Este documento estabelece uma classificação para as águas doces, salobras e salinas do território nacional com base em seus usos preponderantes. Define nove classes de água e especifica os usos e parâmetros de qualidade permitidos para cada classe, visando proteger a saúde humana e o equilíbrio ecológico aquático.
Este documento estabelece uma classificação para as águas doces, salobras e salinas do território nacional com base em seus usos preponderantes. Define nove classes de água e especifica os usos e parâmetros de qualidade permitidos para cada classe, visando proteger a saúde humana e o equilíbrio ecológico aquático.
Este documento estabelece uma classificação para as águas doces, salobras e salinas do território nacional com base em seus usos preponderantes. Define nove classes de água e especifica os usos e parâmetros de qualidade permitidos para cada classe, visando proteger a saúde humana e o equilíbrio ecológico aquático.
Este documento estabelece uma classificação para as águas doces, salobras e salinas do território nacional com base em seus usos preponderantes. Define nove classes de água e especifica os usos e parâmetros de qualidade permitidos para cada classe, visando proteger a saúde humana e o equilíbrio ecológico aquático.
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Resolues
RESOLUO CONAMA N 20, de 18 de junho de 1986
Publicado no D.O.U. de 30/07/86 O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 7, inciso lX, do Decreto 88.351, de 1 de junho de 1983, e o que estabelece a RESOLUO CONAMA N 003, de 5 de junho de 1984; Considerando ser a classificao das guas doces, salobras e salinas essencial defesa de seus nveis de qualidade, avaliados por parmetros e indicadores especficos, de modo a assegurar seus usos preponderantes; Considerando que os custos do controle de poluio podem ser melhor adequados quando os nveis de qualidade exigidos, para um determinado corpo d'gua ou seus diferentes trechos, esto de acordo com os usos que se pretende dar aos mesmos; Considerando que o enquadramento dos corpos d'gua deve estar baseado no necessariamente no seu estado atual, mas nos nveis de qualidade que deveriam possuir para atender s necessidades da comunidade; Considerando que a sade e o bem-estar humano, bem como o equilbrio ecolgico aqutico, no devem ser afetados como conseqncia da deteriorao da qualidade das guas; Considerando a necessidade de se criar instrumentos para avaliar a evoluo da qualidade das guas, em relao aos nveis estabelecidos no enquadramento, de forma a facilitar a fixao e controle de metas visando atingir gradativamente os objetivos permanentes; Considerando a necessidade de reformular a classificao existente, para melhor distribuir os usos, contemplar as guas salinas e salobras e melhor especificar os parmetros e limites associados aos nveis de qualidade requeridos, sem prejuzo de posterior aperfeioamento ; RESOLVE estabelecer a seguinte classificao das guas, doces, salobras e salinas do Territrio Nacional: Art. 1 - So classificadas, segundo seus usos preponderantes, em nove classes, as guas doces, salobras e salinas do Territrio Nacional : GUAS DOCES 1 - Classe Especial - guas destinadas: a) ao abastecimento domstico sem prvia ou com simples desinfeco. b) preservao do equilbrio natural das comunidades aquticas. ll - Classe 1 - guas destinadas: a) ao abastecimento domstico aps tratamento simplificado; b) proteo das comunidades aquticas; c) recreao de contato primrio (natao, esqui aqutico e mergulho); d) irrigao de hortalias que so consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao Solo e que sejam ingeridas cruas sem remoo de pelcula. e) criao natural e/ou intensiva (aquicultura) de espcies destinadas alimentao humana. lll - Classe 2 - guas destinadas: a) ao abastecimento domstico, aps tratamento convencional; b) proteo das comunidades aquticas; c) recreao de contato primrio (esqui aqutico, natao e mergulho); d) irrigao de hortalias e plantas frutferas; e) criao natural e/ou intensiva (aquicultura) de espcies destinadas alimentao humana. lV - Classe 3 - guas destinadas: a) ao abastecimento domstico, aps tratamento convencional; b) irrigao de culturas arbreas, cerealferas e forrageiras; c) dessedentao de animais. V - Classe 4 - guas destinadas: a) navegao; b) harmonia paisagstica; c) aos usos menos exigentes. GUAS SALINAS VI - Classe 5 - guas destinadas: a) recreao de contato primrio; b) proteo das comunidades aquticas; c) criao natural e/ou intensiva (aquicultura) de espcies destinadas alimentao humana. VII - Classe 6 - guas destinadas: a) navegao comercial; b) harmonia paisagstica; c) recreao de contato secundrio. GUAS SALOBRAS VIII - Classe 7 - guas destinadas: a) recreao de contato primrio; b) proteo das comunidades aquticas; c) criao natural e/ou intensiva (aquicultura) de espcies destinadas alimentao humana. IX - Classe 8 - guas destinadas: a) navegao comercial; b) harmonia paisagstica; c) recreao de contato secundrio Art. 2 - Para efeito desta resoluo so adotadas as seguintes definies. a) CLASSIFICAO: qualificao das guas doces, salobras e salinas com base nos usos preponderantes (sistema de classes de qualidade). b) ENQUADRAMENTO: estabelecimento do nvel de qualidade (classe) a ser alcanado e/ou mantido em um segmento de corpo d'gua ao longo do tempo. c) CONDIO: qualificao do nvel de qualidade apresentado por um segmento de corpo d'gua, num determinado momento, em termos dos usos possveis com segurana adequada. d) EFETIVAO DO ENQUADRAMENTO: conjunto de medidas necessrias para colocar e/ou manter a condio de um segmento de corpo d'gua em correspondncia com a sua classe. e) GUAS DOCES: guas com salinidade igual ou inferior a 0,50 %o. f) GUAS SALOBRAS: guas com salinidade igual ou inferior a 0,5 %o. e 30 %o. g) GUAS SALINAS: guas com salinidade igual ou superior a 30 %o. Art. 3 - Para as guas de Classe Especial, so estabelecidos os limites e/ou condies seguintes: COLIFORMES: para o uso de abastecimento sem prvia desinfeco os coliformes totais devero estar ausentes em qualquer amostra. Art. 4 - Para as guas de classe 1, so estabelecidos os limites e/ou condies seguintes: a) materiais flutuantes, inclusive espumas no naturais: virtualmente ausentes; b) leos e graxas: virtualmente ausentes; c) substncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes; d) corantes artificiais: virtualmente ausentes; e) substncias que formem depsitos objetveis: virtualmente ausentes; f) coliformes: para o uso de recreao de contato primrio dever ser obedecido o Art. 26 desta Resoluo. As guas utilizadas para a irrigao de hortalias ou plantas frutferas que se desenvolvam rentes ao Solo e que so consumidas cruas, sem remoo de casca ou pelcula, no devem ser poludas por excrementos humanos, ressaltando-se a necessidade de inspees sanitrias peridicas. Para os demais usos, no dever ser excedido um limite de 200 coliformes fecais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; no caso de no haver na regio meios disponveis para o exame de coliformes fecais, o ndice limite ser de 1.000 coliformes totais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms. g) DBO 5 dias a 20C at 3 mg/l O 2 ; h) OD, em qualquer amostra, no inferior a 6 mg/lO 2 ; i) Turbidez at 40 unidades nefelomtrica de turbidez (UNT); j) cor: nvel de cor natural do corpo de gua em mg Pt/l l) pH: 6,0 a 9,0; m) substncias potencialmente prejudiciais (teores mximos) : Alumnio: 0,1 mg/l Al Amnia no ionizvel: 0,02 mg/l NH 3 . Arsnio: 0,05 mg/l As Brio: 1,0 mg/l Ba. Berlio: 0,1 mg/l Be Boro: 0,75 mg/l B Benzeno : 0,01 mg/l Benzo-a-pireno: 0,00001 mg/l Cdmio: 0,001 mg/l Cd Cianetos: 0,01 mg/l CN Chumbo: 0,03 mg/l Pb Cloretos: 250 mg/l CI Cloro Residual: 0,01 mg/l Cl Cobalto: 0,2 mg/l Co Cobre: 0,02 mg/l Cu Cromo Trivalente: 0,5 mg/l Cr Cromo Hexavalente: 0,05 mg/l Cr 1,1 dicloroeteno : 0,0003 mg/l 1,2 dicloroetano: 0,01 mg/l Estanho; 2,0 mg/l Sn ndice de Fenis: 0,001 mg/l C 6 H 5 OH Ferro solvel: 0,3 mg/l Fe Fluoretos: 1,4 mg/l F Fosfato total: 0,025 mg/l P Ltio: 2,5 mg/l Li Mangans: 0,1 mg/l Mn Mercrio: 0,0002 mg/l Hg Nquel: 0,025 mg/l Ni Nitrato: 10 mg/l N Nitrito: 1,0 mg/l N Prata: 0,01mg/l
Ag Pentaclorofenol: 0,01 mg/l Selnio: 0,01mg/l Se Slidos dissolvidos totais: 500 mg/l Substncias tenso-ativas quereagem com o azul de metileno : 0,5 mg/l LAS Sulfatos: 250 mg/l SO 4
Sulfetos (como H 2 S no dissociado): 0,002 mg/l S Tetracloroeteno: 0,01 mg/l Tricloroeteno: 0,03 mg/l Tetracloreto de carbono: 0,003 mg/l 2, 4, 6 triclorofenol: 0,01 mg/l Urnio total: 0,02 mg/l U Vandio: 0,1 mg/l V Zinco: 0,18 mg/l Zn Aldrin: 0,01 mg/l Clordano: 0,04 g/l DDT; 0,002 g/l Dieldrin: 0,005 g/l Endrin: 0,004 g/l Endossulfan: 0,056 g/l Epxido de Heptacloro: 0,01 g/l Heptacloro: 0,01 g/l Lindano (gama.BHC) 0,02 g/l Metoxicloro: 0,03 g/l Dodecacloro + Nonacloro: 0,001 g/l Bifenilas Policloradas (PCB'S): 0,001 g/l Toxafeno: 0,01 g/l Demeton: 0,1 g/l Gution: 0,005 g/l Malation: 0,1 g/l Paration: 0,04 g/l Carbaril: 0,02 g/l Compostos organofosforados e carbamatos totais: 10,0 g/l em Paration 2,4 - D: 4,0 g/l 2,4,5 - TP: 10,0 g/l 2,4,5 - T: 2,0 g/l Art. 5 - Para as guas de Classe 2, so estabelecidos os mesmos limites ou condies da Classe 1, exceo dos seguintes: a) no ser permitida a presena de corantes artificiais que no sejam removveis por processo de coagulao, sedimentao e filtrao convencionais; b) Coliformes: para uso de recreao de contato primrio dever ser obedecido o Art. 26 desta Resoluo. Para os demais usos, no dever ser excedido uma limite de 1.000 coliformes fecais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; no caso de no haver, na regio, meios disponveis para o exame de coliformes fecais, o ndice limite ser de at 5.000 coliformes totais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; c) Cor: at 75 mg Pt/l d) Turbidez: at 100 UNT; e) DBO 5 dias a 20C at 5 mg/l O 2 ; f) OD, em qualquer amostra, no inferior a 5 mg/l O 2 . Art. 6 - Para as guas de Classe 3 so estabelecidos os limites ou condies seguintes: a) materiais flutuantes, inclusive espumas no naturais: virtualmente ausentes; b) leos e graxas: virtualmente ausentes; c) substncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes; d) no ser permitida a presena de corantes artificiais que no sejam removveis por processo de coagulao, sedimentao e filtrao convencionais; e) substncias que formem depsitos objetveis: virtualmente ausentes; f) nmero de coliformes fecais at 4.000 por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; no caso de no haver, na regio, meios disponveis para o exame de coliformes fecais, ndice limite ser de at 20.000 coliformes totais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; g) DBO 5 dias a 20C at 10 mg/l O 2 ; h) OD, em qualquer amostra, no inferior a 4 mg/I O 2
1) Turbidez: at 100 UNT; j) Cor: at 75 mg Pt/l; l) pH: 6,0 a 9,0 m) Substncias potencialmente prejudiciais (teores mximos) : Alumnio: 0,1 mg/l Al Arsnio: 0,05 mg/l As Brio: 1,0 mg/l Ba Berlio: 0,1 mg/l Be Boro: 0,75 mg/l B Benzeno: 0,01 mg/l Benzo-a-pireno: 0,00001 mg/l Cdmio: 0,01 mg/l Cd Cianetos: 0,2 mg/l CN Chumbo: 0,05 mg/l Pb Cloretos: 250 mg/l Cl Cobalto: 0,2 mg/l Co Cobre: 0,5 mg/l Cu Cromo Trivalente: 0,5 mg/l Cr Cromo Hexavalente: 0,05 mg/l Cr 1,1 dicloroeteno: 0,0003 mg/l 1.2 dicloroetano: 0,01 mg/l Estanho: 2,0 mg/l Sn ndice de Fenis: 0,3 mg/l C 6 H 5 OH Ferro solvel: 5,0 mg/l Fe Fluoretos: 1,4 mg/l F Fosfato total: 0,025 mg/l P Ltio: 2,5 mg/l Li Mangans: 0,5 mg/l Mn Mercrio: 0,002 mg/l Hg Nquel: 0,025 mg/l Ni Nitrato: 10 mg/l N Nitrito: 1,0 mg/l N Nitrognio amoniacal: 1,0 mg/l N Prata: 0,05 mg/l Ag Pentaclorofenol: 0,01 mg/l Selnio: 0,01mg/l Se Slidos dissolvidos totais: 500 mg/l Substncias tenso-ativas que reagem com o azul de metileno: 0,5 mg/l LAS Sulfatos: 250 mg/l SO 4
Sulfatos (como H 2 S no dissociado): 0,3 mg/l S Tetracloroetano: 0,01 mg/l Tricloroetano: 0,03 mg/l Tetracloreto de Carbono: 0,003 mg/l 2, 4, 6 triclorofenol: 0,01 mg/l Urnio total: 0,02 mg/l U Vandio: 0,1 mg/l V Zinco: 5,0 mg/l Zn Aldrin: 0,03 g/l Clordano: 0,3 g/l DDT: 1,0 g/l Dieldrin: 0,03 g/l Endrin: 0,2 g/l Endossulfan: 150 g/l Epxido de Heptacloro: 0,1 g/l Heptacloro: 0,1 g/l Lindano (gama-BHC): 3,0 g/l Metoxicloro: 30,0 g/l Dodecacloro + Nonacloro: 0,001 g/l Bifenilas Policloradas (PCB'S): 0,001 g/l Toxafeno: 5,0 g/l Demeton: 14,0 g/l Gution: 0,005 g/l Malation: 100,0 g/l Paration: 35,0 g/l Carbaril: 70,0 g/l Compostos organofosforados e carbamatos totais em Paration: 100,0 g/l 2,4 - D: 20,0 g/l 2,4,5 - TP: 10,0 g/l 2,4,5 - T: 2,0 g/l Art. 7 - Para as guas de Classe 4, so estabelecidos os limites ou condies seguintes: a) materiais flutuantes, inclusive espumas no naturais: virtualmente ausentes; b) odor e aspecto: no objetveis; c) leos e graxas: toleram-se iridicncias; d) substncias facilmente sedimentveis que contribuam para o assoreamento de canais de navegao: virtualmente ausentes; e) ndice de fenis at 1,0 mg/l C 6 H 5 OH ; f) OD superior a 2,0 mg/l O 2 , em qualquer amostra; g) pH: 6 a 9. GUAS SALINAS Art. 8 - Para as guas de Classe 5, so estabelecidos os limites ou condies seguintes: a) materiais flutuantes: virtualmente ausentes; b) leos e graxas: virtualmente ausentes; c) substncias que produzem odor e turbidez: virtualmente ausentes; d) corantes artificiais: virtualmente ausentes; e) substncias que formem depsitos objetveis: virtualmente ausentes; f) coliformes: para o uso de recreao de contato primrio dever ser obedecido o Art. 26 desta Resoluo. Para o uso de criao natural e/ou intensiva de espcies destinadas alimentao humana e que sero ingeridas cruas, no dever ser excedida uma concentrao mdia de 14 coliformes fecais por 100 mililitros, com no mais de 10% das amostras excedendo 43 coliformes fecais por 100 mililitros. Para os demais usos no dever ser excedido um limite de 1,000 coliformes fecais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; no caso de no haver, na regio, meios disponveis para o exame de coliformes fecais, o ndice limite ser de at 5,000 coliformes totais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; g) DBO 5 dias a 20C at 5 mg/l O 2 ; h) OD, em qualquer amostra, no inferior a 6 mg/l O 2 ; i) pH: 6,5 8,5, no devendo haver uma mudana do pH natural maior do que 0,2 unidade; j) substncias potencialmente prejudiciais (teores mximos) : Alumnio: 1,5 mg/l AI Amnia no ionizvel: 0,4 mg/l NH 3
Arsnio: 0,05 mg/l As Brio: 1,0 mg/l Ba Berlio: 1,5 mg/l Be Boro: 5,0 mg/l B Cdmio: 0,005 mg/l Cd Chumbo: 0,01 mg/l Pb Cianetos: 0,005 mg/l CN Cloro residual: 0,01 mg/l Cl Cobre: 0,05 mg/l Cu Cromo hexavalente: 0,05 mg/l Cr Estanho: 2,0 mg/l Sn ndice de fenis: 0,001 mg/l C 6 H 5 OH Ferro: 0,3 mg/l Fe Fluoretos: 1,4 mg/l F Mangans: 0,1 mg/l Mn Mercrio: 0,0001 mg/l Hg Nquel: 0,1 mg/l Ni Nitrato: 10,0 mg/l N Nitrito: 1,0 mg/ N Prata: 0,005 m/l Ag Selnio: 0,01 mg/l Se Substncias tensoativas que reagem com o azul de metileno: 0,5 mg/l - LAS Sulfetos com H 2 S: 0,002 mg/l S Tlio: 0,1 mg/l Tl Urnio Total: 0,5 mg/l U Zinco: 0,17 mg/l Zn Aldrin: 0,003 g/l Clordano: 0,004 g/l DDT: 0,001 g/l Demeton: 0,1 g/l Dieldrin: 0,003 g/l Endossulfan: 0,034 g/l Endrin: 0,004 g/l Epxido de Heptacloro: 0,001 g/l Heptacloro: 0,001 g/l Metoxicloro: 0,03 g/l Lindano (gama - BHC): 0,004 g/l Dodecacloro + Nonadoro: 0,001 g/l Gution: 0,01 g/l Malation: 0,1 g/l Paration: 0,04 g/l Toxafeno: 0,005 g/l Compostos organofosforados e carbamatos totais: 10,0 g/l em Paration 2,4 .- D: 10,0 g/l 2, 4, 5 - TP: 10,0 g/l 2, 4, 5 - T 10,0 g/l Art. 9 - Para as guas de Classe 6, so estabelecidos os limites ou condies seguintes: a) materiais flutuantes; virtualmente ausentes: b) leos e graxas: toleram-se iridicncias; c) substncias que produzem odor e turbidez: virtualmente ausentes; d) corantes artificiais: virtualmente ausentes; e) substncias que formem depsitos objetveis: virtualmente ausentes; f) coliformes: no dever ser excedido um limite de 4,000 coliformes fecais por 100 ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; no caso de no haver na regio meio disponvel para o exame de coliformes fecais, o ndice limite ser de 20.000 coliformes totais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; g) DBO 5 dias a 20C at 10 mg/l O 2
h) OD, em qualquer amostra, no inferior a 4 mg/l O 2 ; i) pH: 6,5, a 8,5, no devendo haver uma mudana do pH natural maior do que 0,2 unidades; GUAS SALOBRAS Art. 10 - Para as guas de Classe 7, so estabelecidos os limites ou condies seguintes: a) DBO 5 dias a 20C at 5 mg/l O 2 ; b) OD, em qualquer amostra, no inferior a 5 mg/l O 2 ; c) pH: 6,5 a 8,5 d) leos e graxas: virtualmente ausentes: e) materiais flutuantes: virtualmente ausentes; f) substncias que produzem cor, odor e turbidez: virtualmente ausentes; g) substncias que formem depsitos objetveis: virtualmente ausentes; h) coliformes; para uso de recreao de contato primrio dever ser obedecido o Art. 26 desta Resoluo, Para o uso de criao natural e/ou intensiva de espcies destinadas alimentao humana e que sero ingeridas cruas, no dever ser excedido uma concentrao mdia de 14 coliformes fecais por 100 mililitros com no mais de 10% das amostras excedendo 43 coliformes fecais por 100 mililitros. Para os demais usos no dever ser excedido um limite de 1.000 coliformes fecais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais, colhidas em qualquer ms; no caso de no haver na regio, meios disponveis para o exame de coliformes fecais, o ndice limite ser de at 5.000 coliformes totais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais, colhidas em qualquer ms; i) substncias potencialmente prejudiciais (teores mximos) ; Amnia: 0,4 mg/l NH 3
Arsnio: 0,05 mg/l As Cdmio: 0,005 mg/l Cd Cianetos: 0,005 mg/l CN Chumbo: 0,01 mg/l Pb Cobre: 0,05 mg/l Cu Cromo hexavalente: 0,05 mg/l Cr ndice de fenis: 0,001 mg/l C 6 H 5 OH Fluoretos: 1,4 mg/l F Mercrio: 0,0001 mg/l Hg Nquel: 0,1 mg/l Ni Sulfetos como H 2 S: 0,002 mg/l S Zinco: 0,17 mg/l Zn Aldrin: 0,003 g/l Clordano: 0,004 g/l DDT: 0,001 g/l Demeton: 0,1 g/l Dieldrin: 0,003 g/l Endrin: 0,004 g/l Endossulfan: 0,034 g/l Epxido de heptacloro: 0,001 g/l Gution: 0,01 g/l Heptacloro: 0,001 g/l Lindano (gama . BHC): 0,004 g/l Malation: 0,1 g/l Metoxicloro: 0,03 g/l Dodecacloro + Nonacloro: 0,001 g/l Paration: 0,04 g/l Toxafeno: 0,005 g/l Compostos organofosforados e carbamatos totais: 10,0 g/l em Paration 2,4 - D: 10,0 g/l 2, 4, 5 - T: 10,0 g/l 2, 4, 5 - TP: 10,0 g/l Art.11 - Para as guas de Classe 8, so estabelecidos os limites ou condies seguintes: a) pH: 5 a 9 b) OD, em qualquer amostra, no inferior a 3,0 mg/l O 2 ; c) leos e graxas: toleram-se iridicncias; d) materiais flutuantes: virtualmente ausentes; e) substncias que produzem cor, odor e turbidez: virtualmente ausentes; f) substncias facilmente sedimentveis que contribuam para o assoreamento de canais de navegao: virtualmente ausentes; g) coliformes: no dever ser excedido um limite de 4.000 coliformes fecais por 100 ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; no caso de no haver, na regio, meios disponveis para o exame de coliformes recais, o ndice ser de 20.000 coliformes totais por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer ms; Art. 12 - Os padres de qualidade das guas estabelecidos nesta Resoluo constituem-se em limites individuais para cada substncia. Considerando eventuais aes sinergticas entre as mesmas, estas ou outras no especificadas, no podero conferir s guas caractersticas capazes de causarem efeitos letais ou alterao de comportamento, reproduo ou fisiologia da vida. 1 - As substncias potencialmente prejudiciais a que se refere esta Resoluo, devero ser investigadas sempre que houver suspeita de sua presena, 2 - Considerando as limitaes de ordem tcnica para a quantificao dos nveis dessas substncias, os laboratrios dos organismos competentes devero estruturar-se para atenderem s condies propostas. Nos casos onde a metodologia analtica disponvel for insuficiente para quantificar as concentraes dessas substncias nas guas, os sedimentos e/ou biota aqutica devero ser investigados quanto a presena eventual dessas substncias. Art. 13 - Os limites de DBO, estabelecidos para as Classes 2 e 3, podero ser elevados, caso o estudo da capacidade de autodepurao do corpo receptor demonstre que os teores mnimos de OD, previstos, no sero desobedecidos em nenhum ponto do mesmo, nas condies crticas de vazo (Q crit. = Q 7,10 , onde Q 7.10 , a mdia das mnimas de 7 (sete) dias consecutivos em 10 (dez) anos de recorrncia de cada seo do corpo receptor). Art. 14 - Para os efeitos desta Resoluo, consideram-se entes, cabendo aos rgos de controle ambiental, quando necessrio, quantific-los para cada caso. Art. 15 - Os rgos de controle ambiental podero acrescentar outros parmetros ou tornar mais restritivos os estabelecidos nesta Resoluo, tendo em vista as condies locais. Art. 16 - No h impedimento no aproveitamento de guas de melhor qualidade em usos menos exigentes, desde que tais usos no prejudiquem a qualidade estabelecida para essas guas. Art. 17 - No ser permitido o lanamento de poluentes nos mananciais sub-superficiais. Art. 18 - Nas guas de Classe Especial no sero tolerados lanamentos de guas residurias, domsticas e industriais, lixo e outros resduos slidos, substncias potencialmente txicas, defensivos agrcolas, fertilizantes qumicos e outros poluentes, mesmo tratados. Caso sejam utilizadas para o abastecimento domstico devero ser submetidas a uma inspeo sanitria preliminar. Art. 19 - Nas guas das Classes 1 a 8 sero tolerados lanamentos de desejos, desde que, alm de atenderem ao disposto no Art. 21 desta Resoluo, no venham a fazer com que os limites estabelecidos para as respectivas classes sejam ultrapassados. Art. 20 - Tendo em vista os usos fixados para as Classes, os rgos competentes enquadraro as guas e estabelecero programas de controle de poluio para a efetivao dos respectivos enquadramentos, obedecendo ao seguinte: a) o corpo de gua que, na data de enquadramento, apresentar condio em desacordo com a sua classe (qualidade inferior estabelecida,), ser objeto de providncias com prazo determinado visando a sua recuperao, excetuados os parmetros que excedam aos limites devido s condies naturais; b) o enquadramento das guas federais na classificao ser procedido pela SEMA, ouvidos o Comit Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrogrfica; - CEEIBH e outras entidades pblicas ou privadas interessadas; c ) o enquadramento das guas estaduais ser efetuado pelo rgo estadual competente, ouvidas outras entidades pblicas ou privadas interessadas; d) os rgo competentes definiro as condies especificas de qualidade dos corpos de gua intermitentes; e) os corpos de gua j enquadrados na legislao anterior, na data da publicao desta Resoluo, sero objetos de reestudo a fim de a ela se adaptarem; f) enquanto no forem feitos os enquadramentos, as guas doces sero consideradas Classe 2, as salinas Classe 5 e as salobras Classe 7, porm, aquelas enquadradas na legislao anterior permanecero na mesma classe at o reenquadramento; g) os programas de acompanhamento da condio dos corpos de gua seguiro normas e procedimentos a serem estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Art. 21 - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente podero ser lanados, direta ou indiretamente, nos corpos de gua desde que obedeam s seguintes condies: a) pH entre 5 a 9; b) temperatura : inferior a 40C, sendo que a elevao de temperatura do corpo receptor no dever exceder a 3C; c) materiais sedimentveis: at 1 ml/litro em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o lanamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulao seja praticamente nula, os materiais sedimentveis devero estar virtualmente ausentes; d) regime de lanamento com vazo mxima de at 1,5 vezes a vazo mdia do perodo de atividade diria do agente poluidor; e) leos e graxas: - leos minerais at 20 mg/l - leos vegetais e gorduras animais at 50 mg/l; f) ausncia de materiais flutuantes; g) valores mximos admissveis das seguintes substncias: Amnia: 5,0 mg/l N Arsnio total: 0,5 mg/l As Brio: 5,0 mg/ Ba Boro: 5,0 mg/l B Cdmio: 0,2 mg/l Cd Cianetos: 0,2 mg/l CN Chumbo: 0,5 mg/l Pb Cobre: 1,0 mg/l Cu Cromo hexavelente: 0,5 mg/l Cr Cromo trivalente: 2,0 mg/l Cr Estanho: 4,0 mg/l Sn ndice de fenis: 0,5 mg/l C 6 H 5 OH Ferro solvel: 15,0 mg/l Fe Fluoretos: 10,0 mg/l F Mangans solvel: 1,0 mg/l Mn Mercrio: 0,01 mg/l Hg Nquel: 2,0 mg/l Ni Prata: 0,1 mg/l Ag Selnio: 0,05 mg/l Se Sulfetos: 1,0 mg/l S Sulfito: 1,0 mg/l S0 3
Zinco: 5,0 mg/l Zn Compostos organofosforados e carbonatos totais: 1,0 mg/l em Paration Sulfeto de carbono: 1,0 mg/l Tricloroeteno: 1,0 mg/l Clorofrmio : 1,0 mg/l Tetracloreto de Carbono: 1,0 mg/l Dicloroeteno: 1,0 mg/l Compostos organoclorados no listados acima (pesticidas, solventes, etc): 0,05 mg/l outras substncias em concentraes que poderiam ser prejudiciais: de acordo com limites a serem fixados pelo CONAMA. h) tratamento especial, se provierem de hospitais e outros estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com microorganismos patognicos. Art. 22 - No ser permitida a diluio de efluentes industriais com aluas no poludas, tais como gua. de abastecimento, gua de mar e gua de refrigerao. Pargrafo nico - Na hiptese de fonte de poluio geradora de diferentes despejos ou emisses individualizadas, os limites constantes desta regulamentao aplicar-se-o a cada um deles ou ao conjunto aps a mistura, a critrio do rgo competente. Art. 23 - Os efluentes no podero conferir ao corpo receptor caractersticas em desacordo com o seu enquadramento nos termos desta Resoluo. Pargrafo nico - Resguardados os padres de qualidade do corpo receptor, demonstrado por estudo de impacto ambiental realizado pela entidade responsvel pela emisso, o competente poder autorizar lanamentos acima dos limites estabelecidos no Art. 21, fixando o tipo de tratamento e as condies para esse lanamento. Art. 24 - Os mtodos de coleta e anlise das guas devem ser os especificados nas normas aprovadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatizao e Qualidade Industrial - INMETRO ou, na ausncia delas, no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater APHA-AWWA-WPCF, ltima edio, ressalvado o disposto no Art. 12. O ndice de fenis dever ser determina do conforme o mtodo 510 B do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 16 edio, de 1985. Art. 25 - As indstrias que, na data da publicao desta Resoluo, possurem instalaes ou projetos de tratamento de seus despejos, aprovados por rgo integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. que atendam legislao anteriormente em vigor, tero prazo de trs (3) anos, prorrogveis at cinco (5) anos, a critrio do Estadual Local, para se enquadrarem nas exigncias desta Resoluo. No entanto, as citadas instalaes de tratamento devero ser mantidas em operao com a capacidade, condies de funcionamento e demais caractersticas para as quais foram aprovadas, at que se cumpram as disposies desta Resoluo. BALNEABILIDADE Art. 26 - As guas doces, salobras e salinas destinadas balneabilidade (recreao de contato primrio) sero enquadradas e tero sua condio avaliada nas categorias EXCELENTE, MUITO BOA. SATISFATRIA e IMPRPRIA, da seguinte forma: a) EXCELENTE (3 estrelas) : Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das 5 semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no mximo, 250 coliformes fecais por l,00 mililitros ou 1.250 coliformes totais por 100 mililitros; b) MUITO BOAS (2 estrelas): Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das 5 semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no mximo, 500 coliformes fecais por 100 mililitros ou 2.500 coliformes totais por 100 mililitros; c) SATISFATRIAS (1 estrela): Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das 5 semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no mximo 1.000 coliformes recais por 100 mililitros ou 5.000 coliformes totais por 100 mililitros; d) IMPRPRIAS: Quando ocorrer, no trecho considerado, qualquer uma das seguintes circunstncias: 1. no enquadramento em nenhuma das categorias anteriores, por terem ultrapassado os ndices bacteriolgicos nelas admitidos; 2. ocorrncia, na regio, de incidncia relativamente elevada ou anormal de enfermidades transmissveis por via hdrica, a critrio das autoridades sanitrias; 3. sinais de poluio por esgotos, perceptveis pelo olfato ou viso; 4. recebimento regular, intermitente ou espordico, de esgotos por intermdio de valas, corpos d'gua ou canalizaes, inclusive galerias de guas pluviais, mesmo que seja de forma diluda; 5. presena de resduos ou despejos, slidos ou lquidos, inclusive leos, graxas e outras substncias, capazes de oferecer riscos sade ou tornar desagradvel a recreao; 6. pH menor que 5 ou maior que 8,5 ; 7. presena, na gua, de parasitas que afetem o homem ou a constatao da existncia de seus hospedeiros intermedirios infectados; 8. presena, nas guas doces, de moluscos transmissores potenciais de esquistossomo, caso em que os avisos de interdio ou alerta devero mencionar especificamente esse risco sanitrio; 9. outros fatores que contra-indiquem, temporariamente ou permanentemente, o exerccio da recreao de contato primrio. Art. 27 - No acompanhamento da condio das praias ou balnerios as categorias EXCELENTE, MUITO BOA e SATISFATRIA podero ser reunidas numa nica categoria denominada PRPRIA. Art. 28 - Se a deteriorao da qualidade das praias ou balnerios ficar caracterizada como decorrncia da lavagem de vias pblicas pelas guas da chuva, ou como conseqncia de outra causa qualquer, essa circunstncia dever ser mencionada no Boletim de condio das praias e balnerios. Art. 29 - A coleta de amostras ser feita, preferencialmente, nos dias de maior afluncia do pblico s praias ou balnerios. Art. 30 - Os resultados dos exames podero, tambm, se referir a perodos menores que 5 semanas, desde que cada um desses perodos seja especificado e tenham sido colhidas e examinadas, pelo menos, 5 amostras durante o tempo mencionado. Art. 31 - Os exames de colimetria, previstos nesta Resoluo, sempre que possvel, sero feitos para a identificao e contagem de coliformes fecais, sendo permitida a utilizao de ndices expressos em coliformes totais, se a identificao e contagem forem difceis ou impossveis. Art. 32 - beira mar, a coleta de amostra para a determinao do nmero de coliformes fecais ou totais deve ser, de preferncia, realizada nas condies de mar que apresentem, costumeiramente, no local, contagens bacteriolgicas mais elevadas. Art. 33 - As praias e outros balnerios devero ser interditados se o rgo de controle ambiental, em qualquer dos seus nveis (Municipal, Estadual ou Federal), constatar que a m qualidade das guas de recreao primria justifica a medida. Art. 34 - Sem prejuzo do disposto no artigo anterior, sempre que houver uma afluncia ou extravasamento de esgotos capaz de oferecer srio perigo em praias ou outros balnerios, o trecho afetado dever ser sinalizado, pela entidade responsvel, com bandeiras vermelhas constando a palavra POLUDA em cor negra. DISPOSIES GERAIS Art. 35 - Aos rgos de controle ambiental compete a aplicao desta Resoluo, cabendo- lhes a fiscalizao para o cumprimento da legislao, bem como a aplicao das penalidades previstas, inclusive a interdio de atividades industriais poluidoras. Art. 36 - Na inexistncia de entidade estadual encarregada do controle ambiental ou se, existindo, apresentar falhas, omisses ou prejuzo sensveis aos usos estabelecidos para as guas, a Secretaria Especial do Meio Ambiente poder agir diretamente, em carter supletivo. Art. 37 - Os estaduais de controle ambiental mantero a Secretaria Especial do Meio Ambiente informada sobre os enquadramentos dos corpos de gua que efetuarem, bem como das normas e padres complementares que estabelecerem. Art. 38 - Os estabelecimentos industriais, que causam ou possam causar poluio das guas, devem informar ao rgo de controle ambiental, o volume e o tipo de seus efluentes, os equipamentos e dispositivos antipoluidores existentes, bem como seus planos de ao de emergncia, sob pena das sanes cabveis, ficando o referido rgo obrigado a enviar cpia dessas informaes ao IBAMA, STI (MIC), ao IBGE (SEPLAN) e ao DNAEE (MME). Art. 39 - Os Estados, Territrios e o Distrito Federal, atravs dos respectivos rgos de controle ambiental, devero exercer sua atividade orientadora, fiscalizadora e punitiva das atividades potencialmente poluidoras instaladas em seu territrio, ainda que os corpos de gua prejudicados no sejam de seu domnio ou jurisdio. Art. 40 - O no cumprimento ao disposto nesta Resoluo acarretar aos infratores as sanes previstas na Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, e sua regulamentao pelo Decreto n 88.351, de 01 de junho de 1983. Art. 41 - Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Deni Lineu Schwartz Presidente