Vasos de Pressão - Amônia
Vasos de Pressão - Amônia
Vasos de Pressão - Amônia
Braslia, 2009
Ministrio do Meio Ambiente MMA Secretria de Mudanas Climticas e Qualidade Ambiental SMCQ / MMA A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610) 1 edio 2.000 exemplares Publicada em setembro/2008 Ministrio do Meio Ambiente Ministro de Estado do Meio Ambiente Carlos Minc Baumfeld Secretria-Executiva Izabella Mnica Vieira Teixeira Secretria de Mudanas Climticas e Qualidade Ambiental SMCQ Suzana Kahn Ribeiro Departamento de Mudanas Climticas Diretora: Branca Bastos Americano Coordenao de Proteo da Camada de Oznio Coordenadora: Magna Luduvice Equipe da Coordenao de Proteo da Camada de Oznio Tatiana Zanette Euler Martins Lage Frank Amorim Alex Silva Publicao Responsvel tcnico: Leonilton Tomaz Cleto Reviso tcnica: Liamarcia Silva Hora Produo grfica: Claudia Focking Projeto grfico e diagramao: Link Design
Coordenao de Proteo da Camada de Oznio Esplanada dos Ministrios Bloco B, 8 andar Braslia/DF Cep: 70068-900 | Telefone: (61) 3317-1934 | Fax: (61) 3317-1217
Sumrio
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Introduo, 5 Cdigos e normas aplicveis, 7
2.1 Normas brasileiras e internacionais 2.2 Guidelines & Posters 2.3 Sites na internet de referncia
3.1 Propriedades gerais 3.2 Propriedades do lquido saturado 3.3 Propriedades do vapor saturado 3.4 Impacto ao meio-ambiente 3.5 Inflamabilidade 3.6 Toxicidade 3.7 Reatividade 3.8 Precaues para manuseio de Amnia 3.9 Tratamento de primeiros socorross
5.1 Compressores 5.2 Condensadores evaporativos 5.3 Trocadores de calor e vasos de presso 5.4 Evaporadores foradores de ar 5.5 Bombas de refrigerante 5.6 Indicadores de nvel de lquido em vidro 5.7 Tubulao 5.8 Sistema de ventilao da sala de mquinas 5.9 Dispositivos de alvio de presso 5.10 Requerimentos gerais de segurana 5.11 Registros e documentao 5.12 Freqncia das inspees de segurana
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1. Introduo
O objetivo deste Guia de Referncia de apresentar critrios mnimos de segurana recomendados para um sistema de refrigerao por Amnia a serem aplicados pelas equipes de comissionamento, operao e manuteno do sistema. Este Guia de Referncia abrange os aspectos de segurana a serem considerados, desde o perodo de comissionamento e Star-Up da instalao at as vrias operaes de campo, incluindo servios de manuteno, revises e inspees peridicas dos vrios componentes. Este documento no tem funo de norma nem substitui as obrigaes necessrias requeridas por autoridades locais, estaduais ou federais quanto aos aspectos de segurana a serem cumpridos para obteno de licenas de instalao e/ou funcionamento de um sistema de refrigerao por Amnia. Este documento deve ser utilizado por pessoal qualificado, com conhecimento terico e prtico sobre sistemas de refrigerao por Amnia e experincia adequada em operao e manuteno dos vrios componentes do sistema.
Standards Internacionais
Part 2: Design, construction, testing, marking and documentation Part 3: Installation site and personal protection Part 4: Operation, maintenance, repair and recovery
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ISO 5149:1993 Mechanical Refrigerating Systems used for Cooling and Heating Safety Requirements International Organization for Standardization. ANSI/ASME B31.5 2006 Refrigeration Piping and Heat Transfer Components American Society of Mechanical Engineers. ANSI/IIAR Standard 3-2005: Ammonia Refrigeration Valves. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section VIII Div. 1 Rules for Construction of Pressure Vessels American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section II Materials Part A Ferrous Material Specifications American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section II Materials Part C Specifications for Welding Rods Electrodes and Filler Metals American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section II Materials Part D Properties American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section V Nondestructive Examination American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section IX Welding and Brazing Qualifications American Society of Mechanical Engineers.
Bulletin 108 1986: Guidelines for: Water Contamination in Ammonia Refrigeration Systems. Bulletin 109 1997: Guidelines for: IIAR Minimum Safety Criteria for a Safe Ammonia Refrigeration System. Bulletin 110 1993: Guidelines for: Start-Up, Inspection and Maintenance of Ammonia Mechanical Refrigerating Systems. Bulletin 111 2002: Guidelines for: Ammonia Machinery Room Ventilation. Bulletin 112 1998: Guidelines for: Ammonia Machinery Room Design. Bulletin 114 1991: Guidelines for: Identification of Ammonia Refrigeration Piping and System Components. Bulletin 116 1992: Guidelines for: Avoiding Component Failure in Industrial Refrigeration Systems Caused by Abnormal Pressure or Shock. O IIAR possui ainda uma srie de Posters, que podem ser utilizados como
referncia rpida no ambiente de trabalho, os quais j esto disponveis em portugus, conforme a seguir: Equipamento de Proteo para Sistemas de Refrigerao. Manuteno Preventiva Bsica para Sistemas de Refrigerao. Primeiros Socorros ao Contato com Amnia. Instrues para Drenagem de leo O IOR Institute of Refrigeration, com sede no Reino Unido, possui os seguintes documentos especficos para refrigerao por Amnia: IOR Guidance Note 10 - 2005: Working with Ammonia. IOR Ammonia Guidelines 2005. Oil Draining from Ammonia Systems IOR Ammonia Safety Code 2002 (Norma em Reviso).
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de So Paulo: www.cetesb.sp.gov.br. Ministrio do Trabalho Normas Regulamentadoras da Legislao de Segurana e Sade no Trabalho www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras IIAR International Institute of Ammonia Refrigeration: www.iiar.org ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers: www.ashrae.org CEN European Comittee for Standardisation: www.cenorm.be ISO International Organization for Standardization: www.iso.org IOR Institute of Refrigeration: www.ior.org.uk
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3. Caractersticas da Amnia
Amnia (NH3 R-717), na CNTP (Condio Normal de Temperatura e Presso) se apresenta como um gs incolor, mais leve que o ar (apenas 9 gases na atmosfera so mais leves que o ar, sendo a Amnia o quinto na lista) e possui um odor muito forte, que facilmente perceptvel, mesmo em concentraes muito pequenas no ar (desde 5 ppm). Amnia um gs produzido naturalmente no processo biolgico e parte importante do ciclo do nitrognio na terra. O volume de Amnia produzido pelo homem equivalente a apenas 3% da quantidade total presente na natureza e o volume utilizado para sistemas de refrigerao de cerca 0.5% do total produzido pelo homem. Alm disso, a Amnia altamente solvel em gua formando uma soluo conhecida como Hidrxido de Amnio, ou no Brasil, amonaco, (NH4OH), normalmente utilizado em limpeza domstica. Comercialmente a Amnia produzida a partir da combinao de nitrognio livre com hidrognio a alta presso e alta temperatura, na presena de um catalisador. O processo mais utilizado o que utiliza o mtodo Haber-Bosch, desenvolvido em 1913. A Amnia anidra requerida para os sistemas de refrigerao deve possuir um grau de pureza de 99.95%, com um concentrao de gua de 33 ppm mx. As principais propriedades fsicas da Amnia anidra so:
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Frmula molecular Presso crtica Temperatura crtica Volume crtico Calor de Formao Energia Livre de Formao Coeficiente de Expanso Trmica (Lquido) pH @ 21OC Velocidade do Som no Gs @ 0.0 C
o
NH3 kPa
O 3
11417 133.0 0.00425 - 45889 - 16341 1.04 x 10-5 11.6 415 1494 -33.3 1369.5 -77.7 651.1 18610 66.0 15-16 25-28
Velocidade do Som no Lquido Ponto de Ebulio @ 101.325 kPa Calor Latente @ 101.325 kPa Ponto de Fuso 12 Ponto de Ignio Calor de Combusto Energia Mnima de Ignio Limite Inferior de Inflamabilidade Limite Superior de Inflamabilidade
kJ/kg
O O
C C
kJ/kg MJ % %
3.5 Inflamabilidade
A Amnia considerada um fluido inflamvel, porm em uma faixa muito restrita.
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Os limites de inflamabilidade da Amnia na presso atmosfrica so 15-16% (Limite Inferior) e 25-28% (Limite Superior) em volume no ar, com ponto de ignio de 651C. Esses limites associados ao baixo calor de combusto, reduzem em muito o potencial de inflamabilidade da Amnia. Conforme o ANSI/ASHRAE 34-2007 [5] a Amnia classificada como um fluido do Grupo B2 (alta toxicidade e baixa inflamabilidade). Quando a sala de mquinas atende os requisitos de ventilao do ANSI/ASHRAE 15-2007 e da NBR 16069 (Sees 8.11 e 8.12) ou do ANSI/IIAR 2-2008 (Section 13.2), esta no ser classificada como rea explosiva (conforme Zona 2, Grupo IIA da NBR IEC 60079-10 [6] ou Classe I, Grupo D, Diviso 2 do NFPA 70-2002 [7]) Na faixa de concentrao entre 15% e 28% podem ocorrer exploses em espaos fechados, apresentando propagao horizontal. Contudo, uma vez que a energia e a temperatura de ignio so relativamente altas, estas exploses s ocorrem em operaes de corte ou solda em vasos purgados incompletamente, ou por centelhas eltricas de alta energia em locais mal ventilados. Com a mistura AmniaAr dentro dos limites de flamabilidade e na temperatura de auto-ignio de 651C, a energia mnima para ignio de 66.0 MJ. Vrias investigaes realizadas [3], [8] mostraram que : Em ambientes abertos s possvel manter Amnia em chama quando a mesma evapora muito rpido e o fogo mantido. Quando a Amnia se encontra no estado
lquido na presso atmosfrica e a mesma est em equilbrio com o ambiente (ex. dentro de um vaso aberto aps um vazamento e j em equilbrio com a atmosfera, ou em forma de poa), impossvel obter a ignio da mistura Amnia gs com o ar uma vez que a sua concentrao est abaixo do limite inferior de flamabilidade (15-16%); Em ambientes fechados sem ventilao adequada possvel obter a ignio de uma mistura Amnia-ar dentro dos limites de flamabilidade atravs de uma fasca eltrica, ou de uma chama constante. Portanto, um ambiente fechado representa um perigo de incndio, e neste caso, a sala deve ser projetada para uma ventilao que atenda requisitos mnimos de disperso. O IIAR Bulletin 111 2002 [9], trata das recomendaes necessrias para um projeto adequado para ventilao de salas de mquinas em ambientes fechados; A razo de combusto 50 vezes mais lenta que um gs combustvel (GLP). O poder de explosividade 1/7 comparado com a exploso do GLP; A influncia do leo lubrificante nos limites de flamabilidade ir depender do tipo de leo e da concentrao do leo na Amnia. Para leos minerais ocorre uma mnima reduo no limite superior porm, reduz sensivelmente o limite inferior (LII ~12%) at uma concentrao de 10% em peso de leo na Amnia, o qual volta a subir pouca coisa para concentraes maiores. Considerando um leo sinttico com base poliol-ster a reduo significante para os dois limites, mesmo em altas concentraes de leo (30%), porm a faixa entre os limites praticamente se mantm, como mostra a tabela abaixo:
leo POE (% Massa) Amnia LII (% v/v) Amnia LSI (% v/v) 10.0 12.5 28.0 20.0 9.6 27.0 30.0 8.7 24.9 15
A presena de umidade reduz a possibilidade da ignio da Amnia no ar. O grfico 01 mostra a influncia do vapor dgua sobre a flamabilidade de misturas Amnia-ar. Os valores indicam que, a 25C todas as misturas com concentrao de vapor dgua maior do que 8.2% no so inflamveis. Por isso tambm importante a utilizao de chuveiros om asperso de gua em locais estratgicos da instalao.
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Como primeira medida num eventual combate a incndio deve-se interromper o fluxo de gs. gua poder ser utilizada para manter resfriadas as partes da instalao e equipamentos de estocagem, porm apenas atravs de jatos de mangueiras de incndio. A gua dever ser utilizada apenas em casos de vazamento de vapor ou para disperso final de poas de Amnia no solo. No se deve utilizar gua para disperso de vazamento de lquido nem nas reas onde haja tanques (diques) de conteno com Amnia lquida. De acordo com o EN 378-2007 (Part 3 Secti on 5.17.2.3) no permitido o uso de sprinklers (com gua) em salas de mquinas para sistemas de refrigerao por Amnia. Recomenda-se o uso de sprinklers ao redor da sala de mquinas, para diminuir a propagao de uma nuvem txica em caso de vazamento, pois em caso de vazamento de Amnia lquida, se a vazo de gua no for muito grande haver uma forte reao da gua com a Amnia resultando no aumento da nuvem txica pela evaporao da Amnia. Neste caso, para extino direta do fogo recomenda-se p qumico ou dixido de carbono (CO2). A NBR 16069 (item 8.12j) estabelece ainda que em sistemas que utilizam Amnia como fluido frigorfico no se devem utilizar dispositivos de proteo contra incndio
com chuveiros do tipo sprinkler com acionamento automtico. Caso requerido, o controle para acionamento destes dispositivos deve ser manual remoto e localizado do lado de fora da sala de mquinas. No se deve acionar estes dispositivos em caso de vazamento de Amnia lquida na sala de mquinas. Os indivduos envolvidos no combate ou nas manobras de emergncia devero ter chuveiros com ducha forte de gua disponveis.
3.6 Toxicidade
A Amnia, seja na fase gasosa ou lquida um produto extremamente irritante. O odor agressivo provocado pela Amnia uma caracterstica significativa. Devido grande facilidade em se dissolver na gua, a Amnia acaba se impregnando na pele, na mucosa das narinas, na garganta e nos olhos. Isto provoca uma irritao muito forte e por reflexo condicionado os olhos se fecham e fica difcil a respirao. Em concentraes mais altas ocorre um efeito corrosivo na mucosa das narinas provocando alm da dificuldade da respirao, dor no peito, tosse e dispnia. Em concentraes muito altas, pode provocar parada respiratria e, mesmo depois de horas da exposio, pode ocorrer endema pulmonar. Mas se logo aps os sintomas desaparecem (tosse, dor no peito) isto indica que no h maiores riscos. A NR-15 [4], estabelece que o valor Limite de Tolerncia de exposio de um trabalhador a um ambiente contaminado com Amnia, durante uma jornada de trabalho semanal de 48 horas, de apenas 20 ppm em volume no ar. Os valores limites na maioria dos outros pases est entre 25-35 ppm (40 horas) e um limite mximo de exposio 3550 ppm por 15 minutos durante a jornada de trabalho. O valor estabelecido como limite de risco de vida imediato, de qualquer pessoa exposta a um ambiente com Amnia por mais de 30 minutos, de 500 ppm. Amnia lquida ou o gs a baixa temperatura podem causar fortes queimaduras na pele caso no haja nenhuma proteo. Tambm a soluo aqua-Amnia pode provocar queimaduras devido ao pH alto da soluo. Portanto, aps uma purga de Amnia em um tanque com gua, deve-se tomar muito cuidado com o esvaziamento do mesmo. Normalmente seu odor caracterstico e desagradvel propicia amplo aviso antes que qualquer condio perigosa exista. Pode ser detectada pelo olfato humano j a partir de 10 ppm, mas os operadores de plantas acabam se acostumando com concentraes de at 100 ppm sem efeitos desagradveis [3].
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O quadro a seguir apresenta as conseqncias provocadas por vazamentos em vrias concentraes de Amnia no ar ambiente.
Concentrao (ppm) (v/v) 25 35 (OSHA) 20 (NR-15) 50 (OSHA) Efeitos provocados no Ser humano sem proteo O odor j percebido pela maioria das pessoas. Em temperaturas abaixo de 0oC a partir de 5 ppm j se pode notar o cheiro. TLV Threshold Limit Value* O odor j chega a ser significativo. Pessoas no acostumadas reagem e saem fora da rea. STEL Short Term Exposition Limit*. Ainda no provoca nenhum efeito perigoso sade humana. Porm o odor comea a ser intolervel. Irritao imediata nos olhos, nas narinas e nos rgos respiratrios. Tosse, irritaes srias nas narinas, nos olhos e nos rgos respiratrios. Tosse, irritaes srias nas narinas, nos olhos e nos rgos respiratrios. Paralisia, sufocao.
Tempo de exposio
Ilimitado 8 horas por dia por uma semana. Para NR-15, 48 horas semanais No permanea mais do que o necessrio. O valor de tempo para o STEL de 15 min. Abandone a rea assim que possvel. Em situaes normais, no provoca males maiores at 1 hora de exposio. 1/2 hora de exposio pode provocar srios danos sade. Concentraes fatais. Morte em 1/2 hora. Letal em poucos minutos.
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As curvas Probit em funo da concentrao de Amnia, para tempos de exposio de 3, 10 e 30 minutos so mostradas a seguir:
Grfico 02 Curva Probit de letalidade em funo da concentrao de Amnia para um tempo de exposio de 3 minutos.
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Grfico 03 Curva Probit de letalidade em funo da concentrao de Amnia para um tempo de exposio de 10 minutos.
Grfico 04 Curva Probit de letalidade em funo da concentrao de Amnia para um tempo de exposio de 30 minutos.
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Em termos de risco social crnico, foram estabelecidos os seguintes limites de exposio Amnia por inalao [3]:
Parmetro LT TLV-TWA TLV-STEL IDLH ppm 20 35 50 500 (30 min) Referncia NR-15 OSHA OSHA NIOSH
Onde: LT: Limite de Tolerncia Para 48 horas/semana, conforme a NR-15. TLV: Valor mximo admissvel (Threshold Limit Value) TWA: Valor mdio no tempo (Time Weighted Average) para um perodo de 8 horas/dia ou, ao qual todos os trabalhadores podem estar repetidamente expostos, dia aps dia, sem efeitos adversos.
STEL: Valor mximo para perodo curto de exposio (Short Term Exposure Limit) ao qual os trabalhadores podem ser expostos por um periodo de at 15 min contnuos, sem sofrer irrtao, alterao crnica ou irreversvel de tecidos, ou narcose. IDLH: Limite de exposio sem risco de vida ou danos sade (Immediately Dangerous to Life and Health) ao qual os trabalhadores podem ser expostos por um periodo de at 30 min contnuos sem risco de vida ou efeitos permanentes sade. Os sintomas de intoxicao so os seguintes: Ulcerao da conjuntiva e da crnea (conjuntivitis agudas), provocando a opacidade da crnea e do cristalino, podendo comprometer a viso; lrritao e queimaduras da pele e das mucosas do aparelho digestivo e respiratrio, podendo provocar lceras internas se no houver tratamento rpido; Dores de cabea; Salivao excessiva, enjo e vmitos; Tosse forte com sensao de afogamento; Bronquite e hemoptise; Edema pulmonar.
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3.7 Reatividade
A Amnia uma base muito forte e reage com cidos e gases cidos para formar sais amoniacais. O calor resultante dessa neutralizao considervel, e as reaes podem se tornar violentas, requerendo meios imediatos de resfriamento. A Amnia, em presena de gua, dissolve muitos xidos e hidrxidos metlicos, bem como muitos sais que so insolveis em gua. Reage prontamente com muitas substncias orgnicas e inorgnicas e sua reatividade considerada um fator principal quando se trata de estocagem e transporte. Da reao com halognios, hipocloritos, mercrio, cido ntrico, xidos de nitrognio e alguns compostos orgnicos podem se formar compostos instveis e explosivos. Certos xidos metlicos, notadamente contendo prata, mercrio, chumbo e cdmio podem formar nitretos ou azetos, que podem explodir aps secar.
O cobre e todas as suas ligas, e zinco e cdmio so prontamente atacadas pela Amnia. A Amnia, bem como diversos outros compostos nitrados causam grave corroso sob tenso no cobre e em todas as ligas a base de cobre, que devem portanto serem evitadas para o contato com qualquer fluido contendo mesmo nfimas quantidades de Amnia. A Amnia anidra tambm pode causar corroso sob tenso no ao-carbono, portanto, requerido o uso de chapas de ao carbono adequadas para sistemas de refrigerao com Amnia. Em qualquer caso, a contaminao com ar, leos, dixido de carbono, etc, agrava sensivelmente o problema; em compensao, a adio de pequena quantidade de gua inibe a corroso sob tenso. De acordo com o ANSI/ASME Standard B31.5 - 2006, proibido o uso de tubos com costura em sistemas de refrigerao com Amnia, incluindo toda tubulao e serpentinas ou tubos de trocadores de calor. O Teflon, a Buna N, o Neoprene e as Borrachas Butlicas e Nitrilicas so polmeros aceitveis para servios com Amnia, particularmente como vedao. Resinas de polister, borrachas polisulfonadas, viton, e resinas fenlicas no devem ser usadas. PVC no plastificado aceitvel, mas com temperaturas inferiores a 0C se torna quebradio.
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disso usar mscara panormica para proteo respiratria. Em alguns casos ser necessrio o uso de avental de PVC ou borracha clorobutlica; Use, sempre que for trabalhar com Amnia, mscaras com o filtro apropriado e dentro do prazo de validade; O local de trabalho dever ter ventilao adequada; Saiba onde se encontram os sistemas de respirao autnoma e como us-Ios. No caso de uma emergncia, deve-se usar equipamento de respirao autnoma, que proporciona a proteo total necessria numa manobra de resgate ou controle de situaes crticas; Ao mais leve cheiro de Amnia, coloque mscara e procure o vazamento, avisando a manuteno e interditando a rea; Evitar que pessoas com doenas na viso e/ou pulmes transitem pela rea e muito menos trabalhem neste local; Quando houver Amnia lquida em tubulaes ou vasos, esta dever ser totalmente evaporada antes de qualquer servio nestes itens, deixando a rea livre e demarcada durante a operao; O supervisor de segurana dever autorizar os servios de manuteno mediante uma permisso para trabalho; Manter quaisquer outros compostos gasosos afastados da Amnia, tais como Cloro, GLP, cidos, etc.
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No caso de inalao de vapores, o acidentado deve ser colocado diretamente no solo para um possvel tratamento de respirao artificial e/ou massagens cardacas. Caso a respirao esteja dificil, aplicar oxignio com aparelho de respirao controlada. Se a vtima parou de respirar, aplicar respirao artificial. No caso de parada cardaca, aplicar massagem cardaca externa. No caso de ingesto, fornea grandes quantidades de gua para beber se a vtima ainda estiver consciente. No induza o vmito. Um tratamento sintomtico e de fortalecimento geral ser necessrio aps a fase crtica da intoxicao. As consequncias de uma intoxicao com Amnia no ultrapassam normalmente mais do que 72 horas, mas as leses oculares podero ser permanentes. Se a exposio for severa, o paciente dever ser mantido em observao mdica por no mnimo 48 horas, uma vez que existe a possibilidade de edema pulmonar retardado.
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de operao) para certificao de que o sistema est pronto para receber a carga de Amnia.
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Quando finalizados estes testes do circuito eltrico, todas as protees eltricas de desligamento (dos motores) devero ser inspecionadas para se garantir que os valores de ajuste esto de acordo com os valores requeridos nas especificaes. Finalmente, devero ser testados os intertravamentos eltricos dos diversos elementos de controle e protees (tais como, bias de nvel com contato eltrico, pressostatos, termostatos, sensores de fluxo, etc.) para certificao que os contatos eltricos esto atuantes sobre os motores dos respectivos equipamentos. Todos os resultados dos testes devem ser registrados e anexados ao relatrio final do comissionamento da instalao eltrica.
4.3.1 Preparao
Os seguintes componentes devero ser fechados, bloqueados e/ou isolados, contra a pressurizao: Unidades compressoras; Vlvulas de segurana (utilizar disco de blindagem e juntas);
Indicadores de nvel (as vlvulas de purga, aps as vlvulas de bloqueio, devem permanecer abertas); Controladores de nvel; Bombas de Amnia; Extrator (Purgador) de ar; Indicadores de presso (manmetros); Todo e qualquer eventual instrumento de baixa presso e acessrios; Todas as vlvulas solenides devero permanecer abertas, por meio de energia eltrica (se normalmente fechadas), ou atravs dos prprios dispositivos de operao manual; Vlvulas motorizadas e/ou pneumticas tambm devero permanecer na condio abertas; Vlvulas de reteno localizadas na descarga das unidades compressoras devero ser desmontadas para retirar o miolo interno, a fim de permitir a passagem de presso at as vlvulas de fechamento; Todos os flanges pertencentes tubulao (se houver) devero ser revestidos na juno com uma fita adesiva e, um pequeno furo dever ser efetuado na parte superior. Obs.: Dever ser verificado, previamente, atravs de uma cpia do fluxograma da planta, que toda a tubulao a ser testada (soldas, conexes, ligaes, flanges, juntas, etc.) ser atingida pela presso a ser introduzida; e o fluxograma, devidamente marcado por indicao em cor, dever ser anexado ao Certificado de Teste de Presso. Em caso de sistema com presses de teste diferentes entre o lado de baixa e o lado de alta presso, os lados devero ser isolados e os testes devero ser realizados em etapas distintas, considerando as respectivas presses requeridas.
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A equipe de segurana da empresa e/ou do corpo de bombeiros da localidade (previamente acionado pela empresa) devero garantir isolamento da rea, permitindo acesso apenas equipe de teste. Deve-se atentar para o fato da existncia constante do risco de possveis rupturas de tubos e/ou componentes, colocando em risco a vida das pessoas nas proximidades. Portanto, todas as pessoas presentes ao teste devero estar adequadamente protegidas.
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4.3.4 Procedimento
1 Estgio a) b) c) d) e) Pressurizao da instalao com ar comprimido seco e/ou Nitrognio, at a presso de 200 kPa g (2.0 bar g); Verificao cuidadosa de todas as soldas e conexes quanto a vazamentos, por meio de soluo de gua e sabo; Marcao dos eventuais vazamentos observados para posterior correo; Elevao da presso para 4 bar g e realizar nova verificao de vazamentos; Despressurizao da instalao e realizao dos eventuais reparos. No realizar nenhum reparo com o sistema pressurizado.
2 Estgio f) g) h) i) j) Injeo de ar comprimido seco e/ou Nitrognio at obter a presso de teste em condio estvel; Manter a presso de teste por 2 horas, com variao inferior a 1% e em seguida reduzi-la para 1050 kPa g (10.5 bar g); A presso de 1050 kPa g (com variao inferior a 1%) dever ser mantida por um perodo de 12 horas; Todas as soldas e conexes sero novamente verificadas por meio da soluo de gua e sabo, antes da despressurizao total da instalao; Caso seja detectado algum vazamento, aps despressurizao do sistema, os eventuais reparos devero ser realizados e o teste dever ser executado novamente at que se garanta a total estanqueidade; Emisso do Certificado de Teste de Estanqueidade.
k)
4.4.1 Preparao
Todos os componentes que foram isolados para a execuo do teste de estanqueidade, exceto os compressores e bombas de Amnia (que em vcuo permitiro a penetrao de ar atravs dos selos mecnicos), devero ser abertos e/ou desbloqueados: Bombas de Amnia (quando hermticas); Vlvulas de segurana (retirar os discos de blindagem);
Indicadores de nvel (fechar a vlvula de purga e abrir as vlvulas de bloqueio); Controladores de nvel (fechar a vlvula de purga e abrir as vlvulas de bloqueio); Extrator (Purgador) de ar; Indicadores de presso (manmetros) e controladores de presso (pressostatos); Todo e qualquer instrumento de baixa presso e acessrios eventualmente isolados; Todas as vlvulas solenides (24 Vcd ou 120 Vca), devero permanecer abertas, por meio de energia eltrica, ou atravs dos prprios dispositivos de operao manual;
As vlvulas motorizadas e/ou pneumticas tambm devero permanecer na condio aberta; As vlvulas de reteno localizadas na descarga das unidades compressoras devero ser remontadas.
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4.4.3 Procedimento
A conexo da bomba durante o processo de vcuo ser feita atravs da vlvula de carga, localizada na descarga da tubulao do recipiente de lquido, por meio de tubo ou da mangueira flexvel. Vcuo Primrio Inicia-se a evacuao e, durante o processo, a presso poder ser verificada no manovacumetro, onde percebe-se que a presso no interior da instalao (atmosfrica,
aprox. 100 kPa abs ou 760 mmHg) decresce rapidamente at cerca de 3 kPa abs (~20 mmHg), ou ligeiramente abaixo. At o presente, apenas o ar e os gases incondensveis foram removidos. Em seguida a presso passa a diminuir mais lentamente, pois s ento gua comea a evaporar. Recomenda-se verificar os pontos baixos onde pode haver enclausuramento de gua e aquecer estes pontos para acelerar o processo de evaporao. Quando a presso atingir aproximadamente 0.7 kPa abs (5.5 mmHg), aps cerca de 15 horas do incio do processo, a bomba ser desligada por um perodo de 1 hora e a presso ser verificada no manovacumetro. Um aumento da presso indica a evaporao da umidade que ainda se encontra no sistema. Neste caso, continuar o processo por mais 10 horas, e em seguida desligar a bomba novamente, para a verificao da estabilidade da presso. O processo deve continuar at que a presso atinja o valor de 0.66 kPa abs (5.0 mmHg) e se mantenha estvel. Em seguida a bomba ser desligada e isolada do circuito e essas condies sero mantidas por mais 6 horas.
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Quebra de vcuo O vcuo atingido ser quebrado por meio da injeo de Nitrognio no sistema, at que a presso retorne presso atmosfrica inicial. Vcuo secundrio A evacuao efetuada novamente at que a presso atinja o valor de 0.66 kPa abs (5.0 mmHg). Carga primria de Amnia Aps o processo do vcuo secundrio, a instalao estar apta para receber a primeira carga de Amnia. Inicialmente, a carga ser realizada at o sistema atingir 700 kPa g (7.0 bar g). Recomenda-se ainda que durante este perodo o sistema seja inspecionado com detectores de Amnia. Mscaras apropriadas devero estar disponveis em caso de emergncia. Ao final, todos os componentes, vlvulas e elementos de controle devero ser retornados posio normal de operao com o sistema parado.
Antes de iniciar a operao, inspecionar a mangueira do fornecedor verificando se a mesma adequada para a operao e se h um ponto de dreno para esvaziamento final da mangueira aps a carga. Prover gua em abundncia no local (mangueira com gua corrente) e utilizar EPI adequado para o servio (pelo menos botas, luvas e mscara especfica). Aps instalar a mangueira que interliga o caminho tanque com o ponto de conexo de carga de Amnia da instalao dever ser realizado o seguinte procedimento de carga: Registrar o volume inicial de Amnia no recipiente de lquido; Abrir a vlvula de conexo de carga de Amnia da instalao (100%); Seguir a operao conforme o procedimento escrito do fornecedor; Durante o procedimento, o operador de carga de Amnia deve permanecer ao lado do conjunto de vlvulas do caminho para o fechamento imediato das vlvulas de carga em caso de emergncia; Quando a carga estiver completada, fechar a vlvula de conexo de carga de Amnia da instalao; Fechar a vlvula de conexo de Amnia do caminho-tanque; Drenar o resduo de Amnia do trecho da mangueira para um tambor com gua; Retirar a mangueira das conexes de carga de Amnia da instalao e do caminho tanque; Registrar a massa da carga de Amnia injetada na instalao.
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Para o clculo da massa total injetada, alm do registro da variao de volume no recipiente de lquido (e posterior clculo de massa atravs da densidade da Amnia na temperatura ambiente), recomenda-se pesar cada cilindro antes e depois da carga ou pesar o caminho tanque antes e depois da carga (quando possvel). Durante o procedimento de carga, um dos compressores (de preferncia de duplo estgio e de menor capacidade), dever estar preparado, com a devida carga de leo e ligao eltrica, para entrar em funcionamento. Deve-se levar em conta que durante este perodo, o compressor estar operando fora das condies normais de operao (presso e temperatura) para as quais o sistema foi projetado.
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facilitar o procedimento e evitar presso muito elevada no sistema. Aps a concluso do teste, o valor de ajuste dever ser corrigido para a condio estabelecida no projeto.
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de presso, temperaturas dos processos (no interior de cmaras frigorficas, tneis de congelamento, resfriadores de lquido, etc.), nvel e consumo de leo. Os valores devero ser analisados em conjunto para certificao do desempenho do sistema.
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5.1 Compressores
Todo compressor dever possuir plaqueta de identificao do fabricante, com pelo menos os seguintes dados do equipamento: Nome do Fabricante; Nmero de Srie do Compressor; Modelo do Compressor; Ano de Fabricao; Presso Mxima Admissvel de Trabalho (Presso de Projeto); Fluido Frigorfico (Amnia R-717); Rotaco Nominal de Operao do Compressor.
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Todo compressor deve operar dentro dos limites de operao especificados pelo fabricante, que devero constar no manual de operao e manuteno do equipamento. Como requisito mnimo, os seguintes limites devem ser verificados: Rotao do compressor; Relao de compresso (razo entre a presso de descarga e a presso de suco); Presso de Descarga de Projeto do Compressor Mxima Presso de Descarga Admissvel; Presso de Projeto do Sistema de Refrigerao Mxima Presso Admissvel de Trabalho do Sistema; Se o compressor prprio para operar com Amnia.
O motor do compressor dever estar de acordo com os requisitos de projeto e normas aplicveis e dever estar comissionado para operao. Todas as interligaes eltricas devero ser previamente verificadas e aprovadas. Todo compressor de deslocamento positivo deve ser equipado com um dispositivo de alvio de presso (interno ou externo), dimensionado de maneira adequada, com presso de ajuste de modo a evitar ruptura do compressor (conforme o ANSI/ASHRAE 15-2007 e a NBR 16069 Seo 9.8). Caso a descarga do dispositivo de alvio de presso for direto para a atmosfera, dever ser atravs de uma tubulao adequada, dimensionada conforme o Anexo A da NBR 16069, o Appendix H do ANSI/ASHRAE 152007 ou a Section 11.3 do ANSI/IIAR 2-2008. Todo compressor deve ser equipado com vlvulas de bloqueio na linha de suco e na linha de descarga, alm de vlvula de reteno na linha de descarga. Todo compressor deve ser equipado no mnimo com as seguintes protees atravs de controles de segurana:
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Desligamento por Baixa Presso de Suco; Desligamento por Alta Presso de Descarga; Desligamento por Baixa Presso de leo (caso o compressor utilize lubrificao forada). Todo compressor dever ser inspecionado em caso de qualquer sinal de alterao,
modificao ou reparo que possa afetar a integridade da carcaa do compressor. Caso a carcaa do compressor estiver alterada, modificada ou reparada, esta dever ser novamente submetida a um teste de presso pelo fabricante ou por empresa de certificao de modo a requalificar o equipamento para a operao no sistema. Todos os documentos de requalificao e resultados dos testes devero ser mantidos nos arquivos referentes ao equipamento. Todo compressor deve ser equipado com no mnimo os seguintes dispositivos indicadores acessveis ao operador: Presso de Suco; Presso de Descarga; Presso de leo (caso o compressor utilize lubrificao forada). Temperatura de Descarga;
Todo compressor, quando em operao, deve ser inspecionado e verificado quanto a vibraes excessivas, condies de fixao da base (aperto dos parafusos de fixao), limpeza e outras condies que possam afetar a segurana operacional do equipamento.
Os trocadores de calor caracterizados como vasos de presso devero igualmente possuir dispositivos de de alvio de presso no lado do fluido frigorfico, conforme definido pela NR-13 e dimensionado conforme a NBR 16069 (Seo 9.7 e Anexo A) ou o ANSI/ASHRAE 15-2007 (Section 9.7 e Appendix H). Caso o trocador de calor possua fluido frigorfico lquido (sem mudana de fase) circulando em um dos lados e que possa ser isolado do restante do circuito de refrigerao atravs de vlvulas de bloqueio na entrada e na sada do trocador, ento dever ser instalado (entre as vlvulas) um dispositivo de alvio de presso para proteger o equipamento de presso hidrosttica excessiva, conforme o ANSI/ASHRAE 15-2007 e a NBR 16069 (Item 9.7.2) ou ANSI/IIAR 2-2008 (Section 11.4 e Appendix G). As plaquetas de identificao devero ser em AISI 304 e em caso de componentes com isolamento trmico, no devem ficar encobertas pelo isolamento. Caso alguma plaqueta de identificao esteja encoberta pelo isolamento trmico (ou por pintura), este deve ser removido e reparado de modo que a plaqueta esteja sempre acessvel verificao.
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Caso o trocador de calor ou vaso de presso apresente sinais de corroso alm da corroso superficial, o equipamento dever ser inspecionado quanto diminuio de espessura de chapa devido corroso, por profissional qualificado, conforme requerido pela NR-13. Qualquer alterao fsica em vasos de presso e trocadores de calor dever ser documentada no pronturio do equipamento, conforme requerido pela NR-13. Neste caso dever ser ainda realizado novo teste de presso do equipamento, assim como os demais ensaios requeridos aplicveis.
Ano de Fabricao; Presso Mxima Admissvel de Trabalho (Presso de Projeto do Compressor); Fluido Frigorfico (Amnia R-717); Capacidade de Resfriamento de Projeto; Temperatura de Evaporao de Projeto; rea de Transferncia de Calor. Todo evaporador e respectiva tubulao de interligao devem ser mantidos livres
de acmulo excessivo de gelo, formado durante a operao, quando em operao em baixa temperatura. Para os servios de reviso e manuteno nos evaporadores, o acesso dever ser tal que no coloque em risco a equipe de manuteno. Qualquer vibrao excessiva de ventilador e/ou motor dever ser corrigida. Todo evaporador deve ser periodicamente e rigorosamente inspecionado quanto corroso.
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Como elemento de proteo contra presso excessiva na bomba de Amnia e na respectiva tubulao, dever ser instalado um dispositivo de alvio hidrosttico ou de presso diferencial ou ainda, uma tubulao auxiliar de alvio (para um vaso de menor presso, por exemplo) que no possa ser bloqueada.
do vidro. Indicadores de nvel do tipo tubo de vidro no devem ser utilizados. Os indicadores de nvel devero ser adequados faixa de variao de nvel de lquido para todas as condies de operao dos seus respectivos equipamentos (desde abaixo do nvel mnimo e at acima do nvel de alarme mximo).
5.7 Tubulao
A tubulao de Amnia e seus acessrios devero ser instalados conforme requerido no ANSI/IIAR 2-2008 Section 10. Todos os elementos de aperto (ex.: parafusos e porcas de flanges e tampas) sujeitos a presso devero ser periodicamente inspecionados quanto ao torque de aperto adequado. Todos reparos em juntas devero ser anotados no livro de registros de manuteno e reparos (ver seo 5.10). Todo encaminhamento da tubulao em uma determinada instalao dever ser inspecionado periodicamente para certificao de que no hajam trechos expostos a possveis avarias devido a choques de veculos em trnsito (ex. empilhadeiras, caminhes). Todas tubulao no isolada deve ser inspecionada periodicamente quanto a sinais de corroso. Caso haja corroso, o trecho de tubo dever ser limpo at a superfcie
do metal de modo a se eliminar toda corroso. Em seguida o tubo deve ser novamente pintado com pintura adequada, com revestimento anti-corrosivo. Caso a corroso seja intensa, o trecho de tubo deve ser substitudo. Em toda tubulao com isolamento trmico que apresente sinais de falha na barreira de vapor, o isolamento trmico dever ser removido para inspeo da tubulao. O tratamento deve ser o mesmo do pargrafo anterior. Toda tubulao de Amnia deve ser marcada e sinalizada de maneira apropriada para indicar a utilidade (ou aplicao) de determinado trecho de tubulao, e setas indicadoras do sentido de fluxo. Como sugesto, recomenda-se o IIAR Bulletin 114 1991: Guidelines for Identification of Ammonia Refrigeration Piping and System Components.
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deve ser mantida na condio de totalmente aberta como procedimento normal de operao. Toda vlvula de alvio de presso deve ser ajustada de forma tal que a presso inicial de abertura da vlvula no ultrapasse a presso de projeto da(s) parte(s) por ela protegida, conforme requerido na NR-13, no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seo 9.7). Toda vlvula de alvio de presso deve ser ajustada e lacrada pelo fabricante da vlvula e marcada com uma plaqueta de identificao, conforme requerido na NR-13, no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seo 9.7). Os dispositivos de alvio de presso devero ser conectadas s respectivas linhas de descarga, conforme o ANSI/ASHRAE 15-2007 (Appendix H), a NBR 16069 (Anexo A) ou a Sec. 11.3 do ANSI/IIAR 2-2008, tendo em conta o dimensionamento adequado das linhas, a suportao das linhas e o local adequado para a descarga na atmosfera. Nenhuma vlvula de alvio de presso dever ser instalada em ambientes refrigerados a menos que as devidas precaues sejam tomadas a fim de evitar a a migrao de umidade para dentro do corpo da vlvula ou da linha de descarga. As vlvulas de alvio de presso devero ser recalibradas ou substitudas periodicamente, conforme requerido na NR-13, quando da ocasio do Exame Interno do Vaso de Presso (intervalo vrivel em funo das caractersticas do vaso e das condies de operao).
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As vlvulas de bloqueio principais do sistema; as vlvulas de bloqueio das linhas de degelo por gs quente e as vlvulas de bloqueio principais das bombas de Amnia devem ser claramente identificadas, com sinais proeminentes de identificao e de fcil acesso. Formao de gelo (externa) pode ser perigosa tubulao de Amnia ou a outros componentes do sistema. Esta deve ser removida e as condies que a causaram devem ser corrigidas. Rudos anormais e/ou vibraes de tubulao, ventiladores, bombas, pressostatos de proteo das bombas e efeito de surge na tubulao devem ser investigados e corrigidos/ eliminados. Uma estao de lava olhos e chuveiro do tipo dilvio deve ser localizada na area externa mais proxima de cada porta de sada da sala de maquinas. Uma estao adicional deve ser instalada dentro da sala de maquinas, com fcil acesso. Nunca se deve manter um cilindro de carga de Amnia conectado (mesmo que temporariamente) ao sistema, a no ser quando houver operao especifica de carga de Amnia e esta conduzida por pessoal qualificado, conforme requerido na Section 15.2 do ANSI/IIAR 2-2008.
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Esquemas eltricos dos equipamentos e da instalao; Fluxograma do circuito de distribuio de ar do sistema de ventilao; Fluxograma e layout do sistema de deteco de vazamento de Amnia; Pronturio dos vasos de presso, conforme requerido pela NR-13; Descritivo das lgicas do sistema de automao (quando aplicvel); Data-Book do Sistema e principais componentes incluindo os relatrios dos testes de presso e dos demais resultados dos testes realizados durante o comissionamento do sistema, at o Start-Up.
Dever ser utilizado um livro de registros de manuteno e reparos realizados no sistema de refrigerao com o registro de todas as ocorrncias. Dever haver um registro de dados da quantidade de Amnia adicionada ao sistema e da quantidade de leo lubrificante adicionado e removido em cada compressor do sistema.
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Recomenda-se que sempre estejam disponveis as seguintes informaes sobre o sistema de refrigerao: Nome e endereo para contato do instalador e/ou principais fornecedores; Inventrio atual de Amnia no sistema; Tipo e marca do leo lubrificante e a carga atual; Registros dos testes de presso aplicados ao sistema e aos equipamentos. Recomenda-se ainda a utilizao de quadros com instrues de emergncia e com os telefones para contato com a equipe de brigada de emergncia, corpo de bombeiros local, polcia e hospitais locais. Dever ser elaborado um plano de evacuao apropriado, com rotas de fuga claramente identificadas e pessoas responsveis para a ativao do plano.
de inspeo e recomissionamento de todo sistema por um engenheiro competente, com experincia em sistemas de refrigerao.
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[5]
[10] Bulletin 110 1993: Guidelines for: Start-Up, Inspection and Maintenance of Ammonia Mechanical Refrigerating Systems. [11] Bulletin 109 1997: Guidelines for: IIAR Minimum Safety Criteria for a Safe Ammonia Refrigeration System.
Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Capacidade frigorfica (kW): Presso de suco (bar g): Temperatura de evaporao ( C):
o
Compressor
Hora: Inspetor: Rotao (rpm): Presso de descarga (bar g): Temperatura de condensao (oC): TAG:
Dados de placa do compressor: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Dados de placa do motor eltrico: Fabricante/modelo: Potncia nominal (kW (cv)): Tenso (V): Carcaa: Set-point dos limites de operao: Min. presso suco (bar g): Min. presso dif. leo (bar): Max. temp. leo ( C):
o
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Ano de fabricao: Max. rotao (rpm): Desl. volumtrico (m3/h): Ano de fabricao: Rotao (rpm):
Ip/In:
Max. presso descarga (bar g): Max. presso dif. leo (bar): Max. temp. descarga (oC):
Presso de abertura da vlvula de segurana (bar g): Servios realizados na ltima reviso/manuteno:
Data da Reviso:
Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Sensores de presso/temperatura Painel de controle Plaqueta de identificao Proteo do acoplamento Instalao eltrica Fixao na base de concreto Nvel de vibrao Nvel de rudo Set-points das protees conforme projeto? Baixa presso de suco Alta presso de descarga Baixa presso de leo Alta temperatura de descarga Alta temperatura do leo Sobrecarga de corrente (S)im / (N)o Observaes/recomendaes: (S)im / (N)o Observaes/recomendaes:
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Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Volume total (L): Presso de projeto (bar g): Temperatura de projeto (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Categoria (conf. NR-13 anexo IV): Dados do dispositivo de segurana (vlvula de segurana): Fabricante/modelo: Presso de abertura (bar g): Data da ltima certificao (a cada 5 anos): Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Vazo de projeto (kg/s): Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Hora: Inspetor:
Recipiente de lquido
TAG:
Volume mx. operao (L): Presso de operao (bar g): Temperatura de operao (oC):
57
Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Termmetros/manmetros Pressostatos/termostatos Vlvulas de bloqueio Vlvula de segurana Indicador de nvel Plaqueta de identificao Fixao na base de concreto Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio Entrada de lquido Sada de lquido Linha de equalizao descarga Linha de gs quente Dreno bloqueio manual Dreno fecho rpido Bloqueio do indicador de nvel Bloqueio do manmetro Aprovado? S)im/(N)o Observaes/recomendaes: (S)im/(N)o Observaes/recomendaes:
Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Volume total (L): Nvel de operao (mm): Presso de projeto (bar g): Temperatura de projeto (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Categoria (conf. NR-13 anexo IV): Dados do Dispositivo de Segurana (Vlvula de Segurana): Fabricante/modelo: Presso de abertura (bar g): Data da ltima certificao (a cada 5 anos): Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Hora: Inspetor:
Acumulador de suco
TAG:
Volume mx. operao (L): Nvel mximo (mm): Presso de operao (bar g): Temperatura de operao (oC): Nvel mnimo (mm):
58
Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Isolamento trmico Termmetros/manmetros Vlvulas de bloqueio Vlvula de segurana Controladores/protees de nvel Indicador de nvel Plaqueta de identificao Fixao na base de concreto Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio Entrada de vapor Sada de vapor Entrada de gs quente Dreno de leo bloqueio manual Dreno de leo fecho rpido Bloqueio do controlador de nvel Bloqueio do manmetro Aprovado? (S)im/(N)o Observaes/recomendaes (S)im/(N)o Observaes/recomendaes
Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Volume total (L): Nvel de operao (mm): Presso de projeto (bar g): Temperatura de projeto (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Categoria (conf. NR-13 anexo IV): Dados do dispositivo de segurana (vlvula de segurana) Fabricante/modelo: Presso de abertura (bar g): Data da ltima certificao (a cada 5 anos): Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Vazo de projeto (kg/s): Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Volume mx. operao (L): Nvel mximo (mm): Presso de operao (bar g): Hora: Inspetor:
Separador de lquido
TAG:
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Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Isolamento trmico Termmetros/manmetros Controladores/protees de nvel Vlvulas de bloqueio Vlvula de segurana Indicador de nvel Plaqueta de identificao Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio Injeo de lquido Injeo de lquido manual Sada de vapor Dreno de leo bloqueio manual Dreno de leo fecho rpido Bloqueio do indicador de nvel Bloqueio do controlador de nvel Bloqueio do manmetro Aprovado? (S)im/(N)o Observaes/recomendaes (S)im/(N)o Observaes/recomendaes
Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Capacidade (kW): Presso de projeto (bar g): Temperatura de bulbo mido (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Dados de placa do motor do ventilador: Fabricante/modelo: Potncia nominal (kW (cv)): Tenso (V): Carcaa: Dados de placa do motor da bomba: Fabricante/modelo: Ano de fabricao: Rotao (rpm): Corrente (A): Ip/In: Isolamento: Potncia nominal (cv): Tenso (V): Carcaa: Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Corrente (A): Ano de fabricao: Rotao (rpm): Ip/In: Isolamento: Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Hora: Inspetor:
Condensador evaporativo
TAG:
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Data da Reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Vlvulas de bloqueio Serpentina (incrustao/corroso Ventiladores Bomba de gua Fixao na base de concreto Plaqueta de identificao Nvel de rudo/vibrao Distribuidor de gua opera eficaz? Sistema de tratamento adequado? Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio: Entrada de vapor da descarga Sada de lquido Aprovado? (S)im/(N)o Observaes/recomendaes (S)im/(N)o Observaes/recomendaes
Checklist de inspeo
Data: Descrio do trecho: Dados de projeto: Dimetro nominal : Dimetro externo (mm): Tipo de isolamento: Temperatura de operao ( C):
o
Tubulao
Hora: Inspetor: TAG:
Sch: Espessura (mm): Espessura do isolamento (mm): Presso de operao (bar g): Vapor Lquido Bi-fsico
Estado da Amnia:
Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Isolamento Solda Est adequadamente suportada? Ocorre formao anormal da gelo? Ocorre formao de umidade? Outros: (S)im/(N)o Observaes/recomendaes
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Checklist de inspeo
Data: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de operao (oC): Diferencial de presso (bar): Estado da Amnia: Aplicao: Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Fluido refrigerante: Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Vapor: Injeo de lquido: Lquido: Bloqueio: Vazo em massa (kg/s): Presso de operao (bar g): Hora: Inspetor:
Vlvula solenide
TAG:
Data da reviso:
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Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A bobina atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Ocorre formao de gelo? Ocorre formao de umidade? Outros: Observaes/recomendaes
Checklist de inspeo
Data: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de operao (oC): Diferencial de presso (bar): Estado da Amnia: Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Fluido refrigerante: Vapor: Lquido: Hora: Inspetor:
Data da reviso: Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A bobina atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Ocorre formao anormal de gelo? Manmetros esto operantes? Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio foi aprovado? Outros: Observaes/recomendaes
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Checklist de inspeo
Data: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de evaporao (oC): Diferencial de presso (bar): Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Fluido refrigerante: Tipo da vlvula: Manual: Ano de fabricao: Vazo em massa (kg/s): Hora: Inspetor:
Vlvula de expanso
TAG:
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Data da reviso: Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A bobina atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio foi aprovado? Outros: Observaes/recomendaes
Checklist de Inspeo
Data: Funo da vlvula: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de operao ( C):
o
Diferencial de presso (bar): Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Tipo da vlvula: Bloqueio Outro tipo Ano de fabricao: Max. presso de trabalho (bar g): Reteno Descrever:
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Data da reviso: Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A vlvula atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Teste de estanqueidade da vlvula de bloqueio/reteno foi aprovado? Outros : Observaes/recomendaes
Checklist de inspeo
Data: Painis eltricos: Hora: Inspetor:
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Checklist de inspeo
Data: Hora: Inspetor: Instalao hidrulica auxiliar (tubulao, vlvulas, bombas, etc.):
Equipamentos de segurana:
Instalao civil:
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