O documento discute a história e aplicações da radiologia na fisioterapia. Ele explica como os raios-X são produzidos, seus usos diagnósticos e terapêuticos, e fatores que afetam a qualidade da imagem radiográfica, como densidade, contraste e nitidez. Também destaca os perigos da radiação e medidas de proteção necessárias para profissionais e pacientes.
O documento discute a história e aplicações da radiologia na fisioterapia. Ele explica como os raios-X são produzidos, seus usos diagnósticos e terapêuticos, e fatores que afetam a qualidade da imagem radiográfica, como densidade, contraste e nitidez. Também destaca os perigos da radiação e medidas de proteção necessárias para profissionais e pacientes.
O documento discute a história e aplicações da radiologia na fisioterapia. Ele explica como os raios-X são produzidos, seus usos diagnósticos e terapêuticos, e fatores que afetam a qualidade da imagem radiográfica, como densidade, contraste e nitidez. Também destaca os perigos da radiação e medidas de proteção necessárias para profissionais e pacientes.
O documento discute a história e aplicações da radiologia na fisioterapia. Ele explica como os raios-X são produzidos, seus usos diagnósticos e terapêuticos, e fatores que afetam a qualidade da imagem radiográfica, como densidade, contraste e nitidez. Também destaca os perigos da radiação e medidas de proteção necessárias para profissionais e pacientes.
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RADIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA
Histrico: 1895 Rontgen - Alemanha - descobriu os RX, que em sua homenagem passaram a se chamar Rontgengnograma. Uma de suas principais propriedades era o grande poder de penetrao atravs do papel, madeiras, metais e ainda imprimir e sensibilizar um filme colocado em uma outra extremidade oposta a sua emisso.
Definio e natureza dos Raios X: Raio-X uma forma de energia eletromagntica e quntica que se propaga velocidade da luz, isto , 300.000 km/s com comprimento de onda de 0,1 a 0,5 a.1 a = 10 mm. Portanto so raios de comprimento de onda pequeno e com grande poder de penetrao no corpo a ser radiografado.
Condies para a produo do Raio X: Os Raios-X se produzem quando eltrons esto animados em alta velocidade e se chocam contra um obstculo, em local onde exista vcuo quase completo. Para a formao dos raios x, importante observar quatro elementos importantes: Catdio: fonte produtora de eltrons geralmente filamentos de tungstnio. Local fechado onde possa haver vcuo e os eltrons no sofram ao dos gases e do ar. Dispositivo de alta voltagem que propicie acelerao dos eltrons gerados pela diferena de potencial (DDP). Andio: placa ou anteparo onde os eltrons se choquem e produzam os Raios X com liberao de energia.
Mecanismos produtores de raio x: Efeito Edson ou terminico. "Todo corpo de metal quando levado a incandescncia dentro de um ambiente a vcuo tende a emitir eltrons." Obs: quanto maior a quantidade de eltrons maior a quantidade de Raios X. (emisso eltrons).
Efeito Forrest "Uma superfcie metlica com carga eltrica positiva (andio) colocada frente ao filamento catdio, atra os eltrons desprendidos do filamento dando-lhe grande velocidade". Obs: a fim de acelerar os eltrons, aplica-se uma d.d.p entre o catdio e o andio. Quando os eltrons, oriundos do catdio se chocam contra a placa (andio) ocorre a transformao dos eltrons em Raio X que saem por uma abertura ou janela de ampola. Quanto maior a temperatura do filamento no interior do tubo, maior ser a quantidade de eltrons liberados, quanto maior sua acelerao maior o choque contra a placa maior a quantidade de raio x produzido.
Espectro eletromagntico: As ondas eletromagnticas esto diferentemente colocadas no espectro em razo da sua medida especfica, isto quer dizer, que entre as distncias mais superior e a mais inferior que separam as cristas, quanto mais inferior ela estiver situada, menor ser o seu comprimento de onda e portanto maior ser a sua penetrao na matria devido a sua maior freqncia.
Propriedades gerais do Raio X: Os Raio X incidem sobre um corpo e provocam sempre a emisso de radiao secundria e terciria. A passagem dos Raios X ionizam os gases, geram calor e transformam a energia no corpo considerado. Os Raios X sensibilizam o filme radiogrfico transformando a imagem latente em imagem verdadeira atravs da reduo do AgBr, em prata metlica (Ag) AgBr, Ag metlica. Os Raios X ao incidirem sobre um corpo so absorvidos em funo do peso atmico e da espessura do corpo considerado.
Os Raios X atravessam tambm corpos opacos a luz: A penetrao dos Raios X inversamente proporcional espessura e a densidade da regio a ser examinada.
Radiologia
a especialidade mdica que se dedica ao estudo e a aplicao cientfica dos Raios X.
A classificao abaixo se faz em relao ao poder de penetrao na matria observada: Raio X industrial: grande poder de penetrao. 2 Radioterapia: pouco poder de penetrao pois no possui o objetivo de atravessar as estruturas que esto sendo tratadas. So chamados de raios moles, devido a suas caractersticas especiais. Radiognstico ou radiologia mdica: tem seu comprimento de onda, dosado na medida certa, a fim de produzir o efeito que atravessar o corpo em questo, sensibilizar o filme radiogrfico e produzir uma imagem radiologia.
Radiologista Profissional capaz de emitir com clareza o laudo radiolgico. O radiodiagnstico a interpretao e diagnstico detalhado das diversas patologias inerentes radiografia.
Radiografia o registro da imagem sobre um filme virgem com a maior informao possvel, conseqente a passagem do feixe de Raio X atravs de um corpo.
Objetivos da radiologia aplicada a fisioterapia: Fornecer a formandos e formados no campo da fisioterapia e introduzir ao estado da radiologia interpretativa, como um complemento da sua formao tcnica. Baseia-se no reconhecimento da radiografia, sua posio, sua incidncia, reconhecimento de padres patolgicos das seqelas e de possveis interpretaes clnicas bem como das patologias inerentes a radiografia como resultado do exame fisioterpico, em conseqncia da inspeo detalhada de cada caso. atravs da radiografia que podemos conhecer as alteraes especficas de cada paciente, a fim de desenvolver um programa de tratamento mais especfico e dentro dos padres da equipe na qual o fisioterapeuta trabalha.
Perigos das radiaes: Os Raios X podem trazer leses as pessoas que trabalham com os mesmos, bem como a pacientes que sero expostos aos RX podem apresentar problemas patolgicos de ordem sria. Estas leses dependem de: 1. Quantidade de Raio X 2. Tipos de Raios X 3. Tempo de exposio 4. reas do corpo que foi submetida
Relao de patologias causada pelo uso indevido de Raios X: 1. Calvice e perda de pelos 2. Obesidade/magreza 3. Dermatites radioativas simples 4. Radiodermatites ulcerosas 5. Alteraes em metfises sseas 6. Alteraes glandulares. 7. Alteraes na formao do feto 8. Envelhecimento precoce 9. Fraqueza geral 10. Impotncia sexual 11. Alteraes na composio do sangue anemias, leucemias na srie vermelha, leucopenias na srie branca
Transformao tumores benignos em malignos: 1. Cncer 2. Morte e necrose celular
Carter das leses: A. Local: dose excessiva e localizada ao nvel da pele em conseqncia de uma aplicao intensa ou uma srie de aplicaes sucessivas, podendo levar a uma lcera de pele e levar a desenvolver um carcinoma de pele. B. Geral: leses sobre todo o organismo se manifestando em forma de toximia como ex.: na radioterapia ocorrem dores de cabea, nuseas, vmitos, fadiga, podendo levar ainda a alteraes nas sries branca e vermelha do sangue. C. Gentica: alteraes patolgicas cuja origem se deu em virtude de alterao no vulo ou espermatozide antes da fecundao, ocasionando mutao gentica nas clulas.
Meios de proteo contra efeitos do RX: Fisioterapeutas e outros profissionais que trabalham prximos as clnicas, consultrios, hospitais que encontram setores ou gabinetes radiolgicos, devem ter noo clara dos cuidados necessrios quanto a sua segurana pessoal, bem como profissionais e auxiliares sobre sua tutela dos efeitos nocivos provocados pelos raios secundrios ou raios moles.so seguintes os cuidados: 1. Uso de avental de chumbo ou borracha; 2. Uso de luvas plumbferas; 3. Paredes de consultrios revestidas de chumbo; 4. Paredes na sua construo com concreto espesso; 3 5. Obteno de radiografias usando-se colimadores; 6. Evitar doses fortes de radiao secundria; 7. Limitar o feixe de RX; 8. Evitar exposio excessiva -- principalmente em crebro, testculos e ovrios; 9. Parede de concreto denso e chumbo na sala para proteger pessoas que trabalham na habitao de baixo e do lado; 10. Proteo efetiva do tcnico na execuo do exame.
Fatores que influenciam na radiografia: 1) densidade: o grau de enegrecimento de uma radiografia como resultado de sua exposio aos RX. quanto maior for a quantidade de raios x que chegar a radiografia (filme), tanto maior ser o grau de enegrecimento da pelcula radiogrfica. Por outro lado, as zonas da radiografia que pouco se expe aos efeitos dos Raio X, aparecem transparentes no filme quando devidamente reveladas. A densidade a medida da quantidade de radiao x absorvida seletivamente pelos distintos componentes dos tecidos orgnicos. Esta absoro difere segundo a espessura e densidade do corpo atravessado, dando assim lugar formao de um certo nmero de diferentes depsitos de prata na radiografia. 2) contraste: a diferena visvel entre densidade de zonas prximas na radiografia. A nitidez das estruturas e dos detalhes anatmica da radiografia depende sobretudo do contraste. Excesso de contraste ou pouco contraste pioram a nitidez dos detalhes radiolgicos e pioram a radiografia na sua observao.O contraste nos d a demonstrao e a integrao das reas claras e escuras de distintas tonalidades, existem vrios graus de densidade radiolgica. Nitidez e contraste definem o chamado padro radiolgico de uma radiografia. 3) nitidez: significa a clara percepo do contorno de um elemento anatmico projetado. Nitidez tambm chamada definio radiogrfica. Quando da passagem dos feixes de Raio X atravs do corpo, podero ser produzidas distores e deformaes destes elementos anatmicos, determinando uma fraca definio radiogrfica. A falta de nitidez, constitui o que chamamos de borrosidade.
4) borrosidade: fatores que levam a borrosidade: 1. Cintica; 2. Geomtrica; 3. Ampliao da imagem; 4. Distoro da imagem; 5. Tipo de material empregado; 6. Borrosidade total.
Incidncias radiolgicas: Plano frontal 1. Antero - posterior (AP); 2. Postero - anterior (PA). Plano lateral 3. Perfil direito; 4. Perfil esquerdo. Plano obliquo 1. Obliqua anterior direito (OAD) 2. Obliqua anterior esquerda (OAE) 3. Obliqua posterior direita (OPD) 4. Obliqua posterior esquerda (OPE) Em algumas condies temos posies de angulao interna ou externa dos seguimentos corporais, tais como: 1. Obliqua anterior interna (OAI); 2. Obliqua anterior externa (OAE); 3. Obliqua posterior interna (OPI); 4. Obliqua posterior externa (OPE).
Plano axial: Tais incidncias tm lugares em radiografias de punho, cotovelo, joelho e tornozelo. Este plano insere as incidncias radiolgicas que seguem o eixo maior do rgo ou regio a ser examinada. um eixo imaginrio contido no interior da regio. Cuidados na obteno de radiografias com padres de verdadeira grandeza. Objeto a ser radiografado deve estar dentro dos padres de imobilidade, ou seja, o paciente no deve se mexer. Necessidade que distncia foco filme, (DFF) seja tomada com tubo de Raio X colocado a uma distncia padro e a maior possvel de geralmente 1 metro. distncia objeto filme (DOF) deve ser considerada a menor possvel, ou seja a rea a ser radiografada deve estar o mais prximo possvel do filme radiogrfico, o paciente deve ser colocado bem prximo ao filme. Incidncias radiogrficas bsicas: As incidncias bsicas so as diversas posies adotadas pelo segmento anatmico corporal, durante o ato operacional da radiografia. 4 Estas incidncias tm como ponto de referencia a penetrao do raio central (RC) ou a regio anatmica do paciente que esteja em contato direto com o filme radiogrfico. Podemos ter ento: Incidncias em relao ao raio central (RC): 1. Antero-posterior: o raio central dever penetrar na regio anatmica anterior e sair na regio posterior mais prxima do filme. 2. Pstero-anterior: o raio central dever penetrar na regio anatmica posterior e sair na regio anterior mais prxima do filme. 3. Incidncias em relao ao filme radiogrfico. 4. Perfil direito: o RC (Raio Central) dever penetrar na regio anatmica esquerda e sair do lado direito mais prximo do filme. 5. Perfil esquerdo: o RC dever penetrar na regio anatmica direita e sair na regio esquerda, mais prximo do filme. 6. Obliqua posterior: o RC dever penetrar na regio anatmica anterior direita esquerda e sair na regio posterior esquerda ou direita, ou obliquada em contato com o filme. 7. Obliqua anterior: ORC. dever penetrar na regio anatmica posterior direita ou esquerda e sair na regio anterior esquerda ou direita, com maior ou menor angulao e em contato direto com o filme. 8. Incidncias axiais: o Raio Central penetra obliquamente na regio do corpo afastado do filme e segue o eixo maior da regio considerada saindo na regio que est em contato com o filme. 9. Algumas incidncias de rotina - incidncias complementares. So determinados tipos de incidncias que podero ser includos na rotina radiolgica de determinado exame, a fim de esclarecer uma hiptese de acordo com um objetivo especifico.
Coluna cervical: Obliquas (OPD/OPE); Perfil em flexo; Perfil em extenso; Localizada para C7.
Brao: Trans-torxica; Perfil.
Abdmen: Perfil com raio vertical; Perfil com raio horizontal.
Incidncias panormicas: So radiografias de grandes reas anatmicas abrangendo todo o tamanho de todo o filme, permitindo muitas vezes achados radiogrficos quando solicitadas radiografias de certas reas e se encontram alteraes no esperadas.
1. Panormica de abdome; 2. Panormica de mo e punho; 3. Panormica oblqua anterior esquerda de pulmo; 4. Panormica de perfil de crnio; 5. Panormica axial de joelho; 6. Panormica obliqua anterior direito de pulmo; 7. Panormica coluna dorsal perfil.
Incidncias localizadas: So tambm chamadas "spot film" so tipos de incidncias que determinam na radiografia definies de imagens, cujos raios secundrios foram devidamente filtrados pela diafragmao dos cones cilindros, oferecendo mais detalhes a radiografia. 5 Ex: radiografia localizada para os seios da face.
Incidncias radiolgicas especiais: So incidncias em grande nmero de tomadas radiolgicas que pela sua natureza e posicionamento do paciente, tipos de aparatos radiolgicos usados, RC (Raio Central) penetrante e condies de projeo radiogrfica, foram determinados observando-se o critrio e objetivo especfico para cada caso a ser estudado, visando melhor esclarecimento no radiodiagnstico. Algumas incidncias levam o nome de seus criadores e outros se referem ao tipo de posicionamento estranho que o indivduo adota durante o exame.
Incidncias pico lordtica: Prpria para projeo na radiografia do pice e de lobo mdio de pulmo. realizada com o paciente em lordose forada servindo para estudo detalhado de tumores de pice.
Incidncia de cadwell: Especfica para projeo do frontanaso permitindo detalhes para estudo da face e seios da face, correspondente a PA. de crnio, indicada para pesquisa de fraturas, tumores de seios, anomalias congnitas.
Incidncia de fergusson: Incidncia que corresponde a AP. das articulaes sacro-ilacas e das articulaes l5-s1. Serve para estudo analtico da charneira lombo-sacra, dos buracos sacrais e para localizao de hrnias, quando utilizado contraste.
Incidncias de bellot: Projeo radiogrfica oblqua de mandbula. Indicada para se estudar patologias tais como, fraturas com luxao mandibular, tumores de glndulas salivares.
Incidncias de automografia: Incidncias que tem a finalidade de causar flow cintico (movimento) nas estruturas, a fim de apagar as estruturas que circundam determinado plano de estudo, fixando-o e analisando-o. O paciente fixa a regio a ser analisada e movimenta as regies que a superpem.
Incidncia de budim e chandler: Incidncias com projeo axial de coxa, especfica para estudo de colo de fmur e articulao coxo-femural com suas seqelas.
Incidncia de gayner-Hart: Incidncia de axial de punho, para estudo detalhado do canal carpiano e suas patologias.
Incidncia hjelm-laurell: a projeo do p.a de trax com a paciente em decbito lateral contrrio ao da suspeita do derrame pleural.
Incidncia de hirtz: Axial da face e crnio de acordo com a penetrao do raio central, indicado para a base do crnio, osso temporal, seios paranasais, adenides e palato duro.
Incidncia schller: Perfil de crnio para estudo especfico da articulao tmporo-mandibular.
Incidncia de stecher: Incidncia em oblqua de punho para projetar o osso escafide.
Incidncia de Thomas: Projeo axial da pelve feminina para estudo da posio fetal de abdmen grvido.
Incidncia trans-oral ou trans-bucal: Incidncia prpria para estudo detalhado das primeiras vrtebras cervicais.
Incidncia de pierquiu: 6 Incidncia para projeo axial de cotovelo.
Incidncia trans-axilar, laurence ou trans-torxica: Projeo de perfil do brao com raio central atravessando o trax. Usado em paciente com imobilizao de ombro e brao.
Incidncia de van-rosen: Projeo radiogrfica que corresponde a um ap para coxo-femural.
Incidncia ou teste de Abel: Projeo correspondente a um ap da coluna traco-lombar para estudo da escoliose. O paciente realiza um movimento de inclinao lateral do tronco para a direita ou esquerda, testando a hiperflexibilidade para o lado convexo da escoliose.
Incidncia de farril, escanometria ou escanografia: Projeo responsvel pela mensurao radiolgica dos membros inferiores.
Caracterstica de formao da imagem radiolgica: 1. Grupos orgnicos ou naturais ou internos. 2. Grupos artificiais ou externos. De acordo com a maior ou menor permeabilidade, a passagem dos Raios X ir formar as imagens no filme. Assim, a imagem vai do muito claro ao muito escuro, passando pr diversas tonalidades de cinza. Podemos citar alguns exemplos de tons: 1. Branco: metais, principalmente objetos de reparao de fraturas; 2. Esbranquiado: ossos normais, pulmo com derrame pleural macio, calcificao de bursites; 3. Cinza muito claro: clculos renais, pneumonias ativas; 4. Cinza leve claro: tendes, cartilagens, gnglios calcificados; 5. Cinza mdio - claro : msculo psoas, edemas, residuais; 6. Cinza mdio: pulmes normais, meniscos deteriorados, tendinites crnicas; 7. Cinza mdio escuro: ossos osteoporticos, tuberculose ssea, interior de tumores malignos; 8. Cinza escuro - tecido gorduroso, vias areas normais e interior de articulaes normais; 9. Cinza densamente escuro: interior de pneumoartrografia, mielografias gasosas; 10. Enegrecido: pulmes enfisematoso, gases do colo intestinal, epiderme; 11. Preto: radiografias expostas diretamente aos Raios X. Mtodos de contrastes: Contrastes naturais orgnicos 1. Ossos: clcio, fsforo bursites calcarias: esbranquiados; 2. Msculos, glndulas, tecido conjunto e fibroso: cinza prximo ao branco; 3. Gordura: tecido adiposo: cinza + escuro; 4. Ar: escuro ou preto. Esta variao de cor ser mais intensa ou menos intensa em funo da menor ou maior quantidades de raio x.
Contrastes artificiais externos Substncias usadas sob formas de emulso, de comprimidos ou lquidos injetveis. Tem a funo de produzir uma imagem radiopaca, permitindo o estudo do interior de tubos, cavidades, sacos, bolsas, fornecendo dados quanto a dimenses, posies e formas. Ex: estmago, vescula, medula, intestino. Esses contrastes aparecem em cor branca ou esbranquiada, devido dificuldade que oferecem a passagem dos raios x. So derivados de elementos como: sulfato de brio, iodo, magnsio, platina. Obs: enegrecimento da radiografia inversamente proporcional ao grau de densidade orgnica, a exposio direta da ao de raios incidentes.
Radiologia bsica interpretativa: Alguns detalhes so de importncia vital ao se manipular uma radiografia e observ-la sobre a transparncia de um negatoscpio. Terapeuta observador estar sempre colocado a frente do paciente quando da interpretao da radiografia no negatoscpio, mesmo que a radiografia tenha sido feita de costas. Quando a radiografia for colocada no negatoscpio a imagem do numerador dever estar sempre situada esquerda do observador. Pr conveno internacional o numerador dever estar colocado do lado direito do paciente na radiografia. 7 Se o paciente estiver colocado em ap o numerador dever acompanhar esta posio sendo os nmeros e letras de frente onde se possa ler claramente. Se o paciente estiver colocado em p.a o numerador dever tambm acompanhar a inverso de colocao, isto colocado em PA, onde no se consegue ler nem os nmeros nem as letras. Quando o paciente estiver em perfil, direito ou esquerdo, a colocao do numerador no tem muita importncia, visto que o que analisado com mais nfase so as regies anteriores ou posteriores do paciente na radiografia Nos posicionamentos em oblquo, o numerador deve acompanhar a mesma conveno de AP ou PA: OAD - obliqua anterior direita; OAE - obliqua anterior esquerda; OPD - obliqua posterior direita; OPE - obliqua posterior esquerda.
Paciente de p, o numerador deve vir na parte mais alta da radiografia. Paciente sentado o numerador estar na lateral da radiografia. Com o paciente deitado o numerador estar na parte mais baixa da radiografia. Numerador dever ser sempre confeccionado de material radiopaco a fim de ser facilmente usado durante a observao, contendo: 1. Nmero de registro do paciente; 2. Data de realizao do exame; 3. Iniciais do nome e sobrenome do paciente.
Tipos de imagem radiolgica: Imagem de inclinamento So imagem que completam a viso anatmica e funcional conseguida atravs da ingesto de grande quantidade de lquido sob a forma de suspenso radiopaca pr via oral, retal, endovenosa ou intramedular, que determinar a forma, situao, mobilidade, elasticidade, e os contornos, bem como as relaes com os rgos vizinhos. Ex: estmago, duodeno, esfago, vescula, rins vasos, canal medular. Imagem de relevo So imagem com o mesmo objetivo da anterior, mas com a diferena de que os rgos a serem estudados sero apenas revestidos pr uma camada fina de substncia de emulso radiopaca, ingerida pelo paciente em pequenas quantidades pr via oral, endovenosa, intramedular, com o objetivo em questo, e se conseguir um molde exato do relevo de sua superfcie interna. Ex: dobras da mucosa, pregas, tecidos cicatricial. Imagem radiopaca So reas esbranquiadas na radiografia determinadas pelos diferentes nveis de densidade e espessuras orgnicas, que oferecem bastante dificuldade a penetrao do feixe de Raios X sobre o corpo, sendo portanto, absorvidos pr ele, dificultando a visualizao radiogrfica atravs dele. Ex: ossos, clculos renais, derrame pleural macio. Imagem radiotransparente So reas mais escuras na radiografia que so determinadas pela reduo das densidades e espessuras orgnicas, oferecendo menor resistncia ou menor dificuldade de penetrao do feixe de Rai os X. Ex: cmaras de gs no estmago, zonas osteoportica do osso, espaos inter articulares entre as vrtebras da coluna. Imagem flow Tambm chamada "imagem borrada" ou "imagem tremida" produzida em funo da movimentao do objeto durante o ato radiolgico. Ex: natural o paciente respirando na hora da tomada radiogrfica ou o movimento de peristaltismo das vsceras abdominais e plvicas nas radiografias com tempo muito longo. Imagem ntida a imagem ideal, oferecendo o mximo de definio na radiogrfica, uma radiografia de excelente padro radiolgico e que permite uma leitura fcil, colaborando para o radiodiagnstico da regio examinada.
8 Glossrio interpretativo de termos radiolgicos especficos da radiologia:
1. Acromegalia - coluna vertebral com hipertrofia ntero-posterior das vrtebras pr aposies superisticas; 2. ngulo de fergusson - observando na radiografia de perfil da regio lombo-sacra. Formada pela abertura de L5 e S1 com cerca de 25 graus. Acima destes parmetros determina-se lordose lombar e cifose sacra; 3. Atlas bfido - duplo contorno do arco anterior de C1; 4. Atitude ciftica - radiografia em perfil da coluna vertebral com perda da lordose fisiolgica; 5. Charneira - termo utilizado em radiografia para determinar a articulao L5/S1, que acomoda o disco lombo-sacro; 6. Claridade vertebral radicular - aspecto radiolgico de falhas escuras no branco determinado pela mielografia do canal medular; 7. Coluna em bambu - radiografia da coluna com caractersticas de anquilose dos ligamentos interespinhosos e sindesmfitos unidos os corpos vertebrais, tpicos da espondilite anquilosante; 8. Enfermidade de scheurmann - aspecto irregular das plataformas vertebrais dorsais com mltiplas hrnias intra-esponjosas e aumento da cifose torcica juvenil; 9. Espinha bfida - m formao ssea congnita caracterizada pelo duplo contorno do arco anterior geralmente de L5; 10. Espondilolistese - deslizamento no sentido pstero-anterior de corpos vertebrais superiores sobre os inferiores, tpicos de luxao vertebral; 11. Espondiscite tuberculosa ou mal de pott - aspecto radiogrfico de afundamento dos corpos vertebrais acarretando exagero da cifose dorsal; 12. Fuso paravertebral - radiografia com pontes osteofticas intersomticas de vrias vrtebras; 13. Hemivertebra ou "vrtebra em cunha" - observada na radiografia em perfil da coluna. Origem de cifose local pelo deslocamento de vrtebras superiores no sentido antero-posterior; 14. Hiperostose vertebral de forestier - presena na radiografia de ostefitos marginais e laterais, muito volumosos, provocando anquilose vertebral; 15. Imagem do cachorrinho de la chapelle - aparece na incidncia oblqua posterior da coluna lombar, sendo formada pelos seguintes elementos: 1. Olhos - pedculos; 2. Orelhas - apfise articular superior; 3. Focinho - apfise transversa; 4. Pescoo - istmo; 5. Corpo - lamina; 6. P - apfise articular inferior; 7. Cauda - apfise espinhosa. 16. Linha espondilia - justaposio dos processos espinhosos das vrtebras. Constitui a chamada linha central que observada no sentido frontal seja em AP ou PA; 17. Ostefitos - crescimento exagerado das bordas anteriores, posteriores ou laterais do corpo vertebral tambm chamado de bico de papagaio. um tipo de exostose; 18. Sindesmfitos - exagero de crescimento dos ostefitos vertebrais, chegando mesmo a unir a vrtebra de cima a de baixo. Ponte osteoftica entre duas vrtebras; 19. Vrtebra de marfim - aumento de densidade calcria em uma das vrtebras. Comum na doena de paget.