Louis Pauwels
Louis Pauwels
Louis Pauwels
Louis Pauwels
Objetivo do Estudo
Nota Biogrfica
Reflexes Pauwelianas
Tringulo de Sierpinski
O crebro
Bruscamente,
as portas cuidadosamente fechadas pelo sculo XIX sobre as infinitas possibilidades do homem, da matria, da energia, do espao e do tempo vo cair em estilhaos. As cincias e as tcnicas daro um salto formidvel, e a prpria natureza do conhecimento vai ser novamente discutida. Mais do que um progresso ser uma transmutao. Neste novo estado do mundo, a prpria conscincia dever mudar de estado. Atualmente, em todos os domnios, todas as formas da imaginao esto em movimento, exceto nos domnios onde se desenrola a nossa vida 'histrica', obstruda, dolorosa, com a precariedade das coisas condenadas. Um fosso imenso separa o homem da aventura da Humanidade, as nossas sociedades da nossa civilizao. Vivemos base de idias, de morais, de sociologias, de filosofias e de uma psicologia que pertencem ao sculo XIX. Somos os nossos prprios bisavs. Contemplamos a subida dos foguetes em direo ao cu e sentimos a Terra vibrar devido a mil radiaes novas chupando o cachimbo de Thomas Graindorge. A nossa literatura, os nossos debates filosficos, os nossos conflitos ideolgicos, a nossa atitude perante a realidade, tudo isto dormita atrs das portas que acabam de ir pelos ares. Juventude!
Juventude! Ide dizer a toda a gente que as entradas esto abertas e que o exterior j penetrou!
Os fracos tm problemas. Os fortes tm solues. A igualdade uma injustia feita com poder. Aqueles
que temem com bondade podem lavar o crebro de uma nao.
Neste
Vivem.
Quanto
iluminado!
Quando
tornam
Ns
Aposto
O mistrio
entendimento.
natural
para
os
homens
de
Na vida, a alegria no uma meta, mas um dever. S o cio cansa o crebro. Eu comecei a descobrir a felicidade. Em nada ela se
assemelha existncia.
Para enfrentar o medo, s h um remdio: a coragem. Para incluir e entender, preciso olhar, admirar-se e
ampliar incessantemente.
Em
uma noite de 31 de dezembro, antes de morrer, meu pai me disse: No deveramos contar muito com Deus, mas, talvez, Deus conte conosco...
Para
economizar tempo, o homem de ao freqentemente perde o essencial. Para o poeta, saber perder tempo ganhar a eternidade.
Tristes repeties de inanidades sem sentido! O que no se sabe no diminui com o aumento do que
se sabe.
poderia estar em atividade organizada? Em uma vida intelectual normal, no utilizamos a dcima parte das nossas possibilidades de ateno, prospeco, memria, intuio ou coordenao. Pode ser que estejamos prestes a descobrir (ou redescobrir) as chaves que nos permitiro abrir dentro de ns as portas para alm das quais nos espera uma imensidade de conhecimentos. A idia de uma prxima transformao da Humanidade, neste plano, no faz parte do sonho ocultista, mas da realidade.
Em
Morrer
O homem
No h pensamento se no houver desafio. Vontade e paixo: duas grandes excentricidades. Minha dor mais ntima ter a conscincia de no ser
inteligente o suficiente e de que meu esprito se conhea to insuficientemente.
A cincia
Livre-se da vaidade, pois ela gera o orgulho. O compromisso poltico poder ser uma necessidade,
mas ele jamais ser um valor.
Somos todos irmos, mas no somos gmeos. A criana encontra seu paraso no momento. Ela no
pede a felicidade. Ela a felicidade.
A misria
humana perguntar o que fazer da existncia em vez de dar qualquer coisa Vida.
Por quem faz a Filosofia? Por ns. Sabedoria: privar-se de tudo o que perigoso. E o prprio passado remoto pode ser interpretado
como uma ressaca do futuro. Desde ento, quando interrogo o presente, obtenho respostas cheias de estranhezas e de promessas.
No
nvel da partcula, o tempo circula simultaneamente nos dois sentidos: futuro e passado. A uma velocidade extrema, limite da velocidade da luz, o que o tempo?
O 'terminus'
da investigao alqumica que a transformao do prprio operador talvez seja o 'terminus' da investigao cientfica atual. Enfim, o objetivo da Cincia da Transmutao a transmutao do prprio esprito.
Modernismo
O homem No
me procurarias encontrado!
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se
no
me
tivesses
Aquilo
que procuramos uma viso contnua da aventura da inteligncia humana, do conhecimento humano.
'Aquele
que procura a verdade escreveu Descartes deve, tanto quanto possvel, duvidar de tudo.' No entanto, se lermos o segundo livro da Metafsica de Aristteles veremos: 'Aquele que procura se instruir deve, em primeiro lugar, duvidar, pois a dvida do esprito conduz descoberta da verdade.'
A histria
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no se repete. Quando passa por um perodo idntico, em um grau mais elevado da espiral.
Pacincia,
Para
o Alquimista, preciso record-lo constantemente, o poder sobre a matria e a energia no passam de uma realidade acessria. O verdadeiro objetivo das operaes alqumicas, que talvez sejam o resduo de uma cincia muito antiga pertencente a uma civilizao desaparecida, a transformao do prprio Alquimista o seu acesso a um estado de conscincia superior. Os resultados materiais so apenas as promessas do resultado final, que espiritual. Tudo se dirige para a transmutao do prprio homem, para a sua divinizao, a sua fuso com a Energia Divina fixa, da qual irradiam todas as energias da matria. Sabei, dizia um Mestre Alquimista, sabei vs todos, os investigadores desta Arte, que o Esprito tudo...
'Os
Alquimistas juntavam s suas pesquisas preocupaes morais e religiosas, ao passo que a Fsica Moderna surgiu no sculo XVIII como resultado do divertimento de alguns nobres e de alguns ricos libertinos.' (O Despertar dos Mgicos, Fulcanelli, apud Louis Pauwels e Jacques Bergier).
Um
alquimista chins: Seria um pecado terrvel desvendar aos soldados o segredo da tua Arte. Toma cuidado! Que nem um inseto haja na sala em que trabalhas!
A molcula
estados: exemplo.
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Por outro lado, o ncleo de um tomo de um elemento pode apresentar um certo nmero de estados isotpicos caracterizados por um nmero de nutrons diferentes. [No caso do hidrognio, por exemplo, hoje, j so conhecidos sete istopos diferentes: 1H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H e 7H].
todos insetos e ratos; apenas expresses diferentes de um enorme queijo universal, do qual apercebemos vagamente as fermentaes e o cheiro. H outros mundos atrs do nosso, outras vidas para alm daquilo que chamamos vida. Precisamos abolir os parntesis do exclusionismo para dar acesso s hipteses da Unidade fantstica.
O vazio aspira. H
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uma histria visvel e uma histria invisvel. Esquadrinhar a histria invisvel um exerccio muito so para o esprito. Desembaraamo-nos da repugnncia pelo inverossmil, que natural, mas que muitas vezes paralisou o conhecimento. Esforamo-nos, em todos os domnios, por resistir a esta repugnncia pelo inverossmil, quer se trate das foras de ao dos homens, quer se trate das suas crenas, quer se trate das suas realizaes.
possvel ir mais longe. Aventuremo-nos. No impossvel que certos romances, certos poemas,
quadros ou esttuas, desprezados at pela crtica especializada, nos indiquem as figuras exatas do mundo de amanh. Johann Wolfgang von Goethe dizia: 'Os acontecimentos futuros projetam a sua sombra em frente, e pode ser que se encontre, longe do que mobiliza a ateno geral, em obras e atividades humanas estranhas ao que ns chamamos o movimento da histria, a verdadeira deteco e a expresso destas ressacas do futuro.'
O Demnio no existe.
H uma Humanidade
verdadeira designada para conhecer o prximo ciclo, dotada dos rgos psquicos necessrios para representar um papel no equilbrio das foras csmicas e destinada epopia sob a orientao dos Superiores Desconhecidos que ho de vir.
Esboa-se
grau de abstrao, o homem est se apercebendo de que este pensamento talvez no seja sua propriedade exclusiva. Est descobrindo que os insetos, por exemplo, parecem ter conscincia de propriedades do espao, e que, talvez, exista um pensamento universal, que um canto do esprito superior se eleva talvez da totalidade do que vivo...
A Pedra
Filosofal representa o primeiro degrau suscetvel de auxiliar o homem a se elevar em direo ao Absoluto. Para alm, comea o Mistrio. Aqum, no h mistrio, nem esoterismo, nem outras sombras, exceto as que projetam os nossos desejos, as nossas cobias e as nossas paixes e, sobretudo, o nosso orgulho. Mas, como mais fcil nos iludirmos com idias e palavras do que fazer qualquer coisa com as prprias mos, com a nossa dor e a nossa fadiga, no silncio e na solido, mais cmodo procurar um refgio no pensamento chamado puro, do que nos batermos corpo a corpo contra o peso e as trevas da matria. A Alquimia probe qualquer evaso deste gnero aos seus Adeptos. Deixa-os frente a frente com o Grande Enigma... Apenas nos assegura que, se lutarmos at ao fim para nos libertarmos da ignorncia, a prpria Verdade lutar por ns e vencer, finalmente, todas as coisas. Talvez comece, ento, a Verdadeira Metafsica.
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______ Notas: 1. Satori um termo japons budista para iluminao. A palavra significa literalmente compreenso. algumas vezes livremente tratada como sinnimo deKensho, mas Kensho se refere primeira percepo da Natureza Bdica ou Verdadeira Natureza, algumas vezes conhecida como
'acordar'. Diferentemente do Kensho, que no um estado permanente de iluminao mas uma viso clara da natureza ltima da existncia, o Satori se refere a um estado de iluminao mais profundo e duradouro. costume, portanto, utilizar-se a palavra Satori, ao invs de Kensho, quando se faz referncia aos estados de iluminao do Buda e dos Patriarcas. Segundo Daisetsu Teitaro Suzuki (1870 1966), o Satori a razo de ser do Zen, sem o qual o Zen no Zen. Portanto, todo o esforo, disciplinrio ou doutrinal, dirigido ao Satori. 2. Muitas vezes, decises definitivas, tomadas no calor da emoo, costumam ser instveis e impermanentes. Particularmente, no que concerne aos relacionamentos afetivos, deixe sempre a porta da gaiola aberta: se o pssaro voltar, porque ele nunca quis ir embora; se no voltar, na verdade, ele tinha mesmo que partir. Mas, reconheo: s vezes, resolues irrevogveis, ainda que geralmente dolorosas, so necessrias. 3. No exijamos demais de ns mesmos. Por sermos humanos, somos incompletos; se somos incompletos, somos falveis; e, se somos falveis, devemos ser tolerantes com as nossas prprias incapacidades, sejam fsicas, sejam intelectuais. Por exemplo: cientificamente, no saber a Teoria da Relatividade ou desconhecer o que o Bson de Higgs no atrapalhar em nada nossa ascenso. Ascensionaremos independentemente de Albert Einstein, de Peter Higgs ou de quem quer que seja. O perfeccionismo (tendncia de se obstinar em fazer as coisas com perfeio) uma excentricidade desprezvel, pois se alimenta de nossa energia interna, de nossa alegria de viver e de nossa disponibilidade para nos transformarmos. 4. Tolerncia... Tolerncia... Tolerncia... Conosco, com o outro, com tudo. 5. Juntos, o espao, formado por trs dimenses (para cima e para baixo, para a esquerda e para a direita e para frente e para trs) e o tempo fazem parte do que conhecido como continuum espao-tempo. 6. Mutatis mutandis, escreveu Francis Bacon: Um pouco de Filosofia leva a mente humana ao atesmo; mas, a profundidade da Filosofia conduz a mente para a religio. 7. Esta uma verdade incontestvel. O esquecimento que a torna, s vezes, digamos assim, irrelevante, e causa uma certa relutncia na sua admissibilidade. 8. Segundo o Frater Vicente Velado, Irmo Leigo da Ordem Rosacruz, a Spira Legis ou Espirais da Lei o evento csmico que produz continuamente a evoluo de tudo. 9. Um exemplo do que possvel, mas que cosmicamente merece a mais veemente reprovao, todavia tendo sido fabricadas pela boalidade
humana, so as armas de destruio em massa ou armas de destruio macia (armas nucleares, armas qumicas e armas biolgicas). Entretanto, penso que muito pior seria, se o homem, sem merecer, de alguma forma, tivesse acesso ao Vril. Ainda bem, para todos ns, que o Terceiro Reich no teve acesso a ele. Como dizem Louis Pauwels e Jacques Bergier em O Despertar dos Mgicos, o Vril a imensa energia de que ns no utilizamos, seno uma nfima parte na nossa vida comum o fator principal da nossa Divindade possvel. Aquele que se torna senhor do Vril torna-se senhor de si prprio, dos outros e do mundo,. a isto que devemos aspirar. nesse sentido que devemos encaminhar os nossos esforos. Todo o resto faz parte da psicologia oficial, das morais, das religies, do vento. O mundo vai se modificar. Os Senhores vo sair das entranhas da Terra. Se no tivermos feito uma aliana com eles, se no formos senhores, tambm ns, ficaremos entre os escravos, na estrumeira que servir para fazer brotar as novas cidades. 10. Cada molcula de hidrognio (H2) consiste de dois tomos de hidrognio ligados por uma ligao covalente. Se forem negligenciados os traos de deutrio e trtio que podem estar presentes, cada tomo de hidrognio consiste de um prton e um eltron, e cada molcula de hidrognio possui, conseqentemente, dois prtons e dois eltrons. As molculas de hidrognio apresentam duas formas isomricas. Uma forma designada de orto-hidrognio, na qual os dois ncleos atmicos esto girando na mesma direo (rotao paralela); na outra forma, designada para-hidrognio, as rotaes nucleares so opostas (rotao no-paralela).
11. Sim, o vazio aspira. O vazio almeja dissimular. O vazio pretende cooptar. O vazio quer dominar. 12. Na realidade, o sobrenatural, o celestial, o divino, o hiperfsico, o miraculoso, o preternatural e o ultranatural no existem. Tudo natural, digamos assim. O que os homens classificam como coisas e eventos sobrenaturais so leis, fenmenos, estados e condies que se manifestam, mas que eles no sabem nem como nem o porqu de se manifestarem. como os milagres, que, geralmente, so atribudos a Deus, aos santos, aos mdiuns, aos xams etc. 13. Se voc no conhece o assunto, vale a pena dar uma pesquisada no que so as crianas ndigo, as crianas cristal e as Geraes X, Y e Z.
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