A China e Os Extraterrestres - Shi Bo

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A CHINA E OS EXTRATERRESTRES

SHI BO
Traduo de Antonio Carlos Alves Olivieri
1983
RE!"CIO
A C#ina entra e$ %a$&o
Suponham que um simples cidado, em algum lugar do Leste,
desejoso de coletar testemunhos sobre um assunto mal visto pela
ortodoxia, empreenda a constituio de uma rede de informaes que
tenha correspondentes por todo o pas. Suponham que ele recrute
esses correspondentes em todos os setores da sociedade: simples
pessoas do povo, mas tambm membros do Partido, Cientistas
militares, professores e que, para coroar esse conjunto, ele integre
em sua rede correspondentes estrangeiros - imaginem! - americanos,
vale dizer, agentes do Grande Sat: que pensam vocs poderia
acontecer?
Ns o sabemos. O simples cidado seria preso ou internado num
hospital psiquitrico, antes mesmo de realizar um quarto do
surpreendente programa resumido acima. Uma rede de informaes
particular, organizada inutilmente por um jornalista!
Foi isso, no entanto, que fez em Pequim o sr. Shi Bo, cujo livro tenho
a honra de apresentar, atestando que o espantoso programa foi
realizado e prossegue muito bem.
Expliquemos melhor.
O sr. Shi Bo nasceu em Xangai em 1941. Em 1965, diplomou-se pelo
nstituto de Diplomacia em Pequim. Passou a trabalhar como
jornalista e logo descobriu que estranhos boatos surgiam aqui e ali
em seu imenso pas sobre certas "aparies" de que a cincia no
fala. Procura pesquisar, e ei-o engajado nas atividades que acabo de
descrever, compreendendo inclusive a troca de correspondncia com
estrangeiros.
Acontece a queda do Bando dos Quatro, grande celebrao que
marca uma virada de pgina na histria da China (talvez no exato
momento em que o sr. Shi Bo fazia seus contatos no estrangeiro, e
principalmente com o sr. Jean Bastide, autor de notvel livro sobre a
simbologia dos OVNl's). De qualquer forma, graas ao sr. Bastide, o
sr. Shi Bo escreve sra. Simone Gallimard, em 20 de fevereiro de
1982. Num francs quase perfeito, comunica-lhe o projeto de
escrever um livro sobre os OVNl's na China. A sra. Gallimard mostra-
se interessada e o sr. Shi Bo, em 15 de maro, lhe promete seu
manuscrito para o fim do ms de junho: aproximadamente 300
pginas, quatro captulos principais, fotos e desenhos:
Bom, algum dir, um livro chins sobre os OVNl's, e da? Um pouco
de calma. O manuscrito chegou no prazo estabelecido. Primeiro
desempenho fora do comum: em alguns meses, o sr. Shi Bo
escreveu, diretamente em francs, um documento de mestre sobre a
questo, um estudo que, nesse domnio, marcar poca. Em matria
de OVN, uma iniciao digna, em todos os sentidos, do formidvel
pas que a produziu. O livro que se vai ler submeteu-se apenas a
correes gerais menores. O editor quis guardar-lhe o perfume
original, e creio que se perderia uma parle de sua preciosa
singularidade se o transformassem num livro francs. um livro
chins, pensado em chins, escrito em trs meses, em francs, por
um chins que somente viu sua China natal.

As notas do editor nos rodaps no so, claro, do sr. Shi Bo, e
talvez seja esta a oportunidade de questionar o contedo da palavra
liberdade neste final de sculo. O autor destas notas um cientista
francs de renome, pouco preocupado em comprometer esse renome
em meio a querelas venenosas e pessoais em que infalivelmente cai,
no Ocidente, toda discusso sobre assunto rejeitado pelo consenso
prprio da Ortodoxia.
No discuto se necessria uma ortodoxia nas cincias. O assunto
foi discutido muitas vezes desde Berkeley que, no sculo XV,
expunha as razes de rejeitar todo fato singular que contradissesse a
teoria, at Popper e Kuhn. O leitor constatar que, de vez que eles
fazem a cincia ocidental, os chineses no diferem de ns neste
ponto: l tambm h homens de cincia que temem a ortodoxia
sectria de seus colegas. Mas h uma diferena fundamental: no
existe (ao menos, que saibamos) um Lyssenko chins. No se pem
na priso, na Frana, os que pensam "errado" cientificamente. Mas
no temos prova de que, se houvesse aqui uma ortodoxia poltica
onipotente, como na China, ela no servisse de brao secular da
ortodoxia cientfica. Tem-se mesmo a premonio de que pequenos
Lyssenkos se poriam em campo para caar as bruxas, se uma
ortodoxia poltica lhes desse o poder: lembrem-se de Galileu. Na
China atual, governada pelo Partido Comunista chins, talvez exista
sectarismo nas cincias, mas o Partido preserva a liberdade de
pesquisa. Por acaso, recentemente (outubro de 1982), tive prova
disso: membros do nstituto de Pesquisa sobre Altas Energias (trata-
se de fsica pura, se que ela existe) interessam-se livremente pela
parapsicologia, domnio tambm severamente condenado pela
ortodoxia cientfica, tanto chinesa quanto ocidental. No somente o
Partido tolera essa liberdade, mas, como se ver, no que se refere
aos OVNl's ele a encoraja. Permitam-me achar isso miraculoso.
Todavia, conhecendo um pouco da histria da China, fica-se inclinado
a atribuir esse milagre a um carter quase constante desse grande
povo. H milhares de anos, as seitas filosficas se entregam
obstinadamente a controvrsias em que o poder no intervm de
modo rgido e dogmtico, seno excepcionalmente, desde que a
poltica no esteja em jogo. Alis, sabe-se bem como esse liberalismo
do poder poltico chins, em matria de idias, foi utilizado por
nossos filsofos das Luzes, no sculo XV, no sem interpret-lo
sua maneira.
Em tal contexto, o livro do sr. Shi Bo nos convida a severo exame de
conscincia, referente a algo que nos vangloriamos, com tanto
prazer, de ensinar aos outros: a questo da liberdade de
pensamento. Belo objeto de estudo: como os chineses fazem para
livrar seu poder poltico do encampamento por parte das muitas
formas de ortodoxia no poltica?
Para terminar, a esse respeito, reconheamos que h outra
interpretao possvel dessa aparente liberdade de que goza o sr. Shi
Bo na China para difundir, sem restries, as informaes sobre os
OVN's: no se trataria, por parte das autoridades polticas chinesas,
de uma vontade deliberada de preparar a opinio pblica? No
Ocidente, como na URSS, a existncia dos OVN's oficialmente no
reconhecida.
Mas, nos mais altos nveis polticos e militares, acaso, no se saberia
que atitude assumir? Nessa hiptese, o poder poltico chins, que
tambm saberia com que se preocupar, no teria decidido
unilateralmente romper essa conspirao de silncio, seguro que est
de jamais prejudicar sua imagem, ao fazer tal escolha?
Vamos, agora, examinar mais de perto o tema deste livro. Qualquer
leitor, um pouco informado, no deixar de fazer as seguintes
observaes:
1. O sr. Shi Bo parece bem a par da literatura estrangeira sobre os
OVN's, mas o povo chins est incontestavelmente mal informado -
pelo menos at h pouco tempo. Prova disso o fato de que
inmeras testemunhas dizem ao autor que, na poca em que eles
fizeram suas observaes, ignoravam tudo sobre os OVN's e at
mesmo sua existncia! Essa ignorncia remonta mesmo a uma data
muito prxima da ltima "revoluo cultural". Alis, o sr. Shi Bo incluiu
em seu manuscrito muitos captulos que tratam da observao do
Yti abominvel homem das neves na China (captulos que o editor
francs foi obrigado a suprimir por evidentes razes de unidade e
conciso da obra). Trata-se de uma surpreendente mistura, ainda
mais surpreendente pelo fato de o autor no manifestar nenhuma
confuso entre os dois temas. Mas, de qualquer modo, nota-se bem,
pela leitura do manuscrito, que o abominvel homem das neves como
os OVN's, assim como so sentidos pelo povo chins, so
problemas nascidos em solo chins que nada devem ao "rumor"
internacional. No Ocidente, com efeito, h dois "rumores" que
resultaram, aps dezenas de anos, em duas famlias de livros que
no se misturam. Esses rumores se encontram apenas em artigos
efmeros, conhecidos apenas por curiosos, e desenvolvendo
especulaes que no se acham no livro do sr. Shi Bo.
2. Entretanto, (e isso capital) a fenomenologia ou fantasmagoria,
como quiserem, dos OVN's chineses reproduz exatamente, at nos
mnimos detalhes, o que se conta no resto do mundo. As descries
colhidas na China, de origens indiscutveis, so idnticas s do resto
do mundo e independentes delas. Eis um fato real e espantoso que
necessrio ter-se em conta, no sem se lembrar o quanto a China
diferente, singular, nica, mais assimiladora dos modos estrangeiros
do que assimilada por eles, e quase que somente alimentada por sua
prpria cultura - o mprio do Meio. Que o leitor se lembre dos
sinlogos ocidentais e se interrogue: como o disco voador, se ele no
tem uma existncia fsica intrnseca, pde surgir e se desenvolver,
neste outro planeta chamado China, exatamente como na Europa e
na Amrica?
No Ocidente assistiu-se a uma espcie de "deteriorao" do
problema, talvez explicvel pelo exibicionismo tolo de nossa cultura,
sempre obrigada a ampliar-se para no perecer. Qualquer que seja a
causa dessa deteriorao, estamos mais do que nunca longe de
saber do que falamos, ainda que - no nos esqueamos - o
fenmeno OVN, seja o que for, continue a se manifestar e evoluir.
Ser interessante ver se o mesmo processo se desenvolve tambm
nos confins inacessveis dos campos chineses. Em caso afirmativo,
serei tentado a dizer que, definitivamente, nosso final de sculo deve
ficar por conta do exorcismo - j que no existem mais psiquiatras,
dizem. No que eu considere o OVN como um pesadelo coletivo, ao
contrrio. Mas porque seria impressionante que, aps quarenta anos
de reflexo sobre esse enorme no-sei-o-qu, ele persistisse em
tornar-se cada vez maior, como um cncer, sem jamais deixar de ser
um no-sei-o-qu.
Veremos. Em todo caso, eis aqui uma promessa: a infinita pacincia
da China, a engenhosidade e inteligncia incomparveis, sua
prudncia, sua paixo pelo concreto, graas ao sr. Shi Bo e a seus
amigos, comeam a afrontar o no-sei-o-qu. E, ento, veremos.
AM MCHEL
A minha me e a meu pai
re'(%io do Autor
Foi em setembro de 1978 que comecei a debruar-me sobre o
problema OVN. Desde ento, meus amigos franceses e americanos
enviaram-me uma quantidade de obras sobre os OVN's. A maior
parte dessas obras pareceu-me perfeitamente original, tendo cada
autor feito pesquisas srias e anlises minuciosas, com uma
percepo diferente das coisas e um talento maior ou menor ao
apresentar o problema. No entanto, os fatos de que se fala nessas
obras notveis concernem apenas, invariavelmente, aos pases
europeus, africanos e aos Estados Unidos. Quanto mais eu me
aprofundava no estudo dos OVN's, mais eu me perguntava: Os
OVN's no visitaram a vasta China?
mpelido por essa questo que perseguia meu esprito, comecei a dar
mais ateno imprensa chinesa, no intuito de encontrar a menor
informao que fosse sobre a apario de OVNl's acima de minha
querida ptria.
Eu pensava, ento, e penso ainda mais agora, que os OVN's no
levam em conta as fronteiras artificialmente estabelecidas pelos
terrestres. Se os OVN's freqentam a Frana, os Estados Unidos, o
Japo e outros pases ocidentais, a hospitaleira China tambm
deveria ter sido visitada pelos estrangeiros do espao.
Meus esforos no foram em vo. A partir de 1979, comecei a
encontrar, em numerosas publicaes chinesas, algumas
informaes sobre OVN's que apareceram no cu chins. Que
alegria a minha! Com meu camarada Zhu Fu-zheng, testemunha de
um OVN, eu discutia com freqncia o problema dos OVN's. Logo,
tivemos a idia de criar uma revista de OVNs para promover o
estudo do problema na China.
Aps a publicao, em fevereiro de 1981, do primeiro nmero de
nossa revista Explorao OVN, relatos de observaes nos
chegaram em vagas sucessivas. Em um ano, a redao recebeu
cerca de 3000 testemunhos, dos quais a maior parte parecia
significativa. Existem alguns informes falsificados, ou ento escritos
por quem pretende causar sensao, mas necessrio reconhecer
que meus compatriotas so honestos e que a maioria dos informes
digna de f.
Dispondo de to importante dossi, quis escrever um livro sobre os
OVNl's, o primeiro livro do mundo a tratar especialmente do problema
dos OVN's vistos na China. Mas, como estou apenas comeando a
abordar esse assunto, no posso esperar sucesso comparvel ao
das obras escritas por meus colegas uflogos estrangeiros. Esta
primeira obra contenta-se em reunir e apresentar o material, a fim de
fornecer os dados necessrios aos pesquisadores-uflogos chineses
e estrangeiros. Espero que meu segundo livro possa tratar de modo
mais profundo da apario dos OVN's na China.
Resta-me expressar, sinceramente, minha profunda gratido a minha
editora, a sra. S. Gallimard, pelos sbios conselhos e precioso
incentivo que me deu, ao longo da elaborao desta obra.
SH BO
Pequim, 24 de maio de 1982.
RI)EIRA ARTE
*ES*E +,AN*O-
Introduo
"A pergunta que me fazem freqentemente refere-se a desde quando
observamos os OVN'ls. Muitos autores remontam, sem hesitar,
Bblia."
JEAN-CLAUDE BOURRET
Geralmente, apresenta-se como incio da histria dos OVN's o ano
de 1947, ainda que se possa falar de uma pr-histria dos OVN's,
to numerosos so os casos mais antigos. No Antigo Testamento,
encontram-se passagens interessantes que podem ser comparadas a
descries contemporneas de OVN's. Em documentos da
antigidade, descobriram-se muitos indcios da visita China por
OVN's e seres extra-terrestres. As lendas chinesas, principalmente
as da "Viagem ao Oeste", do Feng-Shen-Yen-i do Ltu-Shi-Ch'un-Ch'iu
e do Shan-Hai-Jing, relatam combates areos e fenmenos OVN. No
Feng-Shen-Yen-i, "Nocha, montado em sua roda de fogo e de vento,
venceu Chag-Kuoi-Fung, depois de ter invocado em seu auxlio
legies de drages de prata voadores". Exemplos semelhantes no
faltam.
*es%o.erta de u$ /e0lo/o1ar2ue0lo/o3
A nao chinesa uma nao de longa histria e cultura reluzente.
Os arquelogos chineses tm descoberto um nmero cada vez maior
de objetos antigos que levariam a provar ter sido a China visitada
desde a antigidade pelos OVN's e seres extraterrestres. Wang
Renxiang, velho arquelogo da Academia Chinesa de Cincias
Sociais, no hesita em escrever-nos:
"Numerosas partes de nosso planeta foram visitadas por 'homens
espaciais', isto evidente para muitos de ns. No se sabe se os
vales do rio Amarelo e do Yangts foram visitados por eles. Os
pesquisadores de Ufologia esperam ansiosamente que os
arquelogos chineses se empenhem para encontrar vestgios dos
'homens espaciais' em nosso pas. Eu, como arquelogo, alimentei
esse mesmo desejo. com alegria imensa que anuncio solenemente:
os extraterrestres visitaram nosso pas, mesmo durante a Pr-
histria, e foram descobertas imagens desses extraterrestres sobre o
continente chins.
Ele especifica:
"Ao longo dos anos 20 deste sculo, J. G. Anderson, gelogo-
arquelogo sueco, descobriu, quando de suas atividades cientficas
arqueolgicas na provncia de Gansu, bustos de esttuas de barro
esmaltado numa aldeia chamada Kuanghe. Alegremente comprou
essas peas e as examinou, concluindo finalmente que os preciosos
objetos so da cultura de Banshang, da Era Neoltica. Um desses
bustos representa uma cabea redonda, com pescoo longo e sua
parte inferior dentada (Fig. 1.) Essa cermica colorida tem sobre o
crnio dois vidros de forma arredondada que bem parecem culos
para a proteo dos olhos. Considerada em sua totalidade, a imagem
lembra a figura de um cosmonauta de capacete. Os especialistas
concluram que essa pea foi esculpida em 2500 antes de Cristo, e
eu creio que se trata de uma obra de arte reproduzindo a imagem de
visitantes do espao em nossa Terra. Para mim, uma representao
dos deuses nos espritos dos habitantes de Banshang.
Nosso arquelogo Wang Renxiang prossegue:
"No Shan-Hai-Jing, o captulo intitulado 'Da-Huang-Si-Jing' trata dos
deuses que habitam o mar do Oeste. Esses deuses tinham rosto
humano e corpo de pssaro, duas serpentes verdes nas orelhas e
outras duas vermelhas sob os ps. Entre as peas compradas por J.
G. Anderson, encontra-se um segundo busto de cermica,
pertencente tambm cultura de Banshang. Essa pea traz
justamente sobre a cabea duas serpentes em movimento. Que
coincidncia com a descrio feita no 'Da-Huang-Si-Jing'! sso quer
dizer que as imagens dos deuses adorados pelos habitantes de
Banshang eram forosamente uma representao de cosmonautas
vindos de outros mundos; e que esses visitantes passaram pela
regio de Daxiahe-Taohe, a montante do Rio Amarelo, e que sua
imagem, conservada pela arte plstica, foi venerada incensada pelos
habitantes de Banshang.
Quanto s imagens de cosmonautas, encontram-se delas outros
exemplos: Uma equipe de arquelogos chineses descobriu, em 1959,
em meio a vestgios da cultura de Majiaban, distrito de Haining,
provncia de Zhejiang, uma pea de cermica que representava uma
cabea humana, evocando o sinantropo (homem de Pequim),
coberto, claramente, por um capacete de astronauta dos nossos dias.
Os especialistas concluram que essa pea tem mais de 6.000 anos,
o que significa que os extraterrestres visitaram o delta do Yangts
4.000 anos antes de Cristo.
Durante os anos 50, os arquelogos chineses fizeram importantes
pesquisas nos vestgios deixados pela cultura de Yangshao da Era
Neoltica na clebre aldeia de Banpo, prxima cidade de Sian,
provncia de Shaansi. Entre numerosos objetos desenterrados, duas
tigelas de loua colorida atraram a ateno dos pesquisadores
chineses e estrangeiros. O interior dessas tigeas decorado (Fig. 2
e 3). V-se o desenho de uma figura humana com um peixe de cada
lado do rosto. Os dois peixes so simtricos. Sobre a cabea, um
ornamento em forma de peixe, triangular. Os especialistas pensam
que h duas explicaes possveis: ou os homens dessa poca
adoravam os peixes e os tinham por ttem; ou a tigela com essa
imagem era um objeto de exorcismo. Mas eu me arrisco a dar outra
explicao: os homens de Banpo reproduziram cosmonautas de
aparncia bizarra.
O clebre arquelogo Wang Renxiang no pra por a, e acrescenta:
"No faltam provas de vestgios dos extraterrestres. Li Daoyuan,
grande gelogo de Wei do Norte (386-534), relatou, em suas Notas
de Shuijing, que na montanha Yinshan, na Monglia interior, h uma
'gruta pintada'. Em agosto de 1976, arquelogos da Monglia interior
descobriram uma srie de imagens de cabeas gravadas em pedra
na montanha Hanwulashan. As pesquisas prosseguiram e foram
encontrados, na regio de "Langyashan, setor oeste da cadeia do
Yinshan, mais de mil desenhos feitos em pedra. a "Gruta pintada"
de Li Daoyuan. A revista Objetos desenterrados (junho de 1980)
divulgou essa importante descoberta que atraiu a ateno de muitos
pesquisadores cientficos.
Entre todos os desenhos, noto algumas figuras com capacete de
escafandrista (Fig. 4). Outro "desenho merece ateno toda especial:
um homem de joelhos, mos juntas, est adorando um objeto em
forma de pires (Fig. 5). uma prova de que os homens da
antigidade veneravam os corpos celestes. Mais interessante ainda
um 'desenho de quatro deuses', cuja terceira personagem, ns
afirmamos, representa um cosmonauta (Fig. 6). Ele tem sobre a
cabea um capacete hermtico com um sistema de antena. O
capacete deixa ver apenas os olhos. A personagem est escoltada
por dois companheiros tambm de capacetes. Os pontos negros
acima de suas cabeas representam as estrelas de onde eles vieram.
Trs caracteres chineses sobre o 'desenho de quatro deuses' nos
revelam que esse desenho foi terminado na dinastia Tang, o que
significa que os extraterrestres visitaram a cadeia Yinshan da
Monglia nterior h 1000 anos. Vieram do espao e inspecionaram
aqui as altas montanhas e as pedras de forma bizarra.

Nossos ancestrais fabricaram objetos em forma de disco voador.
Entre 1954 e 1957, os arquelogos descobriram um pires de loua
nos vestgios da cultura de Yangshao na aldeia de Banpo, perto da
cidade de Sian (fig. 7). Em 1953, foram descobertos dois outros
objetos em forma de pires (fig. 8). O sr. Shi Banshing, clebre
arquelogo chins, disse num de seus escritos: 'Por que esses
objetos tm essa forma bizarra? Para que serviriam na poca? Nada
se sabe disto'. Alis, pouca gente concedeu ateno a esses objetos.
As trs peas de que se trata no possuem nem beleza artstica nem
utilidade prtica. Poder-se-ia dizer que nossos ancestrais as
fabricaram unicamente para registrar o fato de terem visto passar
discos voadores no cu da regio de Sian?
Quanto a ns, cremos que Wang Renxiang d aqui uma explicao
razovel desses vestgios arqueolgicos.
Sheng Gua, grande erudito chins, que viveu no tempo da dinastia
Song, escreveu um livro clebre, "Relatos a bordo de um ribeiro de
sonhos". Citamos aqui um pargrafo do captulo 369 deste livro:
"Coisas estrangeiras".
"No meio do reinado do imperador Jia You (1056-1063), em Yangzu,
provncia de Jiangsu, houve uma enorme prola que se via sobretudo
em tempo sombrio. A princpio, ela aparecia nos pntanos do distrito
de Tianchang, passava pelo lago Bishe e desaparecia, enfim, no lago
Xinkai. Os habitantes da regio e os viajantes a viram com
freqncia, durante mais de dez anos. Tive um amigo que morava
margem do lago. Uma noite, ele viu pela janela essa prola luminosa
prxima sua casa. Entreabriu a porta e a luz ali se infiltrou,
iluminando brilhantemente. sua sala. A prola era arredondada, com
uma linha cor de ouro que a rodeava. De repente, ela cresceu
consideravelmente e tornou-se maior que uma mesa. Em seu centro,
"a luz era branca, prateada, e a intensidade era tal que no se podia
olh-a diretamente. Essa luz atingia mesmo as rvores que estavam
a 5 quilmetros nas redondezas e que projetavam suas sombras
sobre o solo, como ao nascer do sol; o cu distante parecia
incendiado. Enfim, o objeto redondo e luminoso comeou a deslocar-
se numa velocidade vertiginosa e colocou-se sobre as guas, entre
as ondas, semelhante ao sol nascente..."
Esta descrio verossmil, tanto se assemelha quelas dos
modernos OVNl's. Naquela poca (1056-1063), no havia ainda no
mundo o avio, nem o helicptero, e ainda menos qualquer engenho
humano que pudesse brilhar to poderosamente. Quanto aos animais
e insetos que projetam luminosidade, no existe nenhum, nas
dimenses de uma mesa redonda.
Na poca em que esta "prola" visitava a regio de Yangzu, Su
Dongpo, grande escritor da histria da China, viu tambm um OVN
em Zhengjiang, cidade separada de Yangzu pelo Yangts. Em 1071,
Su Dongpo viajava para Hangzhu via Zhengjiang, onde visitava os
belos recantos de Jingshan e Jiaoshan: Convidado pelo bonzo do
templo da montanha de Jingshan, admirava a paisagem noturna do
Yangts. Era uma noite iluminada por uma lua crescente. Atravs da
escurido da noite, ele viu um objeto luminoso emergir do rio. O
grande homem de letras escreveu na manh do dia seguinte um belo
poema que diz: "Meia-noite passada, dirijo meu olhar a um rio negro
de tinta. Ofuscando o crescente, uma grande luz surgiu no meio das
guas, alcanando at pssaros pousados na montanha." O poeta
estava to impressionado quanto os pssaros. Teria, sido apenas um
claro de forma esfrica? No, pois o poeta visitava Jingshan no
inverno. A luz no meio do rio espantava os pssaros escondidos na
montanha, o que nos d uma idia de sua intensidade.
Em Coisas estranhas, Sheng Gua nos fornece outra descrio
interessante que citamos:
Enorme prola no lago
"O velho costume estabelece que se acolham os deuses no ms de
janeiro do calendrio lunar. Mas a deusa chamada Zigu podemos
acolher a qualquer tempo... No reinado de Jinyou (1034-1038), um
letrado de Taichang, que se chamava Wang Lun, viu Zigu descer do
cu at o quarto de sua filha. Essa deusa sabia escrever e era muito
bela. Sob seus ps flutuava uma nuvem e ela se deslocava gil e
rapidamente. Zigu perguntou filha de Wang Lun: 'Queres viajar
comigo?'. A filha do letrado aquiesceu com um sinal de cabea. Ento
as nuvens encarneiraram-se imediatamente no ptio e a jovem foi
elevada, mas as nuvens no podiam transport-a. Zigu disse, em
seguida: 'Teus sapatos esto empoeirados, tire-os antes de subir.' A
jovem fez o necessrio e subiu, ento, convenientemente nas nuvens
que se elevaram no cu... "
Sabe-se que os extraterrestres assumem freqentemente um aspecto
feminino, e pela pluma de Sheng Gua, Zigu talvez tenha descido do
cu num aparelho de propulso magntica (?), rodeado de nuvens.
Quando a filha de Wang Lun concordou em viajar com ela, Zigu,
humanide extraterrestre, acelerou a propulso e as nuvens
envolveram imediatamente o ptio. Mas a poeira dos sapatos da
jovem estava provavelmente misturada com p metlico que
perturbava o sistema de propulso, o que explicaria que a humanide
aconselhasse a jovem a tirar seus sapatos. Na descrio de Sheng
Gua, essa extraterrestre era muito sentimental e falava com um tom
doce e triste. Talvez pensasse nos seus, j que via os terrestres se
reunirem alegremente em famlia?
O $ais anti/o %os$onauta
Deng Tu, ex-prefeito adjunto de Pequim, historiador de grande fama,
publicou h mais de dez anos, sob o pseudnimo de Ma Nancun, um
artigo intitulado "O mais antigo cosmonauta". Mesmo que esse
grande sbio tenha deixado o mundo, seu artigo continua cheio de
significao. Ele trata da literatura antiga e cita dois exemplos de
naves espaciais.
1. Reencontro relata uma histria que se passou no sculo V antes
de Cristo:
"Durante os trinta anos do reinado do imperador Yao, um enorme
navio flutuava sobre as ondas do Mar do Oeste. Sobre esse navio,
uma luz poderosa se acendia noite e se apagava de dia,
automaticamente. Uma vez a cada doze anos, o navio dava uma
volta pelo espao. Chamavam-no de navio da lua ou navio das
estrelas.
2. Observaes do cu nos d uma idia ainda mais viva desse tipo
de "navio celeste":
"Havia um grande navio celeste fabricado por um certo Yan Zun,
exposto sob a dinastia Tang no palcio da Virtude. Com mais de
cinqenta ps de comprimento, o navio ressoava como ferro e cobre
e resistia bem decomposio... Ele subia ao cu para retornar em
seguida e assim por diante.
Reencontro um livro interessante escrito por um grande letrado,
Wang Jia, que viveu sob a dinastia dos Tchin (256-420). O que ele
descreve no primeiro caso incontestavelmente uma nave vinda de
longe para nosso globo. Essa nave escolhera o mar como rea de
aterrissagem, e dispunha de energia eltrica, podendo acender e
apagar instantaneamente suas luzes. Ele podia igualmente sulcar
nossos mares e ir Lua, assim como a outras estrelas. Que
semelhana com as descries dos OVN's contemporneos!
Observaes do cu uma coleo escrita por Zhao Xigu na dinastia
Song (960-1279). O pargrafo citado d uma idia precisa do navio e
destaca que ele era feito de metal e podia viajar livremente no cu.
Um esclarecimento aqui necessrio: na antiga literatura chinesa a
palavra "navio" significava freqentemente aparelho ou engenho
voador.
Todo mundo sabe que em nosso planeta, 400 anos antes de Cristo e
mesmo em 1279, nenhuma nao sabia ainda fabricar qualquer
aparelho que pudesse viajar tanto no mar quanto no cu. Mas ento,
que significam "enorme navio" e "grande navio celeste" seno o tipo
de naves que hoje em dia chamamos de OVN? Devemos pensar que
os autores desses dois livros antigos descreveram um OVN de
metal, em forma de barco (oval), capaz de navegar entre as estrelas
e a Terra.
Co$.ate %eleste
Em A Cincia ante os extraterrestres, o sr. Jean-Claude Bourret diz:
"Lemos em Tito Lvio, no livro segundo da primeira dcada, em
Plutarco, Valrio, no primeiro livro, dos milagres, e em muitos outros
autores que, quando Lcio Cpio e Norbano eram cnsules, ouviu-se
entre Cpua e Vulturno um grande som no ar e um espantoso barulho
de armas, de tal modo que parecia por muitos dias que se viam dois
exrcitos combatendo um contra o outro."
Este exemplo no nico.
Na Histria do poder e da oposio escrita por Zhang Zuo na dinastia
Tang (618-907), encontramos este interessante pargrafo:
"Qiu Jingye com seus homens armados revoltou-se contra o
mperador e no campo de batalha os dois exrcitos lutaram
encarniadamente. Acima, viam-se grandes estrelas enfileiradas
combatendo umas contra as outras, cada estrela em sua fila
avanava e recuava; esta cena durou trs noites..."
Pedimos aos leitores que comparem esse texto com a descrio
seguinte:
"Enias Slvio, que morreu em 460, escreve que, no ano sexto aps o
Jubileu, foram avistadas, entre Siena e Florena, vinte nuvens,
agitadas pelos ventos, batendo-se umas contra as outras, cada uma
em sua fila, avanando e recuando, como se estivessem ordenadas
em batalha, e durante este conflito de nuvens os ventos continuavam
cumprindo seu dever de demolir, abater, destruir, quebrar e
desmoronar casas, rochedos, e mesmo levantar homens e animais
aos ares.
Outro exemplo encontrado em Notas sobre a vida campestre excitar
talvez ainda mais o interesse de nossos leitores. No captulo sete
deste antigo livro, "Das Coisas Bizarras", o autor Tao Zhongyi
escreve:
"Em 25 de janeiro do ano quinze do reinado do imperador Yuan Shun
(isto , em 5 de fevereiro de 1355), quando o sol se punha atrs das
montanhas do oeste, eu me encontrava em minha casa na parte
noroeste da cidade de Pingjiang (hoje, cidade de Suzhou, provncia
de Jiangsu) e, de repente, ouvi um grande barulho como de tropas
marchando majestosamente: cavalos galopavam sobre a pedra e
tambores guerreiros ressoavam fortemente. Espantado, resolvi sair
da casa para ver o que se passava l fora. Mas nada vi, sequer um
gato. Levantei inconscientemente a cabea para o cu, e qual no foi
o meu susto! Vi uma grande nuvem negra onde se movimentava
alguma coisa como soldados e cavalos. A nuvem era seguida por
labaredas inumerveis, grandes como lanternas ou pequenas como
velas acesas. A nuvem carregada de homens e de cavalos voava
rapidamente em zig-zag e desapareceu muito longe no cu do
noroeste. Aps o evento, procurei os habitantes da aldeia e eles me
disseram que entre a porta Fengmen (porta Leste da muralha da
cidade) e a porta Qimen (porta Norte) a nuvem havia, na passagem,
arrancado com o poderoso golpe de ar as telhas das casas, e
revirado os leitos e mveis em seu interior. A mercearia de uma
famlia de Dong, perto da ponte Chufang, havia perdido mais de mil
libras de arroz e uma tonelada de queijo de soja salgado, carregados
pelo vento. Este evento inslito, do qual sou testemunha, escapa
compreenso de todos; deveras lamentvel."
O autor do relato chama-se Tao Zhongyi; foi um grande escritor que
viveu no fim da dinastia Yuan e no comeo da dinastia Ming, isto ,
entre 1320 e 1380. Homem de letras direito e leal, ocupou um
importante lugar nos anais literrios da China. Cremos que este
escritor no era sujeito a alucinaes.
4rande estrela %adente
Limitados por sua estreita esfera de viso, nossos ancestrais no
podiam saber corretamente o que se passava no cu chins.
Freqentemente, tomavam os fenmenos OVN por estrelas
cadentes. H numerosos exemplos disso.
1. No Novo Livro dos Tang, escrito entre 618 e 907, no captulo 22
(astronomia):
"No ano segundo do reinado do imperador Qianfu, duas estrelas, uma
vermelha e a outra branca, grandes como duas vezes uma cabea,
dirigiam-se lado a lado para o sudeste; uma vez pousadas no solo,
cresceram lentamente e lanaram intensas luzes. No ano seguinte,
uma estrela cadente brilhou durante o dia como uma enorme tocha.
Tinha o tamanho de uma cabea. Vinda do nordeste, ela sobrevoou
lentamente a regio, depois desapareceu na direo noroeste. No
quarto ano, em julho, uma enorme estrela cadente, grande como uma
bacia, de cor esbranquiada, apareceu ameaante no cu, depois
caiu numa parte do bosque que pegou fogo imediatamente."
2. O Novo Livro dos Tang fornece ainda outra descrio:
"Em maro do ano terceiro do reinado do imperador Guang Hua (900
de nossa era), uma estrela grande como um alqueire, de cor amarela,
voava para o sudoeste. Sua cabea era pontuda e a cauda
cilndrica..." ( necessrio notar que nenhuma estrela cadente tem
esta forma. No se trataria de uma nave espacial ?)
3. L-se na Histria do poder e da oposio:
"Em 29 de maio do ano segundo do reinado do imperador Kai Yuan,
noite, houve uma enorme estrela cadente, do tamanho de um barril,
que voava no cu do Norte, acompanhada de outras menores. Ela
abalava as outras estrelas. sso durou at a aurora.
4. O Novo Livro dos Tang nos d ainda outro exemplo:
"Em maro do ano segundo do reinado do imperador Tian You,
noite, uma grande estrela saiu da escurldo dos cus. Era cinco
vezes maior que um alqueire e voava na direo do noroeste. Desceu
quase a trinta metros do solo. Sua parte superior lanava chamas
vermelhas e alaranjadas. Suas luzes atingiam um comprimento de
mais de cinco metros. Movimentava-se como uma serpente,
escoltada por numerosas estrelas pequenas que desapareceram num
piscar de olhos. Viu-se um vapor subir alto nos cus".
5. A obra Cincia natural (no cap. 10) assinala:
"No reinado de Xia Ji (h quase 4000 anos), viram-se dois sis no rio
Feichang, que ecoavam como o trovo; um subia a leste e o outro
descia a oeste.
6. Nos Fatos inditos de Xuanche dos Song, l-se:
Em novembro do ano sexto do reinado do imperador Zhenghe da
dinastia Song (1117 de nossa era) uma estrela se dirigia para o sul.
Grande como a lua, ela iluminava as coisas e as pessoas na terra.
7. A obra Conversa sobre coisas bizarras durante o ch, nos mostra
um espetculo tambm excitante:
"Eu morava numa aldeia deserta, invadida pelo mato, a cinco
quilmetros de uma vila. Certo ano, no outono (1873 de nossa era),
vindo do norte, dirigiu-se contra mim um fogo ardente, surgido depois
da chuva. Esse fogo queimou na passagem todas as rvores, e os
papis das janelas viraram cinzas, embora a moldura das portas e as
vigas restassem intactas. Quatro ou cinco aldees queimados pelas
chamas foram se tratar na vila.
(No faltam exemplos de pessoas queimadas pelos OVN's, tanto no
exterior quanto na China).
5Bola de 'o/o ver$el#o no %6u57 desen#o da
dinastia +in/
Na grande biblioteca de Shangai, h um desenho sem valor feito no
fim da dinastia Qing que tem por ttulo. "Bola de fogo vermelho no
cu". Esta estampa constitui uma prova incontestvel de um
fenmeno ovniano acontecido no cu da cidade chinesa a Leste de
Nanquim. O pintor escreveu sua impresso da observao do OVN
sobre o prprio desenho:
"s oito horas da noite de 28 de setembro, no cu de Jinling (hoje
Naning), provncia de Jiangsu, os habitantes da cidade do Sul viram
subitamente uma bola de fogo que, do oeste, voava na direo do
Leste. Da forma de um ovo enorme, a bola era vermelha, mas esta
no brilhava. Flutuava no ar e se deslocava lentamente. Um quarto
de hora depois, ela desapareceu progressivamente. Os cidados
correram para a ponte de Zhuque e distinguiram com preciso a
forma real do objeto voador. Um ancio conta: 'Quando esta coisa
apareceu no cu sobre a porta sul da cidade, ouvia-se um leve rudo,
difcil de perceber...'"
Pedimos ao leitor que observe este desenho bem de perto. Nele,
podem-se ver as diversas expresses dos rostos dos observadores
amontoados sobre a ponte; uns olham para o cu com expresso
espantada, outros falam gesticulando, outros enfim parecem explicar
o que aconteceu aos retardatrios. As testemunhas so homens,
mulheres e crianas, alguns riem s gargalhadas, outros esto com
as bocas escancaradas. Que vivacidade a desta cena!
O autor do desenho chama-se Wu Yuru, grande pintor da dinastia
Qing. E no fim de sua vida (Wu Yuru morre em 1893) que ele faz este
desenho que, segundo especialistas, data de 1892. O desenho tem
portanto mais de noventa anos.
,$ %a$&on8s 5se29estrado5 &or u$ O:NI
Desde que se comeou a prestar ateno ao problema dos OVN's,
ouve-se freqentemente falar de raptos de homens por objetos
voadores no identificados, entre os quais o mais clebre o de um
militar chileno: em 25 de abril de 1977, o cabo Armando Valdez
desapareceu em plena noite, sob os olhares dos soldados, no meio
das montanhas. Ele e seus homens haviam visto uma grande bola
luminosa que pousara ali, a algumas dezenas de metros de uma
fogueira que vacilava na noite. O cabo aproximou-se e desapareceu.
Um quarto de hora mais tarde, reapareceu desvairado ao lado de
seus homens. Retomando a si ao fim de algumas horas, no pde
lembrar-se do que se passou durante seu desaparecimento.
Percebeu-se que seu relgio tinha se adiantado quinze minutos e
marcava como data 30 de abril.
Ora, um caso semelhante se passou na China em 1880!
O captulo 19 da Histria local do distrito de Songci, intitulado "Fatos
diversos" relata um fato estranho que teve lugar no ano sexto do
reinado de Guangxi da dinastia Qing (isto , em 1880):
"No longe da cidade do distrito de Songci, provncia de Hubei, h
uma aldeia de nome Xinianzui, onde morava um campons chamado
Tan. Em 8 de maio do ano sexto do reinado do imperador Guangxi da
dinastia Ging, ao romper da aurora, Tan levantou-se cedo e passeava
num bosque atrs de sua casa. De repente, percebeu um objeto
luminoso multicolorido na clareira. Crendo que era um incndio, foi
em direo ao fogo para apag-lo. Mas teve logo em seguida a
impresso de estar entre nuvens e flutuar. Ouviu um leve rudo.
Depois mergulhou na inconscincia e perdeu o controle de si. Alguns
momentos mais tarde, caiu subitamente sobre o solo e, ao recobrar a
conscincia, percebeu, olhando em torno de si, que estava nas
montanhas sem saber como, nem porqu, e isso o assustava. Um
lenhador que passava por ali interrogou-o sobre o que sucedera e ele
respondeu: 'Sou campons de Songci da provncia de Hubei.' O
lenhador, surpreso, perguntou: 'Porque veio voc para as montanhas
virgens? Estamos na provncia de Guizhu, a mais de mil quilmetros
de sua casa.' Dito isso, indicou um atalho ao campons que,
caminhando noite e dia, chegou ao lar dezoito dias mais tarde...
Essa histrla nos lembra um outro evento muito semelhante:
"Wasserbilling (gro-ducado de Luxemburgo), 25 de maio de 1948. O
jovem Hans Kotzbach viajava sem passaporte num trem de carvo
rumo a Luxemburgo. noite, pouco antes da estao de controle da
fronteira de Wasserbilling, ele caiu do vago sobre os trilhos e
machucou os dois joelhos. Perdendo sangue, sem poder andar,
desmaiou. Ele afirma que, recobrando a conscincia, se encontrava
no interior de um "disco voador", numa cabine banhada por uma luz
de opala azulada. Uma voz lhe dava (em alemo) informaes sobre
os prximos acontecimentos cataclsmicos, e acrescentava que ao
passar por acaso sobre seu corpo desmaiado, os tripulantes o
haviam resgatado; o rapaz desmaiou novamente. Quatro dias mais
tarde, o jovem alemo encontrou-se sobre o musgo, num pequeno
bosque, seis quilmetros no interior de Luxemburgo e a
aproximadamente 10 quilmetros do lugar de seu salto infeliz...
Como o campons chins de Songci e o jovem alemo Hans
Klotzbach puderam transportar-se assim? No se sabe, mas de
qualquer forma esses dois seqestrados viajaram misteriosamente
em estado de no-conscincia.
C#aruto .ran%o
Qian Yong, escritor da dinastia Qing, escreveu quatorze volumes sob
o ttulo Relatos no jardim. Dois pargrafos nos parecem descrever
OVNl's.
"Nasci no campo e l cresci. Em minha terra natal, conta-se
freqentemente que um dia, antes do amanhecer, no final do outono,
quando o arroz amadurecia, o vento elevou-se sobre o denso
nevoeiro que cobria o campo. Viram-se dois ou trs drages voando
nesse nevoeiro. No tinham cabea nem cauda.
De repente, juntamente com o nevoeiro, desapareceram. A colheita
de outono foi destruda e os camponeses passaram fome.
A populao disse que esse fenmeno j havia acontecido sob a
dinastia Ming (1368-1644).
Os drages sem cabea nem cauda parecem muito com os OVN's
em forma de charuto, de que se fala atualmente no mundo. Voam em
fila e desaparecem subitamente.
Ainda segundo os Relatos no jardim:
"Em novembro de 1736, no reinado do clebre imperador Qiang
Long, a seca torturava. Os habitantes escutavam toda noite uma
algazarra no lago Zhongshi; parecia haver milhares de soldados
galopando. Uma noite, as pessoas acordaram sobressaltadas e
saram de suas casas para observar. Mas tudo tornou-se calmo e
viram-se apenas algumas luzes vermelhas nas guas do lago. Desde
ento, entre Zhengjiang, Changshu, Sonjiang, Jiaxin e Huzhu (isto ,
entre a provncia de Jiangsu e a de Zheijiang), viram-se com
freqncia luzes que clareavam como o dia o campo e as aldeias. Os
camponeses se assustavam e, pouco a pouco, a luz se apagava,
mas reaparecia noutra aldeia...".
O OVN descrito nessa passagem voava a grande velocidade e fazia
um rudo que surpreendia suas testemunhas.
,$a /rande ta$&a a$arela no %6u
Nossos ancestrais chineses constataram no cu OVN's de
numerosas formas: oval, cilndrica, redonda, retangular, biconvexa...
Niu Xiu, homem de letras da dinastia Qing (1644-1911), contou uma
histria muito interessante em sua coleo de notas Gu-Sheng, cap.
6:
"Entre o fim da primavera e o incio do vero do vigsimo stimo ano
do reinado do imperador Kangxi da dinastia Qing (isto , em 1688),
meu cunhado Bixilin se encontrava em sua casa nas montanhas, a
vinte quilmetros da cidade de Kunmin, provncia de Yun'nan.
Durante esse tempo, ele viu a cada meio-dia quando havia bom
tempo, uma grande tampa amarela, como um guarda-chuva, surgir
lentamente da crista de uma montanha. A coisa lanava luzes
brilhantes que ele no ousava olhar diretamente. Ela ganhava altura
e penetrava nas nuvens. Pouco depois, descia, sempre lentamente,
para novamente subir e descer da mesma maneira. Quando a noite
caa, o objeto voador perdia seu claro de cor amarela e tornava-se
mais plido e vaporoso. Desaparecia por completo, assim que o cu
se tornava negro.
Nas montanhas, havia um templo antigo. Pessoas supersticiosas
foram incensar os deuses, mas no receberam deles nenhuma
explicao.
Em suma, que podia ser essa grande tampa amarela que cortava o
cu da cidade de Kunmin, seno um OVN?
O.serva;es de u$ O:NI e$ 1<==
Liu Ying, clebre poeta da dinastia Yuan (1271-1368), descreveu, na
forma de um poema, sua observao de um OVN. O fenmeno se
passou na aurora de 3 de junho de 1277 (ano dcimo quarto do
imperador Zhi Yuan). O poema, intitulado "Fato visto ao nascer do
sol", encontra-se no captulo 3 da Antologia da literatura dos Yuan.
O poeta Liu Ying era um homem direito, leal e srio, era conhecido
por todos em sua terra natal: distrito Yongcheng, hoje prximo
cidade de Baoding, provncia de Hebei. Em "Fato visto ao nascer do
sol", o poeta relata:
"Levantei-me com a aurora e, atravs da janela, vi uma luz brilhante
que atravessava a Via Lctea. Ento, vi trs objetos luminosos
aparecerem no cu do sul, dos quais dois voaram e desapareceram
rapidamente de minha vista. O que ficou possua cinco luzes
desiguais abaixo de si e, na parte superior, notei uma coisa em forma
de cpula. O objeto desconhecido comeou a ziguezaguear
semelhantemente a uma folha morta. Ao mesmo tempo, algo em fogo
caiu do cu. Pouco depois, o sol se levantou, mas seu brilho estava
ofuscado pelo objeto luminoso que se movimentava rapidamente na
direo do norte. No cu do oeste, uma nuvem verde foi subitamente
agitada por outro objeto desconhecido de forma oval, chata, que
descia rapidamente. Esse objeto tinha mais de trs metros de
comprimento, estava rodeado de chamas ardentes e subiu
novamente, logo aps a descida. Ante esse espetculo esplndido e
emocionante, corri para a aldeia a fim de alertar seus habitantes.
Assim que meus amigos saram de suas casas, o engenho voador
desapareceu. Aps o evento, refleti muito, mas no cheguei a
encontrar uma explicao razovel. Tive a impresso de sair de um
longo sonho. Apressei-me em escrever tudo o que vi, imediatamente,
para que os que podem compreender esses eventos me dem uma
explicao.
Devemos agradecer a esse poeta que viveu h mais de 700 anos.
Ele nos deixou um relato de observao objetiva e viva de um
fenmeno OVN real e concreto. Esse documento antigo e raro
constitui um material moderno de pesquisa cientfica sobre os
OVN's.
Quem esse Liu Ying? A Biografia de Liu Ying, livro que se acha em
todas as bibliotecas chinesas, nos ensina que, nascido de uma
famlia letrada, recebeu boa educao desde a infncia. Dotado de
uma inteligncia sem igual, era qualificado em vrios domnios do
conhecimento e adquiriu muito cedo uma grande reputao na
redondeza. Todos os letrados conhecidos que passavam em seu pas
natal no deixavam de fazer-lhe uma visita. O poder real convocou-o
vrias vezes para o palcio imperial, mas ele recusou todas as
nomeaes e preferiu. viver em recluso. Morreu com a idade de 45
anos.
Podemos constatar que o poeta, ainda que conhecido, no procurava
a fama, pois recusou os ttulos oficiais que lhe eram destinados.
Escreveu o relato de observao do OVN apenas na esperana de
receber uma explicao dos que compreendiam o fenmeno.
Resulta de tudo isso que os OVN's visitaram a provncia de Hebei h
700 anos.
5Contos 'ant(sti%os do /a.inete da
des&reo%u&ao5 e O:NI
Os contos fantsticos do gabinete da despreocupao constituem
uma obra literria muito importante da China. Praticamente todos os
chineses a conhecem e gostam de l-a.
Os OVN's representam em nossos dias um mistrio muito importante
que atrai a ateno de todos aqueles que se interessam pelo
desenvolvimento da cincia humana.
Existiriam ligaes entre essa obra e os OVN's?
Um captulo da obra, intitulado "Noite luminada", parece nos sugerir
a presena de extraterrestres em nossa Terra h muito tempo: os
OVN's teriam atravessado o estreito de Taiwan e afundado ao largo
do Kuangdong-Fujian! Damos abaixo a traduo integral desse curto
e antigo texto:
"Um navio sulcava o Mar Meridional da China. Por volta de meia-
noite, ei-lo iluminado como em pleno dia, o que espantou os
membros da tripulao. As pessoas constataram que sobre as guas
flutuava alguma coisa como uma montanha, e metade dela parecia
banhar-se na gua. A coisa tinha dois olhos que brilhavam como o sol
nascente e lanavam ofuscantes luzes nas redondezas. Tudo estava
claro. Os marinheiros se interrogavam uns aos outros, mas ningum
sabia o que era aquela coisa flutuante. Os passageiros e a tripulao
olhavam em silncio absoluto. Ao fim de um momento, a coisa
brilhante desapareceu lentamente nas guas e tudo mergulhou na
escurido da noite. Alguns dias mais tarde, os passageiros chegaram
ao centro da provncia de Fujian onde seus habitantes lhes contaram
que viram, uma noite, o cu e a terra iluminados, depois que a noite
chegara. Essa noite de que falavam os cidados era justamente
aquela em que os passageiros do navio haviam visto a coisa
estranha sobre as guas.
E ento, que seria essa coisa luminosa, enorme, que podia deslocar-
se sob as ondas?
Um ser natural? Decerto, na natureza existem muitos seres que
podem brilhar: sobre a terra, h certos insetos luminosos; no mar, h
as medusas, conchas, peixes-eltricos do Atlntico... Os especialistas
afirmam que 50% a 80% dos peixes que vivem nas guas profundas
so luminosos. Entretanto, nenhum ser natural tem o corpo enorme
como uma montanha, nem uma intensidade luminosa to forte que se
compare do sol nascente. At agora, ningum descobriu um ser
semelhante coisa descrita em "Noite iluminada" .
Quer dizer, essa coisa bizarra poderia ter sido produzida pela
inteligncia dos trabalhadores de ento? Podemos explic-a como
um submarino eltrico, como aquele concebido pelo clebre escritor
frans Jlio Verne? No. Na poca em que Pu Songling (1640-1715)
escrevia os Contos fantsticos do gabinete da despreocupao", Jlio
Verne no tinha nascido (ele nasceu em 1828) e no existia nenhum
submarino.
Essa coisa do Mar Meridional da China era verdadeiramente inslita
e to inslita que nem os habitantes locais, nem os lobos do mar a
conheciam. Mas ns podemos bem interpret-a, hoje, como um
OVN. Ela se deslocava no mar, o que no est em contradio com
sua propriedade de engenho espacial.
Sua forma nos diz ainda mais: a parte sobre as guas deixa adivinhar
que a "coisa tinha fabricao artificial; a palavra "montanha" significa
que ela era cnica ou hemisfrica. O nvel tecnolgico de que
testemunha a coisa inslita inacreditvel. Possua dois holofotes
que podiam "brilhar como o sol nascente" e o "navio iluminou-se
como em pleno dia". Ela podia navegar e mesmo submergir nas
guas livremente. Essa tcnica figura-se avanada mesmo para os
contemporneos.
O Mar Meridional da China e o centro da provncia de Fujian so
lugares muito distantes (mais ou menos 2000 km os separam). As
pessoas nestas duas localidades constataram ao mesmo tempo o
mesmo fenmeno, o que prova que a coisa tinha uma velocidade
vertiginosa para percorrer, num piscar de olhos, to grande trajeto.
Em ltima anlise, o objeto desconhecido de que nos fala Pu
Songling apenas um OVN. Em termos claros, um engenho espacial
que transportava seres dotados de inteligncia.
Temos ainda um exemplo semelhante que se encontra no velho livro
Contos de coisas bizarras, escrito na dinastia Tang (618-907):
"No stimo ano do reinado do imperador Kai Yuan da dinastia Tang,
Tang Peiyo foi nomeado governador de Kuang-Zhu. Numa noite de
outono, o cu fez-se subitamente iluminar, e a Lua e as estrelas
esmaeceram sob essa luz brilhante. Muito tempo depois, tudo
retornou ao normal e a noite negra recaiu sobre a Terra. Alguns
meses mais tarde, um marinheiro, vindo de muito longe no sul,
anunciou ao governador: 'Em onze de agosto, noite, eu navegava.
De repente, uma enorme tartaruga surgiu diante de meu navio; ela
olhava na direo norte e, como dois sis, seus olhos iluminavam a
500 km dali; a menor das coisas podia ser claramente vista. Muito
tempo depois, tudo desapareceu na escurido e a noite voltou ao
normal'...
A verificao dos documentos mostra que Tang Peiyo e o marinheiro
falavam do mesmo fenmeno. No se trataria de um OVN equipado
com dois poderosos holofotes?
A%identes %o$ O:Nl>s
Freqentemente, alguns relatos do incio da histria dos discos
voadores falam de pequenos humanides encontrados mortos em
engenhos destrudos ou imobilizados no solo. A veracidade dessas
histrias contestada por numerosos ufogos que no as julgam
suficientemente estabelecidas, mas, ainda que assim seja, algumas
delas j passaram ao estado de lenda. Conta-se muito a seguinte:
Num engenho espacial de dez metros de dimetro, perto de Aztec, no
Novo Mxico, nos Estados Unidos, em 1948, doze corpos de
humanides, medindo entre 1 metro e 1,30 m, teriam sido
descobertos e levados clandestinamente pelas foras armadas
americanas e levados base Wright-Patterson da Fora Area, para
a serem conservadas em instalao frigorfica, num edifcio secreto.
Fala-se tambm com freqncia do caso do Dr. Botta, acontecido na
Argentina, em 10 de maio de 1950. O Sr. Botta viu um objeto de
metal pousado no solo em posio inclinada;
"era um disco de aproximadamente dez metros de dimetro; sua
superfcie, escorregadia e brilhante. Trs pequenos homens estavam
sentados em poltronas macias. Possivelmente haviam morrido num
acidente com o disco...
Nos Contos do Norte, obra publicada h mais ou menos 500 anos,
encontram-se exemplos de acidentes acontecidos com OVN's:
1. No correr do reinado do imperador Hongwu da dinastia Ming
(1368-1399), o comandante Qiu Jingsi dispunha suas tropas ao longo
do rio Amarelo. Numa tarde, numa vila "Pltano", um enorme objeto
luminoso caiu no rio; as chamas jorraram em vagas at os
acampamentos instalados na margem; muitos guerreiros se
queimaram.
2. Em 10 de outubro do ano 31 (isto , em 1906), no reinado do
imperador Guang Xu, em Lingzhu (hoje distrito de Yongnin, regio
autnoma do Wei de Ningxia), uma estrela grande como um alqueire,
se mostrou no Leste, tomou altura e se dirigiu para o Oeste, para
enfim cair na cadeia de montanhs de Helan. Ela produziu um
estrondo semelhante a um trovo. Chamas e luzes projetaram-se
muito alto no cu e se apagaram muito tempo depois.
Nos antigos livros chineses, encontra-se grande nmero de
descries que evocam os modernos relatos de observao dos
OVNs. A Histria do distrito de Zhuqi (distrito que se acha hoje na
provncia de Hubei) contm esta nota significativa:
"No ano primeiro do reinado do imperador Tongzhi da dinastia Qing
(isto , 1862), noite, viu-se uma estrela de fogo grande como a Lua.
Tinha uma cor vermelho-alaranjada, parecida com o fogo de um
fogareiro. Lanava luzes to ofuscantes que no se podia olh-a
diretamente. Quando apareceu, ouvia-se leve rudo, lgubre. Dirigia-
se com uma velocidade vertiginosa para o Norte e, de repente, parou.
Comeou a vacilar, suspensa no ar. Subitamente dividiu-se em trs
partes espirrando no cu milhares e milhares de prolas luminosas,
que voavam em todos os sentidos; todo o cu tornou-se multicolorido.
Que esplndido espetculo! Quando essas prolas estavam quase a
trs metros do solo, todas as cores se apagaram imediatamente, mas
os telhados continuavam iluminados".
Esse curto texto antigo nos descreve um magnifco espetculo muito
vivo. Uma grande estrela (leia-se OVN) de cor vermelho-alaranjada
voa fazendo leve rudo; depois, esse objeto se divide (isto , explode)
e suas partculas projetamse em todo o cu, oferecendo uma linda
viso. A julgar pela maneira como o objeto se desloca, guiado por
uma inteligncia, j que pode parar de repente e manter-se suspenso
no ar. gnora-se qual foi o defeito no sistema de propulso ou de
comando que originou a exploso.
En%ontro i$ediato e$ 1?<3
Narrativas do pavilho das flores nos fornece uma descrio muito
interessante de um encontro imediato que teve lugar em 1523.
Traduzimos integralmente:
"No ano segundo do reinado do imperador Jiangjing (1523), um
professor chamado L Yu morava na aldeia de Yujiu. Num dia em que
chovia abundantemente, esse professor viu dois barcos que vagavam
sobre as densas nuvens, em cima das runas, diante de sua casa.
Nestes barcos que mediam mais de dez braas, trabalhavam homens
com duas braas de altura, usando chapus vermelhos e roupas
multicoloridas. Tinham todos uma vara na mo. Os barcos se
movimentavam muito rapidamente. Na casa do prof. L Yu,
encontrava-se nesse dia uma dezena de letrados que, alertados por
L Yu, deixaram sua casa e vieram com ele observar o fenmeno.
Ento, os homens de vestimentas multicoloridas passaram suas
mos sobre as bocas dos letrados; suas bocas ficaram
imediatamente negras e alguns deles no puderam mais falar. Nesse
momento, eles viram um homem escoltado como um mandarim,
vestido como um letrado aposentado, surgir de um dos barcos,
acompanhado de um banzo. Muito tempo depois, os barcos se foram,
como atrados pelas nuvens, e desceram, a um quilmetro dali, num
cemitrio. Quando os barcos partiram, os letrados sentiram suas
bocas voltarem ao normal. Mas, cinco dias depois, L Yu faleceu, no
se sabe por qu.
Esse antigo relato de observao de um OVN foi feito por Qiu Fuzuo
que, vivendo no fim da dinastia Ming, clebre dramaturgo que era,
escreveu Notas sobre a aurora e Uma moeda. Narrativas no pavilho
das flores relatava fatos extraordinrios. O texto citado trata de um
fato que aconteceu antes de seu nascimento, mas certamente um
fato real, posto que: 1) o autor nos d a data precisa - 1523 - e o
lugar exato - Chang Shu, hoje na provncia de Jiangsu; 2) "os homens
de vestimenta multicolorida passaram suas mos sobre a boca dos
letrados e suas bocas ficaram imediatamente negras, e alguns deles
no puderam mais falar". Essa descrio da paralisia das
testemunhas no difere das que nos do, em nossos dias, as
testemunhas dos "encontros de terceiro grau"; 3) L Yu e os outros
letrados viram esses dois barcos "vagar sobre densas nuvens", ora,
esse detalhe freqentemente observado pelas testemunnhas atuais
dos OVN's; 4) a vara que tinham nas mos os homens de vestimenta
multicolorida era evidentemente um instrumento; enfim, esses
homens eram organizados e dirigidos pelo "mandarim" escoltado.
O %6u a.re seus ol#os
"Meu amigo Yitai disse-me que em meados de fevereiro do ano 37 do
reinado do imperador Wan Li da dinastia Ming (isto , em 1609), seu
primo-irmo estudava num templo arruinado, situado numa montanha
Tiannin, perto da cidade do distrito. Uma tarde, esse primo ouviu
subitamente os banzas do templo fazerem grande algazarra do lado
de fora. Saiu da casa e viu os muros iluminados por luzes brilhantes
que se deslocavam. Todos gritavam: 'O cu abre seus olhos!' Ele
levantou a cabea, dirigiu seu olhar para o Sul e viu uma fenda no
cu, onde havia uma coisa que em forma de barco ou olho que
cintilava. A coisa lanava luzes brilhantes que feriam a vista, mas
rapidamente desapareceu e suas luzes se apagaram.
Esse relato de observao feito por Feng Mengzhen, escritor da
dinastia Ming, encontra-se em sua "Coleo de contos do palcio de
neve". Outrora, certamente no se conheciam os OVNl's vindos de
outro mundo e quando se avistava uma fenda nos cus (na realidade
um OVN em forma de charuto), acreditava-se que o cu abria os
olhos.
As 5%oisas d@antan#o5 e os O:Nl>s
O escritor chins Shu Qing, que trabalha no Sul da China, recebeu
uma carta, relatando-lhe eventos ovnianos do passado. O captulo
18, "As coisas d'antanho", da Histria do distrito de Linggui da
provncia de Guanxi contm os seguintes casos:
1. De agosto a outubro do ano 46 do reinado do imperador Jiajing da
dinastia Qing (1563), os habitantes da cidade de Guiling viram noites
seguidas, no cu, uma estrela medindo mais de dez braas.
Permaneceu trs dias no cu, envolvida num vapor branco. Era
retangular, parecida com um sabre, e se dirigia lentamente do norte
para o sul.
2. Em outubro do ano 19 do reinado do imperador Kangxi da dinastia
Qing (1680); os habitantes da cidade do distrito de Linggui viram,
durante a noite, no cu do Norte, um engenho voador e muito
luminoso. Tinha o comprimento de algumas dezenas de metros. O
fenmeno durou o ms inteiro.
3. Em 27 de janeiro do ano 60, sob o imperador Qian Long da
dinastia Qing (1795), no cu do sudoeste, uma grande estrela do
tamanho de um alqueire surgiu subitamente. Cintilante, ela desceu e
subiu, para subir e descer trs vezes em seguida. Uma outra estrela
repetiu o mesmo movimento, antes de se abater sobre uma cidade.
4. Em dois de maio do ano 9 do reinado do imperador Guang Xu,
noite (1883), os tambores celestes soaram, o cu abriu seus olhos,
uma enorme estrela brilhante e multicolorida lanou luzes
deslumbrantes; dirigia-se do Leste para o Oeste, precedida e seguida
por pequenas estrelas. Coisa bizarra: assim que as luzes atingiram o
solo, ouviu-se um estrondo como um trovo.
!unerais &ertur.ados &or u$ O:NI
"Na cidade dos Yuan, distrito de Fengxian, provncia de Shansi, os
cidados apresentavam suas condolncias aos membros da famlia
de Yuan Yingta, ministro da Defesa nacional, durante a dinastia Ming,
que se sacrificara no campo de batalha, resistindo aos soldados dos
Man (uma minoria nacional do Norte da China). Viu-se, ento, uma
coisa luminosa em forma de estrela, de cor vermelha, branca,
amarela e azul, sobrevoando o cortejo fnebre. Era um dia de abril de
1639, isto , no ano 12 do reinado do imperador Chongzheng da
dinastia Ming. Essa coisa brilhante no veio ao solo, mas
permaneceu acima da cidade durante muito tempo; depois subiu ao
cu. Suas luzes se viram at a mais de cinco quilmetros dali.
O relato desse evento se l na Histria local do distrito de Fengxian,
escrita por Lou Ao, letrado da dinastia Qing.
,$ &ro'essor de literatura nos 'ala
Quando amos enviar nosso manuscrito ao editor, recebemos uma
carta do professor Ke Yang, que ensina literatura popular na
universidade de Lanzhu, provncia de Ganzu. Na carta, o professor
nos comunica descobertas que fez atravs da leitura de antigos livros
chineses. Eis sua traduo integral:
"Sou professor e pesquisador de literatura popular, interesso-me
apenas por lendas e mitos, sem relaes com os OVN's. Entretanto,
li muitos livros sobre o problema dos OVN's e, pouco a pouco,
comecei a me apaixonar pelo assunto. Assim que li as descries da
forma dos OVN's e de seus movimentos, notei forte semelhana
entre os relatos modernos e os que li nos antigos livros chineses.
Assim, veio-me a idia de procurar dados que me permitissem
concluir se nossos ancestrais j tinham visto OVN's. Meus esforos
no foram em vo: encontrei numerosos casos de OVN's dos quais
oito talvez venham a interess-lo particularmente:
1. No captulo 7, 'Coisas nslitas', do livro de Zheng Chongyin da
dinastia Ming, Novidades, h esta passagem: Diante da casa de
Xiong Xiofu havia dois tanques. Num vero, no reinado do imperador
Wan Li, um objeto sombrio, redondo como uma bola, subiu, de
repente, acima da copa das rvores para em seguida cair no tanque.
Pouco tempo depois, esse objeto luminoso saiu da gua e caiu no
outro tanque, produzindo espantoso barulho, e a gua se ps em
ebulio, ficando ao mesmo tempo amarela. Muito tempo depois, viu-
se a bola retornar superfcie e voar para o cu distante, passando
diante da porta da casa de Xiong Xiofu. No se sabia aonde ela iria.
2. No captulo 8, 'Coisas Raras', do livro Novidades, lemos este
pargrafo: Em julho do ano de Jiaizi, ao longo de uma noite, ouviu-se
subitamente um barulho ensurdecedor como uma avalanche de
pedras da montanha. Um enorme pssaro multicolorido voava de
Sudeste para Noroeste. Ele lanava chamas ardentes em todos os
sentidos. O sub-prefeito e os letrados do distrito de Lingxian, no
conhecendo este pssaro, ajoelharam e rezaram a Deus durante sete
dias e sete noites.
3. Nos Pequenos casos do palcio Yingan, livro escrito por Wang Pu,
que viveu entre o fim da dibastia Ming (13681644) e o incio da
dinastia Oing (1644-1911), Wang Pu nos diz: A cinco quilmetros da
vila, a Oeste, havia um grande canforeiro perto de um tanque; tinha
muitas dezenas de metros de altura. Sob essa rvore se achava a
casa de Zhang. Em 16 de julho do ano 17 do reinado do imperador
Chu Zheng, ao meio dia, viu-se um drago em forma de espiral, todo
vermelho e em chamas, rodando sem parar acima da copa da rvore.
Aps o tempo de uma refeio, ele se dirigiu lentamente para o
Noroeste e foi notado por todos os aldees. Como reporta Hu
Shaoshan, um sbio do campo, as folhas do canforeiro comearam a
amarelecer e a cair alguns dias aps o fenmeno.
4. Um letrado vivendo em eremitrio no Norte da provncia de Jiangsu
relata, em sua obra intitulada Notas sobre o Cu: Em 17 de julho do
ano de Dingchu, um letrado da vila de Yiangzou, provncia do
Jiangsu, lia muito tarde da noite. De repente, viu o muro norte
estranhamente iluminado, como em pleno dia. Crendo que os
vizinhos haviam provocado sem querer um incndio, saiu
apressadamente. Mas constatou que no cu flutuava uma bola
vermelha, grande como uma roda de charrete. Ela lanava luzes
multicoloridas e movia-se nas nuvens, fazendo vago rudo. As luzes
brilharam durante trs quartos de hora e se apagaram de um s
golpe. Na manh seguinte, a cidade estava em efervescncia e todo
mundo falava do evento. Na mesma noite de 17 de julho, os
habitantes da margem do lago Oingyubische tambm viram as luzes
brilhantes que se dirigiam do Sul para o Norte...
5. Notas sobre o cu apresenta ainda: em 16 de julho do mesmo ano,
uma luz grande como uma roda de charrete sobrevoava a cidade de
Suzhu, de Leste para Oeste, com a velocidade de um relmpago.
Ouvia-se leve barulho. Todos os habitantes prximos porta
Changmen constataram esse fenmeno.
6. Um dia, em janeiro do ano 2 (314 de nossa era), no reinado do
imperador Jianxing, o sol tombou sobre o solo e trs outros sis
surgiram juntos acima do horizonte. E noutro dia, o sol se abaixava,
rapidamente contra o solo, e trs outros sis voavam lado a lado,
aps terem se elevado no Oeste, dirigindo-se para Leste.
7. No ano 5 do reinado do imperador Jianxing (317 de nossa Era), no
ms de janeiro, trs sis brilharam ao mesmo tempo no cu tingido
de variadas cores. Os sis estavam circundados por uma aurola e
suspensos a dez metros acima do solo. O centro desses sis tinha
uma cor esverdeada.
8. No ano 6 do reinado do imperador Xizhong da dinastia Tang (isto ,
em 879), em novembro, houve um dia em que dois sis se
estabeleciam ardentemente. Num outro dia do mesmo ms, dois sis
subiram juntos e se estabeleceram no cu, confundindo-se num s
astro, aos olhos de todos os espectadores.
SE4,N*A ARTE
!ATOS INCONTEST":EIS

Introduo
"O fenmeno UFO pode bem constituir um desses apaixonantes
'domnios do futuro', e seu estudo nos revelar fascinantes panoramas
dos tempos por vir, ainda que, sobre o pano de fundo do mundo
moderno, ele parea to incongruente quanto a televiso teria
parecido a Plato".
J. ALLEN HYNEK
Numerosos relatos de observao que me chegam nos mostram de
maneira eloqente que, durante os tempos modernos, a China foi
visitada por estrangeiros do espao. Grande nmero desses casos
me parecem extraordinrios e constituem elementos importantes para
os uflogos mundiais em suas incessantes pesquisas sobre os
OVNS. Certos eventos ocorridos na China merecem uma pesquisa
mais aprofundada e um estudo cientfico; entretanto, faltam os
recursos necessrios; ainda no se comeou um trabalho desse
gnero.
De minha parte, contento-me em apresentar objetivamente os casos
que acho interessantes.
Ca&Atulo 1
Relat0rios do EB6r%ito
Numerosos casos mostram que os OVN's nutrem grande interesse
pelos avies, navios de guerra e outras instalaes militares
chinesas.
:ero de 19C87 desorde$ nos instru$entos
eletrDni%os
Em muitos casos, nota-se que os OVN's podem cortar a ignio dos
motores de automveis e atrapalhar o funcionamento de instrumentos
eltricos ou eletrnicos. Eis um exemplo:
Durante o vero de 1968, quatro canhoneiros da guarnio naval da
cidade de Lda, provncia de Liaoning, no Norte da China,
patrulhavam o mar no muito longe da costa. De repente, os
soldados descobriram um objeto luminoso de cor dourada e de forma
oval que voava rasante superfcie da gua com uma velocidade
inacreditvel. Pouco tempo depois, esse objeto desapareceu direita
da flotilha. Quase ao mesmo tempo, todos os radares e as
instalaes de telecomunicao sem fio dos quatro canhoneiros
entraram em pane. Os barcos continuaram a patrulhar durante uma
meia-hora e constataram que dois grandes navios de guerra
avanavam contra eles. O comandante da flotilha deu imediatamente
ordem a seus homens para que se aprestassem para o combate. A
situao estava muito tensa. Nesse instante crtico, os instrumentos
de comunicao voltaram a funcionar normalmente. Tendo podido,
portanto, fazer contato com os dois navios, o comandante da flotilha
descobriu que eles faziam parte da mesma frota que a sua.
Antes, os guarda-costas haviam visto esse objeto voador no
identificado aterrissar sobre a costa. Os soldados o haviam
metralhado, mas ele tinha desaparecido misteriosamente.
!i$ de outono de 19C87 u$ O:NI /rande %o$o duas
%asas
"Sou operrio da fbrica de instrumentos de controle eltricos de
Pequim. Em 1968, eu era soldado no Departamento militar do
governo do distrito de Tongxian, cidade de Pequim. Numa noite de
outono eu estava de servio num posto avanado. Por volta de duas
horas da manh, constatei, de repente, a uns 400 m no cu diante de
mim, uma bola luminosa do tamanho de duas casas. Ela era de um
vermelho forte, voava do Sul para o Norte, mais lentamente que um
avio de carreira. Quinze minutos depois, o OVN desapareceu.
Outono de 19C87 u$ O:NI leitoso so.revoava o
/rande deserto de 4o.i
A pedido de Hang Yunying, oficial de estado maior de um nstituto
militar, o redator-chefe adjunto de Explorao OVN, Shi Bo, teve uma
entrevista com ele. Sua conversao foi sobre objetos voadores no
identificados.
SB: - Recebi sua carta pedindo-me uma entrevista sobre o que o
senhor viu no deserto de Gobi. Estou muito contente por poder
conhec-o.
HY: - Eu tambm. Li seus artigos publicados em sua revista que atrai
minha ateno e me intriga sempre. Sei que o senhor um famoso
pesquisador do problema dos OVN's em nosso pas; gostaria de
confiar-lhe o que vi no deserto de Gobi.
SB: - Posso fazer uma gravao?
HY: - Claro que sim.
SB: - Obrigado. Fale-me detalhadamente.
HY: - Quando eu trabalhava na provncia de Xinjiang, vi quatro vezes
um OVN. A primeira vez foi em agosto ou setembro - esqueci a data
exata - aps o jantar, muitos camaradas do nstituto e eu estvamos
sentados em pleno deserto tomando a fresca, conversando. De
repente, constatamos no cu, ao Norte, um objeto luminoso e leitoso,
grande como uma bola de voleibol. Dirigia-se para o Leste e sua
velocidade aumentava sem cessar. Atrs desse objeto voador no
identificado, havia um rastro branco, igualmente luminoso. Quando
chegou justamente acima de ns, percebemos claramente que ele
tinha um dimetro de 1,5 m. No, ouvamos nenhum rudo. Ele deu
uma guinada para o Norte, e ns pudemos constatar a traseira de
sua parte principal, onde percebemos uma coroa vermelha como o
fogo de um aquecedor. Essa coroa cintilante rodava no sentido
contrrio ao dos ponteiros de um relgio. A velocidade de rotao no
era grande.
SB: - Quanto tempo durou sua observao?
HY: - A olho nu, pudemos ver bem esse objeto voador. Dez minutos
mais tarde, ele caiu num lugar no muito distante de ns.
SB: - H outras testemunhas?
HY: - mediatamenie telefonei ao pessoal de servio, que se
encontrava num posto a 200 km de nosso nstituto, para perguntar se
eles haviam visto qualquer coisa luminosa. A pessoa do outro lado da
liaha me respondeu que os soldados no interior do posto haviam
todos visto um objeto de forma arredondada, luminoso, brilhante,
leitoso, se dirigindo para o Norte e que ele havia possivelmente cado
na cadeia do Tianshan.
SB: - Recebi vrios relatos de observao descrevendo OVNl's
surgidos sobre Gobi. O senhor poderia relatarme suas outras trs
observaes?
HY: - Entre 1966 e 1970, tive a alegria de observar trs OVNs, mas
no houve nada de particular, vi simplesmente trs bolas luminosas
ziguezagueando no cu diante de mim...
Co$eo do vero de 19=E7 u$a $Fsi%a
in%o$&reensAvel
O Departamento do CURO (Sociedade chinesa de pesquisa sobre os
OVNl's) da provncia de Fujian nos enviou muitos relatos de
observao, dos quais um nos interessou muito.
"Um dia, no comeo do vero de 1970, por volta de 22h, um
campons do distrito Taning, provncia de Fujian, viu, em seu
caminho de volta, um objeto metlico voador em forma de disco que
descia assobiando pela colina. O objeto lanava uma luz verde muito
brilhante. Assim que pousou sobre a colina, ele se ps a emitir uma
'msica' incompreensvel. Achando aquilo muito estranho, o
campons correu para fazer um relatrio ao chefe da aldeia. O
responsvel pelas foras armadas sediadas na regio mobilizou sem
demora centenas de militares para cercar a colina. Nessa noite, o cu
estava encoberto e negro como tinta. Os soldados pensaram que
seria difcil encontrar o objeto na vastido da floresta e decidiram
esperar. Mas, ao fim de uma hora, o objeto voador, lanando uma
possante luz branca, rompeu o cerco dos soldados e subiu
rapidamente ao cu. Os soldados ficaram todos boquiabertos.
O responsvel pelas foras armadas locais tornou-se agora
comandante adjunto de uma regio militar do APLC. Quando ele
evoca o que se, passou naquela noite, afirma que, naquele momento,
nas redondezas, no havia nenhum avio em vo.
Esse chefe, que deseja manter o anonimato, sublinha: Quando meus
homens chegaram colina, viram luzes se acender na floresta, mas
no ouviram a 'msica' de que o campons falou. Entretanto, esse
campons era conhecido por sua honestidade e no procurava
publicidade. No se tratava absolutamente de um embromador.
O mesmo distrito Taining presenciou dois outros OVN's: o primeiro
no incio de setembro de 1972, o outro em dezembro de 1976. Nos
dois casos, foi s 9 horas da noite. As testemunhas se contam s
centenas. Em setembro de 1972, viu-se uma bola luminosa azulada
seguida de um rastro brilhante que sobrevoava a cidade do distrito.
Os funcionrios e os operrios da usina de amonaco sinttico, como
tambm os habitantes das redondezas constataram o fenmeno.
Quanto ao OVN de dezembro de 1976, lanava brilhantes luzes
brancas e iluminou um cinema do ar livre, como em pleno dia. Todos
os espectadores foram testemunhas.
1C de outu.ro de 19=17 ,$ O:NI e$ 'or$a de
%isterna 3
Eis um relato de observao que um amigo do exrcito nos transmitiu
em 1980. O autor do relato um oficial engenheiro da unidade 57603
e, a seu pedido, mantemos seu nome em segredo.
Chamo-me X. Sirvo na unidade 57603 do Exrcito Popular de
Libertao da China. Tenho agora 45 anos. Em 1971, vi um OVN.
Confio-lhe meu relato:
Aproximadamente s duas horas da tarde, dia 16 de outubro de
1971, eu andava na calada esquerda de uma rua da cidade de
Chiaoyang, provncia de Lianing. Levantei a cabea ao acaso e vi,
para meu grande espanto, um engenho voador estranho em forma de
cisterna. Estimei que sua altura era de 4 ou 5 m e seu dimetro de 2
a 3 m. Estava no cu a uns 400 ou 500 m do solo. Era um engenho
de metal reluzente que voava ao longo da rua sem fazer barulho. Sua
velocidade era igual dos automveis, e ele girava sobre si mesmo
lentamente. Parei para v-lo melhor e os transeuntes me imitaram;
todos na rua o contemplaram durante um minuto; depois ele
desapareceu.
Era 16 de outubro, vspera do ltimo dia de minhas frias; no dia
seguinte eu deveria retornar a minha unidade. Nesta poca, a
situao internacional estava muito tensa, fazamos preparativos
diante da previso de uma guerra. Pouca gente andava pela rua e
todos os que viram o engenho no ficaram muito chocados. Quando
eu o vi, julguei imediatamente que aquela coisa pesada deveria estar
suspensa por um helicptero; levantei meu olhar para o alto do
engenho voador mas nada vi, nem ouvi o barulho de um helicptero.
Outra idia me veio, ento: seria possivelmente um aparelho de
reconhecimento, lanado recentemente por nossas foras armadas,
voando sem fazer nenhum barulho, parecia muito moderno e
avanado... Olhei-o atentamente at seu desaparecimento.
Muito tempo depois, tive vontade de confiar-lhe este relato mas,
temendo ser ridicularizado, sempre hesitei. H alguns meses, li num
jornal um artigo que o senhor escreveu, senti-me encorajado e decidi
envi-lo. O senhor no est pensando que sou desequilibrado, no
?
Afirmo a veracidade de tudo o que descrevi. Creia-me.
!i$ de outono de 19=G7 u$a /rande laranHa no ar
Wu Qingzhi, velho combatente do Exrcito Popular de Libertao da
China, h pouco tempo passou a interessar-se pelos OVN; escreveu
ao escritor uflogo Shi Bo, para pedir-lhe uma entrevista. Shi Bo
encontrou-o em 23 de novembro de 1981.
WQ: - No quero incomod-lo. Mas h muito tempo pensava contar-
lhe o que vi numa noite de outono de 1974.
SB: - Por favor.
WQ: - Evidentemente, tentarei ser breve. Em 1974, eu pertencia ao
exrcito; minha unidade estava sediada em Liangzhaoding, distrito de
Jingxian, na pennsula de Liaoning, isto , na provncia de Liaoning.
Uma noite, eu estava de servio, e observei no cu, a Noroeste, uma
enorme laranja, trs vezes maior que a lua cheia. Esse objeto
desconhecido, em forma de laranja, lanava luzes da mesma cor, e
estava envolvido por uma nvoa e se deslocava lentamente. A
princpio, acreditei sofrer alucinaes; esfreguei vrias vezes os olhos
e percebi que era realmente uma coisa voadora que desapareceu
trs ou quatro minutos mais tarde.
SB: - H outras testemunhas?
QW: - Creio que no, pois no ouvi ningum falar desse fenmeno.
Como no quero ser ridicularizado. fao o relato apenas ao senhor.
!i$ de outono de 19=?7 u$ soldado %#in8s
5se29estrado5 &or u$ O:NI
Todos sabem que em 25 de abril de 1977, no Chile, o cabo Armando
Valdes desapareceu em plena noite, sob os olhares de seus
soldados; este caso no nico, demos um exemplo antigo na
primeira parte deste livro. Eis um outro interessante:
No final do outono de 1975, uma noite, aconteceu algo deveras
chocante, porta do quartel de um batalho do Exrcito Popular da
China, sediado no distrito de Jianshui, provncia de Yun'nan.
O quartel era guardado por dois soldados. De repente, eles viram
diante de si um imenso objeto voador em forma de disco. O objeto
era vermelho-alaranjado. Girava sobre suas cabeas como se
estivesse vigiando ou espionando o quartel. Um dos soldados entrou
no campo para dar o alarme e o outro ficou diante da porta. Alguns
minutos depois, quando o chefe do batalho chegou com seus
homens, o soldado que havia ficado fora desaparecera. Todos os
oficiais e soldados do batalho procuraram, tanto no interior quanto
no exterior do quartel e nas redondezas, mas seus esforos foram
vos. Algumas horas mais tarde, quatro soldados (foram reforadas
as sentinelas) se supreenderam com um gemido que vinha de detrs
deles. Voltaram-se para trs e, estupefatos, viram seu camarada
desaparecido que suspirava ao p da porta. Dirigiram-se para ele e
ficaram espantados ao constatar que suas sobrancelhas, seu cabelo
e sua barba estavam longos como se muitos dias tivessem passado.
Ao despertar, o soldado deu mostras de ter perdido a memria; no
se lembrava mais de nada. Outro fenmeno chocante: seu relgio
tinha parado, mas como no se tinha um calendrio, no se pde
saber quantos dias o soldado passara "fora". Um exame estabeleceu
que sua arma e seu relgio emanavam leve magnetismo. Fizeram-se
muitas pesquisas, sem poder explicar o fenmeno.
InA%io de nove$.ro de 19=C7 reunio &ertur.ada &or
u$ visitante des%on#e%ido
Li Hongxi, chefe de uma unidade do Exrcito Popular de Libertao
da China, nos fala de sua observao:
"O fenmeno se passou no comeo de novembro de 1976, prximo
de nosso quartel, que se situava em Shisanli, cidade de Zhangjiaku
provncia de Hebei. Uma tarde, os soldados de nossa tropa, reunidos
no ptio diante de nosso acampamento, escutavam a leitura de um
documento do organismo superior. Aproximadamente s 6 horas,
descobri sem querer uma luz muito grande no cu, a Sudoeste. A
princpio, essa luz era to grande quanto uma jujuba; ela descia
lentamente, aumentando sem cessar, e sua uminosidade se
acentuava ao mesmo tempo, mas no era ofuscante. Assustado por
esse fenmeno raramente visto, alertei imediatamente os outros, que
o acharam, como eu, espantoso. Pouco depois, nossa reunio
terminou e nossos soldados subiram a um monte no ptio para olhar
melhor. Vimos claramente que o objeto voador fazia uma grande
curva em "n". Desapareceu rapidamente nas montanhas longnquas.
Antes de seu desaparecimento, a luz era cinqenta vezes mais forte
do que no comeo e sua "cauda luminosa" descrevia tambm um
grande "n" no ar. Minha observao durou mais de trinta minutos.
Estou certo de que esse fenmeno no foi uma alucinao, pois suas
testemunhas so mais de oitenta. No era uma estrela cadente nem
um cometa, muito menos um avio ou qualquer outro fenmeno
natural conhecido.
<C de Hul#o de 19=87 o.servao de u$ aviador
tari$.ado
Em 26 de julho de 1978 s 9h 40min, Sha Yongkao, instrutor de um
aerdromo militar situado em Shansi, viu dois OVN's quando
pilotavam um avio-escola a 3000 m de altitude sobre a regio de
Xiangfen. Esses dois OVN's fizeram duas voltas sobre seu avio e
depois desapareceram. O co-piloto viu o fenmeno. Sha Yongkao
perguntou torre de controle se havia outro avio no cu; a resposta
foi negativa.
Na segunda metade do ms de fevereiro de 1979, por volta de 21h
10min, o instrutor Sha Yongkao viu, pela segunda vez, um objeto
voador extremamente luminoso, que voava do Sul ao Norte, quando
pilotava um avio, sobrevoando a cidade de Houma. A velocidade
desse objeto era muito superior de seu avio-escola, um caa. Ele
calculou que esse objeto estava altura de 1000 m. Levando em
conta a segurana, o instrutor no olhou com muita ateno. Shao
Yongkao um piloto tarimbado; ele afirma que o objeto luminoso no
era absolutamente um avio; a essa altitude, a velocidade
supersnica teria destrudo, com sua poderosa onda de choque, as
construes existentes em terra.
<3 de outu.ro de 19=87 u$ o.Heto voador %o$ dois
&ossantes 'ar0is
Domingo, 22 de outubro de 1978, s 20h e 4min, o piloto de um caa
do aerdromo militar de Lanzhu, que se chama Zho Qingtong, viu um
OVN, enquanto assistia a um filme ao ar livre, com outros pilotos e o
pessoal de servio do aeroporto. Nessa noite, o cu estava sereno e
claro, sem nuvens. De repente, um OVN extremamente grande
atraiu a ateno de centenas de espectadores que olhavam o objeto
a atravessar o cu de Leste a Oeste. Ao fim de dois ou trs minutos,
ele desapareceu. O objeto tinha na frente duas luzes faiscantes,
como dois possantes faris e, atrs, uma cauda luminosa. O
comprimento e a luminosidade dessas luzes estavam
constantemente mudando. A velocidade do objeto era incrvel. Zhu
Oingtong disse: esse objeto no era um avio ou uma estrela
cadente, nem uma nuvem de pssaros ou de gafanhotos.
<G de $aro de 198E7 naveta a$arela sul%ando o ar
Jing Tao, redator do jornal cientfico chins Guangmin Ribao, recebeu
um relatrio de observao de um radarista do aeroporto militar de
Taiyuan, provncia do Shansi. O redator de Guangmin Ribao
transmitiu este relatrio revista cientfica Cincia e Futuro. Damos
aqui a traduo do significativo relato:
"Na manh de 24 de maro de 1980, encontrando-me no escritrio, vi
um objeto em forma de naveta voar no cu de Sul a Norte. Vi-o ao
levantar do sol - olhei meu relgio que marcava 6h 34min 37seg.
Havia um vago rastro atrs dele, sugerindo que j havia voado
durante certo tempo. O objeto parecia muito com uma naveta ou um
cometa; tinha a frente densa e a traseira um tanto fluida. Seu rastro
era talvez formado por vapor provocado por sua velocidade
vertiginosa. Todo o objeto era amarelo. Tenho j a experincia de sete
anos de vo e calculei que o objeto estava a 5000-10000 m de
altitude; no tinha acontecido nesse momento nenhum acidente
areo. O cu estava sereno, sem a menor nuvem".
!i$ de outono de 198E7 u$ O:NI &erse/uido &or
$oto%i%listas $ilitares
Um dia, recebi a carta de um amigo que trabalha em A Tarde de
Pequim. Essa carta continha um relato de observao no datado.
"Segundo fonte desconhecida, os soldados de uma unidade ligada ao
comando militar do distrito de Tangxian, provncia de Hebei, viram um
objeto luminoso como a lua. O objeto voador lanava uma nvoa em
todos os sentidos. Ficou suspenso alguns minutos no ar; depois,
lanando um denso vapor, ganhou altura, para mais uma vez ficar
imvel durante certo tempo, antes de subir novamente, ainda
soltando vapor, e assim por diante at seu definitivo
desaparecimento. Crendo ser alguma coisa hostil, o comandante
ordenou a seus homens perseguirem o objeto inslito. Os
motociclistas percorreram uma dezena de quilmetros e, como os
caminhos montanhosos eram muito difceis, tiveram de abandonar a
perseguio e retornar decepcionados ao quartel.
C de sete$.ro de 198E7 u$ enor$e %re&e
aver$el#ado e a artil#aria
No escritrio de redao da revista Explorao OVN, folheamos
numerosos documentos sobre os OVN's. O relato seguinte, redigido
por todos os soldados de uma companhia de artilharia sediada em
um ponto estratgico da provncia de Jiangsu mereceu
particularmente nossa ateno:
"Somos soldados de uma unidade de artilharia sediada na provncia
de Jiangsu; vimos, no ano passado, um OVN. Queremos contar o
que se passou.
Era noite, por volta de 23 horas, em 6 de setembro de 1980, e
estvamos realizando exerccios militares noturnos no campo, perto
de nosso quartel. De repente, um soldado descobriu um engenho
voador luzente que planava em nossa direo. Aos seus gritos, todos
levantamos a cabea e vimos um objeto redondo como um vu
luminoso voando lentamente no ar. Grande como um prato, ele
brilhava, todo vermelho, e era seguido de uma cauda brilhante de um
metro. Uma coisa vermelha e redonda, com uma cauda luminosa
sobre o fundo azul do cu. Que espetculo magnfico! Essa cauda
mudava constantemente de cor. Segundo um oftalmologista da seo
de reconhecimento, o objeto se encontrava a 200 m de altitude e sua
velocidade era mais ou menos a mesma de um avio de carreira.
Dois minutos depois, o objeto, aumentando subitamente sua
velocidade, brilhou muito mais forte do que antes e sua cauda tornou-
se efervescente. Num piscar de olhos, ele desapareceu
misteriosamente. Os soldados, chocados, estavam boquiabertos.
Aps o fenmeno, o secretrio de nossa unidade escreveu ao
observatrio Zijinshan de Nanquim para registrar o fato, mas no
recebemos resposta.
Todos os soldados da unidade de artilharia.
O diretor do departamento poltico
X. (abaixo-assinado)
<3 de Haneiro de 19817 vi u$a %oisa .iIarra no
tel#ado
Li Naiping, chefe adjunto do departamento de propaganda da
guarnio de Qingdao, escreveu ao redator-chefe adjunto da revista
Explorao OVN, Shi Bo, transmitindo-lhe parte de uma observao
de um OVN.
"No comeo deste ano, no interior do quartel prximo a Jujia'an, da
comuna popular de Fengcheng, distrito de Haiyang, provncia de
Shandong, descobriram um objeto voador no identificado. Teve trs
testemunhas diretas: a me do comissrio poltico de um batalho,
que viera visitar seu filho; a mulher do mdico militar Zhu Zhi'yong e a
mulher do vice-instrutor do batalho, Zhuang Shulan. A me do
comissrio poltico e a mulher do mdico militar estavam ento dentro
de sua casa, viram apenas uma luz vermelha que clareava o interior
de seu quarto. Estando fora da casa, Zhuang Shulan viu bem o objeto
no identificado que estava a uma dezena de metros dela. Zhuang
Shulan me contou o seguinte:
sso aconteceu na noite de 23 de janeiro de 1981, s 19h 8min.
Nesse dia, havia nevado. Aps o jantar, sa de casa para retirar a
neve acumulada em minha porta. Mal coloquei o p para fora, vi uma
coisa enorme, de forma redonda, lanando luzes vermelhas, sobre o
telhado da casa diante da minha. Essa coisa tinha um dimetro de 5
ou 6 m; sua parte superior era cnica e sua parte inferior, chata. No
se movia, estava imvel a 80 cm do telhado. Seu centro lanava uma
luz vermelho-escuro. Tinha uma aurola amarela. Espantada, tive
vontade de chamar meus filhos que estavam dentro de casa, mas o
objeto luminoso se afastou lentamente at desaparecer por completo.
Minha observao durou dois minutos. Na manh seguinte, no
constatei nenhum vestgio sobre o local. Depois disso, fiz vrias
pesquisas com as testemunhas e discuti com oficiais e soldados.
Nosso acampamento se situa numa localidade muito longe da cidade
e a uma dezena de quilmetros da vila do distrito. Pode-se excluir a
hiptese de um balo-sonda. Alis, as unidades militares ou
cientficas das redondezas me responderam que no haviam feito
experincias ou exerccios areos. Todos ns fomos unnimes ao
pensar que se tratava sem dvida de um OVN.
Tendo lido essa carta, enderecei um questionrio ao chefe adjunto do
Departamento de propaganda da guarnio de Qingdao, Li Naiping,
fazendo-lhe as seguintes questes:
1. Pode-se pedir testemunha Zhuang Shulan para fazer um relatrio
por escrito?
2. O senhor fez pesquisas; gostaria de enviar-nos as anotaes feitas
ao longo dessas pesquisas?
3. Qual a concluso definitiva de suas pesquisas?
4. Quais foram os pontos de vista dos oficiais e dos soldados ao
curso das discusses?
5. Qual o estado de sade das trs testemunhas? Elas tm
problemas de ordem psiquitrica? Depois do evento, apresentaram
algumas mudanas psicolgicas?
6. Ouviu-se algum barulho?
7. O senhor poderia pedir s testemunhas para descrever a
luminosidade do objeto? Houve alguma modificao de cor?
8. Qual era a forma exata do OVN? Havia alguns pormenores
anexos (antenas, janelas, escadas)?
9. As testemunhas apreenderam a constituio exata do OVN?
10. O OVN era transparente?
Eis a resposta dada pelo chefe adjunto do Departamento de
propaganda da guarnio de Qingdao, Li- Naiping:
Ao redator chefe adjunto da revista Explorao OVN
Caro amigo,
Eis minhas respostas a suas dez questes:
1. Remeto-lhe pela presente o relato redigido por Zhuang Shulan,
acompanhado de sua foto e de um esboo desenhado igualmente por
Zhuang.
2. Conduzi trs pesquisas, mas no fiz nenhuma anotao. Desculpo-
me por no poder satisfaz-o.
3. A concluso de minhas pesquisas que se tratava de um OVN
real, e no de um balo-sonda, nem de qualquer outro objeto solto
por um avio. Era uma manifestao de OVN. Mas, certamente,
OVN no significa necessariamente a visita de extraterrestres.
4. As pessoas daqui se dividem em duas opinies: a maior parte acha
que era um OVN real, pois h trs testemunhas femininas das quais
uma uma mulher de mais de 60 anos. Elas no mentem. Alguns
camaradas pensam que o fenmeno no necessariamente um
OVN, mas possivelmente alguma outra coisa. Esses camaradas no
negam a realidade do fenmeno.
5. As trs testemunhas gozam de boa sade. Nenhum problema
psiquitrico. O fenmeno no as marcou com nenhum efeito
psicolgico.
6. O OVN no fazia barulho algum ou, mais exatamente, as
testemunhas nada ouviram.
7. O objeto tinha uma luminosidade intensa. Zhuang Shulan conta
que ela no ousava olhar diretamente para as luzes lanadas pelo
objeto desconhecido. A luminosidade era constante e invarivel.
8. O. OVN tinha uma forma redonda, vertical. Nem janelas, nem
antenas etc.
9. Como o objeto estava envolvido numa aurola amarela, Zhuang
Shulan no pde ver sua constituio exata.
10. O objeto no dava a impresso de ser transparente.
Ainda um esclarecimento. Segundo Zhuang Shulan: o OVN se
deslocou para a direo Sudoeste e, logo que se fez bem menor do
que no comeo, apagou-se comeando pela borda. Por conseguinte,
pode-se dizer que ele se apagava medida que se distanciava.
Li Naiping
Chefe adjunto do Departamento de propaganda da guarnio
Anexo 1. Testemunho de Zhuang Shulan:
Meu relato da observao de um fenmeno estranho.
Em 23 de janeiro de 1981, aps o jantar, nevava muito. Depois da
transmisso da 'Histria de Yue Fei', pela rdio da provncia de
Shandong, isto , s 19 horas, 5 ou 6 minutos, sa ao ptio da casa
para limpar a neve. Mas, mal pus os ps para fora, vi a uns trezentos
metros de mim uma coisa de forma semicircular. primeira vista,
parecia suspensa sobre o telhado da casa diante da minha. Via
apenas uma parte da coisa, pois sua regio inferior estava escondida
pelo telhado que ficava uma dezena de metros de mim. Sua maior
largura era de 7 metros. No sei quantos metros havia entre o objeto
luminoso e o solo.
O objeto inslito tinha uma cor vermelha forte, estava circundado por
uma coroa amarela com largura de 10 cm. Ambas as cores eram
radiantes. Vi o objeto durante dois ou trs minutos. Como espetculo.
era magnfico, chamei meus filhos que estavam estudando. Mas a
coisa j se tinha apagado, quando eles abriram a porta para sair.
Antes de seu desaparecimento completo, o objeto se deslocou para o
Sul e tinha ficado menor.
Zhuang Shulan (assinado)
idade: 36 anos.
Anexo 2. Testemunho do mdico militar Zhu Zhi'yong:
"A propsito do que se passou em nosso quartel, ouvi falar disso por
minha mulher, assim que voltei de uma reunio ocorrida na Diviso.
Minha mulher me disse que, s vsperas de meu retorno, uma luz
vermelha tinha atravessado a janela e iluminado as paredes de nosso
quarto. Crendo que, l fora, havia um incndio, ela sentiu grande
medo. Ao fim de quatro ou cinco minutos a luz se apagou. Na manh
seguinte, ouvimos a mulher do vice-instrutor do batalho dizer que,
sobre o telhado de minha casa, houve uma enorme bola de fogo.
tudo que eu sei sobre esse caso. Depois da festa de Ano Novo do
calendrio lunar, minha mulher retornou para minha cidade natal.
Zhu Zhi'Yong (assinado)
1. de junho de 1981
Anexo 3. Testemunho do comissrio poltico Zhang Jiaxing:
"s sete horas da noite (mais ou menos), em 23 de janeiro de 1981,
aconteceu um fenmeno inslito. Nesse dia, eu no estava em casa,
mas no escritrio da Diviso. Voltei no dia seguinte e minha me me
contou o que segue: por volta de sete horas, ela se recolheu; deitada
de lado, estava olhando para a janela. De repente, viu as paredes de
seu quarto iluminadas por uma luz vermelha com duas incidncias.
No ouviu nenhum barulho. A mulher do vice-instrutor de nosso
batalho e a mulher do mdico militar tambm viram o fenmeno. O
prprio vice-instrutor me disse que houve essa noite uma grande bola
vermelha que se apagou muito rapidamente. Eis tudo o que sei.
Zhang Jiaxing (assinado)
Comissrio poltico do batalho
2 de junho de 1981.
= de Hun#o de 19817 u$ O:Nl so.revoa a Il#a *aHu
No arquiplago de Zhushan, h uma pequena ilha chamada Daju.
Uma unidade do Exrcito Popular de Libertao da China guarda sua
costa noite e dia. Em 7 de junho de 1981, um OVN cruzou o cu
dessa ilha. Os comandantes e soldados da unidade l sediada
fizeram o seguinte relato:
UM OVN SOBREVOA A LHA DE DAJU
"Hora: 23h 17min de 7 de junho de 1981.
Local: Acima de Gaotu, da ilha de Daju, do arquiplago Zhushan.
A noite estava muito escura, tinta e no se via mais do que trs
passos adiante. Retornando de sua inspeo habitual dos fios
telefnicos, o soldado Zhang Ming constatou, de repente, que um
objeto voador luminoso se deslocava do Norte para o Sul. Esse
engenho tinha uma forma esfrica e um dimetro aparente de 50 cm
(era difcil ver seu verdadeiro dimetro). Lanava luzes azuladas
muito possantes e radiantes como os relmpagos no cu negro. Seu
contorno era muito ntido e a bola tinha atrs de si um facho de luzes
medindo mais de 50 m de comprimento. Essa cauda de luzes tinha
muitas cores: amarelo, verde, branco, vermelho. Dir-se-ia que eram
as chamas lanadas por um foguete. Durante suas evolues, a bola
no parou de girar sobre ela mesma, mas sem barulho. A 1000 m ou
2000 m de altitude, o objeto voador se dirigia de Noroeste para o Sul,
passando por cima de nosso quartel, para enfim desaparecer numa
nuvem negra. A observao durou trs minutos. Antes, durante e
depois do fenmeno, o rdio calou-se e, se bem que a energia no
tenha variado, as lmpadas fluorescentes permaneceram acesas,
sem iluminar de verdade, e as lmpadas incandescentes estavam
plidas. Cinco minutos depois do desaparecimento do OVN, tudo
voltou ao normal.
Acordados aos sobressaltos pelos gritos do soldado Zhang Ming, trs
outros militares tambm viram o fenmeno.
Testemunhas: Ren Mangeng (instrutor da unidade), Zhang Ming,
Wang Minfu, Wu Jianwu (soldados da Unidade)
<G de Hul#o de 19817 u$a /rande a&ario de O:NI
e$ 'or$a de es&iral
A data de 24 de julho de 1981 foi marcada por uma grande apario:
a de um OVN em forma de espiral sobre a China Popular. Nas
provncias de Gansu, de Shansi, de Hubei, de Hebei, de Shaansi, de
Yun'nan, de Sichuam, de Guizhou, de Xinjiang as testemunhas dessa
apario contam-se aos milhares. No jornal da Fora Area, l-se a
seguinte reportagem:
OS SOLDADOS DA FORA AREA VRAM UM OVN SOBRE
CNCO PROVNCAS
Nestes ltimos dias, a redao de nosso jornal recebeu muitas cartas
que nos foram endereadas por oficiais e soldados das Unidades
areas sediadas em cinco provncias, das quais Qinghai e Gansu.
Nessas cartas, comunicam-nos a observao de um OVN em forma
de espiral.
Quanto hora da apario do OVN, a maior parte das testemunhas
afirma que foi entre 10h 30 min e 10h 45 min da noite de 24 de julho
de 1981. Em sua carta, Qiu Yanfu, soldado de uma unidade da Fora
Area sediada na provncia de Qinghai, diz: 's 10h 45 min da noite
de 20 de julho, sobre a cidade de Xining, aconteceu um fenmeno
inslito que jamais se vira. Um objeto voador se dirigia a grande
velocidade de Leste para Oeste. O objeto tinha atrs de si uma longa
cauda brumosa e luminosa. A observao durou quatro ou cinco
minutos. No se ouvia nenhum barulho.'
Sheng Ziming, oficial de uma Unidade da Fora Area sediada na
cidade de Lanzhu, capital da provncia de Gansu, afirma em sua
carta: 'No meio desse objeto inslito, encontrava-se uma estrela
radiante, circundada por vrias aurolas ovais.' Em sua carta, Luo
Tongxin, Yang Zhouda e Liu Zhongyong, soldados da Fora Area
sediada em Yuanmu, da provncia de Yun'nan, dizem-nos que o
objeto voador desconhecido era como um 'crescente' formado por
mltiplas e pequenas estrelas brilhantes.
Zhang Muhua, oficial de uma Unidade da Fora area acampada em
Wuhan, provncia de Hubei, nos informa o que viu: 'Ns constatamos
que o OVN em forma de espiral se movimentava durante trs
minutos, girando no sentido contrrio ao dos ponteiros de um relgio.
O objeto era composto de cinco coroas e a maior girava sobre si
mesma.
Do 'teto do mundo', nos chegou uma carta escrita por Mao Shanpo,
soldado da Fora Area sediada em Changdu, importante cidade do
Tibete, informando: 'Era um engenho voador de forma esfrica jamais
visto at ento. Lanava luzes brancas e azuis. Voava na direo
Noroeste, girando sobre si mesmo no sentido contrrio ao dos
ponteiros de um relgio.'
O objeto voador no identificado (OVN) tem um outro nome: disco
voador; um mistrio da natureza. Muitos cientistas acreditam que a
expresso disco voador encobre na realidade certos fenmenos
terrestres naturais, por exemplo: nuvens, reflexos de luz, nuvens de
insetos, meteoros etc. Mas h tambm alguns pesquisadores
cientficos que pensam que o disco voador vem de fora, que um
engenho voador transportando extraterrestres at a Terra para nos
vigiar e estudar. O que o OVN afinal de contas? Este mistrio
espera ser estudado pelos homens de cincia. Mas sempre
desarrazoado dizer que o OVN constitui mau augrio.
A redao da revista Explorao OVN recebeu uma carta de um
operador de projeo cinematogrfica da Unidade da Fora Area
sediada na cidade de Yingchuan. Nessa carta, ele diz:
"Em 21 de julho deste ano (1981), aps o jantar, os soldados de
minha unidade estavam de p sobre o ptio esperando a projeo do
filme. Como fosse vero, a noite caa lentamente e comevamos a
projetar o filme s 22h 20 min. A sesso acabava de comear; de
repente, constatei, s 22 h 35 min, um fenmeno esplndido e inslito
no cu escuro. mediatamente marquei a hora exata e chamei a
ateno de meus camaradas. Todos dirigem seu olhar para onde eu
apontava. O objeto luminoso tinha uma forma espiral e estava muito
alto no cu, voava muito lentamente e, ao fim de dez minutos, a
espiral se apagou em frente cadeia de montanhas de Helans. O
objeto era longo e estreito, circundado de bruma e seu centro era
brilhante. medida que avanava para Oeste, perdia sua
luminosidade. Como, antes, havamos assistido nessa parte do cu
queda do primeiro e do segundo estgio de um foguete chins,
cremos que dessa vez, se tratasse da mesma coisa. Lendo uma
reportagem no 'Jornal tcnico de Sichuan', comeamos a notar que
era provavelmente a manifestao de um fenmeno OVN no cu
chins, visto por milhares e milhares de pessoas. Envio pela presente
um esboo.
A mais importante prova do interesse do exrcito pelos OVN's o
fato de o jornal nacional do Exrcito Popular de Libertao da China
ter cedido importantes colunas ao evento de 21 de julho. O jornal
Jiefangjun Bao, na seo "Notcias da cincia e da tcnica", de 4 de
outubro de 1981, publicou sete relatos de observao acompanhados
de uma nota da redao e de uma explicao.
Na nota da redao, l-se:
"Recebemos, ultimamente, muitas cartas de leitores relatando o que
se passou na noite de 24 de julho, no cu de nosso pas; algumas
testemunhas chegaram a enviar desenhos do objeto voador no
identificado. Publicamos abaixo algumas destas cartas."
A nota da redao a seguida de sete relatos curtos:
1 - Relato de Cheng Tianmen, cadete da escola militar, na vila de
Hueiyuan, distrito de Chongquig, provncia de Sichuan:
"s 10h 45min da noite de 24 de julho, percebi um objeto voador
luminoso a 45 graus de altitude no cu. Ele descia lentamente,
dirigindo-se a Oeste. Girava sobre si mesmo. Ao cabo de quatro ou
cinco minutos, perdi-o de vista pois ele se escondeu atrs da
montanha longnqua. O objeto lanava, do comeo ao fim, seis luzes
verdes, amarelas e brancas e seu dimetro parecia ser de 30 cm.
Muitos dos cadetes e instrutores da nossa escola militar tambm
viram o fenmeno.
2 - Relato de Rao Feng e de Ruo Long, soldados de uma Unidade
sediada no distrito de Guangan, provncia de Sichuan:
"s 10h 40min da noite de 24 de julho de 1981, vimos um estranho
fenmeno no cu, a Noroeste. Tratava-se de um objeto luminoso,
enrolado como uma cobra brilhante. Seu centro era particularmente
radiante; era, em realidade, uma bola luminosa circundada de muitas
coroas largas e ofuscantes. O fenmeno se dirigia para Oeste,
girando sobre si mesmo. Durou muitos minutos e provocou muita
agitao entre suas testemunhas.
3 - Mao Shanpo, Hen Mingyuan, Zhang Gongmei, soldados da
Unidade do Exrcito Popular de Libertao da China, sediado em
Changdu, Tibete, fizeram este relato:
"s 10h 30min 15seg, na noite de 24 de julho, alguns funcionrios e
soldados descobriram que, no cu do Norte, havia um objeto voador
desconhecido, de forma redonda, cor branco-esverdeada. A 4000 m
de altitude, o objeto tinha um dimetro de 20 m aproximadamente.
Dirigia-se para Noroeste, girando sobre si mesmo no sentido
contrrio ao dos ponteiros de um relgio. Notaram-se seis coroas
concntricas de cor branco-esverdeada que no cessavam de
aumentar. Quinze minutos depois de seu completo desaparecimento,
o cu a Noroeste estava ainda iluminado.
4 - Relato de Xu Tunmao, Li Wengxue, Wang Zixing e Bai Q,
soldados de uma Unidade do exrcito sediada na cidade de
Yinchuan, provncia de Ningxia:
"Aproximadamente s 10h 38min, na noite de 24 de julho de 1981;
vimos sobre as casas de nosso quartel, a alguns quilmetros de
altitude, um objeto voador lanando luzes brancas. Deslocava-se sem
fazer barulho de Leste a Oeste. Desapareceu cinco ou seis minutos
depois.
5 - Relato de Yang Chinghua, soldado que trabalha no Departamento
militar do governo do distrito de Luding, provncia de Sichuan:
"s 10h 40min da noite de 24 de julho, descobriu-se no cu, a
Noroeste, uma coroa luminosa, com uma luz semelhante da Lua,
em seu centro. A coroa girava no sentido contrrio ao dos ponteiros
de um relgio e formava quatro crculos concntricos luminosos.
Dirigia-se para Noroeste e se apagava do exterior para o interior,
desaparecendo completamente ao cabo de trs minutos, atrs da
montanha fronteiria.
6 - Relato de Lao Houqi, soldado de uma Unidade sediada em Luxi,
provncia de Yun'nan:
"Mais ou menos s 10h 43min da noite de 24 de julho de 1981,
muitos soldados de nossa companhia viram uma estrela de cor
violeta-azul voar de Nordeste para Sudoeste. O dimetro do centro
dessa estrela era de dois metros; ela era circundada por muitos
crculos luminosos formando uma espiral. A estrela girava no sentido
contrrio ao dos ponteiros de um relgio, e cada volta demorava trs
ou quatro segundos. Ela no parava de descer e, enfim, s 10h
45min, desapareceu atrs das casas,
7 - Relato de Du Mingdont, soldado da Unidade do Exrcito sediada
em Chongqing, provncia de Sichuan:
"s 10h 40min da noite de 24 de julho de 1981, constatamos no cu,
a Noroeste, uma estrela que girava no sentido contrrio ao dos
ponteiros de um relgio. Estava rodeada por cinco coroas luminosas
de cor branca, formando um caracol. Essas seis coroas no paravam
de aumentar, deslocando-se lentamente para Oeste. A observao
durou sete minutos.
<C de Hul#o de 19817 dois triJn/ulos lu$inosos
A Academia de Cincias de Lanzhu me enviou uma carta de Cao
Hongbing, soldado de uma Unidade do Exrcito sediada em Tianzu,
provncia de Heilongjiang. Nessa carta, o jovem soldado diz:
"s 10h 45min da noite de 26 de julho de 1981, os soldados de nossa
tropa descobriram um objeto luminoso no cu. Tinha a forma de dois
tringulos invertidos. No meio do objeto, havia dois pequenos furos
de onde jorravam luzes azuladas cintilantes. Ele estava a 3 500 m de
altitude e sua velocidade era de 1500 m/s. Voava de Leste para
Oeste.
Ca&Atulo <
Relatos anteriores a 198E
Nas pesquisas sobre os OVN's na China, h uma linha bem ntida
separando os anos anteriores a 1980 e os seguintes. Pois criou-se na
China uma revista, unicamente sobre os OVN's, no fim de 1980.
Depois da apario de Explorao OVN, revista da qual sou
redatorchefe adjunto, os chineses. comearam a saber quais so as
caractersticas de um OVN e a estar atentos a elas. Dessa forma,
recebemos mais relatos depois de 1980 do que antes. Por isso
resolvi apresentar os fenmenos ovnianos acontecidos depois de
1980 no captulo 3 desta parte da obra.
< de Hun#o de 18GC7 /rande O:NI no %6u do Sul de
K#eHian/
Numa cidade distante, no Sul da provncia de Zhejiang, vivia um
professor de escola particular que se chamava Zhao Jun. Ele
escreveu um livro volumoso sob o ttulo de Histrias de fatos vividos.
No captulo oitavo dessa obra, l-se a seguinte passagem:
"Em 2 de junho de 1846, ao meio dia, sa de minha casa e vi no cu
uma grande bola de fogo, mais volumosa que uma bacia. Voava do
Sul ao Norte, seguida de um facho de luzes multicoloridas. Outra
coluna de luz branca perseguia o facho. Facho e coluna tinham o
mesmo comprimento. Quando a bola ardente passou acima de minha
cabea, fez-se ouvir um barulho semelhante ao do trovo.
:ero de 19137 tr8s an6is $ulti%oloridos
Um campons chamado Wang Dianxhang soube que eu fazia
pesquisas sobre os OVNls e confiou-me, por intermdio de um amigo
que trabalhava em Pequim, a seguinte carta: .
SOBRE O QUE CONCERNE AOS OVN's
"Caro amigo Shi Bo, acabei de saber que voc faz pesquisas srias
sobre os OVN's e conto-lhe o que sei sobre o que lhes concerne.
Antes da libertao de nosso pas (1941), a China era semicolonial e
semifeudal. Os espritos eram muito estreitos e a superstio
grassava na China, misturando o real e o irreal.
No se compreendiam, ento, muitos fenmenos observados no cu.
Lembro-me de um fato interessante: no vero de 1913, eu era
estudante. Uma tarde, o cu estava encoberto por nuvens depois de
uma chuva fina. De repente, notou-se no cu, a Sudeste, trs anis,
cada um de trs ou quatro vezes maior que a lua cheia. Lanavam
sem cessar luzes vermelhas e azuis. Dispostos num tringulo
perfeito, ficaram imveis durante alguns minutos. Mais tarde, os trs
anis se alinharam e voaram lentamente. Os estudantes gritaram e
nosso professor saiu para ver o que se passava. Em seguida,
entramos na classe e no soubemos como esses anis
desapareceram. Dois dias mais tarde, noite, os aldees retornavam
da feira passando pelo topo das montanhas a 2 km da aldeia; todos
viram uma coisa brilhante pousada sobre o solo. Parecia-se com um
moinho de trigo e tinha um dimetro de trs ou quatro metros. Todos
ficaram apavorados, recuaram e tomaram outro caminho para suas
casas.
Aproveitando a ocasio, caro amigo Shi Bo, conto ainda alguns fatos
dignos de reflexo:
1. Minha terra natal era um lugar deserto antes da Libertao. Para
alimentar sua famlia, meu pai tornou-se, enquanto jovem, contador
de histrias. Um dia, depois de uma sesso de histrias, um
campons saiu do teatro. Eram 10 horas da noite. Ele viu na entrada
da aldeia uma forma humana que tinha dois olhos de cada lado dos
rins. Estes grandes olhos lanavam luzes brilhantes. O campons
soltou um grito de horror e fugiu. A este grito assustador, as pessoas
que estavam ainda na sala acorreram. Alguns, corajosos,
perseguiram a forma humana que corria rapidamente. Um campons
que se aproximou mais dela disse que era um animal humano que
tinha dois grandes olhos na altura dos rins, dos quais emanava uma
luz radiante. O pavor no abandonou a testemunha que morreu
alguns dias depois.
2. Com 18 anos (1919), eu estudava na escola ferroviria de
Changxindian, em Pequim. Durante as frias de vero, passei uma
noite numa farmcia. Como fazia muito calor, tomava-se a fresca num
ptio. Aproximadamente s nove horas, viu-se um disco luminoso no
cu, a Nordeste. Deixava atrs de si uma longa fumaa ardente. O
disco era vermelho, azul e amarelo. A princpio, voava muito
lentamente; aps uma mudana de direo, acelerou e desapareceu
rapidamente a Oeste.
A/osto de 19<87 'enD$eno ins0lito no %6u de An#ui
Xiang Yuoling, velho empregado da sucursal de Nanquim do Banco
Central Popular da China, viu um fenmeno celeste inslito.
Escreveu-me o que segue:
"Nasci na aldeia de Hexing (atualmente a segunda equipe de
produo da brigada de Xinsheng da Comuna Popular de Jinhong,
distrito de Hainong, provncia de Anhui). Numa noite de agosto de
1928, eu tomava a fresca com os aldees. O cu, sem luar, estava
estrelada e no havia relmpagos. Aproximadamente s vinte horas,
vimos sobre a cadeia de montanhas de Dabi uma enorme e comprida
cobra branca dirigindo-se para ns. Prateada, essa cobra voadora,
cabea levantada, sobrevoava as montanhas e o campo e vinha
direto em nossa direo (estvamos a Sudeste). Mas quando voava
justamente sobre minha cabea, a cobra apagou suas luzes e
desapareceu misteriosamente.
Minha observao durou cinco minutos e suas testemunhas se
contam s centenas. A cobra branca estava a alguns milhares de
metros de altitude. As pessoas olhavam o fenmeno boquiabertas. A
cabea e a cauda do engenho voador eram luminosas, parecia-se
muito com uma cobra ereta no cu. Media mais de 200 m e se
movimentava sem torcer-se, ao contrrio de uma verdadeira cobra.
Seu dimetro aparente media mais de um metro.
No acredito que se tratasse de uma estrela cadente, pois estas
nunca tm esse porte. A palavra 'charuto' corresponderia melhor
forma desta 'cobra' que vi em 1928.
1? de Hul#o de 193C7 u$ enor$e dis%o lanando
san/ue
Um dos redatores da revista Explorao OVN escreveu-me a
respeito disso e dizia:
"Trata-se de um fenmeno muito interessante, um fato real, parece,
e significativo. Aps a leitura do relato, o senhor poder concluir que
ele se parece muito com o caso dos srs. Aarno Heinonen e Esko Viljo
de sete de janeiro de 1970.
(ver a seguir o anexo).
Eis o texto integral:
"Caros redatores, Com 53 anos, trabalho h muito tempo na
intendncia de um hospital. Animado por um ardor juvenil, envio-lhes
a expresso de meus sentimentos sinceros, em sinal de
agradecimento por seu til trabalho no domnio dos OVN's.
Conto-lhes uma lembrana que me ficou no esprito, j h mais de
trinta anos. O fenmeno que vou relatar concerne talvez a um OVN.
A coisa se passou em julho de 1936. A noite ia alta e o calor era
sufocante. Depois da meia-noite, todos os membros de minha famlia
dormiam, exceto meu pai que ainda tomava a fresca na varanda. A
noite estava calma e o cu negro como tinta. De repente, o cu
diante de meu pai tornou-se luminoso como em dia claro e podia-se
at contar as telhas do teto do quiosque 'Sinfengting', debruado na
crista da montanha de Yushan, a Oeste. Entre o quiosque e a
varanda, h uns 400 m. Em seguida, apareceu no cu, a Noroeste,
uma pequena bola negra que se dirigia para Leste a grande
velocidade. Quando a bola se encontrava acima da rua de
Bailiangcang, a 130 m da varanda, imobilizou-se e ficou a 20 m do
solo. Meu pai a olhava atentamente e constatou que seu dimetro era
de 1,5 m.
Ento, a bola comeou a abrir-se muito pela parte inferior e espirrou
um lquido denso, vermelho-sangue. Este lquido desceu diretamente,
mas meu pai no soube se ele tocou o solo, pois os telhados em
frente impediam-no de ver bem. A coluna vermelho-sangue era muito
grossa e media mais ou menos 3 m de largura. Espantado, meu pai
chamou minha me que saiu para ver esse espetculo inslito, mas
quando ela chegou, a coluna de sangue j estava muito reduzida,
sendo to fina quanto um bambu. De um s golpe, o lqido vermelho
desapareceu e as luzes se apagaram. Tudo caiu na escurido. A
observao de meu pai durou trs minutos. Antes como depois do
fenmeno no houve nem trovo nem chuva. Na manh seguinte,
no se notava nenhum vestgio sobre o solo.
No vi esse fenmeno com meus prprios olhos, mas posso
confirm-lo. Espero que este documento constitua para o senhor um
dado em suas pesquisas sobre os OVN's.
Cheng Xiangning
Hospital do distrito de Changsu,
provncia de Jiangsu.
Anexo:
"Em 1970, a 'Flying Saucer Review' recebeu de seu correspondente
na Finlndia uma srie de relatos sobre um dos fenmenos mais
problemticos e complexos que possam conceber as pessoas
interessadas por este assunto. A observao foi feita pelos srs. Aarno
Heinonen, 36 anos, e Esko Viljo, 38 anos, que, no dia 7 de janeiro,
passeavam de esqui numa floresta situada a 16 km ao norte de
Heinola, ou seja, a 130 km de Helsinque (Finlndia). Eram 16h 45min
e o sol comeava a baixar. Os dois esquiadores decidiram descansar.
De repente, uma espcie de zumbido se fez ouvir, um zumbido que
vinha de longe e que aumentava. Heinonen levantou os olhos e viu
no cu uma luz de muita intensidade. A mancha luminosa deu uma
grande guinada e veio em direo aos dois observadores.
Ela desceu um pouco e parou no espao. O objeto por falta de um
termo melhor - estava envolto por uma bruma cinzenta luminosa.
Manifestava-se por pulsaes...
As testemunhas se encontravam a uns quinze metros. Depois,
atravs da neblina, divisaram uma forma de aparncia metlica de 3
m de dimetro. A parte inferior apresentava trs hemisfrios e, no
centro, um tubo de aproximadamente 25 cm de dimetro. medida
que o engenho se aproximava do solo, a bruma parecia desaparecer.
E quando ele estava a 4 m o zumbido cessou. Do tubo central, jorrou
um raio de luz que se contraiu a ponto de formar um disco, que ficou
por um momento imvel antes de reunir-se ao tubo. Um jato de luz
saiu novamente debaixo do engenho e uma criatura de uns 90 cm
apareceu. Seu rosto estava plido como cera e sobre a cabea tinha
um capacete cnico brilhante como metal. Vestido com uma bata
cinza claro que reluzia, o pequeno humanide tinha nas mos uma
caixa preta de onde partiu subitamente um raio de luz que cegava.
Uma nvoa desceu novamente do engenho e do crculo iluminado
jorraram fascas de cor vermelha e verde. O nevoeiro adensou-se, a
luz tremeu como uma chama e voltou ao tubo.
Ento a bruma dispersou-se e tudo desapareceu..."
(Extrado da Histria dos objetos voadores no-identificados, in nfor-
espao, publicao da SOBEPS.)
InA%io de 193=7 $eio sol ver$el#o no #oriIonte
Encontrei a 27 de outubro de 1981 Zheng Bonan, empregado da
Assemblia popular do distrito Leste da municipalidade de Pequim
que me telefonara, solicitando uma entrevista comigo. Nossa
conversao durou apenas alguns minutos, pois ele tinha uma
agenda sobrecarregada.
ZB: - Agradeo-he por este encontro privado. Queria h muito tempo
contar o que vi, quando era muito jovem.
SB: - Por favor.
ZB: - A coisa se passou no comeo do ano de 1937, em minha terra
natal, aldeia de Xiwangjiazhuang, distrito de Jixian, provncia de
Hebei. Um dia, no crepsculo, alguns aldees perceberam, acima do
horizonte, a Nordeste, uma coisa semelhante a um meio-sol ardente.
SB: - Um meio sol ardente?
ZB: - isto. Era muito grande, mais volumoso que a lua cheia
subindo, e era mais vermelho do que esta. Nesse dia, eu estava
doente, mas meu tio tinha me levado para a clnica de bicicleta. No
retorno, vimos esse fenmeno estranho. Vindo a nosso encontro, na
entrada da aldeia, minha me tambm o viu.
SB: - Como se comportava o meio-sol?
ZB: - O objeto luminoso mantinha-se a meio quilmetro de ns,
suspenso imvel sobre o campo. Perguntei a meu tio 'o que isto?'
Ele respondeu: 'Segundo a lenda de nosso pas natal, a raposa de
fogo'. Eu no compreendia o que significava raposa de fogo, mas tive
medo.
SB: - O verdadeiro sol estava no cu?
ZB: - No, j tinha se posto.
SB: - Como desapareceu esse meio-sol?
ZB: - Deslocou-se lentamente para longe e apagou-se de uma s
vez. Em minha terra natal falava-se freqentemente da raposa de
fogo que mostrava apenas uma parte de sua cabea, isto , um
hemisfrio brilhante. No seria um disco com cpula, de que se fala
tanto hoje no mundo?
SB: - Agradeo-lhe pelas informaes que o senhor teve a
amabilidade de fornecer.
C de 'evereiro de 19397 o.Heto voador de ouro visita
u$a vila
"Em 6 de fevereiro de 1939, uma hora da manh, a famlia de
Cheng Tingrao mergulhava na dor, pois o pai de Cheng Jingrao
estava agonizante. Passava da meia-noite. Quando Cheng Tingrao e
sua irm Cheng Qiao iam buscar gua margem de um rio, notaram
um objeto chato, dourado, que voava a uns 20 m do solo. Seu
dimetro era de mais de um tero de metro. Dirigia-se de Leste para
Oeste, lentamente. Coisa estranha, o objeto voador lanava um facho
de luz branca para o solo, e quando essa luz atingiu um co, este
soltou um grito de dor. Assustados, o irmo e a irm fugiram. Quando
os membros da famlia Cheng saram de casa e os descobriram
cados por terra, o objeto voador tinha desaparecido.
Quatro horas mais tarde, o pai da famlia tinha falecido. Trata-se sem
dvida de uma coincidncia. Mas, durante muitos anos, explicou-se a
morte do pai pela apario do fenmeno inslito. Com os
conhecimentos de hoje, pode-se afirmar que o objeto voador de 6 de
fevereiro de 1939 era certamente um OVN.
ri$avera de 19G<7 /rande dis%o lu$inoso no %6u
"Numa noite de primavera de 1942, muitos amigos e eu
caminhvamos para o Sul, no longe da entrada Oeste de minha
aldeia natal de Haojiachi, provncia de Hebei. De repente, no cu, ao
Sul, surgiu um grande disco luminoso, formando um ngulo de 60
graus no horizonte.
Era branco-amarelado, e se dirigia de Oeste para Leste, girando.
Ouviu-se grande barulho e, pouco tempo depois, o disco
desapareceu rapidamente ao longe.
(Extrado de uma carta que me foi endereada por Li Jirao, tcnico de
um nstituto da China.)
Anos GE7 u$ O:NI verde e .ran%o so.re a %idade de
TianHin/
Com uma pessoa enviada pela redao da revista Explorao OVN,
Shi Bo teve o seguinte dilogo:
SB: - Quando foi que a senhora viu um OVN?
X: - No me lembro da data exata; pode ser pelos anos quarenta,
quando eu estava em Tianjing.
SB: - Como ele se apresentou aos seus olhos?
X: - Quando levantei a cabea, vi-o no cu.
SB: - Era brilhante? De que cor? Qual a intensidade?
X: - Sim. Era brilhante. De cor verde-esbranquiada. No era
ofuscante. Sua luz lembrava a da Lua.
SB: - O OVN aterrissou?
, X: - No, ele no veio ao solo.
SB: - A senhora poderia descrever sua velocidade, direo e
movimento?
X: - Sua velocidade e trajetria eram semelhantes s de um satlite
artificial. Mas, ento, no existiam satlites artificiais.
SB: - A parte principal do OVN mudou de cor?
X: - No, permaneceu verde-esbranquiada.
SB: - A senhora ouviu algum barulho? Em caso afirmativo, como esse
barulho desapareceu?
X: - No ouvi barulho nenhum durante toda a observao.
SB: - Quanto tempo o objeto ficou em seu campo de viso e como ele
desapareceu?
X: - Minha observao durou muitos minutos e o disco desapareceu
ao longe.
SB: - Como estava o tempo nesse dia? Como estava a visibilidade?
X: - Fazia bom tempo e a visibilidade era excelente. No houve
mudanas de tempo.
SB: - A senhora sentiu algum mal-estar, durante ou depois de sua
observao?
X: - No, absolutamente nada.
SB: - A senhora fez um relato do evento a alguma instituio? Foram
tiradas concluses?
X: - No disse nada a ningum, depois do evento.
SB: - Houve outras testemunhas?' Quais so seus nomes e
endereos?
X: - Havia muitas testemunhas que chegaram at a discutir nesse dia.
Como o fato aconteceu h muitos anos, j no me lembro de seus
nomes.
SB: - A senhora sentiu qualquer cheiro estranho, ou calor, ou golpe de
vento, ou efeitos magnticos?
X: - No.
SB: - Encontraram-se vestgios sobre o solo?
X: - No, no houve aterrissagem.
SB: - Posso revelar o seu nome?
X: - No.
SB: - Onde a senhora trabalha atualmente? Qual era a sua idade
ento?
X: - Atualmente, sou professora do Liceu n. 32, em Pequim. Naquela
poca, eu tinha pouco mais de 10 anos. Estudava no Liceu de moas
Shengong em Tianjing.
Lun#o ou Hul#o de 19G37 u$ O:NI 2uadrado
"O fato se passou em junho ou julho de 1943. Naquela, poca, eu era
guarda do depsito da administrao da Estrada de Ferro Kuangsi-
Guizhu. Foi durante a guerra de resistncia agresso japonesa.
Prevenindo-nos contra os ataques dos avies japoneses, havamos
estabelecido o depsito ao p da montanha de Dao'ai. Numa tarde,
s 3 ou 4 horas, o tempo estava bom, no havia nuvens no cu.
Ouvindo um zumbido, acreditamos que os avies inimigos
sobrevoavam nosso depsito. Samos para ver. No cu, vamos cair
um objeto quadrado que refletia a luz do sol. Pensamos que esse
objeto tivesse sido lanado por um avio, mas no vimos nenhum
avio no ar. O zumbido aumentava cada vez mais e o objeto
quadrado tambm se tornava cada vez maior e mais claro. Ento,
compreendemos que o barulho vinha do objeto que parecia mais
brilhante que um avio sob o sol. Ele estava a 1000 m do solo e
permaneceu suspenso durante certo tempo. Distinguamos
perfeitamente que a parte inferior desse objeto quadrado era chata.
Cada lado media mais de 30 cm. A altura do objeto era mais ou
menos de uns 10 cm. Assemelhava-se a um disco voador quadrado e
prateado. No havia diferena entre a sua direita e a sua esquerda e
no vamos nem sua cabea nem sua cauda. No havia asa, nem
leme, nem hlice. O objeto era feito de uma s pea, sem abertura
nem escotilha. Depois de um momento parado no ar, comeou a
subir diretamente para o cu. O barulho diminua medida que ele
subia. Enfim, era apenas uma mancha no cu. Os observadores
foram embora e somente eu fiquei observando at ele desaparecer.
Minha observao durou mais ou menos duas horas.
No era certamente um satlite artificial, nem um foguete, pois nessa
poca no se sabia fabricar tais engenhos sofisticados. No decorrer
da Segunda Guerra Mundial, falava-se bastante em caas-fantasmas
(armas secretas). Teria sido isso que vi? Mas os tais caas-fantasmas
no podiam subir e descer na vertical.
Se h interesse neste caso, podem-se fazer pesquisas nos arredores
da cidade de Guiyuang; as testemunhas devem lembrar-se bem, pois
no se esquece um evento to estranho.
(Extrado da carta endereada a Shi Bo por Ding Qijing, funcionrio
da Companhia de Alimentao do distrito de Ankang, provncia de
Shaansi.)
:ero de 19G37 dois O:Nl>s se &erse/ue$ no %6u
Eis duas passagens tiradas do artigo escrito pelo professor Fang
Bangrao, do Liceu n. 1 do distrito de Jiading, em Xangai:
"H trinta e oito anos, eu estudava na escola primria de minha aldeia
natal, distrito de Shexian da provncia de Anhui.
Num dia de vero, mais ou menos s 10 horas, os estudantes
jogavam na quadra de esportes, durante o recreio. De repente,
notamos no cu, a Noroeste, duas manchas luminosas dirigindo-se
para Leste. Mantinham sempre a mesma distncia. Depois de uma
mudana de rumo, desapareceram de vez.
Minha av (morta em 1962) me contou o seguinte fato: Numa noite
de vero, ela tomava a fresca diante da porta de casa. De repente,
viu uma forma negra semelhante ao casco de uma tartaruga, Grande
como uma bacia de mais de um metro de dimetro, esta forma
lanava luzes cintilantes. O objeto passou sobre sua cabea sem
fazer barulho. Ao fim de um minuto desapareceu,
ri$avera de 19GC7 u$ O:NI /rande %o$o duas
%asas
Em 3 de dezembro de 1981, recebi uma carta acompanhada de um
artigo muito interessante. A carta me foi edereada por um
desconhecido que se chama Long Guanghua, de 48 anos, redator
literrio da revista Vento Leste. Eis o artigo:
ANTI4AS HISTMRIAS SOBRE O:NI>s
"Ultimamente, alguns de meus amigos e eu temos falado de OVN's.
Em todas as partes do mundo, descobriram-se muitos casos inslitos
de OVN's que interessam aos cientistas e pesquisadores. Mais de
trinta anos antes, um membro de minha famlia viu tambm um objeto
voador desconhecido.
Nasci em Dongliangzihe, aldeia afastada do distrito de Zhuenhua,
provncia de Hebei. O rio de Lihe limita nossa aldeia a Leste, e sobre
a margem Leste encontra-se a aldeia de Magezhuang. De um lado e
de outro do rio as rvores crescem maravilhosamente.
Na primavera de 1946, com a idade de 13 anos, eu estudava na
escola primria de Dongliangzihe. Numa manh, meu pai (que se
chamava Long Hening, morto de doena em 1958) e os seus
almoavam juntos. Na mesa, ele nos contou um fato assustador:
aproximadamente a uma hora da manh, ele se levantara para
satisfazer uma necessidade natural, l fora. A noite estava calma e o
cu estrelado. Quando ele retornava para seu quarto, viu o cu, a
Nordeste, subitamente iluminado como em pleno dia. Espantado,
olhou atentamente para a luz e descobriu um objeto nem redondo
nem quadrado, voando em sua direo. O objeto brilhante era largo
como duas casas e alto. Quando esse objeto passou sobre sua
cabea, estava a 3 m dele, mas meu pai no ouviu barulho algum. O
enorme engenho voador dirigia-se para Sudoeste. Ao fim de dez
segundos, ele tinha desaparecido por completo. Meu pai nos disse:
'Eu estava com medo, mas fiquei para observar o objeto at seu
desaparecimento. Fui deitar-me, mas no conseguia dormir.
Perguntava-me o que seria. Tratava-se da raposa de fogo das
lendas? Mas a raposa no tinha o tamanho de duas casas. Era um
avio? No, pois um avio faz um barulho muito estridente.' Fizemos
mil suposies, mas nenhuma aceitvel. Eu pensava que meu pai
tivesse sonhado e que nos contasse o sonho.
Na manh seguinte, aps o caf, pegando minha pasta, fui para a
escola. Logo que cheguei, vi os internos com o rosto assustado,
fazendo grande barulho. Fui para perto deles que me contaram um
fato indito acontecido na vspera. Ei-lo em detalhes:
Nessa poca, a escola de Dongliangzihe era a maior das redondezas
e os alunos de outras aldeias vinham estudar nela, alojando-se num
templo. Os banheiros eram do lado de fora, a Leste do templo.
Naquela noite, mais ou menos a uma hora, Gao (nosso professor de
Educao Fsica, morto nos anos 50) e um outro professor
levantaram-se para ir l. De repente, eles constataram sobre a copa
das rvores da aldeia de Magezhuang, isto , a Leste da aldeia de
Dongliangzihe, um enorme objeto luminoso, avanando por escalas,
subindo e descendo. O objeto no era redondo nem quadrado, era
grande como duas casas e da altura de seu quarto. O centro era mais
brilhante e as bordas pareciam avermelhadas. ntrigados e chocados,
eles olharam atentamente. Gao disse: 'Diz-se que a raposa da lenda
sabe fabricar remdios e lana luzes vermelhas nas
circunvizinhanas. Ser a raposa de fogo? Diz-se tambm que a
raposa foge com os gritos dos homens.' Eles se puseram a gritar:
'Oh... oh... ah... ah...' Na noite silenciosa, seus gritos foram longe.
Coisa estranha: o enorme objeto abandonou imediatamente a aldeia
de Magezhuang e se dirigiu para eles. Em trs ou quatro segundos,
estava a quase 50 m deles. medida que se aproximava, tornava-se
maior e mais cintilante. Tomados de enorme pavor, correram com
todas as foras. Gao corria mais rpido e o outro caiu por terra. Uma
vez que entraram na escola, fecharam hermeticamente a porta. Mas
ento ouviram um grande barulho 'peng' e o objeto se elevou a 30 m
do solo. luminava brilhantemente a escola inteira com sua luz
azulada. Mais apavorados, os dois gritaram ainda mais e acordaram
os outros professores e internos da escola. Seguiram-se um vai-vm
e uma algazarra. Mas, nesse momento, o objeto luminoso j tinha
desaparecido a Sudoeste. Todo mundo se ps de viglia, com
porretes na mo e ningum foi deitar-se. Na manh seguinte, no
pde haver aulas. O professor Gao ficou recolhido ao leito durante
todo o dia.
Alguns curiosos encontraram um lugar chamuscado perto da escola,
onde se sentia um cheiro de queimado.
Ao meio-dia, fui para casa almoar. Contei o que ouvira na escola e
novamente minha famlia ficou assustada.
Nessa poca, os chineses estavam atrasados no plano cultural e no
se sabia explicar fenmenos desse gnero. Atualmente, sob o ngulo
da ufologia, pode-se facilmente compreender que foi um OVN que
abalou nossa escola de aldeia.
Inverno de 19G=7 u$ O:NI &rateado
raro ter-se a oportunidade de observar um OVN, mas essa
ocasio, s vezes se multiplica para algumas testemunhas. Na pilha
de relatos de observao que se acumuam sobre minha
escrivaninha, est carta de Shui Yuantai:
:I ,) O:NI TRNS :EKES
"Alegra-me o surgimento da revista Explorao OVN na China.
Assim, temos um instrumento que nos permite aprofundar as
pesquisas sobre os OVN's.
Sou ardoroso partidrio da existncia dos OVN's, pois tive a
felicidade de ver um, por trs vezes at agora.
1. No inverno de 1947, eu tinha 12 anos. Nesse dia, o tempo estava
bom e no havia nuvens no cu. Trs amigos e eu estvamos
deitados na encosta de uma colina, ao sol, depois de um longo
passeio. De repente, um de meus amigos constatou a presena de
um objeto luminoso no cu, seguido de uma longa coluna brumosa,
voando de Sudoeste para Nordeste. Nesta poca, tnhamos ouvido
dizer que os americanos haviam conseguido fabricar discos voadores
e, imediatamente, pensamos que era um destes. O objeto luminoso
tinha exatamente a forma de um disco prateado. Nossa observao
durou de quatro a cinco minutos.
2. Outono de 1965. Eu era ento tcnico gelogo no nstituto
Geolgico de Lenghu, provncia de Qinghai. Num dia de outubro,
aps o jantar, os membros da administrao estavam no cu a
presena de uma 'lua' vermelho-alaranjada, to grande numa
reunio, qual eu assistia. Ausentando-me um momento e passando
em frente cantina, levantei a cabea e observei quanto uma bacia.
Ela serpenteava ao longo da cadeia de montanhas, de Sudoeste a
Nordeste. O sol acabara de se pr e ainda no se viam estrelas; fazia
bom tempo, sem ventos e nuvens. O objeto brilhava e se deslocava
lentamente. Era como uma lanterna vermelha. Seus contornos eram
bem ntidos e ele lanava luzes multicoloridas nas redondezas. Era
um belo espetculo. Eu o olhava curioso, ele saltava ligeiramente e
sua velocidade no era diferente da de um avio. O objeto enfiou-se
nas montanhas arborizadas. Gao Haiqing, esposa do diretor de nosso
nstituto, tambm viu o objeto. Pode-se pedir para ela confirmar
minha observao'.
3. 31 de julho de 1980. s 8 horas da noite, as estrelas comearam a
aparecer no cu. Eu estava ento na chcara de Delingha, da
provncia de Qinghai. Aps o jantar, conversava com Yang Zhengyi,
sentado diante de mim. De repente, vi um objeto saindo da
constelao do Cisne, com chamas ardentes atrs de si.
Descrevendo uma curva, ele se dirigia para a constelao de
Escorpio e desapareceu de vista atrs da montanha de Eimnik.
Gritei, as pessoas da casa saram e o viram tambm. Minha
observao durou cinco minutos.
Fui ainda testemunha de dois fenmenos celestes estranhos, que
talvez no tenham relao com os, OVNl's.
1. Durante o inverno de 1965, a equipe de prospeco da qual eu
fazia parte acampava nas montanhas de Honggouzi. Numa noite,
depois da sesso de ensinamentos polticos noturna, sa da tenda
para respirar ar fresco. Constatei um fenmeno raro no cu: uma
curva, como um arco-ris, cortava o cu em dois, a parte Oeste era
fluida, vaga e leitosa, enquanto a parte Leste era clara, estrelada. Ao
fim e ao cabo do movimento de curva para o Leste, a cor leitosa
clareou e a curva tornou-se imprecisa. Ela desapareceu depois de
certo tempo.
2. Fim de outubro de 1980, s 10 horas da noite, vi novamente uma
curva clara atravessando a constelao do Cisne.
Inverno de 19G=7 u$a ra&osa de 'o/o
Um engenheiro da indstria de telecomunicaes 506, de Pequim,
me telefonou para contar uma histria vivida h 35 anos:
- Li seus artigos em sua revista, e quero confiar-lhe minha
observao.
- Mas, antes de mais nada, com quem tenho a honra?
- Deste lado, Kong Xiapgling. Sou engenheiro da ndstria de
Telecomunicaes 506, de Pequim.
- Fale.
- Eu vi um OVN, ou, para ser mais preciso, vi uma bola voadora.
Minha aldeia natal situa-se no Nordeste, a 9 km da cidade de
Pequim. No inverno de 1947, s 5 ou 6 horas da manh, levantei-me
e, com meu irmo mais velho, sa muito cedo. Estava escuro ainda.
Quando contornamos nossa casa para tomarmos a estrada, notamos
no cu, ao Norte, uma grande bola vermelho-alaranjada; era maior
que uma bola de basquetebol. Era uma esfera clara mas no
cintilante. Dirigia-se para Leste e desapareceu atrs de um cemitrio.
Sua velocidade no era grande, e era regular. A bola me deu a
impresso de ser muito gil.
Perguntei a meu irmo: 'Que isto?' Ele respondeu: 'A raposa celeste
de fogo fabricando ambrsia.' Uma lenda contava que na regio
existia uma raposa celeste que se manifestava misteriosamente e
fazia ambrsia. Mas agora no se cr, mais nela. O que vimos era
certamente um OVN. Eis o que eu queria contar.
- Obrigado.
Anos GE7 u$ /rande %ilindro
Guo Shiling um engenheiro de 57 anos, que trabalha na Usina
Radiotcnica n. 14, da cidade de Shijiazhuang, provncia de Hebei.
Ele me relatou sua observao, que aconteceu h mais de quarenta
anos, em longa carta. Eis uma passagem interessante:
"A propsito de objetos voadores no identificados, lembro-me de um
fato que remonta a mais de quarenta anos. Eu tinha quase 10 anos
na poca. Minha famlia morava a Oeste da cidade de Shengyuang,
provncia de Liaoning. Era um dia de inverno e no fazia mais frio que
habitualmente. No momento em que o sol ia deitar-se no horizonte,
observei uma coisa vermelho-alaranjada como o ao aquecido a
700. Estava a 3000 ou 4000 m de altitude. Dez vezes maior que um
avio, seu dimetro representava um quarto de seu comprimento.
No era cintilante. O cilindro luminoso no se desfiava nem na frente
nem atrs. Dirigia-se para Leste fazendo um barulho que, ao
contrrio do zumbido do avio, no evocava o atrito do objeto com o
ar. No lanava nem fumaa nem fogo. Minha observao durou
quarenta e cinco segundos.
)eados de Hun#o de 19??7 u$ o.Heto voador es'6ri%o
Engenheiros e tcnicos da China comeam tambm a se interessar
pelo problema OVN. Recebo freqentemente cartas e artigos
escritos por eles. Li Zheng, engenheiro gelogo da 2. equipe do
Departamento geolgico da provncia do Zheijiang me fez chegar o
seguinte artigo:
E, :I *,AS :EKES ,) O:NI
"Em minha terra natal - sede da Comuna Popular de Shuige do
distrito de Lanqi, provncia de Zheijiang - vi duas vezes um OVN.
A primeira vez foi em meados de junho de 1955. Uma tarde, fazia
bom tempo, o calor era sufocante. s 3h 40min mais ou menos, eu
me banhava com meus colegas de classe na piscina diante de nossa
escola. Como eu nadava de costas, constatei de repente a presena
de um objeto esfrico, voando a 1000 m de altura. Grande como a lua
cheia, a do Nordeste a Sudoeste, passando por cima de nossa
piscina. Sua velocidade era menor que a de um avio. Ao cabo de
trs ou quatro minutos, ele se dirigiu para o Sul-Sudoeste. Durante
toda a observao, no ouvimos barulho algum.
A segunda vez, foi durante as frias de vero de 1960. Na
antevspera do comeo do outono, s 3 horas da tarde, eu semeava
soja no campo com os membros da Comuna Popular de meu pas
natal. Descobri, levantando a cabea, um objeto cintilante sobre uma
colina, a 400 m de mim. To grande quanto uma bola de
basquetebol, lanava luzes muito fortes que no se podia olhar
diretamente. Seus contornos no eram ntidos. Gritei e os
camponeses no trabalho tambm viram o objeto. Disseram: 'Sentimos
os olhos ardendo, como se tivssemos olhado para o sol.' Trs
meninos traquinas correram para a colina, mas o objeto comeou a
subir aps um tremor. Quase imediatamente, desapareceu.
Quando as frias terminaram, retornei universidade de Zhejiang.
Contei minha observao a meus camaradas e a meus professores
do Departamento de Geologia, que se interessam muito pelo
fenmeno. Tentou-se explic-o pela teoria da refrao tica, mas a
argumentao no era satisfatria. Desde ento, esse mistrio
assombra meu esprito.
Nestes ltimos anos, h muitos artigos sobre os OVN's na imprensa;
luz destes artigos, creio ter visto um OVN.
Outono de 19?C7 dois O:Nl>s e$ 'or$a de &ires de
BA%ara de %#(
"No fim do outono de 1956, s 9 horas da noite, tendo terminado os
exerccios com meus camaradas, sa, e, no caminho, levantei ao
acaso a cabea, e vi dois objetos voadores luminosos, um atrs do
outro. Eram grandes como um bolo. Dirigiam-se para o Sul, em
direo Porta da paz eterna de Pequim. Lanando uma luz azulada.
voavam lenta e silenciosamente. Sua velocidade era exatamente
comparvel de um avio de carreira. De repente, esses dois objetos
em forma de pires de xcara de ch fizeram juntos uma guinada e se
dirigiram para Oeste. Olhei-os por mais ou menos cinco minutos at
seu desaparecimento completo no cu longnquo.
(Extrado de uma carta endereada a Shi Bo por um operrio de
Pequim chamago Su Qingsheng.)
Outono de 19?87 u$a /rande %oroa de 'o/o
Durante minhas frias de vero viajei para o Norte da China e,
durante minha estada na cidade de Hangdan, provncia de Hebei,
encontrei algumas testemunhas de OVN, entre as quais Wang
Ziteng, funcionrio do comit de esportes da regio de Hangdan, que
me contou sua observao de mais de vinte anos.
SB: - Quando foi que o senhor viu o objeto luminoso de que me falou
por telefone?
WZ: - Foi em 1958, quando eu estava em minha terra natal: distrito
de Poyuang, da provncia de Jiangsi. Numa noite, na poca da
mono de outono, voltei muito tarde para casa, depois de uma
jornada muito dura de trabalho nos campos. Logo que acabei de
jantar, sa para tomar a fresca. Ento, um grito agudo rompeu o
silncio absoluto do campo. Era uma mulher que gritava com voz
estridente: ' horroroso! Um monstro!'
SB: - Um monstro?
WZ: - No. Tendo ouvido essas palavras, corri rapidamente ao
terrao de nossa aldeia e vi uma mulher com uma faca na mo e
muitos outros aldees agitando bastes de bambu.
SB: - Por que faziam isso?
WZ: - Superstio. Diz-se que o barulho assusta os demnios.
5B: - Mas o que se viu afinal?
WZ: - Levantei a cabea e vi uma coroa de grande dimenso que,
formando um ngulo de 50 sobre o horizonte, voava de Nordeste
para Sudeste. Essa imensa coroa de fogo lembrava uma bola em
chamas de cor vermelha, esverdeada e branca. Estava muito alta no
cu e seu dimetro aparente tinha mais de um metro.
SB: - As pessoas comentaram o fato?
WZ: - Na regio de Poyuang, falou-se desse evento e evocavam-se
fenmenos estranhos do passado. Mas ningum podia explicar. Alis,
nem se conhecia a palavra OVN. Podia-se apenas recorrer
superstio e atribua-se os fenmenos inslitos aos monstros e
demnios.
Outono de 19?87 duas luIes so.re o $ar
Em 30 de julho de 1981, Wang Youchang, tcnico da Companhia de
trabalhos hidro-geolgicos de Pequim me fez chegar seu relato de
observao, que se segue:
SERIA ,) O:NI-
"A coisa se passou s 9 horas da noite, aproximadamente, no outono
de 1958. Sobre o vasto campo de exerccios da guarnio da cidade
de Liangyungang, alguns soldados e eu estvamos prontos para
partir para o mar em uma misso. Subitamente, na regio martima
n. 4, vimos duas bolas vermelho-alaranjadas no cu. Tinham um
dimetro aparente de mais de 10 cm. Vinham de um ponto invisvel e
formavam por sua linha de vo um ngulo de 90. Ao cabo de quatro
ou cinco segundos, essas duas primeiras bolas de fogo
desapareceram. Mas, dez segundos mais tarde, duas outras bolas
semelhantes surgiram de um outro ponto, e suas trajetrias
formavam tambm um ngulo de 90. Aps alguns segundos,
desapareceram e o fenmeno se repetiu trs ou quatro vezes. No
compreendamos o que vamos e no ouvamos nenhum barulho. O
ponto de origem deslocou-se de uma observao a outra, de Norte-
Noroeste a Sul-Sudeste.
Ns nos comunicamos imediatamente com os radaristas; estes nos
afirmaram que naquela noite nenhum avio sobrevoara aquela rota
martima. Nessa poca, no conhecamos o termo OVN. O
fenmeno ainda obseca meu esprito. Seria um OVN?
:ero de 19C17 u$ O:NI so.revoa a serra de
*an/Bin/anlin/
As feras gostam de freqentar as montanhas e visitar a floresta
virgem. O que estranho que os OVN's tambm parecem gostar
de sobrevoar as regies montanhosas. Eis a carta que me foi
endereada por um habitante da serra de Dangxinganling da
provncia de Heilongjiang:
"Walagan, Danxinganling, Heilongjiang
8 de outubro de 1981
Ao redator-chefe adjunto da revista
Explorao OVN
Caro amigo,
Nasci e vivi sempre na grande serra de Daxinganling, Norte da China.
Afastado dos centros industriais, meu esprito limitado e meu
horizonte estreito; conheo poucas coisas. Certos fenmenos
celestes inslitos ficaram muito tempo fora dos prticos de minha
compreenso. Lendo sua revista, vejo agora mais longe. Eis os fatos
dos quais sou testemunha.
1. Foi no vero de 1961. Uma tarde, um grupo de crianas, meu
irmo mais velho e eu brincvamos numa encosta da montanha
quando vimos subitamente uma grande estrela se movimentar no
cu. Dirigia-se para o Sul e quanto mais ela se aproximava de ns,
mais se tornava brilhante e grande. Quando essa grande estrela
chegou ao nvel da montanha, ficou um momento suspensa e depois
pousou sobre o cume. Estvamos muito intrigados e tnhamos medo.
Ao cabo de algum tempo, a luz se apagou, ou desapareceu atrs da
montanha.
2. Num dia de inverno de 1963, meu pai acabava de voltar de seu
trabalho na montanha, e comeamos a jantar, s 8 horas da noite.
Aps o jantar, meu irmo caula e eu queramos brincar com alguns
meninos da vizinhana. Quando abrimos a porta, vimos um objeto
estranho voar em nossa direo. Era uma coisa inslita e brilhante de
um dimetro de mais de metro. Era rodeada por uma faixa laranja,
no luminosa. A coisa, que tinha a altura de dois andares, voava sem
fazer barulho e apresentava um ponto particularmente luminoso.
Dirigia-se numa velocidade uniforme para Sudeste. Constatando esse
fenmeno, lancei um grito agudo e chamei imediatamente meus pais
que correram at ns. Nossa observao durou mais de 10 minutos.
Essa coisa enorme desapareceu atrs da montanha.
Nas montanhas, v-se freqentemente objetos voadores
desconhecidos. Entre a populao, circulam histrias sobre esses
fenmenos.
Xiu Yaojun
Lun#o de 19C17 eu vi u$a lanterna divina
Wu Haoliang, operrio da fbrica de papel do distrito de Wuyi, da
provncia de Zheijiang, queria me encontrar, mas no tinha
oportunidade de vir a Pequim. Ento, escreveu-me em 13 de junho
de 1981, contando-me sua observao que data de vinte anos.
"Em 1961, minha famlia morava na cidade do distrito de Wuyi da
provncia de Zheijiang. Nossa grande casa localizava-se na margem
Norte do rio Shuqi que atravessa a cidade. Meu quarto dava para o
Sul. Toda noite, eu estudava perto da janela e, de tempos em tempos,
dirigia meu olhar para o cu, para contemplar as estrelas.
Numa noite de junho, eu estudava at uma hora da manh. Muito
cansado, abria a janela para que o ar fresco entrasse. Mas, para meu
grande espanto, vi uma esfera alaranjada, grande como uma bola de
basquetebol, sair da gua e lanar luzes ofuscantes que projetavam a
sombra das casas e das rvores sobre o solo. A bola luminosa subia
lentamente e mantinha-se suspensa a um metro da gua, sem
nenhum barulho. Nesse momento, tudo ao redor de mim estava
tranqilo e calmo; diante desse espetculo inslito, tive medo e
acordei Xiaozhu, que nessa noite dormia em meu quarto. Olhamos
juntos a ascenso da bola que, pouco tempo depois, comeou a
dirigir-se para o Sul. Ela desapareceu atravs dos campos, no
horizonte.
Depois disso, no consegui dormir. Conversei com Xiaozhu e fizemos
mil suposies para explicar a bola luminosa. Eu acreditava ter visto
uma lanterna divina.
Xiaozhu me disse: 'Os ancios da cidade costumam contar que nas
guas do rio havia, antigamente, um templo onde moravam fadas que
soltavam regularmente lanternas divinas.' Essa lenda pode provar
que, em minha terra natal, existem muitos fenmenos provenientes
dos OVNl's. Mas como um OVN pode sair da gua? um mistrio.
Wu Haoliang
19C3119CG7 vi O:Nl>s v(rias veIes
Um meteorologista desconhecido, que trabalha na regio autnoma
de Xinjiang, escreveu para a redao da revista Explorao OVN,
contando suas observaes na parte Oeste da China. Eis o texto
integral de sua carta:
21 de maro de 1981
redao da revista
Explorao OVN
Caros redatores,
Neste ano, os senhores criaram uma revista especializada, o que
um incentivo para mim, meteorologista, que observo dia e noite o cu
e que vi s vezes fenmenos inslitos. Os OVNl's manifestam-se
muito raramente e ainda mais raramente tm-se oportunidade de
observ-los. Como meu trabalho consiste em olhar o cu, tive a
felicidade de ver vrias vezes um OVN, de que lhes falarei.
De 1963 a 1966, trabalhei na estao meteorolgica de Beitashan do
distrito de Qitaixian, regio autnoma de Xinjiang (45,22 N; 90,32
E). Trs horas aps o pr-do-sol, numa noite serena, mas sem lua, vi
dois OVNl's com caractersticas comuns. Esses dois OVNs
manifestaram-se com um ano de intervalo. Dirigiam-se os dois de
Oeste para Leste, lenta e horizontalmente, a 45 sobre o horizonte,
na parte Norte do cu. Os dois OVNl's que vi estavam longe de mim
(a 1 km). Tinham a mesma forma e se assemelhavam a um ovo
fresco quebrado numa tigela, com a diferena de que a regio central
parecia mais plida, com cores azuis avermelhadas. Esse centro,
brilhante mas no ofuscante, era uma esfera perfeita, maior que a lua
cheia. Ao redor dessa esfera, estendia-se uma larga zona branca que
ia escurecendo do interior para o exterior, como se fosse iluminada
pelo prprio ncleo; mas, coisa estranha, o ncleo me parecia ao
mesmo tempo escondido por essa zona branca, como se fosse
coberto por um vu transparente de nylon. A princpio, o OVN
mostrou-se no cu a Noroeste e, ao fim de seu movimento para
Leste, sua luminosidade tornava-se cada vez mais fraca; enfim, o
OVN desapareceu apagando-se. O movimento durou de cinco a dez
minutos. Durante minha observao, no ouvi nenhum barulho. O
que lamentvel que eu no tinha uma mquina fotogrfica mo.
Esses dois fenmenos no eram nem a aurora boreal, nem troves,
nem qualquer outro fenmeno atmosfrico. Tomado pelo senso de
responsabilidade, fiz um relatrio do que vi a um organismo superior,
mas como ningum poderia dar-me explicaes, no me deram
resposta.
As testemunhas deste caso se contam s dezenas; todos
trabalhavam ento comigo na mesma estao meteorolgica.
Fiz ainda outra observao, quando estvamos assistindo a um filme
ao ar livre. Era uma noite calma e sem lua. Mas o OVN que vi dessa
vez era bem diferente dos mencionados acima. Ele parecia estar
muito alto no cu e muito longe de ns. Dirigia-se rapidamente do Sul
ao Norte. No incio de minha observao, estava na parte Norte-
Noroeste. Enquanto se movimentava para o Norte, lanava chamas.
Era uma esfera luminosa pouco menor que a lua cheia mas muito
mais brilhante que as estrelas. A cabea e a cauda, de chamas, eram
vermelhas, mas o corpo era mais brilhante que as chamas. Segui-o
com os olhos at seu completo desaparecimento. Esse OVN no era
uma estrela cadente, pois sua velocidade era menor; nem era avio
ou satlite artificial. O OVN sobrevoou a fronteira e desapareceu
sobre o cu da Monglia Exterior.
Enfim, devo fazer um esclarecimento: nossa estao central
meteorolgica situa-se no grande deserto de Gobi. Conta-se que os
OVN's freqentam, sob diferentes formas, essa parte da China. Um
autor chega a dizer que no deserto de Gobi h uma base de OVNs.
um problema interessante. Se possvel, peo-lhe que faa uma
pesquisa por aqui para pr a limpo esse problema instigante.
Zhu Shangquan
seu fiel leitor.
Inverno de 19C37 u$a .ola de 'o/o Ha$ais vista
"No me lembro da data exata, mas possvel que tenha sido no
inverno de 1963. Numa noite, nas montanhas a Oeste da cidade de
Pequim, dois amigos e eu retornvamos cidade pela estrada. s 23
horas mais ou menos, quando nos encontrvamos sobre uma colina,
voltei a cabea ao acaso, e, para meu grande espanto, vi no cu uma
grande bola de fogo deslocar-se lentamente do Norte para o Sul. Era
uma coisa esfrica branca, to grande quanto a lua cheia. Arrastava
uma cauda de chamas. A noite era profunda, o cu estrelado,
magnificamente decorado por essa bola. Dois minutos mais tarde, a
montanha nos impedia de observar o fenmeno.
Essa bola estava a algumas dezenas de quilmetros de ns,
formando um ngulo de 30 sobre o horizonte. Sua velocidade era
pouco maior que a de um avio civil. Voava horizontalmente. Sua
cauda incendiada parecia uma coluna de fogo impulsionada pelo
vento, quando de seu movimento para a frente. Ns conclumos que
no se tratava de uma estrela cadente, nem de um avio de carreira
ou de qualquer outro objeto feito pela mo do homem.
Sou apaixonado pelo problema OVN e sou um leitor fervoroso de
sua revista (...).
(Extrado da carta que Yang Erfeng, funcionrio do Departamento de
Organizao do Comit do Partido Comunista Chins para a Regio
Leste da municipalidade de Pequim, enviou redao da revista
chinesa Explorao OVN).
19CG7 a lua %aAda so.re a en%osta da $ontan#a
Um leitor de nossa revista me enviou seu testemunho sobre um
OVN. Ele se chama Lu Jianpo, e vendedor da Cooperativa de
Abastecimento da regio de Baimaopin, distrito autnomo de Miao de
Chengbu, provncia de Hunan. Eis seu testemunho:
"A publicao de sua revista me lembrou a observao que fiz de um
OVN, em 1964. No me lembro da data exata, pois ento era muito
jovem. Uma noite, meus amigos e eu brincvamos de esconde-
esconde na rua, diante do Banco Popular, do distrito autnomo de
Miao de Chengbu, provncia de Human. Eu tinha acabado de me
esconder num canto do muro e ouvi um de meus colegas gritar:
'Venham rpido ver, a lua caiu sobre a encosta da montanha!' Sa
imediatamente do esconderijo e, dirigindo meu olhar para o cu, vi
um objeto luminoso amarelo, de p sobre a encosta da montanha
diante de ns. O objeto parecia uma grande estrela, e tinha o
tamanho de uma enorme bacia. Era brilhante, mas sua luminosidade
no me pareceu ofuscante. Suas luzes iluminavam as rvores, o
campo e at as casas de nossa aldeia, projetando suas sombras
sobre a terra e fazendo de modo que a montanha parecia recortar-se
do cu negro. Ao ftm de um momento, seguindo uma espiral, essa
coisa luminosa subiu alto no cu e, num claro, desapareceu...
Nessa poca, no se conhecia o termo OVN. Depois da subida, fiz
perguntas s pessoas para saber o que significava nossa
observao. Mas ningum pde dar-me uma resposta satisfatria e
correta. O fenmeno me pareceu, durante muito tempo, um mistrio
do qual no se acharia jamais a chave.
Sua revista me ofereceu um novo horizonte; conheo agora o
fenmeno de que fui testemunha; era certamente um OVN.
)eados de a/osto de 19CG7 O:NI e$ 'or$a de
vAr/ula
A regio autnoma dos Ouigours de Xinjiang uma zona onde se v
OVNl's com mais freqncia que em outros lugares. No s os
habitantes da regio os viram voando no cu como tambm os viram
aterrissanodo. Hu Reiji, professor da escola dos filhos dos operrios
de construo civil da regio autnoma de Ningqiu, da municipalidade
de Urumuqi, me escreveu em 17 de junho de 1981, relatando sua
observao:
"Conto-lhe o que vi, h mais de dez anos, na regio autnoma de
Ouigours de Xinjiang: um OVN.
Em meados de agosto de 1964, aconteceu um evento inslito numa
chcara militar de Menjing, do distrito de Miquanxing. Uma noite,
constatou-se uma bola de fogo ardente, de cor vermelho-alaranjada,
em forma de serra circular. Ela voava lentamente no cu baixo e
pousou, enfim, sobre uma colina arborizada. Os milicianos correram
imediatamente floresta para ver o que estava acontecendo.
Aproximaram-se furtivamente; a bola em forma de serra cintilava,
pousada sobre o solo de uma clareira. Como sua luminosidade era
muito intensa, as testemunhas no ousavam olh-a diretamente. No
centro da bola luminosa, parecia haver uma zona sombria, menos
ofuscante. Quando os inilicianos se aproximaram da clareira, o objeto
voou na vertical, subitamente, e desapareceu num piscar de olhos.
Os milicianos ficaram deslumbrados com esse espetculo inesperado
e inexplicvel.
Uma semana depois, numa manh, s 11 horas, fazia tempo claro e
magnfico. Meus colegas e eu, tendo terminado nosso trabalho no
campo, retornvamos chcara. No meio do caminho, descobrimos
no cu a Sudoeste um objeto voador no identificado, que flutuava
como uma folha morta no ar. Parecia cinza escuro e seu movimento
era lento. Era um objeto em forma de grande vrgula e sua cauda
ficava embaixo. Ns o vimos aterrissar docemente sobre um campo
deserto, distante de ns. Seu dimetro aparente era de mais de um
metro. Pouco tempo depois, o objeto retomou altura e dirigiu-se
rapidamente para o Sul. Desapareceu subitamente. Alguns curiosos
dentre ns partiram atrs de rastros no lugar em que o objeto em
forma de vrgula havia pousado, mas no encontraram nada. As
rvores nas redondezas tinham ficado intactas.
Confio-lhe estas duas observaes no nico intuito de fornecer dados
para suas pesquisas sobre os OVN's.
Outono de 19C?7 u$ %one .ril#ante
Chang Ling, funcionrio do Escritrio de produtos aquticos da regio
autnoma de Ouigours de Xinjiang viu um fenmeno OVN h 15
anos. Ele nos conta:
"No me lembro mais da data exata, mas a coisa se passou
certamente no outono de 1965. Uma noite, eu assistia projeo de
um filme no QG de nossa diviso do Exrcito Popular da China (eu
fazia ento meu Servio Militar). s 21 horas, quando a sesso
terminou, samos um atrs do outro da grande sala. Ouvimos, ento,
a algazarra feita pelas crianas na rua. Levantei a cabea,
instintivamente, e dirigi meu olhar para o cu escuro, sem lua nem
estrelas. Via-se um objeto voar lentamente no cu. Trs ou quatro
vezes maior que a lua, o objeto iluminava intensamente as nuvens,
ao redor de si, e projetava sua luz no solo. Da traseira do objeto
emanava um largo cone luminoso, que se inclinava para baixo e para
cima, e que parecia envolvido por um halo nebuloso. Esse cone
brilhante estava inicialmente dirigido para Leste; depois, inclinou-se
docemente e, enfim, ns o vimos tombar verticalmente sobre o
campus da escola. As pessoas acorreram para ver o que era, mas
quando se aproximaram o objeto elevou-se. Ouviu-se uma vibrao
de ar e um ligeiro assobio. O cone luminoso acelerou e desapareceu
rapidamente ao longe.
Cinco dias depois, noite, dois passantes viram um 'helicptero'
aterrissar tambm sobre o campus da escola. ntrigados, eles
correram, mas o helicptero brilhante elevou-se e, num piscar de
olhos, desapareceu.
Eu no tinha ouvido palar de OVN's at ento. E no sabia o que se
tinha passado em nossa localidade na fronteira. Afirmo que os
fenmenos citados so reais. Lendo os artigos de sua revista, penso
que vi duas vezes um OVN.
30 de setembro de 1967: um OVN sobre Pequim
Durante uma misso em Pequim, Deng Xinling, operrio da fbrica de
cimento da regio de Chengzhu, pro.
vncia de Hunan, viu um objeto inslito. Ele conta:
"Fim de setembro de 1967, um camarada e eu estvamos em misso
em Pequim. No dia 30, s 7 horas da noite, dirigamo-nos do parque
Beihai para a porta Tian-An-Men. J estava escuro. Olhvamos de
tempos em tempos o cu e vimos, para nosso grande espa~to, uma
enorme coroa luminosa suspensa acima de ns. Estava
aproximadamente a $ 000 m de altitude e seu dimetro aparente era
de uns 45 cm. De cor amarelo-laranja, estava parada. Como
vnhamos da provncia, no sabamos o que se passava sobre o cu
da capital; tnhamos medo, mas os passantes na rua andavam
tranqilamente, como se no fosse nada. Ns nos abaixamos junto a
um muro e ficamos olhando com ansiedade o cu. A coroa
desapareceu pouco depois.
De volta a nossa terra natal, contamos esse fenmeno aos nossos
ntimos: riram de nossa covardia, mas ningum soube explicar nossa
aventura.
A.ril de 19C87 u$ /rande dis%o ardente &ousa so.re
o deserto de 4o.i
Gu Ying, intrprete na Agncia Nova China, acaba de fazer 30 anos.
Ele passou quatro anos num regimento militar de construo. Ao
curso de uma conversao, falou-me da observao de um disco
ardente pousado no deserto de Gobi.
SB: - Seu marido me fala, freqentemente, da senhora e de sua
aventura no deserto de Gobi.
YG: - Em 1968, eu tinha apenas 17 anos. Mal acabara meus estudos
na escola secundria, enviaram-me para um regimento militar de
construo no grande deserto de Gobi. Nessa poca, estvamos em
plena grande revoluo cultural proletria; todos os jovens alunos iam
se instalar no campo ou na montanha, sem exceo.
SB: - Gostaria que me falasse detalhadamente do OVN que
observou.
YG: - Em meados de abril, fazia ainda frio no deserto de Gobi. Um
dia, nossa companhia devia cavar uma profunda vala de irrigao
muito longe de nosso quartel. Retornamos muito tarde. Lavvamos
as mos diante de nosso dormitrio, quando um camarada gritou: 'O
que aquilo ali?' Todos levantamos a cabea e, na direo que ela
nos indicava, vimos um grande disco em chamas, descendo
lentamente sobre o deserto de Gobi: lanava uma luz vermelho-
alaranjada, que tinha um dimetro de uns 3 metros. Enfim, pousou
verticalmente com ligeira inclinao. Vimos um ponto especialmente
luminoso, cintilante. Como estava a um quilmetro de ns, no se
podia distinguir detalhes.
SB: - Sem nenhum barulho?
YG: - Barulho nenhum. mediatamente, relatamos o fato ao chefe de
nossa companhia que, em seguida, chamou por telefone o quartel-
general do regimento. Despachou-se uma companhia de
motociclistas armados para perseguir o disco. Sem dvida, o barulho
das motos atraiu a ateno do disco, ele se elevou no ar como uma
flecha e imediatamente desapareceu.
SB: - A senhora cr que havia uma inteligncia nesse disco?
YG: - Foi a impresso que todo mundo teve. O disco viria olhar, e
sem dvida espionar a construo disposta no grande deserto de
Gobi e, assim que ele viu nossos soldados atrs de si, ele fugiu.
Como essa regio prxima fronteira, pensamos que talvez se
tratasse de um novo tipo de engenho de reconhecimento do inimigo
do Norte.
SB: - Nessa poca, a senhora conhecia o termo OVN (Objeto voador
no identificado)?
YG: - No. Nesta poca s nos permitiam ler livros polticos.
gnorvamos esse nome.
SB: - O que se achou sobre o solo do deserto?
YG: - Descobriram-se traos de aterrissagem: uma cavidade na areia
calcinada. Como no sabamos nada sobre o engenho, no
estudamos esses traos. Ns examinamos o problema mais pelo
ngulo poltico, e fazamos suposies sobre um eventual ataque do
inimigo do Norte.
SB: - uma pena que no se tenha conservado pelo menos uma
anlise da areia calcinada.
YG: - Dois velhos soldados, que viveram muito tempo em Gobi, nos
confidenciaram que naquele territrio tais fenmenos se repetiam
freqentemente, mas que nenhum era to estranho assim. verdade
que no era raro ver bolas de fogo atravessar o cu.
O caso de Gu Ying no o nico. Guo Qi, funcionrio da seo de
segurana' da administrao das estradas de ferro de Taiyuan me
contou um fenmeno tambm acontecido em Gobi:
"Num dia de abril de 1977, diante da entrada do cinema de nosso
regimento, muitos espectadores, que iam entrar na sala, viram um
objeto girar sobre nosso quartel. Tanto descia quanto subia. Algumas
pessoas at notaram que ele girava em torno de si mesmo, no
sentido dos ponteiros de um relgio. Ns o observamos durante cinco
minutos, mas como o filme ia comear, as pessoas entraram na sala.
No se sabe como o objeto partiu.
Outono de 19C97 u$a nuve$ redonda desa&are%e
su.ita$ente
Um desconhecido me enviou uma carta, mas esqueceu-se de assin-
a. Essa carta veio do Norte da China: Jiamusi, provncia de
Heilongjiang.
Jiamusi, 21 de maro de 1981.
Caro amigo,
No nos conhecemos, esta carta o surpreender. Mas li sua revista e
seus artigos e no pude impedir-me de escrever-lhe. Sua revista me
proporciona grande alegria.
Vi um OVN. Foi no outono de 1969, durante a colheita. Nessa poca,
eu fazia trabalhos no campo na "Escola de funcionrios 7 de maio",
na montanha de Bijiashan. Encontravam-se na China, entre 1966 e
1970, escolas desse tipo. Enviava-se funcionrios e intelectuais ao
campo ou a montanha para que os camponeses os reeducassem no
duro trabalho manual. Um dia, s 23 horas, montado num trator
carregado de trigo, observei uma nuvem perfeitamente redonda
iluminando o cu, ao Norte. Seu dimetro aparep.te era de mais de 5
metros. Lanava luzes azuladas. Gritei apavorado: 'Xiao Song, olhe
aquela nuvem, como redonda e luminosa!' Nesse momento, a
nuvem comeou a apagar-se, deixando flutuar uma coroa brumosa.
Depois do fenmeno, disse a meu companheiro de trabalho: 'Neste
cu negro, sem nenhuma nuvem, como esta coisa pde aparecer?
Alis, sua redondeza to perfeita e sua Juz to brilhante, que isto
parece anormal.' Lendo os artigos de sua revista, penso agora que a
nuvem poderia ser uma camuflagem, escondendo um engenho
brilhante. sto concebvel?
De vez que o autor desta carta esqueceu de assin-a, no pude
responder sua questo. Mas, de qualquer modo, poderia eu
respond-a?
Outono de 19C97 u$ an%io 'i%ou %e/o ao ver u$
O:NI
Meu amigo Cheng Xianqing, professor no Liceu n. 40 na cidade de
Jinan, provncia de Shandong, fez uma minuciosa pesquisa junto a
testemunhas de OVN's em sua terra natal. Em 29 de abril de 1981,
enviou-me uma carta contendo casos interessantes.
"Jinan, 29 de abril de 1981
Caro Shi Bo,
Minha pesquisa se aprofunda pouco a pouco. Pelo presente, conto-
lhe dois fatos interessantes:
1. No distrito de Oishui, no centro da provncia de Shandong, o
fenmeno OVN se manifesta freqentemente, desde 1969. Tanto sob
a forma de uma lua cheia, clara, quanto sob a de um prato prateado,
embora tambm tome a forma de uma bola de fogo. Um OVN
aterrissou sobre uma encosta deserta; um outro, numa floresta, para
desaparecerem subitamente. No comeo do outono de 1969, no
distrito de Oishui, um ancio chamado Wei, da aldeia de Longquan,
foi trabalhar s 4 horas da manh num reservatrio. Assim que ele
saiu da aldeia, um objeto estranho, luminoso, voou a seu encontro. O
objeto iluminava o reservatrio e o campo como se fosse dia. O
ancio Wei retornou imediatamente para a aldeia e o objeto o
perseguiu rapidamente. O velho quase foi agarrado pela luz. Ficou
cego (recuperou a viso um ano depois, quando eu o entrevistei). Os
aldees me disseram que esse objeto podia fazer guinadas de 90, e
que chegou a incendiar choupanas.
Durante o vero de 1971, aproximadamente s duas horas da
manh, os camponeses da aldeia de Dayu, distrito de Qiufu,
acordaram sobressaltados com o barulho dos ces e dos galos da
aldeia, e pelas vibraes estranhas das casas. Crendo que era um
terremoto, as pessoas se precipitaram imediatamente para fora de
casa. Foi ento que cada um pde ver um disco brilhante
atravessando o cu rapidamente, de Noroeste a Sudeste, quase
tocando os telhados da aldeia. O choque provocado pelo sopro
arrancava telhas, as folhas das rvores faziam um barulho surdo.
Viram o disco desaparecer no cu a Sudeste.
Ao longo de minha pesquisa, os aldees me afirmaram que suas
casas tinham tremido e confirmaram a existncia de um disco de
mais de 3 m de dimetro. Mas, nas aldeias das redondezas, ningum
sentiu um tremor de terra nem viu um disco brilhante.
Seu fiel amigo
Cheng Chianqing
)aro de 19=E7 eu vi a &orta %eleste do sul
Um autor do grupo teatral da provncia de Gansu disse em seu
testemunho que viu um OVN retangular (raramente se relata esse
tipo de OVN no mundo.) Eis seu testemunho:
"Em maro de 1970, nosso grupo teatral trabalhava manualmente na
Comuna Popular de Weinanzheng, do distrito de Tianshui, da
provncia de Gansu. Estvamos alojados na grande sala de reunio
na sede da Comuna Popular.
Uma noite, s 3 ou 4 horas da manh, sa para fazer uma
necessidade natural. O tempo era bom, o cu estava limpo. Sobre a
escadaria, levantei a cabea instintivamente e vi, no cu, a Nordeste,
uma coisa enorme, mais alta que a lua. A coisa era luminosa, com
1,30 m de largura em cima e 1 m embaixo, com mais de 2 metros de
comprimento. O objeto parecia, perfeitamente, uma porta
transparente suspensa no firmamento. Sua luminosidade me parecia
semelhante de uma tela de cinema. Espantado, fiquei no ptio
durante dez minutos, sem me mover. O objeto retangular se
imobilizava como se estivesse observando o mundo da Terra. Entrei
na sala para despertar meus dois outros camaradas, mas eles
dormiam profundamente e no consegui. Como estava com frio e
com medo, no sa novamente para observar mais uma vez esse
fenmeno inslito. Na manh seguinte, fiquei doente e, durante trs
dias, senti dores de cabea e nsias de vmito.
Retornando cidade, contei o que vi naquela noite minha me que,
rindo, disse-me que aquilo era a porta celeste do Sul que se
manifestara, significando felicidade. Sei que minha me
supersticiosa, no entanto, no pude explicar racionalmente o objeto
luminoso retangular que vi.
1< de Hul#o de 19=E7 u$ O:NI aterrissou a Oeste da
vila de Liali
At aqui, na presente obra, no falei do fenmeno inslito acontecido
na provncia de Formosa, porque ns mal conhecemos o que se
passa por l, no que conceme aos OVN's. Entretanto, um amigo me
enviou um testemunho publicado num jornal de Formosa, relatando a
aterrissagem de um OVN perto da vila de Jiali.
"Ontem, aproximadamente s 5 horas da tarde, um objeto voador no
identificado desceu lentamente do cu e pousou num campo a mais
de 2000 metros ao Sul da rota de Majia, no subrbio a Leste da vila
de Jiali.
A testemunha se chama Cheng Gangdang. Ele estava no campo com
sua esposa, arrancando as ervas daninhas, quando ouviram um
barulho estranho acima dos dois. Levantaram a cabea e viram um
objeto voador to brilhante quanto um diamante. O objeto era
transparente. Seu dimetro era mais ou menos de 3 braas, a parte
baixa era pontuda e a parte superior cnica. Viam-se muitas luzes
sobre o corpo do objeto, como lmpadas eltricas que acendiam
alternadamente. No interior, parecia que havia muitos instrumentos. O
objeto voava rapidamente, girando em torno de si mesmo e estava
envolvido por um halo brumoso.
Cheng Gangdang, de 52 anos de idade, disse ao pesquisador que
veio ao local que o objeto voador desconhecido desceu lentamente
perto de uma rvore frutfera e aterrissou, sem parar de girar como
um pio.
Disse ainda: 'Esse objeto no fazia barulho enquanto girava. Podia-se
distinguir uma leve nvoa ao redor dele. Sua velocidade de rotao
lembrava a dos pies de crianas. Sobre o solo, ele no deixou
rastros ntidos. Dez minutos aps sua aterrissagem, o objeto
deslocou uma nuvem de poeira e subiu, girando. A princpio, ele
recuou para o Norte, mas quando atingiu certa altura, voou como
uma flecha em direo ao Sul. Num piscar de olhos, desapareceu.
Lul#o de 19=E7 u$ sol na noite
Ma Longbi, operrio da tipografia n. 1 de Pequim, telefonou-me para
contar brevemente o que ele viu em julho de 1970.
ML: - Perdo por atrapalh-lo, camarada redator.
SB: - Ao contrrio. Escuto-o com interesse.
ML: - Sero somente cinco minutos.
SB: - Esteja vontade, escuto-o pacientemente.
ML: - Eu conto. Fui me instalar num regimento militar de construo
(na realidade, uma firma organizada militarmente para jovens
funcionrios de Pequim), em 1969. Nosso quartel se achava na
cadeia de montanhas de Danxinganling, no Norte da China. Um dia
de julho de 1970, s 8 horas da noite, eu sa sozinho pela montanha
e, de regente, o bosque e a encosta ficaram completamente brancos,
iluminados como de dia. Fiquei muito espantado. Quando levantei os
olhos, vi um fenmeno estranho: o sol tinha-se levantado sobre a
montanha a Oeste. Pressenti imediatamente alguma coisa de
anormal. Voltando sobre meus passos, corri o mais que pude, at o
restaurante de nosso quartel, e chamei meus camaradas que j
estavam dormindo. Eles vieram correndo e tambm viram esse
espetculo inslito. Esse sol brilhante tornava-se cada vez maior e
ofuscante, iluminando metade do cu. Alguns minutos depois,
comeou a diminuir de tamanho e de brilho, apagando-se
gradualmente. A natureza retomou escurido, mas o nimo de
meus camaradas continuou vivo e discutimos at meia-noite, sem
resultado.
SB: - Voc poderia dar-me o nome de outras testemunhas?
ML: - Sim. Chamavam-me Zhu Xi, Wu Suqing, Fu Fanmao...
SB: - Posso pedir-lhe que me faa um testemunho por escrito com o
nome de seus camaradas e seus endereos? Obrigado.
ML: - Obrigado.
um caso verdadeiramente fantstico. O sol de que falou Ma Longbi
evidentemente um termo simblico para designar um OVN enorme
e brilhante. Esse caso interessava a uma ampla zona, mas no
recebi outros relatos de observao. Todas as testemunhas que me
foram apresentadas por Ma Longbi escreveram-se confirmando a
descrio de Ma. Esse caso me lembra o evento de Ftima, em
Portugal, acontecido a 13 de outubro de 1917. Aconselho a leitura da
obra de Jean-Claude Bourret para fazer uma comparao com o caso
de Ma Longbi. Contento-me aqui em citar o comentrio de Jean-
Claude Bourret:
"Os observatrios que apontavam seus telescpios para o cosmos
nada viram de anormal quela hora. Se o fenmeno excepcional
aconteceu (como eu tenho a ntima convico), limitou-se a Ftima.
S um engenho de algumas dezenas ou centenas de metros de
dimetro, atravessando a camada de nuvens, pode tomar a
aparncia do sol, secar rapidamente as roupas de oitenta mil
testemunhas e lanar feixes de fagulhas. Por que esse disfarce?, se
perguntava Jean Goupil em meu primeiro livro. Sim. Por que? A
mensagem transmitida por 'Nossa Senhora do Rosrio'
tragicamente pobre: Rezai! Que relaes podem existir entre as
religies, os OVN's e ns? Lano a questo. Teremos algum dia a
resposta?
:ero de 19=E7 u$ /rande O:NI es&irra u$ &e2ueno
Parece-me que o deserto o lugar ideal para se observar o
fenmeno OVN. J tivemos ocasio de apresentar alguns casos
ocorridos no grande deserto de Gobi. Agora, iremos falar de outro
caso que aconteceu no deserto da Monglia nterior.
"Em 1970, eu trabalhava num regimento militar para jovens
funcionrios citadinos. Nosso quartel se achava na regio de
Bayangaole da Monglia nterior, beira do grande deserto de
Ulanbuhe. De l, tinha-se um grande campo de viso, como se
estivesse ao lado do mar. Uma vez, eu tomava a fresca com meus
camaradas, sentado no cho. De repente, vi um grande claro
aparecer e subir no cu. Tratava-se de uma bola vermelha que voava
rapida e horizontalmente para o Sudeste. Estava muito longe de ns
e, portanto, parecia pequena como uma bola de pingue-pongue. Um
momento depois ela desapareceu, mas, ao fim de certo tempo, vi
surgir um objeto esiranho de cor branca, dividido em duas partes,
formando um conjunto alongado, retangular, como um charuto. As
duas partes giravam, as extremidades eram iluminadas e o meio
ficava sempre escuro. Sbito, um ponto luminoso espirrou desse
corpo longo e voou por trs do charuto. Como estavam muito alto no
cu, no pude distinguir detalhes.
(Extrado de um artigo escrito por Wang Li, jovem operrio de
Pequim.)
InA%io de Hul#o de 19=E7 u$ /rande %#a&6u so.revoa
a %idade de Oan K#u
Eis o artigo de Fang Zhanmu, engenheiro das estradas de, ferro do
nstituto de estudo para explorao das minas de carvo de Lanzhu,
provncia de Gansu:
"Em 1970, eu estava numa mina de carvo para fazer os planos. No
comeo de julho desse ano, uma noite, s 9 horas, meus camaradas
e eu andvamos sobre o caminho de volta, aps uma sesso de
cinema. Mal chegvamos ao escritrio improvisado num terreno
deserto, vimos no cu, a Nordeste, uma lanterna amarela. Mais de
dez pessoas j estavam a olh-a.
primeira vista, acreditei que se tratava de um satlite artificial. Mas,
tendo observado mais atentamente, julguei que no era possvel, pois
um satlite no voa to perto no solo. A lanterna flutuava lentamente
no ar, lanando luzes amarelas. Quando nos sobrevoou, distingui os
detalhes.
Era um objeto luminoso em forma de chapu, inclinado a 90; seu
dimetro aparente era de mais de 30 cm. O todo parecia encontrar-se
em uma redoma de vidro. A parte superior parecia menos
transparente que o resto. A parte central era brilhantemente
iluminada, como se houvesse uma poderosa lmpada no interior. A
Juminosidade manteve-se estvel durante uns dois minutos. Quando
o objeto passou sobre ns, encontrava-se a uma centena de metros
do solo.
Meu colega Zhu Paizhong, chefe da equipe de topografia, teve
imediatamente a idia de procurar uma luneta para examinar o
objeto. Ele entrou em seu quarto e saiu com um teodolito. nstalamos
rapidamente o instrumento e observamos alternadamente na luneta.
O objeto ocupava todo o campo da lente, mas no vimos os detalhes
do interior do chapu transparente que se dirigia para Sudoeste e se
afastava cada vez mais, para enfim transformar-se num pequeno
ponto da lente de nosso teodolito.
Nossa observao visual, atravs do teodolito, durou um quarto de
hora. Aps o evento, prestamos ateno s informaes dadas pela
imprensa e pelo rdio, mas nada ouvimos sobre esse assunto.
Sabemos que no estrangeiro se observaram muitos OVNl's em forma
de chapu mas, que eu saiba, nossa observao de tal OVN parece
nica at agora na China. O objeto voador sobrevoou a cidade de
Lanzhu sem nenhum barulho.
:ero de 19=17 u$ O:NI oval
Um estudante do nstituto de Medicina de Anhui interessa-se desde
pouco tempo, pelo problema OVN. Num artigo, ele me conta
brevemente sua observao de mais de dez anos.
"Lendo certos artigos da revista Explorao OVN, lembro-me de um
evento do qual quase todos os aldees de minha terra natal foram
testemunhas."
Durante o vero de 1971, eu era aluno do segundo ano da escola
primria. Uma noite, quando eu acabava de me deitar, ouvi os gritos
dos aldees. 'H uma outra lua no Oeste!' Senti medo. Acompanhado
por alguns amigos, fui at a entrada da aldeia. Vi no cu, a Norte-
Noroeste, um objeto voador luminoso de forma oval. Ele estava
longe, a muitos quilmetros de ns. Sua cor era amarela e ele voava
lentamente seguido por uma cauda luminosa. Seu eixo maior tinha
mais de 25 cm e seu eixo menor, somente a metade. Todo seu corpo
parecia brilhante. Ao fim de alguns minutos, o objeto desapareceu.
:ero de 19=17 o 2ue eu vi-
Penso que interessante ler o artigo seguinte escrito por Zhu
Chuanrong, soldado do Exrcito Popular de Libertao da China,
sediado no subrbio de Pequim:
"Os fenmenos conhecidos da atmosfera terrestre e os que ainda no
se conhecem suscitaram o interesse dos cientistas e dos amadores
da cincia. Convencido da existncia dos OVN's, presto ateno
muito especial aos fenmenos ufolgicos. Eu mesmo assisti a um
caso fantstico.
A cena se passou no vero de 1971. Um dia, ao crepsculo, o sol j
se tinha posto, e o cu se tingia de negro. Tendo terminado meu
trabalho na horta, pus-me a caminho para a volta. A lua levantava-se
no cu, a Sudeste. Eu caminhava na direo do Norte. Levantei
inconscientemente a cabea e vi uma outra lua clara no cu do
Noroeste, exatamente sobre a crista das montanhas. Fiquei muito
espantado: por que duas luas, ao mesmo tempo, no cu? Depois de
compar-as, encontrei a diferena: a lua do lado Noroeste era quase
azul, sua luminosidade era semelhante a de uma lmpada
fluorescente.
No momento em que eu me fazia essas questes, a lua azul brilhou
muito especialmente, como se tivesse explodido. Dois outros objetos
luminosos jorraram, ao mesmo tempo, dessa lua, um sobre o outro;
eles eram mesmo mais volumosos, mas menos brilhantes que a lua
azul. O espetculo me deixou profundamente estupefato. No
acreditava em meus olhos.
Alguns minutos depois, outro fenmeno estranho se produziu: esses
dois objetos tambm se dividiram respectivamente em dois,
perfazendo ao todo cinco objetos, incluindo-se a lua azul. Os dois
ltimos eram os maiores, mas os menos brilhantes. Esses cinco
objetos voadores desconhecidos se pareciam perfeitamente entre si,
e ficaram suspensos no cu durante um momento.
Em 1971, eu no tinha ouvido falar dos OVN's e no compreendi o
que tinha visto naquela noite. Mas, prudentemente, no ousei
escrever um relato a um organismo interessado, temendo ser
ridicularizado. Encorajado por meus colegas, confio meu testemunho
redao da revista Explorao OVN no intuito de fornecer um
documento para seu dossi.
)eados de sete$.ro de 19=17 u$ enor$e O:NI
redondo
Recebi uma carta de Sheng Shuhui, pesquisador no nstituto de
materiais medicinais da Academia de Cincias da China, na qual ele
me comunica sua observao de 10 anos atrs. Ele me diz:
"Existem partidrios e detratores da existncia dos OVN's, em todo o
mundo, quanto na China. Quanto a mim, sou um firme partidrio de
sua existncia, pois fui testemunha de um caso que ainda est fresco
em minha memria.
O fato se passou h mais de 10 anos, em meados de setembro de
1971. Nessa poca, eu trabalhava numa fazenda militar organizada
especialmente para os jovens funcionrios de Pequim. Essa fazenda
situa-se na Monglia nterior e se chama Ulasutai. Fui nomeado chefe
do terceiro esquadro, da segunda companhia, da quinta diviso.
Nossa companhia se achava num vale rodeado de colinas. Como no
tivssemos luz eltrica, ramos obrigados a conversar noite na
escurido. Uma noite, mais ou menos s 22 horas, dois camaradas e
eu vimos um fenmeno inslito: diante de ns, no cu negro,
apareceu de repente um objeto luminoso perfeitamente redondo.
Com um dimetro de uns trinta centmetros, movia-se rapidamente e
lanava luzes amarelas. Estava circundado por uma coroa luminosa,
vermelha. O espetculo atraiu nossa ateno. A princpio, cremos que
se tratasse da Lua, mas constatamos que o objeto voava de Leste
para Oeste; depois, ele comeou a rodopiar e a acelerar. A Lua no
faz tal movimento. O objeto atravessou o cu para desaparecer na
distncia, a Oeste.
Os camponeses locais nos disseram que tal fenmeno acontece
freqentemente em nosso deserto; eles j se habituaram. Existir
aqui uma base de OVNl's?
<C de sete$.ro de 19=17 u$ en/en#o e$ 'or$a de
es&iral
Tao Siyan, estudante da Escola Normal de Nanjing, viu um objeto
voador em forma de espiral; assim escreveu, num relato de
observao:
"Em 26 de setembro de 1971, s 18h 58min, o sol j tinha se posto e
j estava escuro. O cu estrelado no tinha nuvens. De repente, Ji
Xiang e eu vimos, de dois lugares a 4 km de distncia, a Leste da
cidade de Yangzhu, provncia de Jiangsu, um ponto luminoso,
formando um ngulo de 10 sobre o horizonte. Esse ponto luminoso
aumentava sem cessar e tornou-se enfim um objeto em forma de
espiral com ncleo especialmente brilhante. O todo tinha uma
dimenso comparvel da lua cheia, mas o objeto em espiral parecia
menos brilhante que a Lua e, sobretudo, seus dois lados direito e
esquerdo eram mais escuros que o resto. Ele se movimentou durante
certo tempo e comeou a girar sobre si mesmo, no sentido dos
ponteiros de um relgio. s 19h 7min, o objeto desapareceu de uma
s vez.
Na manh seguinte, enviei um relatrio ao Observatrio de Zijinshan,
explicando que no poderia tratar-se de um cometa, mas no recebi
resposta. Em 22 de maro de 1979, escrevi de novo para esse
observatrio, exigindo uma resposta. Nada. Ento, fui at l. Na
recepo, ningum soube explicar-me o que era esse objeto em
forma de espiral. Supomos que fosse uma das formas de OVN's.
!i$ de sete$.ro de 19=17 u$a eB&loso surda
Os objetos voadores no identificados gostam de sobrevoar a
Monglia nterior; isto se provou por numerosos casos de OVN.
Handengzhorige, mongol que viveu sempre nessa parte norte da
China, uma testemunha eloqente disso. Por um correspondente
da Agncia Nova China, entrou em contato comigo em 27 de outubro
de 1981. Enviou-me a carta que se segue:
"Parmen, 30 de outubro de 1981
Shi Bo, redator-chefe adjunto
Caro amigo,
Como combinamos outro dia, envio-lhe meu testemunho para sua
informao.
No fim de setembro de 1971, a Unidade do Exrcito Popular de
Libertao em que eu prestava o servio militar, encontrava-se no
subrbio Oeste da cidade de Gujining, Monglia nterior. Nessa
poca, a situao interna e externa da regio estava tensa; fazamos
com vigor os preparativos para uma previsvel guerra e, assim,
terminvamos nosso trabalho muito tarde. Nesse dia, o sol se ps
mais cedo que de costume, e ns tomamos o caminho de volta.
Acabvamos de deixar uma picada pedregosa e seguamos pela
rodovia, quando aconteceu uma exploso surda. Num piscar de
olhos, um objeto branco, resplandecente, apareceu no se sabe de
onde. Entre o objeto e o solo, havia uma coluna de fumaa
avermelhada. O objeto era enorme e tinha o dimetro aparente de
mais de um metro. Voava rapidamente, de Sudoeste para Oeste, e se
achava a mais de 30 km de ns. Quando se elevou a 4000 m no cu,
comeou a rodopiar de maneira inslita: subia e depois descia, para
subir novamente e descer, espirrando chamas cintilantes. sso durou
mais de 5 minutos. O objeto voava cada vez mais a Oeste, e enfim
desapareceu distncia. Todos os soldados de minha companhia
foram testemunhas desse fenmeno.
Por volta dos anos 70, ns jamais ouvramos falar de OVN's e, ainda
que tenhamos discutido sobre nossa observao durante nossas
recreaes, no conseguimos dar uma explicao cientfica e
satisfatria para o fenmeno. Agora que lemos muitos artigos em sua
revista, notamos que as descries de OVN's correspondem ao que
vimos. Esperamos que o senhor nos d uma explicao sobre a
exploso do objeto.
Sinceramente
Hadengzhorige."
Outono de 19=17 u$ %artu%#o lu$inoso
Eis o relato de Zhao Yunchang, operrio da seo de Anyang, do
Departamento de Administrao das estradas de ferro de Zhengzhu:
E, :I ,) CART,CHO O,)INOSO NO AR
"Sou ferrovirio, tenho 38 anos. Gozo de boa sade.
No outono de 1971, era operrio da equipe de manuteno das
estradas de ferro do Departamento de administrao de Zhengzhu.
Trabalhvamos e dormamos freqentemente ao ar livre, nos
campos. Um dia, s 8 horas da noite, mais ou menos, uma dezena de
operrios de nossa equipe tomava a fresca, quando, de repente,
vimos no cu, a Sudoeste, um objeto luminoso em forma de cartucho.
Media mais de um metro de comprimento e seu dimetro aparente
tinha mais de 20 cm. A extremidade superior era pontuda e a de baixo
chata (o objeto se mantinha ento na vertical). O corpo principal
parecia cilndrico, lanava uma luz amarelo-ouro e se deslocava
lentamente na direo Sudoeste, espirrando da parte de baixo uma
fumaa branca que terminava por um fogo ardente. Observamo-o
durante alguns minutos. Depois ele desapareceu na distncia.
)eados de Sete$.ro de 19=17 u$ O:NI %o$ u$a
lon/a %auda
Um operrio do distrito de Laiyuan, na provncia de Hebei, escreveu
um longo artigo do qual extraio aqui uma passagem:
"O fato se passou em meados de setembro de 1971. Nessa poca,
eu trabalhava numa brigada de produo do distrito de Zuolu. Numa
tarde, fazia bom tempo, o cu estava sereno e sem nuvens. s 7
horas, mais ou menos, eu estava cuidando dos animais da
coletividade, quando vi um ponto luminoso surgir no cu, a Oeste,
bem prximo do horizonte. Esse ponto se elevava no cu e voava
para o Leste, em minha direo, seguido de uma grossa e longa
cauda. Quando o ponto passou sobre mim, tinha-se tornado maior
que uma bola de basquete. Vi, nitidamente, que era um objeto voador
luminoso, de forma oval e chato. Reluzindo como metal, era
circundado por uma uma aurola brumosa. Em seguida, mudou de
direo e rumou para o Norte. Sua cauda permaneceu no ar, durante
um quarto de hora.
Quando o objeto no identificado se afastou, tomou a aparncia de
uma bola e comeou a rodopiar. Enfim, desapareceu ao Norte.
!i$ de sete$.ro de 19=17 u$ %one o.lA2uo
Um amigo me permitiu encontrar um dos membros do Departamento
de Pequim da CURO, o engenheiro Zhang Caoshong, que trabalha
no Departamento de telecomunicaes de Pequim. Nosso encontro
aconteceu a 3 de abril de 1981, na minha casa.
ZC: - Felicito-o por sua revista, to calorosamente acolhida atravs
da China.
SB: - Obrigado. Sem o apoio entusiasta de leitores como voc, a
revista no poderia "viver".
ZC: - Estou contente por poder falar sobre minhas observaes
diretamente ao responsvel pela revista. Minha primeira observao
aconteceu no fim de setembro de 1971. Eu estava, ento, na "Escola
de Quadros do 7 de Maio", de Zhengyang que o Ministrio dos PTT
estabeleceu na provncia de Henan, durante a grande revoluo
cultural proletria.
SB: - Nessa poca, tambm eu estava na provncia de Shansi, numa
"Escola de Quadros do 7 de Maio".
ZC: - Uma noite, o cu estava ainda claro e a terra se encontrava na
penumbra. Aps o jantar, discutamos poltica em nosso dormitrio.
De repente, um de ns notou um objeto estranho que voava do
Sudeste em nossa direo. Ele gritou e todo mundo levantou a
cabea. Vi ento um cone oblquo cuja base, grande como um punho,
lanava chamas ardentes e cuja ponte cnica espirrava uma fumaa.
O corpo do cone era circundado por luzes verdes e violetas. Ele
girava no sentido dos ponteiros de um relgio, lentamente, e sem
nenhum barulho. Como no houvesse nuvens, no se podia calcular
a altitude desse cone brilhante. -eramos mais de vinte testemunhas, e
tnhamos todos, nitidamente, distinguido a forma desse objeto voador
no identificado. Nossa observao durou mais de um minuto e o
objeto desconhecido desapareceu no cu, a Nordeste.
SB: - Voc poderia me contar sua segunda observao?
ZC: - Foi em julho ou em agosto de 1972. Nossa "Escola de Quadros
7 de Maio", havia mudado para a Comuna Popular de Xingji, distrito
de Minxiang, provncia de Henan. A estao era chuvosa e nos
sufocava no interior do dormitrio. Com cinco camaradas, eu tomava
a fresca sobre o cume de uma colina. A noite estava calma. Levantei
a cabea e vi, a Leste, um claro vermelho sobre o horizonte, como
aquele que precede o nascer do sol. Olhei meu relgio que indicava
11h 21min. O sol no pode nascer a essa hora, e estvamos bastante
espantados. Nesse momento, surgiu no horizonte uma grande bola
de fogo chata. Coberta por um halo multicolorido, tinha um ncleo
vermelho-alaranjado. Era verdadeiramente magnfico. O objeto tinha
o mesmo dimetro aparente do sol. Ele saltou no cu, onde
permaneceu imvel um momento, para depois saltar mais uma vez.
Ficou em nosso campo visual, durante dois minutos. e depois
desapareceu apagando-se. mediatamente, tudo voltou escurido.
SB: - Voc cr que essas observaes se filiem ao fenmeno OVN?
ZC: - J que ns no sabemos explicar esses dois fenmenos, penso
que se trata de dois objetos voadores no identificados.
Outu.ro de 19=17 u$ O:NI e$ 'or$a de $edusa
Reng Encheng, engenheiro do Departamento de geologia da
Monglia nterior, viu um OVN de forma bizarra. Ele me escreveu o
que se segue:
"Em outubro de 1971, alguns tcnicos e eu amos de carro em
direo a cidade de Chifeng. Tendo chegado noite, s 20 horas, a
20 km da cidade de Udan, descobrimos subitamente um objeto
luminoso diante de ns no cu. Era to grande quanto uma bola de
basquete e lanava luzes em torno de si, rodopiando. Ele nos parecia
uma enorme medusa luminosa e voadora. No ouvimos nenhum
barulho. O objeto desconhecido desapareceu atrs de ns.
)aro de 19=<7 u$a estrela .ril#ante $ovia1se no
%6u
Na China, nas vastas regies campestres e montanhosas, trabalham
muitas equipes de projeo de filmes. Os membros dessas equipes
movimentam-se dia e noite pelo campo e tm mais oportunidade de
ver fenmenos celestes do que os camponeses. Assim, muitos deles
podem observar os OVN's. Zhu Mingquan, operador da companhia
de filmes do distrito de Luonan, provncia de Shaansi, viu duas vezes
um OVN. Ele conta:
"Sou operador de cinema no interior; os camponeses vem os filmes,
no mais das vezes, ao ar livre. Eu adoro olhar o cu e observar os
fenmenos naturais.
Um dia de maro de 1972, nossa equipe de projeo de filmes
trabalhava na brigada de produo de Danangu, da Comuna Popular
de Wangling, de nosso distrito. Essa noite, o cu estava encoberto.
Antes da projeo, os espectadores aguardavam no ptio e, de
repente, houve uma grande algazarra. Acreditei que fosse uma briga
ou um tumulto. Mas muita gente se precipitava para trs da casa e eu
os segui para ver o que acontecia. Levantando a cabea na direo
do Noroeste, vi um objeto luminoso todo branco no cu. Tinha o
dimetro aparente de mais de um metro. Lenta e horizontalmente se
deslocava para o Leste. No estava muito longe da montanha. No
ouvamos nenhum barulho. Ao im de um minuto, o objeto volumoso
desapareceu nas nuvens. As testemunhas murmuravam, dizendo-se
umas s outras: um torpedo; um engenho lanado por um avio
inimigo. Como eu no sabia nada desses fenmenos inslitos, no
encontrava uma explicao para esse objeto luminoso. As pessoas
me disseram que esses fenmenos aconteciam freqentemente na
regio.
Vi outro OVN. Foi em 30 de janeiro de 1977. Foi num dia muito
escuro. Aps o desjejum, meu filho e eu havamos feito compras
numa loja estatal do distrito e estvamos tomando o caminho de
volta. Quando chegamos perto do estdio, vi uma estrela brilhante
que se movia no cu. Mas o fenmeno me pareceu estranho; o cu
estava coberto de nuvens; de onde poderia vir essa estrela?
Caminhei, olhando-a sempre. Tendo percorrido 200 m, vi que a
estrela branca passava sobre ns. Paramos para melhor contempl-
a. Nesse momento, vi nitidamente que era um objeto luminoso oval,
to grande quanto um chapu de palha. Rodopiava sobre si mesmo,
e estava circundo de raios brilhantes tangentes a seu contorno. Ele
parava de tempos em tempos. No havia rudo algum. Os passantes
olhavam-no na beira da estrada. Quatro minutos mais tarde, o objeto
voador desapareceu. Seria uma nave vinda de outra planeta?
Lul#o de 19=37 u$a naveta trans&arente
Li Zhongshan, funcionrio do Departamento de planejamento da
cidade de Jinan, da provncia de Shandong, prestava servio militar,
em 1973, no subrbio de Changchum, provncia de Jilin. Ele viu um
objeto inslito nessa poca. Em 25 de agosto de 1981, ele me
escreveu:
,) OBLETO :OA*OR )ISTERIOSO
"Em 1973, eu servia na Unidade do Exrcito Popular de Libertao da
China, sediado no subrbio Oeste da cidade de Changchum,
provncia de Jilin. Vi um objeto inslito com meus prprios olhos.
Foi num dia de julho de 1973, s 5 horas da tarde. Os soldados de
nossa Unidade jogavam basquete no terreno diante do Q.G. De
repente, observamos um objeto que voava do Norte ao Sul, em nossa
direo. Sua velocidade era baixa e no escutvamos nenhum
barulho. Olhando-o mais atentamente, percebemos que ele parecia
uma naveta de grande dimenso e suas duas extremidades eram
pontudas. Todo seu corpo era transparente como vidro. Na sua parte
anterior, havia luzes to brilhantes quanto um arco eltrico. O meio e
a traseira se dividiam em quatro andares munidos de escotilhas
enfileiradas, como as de um grande navio. A 7000 m de altitude, ele
nos parecia enorme; se pousasse no solo, seria no mnimo to alto
quanto um edifcio de dois andares. Ao longo de seu caminho, acima
de nossa cabea, ele no fez nenhum barulho. mediatamente,
avisamos os outros soldados no quartel e todos saram para olhar,
com um ar espantado. Todo mundo ficava boquiaberto, e ningum
podia explicar o fenmeno. Corri ao Q.G. e o oficial do Estado-maior,
imediatamente, telefonou para o comando geral da guarnio da
cidade. Do outro lado da linha, no deram muita ateno ao que
contramos e responderam que provavelmente se tratava de um
balo-sonda. Desligamos.
Ora, isso no era absolutamente um avio ou um balo sonda. Mais
de mil soldados viram nitidamente o objeto com suas luzes que
cintilavam. A fileira de escotilhas prova que aquele era um objeto de
fabricao artificial.
Nossa observao durou ao todo cinco ou seis minutos. O objeto
desapareceu distncia.
Sete$.ro de 19=37 u$ o.Heto lu$inoso arroHado
"Trabalho no Banco Popular da cidade de Yueyang da provncia de
Hunan.
Em 14 de setembro de 1973, s 7h 30min da noite, eu estava na
Comuna Popular de Zhouwenmiao, do distrito de Hanshu, da
provncia. de Hunan. Sa de casa aps o jantar. Sbito, observei no
cu um objeto luminoso to grande quanto a lua. Era amarelo-
alaranjado, no meio, e vermelho nas bordas. Ele passava, justamente
acima de minha cabea. Olhei-o voar lentamente, a baixa altitude,
sem nenhum barulho. No senti nada de estranho. Minha observao
durou mais de dois minutos. Enfim, o objeto desapareceu no
longnquo Sul.
(Extrado da carta que me escreveu Wu Lanjuin; empregado do
Banco Popular da cidade de Yueyang, da provncia de Hunan.)
!evereiro de 19=G7 u$a lentil#a a%o$&an#ada de
sete .olas lu$inosas
Liu Ji, membro da seo da provncia de Heilonjiang da C.U.R.O.,
estudante da Escola Normal de Haerbing, me comunicou um relato
muito interessante:
"OVN's visitaram a provncia de Heilonjiang. Em fevereiro de 1974,
s 9 horas, um objeto voador no identificado sobrevoou a fazenda
de Meilisi da cidade de Qiqihaer. Xi Shuzi, uma velha mulher, estava
cuidando dos porcos. Quando levantou a cabea, viu no cu um
objeto voador inslito. Correu imediatamente para sua casa para
chamar os seus, que saram para o ptio. Houve finalmente mais de
dez testemunhas, contando os vizinhos.
Esse objeto voador desconhecido era muito estranho. Tratava-se de
um objeto principal, acompanhado de sete outros menores. O corpo
principal era oval e no era brilhante. Os sete objetos pequenos eram
de forma esfrica e lanavam uma luz branco-amarelada,
transparente e cintilante. Estavam sobre um mesmo plano, em torno
do objeto principal. Voavam juntos com a mesma velocidade e sem
nenhum barulho.
As testemunhas afirmaram que o volume dos sete pequenos
representava apenas um dcimo do corpo principal, cujo eixo maior
era dez vezes mais longo que o eixo menor. O OVN se encontrava a
100 m das testemunhas. O tempo estava bom nesse dia, e a lua
cheia iluminava a paisagem. Podia-se ver bem esses corpos
voadores que, sete minutos mais tarde, desapareceram a Noroeste.
Alguns casos semelhantes foram observados no estrangeiro. Eis dois
exemplos:
1. Em Oloron (Pirineus Atlnticos), a 17 de outubro de 1952, o
espetculo presenciado pelo sr. Yves Prigent, inspetor geral do Liceu,
foi igualmente observado por centenas de pessoas. O sr. Prigent viu
a princpio, do lado Norte, uma nuvem cheia de flocos que se
recortava no azul do cu. Um objeto cilndrico, inclinado a mais ou
menos 45, navegava lentamente sobre essa nuvem, seguindo uma
trajetria a Sudoeste. O objeto era esbranquiado. Uma fumaa
branca escapava-lhe da parte inferior. O estranho cilindro tinha sido
precedido por umas trinta bolas de contorno pouco definido,
lembrando flocos de fumaa. O sr. Prigent distinguiu no cilindro um
corpo central vermelho, engastado num anel amarelado. Os objetos
viajavam em grupos de dois, segundo uma trajetria quebrada,
"marcada por um ziguezague rpido e curto". Aconteceu que dois
objetos se separaram: uma aura branca os religou, como um arco
eltrico. A tropa deixava cair filamentos gelatinosos que se grudaram
nas rvores. Esses filamentos no tardaram a se volatizar, como por
sublimao, e a desaparecer completamente.
2. Dois dias aps o caso de Oloron, um fenmeno exatamente igual
se desenrolou em Gaillac. foi a sra. Daures que, em seguida a uma
agitao pouco habitual de seus pssaros, descobriu no cu o
mesmo cortejo misterioso de objetos. As verses so idnticas:
"longo cilindro empenachado inclinado a 45, progredindo lentamente
para o Sudeste, no meio de uns vinte discos reluzentes ao sol, e
voando de dois em dois, num ziguezague rpido". A sra. Daures
alertou seu filho e seus vizinhos. Os habitantes de Gaillac, dois sub-
oficiais da brigada de gendarmeria e uma centena de outras
testemunhas viram os engenhos descendo, s vezes muito baixo, e
massas de fios brancos tombar desses objetos.
Existem, claro, diferenas entre esses dois casos franceses e o
fenmeno de 1974, visto na China pela famlia de Xi Shuzi, mas, em
linhas gerais, h muitas semelhanas. O corpo principal ou longo
cilindro ser a nave-me? No deixa de ser razovel imagin-o.
1< de Hul#o de 19=G7 u$ %one laranHa
Recebemos raros relatos de observao da provncia de Ningxia.
Mas, em 30 de agosto de 1981, o carteiro me trouxe uma carta
postada na cidade de Yinchuan, capital da provncia. Seu emissor
trabalha numa sociedade de construo da cidade de Yinchuan. Ele
engenheiro e se apaixonou pelo fenmeno OVN. Cada vez que v
um fenmeno celeste inslito, anota-o em seu dirio. Em sua carta,
ele conta:
"12 de julho de 1974, s 10 horas da noite, sa de minha casa para
acompanhar uns amigos que me haviam feito uma visita. Diante de
minha porta, vimos um objeto luminoso que voava lentamente na
neblina. Meus amigos acreditaram inicialmente que se tratasse da
lua. 'A lua no pode movimentar-se de Leste para Oeste', disse eu
ento. Alis, a velocidade no era a da lua. Paramos. Vimos no meio
dessa luz um cone cor de laranja, to grande quanto a lua cheia. Ele
espirrava uma bruma em torno de si. O cone estava envolvido numa
camada de luz. Dirigia-se lentamente de Oeste para Leste, sem
rudo. Observamo-lo durante quatro ou cinco minutos. Ele
desapareceu nas nuvens.
Em 23 de outubro de 1978, s 7h 57min da noite, muitos jovens de
nosso grande ptio (nas cidades do Norte da China, muitas famlias
dividem um ptio cercado por casas) entraram ruidosamente em
minha casa, dizendo que acontecia alguma coisa de estranho l fora.
Segui-os imediatamente e sa para o ptio. No cu, havia um objeto
em forma de chapu, lanando luzes verdes. Sua cpula era oval.
Voava de Leste para Oeste, sobre a cidade, sem nenhum barulho.
Trs minutos depois, desapareceu de nossas vistas.
A/osto de 19=G7 u$ O:NI san/rento
"Numa noite de agosto, de 1974, s 9 horas mais ou menos, estava
eu no vale da cordilheira de Qinling, no centro da China, e vi uma
bola cor de sangue subir lentamente num pico. Era maior que uma
bacia e seu vermelho-sangue me assustava. Quando estava a 10 m
do cume da montanha, imobilizou-se e permaneceu suspensa por
alguns segundos. Depois, apagou-se lentamente. Minha observao
durou apenas um minuto.
Antes, eu me opunha firmemente realidade dos OVNl's. Mas,
depois que observei essa bola sangrenta, creio em sua existncia e
reconheo que antigamente estava errado.
(Extrado do artigo escrito por Li Wenyo, engenheiro da sociedade de
construo n. 21, da provncia de Shaansi.)
!i$ do vero de 19=G7 u$ en/en#o de $etal no %6u
No comeo de janeiro de 1982, recebi um artigo escrito por um casal
da cidade de Tangshan, da provncia de Hebei. Eles me descreviam
um objeto voador com um guindaste. O marido pintor e trabalha
como decorador no grupo teatral de Tangshan. Sua mulher
vendedora. Eis seu artigo:
:I)OS ,) O:NI *E )ETAO
Sou artista, trabalho atualmente como decorador do grupo teatral de
Tangshan, minha mulher vendedora. Temos 35 e 36 anos. Sou
apaixonado por astronomia, leio muitas revistas sobre essa cincia.
Quando comprei pela primeira vez a revista Explorao OVN,
descobri que na China tambm existe uma publicao que trata do
problema OVN. A leitura dessa revista me despertou a lembrana de
um evento passado.
Foi numa tarde do comeo do outono ou do fim do vero de 1974.
Fazia bom tempo, no havia nuvens. Minha mulher e eu amos fazer
compras. Quando caminhvamos ao nvel da embocadura norte da
rua Jianguo, da cidade de Tangshan, vimos subitamente um objeto
voador desconhecido no cu, ao Sul. Estava a 40 do horizonte.
Ficou parado. Peqa que no tnhamos uma mquina fotogrfica. Os
passantes tambm viram o objeto. Quando retornvamos, aps
nossas compras, ele havia desaparecido.
Esse OVN tinha o tamanho da lua cheia; pudemos nitidamente
perceber que ele era feito de metal. Tinha a forma de dois pratos
voltados um para o outro, translcidos. Sobre a parte superior, estava
erigida uma construo semelhante a um guindaste.
Para que se tenha deste OVN uma idia mais perfeita, fiz dele um
esboo, segundo nossa memria. No procuramos efeitos artsticos,
mas exatido na representao.
Fong Lianceng e
Wang Hongshu,
Em Tangshan, 2 de janeiro de 1982.
Tendo lido o artigo, acreditei necessrio escrever para esse casal, a
fim de precisar certos detalhes:
" importante que eu saiba se h outras testemunhas. No que
concerne parte superior do OVN, vocs esto certos de que havia
um guindaste como o de uma construo? O esboo que vocs me
enviaram colorido e dobrado em trs partes; impossvel
reproduzir. Posso pedir-hes que faam um outro em preto e branco e
enviem-no em dois exemplares para mim?" Em 20 de fevereiro de
1982, recebi a resposta. Eis o texto integral dessa segunda carta:
"Tangshan, 18 de fevereiro de 1982
Ao redator-chefe adjunto
Caro camarada,
Sua carta foi bem recebida. Para responder a seu pedido, fizemos em
dois exemplares um esboo do OVN que vimos em 1974. No
sabemos se ele satisfar a sua exigncia. No que concerne
construo, na parte superior do OVN, havia realmente um sistema
semelhante a um guindaste, como o de um prdio em construo.
No h dvida disso. Entretanto, devemos precisar um ponto: nosso
desenho reflete o melhor possvel a realidade, mas, como o evento
se passou h oito anos, forosamente esquecemos alguns detalhes.
Queira aceitar nossos melhores votos,
Fong Lianceng e Wang Hongshu.
Entre inumerveis relatos de observao, ainda no achei nenhum
semelhante ao que me envia esse casal. O que me intriga mais o
sistema de guindaste sobre o OVN, que nunca foi relatado antes.
Segundo o desenho enviado pelas testemunhas, trata-se certamente
de um engenho fabricado por uma inteligncia. Os terrestres no
sabem at agora construir um engenho voador capaz de permanecer
imvel no cu. Ento, esse engenho veio de longe? a nica
resposta possvel, se as testemunhas so dignas de f. (Ver o
desenho no frontispcio.)
Outono de 19=G7 eu ta$.6$ vi u$ O:NI
Parecer que a provncia de Sichuan mais freqentada pelos
OVNs do que o resto da China, pois, em minha biblioteca, os relatos
vindos dessa provncia ocupam toda uma prateleira. Em 9 de agosto
de 1981, Ding Wenzhang, funcionrio da Companhia de porcelana de
Sichuan, me enviou sua observao:
"No outono de 1974, uma noite, os outros membros do pessoal da
administrao de nossa companhia estavam voltando para suas
casas a fim de passarem a festa da lua (15 de agosto de cada ano do
calendrio lunar para os chineses a festa da lua); eu fiquei s para
guardar a nossa empresa. O tempo estava timo nessa noite, a lua
cheia iluminava o campo, tudo estava calmo e magnfico. s 2 horas
da madrugada, sa para fazer uma necessidade natural e, de volta,
quando chegava perto da horta, vi o solo e as plantas ficarem claras:
havia no cu uma luz muito poderosa. Levantei a cabea e, para meu
grande espanto, vi suspenso no cu, perto do rochedo da montanha
diante de mim, um objeto volumoso muito brilhante. O cu a Noroeste
estava muito iluminado por esse objeto, que era duas vezes maior
que a lua cheia. De um s golpe ele se deslocou, justamente na
minha direo. Quando chegou junto de mim, pude perceb-lo em
detalhes. Era circular, chato, seu centro era sombrio, mas as bordas
pareciam particularmente brilhantes. Eu me perguntava porque nessa
noite havia duas luas, das quais uma era muito maior do que a outra.
Olhei muito para essa grande lua que parecia adivinhar meus
pensamentos e voava dirigindo-se diretamente para mim. Era um
objeto com uma cpula encimada de alguma coisa como uma antena.
Sobre a parte inferior, duas luzes verdes se acendiam e se apagavam
alternadamente. Fiquei muito assustado e me pus a correr em
direo a meu dormitrio; quando levantei a persiana da janela para
olhar o cu, o objeto tinha desaparecido no sei onde, e o campo
voltara a ficar normalmente iluminado pela verdadeira lua.
Na manh seguinte, contei minha aventura a meus colegas e um
deles me disse que se tratava da porta celeste que se tinha aberto
sobre mim.
19 de outu.ro de 19=G7 u$ o.Heto %#ato $uito lon/o
Eis um relato interessante que eu deveria ter inserido no primeiro
captulo, mas, como me foi enviado por carta, eu o apresento aqui. O
emissor atualmente oficial da seo de organizao do
Departamento Poltico da Regio Militar de Lanzhu. Chama-se Zhang
Dengzhu.
"Lanzhu, 10 de novembro de 1981
Ao camarada Shi Bo,
Camarada,
Nestes ltimos tempos, encontrei por acaso alguns nmeros de sua
revista Explorao OVN. A leitura de certos relatos de observao
me intrigou muito e me lembrou um evento vivido h sete anos.
O fato se passou em outubro de 1974. Nessa poca, eu era chefe da
seo de Batedores de um Regimento de Artilharia das tropas de
nosso Comando Militar de Lanzhu. Seguia minha Unidade para
desempenhar uma misso na Comuna Popular de Pincheng do
distrito de Yongdeng, provncia de Gansu. Nossa Companhia estava
estacionada numa aldeia chamada Xidigu e nossa seo se alojava
na casa de um velho campons, no Sul da aldeia. Atrs dessa casa
h uma pequena montanha que se estende do Sul ao Norte. Mais ou
menos uma hora da manh de 19 de outubro, eu estava de servio
e patrulhava uma viela. Andava junto a um muro de terra batida,
dirigindo-me para o centro da aldeia. Nesse momento produziu-se um
fenmeno estranho: diante de mim, tudo ficou subitamente claro, a
aldeia foi iluminada por uma luz azulada. Uma vala a 5 m de mim,
que antes eu percebia como uma linha escura, estava agora
brilhantemente iluminada e eu podia ver tudo o que havia no fundo.
Afastei-me imediatamente do muro e procurei a origem dessa luz
lgubre. Dirigi meu olhar para o cu e, a Leste, vi um objeto chato
muito longo, suspenso no ar, iluminando o campo. Seu centro era
amarelo-ouro e sua borda vermelho-alaranjado. O todo parecia uma
nuvem brilhante. Estava a 160 m de mim, seu comprimento aparente
- no estou exagerando era de 3 metros. Em mim, o espanto
misturou-se ao medo. Mantive o esprito vigilante e, levantando a
metralhadora, dirigi-me para a luz sem deixar de olh-a. O objeto
luminoso no estava imvel sobre o pico da montanha, mas se
movimentava lenta e horizontalmente do Norte para o Sul. Ao fim de
10 minutos, ele comeou a acelerar e voou rapidamente para o Sul.
Pouco depois, desapareceu atrs da montanha, e o campo, assim
como a aldeia, novamente caram na escurido. Quis subir na
montanha para ver o que era esse objeto, mas como estava de
servio, no podia deixar meu posto. Encontrei dois soldados
vigiando seus canhes e eles me disseram ter visto, pouco antes, o
objeto luminoso no cu.
Sou curioso. Para encontrar uma resposta para esse mistrio, fiz
muitas suposies: uma nuvem em chamas, uma corrente de ar em
fogo, um objeto luminoso lanado pelo inimigo... Mas, aps ter lido
sua revista, comparei a anlise dos especialistas com o que vi, e
creio com fervor que o objeto voador dessa noite era certamente um
OVN. Os OVN's se interessam por manobras militares?
Zhang Dengzhu
Todos sabem que o Exrcito Popular de Libertao da China um
exrcito que observa uma disciplina de ferro. Os oficiais e os
soldados so dignos de f e gozam de tima reputao junto
populao. So homens honestos e leais. Por isso seus relatos so
bem acolhidos. Estou certo de que Zhang Dengzhu viu
verdadeiramente um objeto voador no identificado, em 19 de
outubro de 1974.
Lul#o ou a/osto de 19=?7 u$ navio es&a%ial
Sobre minha escrivaninha, h um relato de observao muito curto,
mas muito interessante, escrito sob a forma de dilogo: um dos
chefes da seo' da C.U.R.O., da regio autnoma de Ouigours de
Xinjiang, entrevistou Fang Fuxing; empregado do Banco de
Construo do bairro de Aletai, de Xinjiang.
- O fato se passou em julho ou agosto de 1975. Um dia, s 9 horas
da noite, o tempo estava bom. Eu conversava com alguns camaradas
no quarto. De repente, um deles soltou um grito: 'Venham rpido
olhar!' Samos rpido e vimos que tudo estava estranhamente claro.
- O que havia nas redondezas?
- Vimos uma coisa no cu.
- Uma coisa?
- Pode-se dizer uma coisa de forma bizarra. Era um grande navio. Ou
melhor, uma coisa em forma de navio.
- Como era isso?
- Tratava-se de um objeto longo, de extremidades elevadas e
pontudas. Era luminoso, mas seu contorno no era ntido, pois estava
envolvido pela bruma. Voava rapidamente, e desapareceu num piscar
de olhos. Ns no entendemos nada.
- Vocs pensaram ento num navio espacial?
- Nem sei. Mas h uma dezena de testemunhas que viram essa coisa
voadora em forma de navio.
!i$ de inverno7 u$a es'era .ril#ante %ai do %6u e
nova$ente so.e
Os OVNl's se apresentam freqentemente sob a forma de uma bola
de fogo. Eis um exemplo:
"Um dia, no fim do inverno de 1975, s nove horas da manh, eu ia
ao cinema com minha mulher por um caminho ainda no asfaltado.
De repente, quando estvamos perto de um cemitrio, um ponto
luminoso no cu atraiu nossa ateno. Paramos para olh-lo.
- Olhe, o que voc pensa que ?
- Pode ser uma maquete de avio teleguiada.
- No. Um avio teleguiado faz, geralmente, barulho. Por que essa
luz no faz?
Continuamos a caminhar e a luz se aproximava sempre de ns e
voava em nossa direo, silenciosamente. Tive medo e apertei minha
mulher contra mim. Foi ento que a luz desceu verticalmente a 500 m
diante de ns. Ela no pousou, mas flutuou ao rs do cho. Vimos
que se tratava de uma bola incandescente de mais ou menos 2 m de
dimetro. Essa bola, ovalada, estava circundada por uma coroa,
evocando o anel de Saturno, e lanava uma luz azulada. A coroa era
amarela e brumosa. Minha mulher e eu tnhamos muito medo, e nos
perguntvamos o que seria aquilo. A bola continuava imvel e
silenciosa sobre o solo. Era hermtica: no vimos nenhuma abertura.
No havia nenhuma falha em sua superfcie.
- Um aparelho de reconhecimento do inimigo do Norte?
- possvel. Estamos aqui muito prximos fronteira sino-sovitica,
o inimigo do Norte envia freqentemente homens para nos vigiar.
- Talvez seja um novo tipo de engenho voador de nossa Fora Area?
- Em todo caso, devemos nos apressar pois filme vai comear logo.
Ento, comeamos a correr, fazendo um desvio pelo campo para
evitar a bola de fogo. Mas, pouco depois, ela subiu como desceu,
vertical e rapidamente. Num piscar de olhos, desapareceu.
<3 de Haneiro de 19==7 u$ O:NI visita u$ #os&ital
$ontan#8s
"Ns vivemos numa pequena cidade montanhesa da provncia de
Hubei. Em 23 de janeiro de 1977, noite, alguns amigos e eu
andvamos de carro por um caminho que circunda a montanha.
Quando chegamos em frente ao hospital de nossa cidade, vimos
pessoas que gritavam, reunidas diante da entrada. Cremos que havia
algum doente necessitando de cuidados de emergncia. Mas,
quando descemos do carro, uma mulher nos disse para olharmos
para o cu, ao Norte, e l vimos um grande prato ardente com
dimetro aparente de mais de 40 cm. O objeto estava a mais de 200
m de ns, parecia estar rasante ao topo da montanha. Voava
lentamente em nossa direo como para visitar esse hospital
montanhs. Lanando uma luz amarela, ele seguia uma linha
espiralada, sem nenhum barulho. Passou sobre ns seguido de um
rastro de aproximadamente 30 m de comprimento. Nesse momento,
todo o vale estava brilliantemente iluminado e o hospital estava
envolvido por um claro amarelo como ningum nunca viu. Mais
espantoso que o objeto, fazendo uma volta, retomou o mesmo
caminho e passou novamente sobre o hospital. Todos tiveram medo.
Dir-se-ia que o objeto sobrevoava e vigiava o hospital. Entramos no
prdio e s ousamos sair uma vez que o vale voltou escurido.
(Extrado da carta de Sun Jie, Wang Zirong e Ni Hao.)
Lul#o de 19==7 dois &ratos %olados
Em 20 de fevereiro, recebi uma carta de um desconhecido; o autor
dessa carta diz que viu duas vezes um OVN visitar sua terra natal.
Ele se chama Liu Zhiguo, funcionrio da companhia txtil do distrito
de Nanxian, provncia do Hunan.
"Nanxian, 11 de fevereiro de 1982
Ao responsvel pela redao da Revista
Explorao OVN
Caro camarada,
Eis dois relatos de observao que enviei antes Academia de
Cincias da China. Os relatos me foram devolvidos por no se
encontrar nomeado o destinatrio. Eu os confio ao senhor, agora, e
peo que o transmita ao Q.G. da C.U.R.O.
Com meus sinceros agradecimentos,
Liu Zhiguo
Companhia txtil do distrito de Nanxian
Antes de apresentar esta carta que contm os relatos ao Q.G. da
C.O.R.O., estudei o caso dos OVN's que me interessaram muito. Eis
o texto integral da carta de Liu Zhiguo ao Q.G. da C.O.R.O.:
"Nanxian, 18 de setembro de 1981
Aos responsveis pela C.U.R.O.
Caros camaradas,
Pela presente, relato-hes dois casos, acontecidos h alguns anos.
No sei se estas informaes lhes sero teis ou no.
1) Em julho de 1977, eu trabalhava momentaneamente no posto de
comando dos trabalhos da comporta de Caoyu do distrito de Nanxian.
Uma noite (no me lembro da data exata) nosso trabalho terminou,
meus camaradas e eu estvamos a caminho do restaurante, onde
deveramos lanchar, quando, levantando a cabea, e contemplando o
cu, vi dois pratos luminosos, colados um ao outro, no cu negro.
Olhando-os mais atentamente, achei que se pareciam muito com dois
crepes, tendo em comum um ponto de contato. Flutuavam, como
duas folhas mortas, sobre os vales. Subiam e desciam, avanavam e
paravam, girando no sentido dos ponteiros de um relgio. Enfim,
puseram-se a subir, seguindo uma trajetria espiralada, e
desapareceram na densa escurido da noite. As testemunhas nada
compreenderam desse fenmeno.
2) Mal chegamos ao vestbulo do segundo andar do edifcio que
abrigava nossos escritrios, vimos pela janela, que dava para a
comporta, um objeto brilhante sobre o rio. O objeto era to grande
quanto as maiores bacias existentes. Girava lentamente e em silncio
e estava circundado por um anel cinzento semelhante ao de Saturno.
O objeto se encontrava em ngulo de 40 sobre a superfcie da gua,
e seguia, o curso do rio; voava muito lentamente, girando no sentido
dos ponteiros de um relgio. Quando chegou muralha, que
dominava o rio, perto dos barcos, pudemos distingui-o bem. Era uma
esfera um pouco alongada e seu anel era composto de mais de dez
pequenas bolas luminosas de dimenso idntica, dispostas em
intervalos iguais. Para ser mais exato, essas bolas eram apenas
pequenos pires, luminosos. Diante desse espetculo extraordinrio,
ficamos, sem exceo, boquiabertos. lamentvel que esses objetos
no tenham refletido as luzes vermelhas e verdes dos barcos, seno,
teramos podido ver seus detalhes. Pouco depois, a formao se ps
a girar mais rpido e mais alto no cu, e bruscamente desapareceu.
Esperamos ainda um momento e a formao reapareceu mais alto,
no cu. Depois, desapareceu definitivamente na distncia, a
Noroeste. Nossa observao durou mais de quatro minutos.
No espao de 40 minutos, vimos sucessivamente dois grupos de
objetos desconhecidos, de dimenses diferentes, mas cuja cor e
movimento eram idnticos. Rodavam ao redor de uma obra
hidrulica, no se sabe porqu.
Eis a lista de testemunhas:
Huang Hancuo: ento comissrio poltico do Comando de trabalhos
hidrulicos, atualmente presidente da Corte Popular de Justia do
distrito de Nanxian.
Jia Yusu: responsvel pelo Comando do trabalhos hidrulicos,
atualmente diretor do escritrio do Banco Agrcola do distrito de
Nanxian.
Li Choungzhu: subcomandante dos trabalhos hidrulicos, atualmente
engenheiro do Departamento hidro-eltrico do distrito de Nanxian.
Yang Jianhui: responsvel pelo comando dos trabalhos hidrulicos,
atualmente funcionrio do Departamento de comunicaes do distrito
de Nanxian.
Desejo a vocs bom sucesso em suas pesquisas sobre os OVN's e
espero sua resposta.
Sinceramente,
Liu Zhiguo
Companhia txtil do distrito de Nanxian,
provncia de Hunan.
:ero de 19==7 &ontos lu$inosos $uito Huntos
Wang Wenjin, oficial do Exrcito Popular de Libertao da China, fez
um relato de sua observao de um OVN:
"Uma noite de vero de 1977, nossa Unidade projetava um filme ao
ar livre, diante do Quartel. s 21 horas mais ou menos, vi no cu, a
Oeste, pontos luminosos muito juntos, formando como uma nvoa,
com uma luz particularmente brilhante na sua parte inferior.
Encontravam-se mais ou menos na mesma altitude que a estrela
Polar. O ponto luminoso mais brilhante, assim como a 'nvoa',
desciam lentamente, deslocando-se em direo ao Norte. Dez
minutos depois, o ponto e a nvoa desapareceram.
Os camaradas disseram que era um avio, mas acredito que no,
pois, nesta parte do cu, vem-se freqentemente avies, mas
jamais se viu um fenmeno semelhante. Eu acreditava que se
tratasse de um mssil, entretanto, descobri mais tarde que no houve
nenhum lanamento nessa data. Como no se conhecia, ento, o
termo OVN, no se podia explicar o fenmeno. Agora, lemos muitos
artigos publicados na Revista Explorao OVN e se compararmos
suas descries com o que vimos naquela noite, temos razo em crer
que vimos um autntico OVN.
Outu.ro de 19==7 u$ O:NI Ii/ueIa/ue
"Nas proximidades do 10 de outubro de 1977, s 8 horas da noite, sa
da casa de meu vizinho e caminhei de Oeste para Leste. De repente,
uma luz me iluminou por trs e virei a cabea. Vi ento uma bola
amarelo-laranja que subia rapidamente a colina ao Sul, a 80 m de
mim. Seu contorno era muito ntido e ela era maior do que a lua
cheia. Sua luminosidade no era radiante. Uma primeira vez, essa
bola subiu quase a um metro do cume da colina e, imediatamente,
desceu, passando por trs da montanha. Pouco depois, ela subiu a
50 cm do cume, para descer outra vez; e, rapidamente, ela voltou ao
cu, mas a metade inferior ficou escondida pela colina. Dois
segundos depois, o objeto voador desconhecido desapareceu
definitivamente. Minha observao durou por volta de 30 segundos.
No ouvi nenhum barulho,
(Extrado da carta que me endereou Hang Yuwen, operrio de
conservao de rodovias.)
<3 de outu.ro de 19==7 u$ O:NI %o$ u$a %auda
enrolada
"Em 23 de outubro de 1977, no crepsculo, o sol acabava de se pr,
e o cu a Oeste estava ainda vermelho. s 6h e 30min, os soldados
de nossa Unidade do Exrcito de Libertao, sentados no cho,
esperavam o incio da projeo de um filme. De repente, um
camarada levantou seu brao para Oeste e gritou: 'O que aquilo?'
Com seu grito, todo mundo olhou para o .cu e viu um objeto
brilhante que voava. Era enorme, to grande quanto uma bola de
basquete. Seu movimento era o de um parafuso de Arquimedes. O
objeto se movia lentamente, com uma velocidade uniforme, girando
no sentido contrrio ao dos ponteiros de um relgio. Quando o
olhamos mais atentamente, constatamos que o objeto brilhante era
oval, encimado por uma cpula ou algo semelhante, sua cor amarela
era um pouco avermelhada, sua cauda branca, leitosa, era
constituda de pequenas fagulhas.
A princpio, a cauda enrolada ao redor do objeto brilhante era mufto
larga, mas, a medida que o objeto girava, tornava-se cada vez mais
estreita. O que nos espantou foi que o objeto e sua cauda
desapareceram de uma vez, ao mesmo tempo.
Devo dizer que, em matria de astronomia, no compreendo nada de
nada. Mas, aps o evento, os soldados tiveram uma encarnecida
discusso, uns diziam que era 'Uma estrela cadente, outros, que se
tratava de um cometa, ningum pensou em um OVN porque na
poca no se conhecia essa palavra. Deixamos aos especialistas a
tarefa de explicar o fenmeno.
(Extrado de uma carta escrita pelo soldado Zhang Xueke, do
Exrcito Popular de Libertao da China.)
InA%io de 19=87 u$ O:NI so.revoa o su.Fr.io de
e2ui$
Um homem chamado Li Zhonling me telefonou em 20 de janeiro de
1981. Eis nossa conversao:
LZ: - o redator-chefe adjunto da revista Explorao OVN?
SB: - Sim. Com quem tenho a honra?
LZ: - Chamo-me Li Zhonling. Sou operrio da primeira equipe da
primeira Companhia de construo de edifcios de Pequim. Li sua
revista e isso me lembrou de uma observao que fiz de um OVN.
SB: - O senhor poderia, por favor, cont-a em detalhes?
LZ: - Foi no comeo de 1978. Nessa poca eu ainda estava no
campo, num subrbio de Pequim, pois o governo ordenava, ento,
aos jovens funcionrios citadinos que fossem instalar-se no campo ou
nas montanhas. Eu dividia o quarto com dois jovens amigos.
Dormamos, freqentemente, muito tarde. Uma noite, Oh mais ou
menos, um deles saiu para satisfazer uma necessidade natural;
soltou um grito e pediu que vissemos rpido para ver uma coisa no
cu.
Vimos um objeto luminoso to grande quanto uma bacia. Era
esfrico, lanava uma luz branca com uma cauda muito longa. O todo
estava envolvido em bruma. Muito acima de ns, voava lentamente
de Leste para Oeste. Um momento depois, comeou a descer e a
subir para, enfim, se dirigir muito rapidamente para Oeste e
desaparecer na distncia. sso durou ao todo trs minutos.
SB: - H outras testemunhas?
LZ: - Era muito tarde da noite. No ousamos chamar as pessoas da
aldeia. Alis, nunca tnhamos visto fenmenos semelhantes,
estvamos espantados a ponto de esquecer de gritar. Nosso
dormitrio se achava no fim da aldeia e os campos na redondeza
estavam imersos na escurido; tnhamos medo.
SB: - De manh, vocs falaram do fenmeno com algum?
LZ: - Sim. Mas ningum o viu.
)eados de nove$.ro de 19=87 u$ O:NI de tr8s
%audas
Eis o artigo de Li Baoliang, operrio da Companhia de Eletricidade da
provncia de Gansu:
"Em meados de novembro de 1978, 7h 30min da noite, eu caminhava
perto da porta Leste da cidade do distrito de Zhangyixian, quando vi
no cu um objeto voador luminoso de trs caudas.
Fazia muito frio nessa noite e havia poucos transeuntes diante da
porta Leste. Quando cheguei avenida principal da cidade, levantei a
cabea sem inteno precisa. Vi no cu, a 400 m de mim, um objeto
voador maior que uma bacia. Ele arrastava trs caudas atrs de si,
como uma papagaio chins. Voava lentamente em direo a Oeste.
Nesse objeto enorme, eu constatei alguma coisa como uma lmpada
eltrica, que se acendia e se apagava alternadamente, lanando uma
luz amarela.
As trs caudas eram brancas e mediam, cada uma, 3 metros mais ou
menos; ondulavam no ar atrs do corpo principal em movimento. A
princpio, acreditei que era mesmo um papagaio munido de uma
lanterna, mas no inverno no se pratica esse esporte; de onde vinha
ento esse papagaio? Como eu no ouvisse nenhum abrulho, exclu
imediatamente a possibilidade de um avio.
Na rua, havia tambm dois transeuntes que, de p na calada,
olhavam o objeto, gesticulando e discutindo. Quando cheguei diante
da porta do Sino e do Tambor, o objeto tinha desaparecido
completamente. Minha observao durou seis ou sete minutos.
<3 de nove$.ro de 19=87 u$ o.Heto e$ 'or$a de
es&iral
Os gelogos trabalham nas vastas regies montanhosas e nos
campos. Acampam e podem admirar os fenmenos celestes. Cai
Paimao, tcnico gelogo da equipe de prospeco do Departamento
geolgico da provncia de Qinghai, me comunicou sua observao no
relato que segue:
OBLETO INSMOITO *E 4RAN*E *I)ENSPO
"Em 23 de novembro de 1978, tendo terminado nossa prospeco
nas montanhas, tomvamos o caminho de volta em direo cidade
de Xining. Eram dois dias de nibus. Paramos na primeira noite na
cidade do distrito de Dulan. Aps o jantar, fomos ao clube militar para
ver o filme projetado naquela noite. s 8 horas, antes de comear o
filme, olhvamos o cu estrelado.
'Ah! Olhem para o cu, o que aquela estrela?' gritou de repente um
espectador.
Todo mundo desviou de imediato o olhar para a direo indicada. No
cu do Nordeste, a 70 sobre o horizonte, movia-se um enorme
objeto de forma estranha. Parecia um grande pires luminoso,
transparente, mas no ofuscante. Sua cor era azulada como certos
quadrantes de instrumentos medidores. Sobre 'o fundo negro do cu,
o objeto era bem visvel e seu contorno muito ntido. Grande como
um alguidar, girava no sentido contrrio ao dos ponteiros de um
relgio e estava circundado por diversas espirais luminosas,
formando um parafuso de Arquimedes. O objeto e suas espirais
pareciam enormes, to grandes quanto o terreno em que estvamos.
O objeto voava de Leste para Noroeste, horizontal e silenciosamente.
Ao fim de um minuto, desapareceu atrs da montanha.
Um ms depois, eu estava em casa de frias, na minha terra natal, a
Comuna Popular de Liudian, distrito de Kaifeng, provncia de Henon.
Durante um bate-papo, os aldees me falaram de um fenmeno
inslito acontecido igualmente na noite de 23 de novembro.
Contaram-me que, naquela noite, depois do pr-do-sol, no cu de
Noroeste, apareceu subitamente uma faixa branca que, em grande
velocidade, voava na direo Sudoeste. Todos gritaram: ' uma
estrela cadente'. Para grande espanto dos aldees, a faixa branca
parou ntida sobre a copa das rvores e comeou a girar formando
assim .uma espiral. Depois, comeou a dirigir-se lentamente para
Oeste. Ningum escutou nenhum barulho.
Segundo a descrio dos aldees, o objeto que eles viram
assemelhava-se muito ao que vi na mesma noite. Tratava-se talvez
do mesmo objeto. Nesse caso, sua velocidade seria de 1700 km/h.
1E de deIe$.ro de 19=87 u$a eB&loso assustadora
"Em 10 de dezembro de 1978, s 21h 7min, sa da casa de um
contador, da equipe de produo da Comuna Popular, com um
companheiro. Uma luz intensa nos deslumbrou de imediato, e
constatamos que tudo estava iluminado como em pleno dia. Ficamos
muito espantados. Procurando a origem dessa luz poderosa, vimos
uma grande bola brilhante no cu, a 500 m de altitude. Sua luz
branca mesclava-se ao vermelho, como o fogo de um forno. Sua
velocidade parecia maior que a de um avio a jato. Poder-se-ia
comparar esse objeto ao sol nascente. No incio de nossa
observao, o objeto no fazia barulho, mas quando nos sobrevoou,
ouvimos um zumbido como se um trem tivesse acabado de passar.
Dez minutos mais tarde, na direo em que o objeto tinha
desaparecido, fez-se escutar uma grande exploso assustadora,
abalando o cu e terra. Os aldees tomados de medo fizeram uma
grande algazarra na aldeia."!
(Extrado da carta de Liu Zhengfa, campons do Norte.)
!i$ de deIe$.ro de 19=87 u$a $eia1lua /ira no %6u
Um topgrafo que passa a maior parte de seu tempo nas montanhas
me escreveu para contar sua observao de fins de dezembro de
1978. Ei-a:
"Planalto de Qinghai-Tibete,
7 de outubro de 1981,
Camarada,
Em fins de dezembro de 1978, nossa equipe de topografia trabalhava
noite e dia nas montanhas do planalto de Qinghai-Tibete, perto das
minas de carvo de Reshui, distrito de Gangca, provncia de Qinghai.
Numa noite, s 9 horas mais ou menos, um operrio saiu da tenda e
viu um fenmeno jamais observado e gritou: 'Uma meia-lua gira no
cu'. Todos acorreram e viram, com efeito, uma enorme meia-lua, de
muitas dezenas de metros de comprimento. Era prateada de uma
extremidade a outra e lanava uma luz muito intensa. Subindo e
descendo, avanava rapidamente como um navio a todo vapor. Em
suas duas extremidades pontudas, havia duas luzes particularmente
brilhantes. No ouvimos nenhum barulho, nem sentimos o vento
provocado por seu deslocamento.
Uma dezena de testemunhas me encarregaram imediatamente de
fazer um relatrio ao observatrio de Zijinshan, pedindo que nos
explicassem esse fenmeno. No recebemos resposta. Creio agora
que o prprio Observatrio de Zijinshan no sabia explicar tal caso
que, na minha opinio, era exatamente um OVN ou - para ser mais
preciso - uma nave csmica vinda de longe.
Sinceramente,
Cheng Qingrong
Engenheiro topgrafo.
!i$ da &ri$avera de 19=97 u$ O:NI vi/ia o
reservat0rio
O problema OVN suscita cada vez mais interesse entre os chineses
e muitos procuram entre suas lembranas, para encontrar traos das
atividades dos OVN's no cu chins. Um estudante me escreveu em
abril de 1981.
"Pequim, 7 de abril de 1981
Shi Bo Redator da revista
Explorao OVN
Caro camarada,
Sou ginasiano e me chamo Yan Jiafeng. Lendo sua revista me
lembrei de um fato interessante.
Meu pai engenheiro petrolfero. Em 1979, ele estava em misso na
regio autnoma dos Ouigours de Xinjiang. Quando voltou de sua
misso, no fim da primavera do mesmo ano, contou-me um fato muito
estranho. Creio que se trata de um OVN. Meu pai disse:
'H mais ou menos quatro anos, todos trabalhavam no lago doce dos
campos petrolferos de Klamayi. Um dia, um jovem operrio, que
guardava o reservatrio, notou, antes do nascer do sol, um objeto
oval prateado pousado sobre o deserto de Gobi, a Leste do
reservatrio. Esse enorme objeto luminoso voava e aterrissava sem
fazer barulho ou levantar poeira. O operrio estava muito espantado
e no sabia o que se passava. Telefonou imediatamente ao Q.G. dos
campos petrolferos que, sem demora, alertou por sua vez a unidade
do Exrcito Popular sediada na regio. Armados de carros e tanques,
os soldados dessa Unidade foram imediatamente para Leste do
observatrio. Quando chegaram l, viram o objeto oval brilhante
ainda pousado sobre o deserto. Os soldados, assim como os
operrios petrolferos, se dispersaram para cercar o objeto
desconhecido, com o intuito de prender este visitante no convidado.
Um soldado quis atirar no objeto, mas o chefe da Unidade o
desarmou: preferia-se pegar o visitante 'vivo'.
As pessoas se aproximavam cada vez mais do objeto que tinha uma
superfcie brilhante e lisa e no fazia nenhum barulho. Para grande
espanto de todos, o objeto inslito decolou e, com uma velocidade
vertiginosa, subiu como um rojo para o cu, verticalmente. Ningum
jamais viu tamanha acelerao ou um objeto capaz de subir to
rapidamente. Esse engenho oval no tinha hlice. Quando ele se
elevou, no se sentiu deslocamento de ar; o mato e a areia do cho
no se mexeram. De nada adiantaria algum disparar sua arma nele,
pois desapareceu instantaneamente. Ningum sabia onde se metera.
Meu pai me afirmou que as diversas testemunhas desse evento,
todas, lhe haviam dito a mesma coisa.
Creio que esse caso tpico, e que lhe servir em suas pesquisas
sobre os OVNl's.
Com minha amizade.
Yan Jiafeng.
28 de julho de 19=97 exploses em cadeia
"Em 28 de julho de 1979, s 5 horas da manh, eu fazia exerccios
fsicos na quadra de esportes. De repente, uma bola de fogo, subiu
ao cu acima da montanha. Era trs vezes maior que a lua cheia,
encontrava-se a 500 m de altitude, deslocava-se lentamente em
direo ao Sul. Quando chegou ao znite, uma segunda bola de fogo
emergiu da primeira, que imediatamente tornou-se uma coroa de luz,
e pouco a pouco se apagou na distncia. A segunda bola de fogo, to
grande quanto a primeira, espirrou por sua vez uma terceira bola de
fogo semelhante a ela e, novamente, com ela se repetiu o que
acontecera com a primeira, desaparecendo na distncia. Vi ao todo
sete bolas de fogo que se sucediam e, ao fim de alguns minutos, o
fenmeno desapareceu por completo.
(Extrado da carta de Yang Guangyan, funcionrio do departamento
militar do governo do distrito de Fengdu, provncia de Sichuan.)
26 de agosto de 19=97 uma naveta gigantesca em
chamas
Guo Tai, correspondente da revista Explorao OVN, credenciado
pela provncia de Ningxia, fez uma pesquisa durante o inverno de
1981, com testemunhas de OVN's. Antes de voltar a Pequim, enviou
um artigo escrito por Zheng Boxian, oficial do Exrcito Popular de
Libertao da China. Este conhece milhares de testemunhos. Em seu
artigo, conta trs casos interessantes.
TRNS TESTE),NHOS *E O:NIS
Na imensido do Universo, vivem talvez numerosos seres mais
desenvolvidos do que os terrestres; os OVNl's que sobrevoam nosso
globo so provavelmente emissrios dos extraterrestres. Como nossa
cincia e nossa tcnica se acham no comeo, no sabemos ainda
explicar bom nmero desses fenmenos, entre os quais os OVNl's.
At agora, as estatsticas estabelecem que ocorreram mais de 30 000
casos de objetos voadores no identificados; muito, mas os que
tiveram a felicidade de ver um OVN so em pequeno nmero, em
relao populao mundial. Apresento neste artigo trs
testemunhos interessantes.
1. Em 26 de agosto de 1979, de 22h 45min a 22h 50min, na aldeia de
Chengcun, distrito de Jingxian, ao Sul montanhoso da provncia de
Anhui, viu-se um objeto desconhecido no cu. Era uma gigantesca
naveta em chamas, cuja cabea cilndrica tinha um dimetro angular
de 1,5. O objeto todo era vermelho como uma barra de ferro retirada
do fogo. S a parte inferior dessa naveta parecia um pouco sombria...
O objeto voava numa velocidade menor que a de um avio de
carreira. Rapidamente, deslocava-se a uma altura de 200 m do solo.
Estava-se na margem esquerda do rio Qingge e via-se o objeto voar
do outro lado do rio na direo da aldeia. Silenciosamente, movendo-
se na horizontal, a naveta sobrevoou o acampamento de uma
Unidade do Exrcito, provisoriamente sediada nessa aldeia; depois,
cortou a rota de Daba e, tendo feito uma guinada de 180, voltou
atrs, indo na direo de onde tinha vindo, isto , da montanha que
se encontra na margem direita. Quando chegou ao nvel do flanco da
montanha, subiu lentamente no cu, clareando a montanha que se
tomou vermelha. Depois, atingiu o cume para desaparecer num
piscar de olhos atrs da montanha.
As testemunhas perfazem dezenas, entre as quais muitos
camponeses, dois soldados de sentinela (chamados Li Ruaizun e
Pan Xirong) e duas mulheres (Li Wengzi e Dalana).
2. Fim de agosto de 1978, mais ou menos s 10 horas da noite, as
nuvens tinham perdido sua bela colorao e o cu ficou escuro. As
estrelas e a lua ainda no se mostravam. Uma Unidade do Exrcito
de Libertao instalada na Comuna Popular de Yngenshan, Monglia
nterior, tinha terminado sua misso do dia. Como fizesse um calor
sufocante, os soldados tinham deixado suas tendas e tomavam a
fresca no grande deserto de Gobi. De repente, um objeto vermelho-
laranjado vindo do Sudeste voou em sua direo. Seu dimetro
angular era o da Lua (0,5). O objeto estava circundado por uma
coroa amarelo-esbranquiada subtendendo 3. Silenciosamente, o
objeto sobrevoou o acampamento e se foi em direo ao norte.
Encontrava-se a 3000 m de altura. Voava sempre circundado por sua
coroa luminosa que mantinha sua forma perfeitamente circular. As
testemunhas so oito soldados e sua observao durou mais de um
minuto.
3. Um soldado do Exrcito de Libertao, chamado Wang Tingye, viu
um grande OVN. Foi em 12 de abril de 1981, s 6h 40min, na
Comuna de Huajia, distrito de Funing, provncia de Yun'nan. Naquela
manh, Wang se levantara muito cedo; olhando para longe, viu sobre
o pico da montanha Longwaizhai um cilindro de 5 ou 6 m, espirrando
de sua cauda algumas fascas de luz amarelo-ouro. O corpo do
objeto voador era dourado, brilhante. A coisa se dirigia de Oeste para
Leste, sem nenhum barulho. Wang Tingye viu-a desaparecer por trs
da montanha. Sua observao durou trinta segundos.
Esses trs casos me parecem muito interessantes! uma naveta com
mais de 6 de comprimento, um objeto vermelho-alaranjado com o
mesmo dimetro angular da lua, e enfim um cilindro com 5 ou 6 m,
que atravessaram o cu chins e foram notados por muitas pessoas
(salvo o ltimo caso que teve apenas uma testemunha). So
entidades fsicas reais que ningum pode negar. Mas de onde elas
vm?
Setembro de 19=97 um disco com tentculos
Em 27 de agosto de 1981, mantive um dilogo com Yang Guang,
funcionrio do Ministrio das florestas. Ele amigo de um de meus
mais prximos camaradas, em companhia de quem ele veio:
SB: - Seja bem vindo!
YG: - Obrigado.
SB: - J que voc o encarregado da prospeco e do planejamento
do Ministrio, certamente conhece muitas coisas interessantes que
acontecem nas montanhas e nas florestas.
YG: - Sim. Estive na floresta virgem de Xishuangbanna, fiz pesquisas
na cordilheira de Shennongjia, onde vivem humanides, fui vrias
vezes s montanhas da provncia de Fujian, e as grandes cordilheiras
do Norte da China me so familiares. SB: - Voc poderia, por favor,
me contar o que lhe aconteceu ?
YG: - Bem, em setembro de 1979, alguns camaradas de meu
Departamento e eu nos achvamos numa cordilheira da provncia de
Fujian. Um dia, s 12 horas, quando almovamos um pouco de po
e faiso assado, sentados sobre uma grande pedra diante de um
vale, um de ns gritou de repente chamando ateno para o que se
passava, na direo do vale. A 1000 m de ns, havia um disco que
flutuava como uma folha morta sobre o vale. Esse disco parecia
prateado, brilhante, estufado no centro e chato nas bordas. Tinha,
sob a parte inferior, um trip (ou talvez tentculos). Voava lentamente,
fazendo crculos no cu, como se estivesse vigiando o vale ou
nossas atividades. Nunca vimos coisa semelhante. Como estivesse
muito prximo de ns e no escutssemos nenhum barulho,
pensamos que era talvez um novo tipo de avio ou engenho de
reconhecimento do inimigo do exterior. Pegamos imediatamente
nossa mquina fotogrfica mas, assim que nosso fotgrafo tentou
tirar a foto, o disco desapareceu instantaneamente.
SB: - Era um disco ou uma naveta?
YG: - A parte central parecia-se com um disco, mas ele tinha as
extremidades estreitas. No era absolutamente como uma naveta.
SB: - Sobre a parte superior voc no viu nada?
YG: - No. Nada. A parte superior era luzidia e lisa, com uma
pequena cpula ou qualquer coisa que o valha, mas a cpula no era
saliente.
SB: - Escotilhas?
YG: - No, era um engenho voador feito de uma s pea, sem
aberturas, hermeticamente fechado, nenhum rebite.
SB: - Voc poderia me precisar a maneira pela qual o objeto fazia
crculos sobre o vale?
YG: - Bem, quando ele virava, no mudava de altura; alis, sua
trajetria no era perfeitamente circular, algumas vezes ele
ziguezagueou.
SB: - Voc cr que era um engenho dirigido por uma inteligncia?
YG: - Segundo seu movimento, sim. Mas, no mundo, ningum sabe
fabricar um aparelho voador sem hlices nem asas. Poderia ser um
teleguiado?
SB: - possvel. Agradeo-lhe essas importantes informaes.
30 de dezembro de 19=97 um O!" sobre o
observat#rio de $un%nan
"Em 30 de dezembro de 1979, s 7h 40min (hora de Pequim), o
tempo estava magnfico. Muitos camaradas e eu observvamos o cu
claro no Observatrio de Yun'nan. De repente, os astrnomos
descobriram, a 20 do znite, um objeto bizarro voando de Oeste
para Leste. Sua velocidade era semelhante de um avo em grande
altura. No pudemos distinguir a forma de seu nariz, pois o objeto
estava muito alto no cu. O que nos chocava mais era que, por trs
dele, viam-se trs jatos de partculas materiais em chamas, muito
brilhantes, de cor vermelho-amarelada. Visto de longe, esse objeto se
parecia com um arco eltrico. Nesse momento, o sol ainda no havia
nascido, um objeto de tal luminosidade, surgindo no cu de um azul
profundo, oferecia um espetculo verdadeiramente magnfico.
Durante nossa observao, no ouvimos nenhum barulho. A julgar
por sua maneira de voar, poderamos ter tomado esse objeto por um
avio. Entretanto, jamais vramos um avio lanar jatos de fogo assim
soberbos. Alm dos astrnomos do Observatrio, havia ainda outras
testemunhas. Os astrnomos que participavam de um congresso
nacional sobre as estrelas tambm viram o objeto. Segundo minha
prpria pesquisa, tais fenmenos se repetiram muitas vezes no cu
de Yun'nan, antes e depois de 30 de abril de 1979. Por exemplo, em
29 de dezembro, s 7h 45min, muitos operrios e alunos viram, num
subrbio de Kunmin, um objeto brilhante; ele projetava uma luz
vermelhoamarelada muito poderosa e deixava atrs de si uma longa
cauda luminosa; era no mnimo cinco vezes maior que um avio de
transporte. A observao durou mais de oito minutos.
Em 27 de dezembro de 1979, s 9 horas da noite, (duas horas aps o
pr-do-sol), na Comuna Popular de Guli, a 50 km a Oeste da cidade
de Kunmin, Wang Lisheng e mais de dez outras pessoas viram um
pbjeto voador muito semelhante ao que vimos na manh de 30 de
dezembro.
(Extrado de um relato escrito por Zhang Zhusheng, clebre
astrnomo do Observatrio de Yun'nan.)
& de abril de '&80( um O!" amarelo em )ong*+ong
Em 10 de abril de 1980, recebi um telefonema de um de meus
amigos de Hong-Kong que me anunciava que, na vspera, havia-se
descoberto um objeto desconhecido e brilhante sobre o bairro de
Dapu. Esse objeto no identificado apresentava-se sob a forma de
pires e lanava uma luz amarela. Ficou no cu durante 20 minutos.
Ao telefone, meu amigo disse:
"Urna mulher chamada Ye viu esse objeto. Ela o viu aparecer s 3h
25min da manh de 9 de abril, no cu, a Sudeste do bairro de Dapu.
A sra. Ye mora no edifcio Andi, rua Haireng. Seu marido est em
misso em Singapura. Ela dormia s com sua filha. A sra. Ye afirmou
que, durante a noite, fazia um calor sufocante. Antes de ir dormir, ela
havia deixado urna parte das janelas de seu apartamento abertas. No
meio da noite, o vento soprou e ela quis fechar as janelas. Nesse
momento, viu um objeto to grande quanto urna bacia suspenso no
cu. Esse objeto parecia-se com dois pratos invertidos um sobre o
outro. Ele girava sobre si mesmo, permanecendo no mesmo lugar.
Ye disse ainda: 'Naquela madrugada, havia muitas nuvens, mas
podia-se distinguir muito bem o contorno do objeto. Ele lanava uma
luz amarela muito intensa. Sobre a borda do objeto, havia uma zona
negra e outra branca.' Conta-se que os OVN's pegam as pessoas
para lavar seu crebro. A sra. Ye teve medo e correu para o quarto de
sua filha.
Vinte minutos depois, o objeto amarelo atravessou as nuvens e se
perdeu na distncia, mas, atravs das nuvens, podia-se ainda
distinguir sua luz amarela.
', de maio de '&80( um -erro el.trico no c.u de
/e0uim
Meu amigo Zhu Feng, uflogo chins, redator da revista mensal
chinesa World Books, esteve hospitalizado no sanatrio de Pequim
no primeiro semestre de 1980. L conheceu o radiologista do
hospital, que se chama Zhu Huisheng. Por insistncia de meu amigo
Zhu Fuzeng, o radiologista me enviou um artigo para Explorao
OVNI.
"15 de maio de 1980, muito tarde da noite, no cu do subrbio Norte
de Pequim, as estrelas cintilavam alegremente e havia uma excelente
luminosidade. A brisa acariciava o trigo que ia amadurecer e a terra
estava entregue ao sono...
Habitualmente, aps minha leitura noturna, deixei meu quarto e sa
ao ptio para respirar ar fresco. Ento, constatei que, de repente, a
paisagem se tornou clara e levantei instintivamente a cabea.
mediatamente, vi um objeto vermelho-alaranjado flutuar sobre o teto
da casa diante de mim. Senti-me espantado com esse objeto
estranho, surgido inopinadamente.
primeira vista, o objeto parecia oval, lembrando muito um ferro
eltrico em brasa. Esse 'ferro vermelho', suspenso no cu de Pequim,
estava ziguezagueando do Sudoeste a Noroeste. Voava lentamente,
seu nariz estava um pouco elevado, e no havia nenhum rastro atrs
de si. Ele no fazia nenhum barulho.
Assim que o objeto sobrevoou a entrada da cidade, ele revelou sua
verdadeira 'face': era composto de muitas partes luminosas de forma
semi-esfrica. nicialmente com a aparncia oval, revelou-se pouco a
pouco como sendo um cone, do qual o contorno ntido estava
envolvido por uma bruma amarelada. Dir-se-ia que era uma lua
circundada por um halo multicolorido.
Esse objeto brilhante aparentava ter duas vezes o tamanho da lua
cheia, mas era nitidamente menos luminoso. Notei muitos pontos
particularmente brilhantes nesse cone vermelho-alaranjado. Sua
parte superior parecia relativamente mais clara que a parte inferior.
Entre a cpula e o corpo principal, havia um cinturo de luz branca.
Como eu no tivesse uma mquina fotogrfica, procurei gravar e
reter o maior nmero possvel de detalhes desse objeto
desconhecido. Num piscar de olhos, ele ultrapassou a aglomerao e
o telhado das casas me impediram de continuar a observ-o. Vi-o
durante trs minutos. Quando voltei para casa, o relgio marcava 1h
14min da madrugada. Era 16 de maio de 1980.
Tomado pela curiosidade e pela alegria, sa pela segunda vez.
Procurei pelo objeto no cu e fui para um terreno mais amplo.
Entretanto, o visitante tinha desaparecido sem deixar rastros. Fiquei
pensativo, em meio escurido...
Na manh seguinte, contei o que havia visto na vspera. As pessoas,
inclusive meus ntimos, no me acreditaram, alguns mandaram
mesmo que eu me calasse. Esse problema envolve realmente a
moral e o esprito da testemunha. Mas no procuro a fama nem
nenhum interesse pessoal. Apenas relato a verdade; Entretanto, no
tendo nenhuma prova material, no ousei mais falar do caso.
Pouco depois, A Tarde de Pequim publicou uma srie de artigos
sobre os OVNl's, noticiando que diversos OVNl's sobrevoaram a
cidade de Pequim. Esses artigos, ainda que curtos, me deram a
coragem de escrever estas linhas, com a nica finalidade de
acrescentar um elemento ao dossi. Eis tudo o que posso e quero
dizer.
necessrio notar que o estado de esprito do radiologista Zhu
Huisheng no raro. Entre as testemunhas oculares de OVN's na
China, muitos no querem dar a pblico sua experincia, pois os
detratores da realidade dos OVN's exercem ainda uma influncia
no negligencivel sobre as demais pessoas. Temendo ser
ridicularizado cada uma guarda para si o que viu.
2& de junho de '&80( uma luz estranha 0ue espanta o
poeta
O testemunho que vou citar agora me parece um dos mais
importantes de toda esta obra. Liu Shahe, clebre poeta chins com
mais de 50 anos, enviou-nos esse testemunho. O grande poeta viveu
e trabalhou sempre na provncia de Sichuan, em Chendu. Ele
considerado como uma estrela no cu da poesia chinesa. Por sua
obra notvel, goza de grande prestgio junto aos meios literrios e
populao. O ttulo original de seu testemunho era "Um OVN
sobrevoa Chendu". Eis o texto integral.
"A expresso 'disco voador' apareceu pela primeira vez, em 1947,
nos Estados Unidos. Naquele ano, um americano chamado Arnold,
quando voava em seu avio particular sobre o Estado de Washington,
viu nove objetos em forma de disco que se seguiam uns aos outros.
Quando os jornalistas lhe perguntaram com o que aquilo se parecia,
respondeu: com um disco lanado sobre a superfcie da gua. A
expresso foi retomada por alguns jornalistas, e assim nasceu a
denominao. 'disco voador'. Desde ento, muitos americanos
pretendem ter visto discos voadores, o que gerou uma onda de
artigos nos jornais. Em 1947, eu era ainda um ginasiano. Na
imprensa chinesa, li algumas colunas sobre os discos voadores
aparecidos nos Estados Unidos; era para mim uma coisa misteriosa.
Durante toda minha vida, gostei de sonhar, dar asas minha
inspirao, mas sem me afastar da realidade. Acredito que, alm de
nosso cu, existam outros cus e outras terras onde vivem homens.
Penso que os discos voadores so engenhos dirigidos por visitantes
extraterrestres. Esse ponto de vista me fez sonhar muito. Entretanto,
h quem no creia nos discos voadores. No Ocidente, alguns
afirmam que eles so uma arma secreta da URSS; quanto aos
soviticos, pretendem que so mentiras fabricadas pelos americanos
com o intuito de criar uma atmosfera de guerra fria. Dos dois lados,
ningum quer reconhecer a existncia dos discos voadores. Razes
circunstanciais impediam a pesquisa e punham termo aos sonhos
poticos. Sentia-me, ento, muito decepcionado a respeito disso.
Foi no final dos anos 50. A ronda dos satlites artificiais no cu
tornava mais atual o problema OVN. Um jovem cientista sovitico
escrevera um artigo dizendo, que talvez Jesus Cristo fosse um
visitante extraterrestre de mais de dois mil anos atrs. A suposio
parecia ridcula, mas empolgava meu esprito. Pensei ento que
aquele 'carro' com asas e rodas, descrito na Bblia, poderia ser uma
nave espacial!. H dois mil anos, os israelitas no podiam imaginar
tal 'carro'; eles o teriam visto para poder descrev-o de maneira to
viva. Seus passageiros no deveriam ser, evidentemente, homens
comuns, mas extraterrestres. Em seguida, li um romance de fico
cientfica sovitico, Os Visitantes Intersiderais. Fiquei
verdadeiramente fascinado pelas peripcias desse romance. Quando
andava, no podia me impedir de levantar a cabea para olhar o cu,
imaginando ser o professor descrito no romance, professor que
descobre um ponto luminoso no cu, o qual depois aterrissa e se
mostra como uma nave espacial esfrica. Os visitantes vindos do
outro mundo saam voando da nave e vinham ao meu encontro. Mas
isso era utpico. Meu sonho nunca se materializou, e quando penso
no meu estado de esprito de ento, no consigo conter o riso.
Ainda que no tenha competncia, creio que posso ser classificado
entre os amadores de astronomia. Durante os anos 60, lia com prazer
todas as publicaes literrias, mas me apaixonava pela revista
mensal Amadores de Astronomia. Durante os anos de holocausto, fui
obrigado a retornar ao campo, em minha terra natal, e a fazer um
trabalho manual para alimentar minha famlia. Quando o tempo
estava bom, noite, ensinava freqentemente minha pequena irm a
reconhecer Marte, Vnus, Jpiter, Saturno, as doze constelaes do
Zodaco, e contava muitas histrias e lendas chinesas e gregas.
Ento, sentia-me feliz e entusiasmado, esquecendo-me as dores e
infelicidades humanas.
Em 26 de julho de 1977, noite, estava traduzindo um artigo em meu
quarto. Minha pequena irm chegou l, gritando: 'Mano, Jiuge, venha
rpido ver, h alguma coisa no cu!' Apressei-me em segui-a e, uma
vez l fora, vi um objeto luminoso em forma de espiral: uma bola
brilhante rodeada de crculos brancos como uma espiral daquelas
usadas contra moscas. Via claramente que esses crculos brumosos
eram lanados pelo ncleo brilhante. Contei ao todo trs coroas
luminosas. O ncleo brilhante se encontrava a 30 sobre o horizonte
(estava na mesma altura que a Poar, mas no se encontrava na
mesma direo.. Voava lentamente para Oeste. Ao fim de alguns
minutos, o objeto foi coberto por grandes edifcios e o perdi de vista.
Minha irm me perguntava o que era aquilo. Respondi-lhe: 'Talvez um
foguete que no se conseguiu ser lanado segundo as previses. Se
sua trajetria fosse perpendicular a nosso ngulo de viso,
poderamos observar o jato, que ele lana, formar uma curva
ondulante. Mas esse objeto, em relao a ns, se dirige no sentido do
ngulo de viso, afastando-se; podemos, portanto, ver a fumaa que
ele lana, sob a aparncia de um parafuso de Arquimedes,
semelhante a uma espiral de inseticida. O ncleo brilhante estava
muito longe para que pudssemos distinguirwa forma exata; ele deve
ser cilndrico. Esse cilindro (um foguete?) deveria originalmente
seguir uma trajetria reta, mas houve um acidente em seu sistema de
direo, o corpo se balana e o jato lanado por seu escape
desenha, portanto, uma linha curva. E por que a fumaa desse jato
brilhante? Muito simples: o objeto est muito alto no cu e o sol, que
para ns se ps no horizonte, pode ainda ilumin-lo.' Eu acreditava
ento que essa explicao fosse perfeita, e nunca imaginei que se
tratasse de uma manifestao de OVN. Mas, h alguns dias, isto ,
trs anos aps nossa observao, li na revista Artigos Escolhidos da
Semana que, na noite de 26 de julho de 1977, um astrnomo
chamado Zhang Zhusheng tinha visto tambm o fenmeno inslito; e,
em Nanjing mesmo, tambm o viram ao mesmo tempo que ns. O
artigo publicado naquela revista pretendia que aquilo era um OVN
vindo de outro planeta. No penso que isso seja necessariamente
uma boa explicao. O ncleo era to pequeno que no se podia
distinguir bem sua forma.
Desde 1978, o jornal !e"er#ncias publicou muitas notcias sobre os
OVNl's observados no mundo. Foi com fervor que as li. Em 1979,
Guangmin Ribao cedeu suas colunas a um artigo de um astrnomo
chins, cujo nome eu conhecia: Weng Shida. Esse astrnomo critica
com veemncia a tese da existncia dos OVN's, afirmando ser
impossvel que ns recebamos do espao visitantes extraterrestres.
Ele pretende que os OVN's so apenas bales-sondas, avies,
foguetes, nuvens, revoadas de pssaros ou de insetos, fachos de luz
lanados por um projetor... O autor desse artigo me parece muito
arrogante; no posso de modo algum partilhar seu ponto de vista. Por
conseguinte, escrevi um pequeno poema sob o ttulo "OVN".
Ah,OVN,
Tu vens inesperadamente,
Semeias dvidas misteriosamente,
E te vais soberbamente.
Verde, vermelha e amarela tua luz que fascina os olhos humanos.
s realmente uma coisa real?
H realmente civilizaes mais alm?
- Difcil crer.
- Que incia,
Que estreiteza de esprito,
Acreditar que nica a nossa civilizao!
Ah, OVN
Que se v a olho nu,
Que se detecta no radar.
Um senhor pretende que tu s alucinao.
Que dogma caduco.
Que tese em runas.
E ele se prosta diante delas como diante da Bblia.
Viram-se os visitantes de longe,
dos quais o OVN o navio;
Docemente, eles batem porta da Terra.
Somos como rs
Que, do fundo do poo, olham o cu,
E recusamos-lhes uma acolhida calorosa.
Para minha grande alegria, o OVN veio, com efeito, como se
quisesse apoiar o esprito de meu pequeno poema. Sobrevoou a
cidade de Chendu, em 29 de junho de 1980, muito cedo, uma hora
da madrugada. Nesse momento, eu estava ainda acordado, estava
escrevendo um artigo num pequeno quarto da Associao dos
Letrados e Artistas de Sichuan, na rua Buhujian, n. 2, Chendu. De
repente, a lmpada fluorescente de meu quarto acendeu-se sozinha.
Na noite profunda - chovia levemente l fora -, meus vizinhos j
estavam h muito tempo mergulhados em sonhos. No pequeno ptio,
a noite estava escura. No creio em deuses nem em fantasmas, e fui
tomado por grande terror. Tirei o fio da tomada (para evitar que a
lmpada se acendesse novamente) e, tateando na escurido, enfiei-
me na cama. Estava deitado de lado, fazendo frente janela. Alguns
minutos mais tarde, uma luz muito poderosa iluminou de uma s vez,
do lado de fora, minhas quatro janelas fechadas, durante dois ou trs
segundos. A noite, as janelas so cobertas por um cortinado azul,
logo, no pude ver a cor da luz. Talvez fosse branca. Pensei que
algum apontasse sua lanterna para minhas janelas. Mas julguei que
isso no era possvel; pois a luz de uma lanterna forma um cone cuja
base relativamente fraca; ora, a luz que via era uniformemente
repartida. Alguns minutos depois, minhas janelas foram novamente
iluminadas brilhantemente, somente durante um segundo. Esses dois
'flashes' no eram certamente um relmpago, pois este dura muito
pouco tempo, talvez um centsimo de segundo. Alis, eu no ouvia
nem o estrondo do trovo, nem qualquer outro barulho. As quatro
janelas foram iluminadas apenas em suas metades inferiores, e suas
partes superiores permaneceram negras, o que prova que a luz no
vinha do ptio, horizontalmente, mas do alto (do cu) para baixo: a
sacada que avana um metro sobre as janelas tinha certamente feito
sombra nas partes altas destas. De fato, analisei essas coisas depois
dos eventos, pois no momento dos fatos eu apenas sentia medo.
Na manh seguinte, retornei para casa, na rua do Vento Leste n. 3,
para tomar o caf da manh. Meu filho de 12 anos, Yu Kun, veio a
meu encontro. Agitado, ele me contou que noite um OVN passou
sobre nossa cidade. Na verdade, quando aconteceu o evento, ele
dormia como uma marmota e nada tinha visto. Entretanto, descreveu-
me o OVN de maneira minuciosa e viva com gestos: um objeto
brilhante, de forma circular, com o ncleo vermelho e a margem azul,
sua luz forte iluminava o solo que ficara completamente verde.
Questionei-o, e ele respondeu que obtivera essas informaes de
trs adultos:
1 - Zhu Jiaqi, redator da revista $%sica de Sichuan&
2 - Fang Xiaohua e Fang Xiaohan, duas irms, filhas de Fang
Huisheng, redator da revista $%sica de Sichuan.
Naquele dia, no tive tempo de visitar as testemunhas. Somente
alguns dias depois fui sua casa, especialmente para que me
falassem do acontecido.
Zhu Jiaqi me disse: 'Naquele momento, eu estava acertando algumas
coisas com minha noiva; de repente, a lmpada fluorescente sobre a
mesa tornou-se vermelha e sombria; depois, ps-se a piscar duas ou
trs vezes para em seguida perder por completo sua luminosidade.
Um momento mais tarde, uma luz branca muito intensa clareou do
lado de fora nossa janela. Constatei ento que as duas pequenas
janelas que h sobre a porta (que estava fechada) estavam
curiosamente iluminadas: a da direita estava branca puxando para o
azul, a da esquerda branca, tendendo para o vermelho. Pode-se
pensar que o objeto era vermelho no centro e azul nas bordas, que
ele se deslocava a baixa altitude, e que ele iluminou a casa por
apenas alguns segundos.'
Perguntei a Zhu Jiaqi se ele tinha visto o objeto luminoso; respondeu-
me que no. Ele pensara que o objeto devia estar direita no cu,
baixa altitude, l onde havia um edifcio que deveria t-o escondido.
Assim que a possante luz clareou sua janela, ouviu um barulho no
cu que no era como o estrondo do trovo, mas como o zumbido
que se ouve perto dos poderosos transformadores instalados sobre
os postes de fios eltricos. Sua noiva me assegurou que era um
barulho semelhante ao produzido por um motor eltrico.
Zhu Jiaqi continuou: 'O comeo e o fim da iluminao coincidiram
perfeitamente com os do barulho. Naquele momento, pensei que se
tratasse do claro que precede um tremor de terra. Tive medo e pulei
da cama, abri rapidamente a porta, mas a luz j se tinha apagado.
Corri a telefonar para informar-me sobre um possvel terremoto, mas
o telefone no funcionava, tinha sido cortado. O ptio cara na
escurido; no se via uma lmpada acesa. Chovia ainda. Entrei em
meu quarto, fechei a porta e, mal sentei-me no leito, vi que a luz
novamente clareara a janela. Mas, dessa vez, era menos poderosa
que a precedente, e durou somente dois ou trs segundos. No ouvi
o zumbido. Pouco depois, a lmpada fluorescente sobre a mesa se
reacendeu sozinha. Olhei meu relgio, era 1h 10min.
Sua noiva prosseguiu: 'Sou operria da primeira tipografia de
Chendu. Na manh seguinte, quando cheguei ao trabalho, os
operrios falavam da luz que tinham visto noite. Todos moram na
zona Leste da cidade.'
Quando de nossa entrevista, Fang Xiaohua, outra testemunha, me
disse: 'Deitada em meu leito, vi uma luz intensa no cu.
mediatamente, pensei num OVN. Tive medo que ele me pegasse e
cobri meus olhos com as mos. Atravs dos dedos, ainda pude ver
aquela luz.'
E Fang Xiaohan acrescentou: 'Vi uma luz intensa no cu; ela me
parecia vermelha no centro e azul nas margens. Tive medo e no
ousei olh-a.' Perguntei-lhe se tinha visto a forma da luz, respondeu-
me: 'Todo o cu estava resplandecente, no pude distinguir a forma
exata.' Fang He, redator da revista Literatura de Sichuan, tambm viu
suas janelas iluminadas por uma luz poderosa. No compreendia
porqu. Alguns vizinhos me disseram que, quando a luz apareceu, as
lmpadas j estavam apagadas. Ouviram um barulho surdo, como o
que fazem as pessoas que arrastam mveis pesados no andar
superior.
Tendo terminado minha pesquisa, escrevi uma curta reportagem que
mandei ao escritor Zhang Junmo, que a enviou a uma revista
cientfica e tcnica, acrescentando-lhe um comentrio. A revista
publicou as duas matrias. Os comentrios de Zhang tiveram por
ttulo 'Ufos na China'. Eis uma de suas passagens:
"No continente chins, refutou-se durante quase trinta anos os
fenmenos inslitos como os OVN's. Eram qualificados como
mentira e blague. Mas, nestes ltimos anos, a porta proibida foi
aberta e, na imprensa, podem ser lidas de tempos em tempos,
notcias sobre a apario de OVN's na China. Recentemente, a
agncia de informaes difundiu uma notcia sobre a aterrissagem de
um OVN na regio montanhosa da provncia do Shaansi. Muitos
soldados do Exrcito Popular de Libertao da China e habitantes do
local o viram com seus prprios olhos. Desde ento, a China comea
a saber o que so os OVN's.
No comeo do outono de 1980, eu esta'a muito feliz por ter a
oportunidade de deixar a provncia de Sichuan para ir bem longe,
viajar em Beidaihe, onde acontecia, por uma feliz coincidncia, um
encontro de poetas da provncia de Hebei.
Na praia, o poeta da provncia de Hebei, Bo Lang, ouviu-me falar
alegremente dos OVNs, e de repente, tomou a palavra, dizendo-me:
'sso que voc conta no extraordinrio. Em minha terra natal (em
Xintai, na provncia de Hebei), os camponeses conhecem os discos
voadores, desde o final dos anos 40! Diziam que era o deus da
estrada. Este deus usava um chapu de palha. Quando passava no
cu, mostrava-se apenas atravs de seu chapu. Os camponeses me
disseram que viram com freqncia esse deus da estrada no fim dos
anos 40. Alguns at me disseram que se tratava de uin demnio, um
demnio inofensivo.'
Chendu, Sichuan.
Madrugada,
21 de dezembro de 1980.
21 de novembro de '&80( uma grande meia*lua
avan2a rasante ao solo
Durante o perodo em que meu amigo Zhang Yanfei, um
correspondente dedicado, conduzia uma pesquisa na Comisso
Nacional de Planejamento, um jovem funcionrio remeteu-lhe um
relato de observao para que ele o enviasse a Shi Bo. Eis o relato:
"Caro camarada, Em 1980, quando eu passava frias em minha terra
natal, vi um fenmeno inslito. Em 27 de novembro daquele ano,
noite, meu irmo e eu andvamos de bicicleta no subrbio da cidade
de Matuyung, distrito de Leting, provncia de Hebei, quando um
objeto voador luminoso cruzou o horizonte. Maior que uma bacia,
esse objeto era de forma oval e lanava uma luz vermelho-
alaranjada. Sem fazer barulho, desapareceu no Leste: Sua apario
durou quinze segundos. Eram ento 6h 55min.
s 7 horas, no horizonte, a Noroeste, surgiu em seguida uma meia
coroa de luz que voava rasante ao solo. Vista de longe, era grande
como duas casas e avanava por etapas, sem fazer barulho. Sua luz
iluminava a estrada e as rvores. Dez segundos depois,
desapareceu.
Enfim, s 7h 5min da mesma noite, no cu a Nordeste, um outro
objeto voador iluminou a terra. Parecia-se com o primeiro objeto
quanto forma, cor, dimenso, e orientao de seu movimento.
Li Chunzheng
'3 de dezembro de '&80( ser 0ue um O!" veio a
/e0uim4
Em 24 de dezembro de 1980, A Tarde de Pequim importante jornal
da capital chinesa, cedeu uma coluna a quatro relatos de observao
de OVN's sob o ttulo "Ser que um OVN veio a Pequim?" Dizia-se
na nota da redao: "A redao recebeu mais de uma dezena de
cartas afirmando que em 14 de dezembro, s 5h 35min da tarde,
descobriu-se um objeto voador no identificado. Publicamos, a ttulo
de referncia, quatro dessas cartas.
Relato de Jing Xingxing, operrio da fbrica de relgios eletrnicos de
Pequim:
"Em 14 de dezembro, s 5h 35min da tarde, Fu Lingsong, Yu Lian,
Qiu Jianhua e eu estvamos passeando no parque da Colina
Perfumada, no subrbio Oeste de Pequim. Vimos, de repente, um
objeto voador branco subir ao cume da colina. O objeto se parecia
com um cone, a parte inferior era maior que a superior. No decorrer
de sua subida, sua cpula ficava mais e mais ntida. Era redonda,
circundada por um halo azulado, mas o cone era sempre prateado.
Ele ficou em nosso campo de viso durante trinta segundos e
desapareceu. Trinta segundos mais tarde, o cone reapareceu. Era
maior que um punho, subia e descia num ziguezague no cu; isso
durou uns trs ou quatro minutos e ele se apagou definitivamente.
Relato de Li Jianrong, Zhang Jianguo e Sun Lin, estudantes da seo
fotogrfica do nstituto da Rdio de Pequim:
"Em 14 de dezembro, tarde, estvamos tirando fotografias no jardim
de Yuanmingyuan. De repente, vimos no cu uma nuvem vermelho-
amarelada com um ncleo brilhante que era maior que um punho.
Essa nuvem dirigia-se lentamente para o Norte. Ao fim de um
momento, o ncleo brilhante lanou para o alto um facho de luz
vermelha, subindo e descendo (de tempos em tempos, o ncleo
brilhante lanava para cima e para baixo dois fachos de luz
vermelha). Depois, esse ponto brilhante voou para Noroeste at
desaparecer. Olhamos nossos relgios que marcavam,
respectivamente, 5h 33min, 5h 34min, e 5h 36min.
Relato de Ji Shulian, estudante da Escola Normal de Pequim:
"Em 14 de dezembro de 1980, tarde, quando eu passava por
Shuangjing, vi no cu, a Sudoeste, um objeto luminoso dirigindo-se
para Oeste. O objeto parecia um longo basto, lanando uma luz
amarela, a 60 sobre o horizonte. Olhei ento meu relgio que-
indicava 5h 34 min. O objeto luminoso apresentava-se ora como uma
esfera, ora como um disco oblquo. A coisa voava, arrastando uma
cauda amarelo-esbranquiada de dois metros, como um cometa. De
repente, sua cabea lanou um facho luminoso. O objeto
desapareceu s 5h 38min.
Relato de Tao Ke, estudante do nstituto de P.T.T. de Pequim:
"Em 14 de dezembro, s 5h 34min, tarde, eu me aproximava da
janela do meu quarto no segundo andar para admirar a paisagem do
jardim de meu nstituto. De repente, no cu, a Oeste, surgiu um ponto
luminoso dez vezes mais brilhante que a Polar, que se deslocava
lentamente. Sbito, esse ponto brilhante se dividiu em numerosas
linhas luminosas. Mas, um momento depois, essas linhas se
confundiram rapidamente num ponto brilhante que desapareceu num
piscar de olhos. Meus camaradas de quarto e outros alunos do
campus tambm viram esse objeto.
Alguns dias depois da informao publicada em A Tarde de Pequim
sobre o objeto voador no-identificado de 14 de dezembro de 1980,
recebi uma carta de um leitor de minha revista. Chama-se Dong
Hongbiao, aluno do Liceu das Sete rvores do quarteiro Mentongu
de Pequim. Eis sua carta:
"Camarada redator-chefe da revista Explorao OVNI
Wang Yancheng e eu vimos um OVN em 14 de dezembro de 1980,
s 5h 32min da tarde. Mandamos um relato acompanhado de um
esboo redao de A Tarde de Pequim. Na segunda pgina de 24
de dezembro de 1980, publicaram-se quatro relatos que confirmaram
o nosso. Como estivssemos muito prximos do local da apario do
OVN, pudemos observ-o com preciso.
Queremos fazer abaixo um relato mais detalhado.
Em 14 de dezembro de 1980, mais ou menos s 17h 35min, meu
irmo e eu pescvamos na margem de um reservatrio da usina
siderrgica de Shijingshan. O tempo estava bom e ainda no se viam
estrelas. Meu irmo viu de repente um objeto luminoso grande como
um punho dirigir-se para ns. Ele me perguntou: 'Mano, olhe, o que
aquilo no cu?' mediatamente levantei a cabea e vi ao Norte um
objeto brilhante sobre a montanha. To brilhante quanto o farol de
uma locomotiva, o objeto branco e violeta tinha forma de esfera.
Gritei sem refletir: 'Um OVN! Como ele grande!' Pouco depois, este
OVN tomou uma posio vertical e comeou a espirrar vapor branco
por sua base, mas no ouvimos barulho. Em dois ou trs segundos
ele subiu a mais de 3000 m, tornando-se pequeno como uma noz. L
ficou, imvel, durante trs minutos. Depois, ps-se novamente em
movimento, em direo do Norte, horizontalmente; 5 km adiante,
desceu verticalmente e desapareceu atrs da montanha, a Oeste. Eis
tudo o que tinha a dizer.
Sinceramente,
Dong Hongbiao.
Ca&Atulo 3
,$a va/a de O:NI>s e$ 1981
1981 foi um ano em que se ativaram os OVNl's no cu chins. Desde
a fundao da primeira e nica revista chinesa sobre essa questo -
Explorao OVNI - as testemunhas sabem para onde enviar os seu
relatos. Recebemos somente nesse ano mais de dois mil relatos de
fenmenos acontecidos em 1981.
Durante 1981, foram assinalados muitos casos importantes e de
grande envergadura. Poder-se- ler, particularmente, os relatos sobre
o evento de 13 de abril de 1981 ("Uma nave-me sulca o cu do
Norte da China"), sobre o OVN que atravessou o cu do Leste da
China e sobre o caso de 24 de julho de 1981 ("Um OVN em forma de
espiral sobre a China").
'& de -evereiro de 19817 uma -lauta brilhante oscila
no c.u
A primeira carta relativa a um OVN, que recebi em 1981, um relato
enviado por Zheng Kaizhang, funcionrio da Associao da ndstria
leve da provncia de Yun'nan. Seu testemunho me parece distinguir-
se dos outros. Ele diz:
"Em 19 de fevereiro de 1981, s 8h 20 min da manh, fazia bom
tempo e o cu estava limpo e muito azul. Eu caminhava com meu
filho ao longo de um riacho que conduz ao centro da cidade de
Kunmin. Meu filho, de repente, gritou com espanto: 'Papai, olhe o
cu, o que aquilo?' Olhei na direo que ele tinha indicado e vi, com
efeito, alguma coisa de formato muito estranho. Esse objeto
desconhecido oscilava sobre a cidade; tinha a aparncia de uma
grande flauta de metal brilhante. Era maior que qualquer avio. No
se ouvia nenhum zumbido de avio, nem qualquer outro barulho.
A flauta brilhante deslizava no cu lentamente. de Oeste para Leste,
horizontalmente. Permaneceu no cu muito pouco tempo.
Caminhvamos olhando para o caminho acidentado. Quando
novamente levantamos a cabea, o objeto tinha desaparecido sem
deixar nenhum trao. Nossa observao durou apenas cinco
segundos.
Penso que essa flauta brilhante era um OVN em forma de charuto
que veio observar esta cidade ao Sul da China.
'' de abril de 19817 um enorme disco brilhante
Um professor da seo de lngua chinesa da Universidade de Nankai,
em Tianjing, enviou em 17 de junho de 1981 uma carta redao de
nossa revista, na qual conta sua observao.
"Nankai, 17 de junho de 1981
Caros redatores,
Relato-lhes minha observao de um objeto voador no identificado
no cu da cidade de Tianjing.
Em 11 de abril de 1981, s 7h 40min da noite, eu me dirigia para o
hospital infantil de Tian]ing. De repente, pareceu-me que alguma
coisa inslita passava sobre mim. Levantei a cabea e vi um enorme
disco brilhante voar lentamente no cu. Sua cauda luminosa era
cinco vezes mais comprida que seu dimetro. O disco voava
horizontalmente e, de tempos em tempos, fazia movimentos de
oscilao como uma folha morta. Era brilhante, mas no ofuscava.
Dois minutos mais tarde, o objeto desapareceu nas nuvens.
Retornei minha casa e contei minha aventura. Minha me afirmou
que aquilo certamente no era um cometa. Meia hora mais tarde o
casal Wang me visitou. Os Wang me falaram do que eles acabaram
de ver um momento antes e tudo o que disseram correspondia
perfeitamente ao que eu mesmo tinha visto. sto demonstra que
observei uma coisa real.
'3 de abril de 19817 uma nave*m5e sulca o c.u no
!orte da 6hina
No escritrio de redao da revista Explorao OVNI podemos
folhear pilhas de cartas dos leitores e inmeros relatos de observao
de OVN's que sobrevoaram o vasto territrio do mprio do Centro.
Todos esses documentos constituem dados preciosos para as
pesquisas sobre os OVN's na China moderna.
No decorrer de nossa leitura, nossa ateno foi atrada por dezenas
de relatos que apresentam um mesmo fenmeno OVN acontecido
em 13 de abril de 1981. Todos eles vieram do Norte da China. Num
mapa da China, anotamos a hora e o lugar de cada observao. E
ficamos imediatamente intrigados: dir-se-ia que houve um acordo
tcito entre os autores desses documentos. Estamos certos de que
os relatos que nos interessam especialmente concernem a um
mesmo engenho voador. Que o leitor julgue:
1. Relato de Yian Li, radarista de um aeroporto de Qingdao.
"s 6h 50min aproximadamente, na tarde de 13 de abril de 1981, o
cu estava azul e sereno, com algumas raras nuvens. Visibilidade: 5
km; vento: leve; temperatura: normal. Quando a noite caa docemente
sobre a Terra, observei subitamente uma coisa luminosa que vinha de
longe como um projtil. De cabea pontuda, o objeto luminoso voava
muito rapidamente, lanando chamas atrs de si. Olhando-o
atentamente, constatava-se que ele se parecia muito com um foguete
em chamas. Aps o evento, soube que na pennsula de Shandong
todo mundo tinha visto esse fenmeno. Os pilotos de meu aerdromo
disseram que aquilo no era nem um foguete, nem um avio, nem
um helicptero, dois sua velocidade ultrapassava muito a velocidade
destes. Minha observao durou doze segundos.
Da provncia de Shandong, chegaram muitas outras cartas das quais
seguem duas:
Relato de Wang Xin, diretor da escola "Bandeira Vermelha", do
distrito de Lingqi.
"s 6h 50 min, na tarde de 13 de abril de 1981, cinco empregados e
professores, de p no ptio da escola, viram no cu um engenho
voador desconhecido que passava sobre a cidade do distrito. Dirigia-
se de Sudoeste para Nordeste. Nessa tarde, no havia nenhuma
nuvem. O objeto voava sem nenhum barulho. De forma esfrica,
lanava luzes brancas, com uma cauda incandescente de 5 m de
comprimento. Esta cauda era de cor amarela, sua extremidade era
vermelha. A velocidade do objeto era semelhante a de um avio a
jato; avanava em linha reta. Algumas vezes, flutuava como uma
folha morta. Estava entre 1000 e 4000 m de altitude.
Relato de Li De, professor na mesma escola que Wang Xin.
"s 6h 50min, na tarde de 13 de abril de 1981, no cu, a Oeste, sobre
o distrito de Lingqi, um engenho desconhecido voava de Sudoeste
para o Nordeste; depois desapareceu no horizonte. A julgar por sua
aparncia, no se tratava de um avio nem de um balo-sonda.
2. Relato de Ge Zhongmin, operrio da terceira oficina da fbrica de
aparelhos eletrnicos de Tianjing.
"Moro no bairro da paz da cidade de Tianjing, perto do Palcio dos
Esportes. s 7h 19min, na tarde de 13 de abril de 1981, o tempo
estava bom e no havia a menor nuvem no cu. A televiso acabava
de comear a transmitir as informaes polticas estrangeiras via
satlite. Notei por acaso, atravs da janela, uma coisa brilhante, cor
amarelo-ouro, que voava a grande velocidade sem nenhum barulho.
A olho nu, vi que seu dimetro aparente era de 30 cm; sua forma era
a de um funil. Sua frente era mais brilhante que sua traseira. Estava a
mais ou menos 500 m de altitude. Minha observao durou mais de
30 segundos. Eu e minha mulher o vimos pela janela. Nossos filhos
que brincavam no ptio tambm o viram.
Liu Ming, estudante de Tianjing, e Wan Xun, aluno da Escola de
Funcionrios do Comrcio de Tianjing, tambm enviaram redao
de Explorao OVNI seus relatos; confirmam a exatido do de Ge
Zhongmin. Em seu relato, Liu Ming diz:
"Quando eu dobrava a roupa que tinha posto para secar no ptio,
observei no cu um objeto luminoso de cor amarela no ofuscante,
que voava de Sul a Nordeste.
Wang Xun diz mais concretamente:
"Na tarde de 13 de abril de 1981, eu visitava um de meus colegas de
classe. Aproximadamente s 7h 15 min, sa de sua casa. Caminhava
na rua deserta e vi um engenho voador brilhante no cu. Era
amarelo-aranja e arrastava atrs de si uma cauda luminosa trs
vezes maior que seu corpo. Voava muito velozmente, em linha reta,
mas sem fazer barulho. Lembrava uma grande lmpada eltrica. Sua
luminosidade no era ofuscante. Vi-o voar durante vinte segundos e
depois desaparecer na escurido da noite.
3. Relato de Li Pinchun, funcionrio do Departamento de Construo
da Baes das minas de Majiagu, de Kailuan, cidade de Tangshan,
provncia de Hebei.
"Moro numa cabana das minas de Majiagu de Kailuan, cidade de
Tangshan, provncia de Hebei. s 7h 20min da tarde de 13 de abril,
minha mulher e eu preparvamos o jantar na cozinha. Meus filhos
brincavam no ptio. De repente, entraram em casa correndo e
gritando: 'Mame, rpido, v olhar l fora!' Ns os seguimos para o
ptio e vimos no cu um objeto luminoso, com a cabea mais larga
que a cauda, que tinha um dimetro aparente de 40 cm. Tinha a
forma de disco, com um rastro de 3 m de comprimento. Esse rastro
era na verdade uma lngua de fogo com mais de 10 cm de largura.
Voava de Sudoeste a Nordeste, lanando pequenas estrelas
brilhantes. O objeto luminoso se deslocava numa velocidade
constante, horizontalmente. Sobrevoou as cabanas e desapareceu na
direo da cidade de Guye.
Um soldado do Exrcito Popular da China sediado em Tang-shan,
Zhang Fengguo, descreve tambm o que viu:
"s 7h 20min mais ou menos, na tarde de 13 de abril de 1981,
quando eu jantava, notei no cu ao Sul um objeto brilhante.
mediatamente, larguei -meu prato sobre a mesa e apressei-me em
sair e subir sobre o telhado da casa para melhor ver. O objeto
aumentava e se alongava sem cessar, dirigia-se de Sudoeste a
Nordeste. Ao fim de alguns minutos de observao, cheguei
concluso de que aquilo no era nem uma estrela cadente nem um
avio, menos ainda um satlite. O objeto tinha um comprimento de
3,2 m e uma largura de 0,15 m. Parecia-me que uma coisa triangular
o rebocava. O todo era como uma faixa colorida em vermelho,
amarelo, branco e azul. Ao longo dessa faixa luminosa, eu via
algumas pequenas estrelas semelhantes a lmpadas de lanternas.
No ouvi nenhum barulho. O engenho desconhecido voava mais
rpido que um satlite. Vi-o atravessar uma nuvem e desaparecer em
seguida nas nuvens negras.
Meus irmos e irms, como tambm minha me, viram esse objeto
voador no identificado. Muitos aldees so testemunhas; eles
observaram e discutiram nas ruas da aldeia. Faziam-se mil
suposies, sem se poder explicar esse fenmeno inslito jamais
visto.
4. Relato de Yan Yunsheng, funcionrio do Departamento de controle
de qualidade da fbrica de vidros temperados da cidade de
Qinghuangdao, provncia de Hebei.
"Em 13 de abril de 1981, depois do jantar, minha mulher e eu
fazamos nosso passeio habitual pelo subrbio. O cu estava cada
vez mais escuro, mas o tempo estava bom: no havia nenhuma
nuvem vista. O quarto crescente da lua baixava j para Oeste e
algumas estrelas cintilavam silenciosamente. Um caa da base area
de Shanhaiguan cortou o cu e desapareceu rapidamente na
escurido, com seu zumbido surdo. Depois, novamente, o silncio
recaiu sobre o campo. Sem idia precisa, levantei a cabea para o
Sudoeste e, a 30 sobre o horizonte, vi uma faixa amarelo-
esbranquiada, com 30 cm de largura e 1 m de comprimento; sua
cauda se dividia em dois como a dos peixes. Chamei a ateno de
minha mulher e minha filha para aquele objeto luminoso voador.
A primeira vista, acreditei que fosse uma estrela cadente. Entretanto,
aquela faixa luminosa parecia mais longa e mais larga que o rastro
deixado por uma estrela cadente, e sua luminosidade me parecia
mais poderosa. O objeto voador que vi no baixava como fazem
geralmente as estrelas cadentes, mas seguiu uma trajetria em
curva, fazendo de tempos em tempos um movimento ascendente.
Vinda do Sudoeste, sobrevoou-nos, dirigindo-se para o Nordeste,
para desaparecer de uma vez distncia. Quando ele passou acima
de ns, vimos um vago retngulo sombrio que precedia a faixa
luminosa. Nesse retngulo, havia algumas peqenas luzes. A faixa
espirrava fagulhas. Tive a impresso de que se tratava de um foguete
que acabava de ser lanado e tomava altura, mas, coisa estranha,
no escutamos barulho. O engenho estava a 2000 m ou a 3000 m de
altitude e manifestava uma tendncia a subir mais. A lgica quer que
um foguete ou mssil intercontinental no seja lanado do Sudoeste
para o Nordeste. Logo, estou certo que era um objeto voador no
identificado que cortava o cu. Entre a descoberta desse objeto e seu
desaparecimento completo, passaram-se ao todo 20 segundos.
Numerosos transeuntes tambm foram testemunhas desse fenmeno
inslito.
Qinghuangdao se encontra na margem do golfo do mar de Bohai. O
objeto desconhecido se dirigia para Nordeste, voava sobre ornar. A
redao de nossa revista no recebeu relatos de pescadores nem de
marinheiros. Mas no perdemos a pista do engenho, posto que o
relato de Gui Oingqiu nos conduz ao outro lado do golfo: o objeto
voador atravessou o mar para chegar provncia de Liaoning.
5. Relato de Gui Oingqiu, morador da rua Dongguan, cidade de
Gaixian, provncia de Liaoning:
"s 7h 25min da noite de 13 de abril de 1981, eu estava desenhando
em minha escrivaninha. De repente, as cri anas gritaram l fora: 'O
que aquilo no cu?' Abandonei imediatamente meu pincel e me
precipitei para o ptio. Vi uma coisa inslita voando no cu negro.
Deslocava-se lentamente do Sul para o Nqrte, sem o menor barulho.
Via-se uma longa cauda luminosa atrs do corpo principal e essa
cauda era multicolorida. A frente do objeto voador era um pouco
difusa e fazia pensar numa grande bola de fogo. As crianas no
paravam de gritar: 'um cometa! um cometa!' Com efeito, o objeto
parecia muito com um cometa.. Sua velocidade era muito menor que
a das estrelas cadentes. Seu volume parecia maior. Tinha-se a
impresso de que ele voava rasante aos telhados, mas na realidade
estava muito alto no cu noturno. Suas luzes magnficas se
apagavam lentamente, medida que ele se afastava. Subi num poste
telefnico para poder admirar ainda um momento esse belo
espetculo, mas o objeto voador no identificado j se tinha
eclipsado.
Uma outra carta vinda de Gaixian atrai particularmente nossa
ateno. Eis sua traduo integral:
" redao de Explorao OVNI
s 7h 2Smin da noite de 13 de abril de 1981 (hora de Pequim), muita
gente no subrbio Sudoeste da cidade do distrito de Gaixian,
provncia de Liaoning, viu um fenmeno espacial inslito. Na altura e
com a velocidade de um avio de carreira, um objeto luminoso muito
estranho voava do Sul ao Norte. Sua cabea tinha uma forma
esfrica e lanava luzes muito brilhantes com uma cauda atrs de si
de mais de 10 m de comprimento, feita de chamas vermelhas e
brancas. Foi trinta minutos depois do pr-do-sol, o cu estava sereno
e ainda no se viam estrelas. Sobre o fundo do cu, o fenmeno se
tomava mais magnfico e atraente. Minha observao durou quatro
minutos e no ouvi nenhum barulho. O objeto foi visto em diversos
lugares e por muita gente. Fiz pesquisas junto s testemunhas, todos
me disseram que no era um fenmeno natural (nem um avio, nem
um balo-sonda, nem uma estrela cadente).
Algo a acrescentar: o objeto tinha uma longa cauda no meio e na
extremidade desta brilhavam duas chamas.
Esta carta, escrita por Heo Zhancheng, campons da Comuna
Popular de Tuanshan, Gaixian, continha o seguinte post-scriptum:
"1) O evento aconteceu s 19 h 25 min, uma hora aps o pr-do-sol.
2) O objeto voador foi precedido por uma bola de fogo brilhante e era
seguido esquerda e direita por duas pequenas bolas luminosas.
6. Relato de Zhang Jiguo, soldado de uma Unidade do Exrcito
Popular de Libertao da China sediado em Heishan, provncia de
Liaoning.
s 7h 28min na noite de 13 de abril de 1981, meus camaradas e eu
estvamos estudando. em nosso quarto, quando ouvimos gritos
vindos de fora. No sabamos o que acontecia. Samos rapidamente
da caserna e vimos, em direo ao Norte, um grupo de objetos
voadores luminosos vermelhos, que se deslocavam perfeitamente
enfileirados no cu, do Oeste para Leste.
Sua velocidade era maior que a de um avio de carreira, mas menor
que a de uma estrela cadente. Dir-se-ia que era um avio em
chamas, mas era maior. Este grupo de objetos lanava luzes muito
ofuscantes, sem halo brumoso ou barulho. Notavase que cada objeto
(em forma de chapu) deixava atrs de si uma cauda luminosa
avermelhada. Os objetos estavam dispostos em formao triangular,
como se seguissem uma rigorosa disciplina de vo. O todo media
mais de 20 m de comprimento. Voavam em linha reta e no fizeram
nenhum movimento de subir ou descer. A observao durou de dois a
trs minutos. Houve muitas testemunhas. Discutia-se e fazia-se mil
suposies.
7. Relato de Ren Dongsheng, aluno do Liceu n. 16 da cidade de
Fushuen, provncia de Liaoning.
"s 7h 40min da noite de 13 de abril de 1981, quando eu voltava para
casa, uma luz azul que atravessava o cu a Oeste atraiu minha
ateno. Notei, ento, trs objetos voadores luminosos de cor
amarela, que se deslocavam horizontalmente do Sudoeste ao
Nordeste. No ouvi o menor barulho; esses objetos voavam
silenciosamente e deixavam atrs de si uma longa cauda de cor
amarelo-fogo. Estavam a 2000 m de altitude mais ou menos e se
encontravam bem longe de mim. Pareciam ter o tamanho de
lmpadas eltricas, mas na verdade deviam ser enormes.
Um instante depois os trs objetos tomaram-se sete. Os quatro novos
eram exatamente iguais aos primeiros. Estes sete objetos voadores
no identificados se confundiram de uma s vez e tornaram-se dois,
e estes dois objetos desapareceram pouco tempo depois...
Minha observao durou sete minutos.
Alm de Ren Dongsheng, Yang Jing, operrio da cidade de Fushuen,
e Kong Fanli, aluno do Liceu n. 17 desta cidade, igualmente
descreveram com preciso o que viram naquela noite. Em sua carta.
Yang Jing diz:
"s 7h 23min da noite de 13 de abril de 1981, vi com meus prprios
olhos um grupo de discos voadores que planavam em formao.
Estes cinco ou oito objetos luminosos lanavam todos um rastro
brilhante. O que estava frente era mais brilhante que os outros. Um
grande disco voador espirrava pequenos discos do tamanho de um
bombom. O menor dos objetos luminosos parecia um cigarro aceso.
Creio eu, estes objetos estavam a 150 ou 200 m de altitude, a uma
altura angular de 40 sobre o horizonte, e se dirigiam de Sudoeste a
Nordeste. Passaram acima de mim a uma altura angular de 75. De
repente, desapareceram minha direita (ao Norte). As luzes tinham
uma cor vermelha transparente. A noite acabava de cair, o cu estava
azul escuro, pontilhado por raras estrelas, e este grupo de OVN's
que surgiu assim sobre tal fundo me deu a impresso de uma coisa
real. O espeteulo era verdadeiramente magnfico. No ouvi barulho.
Disseram-me que os radares no detetaram os objetos voadores.
O pargrafo seguinte, da carta de Kong Fanli confirma os relatos de
Ren Dongsheng e Yang Jing:
"Em 13 de abril de 1981, fui fazer um passeio com meu camarada
Tan Bing. Quando voltvamos, assim que chegamos aldeia de
Xiaopingshan, perto do museu de Pingdingshan, descobrimos de
repente uma esfera de fogo, grande como uma bola de futebol que
voava vinda do Sudoeste. Arrastava atrs de si uma cauda em
chamas. Pouco tempo depois, observaramse numerosas estrelas de
fogo que, em nmero de dez, voavam duas a duas do Sudoeste para
o Nordeste, a grande velocidade. Cada esfera lanava atrs de si
uma cauda luminosa ofuscante. Num instante, a primeira esfera
tornou-se amarelo-esbranquiada e muito brilhante em seu centro,
circundado de amarelo. Estes objetos se encontravam a 4000 m de
altitude. Os operrios que haviam terminado sua jornada tambm
viram esse fenmeno. Durante a observao, no se escutou
nenhum barulho.
8. Relato de Zhang Wengang, campons da Comuna Popular de
Dagujia, distrito de Qingyan, provncia de Liaolling.
"s 7h 45min mais ou menos, na noite de 13 de abril de 1981, o cu
estava particularmente claro. Eu estava juntando lenha com meu
irmo mais velho. De repente, vimos no cu, a Oeste, um objeto
inslito voar do Sul para o Norte. O espetculo era muito belo.
Calculei que a velocidade do objeto era a de um avio em grande
altitude. Como estava muito alto no cu, no pude distinguir sua
forma, mas pude reparar que ele se parecia com um pires de cabea
para baixo. O mais espantoso era que, ao curso de seu vo, lanava
pires parecidos com ele mesmo, tanto pela cor quanto pela forma e
luminosidade intensa. Tinham o dimetro aparente de um ovo de
gansa e lanavam luzes ofuscantes e chamas ardentes semelhantes
a uma cauda de fogo. O pires da frente era o maior, como uma bacia,
com uma cauda de 2 m e os outros pareciam menores, com sua
cauda de 1 m de comprimento. Deslocavam-se conservando seu
intervalo, numa velocidade constante. Ns os olhvamos gritando.
Uma dezena de camponeses tambm viram este belo fenmeno.
Todo mundo estava espantado, ningum sabia explicar estes discos
voadores, que desapareceram um minuto depois.
necessrio notar que os sete pequenos desapareceram um aps o
outro durante meio minuto. O disco maior diminuiu pouco a pouco
sua luminosidade e volume at se apagar por completo. Durante o
vo deste grupo de discos voadores, no ouvimos nenhum barulho.
As testemunhas jamais viram fenmeno semelhante (ver o esboo).
A carta de Lu Chuenhe, professor do distrito de Qingyuan, mostra a
exatido do relato do campons Zhang Wengang. Diz ele na carta:
"Este objeto tinha o aspecto de um retngulo prateado e possua
diversos pontos luminosos. Acima, a 2 m dele, havia alguma coif!a
como um grosso tubo de onde jorravam bolas de fogo to brilhantes
quanto lmpadas de 200 watts. Uma vez lanadas, essas bolas de
fogo se alinhavam na velocidade do objeto que as tinha lanado...
Esse belo espetculo durou seis minutos. Os objetos voadores
desapareceram atrs de uma montanha.
Lemos um outro relato vindo da mesma provncia. No intil cit-o:
"s 7h 41min mais ou menos, na noite de 13 de abril, um disco
voador sulcou o cu do distrito de Beipiao. Testemunhas existem s
centenas. Naquela noite, o tempo estava bom, sem nenhuma nuvem.
A noite acabava de cair sobre o campo e as estrelas apareciam umas
aps as outras no fundo do cu azul escuro. Vimos com nossos
prprios olhos um grupo de objetos voadores luminosos se dirigir do
Sudoeste para o Nordeste no cu do distrito de Beipiao. Sua
velocidade era prxima d um avio de carreira. No se ouvia
barulho. Os objetos luminosos formavam um semicrculo, eram cinco
ou seis, de forma redonda e de uma dimenso enorme. Sua cor era
vermelho-alaranjada ou amarela. Quando atingiram o Nordeste
formaram uma linha reta e desapareceram dois minutos depois.
Como a nave espacial voava muito alto no cu, viram-na mesmo na
Monglia nterior, quando ele passava no cu da provncia de
Liaoning. Escolhemos dois relatos vindos da regio autnoma da
Monglia nterior para dar aos leitores uma dimenso ainda mais
precisa desse evento de 13 de abril de 1981:
9. Relato de Gu Shuzhong, professor da Escola Artstica da cidade de
Tongliao, regio autnoma da Monglia nterior.
"s 7 h 40 min mais ou menos, na noite de 13 de abril de 1981, eu
estava lendo, quando meu filho Xiao Guang (12 anos) gritou: 'Pai,
venha rpido ver! O que aquilo no cu?' Acorri e vi uma grande
estrela brilhante que voava na direo do Nordeste, deixando atrs
de si uma cauda luminosa pontilhada de muitas fagulhas. Como essa
coisa estranha estava muito longe de mim, no pude distinguir sua
forma. No se sabia se ela era vermelha ou amarela. Sempre lanava
luzes fortes e ofuscantes. No fazia barulho e no mudava sua
luminosidade, perseguindo sua trajetria em linha reta.
Um outro relato foi redigido por Li Guiling, campons da Comuna
Popular de Chutoulang, distrito de Chifeng, regio autnoma da
Monglia nterior. Ei-o:
"Terminava a leitura de Explorao OVNI quando escutei pessoas
gritando no ptio. Curioso, sa de minha casa e vi no cu, ao Sul, um
grupo de objetos voadores. primeira vista, eram sete ou oito; eram
bolas vermelhas voadoras numa s linha reta em direo do
Nordeste. Entre essas bolas, trs maiores e mais vermelhas se
deslocavam em intervalos fixos entre si; as outras, menores e
brancas, pareciam ficar em formao. Todas tinham uma cauda
longa, vermelha, branca e amarela (era em realidade um jato de
chamas). Tinha-se a impresso de que era um drago que estava no
cu negro. Antes de desaparecer, esses objetos voadores reduziram
o comprimento do jato que emitiam; depois, as pequenas bolas
comearam a se apagar e, ao fim de alguns minutos, tudo
desapareceu e o cu tornou-se novamente normal. Olhei meu relgio.
Eram 7 h 42 min.
7nlise sumria
Tendo lido esta srie de relatos de observao sobre esse grupo de
OVN's que sobrevoou o Norte da China, tentaremos fazer uma
anlise sumria do fenmeno.
(. )ircunst*ncias clim+ticas, Os relatos citados acima e outros relatos
recebidos pela redao de nossa revista nos dizem que o fenmeno
foi observado em excelentes condies climticas: "o tempo estava
bom naquela noite", "no havia nuvens nem vento", "o objeto
luminoso voava num cu sereno" etc.
-. Tra.et/ria e horas de passagem, Segundo a centena relatos que
ns possumos nota-se que Yan Li, radarista do aeroporto de
Qingdao, provncia de Shandong, foi: quem viu o OVN primeiro, s
6h 50min. Parece alis que Qingdao o lugar da primeira apario.
Yan Li diz que o OVN - "uma coisa luminosa" - voava ao longe mas
no precisa em que direo ele era visto. Wang Xin, professor da
provncia de Shandong, diz que o objeto se deslocava do Sudoeste
ao Nordeste e que ele passa a vertical do lugar (segunda etapa). Foi,
sem dvida, nesse momento que se o viu distncia em Qingdao.
Ge Zhongmin descobriu o OVN s 7 h 19 min, o que quer dizer que o
OVN gastou uma meiahora para fazer centenas de quilmetros.
Tangshan a terceira etapa, o OVN voou de Tianjing a Tangshan em
um minuto. O OVN chegou a Qinghuangdao (quarta etapa), na
margem do golfo do mar de Bohai; perdeu-se por um momento sua
pista, mas o relato de Gui Qingqiu conduz nosso olhar para o outro
lado do mar, e Gaixian a quinta etapa, que ele sobrevoa a vertical.
Mudando de direo, o OVN vai diretamente para o Norte e os
habitantes da cidade de Hei-Shan vem um grupo de objetos
voadores cruzar o cu. O OVN toma ento a direo Nordeste,
passa a Oeste da cidade de Fushuen, e se dirige para a regio
situada ao Norte de Qingyan, que a ltima etapa. So 7 h 45 min. O
OVN atravessou mais de 2000 km no espao de 55 minutos. Ele
atravessou trs paralelos e oito longitudes.
0. Velocidade, Esse OVN levou uma meia-hora para passar da
provncia de Shandong a Tianjing, o que elimina a hiptese de um
meteorito. Gastou apenas um minuto para ir de Tianjing a Tangshan,
o que quer dizer que sua velocidade era ento de 6000 km2.
1. 2orma e 'olume, Entre as testemunhas, muitas fizeram esboos.
Ge Zhongmin, operrio da terceira fbrica de aparelhos eletrnicos
de Tianjing viu o OVN em "forma de funil (ver fig. 5).
Ren Dongsheng, da cidade de Fushen, provncia de Liaoning, viu o
OVN como na figura 1;
Yang Jing viu um grupo de OVN's como mostra a figura 2;
Zhang Wengang forneceu o esboo da figura 4;
Lu Chuenhe desenhou o que ele viu, conforme o indicado na figura 3.
Ele olhava de lado; logo, o OVN se apresentava sob a forma de um
retngulo.
Sabemos que a forma dos OVN's sempre varivel, como tambm
seu volume. O OVN de 13 de abril de 1981 tinha no incio um
dimetro aparente de 30 cm, mas, em seguida tornou-se enorme, e
lanou ao redor de si pequenos OVN's.
3. 4arulho, Todas as testemunhas desse caso disseram que no
escutaram barulho.
8ois pontos de vista
1 - Trata5se de um o6.eto real
Pensamos que o objeto que sobrevoou, em 13 de abril de 1981, o
Norte da China uma coisa real, inegvel. Os que refutam a
existncia dos OVN's pretendem que se trata de alucinao qual
esto sujeitos os desequilibrados. Gostaramos de perguntar aos que
sustentam esse ponto de vista: De Qingdao a Qingyan, centenas de
testemunhas so desequilibradas? Todos tiveram ao mesmo tempo
uma alucinao?
Os "anti-OVN" recorrem freqentemente a outro argumento para
justificar sua oposio existncia dos OVN's: as testemunhas
estariam de acordo para fabricar mentiras. No se pode, em alguns
casos, excluir essa possibilidade. Mas, no caso de 13 de abril de
1981, as testemunhas esto dispersas por quatro provncias
(Shandong, Hebei, Liaoning e Monglia nterior) e separadas pelo
mar de Bohai. No se conhecem. E impossvel supor que eles
possam ter-se entendido para montar todo o negcio.
2 - Trata5se de uma na'e5me
Logo a seguir o evento, pesquisadores chineses levantaram dados e
discutiram. Ao fim de sua anlise, constataram que inmeros relatos
vindos de sete localidades apresentam um objeto grande que lana
outros menores. Estimamos que se trata de uma verdadeira nave-
me que sobrevoou o Norte da China. Mas por que as testemunhas
Hebei viram um s objeto? No difcil responder essa questo.
Antes de se entrar em detalhes, deve-se ler um caso acontecido no
Nepal:
Stephan Gil conta:
"Em 18 de abril de 1978, mais ou menos s 8 horas da noite, no
Nepal, em um vale ao fim de um lago, acabava de nadar com um
camarada quando, a Oeste, percebi pontos agrupados, semelhantes
a uma migrao de pssaros. mediatamente, perguntei a meu amigo
se ele havia visto esses pssaros migradores, mas eles tinham
desaparecido. Alguns minutos mais tarde, os pssaros estavam
novamente l, no cu. E, de uma s vez, os pontos se concentraram
formando um verdadeiro disco voador. Depois, o objeto se deslocou
lentamente. Muito espantados, ns o seguimos com os olhos. O
objeto tinha tomado uma forma muito vaga. Parecia um pequeno
crculo de fumaa e isso durou aproximadamente trinta ou quarenta
segundos. De repente, no cu, diante de ns, vimos um fenmeno
extraordinrio. Numerosos grupos de pontos se transformavam em
discos e depois em crculos de fumaa. Esse fenmeno durou quase
meia hora. Esses objetos em forma de disco se deslocavam com uma
velocidade extraordinria. Sentamos que estvamos assistindo a
alguma coisa de inverossmil. Estou certo de que se tratava do que
chamamos de 'objetos voadores no identificados'!".
Esse caso do Nepal atraiu a ateno de muitos pesquisadores de
OVN no mundo. Muitos sbios crem que Stephan Gil viu uma nave-
me.
'Nave-me" no um novo nome demaggico. Em Os Estrangeiros
do espao o major Donald E. Kayhoe escreve a seguinte passagem:
"Em 1952, a tripulao de um bombardeiro americano perseguiu uma
formao de UFO's durante um vo de treinamento sobre o golfo do
Mxico. A velocidade observada era de 8430 km/h. Uma outra
formao vinha quase atrs do bombardeiro, depois ps-se em sua
velocidade, o seguiu, e a certo momento subiu para uma grande nave
que subitamente apareceu na tela do radar do bombardeiro. Os
traos dos pequenos UFO's e do grande logo se confundiram. Parece
que eles se acoplaram. Depois que os pequenos foram engolidos, o
grande transportador adquiriu uma velocidade superior a 15000 km/h
e saiu da tela.
Os radaristas calcularam o tamanho do transportador pelos seus
sinais no radar e concluram que teria 400 metros de comprimento.
Trata-se apenas de um s relato de observao dessas naves-mes
detectadas a olho nu ou pelo radar, desde que comeou a vigilncia
de nosso planeta.
Os especialistas pensam que uma explorao espacial de nosso
mundo deveria tornar necessrio o embarque sobre grandes
cargueiros de discos voadores ou outros tipos de UFO's para as
observaes a baixa altitude. (...) De fato, numerosas testemunhas
estabeleceram que os grandes vasos espaciais precedem o
lanamento de pequenas unidades que eles recuperam com notvel
preciso.
2, de abril de 19817 um O!" tricolor
Du Yuangshen um assalariado. Ele mora no mesmo quarteiro que
eu. Um domingo, em outubro de 1981, ele veio contar-me sua
experincia com um OVN tricolor.
- Eu procurei por muito tempo algum a quem eu pu desse confiar
minha experincia com um OVN. Foi um dos meus amigos quem me
deu seu endereo. Ns somos quase vizinhos, j que moramos no
mesmo quarteiro e na mesma rua.
- Voc profissional ou operrio?
- Eu sou mdico.
- Em que hospital?
- No hospital nmero 4 de Pequim.
- Quando e como voc viu um OVN?
- Em 25 de abril de 1981, s 7 horas da manh, eu escovava os
dentes no ptio, quando ouvi os gritos dos filhos de meus vizinhos:
'Uma coisa redonda no cu!' Eu levantei a cabea e vi, com efeito,
um objeto redondo girar no cu; ele lanava fascas como as de uma
bomba que explode. mediatamente telefonei para a Tarde de
Pequim com a inteno de lhes chamar para virem fotografar, mas a
pessoa que atendeu me disse que, infelizmente, os escritrios s
abriam s 8 h e que seria preciso esperar at ento. Na mesma hora
liguei para a televiso de Pequim e para a Televiso central, mas
ningum atendeu...
- Era preciso esperar uma hora, pois s se comea a trabalhar s
oito?
- sso mesmo. Eles no sabem que nossa cincia e nossa tcnica,
infelizmente, no esto to desenvolvidas a ponto de podermos pedir
a um OVN que fique no cu esperando que se venham fotograf-lo
uma hora mais tarde. Realmente, no compreendo uma atitude dessa
em nossos rgos de propaganda.
- compreensvel. Eles no tm nada a perder se o OVN for
embora.
- Eu fiquei realmente irritado. Voltei para observar o OVN. Essa coisa
redonda, tricolor, s 7 h estava no Sudoeste, mas quando voltei, j
estava abaixo de mim. Seu dimetro parecia ser de 15 cm. Ela voava
a 2000 m de altura. mpulsivamente, voltei ao quarto para pegar meu
telescpio e, ento, o distingui bem: era um objeto luminoso de forma
oval, parecido com uma bola; no alto era vermelho, no meio, branco,
e embaixo, verde. Eu o observei por bastante tempo e s o deixei
quando ele desapareceu. Eram 7 h 25 min. O OVN voava ora
rapidamente, ora lentamente. Ele subia ou descia e, algumas vezes,
se mantinha imvel. Enfim, ele acelerou e subitamente desapareceu.
Mais de vinte pessoas do meu prdio viram esse objeto.
- Muito obrigado.
3 de maio de 19817 uma coroa multicolorida
"Em 3 de maio de 1981, 1h 17min, quando eu estava diante da
Sociedade dos trabalhadores de florestas do burgo de Helie, distrito
de Tangyuan, provncia de Heilongjiang, um grupo de crianas gritou
com todas as suas foras: 'Olhe, rpido, uma coisa redonda no cu!'
Eu desci imediatamente de minha bicicleta e vi um objeto voador,
luminoso, com um dimetro de 8m, a 500m de altura. Ele tinha a
forma de uma coroa colorida. Sob os raios do sol, mudava
constantemente de cor, movendo-se suavemente. Olhamos por um
minuto, depois o objeto colorido rapidamente desapareceu. As
testemunhas so em nmero de vinte.
(Artigo publicado em um jornal de Tangyuan, em 9 de maio de 1981.)
6 de junho de 19817 um O!" branco sobre o deserto
de 9obi
Um trabalhador da regio autnoma de Ouigours de Xinjiang, Wang
Xinhua, escreveu-me uma carta bastante sucinta, contando sua
experincia,
"Kelamayi, 9 de outubro de 1981.
Caro camarada,
Sou um trabalhador petrolfero. Em 6 de junho de 1981, eu trabalhava
at tarde da noite. meia-noite, vi um fenmeno inslito. A lua estava
descendo no horizonte, as estrelas cintilavam no cu. Olhei em
direo ao norte e observei ento, no cu, um objeto todo branco,
leitoso, que parecia suspenso no ar. Seu centro me pareceu
particularmente branco. Ele tinha a forma de um charuto. Um instante
depois o objeto comeou a se dirigir para o Leste. Chamei os outros
trabalhadores da nossa equipe da noite (ao todo so oito pessoas,
inclusive eu). Todo mundo gritou: 'Um OVN!' O objeto sobrevoou o
deserto de Gobi e 10 minutos depois pousou na areia, bem longe de
ns. Queramos ir, de carro, at o local da aterrissagem, para
observ-o, mas o trabalho nos impedia. Ficamos ali foram durante
um quarto de hora at o desaparecimento completo do objeto, que,
finalmente, sumiu no horizonte.
Wang Xinhua
1 de junho de 19817 um :chap.u: celeste chega;
depois parte
"Em 7 de junho de 1981, s 8 horas da noite, os professores . do
colgio de Wansheng, no distrito de Yuyao, esto a conversar,
sentindo a brisa sobre os campos, quando algum grita: 'Ah! Que
aquilo?' Os professores erguem a cabea e observam um enorme
objeto voador no cu, a Noroeste. O objeto lana uma luz muito
branca e de grandes dimenses. Em forma de hemisfrio, ele
parecia um grande chapu. Subitamente ele pra e demora um
instante parado no cu, mas isso foi muito rpido. Em um piscar de
olhos ele parte rapidamente em direo ao Sudeste e desaparece.
Quando ele passa sobre ns, seu dimetro aparenta ser de 10m pelo
menos. Ns no ouvimos qualquer rudo.
8 de junho de 19817 um O!" com cauda de
andorinha
Zhuang Hai, funcionrio do Departamento de Eletricidade do distrito
de Kenli, provncia de Shandong, escreveu-me a respeito de um
OVN com cauda de andorinha.
"Kenli, 14 de junho de 1981.
Caro redator em exerccio,
Eu vi um OVN!
Em 8 de junho deste ano, s 10 h 30 min, o cu estava coberto por
uma fina camada de nuvens. Abrindo a porta, vi imediatamente no
cu, um objeto em forma de esfera. Parecia uma bola de basquete,
todo amarelo, e se dirigia para o Sudoeste. Esse objeto era envolvido
por uma bruma amarelada e deixava atrs de si um rastro igualmente
amarelo, em forma de cauda de andorinha. Essa cauda amarela era
seguida de uma coluna branca luminosa. O objeto voava sobre minha
cabea; ele mudou de direo at desaparecer, por fim, atrs da
cidade.
No dia seguinte, meu irmo mais novo, que vivia em outra casa com
meus pais, disse-me que tinha visto um objeto amarelo no cu. A
descrio que ele fez era em tudo semelhante que eu fiz acima.
Zhuang Hai

& de junho de 19817 0uinze pontos luminosos sobre
a cidade de <albei
Rodeada por todos os lados por uma imensido de guas, a
provncia de Taiwan um lugar ideal para os turistas - e talvez,
tambm para os OVNl's. Em 9 de junho de 1981, quinze pontos
luminosos no-identificados sobrevoaram a cidade de Tai'bei, muito
importante, na ilha chinesa. Um de meus amigos de Hong-Kong
enviou-me recortes de jornal e artigos referentes a esse
acontecimento.
Retirado do )hina Times de 10 de junho de 1981:
"Taibei, 10 de junho 7)hina Times8. - Ontem, ao crepsculo, quinze
pontos luminosos que se julga serem OVN's, surgiram a Oeste no
cu da cidade de Taibei. Os rgos interessados fizeram enquetes
e pesquisas, mas no encontraram nenhuma explicao
satisfatria. Esse caso constitui a mais importante apario de
corpos voadores no-identificados nos anais astronmicos de
nossa provncia.
O fenmeno inslito de ontem noite pde ser visto em vastas
regies. As pessoas que se encontravam a Norte de Taoyuan
puderam admirar esse espetculo magnfico. As testemunhas nos
disseram que os quinze OVN's apareceram s 4h da tarde e
desapareceram s 7h 11min. Nossos correspondentes fizeram
entrevistas no observatrio de Yuanshan e na torre de controle de
Zhengzhong, no aeroporto de Taoyuan. As anlises feitas nesses
locais concluem que os quinze pontos luminosos estiveram a
Noroeste, sobre o distrito de Taiwan. Eles se encontravam a 5 de
altura angular sobre o horizonte martimo, menos altos que Vnus.
Sua luminosidade atingiu a magnitude 0 ou 1. Em pleno horizonte,
eles voaram em grupo perfeito, em boa organizao. O que
assombra a maioria das testemunhas que, durante o fenmeno,
esses quinze OVN's mantiveram sempre invariveis suas
distncias mtuas. Era crepsculo e cada ponto luminoso parecia
invariavelmente avermelhado. Os rgos de vigilncia da torre de
controle do aeroporto de Taibei, em Songshan, afirmaram que seus
feixes de radar no conseguiram chegar at esses quinze objetos
desconhecidos. Um responsvel pelo controle do aeroporto de
Taoyuan disse a nosso correspondente: 'Quando descobrimos
esses objetos voadores no-identificados, no mesmo instante eu
adverti o avio da linha de Guotai, que voava sobre o aeroporto. O
rdio do avio, o qual se encontrava a 3048 m de altitude,
anunciou que ele podia ver os quinze objetos, mas que o radar no
os detectava.' Segundo uma fonte segura de informao, os
rgos militares daqui no puderam tambm explicar esse inslito
fenmeno.
Cai Zhangxian, diretor do observatrio astronmico de Taibei, nos
afirmou: 'Eu estava na estrada, sobre a ponte de Taibei, quando
descobri os quinze objetos luminosos bem enfileirados.
mediatamente retornei ao observatrio para estudar o fenmeno e
tentar explic-o.' O diretor do observatrio Zhang disse: 'Tendo em
conta a configurao dos planetas no cu, naquele momento,
somente Vnus e Mercrio estavam visveis a Noroeste de Taiwan.
Como esses, quinze objetos luminosos se encontravam perto do
horizonte, no se pde apontar os instrumentos do observatrio de
Yuanshan em sua direo.' Tendo reunido todos os depoimentos e
testemunhos; o diretor Zhuang fez uma anlise aprofundada, mas,
at ento, no pde explicar o fenmeno. Entretanto, ele fez
questo de salientar que nem todos os objetos voadores no-
identificados so, necessariamente, discos voadores. Tanto que at
hoje no se sabe de onde vieram os quinze pontos luminosos e
misteriosos.
O Departamento de Defesa de Taiwan fez saber que seus radares
no detectaram os quinze objetos desconhecidos. As tropas de
Terra e Ar afirmaram que, na noite em questo, no fizeram
qualquer manobra militar.
O Q.G. do exrcito do Ar notou que, durante a apario dos objetos
desconhecidos, no houve qualquer aparelho voador enviado pelo
Exrcito que os radares no detectassem. Tambm as foras do Ar
no puderam fornecer explica~s sobre a origem dos objetos
desconhecidos.
O Departamento de Defesa de Taiwan ps-se em contato com as
unidades de nfantaria, que lhe responderam no estarem se
entregando a nenhuma manobra area, no momento. Segundo um
'expert' do Departamento Militar, pode-se excluir os balessonda
para explicar o fenmeno, pois os quinze pontos luminosos
navegavam em filas perfeitas, com suas distncias respectivas
permanecendo invariveis, o que demonstra que esses objetos
voadores eram guiados ou teleguiados.
Lin Wenwei, chins de ultra-mar, uflogo conhecido, fez chegar s
minhas mos o jornal $insheng 6ao do dia 10 de junho de 1981,
contendo a seguinte informao:
SOBRE A CDADE DE TABE SURGRAM DEZESSES OBJETOS
LUMNOSOS NO-DENTFCADOS
"Taibei, 10 de junho (de nosso correspondente). - Ontem noite,
das 6 s 7h, foram vistos 16 pontos luminosos no cu, a Noroeste
(um pouco abaixo de Vnus).
Esses pontos luminosos, de diferentes dimenses, estavam assim
dispostos: um objeto, o maior, encontrava-se acima dos outros
quinze, relativamente menores, que se repartiam ao longo de um
eixo Norte-Sul. Eles no eram muito brilhantes, nem estavam muito
altos no cu.
Cai Zhanxian, diretor do Observatrio Astronmico de Taibei, dirigia
uma motocicleta sobre a ponte de Taibei. Ele viu os objetos
voadores s 7h 08 min, mas ento, s restavam nove objetos no
cu e, s 7h 14 min, todos haviam desaparecido.
Segundo a estimativa do diretor Cai, os objetos voadores no-
identificados encontravam-se abaixo de Vnus, um pouco acima
do distrito de Taiwan, 5 de altura angular e, ao desaparecerem,
estavam entre 10 e 15. Com Vnus, eles formavam um tringulo
issceles. Eram menos brilhantes que Vnus e sua magnitude
estava perto de zero.
Testemunha ocular, o diretor Cai estima que difcil fornecer uma
explicao cientfica a esse fenmeno. Ele qualifica os objetos
voadores de UFO's. Afirma que certamente no se trata de avies,
muito menos de restos de um satlite artificial.
Ding Yuocun, diretor da repartio meteorolgica de Taiwan, no
viu o fenmeno, mas foi imediatamente estao astronmica,
que se encontra no ltimo andar do mesmo prdio, onde os
observadores lhe descreveram em detalhes o que se passou no
cu. O diretor pensou que talvez se tratasse de restos de um
satlite artificial. Em 1980 este j tinha produzido um fenmeno
inslito. Certos 'experts' haviam analisado os testemunhos e tirado
a concluso de que se tratava de um satlite solto na atmosfera.
Esse objeto voador possua uma cabea brilhante e uma cauda
luminosa em forma de leque, e permaneceu no cu durante um
minuto.
Mas no que concerne aos dezesseis pontos luminosos de 1981, o
diretor do observatrio, Cai, refuta firmemente a tese segundo a
qual eles poderiam ser restos de um satlite artificial cado na
atmosfera. Seria preciso, se tal fosse o caso, que os pontos
luminosos se movessem, enquanto, em realidade, os objetos
desconhecidos que ele viu pareciam imveis no cu.
Ontem noite, o observatrio de Taibei recebeu inmeros
telefonemas. As testemunhas oculares participavam com detalhes
as suas observaes. Todos esses relatos vo ser analisados e,
em seguida, podero fornecer uma explicao correta ao fato.
'' de junho de 19817 perseguido por um enorme
O!"
Yao Zhian, trabalhador da usina mecnica da cidade de Xian,
provncia de Shaansi, relatou sua experincia:
"Em 11 de junho de 1981, 1h 10 min, mais ou menos, eu deixei a
usina, de bicicleta, para voltar a minha casa. Minha famlia morava
no subrbio e eu devia passar por uma estrada deserta quela
hora. Justamente depois que eu passei diante do estdio, um
objeto vermelho-alaranjado surgiu em cima de mim. Ergui a
cabea para olh-o; ele era grande como uma roda de caminho,
tendo acima uma cpula e embaixo era achatado. A princpio,
achei que ele estava imvel no cu. Pedalei rapidamente, e logo
cheguei na altura da escola primria de Xiaozhai, bem longe da
cidade. Quando dei uma virada de 20 e me embrenhei num
atalho, constatei que o objeto vermelho-alaranjado j estava na
minha frente, sobre duas rvores. Estava mais alto que no incio, e
seu contorno se tornara mais claro. Eu no ouvi nenhum rudo. Eu
j estava com medo e acelerei. Quando levantei a cabea para
olh-lo outra vez, ele tinha desaparecido misteriosamente. No
entanto, logo que cheguei entrada do meu vilarejo, levei um
grande susto: ele estava diante de mim, sobre um telhado, e eu
sabia agora que ele me esperava ali! Quase morri de medo e no
fiquei mais na bicicleta. Desci e, largando-a ali, entrei gritando na
vila. Nesse momento, o objeto desconhecido se transformou em
fumaa vermelho-laranja, de forma mais oval. Ele decolou de
repente, verticalmente, e voou em direo ao Norte. Depois, ainda
se deteve (talvez para me olhar uma ltima vez) e, ao cabo de dois
segundos, desapareceu de vez.
13 de Hun#o de 19817 o.Heto .iIarro no alto do %6u
Uma vendedora de livros do distrito de Wuishan, no bairro de Dali,
na provncia de Yun'nan, enviou-me um relato de experincia,
descrevendo um OVN que surgiu em uma regio montanhosa e
afastada da China do Sul.
"Dali, 17 de junho de 1981.
Ao redator adjunto em exerccio, Shi Bo
Camarada,
Em 13 de junho de 1981, s 19h 40 min, meu marido, meu filho e
eu fomos ver um filme ao ar livre. Quando chegamos a uma
encruzilhada, nos arredores de nossa cidade, muitos passantes
estavam l, em p, olhando o cu, em direo do Nordeste.
nstintivamente erguemos a cabea e vimos um longo objeto que
lanava uma luz prateada. No cu todo azul, ele permanecia
suspenso verticalmente, pode-se dizer, como um longo cristal
cintilante. Subitamente, comeou a refletir uma cor vermelho-
alaranjada e a voar a grande velocidade, mais rapidamente que um
avio a jato. Seu comprimento aparente era de mais de 40 cm.
Nenhuma estrela brilha tanto quanto brilhava esse objeto.\par \tab
Sobre o campo, onde o filme ia ser projetado, os espectadores
falavam ainda do obieto visto anteriormente. Uma mulher me disse
que o havia visto uma meia-hora antes. No comeo, era um
pequeno ponto luminoso, imvel no cu; depois, aumentou e
atingiu o tamanho de uma criana de dois anos. Mudava
constantemente de cor: prata, azul-claro, vermelho-laranja... e
permaneceu muito alto no cu, a 10000 m de altitude talvez; ele
no girava, no se ouvia rudo algum.
Em nossa regio montanhosa, v-se freqentemente fenmenos
inslitos no cu. Uma vez vimos um grande charuto prateado voar
a uma velocidade vertiginosa, sobre a montanha do lado Oeste.
Esse charuto era muito longo, no se percebiam escotilhas. Muitas
testemunhas o viram na noite.
Dun Youzheng
1= de Hun#o de 19817 u$ O:NI so.revoou tr8s
&rovAn%ias
Em 17 de junho de 1981, numerosas pessoas viram um OVN. As
testemunhas se dispersaram por trs provncias: Hebei, Anhui e
Jiangsu. Os relatos das experincias nos informam que esse OVN
surgiu no cu de Pequim e desapareceu sobre Shangai, passando
pelas provncias de Hebei, Anhui e Jiangsu. Tenho sobre minha
escrivaninha mais de cem cartas ou relatos sobre esse caso; cito
aqui algumas, em ordem cronolgica.
REOATOS :IN*OS *E E+,I)
1. Carta que me foi endereada por Sun Baosheng, projetista de
filmes da equipe cinematogrfica militar, subordinado regio
militar de Pequim:
"Pequim, 18 de junho de 1981.
Camarada,
Em 17 de junho de 1981, s 20h 05 min, estvamos no campo
esperando o incio de um filme projetado ao ar livre. Subitamente,
vimos no cu, a Oeste, uma fumaa branca como dentes de uma
serra. Depois de olhar por um instante, descobrimos que no fim
dessa fumaa se encontrava um objeto em forma de chapu, que
subia rapidamente. Jamais tnhamos visto uma coisa parecida;
corremos para apanhar uma mquina fotogrfica mas, logo que
voltamos, o chapu havia desaparecido misteriosamente, deixando
a fumaa branca em dentes de serra no cu azul. Essa fumaa
subsistiu durante cerca de uma hora.
Mais de mil espectadores foram testemunhas desse fenmeno
inslito. A maioria dentre eles pensou que era um avio, mas eu
creio que no, pois a fumaa que emana de um avio jamais se
apresenta como dentes de uma serra; alm do mais, o objeto em
forma de chapu subia verticalmente a uma velocidade que um
avio no poderia alcanar.
Sun Baosheng
2. Relato de Liu Fangtian, motorista da Companhia de Transportes
de Pequim.
O +,E Q-
"Ontem noite (17 de junho de 1981), durante a emisso do
programa de televiso, eu sa para satisfazer uma necessidade
natural. Eram 8 h 05 min, e estava escuro. Quando eu cheguei
porta de nosso ptio, eu vi, no cu, a Oeste-Sudoeste, um objeto
to grande quanto a lua cheia. Ele subiu rapidamente, seguido de
uma cauda vermelho-alaranjada, envolvida numa fumaa. Eu o
olhei por uns vinte segundos e voltei para casa a fim de chamar os
meus. Minha mulher saiu com um telescpio. nfelizmente, nesse
momento, o objeto j desaparecera e s restava no cu uma
fumaa amarela. A julgar pela velocidade do objeto, suponho que
ele foi visvel por um minuto. No fazia nenhum rudo...
O que era, se no um OVN?
Tenho tambm sob os olhos os relatos de Hu Dawei, funcionrio da
Sociedade da indstria de peas de rdio de Pequim; de Gong
Tiaishen, redator da Agncia China Nova; de Guan Dongfan,
redator da revista chinesa World Books; e de Zhang Shulan, atriz
da estao meteorolgica de Pequim etc.
REOATOS :IN*OS *A RO:RCIA *E HEBEI
Uns vinte relatos quase idnticos vieram da provncia de Hebei; por
esse motivo, citarei no mais de um, nessa obra. Esse relato foi
enviado por um operrio chamado Liu Ruixiang.
"Sou operrio da fbrica de bijouterias do distrito de Yixian, da
provncia de Hebei. Em 17 de junho de 1981, s 20 h 08 min, mais
ou menos, o sol j se tinha posto. Eu arava um terreno bem perto
da minha casa. De repente, camponeses do meu vilarejo
comearam a dar gritos estridentes: 'Olhem logo! Oh! Oh! Que
aquilo no cu?' Aquilo me espantou bastante. Tendo erguido os
olhos, vi um objeto circular, a Oeste. Esse objeto estava muito
longe de mim, mas seu dimetro parecia ser o dobro do da lua
cheia, e sua velocidade era dez vezes maior que a de um avio a
jato. Como o topo da montanha estava coberto por pesadas
nuvens escuras, no se sabe em que momento o objeto
desconhecido apareceu. Saindo das nuvens, ele ziguezagueia,
depois fica imvel por uns trs segundos, para ganhar altura em
seguida, rapidamente. Ao cabo de um minuto, desapareceu nas
nuvens.
Esse objeto vermelho-alaranjado tinha uma cauda luminosa
amarela. Tive a impresso de que essa cauda era, na verdade,
uma fumaa. Quando o objeto circular desapareceu, a fumaa
serpenteou ainda no cu, durante uns quinze minutos. Mais de dez
pessoas viram o fenmeno, ao meu lado; no ouvimos qualquer
barulho.
REOATOS :IN*OS *A RO:RNCIA *E ANH,l
Parece que o OVN do dia 17 de junho de 1981 ficou no cu da
provncia de Anhui durante tempo bastante longo. Ele deixou a
provncia de Hebei e entrou no espao areo de Anhui.
Funcionrios, professores, operrios, camponeses e habitantes o
viram e alguns me enviaram seus relatos.
1. Relato de Mu Jiaoling, artista do palcio cultural do distrito de
Haoxian da provncia de Anhui:
,) O:NI ASSA A NOROESTE *A CI*A*E *O
*ISTRITO *E HAOXIAN
Essa noite (estamos hoje a 17 de junho de 1981), voltei do trabalho
com meu camarada Han Yuansheng. Logo que chegamos
entrada da cidade do distrito, vimos uma esfera achatada no cu;
parecia-se muito com um pires. Ela voava do Norte para o Oeste,
emitindo uma luz muito forte. Todos ns olhamos rapidamente
nossos relgios, que marcavam 20h 09 min. Esse objeto deslizava
silenciosamente, com um prolongamento amarelo-ouro, em
ziguezague. Fato bizarro: esse prolongamento se separou do disco
vermelho-alaranjado ao cabo de um minuto. O disco continuou a
voar em direo a Oeste, at que mudou bruscamente sua direo,
indo para o Leste. Ele desapareceu, enfim, na distncia. O rastro
luminoso ficou ainda no cu, e s se esvaneceu s 20 h 25 min.
Quando o objeto voador no-identificado surgiu, a lua se
encontrava a Sudeste. O objeto era cinco vezes mais luminoso que
as estrelas mais brilhantes. Quanto sua dimenso, era a mesma
da lua cheia.
Quando paramos para olhar esse objeto desconhecido, vimos que
havia trs camponeses trabalhando numa granja. Ns os
alertamos e o fenmeno os surpreendeu bastante.
Para que se possua, o mais rapidamente possvel, dados sobre
esse caso de OVN, comecei a escrever esse relato de
experincia, logo que voltei para casa. Espero que ele contribua na
pesquisa sobre os OVNl's.
2. Relato de Su Lai, operrio em uma mina no Sul de Anhui:
"Data: 17 de junho de 1981.
Hora: 20h 35min.
Local: aldeia de Suda, Comuna Popular de Jiangji, distrito de
Lixing, provncia de Anhui.
Testemunhas: Su Jingsheng, 12 anos, estudante. Xiao Liu, 18
anos, campons. Su Qingzhang, 54 anos, pai de Su Lai. Su Lai, 30
anos, operrio de uma mina no sul de Anhui.
Circunstncias: s 20h 30 minutos mais ou menos, Xiao Liu e dois
outros rapazes, que preparavam armadilhas contra insetos nos
campos, perceberam, de repente, um objeto voador luminoso no
cu, a Noroeste. Esse objeto parecia um prato. Ele voava a uma
velocidade vertiginosa, em direo a Sudeste. Lanando uma luz
branca, ofuscante, o objeto em forma de prato deixava atrs de si
um rastro luminoso muito longo. As duas crianas foram tomadas
de medo e comearam a chorar.
Su Jingsheng disse que ele se divertia, a Oeste da aldeia, quando,
subitamente, descobriu uma luz surgindo no cu, a Noroeste. Era
um objeto luminoso, grande como um ovo. Esse objeto se dirigia
rapidamente para Sudeste, lanando uma luz branca. Ele mudou
de uma s vez a direo e sua luz se tornou vermelha. Durante
seu vo, ele permaneceu imvel por alguns segundos. Ento se
tornou maior e mais comprido. Expelia uma fumaa, sem nenhum
barulho
Su Qingzhang trabalhava nos campos, quando ouviu gritos de
pavor. Ergueu a cabea e viu um objeto luminoso no cu, a
Noroeste, que parecia um drago muito comprido, cuja cabea era
brilhante e cuja cauda serpenteava irregularmente. Ele voava a
uma velocidade muito grande, em direo a Leste. Depois esse
drago parou um instante e tornou-se todo amarelo.
Su Lai estava em sua casa. Tendo escutado o grito de Su
Jingsheng, saiu apressadamente e viu um objeto longo no cu, a
Noroeste. Seu comprimento aparente era de 5m e ele era muito
grande. A cabea era branca e o meio, vermelho-alaranjado, a
cauda, amarela, quase acinzentada. O objeto voador no-
identificado desapareceu s 20h 50 min, mais ou menos.
Todas essas testemunhas oculares afirmaram que o objeto voava
sem rudos, ao mesmo tempo que lanava uma fumaa amarela.
3. Relato de Lin Sidian, empregado de uma mercearia da Comuna
Popular de Pancun, do distrito de Jiashan:
"Local de observao: a dcima-primeira equipe de produo da
Comuna Popular de Pancun.
Data: 17 de junho de 1981.
Hora: 20h 50min, talvez.
Testemunhas: Fong Hongguo, estudante. Fong Honglin, estudante.
Dois outros camponeses adultos, analfabetos.
Testemunho: s 20h 50 min, mais ou menos, Fong Hongguo e
Fong Honglin, dois irmos gmeos, cortavam mato, s margens da
estrada n. 5. Descobriram no cu, a Noroeste, um objeto maior
que o sol, ao nascer. Era uma bola de fogo que voava a uma
velocidade incrvel, em direo a Leste. Ao cabo de um minuto de
vo, parou totalmente e se manteve imvel durante mais um
minuto, tornando-se ainda maior e mais ofuscante. As testemunhas
constataram que o objeto era mais saliente no meio e pontudo nas
extremidades. Subitamente apareceu em volta dele uma coroa
luminosa que no parou de crescer. Bruscamente, o objeto
levantou vo muito rapidamente e desapareceu num piscar de
olhos.
REOATOS :IN*OS *A RO:RNCIA *E LIAN4S,
1. Relato de Gao Rongguang, campons da Comuna Popular de
Songlou, no distrito de Fongxian da provncia de Jiangsu:
MEU RELATO DE OBSERVAO DE UM OVN
"Em 17 de junho de 1981, cerca de 21h (hora de Pequim), fazia um
tempo muito bom, mas o calor era sufocante, sem o menor sopro
de ar. Nesse momento, quando os camponeses da minha aldeia se
refrescavam sob as rvores, vimos um objeto voador de forma
bizarra, que se dirigia de Oeste para Nordeste. Sua cabea era
uma grande bola de fogo amarela e o objeto arrastava uma longa
cauda multicor e ofuscante.
Sua velocidade podia ser a de um avio de linha, mas sua forma
nos parecia estranha, pois a frente em forma de bola tinha um
dimetro de mais de 50 cm, como um disco. Esse fenmeno nos
intrigou bastante e ningum nunca havia visto um objeto parecido.
Durante nossa observao, no ouvimos qualquer rudo. O objeto
se manteve em nosso campo visual por vinte minutos. Por fim, ele
desapareceu na direo do Nordeste.
2. Relato de Lin Binli, Ren Jianmin, Yao Chunsheng, Jian Yong e
Zhang Wei, da cidade de Lianyungang, provncia de Jiangsu:
"Somos soldados de uma Unidade do Exrcito Popular de
Libertao da China, estacionado na cidade de Lianyungang. Em
17 de junho deste ano (1981), mais ou menos s 20h 05 minutos,
estvamos a fazer exerccios no campo. Ren Jiamin percebeu, de
repente, um objeto voador que lanava uma luz branca no cu, a
Noroeste. Esse objeto tomava mais e mais altitude e parecia-se
com dois pratos postos um sobre o outro. Ele era envolvido por
uma luz vermelha. Ns o observamos durante dois minutos. Ele
desapareceu, enfim, entre as nuvens.
REOATO :IN*O *E XAN4AI
Liu Qibing, operrio da usina de tubos eletrnicos de Xangai,
escreveu-me a respeito de um OVN que, pouco depois das 20h,
teria sobrevoado de Norte a Sudeste a cidade de Pequim, a
provncia de Hebei, a provncia de Anhui, a cidade de Lianyungang,
na provncia de Jiangsu, e que chegou, finalmente, ao cu da
cidade de Xangai. Ele conta:
"Na noite de 17 de junho de 1981, eu e meus camaradas vimos um
objeto inslito no cu de Xangai. Eram 20h 10/ 20min. No cu, a
Nordeste de Xangai, tnhamos visto, muito antes, uma estrela se
mover lentamente. Sua cor era amarela. Ao cabo de um momento,
ela parou um instante, para recomear a voar na direo Sudeste.
Ela se tornava cada vez maior e percebemos ento que sua forma
era esquisita, era de dois pires colados um sobre o outro. Sem
nenhum rudo, o objeto sobrevoou a cidade de Xangai e
desapareceu na distncia, sobre o vasto oceano.
No dia seguinte eu falei sobre o que vira na oficina e muitos
operrios me disseram ter visto essa estrela.
<= de Hun#o de 19817 u$ /ru&o de O:NI>s no %6u
de Ki.o
Durante a primeira metade do ms de julho de 1981, recebi duas
cartas provenientes de Zibo, na provncia de Shandong. Elas
relatam um mesmo fenmeno de OVNl's.
Carta de Shi Wenglu:
"Zibo, 1. de julho de 1981.
Caro redator,
Em 27 de junho de 1981 deu-se um acontecimento interessante no
cu da cidade de Zibo, na provncia de Shandong. Viu-se um grupo
de OVN's de forma redonda.
Em 27 de junho, s 3h 30min da tarde, liguei minha televiso, mas
havia uma forte interferncia. Sai ao ptio para examinar a antena,
e foi ento que percebi trs objetos luminosos e redondos,
dispostos em tringulo, que voavam de Nordeste a Sudoeste. Um
momento depois, vi duas outras bolas luminosas dirigirem-se do
Norte ao Sul, para tomarem, finalmente, a direo Oeste. Notei
ainda alguns outros objetos de forma circular que permaneciam
imveis no cu. Havia ao todo de treze a quinze OVN's, grandes
como uma tigela. Desapareceram juntos, de repente.
Shi Wenglu (policial)
Carta de Li Zhonghua:
"Zibo, 9 de julho de 1981.
Caro camarada,
Eu me chamo Li Zhonghua, sou um jovem operrio de minas de
bauxita, subordinadas cidade de Zibo. Em 27 de junho deste ano,
vi um grupo de objetos voadores no-identificados. Havia milhares
de testemunhas.
Nesse dia, cerca de 3 horas da tarde, eu passeava na rua com uns
amigos. De repente reparamos, muito alto no cu, trs objetos
luminosos que voavam rapidamente de Leste a Sudoeste. Mas
quando esses objetos chegaram linha de mira da torre de antena
de televiso, ns percebemos que eles voavam muito lentamente,
pois uma nuvem que se movia em sentido contrrio, tinha nos
dado uma falsa impresso. Esses trs objetos formavam um
tringulo issceles. Meia hora depois, vimos trs outros objetos
dispostos da mesma maneira. Esses dois grupos de OVN's
voaram lado a lado em direo a Sudoeste. Ainda meia hora
depois, trs outros objetos brancos apareceram no cu, a Oeste;
tambm eles formavam um tringulo, como os dois primeiros
grupos que ns tnhamos visto. Ao todo eram nove objetos
voadores no-identificados, formando trs tringulos parecidos, e
voando juntos lentamente em direo a Sudoeste. Os seis
primeiros objetos desapareceram no meio das nuvens e os trs
ltimos permaneceram um momento imveis no cu, para
desaparecerem, por sua vez, na distncia. Antes do
desaparecimento dos trs ltimos objetos luminosos, voltei para
minha casa e sa de novo munido de um telescpio, graas ao qual
pude observar a forma exata dos OVN's que eram, em realidade,
cilndricos. Meus amigos tambm olharam pelo meu telescpio e
todos viram os cilindros luminosos.
O fenmeno terminou s 5h 10min, como se tivessem apagado as
lmpadas. Na rua, ouvi pessoas dizerem que os trs primeiros
OVN's apareceram no cu s duas horas da tarde, mais ou
menos.
sso tudo o que eu posso contar.
Li Zhonghua
1S3 de Hul#o de 19817 6 u$ O:NI-
Eis uma carta que me foi enviada da regio autnoma de
Ouigours, do Xinjiang, por um jovem soldado chamado Cui
Fengmin.
"Urumuqi, 5 de julho de 1981
Ao redator adjunto em exerccio Shi Bo
Caro camarada,
Sou um jovem soldado da guarda da cidade de Urumuqi. Na noite
de 1. de julho deste ano, testemunhei um fenmeno OVN que se
deu sobre a cidade. Pela presente, eu vos ponho a par dessa
observao.
Testemunhas: Cui Fengmin e alguns soldados.
Local de observao: bairro Leste da cidade de Urumuqi na regio
autnoma de Ouigours do Xinjiang.
Data e hora de observao: na noite de primeiro de julho de 1981.
Circunstncia: Em 1. de julho de 1981 (quarta-feira) s 23h e
55min (hora de Pequim), deitado em minha cama, eu estava a ler
uma revista; dois camaradas, que repartem comigo o quatro,
preparavam-se para se deitarem; ento, ouvimos, l fora, as
sentinelas que gritavam: 'Venham depressa! Oh, que aquilo no
cu?' Samos rapidamente e logo vimos um objeto voador em
forma de coroa. Esse objeto girava sobre si mesmo e lanava uma
luz azulada, como a de um arco eltrico. Ns o examinamos
atentamente: sua parte superior era um pouco vaporosa e a inferior
nos parecia mais luminosa que o resto. Era, em realidade, um
objeto em forma de chapu, cuja cpula encontrava-se no alto. O
chapu voava do Sul para o Norte e era grande como uma bacia.
No havia, nessa hora, nenhuma nuvem no cu e ns tnhamos
boa visibilidade. De tempos em tempos, o chapu luminoso ficava
imvel e, em seguida, avanava aos trancos. O que mais nos
surpreendeu foi que o chapu comeou a expelir, pela parte
inferior, uma quantidade de matria incandescente. O fenmeno
durou cerca de um minuto. Enfim, o chapu, que no estava longe
de ns, desapareceu de repente. Eram 24h 03min.
Ns observamos esse objeto inslito durante sete a oito minutos;
lamentvel que ns no tivssemos uma mquina fotogrfica.
Sinceramente,
Cui Fengmin
P.S. - No ouvimos nenhum som nessa noite. Em 3 de julho de
1981, estive em misso numa Unidade do Exrcito estacionada em
uma montanha a 7 km de nossa caserna. Os combatentes dessa
Unidade me contaram sua observao, que corresponde
perfeitamente que eu fiz no dia 1. de julho. Tratava-se do
mesmo fenmeno.
< de Hul#o de 19817 u$ O:NI e$ 'or$a de lentil#a
Em 7 de julho de 1981, nosso correspondente particular da
provncia de Heilongjiang transmitiu-me o relato de um motorista
da cidade de Yichun, chamado Zhong Jiguang.
APARO DE UM OVN NA REGO FRONTERA DO NORTE
DA CHNA
"Testemunha: Zhong Jiguang.
Data e hora de observao: 2 de julho de 1981, zero hora em
ponto.
Local de observao: bairro de Xingqing da cidade de Yichun, na
provncia de Heilongjiang.
Detalhes:
Em 1. de julho de 1981, na noite, eu conduzia um caminho numa
estrada deserta.
Mais ou menos s 23h 50min eu cheguei estufa de Tangling, ao
norte do bairro de Xingqing, na cidade de Yichun. Quando eu ia
atravessar a grande ponte do rio Tangwang percebi, de repente,
um objeto voador no cu. Pode-se dizer, uma lentilha suspensa
verticalmente. Emanando uma luz amarelada, o objeto permanecia
imvel. ramos quatro no meu caminho. Na mesma hora dei o
alerta:
- Olhem, que aquilo?
- Sim, o que ? Jamais se viu uma coisa parecida!
- um disco transparente.
- No, mais uma enorme lentilha.
Discutimos sem podermos tirar nenhuma concluso; no sabamos
explicar o fenmeno. Olhei ento meu relgio, que marcava meia-
noite em ponto. No parei meu caminho na estufa e dobrei
esquerda por constatar que a lentilha transparente tinha tambm
tomado a direo do Leste. Sua velocidade era uniforme. O objeto
no fazia qualquer rudo. Dez minutos depois ele desapareceu na
direo do Nordeste.
= de Hul#o de 19817 u$a .erinHela de $etal
O relato seguinte realmente me parece interessante pois a
testemunha diz ter visto um OVN de metal em forma de berinjela.
Em sua carta redao da revista Explorao OVN, Zheng
Yurong, testemunha da cidade de Chongqing, conta:
"Em 7 de julho de 1981, mais ou menos s 10 horas, eu estava
indo ao mercado comprar legumes. Andava em direo ao Norte.
Subitamente, ouvi um ronco de avio. Fixei os olhos no cu e vi um
avio que voava do Oeste para o Leste. Mas, ao mesmo tempo,
percebi no cu, a Oeste, um objeto de cor prateada que se movia
em linha reta. Sua forma era muito estranha: uma grande beringela
de metal. Ele voava do norte ao sul. Como o avio fazia muito
barulho, eu no sabia se o objeto tambm fazia ou no. Alguns
instantes mais tarde o avio desapareceu e eu no ouvi mais
nenhum rudo.
O objeto em forma de beringela era de metal porque ele refletia
fortemente a luz do sol. Voava a cerca de 2000 m de mim. Tinha a
dimenso de uma sola de sapato de homem. Durante os sete
minutos em que eu o observei, ele no mudou de cor nem de
direo.
<G de Hul#o de 19817 u$ O:NI e$ 'or$a de es&iral
so.re a C#ina
Em 25 de julho de 1981, s duas horas da manh, o tilintar dos
telex da redao da Agncia onde eu trabalho, quebrou o silncio
noturno. Meu camarada Wang, que estava de planto, me passou
um telegrama, onde estava escrita a palavra "interessante". Eu o
peguei e comecei a ler sem perda de tempo:
"Foi vista uma estrela luminosa, grande como a lua, no cu do
Norte, de 22h 30min at 23h 30min do dia 24 de julho. Os detalhes
sero dados mais tarde. Q.Z.
Q.Z. nosso correspondente particular na provncia de Sichuan.
Essa breve transmisso recorda-me a freqncia dos OVN's no
cu dessa provncia, situada a Sudoeste da China.
Meia-hora mais tarde, meu companheiro Wang coloca sobre minha
mesa de escritrio um pacote de telegramas relatando
observaes de OVN's, telegramas enviados pelos
correspondentes da Agncia, que atuam nas provncias de Guizhu,
Yun'nan, Oinghai, Ningxia, Gansu, Hebei, Henan, Xinjiang, e
anunciam que pessoas haviam visto no cu um objeto voador no-
identificado. O relato de observao de um campons da provncia
de Guizhu interessou-me particularmente. Este campons, Tiam
Tinfu, disse a nosso correspondente:
"Em 24 de julho, cerca de 23h 20min, quando eu secava tabaco no
p\'e1tio, repentinamente percebi uma estrela redonda, com a
aparncia da lua, que iluminava o cu ao Norte.
Dez minutos depois, uma 'cauda luminosa' apareceu esquerda e
direita desse objeto; essa cauda alongou-se sem cessar e ps-se
a se enrolar em torno da prpria estrela. Quando a cauda luminosa
deu cinco voltas, o objeto parecia-se muito com um drago em
forma de espiral, suspenso no cu sereno. A estrela formava ela
prpria, a cabea, e os cinco anis luminosos, o corpo e a cauda.
Que espetculo esplndido! O drago era transparente e a parte
direita, como um arco-ris, era multi-cor: amarelada, esverdeada e
vermelha. A observao durara cinco minutos.
O 'drago em forma de espiral' estendia-se por 2 m de dimetro,
mais ou menos. No momento em que adquiriu sua forma definitiva,
comeou a se deslocar em direo a Noroeste. Ento, uma grande
nuvem escura o recobriu e o perdi de vista, momentaneamente,
mas ainda pude distinguir vagamente sua luminosidade. O 'drago'
permaneceu invisvel por uns bons dois minutos. Depois ele
reapareceu e continuava a avanar para Noroeste. Dez minutos
mais tarde ele desapareceu completamente, pouco a pouco, na
distncia.
Esse correspondente em Ghizhu disse ainda, no telegrama, que
Wu Guoguang, presidente do comit cientfico e tcnico do distrito
autnomo de Shui, havia descoberto, na noite de 24 de julho de
1981, um objeto estranho no cu do seu distrito, muito luminoso,
em forma de ventilador, que girava em sentido contrrio ao dos
ponteiros de um relgio, e que desapareceu subitamente trs
minutos mais tarde.
Na provncia de Sichuan, as testemunhas oculares foram muito
numerosas. Um despacho dizia que, na cidade de Xichang, mais
de trs mil espectadores que assistiam a um filme ao ar livre, s
22h 35 min, viram esse objeto espiralado. As testemunhas afirmam
que, primeira vista, a estrela central desse fenmeno esplndido
parecia-se com uma bola, cinco ou seis vezes mais luminosa que
as estrelas mais brilhantes. Esse objeto lanava luzes brancas e
verdes. Ele se movia lentamente de Noroeste a Sudoeste. A
observao durou um minuto.
Outro despacho nos informa que, no Tibete, algumas pessoas
viram um objeto voador luminoso, grande como uma bola de
pingue-ponge, na noite de 24 de julho. Esse objeto era envolvido
por luzes brancas e verdes, de intensidades vrias. Deslocava-se a
uma velocidade de 120 km/s; a observao durou ao todo sete
minutos.
REOATOS *E OBSER:ATPO
Alguns dias depois do acontecimento de 24 de julho de 1981,
recebemos centenas de cartas e de relatos de observao.
Escolhemos alguns deles para provar a existncia do fenmeno.
1. Relatos vindos da provncia de Henan:
Wang Aining, funcionrio da Administrao farmacutica da
municipalidade de Loyang, provncia de Henan:
s 10 h 40 min, mais ou menos, da noite de 24 de julho de 1981,
eu ia me deitar quando ouvi pessoas gritarem no ptio: 'Disco
voador!' Eu sou apaixonado por OVN's. Portanto, corri para ver o
que se passava realmente.
No muito alto no cu, havia uma coisa voadora, grande como
uma tigela. Ela se dirigia de Leste para Oeste, girando sem parar.
Lanava brilhantes luzes azuladas e era rodeada por um turbilho
vaporoso de cor branca. Avaliei seu dimetro em 20 metros. A
julgar pelo turbilho, eu via claramente que o objeto voador girava
no sentido dos ponteiros do relgio. Nesse momento preciso, o cu
estava sereno e claro. Ns vimos o objeto, durante mais ou menos
quinze minutos; no se ouvia qualquer rudo. Depois, ele
desapareceu na distncia. Os moradores do quarteiro dizem que
no era um satlite e que no se tratava nem de balo-sonda, nem
de avio, nem estrela cadente. Houve mais de cem testemunhas.
Zhang Hongsheng, funcionrio do Departamento de Educao
subordinado municipalidade de Xinxiang, provncia de Henan:
"s 22h 45min da noite de 24 de julho de 1981, eu me encontrava
no meu pas natal, quando vi no cu, a Noroeste, uma coisa
brilhante de forma bizarra. A julgar pela sua cor e forma, creio que
era justamente do que se fala bastante: um OVN. mediatamente,
alertamos outros cidados. Observamos esse objeto luminoso
durante mais de dez minutos. Ele desapareceu na distncia. Essa
coisa voadora deslocava-se lentamente, lanando luzes azuladas,
e tinha um centro denso, grande como um ovo de ganso.
2. Relato vindo da provncia de Hebei:
Shi Zengxiang, habitante da cidade de Baoding, na provncia de
Hebei:
"s 6h 45min da noite do dia 24 de julho de 1981, vi com meus
prprios olhos um objeto voador no-identificado. Toda minha
famlia, sentada na rea para jantar ao ar livre, observava um
objeto luminoso voando no cu, ao Norte, na direo vizinha da
estrela Polar. O sol ainda no se tinha posto, mas via-se
claramente o objeto, pois ele lanava luzes muito brilhantes. Eu o
olhei atentamente e, ao observ-o, notei que tinha em volta de si
luzes vermelhas, verdes e azuis. Ele se movia lentamente, sem
nenhum barulho. Nossa observao durou vinte e trs minutos.
3. Relato vindo da regio autnoma de Ningxia:
Na carta de Hu Hengling, professor da universidade de Ningxia,
pode-se ler:
s 10h 40 min da noite, quando eu e minha filha passevamos no
campus da universidade, uma coisa estranha chamou a nossa
ateno. Ela se encontrava suspensa no cu, ao Norte, toda
brilhante, quase imvel ou em lento movimento. Esse objeto
luminoso ps-se de repente a girar sobre si mesmo, ao mesmo
tempo que lanava luzes vaporosas. Alguns minutos mais tarde,
desapareceu no cu.
4. Relato vindo da regio autnoma da Monglia nterior:
Zhang Jihua, professor de fsica na escola secundria n. 34 da
cidade de Huhehaote:
"Pouco depois das 10h 30min, na noite de 24 de julho de 1981,
meu padrasto Wu Kuai saiu de sua casa para dar uma volta. Ele
descobriu no cu, a Sudoeste, um objeto luminoso que, deixando
atrs de si uma longa cauda luminosa, voava em sua direo. O
objeto lanava luzes amarelo-alaranjadas. Era maior que a lua
cheia e assustou meu padrasto. Como Wu Kuai no conhecia seu
volume exato, no pde estimar a distncia real entre o objeto
voador e ele mesmo. Mas meu padrasto teve a impresso que o
OVN voava velocidade de um avio de linha. Ele no escutou
qualquer rudo. Quando quis chamar sua esposa, o objeto sumiu
de repente. Meu padrasto continuou a observar, sozinho, o cu
vazio. Mais de dez minutos depois, o objeto luminoso refez sua
apario no cu, a Oeste. Nesse momento ele no tinha mais sua
cauda luminosa, mas duas colunas de luz, mais brilhantes que o
corpo principal, brotavam ao mesmo tempo do alto e debaixo do
objeto. Wu Kuai chamou imediatamente sua esposa, Xue
Fengying. Um vizinho, Fu Genxi, foi avisado e saiu tambm de
casa. Olharam juntos o fenmeno inslito, at sua desapario
completa. O objeto voou sempre sem barulho algum. A observao
deles durou trs minutos.
5. Relatos vindos da provncia de Qinghai:
Xiu Haiqing, Yan Haiying, Han Shouzhi, Li Zhenghai:
"Na noite de 24 de julho de 1981, vimos ao mesmo tempo, mas em
locais distintos entre si de 20 km, um fenmeno OVN.
Em 24 de julho de 1981, o cu estava sereno e estrelado. Uma
Unidade do Exrcito Popular de Libertao da China, estacionado
na regio de Haiye, projetava um filme ao ar livre para os
habitantes dos arredores. Xiu Hi'qing, um espectador, ergueu a
cabea e percebeu, para seu espanto, um objeto brilhante no cu,
a 50 sobre o horizonte. O objeto, grande como um prato, com um
dimetro de 20 cm, voava sem fazer barulho. Era envolvido por
trs coroas luminosas concntricas muito claras e alguns outros
anis maiores, mas vaporosos e volteis (fig. 1). Ele voava
lentamente na direo Oeste a uma velocidade de cerca de 5m/s.
Como Xiu Hai'qing havia visto anteriormente fotos de OVN's,
pensou imediatamente que se tratava de um OVN. Ele gritou: 'Um
OVN!' Seu grito provocou algazarra entre os espectadores que
passaram a olhar o objeto voador no-identificado. Yang Hai'ying
olhou seu relgio, eram 10h 47min. Seis ou sete minutos mais
tarde, o objeto luminoso 'cai' atrs das montanhas, a Oeste.
Na mesma noite, a uns vinte quilmetros do cinema ao ar livre, Li
Zhenghai passeava, depois de sua leitura noturna, quando notou
no cu, a Oeste, uma luz amarelada como a de uma lanterna, a
30\'b0 sobre o horizonte. Ele a tomou, primeiro, pela lua, mas
pensou em seguida que, nesse momento, a lua no devia se
encontrar nessa parte do cu e que, ento, devia ser um OVN. Viu
tambm que eram 10h 54min. Ao cabo de cinco minutos, o objeto
luminoso escureceu, de repente, como uma lmpada que se
tivesse apagado (fig. 2). Depois de srias reflexes sobre a hora e
a posio do objeto desconhecido, acreditamos que se tratava
mesmo de um OVN. Nossa concluso foi confirmada pela
reportagem de um jornalista do jornal da provncia, Qingha'i Ribao,
que atestou o fenmeno do dia 24 de julho.
Zhao Qunying, membro da equipe sino-francesa geolgica,
motorista:
s 21h 20min, na noite de 24 de julho de 1981, eu estava na
recepo da Unidade 89207 do Exrcito Popular de Libertao da
China, estacionado na cidade de Germu, provncia de Qinghai; vi
um fenmeno inslito surgir no cu, fenmeno jamais visto: um
objeto voador desconhecido, que se parecia muito com os 'discos
voadores' desenhados nas revistas tcnicas chinesas. Eis em
detalhes minha experincia:
Fao parte da equipe sino-francesa geolgica; trabalho como
motorista. Em julho de 1981, chegamos em misso a Germu. s
21h 20min da noite de 24 de julho, eu estava verificando meu
caminho no ptio da recepo militar, quando percebi um objeto
oval no cu, a Oeste-Noroeste, a 30 sobre o horizonte. Ele era
circundado por inmeros anis luminosos, mais brilhantes que as
estrelas. Tive a impresso de que seu dimetro era de mais ou
menos 20 metros. No comeo o objeto voador tinha uma forma
oval, mas depois se tornou espiralado. Ao cabo de um minuto de
observao ele desapareceu, como o sol que cai atrs das
montanhas.
6. Relatos vindos da provncia de Yun'nan:
Yang Min, membro da Associao dos pintores da provncia de
Yun'nan, funcionrio do palcio cultural do distrito de Dali e
membro da Associao de cincias e tcnica do distrito de Dali:
"Em julho de 1981, eu estava no hospital do distrito de Dali,
provncia de Yun'nan, para me tratar. No dia 24, s 10h 50min da
noite, mais ou menos, deitado na cama, ouvi o diretor do hospital,
Dong Xinxiang, gritar: 'Venham depressa ver um OVN!' Samos
correndo, e no ptio do hospital mais de dez pessoas foram
testemunhas de um fenmeno inslito no cu, a Leste do distrito.
Um objeto se dirigia do Sul ao Norte, lentamente, horizontalmente.
O cu, nessa noite, estava azul, sem nuvens, bem estrelado.
Vimos o objeto durante alguns minutos, at seu desaparecimento
completo na distncia.
Ele era mais brilhante que as estrelas, grande como uma tigela, de
cor amarelada. No comeo, mostrou-se sob a forma de um pires;
pouco depois apareceram, uma aps outra, cinco coroas
luminosas em volta desse disco. O conjunto formava um drago
branco transparente, enrolado sobre si mesmo, e que tinha um
dimetro aparente de pouco mais de um metro. As coroas eram
brancas, entremeadas de violeta. Giravam no sentido contrrio ao
dos ponteiros do relgio (fig. 3). Durante nossa observao, no se
ouviu nenhum som. Esse fenmeno inslito foi bem diferente de
todos os que ns vimos antes, como estrelas cadentes, cometas,
satlites, avies noturnos etc. Todos ns achamos que se tratava,
sem dvida nenhuma, de um OVN. No dia seguinte, soubemos
que os espectadores do cinema do distrito haviam visto tambm
esse objeto voador no-identificado, depois da sesso da noite.
Wang Lizheng, responsvel pela seo da C.U.R.O. (Sociedade
chinesa de pesquisa dos OVN's) pela provncia de Yun'nan:
s 10 h 45 min da noite, um vendedor de armazm, Wang Qisun,
olha para o cu e v um objeto voador luminoso. Ele se pe a
gritar: 'OVN! OVN!' Os transeuntes e os moradores das
redondezas precipitaram-se at a porta do correio do distrito e
olharam o cu, todos boquiabertos.
Shi Zunsheng, professor do nstituto de Medicina de Kunmin, firme
contestador dos OVN's, trouxe seu telescpio para perscrutar o
objeto voador e, ao cabo de dez minutos, foi obrigado a mudar de
opinio e confessar, mau grado seu: 'Realmente um OVN! Ele
tem uma fileira de escotilhas!' Ento as pessoas disputaram seu
telescpio... No comeo, s 10 h 46 min, Wang Qisun, Li Nen e
uma dezena de pessoas constataram que esse objeto, a 75 de
altura sobre o horizonte, voava sem nenhum rudo, do Sudoeste
em direo a eles. Sua velocidade era somente a metade da de
um avio. Seu centro tinha uma forma oval. Do lado direito
brotavam lentamente seis anis luminosos da cor de ouro. O todo
parecia muitas vezes maior que a lua cheia, com um dimetro
aparente de pouco menos de um metro. O OVN girava em sentido
inverso ao dos ponteiros do relgio.
O mais significativo que o centro era formado, claramente, por
duas espcies de tampas coladas, de cor azulada, dando a
impresso de metal. A parte superior era rodeada por uma fileira de
janelas cujas dimenses e distncias eram idnticas (fig. 4)
Li Shutang, professor do Colgio n. trs de Huizhi, provncia de
Yun'nan:
"Sou um velho professor do campo, moro na Comuna Popular de
Yandong, distrito de Huizhi. s 10 h 37 min, na noite de 24 de julho
de 1981, vi no cu sem nuvens uma coisa luminosa com um halo
imenso, mas essa viso era muito mais bela que a da lua envolvida
por um halo.
No cu, a Noroeste, a coisa luminosa tinha um ncleo com um
dimetro aparente de mais de 10 cm, que era, em realidade, um
objeto brilhante em forma de esfera achatada, que lanava luzes
vermelho-alaranjadas. O espetculo era verdadeiramente
magnfico. Essa esfera chata era envolvida por cinco ou seis halos
muito belos, de cor totalmente azul. A esfera vermelho-alaranjada
girava no sentido dos ponteiros de um relgio e projetava
rapidamente os halos. mediatamente compreendi que no se
tratava da lua, que no estava ainda em quarto-crescente e cujo
halo no apresenta jamais anis de luz to numerosos e
magnficos. Ento, voltei rapidamente minha casa, para chamar
meu filho e seu amigo Wang (eles so professores em meu
colgio). Ns samos de casa. Como eu sabia onde se encontrava
a coisa inslita, pude reencontr-a no cu, a Noroeste; mas
quando lhes indiquei a posio do objeto luminoso, este sumiu de
uma s vez. Eram 22 h 40 minutos. Meu filho e seu amigo no
puderam admirar esse belo espetculo nunca antes visto.
No dia seguinte, na escola, eu perguntei a meus colegas se eles
tinham visto qualquer coisa na noite anterior, s 22 h 30 minutos.
Muitos deles me disseram que sim, alguns mesmo me
descreveram o OVN. Tudo o que eles me disseram correspondia
bem minha prpria experincia da noite precedente. Na rua, ouvi
pessoas falarem animadamente do OVN que tinha visitado nossa
localidade to distante dos centros.
7. Relato vindo da provncia de Guizhu: Ma Zhengmin, Long Jizhu:
s 22 h 25 ou 35 min, descobrimos uma coroa de luzes no cu, a
Norte-Nordeste. Ela vinha muito rapidamente do Noroeste, sempre
girando no sentido dos ponteiros de um relgio. Desapareceu atrs
das montanhas mas, dez segundos depois, um claro branco
surgiu de onde ela havia desaparecido e vinte segundos mais
tarde, houve mais um claro. Essa coroa de luzes era composta de
vrios anis luminosos distintos, de cores vermelha, verde e
amarela.
8. Relatos vindos da provncia de Sichuan:
O acontecimento de 24 de julho de 1981 atraiu a ateno
sobretudo dos habitantes da provncia de Sichuan, que recebemos
numerosos relatos de observao dessa provncia. O Grupo de
amadores de observao dos OVN's do nstituto de Cincias de
Computao:
"s 22h 30min, na noite de 24 de julho de 1981, depois da sesso
de cinema no grande salo do nosso nstituto, as pessoas saram
para o terrao. Subitamente, vimos uma estrela brilhante, grande
como um ovo, sobre a montanha Dapinshan, na direo Noroeste
(fig. 5a.). Esse ovo luminoso no parou de crescer e, rapidamente,
tornou-se uma coisa brilhante com uma cauda como a de um
esquilo (fig. 5b). Assombrados, centenas de espectadores dirigiram
seus olhares para esse objeto voador desconhecido. A cauda
enrolou-se logo depois e se desenvolveu rapidamente. Visto em
seu conjunto, o fenmeno parecia-se muito com a lua envolta por
um halo, mas o objeto era muitas vezes maior que a lua cheia (fig.
5c). Quando a cauda deu trs voltas, pudemos ver que o ncleo
central girava no sentido inverso do dos ponteiros do relgio. Ele
parecia uma espiral contra insetos suspensa no cu (fig. 5d). Esse
ncleo brilhava intensamente e lanava luzes vermelhas e
brancas. A extremidade da cauda era mais plida e de cor azul
escuro. O OVN, em forma de espiral, continuou a se desenvolver,
sempre se dirigindo para Oeste (fig. 5f). Sua velocidade no
ultrapassava a de um helicptero. Seu dimetro aparente media
quase dois metros. Ns o vimos descer atrs da montanha
Dapinshan. No curso do seu movimento, o ncleo permaneceu
sempre brilhante e sua dimenso no se modificou. Quando o
OVN desapareceu, o cume da montanha ficou ainda iluminado e
isso durou mais de um minuto. Nessa noite, o cu estava sem
nuvens e as estrelas cintilavam.
Ns estvamos ao p da montanha, e por isso nosso campo de
viso era muito limitado. Nossa observao no durou mais que
cinco minutos. No se ouviu qualquer rudo. O ngulo de viso e a
altura do objeto so segundo se v nas figuras 6a e 6b.
Entre as testemunhas contavam-se camponeses, operrios,
funcionrios, engenheiros e tcnicos, assim como estudantes. Na
figura 6a v-se as pessoas discutindo com animao. Levando-se
em conta as diferenas de nveis entre as testemunhas e as
diferenas das posies de observao, cada um forneceu
testemunhos ligeiramente diferentes, mas o fenmeno observado
inegvel.
Para melhor compreender o fenmeno, fizemos investigaes nos
arredores:
Pesquisa feita no cume da montanha Dapinshan: um ditado chins
diz que quanto mais se sobe em altura, melhor se v. No dia
seguinte escalamos at o topo da montanha Dapinshan e
encontramos montanheses que haviam tido uma viso mais clara
que a nossa. Eles afirmaram que o objeto era enrolado como uma
'serpente', com um ncleo retangular chato. Ele avanava
lentamente, sempre girando no sentido contrrio ao dos ponteiros
do relgio.
Pesquisa feita na plancie: Fomos Comuna Popular de
Longquan, situada alm da montanha e de onde se pode ter um
horizonte mais vasto. Quatro testemunhas nos contaram: 'nessa
noite estvamos tomando a fresca, depois dos programas de
televiso, quando uma grande estrela brilhante como uma lmpada
de 60 a 100 watts surgiu no cu, a Noroeste. Essa estrela cresceu
rapidamente, e dela saiu uma cauda luminosa que, enrolada, no
deixava de se desenvolver. O centro do fenmeno era todo
brilhante e transparente; em torno desse ncleo havia largos anis
que giravam com ele em sentido contrrio ao dos ponteiros de um
relgio. O objeto estava a uma altura de 35 acima do horizonte e
sua velocidade era bastante lenta. A extremidade de sua cauda
lanava luzes e pde-se contar treze circunvolues em espiral,
dessa cauda, em torno do centro, antes que se visse o objeto
desaparecer na escurido. O dimetro aparente do conjunto era de
mais de 10 m, e a observao durou o tempo que se leva para
fumar dois cigarros e meio.
Hao Jiang, fotgrafo no estdio de televiso de Si-chuan:
"H pouco tempo, eu li o nmero 4 da revista chinesa Explorao
OVN, que me recordou o que vi na noite de 24 de julho de 1981.
Nessa noite, o cu estava sereno e estrelado. Terminramos um
dia de trabalho bem estafante e comevamos a descansar,
quando algum gritou do lado de fora: 'Uma coisa esquisita no
cu!' Samos rapidamente da casa, e vimos um objeto voador
brilhante, que se deslocava lentamente a baixa altitude. Disseram-
me ento que era um OVN, mas alguns se opuseram
imediatamente a esse ponto de vista. As testemunhas discutiram,
veementemente, sem poder explicar o fenmeno.
O objeto luminoso apresentava a forma de um parafuso de
Arquimedes, com um ncleo mais brilhante que todo o resto. Ele
voava do Norte para Oeste, mais rapidamente que os satlites
artificiais. Manteve-se em nosso campo visual durante cinco
minutos. Olhei meu relgio, que indicava 10 h 45 min. Quando
resolvemos que convinha tirar uma foto, o fenmeno
desaparecera. Foi realmente uma pena. Quanto a mim, estava
com minha mquina, e regulei o obturador na posio B e com
abertura total, mas o negativo que obtive foi um fracasso.
Ao Benxing, diretor de um grupo de amadores de pesquisas sobre
OVN's da fbrica de resina de Zigong:
"Em 24 de julho de 1981, a noite estava calma e o cu sereno.
Fazia um calor particularmente sufocante, os mosquitos zumbiam e
atacavam ferozmente as pessoas que se refrescavam nos ptios
ou sob as rvores. Quanto a mim, estava diante de minha mesa de
trabalho, onde escrevia um artigo para uma revista, intitulado
"Discusso mundial sobre os OVN's". A espiral contra insetos
expele uma fumaa branca que serpenteia no ar. s 22 h 50 min,
mais ou menos, quando escrevia rapidamente seguindo o fio do
meu pensamento, meu camarada Zhang me chamou: 'Ao Benxing,
des rpido, um objeto luminoso voa no cu, a Nordeste!' sso me
espantou bastante. Sou membro do C.U.R.O. e um apaixonado por
OVN's. Desci os degraus de dois em dois, e corri a olhar o cu.
A noite estava escura e o cu bem limpo, estrelado. Mas, para meu
pesar, no vi nada de estranho no espao. Uma dezena de
pessoas j falavam com entusiasmo do que tinham acabado de
ver. Meu camarada Zhang me disse: 'H alguns minutos, olhei pela
janela e vi um objeto voador em forma de espiral, cujo ncleo tinha
um dimetro aparente de 5 cm. Ele era branco e muito visvel no
cu. Pouco depois o objeto voador emitiu uma luz que aumentava,
medida que se enrolava em torno do ncleo. Contei at seis
voltas. Essas coroas luminosas giravam com o ncleo. A coroa
maior parecia ter um dimetro de 8 metros. Enquanto o OVN
avanava, sua dimenso, seu volume, sua luminosidade, assim
como sua cor permaneceram invariveis. Sua velocidade era lenta
e uniforme'.
Meu camarada Zhang continuou: 'A apario desse objeto voador
desconhecido assustou toda minha famlia. Procurei minha
mquina fotogrfica, na esperana de poder tirar algumas fotos
preciosas. Mas, em minha casa, h somente a mquina das
crianas que s pode fotografar os objetos que se encontram a
menos de trs metros de distncia. Era, portanto, impossvel tirar
fotos do objeto que estava no cu. Que pena! Quis descer at o
ptio, para admirar o fenmeno, mas minha filha me impediu,
dizendo: 'No desa por favor, dizem que os OVNl's seqestram
pessoas; perigoso.'
Como no pude ver com meus prprios olhos o fenmeno, e
estando possudo por viva curiosidade, encetei fazer algumas
perguntas s testemunhas, s quais dei, para preencher, os
formulrios que so impressos pela C.U.R.O.
Na manh seguinte, quando ia ao trabalho na usina, inmeras
testemunhas me procuraram. Xiao Long, diante de mim, declara:
'Ontem noite, eu tomava a fresca, com Zhang Zhaolu e dois
outros amigos na varanda de minha casa, quando observei, s 22h
39 min, um objeto voador muito luminoso no cu, a Nordeste. Essa
coisa luminosa era enorme como uma casa. Adivinhei, ento, que
se tratava de um OVN, coisa da qual se fala muito nesses tempos.
O OVN dessa noite mostrou-se sob a forma de uma espiral com
um ncleo central grande como uma bacia. Esse ncleo tinha em
torno de si sete ou oito anis luminosos e o todo tinha uma cor
branca. Ao cabo de treze ou de quinze minutos, o objeto
desapareceu completamente'.
Uma vez na oficina, telefonei trs vezes estao meteorolgica
para p-os a par de minhas investigaes. A pessoa responsvel
me disse pacientemente: 'Nosso pessoal da estao de
observao tambm constatou o que voc nos conta. Trata-se de
um satlite, de um cometa, ou mesmo, de um OVN. Pode ser
tambm que isso seja sinal de um grande tremor de terra. Nossa
tarefa fazer previses meteorolgicas; ns no sabemos o que
esse objeto voador desconhecido e estamos longe de poder
explic-lo. Mas iremos fazer um relatrio para o Departamento
Meteorolgico da provncia, esperando que ele nos possa fornecer
uma explicao cientfica.
Enquanto trabalhavam, numerosas testemunhas da minha oficina
discutiam com interesse. Aproveitando a ocasio, prossegui minha
pesquisa. Xiao Zhu me disse: 'Ontem noite, estvamos mais de
dez pessoas a tomar ar sobre a ponte Denguan. Todos ns vimos
bem esse objeto voador no-identificado. Ele fez sua apario s
22 h 40 min e desapareceu s 22 h 53 min. A esta hora, o cinema
da comuna popular de Zhigong terminava sua ltima sesso do dia
e os espectadores j estavam saindo do cinema; mais de mil
espectadores viram o fenmeno inslito.
Depois do jantar fui at a casa de meu tio, que me perguntou:
'Voc viu uma espiral contra mosquitos suspensa no cu ontem
noite? Todas as pessoas desta rua a viram. Ela se manifestou
como um objeto luminoso sobre a montanha de Tianchishan. Ele
voava lentamente. Tendo j 60 anos de idade, jamais vi um
fenmeno parecido. Algumas pessoas tiveram medo e se
esconderam em suas casas.
Ao meio-dia de 26 de julho, minha irm mais velha veio do campo
para minha casa. Ela me contou: 'Os membros de minha Comuna
Popular tambm viram a coisa inslita no cu, na noite do dia 24
de julho. Ela parecia uma espiral contra mosquitos, o centro era
oval e lanava sem cessar chamas e fumaas que se enrolavam
em torno do centro.'
Eu folheei os arquivos e verifiquei muitos dados. Depois de
minuciosas comparaes e anlises, descobri que o fenmeno de
24 de julho de 1981 tem muitos pontos em comum com aquele que
ocorreu quatro anos antes, quero dizer, em 26 de julho de 1977, s
22h 09 min. Zhang Zhusheng, jovem astrnomo do Observatrio
de Yun'nan, subordinado Academia de Cincias da China,
publicou um artigo intitulado "O fenmeno OVN ocorrido em
Sichuan", relatando e analisando o fenmeno. Do ponto de vista da
forma, da dimenso, da luminosidade, da velocidade e da cor, os
dois OVN's se parecem, surpreendentemente. Dois
acontecimentos similares sobrevindos na provncia de Sichuan,
com quatro anos de intervalo, no podem deixar de atrair a
ateno de pesquisadores de OVN's como eu.
Al/u$as 'otos do O:NI
At aqui, sabemos que muitas pessoas tiraram fotos do OVN d~
24 de julho de 1981. Em 28 de julho, recebemos uma carta com
duas fotos (ver quadros anexos, pg. 11, /1 e /2) e um artigo
escrito pelo autor, um certo Wu Zhihong. Eis aqui a transcrio
integral:
"Trabalho na fbrica de tapetes de Dujiang, distrito de Guanxie,
provncia de Sichuan. Em 24 de julho de 1981, das 22h 33min s
22h 45min, produziu-se no cu da regio de Guanxie um fenmeno
OVN, jamais visto at ento.
Como de hbito, noite, eu olhava o cu estrelado. No lado
Sudeste havia nuvens escuras e pesadas e no Noroeste o cu
estava limpo. s 22h 33min uma estrela amarela, ao Norte, atrai
minha ateno. No primeiro momento, achei que era um novo
astro; todavia apresentava uma forma oval e se movia lentamente
entre as outras estrelas. A seguir, eu disse a mim mesmo que
talvez fosse um cometa, mas a observao provou que minha
hiptese era falsa, pois a parte posterior dessa estrela brilhante
comeou a emanar uma luz amarela e a girar mais e mais
rapidamente. Sua cauda luminosa no era retilnea, mas se
enrolava em torno da estrela. Ela formava quatro crculos
concntricos, tendo a estrela por centro. Essa espiral avanou na
direo do Norte a uma velocidade angular de 5 por minuto. A fim
de provar a veracidade de minha observao, gritei, atraindo a
ateno dos vizinhos que tomavam a fresca do lado de fora e que
viram todos, eles tambm, o fenmeno inslito. Compreendi
rapidamente que no podia deixar passar essa ocasio to rara e
corri para casa, a fim de apanhar minha mquina fotogrfica. Fiz
duas fotos, apressadamente, sendo a velocidade do obturador de 7
a 10 segundos, em posio.
Essa forma em espiral seguiu uma linha horizontal. Ela pde ser
vista durante 12 minutos. O centro da espiral era de forma oval
alongada e amarela, com uma magnitude de -1,5. Sua cauda
formava um parafuso de Arquimedes e se enrolava em torno do
centro amarelo; pode-se dizer, uma mola cnica. O OVN lanava
para o exterior um delgado fluxo de matria, denso e brilhante no
centro, e que se tornava grosso, transparente e escuro no exterior.
medida que modificava sua velocidade, a forma oval central se
transformava em um crculo achatado. Durante toda minha
observao, o objeto no sofreu nenhuma modificao, no que
concerne forma do conjunto e ao nmero de crculos
concntricos. Depois do seu desaparecimento, no restou no cu
nenhum trao luminoso, nenhum fenmeno estranho.
No se v nas duas fotos a cauda em espiral; a razo disso que
essa cauda era, em realidade, vaporosa, fazendo com que o
contraste das voltas fosse insuficiente para que elas aparecessem
na fotografia.
Fiz uma pesquisa que me confirmou estar esse OVN a uma
altitude de 200 km, sendo sua velocidade de mais de 10 km/s.
Recebi de meu amigo Zhang Zhusheng uma foto bem clara do
OVN de 24 de julho de 1981 (ver anexo pg. 12, /3). Zhang diz
em sua carta de 18 de novembro de 1981:
"Caro Amigo, redator-adjunto em exerccio de Explorao OVN,
Acuso recebimento de sua carta de 10 de novembro.
Em resposta sua pergunta, eu envio-lhe pela presente uma outra
foto do OVN, de 24 de julho, feita no distrito de Guanxie. Mas
preciso avis-o que ignoro completamente a origem dessa
fotografia. Vou contar como a consegui:
Em 26 de julho de 1981, um estdio de fotografia recebeu a visita
de um cliente que apresentou um negativo para ser ampliado. A
pessoa que recebeu o negativo no tinha nenhum conhecimento
sobre os OVNl's e no prestou ateno no cliente. Ela se contentou
em anotar a data sobre a fatura. Aquele que fez a ampliao do
negativo justamente amigo de Wu Zhihong (autor das figs. /1 e
/2). Esse amigo no prestou ateno na origem do clich mas,
intrigado pela forma do OVN, tirou uma ampliao suplementar.
Posteriormente, Wu Zhihong viu essa foto, pois seu amigo lhe
mostrou. Nesse tempo, o cliente j tinha retirado seu material. Wu
Zhihong um de meus amigos mais ntimos e me comunicou a
existncia dessa fotografia interessante. At hoje, alm de mim,
nenhuma outra pessoa a tem; exceo do cliente em questo,
claro. No se sabe nada sobre a autenticidade do documento, mas
ele representa bem o OVN de 24 de julho que eu vi. Wu Zhihong
viu tambm o objeto que tinha essa forma, mas ele exps demais
seu negativo, motivo pelo qual suas duas fotos saram vagas e
imprecisas (figs. 8 e 9).
Foi pela seo de Gansu da C.U.R.O. que obtivemos duas outras
fotos do OVN de 24 de julho de 1981 sobre a China (ver anexos
pg. 12, /4 e /5). O autor dessas fotos se chama Liu Kuanxin,
operrio da usina de maquinaria naval de Gansu; assim ele conta
sua observao do dia 24 noite:
"No dia 24 de julho de 1981, a noite estava misteriosamente calma.
O vale do Drago-Carneiro nunca tinha me parecido to atraente.
O cu se mostrava particularmente sereno e magnfico. s 22h
35min, sa de minha casa para visitar um dos meus amigos.
Subitamente, sobre mim, vi um objeto enorme e indefinido que se
movia lentamente. Fiquei imediatamente com medo. Apesar da
minha pouca idade, sou apaixonado por astronomia e conheo um
pouco o espao. Mas jamais tinha visto um fenmeno parecido.
Pensei na catstrofe que podia me acontecer. O que eu via parecia
ser um cometa girante. O objeto inslito tinha um centro brilhante e
arrastava atrs de si uma longa cauda luminosa, que se enrolava
em torno desse centro, formando uma espiral. Seus crculos
concntricos eram distintos uns dos outros e mais e mais vagos e
largos perto do exterior. O conjunto girava no sentido inverso ao
dos ponteiros do relgio, sempre se locomovendo de Leste para
Oeste. Tendo retomado minha calma, decidi fotografar essa coisa
bizarra. Voltei para casa, chamei toda a famlia do meu padrasto e,
com minha mquina 130, sa de novo da casa. Como estava
emocionado, rasguei o filme. Peguei outra mquina 120 carregada
e, logo depois, fiz duas fotos. Nessa mesma noite eu revelei as
pelculas, que esto bem feitas, refletindo claramente a coisa real.
Posso afirmar que essas fotos so autnticas. Espero que
conhecedores as analisem e dem uma concluso honesta.
A *ISC,SSPO AENAS CO)ETO,
O fenmeno do 24 de julho de 1981 sobre a China, logo suscitou
uma discusso calorosa, tanto entre os estudiosos, como na
populao em geral. A C.U.R.O., organizao nica que se atm
pesquisa de OVNl's, promoveu at mesmo uma srie de debates.
Ao curso dessas vastas discusses, as opinies mostraram-se
divididas. Ns nos contentamos em apresentar algumas.
A PROPSTO DO OVN DE 24 DE JULHO DE 1981
por Wang Zhao
(responsvel pelo Departamento de propaganda do Q.G. da
C.U.R.O.)
Em 24 de julho de 1981, na noite, s 22h 40 minutos, um objeto
luminoso atravessava o cu entre nuvens e estrelas. Ele se
desloca lentamente e tem a forma de uma espiral. Visto de longe,
parecia uma imensa coroa luminosa de cores azul e branca. Seu
ncleo atraa sobretudo a ateno pela sua luminosidade intensa.
No exterior desses cinco ou seis crculos luminosos, quer dizer, na
periferia desse objeto voador brilhante, notava-se um grande halo
avermelhado. O espetculo era magnfico. Depois do fenmeno, as
instituies de pesquisas cientficas e os rgos de imprensa de
uma dezena de provncias e regies autnomas de uma e de outra
margem do rio Yangts, receberam relatos de observao que se
contam por milhares. Certas testemunhas conseguiram at fazer
fotos. Muitos desses relatos foram publicados nos jornais das
provncias. Em 4 de setembro de 1981, a Agncia Xinhua (Agncia
de Notcias da China) divulgou para leitores chineses e
estrangeiros uma breve notcia intitulada "De dois lados da Terra
viu-se ao mesmo tempo o OVN". Essa notcia fala da observao
simultnea de um OVN no Tibete, e na Califrnia. evidente que
o fenmeno OVN, ocorrido em 24 de julho de 1981, um
acontecimento que diz respeito a uma vasta regio da Terra.
Pode-se perguntar: O que foi, em realidade, esse fenmeno do dia
24 de julho de 1981? Antes de encetar a resposta a essa questo,
ns nos permitimos apresentar um "Anncio de previso de
OVNl's", um anncio tal que verdadeiramente rarssimo. Se
utilizamos o adjetivo "rarssimo" porque, depois de algumas
dezenas de anos, de centenas e milhares de pesquisadores
uflogos terem despendido esforos para encontrarem uma
explicao razovel do fenmeno OVN (e existe atualmente no
mundo toda sorte de teorias a esse respeito), no entanto, ningum
nunca conseguiu prever a apario dos OVNl's. O "Anncio de
previso de OVN's" forneceu, um ms antes do dia 24 de julho,
previses relativamente exatas sobre a data e a hora de apario,
posio, forma e altitude do OVN. Quem formulou essas previses
foi Zhang Zhusheng, membro da C.U.R.O., astrnomo do
Observatrio de Yun'nan, subordinado Academia de Cincias da
China.
Junho de 1981, o jovem astrnomo Zhang Zhusheng, 24 anos de
idade, anuncia em suas previses:
'De 10 a 30 de julho de 1981, as atividades dos OVNl's intensificar-
se-o, e sobretudo entre 24 e 29 de julho que haver maior
probabilidade de aparecimento de OVNl's. Ento, em quase todas
as partes da China, poder-se- ver o fenmeno. O OVN que far
sua apario no curso dessas datas, ter as caractersticas
seguintes:
- Dimetro aparente: perto do da lua ou ultrapassando, em at 10
vezes, o dimetro lunar.
- Forma: se o OVN for pequeno, ter a forma de um disco; ser for
grande, ele se apresentar sob a forma de uma espiral.
- Movimento: ele girar lentamente sobre si mesmo, no sentido dos
ponteiros do relgio.
- Luminosidade: a das nuvens, em torno da Lua; seu ncleo ser
mais claro, mas sua luminosidade no ser ofuscante e no ter
nenhum efeito sobre nossa Terra.
- Cor: ele ser prateado, se apresentar-se de dia e prateado
mesclado de cores, se de noite.
- Direo de seu vo: se ele se manifestar pela manh, dirigir-se-
do Oeste para o Leste; noite, do Leste para o Oeste; meia-
noite, do Norte para o Sul.
- Ponto de aparecimento: preciso, sobretudo, prestar ateno no
cu a Norte.
- Durao da observao: cerca de 10 minutos.
- Condio de observao: preciso que no cu no haja nuvens.
No meio de junho, o Q.G. da C.U.R.O. anunciou essas previses
de Zhang Zhusheng, nas sees das provncias da C.U.R.O. e nas
instituies de pesquisas cientficas. Depois do fenmeno de 24 de
julho de 1981, milhares de cientistas, tcnicos, funcionrios de
rgos estatais, comandantes, e combatentes do Exrcito popular
de Libertao da China, operrios, estudantes, camponeses,
escreveram inmeros relatos de observao os quais provam que
as previses de Zhang Zhusheng estavam relativamente corretas.
Esta no a primeira vez que Zhang Zhusheng prev a apario
de um OVN. Em junho de 1980, ele disse em suas previses:
'Entre 19 de julho e 15 de agosto, sobretudo entre 20 e 27 de julho,
em vastas regies do nosso pas, se poder ver um OVN'.
Segundo suas previses, o Q.G. da C.U.R.O. difundiu em 11 de
julho uma circular, junto aos representantes locais, pedindo-hes
organizar viglias de observao de OVNl's com todos os membros
da C.U.R.O.. Esses esforos foram coroados de importantes
sucessos. Em um artigo intitulado "A C.U.R.O. conduz
energicamente suas atividades cientficas", a Agncia Xinhua faz
um inventrio daquelas previses e de seus resultados.
Mas ento, como Zhang Zhusheng previu to bem as aparies
dos OVNl's? Em que fundamentos ele se baseou? E como ele viu
o fenmeno de 24 de julho de 1981? H pouco tempo, tive
oportunidade de encontrar em Kunmun, na provncia de Yun'nan,
esse jovem astrnomo. Ele me disse: 'Atualmente, entre os OVNl's
observados pelos terrestres, penso que uma grande parte so
fenmenos naturais provocados por pequenos corpos do espao
(corpos de estrelas cadentes, por exemplo), quando eles
ultrapassam do exterior a atmosfera da Terra. No sistema solar,
esses corpos so envolvidos por uma camada gasosa ionizada. No
momento em que eles entram na esfera de influncia do campo
magntico da Terra, as partculas eletrizadas, que se encontram na
borda dessa capa gasosa ionizada, podem fazer movimentos de
espiral sob efeito do campo magntico da Terra. E o choque entre
essas partculas pode produzir efeitos luminosos. E assim que,
quando um OVN aparece, a partir da Terra, v-se um objeto
voador sob a forma de uma espiral em torno de um disco. Como os
corpos cadentes relativamente prximos de nosso globo seguem
certo itinerrio definido, pode-se prever a data, hora e posio de
aparecimento dos OVN's desse tipo'.
Durante nossa conversao eu lhe coloquei esta questo: Muitas
pessoas situadas em tantas provncias chinesas, e mesmo do
outro lado do globo, os americanos, viram o OVN de 24 de julho
de 1981, perto das 22 h 40 minutos. Como explicar essa similitude
de tempos?
Zhang Zhusheng responde: ' porque, dessa vez o corpo do
espao se encontrava muito longe de nossa Terra. Geralmente,
esses corpos situam-se a mais de 1000 km da Terra. Tanto as
estrelas cadentes como os aparelhos voadores fabricados pela
mo do homem, quando eles voam em nossa atmosfera, so
vistos em instantes diferentes por testemunhas situadas em
diferentes locais'.
O sucesso das previses de Zhang Zhusheng devido a esforos
assduos em seus estudos. Desde sua infncia que ele nutre
grande interesse pela astronomia. Desde que deixou a cidade e
instalou-se no campo sob ordem do governo, em 1975, aps seus
estudos secundrios, ele observa com sucesso "o planeta do
Cisne" e tambm certos resultados em sua observao de
cometas, o que atrai a ateno nos meios
astronmicos. Apresentado pelo Observatrio de Zijingshan, pelo
Observatrio de Pequim e por certas sumidades, Zhang Zhusheng
foi contratado pelo Observatrio de Yun'nan, em outubro de 1979.
Ele devora livros e livros concernentes astronomia e fsica.
Com seus ricos conhecimentos cientficos, ele analisa toda a
quantidade de relatos de observao de OVN's e chega,
finalmente, a poder prever o fenmeno de 24 de julho de 1981 e de
outros do mesmo gnero.
certo, nem todos os OVN's so fenmenos naturais. Esses que
Zhang Zhusheng prev decorrem de uma categoria particular.
H poucos dias, retornando do estrangeiro, o astrnomo Li Jing do
Observatrio de Pequim, subordinado Agncia de Cincias da
China, tendo tomado conhecimento das felizes previses de Zhang
Zhusheng para esse gnero de OVN's, escreveu Agncia Xinhua
(Agncia de Notcias da China): 'Que eu saiba, no que concerne a
previses de OVN's, no h ainda no mundo precedentes de
sucesso. Ser bem sucedido uma ou duas vezes nessas previses,
no significa que j se domine a lei que rege o fenmeno. Mas os
sucessos de Zihang Zhusheng, obtidos nessa via de pesquisas
sobre os OVN's, so apreciveis'. Li Jing prope a Agncia Xinhua
anunciar, o mais cedo possvel, as previses bem-sucedidas de
Zhang Zhusheng, tanto no interior como no exterior do pas.
Em seu artigo, Wang Zhao mencionou as previses de Zhang
Zhusheng de julho de 1980; ns damos abaixo a traduo integral
da circular da C.U.R.O. que compreende essas previses:
CIRC,OAR *E ,R4NNCIA
"Certos membros da C.U.R.O. entraram na segunda parte de suas
pesquisas sobre os OVN's. Valendo-se das anlises tericas feitas
comumente, e de valiosos relatos de observao, eles talvez
possam esclarecer a natureza de um dos tipos de OVN's
observados. Segundo as previses tericas, entre 19 de julho e 15
de agosto, sobretudo entre 20 e 27 de julho, ser possvel assistir
a um fenmeno OVN. O Q.G. da C.U.R.O. pede a todas as sees
provinciais, a todos os grupos e a todos os seus membros que,
durante esse perodo, observem atentamente o cu e, se possvel,
esquadrinhem-no alternadamente durante a noite. Pedimos a todos
os membros da C.U.R.O. que vigiem sobretudo o cu ao Norte, e
que preparem desde logo aparelhos de observao e mquinas
fotogrficas. Se algum vir, com efeito, um OVN, preciso anotar
imediatamente seu itinerrio exato sobre a carta celeste e registrar
a hora. Pede-se redigir um relatrio detalhado e envi-o o mais
rapidamente possvel ao Q.G. da C.U.R.O. ou a Zhang Zhusheng.
A fim de evitar fraudes forjados de acordo com as previses, no
momento, no anunciamos aqui os princpios e os dados dessa
previso. O nmero 9 da Revista da natureza publicar os
resultados da observao, assim como o relatrio de concluso da
C.U.R.O.
Associao Chinesa de Pesquisas de OVN's (C.U.R.O.),
11 de julho de 1981
Assim, Zhang Zhusheng e certos pesquisadores de OVN's crem
que o fenmeno de 24 de julho de 1981 natural, e este um dos
pontos de vista sobre o assunto. Mas existem opinies diferentes.
Eis a de Wang Lindge, um dos principais responsveis pelo Q.G.
da C.U.R.O., engenheiro de motores. O artigo seguinte foi
publicado em Explorao OVN (n. 6, 1981):
ESTRANHA ESPRAL LUMNOSA
Observao e breve anlise do OVN de 24 de julho de 1981 no
distrito Litang da provncia de Sichuan,
por Wang Lindge
A3 O.servao
A cidade do distrito Litang, da provncia de Sichuan, situa-se sobre
o planalto Kangzhuang, a 4000 m de altitude. Sua posio: 100 3'
de longitude Leste, 30 de latitude Norte. Em 24 de julho de 1981
(23 de junho do calendrio lunar), s 22h 37-47min, apareceu,
durante dez minutos ao todo, um fenmeno OVN: uma estranha
espiral luminosa.
Olhem a figura 7a. s 22h 37 min, a espiral luminosa encontra-se
na posio B. H nessa espiral trs crculos luminosos se
contamos de Oeste para Leste, mais quatro crculos luminosos se
contamos do Leste para o Oeste. Essa espiral apresenta-se sob
forma de um parafuso de Arquimedes. Ela lana claras luzes
verde-amareladas. Tem um ncleo muito claro da mesma cor,
grande como um ovo. A espiral gira em sentido contrrio ao dos
ponteiros de um relgio. Ela se dirige de Leste para Oeste e chega
posio D, depois, a C, lentamente, com um movimento
uniforme, seguindo uma trajetria horizontal. O ncleo H gira
sempre em sentido inverso ao dos ponteiros do relgio (fig. 7b). E,
medida que a rotao do ncleo e o movimento horizontal da
espiral prosseguem, os crculos luminosos no cessam de se
multiplicar e de se desenvolver em dimetro. Quando o crculo
exterior da espiral luminosa alcana a posio C, seu dimetro
angular atinge 10, e pode-se contar ento, sete crculos
luminosos. O OVN guarda sempre sua forma em espiral. A
luminosidade do ncleo parecida de Sirius num cu sereno, e
ela no manifesta qualquer modificao apesar do deslocamento
do objeto. Os crculos luminosos no igualam o ncleo em
luminosidade; eles so to claros quanto a estrela da Ursa Maior e
se tornam mais e mais indefinidos. do interior para o exterior. No
se v mudana aprecivel na largura dos crculos. Quando a
espiral atinge a posio C, ela comea a se esvanecer atrs da
montanha. Quando o ncleo chega em C, so 22 h 47 min em
ponto (fig. 7a). No comeo, quer dizer, em B, a altura angular do
ncleo de 20 30', e ao fim da observao, quer dizer, em C,
essa altura no mais que 9; a distncia angular entre B e C de
55; e a diferena de azimute B'OC' entre B e C vale 55.
Quando a espiral chega em D, o ncleo expele subitamente um
pequeno ponto luminoso na direo Nordeste e esse ponto
brilhante se apaga antes de transpor o primeiro crculo luminoso
interior (fig. 7c). Durante toda a observao, no se ouve nenhum
barulho.
Em 24 de julho de 1981, na noite, e em 25 de julho, durante a
manh, eu realizei pesquisas junto a uma dezena de testemunhas
que me fizeram saber que certos camaradas perceberam o OVN
um minuto mais cedo que eu; esses camaradas afirmam: 'No
comeo, o OVN se manifestou como um gro de soja (do ponto de
vista da dimenso aparente e da forma); ele se encontra ento em
A, sobre a figura 13a; depois medida que continua o movimento
desse pequeno centro luminoso no sentido contrrio aos dos
ponteiros do relgio, recortam-se sobre o fundo do cu os crculos
luminosos em espiral' .
B3 =reve anlise da apari25o
Eis aqui meu ponto de vista: um engenho voador sobrevoa muito
alto no espao a nossa atmosfera, sempre expelindo uma corrente
de partculas materiais eletrizantes, a certa velocidade. Em um
campo magntico heterogneo, essas partculas interagem,
segundo a lei de Lorentz, com o campo magntico de nossa Terra.
A velocidade V das partculas eletrizadas e a intensidade B da
induo magntica da Terra, formam um certo ngulo e essas
partculas descrevem, ento, um movimento espiralado. O raio R
da espiral est em proporo inversa intensidade B. No momento
em que as partculas se deslocam no campo magntico
decrescente (quer dizer, quando o OVN se afasta da Terra), o raio
R da espiral R aumenta: R = mv2 / qB.
A espiral , em efeito, no espao, um cone cujo topo o prprio
engenho voador (fig. 7a). O parafuso luminoso de Arquimedes, que
se viu sobre a Terra em 24 de julho de 1981, , em realidade, a
projeo desse cone sobre a esfera celeste, perpendicularmente
linha de viso. Sua luminosidade provocada pelo choque e
frico das partculas eletrizadas.
Afirmo, ento, que o OVN de 24 de julho de 1981 no nada mais
que um engenho voador fabricado por uma inteligncia. Mas, quem
o piloto desse engenho voador? At hoje no se sabe.
Segundo fontes da seo de Sichuan da ).9.!.O. o fenmeno de
24 de julho um acontecimento de grande envergadura que
concerne a mais de dez provncias chinesas e as testemunhas se
totalizam em alguns milhes. sso prova definitivamente a
autenticidade da existncia desse engenho voador. Nesses ltimos
anos, viram-se na China, inmeros OVN's em forma de espiral
luminosa. O que um fato atraente e encorajador. Estou certo de
que, logo que se tenha recolhido mais dados e materiais de
primeira mo, aprofundar-se- a anlise e o estudo do fenmeno e
esse gnero de OVN ser melhor conhecido.
Existe uma terceira opinio concernente ao fenmeno de 24 de
julho de 1981 que no menos interessante e que , portanto,
para ns, absolutamente necessrio apresentar a nossos leitores.
Antes de expor essa terceira opinio, precisamos dizer algumas
palavras sobre M. Lin Wenwi. Ele tim chins de ultramar que
habita atualmente em Oakland, Califrnia, EUA e redator em
exerccio da revista chinesa Explorao OVNI. A respeito do OVN
de 24 de julho de 1981 Shi Bo manteve uma correspondncia com
ele:
- O fenmeno OVN do dia 24 de julho de 1981 "previsto" por
Zhang Zhusheng teve uma repercusso demorada em toda a
China. O que pensa voc disso?
- O que previu o sr. Zhang Zhusheng foi um fenmeno astronmico
e no um fenmeno OVN. H apenas fenmenos astronmicos e
meteorolgicos que se pode prever e as coisas desconhecidas no
so, evidentemente, previsveis, disso no resta a menor dvida!
Visto que os OVN's so coisas desconhecidas, de onde vem ento
a previso! um erro evidente tomar um fenmeno astronmico
por um OVN.
- Qual a razo pela qual voc acredita que o fenmeno de 24 de
julho de 1981, ocorrido na China, um fenmeno astronmico?
- a) O OVN uma coisa desconhecida, que no se pode
absolutamente prever. b) Por maior que seja o OVN, quando
muito, ele pode ser visto somente em um ou dois distritos. Ora, o
fenmeno de 24 de julho de 1981 foi visto ao mesmo tempo em
diversas provncias. Seria ento, necessariamente, uma coisa
enorme e o que poderia ser seno um fenmeno celeste? c) O
OVN desloca-se geralmente de forma muito rpida,
contrariamente ao fenmeno de 24 de julho que voava lentamente.
d) Entre cem mil casos de OVN's, no se viu nunca um caso em
que ele se apresentasse sob a forma de uma espiral, mas existem
fenmenos astronmicos que se mostraram assim.
7 79>!6"7 ?"!)@7 A7B7
A Agncia Xinhua, porta-voz do governo central, raramente se
pronuncia sobre OVN's; geralmente, ela ignora os casos de
OVN's ocorridos tanto na China como no resto do mundo. Mas
dessa vez ela saiu de seu silncio e pronunciou-se, indiretamente,
atravs de um comunicado emitido por seu escritrio em
Washington. Eis o texto integral desse comunicado, recuperado em
5 de setembro por Renmin Ribao, rgo do Comit central do
Partido Comunista Chins.
!OI :ISTO AO )ES)O TE)O O )ES)O TIO *E
O:NI E) *OIS OA*OS *A TERRA
"Washington, 4 de setembro de 1981 (Xinhua). - Um arquiteto de
San Diego, Califrnia, EUA, na noite de 24 de julho de 1981, viu
um OVN e, no mesmo dia, foi tambm observado, pela primeira
vez, um OVN idntico no Tibete. Essa testemunha ocular
californiana conta que, atravs da cortina da janela, ele viu, na
noite em questo, um objeto voador luminoso, muito brilhante. Ele
puxou a cortina mas no viu nada do lado de fora. No momento em
que ele voltava a se sentar no fundo da sala, o objeto voador
retornou. A testemunha, nesse momento, abriu a porta e viu o
objeto luminoso acima do topo das rvores; ele estava a 80 ps
acima do solo e a menos de 150 ps da testemunha. O objeto
luminoso era circundado por coroas brilhantes e o todo tinha um
dimetro aparente de 100 ps.
O arquiteto disse que o ncleo do objeto brilhante tinha a forma de
uma esfera, ou, mais exatamente de um ovo. Ele era envolvido,
como Saturno, por anis luminosos, distintos uns dos outros. O
anel mais prximo do ncleo era branco azulado, puxando para
violeta. Parecia ser de metal ardente. E o exterior do anel maior
era orlado por uma franja vermelha muito delgada. No comeo,
todo o conjunto do objeto voador era luminoso; pouco tempo
depois, o objeto particularmente brilhante que se encontrava no
centro, comeou a ensombrecer suavemente, at seu apagamento
completo. Todavia, as coroas luminosas continuaram visveis. Mais
tarde, ao cabo de mais ou menos trinta segundos, o objeto extinto
reacendeu-se lentamente e se tornou to brilhante quanto no
incio, isso durante novamente mais uns trinta segundos... e,
assim, houve trs reprises do mesmo acontecimento. O objeto
voador lanava uma luz em forma de coluna luminosa; esta
possua um dimetro de 5 ps at onde tocava o solo. Quando o
objeto se tornou brilhante pela ltima vez, subiu cerca de 20 ps no
cu e, com um violento barulho ele explodiu e desapareceu."
O arquiteto conta ainda que, quando o OVN fez sua apario, as
imagens do seu televisor ficaram turvas por alguns segundos.
Durante o tempo que durou a observao, o OVN no fez nenhum
rudo. Tendo visto esse fenmeno, o arquiteto fez imediatamente
um relato ao Centro de Educao OVN da cidade de Wali. O
responsvel por esse centro declara que se foi visto um OVN com
caractersticas comuns em dois pontos opostos da Terra: Tibete (na
China) e Califrnia (nos Estados Unidos) isso implica a existncia
de laos mtuos dignos de ateno.
A ATIT,*E *O OBSER:ATMRIO ASTRONU)ICO
*E KILIN4SHAN
Depois do fenmeno de 24 de julho de 1981, o Observatrio
astronmico de Zijingshan recebeu inumerveis cartas e relatos de
testemunhas de todo o pas. O Observatrio remeteu uma parte
desses documentos redao da revista Explorao OVNI e
respondeu a certas testemunhas. A carta que foi endereada a
algum chamado Wang Haitao nos parece tpica e traduz bem sua
atitude. Ns a reproduzimos aqui:
"Wang Haitao,
Recebemos sua carta e lhe agradecemos sinceramente pelas
informaes e desenhos que teve a amabilidade de nos transmitir,
no que conceme ao fenmeno de 24 de julho de 1981.
Segundo as informaes obtidas at agora, a populao de
catorze provncias de nosso pas viu esse fenmeno celeste. As
primeiras anlises mostram que o objeto voador estava a 1000 km
de altitude e que sua velocidade era de 10 ou 20 km/s. O objeto
percorreu, sobre nosso pas, alguns milhares de quilmetros.
J anteriormente, em 26 de setembro de 1971, em meados de
julho de 1972, em 26 de julho de 1977, em 23 de outubro de 1978,
em 16 de junho de 1979, tinha se visto fenmenos parecidos, mas
nunca to magnficos como aquele do dia 24 de julho de 1981.
Essa manifestao celeste apresenta-se muito difcil de ser
compreendida e sugerimos trs possibilidades de explicao:
1. experincia cientfica terrestre de um tipo novo;
2. fenmeno natural ainda desconhecido;
3. objeto voador no-identificado (OVN).
No que concerne s descries e s anlises do fenmeno celeste
de 24 de julho de 1981, voc pode ler os jornais e revistas
especializadas, que sero publicadas em breve.
Departamento de relaes por correspondncia do Observatrio de
Zijingshan (carimbo)
Nanjing, 13 de agosto de 1981.
21 de julho de 19817 um ge#logo nos -ala
Meu amigo Li Li,gelogo do nstituto do glacial e da terra fria de
Lanzhu, subordinado Academia de Cincias da China, fez uma
importante constatao de OVNl's, quando estava em misso
profissional numa regio montanhosa. Amavelmente, ele me
remeteu seu relatrio.
6OBC!"7 B@D"!OS7 ED @D 6F@ !O<@G!O
"Em 1981, tive ocasio de ir parte Nordeste do planalto Oinghai-
Tibet, para fazer pesquisas sobre a paisagem natural dessa regio.
Eu fazia parte da equipe mista China-Alemanha, organizada sob os
auspcios da Academia de cincias da China. Durante nossa
prospeco, passamos pela importante aldeia de Decaidan, na
provncia de Oinghai, onde tivemos uma rpida estadia. Em 27 de
julho de 1981, s 10 h 30 min, o dr. Dronia, meterologo alemo,
saiu de nossa barraca para proceder as medies habituais sobre
o clima do planalto. Tendo apenas posto os ps do lado de fora, ele
descobriu dois feixes lumino sos no cu. Ele retornou barraca
para nos chamar, dizendo: 'Venham logo ver!' Ao mesmo tempo ele
apanha sua mquina fotogrfica. Meu camarada Huang Rongfu,
pesquisador do nstituto de Biologia do planalto, e eu seguimos o
dr. Dronia. Ns todos estvamos com mquinas fotogrficas. Como
a luz se encontrava muito distante de ns, no conseguimos tirar
fotos. Esses dois feixes de luz no se moviam muito depressa.
Minha observao durou cinco minutos. O objeto luminoso voava
do Norte para o Sul e o fenmeno foi bem claro e visvel.
Nessa mesma noite, o cu sobre Decaidan estava lmpido e
estrelado. Ns nos encontrvamos no meio das montanhas e at
mesmo s 10 h 30 min da noite, fazia ainda um calor sufocante.
Mas tnhamos acumulado muitos dados cientficos durante a
jornada e, noite, devamos nos ater ao trabalho imenso de
examinar os dados, no interior da barraca. Felizmente, o dr. Dronia
tinha o hbito de observar o cu e de ver o tempo que fazia no
curso da noite; foi o que lhe permitiu descobrir esse fenmeno
inslito. Assim, devemos nossa observao a esse cientista
alemo. O fotgrafo Jia Dengweng, enviado pela Televiso de
Gansu, nos acompanhava em nossa misso. Tambm ele estava
presente e orientou sua cmera para o objeto durante mais de um
minuto. No sei se ele conseguiu ou no film-o.
Ns calculamos que esse objeto se encontrava a mais de 6000 m
de altitude. Ele estava sobre as nuvens. Sua velocidade nos
parecia maior que a de um avio Mach 2.
Constatamos que os dois feixes de luz eram lanados por um
longo cilindro de mais de 15 m. Suas duas extremidades
emanavam uma luz ofuscante. O comprimento aparente dos feixes
luminosos atingiam de 200 a 300 m. Os feixes terminavam
claramente em forma de crculo. O cilindro todo era envolvido por
uma luminosidade de forma esfrica. O objeto voou em nosso
campo de viso durante mais de 15 minutos, mas eu s o vi por
cinco minutos, como disse mais acima.
Como nunca tnhamos visto coisa parecida, discutimos e fizemos
mltiplas suposies, tentando encontrar uma explicao aceitvel.
No final das contas, entramos em acordo quanto interpretao de
ser um OVN.
No momento em que o objeto se aproximou de ns, pudemos
distinguir bem seus detalhes. Ele era hermeticamente fechado e
sua superfcie: lisa. Ns supusemos que a luminosidade em tomo
dele fosse devida alta temperatura a que os materiais da Terra
no poderiam resistir.
O cilindro se dirigia do Norte para o Sul, e desapareceu atrs da
montanha, a Sul da aldeia de Decaidan.
Tendo lido esse relato, escrevi a Li Li, pedindo-lhe que me
enviasse as fotos tiradas por seus companheiros e me informasse
o endereo do fotgrafo da Televiso de Gansuo Uma semana
depois, em 30 de dezembro de 1981, recebi a resposta de Li Li,
que aqui segue:
"Lanzhu,27 de dezembro de 1981
Redator adjunto em exerccio Shi Bo.
Caro Amigo,
Envio todas as minhas saudaes.
Eu lhe agradeo ter-me escrito. mediatamente, fiz o necessrio
para satisfazer seu pedido. Eu lhe peo corrigir e condensar meu
relato, antes de public-o em sua revista.
A propsito, tenho algumas observaes a fazer:
1. No que conceme s fotos, a todos que estavam presentes
naquela noite ( exceo do dr. Dronia), eu as pedi para ver. Eles
me disseram que, como no tinham experincia em fotos noturnas,
e como a luz no era suficiente, ningum obteve resultados. Assim,
reconstitu um esboo em sua inteno (fig. 2). Penso que este
ajudar os leitores de sua revista a visualizar o que se passou
sobrei a aldeia de Decaidan.
Voc encontrar em anexo uma foto tomada durante os trabalhos
defronte da aldeia de Decaidan. O homem de barba o dr. Dronia
(fig. 1).
2. Quanto hora de apario do OVN, verifiquei junto a meus
companheiros de viagem, e certo que o fenmeno surgiu em
torno das 10 h 30 min da noite de 27 de julho de 1981.
O fotgrafo Jia Dengweng, da Televiso de Gansu, encontra-se
atualmente em Pequim, mas seu endereo nessa cidade
ignorado. Quando ele retornar a Lanzhu, eu lhe perguntarei pelo
filme.
No hesite em me procurar no que eu puder ser til. Muito
sinceramente,
Li Li
Para obter o filme de Tia Dengweng, eu encarreguei meu amigo
Wang Huapeng, redator da Casa do Povo de Gansu, de ir
pessoalmente Televiso de Gansu. Tia Dengweng residia em
Pequim e tambm no pudemos obter uma resposta imediata.
Somente no ms de maro de 1982 que Wang Huapeng me diz
que Tia Dengweng lhe havia escrito dizendo que seu filme no
mostrava nada. Tanto pior para mim!
28 de julho de 19817 um O!" 0ue silva
Freqentemente, no se escuta qualquer barulho quando se
observa um OVN. Mas no faltam exemplos onde se ouvem
barulhos diversos emitidos pelo objeto desconhecido. Eis um
exemplo:
:Testemunha, Xiu Junfeng, engenheiro da seo de projetos do
departamento de trabalhos de construo de Qingdao, provncia de
Shandong.
;ata e hora de o6ser'ao, 28 de julho de 1981, 1h 15 min.
;urao, ao todo, trs minutos.
<ocal, a Noroeste da estao meteorolgica da montanha
de Fulong e a Sudoeste da torre de Televiso de Qingdao.
2orma do o6.eto, um pires invertido.
No comeo da observao, o objeto encontrava-se a 500 m de
altitude. Ele permaneceu imvel por um curto perodo e depois
comeou a flutuar no cu. Era grande como um farol de caminho.
Desceu 50 m seguindo um trajeto em 'C', com um movimento que
me pareceu bastante flexvel.
O que mais me interessou foi que o objeto produzia ligeiro silvo,
acompanhado de um crepitar.
Seu contorno era muito claro sobre o fundo azul do cu noturno.
Sua cor era vermelho-alaranjado no comeo da observao; no
fim, ele se tornou 'ruivo'.
Ao cabo de trs minutos, perdi o objeto de vista.
23 de agosto de 19817 eu -ui varrido por uma luz
"Quando eu estava no servio militar em uma unidade do Exrcito
estacionada no distrito de Yongchang, na provncia de Gansu, vi
um OVN.
Em 24 de agosto de 1981, s 10h 45min da noite, eu estava
comeando a ler, quando ouvi as sentinelas gritarem: 'Um objeto
luminoso estranho!' Sa imediatamente e vi, com efeito, uma luz
voando no cu. No pude me impedir de gritar: 'Um OVN!' Ento,
sete outros soldados do meu dormitrio saram a toda pressa.
O objeto voador tinha a forma de um pires e sua dimenso era de
uma grande bacia. Ele se dirigia, sempre girando e como que
vacilando, lentamente, sem barulho, do Noroeste para o Sudeste.
Lanava uma luz laranja muito suave, que iluminava o cu e o
campo. Ns observamos dois feixes de luz, um, na parte superior,
que se elevava muito alto no cu e outro, inferior, que ia at o solo.
Esses dois feixes eram, muito possantes e mais brilhantes que
faris; o inferior passou sobre nossa caserna e varreu meu corpo.
Eu tive uma sensao de calor, mas no senti nenhum mal-estar.
Ao cabo de cinco minutos, o objeto voador no-identificado
comeou a desaparecer na distncia. Mesmo no o vendo mais,
podia-se ainda distinguir, durante algum tempo, a luz de seus dois
feixes. Trabalhadores agrcolas da fazenda vizinha tambm
observaram esse OVN.
Alguns dias mais tarde, o =ansu !i6ao (o jornal de Gansu)
publicou um artigo anunciando que havia sido observado um OVN
na regio de Tianshui e Lanzhu em 24 de agosto de 1981, durante
a noite. Tratava-se da mesma observao.
Encontrei dois outros soldados que tinham visto o mesmo
fenmeno, na mesma noite, na caserna de Wuyi, a mais de 200 km
de nossa unidade. Mas eles disseram no ter visto os dois feixes
de luz.
Extrado de uma carta endereada redao de Explorao OVNI
por Hu Jung, atualmente funcionrio de um rgo do distrito de
Xingping na provncia de Shaansi.
21 de agosto de 19817 vi um grupo de O!"Hs
Em meados de setembro de 1981, recebi uma carta da Comisso
de Cincias e Tcnicas do distrito de Litang, na provncia de
Sichuan, contendo um relato escrito por Gao Renjiun, mdico do
posto anti-epidmico do distrito. Pode-se Jer nesta carta: 'A
pesquisa que conduzimos prova que o relato de Gao Renjiun
reflete a verdade e que tudo o que est dito nesse relato
corresponde realidade.' Eis o relato da observao de Gao
Renjiun:
"Na noite do dia 27 de agosto de 1981 eu estava mergulhado em
minha leitura. Subitamente, meu camarada Lian Shilun me
chamou, gritando: 'Doutor Gao, venha depressa ver um OVN.' Eu
me precipitei para fora e, na direo que ele me indicou, vi, com
efeito, dois OVNl's. Eu olhei para o meu relgio, eram 21h em
ponto. (hora de Pequim). Esses OVNl's voavam no cu na direo
Oeste-Sudoeste, muito longe de ns, e se dirigiam lentamente para
o lado oposto quele em que nos encontrvamos.
Ao cabo de cinco minutos, eles desapareceram atrs dos prdios e
eu os perdi de vista. Eram dez vezes maiores e seis vezes mais
brilhantes que a estrela mais brilhante. Todos dois se
apresentavam sob a forma de esferas, com uma cor azul
esverdeada. No momento em que se introduziram entre as nuvens,
pde-se ainda perceber suas luzes, que se refletiam nessas
ltimas, formando um crculo vermelho alaranjado, grande como
uma bola de basquete. Os dois objetos voadores mantiveram
sempre suas distncias em seu movimento.
'2 de setembro de 19817 um -also O!" sobre
/e0uim
Em 12 de setembro de 1981, tarde, recebi numerosos
telefonemas, perguntando-me se era mesmo um OVN que voava,
no cu, a Oeste de Pequim. Eu examinei o cu atravs de um
telescpio e vi esse OVN, que era, em realidade um balo-sonda
cientfico. No decorrer dos dias seguintes, recebi tantas cartas que
no cheguei a respond-as. Em 23 de setembro de 1981, o dirio
Tarde de Pequim informou em definitivo ao pblico a verdadeira
natureza desse "OVN", atravs de um artigo escrito por dois
cientistas do nstituto de Fsica Atmosfrica, subordinado
Academia de Cincias da China: Li Hongzhu e Jieng Qiji.
20 de outubro de 19817 um O!" no <ibete
Liao Futing, professor do nstituto de Lnguas de Pequim, teve
oportunidade de trabalhar durante um perodo bastante longo no
planalto do Tibete. No curso de sua estada, ele viu um OVN, e me
transmitiu o seguinte relato:
"Em 20 de outubro deste ano (1981), eu estava em uma pequena
aldeia de Yiger, no Tibete no distante da fronteira sino-nepalesa.
Eu vi um objeto voador no-identificado.
Nesse dia, como devamos partir para o monte Tchomolangma (o
monte Everest), no Himalaia, ns nos levantamos muito cedo,
antes da aurora. s sete horas da manh, ainda era noite no cu
do Tibete. Viam-se as estrelas. Ento, surgiu no cu um ponto
luminoso mais brilhante que a mais deslumbrante estrela. Ele era
amarelo. Seguia um itinerrio muito estranho. Tendo surgido do
horizonte, no comeo, ele sobe a uma velocidade vertiginosa e,
depois, se pe a voar irregularmente, ora mais rpido, quanto mais
lentamente, parando mesmo uma vez ou outra. Ele fez uma volta
no cu e depois se dirigiu em linha reta para o Leste. Enfim, a
montanha nos impediu de continuar a observ-lo.
Certamente, isso no era um satlite artificial. Esse objeto era
guiado por uma inteligncia. Humana ou extraterrestre?
22 de outubro de 19817 um O!" visita a cidade de
)uangshi
Huangshi uma cidade prspera da provncia de Hubei, no centro
da China. Uma operria, Cheng Shuhua, conta a observao que
fez de um OVN que sobrevoou essa cidade.
"Em 22 de outubro de 1981, s cinco horas da tarde, eu
descansava com minha filhinha diante da porta de minha casa. De
vez em quando, dava uma olhada na montanha que estava
nossa frente. Subitamente, percebi, entre os cabos de alta tenso,
uma coisa luminosa de forma esquisita. Nesse dia o cu estava
nebuloso e coberto de nuvens escuras. Essa coisa no era o sol,
com certeza. Ela era grande como a metade do sol, e sua
superfcie muito grossa, lanava uma luz branca. Eu a observei por
meio-minuto e ela comeou a brilhar estranhamente, tornando-se
ofuscante. Disse para mim mesma: 'Oh! os fios eltricos de alta
tenso esto ardendo!' Mas um momento depois, esse objeto
deslumbrante comeou a se mover e se afastou do poste da linha
eltrica. Ele voava esquerda desse poste e subiu bem alto no
cu. Nesse momento eu o distingui bem: ele era como um disco de
se lanar, posto verticalmente no cu. Era claro seu centro
proeminente. Subitamente, modificou sua maneira de voar, pondo-
se a vacilar como uma folha morta, tanto para diante, como para
trs.
Desde que o vi, no pude me impedir de gritar: 'Um OVN! Vejam
depressa! Um OVN!' Todos os membros de minha fannlia saram
de casa e o olharam comigo. No comeo, eles no acreditaram ser
um OVN, pensando que fosse um farol possante suspenso no
poste da linha eltrica. Mas, quando a coisa comeou a se
deslocar, e ns pudemos distingui-a bem, todo mundo ficou
convencido de que se tratava mesmo de um OVN.
Nossa observao durou mais de cinco minutos e vizinhos viram
tambm esse OVN.
20 de dezembro de 19817 um O!" com e-eitos
psicol#gicos sobre a testemunha
Meu amigo Li Chuang, homem de cincias que trabalha na
provncia de Sichuan, remeteu-me um interessante relato. Eis o
texto integral:
OBSERVAO DE UM DSCO VOADOR
que me acarretou pro6lemas psicol/gicos durante cinco dias
redao da revista Explorao OVNI
$eu relato
Chamo-me Cheng Chuanhua, tenho 32 anos. Minha famlia
encontra-se na equipe de produo n. 4 da brigada de Yongxing
da Comuna Popular de Guixi, no bairro de Jingniu da cidade de
Chengdu, provncia de Sichuan. Minha esposa chama-se Wang
Guangwang; uma camponesa. Nossa aldeia se situa sobre uma
ilhota isolada, toda rodeada pelos braos de um rio.
Em 20 de dezembro de 1981, de manh, um nevoeiro denso
reinava sobre nossa ilhota. Eu esperava o barco na margem da
aldeia quando, subitamente, ouvi uma mulher gritar: 'O nevoeiro
est to denso que no se v alm de um palmo do nariz. Um
barco naufragou a uma hora.'
Entretanto, eu consegui embarcar e atravessei o rio so e salvo.
Eu cheguei na hora, fbrica.
s oito horas, comecei a trabalhar. Mas, cinco minutos depois,
minha mquina parou e todas as lmpadas eltricas se apagaram
ao mesmo tempo. Todos acharam o fenmeno esquisito. Ao cabo
de dez minutos, a corrente eltrica retornou e os trabalhadores
retomaram o trabalho. Mas, nesse momento, comecei a sentir dor
de cabea e sa da oficina para ir enfermaria. Na rua, de repente,
vi um grande disco brilhante no cu, que voava em minha direo.
Ele lanava uma luz ofuscante e ouvi ento um rudo estridente,
emitido pelo disco. Tive a impresso que havia algum no disco,
que me gritava: 'Espero que voc seja honesto. No quero mais
me ocupar com os negcios da Terra.' Desde, ento, perdi meu
equilbrio mental e comecei a vagar pela cidade, at o dia 24 de
dezembro de 1981.
Eu garanto a veracidade de tudo o que escrevi neste relato. Desejo
que algum venha me interrogar sobre esse assunto e que me
submetam a um exame mdico.
Aponho solenemente minha assinatura abaixo desse relato.
Cheng Chuanhua, 31 de janeiro de 1982.
Pedi a meu amigo Li Chuang para fazer uma entrevista sobre esse
caso, mas ainda no recebi sua resposta. Devemos, ento,
esperar. No momento em que obtiver resultado, darei a conhecer
ao pblico.
CART,OO G
Hu$an0ides e %ontatos &r0Bi$os
)omem de cabe2a grande
Recebi uma carta datada de 18 de abril de 1981, de um
desconhecido chamado Li Chun, que habita na cidade de
Chongqing, provncia de Sichuan. Essa carta pe-me ao corrente
de diversos fenmenos inslitos aparecidos no cu, e de um caso
de "homem de cabea grande". Eis a passagem que trata desse
ltimo assunto:
"Fim de agosto de 1971, um campons de minha brigada de
produo, chamado Zhang Rongchang, guardava os campos de
milho. Um dia, s 12 horas, quando voltava para almoar em sua
casa, no meio do caminho, percebeu um homem com uma cabea
grande, que vinha a seu encontro. Quando Rhang Rongchang
estava a 5 ou 6 m do homem desconhecido, este ltimo pra.
Aturdido por essa presena inesperada de uma criatura de aspecto
bizarro, Zhang pra por sua vez e pergunta duas vezes ao homem:
'Que que voc quer? Que que voc quer?' Nenhuma reao. O
velho campons Zhang Rongchang teve tempo de examinar o
homem, e ver que ele era de uma estrutura corporal humana bem
proporcionada. Seu corpo era coberto por uma vestimenta de uma
s pea, do tipo de uma combinao espacial, de folhas metlicas,
com pontos na frente e atrs. Sua veste brilhava intensamente sob
o sol. Era difcil distinguir os braos e as pernas. Seu passo e seu
andar pareciam tensos, silenciosos. Sua cabea, muito volumosa,
era trs vezes maior que a de um homem normal. Ela era
recoberta por um elmo e a testemunha no pde ver nenhum
detalhe atrs desse elmo. Zhang Rongchang teve muito medo;
tomou um caminho transversal e ps-se a correr desvairadamente.
Quando j estava a alguma distncia, voltou-se para ver mais uma
vez a criatura, mas ela havia desaparecido misteriosamente. Uma
vez em casa, sem flego, o velho campons chama vrios jovens
para irem procura do homem de cabea grande, mas eles no
encontram ningum nos campos.
Tendo lido essa carta me fiz algumas perguntas pois, na China
muito raro ler-se relatos semelhantes. Sou muito exigente em
minhas pesquisas cientficas sobre os OVN's e os extraterrestres.
Para ter o corao limpo, escrevi, para investigao, a seguinte
carta a meu correspondente:
- "Acuso o recebimento de sua carta de 18 de abril de 1981. Seu
relato me intrigou bastante, mas como eu tenho dvidas sobre o
caso, do "homem de cabea grande", permito-me perguntar-lhe
sobre as seguintes questes que me afiguram necessrias:
- Pedir testemunha direta que faa um relato detalhado.
- Pedir aos jovens que procuraram o homem de cabea grande nos
campos para me enviarem um relato.
- Pedir ao governo local (ou mesmo direo da Comuna Popular
onde vive o velho campons Zhang) que confirme os relatos
acima.
Dois meses se passaram sem que tivssemos qualquer resposta,
e pensamos que Li Chun tinha nos enganado; mas, justo nessa
hora, veio-nos a resposta.
"Voc me pede para lhe enviar o relato da testemunha Zhang
Rongchang; isso me impossvel, pois esse ancio faleceu em
janeiro de 1972. Eu pedi a seu neto, Zhang Chuanxiu, para lhe
contar o que ele tinha escutado sobre esse assunto. Em 25 de
junho de 1981, Zhang Chuanxiu escreveu o relato pedido e pela
presente, eu o fao receber.
Eis o texto desse relato:
REOATO SOBRE O HO)E) *E CABETA 4RAN*E
Zhang Rongchang era meu av. Lembro-me que, em fins de
agosto de 1971, na hora do almoo, ele chegou em casa
todo arquejante. Disse a toda a famlia e aos vizinhos; 'Vi hoje um
homem de cabea grande.'
- Quando e onde voc viu esse homem?
- Pela manh, eu tomava conta dos campos de milho no Sudoeste.
Ao meio-dia, voltei para casa, para almoar. No meio do caminho vi
esse homem na mesma estrada. Nesse momento, coando meu
chapu de palha, continuei andando. Subitamente, percebi que
havia qualquer coisa diante de mim, ento levantei a cabea e vi
ao longe esse homem com cabea grande, que se dirigia para o
Oeste, quer dizer, ao meu encontro.
- Voc quer nos descrever esse estranho homem?
- Quando ele estava a uns dez passos de mim, ele parou. Eu vi
que sua cabea era to grande quanto uma bacia e seu corpo era
muito robusto. Trajava uma espcie de vestimenta grossa que,
feita de uma s pea, era uma combinao que lhe cobria dos ps
ao pescoo. Suas duas pernas eram afastadas. Eu vi seus dois
braos, mas no suas mos. Todo o seu traje brilhava ao sol, e eu
no ousei olhar sua face.
- Como era sua cabea?
- Muito grande, mas eu no vi suas orelhas, seu nariz, sua boca,
nem seus olhos, pois sua cabea estava coberta por um elmo.
Este no era redondo, pelo contrrio, apresentava salincias.
- Esse homem de cabea grande andava rpido?
- Ele no me parecia flexvel, mas no andava devagar, entretanto;
quer dizer, ele era mais rpido que ns.
- Voc teve medo?
- Sua aparncia me deu medo, realmente. Quando o homem de
cabea grande parou, eu lhe perguntei: 'Que que voc quer? Que
que voc quer?' Ele no disse palavra e continuou imvel. Ento,
tive grande medo. Eu tomei um caminho transversal no campo, e
me pus a correr sempre reto at chegar em casa. At virei a
cabea para olh-o uma vez mais, porm ele j tinha
desaparecido. Chegando aldeia, chamei muitos jovens para lhes
pedir que o procurassem nos campos, mas essa procura no deu
nenhum resultado.
Depois desse acontecimento, meu av ficou abatido. Ele tinha
sempre medo, e no chegou mais a se acalmar. Sua sade foi de
mal a pior e sua doena se agravou sem cessar. Malgrado os
cuidados que lhe foram dados, ele morreu em janeiro de 1972.
Zhang Chuanxiu
25 de junho de 1981.
preciso confessar que tais acontecimentos so muito raros na
China. Para evitar que suscitasse murmrios e desconfianas, o
redator adjunto em exerccio de Explorao OVNI Shi Bo, no
julgou ser bom publicar o caso do homem de cabea grande na
revista. Mas ele acredita que o acontecimento verdadeiro. O
homem de cabea grande pode ser um rob espacial.
)omem brilhante
Ke Jungzhi, estudante da universidade de Trabalhadores de
construo em Lanzhu, provncia de Gansu, teve um encontro
com um homem preto, mas todo brilhante. Temendo ser
ridicularizado, ele tinha sempre escondido esse acontecimento
secreto. Mas, depois desses ltimos anos, quando as pesquisas
sobre os OVN's e extraterrestres se intensificaram dia aps dia
muitas pessoas aceitaram revelar segredos que tinham guardado
por muito tempo. Foi isso que encorajou Ke Jingzhia a me fazer
tomar conhecimento de sua aventura. Eis seu relato:
)INHA INES+,ECR:EO A :ENT,RA
"Sou estudante da Universidade de Trabalhadores de Construo
em Lanzhu, provncia de Gansu. Depois da publicao oficial da
revista chinesa Explorao OVNI li assiduamente cada nmero
dessa revista, que me interessa enormemente. Os artigos que ela
publica me abriram novo horizonte; comeo a refletir sobre os
fenmenos inslitos da natureza e do espao. Lembro-me de uma
aventura que pessoalmente vivi no campo.
O fato se passou na 9. equipe de produo de Brigada de Daba
da Comuna Popular de Xiliang, no distrito de Genqing, provncia
de Gansu. Essa brigada de produo opera no grande deserto de
Tengkeli, ao Norte da China. Era 29 de julho de 1974, s 21h mais
ou menos. Nessa poca, os jovens citadinos no podiam ficar nas
cidades, e todos deviam ir trabalhar nas montanhas ou nos
campos. Obedecendo ao apelo do governo, deixei minha famlia
de operrios, para vir instalar-me no deserto de Tengkeli. Em 29
de julho de 1974, quando caiu a noite, fui jantar no restaurante
reservado ao pessoal de jovens citadinos transplantados para o
campo. Enquanto andava ao longo de uma plantao de arroz,
reparei subitamente um homem todo negro que se mantinha a
minha frente, a uns 8 ou 9 m. Ele me pareceu robusto e grande
(altura de 1,80 cm). Como estava muito escuro, eu no pude
distinguir os detalhes de seu perfil. Esse homem negro se
destacava bem na noite, pois seu corpo brilhava ligeiramente.
Pensei que fosse um campons que viesse supervisionar o
sistema de irrigao. Eu lhe gritei: 'Quem vem a?' O homem
negro brilhante no se mexeu nem respondeu ao meu apelo.
Ento, eu gracejei: 'Se voc no vier, eu vou lhe dar um murro!'
mediatamente o homem comeou a brilhar mais forte e,
bruscamente, se escondeu entre os matos altos, com cerca de um
metro. Procurei entre esses matos para encontr-o, mas em vo.
E, ao cabo de alguns minutos, eu o abandonei. Ento, senti medo
e fugi correndo. Retornando ao posto do pessoal dos jovens
citadinos, contei minha aventura a meu camarada de quarto.
Como isso se passou em plena efervescncia poltica, ns no
ousvamos apelar para a Direo, muito menos falar do
acontecimento aos camponeses. Entretanto, dois dias depois, no
mesmo local, o chefe de nossa Brigada encontrou um homem
negro, ligeiramente brilhante. O mesmo homem, talvez. Durante
muito tempo ns pensamos que o homem negro brilhante fosse
um monstro; ns no ousamos nos aproximar da plantao de
arroz, mesmo durante o dia.
Depois, refleti freqentemente em minha aventura, mas nunca
pude explicar o que vi. Entretanto, terminei de ler o n. 4 da sua
revista, onde um artigo fala das atividades dos 'homens de negro'
nos Estados Unidos, e isso me decidiu a lhe relatar minha prpria
aventura.
Eu encontrei um homem de negro
Wang Shili jornalista em um jornal da provncia de Shansi.
Durante sua investigao sobre um fenmeno OVN, conversou
com algum chamado Li Jingyang, funcionrio encarregado da
segurana de uma usina militar.
"- Chamo-me Li Jingyan.
- Eu li seu relato de observao de um OVN. Venho especialmente
lhe perguntar o que se passou.
- O fato aconteceu em 1963, quando eu tinha somente 6 anos.
- Voc se lembra de um fenmeno OVN?
- Um dia de 1963 fazia tempo bom e algumas nuvens flutuavam no
cu. Eu e uns companheiros brincvamos na rua do quarteiro das
habitaes de minas, perto da cidade de Yangquan, provncia de
Shansi. Havia poucos transeuntes. Ns olhamos o cu e, para
nosso grande espanto, vimos uma coisa em forma de disco surgir
das nuvens. O disco ficou imvel no cu, sem fazer qualquer rudo.
De cor prateada, ele brilhava intensamente e refletia os raios do
sol. Para ser mais exato, o objeto parecia-se com dois pratos
invertidos, um sobre o outro. No estava muito longe de ns, nem
do solo. Podamos v-lo claramente. Seu dimetro era cerca de 7
ou 8m. Ns no vimos nele nem porta, nem janelas. O objeto era
hermeticamente fechado e muito liso. Como ns ramos muito
jovens, pensamos que fosse um avio de um novo tipo. Dez
minutos mais tarde, o objeto luminoso penetrou numa nuvem
prxima, e assim desapareceu.
- Quando voc encontrou o homem de negro?
- No dia seguinte. Quando eu andava sozinho pela rua, um homem
todo de negro veio a meu encontro.
- Trajava vestes negras?
- isso.
- Que estatura?
- Estatura muito grande. Ele barrou meu caminho e me perguntou
se eu tinha visto, na vspera, um disco no cu. Como eu no ouvi
bem, ele repetiu sua pergunta. Eu lhe respondi afirmativamente.
Ele apontou para o cu, onde o objeto luminoso tinha feito sua
apario e me perguntou: Ele estava ali? Eu lhe disse que sim. Ele
me aconselhou nunca dizer o que tinha visto para outras pessoas.
Somente depois que lhe dei minha palavra, me deixou partir.
- Voc quer me descrever a pessoa de preto?
- Eu me lembro que fiquei preocupado, pensando
nesse personagem desconhecido. Sua pele era morena. Esqueci o
aspecto de seu sembrante, sua entonao. Muitas pessoas o
viram. Todo mundo falou dele, e ningum compreendia seus
gestos.
- Que relao voc cr existir entre o objeto voador no-
identificado e o homem de negro?
- Penso que existe qualquer relao interna. O homem de negro
andava de uma maneira maquinal, falava mas sua boca no se
movia, e desapareceu numa esquina da rua, subitamente.
- Tratava-se de um homem normal?
- possvel, mas eu juro que tudo o que lhe contei verdade. Eu
no conto mentira. Eu peo que voc acredite em mim.
Pensamos que o fenmeno do qual Li Jingyang talvez seja real,
mas que no h necessariamente uma relao entre o OVN e o
homem de negro. O jornalista Wang Shili nos aconselha a no nos
demorarmos nesse caso.
Ele subiu trIs vezes em um O!" Jum relato 0ue
suscita dKvidasLM
Toda pesquisa cientfica sria sobre os OVNl's pe questo aos
indivduos que alteram a verdade com suas mentiras e engodos.
Em meu arquivo h numerosos relatos e cartas provindas de
pessoas pouco srias. Eis um desses casos mais tpicos. Trata-se
de um artigo intitulado "Ele subiu trs vezes em um OVN", escrito
pelo diretor da seo da ).9.!.O. provncia de Shaansi, estudante
na seo de mecnica do nstituto de estradas de Xian. O autor
no quis revelar seu nome e assina por X.
"O texto que segue no um romance de fico, uma entrevista
real. Como esse texto foi escrito sem ter tido o consentimento da
testemunha, eu me permito calar quanto ao verdadeiro nome desta
ltima, que eu designarei por A, e os outros personagens por B e
C.
No que concerne veracidade desse texto relatado, peo aos
leitores que me faam seu julgamento aps a leitura. Todas as
opinies sero bem recebidas. Meu endereo: Caixa Postal n.
116, nstituto de estradas de Xian, provncia de Shaansi.
H pouco tempo, recebi uma carta de um membro da Associao
de Pesquisas de OVN's de Pequim, que me confiou um fato
inaudito, mas real: o camarada A, que trabalha num nstituto da
provncia de Shaansi, subiu trs vezes em um OVN durante sua
misso em Pequim. Tendo sabido dessa notcia espantosa, eu me
dirigi, acompanhado de J, estudante da universidade de
Comunicaes de Xian, membro da ).9.!.O. ao nstituto
mencionado na carta, onde ns encontramos o camarada A.
Normalmente, A apaixonado pelo estudo de OVNl's e de
percepes extra-sensoriais. Ele nos reservou uma acolhida
calorosa e nos contou sobre o fato de ter subido trs vezes em um
OVN, quando estava em misso em Pequim.
Fim de abril de 1981, A foi a Pequim em misso; ele se alojava no
instituto de pesquisas de um ministrio do governo central. Levado
pela sua curiosidade e por sua paixo pelos OVNl's e percepes
extra-sensoriais, tomou conhecimento de B e C, por intermdio de
um amigo professor na escola Normal de Pequim. B decifrava
caligrafias e C possua dons de percepo extra-sensorial. B
conhecido no pas, pois apareceu muitas vezes com sua irm
caula no filme Acredite. A mostrou as revistas )i#ncia e 'ida e
poca de ci#ncias (onde esto publicadas fotos de um OVN) a B,
que ali lanou os olhos por um momento, e disse que nesse OVN
havia uma mulher. B descreveu mesmo a construo do OVN.
Ento, A teve a idia de sugerir que se entrasse em contato com o
extraterrestre, por meio da telepatia, para lhe pedir permisso para
subir no OVN. Sua proposta foi imediatamente aceita por B e por
C. Os trs levantaram a cabea para o cu e transmitiram o pedido
por telepatia. 9m momento depois, B disse que ele ouvia uma voz
lhe dizer: 'Voc receber a resposta durante a noite.' Mas A e C
no ouviram nada.
ri$eira visita ao O:NI
Em 1. de maio, A se deitou antes das 21h, de noite. No mesmo
quarto, logo em seguida, os outros tambm dormiram.
Subitamente, A ouviu uma voz que lhe sussurrava: 'Como nosso
OVN muito pequeno, ele no pode conter duas pessoas. Logo
que voc suba a bordo, voc ser submetido a hipnose.' O OVN
desceu, ento, passando atravs da parede. Ele lana um feixe de
luzes que se apodera de A e o transporta imediatamente para
dentro do OVN, que toma ento, lentamente, altura, e se dirige
para o cu, mais e mais rpido. A podia ver a escurido da noite e
as estrelas que caam na frente e atrs, uma aps outra, como
relmpagos. A escotilha do OVN no parava de se fechar, de se
abrir, de se fechar novamente etc. A lana um olhar para o interior
do aparelho: tudo estava iluminado, como se fosse dia claro. Do
meio da pea, havia uma tela onde se viam as imagens de
constelaes e estrelas que o OVN sobrevoava. Diante da tela,
estava sentada uma moa loura que, sorrindo, disse a A: 'Para lhe
retribuir pelo seu ardor em estudar os OVN's, voc levado hoje
em viagem pela imensido do espao.' Ela aconselha A a falar o
menos possvel e olhar o melhor possvel. A responde-lhe que
tinha uma sensao de alta presso. Mas, apenas terminou de
dizer isso, na mesma hora sentiu-se bem.
O OVN voou mais um tempo, depois se aproximou de uma rea
de lanamento. A jovem loura pediu vrias vezes permisso para
aterrizar, mas lhe recusaram a cada vez. O OVN sobrevoou a rea
de lanamento. A olhava para baixo. Viu que tudo ali jorrava luzes
e que, no longe da torre de controle, estavam pousados diversos
OVN's de vrias formas. O que lastimvel que A no viu outros
extraterrestres. Uma meia-hora depois, A foi levado de volta ao
local de onde partiu.
No dia seguinte, em 2 de maio de 1981, A encontrou B e lhe pediu
informaes sobre o que se tinha se passado na noite anterior.
Para seu grande espanto, a aventura que B tinha vivido, era em
tudo igual sua.
O que mais espantoso ainda, que na noite de 1. de maio,
dormindo, C ouviu uma voz lhe dizer: 'Como nosso OVN muito
pequeno ns s podemos levar duas pessoas no cu. Pedimos-lhe
desculpas.'
Se/unda visita ao O:NI
Em 2 de maio, noite, A adormeceu rapidamente. Pouco depois,
ele ouviu de novo a voz que o convidava a subir no OVN. Ele se
sentiu carregado por um fora desconhecida. Entrou no OVN pela
escotilha.
Dessa vez, A viu duas jovens, duas verdadeiras pequinesas!
Pareceu-lhe que as conhecia, mas no se lembrava de seus
nomes. A jovem loura, encontrada na primeira visita, veio receb-
os. Ela lhes disse: 'Hoje vocs podero ver seus ancestrais e a
forma original de vossa Terra. Vocs podero verificar tambm uma
parte da teoria de Einstein.' E os trs passageiros viram, sobre a
tela diante deles, desfilar uma srie de imagens retratando as
diversas pocas da China antiga. Finalmente, sobre a tela,
apareceu a Terra em sua forma original.
Em um piscar de olhos, o OVN chegou sobre a rampa de
lanamento. Dessa vez, a permisso de aterrissagem foi obtida.
Quando o OVN pousou, um grupo de extraterrestres, parecidos
com os terrqueos, dirigiu-se para o OVN. A saiu e foi
transportado pelo ar. Puseram-no sobre uma prancha,
submeteram-no a exame minucioso por meio de instrumentos. Por
fim, ele foi devolvido a seu lugar no OVN.
Em 3 de maio, A reviu B, que no lhe disse nada, mas o irmo
mais novo de B contou a A que, na noite anterior, ele havia visto
um grande engenho voador pousado em seu quarto. Do OVN
desceram alguns homens vestidos com aventais, tendo nas mos
instrumentos de cirurgia. Eles haviam posto seu irmo sobre sua
cama e lhe haviam aberto o ventre, para costurarem-no em
seguida. Depois, eles partiram sem dizer palqvra. O irmo caula
de B at mesmo desenhou um esboo do engenho voador para A.
A me de B testemunha que ela tambm ouviu um ronco que se
aproximou mais e mais e que, lhe pareceu, entrou na casa, para
decrescer alguns minutos depois.
Ter%eira visita ao O:NI
Na noite de 3 de maio, A teve um longo sonho onde tagarelava
com os responsveis pelo seu nstituto. Subitamente, sentiu-se
puxado por algum. Quando abriu os olhos, um "homem" estava
em p diante dele. Viu que esse homem tinha todo o corpo coberto
de curtos plos cinzentos, que sua pele parecia a de um esquilo. O
homem tinha os dentes grandes de fazer medo. Ele fez um gesto
com o brao e imediatamente A foi transportado pelo ar e flutuou
at o OVN pousado do lado de fora, perto da janela.
Vinte minutos mais tarde, o OVN aterrissou na rea de
lanamento. Guiado pelo homem com pele de esquilo, A a visitou.
Encontrou muitas criaturas com pele de esquilo que faziam
manuteno dos OVN's. Enfim, ele foi transportado de novo para o
OVN.
No retorno, a jovem loura conhecida conversou com A, que lhe
coloca uma srie de questes. Sua conversao durou cinco
minutos.
- Por que vocs no tm coragem de entrar em contato com os
terrqueos?
- Por que, na Terra, h guerras. Ns somos amantes da paz, no
queremos causar mal aos outros.
- Quantos anos sua tcnica est mais avanada que a nossa?
- Trs ou quatro mil anos.
- Acabei de ver que todos os vossos OVN's pousam sobre a rea
de lanamento. H um bom nmero deles; vocs poderiam nos
oferecer um, para nossas pesquisas cientficas?
- Seu pedido aceitvel mas, no momento, ns no temos muitos.
Ns lhe satisfaremos em pouco tempo.
- J que vocs podem saber o passado da
humanidade, certamente podem tambm conhecer seu futuro?
- Certamente. Mas eu lhe digo logo que no diga nada ningum.
Seno ns tornaremos severas medidas contra voc.
Devido a essa advertncia, A se recusa a revelar o contedo do
resto de sua conversa. Quanto aparncia do OVN, A fez um
desenho no qual se vem duas fileiras de escotilhas. O prato
inferior maior que o prato superior, invertido sobre ele.
Por outro lado, em novembro de 1981, A contraiu uma gripe e,
durante vrios dias teve febre. Logo que ele sarou, numa noite,
ouviu urna voz que lhe dizia: 'Ns habitamos um planeta,
desejamos trocar informaes cientficas com os terrqueos, a fim
de elevar o nvel tecnolgico da Terra, pois, no espao, vossa
civilizao est muito atrasada.' Atualmente, A est de retorno a
Xian e tem conscincia de que seu sistema nervoso est abalado.
Ele freqentemente tem dores de cabea. O exame mdico
confirmou que A sofre de nevrose, mais antes, enquanto era
pesquisador cientfico, A estava sempre com boa sade e seu
sistema nervoso funcionava normalmente. Agora, A tem de
freqentar o hospital para fazer tratamento.
Outubro de 1981, em Xian.
Ns pedimos a nossos leitores que no riam depois da leitura
desse artigo, pois os pases onde se desenvolve de modo frutfero
a pesquisa ufolgica, produzem tam6>m textos assim! A seriedade
caminha sempre ao lado do engodo...
TERCEIRA ARTE
RI)EIRAS RESOSTAS *OS ES+,ISA*ORES
CHINESES
Introduo
"O desejo de certezas uma necessidade natural do homem; mas,
assim mesmo, um vcio intelectual.
SR BERTRAND RUSSEL,
Ensaio Impopular.
Enquanto vagas de OVN sobrevoaram os Estados Unidos e
depois a Europa (sobretudo a Frana), os chineses ainda no
haviam ouvido falar desse fenmeno, apesar de to importante e
cheio de atrativos. Somente em fins dos anos 1970 e comeo dos
anos 1980, a imprensa chinesa comeou a conceder algum espao
para as notcias vindas do exterior. Certos intelectuais clarividentes
lutaram nessa poca para introduzir a ufologia na China e, muito
rapidamente surgiu um bom nmero de uflogos-pesquisadores e
uflogos-escritores. Entretanto preciso confessar que o nvel das
pesquisas na China permanece ainda muito baixo. O trabalho
somente comeou. Mas eu penso que seria imperdovel no
mencionar os primeiros resultados dessas pesquisas, ainda que
deixem muito a desejar.
)in#a an(lise do 'enD$eno O:NI
<? @ingAhong > o c>le6re especialista chin#s de OVNl's. 9ma
"isionomia simp+tica olhos risonhos um olhar inteligente um
contato "+cil. Versado em "Bsica espacial e em astronomia ele >
muito erudito e se aplica incansa'elmente em suas pesquisas. E
um importante escritor5u"/logo chin#s. Editou mais de uma deAena
de o6ras entre as quais Objetos voadores no-identificados,
Civilizao perdida, Ns no estamos ss. O artigo "Minha anlise
do fenmeno OVN" > se assim pode diAer5se um resumo das
pesquisas so6re os OVN's. Ele o escre'eu especialmente para
minha re'ista Explorao OVN.
Eis pois as suas re"lexCes.
Em nosso mundo de hoje, no faltam pessoas que tomam a
"cincia" como critrio nico em todos os domnios. A partir dessa
posio, qualificam de mistificao ou engodo tudo o que no pode
ser explicado atualmente por ela. No apenas ridicularizam
ironicamente os fenmenos que a cincia moderna no chega a
explicar no momento, mas ainda vem a obra e aqueles que nelas
crem, como "foras sinistras" e "demnios assustadores".
Entretanto inegvel que, no mundo material, existam muitas
coisas de que a cincia atual no pode prestar contas: Yuri Geller
pode curvar uma barra de metal por sua fora mental; um jovem
japons pode traduzir para uma imagem puma tela o que aparece
em seu esprito; eu poderia enumerar ainda um bom nmero de
exemplos concernentes parapsicologia, que estudada
ativamente na Europa e nos Estados Unidos. Todos esses
fenmenos so, para ns inexplicveis pela nossa cincia e, por
enquanto, no podemos explic-os de modo nenhum. Mas
podemos constatar com freqncia a existncia deles.
Os objetos voadores no-identificados (em ingls 9nidenti"ied
2lDing O6.ect abreviatura UFO) so correntemente chamados de
"discos voadores". Eles constituem tambm um fenmeno at
agora inexplicvel pela cincia humana. Alguns dizem que os
OVN's vm do espao, outros pensam que eles so devidos a
alucinaes de pretensas testemunhas. Existe mesmo pessoas
que sustentam que os OVN's so pura e simplesmente boatos
demaggicos. De qualquer forma, o problema OVN um fato
inegvel, constituindo-se mesmo um dos assuntos mais
misteriosos do sc. XX.
No passado, se uma pessoa se aplicava ao estudo do problema
OVN, no deixava de cair em gozao. Mas em 1947 a Fora
Area dos EUA ps em ao uma equipe de investigadores
encarregados de estudar o problema OVN, oferecendo assim
oportunidade para iniciarem-se pesquisas aprofundadas sobre o
assunto. Em nossos dias, nasceu uma nova cincia consagrada ao
problema: a ufologia. Em estabelecimentos de nvel superior, so
dados cursos de ufologia e at concedem-se diplomas a pessoas
especializadas nesse estudo. Tudo isso mostra que as pesquisas
sobre os OVN's no so vistas como um fato demaggico.
preciso notar que a ufologia ocupa atualmente um lugar muito
prprio nos meios cientficos e tcnicos.
Entretanto, na China, existem diferentes tendncias na ufologia:
uns se nutrem de dvidas, outros adotam uma atividade de
oposio, outros ainda recusam-se a estudar o problema dos
OVN's e chegam mesmo a zombar mordazmente dos uflogos,
embaraando assim aqueles que se interessam pela questo: de
um lado, estes temem ser ridicularizados; de outro, nutrem grande
interesse pelos OVN's. Sua situao realmente penosa.
Alguns (refiro-me a pessoas que se interessam pelos OVN's) no
podem censurar aqueles que tm dvidas a respeito de sua
realidade, pois, aos olhos desses cticos, o fato de estudar tais
coisas destri a dignidade da cincia. Muitos preferem deixar ento
escapar a ocasio que se lhes apresenta de abordar o problema.
preciso esperar o momento em que se possa fornecer provas
inegveis para que os cticos e os opositores vejam, subitamente,
a luz se fazer em seu esprito. Para compreender esse processo,
suficiente dar uma olhada na histria da acupuntura, existente h
milhares de anos: h algumas dezenas de anos, aqueles que se
consagravam ao estudo da acupuntura tradicional eram tomados
por charlates. No curso dos ltimos decnios, a cincia mostrou o
valor da aplicao da acupuntura e rapidamente surgiram ao
mesmo tempo numerosos cursos destinados a ensinar a sua
tcnica.
A civilizao da humanidade j alcanou a Lua e Marte. Entretanto
no podemos negar o fato de que os terrqueos tm pouco
conhecimento sobre o Universo, e que muitos mistrios do cosmos
aguardam para serem estudados e desvendados. Cada gerao
deve encontrar explicaes para as coisas que restaram
incompreensveis da gerao anterior e assim que progride a
civilizao. Nossa gerao no vai deixar de legar numerosos
problemas gerao que vir. Disso no resta a menor dvida!
O pensamento da humanidade evolutivo. As coisas que no
compreendemos hoje em dia e que alguns tratam mesmo com
mofa, amanh sero explicadas. Talvez seja esse o caso dos
objetos voadores no-identificados.
Tr8s &ontos de vista errDneos
Segundo a definio anunciada pelo Dr. J. Allen Hynek, que foi
astrnomo na Northwestern University, nos Estados Unidos, os
objetos voadores no-identificados so objetos que voam no ar,
podem pousar no solo, e cuja forma exterior, as evolues e
caractersticas luminosas no podem ser explicadas normalmente.
No somente as testemunhas acham esses objetos misteriosos,
mas tambm as pessoas que receberam formao especial,
depois de terem examinado todas as explicaes concebveis, tm
a impresso de se encontrarem perante uma confuso infernal.
No comeo, o Dr. J. Allen Hynek no acreditava quase nada em
OVN's; ele pensava que se tratasse da procura de uma sombra,
motivada pela curiosidade, ou ainda, de um cego culto religioso.
Mas, quando assumiu a funo de conselheiro cientfico da Fora
Area dos Estados Unidos, em uma comisso de investigao
sobre casos de OVN's, ficou impressionado com certos relatos de
observao que no eram possveis de se explicar normalmente
pelo senso comum. Por isso chegou a acreditar na existncia dos
OVN's. Ele escreveu mesmo, no SaturdaD E'ening Post que
provavelmente os OVN's vinham do espao. Lanou um apelo a
diversas instituies a fim de que o problema dos OVN's fosse
estudado de maneira cientfica. Na ocasio escreveu: 'O fenmeno
OVN constitui uma descoberta no negligencivel para a cincia...
Ns devamos desenvolver esforos sem precedentes para
empreender imediatamente estudos cientficos, a fim de tirar a
limpo o problema e encontrar a origem dos OVN's.' Em sua obra
clssica, The 92O Experience& a Scienti"ic InquirD J. Allen Hynek
insistiu mais uma vez na importncia de se investir no problema
OVN e que no se devia ignor-o.
Assim , portanto, faltar com o esprito cientfico, tirar
prematuramente uma concluso sem mesmo ter estudado
o problema.
Por que ento, tanta gente pensa que os OVN's so dificilmente
aceitveis, e por que certos homens de cincias sustentam que os
OVN's derivam de engodos e baleas?
Como apoio dessas opinies so consideradas trs asseres que
convm recusar.
Primeira assero, 'Somente os loucos crem na existncia dos
OVN's'. A verdade que a maior parte das vezes as testemunhas
encontram um OVN quando elas esto ocupadas em outras
atividades; dito de outra maneira, elas viram esse OVN sem
estarem a pensar neles. De resto, ningum pode prever a apario
de um OVN. O ex-presidente dos Estados Unidos viu um, tratava-
se tambm de um caso imprevisto.
Segunda assero, 'Essas testemunhas que fornecem relatos de
observao no receberam formao cientfica'. Em realidade,
entre numerosos relatos de observao muitos foram fornecidos
por pilotos profissionais que receberam formao especial de vo.
Pilotps, membros do pessoal das torres de controle dos aeroportos
americanos viram em seus vos, OVN's que os seguiram ou
mesmo que voaram em sua direo. Essas pessoas so bem
qualificadas em sua profisso e esto menos sujeitos que outros a
cometer erros de observao.
Terceira assero, 'Aqueles que escrevem relatos de observao
de OVN's so pessoas pouco seguras'. Essa uma informao
gratuita, sem nenhum fundamento. As estatsticas fornecidas pela
Fora Area dos Estados Unidos estabeleceram que entre as
testemunhas que fizeram relatos de observao, a maior parte tem
formao elevada, e recebeu instruo de nvel superior. Suas
profisses so variadas: deputados, policiais, pilotos, pastores,
etc..
ontos de vista o&ostos nos $eios %ientA'i%os
O fenmeno OVN constatado no mundo inteiro. Mas alguns
homens de cincia pretendem deter os critrios de verdade a partir
de seus conhecimentos cientficos atuais; eles vem o imenso
espao pelo olho de um terrqueo do sculo XX e, desse ponto de
vista, sustentam que o OVN irreal. Seus argumentos so os
seguintes:
1. Entre os nove planetas principais do sistema solar sabe-se que
somente um - a Terra onde vivemos - abriga a vida. Em
conseqncia, os OVN's no podem vir de planetas do sistema
solar.
2. A estrela mais prxima do nosso sistema solar a Alfa de
Centauro, situada a 4,2 anos-luz. Se existe em torno dessa estrela
um planeta que abrigue a vida (o que ns ignoramos), suas
astronaves, viajando velocidade da luz (300.000 km/s, grosso
modo a distncia da Terra Lua em um segundo), deveriam gastar
4,2 anos para chegar ao nosso globo. Ora, sabe-se que nenhum
objeto material e, portanto, nenhum engenho voador pode atingir a
velocidade da luz (ele precisaria de uma energia infinita porque a
matria se tornaria infinita). Se as astronaves desse planeta de
Alfa Centauro pudesse navegar no espao velocidade de apenas
30.000 km/s, o que j uma enormidade (a dcima parte da
velocidade da luz), elas despenderiam 84 anos para fazer a ida e a
volta entre seu planeta e a Terra. O homem no poderia suportar
uma to longa viagem, dada a curta durao de sua vida.
3. Se os supostos seres que vivem sobre o hipottico planeta de
Alfa Centauro fossem capazes de fazer essa viagem no espao, a
energia e a alimentao constituiriam seus mais graves problemas.
Suas astronaves, para conter quantidades suficientes de energia e
alimentos, deveriam ser de um tamanho monstruoso. E, assim,
elas no corresponderiam em nada s descries que as
testemunhas fazem dos pequenos OVN's. Pode-se, portanto,
concluir que os OVN's descritos nos relatos de observao no
so as tais astronaves.
verdade que esses trs pontos de vista so perfeitamente
fundamentados pois se olharmos o problema das viagens no
espao seguindo critrios atuais da cincia e da tcnica humanas,
tambm damos com as mesmas concluses. Mas verdade
igualmente que se esquece sempre as lies fornecidas pela
histria da humanidade, lies que nos ensinam que a recusa do
reconhecimento de fatos alegados constitui freqentemente um
erro. Pode-se encontrar incontveis exemplos na histria das
cincias.
Portanto se um cientista pretende que os OVN's so engodos,
talvez ele esteja cometendo um erro.
An(lise do 'enD$eno
Ainda que bom nmero de cientistas no creiam na existncia dos
OVN's, os relatos de observao de OVN's seguem-se uns aos
outros e se tornam mais e mais numerosos. Muitos experts que se
dedicam aos OVN's sustentam que esses fenmenos no podem,
por definio, ir de encontro s leis da fsica, mas que eles utilizam
"leis" dessa fsica que os extraterrestres conhecem e que
permanecem ainda desconhecidas de ns, os terrestres. O fsico
americano Friedman disse: 'No que concerne realidade dos
OVN's, todos aqueles que no examinaram bem esse problema
no tm direito de dar sua opinio nem o direito de recusar a
existncia dos OVN's'. James A. Harder, professor da
Universidade da Califrnia, anotou em sua obra: 'Os dados que
juntei nesses ltimos vinte "anos provam sem contestao que a
existncia dos OVN's no pode mais ser tomada como uma
suposio duvidosa'.
Quanto a mim, afirmo que a visita de OVN's nos conduz a refletir
seriamente sobre o baixo nvel da cincia e da tcnica dos
terrestres. Ns deveramos fazer muitos esforos para desenvolver
a cincia e a tcnica, pois somente assim poderemos compreender
e explicar os OVN's. Todos aqueles que se debruam sobre a
quantidade de relatos de observao, no podem deixar de admitir
a existncia dos OVN's. Quer dizer, devemos colocar agora uma
questo importante: que so esses OVN's?
Em primeiro lugar, eu me permito apresentar certas teorias
existentes, propostas para explicar o misterioso problema.
(. As alucinaCes, A tese de alucinaes criadoras de vises de
OVN's comumente defendida por aqueles que no crem na
realidade deles. H duas variantes dessa tese: a) as testemunhas
alucinam em OVN's uma viso real de algum fenmeno natural; b)
eles alucinam o OVN a partir de nada como sob efeito, por
exemplo, de uma droga. Mas essas explicaes no so
convincentes, pois cosmonautas, pilotos e chefes de Estado viram
OVN's.
-. Armas secretas de nossa Terra, Alguns pensam que os OVN's
so armas secretas em curso de desenvolvimento, armas cuja
existncia no foi ainda revelada ao pblico. Mas preciso
reconhecer que o comportamento dos OVN's testemunha um nvel
cientfico e tcnico que ultrapassa de longe aqueles que atingiram
os terrestres. Alis, as pesquisas arqueolgicas nos revelam que
mesmo na poca da Bblia, j se observava objetos luminosos
desconhecidos. Nas grutas da era paleoltica que foram
descobertas na Frana e Espanha, h desenhos que se parecem
muito com os OVN's. Tudo isso refuta a tese de engenhos
terrestres secretos.
0. 2enEmenos naturais mal compreendidos, Entre tantos relatos de
observao de OVN's, existe efetivamente um nmero muito
grande (80%) que concerne na verdade, a auroras boreais, a
cometas, bales-sondas, avies, meteoritos, satlites artificiais,
tudo coisas que as testemunhas tomaram sem razo por OVN's.
Mas nos arquivos da Fora Area dos EUA, h 20% de relatos de
observao que tratam de fenmenos que no se sabe explicar e
cujas testemunhas so s vezes pilotos graduados, cosmonautas e
astrnomos que no podem cometer erro de observao.
1. 2enEmenos so6renaturais, Alguns pensam e afirmam que os
OVNs so instrumentos de Deus para vigiar a humanidade. Um
telogo americano, cujo nome calarei, pretende que entre os anjos
e os OVN's existem laos bem estreitos. Na minha opinio, os
uflogos no deveriam introduzir um componente religioso em
suas pesquisas e deveriam, portanto, esforar-se para ignorar essa
tese. Contudo, a maneira como certos OVN's aparecem e
desaparecem nos locais, evoca bem o que se convencionou
chamar de "sobrenatural".
3. )i'iliAao intraterrestre, William Rid, escritor americano, lanou
em 1906 a tese segundo a qual nossa Terra oca! Ele pensava
que uma civilizao habita o interior da Terra e que ela muito
mais avanada que a nossa. Em 1957, um pesquisador brasileiro
publicou uma obra ;o mundo su6terr*neo ao c>u, O'ni na qual
oficialmente formulada essa tese da existpcia de uma civilizao
intraterrestre, que falta ser demonstrada.
F. Visitantes 'indos do espao, Esse ponto de vista dispe de mais
e mais adeptos. Os astrnomos da poca moderna crem na
existncia de vida no cosmos; alguns pensam mesmo que pode
existir em outros planetas espcies de vida muito superiores ao
Homem. Hoje, nossas naves espaciais podem pousar sobre a Lua
e em Marte, algumas aeronaves voam atualmente at Jpiter,
Saturno e Urano. Ns no temos nenhuma razo para rejeitar a
possibilidade de que civilizaes extraterrestres possam enviar
suas naves para virem nos visitar.
certo que a civilizao terrestre do sculo XX no o pice da
civilizao do cosmos. A cincia e a tcnica terrestres esperam ser
desenvolvidas. Estamos geralmente de acordo em dizer que
somente em nossa galxia h entre 100 e 250 bilhes de sis,
mais ou menos do tamanho do nosso. Quantos planetas habitados
h em tomo desses sis? O professor Chlovsky da Universidade
de Moscou escreveu que os sistemas planetrios so muito
comuns em torno de estrelas e que as recentes descobertas em
biologia molecular per mitem imaginar que os processos de
aparecimento da vida sobre a Terra podem ocorrer tambm em
muitos desses sistemas planetrios. Pode-se crer que, entre as 10
bilhes de galxias existentes no Universo, h, no mnimo, alguns
bilhes de mundos habitados. Entretanto, outros astrnomos
pensam, ainda hoje em dia, que estamos sozinhos no Universo...
An(lise %ientA'i%a
A visita a nossa Terra por OVN's constitui, de fato, um desafio para
ns. Os homens da Terra, no momento, no sabem como fabricar
um OVN; no entanto, a se julgar pelo exame feito no projeto "Livro
Azul" da Fora Area dos EUA, ns podemos at mesmo proceder
a uma anlise cientfica desses objetos.
(. 2orma exterior (aparncia): Para os que estudam ainda que
superficialmente os relatos de observao, no difcil constatar
que a maior parte dos OVNl's tm a forma de um disco cujo centro
proeminente. Mas v-se tambm OVNl's em forma de charuto, de
bola de 'rugby', de ovo, ovais, de cone, de pio e de parafuso de
Arquimedes... Existem assim uma grande variedade de formas de
OVNl's. o mesmo que acontece com nossos avies, que so de
tipo variados: os transcontinentais, os quadrimotores, os grandes
avies de passageiros, os avies a jato, helicpteros; o maior avio
pode transportar centenas de passageiros e o menor contm
somente uma pessoa. concebvel que os OVNl's, que so mais
avanados que nossos avies, possam eles tambm ser de tipos
variados.
-. ;imenso, difcil precisar a dimenso dos OVNl's. Segundo os
relatos de observao, viu-se OVNl's de dimenso muito pequena,
de cerca de um metro. Tais OVNl's saem geralmente de uma
enorme nave-me que cruza muito alto no cu. Viu-se tambm
OVNl's em forma de charuto, com 2 ou 3m. Os OVNl's mais
freqentes so aqueles que tm a forma de um disco e cujo
dimetro de uma dezena de metros mais ou menos. Finalmente,
s vezes descrevem OVNl's de grandes dimenses, cujo dimetro
varia de mais de 30m at 200m. As enormes naves-mes que
contm os pequenos OVNls so de mais de um quilmetro de
extenso.
0. Super"Bcie, A maior parte dos OVNl's tm uma superfcie lisa,
onde no se encontra trao de soldadura ou rebites. V-se abrir e
fechar a porta, mas no se nota nem a moldura dessa porta, nem a
juno entre a moldura e a porta. Certos OVNl's possuem
escotilhas cuja disposio diferente segundo os prprios OVNl's.
H ainda OVN's munidos de passarelas rolantes e de antenas,
assim como outras peas acessrias.
1. )ores, O fenmeno OVN apresenta-se freqentemente sob
cores ofuscantes. Segundo as estatsticas dignas de f, os OVN's
tm cores de alumnio, de prata, de cromo. Sua superfcie
brilhante e eles lanam uma luz possante. No curso de seu vo,
mudam muitas vezes de cor. Um escritor-uflogo disse: 'A cor que
os OVN's tomam depende da sua velocidade. Quando os OVN's
giram sobre um local ou permanecem imveis so cinza prateados,
envolvidos por um halo alaranjado; depois eles podem se tornar
vermelho escuro... Quando os OVN's aceleram a velocidade,
pode-se ver cores brancas, verdes e azuis assim como vermelhas'.
3. !uBdos, A mais notvel caracterstica dos OVN's que
geralmente no fazem nenhum rudo durante seus movimentos -
volteando ou subindo verticalmente. sso mos tra que seu sistema
de propulso difere do nosso. Entretanto, alguns relatos de
observao mencionam o rudo emitido por alguns OVN's. Foram
ouvidos roncos de motor, vibraes, ronronares, assovios,
crepitamentos, estalos estridentes... Os uflogos afirmam que
esses rudos tm uma estreita relao com as cores.
F. Pertur6aCes eletromagn>ticas, Um bom nmero de relatos de
observao atestam perturbaes eletromagnticas provocadas
pelos OVN's: motores de carros pararam subitamente; rdios
cessaram de funcionar durante certo tempo; imagens sobre tela de
televises ficaram momentaneamente confusas; lmpadas
eltricas se apagaram etc. E quando o OVN desapareceu, todos
esses fenmenos eletromagnticos cessaram imediatamente, de
forma espontnea. Os uflogos pensam que os OVN's tm um
sistema de propulso eletromagntica e, por isso, exercem efeitos
sobre nossos aparelhos eltricos.
G. Propulso, Os OVN's dispem de uma capacidade excepcional
e inusitada de vo. Eles podem se imobilizar como um helicptero
no ar, girar sobre si mesmos a baixa altitude, sem, por outro lado,
mover o ar ou fazer barulho. sso nossos engenhos voadores no
so capazes de realizar. Uma outra caracterstica atraente dos
OVN's que sua velocidade ultrapassa em muito a de nossos
avies. Eles podem mudar bruscamente, como que sem esforo,
de direo, sem serem obrigados a descrever uma longa curva.
como nossos avies a jato. Alguns acreditam que os OVN's
podem dominar a gravidade e atingir, graas a uma menor fora de
atrito, uma assustadora acelerao.
H. Passageiros dos OVNlIs, Alguns relatos de observao
mencionam o acolhimento de passageiros em OVN's. Um certo
nmero de testemunhas afirmam mesmo que foram seqestradas
por humanides de algum OVN. Pode-se distinguir trs tipos de
passageiros de OVN's: "pequenos homens verdes", "homens
normais" e "homens de alta estatura". O primeiro tipo o mais
freqente. Em geral, os anes tm cerca de um metro de altura,
com uma grande cabea, dois olhos salientes ou muito alongados,
quatro membros delgados. Eles no tm nariz e no seu lugar h
somente dois buracos. Sua boca pequena, reduzida a um buraco
ou a uma pequena tenda. Quanto aos "homens de alta estatura",
em princpio, eles se parecem com os habitantes da Terra.
Segundo um argentino, que se pretende seqestrado durante
algum tempo, existia em um mesmo OVN tripulantes de menos de
um metro de altura ao lado de outros com mais de dois metros.
Esses tripulantes disseram que vinham de diversos planetas e que
entre eles havia tambm os amarelos, os brancos e os negros.
J. Atitude perante os terr+queos, Com raras excees, os
tripulantes dos OVN's no se incomodam com as atividades dos
terrqueos. Eles vm discretamente e nos deixam tambm
furtivamente. Quando descobertos pelos terrqueos, no os
atacam nem contactuam seus chefes com as testemunhas. Tendo
dado uma olhada neles, sobem imediatamente em seu OVN e
levantam vo rapidamente. Alguns uflogos acham que esses
ocupantes de OVN's vm at nosso globo a fim de fazer
experincias ou mesmo supervisionar os atos beligerantes dos
terrqueos. Segundo informaes oficiais dos americanos, os
objetos voadores no identificados surgem invariavelmente cada
vez que h um ensaio nuclear. Eles sobrevoam as nuvens em
cogumelo. Ser possvel que os seres dos OVN's temam ser
exterminados por nossas armas nucleares? De nada sabemos.
Os estudos u'ol0/i%os no $undo
Os Estados Unidos encontram-se na frente das pesquisas sobre os
OVNl's. Alm do projeto "Livro Azul", existe nos EUA um bom
nmero de organizaes privadas.
No fim do ano de 1969, a Fora Area dos EUA, que havia criado
seu programa "Livro Azul" (Projeto 4lue 4ooK8 - designao que
cobria a maior parte de suas investigaes sobre os OVNl's -
encerra esse programa. Publicado em 1947, e, denominado
inicialmente programa "Signo" (Project Sign8 este se tornou, em 11
de fevereiro de 1949, o programa "Rancor" (Project =rudge8 que
recebeu finalmente, no vero de 1951, o nome de "Livro Azul".
O N..C.A.P. (Comit nacional de pesquisas sobre fenmenos
areos) nasceu em 1956, sob a direo do Major Donald E.
Keyhoe. Seus principais membros so oficiais do exrcito do Ar e
um antigo funcionrio da CA que ocupava um posto elevado na
ocasio de obter sua aposentadoria. E. Keyhoe foi o primeiro
americano a tornar pblicos os relatos de observao. O N..C.A.P.
possui atualmente mais de 10.000 membros e 30 sees pelos
Estados Unidos.
H ainda nos Estados Unidos o C.U.F.O.S., dirigido por J. Allen
Hynek, a A.P.R.O., fundada por Tim Lorenzan e Coral Lorenzan, o
M.U.F.O.N., sob a direo de Walter H. Andrus Jr. etc.
Na Unio Sovitica no se falava do fenmeno OVN antes de
1960. Mas os soviticos nutrem grande interesse pelo problema da
vida em outros planetas.
No que diz respeito moderna pesquisa sobre os OVN's na
U.R.S.S., um uflogo francs afirma que ela comeou em 1946;
este uflogo declara que os resultados dessa pesquisa apresentam
caractersticas semelhantes as de todas as outras partes do
mundo. Ainda que os OVN's observados no sejam anunciados
pelos meios de comunicao, a difuso da informao no sentido
observadores-pblico parece ser a mesma que nos pases do
ocidente. Os homens de cincia soviticos abordam o problema
OVN com a mesma repulsa que nos outros lugares; eles procuram
evit-o.
A Frana um dos pases que mais foram freqentados pelos
OVN's. O governo reconhece oficialmente a existncia dos
OVN's, dando livre curso ao estudo desse assunto. Depois desses
ltimos anos surgiu um bom nmero de escritores-uflogos
franceses. A Frana est muito adiantada nas pesquisas cientficas
sobre os OVN's.
Os ingleses so apaixonados pelos problemas parapsicolgicos e
desta tica que eles adotam uma atitude aberta ao assunto dos
OVN's. Mas seus resultados no so evidentes.
Relatos de observao nos chegam de tempos em tempos do
Japo, da Sucia, da ugoslvia, da Argentina, do Brasil, etc. Os
governos desses pases no amparam as pesquisas sobre os
OVN's.
Nossa atitude
Vivemos em uma poca em que as cincias e as tcnicas recebem
impulsos sem precedentes. No curso dos setenta ltimos anos,
passou-se do primeiro avio rudimentar nave espacial capaz de
pousar na lua ou em Marte. Nos setenta anos que viro, que nvel
de desenvolvimento poder alcanar nossa atual nave que est
pousada em Marte?
Por hora, estamos diante do desafio dos OVN's. Esses que,
provavelmente, vm de longe. Eles merecem nossa maior ateno,
pois nos fornecem a oportunidade de estudar um fenmeno
completamente novo, capaz de transformar radicalmente o destino
dos terrqueos. O estudo dos OVN's poder nos fazer descobrir
novas leis fsicas e novos meios de utilizao de energia.
Conhecer-se- melhor, assim as relaes entre o homem e o
Universo.
No nos esqueamos sobretudo de que devemos recusar
completamente considerar os OVN's como engodos, o que feito
muitas vezes sob pretexto de que nossas tcnicas e cincias no
sabem explic-os. Estou persuadido que com o tempo os
terrqueos conhecero um dia a verdadeira natureza dos OVN's.
Ento, a humanidade inteli gente poder encontrar a resposta aos
problemas sobre os quais a religio somente pde fazer at aqui
suposies gratuitas.
<? @ingAhong
Relato redi/ido &or u$ astrDno$o
)ai Lhangxian > um astrEnomo de grande renome da pro'Bncia de
TaiMan. N uma testemunha. 9ma testemunha 6em eloq?ente pois
ele tra6alha h+ muito tempo no O6ser'at/rio astronEmico de
@uanshan do qual > diretor. Ele conhece per"eitamente o c>u e
seus conhecimentos lhe permitem distinguir as estrelas dos
OVN's. Entre 1956 e (JFH ele 'iu por tr#s 'eAes OVN's so6re
TaiMan.
<in OenMei chin#s de ultramar residente atualmente nos Estados
9nidos escre'eu um artigo colocando5me a par da o6ser'ao de
OVN's de )ai Lhangxian. Ei5lo.
Um dia, um habitante de Taibei (provncia de Taiwan, China)
telefonou para Cai Zhangxian, diretor do Observatrio astronmico
de Yuanshan, em Taibei, para lhe dizer que s 2 h 45 min da
manh ele havia visto a olho nu quatro objetos voadores no
identificados que se dirigiam na direo da montanha de
Yuanshan. Esses quatro objetos desconhecidos estavam dispostos
em trapzio e permaneceram no cu trs minutos antes de
desaparecerem.
Tendo analisado os dados reunidos sobre a apario e o vo
desses quatro objetos luminosos, Cai Zhangxian acreditou tratar-se
de quatro avies. Mas a testemunha mantinha seu ponto de vista e
afirmava que eram certamente quatro OVN's pois antigamente ele
fora paraquedista e podia identificar avies de noite.
De fato, os fenmenos inslitos que se vem, na maior parte so
explicveis. Pode-se tratar de um grande balo, de um avio, de
uma estrela cadente, de um satlite artificial e at mesmo de um
meteorito. Entretanto, h tambm observaes que no se pode
explicar.
Em Taiwan, provncia da China, durante esses ltimos trinta anos
foram relatadas muitas vezes aparies de OVN's. Mais de dez
objetos voadores no identificados ficaram sem explicao. Estes
talvez sejam verdadeiros "discos voadores". Outrora, sempre se
guardava silncio sobre esses objetos. Cai Zhangxian viu trs
vezes os OVN's mas nada disse pois, na qualidade de diretor do
Observatrio, temia ser ridicularizado.
Todavia, esse corajoso astrnomo escreveu um artigo para a
revista In"ormao de astronomia contando uma de suas
observaes de OVN's. Mas, pouco tempo depois, essa revista
publicou um outro artigo criticando o sr. Cai e dizendo que esse
diretor do Observatrio tinha propsitos sensacionalistas para
arrepiar os cabelos dos leitores. Entretanto os fatos esto a,
irrefutveis.
/rimeira observa25o
O sr. Cai Zhangxian viu com efeito os OVN's. Ao curso de uma
conversao, ele me disse que foi em 5 de maro de 1965 que viu,
pela primeira vez, um OVN. Um objeto luminoso apareceu no cu
a Leste, a Sul da constelao do Leo. Era vermelho escuro e
dirigia-se lentamente para o Norte. De magnitude 2,5, o objeto
luminoso se elevou, atravessou a Ursa Maior e passou pelo
meridiano no cu, a Norte. Ento sua luminosidade diminuiu um
pouco. Quando chegou a Oeste da Ursa Maior, reduziu sua
velocidade e at parou por um instante. Depois, tendo mudado de
direo, comeou a voltar para trs, voando em direo do Leste,
de onde viera. Sua velocidade nesse momento tornou-se muito
grande. Cai Zhangxian olhou atravs de seus binculos mas no
pde distinguir bem o objeto luminoso voador, pois ele j tinha
perdido seu brilho. Quando o objeto chegou a altura da
constelao dos Ces de Caa era quase igual a uma pequena
estrela. Por fim, desapareceu.
O diretor Cai assinalou que sua observao tinha durado mais de
trinta e cinco minutos. No ouviu qualquer rudo. sso porque
certamente o objeto no era um avio; alis, a 15.000 m de
altitude, um avio no pode se mostrar to luminoso. Cai
Zhangxian disse ainda que, depois da trajetria, pode-se afirmar
sem erro que se trata de um objeto voador dirigido ou teleguiado.
6inco anos depois; a segunda observa25o
Cinco anos depois o diretor do Observatrio de Yuanshan, Cai
Zhangxian, viu pela segunda vez um OVN. Ele o descobriu bem
perto da Ursa Maior. Esse objeto luminoso encontrava-se mais alto
que a Ursa Maior em torno da qual ele fez uma translao que
durou trinta minutos. Cai assinala que se fosse um avio, dois ou
trs minutos seriam suficientes. O sr. Cai Zhangxian trabalha h
muito tempo no Observatrio de Yuanshan. Possui grandes
conhecimentos astronmicos. Com sua experincia de observador
do cu, ele absolutamente no cometeria um erro de julgamento a
respeito de um fenmeno celeste. Em Taiwan, a imprensa evita
mencionar o problema dos OVN's. O sr. Cai ousa olhar os fatos de
frente e torna pblica sua observao. Ele merece o respeito de
cada um.
<erceira observa25o nos anos 60
A ltima observao do diretor Cai aconteceu no fim dos anos 60.
Ele descobriu um objeto luminoso perto de Sagitrio. No comeo,
pensou tratar-se de uma no'a (estrela que acaba de explodir). Ele
correu para dentro de casa para consultar uma carta celeste. Ao
cabo de dois minutos, o objeto luminoso j havia dado uma volta
de 180 em torno de Sagitrio e voava reto em direo ao
Nordeste, diminuindo o brilho. Trinta minutos mais tarde o objeto
tinha desaparecido completamente no cu noturno.
A se julgar pela durao do vo do objeto, Cai pensa que isso no
podia ser um avio. Pode-se excluir assim a possibilidade de um
balo-sonda de grande dimenso, levando-se em conta sua
trajetria. Pode-se ainda menos falar de uma estrela, pois o
movimento aparente das estrelas umas em relao s outras
infinitamente lento. Como os satlites artificiais deslocam-se
sempre em linha reta, podemos, sem erro, elimin-os para
justificar a observao.
A terceira observao de OVN do sr. Cai teve lugar em 28 de
junho de 1968. Desta vez, o astrnomo divulgou a informao em
nome do seu Observatrio. Mas o departamento meteorolgico de
Taiwan publicou pouco depois outra informao anunciando que
dois dias antes havia sido lanado um grande balo-sonda que
subiu muito alto no cu e que este balo voava com uma lanterna
acesa. Entretanto o sr. Cai observou tambm que o balo-sonda
do departamento meteorolgico devia se dirigir do Noroeste ao
Sudeste, enquanto o objeto avermelhado que ele havia
testemunhado voava do Nordeste para o Sudoeste. Pode-se
concluir que se tratava de dois objetos diferentes.
Corre toda espcie de rumores sobre os objetos voadores no
identificados. Dvidas permanecem sobre o assunto. O sr. Cai
declarou: 'Eu no acredito na existncia de discos voadores em
nossa Terra. Mas isso no impede que eu me preocupe com esse
problema'.
A &ro&0sito do $ist6rio dos O:Nl>s
O OVNI > em realidade um "enEmeno astronEmico desconhecido
por Lhang Lhusheng
N 'erdade que na )hina existem di"erentes atitudes a respeito do
pro6lema OVN e que di'ersas explicaCes so6re esse "enEmeno
so propostas. Lhang Lhusheng .o'em astrEnomo do
O6ser'at/rio astronEmico de @unPnan su6ordinado Q Academia de
)i#ncias da )hina mem6ro da C.9.!.O., lanou como concluso
de seu estudo dos relatos de o6ser'ao de OVN's, uma hip/tese
segundo a qual o OVN > em realidade um "enEmeno astronEmico
desconhecido.
Lhang Lhusheng homem simp+tico e estudioso > meu amigo
intimo. Ele escre'eu o artigo "A prop/sito do mist>rio dos OVN's"
para meu li'ro. Ei5lo.
ri$eira &arte
Minhas pesquisas me revelaram que a maior parte dos OVN's
devida a um elemento astronmico at aqui desconhecido. Eu me
contento em abordar esse problema brevemente no presente
artigo.
Da anlise de numerosos relatos de oservao chineses, pude
deduzir, em primeiro lugar, que a maior parte dos OVN's
satisfazem s seguintes leis e caractersticas:
1. Os OVN's no so absolutamente o resultado de alucinaes,
eles so um fenmeno real e no raro. Mas como podem aparecer
e desaparecer em um piscar de olhos, e como ningum sabe
prever a hora de suas aparies, so vistos muito raramente.
assim tambm com os meteoritos que caem em nosso globo.
2. Os OVN's constituem um fenmeno visvel em vrias regies.
Por exemplo, em 26 de julho de 1977, s 10 horas da noite,
chineses de vrias provncias viram ao mesmo tempo um OVN
(ver a segunda parte do meu artigo); em 23 de outubro de 1978, s
8 horas da noite, os habitantes chineses de uma regio cuja
extenso de 1800 km de comprimento e 600 km de largura (uma
superfcie de mais de um milho de km2), observaram igualmente
um objeto voador.
3. Testemunhas distantes de muitas centenas de quilmetro viram
surgir. o mesmo OVN no mesmo local do cu e suas respectivas
descries do movimento desse OVN so concordantes. Alguns
observadores dizem mesmo que, antes da apario do OVN, eles
haviam visto uma chuva de asterides.
4. A velocidade aparente do movimento dos OVN's no grande.
A durao da observao varia segundo o caso, de alguns minutos
at algumas dezenas de minutos. O movimento dos OVN's , na
maior parte das vezes, retilneo e uniforme. Sem rudo nem rastro
deixado no cu, os OVNl's brilham por eles mesmos, e sua luz
suave, no ofuscando os olhos. A maioria dos OVNl's apresentam-
se sob uma forma oval; e os maiores se envolvem em uma
estrutura espiralada como um parafuso de Arquimedes.
5. Existem grupos importantes de OVNl's que se mostram a
intervalos regulares (de alguns anos). exceo de um OVN
isolado, foi descoberto um grande nmero de OVNl's que tm uma
relao estreita quanto orientao de seu movimento. Em todo o
mundo, os radares que descobriram traos de OVNl's, mostraram
que sua velocidade de alguns quilmetros por segundo.
A partir dessas leis e caractersticas deduzidas do exame e da
anlise de relatos de observao, concluo que os OVNl's so em
realidade um fenmeno natural produzido por pores de matria
do Universo que penetram na atmosfera da Terra.
Todo o mundo sabe que em torno de nossa Terra, existem
pequenos corpos (meteoritos) que no cessam de penetrar em
nossa atmosfera. Quando eles alcanam as camadas
suficientemente densas da alta atmosfera, seu atrito contra as
partculas de ar os aquece e ionisa, produzindo luz, e esses corpos
tornam-se assim estrelas cadentes ou meteoros. Mas o que se v
quando esses corpos passam bem mais alto ainda no cu, a
milhares de quilmetros de altitude? Nunca se colocou essa
questo. Os OVNl's so precisamente um fenmeno fsico
produzido em tais condies, mais complicados que as estrelas
cadentes.
Os pequenos corpos materiais que gravitam no espao
interplanetrio contm materiais volteis. Quando eles se
encontram igualmente prximos do Sol e da Terra, sofrem uma
modificao bem clara: sob efeito dos raios ultra-violeta e dos raios
X solares, a matria voltil desses pequenos corpos imediatamente
se evapora em forma de nuvem de partculas eletrizadas. No
vcuo, as partculas eletrizdas deslocam-se em um campo
magntico no uniforme, percorrendo uma trajetria em forma de
parafuso de Arquimedes, cujo raio varia segundo o crescimento de
intensidade do campo magntico. Se nos situarmos justamente no
prolongamento do eixo desse parafuso, poderemos ver um OVN
em forma de espiral. Assim, compreendemos como se formam os
OVN's. Quando os pequenos corpos interplanetrios envolvidos
por uma nuvem de partculas ionisadas abordam o campo
magntico da Terra, as tais partculas so expostas ao efeito desse
campo e se separam do corpo central, formando uma corrente que
descreve uma trajetria. Como a intensidade do campo varia
segundo a altitude, essa corrente de partculas toma a forma de
um parafuso de Arquimedes. nicialmente, antes de serem
desviadas pelo campo magntico terrestre, as partculas
eletrizadas tm um movimento errante (a velocidade e o sentido do
movimento de cada partcula so diferentes); o atrito das partculas
produz uma luz e podemos ver o OVN brilhar maneira de uma
aurora boreal. A dimenso, a velocidade e a forma do OVN
dependem inteiramente da distncia do objeto Terra e da
natureza das partculas eletrizadas.
Segundo essa teoria da formao dos OVN's, podemos explicar
um bom nmero de casos de OVN's em relatos de observao
dignos de f.
1. Do incio ao fim de um ano, h sempre corpos de pequenas
dimenses no espao interplanetrio que passam bem perto de
nossa Terra. Entre esses corpos, encontra-se um certo nmero que
possuem materiais volteis. A partir disso, a apario de OVN's no
cu contnua e sem fim. Mas os corpos que atingem nossa
vizinhana terrestre so contudo pouco numerosos e as pessoas
que raramente observam o cu tm muito poucas chances de ver
OVN's. Existem numerosos relatos sobre OVN's, mas muitos de
seus autores no tiveram oportunidade de ver eles prprios o
fenmeno.
2. Dado que os OVN's se manifestam a altitudes de muitos
milhares de quilmetros sobre a superfcie terrestre, testemunhas
no solo, distantes entre si de milhares de quilmetros, podem ver
ao mesmo tempo o mesmo OVN.
3. O perodo de aparecimento dos OVN's depende do movimento
da Terra que, em pocas determinadas, cruza as rbitas de
pequenos corpos volteis susceptveis de produzir o fenmeno
OVN. Se nossa Terra atravessa uma rbita sobre a qual gravitam
juntos muitos pequenos corpos volteis, podemos ver ento um
grupo de OVN's, voando em conjunto.
Quanto s outras caractersticas dos OVN's, os leitores podero
facilmente encontrar suas explicaes, se refletirem atentamente.
Na minha opinio, se algum se aprofundar no estudo dos OVN's
certamente poder prever a hora da sua passagem, como
atualmente se faz em relao s chuvas de asterides. Assim,
mais e mais numerosos sero aqueles que tero oportunidade de
ver OVNl's, o que facilitar o reconhecimento de sua realidade.
Estou certo de que se os cientistas utilizassem satlites artificiais e
foguetes espaciais para as pesquisas sobre OVN's, o homem
poderia reconstituir as condis de criao do fenmeno. Esse
estudo nos permitiria abrir largos horizontes cientficos, conhecer
melhor a disposio da matria no sistema solar, e dominar um
pouco mais o Universo.
Se/unda &arte
,) EXE)OO *E O:NI ESIRAOA*O V:ISTO
SOBRE A RO:RNCIA *E SICH,ANW
Observar o cu noturno constitui uma de minhas grandes
diverses. Para um homem que se consagra astronomia, como
eu, importante observar o cu sem parar e encontrar a melhor
posio para essa observao. Com perseverana, tive ocasio de
admirar muitos fenmenos celestes magnficos: estrelas cadentes
to brilhantes quanto a lua cheia; chuvas deslumbrantes de
asterides; vo e juno de satlites artificiais; cometas etc. Assim,
tenho acumulado grande quantidade de dados exatos e precisos.
Na noite de 26 de julho de 1977, eu encontrava-me nos arredores
Norte da cidade de Chendu, capital da provncia de Sichuan. O
ms de julho de muito calor nessa provncia e os habitantes tm
o hbito de tomarem a fresca do lado de fora de suas casas. A lua,
quase cheia, estava j no seu ponto mais alto no Sul, em um cu
pontilhado de algumas nuvens. Como essa noite eu tinha a
inteno de observar o cu boreal que estava sem nuvens,
negligenciei o cu austral. s 22 h 05 min (hora de Pequim), um
corpo em forma de uma espiral colossal, nunca visto, surgiu
subitamente no cu noturno e atraiu minha ateno. Sua estrutura
espiralada era to ofuscante que ela me fez pensar imediatamente
em uma aurora boreal, em um cometa ou em uma nave espacial.
Mas ao examinar atentamente o objeto, rejeitei todas essas
suposies. De uma s vez, tive a sensao de estar em face de
um fenmeno rarssimo. Eu tinha o dever de anotar exatamente
todos os detalhes e o desenvolvimento. Para excluir a alucinao
pessoal, chamei primeiro as pessoas que se encontravam perto de
mim e que, no preciso dizer, estavam todas boquiabertas diante
do espetculo sem precedente. Busquei em minha bolsa um bloco
de papel e uma caneta e me pus a desenhar e a anotar, luz da
lua, o que eu observava. Nesse momento, meu relgio indicava
22h 09 min (hora de Pequim). Vi que pessoas, situadas a cerca de
70 m de mim, comeavam tambm elas a prestar ateno ao
fenmeno desconhecido.
Os detalhes da observa25o
s 22h 09min, o centro desse objeto inslito luminoso encontrava-
se precisamente sobre a estrela da Ursa Maior (um clculo
posterior permite estabelecer que o objeto estava, nesse momento,
a uma altura angular de 2440'). A aparncia do objeto era,
primeira vista, a de um enorme disco. Com um pouco de ateno,
podia-se distinguir bem os detalhes.
O centro era apenas visvel; ele era de forma oval alongada,
amarelo, de magnitude -2. (sso quer dizer que ele era mais
brilhante que a mais brilhante estrela, mas menos forte que
Vnus.) Esse ncleo comeou a se mexer, primeiro para baixo,
depois, para a esquerda e para o alto, sempre girando no sentido
dos ponteiros do relgio, formando assim, anel por anel, um
parafuso de Arquimedes de grande dimenso. Os anis eram mais
claros que a lua. Eles eram azuis esverdeados e largos, cada um
de 010'. A cauda desse parafuso terminava embaixo, direita. Em
conseqncia, contava-se trs anis do ncleo esquerda e o
todo formava um corpo oval cujo grande eixo era dez vezes maior
que o da lua cheia; esse grande eixo formava um ngulo de 60
com a linha do horizonte. Observando atentamente, podia-se ver
ondas de luz em torno do parafuso de Arquimedes.
Esse objeto inslito era imenso; deslocava-se no
cu horizontalmente, em linha reta. Quero dizer com isso que
medida que o ncleo avanava assim, os anis no giravam porm
seguiam-no. No havia qualquer mudana no que concerne
dimenso, luminosidade, forma e ao nmero de anis. No se
via qualquer rastro deixado pelo objeto e seus anis, uma vez
formados, no aumentavam. Partindo da Ursa Maior, o ncleo
dirigia-se assim do Norte para o Oeste com uma ligeira inclinao
da trajetria sobre a linha do horizonte. Sua velocidade era
uniforme e lenta, de 9 por minuto, parecida de um satlite
artificial lento, s 22 h 14 min o objeto chegou a Oeste, a 10 sobre
o horizonte, e desapareceu entre as nuvens. Minha observao
durou ao todo cinco minutos.
Depois do desaparecimento do OVN em forma de espiral, as
pessoas discutiam calorosamente, perguntando-se o que era.
Certamente, no se tratava de um avio nem de um satlite,
considerando-se o brilho e a enorme dimenso. E em se tratando
de um jato gasoso lanado por um satlite artificial, por que os
prprios anis no giravam?
Eu nutro grande interesse pelos fenmenos do cu mas o que vi
nessa noite jamais fora visto por mim nem por pessoa alguma
(nessa poca, eu no sabia ainda que existia o termo OVN).
Levado por uma forte curiosidade, comecei a fazer investigaes a
fim de tirar a limpo esse mistrio.
Dinhas investiga2es
Pouco depois do acontecimento de 26 de julho de 1977, viajei em
misso, a 50 km do local de minha observao do parafuso de
Arquimedes. L, ouvi muitas pessoas falarem de suas prprias
observaes daquela mesma noite. Meu antigo professor e meus
camaradas do colgio, contaram-se em detalhes o fenmeno
inslito dessa noite. Eles estavam na quadra de esportes de um
colgio para assistir um filme ao ar livre. Junto com eles havia
perto de mil espectadores e todos contemplaram o magnfico
espetculo do OVN em forma de espiral. As caractersticas que
eles me descreveram correspondem s que eu tinha visto. Eles
no sabiam que eu tambm vira esse OVN e suas descries,
portanto, me pareceram mais importantes e autnticas. Estou certo
que esse OVN manifestou-se sobre uma vasta regio.
Alguns dias mais decorreram e recebi a resposta dada pelo
Observatrio astronmico de Zijinshan ao relatrio que eu enviara
a este estabelecimento. Essa resposta era a cpia de um
documento datado de 9 de agosto de 1977, na qual podia-se ler:
"O fenmeno que voc observou talvez seja um ensaio cientfico
de nosso pas". O Observatrio de Zijinshan tinha recebido uma
grande quantidade de relatos de observao do mesmo fenmeno
e foi obrigado a publicar um comentrio e policopi-o.
Eu me informei junto a outras instituies interessadas e me
disseram que, no dia em questo, em nosso pas, no havia sido
lanados foguetes ou satlites artificiais. Em meados de novembro,
recebi a resposta do Observatrio de Pequim, datada de 9 de
novembro de 1977, que me participava endereos de numerosas
testemunhas do fenmeno. De posse da lista fomecida pelo
Observatrio, constatei que as testemunhas estavam localizadas
nos seguintes distritos da provncia de Sichuan: Guanxian,
Pengxian, Zitong, Jiangyou e a cidade de Chendu. nvestiguei junto
s testemunhas que moravam nas regies compiladas e
amavelmente, elas me enviaram seus relatos de observao. Foi
assim que recolhi uma grande quantidade de material de primeira
mo. Depois de uma minuciosa anlise, pude fornecer essas trs
concluses:
1. No se pode emitir qualquer dvida sobre a existncia do
fenmeno de 26 de julho de 1977. inconcebvel que, numa
extenso to vasta, inumerveis testemunhas to distantes umas
das outras, pudessem ter tido, ao mesmo tempo, idnticas
alucinaes.
2. Um caso deste mostra que um OVN pode ser observado sobre
uma regio muito extensa. raro no mundo que se possa recolher
tantos relatos de observao e to completos. Assim, nos
possvel refazer o itinerrio exato do OVN e descobrir suas
caractersticas fsicas.
3. A anlise correta dos dados sobre esse fenmeno pode
conduzir-nos ao conhecimento da formao de outros OVN's.
7nlise
Tendo examinado as caractersticas do OVN em forma de espiral
de 26 de julho de 1977 e, levando em conta a identidade dos
relatos de observao provindos de testemunhas to afastadas
umas das outras, podemos afirmar que esse OVN um fenmeno
ocorrido na mais alta atmosfera. Quando comparamos esse
enorme parafuso de Arquimedes e os corpos celestes artificiais,
no fica difcil deduzir que o parafuso no era um aparelho
fabricado pelos homens. Resta uma nica possibilidade: era um
corpo natural que voava na alta atmosfera.
Esse parafuso de Arquimedes luminoso, que foi observado pouco
depois do pr do sol, voava do Nordeste para o Oeste. Nossos
conhecimentos astronmicos nos permitem afirmar que se era
realmente um corpo celeste, voava ento no sentido da rotao da
Terra, alcanando-a e ultrapassando-a.
Todo mundo sabe que, no sistema solar, existe um bom nmero de
corpos dessa espcie (por exemplo, os meteoros); em
conseqncia, um fenmeno como o de 26 de julho de 1977 no
astronomicamente impossvel. O clculo mostra que o corpo
celeste voava a 12 km por segundo. Como sua velocidade
aparente era de 9 por minuto, pode-se deduzir sua altitude: 4.500
km mais ou menos. J que ele se encontrava a uma tal altitude
claro que no se podia ouvir nenhum rudo, mas podia-se bem v-
o sobre uma vasfa extenso da Terra. Como o dimetro angular
aparente desse parafuso de Arquimedes era de 5, sua dimenso
real (dimetro exterior) era de quase 400 km, e a distncia entre os
anis luminosos podia ser de 60 km.
Devemos prestar ateno a este fato: esse objeto em forma de
espiral encontrava-se em realidade acima da atmosfera terrestre
propriamente dita (que se estende por pouco mais de 100 km de
altitude), mas abaixo do limite exterior dos cintures de Van Alen,
onde o campo magntico da Terra exerce um efeito complexo
sobre as partculas eletrizadas.
O OVN em forma de espiral que observamos em 26 de julho de
1977 talvez fosse um corpo celeste prximo da Terra, envolvido por
uma capa de ons eletrizados. Sob o efeito complexo da atrao
terrestre, da atrao do prprio corpo e do campo magntico da
Terra, esses ons giravam em direo da Terra, fazendo sempre um
movimento em espiral. O atrito das partculas produzia as luzes
azuis e verdes que vimos naquela noite.
+,ARTA ARTE
O *EBATE AENAS CO)ETO,
"Falta sempre uma pazada de terra para enterrar a verdade.
Provrbio ingls.
" sempre pouco razovel ter muita razo ou t-a
completamente."
MARE d'AGOULT,
Pensamentos re"lexCes e m+ximas.
*uas o&ini;es o&ostas
Como todos os outros assuntos controvertidos em cincia, o
problema OVN tornou-se desde seu incio assunto de calorosas
discusses na China. Depois do fim da Segunda Guerra mundial, a
imprensa chinesa citou o que se passava na Europa e nos Estados
Unidos no que conceme aos OVN's; as pessoas, ento,
conheceram um pouco, esse problema. Porm mais tarde deixou
de se falar nisso e os chineses das novas geraes no tm
nenhuma noo de OVN's, pois eles nunca ouviram falar disso por
seus genitores. Em 21 de setembro de 1979, meus compatriotas
leram pela primeira vez um artigo sobre o assunto. Um homem
corajoso chamado Zhou Xingyian, redator cientfico da Rdio
central chinesa, publicou em o =uangmin !i6ao o primeiro artigo
intitulado "Ser que existem OVN's?" Esse artigo, que marcou
poca nos anais de pesquisas de OVN's na China, em realidade
reabriu o debate latente. Pois em 13 de novembro de 1978, quer
dizer, quase um ano antes, Weng Shida, professor e meteorlogo
no departamento central de meteorologia, tinha publicado um longo
artigo negando totalmente a existncia de OVN's. Depois, em 26
de janeiro de 1979, Wen Shida fez publicar um segundo artigo no
Rornal de ci#ncias e de t>cnica de Pequim que ocupava toda um
pgina. Nesses dois importantes artigos, o professor rejeitava toda
tese favorvel existncia e ao estudo dos OVN's. Os pontos de
vista que ele desenvolveu so os seguintes:
1. "Os OVN's so naves espaciais? No." As descries de
OVN's feitas no mundo todo, so apenas, segundo o professor,
estrias "miraculosas". Os autores dos relatos de observao de
OVN's, invariavelmente todos, nutrem um fim inconfessado, "eles
so fanfarres e abusam das pessoas", "eles tentam mistificar a
opinio pblica a fim de atrair a ateno", "eles exploram a
credulidade pblica para se tornarem clebres" etc.
2. "Do ponto de vista da tcnica, impossvel que extraterrestres
enviem suas naves espaciais para visitar a nossa Terra, isso se
eles existem, pois no um meio eficaz de entrar em contato com
a longnqua inteligncia que somos; dado que a distncia a
percorrer to longa nenhuma vida inteligente suportaria a
durao da viagem.
3. O professor Weng Shida estima que se existem OVN's
realmente eles so susceptveis de ser classificados entre as trs
seguintes categorias:
a) Armas secretas. Antes da estimativa do Arnold americano, na
Sucia j se haviam recolhido 1000 casos que, penso, so todos
explicveis como ensaios de novas armas secretas soviticas.
b) Prot/tipos de aparelhos 'oadores. "Segundo se diz, um enorme
OVN pousou no Kuwait; penso que ele seja um prottipo de
aparelho voador de algum pas.
c) 2enEmenos atmos">ricos. "Aqueles que carecem de
conhecimentos elementares podem muito provavelmente tomar
fenmenos naturais atmosfricos por OVNs.
4. "Em realidade, os relatos de observao de OVN's no mundo
inteiro so explicveis, em sua maioria seno em sua totalidade,
por fenmenos naturais conhecidos tais como o trovo (raio
globular), nuvens lenticulares, nuvens de borboletas ou de outros
insetos, etc. Uma pequena parte dos casos de OVN's podem
encontrar sua explicao nos objetos de fabricao humana: avio,
helicptero, farol de carro, foguete, satlite artificial, etc.
O professor Weng Shida acrescenta que em nossos dias, tanto na
China como no resto do mundo, alguns cientistas fazem algazarra
em torno de pretensos OVN's, e h mesmo aqueles que procuram
traos de extraterrestres na Bblia e em outros livros religiosos ou
msticos; isso confunde os meios cientficos e os autnticos
homens de cincia devem prestar ateno nesse particular e
conduzir uma luta incansvel pela pureza da cincia.
Para responder ponto por ponto ao desafio lanado pelo professor
Weng Shida, os partidrios dos OVN's limparam suas armas
durante quase um ano e foi ento que em 21 de setembro de 1979,
Zhou Xingyian tomou a dianteira da contra-ofensiva, publicando
seu importante artigo, citado acima, no qual proclama a existncia
de OVN's. Nesse artigo, o autor cita uma dezena de relatos de
observao feitos por chineses que so em sua maioria
professores, engenheiros e estudantes. A partir dos dados desses
relatos, Zhou Xingyian assim analisa as caractersticas dos OVN's:
1. Os relatos de observao comportam numerosos pontos
comuns:
a) Apar#ncia, a maior parte das testemunhas disse ter visto OVN's
em forma de discos achatados, esferas ou charutos.
b) $at>ria, os OVN's parecem ser feitos de metal.
c) <uAes, muitos OVN's emitem uma luz vermelha, azul ou branca;
eles so envolvidos por uma nvoa, ou deixam atrs de si um
rastro.
d) ;esempenho, os OVN's voam a velocidades extremas, sejam
muito rpidos, sejam muito lentos; podem ficar imveis no cu;
sabem fazer viravoltas de 90 e 180; exercem possante efeito
sobre o funcionamento de motores e podem cortar as
telecomunicaes.
2. As testemunhas so numerosas, elas habitam tanto as cidades
como os campos. So policiais, operrios, camponeses, mestres,
estudantes, pastores, aviadores (pilotos), cosmonautas etc.
3. Existem fotos autnticas de OVN's que so muito significativas.
4. A Fora Area dos EUA organizou uma comisso encarregada
de estudar os OVN's durante mais de vinte anos. Mesmo que esta
comisso tenha concludo negativamente, ela reconheceu
entretanto que h um certo nmero de casos inexplicveis. O que
quer dizer que existem casos de OVNl's dos quais nossos
conhecimentos no podem prestar contas.
Depois de Zhou Xingyian, pesquisadores uflogos chineses
intensificaram suas pesquisas e publicaram artigos em diversas
revistas, refutando os pontos de vista dos adversrios da
existncia dos OVNl's. O redator em exerccio da revista
)onhecimentos de a'iao Xie Chi, publicou um longo artigo
divulgando conhecimentos sobre os OVNl's. Ao mesmo tempo, o
redator do Oorld 4ooKs o sr. Zhu Fuzheng, organizou uma
ofensiva contra os adversrios da existncia dos OVNl's,
representados pelo professor Weng Shida. Como manchete
principal de seu nmero de novembro de 1980, Oorld 4ooKs
publicou um artigo de trs pginas intitulado "Anlises de dados
sobre os OVNl's", do pesquisador uflogo Lin Wenwei que, tendo
analisado numerosos casos de OVNl's ocorridos em todo o mundo,
conclui que os que procuram negar a existncia desses objetos
so pouco importantes no plano das cincias. Sob a manchete,
"Objetos vindos de outros mundos", esse nmero de Oorld 4ooKs
publicou ainda em cobertura uma foto de J. Allen Hynek e trs
outras, no texto, mostrando trs fragmentos de metal que se dizia
procedentes de outros mundos. O redator da !e'ista da natureAa
de Xangai, Li Sunqi, trouxe grande contribuio a essa ofensiva
dos uflogos chineses publicando uma srie de artigos
concernentes aos OVNl's em sua revista.
Assim se trava o debate sobre os OVNl's na China. Entretanto,
apenas um incio. Os partidrios e os adversrios dos OVNl's esto
a fazer preparativos para um novo debate de grande envergadura.
8ebate travado em <aiNan
Na provncia chinesa de Taiwan travou-se recentemente um debate
no menos inflamado. San Mao (muito combativa), escritora
clebre de Taiwan, afirma: "Eu no posso garantir que os OVN's
existem, mas, de fato j vi objetos voadores no-identificados...";
Sheng Juinshan, professor de fsica de Taiwan responde: "Vossa
experincia carece de prova concludente. Os OVN's so somente
histrias do arco-da-velha.
Um dia aconteceu esse dilogo entre a escritora San Mao e o
fsico Sheng Juinshan. San Mao quem abre o debate:
- "No posso afirmar que os OVN's existem indubitavelmente mas
eu vi, de fato, objetos voadores no-identificados. sso, duas
vezes. A primeira vez foi h seis e a segunda h cinco anos. As
duas vezes no grande deserto do Saara.
H seis anos, no crepsculo, mais ou menos s seis horas, vi um
objeto desconhecido. Nessa poca passava a lua-de-mel com meu
marido Hexi em uma pequena aldeia, Villa Cinero, subordinada ao
Saara espanhol. Ns no tnhamos visto chegar o objeto voador
no-identificado, porque ele se aproximou silenciosamente, sem
nenhum rudo. Nesse momento a corrente eltrica foi cortada e as
lmpadas se apagaram todas espontaneamente. Eu quis dar uma
volta de carro mas meu automvel no deu partida e eu no
compreendia porqu. Nesse instante, tepdo levantado a cabea, vi
um objeto luminoso flutuando no cu, como que suspenso. No
tinha a forma de disco mas a de esfera transparente. Sua cor era
cinza esbranquiado. Era enorme, e estava: altura do topo de um
prdio de vinte andares. Penso que no era um balo-sonda, pois
no deserto soprava ento uma grande vento e o balo teria sido
levado e isso que eu via permanecia imvel' no cu sem nenhum
rudo de motor. Todos os habitantes de Villa Cinero saram para
admirar o objeto inslito. A observao durou ao todo quarenta e
cinco minutos. Comecei a me cansar e disse a meu marido: 'Eu
no quero mais olhar. Vamos embora!' Tendo dado alguns passos,
virei a cabea para olh-o mais uma vez quando o objeto ps-se a
voar e fez uma viravolta de 90, para em seguida desaparecer em
um piscar de olhos na escurido da noite. Sua velocidade era
vertiginosa. Sempre sem nenhum rudo.
Quando o objeto voador no-identificado deixou nossa aldeia, a luz
eltrica voltou, as lmpadas acenderam por si mesmas. Facilmente
pude ligar o motor de nosso carro.
O fsico Sheng Juishan escutou atentamente San Mao e
respondeu-lhe rindo:
- "Eu no duvido da realidade do fenmeno que a senhora San
Mao presenciou. Mas para fenmenos inslitos, cada um tem sua
maneira de interpretar os fatos. assim com o fenmeno OVN.
verdade que a cincia no pode explicar todos os fenmenos. Mas
no menos verdade que no domnio da cincia, existem claras
diferenas entre a verdade e a iluso, o justo e o falso.
O que quero dizer que San Mao viu uma miragem."
Sai Mao sacudiu a cabea vrias vezes e afirmou:
- Oh no... No...
- "No deserto! No se esquea que voc estava no deserto! (Sheng
Juinshan repete com insistncia a palavra 'deserto'. Ele continua:)
No deserto voc pode mesmo ver no cu uma grande cidade ou
pessoas comprando e vendendo coisas. Trata-se de uma iluso
criada pela refrao desigual dos raios luminosos nas camadas de
ar desigualmente quentes. Atualmente, existem numerosos relatos
de observao de OVN's, inclusive esse de que voc fala de modo
literrio e com um tom to emocionante. Entretanto, esses relatos
carecem de provas materiais, concluentes. Ns s podemos
fornecer um julgamento indireto. Eu vos pergunto: " possvel?
Existem provas contrrias?" .
E Sheng Juinshan prossegue:
- "Eu vou me deter sobre esse problema abordando-o sob dois
ngulos complementares: o ponto de vista da cincia e o da
observao.
1. O ponto de 'ista da ci#ncia, a astronomia nos diz que dos
planetas do sistema solar somente a Terra abriga seres
inteligentes. sso um fato incontestvel. No imenso Universo,
existem muitos sistemas semelhantes ao sistema solar. Ns no
podemos rejeitar a hiptese de que vivem nesses sistemas seres
de inteligncia desenvolvida. Porm, para virem ao nosso mundo,
eles deveriam enfrentar desafios quase impossveis e suplantar
imensas dificuldades. Pode-se pelo menos assegurar que seus
aparelhos voadores no deveriam ser to sumrios como os
OVN's descritos por tantas testemunhas, que so "pratos". Aqui eu
me limitarei a esse aspecto da discusso cientfica.
2. O ponto de 'ista da o6ser'ao, nesses ltimos anos os
Estados Unidos e a Unio Sovitica entregam-se a concorrncias
encarniadas. Esses dois grandes instalaram estaes de escuta e
lanamento de satlites artificiais. Estes so sistemas de
observao de alta eficcia. Eles so, certo, mais eficazes que
os olhos humanos - os olhos da senhora San Mao inclusive. Se
realmente qualquer coisa no-identificada passasse por nossas
redondezas, esses sistemas de observao indicariam. Entretanto,
at aqui, tratando-se de pretensos OVN's, eles nada detectaram.
Por que no?
Nesses ltimos anos, na Europa e nos Estados Unidos, os
governos e/ou organizaes privadas dispensaram muito dinheiro
para conduzir investigaes sobre os OVN's. Entre os relatos de
observao, foi demonstrado que a maior parte dessas aparies
de aparelhos so de fato explicveis por fenmenos conhecidos
(avio, balo-sonda, foguete, nuvem de borboletas...); a miragem
da qual fala-se toda hora um exemplo disso. Algum "fabricou"
um disco voador que voava freqentemente sobre uma pequena
cidade americana. Tendo feito investigaes minuciosas,
pesquisadores descobriram o segredo: quando um carro passava
perto dessa cidadezinha, os faris lanavam sua luz sobre o lago
margem da estrada e o OVN era o resultado da refrao da luz.
Em conseqncia, uma noite, pesquisadores anunciaram aos
cidados que um OVN ia aparecer no cu sobre a cidade. Nesse
momento um caminho passa sobre a estrada bem perto. Todos os
habitantes viram com efeito um OVN deslocar-se sobre eles.
Penso que vossa experincia carece de prova concludente, que os
OVNl's so somente uma histria do arco-da-velha. "
Sheng Juinshan repete em um tom irnico:
"Sim, vossa experincia carece de prova concludente e eu posso
encontrar, no plano da teoria e partindo de um exame minucioso
dos fatos, provas contrrias. Ento os OVN's so nada mais que
uma bela histria da carochinha.
Mas San Mao no aceitou a explicao fornecida pelo fsico. E
replicou:
"No penso. Eu realmente vi alguma coisa. Ns no podemos
explicar a queda da corrente eltrica nem a pane em nosso carro.
Eu tambm vi outro OVN. Eu vi dois.
At ento, encontrei muitos fenmenos inexplicveis por nossa
cincia atual. O "sexto sentido" no fornece uma explicao para
esses fenmenos. Tenho sempre a impresso de que os
conhecimentos cientficos adquiridos pela humanidade so ainda
muito restritos. Em outros mundos, ou mesmo em nosso mundo
terrestre, existe talvez um outro mundo difcil de demonstrar!
Sheng Juinshan sorri amargamente e responde em tom negativo:
- "A Senhora San Mao insiste nos conhecimentos sensveis e na
intuio, enquanto eu s levo em conta os conhecimentos
racionais e a anlise cientfica. A importncia do esprito cientfico
reside neste fato: no se deve crer, pois o resultado perfeito.
San Mao e Sheng Juinshan mantiveram assim seus respectivos
pontos de vista, sem que um conseguisse persuadir o outro.
Lin Wenwei, tendo tomado conhecimento desse dilogo entre a
escritora San Mao e o fsico Sheng Juinshan, escreveu escritora.
Pouco tempo depois, Lin recebeu a resposta. Transcrevemo-a:
"Ao senhor Lin,
Estou muito comovida com sua carta. Ser para mim um motivo de
grande alegria que o texto de meu dilogo com o sr. Sheng
Juinshan seja publicado 'na revista chinesa Explorao OVNI.
Peo que transmita Redao o desejo de que me seja enviado
um exemplar do nmero da revista onde ter sido publicado esse
texto.
Os OVN's - UFOs, em ingls - existem realmente. O sr. Sheng
disse que minha viso era resultado de minha alucinao e que era
uma 'miragem'. Essa afirmao me colocou em uma situao
embaraosa. Diante de sua atitude eu no sabia mais se deveria rir
ou chorar. Eu vivi dois anos no grande deserto do Saara. Vi muito
frequentemente miragens que so inteiramente diferentes da que
eu encontrei naquela noite. (...)
O que vi no Saara era uma esfera transparente. No tirei fotos, no
entanto era um objeto irrefutvel. Ele era enorme, redondo, muito
alto no cu, silencioso e sem movimento. Toda a cidade ficou sem
energia eltrica. Eu no consegui dar partida a meu carro. O
acontecimento se passou s 6 ou 7 horas, o cu no estava
nublado e era no crepsculo. Ns estavamos ento na aldeia de
Villa Cinero, no Saara espanhol. Acredito que era 16 de julho (o
erro possvel quanto data, mas no quanto ao ms e ano, pois
eu me casei em 9 de julho de 1974 e ns passvamos nossa lua-
de-mel nessa pequeria cidade).
No senti medo e estava mesmo bem tranqila. Fiquei do lado de
fora durante quarenta e cinco minutos a olhar o fenmeno,
esquecida de ir buscar minha mquina fotogrfica. Por fim,
comecei a me cansar e meu marido e eu fomos embora, deixando
l outros espectadores. Tendo dado alguns passos, virei a cabea
e vi, ento, o OVN fazer uma virada de 90 e sumir em um piscar
de olhos.
Enquanto observava, meu esprito estava lcido. Depois do
acontecimento, no pensei mais nisso.
Vi um outro OVN de cor laranja. Foi durante uma noite escura,
ainda no grande deserto. Esse OVN vermelho alaranjado lanava
pequenos OVN's - tal um grande avio que lanasse outros,
pequenos. Ento eu tive medo. Deitada na areia, estava muito
nervosa olhando o objeto passar. Dele guardo uma lembrana bem
clara.
Agradeo-vos mais uma vez por vossa carta. Os OVN's
freqentam as ilhas Canrias. Entre meus amigos h dois que
viram OVN's com seus prprios olhos. A imprensa e a televiso
falam disso freqentemente.
Eu vos peo que receba, caro senhor, a expresso de meus
melhores sentimentos.
San Mao
A &ro&0sito dos O:NI>s
MEU DESAFO LANADO A SHENG JUNSHAN
por L Yingzhong
;epois dessa pol#mica entre um "Bsico e uma escritora o sr.
Sheng Ruinshan escre'eu '+rios relat/rios concernentes aos
OVNlIs. Seus prop/sitos atraBram a ateno do escritor5u"/logo <?
@ingAhong mem6ro da )omisso nuclear de nossa pro'Bncia de
TaiMan. Esse %ltimo em um artigo re"utou a tese demag/gica de
Sheng Ruinshan. Agradeo a <? @ingAhong pela permisso que me
deu para reproduAir aqui esse artigo.
OVN significa objeto voador no-identificado. E o maior mistrio
da atualidade em nosso mundo. E tambm o assunto que mais
atrai a ateno dos contemporneos. Que atitude preciso adotar
em face desse problema?
Esprito cientfico
No mundo de hoje existem muitas pessoas que tomam a cincia
como nico critrio para todas as coisas. Eles falam disso a
propsito de tudo e parece que no tm outra palavra na boca.
Essas pessoas posam de cientistas ortodoxos, do-se grandes
ares, mas em realidade no tm nenhuma noo da cincia e a
atitude deles no cientfica.
O esprito cientfico implica no reconhecimento da relatividade do
saber e a rejeio de toda certeza absoluta. Um homem de cincia
no deve nunca opor um no absoluto a tal ou qual fenmeno.
A histria da humanidade nos mostra que todos os homens,
inclusive os cientistas, podem cometer erros, dada a limitao
relativa de seus conhecimentos. Se um cientista se enche de
importncia (d-se grandes ares) e se impe aos outros, arrisca-
se, muito provavelmente, a cometer erros.
O esprito cientfico reside no reconhecimento da relatividade dos
conhecimentos e a atitude cientfica, na modstia. O fenmeno
OVN constitui um dos melhores exempos de fatos que so
desafios para um homem de cincia. Pois esse fenmeno pe em
causa no somente o mtodo de estudo, mas tambm os critrios
observacionais que devem, adotar os espritos que se dizem
cientficos. E por esta razo que, at hoje, ningum pde afirmar
ou rejeitar a existncia dos OVN's de maneira absoluta. A nica
atitude correta que devemos adotar , partindo de um esprito
aberto, estudar conscienciosamente os dados e fazer deles uma
anlise objetiva.
Erros de S#en/ Luins#an
O doutor Sheng Juishan uma personalidade de Taiwan; admiro
seu talento nos jogos de bridge e de damas de 324 casas. Ele fala
corretamente chins e ingls. Entretanto, no posso compartilhar
seu ponto de vista no que conceme a alguns problemas
astronmicos e ao fenmeno OVN.
Na coluna "Em nosso mundo" no )hina Times de Taiwan de 10 de
agosto de 1978, Sheng Juinshan publicou um importante artigo
intitulado " procura de vida no Universo", no qual ele expe os
fundamentos tericos que justificam sua tese de rejeio
categrica da existncia dos OVN's. Ao longo de uma conferncia
organizada pela revista mensal )i#ncia ele defendeu a tese de que
os OVN's so um fato de alucinao e, no ano passado, quando
de sua conversa com a sra. San Mao, chegou a afirmar que a
escritora havia visto uma miragem. Animado pelo esprito de busca
da verdade, gostaria de analisar aqui os erros cometidos pelo
honrado Sheng J uinshan em sua apreciao do problema OVN.
Seu primeiro erro, Ele funda sua tese no princpio de "julgar as
coisas a partir dos conhecimentos cientficos atuais". Esse ponto
de vista muito estreito.
Todo o mundo sabe que a civilizao cientfica e tcnica do sculo
XX no pode ser o pice da civilizao da humanidade. E certo
que as cincias e as tcnicas dos sculos XX e XX sero muito
mais desenvolvidas que as nossas. Ns no podemos nem
sabemos imaginar o que sero as cincias do prximo sculo,
assim como os homens do sculo passado no podiam imaginar
nossas cincias e tcnicas - quanta, relatividade, energia nuclear,
televiso, submarino, avio, nave espacial... Nossos
conhecimentos atuais em cincia so ainda muito limitados.
Podemos diier que os OVN's ultrapassam nossos conhecimentos,
mas no preciso negar sua existncia.
Seu segundo erro, Ele afirmou que os conhecimentos
astronmicos atuais da humanidade nos dizem que "no sistema
solar, entre seus nove planetas, no existe vida". Essa uma
afirmao gratuita.
Os homens de cincia no encontraram vida em Marte, e isso
talvez d a impresso que no sistema solar, excetuando-se a Terra,
no existe vida. Os fatos dizem ao contrrio. "Ns ainda no
encontramos outras vidas", no signifia que no haja outras vidas
nos' outros oito planetas (inclusive em seus satlites). Muitos
astrnomos de esprito aberto acreditam que na camada
atmosfrica que envolve Jpiter, pode-se talvez encontrar vida e
que o satlite Tit seria talvez, ele tambm, habitado por uma
forma de vida. Astrnomos "esclarecidos de todos os pases ainda
no excluram a possibilidade de existncia de vida nos oito outros
planetas do sistema sola.
Seu terceiro erro, Ele sustenta que entre os homens e os OVNl's
"jamais houve encontros muito prximos, ditos de 'terceiro grau'; e
quanto s observaes mais distantes, ditas do 'primeiro' e
'segundo grau', no se encontrou casos suficientemente dignos de
f.
O fato que eu tenho fotos de OVNl's tomadas por cosmonautas
americanos da NASA. Nos arquivos da CA americana, h tambm
dados irrefutveis sobre os OVNl's. Todos esses materiais mostram
que os encontros so dignos de f, pois algumas testemunhas so
pessoas especialmente preparadas, cosmonautas ou aviadores.
Seu quarto erro, Sheng Juinshan. disse: "A descrio dos OVNl's
vai de encontro aos conhecimentos cientficos e as provas de
OVNl's podem ser explicadas por outras teorias." E do
conhecimento de todos que entre 1947 e 1969, durante esses vinte
anos, a Fora Area dos EUA estudou 12618 casos de OVN's.
Entre esses casos pelo menos 573 no podem ser explicados por
alucinaes, bales-sonda, avies, refraes de luz etc. Tenho
uma relao desses 573 testemunhos acompanhados de seus
nmeros de arquivo, da data, local, observao e identidade das
testemunhas que so, em sua maioria, membros do pessoal de
torres de controle ou militares.
Segundo penso, a descrio dos OVN's contida nos relatos no
vai de encontro aos conhecimentos cientficos. Antes de ser
conselheiro da Fora Area dos EUA de pesquisas de OVN's, J.
Allen Hynek, que era astrnomo profissional, acreditava que os
OVN's eram mentiras. Entretanto, depois de vinte anos de estudo,
ele mudou de atitude, promovendo ativamente a cooperao entre
fsicos e socilogos a fim de que fossem encetadas srias
pesquisas sobre os OVN's. Segundo ele, preciso estudar os
OVN's no campo da cinemtica, da dinmica e da tica
(propriedades luminosas).
Seu quinto erro, Sheng Juinshan acha que "os OVN's so em
realidade apenas um fenmeno de alucinao. Eles no merecem
que se creia em sua existncia". Ns sabemos que existem
alucinaes. Mas impensvel que pessoas to distantes umas
das outras sejam vtimas ao mesmo tempo da mesma alucinao
criando uma mesma imagem de OVN. Assim, em 29 de outubro
de 1979, j noite avanada, o cu estava coberto de pesadas
nuvens. Um habitante do bairro de Waishuangqi em Taibei,
diversos empregados do Hotel de Yuanshan, um casal do bairro de
Zhonghe, bem como outros habitantes de Taibei, telefonaram para
o Observatrio astronmico da cidade pois tinham visto todos ao
mesmo tempo um objeto de grande dimenso em forma de disco
voador no cu de Xinzhuang. Esse objeto voador possua uma
fileira de escotilhas, lanava uma luz vermelha e se dirigia do Sul
para o Oeste.
realmente impensvel que todas essas testemunhas
separadamente tivessem tido, ao mesmo tempo, a mesma
alucinao. Alis, nesse dia, o cu estava coberto por uma grossa
camada de nuvens escuras e o diretor do Observatrio de Taibei
supe que esse objeto voava abaixo das nuvens, a 1500 m de
altitude. Se se exclui a possibilidade de um OVN, o que era isso
ento no cu de Taibei?
Seu sexto erro, O sr. Sheng Juinshan disse que a sra. San Mao
havia visto uma miragem no deserto.
Em numerosos episdios, o sr. Sheng Juinshan utiliza a palavra
'miragem' para recusar a existncia dos OVN's. Ora, sua
afirmao no se sustenta, pois a miragem um efeito da refrao
da luz em uma condio particular. Antes de tudo, preciso que
haja luz! Entretanto a Sra. San Mao e outras testemunhas viram o
OVN entre as 6 e 7 horas mais ou menos, ao crepsculo. Esse
objeto se manteve sobre a pequena aldeia, a uma altura de vinte
andares sobre o solo. A esta hora, como se pode ver uma
miragem? Onde est o senso comum do fsico Sheng? Alis, o
objeto voador operou em seguida uma virada de 90 e todos
aqueles que possuem o menor conhecimento possvel podem
concluir que no se tratava certamente de uma miragem.
A miragem no exerce nenhum efeito sobre a corrente eltrica nem
sobre o campo magntico. sso, mesmo um colegial sabe
perfeitamente. Entretanto, durante a observao da sra. San Mao"
seu carro estava em pane e a corrente eltrica interrompida,
mergulhando toda a aldeia na escurido. Quando o OVN deixou o
cu da pequena cidade, a corrente retornou e o carro funcionou
normalmente. Como o senhor fsico Sheng Juinshan explica esses
fenmenos por uma miragem?
Seu s>timo erro, Ele acha que at agora no h nenhuma prova
material no que conceme aos relatos dos OVN's.
Muitas teorias cientficas no tm provas materiais. A velocidade
limite da luz contida na teoria da Relatividade de Einstein, a quarta
dimenso do espao-tempo (ict), so teorias sem provas materiais.
Se toda teoria devesse necessariamente se fundar em provas
materiais para serem aceitas, ento a teoria da Relatividade no
seria mais digna de considerao.
Seu oita'o erro, Ele pretende que as estaes de escuta espaciais
e os satlites artificiais no registraram OVN's.
Na verdade, bases areas americanas j registraram passagens
de OVN's. Detenho mesmo a prova disso graas a alguns
documentos e a fotos irrecusveis. Os radares detectaram OVN's
por um 'spot' sobre sua tela, antes que o pessoal das bases os
percebessem com seus prprios olhos.
As %ausas desses erros
Por que o fsico Sheng Juinshan tem to grande preconceito contra
o assunto dos OVN's? Creio que h quatro razes para isso:
Primo, Ainda que ele se conduza em outras circunstncias como
um cientista, no fundo ele carece de esprito cientfico, em no
querer conhecer mais.
Secundo, Ele v o cu do fundo de um poo. Ele toma, com
arrogncia, todos aqueles que fizeram relatos de observao como
reles ignorantes, sados da populaa ignara.
Tertio, Confrontando com um fenmeno que ele no conhece, ele
nega sua ignorncia sob explicaes ilusrias (miragens,
alucinaes...), desconhecendo, aparentemente, em que implica
tais explicaes.
Suarto, Tomando seus desejos como realidade e partindo de
dados miseravelmente poucos numerosos, ele pretende, todavia,
fornecer uma resposta para a questo dos OVN's.
Outrora, nossos ancestrais acreditavam que o mundo era plano e
que a Terra era o centro do Universo. H apenas vinte anos
ningum pensava poder-se ir Lua. Hoje, em nosso pas, alguns
no crem na existncia dos OVN's, qualificando a crena neles
como mito moderno ou pseudocincia. Creio que preciso adotar
uma atitude objetiva em relao aos OVN's. sso que ns no
compreendemos hoje ser compreendido amanh com a nica
condio que apliquemos o mtodo cientfico sobre o problema a
resolver.
Para tirar a limpo o problema dos OVN's, propus ao sr. Sheng
Juinshan um 'frente a frente' perante a cmera da Televiso de
Taiwan. Esse debate cara a cara poder se desenvolver de duas
maneiras diferentes entre as quais Sheng Juinshan tem o direito de
escolher:
1. A Televiso ceder duas horas. para que eu e Sheng possamos
debater o problema OVN. Ser preciso dispor de dez chamadas
telefnicas para que os telespectadores possam colocar questes.
Nesse caso, eu e Sheng poderemos nos munir de documentos ou
ento vir de mos vazias.
2. A imprensa alugar um teatro ou um campo de esportes (por
exemplo, o Memorial do Pai do pas, Sun Yat-sen), e distribuir
ingressos de entrada. Os assistentes podero formular suas
questes sem demora, por escrito, e, durante duas horas, eu e
Sheng deveremos responder a essas questes. No dia seguinte, a
imprensa prestar contas aos habitantes de todo o pas.
Para buscar a verdade, espero que o sr. Sheng Juinshan aceite
meu desafio.
A4RA*ECI)ENTOS
Ao longo de minhas pesquisas sobre os OVN's, beneficiei-me da
ajuda preciosa de numerosas personalidades chinesas s quais
gostaria de exprimir sinceramente minha gratido.
Tenho a agradecer especialmente queles graas a quem
este livro pde vir pblico: o redator-chefe da revista chinesa
Explorao OVNI& meu colega Zhou Fusheng, redator de Oorld
4ooKs& Yang Fuzhang, chefe do Departamento de Dados da
).9.!.O.& Wen Konghua, chefe da Seo de Guandong da
C.U.R.O.; Zhang Zhousheng, astrnomo do Observatrio
astronmico do Yun'nan da Academia de Cincias da China; Lu
Yingzhong, escritor-uflogo da provncia de Formosa; Wang
Huapeng, redator da casa editorial do Gansu.
As testemunhas chinesas que tiveram a coragem e a
amabilidade de me confiar sua aventura merecem, evidentemente,
que eu lhes tire o chapu.
Gostaria de agradecer igualmente a Jean Bastide, escritor-
uflogo francs, autor de A $em/ria dos OVNIIs que muitos
esforos fez para que esse livro aparecesse.
Devo, enfim, exprimir meus mais vivos agradecimentos a Zhang
Shuqing e a Zhang Shulan, que miuto me ajudaram na redao
deste livro.
S,)"RIO
Prefcio de Aim Michel
Prefcio do Autor
PRMERA PARTE
Desde quando?
Histrico
SEGUNDA PARTE
Fatos incontestveis
Captulo 1: Relatrios do Exrcito
Captulo 2: Relatrios anteriores a 1980
Captulo 3: Uma vaga de OVN's em 1981
Captulo 4: Humanides e contatos prximos
TERCERA PARTE
Primeiras respostas dos pesquisadores chineses
Minha anlise do fenmeno OVN, por L Yingzhong
Relato redigido por um astrnomo
A propsito do mistrio dos OVN's, por Zhang Zhusheng
QUARTA PARTE
O debate apenas comeou
Duas opinies opostas
Meu desafio lanado a Sheng Juinshan

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