Carro Propelido A Ar Comprimido

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ATIVIDADE PRTCA SUPERVISONADA

(APS)
Carro propelido a ar comprimido.




Gonia-GO



CARRO MOVIDO A AR COMPRIMIDO Universidade Paulista (UNIP).

1. REGRAS DO TRABALHO:
O tema do trabalho proposto a construo e o teste de um carro movido a ar
comprimido, utilizando reservatrios feitos de garrafas (PET), fixados em uma
estrutura de livre escolha do grupo, conforme especificado no regulamento da
universidade.
O carro deve ser capaz de percorrer uma pista de 2metros de largura e 15 metros de
comprimento andando no mnimo 5 deles; com uma carga teste de 2 kg sobre o chassi;
tendo no mnimo 3 rodas; e com medidas de comprimento, altura e largura no
superiores 900x600x700(mm).
O trabalho dever ser realizado em grupo, sendo cada grupo formado por at 10
alunos.

2. OBJETIVO DO TRABALHO:

O objetivo principal do trabalho proposto motivar nos alunos o desenvolvimento de
habilidades que lhes permitam:
Aplicar conhecimentos bsicos de Esttica dos Fludos para resolver problemas de
Engenharia.
Utilizar computadores para resolver problemas de Engenharia.
Projetar sistemas estruturais simples.
Comunicar e justificar seus projetos em forma oral e escrita.
Trabalhar em grupo para executar seus projetos.
Aplicar os conhecimentos adquiridos cerca dos princpios de propulso a jato e
desenvolver um veculo propelido somente a ar comprimido.

2. INTRODUO:
A competio para construo e teste de cargas em carros movidos a ar comprimido
uma proposta que algumas Universidades do Brasil e do mundo fazem aos seus alunos
de Engenharia, com o intuito de motiv-los a empregar os conhecimentos obtidos em
sala de aula na prtica. No geral, atravs de analises e pesquisas, o desafio
demonstrar passo a passo a construo do prottipo de um carro propelido a ar
comprimido, bem como o esboo do projeto, clculos utilizados e o ensaio em uma
pista de prova para verificar a distncia mxima em que o carro consegue andar.
Como alunos do terceiro semestre de engenharia bsica sabemos que ainda no
possumos conhecimentos suficientes para demonstrarmos todos os clculos corretos
que envolvem a construo do prottipo. Por tanto para desenvolv-lo, fizemos
pesquisas, utilizamos nossos conhecimentos de fsica e matemtica adquiridos at o
momento e assim como os antigos construtores, nossa intuio, raciocnio lgico,
experimentos e testes.

2.1 PESQUISAS SOBRE PROPULSO JATO:
At hoje no se sabe ao certo quem descobriu primeiro os princpios da propulso a
jato. Os historiadores afirmam que Heron, sbio matemtico egpcio inventou um
aparelho chamado copilia, constitudo por uma esfera rotativa, movida por vapor d
gua, saindo atravs de bocais presos referida esfera. A gua era colocada numa
bacia e depois de vaporizada, passava para a esfera, escapando pelos bocais fazia a
esfera girar.

Fig.01 Copilia.
Propulso o processo de alterar o estado de movimento ou de repouso de um corpo
em relao a um dado sistema de referncia. Este processo pode ser realizado por
vrios meios, usando-se fontes de energia diversas, por exemplo, a energia das
ligaes qumicas moleculares, a energia eltrica armazenada em baterias ou
proveniente de painis solares, a energia nuclear de reaes de fisso nuclear e a
energia do decaimento de radioistopos. Um corpo pode ser acelerado atravs de
fontes de energia internas, isto , transportadas junto com ele, como o caso de
combustveis armazenados em tanques, ou por fontes externas, como o caso da
presso de radiao solar. Os meios de propulso so utilizados para mover avies,
veculos espaciais, automveis, trens, navios, submarinos, etc.


2.2 MOTORES A JATO:
O princpio da propulso baseia-se na terceira lei de Newton, a lei da ao e reao,
que diz que "a toda ao corresponde uma reao, com a mesma intensidade, mesma
direo e sentidos contrrios".
Todas as peas que esto dentro do motor a jato tm a finalidade de captar o ar e
expuls-lo com a maior velocidade possvel.
Todos os motores a jato e turbinas a gs so motores de calor que convertem energia
trmica em trabalho til. O trabalho pode ser til na forma de energia mecnica, a
partir de um eixo que pode ser usado para acionar uma hlice, um veculo, uma
bomba, um gerado eltrico, ou qualquer outro dispositivo mecnico.


3. PASSOS PARA A CONSTRUO DO CARRO:
3.1 Dados Gerais:

Dimetro mdio: 750mm
Altura mdia: 500mm
Largura mdia: 650mm
Reservatrio de ar: Por regra deveremos utilizar garrafas pet de 2 litros.
Presso = 4 kgf./cm: 392,26 kPa.
Volume da garrafa PET: 0,002 m.
P x V : 392,26 x 0,002= 0,78.
Rodas: O rolamento tem dimetro externo de 25 mm, interno de 10 mm e
espessura de 8 mm.
Chassi: Plstico (PVC).
Conexes pneumticas: mangueiras do tipo PU de 8 mm.
Vlvula de bloqueio (pneumtico) de 6mm.
Propulsor 2mm.







3.2 RESERVATRIOS DE AR:
Por regra deveremos utilizar garrafas pet de 2 litros.
Assim sendo, para obter melhor rendimento, levamos em considerao alguns
parmetros, tais como:

Resilincia do vasilhame:
Testamos vrias marcas e a que apresentou melhor resultado foi a de refrigerante
Dolly.
Formato do vasilhame:
Procuramos aquelas que possuam formato mais regular, que mais se aproximassem
do cilindro, ou seja, corpo paralelo ou que proporcionaria melhor aproveitamento de
espao interior do carrinho e, como as de refrigerante Dolly apresentaram melhor
resilincia, a escolhemos, ento o formato paralelo, inclusive, em tese, proporcionaria
melhor interao entre o conjunto, bem como, ao esvaziar um estaria pressionando
o outro a esvaziar mais, pois, nossa inteno seria no fixar uma a uma e, sim, atravs
de um lacre plstico, haveria uma compresso de umas contra as outras, causando
maior volume de expulso de ar se comparado simplesmente ao retorno ao estado
inicial.


Fig.02 PET Dolly e bico engate rpido instalado na tampa

3.2 CHASSI:
Por regra as dimenses mximas do carrinho so C 800 mm X L 600 mm X h 400 mm.
No h restrio de massa, mas procuramos obter a melhor relao de resistncia
mecnica, massa total, facilidade de moldar e juntar as partes e custo, sendo que a
melhor opo foi construir o chassi em plstico PVC


Fig.03 placa de plstico PVC

3.3 RODAS DE ROLAMENTO:
Verificamos o que existia no mercado e no encontramos algo que estivesse pronto,
ento recorremos fabricao.
Foram torneadas 4 peas em nylon, dimetro externo de 100 mm, com
rolamento 6.000, marca NSK (1 linha), eixo independente para cada roda, fixada
individualmente diretamente nos chassis. A espessura escolhida foi de 20 mm, que
julgamos ser o suficiente para manter o carro em trajetria reta.
No nos preocupamos com a questo do escorregamento, visto que no h
trao positiva nas rodas. O empuxo originado pelo jato de ar vai exercer uma fora no
eixo e o atrito ser entre as capas e as esferas do rolamento, que tiramos de sua graxa
original e de suas blindagens, oferecendo assim menor resistncia. A lubrificao, por
se tratar de pequena rotao, foi substituda por um leo fino, em spray, a ser
reaplicado no dia da competio.
O procedimento de eliminar as blindagens teve a finalidade de eliminar atrito
na pea, e com isso obter maior deslocamento. Esse nosso objetivo. Tirar a
blindagem vai permitir que entre sujeira, o que na prtica no seria uma boa escolha,
mas para nossa empreitada uma ao que favorece.
O rolamento tem dimetro externo de 25 mm, interno de 10 mm e espessura
de 8 mm.


fig.04 rodas.
3.4 Pneumtica e propulsor
Optamos por aplicar conexes industriais de automao, mangueiras do tipo PU de
8 mm com conexes de engate rpido.
Colocamos uma conexo na tampa da garrafa, com uma porca no interior e um anel
de vedao entre a conexo e a tampa, para garantir a vedao passamos por fora
com uma mistura de polmero de isopor e etlico. Na outra ponta, para ganharmos
espao no receptor de ar do propulsor, utilizamos conexes de engate rpido do tipo
Y, assim cada um receber o fluxo de ar de duas garrafas, num total de 06, que
conduzem o ar comprimido.


Fig.04 conector tipo Y de engate rpido PU 8

3.4 SEGURANA:
Todos os integrantes do grupo envolvidos na construo do prottipo, e teste usaram
culos, luvas e protetor intra-auricular.


4. CONCLUSO:
Conclumos que esse projeto tem importncia significativa no aprendizado de fsica,
pois atravs dele colocamos em prtica aquilo que aprendemos em sala de aula. Nesse
projeto so aplicadas diretamente as leis de fsica e podemos ver que s vezes
materiais aparentemente de pequena capacidade fsica, quando unidos de maneira
sistmica, podem nos trazer resultados surpreendentes.
4.1 CONSIDERAES FINAIS:
Constamos que no projeto desenvolvido, no ocorreu perda de carga
relevante em relao s mangueira e conexes.
O fator de atrito das rodas fez muita diferena, pois nosso projeto no
sofreu perda de carga em relao ao atrito entre rodas e eixo.
O alinhamento tambm foi um fator muito importante para manter sempre o
carro em linha reta e para e conseguirmos vencer as imperfeies do
circuito
Entendemos que os conceitos de Esttica dos Fluidos primordial para
realizar este projeto.

5. ORAMENTO:

5.1 Conexes Pneumticas
ITENS Qtde. Preo total
01 Conexo em Y rosca tubo 8 mm 06 R$ 14,70
02 Conexo Reta rosca tubo 8 mm 02 R$ 18,00
03 Tubo de Poliuretano 8 mm azul 04 R$ 8,00
04 Conexo tampo para tubo 8mm 08 R$ 14,00
Valor total R$ 55,70

5.2 COLETOR.
ITENS Qtde preo total
05 Cap. PVS 75 mm 01 R$ 20,00
06 Tinta 01 R$ 19,42
07 Bico 01 R$ 19,87
08 Manmetro (0 a 4 bar) 01 R$ 80,00

Valor total R$ 139,29


5.3 CHASSI:

ITENS Qtde preo total
09 Plstico PVC 01 R$ 27,00
10 Rodas em nylon 04 R$ 40,00
11 Lacres 10 R$ 15,00
12 spray de leo fino 01 R$ 17,30
Valor total R$ 99,30

Valor total do oramento R$ 294,29


8.FOTOS DOS INTEGRANTES DO GRUPO:

Fig.05 ltimos reparos antes da competio.




Fig.06 instalao nas mangueiras e coneces.


Fig.09 trabalho concluido.

9.BIBLIOGRAFIA

Livro: Motor a Reao

http://www.lcp.inpe.br/maispropulsao.htm


http://wapedia.mobi/pt/Motor_a_jato


http://selair.selkirk.bc.ca/aerodynamics1/Performance/Page8.html


http://www.dod.mil/ddre/downloads/ddre_briefings/Merging_Air_and_Space071603.
pdf

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