Manual Abastecimento de Frotas
Manual Abastecimento de Frotas
Manual Abastecimento de Frotas
GOVERNADOR DO ESTADO
Cid Ferreira Gomes Domingos Gomes de Aguiar Filho
Vice-governador
Secretrio Adjunto
Philipe Theophilo Nottinghan Marcos Antnio Brasil
elaborao
APOIO
DIAGRAMAO ORGANIZAO
Rejane Cavalcante
SUMRIO
1. INTRODUO 2. O MODELO DE GESTO DO ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEL 3. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES E CONDUTORES 3.1. Quem Pode Utilizar? 3.2. Como Saber Se o Veculo Est Gastando 3.3. Compromisso do Condutor 4. PROCEDIMENTOS EXIGIDOS 4.1. Abastecimento 4.2. O que POS? 4.3. E se o POS no funcionar? 4.4. Bloqueios 5. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES 6. PARMETROS RESTRITIVOS 7. RECOMENDAES PARA TER DIREO 7.1. Calibragem de Pneus 7.2. Vidros Abertos em Rodovias 7.3. Nvel do Combustvel 7.4. Chaveiro 7.5. Estacionamento 7.6. Vidros Eltricos 7.7. Acessrios 7.8. Partida 7.9. leo 7.10. Bateria 7.11. Peso do Veculo 7.12. Combustvel 7.13. Partida com Motor Frio 7.14. Controle do Consumo de Combustvel 7.15. Regulagem do Motor 7.16. Velas de Ignio 7.17. Velocidade 7.18. leo do Motor 7.19. Filtro de Ar 7.20. Freios 7.21. Pneus 7.22. Lombada ou Quebra Molas 7.23. Embreagem 7.24. Mo na Alavanca de Cmbio 7.25. Cano de Descarga (Escapamento) 7.26. Banguela 7.27.ltima Acelerada 5 5 6 6 6 6 7 7 9 9 10 10 11 12 12 12 12 13 13 13 13 14 14 14 14 15 15 15 15 16 16 16 16 16 17 17 17 17 18 18 18
1. Introduo
O presente manual tem por finalidade orientar os usurios sobre seus deveres, instruir como proceder nas diversas situaes do dia a dia, padronizar procedimentos que levem ao correto gerenciamento da frota veicular/maquinrio e medidas que possibilitem o correto emprego do sistema ECOFROTAS. As normas orientam-se pelos princpios bsicos da responsabilidade individual com a coisa pblica, da maior racionalidade e da reduo dos custos. Este manual, com linguagem simples e objetiva, dever estar sempre ao alcance do gestor e condutor da frota veicular do Estado do Cear, pronto para ser consultado.
da rede credenciada pela ECOFROTAS, com a utilizao de carto magntico. A cada veculo/maquinrio corresponde um carto contendo as
MANUAL DE ABASTECIMENTO DE FROTA
seguintes informaes: Para melhor gerir o novo sistema implantado, a frota veicular foi classificada em: Administrativa, Essencial e Maquinrio.
4. PROCEDIMENTOS EXIGIDOS
Quando for abastecer tenha sempre em mo:
Cada veculo tem seu carto. Cuidado para no usar o carto de outro veculo
4.1. Abastecimento
Ao abastecer no Posto Credenciado, obedea orientao sobre o tipo de combustvel, observe se o preo praticado o valor vista e sempre complete o tanque para que o consumo possa ser lido com exatido. Com isso, voc evita bloqueios.
Importante!
Mesmo se o veculo for flex, s permitido o abastecimento com gasolina comum. Em seguida, fique atento ao que o frentista vai registrar no POS. Dados solicitados:
Quilometragem do hodmetro na hora do abastecimento; Litragem; Valor do combustvel; Matrcula; Senha; Tipo de combustvel.
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Se for efetuar algum servio, como troca de leo, troca de filtro de leo, borracharia, lavagem, ser necessrio igualprocedimento de quando vai abastecer: passar o carto no POS, informando matrcula e senha do condutor e o tipo de servio. Terminada a operao de abastecimento, conferir os dados impressos no cupom gerado:
o que est registrado no hodmetro do veculo; quantidade de combustvel colocada; valor do combustvel vista. tipo de combustvel utilizado.
Caso as informaes impressas no cupom NO estejam de acordo com as que voc informou, solicite imediatamente o cancelamento da transao e, conseqente realizao de uma nova transao. como se voc estivesse utilizando o seu prprio carto de crdito.
4.4. Bloqueios
Em caso de bloqueio, no adianta ficar tentando o acerto, ligue para o gestor de frota do seu rgo, comunicando o fato. No sero permitidos vales, em nenhuma hiptese. Tal procedimento, se vier a ser praticado, ser da inteira responsabilidade do condutor. No ser permitido deixar o carto no posto de combustvel, como forma de garantia de pagamento. O carto um BEM pblico. Lembre sempre: Bloqueou a transao, ligar imediatamente para o gestor de frota do seu rgo.
O frentista no vai resolver a inconsistncia apenas a Seplag poder liberar bloqueios das transaes.
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6. PARMETROS RESTRITIVOS
do abastecimento das 7h s 18h de segunda a sexta-feira;
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7.4. Chaveiro
Quando se usa junto com a chave do veculo um molho de chaves pesado, com o movimento, prejudica -se o miolo de ignio do veculo, danificando-o com o tempo. Tenha um chaveiro exclusivamente para a chave de seu veculo.
7.5. Estacionamento
Estacionar com uma das rodas em cima da calada ou guia provoca toro no Chassi, comprometendo o fechamento das portas e afetando o alinhamento da suspenso. Verifique sempre isso ao estacionar seu veculo.
7.7. Acessrios
No acione a partida de ignio do seu veculo com algum acessrio ligado (lanterna, som etc.). Isso exige muito da bateria, forando-a a um desgaste desnecessrio e reduzindo sua vida til. Ligue todos seus acessrios somente com o motor do seu veculo em funcionamento.
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7.8. Partida
D a partida de ignio do seu veculo com o pedal da embreagem pressionado. Isso deixa o motor mais leve, economizando a bateria. Ao dar a partida de ignio em seu veculo, acione a chave at que acendam as luzes do painel, aguarde por pelo menos 10 segundos e acione.
7.9. leo
Voc sabe quais as especificaes do leo da ltima troca que voc fez? Voc costuma deixar essa deciso para o frentista? Fique atento, pois ele pode ter colocado um leo 10w-40 (leo sinttico), enquanto que o ideal poderia ser um leo 20w-50 (leo mineral), ou vice-versa, podendo ser insuficiente sua viscosidade, comprometendo a vida til do seu motor. Verifique as especificaes do seu veculo.
7.10. Bateria
Se houver a necessidade de retirar a bateria de carros que possuem injeo eletrnica, computador de bordo e outros dispositivos eltricos, evite recolocar a bateria de imediato, pois pode provocar alguma pane no sistema. Sugerimos que espere por 15 minutos.
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7.12. Combustvel
Saiba de algumas dicas para identificar um possvel combustvel adulterado: o consumo aumenta sem motivos; desempenho prejudicado principalmente em aclive; dificuldade na ignio com o motor frio; o veculo no se mantm na marcha lenta (morre aleatoriamente); som de pino do motor batendo ao acelerar o veculo (a combusto est ocorrendo em momento errado).
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7.17. Velocidade
Um veculo a uma velocidade de 80 km/h pode ter seu consumo de combustvel reduzido em at 20% se comparado a uma velocidade de 100 km/h.
7.19. Filtro de Ar
O filtro de ar obstrudo perde suas funes de proteo a sujeiras, impedindo a entrada de ar no sistema de injeo eletrnica, gerando maior consumo.
7.20. Freios
Evite frear seu veculo quando inevitavelmente passar por um buraco na via. Com o acionamento dos freios, a roda pode travar gerando um impacto maior, o que sobrecarrega a suspenso, o pneu e o prprio sistema de freios.
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7.21. Pneus
Apoiar o pneu na guia ou meio fio faz com que ele sofra a presso do peso do veculo. Isso pode gerar uma deformao na estrutura, alterar a capacidade de resistncia e uniformidade do pneu, alm de afetar as condies de balanceamento do conjunto (roda/pneu).
7.23. Embreagem
No usar o pedal de embreagem como apoio dos ps. As alavancas desse sistema so responsveis por multiplicar de 8 para 400 quilos o peso aplicado sobre o pedal. O p constantemente apoiado sobre o pedal acelera o desgaste do disco, molas e rolamentos em at 40%.
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7.26. Banguela
Na nsia por economizar, alguns motoristas deixam o carro em ponto morto nas descidas. Nos veculos que tm injeo eletrnica, essa prtica aumenta o consumo alm de sobrecarregar o sistema de freios, que no poder contar com o freio motor para auxili-lo. Alm disso, essa prtica mantm o motor em baixa rotao e, com o vento forte no radiador, reduz a temperatura drasticamente, podendo gerar um choque trmico que provoca a queima da junta do cabeote e trincas na carcaa.
7.27.ltima Acelerada
Motoristas que tm esse hbito antes de desligar o carro, no sabem que isso s serve para desperdiar combustvel e aumentar as chances de danificar o motor.
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