Apostila de Brigada de Emergência
Apostila de Brigada de Emergência
Apostila de Brigada de Emergência
de combusto Mtodos de Extino Classificao dos Incndios Agentes Extintores Recomendaes Gerais de Segurana Tabela Agentes Extintores Como agir durante um incndio Fluxograma da ao da Brigada ABANDONO DE REA Abandono de rea LUZ DE EMERGNCIA Luz de emergncia HIDRANTE E ABRIGO DE MANGUEIRA Hidrante e Abrigo de Mangueira NOES BSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Avaliao inicial da vtima O que so Primeiros Socorros Controle Cervical Obstruo das vias areas Crises convulsivas e epilticas Desmaio Parada Cardio Respiratria Hemorragias Choque eltrico Estado de Choque Queimaduras Fraturas Fluxograma de Procedimento para Avaliao de Vtima Fluxograma de Proc. de Emergncia para Queimaduras c/ fogo Fluxograma de Anlise dos Acidentes Possveis com Incndio Caixa de Primeiros Socorros Referncias Bibliogrficas
02 03 04 05 06 08 09 10 10 14 15 16 17 18 20 21 22 22 22 23 25 25 26 28 28 29 30 30 32 33 33 34 35
1
APRESENTAO
Incndios podem ser prevenidos. Depois de um incndio, invariavelmente se constata que sinistro poderia ter sido evitado com apenas umas poucas regras de segurana e alguma disposio de coloc-las em prtica.
Segundo pesquisas realizadas em torno da origem dos incndios, chegou-se concluso de que 98% dos incndios poderiam ser evitados se medidas preventivas fossem tomadas preliminarmente. Ao analisarmos todas as provveis causas de incndios, excluindo as causas naturais (raios, terremotos), que so rarssimas, veremos sempre a participao do homem, ainda que involuntria. Podemos dizer que esses incndios so de origem culposa uma vez que tiveram a participao do homem, que por imprudncia, impercia ou negligncia.
Considerando-se o acima exposto, a frmula para preveno de sinistro e/ou emergncias adotar medidas que previnam ou reduzam ao mnimo as possibilidades que os mesmos venham a ocorrer.
So algumas medidas preventivas que garantem a segurana de uma empresa: Elaborao do Plano de ao em emergncias Manuteno de equipe treinada e preparada para pronta resposta a emergncias (Brigada de Emergncias) Equipamentos de combate a incndios em perfeitas condies de uso Treinamentos simulados peridicos para verificar a eficincia do Plano de Ao em Emergncias
O material que aqui apresentamos tem por objetivo auxiliar no conhecimento dos mecanismos que geram o fogo e das medidas de combate ao mesmo.
BRIGADA DE EMERGNCIA Definio Grupo de pessoas voluntrias treinadas no combate a princpios de incndio e Abandono de rea. Objetivo Preparar um grupo de funcionrios para enfrentar situaes de emergncia, tais como: princpio de incndio, acidentes ou auxlio durante o abandono do local de trabalho. Composio da Brigada A Brigada ser composta por funcionrios voluntrios. Cada Brigada ser formada por um ou mais grupos, contendo cada grupo um lder, um vice-lder e auxiliares. Cada Brigada ter um coordenador responsvel, sendo que o coordenador ser um representante do SESMT. Atribuies Cabe a cada um dos componentes da Brigada, atuar de forma primeiramente a evitar que ocorram situaes de emergncias. Ocorrendo uma emergncia, cabe a cada membro, a atuao conforme treinamento recebido. Lder da brigada Avaliar a situao e distribuir atribuies, entre os membros da Brigada e, se necessrio, solicita recursos complementares. Vice-lder Atender as solicitaes do Lder da Brigada. Assumir as atribuies do Lder da Brigada, quando na ausncia ou impedimento deste. Auxiliares Atender as solicitaes do Lder ou Vice-lder da Brigada, durante atendimento s emergncias. Coordenador Programar a execuo de cursos. Manter atualizada a composio da Brigada. Encaminhar as solicitaes dos membros da Brigada. Procedimentos em Caso de Incndio Certificado o fogo, avise o Representante do Corpo de Bombeiros, atravs 193. Uma vez atendido pelo Corpo de Bombeiros, passe as seguintes informaes: H um incndio Local Nome da empresa e endereo completo Um ponto de referncia O que est queimando Extenso do incndio (sala, ala, todo o andar, etc.); O nome de quem est avisando e o respectivo ramal.
3
PREVENO E COMBATE INCNDIOS Princpios sobre o fogo O fogo a conseqncia de uma reao qumica denominada combusto, que pode produzir calor ou calor e luz. COMBUSTO Conceito Como toda reao qumica, a combusto deve no mnimo, reunir, dois reagentes, bem como uma circunstncia que favorea a reao. A eles (2 reagentes + circunstncia) chamados de elementos essenciais do fogo, visto que na ausncia de qualquer deles no possvel o seu aparecimento. Estes trs elementos formam o conhecido tringulo do fogo, assim representado:
Observao: importante lembrar que a unio dos trs elementos gera a reao em cadeia, formando o quadriltero do fogo.
Combustvel tudo que se queima. Ex.: Madeira, tecidos, gasolina, etc. Comburente o oxignio O2, existente no ar que respiramos (21%). Calor o suficiente para elevar um material sua temperatura de combusto.
Reao em cadeia: a transformao (combustvel + comburente + calor) gerando outra transformao (liberao de gases + vapores).
COMBUSTVEIS
ESTADO FSICO COMBUSTVEL SLIDO Em condies normais, o aquecimento de um combustvel no estado slido provoca inicialmente a vaporizao da umidade, obtendo-se um resduo slido (carbono fixo), posteriormente, pela ao do calor, so liberados compostos gasosos que reagiro com o oxignio em presena do calor, at que seja consumida toda a matria combustvel. COMBUSTVEL LQUIDO Primeiro transforma-se em vapores gasosos que reagem com o oxignio. Queima somente com chamas, em superfcie. COMBUSTVEL GASOSO Em mistura com o oxignio, em propores adequadas, pode entrar em combusto pela ao de um pequeno arco voltaico ou fasca gerada por atrito.
TEMPERATURA Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, liberar maior ou menor quantidade de vapores. Para melhor compreenso do fenmeno, definem-se algumas variveis, denominadas: - ponto de fulgor; - ponto de combusto; - temperatura de ignio; PONTO DE FULGOR a temperatura mnima em que um combustvel comea a desprender gases (ou vapores) que se queimam em contato com alguma fonte externa de calor. Geralmente a durao de queima no prolongada, porque, neste estado, os gases desprendidos so em pequena quantidade. PONTO DE COMBUSTO a temperatura mnima na qual um combustvel aquecido desprende gases que, em contato com o oxignio e uma chama de outra fonte de calor, se incendeia mantendo-se em chamas, mesmo que a fonte externa de calor seja retirada. TEMPERATURA DE IGNIO a temperatura em que os gases desprendidos de um combustvel se inflamam pelo simples contato com o oxignio do ar. No h necessidade de uma chama ou fonte de calor externa.
PONTOS DE FULGOR E DE IGNIO DE ALGUNS COMBUSTVEIS COMBUSTVEL Acetileno Acetona lcool Etlico Amnia Asfalto Benzeno ter Dibutlico Fenol Gs Sulfdrico Gasolina Hidrognio Metanol leo Lubrificante Querosene Tolueno PONTO DE FULGOR (C) Gs -17,7 12,6 Gs 204 11,1 45 79,5 Gs -42 Gs 11,1 160 38 4,4 PONTO DE IGNIO (C) 335 538 371 650 484,5 538 180 714 260 257 548,5 426 254 553
CALOR O calor ou aumento da temperatura o lado do tringulo que ativa a combusto: FONTES DE CALOR Eletricidade Chama aberta Atrito Gs comprimido Superfcies aquecidas Superfcies aquecidas tais como estufas, fornos, secadores de roupa, podem transferir calor suficiente para incendiar materiais combustveis prximos, ainda que sem a presena de chama aberta. TRANSMISSO DE CALOR energia e pode transferir-se de uma substncia para outra. FORMAS DE TRANSMISSO DE CALOR UM CORPO PARA OUTRO CONDUO a transmisso do calor por aquecimento progressivo. A transferncia de calor por conduo de um corpo para outro se d pelo contato direto ou atravs de um meio intermedirio em contato com os dois corpos e que seja condutor de calor; os metais so os melhores condutores de calor.
6
IRRADIAO
a transmisso de calor por meio de ondas. As ondas calorficas, assim como os raios de luz, propagam-se em linha reta a partir da fonte de calor. Assim, uma pessoa pode se aquecer estando prxima a uma lareira, sem a necessidade de contato direto com a mesma. o calor sentido exposio ao sol. Um material inflamvel ou combustvel prximo a uma fonte de calor pode, dessa maneira, atingir sua temperatura de ignio.
Como a luz, o calor irradiado absorvido pelas superfcies escuras e opacas e refletido pelas claras e brilhantes.
CONVECO a transmisso do calor atravs de um meio circulante (gs ou lquido). O ar se aquece, quando em contato com uma chama ou superfcie aquecida. medida em que esse ar quente circula sobre materiais mais frios estes se aquecem e, se atingirem sua temperatura de ignio, podero inflamar, propagando o fogo. Assim se formam correntes de calor circulante. Em construes altas, s vezes o fogo pode se alastrar de um andar para o outro por conveco. MEDIDAS GERAIS PARA A PREVENO DE INCNDIOS 1 Procure reduzir a carga de incndio, evitando o acmulo de materiais combustveis (papis, lquidos inflamveis e outros) no prdio. 2 Mantendo a instalao eltrica em perfeito estado de conservao. Antes de acrescentar novos equipamentos eltricos, verifique se a rede est dimensionada para suportar o consumo destes aparelhos. 3 No faa ligaes improvisadas e no sobrecarregue a instalao ao ligar aparelhos na mesma tomada. 4 A queima de fusveis ou desarme dos disjuntores indicam sobrecarga, bem como a necessidade de uma reviso da instalao eltrica. O uso de fusveis ou disjuntores de amperagem maior do que a do circuito anula a sua funo de segurana. 5 Desligue os equipamentos eltricos aps o trmino do expediente ou ao ausentar-se de casa, retirando os plugs das tomadas. 6 Lquidos inflamveis requerem cuidados especiais. Devem ser mantidos em pequenas quantidades, guardados em recipientes metlicos com tampa, em local ventilado, longe de fontes de calor e fora do alcance de crianas.
7 Em circunstncia em que necessrio o uso e manuseio de lquidos inflamveis (gasolina, colas, benzina, lcool, thinner), providenciem para que o local esteja devidamente ventilado e no permita fontes de calor no mesmo. 8 Em caso de vazamento de gs de cozinha (GLP), abra as portas e janelas para ventilar o local e no acenda fogo nem acione interruptores de luz. Lembrese de que quando acionamos um interruptor, ligamos ou desligamos uns equipamentos eltricos, ocorrem centelhas suficientes para causar uma exploso do gs no ambiente. 9 No deixe que mangueiras plsticas de gs fiquem em contato com a chapa do forno. Com o calor, estas aquecem e podem apresentar vazamentos. 10 Panos impregnados de gasolina, leos, cera ou outros inflamveis devem ser guardados em recipientes apropriados. 11 Use os cinzeiros para apagar fsforos e cigarros. 12 No deixem tomadas e fios em contato com materiais combustveis. Por exemplo, atrs de cortinas, sobre carpetes ou contato com mveis estofados. 13 Velas, lamparinas e mesmo abajures prximos de adornos ou materiais de fcil combusto tambm srios de incndio. 14 Certifique-se que as entradas de ventilao de equipamentos e eletrodomsticos estejam devidamente desobstrudas, de modo a evitar-se aquecimento. 15 Lembre-se de desligar o ferro eltrico mesmo que tenha que sair por poucos minutos do local, como por exemplo, para atender ao telefone ou porta. 16 O procedimento anterior vlido tambm para ferro de solda. 17 Oriente as crianas para os perigos do fogo e os procedimentos para evitlo. 18 Na empresa, elimine os riscos de incndios ou comunique a rea responsvel sempre que no poder faz-lo. 19 No solte bales. Ao carem, podem causar incndios de conseqncias imprevisveis. Esses so alguns procedimentos para a preveno de incndios. Analise outras situaes da Empresa e em sua casa, tomando providncias para que o tringulo do fogo no se forme. PRODUTOS DA COMBUSTO GASES E FUMAA O fogo produz transformaes no material que queima, gerando subprodutos que podem colocar em perigo a vida humana. A maioria dos materiais combustveis contm carbono. Durante o incndio, estes materiais liberam dixido de carbono (CO2) e, com mais freqncia, gases de monxido de carbono (CO). Se houvesse oxignio suficiente para completar a combusto, o que raramente acontece, o gs liberado em maior quantidade seria o dixido de carbono. Porm, como as maiorias das substncias no se queimam completamente, o principal produto da combusto o monxido de carbono. A fumaa uma combinao de gases, lquidos e slidos em suspenso no ar. Alm dos perigos dos gases txicos, a fumaa limita enormemente a visibilidade, causando pnico. O contato com partculas em suspenso na fumaa irrita os olhos, nariz, bocas e vias respiratrias.
8
MTODOS DE EXTINO Se eliminarmos um dos trs elementos essenciais do fogo ou interrompermos a reao qumica em cadeia, o fogo ser extinto.
MTODOS RESFRIAMENTO Consiste em retirar ou diminuir o calor do material combustvel, abaixo do seu ponto de ignio. Na maioria dos casos, usamos a gua que remove o calor atravs do contato direto com o combustvel e tambm por exibir em abundncia. ABAFAMENTO Consiste na reduo do ndice de oxignio na zona de combusto. Os agentes extintores mais utilizados so o CO2. P qumico e espuma. Em algumas situaes, podem-se utilizar cobertores, ria, terra, chapas metlicas, fechamento do ambiente. O ar contm 21% de oxignio. A maioria dos materiais no queima com percentuais abaixo de 15% de oxignio. Porm, existem algumas excees: a madeira, com 4% de oxignio e o acetileno, com concentraes abaixo de 4%. RETIRADA DO COMBUSTVEL (ISOLAMENTO) Consiste na interrupo do fluxo de combustvel ou sua retirada do campo de propagao do fogo. No caso de incndios de penetrao, em silos e pilhas de materiais combustveis slidos, frequentemente o nico mtodo prtico de extino a remoo do combustvel no queimado da rea de incndio. O esvaziamento, por bombas, de um tanque de armazenamento de lquido inflamvel incendiado, a extino de incndios em fogo a gs atravs do fechamento do registro ou a interrupo do fluxo de gs, dobrando-se a mangueira nos casos de incndios com botijes de acetileno ou GLP. Estes constituem exemplos das aplicaes deste princpio. Outro exemplo o aceiro praticado nos casos de incndios em matas, florestas e campos, que interrompem a continuidade do fogo, facilitando o seu domnio.
CLASSIFICAO DOS INCNDIOS Os incndios so classificados em classes especficas, conforme o material em combusto. CLASSE A SLIDOS Ocorre com materiais comuns, tais como madeira, papel, tecido, algodo. caracterstica desses materiais queimarem em superfcie e profundidade, deixando resduos, brasas e cinzas. O agente extintor mais indicado a GUA. Absorve o calor e penetra no material apagando as brasas.
CLASSE B LQUIDOS So incndios em gases ou lquidos inflamveis; graxas, gasolina, tintas e outros. Estes materiais queimam somente na superfcie e geralmente em tanques abertos ou em condies de derrame ou vazamento. A extino pode ser feita pela reduo do oxignio, retirada do combustvel, por resfriamento ou interrupo da reao em cadeia. O agente extintor mais indicado o P QUMICO. CLASSE C ELTRICOS So incndios em equipamentos eltricos energizados como motores, transformadores, fiao eltrica, quadro de distribuio. O agente extintor a ser utilizado no pode ser condutor de eletricidade. Recomenda-se o CO2. Em equipamentos desligados e desenergizados podem-se usar os agentes extintores das classes A e B. CLASSE D METAIS PIROFRICOS So incndios em metais pirofricos como alumnio, potssio, sdio, zircnio, titnio e magnsio, que requerem o uso de ps especiais para a extino, formando camadas protetoras que impedem a continuao das chamas. Podemos citar a limalha de ferro fundido e o grafite granulado.
AGENTES EXTINTORES MANUSEIO DOS EXTINTORES PORTTEIS Os principais agentes extintores utilizados so: gua, Gs Carbnico e P Qumico Seco. Agentes extintores como areia seca, terra, cobertor de lona tambm podem ser usados em pequenos focos de incndio, agindo por abafamento.
10
EXTINTOR DE GUA Indicado para a classe A. o agente extintor encontrado com maior facilidade e geralmente em abundncia. Esto disponveis nas torneiras, bebedouros, rede de hidrante, extintores portteis de 10 litros e carretas de 75 e 150 litros. So utilizados e eficientes em incndios classe A, dando seu poder de penetrao nos combustveis slidos. Extingue o fogo por resfriamento, pois absorve o calor do combustvel. Existem 2 tipos: Agua pressurizada a gua expedida atravs de um gs contido conjuntamente com o agente extintor, no interior do aparelho. Este gs pode ser o nitrognio ou gs carbnico. B gua pressurizvel possui um vasilhame externo de ao carregado de gs carbnico, fechado por um dispositivo especial. Quando aberto, este dispositivo libera o gs, que passa pelo interior do cilindro, expulsando com sua passagem a gua contida no interior do aparelho. Como usar o extintor de gua Retire o lacre e a trava de segurana. Acione, para verificar se est pressurizado. Coloque-se a uma distncia segura, (o jato base do fogo e mantendo-se 3 metros). Empunhe a mangueira e aperte o gatilho, dirigindo o jato base do fogo e mantendo-se a favor do vento. Cuidado com o uso No us-lo nos incndios em equipamentos eltricos ou p metal alcalino. Verificao constante do seu estado de operao, atravs do manmetro e da existncia do lacre. A gua deve ser aplicada diretamente sobre o combustvel para resfri-lo. Aps aplicao da gua, necessrio remover o combustvel para confirmar que no h mais focos de fogo. A descarga deste tipo de aparelho de 50 segundos, com uma carga de 10 litros. O jato alcana 10 metros de distncia. O aparelho de gua pressurizvel deve ser operado at sua completa descarga. A gua tambm utilizada no combate ao fogo atravs de rede de hidrantes.
11
UTILIZAO DA REDE DE HIDRANTES Estender a mangueira de modo que no fiquem dobras. Uma pessoa treinada deve segurar firmemente o esguicho, j direcionado para o fogo, enquanto outra abre o registro. Em seguida, deve auxiliar no controle do esguicho. EXTINTOR DE GS CARBNICO (CO2) empregado com freqncia em incndios classe C, por no conduzir corrente eltrica e no deixar resduos. Nos incndios de classe A, em combustveis pequenos papel, por exemplo, atua com uma extino superficial. Em lugares ventilados, o vento dissipar rapidamente o gs. Por estas caractersticas, seu uso amplamente difundido em salas de equipamentos eltricos, centrais de processamento de dados e centrais telefnicas. Na sua utilizao, devido alta presso e a baixa temperatura, o extintor deve ser empunhado adequadamente e com firmeza. O cilindro e o difusor, se tocados com a pele descoberta, podem causar queimaduras. Extingue o fogo por abafamento e resfriamento (em funo de sua baixa temperatura), pois reduz o oxignio nas proximidades do material que est queimado, sendo eficiente tambm na extino de incndios classe B. H vrios tamanhos deste tipo de extintores, mas para ser considerado uma unidade extintora, dever ter no mnimo 6 kg de carga, que leva em torno de 3 segundos para ser liberada, a um jato de cerca de 2 metros. Devido a sua alta presso, ele produz rudo quando em funcionamento. Este tipo de extintor no deve sofrer choques mecnicos, pois podem ocorrer ruptura e liberao da presso de forma brusca. UTILIZAO DO EXTINTOR PORTTIL
Retire o lacre e a trava de segurana (1) e libere o difusor (2). Coloque-se a uma distncia segura. O alcance do jato de 1,50m. Segue no punho e nunca no difuso, em funo da baixa temperatura (1). Pressione o gatilho at o fim (2). No se assuste com o rudo. Com movimentos circulares forme uma nuvem de gs na base do fogo e a favor do vento. Quando inspecionar o extintor de CO2 verifique a existncia do lacre e a fixao do difusor.
12
INCNDIOS EM VECULOS
13
Recomendaes Gerais de Segurana No obstrua, nem mudem de lugar os aparelhos de combate a incndio, tais como: extintores, hidrantes, mangueiras, sistema de iluminao de emergncia, etc. No permita o acmulo de lixo fora dos locais apropriados ou recipientes prprios. No guarde panos ou papis impregnados de leo ou qualquer material combustvel, pois eles podem inflamar espontaneamente. No fume em locais proibidos. No jogue pontas de cigarros ao acaso e apague os fsforos antes de joglos fora; use sempre cinzeiros nos locais onde permitido fumar. Conserve os combustveis e inflamveis em recipientes prprios, fechados, em ordem e devidamente rotulados, longe do alcance dos curiosos. Os lquidos inflamveis emitem vapor constantemente: aquec-los, acender fogo em sua proximidade ou produzir fascas nas imediaes arriscar-se a MORRER por EXPLOSO ou INCNDIO. No permita a formao de poas de combustveis, nem que os mesmos sejam jogados no esgoto, pois se inflamam facilmente e produziro exploses. O uso de combustvel para a limpeza requer ventilao do ambiente, e especial ateno s fontes de calor prximas, que devem ser eliminadas. No use fogareiros a lcool ou outros combustveis em locais no apropriados. No aquea o almoo em locais inadequados como vestirios, salas de break, banheiros, depsitos, quartinhos, etc. A fumaa asfixiante e, s vezes, tambm txica. Evite respir-la e no desa por escadas interiores que estejam tomadas pelo gs quente ou pela fumaa. Voc ser fatalmente ASFIXIADO. As lmpadas eltricas produzem calor; no s abandone em contato com substncias combustveis. Mostre aos novos funcionrios os riscos de acidentes e incndios existentes no seu local de trabalho, bem como os meios de preveno e combate ali localizados. No faa instalaes eltricas de emergncia (gambiarras), pois elas sobrecarregam os circuitos, provocando aquecimento e fogo. Somente um profissional responsvel poder faz-lo. Em caso de incndio, no deixe o pnico fazer vtimas; faa com que as pessoas saiam em ordem, devagar, sem atropelos e que fechem as janelas, gavetas e portas e ao sair recoloque as cadeiras bem encostadas nas PAs., para no obstrurem a passagem dos colegas.
14
CO2
SIM S tem ao sobre as chamas. SIM Para fogo de superfcie e pequena extenso. SIM S tem ao sobre as chamas. TIMO Apaga por resfriamento e satura o material combustvel.
SIM Apaga por resfriamento e abafamento. TIMO A espuma flutua sobre lquidos inflamveis. TIMO Apaga por abafamento. SIM Em forma de neblina a gua resfria e abafa o fogo.
TIMO Apaga por resfriamento e abafamento e no condutor de eletricidade. NO A espuma condutora de eletricidade. SIM Apaga por abafamento e no condutor de eletricidade. NO A gua condutora de eletricidade.
ESPUMA
GUA
15
16
17
ABANDONO DE REA Veja como prevenir-se para enfrentar incndios. O treinamento a medida mais eficiente. Os prevenidos superam melhor as dificuldades geradas por um sinistro, especialmente em caso de incndio, quando o pnico irrompe com as chamas. A presena de pessoas preparadas decisiva para salvar vidas. No caso de fogo, apenas o fato das pessoas mostrarem preocupao com o risco de incndio contribui para aumentar a conscientizao e aprimorar o esquema de preveno. Havendo um plano de fuga fcil adapt-lo e achar a melhor soluo para enfrentar o sinistro. Veja as medidas preventivas indicadas para agir em caso de fogo: No local verifique se o ambiente possui equipamento contra incndio e se h detectores de fumaa. Pergunte sobre o plano de evacuao em caso de incndio e onde os alarmes esto localizados. Descubra as sadas de incndio e certifique-se de que elas no esto trancadas ou bloqueadas. Teste as janelas para conferir se abrem, como esto funcionando as trancas e se possvel escapar pelas janelas sem machucar-se. Estude o layout do ambiente e aprenda como destrancar a porta no escuro. Mantenha uma lanterna, nas proximidades do local, a fim de localizar facilmente no caso de fogo e alarme; Quando o incndio comea no ambiente onde se encontra, veja como proceder: saia do ambiente imediatamente, sem correr e fechando a porta com segurana; Dispare o alarme contra incndio e avise os demais funcionrios; Use o telefone mais prximo para informar o mais rpido possvel sobre o incndio; Dirija-se a um lugar seguro atravs da sada de emergncia e comunique que est a salvo e no necessita ser resgatado. Quando o fogo comea em outra parte da empresa, veja o que fazer: Ao ouvir alarme, sirene de bombeiros ou telefone tocando, siga pela sada de emergncia. Caso haja alguma evidncia de fumaa, engatinhe at a porta. No fique de p porque a fumaa e os gases venenosos esto sobre voc, o passo seguinte tatear e observar se h calor na porta ou na maaneta. Se estiver quente a porta no pode ser aberta. Se no houver calor a porta deve ser aberta vagarosamente, e com cuidado, para que possa ser fechada novamente caso haja fogo no corredor.
18
Sem fumaa no corredor Verifique se o corredor est livre de fumaa. Caso positivo, deve haver probabilidades de segurana para sair do ambiente. Feche a porta atrs de voc e caminhe em direo sada; No use o elevador. Ele poder levar voc diretamente ao andar onde o fogo maior e voc poder ficar preso l, desa at o andar trreo, firmando-se no corrimo, a fim de proteger-se de um empurro de algum em pnico. Se encontrar fumaa ou fogo em outro andar: Volte a subir at um andar sem fumaa, se possvel v at o terrao ou utilize alguma outra sada; Quando a porta est quente Quando a maaneta ou a porta estiverem quentes no entre em pnico. Voc pode ficar no seu ambiente e mesmo assim sobreviver a um incndio. Muitas pessoas j sobreviveram a incndios em simples fato de permanecerem nos locais onde encontravam-se, protegidas da fumaa e dos gases, enquanto aguardavam o salvamento. Encha quaisquer utenslios para refrescar paredes. Uma cesta de lixo poder ser usada para carregar a gua. Vede a porta da fumaa com toalhas e outros panos molhados. Voc tambm poder usar fita isolante larga. Cubra ou bloqueie as aberturas. Tambm pode-se usar revistas cobertas por toalhas molhadas sobre as aberturas. Se o telefone estiver funcionando, pea ajuda. Para avisar os bombeiros; Se apesar de seus esforos ainda entrar fumaa no ambiente, faa um capuz sobre a sua cabea, e, por uma janela um pouco aberta respire ar fresco, sem fumaa. Se as janelas no abrirem, voc deve quebrar uma delas com uma cadeira ou outro objeto, porm s faa isso como ltimo recurso. Se voc v que a fumaa poder entrar no seu ambiente pela janela, no abra. Uma vez quebrada a janela, voc no mais poder fechla. Importante: Vale lembrar que poucas pessoas morreram queimadas em um incndio. A maioria morre da fumaa e dos gases venenosos.
19
Luz de Emergncia
- Condies da Lmpada (verificar se as lmpadas no esto queimadas ou sujas. Sinalizar no campo de observaes da planilha o tipo de desvio relacionado lmpada); - Direcionamento das Lmpadas para pontos estratgicos (verificar o posicionamento das lmpadas em relao ao ambiente a ser iluminado. Levar em considerao que a iluminao de emergncia serve para iluminar os locais de sada); - Bateria (verificar se o indicador da carga da bateria est indicando carga cheia ou em recarga); - Boto para Teste (algumas lmpadas possuem boto independente de teste. Em outras reas dever ser desligado o disjuntor do painel).
20
HIDRANTES E ABRIGO DE MANGUEIRAS Vlvula do Hidrante (Verificar as condies fsicas da vlvula do hidrante, verificar a fixao do volante da vlvula); Vazamentos (Verificar se no existe nenhum tipo de vazamento na vlvula do hidrante); Lacre (Verificar se a caixa possui a etiqueta de lacre de segurana com a data de inspeo Trimestral); Obstrues (Verificar se no existe obstruo no acesso ao hidrante e ao abrigo de mangueira); Verificar os itens da inspeo trimestral. Vlvula: Condio das conexes (Verificar se a vlvula no est amassada ou solta); Tampo (Verificar a presena e as condies do Tampo Store na vlvula do hidrante, que possui um furo para alvio de presso caso a vlvula apresente vazamento); Condio do Volante (Verificar se o volante est bem fixado e livre de trincas); Teste de Estanqueidade (Realizar o teste real de abertura da vlvula do hidrante, onde haver a presena de gua e atentar para no deixar piso escorregadio em reas de circulao de pessoas). Mangueiras: Quantidade (Verificar a Quantidade de mangueiras presentes no abrigo de mangueiras. Considerar 30m para cada vlvula do Hidrante); Dimetro (Verificar a compatibilidade do dimetro da mangueira com a vlvula e os esguichos do abrigo); Condio das Conexes (Verificar a condio das conexes das mangueiras); Teste Hidrosttico (Verificar a presena da etiqueta comprovando a realizao do teste hidrosttico Anual da mangueira). Armrio: Porta e Caixa (Verificar se a porta e a caixa esto livres de amassados e se a porta no est enroscando para abrir); Visor (O abrigo dever possuir visor transparente que possibilite a visualizao interna do abrigo e dever conter o dizer incndio escrito no visor); Limpeza Interna (Verificar a Limpeza do abrigo e dos equipamentos). Esguicho: Condio da Agulheta e Regulvel (Cada caixa dever possuir um esguicho regulvel e uma agulheta. Verificar as condies do esguicho e das conexes dos esguichos). Chaves: Cada caixa dever conter 2 chaves de conexo de vlvulas e mangueiras.
21
OBJETIVO: Identificar e manejar situaes de emergncia que ameacem a vida da vtima. O que fazer ao se deparar com uma vtima? Garantir condies de segurana para voc, a vtima e aos demais presentes na cena de emergncia; Obtenha informaes que possam auxiliar no atendimento; Faa o controle cervical da vtima, identifique-se e diga que pretende ajudla, tentando tranqiliz-la; Inicie a abordagem primria da vtima, obedecendo aos passos estabelecidos cientificamente (descrito abaixo); S passe ao passo seguinte depois de completado o anterior. O que so PRIMEIROS SOCORROS? So os primeiros atendimentos efetuados em uma vtima, de qualquer tipo de acidente, antes da chegada do atendimento especializado. Importante: No d lquidos vtima; No remova a vtima; Passos a seguir: A (airway) vias areas / controle cervical B (breathing) respirao C (circulation) circulao / controle de hemorragias D (disability) estado neurolgico E (exposure) exposio da vtima A = CONTROLE CERVICAL As cervicais so 7 vrtebras que comeam na base do crnio e terminam na base do pescoo. Cuidados: Devemos evitar a hiper-extenso das cervicais para qualquer dos lados, evitando, assim, o rompimento da medula ssea.
22
A = VIAS AREAS Manejo das vias areas As causas mais freqentes de obstruo de vias areas a inconscincia de qualquer origem, em que a lngua da pessoa relaxa contra o fundo da garganta, obstruindo a entrada de ar. Neste caso, a desobstruo pode ser conseguida rpida e facilmente pela extenso da cabea da vtima para trs. s vezes esta simples manobra tudo que se necessita para que a respirao retorne espontaneamente. O que fazer? Manobra trplice modificada Manobra trplice
Proceda ao alinhamento cervical. Coloque uma mo na testa da vtima e, com presso firme da palma da mo, incline a cabea para trs (manobra trplice modificada); Coloque os dedos da outra mo sob a parte ssea da mandbula perto do queixo, levantando-a e trazendo-a para frente (manobra trplice). Obstruo por corpo estranho Use a tcnica de abertura da boca com os dedos cruzados e utilize o dedo indicador em forma de gancho para retirar o objeto estranho; Faa a projeo da mandbula e reavalie a respirao. Cuidados: Jamais coloque a mo (como na figura ao lado) embaixo da cabea, projetando-a para frente. Uma leso na coluna cervical pode ser agravada com esse procedimento.
OBSTRUO DAS VIAS AREAS A obstruo por corpos estranhos pode causar perda da conscincia, parada respiratria e, rapidamente, a morte. SINAIS DE ASFIXIA: Vtima agarra seu prprio pescoo; Escurecimento da pele (cianose); Esforo exagerado da respirao; Movimento do ar ausente ou no detectvel.
23
VTIMA CONSCIENTE Se a vtima tem boa ventilao e apenas obstruo parcial, estando apta a falar ou tossir efetivamente, no interfira com a tentativa em expelir o corpo estranho. Quando a obstruo completa reconhecida, a seguinte seqncia deve ser feita, rapidamente, na vtima sentada ou em p: a) Aplique 4 compresses manuais abdominais; b) Aplique 4 palmadas nas costas; c) Alterne palmadas e compresses at obter a desobstruo ou at a vtima ficar inconsciente. VTIMA INCONSCIENTE DE CAUSA DESCONHECIDA a) Se a vtima tornou-se inconsciente, coloque-a deitada em decbito dorsal (face para cima). b) Verifique vias areas e respirao e inicie as manobras de abertura da via area com projeo de mandbula, manobra trplice modificada e abertura da boca com dedos cruzados; c) Se no h ventilao espontnea, inicie a ventilao artificial boca (mscara) com duas insuflaes; d) Em caso do trax no expandir, aplique 4 compresses abdominais e 4 palmadas nas costas; e) Reavalie a vtima (A, B, C), abrindo a boca atravs da tcnica do dedo cruzado, tateando em busca de corpos estranhos acessveis; f) Reposicione a cabea e reinicie a ventilao; Em caso de insucesso, repita os passos pendentes. Continue a seqncia de compresses e palmadas nas costas. VTIMA OBESA OU GESTANTE CONSCIENTE a) Aplique 4 compresses torcicas; b) Aplique 4 palmadas nas costas; c) Alterne palmadas e compresses at desobstruir, ou at a vtima ficar inconsciente. VTIMA OBESA OU GESTANTE INSCONSCIENTE a) Reavalie A, B e C; b) Inicie ventilao; c) Se obstrudo, aplique 4 compresses torcicas e 4 palmadas nas costas; d) Reavalie; e) Alterne palmadas e compresses at desobstruir, ou at chegar ao hospital.
24
CRIANAS E BEBS Deite a criana de bruos sobre o brao, apoiando-a na palma da mo; Aplique trs palmadas nas costas; Reavalie e repita se necessrio. CRISES CONVULSIVAS E EPILTICAS distrbio comum do sistema nervoso, podendo ser indicativos de condies relativamente benignas, ou de doena potencialmente grave. O QUE FAZER? Realize abordagem primria da vtima; Deixe a vtima ter a crise; Afaste objetos cortantes e com extremidades pontudas, prevenindo que ela se machuque; Proteja a cabea com controle cervical (lateralizar a cabea caso haja vmito); Afrouxe roupas e cintos, bem como acessrios que possam dificultar sua respirao, responsabilizando-se por eles; Permanea o tempo todo com a vtima, utilizando-se de discrio nos comentrios; Mantenha ambiente calmo, arejado e, se possvel, escurecido; No d lquidos via oral; Providencie encaminhamento da vtima para atendimento mdico especializado, se o ataque no parar. DESMAIO Caracteriza-se pela perda sbita da conscincia, temporria e de curta durao, causada por fluxo cerebral deficiente. O QUE FAZER? Realize abordagem primria; Proceda com a elevao das pernas da vtima (aproximadamente 25 cm do solo) para melhorar a circulao do crebro; Deixe a vtima em superfcie firme, em decbito dorsal (costas) com a cabea lateralizada e mais baixa que o restante do corpo; Afrouxe as roupas (principalmente no pescoo e cintura); Areje o ambiente; Aquea as extremidades da vtima; Permanea prximo a vtima durante todo o perodo de inconscincia; No d lquidos via oral; Oriente a vtima a se levantar vagarosamente aps a recuperao da conscincia; Encaminhe a vtima para avaliao mdica especializada.
25
PARADA CARDIO RESPIRATRIA a ausncia do batimento cardaco, pulsao e respirao. Freqentemente estas situaes de emergncia ocorrem simultaneamente e, portanto, em funo da importncia que representam, necessitam da atuao imediata e eficaz do socorrista. O QUE FAZER? Detecte a presena da parada cardio respiratria (PCR); Aplique as tcnicas de reanimao cardio respiratria. 1 TCNICA DE RESPIRAO ARTIFICIAL BOCA-A-BOCA Deite a vtima de costas em superfcie lisa e firme; Retire prteses, balas, restos de alimento ou corpo estranho que esteja obstruindo a passagem de ar. Proceda a abertura da via area atravs da extenso do pescoo e conseqente liberao da lngua da parede posterior da faringe. CUIDADO: A hipertenso do pescoo contra indicada nas vtimas com suspeita de traumatismo cervical. Aplique a manobra trplice modificada e, com a outra mo, pince-lhe as narinas com o polegar e o indicador, e exercendo presso na regio frontal para obter extenso da cabea e abertura da boca; Inspire profundamente, adapte firmemente boca boca da vtima e sopre; Observe atravs da elevao do trax e abdome se h passagem de ar; Deixe a vtima expirar livremente, tirando seus dedos dos condutores nasais; Repita a manobra, obedecendo tcnica e freqncias adequadas. 2 TCNICA DA MASSAGEM CARDACA EXTERNA Deixe a vtima de costas sobre superfcie lisa e firme; Permanea (com os dois joelhos no cho) ao lado da vtima; Deslize os dedos pelos bordos costais, localizando o apndice xifide e coloque a parte saliente da palma da mo dois dedos acima dele. A outra mo deve ser sobreposta primeira; Cuide para no encostar os dedos nas costelas e apndice xifide; No dobre o cotovelo, mantendo os braos retos, perpendiculares ao externo, como se fossem uma alavanca; Comprima o trax de 4 a 5 cm, no adulto, de 2 a 3 cm na criana e 1 a 2 cm em um beb; No retire a mo do trax aps cada compresso; Utilize movimentos rtmicos e coordenados, numa freqncia de: - 60 a 80 compresses por minuto, no adulto; - 80 a 100 compresses por minuto, na criana; - no mnimo 100 compresses por minuto, no beb.
26
EM CRIANAS E BEBS: Para crianas de um a doze anos de idade, apenas o calcanhar da mo usado para fazer as compresses. Para bebs at um ano de idade, use apenas as pontas dos dedos indicador e mdio. A presso deve ser feita no meio do esterno, um dedo abaixo dos mamilos.
27
28
29
30
31
32
33
34
Para todos Ao avistar o fogo: - Acionar o alarme, se houver; - Avisar imediatamente ao responsvel pela comunicao e a algum membro da brigada de incndio; - Seguir as suas atribuies. Em situaes extremas, em caso da impossibilidade de abandonar a edificao: - Procurar de alguma forma, sinalizar sua posio para que possa ser socorrido; - Se possvel molhar suas roupas; - Colocarem leno molhado junto ao nariz e boca para filtrar o ar; - Para se deslocar, o fazer abaixado, pois prximo ao piso a quantidade de fumaa menor; - Nunca abrir uma porta se ela estiver quente e, mesmo que no esteja, o fazer vagarosamente;
36
Referncias Bibliogrficas - Oliveira e Silva Vera Lcia de; Rodrigo, Leonora Catharina, Maciel, Ado Rodrigues, Suporte Bsico de Vida, Champagnat, 1996. - Metodologia A-B-C-E do Salvamento Telecomunicao do Paran S / A Telepar, 1996. - Salvamento Emergencial Vonseg Tecnologia em Segurana e Sade ocupacional Ltda, 2002. - Telecipa Ambientec.
37