O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre intervenção comportamental no autismo e deficiências de desenvolvimento. A dissertação analisa os repertórios propostos em manuais de treinamento, comparando a ênfase dada a cada repertório. Foram encontrados 15 manuais publicados entre 1981-2000, sendo 4 analisados em detalhe sobre os repertórios propostos e sequência de treinos. Os resultados mostram características importantes da intervenção comportamental, como consistência nos procedimentos e comportamentos-alvo entre os manuais.
O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre intervenção comportamental no autismo e deficiências de desenvolvimento. A dissertação analisa os repertórios propostos em manuais de treinamento, comparando a ênfase dada a cada repertório. Foram encontrados 15 manuais publicados entre 1981-2000, sendo 4 analisados em detalhe sobre os repertórios propostos e sequência de treinos. Os resultados mostram características importantes da intervenção comportamental, como consistência nos procedimentos e comportamentos-alvo entre os manuais.
O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre intervenção comportamental no autismo e deficiências de desenvolvimento. A dissertação analisa os repertórios propostos em manuais de treinamento, comparando a ênfase dada a cada repertório. Foram encontrados 15 manuais publicados entre 1981-2000, sendo 4 analisados em detalhe sobre os repertórios propostos e sequência de treinos. Os resultados mostram características importantes da intervenção comportamental, como consistência nos procedimentos e comportamentos-alvo entre os manuais.
O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre intervenção comportamental no autismo e deficiências de desenvolvimento. A dissertação analisa os repertórios propostos em manuais de treinamento, comparando a ênfase dada a cada repertório. Foram encontrados 15 manuais publicados entre 1981-2000, sendo 4 analisados em detalhe sobre os repertórios propostos e sequência de treinos. Os resultados mostram características importantes da intervenção comportamental, como consistência nos procedimentos e comportamentos-alvo entre os manuais.
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Pontifcia Universidade Catlica
Programa de Estudos Ps-Graduados em Psicologia Experimental:
Anlise do Comportamento
INTERVENO COMPORTAMENTAL NO AUTISMO E DEFICINCIAS DE DESENVOLVIMENTO: UMA ANLISE DOS REPERTRIOS PROPOSTOS EM MANUAIS DE TREINAMENTO
Daniela F. Fazzio
PUC/SP 2002
Pontifcia Universidade Catlica Programa de Estudos Ps-Graduados em Psicologia Experimental: Anlise do Comportamento
INTERVENO COMPORTAMENTAL NO AUTISMO E DEFICINCIAS DE DESENVOLVIMENTO: UMA ANLISE DOS REPERTRIOS PROPOSTOS EM MANUAIS DE TREINAMENTO
Daniela F. Fazzio
Dissertao apresentada Banca examinadora da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, como exigncia para obteno do ttulo de MESTRE em Psicologia Experimental: Anlise do Comportamento, sob a orientao da Prof Dr Maria Amlia Pie Abib Andery
Trabalho financiado pela Fapesp Processo 00/08381-3
PUC/SP 2002
Banca examinadora
Autorizo, exclusivamente para fins acadmicos e cientficos, a reproduo total ou parcial desta dissertao por processos fotocopiadores ou eletrnicos.
_____________________________________ Local e Data_______________________ Daniela F. Fazzio
Para minha me, que, espero, se orgulhe do amor que tenho pela Anlise do Comportamento. E se reconhea no sucesso dos meus projetos. AGRADECIMENTOS
ME, pelo seu amor incondicional, pela segurana que mantm no caminho que escolhi, por toda a sua dedicao a mim e minha felicidade, independentemente de ela coincidir ou no com as suas metas. CINDY tudo teria sido muito mais difcil sem voc. E essa empreitada de 2 anos s foi possvel porque voc apareceu e permaneceu na minha vida. Eu te amo. MARIA AMLIA por mais esse projeto realizado graas sua orientao, seu apoio, sua amizade, seu carinho e a tremenda esperteza em colocar meu repertrio sob o controle discriminativo certo. VERA, pelos incontveis momentos de acolhimento, a prestatividade ilimitada, pelos carinhos e a ateno de me. E entender a importncia desse projeto na minha vida como poucos. MARTINA pela amizade oferecida e conquistada e pela companhia especial em todas as interminveis horas de trabalho. DRI, pela amizade e pelo apoio, principalmente nesse final. Valeu pelas lies de cooperao, pelo reforamento capaz de me manter na tarefa naquele ltimo suspiro. Parabns pela sua competncia e pelo seu empenho. TIA e NILZA, pelos motivos de sempre, mas desta vez principalmente pela confiana e por terem gasto o seu tempo, junto com a Amlia, para me ajudar no momento mais difcil desses 2 anos. PAULA GIOIA, pela fora e os abraos de conforto pelos corredores do laboratrio. Foi legal te descobrir. GALERA DO 114B, meus novos amigos, pelo abrigo e o papo de todas as horas. MRCIA e ANDRA, pela competncia e rapidez dos primeiros-socorros. MAGGI, pela oportunidade, confiana, modelo, suporte, e colaborao para minha carreira no Brasil. Minha TURMA DO MESTRADO, que vai ficar na histria pelo esprito de equipe. CONCEIO, MAURICIO, NEUSA E DINALVA, pelo suporte e alguns galhos quebrados. Fazzio, D. F.: Interveno comportamental no autismo e deficincias de desenvolvimento: uma anlise dos repertrios propostos em manuais de treinamento. Orientadora: Prof Dr Maria Amlia Andery, Dissertao apresentada banca examinadora da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, como exigncia parcial para obteno do ttulo de mestre em Psicologia Experimental: Anlise do Comportamento. RESUMO Considerando a interveno comportamental na rea do autismo / deficincias de desenvolvimento um dos campos mais bem-sucedidos da Anlise do Comportamento, com intensa produo de conhecimento medida pela quantidade de publicaes na principal revista da rea aplicada, o The Journal of Applied Behavior Analysis (Northup, Vollmer e Serret, 1993) observa-se que a rea tambm foco de interesse de pais e profissionais de outras reas. Este estudo encontrou 15 manuais de treinamento de pais e profissionais publicados entre 1981 e 2000. Destes, 6 foram selecionados com critrios mais estritos, consistindo de propostas de currculos. Destes, 4 foram analisados em relao aos repertrios propostos para ensino e a seqncia de treino das respostas em cada um dos repertrios. Para possibilitar a comparao entre os diferentes manuais, devido caracterstica de que apresentam suas propostas de maneira bastante distinta, todos os treinos, de cada repertrio, de cada manual, foram reclassificados de acordo com as classes verbais de Skinner, sistematizadas por Sundberg e Partington (1998). Os resultados so apresentados em trs partes: 1. apresentao geral dos manuais, descrevendo o contedo e a diviso em captulos e sees ; 2. repertrios, analisando a participao de treinos em cada repertrio para cada manual e comparando-os; 3. seqncia de treinos, comparando a nfase colocada no treino de cada repertrio. A anlise dos resultados mostra importantes caractersticas da interveno comportamental, dentre elas uma consistncia de procedimentos e comportamentos-alvo entre os manuais. Um dos produtos do estudo a apresentao de um modelo de avaliao de programas de interveno comportamental.
Palavras-chave: autismo, deficincias de desenvolvimento, anlise do comportamento, treinamento de pais, treinamento de profissionais ABSTRACT
Considering behavioral intervention for autism / developmental disabilities one of the most successful fields in Behavior Analysis, measured by, although not only, the great number of publications in the Journal of Applied Behavior Analysis (Northup, Vollmer e Serret, 1993) it is observed that the field is a target of attention from parents and professionals of other areas. The present study found 15 parent and professional training manuals published between 1981 and 2000. Among those, six, which consisted of a curriculum, were considered for analysis. Among those, four were analyzed in regards to the repertoires proposed for teaching and the sequence of implementation of the programs for each of the repertoires. In order to allow the comparative analysis of the manuals, as a consequence of distinct styles of presenting its proposals, every program, of every repertoire, was reclassified according to Skinners analysis of verbal behavior, as systematized by Sundberg e Partington (1998). Results are presented in three parts: 1. general presentation of the manuals, describing the contents and organization of contents; 2. repertoires, analyzing the distribution of programs for each repertoire and comparing them; 3. sequence of programs, comparing emphasis on each verbal repertoire (i.e.class). The analysis shows important characteristics of behavioral intervention, among which a consistency of procedures and target behaviors among manuals. One of the products of the study is the presentation of a model to evaluating behavioral intervention programs.
Mtodo......................................................................................... 23 Seleo das fontes de dados.............. 23 Anlise do material........................... 29
Resultados...................................................................................... 32 I. Apresentao geral dos manuais... 34 Lovaas......................... 35 Maurice........................ 44 Sundberg e Partington.. 50 Leaf e McEachin . 57 II. Repertrios. 69 III. Seqncia de treinos. 99
Anexos........................................................................................... 115 AUTISMO A) ESPECTRO E DIAGNSTICO O autismo uma classificao diagnstica determinada a partir da observao de um conjunto de caractersticas comportamentais apresentadas por uma pessoa. uma deficincia de desenvolvimento 1 muito importante, tanto em termos da severidade do quadro comportamental que em geral a caracteriza, quanto pela sua alta incidncia na populao. A primeira pessoa a descrever o autismo foi Leo Kanner. Schreibman, Koegel, Charlop e Egel (1990) apresentam a descrio de Kanner da seguinte forma: "Aquelas crianas no se relacionavam com as pessoas e com o ambiente normalmente, e Kanner chamou sua preferncia por estar sozinhas de 'solido extrema autstica'" (p. 764). As crianas de Kanner no tinham fala apropriada, apresentavam ecolalia e o uso incorreto de pronomes. Elas se engajavam em "movimentos e vocalizaes montonos e repetitivos, e tinham uma insistncia obsessiva na preservao da mesmice do ambiente, e manifestavam surpreendentes memrias rituais." (Schreibman, Koegel, Charlop e Egel, 1990, p.764) As trs categorias de comportamento consideradas caractersticas do autismo, ainda hoje em dia, so: a) uma falha grave em estabelecer contato social; b) anormalidades de linguagem e c) comportamentos ritualsticos ou compulsivos (Schreibman, Koegel, Charlop e Egel, 1990, pp.764-765). Porm, "h algumas variaes em nfase dependendo do(s) instrumento(s) diagnstico(s) aplicado(s)." (p. 764). Atualmente considera-se que o autismo faz parte de um espectro de transtornos do desenvolvimento que engloba, dentre outras categorias diagnsticas, o autismo infantil, cujo quadro o mais divulgado, possivelmente por ter maior prevalncia na populao. O conceito de espectro no abordado nos principais manuais de classificao diagnstica CID-10, publicado pela Organizao Mundial da Sade (1993) e DSM-IV, publicado pela Associao Americana de Psiquiatria (1994). Parece, portanto, ser uma classificao recente e talvez informal. Os transtornos invasivos do desenvolvimento englobados sob o rtulo "espectro do autismo" so a Sndrome de Rett 2 , a Sndrome de Asperger e os transtornos invasivos sem outra classificao (aqueles que por algum motivo no se encaixam nos outros transtornos invasivos do desenvolvimento). Em cada um desses rtulos, basicamente, muda a idade do indivduo em que as caractersticas definidoras do diagnstico aparecem e a prevalncia em meninos ou meninas. O Departamento de Sade e Servios Humanos dos Estados Unidos (U.S. Department of Health and Human Services, 2001) inclui no espectro do autismo as mesmas categorias que o DSM-IV classifica como Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. So cinco diagnsticos: Transtorno Autstico, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem outra especificao (com deficincias menos significativas que as do autismo nas reas social e de comunicao), Sndrome de Asperger (com desenvolvimento normal da linguagem e uso gramatical adequado, habilidade intelectual acima da mdia; seria uma das formas de autismo de alto desempenho), Sndrome de Rett (transtorno degenerativo que atinge apenas mulheres, entre seis e 18 meses de idade, que apresentam degenerao do desenvolvimento, com retardo mental profundo), e Transtorno Desintegrativo da Infncia (perda das habilidades adquiridas at aproximadamente dois anos de idade). Apesar da importncia que hoje se atribui ao autismo, tanto pela sua alta incidncia na populao, quanto pela intensidade do impacto do diagnstico nas famlias, impacto esse permanente em toda a vida do indivduo, o diagnstico do autismo sempre foi uma questo
1 Algumas reas de desenvolvimento do repertrio comportamental so consideradas deficientes em indivduos com autismo. 2 Em algumas fontes de informao sobre o autismo, a Sndrome de Rett no considerada como parte do espectro do autismo. (Centers for Disease Control and Prevention, 2000).
controvertida, principalmente pela ausncia de critrios biolgicos que baseassem a classificao de um indivduo dentro da sndrome: fossem eles exames de sangue, exames de substrato anatmico, ou o uso das mais avanadas tcnicas de anlise do crebro e do cdigo gentico. O diagnstico, portanto, tem sido realizado com base na histria do desenvolvimento do indivduo e na observao de seus comportamentos. Em um documento intitulado "O Estado da Cincia em Autismo: Relatrio para os Institutos Nacionais de Sade" (Bristol, Cohen, Costello, Denkla, Eckberg, Kallen, Kraemer, Lord, Maurer, McIlvane, Minshew, Sigman e Spence, 1996), publicado nos Estados Unidos, os autores afirmam que os critrios de classificao diagnstica presentes nos manuais DSM-IV (Associao Americana de Psiquiatria, 1994), e CID-10 (Organizao Mundial da Sade, 1993), fornecem, pela primeira vez, critrios consistentes para o diagnstico dos transtornos do espectro do autismo. O DIAGNSTICO SEGUNDO CID-10 Segundo a Classificao de Transtornos Mentais e de Comportamento do CID-10 (OMS, 1992), o autismo, infantil e atpico, classificado como um transtorno invasivo 3 do desenvolvimento, uma subclassificao dos transtornos do desenvolvimento psicolgico. H outros transtornos que dividem a classificao de transtornos invasivos com o autismo, alguns deles englobados nas conceituaes de espectro do autismo, outros no. De acordo com este manual de critrios diagnsticos, CID-10, as caractersticas que definem os transtornos invasivos do desenvolvimento so: (...) anormalidades qualitativas em interaes sociais recprocas e em padres de comunicao e um repertrio de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo (...) usual, mas no invarivel, haver algum grau de comprometimento cognitivo, mas os transtornos so definidos em termos
3 Do ingls pervasive. de comportamento que desviado em relao idade mental (seja o indivduo retardado ou no. (pp. 246, 247). E, em conseqncia disso: (...) o transtorno deve ser diagnosticado com base nos aspectos comportamentais, independente da presena ou ausncia de quaisquer condies mdicas associadas (...) (p. 247). O DIAGNSTICO SEGUNDO DSM-IV A classificao do DSM-IV (1994) mais detalhada na descrio das reas do desenvolvimento e outras caractersticas do repertrio comportamental que devem estar deficientes para que seja feito o diagnstico de autismo. mais precisa, tambm, no critrio de quais e quantas caractersticas de cada 'rea do desenvolvimento' so necessrias para o diagnstico. Os critrios diagnsticos para autismo do DSM-IV so divididos em trs grupos: 1. impedimento em interaes sociais, caracterizado por respostas "anormais" de contato visual, expresses faciais, relao com os pares, compartilhamento de satisfaes, reciprocidade emocional; 2. Impedimento na comunicao, caracterizado por respostas deficientes em linguagem oral, iniciao e manuteno de conversas, linguagem repetitiva e estereotipada, brincadeiras de faz-de-conta; 3. Padres de comportamento, interesses e atividades estereotipados, repetitivos e restritos, caracterizados por obsesso anormal em intensidade e foco, resistncia a mudanas na rotina, estereotipia motora repetitiva e preocupao excessiva com partes de objetos. Para que seja confirmado o diagnstico atravs do DSM-IV, devem estar presentes no mnimo seis 6 das caractersticas citadas, que devem ser distribudas da seguinte maneira: pelo menos duas caractersticas de impedimento em interaes sociais, uma caracterstica de impedimento na comunicao e uma caracterstica de padres estereotipados, repetitivos e restritos. Para se falar em autismo infantil, estas caractersticas devem estar presente antes dos trs anos de idade. Do contrrio, deve haver a hiptese de autismo atpico ou transtorno desintegrativo da infncia, segundo o DSM IV. B) PREVALNCIA DO AUTISMO Estudos de prevalncia so raros, e estudos epidemiolgicos mais ainda. A metodologia deste tipo de estudo extremamente complexa, o que acaba por prejudicar a validade e a generalidade dos resultados. Alm disso, sua implementao demanda alto investimento financeiro. No h estatsticas oficiais brasileiras sobre a prevalncia do autismo na populao. Nos Estados Unidos, h poucos estudos abrangentes sobre a questo. Os estudos mais recentes foram conduzidos na dcada de 80, porm nunca com amostras que permitissem concluses precisas (Centers for Disease Control and Prevention, 2000; National Institute of Child Health and Human Development, 2000). Costello (1996) afirma que as estatsticas canadenses, de mais de 10 sujeitos diagnosticados com autismo para cada 10.000 indivduos, poderiam ser extrapoladas para os Estados Unidos, ainda que os estudos do Canad tambm no tenham contado com um nmero significativo de sujeitos. O DSM-IV (1994) afirma uma prevalncia de dois a cinco casos por 10.000 indivduos. H indicaes, nos Estados Unidos, de que a prevalncia de autismo vem aumentando. Porm, impossvel afirmar se isto se deve a mudanas nos critrios diagnsticos, ou ao aumento do reconhecimento dessa condio, ou ainda a um real aumento na incidncia do autismo (California Health and Human Services Agency, 1999). Investigaes em andamento na rea de prevalncia em Atlanta e na Califrnia sugerem que a taxa de autismo nos Estados Unidos substancialmente maior do que as estimativas anteriores (Centers for Disease Control and Prevention, 2000 b ). Em meio inconsistncia dos dados sobre a prevalncia do autismo na populao so fatos: "O autismo quatro vezes mais prevalente em meninos do que em meninas e no conhece fronteiras raciais, ticas ou sociais. O estilo de vida, a renda e os nveis educacionais familiares no afetam a chance da ocorrncia de autismo" (Autism Society of America, 2001). C) ETIOLOGIA DO AUTISMO: GENTICA E MECANISMOS CEREBRAIS A despeito da dificuldade do estudo da etiologia do autismo, Bristol, Cohen, Costello e cols. (1996) e Folstein, Haines e Santangelo (1998) afirmam que h consenso na comunidade mdica de que h causas genticas para a condio. H consenso, tambm, para dificuldade dos pesquisadores, em relao heterogeneidade de loci envolvidos na etiologia do autismo, o que determinaria a responsabilidade de diferentes genes em diferentes famlias afetadas (Centers for Disease Control and Prevention, 1996; Folstein, Haines e Santangelo, 1998). Segundo Folstein, Haines e Santangelo (1998), um fator de evidncia da etiologia gentica do autismo o risco de recorrncia em uma mesma famlia, entre 6% e 8%, isto , 60 a 160 vezes maior do que o acaso, considerando uma prevalncia de cinco a dez casos por 10.000 indivduos. Grupos multidisciplinares de estudo do autismo j afirmaram, no entanto, que fatores ambientais que interagem com os genes tambm devem ser estudados em relao etiologia do autismo, pois podem ser determinantes de diferenas entre indivduos de mesma carga gentica (Bristol, Cohen, Costello e cols. 1996). Na rea de estudos neuropatolgicos, os resultados das pesquisas indicam que h anormalidades em algumas regies cerebrais em indivduos autistas (Denckla 1996). A ANLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO COMO FORMA DE INTERVENO A anlise aplicada do comportamento, com sua pouca idade, j produziu uma tecnologia eficaz para o tratamento de pessoas com deficincias de desenvolvimento, entre estas o autismo. Desde as, e principalmente nas, primeiras publicaes da rea, os comportamentos da populao chamada "mentalmente" deficiente foram privilegiados como objeto de interveno. Martin e Pear (1978) as chamaram, "populaes resistentes (como mentalmente retardados, crianas autistas, psicticos com regresso severa)" (p. 415), populaes para quem a psicologia tradicional no havia trazido muitos resultados efetivos. Segundo diferentes autores, entre eles Martin e Pear (1978), as aplicaes da Anlise Experimental do Comportamento, nos anos 50, foram caracterizadas por: (...) demonstraes de que reforamento positivo e extino afetam o comportamento de maneiras previsveis, e/ou demonstraes de caso em que a aplicao de um programa comportamental poderia resultar em mudana comportamental desejada. (p. 214) Estas demonstraes teriam como objeto de modificao de respostas simples, com sujeitos pertencentes a "populaes resistentes". O ambiente onde estas primeiras aplicaes mais comumente ocorreram foram instituies, o local onde a populao alvo se encontrava. Estes ambientes ainda forneciam a possibilidade de maior controle experimental. Esta caracterstica demonstrativa das aplicaes da anlise do comportamento verdadeira para o incio dos anos 60 tambm, porm sofreu uma modificao no decorrer da dcada. Segundo Martin e Pear (1999), este perodo caracterizou-se por grande disseminao da teoria operante na Amrica do Norte. Os dados que os autores apresentam para justificar esta afirmao so a abertura de centros de treinamento e cursos de modificao do comportamento 4 nas universidades, a publicao de livros que descreviam a pesquisa aplicada em diversas reas e com diferentes populaes, agora no mais restritas quelas populaes "resistentes", e o lanamento do Journal of Applied Behavior Analysis, em 1968. (pp. 416-418). A breve anlise histrica de Martin e Pear (1978) fornece poucos dados sobre a dcada em cujos anos finais foi publicado o livro destes autores sobre modificao do comportamento. Mas afirma que a "orientao operante cresceu tremendamente." (p. 418), com aplicaes caracterizadas por abranger diversas reas da psicologia, a saber as reas "social, do desenvolvimento, da personalidade, anormal e clnica" (p. 417); e pela adoo dos procedimentos de modificao do comportamento por muitas outras "profisses de apoio", como a medicina, o servio social, a enfermagem. As publicaes de ento, dizem os autores, refletiam estas aplicaes, apresentando-se com a caracterstica de faa-voc-mesmo (Martin e Pear, 1978). Dentre as publicaes que surgiram nos anos 70, na rea de modificao do comportamento, estavam, assim, manuais de ensino deste tipo de interveno. Alguns manuais eram abrangentes, podendo ser utilizados em qualquer rea de aplicao (Martin e Pear, 1978). Outros, focalizavam um tipo de comportamento a ser modificado, como, por exemplo, o treino de toalete (Foxx & Azrin, 1975), a resposta de comprar (Greene, Clark e Risley, 1977), respostas de agresso (Patterson, Reid, Jones e Conger (1975). Outros, ainda, ensinavam a modificao de comportamento especfica para a aplicao com indivduos com deficincias de desenvolvimento.
4 O termo modificao de comportamento tem sido usado intercambiavelmente com o termo terapia comportamental e parece estar sendo cada vez menos usado. Segundo Martin e Pear (1978), o termo modificao do comportamento chegou a ser usado diferencialmente por alguns autores, referindo-se a uma abordagem operante. E terapia comportamental, apesar de ter sido usado pela primeira vez em artigo de Lindsley, Skinner e Solomon (1953), acabou sendo adotado pelos autores de orientao Pavlov-Hulliana. Antecipando a afirmao de Martin e Pear sobre o crescimento da orientao operante, Kazdin (1978), falando sobre a dcada de 70, sinaliza a importncia do lanamento de diversas revistas, nos Estados Unidos e em outros pases, que se no eram exclusivamente voltadas para as publicaes de anlise aplicada do comportamento, tambm as continham. So exemplos citados pelo autor: Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry, Behavior Modification, Revista Mexicana de Anlisis de la Conduta, European Journal of Behavioral Analysis and Modification. As publicaes dessa poca indicavam que intervenes baseadas nos princpios da anlise do comportamento, utilizando o paradigma do sujeito nico, eram capazes de reduzir e at eliminar comportamentos considerados problemticos, alm de instalar comportamentos importantes que comumente esto ausentes no repertrio de crianas com deficincias de desenvolvimento. Porm, apesar do impacto positivo dos resultados que vinham sendo obtidos pelos analistas do comportamento, tais publicaes j expunham dificuldades encontradas na implementao de programas de anlise aplicada do comportamento. De especial relevncia aqui, so os problemas encontrados na generalizao dos resultados obtidos em ambientes fortemente controlados para o ambiente natural do indivduo. (Lovaas, Koegel, Simmons e Long, 1973). (...) tem havido pouco avano no desenvolvimento de uma tecnologia comportamental para manter comportamento e assegurar a transferncia dos resultados no ambiente de treino para ambientes onde as contingncias no sejam rigidamente controladas. Realmente at hoje no chegamos a uma tecnologia comportamental que garanta a transferncia dos efeitos da interveno num ambiente escolar, por exemplo, para ambientes naturais. Mas temos uma proposta, que de estender o treino para o ambiente natural. Ou seja, garantir as mesmas fontes de controle para as respostas em ambos os ambientes. (Hersen, Eisler e Miller, 1975) A) A QUESTO DA GENERALIZAO E O SURGIMENTO DOS MANUAIS DE TREINAMENTO Sobre o tpico da generalizao dos efeitos da interveno comportamental, Baer, Wolf e Risley (1968), em um dos mais importantes artigos de toda a Anlise Aplicada do Comportamento o artigo que inaugurou e tornou-se o mais citado do Journal of Applied Behavior Analysis (Laties e Mace, 1993) -, definem generalidade e examinam esta questo na pesquisa aplicada: Pode-se dizer que uma modificao comportamental tem generalidade se ela se prova durvel ao longo do tempo, se ela aparece em uma ampla variedade de ambientes possveis, ou se ela se espalha para uma ampla variedade de comportamentos relacionados. (Baer, Wolf e Risley, 1968, p; 96) Os autores enfatizam que a generalizao no automtica, devendo ser planejada, por exemplo, por meio da repetio da aplicao de um procedimento, em outros ambientes para os quais se deseja que a mudana comportamental se estenda. Algumas estratgias foram propostas na rea da anlise do comportamento para promover generalizao. Schreibman, Koegel, Charlop e Egel (1990) salientam algumas: tornar o ambiente onde acontece a interveno o mais semelhante possvel ao ambiente natural; usar de esquemas intermitentes de reforamento; usar de contingncias em que o reforamento seja natural; a "modificao seqencial" na qual a "generalizao programada em cada condio no generalizada (entre pessoas, ambientes, estmulos)" (p. 777); e a "generalizao mediada" em que comportamentos que so provveis de ocorrer tanto no ambiente controlado quanto no ambiente natural e que so ocasio para a ocorrncia de respostas alvo da interveno so utilizados (p. 777). No por acaso, no texto, o tpico que segue ao de 'generalizao', o tpico 'treinamento de pais'. Provavelmente a partir dessa preocupao com a generalizao e tambm com a manuteno dos resultados aps a retirada da interveno comportamental aplicada por profissionais, muitos estudos foram realizados com o objetivo de ensinar interveno comportamental para os familiares dos indivduos que apresentavam quaisquer problemas comportamentais na viso da sua comunidade. A tendncia de transferir o controle do analista do comportamento para terceiros, que fossem mais significativos no ambiente natural dos indivduos em tratamento, no caso do tratamento de comportamentos problema, significou o treinamento no s de pais, mas de profissionais de outras reas. A relevncia do tema da transferncia do controle para terceiros pode ser exemplificada no livro de Bijou e Ribes-Inesta (1972), intitulado Modificao de Comportamento: Questes e Extenses. Ali um captulo inteiro (Ayllon e Wright, 1972) foi dedicado a esta questo. Parece ser, em parte, como uma conseqncia da dificuldade de obteno de generalizao de resultados de intervenes comportamentais em ambientes controlados, aliada s constataes de que o treinamento de agentes como aplicadores da anlise do comportamento poderia configurar uma soluo para esse problema, que se originou a publicao de manuais de treinamento para esses agentes. Outras vantagens do uso de manuais incluem o custo reduzido da aplicao quando feita por agentes sociais, alm da ampliao da ao, uma vez que o analista do comportamento no o nico agente e assim pode atender a mais famlias ao mesmo tempo (Whindholz, 2000). Andrasik e Murphy (1977) encontraram 29 manuais de modificao do comportamento, em relao aos quais avaliaram a facilidade de leitura (readability). Dentre os 29 ttulos avaliados pelos autores, apenas um trazia, no ttulo, a indicao de que se dirigia especificamente ao tratamento da populao diagnosticada com autismo ou algum tipo de retardo. Bernal e North, em um artigo de reviso publicado em 1978, j encontraram 26 manuais de treinamento de pais em modificao do comportamento, comercialmente disponveis. Dentre os 26 ttulos, 7 eram direcionados a pais de pessoas com retardo ou autismo. Em sua anlise, as autoras afirmam que a produo deste tipo de literatura seguiu uma tendncia particularmente forte na anlise do comportamento, a do uso de pais como agentes da interveno para seus filhos, por conta justamente da preocupao com a generalizao e durabilidade dos resultados de intervenes, somada a uma diminuio da oferta de profissionais da rea da sade mental nos Estados Unidos na dcada de 70 . Os manuais seriam, segundo as autoras, o resultado dos esforos para desenvolver tecnologias de tratamento que tornassem os procedimentos de tratamento necessrios operacionalizveis (p.533). Em um estudo mais recente, Neef, Parrish, Egerl e Sloane (1986), defenderam a promoo do treinamento de outros agentes de aplicao da anlise do comportamento, visando principalmente a possibilidade de manuteno das mesmas condies de controle asseguradas no ambiente artificial em que so aplicados procedimentos para aquisio, fortalecimento ou enfraquecimento de comportamentos no ambiente natural da criana. Esse treinamento promoveria a generalizao das alteraes comportamentais. B) AUTISMO - ANLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO A Anlise do Comportamento tem hoje com inmeras alternativas de atendimento para indivduos com autismo e parte importante do que se tem a oferecer em termos de seu tratamento. Nos Estados Unidos h diversos programas consolidados de interveno comportamental, em diferentes tipos de instituies e com diferentes formatos, atendendo a diferentes necessidades da populao com autismo. Dentre os tipos de instituies -pblicas, privadas e filantrpicas - esto escolas de educao especial que o aluno freqenta diariamente; instituies residenciais - algumas que oferecem apenas moradia, e outras que tambm so escola- ; instituies que oferecem profissionais para ensino realizado nos lares; entre outras. Elas oferecem atendimento individualizado para os indivduos com autismo, com programas direcionados para o atendimento das diferentes necessidades de cada um. O autismo, por sua vez e, talvez como conseqncia do sucesso tecnolgico da abordagem, uma importante rea de pesquisa em Anlise Aplicada do Comportamento. Para muitos dos problemas especficos j foram feitas investigaes segundo a Anlise do Comportamento e, a partir delas, foram propostas intervenes para eliminar ou melhorar aqueles problemas. As reas de investigao do autismo na Anlise do Comportamento abordam, para citar algumas questes, aquelas relativas aprendizagem formal, aprendizagem de comportamentos mais adaptativos em relao cultura onde est inserido o indivduo, inclusive a profissionalizao, e a eliminao de comportamentos bizarros ou que ameaam sua sade. Como indicativo da importncia dessa rea podem ser apresentados alguns dados de publicao do Journal of Applied Behavior Analysis. "Atualmente, aproximadamente metade dos artigos aparecendo no JABA tm foco na avaliao ou no tratamento de desordens de aprendizagem ou comportamentais em deficincias de desenvolvimento." (Iwata, Bailey, Neef, Wacker, Repp e Shook, 1995). A revista j publicou uma edio especial com 907 pginas e 82 artigos selecionados de suas publicaes em deficincias de desenvolvimento entre 1968 e 1995. A mesma revista preparou uma seleo de artigos exclusivamente sobre o tema autismo para as consultas pela Internet, que conta com 128 artigos publicados entre 1968 e 1992, selecionados pela revista. A disponibilizao destes dados j filtrados pela palavra-chave autismo provavelmente reflete uma grande quantidade de consultas com este critrio ao banco de dados da revista. O autismo , portanto, um tema importante e presente na Anlise do Comportamento, h pelo menos quatro dcadas. Os analistas do comportamento encontram no tema autismo uma fonte importante de problemas para pesquisa e importante campo de aplicao da tecnologia da Anlise do Comportamento para tornar a vida de indivduos com autismo e de suas famlias mais regular. H diversos estudos que caracterizam a atuao do pesquisador aplicado e que mostram, inclusive, como ela vem variando durante os anos. Estes estudos fornecem bons dados sobre a prevalncia de temas, participantes, ambientes, entre outros, das pesquisas publicadas. Outras anlises sobre as publicaes do Journal of Applied Behavior Analysis fornecem um retrato do cenrio passado e atual da Anlise Aplicada do Comportamento. Em um artigo publicado em 1993, Northup, Vollmer e Serret (1993) fazem um levantamento de todas as publicaes do JABA, durante seus primeiros 25 anos - de 1968 a 1992. A partir dos dados coletados, os autores descrevem tendncias nas publicaes em relao a seis categorias: tipo de artigo, participantes, agente da modificao de comportamento, ambiente da aplicao, comportamento alvo e princpios e procedimentos. Trs categorias analisadas por Northup e cols (1993) so principalmente pertinentes aqui: as categorias de participantes, agentes da modificao e ambiente. Na categoria 'participantes', os resultados mostraram que a partir de 1989 crianas com problemas de desenvolvimento tornaram-se os sujeitos privilegiados nas intervenes relatadas, chegando muito perto de 50% do total de artigos de 1988 e crescendo ininterruptamente at atingir 75% no ltimo ano analisado, 1992. Na categoria 'agente da modificao do comportamento', de Northup e cols (1993), durante todo o perodo pesquisado 1968 a 1992 - o experimentador foi o agente da modificao mais freqente dentre todos os agentes identificados, ainda que com uma pequena queda entre 1979 e 1983. Os experimentadores lideraram na posio de agentes da modificao participando em mais de 50% dos estudos (em 17 dos 25 anos analisados). Professores estiveram sempre em segundo lugar no ranking de quem manipulou as variveis de controle do comportamento a ser modificado, porm com percentual muito abaixo dos experimentadores. Os professores foram agentes da modificao em menos de 25% dos estudos entre 1975 a 1991 e nunca chegaram a 50%. Os pais participaram muito pouco enquanto agentes da modificao, nunca atingindo mais do que 9% dos estudos em qualquer dos anos analisados, ainda que tantas crticas aos problemas de generalizao dos resultados tenham sido feitas nos primeiros anos de aplicao. Finalmente, a anlise de Northup e cols. (1993) em relao aos ambientes em que a aplicao ocorreu nos estudos publicados nos Journal of Applied Behavior Analysis entre 1968 e 1992, mostra que a escola foi o ambiente privilegiado, enquanto que a casa, apesar de apresentar-se como uma tendncia crescente de ser o ambiente para a interveno no comportamento, sempre foi o segundo ambiente mais freqente, participando com menos de 30% das publicaes at 1985. As consideraes de Northup e cols (1993) sobre participantes e ambientes de interveno do apoio e valorizam as pretenses do presente estudo - de analisar manuais sobre atendimento de autismo - enquanto se relacionam com as argumentaes colocadas ao longo deste texto, no tocante aos problemas de generalizao dos efeitos da interveno comportamental no repertrio das crianas. Essas concluses sobre importncia do autismo enquanto rea de atuao da anlise do comportamento, em certo sentido, so confirmadas quando se , utiliza um outro filtro na consulta eletrnica s paginas do Journal of Applied Behavior Analysis; a palavra-chave parent training (treinamento de pais). Fazendo uma busca com este filtro, apenas 34 artigos so encontrados. Uma anlise mais minuciosa dos ttulos desses 34 artigos (entre 1972 e 1998) mostra que a grande maioria envolve interveno sobre uma topografia especfica do repertrio dos sujeitos. H apenas um artigo de reviso de manuais de treinamento de pais, de 1978, citado anteriormente (Bernal e North, 1978). C) MANUAIS DE TREINAMENTO EM INTERVENO COMPORTAMENTAL COM CRIANAS AUTISTAS E COM OUTRAS DEFICINCIAS DE DESENVOLVIMENTO Na dcada de 80, nos Estados Unidos, um autor se destacou, dentre os produtores de tecnologia em anlise do comportamento no tratamento de crianas com deficincias de desenvolvimento, na tarefa de transformar em livro sua experincia institucional de tratamento de indivduos autistas. Este autor O. Ivar Lovaas. Aproveitando sua vasta experincia na rea, adquirida durante os anos em que se dedicou, com seus colaboradores, a implementar programas de anlise aplicada do comportamento em instituies, o autor publicou, em 1981, um manual de treinamento para pais de crianas com autismo, que abrange todas as reas abordadas no tratamento feito nas instituies onde trabalharam. tamanha a importncia da questo da generalizao, j abordada aqui, que Lovaas (1981) prefacia seu livro, dedicado a ensinar interveno comportamental a pais de crianas com deficincias de desenvolvimento, indicando aos leitores um artigo seu (Lovaas, Koegel, Simmons e Long, 1973), em que ele e seus colaboradores analisam esta questo da generalizao dos efeitos da interveno. Ainda no Prefcio, o autor relata os erros que ele e sua equipe cometeram no de seu trabalho com essa populao. Lovaas destaca como um dos erros a institucionalizao versus tratamento em ambiente natural da criana. Na introduo ao mesmo trabalho de 1981, o autor enumera cinco mudanas que ele considera terem sido essenciais em relao quelas primeiras aplicaes, dentre as quais est que [o] ensino foi colocado nas mos dos professores e pais das crianas (p. x) No Brasil, um nico manual de treinamento de pais e professores foi publicado. A autora, Margarida Windholz, transformou, em 1988, sua extensa experincia institucional em um manual de ensino da implementao de um programa de interveno comportamental para a populao com deficincias de desenvolvimento. Na dcada de 90, muitos manuais foram publicados nos Estados Unidos, dirigidos a pais e profissionais, para o ensino da interveno comportamental baseada na anlise Aplicada do Comportamento. O presente estudo analisou material de instruo para implementao de programas de interveno comportamental, restringindo-se a: 1) programas de treinamento em interveno comportamental comercialmente disponveis em forma de manuais; 2) que fossem dirigidos a pais e/ou professores; 3) que tivessem como populao alvo da interveno indivduos com diagnstico de autismo e outras deficincias de desenvolvimento. Nem todos os textos com estas caractersticas foram analisados neste estudo. Para tornar factvel o trabalho foram selecionados alguns trabalhos apenas. Os livros analisados aqui, receberam o nome de manuais. Este termo usado para especificar um texto que se classifica como de literatura comercialmente disponvel, de treinamento de pais e profissionais na implementao de programas comportamentais de interveno em forma de pacotes de instruo. O material impresso foi lido e categorizado com o objetivo de se fazer um levantamento sistemtico do que os manuais de treinamento em interveno comportamental para crianas com deficincias de desenvolvimento selecionados ofereciam. Com esta avaliao, informao relevante sobre de que constam as intervenes comportamentais deste carter foram produzidas e sistematizadas. O desmembramento da anlise em categorias e subcategorias visou detalhar o contedo do material e permitir a comparao entre os mesmos. Esta informao, extrada dos manuais e cuidadosamente sistematizada, poderia servir de modelo para outras avaliaes de propostas de programas de interveno comportamental, tanto apresentadas em livros quanto em servios oferecidos em escolas e outros tipos de instituies, e at em prticas mais particulares, como as de home training. Esta , ento, a caracterstica do presente estudo que lhe concede alguma relevncia: dada a enorme oferta de programas de interveno e de estudos na rea, a produo de um material at certo ponto padronizado - com critrios de levantamento e avaliao dos dados - que sirva de guia para a caracterizao e para a avaliao de propostas de interveno comportamental na rea das deficincias de desenvolvimento, parece importante. Um outro aspecto do presente estudo que parece relevante o olhar para um tipo de literatura to especfico. H manuais tradicionais de anlise aplicada do comportamento, que abordam a rea de maneira abrangente, apresentando e discutindo a produo dos analistas do comportamento na rea aplicada, conceitos e procedimentos bsicos, instrues de aplicao, reas especficas: Parenting, educao, problemas severos (deficincias de desenvolvimento, autismo infantil e esquizofrenia), terapia clnica, auto-gerenciamento e problemas pessoais, cuidados mdicos e de sade, gerontologia, psicologia comportamental comunitria, negcios, indstria e governo, psicologia do esporte. (Martin & Pear, 1999, pp. 12-23) Um bom exemplo desse tipo de publicao o manual de Martin e Pear, editado seis vezes entre 1978 e 1999. No entanto, apesar da retirada de nfase em questes de diagnstico tradicionais de transtornos comportamentais, e migrao da nfase para a avaliao das condies comportamentais de adequao e desempenho independente no ambiente natural, que caracteriza a anlise aplicada do comportamento, a quantidade de publicaes em uma s dessas reas de aplicao justifica o olhar to cuidadoso para seu contedo e proposta. Mas o que dizer de manuais especficos para o atendimento de autistas? Um dos objetivos deste estudo caracterizar a especificidade dos manuais de treinamento em interveno comportamental na rea especfica do autismo / deficincias de desenvolvimento. Como possibilidade de discusso dos resultados obtidos, colocam-se, ento, as perguntas: - Considerando as caractersticas de repertrio - designadas como deficincia - comuns ao pblico-alvo das intervenes analisadas, as propostas contidas ns manuais oferecem meios de intervir nas contingncias e modificar estas caractersticas? Isto, tendo em vista que, sob a tica da anlise do comportamento, uma boa interveno consistiria da identificao dos comportamentos envolvidos na instalao e na manuteno desses padres comportamentais atpicos e na manipulao das condies ambientais como meios de instalar novos repertrios mais adaptativos, ou normais. - A publicao de manuais, como os analisados, pode contribuir para a atuao do analista do comportamento na rea especificada? - Os manuais analisados contribuem efetivamente para que pais possam estabelecer seus prprios programas de interveno? - Uma vez que os manuais propem programas que sistematizam uma certa prtica, a sua anlise sistemtica poderia contribuir para a formulao de problemas de pesquisa? - a pesquisa se aproveitar desse material para valid-lo e/ou propor aperfeioamento? MTODO A. SELEO DAS FONTES DE DADOS A revista The Journal of Applied Behavior Analysis (JABA) foi consultada via website em busca de artigos de reviso de manuais de treinamento em interveno comportamental para crianas com autismo e outras deficincias de desenvolvimento. A revista JABA foi selecionada para a busca deste tipo de material de reviso por ser a revista de maior publicao de pesquisas comportamentais aplicadas. E por ter representatividade significativa de artigos da rea de deficincias de desenvolvimento. No foram encontrados artigos de avaliao sistemtica de programas de interveno comportamental completos, para essa populao especfica. Completos no sentido de que tratavam de diversas habilidades e no apenas focalizavam uma ou duas delas como, por exemplo, treino de toalete, ou respostas inadequadas como agresso. Foi, ento, feito um levantamento direto das publicaes de manuais comercialmente disponveis, com o objetivo instruir pais e professores na implementao de uma interveno comportamental com crianas com autismo e outras deficincias do desenvolvimento. O levantamento foi feito por meio de: 1. Levantamento bibliogrfico dos artigos de treinamento de pais nas referncias bibliogrficas de alguns manuais e dos artigos encontrados; alm da prpria JABA. 2. Levantamento dos ttulos disponveis por meio de busca eletrnica em livrarias que mantm sites na Internet (Livraria Cultura, Amazon e Barnes and Noble). 3. Indicao de profissionais da rea. 4. Consulta a duas listas de discusso sobre o tema Anlise Aplicada do Comportamento / Autismo na Internet: Me-List e AutismABA. B. SELEO DOS MANUAIS A partir do levantamento inicial dos manuais j publicados foi feita uma segunda seleo com os seguintes critrios. 1. Pblico alvo. 1.1. do treinamento: pais e professores. 1.2. da interveno: indivduos com autismo ou outras deficincias do desenvolvimento.. Todos os livros que atenderam a esses critrios foram pr-selecionados. Tambm foram selecionados livros sobre os quais as informaes obtidas com as resenhas disponveis no permitiam a deciso prvia a respeito da incluso ou no no material a ser analisado. Neste caso, o critrio de seleo foi: a) Ttulo: quando o ttulo indicava que a publicao se insere nos critrios acima.Autor: quando os autores apareceram nas outras selees. b) Informaes contidas em material de divulgao. Estes critrios originaram a seguinte lista de livros: 1. O. Ivar Lovaas (1981). Teaching developmentally disabled children: The Me Book. Texas: PRO-ED, Inc.. 2. Richard M Foxx (1982). Increasing behaviors of persons with severe retardation and autism. Illinoi: Research Press. 3. Raymond G. Romanczyk (1981) How to create a curriculum for autistic and other handicapped children. Texas: PRO-ED, Inc. 4. Margarida H. Windholz (1988). Passo a passo, seu caminho: Guia curricular para o ensino de habilidades bsicas. So Paulo: Edicon. 5. Robert L. Koegel & Lynn K. Koegel (1995). Teaching children with autism: strategies for initiating positive interactions and improving learning opportunities. Baltimore: Paul H. Brookes. 6. Kathleen Ann Quill (1995). Teaching children with autism: strategies to enhance communication and socialization. Delmar Publishers Inc. 7. Catherine Maurice (Ed.) (1996) Behavioral intervention for young children with autism. Texas: PRO-ED, Inc. 8. Lorelei B. A. Dake, Sabrina Freeman & Isaac Tamir (1996). Teach me language: A language manual for children with autism, Asperger's Syndrome and related developmental disorders. SKF Books. 9. Bruce L. Baker, Alan J. Brightman, Jan B. Blacher, Louis & J. Heifektz (1997). Steps to Independence: teaching everyday skills to children with autism. Baltimore: Paul H. Brookes. 10. Martin A. Kozlof (1998). Reaching the autistic child: A parent training program. Brookline Books, Inc. 11. Karen L. Sewell (1998). Breakthroughs: How to reach students with autism. Attainment Company, Inc. 12. Sandra Harris & Mary Jane Weiss (1998). Right from the start: behavioral intervention for young children with autism. A guide for parents and professionals. Bethesda: Woodbine House. 13. Lynn E. McClannahan & Patricia J. Krantz (1998). Activity schedules for children with autism: teaching independent behavior. Woodbine House. 14. Ron Leaf, John McEachin, Jaisom D. Harsh (1999). Work in progress: behavior management strategies & curriculum for intensive behavioral treatment of autism. D R L Book, LLC. 15. Kathleen McConnel Fad, James R. Patton & Edward A. Polloway (2000). Behavioral intervention planning: completing a functional behavioral assessment and developing a behavioral intervention plan. Texas: PRO-ED, Inc. 16. Kathleen Ann Quill (2000). Do-Watch-Listen-Say: social and communication intervention for children with autism. Paul H. Brookes C. SELEO FINAL DAS FONTES DE DADOS Dentre os livros listados alguns j estavam disponveis e foram selecionados definitivamente. Estes livros eram The Me-Book, de Ivar Lovaas, os manuais de Catherine Maurice e Margarida Windholz. Estes trs livros serviram como modelos do que se definiu como critrio de seleo: pblico-alvo do manual: pais e professores; pblico-alvo da interveno: crianas autistas ou com outras deficincias de desenvolvimento; contedo: currculo para instalao de respostas. Foi necessria a definio do que seria considerado um currculo. Da leitura dos trs manuais disponveis, decidiu-se considerar-se como um currculo uma proposta de ensino da qual constassem, no apenas o contedo a ser ensinado, ou analisando comportamentalmente, e as respostas que deviam ser instaladas, mas tambm a maneira pela qual se instalaria as respostas alvo, comportamentalmente falando, os procedimentos de instalao. Windholz (1988) define, nas palavras de Romanczyc e Lockshin (1981): A palavra currculo definida formalmente como uma seqncia de matrias que compem um curso de estudos, como por exemplo o currculo do curso de Medicina, de Psicologia, Do SENAI. Em muitas escolas primrias e secundrias o currculo uma compilao seqenciada de materiais e livros que o aluno deve superar. Dentro do contexto da educao especial e da educao pr-primria, o currculo pode especificar os tipos das seqncias de atividades e os materiais aos quais uma criana ser exposta. No entanto, segundo nossa proposta, um currculo um documento, que especifica em detalhe a seqncia de comportamentos que uma criana deve adquirir para obter proficincia em vrias reas de desenvolvimento. (p. 21). Neste estudo, utilizamos um conceito de currculo que um pouco mais amplo do a definio acima. Com base nos manuais j disponveis, Lovaas (1981), Windholz (1988) e Maurice (1996), ampliamos o critrio de seleo que o currculo, alm de apresentar a seqncia de comportamentos a serem ensinados, expusesse os componentes metodolgicos da interveno. Em conseqncia disso, alguns dos livros listados foram excludos da proposta de anlise por no preencherem um ou mais destes critrios de seleo. Considerando, ento, os critrios de seleo definidos e a disponibilidade dos manuais (a possibilidade d obt-los) , foram selecionados os seguintes livros, listados no Quadro 1. Quadro 1. Seleo dos manuais para anlise. Autor Ano de publicao Editora Edio
1
O. Ivar Lovaas
1981
PRO-ED
1 a.
2
Margarida Windholz*
1988
Edicon
1 a.
3
Catherine Maurice
1996
PRO-ED
1 a.
4
Bruce Baker e Alan Brightman*
1997
Paul Brooks
1 a.
5
Mark Sundberg e James Partington
1998
Behavior Analysts
1 a.
6
Ron Leaf e James McEachin
1999
DRL
1 a.
No entanto, aps alguns meses de coleta de dados, uma nova deciso sobre a adoo dos manuais listados como fonte de dados teve de ser tomada. Por questes de restrio de tempo, dois manuais tiveram que ser abandonados, aps a descrio geral efetuada. No houve outro critrio, para a excluso dos manuais de Windholz e de Baker e Brgihtman, alm da ordem em que acabaram sendo analisados os manuais. Assim, no presente estudo foram analisados os quatro manuais destacados no Quadro 1. E. ANLISE DO MATERIAL Durante a leitura dos manuais selecionados, instalou-se um longo processo de investigao de possveis maneiras de caracterizar cada livro, mas tambm de caracterizar a interveno comportamental na rea de autismo/ deficincias de desenvolvimento, com base neles. Aps cuidadosa leitura dos manuais, mais de uma vez cada um, ficou definido que a unidade de anlise deste estudo seria o programa de ensino. O programa de ensino, como aqui estabelecido, o agrupamento de alguns treinos, de determinadas respostas, em uma mesma unidade (em geral definindo um captulo do manual). Identificados os programas de ensino agrupamento de treinos de cada um dos quatro autores analisados, procedeu-se com a anlise de cada programa, feita desmembrando- se cada treino em termos de contingncias. Uma vez realizada essa descrio das contingncias envolvidas em cada treino, foi possvel definir que os comportamentos a serem treinados poderiam ser divididos em agrupamentos segundo um 'critrio funcional' que englobava todas as respostas envolvidas naquele grupo. A diviso em "classes funcionais' beneficiou-se da maneira de apresentao dos treinos de um dos manuais analisados, o de Sundberg e Partington, que serviu de base para esta classificao Desta maneira, todos os treinos apresentados pelos quatro autores foram agrupados, primeiro como treinos que envolviam o desenvolvimento de comportamento verbal ou no verbal. Os treinos que envolviam comportamento verbal foram, ento classificados segundo conjuntos conjunto de comportamentos verbais distintos.cat Foi realizada, portanto, uma remontagem dos treinos de cada autor, agrupados por repertrio. Alm dos programas de ensino, os manuais forma analisados segundo seu contedo com relao a como apresentavam seus programas e sua proposta de interveno. Assim, foi possvel obter resultados sobre seis aspectos caractersticos dos manuais: (Quadro 2): Quadro 2. Definio dos aspectos analisados Aspectos Descrio 1. Pblico-alvo do manual
o tipo de leitor a quem se destina o material 2. Pblico-alvo da interveno informaes sobre a especificidade da populao a quem o material atende 3. Objetivos do manual definio do escopo de sua proposta 4. Organizao do manual como o autor agrupa as informaes e quais so as informaes apresentadas em cada agrupamento 5. Repertrios verbais como se agrupam os treinos apresentados e quais so as contingncias envolvidas em cada um 6. Seqncia de treinos ordem sugerida de implementao dos treinos
Na anlise dos manuais considerou-se, ainda: a) a apresentao dos conceitos fundamentais da anlise do comportamento envolvidos na interveno; b) os principais procedimentos de instalao e eliminao de respostas; c) os cuidados com a preparao do ambiente fsico ideal para a interveno; d) a seleo de reforadores. No entanto, no so apresentados resultados relativos a estes aspectos, porque a sua anlise indicou que estas no eram caractersticas que diferenciavam estes manuais de tantos outros de anlise do comportamento. Considerou-se, assim, dado o escopo do presente trabalho, que estes no eram os aspectos mais relevantes a destacar. RESULTADOS Os resultados da anlise dos quatro manuais de treinamento de pais e professores em interveno comportamental especialmente dirigida a indivduos com deficincias de desenvolvimento, mostraram que possvel produzir uma descrio unitria que caracterize a interveno, porm com algumas restries. Uma primeira concluso possvel a de que h consistncia entre os quatro textos, no que se refere a: 1. o contedo proposto em termos de habilidades a ensinar; 2. as respostas cuja eliminao sugerida; 3. os procedimentos propostos para instalao e eliminao de respostas. Estas trs frases poderiam ser assim reunidas: os quatro manuais propem promover a aquisio de repertrios e o estabelecimento de controle de estmulos para determinadas respostas - agrupadas em conjuntos chamados de programas de ensino - por meio de alguns procedimentos bsicos. Ainda apresentam propostas para lidar com comportamentos que se apresentem como problema para a criana e sua famlia. Duas diferenas significativas entre os manuais so o modo de agrupamento dos programas de ensino e o universo de programas propostos. Numa tentativa de tornar comparveis as diversas propostas, optou-se por agrupar os treinos com os mais diferentes rtulos, com base (embora no exclusivamente) nos agrupamentos propostos por Sundberg e Partington (1988). Estes autores dividem os comportamentos para os quais propem procedimentos de instalao fundados na anlise de comportamento verbal de Skinner. Essa deciso metodolgica exigiu que todos os treinos dos outros autores fossem desmembrados e os comportamentos alvo reclassificados de acordo com a proposta de Sundberg e Partington. Para isto foi necessrio fazer uma anlise das contingncias envolvidas na instalao na proposta de cada programa de treino de cada um dos manuais apresentados. Para cada treino, ou programa, proposto, respeitando-se e registrando a ordem na seqncia de treinos proposta, registrou-se quais eram os antecedentes no verbais e verbais e qual a resposta alvo. (No se registrou a conseqncia porque sempre de liberao de reforo contingente emisso da resposta). Os treinos / programas, uma vez assim descritos, puderam ento ser classificados em conjuntos que chamamos de 'repertrios' a serem instalados. Para cada manual, construiu-se, ento, um quadro, que se encontra no Anexo 1. A partir destes quadros, procedeu-se anlise. Por questes de organizao da apresentao dos resultados, os comportamentos a serem instalados e os respectivos procedimentos sero apresentados separadamente daqueles que dizem respeito eliminao de comportamentos. Os treinos de respostas de autocuidado no foram includos na presente anlise. Alm de no constarem em todos os manuais analisados, o levantamento feito durante a coleta dos dados indicou que no h grandes diferenas entre os treinos quando foram propostos. Os manuais de Sundberg e Partington e de Maurice no apresentam programas especficos para esse tipo de treino. Sundberg e Partington no abordam o assunto. E Maurice o faz apenas como exemplo de procedimento de encadeamento, apesar desse repertrio constar da diviso que faz das respostas a ensinar em currculos em trs nveis de dificuldade. I. APRESENTAO GERAL Os resultados so apresentados em trs partes. Na primeira parte os quatro manuais analisados so descritos detalhadamente em relao a: a) pblico-alvo do manual; b) pblico-alvo da interveno; c) objetivos do manual; d) organizao do manual. Ainda que o pblico-alvo, tanto da interveno quanto do manual, tenha sido um dos critrios de seleo do livro para anlise, sero apresentadas breves descries individuais dos manuais em relao a estes tpicos. Os objetivos dos manuais tambm foram um critrio para que o livro fizesse parte do estudo. Assim, apenas livros que apresentam propostas de interveno comportamental para o ensino de indivduos com deficincias de desenvolvimento poderiam ser analisados. Ainda assim, optou-se por apresentar uma pequena descrio individual. Na parte c, onde so apresentadas as caractersticas de organizao dos manuais, feita uma descrio dos assuntos apresentados em cada captulo e um pequeno resumo dos pontos mais importantes de cada um deles. Teaching The Developmentally Disabled Children The Me Book - IVAR LOVAAS (1981) Pblico-alvo do manual e Pblico - alvo da Interveno Lovaas (1981) afirma ter escrito seu manual, publicado em 1981, para um pblico- alvo de pais e professores de indivduos, de qualquer idade, diagnosticados com deficincias de desenvolvimento, ou seja, pessoas retardadas no desenvolvimento comportamental, seja resultante de retardo mental, dano cerebral, autismo, afasia severa, transtorno emocional severo, esquizofrenia infantil, ou qualquer outro dentre diversos transtornos (p. 1). Objetivos do manual O objetivo do manual de Lovaas instruir pessoas que desejam aprender a realizar uma interveno comportamental com crianas diagnosticadas com deficincias de desenvolvimento. Mais especificamente, seu currculo direcionado para o estabelecimento de um programa residencial (home-based) de ensino de habilidades bsicas para a populao definida. Organizao do manual As 250 pginas do manual de Lovaas so organizadas em sete sees, que agrupam 38 captulos. A primeira seo, denominada Informaes Bsicas, formada por 4 captulos. No primeiro captulo (12 pginas) so apresentados os processos bsicos envolvidos no ensino. Lovaas aborda a seleo de reforadores 5 , reforadores positivos, esquiva, esquemas de reforamento e a questo da individualidade dos reforadores. O mesmo captulo ainda aborda os conceitos de aquisio e extino, punio estmulos aversivos, time-out, overcorrection, regras para o uso de punio-, e modelagem. O autor ressalva: Recompensas, punies, overcorrection, modelagem e dicas so apenas alguns dos conceitos que devem ser entendidos antes que voc possa ensinar
SEO I INFORMAES BSICAS
5 Lovaas utiliza o termo recompensa como sinnimo de reforador. Recompensas positivas , ou positivos, como s vezes as chamamos, so referidas como reforadores positivos na literatura tcnica. Ns usamos estes termos intercambiavelmente" (p. ..). 6 Do ingls tantruns os programas para sua criana. (p. 11). No segundo captulo (5 pginas), Lovaas aborda a questo do uso da punio fsica, dos critrios na deciso de utiliz-la, e indica comportamentos especficos para os quais sugere seu uso. As caractersticas comportamentais do pblico-alvo da interveno, crianas com deficincias de desenvolvimento, so o assunto do Captulo 3 (07 pginas). Os comportamentos apresentados so: birras 6 excessivas, auto- estimulao os chamados comportamentos disruptivos-, problemas motivacionais, e problemas de ateno. O Captulo 4 (05 pginas) aborda o registro do comportamento, mais especificamente das respostas de auto-destruio e auto-estimulao, que o autor sugere serem registradas em termos de freqncia. Ao final da Seo 1, assim como ao final das outras, Lovaas apresenta as referncias bibliogrficas e sugere leituras adicionais sobre os temas discutidos. Estas leituras incluem tanto livros quanto artigos de revistas cientficas.
PUNIO FSICA
CARACTERS- TICAS DO PBLICO-ALVO
REGISTRO A segunda seo do livro de Lovaas, com trs captulos, denominada Preparando-se para aprender. Um captulo dessa seo (Captulo 5, 03 pginas) descreve, passo a passo, programas para ensinar o que o autor chama de comportamentos preparatrios (p. 43), que so aqueles que devem estar antes que quaisquer outras habilidades sejam selecionadas para: sentar, sentar direito e manter mos quietas. O Captulo 6 (03 pginas) apresenta um programa para direcionar e SEO II PREPARANDO- SE PARA APRENDER
ATENO manter a ateno do aluno (p. 49). O programa consiste em ensinar a criana a seguir duas instrues verbais orais dadas pelo professor olhe para mim e me abrace. O Captulo 7 (05 pginas), descreve programas para eliminar comportamentos interferentes que devem ser eliminados antes que seu aluno esteja pronto para aprender (p. 43), definidos como comportamentos que o aluno usa para evitar trabalhar ou que interferem no ensino (p. 53). Os procedimentos propostos so extino, time-out e o uso do No como conseqncia aversiva, caso outros procedimentos no funcionem, ou sejam difceis de implementar. INSTRUO
ELIMINAO DE RESPOSTAS A terceira seo do livro de Lovaas (50 pginas) introduz o ensino de duas habilidades bsicas: 1. imitao de movimentos (Captulo 8, 09 pginas), uma poderosa ferramenta de ensino, (...) provavelmente a primeira maneira pela qual crianas normais aprendem com a sociedade adulta. (p. 59); 2. Emparelhamento de estmulos (Captulo 9, 09 pginas). O Captulo 10 (08 pginas) delineado para ensinar seu aluno a entender algo do que lhe dito. (p. 81). Basicamente, o programa apresentado destina-se a ensinar a habilidade de seguir instrues verbais orais do professor, chamada por Lovaas de linguagem receptiva porque o aluno ensinado a receber sua mensagem verbal e a agir apropriadamente em resposta quela mensagem. (p. 81). Nos captulos da seo trs, comea a aparecer o conceito de pr-requisito. Isto , o autor comea a indicar que a aprendizagem de uma determinada habilidade depende do ensino prvio de uma outra habilidade. SEO III IMITAO, EMPARELHA- MENTO, LINGUAGEM INICIAL REPERTRIO DE OUVINTE
ECOS Dando seqncia ao ensino de linguagem inicial (pp. 59, 61), Lovaas apresenta um programa de imitao de sons e palavras (Captulo 11, 10 pginas), os primeiros passos para ensinar seu aluno como falar. (p. 89) O Captulo 12 (09 pginas), ainda na seo trs Preparando-se para aprender delineia um programa que aproveita as habilidades adquiridas como base para o ensino (p. 99) para ensinar atividades recreacionais, como brincar com diferentes brinquedos, desenhar e escrever. O Captulo 13 (06 pginas) finaliza a seo trs, com explicaes e instrues sobre generalizao e manuteno e registro de progresso. importante salientar que, apesar deste captulo ser o dcimo terceiro, em todos os programas apresentados por Lovaas, h ao menos um pargrafo com instrues para generalizao do comportamento aprendido.
BRINCAR
GENERALIZA- O E MANUTENO A quarta seo do manual de Lovaas tem dezessete pginas e agrupa quatro captulos, todos sobre habilidades de auto-cuidado (p. 115). O primeiro captulo da seo sobre habilidades de auto-cuidado (Captulo 14, 02 pginas) apresenta um programa de alimentao. O segundo captulo da seo (Captulo 15, 04 pginas) apresenta um programa de treino de toalete (p. 119). Os Captulos 16 (04 pginas), 17 (02 pginas) e 18 (04 pginas) apresentam, respectivamente, programas para o ensino de vestir, pentear os cabelos e escovar os dentes. Segundo Lovaas, Os programas para ensinar habilidades de auto-cuidado neste livro so introdutrios, e muitos podem acabar sendo inadequados para seu propsito. (p. 115). Como alternativa para esse caso, Lovaas indica duas outras fontes de programas de ensino de auto- cuidado, que, segundo ele, foram usadas por ele e sua equipe. SEO IV HABILIDADES BSICAS DE AUTO- CUIDADO Nas Sees cinco e seis, respectivamente, Lovaas volta a tratar em ensino de linguagem, em sua classificao, linguagem intermediria (p. 133) e linguagem avanada (p. 163). O autor aborda em dois aspectos da fala 7 , receptivo e expressivo (p. 133), que devem ser ensinados concomitantemente. O autor justifica a classificao da fala nesses dois aspectos: linguagem receptiva designaria linguagem como um input de informao, ns ensinamos [o aluno] a receber o que dito (p. 133). Ensinar linguagem expressiva definido por Lovaas como ensinar [o aluno] a expressar o que ele v. (p. 133). SEES V E VI: LINGUAGEM Os programas de linguagem intermediria abrangem o seguinte: Captulo 19 (04 pginas) - nomeao 8 receptiva de objetos (p. 135), que nada mais do que a instalao de comportamentos de ouvinte; Captulo 20 (04 pginas) nomeao expressiva de objetos (p. 139) -, ou seja, ensino de tatos; Captulo 21 (04 pginas) nomeao receptiva de aes (p. 143) -, continua a aquisio do repertrio de ouvinte, porm com a realizao de aes por parte do aluno que segue a instruo (mando) do professor. Posteriormente, o aluno deve ser ensinado a identificar aes em figuras. Ou seja, a resposta do ouvinte muda de desempenhar uma ao para apontar para um estmulo visual; Captulo 22 (02 pginas) nomeao expressiva de aes (p. 147). O Captulo 23 (04 pginas), ainda na seo de ensino de linguagem intermediria, apresenta um programa para remediar dois possveis repertrios verbais inadequados, definidos como ecolalia e fala psictica (p. 149). SEO V LINGUAGEM INTERMEDI- RIA IDENTIFICAR TATOS SEGUIR INSTRUES
ECOLALIA
7 Do ingls spech. 8 Do ingls naming 149). O ltimo captulo da seo de ensino de linguagem intermediria, Captulo 24, apresenta consideraes sobre a linguagem de sinais vantagens, desvantagens e procedimento de ensino. LINGUAGEM DE SINAIS
A parte do programa de Lovaas dedicada linguagem avanada, Seo VI, tem seis captulos. Em cada captulo Lovaas expe um programa para o ensino de repertrios verbais sob controle de dimenses especficas dos estmulos. O controle por dimenses simples e relacionais (cor, tamanho, forma) est no Captulo 25 (04 pginas. O Captulo 26 (03 pginas) prope um programa para instalao de respostas verbais que envolvem relaes espaciais entre objetos (embaixo, acima, dentro). Um programa para instalao de respostas verbais que envolvem relaes de posse (meu, seu), proposto no Captulo 27 (03 pginas), com o objetivo de ensinar (...) linguagem que lida com relaes pessoais. (p. 173). Estes programas tambm so divididos, assim como os demais programas de ensino de comportamento verbal, em treino receptivo (p. 165) e treino expressivo (p. 166) Os conceitos de tempo (p. 177) (primeiro, ltimo) Captulo 28 (02 pginas) tambm so parte da seo de ensino de linguagem avanada. Sim e no e o uso de frases curtas so os alvos dos programas apresentados nos Captulo 29 (02 pginas) e Captulo 30 (04 pginas). Novamente Lovaas faz uma ressalva importante sobre os limites de seu manual: Lembre-se que o programa de linguagem neste livro uma introduo linguagem (...). Se voc sente que est fazendo progresso, e quer fazer mais do que sugerido aqui, ento voc pode querer ler sobre a extenso SEO VI LINGUAGEM AVANADA
RELAES ESPACIAIS ENTRE ESTMULOS
POSSE
fazer mais do que sugerido aqui, ento voc pode querer ler sobre a extenso deste programa num livro especificamente sobre o ensino de linguagem (...). (p. 134). Ele, ento, indica um livro de sua autoria.
Finalmente, na Seo VII do manual de Lovaas, que ele classifica como a recompensa do professor, pela diverso que ensinar nesse nvel (p. 185), o ensino de comportamentos importantes em ambientes comunitrios (p. 187) so propostos no Captulo 31 (04 pginas), bem como o manejo de problemas que os alunos podem apresentar quando nesses ambientes. No Captulo 32, denominado ensinando sobre sentimentos (p. 191), Lovaas prope que se ensine ao aluno identificar e descrever sentimentos (...) nos outros e neles mesmos (p. 191). O ensino de afeio (p. 193) justificado como: (...) exceto as mais rudimentares expresses de emoes, como raiva, e outros sentimentos tm que ser ensinadas; no mnimo, suas expresses devem ser modeladas por outras pessoas que se importem com o aluno. (p. 193). O treino de assertividade e a superao de medos, tambm so propostos. O Captulo 33 (04 pginas) versa sobre o ensino do mais avanado atributo da linguagem (p. 199), segundo Lovaas: a fantasia (p. 199): respostas de imaginar e interpretar. No Captulo 34 (05 pginas), Lovaas prope o ensino de aprendizagem observacional (p. 203), ou seja, ensinar a criana a aprender por observao (p. 204). O Captulo 35 (05 pginas) apresenta estratgias para construir espontaneidade (p. 209) e discute o controle do comportamento no sentido no tcnico da expresso. Os ltimos captulos do livro de Lovaas (Captulos 36, 37, 38), concentram-se SEO VII EXPANDINDO O MUNDO DO SEU FILHO
EVENTOS PRIVADOS
INTERPRETAR
9 No original, home treatment model na escolarizao da criana. Estes captulos so importantes, pois colocam a posio do autor sobre a educao em casa 9 (modelo que ele apresenta no manual). No Captulo 36 (07 pginas), o autor aborda critrios para selecionar uma escola, salienta a questo da generalizao dos comportamentos adquiridos pela criana em outros ambientes para o ambiente escolar, entre outras questes. No Captulo 37 (11 pginas), Lovaas expe caractersticas que ele considera importantes em uma escola de educao especial. Lovaas encerra seu livro com um captulo (Captulo 38) (10 pginas) que sumariza alguns dos problemas comuns que podem ser encontrados nos programas de ensino comportamental para crianas com deficincias de desenvolvimento. (p. 235). Diversos aspectos que foram explorados ao longo do livro, em diferentes captulos so retomados.
ESCOLA
Behavioral Intervention For Young Children With Autism Maurice, Green and Luce (1996) Pblico-alvo do manual O manual de Catherine Maurice, coeditado por Gina Gren e Stephen Luce tem, como pblico-alvo, pais de crianas diagnosticadas com autismo. Os autores informam que pretendem oferecer aos pais informao sobre a questo da interveno precoce para autismo e resultados atuais de pesquisas. (p. 6). Na leitura da introduo, escrita por Maurice, fica claro seu pblico-alvo especifico leitores. Pblico-alvo da interveno O pblico-alvo da interveno so crianas com autismo, como o prprio ttulo esclarece. O ttulo do livro, alis, no deixa dvidas sobre a especificidade da interveno proposta, para um determinado diagnstico e uma dada idade da populao: crianas jovens. Uma deciso-chave que eu e Stephen [Luce] tomamos logo cedo, foi concentrar nossos esforos na populao jovem . No que ns sustentemos que as necessidades de adolescentes ou adultos sejam menos urgentes. Esta uma rea de grande preocupao e a escassez de servios de qualidade para esta populao continua crtica. No entanto, ns sabamos que este manual se tornaria impraticavelmente amplo e diludo se tentssemos enfocar questes demais e abordar questes demais. (p. 7) Este comentrio indica que devemos ficar atentos para a adequao de programas propostos idade dos alunos, uma vez que sugere que a idade do aluno deve ser um fator determinante da interveno especfica. Objetivos do manual O manual de Maurice e colaboradores tem uma grande nfase na informao e na instrumentalizao dos pais para uma escolha de interveno para crianas autistas. Nossa estratgia bsica foi nos colocarmos no lugar de pais e nos fazermos perguntas-chave que pais fazem quando esto tentando buscar tratamento efetivo para seu filho recm-diagnosticado (p.7) Organizao do manual Maurice et al. tambm dividem seu livro em sees, que agrupam captulos. O manual, diferentemente dos outros trs manuais analisados, rene captulos de diversos autores. As 400 pginas do manual so divididas em nove sees. A primeira seo (10 pginas), tem apenas um captulo, Captulo 1, que aponta os objetivos do manual. SEO I INTRODU-O A segunda seo agrupa trs captulos. O primeiro deles, Captulo 2 (14 pginas), Avaliando afirmaes sobre tratamentos efetivos para autismo: o que a pesquisa nos conta (p. 15), faz uma avaliao de diferentes propostas SEO II ESCOLHENDO UM TRATAMENTO de tratamento para o autismo, alm de abordar os conceitos de cincia e pseudocincia, especulao e demonstrao, subjetividade e objetividade, medidas direta e indireta, controle experimental. No Captulo 3 (16 pginas) apresentada a interveno comportamental precoce para o autismo (p. 29). A autora deste captulo (Dra. Gina Gren) caracteriza a anlise aplicada do comportamento e apresenta dados de pesquisa sobre os resultados da interveno comportamental precoce. No Captulo 4 (15 pginas), Outros tratamentos so efetivos? (p. 45), so revistos estudos cientficos de outras intervenes, que no a comportamental. (p. 45). TRATAMENTO EFETIVO
A terceira seo do livro de Maurice et al. contm todos os programas de ensino propostos. No incio da seo, no Captulo 5, os autores instruem o leitor quanto aos critrios para seleo de programas e descrevem os itens que compem os programas. Antes ainda do incio dos programas propriamente ditos, os autores apresentam trs guias (04 pginas) para serem usados como critrio de seleo dos programas de ensino. Os guias so divididos em nveis de dificuldade, iniciante, intermedirio e avanado, onde so colocados os tipos de repertrio e as respostas envolvidas em cada um deles. Maurice et al. ainda apresentam quatro pginas de recursos (p. 70) de apoio com informaes sobre os materiais necessrios para a aplicao dos programas, com nome dos fabricantes. As 100 pginas seguintes do manual so de procedimentos de ensino. Os programas so apresentados de maneira diferente dos de Lovaas. Em SEO III O QUE ENSINAR
PROGRAMAS
MATERIAL Maurice et al. no h um captulo para cada procedimento ou conjunto deles. Cada programa ocupa uma pgina e as instrues necessrias do apresentadas de maneira bastante sistemtica e sucinta. Em comparao aos programas de Lovaas, que so apresentados em forma de texto e separados em captulos. A quarta seo do livro de Maurice et al. contm captulos sobre a como ensinar (p. 180). No Captulo 6 (14 pginas), os autores apresentam alguns dos componentes da interveno comportamental, relacionados a o papel dos pais (p. 182), o desenvolvimento de um plano de instruo (p. 183), que agrupa decises metodolgicas da interveno, tais como definio de resposta-alvo, materiais necessrios, seleo de reforadores, ambiente do treino, medida de progresso, planejamento de generalizao, entre outros. O Captulo 7 (23 pginas), intitulado Anlise e Avaliao do Comportamento, apresenta outros aspectos da metodologia comportamental: a importncia da individualizao do planejamento da interveno, da avaliao inicial de repertrio, das medidas de desempenho e de comportamento. Diversas folhas para registro so fornecidas neste captulo. No Captulo 8 (09 pginas) os autores discutem critrios, para que o leitor busque profissionais qualificados em anlise do comportamento (p. 221), em relao ao tipo de formao, credenciais e experincia do profissional. Os autores ainda fornecem uma descrio detalhada das habilidades crticas e essenciais em anlise do comportamento (p. 224). No Captulo 9 (10 pginas) os autores continuam a instruir o leitor sobre a formao de uma equipe de ensino, fornecendo informaes sobre recrutamento, seleo e treinamento de assistente de ensino (p. 231). SEO IV COMO ENSINAR O Captulo 10 (08 pginas) apresenta um servio de tratamento comportamental para autismo, o modelo de prestao de servio UCLA de autismo jovem (p. 241). Organizada em dois captulos, Captulo 11 e Captulo 12 (43 pginas), a sexta seo do livro de Maurice et al. instrui o leitor em relao organizao do fornecimento de servios de apoio para famlias que escolheram implementar e gerenciar uma interveno precoce residencial 10
para crianas com autismo. (p. 251). SEO VI SUPORTE PRTICO: ORGANIZAO E FOMENTO Em dez pginas, o Captulo 13, da seo sete, discute como incorporar uma terapia fonoaudiolgica em um programa de anlise aplicada do comportamento (p. 297). O Captulo 14 (13 pginas) apresenta estratgias para promover aquisio de linguagem em crianas com autismo (p. 307). H recomendaes gerais sobre o ensino de linguagem aes do professor e trs grupos de estratgias (p. 308), divididos segundo critrios de classificao do repertrio de linguagem da criana. O primeiro grupo tem como alvo o atendimento de crianas de nvel pr-verbal (...) que parecem no estar se comunicando intencionalmente, ou seja, no vocalizam, no gesticulam, no usa o olhar intencionalmente (...).. (p. 308). O segundo grupo tem como meta a ampliao da linguagem (p. 309) de crianas que estejam comeando a usar palavras; e a terceiro grupo, crianas que j falam frases com mltiplas palavras. SEO VII TRABALHANDO COM UM FONOAUDI- LOGO Maurice et al. apresentam um captulo (Captulo 15) de oito pginas sobre a responsabilidade das escolas pblicas na educao de crianas pr- escolares com autismo (...). (p. 323). O Captulo 16 (12 pginas) aborda a SEO VIII TRABALHANDO COM AS
10 Do original in-home. escolares com autismo (...). (p. 323). O Captulo 16 (12 pginas) aborda a questo da incluso. ESCOLAS Em quatorze pginas, o Captulo 17 esclarece perguntas que ns mais freqentemente ouvimos em relao interveno precoce com uma criana. (p. 345). Os Captulos 18, 19 e 20 (seis, sete e seis pginas, respectivamente) apresentam o relato de mes sobre a histria de seus filhos autistas, atendidos com interveno comportamental. SEO IX DA LINHA DE FRENTE Maurice et al. encerram com uma breve apresentao de cada autor que contribuiu com algum captulo para o manual. SOBRE OS AUTORES
Teaching Language To Children With Autism Or Other Develpmental Disabilities - Sundberg & Partington (1998) Pblico-alvo do manual Os autores afirmam ter como pblico-alvo de seu manual pais e educadores: o propsito do presente livro ajudar pais e educadores a entender estes dficits de linguagem e fornecer-lhes um guia de treino e avaliao individualizados de linguagem. (p. 1). Apesar desta afirmao, os autores enfatizam, logo no incio do livro, que o uso das tcnicas bsicas da Anlise Aplicada do Comportamento (p. 7) exige habilidade por parte da pessoa que lida com o indivduo deficiente, (...) ou seja, cada membro da equipe deve saber como, por exemplo, usar as tcnicas bsicas de modelagem, dicas, fading, encadeamento e reforamento diferencial. Estas habilidades no so facilmente adquiridas e, no mnimo, requerem algum treino formal. (p. 7).
Pblico-alvo da interveno Como diz o prprio ttulo do livro, o manual de Sundberg e Partington dirigido interveno no comportamento de crianas com autismo e outras deficincias de desenvolvimento. O foco principal so crianas com autismo, mas os autores afirmam a efetividade dos procedimentos de avaliao e interveno propostos para uma ampla variedade de outras deficincias de desenvolvimento que envolvem dficits de linguagem (por exemplo, retardo mental, sndrome de Down, Sndrome do X Frgil, Sndrome de Asperger). (p. 1). Quanto especificidade da idade do pblico-alvo, apesar do ttulo indicar que a interveno dirigida a crianas, Sundberg e Partington tambm afirmam sua efetividade para adultos. Objetivos do manual Segundo Sundberg e Partington, o foco principal deste livro no uso da anlise do comportamento verbal de B. F. Skinner (1957) como um guia para avaliao e interveno em linguagem. (aknowledgements). Organizao do manual Em seu primeiro captulo (Captulo 1) Sundberg e Partington fazem uma breve apresentao dos pblicos alvo de seu livro e da interveno que propem, alertando para a importncia da identificao precoce de uma deficincia de linguagem e a ligao que se pode fazer entre este tipo de deficincia e a presena de comportamentos negativos (p. 5) nos indivduos. Por ltimo, os autores descrevem algumas das habilidades necessrias para que algum possa utilizar os procedimentos que sero propostos para intervir. Em seu segundo captulo (Captulo 2), Sundberg e Partington INTRODUO
AVALIAO apresentam um modelo de avaliao de repertrio de linguagem, como uma alternativa s avaliaes padronizadas de linguagem (p. 10), em relao s quais eles apresentam algumas crticas. As instrues de procedimento para a avaliao incluem o estabelecimento de rapport (p. 13), instrues para o planejamento do ambiente de teste, os materiais necessrios e levantamento de reforadores. A avaliao dividida em tpicos e em cada tpico as respostas da criana devem ser classificadas em 1 de 5 nveis de desempenho. Os principais tpicos da avaliao do repertrio so a cooperao com adultos, a emisso de mandos, o repertrio de imitao motora, a emisso de sons vocais, os repertrios de imitao vocal, de emparelhamento de estmulos, de atendimento de instrues, de discriminaes entre estmulos (letras, nmeros, dimenses e funes de estmulos) sob controle de instruo especfica (repertrio receptivo, p. 26), de respostas de tato, de respostas intraverbais e interao social. Os autores apresentam um formulrio para registro da avaliao.
No Captulo 3 Sundberg e Partington apresentam instrues de interpretao da avaliao comportamental de linguagem (p. 39), para cada tpico. Os autores descrevem modelos de desempenho provveis de se assemelhar com o desempenho dos indivduos cujo repertrio foi classificado em cada dos cinco nveis de desempenho. RESULTADOS DA AVALIAO No Captulo 4 Sundberg e Partington apresentam a possibilidade da instalao de respostas de comunicao alternativas fala, afirmando no entanto que a fala deve ser o objetivo primrio (p. 72) da interveno na linguagem. Os autores apresentam uma anlise da sinalizao usando os conceitos do livro O Comportamento Verbal, de Skinner. Eles ainda citam quais consideram ser as COMUNICA- O AUMENTATI- VA
Comportamento Verbal, de Skinner. Eles ainda citam quais consideram ser as vantagens e as desvantagens da linguagem de sinais como forma alternativa de comunicao. Em um outro tpico, apresentada uma anlise do porqu programas de treino de linguagem de sinais falham (p. 80), sinalizando falhas metodolgicas nos procedimentos geralmente utilizados. Sundberg e Partington ainda comentam, em termos de vantagens e desvantagens, os sistemas de comunicao usando figuras (apontar e trocar) e voltam a apresentar uma anlise dessa forma de comunicao usando a classificao dos operantes verbais de Skinner. Finalmente, os autores abordam rapidamente as maneiras alternativas de comunicao cujas formas so soletrar, escrever, digitar e a Comunicao Facilitada 11 em especial. As ltimas consideraes so sobre a escolha da melhor forma de resposta, caso repetidas tentativas de estabelecer comunicao vocal como mandos ou tatos fracassem (p. 101). No Captulo 5, Sundberg e Partington fornecem as instrues para o incio da interveno, em relao ao rapport, ao reforamento das primeiras respostas e o controle do professor sobre o comportamento do aluno, o procedimento indicado para lidar com comportamento negativo (p. 109) e o ensino de mandos. No Captulo 6, Sundberg e Partington propem os programas iniciais da interveno: imitao de movimentos, comportamento ecico, linguagem receptiva inicial (p. 139), que os autores definem como comportamento receptivo sob controle de estmulos (p. 139) e emparelhamento de estmulos LINGUAGEM DE SINAIS
SISTEMAS DE COMUNICA O POR FIGURAS
MANDOS
IMITAO, ECOS INSTRUES E EMPARELHA- MENTO
11 A Comunicao Facilitada um mtodo que teve enorme publicidade nos Estados Unidos, baseada na formao de facilitadores para ajudar os indivduos deficientes a digitar palavras de maneira a expressarem- se. Para mais detalhes, ver Maurice (1996, p. 51). (matching-to-sample). O captulo seguinte (Captulo 7) de Sundberg e Partington prope o ensino de tatos e habilidades receptivas (p. 147). Os autores definem tatos como linguagem expressiva, em contraposio linguagem receptiva. E indicam que respostas de ambas as categorias sejam ensinadas simultaneamente. Instrues para generalizao desse repertrio so apresentadas ao final do captulo, assim como uma folha para listagem das palavras selecionadas para ensino. Sundberg e Partington finalizam o captulo com folhas de registro de 240 primeiras palavras, de diferentes categorias (animais, brinquedos, alimentos, partes do corpo etc.), prontas para o registro do ensino receptivo, receptivo generalizado, tato e tato generalizado (p. 165). No Captulo 8, Sundberg e Partington resumem o foco do contedo apresentado at este ponto: (...) ensinar a acriana a requisitar reforadores (mando), copiar sons (ecico), aes (imitao), e objetos (emparelhamento), e a nomear aspectos do ambiente fsico (tato) (...) e responder corretamente s palavras usadas pelos outros em seu ambiente dirio (linguagem receptiva). (p. 171). O prximo passo na interveno proposta por esses autores o ensino de linguagem receptiva por funo, caracterstica e classe (p. 171), com o objetivo de expandir as habilidades receptivas da criana (p. 171). Folhas de registro so apresentadas. Comportamento intraverbal o alvo seguinte de interveno no programa de Sundberg e Partington (Captulo 9). Os autores definem o repertrio intraverbal como um tipo de linguagem expressiva onde uma palavra ou frase evoca outra palavra ou frase, mas as duas no se emparelham. (p. 199). O repertrio importante pois est bastante envolvido no desenvolvimento MENTO
TATOS E DISCRIMINA- ES RECEPTIVAS
FUNES, DIMENSES E CLASSES DE ESTMULOS
INTRAVER- BAIS
repertrio importante pois est bastante envolvido no desenvolvimento inicial da linguagem infantil cantar msicas, contar, contar estrias, responder a questes. Alm de fazer parte do comportamento adolescente e adulto tambm interaes sociais e conversas. No captulo seguinte, (Captulo 10), Sundberg e Partington apresentam os programas de ensino avanados, de tato e treino receptivo, cuja fase inicial foi abordada anteriormente. Nesta parte da interveno so propostos o ensino de verbos, combinao de substantivos, combinao de substantivos e verbos, adjetivos, combinao de substantivos, verbos e adjetivos, advrbios, preposies, pronomes e fases mais complexas. Respostas de tato auditivo, ttil, olfativo e gustativo tambm fazem parte do ensino avanado de linguagem. Assim como a discriminao de eventos internos auto- conscincia (p. 224). Seguindo com o ensino avanado de linguagem, no Captulo 11 Sundberg e Partington apresentam o programa de treino intraverbal avanado (p. 229), que consiste no ensino de respostas a questes, conversas sobre temas especficos, seqenciao verbal de eventos (p. 239) e habilidades acadmicas. No captulo seguinte (Captulo 12), Sundberg e Partington apresentam programas para ensinar o uso mais complexo de mandos. Antes de apresentar o programa propriamente dito, no entanto, os autores apresentam alguns pargrafos sobre o conceito de operaes estabelecedoras. O ensino de mandos, nesta fase, consiste em mandos de itens no presentes (p. 242), aes (p. 246), ateno e remoo de aversivos (p. 247), preposies,
LINGUAGEM AVANADA
TREINO INTRAVERBAL AVANADO
TREINO DE MANDOS AVANADO adjetivos, advrbios e pronomes (p. 249) ", sentenas e informaes. A partir do Captulo 13, Sundberg e Partington no apresentam mais programas de ensino e passam abordar aspectos importantes da interveno. Neste captulo, discutem a questo do ensino por tentativas discretas versus o ensino em ambiente natural. Os elementos crticos para um programa educacional efetivo (p. 273) so discutidos no Captulo 14, em que os autores comparam diferentes tipos de programas educacionais residenciais, escolares, classes especiais tradicionais e incluso.
PROGRAMAS DE INTERVENO No Apndice 1, Sundberg e Partington exploram a abordagem comportamental da linguagem (p. 297), discutindo os conceitos comportamentais presentes ao longo do currculo que apresentam, luz da teoria sobre comportamento verbal de Skinner.
SKINNER As referncias bibliogrficas so todas apresentadas ao final do livro.
A Work In Progress Behavior Management Strategies And A Curriculum For Intensive Behavioral Treatment Of Autism - Leaf & McEachin (1999) Pblico-alvo do manual Leaf e McEachin escrevem um manual para que pessoas trabalhando com crianas autistas possam desenvolver um bom entendimento do processo de ensino. Durante todo o livro, os autores no se dirigem especificamente nem a pais nem a professores. Eles mencionam, sim, com freqncia, que os pais tm papel fundamental e devem participar ativamente da interveno. Pblico-alvo da interveno A interveno proposta por Leaf e McEachin dirigida ao tratamento de indivduos diagnosticados com autismo, como os autores explicitam no prprio ttulo Objetivos do manual A interveno proposta por Leaf e McEachin tem o seguinte objetivo declarado por eles: O objetivo da interveno ensinar sua criana aquelas habilidades que facilitaro seu desenvolvimento e o ajudaro a atingir seu mximo nvel de independncia e a mais alta qualidade de vida possvel. (p. 9) Organizao do manual Antes de comear seu manual (390 pginas), Leaf e mceachin apresentam um prefcio onde falam sobre o processo de realizao do livro, com nfase no fato de que deriva das experincias de vrias pessoas e na influncia do trabalho de Ivar Lovaas. Iniciando o livro, os autores apresentam sua agncia, a Autism Partnership e explicam seu nome pelo o carter colaborativo que imprimem a ela, baseados na perspectiva de que todos os membros de uma equipe devem participar ativamente das suas decises. A estria de um pai apresentada como ilustrao do caminho que as famlias costumam percorrer desde o diagnstico de autismo at a escolha do melhor tratamento. E seguem comentrios para aqueles que escolherem a anlise aplicada do comportamento, no tocante agora escolha de qual agncia escolher.
PREFCIO No Captulo 1, os autores apresentam algumas caractersticas comportamentais comum a indivduos autistas, justificando a necessidade de interveno comportamental intensiva (p. 7); seguidas de uma breve apresentao das fundaes histricas (p. 8) da anlise aplicada do comportamento. REPERT- RIO
O conceito de currculo descrito pelos autores, da seguinte maneira: O contedo do currculo deve incluir todas as habilidades que uma pessoa precisa CURRCULO para poder funcionar com sucesso e aproveitar a vida ao seu mximo. Ele deve incluir ensinar habilidades que a maioria das crianas tpicas no precisam ser formalmente ensinadas, como brincar e imitar. Uma forte nfase deve ser colocada em aprender a falar, no desenvolvimento de habilidades conceituais e acadmicas, e na promoo de habilidades sociais e de brincar. (...) O currculo deve seguir a seqncia do desenvolvimento de maneira que os passos mais fceis sejam ensinados primeiro e habilidades complexas no sejam introduzidas at que a criana tenha aprendido a habilidade pr-requisito. (p. 9) Outras questes prticas da interveno comportamental so discutidas ainda no primeiro captulo do livro de Leaf e mceachin: a quantidade de horas de interveno, o papel da famlia, o formato da terapia, o ambiente ideal para sua realizao, seus estgios e avaliao de progresso. O segundo captulo (Captulo 2) de Leaf e mceachin dedicado discusso sobre a idade do pblico-alvo da interveno e a adequao de sua terapia para crianas mais velhas e adolescentes (p. 17). A escolarizao tambm discutida. No Captulo 3, Leaf e mceachin comentam a importncia do reforamento na interveno comportamental e apresentam objees ao reforamento (p. 23) que algumas pessoas tm. Outros tpicos dentro do reforamento so: identificao e desenvolvimento de reforadores, fora dos reforadores, seleo de esquemas (p. 27) e regras para a o procedimento de reforamento. Ao final do captulo os autores apresentam uma tabela informativa do fedback do professor que mais adequado para conseqenciar o aluno se seu desempenho for correto com ateno, correto porm sem ateno, errado e com ateno e errado sem ateno (35). REFORA- MENTO O Captulo 4 de Leaf e mceachin discutem os comportamentos interferentes, como um dos mais profundos obstculos no tratamento, que costuma ser omitido dos programas de interveno. (p. 37). Em um dos tpicos do captulo, os autores fazem uma ressalva sobre o escopo dos comportamentos considerados interferentes: Comportamentos como birra, agresso e desobedincia, so facilmente reconhecidos como interferentes e danosos. Outros comportamentos que so passivos em sua natureza, como desateno, no participao, estar desatento durante a tarefa e isolamento podem no ser COMPORTA- MENTOS DISRUPTI- VOS
participao, estar desatento durante a tarefa e isolamento podem no ser disruptivos, no obstante interferem com o desenvolvimento. (p. 39). O captulo segue com instrues para a criao de um bom ambiente de ensino e a justificao da importncia do cuidado com o ambiente por sua tremenda (p. 41) influncia no comportamento. O Captulo 5 repete o tema comportamentos disruptivos, fornecendo agora explicaes para sua presena no repertrio dos indivduos, ou seja, apresentando condies de controle que fazem com que este tipo de padro seja mantido. Os autores tambm sugerem recursos para lidar com esses comportamentos. Estes recursos so diferenciados segndo trs estgios do comportamento, que os autores chamaram estgio inicial (p. 51), segundo estgio (p. 52) e terceiro estgio (p. 53) e que se remetem intensidade do comportamento disruptivo. Ao final do captulo, como manda seu estilo, Leaf e mceachin enumeram tcnicas especficas de gerenciamento comportamental (p. 57). No Captulo 6, Leaf e mceachin continuam no assunto comportamentos disruptivos, porm apresentam os programas para interveno. Os autores indicam um programa para aumentar a tolerncia frustrao, a ser precedido de um exerccio de listagem dos eventos estressores do aluno. O programa seguinte aborda a obedincia, que consiste na apresentao de ordens a serem seguidas pelo aluno, que vo mudando gradualmente de instrues de alta probabilidade de serem seguidas para as de baixa probabilidade de atendimento. Adicionalmente, os autores propem um programa reativo positivo (p. 67) para lidar com os comportamentos inadequados, no qual o aluno reforado em um esquema de intervalos onde os comportamentos-alvo estiveram ausentes. E, ainda, um programa reativo redutivo (p. 68), no qual o aluno perde a
TOLERNCI A FRUSTRA- O
ainda, um programa reativo redutivo (p. 68), no qual o aluno perde a oportunidade de receber o reforador programado por emitir alguma resposta inadequada. Os procedimentos proativos consistem em ensinar ao aluno comportamentos alternativos para que eles obtenham reforamento de forma mais adequada. No captulo seguinte (Captulo 7) Leaf e mceachin discutem os comportamentos auto-estimulatrios, apresentando suas funes (p. 71) e programas para diminu-los ou elimin-los. Os procedimentos so divididos em procedimentos reativos (p. 73) e procedimentos proativos (p. 77). Dentre os procedimentos chamados proativos, Leaf e mceachin apresentam ignorar sistemtico, um anlogo de extino, reforamento diferencial de respostas incompatveis (DRI), de outros comportamentos (DRO) e de taxas baixas de comportamento (DRL). O procedimento de preveno de respostas tambm apresentado pelos autores como uma alternativa para solucionar o problema da auto-estimulao, assim como um procedimento que altera o valor reforador da respostas auto- estimulatrias. Leaf e mceachin ainda indicam procedimentos de controle de estmulos para lidar com o comportamento auto-estimulatrio.
AUTO- ESTIMULA- O
O Captulo 8 aborda problemas de sono. Os autores indicam procedimentos para estabelecer uma rotina de sono adequada para o aluno e sua famlia. SONO O treino de toalete o objeto do captulo seguinte de Leaf e mceachin (Captulo 9). Os autores apresentam um programa detalhado para o ensino desta habilidade. TOALETE Leaf e mcechin abordam os problemas relacionados alimentao no Captulo 10, com abordagem especfica da seleo de alimentos, horrios de alimentao e ALIMENTA- O introduo de novos alimentos dieta. No Captulo 11, Leaf e mceachin discutem a instalao de habilidades de brincar e habilidades sociais. As situaes de brincadeira e interao social so descritas como boas ocasies para o ensino incidental e facilitao da linguagem. Os autores apresentam um quadro informativo com brinquedos e jogos, alm do tipo de interao social, apropriado para cada idade, de 2 a 15 anos.
BRINCAR O Captulo 12 fornece informaes sobre brincar social (social play), fornecendo exemplos desse tipo de atividade, nas categorias altamente estruturado, cooperativo, criativo, ao ar livre, linguagem, jogos de movimento, imaginativo, BRINCAR SOCIAL A partir do Captulo 13, Leaf e mceachin comeam o Currculo da Autism Partnership Para Ensino por Tentativas Discretas com Crianas Autistas . As instrues gerais de como deve ser uma sesso de ensino so fornecidas, seguidas por uma descrio detalhada dos componentes do procedimento de tentativas discretas.
TENTATIVA S DISCRETAS A seguir, os autores apresentam, em forma de checklist, um roteiro para generalizao. A partir da, comeam as descries dos programas. Ao final dos programas, Leaf e mceachin apresentam uma checklist para auxiliar o acompanhamento da criana na escola. Os apndices incluem folhas de registro para avaliao de repertrio, em cada uma das reas de interveno propostas pelos autores. Uma folha de registro com instrues para avaliao de desempenho tambm fornecida, assim como um modelo de folha de registro para descrio de programas.
GENERALI- ZAO Apresentados todos os manuais e os assuntos abordados em cada um dos seus captulos, apresentamos um quadro (Quadro 3) elaborado a partir da informao apresentada acima. Este quadro foi construdo a partir da descrio dos quatro manuais, destacando o que foi considerado mais central em cada captulo. Uma vez sintetizados os captulos procedeu-se a uma classificao dos mesmos, indicada pelas cores das clulas e das letras. As clulas de cor areia indicam captulos que apresentaram procedimentos e programas de ensino. O quadro mostra que os manuais diferem, na sua estrutura com relao a este tpico: enquanto os manuais de Lovaas; Sundberg e Partington, e Leaf e McEachin se ocupam na maioria dos captulos com a descrio e instrues de programas de ensino, o mesmo no ocorre com o manual de Maurice que apresenta programas de ensino mas os concentra em um captulo mais longo. A semelhana de organizao dos manuais, com relao nfase nos programas, precisa ser contrabalanada por uma descrio de que comportamentos e repertrios que so alvo dos programas. Para indicar os comportamentos- alvo selecionados pelos autores dos diferentes manuais, foram usadas cores nas letras. Programas voltados para a eliminao de comportamentos disruptivos esto sinalizados em vermelho; programas voltados para a instalao de repertrios chamados preparatrios, ou bsicos, so sinalizados em verde; programas de autocuidado em azul, programas voltados para o desenvolvimento da linguagem em roxo e, finalmente, programas para instalao de outros comportamentos complexos esto em marrom. Instrues ou discusses gerais sobre programas, programao de generalizao, registro e assim por diante, permaneceram em preto. O quadro indica que Lovaas e Leaf e McEachin tm preocupaes que no enfocam apenas o desenvolvimento da linguagem, que a preocupao central de Sundberg e Partington. Os dois primeiros autores propem alm dos programas de linguagem, programas para o desenvolvimento de vrios outros repertrios. No entanto, esta caracterizao apenas parcial, porque Maurice e adota uma 'estrutura' para seus manuais que concentra em um captulo todos os treinos, ou uma boa parte deles, que, por isto no aparecem listados aqui. Para mostrar os outros temas tratados nos manuais foram utilizadas as cores: amarela, quando o tema tratado no captulo diz respeito discusso com outras abordagens e propostas ou caracterizao geral da proposta do manual; verde para indicar uma discusso de conceitos e cinza para indicar a apresentao de temas que permitam aos leitores tomar decises sobre o atendimento, informar-se sobre possibilidades de atendimento, ou, at, mesmo, das responsabilidades legais do estado. nesta classificao que o manual de Maurice se distingue dos demais: pela nfase na discusso destes temas. Tudo isto indica, que os manuais tm, de fato, diferenas. Os manuais de Lovaas, Sundberg e Partington e Leaf e McEachin parecem ser mais instrumentais em termos de como um pai poderia montar seu prprio programa de atendimento. No entanto, talvez mais instrumental seja aquele manual que instrumentaliza o pai para que ele possa escolher o tipo de atendimento a oferecer para seu filho, o profissional a contratar, as maneiras de avaliar o que est acontecendo, as formas de lutar pelo direito de tratamento especializado, e como se preparar para o futuro e a escolarizao. Neste caso, o manual de Maurice seria considerado mais instrumental. Principalmente se considerarmos os limites que tem o tipo de instruo apresentada nos manuais em relao a implementao de um programa realmente eficiente. A impresso deixada pela leitura dos manuais de que nenhum deles instrumentaliza no profissionais para uma interveno sem a participao de especialistas. Finalmente, analisando-se mais atentamente o quadro, j aparecem diferenas que parecem marcar especialmente cada manual: a nfase praticamente exclusiva de Sundberg e Partington na linguagem; a seqncia cuidadosa e abrangente de repertrios a instalar, bem como a nfase na discusso de comportamentos disruptivos e nos procedimentos para elimin-los propostos por Lovaas; a tentativa de propor um programa amplo por parte de Leaf e McEachin, semelhana de Lovaas.
Quadro 3. Resumo da apresentao geral dos manuais analisados LOVAAS MAURICE ET AL. SUNDBERG e PARTINGTON LEAF e McEACHIN 1.1 processos comportamentais bsicos 1.1. objetivos do manual 1. pblico alvo e caractersticas da interveno 1. caractersticas comportamentais do autista, a necessidade de interveno, a anlise aplicada do comportamento 1.2 punio - quando usar 2.2 autismo: pesquisas e tratamentos 2. modelo para avaliao de linguagem 2. a idade ideal para interveno, a escolarizao 1.3 pblico alvo - comportamentos caractersticos (birra, auto agresso ...) 2..3 caractersticas da interveno precoce 3. como classificar o repertrio avaliado 3. reforamento: conceitos e aplicao, reforadores e sua identificao 1.4 comportamento inadequado - registro 2.4 efetividade de outros tratamentos 4. comunicao alternativa fala 4. comportamentos disruptivos: porque lidar com eles 2.5 cptos preparatrio - sentar ... 3.5 apresentao dos programas de ensino, com um guia e folhas de registro 5. Instrues para interveno: reforamento, controle sobre ateno, comportamentos disruptivos., mandos 5. comportamentos disruptivos: porque acontecem, recursos para lidar com eles 2.6 cptos preparatrio - atentar 4.6 prticas importantes no atendimento: seleo de Sr, ambiente, motivao do aluno, instruo ao aluno 6. programas iniciais: imitao motora ecico, linguagem receptiva inicial e emparelhar 6. comportamentos disruptivos: procedimentos de interveno 2.7 comportamentos disruptivos 4.7avaliao e medida do comportamento 7. linguagem expressiva e receptiva: tatear e identificar 7. comportamentos auto- estimulatrios: porque acontecem e como intervir 3.8 hab bsicas - imitar 5.8 critrios para contratar profissionais 8. linguagem receptiva por funo e classe 8. sono: procedimentos para rotinas 3.9 hab bsicas - emparelhar 5.9 como formar equipe profissional 9. comportamento intraverbal 9. auto-cuidado: toalete 3.10 hab bsicas - linguagem receptiva 5.10 apresentao de modelo de servio 10. tatear e treino receptivo com verbos, substantivos e adjetivos combinados 10 auto cuidado: alimentao 3.11 hab bsicas - imitar sons e palavras 6.11 a organizao de servios de apoio famlia 11. intraverbais complexos: responder perguntas, conversar 11. comportamento de brincar e habilidades sociais 3.12 hab.bsicas - brincar 6.12 a organizao de servios de apoio famlia 12. mandar complexo: aes, itens ausentes, ateno, remoo 12. comportamento de brincar e brincar com imaginar 3.13 generalizao e registro 6.13 treino fonoaudiolgico 13. procedimento de tentativas versus ensino em ambiente natural 13. currculo: instrues de procedimento , tentativas e registro e generalizao Apresentao dos demais programas. 4.14 auto-cuidado - alimentar 6.14 estratgias de promover aquisio de linguagem 14. comparao de diferentes programas
4.15 auto-cuidado toalete 6.15 o papel da escola pblica Apndice. Skinner e a linguagem
4.16 auto-cuidado - vestir-se 6.16 a incluso na escola 4.17 auto-cuidado - pentear- se 6.17 resposta a perguntas freqentes
4.18 auto-cuidado - escovar dentes 6.18 relatos de me 5.19 linguagem intermediria - nomeao receptiva de objetos 6.19 relatos de me 5.20. linguagem intermediria - nomeao expressiva de objetos 6.20 relatos de me 5.21 linguagem intermediria - nomeao receptiva de aes
5.22. linguagem intermediria - nomeao expressiva de aes
DISCUSSO Inicialmente parece importante destacar que no presente estudo arcou-se com o nus de se propor um trabalho para o qual no havia um modelo de "produo do dado" j estabelecido. Isto originou uma srie de dificuldades, parte das quais est refletida na dificuldade de se definir, na redao final. Entre as dificuldades destacaram-se: que resultados apresentar? Ou melhor, que resultados da anlise so mais que uma mera repetio do j conhecido em termos da anlise aplicada do comportamento no atendimento de populaes com problemas de desenvolvimento? Outra dificuldade foi definir o que deveria ser apresentado como procedimento para produo do dado (Mtodo), o que deveria ser apresentado como dado (Resultado) e o que deveria ser apresentado como primeiro produto da coleta (Anexos). As decises tomadas certamente foram arbitrrias, no entanto, considerou-se que todas as informaes oferecidas, ainda que possam estar formalmente imprecisas, so, do ponto de vista do contedo, necessrias. Considerando as propostas de anlise do presente estudo, os resultados puderam indicar importantes caractersticas da interveno comportamental na rea de autismo/deficincias de desenvolvimento. Uma primeira constatao foi a semelhana de procedimentos propostos, tanto para a eliminao quanto para a instalao de respostas. Os procedimentos propostos nos manuais no foram discutidos, apenas comentados, por no fazerem parte do escopo deste estudo, que privilegiou o aspecto dos repertrios que os quatro manuais analisados propem para treino. Apesar de no serem o foco principal, no entanto, durante a coleta de dados foram colhidas informaes sobre os procedimentos de instalao e eliminao de respostas. Todos os autores propem procedimentos de reforamento positivo para a instalao de respostas, que incluem principalmente modelagem, com o uso, essencialmente, de procedimentos de dicas e fading das dicas. Tambm so freqentes os procedimentos chamados de encadeamento-de-trs-para-frente, no caso, especialmente, de programas de auto-cuidado. No caso das respostas a serem eliminadas, os chamados comportamentos disruptivos descritos aqueles em que respostas do aluno que interferem na aprendizagem, atrapalhando a instalao de repertrios e controle de estmulos desejveis so os mesmos para todos os autores. Os chamados comportamentos auto-estimulatrios e de auto-agresso so destacados possivelmente como decorrncia da caracterizao do autismo. A proposta de procedimentos para eliminar esses comportamentos tambm coincidente entre os quatro manuais, envolvendo prioritariamente o procedimento de extino, mas tambm o uso de reforamento diferencial. Lovaas o nico dos autores que prope procedimentos de punio para resolver o problema dos comportamentos disruptivos, enfatizando o respeito a importantes critrios de seleo e uso da punio enquanto procedimento de eliminao de respostas. Esta uma caracterstica importante que diferencia este autor dos demais em termos de proposta de procedimentos. Desta maneira, uma questo que poderia constituir problema de pesquisa de novos estudos, o detalhamento dos procedimentos propostos nos manuais de treinamento em interveno comportamental especficos para indivduos com deficincias de desenvolvimento. O presente estudo centrou-se na caracterizao de um dos aspectos possveis de serem analisados, dada a riqueza de material dos manuais: a seleo do repertrio e a seqncia de implementao dos treinos para instalao desses repertrios. Os resultados aqui apresentados dependeram da criao de uma unidade de anlise que permitisse comparar os manuais selecionados. Esta talvez tenha sido a parte mais importante, e mais trabalhosa, da realizao do estudo. Mais importante porque se construiu um modelo de avaliao de um aspecto fundamental da interveno, que a seleo dos repertrios a instalar. O fato desse modelo ter enfatizado o comportamento verbal como critrio para o agrupamento dos treinos em determinados tipos de repertrio permitiu a comparao de modelos de interveno distintos, principalmente na maneira como propem a seqncia de treinos. importante enfatizar a possibilidade de analisar os repertrios a serem instalados em termos de comportamento verbal tambm porque esta talvez seja uma das marcas que nos permite caracterizar os manuais analisados como comportamentais. Prope-se uma interveno embasada em uma anlise das contingncias envolvidas nos repertrios de comportamento que esto ausentes nas pessoas que sero submetidas interveno e se intervm de maneira sistemtica, produzindo mudanas no ambiente e dispondo de contingncias que produzem as alteraes comportamentais almejadas. Ou seja, as intervenes propostas so baseadas em uma anlise funcional do prprio diagnstico dessas pessoas, fundamentada na observao de alteraes no repertrio social em relao a um padro tpico de comportamento. desta anlise que decorre o papel que se atribui aquisio de um repertrio de "linguagem" e a perspectiva analtica e funcional que permite que se proponha um "currculo" e um conjunto de procedimentos que constroem este repertrio. Foi feita, ainda, uma anlise da seqncia em que os treinos so propostos para a instalao de cada repertrio, um fator extremamente importante tanto para o sucesso da interveno, quanto para os pesquisadores da anlise do comportamento, que se preocupam com a questo da anlise das contingncias para estudar o comportamento. interessante que na anlise da seqncia foram encontradas algumas das diferenas mais importantes entre os manuais que propem diferentes nfases e seqncias. Assim, este estudo analisou cuidadosamente os repertrios, definidos funcionalmente em classes verbais, componentes de quatro currculos apresentados em manuais de treinamento em interveno comportamental especificamente voltada ao autismo/deficincias de desenvolvimento. Caracterizou ainda, a seqncia de introduo e intercalao dos treinos nos quatro manuais e diferenciou e comparou os modos de organizao dos manuais em programas de ensino O produto desse estudo poderia contribuir com a formao de profissionais modificadores de comportamento para atuarem na rea especfica de deficincias de desenvolvimento, porque prope critrios e, principalmente, uma ferramenta de anlise ao estudante. A partir deste estudo, tambm, algumas questes importantes para a pesquisa podem ser levantadas: por exemplo, qual seria a melhor seqncia de treino para a aquisio de repertrios verbais como os que se pretende estabelecer nestes manuais? Quais so os melhores procedimentos para se produzir generalizao? Como se medir a efetividade dos treinos propostos, em termos da generalizao de repertrios? . De incio, este trabalho foi conduzido pela preocupao de analisar manuais por entendermos que estes eram ferramenta que daria instrumentos de interveno para os pais. A pergunta feita era, fundamentalmente, se os manuais seriam bem construdos e se teriam caractersticas instrucionais que garantissem seus objetivos. No decorrer do trabalho esta pergunta perdeu importncia para a anlise que acabou sendo realizada. De volta ela descobrimos ser muito difcil respond-la. Em primeiro lugar, porque mesmo esta amostra pequena mostrou que h pelo menos duas maneiras pes quais um manual pode ser um instrumento de interveno para os pais: como um guia para sua ao prtica em que os prprios pais estabelecem o treinamento e como um guia para a tomada de decises que necessria quando se busca atendimento. Em segundo lugar, difcil responder pergunta porque, embora possamos dizer que genericamente no h problemas conceituais nos manuais analisados, que a linguagem clara, que as instrues so precisas, que as tarefas esto bem delineadas, nos perguntamos se a mera leitura prepararia um no profissional para uma interveno to complexa quanto a que se prope. No entanto, parece que os manuais trazem a enorme vantagem de "preparar" pais e (talvez) futuros profissionais para o entendimento do processo inteiro da interveno de onde parte e onde pode chegar contribuindo, assim, positivamente para a aplicao e possibilitando decises de procedimento coerentes com a proposta de cada interveno De volta questo original, parece que h sim uma contribuio (ainda que no exclusivamente ou, at mesmo prioritariamente, para pais) destes manuais para o atendimento do indivduo autista , uma vez que eles contribuem para o desenvolvimento dos indivduos que necessitam que ns lhes ofereamos condies especiais de aprendizagem para aquisio de comportamentos essenciais para sobrevivncia no ambiente cultural em que nos inserimos, rumo autonomia . REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Anexos Lovaas MANDAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 14. c. Estmulos Presena do estmulo o que voc quer? 25. Sim/ no Presena do estmulo voc quer [estmulo]? 26. b. Em sentenas completas: eu quero Presena do estmulo o que voc quer? a. Remover estimulao aversiva: no, pare Presena de estmulo aversivo -
29. b. Escolha Apresentao de dois estmulos voc quer [estmulo preferido] ou [estmulo aversivo]?
IMITAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. Movimentos de coordenao grossa 3. b. Movimentos faciais Resposta motora de outra pessoa faa isso c. Sons Emisso de som d. Palavras e. Sons sob controle do volume (alto/ baixo) f. Sons sob controle do tom (grave/ agudo) 6. g. Sons sob controle da velocidade (rpido/ lento)
Resposta verbal de outra pessoa
fale [som/ palavra] a. Brincar com blocos coloridos b. Brincar com brinquedos: boneca, carrinho c. Brincar - atividades recreacionais: jogar bola, danar d.1. Desenhar/ escrever 13 : traar por cima de linhas d.2.Desenhar/ escrever: copiar desenhos simples(retas e formas geomtricas) e letras 7. d.3 Desenhar: copiar desenhos complexos
Resposta motora de outra pessoa
faa isso 12
12 Lovaas apresenta, ao final do captulo de instalao de respostas de brincar, instrues para que o controle pela imitao seja enfraquecido e a criana passe a brincar independentemente da presena do modelo e da instruo do adulto. 13 As respostas envolvidas no repertrio de desenhar so apresentadas no captulo dirigido instalao de respostas de brincar. 30. a. Interpretar aes faa isso, finja que est [ao]
SEGUIR INSTRUES Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. Sentar sente b. Sentar ereto sente direito c. Mos para baixo mos para baixo 1. d. Sentar generalizao a. Olhar olhe para mim 2. b. Abraar 14 me abrace a.1.Levantar os braos levante os braos a.2.Tocar o nariz toque o nariz a.3.Outros (sugeridos): bater palmas, levantar etc. [ao] b. Pegar objetos pegue [objeto] c. Acender a luz acenda a luz 5. d. Respostas afetivas: abraar, beijar, acariciar me [ao]
a. Falar 15 : vocalizaes 6. b. Falar sob controle temporal: vocalizaes 3 segundos aps a instruo)
fale
7. d.4. Desenhar: desenhos originais desenhe [objeto] 15. a. Aes [ao] at [pessoa/ objeto] 28. f. Respostas de afeto: abraar, beijar me [ao] b. Interpretar seqncia de aes finja que est [ao que envolve cadeia de respostas] 30. c. Interpretar o professor: dar instrues, reforar socialmente respostas de outras pessoas sem informao
EMPARELHAR Ordem Respostas / estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal
a. Objetos idnticos Apresentao de objeto A+ presena de dois objetos A e B ponha com o igual
14 As respostas envolvidas nos treinos 1a. a 2.b. so classificadas por Lovaas como comportamentos preparatrios(p. 43), que so alvo de uma das 8 unidades nas quais se divide o seu livro. Faz parte desta unidade, ainda, o treino para eliminao de respostas medianamente disruptivas(p. 53). 15 Apesar do treino de respostas vocais ter sido colocado pelo autor no captulo de instalao de respostas de imitao vocal, a primeira etapa do treino destas respostas consiste no reforamento positivo de respostas vocais quaisquer sob controle da instruo fale, classificado aqui, portanto, como respostas de seguir instrues verbais. b. Figuras idnticas Apresentao de figura A+ presena de dois figuras A e B
c. Objetos a figuras Apresentao de objeto A + presena de figuras A e B ponha [objeto] com [objeto] d. Objetos pelas classes Apresentao de objeto de classe A + presena de objetos de classes A e B ponha [classe] com [classe] e. Figuras pelas classes (matching generalizado 16 ) Apresentao de figura de classe A + presena de figuras de classes A e B f. Objetos a figuras pelas classes(matching generalizado) Apresentao de objeto de classe A + presena de figuras de objetos de classes A e B
ponha [classe] com [classe] g. Cores Apresentao de objeto de cor A + presena de objetos de cores A e B h. Formas geomtricas Apresentao de objeto de forma A + presena de objetos de formas A e B
ponha [dimenso] com [dimenso]
4. i. Outros (sugeridos): emoes, aes, palavras, nmeros 28. c. Emoes Apresentao de fotos de pessoas expressando emoes ponha [emoo] com [emoo]
TATEAR Ordem Respostas / estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. Objetos Apresentao do objeto - 14. b. Objetos Apresentao do objeto o que isso?
a. Aes - 16. b. Aes Resposta motora o que estou fazendo?
19. b. Dimenses de objetos: tamanho Apresentao de objeto grande/pequeno 20. b. Dimenses de objetos: cores Apresentao de objeto colorido 21. b. Dimenses de objetos: formas geomtricas Apresentao de objeto em forma geomtrica
qual [dimenso]?
22. b. Relaes espaciais entre objetos Apresentao de objeto em sobre/ ao lado/ embaixo de outro onde est?
23. b. Posse: meu/seu Apontar para parte do corpo [parte do corpo]de quem? 17
16 Neste treino, as figuras usadas no treino de emparelhamento de objetos pela classe so utilizadas. O treino se chama matching generalizado porque um repertrio j treinado com estmulos de 3 dimenses objetos ser agora generalizado para figuras destes objetos bidimensionais. 17 importante salientar a dificuldade, enfatizada por Lovaas, de instalar respostas de tato de posse, uma vez que a criana primeiro treinada em identificar um estmulo sob controle da instruo do professor, que nomeia sua posse. No treino de tato de relaes de posse, h a necessidade de reverter o desempenho instalado previamente. Por conta desta dificuldade, antes da pergunta que deve servir como estmulo discriminativo para a resposta de tato, o professor deve emitir a instruo verbal aponte para [pronome pessoal] [parte do corpo].
c. Agentes de aes Resposta motora o que voc/ eu est(ou) fazendo?
24. b. Relaes temporais: ltimo/ primeiro Apresentao de objetos enfileirados + resposta de apontar o que voc tocou primeiro/ por ltimo? 18
26. a. Objetos em sentenas completas [nome + dimenso] Apresentao de objeto o que isso?
a. Emoes em pessoas Resposta motora facial b. Emoes em fotos de pessoas Apresentao de foto 28. e. Emoes em si mesmo Resposta que indique uma emoo como ele/ voc se sente?
31. a. Objetos ausentes Seqncia de objetos + observao + retirada de um deles o que est faltando?
IDENTIFICAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 13. Objetos Apresentao de objetos A e B toque [objeto]
15. b. Aes em figuras Apresentao de figuras de aes A e B toque [ao]
19. a. Dimenses de objetos: tamanho Apresentao de objetos grande e pequeno
20. a. Dimenses de objetos: cores Apresentao de objetos de cor A e B
21. a. Dimenses de objetos: formas geomtricas Apresentao de objetos de forma A e B
toque [dimenso]
22. a. Relaes espaciais entre objetos Apresentao de objetos posicionados um em relao ao outro toque [localizao]
23. a. Posse: seu/meu - aponte para [pronome pessoal] [parte do corpo]
24. a. Relaes temporais: ltimo/ primeiro Apresentao de dois objetos toque [objeto A] por primeiro + toque [objeto B] por ltimo
INTRAVERBALIZAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente verbal 31. b. Objetos pela descrio o que tem [dimenses] [funes]
18 Neste treino especificamente o treino de discriminao entre as instrues primeiro e ltimo parte do treino de discriminao entre as instrues primeiro e ltimo; no so treinos separados. AUTO-CUIDADO Ordem Resposta 8. Comer 9. Usar o vaso sanitrio 10. Vestir-se 11. Pentear os cabelos 12. Escovar os dentes
Maurice et al. MANDAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. apontar Presena da figura + estmulo reforador b. apontar Presena de figura + estmulo reforador + estmulo no reforador c. apontar Presena do estmulo reforador + estmulo no reforador
o que voc quer?
17. d. apontar Presena de estmulos - a.falar estmulo Presena do estmulo b. falar quero [estmulo] Presena do estmulo c. falar eu quero [estmulo] Presena do estmulo
18. d. falar [nome da pessoa], eu quero [estmulo] Presena do estmulo
o que voc quer?
a. falar no Presena do estmulo 19. b. falar sim Presena do estmulo voc quer [nome do estmulo]? 21. Escolha: apontar Presena de 2 estmulos qual voc quer a. o que aquilo Presena de figuras em tarefa de nomear 57. b. o que aquilo Presena de objetos em local inadequado
-
58. o que isso? Presena de objeto desconhecido em tarefa de nomear o que isso?
a. onde est [estmulo]? Presena de objeto desconhecido em tarefa de nomear me d [estmulo]
59. b. onde est [estmulo]? usncia de objeto necessrio para completar tarefa faa [atividade]
77. Fazer perguntar x reciprocar informao - Informao vaga
82. Perguntar no entendi / fale de novo - Pergunta ou instruo de ao que no entende
a. iniciar convite para brincar com outra criana - v perguntar se [colega] quer brincar de [brincadeira] 100. b. iniciar convite para brincar com outra criana brinquedo escolhido -
IMITAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 2. Movimentos de coordenao grossa 3. Manipulao de objetos 4. Movimentos de coordenao fina 5. Movimentos orais 29. Movimentos em p 30. Seqncia de movimentos (grossos + com objetos) 31. Aes: manipular objetos
faa isso 32. Seqnciar blocos coloridos monte isso 33. Desenhar faa isso ou desenhe um [nome do desenho] a. Movimentos de coordenao grossa "faa o que [nome do colega] est fazendo" b. Aes de terceiros
resposta motora da outra pessoa " a sua vez, faa o que [nome do colega] fez"
99.
c. Respostas verbais de terceiros
- "o que [nome do colega] viu?" + resposta verbal do colega a uma pergunta sobre uma figura
EMPARELHAR Ordem Resposta/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. objetos idnticos Apresentao de objeto A + presena de trs objetos (A, B, C) b. figuras idnticas Apresentao de figura A + presena de trs figuras (A, B, C) c. figuras a objetos Apresentao de figura A + presena de trs objetos (A, B, C) d. objetos a figuras Apresentao de figura A + presena de trs objetos (A, B, C) e. cores Apresentao de objeto de cor A + presena de trs objetos de cores A, B, C) f. formas geomtricas Apresentao de objeto de forma A + presena de trs objetos de formas A, B, C) g. letras Apresentao de letra 1 + presena de trs letras 1, 2, 3)
24. h. nmeros Apresentao de nmero A + presena de trs nmeros de formas A, B, C)
ponha com o igual i. objetos no idnticos Apresentao de objeto A + presena de trs objetos A1, B e C) j. objetos por associao Apresentao de objeto A + presena de trs objetos A, B, C)
42. figuras por classe Apresentao de figura de objeto de classe A + presena de trs objetos de classes A, B, C)
a. objetos iguais Presena de objetos (A, Ae B) "quais so os mesmos? 71. b. Objetos diferentes Presena de objetos (A, A, B) quais so diferentes?
a. Dimenses de objetos: Presena de 3 objetos mesma dimenso e 1 objeto de dimenso diferente 72. b. Classe de objetos Presena de 3 objetos mesma classe e 1 objeto de classes diferente
"o que no pertence"
a. Dimenses de objetos Presena de objetos mesma dimenso e 1 objeto de dimenso diferente "me d uma coisa que no [dimenso]" 97. b. Classes de objetos Presena de objetos mesma dimenso e 1 objeto de dimenso diferente me d uma coisa que no [classe]
SEGUIR INSTRUES Ordem Respostas / estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 1. Contato visual: olhar nos olhos de quem chama - [nome]
6. Movimentos simples - [movimento]
1. a. Aes (1) - mostre [ao] .. 35. b. Expressar emoes: respostas faciais 19
- mostre [nome da emoo]
37. Aes (2): duas aes - faa [ao] e [ao]
38. Entregar objetos presena de objetos me d [objeto A] e [objeto B]
41. Aes (3) finja que voc est [ao]
44. a. Localizao (1): posicionar objetos em relao a outros presena de dois objetos A e B coloque [objeto A] [localizao espacial] [objeto B]
46. a. Seqenciar figuras apresentao de conjunto de figuras seqenciais ponha em ordem
69. Falar (1) para outra pessoa - "v at [nome da pessoa] e diga [mensagem]"
a. Falar (2): perguntar para outra pessoa "pergunte a [nome da pessoa] [questo]"
75.
b. Falar (3) para outra pessoa
- "diga o [nome da pessoa] [informao]
76. Encontrar objetos atravs de dicas - "v pegar [nome do objeto]. Est [dicas da localizao]"
TATEAR Ordem Resposta/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal
19 Este programa no apresentado como um programa de instalao de respostas de seguir instrues, mas sim de identificar emoes. 7. a. Partes do corpo - 8. a. Objetos Apresentao do objeto 9. a. Objetos em figuras Apresentao de figura do objeto 12. b. Objetos no ambiente Presena do objeto no ambiente
o que isso?
15. b. Posse: meu/ seu - de quem este(a) [parte do corpo ou roupa]
16. b. Sons Emisso de som o que voc est ouvindo?
a. Pessoas em fotos Apresentao de foto de pessoa 20. b. Pessoas Pessoa quem esse(a)? Aprese a. Aes em figuras Apresentao de figura de ao o que [ele/ela/eles] est(o) fazendo? 23.
b. Aes Resposta motora o que eu estou fazendo?
25. b. Dimenses de objetos: cores Apresentao de objeto colorido 26. b. Dimenses de objetos: formas geomtricas Apresentao de objeto de forma geomtrica
qual [dimenso] esta?
27. b. Letras Apresentao de letra 28. b. Nmeros Apresentao de nmero
qual letra/ nmero este?
34. b. Cmodos da casa sob controle da pergunta
- onde ns estamos?
36. b. Lugares em fotos Apresentao de foto de lugar instruo qual lugar este?
39. c. Dimenses de objetos Apresentao de dois objetos semelhantes exceto por um atributo bvio o que isso?
40. b. Profissionais em fotos Apresentao de foto de pessoa quem este(a)?
42. c. Classes de objetos Apresentao de objeto o que so esses?
43. b. Posse - de quem este(a) [parte do corpo ou roupa]? (meu / seu)
44. b. Relaes espaciais entre objetos Apresentao de objeto sobre/ ao lado/ embaixo de outro onde est o [nome do objeto]?
45. b. Objetos pelas dimenses Apresentao de objeto Descrio de dimenso(es)
46. b. Figuras em seqncia Apresentao de seqncia de figuras Sem informao
47. b. Gneros em figuras Apresentao de foto de pessoa do sexo masculino/ feminino o que isso?
a. Emoes em figuras Apresentao de foto como ele(a) se sente? b. Emoes Resposta motora facial como eu me sinto? 51.
c. Eventos privados Evento privado + resposta que indique emoo como voc se sente? a. Figuras pela classe Apresentao de figuras qual um [fruta/animal]? 52.
b. Classe de estmulos pela figura Apresentao de figura de estmulos por classe o que so esses?
53. a. Objetos em sentenas: isto ... Apresentao do objeto O que isso? b. Objetos em figuras em sentenas: eu vejo... Apresentao de figura do objeto O que voc v?
c. Objetos em sentenas: eu tenho... Presena de objeto nas mos O que voc tem?
a. Aes em sentenas com pronome: eu estou... Resposta motora prpria o que voc est fazendo? 60. b. Aes em sentenas com pronome: voc est... o que eu estou fazendo? a. Aes em sentenas com pronome ele est... o que ele est fazendo? 61.
b. Aes em sentenas com pronome ela est...
Resposta motora de outra pessoa o que ela est fazendo?
63. Figuras em sentenas Apresentao de figura me fale sobre a figura
64. a. Dimenses de objetos Apresentao de objeto me fale sobre isso
a. Eventos imediatamente passados: local onde esteve, o que fez e o que viu
- aonde voc foi?/ o que voc fez?/ quem voc viu? 65.
b. Eventos passados com realizao de atividade entre o evento e a pergunta
- aonde ns fomos?/ o que fizemos?/ quem vimos?
a. Aes + Posse em sentenas com pronome eu estou tocando [parte do corpo] [dele(a)] "o que voc est fazendo?" 83.
b. Aes + Posse em sentenas com pronome voc est tocando meu, dele(a) [parte do corpo] "o que eu estou fazendo?" a. Gnero + Ao + Posse em sentenas com pronome ele est tocando meu, dele, seu(sua) [parte do corpo] 84.
b. Gnero + Ao + Posse em sentenas com pronome ela est tocando meu, dela, seu(sua) [parte do corpo]
Resposta motora
"o que [nome da pessoa] est fazendo?"
b. Aes em sentenas e tempo verbal correto presente
- "o que voc est fazendo?" 20
85.
c. Aes em sentenas e tempo verbal correto passado
- "o que voc fez?" 21
a. Dimenses de objetos semelhantes
- "por que estes so iguais?
88. b. Dimenses de objetos diferentes - "por que estes so diferentes?
89. a. Classes de objetos semelhantes - " o que h de igual entre [objeto A] e [objeto B]
94. Irregularidades em figuras - "o que h de errado nessa figura?"
20 Este treino envolve o repertrio de seguir instrues de emitir respostas caracterizadas como aes, pois a pergunta deve ser feita enquanto a criana emite a resposta motora. 21 Este treino tambm envolve o repertrio de seguir instrues de emitir respostas caracterizadas como aes, pois a pergunta deve ser feita logo aps o final da emisso da resposta motora pela criana. IDENTIFICAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 7. Partes do corpo - mostre [nome da parte do corpo]
8. Objetos Apresentao de objetos A e B mostre [nome do objeto]
9. Objetos em figuras Apresentao de figuras de objetos A e B mostre [nome da figura]
a. Pessoas em fotos Apresentao de fotos de pessoas mostre [nome da pessoa] 10.
b. Pessoas Presena de diferentes pessoas v at [nome da pessoa]
11. b. Aes em figuras Apresentao de figuras de ao mostre [verbo]
12. a. Objetos no ambiente Presena de objetos no ambiente mostre [nome do objeto]
13. Figuras em livro Apresentao de pgina de livro aponte para [nome da figura]
14. a. Funo de objetos Apresentao de objetos de funes diferentes aponte para aquele com o qual voc [ao]
15. a. Posse - aponte o(a) [meu/ seu] [parte do corpo ou roupa]
16. a. Sons Apresentao de figuras de estmulos que emitem sons caractersticos o que voc est ouvindo?
25. a. Cores Apresentao de objetos de cores diferentes aponte para [cor]
26. a. Formas geomtricas Apresentao de objetos de forma geomtricas diferentes aponte para [forma geomtrica]
27. a. Letras Apresentao de letras aponta para [letra]
28. a. Nmeros Apresentao de nmeros aponte para [nmero]
34. a. Cmodos da casa - v at [cmodo]
35. a. Emoes em figuras Apresentao de figuras de pessoas expressando emoes aponte para [emoo]
36. a. Lugares em figuras Apresentao de fotos de lugares conhecidos aponte para [lugar]
39. a. Dimenses de objetos Apresentao de objetos de dimenses diferentes aponte para o [objeto] [dimenso]
40. a. Profissionais em figuras Apresentao de fotos de profissionais aponte para [nome da profisso]
42. b. Classes de objetos em figuras Apresentao de objetos de classes diferentes aponte para [classe]
43. a. Posse - mostre o [meu/ seu] [parte do corpo ou roupa]
45. a. Objetos pelas dimenses Apresentao de objetos de diferentes Descrio das dimenses
47. a. Gnero em figuras Apresentao de fotos de pessoas do sexo masculino e feminino aponte para [gnero]
INTRAVERBALIZAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 14. b. Funo de objetos: falar objeto
- com o que voc [ao]?
22. a. questes pessoais questes pessoais
a. questes sobre objetos Perguntas sobre objetos 48. b. questes sobre figuras 22 Perguntas sobre figuras
a. sim Apresentao do objeto Isto um [estmulo]? 49.
b. no Apresentao do objeto Isto uma(a) [estmulo]?
a. Partes do corpo pela funo - com o qu voc [funo da parte do corpo]? 50.
b. Funo das partes do corpo - "para que serve [nome da parte do corpo]?
a. 23 Informaes recprocas Posse de objeto eu tenho um [estmulo A]. 54.
b. Informaes recprocas eu vejo [estmulo] Apresentao de figura eu vejo [estmulo]
55. Informaes recprocas sobre si - Afirmaes pessoais
52. c. nomear objetos pela classe - classe
a. eu no sei Objeto desconhecido o que isto? 56.
b. eu no sei - Perguntas de respostas desconhecidas
62. Responder a questes - Pergunta de conhecimentos gerais
64. b. Dimenses de objetos - me fale sobre um [objeto] 66. Nomear lugares pela funo
onde voc [ao] / onde fica [estmulo]? a. funo dos cmodos Onde voc [funo do cmodo]? 67.
b. cmodos pela Funo dos o que voc faz no(a) [do cmodo]?
68. responder a questes "quando voc [ao]?
70.
Responder a perguntas
Manipulao de bonecos Perguntas feitas como se fosse pelos bonecos de outra pessoa
a. responder a questes Questes sobre estria simples contada a partir de uma figura de uma pessoa desempenhando uma ao (uma frase)
73. b. responder a questes questes sobre uma estria simples (uma frase) contada por outra pessoa
22 Wh questions: o qu ?, de que cor ?, onde est?, como se sente? 23 Os treinos de nmero 54 a e b e 55 foram classificados como treinos de respostas intraverbais considerando que o controle mais forte est no antecedente verbal do que no estmulo que a criana dever tatear para emitir o intraverbal completo. c. responder a questes questes sobre uma estria simples lida de pgina de livro d. responder a questes questes sobre uma estria de quatro frases
74. responder a questes questes 24 sobre tpicos especficos
a. recontar estria manipulao de objetos estria + pergunta o que aconteceu na estria? + 78. b. recontar estria - estria + pergunta o que aconteceu na estria? + 79. descrever tpicos - "me fale sobre [tema]"
a. contar estria manipulao de objetos "me conte uma estria sobre [tpico]" 80.
b. contar estria sob controle da instruo manipulao de objetos "me conte uma estria"
a. contar estria - "me conte uma estria sobre [tema]" 81.
b. contar estria - estria recm contada por outra pessoa + a instruo "agora a sua vez, me conte uma estria"
85. Responder pergunta, utilizando o tempo verbal correto (futuro) - "faa [ao]" + "o que voc vai fazer?"
86. a perguntas sobre um dilogo - dilogo
87. Descrever seqncia de respostas envolvidas em atividade - como voc faz [ao]
89. Responder pergunta - "o que h de diferente entre [objeto A] e [objeto B]
90. Responder pergunta - "qual [dimenso], um [estmulo A] ou [estmulo B]?"
91. fazer perguntas 25 pertinentes - informao vaga
92. Responder pergunta - por qu [voc faz alguma ao]" / "o que voc faz se [voc sente alguma coisa] ou [est em certa situao]
93. completar sentenas - "ele est com fome. Ele precisa [ao]"
a. responder a perguntas Presena de figura que sugere conseqncia "o que voc acha que [a pessoa na figura] vai fazer depois?"/ "o que voc acha que vai acontecer?"
95. b. a perguntas cuja resposta - Estria + "o que voc acha que [nome da pessoa] vai fazer?" 96. fornecer explicaes sobre concluses prprias - pergunta feita por outra pessoa + prpria resposta + como voc sabe?
a. dimenses / funes de profissionais - "o que um [profissional]?"
24 "Wh questions": quem?, Onde?, Quando?, Como?
25 "Why questions": quem?, Onde?, Quando?, Como?
b. dimenses / funes de lugares sob controle da pergunta - "o que um(a) [lugar]? 98.
c. dimenses / funes de objetos - o que um(a) [nome do objeto]
Sundberg & Partington MANDAR 26
Ordem
Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. sinalizar/ falar estmulo Presena de estmulo reforador b. sinalizar/ falar estmulo -
o que voc quer?
1. c. apontar figura de estmulo 27 Presena de estmulo reforador -
34. Estmulos ausentes Falar estmulo Presena de estmulo necessrio para acessar um reforador 28
o que voc precisa?
35. Aes falar ao Presena de um estmulo reforador em local inacessvel sem ajuda 29
o que voc precisa?
36. requisitando ateno de outra pessoa (me, olha) -
37. requisitando remoo de estmulos Estimulao aversiva -
a. descrevendo relaes entre objetos (em cima, embaixo, dentro) Presena de estmulo reforador em localizao especfica b. descrevendo dimenses de objetos Presena de estmulo reforador c. descrevendo aes + dimenses de aes Presena de estmulo reforador
o que voc quer?
38.
d. envolvendo posse (minha vez, sua vez) Situao de jogo com alternao de participao -
39. Estmulos em sentenas completas eu quero__ Presena de estmulo reforador o que voc quer?
a.requisitando informaes 30
sobre localizao de estmulos (onde?) Situao de estmulo reforador escondido - b.requisitando informaes (o que isto?) Presena de estmulo desconhecido a ser nomeado -
40. c. requisitando informaes sobre o nome de profisses sob controle de Presena de figuras de profissional desconhecido a ser nomeado -
26 O esquema deste quadro deixa de fora a parte da contingncia a qual chamamos conseqncia, por serem os procedimentos nele esquematiza dos todos de reforamento positivo. O Quadro 1. Apresenta detalhes sobre a conseqncia em cada um dos repertrios. No caso do repertrio de mandar, o antecedente no verbal principal, que define a resposta como mando, tambm no est esquematizado, pois o conceito de mando j esclarece que a resposta verbal est sempre sob controle de uma comdio de privao ou estimulao aversiva. 27 Os autores indicam a resposta de apontar figuras para crianas com deficincias fsicas que no tm repertrios de fala ou no conseguem sinalizar estmulos. 28 Por exemplo, requisitar uma colher sob controle da presena de uma taa de sorvete. 29 Por exemplo, um biscoito dentro de uma lata fechada. 30 A conseqncia reforadora nos treinos 46.a. a 46.g. a informao verbal. e. requisitando informaes sobre a dimenso temporal de uma ao sob controle da (quando ser?) - enunciao do acontecimento futuro da ao f. requisitando informaes sobre o funcionamento / acesso de estmulos reforadores sob controle do estmulo reforador (como ?) Presena de estmulo reforador
g. requisitando informaes (por qu?) comportamento / evento
IMITAR Ordem Resposta Antecedente no verbal Antecedente verbal 2. movimentos motores Resposta motora de outra pessoa faa isso
6. tocar um estmulo pessoa segurando o estmulo reforador toque [o estmulo]
12. b. aes mostre [ao]
18. a. posicionar um objeto e relao a outro apresentao de dois objetos ponha [nome do objeto A] [preposio] [nome do objeto B]
EMPARELHAR Ordem Resposta Antecedente no verbal Antecedente verbal
a. objetos idnticos 5.
b. figuras idnticas
apresentao do estmulo A + presena de 2 estmulos A e B
ponha com o mesmo
f. objetos a figuras correspondentes sob controle da instruo ponha com o mesmo + apresentao do estmulo A + presena dos estmulos A e B
16.
g. figuras a objetos correspondentes sob controle da instruo ponha com o mesmo + apresentao do estmulo A + presena dos estmulos A e B 31
TATEAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 6. a. estmulos presena do estmulo o que isso?
31 Os autores apresentam 16a e 16b como variao do treino de discriminao receptiva. b. estmulos presena do estmulo -
a. sinalizar estmulos presena do estmulo o que isso? b. sinalizar estmulos presena do estmulo -
7. c. apontar/ entregar figuras 32
presena do estmulo + figura o que isso?
12. a. aes resposta motora de outra pessoa o que isto?
13. a. objetos usando a conjuno e apresentao de dois objetos o que voc v aqui?
14. a. aes + objetos resposta de outra pessoa de manipular objeto o que estou fazendo?
15. a. dimenses de objetos - cores controle da pergunta + apresentao de objeto colorido de que cor este [nome do objeto?
16. a. aes + objetos + dimenses dos objetos Movimento de objeto o que voc v aqui?
17. a. aes + dimenses de aes resposta motora de outra pessoa o que estou fazendo?
18. b. relaes entre objetos apresentao de dois objetos onde est [objeto?]
19. b. posse (meu/seu) Resposta de outra pessoa apontar um estmulo de quem [nome do objeto]? 20. sons som o que voc est ouvindo?
21. propriedades de objetos pela sensao (macio, spero) manipulao de um objeto o que voc est sentindo?
22. aromas aroma que cheiro voc est sentindo?
23. sabores Paladar de substncias com sabores especficos (doce, salgado, amargo) que gosto voc est sentindo?
24. eventos privados evento interno nomeao de acompanhamento pblico por outra pessoa
25. eventos privados evento interno nomeao de eventos colaterais por outra pessoa
26. eventos privados evento interno metforas sob controle da instruo de outra pessoa
27. estmulos sinestsicos outra pessoa mexendo parte de seu corpo sem que a criana veja o que voc sente mexer?
IDENTIFICAR Ordem Respostas/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal b. pessoas Presena de pessoas v at [pessoa] c. dimenso de objetos Presena de objetos me d [objeto] [dimenso] 4. d. apontar / entregar estmulos Presena de estmulos aponte/me d [estmulo]
a. tocar estmulos presena de dois estmulos A reforador e B no reforador
8.
b. tocar estmulos presena de 2 estmulos reforadores 33
32 Esta tarefa coincide com uma tarefa de emparelhamento arbitrrio de objeto a figura. c. tocar estmulos presena de 2 estmulos reforadores sobre mesa
d. tocar figuras de estmulos Presena de figuras + 2 estmulos reforadores sobre mesa toque [estmulo A]
9. a. sinnimos tocar estmulos toque o [sinnimo] b. sons tocar estmulos toque o que faz [som] c. funes tocar estmulos toque aquele com o qual voc [ao] d. caractersticas tocar estmulos (tem rabo) Presena de estmulo/ figura do estmulo
toque o que tem [caracterstica]
10. Tentativas misturando as classes verbais treinadas at o momento
12. b. aes tocar figuras figura que denota ao toque [sujeito] [verbo no presente]
13. b. objetos
apresentao de mais de dois objetos toque [nome do objeto A] e [nome do objeto B]
14. b. objetos + aes Objeto em movimento toque [objeto] [ao]
15. b. dimenso de objetos Presena de objetos de dimenses diferentes toque o [objeto] [dimenso]
16. b. objetos + dimenso + ao objetos em movimento toque [objeto] [dimenso] + [ao]
17. b. ao + dimenso da ao duas pessoas emitindo respostas motoras toque [ao] [dimenso da ao]
19. a. posse Presena de objeto toque [meu/seu] [objeto] +
INTRAVERBALIZAR Ordem Resposta/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 10. responder a estmulos que misturam tentativas verbais (p. 178) j treinadas, como numa conversa
a. resposta verbal que complete msica cantada incompleta por outra pessoa b. resposta verbal que complete verso recitado incompleto por outra pessoa c. resposta verbal que complete frase usual emitida incompleta por outra pessoa d. som caracterstico de animal o [nome do animal] faz... e. som caracterstico de objeto o [nome do objeto] faz... f. associaes: emitir uma resposta verbal que complete parte de uma frase emitida por outra pessoa, cujos sujeitos estejam associados frase emitida incompleta por outra pessoa g. resposta verbal que complete
Frase incompleta que descreve atividade diria h. resposta verbal que complete estmulos visuais usados no treino de funo, caracterstica e classe frase incompleta por outra pessoa
11.
i. resposta verbal que complete frase incompleta revertida do treino de funo, caracterstica e classe
33 Em 16a, 16b e 16c, os estmulos so apresentados nas mos do professor 28.
responder a questes 34 sobre tpicos pergunta sobre tpicos especficos
29. responder a questes 35 sobre funco pergunta sobre funo de estmulos
30. responder a questes complexas 36
perguntas com componentes mltiplos (p. 236)
31. responder a questes complexas sobre um tpico especfico em uma conversao Pergunta sobre tpico especfico
32. responder a questes sobre uma seqncia de eventos seqncia de eventos perguntas
33. responder a questes sobre conhecimentos gerais (informaes (fatos, eventos importantes, poltica, geografia) 37
Perguntas sobre conhecimentos gerais
40. d. requisitando informaes sobre a preferncia de outra pessoa (qual voc quer? Presena de estmulos diversos
Qual voc quer? + sua vez, voc me pergunta
Leaf & McEachin
34 Wh questions: o qu, quem, quando, por qu? 35 Wh questions: o qu, quem, quando, por qu? 36 Wh questions: o qu, quem, quando, por qu? 37 Habilidades acadmicas EMPARELHAR Ordem Respostas / Estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal
3. b. blocos coloridos apresentao de bloco de cor A + presena de dois blocos (cores A e B) a. objetos idnticos apresentao de objeto A + presena de dois objetos A e B b. figuras idnticas apresentao da figura a + presena de duas figuras e B c. aes em figuras apresentao da figura a + presena de duas figuras A e B d. cores idnticas apresentao de estmulo a de cor x + presena de dois estmulos a cor x e a cor y e. formas geomtricas idnticas sob controle da apresentao de estmulo de forma geomtrica a + presena de dois estmulos forma geomtrica A e B f. tamanhos idnticos apresentao de estmulo de tamanho A + presena de dois estmulos tamanhos A e B g. objetos a figuras apresentao do objeto a + presena de duas figuras A e B h. figuras a objetos correspondentes sob controle da apresentao da figura a + presena de dois objetos A e B
ponha com o mesmo i. apontar estmulos apresentao de estmulo A + presena de dois estmulos A e B
encontre o mesmo j. objetos pela dimenso (2 dimenses) objetos de mltiplas dimenses (p. 168) sob controle da apresentao de objeto AA + presena de dois objetos A e A
ponha com o mesmo l. estmulos pela classe apresentao de estmulos de diversas classes classifique m. objetos no idnticos sob controle apresentao de objeto A + presena de dois objetos AA e B n. figuras no idnticas apresentao de figura A + presena de duas figuras AA e A o.1. objetos a figuras no idnticas apresentao de objeto A + presena de figuras AA e B o.2. figuras a objetos no idnticos apresentao de figura A + presena de objetos AA e B p. aes em figuras no idnticas apresentao da figura A + presena de figuras AA e B(aes) q. nmeros a quantidades sob controle da apresentao de carto com nmero x+ presena de cartes com diferentes quantidades de itens
ponha com o mesmo
5. r. estmulos por associao apresentao de estmulo A + presena de dois estmulos A1 e B
este vai com qual?
s. emoes em fotos apresentao de foto A+ presena de duas fotos A e B
t. relao espacial entre objetos em figuras da apresentao de figuras de objeto A [em cima/ abaixo...] de B + duas figuras de posio A e B
ponha com o mesmo u.1. letras apresentao de letra 1 + presena de letras 1 e 2 u.2. nmeros idnticos apresentao de nmero A + presena de nmeros A e B
u.3. palavras idnticas apresentao de palavra 1 + presena de palavras 1 e 2 b.1. figuras a objetos apresentao de figura A + presena de objetos A e outros b.2. objetos a figuras Apresentao de objeto A + presena de figura A e outras
c.1. objetos a figuras (apontar) apresentao de objeto A + presena de figuras de objeto A e outros
mostre o mesmo
12. c.2. figuras a objetos (apontar) apresentao de figura A + presena de objetos A e outros
a.1. objetos diferentes: entregar objeto sob controle da instruo me d o diferente + apresentao de variedade de objetos iguais e um diferentes apresentao de objeto A + presena de objetos A e B
a.2. objetos iguais apresentao de dois objetos iguais (que sobraram aps a tentativa do treino 27a1)
me d os iguais
27. b. objetos idnticos (apontar) apresentao de objetos encontre o que o mesmo
28. a. relaes entre estmulos apresentao de figura A com pessoa em diferentes localizaes em relao a uma mesa + presena de duas figuras A e B
ponha com [localizao do objeto em relao a outro]
f. quantidade/ quantidade Apresentao de carto com nmero x de desenhos A + carto de nmero y de desenhos B
ponha com [nmero] i.3. nmero-quantidade apresentao de carto com nmero x escrito + presena de cartes com nmeros x e y de desenhos i.4.1. nmero-palavra apresentao de carto com nmero x + presena de cartes com palavra x escrito e palavra y
50.
i.4.1. palavra-quantidade apresentao de carto com nmero x escrito + presena de cartes com nmeros x e y de desenhos a.1. letras apresentao de letra 1 + presena de letras 1 e 2
a.2. nmeros apresentao de nmero A + presena de nmeros A e B
ponha com o mesmo b. palavras apresentao de palavra A + presena de palavras A e B c. letras a palavras apresentao de letras + presena de carto com palavra escrita
60. m. palavras a objetos/ figuras de objetos apresentao de carto com palavra a escrita + presena de dois objetos/figuras a e b
61. e. letras a palavras apresentao de letras + presena de carto com palavra escrita
INTRAVERBALIZAR Ordem Resposta/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 38 a. saudaes oi e.1 falar ali est Presena de estmulo onde est [estmulo]? 39
e.2 falar o qu? nome chamado por pessoa distante e.3 falar ok faa [ao] e.4 falar oh/ realmente/ legal resposta verbal de outra pessoa lhe contar algum fato e.5 falar estou pronto 40
16. e.6 falar estou aqui onde voc est?
33.
a. eu no sei sob controle de perguntas sobre objetos/ pessoas/ lugares desconhecidos c. eu no sei perguntas cujas respostas so desconhecidas
a. informaes pessoais perguntas sobre informaes pessoais b. informaes pessoais preferncias perguntas sobre preferncias pessoais c. informaes pessoais- sim/ no perguntas sobre informaes pessoais f.1 informaes pessoais recprocas (ecoar estrutura da sentena) informao pessoal de outra pessoa fornecida por ela f.2 informaes recprocas (ecoar a estrutura da sentena) informao dada por outra pessoa g. afirmaes recprocas (ecoar a estrutura da sentena) informao fornecida por outra pessoa h. perguntas em reciprocidade a afirmaes afirmao feita por outra pessoa
34.
i. afirmaes negativas + positivas em reciprocidade a afirmaes sob controle da informao dada por outra pessoa, negar a informao e emitir outra resposta sobre o tema
38 Ao conjunto de treinos de nmero 16, os autores do o nome de conversao bsica (p. 213) 39 A resposta verbal deve ser acompanhada pela resposta motora de apontar o estmulo. 40 Este treino foi classificado como um treino de instalao de respostas intraverbais apenas por estar inserido entre treinos destas respostas. Pois os autores no explicitam detalhes sobre o estmulo verbal que deveria funcionar como estmulo discriminativo para a resposta verbal da criana.
b. seqenciar 3 letras do alfabeto apresentao das letras c. seqenciar nmeros apresentao dos nmeros d. seqenciar 4 figuras apresentao das figuras procedimento: encadeamento de trs- para-frente e. seqenciar 5 e 6 figuras
36. f. seqenciar 4 a 6 letras do alfabeto
36. g. seqenciar 4 a 6 nmeros apresentao dos nmerosprocedimento: encadeamento de trs- para-frente
ponha isso em ordem
c. perguntas sobre livros Presena do livro perguntas cujas respostas tenham sido treinadas previamente d. responder parte de estria contada por outra + adivinha o que acontece depois? e. explicar por que alguma coisa aconteceu sob controle de estria contada por outra pessoa no h instruo detalhada sobre s d e resposta f. sumarizar estria estria contada por outra pessoa no h instruo detalhada sobre s d e resposta
39.
h. completar frases formando uma estria era uma vez ____
44. d. responder a questes 41 Perguntas sobre tpicos especficos
f.1 em grupo responder me fale de voc f.3 em grupo fornece informaes em reciprocidade informaes
45.
f.4 nomear estmulo pela classe fale um [classe]
d. contar [1-100] conte at [nmero] 50. o. contar conte de [nmero] em [nmero]
d. recitar o alfabeto fale o alfabeto 60. i. seqenciar letras do alfabeto Apresentao de cartes com letras ponha na ordem
41 Wh questions: quando? Por qu? Onde? MANDAR Ordem Resposta/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 11. apontar para figuras o que voc quer? 42
a. escolher: apontar apresentao de dois ou mais estmulos o que voc quer?
12.
d. entregar figuras a outra pessoa sob controle da presena de figuras de um estmulos reforadores Presena da figura -
13. Instrues para manipular operaes estabelecedoras privao / estimulao aversiva
b.1. venha [nome da pessoa] b.2. requisitando remoo de estmulo aversivo (mova-se, por favor) Estimulao aversiva b.3. me d [objeto] Posse de objeto por outra pessoa
b.4. requisitando remoo de estmulo aversivo (solte) pessoa segurando a criana b.5. requisitando ao de outra pessoa (venha me pegar) brincadeira de pega-pega b.6. requisitando remoo de estmulo aversivo (v embora) Presena de outra pessoa b.7. requisitando remoo de estmulo auditivo aversivo (fique quieto) Presena de estimulao auditiva
c.1.requisitando utilizando sentena completa eu quero _____
c. requisitando ateno de outra pessoa (olha, [pessoa])
16. e.7. falar entre atender pessoa porta
b. interpretar o professor 43
17. c. requisitando remoo de estmulo aversivo (me deixe, pare, no etc.)
a. responder sim / no apresentao de estmulos preferidos e no preferidos voc quer isto? 18.
b. responder sim / no apresentao de estmulos preferidos e no preferidos voc quer isto? sim ou no?
19. a. responder no sob controle da pergunta apresentao de estmulo no preferido 44
voc quer isto?
b. o que ?/ quem ?/ onde ? Presena de estmulos a nomear instruo para nomear objetos/ pessoas/ lugares desconhecidos 33.
d. solicitar (fale de novo, no entendi...) informaes recebidas que no compreende
34. e.1. escolher: responder [nome do estmulo] sob controle da pergunta o que voc quer, [do estmulo a] ou [nome do estmulo b]?
42 Este treino faz parte do programa de instalao de respostas denominadas pelos autores de rtulos receptivos. No entanto, neste quadro, o treino apresentado sob a categoria emitir mandos uma vez que a conseqncia da resposta da criana o acesso ao estmulo por ela identificado. 43 No so fornecidas informaes detalhadas sobre este treino. Pode-se supor que, uma vez que o treino destina-se instalao de respostas de mando, que a criana deva dar instrues a outra pessoa. 44 Este treino faz parte de um conjunto denominado negao (p. 219) pelos autores. a.1. objetos no ambiente perguntar o que isso? objetos localizados inapropriadamente pela casa
a.2. o que ? apresentao de objetos conhecidos e desconhecidos 45
o que voc v? b. quem ? fotos de pessoas desconhecidas - c.1. onde est? tem um [objeto] no quarto c.2. onde est [nome do objeto]? instruo faa [ao] que envolve objeto na ausncia do objeto 35. c.3. onde est [nome do objeto]? ausncia do objeto no local onde foi busc-lo me traga [objeto] d. o que voc est fazendo? resposta motora de outra pessoa
e. o que tem l dentro? Pessoa agitando uma caixa cheia
f. onde voc vai? sada de outra pessoa do mesmo ambiente da criana
g. com quem est? o [objeto] est com algum
h. o que aconteceu? resposta de chorar de outra pessoa
46. g. eu quero/ no quero em grupo quem quer ccegas?, quem quer uma cebola?
45 Este treino inclui a nomeao de uma seqncia de objetos. O objeto desconhecido deve ficar entre os conhecidos. TATEAR Ordem Resposta/ estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal b. partes do corpo c. objetos sob controle da pergunta o que isso? apresentao de objeto d. figuras de objetos apresentao de figura e. aes em figuras sob controle da pergunta o que isso? + apresentao de figura que sugira ao o que isso? f. aes + resposta motora de outra pessoa o que estou fazendo? g. pessoas em fotos apresentao de foto quem este? h. pessoas presena de outra pessoa quem este? i. Dimenses de objetos: tamanhos (grande / pequeno) 46
j. cores sob controle da pergunta qual cor? 47
l. formas geomtricas qual forma? 48
m. lugares e cmodos da casa em fotos apresentao de fotos qual lugar/cmodo?
14. p. conceitos quantitativos (muitos/um, vazio/ cheio, poucos/ muitos etc.)
15. a. falar [estmulo] o que isso? 49
c.2. estmulos em sentena completa isto _____
c.3. estmulos em sentena completa aquilo __?
c.4. estmulos utilizando sentena completa eu vejo ___
c.5. estmulos em sentena completa eu tenho _____
16.
d.8. aes sentena completa ([sujeito] est(o) [ao]) Resposta motora de outra pessoa
c.1. objetos iguais/ diferentes: apresentao de dois objetos iguais/diferentes so iguais ou diferentes
27. d. dimenses dos objetos iguais/ diferentes: apresentao de dois objetos iguais/ diferentes por qu estes so iguais/ diferentes?
46 Provavelmente a pergunta que deve funcionar como estmulo discriminativo neste treino o que isso?, uma vez que na descrio do procedimento que se refere ao conjunto de programas denominado pelos autores de nomeao expressiva, esta a instruo. A apresentao dos estmulos tambm no descrita especificamente para este treino, o que sugere que a maneira de apresentar os estmulos deve seguir a dos treinos anteriores do mesmo conjunto. 47 A apresentao dos estmulos tambm no descrita especificamente para este treino, o que sugere que a maneira de apresentar os estmulos deve seguir a dos treinos anteriores do mesmo conjunto. 48 A apresentao dos estmulos tambm no descrita especificamente para este treino, o que sugere que a maneira de apresentar os estmulos deve seguir a dos treinos anteriores do mesmo conjunto. 49 Este treino de instalao de respostas de mando faz parte de um conjunto denominado pelos autores de nomeao expressiva (p. 209), ainda que a conseqncia reforadora seja o acesso ao estmulo nomeado pela criana. Nos outro autores, este ttulo designa um treino de emisso de tatos ou nomeao. d. dimenses dos objetos iguais/ diferentes: apresentao de dois objetos iguais em uma dimenso e diferentes em outra em que os objetos so iguais/ diferentes?
e. relaes entre objetos: falar a posio apresentao de dois objetos posicionados um em relao ao outro onde est [objeto a]? 28.
f. relaes entre objetos em figuras: falar a posio apresentao de figura que mostra um objeto posicionado em relao a outro onde est [objeto a]?
c.1. posse: responder [nosso/ deles] apresentao do objeto junto com outra pessoa de quem este(a) [nome do objeto]? c.2. aes/ agente da ao: responder [ele/ela] est [ao] resposta motora por outra pessoa pergunta o que est acontecendo? c.3. posse: responder eu tenho/ voc tem posse de objeto pela criana/ outra pessoa quem tem [nome do objeto]? c.4. eles/ ns (sem instruo detalhada) c.5 aes voc est [ao] (sem instruo detalhada
29.
c.6. este/ aquele. estes/ aqueles (sem instruo detalhada)
a.1. objetos: responder [objeto] apresentao do objeto o que isso? a.2. objetos em sentena: isto um [objeto] apresentao do objeto pergunta o que isso? b.1. objetos em sentena: responder eu vejo um [objeto] apresentao do objeto o que voc v? b.2. objetos em sentena: responder eu vejo um [nome do objeto] e [nome do objeto] sob controle da pergunta apresentao de variedade de objetos o que voc v? b.3. objetos no ambiente em sentena: responder eu vejo um [objeto] presena objetos b.4. objetos no ambiente em sentena: responder eu vejo um [objeto] e [objeto] presena de variedade de objetos b.5. figuras usando sentena: responder eu vejo um [objeto] apresentao da figura b.6. objetos em figuras em sentena completa: responder eu vejo [objeto] e [objeto] apresentao de variedade de figuras b.7. objetos em figura complexa em sentena completa: responder eu vejo [objeto] apresentao de figura mostrando cena
30. b.8. objetos em figura complexa de livro em sentena: responder eu vejo [objeto] e [objeto] sob controle da pergunta o que voc v? + apresentao de figura de livro
o que voc v?
c. aes de pessoas: responder [ao] sob controle da pergunta + d. aes de: responder [verbo composto] e.1. aes em pessoas em sentena: responder [pessoa] est [ao] e.2. aes em pessoas em sentena completa: responder ele/ ela est [ao]
resposta motora de outra pessoa
e.3. aes em pessoas em figuras: responder ele/ela est [ao] apresentao de figura de pessoa desempenhando ao
o que [pessoa] est fazendo?
f. objetos + dimenses de objetos: responder [objeto] [dimenso] g. objetos + dimenses de objetos: responder [objeto] [dimenso A] e [dimenso B] apresentao do objeto
o que isso? h.1. aes em figuras em sentena: responder [a/o] [sujeito da ao] est [ao] o que [a/ o] [sujeito da ao] est fazendo? ] h.2. aes figuras em sentena: responder [a/ o] [sujeito da ao] est [ao] o que est acontecendo? ]
h.3. aes figuras em sentena: responder ele/ ela est [ao] [objeto]
apresentao da figura o que [ele/ ela] est fazendo? i. objetos em sentenas: responder eu tenho [objeto] posse do objeto pela criana o que voc tem? j. objetos/ dimenses/ relaes espaciais entre objetos: responder [objeto] + [dimenso] + [posicionamento]
a. aes em pessoas em sentena no presente
b. aes em pessoas em sentena no passado
31. c. aes em pessoas em sentena no futuro
Sem informao
b. plural/ singular: responder [objeto(s)] apresentao de objeto/ objetos o que isso? c. tempo verbal- aes em figuras em sentena e tempo verbal correto apresentao da figura perguntas sobre figura d. plural/ singular- objetos em sentena e gramtica correta ( x so) apresentao do objeto perguntas sobre
32.
e. plural/ singular- aes em figuras em sentena e gramtica correta (est x esto) apresentao da figuras perguntas sobre figuras
d.1. relaes entre estmulos: responder a questes sem informao detalhada sobre a resposta onde est [nome da pessoa] d.2. responder sem informao detalhada sobre a resposta como est o tempo d.3. responder sem informao detalhada sobre a resposta questes o que voc comeu no caf-da-manh? d.4. aes em si mesmo: sem informao detalhada sobre a resposta o que voc est fazendo?
34.
34.
e.2. dimenses de objetos: responder a sem informao detalhada sobre a resposta o [objeto] [dimenso A] ou [dimenso B]
b. antes/ depois (3 aes) responder eu [ao] prpria resposta de emitir trs aes seguidas faa [ao] e [ao] e [ao] o que voc fez antes/ depois de [ao]?
c. primeiro/ ltimo [objeto] Apresentao de 2 objetos + prpria resposta de tocar um objeto de acordo com a instruo
toque [nome do objeto] primeiro/ por ltimo + o que voc tocou primeiro/ ltimo?
37.
d. primeiro/ ltimo [ao] prpria resposta de emitir duas aes seguidas
faa [ao] e [ao] + o que voc fez primeiro/ ltimo?
a.1. antes/ depois (5 nmeros) Apresentao de 5 nmeros alinhados escolha um nmero + quais vm antes/ depois? a.2. antes/ depois (5 letras) Apresentao de 5 letras alinhados escolha uma letra? + quais vm antes/ depois? a.3. antes/ depois (dias da semana) Apresentao de 5 dias da semana escritos alinhados escolha um dia + quais vm antes/ depois?
38.
a.4. antes/ depois (ao em figuras) responder ele [ao] figuras postas em seqncia pela criana pergunta o que o [sujeito da ao] fez antes/ depois de [ao]?
40. a. causa e efeito explicar por que uma coisa aconteceu observao da ao da pessoa que causou uma conseqncia Sem informao detalhada
c. aes passadas 3 ao emitida em perodo anterior do dia o que voc fez hoje?
49.
d. aes passadas 4 ao desempenhada no dia anterior o que voc fez ontem?
h.1. quantidade de objetos (1- 5) apresentao de pilha de objetos quantos tem? h.2. quantidade de figuras(1-5) apresentao de pilha de figuras quantos tem?
50. i.2. nmeros apresentao de carto com nmero qual nmero?
g. letras maisculas h. letras minsculas j. som das letras apresentao de letra qual som?
60.
l. som das letras 2 sob controle das instruo + apresentao de trs letras juntas quais sons?
IDENTIFICAR Ordem Respostas / estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal 10. g. ir a outros cmodos v at [cmodo] b. tocar partes do corpo sob controle da instruo toque [parte do corpo] c. entregar objetos presena de dois objetos a e b me d [nome do objeto a] d. apontar objetos em figuras apresentao de duas figuras de objetos a e b instruo aponte para [objeto a] e. apontar aes em figuras apresentao de duas figuras que sugiram aes a e b aponte para [ao a sugerida na figura] f. apontar pessoas presena de fotos de pessoas a e b aponte para [nome da pessoa a] g. apontar para pessoas conhecidas sob controle da instruo presena de pessoas aponte para [nome da pessoa a] h. entregar dois objetos presena de objetos me d [objeto a] e [objeto b] i. dimenses de estmulos: tamanhos 50
presena de 2 objetos de tamanhos diferentes
j. dimenses de estmulos: tamanhos: cor presena de 2 objetos de cores diferentes
l. formas geomtricas sob controle da instruo que descreve a forma
m. objetos + dimenses de objetos instruo que descreve o nome do objeto + a cor do objeto n. objetos instruo que descreve duas dimenses abstratas (p. 195) dos objetos o. objetos instruo que descreve trs dimenses abstratas (p. 195) dos objetos p. apontar lugares e cmodos da casa em fotos, sob controle da instruo
apresentao de fotos aponte [nome do lugar / cmodo da casa] q. emoes 51
11.
r. conceitos quantitativos 52
Sem instrues detalhadas
e.1. tocar estmulos presena de estmulos a e b toque no [nome do estmulo a]
19. e.2. tocar estmulos sob controle da instruo que + apresentao de estmulos a e b de dimenses diferentes descreve uma dimenso no presente em um dos estmulos (toque o que no tem penas)
50 A instruo exata no apresentada pelos autores, porm, a contigidade deste treino em relao ao treino de entregar objetos, pode sugerir que a instruo seja entregue o grande / pequeno. No entanto, a instruo pode ser toque grande / pequeno 51 Ainda que os autores no especifiquem as caractersticas deste treino, sua contigidade em relao ao treino de identificar lugares e cmodos da casa em fotos, sugere que o procedimento seja o mesmo. 52 Os autores tambm no especificam as caractersticas deste treino. Os conceitos a que se referem so muito/um; pequeno/grande; vazio/cheio (p. 196) etc. b.1. dimenses espaciais de estmulos: apresentao do objeto toque ao lado/ em cima
28. d. relaes entre objetos em figuras presena de variedade de figuras mostrando objetos posicionados em relao a outros aponte para [localizao de um objeto em relao a outro na figura]
a. posse: apontar partes do corpo sob controle da instruo apresentao de figuras toque [meu/ seu/ dele/ dela...] [parte do corpo] b.1. eu e voc: apontar para pessoas aponte para [mim/ voc]
29.
b.2. ele/ ela: entregar objetos presena de objetos e pessoa entregue [nome do objeto] para [ele/ ela]
32. a. plural/ singular em figuras: tocar objetos apresentao de figura com 1 objeto a e figura com vrios objetos toque [nome do(s) objeto(s)]
a. primeiro/ ltimo em figuras tocar uma figura + apresentao de seqncia de figuras toque primeiro/ ltimo b. primeiro/ ltimo em pessoas/ animais: tocar objetos apresentao de miniaturas alinhadas quem vem primeiro/ ltimo
37. c.1. primeiro/ ltimo tocar objeto + apresentao de dois objetos alinhados toque [nome do objeto a] primeiro + toque [nome do objeto b por ltimo] 39. b. livros utilizar livro de estrias e fazer perguntas cujas respostas tenham sido treinadas previamente
45. h.1.em grupo (aes/ dimenses) apontar para pessoas descrio de aes/ dimenses
46. e.apontar apresentao de concha onde se esconde um objeto + observao da colocao do objeto sobre uma concha + observao da movimentao das outras conchas onde est? g.1.contar objetos (1-5) apontar apresentao de pilha pilhas de com diferentes nmeros de objetos toque [nmero] g.2.contar figuras(1-5) apontar presena de pilhas de cartes com diferentes nmeros de figuras toque [nmero] i.1.nmeros apontar toque [nmero] l.1.mais x menos apontar apresentao de pilha a com x objetos + pilha b com nmero y de objetos aponte para mais/ menos
50. l.2.mais x menos apontar apresentao de pilha a com x cartes com figuras+ pilha b com nmero y de cartes com figuras aponte para mais/ menos e.letras maisculas .f.letras minsculas Sem informao detalhada
60. m. palavras a objetos/ figuras apresentao de carto com palavra a escrita + presena de dois objetos/figuras a e b Sem informao detalhada
IMITAR Ordem Respostas/ Estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. movimentos com objetos manipulao de objetos por outra pessoa b. movimentos grossos c. movimentos grossos e com objetos em p resposta motora de outra pessoa movimentos de um colega Resposta motora de uma terceira pessoa e. movimentos finos f. seqncia contnua de movimentos g. movimentos com discriminao fina 53
h. seqncia de movimentos de dois passos i. movimentos cruzados 54
j. dois movimentos simultneos l. seqncia de movimentos de trs passos resposta motora de outra pessoa m. movimentos resposta motora de outra pessoa apresentada em vdeo 55
faa isso
2. n. movimentos em figuras apresentao de figura que sugere ao
c. seqncia no contnua de passos de unir blocos coloridos resposta de outra pessoa de unir blocos (em cima, esquerda / direita / frente / trs / orientao do bloco) d. estrutura pronta de blocos coloridos estrutura de blocos 57
e. padres de cubos coloridos (horizontal / vertical / combinao / frente e trs) estrutura de blocos f. padres de blocos de uma s cor estrutura de blocos g. estrutura de blocos coloridos desenhos ou fotografias de estruturas de blocos coloridos
3. i. estruturas de blocos coloridos Apresentao + retirada de figura
copiar 56
a. movimentos grossos 4. b. movimentos finos resposta motora de outra pessoa 58
faa isso
6. a. movimentos de caneta no papel resposta de outra pessoa de rabiscar um papel faa isso
53 Discriminar entre, por exemplo, levantar um brao versus dois braos; tocar o nariz com um dedo versus com a mo inteira. 54 Por exemplo, tocar a perna direita com a mo esquerda e vice-versa. 55 Este treino composto por oito passos: uma ao; ao de dois passos; ao de trs passos; cadeia contnua de respostas; ao de dois passos com atraso; ao de trs passos com atraso; ao mostrada em tela congelada; ao apresentada em foto. 56 Neste treino, os autores no especificam qual a instruo verbal exata. 57 No h meno da instruo neste treino 58 Nos treinos 4a e 4b, a indicao para que o professor incorpore algumas das respostas motoras a serem treinadas nos treinos de imitao no verbal e outras nas brincadeiras. A no ser por esta indicao, os treinos so idnticos aos treinos 2b e 2e.
6. b. movimentos de caneta no papel resposta de outra pessoa de riscar um papel (para trs / frente / circular)
g. desenhos resposta de outra pessoa de desenhar uma figura
h. desenhos de objetos conhecidos resposta de outra pessoa de desenhar faa isso
10. c. aes apresentao de figura que designa ao (simples e em seqncia de um, dois, trs e mais passos) 59
faa isso
12. e. aes apresentao de foto tirada da criana emitindo uma ao faa isso
a. movimentos faciais resposta motora de outra pessoa b. manipulao de objetos acompanhada de sons respostas motora + verbal-oral de outra pessoa faa isso d. sons dica visual do movimento bucal da pessoa que d a instruo e. sons formando slabas movimento bucal da pessoa que d a instruo instruo fale [som] (vogais, consoantes e sons difceis) f. sons e palavras fale [som/ palavra] g. modulao de sons e palavras fale [som/ palavra] (alto / baixo; tom, inflexo, longo, curto) h. palavras de duas slabas i. palavras com articulao correta
fale [palavra]
14. j. frases fale [frase]
e.2. em grupo emitir resposta motora sincronizada com o grupo
e.3. em grupo cantar msicas com o grupo
45. e.5. em grupo responder questes feitas para o grupo
a. aes de terceiros criana no responde + resposta de outra pessoa a quem a instruo foi dada em seguida instruo faa [ao] b.1. respostas verbais de terceiros imediatamente o que isso? + resposta de outra pessoa a quem a pergunta foi feita b.2. respostas verbais de terceiros imediatamente o que isso? + resposta verbal de outra pessoa a quem a pergunta foi feita em seguida (com atividades no meio) c. aes em grupo resposta motora de terceira pessoa -
d. aes em grupo Resposta motora de terceira pessoa faa aquilo
46. f. aes + cantar em grupo respostas motoras e Grupo cantando
59 Os autores inserem este treino em um programa denominado instrues receptivas (p. 189) SEGUIR INSTRUES Respostas / estmulos Antecedente no verbal Antecedente verbal a. completar atividades preferidas
instruo que descreve a resposta
1. b.emitir respostas motoras de obedincia 60
a. manipular blocos coloridos construa uma torre 3. h. manipular blocos coloridos construa[nome da estrutura]
c. pintar: preencher desenhos com caneta 61
d. pintar figuras apresentao da figura + pincel + gua 62
pinte e.desenhar: traar linhas pontilhadas 63 (linhas vertical / horizontal / crculos / + / x / c) sem informao detalhada f. desenhar: ligar pontos apresentao de caneta + figura para pontilhar ligue os pontos i.desenhar: formas geomtricas apresentao de papel e caneta desenhe [forma] j.desenhar: linhas com rgua 64
a.completar atividade independentemente (atividades reforadoras e atividades de vida diria) sem informao detalhada b. completar duas atividades independentemente sem informao detalhada
8. c. completar trs atividades independentemente sem informao detalhada
a. simples com dica contextual 65
estmulos envolvidos b. manipular objetos instruo que descreve a ao e o objeto
10. d. simples (sentada) instruo que descreve a ao a ser executada
60 Obedincia como os autores nomeiam este treino, que inclui respostas que, em outros autores, so treinadas em programas diferentes, como sentar, manter as mos paradas, ir at a pessoa que chama seu nome. 61 Neste treino, os autores no especificam qual a instruo verbal exata. 62 Os autores recomendam o uso de livros especiais nos quais a pintura com gua promove o aparecimento das figuras coloridas. 63 Neste treino, os autores no especificam qual a instruo verbal exata. 64 Os autores no fornecem a instruo exata para este treino. Porm, como ele segue imediatamente o treino de desenhar sob controle de uma instruo verbal, pode-se supor que tambm neste treino, a instruo descreva a tarefa a ser realizada, por exemplo risque com a rgua. O treino poderia tambm ser um treino de imitao. 65 Para fornecer uma dica contextual, segundo os autores, a criana deve ser colocada perto dos itens que constaro da instruo. Por exemplo, feche a porta, quando professor e aluno estiverem em frete porta aberta; me d a bola, quando a bola estiver em cima da mesa. e. interpretar aes uma ao sob controle da instruo que descreve a ao f. simples em p instruo que descreve a ao a ser executada (na mesma sala) h. ir a outros cmodos + desempenhar ao e voltar instruo que descreve a ao (ir), o lugar, a ao a resposta a ser emitida l e a ao (voltar) i. ecoar a fala de outra pessoa versus seguir sua instruo diga ___ versus faa _____ j. de dois passos instruo que descreve as duas respostas em seqncia l. de trs passos instruo que descreve as trs respostas em seqncia m. condicionais: instruo que descreve a resposta que pode ou no se aplicar criana
14. c. emitir sons fale
b. no emitir aes resposta motora de outra pessoa no faa isto c. no emitir aes no [ao]
19. d. palavras fale x no fale[palavra] 66
27. c.2.objetos iguais/ diferentes 67 v buscar o [nome do objeto] igual/diferente
b.2.Relaes entre objetos apresentao de 2 objetos ponha [localizao do objeto em relao ao outro] 28. c. Relaes entre si e objetos presena de uma mesa v [em cima/ embaixo/ ao lado] da mesa]
36.
a. seqenciar 3 figuras apresentao das figuras procedimento: encadeamento de trs-para-frente ponha isso em ordem
38. c.antes/ depois (aes) descrevem aes a serem realizadas antes e depois umas das outras sem informao sobre detalhada sobre s d e respostas
39. g.desenhar estria criada por si mesmo
44. a. dizer x perguntar diga [mensagem] para [] x pergunte [mensagem] para [pessoa]
e.1. em grupo instruo para permanecer em local designado durante atividade em grupo
66 Este treino assemelha-se ao treino 14f., porm ele faz parte de um outro conjunto de treinos (19), denominados negao (p. 219) pelos autores e tem a funo de insta;ar a respostas de discriminao entre as instrues verbais fale versus no fale. 67 Tarefa com forte componente de emparelhamento. e.4. em grupo olha para a pessoa que d a instruo para o grupo 45. e.6.em grupo instrues dadas ao grupo
49. e. falar o que voc fez? pergunte a ele o que ele fez hoje
a. conceitos quantitativos encaixar copos Apresentao de copos para encaixar ponha dentro b. tamanho colocar 5 objetos em ordem de tamanho
Apresentao de objetos de tamanhos aproximados ponha estes em ordem c. contar objetos de 1 a dez apontando presena dos objetos alinhados conte e. juntar (5 objetos) objetos apresentao de carto com nmero x de objetos + carto em branco + objetos para contar faa igual
50. j. juntar objetos (1-5) apresentao de carto branco + variedade de objetos deixe com [nmero]