26/02/2014

I nstituto Florence de Ensino Faculdade de Odontologia Disciplina de Prtese Total

Moldagem em prtese total

DEFINIO

Moldagem Funcional

1a Moldagem: Preliminar, anatmica ou de estudo

Compressiva, para que os tecidos adjacentes rea chapevel sejam afastados e a mesma seja completamente exposta e bem definida.

um ato operatrio que tem o objetiv o de reproduzir em negativ o (molde) as estruturas anatmicas e, ao que ao v erter gesso sobre este, teremos um modelo (positiv o) adequado para confeccionar as prteses totais.

2 a Moldagem: Final, funcional ou de trabalho

Profa. Dra. Letcia Machado Gonalves
19 de Fevereiro de 2014

Presso seletiva, para que no haja deformao da fibromucosa da rea chapevel proveniente de compresso durante a moldagem

toda moldagem obtida atrav s de uma ao dinmica das estruturas relacionadas com a prtese.

Moldagem Funcional
OBJETIVOS
Determinar a rea de assentamento e perifrica da prtese Obter detalhes anatmicos da rea chapev el Comprimir as zonas de compresso Aliv iar zonas consideradas de alv io

Moldagem Funcional
CARACTERSTICAS
Moldagem com presso seletiv a Moldeira indiv idual Div idida em 3 fases: Moldagem de bordo ou perifrica (GODIVA) Moldagem corretiva (PASTA ZOE) Travamento posterior (CERA) Obteno do modelo funcional ou de trabalho

Moldagem Funcional

FINALIDADES
Obter a reteno da prtese Obter a uniformidade no assentamento da base da prtese Fornecer conforto ao paciente

Presso seletiva
Alv io nas rea de suporte sseo (preservao ssea) Lev e compresso no selado perifrico Reteno, estabilidade e suporte para prtese Esttica pelo preenchimento do flanco v estibular

rea chapevel

A.

Anatomia para-prottica do rebordo superior

A.

Anatomia para-prottica do rebordo superior 1. ESPAO CORONOMAXILAR

Rebordo residual Selado perifrico

3 2

3 2

5
Flanco bucal

Zona principal

Zona secundria

Zona de alvio

1. Espao coromaxilar 2. Fundo de vestbulo bucal 3. Fundo de vestbulo labial 4. Freio labial 5. Trmino posterior

Torna-se estreito com a abertura bucal Processo coronide volumoso borda mais fina da PT Sobreextenso melhorar reteno Borda espessa da prtese reteno

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A.

Anatomia para-prottica do rebordo superior 2. FUNDO DE VESTBULO BUCAL

A.

Anatomia para-prottica do rebordo superior 3. FUNDO DE VESTBULO LABIAL

A.

Anatomia para-prottica do rebordo superior 4. FREIO LABIAL

m. Bucinador

m. Orbicular do lbio

Esttica Espessura da base da prtese Suporte adequado No deformar o sulco nasolabial

Freios e bridas

A.

Anatomia para-prottica do rebordo superior 5. TRMINO POSTERIOR

Suave

Relao entre palato duro e palato mole (Forma Posterior)

Mdia Abrupta

B.

Anatomia para-prottica do rebordo inferior

4
1 5 2 6 3

5
2

Linha vibratria
1. Chanfradura do masseter 2. Fundo do v estbulo bucal 3. Fundo do v estbulo labial 4. Fossa distolingual ou retromolar 5. Flange sublingual 6. Freio lingual

B.

Anatomia para-prottica do rebordo inferior 1. CHANFRADURA DO MASSETER

Paciente dev e realizar mov imentos de abertura e fechamento

B.

Anatomia para-prottica do rebordo inferior 2. FUNDO DE VESTBULO BUCAL

B.

Anatomia para-prottica do rebordo inferior 3. FUNDO DE VESTBULO LABIAL

Freios e bridas

Linha oblqua externa

m. bucinador

Regio lateral papila piriforme

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B.

Anatomia para-prottica do rebordo inferior 4. FOSSA DISTOLINGUAL OU RETROMOLAR

B.

Anatomia para-prottica do rebordo inferior 5. FLANGE SUBLINGUAL E FREIO LINGUAL

Linha oblqua interna

Regio lateral da garganta

Ao da musculatura Glndula sublingual e msculo milo-hiide Freio lingual

Confeco de Moldeiras Individuais

Reteno X Conforto
Msculo genioglosso

Moldeira individual
Moldeira
So recipientes apropriados para levar a boca do paciente uma quantidade adequada de material de moldagem, distribuindo-o uniformemente sobre a rea a ser moldada e mantendo-o em posio at o trmino de sua reao.

Moldeira individual
Vantagens
Determinao dos limites da rea chapevel V edamento em toda a periferia da base da prtese Melhor reteno da prtese Maior facilidade de moldagem Espessura uniforme do material de moldagem
Resina Acrlica Autopolimerizvel Mais comum Baixo custo Distores

Moldeira individual
Resina Acrlica Termopolimerizvel Boa adaptao Translucidez Tcnica mais complexa

Resina Acrlica Fotopolimerizvel Boa adaptao Facilidade de confeco Necessidade de equipamentos Placas de Poliestireno Processo rpido Baixa rigidez Necessidade de equipamentos

Caractersticas Moldeira Individual

So moldeiras confeccionadas especificamente para o paciente, utilizando o modelo preliminar ou anatmico correspondente. Cabo (facilidade de manipulao; aferio do grau de reteno e estabilidade durante a moldagem) Rigidez (evitar deformao do molde) Espessura uniforme

Instrumentais
Delimitao da rea basal

Moldeira individual

Resina acrlica autopolimerizvel

Linha do fundo de frnix Sub-extenso da moldeira 2 a 3 mm

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Moldeira individual
Delimitao da rea basal rea de subextenso da moldeira

Moldeira individual
Alvio das reas retentivas Modelo superior

Moldeira individual

Moldeira individual
Alvio das reas retentivas Isolamento dos modelos

Moldeira individual
Preparo das placas de vidro

Moldeira individual

Modelo inferior

Moldeira individual
Proporcionamento e manipulao da resina acrlica

Moldeira individual
Manipulao da resina acrlica Adaptao ao modelo Modelo superior

Moldeira individual

Fase arenosa

Fase fibrilar

Fase plstica

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Moldeira individual
Adaptao ao modelo e recorte dos excessos Modelo superior Polimerizao da resina Modelo superior

Moldeira individual

Moldeira individual
Adaptao ao modelo e recorte dos excessos Modelo inferior

Moldeira individual
Adaptao ao modelo e recorte dos excessos Modelo inferior Moldeiras sem acabamento

Moldeira individual
Acabamento das bordas

Moldeira individual

Moldeira individual
Acabamento das bordas Acabamento das bordas

Moldeira individual
Moldeira superior

Moldeira individual

Moldeira inferior

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Moldeira individual

Moldeira individual
Espessura
Resistncia Rigidez Estabilidade

Moldeira individual

Qualidade das Moldeiras Individuais

Selado perifrico
Resistncia adequada para no deformar-se diante dos esforos a que so submetidas Elasticidade suficiente frente as reas retentiv as para poder separar-se do modelo Borda com espessura adequada a correta moldagem do selado perifrico. Extenso e delimitao para que alcance totalmente os limites da zona prottica Resistncia ao calor para facilitar correes Facilidade de preparo Lisura conv eniente para no ferir os tecidos

Materiais de moldagem
Travamento posterior

Moldagem Funcional em Prtese Total

Moldagem Corretiva

Procedimentos Clnicos
1. Posicionamento do paciente e operador; 2. Ajuste da moldeira; 3. Moldagem do selado perifrico; 4. Exame do molde 5. Moldagem corretiv a 6. Exame do molde 7. Trav amento posterior 8. Teste de reteno v ertical e horizontal 9. Exame do molde 10. Desinfeco do molde 11. Vazamento do molde

Moldagem Funcional
Posicionamento do Paciente e Operador:

Moldagem maxilar

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Moldagem funcional
Inspeo de bordas cortantes Ajuste da moldeira superior

Moldagem funcional
Ajuste da moldeira superior Freios, bridas e extenso da borda

Moldagem funcional
Regio posterior

Moldagem funcional
Moldeira ajustada No deve apresentar dificuldade na colocao e remoo da boca No deve causar dor durante a sua colocao Uma vez adaptada boca, no interferir nos movimentos do lbio e das bochechas

Moldagem funcional
Selado perifrico com godiva em basto

Moldagem do selado perifrico

Moldeira ajustada

Godiva

Moldagem funcional
Plastificao Insero e tracionamento

Moldagem funcional
Exame e recorte do molde

Moldagem funcional
Moldagem corretiva com pasta de oxido de zinco e eugenol

Preparo e manipulao do material

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Moldagem funcional
Tracionamento da musculatura Introduo

Moldagem funcional
Anlise do molde

Moldagem funcional
Travamento posterior

Moldagem Funcional - Mandbula

Posicionamento do Paciente e Operador: Ajuste da moldeira inferior

Moldeira individual
Freios, bridas e extenso da borda

Moldagem mandibular

Moldagem

Moldagem
Tracionamento

Moldagem do selado perifrico

Selado perifrico com godiva

Movimentao da lngua

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Moldagem
Moldagem corretiva Anlise do molde

Moldagem
Anlise do molde

Moldagem

Moldagem funcional
Desinfeco do molde Objetivos

Encaixotamento do molde

Encaixotamento do molde

Preservar a forma e espessura do bordo obtido no molde Obter um modelo que no necessite muito de recorte Confinar gesso durante a vibrao menos bolhas Conseguir adequada espessura do modelo com mais facilidade

Materiais utilizados

Hipoclorito de Sdio 1% Asperso ou imerso durante 10 minutos; Lavar bem o molde aps a desinfeco.

Encaixotamento do molde
Tcnica Rolete de cera utilidade Tcnica

Encaixotamento do molde
Tcnica Lmina de cera 7

Encaixotamento do molde
Rolete de cera utilidade

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Encaixotamento do molde
Tcnica Lmina de cera 7 Molde maxilar Tcnica

Encaixotamento do molde
Teste de vedamento Tcnica

Encaixotamento do molde
Vazamento do molde
Gesso especial (IV)

Molde mandibular

Vibrao

Encaixotamento do molde
Tcnica Remoo da cera Tcnica

Encaixotamento do molde
Remoo da cera Microondas
Hidratao 5 min

Encaixotamento do molde
Separao molde - modelo

Microondas 30 s

Encaixotamento do molde
Separao molde - modelo gua fervente
Hidratao 5 min

Encaixotamento do molde
Limpeza do modelo funcional

Encaixotamento do molde
Limpeza do modelo funcional

gua fervente 2 min

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Encaixotamento do molde
Recorte do modelo
Maxilar

Encaixotamento do molde
Modelo de trabalho

Consideraes finais
Molde preciso

Mandibular

Modelo fiel

Prtese clinicamente aceitvel

Turano & Turano. Fundamentos de prtese total. Editora Santos, 2012. Telles D. Prtese total convencional e sobre implantes. Editora Santos, 2004.
Zarb. Tratamento prottico para pacientes edntulos. Editora Santos, 2006.

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