Jardinagem 1

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FORMAO INICIAL E CONTINUADA

JARDINAGEM

JARDINAGEM
Ricardo Teixeira Andr

Verso 1 Ano 2012

Os textos que compem estes cursos, no podem ser reproduzidos sem autorizao dos editores Copyright by 2012 - Editora IFPR

IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARAN


Reitor

Prof. Irineu Mario Colombo


Chefe de Gabinete

Joelson Juk
Pr-Reitor de Ensino

Ezequiel Westphal
Pr-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

Bruno Pereira Faraco


Pr-Reitor de Administrao

Gilmar Jos Ferreira dos Santos


Pr-Reitor de Gesto de Pessoas e Assuntos Estudantis

Neide Alves
Pr-Reitor de Extenso, Pesquisa e Inovao

Silvestre Labiak Junior


Organizao

Marcos Jos Barros Cristiane Ribeiro da Silva


Projeto Grfico e Diagramao

Leonardo Bettinelli

Introduo
A jardinagem uma mistura de horticultura e botnica, nomes comuns e cincia. Ao analisar a anatomia da planta, quer saber o seu nome, e assim compreender sobre a nomenclatura da planta poder ajud-lo. importante entender como se chamam as plantas de jardinagem. Ao procurar por plantas e flores, encontrar: o vulgar e o botnico. Para ser um bom paisagista/jardineiro tem que gostar o suficiente de plantas, terra e clculos. Ter vocao e certa criatividade. Para os iniciantes fundamental que faam cursos de jardinagem, para se familiarizar com a cultura. necessrio conhecer bem com o que voc vai trabalhar, e nada melhor do que colocando a mo na massa. O paisagismo tem a funo de auxiliar a natureza, melhorando e equilibrando o meioambiente alterado e poludo. Portanto necessrio planejar e preparar o solo antes de comear seu jardim. O paisagismo tem a funo de influenciar a harmonia da populao, do relacionamento e da convivncia comunitria, atravs dos parques e praas pblicas, onde as pessoas se renem nesses espaos verdes e coloridos, pois o ser humano est em buscar de integraremse com a natureza no seu cotidiano e a contemplao em praas e parques os realiza nessa integrao com a natureza. Sabe-se que as grandes metrpoles e as cidades em geral buscam, a partir dos fenmenos climticos danosos que vem ocorrendo, o equilbrio ecolgico e a jardinagem vm para atender esse desafio que favorecer o aparecimento de reas verdes urbanas para o equilbrio ecolgico. Para isso a jardinagem pode exercer papel fundamental na questo ambiental, o que deve ser colocado em prtica no projetos com funo especifica decorativa, mas que promova o equilbrio ecolgico. Quando pensamos em jardinagem o que nos vem cabea so flores e o que as pessoas pensam em plantar quando pensam em jardinagem. As flores so espetaculares e diante da grande variedade que existem, mesmo nas regies que se imagina inspita para o desenvolvimento de uma flor como no caso em uma cratera vulcnica.

Anotaes

Sumrio
OBJETIVOS ........................................................................................................................7 CONTEDO PROGRAMTICO .........................................................................................7 FERTILIDADE DO SOLO....................................................................................................7 CORRETIVOS DE ACIDEZ E FERTILIZANTES ORGANICOS E MINERAIS....................8 PREPARO DO SOLO........................................................................................................12 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ......................................................................................13 PRODUO E SELEO DE SEMENTES .....................................................................16 TIPOS DE PODAS ............................................................................................................21 NOES DE CLIMA.........................................................................................................22 PRAGAS ...........................................................................................................................34 FLORFERAS....................................................................................................................47 AGENTES FACILITADORES DA APRENDIZAGEM.........................................................49 PRTICAS E VIVENCIAS.................................................................................................50 PROPOSTAS DE AVALIAO..........................................................................................50 AUTO AVALIAO DO APRENDIZADO DO ALUNO PELO ALUNO ...............................50 REFERNCIAS.................................................................................................................51

Anotaes

OBJETIVOS Criar e manter jardins internos e externos; Harmonizar diferentes espcies de plantas; Utilizar equipamentos, materiais e produtos especficos; Selecionar sementes e mudas; Preparar o solo para o plantio; Realizar tratos culturais, corte de gramas e podas de acordo com as condies locais e climticas; Atuar como autnomo ou com vinculo empregatcio em residncias, condomnios, clubes, chcaras e empresas pblicas e ou privadas.

CONTEDO PROGRAMTICO
Fertilidade do solo; Corretivos de acidez e fertilizantes orgnicos e minerais; Preparao do solo; Mquinas e equipamentos especficos para a atividade; Biologia vegetal; Produo e seleo de sementes; Tcnicas de semeadura; Produo de mudas; Plantio e replantio de mudas; Tipos de poda; Noes de clima; Relaes gua-solo-planta-atmosfera; Comercializao.

FERTILIDADE DO SOLO Constituinte do solo:O solo composto principalmente por matria mineral. Matria orgnica, ar e gua. Tais constituintes esto misturados e so encontrados em propores variveis. Materias mineral: Os minerais do solo, conforme a dimenso de suas partculas,podem ser classificados em argila (menor que 0,004mm) ,silte ou limo(entre 0,004 a 0,062 mm) e areia ( acima de 0,062 ate 2,0mm) . Na prtica classificamos o solo quanto sua textura : Argiloso: solo de textura argilosa possuem mais de 35%de argila. So geralmente pegajosos, quando midos, e racham na superfcie quando secos. Tambm nesse solo h uma maior dificuldade de circulao de ar e gua. (principalmente quando ocorre muito pisoteio ou locomoo de maquinas e equipamentos) . Grande parte dos nutrientes est adsorvida

superfcie das partculas de argilas, contribuindo para que esse solo tenham mais fertilidade. Arenoso: solo de textura arenosa com mais de 85%de areia. So geralmente soltos, permeveis,(favorecendo a circulao de gua e ar e penetrao das razes) e menos frteis. Arenoargiloso: solo de textura mdia, apresentam propores iguais de argila silte e areia. Matria orgnica: a matria orgnica e oriunda de restos de animais e vegetais. Decompondose transformam em hmus. que o produto final da decomposio. a parte mais estvel da matria orgnica. a presena de hmus no solo extremamente importante, pois melhora suas propriedades fsicas, qumicas e biolgicas. A seguir alguns benefcios proporcionados pela matria orgnica: Melhora a estrutura do solo: o hmus juntamente coma parte mineral do solo, tende a formar pequenos torres estveis resistentes a eroso. Areja os solos argilosos e agrega os solos arenosos: os argilosos ficam mais soltos e mais fceis de serem trabalhados e os arenosos ficam com as partculas mais midas e no excessivamente solto. Aumenta a capacidade de reteno de gua: a matria orgnica armazena uma quantidade de gua maior que seu peso, liberando de maneira adequada. Armazena nutrientes: o hmus tem uma grande capacidade de reter e ceder nutrientes, aumentando a dinmica do solo. Equilibra a vida no solo: atua como alimento e energia para os organismos vivos. desse organismos tem papel importante n nutrio das plantas. Aumenta a resistncia das plantas as pragas e doenas: a presena da matria orgnica melhora as propriedades do solo,fazendo com que os vegetais se desenvolvem de maneira mais adequada e fiquem mais resistentes as pragas e doenas. CORRETIVOS DE ACIDEZ E FERTILIZANTES ORGANICOS E MINERAIS Adubao: as plantas so constitudas por compostos carbono, oxignio e hidrognio, nitrognio, fsforo potssio e entre outros. O carbono provem principalmente do ar atmosfrico, e o hidrognio e oxignio da gua.Junto os trs constituem 95%da sua matria seca. Os outros 5% constituem os minerais que as culturas retiram do solo. Esses minerais so divididos em dois grandes grupos. Macro nutrientes: os elementos exigidos em maior quantidade so o N(nitrognio) ,o P(fsforo) ,o K (potssio) ,o Ca ( clcio) ,Mg ( magnsio) e o enxofre. Micronutrientes: dentre aqueles necessrios e em menores quantidades, destacam-se o boro ( B) ,cloro (Cl) ,cobre (Cu) ,Ferro (Fe) ,Mangans (Mn) ,Molibdnio (Mo) ,Zinco ( Zn) ,Cobalto

(Co) ,Nquel( Ni),e o Selnio ( Se) . Quando o solo no possui quantidade suficiente de minerais ou quando as propores esto inadequadas para o desenvolvimento das plantas, podendo corrigir essa situao com o adubo.Os adubos so classificados quanto origem, em adubos minerais( ou qumicos) e orgnicos. Adubos qumico adubos qumicos tambm conhecidos como sintticos: so vendidos em forma de sais simples, como salitre do Chile, sulfato de amnio,e superfosfato simples ou em mistura j pronta que pode ser facilmente encontradas em lojas especializadas. Na embalagem estar escrito uma srie de nmeros, como10:10:10: ou 04:18:ientes.08. Esses nmeros indicam a proporo do nitrognio, Fsforo e potssio que os adubos tem, o famoso NPK, todos os macro e micronutrientes importantes para o desenvolvimento das plantas. Os adubo qumico o de tempo. liberam nutrientes de forma direta, rpida,e por um perodo curto de tempo. Siga sempre as orientaes de aplicao e dosagem fornecida pelo fabricante. a utilizao incorreta pode intoxicar e at matar as plantas. Os adubos orgnicos so compostos de resduos de resduos de origem animal e vegetal. Dentre os mais conhecidos esto farinha de osso, torta de mamona, esterco e o hmus,alm de compostos resultantes da decomposio de plantas ou mesmo de lixo orgnicos. Esses compostos costumam conter todos os macro e micronutrientes que as plantas precisam, porem s deve ser aplicado se j estiverem curtidos ou seja aps sua completa fermentao. Os aditivos orgnicos no liberam todos os nutrientes de uma s vez, como acontece com os qumicas. O resultados no entanto, mais duradouro. Escolha compostos orgnicos de procedncia conhecida ou de fabricantes regulamentados. Evite utilizar resduos, principalmente de animais, sem a devida orientaes, eles podem conter microorganismos patognicos que podem fazer mal a voc e a planta. Fertilizantes + animais, quem tem animais em casa deve ter um cuidado especial ao utilizar fertilizantes em vasos,e jardins, uma vez que alguns produtos podem ser txicos se ingeridos. o caso da torta de mamona, um adubo orgnico nitrogenado feito a partir da prensagem da mamona. Embora excelente para as plantas ela extremamente venenosa para animais. Podendo lev-lo a morte. Em sua formula, alm dos componentes da mamona, que uma planta toxica, h boas concentraes de elementos qumicos como o cdmio e o chumbo. Consulte um especialista antes de utilizar qualquer adubo em locais em locais que tenha acesso de crianas. PH do solo A maioria das plantas desenvolvem em PH. em torno de 6,0 a 6,5,o ideal para os jardins. Algumas espcies no entanto, preferem solos mais cidos ( por volta de PH6,0) . Alamanda, azalia, camlia, prmula, petnia, begnia, samambaia, magnlia. Poucas plantas se

desenvolvem em solos bsicos entre elas esto s tulipas, alyssum, rosas, fuchsias. O valor do PH exprime intensidade da acidez ou alcalinidade do solo. Ele atua na sua propriedade, como por exemplo na disponibilidade de nutrientes, na atividade dos microorganismos etc. Portanto, o PH influi tambm no desenvolvimento das plantas. Solos cidos, so aqueles quais ndices de PH menor que 7. Os alcalinos so aqueles, cujo PH so maior que 7 ( a escala vai at 14) . Solos com PH igual a 7so considerados neutros. De maneira geral, a maioria das plantas cultivadas em jardins se desenvolve bem num PH prximo do neutro. Algumas situaes acarretam maior solo, como por exemplo o uso de determinados adubos nitrogenados. O PH pode ser obtido em analise de solo ou atravs de alguns nutrientes e pode, ainda, favorecer outros dados relevantes para saber se o caso ou no de fazer esse procedimento, sugerimos um agrnomo. De maneira geral, para analise de solo, retiramos amostras de uma profundidade varivel de 0,20 cm 0,40 cm os quais devem serem colocados em sacos plsticos limpos e enviado a um laboratrio especializado. o nmero de amostra varia em funo do tamanho da rea, caractersticas do solo e a vegetao existente.na hiptese de se optar pela analise de solo, aconselhvel entrar em contato com o laboratrio para solicitar mais informaes sobre o procedimento. muito importante que o resultado da analise venha acompanhado de um laudo do agrnomo com as recomendaes sobre adubao e calagem. Dependendo do resultado obtido pode ser necessrio corrigir o solo para que o PH fique ao nvel adequado ao desenvolvimento das plantas. Para essa correo, faz-se a calagem mediante aplicao de calcrio no cho. Dentre os produtos utilizados para a calagem, h o calcrio dolomitico. Aps a realizao da calagem, necessrio que ocorra alterao no PH do solo. O tempo necessrio para que o calcrio altere o PH solo varia em funo do material empregado, solos, fatores climticos, vegetao etc.. De qualquer forma, recomenda-se corrigir o PH do solo antes da adubao. NC=( V2 V1) xTx1/100xf NC=Necessidade de calagem T=CTC (capacidade de troca de ctions) V2 =porcentagem de saturao de base desejado pela cultura V1=porcentagem de saturao de base que tem no solo F=100/PRNT PRNT= poder relativo de neutralizao total do calcrio Biologia vegetal campo da biologia que tem como estudo o reino vegetal. importante conhecer as

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plantas, pois isso facilita a classificao e a pesquisa e novas descobertas. natureza sempre aguou o interesse do ser humano para compreender e interpret-la. A classificao que mais envolve os cientistas foi a do botnico Karl von Linne. Reino----------------------Animal e Vegetal Filo>Classe >Ordem>Famlia > Gnero > Espcie Adubao orgnica X adubao qumica As orqudeas, quando cultivadas nos recipientes (vasos), devero ter sua necessidade de nutrientes suprida artificialmente. Para o bom desenvolvimento, o adubo a ser utilizado h de fornecer todos os nutrientes essenciais. Como as orqudeas possuem um crescimento lento, eles podem ser fornecidos em doses homeopticas. Cumpre observar que, depois de uma rega copiosa, deve-se dar um intervalo de tempo para que o substrato e as razes sequem o suficiente, antes de se irrigar novamente, Para as orqudeas que possuem pseudobulbos, onde h acumulo de gua e nutrientes, as regas podero ser feitas quando o substrato estiver realmente seco. Nas que no possuem esta estrutura de reserva de gua (plantas terrestres e em geral habitantes de clima temperado) h uma necessidade constante de suprimento de gua e nutrientes, e o substrato devera estar sempre levemente umedecido antes de fazer nova rega. Adubao orgnica: Para ser eficiente tem que ser usado em combinao, pois individualmente apresenta deficincia em algum nutriente. Por exemplo, pode-se usar a torta de mamona, que rica em nitrognio, com a farinha de ossos, que rica em fsforo, e a cinza de madeira, que rica em potssio, numa mistura na seguinte proporo: 3:1:1. saliente-se que, quando se utiliza a adubao orgnica, esta devera ocorrer a cada 2-3 meses e longe das brotaes e razes novas, na quantidade de uma colher de caf nos vasos pequenos e uma de ch naqueles bem grandes. A vantagem da adubao orgnica que fornece s orqudeas, alem dos nutrientes, substancias orgnicas simples durante o processo de decomposio que so benficas para estas plantas; a desvantagem que o teor de nutrientes muito varivel. Adubao qumica: A grande vantagem que se podem fornecer todos os nutrientes essenciais na quantidade e proporo mais adequada s diversas fases do desenvolvimento da planta. Tambm possvel distribuir esta soluo nutritiva (gua + sais minerais) por toda a planta, inclusive para as razes, atravs de pulverizaes ou mergulhando o vaso por alguns minutos nessa soluo nutritiva. No mercado h adubos qumicos na forma de p (dosagem de 0,5-1,0g/1 gua) ou na forma liquida (dosagem de 0,5-1,0ml/1 gua).

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Cabe frisar, tambm, que para cada fase de desenvolvimento, as plantas exigiro determinado tipo de nutriente em maior proporo. Por exemplo, durante a fase de crescimento (da gema at o pseudobulbo) o nitrognio (N) o mais exigido. Assim, a adubao nesta fase poder ser feita com uma formulao do tipo 10-05-05, 28-14-14 ou 30-10-10 (o primeiro numero a % de N, o segundo a % de P e o terceiro a % de K) Para a manuteno de plantas adultas, utiliza-se uma formulao do tipo 7-7-7, 14-1414 ou 20-20-20. quando o pseudobulbo estiver quase formado e com a esptula aparecendo (rgo vegetativo em forma de pequena espada onde abriga os botes florais), a planta comear a exigir mais fsforo (P) para induzir um florescimento vigoroso e tambm um bom enraizamento nos pseudobulbos novos. Neste caso, a formulao dever ser rica em fsforo (ex.: 15-30-15, 3-12-6 ou 3-10-7). PREPARO DO SOLO O solo tem muita influencia no desenvolvimento dos vegetais. Nele as razes encontram apoio e substancias indispensveis para que se complete seu ciclo de vida. O solo, porem, no apenas deposito de nutrientes base de apoio. Funciona como se fosse um organismo vivo, interagindo com as plantas intensamente e reagindo a ao do homem. As plantas cultivadas em solos adequados so mais vigorosa, mais resistentes as pragas e doenas e produzem mais flores e frutos. muito importante saber se o solo atende as necessidades das plantas, j que as exigncias podem variar, dependendo de cada espcie. O homem deve conhecer e manejar o solo adequadamente para proporcionar um bom desenvolvimento das plantas. Para tanto, em primeiro lugar, preciso saber como forma e quais seus componentes. Formao do solo: o solo reveste parte da superfcie do planeta, e formado a partir da desintegrao mais ou menos completa da rocha. um corpo complexo, dinmico e rico em, (muitos organismos ali vivem) .verificamos, tambm, que existem diferentes tipos de solos e essa diversidade controlada por fatores como clima organismo, caractersticas das rochas etc. Perfil do solo: Quando se observa um barranco de estrada de cima para baixo, nota-se camadas que se sobre pem umas sobre as outras, com aspecto diferentes estas camadas so denominadas de horizontes. O conjunto de horizontes desde a superfcie at o material parecido ao que fez surgir o solo, denominado de perfil do solo. Sua espessura varia muito. De maneira geral ( j que existem diferentes tipos de solos)observa-se na camada superior uma maior concentrao de matria orgnica, devido deposio de restos vegetais ou animais. Disso resulta uma colorao mais escura(mais profunda encontramos horizonte O e A) . Numa

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camada intermediaria, verificamos pouca matria orgnica e menos concentraes de razes.(horizonte Be C) . E na camada mais profunda encontramos a rocha-me. Para muitos estudiosos o termo solo refere-se apenas camadas mais superficiais, entre 0,20 cm e 0,30 cm,de espessura, regio essa de maior de maior concentrao de razes e matria orgnica j a camada seguinte (horizonte B C) chamada de subsolo. MAQUINAS E EQUIPAMENTOS Ripado: Local especialmente preparado para o cultivo das orquidceas. As plantas so protegidas do sol atravs de uma cobertura horizontal de ripas. Para manter a umidade ambiente, o piso poder ser coberto com pedra britada. Colocar todas as plantas na mesma altura e distanciadas, para uniformizar o recebimento da luz solar a arejar bem. Telhado: Monta-se uma estrutura semelhante ao ripado, mas o teto ser feito utilizandose uma tela plstica semelhante de mosquiteiro, chamada de sombrite e as laterais podero ser cobertas com o mesmo material. O sombrite permite uniformizar o recebimento de luz solar. Estufa: Estrutura coberta com plstico agrcola que propicia um melhor controle da umidade atmosfrica, das regas, da luminosidade, temperatura e gua das regas. Biologia vegetal Para no haver confuso com os vrios nomes populares que uma planta pode ter, Linne utilizou uma nomenclatura latina composta por dois nomes, o primeiro escrito em letra inicial maiscula, que corresponde ao gnero e a segunda, com letra inicial minscula, a espcie. Quando no se sabe a espcie, pode-se utilizar a abreviatura da palavra: sp. Tambm se recomenda grifar o gnero e a espcie, bem como colocar o nome abreviado de que classificou o vegetal e o ano da classificao. Exemplo: maracujazeiro, cujo nome popular maracuj e o seu nome cientifico Passiflora incarnata L.1753. A famlia Passifloracea e, cuja terminao latina a pass=paixo de cristo; flora =flor; incarnata = cor vermelha. Evoluo das flores A principio, a s plantas no davam flores, eram as chamadas de criptogamas. Dentre elas temos; Brifitas, (musgos); talofitas (algas fungos e liquens); e ptridofitas (samambaia e avencas). Depois com o tempo elas comearam a evoluir e comearam a dar flor. so as chamadas fanergamas.

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Aparecimento das sementes A partir do aparecimento da flor, as plantas comearam a produzir sementes. Com isso ficou mais fcil sua reproduo. Processos de formao das sementes Atravs do fenmeno da polinizao, as plantas produzem sementes. Flor masculina = androceu e flor feminina =gineceu ou pistilo.

Quando os gros de plen sai da antera e cai no estigma ,penetra no tubo polnico ,passa pelo ovrio e fecunda os vulos formando a semente. A esse fenmeno da-se o nome de polinizao ,fecundao,fertilizao ,ou cruzamento . Diaspologia o estudo das sementes e carpologia e o estudo dos frutos. Ver o exemplo do coco da baia. O coco da baia formado pelo fruto e semente ,sendo que o fruto botanicamente conhecido por pericarpo constitudo por epicarpo ,mesocarpo e endocarpo . J a semente formada pela casca (tegumento )que pode ser externa (testa )e interna ( tegmen )e tambm pela amndoa ,que composta pelo embrio e endosperma.

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Partes e funes das plantas Raiz: parte aclorofilada ,sem folhas , subterrneas ,com coifa e pelos radiculares . Fixa o vegetal, absorve gua, e nutrientes e conduz o material para as partes areas. Caule: parte aclorofilada dividida em n e entrens, com presena de folhas e o vegetativos .conduz a seiva ,produz e suportam ramos flores e frutos. Folhas: a principal sede de elaborao de alimentos orgnicos.Realiza a fotossntese e respirao e transpirao. Fisiologia vegetal: fotossntese fenmeno em que a planta utiliza o gs carbnico ( CO2 )e a gua, atravs da luz, liberando em seguida o oxignio (O2 )e a matria orgnica. CO2+H2O-------O2+matria orgnica. Respirao: fenmeno inverso ao anterior no qual a planta utiliza o oxignio ( O2 )mais a matria orgnica ,independente da presena da luz. O2+matria orgnica------------CO2 +H2O+energia. Transpirao: a perda de gua pela folha, caule ou flor. Conduo de nutrientes: as razes conduzem a gua ,os nutrientes etc.pela parte interna chamada de xilema, at as folhas, que transforma em seiva elaborada. Esta ultima desce pela parte mais externa do tronco chamada de floema, e nutrindo tambm as razes. Flor: caracterstica dos vegetais superiores fanergamas constituda de folhas modificadas. Tem por funo principal a reproduo sexual da planta. Partes constituintes: brcteas, pednculo, receptculo. no receptculo que esto os verticilos florais: clice, corola, androceu e gineceu. Semente, fruto, fruta, pseudofruto e partenocarpia podem ser considerados como caractersticas prprias dos vegetais superiores. Algumas consideraes Evoluo das plantas: a princpio criptgamas, isto , plantas que no do flores. Fanergamas: plantas que do flores. So os vegetais superiores. Dentro das fanergamas ns temos:
Angiosperma: planta cuja semente est contida dentro do fruto; e Gimnosperma, planta cuja

semente no se encontra encerrada no fruto, pois no o forma. Diz-se semente nua.


Autgama: planta que se autopoliniza. Algama: planta que polinizada por outra. Fecundao, tambm chamada de fertilizao.

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Polinizao, fenmeno que d origem formao da semente e do fruto, atravs da sada do

gro de plen da antera da planta para o estigma da mesma.


Disposio das flores nas plantas: manica, diica, hermafrodita e polgama.

PRODUO E SELEO DE SEMENTES Sementeiras: Tambm conhecida por berrio, alfobre e etc., o local prprio para a germinao da semente que o elemento de reproduo das plantas fanergamas, cuja estrutura contm o embrio. o smbolo da prpria vida, representa o eterno recomear. H aproximadamente 10 mil anos, o homem descobriu que, pegando uma semente e colocando no solo, formaria outra planta igual que formou a semente. Diasporologia o estudo das sementes aqui no Brasil, em 1956, a Secretaria da Agricultura atravs da Diviso de Sementes e Mudas fez o primeiro Manual de Regras para Anlise de Sementes. As plantas se propagam de duas maneiras:

Reproduo gmica sexual por sementes. Por partes agmicas multiplicao vegetativa assexuada. H plantas que s se reproduzem por sementes, como por exemplo o coco, mamo,

palmeira etc. Alm disso, atravs das sementes pode-se dar continuidade vida vegetal, fazer melhoramento gentico da espcie, obter novas variedades, gerar plantas mais resistentes e mais bem adaptadas ao meio ambiente, utilizando-as para alimentao, artesanato, obteno de porta-enxerto etc. Enfim, a propagao por sementes mais fcil. Importncia das Sementes:

Alimentao (pessoas, animais etc). Perpetuao da espcie. Melhoramento gentico etc.

Polinizao.

Tambm conhecida por cruzamento, fertilizao etc. o transporte do gro de plen da antera para o estigma da flor.

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Tipos de polinizao

Autgrama ou autopolinizao. Algama ou polinizao cruzada. A natureza evita a autopolinizao, pois a planta tende a degenerar.

Agentes da polinizao.

Aqueles que atuam na polinizao das plantas. Exemplo: o vento anemofilia. Anemo do grego: vento, filia do grego; afinidade, amizade. Agentes da dispero Aqueles que disseminam frutos ou sementes nos diversos locais, onde acabam sendo plantados naturalmente. Exemplo: Anemocrica: vento. Epizica: a semente transportada externamente no corpo do animal. Endozica: A semente transportada dentro do corpo do animal e expelida nas fezes. Tipos de sementeiras Podem ser utilizados vasos de barro ou plstico, caixotes, canteiros, estufas, estufins, ripados, latas, jardineiras etc. Caractersticas da boa semente
Fiel reproduo da espcie. Vigorosa para romper a camada de terra. Apresenta alta porcentagem de germinao. Isenta de impurezas. Possui alto valor cultural (VC).

VC= pureza fsica X germinao = % 100

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Semeadura Retirar as sementes do pacotinho e lan-las em filete continuo. No esquecer de colocar a placa de identificao. Aps semeadura, geralmente decorrero 25 dias aproximados, quando atingiro uma altura de 10cm e j tero 4 a 6 folhas ou pares de folhas. Depois desse perodo, faz-se o desplante para o canteiro, com uma colher de jardineiro. De preferncia em dias nublados. A semeadura e o desplante devem ser feitos em solo mido. Verificar que nem todas as mudas esto com o tamanho uniforme. As mais fracas so eliminadas (raleio) com a unha ou uma tesoura afiada. Observao: Mudas de caules distintos e muito evidentes - tomate, berinjela, pimento, couve-flor, repolho etc devem ser plantadas a uma profundidade um pouco maior do que aquela em que se encontravam na sementeira. J as mudas de caule pouco perceptvel beterraba, espinafre, alface, chicria etc., precisam ser desplantadas de modo que fiquem na mesma profundidade em relao ao solo em que estavam. Consideraes quando profundidade de plantio:
Muito grande: a semente apodrece. Muito rasa: a semente resseca.

O ideal plantar em local com duas vezes o maior dimetro da semente. Produo de Mudas O meio mais comum de produo de mudas de rvores atravs das sementes, porm, para algumas espcies, a propagao vegetativa tambm possvel. A poca da colheita das sementes, bem como o mtodo utilizado (diretamente do cho ou da arvore), depende das caractersticas de cada indivduo arbreo. Algumas sementes germinam com mais facilidade do que outras, sendo que para algumas espcies pode ser necessrio um tratamento especial visando a uma germinao mais rpida. Um dos mtodos mais utilizados a escarificao, que consiste em esfregar a

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semente contra um superfcie abrasiva. o caso das sementes de flamboyant (Delonix regia). Outros mtodos como imerso da semente em gua quente e utilizao de produtos qumicos tambm so possveis. A escolha da melhor maneira depende principalmente da espcie arbrea. Para a maioria das espcies extrai-se a semente do fruto para a realizao do plantio, mas h situaes em que o fruto pode ser colocado diretamente no substrato. o caso do ararib-rosa (Centrolobium tomentosum). A semeadura pode ser efetuada em recipientes individuais (sacos plsticos, por exemplo) ou em canteiros. Neste ultimo caso, depois de algum tempo, retiram-se as mudinhas e plantam-se em recipientes prprios (o tamanho das sementes um dos fatores Tipos de mudas Mudas de p franco, caractersticas: So assim chamadas as plantas obtidas atravs de sementes.
H dissociao de caracteres. Possibilitam a obteno de novas variedades. O sistema radicular mais desenvolvido e profundo. O desenvolvimento das plantas possui mais vigor. O porte mais elevado. As plantas apresentam caracteres de juvenilidade. A produo no padronizada. A longevidade maior. A frutificao tardia.

Mudas obtidas por reproduo assexuada, caractersticas:


No h dissociao de caracteres. Obtm-se uma populao de indivduos geneticamente idnticos (mericlone). O sistema radicular menos desenvolvido. A planta menos vigorosa. O porte menor, facilitando os tratos culturais. As plantas no apresentam caracteres juvenis. A produo padronizada. A longevidade menor. A frutificao precoce.

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MUDAS QUANTO COMERCIALIZAO Embaladas Dar preferncia quelas preparadas em jacs ou em sacos plsticos, descartando as envasadas em latas e caixas de madeira, pois difcil retir-las da embalagem sem danificar o torro e o sistema radicular. Permitem o plantio durante o ano todo, mas podem trazer sementes de ervas indesejveis ou pragas de solo. Examinar o sistema radicular, verificando se no est enovelado ou atacado por pragas. De raiz nua So mais baratas. H possibilidade de verificao das razes. Devem ser adquiridas s no momento do plantio. Plantio Retirar a muda da embalagem com cuidado para no danificar o sistema radicular. Colocar tutor no centro da cova e preencher com o substrato previamente preparado, de modo que o torro da muda fique cerca de 3cm acima do nvel do solo (PLANTIO ELEVADO). Completar o preenchimento da cova com o substrato e fazer seu coroamento. Amarrar a muda ao tutor, usando corda de sisal ou fitilho plstico, em forma de oito deitado e sem apertar. Irrigar abundantemente e cobrir a coroa com palha seca. Em geral, as sementes pequenas so espalhadas cuidadosamente e de maneira uniforme na superfcie de canteiros. Depois devem ser cobertas com uma fina camada de terra peneirada. As sementes grandes so semeadas em recipientes (uma ou duas em cada um) a uma profundidade que depender do tamanho delas. Em condies ideais, a germinao ocorre entre 10 e 40 dias para a maioria das espcies. H de se ter um cuidado especial quanto tolerncia das mudas exposio direta ao sol. Varia em funo da espcie. Materiais como sombrite so muito utilizados para promover o sombreamento artificial. As mudas aptas a serem plantadas em local definitivo devem possuir um tronco reto livre de brotaes baixas, sistema radicular bem desenvolvido (sem enovelamentos) e estar isentas de pragas e doenas.

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pocas de propagao Plantas herbceas: Durante o ano todo Plantas lenhosas: Durante a fase de repouso vegetativo, quando existe uma maior concentrao de substncias de reserva. No caso de folhas caducas, aps a queda delas (perodo de dormncia) TIPOS DE PODAS Podas de formao em taa ou vaso aberto Tem por objetivo orientar a formao do arcabouo da planta, conferindo a ela maior resistncia para suportar condies adversas e sustentar grandes cargas de frutos, sem que haja quebra dos ramos por excesso de peso, alm de proporcionar o arejamento da copa, dificultando a instalao de focos de infeco. Pela reduo do porte, facilita os tratos culturais, controle fitossanitrio, o ensacamento e colheita dos frutos. Aps o plantio, a poda consiste em suprimir a parte superior altura desejada e permitir a emisso de 3 a 5 pernadas, que devem estar bem colocadas ao redor do eixo central e distanciadas entre si de 15 a 20cm, com a finalidade de evitar bifurcaes opostas que possam levar ao fendilhamento do caule por excesso de produo em plantas jovens. O restante das brotaes deve ser retirado. No ano seguinte (na poca de repouso), estas pernadas devero ser podadas a 20 ou 30cm, sendo que as ultimas gemas tero que estar lateralmente em relao ao eixo da planta. Sobre estas pernadas, deixa-se crescer apenas duas brotaes bem localizadas e distanciadas como descrito anteriormente. No ano seguinte, estas sero tambm podadas a 20 ou 30cm e, na estao quente, deixa-se que se desenvolvam apenas outras duas, como as anteriores. A partir de ento, quando no se opta por podas de frutificao, deixa-se a planta crescer livremente. Poda de limpeza a retirada de ramos doente, atacados por pragas ou sexos. Pode ser feita em qualquer poca do ano, assim que detectado o problema. O material resultante deste tipo de poda jamais deve ficar no pomar, tem que ser queimado para evitar que sirva de fonte de inoculo para plantas sadias.

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Poda de levantamento de saia a retirada dos ramos mais baixos que, com o peso dos frutos, tendem a tocar o solo. Tem a finalidade de evitar possveis infeces na planta sada por patgenos atravs de ferimentos resultantes do roar dos ramos no solo.

NOES DE CLIMA
As mudanas climticas, a extino de varias espcies, a poluio em geral que afeta a boa

qualidade de vida, tudo isso, esta fazendo com que as pessoas modifiquem hbitos, o que muito bom.
Algumas indstrias alteraram vrios procedimentos para diminuir o lanamento de poluen-

tes, mas, mesmo assim, a quantidade de rejeitos ainda esta muito alm do que a natureza pode suportar. O aquecimento global e o efeito estufa esto ai para comprovar isso. E, como mencionado anteriormente j que saber plantar deu inicio a aes humanas que levaram ao desequilbrio ambiental, agora se faz necessrio o processo inverso, ou seja, o plantio. Portanto economia a cincias trata das normas ou leis relativas administrao da casa ,do Pais ,do meio ambiente. E exatamente isso que a natureza precisa,ou seja, que se faa, uso da palavra nos dois sentidos tanto na reduo de uso dos recursos, como na observncia de normas que mantm o equilbrio ambiental. Umas das maiores riquezas que o Brasil possui sua biodiversidade ,portanto participa significativamente das diferentes caractersticas da vida vegetal e animal espalhadas pelo planeta.so essas diferenas de vida que estabelece o equilbrio constante na natureza permitindo a sobrevivncia dos seres vivos ,inclusive do homem. Nosso Pais responsvel por 20% da biodiversidade de todo globo terrestre. Deveria por isso alm das preocupaes mundiais, o respeito global . Ar e gua: as razes e os organismos que vivem na terra precisam de ar e gua para se desenvolverem . estes ltimos esto presentes nos poros dos solos em quantidades variveis ,dependendo do tipo de solo e o manejo adotado. Exemplo: Aquele de textura argilosa sujeito a um pisoteio intenso ,nessa condies sofre uma compactao que dificulta a entrada de ar e gua. Epiderme inferior ou dorsal. Aqui, h milhes de pequenos poros chamados de

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estmatos. Eles se abrem e se fecham, permitindo a entrada de gs carbnico e a sada de gua e oxignio. Umidade do ar a quantidade de vapor de gua existente na atmosfera. Este teor alterado pela temperatura. O ar quente tem condies de conter mais umidade do que o ar frio, que provoca a evaporao de gua de todas as reas possveis, inclusive das folhas dos vegetais. A maioria das plantas requer 40% de umidade do ar. Aquelas de interior preferem ndices em torno de 60%. As de folhas finas, como avencas, preferem nveis perto de 80%. Alguns sinais podem indicar que a planta esta sendo afetada pela deficincia de umidade do ar: folhas murchas ou secas; botes caem e as flores tambm murcham antes do tempo. Temperatura A temperatura do ar um fator muito importante para as plantas cultivadas em ambientes internos. Para cada uma delas, existe uma faixa de temperatura ideal, em que ela se desenvolve bem. Todavia, para a maioria das plantas cultivadas em ambientes internos, a faixa de temperatura fica entre 07 e 21C. Plantas tropicais, como as gloxnias e violetas-africanas, no devem ser expostas ao frio. Se quiser controlar a temperatura com preciso, use um termmetro de mxima e de mnima. Ele difere dos termmetros comuns por que sua coluna de mercrio de U, registrando a temperatura do dia em uma das pernas e a mnima na outra. Correntes de ar Muitas espcies no suportam excesso de vento, como o caso da samambaia. O ideal que haja circulao de ar. O melhor que as janelas abertas estejam a uma certa distancia e no diretamente na planta. Umidade do substrato e da atmosfera Deve ser alta para evitar a desidratao, porm o substrato no pode estar encharcado, permitindo a respirao e as trocas gasosas dos tecidos em regenerao.

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Temperatura ideal Entre 23 e 25C. Plantas para ambientes internos so as que suportam bem as condies artificiais de cultivo, isto , umidade do ar, em ambientes internos: dentro de casa, escritrio, loja etc. Devemos proporcionar condies ambientais semelhantes s encontradas por elas na natureza. Importncia As plantas desempenhem uma importante misso no restabelecimento do equilbrio ecolgico do ar que respiramos, pela ligao com a natureza no interior de espaos fechados, sendo ainda um elemento decorativo, que transmite alegria e bem-estar, alm de ser um grande passatempo. Um estudo feito pelo cientista americano Bill Wolverton, da NASA, mostra que, atravs das plantas, possvel reduzir a poluio do ar em ambientes internos em cerca de 80%, em poucas horas, sobretudo quanto a formaldedo, tricloroetileno e benzeno, e tambm ajudam a balancear a umidade do ar. Hoje, o estudo destas plantas de fundamental importncia, pois, com o crescimento das cidades, as reas verdes perdem lugar para as redes de eletricidade, esgoto, gua e para cimento e asfalto. Isso tem provocado carncia de contato humano com as plantas e a terra. Poucas pessoas tm o privilegio de possuir uma rea externa para o plantio, principalmente em So Paulo, onde a maioria mora em apartamentos ou casas sem jardim. A nica soluo o cultivo de plantas em vasos, jardineiras ou jardim sobre laje interno. Condies Ambientas Para fazer vingar as plantas em ambientes internos, necessrio recriar o mais fielmente possvel as suas condies de vida naturais. H vrios fatores que podem limitar a sua adaptabilidade ao novo meio em que se inserem, embora existam plantas que se adaptam melhor a situaes adversas. No podemos esquecer que, quanto levamos plantas para ambientes internos, elas estaro em desvantagem quanto a: Luminosidade: geralmente a luz insuficiente para a maioria delas. Muitas vezes as reas mais iluminadas so as que ficam perto da janela e vidraas.

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Espao: limitado para o desenvolvimento das razes (plantas confinadas em vasos, jardineiras). Umidade do ar: o ambiente tem atmosfera mais seca. Por outro lado, as plantas ficam ao abrigo de ventos, das enxurradas, bem como das secas prolongadas e da variao trmica. Deste modo, a seleo da planta para um determinado local deve levar em contas as seguintes condies ambientais: substrato, luz, gua, umidade do ar, temperatura e correntes de ar. Luz A iluminao adequada varia de uma planta para a outra de acordo com as caractersticas de cada espcie. A luz um dos fatores mais importantes para a sade das plantas. Ela atua num pigmento verde chamado clorofila, que d a cor s folhas. Este pigmento, sob a ao da luz, possibilita a combinao da gua (retirada do solo pelas razes) mais gs carbnico (retirado da atmosfera pelas folhas durante o dia). Nesse processo as folhas liberam oxignio e vapor de gua produzindo acares que iro proporcionar planta a energia para seus processos vitais. Se garantirmos luz suficiente, a nossa planta estar sempre bonita e viosa, caso contrario, o processo de fotossntese tende a ser interrompido e a planta, para refazer suas energias, consumir at morrer seus estoques de aucares, armazenados em seu caule, independentemente da quantidade de gua ou adubo que lhe seja dada. A luz natural compe-se de um amplo aspecto de raios coloridos que abrangem o violeta, ndigo, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho, Todas as cores misturadas produzem o que se chama de luz branca. Em teoria, pode-se cultivar qualquer vegetal com luz artificial, porm devem-se verificar as necessidades dirias de cada gnero, a fim de que as plantas tenham tanta luminosidade quanta receberiam em condies normais. Para imitar a luminosidade e os efeitos benficos dos raios solares, a iluminao artificial precisa produzir o equilbrio dos diferentes raios de luz de maneira correta. Caso contrrio, as plantas definham ou enfraquecem e apresentam crescimento estiolado. Por isso, talvez, no se mostre conveniente de cultivar espcies que exigem longas horas de luz solar direta, uma vez que o equipamento requerido se revela dispendioso. bom evitar, por exemplo, cactceas e outras suculentas, florferas e folhagens variegadas para esse

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local. Podemos considerar plantas para ambientes internos aquelas que se adaptam meiasombra e sombra. Plantas de meia-sombra: precisam de boa quantidade de luz, mas sem sol direto. Exemplo: Samambaias (Nephrolepis cordifolia); Begnias (Begnia-rex); Dracena-confeti (Dracaena godseffiana); Avenca (Adiantbum raddianum); Maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana); gloxnias (Sinningia speciosa); Maranta folha-de-prata (Calathea carlina); Curculigo (Curculigo capitulata); Caet-rosado (Calathea rsea-picta); Palmeira-rfia (Rhapis excelsa) Plantas de sombra: so mais tolerantes deficincia de luz. Nota: Por habitat natural de uma espcie animal ou vegetal entende-se a regio onde tal espcie se adaptou, desenvolveu e multiplicou de forma estvel. Esta regio apresenta caractersticas de solo, sombreamento, insolao, umidade atmosfrica, regime de chuvas etc. que lhe so particulares e especficas. Como em ambientes artificiais no existem chuvas e lenol fretico, ns temos que compensar esta carncia atravs das regas, em quantidade e freqncia de conformidade com:
Espcies das plantas Temperatura dos dias Material dos vasos Espcies das plantas

Que necessitam de substrato mantido mido: samambaias, filodendros, lrio-da-paz. Que devem ser regadas: quando a camada superficial do substrato estiver seca: violetaafricana, rvore-da-felicidade, areca-bambu. Que exigem regas espaadas: dedinho-de-moa, pepermia, kalanchoe, flor-de-maio, florde-outubro. Poucas regas: cactos. Temperatura dos dias Perodos frios: diminuio das regas. Perodos quentes: aumentam-se as regas.

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Fruticultura a cincia e a arte que objetivam a explorao racional de plantas que produzem frutos comestveis. Particularidade: o individuo. Ateno especial dispensada a cada individuo do pomar, uma vez que ser responsvel pela produo de frutos de tima qualidade por muitos anos. Fatores ecolgicos importantes Edficos: Edafologia a cincia que estuda os solos. Qumicos: pH prximo da neutralidade. Elementos minerais, macro e micronutrientes e suas interaes. Fsicos: Textura areno-argilosa (limosa), permeabilidade adequada, profundidade suficiente para fixar os indivduos. Climticos Temperatura: Espcies de clima temperado necessitam de um certo numero de horas de frio, abaixo de 7 graus centgrados, para que haja frutificao. Exemplo: H variedades de pssegos que frutificam com 100 horas e outras que precisam de1200 horas. As espcies de clima temperado podem frutificar em regies subtropicais e tropicais, desde que o repouso hibernal seja substitudo por um perodo seco que impea a vegetao. Altitude: Regies microclimticas compensam a latitude com altitude, pois quanto mais alto o lugar, mais frio. Exemplo: Na Serra da Mantiqueira, cultivam-se plantas de clima temperado. Ventos: Geralmente so inimigos das plantas, pois roubam a umidade da superfcie foliar e do solo, so agentes de eroso e carregam nuvens de pragas e agentes patognicos. Chuvas: Devem ser bem distribudas durante o ano, no podem faltar na poca de crescimento dos frutos, mas precisam estar ausentes no perodo de maturao, para que o teor de acar seja alto. Umidade relativa: No deve ser muito alta de modo que venha a facilitar a proliferao e disseminao de doenas fngicas e bacterianas. Obs.: O mamo, o coco e a banana parecem no ser afetados pela quantidade de luz e

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frutificam durante o ano todo. Intensidade luminosa: Quanto maior a intensidade luminosa, mais eficiente ser a fotossntese e, portanto, maiores reservas sero acumuladas; assim as rvores produziro frutos maiores e de melhor qualidade. As plantas de clima tropical e subtropical dificilmente frutificam em regies temperadas. A fruticultura de clima temperado pode ser desenvolvida de So Paulo ao Rio Grande do Sul. A de clima tropical e subtropical, de So Paulo ao Amazonas, com exceo das regies montanhosas. s plantas de clima tropical dificilmente frutificam em regies temperadas. Local para a implantao do pomar Sol pleno (face Norte), solo profundo e sem umidade excessiva (evitar os solos de baixada, onde o lenol fretico muito prximo da superfcie). Preparo do terreno Consiste na limpeza, eliminao dos formigueiros. A escolha das espcies deve ocorrer segundo as preferncias e a disponibilidade da rea. Espaamentos Imaginar que cada planta esteja plenamente desenvolvida e que, ao redor de cada copa, haja uma rea livre que permita uma completa insolao e uma ventilao adequada. Ordem de disposio na rea Espcies de menor porte ao Norte e as de maior, ao Sul, de modo que com o caminhas do sol durante o dia, bem como nas diferentes estaes, seja evitado o sombreamento. A abertura das covas deve ocorrer de 30 a 60 dias antes do plantio, dependendo da granulometria do calcrio a ser aplicado (quanto maior o grnulo, maior o tempo de espera). As dimenses mnimas da cova devem ser de 60 x 60 x 60cm. Nesta ocasio, cabe realizar as correes segundo os resultados da anlise do solo. Quando isso no for possvel,

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lana-se mo das recomendaes gerais de adubao e calagem. Nesta hiptese, a calagem feita com 1kg de calcrio dolomtico, regando-se o solo a cada 10 dias, caso no chova. Incorpora-se o volume de 20 litros de esterco de curral ou 7 litros de esterco de galinha ou 10 litros de esterco de porco, alm de 500g de farinha de osso e 500g de superfosfato simples e 200g de cloreto de potssio, sendo que estes dois ltimos podem ser substitudos por 500g de adubo mineral, (N-P-K) da frmula (4-14-8). Como deve ser uma boa muda O tronco deve ser reto, sem tortuosidades acentuadas; precisa apresentar de trs a cinco pernadas (galhos) bem distribudas ao redor do eixo e eqidistantes entre si. O sistema radicular h de estar bem consolidado na embalagem e no pode estar enovelado. Adubaes De restituio: Feitas anualmente, visando a repor os elementos retirados do solo. De produo: Em plantas que se destacaram na frutificao, a fim de evitar a alternncia de produo. Frutferas De clima temperado:
Pra (Pyrus communis) c.v. Hbrido Kieffer Smith Seleta I.AC.16-28. Ma (Pyrus malus) c. v. Rome Beauty Ohio Beauty Brasil. As dimenses da cova para o

plantio da macieira so de: 1,00 x 1,00 x 1,00m (1m). Necessita ainda de 30g de brax e 20kg de calcrio na cova de plantio e mais 16kg de calcrio no ano seguinte.
Ameixa (Prunus domestica) (europia, necessita de muito frio). Ameixa (Prunus salicina) (asitica, necessita de pouco frio) c. v. Kelsey Paulista Santa

Rosa (auto-incompatibilidade).
Roxa de Itaquera Satsuma Pssego (Prunus prsica) c.v. Suber Jewel Maracoto branco e amarelo Hall's Yellow.

Rei da Conserva

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Material dos vasos As necessidades de cada espcie tero influencia na escolha do tipo de material, do formato e das dimenses do vaso. Vaso de barro: so os mais tradicionais e acessveis que existem, sendo encontrados com mais freqncia. Facilitam as trocas de umidade e aerao com o ambiente, evitando o encharcamento. Por causa da sua porosidade, necessitam ser regados mais vezes. Ao serem usados pela primeira vez, devem ser mergulhados em gua por 24h; isto evita que absorvam em demasia a umidade do substrato. Quebram com facilidade. Vasos de plstico: leves, fcil manuseio, menor custo, maior resistncia quebra e maior durabilidade, alm de mais fceis de limpar. Retm melhor a gua, permitindo um aumento do perodo entre as regas. Por serem muito leves, podem tombar com plantas de maior porte. Existe o perigo de excesso de gua no substrato, se as regas forem muito frequentes. Vasos de cimento-amianto: preferidos quando se tornam necessrios recipientes grandes e/ou floreiras, mais comuns em reas externas ou recintos amplos. Tais vasos apresentam alta resistncia ao frio e ao calor, evitando mudanas bruscas na temperatura do substrato. Possuem, alm disso, baixa capacidade de reteno de gua, prevenindo o encharcamento. Deve-se isolar a superfcie interna do vaso com um neutralizante liquido, para evitar danos s razes que entram em contato com as paredes. Hoje, o uso de quaisquer recipientes de cimento-amianto est sendo abandonado devido aos problemas de sade que podem ser causados pelo amianto. Vasos de xaxim: utilizados para plantas que requerem taxas de umidade alta e constante, tanto no solo quanto no ar (samambaias, avencas, orqudeas). Os vasos de xaxim requerem maior numero de regas do que os outros e as razes das plantas costumam penetrar no material, dificultando o reenvasamento. Tendem a entrar em desuso, pois a samambaiau (Dicksonia sellowiana), samambaia da Mata Atlntica, de cujo tronco so feitos os vasos, as fibras etc. est em processo de extino. Por ser de lento desenvolvimento, ningum a cultiva, enquanto a procura intensa, e s vezes inadequada. Vasos de fibra de coco: De vrios formatos e tamanhos, esto sendo usados, para substituir os de xaxim. Feitos apenas com cascas de cocos entrelaadas e amarradas, no seguram tanto a umidade como os de xaxim. Recipientes de madeira: So utilizados em geral por motivos estticos, como cacheps; quando usados para plantio, a madeira deve receber uma boa impermeabilizao, caso

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contrrio deteriora-se rapidamente, o que, alm de diminuir a vida til do recipiente, pode alterar as condies fsicas e qumicas do substrato. Vasos de acrlico: Nenhuma porosidade. Exige maior preciso na rega. Se optar por vasos suspensos, no os coloque em reas de circulao. inconveniente para a planta e pode causar acidentes. Use buchas plsticas e correntes fortes. A forma do vaso no s uma questo esttica: pois tambm tem influencia na capacidade de reteno de gua do substrato. Quanto mais alto e de maior dimetro for o vaso, maior ser essa reteno, se comparada com a dos vasos mais baixos e largos. Uma planta de maior porte deve ser cultivada em vaso grande, para que as razes, que so proporcionais ao seu tamanho, possam crescer. Montagem do vaso A montagem adequada de um vaso permite aliar a praticidade e bom gosto. O modelo o tamanho devem ser compatveis com a planta. imprescindvel que exista um orifcio para o escoamento de gua. Sem ele, o substrato fica encharcado, contribuindo para o apodrecimento das razes. 1- Para haver boa drenagem, depositar uma camada de argila expandida (ou cacos de telha/ vaso ou pedriscos) no fundo do vaso. Evitar a obstruo do orifcio do recipiente. A argila expandida um agregado leve, de dimenses variveis, que se apresenta em forma de bolinhas de cermica com estrutura interna semelhante a uma esponja e externa formada por uma casca rgida e resistente. 2- Colocar a manta de drenagem de polister (BIDIM) entre a camada de drenagem e o substrato, objetivando separar a terra da argila expandida e impedir que as duas partes se misturem. Por ser permevel, funciona como filtro, quer dizer, permite um melhor escoamento da gua e, ao m esmo tempo retm as partculas do solo. O mais importante que evita a asfixia das razes. 3- Adicionar uma camada de substrato preparado. 4- Desembalar o torro da muda com cuidado para mant-lo intacto. Assent-lo na camada de substrato e, caso necessrio, acrescentar ou retirar um pouco desse substrato. 5- Completar os espaos ao redor com o substrato, sem socar, para no compactar o solo. Tipos de rega No substrato: quando as folhas forem pilosas.

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No pratinho: coloca-se gua e, aps 15 minutos aproximadamente, deve-se retirar o excesso. Na pulverizao das folhas: limpa-se a planta, alm de fornecer gua. O melhor perodo para irrigao o da manh, pois, noite, se houver excesso de gua, ela no evaporar. O substrato ficar encharcado e a umidade do ar aumentar; isto propicia o aparecimento de fungos ou bactrias. Controle de pragas e doenas Toda planta cultivada est sujeita ao ataque de pragas e doenas que tiram seu vigor, diminuem sua beleza e, em casos extremos, podem ate causar sua morte. Para control-las, usar de preferncia produtos naturais e no-txicos, como por exemplo calda de fumo, ch de sabo. Combat-las to importante quanto o carinho que voc dedica s suas plantas. Poda Quando necessria, para manter a planta com tamanha adequado ao espao oferecido. Replantio De tempos em tempos as plantas em vasos devem ser replantadas. O principal motivo costuma ser a falta de espao. Conforma elas vo-se desenvolvendo, falta espao para as razes que passam a precisar de recipientes maiores. Pragas e Doenas Em um ecossistema natural, verificamos que os seres vivos (componentes bitico) ali existentes interagem entre si e com os demais elementos do meio ambiente (componente abitico). A relaes so muito complexas e equilibradas. Os organismos que so estudados no tema pragas e doenas so encontrados num ecossistema natural. Eles tambm fazem parte do componente bitico. Porm, nesse ambiente, esses organismos interagem com as plantas de maneira equilibrada e, ate certo nvel, de modo que, se considerarmos o conjunto, tanto as plantas como os demais organismos convivem harmonicamente e todos tm funes importantes para a manuteno do equilbrio

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do ecossistema. Um dos fatores fundamentais que contribuem para o equilbrio a biodiversidade. O ecossistema natural em si complexo, equilibrado, dinmico e estvel. O homem, pata melhor atender s suas necessidades, pode modificar o ecossistema natural, e assim o equilbrio antes existente nas relaes entre organismos e destes com o ambiente alterado. Nesse caso, aqueles organismos que antes conviviam harmonicamente com as plantas podem tornar-se altamente prejudiciais para elas. Um exemplo disso foi o que ocorreu no passado com os seringais, que foram estabelecidos para aumentar a extrao de ltex, visando produo de borracha. A seringueira (Hevea brasiliensis) tem origem na Amaznia e cresce naturalmente na floresta. Quando se decidiu pelo estabelecimento de plantaes, em escala comercial, as seringueiras foram atacadas intensamente por um fungo (Mycrocylus ulei) que causou enormes prejuzos, motivando o abandono, poca, dos seringais. A explicao para isto que, na floresta, as seringueiras e o fungo convivem de maneira equilibrada. Quando o homem resolveu estabelecer grandes plantaes, colocando as seringueiras lado a lado, rompeu-se o equilbrio existente naquele ecossistema. Esse fungo, nessas condies, passou a ser considerado um agente causador de uma doena. Significado da expresso pragas e doenas A expresso muito comum na literatura especializada em jardinagem, embora existam opinies diferentes sobre seu significado. De qualquer forma, para facilitar o estudo, chamaremos de pragas os organismos visveis a olho nu que, em determinadas situaes, causam prejuzos significativos no desenvolvimento das plantas e precisam ser controlados. Exemplos desses organismos so os pulges, cochonilhas, cigarrinhas, lesmas e caracis. Quando ao termo doenas, so alteraes prejudiciais significativas nos processos fisiolgicos das plantas, causadas por organismos no-visveis a olho nu e que tambm precisam ser controlados. Exemplos desses organismos so os fungos, bactrias, vrus e os nematides. Mtodos de controle Existem muitos mtodos de controle de pragas e doenas. A escolha de um ou mais mtodos envolve o conhecimento do agente causal, da planta e dos demais elementos que compem o meio ambiente (por exemplo, solo, clima, outros organismos etc.), inclusive a influencia recproca que ocorre entre eles. A seguir, alguns mtodos que podem ser utilizados (at mesmo conjuntamente),

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dependendo do caso:

Evitar a introduo de plantas com pragas e doenas em um jardim. Desinfeco das mos e ferramentas. Limpeza da planta. Uso de material propagativo sadio e variedades resistentes. Eliminao de plantas vivas doentes. Rotao de cultura, alqueive, poda, adubao (qumica e orgnica) e irrigao. Utilizao de plantas atrativas e repelentes. Uso de armadilhas. Controle biolgico. Catao e esmagamento Utilizao de produtos alternativos Controle qumico.

PRAGAS Pulges Os pulges so insetos pequenos, pteros ou alados, de colorao varivel, que atavam plantas, principalmente em brotaes e folhas novas. Os pulges ficam sugando a seiva da planta, enfraquecendo-a. Podem provocar vrios sintomas, tais como: amarelecimento das folhas, enrolamento, queda na produo de flores, frutos e at a morte da planta. Alm disso, o lquido aucarado expelido por eles favorece o aparecimento de formigas doceiras que se alimentam desse liquido, bem como o desenvolvimento de um fungo negro que recobre principalmente as folhas, dificultando a fotossntese e a respirao. Os pulges podem ser vetores de vrus em plantas. Cochonilhas So insetos pequenos, sugadores, cujo aspecto varia de acordo com a espcie. Assim, algumas apresentam o corpo ser revestimento, outras so recobertas por escamas, cera etc. H espcies que podem locomover-se durante toda a vida e outras no. Atacam varias partes da planta, inclusive razes. As cochonilhas sugam a seiva das plantas, causando-lhes o enfraquecimento at a morte.

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Trips Os trips so insetos sugadores, de cor escura quando adultos, que atacam as partes areas da planta (ramos e folhas, flores e frutos), alimentando-se de seiva. Podem ocorrer vrios sintomas nas partes atacadas, como descolorao pontos escuros devido picada, manchas prateadas etc. Alm disso, elem podem transmitir doenas s plantas, principalmente viroses. caros Os caros fitfagos so pequenos aracndeos de colorao variada, que atacam varias partes da planta, sugando a seiva. Os sintomas de ataque so variveis, podendo ocorrer reduo no crescimento da planta, manchas em folhas e frutos e at a presena de teia. Lagartas As lagartas so as formas jovens de borboletas e mariposas. So mastigadoras e podem causar danos em razes e na regio do colo, ramos, folhas, flores e frutos. Muitas lagartas possuem plos com substancias urticantes e so conhecidas como taturanas e, dependendo da espcie, causam graves problemas de sade nas pessoas que as tocam. Besouros Os besouros so insetos mastigadores, cujo tamanho, forma e cores variam. Tanto os adultos como as formas jovens podem causar danos em vrias partes das plantas, inclusive razes, dependendo das espcies. Algumas se alimentam de folhas e flores, tais como as vaquinhas. Outras desenvolvem-se no interior das folhas e so conhecidas como mineradores. Tambm existem espcies que abrem galerias no interior de caules e ramos e so conhecidas como brocas. Lesmas e caracis As lesmas e caracis so moluscos que atacam as plantas, principalmente as folhas. Alem de causarem danos aos vegetais, podem transmitir doenas ao homem. Uma das espcies que atualmente esto ganhando destaque pelos prejuzos causados em plantas o caracol gigante africano (Achatina fulica).

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Doenas Dentre os agentes causadores de doenas em plantas, destacamos os fungos, bastrias, vrus e os nematides (organismos vermiformes). Tradicionalmente, so chamados de patgenos. No caso de uma planta doente, a presena desses patgenos acarreta uma interferncia prejudicial no desenvolvimento do vegetal (alteraes nos processos fisiolgicos). Sintomas como mudana de colorao, aparecimento de mancha, podrido, murcha, secamento, deformidade, subdesenvolvimento, diminuio na produo de flores e frutos so comuns, podendo ocorrer at a morte da planta. A disperso da maioria dos patgenos acontece de maneira passiva. O ar, gua, homem e os insetos so os meios de disseminao mais significativos. J a penetrao do patgeno nas plantas pode ocorrer atravs de ferimentos, aberturas naturais ou menos diretamente onde ele ultrapassa as barreiras existentes na superfcie do vegetal. O desenvolvimento do patgeno na planta pode limitar-se s proximidades do local da penetrao (colonizao localizada) ou pode ocorrer uma distribuio maior para outras partes (colonizao sistmica), normalmente atravs dos vasos condutores. A forma de disseminao, penetrao e colonizao depende do patgeno envolvido. Importante salientar que, para um correto diagnostico de determinada doena, as vezes, necessria uma analise mais detalhada por tcnicos especializados. Isto, porque, em muitos casos, os sintomas apresentados podem, num primeiro momento, trazer confuso quanto ao verdadeiro agente patognico. Outras observao necessria que existem as chamadas doenas abiticas, ou seja, aquelas causadas por fatores que no envolvem organismos vivos (clima, solo etc.). A seguir, algumas doenas que ocorrem em plantas. Doenas causadas por fungos Pinta-preta em roseira (agente patognico: Diplocarpon rosae) A doena muito comum em roseiras e se caracteriza inicialmente pelo aparecimento de diminutas manchas sem cor na face superior das folhas. Tais manchas vo aumentando, tornando-se escuras com bordo franjado. Em fase mais adiantada, h intensa desfolha. As hastes tambm podem ser atacadas.

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Septoriose em alface (agente patognico: Septoria lactucae) A doena caracteriza-se pelo aparecimento nas folhas de manchas irregulares de colorao parda e pontos escuros. Pode surgir em outras partes de planta. comum em perodo chuvoso. Antracnose em abacateiro (agente patognico: Colletotrichum gloeosporioides) Verifica-se em vrias partes da planta, notadamente nos frutos, onde aparecem diminutos pontos arredondados de cor escura, que aumentam com o decorrer do tempo. O fruto apodrece. Mal-das-folhas em seringueira (agente patognico: Microcylus ulei) A doena uma das mais graves que atingem a seringueira (Hevea brasiliensis). Inicialmente surgem manchas necrticas diminutas e arredondadas nos fololos, as quais, com o passar do tempo, os recobriro e provocaro sua queda. Outras partes da rvore podem ser afetadas. Doenas causadas por bactrias Podrido mole em violeta africana (agente patognico: Ervinia chrysanthemi) A doena caracteriza-se, no inicio, por ferimentos rebaixados e escuros nas folhas, apesar de poder ocorrer em outras partes do vegetal. a planta apodrece. Cancro ctrico em laranja (agente patognico: Xanthomonas axonopodis) O cancro provoca aparecimento de leses de colorao pardacenta, rodeadas por mancha amarela, as quais se sobressaem em frutos, ramos e folhas. Em conseqncia, acontece queda prematura dos frutos, desfolhamento e morte da arvore. Podrido negra em repolho (agente patognico: Xanthomonas campestris) A doena caracteriza-se por leses de cor amarela em forma de V. causa apodrecimento das folhas e, em casos mais graves, at a morte da planta.

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Doenas causadas por vrus Mosaico do mamoeiro (agente patognico: Papaya mosaic vrus) A doena caracteriza-se por apresentar vrios sintomas, dentre os quais se destaca o mosaico nas folhas. uma das doenas mais destrutivas do mamo. Mosaico em orqudeas (agente patognico: Cymbidium mosaic vrus) Os sintomas podem varias de acordo com a espcie de orqudea. Manchas diversas (inclusive mosaico)m apodrecimento de folhas e flores so comuns. Vira-cabea do tomateiro (agente patognico: Tospovirus sp.) A doena caracteriza-se pelo surgimento de manchas e necroses na planta, bem como, pela paralisao de seu crescimento. Com o passar do tempo, o ponteiro apodrece e vira para baixo. Pode ocorrer morte da planta. Doenas causadas por nematides Galha das razes em roseira (agente patognico: Meloidogyne hapla) Os sintomas caractersticos so o surgimento de galhas nas razes, prejudicando o desenvolvimento da planta. Galha das razes da cenoura (agente patognico: Meloidogyne incgnita) Os sintomas caractersticos so as galhas nas razes, causando deformidades e afetando o desenvolvimento da planta. Anel vermelho em coqueiro (agente patognico: Bursaphelenchus cocophilus) Os sintomas variam em funo das caractersticas da planta e das condies ambientais. De modo geral, secamento das folhas e apodrecimento da regio apical. Com um corte transversal no tronco, verifica-se, em muitos casos, um circulo de cor vermelha. A doena pode levar o coqueiro morte rapidamente.

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Biologia vegetal A famlia orquidcea Entre as plantas florferas, esta famlia a mais numerosa (aproximadamente 10% da flora do planeta) do reino vegetal. o numero atual de espcies catalogadas de mais ou menos 35.000, e o de hbridos oriundos de cruzamentos entre espcies diferentes realizados de forma natural ou artificial de cerca de 120.000. Morfologia das orqudeas Neste grupo de plantas, o que define esta famlia o fato de os rgos reprodutivos da flor (masculino e feminino) apresentarem-se fundidos numa estrutura chamada de coluna/ ginostmio, de aspecto carnudo e claviforme. Envolvendo a parte reprodutiva, h trs spalas externas e trs ptalas internas, das quais duas so iguais e a outra a mais vistosa e serve como atrativo visual condutor para a parte reprodutiva, o labelo. O nome das orqudeas Por ser elevado o numero de espcies, a maioria delas conhecida pelo nome cientifico. Todas as espcies so identificadas por um binmio (o gnero e o epteto especifico). Cada identificao escrita em latim e com tipo itlico. O gnero sempre com maiscula e o epteto especifico sempre com minscula (ex.: Cattleya walkeriana var. semialba). Para registrar e validar os hbridos artificiais foi criada uma entidade (autoridade), a Royal Horticultural Society (RHS). Classificao da famlia orchidaceae A famlia dividida em seis subfamlias, e aquelas cultivadas comercialmente pertencem s subfamlias Cypripedioideae, Epidendroideae e Vandoideae. Subfamlia Cypripedioideae: conhecida por 'sapatinho de venus' (Paphiopediluns etc.). So plantas terrestres/ rupcolas.

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Subfamlia Epidendroideae: a mais conhecida e a que tem a maior quantidade de plantas cultivadas. O epifitismo muito evidenciado nessa subfamlia (ex.: Cattleyas, Laelias, Brassavolas etc.). Subfamlia Vandoideae: Plantas epfitas/ terrestres, de crescimento monopodial e com inflorescncias laterais (ex.: Phalaenopsis, Vanda etc.). Habitat das orqudeas Corresponde ao local onde as plantas se desenvolvem. Assim, as orqudeas podem ser agrupadas em: Epfitas: Adaptadas para viverem nos troncos ou nos galhos das rvores de regies tropicais e neotropicais. Como vegetam sob a copa do arvoredo, so protegidas contra os raios solares diretos. Sua alimentao se d atravs da matria orgnica (folhas secas, insetos mortos, fezes das aves etc. que se acumulam e decompem na superfcie do tronco e galhos). Possuem estruturas adaptativas para armazenagem de gua e nutrientes em pseudobulbos e raizes que absorvem gua com rapidez. Terrestres: Vivem no solo. Nas matas, as orquidceas crescem em solos com altos teores de hmus/ detrito vegetal, porem o seu substrato bastante poroso (serrapilheira). Quando crescem em reas livres de vegetao arbrea, elas vegetam em solo com teor de matria orgnica mais baixo do que o encontrado nas matas. Em geral, as orqudeas terrestres so destitudas de pseudobulbos. Rupcolas: Vivem na superfcie ou nas fendas das rochas. Apesar de crescerem a pleno sol, as suas razes eventualmente esto protegidas por se desenvolverem nas fendas onde h acumulo de gua e matria orgnica; ou, ento, por crescerem sob uma vegetao rasteira. So extremamente resistentes, pois suportam temperatura adversa (temperatura elevada durante o dia e baixa a noite). Cultivando com sucesso Para cultivar corretamente, de grande importncia saber a qual destes trs grupos pertence a planta, pois o processo de cultura a ser adotado variara de acordo com a classificao. O grupo das epfitas: Visto que as suas razes crescem na superfcie da rvore, apesar de estarem expostas ao ar e luz solar, esto totalmente adaptadas a estas condies. So

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capazes de absorver em pouco tempo a gua das chuvas e o orvalho noturno juntamente com os nutrientes e, a seguir, armazen-los nos pseudobulbos. As razes aderem intimamente casca das arvores, por meio de inmeras excrescncias que penetram nas menores rugosidades (Cattleya, Laelia). Entre os pseudobulbos depositaram-se tambm poeiras de origem bem diversa, folhas secas, galhos mortos, excrementos de aves que visitam as touceiras das orqudeas, bem como o resto de inmeros micro e macro seres, cujo conjunto constitui uma inesgotvel fonte de matria orgnica que se renovo sem a mnima interrupo. Assim, explicase como as orqudeas prosperam admiravelmente no seu habitat natural. O vaso para a epfita Deve permitir um bom arejamento para as razes, alem de um escoamento rpido da gua das regas/ chuvas. O modelo ideal dos que so rasos e possuem furos largos na parte inferior e na lateral. Se o vaso for um pouco mais alto, pode-se colocar no fundo caco de cermica para facilitar a drenagem. Na hiptese de se utilizar vaso comum, conveniente aumentar o furo de escoamento da parte inferior e colocar uma quantidade maior de material de drenagem, aproximadamente 1/3 da sua altura. Outro meio de se cultivar em cesto de madeira, vulgarmente chamado de cachep. o recipiente mais adequado para as epfitas, pois permite um perfeito arejamento das razes e melhor drenagem do excesso de gua. O uso de casca de arvore no cultivo ideal para Oncidium e Brassavola que, apesar de se adaptarem ao cultivo em vaso de cermica, tem um crescimento mais vigoroso quando plantados desta maneira; ou ento, para aqueles que no se adaptam nos vasos (ex.: Cattleya walkeriana, C. nobilior, C shilleriana etc.). Melhor poca para plantas, transportar e fazer diviso quando uma planta estiver prxima de emitir razes novas ou, ento, estas devero ser as menos possveis para evitar quaisquer danos. Quando realizar transplante/ diviso de touceiras? Quando o vaso no comportar mais a planta ou quando o substrato estiver totalmente decomposto. Para orqudeas simpodias (ex.: Cattleyas) o numero mnimo de pseudobulbos para se realizar o transplante de trs, e para as monopodias (ex.: Vandas) o caule devera ter

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no mnimo trs razes desenvolvidas para podermos realizar o corte. Depois de plantada, pulveriza-se com gua comente planta, de trs a cinco dias, evitando-se regar o vaso nesse perodo. Procedimento para o plantio: Escolhido o vaso/ substrato para a planta, deve-se proceder ao seu plantio de modo correto. Quando a orqudea dor simpodial (ex.: Cattleya, Laelia etc.). a parte traseira da planta (pseudobulbo mais velho) deve ser encostada num lado interno do vaso e o terceiro pseudobulbo (mais novo) deve ficar numa posio centralizada dentro do vaso. J para uma orqudea monopodial (ex.: Phaleonopsis e Vendceas), a planta deve ser centralizada no vaso e depois o espao ser preenchido com substrato. Adubao das epfitas Quando cultivadas artificialmente, com doses maiores e constantes de nutrientes e gua, as orqudeas se desenvolvem a atingem a maturidade numa faco de tempo menos do que elas demandariam para crescerem e florirem na natureza. Pequenas quantidades de nutrientes lhes bastam para atingirem o crescimento desejado. Quando feita a adubao foliar, ela deve ser realizada no perodo da manha ou no final de tarde. Cultivos em espaos restritos (dentro de casa/ apartamento) Escolher uma janela ensolarada e clara durante todo o dia; manter o local arejado, deixando a janela um pouco aberta, o no inverno mant-la fechada para conservar o calor interno. Para criar umidade atmosfrica ao redor da planta, utilizar bandejas (ou pratinho) com 2/3 de pedra britada/ pedregulho e a seguir colocar um pouco de gua. Caso o banheiro receba sol e seja claro, o local torna-se adequado por causa da umidade atmosfrica; para as epfitas/ rupcolas, molhar copiosamente o substrato e esperar secar bem antes de voltar a irrigar; para as terrestres, manter o substrato sempre levemente umedecido e com intervalo pequeno da seca; retirar a gua que se acumula nos pratinhos, pois o encharcamento das razes leva ao seu apodrecimento; fazer uma adubao qumica semanal para o deselvolvimento saudvel da orqudea. Evitar manter as folhas em contato com o vidro da janela ou em ambiente onde no circule ar, pois h o risco de queimar as folhas com o vidro quente ou pelo aquecimento crescente. Orqudeas que necessitam de maior insolao so colocadas prximo da janela e as que necessitam de menor quantidade, ou s de claridade ,so colocadas mais afastadas. Com estas informaes, encontrar na sua casa ou apartamento o local mais adequado

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quando a luminosidade, temperatura, umidade e ventilao. Cultivo em reas prprias para orqudeas (ripado, telado e estufa) Escolha do local: Bem arejado e sem incidncia de vento encanado; protegido do vento sul; local de maior tempo de insolao possvel. Formas de propagao Propagao assexuada: Mudas obtidas atravs de sementes e propagadas dentro de recipientes de vidro com meio de cultura artificial e estril. Propagao assexuada: Propagao atravs de partes vegetativas da planta me. Tem como vantagem manter as mesmas caractersticas da que se quer multiplicar. As formas de propagao so: Plntulas (keikis): Mudas obtidas das gemas laterais do pseudobulbo. Diviso de touceira: Obteno de mudas de orqudeas por diviso de uma planta entouceirada. Deve-se fazer o corte perto do inicio do enraizamento (independente da estao do ano), deixando de 3-4 pseudobulbos. Meristema: Consiste na multiplicao de um pedao de tecido indiferenciado (meristema) retirado da ponta de uma muda em desenvolvimento e cultivado dentro de um recipiente de vidro com meio de cultura liquido estril, com todos os nutrientes, composto orgnico e fitohormonios (auxina e citocinina) e colocado em local com luz indireta/ iluminao artificial. As mudas obtidas por este processo so chamadas de mericlones. Controle de pragas e doenas Para minimizar o ataque das pragas/ doenas ou mesmo evit-las, deve-se fazer a cultura em um ambiente adequado e fornecer uma alimentao equilibrada e balanceada, pois somente nestas condies as plantas so menos susceptveis aos patgenos/ pragas. Se for necessrio o controle das pragas/ doenas, podem-se utilizar os defensivos alternativos ou, em casos mais severos, os defensivos qumicos. Alm desses defensivos alternativos, vivel adotar outros meios para proteger as plantas, tais como:
Caldas protetoras (ricas em substancias orgnicas, objetivam aumentar a resistncia das

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plantas, como a calda bordalesa e os biofertilizantes);


Plantas defensivas (tm ao inseticida e so utilizadas tambm para repelir os insetos em

volta do orquidrio);
Plantas benficas (servem de abrigo e facilitam a reproduo dos insetos que se alimentam

das pragas inimigos naturais);


Iscas e armadilhas (visam auxiliar no combate aos insetos e no monitoramento da quantida-

de);
Controle biolgico de pragas (introduo, aumento e conservao da populao de inimigos

naturais e/ou emprego de inseticidas biolgicos). Pragas especificas das orqudeas Causadas por organismos visveis a olho nu: Tenthecoris orchidearum (percevejo) Apresenta colorao alaranjada e asas azuis metlicas. Como caracterstica, deixa nas folhas marcas arredondadas esbranquiadas. Pode-se controlar com pulverizao com inseticida piretride ou com pulverizao com leo de nim a 1%. Calorileya nigra (galhas radiculares) So vespas de cor negra que colocam os seus ovos dentro das razes (na extremidade) de onde nascem as larvas de cor branca, e que vo se alimentar, provocando a formao de galhas na regio apical das razes. Como controle, aplica-se inseticida durante a fase em que os insetos adultos esto se acasalando, antes de iniciarem a postura dos ovos. Durante o desenvolvimento, dentro das razes, necessrio o uso de inseticida sistmico, bem como a localizao e destruio das partes afetadas. Eurytoma orchidearum (vespinha da orqudea) So vespinhas da cor negra e de asas transparentes. As fmeas depositam os ovos no interior das gemas em desenvolvimento ou, ento, no tecido superficial dos pseudobulbos. Quando se alimentam, elas fazem cavidades no interior da planta (rebentos e pseudobulbos), provocando entumecimento e deformao no lugar. Atacam principalmente orqudeas dos gneros Cattleyas, Laelias e seus hbridos. Como controle, pode-se adotar o seguinte: visto que

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o ciclo evolutivo se processa durante o inverno, nessa poca, as plantas devem ser vistoriadas atentamente nos locais j citados, pelo menos uma vez por semana, para a eliminao da parte afetada, procedendo-se queima, para evitar a sobrevivncia das pragas. Quando o ataque atingir muitas plantas dentro do orquidrio, faz-se necessrio um controle qumico, utilizandose inseticidas fosforados, piretrides ou clorofosforados. Outro processo bastante usado em outros pases o emprego de isca envenenada (soluo aucarada associada a um inseticida colocado sobre um papelo suspenso entre as plantas). Mordellistema cattleyana (larva mineira das orqudeas) A fmea efetua a postura dos ovos no interior de um orifcio e na face superior da folha. Aps alguns dias, nascem as larvas que fazem galerias no interior da folha e, quando completando o ciclo, o adulto emerge por um orifcio. Ocorre principalmente nos gneros: Cattleya, Laelia, Hbridos, entre outros. Quando o ataque for pequeno, ser necessrio eliminar as folhas atacadas e, ao mesmo tempo, aplicar inseticidas fosforados, piretrides ou clorofosforados (aplicar quando os adultos saem das folhas, o que ocorre no ms de Dezembro). Outro processo o emprego de iscas envenenadas (soluo aucarada associada ao um organofosforado aplicado sobre um papelo suspenso entre as plantas). Diorymerullus lepagei Adultos so de colorao negro-brilhante. As fmeas adultas perfuram o ovrio da flor ou as espatas ainda fechada, para o ovopositar. Assim que nascem, as larvas roem os botes florais, o interior dos ovrios e as flores. Quando o ataque pequeno e atingem poucas plantas, o controle mecnico (catao manual dos adultos). Se o ataque for grande e atingir muitas plantas, o controle ideal passa a ser o quimico, com inseticidas fosforados e clorofosforados. Obs.: alem dessas pragas especificas de orquidceas, h outras, de ocorrncia geral, isto , que atacam as plantas (.: caros, cochonilhas, pulges, lesmas e caracis, lagartas, trips, entre outros). Doenas em orqudeas Causadas por microorganismos observveis comente com o auxilio de um microscpio (vrus, bactrias e fungos). A melhor forma de combat-las a apreveno, pois a maioria delas difcil de ser tratada.

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Doenas fngicas De modo geral, causam podrides, seca na superfcie das folhas e dos pseudobulbos. Quando afetam o sistema radicular, causam o murchamento dos pseudobulbos. So disseminadas pela alta umidade atmosfrica e nos dias chuvosos. Antracnose: Pode atacar qualquer parte da planta atravs de ferimentos fsicos; porem, com mais freqncia ocorre nas folhas maltratadas pelo frio e raios de sol. Ocorre principalmente em orqudeas enfraquecidas e mantidas em lugares cuja condies so favorveis ao patgeno: umidade atmosfrica elevada, ambiente escuro e temperatura entre 10C e 20C. Caso a infeco seja grande no local, faz-se necessrio o uso de fungicidas cpricos. Ferrugem: Trata-se de manchas de colorao laranja na parte inferior das folhas (parecem um p laranja, semelhante ferrugem do ferro oxidado). Em geral aparecem em locais onde a temperatura amena, mas com alta umidade. Para prevenir a ferrugem, evitar regas excessivas e proporcionar um bom arejamento das plantas. Para combat-las, utilizar calda bordalesa. Mofo cinzento: Ataca somente as flores e reconhece-se pelas pequeninas manchas marrons. As flores mais velhas so as mais susceptveis infeco, a disseminao faz-se com o vento. Ocorre principalmente no inverno e favorecido por condies de umidade relativa elevada, tempo chuvoso, baixa ventilao e temperaturas amenas (16C-18C). Para controlar, deve-se tambm reduzir a umidade relativa do ar, diminuir a freqncia de regas, aumentar a temperatura e a ventilao do ambiente e, tambm, proporcionar um aumento na circulao do ar entre as plantas (dando um maior espaamento entre elas e colocando-as numa mesma altura). importante tambm eliminar todas as flores e botes doentes para reduzir o potencial de inoculao do fungo, utilizar fertilizantes com altos nveis de potssio e silcio, e a seguir pulverizar com fungicidas. Podrido negra (Podrido do pseudobulbo): O sintoma caracterizado pelo escurecimento e apodrecimento das plantas, a partir das razes e em direo aos pseudobulbos e folhas. Nos orquidrios, uma das doenas mais graves. A podrido causada por duas espcies de fungos que vivem no solo, Phytophthora cactorum (ocorrncia em reas de clima temperado e subtropical) e Pythium ultimum (doena cosmopolita). Sendo um fungo de solo, a melhor maneira de prevenir manter as plantas longe do solo, com as bancadas entre 90-120cm de altura, dar boas condies de adubao (balanceada e constante), iluminao adequada e colocar em local arejado, entre outros. Como a doena extremamente contagiosa, as plantas atacadas devem ser retiradas do orquidrio imediatamente e a seguir destrudas.

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Em caso de plantas maiores, no inicio da doena, pode-se separ-las das demais, cortar e destruir toda a parte contaminada e, depois, tratar a parte sadia com uma pasta fungicida, ou, ento, um anti sptico e bactericida, como a canela em p. A seguir, pulverizar com um fungicida sistmico, a cada 30 dias, por 3 meses. conveniente pulverizar tambm as plantas que estavam prximas da atacada. A que tiver sido tratada deve ser isolada das demais, ate que se comprove a total cura, pois a doena extremamente contagiosa e a sua disperso muito fcil, pois se da exclusivamente pela gua. Expor as plantas gradativamente ao sol, mantendo-as em ambiente bem ventilado (arejado) e seco. Doenas bacterianas Nas orqudeas, os sintomas aparecem nas folhas e pseudobulbos na forma de manchas aquosas, tornando flcidos os tecidos infectados. Podrido mole: no inicio da doena, observam-se nas folhas/pseudobulbos leses inicialmente irregulares que vo evoluindo para uma podrido mole (mela) que acaba praticamente destruindo toda rea afetada. Forte indicativo de infeco o odor ftido de exsudados. extremamente letal, de fcil disseminao e desenvolvimento rpido, tomando conta da planta toda em poucas semanas e levando-a morte. Caso a doena aparea no orquidrio, devemse separar imediatamente as plantas doentes das sadias. Procedesse-se a seguir, eliminao das partes infectadas e as plantas muito doentes tero de ser destrudas. No orquidrio, procede-se reduo da umidade atmosfrica, melhoria do arejamento, e tambm, a um maior espaamento entre as plantas, o que corresponde s condies idias para a sua multiplicao e disseminao. Mancha bacteriana: Trata-se de manchas necrticas (pretas), irregulares ou redondas que atacam as folhas. No existe meio de combat-las, portanto, quando ocorrer infestao, a planta deve ser retirada o quanto antes para no afetar as demais. Para prevenir, recomenda-se aumentar o espaamento entre as plantas, proporcionando assim uma boa ventilao, pois a falta de aerao e a alta umidade que provocam o surgimento da doena. FLORFERAS So plantas que produzem flores. Podem ser arbustivas, arbreas, trepadeiras, forraes ou herbceas. Estudaremos um pouco melhor as herbceas, pois so as mais usadas na ornamentao dos jardins.

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Importncia Ornamental: As flores formam canteiros coloridos que alegram os jardins, servem para enfeitar elementos arquitetnicos, e so tambm usadas em arranjos e enfeites. Polinizao: As flores atraem polinizadores para perpetuar a espcie. A polinizao o processo de transporte do plen (que contem os gametas masculinos) desde a antera (parte do rgo sexual masculino) onde foi produzido ate o estigma (parte do rgo sexual feminino). Pode ocorrer dentro da mesma flor ou entre flores diferentes de plantas da mesma espcie. Alguns tipos de polinizao: Entomofilia Polinizao que se realiza por meio de insetos. As flores so perfumadas e exibem corolas ou brcteas coloridas e atraentes. O odor e a cor atraem os insetos para as flores, as quais possuem espcies de glndulas chamadas nectrios, que servem para produzir uma soluo adocicada denominada nctar. O nctar alimento para os insetos. Ornitofilia Polinizao realizada por pssaros. So atrados pelas flores coloridas geralmente tubulosas e produtoras de nctar. Anemofilia o tipo de polinizao que se realiza pelo vento. As flores so desprovidas de clice e corola; possuem numerosos estames, produtores de grande quantidade de plen seco, pulverulento, que flutua facilmente no ar. O estigma amplo ou s vezes plumoso. Quiropterofilia a polinizao feita por morcego. Estes so orientados pelo odor, lambem o nctar, comem o plen e outras partes florais. Neste contato, o plen adere ao seu pelo e transportado para outras plantas. O mercado de flores e plantas ornamentais apresenta-se com perspectiva de crescimento e incrementar para os principais segmentos da cadeia produtiva. Comercializao Por ser a mais comercializada dentre as flores de corte, os produtores encontram um mercado forte e seguro. Apesar disso, produzir flores atendendo s exigncias do mercado consumidor no muito fcil. Portando cabe ao profissional da jardinagem todo cuidado na prestao do servio para que o resultado, que produo de mudas, flores sejam de qualidade para o mercado consumidor.

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AGENTES FACILITADORES DA APRENDIZAGEM Segundo Carl Rogers (1991 p. 81) o professor o facilitador para aprendizagem significante, corroborando em um ambiente em sala de aula em que predomine a liberdade, unio e questionamentos em que o educando torna-se o centro do processo ensino/aprendizagem. Para que ocorra todo esse processo de ensino com aprendizagem significativa imprescindvel que o professor tenha um ambiente de trabalho apropriado para o exerccio da funo e assim atinja os objetivos propostos. Desta forma, os contedos sero contextualizados seguindo a organizao curricular. Os contedos didticos sero focados para o desenvolvimento individual do educando, partindo de conceitos e objetivos envoltos ao tema do curso. Para isso o professor com a instituio de ensino, observar atentamente, por meio de diagnsticos previamente feito durante a matricula pela instituio do educando e assim escolher metodologias de aprendizagem que melhor atenda o perfil da turma. O professor facilitador da aprendizagem dosar os contedos conforme a carga horria do curso proposto, em que as atividades sero conforme o nvel de conhecimento em que a turma estiver com as dificuldades para atender os objetivos sendo paulatinamente as tarefas e trabalhos com nveis de complexidade conforme os educandos forem atingidos as metas estipuladas. Para que o professor facilite a aprendizagem os contedos sero visualizados pelos educandos e organizados estruturalmente levando em conta: contexto, estrutura e metodologias) Os contedos sero organizados de forma que favorea uma aprendizagem contnua, pois os alunos tero durante a carga horria do curso, conhecimentos tericos e prticos, porm no ser um fim em si, mas ponto inicial para novos conhecimentos que sero importantes para a vida profissional e tcnica dos educandos. Para que a aprendizagem atinja os cursistas o facilitador proporcionar dilogo intensivo sobre os objetivos a serem atingidos, permitindo a auto-descoberta e a experimentao pelos cursistas. Para isso sero observados se esto acompanhando toda orientao sobre o curso e o facilitador se colocando para auxilio em eventuais dificuldades de aprendizagem. Os alunos sero motivados para busca do conhecimento/aprendizagem por meio do dilogo e sendo apoio durante as dificuldades de interpretao e ou realizao das atividades propostas.

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PRTICAS E VIVENCIAS Os educandos diante dos objetivos propostos apresentam temas vividas e prticas que facilitam o entendimento do contedo a ser ensinado atravs da mediao do professor. Atravs de experincias escolares vividas ou ainda do dia adia, revelam realidades e conhecimentos diferenciados entre os educandos que favorecem o ensino por parte do educador e facilita a aprendizagem dos demais educandos, pois contando experincias e prticas e vivencias auxiliam no questionamento de outros temas facilitando a aprendizagem. PROPOSTAS DE AVALIAO Avaliao do processo ensino/aprendizagem tem como objetivo valorizar os resultados que o educando obteve na aprendizagem, por meio da performance individual dos objetivos e progressos aps explanao dos temas do curso no tempo determinado ensino/aprendizagem/atividades. Ser oportunizado aos educandos retorno sobre os objetivos traados no inicio do curso e analisados conjuntamente com os educandos se os mesmos foram atingidos, sempre interligados aos anseios e aspiraes dos mesmos no incio do curso. Os educandos sero encorajados pelo a buscarem a melhoria continua sobre os temas trabalhados, seja individual ou coletivamente na empresa em que exercer as atividades. Caber, portanto ao professor analisar ao final do processo ensino aprendizagem o prosseguimento e o aperfeioamento das atividades que exercer e ainda se preparar continuamente, alem dos textos e praticas estudado. AUTO AVALIAO DO APRENDIZADO DO ALUNO PELO ALUNO Oportunizar atividades de aprendizagem onde haja favorecimento da auto avaliao da aprendizagem, disponibilizando meios como visitas a eventos, apresentao de trabalhos, mesclar por meio da rotatividade quanto aos temas trabalhados, favorecendo que todos os participantes do curso tenham oportunidade de realizar as experincias que cada grupo ou indivduos realizou como exerccio proposto.

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REFERNCIAS CERATTI, M.; PAIVA, P. D. de O.; SOUSA, M. de; TAVARES, T. S. Comercializao de flores e plantas ornamentais no segmento varejista no municpio de lavras. MG. Como melhorar a fertilidade do solo. Disponvel em: <http://www.casacampoecia.com.br/revista/jardinagem>. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Apostila do curso de jardinagem. Portal da Prefeitura de So Paulo. Disponvel em : <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/publicacoes_svma/index. php?p=15370>. Como melhorar a fertilidade do solo. Revista CASA, campo & Cia. Disponvel em: <http://www.casacampoecia.com.br/revista/jardinagens/jardins>.

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Anotaes

Anotaes

FORMAO INICIAL E CONTINUADA

JARDINAGEM

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