As Duas Vizinhas

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As duas vizinhas.

Havia duas vizinhas que vivam em p de guerra. No podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria: Minha querida Clotilde, j estamos nessa desavena h anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para voc que faamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas. Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando : Essa dona Maria no me engana: est querendo me aprontar alguma coisa e eu no vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reao. Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse maravilhoso presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa. Mandou a empregada levar o presente casa da rival, com um bilhete: Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio -te esse lindo presente. Dona Maria estranhou o presente, mas no se exaltou. Que ela est propondo com isso? No estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra l.. Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel. a vingana daquela asquerosa da Maria. Que ser que ela me aprontou! Qual no foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, alm de um carto com a seguinte mensagem: Estas flores so o que te ofereo em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que voc me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. AFINAL, CADA UM D O QUE TEM EM ABUNDNCIA EM SUA VIDA.

Uma Flor rara.


Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitssimo bem e uma famlia unida. O estranho que ela no conseguia conciliar tudo isso. O trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo, e pouco sobrava para a famlia. Um dia, seu pai, um homem muito sbio, deu a ela uma flor muito cara e rarssima, da qual havia apenas um nico exemplar em todo o mundo. E disse a ela: - Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que voc imagina! Voc ter apenas de reg-la e pod-la de vez em quando, s vezes conversar um pouquinho com ela, e ela dar em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas cores. A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, o trabalho consumia todo o seu tempo e a sua vida, no permitindo que ela sequer cuidasse da flor. De volta sua casa, ela olhava a flor, que ainda estava l, no mostrando sinal de fraqueza ou morte. Apenas estava l, linda, perfumada. Ento ela passava direto. At que um dia, mal entrara em sua casa, a jovem leva um susto! Sem mais nem menos, a flor morreu. Suas ptalas estavam murchas e escuras, suas folhas, ressecadas. A jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia acontecido. Seu pai ento respondeu: - Eu j imaginava que isso aconteceria e no posso te dar outra flor, porque no existe outra igual a essa. Ela era nica, assim como seus filhos, seu marido e sua famlia. A relao com as pessoas que nos amam como a flor: voc deve aprender a cultiv-la, dar ateno a ela. Assim como a flor, os sentimentos tambm morrem. Voc se acostumou a ver a flor sempre l, sempre colorida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que voc ama!

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