Cartilha Resolucao1048
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Profissionais
da Engenharia
e da Agronomia
O que fazem?
Conhea as atribuies,
reas de atuao
e atividades desses
prossionais
Resoluo Confea n 1048/2013
Expediente
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)
SEPN 508 Bloco A CEP: 70.740-541 Braslia-DF
Telefone Geral: (61) 2105-3700 e GCO (61) 2105-3739
Presidente: Eng. civ. Jos Tadeu da Silva
Conselheiros Federais:
ndice
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Apresentao
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Legislao de Referncia
Apresentao
Classifiquei como histrico o momento em que o plenrio
do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)
aprovou a Resoluo n 1048/2013 publicada no Dirio
Oficial da Unio (DOU), no dia 19 de agosto. Esse normativo
consolida as reas de atuao, as atribuies e as atividades
profissionais relacionadas nas leis, nos decretos-lei e nos
decretos que regulamentam as profisses de nvel superior
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e Mtua.
O dia 14 de agosto de 2013 ficar registrado como um
marco para o Sistema, porque a Resoluo n 1.048/2013
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RESOLUO N 1048,
DE 14 DE AGOSTO DE 2013
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Consideraes
Gerais
O
CONSELHO
FEDERAL
DE
ENGENHARIA E AGRONOMIA
CONFEA, no uso das atribuies que
lhe confere a alnea f do art. 27 da Lei
n 5.194, de 24 de dezembro 1966, e
Considerando
que
compete
exclusivamente ao Confea baixar e
fazer publicar as resolues previstas
para regulamentao e execuo da
lei, bem como proceder a consolidao
e o estabelecimento das atribuies
dos profissionais por ele abrangidos,
conforme o Decreto-Lei n 8.620, de
10 de janeiro de 1946;
Considerando a Lei n 5.194, de 24
de dezembro de 1966, que regula o
exerccio das profisses de engenheiro
e de engenheiro agrnomo;
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reas
de Atuao
RESOLVE:
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Atividades
Profissionais
Art. 3 As atividades dos profissionais
citados no art. 1 desta resoluo so
as seguintes:
I - desempenho de cargos, funes
e comisses em entidades estatais,
paraestatais, autrquicas e de
economia mista e privada;
II - planejamento ou projeto, em
geral, de regies, zonas, cidades,
obras,
estruturas,
transportes,
exploraes de recursos naturais
e desenvolvimento da produo
industrial e agropecuria;
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Atribuies
Art. 4 O exerccio das atividades e das
reas de atuao profissional elencadas
nos arts. 2 e 3 correlacionam-se s
seguintes atribuies:
I - ensino agrcola em seus diferentes
graus;
II - experimentaes racionais e
cientficas referentes agricultura, e,
em geral, quaisquer demonstraes
prticas
de
agricultura
em
estabelecimentos federais, estaduais e
municipais;
III - propagar a difuso de mecnica
agrcola, de processos de adubao,
de mtodos aperfeioados de colheita
e de beneficiamento dos produtos
agrcolas, bem como de mtodos de
aproveitamento industrial da produo
vegetal;
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XIV - barragens;
XV - irrigao e drenagem para fins agrcolas;
XVI - estradas de rodagem de interesse local e destinadas
a fins agrcolas;
XVII - construes rurais, destinadas a moradias ou fins
agrcolas;
XVIII - avaliaes e percias;
XIX - agrologia;
XX - peritagem e identificao, para desembarao em
reparties fiscais ou para fins judiciais, de instrumentos,
utenslios e mquinas agrcolas, sementes, plantas ou
partes vivas de plantas, adubos, inseticidas, fungicidas,
maquinismos e acessrios e, bem assim, outros artigos
utilizados na agricultura ou na instalao de indstrias
rurais e derivadas;
XXI - determinao do valor locativo e venal das
propriedades rurais, para fins administrativos ou judiciais,
na parte que se relacione com a sua profisso;
XXII - avaliao e peritagem das propriedades rurais, suas
instalaes, rebanhos e colheitas pendentes, para fins
administrativos, judiciais ou de crdito;
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Consideraes
finais
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Legislao de
Referncia
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federal;
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c) doaes;
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CAPTULO IV
c) doaes;
d) subvenes dos Governos.
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e de rodagem;
d) aprovao na Cadeira de saneamento e arquitetura,
para exercerem funes de Urbanismo ou de Engenheiro
de Seces Tcnicas destinadas a projetar grandes edifcios.
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a a c deste Artigo;
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de rodagem e de ferro;
d) a direo, fiscalizao e construo de obras de captao
e abastecimento de gua;
e) a direo, fiscalizao e construo de obras de drenagem
e irrigao;
f ) a direo, fiscalizao e construo das obras destinadas
ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos s
mquinas e fbricas;
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CAPTULO V
Das penalidades
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CAPTULO VI
Disposies gerais
Art. 45 - Os engenheiros civis, industriais, mecnicoeletricistas, eletricistas, arquitetos, de minas e gegrafos
que, data da publicao deste Decreto, estiverem
desempenhando cargos, ou funes, em ramos diferentes
daquele cujo exerccio seus ttulos lhe asseguram, podero
continuar a exerc-los.
Art. 46 - As disposies do captulo IV no se aplicam aos
diplomados em poca anterior criao das respectivas
especializaes nos cursos das escolas federais consideradas
padres.
Art. 47 - Aos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura
fica cometido o encargo de dirimir quaisquer dvidas
suscitadas acerca das especializaes de que trata o captulo
IV, com recurso suspensivo para o Conselho Federal, a quem
compete decidir em ltima instncia sobre o assunto.
Art. 48 - Tornando-se necessrio ao progresso da tcnica,
da arte ou do Pas, ou ainda, sendo modificados os cursos
padres, o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura
proceder reviso das especializaes profissionais,
propondo ao Governo as modificaes convenientes.
Art. 49 - Dos anteriores registros de ttulos de profissionais,
efetuados nas Secretarias de Estado, federais ou estaduais,
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Do exerccio profissional
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CAPTULO II
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JOS LINHARES
R. Carneiro de Mendona
Raul Leito da Cunha
Publicado no D.O.U DE 12 JAN 1946 e Ret. no D.O.U. DE 24
JAN 1946 - Seo I - Pg. 19
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tcnica
especializada,
industrial
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CAPTULO I
CAPTULO II
Seo I
Da Instituio do Conselho e suas Atribuies
Art. 26 - O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura* e
Agronomia, (CONFEA), a instncia superior da fiscalizao
do exerccio profissional da Engenharia, da Arquitetura* e
da Agronomia.
Art. 27 - So atribuies do Conselho Federal:
a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas
gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais;
b) homologar os regimentos internos organizados pelos
Conselhos Regionais;
c) examinar e decidir em ltima instncia os assuntos
relativos ao exerccio das profisses de Engenharia,
Arquitetura* e Agronomia, podendo anular qualquer ato
que no estiver de acordo com a presente Lei;
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suplente.
2 - O presidente do Conselho Federal ser eleito, por
maioria absoluta, dentre os seus membros.
3 - A vaga do representante nomeado presidente do
Conselho ser preenchida por seu suplente.
Art. 30 - Os representantes dos grupos profissionais referidos
na alnea a do Art. 29 e seus suplentes sero eleitos pelas
respectivas entidades de classe registradas nas regies,
em assemblias especialmente convocadas para este fim
pelos Conselhos Regionais, cabendo a cada regio indicar,
em forma de rodzio, um membro do Conselho Federal.
Pargrafo nico - Os representantes das entidades de
classe nas assemblias referidas neste artigo sero por elas
eleitos, na forma dos respectivos estatutos.
Art. 31 - Os representantes das escolas ou faculdades e
seus suplentes sero eleitos por maioria absoluta de votos
em assemblia dos delegados de cada grupo profissional,
designados pelas respectivas Congregaes.
Art. 32 - Os mandatos dos membros do Conselho Federal e
do Presidente sero de 3 (trs) anos.
Pargrafo nico - O Conselho Federal se renovar
anualmente pelo tero de seus membros.
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CAPTULO III
Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura* e
Agronomia
Seo I
Da Instituio dos Conselhos Regionais e suas Atribuies
Art. 33 - Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura*
e Agronomia (CREA) so rgos de fiscalizao do exerccio
de profisses de engenharia, arquitetura* e agronomia, em
suas regies.
Art. 34 - So atribuies dos Conselhos Regionais:
a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o
homologao do Conselho Federal;
b) criar as Cmaras especializadas atendendo s condies
de maior eficincia da fiscalizao estabelecida na presente
Lei;
c) examinar reclamaes e representaes acerca de
registros;
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Seo II
Da Composio e Organizao
Art. 37 - Os Conselhos Regionais sero constitudos de
brasileiros diplomados em curso superior, legalmente
habilitados de acordo com a presente Lei, obedecida a
seguinte composio:
a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos
membros do Conselho, com mandato de 3 (trs) anos;
b) um representante de cada escola ou faculdade de
Engenharia, Arquitetura* e Agronomia com sede na Regio;
c) representantes diretos das entidades de classe
de engenheiro, arquiteto* e engenheiro-agrnomo,
registradas na Regio, de conformidade com o artigo 62.
Pargrafo nico - Cada membro do Conselho ter um
suplente.
Art. 38 - Os representantes das escolas e faculdades e
seus respectivos suplentes sero indicados por suas
congregaes.
Art. 39 - Os representantes das entidades de classe e
(*) Termo afastado pelo Art. 66 da Lei 12.378/2010
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CAPTULO V
Generalidades
Art. 49 - Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais
compete, alm da direo do respectivo Conselho, sua
representao em juzo.
Art. 50 - O conselheiro federal ou regional que durante
1 (um) ano faltar, sem licena prvia, a 6 (seis) sesses,
consecutivas ou no, perder automaticamente o mandato,
passando este a ser exercido, em carter efetivo, pelo
respectivo suplente.
Art. 51 - O mandato dos presidentes e dos conselheiros
ser honorfico.
Art. 52 - O exerccio da funo de membro dos Conselhos
por espao de tempo no inferior a dois teros do respectivo
mandato ser considerado servio relevante prestado
Nao.
1 - O Conselho Federal conceder aos que se acharem
nas condies deste Artigo o certificado de servio
relevante, independentemente de requerimento do
interessado, dentro de 12 (doze) meses contados a partir
da comunicao dos Conselhos.
2 - Ser considerado como servio pblico efetivo, para
efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de
servio como Presidente ou Conselheiro, vedada, porm,
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CAPTULO II
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CAPTULO III
Das anuidades, emolumentos e taxas
Art. 63 - Os profissionais e pessoas jurdicas registrados
de conformidade com o que preceitua a presente Lei so
obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho
Regional a cuja jurisdio pertencerem.
1 - A anuidade a que se refere este artigo ser devida a
partir de 1 de janeiro de cada ano.
2 - O pagamento da anuidade aps 31 de maro ter
o acrscimo de vinte por cento, a ttulo de mora, quando
efetuado no mesmo exerccio.
3 - A anuidade paga aps o exerccio respectivo ter o
seu valor atualizado para o vigente poca do pagamento,
acrescido de vinte por cento, a ttulo de mora.
Art. 64 - Ser automaticamente cancelado o registro do
profissional ou da pessoa jurdica que deixar de efetuar
o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante
2(dois) anos consecutivos sem prejuzo da obrigatoriedade
do pagamento da dvida.
Pargrafo nico - O profissional ou pessoa jurdica que
tiver seu registro cancelado nos termos deste Artigo, se
desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estar
exercendo ilegalmente a profisso, podendo reabilitar-se
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TTULO V
Das disposies gerais
Art. 80 - Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia,
Arquitetura* e Agronomia, autarquias dotadas de
personalidade jurdica de direito pblico, constituem
servio pblico federal, gozando os seus bens, rendas
e servios de imunidade tributria total (Art. 31, inciso
V, alnea a da Constituio Federal) e franquia postal e
telegrfica.
Art. 81 - Nenhum profissional poder exercer funes
eletivas em Conselhos por mais de dois perodos sucessivos.
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da presente Lei.
Art. 91 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 92 - Revogam-se as disposies em contrrio.
Braslia, 24 DEZ l966; 145 da Independncia e 78 da
Repblica.
H. CASTELO BRANCO
L. G. do Nascimento e Silva
Publicada no D.O.U. de 27 DEZ 1966.Redao dada pela Lei
n 6.619/78, no Art. 28, inciso IV
Alterado o pargrafo 2 do artigo 29, pela Lei n 8.195/91
3 do Art. 29 Derrogado pela Lei n 8.195/91
Art. 34, letra s - Redao da Lei n 6.619/78
Art. 35, inciso VIII - Ibidem
Pargrafo nico do Art. 36 - Ibidem
Alnea a do Art. 37 - Redao dada pela Lei n 8.195/91
2 do Art. 52 - Vetado pelo Senhor Presidente da Repblica
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O Presidente da Repblica,
JOO FIGUEIREDO
Presidente da Repblica
Murilo Macedo
Publicada no D.O.U. DE 15 OUT 1980 - Seo I - Pg. 20.609.
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O crescimento e
desenvolvimento do pas passam
pelos profissionais registrados no
Conselho Federal de Engenharia
e Agronomia
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Mensagem final
Profissionais que tiverem cerceados seus direitos no exerccio
de suas profisses, direitos estes garantidos pela Constituio
Federal e legislao especfica vigente, podero encaminhar as
denncias para os Creas e Confea para que possamos tomar
todas as medidas cabveis na defesa legtima das prerrogativas
legais e privilgios exclusivos dos profissionais habilitados pelo
Sistema Confea/Crea.
Engenheiro Jos Tadeu da Silva
Presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
Braslia-DF
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