AD1 Legislação Tributária
AD1 Legislação Tributária
AD1 Legislação Tributária
de Janeiro Avaliao a Distncia AD1 Perodo - 2014/1 Disciplina: Legislao Tributria Coordenador: Prof. Afranio Faustino de Paula Filho Data-limite para entrega: 09/03/2014 Contedo: Aulas 1 a 8 Total de Pontos: 100 (Cem) Aps estudar as AULAS 01 a 08 desta disciplina, responda s questes que se seguem, em texto on line: 1. Ao estudar as fontes tributrias, na aula 1, voc pode constatar que a expresso legislao tributria compreende as leis, os tratados e as convenes internacionais, os decretos e as normas que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relaes jurdicas a eles pertinentes. Diante disso, elabore um texto explicando o que vem a ser um tratado e qual a sua tramitao no Congresso Nacional brasileiro, para que possa ser considerado fonte do Direito Tributrio. Esclarea, por fim, qual a posio hierrquica do tratado em relao s demais leis do ordenamento jurdico brasileiro. (25 pontos)
De acordo com a Conveno de Viena (art. 2, 1, a): Tratado significa um acordo internacional celebrado entre Estados em forma escrita e regido pelo Direito Internacional, que conste ou de um instrumento nico ou de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominao especfica. So, portanto, fontes que tm tramitao especial no Congresso Nacional, a qual se inicia com a assinatura de quem tenha competncia para este ato, que pode ser: o chefe do governo ou do chefe do Estado, no Brasil ambos concentrados na figura do presidente da Repblica; um plenipotencirio, ou seja, algum que tenha recebido do chefe de governo ou do Estado a competncia para faz-lo, como o ministro de Estado de Relaes Exteriores ou o chefe de misso diplomtica (embaixador); ou
o chefe de uma delegao nacional, chefiada, necessaria-mente, por um diplomata. Portanto, assinado o tratado, ele submetido ao Con-gresso que o aprova por Decreto Legislativo (CF 49, I), sendo encaminhado depois ao presidente que determina o seu cum-primento por decreto (CF 84, VIII). Os tratados e as convenes internacionais revogam a legislao tributria interna (CTN 98) e so observados pela legislao que lhes sobrevenha. O tratado, no entanto, no pode contrariar o disposto na Constituio Federal, sob pena de ser declarado inconsti-tucional.
2. De que modo a legislao tributria brasileira trata das CONTRIBUIES SOCIAIS? Fale sobre cada uma delas. (25 pontos) De acordo com a Constituio Federal, podem ser dosseguintes tipos: TIPO FUNDAMENTO LEGAL
a) Contribuies sociais de interveno no domnio econmico b) Contribuies sociais de Interesse das Categorias Profissionais ou Econmicas c) Contribuies sociais de custeio da Seguridade Social
Contribuies de Interveno no Domnio Econmico (CIDE) - so contribuies da competncia exclusiva da Unio, que visam ao desenvolvimento de certos setores da economia e, em funo disso, as empresas que compem esses setores podem ficar sujeitas ao seu pagamento. Contribuies Sociais de Interesse das Categorias Profissionais ou Econmicas so contribuies da competncia exclusiva da Unio, institudas em favor de entidades representativas de classe, como os sindicatos, a Ordem dos Advogados do Brasil e os conselhos federais, tais como o Conselho Federal de Administrao, o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Federal de Contabilidade, todos fiscalizadores de atividades profissionais legalmente reputadas de interesse pblico.
Estas contribuies sociais no se confundem com as contribuies que os sindicatos podem estabelecer em suas assemblias, que apenas obrigam os associados do sindicato. Contribuies Sociais de custeio da Seguridade Social objetivam custear o financiamento da seguridade social, que engloba as despesas da previdncia social, sade pblica e assistncia social. Exemplificam este tipo de contribuies: a contribuio previdenciria, o Programa de Integrao Social (PIS), o Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico (PASEP), a Contribuio para o Financiamento da Seguridade (COFINS) e a Contribuio sobre o Lucro Lquido (CSLL). Contribuio social sobre os servidores pblicos - para fazer s despesas de previdncia social dos seus servidores pblicos, os entes federados, inclusive a Unio, instituem as contribuies sociais dos seus servidores estatutrios. Como salienta o 1, do art. 149, da Constituio Federal, a alquota da contribuio social cobrada dos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, no ser inferior da contribuio social cobrada dos servidores da Unio. Contribuio social sobre iluminao pblica - estabelecida pelo art. 149-A, da Constituio Federal, pode ser instituda pelos Municpios e pelo Distrito Federal, para o custeio do servio de iluminao pblica, podendo a cobrana ser feita na fatura individual de consumo de energia eltrica. A instituio dessa contribuio deve ser feita por lei municipal ou distrital.
3. Ao estudar a aula 5, voc aprendeu que, embora as imunidades tributrias e as isenes tributrias possam ser consideradas exoneraes tributrias, visto que ambas se destinam a limitar o alcance e a aplicao dos tributos, elas no se confundem. Desta forma, em um mximo de 20 linhas discorra sobre as diferenas existentes entre estas duas modalidades tributrias: as imunidades e as isenes.(25 pontos)
As imunidades tributrias, em nossa sistemtica constitucio-nal, dizem respeito, em regra, aos impostos, no se referindo a ou-tras espcies de tributos, enquanto as isenes podem ser institu-das em relao a qualquer tributo. H, no entanto, pelo menos uma exceo a esta regra, instituda pelo art. 5, inciso LXXVII da Cons-tituio Federal, que estabeleceu uma imunidade em relao s ta-xas relativas ao habeas corpus e ao habeas data; Por outro lado, as imunidades tributrias esto previstas cons-titucionalmente, ao passo que as isenes podem ser fixadas por lei. Sendo concedida por lei, a iseno pode tambm, por lei, ser revogada. Isto significa que, no tendo sido concedida por prazo determinado e sob
determinadas condies, pode ser retirada a qualquer tempo, nada podendo fazer o contribuinte. Por sua vez, as imunidades so garantidas pela Constituio, de modo que no pode o Estado instituir regras que as contrarie. As imunidades no podem ser revogadas, a no ser que isto ocorra por emenda Constituio.
4. Como voc estudou na aula 8, as alteraes no crdito tributrio podem se dar em razo de suspenso, extino ou excluso. Sendo assim, conceitue, identifique e explique as diversas hipteses de excluso do crdito tributrio. Alm disso, identifique e explique o que vem a ser a eliso fiscal, a evaso fiscal e o conluio fiscal. (25 pontos) Suspenso do crdito tributrio a sustao da exigncia do crdito tributrio, em razo da ocorrncia de algumas situaes, previstas no art. 151 e 152, do Cdigo Tributrio Nacional, que podem ser sintetizadas nas seguintes: Moratria a dilatao ou prorrogao do prazo para cumprimento de uma obrigao no vencida. Depsito do montante integral ocorre quando o sujeito passivo discorda do lanamento feito pelo sujeito ativo e quer impugn-lo, recorrendo ao rgo competente. Por montante integral entende-se o valor do tributo somado aos acrscimos legais (multas, juros, correo). Este depsito visa evitar que, ao final do processo administrativo, o sujeito passivo tenha que desembolsar importncia vultosa, se for vencido em seus argumentos. feito perante a autoridade administrativa e no se confunde, portanto, com a consignao em pagamento, que feita judicialmente. Reclamaes e Recursos Medida liminar em mandado de segurana. Medida liminar ou tutela antecipada, em outras espcies de ao judicial. Parcelamento