Complemento HOMEOSTASE CORPORAL Aula 1 PDF

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HOMEOSTASE CORPORAL

HOMEOSTASE ou HOMEOSTASIA s.f. Fisiologia. Tendncia de os organismos


vivos manterem constantes seus parmetros biolgicos ante modificaes do meio
exterior. (Var: homestase.) O meio interno estvel regulado por processos
corporais como:
a respirao,
a circulao
e o equilbrio dos lquidos do corpo.
O sistema nervoso e os hormnios do sistema endcrino influenciam
grandemente a homeostase.
Todos os seres vivos mantm certo equilbrio de condies internas.
Os cientistas acreditam que a homeostase indica o grau de evoluo de uma
espcie.
Quanto mais estveis os sistemas internos de um organismo, mais independente
ele se mostra do meio externo.
Por sua vez, quanto mais independente do meio externo, maior seu grau de
desenvolvimento.
De acordo com o fisiologista francs Claude Bernard o "meio interno" foi definido
como sendo composto de:
sangue,
linfa
e lquido extra-celular (LEC).
Este ltimo banha as clulas e se contrape ao lquido intracelular. O sangue o
lquido contido dentro dos vasos sangneos (artrias e veias de vrios calibres) e circula
nos dois sentidos:
do corao para a periferia (arterial)
e da periferia para o corao (venoso).
A linfa um lquido contido dentro de vasos especiais denominados linfticos e
s circula no sentido periferia para o corao. Assim, a linfa surge em vrios pontos do
corpo e se dirige ao corao onde se mistura ao sangue, passando a fazer parte deste.
Em vrios pontos do organismo a linfa surge da filtrao capilar e banha as clulas
ofertando-lhes os nutrientes necessrios e, assim, podemos dizer que nenhuma clula
recebe sangue, "diretamente", para sua sobrevivncia e quem nutre as clulas a linfa.
Por outro lado, a linfa que penetra nos vasos linfticos na periferia surge da filtrao
capilar e, por conseqncia, se forma a partir do LEC.
O lquido intersticial foi dividido ou denominado, no passado, por alguns
autores:
ACHARD chamou o lquido intersticial de canalicular (dentro dos linfticos) e
propriamente dito (entre as clulas);
HEINDEHEIN o classificou como hemolinfa e finalmente outros o batizaram de
intersticial ou LEC.
O corpo_humano composto de vrios sistemas e rgos, cada um consistindo
de milhes de clulas. Estas clulas necessitam de condies relativamente estveis
para funcionar efetivamente e contribuir para a sobrevivncia do corpo como um todo. A
manuteno de condies estveis para suas clulas uma funo essencial do corpo
humano, a qual os fisiologistas chamam de homeostase.
A homeostase (homeo = igual; stasis = ficar parado) uma condio na qual o
meio interno do corpo permanece dentro de certos limites fisiolgicos. O meio interno
refere-se ao fluido entre as clulas, chamado de lquido intersticial (intercelular).
Um organismo dito em homeostase quando seu meio interno contm:
a concentrao apropriada de substncias qumicas;
mantm a temperatura;
e a presso adequadas.
Quando a homeostase perturbada, pode resultar a doena. Se os fluidos
corporais no forem trazidos de volta homeostase, pode ocorrer a morte.
Felizmente, o corpo apresenta muitos mecanismos de regulao (homeosttica)
que podem trazer o meio interno de volta ao equilbrio. Cada estrutura corporal, do
nvel celular ao sistmico, tenta manter o meio interno dentro dos limites fisiolgicos
normais.
Os mecanismos homeostticos do corpo esto sob o controle dos sistemas
nervoso e endcrino.
O sistema nervoso regula a homeostase pela deteco dos desequilbrios do
corpo, e pelo envio de mensagens (impulsos nervosos) aos rgos apropriados para
combater o estresse.
O sistema endcrino um grupo de glndulas que secretam mensageiros
qumicos, chamados de hormnios, na corrente sangunea.
Enquanto os impulsos nervosos coordenam a homeostase rapidamente, os
hormnios atuam de forma mais lenta.
Assim, podemos concluir que muitas doenas so o resultado da perturbao da
homeostase corporal, quando o organismo no capaz de controlar as
alteraes/disfunes corporais.

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