Este documento descreve a jornada do autor com as canalizações de Kryon, começando quando descobriu este trabalho em 2002. Traduziu os primeiros livros para português e começou a divulgá-los. Isto levou a oportunidades para falar sobre Kryon no Brasil em 2003. Lá, conheceu Rodrigo Romo, um canalizador que foi importante em sua vida.
Este documento descreve a jornada do autor com as canalizações de Kryon, começando quando descobriu este trabalho em 2002. Traduziu os primeiros livros para português e começou a divulgá-los. Isto levou a oportunidades para falar sobre Kryon no Brasil em 2003. Lá, conheceu Rodrigo Romo, um canalizador que foi importante em sua vida.
Este documento descreve a jornada do autor com as canalizações de Kryon, começando quando descobriu este trabalho em 2002. Traduziu os primeiros livros para português e começou a divulgá-los. Isto levou a oportunidades para falar sobre Kryon no Brasil em 2003. Lá, conheceu Rodrigo Romo, um canalizador que foi importante em sua vida.
Este documento descreve a jornada do autor com as canalizações de Kryon, começando quando descobriu este trabalho em 2002. Traduziu os primeiros livros para português e começou a divulgá-los. Isto levou a oportunidades para falar sobre Kryon no Brasil em 2003. Lá, conheceu Rodrigo Romo, um canalizador que foi importante em sua vida.
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Kryon
Canalizaes para os membros da Famlia
que preferiram encarnar em Portugal
Volume 1 2003/ 2004
Ligando a luz!
Vitorino de Sousa 2
Um mestre e o seu jovem discpulo andavam a passear pela floresta, absorvidos, em silncio, na contemplao da natureza. Inesperadamente, o mestre falou:
- Ouve Aprecia o canto lindssimo daquele pssaro.
E o jovem discpulo perguntou:
- Que pssaro ?
Pois! Uma pessoa fala com o crebro direito e os outros percebem, quase sempre, com o crebro esquerdo! Espero sinceramente que isso no acontea aqui.
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Acerca do ttulo
Inicialmente, o ttulo deste primeiro volume das Canalizaes de Kryon para os membros da Famlia que optaram por encarnar em Portugal era Acendendo a luz! Porm, s tantas, apercebi-me que, quando se d incio construo de um edifcio comea-se por se dar os passos necessrios para ligar a luz. Ora, como desses passos que se fala neste texto, s poderamos falar de acender a luz depois de ela estar ligada! Por isso, mudei o ttulo para Ligando a luz! Lgico, no? Mas, sabe, a lgica, hoje, cada vez menos fivel!
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Onde vi, pela primeira vez a palavra kryon? Em 2002, talvez em Setembro, tomei contacto com a gua Diamante. Uns amigos, do Porto, deram-me uma garrafinha, explicaram-me como que se fazia a multiplicao, como se programava, etc. Claro que, devido a esta mania de divulgar informao, imediatamente me apeteceu abrir uma pgina no meu site 1
sobre o assunto. No tinha, porm, qualquer texto disponvel. Pesquisei na Net (em castelhano) e encontrei um texto de Mario Liani (Venezuela) que s tantas, dizia o seguinte: La fuerza de esta agua reside en su res- puesta a la "sagrada verbalizacin de nuestras intenciones" (ver "La Alquimia del Espritu Humano", de Kryon) 2 . O passo seguinte foi, naturalmente, enviar uma mensagem a perguntar quem era esse tal Kryon. Pelo aspecto do nome no me parecia ser um terrqueo. Ou seja, logo naquele momento suspeitei que fosse algum l de cima. A resposta com a explicao no demorou a chegar acompanhada de alguns dos nove livros contendo a transcrio das canalizaes daquela entidade. Em castelhano, evidentemente. Comecei a ler Livro 1 Os tempos Finais e senti imediatamente que aquela informao tinha de ser difundida. Por isso, decidi parar a leitura e comear a traduzir medida que fosse lendo. Comecei de imediato. Enquanto ia traduzindo, ia ficando cada vez mais envolvido com o que estava escri- to e com a energia que ressaltava do que estava escrito. Entretanto, todo entusiasmado, comecei falar do assunto na Pomba Verde 3 . No fiquei, pois, surpreendido que, passado pouco tempo, algum tivesse decidi- do enviar-me todos os nove livros de Kryon! A traduo decorreu a bom ritmo (a verdade que no me apetecia fazer mais nada) de forma que, menos de dois meses depois, em Novembro de 2002, esse livro estava no velatropa.com, disponvel para descarregamento gratuito. Manifestando claramente ser uma pessoa de extremos (o que no me admirou nada, diga-se), continuei o trabalho de traduo saltando para o Livro 9 O Novo Comeo, cuja traduo ficou pronta em Fevereiro de 2003. Esta deciso surpreendeu muita gente, uma vez que, pela lgica, depois do Livro 1, deveria seguir- se o Livro 2. A lgica, porm, como se sabe, uma batata. Embora muitos achem que a lgica no nada uma batata, o que na verdade se passou foi o seguinte: Aquela amiga que me enviou todos os livros de Kryon, acabou por se tornar uma colaboradora do traba- lho, como revisora das tradues. Quando o Livro 1 ficou pronto, recebi uma mensagem dela dizendo que estava a ler o Livro 9, mas, como lia mal o castelhano, custava-lhe entender algumas passagens, de modo que voc bem podia traduzir j esse livro, pois tem coisas muito importantes. Como me considero uma boa alma incapaz, portanto, de recusar o pedido de uma pessoa em apuros fiz este raciocnio profundssimo: Ora, por que no? Eis, pois, desvendado o mistrio de s ter comeado a traduo do Livro 2 No pense como um Huma- no 4 , depois de ter traduzido o Livro 9. As tradues continuaram. Entretanto, j comeara a introduzir a informao Kryon nas palestras.
1 - www.velatropa.com - 2 - A Alquimia do esprito Humano, o ttulo do Livro 3 de Kryon. 3 - Presentemente, no velatropa.com est o seguinte sobre a Pomba Verde: Esta bichinha no traz gua no bico!... Leva informaes sobre o autoconhecimento atravs da recuperao da conscincia espiritual e, tambm, sobre as Reunies da Famlia... com Kryon, seminrios, etc. Se acha que o seu PC lhe pode servir de poleiro basta enviar esta frase: Nunca vi uma pomba verde, e gostava de saber como . 4 - Adoro este ttulo! 5
O poder da co-criao
Um dia, a por Maro de 2003 ou melhor, uma noite, pois ganhara o hbito de falar com os meus guias sentadinho na cama, antes de dormir ouvi-me a dizer o seguinte: Saudaes, queridos guias. Pretendo manifestar a minha disponibilidade para levar a informao de Kryon onde seja necessrio.
Fiquei ali um bocadinho a saborear o atrevimento; depois deitei-me, adormeci e no me lembro de mais nada, como costuma acontecer quando um Humano adormece. Talvez duas ou trs semanas depois, dei comigo a acrescentar o seguinte: Olhem: mais do que evidente que eu sempre fui um divulgador de informao. Na maior parte dos casos, informao de outros. Assim sendo, gostava muito de divulgar informao indita. Se, para isso, tiver que ser preparado para canalizar, pois que seja.
Fiquei ali um bocadinho a saborear o atrevimento (ainda maior do que o anterior); depois deitei-me, adormeci e, novamente, no me lembro de mais nada! O que me lembro muito bem que a co-criao se manifestou quase de imediato. Como?... Assim: No deve ter passado, sequer, um ms sobre os atrevimentos, quando, no dia 9 de Abril (2003) recebi uma mensagem do Brasil (Santos, S.P.) agradecendo o meu trabalho de traduo e de divulgao de Kryon. Dizia assim: Ainda no sei "como" vc veio parar na minha vida... s sei que trouxe MUITO mais Luz ela. Todos os dias me conecto com Kryon atravs de vc... Sinto a presena Dele toda vez que entro no seu site e tb toda vez que pego o livro para ler (imprimi as suas tradues e estou a "devorar" tudinho). Como trabalho com grupos (dou aulas de Feng Shui e tenho um grupo s segundas-feiras onde o tema discorre conforme a necessidade do grupo naquele dia), estou levando a energia de Kryon devagarzinho para eles. Mas na ver- dade estou escrevendo para AGRADECER todo o desprendimento, carinho, amor e dedicao vindos desse corao do tamanho do Planeta nos enviando as tradues das canalizaes do nosso querido Kryon.
No mesmo dia, respondi nos seguintes termos: Pois aqui estou escrevendo (a escrever, como dizem os portugueses), para lhe agradecer as suas pala- vras e para retribuir o agradecimento: se voc no utilizasse o meu trabalho, para que serviria ele? Voc - e todos os outros que beneficiam da (poderosa) energia curadora de Kryon - que do sentido ao meu traba- lho. Vocs estendem Kryon pelo mundo; eu apenas proporciono os meios (em lngua portuguesa!).
No dia seguinte, noutra mensagem, a pessoa convidava-me a visitar a cidade onde morava e oferecia-se para me receber em sua casa. Respondi agradecendo, e acrescentei o seguinte: No tenho projectos pessoais de voltar brevemente ao Brasil... mas podemos co-criar um projecto global! Uma sugesto: porque no organiza um evento (com seminrio sobre Kryon) orientado pelo tradutor portu- gus de Kryon. Olhe que no to louco assim. Pense no assunto.
A resposta chegou no mesmo dia, nestes termos: NOOOOSSA!!! Vc quer me deixar louquinha mesmo n? A D O R E I a idia do seminrio... vamos estu- dar o assunto e desenvolver... se tiver que ser... S E R !!! Beijocas de Luz... :o))
Seguiram-se algumas dezenas de mensagens para tratar do programa, mas resumindo: no dia 5 de J unho (menos de 2 meses depois!) estava dentro do avio tendo como destino S. Paulo! Em Santos espera- va-me um ms de palestras, seminrios e atendimentos individuais de mo dada com Kryon, como dizia o panfleto.
Quando, h pouco, disse que a co-criao comeou a manifestar-se rapidamente, referia-me, evidente- mente, quela onde declarara a minha disponibilidade para levar a informao de Kryon onde seja necess- rio. Mas e no que toca outra onde descaradamente proclamara: gostava muito de divulgar informao indita. Se, para isso, tiver que ser preparado para canalizar, pois que seja? Realmente, tambm esta parte da co-criao no podia ter comeado a manifestar-se mais rapidamente. Logo no dia seguinte chegada a Santos (5.6, ou seja 11 o nmero de Kryon!), conheci Rodrigo Romo. Naquele momento, no tive qualquer sinal da importncia fundamental que ele iria ter na minha vida.
Bem, j contei esta histria noutra ocasio, pelo que me limito a copi-la para aqui. 6
O acoplamento ao Grupo Kryon Santos (SP), Brasil 7 J unho de 2003
A razo da minha deslocao ao Brasil no se esgotava, claro, na divulgao das informaes e da energia de Kryon; era evidente que algo estava minha espera... embora no tivesse a mais pequena ideia do que pudesse ser. Cheguei a Santos no dia 5 de J unho, quinta-feira. Logo no dia seguinte, conheci o Rodrigo Romo. Este amigo o (incansvel!) canalizador do mestre interdimensional Shtareer, e divulgador, atravs de semin- rios que facilita por todo o Brasil, da tcnica de Cura Quntica, que recebeu l cima! Ora, como se fosse por acaso (ironia csmica, como diz Kryon), logo se deu a coincidncia de ele estar em Santos para facilitar mais um dos seus seminrios. claro que, mui gentilmente, convidou-me a partici- par, acrescentando que... coisa interessante... tinha-lhe sobrado um manual de apoio ao seminrio. Aceitei de pronto no fundo, tambm sou um terapeuta (digamos assim) - mas disse-lhe que s podia comparecer no sbado, uma vez que, no domingo, j tinha agendada uma palestra em S. Paulo. Respondeu: Est bem. Nesse caso fao a tua iniciao no sbado.
Iniciao?... Muito bem. Veremos do que se trata. Assim, no dia seguinte, ao fim da tarde, depois de ter ouvido o que ele tinha a dizer sobre a matria do seminrio, l me sentei na cadeira para receber a iniciao (os outros participantes viveriam a mesma ceri- mnia no final do seminrio, no dia seguinte). E no tardei a perceber que o iniciador seria Shtareer, atravs de canalizao (verbalizao) e incorporao (movimento) do Rodrigo. Mas quem Shtareer? Vejamos a descrio que feita desta entidade no site do Rodrigo Romo: 5
SHTAREER
Engenheiro Sideral, um ser em equivalncia a J esus Cristo, em outros universos. Um de seus universos de origem, onde desenvolveu muitas actividades como Cristo e Criador, o de Shinkara. Este Mestre e Ser multidimensional, habita realidades alm da 35 dimenso de conscincia. Tem desenvolvido diversos traba- lhos na humanidade e dentro do Sistema Solar. Desde tempos muito remotos, a sua energia, no passado, na Atlntida, foi conhecida como o Deus THOT, o Senhor da escrita e da sabedoria, alm de muitas outras actuaes alm dessa linha temporal. (...) Este Mestre membro do Conselho Crmico e trabalha em diver- sos planos ajudando o Mestre Sananda e todos os Kumaras, na operao de resgate consciencial e espiritual das humanidades existentes no orbe terrestre e do Sistema Solar.
E ali estava eu perante uma entidade deste calibre para receber uma iniciao! A minha cmara de filmar j estava instalada num local e num ngulo favorvel, preparada para captar o que iria passar-se. Quando o Rodrigo fez o seu ritual de acoplamento de Shtareer, carreguei no boto On no comando distncia e a fita comeou a rolar.
Antes de passar transcrio do que foi dito, devo dizer que, entre o dia do acontecimento (7.6 = 11) e hoje (4.7 = 11), reflecti imenso se divulgaria publicamente as palavras que se seguem. Em certos momentos ocorreram-me argumentos egicos; noutros momentos falou mais alto a sensatez, dizendo que parte desta cerimnia uma palestra - cheia de ensinamentos dirigida a todos os Seres Humanos, e j no somente dirigida minha pessoa, como ocorrera nos primeiros minutos da cerimnia. Alm do mais, a natureza da informao revelada de tal ordem que estou certo ampliar muitssimo a conscincia espiritual do lei- tor. Mesmo assim, enviei uma mensagem ao Rodrigo colocando estas dvidas: Gostaria de te colocar a seguinte questo: tenho estado a transcrever o texto da iniciao/sintonizao com o grupo Kryon, que foi feita, atravs de ti, l no Tok Mstico. Vs algum inconveniente em que esse texto seja divulgado no meu site? Embora tenha uma parte que me diz respeito exclusivamente, tem outras partes que me parecem importantes para as pessoas em geral. Assim, divulgo tudo (somente o que foi dito, no a descrio do ritual) ou somente a parte genrica - o discurso final? Aproveito para te agradecer novamente o empurro que essa cerimnia representou para mim. E j comeou a dar frutos, especial- mente ao nvel da canalizao consciente: Yasmin (6D de Vnus) j se manifestou e estou em crer que Kryon - apesar de no se apresentado formalmente - tambm j disse alguma coisa. Mas sei perfeitamente que isto s o incio.
5 - www.shtareer.com.br 7
A sua resposta foi a seguinte: Deixo a teu total critrio a transcrio do texto na Internet. O que voc quiser colocar, fique vontade. Deixe a tua alma falar no momento de fazer isso, assim ser mais pura a mensagem e as pessoas podero compartilhar melhor da mesma. Fico grato ao plano espiritual que as coisas esto dando seus frutos e que a tua famlia estelar possa estar se sintonizando cada vez mais contigo. Isso representa um grande empurro a todos ns aqui na terra, que necessitamos de muita ajuda e de unio como uma verdadeira famlia estelar e no separacionista por religio, pases e credos, e sim como filhos de uma mesma essncia maior.
Assim sendo... por que desperdiar tal oportunidade?...
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Fao aqui um interregno para divulgar trs pequenas mensagens que recebi depois da divulgao, no velatropa.com, do que se passou em Santos. Todas elas me reconfortaram e me convenceram de que fizera bem em no desperdiar a oportunidade:
1) Hoje escrevo para agradecer por voc ter nos revelado seu contato com Shtareer, quando li a mensagem comecei a chorar, assim toda vez que leio Kyon tambm. O meu corao queria abrir para sentir toda a energia. (V. - Brasil)
2) Nem sei como comear a descrever aquilo que venho aqui para compartilhar consigo. Ser que pode me ajudar a compreender a razo pela qual as lgrimas encheram os meus olhos e rolaram a minha face ao ler a mensagem relativamente ao acoplamento ao Grupo Kryon? To grandiosa , que chega assim a esta frgil filha de Deus! Como me sinto pequenina e ao mesmo tempo impulsionada com esta coisas. (S. D. - Portugal)
3) Acabei de ler o acoplamento ao Grupo Kryon" e confesso que muitas vezes me flagrei com os olhos cheios de lgrimas... de alegria por voc e de gratido/reconhecimento por certas 'coincidncias" que reconheci como tambm sendo minhas "digitais". Por isso quero com todo o meu corao parabeniz-lo e agradecer por sua sbia deciso de compartilhar sua experincia conosco. (J . F. - Brasil)
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Retomando a descrio, o que se passou com Shtareer foi o seguinte:
Rodrigo Romo, de p, sempre de olhos fechados, executa o ritual de acoplamento de Shtareer e diri- ge-se na minha direco para a iniciao propriamente dita. Sobre os detalhes desta cerimnia no direi praticamente nada. Primeiro, porque muitas das intervenes verbais (as aces pouco importam quando se pretende, apenas, uma transcrio do discurso), foram feitas num idioma incompreensvel. Todavia, em determinado momento - apesar de Rodrigo/Shtareer estar de costas para o microfone da cmara e haver muito rudo de trnsito na rua ouve-se o seguinte:
... Preparar os implantes de luz... Equipe de Kryon... Vamos trabalhar... Acoplamento de 3D... depois sal- ta 4D e vai directo para 5D... at um encadeamento directo de energia supra-ascencional at 18D. Quero uma rplica do que foi feito com Lee Carroll... em 6D... Isso... sincronizo ...
Aps uma pausa:
Yasmin?... esse o seu nome?... (falando para um dos participantes do seminrio que fora avisado para tirar certas notas)... Anota a... O nome do complemento divino dele Yasmin... o nome que ela prefere usar na Terra... (Pausa)... O nome do mentor para este filho... o mentor pessoal... Yoro... com Y... Yoro- nash... (pausa)... Vamos vincular directo: Kryon... Yoronash Kryon... (pausa)... Delsol... (Pausa)... Asham.
8 Terminada a cerimnia de iniciao, Rodrigo/Shtareer coloca-se minha esquerda, e diz o seguinte:
O mentor deste filho um dos filamentos da equipe de Kryon. Kryon um grupo consciencial, um con- junto de irmos que trabalha no campo electromagntico da malha csmica estelar, que na Terra vocs conhecem como a energia de Kryon. Kryon, na verdade, so siglas. Cada letra simboliza um aspecto da cria- o vinculado ao processamento crmico da humanidade. No momento oportuno vocs sabero a configura- o de cada letra dentro da Numerologia e da prpria Cabala Sagrada. O mentor deste filho est vinculado tarefa de ser um dos membros de canalizao directa de ampara- mento deste filho, em vrios factores que ele j tem vindo a desenvolver nos ltimos dois anos da sua vida. Ele foi preparado nos ltimos 6 anos pelos seus amparadores terrenos para receber agora esta sintonizao com Kryon e a outros trabalhos que far em processos futuros. O processo inicitico dele, especificamente, veio j da Hierarquia Maior e teve vnculo em muitos facto- res, tal como o seu envolvimento com o Andr, um outro irmo que trabalha com a Fraternidade Branca. Ento, esse processo proporcionou um salto quntico da sua conscincia, o que lhe permitiu, a ele e s suas entidades pessoais - os seus amparadores - sarem da conscincia colectiva comum, do pas e da Europa, para conseguir acessar registos, memrias e frequncias de memria consciencial que esto num outro orbe de energia superior. Ele foi sendo geneticamente preparado e remodelado energeticamente para ter a capa- cidade sensorial de absorver esse conhecimento e de prestar a sua homenagem no trabalho aqui na Terra. Este filho - juntamente com o seu mentor tm um vnculo directo. O actual mentor dele, que nunca encarnou na Terra, era seu companheiro de trabalho quando este filho veio da constelao de Arcturos. Este filho teve trs longos ciclos encarnacionais em Arcturos, passou pelo processo encarnacional dos grupos filiados a Srios e s Pliades. Ele tem uma histria bem longa, ligada Confederao, basicamente Confederao Galctica, de trabalhos dentro da colonizao, da manipulao gentica e da pesquisa da vida. Este filho e o seu actual mentor chegaram juntos h 874.000 anos da contagem da Terra, para desenvolver pesquisas ligadas possibilidade de acoplamento de vida, em 5D, na Terra, e em 3D. Este processo estava vinculado a outras manifestaes externas a eles, em outros sistemas complementares, permitindo assim a adaptabilidade de novas raas que viriam a ser implantadas na Terra. A formao original deste filho como comandante da frota, era de gelogo geneticista, uma pessoa envolvida com as adaptaes geolgicas relacionadas com formas de vida biolgicas, de vida vegetal e ani- mal. Ele veio Terra, com outros 180 comandantes e subcomandantes, para desenvolver uma pesquisa, junto das outras delegaes. Este filho ficou mais de 146.000 anos trabalhando na Terra, em diversas outras rea- lidades de tempo/espao deste planeta, vinculado ao intercmbio com as diversas Casas de Comrcio da Federao e outros planetas, entre eles a colnia existente em Marte. Ele desenvolveu trabalho de interface com as confederaes de vrios grupos, vinculados ao processo de amadurecimento da conscincia dentro do processo de criao. Ele vivenciou muitos factores, inclusive a prpria rebelio em rion e a grande rebelio em Vnus - por parte dos seres de Sanat Kumara, que no aceitaram essas manipulaes na Terra e se revoltaram, impondo um limite s manipulaes desenvolvidas pela Federao. Ao mesmo tempo, vivenciou tambm o processo colonial marciano, devido ao seu arqutipo arcturiano. O mentor deste filho est na rbita terrestre desde aquele momento, trabalhando na operao de resga- te de todos os filhos das constelaes de Arcturos, Srios, Pliades e rion, que ainda esto presos na Terra. Este filho um geneticista e tambm um especialista em engenharia transdimensional uma especializa- o que permite pessoa lidar com frequncias de ordem electromagntica transdimensional. Mas o que o transdimensional, na vossa linguagem? So as energias electromagnticas que interagem de uma dimen- so para outra, atravs do prprio fluxo energtico do electro e do ncleo atmico. O impulso electromag- ntico do ncleo atmico, passado de um taquio para outro, de um gravito, de um meso pi, de um boson, interage no nvel fsico, celular, de uma pessoa. Ento, a especialidade deste filho era, justamente, a medida desses parmetros de energia. Por isso que ele est vinculado, hoje, ao trabalho de Kryon. Porqu?... O Kryon um conjunto de seres todos a partir de 8D que trabalham no resgate da Malha Magntica sensorial dos corpos subtis, de 8D em relao a 3D. Ento, essa interface, esse buraco que foi criado pelo dogma, pelo medo, pelas religies e pela prpria quarentena que vocs vivem, criou uma desvinculao entre a Malha Magntica da conscincia colectiva universal, de 8D, do nvel ascensional, em relao ao nvel fsico material em que vocs vivem. Ento, a vossa alma - que est relacionada dimensionalmente com uma energia acoplada vossa realidade - ficou sem o contacto com a malha dimensional superior, criando assim a amnsia total de quem vocs so. Ento, o trabalho deste filho, est a ser, justamente, comear pela recuperao da sua malha pessoal e comear a trazer o conhecimento que foi perdido - o conhecimento que ele possui internamente de que faz parte dessa malha. S que ele est desconectado dessa malha h 82.000 anos! 9 Ele comeou o seu processo encarnacional h 82.000 anos. Teve 15 encarnaes na Terra, nos continen- tes lemuriano e atlante, e na Babilnia - naquilo que era, naquela poca a Babilnia. Essas 15 encarnaes foram todas ancoradas com a sua memria gentica original. Foram encarnaes vinculadas com o papel de mentor, um orientador, um Messias, um lder poltico-religioso, que ajudou a encaminhar a populao desses grupos para um nvel mais alto de despertar consciencial. Depois, ficou cerca de 15.000 anos sem encarnar, trabalhando no nvel etrico. Regressou para um outro processo encarnacional para mais 15 encarnaes, tambm num processo de sustentao, e ficou sem encarnar durante 22.000 anos. Regressou novamente, justamente para lidar com o processo dos anjos cados rebeldes, que estavam num nvel muito mais denso de conscincia. Passou por um processo onde acabou ficando preso na prpria dualidade planetria, porque voltou a encarnar no momento de maior densidade consciencial do planeta. Vivenciou e presenciou a destruio da Atlntida, e acabou preso na malha magntica da iluso, do medo e da culpa. Ento, gradualmente, passou por esse processo durante vrias encarnaes densas, de barba- rismo, de fanatismo religioso, das escolas hermticas de magia. Passou pelos momentos bons e ruins do povo egpcio, dos sumrios. Portanto, ele vivenciou a dualidade como todos vocs, e acabou por se envolver com isso. A partir da encarnao na qual teve envolvimento com a Santa Inquisio passou por todo aquele pro- blema do processo consciencial - ele comeou a ser limpo, comeou a se desfragmentar lentamente para conseguir chegar ao estgio de despertar de conscincia. Os seus amparadores fizeram esse trabalho, jus- tamente para permitir que a energia de Kryon pudesse ser reacoplada na sua conscincia atravs de um implante de luz. Este implante de luz nada mais do que uma sintonizao energtica, a nvel hiperdimen- sional, alm da realidade dimensional terrestre, que permite que ele tenha um link entre o nvel fsico dele com o nvel de 8D, sem necessariamente ter de passar por 4, 5, 6, 7D. Ele d o salto. Isto o hiperlink, permitindo assim um maior poder de reafinao, filtragem e claridade das mensagens que ir receber. Ento, nos ltimos dois anos ele tem vindo a ser preparado para isso, para que, nos ltimos oito meses, recebesse o acoplamento de Kryon e da sua equipe, e do seu prprio mentor pessoal. Este filho est na sua penltima encarnao na Terra podendo ser at a ltima conforme a situao, e est vinculado ao Comando Estelar. Trabalhar tambm, alm de Kryon, as energias do Comando Estelar junto do Comando Temporal, vinculado ao Comandante Horoquech, Comandante Hiezamil, o prprio Arcanjo Miguel na frequncia de Ashtar, e trabalhar tambm com o Comando Arcturiano com Tron e com o Venu- siano, com Areb Ananda Kumara. Areb Ananda Kumara o mentor do Conselho Crmico de Srios, que habita Vnus hoje, e responsvel pelo processo de resgate consciencial de todos os filhos de Srios que esto sendo preparados para o des- pertar de conscincia e a sintonizao. Este filho, no seu trabalho de propagao do trabalho de Kryon, acabar despertando e conectando mais de 150 irmos de jornada, que tambm fazem parte da malha de Kryon. Kryon possui, hoje, encarnada da Terra, uma malha potencial, desperta, de mais de 150 mil... 153.845 membros, que devero desenvolver um trabalho muitos so ainda crianas, com 6 ou 7, 8 anos de idades, alguns deles at menores que desenvolvero, no futuro, o ancoramento e a disperso dos ensinamentos de Kryon e a remoo dos dog- mas dos falsos valores do passado. Ento, parte do processo iniciou-se com Lee Carroll e com os outros canalizadores, e est-se expandindo lentamente. Este filho, a partir deste momento, ter um vnculo directo, hiperdimensional, com a malha de Kryon e, com o decorrer do processo, acabar sintonizando melhor isso e ter acesso directo ao nvel consciencial, hiperdimensional, de Kryon, em 14, 16D, o que permitir canalizaes inditas e renovadoras 6 . Este pro- cesso ser garantido na medida em que este filho se conserve harmnico, humilde e sereno, para permitir que essas energias fluam atravs da sua conscincia e possam ser transmitidas ao prximo. As mensagens sero codificadas, por questes de segurana, e ele as descodificar no momento em que atingir a maturi- dade para cada mensagem nova que receber. O teu mentor pessoal a partir deste minuto, est vinculado, perante o Conselho Crmico e o Conselho Reikiano de Alfa e mega, ao trabalho de te canalizar as informaes relacionadas com as novas tcnicas de cura e teraputica que voc tem direito de trabalhar. Voc passar a estudar e a ter acesso aos Templos dos 22 Raios, 33 e 44 Raios. Ter acesso a Shamba- la, Agharta, ao Monte Shasta e aos Templos etricos e energticos de (?).Tambm ter acesso nave do Conselho Reikiano - A Estrela da Vida. Ter acesso ainda aos registos akshicos das suas encarnaes ante- riores e dos outros processos paralelos, que ainda existem para lhe serem revelados. Voc ter algumas iniciaes internas a passar com mestre Hilarion, com Sanat Kumara, com Saint Germain, podendo potencia- lizar-se, de imediato, a energia dos 12 raios da manifestao psquica e sensorial. Com o tempo, ter aceso aos 144 raios de Alfa e mega, manifestando um trabalho de irradiao dessa energia.
6 - A estava a resposta co-criao feita! 10 O teu complemento divino - que foi localizado em Vnus e que atende com nome de Yasmin aqui na Ter- ra - ela ser a tua sustentadora e estar vinculada em 6D para o implante de luz, permitindo assim a filtra- gem e a harmonizao de muitas mensagens que voc receber, pertinentes ao teu trabalho na Terra e aos trabalhos que voc est j manifestando, com os teus corpos paralelos, nas realidades paralelas extraterre- nas. Voc, actualmente, trabalha como comandante da frota Arcturiana e Siriana, pela Confederao, no nvel de 9.4D. Essa realidade paralela tua actual realidade terrestre, mas ainda no est sintonizada com o teu fsico. Essa sintonizao se dar gradualmente, at permitir a percepo desse conhecimento e, dessa for- ma, a introduo de uma nova etapa da tua conscincia, o que permitir que a tua identidade espacial seja revelada e que a tua conscincia csmica seja libertada no nvel fsico. Este processo, obviamente, leva a um processo de amadurecimento interno, para que o teu nvel fsico/atmico absorva essa nova energia, no havendo assim sequelas nem o efeito de catarse que, normalmente, ocorre quando ns criamos um hiper- link de energia, onde o nvel fsico no suporta a saturao celular. 7 No teu caso isso ser feito de forma diferenciada para permitir esse acoplamento energtico. Como voc est vinculado malha de Kryon, isso vai permitir que voc seja gradualmente preparado, a cada semana da tua vida, dando um salto quntico, permitindo assim uma nova adaptao e capacidade de manipulao com energias extradimensionais. Voc passar a ficar vinculando ao Comando Estelar e Ordem dos Melquizedec.
O discurso interrompido e seguem-se mais algumas manipulaes e verbalizaes, relacionadas com o ritual de iniciao. Depois:
Entregamos este filho o seu Escudo de Proteco de Luz Cristalina do bem-amado Arcanjo Miguel, o seu Sabre de Luz, tambm da Hierarquia do bem-amado Arcanjo Miguel, o Cristal de Luz Reikadiano da Ordem dos Melquizedec. E colocamos este filho como Cavaleiro da Ordem do Santo Graal, para que, junto com El Morya, Kutumi, Lady Porcia, Lady Shasta e Lorde Shasta, seu complemento, Clara e Seraphis Bey, possa passar pelas respectivas iniciaes da Ordem do Santo Graal e tornar-se um cavaleiro consciente e respon- svel, a fim de conhecer a florestao da sua alma: trabalhar para o Comando Estelar na jurisprudncia directa de Sananda, o Cristo Michael. Este filho fica sintonizado ento com a Ordem do Santo Graal, e passar pelas iniciaes ministradas pelos bem-amados arcanjos Izequiel e Rafael. Reconectamos a tua conscincia aos nveis extrafsicos, e acoplo, definitivamente, a conscincia de Kryon, da sua equipa e dos 7 principais canalizadores de Kryon, na Terra, para este filho, colocando-o assim na sintonizao hermtica do plano divino, junto da divindade de Kryon. Que a divindade deste filho seja activada, reconhecida e registada em Conselho Crmico. Este filho passar tambm a trabalhar nas Clnicas Espirituais do nosso Lar, e ser, a partir de agora, um discpulo do bem-amado Kay Yuan - ou Chico Xavier como vocs o conhecem na Terra. Trabalhar na Hie- rarquia de Ramatis tambm para dar sustentao ao nvel fsico, e passar a compartilhar, com os seus amparadores, das Universidades etricas da Fraternidade Branca. O comandante Zalus... (pausa)... Salus, perdo, ser o teu amparador directo da Frota Arcturiana e Siria- na, e ser o teu brao direito. Sempre que voc precisar de energia e de suporte ectoplsmico pea a Salus que ele fornecer o necessrio. Este filho passar a trabalhar pela Ordem do Santo Graal da Fraternidade Branca. Eu consagro este filho na luz, pela luz, como luz, para que ele viva na luz, expresse a luz, seja luz e caminhe para a luz. Em decreto csmico, perante todas as Confederaes existentes da luz de Cristo, Buda, Mahatma, eu consagro este filho, para que receba as iniciaes e o Ceptro da Luz da Ordem da Luz dos Cavaleiros de Alfa e mega. Que ele possa, a partir deste minuto, assumir o seu papel na Terra e no Cos- mos como Filho da Criao e como co-criador, em unicidade plena com a Fonte Maior. Que o seu lado mestre lhe seja acoplado novamente. Eu te consagro em Deus, eu te consagro para Deus, eu te consagro como Deus encarnado em nome do Conselho Crmico e em nome da Ordem Divina da Vida. Hoje e sempre, que Cristo tenha este filho. Assim seja.
Seguem-se as manipulaes e expresses finais da iniciao. Depois:
Tm dvidas que queiram aproveitar para tirar neste momento?... Voc... tem dvidas?
7 - Isto no se verificou. Trs dias depois estava com 40 graus de febre, com o corpo modo, com o nariz entupido, espirrando, etc. 11 Respondo: De momento, no.
Com o tempo, muitas coisas se esclarecero para voc. A prpria equipa de Kryon se encarregar de responder. Muitas coisas voc ir perceber no momento. Depois, vai comear a perceber muitos factores que vo complementar as tuas perguntas. Isso uma longa jornada, ainda. Voc vai viajar muito por esse mundo. Em pouco tempo, tu vais tornares-te um expoente na Europa no trabalho de Kryon e vais passar a canalizar informaes inditas. O que foi planejado para voc que, em poucos anos, encontre o nvel de equivalncia de Lee Carroll, justamente para conseguir dividir com ele as canalizaes e a responsabilidade deste trabalho. Este trabalho chegou a voc por merecimento, por mrito. Ento, se voc tem o mrito de receber essa incumbncia porque voc traz isso do seu passado. Portanto, ter que fazer bom uso disso e saber passar a mensagem aos teus irmos na Terra. Chegar um momento na tua vida em que a tua conscincia extraterrestre ser mais forte do que a tua conscincia humana. Para aprender a lidar com isso, seja simples, tenha no seu corao exemplos de vida. O prprio J esus Cristo, sendo quem foi, foi uma pessoa simples,... perdo... o prprio J esus Cristo sendo quem ele - foi um dos mestres mais simples, sorridentes e brincalhes que a Humanidade j conheceu. Um filho dele, S. Francisco de Assis - uma das autoridades mais elevadas jamais encarnadas na Terra - tam- bm foi de uma simplicidade, de um amor, de uma ternura incomparvel. Um outro filho dessa linhagem, que vocs conhecem como Chico Xavier, um grande mestre ascensionado, encarnado para dar continuidade ao ancoramento da Conscincia Crstica. Quando voc tiver isto no corao como lembrana isso importante para lhe dar orientao - lembre- se que os maiores mestres do Universo que estiveram na Terra encarnados, sempre foram os seres mais simples, seres que no tinham que provar nada a ningum. Eles eram a verdade. Eles compartilharam a verdade com as pessoas. Nunca foraram ningum; apenas compartilharam. Quem entrava na sintonia, tudo bem; quem no entrava porque no estava preparado. Quando voc colocar isso como tua postura interna de vida, vai compreender o que ser no um extraterrestre: um Arcturiano ou um Siriano - mas com- preender o que ser um Cidado do Cosmos, o que ser um Deus encarnado: compartilhar a criao com qualquer forma de vida, desde um micrbio at um Iluminati. Isso ser uno com a Fonte. Se conseguir ter isso na vida como experincia pessoal, voc vai completar o seu ciclo na Terra, vai se reintegrar ao teu complemento e dar continuidade ao que est pendente do outro lado. Nunca se esquea do seu lado humano. Isso importante: voc est usando um corpo humano. Isso importante para que voc possa transcender as prprias limitaes que a gente tem aqui na Terra. Mesmo atravs do teu trabalho. importante que voc lembre: o teu papel como terrestre na Terra, neste ponto, uma lio de vida para voc e para os teus irmos. Tambm o Kryon e a equipa de Kryon esto aprendendo com voc, com cada um de vocs aqui na Ter- ra. Porque vocs esto lidando com sentimentos, com as emoes, com o medo, com a culpa, com a raiva, com o amor, com o dio. Esto a aprender a lidar com energias que vocs mesmos criaram e no sabem controlar. Esto aprendendo a mestria sobre a vossa prpria postura interna. Quando adquirirem a mestria do equilbrio interno, o Universo apoia-se em vocs, o Cosmos ganha com vocs. Porque mais um filho, mais um mestre que se junta cena, mais um mestre que pode voltar, de cima para baixo, e ajudar. Esse o ciclo da vida: regenerao, revoluo, transmutao, amor. Se conseguirem manter esse equilbrio inter- no, no h barreiras que possam impedir a vossa re-ligao. O que impede essa reconexo o medo, a dvida. So os factores humanos que impedem que sejam felizes e ntegros com a totalidade externa. A barreira de frequncias que impede a vossa comunicao com o alm est na vossa cabea e no vosso cora- o: com as mgoas, as raivas, as cobranas. No cobrem uns dos outros; transmutem! Uma das oraes mais lindas que algum j deixou no vosso planeta, aquela que foi deixada por S. Francisco: Pai, onde houver desarmonia que eu possa levar a harmonia; onde houver dio que eu possa levar o amor, onde houver guerra que eu leve a paz. Esse o vosso trabalho, internamente. Interiorizem-se com S. Francisco que era Kutumi e consegui- ro transmutar muitas coisas que ainda esto dentro de vocs... Peam e sero atendidos... Peam a nossa presena... Alguns de vocs enxergam. H imensos irmos aqui querendo trabalhar com vocs... Peam a nossa presena... Ns no nos negamos a trabalhar com vocs; somos impedidos pela vossa prpria ceguei- ra... Todos somos uma famlia. Quem nos chama mestres so vocs. Eu nunca pedi o ttulo de mestre; St. Germain nunca pediu o ttulo de mestre. Vocs que nos do esses ttulos para criarem uma diferena. Por que que J esus beijava os ps das pessoas que queriam beijar os dele? Para mostrar, em humilda- de, que, mesmo como Pai Criador, ele gosta do filho. Um Pai Criador ama o seu filho em igualdade. Um pai de verdade, uma me de verdade, que ama o seu filho, no tenta comportar-se como um ser superior perante o filho. Ele quer que esse filho esteja ao mesmo nvel. Ento, ele vai abaixar-se, rastejar para estar junto do filho, para ele entender que so iguais, so ntegros. 12 Quando conseguirem remover essas diferenas de posturas na vossa vida... entender que St. Germain tinha uma condio humana como a vossa. Ele tinha tanto direito a rir e a contar anedotas como vocs... Removam esses pedestais. E a estaro entrando na frequncia verdadeira da Fraternidade Branca. A palavra diz: FRATERNIDADE!... uma famlia! Dentro da Fraternidade Branca ningum manda mais do que ningum. No porque El Morya - Choan do 1 Raio, 16 Raio agora - s porque era do 1 Raio mandava menos do que St. Germain que era do 7 Raio. Nunca foi assim. Cada um sabia das suas responsabilidades dentro do processo que cada um se permi- tiu e assumiu. O mesmo se passa com vocs: tm responsabilidades para com vocs, para com os irmos, os filhos, os pais, a famlia, o planeta, os animais, as plantas. Assumam a responsabilidade. Faam o correcto, o certo, e estaro, realmente, ajudando ao resgate pla- netrio. O resgate planetrio no diz respeito somente vossa alma, ao vosso corpo. o conjunto: so os desencarnados, so os animais, as plantas, a conscincia da Terra como um todo, como uma divindade e tudo o que est dentro dela. Esse o verdadeiro plano da Operao Resgate: resgatar a divindade que exis- te na criao da Terra como essncia, no importando a raa, a cor, a idade ou o tamanho. O que importa e que cada clula viva do Universo, cada tomo que se movimenta, cada electro que vibra, vida. Sendo vida expresso mxima do Criador. Vocs so parte do Criador. Como co-criadores, tm que ser responsveis por essa criao. Durante milhares de anos, vocs brincaram, destruram, atacaram-se e mataram-se entre vs. Esse tem- po acabou. O ciclo da Terra termina em breve, o ciclo quntico dos 26 000 anos. Agora o vosso momento de, sob a energia do Cinturo de Fotes, assumir a responsabilidade, o equilbrio e construir uma vida cons- trutiva para o prximo. Vocs tm uma frase muito famosa na Terra: O homem sonha monumentos... para a pousada dos ven- tos... mas s semeia runas... Espera Rodrigo, esto corrigindo: O homem sonha monumentos mas s semeia runas para acordar os ventos. Muito bem. Chegou o momento de modificarem esse decreto, essa verdade... Concretizem os sonhos; concretizem os monumentos... belos, bonitos, harmnicos, em vossas prprias casas, dentro de vocs. isso que Kryon est trazendo para vocs, para a Humanidade. Um novo conceito: acabou o tempo de brin- car. Cada um de vocs um mestre em potencial. Tm que aprender a controlar o poder de criao, o ego, o medo, a raiva. Acabou-se o tempo em que vocs iam ter com o padre, confessavam-se, ele mandava vocs rezarem, castigava vocs com 10 Ave-maria e 30 Pai Nossos. E ficava tudo bem. Isso foi uma iluso ou uma mentira; isso no transmuta o carma de ningum. O carma, a culpa, o darma... uma associao de energias de aco e reaco com que vocs vo ter que aprender a trabalhar, internamente e externamente. uma mudana de postura. Vocs esto a ter a oportunidade que poucas pessoas na Terra esto a ter: aprovei- tem... Vivam. Sejam a autoridade... Tornem-se livres. Volto a insistir: sempre que estiverem em dificuldades, peam o nosso ancoramento, peam a nossa pre- sena e estaremos ajudando. o nosso trabalho, a nossa vontade. Precisamos de vocs, tanto quanto vocs precisam de ns. Estamos em equilbrio... Isso tm que entender. como se fssemos uma equipa de jogo... de futebol... como vocs dizem... Cada jogador sozinho no nada; o conjunto j alguma coisa. A Fraternidade Branca, no processo actual de conjunto considerado o resgate consciencial do planeta, sozinha no nada; necessita de vocs. E vice-versa. Somos uma famlia... Despertem para essa famlia. Tornem-se unos com a Totalidade e expressem apenas o que a vossa alma deseja no o que a conscincia material muitas vezes determina. Deixem a vossa alma trabalhar e vero como o mundo belo, como a vida bela, e como belo ser um Humano encarnado neste mundo, ajudando a despertar a conscincia de tan- tas pessoas que esto sofrendo desnecessariamente na Terra. Outra coisa que vos peo : no entrem em confronto com as foras nefastas, negativas. No tomem conhecimento. Quando isso ocorrer peam ao bem-amado Miguel, ao bem-amado Gabriel, ou a mim, ou a outros para que essas energias sejam removidas da vossa vida ou daquela situao. No confrontem. Porqu este pedido? Sempre que tentarem confrontar essas energias menos evoludas - mesmo os Ets no confederados como eles so peritos em batalha, vo desequilibr-los. No se permitam ser desequili- brados na batalha. A batalha no vossa; a batalha da Hierarquia de Comando e do Conselho Crmico. Levem essa batalha para aquelas instncias superiores. No desperdicem o vosso tempo confrontando ou discutindo. desperdcio de energia. Gastem a vossa energia a transformarem-se em seres melhores, a terem a conscincia plena de que so deuses encarnados. E como deuses encarnados tm a responsabilida- de de viver em coerncia, harmonia e na Primeira Directriz: ama o prximo como a ti mesmo... no mata- rs... respeita o prximo. Eu abenoo todos vocs. Agradeo a vossa presena neste trabalho e deixo vocs... At amanh.
Dirigindo-se a mim, que continuo sentado na cadeira, Shtareer acrescenta: 13
A este filho que no veremos em breve, muito obrigado pelo teu trabalho, pela tua postura de trabalho. Nos veremos em breve noutro nvel de conscincia.
Eu que agradeo. Muito obrigado.
At logo. Fiquem na santa paz de Cristo.
Nitidamente a entidade retira-se. Rodrigo abre os olhos... dirige-se para o seu relgio de pulso, olha e diz admirado:
- Quanto tempo?... Uma hora?... Nunca demorei tanto com algum... Uma hora, quase?... - Voc acabou por fazer uma conferncia - comentei eu em tom de brincadeira.
Estava na hora de desligar a cmara de filmar. Os participantes no seminrio levantam-se, e ficamos por ali a comentar o sucedido.
* * * * * * * * * * *
Permaneci em Santos durante todo o ms de J unho sem que manifestasse qualquer efeito do que se passara com Shtareer/Rodrigo Romo excepto aquela gripe danada.
Regressei a Portugal e aterrei em Lisboa no dia 3 de J ulho de 2003.
Logo no fim-de-semana seguinte, tinha marcado um seminrio sobre chacras, em Cascais. No final dos trabalhos, na meditao correspondente ao Chacra Coronal, a nossa amiga Yasmin 8 fez a sua primeira apari- o! Como no estava espera, no fiquei com qualquer registo do que foi dito. Mas foi muito bonito. Tive a oportunidade de experimentar que o meu complemento 9 de uma doura extraordinria.
8 - O nome do complemento divino dele Yasmin... o nome que ela prefere usar na Terra... 9 - Agora que caso para dizer: a minha outra metade! 14
A libertao do medo Pousada da J uventude de Catalazete. Oeiras 2 de Agosto 2003
Mas havia uma Reunio da Famlia com Kryon marcada para o dia 2 do ms seguinte, Agosto, na Pousada da J uventude de Catalazete, em Oeiras. Depois do intervalo, quando chegou a altura de fazer a habitual meditao de limpeza, cujo tema, nesse dia, era a libertao do medo, foi dito o seguinte:
Vamos concentrar a nossa ateno ao nvel do centro do peito... no chacra cardaco... Vamos recuperar a imagem do planeta Terra vogando no espao... e vamos deslocar essa imagem para a frente do nosso chacra cardaco... Cada um de ns vai ver o planeta Terra girando lentamente, com as suas tonalidades azul e branco... como se fosse um holograma frente do chacra cardaco... do qual sai um foco de energia verde-esmeralda... e toda a Terra se v banhada... envolvida por essa vibrao.
Depois de uma pausa 10
Este o vosso planeta... o planeta que foi construdo, que foi concebido para se fazer uma experincia. A energia do Pai Criador... a energia do Ser Criador... tem que praticar a sua perfeio... tem que desenca- dear projectos para experimentar o seu potencial de criatividade... Um ser criador tem um projecto, aplica-o e assume a responsabilidade por todos os seres que nele se manifestam ou venham a manifestar-se... E os Seres Humanos no so excepo. Portanto, os Seres Humanos tm - e sempre tiveram o apoio e o AMOR, antes de mais nada do Criador Primordial, que se desdobra, progressivamente, em muitos nveis. Mas, no jogo que vocs decidiram jogar, a regra fundamental era perderem a conscincia desse amor... Se tivessem conscincia desse amor, no poderiam desempenhar a tarefa para a qual se disponibilizaram. Colectivamente, decidimos dificultar ao mximo com a vossa aprovao - e o jogo foi jogado na perfei- o. por isso que vocs se cruzam nas ruas, fingindo que no se conhecem... E, no entanto, j trocaram... j viveram muitos tipos de relaes. O vosso pior inimigo j foi vossa me, vocs j foram pai dele... ou irmos... Ento est na hora de acabar com esse jogo de fingirem que no se conhecem... E, quando olham uns para os outros e se reconhecem, deixa de haver lugar culpa, ao remorso, agresso, intolerncia... essas consequncias inevitveis de estarem a jogar o jogo que decidiram jogar. Acabou o tempo de cada um achar que algum capaz de fazer mal a algum... Acabou o tempo dessa espcie de guerra... Na vossa frente, tm um tempo de paz. Mas ainda h muito a fazer at se alcanar essa paz... Essa paz alcana-se quando cada um dos Seres Humanos, individualmente, for a paz. Ou seja, quando perder o medo... O medo foi introduzido no jogo como mola propulsora do desenvolvimento do Ser Humano. Por isso, no vale a pena deix-lo de lado ou no querer enfrent-lo, porque ele existe para ser enfrentado... E, como se sabe, no serve de nada no querer enfrent-lo. Mais cedo ou mais tarde, ele surge... O medo um tigre de papel! Tudo o que vos faz medo, vocs decidiram que estaria na vossa vida para vos fazer medo... para testa- rem a coragem e, com isso, poderem afirmar que so Filhos do Sol. Tm, agora, uma boa oportunidade para se libertarem do medo tal como foi sugerido alis - bastando, para isso, manifestarem a inteno de se libertarem do medo. Inmeras entidades esto presentes para cuidarem desse trabalho, para satisfazerem esse pedido sagra- do, que tem de partir do vosso corao... mais um sentimento do que um pensamento... No precisa de palavras... basta que o vosso corao diga: CHEGA! Parece simples... e !... Basta querer recuperar... basta que cada um, individualmente, queira recuperar aquilo que seu por direito desde o princpio. A, no h alternativa. Os Seres Humanos no podem desfazer a sua origem... mas podem adiar, indefinidamente, o desejo, a inteno de a recuperar. Os Depuradores esto presentes... Esperam, apenas, que vocs lhes dem ordem para avanar... Cada um saber como sentir isso... Ningum vos vai dizer quais as palavras que devem proferir, porque, em lti- ma anlise, no so precisas palavras... Basta que aceitem a razo pela qual voltaram ao planeta, nesta altura No se preocupem com as vossas vidas terrenas... ou o que poder acontecer com elas... porque jamais algum caminhou de volta para o seu centro e ficou pior do que estava. Esse, porm o medo
10 - Tendo em vista a clareza do texto, o discurso das canalizaes passou por alguns ajustes. 15 humano: o medo da iluminao, o medo seminal, como foi dito 11 . Na Atlntica, estiveram perto desse ponto e foram exterminados... e, agora, julgam que vai acontecer o mesmo! Olhem para a Terra, frente dos vossos chacras cardacos, e vejam como ela espera pela paz... como ela espera que vocs se libertem do medo... para que, assim, possam, finalmente, ser unos com ela. Esta Terra foi criada para que os Seres Humanos reciclassem energias de baixa vibrao, com base naquela vibrao a que vocs chamam amor... Esse o projecto... esse o trabalho. Quais energias negativas?... As vossas!... Por isso, o trabalho individual. No se est a dar novidade nenhuma... No entanto, tem faltado vontade para irem para... onde nunca saram! Ento, tm agora uma boa oportunidade de se libertarem desses... empecilhos, dessas opresses. Podero achar estranho... podero perguntar como que isto possvel... No dem ouvidos vossa mente, neste momento... Tentem ouvir o que sentem... O vosso corao activado, neste momento, em pro- funda ligao com o planeta, diz-vos, muito claramente, o que h a fazer... E diz o mesmo a todos... tal como, cada vez que descemos Terra para falar com os lderes, sempre dissemos a mesma coisa. O que os Humanos fizeram com essa informao no , pois, um problema espiritual. Mas o jogo tinha que se desenrolar como se desenrolou, e est certo assim. Esse jogo, porm, acabou, e a grande diferena que a nova condio no contempla o medo. Portanto, essa velha roupagem tem de ser retirada... Estamos aqui para isso, se vocs quiserem... Precisamos... todos - de ambos os lados daquilo a que chamam o vu o Todo precisa de mais Faris... Mas, ns, em relao a isso, no podemos fazer nada. Podemos apenas dar todas as condies tal como nunca foram dadas na histria do planeta para que vocs tomem a nica deciso que precisa de ser tomada Em ltima anlise, so vocs que tomam a deciso; ns limitamo-nos a ficar deste lado, a amar incondicionalmente, os que se acendem... e os que no se acendem. Tenham confiana... e atrevam-se a pedir que se levante um pouquinho do vu. Ns estaremos aqui para fazer tudo o que for possvel por cada um de vs, individualmente... at onde for universalmente correcto. Muito obrigado por terem respondido ao apelo, pois alguma parte de vs sabia que, hoje, era o dia. Fiquem em paz.
Dias depois, comearam a chegar as mensagens com os comentrios de como as pessoas tinham expe- rimentado o que se passara.
1 Comentrio:
Vitorino: Indo directa ao assunto, no encontro do sbado passado, durante "aquilo" a que chamou medi- tao, o meu corao disse-me muitas vezes que eu estava a presenciar uma canalizao de Kryon. A minha cabecinha pensadora dizia que canalizadores de Kryon existem poucos espalhados pelo mundo, j identifica- dos e o Vitorino no consta(va) dessa lista. E estas duas premissas andaram a discutir uma com a outra at que pensei que o que se estava a passar ali era bem mais importante do que aquela discusso interna e entreguei-me completamente ao momento, que foi dos mais intensos da minha vida. S hoje quando acabei de ler o seu documento "Acoplamento ao Grupo Kryon" percebi que o meu corao sabe reconhecer as "coi- sas" bem melhor do que a minha cabecinha... As lgrimas, que tinham ameaado cair no outro sbado, caram hoje por ter tido o privilgio de ser tocada por aquela energia maravilha. A si, um grande abrao de famlia por ter escolhido este caminho; dou tambm um abrao a mim por ter cruzado o meu caminho com o seu, por opo. (M. M. Portugal)
2 Comentrio:
Vitorino: tive pena de ter de me retirar a certa altura da reunio por compromisso inadivel. No me sur- preendi com a "multido" que Kryon conseguiu atrair 12 atravs do canal maravilhoso que tu s. Trata-se como disseste do "despertar" de muitas conscincias para o momento actual do "fim da indeciso". ramos to poucos apenas h uns 10 anos!!!! Mas apenas aparentemente. Estvamos a ser conduzidos, com maior ou menor relutncia, no caminho da conscincia da nossa responsabilidade na co-criao das condies no s das nossas vidas como do planeta inteiro. Lembras-te de como eu vivia esses primeiros momentos? Cheia de mgoas e raivas. Queria continuar com a minha vidinha antiga, sem sobressaltos nem interrogaes inte- riores. E de repente vi-me confrontada com aquela depresso profunda, com os meus medos, com as minhas fraquezas. Afinal estava tudo previamente programado e o meu Eu Superior fez a escolha da propos-
11 - Referncia aos Nove medos referidos no Livro 9 de Kryon, o primeiro dos quais o medo seminal , precisamente, o medo da Iluminao. 12 - Compareceram mais de 100 pessoas o que extraordinrio se considerarmos que era uma tarde de sbado de Agosto, estva- mos rodeados de praias e piscinas, com cerca de 40 graus de temperatura. Eu estava atnito: nunca vira tanta gente junta na minha frente, para uma conferncia! 16 ta de Kryon. Ao fim destes anos, afirmo que os meus vrios "eus" j integraram essa aceitao, e cada dia um novo comeo. Foi preciso levar na cabea uma vez e mais uma e mais outra... at perceber. Apesar das dvidas, das descrenas, l fui aos tropeos... Quando falava de Kryon (em 1996), havia gente que estava no meu percurso, que dizia que era mais uma "fantochada". Mas eu "sentia", percebes o que quero dizer, que Ele me dava respostas lgicas, solues prticas, propunha-me desafios apenas aparentemente difceis, e continuei a procurar ler mais e mais, a praticar, a praticar, a praticar... Faltava-me no entanto, nesse puzz- le, uma pea, um "Vitorino" para me ajudar com as suas tradues. Aquele "mar" de gente o mar de Kryon. Agradeo-te, meu amigo, pelo trabalho que tens feito e pela palavra que passas com o dom da comunicao que tens s "carradas". Um abrao cheio de amor. (A. M. A. - Portugal) 17
I luso ou realidade? Uma mensagem e a sua resposta
Esta Reunio... de 2 de Agosto que h-de ficar registada como o incio de um novo ciclo - alm de comentrios somente de apreciao, tambm suscitou uma pergunta muito interessante. Esta pessoa levanta aqui uma questo muito comum entre os estudantes de Um Curso em Milagres. Nesta obra canalizada por J esus, a famosa entidade coloca afirma veementemente que tudo isto a que nos acostummos chamar realidade no passa de uma iluso. Assim sendo, leva mais de 100 pginas a tentar persuadir-nos a abandonara toda e qualquer identificao com este mundo para no acabarmos por vir a sofrer uma poderosa e devastadora desiluso. S para ter uma ideia, repare bem na capacidade de desestruturao de algumas das primeiras 10 lies (so 365!) do Livro de Exerccios:
1 - Nada do que vejo neste quarto (nesta rua, desta janela, etc.) significa seja o que for. 3 - No compreendo nada do que vejo neste quarto (nesta rua, desta janela, etc.). 6 - Estou transtornado porque vejo algo que no existe. 9 - No vejo nada tal como agora. 10 - Os meus pensamentos no significam nada.
Assim sendo, a pessoa levantou a seguinte questo:
Caro Vitorino: Foi com grande prazer que assisti, no sbado passado, ao Encontro de Kryon. J tinha o Livro I, dado pela M. M. mas, sinceramente, s li partes dele. Dos outros livros tambm fui lendo extractos que a ela me ia enviando. O meu Caminho comeou na Astrologia e tem seguido pelo Curso em Milagres. Fiz tambm, h pouco tempo, o nvel I de Reiki. Kryon foi sempre um salpicado que fazia algum sentido. Durante o Encontro de sbado, o que explicou fez de tal forma sentido que, durante a meditao (sincera- mente, no parecia a sua voz) pedi o Implante. Assim, sem mais nem menos, sem grandes consideraes (tenho um Marte em Gmeos que me faz ter um prazer quase orgstico em perder-me mentalmente em raciocnios exaustivos sobre tudo e mais alguma coisa). E hoje o dia em que me assaltam as dvidas. Lamento estar a tomar-lhe tanto tempo e, se no puder responder, tentarei desfaz-las num prximo Encon- tro: Se aprendo no Curso em Milagres que tudo iluso (em ltima anlise at o prprio Curso o ), que tudo acaba bem, mesmo se do ponto de vista egico no parecer, como posso ver Kryon seno desta for- ma?
A resposta enviada foi a seguinte:
Iluso esta terceira dimenso... vista desde a perspectiva interdimensional! No significa que no exista; significa que no vale a pena acreditar que existe! Por que se voc acredita que existe, que esta a REALIDADE, voc vai instalar-se nela. Portanto, certamente ficar muito difcil des-instalar-se! Esta a situao da maioria dos Seres Humanos presentemente: no conseguem desprender-se porque se agarraram ideia de que o que os seus olhos vem a realidade. Mas no ! Porm, este o Projecto Ser Humano: ver se a energia divina seria capaz de, em condies adversas (este vale de lgrimas!), recuperar a conscincia da sua origem. Ora, J RECUPEROU! O trabalho est feito! O jogo acabou! A expe- rincia foi bem sucedida e, por isso, j no estamos aqui a fazer nada... enquanto Seres Humanos. Temos, porm, de permanecer como Faris. isso que J esus no Curso quer dizer quando pergunta: Quando te decides a ajudar-me a salvar este mundo?. Como v, apesar de sustentar que tudo uma iluso, J esus, aceita a existncia deste mundo. Se no fosse assim, como se proporia salv-lo? Acha que Sananda 13 iria perder tempo com uma coisa que no existe? Claro que existe... como experincia. A questo, no fundo, : aqueles que participam desta experincia terrena esto numas condies que nada tm a ver com a sua Realidade, com a sua Origem. Da a iluso!... Participa da experincia... mas no te esqueas de que no passa de uma experincia!... Apaga o fogo mas no te identifiques com o papel de bombeiro!... Esse papel , apenas, a funo que desempenhas; no aquilo que s!
13 - J esus uma projeco da energia de Sananda. Como dizia Vera Helena Tanze: O Chefe Geral desta misso J esus ou Sananda, que o Cristo Csmico deste Quadrante Universal. 18 * * * * * * * * * * *
Como esta Reunio tinha sido gravada, fiz a transcrio e divulguei no velatropa.com. Uma amiga enviou o seguinte comentrio, acrescentando uma pequena pergunta:
Agora, depois de ler o texto do rescaldo da Reunio, entendo o que senti naquele dia: foi mesmo uma inundao de energia que senti de tal forma, que pensei que estava a ter uma "suadela" da menopausa que nunca tive. Foi muito difcil manter-me no lugar, pois escorria gua por todo o corpo. Tambm senti os cha- cras das mos to activos e com tanta efervescncia, que nem sabia o que me estava a acontecer, por isso te perguntei o que seria. O resultado desta situao mais uma co-criao evidente pois tinha solicitado, e ele a est. No entanto no sei como usar, porque ainda no fui iniciada em Reiki. J me informaram onde fazer, mas no tenho "querido" fazer com aquelas pessoas. No sei porqu. Ser que no vale a pena por j no ser necessrio ou ainda ser til para ajudar os outros? (A. C. Cascais)
Resposta:
Experimenta pr as mos sobre os outros (sem tcnica) para veres o que acontece! fcil, barato e d milhes... de resultados!
Acrescento agora o seguinte:
Curadores: continuem disponveis para facilitar a cura mas... saiam da frente! Deixem o anjo trabalhar! 19
Muito bem. Mas quem falara naquela canalizao de 2 de Agosto, em Oeiras? Boa pergunta. Apesar de as pessoas, como se nota por estes comentrios, acharem que tinha sido Kryon - decerto por estarem a participar numa Reunio da Famlia com Kryon eu, pessoalmente, no estava em condies de confirmar essa sensao. Considerando o que fora dito por Shtareer, certamente seria Yoronash. Ora veja: O mentor deste filho est vinculado tarefa de ser um dos membros de canalizao directa () O teu mentor pessoal a partir deste minuto, est vinculado, perante o Conselho Crmico e o Conselho Reikiano de Alfa e mega, ao traba- lho de te canalizar as informaes relacionadas com as novas tcnicas de cura e teraputica que voc tem direito de trabalhar.
Portanto, assumi que era Yoronash o meu velho amigo e parceiro Arcturiano! Por mim, estava bem assim. Naquela altura, eu tinha (e continuo a ter) conscincia de que ainda no estava a canalizar informao indita, tal como co-criara. Estava, todavia, a dar voz a uma informao que poderia ser indita para outras pessoas! E, muitssimo mais importante ainda, aquelas palavras sublinhavam um trabalho de limpe- za e, portanto, de cura. A vibrao que acompanhava as palavras estava e est - a desmontar poderosa- mente alguns padres que temos vindo a registar e a assimilar ao longo dos milnios. Continua a parecer- me que esse trabalho de libertao prioritrio, essencial e imprescindvel aos Humanos em condies de dar o salto ascensional. Continuo a sentir que, por agora, esta funo muito mais importante do que a tal informao indita. Porqu?... Bom, porque, quando essa informao indita vier, conviria que estivssemos preparados para a ouvir, para a entender e, acima de tudo, para a assimilar. Doutra forma, no far senti- do. Ora, para que essa assimilao ocorra, preciso, primeiro, retirar o que tem vindo a ser assimilado e j est fora de prazo! Enviei, claro, uma mensagem ao Rodrigo falando sobre o que se passara naquela tarde trrida. A sua resposta foi:
bom saber que as coisas esto se sincronizando com a hierarquia maior. A coisa ainda vai acelerar mais e a conexo ser cada vez mais perfeita. A memria do Grupo Kryon, estar em breve compartilhada com a tua energia pessoal e fsica, na medida que o teu ADN for ajustado.
20
Sobre o autoperdo Espao Santi Mani, Porto 23 de Agosto 2003
Neste dia, estava no Porto, no Espao Santi Mani para dar a habitual palestra mensal. Desta vez, o impulso fluiu no sentido de falar no autoperdo. Aps, a palestra, induzimos cada um dos presentes a visua- lizarem a Terra a girar frente do peito, para que o foco vibratrio do chacra cardaco incidisse directamen- te sobre o planeta. Por estar a girar, todas as partes da Terra receberiam a vibrao emitida. Aps uma pausa, ouvi-me a dizer:
Ao emitirem a vossa luz para curar o planeta esto a curar-se a vocs mesmos J foi dito que os Humanos e o planeta so uma nica entidade Isso meritrio Mas a vossa cura no fica completa enquanto no se dedicarem ao autoperdo a partir do autoperdo que podem avanar para o perdo dos outros. Sabe-se que os Humanos se empenham, frequentemente, na eliminao do carma que os prende a outros Humanos. Se esse trabalho for feito com inteno - e for acompanhado do perdo incondicional no s da pessoa visada, mas tambm de tudo aquilo que se passou com essa entidade ao longo das encar- naes anteriores esse trabalho ser feito. Mas, muitas vezes, esquecem-se do autoperdo aquilo a que j foi chamado resduo crmico. preciso que se perdoem por, em determinado momento, terem escolhido o que escolherem, terem decidido como decidiram preciso que reconheam que, em cada momento, procuram dar a melhor res- posta possvel Assim agora, e assim foi naquilo a que chamam passado Ento, um exerccio perver- so, estarem hoje luz do grau de expanso de conscincia que tm neste momento a fazer juzos de valor acerca das escolhas e das opes que fizeram no passado A evoluo e a mudana so constantes, pelo que perfeitamente natural que, ao analisarem retrospectivamente a vossa vida, cheguem concluso que, em determinado momento, em determinada circunstncia, poderiam ter escolhido agido resolvido de outra maneira. A chave saberem que fizeram o melhor possvel que fizerem o que pensavam ser justo naquele momento. No h, pois, lugar aos complexos de culpa e, muito menos, aos remorsos. Ento, atravs desse processo de reciclagem dos vossos ndulos negativos, com base na suprema vibra- o do amor incondicional fundamental que fiquem em paz que se perdoem por aquilo que fizeram em tempos, aquilo que, hoje, eventualmente, perturba as vossas conscincias e vos rouba a paz. Que esses episdios sirvam apenas para no serem repetidos fundamental perceberem que o vosso processo ascensional pode ser vamos dizer seriamente com- prometido se este parmetro no for considerado. J se tornou comum, felizmente, o perdo incondicional em relao a uma determinada entidade e a tudo o que est enrolado volta dessa linha de vida todos os episdios que experimentaram com essa entidade que hoje o pai, a me, o irmo, o marido J tive- ram imensas oportunidades, antes, de sanear esse carma de o clarificar. Trata-se, mais uma vez, de uma posio preferencial para o exterior embora se saiba que tudo comea e acaba no corao do Ser Huma- no. Ento, tm agora uma excelente oportunidade aproveitando a presena destes Desbloqueadores que vieram at este espao. E se os Desbloqueadores se apresentaram, porque lhes agrada desbloquear. No entanto, no desbloqueiam sem que, quem est bloqueado, d autorizao para desbloquear! Ao manifestarem a inteno de se livrarem desses bloqueios esto, apenas, a dizer que usam o vosso livre-arbtrio nessa direco. E assim sendo, os Desbloqueadores presentes no violam, com a sua aco, uma das leis fundamentais do Universo que a Lei do Livre-arbtrio e a sua extenso, a Lei da No Inter- veno. Ento, o que est a ser proposto o que est a ser sugerido um processo de autoperdo. No precisam de inventariar mentalmente, sequer, aquilo a que chamam os erros que esto na vossa memria consciente. No precisam de recordar episdios. As novas ferramentas disposio dos Humanos tm em vista a vivncia e a instalao da paz. Ora, como compreendero, recordar episdios geradores de remorsos ou de complexos no ajuda a promover essa paz. Ento, no interessa o que aconteceu; interessa apenas saberem que aconteceu. Claro, nenhuma deciso humana est errada; foram vocs que decidiram julgar assim. E esse erro de julgamento que tem de ser perdoado, que tem de ser clarificado nesta vida e nas outras, nesta dimenso e nas outras, neste planeta e nos outros, neste quadrante da galxia e nos outros. No importa quantas pginas teria o livro, se pusessem tudo isso por escrito. Quantidades uma ques- to da 3 dimenso Ento, basta que os vossos coraes libertem o impulso de querer clarificar tudo isso. Sequer precisa qualquer palavra Palavras so desnecessrias, aqui. Basta que permitam. 21 No vale a pena preocuparam-se no vale a pena fazerem perguntas de como que isso feito De facto, em relao ao processo em causa, isso o que menos interessa Basta que imitam o impulso do faa-se luz para que se faa luz sem que o vosso aparelho mental se preocupe acerca de como se faz luz. Isso no vos diz respeito... No que queiramos escamotear essa informao; , apenas, porque isso vos distrairia. Ora, nestas circunstncias, a concentrao no objectivo fundamental. Ento, vamos dar alguns momentos para que isso, em alguns seja feito e, noutros, seja concludo.
(Pausa)
No vale a pena guardar os remorsos de estimao no vale a pena querer preservar o martrio de estimao Quem pretende estar na Luz, tem de aprender a largar os tesouros da escurido
Se algum quiser colocar alguma questo Eu sei que as perguntas s surgiro s amanh e que amanh se vo arrepender de no as terem feito hoje!
(Pausa)
Vamos recuperar a imagem do planeta Terra e vamos v-la no seu lugar no espao Peo-vos que me acompanhem, que se visualizem a vs mesmos com as vossas formas geomtricas, com as vossas cores girando em rbita da Terra como se fssemos um anel
Talvez alguns quisessem dar as mos a Kryon mas Kryon no tem mos! Mas podemos fundir as nos- sas energias e faz-las girar, poderosamente, at que a nossa energia fundida forme, de facto, um anel de luz volta do planeta um anel que se vai dilatando, at que, s tantas, o seu dimetro maior do que o da Terra e a nossa energia fundida envolve completamente o planeta em todos os seus nveis Concentremo-nos no centro das Terra e, a partir da, irradiemos para o exterior. Vamos deixar a nossa energia ali, envolvendo a Terra. Vamos deixar ali o desdobramento das nossas prprias energias e vibraes e cores e sons.
(Pausa)
Quero agradecer a vossa deciso de terem acedido ao impulso inconsciente do vosso Eu Superior para virem at aqui participar numa cerimnia de autocura. Vocs so os que faro o trabalho os que fazem o trabalho e os que fizeram o trabalho J sabem o quanto vos celebramos por isso E, cada vez que duvidarem se sabem o que o Amor, lembrem-se de quanto dessa vibrao tm vindo a precisar ao longo dos tempos para encarnarem sucessivamente neste planeta e passarem pelo que tm passado. Muito obrigado pela coragem, pela vossa abnegao, pelo vosso altrusmo e sempre que forem espica- ados pelos dvidas do ego que vos diminuem que fazem com que se subestimem lembrem-se que, uma vez, ouviram, directamente da voz do Esprito, o agradecimento profundo por tudo aquilo que tm fei- to Se fossem um ser de p e que para o p h-de voltar, nada disto poderia ser dito a vosso respeito. Ver-nos-emos numa outra oportunidade Muito obrigado pela vossa presena e pela vossa contribuio. Fiquem em paz.
* * * * * * * * * * *
Bom Kryon dera um sinalzinho! No se apresentara com o clssico Saudaes, Eu Sou Kryon do Servi- o Magntico mas transmitira uma pitada do seu humor csmico quando disse: Talvez alguns quisessem dar as mos a Kryon mas Kryon no tem mos!
Todavia, esta questo de quem era a entidade que se manifestava fez confuso a algumas pessoas. Uma delas que no esteve presente na palestra do Porto e, portanto, perdeu a primeira apario de Kryon, 14
escreveu-me o seguinte (no dia 30 de Agosto) a propsito de um CD - com vrias faixas - que divulgara com a gravao da canalizao de 2 de Agosto, em Oeiras, onde Yoronash canalizara:
14 - Uma apario muito a medo, bom de ver. No porque Kryon tenha medo de se manifestar claramente; eu que ainda no estava suficientemente vontade para me expor - abertamente e sem medo como canal dele! 22 () O que quer dizer com Faixa 1 - Canalizao? O que se segue uma canalizao de Kryon? Se por que no comea nem termina como de costume, com as palavras de saudao "dele"? 15 Se no Kryon, e porque o discurso basicamente idntico, ento quem /so "o(s) ser(es)" que se comunica(m)!?
Respondi:
uma canalizao, obviamente. Quanto ao resto no sei responder. Para ser franco, no me parece importante.
Realmente, poderia no ser importante, mas a verdade que a coisa no me saa da cabea. Tanto assim que, uma noite, antes de dormir, convoquei os amigos mais leves e disse o seguinte: Saudaes a todos... A minha gratido por tudo o que tem acontecido. Bom eu sei que no tem qual- quer importncia mas se fosse possvel, gostaria que a entidade que canaliza se identificasse claramen- te J agora Creio que custa nada
Fiquei ali um bocadinho a gozar a flutuao deixei-me escorregar para a horizontal e, como sempre, adormeci.
15 - Saudaes, meus queridos, eu sou Kryon do Servio Magntico. 23
Sobre o perdo Centro Pallas, Caldas da Rainha. 4 de Outubro de 2003
Setembro foi um ms de descanso destas andanas. Mas, no dia 4 de Outubro, a Famlia voltou a reunir- se no Centro Pallas, nas Caldas da Rainha. O esquema de trabalho foi o mesmo: uma primeira parte de palestra propriamente dita e uma segunda parte de trabalho prtico. A introduzir a segunda parte, depois do intervalo, foi dito o seguinte:
Gostaria agora de vos propor um trabalho prtico. Isto das palavras muito interessante mas, como diz o ditado: palavras leva-as o vento. E seria bom que alguma coisa de tudo isto ficasse no vosso corao... no nosso corao. Assim, o exerccio que vos proponho, um exerccio de perdo, mas com algumas nuan- ces, digamos assim Portanto, pedia que fechassem os olhos, por favor (Pausa) Gostaria que cada um de ns visualizasse algum, alguma entidade, alguma pessoa, algum Ser Humano, acerca do qual persiste a sensao de que necessita de perdo O exerccio proposto olhar para essa pessoa que se assume como uma personagem do drama terreno - e tentar no v-la como uma personagem do drama terreno, mas sim como um actor csmico Ou seja, ver a entidade espiritual que ele , ou ela , e no o Ser Humano tridimensional que os nossos olhos esto acostumados a identificar.
Ento, depois de uma longa pausa de algumas inspiraes profundas, aconteceu o seguinte:
Agora que chegaram ao ponto, ao plano onde ns estamos, gostaria que fizessem uma pergunta a vs prprios... que inquirissem o vosso ser... se, quando um esprito est diante de outro esprito, se h necessi- dade de perdo?... No plano interdimensional no h necessidade de perdo porque a compreenso e o respeito pela lei do livre-arbtrio total... Isso no quer dizer que aceitemos, indulgentemente, certas atitu- des de outros espritos criadores, que resolveram afastar-se da luz - e at isso aceite mas tudo tem um limite... De forma que procuramos lidar com isso sem proibio... um pouco como no vosso jogo de xadrez, em que cada jogador pode fazer a jogada que lhe der mais prazer ou que achar que est mais cor- recta... a qual respondida por uma contra-resposta... Assim sendo, os dois jogadores aceitam-se incondi- cionalmente, e nenhum deles probe o outro de jogar como entender que deve jogar... Todavia, isso no quer dizer que permitamos que as coisas atinjam determinados nveis de degradao, que poriam em causa o Plano Superior e, inclusivamente, a existncia do planeta... Por isso que este exerccio foi proposto: para que, em paz e tranquilidade, possam experimentar... na presena do Esprito... o que devem transportar para a vossa vida quotidiana. Quase nos atrevemos a dizer que esta , talvez, a atitude mais importante... , talvez, a atitude que o planeta mais precisa, neste momento: que vocs, mesmo no se reconhecendo como seres csmicos, galcticos, como quiserem, interajam uns com os outros como se se conhecessem... Na vossa mente no conseguem reconhecer quem est ao vosso lado... mas o vosso corao diz que um velho companheiro, um velho parceiro de viagem, que j foi vossa me, vosso pai, patro, irmo, inimigo... E aquilo que vos causa repulsa em relao a algum Ser Humano, no tanto o que se passou... mas a memria do que se passou. Na descida para o ponto zero, foram deixando imagens, impresses de experincias fora da lei... foram deixando pegadas e impresses digitais nos corredores que desciam para o mais fundo do vosso ser... E, agora que esto a fazer o caminho de volta, acham que faz sentido ficar parado, a olhar para essas impres- ses, para esses quadros... esses quadros de atrocidade, de assassnio, de perverso, esquecendo-se que sem o assassnio e a perverso jamais chegariam ao fundo, que era onde teriam de chegar... onde se volun- tarizaram para chegar... Ento, agora que esto a fazer o caminho de regresso, ser mais difcil se no tive- rem o auxlio... se no solicitarem o auxlio de quem vos pode ajudar a passar por essas coisas sem... sem que revivam a dor, o desconforto e o remorso sim, o remorso, porque, agora, esto a olhar para essas coisas com um grau de conscincia muito superior ao que tinham quando as perpetraram. Mas, exactamen- te porque tm um grau superior de luz, devem aceitar as regras do jogo e no se culpabilizarem pelo que fizeram... Se, nesse caminho de regresso, ainda dentro do tnel, no derem a mo a quem vos oferece a mo... dificilmente... dificilmente podero impedir que certos estados de esprito aflorem. Ento, compreendam que foi um jogo colectivo, e que, para jogar esse jogo colectivo, tiveram de criar uma entidade terrena, que, se por um lado capaz de fazer coisas, se capaz de utilizar o poder criativo de uma forma... pouco luminosa, tambm capaz de reconhecer a pouca luminosidade do que fez... Alis, essa era a inteno inicial do projecto; esse era o objectivo: verificar se, no ponto mximo de afastamento da luz, a escurido seria capaz de evocar a luz para fazer o caminho de retorno... A energia na Fonte ainda no sabia se isso era possvel... Era um atributo que no estava provado. E vocs provaram-no!... E imaginem a 24 gratido que os Seres Maiores sentem por quem fez essa tarefa... com pleno reconhecimento do que isso custou... das cicatrizes que deixou... de tudo aquilo por que tiveram que passar. Todavia, a questo que se levanta que isso j foi provado... No vale a pena continuar.... Ento, quase poderamos dizer que os Seres Humanos esto em convalescena de uma saga dificlima... E, como todos os seres em convalescena, precisam de apoio... Depende do vosso livre-arbtrio, aceit-lo ou no... No quer dizer que sejam incapazes de fazer essa convalescena sozinhos porque quem j fez o que fez, passar pela convalescena sozinho, no nada. No entanto, no h necessidade... Os Seres Humanos j no preci- sam de provar mais nada... A expedio terminou... tempo de regressar base. Ora, para fazer o regres- so, no tm de se usar, necessariamente, os mesmos veculos ou os mesmos meios de transporte que foram utilizados para fazer o caminho de ida... A culminao da experincia j foi atingida e, portanto, no necessrio voltar pelas mesmas pegadas... Tm o vosso veculo de luz disposio, que vos proporcionar uma viagem de regresso bastante mais rpida... no vosso entendimento do tempo, evidentemente. Ento, olhem para essa entidade que tm na vossa mente, e a quem acham que tm de perdoar, e lem- brem-se que, noutras circunstncias, foi o vosso amado, a vossa amada, o vosso filho querido, a pessoa que mais adoraram nesse mundo... Mas fazia parte do jogo que vocs registassem, apenas, o que de desagra- dvel se passou... O trabalho que h a fazer, agora, virar a moeda ao contrrio e ver que o vosso inimigo para utilizar as vossas palavras tambm j foi o vosso complemento... Talvez isso vos ajude a perceber o jogo absurdo da necessidade do perdo... e o jogo ainda mais absurdo de lidar, no escuro, com o remorso e o complexo de culpa... Ento, foi nossa inteno proporcionar-vos uma experincia... digamos, intensa... Mas a cura faz-se necessria. Em ltima anlise, no est a acontecer aqui nada para o qual cada um de vocs, individualmente, no tivesse dado permisso para que ocorresse... Contrariamente quilo que percebido, as surpresas no exis- tem... Ningum apanhado de surpresa com coisa nenhuma... Tridimensionalmente, sim, claro... Mas esse jogo tridimensional , precisamente, aquilo que tm de deixar para trs... Portanto, tm de, progressiva- mente, ir fazendo um esforo para desactivar as leis ou a ligao que vos prende s leis dessa dimenso... para cortarem os elsticos que vos puxam para trs.
Este canal e outros humanos tm questionado, porque que a entidade (que costuma falar nas canaliza- es) no se apresenta... como se isso fosse importante... Mas, para tranquilizar este canal, e para quem essa notcia importante, devo dizer que eu sou Yoronash, comandante Arcturiano e mentor principal deste canal... Fao parte do Grupo Kryon... e serei o intermedirio de canalizao de informaes... as que forem mais oportunas no momento... para que o resgate da Humanidade se faa tranquilamente e rapidamente... sem atropelos, porm...
Muito obrigado pela vossa disponibilidade, pela vossa colaborao... Ver-nos-emos em breve... num pla- no onde nos reconheceremos e onde tudo est em paz.
* * * * * * * * * * *
Chegou Novembro e, de novo, fui ao Brasil, desta vez ampliando o mbito do trabalho para Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Rio de J aneiro, para alm, claro, de S. Paulo e Santos, que j visitara em J unho. E foi novamente em Santos que ocorreu outro momento importante.
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Sobre a abundncia Associao dos Amigos da Arte, Santos 16 de Novembro de 2003
Para esse domingo estava marcado na AMAR, 16 um seminrio com o ttulo: Abundncia, o maior desa- fio. Apesar do calor, o trabalho decorreu bem, tendo na minha frente cerca de 15 pessoas. Fizemos um intervalo a meio da tarde e, depois do cafezinho, seria o momento em que ocorreria a meditao e a even- tual canalizao. Pessoalmente, estava cansado, o calor era bastante, e confesso s me apetecia acabar ali e ir tomar um refrescante duche. Mas as pessoas daquele grupo nada tinham a ver com o meu cansao. Estava eu na casa de banho, quando perguntei: Vai haver canalizao ou no? A resposta no foi conclusi- va. Embora mais para o sim do que para o no. Por isso, chamei as pessoas, voltmos sala e dei incio meditao:
Vamos comear por visualizar o nosso corpo fsico, como se fosse um corpo de cristal translcido Vogando no espao nesta sala deslocando-se entre os Seres Humanos presentes h uma esfera de luz dourada que se vai deslocando lentamente. E, medida que se vai deslocando medida que vai pas- sando na frente do peito de cada um de ns emite como que um pequeno raio laser em direco ao nosso chacra cardaco. Este pequeno raio faz com que se acenda, no interior do nosso corpo de cristal, a corres- pondente esfera dourada uma estrela dourada. Esta vibrao dourada esse contacto com essa alta vibrao predispe-nos, prepara-nos para sintoni- zarmos a vibrao sublime do nosso Eu Superior das entidades que nos apoiam dos nossos guias enfim, da Famlia. Essa vibrao dourada, integra, contm a noo de abundncia, caracterstica desse nvel. E, ao elevar- mos a nossa vibrao at esse nvel, contactamos esse nvel. Desta forma, acedemos ou temos a possibili- dade de aceder - aos atributos dessa dimenso e, portanto, dessa noo de abundncia. A nova noo de abundncia. Uma vez que estamos conectados, atravs de nossos coraes, vibrao desta dimenso, apenas temos de manifestar a inteno de que esse aspecto particular desse mundo interdimensional superior se fixe, ancore, se estabelea nessa ponte de contato com tal dimenso - que o nosso Eu Superior. Que esse atributo desse mundo se integre na nossa conscincia e estrutura, que vivemos nesta dimenso terrena. Isso o que determinamos o que decretamos o que reivindicamos s entidades presentes com isso expressando que essa a nossa vontade explcita.
E, aps uma pausa de um ou dois minutos para ver quem chegaria, aconteceu o seguinte:
Meus caros Humanos, saudaes, Eu Sou Kryon do Servio Magntico. 17
Temos estado convosco neste debate sobre abundncia. J muito foi dito j muito foi entendido. Gosta- ria apenas de acrescentar que o novo conceito de abundncia, no uma questo quntica, por enquanto O novo conceito de abundncia - ao qual pretenderam aceder atravs da manifestao da vossa vontade - um conceito qualitativo A abundncia s pode ser de um gnero: abundncia de amor incondicional! uma questo de qualidade no de quantidade. No se pode expressar muito ou pouco amor incondicional; ou se expressa essa qualidade, ou no se expressa. O amor incondicional um atributo do Ser, no seu mais alto nvel. uma questo de vibrao. Ora, para vs, uma vibrao pode ser reduzida a um nmero a uma taxa Portanto, como facilmente compreendero, ou vibram nesse comprimento de onda ou no vibram Manifes- tar a qualidade do amor incondicional - ou aquilo a que vocs chamam amor incondicional - comparvel ao estado de uma mulher grvida: ou est, ou no est grvida. No se pode estar um pouquinho grvida como no se pode manifestar um pouquinho de amor incondicional. Ou se manifesta ou no se manifesta. O nosso trabalho - desde que tenhamos a vossa permisso para o fazer - darmos o mximo de apoio proporcionarmos o mximo de condies possveis, para poderem vibrar para fazerem vibrar a vossa ener- gia nesse comprimento da onda. Ns, porm, no vos vemos a acelerar a vossa energia at esse compri- mento da onda. Essa, a parte que vos falta E isso, meus queridos, implica algumas alteraes na forma como tm vindo a comportar-se.
16 - "AMAR" - Associao dos Amigos da Arte. Av. lvaro Guimares, 601 - sala 13. (13) 3299-5064 17 - Imagine para que valor foi a minha pulsao cardaca naquele momento? 26 No entanto, a vossa determinao em aceder a essa faixa de vibrao, implica necessariamente autori- za implicitamente outro tipo de ajustes em vs para que tal se torne possvel em seu devido tempo Por- tanto, alguns ajustes esto a ser feitos e iro ser feitos ajustes que criam as condies para que o vosso pedido seja satisfeito apesar de tais ajustes no terem sido declarados verbalmente Mas uma coisa implica a outra. De qualquer forma, o jogo que estamos a jogar determina que tudo isto j tinha sido combinado. Mais uma vez nos divertimos - com todo o amor e respeito, evidentemente - com as chicotadas que o ego desfere no vosso corpo mental, incutindo a ideia de que caram numa armadilha (ao virem aqui participar no que est a acontecer). Tal como j foi dito, no dem grande importncia a isso no se identifiquem com essa sugesto (do ego) Aceitem amorosamente que essa a funo de uma parte da vossa conscincia e sigam em frente. Uma coisa certa: cada um de vs comear a manifestar, nos seus respectivos contextos de vida - e mais rapidamente do que todos os outros - os atributos deste novo conceito de abundncia Essa ser a prova de que isto real de que o trabalho est a ser feito e ser feito. Cada um ir sentir isso sua prpria maneira alis, como sempre acontece. O Ser Humano uma partcula individualizada do Esprito com um contorno nico devido, precisamente, sua forma de sentir, ou de no sentir que nico. Por isso, comparaes no devem ser feitas O primeiro atributo o primeiro sinal o primeiro resultado visvel ser a diminuio progressiva da preocupao com o futuro. Quando sentirem que a parede do futuro est mais prxima de vs isso j ser o resultado do que vos trouxe aqui, hoje. A mente poder no entender mas isso no tem qualquer importncia. Vocs, meus queridos, esto habituados a filtrar tudo atravs da mente foram preparados para isso Mas seria bom que ouvissem as minhas palavras, no sentido de vos dizer e de vos garantir que j no necessrio que continue a ser assim. A alma ou aquilo a que chamam alma reage, absorve, aceita e integra, independentemente se a mente consegue ou no processar tal informao. Os que, neste momento, esto mais familiarizados com esta energia, j sabem que assim . Ento, a ausncia de preocupao com o futuro, tambm quer dizer que, progressivamente, comeam a viver, cada vez mais, aquilo a que ns chamamos o agora. E, como bvio o agora no tem futuro! Gostaria de vos pedir que no se culpabilizassem mais J amais acreditem que se enganaram que no fizeram correctamente. Talvez pudessem ter feito melhor mas fizeram o que podia ser feito, no momento. Se a vivncia da preocupao perdo se a vivncia da ausncia de preocupao sobre o futuro no se manifestar amanh, no comecem logo a pensar que falharam que tm de repetir a experincia A ausncia de preocupao tambm atinge a ausncia de preocupao sobre isso! Por que que se ho-de preocupar com a ausncia de preocupao? Esse um jogo extremamente aliciante para o ego. Mas por favor no compliquem. Procurem aumentar o vosso grau de confiana O ideal que chegassem ao ponto da certeza! Mas, se ficarem na dvida, sero igualmente amados incondicionalmente. Isto j foi dito inmeras vezes.
Ento permitam que a Comitiva faa o seu trabalho. Permaneam em sossego e em silncio durante mais alguns minutos Permitam que eu me aconchegue nos vossos coraes e vos diga que assim .
Pois bem, a coisa tinha-se clarificado. Agora j no havia dvidas acerca de quem transmitia. Depois de Santos, em Porto Alegre, Kryon no se fez rogado para espanto, estupefaco, incredulidade e alegria de muitos.
* * * * * * * * * * *
Voltei a Portugal no dia 5 de Dezembro de 2003. Logo no fim-de-semana seguinte, de novo no Centro Pallas, nas Caldas da Rainha, facilitmos, no sbado, uma Reunio de Famlia e, no domingo, um Semi- nrio sobre o Desapego. Em ambos os eventos Kryon botou a palavra. A reaco no foi to exuberante como fora no Brasil ( sabido que os Portugueses so mais secos!), mas sei que foi to profundo como do outro lado do Atlntico. Alis, no fim da tarde de domingo, no foi preciso esperar muito para, ainda dentro da sala, vermos os resultados da meditao/canalizao sobre o desapego! Lamentavelmente, no tenho o registo do que foi dito. 27
Fao aqui uma pausa para dizer o seguinte:
Estava eu no Brasil, em Porto Alegre mais precisamente, quando recebi uma mensagem da minha amiga Maria Luclia dizendo que conhecera um editor que se mostrava interessado em publicar o meu MANUAL DA LEVEZA. Achei curioso, pois j deixara de me preocupar com a publicao dos meus escritos. Tanto assim que todos os meus livros estavam no velatropa.com para descarregamento gratuito. Quando regressei, entrei em contacto e imagine l quem era esse editor, que, depois do MANUAL DA LEVEZA, logo se interessou por Kryon?
Nem mais nem menos do que Antnio Rosa, impulsionador da ANGELORUM NOVALIS, a editora deste livro, a quem eu agradeo por ter aceite i impulso que a sua intuio de segredou.
Se lhe disser que o primeiro contacto foi feito em Dezembro de 2003 poder aperceber-se da rapidez com que o processo se desenrolou.
28
Por vezes, durante ou aps estas sesses de trabalho, certas pessoas experimentam reaces inespe- radas, mais ou menos intensas. Desde o princpio deste tipo de trabalho que tal se vinha a verificar. Portan- to, para que ningum fosse apanhado de surpresa, j em Outubro sentira a necessidade de escrever o seguinte texto, que me apressei a pr no velatropa.com:
Acerca da forma como decorrem as Reunies da Famlia com Kryon
Algum que comparea regularmente a estas palestras/sesses de cura, pode ter estranhado o facto de, umas vezes sentir que a sopa de energia presente na sala tem uma determinada vibrao (amena, cndi- da e compassiva), e, outras vezes, pelo contrrio, parecer que incisiva, talvez agreste, desconfortvel e irritante. Continuando com o raciocnio, tal pessoa poder chegar a pensar que a coisa depende da minha disposio: se estou bem, a vibrao da sopa de energia tem um sabor agradvel; se estou mal, sabe a azedo. Porm, tal no se passa assim. Vejamos: dentro da sala onde nos concentramos no esto apenas os Humanos que vieram dar corpo ao evento; tambm l esto as outras entidades que vieram, no s para inspirar o discurso da parte te- rica (a palestra propriamente dita), mas tambm para curar o que h para ser curado nos Humanos esses que quer se apercebam, quer no - manifestaram a inteno de estar presentes. Esta sopa de guias - para usar uma expresso de Kryon - no visveis a olho nu, aquilo a que o Mestre Magntico d o nome de Comitiva. Ora, acontece que esta Comitiva sempre diferente, variando consoante o local e a natureza do grupo de Humanos a quem o evento se destina. Digamos assim: a Comitiva ser maioritariamente constituda por terapeutas psquicos se o que houver para curar for de natureza psquica; ser maioritariamente constitu- da por terapeutas espirituais se o que houver para curar for de natureza espiritual; ser maioritariamente constituda por ancoradores de energia se o que houver para fazer for ancorar energia, etc. Ou seja, a coisa depende do tema agendado poderamos dizer pr-combinado. Combinado entre quem, podero perguntar. Pois, entre:
1. Os Humanos encarnados (embora, para estes, a combinao no tenha sido consciente). 2. Os Humanos desencarnados, que voltaro a encarnar. 3. Os Humanos desencarnados que j transcenderam a necessidade de encarnar. 4. Os que no esto na condio de desencarnados porque, simplesmente, nunca encarnaram!
Se o ponto 2 lhe fez confuso, lembro-lhe que a parbola de Kryon: A viagem de Wo e dos seus guias (Livro 2, pgina 78), comea assim:
Angenon e Verhoo eram guias. Angenon, porm, era diferente, pois j tinha sido Humano. Assim, levava consigo a marca dos humanos. Verhoo nunca passara por essa experincia, e sempre per- tencera ao grupo dos guias.
E ali esto todos, cumprindo as suas diferentes funes e condies, tendo por objectivo ltimo accionar o Amor de que so feitos, a fim de curarem os Humanos, que se sentam nas cadeiras da sala alugada ou cedida para o efeito. E curam sem que esses Humanos precisem de confessar as suas faltas, pois, quem est em condies de accionar o Amor - no nvel em que eles o accionam nas Reunies da Famlia - no quer saber de pecados. Para esses amigos mais leves, como gosto de lhes chamar, o que h para curar so somente as mazelas das tarefas que nos propusemos realizar neste planeta, as mazelas decorrentes de nos termos disponibilizado para sermos capazes de fazer tudo uns aos outros (matar, at, com mais ou menos requintes de malvadez!), somente para provarmos que, apesar das desastrosas, alienadas e perver- sas consequncias desse tudo, conseguiramos resgatar a Luz da nossa essncia. Sim, at aqui vai o Amor. O Amor no se impe a ningum, nem jamais poder impor-se, porque algo que tem de ser sentido, algo que tem de ser emitido, antes de ser recebido. O Amor, por conseguinte, o efeito de uma ressonn- cia. O Amor um eco. Nesta Nova Energia podemos julgar que somos incapazes de tal emisso mas falta 29 a a palavra ainda. Sim, nesta Nova Energia h muito quem ainda seja incapaz de vibrar nesse comprimen- to de onda. Na Nova Energia, no convm ignorar esta diferenazinha; ignor-la tem consequncias. Com- parativamente, no convm que voc ignore que a canalizao da sua casa de banho est rota. Se ignorar tal facto e pode ignorar vontade, evidentemente! em breve estar a patinhar nos seus prprios excre- mentos. Bom, nesta altura, voc j est a reforar a ideia de que eu tenho tendncia para falar de coisas desa- gradveis. Acontece, porm, que eu me assumo como um desestruturador de sistemas. Sou um ndigo adul- to e, portanto, um no-alinhado que desmascara descaradamente, a cara de pau que as pessoas mos- tram a si mesmas. O centro do meu contrato alberga uma espcie de vrus que no deixa descansar os que julgam que esto muito descansados. A picada desta energia faz uma comicho desesperante, chegando ao ponto de, em alguns casos, inibir o sono ptimo! J vai sendo tempo de acordar! No entanto, se voc no quer acordar, mas, mesmo assim, se d a infeliz circunstncia de estar a ler estas linhas e, por isso, sente-se atacado, pergunte-se por que razo no est a abanar a cabea, sensa- tamente, dizendo: Isto duro mas verdade.? Se estudou Astrologia, sabe o que Pluto no seu melhor! Portanto, voltando canalizao rota pois do seu saneamento que se trata - j alguma vez consi- derou as fezes psquicas? Em que que voc julga que patinha quando a sua depresso lhe diz que no vale a pena continuar neste planeta?... O exemplo no assim to descabido, porque ningum entra no Templo sem tirar a porcaria que traz agarrada sola dos sapatos! No entanto, se voc estiver decidido a lidar com as consequncias de ignorar que ainda incapaz de vibrar o Amor, tem todo o direito de deixar a sola dos seus sapatos como est! No deixar de ser amado pelo Esprito por causa disso, pois o Esprito respeita incondicionalmente o livre-arbtrio humano. por isso que o pecado no existe. O pecado uma inveno do medo de que Deus nos castigue. Ora, se Deus o maior, o seu castigo tem de ser arrasador! A questo, porm, a seguinte: qualquer Ser Humano que servindo-se dos seus atributos de criador divino crie o medo de um castigo arrasador, receber um castigo arrasador. Trata-se da aco da mesmssima lei da ressonncia, atravs da qual quem emite Amor recebe Amor! Assim como semeares, assim colhers, lembra-se? Mesmo arriscando-me a ir parar s novas fogueiras da Inquisio (muitssimo mais subtis do que as medievais!), continuo a sustentar a ideia de que o pecado no existe. Quanto muito, podemos considerar a existncia de tentativas falhadas e ensaios no concretizados.
Por conseguinte, o que se passa nas Reunies da Famlia com Kryon, no uma mera reunio onde suposto ouvir coisas interessantes; o que se passa uma experincia de cura de descasque, de limpe- za, de catarse, de desmontagem, enfim, de desinstalao das programaes, coladas como lapas rocha da empedernida psique humana. Aceitar esta premissa implica aceitar, tambm, que, por vezes, a vibrao presente na sala pode no induzir um bem-estar celestial; pode at levar a pessoa a vomitar o que comeu ao jantar um smbolo do que foi sendo mal digerido psiquicamente - tal como j aconteceu, alis. Di, mas alivia!... Diga-se, em abono da verdade, que no tem forosamente - de doer. A razo por que di, s a prpria pessoa saber. Pela parte que me toca quer como Vitorino de Sousa, quer como comandante da frota Arcturiana e Siriana, pela Confederao, no nvel de 9.4D (como disse Shtareer), quer como sabe-se l mais o qu, eu sou, apenas, uma ervilha da sopa energtica que servida nas Reunies da Famlia com Kryon. Tal como vocs, sou um membro da Famlia que participa na Reunio desempenhando o papel que lhe compete. Ali, toca-se e dana-se. Porm, quem toca e quem dana? Todos tocamos e todos danamos, por- que somos UM, somos a Famlia com ou sem excrementos! Como seria de esperar, eu toco e dano a msica que o colectivo prope na circunstncia.
Acaso pensa que no sinto a diferena entre os diversos registos de tom, usados para dizer o que h para dizer? J ulga que no noto as mudanas de vibrao de uma Reunio para outra? Parece-lhe que a canalizao comea apenas na segunda parte, como continuao da meditao pro- posta? Acha que, no incio dessa meditao, tenho alguma ideia do que vai ser proposto como meditao? No, no sei; a coisa chega na hora. Antigamente, levada tudo programadinho (preparava a msica para os presentes humanos danarem!); agora, deixei-me disso. Sabe porqu? Porque verifiquei que, apesar de preparar previamente a forma como a reunio decorreria, a coisa no saa como previra; comecei a consta- tar que, bem diferentemente, a msica era outra! Comecei a reparar que acontecia como a Famlia con- cordara que tinha de acontecer. Portanto, para qu continuar a programar? 30 Sim, agora sem rede! Na conduo da Reunies e no resto.
Portanto, se estamos perante sesses de cura, conveniente que, antes de irmos para l, nos auto- rizemos a sermos curados. Assim, disponibilize-se para aproveitar, ao mximo, a sua presena no even- to. V l ouvir, para satisfazer o seu corpo mental; mas v tambm sentir, para dar uma alegriazinha sua alma! No se pergunte se deve ou no deve ir: aquilo no uma obrigao! No se pergunte se est preparado/a para ir; aquilo no um exame! Sinta se lhe apetece ir, e decida em funo disso. Como li algures: Fazer perguntas jogar o J ogo do Adiamento. Abra-se, pois, mudana. Permita-se mudar! Digo mudana, pois a cura o resultado da mudana. Se acha que pode curar-se mantendo o seu estado interno inalterado, des-ache! Acabou o tempo de ir a um evento deste gnero e sair de l como se nada tivesse acontecido. A possibi- lidade achar que foi um aborrecimento, uma estopada, uma seca, foi ampliada at tontura, ao vmi- to e raiva, porque a coisa deixou de ser um entretenimento! Antes, na velha energia, se era chato, a pes- soa deixava de ir, e pronto. Agora, porm, evitar contactar com o Hlito do Esprito, convida a dizer (ainda mais) mal da vida! A Amor est a como est o vento: a pessoa pode arrepiar-se e recolher-se mas ele entra pelas frin- chas... E, por vezes, uiva! Concluindo: nas Reunies da Famlia com Kryon tudo depende de ns que somos a Famlia! Tudo depende da ocasio e do que se apresenta como fundamental. Eu nunca sei o que ; apenas no contrario! Por isso sempre diferente! Pode ser incmodo, por vezes, (outras vezes imensamente divertido!) mas, uma coisa certa: Ainda no vi ningum a bocejar de tdio! A picadinha espevita! No ltimo encontro falmos de criatividade (um dos pontos que Kryon prope para resgatar a auto- estima). Ora, ser sempre diferente o mximo da criatividade! Logo, pretender que a sopa energtica gerada ali tenha sempre o mesmo sabor, equivale a pretender que tudo fique na mesma. Inmeros Humanos, de facto, pretendem tudo sempre igual. Gostam da Primavera (Touro) mas detes- tam o Outono (Escorpio); deleitam-se com o bem-bom, mas horripilam-se com as metamorfoses; adoram a suposta beleza fsica da namorada, mas agoniam-se com os 30 quilos a mais que vizinha faz gelatinar de um lado para o outro, fazendo ranger os degraus da escada. Depois, com as mos na cabea, beira do desatino, queixam-se que a sua auto-estima anda pelas ruas da amargura; e, nos intervalos deste discurso, dizem que querem transcender esta malvada dualidade! Muito bem, excelente tomada de conscincia. Mas, se querem isso de facto mudem de atitude. Ah, Pois . Se calhar isso E como que se faz?
Recusem-se a continuar a ser como tm sido! Decidam-se a ser o que so!
Nas Reunies da Famlia com Kryon esto sempre presentes os nossos amigos transparentes para dar uma ajudinha nesse sentido! E isto vlido seja onde for: aqui, no Brasil ou na Antrtida, seja eu ou outro a coordenar o encontro. Basta reclamar a manifestao dessa vibrao. Evitem pensar que tal s pos- svel em certas circunstncias, se algum especial estiver ali para ligar a corrente. Caros amigos, evitemos regressar Idade Mdia. Pela parte que me toca, no tenho qualquer vocao para sacerdote! Mas se tivesse, e fosse, e dispusesse de um templo de pedra, decerto enxotaria as beatas para a rua! Com muito amor, claro (coitadinhas da beatas, que nem sabem que o so!)
Para reforar, termino com um excerto do Livro 9 de Kryon (pgina 48):
Ento, direi agora o que o meu scio (Lee Carroll) no quer que diga: no tero de regressar aqui outra vez; no tero de voltar a sentar-se numa reunio de Kryon, nunca mais. Porque toda esta energia e comu- nicao so possveis nesse guarda-vestidos onde pretendem estar encafuados, sozinhos. Criar esta energia no depende de nenhum tipo de ritual. No requer que se unam a nada de nada, porque o assunto essencial o Profeta Interior completo e total. No diramos isto se no fosse verdade.
Com todo o amor deste mundo e dos outros, desejo-vos em paz.
Eu sou Vitorino de Sousa.
Cascais, 24 de Outubro de 2003 31
Sobre os dramas pessoais Pousada da J uventude de Catalazete, Oeiras 16 de Dezembro de 2003
Dezembro apresentou-se e, com ele, chegou aquela poca do ano em que fazemos um esforo danado para gostarmos uns dos outros. Para adoar esse esforo, confeccionamos imensas filhs e rabanadas, qua- se sempre naqueles perodos em que no estamos a gastar dinheiro, frequentemente contrariadssimos e sem nos apercebermos que se trata de uma forma insensata de vivermos esta tradio. Apesar disso (ou precisamente por causa disso!) decidimos facilitar mais uma Reunio , antes que a situao se tornasse totalmente dominadora. O tema, desta vez, recaiu sobre os dramas pessoais. Assim, depois do intervalo, foi dito o seguinte:
Esta segunda parte da Reunio costuma ser preenchida com um trabalho prtico, porque, tal como foi referido no texto lido na primeira parte, 18 muito atraente ouvir falar sobre estes temas, muito interes- sante ter estas coisas na mente mas, a verdadeira magia pratic-las. Mas, muitos de ns, Humanos, ainda esto naquela fase em que identificar o problema equivale a resolv-lo! No , porm, assim Nesta altura colocam-se grandes desafios porque, para ascender, necessrio um estado de equilbrio interior muito forte. Ora, esse equilbrio esse estado de curado conseguido atravs da autotransformao. De facto, o que ns temos de fazer no curarmo-nos, o que ns temos de fazer transformarmo-nos!.. Por- que, depois de nos transformarmos, a cura a consequncia da transformao. O que acontece que, como a autotransformao d muito trabalho e, s vezes, di ns preferimos a dor da no-cura E tomamos comprimidos e cpsulas e injeces e coisas no gnero, para tentar disfarar a dor, que est l como um sinal da falta de transformao e nunca mais nos transformamos!... Temos milhares de anos disto; depois, lamentamo-nos que no estamos curados, que no temos bem-estar, etc., etc. Como se o bem-estar fosse uma coisa que casse do cu aos trambolhes!... E achamos que temos azar porque os anjos Deus ou seja l quem for, no nos d esse bem-estar, por mais que a gente pea, por mais que isso seja o tema central das nossas oraes. Por isso que Kryon vem falar na co-criao. O prefixo co implica, pelos menos, dois. Ento, um faz uma parte, e o outro faz a outra. E a nossa parte ter a intuio suficientemente desenvolvida para perce- bermos o que tem de ser feito e, depois, fazer! Ou seja, resolver as questes pendentes, que esto na nossa vida espera que sejamos capazes de dar a resposta dourada que, como costumo dizer a respos- ta para aquela situao. S h uma. A resposta 100% s uma. H, claro, respostas 90%, 80%... 10%... menos 5% menos 30% Tambm h essas, que so as respostas daquele tipo a que costu- mamos dar o nome de chover no molhado! Ou seja, a repetio do padro: repete repete repete. Cada vez que repetimos um padro, estamos a dar uma resposta abaixo de zero, digamos assim. E, evidente- mente, no se avana coisssima nenhuma; pelo contrrio, cristaliza-se o que havia para mudar.
Bom ento fico sempre na dvida acerca do fazer nesta segunda parte, porque no trago guio. Mas, h pouco, falou-se de dramas pessoais. Ora, quem que no tem o seu dramazinho para contar?... O portugus especialista em drama. Quanto maior for o nmero de dramas e quanto mais sangrentos forem, melhor E mais dolorosos e mais escabrosos bem sofridos. Mas a verdade que isso j no tem cabi- mento. Assim sendo aqui temos um bom tema para trabalharmos o desapego.
O que que eu vou fazer sem os meus dramas pessoais?... Como que, se eu estiver curado, as pes- soas me ho-de dar ateno e ter pena de mim?... uma situao um pouco complicada, no verdade?... Ento se eu fizer o papel do desgraadinho, e andar andrajoso e com um beb ao colo junto de um semforo, toda a gente, em princpio (vai dar uma esmola) uma imagem que apela um lugar- comum! Ento, todos ns temos a nossa criana ao colo e o nosso semforo preferido, onde pedimos esmo- la No so s os Ucranianos, ns tambm temos Quando vamos ter com algum para carpir as nossas mgoas, levamos ao colo o nosso problema e choramos muitas lgrimas de crocodilo, junto daquelas pes- soas a quem nem sequer perguntmos se estavam na disposio de nos ouvir. (Risos) E, portanto, como eu estou com vontade de vomitar, qualquer um serve. Isto vlido para pessoa que vomita e para a pessoa que faz o papel do bacio. 19 (Risos).
18 - Mensagem de O Grupo sobre a Concordncia Harmnica de 8.11.2003, canalizada no prprio dia por Steve Rother Veja em vela- tropa.com, na pgina Sirva-se!, no link para O Grupo. 19 - Realmente, o que me apeteceu dizer foi penico. Mas censurei-me, no ltimo momento. V l saber-se porqu! 32 Vocs esto-se a rir, mas isto no tem graa nenhuma! Porque isto demonstra que no somos capazes ou temos muita dificuldade em impor um limite s pessoas. No temos a intuio suficientemente desenvol- vida para percebermos quando que, de facto, a pessoa precisa de desabafar, e quando ela est, muito simplesmente, a fazer chantagem emocional. Ou, levando as coisas um pouco mais longe, quando que est armada em vampira sem dar por isso!... Vampira energtico, evidentemente. Portanto, quer num caso quer no outro, podemos detectar aqui um drama pessoal, seja naquele que conta seja naquele que ouve. Porque aquele que ouve tambm tem o seu drama pessoal. Se calhar, o drama pessoal dele que no capaz de parar de ouvir! No capaz Depois vai falar com outro: V l tu que toda a gente vem ter comigo (Risos) E o drama pessoal passa a ser esse. Ento eu propunha que fizssemos um trabalho com base nos dramas pessoais. uma proposta Eu sempre digo isto, porque fao questo de ter um respeito muito grande pelo livre- arbtrio das pessoas. Aqui apenas se prope um trabalho, apenas se prope uma meditao guiada com o objectivo de e digo j que para, depois, as pessoas no serem apanhadas de surpresa passarmos a ser capazes de nos afastar, de nos distanciar do drama pessoal, de subirmos at ao nvel do nosso Eu Superior para podermos olhar de novo e, assim, ganharmos a possibilidade de escolher outra vez, diferentemente. Esse o trabalho. Ou seja, aderir a esta sugesto significa ter a inteno de ser capaz de fazer isso de que essa capaci- dade de distanciamento se manifeste claramente na vida da pessoa. Que eu me aperceba, naturalmente, que tenho de ser capaz - e que fcil ser capaz - de me afastar e acabar com o drama pessoal tenho de ser capaz de olhar para a situao de uma forma clara e verdadeira. Ou seja, eu tenho de ser capaz de me ver ao espelho e no ficar assustado. Certo? Quem, por qualquer razo, no quiser manifestar essa inteno, pois no manifesta. Declara internamen- te: Eu no quero No precisa de dizer em voz alta. Ok! Fica a sentadinho e tudo bem!... E no participa. No estou a brincar; estou a falar a srio: se acham que uma chatice ficar a, e est na hora de ir embora por favor esto completamente vontade A srio Sintam-se vontade para sair Vocs so o anjo do jogo; so os Criadores do J ogo. Portanto, sintam-se vontade para ficar ou para sair, se quise- rem Ningum julga ningum, ningum julga qualquer espcie de opo Ok?... Ento, iria pedir que fechssemos os olhos, por favor
(Pausa)
Vamos procurar vermo-nos uns aos outros, no como Seres Humanos, mas como aquilo que somos. Ou seja, vamos procurar sentir a Famlia. Vamos procurar sentir uma sopa de energia nesta sala, sem que o limite dos corpos funcione como um elemento de separao. Pouco a pouco, ao dissolvermos a noo que temos sobre ns mesmos, ao fundirmo-nos com a Comitiva presente a quem saudamos familiarmente, com gratido, pois eles deslocaram-se aqui, prepararam esta sala para que agora pudssemos fazer este trabalho vamos ver essa flutuao energtica sobre a forma de um vibrao dourada Nesta ondulao dourada esto os nossos guias, as nossas entidades de apoio o nosso Grupo de Apoio - os observadores todos eles espera de ouvir a nossa declarao de inteno, a qual :
Reivindicar a capacidade de nos afastarmos dos dramas pessoais, ganharmos outro ngulo de viso e de apreciao, para podermos reconhecer qual a pea do puzzle que est fora do stio. Isto , para podermos reconhecer o que precisa de ser feito ou o que precisa de deixar de ser feito.
(Pausa)
Saudaes, meus anjos, Eu Sou Kryon do Servio Magntico.
No deixa de ser curioso verificar que velhos amigos, velhos conhecidos, grandes Obreiros Estelares, grandes Construtores Planetrios, estejam reunidos na sua condio de humanos, reivindicando a capacida- de de se afastarem e ganharem uma nova perspectiva sobre os seus dramas pessoais. Se ainda houvesse alguma dvida acerca da eficincia do vu, esta seria a prova inequvoca. Do nosso ponto de vista, no deixa de ser engraado ver um anjo a solicitar um maior ngulo de viso para os seus dramas pessoais. Mas s deste lado nos apercebemos - ou temos a capacidade de nos aperceber - que vocs so anjos. Devido presena do vu, evidentemente que essa verdade vos est vedada. Quanto maior a conscincia da origem de um ser, menor a sua capacidade de gerar dramas pessoais. 33 O drama , evidentemente, um tpico, um atributo, uma caracterstica dessa dimenso na qual vocs passaram muitos milnios, muitas vidas, muitas existncias, na qual fizeram muitas experincias de aprendi- zagem, e da qual, como sabem, esto a sair, porque ganharam um forte potencial de sada. E claro que os dramas pessoais funcionam como ncora, como pesos. Ningum volta ao lar com dramas. Drama um atri- buto dessa dimenso. Eu diria que o drama a consequncia da confuso. Clarifiquem a vossa mente, adi- ram transparncia, co-criem a transparncia e acabam-se os dramas. Ponham de lado, de uma vez por todas, a ideia de que precisam seja do que for e acabam-se os dramas. Caminhem resolutamente em direco vossa autonomia e acabam-se os dramas. Os dramas geram-se porque algum acha que no tem, ou porque algum acha que perdeu. Ou no tem uma coisa que julga que precisa, ou deixa de ter uma coisa que julgava que lhe fazia falta. Esta a raiz do drama pessoal. Muitos Seres Humanos fazem drama antes de terem, e, depois, fazem drama porque deixaram de ter. Esse foi, alis, um riqussimo caminho de aprendizagem: aprenderam atravs do sofrimento de no ter, e, depois, voltaram a aprender atravs do sofrimento de perder. Porm, no h necessidade de continuar a ser assim. Uma vez que conquistaram o acesso a uma via directa para o vosso Eu Superior individual, evi- dentemente que ganham progressivamente a capacidade de co-criarem nas vossas vidas o que vos der von- tade de ter. E, como evidentemente, por detrs disto est uma considervel lucidez espiritual, claro que as criaes - a manifestao das intenes - tm um carcter, um objectivo e uma amplitude bastante conside- rvel. Ou seja, essas intenes comeam a ser, cada vez mais, exclusivamente positivas - espiritualmente falando, se que me entendem. Nenhum mestre utiliza o seu poder de co-criao ou de criao para criar algo prejudicial para um irmo seu ou para si mesmo. Assim, o drama pessoal algo que tem os dias contados, pelo menos para aqueles Humanos que pre- tendem assumir a sua mestria permanecendo no planeta. Assumir a mestria permanecendo encarnado no planeta, em aprendizagem, significa que um ser que tem tudo em um. um ser que j no sabe se os seus anjos esto dentro ou fora. Sabe, evidentemente, que h algo que o transcende, que, obviamente, h algo que numa perspectiva hierrquica est acima dele (embora esta perspectiva hierrquica precisasse de ser explicada, porque no se trata duma hierarquia no sentido militar, como vocs o conhecem na Terra). Mas no que toca funo que tem de desempenhar, ele est sozinho. Estar sozinho, no significa estar desamparado; estar sozinho significa que j tem tudo o que necessita. E uma pessoa que j tem tudo o que necessita, que j integrou, no tem dramas ou no faz dramas, no transforma em drama aquilo que acontece. Perante algo que acontea, a resposta dourada surge de ime- diato. E ele assume a inteira responsabilidade das consequncias dessa resposta que implementada. Por isso foi dito que os Humanos, hoje, esto a ser testados na forma como utilizam o seu poder (o seu poder de criao, evidentemente). Os Seres Humanos, j foi dito tambm, esto a ser preparados para constru- rem outro Universo, e no podem ser soltos neste Universo enquanto no souberem criar responsavelmente dentro das suas prprias vidas enquanto esto encarnados. Ou seja, no podem ir para o espao fazer dis- parates (para o espao inter-dimensional, entenda-se). Por isso foi dito que os Seres Humanos, hoje, so anjos em fase de treino. Estamos aqui a conversar sobre estas coisas, e algo est a ocorrer noutros planos, assim como algo est a ocorrer neste plano. Est a ocorrer o que tem de ocorrer para que a vossa inteno seja respeitada, para que, de facto, cada um dos presentes, quando sair desta sala, possa distanciar-se facilmente dos seus dra- mas pessoais e discernir claramente o que h a fazer, sem medo. Se tiver que dizer dir, se tiver que agir agir, porque aquilo que o faz levantar todos os dias de manh j no qualquer objectivo terreno, mas sim o objectivo de se manter nesse planeta manifestando outra condio. Esse o objectivo ltimo de um Tra- balhador da Luz. Um Trabalhador da Luz produz Luz, trabalha a Luz, gera Luz. Desperta e levanta-se para isso, age em conformidade e lapida-se nessa direco, com esse intuito, sem distraces. E faz as suas escolhas - da sua expresso enquanto Humano - em funo desse objectivo. Est na hora de mudar o cartaz do teatro, de deixar de escrever dramas ou de representar dramas, e passar a representar comdias. J foi dito que um dos atributos da Luz a alegria. por isso que quando esto a viver os vossos dramas, no conseguem sentir essa alegria. Ou seja, utilizando a vossa linguagem, esto deprimidos. A depresso a falta de alegria. por isso que os deprimidos so tristes. por isso que o cinzento a cor da depresso. Ento, talvez a pergunta seja: Para que so necessrios os dramas? J se disse que os dramas foram necessrios como motores de aprendizagem. Mas esses motores de aprendizagem funcionavam com a ener- gia da Velha Energia. Esse combustvel foi retirado e, portanto, os motores do drama no funcionam com a Nova Energia. A vibrao da Nova Energia, da Nova Rede Magntica Planetria, no alimenta os motores dos dramas. Por isso bastante mais simples que quem esteja a viver um drama, s tantas se aperceba que est a ser ridculo ou que a situao ridcula. E se conseguir sorrir, de certeza que vai escolher de outra maneira. 34 Portanto, podem ficar descansados, pois fazemos jus vossa condio de criadores. Manifestaram a inteno de criar essa situao nas vossas vidas, e isso que vai acontecer. Mas no se esqueam de que h algo que tm de fazer. Ns no podemos resolver os vossos dramas. Se no introduzirem dados novos no processo, o drama no se resolve. Manifestar a inteno de abandonar os dramas significa no perder tempo procura da soluo que tm de implementar, significa ter clareza total do que preciso fazer e faz-lo! A acaba-se o drama. A lamentao comea a soar mal, inclusivamente at para os ouvidos de quem se lamenta. Ento, vocs declararam, co-criaram e, agora, basta esperar pelos resultados. 20
Muito obrigado por terem decidido e escolhido nessa direco. Foram atendidos ao mais alto nvel, assim como teriam sido atendidos ao mais alto nvel se a vossa deciso tivesse sido outra. Cada vez mais ns estamos em vs. As fronteiras esto a esfumar-se. Mas, seja como for, sempre um prazer enorme estar perante Humanos, com as insgnias de seres em aprendizagem no planeta Terra.
E assim .
20 - Mas no se esqueam de fazer o que tem de ser feito, relembraria neste momento em que estou a rever este texto com a transcrio! 35
Verdade ou imaginao? Uma mensagem e a sua resposta
Esta fase de profunda transformao que todos estamos a viver, proporciona experincias que nos pem a pensar se no estaremos a ficar com alucinaes. Estou certo que muita mais gente experimentou este tipo de ocorrncias mas, por qualquer motivo, no falam sobre o assunto. Da boca das pessoas que marcam atendimentos individual, tenho ouvido narraes de todo o tipo de experincias, as quais, invariavelmente, terminam com a mesma pergunta: - Isto mesmo verdade ou s de imaginao?
Por vezes, este tipo de questes tambm chega por e-mail:
Exmo. Vitorino de Sousa,
Antes de tomar a deciso de enviar este e-mail, tive o cuidado de meditar profundamente nas minhas palavras. Muito sinceramente, sinto um certo constrangimento em abord-lo desta forma, parece que lhe estou a roubar privacidade. No entanto, penso que a sua resposta poder ser uma fonte de maior conheci- mento e esclarecimento para mim. Agradeo, desde j, a sua disponibilidade. Bom dia, chamo-me (nome) e tenho 33 anos. O que me levou a escrever este e-mail foi o facto de estar a viver, desde Setembro sensivelmente, um perodo de metamorfose espiritual. Chamo-lhe metamorfose porque a minha ligao com Deus sempre foi muito estreita, desde muito nova. Sou catlica, ou seja, o catolicismo entrou na minha vida muito cedo. Mas sempre acreditei, sempre senti c dentro que a minha viso, a minha capacidade de amar e de sentir Deus, nem sempre se coadunava com o profundo formalismo da religio catlica. Sou catlica mas com um p na viso ecumnica. Viso esta que encontrei no movimen- to dos focolares (CHIARA LUBICH). Hoje, sinto uma ligao fortssima com J esus. Com o Pai e o Esprito Santo. Sinto que cresce de dia para dia, se antes sentia um forte elo de ligao, agora muito mais. Da cha- mar-lhe mudana. Transformao. Metamorfose. Evoluo espiritual. Seja o que for. Em meados de Setembro fiz uma regresso atravs do Reiki. Desde esse dia que as coisas tm mudado, passo a passo, na minha forma de estar. Ou seja, estou a ficar desperta para um outro padro de vida. Parece que houve um enaltecimento, efectivo, de tudo o que eu sou, o que eu sinto e o que eu desperto. Inicialmente, comecei a verificar que via energia minha volta (esclareci-me com amigas conhecedoras do assunto). Essa sensao tem vindo a tomar outras propores: Vejo energia, sinto energia, consigo olhar para a luz e reproduzir o que vejo (contornos) para o espao e, em alguns momentos, parece que vejo ncleos de cor azul e ou/vermelha sempre em rotao. evidente, que inicialmente fiquei muito assustada com tudo isto, depois comecei a informar-me, a ler e a pedir clarividncia a Deus (as coisas progridem com algum tempo). Quando entro na igreja, em alguns momentos, sinto J esus to perto de mim. Por vezes a minha viso fica um tanto nebulosa e o meu corpo leve. A minha ltima experincia ocorreu h dois dias: estava a olhar para o espelho, a concentrar-me e reparei num ndulo escuro um pouco acima dos olhos, no seu meio. Depois, esse ndulo comeou em rotao. Eu tenho lido alguma coisa sobre chakras. Esta minha viso, se que lhe posso chamar como tal, momentnea. Escassa. Eu sei que estou a despertar ainda mais para a espiritualidade, mas senti que deveria partilhar com o Vitorino de Sousa esta experincia. s vezes acredito que est mesmo a acontecer comigo. Outras vezes fico um pouco assustada (J senti perodos de insnia, ou de pouco descanso devido energia, ou ao medo, ou a este padro de mudana), na medida em que estou a redescobrir-me e a lidar com situaes completa- mente novas, momentos completamente transcendentes. Noutras situaes, o meu lado racional opera e comeo a questionar-me se, efectivamente, isto estar a acontecer porque eu gostaria ou se fruto da minha imaginao, da minha maior disponibilidade (sou professora e ainda no fui colocada) para estas questes. O que lhe peo que, caso lhe seja possvel, d um parecer sobre todo este processo. Agora que lhe confiei um pouco da minha experincia, do meu testemunho, se achar que deve responder a este e-mail, agradeo a sua disponibilidade. Se no valer a pena, agradeo na mesma. (S.B., Portugal)
Espero que a breve resposta enviada a esta senhora sirva a todas as outras pessoas que se debatem com o mesmo tipo de questes:
As experincias que voc tem no so imaginao. Se as TEM, como podem ser imaginao? Voc pode no compreender essas experincias, o seu "men- tal" pode no aceitar o que est a acontecer... mas elas so reais. 36 Voc est mudar de padro de "vibrao", o que, por vezes, tem como consequncia a "revelao" de coisas que antes no via. Nada mais natural.
No entanto, para poder "enquadrar" tudo o que est a acontecer consigo (e com milhes de outros seres!) sugiro que leia os livros de Kryon. Esto no meu site (www.velatropa.com). Comece pelo Livro 1.
Um abrao e obrigado pela sua mensagem.
37
Sobre a pobreza Pousada da J uventude de Catalazete, Oeiras 3 de J aneiro 2004
Entrou o ano e, logo no dia 3, voltmos Pousada da J uventude de Catalazete em Oeiras. Como h muito tempo no se fazia uma Reunio da Famlia com Kryon a um sbado (desde aquele 2 de Agosto com 40 graus!), a sala ficou a abarrotar. Depois da Cndida Loureiro ter preenchido parte do perodo dedicado palestra ( preciso lanar outras vozes!) e do Pedro Soares nos ter brindado com os seus sinos tibetanos e didjridoos, avanmos para a meditao e canalizao:
Gostaria de vos propor um trabalho que tem a ver com o que foi dito na primeira parte desta Reunio da Famlia, um trabalho que se relaciona com as dificuldades com as barreiras que se entrepem com os obstculos que se levantam realizao e manifestao das nossas co-criaes O acto de co-criar , evidentemente, consciente. No entanto, sabemos que, por vezes e em certos casos, algumas dificuldades se levantam nesse processo, sem que assim queiramos Ento, como, em ltima anlise, a nossa purificao, o caminho em direco nossa essncia o aumento do nosso grau de luz tem como objectivo a ascenso da Terra - e, com ela, a nossa prpria ascenso, ou seja, a nossa mudana de vibrao - vamos colocar as mos em concha, no colo e vamos imaginar que a, na concha das mos, repousa uma esfera que o nosso planeta Vamos visualizar luz dourada, partindo no nosso chacra cardaco vamos ver essa vibrao deslocando- se atravs dos braos at aos chacras das palmas das mos Com o intuito de activar a nossa compaixo, vamos relembrar, brevemente, tudo o que a Terra teve de suportar. E, num gesto simples, numa atitude singela mas profundamente significativa profundamente poderosa vamos irradiar o nosso amor para o planeta uma atitude de recolhimento, em que cada um d o melhor de si. Vamos ver o chacra cardaco, como se no houve mais nada dentro do espao interno do corpo, irra- diando poderosamente no centro do peito criando, nesta sala, uma vibrao nesse comprimento de onda, e por onde se deslocam os membros da Comitiva - aqueles que se mobilizaram para participar, para colabo- rar, para efectuar o trabalho que aqui se determina... Este trabalho , como foi dito, a remoo, total e incondicional, de todas a dificuldades, de todos os bloqueios, de todas as resistncias, de todas as manobras de boicote, capazes de impedir ou de adiar a manifestao esplendorosa do resultado das nossas co- criaes individuais. Vamos autorizarmo-nos, individualmente, a permitir a remoo de todas essas impurezas Vamos determinar que no precisamos delas e que no s verbalizamos a sua remoo como nos permitimos a sua remoo.
(pausa)
Saudaes, meus anjos, Eu Sou Kryon do Servio Magntico.
H dois dias atrs, quando este meu parceiro me perguntou de que que iramos falar ele sempre gos- ta de saber, antecipadamente, de que que vamos falar foi transmitido que iramos falar sobre a pobre- za Agora, porm, estamos aqui atendendo ao vosso pedido de eliminao dos bloqueios e das resistncias que se opem concretizao das vossas co-criaes. Assim, podero perguntar: Como que uma coisa se pode relacionar com a outra?... O que os blo- queios e as resistncias tm a ver com a pobreza? claro que quando se fala de pobreza, no se est a falar exclusivamente do nvel financeiro; estamos a falar, tambm, daquilo a que foi chamado a Lei da Escassez Ento, a ligao entre uma coisa e outra, que os Seres Humanos tm muita dificuldade em abandonar a sua venerao Lei da Escassez Esta tarde, quando foi dito que no se abandonam certas bengalas por medo do que possa acontecer o que pode acontecer passarem a viver na abundncia! Ora isso uma coisa que choca com grande parte da mentalidade e dos preconceitos. Os Seres Humanos criaram um sistema de mngua de sobrevivncia, de falsa modstia, de anulao Diramos que foi necessrio que assim tivessem feito e que, para isso, se tivessem disponibilizado, para que, quando estivessem no limite pudessem decidir accionar aquilo a que tambm j se chamou centelha 38 divina. Tiveram que encrostar to profundamente esses princpios na vossa estrutura para conseguirem descerem at ao fundo que j no novidade para ningum o quanto difcil, agora, fazer o processo inverso. Mas, de alguma forma, essa dificuldade a prova ltima do xito da vossa misso! Ento, alguns, inconscientemente, mantm os bloqueios e as resistncias porque tm medo do que possa acontecer quando chegar a luz. O que fazer com essa luz?... O que fazer com esse discernimento?... O que fazer com essa verdade?... Como lidar com a derrocada de muitos aspectos das vidas quotidianas uma inevitvel derrocada - em face da transparncia? um medo compreensvel quase diria que um medo legtimo... Mas essa uma caracterstica que j foi ultrapassada e que no faz qualquer sentido, hoje Por isso, nos planos superiores, decidiram estar aqui, hoje, a determinar a erradicao desses mesmos bloqueios. Porque embora as vossas conscincias terre- nas possam ainda no se ter apercebido outros nveis do vosso ser reconheceram que, guardar esses atri- butos do ego, deixou de fazer sentido Tanto assim que, alguns dos presentes, se surpreenderam com a meditao proposta!... Alguns so at capazes de pensar que esto a ser espoliados dos seus tesouros!... No entanto, o caminho para o Centro incontornvel, tal como j foi dito inmeras vezes. A estrutura essencial dos Seres Humanos, no seu mago, comea a reconhecer isso e, evidentemente, a agir em conformidade. Isso no quer dizer, claro, que a conscincia terrena, eventualmente, possa sur- preender-se, ou discordar, ou resistir, ou fugir, ou distrair-se Mas preciso que entendam que so os ncleos internos do Ser que esto no comando da situao. Eu diria: na coordenao da situao. A Nova Energia permite que seja o vosso anjo interno a conduzir o processo. por isso que alguns se vem em situaes como esta, sem que tenham percebido como vieram aqui parar ou por que determinado livro lhes chega s mos, ou porque que caem em determinado site da Internet.
(Um telemvel comea a tocar desenfreadamente uma fuga de Bach! Pra e repete. O concerto dura 30 segundos. Depois)
No se preocupem o canto de despedida das resistncias!
Ento, seria bom que a conscincia terrena colaborasse voluntariamente no trabalho desenvolvido pelo anjo interno. Podero perguntar: Como que isso se faz?.. Ou: O que necessrio para se fazer isso? Bom Vamos deixar as tcnicas de lado e vamos concentrarmo-nos exclusivamente numa coisa que se chama: inteno O que tambm j no novo! No entanto, continuamos a ouvir as perguntas Como que isso se faz? Ou Como que eu fao isso?. Quem facilitava, quem conduzia, j no facilita e j no conduz Quem facilitava e quem conduzia, ago- ra, caminha ao lado do Ser Humano que se facilita e se conduz a si mesmo. No h qualquer justificao, neste momento, para que um Ser Humano seja ele qual for, seja ele qual for se dirija a outro Ser Humano pretensamente mais evoludo, para lhe perguntar o que que ele acha acerca seja do que for ou se deve fazer ou no deve fazer. Potencialmente, no h ningum para dar conselhos. No entanto, h muitos Seres Humanos disponveis para dar conselhos capazes at de dar conselhos! O ideal, porm, seria que esses conselheiros ficassem sem freguesia! O Esprito no deixa ningum, sem ajuda. Por isso, aqueles que precisam de bengalas, dispem dessas bengalas Todos os Seres Humanos so amados incondicionalmente no nvel em que esto. A questo que se levanta no a oportunidade das chamadas bengalas a questo que cada um se deve colocar se ainda precisa delas.
Ento, estamos a falar da pobreza. Estamos a falar do pequenino estamos a falar do medo de reivin- dicar, estamos a falar do medo de requisitar estamos a falar do medo do Poder. No plano fsico o Ser Humano gosta que lhe tirem as espinhas do peixe No plano fsico, o Ser Humano at pode continuar com essa escolha. Mas, se cometer a imprudncia de transferir esse modelo para o plano espiritual bem provvel que se pergunte porque que se sente to sozinho. perfeitamente impossvel um Ser Humano estar sozinho; mas perfeitamente possvel e at bastante comum - um Ser Humano sentir-se sozinho. At nisso pratica a Lei da Pobreza: Eu no preciso Contento- me com pouco. E, ento, vem a pobreza financeira, vem a pobreza afectiva, vem a pobreza intelectual, a pobreza espiritual Ento, a temos um anjo csmico disfarado de um Ser Humano que tem uma noo de si mesmo nos antpodas daquilo que ele realmente . No entanto, aqui esto! Alguns podero estar a querer segurar a Lei da Pobreza a Lei do Isolamento, a Lei da Solido Mas decerto tero pouco xito nisso, porque esta sala est infestada de seres em todas as dimenses. Portanto, no se pode falar de pobreza de vida, aqui! a Famlia que troca, uns com os outros 39 Mas no est na nossa mo retirar qualquer Humano desse paradigma da pobreza. O que est ao nosso alcance demonstrar a inoperncia desse paradigma e propor uma alternativa. Como sabem, no pode- mos ir alm disso. At que ponto um determinado Ser Humano aceita essa troca, algo que tem a ver, exclusivamente, com ele e da sua inteira responsabilidade. Estamos totalmente preparados temos grande experincia! de ouvir lamentaes por terem feito uma opo errada. Temos grande experincia de ouvir as imprecaes de alguns Humanos, acusando o cu da sua desdita Mas chegou o momento de assumirem a responsabilidade Agora, esto sozinhos. E, quanto mais sozinhos estiverem, quanto mais autnomos estiverem, mais no centro das Famlia estaro. Parece um paradoxo, mas no . O centro da Famlia composto por serres altamente individualizados, altamente autnomos. E exac- tamente porque so profundamente autnomos que conseguem trabalhar juntos sem que se levante aquele tipo de problemas que vocs conhecem to bem, cada vez que juntam dois ou trs Seres Huma- nos. No quer dizer que estejamos sempre de acordo Isso seria demasiado montono. Mas disponibiliza- mos a nossa autonomia e, portanto, a nossa criatividade, para buscarmos novas linhas, linhas mais eficien- tes, solues mais simples para atingir o Centro. As divergncias no so em relao ao objectivo a atingir; podero ser, eventualmente, acerca da forma ou do caminho a seguir. isso que distingue um ser que tra- balha para a Luz de outro que no trabalha para a Luz. Ao fim e ao cabo, os Seres Humanos ditos resgatveis, os Trabalhadores da Luz, esto a experimentar progressivamente esse modelo (de aco convergente) nas suas vidas dirias, no planeta. Faz parte da adaptao s novas condies. Mas para manifestarem todo o vosso potencial, no podem existir, eviden- temente, resistncias s vossas co-criaes. E, com isto, demos a volta, e chegmos ao ponto inicial.
Neste momento, mais importante do que fazer bem, criar as condies internas para fazer bem. Porque, se a inteno de fazer bem, se a parte mais saudvel do ser Humano tem a inteno de fazer bem mas nem todas as partes do Ser Humano esto de acordo provvel que o resultado seja bem diferente do esperado. Assim tem sido e porque assim tem sido, vocs decidiram eliminar os bloqueios e as resistncias Tarefa essencial! Ento, no tenham medo porque, para aqueles que decidiram do fundo do corao, tudo vai passar a ser mais fcil. Mas, j que vos deram um brinquedo novo atrevam-se a brincar com ele!... No olhem para ele maravilhados, fascinados surpreendidos porque achavam que no o mereciam Sirvam-se dele!... Utili- zem-no! De que vos serve ter a Luz, se no a acendem? Contrariamente ao que possam imaginar, isso est perfeitamente ao vosso alcance. Alis, no est ao alcance de mais ningum. Ns limitamo-nos a criar as condies, a dar a ajuda pos- svel, e a observar o vosso trabalho - trabalho esse que, diga-se em abono da verdade, tem sido notvel. Tambm j sabem disso. sempre um prazer imenso estar com Seres Humanos com coragem. E eu vos digo que vocs tm cora- gem embora alguns achem que no! por isso que nunca podemos deixar de estar presentes quando somos solicitados. Quer nestas condies, quer no silncio do contacto individual, interno. Claro que sempre um momento tristonho, quando chega o momento da partida. Mas vocs j sabem que no h despedidas. A propsito se querem uma sugesto, acabem com elas no plano fsico!
Fiquem em paz.
E assim .
40
Criar ou no criar? Uma mensagem e a sua resposta
A propsito da coragem referida por Kryon no final da canalizao anterior, um dia recebi a seguinte mensagem de uma pessoa que a assume totalmente. Todavia, apesar da nobreza da tarefa que este Ser Humnao desempenha, permanece uma vozinha que tenta denegrir ou menosprezar o que feito. Como faz isso?... Bom, injectando a dvida. Seno acredita, leia o seguinte
Vitorino, como est voc? Eu sou H., estive com voc em Porto Alegre e, atravs de si, tive o privilgio de ouvir mensagem pessoal do Kryon. Acho que "embananei" (ser que em Portugal se usa isso?), e no fiz perguntas que me eram importantes. Bem, com objetividade: - Atualmente sou escritora (literatura - vou mandar-lhe meu ltimo livro); acho que o que escrevo - crnicas para o jornal que mais incomodam do que encantam e um livro novo, ao incio - so "inspirados" ( a idia, em geral crtica da sociedade, cai com uma fora que nada mais vejo na minha frente, PRECISO coloc-la no papel), e, bem sei, destinam-se a desaco- modar pois escrevo para o pblico em geral. Tambm tenho uma Oficina de Criao Literria para quem gosta ou pretende escrever. Trabalho, pois, em Pelotas e Porto Alegre com grupos. Neles, dou tcnicas, leituras, discutimos autores, etc..., etc... Cada vez tenho mais alunos e eles no querem mais desgrudar de mim, no querem frias, dizem que vo para a praia atrs de mim, pedem que eu crie "ps-graduao", etc.Embora sinta um grande amor por meus alunos, sou rgida nas cobranas, crtica, exigente. Mas digo- lhes que a arte - expresso da Beleza, da Harmonia, do Uno - do que a vida mais precisa... E por a vou "pulverizando" idias de Kryon, Saint Germain, Arc. Miguel, etc... Atinjo pessoas materialistas. E eles vo escrevendo cada vez melhor e VO SE TRANSFORMANDO (assim dizem, e eu sinto)... Minha pergunta: Eu estou trabalhando com cura? Porque dizem-me os amigos l do outro lado do vu para "usar minha sabedo- ria para curar". Eu SINTO que meu caminho esse, mas lendo Kryon no achei referncia arte e seu ensi- no, etc... QUAL SUA OPINIO? ELA ME TRANQILIZARIA E ME FARIA J OGAR-ME AINDA MAIS NO QUE FAO. Receba meu abrao carinhoso, HILDA
A esta mensagem dei a seguinte resposta:
Cara amiga: Lembro-me muito bem de voc... e da cena da vnia despedida, no dia do atendimento. Alm disso, no atendo escritoras todos os dias! Em relao sua questo a resposta muito simples: Claro que est a trabalhar com a cura! Curar no se restringe utilizao de mtodos teraputicos, sejam eles tradicionais ou complementares, desta ou de outra civilizao! Curar uma acto de amor, e a arte reside no corao, morada da alma! Voc refere que Kryon no cita a arte como via de cura. Certo. Mas exorta-nos a sermos criativos, res- peitando assim a nossa Essncia! Logo, sermos criativos cura! A cura o estado decorrente do bem-estar. Ora no h bem-estar negando ou negligenciando os atributos da nossa Essncia. Diria que a arte - neste caso a escrita - uma das vias mais sublimes de cura! Aderir a qualquer um dos sistemas teraputicos de cura pode ser muito vantajoso, mas apenas requer de ns empenho e permisso para que a condio de vida melhore. Pede pouco, porm, em termos de EXPRESSO do ser. A cura pela arte tem essa vantagem. Portanto, dou-lhe os meus parabns por ter escolhido dedicar-se a essa via... e, pelos vistos, com to bons resultados. S posso pedir-lhe que continue... e forme continuadores! Obrigado pela sua mensagem e por ter partilhado as suas dvidas. Obrigado, tambm, pelo livro que vai enviar.
At breve
41
Sobre a mestria Monte Mariposa, Fonte do Bispo, Algarve 10 de J aneiro de 2004
J conhecia o Monte Mariposa. J l estivera na passagem de ano 98/99, com a Biodanza, facilitada por Roberto Mirelman e a Margarita Karger, monitores argentinos radicados em Madrid. Foi nesse evento que conheci imensos biodanantes espanhis, que tinham vindo at ao sul de Portugal para participar nos quatro dias de exerccios e na confraternizao de fim do ano. Esta circunstncia foi o ponto de partida para eu aprender (relembrar!) a lngua castelhano, o que tem sido extremamente til ao trabalho com Kryon: se no estivesse vontade nesse idioma, jamais poderia ter-me comprometido com o trabalho de traduo dos livros do nosso amigo!
No Vero de 2000, voltei a passar pelo Monte Mariposa, pois encontrava-me de frias naquela zona. Des- se contacto, resultou a marcao de um seminrio de chacras proposto por mim - para uns meses depois, o qual acabou por no se realizar por falta de inscries! Em J aneiro de 2004, regressei quele magnfico centro para facilitar uma Reunio da Famlia com Kryon proposta por eles! qual assistiram 29 pessoas! Esta diferena entre a forma de funcionar da Velha Energia e a da Nova Energia!
Realmente, estas coisas so muito interessantes: Para ser verdadeiro, esta no foi a primeira vez que Kryon esteve no Monte Mariposa. Tudo comeou na primavera de 2003, durante um dos retiros na Quinta da Sota, em Cascais. Nessa ocasio conhecera a Maria Quita, de Altura, uma vila perto de Monte Gordo, no Algarve. Imediatamente me ofereceu a sua casa e me convidou para levar Kryon ao Algarve. Fui, claro. No dia 24 de Maio fizemos uma palestra familiar no jardim interior da sua magnfica casa e, de caminho, pernoitei, comi, passeei na praia e convivi com aqueles magnficos Humanos. Depois das frias (e de ter ido ao Brasil ter um encontrozinho com Shtareer!) reatei o contacto e marquei nova visita para 11 de Outubro. O dado novo introduzido no processo foi ter sugerido que passassem pelo Monte Mariposa, que fica relativamente perto, para deixarem uns panfletos de anncio do evento. Ora acon- teceu que a Manuela e o Miguel os coordenadores das actividades daquele Centro - j conheciam Kryon e imediatamente sugeriram que a Reunio se realizasse ali! E assim foi. No final desse evento (ao qual devem ter estado umas 15 pessoas) marcmos nova Reu- nio para 10 de J aneiro de 2004.
Voltando aos atributos da Nova Energia, verificamos que basta destravar o processo para que as coisas aconteam naturalmente. De facto, muito mais fcil e econmico sob todos os pontos de vista. aquele tipo de economia que gera a abundncia!
* * * * * * * * * * *
Desta vez, a palestra decorreu sobre o tema Na Nova Energia, o que novo e o que no ?. Depois do intervalo, foi dito o seguinte:
Esta segunda parte costuma ser preenchida com um trabalho prtico. E hoje parece ser oportuno propor um trabalho sobre a mestria. claro que este trabalho, que costumamos fazer nesta altura da Reunio, sempre baseado na co-criao, algo que qualquer um de ns poderia fazer individualmente. Aqui, limita- mo-nos a propor um trabalho genrico, aproveitando a presena da nossa prpria energia e a presena das outras energias, das outras vibraes aquilo a que Kryon chama a Comitiva, que est sempre presente, evidentemente, nestas circunstncias para nos apoiar, para nos ajudar, e para, digamos assim, registar o recado, o pedido que fazemos nessa co-criao, a qual, normalmente, est relacionada com um tema que 42 tenha ressaltado na conversa da primeira parte 21 . Ora, o tema da mestria, ou da requisio, da assuno dessa mestria, parece-me ser um assunto importante. Por isso, foi sugerido que fosse proposto como tema para este trabalho. claro que, superiormente, nenhum dos presentes recusou a sua presena aqui. Ou seja, faz todo o sen- tido que seja proposto este tema, embora, eventualmente, a parte humana de alguns dos presentes possa no concordar ou no queira aceitar esta proposta de trabalho. E tm todo o direito de o fazer. Isto ape- nas uma proposta. uma co-criao, uma declarao de inteno colectiva, mas no vinculativa: qualquer um dos presentes que no pretenda associar-se e subscrever esta proposta, tem todo o direito de recusar, bastando manifestar, internamente, para a sua conscincia, a inteno de se manter parte deste trabalho. Uma coisa certa: se algum estiver com vontade de se escusar a esse trabalho, certamente que a sua parte terrena est a ir contra a deciso que o seu Eu Superior tomou, e que levou o Esprito e o Universo a conspirarem para que o seu corpo fsico, e os outros, estivessem presentes para participar neste trabalho. Mas, como sabido, por vezes h uma dicotomia entre a vontade superior e a vontade inferior, a qual con- vm ser respeitada. E o primeiro a respeitar essa diferena de opinies convm que seja a prpria pessoa. Por conseguinte, se algum sente que no quer participar neste trabalho, no participa. No tem problema. Ento, iria propor que fizssemos uns momentos de silncio e nos concentrssemos na nossa mestria potencial, aquilo que tambm foi chamado o tesouro, aquilo que est guardado na Sala da Abundncia das parbolas de Kryon. Continua guardado porque no foi pedido, no foi requisitado. Ento, este pequeno ritual destina-se a fazer essa requisio e, simultaneamente, a declarar a inteno de que sejam removidas todas as resistncias e todos os bloqueios manifestao, no plano fsico, dessa mestria. Como se sabe, o facto de o plano consciente pretender experimentar essa mestria, tal no que dizer que no haja foras contrrias, digamos assim, dentro do prprio ser, que dificultem, boicotem e at impeam essa manifestao. Assim, no momento de expressar qualquer co-criao, convm salvaguardar a eliminao de todos esses bloqueios e resistncias, para que a co-criao possa ser uma reali- dade quotidiana. Por conseguinte, o que estamos a fazer , apenas, a manifestar a inteno perante as entidades pre- sentes de assumirmos essa mestria para podermos cumprir o objectivo que nos trouxe a este planeta. Na manifestao desta inteno, est implcito, evidentemente, um respeito essencial e uma gratido profunda pelo planeta, dado que o objectivo ltimo de nos predispormos a assumir a mestria, ajudar o planeta a ascender.
(Pausa)
Saudaes, meus caros Mestres. J vai sendo hbito apresentar-me como Kryon do Servio Magntico, um Mestre Magntico um Mes- tre que sabe tudo sobre o magnetismo humano, e que, agora, se apresenta perante Mestres na Vivncia Humana que acabaram de pedir a sua mestria! interessante a situao de Mestres pedindo a mestria!... Mas isso devido, apenas, circunstncia - transitria - em que vocs se encontram. Como sabem, essa situao - por fora das regras do J ogo que escolheram jogar - impede-vos de terem conscincia da vossa verdadeira natureza e verdadeira dimenso. Ento, o que esto a pedir , apenas, a recuperao da conscincia da mestria. Os vossos movimentos enquanto mestres esto limitados as vossas opes enquanto mestres esto limitadas e, realmente, s podero comportar-se como mestres quando tiverem plana conscincia de que so mestres. Assim, hoje, eu vou falar para mestres! E um mestre no precisa de se questionar. Muito menos, um mestre no precisa de sofrer. Um mestre tem apenas de viver neste caso encarnado no planeta Terra - e observar Observar e ficar quieto. Mas este ficar quieto - e porque estamos a falar de um mestre significa irradiar, tal como um farol no tem de fazer absolutamente mais nada seno emitir luz. Esta uma imagem que j foi sobejamente utilizada, e que, talvez por isso, pode ter sido banalizada. Mas continua a ser a analogia mais perfeita do que se pretende. Diria que a movimentao humana, a agitao humana, o frenesim humano, o excesso de fazer humano um mecanismo de compensao de quem incapaz de obter os mesmos resultados no fazer rigorosamente nada. Fazer foi o veculo, foi a linha principal, no tempo em que fazer era a soluo. Faz quem no sabe criar! Tal no quer dizer que seja dispensvel qualquer aco o plano fsico. A aco, porm, tem de ser promovida, tem de decorrer de uma emanao de luz, digamos assim. a luz que indica, claramente a transparncia, a verdade e o poder dessa luz, que indicam, claramente, o que h a executar no plano fsico.
21 - A palestra dessa tarde abordara a canalizao de Kryon: O que novo e o que no , de Maio/J unho de 2003. Dos nove pontos abordados nessa canalizao, o quinto tem o ttulo Os Mestres do Planeta . Esta canalizao est disponvel ena pgina Kryon de velatropa.com. 43 E essa aco , de uma forma geral, muitssimo simples. Diria: um ritual ou uma interveno reduzida sua expresso mais simples, porque esse gesto vai carregado com a luz da cura!... s vezes mesmo s um gesto singelo s vezes mesmo s uma palavra na maior parte das vezes , apenas, uma presena. por isso que um mestre um ser quieto, por dentro e por fora a menos que tenha decidido intervir, poderosamente, no plano da aco, inclusivamente no plano social. Mas no estamos a falar de misses especficas; estamos a falar da condio da mestria, da condio bsica da mestria. Imobilidade e silncio Esta imobilidade e este silncio so as condies essenciais verdadeira aco. Quem est de fora pode no ver qualquer aco, porque um mestre no opera no plano fsico ou a partir do plano fsico. Ora, no plano fsico que est a aco o movimento o fazer desfazer. por isso que muito difcil levar um Humano a aceitar que pode ser curado estando perante um cura- dor que no faz nada. Se no houve movimento, se no houve interveno, se no houve aco se no houve palavras, se no houve toque como pode a cura ter sido induzida?... Assim sendo, o mestre aque- le que vai ao encontro do outro e que, eventualmente, se decide a fazer um gesto, sabendo que esse gesto no necessrio. Mas tambm sabe que a ausncia do gesto pode pr em causa a f de quem recebe a cura. O mestre aquele que olha e v. E, ao ver, reconhece que aquilo que o Ser Humano comum necessita , apenas, de discernimento. At agora, muitos Seres Humanos, adquiriram ou tentaram adquirir esse dis- cernimento atravs da leitura, atravs de trabalhos prticos, aprendizagem de tcnicas. Tudo isso est cer- to; tudo isso esteve e estar certo. Mas no deve ser assimilado como a via para o discernimento; uma via para o discernimento. O discernimento, hoje, depois de tudo o que se passou, colhido no corao no nos frutos do corpo mental ou do intelecto. Hoje, o corao, mais do que nunca, deseja a transparncia. A alma, como vocs chamam, deseja a transparncia. Porm, a transparncia da alma, hoje, obtida atravs do desejo, da inteno de querer obter essa transparncia. Muito mais simples, claro! Isto no significa que no haja um potencial de transparncia na leitura ou num seminrio ou em qual- quer outra das linhas que estavam habituados a seguir A questo que se levanta que necessrio transcender esse nvel de aprendizagem! Por conseguinte, preciso que se questionem, individualmente, se esto prontos para transcender esse nvel de aprendizagem. Ora, transcender esse nvel de aprendizagem poder significar que passem a ser focos irradiadores de energia de cura, sem fazerem literalmente nada! Mas isto apenas um potencial. Se eu quisesse brincar que uma coisa que me agrada muito fazer diria que os consultrios ou os locais de atendimento esto em risco. Pelos menos, manter-se-o como locais de tranquilidade como pequenos templos. Estamos a falar, obviamente, para aqueles que querem estar frente que querem ser os pioneiros que querem ser os Mestres da Quietude que querem ser os Mestres da Placidez Tal no significa que no haja mestres muito activos e, at, turbulentos Est-se, apenas, a revelar uma forma de ser mestre. Podero achar utilizar uma analogia terrena que um Ferrari com 400 cavalos um anacronismo. Para que servir tanta potncia, parada?... Esta analogia, observada interdimensionalmente tem como resposta o seguinte: - que no preciso ir a lado nenhum fisicamente! H, de facto, um lugar onde tm de ir onde temos de ir mas esse um lugar interno e, portanto, no requer aco ou movimento A aco e o movimento ficam, apenas, para exercitar o corpo fsico o que uma actividade extremamente saudvel e recomendada. E aquele que encontra o centro de si mesmo no precisa, evidentemente, de dizer ou de passar a dizer - que mestre; precisa, somente, de demonstrar que o . E, ao demonstrar, essa demonstrao no precisa de qualquer confirmao ao nvel das palavras. Diria que mestre um grau A pessoa atingiu o grau de mestre que um conceito terreno, eviden- temente. Isto tudo para dizer que vocs tm de ser aquilo que so! Antes do mais, tm de se decidir a deixar de lado todos os pensamentos e todas as noes de insuficin- cia de incapacidade Se ns - a quem vocs chamam mestres dizemos que isso uma coisa que est ao vosso alcance por que havero de no acreditar? Mas, o pano que cobre essa certeza so vocs que tm de o tirar!... O mximo que ns podemos fazer induzir a vontade de tirar esse pano E, ao induzir a vontade de tirar esse pano, esperamos, sinceramente, que vocs tirem o pano! No somente por vocs, mas tambm por ns, tambm pelo Todo. Porque tirar o pano que cobre a vossa Luz significa a recuperao da noo consciente da vossa verdadeira dimenso - uma posio de inestimvel valor nos tempos que todos vivemos. Por que acham estamos to empenhados na vossa ascenso? 44 Primeiro porque vocs se decidiram a ascender segundo porque uma boa opo finalmente, porque o Todo precisa que vocs ascendam! No entanto, no haver qualquer represlia, crtica, injustia ou desprezo em relao queles que opta- rem de forma diferente. J foi dito vrias vezes, mas nunca demais repetir, que o amor incondicio- nal Essa vibrao sublime a que chamam amor incondicional, no pode agir de outra forma; no pode actuar de outra forma. a sua natureza, o seu atributo No uma questo de escolha no uma questo de generosidade da energia do Pai, ser amor incondicional. Ela no sabe ser de outra for- ma! o atributo nico, do qual irradiam todas as outras ramificaes, independentemente dos nomes que as vrias escolas lhes deram. A mestria tambm saber que no h castigo! Ento, no se trata de requisitar somente a mestria; trata-se de saber que tipo de preparao necess- rio, previamente, para expressar a vibrao da mestria. Portanto, a segunda parte do pedido que fizeram, ou seja, a remoo daquilo que impede a mestria, muitssimo mais importante, neste momento, do que propriamente a inteno de recuperar e expressar a condio de mestres. Assim, ouam o vosso corao auscultem o vosso corao...e tenham a coragem de reconhecer o que est a impedir a assuno da mestria. Poderamos dizer que a mestria resultado inevitvel da remoo disso que a impede Todos os estados superiores so uma consequncia lgica da eliminao das impure- zas. Portanto, perfeitamente bvio que nenhum desses estados ser atingido enquanto permanecerem impurezas, resistncias, etc Vocs podero no saber como as eliminar, mas podem decidir que as que- rem eliminar!... O como no vos diz respeito deixou de vos dizer respeito. Espero que tenham compreendido que, mais do que compreendido, tenham integrado que os mtodos, agora, so muito mais fceis e muito mais rpidos, porque a simplificao o processo da simplifi- cao foi desencadeado dentro do sistema dos Humanos. No porque ns quisssemos, no porque ns tivssemos decidido ser generosos e compassivos para com os Seres Humanos, mas porque os Humanos conquistaram o direito de atingirem a sua mestria rapidamente. Ora, se esse potencial foi conquistado e est vossa disposio considerem a possibilidade de tirarem partido disso! Escusado ser dizer que podem contar com a nossa ajuda incondicional Como costumam dizer na Ter- ra: Somos todos ouvidos!. Ou seja, estamos prontos para ouvir as vossas co-criaes e as verbalizaes das vossas intenes. Nesta altura, pouco mais vos pedindo para alm disto. Ho-de convir que, compara- tivamente com o que j vos foi exigido noutros momentos da vossa histria isto praticamente nada! Se nos permitirem que lavemos os vossos ps - o que significa aceitarem a nossa existncia e a nossa presena de uma forma continuada - ns no saberemos como exprimir essa alegria. Fiquem, pois, em paz E, como no h despedidas, costumamos dizer:
E assim !
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Sofrer ou no sofrer Uma mensagem e a sua resposta
A chegada desta transcrio a este texto, coincidiu com um voo da POMBA VERDE onde se anunciava que o Livro 4 de Kryon, As Parbolas de Kryon, j estava disponvel em velatropa.com. J untamente com esta notcia e para adoar a boca, como se dizia - a bichinha levava um excerto do dito livro, escrito por Lee Carroll, e que dizia o seguinte:
Existem algumas pessoas, extremamente espirituais, que continuam espera que Deus "faa alguma coisa por elas". Quando precisam de ser curadas, pedem a Deus e esperam esperam esperam. Quando querem que as situaes que as rodeiam mudem, pedem a Deus que o faa e esperam esperam espe- ram. Este o resultado directo de ser assim que funcionava a Velha Energia. E as antigas escrituras assim o mostram. De facto, a histria de Moiss disto exemplo: Deus fez tudo, e ensinou a Moiss e ao seu povo que deveriam partir quando lhes fosse dito. Desde pragas at guas divididas, passando pela gravao das Leis na pedra, tudo era feito por Deus. Inclusivamente, quando os Israelitas andavam pelo deserto, Deus alimentava-os, diariamente, enviando comida do cu. Esta era a Velha Energia, quando no nos era permiti- da a honra de sermos portadores de uma maior energia e capacidade. Quando o grande Mestre judeu do Amor, J esus, andou pela Terra, Ele foi o mensageiro da palavra de que tudo estava a mudar. A Era do Amor de Deus estava sobre ns. Falou de dons espirituais e mostrou-nos como eram. Deu sermes maravilhosos, fez grandes milagres, ensinou um pescador a andar sobre as guas e, inclusivamente, pronunciou as seguin- tes palavras: "Podeis ser como eu! A sua mensagem era, pois, muito clara: ramos criaturas espirituais, recm-capacitadas - se escolhssemos s-lo -, com poderes que partem, claramente, da mesmssima fonte de Amor. Agora, estamos juntos no milnio e so-nos dados mais dons porque, como disse Kryon, fomos ns que os ganhmos, nesta Era de Amor. Todavia, mesmo hoje, h Humanos a julgar que ainda est vigente o velho mtodo de esperar que Deus faa tudo; mas j no est! Nesta Nova Energia, -nos pedido que co-criemos a nossa realidade. A co-criao requer duas entidades ( isto que designa o prefixo "co"). Requer a cooperao entre a Fonte de Deus e a parte de Deus do Humano, chamada "Eu Superior". , pois, indispensvel que aprendamos as novas maneiras de funcionar espiritualmente, na Nova Energia do nosso planeta.
Logo no dia seguinte ao voo da POMBA VERDE, recebi a seguinte mensagem:
Caro Vitorino. Naturalmente recebo as suas mensagens e que aprecio muito, mas nesta ultima existe algo que me perturbou ligeiramente. Essa afirmao de que "podemos criar a nossa realidade". A ideia que tudo na nossa vida est nas nossas mos. A viso "new age" tipo "Conversas com Deus", "Curso em Mila- gres", etc, tambm pode ser perigosa, para a sade mental de algumas pessoas. Essa "nova viso" que promete um futuro "cor-de-rosa", onde cada um obtm o que deseja, uma forma conhecida de fuga realidade, tipo "religio de salvao". Normalmente para algum obter algo, vai ter de "competir" com algum que queira o mesmo e da o conflito existente em todas as sociedades humanas. Por outro lado, esta "nova viso" parece esquecer as limitaes crmicas que cada um tem e que s podem ser ultrapassadas com sacrifcio ou servio desinteressado. Eu tambm, semelhana de todos os bilies de pessoas nesta dimenso, gostava de ver satisfeitas as minhas pretenses, que por acaso at incluem servir os outros, mas todos os dias quando acordo penso, "ainda estou aqui?" e sou confrontado com as limitaes dirias do casa-emprego-casa, financeiras, tempo, sade, famlia, filhas, impostos injustos, governo/estado, Pas, Pa- ses, Terra. Conheo casos de pessoas que h pelo menos 25 anos seguem esse tipo de sonho, de encontrar o Mestre, Iluminao, etc. e que agora ao cair na "real", ficam profundamente "deprimidos" e sem f por terem depositado todas as suas esperanas nessas "crenas". E por terem deixado de viver... At penso que a soluo para todos os problemas da Humanidade muito simples, at demasiado simples, por isso quase todos ns a rejeitamos: AMOR. Muita Luz e Paz (J . L., Portugal)
Respondi que no tinha comentrios a fazer. Aproveitei, porm, para pedir autorizao para incluir o tex- to na mensagem neste livro. A resposta foi:
evidente que o autorizo a incluir este pequeno texto, em todos os seus trabalhos. Mas tambm gostava de ouvir um comentrio ao texto.
Embora inicialmente tivesse sentido que no era oportuno fazer comentrios, acabei por, dado o pedido, escrever o seguinte: 46
Caro amigo. Pede-me um comentrio quilo que escreveu, e aqui o tem: Os Seres Humanos so criadores. Se no criam "bem"... criam "mal". Mas so sempre criadores! Portan- to, ningum pode renegar a sua natureza; o que pode fazer aprender a tirar partido positivo dessa nature- za. Quando diz: Normalmente para algum obter algo, vai ter de "competir" com algum que queira o mes- mo e da o conflito existente em todas as sociedades humanas voc est a criar essa realidade para si mes- mo, porque assim que v as coisas. Mas pode ver doutra maneira, como, por exemplo, reconhecer que h abundncia de tudo para todos. A "competio" existe exactamente porque as pessoas acham que, para terem o que necessitam, tm de "derrotar" os outros. Essa uma ideia bastante insana. Pensando assim, no admira, portanto, que, mais cedo ou mais tarde, ao contactar com o resultado da sua criao, voc v ter de "competir" com algum que queira o mesmo que voc quer! Ao viver dentro desse tipo de realidade, claro que, depois, no de pode queixar que confrontado com as limitaes di- rias do casa-emprego-casa, financeiras, tempo, sade, famlia, filhas, impostos injustos, governo-estado, Pas, Pases, Terra. O ngulo atravs do qual voc "l" e, portanto, CRIA a sua realidade no tem a mesma vibrao daquilo que Kryon/Lee Carroll dizem nos seus textos. No admira, pois, que, ao no se sentir bem, achar que A viso "new age" tipo "Conversas com Deus", "Curso em Milagres", etc, tambm pode ser perigosa para a sade mental de algumas pessoas. Depreende- se que para a sua sade mental tal viso tambm pode ser "perigosa". Mas se, pelo contrrio, os ditos tex- tos no so "perigosos" para a sua sade mental, ento, sugeria-lhe que deixasse de se preocupar com a sade mental das tais "algumas pessoas"... a menos que elas lhe tenham encomendado essa preocupao! No acha que j lhe chega ser confrontado com as limitaes dirias do casa-emprego-casa,... etc? Voc diz: Eu tambm semelhana de todos os bilies de pessoas nesta dimenso, gostava de ver satis- feitas as minhas pretenses, que por acaso at incluem servir os outros. Acho excelente essa pretenso. Mas como quer voc servir os outros enquanto viver com esse estado de esprito?... Vai servi-los com qu?... Com as suas dvidas?... Com o seu desencanto?... Com o seu desni- mo?... Com o resultado das limitaes dirias com que tem de se confrontar?... Enfim, como o seu medo?... No lhe parece que seria mais til comear por "servir" a si mesmo com a deciso de sair desse "buraco"? Com essa viso "negra" da vida neste mundo, como quer ajudar os outros? Caro amigo, sugiro que leia, no Livro 4 de Kryon, a parbola "J oo, o Curador". Comentando a sua frase: Conheo casos de pessoas que h pelo menos 25 anos seguem esse tipo de sonho, de encontrar o Mestre, Iluminao, etc e que agora ao cair na "real", ficam profundamente "deprimi- dos" e sem f por terem depositado todas as suas esperanas nessas "crenas, transcrevo parte do excerto que consta da POMBA VERDE, de autoria de Lee Carroll: Existem algumas pessoas, extremamente espiri- tuais, que continuam espera que Deus faa alguma coisa por elas. Quando precisam de ser curadas, pedem a Deus e esperam esperam esperam. Quando querem que as situaes que as rodeiam mudem, pedem a Deus que o faa e esperam esperam esperam. Este o resultado directo de ser assim que fun- cionava a Velha Energia. Acabou o tempo de, como voc diz depositar todas as esperanas nessas crenas. Agora, chegou o tem- po de assumir a responsabilidade pela situao que cada um criou para si... e alter-la! No com lamenta- es, evidentemente. Paz e harmonia para si.
A resposta demorou 27 minutos chegar:
Caro Vitorino. Penso que no ter gostado muito da minha observao. No minha inteno entrar em qualquer tipo de disputa, pelo que no precisa de responder. Limito-me a observar a realidade de Bilies de pessoas, alis o Vitorino tambm tem essa oportunidade, sendo terapeuta, em observar em detalhe essa realidade. Naturalmente que eu no fao competio com ningum, embora eu "veja" a maioria a fazer isso. Por acaso como aconselho tratamentos homeopticos at j me pediram conselho, sobre como ultrapassar esse tipo de "decepes", mas certamente este no o seu caso, nunca precisar do meu conselho. No tenho exageradas angustias acerca da minha vida, (no mais que outros mortais normais). Ela aquilo que preciso neste plano, para evoluir, para pagar as minhas dvidas... E posso ajudar os outros de forma gratui- ta, com os seus problemas de sade, embora na sua viso eu esteja "num buraco"... Pensa o Vitorino que no est, que j est acima dos outros mortais...? assim que encara quem pensa de forma diferente? a sua viso do mundo... a mim nunca podia ajudar... Acima de tudo TODOS temos de conseguir atingir a ple- nitude e serenidade...e AMOR! Vai levar o seu tempo... mas cada vez a Humanidade est melhor... Fique bem, Um Abrao. Muita Sade e Paz. (J . L., Portugal)
47 Como a pessoa me dispensava de responder, no respondi. Limitei-me a agradecer a mensagem.
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Sobre as relaes doentias Pousada da Encumeada, I lha da Madeira 18 de J aneiro de 2004
Uma vez que o trabalho de divulgao das informaes de Kryon continuava a expandir-se, chegou a vez da Ilha da Madeira. Esta oportunidade de conhecer uma terra que nunca visitara, surgiu atravs de Paulo Sousa, um amigo que j participara em alguns dos retiros programados para a Quinta da Sota, em Cascais. Como gostara do que ali experimentara, lembrou-se de repetir a experincia na Madeira. Dado que, na altu- ra, saltitava entre o Continente e a Ilha por questes profissionais, tratou de mexer os cordelinhos nesse sentido e convidar-me para orientar o evento. Assim, no tardei a estar dentro avio... embora sem saber onde ia dormir ou onde ia ocorrer quer a conferncia de divulgao quer o retiro, cujo programa inclua a Reunio da Famlia com Kryon. Fui e pronto. Quando l chegasse logo se veria.
Correu tudo lindamente. Um amigo do Paulo que residia na Ilha - Alexandre Carvalho - tinha organizado e tratado de tudo. Assim que cheguei vindo do aeroporto, ele, que vivia em casa de uma amiga - que era dona do apartamento logo me explicou que ambos se tinham mudado, cada qual para o seu lado, para que eu pudesse ficar com o apartamento s para mim! Perante tamanha gentileza e considerando a panormica que da varanda se avistava sobre o anfiteatro natural do Funchal, mais uma vez fiquei com a sensao de que, tal como os seguranas se deslocam antecipadamente para um determinado local a fim de preparar a chegada do presidente... tambm os meus anjos tinham voado antecipadamente para preparar a minha chegada Prola do Atlntico! por isso que deixei de me ralar! Quando as coisas no correm to bem, em vez de chamar nomes feios aos meus guias, aproveito para treinar a aceitao e, de caminho, tentar perceber em que medida que o sucedido me pode empurrar para cima.
(Foi o caso do que ocorreu 15 dias depois com a programada deslocao aos Aores, a qual acabou por ser cancelada pelo facto de as tarefas de organizao, apesar do esforo investido, no terem fludo. A pr- pria pessoa que se envolveu na organizao reconheceu que ainda no era o momento certo. Aceitei intei- ramente... at que eu prprio tinha tido essa sensao. Portanto, permaneci tranquilo.)
Voltando ao Funchal: dormi que nem um santo e, no dia seguinte, sexta-feira, depois de ter passado o dia a vaguear pela zona ribeirinha da cidade, fui levado para um hotel para dar uma palestra de apresenta- o de Kryon. Na minha frente, estava uma plateia de 50 pessoas, cuja esmagadora maioria nunca tinha ouvido tal nome. Excelente! No dia seguinte, sbado, samos do Funchal e subimos 1000 metros em direco Pousada da Encu- meada, para onde estava marcado o retiro. ramos 18, ao todo. Na tarde de sbado fizemos uma reunio aberta, tipo mesa redonda. Apesar de no haver mesa, toda a gente participou comentando a palestra da noite anterior, no hotel. Ali ficmos na conversa at hora de um saudvel jantar vegetariano... embora no tenha sido nada saudvel a chinfrineira que se ouvia na sala de jantar devido a um casamento e um baptizado! 22
No domingo, durante a manh passemos ao longo de uma levada, nas montanhas. A determinada altu- ra, perante um panorama de beleza arrasadora, desatmos todos aos gritos para ver se fazia eco. Fazia um bocadinho. Mas chegou para constatar outra vez que realmente aquilo que a gente emite o que volta para ns! Regressmos respirando fundo e, depois do almoo (bem mais tranquilo graas a Deus, como se costu- ma dizer, embora Deus nada tenha a ver com a reduo do rudo nos restaurantes dos hotis!) juntmo-nos para a Reunio... Achei por bem basear a palestra da primeira parte no tema da auto-estima, discorrendo sobre as sete sugestes contidas numa canalizao de Kryon, recebida por Lee Carroll em Del Mar, Califrnia, em Agosto de 2003. hora do almoo ainda no sabia que trabalho prtico iria fazer na segunda parte. Sabia, porm, que uma pista haveria de surgir. Assim, quando uma das participantes me confessou os seus esforos e dificul- dades em lidar com uma me possessiva e altamente controladora, percebi imediatamente que esse era o trabalho que fora preparado pela Famlia para aquela tarde.
22 - Note-se que a criana baptizada no era filha do casal que festejava o casamento! 49 Portanto, depois de pendurar o microfone nas orelhas e pr o programa Cool Edit Pro do meu porttil a gravar, foi dito o seguinte:
Vamos comear esta segunda parte da reunio com um trabalho prtico tendo em vista a libertao de alguma relao doentia que se manifeste como uma experincia vinculativa e limitadora, quer sejamos ns o alvo desse lao doentio quer sejamos o promotor dele. Ou seja, enquanto adultos podemos sentir que, ape- sar de tudo, temos a liberdade de nos movimentarmos fisicamente, sem que essa pessoa que nos prende limite ou interfira nessa manifestao, acabamos sempre por sentir uma presena psquica, um lao psquico muito forte que de alguma maneira perturba a vivncia dessa liberdade de movimentao. Portanto, apesar de a pessoa em causa poder no estar presente, acabamos sempre por sentir a presena de um vnculo psquico limitador. Por conseguinte, o trabalho que vai ser proposto tem o intuito de cortar esse lao para que nos liberte- mos e possamos melhorar as condies da nossa vida, sem pr em causa, evidentemente, o amor incondi- cional que nos merece a pessoa com quem estabelecemos esse lao. Para haver uma ponte tem de haver duas margens: assim sendo, a outra pessoa est de um lado e ns estamos do outro. certo que outra pessoa poder no estar interessada em derrubar o seu lado da ponte. Ns, porm, supostamente, estamos bastante interessados em derrubar a nossa metade dessa ponte. Do meu ponto de vista, devemos faz-lo, porque, obviamente, esse tipo de relaes vampricas, de dependncia e manipulao no nada saudvel. Quem alvo delas reconhece perfeitamente que assim . A questo que se levanta como nos podemos libertar de facto! desse vnculo, dado que, no nvel fsi- co, j no sabemos o que fazer para sanear o relacionamento com a pessoa me causa. J tentmos todas as abordagens e, no entanto, a outra pessoa parece cega e surda ao reconhecimento de que no um com- portamento aceitvel e muito menos saudvel. Ento, proporia que fizssemos uma meditao guiada. Antes, porm, verifiquem se tm os telemveis desligados. Por favor, no os ponham no modo silncio; desliguem-nos mesmo.
Vamos ento fechar os olhos, por favor...
Vamos procurar descansar o plano mental... Podemos utilizar uma imagem para ajudar a essa tranquili- zao. Por exemplo, comparar o nvel de agitao da mente com o nvel de agitao das guas de um lago... Utilizando as capacidades da mente vamos, progressivamente, acalmando, diminuindo a agitao... at que a visualizao... a imagem... seja uma superfcie espelhada. Vamos entrar directamente no trabalho, pedindo que cada um dos presentes visualize a pessoa que vai participar neste pequeno ritual... que convoque a imagem e a energia dessa pessoa para a sua mente, de uma forma impessoal... sem que essa evocao lhe provoque qualquer espcie de agitao emocional. Vamos preparar-nos para cortar todos os laos negativos e doentios com essa entidade, sem perturbar os laos inquebrveis da origem comum, evidentemente. Podemos ver-nos como uma criana... e imaginar que essa pessoa segura-nos firmemente nos seus bra- os... Podemos visualiz-la com elevado sentido de posse, expressando, atravs da sua postura corporal, a inteno de que a criana no lhe seja retirada. A possibilidade de isso vir a acontecer pe nela um olhar assustado, levando-a a mostrar uma expresso ameaadora. Ela tem, de facto, a sensao de ser dona daquela criana, e considera-a essencial para o seu prprio equilbrio. Acredita que no consegue sobreviver sem essa posse... Ento, a temos a pessoa com a criana ao colo, permanentemente em estado de alerta, constantemente com o ar de quem pode ser acossada de todos os lados em qualquer momento. algum profundamente na defensiva... o que, como se sabe, acaba por gerar algum tipo de animosidade ou at de agressividade. Vamos pr essa pessoa no centro de um palco... com a plena conscincia de que a criana que ela segu- ra nos braos a prpria pessoa que est presente aqui, neste momento... Cada um de vs vai ver-se a si mesmo nos braos dessa entidade. Agora, entra em cena o Ser de Luz mais magnificente e esplendoroso que a vossa mente for capaz de conceber... um Ser que irradia uma serenidade, uma segurana, uma paz e uma vibrao dificilmente con- cebveis... Este Ser de Luz aproxima-se... gentilmente... da pessoa que segura a criana nos braos... a qual recua ligeiramente como se a sua intuio lhe dissesse... lhe antecipasse o que vai acontecer... O Ser de Luz, todavia, sorri-lhe, transmitindo-lhe, com esse sorrido, uma segurana que ela no possui... Muito gen- tilmente, estende as suas mos de luz para a criana. Ento, com todo o amor, gentileza e doura que a vossa mente possa conceber... nunca deixando de sor- rir para a pessoa... o Ser de Luz retira-lhe, suavemente, a criana dos braos... Perante tamanha potencia... perante tamanho poder, a pessoa com sentido de posse no esboa qualquer resistncia. 50 O Ser de Luz segura a criana com o brao esquerdo, e apoia a mo direita no alto da cabea da pessoa possuidora... um gesto que significa a dissoluo os padres de posse... para que, uma vez despojada da criana, deixe de se sentir desamparada. Como o sentimento de posse foi dissolvido, ela est pronta para no repetir a postura de controlo. O Ser de Luz despede gentilmente essa criatura... que faz uma pequena vnia de agradecimento e parte tranquilamente, completamente liberta... retomando o caminho que h muito tempo estava por fazer... por retomar... devido sua preocupao em alimentar o seu sentido de posse... o que fez com que estagnasse no Caminho. Sintam agora a presena da vibrao do Ser de Luz que vos mantm ao colo...
em consequncia do contacto com essa vibrao... que esse Ser de Luz vos pe no cho... E, no momento em que tocam com os ps no cho... logo assumem a forma fsica que tm presentemente. Neste momento, cada um de vs o adulto que ... Cada um tem, na sua frente, o Ser de Luz mais esplendoroso que a mente consegue conceber. Apreciem a sensao de serenidade que transmite. um ser intocvel por qualquer energia que esteja abaixo da sua vibrao.
(Pausa)
Este Ser tem alguma coisa para vos dizer...
(Pausa)
Meus amados Humanos:
Qualquer passo, qualquer iniciativa que decidam empreender para se libertarem das malhas ardilosas dos planos onde tiveram de descer , evidentemente, uma boa iniciativa. No actual ponto de desenvolvimento dos Humanos, no fcil, porque os laos, as tramas sociais so extremamente poderosas, e os Seres Humanos ainda no tm a auto-estima suficientemente desenvolvida para no se deixarem perturbar pelos complexos de culpa gerados por aquilo que podero entender como um corte de relaes com os familiares prximos. Amar pai e me continua ser vlido, mas resta saber dentro de que contexto. No verbo amar no cabe qualquer tipo de submisso. O verbo amar implica respeito mtuo; implica que os Seres Humanos se respei- tem no plano fsico com o mesmo grau de transparncia com que os Seres Superiores, que lhes deram ori- gem, se respeitam no seu respectivo plano... Mais uma vez se aplica aqui a mxima Em cima tal como em baixo. Esse respeito tem de ser manifestado independentemente dos trajes... das fardas... dos mane- quins... que as religies, os partidos polticos e outras organizaes terrenas vos levaram a usar. Ningum... nenhum Ser Humano que ame incondicionalmente outro Ser Humano, tem o direito de permi- tir a perpetuao de um vnculo doentio... Todos os seres so livres por natureza. Mas se, por questes de carcter social ou civilizacional, se prendem a si mesmos atravs de laos doentios com outras pessoas comprometendo assim o objectivo ltimo da sua existncia neste plano ser sempre uma prova de amor incondicional que o outro plo do relacionamento procure pr um ponto final no relacionamento, de uma forma saudvel e legtima. Mas, para que isso acontea, preciso que o plo que est pronto para cortar se tenha apercebido da situao... Uma vez apercebida a situao, no faz sentido, evidentemente, perpe- tuar a situao... Isto no seria assim se o Ser Humano vogasse num plano de elevada transparncia. A assuno da liber- dade e do livre-arbtrio seria uma coisa perfeitamente natural... Mas no esse o caso: h demasiadas for- as contrrias, demasiadas foras de boicote... uma teia complexa dentro da qual muitos Humanos ainda se debatem... Por isso, de alguma maneira, induzimos este tipo de trabalho. Favorecemos o contacto, a exposi- o e a denncia de determinadas circunstncias que ocorrem no plano fsico com alguns Humanos... o que leva este canal a reconhecer a uma hiptese de trabalho. Est correcto que seja assim, pois essa era, de facto, a inteno. Seria bom que compreendessem - e reconhecessem - at que ponto essencial libertarem-se dessa teia, pois um dos atributos dessa teia , exactamente, o tema que estamos a tratar aqui, hoje... Mas no o nico... Embora gostssemos que toda esta situao se resolvesse instantaneamente, tal no pode ser fei- to... preciso dar tempo para que os Seres Humanos integrem gradualmente os efeitos, os cortes progres- sivos... a recolha progressiva de todas as ncoras que os prendem ao plano em que esto manifestando a sua existncia... necessrio que essa mudana seja integrada. Ora, no actual estgio de desenvolvimento da Humanidade, isso necessita de tempo... Se todas as ncoras fossem recolhidas simultaneamente, o sis- 51 tema Humano no tinha capacidade de assimilar e integrar, o que, certamente, geraria o caos na vida das pessoas. preciso cortar o fio e rematar o n, sob pena de a renda se desfiar. Mas, uma coisa recolher as ncoras j existentes... uma coisa cortar e rematar os fios que vos pren- dem a situaes mais ou menos ancestrais, outra coisa lanar a primeira pedra de novas situaes de dependncia... Estar a cortar fios de um lado... estar a recolher velhas ncoras de um lado e a deitar nco- ras novas do outro, um processo pouco interessante... Por isso se falou aqui na recuperao da auto- estima. Ningum que tenha a auto-estima num ponto correspondente nova vibrao planetria que passou a ser bastante mais elevada, como sabem no tem necessidade de lanar ncoras seja em que direco for. Mas seria completamente descabido esperar que quem viveu eons apoiado em ncoras, fosse capaz de transcender as ncoras, de um momento para o outro... Saibam que, embora no seja interessante lanar novas ncoras, inevitvel que, de alguma forma, ainda venham a lanar mais algumas... O que podem fazer quando se aperceberem disso, manifestar a inteno que essa seja a ltima ncora que lanaram. Nesta altura, prefervel lanar uma ncora do que desestabilizar ainda mais do que j est... E, se for necessrio lanar uma ncora sabendo que desinteressante lanar ncoras... fiquem em paz e no se cul- pabilizem! Quantas vezes ser necessrio dizer que, neste momento, os Seres Humanos tm ao seu dispor a capa- cidade de recuperar todos os atributos da sua mestria?... Diremos as vezes que forem necessrias... Por favor, no se sintam pressionados!... Se o objectivo libertarem-se de presses... no vo agora ficar pres- sionados pela necessidade de se libertarem de presses!... Todavia isto, exactamente, o que muitos Humanos costumam fazer! Decerto compreendero a necessidade que todos (os de ambos os lados do vu) temos de colaborar mais estreitamente... atravs do estreitamento dessa colaborao, ou da intensificao dessa colaborao, que se tornar mais fcil vocs virem a experimentar certos estados de conscincia... aqueles que vos leva- ram a gastar muitas vidas a rezar por eles. Assim foi, devido ao vosso anseio e necessidade desses estados de esprito que se caracterizam pela paz, pela serenidade, pela segurana e, essencialmente, pela conscin- cia do poder de quem so. Mas o acesso a essa Essncia no pode ser feito, jamais, revelia da nossa cola- borao... Ns, todavia, no podemos impor essa colaborao... Nenhuma entidade deste lado do vu pode levar qualquer Humano... sequer persuadi-lo... a colaborar com o Esprito. Essa colaborao decorre, natu- ralmente, do seu estado de amadurecimento interno... o qual, diga-se em abono da verdade, tambm decorre da sua capacidade de colaborar com este lado do vu! Isto parece um crculo vicioso, mas s o em parte... Se um Ser Humano anseia colaborar com este lado do vu e no sabe como fazer... ou no est suficientemente convencido a faz-lo... pois ento solicite a este lado do vu que essa certeza se fortaleza nele... aquele plano que ele no consegue contactar que tem a capacidade de lhe dar a fora suficiente para passar a contactar!... Essa fora no pode ser buscada noutro lado... Tm de pedir a uma coisa que desconhecem, a fora para passarem a contactar com uma coisa que passaro a conhecer! bom estar na frente de Seres Humanos a quem acabmos de resgatar dos baraos da sofreguido... E se os Humanos - mesmo em pensamento - alguma vez duvidaram que seria possvel estarem em frente de um Ser de Luz, pois... no podero continuar a dizer isso... A vossa mente continuar a duvidar e o vosso corao continuar a ter a certeza... Enquanto no se libertarem dessa dualidade dificilmente atingiro os vossos objectivos. A grande vantagem que entre essas duas polaridades o que a mente duvida e aquilo acerca do qual o corao tem a certeza vocs j sabem por qual optar... Mas reconhecer por qual optar... no significa optar! Significa que j sabem qual o tema da vossa prxima verbalizao... Se a fazem ou no outra questo... Como sempre, o eterno tema do livre-arbtrio! Ento, deixo-vos com este delicioso dilema... com este interessante desafio... com a mesa posta com estas iguarias. E, com todo o amor deste universo, ficamos amorosamente espera de ver o que faro... Saibam, porm, que jamais ser exercido qualquer julgamento ou avaliao - como tambm j sabem - em relao opo que tomaram... Tomem-na em conscincia... E se sentirem que ainda no esto em condi- es de fazerem a opo correcta o que, obviamente, uma falsa impresso peam a fora necessria para a fazerem. Vocs j ouviram falar do Servio Magntico... j ouviram falar do Engenheiro do Servio magntico... o mecnico de servio, como j fui apelidado... Mas para que no fique qualquer espcie de dvidas acerca de quem vos fala, direi que vos fala uma dimenso de conscincia que vocs conhecem com o nome de Kryon... E, porque sou uma dimenso de conscincia, estou acessvel... e disponvel... Essa acessibilidade e disponibilidade faz com que no haja lugar a despedidas. Desejo apenas que fiquem em paz, desejando ardentemente que nos possamos encontrar em breve.
E assim .
52
Sobre os problemas de conscincia, a culpa e o autoperdo Pousada da J uventude, Oeiras, Portugal 22 de J aneiro 2004
De regresso a este espao de Oeiras que se mostra cada vez mais exguo para receber as pessoas inte- ressadas preparmo-nos para nova sesso de trabalho. Comemos um pouco mais cedo porque, nas Reunies... anteriores se constatou que, aquando da canalizao (j muito perto da 23 horas), algumas pessoas davam evidentes sinais de cansao como, por exemplo, um suavssimo ressonar. Perante aquela plateia, lembrei-me do que Kryon dissera atravs de Lee Carroll: 23
Esta noite, poder, cura e amor sero transmitidos aos presentes. E, tal como acontece com todos estes grupos, h aqui trs tipos de pessoas. Falamos agora para cada um deles, pois, h um grupo de pessoas que chegou aqui j iluminado e preparado para um considervel aumento de energia na sua vida. So aque- les que se aproximaram desta reunio sentindo-se curados. E isso que recebero, atravs do seu prprio poder. Mas, esta noite, ouviro a verdade e ser-lhes- transmitida a energia para a cura. So aqueles que, ao regressarem a casa, vibraro durante trs dias e tero noites de insnia, pois produzir-se-o mudanas instantneas no seu esprito. Estes so muito respeitados, pois esto realmente preparados e dispostos para ouvir estas palavras. grande o nosso respeito por vs. O segundo grupo presente encontra-se no incio do seu verdadeiro caminho, esse doce lugar do qual o Esprito fala, e que transformar as suas vidas para sempre. Mas esto aqui para saber mais a esse respeito, em antecipao do que h-de vir, e so respeitados por isso. E est correcto, visto estarem aqui por cha- mamento prvio o que significa que desejaram estar sentados, fisicamente, na cadeira que agora ocupam com intencionalidade. O terceiro grupo composto por aqueles que vieram porque tiveram que vir. Talvez tenham vindo por sentido de obrigao em relao a um amigo, ou se encontraram com algum a quem no desejavam deixar sozinho esta noite. Talvez sintam apenas curiosidade. A esses, meus queridos, ns dizemos, que so to amados como qualquer outro Ser Humano que exista sobre o planeta. Esta noite no se far nenhum juzo sobre a sua conscincia, sobre as razes que os trouxeram aqui ou sobre a sua intencionalidade. Se perma- necerem abertos e receptivos, recebero informao. No precisam de acreditar em nada do que se diga; permitam somente que as sementes caiam nas vossas mentes, pois algum dia elas daro frutos. Isso garan- timos!
Senti que este texto encaixava perfeitamente na plateia que tinha perante mim. Sim, podemos falar ln- guas diferentes, mas os Seres Humanos tm as mesmas motivaes em toda a parte.
A ideia era comear com 15 minutos de esclarecimento acerca de quem Kryon, destinado queles que o desconhecessem. A verdade, porm, que a coisa se estendeu quase at hora e meia! Os assuntos foram surgindo ligados uns aos outros, de tal forma que, no final, o trabalho feito apresentou-se como uma espcie de reviso dos vrios temas que costumam ser apresentados. Mas foi imensamente divertido. A verdade que, no final, os frequentadores habituais no se queixaram! Depois do intervalo, e ao som dos sinos tibetanos do Pedro Soares (desta vez os didjridoos ficaram em silncio), foi dito o seguinte:
O trabalho que vamos efectuar hoje tem a ver com algo que j foi aqui referido, mais concretamente, os problemas de conscincia. Os problemas de conscincia esto directamente relacionados com o sentimento de culpa, e, portanto, com uma questo complementar que o autoperdo. O autoperdo uma prtica que se torna bastante necessria, embora seja apenas um dos aspectos do perdo. Mas, de facto, podemos considerar o autoperdo como a pedra fulcral da recuperao das capacidades e dos atributos do Ser Humano. Dado que o ser Humano o incio e o fim de todas as coisas, parece claro que o perdo tem de comear pela prpria pessoa. Cada vez que h necessidade de autoperdo, isso prova, inequivocamente, que a pessoa no est em paz com a opo que tomou. E se algum no se sente em paz com uma opo que tomou, porque essa opo foi sugerida pelo ego ou, se foi sugerida por alguma entidade superior, no foi reconhecida como tal. Porque, como se compreender, no faz sentido ter complexos de culpa por se ter tomado uma deciso ou feito algo sugerido pelos planos superiores do Ser. Quem vive no plano da verdade s pode emitir a verdade, e os resultados da prtica da verdade no podem ser matria geradora de com-
23 - Livro 3 de Kryon A Alquimia do Esprito Humano, pgina 31. 53 plexos de culpa ou problemas de conscincia. Assim, um Mestre no tem problemas de conscincia, enten- dendo-se mestre como um Ser Humano que est suficientemente em contacto com os seus ncleos inter- nos, aquilo que, prosaicamente, se costuma designar por estar ligado. Ento, vamos fazer um pequeno exerccio, muito simples, sequer novo, mas que, dentro do contexto energtico deste momento, certamente ter um efeito bastante mais abrangente. Assim ser, no s pela quantidade de Seres Humanos que esto a irradiar, aqui, neste momento, mas tambm pela qualidade da energia que se acrescenta do Seres Humanos presentes. Vamos ento apelar para a capacidade de visualizao: Cada uma das pessoas presentes vai visualizar-se a si mesma na sua frente. Quem quiser pode recorrer ao artifcio do espelho... Vamos olhar para ns e vamos sentir compaixo por esse Ser que se auto-mobilizou para desempenhar uma tarefa, para aderir a um projecto que, partida, se sabia que no ia ser fcil... e que acabou por ser ainda mais difcil do que estava previsto! Portanto, esse Ser merecedor de compaixo... no de pena. Sentir compaixo por nos prprios ou por outra pessoa, respeitar a situao em presena, seja ela de que tipo for, pois trata-se da escolha de um anjo encarnado. Isto, apesar de essa situao, seja nossa seja de outra pessoa, nos perturbar, afligir o cor- po emocional, chocar com os padres que temos como aceitveis, etc. Por muito desagradvel que seja a situao, por mais absurda, incrvel ou impensvel, o Esprito a manifestar-se. No h nada fora do Espri- to, desde uma ponta do leque at outra ponta do leque. Desta forma, o nosso comportamento, nesta vida e nas outras, est algures num ponto do leque... umas vezes mais para o lado positivo, outras vezes mais para o outro negativo. E to lcita uma atitude como qualquer outra. Dado que no existe maldade mas, apenas, nveis de conscincia, parece bvio que cada Ser faz as suas escolhas no limite do seu nvel de conscincia. Ou seja, raras so as situaes em que qualquer Ser Humano no d o melhor de si... o que no quer dizer que, posteriormente, no venha a verificar que esse dar o melhor de si ou foi bastante insuficiente. Mas, naquele momento, no podia ter dado mais. Desta forma, analisar posteriormente as escolhas feitas e julg-las luz da evoluo entretanto conseguida, um mero exerccio de masoquismo! Por conseguinte, vamos olhar para essa criatura, para essas feies que temos na nossa frente... vamos sorrir-lhe... e, em silncio, vamos dizer-lhe mentalmente:
Reconheo que fizeste sempre o melhor que sabias e podias; reconheo que nem sempre as opes e as escolhas foram as mais acertadas. Mas foram as possveis. Pelo menos ao nvel da inteno, sei que pretendias fazer o melhor, pelo que o momentum da escolha ficou carregado com essa inteno. Portanto, perdoo-te por, numa ou noutra circunstncia, no teres sido capaz de dar uma resposta mais luminosa. Amo-te incondicionalmente. Tenho orgulho de ti, porque te atreves a viver sem saberes quem s.
(Pausa)
Hoje, tem sido muito divertido estar convosco... bom ver Seres Humanos, apesar de todas as condicio- nantes, a serem capazes de alterar o registo de um ambiente leve e divertido, 24 para uma vibrao onde se toca no fulcro... onde se poisa no centro do terreno de jogo. A culpa... a gerao do sentimento de culpa foi a areia que encheu os sacos que penduraram volta da barquinha do vosso balo. Sem essa culpa que o efeito do desvirtuamento e do desmantelamento da vossa estrutura bsica -, dificilmente poderiam dizer, hoje, que a misso foi cumprida... Portanto, se aprimo- raram a ferramenta fundamental para descerem at um ponto dificilmente previsvel... se trabalharam a culpa e os problemas de conscincia dela resultantes at nveis impensveis, capazes de gerar o sofrimento que to bem conhecem, nada mais natural do que, ao contornarem o pilar que marcava o incio do caminho de regresso, se dedicassem, precisamente, ao desmantelamento dessa ferramenta ou, pelo menos, elimi- nao dos resultados do uso dessa ferramenta. Como j foi referido hoje, o autoperdo , realmente, o ful- cro, o cerne da questo. Se no ponto mximo da luz, como j vos foi dito, no h necessidade de perdoar, simplesmente porque no se v a falta, 25 claro que no plo oposto h tudo para perdoar. Isto to verdade que a temos muitos Seres Humanos com problemas de conscincia sobre tudo e mais alguma coisa. Qualquer mnima escolha parece ser matria para acolher o desenvolvimento do fungo do complexo de culpa! Foi necessrio aprenderem a torturar-se para ver se, no desvario e no paroxismo da dor, eram capazes de abdicar, soobrar e estou a falar colectivamente ou se decidiam inverter o processo. Portanto, para
24 - A palestra da primeira parte desta Reunio... foi particularmente divertida. 25 - Referncia mensagem bsica de Um Curso em Milagres, canalizado pela entidade J esus, cuja mensagem central : Perdoar no ver, no considerar a falta. 54 fazer isso, no podiam ter descanso, isto , no podiam desprezar nenhum episdio... no podiam deixar passar qualquer episdio sem que ele gerasse complexos de culpa. Enquanto no compreenderem... enquanto no aceitarem que isso foi absolutamente necessrio para que o jogo pudesse ser levado a bom termo... enquanto no aceitarem que se voluntarizaram para passar por essa situao, a qual no tem qualquer espcie de vnculo com a vossa natureza... enquanto no aceita- rem que precisaram de mostrar o que no so.... enquanto no aceitarem finalmente que tudo no passou de uma brincadeira dolorosa, dificilmente conseguiro o autoperdo, ou seja, dificilmente conseguiro livrar- se dos problemas de conscincia. Assim, fizeram bem ao terem decidido visualizar a vossa imagem com o objectivo de declarem o que foi declarado. Faro bem se, de manh, antes de sarem de casa, olharem para o espelho e repetirem essas palavras, se reiterarem esses conceitos... sentindo que j h qualquer razo para continuarem a agir de tal forma que, mais tarde, sintam a necessidade de se autoperdoarem. No entanto, em muitos casos, quase inevitvel que esse processo ainda perdure por mais algum tempo: estamos num processo da travessia de uma ponte. E, se verdade que alguns j esto prestes a chegar ao outro lado, tambm verdade que alguns s agora entraram na ponte. Mas isso no tem nada a ver com merecimento; tem a ver com pro- cessos imensamente complexos, em relao aos quais no devem preocupar-se minimamente. Pensamentos como Eu j podia ter acordado h mais tempo ou J s me restam to poucos anos de vida no fazem qualquer sentido. As coisas ocorrem quando tm de ocorrer. E est certo que seja assim. A idade cronolgica no deve ser tida nem achada neste processo porque os Seres Humanos tm todos a mesma idade. E sob este ponto de vista que tm de comear a olhar para vs mesmos, no em termos de idade biolgica. Estamos a tratar de coisas que nada tm a ver com o fsico... mas que condicionam bastan- te a sade do corpo fsico! Decerto que, alguns de vs, num passado mais ou menos recente, j fizeram este exerccio. Mas como j foi dito em relao a outros temas, no se trata de dar exerccios novos; trata-se, quase sempre, de fazer os mesmos exerccios dentro de outro contexto. E esse outro contexto a nova Grelha, a nova vibrao plane- tria imprime e fornece um poder suplementar muitssimo maior, quando comparado com a eficincia que essas mesmas ferramentas tinham no tempo da velha energia. preciso que se desabituem... que deitem fora a bitola de apreciao dos resultados quando utilizavam essas ferramentas, num passado recente. Numa imagem, como se o mesmo fruto passasse a ter trs ou quatro vezes mais sumo. No entanto, ao olhar para o fruto, ele, aparentemente, continua a ser o mesmo. Por conseguinte, e como se costuma dizer: Olha outra vez... Bate outra vez... Faz outra vez... Experimenta outra vez. Como compreendero, isto significa ser criativo. Muitas vezes, a forma que ns temos de testar os Humanos atravs da determinao. Os que esto mais avanados hoje, so aqueles que caram e se levantaram inmeras vezes. So aqueles que se apresentam cheios de cicatrizes simblicas... so aqueles que nunca se deixaram convencer... so aqueles que, em condies muito adversas, sempre acreditaram que era possvel. Esses so aqueles que e h muitos deles presentes aqui que esto prestes a sair da ponte. So aqueles que j perceberam que no tem qualquer importncia... eu diria... faltar ao respeito s regras sociais, atraioar essa regras! Muitos dos complexos de culpa, ainda hoje, se apresentam como deficincias de comportamento: vocs comportaram-se de uma maneira quando era esperado que se comportassem de outra. Mas quem vos disse que essa era a maneira correcta?... CONVENES! muito interessante porque, num determinado ponto do planeta, certas convenes geram complexos de culpa capazes de levar ao suicdio... ao passo que, noutros pontos do planeta, a mesma conveno no constitui qualquer problema. Mas, mesmo assim, essa conveno capaz de, na zona onde aceite, gerar complexos de culpa que, no limite, causam bastantes problemas s pessoas que a aceitam e respeitam. Agora, porm, o cdigo no est em nenhuma arte do globo, em nenhuma civilizao, em nenhum con- texto social, em nenhum contexto familiar, poltico, desportivo, ou seja onde for. O cdigo, neste momento, individual!... O que vlido para um pode no ser vlido para outro. No entanto, o criador e o praticante de um cdigo individual aceita incondicionalmente - a configurao, o contedo e a natureza do cdigo de todos os outros. Quer isto dizer que os Seres Humanos, agora, esto sozinhos!... Aqueles que, de alguma maneira, ainda estrebucham para se agarrarem aos velhos cdigos, percebem que esses cdigos se esboroam e deixaram de proporcionar qualquer espcie de segurana. E, como supo- nho que j perceberam, no vale a pena insistir. Seria bom se reconhecessem que esta situao insegura eventualmente assustadora para o Ser do plano terreno o resultado da vossa criao. Vocs, todavia, colectivamente, decidiram ir mais alm. Mas, para ir mais alm necessrio mudar de equipamento. O equipamento que tinham vindo a usar... j no serve! Por consequncia, no vale a pena transferirem a responsabilidade para ns, que estamos do lado de c do vu, porque, de facto, desta vez, viemos porque fomos convocados. Vocs decidiram fazer a festa e, 55 agora, tm de agir em conformidade com essa deciso. Ns apenas proporcionamos e facilitamos as condi- es... No mais do que isso. E nisso - como parece j ter ficado suficientemente demonstrado -, no pou- pamos esforos, o que, deste lado do vu, se chama empenho. Como certamente compreendero, no preciso fazer esforo nenhum! J imaginaram o esforo que uma planta tem de fazer para dar flor?... Para o que preciso esforo para uma planta no dar flor... Para o que preciso esforo - e muita energia! -, para no mostrar o que se ! E, alm de muita energia, necessrio muitssimo amor!... Um grau de ddiva incomensurvel! Tudo isto para, mais uma vez, vos chamar a ateno de que preciso um pouquinho mais de... envolvi- mento. Este pedido de envolvimento, no significa que o trabalho no tem vindo a ser feito de uma forma louvvel e produtiva; esse envolvimento , apenas, para passarem a beneficiar, cada vez mais cedo, daquilo que est garantido que iro beneficiar. Disso, no tenham dvidas. No se trata de virem para o cu; trata-se de uma promessa de abandonarem essa Terra... o que bas- tante diferente! Aquele que, de alguma maneira, vai a abrir o desfile, chegou aqui e disse: O meu reino no deste mundo.... E, com isso, disse praticamente tudo. Seria bom que os Seres Humanos, genericamente, se determinassem a apreender alguns dos nveis de leitura desta sentena. Principalmente, aqueles que acham que no h outro mundo. Esto, praticamente, no pior dos mundos e acham que o outro pode ser ainda pior... isto quando nada aponta nesse sentido. Mas... que esses no tenham problemas de conscincia por pensarem ou sentirem assim!... Ns apenas fizemos o que tinha de ser feito, e desejamos, ardentemente, que desfrutem do cenrio que montmos a vosso pedido. Compreendemos que, no incio, possa haver lugar para uma espcie de explorao do novo terreno; saudvel, at, que assim se faa. Mas seria interessante que, rapidamente, se sentissem vontade no novo territrio. No difcil fazer isto porque este territrio consideravelmente bem menos preocupante do que o outro. No que toca de gerar medo, est nos antpodas do velho territrio. Ento, abandonar os problemas de conscincia ficar numa energia leve. Uma pergunta: H pouco, quando riam, acaso tinham problemas de conscincia?... Acaso vo ter pro- blemas de conscincia por terem rido?.... Ns, decerto no vamos ter problemas de conscincia por termos assistido vossa diverso... at, porque tambm nos divertimos, evidentemente! Alguns vo querer saber como que um anjo se diverte, mas j suficiente que os Humanos mante- nham a boa disposio... Que cada um se divirta de acordo com a sua natureza e de acordo com o plano em que est. E, se todos se divertirem, a coisa evolui muito mais rapidamente. Ento, com tanta diverso, decerto sabem quem vos fala... Este canal acha que no est a ser criativo ao no iniciar estas nossas conversas com a frase habitual. 26
Mas, de facto, Kryon quem vos fala. Mesmo que no fosse, no tinha qualquer importncia. Kryon ou outro, pouco importa; o que importa o trabalho que foi feito, que est a ser feito e vai continuar a ser feito, porque vocs assim o permitiram. Estas palavras podem emocionar... podem fazer sono... podem despertar invejas... podem despertar dvidas... mas nada disso tem comparao com o trabalho que est a ser feito... que est ser feito no nvel que autorizou que fosse feito. Ento, porque pediram para se libertarem dos problemas de conscincia... qualquer dia j nem vale a pena desejar que fiquem em paz, porque paz ser a vossa forma natural de estar.
E assim .
26 - Saudaes. Eu sou Kryon do Servio Magntico. 56
Viver ou no viver? Uma mensagem e a sua resposta
Logo do dia seguinte, recebi uma mensagem curiosa. Fora escrita por algum que costuma recorrer aos nossos atendimentos individuais para tentar transcender as atribulaes resultantes do seu pedido do Implante Neutraliador. Neste caso, bateu forte. raro, mas acontece! A mensagem dizia o seguinte:
Vitorino Tenho necessidade de contar a minha reaco reunio de ontem. Continuo a lamentar que esteja sempre a enviar-lhe mails pois assumo que no tenha muito tempo, mas no conheo outras pessoas que andem "nestas lides" e entendam as minhas confidncias. Quase tenho vontade de dizer "se no quiser continuar a receber estas mensagens, clique aqui" E, como j se vai tornando habitual, quando estou perto da data de uma reunio coisas acontecem que me deitam muito abaixo. Vou com desnimo para as reunies e tento "captar" as energias que necessito. Normalmente funciona. Ontem ia com uma tristeza muito grande. O meu filho disse-me, pouco antes de partir para a reunio, que chumbado num exame com a nota mais baixa da faculdade (2 valores). Quando lhe perguntei se no sabia a matria, ele disse-me que pensava que sabia, que tinha estudado quase uma semana para este exame (normalmente, em pocas de exame, estuda para cima de 14 horas por dia) e que esperava passar folgadamente. Ele no percebe como tem colegas que estudam na vspera e passam nos exames e ele, que no falta a uma aula, que estuda vrios dias, tira a nota mais baixa da faculdade. Ele no percebe e eu tambm no, pois vejo a aplicao dele e as horas que passa a estudar. De modo que ele estava com uma tristeza muito grande e eu tambm fiquei assim. No sei o que se passa pois ele no burro mas a vida tem sido muito dura. A nica explicao que eu encontro a de que o meu filho precisa mudar. Por alguma razo ele ainda est comigo pois tem possibilidades de ir viver sozinho. Eu preciso ajud-lo e no sei como. No contra a via que eu agora estou a seguir, mas questiona-a muito. E diz que no acredita em nada (com uma veemncia muito forte). H tempos esteve cerca de 3 horas a falar comigo e a questionar-me. Eu tentei explicar as coisas minha maneira mas no resultou muito bem. No sei dar as respostas que ele precisa. Durante a conversa ainda pedi uma luz que me fizesse ter as respostas para ele, mas nada. De tudo o que falei admite apenas que algumas coisas possam ser verdade, mas no a maioria delas. No as entende e por isso repudia-as. essa falta de entendimento que eu poderia preencher se conseguisse faz-lo. Ainda sugeri que fosse ouvir as respostas numa reunio e dadas por quem se sabe exprimir, mas no quer. Digo para mim que esse foi o contrato que ele escolheu. Mas porque tem que estar comigo e eu a assistir a tudo isso sem poder ajudar? Sinto-me impotente e acredito que, se ele mudasse, tudo se tornaria mais fcil. Neste meu estado de esprito, o Vitorino fala na "resposta dourada". Era isso que eu necessitava e quando cheguei a casa pedi-a. Para esta relao de dor que tenho com o sofrimento do meu filho e tambm para um outro caso com uma sobrinha minha que agora nem me fala. E pedi ainda mais. Desta vez para mim. Engraado como a reunio de ontem me levou a fazer uma outra anlise da minha vida e a tomar uma deciso da qual tinha muito medo. E a anlise que fiz da minha vida foi mais ou menos esta. Sinto-me bem mas no sou uma pessoa feliz, no me sinto realizada no consigo ser criativa e no tenho paixo pela vida. Ora, no foi para continuar assim que eu decidi mudar o meu caminho que j estava traado para eu partir (e penso que brevemente) e pedir o meu implante neutro para c continuar. Teria tambm que criar as condies para ser feliz. Mas no isso que tem sucedido. Continuo sem me realizar e s consigo falar com o meu guia por seu intermdio. Sinto-me fechada numa redoma de pequenez, insignificncia, desapaixonada. Perdi um emprego onde ganhava bem e apesar de ter tido a sorte de ter encontrado outro, embora a ganhar muito menos e a contrato, num mundo de desemprego que nos rodeia deveria dar para me sentir feliz. Mas no sinto. Cada vez gosto menos do meu trabalho embora procure faz-lo bem pois o meu ganha-po. Nada se cria por aqui a no ser tabelas mais ou menos bonitas. O Vitorino disse que melhor ganhar menos mas fazer o que se gosta do que ter um trabalho que no se gosta para poder ganhar mais e "poupar para a doena". Mas o que fazer quando se ganha menos e se passa dificuldades e, ainda por cima, no se gosta do emprego?? 57 No consegui tambm mudar a rotina do meu dia a dia, nem encontrar nada que me apaixone. No contacto com algumas pessoas mais instrudas ou mais evoludas, sinto-me "pequena" e insignificante. No consigo acompanhar essas pessoas tanto a nvel intelectual como evolutivo. Que sensao de vazio. Peo ajuda ao meu guia, que me ensine o caminho e me diga como posso mudar a minha vida mas ele no pode contactar comigo porque no estou aberta. Como se sai deste crculo? Eu peo a ajuda mas ela no pode vir por minha culpa. neste crculo que me sinto sem conseguir sair dele. Ento ganhei a coragem de pedir PARA ESTAR NO CENTRO DO MEU CONTRATO. Preciso que a minha vida leve um abano e comece a sentir, a criar, a ter paixo, a realizar-me, enfim, a ser feliz. No tenho medo, mas estou apreensiva que a minha deciso magoe, de alguma forma, as pessoas que me rodeiam. O que j li sobre o assunto faz antever essa apreenso. Tenho vontade de pedir por socorro, mas quero ir em frente. Que os guias me ajudem.... Um abrao (M.G., Portugal)
A resposta enviada que me parece fechar com chave de ouro este este livro - foi a seguinte:
Antes do mais obrigado pela sua mensagem e por ter desabafado. S faz bem! Li atentamente o que escreveu. Em relao ao seu filho... bom, algo no parece no estar "nos eixos". Das suas palavras ressalta a ideia que ele se sente "injustiado". Se esta impresso est certa, isso o mesmo que dizer que ele se sente "vtima" de uma injustia: os outros estudam pouco e so aprovados nos exames, ao passo que ele estuda muito e reprovado. No entanto, ningum seno ele pode fazer a leitura correcta desta situao. Mas bvio que a "carruagem" est longe do trilho"! Quanto recusa que ele manifesta em aceitar as ideias que fazem sentido para si, d a sensao que voc se sente "impotente" perante a situao. Cara amiga: o seu prprio filho que est a dizer-lhe, muito claramente, como pretende ser tratado em relao a esse assunto! Por que o contraria?... Ele no quer "ver", no quer "aceitar" ... e tem todo o direito de tomar essa opo. Saiba que ele est a dar "o seu melhor". Embora voc discorde, embora voc ache que lhe faria bem assitir s "Reunies..." trata-se do que correcto para ele, agora. Uma pessoa pode no saber o quer... mas sabe muitssimo bem o que no quer. O seu filho "no quer" saber nem quer interessar-se pelo que dito nesses encontros. Pois ento respeite essa deciso. Ele est a proporcionar-lhe uma excelente oportunidade para voc reformular o seu papel de "me". Aproveite para aceitar que as pessoas - at os filhos - tm todo o direito de ir pelo caminho que escolheram... mesmo que a me ache que um "mau caminho". Muitas mes aprendem o desapego atravs do desencaminhamento dos filhos! A me, porm, s tem que respeitar principalmente se j percebeu que insistir na via que pensa ser a "correcta" para o filho pode significar uma interferncia com o livre-arbtrio dele. Assim sendo, o melhor que tem a fazer demonstrar ao filho - atravs da prtica - as vantages de praticar as ideias que gostaria que ele aceitasse. Chama-se a isto ensinar atravs do exemplo. Mas se, em vez disso, voc se mostrar preocupada e com medo do que possa vir a acontecer-lhe, arrisca-se a que ele lhe pergunte: Vs?... Para que servem essas tuas teorias de paz, se continuas atormentada?. Quanto ao resto, tudo parece decorrer do medo de se desalojar do lugar insalubre para ponde resolveu ir morar o qual a deciso de seguir o caminho que j estava traado para eu partir (e penso que brevemente) e pedir o meu implante neutro para c continuar. Inverter a poderosa deciso de abandonar o planeta uma tarefa difcil e morosa. Mas parece que, finalmente assimilou que: Preciso que a minha vida leve um abano e comece a sentir, a criar, a ter paixo, a realizar-me, enfim, a ser feliz. Se o que se passou ontem na Reunio ajudou a tomar essa deciso, fico muito contente por si, por mim e pelo Todo, pois todos beneficiamos sempre que um Ser Humano se determina a caminhar para a Luz. 58
Eplogo
J tinha dado por concludo este conjunto de textos, quando recebi uma mensagem muitssimo interes- sante... e oportuna! Ao l-la senti imediatamente que tambm ela tinha o seu cabimento neste primeiro volume das Canalizaes para os membros da Famlia que preferiram encarnar em Portugal. Esta sensao decorre do facto de esta mensagem abordar, porventura, o tema mais quente que a informao de Kryon revelou aos Humanos: o Implante Neutralizador! Esta ferramenta da Nova Energia, por ter sido to badalada (e to mal compreendida, diga-se!) acabou por ficar conhecida simplesmente por Implante, entre as pessoas cuja presso interna as levou at aos Livros de Kryon. Mas preciso distinguir entre Implantes de Nascimento e o tal Implante Neutralizador. Uma vez que este livro pode vir a ser lido por algum que no esteja (ainda) familiarizado com esta temtica, aqui deixo um pequeno excerto onde se explica essa diferena: 27
Os implantes da mente humana esto concebidos, basicamente, para servirem como limitadores: dificul- tam a verdadeira realizao da alma e impedem compreenso de como os equilbrios espirituais interagem com os equilbrios fsicos para criar a cincia total (milagres). Sem estes implantes, no existiriam provas nem aprendizagem. Quando J esus esteve na Terra foi enviado sem programao e sem implantes, o que fez dele um Ser Humano muito diferente de qualquer outro. Esteve aqui como professor, para ensinar. Ele sabia-o, e os nicos aspectos difceis que teve de afrontar foram os biolgicos, comuns a todos os Humanos. Como todos os demais, sentiu emoes, impulsos, dor, ego e fadiga, mas no possua quaisquer implantes limitadores. Portanto, os implantes so elementos restritivos que impedem que a Entidade da Alma participe activamente na conduo da vida do Ser Humano na Terra. So activados no momento do seu nascimento e nunca mudam, a menos que haja interveno de quem est ao seu servio, deste lado do vu. Novos implantes so activados sempre que voc - porque o merece - alcana um certo ponto do seu crescimento. No entanto, voc no detm o poder de mudar um implante a si mesmo. E est certo que seja assim. Ocor- re uma mudana de implante, por exemplo, quando voc passa por uma janela de oportunidade e trans- cende, com xito, uma programao crmica. Quando isto acontece, oferece-se um novo implante para substituir o original e, tambm, para anular a programao crmica que foi transcendida. Se assim no fos- se, voc continuaria a guardar essa caracterstica crmica, apesar de a ter superado (o que no seria l mui- to justo, no lhe parece?). Por conseguinte, o novo implante concedido para ajustar a conscincia e, tam- bm, para ajustar a programao, o que, de facto, altera o equilbrio magntico do cdigo gentico. Quando algum se desloca para o Estatuto de Graduado, obtm um grande implante novo (o Implante Neutraliza- dor), o qual lhe proporcionado para anular o seu carma (todo o carma). Esta a mecnica da transforma- o e nela intervm os servidores que realizam estas tarefas.
Posto isto, aqui est a mensagem:
Ol Vitorino. Comeo por te perguntar se me podes receber? Ests a fazer atendimento individual em Cascais? Em J unho pedi o implante, e ponto final. Desde a, a minha vida tem sido um carrossel. Estou a ser confrontada com os meus medos mais profundos, reconheo-os e no estou a conseguir ultrapass-los. Falo com os meus guias, mas sinto que algo me bloqueia. Entendo, compreendo e at sinto, e no momento seguinte, para no dizer no segundo seguinte, estou a nadar na velha energia, atolada em alcatro, afogan- do-me no emocional e exponho-me como se gostasse de levar na cabea. Estou farta de ter pena de mim! Quero aprender a co-criar. Onde no estou sintonizada?... Fico preocupada porque parece que retrocedi, que tudo aquilo que tenho vindo a aprender, entendo, mas no consigo minimamente pr em prtica. E l estou eu, vtima da minha cegueira. Parece que sou burra!!! E esta impotncia ainda me diminui mais o meu amor-prprio. Estou farta de mim, percebes? Da minha insegurana, dos meus medos. Olho minha volta e pergunto: Isto o melhor que consigo fazer?... Este o resultado da minha co- criao?... O que que estou a co-criar para a minha vida???!!!! Sinto-me responsvel por ter as ferramentas e no conseguir melhorar a minha vida. QUERO MUDAR. Estou farta de ter pena de mim e ter medo. Quero ser uma pessoa diferente. Ajudas-me???
27 - Livro 1 de Kryon - Os Tempos Finais, pgina 26. 59 At tenho vergonha de te procurar. Parece que no aprendo nada e no passo da minha condio bsica de caganita. Estou sempre a precisar de algum para me dar a mo. Ests no teu direito de me mandar aprender a nadar no alcatro sozinha. Um beijo (M.E. Portugal)
O leitor poder estranhar a referncia ao alcatro. A pessoa, que conhece evidentemente a informao de Kryon, refere-se parbola O Poo de Alcatro a primeira e mais bsica de todas as que canalizou posteriormente, todas elas essenciais... e divertidas. Se quiser ler, j sabe: passe por www.velatropa.com, prima o boto Kryon e procure a ligao para As Parbolas. Depois, s ler, Esta parbola faz parte do LIVRO 2 No Pense como um Humano. Se pode ter ficar surpreendido com a referncia ao alcatro, pode ter ficado de olho arregalado com a referncia caganita. Bom... Isso outra histria que merece ser revelada:
Comunicao do Gro-Mestre da Ordem Secreta dos Caganitas
Irmos:
Eu sou Ai-Ai, a ltima encarnao do venervel Caganita-Mor - esse ilustre antepassado vindo das estre- las, h j tanto tempo que a nossa memria h muito perdeu a capacidade de o compreender. Venho at vs para fazer uma declarao importantssima, cujo contedo espera desde o Princpio para ser feita. A natureza da misso que nossa Ordem foi atribuda, obrigou a que - mesmo antes de ter- mos o supremo prazer de conhecer o seu divino contedo - nos entregssemos de alma e corao tarefa que nos propnhamos. Como sabeis, essa tarefa inclua a necessidade de desvirtuarmos a nossa essncia estelar, de retorcermos as nossas capacidades, de enviesarmos o nosso olhar e de recolhermos as nossas indescritveis capacidades, to s para demonstrarmos ser possvel realizar a Ideia ocorrida na suprema mente do Grande Gemetra. No fundo, humildemente aceitmos que essa entidade precisava de ns para testar as suas prprias capacidades. Embora se reconhecesse como omnipotente, o Grande Gemetra ainda desconhecia at onde podia chegar. Numa palavra, ainda no guardava o conhecimento do que poderia resultar da explorao de todas as suas potencialidades. Assim sendo, convocou voluntrios. Esses volunt- rios, que se apresentaram provindo de todos os recantos e civilizaes da galxia, sois vs. Irreconhecveis, mas sois vs, assim como eu, Ai-Ai, o Gro-Mestre da Ordem Secreta dos Caganitas, qual todos perten- ceis, como decerto ser escusado lembrar-vos. Essa mirabolante ideia do Grande Gemetra foi, como sabeis sobejamente bem, propor que seres muito prximos dele em natureza e atributos (feitos sua imagem e semelhana, como aprenderamos a dizer muitssimo mais tarde, j neste planeta), abandonassem voluntariamente a Ordem do Grande Olho Sempre Aberto e, atravs de sucessivas e complicadssimas metamorfoses energticas, descessem a este planeta para participarem numa experincia revolucionria. Uma das premissas essenciais dessa experincia, apre- sentada em edital csmico e afixada previamente em todas as esquinas da galxia, declarava a necessidade de esses voluntrios se esquecerem de quem eram, se esquecerem da sua sublime origem, e reduzirem-se dimenso de caganitas! Se no sabeis, meus irmos, ficais agora a saber que da que deriva o nome da nossa querida Ordem, que tantos e to valiosos servios tem prestado causa que nos fez baixar a esta dimenso sim, porque fomos ns que nos apresentmos como voluntrios! No entanto, para que esta designao no ficasse cravada na memria csmica como um espinho infec- to, capaz de nos contaminar eternamente com o pus do descrdito, ns, bastante mais tarde, quando nos deu para inventar altares de pedra e escrever algo que os sustentasse, acabmos por fixar esta ideia reduto- ra usando outras palavras. Numa letra irredutvel, foi escrito: s p e para o p hs-de voltar. A verdade, porm, que no silncio das florestas, na quietude das cavernas das montanhas, nos recn- ditos da nossa alma, no segredo do nosso corao, fundmos, decretmos e implantmos a gloriosssima Ordem Secreta dos Caganitas. Eu, Ai-Ai, o digo, reconheo e assumo, sabendo que vs fazeis necessaria- mente o mesmo, pois outra coisa no tendes vindo a poder fazer, nem algo diferente seria de esperar vindo de entidades do vosso calibre. tempo, porm, de mudar o tempo do verbo e dizer: outra coisa no podeis fazer uma vez que, ago- ra, depois de tudo o que se passou, passastes a poder fazer de modo altamente diferenciado. Sei que o que vou dizer desencadear confuso nas vossas mentes e inquietao nos vossos coraes. A verdade, porm, que: chegou o momento de despirmos o hbito de pele e plos! Por conseguinte, ponha- mos um ponto final na histria da Ordem Secreta dos Caganitas, como se de uma verdadeira caganita exo- trica se tratasse! 60 Pessoalmente, enquanto Gro-Mestre, confesso sentir j uma certa nostalgia, uma vez que o uso conti- nuado deste hbito de pele e plos fez com que me habituasse condio de monge caganita. Estou certo, meus irmos, que o mesmo se passa com alguns de vs. No obstante, no mais ntimo de mim, sabia perfei- tamente que algum dia esta condio tinha de acabar. E acabou! Para uns ser felizmente; para outros ser infelizmente, mas que posso eu fazer seno proclamar a declarao que acima foi feita? Sim, Outros valores mais altos de levantam, como disse aquele que foi ao ponto de ficar sem um olho para poder ver melhor embora no tivesse essa inteno quando ficou sem ele! Por isso, aqui estou a divulgar como meu supremo e ltimo dever - o contedo da Declarao Pri- mordial, aquela que est escrita deste o Princpio e que, desde o Princpio, tem vindo a aguardar o momento certo para ser revelada. Cumpro esta minha ltima incumbncia serenamente, embora saiba que ela criar frmitos e arrepios em muitos de vs, principalmente naqueles que levaram a sua misso demasiadamente a srio, e acabaram por confundir a mscara com a cara. A minha obrigao, porm, incita-me a dizer a verdade. Assim, assumindo a responsabilidade inerente minha condio de vosso mentor, proclamo bem alto e com firmeza: que se desmobilize - total e definitivamente - este contingente de caganitas. Num ltimo acto herico, reunamo-nos, agreguemo-nos e declaremos a reciclagem da Grande Bosta! Irmos, chegou, pois, a hora de regressar. Fazei as malas e ide sentar-vos em silncio na zona de res- gate. Bom, nesta altura j deveis saber que esta expresso no se refere a qualquer plataforma onde pou- sar o artefacto metlico que vos transportar de regresso ao Lar; trata-se, isso sim, de um lugar interno, serenssimo, e que, por isso mesmo, induz um medo que credes intransponvel, pois estais habituados gritaria, ao rebolio e confuso. Mas, meus irmos, sede firmes e aguardai nesse ponto. Aguardai serena- mente pois, quando o Olho Sempre Aberto amorosamente vos sugerir que j podeis abrir os vossos olhos fsicos, vereis que, afinal, embora permanecendo exactamente no mesmo stio, estais perante um cenrio totalmente diferente. Reparareis, ento, decerto com grande surpresa, que j no sois possuidores e velado- res dos votos sagrados da Ordem Secreta dos Caganitas e que Oh! xtase! - passastes a ostentar, garbo- samente, o hbito da Ordem do Olho Sempre Aberto, qual pertenceis por criao, direito e linhagem. No tenhais medo de abandonar o que tivestes que adquirir, juntar e acumular para desempenhardes cabalmente a vossa misso; no hesiteis em deixar para trs o que julgais que vos pertence. Lembrai-vos que o Estatuto da Ordem Secreta dos Caganitas foi concebido para vos transformar naquilo que no sois. Mas foi preciso, irmos, foi preciso! Alis, no poderia ter sido de outra forma. Como conseguiramos ns, os originais membros da Ordem do Olho Sempre Aberto, metamorfosearmo-nos em monges caganitas, se no tivssemos permitido que a noo da nossa essncia fosse obnubilada e retirada da nossa percepo? No vos lamenteis nem vos queixeis, e abandonai essa mania de dizer mal da vida! Bem pelo contrrio, arrumai a vossa trouxa de peregrino, preparai o vosso alforge de caminhante, calai as vossas sandlias de andarilho ou os vossos patins-em-linha, oleai o vosso skate - fazei como vos der na divina gana - e despedi- vos das coisas deste mundo! Entretanto, senti gratido por vos ter sido dada a oportunidade de integrar a Ordem Secreta dos Cagani- tas, pois, sem o saberdes haveis vivido milhes de anos sobre este planeta como Mestres Caganitas! Direis, decerto, que tal um absurdo, que se trata de uma contradio, que no se pode ser Mestre e caganita ao mesmo tempo. Mas, ouvi-me, gloriosos irmos! Ouvi a palavra do vosso Gro-Mestre, que vos anuncia e garante que, desde o princpio, tudo isto no passa de contradio pegada! Se alguma vez, nos momentos de desespero que atravessastes, conclustes que tudo era absurdo, ficai sabendo que era a vossa ignorncia que assim vos levava a concluir. Por isso, se durante as horas mais negras que experimentastes - e ainda experimentais! - aflorou em vs a sensao de que nada fazia sentido, acreditai que estveis redon- damente enganados. Na verdade, tudo fazia todo o sentido! Mas como seria possvel que descortinsseis o sentido do que vos estava a acontecer, se estveis impos- sibilitados de beneficiar da condio de membros da Ordem do Olho Sempre Aberto? Sim, tendo-o fechado como havereis de ver?... Sabeis por que era to difcil ver? Porque, para que possais aceder agora a um plano de vida com sentido aquele onde recuperareis conscientemente a condio de membros da Ordem do Olho Sempre Aberto tivestes de ser macerados no Cadinho dos Episdios Sem Sentido. Assim a natu- reza do que, juntos, temos vivido; assim a natureza das entidades que vivem neste mundo ns - porque se disponibilizaram para nele viver. Finalizarei esta declarao, agradecendo a vossa dedicao e amor causa embora nunca tenhais sabido claramente de que causa se tratava! Precisamente por isso, sois louvados. Sabeis que assim , mas duvidais que assim seja. Vede, pois, como ainda estais atolados na contradio! Deixemos partir a nau Caganita, com o seu pendo negro orgulhosamente desfraldado; deixemos que se afaste no horizonte e se despenhe na Grande Catarata aquela onde, um dia, pensmos que acabava o mundo, pois, afinal cmulo da ironia - o mundo acaba no ponto exacto onde estamos! Deixemos zarpar essa nave carcomida que construmos e nos serviu maravilhosamente - e permaneamos na praia, em paz, cada qual na sua navezinha interna, aquecendo-nos na fogueira onde ardem os trajes, transformados j em trapos piolhosos, da falida Ordem Secreta dos Caganitas. 61 Obrigado a todos. Espero ver-vos em breve no Grande Templo da Ordem do Olho Sempre Aberto. Ou seja, sob as estrelas. Despeo-me, proferindo, pela derradeira vez, a nossa saudao: Ai-Ai!
Assinado: O Gro-Mestre (demissionrio!) da Ordem Secreta dos Caganitas, conhecido nas suas funes mundanas por Vitorino de Sousa, no dia 30 de Outubro de 2003.
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Depois de ler o que leu, no lhe parece que o propsito e a inteno deste livro saram bastante benefi- ciadas com esta Comunicao dramtica e emocionante?... Decerto que sim.
Na velha energia, diria: Espero que tudo isto o tenha feito pensar. Mas como j estamos bem dentro da Nova Energia digo: Espero que tudo isto o tenha feito sentir algo diferente.
Vitorino de Sousa Cascais, 27 de Fevereiro de 2004
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ndice
Onde vi, pela primeira vez a palavra kryon? 4 O poder da co-criao - 5 O acoplamento ao Grupo Kryon 6 A libertao do medo 14 Iluso ou realidade? - Uma mensagem e a sua resposta - 17 Sobre o autoperdo 20 Sobre o perdo 22 Sobre a abundncia 25 Acerca da forma como decorrem as Reunies da Famlia com Kryon - 28 Sobre os dramas pessoais - 31 Verdade ou imaginao? Uma mensagem e a sua resposta - 35 Sobre a pobreza - 37 Criar ou no criar? - Uma mensagem e a sua resposta - 40 Sobre a mestria - 41 Sofrer ou no sofrer? - Uma mensagem e a sua resposta - 45 Sobre as relaes doentias - 48 Sobre os problemas de conscincia, a culpa e o autoperdo - 52 Viver ou no viver? - Uma mensagem e a sua resposta - 56 Eplogo - 58