Formação em Redes Informáticas
Formação em Redes Informáticas
Formação em Redes Informáticas
ICND1 100-101
ICND2 200-101
07/02/2014
lvaro Cardoso
Os Elementos da Comunicao
Origem >> Codificador >> Transmissor >> Meio de Comunicao >> Receptor >> Descodificador >> Destino
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Quando queremos comunicar atravs de palavras, imagens ou sons num computador, estas mensagens necessitam de ser convertidas para a linguagem binria (mquina) ou bits. De seguida so codificadas ou convertidas num sinal capaz de ser transmitido atravs de um determinado meio fsico, como por exemplo, cablagem (cobre - par entranado, coaxial, fibra ptica) ou ondas rdio (wireless, Bluetooth, infravermelhos, satlite). Podemos assim dizer que uma Rede um meio de comunicao atravs do qual circulam dados ou informao de diferentes tipos, tais como dados informticos, voz, video, etc.
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Segmentao (Segmentation) - Consiste na diviso da comunicao de dados em pequenas partes ou segmentos, de forma a que estes possam ser manipulados e enviados na rede com maior facilidade e eficincia. A segmentao tm como principais objetivos: O envio de pequenas quantidades de dados entre um emissor e receptor numa rede, possibilita vrias comunicaes em simultneo num s sinal ou transmisso. Este processo denominado como Multiplexagem (Multiplexing).
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lvaro Cardoso
Dispositivos - Os elementos fsicos de uma rede, como por exemplo, computadores, switchs, routers, hubs. Meios de Comunicao - Cablagem ou meios fsicos de comunicao sem fios que interligam os diferentes dispositivos. Servios - Servios ou processos so os programas ou aplicaes usados para comunicar numa rede (elementos lgicos).
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Dispositivos de Rede
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lvaro Cardoso
Assim, podemos dizer que um HOST um dispositivo de rede que pode enviar e receber dados, tem um endereo nico que o identifica na rede de comunicaes, e pode funcionar como cliente, servidor ou ambos em simultneo.
Os dispositivos finais (end-devices) estabelecem o interface entre o ser humano e a rede de comunicaes, e podem atuar na rede como: Cliente Servidor
Cliente e Servidor
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Redes Cliente-Servidor
necessrio ter uma boa perspectiva acerca do papel que cada mquina desempenha numa rede, para isso sero abordados de seguida os principais componentes de uma rede, os postos de trabalho (workstations) e os servidores (servers). Workstations (Postos de Trabalho)
As workstations por norma so computadores que podem requisitar recursos rede, por isso actua como um cliente, no entanto importante perceber que nem todos os clientes podem ser considerados workstations. Por exemplo, uma impressora apesar de ser um cliente, no uma workstation, e assim sendo, podemos definir cliente como sendo uma entidade que solicita recursos rede, enquanto que uma workstation uma estao de trabalho que solicita recursos rede. Exemplos: Computadores Desktop, Portteis, Terminais, etc.
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Servidores (Servers)
Tipicamente um servidor uma mquina bastante potente, com imensos recursos de hardware, que corre sistemas operativos e programas capazes de controlar e gerir toda a rede. Existem diferentes tipos de servidores, cada um especializado para executar uma determinada tarefa, podendo ainda assim controlar e executar diferentes funes dentro de uma rede. Um servidor pode executar vrias tarefas em simultneo, contudo conseguimos obter um melhor performance ou desempenho se este for dedicado apenas para uma tarefa.
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Servidores (Servers)
Alm do papel especfico que cada tipo de servidor pode desempenhar, estes devem ter duas coisas em comum:
A capacidade de suportar um elevado nmero de clientes ligados; A opo de salvaguarda dos dados em caso de avaria ou acidente, ou seja, backups;
Servidor
Switch
Workstation
Workstation
Workstation
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Como j vimos, o propsito de uma rede a partilha de recursos, o modo como isso alcanado j depende da arquitectura do sistema operativo de rede. As duas arquitecturas mais comuns so: Arquitectura Ponto-a-Ponto (Peer-to-Peer/P2P); Arquitectura Cliente-Servidor;
Redes Ponto-a-Ponto
Numa rede ponto-a-ponto, os computadores actuam como iguais, isto , um computador tanto pode actuar como cliente ao solicitar recursos a um outro computador da rede, ou pode actuar como servidor, caso acontea o inverso e seja ele a fornecer os recursos. Neste tipo de rede o utilizador controla os seus prprios recursos. Ele pode decidir partilhar certos ficheiros com outros utilizadores ou requerer a utilizao de contas de acesso para que os outros acedam sua mquina. No existem nenhum ponto central de controlo ou administrao da rede.
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Redes Ponto-a-Ponto
Aspectos a destacar:
Fcil instalao e gesto;
Gesto no centralizada; Bom desempenho em redes de pequena dimenso; Conforme o crescimento da rede, ao adicionar mais computadores, torna-se mais difcil gerir, e a nvel de segurana da rede assim como a performance degradasse.
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Redes Cliente-Servidor
O conceito de rede cliente-servidor descreve um sistema de computao no qual as necessidades de processamento para completar uma tarefa em particular esto divididas entre um computador central, ou seja, o servidor, e uma ou mais workstations individuais, cliente. Os dois esto ligados atravs de um meio fsico, que pode ser um cabo, ou uma ligao wireless.
Servidor
Switch
Workstation
Workstation
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Dispositivos Intermedirios
Dispositivos intermedirios (Intermediary devices) - So os dispositivos que estabelecem as ligaes e garantem que os dados circulam numa rede. Estes dispositivos interligam os diferentes dispositivos ligados numa rede, e podem interligar diferentes redes de comunicaes, formando uma internetwork.
A gesto e controlo dos dados enquanto estes circulam pela rede de comunicao tambm da responsabilidade dos dispositivos intermedirios. Estes dispositivos utilizam os endereos nicos de cada dispositivo final (host), em conjunto com a informao sobre as interligaes existentes, de forma a determinar qual o melhor caminho/rota para os dados.
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Dispositivos intermedirios
Os processos executados pelos dispositivos intermedirios tm as seguintes funes: Regenerar e retransmitir os sinais de comunicao de dados; Gerir e controlar a informao relacionada com os caminhos/rotas existentes na rede e internetwork; Notificar os outros dispositivos ligados rede sobre possveis erros ou falhas na comunicao; Encaminhar os dados por diferentes caminhos/rotas alternativos em caso de falha ou congestionamento; Classificar e direcionar os dados com base em prioridades dos servios (QoS); Permitir/Negar o fluxo/circulao dos dados com base em polticas/configuraes de segurana.
Importante! Os dispositivos intermedirios apenas interligam e controlam o fluxo/circulao dos dados na rede de comunicao, no tm a capacidade de alterar ou gerar qualquer tipo de dados.
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Hubs
Switches
Routers
Access Points
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Hubs
Tem 8 ou 16 portas para RJ45 (normalmente) Uma das portas pode funcionar como uplink Pode ter mais uma porta BNC Funciona a 10/100/1000Mbps
Pode ser: Passivo Limita-se a retransmitir o sinal recebido
1Domnio de Coliso
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Switch
Switching
SWITCHING
Operam na Camada 2 (Layer 2 Data Link) do Modelo OSI Frames (Encapsulamento Mac Address (Endereo Fsico)
Divide domnios de coliso (Collision Domain), cada porta/interface um domnio de coliso. O encaminhamento dos dados feito atravs de Hardware (ASIC Application Specific Integrated Circuits). Maior densidade de portas em comparao com uma Bridge. Substitui as Bridges (quem operavam com base em Software e eram mais caras).
TIPOS DE SWITCHING
STORE-AND-FORWARD Armazena a totalidade dos dados na memria (buffer), e s depois transmite os dados para o destino. CUT-THROUGH Analiza os dados at encontrar o endereo fsico de destino (Mac Address), e envia logo de seguida para o destino. FRAGMENT FREE Analisa a informao considerada essencial sobre a origem e destino dos dados (64 bytes), e envia os dados de seguida para o destino.
FUNES DE UM SWITCH
Aprende e Armazena Endereos Fsicos (Mac Address) Um switch aprende um endereo fsico com base no endereo de origem de uma frame recebida, armazenando esse endereo na memria, numa tabela denominada CAM Table. Se o endereo(s) de destino(s) estiver(em) presente(s) na CAM table, o switch far o Unicast/Multicast dos dados para esses endereos. Caso contrrio, far o Broadcast (FFFF.FFFF.FFFF.FFFF) para descobrir o endereo fsico de destino Encaminha e Filtra Frames Encaminha dos dados para as diferentes portas/interfaces, tendo a capacidade de filtrar os dados e a origem/destino dos mesmos. Suporta ACLS, Port Security, VLANS. Evita Laos (Loops) STP Spanning Tree Protocol
Routers
O Router um equipamento utilizado em redes de grande escala. Este mais "inteligente" que um Switch, pois alm de poder fazer a mesma funo deste, tambm tem a capacidade de escolher qual a melhor rota que um determinado pacote de dados deve seguir para chegar ao seu destino. como se a rede fosse uma grande cidade e o router escolhesse os caminhos mais curtos e menos congestionados. Existem basicamente dois tipos de routers: Estticos: este tipo mais barato e tem como principal funcionalidade escolher a menor rota para os pacotes de dados, sem considerar se essa rota tem ou no congestionamento; Dinmicos: o mais sofisticado (e consequentemente mais caro), pois considera se h ou no congestionamento na rede. Este trabalha de forma a escolher a rota mais rpida, mesmo que seja a mais longa. De nada adianta utilizar a menor rota se essa estiver congestionada. Muitos dos routers dinmicos so capazes de fazer compresso de dados para elevar a taxa de transferncia.
Os routers so ainda capazes de interligar vrias redes e geralmente trabalham em conjunto com hubs e switchs. Ainda, podem ser dotados de recursos extras, como firewall, por exemplo.
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Cablagem com fios metlicos (cobre); Cablagem com fibras plsticas ou vidro (fibra ptica); Sem fios (Wireless).
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Codificao do Sinal
A codificao do sinal especfica para cada meio de comunicao. Exemplos:
Cablagem com fibras plsticas ou vidro >> Feixe de Luz/Luz Pulsada Sem fios --> Ondas eletromagnticas
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Codificao do Sinal
Cada meio de comunicao apresenta diferentes caractersticas e potencialidades, assim como limitaes. Assim, o critrio de seleo do tipo de meio de comunicao deve basear-se no seguinte:
A distncia que o meio de comunicao consegue garantir a envio/recepo das comunicaes com sucesso;
O meio ambiente em que o meio de comunicao ser instalado.
Modos de Transmisso
Os canais de dados atravs dos quais o sinal enviado numa rede pode operar num dos 3 seguintes modos:
SIMPLEX; HALF-DUPLEX; FULL-DUPLEX.
A diferena entre estes esta na forma como o sinal viaja ou circula nos meios de comunicao ou equipamentos passivos de rede, os quais abordaremos mais adiante.
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Modos de Transmisso
Transmisso em SIMPLEX Este um modo de transmisso numa s direco. Tal como o nome indica uma transmisso simples ou unidireccional. Ex: Leitores de Cartes ou Sistemas de Segurana de Alarme e Fogo.
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Modos de Transmisso
Transmisso em HALF-DUPLEX
A transmisso half-duplex um aperfeioamento do modo Simplex, pois o trfego efectuado nos dois sentidos, no entanto essa transmisso no em simultnea, ou seja, somente um dos lados pode transmitir tendo o outro de esperar que a linha fique livre.
Modos de Transmisso
Transmisso em FULL-DUPLEX A transmisso em full-duplex a comunicao simultnea, ou seja, em ambos os sentidos. A tecnologia em full-duplex nas redes de dados permite um aumento significativo da performance j que os dados podem ser enviados e recebidos em simultneo.
Ex: Linha telefnica, redes de computadores (actuais), rede mvel, ligaes espaciais, etc.
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A dimenso da rede ou rea que ocupa; O nmero de utilizadores e dispositivos interligados; O tipo de servios disponibilizados.
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Rede domstica Sala de informtica/Rede de uma Escola Rede de uma pequena empresa Rede universitria (Campus)
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Envio de E-mails ou Mensagens instantneas (IM); Pginas Web (Websites), Blogs, Fruns, E-Commerce; Redes sociais, Videoconferncia, Transferncia e partilha de ficheiros, Jogos Online; Etc etc etc;
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Uma rede de comunicaes como a Internet requer a aplicao de um conjunto de diferentes tecnologias e protocolos, assim como a cooperao entre diferentes agncias e organismos de administrao, gesto e implementao de redes. 07/02/2014 lvaro Cardoso 43
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Internacionais: ISO International Standardization Organization; ISOC Internet Society; ITU International Telecommunications Union; IEEE Institute of Electric and Electronic Engineers; CE Norma Europeia.
Nacionais: ANSI American National Standards Institute; BSI British Standards Institute; NP Norma Portuguesa.
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Modelo OSI
Desenvolvido pela ISO International Standards Organization; Nome completo: International Standards Organization Open Systems Interconnection 7 Layer Reference Model;
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Para que as comunicaes em rede possam ser realizadas, existem centenas ou at milhares de questes que precisam de resposta, como por exemplo: Que tipo de cabo ou meio de transmisso (TX) deve ser usado? Como devem ser transmitidos os dados atravs do meio? Como que cada n numa rede sabe quando transmitir? Como que cada n sabe a quantidade de dados que pode transmitir de cada vez? Como podem computadores com sistemas operativos diferentes comunicar?
Aspectos Positivos:
No modelo OSI as perguntas encontram-se agrupadas em sete grupos de questes relacionadas. Estes grupos so chamados de camadas.
Benefcios da diviso em camadas:
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Aspectos Negativos:
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Codificao, Descodificao Sesses, Permisses Ponto-a-Ponto, TCP, UDP Encaminhamento, IP, ICMP, Routers
NIC, Switch, Encapsulamento (Tramas)
Sesso
Transporte
Rede
Ligao Fsica
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Camada 3 Rede
Providncia os servios responsveis pela troca e encaminhamento dos pacotes de dados na rede de comunicaes.
Camada 4 Transporte
Define os servios responsveis pela segmentao, transferncia e reestruturao dos dados entre dispositivos finais (hosts).
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Camada 6 Apresentao
Providncia uma representao/codificao padronizada entre sistemas e servios.
Camada 7 Aplicao
Providncia os meios necessrios para o estabelecimento do interface entre o utilizador e as redes de comunicaes.
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Apresentao
Sesso Transporte Rede Ligao Fsica
Aplicao
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As Camadas - Encapsulamento
Cada camada acrescenta aos dados, informao importante para o tratamento dos mesmos a esse nvel;
Essa informao acrescentada em cada camada chamada de Header (cabealho).
Dados H6 H5 H4 H3 H2 Dados Dados
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Dados Dados
Dados Dados
Encapsulamento e PDU
PDU (Protocol Data Unit) - o formato em que cada poro de dados assume em cada camada. medida que os dados so enviados para a camada seguinte, estes so encapsulados de acordo com o protocolo a ser usado. A informao acrescentada em cada camada chamada de Header (cabealho).
Dados - PDU da Camada Aplicao Segmento - PDU da Camada Transporte Pacote - PDU da Camada Rede Frame - PDU da Camada Ligao de Dados Bits - PDU da Camada Fsica
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um protocolo? No. Apenas faz recomendaes para a implementao das diversas tarefas associadas comunicao de redes, ou seja, uma base para a criao de protocolos; Resumidamente: O modelo OSI, por agrupar questes relacionadas, divide o problema de passar informao de um computador para outro noutra rede, em sete problemas mais simples; Ento, se o modelo OSI consiste em grupos de questes, o que so as respostas? So os conjuntos de protocolos (ex. IPX/SPX (S.O. Novell), AppleTalk (MacOS), TCP/IP (Microsoft/Linux)).
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Tecnologias de Rede
Tecnologias de Redes
Ethernet
A Ethernet uma tecnologia de rede local. Essas redes normalmente operam num mesmo edifcio e interligam dispositivos prximos. No incio podia haver no mximo algumas centenas de metros de cabos separando dispositivos numa Ethernet, tornando difcil interligar locais muito distantes geograficamente. Avanos recentes desta tecnologia conseguiram aumentar essas distncias, e as redes Ethernet actuais podem cobrir dezenas de quilmetros. O controlo de acesso ao meio fsico feito atravs de um mecanismo conhecido como CSMA/CD.
Token Ring
Enquanto que a tecnologia Ethernet depende dos espaos aleatrios entre as transmisses para regular o acesso ao meio fsico, a tecnologia Token Ring implementa um sistema de acesso ordenado e restrito. Uma rede deste tipo organiza os ns num anel lgico, e esses ns encaminham as frames numa direco volta do anel e removem a frame quando esta d uma volta completa no anel. Esta frame conhecida como Token.
FDDI
As redes FDDI adoptam uma tecnologia de transmisso idntica s das redes Token Ring, mas utilizando, vulgarmente, cabos de fibra ptica, o que lhes concede capacidades de transmisso muito elevadas (em escala at de Gigabits por segundo) e a oportunidade de se alargarem a distncias de at 200 Kms, interligando at 1000 ns de rede. Estas particularidades tornam este padro o indicado para a interligao de redes atravs de um backbone neste caso, o backbone deste tipo de redes justamente o cabo de fibra ptica duplo, com configurao em anel FDDI, ao qual se ligam as sub-redes. A FDDI utiliza uma arquitectura em anel duplo.
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Tecnologia Ethernet
Ethernet (tambm conhecido sob o nome de norma IEEE 802.3) um padro de transmisso de dados para rede local baseada no princpio que todos as os dispositivos e equipamentos da rede Ethernet esto ligados a um mesmo meio de comunicao. Distingue-se diferentes alternativas de tecnologias Ethernet consoante o tipo e o dimetro dos cabos utilizados: 10Base2: O cabo utilizado um cabo coaxial fino de fraco dimetro, chamado thin Ethernet; 10Base5: O cabo utilizado um cabo coaxial de gordo dimetro, chamado thick Ethernet;
10Base-T: O cabo utilizado um par entranado (o T significa twisted pair), o dbito atingido de cerca de 10 Mbps;
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Tecnologia Ethernet
100Base-FX: Permite de obter um dbito de 100Mbps utilizando uma fibra ptica multimodo (F significa Fiber);
100Base-TX: Como 10Base-T mas com um dbito 10 vezes mais importante (100Mbps); 1000Base-T: Utilize um duplo par entranado de categoria 5.o e permite um dbito Gigabit por segundo;
1000Base-SX: Baseado numa fibra ptica multimodo que utiliza um sinal de fraco comprimento de onda (S significa short) de 850 nanmetros (770 860 nm). 1000Base-LX: Baseado numa fibra ptica multimodo que utiliza um sinal de comprimento de onda elevado (L significa long) de 1350 nm (1270 1355 nm).
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Tecnologia Ethernet
SIGLA 10Base2 DENOMINAO Thin Ethernet Thin Ethernet CABO Cabo coaxial (50 Ohms) Cabo coaxial Par entranado (categoria 3) Par entranado (categoria 5) CONECTOR BNC DBITO 10 Mb/s ALCANCE 185m
100Base-FX
1000Base-T 1000Base-LX 1000Base-SX 10GBase-SR 10GBase-LX4
Fast Ethernet
Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet 10 Gigabit Ethernet 10 Gigabit Ethernet
100 Mb/s
1000 Mb/s 1000 Mb/s
2 km
100m 550m 550m 500m 500m
LC, ST, SC, MT-RJ 1000 Mbit/s LC, ST, SC, MT-RJ LC, ST, SC, MT-RJ 10 Gbit/s 10 Gbit/s
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Topologias de Rede
Topologias de Redes
Topologia Fsica
Distribuio dos cabos e dispositivos de rede.
Topologia Lgica
Forma como os dados circulam numa rede.
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Topologias Fsicas
As tipologias fsicas indicam como podemos, fisicamente, dispor os computadores e os cabos na rede informtica. Existem vrias tipologias fsicas para redes informticas: Topologia em Barramento (Bus);
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Topologia em Anel
N A
Anel FDDI
N C
N B
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N A
Tokenring MAU
N C
N B
Topologia em Anel
A topologia em anel utilizada em LANs. constituda por um cabo coaxial fechado em si prprio, formando um anel. Os sinais circulam dentro do anel e passam sequencialmente de computador em computador. Tecnologia Token Ring/Bus com controlo de acesso ao meio fsico atravs de um Token (MAU).
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Topologia em Anel
Vantagens
Acesso igual para todos os computadores; Boa performance em redes de muito trfego; Falha num cabo no afecta o resto da rede (se for anel lgico); Pequeno comprimento de cabo; Desenho de cablagens simples.
Desvantagens
Cablagem e conectores muito caros; Falha num cabo/n afecta o resto da rede (se for anel fsico); Dificuldade de deteco de falhas na rede; Dificuldade de reconfigurao e expanso da rede.
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Topologia em Barramento
N A
N B
N C
N D
N E
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Topologia em Barramento
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Topologia em Bus
Vantagens
A falha de um computador no afecta a rede inteira (topologia passiva); Facilidade de ligao de cabos; Cabos e conectores de baixo custo;
Desvantagens
Falha num cabo/n afecta toda a rede; Dificuldade na deteco de erros; Dificuldade de mudar/mover ns; Pouca segurana/integridade dos dados que circulam na rede.
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Topologia em Estrela
N A
N B
Hub
N D
N C
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Topologia em Estrela
Cada computador liga-se a um dispositivo central de forma independente As mensagens so enviadas ao dispositivo central que se encarrega de reenviar aos outros computadores
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Topologia em Estrela
Vantagens
Facilidade de modificao do sistema, j que todos os cabos convergem para um ponto; Monitorizao e gesto centralizada; Fcil deteco de erros; Simplicidade de protocolo de comunicaes; Facilidade de expanso da rede e configurao de novos ns.
Desvantagens
Falha no dispositivo central afecta toda a rede; Tipicamente o que usa mais quantidade de cabo, logo mais dispendiosa.
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Topologia Wireless
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Topologia Hbrida
Trata-se de uma combinao de vrias Topologias de rede que juntas, se transformam numa s.
Topologias Hbridas
Star-Bus
Bus
Star-Ring
Protocolos de Rede
Protocolo de Rede
Uma rede de computadores pode ser vista como um conjunto de vrios dispositivos interligados fisicamente entre si, onde os seus utilizadores promovem a partilha de de dados/informao. No entanto, uma rede no constituda apenas pelo hardware, tal como acontecia nas primeiras redes de comunicaes, pois atualmente o software considerado uma das partes mais importantes na conceo de novas tecnologias de redes de computadores. aqui que entram os Protocolos.
PROTOCOLO o conjunto de regras que definem a forma como a comunicao ser efetuada entre as diferentes partes envolvidas nesta.
Protocolos de Rede
Existem diversos tipos de protocolos de rede, que variam de acordo com o servio a ser utilizado. Existem dois tipos de protocolos: Abertos; Proprietrios ou Especficos.
Os protocolos Abertos so os protocolos padro da Internet. Este podem comunicar com outros protocolos que utilizam o mesmo padro de protocolo. Um exemplo seria o TCP/IP, pois este pode comunicar com vrias plataformas como por exemplo os sistemas operativos Windows, Linux, Mac entre outros. So exemplos de protocolos abertos: IP (Internet Protocol), DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), TCP (Transmission Control Protocol), HTTP (Hypertext Transfer Protocol), FTP (File Transfer Protocol), Telnet (Telnet Remote Protocol), SSH (SSH Remote Protocol), POP3 (Post Office Protocol 3), SMTP (Simple Mail Transfer Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol), entre outros que abordaremos mais adiante.
Protocolos de Rede
J os protocolos Proprietrios so feitos para ambientes especficos (da o seu nome), pois estes apenas podem comunicar com uma plataforma padro. Exemplos deste tipo de protocolo so os seguintes: IPX/SPX, NETBIOS, entre outros. Em cada camada do Modelo OSI existem protocolos especficos, dos quais daremos especial destaque ao protocolos das camadas de Rede, Transporte e Aplicao.
A figura ilustra o envio de uma pgina web entre um Servidor Web e um PC (web client).
Computador/Dispositivo pode aceder rede a qualquer momento, mas antes de enviar dados, verificam se o meio fsico est livre, e s depois transmite os dados.
Caso no aguarde, e no momento outro computador/dispositivo esteja a transmitir dados, ocorrer uma coliso. Algoritmo de backoff que permite evitar que colises ocorram, aumentando assim a performance da rede e integridade dos dados.
TOKEN (MAU)
Mecanismo de controlo de acesso ao meio fsico. Computador/Dispositivo apenas transmite dados para a rede se possuir autorizao para isso, concedida atravs de um Token ou MAU. Apenas utilizada em redes Token Ring ou topologias em Anel.
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As 3 tcnicas tm um funcionamento bsico idntico, ou seja, o emissor envia o segmento de dados numerado e o receptor responde com uma mensagem de confirmao da recepo do segmento, indicando o nmero do prximo segmento que espera receber (representado no esquema apresentado no slide seguinte).
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LVARO CARDOSO
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LVARO CARDOSO
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Mtodo Stop&Wait
Neste mtodo, o Emissor (E) apenas pode transmitir um novo segmento (SYN) aps ter recebido a confirmao (ACK) da recepo do mesmo. Se o (ACK) no for recebido pelo emissor durante o (TTL) para o envio seguinte, ento o emissor enviar novamente o segmento (SYN). Este mtodo constitui um mecanismo de controlo de fluxo, pois o (ACK) apenas autoriza o emissor a transmitir um novo segmento (SYN).
ACK OK
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ERRO!
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R
Quando recebido um segmento com erro, enviado um (NAK) ao emissor (N), e de seguida todos os segmentos seguintes sero ignorados at que o erro seja corrigido. Sero ento retransmitidas os segmentos seguintes e o qual foi indicado o (NAK).
W=7 (7 segmentos)
E Go back N
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ACK: 6
SYN: 0
SYN: 6
SYN: 1
SYN: 1
SYN: 6
NAK: 1
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Desvantagem
Caso a (NAK) se perca, o emissor esgota o TTL e volta a retransmitir todos os segmentos.
Go back N
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ACK: 6
SYN: 0
SYN: 6
SYN: 1
SYN: 1
NAK: 1
Protocolo TCP/IP
O TCP/IP uma sequncia de protocolos. A sigla TCP/IP significa Transmission Control Protocol/Internet Protocol e pronuncia-se T-C-P-I-P. Provm dos nomes dos dois protocolos essenciais da sequncia de protocolos, os protocolos TCP e IP). O TCP/IP representa, de certa maneira, o conjunto das regras de comunicao na Internet e baseia-se na noo de endereamento IP, isto , o facto de fornecer um endereo IP a cada mquina da rede a fim de poder encaminhar pacotes de dados. J que a sequncia de protocolos TCP/IP foi criada no incio com um objectivo militar, foi concebida para responder a diversos critrios, entre os quais : O fraccionamento das mensagens em pacotes; A utilizao de um sistema de endereos; O encaminhamento dos dados na rede (routage);
Protocolo TCP
O TCP (que significa Transmission Control Protocol, em portugus: Protocolo de Controlo de Transmisso) um dos principais protocolos da camada transporte do modelo TCP/IP. Permite, a nvel das aplicaes, gerir os dados em provenincia da (ou com destino ) camada inferior do modelo (quer dizer, o protocolo IP).
Quando os dados so fornecidos ao protocolo IP, este encapsula-os em datagramas IP, fixando o campo protocolo em 6 (para saber que o protocolo ascendente TCP).
O TCP um protocolo orientado para a ligao, quer dizer que permite, a duas mquinas comunicantes, controlar o estado da transmisso.
Protocolo TCP
As principais caractersticas do protocolo TCP so as seguintes:
TCP permite entregar ordenadamente os pacotes provenientes do protocolo IP; TCP permite verificar a onda de dados para evitar uma saturao da rede TCP permite formatar os dados em segmentos de comprimento varivel a fim de os "entregar" ao protocolo IP TCP permite multiplexar os dados, quer dizer, fazer circular simultaneamente informaes que provm de fontes (aplicaes, por exemplo) distintas numa mesma linha
TCP permite, por ltimo, o comeo e o fim de uma comunicao de maneira educada.
Protocolo TCP
ERROR DETECTION CHECKSUM
3-WAY HANDSHAKE
SYN SYN ACK ACK Sequence Number Windowing
SELECTIVE ACK
W: 2
Protocolo TCP
Wireshark (Sniffer)
Protocolo UDP
O UDP (User Datagram Protocol) um protocolo mais simples e por si s no fornece garantia na entrega dos pacotes. No entanto, esse processo de garantia de dados pode ser simplesmente realizado pela aplicao em si (que usa o protocolo UDP) e no pelo protocolo. um protocolo connectionless. Basicamente, usando UDP, uma mquina emissor envia uma determinada informao e a mquina recetor recebe essa informao, no existindo qualquer confirmao dos pacotes recebidos. Se um pacote se perder no existe normalmente solicitao de reenvio, simplesmente no existe. Um exemplo comum uma comunicao VOIP. No muito normal encontrar aplicaes que usem exclusivamente o protocolo UDP, usando o exemplo do streaming existe sempre o recurso ao TCP para trocar informaes de controlo, libertando o UDP apenas para o envio da informao. No implementa o 3-Way Handshake, Windowing ou Selective ACK.
Protocolo UDP
Endereo IP Destino
Porta Destino
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_TCP_and_UDP_port_numbers
Protocolo ICMP
ICMP (Internet Control Message Protocol), um protocolo integrante do Protocolo IP, definido pelo RFC 792, e utilizado para fornecer relatrios de erros fonte original. Qualquer computador que utilize IP precisa aceitar as mensagens ICMP e alterar o seu comportamento de acordo com o erro relatado. Os gateways devem estar programados para enviar mensagens ICMP quando receberem datagramas que provoquem algum erro. As mensagens ICMP geralmente so enviadas automaticamente em uma das seguintes situaes: Um pacote IP no consegue chegar ao seu destino (i.e. Tempo de vida do pacote expirado). O Gateway no consegue retransmitir os pacotes na frequncia adequada (i.e. Gateway congestionado). O Router indica uma rota melhor para a mquina a enviar pacotes. Ferramentas comumente usadas pelos sistemas so: Ping e Traceroute. Alguns firewalls, geralmente instalados em servidores Windows ou Unix, bloqueiam as respostas (ICMP Reply), dificultando o Ping e o Traceroute (tracert). Isto por diversas razes.
Protocolo ICMP
PING
Ping statistics for 173.194.41.255: Packets: Sent = 4, Received = 4, Lost = 0 (0% loss), Approximate round trip times in milli-seconds: Minimum = 22ms, Maximum = 26ms, Average = 23ms
Protocolo IP
O protocolo IP faz parte da camada Internet da sequncia de protocolos TCP/IP. um dos protocolos mais importantes da Internet, porque permite a elaborao e o transporte dos datagramas IP (os pacotes de dados), sem contudo assegurar a entrega. Na realidade, o protocolo IP trata os datagramas IP independentemente uns dos outro, definindo a sua representao, o seu encaminhamento e a sua expedio. O protocolo IP determina o destinatrio da mensagem graas a 3 campos: O campo dirige IP : endereo da mquina
O campo mscara de subrede: uma mscara de subrede permite ao protocolo IP determinar a parte do endereo IP que se refere rede
O campo ponte estreita por defeito: Permite ao protocolo Internet saber a que mquina entregar o datagrama, se por acaso a mquina de destino no est na rede local
Endereo de IP (IPv4)
Numa rede ou na Internet, os computadores comunicam entre eles graas ao protocolo IP (Internet Protocol), que utiliza endereos numricos, chamados endereos IP, compostos por 4 nmeros inteiros (4 bytes) entre 0 e 255 e notados sob a forma xxx.xxx.xxx.xxx. Por exemplo, 194.153.205.26 um endereo IP com forma tcnica.
Estes endereos servem para os computadores da rede para comunicarem entre eles, assim cada computador de uma rede possui um endereo IP nico nessa rede. Resumindo:
um endereo lgico de 32 bits nico (na rede), em grupos de 8 bits para facilitar a leitura; E.g. 10101010.10101011.11111100.00111100 = 170.171.252.60;
Endereo de IP (IPv4)
Classes de Endereos de IP
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1
Classe A
24 bits Computador/NIC 16 bits Computador/NIC 8 bits Computador/NIC 28 bits Grupo de Multicast 27 bits Reservado para uso futuro
Classe B
1 0
Classe C
1 1 0
Classe D
1 1 1 0
Classe E
1 1 1 1 0
Endereos Especiais
0.0.0.0 invlido (IP da NIC quando o computador est a arrancar; 127.0.0.1 Loopback Address;
Refere-se a um NIC virtual da prpria mquina (til para testes quando no temos ligao rede); A rede 127.0.0.0 est reservada para o loopback;
Endereo com todos os bits do sufixo iguais a zero (0), refere-se prpria rede; Endereo com todos os bits do sufixo iguais a um (1), refere-se ao endereo de broadcast da rede;
Classe B?
2^14 = 16.384 redes;
Classe C?
2^21 = 2.097.152 redes.
Classe B?
2^16 = 65.536 - 2 = 65.534 computadores;
Classe C?
2^8 = 256 - 2 = 254 computadores.
At:
0 1111110.11111111.11111111.11111110 126.255.255.254
At:
10 111111.11111111.11111111.11111110 191.255.255.254
At:
110 11111.11111111.11111111.11111110 223.255.255.254
A B C D E
Endereos de IP Privados
Endereos
Classe A:
1 rede classe A;
10.0.0.0 10.255.255.255;
Classe B:
16 redes classe B;
172.16.0.0 172.31.255.255;
Classe C:
192.168.0.0 192.168.255.255.
Redes Privadas Aquelas que no necessitam de estar directamente ligadas Internet (e.g. Rede Atelier);
So invlidos na Internet;
Identifique os seguintes IP quanto Classe e Tipo, identificando os bytes que se referem ao nmero de rede e os que se referem ao nmero do computador:
10.0.1.1 192.168.4.55 127.0.234.12 155.0.0.0 126.255.255.254 12.254.255.255 255.255.10.0 192.168.4.255 55.23.222.123
127.0.0.1
193.136.224.32 198.234.123.255
140.183.234.10
14.34.54.89 10.255.255.255
BYTES HOST
0.1.1
TIPO
Privado
10.0.1.1
192.168.4.55 127.0.0.1 193.136.224.32 198.234.123.255 140.183.234.10 14.34.54.89 10.255.255.255 127.0.234.12
155.0.0.0
126.255.255.254 12.254.255.255 255.255.10.0 192.168.4.255
55.23.222.123
BYTES HOST
0.1.1
55 0.0.1 32 N/A 234.10 34.54.89 N/A 0.234.12
TIPO
Privado
Privado Loopback
10.0.1.1
192.168.4.55 127.0.0.1 193.136.224.32 198.234.123.255 140.183.234.10 14.34.54.89 10.255.255.255 127.0.234.12
A
C A C C B A A A
Broadcast
Broadcast/Privado Loopback
155.0.0.0
126.255.255.254 12.254.255.255 255.255.10.0 192.168.4.255
B
A A Invlido C
155.0
126 12
N/A
255.255.254 N/A
ID de Rede
192.168.4
N/A
Broadcast/Privado
55.23.222.123
55
23.222.123
Bytes do sufixo:
Nmero do computador na rede.
N REDE
10
BYTES HOST
0.1.1
N HOST
257
192.168.4.55
127.0.0.1 193.136.224.32 198.234.123.25 5 140.183.234.10 14.34.54.89 10.255.255.255 127.0.234.12
192.168.4
127 193.136.224 193.234.123 140.183 14 10 10
12625924
127 12683488 12708475 36023 14 10 10
55
0.0.1 32 N/A 234.10 34.54.89 N/A 0.234.12
55
1 32 N/A 59914 2242137 N/A 59916
155.0.0.0
126.255.255.25 4 12.254.255.255 192.168.4.255
155.0
126 12 192.168.4
39680
126 12 12625924
N/A
255.255.254 254.255.255 N/A
N/A
16777214 16711679 N/A
55.23.222.123
55
55
23.222.123
1564283
Mac Address
O Mac Address (Media Access Control) um endereo fsico associado interface de comunicao (NIC), que liga um dispositivo uma rede. O MAC um endereo nico, no havendo duas portas com a mesma numerao, e usado para controlo de acesso ao meio fsico numa redes de computadores. Este gravado no hardware, isto , na memria ROM da placa de rede de equipamentos como pc desktops, notebooks, routers, smartphones, tablets, impressoras de rede, etc.
O endereo MAC formado por um conjunto de 6 bytes separados por dois pontos (:) ou hfen (-), sendo cada byte representado por dois algarismos na forma hexadecimal, como por exemplo: "00:19:B9:FB:E2:58". Cada algarismo em hexadecimal corresponde a uma palavra binria de quatro bits, desta forma, os 12 algarismos que formam o endereo totalizam 48 bits.
Problema:
Quando queremos enviar um datagrama (nvel de rede), apenas temos o IP Address (endereo lgico);
Como saber qual o MAC de destino a colocar no frame?
O protocolo ARP um protocolo que resolve endereos lgicos em endereos fsicos (IP >> MAC);
Aps um endereo ter sido resolvido, este mantido, por um curto perodo de tempo, numa tabela (normalmente 20 minutos para resolues bem sucedidas e 3 minutos para resolues falhadas).
A tabela onde esto guardadas as entradas resolvidas, que fazem a correspondncia entre os endereos IP e os repectivos endereos de hardware (MAC addresses), chama-se ARP Cache.
ARP - Formato
Tipo Hardware Tipo de endereo fsico (0x0001 para endereo Ethernet); Tipo Protocolo Tipo de endereo lgico (0x0800 para endereo IP); Tamanho HW Tamanho em bytes do endereo fsico;
Qual o valor em Hex para Ethernet?
0x06;
Cdigo Operao Indica o tipo de operao (0x001 ARP Request; 0x002 ARP Reply; 0x003 RARP Request; 0x004 RARP Reply); Endereo HW Remetente/Destinatrio Endereo fsico do host remetente/destinatrio; Endereo Lgico Remetente/Destinatrio Endereo lgico do host remetente/destinatrio;
Tipo HW Tipo Proto Tam HW 1 byte Tam Prot o 1 byte Cdigo OP Endereo HW Remetente Endereo Lgico Remetente Endereo HW Destinatrio Endereo Lgico Destinatrio
2 bytes
2 bytes
2 bytes
ARP Request
A pergunta Quem que tem o endereo IP xxx.xxx.xxx.xxx? chama-se ARP Request; Campo Cdigo OP = 0x0001;
Problema:
O Frame Ethernet tem que ter preenchido o campo MAC de Destino! Qual o valor que se coloca l? 00:00:00:00:00:00?
NO!!!
Porqu?
o endereo de broadcast (para todos) ao nvel da camada de ligao; Todos os hosts tm de aceitar;
Quem responde?
Apenas o host que tem o IP em questo.
Routing
IP - Routing
Routing Termo que designa o encaminhamento dos pacotes para fora da rede local em direco a outra rede; Router Sistema informtico que trata do encaminhamento dos pacotes entre redes lgicas diferentes.
IP Routing (pensar)
Temos o host A com o endereo IP 16.0.1.123; Temos o host B com o endereo IP 16.0.3.254;
O host A quer comunicar com o host B. Ser que h necessidade de routing?
No! Porqu?
Porque esto ambos na mesma rede! (rede 16 == rede 16)
IP Routing (pensar)
Temos o host A com o endereo IP 16.0.1.123; Temos o host B com o endereo IP 17.0.3.254;
O host A quer comunicar com o host B. Ser que h necessidade de routing?
Evidentemente que sim! Porqu?
Porque esto em redes diferentes! (rede 16 != rede 17)
Routing - Funcionamento
O protocolo IP faz a anlise do endereo de destino; Se o prefixo for igual ao prefixo do seu endereo, a entrega do pacote feita directamente (No frame, o MAC Address de destino o da mquina de destino); Se o prefixo for diferente, trata-se de um host remoto e, por isso, vai ser necessrio entregar o pacote ao router para ele tratar da entrega (No frame, o MAC Address de destino o do router). O router far a anlise do endereo IP e de seguida encaminhar o pacote para a rede pretendida.
Exerccio
Utilizando a ferramenta de Packet Sniffing Ethereal, verifique a validade do que foi afirmado no slide anterior.
Sugestes:
Faa ping para uma mquina com endereo local;
Faa ping para uma mquina com endereo remoto; Utilize os filtros de captura.
Se tambm no existir, procura-se a entrada que identifique o router por omisso (default). tambm conhecido por default gateway.
Exerccio
A.) Atribua endereos IP vlidos a cada um dos routers do diagrama do slide seguinte, tendo em conta que se trata de uma rede privada. B.) Crie as tabelas de roteamento (routing) de cada um dos computadores em cada rede, tendo em conta o menor nmero de hops.
Exerccio - Diagrama
Soluo A
Soluo B
Subnetting
IP Endereamento (relembrar)
Classe A:
Comea com os bits 0xxxxxxx:
Primeiro octeto de 1 at 126 (em decimal).
Classe B:
Comea com os bits 10xxxxxx:
Primeiro octeto de 128 at 191 (em decimal).
Classe C:
Comea com os bits 110xxxxx:
Primeiro byte de 192 at 223 (em decimal).
Class A:
RRRRRRRR.cccccccc.cccccccc.cccccccc
Class B:
RRRRRRRR.RRRRRRRR.cccccccc.cccccccc
Class C:
RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRRRRRRR.cccccccc
R == Rede c == Computador (host)
IP Mscaras de Sub-Rede
Por omisso:
Class A:
11111111.00000000.00000000.00000000 == 255.0.0.0
Class B:
11111111.11111111.00000000.00000000 == 255.255.0.0
Class C:
11111111.11111111.11111111.00000000 == 255.255.255.0
IP Subnetting
Objectivos (alguns):
Melhor organizao; Interligao de redes que usam diferentes meios fsicos; Aumento de segurana; Controlo de trfego (por causa do CSMA/CD).
Regras: Os bits de sub-rede no podem estar todos a zero; Os bits de sub-rede no podem estar todos a um. Os bits que definem a mscara de sub-rede devem ser contguos (da esquerda para a direita).
IP Subnetting
IP Subnetting
Imagine que uma empresa tem um endereo de classe C e pretende ter segmentos de rede em 8 cidades. Como interligar estas redes com uma s faixa de IP de forma a maximizar o
IP Subnetting
199.128.16.xxx
11100000 Para se identificarem 8 segmentos de rede so necessrios 3 bits. Subnet Mask 11111111.11111111.11111111.11100000
255.255.255.224
IP Subnetting
Colocar a 0 todos os bits utilizados para identificar
Hosts.
11111111.11111111.11111111.11100000
255.255.255.224
IP Subnetting
Nmero de Hosts = 2^ - 2
2^ - 2 = 30
IP Subnetting
Subnet (n) = Subnet (n-1) + Nmero de Hosts +2
Subnet1: 199.128.16.0
Subnet2: 199.128.16.32 Subnet3: 199.128.16.64 Subnet4: 199.128.16.96 Subnet5: 199.128.16.128 Subnet6: 199.128.16.160 Subnet7: 199.128.16.192 Subnet8: 199.128.16.224
IP Subnetting
HOSTS1: 199.128.16.1 - 199.128.16.30 HOSTS2: 199.128.16.33 - 199.128.16.62 HOSTS3: 199.128.16.65 - 199.128.16.94 HOSTS4: 199.128.16.97 - 199.128.16.126 HOSTS5: 199.128.16.129 - 199.128.16.158 HOSTS6: 199.128.16.161 - 199.128.16.190 HOSTS7: 199.128.16.193 - 199.128.16.222 HOSTS8: 199.128.16.225 - 199.128.16.254
IP Subnetting
Broadcast Subnet1: 199.128.16.31
IP Subnetting
Restritiva, obriga a prever o nmero e o tamanho, das sub-redes necessrias, para o momento actual e para o futuro; As sub-redes tm todas o mesmo tamanho, relativamente ao numero de hosts suportados; Obrigam a que o tamanho de todas as sub-redes seja baseado na maior delas, sendo assim desperdiados endereos nas sub-redes com menor numero de hosts.
IP Subnetting
EXERCCIO 1:
1.- Divida a rede 193.10.10.0, da classe C, em 4 sub-redes. 2.- Quantos hosts pode ter cada sub-rede? 3.- Indique a gama de IPs possveis de cada sub-rede. 4.- Qual o endereo IP para efectuar o broadcast de cada subrede? E o endereo de rede? 5.- O IP 193.10.10.193 pertence a que sub-rede?
IP Subnetting
EXERCCIO 2:
Uma empresa pretende subdividir a sua rede local em 9 sub-redes, utilizando o IP 10.10.10.0 (Classe A). Faa a subdiviso da rede recorrendo tcnica de subnetting, e responda s seguintes questes: 1.- Quantos computadores/dispositivos podero ser ligados por sub-rede? 2.- Qual a gama de IPs possveis por cada sub-rede? 3.- Qual o endereo IP para efectuar o broadcast por cada sub-rede? E o endereo de rede?
Prefixo
11111111 11111111 11111111
Host
00000000
Embora a mascara do prefixo seja semelhante a uma mascara de sub rede, no existe aqui campo de sub rede.
A tabela anterior descreve como quatro redes classe C podem ser combinadas numa super rede, que suporta 1024 endereos. /22 representa uma mascara de 22 1 contguos
192.168.4.0/24 192.168.5.0/24
192.168.6.0/24 192.168.7.0/24
192.168.4.0/22
192.168.00000100.00000000 255.255.11111100.00000000
Endereos de: 192.168.00000100.00000000 At: 192.168.00000111.11111111 Ou seja de: 192.168.4.0 at: 192.168.7.255
Protocolo IPv6
Protocolo IPv6
Nos ltimos anos, a Internet demonstrou uma altssima taxa de crescimento, superando as expectativas mais otimistas de uma dcada atrs. Isto eventualmente trouxe problemas que no estavam previstos. Com o elevado nmero de hosts ligados na rede global, os endereos de IP comearam a tornar-se escassos, principalmente pela forma ineficiente como foram divididos em classes, que gerou um enorme desperdcio. Estes dois fatores contriburam para gerar um crescimento das tabelas utilizadas para roteamento, o que tornou esta atividade lenta e ineficiente. Com o amadurecimento da Internet, h cada vez mais interesse colocar servios online em tempo real, como por exemplo o streaming de udio e vdeo, que no so bem suportados atualmente, alm da utilizao da rede global para atividades comerciais. No entanto, a Internet no foi desenvolvida pensando na segurana dos dados, uma questo que tem sido muito discutida quase todos os dias na imprensa e rede sociais.
Protocolo IPv6
Claramente, o protocolo de rede utilizado, o IPv4 (Internet Protocol v4) necessita de ser substitudo. Assim, em 1990, o Internet Engineering Task Force (IETF), comeou a trabalhar no desenvolvimento da nova verso deste protocolo: o IPv6 (o IPv5 era uma verso para testes), que foi inicialmente conhecido como IPng (IP Next Generation). Os principais objetivos com desenvolvimento desse protocolo eram os seguintes:
Suporte a um nmero imenso de hosts, mesmo com alocao ineficiente de espao; Reduo do tamanho das tabelas de roteamento; Simplificao do protocolo, permitindo processamento mais rpido dos pacotes por parte dos routers; Segurana (autentificao e privacidade);
Protocolo IPv6
Finalmente em 1995, o IPv6 estava pronto. Algumas das caractersticas mais importantes introduzidas foram as seguintes:
Aumento do nmero de bits de endereamento, permitindo um maior nmero de endereos; Simplificao do cabealho; Suporte nativo a multicasting; Criao de um novo tipo de endereamento: o Anycast; Suporte nativo a autentificao e privacidade (segurana); Tratamento diferenciado para diferentes tipos de servio e fluxos de dados.
Figura 1
Figura 2
O fato de este possuir um tamanho fixo acelera bastante o processamento dos pacotes serem encaminhados pelos routers, visto que no h necessidade de calcular a extenso de certos campos, e nem o tamanho do cabealho como um todo. Alm disso, ocorreu uma reduo do nmeros de campos utilizados, por meio da excluso de campos de pouca utilidade prtica. Este fato tambm contribui para a diminuio do tempo gasto em processamento pelos routers.
Version (4 bits) - Verso do IP utilizada. No caso no IPv6, este campo vale 0110. Priority (4 bits) - Indica a prioridade com a qual o pacote deve ser tratado. Flow label (24 bits) - Identifica, juntamente com os campos Source Address e Destination Address, o fluxo ao qual o pacote pertence. Payload Length (16 bits) - Tamanho, em octetos, do restante do pacote, aps o cabealho. Next Header (8 bits) - Indica o tipo do possvel cabealho de extenso que segue o cabaalho IPv6. Caso no esteja se utilizando cabealho de extenso, este campo indica a qual protocolo de transporte o pacote deve ser repassado. Hop Limit (8 bits) - Nmero mximo de roteamentos que o pacote pode sofrer. O valor deste campo decrementado a cada roteamento. Quando seu valor chega a zero o pacote descartado. Similar ao campo Time to live do IPv4. Source Address (128 bits) - Endereo do remetente. Destination Address (128 bits) - Endereo de destino.
Hop-by-Hop options - informaes gerais para os routers; Routing - rota completa ou parcial a ser seguida; Fragmentation - gerenciamento de fragmentos de datagrama;
Endereamento (IPv6)
Uma das maiores vantagens apresentadas pelo IPv6 em relao ao IPv4 o fato de o endereamento ser feito por meio de 128 bits, em oposio aos 32 bits utilizados pelo IPv4. Isto resolve o problema de falta de endereos, pois com 128 bits possvel enderear um total de 2^128 = 340,282,366,920,938,463,463,374,607,431,768,211,456 hosts. Isto significa, por exemplo, que para uma populao de 10 bilhes de pessoas, haver 3.4*10^27 endereos para cada habitante do planeta. Ou, levando-se em considerao a rea do planeta, haver 2.2*10^20 endereos por centmetro quadrado. Podemos perceber ento que 128 bits nos fornecem um nmero de endereos possveis que ser suficiente por vrios anos.
Endereamento (IPv6)
Esta grande quantidade de endereos facilita as propriedades de autoconfigurao oferecidas pelo IPv6. A princpio, apenas cerca de 15% do total de endereos ser utilizado, sendo todo o restante reservado para uso futuro. Outra vantagem deste grande nmero de bits de endereamento a possibilidade de agregar o endereo de acordo com a topologia da rede, utilizando parmetros como posio geogrfica, provedor de acesso, corporao, entre outras. Com estas agregaes, as tabelas de roteamento tendem a diminuir, agilizando a tarefa de roteamento.
Outra modificao deste protocolo a possibilidade de atribuio de vrios endereos a uma nica interface, permitindo, receber em uma nica interface informaes destinadas a vrios endereos.
Notao (IPv6)
A notao escolhida para representar um endereo IPv6 consiste de agrupar os 128 bits em oito grupos de 16 bits. Cada grupo representado por nmeros hexadecimais de quatro algarismos, sendo os grupos separados entre si pelo smbolo de dois pontos (":"). Assim, um possvel endereo IPv6 : FEDC:0034:0000:0000:0000:0012:0ABC:00FF . de se esperar que, principalmente no incio da utilizao deste protocolo, muitos dos bits dos endereos apresentem valor zero, gerando algarismos '0' no endereo. Convencionou-se ento que, dentro de um mesmo grupo, zeros direita podem ser eliminados. O endereo apresentado acima ficaria ento: FEDC:34:0:0:0:12:ABC:FF .
Notao (IPv6)
No entanto, alguns grupos consecutivos podem vir a ser constitudos apenas por zeros. Quando isto ocorrer, estes grupos podem ser substitudos por "::".
FEDC:34::12:ABC:FF .
Vale notar que esta notao pode ser utilizada apenas uma vez para um dado endereo, pois caso contrrio haveria ambiguidade. Quanto aos endereos IPv4, estes continuaro vlidos, por questes bvias de compatibilidade. A verso IPv6 desses endereos ser obtida completando todos os 96 bits a esquerda com '0'. Vale ressaltar que a notao utilizada atualmente poder ser mantida, por facilidade. Assim, um endereo IPv4 e o seu equivalente em IPv6 so:
146.164.69.2 0:0:0:0:0:0:146.164.69.2 ou ::146.164.69.2 .
Auto-Configurao (IPv6)
Tal como acontece com o Protocolo IPv4, a placa de rede (NIC) de um dispositivo pode receber automaticamente um Endereo de IPv6 para que possa comunicar na rede. No caso do IPv6, utilizada o MAC Address (48 bits) das placas de rede, que a principio so nicos para cada placa, na constituio do endereo IPv6. Este endereo ter ento a forma: FE80:0:0:0:0:XXXX:XXXX:XXXX , onde XXXX:XXXX:XXXX simboliza o MAC Address de 48 bits. Deste modo, a alocao de endereo altamente facilitada.
Segurana (IPv6)
Atualmente, com a crescente utilizao da Internet para fins financeiros, a preocupao com segurana cada vez maior. Cada vez mais os bancos disponibilizam servios de Home Banking, e as empresas vendem os seus produtos online. Alm disso, as pessoas querem ter a sua privacidade ao utilizar os diferentes servios disponibilizados na Internet. Baseado nestes e outros problemas relativos a segurana, os desenvolvedores do IPv6 resolveram incluir facilidades de segurana neste protocolo, implementando ento segurana a nvel da camada de rede.
Isto elimina a necessidade de implementao de mecanismos de segurana nas camadas superiores, em particular na camada aplicao.
Segurana (IPv6)
Esta segurana implementada por dois mecanismos:
Authentication Header (AH) - Com este mtodo, o cabealho autenticado, garantindo assim a identidade do remetente, e que o pacote no foi alterado em trfego. A informao pertinente armazenada em um Authentication Header, que um dos possveis tipos de cabealho de extenso.
Encrypted Security Payload (ESP) - Este mtodo criptografa os dados enviados (todo o payload), e armazena as informaes pertinentes em um ESP (outro tipo de cabealho de extenso). Assim, possvel garantir que caso a informao transmitida seja intercetada por pessoas no autorizadas, estas sero incapazes de compreend-la, garantindo assim privacidade.
Segurana (IPv6)
Estes dois mtodos podem ser utilizados em conjunto, a fim de fornecer tanto autenticidade quanto privacidade. Deste modo, garantimos segurana em trs aspetos muito importantes, tendo a certeza de:
Quem nos enviou determinada informao; Que esta no foi intercetada/alterada por terceiros, correspondendo a informao realmente enviada; Que a informao no foi lida por terceiros.
Estes mecanismos de segurana podem ser adicionados ao IPv4, atravs de protocolos de segurana como o IPSec (IP Security), no entanto o IPv6 apresenta a grande vantagem de j possu-los nativamente.
Endereo de IP (IPv6)
128 Bits
Endereo Hexadecimal
2001:0001:0000:0000:0000:0000:0000:0001
Prefixo (8 Bits) Global ID (40 Bits)
Endereo de IP (IPv6)
Tipos de Endereos
Unicast Os pacotes de dados endereados para um endereo de unicast so entregues a uma nica interface. Para balanceamento de carga, mltiplas interfaces de mltiplos dispositivos podem utilizar o mesmo endereo, constituindo assim um endereo unicast.
Global unicast addresses (2000::/3) Tpicos endereos pblicos que podem ser endereados/roteados pelos routers atravs de redes pblicas, tal como a Internet. Iniciam com o prefixo 2000::/3.
Link-local addresses (FE80::/10) Endereos privados disponibilizados de forma automtica numa rede local e que no roteveis (Automatic Private IP Address (APIPA)) (utilizados pela Microsoft).
Endereo de IP (IPv6)
Tipos de Endereos
Unique local addresses (FC00::/7) Endereos tambm no roteveis na Internet, e so quase globalmente nicos. Em desuso desde Setembro de 2004.
Multicast (FF00::/8) Habitualmente denominados um-para-muitos identificveis por comearem por FF. endereos, so facilmente
Anycast
Tal como os endereos multicast, um endereo anycast identifica mltiplas interfaces em mltiplos dispositivo, contudo com uma enorme diferena em relao aos endereos multicast: os pacotes de dados so encaminhados apenas para um dispositivo, aquele que em termos de roteamento se encontre mais prximo.
So apenas configurados em routers, nunca em hosts, e nunca como um endereo de origem.
Descrio
Equivalente a ::. O mesmo que 0.0.0.0 em IPv4. Equivalente a ::1. O mesmo que 127.0.0.1 em IPv4. Endereo de IPv4 em ambiente de rede misto IPv6/IPv4. Gama de endereos Global Unicast Address.
FC00::/7
FE80::/10 FF00::/8 3FFF:FFFF::/32 2001:0DB8::/32 2002::/16
2001.0001.0000.0000.0000.0000.0000.0001/64
2001:1::1/64
Ou seja, 0001 foi simplificado para I, E 0000.0000.0000.0000.0000.0001 foi simplificado para ::1
2001.1234.0120.0001.0000.0100.1001.0001/64
Subnet 0001
Compresso/Simplificao do Endereo seria:
2001:1234:120:1::100:1001:1/64
CISCO IOS
Diferentes verses e revises 15. Verso mais comum 12. Verso mais recente em Switches
Algumas variantes Firewalls (ASA) IOS Mode diferente do IOS Mode dos Switch/Router IPS (Intrusion Prevention System) - diferente do IOS Mode dos Switch/Router IOS-XR (sintaxe diferente, utilizado em dispositivos de alta gama) GUI (optional) CCP (Routers) ASDM (ASA Firewalls) IDM (IPS)
PRIVILEGED MODE Permite executar comandos de resoluo/deteo de problemas de rede, consultar informao detalhada de configurao do dispositivo.
CONFIG MODE Permite realizar a configurao de diferentes parmetros de funcionamento do dispositivo, interfaces, protocolos de roteamento, etc.
Router> ou Switch>
Comandos: <1-99> Session number to resume connect Open a terminal connection disable Turn off privileged commands disconnect Disconnect an existing network connection enable Turn on privileged commands exit Exit from the EXEC logout Exit from the EXEC ping Send echo messages resume Resume an active network connection show Show running system information ssh Open a secure shell client connection telnet Open a telnet connection terminal Set terminal line parameters traceroute Trace route to destination
Router> ou Switch>
Comandos: <1-99> Session number to resume auto Exec level Automation clear Reset functions clock Manage the system clock configure Enter configuration mode connect Open a terminal connection copy Copy from one file to another debug Debugging functions (see also 'undebug') delete Delete a file dir List files on a filesystem disable Turn off privileged commands disconnect Disconnect an existing network connection enable Turn on privileged commands erase Erase a filesystem
Router(config)#
Comandos: aaa Authentication, Authorization and Accounting. access-list Add an access list entry banner Define a login banner boot Modify system boot parameters cdp Global CDP configuration subcommands class-map Configure Class Map clock Configure time-of-day clock config-register Define the configuration register crypto Encryption module do To run exec commands in config mode dot11 IEEE 802.11 config commands enable Modify enable password parameters end Exit from configure mode exit Exit from configure mode hostname Set system's network name interface Select an interface to configure
ip Global IP configuration subcommands ipv6 Global IPv6 configuration commands line Configure a terminal line logging Modify message logging facilities login Enable secure login checking mac-address-table Configure the MAC address table no Negate a command or set its defaults ntp Configure NTP parser Configure parser policy-map Configure QoS Policy Map priority-list Build a priority list privilege Command privilege parameters queue-list Build a custom queue list radius-server Modify Radius query parameters router Enable a routing process secure Secure image and configuration archival commands security Infra Security CLIs service Modify use of network based services snmp-server Modify SNMP engine parameters
spanning-tree Spanning Tree Subsystem tacacs-server Modify TACACS query parameters username Establish User Name Authentication vpdn Virtual Private Dialup Network vpdn-group VPDN group configuration zone FW with zoning zone-pair Zone pair command
Outro propsito de uma rede virtual restringir o acesso a recursos de rede sem considerar a topologia da rede.
Redes virtuais operam na camada 2 do modelo OSI. No entanto, uma VLAN geralmente configurada para mapear diretamente uma rede ou sub-rede IP, o que d a impresso que a camada 3 est envolvida. Funes de uma VLAN Segmentao Lgica da Rede Segmentao de Domnios de Broadcast Segurana QoS (Quality of Service)
Access Port Associada a uma VLAN e liga a essa VLAN um dispositivo final. Trunk Port Interligam diferentes dispositivos intermedirios, e permitem a circulao de trfego de diferentes VLANs, identificando cada VLAN atravs de Tagging (802.1Q).
Dynamic Desirable Auto Off VTP (VLAN Trunk Protocol) Controlo da configurao relativa a VLANs, e
transmite esta configurao de um switch para outros ligados ao trunk. Modos de funcionamento: Server (Criar, Anunciar, Apagar) Client (Receber atualizaes) Transparent (Replicar)