Licao 13 - Subsidio - A Multiforme Sabedoria de Deus
Licao 13 - Subsidio - A Multiforme Sabedoria de Deus
Licao 13 - Subsidio - A Multiforme Sabedoria de Deus
29 de junho de 2014
A MULTIFORME SADEDORIA DE DEUS
TEXTO REO
Para que, agora, pela igreja, a
multiforme sabedoria de Deus seja
conhecida dos principados e
potestades nos cus
(Ef 3.10).
VERDADE PRTICA
A multiforme sabedoria de Deus
vai alm da compreenso humana
e demonstrada ao mundo pela
igreja de Cristo.
LEITURA BBLICA EM CLASSE
Efsios 3.8-10; 1 Pedro 4. 7-10
INTRODUO
O Evangelho de Cristo no uma forma de filosofia como alguns pensam-, nem veio
ao mundo pelos meios fluidos do esoterismo, como alguns creem, nem to pouco uma
espcie de revoluo ideolgica que necessita de um revolucionrio para ditar regras
ditatoriais, no! Longe disso! Na mais singela das verdades, o Evangelho o poder de Deus
transmitido ao mundo na pessoa bendita de Seu Filho Amado Jesus Cristo e revelado a todos
os povos pela Sua Igreja, no uma instituio com saberes unilaterais e uniformes, mas sim, a
multiforme sabedoria de Deus constituda por Deus
.
Igreja: A multiforme sabedoria de Deus (Ef 3.10)
A palavra aqui traduzida para o portugus como multiforme, no grego do Novo
Testamento, polupoikilos que quer dizer variegado (a), diversificado (a), e era muito
usada no grego literrio clssico com referncia a matiz diversificada das roupas e flores.
Tambm era usada para descrever coroas, tecidos bordados e tapetes tranados. Era
justamente o que pensava o apstolo Paulo sobre a igreja aqui na terra; no uma igreja uni-
tnica ou monocultural, mas multi-tnica e multicultural, isto , qual uma tapearia
entranhadamente bela e bordada de vrias cores, demonstrando o carter diversificado dos
seus membros na unidade do corpo de Cristo.
R.N. Champlin, em O Novo Testamento Interpretado versculo por versculo,
escreve:
A palavra multiforme se deriva do termo grego polupoikilo,
em forma adjetivada encontrada somente aqui em todo N.T.,
cujo significado variegado, multilateral, usado para
indicar quadros, flores e vestimentas de vrias cores. Na verso da
Septuaginta (traduo do original hebraico do A.T. para o grego,
completada cerca de duzentos anos antes da era crista), a capa de
muitas cores presenteada por Jac a Jos, descrita por essa
palavra. (Ver Gen. 37:3). Esse vocbulo pinta a sabedoria divina
como algo que tem muitssimas facetas, dotado de enorme
variedade, como nos mais variados modos de manifestao e
expresso, por ser algo que digno de ser contemplado, devido
suas muitas e excelentes variaes e realizaes.
Portanto, a Sabedoria de Deus se torna evidente pela igreja:
(1) Quem conhece a sabedoria de Deus: principados e potestades (seres/autoridades
espirituais). (2) Como conhecida esta sabedoria: por meio da igreja. Observando como Deus
uniu velhos inimigos no mesmo corpo demonstra para todos a sua sabedoria (confira: Joo 17:
20-23). (3) O que conhecida: a sabedoria de Deus. A igreja do Senhor no mostra a
sabedoria humana, e sim a divina. De novo, Paulo afirma que tudo que Deus tem feito segue
um plano eterno realizado em Jesus Cristo.
I OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERAIS
Conforme o comentarista da lio deste trimestre, Pr. Elinaldo Renovato, a lista de
Dons Espirituais pode ser vista em dois sentidos:
1. No sentido estrito, conforme arrolado em I Co 12. 8-10 so em nmero de nove;
2. No Sentido Amplo, considerando a multiforme sabedoria de Deus e Seu
ilimitado poder, o leque dos dons, certamente so ampliados. Vejamos:
A) O dom do amor: Sem dvida alguma a maior manifestao da bondade divina
concedida humanidade ( Joo 3.16);
B) O dom da filiao divina: O pecador arrependido ao aceitar a Jesus passa a ser filho
de Deus (Joo 1.12) e integrante da famlia de Deus (Ef 2.19);
C) O dom do batismo com o Esprito Santo: O maravilhoso revestimento de poder que
capacita todo cristo para fazer a obra de Deus (At 2.4):
D) O dom do crescimento: O verdadeiro crescimento espiritual na membresia da igreja
obra especialmente do Esprito de Deus, longe de todo individualismo e partidarismo.
(I Co 3. 6,7);
E) O ministrio da reconciliao: este ministrio envolve a Regenerao, a Justificao
e Santificao, elementos intrnsecos da Salvao (2 Co 5. 17-19)
F) O esprito de fortaleza, de amor e de moderao: O Esprito Santo nos guia dia a
dia em equilbrio e moderao, assim o poder de Deus, a fora do Seu amor e nossa
vontade submissa Dele nos capacita a boa obra.
II BONS DESPENSEIROS DOS MINISTRIOS DIVINOS
Todo cristo deve exercer o seu ministrio, aqui na terra, como bons despenseiros ou
mordomos, e para tanto deve exerc-lo:
1. Com sobriedade e vigilncia: deve guardar a sobriedade e vigilncia com orao (1
Pe 4.7-10);
2. Com amor: em qualquer situao o despenseiro deve ter amor (Jo 13. 34,35);
3. Com hospitalidade e boa administrao: Deve ter hospitalidade para com os
outros, sem murmuraes ( 1 Pe 4.9) e administrar bem a graa de Deus (1 Pe 4.
10,11);
4. Com fidelidade: Devemos ser visto por todos como pessoas fieis e
compromissadas, como bons despenseiros de Deus (1 Co 4.1).
III OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPRITO (1 CO 12.31; 13.1-13;GL
5.22)
1. A NECESSIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS
Os dons espirituais, em tempos atuais, so mais necessrios do que nos tempos
apostlicos por causa da grande frieza espiritual que paira entre muitos cristos.
2. OS DONS ESPIRITUAIS E O AMOR CRISTO
Por falta de amor entre muitos, urge cada dia mais que os que administram os
dons espirituais o faam com muito amor e carinho, para que o orgulho no grasse
em suas vidas.
3. A NECESSIDADE DO FRUTO DO ESPRITO
O Fruto do Esprito qual o tempero na comida, que modera todo o sabor,
assim na vida crist, para que vaidade mundana no domine o crente.
CONCLUSO
A multiforme sabedoria de Deus manifesta-se, no meio da igreja, atravs da
interveno sobrenatural do Esprito Santo, atravs dos dons espirituais, dos dons ministeriais,
e de outros dons, necessrios ao crescimento espiritual dos crentes. ( Pr Elinaldo Renovato)
Destarte, todo o cristo possuidor dos dons de Deus deve administr-los com
sabedoria, amor e bastante zelo, para que a glria seja de Deus e no dos homens.
Dc. Prof Jairo Rocha