NBR 5425-1985

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 30

JAN 1985

NBR 5425

Guia para inspeo por amostragem no controle e certificao de qualidade

Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereo Telegrfico: NORMATCNICA

Procedimento

Copyright 1985, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Palavras-chave: Amostragem. Inspeo

Lice na de

Origem: Projeto NB-309/1975 CB-03 - Comit Brasileiro de Eletricidade CE-03:056.02 - Comisso de Estudo de Controle e Certificao de Qualidade Incorpora Errata de OUT 1989 30 pginas

SUMRIO
1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definies 4 Condies gerais APNDICE - Exemplo da determinao do LQMR para um dado plano de amostragem

NBR 5427 - Guia de utilizao da norma NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos - Procedimento NBR 5428 - Procedimentos estatsticos para determinao da validade de inspeo por atributos feita pelos fornecedores - Procedimento NBR 5429 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por variveis - Procedimento NBR 5430 - Guia de utilizao da norma NBR 5429 Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por variveis - Procedimento

1 Objetivo
1.1 O objetivo geral desta Norma consubstanciar as regras e recomendaes que devem ser aplicadas pelos rgos responsveis pelo Controle e Certificao de Qualidade. Para que o objetivo seja atingido, esta Norma visa, especificamente, o seguinte: a) descrever procedimentos bsicos de amostragem; b) explicar os princpios fundamentais da inspeo por amostragem; c) demonstrar a maneira pela qual os planos de amostragem estabelecidos em normas especficas so usados, para que as formas adequadas de inspeo e deciso fiquem convenientemente definidas.

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

3 Definies
Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies de 3.1 a 3.15. 3.1 Unidade de produto Elemento de referncia na inspeo - o elemento inspecionado no sentido de ser classificado como defeituoso ou no. Exemplo: a unidade de produto pode ser um artigo simples, um par, uma dzia, uma grosa ou qualquer quantidade preestabelecida. Pode ser uma medida em termos de comprimento, rea, volume, massa, etc. Pode ser um material bruto ou em processo de beneficiamento, um componente de um produto final, o prprio produto final ou, ainda, material em estoque. Podem ser operaes tais como produo, obteno, manuteno e estocagem. Pode ser um processo admi-

1.2 Esta Norma se aplica a todas as atividades de Controle e Certificao de Qualidade.

2 Documentos complementares
Na aplicao desta Norma necessrio consultar: NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeo por atributos - Procedimento

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

ABNT-Associao Brasileira de Normas Tcnicas

NBR 5425/1985

nistrativo, um carto perfurado, uma taxa de imposto, um carto de inventrio, uma fita magntica com registros de dados. Pode, ainda, ser ou no a mesma que a unidade de compra, de fornecimento, de produo ou de embarque. 3.2 Caractersticas de qualidade Propriedades de uma unidade de produto, as quais podem ser avaliadas em funo dos requisitos determinados em um desenho, especificao, modelo ou outro padro conveniente. Uma lista das diversas caractersticas de qualidade de uma unidade de produto pode ser elaborada com base na anlise de seu projeto. As fontes de informaes sobre os requisitos aos quais as unidades de produto devem atender para satisfazer s necessidades do consumidor so, normalmente, as descries de compra, especificaes, descries do projeto ou desenhos. A qualidade do produto determinada pela inspeo de uma ou mais caractersticas de qualidade, para verificar se h conformidade com os requisitos especificados. As caractersticas de qualidade para as quais o produto est sendo inspecionado devem ser estipuladas e podem no ter a mesma importncia sob o aspecto de uma possvel no-conformidade. Esta importncia relativa pode ser traduzida em termos de noconformidade crtica, grave, tolervel ou outras classes adequadas, conforme convenincia. Cada caracterstica de qualidade deve ser avaliada para que seja possvel fixar seu nvel de importncia. 3.3 No-conformidade No atendimento a requisitos especificados para qualquer caracterstica de qualidade estabelecida. A noconformidade do produto com as caractersticas de qualidade requeridas pode ser expressa tanto em termos de porcentagem defeituosa (PD) como em defeitos por cem unidades (DCU).
3.3.1 Porcentagem defeituosa

total de defeitos que esta possa conter. Ser, portanto, possvel que em cem unidades de produto sejam encontrados mais do que cem defeitos. Este procedimento resulta em critrios de aceitao mais precisos, sendo, entretanto, necessrio anotar as quantidades de defeitos encontrados, separadamente, por classe (crticos, graves e tolerveis), para poder ser efetuada a comparao com as quantidades permitidas, de cada uma destas classes, pelos planos de amostragem utilizados. Enquanto os custos de inspeo so proporcionalmente mais altos, esta expresso de no-conformidade pode ser mais vantajosa quando a unidade de produto complexa, como, por exemplo, uma montagem completa, um equipamento ou um registro de informaes com muitas entradas. 3.4 Defeito e defeituosa Defeito da unidade de produto: falta de conformidade com qualquer dos requisitos especificados. Defeituosa: unidade de produto que contm um ou mais defeitos.
3.4.1 Classificao de defeitos

dada na inspeo por atributos, pela seguinte expresso: 100 x nmero Porcentagem defeituosa = de unidades defeituosas nmero de unidades inspecionadas

Esta expresso de no-conformidade possibilita uma rpida deciso quanto aprovao (ou rejeio) de uma unidade de produto, considerando que basta a constatao de um nico (e qualquer) defeito para encerrar o exame da unidade. Em vista disso, portanto, so requeridas instrues bem definidas quanto quantidade inspecionada, nmero de unidades defeituosas e gravidade das falhas.
3.3.2 Defeitos por cem unidades (DCU)

dado pela seguinte expresso: DCU = 100 x nmero de defeitos nmero de unidades inspecionadas

Para esta expresso de no-conformidade, cada unidade de produto deve ser examinada para ser determinado o

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Os defeitos sero normalmente agrupados em uma ou mais das classes mencionadas a seguir, as quais podero ser desdobradas em subclasses.
3.4.1.1 Defeito crtico

Defeito que pode produzir condies perigosas ou inseguras para quem usa ou mantm a unidade de produto, ou defeito que pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma funo importante de uma unidade de produto mais complexa.
3.4.1.2 Defeito grave

Defeito considerado no crtico, que pode resultar em falha ou reduzir substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se destina.
3.4.1.3 Defeito tolervel

Defeito que no reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se destina ou no influi substancialmente no seu uso efetivo ou operao.
3.4.2 Classificao das unidades defeituosas 3.4.2.1 Defeituosa crtica

Unidade de produto que contm um ou mais defeitos crticos. Pode conter defeitos tolerveis e graves.
3.4.2.2 Defeituosa grave

Unidade de produto que contm um ou mais defeitos graves. Pode conter defeitos tolerveis, mas no crticos.
3.4.2.3 Defeituosa tolervel

Unidade de produto que contm um ou mais defeitos tolerveis. No contm defeitos graves nem crticos.

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

3.5 Inspeo Processo de medir, ensaiar ou examinar a unidade de produto, no sentido de verificar se suas caractersticas esto de acordo com as especificaes tcnicas e contratuais. A inspeo visa precipuamente: a) separar as unidades de produto aceitveis das no aceitveis; b) avaliar o grau de conformidade ou no-conformidade com os requisitos estabelecidos; c) fazer chegar o mais breve possvel aos responsveis (chefias de produo, diretoria, etc.) relatrios apontando as deficincias observadas; d) assegurar que os requisitos desejados de qualidade foram atendidos. Os critrios de inspeo usados na determinao de atendimento dos requisitos de qualidade, normalmente descritos em documentos apropriados, tais como: descries de compras, descries de projetos, instrues de inspees, boletins tcnicos ou outros documentos similares.
Nota: Os lotes de unidades de produto submetidos a uma inspeo especfica devem ser de natureza homognea, isto , as unidades de produtos de que so compostos devem ser do mesmo tipo, grau, classe, tamanho e composio e devem ter sido fabricadas, essencialmente, sob as mesmas condies e dentro de um mesmo perodo de tempo. 3.5.1 Quantidade a ser inspecionada

3.5.2 Mtodos de inspeo

Existem, em princpio, dois mtodos de inspeo para avaliao das caractersticas de qualidade: inspeo por atributos e inspeo por variveis.
3.5.2.1 Inspeo por atributos

Atributo uma caracterstica ou propriedade da unidade de produto, a qual apreciada em termos de ocorre ou no ocorre um determinado requisito especificado. A inspeo por atributo consiste na verificao, para cada unidade de produto do lote ou amostra, da presena ou ausncia de uma determinada caracterstica qualitativa e na contagem do nmero de unidades inspecionadas que possuem (ou no) a referida caracterstica. Os resultados da inspeo por atributos so dados, portanto, em termos de: passa no passa; defeituosa ou no defeituosa; dentro ou fora de tolerncia; correta ou incorreta; completa ou incompleta; etc. Aplicaes: a inspeo por atributos mais freqentemente usada para exames visuais de unidades de produto, em verificaes de operaes esquecidas, defeitos de mo-de-obra, dimenses erradas (quando verificadas com calibres passa no passa), deformaes em materiais, embalagens e para ensaios ou exames onde a caracterstica envolvida verificada, para determinar somente se a mesma est ou no de acordo com os requisitos especificados. Vantagens: a inspeo por atributos mais simples do que a inspeo por variveis (ver 3.5.2.2), porque normalmente mais r pida e requer registros menos detalhados. Sua administrao mais fcil e o custo mais baixo. Por exemplo: mais econ mico inspecionar 100 unidades de produto para uma certa caracterstica dimensional usando-se um calibrador fixo (tipo passa no passa) do que medir 60 ou 70 destas mesmas unidades com instrumentos padres de medio (tipo paqumetro ou micrmetro). Quando a inspeo por atributo, comum agruparemse todas as caractersticas de qualidade de importncia equivalente e estabelecer um nvel de qualidade para o grupo, considerado como um todo. A deciso de aceitar ou no um lote do produto tomada ao se determinar se as unidades da amostra satisfazem aquele nvel de qualidade global e no baseando-se em caractersticas individualizadas. Por outro lado, na inspeo por variveis, usado um n vel individual de qualidade para cada caracterstica e tomada uma deciso em separado para aceitar ou rejeitar o produto, em funo de cada uma destas caractersticas.

3.5.1.1 Inspeo 100%

Inspeo de todas as unidades de produto (processo, informaes, operaes, etc.). Cada unidade de produto aceita ou rejeitada, individualmente, para as respectivas caractersticas de qualidade. Para certas caractersticas de qualidade (as crticas, por exemplo), a inspeo 100% ou a utilizao de grandes tamanhos de amostra um procedimento recomendvel para melhor assegurar a proteo da qualidade desejada. Tal procedimento pode ser exigido, excetuando-se os casos de inspe o destrutiva ou excessivamente cara, tais como certos ensaios de qualificao, desempenho ou ambientais.
3.5.1.2 Inspeo por amostragem

Tipo de inspeo na qual uma amostra constituda por uma ou mais unidades de produto escolhida aleatoriamente na sada do processo de produo e examinada para uma ou mais caractersticas de qualidade. A inspeo por amostragem o mais rpido e econmico meio para determinar a conformidade ou no-conformidade, do produto com os requisitos de qualidade especificados.

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

Dependendo do tipo de produto a ser inspecionado, das caractersticas de qualidade a serem avaliadas e do histrico da qualidade do fabricante, consideram-se dois tipos de inspeo quanto quantidade a ser inspecionada: inspeo 100% ou inspeo por amostragem.

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

A inspeo por amostragem tem a vantagem da flexibilidade, no que concerne ao total a ser inspecionado, ficando apenas na dependncia da qualidade do produto. O total de inspeo pode ser reduzido para um produto de alta qualidade ou aumentado quando a qualidade do produto est se deteriorando. A inspeo por amostragem mais econmica que a inspeo 100%, visto que no necessrio inspecionar todas as unidades de produto para determinar a conformidade com os requisitos de qualidade especificados.

NBR 5425/1985

3.5.2.2 Inspeo por variveis

3.7 Lote de inspeo Lote a ser amostrado para verificao de conformidade (ou no-conformidade) com as exigncias de aceitao especificadas. 3.8 Amostra Uma ou mais unidades de produto retiradas do lote de inspeo com o objetivo de fornecer informaes, mediante inspeo, sobre a conformidade deste lote com as exigncias especificadas. 3.9 Planos de amostragem Planos segundo os quais uma ou mais amostras so retiradas do lote de inspeo com o propsito de decidir pela sua aceitao ou rejeio. 3.10 Curvas caractersticas de operao Curvas que, para um dado plano de amostragem, indicam as probabilidades de aceitao de um lote em funo de sua qualidade (porcentagem de defeitos nele existentes). 3.11 Nvel de qualidade aceitvel (NQA) Mxima porcentagem defeituosa (ou o mximo nmero de defeitos por cem unidades - DCU) que, para fins de inspeo por amostragem, pode ser considerada satisfatria como mdia de um processo (ver 4.8.1). 3.12 Qualidade mdia resultante (QMR) Qualidade mdia resultante de todo um processo de inspeo por amostragem, includos os resultados de todos os lotes aceitos e todos os lotes rejeitados aps estes terem sido inspecionados em 100% e todas as unidades de produto defeituosas substitudas por no defeituosas (ver apndice A). 3.13 Limite da qualidade mdia resultante (LQMR) Valor mximo de QMR para um dado plano de amostragem (ver apndice A).

Varivel uma caracterstica ou propriedade que apreciada em termos de valores escalares em uma escala contnua. Inspeo por variveis aquela na qual certas caractersticas da unidade de produto so avaliadas com respeito a uma escala numrica contnua e expressas como pontos precisos desta escala. Esta inspeo registra o grau de conformidade (ou no-conformidade) da unidade de produto com os requisitos especificados, para a caracterstica de qualidade envolvida. Aplicao: a inspeo por variveis usada quando a caracterstica de qualidade determinada em termos de quantidades ou termos mensurveis. Exemplo deste mtodo de inspeo inclui caractersticas tais como massa, fora de tenso, dimenses, pureza qumica, etc. Exemplo especfico: um requisito de especificao para um tipo de ferramenta manual estipula uma leitura, na escala de dureza Rockwell C, entre 50 e 55. A dureza medida em uma amostra de cinco peas tomadas ao acaso foi a seguinte: 53, 50, 52, 51 e 50. Estes resultados mostram claramente que as cinco unidades da amostra esto dentro dos limites de dureza especificados e at que ponto esto dentro destes limites. Estes dados no apenas mostram se os requisitos de qualidade foram atendidos, mas tambm do uma indicao de seu grau de variao dentro do lote do qual a amostra foi retirada. Vantagens: comparando-se com o mtodo de atributos, a inspeo por variveis fornece muito mais informaes com respeito conformidade (ou no-conformidade) de uma caracterstica particular de qualidade. Por esta razo os planos de inspeo por amostragem por variveis tm a vantagem de, normalmente, requererem tamanhos de amostra menores para uma correta deciso de aceitar ou rejeitar um lote. Entretanto, dependendo do nmero de caractersticas de qualidade a ser avaliado, os custos envolvidos na inspeo podem ser to altos a ponto de ficarem anuladas as vantagens oferecidas pela amostragem menor.
3.5.2.3 Converso de variveis para atributos

A critrio do responsvel pela inspeo, a converso pode ser feita mesmo que o requisito esteja expresso como uma varivel. Por exemplo: uma especificao estabelece o comprimento de um eixo em 22 cm, com um afastamento de 0,5 cm, como requisito de um certo tipo de mquina; considerando que uma caracterstica mensurvel est envolvida, a inspeo por variveis poderia ser empregada. Se, por outro lado, uma inspeo por atributos for requerida ou indicada, o procedimento ser o seguinte: os eixos com medidas entre (21,5 e 22,5) cm seriam considerados como bons (aprovados) e os eixos com medidas menores do que 21,5 cm e maiores do que 22,5 cm seriam considerados como defeituosos (rejeitados). Evidentemente, quando tal converso for efetuada, os planos de amostragem devero estar de acordo com o novo procedimento. 3.6 Lote Quantidade definida de unidades de produto em produo ou produzidas sob condies uniformes.

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

3.14 Qualidade limite (QL) Mxima porcentagem defeituosa, alm da qual a qualidade considerada no satisfatria para fins de inspeo por amostragem (ver 4.8.2). 3.15 Nvel de qualidade indiferente (NQI) ou ponto de controle (Po) Porcentagem defeituosa segundo a qual o produto tem 50% de probabilidades de ser aceito (ou rejeitado) para fins de inspeo por amostragem (ver 4.8.4).

4 Condies gerais

4.1 Apresentao dos lotes para inspeo

As unidades de produto podem ser apresentadas para inspeo em base de fluxo contnuo, ou podem ser separadas para inspeo lote a lote, ou ainda em lotes salteados e lotes isolados.

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

4.1.1 Lotes contnuos

As unidades de produto so em fluxo contnuo, apresentadas inspeo, como, por exemplo, em uma esteira mvel tal qual saem de uma linha de produo. Esta modalidade de apresentao poder ser adotada quando: a) as instalaes para estocagem so inadequadas, ou impraticvel acumular o produto em lotes para fins de inspeo; b) a formao de lotes individualizados aumenta o trabalho de inspeo e resulta em aumento de custos; c) existe inadequa o entre as facilidades para inspeo (capacidade limitada de equipamento e pessoal, por exemplo) e o requerido por um processo de produo em funo de suas exigncias de inspeo e velocidade. Sob estas ou outras circunstncias similares poder ser aconselhvel o uso de amostragem contnua para determinar a aceitao ou rejeio do produto.
4.1.2 Lote a lote

b) determinar na linha correspondente o c digo literal do tamanho da amostra sob nvel de inspeo II. Outros nveis (I, III, S1, etc.) tambm podero ser utilizados se, posteriormente, menor freqncia de amostragem for desejvel; c) na Tabela 2 e correspondente letra-cdigo escolhida, determinar o nmero de lotes a ser amostrado, na coluna Tamanho da amostra.
Nota: O exemplo dado serve apenas para ilustrar a tcnica, e variaes em torno deste procedimento ficam a critrio do responsvel. 4.1.3.2 Seleo dos lotes salteados

Para a escolha dos lotes que devem ser amostrados e aqueles que no sofrero inspeo, usa-se o mtodo de seleo aleatria, conforme explicado em 4.1.2. 4.2 Formao de lotes para inspeo

A inspeo lote a lote exige que cada lote seja aceito ou rejeitado, individualmente, com base nos resultados de inspeo obtidos de uma ou mais amostras retiradas, aleatoriamente, de cada lote. A inspeo por amostragem lote a lote pode ser aplicada em produtos finais, lotes em recebimento ou produto semi-acabados. A inspeo pode ser desenvolvida pela retirada da amostra depois da apresentao total do lote (lotes estacionrios) ou pela retirada de unidades para incluso na amostra, simultaneamente com a produo do lote (lotes mveis).
4.1.3 Amostragem por lotes salteados

Consiste no procedimento de agrupar as unidades de produto em lotes, sublotes ou qualquer outra forma de diviso, previamente determinada, desde que fique perfeitamente identificvel. Cada lote deve, na medida do possvel, consistir em produtos homogneos (ver nota de 3.5). Entre as vantagens em agrupar o produto em lotes definidos para efeito de inspeo por amostragem, incluem-se: a) facilitar a manuteno do histrico da qualidade do lote; b) possibilitar estabelecer um sistema, aps o lote ter entrado nas vias de fornecimento, para controle do estado de utilizao das unidades de produto, tanto em estoque como em uso.
4.2.1 Lotes de inspeo mveis

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

Sob a inspeo por amostragem por lotes salteados, as amostras podem ser retiradas de apenas uma frao dos lotes submetidos a inspeo como, por exemplo: um em cada trs lotes, trs lotes em 25 ou qualquer outra frao conveniente. O principal propsito da amostragem por lotes salteados reduzir a freqncia de inspeo por amostragem e reduzir o custo total de inspeo. Um fator na deciso de que a amostragem por lotes salteados seja aplicada a capacidade do fornecedor de submeter produtos sempre de alta qualidade, comprovada pelo histrico de qualidade do produto, durante longo tempo.
4.1.3.1 Planos de amostragem para lotes salteados

Planos de amostragem baseados em procedimentos de lotes salteados normalmente requerem amostragem lote a lote, inicialmente. Quando um nmero especificado de lotes consecutivos for aceito sem nenhum lote rejeitado, a freqncia de amostragem poder ser reduzida de acordo com procedimentos prescritos. Por exemplo: depois dos primeiros cinco ou dez lotes terem sidos aceitos, a reduo da freqncia da amostragem pode ser baseada nas Tabelas da NBR 5426, com o seguinte procedimento:

Lice na de

Consiste na apresentao, em seqncia contnua, de unidades de produto, para fins de inspeo, to logo sejam estas produzidas ou recebidas, semelhana do procedimento para amostragem contnua. O tamanho dos lotes determinado em funo de tempo: por exemplo, a produo durante 1 h, de uma turma, etc., ou em funo de uma quantidade previamente estabelecida, como, por exemplo, 100 unidades, uma grosa, 500, etc. Como as unidades de produto passam pelo inspetor praticamente pea por pea, a tarefa de amostrar aleatoriamente o lote muito menos trabalhosa do que amostrar um lote grande, estacionrio. Lotes mveis facilitam, de um modo geral, a produo e a inspeo, e tendem a diminuir os custos por unidade inspecionada, comparativamente aos mtodos convencionais.
4.2.2 Tamanhos de lote

a) entrar na Tabela 1, coluna Tamanho do lote, com o nmero de lotes que sero produzidos (ou recebidos) durante, por exemplo, um ms;

O lote de inspeo uma coleo de unidades de produtos, da qual a amostra retirada e inspecionada para determinar se h conformidade com os critrios de aceitao, e pode diferir de uma coleo designada como

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

NBR 5425/1985

um lote ou partida para outros propsitos, tais como produo, embarque, compra, etc. O tamanho do lote ou partida um dos fatores determinantes do tamanho da amostra para fins de inspeo. a) lotes grandes: em geral, a relao entre o tamanho da amostra e o tamanho do lote diminui medida que o tamanho do lote aumenta. Assim, a formao de lotes de tamanhos maiores tende a reduzir os custos de inspeo. Lotes pequenos podem ser combinados, quando as condi es de homogeneidade so satisfeitas, para formar um lote maior chamado um grande lote, sendo o mesmo inspecionado por amostragem como se fosse um lote nico; b) lotes pequeno: a formao de lotes muito grandes pode ser indesejvel, desde que possa criar problemas de custo de armazenagem e perturbar o fluxo do produto ao consumidor, baseado em entregas regulares prefixadas, nos casos de haver rejeio. Em lotes grandes, as dificuldades de acesso a todas as unidades do lote podem dificultar a obteno da amostra aleatria. Em certas condies, este problema pode ser minimizado, subdividindo o lote em sublotes para a inspeo por amostragem. Por exemplo, se o lote representa uma semana de cinco dias de produo, cada sublote poder ser constitu do da quantidade produzida em um dia e ser amostrado aplicando um plano simples individualmente, ou fazendo uma nica amostragem, baseada no lote global, tomando, proporcionalmente, 1/5 da amostra para cada sublote. Os critrios de aceitao/rejeio sero aplicados, ento, tomando-se como base os resultados de inspeo acumulados durante a semana. 4.3 Identificao de lotes A identificao adequada e o registro de resultados de inspeo de cada lote so essenciais. Com a identificao dos lotes e respectivas amostras, sero evitadas as misturas de produtos rejeitados com outros produtos no inspecionados, ou com produtos aprovados aguardando embarque. A maneira mais simples de manter a identidade do lote por separao fsica. Tal procedimento facilita o destino do produto inspecionado, quer a deciso seja a de aceitar ou de rejeitar o lote. Em caso de aceitao, os lotes separados so mais facilmente marcados para embarque; se houver rejeio, os lotes separados podem ser identificados de forma visvel e reapresentados inspeo, se este for o caso. 4.4 Lotes isolados O termo lote isolado usado, de um modo geral, para descrever lotes que, embora produzidos sob as mesmas condies, em razo de seus destinos, perdem sua condio de homogeneidade entre si. Por exemplo: quando cinco lotes consecutivos so enviados a cinco depsitos diferentes, cada lote ser considerado um lote isolado naquele depsito para onde foi enviado. Outro exemplo a produo de apenas um lote, o qual seja tambm o lote de inspeo, tornando-o assim um lote isolado. Os

lotes no precisam ser isolados no sentido fsico antes da aplicao destes conceitos aos procedimentos de inspeo por amostragem. 4.5 Tipo de planos de inspeo por amostragem contnua Foram feitas, em se es anteriores, refer ncias na inspeo de lotes mveis inspeo contnua. Tecnicamente falando, a produo que contnua; a inspeo no precisa, necessariamente, ser contnua.
4.5.1 A inspeo por amostragem contnua envolve, em

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

princ pio, uma amostragem cont nua (unidade por unidade) que permite, porm, uma reduo ou aumento sistemtico nas quantidades amostradas, dependendo da qualidade do produto apresentado. A inspeo por amostragem contnua requer usualmente inspeo 100% no princpio e at que o nmero especificado de unidades consecutivas seja inspecionado e achado livre de defeitos, aps o que estabelecida a inspeo de apenas uma frao da quantidade de unidades apresentada. Se o nmero adicional consecutivo de unidades inspecionadas estiver sem falhas, uma reduo adicional de inspeo poder ser estabelecida. Entretanto, a descoberta de unidades defeituosas pode implicar um acrscimo na frao de unidades a ser inspecionada, incluindo um possvel retorno inspeo 100%. Outros planos de inspeo por amostragem contnua podem tambm ser aplicados de modo a eliminar a possibilidade de retorno inspeo 100%, desde que no tenha ocorrido uma deteriorao significativa na qualidade do produto. Planos de inspeo por amostragem contnua possveis de oferecer considervel flexibilidade no total da inspeo, dependendo da qualidade do produto e dos resultados obtidos de sucessivas inspees por amostragem, so objeto da NBR 5430. 4.6 Tipos de planos de amostragem por lotes Plano de amostragem por lote a fixao do tamanho ou tamanhos de amostra a ser usado e os critrios de aceitao e rejeio associados. O nmero de aceitao o mximo nmero de defeitos ou unidades defeituosas na amostra que permitir a aceitao do lote ou partida em inspeo. O nmero de rejeio o mnimo nmero de defeitos ou unidades defeituosas na amostra que causar rejeio do lote representado pela amostra. Os planos de inspeo por amostragem de lotes podem ser agrupados em quatro tipos bsicos: simples, duplo, mltiplo e seqencial. A utilizao de qualquer um destes planos de amostragem usualmente requer o agrupamento da produo em lotes ou partidas, os quais sero aceitos ou rejeitados dependendo dos resultados da inspeo por amostragem. Deve ser entendido que os termos aceito e rejeitado indicam uma deciso estatstica fixada nas bases do plano de amostragem e dos critrios utilizados. Esta deciso, por si s, no dita ou garante a aceitao ou rejeio final, se outras consideraes, tais como clusulas contratuais, admistrativas ou tcnicas estiverem envolvidas. O propsito primrio da inspeo por amostragem obter informaes no sentido de buscar uma deciso estatstica sobre o julgamento dos lotes ou partidas (aceitos, se atenderem a um ou mais requisitos de qualidade especificados, ou rejeitados, se no atenderem).

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

4.6.1 Planos de amostragem simples

4.6.5 Curvas de tamanho mdio de amostras

4.6.2 Planos de amostragem dupla

So aqueles nos quais a inspeo da primeira amostra nos leva a decidir pela aceitao ou rejeio ou tomada de segunda amostra. A inspeo da segunda amostra, quando feita, nos leva a deciso de aceitar ou rejeitar o lote. Planos de amostragem dupla so operados da seguinte forma: a) uma primeira amostra de n1 unidades retirada aleatoriamente do lote e inspecionada. Se o nmero de defeitos for igual ou menor que o primeiro nmero de aceitao Ac1, o lote aceito, e se o nmero de defeitos for igual ou maior que o primeiro nmero de rejeio Re1, o lote rejeitado. Se o nmero de defeitos maior que Ac1, porm menor do que Re1, o procedimento o seguinte; b) uma segunda amostra de n2 unidades retirada aleatoriamente do lote e inspecionada, e os nmeros de defeitos encontrados na primeira e na segunda amostra devem ser acumulados. Se o nmero acumulado de defeitos for igual ou menor que o segundo nmero de aceitao Ac2, o lote aprovado, e se o nmero acumulado de defeitos for igual ou maior que o segundo nmero de rejeio Re2, o lote deve ser rejeitado (para exemplo, ver NBR 5426 - Anexo C).

4.7 Escolha de planos de amostragem Nas sees anteriores, foram descritos diferentes tipos de planos de amostragem e foi mostrado que dispe-se de planos opcionais para situaes especficas. A escolha de um plano particular de amostragem depende de uma srie de fatores. Geralmente, esta escolha envolve consideraes tais como: a) propriedades do plano de amostragem; b) facilidade da parte administrativa do plano; c) proteo oferecida; d) total da amostra requerida; e) custo de inspeo. Em aditamento a estas necessidades, para considerao adequada destes fatores, preciso reconhecer que o plano adotado para um tipo de produto pode no ser o melhor para outro tipo. Isto particularmente verdadeiro quando a submisso do produto inspeo depende do lay-out de uma operao de produo e/ou dos mtodos de produo. Alm disso o histrico de qualidade do fornecedor, fonte ou processo define uma regra importante na escolha do plano de amostragem apropriado. Quando o histrico denota um produto de alta qualidade, o plano de amostragem escolhido dever, com um mnimo de inspeo, conduzir a uma deciso sobre a conformidade do produto com as especificaes de qualidade requeridas, e pelo contrrio, para fornecedores, fontes ou processos com histricos de relativa baixa qualidade, um total muito grande de inspeo poder ser completamente justificado. 4.8 Agrupamento ou relao de planos de amostragem Foram apontados de forma sucinta, nas sees anteriores, os riscos envolvidos nos planos de amostragem

4.6.3 Planos de amostragem mltipla

um tipo de inspeo no qual a deciso de aceitar ou rejeitar o lote pode ser obtida aps certo nmero definido de amostras ter sido inspecionado. O procedimento similar ao desenvolvido em amostragem dupla, exceto quanto ao nmero de amostras sucessivas, que deve ser maior do que 2 (para exemplo, ver NBR 5426 - Anexo D).
4.6.4 Planos de amostragem seqencial

Envolve um plano no qual as unidades da amostra so escolhidas uma por vez. Depois que cada unidade inspecionada, tomada a deciso de aceitar, rejeitar ou inspecionar outra unidade. A amostragem concluda quando os resultados acumulados das inspees das unidades de amostra so suficientes para determinar a deciso de aceitao ou rejeio. O tamanho da amostra no fixado em princpio, mas depende dos resultados da inspeo e pode ser possvel continuar a amostragem seqencial at todas as unidades terem sido inspecionadas. Do ponto de vista prtico, tal procedimento no desejvel e raramente feito. A maioria dos planos de

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

Lice na de

So meios grficos de demonstrar o tamanho mdio de amostras que se espera possam ocorrer sob os vrios planos de amostragem para uma dada qualidade do produto. Em mdia, os planos de amostragem dupla e os planos de amostragem mltipla, normalmente, requerem menos inspeo que os planos de amostragem simples. Normalmente o total de inspeo requerido para amostragem simples igual ao nmero de unidades da amostra, requerido pelo plano, no obstante a qualidade do produto, considerando que a inspeo no encerrada ou truncada, to logo o nmero de rejeio obtido. Para planos de amostragem dupla e mltipla, o total de inspeo minimizado quando o produto for de muito m ou muito boa qualidade. Planos de amostragem seqencial podem resultar em uma reduo de inspeo ainda maior.

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

So aqueles nos quais os resultados de uma amotra simples (nica) de um lote de inspeo j so conclusivos na determinao de sua aceitabilidade. O nmero de unidades de inspecionado deve ser igual ao tamanho da amostra indicado no plano e normalmente designado pela letra n. Se o nmero de defeitos encontrado na amostra for igual ou menor que o nmero de aceitao Ac, o lote ou partida pode ser considerado aprovado, e se o nmero de defeitos for igual ou maior que o nmero de rejeio Re, ser considerado rejeitado (para exemplo, ver NBR 5426 - Anexo B).

amostragem seqencial do tipo truncado, pois fixa a quantidade de unidades a ser inspecionada aps o que uma deciso deve ser tomada. Para uma grande maioria de lotes, o tamanho mdio da amostra sob amostragem sequencial ser menor do que sob amostragem simples ou dupla.

NBR 5425/1985

e outros fatores a eles associados. Para um dado tipo de plano de amostragem, por exemplo, amostragem simples, pode ser visto que existe um nmero grande de planos especficos. Do ponto de vista prtico, faz-se necessrio usar algum mtodo para agrupar ou catalogar logicamente os vrios planos de forma padronizada. Para este propsito, os planos de amostragem so geralmente classificados ou agrupados com base no que segue: a) nvel de qualidade aceitvel - NQA;

freqentemente rejeitados do que aceitos. Os riscos de amostragem so iguais (50%) tanto para o fornecedor quanto para o consumidor, se os lotes apresentados para inspeo tiverem qualidade igual ao Po ou a mdia do processo estiver neste nvel. Uma expresso aproximada para determinao de um plano de amostragem simples por atributo baseado no critrio de Po a seguinte: n = (100 Ac + 67)/porcentagem defeituosa Onde: n = tamanho da amostra Ac= nmero de aceitao Por exemplo, se um produto cujos lotes fornecidos apresentam uma porcentagem defeituosa de 3%, deve ser inspecionado com uma probabilidade de aceitao de 50%, baseada em um nmero de aceitao (Ac) de duas peas defeituosas; o tamanho da amostra requerido ser calculado da seguinte forma: n = (100.2 + 67)/3 = 89 Assim, retira-se de cada lote, aleatoriamente, 89 unidades de produto; se duas ou menos unidades defeituosas forem encontradas o lote ser aceito. Se o nmero de unidades defeituosas for trs ou mais, o lote ser rejeitado. Um dos inconvenientes deste tipo de planos de amostragem reside no fato de oferecer uma impresso excesivamente otimista sobre a qualidade do produto, quando so utilizados tamanhos de amostra pequenos e o produto em si possui baixa porcentagem de refugo. Outro inconveniente seria o de no ser possvel, tanto para o consumidor quanto para o fornecedor, atender de maneira precisa seus requisitos especficos de qualidade. 4.9 Seleo do nvel de qualidade Conforme j foi mencionado em sees anteriores, existe uma grande variedade de planos de amostragem, alguns desenvolvidos para proteger o fornecedor no sentido de ser evitada a rejeio de produtos cuja qualidade boa (NQA), outros visando a proteo do consumidor, evitando que lotes de m qualidade sejam facilmente aceitos (QL e LQMR), e outros, ainda, baseados no nvel de qualidade indiferente, oferecendo riscos iguais para o fornecedor e o consumidor. Os trs nveis de qualidade podem, finalmente, ser combinados, dois a dois, associados aos respectivos riscos de consumidor ou produtor.

b) proteo de qualidade limite - QL; c) limite de qualidade mdia resultante - LQMR; d) nvel de qualidade indiferente - (Po = 0,5).
4.8.1 Nvel de qualidade aceitvel (NQA)

Definido em 3.11, os planos de amostragem que tomam por base o NQA, procuram garantir que os produtos, cuja qualidade seja igual ao valor de NQA, tero uma probabilidade de aceitao muito elevada. O risco do fornecedor de ter lotes de boa qualidade rejeitados ser, portanto, pequeno. O risco do consumidor em aceitar lotes de qualidade inferior considerado apenas indiretamente e avaliado atravs de curva caracterstica de operao do plano escolhido (ver 4.10 em diante).
4.8.2 Proteo de qualidade limite (QL)

Ver definio em 3.14. Planos de amostragem baseados neste critrio esto publicados na NBR 5427 e so aconselhveis para inspeo de lotes isolados (produo nica ou intermitente com grandes intervalos de tempo), os quais, devido a esta circunstncia, pouco ou nenhum controle sofreram durante o processo de fabricao. Estes planos visam oferecer, de forma mais direta, proteo ao consumidor. Uma aplicao tpica deste tipo de plano decorre, por exemplo, da exigncia de um consumidor no querer aceitar lotes com mais do que 3% de peas defeituosas (LQ = 3%) com risco de 5% (ver 4.10 em diante).
Nota: Valores de 5% ou 10% para risco do consumidor so os mais comumente utilizados. 4.8.3 Limite de qualidade mdia resultante (LQMR)

Ver definies em 3.12 e 3.13. Os planos de amostragem segundo este critrio so baseados no princpio de que os lotes rejeitados devem ser submetidos a uma nova inspeo selecionadora ou depuradora, no podendo, obviamente, ser utilizados quando a determinao da conformidade depende de ensaios destrutivos. Os planos baseados no LQMR protegem o consumidor dentro de uma margem de riscos especificada, oferecendo baixa probabilidade de aceitao de lotes cuja qualidade exceda o LQMR requerido.
4.8.4 Nvel de qualidade indiferente ou ponto de controle (Po)

Ver definio de 3.15. Dentro deste critrio, os lotes de melhor qualidade so aceitos mais freqentemente do que rejeitados e os lotes de qualidade inferior so mais

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Por exemplo: um plano de amostragem poder ser desenvolvido de modo a assegurar ao fornecedor que os produtos com um dado nvel satisfatrio de qualidade (NQA) tero uma probabilidade muito pequena de ser rejeitados (baixo risco para o fornecedor) e, ao mesmo tempo, assegurar ao consumidor uma baixa probabilidade de aceitao, estando abaixo de um determinado nvel, a qualidade do produto recebido (QL), o que se traduziria em baixo risco para o consumidor. Para que tais planos sejam prticos, deve, obviamente, haver uma diferena razovel entre os valores de NQA e QL envolvidos - nveis de 1% e 6,5%, por exemplo, para NQA e QL, respectivamente, seriam valores tpicos. Se os dois nveis forem muito prximos entre si, poder ser

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

necessria inspeo 100% para uma seleo de peas de boa e m qualidade.


4.9.1 A seleo de um valor de nvel de qualidade resulta

4.9.5 Custo de inspeo

4.9.6 Nveis de qualidade variveis 4.9.2 Riscos associados

Para cada n vel de qualidade especificado, dever tambm ser especificado, direta ou indiretamente, o risco associado, independentemente do nvel selecionado. Para cada nvel de qualidade elevado, o risco associado do fornecedor deve ser especificado explicitamente (ou subentendido como no caso dos planos de amostragem NQA). Para cada n vel de qualidade baixo, o risco associado do consumidor deve ser especificado explicitamente (ou subentendido como no caso dos planos de amostragem QL ou LQMR). Isto entretanto, no o bastante para especificar um determinado nvel de qualidade. A probabilidade de aceitao do produto com este nvel de qualidade deve tambm ser especificada direta ou indiretamente. As curvas caractersticas de operao (CCO) para o plano de amostragem resultante determinam graficamente a relao entre os nveis de qualidade especificados e seus riscos associados, para o fornecedor e o consumidor (ver 4.10 em diante).
4.9.3 Capabilidade do processo

Os nveis de qualidade especificados para a maioria das condies de inspeo no precisam, necessariamente, ser considerados como requisitos de qualidade fixos ou permanentes. Uma administrao adequada de sistemas de inspeo ou programas de controle de qualidade aquela que oferece caractersticas de flexibilidade no sentido de fazer variar os nveis de inspeo conforme se alteram os nveis de qualidade do produto inspecionado, em razo da influncia de fatores, tais como: mudanas nas especificaes, aperfeioamento de equipamentos ou mquinas, novas tcnicas de inspeo, reclamaes de consumidores e outros. 4.10 Riscos de amostragem e curvas caractersticas de operao (CCO) Sem levar em considerao o plano de inspeo usado (amostragem ou inspeo 100%) h sempre um risco ou chance de que uma pequena porcentagem de unidades defeituosas venha a passar. Por causa de erros pessoais, de m interpretao das tolerncias de qualidade, do uso imprprio de equipamentos de inspeo ou da incorreta conduo dos ensaios, deve-se levar em considerao que h sempre algum risco de que unidades defeituosas possam ser aprovadas sob inspeo 100% e at mesmo sob inspeo (200 ou 300)%. No se deve concluir com isto que tais erros no apaream sob inspeo de amostragem, mas que, mesmo quando as circunstncias requerem seu uso, na inspeo 100% ocorre o risco de passar unidades defeituosas. A ttulo de informao, os estudos tm mostrado que a inspeo 100% sob condies timas somente 85% - 95% efetiva em separar o mau produto do bom produto (isto na ausncia de processos completamente automticos). Se isto ocorre com inspeo 100%, logicamente com a inspeo por amostragem nunca se pode garantir que o material que passa estar completamente livre de defeitos. Em adio dos erros ou falhas de julgamento nos quais o inspetor pode incorrer, quando se usa a inspeo por amostragem, h sempre um risco estatstico adicional, que a sorte na escolha, o qual deve ser levado em considerao.
4.10.1 Consideraes estatsticas relativas amostragem

A capabilidade de um processo para produzir a unidade de produto pode trazer limitaes na escolha de um valor de nvel de qualidade. Uma anlise histrica da qualidade do fornecedor para um dado produto ou produtos similares poder fornecer uma estimativa da qualidade do produto a ser esperada sob as condies de fabricao existentes.
4.9.4 Seqncia de montagem

Por exemplo: muito mais oneroso localizar e trocar um resistor dentro de um equipamento eletrnico complexo do que substituir um Knob defeituoso em seu painel externo.

Lice na de

Se nos estgios iniciais de uma seqncia de montagem a utilizao ou instalao de unidades de m qualidade resultar em grandes perdas de tempo e materiais, em fases subseqentes do processo, obviamente, os nveis de qualidade envolvidos nos planos de inspeo destas unidades devero ser mais rigorosos do que normalmente se poderia estimar. A seleo do valor adequado depender do tipo de produto final e das perdas financeiras envolvidas.

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

A primeira considerao que deve ser tomada ao se decidir se a inspeo por amostragem pode ser usada para uma caracterstica de qualidade particular, qual

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

da considerao de inmeros fatores, entre os quais destacam-se: requisitos de projeto, proteo de qualidade necesria, custo do produto, custo de inspeo, capabilidade do processo, tipos de defeitos, dados disponveis sobre a qualidade do produto, etc. A correta ponderao destes fatores determinar o valor do nvel de qualidade a ser especificado. A escolha de nveis de qualidade muito rigorosos pode resultar em exagerada elevao do custo de inspeo e do produto, freqentes rejeies e, portanto, eventuais recusas do fornecedor em aceitar pedidos ou assinar contratos. Por outro lado, a escolha de nveis de qualidade muito liberais poder resultar no fornecimento de grandes quantidades de produtos satisfatrios.

Os valores de nvel de qualidade tm freqentemente um efeito direto no custo da inspeo, especialmente quando estes nveis de qualidade so extremamente altos ou baixos. Se o nvel de qualidade muito baixo (por exemplo, 650 defeitos por cem unidades), uma amostra muito pequena ser requerida a fim de se determinar aceitao ou rejeio do produto. Se o nvel de qualidade exigido muito alto (por exemplo, 0,015% de defeitos), um tamanho de amostra muito grande ser necessrio, a fim de se determinar a aceitao ou rejeio do produto. Um aumento ou diminuio no tamanho da amostra, conforme determinado pelo nvel de qualidade especificado, resultar em acrscimo ou decrscimo nos custos de inspeo, respectivamente.

10

NBR 5425/1985

dever ser o resultado da passagem de um defeito?. Se o defeito de tal natureza que: possa causar uma falha de segurana, resultar em grandes perdas, resultar em uma eficincia operacional muito baixa ou acarretar reparaes onerosas, a concluso lgica ser de que a inspeo por amostragem no poder ser usada, pois a presena de tais defeitos no seria tolervel. Segue-se que, mesmo com as suas limitaes aparentes, a inspeo 100% poderia ainda ser prescrita (ver 3.5.11). Se, por outro lado, o defeito no se enquadrar em qualquer das categorias descritas acima, conclui-se que possvel ser aplicada inspeo por amostragem.
4.10.2 Plano de amostragem ideal

seu poder discriminante. Embora no se possa desenvolver um plano de amostragem que se comporte de maneira exatamente igual ao plano ideal como ser mostrado adiante, os planos de amostragem podem variar dentro de margens que se aproximam bem do conceito de plano ideal.
4.10.4 Riscos de amostragem

Presumindo-se que a inspeo 100% das unidades de produto, conforme requisitos especificados, no obrigatria, os riscos (estatsticos) inerentes aos planos de amostragem tornam-se um fator de importncia. Antes de considerar a natureza destes riscos, necessrio primeiramente estabelecer um padro que defina a qualidade aceitvel. Considera-se normalmente que a nica qualidade de produto desejvel, apresente zero por cento de defeitos (ou zero defeitos por cem unidades). Uma norma de qualidade de produto que estabelece uma qualidade aceitvel menor que a de um produto perfeito, resulta de um compromisso entre o consumidor, o qual deseja uma qualidade de produto perfeita, porm no pode pagar os custos relativamente altos, e o fornecedor que deseja entregar um produto de qualidade perfeita, mas limitado pelas capacidades dos homens e das mquinas. Mesmo quando tal compromisso assumido, uma inspeo 100% no pode assegurar uma completa separao entre unidades de produto aceitveis e no aceitveis (conforme 4.10). Desde que, por conseguinte, o padro qualidade aceitvel assuma um valor absoluto de qualidade maior que zero, expresso na prtica por um valor numrico (tal como porcentagem de defeitos ou defeitos por cem unidades), este padro representar o grau de no-conformidade das unidades de produto, que pode ser tolerado e, conseqentemente, considerado aceitvel. O plano de amostragem ideal o nico que rejeita todos os lotes piores que o padro e aceita todos os lotes iguais ou melhores que o padro. Por exemplo: suponha-se que um plano de amostragem ideal possa ser idealizado, de tal modo que todos os grupos do produto com menos de 5% de defeitos venham a ser aceitos e todos os grupos do produto com mais de 5% de defeitos venham a ser rejeitados. Um plano de amostragem com tal discriminao mostrado graficamente na Figura 1. Na prtica, todavia, um plano de amostragem tal como mostrado na Figura 1, o qual aceita todos os lotes bons e rejeita todos os lotes maus, no pode ser desenvolvido. Mesmo a inspeo 100% altamente controlada, sob condies ideais, no pode fornecer uma discriminao perfeita entre o mau e o bom produtos.
4.10.3 Poder discriminante

A extenso segundo a qual qualquer plano de amostragem dado pode se aproximar de uma discriminao absoluta entre os bons e os maus lotes (como no plano ideal de amostragem) geralmente definida como o poder discriminante do plano. Cada plano de amostragem pode, portanto, ser caracterizado ou indicado pelo

de na Lice

Foi mostrado anteriormente que existem certos riscos inerentes inspeo. No caso de inspeo por amostragem, alm do erro atribudo ao desempenho humano, existe uma espcie de risco que pode ser atribuda sorte na escolha, que resulta em decises errneas com relao aos bons e maus lotes. Em outras palavras, todas as vezes que se tratar de amostragem, existe sempre o risco (ou chance) de que bons lotes possam ser rejeitados e maus lotes aceitos. Em geral, quanto menor o tamanho da amostra, maior ser o risco em cometer um julgamento errneo. J que os riscos so inerentes aos planos de amostragem, esta afinidade pode ser claramente entendida. A significao desses riscos pode ser explicada da seguinte maneira: Supondo que um certo lote possua uma determinada porcentagem de defeitos, qual a chance (probabilidade) de que o lote possa ser aceito ou rejeitado pelo plano de amostragem?. Quando a porcentagem de defeitos est na regio considerada de boa qualidade, o interesse estar fixado na probabilidade de que o lote tem que ser aceito e, quando a porcentagem de defeitos est na regio de m qualidade, o interesse mudar para a probabilidade que o lote tem de ser rejeitado. Isto pode ser determinado pela curva de desempenho, ou curva caracterstica de operao (CCO) do plano de amostragem. A curva mostrada na Figura 2 para o plano de amostragem simples indica a probabilidade dos lotes de qualidade varivel (porcentagem de defeitos) serem aceitos. Devido a variaes na amostra, todavia, um plano de amostragem poder algumas vezes conduzir a decises incorretas de aceitao ou rejeio. Isto , o plano de amostragem pode rejeitar uma pequena porcentagem de bons lotes (comumente referido como o risco do fornecedor ou risco alfa) e da mesma forma o plano de amostragem poder aceitar uma pequena porcentagem de maus lotes (comumente referido como o risco do consumidor ou risco beta).
4.10.5 Curvas caractersticas de operao (CCO)

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

A proteo fornecida por um plano de amostragem, isto , sua capacidade em discriminar os vrios graus de boa ou m qualidade, pode ser cuidadosamente calculada. O fato de que esses riscos podem ser quantificados torna possvel determin-los estatisticamente (numericamente) com antecedncia e descrever com bastante preciso as quantidades do produto que se espera sejam aceitas, se o padro de qualidade for satisfatrio, e rejeitadas, se o padro no for satisfatrio. Tais clculos baseados na teoria matemtica das probabilidades fornecem as bases para construo da curva mostrada na Figura 2. Como no caso do plano ideal de amostragem, o desempenho de qualquer plano de amostragem pode ser mostrado graficamente por estas curvas. A Figura 2 compara o plano da amostragem simples com um tamanho de amostra de 50 unidades de produto e um nmero de aceitao igual a 2, com o terico plano ideal de amostragem. A curva da Figura 2 indica a relao entre os possveis nveis de

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

11

Figura 1 - Diagrama de desempenho para um plano ideal de amostragem

Figura 2 - Comparao de um plano terico ideal de amostragem com um plano dado de amostragem com n = 50.c = 2

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

qualidade dos lotes submetidos a inspe o e a probabilidade de aceitao, e identificada como a curva caracterstica de operao do plano, ou CCO. As CCO s o um meio gr fico de mostrar a rela o entre a qualidade dos lotes submetidos inspeo por amostragem (usualmente expressas em porcentagem de defeitos, podendo tambm ser expressas em defeitos por cem unidades) e a probabilidade de aceitao. Ao se tra ar a CCO, a porcentagem defeituosa dos lotes submetidos geralmente mostrada graficamente na escala horizontal, partindo do zero, para algum valor de porcentagem de defeitos convenientemente selecionados (mas que no exceda 100%). Ao longo da escala

vertical do grfico, a porcentagem de lotes que se espera sejam aceitos pelo plano de amostragem particular mostrada tambm, partindo do zero at 100%. Obviamente, os lotes que possuem zero por cento de defeitos sero aceitos 100% das vezes por qualquer plano de amostragem e os lotes que so 100% defeituosos nunca sero aceitos; conseqentemente, os pontos extremos do grfico podem ser fixados, sem necessidade de clculo. Os pontos da curva so obtidos por intermdio de clculo de probabilidade. Vrios livros de controle estaststico de qualidade descrevem o exato procedimento para a construo destas curvas.

12

NBR 5425/1985

4.10.5.1 Seleo do plano de amostragem

4.10.5.5 Alteraes simultneas do tamanho da amostra e do nmero de aceitao

Cada plano de amostragem possui um modelo prprio de risco caracterstico, o qual representado pela CCO do plano. Portanto, as CCO diferem uma das outras, propriedade que fornece um meio efetivo de mostrar o efeito das variaes nos tamanhos de amostra e nmeros de aceitao, na aceitao ou rejeio dos lotes. O prprio plano de amostragem pode ser determinado a partir do estudo de sua CCO. Pelo estudo das curvas possvel comparar os riscos relativos de dois ou mais planos de amostragem para uma determinada situao de amostragem. Devido s propriedades das CCO possvel construir tabelas de amostragem nas quais os riscos de decises incorretas so determinados a priori, tornando possvel a seleo de planos cujos fatores de risco sero aceitveis tanto do ponto de vista do fornecedor quanto do consumidor. A CCO pode ser usada para classificar planos de amostragem que dizem respeito proteo do fornecedor, do consumidor, ou de ambos, tomando-se como base o NQA (risco do fornecedor), o QL (risco do consumidor), ou ambos. Uma das principais vantagens da inspeo por amostragem, com relao inspeo 100%, , portanto, a capacidade de avaliar o risco de decises incorretas.
4.10.5.2 Efeitos das mudanas do plano de amostragem sobre a CCO

Se for requerida uma classificao mais acurada de lotes cujas porcentagens de defeitos estejam prximas do nvel de qualidade especificado, o tamanho da amostra dever ser aumentado para assegurar melhor discriminao (ver Figura 6). O nmero de aceitao dever tambm ser selecionado de modo a permitir a correta posio da CCO com respeito s coordenadas desejadas de nvel de qualidade e porcentagem defeituosa. Assim, se o grau de discriminao de um plano dado, for considerado muito baixo ou muito alto para um dado nvel de qualidade, uma correo adequada poder ser feita, alterando-se o nmero de aceitao para um valor conveniente. A fim de que as alteraes resultem corretas, entretanto, os efeitos de cada uma devem ser cuidadosamente analisados.
4.10.5.6 CCO como base para seleo de planos de amostragem

Um plano de amostragem e seus riscos associados so completamente definidos pelo tamanho do lote, tamanho da amostra e nmero de aceitao. Exceto em casos de lotes pequenos, o tamanho do lote, na maioria dos casos, tem pequena importncia na determinao dos riscos associados com qualquer plano de amostragem dado. Assim, os tamanhos das amostras e nmeros de aceitao so os dois fatores importantes que influenciam o padro de risco dos planos de amostragem. Pelo exame da curva da Figura 3 verifica-se que os lotes a serem inspecionados so 2% defeituosos, aproximadamente 90% dos lotes so esperados de serem aceitos, enquanto que, se os lotes submetidos so 8% defeituosos, espera-se que cerca de 10% sejam aceitos. Se 2% e 8% defeituosos representam lotes de boa e m qualidades, respectivamente, os lotes bons sero rejeitados na razo de 10% das vezes (100 - 90 = 10) e os lotes maus sero aceitos na razo de 10% das vezes. Esta freqncia de rejeio/aceitao ocorrer ao acaso. Se esta freqncia no for satisfatria, so necessrias mudanas apropriadas do plano de amostragem.
4.10.5.3 Alteraes nos tamanhos da amostra

Um aumento no tamanho da amostra resulta em uma modificao da CCO, conforme indicado na Figura 4. A inclinao da curva representa a maneira pela qual o plano de amostragem discrimina entre boa e m qualidades. A Figura 4 ilustra claramente o efeito que o aumento do tamanho da amostra tem ao fazer a CCO mais ngrime.
4.10.5.4 Alteraes no nmero de aceitao/rejeio

A Figura 5 ilustra o efeito das alteraes dos nmeros de aceitao/rejeio nas CCO. De um modo geral, ao ser aumentado o nmero de aceitao, a CCO sofre um deslocamento para a direita.

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Uma das vantagens da inspeo por amostragem, para a qual so usados planos matematicamente determinados, consiste na facilidade de serem determinados os riscos de uma deciso incorreta, atravs de padres de riscos conhecidos, definidos pela CCO. Do que foi exposto, verifica-se que as probabilidades envolvidas na tomada de decises incorretas, na aplicao de um dado plano de amostragem, ficam completamente determinadas pela CCO deste mesmo plano. Estudando as CCO, portanto, possvel comparar a eficcia de dois ou mais planos a serem usados em uma dada situao, ou construir tabelas de amostragem nas quais os riscos de uma decis o incorreta tenham sido racionalmente determinados. Em uma dada situao particular, o grau desejado de discriminao pode resultar na exigncia de tamanhos de amostra muito grandes, porm, se estiverem envolvidos custos muito elevados de ensaios e/ou ensaios destrutivos, isto pode ser antieconmico, devendo-se, nestes casos, buscar uma soluo de compromisso. Na realidade, esta soluo de compromisso est impl cita em todos os planos de inspe o por amostragem. O consumidor, naturalmente, prefere uma qualidade perfeita; todavia, para um tal nvel de qualidade seria necessria uma inspeo 100% (talvez 200% ou 300%). Para caractersticas que possam resultar em condies perigosas, isto deve ser garantido e necessrio. Para outras, uma certa quantidade de imperfeies usualmente aceita e a deciso ser a de um balano entre o custo de inspeo e o custo resultante das imperfeies a serem aceitas pela forma de amostragem.
4.10.6 Volume de inspeo

Em geral, planos de amostragem dupla requerem menor volume de inspeo do que os planos de amostragem simples. Os planos de amostragem mltipla requerem menor volume de inspeo do que os planos duplos ou simples. Normalmente o nmero de verificaes requeridas para uma amostragem simples igual ao nmero de itens da amostra, independentemente da qualidade do produto, visto que a inspeo geralmente no truncada (isto , concluda imediatamente) logo que o nmero

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

13

de rejeio tenha sido atingido. Para planos de amostragem dupla ou mltipla, a economia no volume de inspeo maior em produtos de muito boa ou muito m

qualidade. Os planos duplos podem, entretanto, exigir maior mdia de inspees do que planos de amostragem simples, quando o produto de qualidade duvidosa.

Tamanho da amostra 80

Aceitao

Figura 3 - CCO para um plano de amostragem tpico

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

Plano de amostragem A B

Tamanho da amostra 32 50 123

Aceitao

Lice na de
4 1 1 1

Rejeio

Lice na de

Figura 4 - Efeito de mudana do tamanho da amostra na CCO

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.


Rejeio 2 2 2

14

NBR 5425/1985

Figura 6 - Efeito da variao simultnea do tamanho da amostra e do nmero de aceitao na curva CO

de na Lice S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso


Plano de amostragem A B 80 80 80 C Plano de amostragem A B 32 200 Tamanho da amostra Aceitao Rejeio 1 2 3 2 3 4

Figura 5 - Efeito da variao do nmero de aceitao da CCO

de na Lice S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Tamanho da amostra

Aceitao

Rejeio

1 7

2 8

NBR 5425/1985

15

4.11 Severidade da inspeo A severidade de inspeo depende do volume total, espcie e extenso da inspeo determinados pela garantia de qualidade da unidade do produto ou ditada pela histria da qualidade do produto. A maior parte dos planos de inspeo estabelece trs graus de severidade de inspeo: normal, severa e atenuada. Estes graus de severidade so aplicados aos planos de inspeo por amostragem tanto por atributos como por variveis.
4.11.1 Inspeo normal

4.12.1 Amostragem aleatria

4.12.1.1 Tabela de nmeros aleatrios 4.11.2 Inspeo severa

A inspeo severa no plano de inspeo de amostras usa o mesmo nvel de qualidade que a inspeo normal, mas requer maior severidade no crit rio da aceitao. Isto usualmente conseguido, determinando-se um nmero de aceitao menor para a amostra. No caso de evidente melhoria na qualidade do produto, permitido voltar inspeo normal, de acordo com procedimentos estabelecidos em normas especficas.
4.11.3 Inspeo atenuada

Uma tabela de nmeros aleatrios pode ser utilizada para programar a retirada de uma amostra aleatria. Cada unidade do lote dever ser identificada por um nmero diferente. Isto pode, muitas vezes, ser feito colocando-se as unidades em prateleiras onde as fileiras e colunas sejam numeradas distintamente. Se as unidades possuem nmeros de srie, estes podem ser usados. A posio tridimensional de cada unidade (fileira, coluna, profundidade) em um grande agrupamento de produtos tambm pode ser usada. Uma tabela de nmeros aleatrios, tal como a Tabela 1, poder ento ser usada para selecionar a retirada das unidades de produto que constituiro a amostra requerida. Exemplo 1 - Seleo de nmeros aleatrios: uma amostra de cinco unidades deve ser selecionada aleatoriamente de um lote de inspeo contendo 50 unidades numeradas de 1 a 50. Para escolher cinco nmeros da Tabela 1, um mtodo seria o de deixar cair um lpis s cegas sobre qualquer nmero da Tabela e partir deste ponto. Lanase, ento, uma moeda para decidir qual o caminho a seguir; cara, para cima; coroa, para baixo. Suponha-se que o lpis tenha cado na coluna 5 e fileira 17 e que a deciso foi a de seguir a coluna para baixo e tomar somente os dois primeiros dgitos em cada nmero de cinco dgitos. A seleo dos nmeros aleatrios feita, ento, da seguinte maneira: (ver Tabela 1) rejeita-se a dezena 89, visto que o tamanho do lote 50; tomam-se os nmeros a seguir: 31, 23, 42, 09 e 47. As unidades numeradas 9, 23, 31, 42 e 47 so retiradas do lote e formaro uma amostra aleatria de cinco unidades.
4.12.1.2 Aplicaes adicionais

4.12 Retirada de amostras

bsico para a inspeo por amostragem a certeza de que a amostra selecionada de uma certa quantidade de unidades (lote) represente a sua qualidade; por esta razo, o procedimento usado para selecionar unidades de um lote deve ser tal que assegure uma amostragem no tendenciosa. O processo de seleo de amostras que atende a estas exigncias chama-se amostragem aleatria.

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

A inspeo atenuada usa um nvel de qualidade similar ao da inspeo normal, porm requer uma amostra menor para inspeo. As exigncias ao se efetuar a comutao de inspeo normal para atenuada so muito mais rigorosas do que ao se mudar de inspeo normal para a severa. Um resumo histrico da qualidade do produto essencial para a deciso de uma possvel comutao de inspeo normal para atenuada. A comutao de inspeo normal para a severa usualmente obrigatria, sendo que a transferncia da normal para atenuada permissvel, sob certas condies. Quando a qualidade do produto evidencia sinais de deteriorao, a transfer ncia da inspe o atenuada para normal torna-se obrigatria.

As tabelas de nmeros aleatrios devem possuir dgitos suficientes no mnimo iguais ao nmero de unidades no lote de inspeo. Dois dgitos sero suficientes para lotes que possuam menos que cem unidades. Cinco dgitos

Lice na de

utilizada quando no h evidncia de que a qualidade do produto considerado melhor ou pior do que o nvel de qualidade especificado. A inspeo normal usualmente posta em prtica no incio da inspeo e continuada enquanto perdurar a evidncia de que a qualidade do produto est de acordo com as exigncias especificadas. A inspeo severa instituda de acordo com normas especficas, quando se torna evidente que a qualidade do produto est se deteriorando. A inspeo atenuada pode ser instituda de acordo com procedimentos estabelecidos em normas especficas, quando evidente que a qualidade do produto muito boa.

A amostra consiste em uma ou mais unidades de produto, retiradas de um lote ou de uma partida. A amostragem aleatria o procedimento usado para retirar unidades de um lote de inspeo, de modo que todas as unidades do lote tenham oportunidades iguais, independente de sua qualidade, de serem includas na amostragem. Uma exigncia bsica da inspeo a de certificar-se de que a amostra representa efetivamente a qualidade do lote de onde foi retirada. Se as unidades de um lote foram convenientes misturadas, selecionadas ou ordenadas sem considerar a sua qualidade, uma amostra retirada de qualquer lugar do lote atender aos requisitos exigidos de aleatoriedade. Na retirada de uma amostra deve ser evitada toda e qualquer tendncia bvia. Por exemplo: se as unidades estiverem estocadas em camadas, a amostra ser tendenciosa se for retirada somente da camada superior. possvel reduzir a influncia destas tendncias evitando procedimentos tais como: retirar unidades da mesma posio em recipientes, montes ou pilhas; selecionar amostras na sada de uma mesma mquina e no de outras, ou selecionar unidades que paream ou no defeituosas.

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

16

NBR 5425/1985

sero suficientes (Tabela 1) para os lotes que possuem menos do que 100000 unidades. Para lotes de maior tamanho, a Tabela 1 pode ainda ser usada, ignorandose o espao entre colunas. Por exemplo, se uma srie de seis dgitos desejada, os cinco dgitos da coluna 1 podem ser ligados ao primeiro dgito da coluna 2; ou os ltimos quatro dgitos da coluna 1 podem ser ligados aos dois primeiros dgitos da coluna 2 e assim por diante. Os nmeros aleatrios da Tabela 1 foram gerados de tal modo que cada dgito de zero a nove tem igual chance de ser selecionado. A aleatoriedade dos nmeros na Tabela 1 fica preservada, qualquer que seja o metodo de leitura: em diagonal, para cima ou para baixo ao longo das colunas.
4.12.1.3 Mtodos alternativos

trios. Todas as outras unidades na amostragem so retiradas a intervalos constantes aps a primeira unidade. O nmero de intervalos constantes determinado dividindo-se o tamanho do lote pelo tamanho da amostra. Exemplo 2 - Amostragem a intervalo constante: suponhase que o tamanho do lote seja 20000 unidades e uma amostra de 315 unidades deve ser retirada. O intervalo constante calculado dividindo-se o tamanho do lote pelo tamanho da amostra: 20000 315 = 63). O primeiro passo selecionar um nmero aleatrio de 1 a 63 da tabela de nmeros aleatrios ou por outros mtodos apropriados. Aps a retirada da primeira unidade, as unidades restantes sero retiradas, selecionando-se cada 63 unidade do lote at que se alcance um total de amostras igual a 315.
4.12.3 Amostragem estratificada

a) retirar todos os coringas e todas as cartas figuradas (valete, dama e rei) de um baralho. Fazer o 10 valer zero e o s valer 1. Embaralhar as 40 cartas restantes e cortar o conjunto como em um jogo de bridge ou pquer. Distribuir as cartas uma de cada vez para produzir uma srie de nmeros aleatrios de zero a nove. Se um nmero de dois dgitos desejado, a primeira carta ser o primeiro dgito e a segunda carta o segundo dgito do primeiro nmero aleatrio; a terceira carta ser o primeiro dgito e a quarta carta o segundo dgito do segundo nmero aleatrio, e assim por diante. O mesmo mtodo poder ser utilizado para produzir trs, quatro ou mais dgitos de nmeros aleatrios. Este procedimento no to seguro quanto usarse tabelas de nmeros aleatrios, mas pode ser aceito se no se dispuser daquelas tabelas; b) uma srie de dois dgitos de nmeros aleatrios pode ser gerada usando-se os nmeros das pginas de um livro que contenha mais de 300 pginas, tal como uma lista telefnica. O livro deve ser aberto ao acaso e os dois ltimos dgitos do nmero da pgina devero ser anotados. Devese tomar cautela se as pginas tenderem a abrirse freqentemente em um mesmo nmero, o que contraria a lgica de produo de nmeros aleatrios; isto acontece quando a encadernao est defeituosa, ocasionando a abertura freqente de uma pgina especfica. Esses nmeros arbitrrios de dois dgitos podem ser acumulados em pares ou em unidades para desenvolver nmeros de trs, quatro ou mais dgitos. O uso das tabelas de nmeros aleatrios preferido, mas pode-se usar esse mtodo, tomando-se as devidas precaues.
4.12.2 Amostragem a intervalo constante

Quando as unidades do produto esto ordenadas independentemente de sua qualidade, para inspeo (tal como informaes gravadas em fitas magnticas ou unidades de produto em uma prateleira), a amostra pode ser tirada, usando-se a tcnica de intervalo constante. Por esse mtodo um intervalo constante mantido entre as unidades retiradas para a amostra. Sendo assim, por exemplo, cada 8, 17 ou 23 unidade dos lotes ordenados consecutivamente poder ser selecionada. A primeira unidade de um lote a ser selecionada pode ser determinada por intermdio de uma tabela de nmeros alea-

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Sob certas condies, torna-se necessrio dividir o lote em sublotes, de modo que a informao possa ser obtida de partes especficas ou de camadas do lote. A diviso do lote em sublotes estratificados requer do responsvel conhecimentos profundos das caractersticas do produto e grande discernimento na capacidade de julgar. Uma amostra retirada de cada sublote como se este fosse um lote independente. As decises estatsticas relativas aceitao ou rejeio do produto podem ser feitas para cada sublote, individualmente. Exemplo 3 - Amostragem estratificada: suponha-se que o lote consiste em 38100 unidades produzidas em cinco mquinas diferentes (ou operadores) e a inspeo por amostragem feita para determinar aceitao ou rejeio do produto, para cada mquina (ou operador). Os tamanhos dos sublotes para cada mquina (ou operador) e os relativos tamanhos de amostra podem ser os seguintes: Nmero da mquina 1 2 3 4 5 Total: Tamanho do sublote 30000 4000 3000 Tamanho da amostra 315 200 125 80

Embora a aceita o ou rejei o do lote inteiro (38100 unidades) pudesse ser determinada atravs de uma amostra simples de 500 unidades retiradas aleatoriamente do lote inteiro, muito mais informao obtida formando-se sublotes (um para cada mquina ou operador) e aceitando ou rejeitando o produto de cada mquina ou operador. Uma ou mais mquinas ou operadores em particular podem ser identificados como responsveis pela produo de unidades de qualidade aceitvel ou rejeitvel.

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso


1000 100 20 38100 740

NBR 5425/1985

Tabela 1 - Nmeros aleatrios Coluna (1) Linha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 10480 22368 24130 42167 37570 77921 99562 96301 89579 85475 28918 63553 09429 10365 07119 51085 02368 01011 52162 07056 48663 54164 32639 29334 02488 81525 29676 00742 05366 91921 00582 00725 69011 25976 15011 46573 48360 93093 39975 06907 72905 91977 14342 36857 69578 40961 93969 61129 97336 12765 21382 54092 53916 97628 91245 58492 32363 27001 33062 72295 20591 57392 04213 26418 04711 69884 65795 57948 01536 25595 22527 06243 81837 11008 56420 05463 63661 53342 88231 48235 52636 87529 71048 51821 52404 33362 46369 33787 85828 22421 05597 87637 28834 04839 68086 39064 25669 64117 87917 62797 95876 29888 02011 85393 97265 61680 16656 42751 69994 07972 10281 53988 33276 03427 92737 85689 08178 51259 60268 94904 58586 09998 14346 74103 24200 87308 07351 96423 26432 66432 26422 94305 77341 56170 55293 88604 81647 30995 76393 07856 06121 27756 98872 18876 17453 53060 70997 49626 88974 48237 77233 77452 89368 31273 23216 42698 09172 47070 13363 58731 19731 24878 46901 84673 44407 26766 42206 86324 18988 67917 91646 89198 64809 16376 91782 53498 31016 20922 18103 59533 79936 69445 33488 52267 13916 16308 19885 04146 14513 06691 30168 25306 38005 00256 92420 82651 20849 40027 44048 25940 35126 88072 27354 48708 69179 27982 15179 39440 60468 18602 71194 94595 57740 38867 56865 18663 36320 67689 47564 60756 55322 18594 83149 76988 90229 76468 94342 45834 60952 66566 89768 32832 37937 39972 74087 76222 26575 18912 14194 53402 24830 53537 81305 70659 18738 56869 84378 62300 05859 72695 17617 93394 81056 92144 44819 29852 98736 13602 04734 26384 28728 15398 61280 14778 81536 61362 63904 22209 99547 36086 08625 82271 62590 93965 49340 71341 49684 90655 44013 69014 25331 08158 90106 52180 30015 01511 97735 49442 01188 71585 23495 51851 59193 58151 35806 46557 50001 76797 86645 98947 45766 71500 81817 84637 40801 65424 (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)

uso excl usiv a pa ra Pe trob rs S .A.


(10) (11)

(12)

(13)

(14)

36207 34095 32081 57004 60672 15053 48840 60045 12566 17983 31595 20847 08272 26358 85977 53900 65255 85030 64350 46104 22178 06646 06912 41135 67658 14780 12659 96067 66134 64568 42607 93161 59920 69774

20969 52666 30680 00849 14110 21916 63213 18425 58678 16439 01547 12234 84115 85104 29372 70960 64835 51132 94738 88916 30421 21524 17012 10367 32586 13300 92259 64760 75470 91402 43808 76038 29841 33611

99570 19174 19655 74917 06927 81825 21069 84903 44947 11458 85590 90511 27156 20285 74461 63990 44919 01915 17752 19509 61666 15227 64161 07684 86679 87074 57102 64584 66520 42416 76655 65855 80150 54262

91291 39615 63348 97758 01263 44394 10634 42508 05585 18593 91610 33703 30613 29975 28551 75601 05944 92747 35156 25625 99904 96909 18296 36188 50720 79666 80128 96096 34693 07844 62028 77919 12777 85963

90700 99505 58629 16379 54613 42550 12952 32307 56941 64932 78188 90322 74952 89868 90707 40719 55157 64951 35749 58104 32812 44592 22851 18510 94953 95725 25280 98253 90449 69618 76630 88006 48501 03547

Lice na de

uso excl usiv a pa ra Pe trob rs S .A.

Lice na de

17

/continua

18

de na Lice

/continuao Coluna (1) Linha 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 09763 91567 17955 46503 82157 14577 98427 34914 70060 53976 76072 90725 64364 08962 95012 15664 16408 18629 73115 57491 30405 16631 96773 38935 31624 78919 03931 74426 09066 42238 16153 21457 21581 83473 42595 56349 18584 89634 62765 07523 63976 28277 54914 29515 52210 67412 00358 68379 10493 81899 81953 35101 16703 83946 35006 20206 64202 76384 19474 33309 33278 00903 12426 08002 40742 57802 73577 27958 90999 18845 94824 35605 33362 88720 39475 06990 40980 83974 33339 31662 93526 20492 04153 05520 47498 23167 23792 85900 42559 14349 17403 23632 57047 43972 20795 87025 26504 29820 02050 (2) (3)

.A. rs S trob ra Pe a pa usiv excl uso


(5) (6) 30883 04024 20044 02304 84610 39667 01638 34476 23219 68350 58745 65831 14883 61642 10592 91132 79401 04739 99016 45021 15059 32388 05300 66523 44167 47914 63445 89917 92648 20979 81959 29400 17937 18317 86385 59931 51038 82834 47358 92477 17032 53416 82948 25774 38857 24413 34072 04542 21999 21438 13092 71060 33132 45799 52390 22164 44133 64486 02584 17361 15665 45454 04508 65642 21840 37621

(4)

(7)

(8)

(9)

(10)

(11)

(12)

(13)

(14)

12908 30134 49127 49618 78171 81263 64270 82765 46473 67245 07391 29992 31926 25388 70765 38391 53381 91962 87637 49323 14422 98275 78985 82674 53363 27889 74211 10119 95452 14267 41744 96783 89728

28290 29880 06115 20655 09922 56873 66969 87589 94970 11398 22987 50490 59744 81249 76463 59516 83035 97662 88824 12544 22716 16815 24369 00697 64758 37680 62825 52872 09552 64535 74240 15035 47075

35797 99730 20542 58727 25417 56307 98420 40836 25832 42878 80059 83765 92351 35648 54328 81652 92350 24822 71013 41035 19792 69298 54224 35552 75366 20801 39908 73823 88815 31355 56302 34537 42080

05998 55536 18059 28168 44137 61607 04880 32427 69973 80287 39911 55657 97473 56891 02349 27195 36693 94730 18735 80780 09983 82732 35083 35970 76554 72152 05607 73144 16553 86064 00033 33310 97403

41688 84855 02003 15475 43413 49518 45585 70002 94884 88267 96189 14361 89286 69352 17247 48223 31238 06496 20286 45393 74353 38480 19687 19124 31601 39339 91284 88662 51125 29472 67107 06116 48626

34952 29080 73708 56942 25555 89656 46565 70663 19661 47363 41151 31720 35931 48373 28865 46751 59649 35090 23153 44812 68668 73817 11052 63318 12614 34806 68833 88970 79375 47689 77510 95240 68995

37888 09250 83517 53389 21246 20103 04102 88863 72828 46634 14222 57375 04110 45578 14777 22923 91754 04822 72924 12515 30429 32523 91491 29686 33072 08930 25570 74492 97596 05974 70625 15957 43805

38917 79656 36103 20562 35509 77490 46880 77775 00102 06541 60697 56228 23726 78547 62730 32261 72772 86774 35165 98931 70735 41961 60383 03387 60332 85001 38818 51805 16296 52468 28725 16572 33386

88050 73211 42791 87338 20468 18062 45709 69348 66794 97809 59583 41546 51900 81788 92277 85653 02338 98289 43040 91202 25499 44437 19746 59846 92325 87820 46920 99378 66092 16834 34191 06004 21597 /continua

de na Lice

.A. rs S trob ra Pe a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

NBR 5425/1985

/continuao Coluna (1) Linha 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 55612 44657 91340 91227 50001 65390 27504 37169 11508 37449 46515 30986 63798 82486 21885 60336 43937 97656 03299 79626 85636 18039 08362 79556 92608 23982 09915 59037 42488 46764 03237 86591 38534 78095 66999 84979 21199 38140 05224 96131 94851 70225 30362 70331 81223 64995 84846 32906 98782 46891 63175 01221 06486 68335 14367 15656 29068 82674 25835 96306 33300 78077 86273 45430 81482 01715 83197 99324 46949 31935 66321 72958 83944 39117 51111 06694 85922 42416 46583 99254 92431 07408 24010 89303 05418 03574 47539 61337 60627 04142 27072 40055 05908 26695 69882 63003 55417 52667 94964 33732 51281 81973 27022 19924 28609 41575 89632 38351 54690 38329 58353 09785 67632 09060 53458 25560 16275 38982 17668 03129 06177 36478 16268 32534 67006 97901 62247 61657 93017 63282 61582 87288 05810 84463 37949 84067 72163 81406 10573 00959 19444 04052 57015 21532 44160 43218 64297 13564 86355 07100 55758 07785 65651 12143 65648 15387 17075 12293 28395 69927 34136 31204 90816 14972 65680 24813 60563 61023 05462 09538 39147 08619 16487 66499 53115 15765 30502 78128 50076 51674 59089 33941 92063 92237 76020 11977 46609 16764 12856 27698 02753 14186 76123 79180 36692 17349 90053 43772 86902 79312 43997 35216 12151 25549 64482 65536 71945 62757 97161 32305 83991 21361 64126 26445 25786 21942 26759 79924 02510 32989 53412 66227 98204 14827 00821 50842 97526 40202 88298 89534 39560 60397 93454 15263 14486 06878 48542 73923 49071 05422 95348 17869 86482 42865 64816 62570 29789 54990 18611 86367 25651 26113 74014 09013 38358 63863 23235 80703 43834 43092 35275 90183 76036 12918 16489 68876 80644 29891 91903 42627 36152 39782 13442 78662 45349 05174 92520 51202 26123 85205 71899 47348 21216 83325 99447 64708 07832 22478 11951 35071 70426 86654 04098 57306 36600 49199 86537 (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)

uso excl usiv a pa ra Pe trob rs S .A.


(10) (11)

(12)

(13)

(14)

03264 25471 43942 68607 18749 45233 05184 17095 78675 11163 61796 07901 83531 88124 05155 41001 15475 20203 98442 88428 68645 00533 41574 73373 34648 99704 75647 70959 73571 55543 78406 43716 62738

88525 93911 89203 41867 34405 57202 94142 02330 84081 81651 66345 54339 80377 41870 59194 12535 95434 18534 08303 85076 34327 35398 17639 88732 88022 37543 76310 79725 80799 53203 06216 97548 19636

42786 25650 71795 14951 56087 94617 25299 73401 66938 50245 81073 58861 35909 52689 52799 12133 98227 03862 56613 72811 15152 58408 82163 09443 56148 11601 88717 93872 76536 18098 95787 04379 51132

05269 12682 99533 91696 82790 23772 84387 00275 93654 34971 49106 74818 81250 51275 28225 14645 21824 78095 91511 22717 55230 13261 60859 82558 34925 35503 37890 28117 71255 47625 42579 46370 25739

92532 73572 50501 85065 70925 07896 34925 48280 59894 52924 79860 46942 54238 83556 85762 23541 19585 50136 75928 50585 93448 47908 75567 05250 57031 85171 40129 19233 64239 88684 90730 28672 56947

Lice na de

uso excl usiv a pa ra Pe trob rs S .A.

Lice na de

19

20

NBR 5425/1985

4.13 Destino do produto defeituoso Na inspeo por amostragem, o lote inteiro pode ser rejeitado quando o nmero de rejeies for atingido ou excedido, segundo o plano de amostragem. A probabilidade de serem rejeitados lotes de qualquer qualidade est indicada nas CCO do plano de amostragem. Quanto pior for a qualidade dos lotes submetidos ao plano de amostragem, maior ser a probabilidade de rejeio. A rejeio de lotes inteiros sob inspeo por amostragem ter um impacto maior sobre o fornecedor do que a rejeio de peas defeituosas sob uma inspeo na base de 100%. A rejeio de muitos lotes gera outros problemas, tais como: o destino dos lotes rejeitados, a determinao quanto ao corretiva a ser tomada, a disponibilidade de espao de armazenamento, o tempo requerido para reparaes, o destino do material inservvel, as dificuldades em cumprir programas de fornecimento, alm da carga financeira adicional do fornecedor. A impossibilidade do fornecedor em corrigir a situao pode mesmo for-lo a paralisar a produo, particularmente quando se acumula um grande nmero de lotes rejeitados. As vezes o consumidor pode concordar em comprar o lote rejeitado a um preo reduzido, especialmente quando h grande demanda do produto e pequena disponibilidade. Segundo a prtica mais costumeira, os lotes rejeitados podem ser revisados, as peas defeituosas ser consertadas ou substitudas, e o lote ser reapresentado pelo fornecedor.
4.13.1 Defeitos bvios

no devem ser misturadas com os lotes de produo. A critrio do responsvel, as peas defeituosas podem ser: a) reparadas e acumuladas durante algum tempo para constituirem um lote misto para subseqente reapresentao inspeo de todas as caractersticas; b) reparadas e reapresentadas com o lote do qual foram segregadas; c) apresentadas pelo fornecedor em um pedido de aprovao com desvio de caractersticas; d) destinadas ao refugo pelo fornecedor; e) destinadas a outro fim qualquer, conforme acordo entre o fornecedor e o responsvel pela inspeo.
4.13.2.3 Severidade de inspeo

Ao retirar uma amostra o inspetor deve identificar todas as peas que so, obviamente, defeituosas observao. Naturalmente, as peas visivelmente defeituosas no devem ser deliberadamente includas na amostra colhida ao acaso ou dela ser excludas. Depois que a amostra tiver sido retirada do lote e inspecionada, as peas previamente observadas e identificadas como obviamente defeituosas, mas no includas na amostra, devem ser retiradas do lote para terem o destino de produto defeituoso, conforme regras preestabelecidas.
4.13.2 Lotes reapresentados 4.13.2.1 Seleo e reapresentao

Seleo o processo pelo qual cada pea do produto dos lotes rejeitados inspecionada com a finalidade de separar todas as defeituosas. Lote reapresentado aquele que foi rejeitado, submetido a seleo e em seguida apresentado novamente para inspeo. Quando o consumidor rejeita o lote, o fornecedor pode proceder a uma seleo e reprocessamento das unidades de produto e reapresentar o lote nova inspeo, desde que tal procedimento n o contrarie nenhuma cl usula de contrato. Estas selees e reapresentaes devem ser encorajadas, pois isso far com que o LQMR se aproxime do valor do NQA (exceto quando o nmero de aceitao for zero sob a inspeo normal).
4.13.2.2 Destino das peas defeituosas

As peas defeituosas encontradas, quer ao se realizar a amostragem, quer durante a seleo dos lotes rejeitados,

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Quando for permitida a reapresentao de lotes, uma deciso deve ser tomada quanto severidade de inspeo necessria para assegurar a suficincia da seleo e reparo. Um lote reapresentado somente poder sofrer inspeo normal ou severa, nunca inspeo atenuada. Podem ser usados tambm planos de amostragem cujos nmeros de aceitao sejam - zero. Inspees menos rigorosas podero ser feitas a critrio dos responsveis.
4.13.2.4 Classes de defeitos

A deciso a ser tomada na inspeo de lotes reapresentados quanto necessidade de analis-los, para todos os tipos ou classes de defeitos ou apenas para o tipo ou classe de defeito que causou a rejeio inicial, depender at certo ponto da possiblidade dos defeitos serem correlatos e da natureza do reprocessamento do lote anteriormente reapresentao. Se s foi necessria uma seleo, a reinspeo pode ser limitada classe de defeitos que causam a rejeio; por outro lado, se o lote foi reprocessado, h possibilidade de terem sido introduzidos novos defeitos. Em tais casos, a reinspeo deve abranger todas as classes de defeitos. Quando a reinspeo for limitada classe de defeitos que causou a rejeio, possvel que se encontrem defeitos de outras classes durante a mesma. Nestes casos as unidades que contm esses outros defeitos devem ser devolvidas ao fabricante para substituio, se for justificvel em funo dos custos envolvidos. O aparecimento dessas peas defeituosas, entretanto, no deve ser computado nos resultados da reinspeo, pois, se o fosse, colocaria o fornecedor em dupla penalidade, visto que a inspeo por amostragem no se destina a assegurar produtos inteiramente livres de peas defeituosas. 4.14 Mdia do processo estimada

A mdia de processo a porcentagem mdia de defeitos ou nmero mdio de defeitos por cem unidades (DCU) encontrado em amostras dos lotes apresentados para inspeo original. Entende-se por inspeo original a primeira inspeo realizada em cada lote. A finalidade principal de calcular a mdia de processos estimada a de avaliar a qualidade mdia dos produtos submetidos a inspeo e, baseados nesta estimativa, determinar se a qualidade est se deteriorando, melhorando ou se man-

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

21

4.14.1 Clculo da mdia do processo estimada

100 x nmero total defeituoso nas amostras de " x" lotes Mdia de processo estimada = Nmero total de peas nas amostras tiradas dos " x" lotes

Onde x o nmero de lotes dos quais se tiraram amostras. De preferncia, a estimativa da mdia de processo deve ser baseada em 10 lotes consecutivos em inspeo ori-

Exemplo 4 - Mdia estimada de processos: considere-se o produto a ser submetido ao controle de qualidade em lotes de 2500 unidades. O plano de amostragem usado pede retirada de uma amostra nica de 125 unidades de cada lote com um nmero de aceitao de 3 e um nmero de rejeio de 4. A mdia de processo estimada deve ser computada com base nos resultados de cinco lotes consecutivos em inspeo original. Sabe-se que o lote nmero 3 foi danificado por gua de chuva e, portanto, os resultados de inspeo refletem essa condio anormal. Os resultados de inspeo por amostragem foram tabulados como segue:

Tabela 2 - Mdia de processo estimada (n = 125, Ac = 3, Re = 4)

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

Nmero do lote 1 2 (3)

Tamanho do lote 2500 2500 (2500) 2500 2500 (2500) 2500

Tamanho da amostra 125 125 (125) 125 125 (125) 125 625

Lice na de

Usa-se a seguinte frmula em inspeo por atributos para se calcular a mdia de processo estimada em termos de porcentagem defeituosa:

Defeituosos observados 2 1 (9) 0 4 (0) 1 8

4 5 (5) 6

Total

Notar que o lote nmero 5 foi rejeitado em inspeo original. Quando tiver sido expurgado dos defeituosos e reapresentado inspeo, os resultados dessa nova inspeo no devem ser includos nos clculos da mdia

Lice na de

Mdia de processo estimada =

100 x 8 = 1,28% defeituosos 625

de processo estimada, mas somente os resultados da inspeo original. O lote nmero 3 foi tambm excludo do clculo devido condio anormal encontrada.

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.


Deciso do inspetor Aceito Aceito Rejeitado (Anormal) Aceito Rejeitado (Aceito) Aceito

tendo estvel. As mdias de processo estimadas constituem dados imprescindveis na elaborao de grficos de controle baseados em porcentagem defeituosa, conhecidos por graficos p. Estes grficos mostram as tendncias dos nveis de qualidade e podem servir de guia para elaborao de medidas corretivas, se for o caso. So muito teis tambm para comparar a qualidade de diferentes fornecedores do mesmo produto. A mdia de processo estimada pode tambm ser empregada pelo consumidor para especificar ou alterar os NQA nas especificaes ou contratos. A verdadeira mdia do processo nunca pode ser conhecida, considerando-se que a inspeo feita por amostragem e, portanto, s uma parte do lote inspecionada. Em conseqncia, a mdia de processo do lote dever ser estimada partindo-se dos resultados da inspeo por amostragem e, para este fim, a inspeo no pode ser interrompida ao ser atingido o nmero de rejeio.

ginal (isto , excluindo-se as inspees dos lotes representados). Calcula-se, a seguir, para cada cinco lotes subseqentes ao dcimo, mas pode ser calculada para cada lote subseqente se a qualidade do produto estiver se alterando rapidamente. Calcula-se a m dia de processo estimada, separadamente, para cada tipo ou classe de defeitos para os quais tenha sido especificado um NQA separado. Devem ser computados os dados de todas as amostras inspecionadas, quando forem usados os planos de amostragem dupla ou mltipla. Podem ser excludos do cmputo da mdia de processo estimada os resultados de inspeo de produtos manufaturados sob condies que no sejam tpicas dos procedimentos usuais de produ o (conhecidos como resultados anormais). A simples suspeita de que os dados parecem no razoveis no base suficiente para exclu-los. Devese ter uma razo definida, como uma falha dos fornos (como no caso de tratamentos trmicos), uma falta de energia eltrica ou outra razo equivalente. Para se usar a frmula acima quando a expresso de no-conformidade estiver em termos de defeitos por cem unidades (DCU), muda-se a palavra defeituosos no numerador para defeitos.

22

NBR 5425/1985

4.14.2 Limites superiores e inferiores

Os limites superiores e inferiores de controle para mdia de processo estimada so dados na Tabela 3. Esses limites de controle so teis na construo de mapas (gr ficos) de m dia de processo, conhecidos como grficos p. Esses limites superiores e inferiores de controle podem tambm ser usados para determinar limites de confiana para a porcentagem defeituosa observada nas amostras inspecionadas (a mdia provvel do lote). Exemplo 5 - A mdia provvel do lote: suponha-se que uma amostra de 125 unidades foi retirada ao acaso de um lote e foram encontradas 10 defeituosas na amostra. A porcentagem defeituosa na amostra ser de 100 x 10 = 8%. A amostra pode ser sido retirada de um 125 lote cuja qualidade, em termos de NQA (em porcentagem), pode se situar entre os seguintes limites: a) limite inferior: 19,1% de defeituosas

c) combinando-se os dois limites, pode-se fazer o seguinte enunciado sobre a provvel qualidade do lote: quando se encontrar 10 defeituosas em uma amostra de 125 unidades, o lote poder conter entre 3,34% e 19,1% de unidades de produto defeituosas, em mdia. 4.15 Histrico da qualidade O histrico da qualidade a compilao dos registros de inspeo, do controle de qualidade e/ou de confiabilidade, de uma unidade de produto, ou de um grupo de unidades, de modo a poder avali-los em uma base seqencial de tempo. O histrico da qualidade de fornecedores que produzem o mesmo produto pode, desta forma, ser desenvolvida e seus comportamentos com relao a qualidade podero ser avaliados. Os estudos da capabilidade de processo e da variabilidade de projeto podem ser feitos para que se tenha uma base real para a efetivao de mudanas necessrias para que atendam aos requisitos de qualidade ou exigido desempenho. As deficincias da unidade de produto ou do projeto de sistemas podem ser submetidas a aprecia o das atividades de engenharia de desenvolvimento, de produto ou de sistemas, para ao corretiva. Quando o histrico da qualidade muito bom (o produto consistentemente de alta qualidade em todas as caractersticas), ser necessria menor quantidade de inspeo e os custos de inspeo sero reduzidos tanto para o fornecedor quanto para o consumidor.
4.15.1 Registros de inspeo

O limite inferior encontrado entrando-se na Tabela 3 com o tamanho da amostra de 125 unidades. A fileira inferior de nmeros para este tamanho de amostra seguida verificando-se que a porcentagem de 8% de defeituosas observada fica entre duas leituras: 5,07 sob um NQA de 15,0 e 12,18 sob um NQA de 25,0. Por interpolao linear, 8% de defeituosas 41% do caminho entre 5,07 e 12,18: 8,00 - 5,07 = 0,41 12,18 - 5,07 Aplicando-se este nmero a diferena nos valores de NQA correspondentes aos limites inferiores 5,07 e 12,18: 15,0 + 0,41 (25,0 - 15,0) = 19,1% de defeituosas Portanto, o limite inferior de confiana da provvel mdia do lote 19,1% de defeituosas. Isto significa que, na pior hiptese, o lote poder ter 19,1% de defeituosas quando uma amostra de 125 unidades contiver 10 unidades defeituosas; b) limite superior: 3,34% de defeituosas Do mesmo modo, o limite superior encontrado entrando-se na Tabela 3 com o tamanho da amostra de 125 unidades. A fileira superior de nmeros seguida para se achar que os 8% de defeituosas observadas fica entre 6,55 (NQA = 2,5) e 9,13 (NQA = 4,0). Fazem-se os seguintes clculos: 8,00 - 6,55 = 0,56 9,13 - 6,55 2,5 + 0,56 (4,0 - 2,5) = 3,34% de defeituosas

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Os registros de inspeo consistem em dados registrados relativos a resultados de inspeo com a adequada informao identificadora como, por exemplo, a caracter stica ou classe de caracter sticas inspecionadas. O registro de dados de inspeo por amostragem permite a manuten o e a continuidade do hist rico da qualidade. Pela an lise desses dados podem ser detectadas tendncias adversas da qualidade, possibilitando a tomada de medidas corretivas. Isto evita freqentes rejeies do produto, custosas demoras no atendimento s programa es de produo e aumenta a responsabilidade do fornecedor quanto a produtos de qualidade. Um melhor controle sobre a qualidade pode ser feito quando os fatos so conhecidos e registrados. Para a elaborao de um histrico da qualidade, necessrio coletar e manter dados relativos aos resultados de inspe o. Esses dados permitem que se avalie a capabilidade do processo, sendo que o ponto de partida o clculo da mdia do processo estimada. essencial que sejam mantidos registros adequados realativos aos resultados de todos os tipos de inspeo executados, recomendando-se o uso de formulrios padres. Os registros devem fornecer identificao completa do produto ou operao inspecionados e, quando for o caso, informaes tais como: identificao do fornecedor, nmero de contrato, especificao, instrues ou disposies de projeto, tipo de amostragem usada, tamanho do lote, tamanho da amostra, nveis da qualidade e resultados completos de inspeo inclusive as decises sobre acei-

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

NBR 5425/1985

23

tao ou rejeio. Tais registros de inspeo sero teis ainda a numerosos outros propsitos como por exemplo: a) determinar a severidade de inspeo necessria para contratos correntes ou contratos subseqentes com o mesmo fabricante; b) indicar a competncia e a integridade da qualidade do fornecedor; podem ser usados no julgamento e nas decises de contratos subseqentes; c) apoiar cancelamento de pedidos de reviso de projetos de engenharia e na investigao de reclamaes de produtos declarados defeituosos.
4.15.2 Informao retrospectiva sobre desempenho

finalidade de verificar a inspeo efetuada pelo fornecedor e no de repetir a inspeo de origem. A inspe o para verifica o de conformidade feita pelo consumidor consiste em exames e ensaios executados a fim de se determinar se o produto est de acordo com os padres estabelecidos em documentos de aquisio, especificaes tcnicas, etc.
4.16.2 Responsabilidades do fornecedor

4.16 Responsabilidades

4.16.1 Responsabilidades do consumidor

As responsabilidades bsicas do consumidor so as de estabelecer requisitos realistas de qualidade, proceder a um volume de inspeo adequado para garantir que a qualidade do produto esteja de acordo com os requisitos, e operar um sistema baseado em dados retroativos, os quais possam levar o fornecedor a melhorar o projeto do produto e/ou seus requisitos de qualidade. A inspeo feita pelo consumidor normalmente executada para determinar a suficincia do sistema de inspe o ou do programa de qualidade do fornecedor, salvo casos de inspe es destinadas exclusivamente a desempenho. Normalmente isto realizado pela inspeo de produtos que j tenham sido inspecionados pelo fornecedor e apresentados ao consumidor para inspeo de aprovao. A inspeo feita pelo consumidor tem normalmente a

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

A informao retrospectiva consiste na compilao ou recepo de relatrios de dados de qualidade pertinentes ao produto e mais comumente gerada pelo usurio quando um produto falha, deixando de satisfazer s suas necessidades sob condies ambientais reais de funcionamento; entretanto, so includos tambm relatrios satisfatrios, dados de desempenhos favorveis, dados de uso em servio, etc. O inspector tambm fornece informao retrospectiva sobre um produto antes que ele seja recebido pelo consumidor. A informa o retroativa pode servir de base para a tomada de decises relativas a correes, no produto ou do processo para enquadr -lo dentro dos requisitos prescritos, atravs de alerta dado superviso, assim que ocorre qualquer desempenho no satisfatrio. Os resultados de inspeo por amostragem, bem como da freq ncia e da natureza das queixas do consumidor, so fatores dos mais importantes para efeito de reajustamento dos nveis de qualidade e podem dar uma medida realista e atualizada da capacidade que um fornecedor tem de manter a qualidade de seus produtos, e s o ainda de muito valor na determina o de bases para contratos que envolvem prmios de incentivo.

O fornecedor responsvel pelo controle do processo de produo, pelos registros de dados de produo e pela tomada de aes necessrias para regular ou prevenir a ocorr ncia de defeitos. necess rio que o forneceder execute toda a inspe o, a no ser que haja determinao em contrrio no contrato. A quantidade m nima de inspe o exigida geralmente determinada por interm dio de especifica es, descri es de compra ou outros documentos contratuais. Baseado nos resultados de sua inspe o, o fornecedor determinar se os produtos atendem ou n o aos requisitos de qualidade desejados. Os esforos do fornecedor com relao qualidade dependem de fatores, tais como: a importncia do produto, sua complexidade, o uso para o qual est destinado e seu custo unitrio. Para que tais fatores de influncia fiquem sob controle e bem definidos para orientao dos trabalhos de inspeo, poder ser necessrio ao fornecedor a obedincia s especifica es previstas em normas ou documentos complementares que tratem de assuntos pertinentes aos fatores de influncia, acima mencionados.
4.16.3 O consumidor e o fornecedor

As inadequa es da inspe o feita pelo fornecedor devem ser demonstradas por evidncia bem objetiva, constatada durante a inspeo do produto. Entretanto, como podem ocorrer varia es nas amostragens, importante determinar se eventuais diferenas entre os resultados de inspees do fornecedor e do consumidor so significativas ou se podem ser consideradas como acidentais. Foram desenvolvidos procedimentos que permitem uma comparao entre dados de inspeo do fornecedor e os do consumidor para se determinar a evidncia de diferenas estatsticas significativas (ver NBR 5428). Esses mtodos podem tambm ser usados na aquisio, nas operaes de inspe o de armazenagem e de manuten o, ou sempre que for desejada uma verificao independente da validade de dados fornecidos sobre porcentagem defeituosa. Sempre que existir uma diferena significativa entre os resultados da inspeo feita pelo fornecedor e pelo consumidor, poder ser necessria uma investigao para determinar se esta diferena devida ou no a um erro de interpretao dos requisitos de inspeo. Os problemas decorrentes de tais situaes podem ser minimizados se forem tomadas certas aes administrativas (por parte do consumidor). Estas aes devem garantir que tanto o pessoal de inspeo do fornecedor quanto o do consumidor tenham perfeito conhecimento do seguinte: a) da formao e controle adequados do lote;

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

24

NBR 5425/1985

b) da retirada da amostra de unidades de produto de maneira aleatria; c) da descrio clara de um defeito ou unidade defeituosa; d) da aplicao correta do plano de amostragem usado; e) da manuteno e calibrao adequadas do equipamento de inspeo;

f) da aplicao uniforme dos requisitos de qualidade na classificao das unidades de amostra; g) da preparao e manuteno adequadas dos registros de resultados de inspeo; h) da interpretao adequada dos requisitos relativos quantidade de inspeo a ser executada.

Tamanho de amostras acumuladas 25-34 ............

35-49 ............

50-74 ............

75-99 .............

100-124 .........

125-149 .........

150-199 .........

200-249 .........

250-299 .........

300-349 .........

350-399 .........

400-449 .........

450-549 .........

550-649 .........

de na Lice

Tabela 3 - Valores (em %) dos limites superior e inferior da mdia do processo estimada NQA 0,10
(B) (A)

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso


0,015
(B) (A)

0,035
(B) (A)

0,065
(B) (A)

0,15
(B) (A)

0,25
(B) (A)

0,40
(B) (A)

0,65 5,103
(A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

3,328
(A)

4,383
(A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

2,155
(A)

2,810
(A)

3,722
(A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

1,396
(A)

1,858
(A)

2,434
(A)

3,243
(A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

0,996
(A)

1,248
(A)

1,667
(A)

2,193
(A)

2,935
(A)

(B) (A)

(B) (A)

(B) (A)

0,911
(A)

1,143
(A)

1,532
(A)

2,021
(A)

2,716
(A)

(B) (A)

(B) (A)

0,644
(A)

0,818
(A)

1,030
(A)

1,380
(A)

1,836
(A)

2,481
(A)

(B) (A)

0,410
(A)

0,575
(A)

0,733
(A)

0,926
(A)

1,251
(A)

1,666
(A)

2,264
(A)

de na Lice

(B) (A)

0,374
(A)

0,527
(A)

0,673
(A)

0,851
(A)

1,155
(A)

1,545
(A)

2,110
(A)

0,219
(A)

0,347
(A)

0,490
(A)

0,627
(A)

0,795
(A)

1,083
(A)

1,453
(A)

1,993
(A)

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

0,205
(A)

0,325
(A)

0,460
(A)

0,590
(A)

0,750
(A)

1,025
(A)

1,380
(A)

1,900
(A)

0,193
(A)

0,307
(A)

0,436
(A)

0,561
(A)

0,714
(A)

0,978
(A)

1,321
(A)

1,824
(A)

0,179
(A)

0,286
(A)

0,407
(A)

0,525
(A)

0,670
(A)

0,921
(A)

1,249
(A)

1,732
(A)

0,165
(A)

0,264
(A)

0,377
(A)

0,488
(A)

0,625
(A)

0,863
(A)

1,175
(A)

1,638
(A)

/continua

NBR 5425/1985

25

/continuao Tamanho de amostras acumuladas 650-749 ......... NQA 0,015 0,151


(A)

0,035 0,247
(A)

0,065 0,354
(A)

0,10 0,459
(A)

0,15 0,589
(A)

0,25 0,817
(A)

0,40 1,117
(A)

0,65 1,564
(A)

750-899 .........

0,143
(A)

0,231
(A)

0,331
(A)

0,430
(A)

0,555
(A)

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.


0,772
(A)

1,061
(A)

1,492
(A)

900-1099 .......

0,131
(A)

0,213
(A)

0,307
(A)

0,400
(A)

0,518
(A)

0,724
(A)

1,000
(A)

1,415
(A)

1100-1299 .....

0,121
(A)

0,197
(A)

0,286
(A)

0,374
(A)

0,485
(A)

0,683
(A)

0,948
(A)

1,348
(A)

1300-1499 .....

0,113
(A)

0,185
(A)

0,270
(A)

0,354
(A)

0,461
(A)

0,651
(A)

0,907
(A)

1,296 0,004 1,255 0,045 1,220 0,080 1,181 0,119 1,134 0,166 1,083 0,217 1,021 0,217 0,962 0,338 0,920 0,380 0,892 0,408 0,866 0,434 0,844 0,456 0,821 0,479 0,790 0,510 /continua

1500-1699 .....

0,107
(A)

0,175
(A)

0,256
(A)

0,337
(A)

0,440
(A)

0,625
(A)

0,874
(A)

1700-1899 .....

0,102
(A)

0,167
(A)

0,245
(A)

0,324
(A)

Lice na de
0,424
(A)

0,604
(A)

0,847
(A)

1900-2249 .....

0,096
(A)

0,158
(A)

0,233
(A)

0,308
(A)

0,405
(A)

0,579
(A)

0,817
(A)

2250-2749 .....

0,089
(A)

0,147
(A)

0,218
(A)

0,290
(A)

0,383
(A)

0,550
(A)

0,779 0,021 0,739 0,061 0,691 0,109 0,645 0,155 0,612 0,188 0,590 0,210 0,570 0,230 0,552 0,248 0,534 0,266 0,510 0,290

2750-3499 .....

0,081
(A)

0,136
(A)

0,202
(A)

0,270
(A)

0,358
(A)

0,518
(A)

3500-4999 .....

0,071
(A)

0,121
(A)

0,182
(A)

0,246
(A)

0,328
(A)

0,480 0,020 0,444 0,056 0,418 0,082 0,400 0,100 0,384 0,116 0,371 0,129 0,356 0,144 0,337 0,163

5000-6999 .....

0,062
(A)

0,108
(A)

0,164
(A)

0,222
(A)

0,300
(A)

7000-8999 .....

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.


0,056
(A)

0,098
(A)

0,151
(A)

0,206
(A)

0,280 0,020 0,266 0,034 0,254 0,046 0,243 0,057 0,232 0,068 0,217 0,083

9000-10999 ...

0,052
(A)

0,091
(A)

0,142
(A)

0,195 0,005 0,185 0,015 0,176 0,024 0,167 0,033 0,155 0,045

11000-13499 ..

0,048
(A)

0,085
(A)

0,133
(A)

13500-17499 ..

0,044
(A)

0,080
(A)

0,127 0,003 0,119 0,011 0,109 0,021

17500-22499 ..

0,041
(A)

0,075
(A)

22500 and up ..

Lice na de

0,036
(A)

0,067 0,003

26

NBR 5425/1985

/continuao Tamanho de amostras acumuladas 25-34 ......... NQA 1,0 6,52


(A)

1,5 8,27
(A)

2,5 11,23
(A)

4,0 15,05
(A)

6,5 20,58
(A)

10,0 27,47
(A)

15,0 36,39
(A)

25,0 52,62
(A)

35-49 .........

50-74 .........

75-99 .........

100-124 .........

125-149 .........

150-199 ..........

200-249 ..........

250-299 ..........

300-349 ..........

350-399 .........

400-449 .........

450-549 .........

550-649 .........

650-749 .........

750-899 .........

900-1099 .........

1100-1299 .......

1300-1499 .......

de na Lice

5,63
(A)

7,17
(A)

9,82
(A)

13,26
(A)

18,30
(A)

24,64
(A)

32,93
(A)

48,14
(A)

4,81
(A)

6,17
(A)

8,52
(A)

11,62
(A)

16,21
(A)

22,05
(A)

29,75 0,25 27,46 2,54 25,98 4,02 24,93 5,07 23,80 6,20 22,76 7,24 22,01 7,99 21,45 8,55 21,00 9,00 20,64 9,36 20,20 9,80 19,75 10,25 19,39 10,61 19,05 10,95 18,68 11,32 18,36 11,64 18,11 11,89

44,05 5,95 41,08 8,92 39,17 10,83 37,82 12,18 36,36 13,64 35,01 14,99 34,05 15,05 33,33 16,67 32,75 17,25 32,28 17,72 31,71 18,29 31,13 18,87 30,67 19,33 30,22 19,78 29,74 20,26 29,33 20,67 29,01 20,99

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso


4,22
(A)

5,44
(A)

7,59
(A)

10,43
(A)

14,70
(A)

20,17
(A)

3,83
(A)

4,97
(A)

6,98
(A)

9,67
(A)

13,73
(A)

18,96 1,04 18,11 1,89 17,18 2,82 16,63 3,67 15,73 4,27 15,27 4,73 14,90 5,10 14,60 5,40 14,24 5,76 13,87 6,13 13,59 6,41 13,30 6,70 13,00 7,00 12,74 7,26 12,54 7,46

3,56

4,64
(A)

6,55
(A)

9,13
(A)

13,03
(A)

3,27
(A)

4,28
(A)

6,09
(A)

8,54
(A)

12,29 0,71 11,60 1,40 11,12 1,88 10,75 2,25 10,45 2,55 10,21 2,79 9,92 3,08 9,62 3,38 9,39 3,61 9,16 3,84 8,92 4,08 8,71 4,29 8,54 4,46

3,00
(A)

3,95
(A)

5,67
(A)

8,00
(A)

2,81
(A)

3,72
(A)

5,36
(A)

7,62 0,33 7,33 0,67 7,10 0,90 6,91 1,09 6,68 1,32 6,45 1,55 6,27 1,73 6,09 1,91 5,90 2,10 5,73 2,27 5,60 2,40

2,67
(A)

3,54
(A)

5,13
(A)

2,55
(A)

3,40
(A)

4,95 0,05 4,80 0,20 4,62 0,38 4,44 0,56 4,29 0,71 4,15 0,85 4,00 1,00 3,87 1,13 3,77 1,23

2,46
(A)

3,28
(A)

2,34
(A)

3,14
(A)

de na Lice

2,23
(A)

3,00
(A)

2,18
(A)

2,89 0,11 2,78 0,22 2,66 0,34 2,56 0,44 2,48 0,52

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

2,04
(A)

1,95 0,05 1,87 0,13 1,80 0,20

/continua

NBR 5425/1985

27

/continuao Tamanho de amostras acumuladas 1500-1699 ....... NQA 1,0 1,75 0,25 1,71 0,29 1,66 0,34 1,60 0,40 1,54 0,46 1,46 0,54 1,39 0,61 1,34 0,66 1,30 0,70 1,27 0,73 1,24 0,76 1,21 0,79 1,17 0,83 1,5 2,42 0,58 2,37 0,63 2,31 0,69 2,23 0,77 2,16 0,84 2,06 0,94 1,97 1,03 1,91 1,09 1,87 1,13 1,83 1,17 1,80 1,20 1,76 1,24 1,71 1,29 2,5 3,69 1,31 3,59 1,41 3,54 1,46 3,45 1,55 3,35 1,65 3,23 1,77 3,11 1,89 3,03 1,97 2,97 2,03 2,92 2,08 2,88 2,12 2,84 2,16 2,77 2,23 4,0 5,50 2,50 5,41 2,59 5,32 2,68 5,20 2,80 5,07 2,93 4,92 3,08 4,77 3,23 4,67 3,33 4,60 3,40 4,54 3,46 4,48 3,52 4,42 3,58 4,35 3,65 NQA 100,0 155,2 44,8 146,3 53,7 138,1 61,9 132,2 67,8 128,3 71,7 150,0 217,6 82,4 206,7 93,3 196,7 103,3 189,4 110,6 184,7 115,3 260,0 337,3 162,7 323,2 176,8 310,2 189,8 300,9 199,1 294,8 205,2 400,0 510,5 289,5 492,6 307,4 476,2 323,8 464,3 335,7 456,7 343,3 650,0 790,8 500,2 768,0 532,0 747,1 552,9 732,0 568,0 722,3 577,7 1000,0 1174,7 825,3 1146,4 853,6 1120,5 879,5 1101,7 898,3 1089,6 910,4 /continua 6,5 8,41 4,59 8,30 4,70 10,0 12,37 7,63 15,0 17,91 12,09 25,0 28,75 21,25 28,54 21,46 28,29 21,71 28,00 22,00 27,68 22,32 27,30 22,70 26,94 23,06 26,68 23,32 26,50 23,50
(C) (C)

1700-1899 .......

1900-2249 ......

8,18 4,82 8,03 4,97

2250-2749 ......

2750-3499 .....

7,87 5,13

3500-4999 .....

5000-6999 .....

Lice na de

7,67 5,33

7,49 5,51

7000-8999 .....

7,36 5,64

9000-10999 ...

7,27 5,73 7,18 5,82 7,11 5,89 7,04 5,96


(C) (C)

11000-13499 ..

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.


12,24 7,76 17,74 12,26 17,55 12,45 12,08 7,92 11,90 8,10 17,32 12,68 11,70 8,30 17,08 12,92 11,46 8,54 16,78 13,22 11,22 8,78 11,06 8,94 10,95 9,05 10,85 9,15 10,76 9,24
(C) (C)

16,50 13,50 16,30 13,70 16,16 13,84 16,04 13,96


(C) (C)

13500-17499 ...

(C) (C)

17500-22499 ...

(C) (C)

(C) (C)

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

22500 and up ...

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

Tamanho de amostras acumuladas 25-34 .........

40,0

65,0

74,93 5,07 69,28 10,72

109,53 20,47 102,33 27,67

35-49 .........

50-74 ........

64,10 15,90 60,34 19,66 57,93 22,07

95,72 34,28 90,93 39,07 87,86 42,14

75-99 ........

100-124 .....

Lice na de

28

NBR 5425/1985

/continuao Tamanho de amostras acumuladas 125-149 .... NQA 40,0 56,21 23,79 54,36 25,64 52,66 27,34 51,45 28,55 50,53 29,47 49,83 30,17 49,21 30,79 48,49 31,51 47,75 32,25 47,17 32,83 46,61 33,39 46,00 34,00 45,48 34,52 45,07 34,93 44,74 35,26 44,47 35,53 44,17 35,83 43,79 36,21 43,39 36,61 65,0 85,67 44,33 83,31 46,69 81,14 48,86 79,60 50,40 78,43 51,57 77,50 52,50 76,74 53,26 75,82 54,18 74,88 55,12 74,14 55,86 73,42 56,58 72,65 57,35 71,98 58,02 71,47 58,53 71,05 58,95 70,70 59,30 70,31 59,69 69,84 60,16 69,33 60,67 100,0 125,6 74,4 122,7 77,3 120,0 80,0 118,1 81,9 116,7 83,3 115,5 84,5 114,6 85,4 113,4 86,6 112,3 87,7 111,3 88,7 110,4 89,6 109,5 90,5 108,7 91,3 108,0 92,0 107,5 92,5 107,1 92,9 106,6 93,4 106,0 94,0 105,4 94,6 150,0 181,4 118,6 177,8 122,2 174,5 125,5 172,2 127,8 170,4 129,6 169,0 131,0 167,8 132,2 166,4 133,6 165,0 135,0 163,9 136,1 162,8 137,2 161,6 138,4 160,6 139,4 159,8 140,2 159,2 140,8 158,7 141,3 158,1 141,9 157,3 142,7 156,6 143,4 260,0 290,5 209,5 285,9 214,1 281,7 218,3 278,6 221,4 276,3 223,7 274,5 225,5 273,0 227,0 271,2 228,8 269,4 230,6 267,9 232,1 266,5 233,5 265,0 235,0 263,7 236,3 262,7 237,3 261,9 238,1 261,2 238,8 260,4 239,6 259,5 240,5
(C) (C)

400,0 451,3 348,7 445,4 354,6 440,0 360,0 436,2 363,8 433,3 366,7 431,0 369,0 429,1 370,9 426,8 373,2 424,5 375,5 422,7 377,3 420,9 379,1 419,0 381,0 417,3 382,7 416,0 384,0 415,0 385,0

650,0 715,3 584,7 707,9 592,1 701,0 599,0 696,2 603,8 692,5 607,5 689,5 610,5 687,1 612,9 684,2 615,8 681,2 618,8 678,9 621,1 676,6 623,4 674,2 625,8 672,1 627,9 670,4 629,6 669,1 630,9

1000,0 1081,1 918,9 1071,8 928,2 1063,3 936,7 1057,3 942,7 1052,7 947,3 1049,0 951,0 1046,0 954,0 1042,4 957,6 1038,7 961,3 1035,9 964,1 1033,0 967,0 1030,0 970,0 1027,4 972,6 1025,4 974,6 1023,7 976,3
(C) (C)

150-199 ....

200-249 ...

250-299 ...

300-349 ...

350-399 ...

400-449 ...

450-549 ...

550-649 ...

650-749 ...

750-899 ...

900-1099 .........

1100-1299 ......

1300-1499 ......

1500-1699 .....

1700-1899 .....

1900-2249 .....

2250-2749 .....

2750-3499 ....

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso


414,1 385,9 668,0 632,0
(C) (C)

413,2 386,8
(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

/continua

NBR 5425/1985

29

/continuao Tamanho de amostras acumuladas 3500-4999 .... NQA 40,0 42,91 37,09 42,55 37,55 42,12 37,88
(C) (C)

65,0 68,71 61,29 68,12 61,88


(C) (C)

100,0 104,6 95,4


(C) (C)

150,0
(C) (C)

260,0
(C) (C)

400,0
(C) (C)

650,0
(C) (C)

1000,0
(C) (C)

5000-6999 ....

(C) (C)

(C) (C)

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.


(C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C) (C)

(C) (C)

7000-8999 ....

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

9000-10999 ..

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

11000-13499 ..

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

13500-17499 ..

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

17500-22499 ..

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

Lice na de
(C) (C)

(C) (C)

22500 and up ..

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(C) (C)

(A)

O tamanho de amostra insuficiente para determinao de limite inferior. O tamanho da amostra incompatvel com o NQA indicado. O tamanho de amostras acumuladas para estimar a mdia do processo demasiadamente grande para este NQA. Reduzir o total acumulado a um valor para o qual exista previso de limites na Tabela, desconsiderando, por exemplo, informaes mais antigas.

(B)

(C)

/APNDICE

Lice na de

uso excl usiv a pa ra P etro brs S.A.

30

NBR 5425/1985

APNDICE - Exemplo da determinao do LQMR para um dado plano de amostragem


Se os valores de QMR forem plotados para um dado plano, em funo das porcentagens de unidades defeituosas (p) que os lotes amostrados podem conter (dentro dos limites coerentes com o plano adotado), resultar uma curva cuja origem ser zero quando (p) for igual a zero, passar por um mximo e tender a zero novamente quando (p) for to grande que, teoricamente, todos os lotes seriam rejeitados e controlados 100% e, conseqentemente, ficariam isentos de defeitos. O ponto mximo da curva corresponderia ao que convencionouse chamar limite da qualidade mdia resultante (LQMR), definido em 3.13. A QMR tem a seguinte expresso:
n QMR = 1 - . p . Pa N

NQA - 1% Nvel - II Amostragem - normal, simples. Recorrendo-se Tabela 51 (correspondente ao plano escolhido) da NBR 5426 ou a qualquer outra tabela de valores da funo de distribuio cumulativa de Poison (publicada em muitos livros de controle de qualidade), obtm-se a seguinte Tabela: Tabela 4 p(%) Pa(%)

de na Lice

S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso


(1) (2)

p.Pa 100

QMR = 0,96

N' p.Pa = 100

Onde:

p.Pa (%)(A) 100


0 0,85 1,20 1,36 1,52 1,36 0,90 0,45 0,25 0,06

N = tamanho do lote

n = tamanho da amostra

p = porcentagem defeituosa existente no lote Pa = probabilidade de acelerao do lote (%) Fazendo 1 -

n = N' (constante para cada plano de N amostragem), pode-se escrever:


QMR = N' p.Pa

0 0,893 1,31 1,58 2,11 2,84 3,71 4,64 5,26 6,55


(A)

100 99 95 90 75 50 25 10 5 1

0 0,884 1,244 1,422 1,582 1,420 0,927 0,464 0,263 0,065

Para ilustrao do levantamento da curva da QMR, suponha-se o seguinte plano de amostragem (conforme a NBR 5426): Tamanho dos lotes - 5000 (N) Tamanho da amostra - 200 (n)

N' = 1 -

n , que para este exemplo fica: N 200 = 0,96 5000

N' = 1 -

Tomando-se os valores de (p) e (QMR) da Tabela 4 como coordenadas, obtm-se a seguinte curva:

O LQMR , portanto, aproximadamente igual a 1,5% e representa, teoricamente, a pior qualidade dentro do plano considerado, supondo-se obedecidos todos os procedimentos recomendados para uma inspeo por amostragem.

de na Lice S.A. brs etro ra P a pa usiv excl uso

Você também pode gostar