Aula 01 Sequencias Sinais e Sistemas Discretos
Aula 01 Sequencias Sinais e Sistemas Discretos
Aula 01 Sequencias Sinais e Sistemas Discretos
=
=
=
=
=
=
|
0
0
0
, 0
, 1
) (
0 , 0
0 , 1
) (
0,0,... ...,0,0,1, : unitrio Impulso 1.
n n
n n
n n
n
n
n o o
Exemplo no Matlab
x[n] = 2.o[n + 2] - o[n 4], -5 s n s 5
No MatLab:
>> n = [-5:5];
>> x = 2*impseq(-2, -5,5) - impseq(4, -5, 5);
>> stem (n, x); title ('Exemplo de Sequencia');
xlabel('n'); ylabel('x[n]');
15
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
Exemplo de Sequencia
n
x
[
n
]
Degrau unitrio
asfdsd
16
{ }
<
>
=
<
>
=
|
0
0
0
, 0
, 1
) (
0 , 0
0 , 1
) (
1,1,... ...,0,0,1, : unitrio Degrau 2.
n n
n n
n n u
n
n
n u
Relao com o impulso:
Exemplo
No MatLab:
function [x, n] = stepseq(n0, n1, n2)
% Degrau
n = [n1:n2];
x = [(n-n0) >= 0];
stem (x);
>> stepseq (5, 0, 10);
17
Exponencial
No MatLab:
Funo Exponencial:
>> nn = 0 + [1:21] - 1;
>> y = (0.9).^nn;
>> stem(nn, y);
18
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
Sequncias Fundamentais
Exponencial complexa: com e
Supondo e ento
[ ]
n
x n A o =
j
A A e
|
=
0
j
e
e
o o =
( )
( ) ( )
{ }
0
0 0
[ ]
[ ] cos s
n
j n
n
x n A e
x n A n j en n
e |
o
o e | e |
+
=
= + + +
1 o =
1 A=
( )
( ) ( ) ( ) ( )
0
0 0 0
2 2
[ ]
[ ]
j n
j n j n j n j n
x n e
x n e e e e
e
e e t e t +
=
= = =
( ) ( )
0 0
[ ] cos 2 cos x n A r n A n e t | e | ( = + + = +
Senides com frequncias so indistinguveis. S necessrio considerar as
frequncias em um intervalo de 2t.
( )
0
2 r e t +
Sequncias Fundamentais
Frequncias normalizadas vo de 0 a2 t .
Todos os sinais ao serem representados
apenas pelo nmero de sua amostra (x[0],
x[1]...), sofrem uma normalizao.
Se no soubermos qual foi a frequncia de
amostragem utilizada para gerar a
sequncia, ento no podemos dizer qual
a frequncia do sinal analgico
que originou tal seqncia.
Por sofrer esta normalizao, todos os
sinais podem ser tratados da mesma
forma
Exponencial real: ( ) , ;
n
x n a n a = eR
0 0
( )
0
0
Exponencial complexa: ( ) , ;
onde denominado atenuao
e a freqncia em radianos.
j n
x n e n
o e
o
e
+
=
0
Sinusoidal: ( ) cos( ) , ; x n n n e u = +
Sequncias Fundamentais
Sequncias
Se ts=0,05 kHz, ento fo=1 kHz.
Sequncias
Exemplo: x1[n], x2[n]
e
x[n]= x1[n]+x2[n]
Nesse exemplo fica evidente a
utilidade da anlise no domnio da
frequncia.
Peridica ( ( )): A seqncia ( ) peridica se
( ) ( ) ,
O menor inteiro ( 0) que satisfaz a relao acima
chamado de perodo
x n x n
x n x n N n
N N
fundamental
= +
>
Sequncias Fundamentais
A sequncia pode ser infinita ou finita, designada em um intervalo
[N1,N2].
x1 [n] e x2[n] so aperidicas.
X3[n] peridica com perodo
N=16.
Sequncias simtricas -
decomposio
Um sinal de valor real dito par se:
E dito mpar se:
Qualquer sinal pode ser decomposto em:
Para encontrar a parte par:
Para encontrar a parte mpar:
[ ] [ ] x n x n =
[ ] [ ] x n x n =
[ ] [ ] [ ]
e o
x n x n x n = +
{ }
1
[ ] [ ] [ ]
2
e
x n x n x n = +
{ }
0
1
[ ] [ ] [ ]
2
x n x n x n =
Amplitude, Magnitude,
Potncia
Amplitude: pode ser positiva ou negativa.
Magnitude: O quanto o valor se afasta de zero (sempre positivo).
Potncia: A potncia de um sinal proporcional a sua amplitude ao quadrado.
Considerando uma constante unitria, temos o valor relativo de potncia!
2
2
[ ] [ ] [ ]
pwr
x n x n x n = =
Operaes sobre sequncias
Transformaes da varivel independente
Frequentemente manipula-se o ndice n; f(n) uma funo de n
Transformaes mais comuns:
Deslocamento: Se no for positivo, o sinal deslocado no amostras a direita
(atraso):
Inverso: faz o espelhamento do sinal
Escalamento de tempo: down-sampling:
Up-sampling:
Operaes sobre sequncias
OPERAES SOBRE SEQUNCIAS
{ } { } { }
1 2 1 2
( ) ( ) ( ) ( )
Adio: feita somando-se amostras de mesmo ndice
x n x n x n x n + = +
{ } { } { }
1 2 1 2
( ) ( ) ( ) ( )
Multiplicao: Produto das amostras de mesmo ndice
x n x n x n x n =
Escalamento: escalamento da amplitude de x[n]
por uma constante c.
2
1
1 2 2
( ) ( ) ... ( 1) ( )
n
n n
Soma de amostras: x n x n x n x n
=
= + + +
2
1
1 2 2
( ) ( ) ( 1) ( )
n
n
Produto de amostras : x n x n x n x n =
[
2
*
( ) ( ) ( )
x
n n
Energia : E x n x n x n
= =
= =
1
2
0
1
( )
N
x
n
Potncia do sinal : P x n
N
=
=
OPERAES SOBRE SEQUNCIAS
Operaes sobre seqncias
1. Adio de sinais: implementada facilmente no MATLAB. No entanto, a
durao das sequncias deve ser a mesma. Se forem diferentes, deve-se
primeiramente ajustar as respectivas duraes antes de efetuar a adio dos sinais.
2. Multiplicao de sinais: No MATLAB pode ser implementada por meio do
operador matricial .*. Tambm necessrio ajustar as duraes dos sinais.
3. Deslocamento: podemos usar a seguinte funo:
function [y,n] = deslocsinal(x,m,n0)
% implementa y(n) = x(n-n0)
% -------------------------
% [y,n] = deslocsinal(x,m,n0)
%
n = m+n0; y = x;
OPERAES SOBRE SEQUNCIAS
Operaes sobre sequncias
4. Espelhamento: No MATLAB esta operao implementada usando
fliplr():
function [y,n] = espelhar(x,n)
% implementa y(n) = x(-n)
% -----------------------
% [y,n] = espelhar(x,n)
%
y = fliplr(x); n = -fliplr(n);
5. Soma de amostras: implementada no MATLAB por sum(x(n1:n2))
6. Produto de amostras: implementada no MATLAB por prod(x(n1:n2))
7. Energia: A energia de uma seqncia de durao finita pode ser implementada
no MATLAB usando qualquer um dos dois modos possveis:
>> Ex = sum(x.*conj(x)); % usando conjugado de x
>> Ex = sum(abs(x).^2); % usando mdulo de x
8. Potncia do sinal: Pode ser implementada de forma semelhante energia.
OPERAES SOBRE SEQUNCIAS
Simbologia
) ( ) ( ) ( : impulsos por Sntese k n k x n x
k
= -
=
O impulso ou amostra unitria pode ser utilizada para decompor um
sinal arbitrrio x[n] em uma soma de amostras unitrias ponderadas e
deslocadas:
SNTESE DE SEQUNCIAS
{ }
=
=
=
<
> =
=
1 ,
1 ,
1
1
1 para ,
1
1
: 0 , ) (
1
0 n
0 n
o
o
o
o
o
o
o
o o
N
n n x
N
N
n
n n
A SRIE GEOMTRICA
=
=
=
n
xx
n
xy
k n x n x k r
k n y n x k r
) ( ) ( ) ( : ao Autocorrel
) ( ) ( ) ( : cruzada Correlao
CORRELAO ENTRE
SEQUNCIAS
Exemplo correlao
Um sistema aditivo se:
| | ) ( ) ( n x T n y =
| |
| | | | | |
) ( , ) ( , ,
) ( ) ( ) ( ) (
linear
2 1 2 1
2 2 1 1 2 2 1 1
n x n x a a
n x T a n x T a n x a n x a T
T
+ = +
=
= =
-
N n
N
n h n h
y x n y n x
Sistema causal: Sada no depende de valores futuros da entrada. Se para qualquer
n
o
a resposta no tempo n
o
depender apenas dos valores de entrada at n
o
.
= =
= =
< =
0
) ( ) ( ) ( ) ( ) (
0 , 0 ) (
k
n
k
k n x k h k n h k x n y
n n h
Ex. sistema causal
Ex. sistema no causal
Resposta ao impulso absolutamente somvel.
CAUSALIDADE E ESTABILIDADE
Causalidade
Estabilidade
Um sistema LTI com resposta a amostra unitria
h[n]=a
n
u[n], ser estvel sempre que |a|<1:
Um exemplo de sistema instvel:
Veja que nesse caso a resposta ilimitada
quando n vai a infinito!
Convoluo
A relao entre a entrada e a sada de um LTI dada
pela soma de convoluo.
A convoluo uma operao matemtica formal, como
a multiplicao, a adio e a integrao.
A adio toma dois nmeros e produz um terceiro
nmero, enquanto que a convoluo toma dois sinais e
produz um terceiro sinal.
Em sistemas lineares a convoluo usada para
descrever a relao entre os trs sinais de interesse: o
sinal de entrada, a resposta impulsiva do sistema e o
sinal de sada.
Convoluo
Srie geomtrica
66
Tabela til sries comuns
Convoluo
Exemplo
Convoluo
X[k]h[-k]=y[0]=1
Deslocando h[-k] a direita
temos h[1-k].
X[k]h[1-k]=y[1]=3.
X[k]h[2-k]=y[2]=6.
X[k]h[3-k]=y[4]=5.
X[k]h[4-k]=y[4]=3.
X[k]h[5-k]=y[5]=0.
Convoluo
Seja o sinal de entrada x[n]
Convoluo
Convoluo
Convoluo utilizada para um filtro
passa-baixas e um filtro passa-altas.
O sinal de entrada
a soma de um seno
com uma rampa
ascendente. A
resposta ao impulso
em a) um arco
suave, fazendo com
que passem a sada
apenas
componentes de
baixa frequncia.
No caso b) apenas
as componentes de
alta frequncia
que passam a sada.
Convoluo
O atenuador
inversor (a)
gira o sinal de
cabea para
baixo e
reduz sua
amplitude.
Em (b) temos
o derivador
da sequncia.
Convoluo
Se a resposta impulsiva tem M pontos de comprimento, a
primeira e a ltima amostras no sinal de sada so baseadas em
menos informao que as amostras intermedirias.
Na figura, o sinal um onda senoidal mais uma componente DC.
Deseja-se remover a parte DC do sinal mas mantendo-se a
senide intacta. Isto resulta em um filtro passa-altas, tal como a
resposta impulsiva mostrada na figura. O problema que, para a
primeira e as ltimas 30 amostras existe uma perda.
Convoluo - propriedades
As caractersticas de um sistema linear so completamente
especificadas pela resposta ao impulso do sistema.
Esta a base para muitas tcnicas de processamento digital de
sinais. Por exemplo, filtros digitais so criados com o projeto de
uma resposta impulsiva adequada.
Funo Delta de dirac
A funo delta a resposta ao impulso mais simples. Um impulso
na entrada produz um idntico impulso na sada. Convoluir
qualquer sinal com a funo delta resulta exatamente no mesmo
sinal:
Convoluo
propriedades
Convoluo - propriedades
A convoluo pode mudar
sinais discretos de modo
semelhante a integrao e
a diferenciao.
Os termos derivada e
integral referem-se
especificamente a
operaes em sinais
contnuos.
A operao discreta que
imita a primeira derivada
chamada de primeira
diferena.
A forma discreta da integral
chamada de running sum.
Observe o exemplo com a
resposta impulsiva
Resposta ao impulso
Resposta ao impulso
Primeira
diferena e
running sum
Filtros passa-baixas e passa-
altas
Em geral filtros passa-baixas digitais so compostos por um grupo de
coeficientes positivos adjacentes.
Isto resulta que cada amostra do sinal de sada uma mdia ponderada de
muitos pontos adjacentes do sinal de entrada. Isso suaviza o sinal, removendo
componentes de frequncia mais altos.
Ver figura a seguir: a mesma mostra alguns kernels (a resposta impulsiva) de
filtros passa-baixas.
A freqncia de corte do filtro modificada pelo alargamento ou
estreitamento do filtro. Se um filtro passa-baixas tem um ganho de um para
componentes DC, ento a soma de todos os pontos na sua resposta impulsiva
deve ser igual a um.
Alguns kernels de filtros teoricamente estendem-se ao infinito sem retornarem
para o valor de zero. Na prtica, as terminaes so truncadas aps um certo
nmero de amostras, permitindo-o ser representado por um nmero finito de
pontos.
Filtros passa-baixas e passa-
altas
Resposta Impulsiva
de Filtros passa-baixas
Filtros passa-altas
A figura a seguir mostra trs kernels de filtros passa-altas comuns,
derivados dos correspondentes filtros passa-baixas da figura
anterior.
Esta uma estratgia comum em projeto de filtros: primeiro
dimensiona-se um filtro passa-baixas e ento transforma-se o
mesmo em um passa-altas, ou passa-bandas, etc.
Por superposio, um kernel de filtro consistindo de uma funo
delta menos o kernel do filtro passa-baixas resulta em um filtro
passa-altas.
Como mostrado na figura, a funo delta frequentemente
adicionada ao centro de simetria, ou amostra zero se o filtro no
simtrico. Filtros passa-altas tem ganho zero para DC, a soma dos
pontos do kernel do filtro deve ser igual a zero.
Filtros passa-baixas e passa-
altas
Resposta Impulsiva de Filtros passa-altas
Caracterizao pela fase
Um sinal dito ter fase zero
se tem simetria ao redor da
amostra zero.
Um sinal tem fase linear se
o sinal possui simetria, mas
esta simetria ao redor de
um ponto diferente da
amostra zero.
O sinal possui fase no
linear se no tem simetria.
O espectro em frequncia
de um sinal composto de
duas partes, magnitude e
fase.
O espectro de potncia de
um sinal que simtrico ao
redor de zero tem fase zero.
Propriedades matemticas
Propriedade comutativa
Propriedade associativa
Propriedade distributiva
Transferncia entre a entrada
e sada
O sinal de sada muda exatamente na mesma proporo
linear que a mudana no sinal de entrada.
Teorema do Limite Central
O teorema do limite central
uma importante
ferramenta na teoria da
probabilidade que mostra
matematicamente porque a
distribuio de
probabilidade Gaussiana
comumente observada na
natureza.
O teorema do limite central tem
uma importante implicao para
convoluo. Se um sinal
parecido com um pulso real for
convoludo com si mesmo
muitas vezes, uma Gausiana
produzida. Isto indica que os
processos naturais podem ser
representados por convolues.
Equao de diferenas
Um sistema linear e invariante ao deslocamento tambm pode
ser descrito por uma equao de diferenas com coeficientes
constantes.
a[k] e b[k] so constantes que definem o sistema
Se tiver um ou mais termos a(k) diferente de zero recursiva
Para um LSI, no recursivo com a[k]=0 a resposta a amostra
unitria:
Se h[n] tem comprimento finito, ento o sistema FIR (Finite
Impulse response).
Se a[k]=0 a resposta a amostra unitria geralmente infinita e o
sistema IIR (Infinite Inpulse Response)
) ( ) ( ) (
: (IIR) infinita impulsiva resposta ter contrrio, Caso
) ( ) ( ) ( e 0 , 0 ) (
: se (FIR) finita impulsiva resposta ter causal LIT sistema Um
0
0
=
=
=
= > < =
k
M
k
k n x k h n y
k n x k h n y M n n n h
SISTEMAS FIR E SISTEMAS IIR
= =
= =
=
=
N
l
l
M
m
m
M
m
m
N
l
l
l n y a m n x b n y
n m n x b l n y a
1 0
0 0
) ( ) ( ) (
: por e equivalent forma de ou
, ) ( ) (
: por descrito ser pode discreto LIT Sistema Um
EQUAES DE DIFERENAS
Equaes de diferenas
Soluo homognea + soluo particular
A soluo homognea encontrada resolvendo a equao de
diferenas homognea.
Uma maneira de resolver a equao calcular a sada para cada n
outra soluo pode ser determinada fazendo y
h->
z
n
. E substituindo:
Equaes de diferenas
Se os coeficientes a(k) forem reais, essas razes ocorrem em conjugados
complexos. Se as razes forem distintas a soluo :
Se z
i
for uma raiz de multiplicidade m e as restantes m-p razes forem distintas a
soluo homognea :
Para determinar a
soluo particular
necessrio encontrar a
y
p
[n] que satisfaz a
equao de diferenas
para a x[n] dada. Veja
tabela
Equaes de diferenas
Exemplo sabendo que x[n]=u[n], y[-1]=0 e y[-2]=0
determinar a soluo de
Soluo particular: para x[n]=u[n]
Para a soluo homognea:
0 , ) ( ) 1 ( ) (
) ( ) 1 ( ) 1 ( ) 0 ( ) 1 ( ) (
) 1 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 1 ( ) 0 ( ) 1 (
) 0 ( ) 1 ( ) 0 (
) ( ) 1 ( ) ( : Exemplo
0
1
1 1
2
> + =
+ + + + + =
+ + = + =
+ =
+ =
=
+
+
n k n x y n y
n x n x x x y n y
x x y x y y
x y y
n x n y n y
n
k
k n
n n n
o o
o o o o
o o o
o
o
Z
-1
o
+
x(n) y(n)
y(n-1)
RESPOSTA NATURAL E
RESPOSTA FORADA