Vasos de Pressão - Amônia

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RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Braslia, 2009

Ministrio do Meio Ambiente MMA Secretria de Mudanas Climticas e Qualidade Ambiental SMCQ / MMA A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610) 1 edio 2.000 exemplares Publicada em setembro/2008 Ministrio do Meio Ambiente Ministro de Estado do Meio Ambiente Carlos Minc Baumfeld Secretria-Executiva Izabella Mnica Vieira Teixeira Secretria de Mudanas Climticas e Qualidade Ambiental SMCQ Suzana Kahn Ribeiro Departamento de Mudanas Climticas Diretora: Branca Bastos Americano Coordenao de Proteo da Camada de Oznio Coordenadora: Magna Luduvice Equipe da Coordenao de Proteo da Camada de Oznio Tatiana Zanette Euler Martins Lage Frank Amorim Alex Silva Publicao Responsvel tcnico: Leonilton Tomaz Cleto Reviso tcnica: Liamarcia Silva Hora Produo grfica: Claudia Focking Projeto grfico e diagramao: Link Design

Coordenao de Proteo da Camada de Oznio Esplanada dos Ministrios Bloco B, 8 andar Braslia/DF Cep: 70068-900 | Telefone: (61) 3317-1934 | Fax: (61) 3317-1217

Sumrio
1 2
Introduo, 5 Cdigos e normas aplicveis, 7
2.1 Normas brasileiras e internacionais 2.2 Guidelines & Posters 2.3 Sites na internet de referncia

Caractersti cas da Amnia, 11

3.1 Propriedades gerais 3.2 Propriedades do lquido saturado 3.3 Propriedades do vapor saturado 3.4 Impacto ao meio-ambiente 3.5 Inflamabilidade 3.6 Toxicidade 3.7 Reatividade 3.8 Precaues para manuseio de Amnia 3.9 Tratamento de primeiros socorross

Start-Up de novas instalaes [6], 25


4.1 Precaues iniciais 4.2 Comissionamento da instalao eltrica qualificao da instalao 4.3 Teste de estanqueidade do sistema 4.4 Procedimento de vcuo e desidratao 4.5 Carga de Amnia 4.6 Testes dos dispositivos de proteo do sistema 4.7 Operao assistida

Critrios para operao segura, 41

5.1 Compressores 5.2 Condensadores evaporativos 5.3 Trocadores de calor e vasos de presso 5.4 Evaporadores foradores de ar 5.5 Bombas de refrigerante 5.6 Indicadores de nvel de lquido em vidro 5.7 Tubulao 5.8 Sistema de ventilao da sala de mquinas 5.9 Dispositivos de alvio de presso 5.10 Requerimentos gerais de segurana 5.11 Registros e documentao 5.12 Freqncia das inspees de segurana

6 7

Literatura de referncia/soft wares uti lizados, 53


6.1 Referncias literatura 6.2 Referncias softwares

Folhas de relatrio de inspeo checklists, 55

1. Introduo
O objetivo deste Guia de Referncia de apresentar critrios mnimos de segurana recomendados para um sistema de refrigerao por Amnia a serem aplicados pelas equipes de comissionamento, operao e manuteno do sistema. Este Guia de Referncia abrange os aspectos de segurana a serem considerados, desde o perodo de comissionamento e Star-Up da instalao at as vrias operaes de campo, incluindo servios de manuteno, revises e inspees peridicas dos vrios componentes. Este documento no tem funo de norma nem substitui as obrigaes necessrias requeridas por autoridades locais, estaduais ou federais quanto aos aspectos de segurana a serem cumpridos para obteno de licenas de instalao e/ou funcionamento de um sistema de refrigerao por Amnia. Este documento deve ser utilizado por pessoal qualificado, com conhecimento terico e prtico sobre sistemas de refrigerao por Amnia e experincia adequada em operao e manuteno dos vrios componentes do sistema.

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2. Cdigos e normas aplicveis


Atualmente, as boas prticas e cuidados desenvolvidos e utilizados nos sistemas existentes de refrigerao por Amnia no Brasil, baseiam-se na documentao internacional disponvel. A comisso de estudos de refrigerao industrial CE-55:001.04, do CB-55, da ABNT, est desenvolvendo uma norma brasileira sobre segurana em sistemas de refrigerao, a NBR 16069. A norma est baseada no ANSI/ASHRAE Standard 15-2007 e utiliza as demais normas internacionais, como referncia para discusso. A norma j est em fase final de elaborao, com o lanamento para consulta pblica previsto ainda para 2009. A seguir, os principais documentos disponveis, relacionados aplicao de Amnia em sistemas de refrigerao.

2.1 Normas brasileiras e internacionais


Normas Brasileiras: NR-13 2008 Caldeiras e Vasos de Presso Normas Regulamentadoras da Legislao de Segurana e Sade no Trabalho Ministrio do Trabalho Lei nr. 6514 22/12/1977. P4.261 Manual de Orientao para a Elaborao de Estudos de Anlise de Riscos CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental 13/08/2003. NBR 13598 Vasos de Presso para Refrigerao ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas 04/1996. ANSI/ASHRAE Standard 15-2007 Safety Code for Mechanical Refrigeration American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers. ANSI/IIAR 2-2008 Equipment, Design & Installation of Ammonia Mechanical Refrigerating Systems International Institute of Ammonia Refrigeration. EN 378 Part 1-4 2008: Refrigerating systems and heat pumps Safety and environmental requirements European Comittee for Standardisation. Part 1: Basic requirements, definitions, classification and selection criteria

Standards Internacionais

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Part 2: Design, construction, testing, marking and documentation Part 3: Installation site and personal protection Part 4: Operation, maintenance, repair and recovery
8

ISO 5149:1993 Mechanical Refrigerating Systems used for Cooling and Heating Safety Requirements International Organization for Standardization. ANSI/ASME B31.5 2006 Refrigeration Piping and Heat Transfer Components American Society of Mechanical Engineers. ANSI/IIAR Standard 3-2005: Ammonia Refrigeration Valves. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section VIII Div. 1 Rules for Construction of Pressure Vessels American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section II Materials Part A Ferrous Material Specifications American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section II Materials Part C Specifications for Welding Rods Electrodes and Filler Metals American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section II Materials Part D Properties American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section V Nondestructive Examination American Society of Mechanical Engineers. ASME Pressure Vessel Code 2007 Section IX Welding and Brazing Qualifications American Society of Mechanical Engineers.

Cdigo ASME para Dimensionamento de Vasos de Presso

2.2 Guidelines & Posters


O IIAR International Institute of Ammonia Refrigeration, possui atualmente os seguintes Boletins/ Guias de Referncia relacionados aplicao de Amnia em sistemas de refrigerao, entre suas publicaes: Bulletin R1 1983: A Guide to Good Practices for the Operation of an Ammmonia Refrigeration System. Bulletin 107 1997: Guidelines for: Suggested Safety and Operating Procedures when Making Refrigeration Plant Tie-Ins.

Bulletin 108 1986: Guidelines for: Water Contamination in Ammonia Refrigeration Systems. Bulletin 109 1997: Guidelines for: IIAR Minimum Safety Criteria for a Safe Ammonia Refrigeration System. Bulletin 110 1993: Guidelines for: Start-Up, Inspection and Maintenance of Ammonia Mechanical Refrigerating Systems. Bulletin 111 2002: Guidelines for: Ammonia Machinery Room Ventilation. Bulletin 112 1998: Guidelines for: Ammonia Machinery Room Design. Bulletin 114 1991: Guidelines for: Identification of Ammonia Refrigeration Piping and System Components. Bulletin 116 1992: Guidelines for: Avoiding Component Failure in Industrial Refrigeration Systems Caused by Abnormal Pressure or Shock. O IIAR possui ainda uma srie de Posters, que podem ser utilizados como

referncia rpida no ambiente de trabalho, os quais j esto disponveis em portugus, conforme a seguir: Equipamento de Proteo para Sistemas de Refrigerao. Manuteno Preventiva Bsica para Sistemas de Refrigerao. Primeiros Socorros ao Contato com Amnia. Instrues para Drenagem de leo O IOR Institute of Refrigeration, com sede no Reino Unido, possui os seguintes documentos especficos para refrigerao por Amnia: IOR Guidance Note 10 - 2005: Working with Ammonia. IOR Ammonia Guidelines 2005. Oil Draining from Ammonia Systems IOR Ammonia Safety Code 2002 (Norma em Reviso).

2.3 Sites na Internet de referncia


A seguir, uma lista de sites de referncia onde possvel obter o material listado acima: ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas: www.abnt.org.br

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CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de So Paulo: www.cetesb.sp.gov.br. Ministrio do Trabalho Normas Regulamentadoras da Legislao de Segurana e Sade no Trabalho www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras IIAR International Institute of Ammonia Refrigeration: www.iiar.org ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers: www.ashrae.org CEN European Comittee for Standardisation: www.cenorm.be ISO International Organization for Standardization: www.iso.org IOR Institute of Refrigeration: www.ior.org.uk

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3. Caractersticas da Amnia
Amnia (NH3 R-717), na CNTP (Condio Normal de Temperatura e Presso) se apresenta como um gs incolor, mais leve que o ar (apenas 9 gases na atmosfera so mais leves que o ar, sendo a Amnia o quinto na lista) e possui um odor muito forte, que facilmente perceptvel, mesmo em concentraes muito pequenas no ar (desde 5 ppm). Amnia um gs produzido naturalmente no processo biolgico e parte importante do ciclo do nitrognio na terra. O volume de Amnia produzido pelo homem equivalente a apenas 3% da quantidade total presente na natureza e o volume utilizado para sistemas de refrigerao de cerca 0.5% do total produzido pelo homem. Alm disso, a Amnia altamente solvel em gua formando uma soluo conhecida como Hidrxido de Amnio, ou no Brasil, amonaco, (NH4OH), normalmente utilizado em limpeza domstica. Comercialmente a Amnia produzida a partir da combinao de nitrognio livre com hidrognio a alta presso e alta temperatura, na presena de um catalisador. O processo mais utilizado o que utiliza o mtodo Haber-Bosch, desenvolvido em 1913. A Amnia anidra requerida para os sistemas de refrigerao deve possuir um grau de pureza de 99.95%, com um concentrao de gua de 33 ppm mx. As principais propriedades fsicas da Amnia anidra so:
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3.1 Propriedades gerais


Tabela 01 Dados e Propriedades Gerais da Amnia [3]; {1}.
Frmula molecular Nr. do Refrigerante ASHRAE Standard 34-2007 Nr. CAS Classificao de Segurana HRAE Standard 34-2007 Estado padro Cor padro Peso Molecular kg/kmol 2200 NH3 R-717 7664-41-7 B2 gs Incolor 17.03

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Frmula molecular Presso crtica Temperatura crtica Volume crtico Calor de Formao Energia Livre de Formao Coeficiente de Expanso Trmica (Lquido) pH @ 21OC Velocidade do Som no Gs @ 0.0 C
o

NH3 kPa
O 3

11417 133.0 0.00425 - 45889 - 16341 1.04 x 10-5 11.6 415 1494 -33.3 1369.5 -77.7 651.1 18610 66.0 15-16 25-28

m /kg kJ/kmol kJ/kmol m3/oC.kg m/s m/s


O

Velocidade do Som no Lquido Ponto de Ebulio @ 101.325 kPa Calor Latente @ 101.325 kPa Ponto de Fuso 12 Ponto de Ignio Calor de Combusto Energia Mnima de Ignio Limite Inferior de Inflamabilidade Limite Superior de Inflamabilidade

kJ/kg
O O

C C

kJ/kg MJ % %

3.2 Propriedades do lquido saturado


Tabela 02 Termo-Fsicas da Amnia Lquido Saturado {2}.
Temperatura (OC) -50.0 -40.0 -35.0 -33.33 -25.0 -20.0 Presso (kPa) 40.8 71.7 93.1 101.325 151.5 190.1 Entalpia (kJ/kg) 276.3 320.3 342.4 357.3 387.0 409.4 Densidade (kg/m3) 702.167 690.102 683.963 681.896 671.454 665.074 Calor Espec. (kJ/kg.K) 4.395 4.428 4.445 4.450 4.476 4.492 Viscosidade Dinmica (cP) 0.3213 0.2891 0.2742 0.2694 0.2467 0.2340 Condutiv. Trmica (W/m.K) 0.6540 0.6305 0.6188 0.6150 0.5956 0.5841

-10.0 0.0 10.0 20.0 30.0 35.0 40.0 50.0

290.8 429.4 615.0 857.4 1166.9 1350.4 1554.9 2033.1

454.5 500.0 545.9 592.1 639.0 662.6 686.5 734.9

652.040 638.599 624.698 610.267 595.223 587.439 579.460 562.839

4.525 4.561 4.601 4.651 4.712 4.749 4.791 4.896

0.2105 0.1894 0.1704 0.1533 0.1380 0.1309 0.1241 0.1117

0.5610 0.5381 0.5153 0.4926 0.4698 0.4584 0.4470 0.4241

3.3 Propriedades do vapor saturado


Tabela 03 Propriedades Termo-Fsicas da Amnia Vapor Saturado {2}.
Temperatura (OC) -50.0 -40.0 -35.0 -33.33 -25.0 -20.0 -10.0 0.0 10.0 20.0 30.0 35.0 40.0 50.0 Presso (kPa) 40.8 71.7 93.1 101.325 151.5 190.1 290.8 429.4 615.0 857.4 1166.9 1350.4 1554.9 2033.1 Entalpia (kJ/kg) 1691.3 1707.5 1715.3 1717.8 1729.9 1736.8 1749.6 1761.0 1770.8 1779.1 1785.5 1788.0 1790.0 1792.2 Densidade (kg/m3) 0.381 0.645 0.823 0.891 1.298 1.606 2.394 3.460 4.870 6.698 9.034 10.424 11.983 15.678 Calor Espec. (kJ/kg.K) 2.156 2.232 2.271 2.290 2.368 2.416 2.545 2.663 2.813 2.990 3.180 3.300 3.408 3.665 Viscosidade Dinmica (cP) 0.00854 0.00891 0.00909 0.00915 0.00944 0.00962 0.00998 0.01035 0.01072 0.01111 0.01153 0.01174 0.01197 0.01244 Condutiv. Trmica (W/m.K) 0.01671 0.01773 0.01826 0.01844 0.01938 0.01998 0.02127 0.02272 0.02438 0.02629 0.02854 0.02982 0.03121 0.03440 13

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3.4 Impacto ao meio-ambiente


Amnia no destri a camada de oznio (ODP= 0) e, por ter um tempo de vida muito curto na atmosfera (mximo 15 dias), tambm no contribui para o efeito estufa (GWP=0). Devido s suas excelentes propriedades termodinmicas, a Amnia requer menos energia primria para produzir uma certa capacidade de refrigerao do que quase todos os outros refrigerantes, de forma que o efeito indireto do aquecimento global (expresso na equao do TEWI Total Equivalent Warming Impact), que considera ainda o consumo de energia do ciclo de refrigerao, tambm um dos mais baixos disponveis.

3.5 Inflamabilidade
A Amnia considerada um fluido inflamvel, porm em uma faixa muito restrita.
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Os limites de inflamabilidade da Amnia na presso atmosfrica so 15-16% (Limite Inferior) e 25-28% (Limite Superior) em volume no ar, com ponto de ignio de 651C. Esses limites associados ao baixo calor de combusto, reduzem em muito o potencial de inflamabilidade da Amnia. Conforme o ANSI/ASHRAE 34-2007 [5] a Amnia classificada como um fluido do Grupo B2 (alta toxicidade e baixa inflamabilidade). Quando a sala de mquinas atende os requisitos de ventilao do ANSI/ASHRAE 15-2007 e da NBR 16069 (Sees 8.11 e 8.12) ou do ANSI/IIAR 2-2008 (Section 13.2), esta no ser classificada como rea explosiva (conforme Zona 2, Grupo IIA da NBR IEC 60079-10 [6] ou Classe I, Grupo D, Diviso 2 do NFPA 70-2002 [7]) Na faixa de concentrao entre 15% e 28% podem ocorrer exploses em espaos fechados, apresentando propagao horizontal. Contudo, uma vez que a energia e a temperatura de ignio so relativamente altas, estas exploses s ocorrem em operaes de corte ou solda em vasos purgados incompletamente, ou por centelhas eltricas de alta energia em locais mal ventilados. Com a mistura AmniaAr dentro dos limites de flamabilidade e na temperatura de auto-ignio de 651C, a energia mnima para ignio de 66.0 MJ. Vrias investigaes realizadas [3], [8] mostraram que : Em ambientes abertos s possvel manter Amnia em chama quando a mesma evapora muito rpido e o fogo mantido. Quando a Amnia se encontra no estado

lquido na presso atmosfrica e a mesma est em equilbrio com o ambiente (ex. dentro de um vaso aberto aps um vazamento e j em equilbrio com a atmosfera, ou em forma de poa), impossvel obter a ignio da mistura Amnia gs com o ar uma vez que a sua concentrao est abaixo do limite inferior de flamabilidade (15-16%); Em ambientes fechados sem ventilao adequada possvel obter a ignio de uma mistura Amnia-ar dentro dos limites de flamabilidade atravs de uma fasca eltrica, ou de uma chama constante. Portanto, um ambiente fechado representa um perigo de incndio, e neste caso, a sala deve ser projetada para uma ventilao que atenda requisitos mnimos de disperso. O IIAR Bulletin 111 2002 [9], trata das recomendaes necessrias para um projeto adequado para ventilao de salas de mquinas em ambientes fechados; A razo de combusto 50 vezes mais lenta que um gs combustvel (GLP). O poder de explosividade 1/7 comparado com a exploso do GLP; A influncia do leo lubrificante nos limites de flamabilidade ir depender do tipo de leo e da concentrao do leo na Amnia. Para leos minerais ocorre uma mnima reduo no limite superior porm, reduz sensivelmente o limite inferior (LII ~12%) at uma concentrao de 10% em peso de leo na Amnia, o qual volta a subir pouca coisa para concentraes maiores. Considerando um leo sinttico com base poliol-ster a reduo significante para os dois limites, mesmo em altas concentraes de leo (30%), porm a faixa entre os limites praticamente se mantm, como mostra a tabela abaixo:
leo POE (% Massa) Amnia LII (% v/v) Amnia LSI (% v/v) 10.0 12.5 28.0 20.0 9.6 27.0 30.0 8.7 24.9 15

A presena de umidade reduz a possibilidade da ignio da Amnia no ar. O grfico 01 mostra a influncia do vapor dgua sobre a flamabilidade de misturas Amnia-ar. Os valores indicam que, a 25C todas as misturas com concentrao de vapor dgua maior do que 8.2% no so inflamveis. Por isso tambm importante a utilizao de chuveiros om asperso de gua em locais estratgicos da instalao.

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Grfi co 01 Influncia do Vapor Dgua na Flamabilidade de Misturas Amnia-Ar.

Como primeira medida num eventual combate a incndio deve-se interromper o fluxo de gs. gua poder ser utilizada para manter resfriadas as partes da instalao e equipamentos de estocagem, porm apenas atravs de jatos de mangueiras de incndio. A gua dever ser utilizada apenas em casos de vazamento de vapor ou para disperso final de poas de Amnia no solo. No se deve utilizar gua para disperso de vazamento de lquido nem nas reas onde haja tanques (diques) de conteno com Amnia lquida. De acordo com o EN 378-2007 (Part 3 Secti on 5.17.2.3) no permitido o uso de sprinklers (com gua) em salas de mquinas para sistemas de refrigerao por Amnia. Recomenda-se o uso de sprinklers ao redor da sala de mquinas, para diminuir a propagao de uma nuvem txica em caso de vazamento, pois em caso de vazamento de Amnia lquida, se a vazo de gua no for muito grande haver uma forte reao da gua com a Amnia resultando no aumento da nuvem txica pela evaporao da Amnia. Neste caso, para extino direta do fogo recomenda-se p qumico ou dixido de carbono (CO2). A NBR 16069 (item 8.12j) estabelece ainda que em sistemas que utilizam Amnia como fluido frigorfico no se devem utilizar dispositivos de proteo contra incndio

com chuveiros do tipo sprinkler com acionamento automtico. Caso requerido, o controle para acionamento destes dispositivos deve ser manual remoto e localizado do lado de fora da sala de mquinas. No se deve acionar estes dispositivos em caso de vazamento de Amnia lquida na sala de mquinas. Os indivduos envolvidos no combate ou nas manobras de emergncia devero ter chuveiros com ducha forte de gua disponveis.

3.6 Toxicidade
A Amnia, seja na fase gasosa ou lquida um produto extremamente irritante. O odor agressivo provocado pela Amnia uma caracterstica significativa. Devido grande facilidade em se dissolver na gua, a Amnia acaba se impregnando na pele, na mucosa das narinas, na garganta e nos olhos. Isto provoca uma irritao muito forte e por reflexo condicionado os olhos se fecham e fica difcil a respirao. Em concentraes mais altas ocorre um efeito corrosivo na mucosa das narinas provocando alm da dificuldade da respirao, dor no peito, tosse e dispnia. Em concentraes muito altas, pode provocar parada respiratria e, mesmo depois de horas da exposio, pode ocorrer endema pulmonar. Mas se logo aps os sintomas desaparecem (tosse, dor no peito) isto indica que no h maiores riscos. A NR-15 [4], estabelece que o valor Limite de Tolerncia de exposio de um trabalhador a um ambiente contaminado com Amnia, durante uma jornada de trabalho semanal de 48 horas, de apenas 20 ppm em volume no ar. Os valores limites na maioria dos outros pases est entre 25-35 ppm (40 horas) e um limite mximo de exposio 3550 ppm por 15 minutos durante a jornada de trabalho. O valor estabelecido como limite de risco de vida imediato, de qualquer pessoa exposta a um ambiente com Amnia por mais de 30 minutos, de 500 ppm. Amnia lquida ou o gs a baixa temperatura podem causar fortes queimaduras na pele caso no haja nenhuma proteo. Tambm a soluo aqua-Amnia pode provocar queimaduras devido ao pH alto da soluo. Portanto, aps uma purga de Amnia em um tanque com gua, deve-se tomar muito cuidado com o esvaziamento do mesmo. Normalmente seu odor caracterstico e desagradvel propicia amplo aviso antes que qualquer condio perigosa exista. Pode ser detectada pelo olfato humano j a partir de 10 ppm, mas os operadores de plantas acabam se acostumando com concentraes de at 100 ppm sem efeitos desagradveis [3].
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O quadro a seguir apresenta as conseqncias provocadas por vazamentos em vrias concentraes de Amnia no ar ambiente.
Concentrao (ppm) (v/v) 25 35 (OSHA) 20 (NR-15) 50 (OSHA) Efeitos provocados no Ser humano sem proteo O odor j percebido pela maioria das pessoas. Em temperaturas abaixo de 0oC a partir de 5 ppm j se pode notar o cheiro. TLV Threshold Limit Value* O odor j chega a ser significativo. Pessoas no acostumadas reagem e saem fora da rea. STEL Short Term Exposition Limit*. Ainda no provoca nenhum efeito perigoso sade humana. Porm o odor comea a ser intolervel. Irritao imediata nos olhos, nas narinas e nos rgos respiratrios. Tosse, irritaes srias nas narinas, nos olhos e nos rgos respiratrios. Tosse, irritaes srias nas narinas, nos olhos e nos rgos respiratrios. Paralisia, sufocao.

Tempo de exposio

Ilimitado 8 horas por dia por uma semana. Para NR-15, 48 horas semanais No permanea mais do que o necessrio. O valor de tempo para o STEL de 15 min. Abandone a rea assim que possvel. Em situaes normais, no provoca males maiores at 1 hora de exposio. 1/2 hora de exposio pode provocar srios danos sade. Concentraes fatais. Morte em 1/2 hora. Letal em poucos minutos.

100 400-700 1700 2000-5000 >5000

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As curvas Probit em funo da concentrao de Amnia, para tempos de exposio de 3, 10 e 30 minutos so mostradas a seguir:

Grfico 02 Curva Probit de letalidade em funo da concentrao de Amnia para um tempo de exposio de 3 minutos.

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Grfico 03 Curva Probit de letalidade em funo da concentrao de Amnia para um tempo de exposio de 10 minutos.

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Grfico 04 Curva Probit de letalidade em funo da concentrao de Amnia para um tempo de exposio de 30 minutos.
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Em termos de risco social crnico, foram estabelecidos os seguintes limites de exposio Amnia por inalao [3]:
Parmetro LT TLV-TWA TLV-STEL IDLH ppm 20 35 50 500 (30 min) Referncia NR-15 OSHA OSHA NIOSH

Onde: LT: Limite de Tolerncia Para 48 horas/semana, conforme a NR-15. TLV: Valor mximo admissvel (Threshold Limit Value) TWA: Valor mdio no tempo (Time Weighted Average) para um perodo de 8 horas/dia ou, ao qual todos os trabalhadores podem estar repetidamente expostos, dia aps dia, sem efeitos adversos.

STEL: Valor mximo para perodo curto de exposio (Short Term Exposure Limit) ao qual os trabalhadores podem ser expostos por um periodo de at 15 min contnuos, sem sofrer irrtao, alterao crnica ou irreversvel de tecidos, ou narcose. IDLH: Limite de exposio sem risco de vida ou danos sade (Immediately Dangerous to Life and Health) ao qual os trabalhadores podem ser expostos por um periodo de at 30 min contnuos sem risco de vida ou efeitos permanentes sade. Os sintomas de intoxicao so os seguintes: Ulcerao da conjuntiva e da crnea (conjuntivitis agudas), provocando a opacidade da crnea e do cristalino, podendo comprometer a viso; lrritao e queimaduras da pele e das mucosas do aparelho digestivo e respiratrio, podendo provocar lceras internas se no houver tratamento rpido; Dores de cabea; Salivao excessiva, enjo e vmitos; Tosse forte com sensao de afogamento; Bronquite e hemoptise; Edema pulmonar.
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3.7 Reatividade
A Amnia uma base muito forte e reage com cidos e gases cidos para formar sais amoniacais. O calor resultante dessa neutralizao considervel, e as reaes podem se tornar violentas, requerendo meios imediatos de resfriamento. A Amnia, em presena de gua, dissolve muitos xidos e hidrxidos metlicos, bem como muitos sais que so insolveis em gua. Reage prontamente com muitas substncias orgnicas e inorgnicas e sua reatividade considerada um fator principal quando se trata de estocagem e transporte. Da reao com halognios, hipocloritos, mercrio, cido ntrico, xidos de nitrognio e alguns compostos orgnicos podem se formar compostos instveis e explosivos. Certos xidos metlicos, notadamente contendo prata, mercrio, chumbo e cdmio podem formar nitretos ou azetos, que podem explodir aps secar.

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

O cobre e todas as suas ligas, e zinco e cdmio so prontamente atacadas pela Amnia. A Amnia, bem como diversos outros compostos nitrados causam grave corroso sob tenso no cobre e em todas as ligas a base de cobre, que devem portanto serem evitadas para o contato com qualquer fluido contendo mesmo nfimas quantidades de Amnia. A Amnia anidra tambm pode causar corroso sob tenso no ao-carbono, portanto, requerido o uso de chapas de ao carbono adequadas para sistemas de refrigerao com Amnia. Em qualquer caso, a contaminao com ar, leos, dixido de carbono, etc, agrava sensivelmente o problema; em compensao, a adio de pequena quantidade de gua inibe a corroso sob tenso. De acordo com o ANSI/ASME Standard B31.5 - 2006, proibido o uso de tubos com costura em sistemas de refrigerao com Amnia, incluindo toda tubulao e serpentinas ou tubos de trocadores de calor. O Teflon, a Buna N, o Neoprene e as Borrachas Butlicas e Nitrilicas so polmeros aceitveis para servios com Amnia, particularmente como vedao. Resinas de polister, borrachas polisulfonadas, viton, e resinas fenlicas no devem ser usadas. PVC no plastificado aceitvel, mas com temperaturas inferiores a 0C se torna quebradio.

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3.8 Precaues para manuseio de Amnia


EPIs Equipamentos de Proteo Individual no substituem condies seguras de trabalho, mas certas operaes podem exigir alguma proteo mnima, enquanto que situaes de emergncia demandaro um alto grau de proteo pessoal. Qualquer pessoa que eventualmente tenha que usar estes equipamentos deve estar totalmente treinada e conhecer suas limitaes. A seguir algumas recomendaes sobre o uso de EPIs e precaues em operaes de manuseio com Amnia: culos ampla-viso e luvas, de Neoprene ou borracha, so os equipamentos mnimos a serem usados por qualquer pessoa trabalhando numa planta aberta, em condies normais; Para as operaes de drenagem de leo, purgas, retirada de amostras, deve-se proteger o corpo contra respingos e projees, botas de borracha, luvas e alm

disso usar mscara panormica para proteo respiratria. Em alguns casos ser necessrio o uso de avental de PVC ou borracha clorobutlica; Use, sempre que for trabalhar com Amnia, mscaras com o filtro apropriado e dentro do prazo de validade; O local de trabalho dever ter ventilao adequada; Saiba onde se encontram os sistemas de respirao autnoma e como us-Ios. No caso de uma emergncia, deve-se usar equipamento de respirao autnoma, que proporciona a proteo total necessria numa manobra de resgate ou controle de situaes crticas; Ao mais leve cheiro de Amnia, coloque mscara e procure o vazamento, avisando a manuteno e interditando a rea; Evitar que pessoas com doenas na viso e/ou pulmes transitem pela rea e muito menos trabalhem neste local; Quando houver Amnia lquida em tubulaes ou vasos, esta dever ser totalmente evaporada antes de qualquer servio nestes itens, deixando a rea livre e demarcada durante a operao; O supervisor de segurana dever autorizar os servios de manuteno mediante uma permisso para trabalho; Manter quaisquer outros compostos gasosos afastados da Amnia, tais como Cloro, GLP, cidos, etc.

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3.9 Tratamento de primeiros socorros


importante que em todos os atendimentos os socorristas estejam usando proteo respiratria adequada e removam a vtima do local para uma rea livre e descontaminada mais prxima possvel, e solicitem imediatamente a assistncia mdica e ambulncia. No caso do produto ter atingido os olhos a rapidez ser vital. Os olhos devem ser lavados com soluo lava-olhos ou gua durante no mnimo 10 minutos. Se no houver servios mdicos disponveis a lavagem deve continuar por mais 20 minutos. No caso do produto ter atingido a pele, as roupas que tiverem entrado em contato com o produto devem ser removidas e as partes do corpo atingidas devem ser lavadas abundantemente.

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

No caso de inalao de vapores, o acidentado deve ser colocado diretamente no solo para um possvel tratamento de respirao artificial e/ou massagens cardacas. Caso a respirao esteja dificil, aplicar oxignio com aparelho de respirao controlada. Se a vtima parou de respirar, aplicar respirao artificial. No caso de parada cardaca, aplicar massagem cardaca externa. No caso de ingesto, fornea grandes quantidades de gua para beber se a vtima ainda estiver consciente. No induza o vmito. Um tratamento sintomtico e de fortalecimento geral ser necessrio aps a fase crtica da intoxicao. As consequncias de uma intoxicao com Amnia no ultrapassam normalmente mais do que 72 horas, mas as leses oculares podero ser permanentes. Se a exposio for severa, o paciente dever ser mantido em observao mdica por no mnimo 48 horas, uma vez que existe a possibilidade de edema pulmonar retardado.

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4. Start-up de novas instalaes [6]


Neste captulo apresentado um resumo dos procedimentos aplicados durante o processo de comissionamento e Start-Up para um sistema de refrigerao por Amnia e tem como base o Bulletin 110 1993: Guidelines for Start-Up, Inspection and Maintenance of Ammonia Mechanical Refrigerating Systems [10].

4.1 Precaues iniciais


Considera-se inicialmente que a instalao foi projetada corretamente para o propsito do seu desempenho; que toda tubulao de interligao, componentes eltricos e isolamento trmico foram corretamente instalados; que todos os dispositivos de proteo foram testados e ajustados e que esto funcionais; que todo sistema foi submetido ao teste de presso; e que todos os elementos necessrios para o Start-Up do sistema foram previamente providenciados. O supervisor da instalao deve possuir todos os desenhos relevantes do sistema, incluindo o fluxograma de engenharia, os diagramas eltricos e os dados de projeto de operao do sistema, assim como as condies limites de operao. O engenheiro designado pelo proprietrio como Autoridade de Comissionamento dever possuir toda documentao de qualificao para as atividades de Start-Up e dever conduzir o processo em conjunto com o supervisor da instalao. Antes da primeira carga de Amnia no sistema, dever ser verificado que todos os sistemas de emergncia esto funcionais, incluindo rotas de fuga e estaes de lavaolhos e chuveiros e que os EPIs (equipamentos de proteo individual) necessrios esto disponveis e de fcil acesso aos profissionais envolvidos. Todo pessoal das outras reas da unidade (externos instalao de refrigerao) deve ser notificado que ser realizada a carga de Amnia. O acesso rea dever ser restrito apenas ao pessoal autorizado e os que no esto envolvidos na operao devem ser mantidos fora da rea de risco. Dever ser realizada uma inspeo visual sobre toda tubulao, interligao eltrica e condio de abertura das vlvulas de bloqueio (conforme sua condio normal

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RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

de operao) para certificao de que o sistema est pronto para receber a carga de Amnia.

4.2 Comissionamento da instalao eltrica qualificao da instalao


A ser realizado antes da primeira carga de Amnia no sistema. Durante o comissionamento da instalao eltrica, os painis de controle dos equipamentos devero ser inspecionados internamente e externamente, para se garantir que todo equipamento e componente especificados foram corretamente instalados e que todos os disjuntores e fusveis dos painis foram dimensionados corretamente como indicados na especificao. Antes de energizar qualquer parte do circuito eltrico da instalao, dever ser conduzido um teste de isolamento de todos os cabos para garantir que no haver falhas de isolamento. Recomenda-se a emisso de um certificado do teste. Para testes dos painis de controle, todos os fusveis/ disjuntores dos motores dos equipamentos principais e auxiliares (incluindo motores dos compressores, bombas, ventiladores, etc.) devero ser retirados de modo a evitar o funcionamento inesperado de algum dos equipamentos. Com os fusveis dos motores dos equipamentos removidos, o acoplamento (ou as correias) entre os compressores e seus motores devem ser desconectados e os equipamentos devem ser manualmente rotacionados para se constatar que os mesmos giram livremente. Em seguida, medida que os fusveis so novamente instalados, os motores devero ser testados um a um, para verificao do sentido correto da rotao. Dever ser confirmado o valor de ajuste da proteo trmica de cada motor, tendo como base a corrente nominal do motor. Para os motores dos compressores, em certos casos, ser necessrio desativar alguns intertravamentos eltricos para testar o motor. Neste caso, os intertravamentos desativados devero ser sinalizados, para serem reativados corretamente aps o teste. Aps a verificao do sentido da rotao dos motores, os cabos de alimentao dos motores devero ser isolados e os motores sero reacoplados. Os motores sero alinhados com os equipamentos e as protees dos acoplamentos sero reinstaladas.

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Quando finalizados estes testes do circuito eltrico, todas as protees eltricas de desligamento (dos motores) devero ser inspecionadas para se garantir que os valores de ajuste esto de acordo com os valores requeridos nas especificaes. Finalmente, devero ser testados os intertravamentos eltricos dos diversos elementos de controle e protees (tais como, bias de nvel com contato eltrico, pressostatos, termostatos, sensores de fluxo, etc.) para certificao que os contatos eltricos esto atuantes sobre os motores dos respectivos equipamentos. Todos os resultados dos testes devem ser registrados e anexados ao relatrio final do comissionamento da instalao eltrica.

4.3 Teste de estanqueidade do sistema


Aps a finalizao da instalao e antes da aplicao do isolamento trmico, o sistema de refrigerao deve ser testado para verificao certificao da estanqueidade ou de eventuais vazamentos. Todas as partes do sistema que no foram testadas previamente (em fbrica ou no campo) devero ser pressurizadas conforme as presses de projeto requeridas (considerando os valores especficos para o lado de alta e o lado de baixa presso). Todos os vazamentos detectados devero ser reparados e o material ou as partes defeituosas devero ser substitudas. No se deve utilizar Oxignio ou qualquer gs combustvel ou mistura combustvel para a pressurizao. Dioxido de carbono (CO2) ou fluidos halogenados (HFCs, HCFCs, CFCs) no podem ser utilizados como gases para pressurizao em sistemas com Amnia. Recomenda-se a utilizao de Nitrognio seco ou ar seco como gs de pressurizao para o teste de estanqueidade. A seguir os procedimentos mnimos recomendados para o teste:
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4.3.1 Preparao
Os seguintes componentes devero ser fechados, bloqueados e/ou isolados, contra a pressurizao: Unidades compressoras; Vlvulas de segurana (utilizar disco de blindagem e juntas);

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Indicadores de nvel (as vlvulas de purga, aps as vlvulas de bloqueio, devem permanecer abertas); Controladores de nvel; Bombas de Amnia; Extrator (Purgador) de ar; Indicadores de presso (manmetros); Todo e qualquer eventual instrumento de baixa presso e acessrios; Todas as vlvulas solenides devero permanecer abertas, por meio de energia eltrica (se normalmente fechadas), ou atravs dos prprios dispositivos de operao manual; Vlvulas motorizadas e/ou pneumticas tambm devero permanecer na condio abertas; Vlvulas de reteno localizadas na descarga das unidades compressoras devero ser desmontadas para retirar o miolo interno, a fim de permitir a passagem de presso at as vlvulas de fechamento; Todos os flanges pertencentes tubulao (se houver) devero ser revestidos na juno com uma fita adesiva e, um pequeno furo dever ser efetuado na parte superior. Obs.: Dever ser verificado, previamente, atravs de uma cpia do fluxograma da planta, que toda a tubulao a ser testada (soldas, conexes, ligaes, flanges, juntas, etc.) ser atingida pela presso a ser introduzida; e o fluxograma, devidamente marcado por indicao em cor, dever ser anexado ao Certificado de Teste de Presso. Em caso de sistema com presses de teste diferentes entre o lado de baixa e o lado de alta presso, os lados devero ser isolados e os testes devero ser realizados em etapas distintas, considerando as respectivas presses requeridas.


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4.3.2 Precaues quanto a proteo de pessoas


Toda a rea da instalao a ser pressurizada, dever ser interditada, e somente ser permitida a presena de pessoas a uma distncia mnima de 10 metros do extremo da instalao, protegidas por meio de anteparos de concreto. Avisos adequados devero ser colocados em locais estratgicos para se evitar a entrada inadvertida de pessoas.

A equipe de segurana da empresa e/ou do corpo de bombeiros da localidade (previamente acionado pela empresa) devero garantir isolamento da rea, permitindo acesso apenas equipe de teste. Deve-se atentar para o fato da existncia constante do risco de possveis rupturas de tubos e/ou componentes, colocando em risco a vida das pessoas nas proximidades. Portanto, todas as pessoas presentes ao teste devero estar adequadamente protegidas.

4.3.3 Equipamentos a serem utilizados


Compressor de ar com presso de descarga at 6 bar g e compressor de ar com presso de descarga at a presso de teste, a serem instalados em locais apropriados e distantes da instalao, a fim de garantir a proteo dos operadores; Obs.: Os compressores de ar devero possuir vlvula de segurana e manmetro. Cilindros de Nitrognio; Termmetro de mercrio calibrado, com diviso de escala no mnimo de 0.1C e manmetros de alta presso, calibrados e com diviso de escala no mnimo de 0.10 bar, a serem instalados na Sala de Mquinas, para controlar as diversas variaes das condies ambientais, as quais influenciam diretamente nos resultados dos testes;

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4.3.4 Procedimento
1 Estgio a) b) c) d) e) Pressurizao da instalao com ar comprimido seco e/ou Nitrognio, at a presso de 200 kPa g (2.0 bar g); Verificao cuidadosa de todas as soldas e conexes quanto a vazamentos, por meio de soluo de gua e sabo; Marcao dos eventuais vazamentos observados para posterior correo; Elevao da presso para 4 bar g e realizar nova verificao de vazamentos; Despressurizao da instalao e realizao dos eventuais reparos. No realizar nenhum reparo com o sistema pressurizado.

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2 Estgio f) g) h) i) j) Injeo de ar comprimido seco e/ou Nitrognio at obter a presso de teste em condio estvel; Manter a presso de teste por 2 horas, com variao inferior a 1% e em seguida reduzi-la para 1050 kPa g (10.5 bar g); A presso de 1050 kPa g (com variao inferior a 1%) dever ser mantida por um perodo de 12 horas; Todas as soldas e conexes sero novamente verificadas por meio da soluo de gua e sabo, antes da despressurizao total da instalao; Caso seja detectado algum vazamento, aps despressurizao do sistema, os eventuais reparos devero ser realizados e o teste dever ser executado novamente at que se garanta a total estanqueidade; Emisso do Certificado de Teste de Estanqueidade.

k)

4.4 Procedimento de vcuo e desidratao


Aps a certificao do teste de estanqueidade, antes da aplicao do isolamento trmico e antes de realizar a carga de Amnia, o sistema dever ser cuidadosamente evacuado para remoo de todos os gases no condensveis e da umidade contida no interior do sistema. A evacuao pode durar de 25 a 40 horas para atingir a presso requerida, dependendo do volume interno da instalao, do contedo de umidade presente no interior do sistema e da capacidade e estado da bomba de vcuo utilizada. O nvel de vcuo a ser atingido para sistemas que iro operar com Amnia cerca de 0.66 kPa abs (5.0 mmHg). Nessa presso o ponto de ebulio da gua de +/- 0C.

4.4.1 Preparao
Todos os componentes que foram isolados para a execuo do teste de estanqueidade, exceto os compressores e bombas de Amnia (que em vcuo permitiro a penetrao de ar atravs dos selos mecnicos), devero ser abertos e/ou desbloqueados: Bombas de Amnia (quando hermticas); Vlvulas de segurana (retirar os discos de blindagem);

Indicadores de nvel (fechar a vlvula de purga e abrir as vlvulas de bloqueio); Controladores de nvel (fechar a vlvula de purga e abrir as vlvulas de bloqueio); Extrator (Purgador) de ar; Indicadores de presso (manmetros) e controladores de presso (pressostatos); Todo e qualquer instrumento de baixa presso e acessrios eventualmente isolados; Todas as vlvulas solenides (24 Vcd ou 120 Vca), devero permanecer abertas, por meio de energia eltrica, ou atravs dos prprios dispositivos de operao manual;

As vlvulas motorizadas e/ou pneumticas tambm devero permanecer na condio aberta; As vlvulas de reteno localizadas na descarga das unidades compressoras devero ser remontadas.
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4.4.2 Equipamentos a serem utilizados


Bomba de vcuo de tamanho adequado (capacidade de 10 a 25 Nm/h); Manovacumetro com escala de vcuo em kPa abs ou em mmHg (Torr) e manifold; Tubo de ao carbono ou mangueira flexvel com trama em ao inox apropriada, com conexes fmeas em ambas as extremidades; Cilindros de Nitrognio.

4.4.3 Procedimento
A conexo da bomba durante o processo de vcuo ser feita atravs da vlvula de carga, localizada na descarga da tubulao do recipiente de lquido, por meio de tubo ou da mangueira flexvel. Vcuo Primrio Inicia-se a evacuao e, durante o processo, a presso poder ser verificada no manovacumetro, onde percebe-se que a presso no interior da instalao (atmosfrica,

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aprox. 100 kPa abs ou 760 mmHg) decresce rapidamente at cerca de 3 kPa abs (~20 mmHg), ou ligeiramente abaixo. At o presente, apenas o ar e os gases incondensveis foram removidos. Em seguida a presso passa a diminuir mais lentamente, pois s ento gua comea a evaporar. Recomenda-se verificar os pontos baixos onde pode haver enclausuramento de gua e aquecer estes pontos para acelerar o processo de evaporao. Quando a presso atingir aproximadamente 0.7 kPa abs (5.5 mmHg), aps cerca de 15 horas do incio do processo, a bomba ser desligada por um perodo de 1 hora e a presso ser verificada no manovacumetro. Um aumento da presso indica a evaporao da umidade que ainda se encontra no sistema. Neste caso, continuar o processo por mais 10 horas, e em seguida desligar a bomba novamente, para a verificao da estabilidade da presso. O processo deve continuar at que a presso atinja o valor de 0.66 kPa abs (5.0 mmHg) e se mantenha estvel. Em seguida a bomba ser desligada e isolada do circuito e essas condies sero mantidas por mais 6 horas.
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Quebra de vcuo O vcuo atingido ser quebrado por meio da injeo de Nitrognio no sistema, at que a presso retorne presso atmosfrica inicial. Vcuo secundrio A evacuao efetuada novamente at que a presso atinja o valor de 0.66 kPa abs (5.0 mmHg). Carga primria de Amnia Aps o processo do vcuo secundrio, a instalao estar apta para receber a primeira carga de Amnia. Inicialmente, a carga ser realizada at o sistema atingir 700 kPa g (7.0 bar g). Recomenda-se ainda que durante este perodo o sistema seja inspecionado com detectores de Amnia. Mscaras apropriadas devero estar disponveis em caso de emergncia. Ao final, todos os componentes, vlvulas e elementos de controle devero ser retornados posio normal de operao com o sistema parado.

4.5 Carga de Amnia


Em caso do uso de cilindros para a carga de Amnia, recomenda-se conectar apenas um cilindro por vez. Em caso de alimentao por mais de um cilindro, deve-se tomar o cuidado para que no haja fluxo de um cilindro para o outro atravs do uso de vlvulas de reteno em cada conexo de alimentao de cada cilindro, de modo a impedir o fluxo para dentro dos cilindros. A vlvula de carga de Amnia para o sistema deve ser compatvel com o tamanho do sistema e deve possuir uma vlvula de reteno para impedir retorno de fluxo do sistema para o elemento de carga (cilindro ou caminho tanque). O ponto de carga e o cilindro devero estar posicionados em rea externa, em um local protegido, onde no haja risco para o restante da equipe de operao. A rea deve ser isolada e um aviso deve ser colocado informando que o sistema est sendo carregado com Amnia. Quando utilizado caminho tanque, recomenda-se bombear Amnia para o recipiente de lquido utilizando bombas de Amnia prprias do caminho (quando houver). No caso de caminho tanque, o fornecedor de Amnia dever apresentar a seguinte documentao para liberao do abastecimento: Identificao da carga de Amnia, com informaes do fabricante da Amnia, certificado de procedncia e certificado de pureza (mnimo de 99.95%); Certificado de procedimento de vcuo no tanque do caminho antes da carga de Amnia; Procedimento escrito das operaes de abastecimento de Amnia; Certificado de integrao do profissional para atividade de risco na rea e certificado de treinamento do profissional para o procedimento de operaes de abastecimento de Amnia O fornecedor dever ainda prover mangueira apropriada e conexo de engate rpido para o ponto de carga de Amnia da instalao. Em caso de diferena de dimetros entre a mangueira e a conexo de carga do sistema, no podero ser utilizadas redues em srie (montadas na hora) para a conexo. O fornecedor dever prover um dispositivo de reduo apropriado e que j seja montado na mangueira.
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Antes de iniciar a operao, inspecionar a mangueira do fornecedor verificando se a mesma adequada para a operao e se h um ponto de dreno para esvaziamento final da mangueira aps a carga. Prover gua em abundncia no local (mangueira com gua corrente) e utilizar EPI adequado para o servio (pelo menos botas, luvas e mscara especfica). Aps instalar a mangueira que interliga o caminho tanque com o ponto de conexo de carga de Amnia da instalao dever ser realizado o seguinte procedimento de carga: Registrar o volume inicial de Amnia no recipiente de lquido; Abrir a vlvula de conexo de carga de Amnia da instalao (100%); Seguir a operao conforme o procedimento escrito do fornecedor; Durante o procedimento, o operador de carga de Amnia deve permanecer ao lado do conjunto de vlvulas do caminho para o fechamento imediato das vlvulas de carga em caso de emergncia; Quando a carga estiver completada, fechar a vlvula de conexo de carga de Amnia da instalao; Fechar a vlvula de conexo de Amnia do caminho-tanque; Drenar o resduo de Amnia do trecho da mangueira para um tambor com gua; Retirar a mangueira das conexes de carga de Amnia da instalao e do caminho tanque; Registrar a massa da carga de Amnia injetada na instalao.

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Para o clculo da massa total injetada, alm do registro da variao de volume no recipiente de lquido (e posterior clculo de massa atravs da densidade da Amnia na temperatura ambiente), recomenda-se pesar cada cilindro antes e depois da carga ou pesar o caminho tanque antes e depois da carga (quando possvel). Durante o procedimento de carga, um dos compressores (de preferncia de duplo estgio e de menor capacidade), dever estar preparado, com a devida carga de leo e ligao eltrica, para entrar em funcionamento. Deve-se levar em conta que durante este perodo, o compressor estar operando fora das condies normais de operao (presso e temperatura) para as quais o sistema foi projetado.

4.6 Testes dos dispositivos de proteo do sistema


Os testes dos dispositivos de proteo dos compressores devero ser executados pelo profissional responsvel pelo Start-Up dos compressores (designado pelo fabricante dos compressores). Os demais dispositivos devero ser executados pelo profissional responsvel pelo Start-Up do sistema (designado pelo instalador) e/ou responsveis pelos outros equipamentos fornecidos. Os testes devero ser conduzidos e supervisionados pelo engenheiro designado pelo cliente como Autoridade de Comissionamento. Todos os dispositivos devero ser verificados previamente para certificar que os valores de ajuste de campo esto de acordo com o valor de ajuste estabelecido no projeto para cada dispositivo.

4.6.1 Alta presso de descarga


Este dever ser o primeiro dispositivo a ser testado. O valor de ajuste do dispositivo de proteo de alta presso de descarga do compressor no deve ser superior a 90% do valor de ajuste de qualquer dispositivo de alvio de presso instalado no lado de mesma presso de operao do dispositivo de proteo do compressor. Para o teste, a presso de descarga de cada compressor deve ser aumentada gradativamente (atravs do fechamento de vlvula na linha de descarga, aps o ponto de tomada de presso onde est instalado o dispositivo), at que o dispositivo de proteo atue, provocando o desligamento imediato do compressor quando a presso atingir o valor de ajuste. Caso a presso de descarga ultrapasse o valor de ajuste do dispositivo de proteo, o compressor dever ser desligado imediatamente (atravs de boto de emergncia, ou de parada instantnea). Neste caso, o dispositivo deve ser substitudo ou reparado (devero ser verificados os elementos mecnicos e eltricos do dispositivo) e aps a correo, o teste dever ser refeito. Em compressores com painis de controle microprocessados, o valor de ajuste da presso de descarga para desligamento poder ser diminudo durante o teste para

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facilitar o procedimento e evitar presso muito elevada no sistema. Aps a concluso do teste, o valor de ajuste dever ser corrigido para a condio estabelecida no projeto.

4.6.2 Baixa presso de suco


Para o teste, a presso de suco de cada compressor deve ser diminuda gradativamente (atravs do fechamento de vlvula na suco), at que o dispositivo de proteo atue, provocando o desligamento imediato do compressor quando a presso atingir o valor de ajuste. Caso a presso de suco ultrapasse o valor de ajuste do dispositivo de proteo, o compressor dever ser desligado ou a presso de suco elevada (atravs da abertura da vlvula). Neste caso, o dispositivo deve ser substitudo ou reparado (devero ser verificados os elementos mecnicos e eltricos do dispositivo) e aps a correo, o teste dever ser refeito.
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4.6.3 Baixa presso diferencial de leo


O dispositivo de proteo da presso diferencial de leo do compressor, normalmente est associado a um temporizador para evitar a parada do compressor durante a partida quando a presso diferencial de leo baixa. Isto deve ser levado em conta durante o procedimento de teste. O teste do temporizador pode ser realizado em bancada especfica montada no local ou atravs do isolamento das tomadas de presso do dispositivo de presso diferencial do leo (caso hajam vlvulas de bloqueio dos pontos de tomada de presso). O dispositivo de proteo de presso diferencial de leo poder ser testado alterando-se o valor de ajuste para um valor superior ao de projeto para facilitar o procedimento. Aps a concluso do teste, o valor de ajuste dever ser corrigido para a condio estabelecida no projeto.

4.6.4 Alta temperatura de descarga/ alta temperatura de leo


Em compressores com painis de controle microprocessados, recomenda-se alterar o valor de ajuste da temperatura de desligamento para um valor inferior durante o teste. Aps a concluso do teste, o valor de ajuste dever ser corrigido para a condio estabelecida no projeto.

4.6.5 Outros dispositivos de proteo


Todos os demais dispositivos de proteo de alarme e desligamento dos compressores devero ser testados, incluindo dispositivos para baixa temperatura e dispositivos de proteo externos, tais como controladores de nvel de lquido (alarme e desligamento por nvel alto ou nvel baixo). Tambm devero ser testados os dispositivos de proteo dos demais equipamentos, tais como bombas de Amnia e mquinas fabricao de gelo. Os testes devero ser realizados conforme as recomendaes do fabricante.
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4.6.6 Sistemas de proteo de emergncia


Tambm devero ser testados os seguintes sistemas auxiliares: Sistema de Ventilao Normal da Sala de Mquinas; Sistema de Ventilao de Emergncia; Botes de Emergncia (parada instantnea de equipamentos e da instalao); Vlvula Solenide Principal da Linha de Lquido; Estaes de Lava-Olhos e Chuveiros tipo Dilvio de Emergncia; Detectores de Amnia. Os testes devero ser realizados conforme as recomendaes do fabricante.

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

4.7 Operao assistida


Aps a concluso dos testes dos dispositivos de proteo, as rotinas do Start-Up podero seguir adiante com os ajustes das vlvulas de controle e demais elementos de controle para a correta operao dos equipamentos e do sistema. Durante o procedimento de Start-Up dever haver um monitoramento das presses e temperaturas de operao do sistema e constantes inspees sobre vazamentos de Amnia. Em caso de qualquer anormalidade, o sistema deve ser parado imediatamente e as causas devem ser identificadas e corrigidas antes de retornar ao funcionamento. Devero ainda ser observadas as instrues e recomendaes do fabricante com relao s trocas de filtros e de leo durante o Start-Up, aps as primeiras semanas de operao do sistema. O Star-Up e Operao Assistida fazem parte da qualificao de operao do processo de comissionamento do sistema de refrigerao. A qualificao de desempenho porm, dever ser realizada posteriormente, aps todos os ajustes e quando houver carga trmica suficiente para operao completa do sistema. Durante a Operao Assistida, a equipe tcnica do Start-Up dever envolver a equipe do cliente que ir assumir a operao diria do sistema. Aps a qualificao da operao, com a certificao de que o sistema opera continuamente de maneira segura e isento de falhas e aps o treinamento necessrio, o controle e a rotina operacional do sistema pode ser transferida para a equipe de operao. Nos perodos que os compressores estiverem parados, todas as vlvulas solenides e vlvulas de bloqueio automticas (motorizadas ou servo atuadas) devem ser inspecionadas para se garantir que operam corretamente e que no h migrao de Amnia para partes do sistema com baixa presso. Para a qualificao de desempenho, o sistema dever operar com carga trmica suficiente para certificao da correta funcionalidade do sistema, conforme os requisitos de projeto do cliente. A Autoridade de Comissionamento dever conduzir os testes, com registros continuos das presses e temperaturas de operao dos compressores. Tambm devero ser monitorados os valores de potncia absorvida dos motores versus capacidade dos compressores, temperatura de condensao do sistema, nveis de lquido nos vasos

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de presso, temperaturas dos processos (no interior de cmaras frigorficas, tneis de congelamento, resfriadores de lquido, etc.), nvel e consumo de leo. Os valores devero ser analisados em conjunto para certificao do desempenho do sistema.

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RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

5. Critrios para operao segura


Os critrios a seguir tem como base o Bulletin 109 1997: Guidelines for Minimum Safety Criteria for a Safe Ammonia Refrigeration System [11], alm das normas e standards internacionais de referncia, onde aplicvel.

5.1 Compressores
Todo compressor dever possuir plaqueta de identificao do fabricante, com pelo menos os seguintes dados do equipamento: Nome do Fabricante; Nmero de Srie do Compressor; Modelo do Compressor; Ano de Fabricao; Presso Mxima Admissvel de Trabalho (Presso de Projeto); Fluido Frigorfico (Amnia R-717); Rotaco Nominal de Operao do Compressor.
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Todo compressor deve operar dentro dos limites de operao especificados pelo fabricante, que devero constar no manual de operao e manuteno do equipamento. Como requisito mnimo, os seguintes limites devem ser verificados: Rotao do compressor; Relao de compresso (razo entre a presso de descarga e a presso de suco); Presso de Descarga de Projeto do Compressor Mxima Presso de Descarga Admissvel; Presso de Projeto do Sistema de Refrigerao Mxima Presso Admissvel de Trabalho do Sistema; Se o compressor prprio para operar com Amnia.

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

O motor do compressor dever estar de acordo com os requisitos de projeto e normas aplicveis e dever estar comissionado para operao. Todas as interligaes eltricas devero ser previamente verificadas e aprovadas. Todo compressor de deslocamento positivo deve ser equipado com um dispositivo de alvio de presso (interno ou externo), dimensionado de maneira adequada, com presso de ajuste de modo a evitar ruptura do compressor (conforme o ANSI/ASHRAE 15-2007 e a NBR 16069 Seo 9.8). Caso a descarga do dispositivo de alvio de presso for direto para a atmosfera, dever ser atravs de uma tubulao adequada, dimensionada conforme o Anexo A da NBR 16069, o Appendix H do ANSI/ASHRAE 152007 ou a Section 11.3 do ANSI/IIAR 2-2008. Todo compressor deve ser equipado com vlvulas de bloqueio na linha de suco e na linha de descarga, alm de vlvula de reteno na linha de descarga. Todo compressor deve ser equipado no mnimo com as seguintes protees atravs de controles de segurana:
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Desligamento por Baixa Presso de Suco; Desligamento por Alta Presso de Descarga; Desligamento por Baixa Presso de leo (caso o compressor utilize lubrificao forada). Todo compressor dever ser inspecionado em caso de qualquer sinal de alterao,

modificao ou reparo que possa afetar a integridade da carcaa do compressor. Caso a carcaa do compressor estiver alterada, modificada ou reparada, esta dever ser novamente submetida a um teste de presso pelo fabricante ou por empresa de certificao de modo a requalificar o equipamento para a operao no sistema. Todos os documentos de requalificao e resultados dos testes devero ser mantidos nos arquivos referentes ao equipamento. Todo compressor deve ser equipado com no mnimo os seguintes dispositivos indicadores acessveis ao operador: Presso de Suco; Presso de Descarga; Presso de leo (caso o compressor utilize lubrificao forada). Temperatura de Descarga;

Todo compressor, quando em operao, deve ser inspecionado e verificado quanto a vibraes excessivas, condies de fixao da base (aperto dos parafusos de fixao), limpeza e outras condies que possam afetar a segurana operacional do equipamento.

5.2 Condensadores evaporativos


Todos os condensadores evaporativos devero estar adequadamente ancorados e suportados. Para os servios de reviso e manuteno nos condensadores evaporativos, o acesso dever ser tal que no coloque em risco a equipe de manuteno. Qualquer vibrao excessiva de ventilador e/ou motor dever ser corrigida. Todo condensador evaporativo deve ser inspecionado completamente quanto corroso periodicamente. A serpentina, o eliminador de gotas e a bacia de todo condensador evaporativo devem ser verificados periodicamente quanto ao acmulo de depsitos slidos (incrustao) e/ou sujeira. Todo condensador evaporativo deve ser periodicamente inspecionado quanto eficcia do sistema de distribuio de gua e dos eliminadores de gotas.
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5.3 Vasos de presso e trocadores de calor


Todos os vasos de presso e trocadores de calor devero possuir suas respectivas plaquetas de identificao conforme os requisitos da NR-13 e do ASME Pressure Vessel Code, Section VIII, Division 1. Os vasos de presso e trocadores de calor, assim como a tubulao de interligao, devero operar dentro dos limites de presso e temperatura como especificados nas respectivas plaquetas de identificao. Todo vaso de presso deve possuir conexo especfica para instalao de dispositivo de alvio de presso, conforme definido pela NR-13 e dimensionado conforme Seo 9.7 e Anexo A da NBR 16069 ou Appendix H do ANSI/ASHRAE 15-2007.

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Os trocadores de calor caracterizados como vasos de presso devero igualmente possuir dispositivos de de alvio de presso no lado do fluido frigorfico, conforme definido pela NR-13 e dimensionado conforme a NBR 16069 (Seo 9.7 e Anexo A) ou o ANSI/ASHRAE 15-2007 (Section 9.7 e Appendix H). Caso o trocador de calor possua fluido frigorfico lquido (sem mudana de fase) circulando em um dos lados e que possa ser isolado do restante do circuito de refrigerao atravs de vlvulas de bloqueio na entrada e na sada do trocador, ento dever ser instalado (entre as vlvulas) um dispositivo de alvio de presso para proteger o equipamento de presso hidrosttica excessiva, conforme o ANSI/ASHRAE 15-2007 e a NBR 16069 (Item 9.7.2) ou ANSI/IIAR 2-2008 (Section 11.4 e Appendix G). As plaquetas de identificao devero ser em AISI 304 e em caso de componentes com isolamento trmico, no devem ficar encobertas pelo isolamento. Caso alguma plaqueta de identificao esteja encoberta pelo isolamento trmico (ou por pintura), este deve ser removido e reparado de modo que a plaqueta esteja sempre acessvel verificao.
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Caso o trocador de calor ou vaso de presso apresente sinais de corroso alm da corroso superficial, o equipamento dever ser inspecionado quanto diminuio de espessura de chapa devido corroso, por profissional qualificado, conforme requerido pela NR-13. Qualquer alterao fsica em vasos de presso e trocadores de calor dever ser documentada no pronturio do equipamento, conforme requerido pela NR-13. Neste caso dever ser ainda realizado novo teste de presso do equipamento, assim como os demais ensaios requeridos aplicveis.

5.4 Evaporadores foradores de ar


Todos os evaporadores devero estar adequadamente ancorados e suportados. Todo evaporador deve ser instalado em local onde no seja exposto a possveis avarias devido a choques de veculos em trnsito (ex. empilhadeiras). Todo evaporador dever possuir plaqueta de identificao do fabricante, com pelo menos os seguintes dados do equipamento: Nome do Fabricante; Modelo do Compressor;

Ano de Fabricao; Presso Mxima Admissvel de Trabalho (Presso de Projeto do Compressor); Fluido Frigorfico (Amnia R-717); Capacidade de Resfriamento de Projeto; Temperatura de Evaporao de Projeto; rea de Transferncia de Calor. Todo evaporador e respectiva tubulao de interligao devem ser mantidos livres

de acmulo excessivo de gelo, formado durante a operao, quando em operao em baixa temperatura. Para os servios de reviso e manuteno nos evaporadores, o acesso dever ser tal que no coloque em risco a equipe de manuteno. Qualquer vibrao excessiva de ventilador e/ou motor dever ser corrigida. Todo evaporador deve ser periodicamente e rigorosamente inspecionado quanto corroso.
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5.5 Bombas de refrigerante


Toda bomba de Amnia dever possuir plaqueta de identificao do fabricante, com pelo menos os seguintes dados do equipamento: Nome do Fabricante; Nmero de Srie da Bomba; Modelo da Bomba; Ano de Fabricao; Presso Mxima Admissvel de Trabalho (Presso de Projeto); Fluido Frigorfico (Amnia R-717); Rotaco Nominal de Operao da Bomba. Bombas de refrigerante lquido devero ser adequadas para as condies de operao do sistema e apropriadas para operar com Amnia. Toda bomba de Amnia dever ser instalada com vlvulas de bloqueio na suco e recalque e vlvula de reteno no recalque.

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Como elemento de proteo contra presso excessiva na bomba de Amnia e na respectiva tubulao, dever ser instalado um dispositivo de alvio hidrosttico ou de presso diferencial ou ainda, uma tubulao auxiliar de alvio (para um vaso de menor presso, por exemplo) que no possa ser bloqueada.

5.6 Indicadores de nvel de lquido em vidro


Todos os indicadores de nvel de lquido utilizados para visualizao do nvel de fluido frigorfico em trocadores de calor e vasos de presso devero ser instalados em locais onde no sejam expostos a possveis avarias devido a choques de veculos em trnsito (ex. empilhadeiras, caminhes). Os indicadores de nvel de lquido devero possuir corpo blindado e vidros antireflexivos, conforme a NBR 16069 (Item 9.11.2) e o EN 378-2 2000 (Item 6.2.7.3), com vlvulas de bloqueio, com sistema interno de reteno de vazamento em caso de ruptura
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do vidro. Indicadores de nvel do tipo tubo de vidro no devem ser utilizados. Os indicadores de nvel devero ser adequados faixa de variao de nvel de lquido para todas as condies de operao dos seus respectivos equipamentos (desde abaixo do nvel mnimo e at acima do nvel de alarme mximo).

5.7 Tubulao
A tubulao de Amnia e seus acessrios devero ser instalados conforme requerido no ANSI/IIAR 2-2008 Section 10. Todos os elementos de aperto (ex.: parafusos e porcas de flanges e tampas) sujeitos a presso devero ser periodicamente inspecionados quanto ao torque de aperto adequado. Todos reparos em juntas devero ser anotados no livro de registros de manuteno e reparos (ver seo 5.10). Todo encaminhamento da tubulao em uma determinada instalao dever ser inspecionado periodicamente para certificao de que no hajam trechos expostos a possveis avarias devido a choques de veculos em trnsito (ex. empilhadeiras, caminhes). Todas tubulao no isolada deve ser inspecionada periodicamente quanto a sinais de corroso. Caso haja corroso, o trecho de tubo dever ser limpo at a superfcie

do metal de modo a se eliminar toda corroso. Em seguida o tubo deve ser novamente pintado com pintura adequada, com revestimento anti-corrosivo. Caso a corroso seja intensa, o trecho de tubo deve ser substitudo. Em toda tubulao com isolamento trmico que apresente sinais de falha na barreira de vapor, o isolamento trmico dever ser removido para inspeo da tubulao. O tratamento deve ser o mesmo do pargrafo anterior. Toda tubulao de Amnia deve ser marcada e sinalizada de maneira apropriada para indicar a utilidade (ou aplicao) de determinado trecho de tubulao, e setas indicadoras do sentido de fluxo. Como sugesto, recomenda-se o IIAR Bulletin 114 1991: Guidelines for Identification of Ammonia Refrigeration Piping and System Components.

5.8 Sistema de ventilao da sala de mquinas


O sistema de ventilao da sala de mquinas deve ser conforme requerido no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Sees 8.11 e 8.12) ou no ANSI/IIAR 2-2008 (Section 13.2). O Guia de Referncia Gr-01 Recomendaes de Projeto para Operao Segura de Sistemas de Refrigerao por Amnia, pode ser utilizado como referncia.

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5.9 Dispositivos de alvio de presso


Todo vaso de presso (incluindo os vasos principais, trocadores de calor, vasos acumuladores para dreno de leo, e demais vasos auxiliares do sistema de Amnia) dever ter instalado pelo menos uma vlvula de alvio de presso (simples ou dupla) ou outro dispositivo de alvio de presso aplicvel, conforme requerido na NR-13, no ANSI/ ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seo 9.7). No poder haver nenhuma vlvula de bloqueio instalada entre a vlvula de alvio de presso e a(s) parte(s) do sistema por ela protegida, exceto quando houver uma vlvula de alvio de presso dupla e uma vlvula de 3-Vias em manifold de forma tal que uma das vlvulas esteja sempre conectada parte protegida, conforme requerido na NR-13, no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seo 9.7). A vlvula de 3-Vias

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

deve ser mantida na condio de totalmente aberta como procedimento normal de operao. Toda vlvula de alvio de presso deve ser ajustada de forma tal que a presso inicial de abertura da vlvula no ultrapasse a presso de projeto da(s) parte(s) por ela protegida, conforme requerido na NR-13, no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seo 9.7). Toda vlvula de alvio de presso deve ser ajustada e lacrada pelo fabricante da vlvula e marcada com uma plaqueta de identificao, conforme requerido na NR-13, no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seo 9.7). Os dispositivos de alvio de presso devero ser conectadas s respectivas linhas de descarga, conforme o ANSI/ASHRAE 15-2007 (Appendix H), a NBR 16069 (Anexo A) ou a Sec. 11.3 do ANSI/IIAR 2-2008, tendo em conta o dimensionamento adequado das linhas, a suportao das linhas e o local adequado para a descarga na atmosfera. Nenhuma vlvula de alvio de presso dever ser instalada em ambientes refrigerados a menos que as devidas precaues sejam tomadas a fim de evitar a a migrao de umidade para dentro do corpo da vlvula ou da linha de descarga. As vlvulas de alvio de presso devero ser recalibradas ou substitudas periodicamente, conforme requerido na NR-13, quando da ocasio do Exame Interno do Vaso de Presso (intervalo vrivel em funo das caractersticas do vaso e das condies de operao).

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5.10 Requisitos gerais de segurana


Todos os instrumentos devero ser apropriados para operar com Amnia, com fundo de escala, preciso e resoluo adequados faixa de operao do local ou equipamento onde estiverem instalados. Os mesmos devero ser recalibrados ou susbtitudos periodicamente. Instrumentos fora de escala, descalibrados ou inoperantes devero ser substitudos. Acumuladores de suco, separadores de lquido, resfriadores intermedirios devero ser equipados com proteo contra nvel alto de Amnia lquida, que deve emitir um alarme de nvel alto e, quando prtico, deve atuar no desligamento parcial ou total dos respectivos compressores a fim de se evitar arraste de lquido para os compressores.

As vlvulas de bloqueio principais do sistema; as vlvulas de bloqueio das linhas de degelo por gs quente e as vlvulas de bloqueio principais das bombas de Amnia devem ser claramente identificadas, com sinais proeminentes de identificao e de fcil acesso. Formao de gelo (externa) pode ser perigosa tubulao de Amnia ou a outros componentes do sistema. Esta deve ser removida e as condies que a causaram devem ser corrigidas. Rudos anormais e/ou vibraes de tubulao, ventiladores, bombas, pressostatos de proteo das bombas e efeito de surge na tubulao devem ser investigados e corrigidos/ eliminados. Uma estao de lava olhos e chuveiro do tipo dilvio deve ser localizada na area externa mais proxima de cada porta de sada da sala de maquinas. Uma estao adicional deve ser instalada dentro da sala de maquinas, com fcil acesso. Nunca se deve manter um cilindro de carga de Amnia conectado (mesmo que temporariamente) ao sistema, a no ser quando houver operao especifica de carga de Amnia e esta conduzida por pessoal qualificado, conforme requerido na Section 15.2 do ANSI/IIAR 2-2008.
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5.11 Registros e documentao


Todos os principais registros e documentao relevante do sistema devem ser mantidos pelo usurio em lugar seguro e disponveis para verificao de detalhes relativos ao projeto, instalao, manuteno e operao do sistema. A documentao de projeto de um sistema de refrigerao deve incluir pelo menos os seguintes documentos atualizados: Fluxograma de engenharia da instalao; Descritivo operacional do sistema de refrigerao; Folhas de dados de operao nas condies de projeto dos principais componentes (compressores, condensadores, evaporadores, separadores de lquido, recipientes de lquido, resfriadores intermedirios, economisers, bombas de Amnia, etc.); Manuais de operao e manuteno dos principais componentes e elementos de controle;

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Esquemas eltricos dos equipamentos e da instalao; Fluxograma do circuito de distribuio de ar do sistema de ventilao; Fluxograma e layout do sistema de deteco de vazamento de Amnia; Pronturio dos vasos de presso, conforme requerido pela NR-13; Descritivo das lgicas do sistema de automao (quando aplicvel); Data-Book do Sistema e principais componentes incluindo os relatrios dos testes de presso e dos demais resultados dos testes realizados durante o comissionamento do sistema, at o Start-Up.

Dever ser utilizado um livro de registros de manuteno e reparos realizados no sistema de refrigerao com o registro de todas as ocorrncias. Dever haver um registro de dados da quantidade de Amnia adicionada ao sistema e da quantidade de leo lubrificante adicionado e removido em cada compressor do sistema.
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Recomenda-se que sempre estejam disponveis as seguintes informaes sobre o sistema de refrigerao: Nome e endereo para contato do instalador e/ou principais fornecedores; Inventrio atual de Amnia no sistema; Tipo e marca do leo lubrificante e a carga atual; Registros dos testes de presso aplicados ao sistema e aos equipamentos. Recomenda-se ainda a utilizao de quadros com instrues de emergncia e com os telefones para contato com a equipe de brigada de emergncia, corpo de bombeiros local, polcia e hospitais locais. Dever ser elaborado um plano de evacuao apropriado, com rotas de fuga claramente identificadas e pessoas responsveis para a ativao do plano.

5.12 Frequncia das inspees de segurana


Toda instalao deveria ter um elemento representante, designado pelo proprietrio, responsvel por assegurar o cumprimento de todos os requisitos de segurana do sistema de refrigerao. Recomenda-se que o proprietrio estabelea um plano anual de verificao de todos os requisitos de segurana e que a cada cinco anos seja conduzido um processo

de inspeo e recomissionamento de todo sistema por um engenheiro competente, com experincia em sistemas de refrigerao.

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6. Literatura de referncia/ softwares utilizados


6.1 Referncias literatura
[1] [2] [3] [4] ASHRAE Handbook of Fundamentals American Society of Heating Air Conditioning and Refrigerating Engineers Ed. 2005 ASHRAE Handbook of Refrigeration American Society of Heating Air Conditioning and Refrigerating Engineers Ed. 2006 IIAR Ammonia Data Book International Institute of Ammonia Refrigeration Ed. 1993 Rev. 1997. NR-15 2008 Atividades e Operaes Insalubres Normas Regulamentadoras da Legislao de Segurana e Sade no Trabalho - Ministrio do Trabalho Lei nr. 6514 22/12/1977. ANSI/ASHRAE Standard 34-2007 Designation and Safety Classification of Refrigerants American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers. ABNT NBR IEC 60079-10 Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas Parte 10: Classificao de reas Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NFPA 70-2002 National Electrical Code, National Fire Protection Association. AIChE-CCPS Guidelines for Engineering Design for Process Safety American Institute of Chemical Engineers Center for Chemical Process Safety Ed. 1993. IIAR Bulletin 111 2002: Guidelines for: Ammonia Machinery Room Ventilation International Institute of Ammonia Refrigeration.
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[5]

[6] [7] [8] [9]

[10] Bulletin 110 1993: Guidelines for: Start-Up, Inspection and Maintenance of Ammonia Mechanical Refrigerating Systems. [11] Bulletin 109 1997: Guidelines for: IIAR Minimum Safety Criteria for a Safe Ammonia Refrigeration System.

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6.2 Referncias softwares


{1} {2} CoolPack Ver.1.46 Simulation Tools for Refrigeration Dept. of Mechanical Engineering Technical University of Denmark Ed. 2001. REFRIG Ver.18.01 Refrigerant Properties - International Technical Computing York Group Ed. 2008.

7. Folhas de relatrio de inspeo (checklists)


Anexo, tabelas de Checklist de Inspeo de vrios equipamentos e componentes de uma instalao de refrigerao por Amnia tendo como base as tabelas do Bulletin 109 1997: Guidelines for Minimum Safety Criteria for a Safe Ammonia Refrigeration System [11].

Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Capacidade frigorfica (kW): Presso de suco (bar g): Temperatura de evaporao ( C):
o

Compressor
Hora: Inspetor: Rotao (rpm): Presso de descarga (bar g): Temperatura de condensao (oC): TAG:

Dados de placa do compressor: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Dados de placa do motor eltrico: Fabricante/modelo: Potncia nominal (kW (cv)): Tenso (V): Carcaa: Set-point dos limites de operao: Min. presso suco (bar g): Min. presso dif. leo (bar): Max. temp. leo ( C):
o

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Ano de fabricao: Max. rotao (rpm): Desl. volumtrico (m3/h): Ano de fabricao: Rotao (rpm):

Corrente (A): Isolamento:

Ip/In:

Max. presso descarga (bar g): Max. presso dif. leo (bar): Max. temp. descarga (oC):

Presso de abertura da vlvula de segurana (bar g): Servios realizados na ltima reviso/manuteno:

Data da Reviso:

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Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Sensores de presso/temperatura Painel de controle Plaqueta de identificao Proteo do acoplamento Instalao eltrica Fixao na base de concreto Nvel de vibrao Nvel de rudo Set-points das protees conforme projeto? Baixa presso de suco Alta presso de descarga Baixa presso de leo Alta temperatura de descarga Alta temperatura do leo Sobrecarga de corrente (S)im / (N)o Observaes/recomendaes: (S)im / (N)o Observaes/recomendaes:

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Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Volume total (L): Presso de projeto (bar g): Temperatura de projeto (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Categoria (conf. NR-13 anexo IV): Dados do dispositivo de segurana (vlvula de segurana): Fabricante/modelo: Presso de abertura (bar g): Data da ltima certificao (a cada 5 anos): Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Vazo de projeto (kg/s): Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Hora: Inspetor:

Recipiente de lquido
TAG:

Volume mx. operao (L): Presso de operao (bar g): Temperatura de operao (oC):

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Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Termmetros/manmetros Pressostatos/termostatos Vlvulas de bloqueio Vlvula de segurana Indicador de nvel Plaqueta de identificao Fixao na base de concreto Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio Entrada de lquido Sada de lquido Linha de equalizao descarga Linha de gs quente Dreno bloqueio manual Dreno fecho rpido Bloqueio do indicador de nvel Bloqueio do manmetro Aprovado? S)im/(N)o Observaes/recomendaes: (S)im/(N)o Observaes/recomendaes:

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Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Volume total (L): Nvel de operao (mm): Presso de projeto (bar g): Temperatura de projeto (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Categoria (conf. NR-13 anexo IV): Dados do Dispositivo de Segurana (Vlvula de Segurana): Fabricante/modelo: Presso de abertura (bar g): Data da ltima certificao (a cada 5 anos): Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Hora: Inspetor:

Acumulador de suco
TAG:

Volume mx. operao (L): Nvel mximo (mm): Presso de operao (bar g): Temperatura de operao (oC): Nvel mnimo (mm):

Vazo de projeto (kg/s):

58
Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Isolamento trmico Termmetros/manmetros Vlvulas de bloqueio Vlvula de segurana Controladores/protees de nvel Indicador de nvel Plaqueta de identificao Fixao na base de concreto Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio Entrada de vapor Sada de vapor Entrada de gs quente Dreno de leo bloqueio manual Dreno de leo fecho rpido Bloqueio do controlador de nvel Bloqueio do manmetro Aprovado? (S)im/(N)o Observaes/recomendaes (S)im/(N)o Observaes/recomendaes

Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Volume total (L): Nvel de operao (mm): Presso de projeto (bar g): Temperatura de projeto (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Categoria (conf. NR-13 anexo IV): Dados do dispositivo de segurana (vlvula de segurana) Fabricante/modelo: Presso de abertura (bar g): Data da ltima certificao (a cada 5 anos): Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Vazo de projeto (kg/s): Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Volume mx. operao (L): Nvel mximo (mm): Presso de operao (bar g): Hora: Inspetor:

Separador de lquido
TAG:

Nvel mnimo (mm):

Temperatura de operao (oC):

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Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Isolamento trmico Termmetros/manmetros Controladores/protees de nvel Vlvulas de bloqueio Vlvula de segurana Indicador de nvel Plaqueta de identificao Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio Injeo de lquido Injeo de lquido manual Sada de vapor Dreno de leo bloqueio manual Dreno de leo fecho rpido Bloqueio do indicador de nvel Bloqueio do controlador de nvel Bloqueio do manmetro Aprovado? (S)im/(N)o Observaes/recomendaes (S)im/(N)o Observaes/recomendaes

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Checklist de inspeo
Data: Dados de projeto: Capacidade (kW): Presso de projeto (bar g): Temperatura de bulbo mido (oC): Dados de placa: Fabricante/modelo: Fluido refrigerante: Max. presso de trabalho (bar g): Dados de placa do motor do ventilador: Fabricante/modelo: Potncia nominal (kW (cv)): Tenso (V): Carcaa: Dados de placa do motor da bomba: Fabricante/modelo: Ano de fabricao: Rotao (rpm): Corrente (A): Ip/In: Isolamento: Potncia nominal (cv): Tenso (V): Carcaa: Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Corrente (A): Ano de fabricao: Rotao (rpm): Ip/In: Isolamento: Ano de fabricao: Cdigo de projeto: Presso de teste: Hora: Inspetor:

Condensador evaporativo
TAG:

Temperatura de condensao (oC): Presso de operao (bar g):

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Data da Reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Vlvulas de bloqueio Serpentina (incrustao/corroso Ventiladores Bomba de gua Fixao na base de concreto Plaqueta de identificao Nvel de rudo/vibrao Distribuidor de gua opera eficaz? Sistema de tratamento adequado? Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio: Entrada de vapor da descarga Sada de lquido Aprovado? (S)im/(N)o Observaes/recomendaes (S)im/(N)o Observaes/recomendaes

Checklist de inspeo
Data: Descrio do trecho: Dados de projeto: Dimetro nominal : Dimetro externo (mm): Tipo de isolamento: Temperatura de operao ( C):
o

Tubulao
Hora: Inspetor: TAG:

Sch: Espessura (mm): Espessura do isolamento (mm): Presso de operao (bar g): Vapor Lquido Bi-fsico

Estado da Amnia:

Servios realizados na ltima reviso/manuteno:

Data da reviso: Inspeo de campo: Aparncia visual aceitvel? Pintura Isolamento Solda Est adequadamente suportada? Ocorre formao anormal da gelo? Ocorre formao de umidade? Outros: (S)im/(N)o Observaes/recomendaes

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RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Checklist de inspeo
Data: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de operao (oC): Diferencial de presso (bar): Estado da Amnia: Aplicao: Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Fluido refrigerante: Servios realizados na ltima reviso/manuteno: Ano de fabricao: Vapor: Injeo de lquido: Lquido: Bloqueio: Vazo em massa (kg/s): Presso de operao (bar g): Hora: Inspetor:

Vlvula solenide
TAG:

Bi-fsico Injeo de gs quente

Max. presso de trabalho (bar g): Tenso da bobina (V):

Data da reviso:

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Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A bobina atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Ocorre formao de gelo? Ocorre formao de umidade? Outros: Observaes/recomendaes

Checklist de inspeo
Data: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de operao (oC): Diferencial de presso (bar): Estado da Amnia: Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Fluido refrigerante: Vapor: Lquido: Hora: Inspetor:

Vlvula reguladora de presso


TAG:

Vazo em massa (kg/s): Presso de operao (bar g): Bi-fsico

Ano de fabricao: Max. presso de trabalho (bar g): Tenso (V):

Dispositivos auxiliares (solenides, controles de presso/temperatura, etc.):

Servios realizados na ltima reviso/manuteno:

Data da reviso: Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A bobina atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Ocorre formao anormal de gelo? Manmetros esto operantes? Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio foi aprovado? Outros: Observaes/recomendaes

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RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Checklist de inspeo
Data: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de evaporao (oC): Diferencial de presso (bar): Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Fluido refrigerante: Tipo da vlvula: Manual: Ano de fabricao: Vazo em massa (kg/s): Hora: Inspetor:

Vlvula de expanso
TAG:

Temperatura de condensao (oC):

Max. presso de trabalho (bar g): Tenso (V): Termosttica: Eletrnica

Dispositivos auxiliares (solenides, sensores de presso/temperatura, controles eletrnicos, etc.):

Servios realizados na ltima reviso/manuteno:

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Data da reviso: Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A bobina atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Teste de estanqueidade das vlvulas de bloqueio foi aprovado? Outros: Observaes/recomendaes

Checklist de Inspeo
Data: Funo da vlvula: Localizao da vlvula: Dados de projeto: Capacidade (kW): Temperatura de operao ( C):
o

Vlvula de bloqueio manual


Hora: Inspetor: TAG:

Vazo em massa (kg/s): Presso de operao (bar g):

Diferencial de presso (bar): Caractersticas: Fabricante/modelo: Dimetro nominal: Tipo da vlvula: Bloqueio Outro tipo Ano de fabricao: Max. presso de trabalho (bar g): Reteno Descrever:

Dispositivos auxiliares (solenides, sensores de presso/temperatura, controles eletrnicos, etc.):

Servios realizados na ltima reviso/manuteno:

65

Data da reviso: Inspeo de campo: (S)im/(N)o Aparncia visual aceitvel? A vlvula atua corretamente? A vlvula foi aberta p/ inspeo? O orifcio estava desobstrudo? Teste de estanqueidade da vlvula de bloqueio/reteno foi aprovado? Outros : Observaes/recomendaes

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

Checklist de inspeo
Data: Painis eltricos: Hora: Inspetor:

Aspectos gerais da instalao

Instalao eltrica (cabos, eletrocalhas, isolamentos, etc.):

Instalao hidrulica (tanque, tubulao, vlvulas, bombas, etc.):

66

Checklist de inspeo
Data: Hora: Inspetor: Instalao hidrulica auxiliar (tubulao, vlvulas, bombas, etc.):

Aspectos gerais da instalao

Sistema de ventilao e exausto:

Equipamentos de segurana:

Instalao civil:

67

RECOMENDAES SOBRE COMISSIONAMENTO E INCIO DE OPERAO DE SISTEMAS DE REFRIGERAO POR AMNIA

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