Engenharia Ciclo Bsico

Turmas de 2 / 3 Semestres - 2012

Raios-X e Suas Aplicaes na Cincia e Tecnologia

ndice

I. Introduo II. Reviso Bibliogrfica III. Aplicao na Cincia e Tecnologia IV. Impactos Produzidos na Sociedade V. Efeito do Trabalho na Formao do Aluno VI. Concluso VII. Bibliografia

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I. Introduo aos Raios-X

Em 1995 foram comemorados 100 anos do descobrimento dos raios-X por Wilhelm Konrad Roentgen (1845-1923), fsico alemo, o que foi um dos marcos na histria da cincia.

A descoberta dos raios-X foi um acidente acometido pelo fsico, em 1895. Roentgen fez essa descoberta enquanto fazia uma experincia em seu laboratrio com feixes de eltrons em um tubo de descarga de gs.

O fsico percebeu que uma tela fluorescente em seu laboratrio comeava a brilhar quando o feixe de eltrons era ligado. Somente essa reao no era to surpreendente: material fluorescente normalmente brilha ao reagir com radiao eletromagntica; mas o tubo de Roentgen estava rodeado com papelo grosso e preto. Roentgen sups que isso bloquearia a maior parte da radiao, ento colocou vrios objetos entre o tubo e a tela ainda brilhava.

Finalmente, ele colocou sua mo na frente do tubo e viu a silhueta de seus ossos projetada na tela fluorescente. Com isso, ele descobriu os raios-X e uma das suas aplicaes mais importantes

A extraordinria descoberta de Roentgen possibilitou um dos maiores avanos na histria humana. A tecnologia dos raios-X permite que os mdicos vejam atravs dos tecidos humanos e examinem, com extrema facilidade, ossos quebrados, cavidades e objetos que foram engolidos. Procedimentos com raios-X modificados podem ser usados para examinar tecidos mais moles, como os pulmes, os vasos sanguneos ou os intestinos. Alm da inegvel importncia na medicina, na tecnologia e na pesquisa cientfica atual, a descoberta dos raios-X tem uma histria repleta de fatos curiosos e interessantes, e que demonstram a enorme perspiccia de Roentgen. Por exemplo, Crookes chegou a queixar-se da fbrica de insumos fotogrficos Ilford, por lhe enviar papis "velados". Esses papis, protegidos contra a luz, eram geralmente colocados prximos aos seus tubos de raios catdicos, e os raios-X ali produzidos (ainda no descobertos) os velavam. Outros fsicos observaram esse "fenmeno" dos papis velados, mas jamais o relacionaram com o fato de estarem prximos aos tubos de

raios catdicos. Mais curioso e intrigante o fato de que Lenard "tropeou" nos raios-X antes de Roentgen, mas no percebeu. Assim, parece que no foi apenas o acaso que favoreceu Roentgen. A descoberta dos raios-X estava a ponto de ser descoberta, mas precisava de algum suficientemente sutil para identificar seu aspecto iconoclstico. Logo que os raios-X foram descobertos, pouco se sabia a respeito da sua constituio. No incio do sculo XX foram encontradas evidncias experimentais de que os raios-X seriam constitudos por partculas. No entanto, e para a surpresa da comunidade cientfica, Walther Friedrich e Paul Knipping realizaram um experimento em 1912, no qual conseguiram fazer um feixe de raios-X atravessar um cristal, produzindo interferncia da mesma forma que acontece com a luz. Isto fez com que os raios-X passassem a ser considerados como ondas eletromagnticas. Porm, por volta de 1920 foram realizados outros experimentos, que apontavam para um comportamento corpuscular dos raios-X. O fsico Louis de Broglie tentou resolver este aparente conflito no comportamento dos raios-X. Combinando as equaes de Planck e de Einstein (E = h. = m.c), chegou a concluso de que "tudo o que dotado de energia vibra, e h uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa". Os raios-X so emisses eletromagnticas de natureza semelhante luz visvel. Seu comprimento de onda vai de 0,05 ngstrm (5 pm) at dezenas de angstrons (1 nm). A energia dos ftons de ordem do keV (kilo eltron-volt), entre alguns keV e algumas centenas de keV. A gerao desta energia eletromagntica se deve transio de eltrons nos tomos, ou da desacelerao de partculas carregadas. O uso dos raios-X possibilitou um grande impulso nas tcnicas de diagnose, devido a uma de suas caractersticas: a de poder penetrar nos materiais.

Na biologia e medicina, permite observar os rgos internos sem que se tenha que fazer uma cirurgia no paciente. Na indstria podemos citar a irradiao de alimentos por raios-X para prolongar o perodo de conservao, e a anlise de estruturas de engenharia, como determinar trincas internas ao concreto, entre outras.

Nas cincias em geral, auxilia a entender como os tomos e molculas esto

ligadas, o que tem ajudado muito o desenvolvimento dos dispositivos eletrnicos, aplicados amplamente em computadores e nos mais variados aparelhos eletrnicos. Ainda h outras aplicaes como em mquinas de raios-X em aeroportos, monitorao ambiental, terapias entre outras aplicaes. Os raios-X propagam-se velocidade da luz, e como qualquer radiao eletromagntica esto sujeitos aos fenmenos de refrao, difrao, reflexo, polarizao, interferncia e atenuao. Sua penetrncia nos materiais relevante, pois todas as substncias so transparentes aos raios-X em maior ou menor grau. Em algumas substncias como compostos de clcio e platinocianeto de brio, os raios-X geram luminescncia. Esta radiao ioniza os gases por onde passa. A exemplo da luz visvel, no desviado pela ao de campos eltricos ou magnticos. Desloca-se em linha reta, sensibiliza filmes fotogrficos, alm de descarregar os objetos carregados eletricamente, qualquer que seja a polaridade, sendo que a caracterstica de descarregar eletricamente os objetos no foi totalmente confirmada.

Todavia, as mais conhecidas referncias a essa descoberta tendem a minimizar o mrito do seu autor, enfatizando o aspecto fortuito da observao. Essa viso distorcida que se tem do trabalho de Roentgen s eliminada quando se toma conhecimento dos seus relatos. Com 50 anos de idade na poca da descoberta dos raios-X, e menos de 50 trabalhos publicados, Roentgen tinha como temas prediletos as propriedades fsicas dos cristais e a fsica aplicada, em 1878 apresentou um alarme para telefone, e em 1879, um barmetro aneride.

Sobre os raios-X publicou apenas trs trabalhos, e ao final da sua vida no chegou a ultrapassar a marca dos 60.

Para um detentor do Prmio Nobel de Fsica, esta uma quantidade relativamente inexpressiva. Essa "pequena" produo talvez seja conseqncia do seu rigoroso critrio de avaliao dos resultados obtidos. Pelo que se sabe, ele era to cuidadoso, que jamais teve de revisar os resultados publicados.

II. Reviso Bibliogrfica

Raios-X

A descoberta do Raio-X resultante dos progressos feitos na tecnologia do vcuo em meados de 1985, quando em laboratrios eram conduzidas experincias sobre descargas eltricas atravs de gases no vcuo, criados por bombas primitivas como a bobina de Ruhmkorff, que se tratava de um transformador em que a corrente no enrolamento primrio era repentinamente interrompida, gerando uma voltagem elevada no enrolamento secundrio, a qual lanava uma centelha no ar. enrolamento servia para suprir as vlvulas ou tubos de descarga de eletricidade. O intuito destas pesquisas era de reproduzir, com ondas eletromagnticas, todos os fenmenos da ptica. (SAGRE, 1980) O

Em 1985 Wilhelm Conrad Rntgen trabalhava em uma vlvula Hittorf que tinha coberto totalmente com uma cartolina negra. A sala estava totalmente escura. A certa distncia da vlvula havia uma folha de papel, usada como tela, tratada com platinocianeto de brio. Aps alguns testes Rntgen deixou sua mo escorregar em frente vlvula e viu os ossos de sua mo sendo refletido na tela. Assim se descobria o Raio-X. Em 1902 Rntgen foi laureado com o primeiro Premio Nobel de Fsica. (SAGRE, 1980)

Raios-X podem ser produzidos quando eltrons so acelerados em direo a um alvo metlico. O choque do feixe de eltrons (que saem do catodo com energia de dezenas de KeV) com o anodo (alvo) produz dois tipos de raios-X. Um deles constitui o espectro contnuo, e resulta da desacelerao do eltron durante a penetrao no anodo. O outro tipo o raio-X caracterstico do material do anodo. Assim, cada espectro de raios-X a superposio de um espectro contnuo e de uma srie de linhas espectrais caractersticas do anodo.

O uso dos raios-X possibilitou um grande impulso nas tcnicas de diagnose, devido a uma de suas caractersticas: a de poder penetrar nos materiais. Na biologia e medicina, permite observar os rgos internos sem que se tenha fazer uma cirurgia no paciente. Na indstria podemos citar a irradiao de alimentos por raios-X para prolongar o perodo de conservao, e a anlise de estruturas de engenharia, como determinar trincas internas ao concreto, entre outras. Nas cincias, entre outras coisas, auxilia a entender como os tomos e molculas esto ligadas, o que tem ajudado muito o desenvolvimento dos dispositivos eletrnicos, aplicados

amplamente em computadores e nos mais variados aparelhos eletrnicos. Ainda h outras aplicaes como em mquinas de raios-X em aeroportos, monitorao ambiental, terapias, etc. (KAKUNO, 2012)

Raios-X e Tomografia Computadorizada - TC

A Tomografia Computadorizada, ou simplesmente TC, foi desenvolvida em 1970 por dois pesquisadores. Um deles foi o engenheiro britnico Godfrey Hounsfield e o outro o fsico sul africano Allan M. Cormack. O primeiro aparelho de TC foi construdo na Inglaterra por Godfrey Newbold Hounsfield tendo uma repercusso to grande no mundo da medicina que rendeu a ele o prmio Nobel de medicina em 1979. A TC revolucionou a radiologia mdica, por possibilitar a obteno de imagens radiolgicas detalhadas e acuradas.

De maneira geral, as tomografias podem ser classificadas em dois tipos: tomografia convencional e tomografia computadorizada. Esta ltima pode ser classificada de acordo com o formato do feixe de raios-X utilizado: tomografia computadorizada de feixe em leque (Fan-Beam Computed Tomography) e tomografia computadorizada volumtrica de feixe cnico (Cone Beam Computed Tomography) (SCARFE, 2006).

O princpio da TCX (Tomografia Computadorizada por Raios-X) a medida da atenuao (coeficiente de atenuao linear) dos raios-X que atravessam o corpo.

Durante a exposio, os raios-X interagem com o corpo e sofrem atenuaes. A intensidade dos raios-X que saem do corpo, a cada ngulo em uma determinada fatia, so lidos pelos sensores e transformados em sinais eltricos que so enviados ao computador. Softwares fazem a leitura desses dados de uma determinada fatia e, por meio de clculos matemticos, remonta essas mltiplas projees de uma fatia e as transforma numa matriz de imagem composta por blocos individuais chamados voxels (volume elements), cuja face um quadrado denominado pixel (Picture element), aos quais so atribudas coordenadas espaciais nos trs planos do espao e valores na escala de cinza de Hounsfield, dependendo do nvel de atenuao sofrido pelos raios-X que passaram pela rea do corpo correspondente a eles. (SOARES, DAVID, DAVID, MORAES, FILHO, 2012)

A escala de cinzas de Hounsfield composta por unidades denominadas de unidades de Hounsfield (un). A densidade de cada voxel depende da quantidade de atenuao sofrida pelos raios-X que atravessaram a rea correspondente a esse voxel. (SOARES, DAVID, DAVID, MORAES, FILHO, 2012)

Tomografia Computadorizada e Medicina

Na Odontologia, a TC pode ser empregada na avaliao e acompanhamento em Implantodontia, pois fornece com preciso e sem nenhum grau de ampliao medidas nos trs planos do espao, alm de ser possvel avaliar a qualidade do tecido sseo. indicada tambm na avaliao, localizao e delimitao das reas patolgicas, diagnsticos das fraturas na cabea e pescoo, como tcnica de localizao de dentes inclusos ou corpos estranhos e no diagnstico de fraturas radiculares. Pode ser tambm empregada no diagnstico cefalomtrico

tridimensional em Ortodontia e Ortopedia facial. (SOARES, DAVID, DAVID, MORAES, FILHO, 2012)

Na medicina a TC largamente utilizada para determinar o estgio do cncer e seu progresso. Tambm til para investigar dor abdominal aguda. Pedras nos rins,

apendicite, pancreatite, diverticulite, aneurisma da aorta abdominal e obstruo dos intestinos so condies imediatamente diagnosticadas com tomografia

computadorizada. Para a avaliao do plvis, a tomografia computadorizada tm aplicaes limitadas, mas pode ser usada como parte do rastreamento abdominal para tumores e para estimar a magnitude de fraturas.

Tomografia Computadorizada e Aplicao na Indstria

O mtodo da transmisso de raios-X e raios gama uma ferramenta til, pois permite caracterizar vrios aspectos fsicos dos materiais, tais como: densidade, perfis espacial e temporal da umidade, porosidade de materiais amorfos e distribuio espacial dos poros (Pottker e Appoloni, 2004).

Vaz (1989), utilizando um tomgrafo computadorizado de resoluo milimtrica no estudo da compactao de solos, causada pela ao de mquinas agrcolas, detectou pequenas variaes na densidade em camadas da ordem de milmetros.

Pedrotti (1996) comparou a tomografia computadorizada ao mtodo do anel volumtrico para determinao da densidade do solo, a fim de avaliar a compactao de um solo cultivado em diferentes sistemas de manejo. Esse mtodo apresentou vantagens, possibilitando o detalhamento da variao da densidade ao longo do perfil, enquanto o anel volumtrico expressou um valor mdio pouco representativo.

Na indstria do petrleo, mais especificamente no estudo do fluxo de fluidos em reservatrios formados em rochas inconsolidadas (arenitos), a dificuldade em se estudar as interaes rocha-fluido em meios porosos opacos (testemunhos de reservatrios, corpos-de-prova de arenitos, inconsolidados), durante a perfurao e completao de poos de petrleo, gerou a busca por mtodos no convencionais

de anlise, onde fosse possvel a visualizao interna das interaes fsicas ao longo do tempo.

A utilizao da tcnica de TC neste segmento industrial visa desde auxiliar um programa de amostragem de testemunhos, passando por estudos de mecnica das rochas, caracterizao mineralgica, at estudos de fluxos multifsicos. Os recentes esforos no desenvolvimento da TC aplicada a essa rea, tm sido dirigidos principalmente para o estudo da interao rocha-fluido na visualizao das zonas invadidas por componentes particulados (material obturante) provenientes do fluido de perfurao.

Raio-X e sua Aplicao na Segurana

Atualmente mquinas de raios-X vem sendo largamente utilizadas em aeroportos para a verificao de materiais perigosos, armas, explosivos, transporte de materiais orgnicos e inorgnicos em um dado passageiro, bagagem ou carga. (NORMAN, 1998)

A mquina usada nos aeroportos normalmente baseada em um sistema de raio-X de dupla energia. Esse sistema possui uma nica fonte de raios-X que emite os raios, em um padro de 140 a 160kilovolt peak (KVP). O KVP se refere ao nvel de penetrao de um raio-X. Quanto maior o KVP, mais fundo o raio-X penetra. J que matrias diferentes absorvem os raios-X em nveis diferentes, a imagem no monitor permite que o operador veja distintamente os objetos dentro da sua bolsa. Cada um tem uma colorao caracterstica no monitor, conforme o nvel de intensidade de energia que passa por eles. Os objetos so representados numa destas 3 principais categorias: orgnicos, inorgnicos e metais. Nos Estados Unidos, a maior parte dos aeroportos tem um tomgrafo

computadorizado - CT scanner. Trata-se de um tubo oco que cerca a sua bagagem. O mecanismo de raio-X gira lentamente a sua volta, bombardeando-a com raio-X e registrando a informao resultante. O CT scanner usa toda essa informao para

criar um tomograma (camada) bem detalhado de sua bagagem. Assim, capaz de calcular a massa e densidade de cada objeto dentro de sua mala. Se a massa/densidade de algum se enquadrar numa avaliao de material de risco, o CT scanner alerta ao operador quanto existncia de um objeto possivelmente perigoso. Alm da bagagem dos passageiros, a maior parte dos avies leva uma enorme carga. Todo esse volume deve ser verificado antes de embarcar no avio. A maioria dos aeroportos contam com sistemas de raio-X fixos que podem escanear uma plataforma de carga em busca de algum item suspeito de uma s vez ou sistema de raio-X mvel, onde um grande caminho carrega um sistema completo de escaneamento de raios-X. O caminho se move lentamente ao lado de um outro que est parado para escanear o contedo deste, em busca de itens suspeitos. Mecanismos de raio-X se tornaram grandes aliados das corporaes quando se trata de segurana.

Raios-X e Pesquisas Cientificas

Os raios-X so empregados nas mais variadas linhas de pesquisa, sendo algumas delas: a difratometria de raios-X, responsvel pela anlise da estrutura e constituio de muitas substncias qumicas complexas, possibilitando a identificao da composio mineralgica da amostra, e a fluorescncia de raios-X, possibilitando a determinao da composio qumica de elementos presentes em amostras, permitindo uma anlise qualitativa e principalmente quantitativa. (MAXIMILIANO, 2002) A fluorescncia de raios-X (XRF X-Ray Fluorescence) uma tcnica analtica multielementar e no destrutiva usada para obter informaes qualitativas e quantitativas da composio elementar das amostras. Esta metodologia est baseada na produo e deteco de raios-X caractersticos emitidos pelos elementos constituintes da amostra quando irradiada com eltrons, prtons, raios-X ou gama com energias apropriadas. A XRF basicamente divide-se em duas variantes analticas distintas: a baseada na disperso por comprimento de onda (WDXRF), existente em mais de 15.000

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laboratrios no mundo, e a disperso por energia (EDXRF), em 3.000 laboratrios (IAEA, 1999).

A WDXRF desenvolveu-se nos meados da dcada de 60, enquanto que a EDXRF dez anos aps, com o surgimento dos detectores semicondutores de silcio e germnio. As sub variantes da tcnica EDXRF, alm da convencional, so: a fluorescncia de raios-X por reflexo total (TXRF Total Reflection X-Ray Fluorescence), possuindo vantagens como quantidades diminutas das amostras (da ordem de 5 ml) e menores valores de limites de deteco em relao EDXRF convencional; a microfluor essncia de raios-X (m-XRF), sendo a nica a fornecer informaes sobre a distribuio elementar na amostra. Nestas tcnicas e variantes, normalmente se utiliza raios-X de elementos alvo (Mo, Rh, etc.) de um tubo de raiosX, e mais recentemente raios-X da luz sncrotron.

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III. Aplicao na Cincia e Tecnologia

Na Medicina, as aplicaes da radiao so feitas em um campo genericamente denominado Radiologia, que por sua vez compreende a radioterapia, a radiologia diagnostica e a medicina nuclear.

Radioterapia

A radioterapia utiliza radiao no tratamento de tumores, principalmente os malignos, e baseia-se na destruio de tumor pela absoro de energia da radiao. O princpio bsico utilizado maximiza o dano no tumor e minimiza o dano em tecidos vizinhos normais, o que se consegue irradiando o tumor de vrias direes. Quanto mais profundo o tumor, mais energtica deve ser a radiao a ser utilizada. Tubos de raios-X convencionais podem ser utilizados no tratamento do cncer de pele. A chamada bomba de cobalto nada mais que uma fonte radioativa de cobalto-60, utilizada para tratar cncer de rgos mais profundos. As fontes de csio-137, do tipo que causou o acidente de Goinia, j foram bastante utilizadas na radioterapia, mas esto sendo desativadas pois a energia da radiao gama emitia pelo csio137 relativamente baixa. A nova gerao de aparelhos de radioterapia so os aceleradores lineares. Eles aceleram eltrons at uma energia de 22 MeV, que, ao incidirem em um alvo, produzem raios-X com energia bem mais alta que os raios gama do csio-137 e mesmo do cobalto-60 e so, hoje em dia, bastante utilizados na terapia de tumores de rgos mais profundos como o pulmo, a bexiga, o tero etc. Na radioterapia, a dose total absorvida pelo tumor varia de 7 a 70 Gy, dependendo do tipo do tumor. Graas radioterapia, muitas pessoas com cncer so curadas hoje em dia, ou se no, tm a qualidade de vida melhorada durante o tempo que lhes resta de vida.

Radiologia Diagnstica

A radiologia diagnostica consiste na utilizao de um feixe de raios-X para a obteno de imagens do interior do corpo em uma chapa fotogrfica, ou em uma tela

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fluoroscpica, ou ainda em uma tela de TV. O mdico, ao examinar uma chapa, pode verificar as estruturas anatmicas do paciente e descobrir a existncia de qualquer anormalidade. Essas imagens podem ser tanto estticas quanto dinmicas, vistas na TV em exames, por exemplo, de cateterismo para verificar o funcionamento cardaco.

Em uma radiografia convencional, as imagens de todos os rgos so superpostas e projetadas no plano do filme. As estruturas normais podem mascarar ou interferir na imagem de tumores ou regies anormais. Alm disso, enquanto a distino entre o ar, o tecido mole e o osso pode ser feita facilmente em uma chapa fotogrfica, o mesmo no ocorre entre os tecidos normais e anormais que apresentam uma pequena diferena na absoro de raios-X. para visualizar alguns rgos do corpo necessrio injetar ou inserir o que se chama contraste, que pode absorver mais ou menos raios-X, e usado como contraste em pneumoencefalograma e pneumopelvigrafia. Compostos de iodo so injetados no fluxo sangneo para se obterem imagens de artrias e compostos de brio so tomados para radiografar o trato gastrintestinal, esfago e estmago. Logicamente esses contrastes no so e no se tornam radioativos.

A tomografia computadorizada causou uma grande revoluo na rea de radiologia diagnostica desde a descoberta dos raios-X. Ela foi desenvolvida comercialmente a partir de 1972 pela firma inglesa EMI e faz a reconstruo tridimensional da imagem por computao, possibilitando a visualizao de uma fatia do corpo, sem a superposio de rgos. como se agente fizesse, por exemplo, um corte transversal em uma parte do corpo em p e o visse de cima. Esse sistema produz imagens com detalhes que no so visualizados em uma chapa convencional de raios-X. Detetores de estado slido substituem as chapas fotogrficas em tomgrafos, mas a radiao utilizada ainda a X.

Medicina Nuclear

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A Medicina nuclear usa radionucldeos e tcnicas da Fsica nuclear na diagnose, tratamento e estudo de doenas. A principal diferena entre o uso de raios-X e o de radionucldeos na diagnose est no tipo de informao obtida. No primeiro caso, a informao est mais relacionada com a anatomia e no segundo caso com o metabolismo e a fisiologia. Para o mapeamento da tireide, por exemplo, os radionucldeos mais usados so o iodo-131 e o iodo-123 na forma de iodeto de sdio. Os mapas podem fornecer informaes sobre o funcionamento da tireide, seja ela hiper, normal ou hipofuncionante, alm de detectar tumores.

Com o desenvolvimento de aceleradores nucleares como o ciclotron, e de reatores nucleares, radionucldeos artificiais tm sido produzidos e um grande nmero deles usado na marcao de compostos para estudos biolgicos, bioqumicos e mdicos. Muitos produtos do ciclotron possuem meia-vida fsica curta e so de grande interesse biolgico, pois acarretam uma dose baixa no paciente. Entretanto, a possibilidade de utilizar radionucldeos de meia-vida requer a instalao do ciclotron dentro das dependncias do prprio hospital. o caso do oxignio-15, nitrognio-13, carbono-11 e flor-18, com meias-vidas fsicas respectivas de aproximadamente 2, 10, 20 e 110 min. Os radionucldeos que emitam psitron so utilizados tambm na obteno de imagens com a tcnica da tomografia por emisso de psitron (PET). Para o estudo do metabolismo da glucose, por exemplo, incorpora-se o flor-18 essa molcula. Mapeamentos das reas cerebrais so feitos com essa substncia que se concentra na regio de maior atividade cerebral. Dessa forma at possvel delimitar regies cerebrais para cada idioma conhecido pelo paciente e at a zona de ideogramas das lnguas japonesa e chinesa.

A dose de radiao devida a um exame de Medicina nuclear, geralmente, no uniforme no corpo todo, uma vez que os radionucldeos possuem tendncia de se concentrar em certos rgos. E quase impossvel medir a dose em cada rgo de uma pessoa.

Uma outra aplicao da Medicina nuclear na terapia de certos tipos de tumores que usa, justamente, a propriedade que certos tipos de tumores possuem de se

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acumular em determinados tecidos. o caso do uso de iodo-131 na terapia de tumores malignos da tireide. Aps a eliminao do tumor cirurgicamente, faz-se o mapeamento de todo o corpo para verifica a existncia de metstases, que so clulas tumorais espalhadas pelo corpo. Em caso positivo, administrado o iodo131, com atividade bem maior que a usada para mapeamento, agora para fins teraputicos.

Raios-X e Suas Aplicaes na Indstria

Na indstria, as aplicaes da radiao so utilizadas no exame de fraturas de peas, condies de fundio, alm de outros empregos correlatos. Nos laboratrios de anlises fsico-qumicas os raios-X tm largo espectro de utilizao. Uma das maiores aplicaes da Radiologia Industrial, so dirigidas ao processo de qualidade em produtos e materiais.

Esses processos so realizados pelos Ensaios no Destrutivos (END), so tcnicas utilizadas na inspeo de materiais e equipamentos, que investigam a sanidade do material sem, contudo destru-lo ou introduzir quaisquer alteraes em suas caractersticas. Um dos ensaios mais importantes para a documentao da qualidade de produto inspecionado pode se dar radiografia, por meio do raio-X ou gama, pois ela representa a Imagem interna da pea inspecionada, o que nenhum outro ensaio no destrutvel capaz de fazer.

Usados principalmente nas indstrias de petrleo e petroqumica, gerao de energia para inspeo principalmente de soldas e fundidos, automobilsticas, siderrgica, naval, aeronutica e ainda na indstria blica para inspeo de explosivos, armamento e msseis.

A Radiologia Industrial uma modalidade que se aplica para diversos fins entre elas, Irradiao de alimentos, eliminao de bactrias e microorganismos em cosmticos, embalagens, ervas medicinais, produtos farmacuticos e produtos mdicos hospitalares descartveis, no setor gemolgico utiliza-se irradiao no

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beneficiamento de pedras preciosas acelerando seu processo de envelhecimento no qual se estivessem na natureza levariam centenas anos at virarem pedras preciosas, na indstria de bebidas fonte Amercio-241 garante que as latinhas de cerveja e refrigerantes cheguem ate nos consumidores nos nveis corretos, na indstria de papel que opera com medidas padronizadas, e com as tcnicas nucleares garantem que todas as folhas tenham a mesma gramatura, e em museus e bibliotecas tambm utilizam a irradiao em obras de arte e livros, com o propsito de preservao e conservao. Na segurana, as aplicaes da radiao so utilizadas para detectar substncias proibidas, como explosivos e drogas, existem trs equipamentos bsicos: detector de metais, raios-X e detector de traos, que indica vestgios de explosivos e drogas no corpo e nas roupas dos passageiros. Este ltimo aparelho a mais nova arma dos grandes aeroportos. Em cada lado do portal h uma bobina de fios de cobre. Em um dos lados (A) ela est ligada na corrente eltrica, que liga e desliga 60 vezes por segundo. Cada vez que ela liga, forma-se um pulso eletromagntico, que induz a formao de outro pulso no lado (B) oposto. O campo eletromagntico induzido na bobina do lado B gera uma corrente eltrica nos fios de cobre. Quando algum atravessa o portal carregando um objeto metlico, ele interfere no campo eletromagntico e, conseqentemente, na corrente do lado B. Os fios de cobre do lado B esto conectados em um equipamento sonoro, abastecido pela corrente eltrica, que pulsa 60 vezes por segundo. Se em um dos pulsos a corrente se altera (pela presena do metal), o aparelho percebe a mudana e apita. Os raios-X so partculas com um alto grau de energia, capaz de atravessar qualquer material orgnico e vrios materiais mistos (parte orgnico, parte inorgnico). O aparelho do aeroporto emite dois feixes de raios-X, finos o suficiente para "fatiar" os objetos em um ngulo que permita a leitura de objetos sobrepostos. A intensidade com que os raios-X atravessam cada objeto depende do material de que ele feito. Materiais orgnicos deixam passar praticamente toda a radiao, enquanto os metlicos bloqueiam a maior parte dela. Essa radiao medida por duas camadas de receptores.

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Depois de passar pelos objetos, as radiaes de diferentes intensidades chegam aos receptores da primeira camada. A radiao fraca (bloqueada por algum objeto) captada por ela, mas no passa do filtro de cobre que separa as camadas 1 e 2. J a radiao forte atravessa o filtro de cobre e chega aos receptores da segunda camada. O computador interpreta os dados recebidos pelos receptores de 1 e 2. Se a radiao no chegou nem camada 1, significa que h um metal na mala. Chegou-se camada 1, mas no a 2, h um material misto. Chegou-se camada 2, orgnico. O computador pinta os objetos com cores diferentes, de acordo com o material.

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IV. Impactos Produzidos na Sociedade

A utilizao dos raios-X vem ganhando um grande reconhecimento em diversos setores de trabalho. reas como sade, segurana e identificao de materiais vem usando mtodos de radiao que alm de mais prticos, so mais viveis, pois facilita no tempo de diagnosticao de problemas relacionados tanto a sade e segurana, bem como em problemas relacionados a defeitos de fabricao de produtos na indstria.

Sua utilizao, inclusive, ocorre na identificao de obras falsas e estudos histricos atravs de obras de arte antigas.

Porm, a sua exposio acarreta em conseqncias nocivas a vida, j que seus raios podem ocasionar doenas degenerativas.

Medicina

Com a descoberta dos raios-X, a medicina pde avanar de forma incontestvel. Atualmente mquinas de raios-X so ferramentas fundamentais para precises em pesquisas cientificas, diagnsticos de fraturas, tumores, doenas sseas entre outras anlises de rgos internos em todo o mundo. Os raios-X tambm so utilizados em terapias sobre pequenas reas do corpo por um curto intervalo de tempo para tratamentos de tumores malignos que muitas vezes so to eficientes acreditando-se mesmo na sua cura.

Indstrias

O desenvolvimento da tecnologia e estudos acerca dos raios-X impactaram de forma positiva diversas aeras da indstria, podendo hoje ser aplicado em operaes de deteco de pequenos defeitos e minsculas fundies, em indstrias madeireiras, laboratrios fsico-qumicos, na indstria petrolfera, agrria, entre inmeras outras.

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Podemos citar um exemplo deste impacto na indstria madeireira. A utilizao dos raios-X permitiu o desenvolvimento de madeiras do tipo MDF (fibras de mdia densidade), a qual foi fabricada em condies experimentais de laboratrio onde seus perfis de densidades foram determinados pela tcnica de desintometria de raios-X, permitindo identificar painis com densidades aparentes resultando na similaridade das condies de prensagem dos colches de fibra.

Assim, ntido que a aplicao dos raios-X na indstria melhora os processos produtivos e contribuem com o avano no desenvolvimento de novos produtos.

Identificaes de obras de arte falsas

Hoje a tecnologia nos permite utilizar raios-X at em anlises de obras de arte. possvel reconhecer a poca em que um quadro foi pintado, a composio de suas cores e at existncia de retoques no decorrer dos anos, inclusive conferir possveis falsificaes. Isso tudo, de forma no destrutiva, pois o aparelho de radiao posto a certa distncia do objeto artstico.

A vantagem que inmeros dados podem ser estudados a partir de uma obra. Como estudos biolgicos, minerais, estudando todo um perodo histrico.

O uso dos raios-X impactou de forma positiva o mercado de artes, pois este um mtodo preciso e rpido, inclusive, porttil, o que facilita muito na anlise de obras de artes que no precisam ser enviadas a laboratrios especficos para estudo. Ainda, para se locomover uma obra necessrio criar uma estratgia de segurana no transporte o que acaba sendo caro. Com a mquina de raios-X o trabalho se torna mais vivel.

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Segurana em Aeroportos

J sabemos que os raios-X so partculas com alto grau de energia de ionizao capaz de atravessar qualquer material orgnico.

Os raios-X de aeroportos emitem dois feixes de raios-X capazes de fatiar os objetos permitindo sua leitura e identificao. Materiais metlicos bloqueiam boa parte da passagem dos raios-X por serem menos eletronegativos, gerando radiaes fracas que sero detectadas pela mquina de segurana da qual o objeto est sendo analisado.

A utilizao dos raios-X e, aeroportos vem sendo vista de forma positiva pela sociedade uma vez contribui com a segurana dos seus usurios.

Impactos negativos causados pelo uso dos raios-X

Apesar do extraordinrio avano que o raio-X trouxe a medicina, importante lembrar os efeitos somticos que ele traz.

Vermelhido na pele, queimaduras, mutaes dos cidos nuclicos e at mesmo leucemia, so algumas das suas malvolas conseqncias. Isso ocorre porque raios-X so radiaes ionizantes. Uma luz normal no consegue atingir um tomo de forma significativa por no ser to eletronegativo ou positivo. J os raios-X so capazes de expulsarem eltrons de outros tomos formando ons (tomos eletricamente carregados positivamente ou negativamente). Por conseguinte, esses tomos procuraro eltrons para criarem novas ligaes inicas.

Dependendo da carga eltrica do on, uma reao qumica anormal pode ocorrer dentro das clulas quebrando, por exemplo, as cadeias de DNA, gerando mutaes, e conseqentemente aparecimento de cncer. Se a mutao ocorrer em rgos

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reprodutores, pode haver defeito de nascena nos indivduos em questo. Quando h morte de vrias clulas, desenvolvem-se, por conseqncia, vrias doenas.

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V. Efeito do Trabalho na Formao do Aluno

O estudo sobre raios-X impactou diretamente e de forma positiva nossa formao, uma vez que nos permitiu entender melhor o seu funcionamento e a sua aplicao nas reas de interesse de atuao profissional: construo civil, indstria, medicina, agropecuria, laboratrios, segurana do trabalho, entre outras.

Em sua aplicao na medicina, verificamos o quo importante a atuao de Engenheiros de Segurana do Trabalho nesta rea, uma vez que cabe a eles a tarefa de avaliar os riscos ocupacionais gerados pela exposio a raios-X no local de trabalho. Atualmente o CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear, responsvel por propor medidas necessrias orientao da Poltica Nacional de Energia Nuclear, possui diretrizes aplicadas ao uso dos raios-X, bem como estabelece requisitos para adoo de medidas de proteo contra a radiao. O laudo do Engenheiro ir estabelecer se a exposio a este agente em locais de trabalho d direito ou no ao adicional de insalubridade (direito concedido a trabalhadores que so expostos a agentes nocivos sade - h trs graus: mnimo, que d adicional de 10%, mdio (20%) e mximo (40%) sobre o salrio base). O Engenheiro de Segurana ainda pode propor em seu lado a adoo de medidas de controles para mitigar ou neutralizar a exposio a este agente, seja pelo uso de EPC Equipamentos de Proteo Coletiva ou EPIs Equipamentos de Proteo Individual.

O desenvolvimento do raio-X se tornou grande aliado das indstrias e empresas em todos os ramos de atuao. Na construo civil, possvel aplicar esta tecnologia na identificao de fissuras, localizao de tubulaes danificadas, anlise estruturais, etc., o que diminui o tempo e custo de manutenes, por exemplo. Nas indstrias os raios-X podem ser utilizados para identificao de problemas em mquinas, aumentando a eficincia das equipes tcnicas na anlise e resoluo de problemas mecnicos, bem como em anlises fsico-qumicas de produtos em geral por engenheiros.

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Entendemos que o raio-X um bem fundamental em todas as aeras de interesse de atuao, pois ntido que seu uso auxilia e facilita a realizao de tarefas que sem este equipamento poderiam ser demoradas e caras. Assim, em um futuro breve como engenheiros, dependendo da rea de atuao, sabemos que poderemos contar com o auxlio dos equipamentos raios-X, uma vez que este trabalho nos permitiu entender sua importncia e suas aplicaes na cincia e tecnologia.

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VI. Concluso

O progresso da cincia e tecnologia ao longo dos ltimos sculos nos levou a descoberta dos raios-X, descoberta esta que teve um papel importante no desenvolvimento da medicina, tecnologia e da sociedade. Como estudado ao longo deste trabalho os mecanismos de raios-X se tornaram um grande aliado da raa humano no estudo e combate de doenas, na segurana pblica e privada e no mbito da indstria, no que se refere a estudos agrnomos, prolficos, manuteno de equipamentos, entre outros, quando utilizado de forma correta e segura. Contudo, como visto anteriormente, sem os devidos controles os raios-X podem ser prejudiciais sade, causando desde danos a pele at doenas cromossomtica. Portanto, fica claro e certo que o raio-X se tornou uma tecnologia aliada sociedade, que contribui positivamente em todo seu campo de aplicao.

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VII. Bibliografia

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