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musica=3206

Neon Genesis Evangelion Adam O primeiro anjo. O motivo dos ataques dos anjos somente a Tkyo-3 se explica pela simples frase dita pelo anjo Tabris (17 anjo, tambm conhecido como Kaworu Nagisa) no episdio "O mensageiro final" : "-Os que vm de Adam, a ele devem retornar", ou seja, todos os anjos tinham a misso de retornar ao Adam, o que provavelmente acarretaria o Terceiro Impacto. Este anjo foi avistado na Antrtida no ano de 2000, assim seguindo o Red Cross Book. Misato Katsuragi foi a nica sobrevivente de uma expedio que procurava capturar Adam enquanto ele estivesse no estado de dormncia e reduzi-lo para o estado embrionrio. Porm algo deu errado, ocasionando uma grande exploso, conhecida como 2 impacto, que derreteu a Antrtida, assim inundando grande parte do mundo. Lilith O segundo anjo, o ser de onde toda a vida teve origem. Em outras palavras, ela um anjo cado ou a mulher de Adam (Ado), tambm chamada de Eva. Existem muitos mistrios sobre onde e como a NERV conseguiu obter a Lilith. Ela vital para os EVAs sries - o seu sangue o LCL e o seu corpo foi usado para criar Rei Ayanami e a Unidade 0-1. Ela o meio para o processo do 3 Impacto. caso fosse destruda, a unidade 0-1 foi criada a partir dela como uma alternativa, num ova, Rei se funde ao anjo para ajudar Shinji que corria perigo, pois Shinji estava em perigo contra os Evas da nova gerao e no sabia como se defender nessa situao. No anime, os nicos que restaram foi Shinji e Asuka na praia, o paradeiro de Rei e Lilith, ainda desconhecido. Sachiel O terceiro, tambem conhecido como Sashiel, o primeiro anjo que aparece na trama, e tambm o primeiro que a NERV e os EVAs enfrentam. Tem imensos mtodos de combate - os seus braos so duas garras com apenas trs dedos. No centro de cada garra h uma pequena semi-esfera, que capaz de disparar um laser mortal. Tem uma imensa fora fsica e a habilidade de se auto-destruir. Shamshel O quarto anjo. Lembra muito uma ostra gigante possuindo dois chicotes eltricos extremamente perigosos. Foi destrudo quando a lmina progressiva da Unidade 0-1 penetrou seu corao. Depois da batalha, os restos de Shamshel serviram como um espcime perfeito para a NERV embora o seu corao tenha sido danificado. Serviu de modelos para os motores N vistos mais tarde nas EVAs sries 05-13. Ramiel O quinto anjo, um diamante gigante que lana raios. Foi derrotado por Shinji usando toda a energia do Japo em seu SSDS proton Rifle Gaghiel O sexto anjo, de forma aqutica, atacou os navios da ONU em busca da forma embrionria de Ado. Foi derrotada por Asuka Langley Soryuu e Shinji Ikari, ambos na Unidade 02. Israfel Muito parecido com Sachiel, mas Israfel pode se dividir em dois. Ele foi derrodato por Shiinji na unidade-01 e Asuka na unidade-02 seguindo em sincronismo com a msica que Misato escolheu. Sandalphon O oitavo anjo. Estava adormecido no magma de um vulco. A prioridade era a captura para estudos, porm, no meio da captura, Sandalphon acordou e foi ordenada a sua execuo. Foi derrotado por Asuka Langley Soryuu, na Unidade 02. Matariel O nono anjo tem a forma de uma aranha gigante com vrios olhos. Ele tenta invadir a NERV abrindo um caminho com cido. derrotado por Shinji na unidade-01 com uma rajada de tiros e com um plano de Asuka na unidade-02 e Rei na unidade-00 que recuperou o rifle para Shinji. Sahaquiel O dcimo anjo, conhecido como anjo cadente tinha um campo AT para impedir de ser visto por satlites. Foi derrotado por Shinji(EVA-01) Rei(EVA-00) e Asuka(EVA-02) usando o campo AT dos Evas para imped-lo de cair. Ireul 1

O dcimo primeiro anjo, em formato de vrus de computador, atacou o Magi. Foi derrotado por um programa criado por Ritsuko Akagi. Leliel O dcimo segundo anjo, atravs de um Mar de Dirac, absorveu a Unidade 01 e Shinji Ikari. Atravs do modo Berserker, a Unidade 01 escapou e derrotou o anjo. Bardiel O dcimo terceiro anjo a chegar a tokyo-3, dentro do eva-03 que seria pilotado por Toji, a quarta criana. No seu combate contra as unidades 00 e 02, venceu sem muito esforo causando a perda do brao do eva-00. Shinji, por saber que havia um piloto dentro da unidade 03, no consegue atacar e por esse motivo, seu pai aciona o plug falso que literalmente deixa o eva-03 em pedaos, mas Shinji fica horrorizado ao ver que seu piloto era o Toji, forando a tomar uma atitude que acabaria com a NERV, na batalha contra Zeruel, o EVA 01 toma conscincia e s passaria a aceitar Shinji, rejeitando Rei e o plug falso. Zeruel Dcimo quarto anjo, ele arranca os braos e a cabea da unidade 02 e deixa a unidade 00 gravemente danificada aps um ataque kamikaze. derrotado por Shinji na unidade 01 que sofre a perda de um brao e a destruio das plaquetas de restrio, o que acaba expondo a parte organica do EVA. Arael O dcimo quinto anjo, contaminou a mente de Asuka Langley Soryuu, perdendo a sincronizao com seu Eva. Foi derrotado por Rei Ayanami na Unidade 00 com a Lana de Longinus. Armisael O dcimo sexto anjo, contaminou as Unidades 00 e 01. Para salvar Shinji Ikari, Rei Ayanami se sacrificou para destru-lo. Foi derrotado por Rei Ayanami, na Unidade 00. Tabris Kaworu Nagisa, a quinta Criana, na verdade o dcimo stimo anjo. Foi enviado Terra com o objectivo de desencadear o 3 Impacto e destruir a Humanidade. Tabris tornou-se amigo de Shinji e este ltimo, na hora do confronto, no teve outra escolha seno matar Kaworu, para o bem da Humanidade. Humanidade (Lilim) No fim da srie mostrado que o dcimo oitavo (18) anjo a prpria humanidade como um todo formando o anjo denominado Lilim. Anjo Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre. Anjo (do latim angelus e do grego ggelos (), mensageiro), segundo a tradio judaico-crist, a mais divulgada no ocidente, uma criatura celestial, acreditada como sendo superior aos homens, que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente tm asas de pssaro e uma aurola. So donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constitudos de energia, e por vezes so representados como uma criana, por terem inocncia e virtude. Os relatos bblicos e a hagiografia crist contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenmenos miraculosos, e a crena corrente nesta tradio que uma de suas misses ajudar a humanidade em seu processo de evoluo. Os anjos so ainda figuras importantes em muitas outras tradies religiosas do passado e do presente, e o nome de "anjo" dado amide indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muulmanos, zoroastrianos, espritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existncia, dando-lhes variados nomes, mas s vezes so descritos como tendo caractersticas e funes bem diferentes daquelas apontadas pela tradio judaico-crist, esta mesma apresentando contradies e inconsistncias, de acordo com os vrios autores que se ocuparam deste tema. O Espiritismo faz uma descrio em muito semelhante judaico-crist, considerando-os seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores. Dentro do Cristianismo Esotrico e da Cabala, so chamados de anjos os espritos num grau de evoluo imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao dos arcanjos. Para os muulmanos alguns anjos so bons, outros maus, e outras classes possuem traos ambguos. No Hindusmo e no Budismo so descritos como seres autoluminosos, donos de vrios poderes, sendo que alguns so dotados de corpos densos e capazes de comer e beber. J os teosofistas afirmam que existem inumerveis classes de anjos, com variadas funes, aspectos e atributos, desde diminutas criaturas microscpicas at colossos de dimenses planetrias, responsveis pela manuteno de uma infinidade de processos naturais. Alm disso a cultura popular em vrios pases do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrio mantida pelos credos institucionalizados dessas regies. As hierarquias anglicas no Cristianismo 2

No Cristianismo os anjos foram estudados de acordo com diversos sistemas de classificao em coros ou hierarquias anglicas. A mais influente de tais classificaes foi estabelecida pelo Pseudo-Dionsio, o Areopagita entre os sculos IV e V, em seu livro De Coelesti Hierarchia.[1] Dionsio foi um dos primeiros a propor um sistema organizado do estudo dos anjos e seus escritos tiveram muita influncia, mas foi precedido por outros escritores, como So Clemente, Santo Ambrsio e So Jernimo. Na Idade Mdia surgiram muitos outros esquemas, alguns baseados no do Areopagita, outros independentes, sugerindo uma hierarquia bastante diferente. Alguns autores acreditavam que apenas os anjos de classes inferiores interferiam nos assuntos humanos. No Cristianismo a fonte primria ao estudo dos anjos so as citaes bblicas, embora existam apenas sugestes ambguas para a construo de um sistema como ele se desenvolveu em tempos posteriores. Os anjos aparecem em vrios momentos da histria narrada na Bblia,[2] como quando trs anjos apareceram a Abrao.[3] Isaas fala de serafins;[4] outro anjo acompanhou Tobias; a Virgem Maria recebeu uma visita anglica na anunciao do futuro nascimento de Cristo,[5] e o prprio Jesus fala deles em vrios momentos, como quando sofreu a tentao no deserto [6] e na cena do horto das oliveiras, quando um anjo lhe ofereceu o clice da Paixo.[7] So Paulo faz aluso a cinco ordens de anjos.[8] Tradies esotricas crists tambm foram invocadas para se organizar um quadro mais exato. As classificaes propostas na Idade Mdia so as seguintes: So Clemente, em Constituies Apostlicas, sculo I: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. ons, 4. Hostes, 5. Potestades, 6. Autoridades, 7. Principados, 8. Tronos, 9. Arcanjos, 10. Anjos, 11. Dominaes. Santo Ambrsio, em Apologia do Profeta David, sculo IV: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Dominaes, 4. Tronos, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Anjos, 9. Arcanjos. So Jernimo, sculo IV: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Dominaes, 5. Tronos, 6. Arcanjos, 7. Anjos. Pseudo-Dionsio, o Areopagita, em De Coelesti Hierarchia, c. sculo V: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominaes, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos. So Gregrio Magno, em Homilia, sculo VI: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominaes, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Arcanjos, 9. Anjos. Santo Isidoro de Sevilha, em Etymologiae, sculo VII: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Principados, 5. Virtudes, 6. Dominaes, 7. Tronos, 8. Arcanjos, 9. Anjos. Joo de Damasco, em De Fide Orthodoxa, sculo VIII: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominaes, 5. Potestades, 6. Autoridades (Virtudes), 7. Governantes (Principados), 8. Arcanjos, 9. Anjos. So Toms de Aquino, em Summa Theologica, (1225-1274): 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominaes, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos. Dante Alighieri, na Divina Comdia (1308-1321): 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominaes, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Arcanjos, 8. Principados, 9. Anjos. De todas estas ordenaes a mais corrente, derivada do Pseudo-Dionsio e de Toms de Aquino, divide os anjos em nove coros, agrupados em trs trades: Primeira Trade A 1 Ordem composta pelos anjos mais prximos de Deus, que desempenham suas funes diante do Pai. Serafins O nome serafim vem do hebreu saraf (), e do grego, sraph, que significam "abrasar, queimar, consumir". Tambm foram chamados de ardentes ou de serpentes de fogo. a ordem mais elevada da esfera mais alta. So os anjos mais prximos de Deus e emanam a essncia divina em mais alto grau. Assistem ante o Trono de Deus e seu privilgio estar unido a Deus de maneira mais ntima. Mantm a ordem do cosmo e so descritos em Isaas como cantando perpetuamente o louvor de Deus e tendo seis asas. O Pseudo-Dionsio diz que sua natureza gnea espelha a exuberncia de sua atividade perptua e infatigvel, e sua capacidade de inflamar os anjos inferiores no cumprimento dos desgnios divinos, purificando-os com seu fogo e 3

iluminando suas inteligncias, destruindo toda sombra.[9] Pico della Mirandola fala deles em sua Orao sobre a Dignidade do Homem (1487) como incandescentes do fogo da caridade, e modelos da mais alta aspirao humana [10] Querubins /wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Querubim Do hebreu - keruv, ou do plural - keruvim, os querubins so seres misteriosos, descritos tanto no Cristianismo como em tradies mais antigas s vezes mostrando formas hbridas de homem e animal. Os povos da Mesopotmia tinham o nome karabu e suas variantes para denominar seres fantsticos com forma de touro alado de face humana, e a palavra significa em algumas daquelas lnguas "poderoso", noutras "abenoado". No Gnesis aparece um querubim como guardio do Jardim do den, expulsando Ado e Eva aps o pecado original.[11] Ezequiel os descreve como guardies do trono de Deus e diz que o ruflar de suas asas enchia todo o templo da divindade e se parecia com som de vozes humanas; a cada um estava ligada uma roda, e se moviam em todas as direes sem se voltar, pois possuam quatro faces: leo, touro, guia e homem, e eram inteiramente cobertos de olhos, significando a sua oniscincia.[12] Mas as imagens querubins que Moiss colocou sobre a Arca da Aliana tinham forma humana, embora com asas.[13] So Jernimo e Santo Agostinho interpretam seu nome como "plenitude de sabedoria e cincia". A partir do Renascimento passaram a ser representados muitas vezes como crianas pequenas dotadas de asas, chamados putti (meninos) em italiano. Tm o poder de conhecer e contemplar a Deus, e serem receptivos ao mais alto dom da luz e da verdade, beleza e sabedoria divinas em sua primeira manifestao. Esto cheio do amor divino e o derramam sobre os nveis abaixo deles.[14] Tronos ou Ofanins /wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Tronos Os Tronos tm seu nome derivado do grego thronos, que significa "ancios". So chamados tambm de erelins ou ofanins, ou algumas vezes de Sedes Dei (Trono de Deus), e so identificados com os 24 ancios que perpetuamente se prostram diante de Deus e a Seus ps lanam suas coroas.[15] So os smbolos da autoridade divina e da humildade, e da perfeita pureza, livre de toda contaminao.[14] Tradies esotricas crists os identificam com os Senhores da Chama da Teosofia ou os Elohim na escola Rosacruz, elevados espritos que trabalham para o desenvolvimento e iluminao da mente humana, agindo como guardios da humanidade. Segunda Trade A 2 Ordem composta pelos Prncipes da Corte celestial, que operam junto aos governos gerais do universo. Dominaes /wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Dominaes As Dominaes ou Domnios (do latim dominationes) tm a funo de regular as atividades dos anjos inferiores, distribuem aos outros anjos as funes e seus mistrios, e presidem os destinos das naes. Cr-se que as Dominaes possuam uma forma humana alada de beleza inefvel, e so descritos portando orbes de luz e cetros indicativos de seu poder de governo. Sua liderana tambm afirmada na traduo do termo grego kuriotes, que significa "senhor", aplicado a esta classe de seres. So anjos que auxiliam nas emergncias ou conflitos que devem ser resolvidos logo. Tambm atuam como elementos de integrao entre os mundos materiais e espirituais, embora raramente entrem em contato com as pessoas. Virtudes /wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Virtudes (anjos) As Virtudes so os responsveis pela manuteno do curso dos astros para que a ordem do universo seja preservada. Seu nome est associado ao grego dunamis, significando "poder" ou "fora", e traduzido como "virtudes" em Efsios 1:21, e seus atributos so a pureza e a fortaleza. O Pseudo-Dionsio diz que eles possuem uma virilidade e poder inabalveis, buscando sempre espelhar-se na fonte de todas as virtudes e as transmitindo aos seus inferiores. [14] Orientam as pessoas sobre sua misso. So encarregados de eliminar os obstculos que se opes ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as naes para desvi-las de seu fim, e mantendo assim as criaturas e a ordem da Divina providncia. Eles so particularmente importantes porque tm a capacidade de transmitir grande quantidade de energia divina. Imersas na fora de Deus, as Virtudes derramam bnos do alto, freqentemente na forma de milagres. So sempre associados com os heris e aqueles que lutam em nome de Deus e da verdade. So chamados quando se necessita de coragem. Potestades 4

/wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Potestades As Potestades ou Potncias so tambm chamados de "condutores da ordem sagrada". Executam as grandes aes que tocam no governo universal. Eles so os portadores da conscincia de toda a humanidade, os encarregados da sua histria e de sua memria coletiva, estando relacionados com o pensamento superior - ideais, tica, religio e filosofia, alm da poltica em seu sentido abstrato. Tambm so descritos como anjos guerreiros completamente fiis a Deus. Seus atributos de organizadores e agentes do intelecto iluminado so enfatizados pelo Pseudo-Dionsio, e acrescenta que sua autoridade baseada no espelhamento da ordem divina e no na tirania. Eles tm a capacidade de absorver e armazenar e transmitir o poder do plano divino, donde seus nome.[14] Os anjos do nascimento e da morte pertencem a essa categoria. So tambm os guardies dos animais. Terceira Trade A 3 Ordem composta pelos anjos ministrantes, que so encarregados dos caminhos das naes e dos homens e esto mais intimamente ligados ao mundo material. Principados Os Principados, do latim principatus, so os anjos encarregados de receber as ordens das Dominaes e Potestades e transmit-las aos reinos inferiores, e sua posio representada simbolicamente pela coroa e cetro que usam. Guardam as cidades e os pases. Protegem tambm a fauna e a flora. Como seu nome indica, esto revestidos de uma autoridade especial: so os que presidem os reinos, as provncias, e as dioceses, e velam pelo cultivo de sementes boas no campo das ideologias, da arte e da cincia. Arcanjos /wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Arcanjo O nome de arcanjo vem do grego , arkanglos, que significa "anjo principal" ou "chefe", pela combinao de arch, o primeiro ou principal governante, e , aggls, que quer dizer "mensageiro". Este ttulo mencionado no Novo Testamento por duas vezes e a esta ordem pertencem os nicos anjos cujos nomes so conhecidos atravs da Bblia: Miguel, Rafael e Gabriel. Miguel especificamente citado como "O" arcanjo,[16] ao passo que, embora se presuma pela tradio que Gabriel tambm seja um arcanjo, no h referncias slidas a respeito. Rafael descreve a si mesmo como um dos sete que esto diante do Senhor,[17] classe de seres mencionada tambm no Apocalipse.[18] Considerado cannico somente pela Igreja Ortodoxa da Etipia, o Livro de Enoque fala de mais quatro arcanjos, Uriel, Ituriel, Amitiel e Baliel, responsveis pela vigilncia universal durante o perdo dos Nefilim, os "anjos cados". Contudo em fontes apcrifas estes so por vezes ditos como querubins. A igreja Ortodoxa faz de Uriel um arcanjo e o festeja com Rafael, Gabriel e Miguel na Synaxis de Miguel e os outros Poderes Incorpreos, em 21 de novembro.[19] Seu carter de mensageiros, ou intermedirios, assinalada pelo seu papel de elo entre os Principados e os Anjos, interpretando e iluminando as ordens superiores para seus subordinados, alm de inspirar misticamente as mentes e coraes humanos para execuo de atos de acordo com a vontade divina.[20] Atuam assim como arautos dos desgnios divinos, tanto para os Anjos como para os homens, como foi no caso de Gabriel na Anunciao a Maria. A cultura popular faz deles protetores dos bons relacionamentos, da sabedoria e dos estudos, e guerreiros contra as aes do Diabo. Anjos Os anjos so os seres anglicos mais prximos do reino humano, o ltimo degrau da hierarquia anglica acima descrita e pertencentes sua terceira trade. A tradio hebraica, de onde nasceu a Bblia, est cheia de aluses a seres celestiais identificados como anjos, e que ocasionalmente aparecem aos seres humanos trazendo ordens divinas. So citados em vrios textos msticos judeus, especialmente nos ligados tradio Merkabah. Na Bblia so chamados de ( mensageiros de Deus), ( mensageiros do Senhor), ( filhos de Deus) e ( santos).[21] So dotados de vrios poderes supernaturais, como o de se tornarem visveis e invisveis vontade, voar, operar milagres diversos e consumir sacrifcios com seu toque de fogo. Feitos de luz e fogo [22][23] sua apario imediatamente reconhecida como de origem divina tambm por sua extraordinria beleza. Os anjos em outras tradies No Budismo e Hindusmo /wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Deva (budismo) O Budismo e o Hindusmo descrevem os anjos, ou devas, como os chamam, de maneira semelhante s outras religies ocidentais. Seu nome deriva da raiz snscrita div, que significa "brilhar", e seu nome significa, ento, os "seres brilhantes" ou "autoluminosos". Dizem que alguns deles comem e bebem, e podem construir formas ilusrias 5

para poderem se manifestar em planos de existncia diferentes dos seus prprios. O Budismo estabelece uma categorizao bastante completa para os seus devas, em grande parte herdada da tradio Hindusta. No Islamismo A angelologia islmica largamente devedora s tradies dos Zoroastrianismo, do Judasmo e do Cristianismo primitivo, e divide os anjos em dois partidos principais, os bons, fiis a Deus, e os maus, cujo chefe Iblis ou AshShaytan, privados da graa divina por terem se recusado a prestar homenagens a Ado..[24] Por outro lado, existe tambm no Islamismo uma categorizao hierrquica. Em primeiro lugar esto os quatro Tronos de Deus, com formas de leo, touro, guia e homem. Em seqncia, vm o querubim, e logo os quatro arcanjos: Jibril ou Jabra'il, o revelador, intermedirio entre Deus e os profetas e constante auxiliador de Maom; Mikal ou Mika'il, o provedor, citado apenas uma vez no Coro (2:98) e quem, segundo a tradio, ficou to horrorizado com a viso do inferno quando este foi criado que jamais pde falar de novo; Izrail, o anjo da morte, uma criatura espantosa de dimenses csmicas, quatro mil asas e um corpo formado de tantos olhos e lnguas quantas so as pessoas da Terra, que se posta com um p no stimo cu e outro no limite entre o paraso e o inferno; e Israfil, o anjo do julgamento, aquele que tocar a trombeta no Juzo Final; tem um corpo cheio de pelos e feitos de inumerveis lnguas e bocas, quatro asas e uma estatura que vai desde o trono de Deus at o stimo cu.[25] Por fim, os demais anjos. Como uma classe parte esto os gnios, ou djins, que possuem muitas caractersticas humanas, como a capacidade de se alimentar, propagar a espcie, e morrer, e cujo carter ambguo.[26] Os anjos no Espiritismo Para o Espiritismo, doutrina que tem o Cristianismo por base e foi iniciada no sculo XIX por Allan Kardec, os anjos seriam os espritos desencarnados que se comunicam com os vivos, encarnados.[27] Seriam, portanto, aqueles que trazem mensagens do mundo incorpreo. Por este motivo seriam chamados de anjos, palavra que significa mensageiros, os quais aparecem inmeras vezes nos textos sagrados de religies judaico-crists, indicando a comunicabilidade entre vivos e mortos. Ainda segundo o Espiritismo, os anjos, em sua concepo mais comumente conhecida e aceita - criaturas perfeitas, a servio direto de Deus - seriam os espritos que j alcanaram a perfeio passvel de ser alcanada pelas criaturas. Estes, ao faz-lo, passariam a dedicar a sua existncia a fazer cumprir a vontade de Deus na Criao, por serem capazes de compreend-la completamente. Viso teosfica A Teosofia admite a existncia dos seres anglicos, e vrias classes dentre eles, embora existam relativamente poucos estudos neste campo que as sistematizem profundamente, dos quais os de Charles Leadbeater e sobretudo Geoffrey Hodson so as fontes mais ricas e interessantes. Charles Leadbeater diz que, sendo um dos muitos reinos da criao divina, o reino anglico tambm est, como os outros, sujeito evoluo, e que existem grandes diferenas em poder, sabedoria, amor e inteligncia entre seus integrantes. Pelo mesmo motivo, o de constiturem um reino independente, com interesses e metas prprias, diz que os anjos no existem mormente em funo dos homens e seus problemas, como reza a cultura popular, apesar de assist-los de uma variedade imensa de formas, como por exemplo na ministrao dos sacramentos das igrejas, na cura espiritual e corporal dos seres humanos, e na sua inspirao, encorajamento, proteo e instruo.[28][29] Mesmo que o reino anglico como um todo esteja envolvido em muitas tarefas que no dizem respeito ao homem, Leadbeater afirma em A Cincia dos Sacramentos que existe uma classe deles especialmente associada aos seres humanos, a dos anjos da guarda, na verdade uma espcie de silfos, qual se confia uma pessoa por ocasio de seu batismo, e que por seu servio conquistam a individualizao, tornando-se serafins.[30] Os anjos so descritos por Hodson como tendo uma atitude em relao a Deus completamente diversa da humana, no concebendo uma existncia personalizada individual, mas sim uma conscincia nica central e ao mesmo tempo difusa e onipresente, de onde suas prprias conscincias derivam e qual esto inextrincavelmente ligadas. Sentemse unidos a esta conscincia e para eles no possvel, exatamente por esta unidade, experimentarem egosmo, separatividade, desejo, possessividade, dio, medo, revolta ou amargura. Apesar de serem essencialmente seres amorosos, seu amor impessoal, sendo extremamente raras associaes estreitas com quaisquer indivduos. Em seus estudos Hodson os divide em quatro tipos principais, associados aos quatro elementos da filosofia antiga: terra, gua, fogo e ar. Hodson faz tambm uma associao dos anjos com a rvore Sefirotal, derivada da tradio Cabalstica, definindo dez ordens. Afirma que um dos aspectos do Logos de natureza anglica e acrescenta que ao reino anglico pertencem os chamados espritos da natureza. Muitos destas classes esto envolvidos em processos naturais bsicos como a formao celular e cristalizao mineral, sendo por isso de dimenses microscpicas, constituindo os primeiros degraus da sua longa evoluo em direo aos anjos planetrios e formas ainda mais grandiosas como os grandes arcanjos solares, de estatura verdadeiramente colossal, a ponto de poderem ser percebidos de pontos prximos extremidade externa do sistema solar. Outros tipos so os silfos, as salamandras, as fadas, drades, 6

ondinas e os variados espritos da natureza conhecidos desde a antigidade em vrias culturas. Suas descries do uma vvida idia da importncia destes seres na manuteno da ordem csmica e na manifestao do universo desde sua origem insondvel at as formas fsicas, passando por todos os degraus intermdios. Em seu livro O Reino dos Deuses oferece uma srie de ilustraes do aspecto dos vrios tipos de anjos, diferindo radicalmente das tradicionais representaes anglicas da cultura ocidental, e diz que apesar disso ambos, anjo e homem, derivam suas formas de um mesmo arqutipo.[31][32][33] Na Astrologia Algumas tradies astrolgicas atribuem nomes para os anjos "embaixadores" dos planetas na Terra, responsveis pela influncia desses planetas na vida do homem. So eles: Miguel: o reitor do Sol Gabriel: o reitor da Lua Rafael: o reitor de Mercrio Uriel: o reitor de Vnus Samael: o reitor de Marte Zacariel: o reitor de Jpiter Orifiel: o reitor de Saturno Os anjos reitores de Urano, Netuno e de planetas-anes como Pluto e ris geralmente no so mencionados por no serem planetas conhecidos desde a antigidade. Alguns astrlogos propuseram o nome Ituriel para o anjo embaixador de Urano. Anjos especiais De entre os anjos da tradio crist est o tipo do anjo da guarda, chamado fravashi pelos seguidores de Zoroastro, e ao anjo da guarda, como o nome diz, confiada individualmente cada pessoa ao nascer, protegendo-a do mal at onde a ordem divina o permita, fortalencendo corpo e alma e inspirando-a prtica das boas aes. O Anjo do Senhor Na Bblia, sobretudo no Antigo Testamento h vrias menes apario do Anjo do Senhor. A expresso "Anjo do Senhor" causa curiosidade por tratar-se no apenas de mais um anjo e sim de um anjo especfico, considerando a antecedncia do artigo definido o. De acordo com algumas posies teolgicas, o Anjo do Senhor que fez vrios contatos com personagens bblicos, entre os quais Abrao, Hagar, Gideo, sendo aparies do prprio Deus e constituindo, portanto, uma espcie de teofania ou at mesmo uma cristofania.[34] Tambm conhecido como o Anjo da Presena, embora este termo tenha em certas filosofias um significado bem especfico. O Anjo da Presena, segundo o pensamento gnstico e cristo esotrico, no um ser com vida prpria, mas sim uma forma-pensamento que representa Cristo durante o sacramento da Eucaristia e um veculo da Sua conscincia e das Suas bnos.[35][36] Lcifer /wiki/Ficheiro:Crystal_Clear_app_xmag.png Ver artigo principal: Lcifer Segundo diversas tradies, Lcifer seria um Querubim que se rebelou contra Deus. Outros telogos e alguns grupos cristos como as Testemunhas de Jeova, afirmam que "a nica referncia a Lcifer na Bblia aplicava-se a Nabucodonosor, rei de Babilnia. E embora a arrogncia dos governantes babilnicos realmente refletia a atitude de Satans que tambm anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus, a Bblia no atribui claramente o nome Lcifer a Satans".[37] Azrael Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre. (Redirecionado de Azrael (arcanjo)) Ir para: navegao, pesquisa Nota: Se procura pelo personagem da DC Comics, consulte Azrael (DC Comics). Azrael o Arcanjo da Morte islmico. Ele tambm o Anjo da Morte na tradio e folclore Judaco-Crist. Azrael a forma em portugus para o nome rabe Azra'il (). O nome literalmente significa "aquele a quem Deus ajuda". Azrael, primeiramente conhecido como Azra,o descendente de Arao e escriba da Babilnia. Nos primeiros anos do Cristianismo ele foi conhecido como Esdras, o profeta que profetiza a vinda do Messias. No nicio da histria crist foi dito que Azrael subiu aos cus sem realmente morrer. Ele foi mencionado pelo herege Marcio nomeado como "Anjo da Lei". 7

Uriel Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre. Ir para: navegao, pesquisa Uriel ( " Chama de Deus", Hebreu padro Uriel, Hebreu tiberiano rl) um dos arcanjos da tradio rabnica ps-exlio, bem como de algumas tradies crists. Os anjos mencionados nos livros mais antigos do Antigo Testamento no so designados por nomes. De facto, j o rabi Shimon ben Lakish (230 - 270) asseverava que os nomes especficos dos anjos foram adoptados pelos judeus a partir de tradies babilnicas, depois do exlio - muitos comentadores modernos concordam com esta viso. Dos sete arcanjos do judasmo ps-exlio, apenas trs (Gabriel, Miguel e Rafael) so mencionados pelos nomes nas escrituras que gradualmente foram aceitas como cannicas. Os outros quatro, contudo, so nomeados no sculo II a.C. no Livro de Enoque, captulo XXI: Uriel, Ithuriel, Amitiel e Baliel. A, intercedem perante Deus pela Humanidade, durante o perodo dos Nephilim - os Vigilantes cados. Quando aos trs primeiros arcanjos referidos se referia outro, de modo a representar os quatro pontos cardeais, Uriel era, geralmente, o quarto (o Norte - bem como, quando representam os quatro elementos - toma o lugar da Terra). No poema de John Milton, Paraso Perdido, Livro III, Uriel, encarregado da Orbe do Sol, serve como os olhos de Deus, ainda que, inconscientemente, dirija Sat em direco recm-criada Terra. Uriel aparece ainda no Segundo Livro de Esdras, adio apcrifa ao livro de Esdras, no contexto da literatura apocalptica, em que enviado para instruir o profeta Ezra, depois deste ter colocada algumas questes dirigidas a Deus. Uriel frequentemente identificado como o querubim que "permanece junto s portas do den com uma espada ardente" ou como o anjo que "preside tempestade e ao terror" (no Primeiro Livro de Enoque). No Apocalipse de Pedro aparece como o Anjo do Arrependimento - e to desprovido de piedade quanto qualquer demnio. Em Vida de Ado e Eva Uriel representado como o esprito (um dos querubins) referido no terceiro captulo do Gnesis. tambm identificado com um dos anjos que deram sepultura a Ado e a Abel no Paraso. Derivando das tradies msticas judaicas, Uriel tornou-se tambm no Anjo do Domingo, Anjo da Poesia, e Prncipe duma das Sephiroth sagradas: a Sephira Hesed da Cabala, onde Uriel designado pelo nome de Hesediel. Ter sido ele a lutar com Jacob em Peniel. ainda descrito como o destruidor dos exrcitos de Senaquerib. Ainda de acordo com o livro de Enoch, ter sido ele a anunciar a vinda do Dilvio a No, bem como aquele que dirigiu Abrao a caminho da Terra Prometida. conhecido ainda como o Anjo da Morte, tendo tido um papel importante no episdio das Dez pragas do Egipto, em que verificou quais as portas marcadas com sangue de cordeiro, para poupar tais casas da morte dos primognitos. Na tradio apocalptica, ele quem deter a chave que abrir o Inferno no Final dos Tempos. Na moderna angelologia crist - ainda que de uma forma marginal - Uriel identificado por vezes como Serafim, Querubim, Regente do Sol, Chama da Deus, Anjo da Presena Divina, Arcanjo da Salvao, presidindo sobre o Trtaro (Inferno). Em escrituras mais recentes , mesmo, identificado com Phanuel - a "Face de Deus". descrito frequentemente como trazendo consigo um livro ou rolo de papiro, simbolizando a sua sabedoria. Uriel ainda o anjo patrono das artes e foi descrito por Milton como o "esprito de viso mais arguta de todo o Cu". Em obras apcrifas e cabalsticas, Uriel tem sido identificado ou confundido com Nuriel, Uryan, Jeremiel, Vretil, Sariel, Puruel, Phanuel, Jehoel e Israfel. No ocultismo, frequentemente associado cor verde. Uriel tambm chamado de Auriel. Cultura contempornea Uriel, enquanto personagem fictcio, tem sido utilizado por diversos autores. Na adaptao cinematogrfica de 1995 do romance Hideaway de Dean Koontz, Uriel protagoniza a cena final que representa uma batalha contra um demnio. No livro de Phillippa Gregory, The Queen's Fool, Uriel tem um papel de destaque numa viso. Uriel tambm aparece no mang Shaman King, como o esprito-guardio de um membro dos X-Laws, cujos espritos-guardies so anjos. Esses anjos tm aparncia robtica, alm de tambm assumirem a forma de carros. Tambm aparece na quarta temporada da srie americana supernatural, onde interpretado por Robert Wisdom, como acompanhante do anjo Castiel, interpretado por Misha Collins, que salva o protagonista Dean Winchester do 8

inferno e tem as atenes da srie voltada para si na quarta temporada, onde ele se descobre em meio a anjos que querem a volta de Lcifer. Como personagem de RPG No fictcio Livro de Nod tambm conhecido como O Anjo da Morte, uma vez que encarregado de ceifar a vida dos seres viventes. Foi mais uns dos arcanjos a amaldioar Caim quando estava vivendo com Lilith, obrigando-o a viver na escurido e beber apenas sangue e comer cinzas. Uriel, aparece inmeras vezes a Caim, condenando-o trs vezes por sua arrogncia, maldade, entre outros defeitos. Rafael (arcanjo) Rafael (do hebraico , transl. Rp l, "Deus cura"; em rabe: ;transl. Rfl; amrico: , transl. Rfl), tambm conhecido como So Rafael Arcanjo, o nome de um arcanjo comum s religies judaica, crist e islmica, responsvel por executar todos os tipos de cura. Enviado por Deus para curar em Seu Nome, Rafael significa "Deus cura" em hebraico; a palavra correspondente a mdico Rophe. O cristianismo, ao derivar do judasmo, tambm desenvolveu algumas concepes prprias da hierarquia e atribuies dos anjos, e o mesmo aconteceu no islamismo. Orao Glorioso Arcanjo So Rafael, que vos dignastes tomar a aparncia de um simples viajante, para vos fazer o protetor do jovem Tobias; ensinai-nos a viver sobrenaturalmente, elevando sem cessar nossas almas, acima das coisas terrestres. Vinde em nosso socorro no momento das tentaes e ajudai-nos a afastar de nossas almas e de nossos trabalhos todas as influncias do inferno. Ensinai-nos a viver neste esprito de f, que sabe reconhecer a misericrdia Divina em todas as provaes, e as utilizar para a salvao de nossas almas. Obtende-nos a graa que vos peo (faa o pedido), de inteira conformidade vontade Divina, seja que ela nos conceda a cura dos nossos males, ou que recuse o que lhe pedimos. So Rafael, guia protetor e companheiro de Tobias, dirigi-nos no caminho da salvao, preservai-nos de todo perigo e conduzi-nos ao Cu. Assim seja. (Rezar 1 Pai Nosso, uma Ave Maria e fazer o sinal da Cruz). (http://blog.cancaonova.com/fabioroniel/2007/10/10/sao-rafael-arcanjo/) Judaico-crists A Bblia cita o Arcanjo Rafael, no Antigo Testamento, no Livro de Tobias (presente somente no cnon Catlico). No captulo 5, versculo 4 (Tb 5,4) vemos o incio das aparies de Rafael ao jovem Tobias: "(...)Tendo sado, deparou-se-he o anjo Rafael, sem demonstrar, todavia, ser um anjo de Deus" J no captulo 6, versculo 3 (Tb 6,3), v-se porque imagem esculpida pelos catlicos mostra o arcanjo segurando um peixe. Eis que o grande peixe que tentou devorar Tobias e que o anjo lhe ordenou que o dominasse para tirar-lhe o fel, o qual, vemos(Tb 6,11) que usado pelo arcanjo para curar o pai de Tobias devolvendo-lhe a viso. Somente no captulo 12 Rafael se d a conhecer, se apresentando como anjo de Deus (Tb 12,15) "Eu sou Rafael, um dos sete santos anjos que assistem e tm acesso majestade do Senhor". No mencionado no Novo Testamento, mas a tradio o identifica como o anjo da ovelha em Joo 5,2. Rafael tambm figura proeminente nos costumes do Judasmo (ele um dos trs anjos que visitaram Abrao antes da destruio de Sodoma e Gomorra). Sua festa celebrada no dia 29 de setembro, junto com Gabriel e Miguel. No passado era celebrado, sozinho, no dia 24 de outubro. Islmicas Citado, tambm, no Qur'an (Coro). De acordo com a Hadith(), Israfil (rabe Rafael) o anjo responsvel por sinalar a vinda do Juzo Final soprando a corneta (chamada Sr) e enviando o "Sopro da Verdade". A Sr ser soprada duas vezes: da primeira vir o incio do Juzo Final; da segunda, todas as almas sero chamadas a julgamento e interrogadas. Israfil no nomeado no Qur'an, diferentemente de Jibrail e Mikail (Gabriel e Miguel). Tradues catalo: Arcngel Rafael alemo: der Erzengel Raphael grego: ingls: Raphael, the archangel esperanto: Rafael espanhol: Arcngel Rafael francs: l'Archange Raphal hebraico: italiano: Arcangelo Raffaele japons: coreano: 9

russo: Miguel (arcanjo) Miguel (em hebraico: , Micha'el ou Mkh'l; em grego: , Mikhal; em latim: Michael; em rabe: , Mik'l) um nome atribudo na Bblia a um anjo ou arcanjo, numa posio de lder de exrcitos celestiais. um dos trs anjos mencionados por nome na Bblia, juntamente com Rafael no livro de Tobias e Gabriel no Evangelho de So Lucas. Arcanjo, Lder dos exrcitos celestiais Venerado pela Cristandade, judasmo, islamismo Festa litrgica 29 de setembro Atribuies Escudo ("Quit ut Deus"), Lutando contra o Drago Etimologia Do termo Arcanjo Arcanjo tem duas razes, arch e angelos. O prefixo grego arch () deriva de arch () que se refere tanto a comeo, ponto de partida, princpio, como suprema substncia subjacente ou princpio supremo indemonstrvel [1]. A partir dessa raiz arch temos o antepositivo arch, em portugus, com o sentido de aquilo que est na frente, o que est no comeo, na origem, ponto de partida de um entroncamento [1], sendo traduzido acima, superior ou mais importante e o que governa, que dirige, que comanda, que lidera e ainda carregando consigo idias de poder, autoridade, imprio e superioridade [2]. Quanto ao grego angelos (), vertido para anjo, significa simplesmente mensageiro. A partir dessas razes, portanto, a palavra Arcanjo () se traduz Lder dos Mensageiros, Chefe dos Mensageiros [3] "Capito dos Anjos" [4],"Primeiro Anjo" [4], Acima dos Anjos, Superior aos Anjos [5] [1] [6] Anjo Superior [7] ou Anjo Chefe [8] [9] [10] [11], num aspecto qualitativo de liderana e substancialmente de superioridade [6], da mesma maneira que se traduz palavras com o mesmo radical, tal como arquiteto (chefe dos construtores), arcebispo (classe hierrquica superior a Bispo), hierarquia (poder sagrado) ou anarquia (falta ou ausncia de poder). Do termo Miguel A traduo literal para o nome Miguel Aquele/Quem como Deus. Mi = Aquele/Quem(?) Ka = Como El = Deus Como no hebraico no existia sinais de pontuao, algumas palavras trariam consigo um significado inquisitivo. Por isso a partcula Mi que significa quem muitas vezes traduzida sintaticamente como interrogao, ocorrendo em 350 textos do Antigo Testamento onde mencionada[12]. Exemplo: Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem ir por ns? Ento disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. (Is. 6:8) ( Texto Original Hebraico)[13] va'eshma et qol adonai omer etmi esh'laj umi ielejlanu vaomar hineni shelajeni ( Texto Original Transliterado) [14] Dessa forma, o Talmude sugere uma interpretao inquisitiva para o nome Miguel, tendo a traduo contextual Quem como Deus?[15] [16] [17] [18] [19] [20] [21] [22] [23] [24] [25] [26] [15] ou Quem semelhante a Deus?[27] [28] [29]. Este entendimento hoje no compartilhado somente pela comunidade judaica, pois mais tarde foi incorporado pela cristandade em geral para no colocar em causa a prpria Escritura, tanto por catlicos e evanglicos, como adventistas [30], e tambm por outras comunidades religiosas, como as testemunhas de Jeov e os islmicos. Mas para as cosmovises judaica, jeovista e muulmana, o pressuposto de no haver nenhuma outra pessoa igual a Deus (Sl. 35:10; 89:8) literal, implicando sugestivamente a resposta Ningum Igual a Deus num entendimento retrico. Quanto ao sufixo El, tambm relacionado de forma regular com nomes significando afirmativamente Deus em todos os casos, tal como em Daniel (Deus Juiz), Emanuel (Deus Conosco), Ezequiel (A Fora de Deus), Samuel (Chamado pelo Nome de Deus), Gamaliel (Deus me Faz o Bem), Ananias (Deus Clemente), Joo (A Graa de Deus), etc. Esse entendimento compartilhado por algumas denominaes crists trinitarianas e alguns famosos comentaristas bblicos como Matthew Henry e at o prprio Joo Calvino, pai da Igreja Congregacional, da Presbiteriana e de muitas outras reformadas, trinitarianos convictos, entendendo o termo segundo a traduo literal. Para esses, diferentemente dos judeus, muulmanos e testemunhas de Jeov, o Arcanjo Miguel no tem natureza anglica, e sim divina, sendo o prprio Cristo que veio com esse nome de guerra fazendo um desafio a Satans que, desde o princpio, sempre desejou estar acima dos anjos e ser igual ao Criador (Is. 14:1214). 10

Referncias na Bblia O nome Miguel escassamente referido na Bblia, surgindo apenas nos versculos abaixo, segundo a traduo A Bblia de Jerusalm: Daniel 10:13 "O Prncipe do reino da Prsia me resistiu durante vinte e um dias, mas Miguel, um dos primeiros prncipes, veio em meu auxlio" Daniel 10:21 "Ningum me presta auxlio para estas coisas seno Miguel, vosso Prncipe." Daniel 12:1 "Nesse tempo levantar-se- Miguel, o grande Prncipe, que se conserva junto dos filhos do teu povo. Ser um tempo de tal angstia qual jamais ter havido at aquele tempo, desde que as naes existem. Mas nesse tempo o teu povo escapar, isto , todos os que se encontrarem inscritos no Livro." Judas 9 "E, no entanto, o arcanjo Miguel, quando disputava com o diabo, discutindo a respeito do corpo de Moiss, no se atreveu a pronunciar uma sentena injuriosa contra ele, mas limitou-se a dizer: O Senhor te repreenda!" Apocalipse ou Revelao 12:7 "Houve ento uma batalha no cu: Miguel e seus Anjos guerrearam contra o Drago. O Drago batalhou, juntamente com seus Anjos, mas foi derrotado, e no se encontrou mais um lugar para eles no cu." Nos apcrifos No livro de Enoque Miguel designado como o prncipe de Israel. No livro dos Jubileus, ele retratado como o anjo que instruiu Moiss na Tor. Nos Manuscritos do Mar Morto retratado lutando contra Beliel. Definio da Igreja Catlica e do Protestantismo Miguel, o Arcanjo, considerado o chefe dos exrcitos celestiais e o padroeiro da Igreja Catlica.[carece de fontes?] o anjo do arrependimento e da justia.[carece de fontes?] comemorado pela Igreja Catlica sob o nome de So Miguel Arcanjo em 29 de setembro. O Catolicismo mantm uma considervel devoo por So Miguel Arcanjo, especialmente demonstrada nas situaes em que so efectuados pedidos de livramento dos seus fiis contra ciladas do demnio e dos espritos malficos. Acredita ainda que, durante as oraes, e quando o nome do arcanjo invocado, este defender os crentes, com o grande poder que Deus lhe concedeu, protegendo-os contra os perigos, as foras do mal e os inimigos.[carece de fontes?] A escassa referncia das Escrituras pessoa de Miguel considerada por alguns como uma demonstrao de discrio ou importncia relativa que envolve a sua figura. Nas menes efectuadas no livro de Daniel, os telogos dividem-se acerca da interpretao dessas passagens. Alguns[quem?] crem ver neste Miguel aquele que mais tarde Judas designa por "Arcanjo". A maioria[quem?], porm, acredita que nestes versculos, Miguel apenas uma figura que, de acordo com a crtica bblica, proveniente da mitologia Persa, com a qual o povo Hebreu contactou aquando do seu Exlio na Babilnia e no identificvel com o Anjo com o mesmo nome.[carece de fontes?] Na referncia de Judas, alguns[quem?] entendem que no atribuda a Miguel a faculdade de juiz escatolgico, reservada a Deus e ao seu Messias, na medida em que ele entrega o Diabo ao juzo de Deus. Nem para os catlicos nem para os protestantes aceite a interpretao, feita por algumas denominaes religiosas que se afirmam crists[quem?], de que neste texto se trataria do Filho de Deus antes de lhe ser dada autoridade rgia visto que, segundo algumas teses destas[quem?] denominaes, esta passagem relembraria um acontecimento muito anterior poca em que Jesus veio Terra e foi posteriormente ressuscitado. Na realidade, catlicos e protestantes, a respeito desta ltima hiptese, contrapem "que este combate relatado neste livro, que de acordo com a sinttica rigorosa do texto (nomeadamente o uso da construo ("ote") mais dativo seguido de ("peri") mais genitivo neutro) no situvel num tempo passado e que, assim, ainda no ocorreu em seu sentido pleno. [...] O resgate ("recovery") do corpo "soma", e no do cadver, de Moiss referido no texto no seno aquele que ocorrer no futuro escatolgico" (Geerhardus Vos, "Biblical Theology", p. 121-123). De igual modo, acrescenta este autor, "a referncia a verbos em tempos passados - "" ("diakrinomenos": "contendia"), "ee" ("dielegeto": "disputava") e " etoe eeee" ("ouk etolmesen epevegkein": "no ousou pronunciar") provm do facto de este versculo ser a citao de um texto apcrifo de natureza apocaliptico-visonria onde o autor (como todos os autores deste gnero literrio), imaginando-se como tendo sido transportado at ao fim dos tempos, olha para trs ("backwards") para acontecimentos supra-temporais (isto , posteriores ao fim dos tempos) "anteriores" consumao final" (Geerhardus Vos, "Biblical Theology", p. 122). Outras perspectivas religiosas 11

Ao contrrio das posies acima referidas, algumas denominaes religiosas, que tambm se intitulam crists, identificam Miguel como sendo o prprio Jesus Cristo ou como uma representao dele. O raciocnio que os leva a crer que Miguel apenas um outro nome para Jesus Cristo, baseia-se nas seguintes premissas: Arcanjo Na carta de Judas, no versculo 9, Miguel designado como "o arcanjo" termo que significa "anjo principal". Esta a nica ocorrncia bblica de algum ser chamado de "o arcanjo" o que, segundo alguns, sugere que existe apenas um anjo assim. De facto, a palavra "arcanjo" ocorre na Bblia apenas no singular, nunca no plural. Alm disto, o cargo de arcanjo se relaciona com Jesus. Sobre o ressuscitado Senhor Jesus Cristo, 1 Tessalonicenses 4:16 diz: "Porque o mesmo Senhor descer do cu, com alarido e com voz de arcanjo." (Traduo J. F. Almeida) A voz de Jesus descrita aqui como sendo a voz de arcanjo. Portanto, para alguns, esse texto indica que o prprio Jesus o arcanjo Miguel, pois, na sua interpretao, aquele a quem foi designado o dever de ressuscitar os fiis mortos, no desceria do cu com uma voz que expressasse uma autoridade menor do que a que realmente teria. Ou seja, sendo Jesus o prprio Deus e, portanto, superior a um arcanjo, esta declarao bblica o compararia com uma criatura inferior. Assim, argumentam, o versculo apresenta a Jesus como sendo realmente o arcanjo, ou anjo principal, com autoridade acima de todas as criaturas. Lder militar Segundo os textos bblicos, Miguel e seus anjos batalharam contra o drago e seus anjos. (Revelao ou Apocalipse 12:7), de modo que Miguel descrito ali como o lder de um exrcito de anjos fiis. O mesmo livro tambm se refere a Jesus como lder de um exrcito de anjos fiis, no captulo 19, versculos 14 a 16, sendo que o apstolo Paulo menciona especificamente o "Senhor Jesus" e os "seus anjos poderosos" (2 Tessalonicenses 1:7), pelo que possvel concluir que, na Bblia, existem referncias tanto de Miguel e "seus anjos" como de Jesus e "seus anjos". (Mateus 13:41; 16:27; 24:31; 1 Pedro 3:22) No entanto, e uma vez que nos textos bblicos em nenhuma parte indicada a existncia de dois exrcitos de anjos fiis no cu, um comandado por Miguel e outro por Jesus, existem observadores que sugerem a concluso de que Miguel no outro seno o prprio Jesus Cristo na sua posio celestial. Esta concluso, no obstante, tida como sendo muito dbil por um no menor nmero de peritos que afirmam que em nenhuma parte, nos textos bblicos, se nega a referida existncia de dois exercitos - Christoph Blumhardt - "Vom Reich Gottes. Aus Predigten und Andachten", p. 137 - ou que sejam um mesmo exercito com dois chefes, um dos quais - Miguel - subordinado ao outro - Jesus -, tal como d a entender o facto de ter sido Deus e no Miguel a condenar Satans - Paul Kleinert - "Die Propheten Israels in sozialer Bezichung", p. 78 -. Em (Judas 9), referncia biblica, na qual Deus (supostamente o Pai) e no Miguel (supostamente o Filho) repreendendo Satans "O Senhor te repreenda" no a nica na Bblia. Encontramos em Zacarias 3:2 o seguinte texto: "Mas o SENHOR disse a Satans: - O SENHOR te repreende, Satans; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalm, te repreende". Aqui em Zacarias 3:1 menciona o Anjo do SENHOR. Trata-se do prprio Deus. O mesmo ttulo dado a Deus como "Anjo do SENHOR" dado em Gnisis 22:15. Isto leva a crer que a sugesto de que Miguel Jesus Cristo no tida como sendo to dbil. Efectivamente, segundo a Traduo do Novo Mundo, j em Zacarias 3:2 se encontra o seguinte texto: Mas o Senhor disse a Satans: - o Senhor te repreende, Satans; sim, o Senhor, que escolheu a Jerusalm, te repreende . No versculo anterior, Zacarias 3:1, surge a meno ao Anjo do Senhor que, segundo as Testemunhas de Jeov, ser o prprio Deus. O mesmo ttulo dado a Deus como "Anjo do Senhor" , segundo as Testemunhas de Jeov, dado em Gnesis 22:15. Para as Testemunhas de Jeov, isto motivo para no acreditar na debilidade de se dizer que Jesus Miguel. Face a estas duas pretritas afirmaes surgem, imediatamente, dois problemas graves: 1) em Gnesis 22,15 no h nenhuma identificao directa entre YHWH e o Anjo de YHWH: este fala, inclusive na primeira pessoa, com o poder daquele, como seu enviado ou embaixador que reproduz fielmente as palavras daquele, mas no YHWH; 2) no texto hebraico de Zacarias 3:2, ao contrrio do que vem traduzido na Traduo do Novo Mundo, no surge um verbo no presente do indicativo (YHWH te repreende) dando a impresso de que o Anjo do YHWH que est a fazer a repreenso, mas no conjuntivo: que YHWH te repreenda, manifestando claramente que YHWH e o Anjo do Senhor so, para o autor deste texto, realidades no totalmente identificveis. Mas no s. Tal como afirma Heinz G. Schttler, jamais para o autor do livro de Zacarias seria concebvel que Miguel fosse o Anjo de YHWH porquanto, na esteia da compreenso proftica, Miguel, apenas um entre os principais dos mensageiros celestes, no tinha a dignidade ontolgica para poder ser o seu lider - Heinz G. Schttler - "Gott inmitten seines Volkes. Die Neuordnung des Gottesvolkes nach Sacharja 1-6", p. 341 -. Deste modo, verifica-se que aquele argumento 12

apresentado pelas Testemunhas de Jeov para tentarem aduzir que Jesus Miguel, no fundo carece de qualquer sustentao. Com base nestes argumentos algumas denominaes crists desenvolveram as seguintes doutrinas: A denominao crist no trinitria das Testemunhas de Jeov, acredita que Jesus e Miguel so a mesma pessoa, a primeira a ser criada directa e exclusivamente por Deus. Cr tambm que o nome "Jesus" foi usado na terra por aquele que j existia no cu na posio de Arcanjo, sendo que nesta posio celestial gloriosa teria o nome de Miguel. Segundo as suas doutrinas, as Testemunhas no aprovam a adorao de qualquer criatura ou ser terrestre ou celestial, crendo que a devoo dever ser dirigida em exclusivo ao Criador. Os adventistas crem tambm que Miguel Jesus[carece de fontes?], Ellen White, assim como os demais fundadores da IASD acreditaram na doutrina trinitria. Atualmente os adventistas crem em Miguel sendo Jesus plenamente Deus, ja que a trindade se tornou a doutrina oficial da igreja.[carece de fontes?] Muitos outros tologos protestantes tambm ensinavam que Miguel Jesus, porm viam-no como o eterno e divino Filho, muito mais do que um simples anjo. No incio do Sculo XIX, o erudito bblico Joseph Benson declarou que a descrio de Miguel, conforme encontrada na Bblia, "evidentemente indica o Messias". E. W. Hengstenberg, luterano do Sculo XIX, concordou que "Miguel no outro seno Cristo". De modo similar, o telogo J. P. Lange, comentando Revelao 12:7, escreveu: "Entendemos que Miguel, desde o comeo, seja Cristo em traje guerreiro contra Satans." Tambm Spurgeon e John Gill ensinaram essa interpretao.[carece de fontes?] Conceitos doutrinrios Argumentos contra a identificao de Miguel com Jesus Algumas igrejas crists trinitrias, consideram que, pelo fato de Miguel ser chamado de arcanjo, identific-lo como o Filho de Deus rebaixa, de algum modo, a dignidade ou o posto de Jesus. Assim, rejeitando que ambos possam ser a mesma pessoa, apresentam como argumentos as seguintes premissas: Jesus criador (Joo 1,3); Miguel criatura (Colossenses 1,16); Jesus adorado por Miguel (Hebreus 1,6); Miguel no pode ser adorado (Apocalipse ou Revelao 22,8-9); O mesmo erro de Josu (Js 5,14) ao adorar um anjo foi o que cometeu Joo (Apocalipse ou Revelao 19,9-10); Um anjo um mensageiro de Deus e Miguel lhe traz uma mensagem de Deus a Josue (Js 5,14). Jesus o Senhor dos senhores (Apocalipse 17,14); Miguel prncipe(Daniel 10,13); Jesus Rei dos reis (Apocalipse ou Revelao 17,14); Miguel prncipe dos Judeus (Daniel 12,1); Nenhum anjo alguma vez foi chamado por Deus como seu Filho (Hebreus 1,5-6) e Deus jamais disse "Assenta-te minha direita" a os anjos (Hebreus 1:13); O mundo no est submetido a nenhum anjo (Hebreus 2,5); O Filho de Deus por antonomsia no assumiu jamais uma natureza anglica (Hebreus 2,16); Os anjos jamais recebem adorao (Colossenses 2, 18; Apocalipse ou Revelao 19,10; 22,9); Jesus recebe adorao de anjos: Hebreus 1,6 (em isto a TNM estava de acordo desde 1950 at 1970); dos discpulos: Lucas 24,52; dos crentes: Joo 9,38; dos santos na glria: Apocalipse ou Revelao 7,9-10; eventualmente de todos: Filipenses 2,10-11; Mateus 9,18; 15,25; DEUS no partilha a sua glria com ningum (Isaas 42,8). Jesus, no um anjo, partilha da glria de DEUS desde antes que o mundo existisse (Joo 17,5); Os anjos so servos desde a sua criao (Hebreus 1,14); Jesus assumiu a condio de servo quando da sua knosis (Filipenses 2,7); Somente ao nome de DEUS todo o joelho se dobrar: "Por minha vida" - diz Jeov - "todo joelho se dobrar diante de mim e toda lngua reconhecer abertamente a Deus" (Romanos 14,11 TNM); ao nome de Jesus todos dobraro o seu joelho: ao nome de Jesus, se dobre todo joelho dos no cu, e dos na terra, e dos debaixo do cho, e toda lngua reconhea abertamente que Jesus Cristo Senhor (Filipenses 2,10-11 TNM); Os anjos somente podem estar em um nico lugar pois a Bblia jamais afirma que so omnipresentes; Jesus, pelo contrrio, Aquele que em tudo preenche todas as coisas (Efsios 1,23 TNM); Aquele que ascendeu muito acima de todos os cus, para que desse plenitude a todas as coisas (Efsios 4,10 TNM); e quem Sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Hebreus 1,3 TNM); Em Daniel 10,13, Miguel um dos principais prncipes; se fosse identificvel com Jesus, pelo que j foi indicado mais acima, ter-se-ia dito o principal prncipe; mais: se Miguel "um dos principais prncipes" e ele apodado de "arcanjo", podemos, com toda a certeza, ainda que a Bblia no lhes chame assim - mas tambm jamais afirma 13

que Jesus tinha dentes e no obstante... [31] - saber que existem mais destas criaturas, ou seja, que Miguel no o nico arcanjo, o que invalida algumas interpretaes que tentam identificar Jesus com esse anjo. O ttulo Prncipe no exclusivo, Satans chamado Prncipe (Apocalipse ou Revelao 1,5),(Daniel 8,25),(Joo 12,31; 14,30; 16,11),(Ef 2,2) , Jacob foi chamado prncipe (Gn 23,6). B. David foi chamado prncipe tambm (Ezequiel 34,24). No livro de Daniel Jesus chamado "Filho do Homem" (Daniel 7,13-14), Miguel e Satans Prncipes (Daniel 10,13;10,21;12,1). Na carta de Judas refere-se a Jesus como Jesus Cristo (Judas 1;4;17;21;25) e a Miguel como arcanjo (Judas 9) sem relacion-los em nenhum momento. Satans chefe de anjos, por isso no se pode afirmar que somente h um chefe de anjos; e, mesmo considerando que houvesse, tem-se de considerar que h diferentes graus de comando (Salmo 103,20-21 , Mateus 26,53). O manuscrito grego original de 1 Tessalonicenses 4,16 diz " voz do arcanjo" fazendo uma distino de Jesus e do papel de arcanjo. Grego original: [32]' 'Traduo oficial dos manuscritos em Ingls: because the Lord himself, with a shout, with the voice of the archangel, and with the trumpet of God, shall descend from heaven, and the dead in Christ shall arise first; [33]' : of the archangel (1 Tessalonicenses 4,16)[34][35]' : archangel (Judas 9) Histrica e cronologicamente falando, as teses interpretativas dos textos bblicos mencionadas pelos que defendem que Miguel um outro nome de Jesus, remontam ao Sculo IV quando foram propostas e defendidas, quase com as mesmas argumentaes, na exposio cristolgica de alguns discpulos e adeptos do presbtero alexandrino rio.
[carece de fontes?]

Alguns[quem?] mencionam a carta de Narciso de Neronades, discpulo de rio, ao comentar a maior obra do seu mestre, "Thalia", a Eusbio de Nicomdia, bispo da capital imperial e amigo de Constantino I. Segundo eles, essas linhas argumentativas so apresentadas para conciliarem as suas peculiares leituras bblicas com as filosofias helenistas presentes no horizonte cultural do seu tempo [36] A mesma tese surge numa outra carta, agora de Eusbio de Nicomdia a Paulino de Tiro [37] Na ocasio, as contra-argumentaes que foram apresentadas para desmontar, e demonstrar a insustentabilidade, das teses dos filo-arianos, embora possam parecer aos olhos de hoje muito simples, no destoam da pouca profundidade crtica e teolgica daquelas que lhes deram origem: alm de uma clara rejeio de toda a angeolatria (Colossenses 2,18; Hebreus 1,14; 2,5; Apocalipse 19,10) como contrria a toda a revelao bblica, estrutura-se, a referida crtica, em redor da contextualizao da citao de Judas 1,9, a qual, afirmavam, uma citao do livro apcrifo, no inspirado nem cannico, da "Assuno de Moiss" que se refereria a trs (eventualmente quatro: Gabriel, Miguel, Rafael e Sat) arcanjos, deduzindo-se ento que Miguel no seria o nico arcanjo, pelo que a expresso " ", num argumento corroborado pela construo sintxica do texto original do citado livro apcrifo, nunca poderia ser um oposto a "". Referem-se, ainda, ao facto de no obstante somente no livro de Naum se dizer que um livro de dado profeta ("sper Hzn naHm") no se poder, da, "concluir que os restantes textos profticos no sejam tambm livros profticos" (pgina 284). A respeito da tentativa de identificar Jesus com Miguel, por referncia s citaes comuns a ambos comandarem legies celestes (Mateus 13,41; 16,27; 24,31; 1 Pedro 3,22), citam uma carta do prprio rio que fala dos "presbteros de Prlico (seu superior monstico)" e dos "presbteros de Alexandre (seu bispo)" para mostrarem que no pelo facto de nas duas nicas referncias a "presbteros de" se referirem a Prlico e a Alexandre que se pode identificar Alexandre com Prlico, pois "os presbteros daquele so mais do que os deste, sem que passem a constituir dois corpos presbiterais, antes estando o de Prolico inserido no de Alexandre" (pgina 323). Analogamente, dizem os detractores clssicos da antiguidade acerca da tese da identificao de Miguel com Jesus, as "legies de Cristo" so maiores do que as de Miguel, pois somente, ainda segundo o livro do Apocalipse e a carta de Judas, Miguel no assumiu o papel de juiz escatolgico, deixando-o para Jesus Cristo, pois "apesar de votar Sat ao degredo, no o julga nem acusa nem condena" (pgina 316). 14

Por sinal, nesta carta, no citada a passagem de Tessalonicenses, mas na contra-argumentao geral, aduz-se que "" mais dativo no neste contexto construo modal ("com voz de..."), mas temporal (" - quando se fizer ouvir a - voz de...") tal como em 1 Tessalonicenses 5:2. Estas perspectivas dos crticos de Narciso e de Eusbio de Nicomdia so retomadas num dos maiores expoentes da literatura inglesa, O Paraso Perdido de John Milton, segundo o qual, somente aps a interveno de Cristo com as suas legies de anjos que o combate iniciado pelo arcanjo Miguel se decide para o lado de Deus (canto VI). Argumentos a favor da identificao de Miguel com Jesus * Ponto de Vista das Denominaes Crists no-Trinitariana A denominao crist, Testemunhas de Jeov, apresenta vrias razes a favor da doutrina que identifica o Arcanjo Miguel como sendo o prprio Jesus Cristo. Alistam-se de seguida esses argumentos: Quando Miguel se levantar, vivero os que estiverem com o nome no livro da vida (Dn. 12,1). Na volta de Cristo ocorrer o mesmo (Ap. 3,5). Contudo o "livro da vida" referido em Ap. 3,5 no o "Livro" aduzido em Dn. 12,1. O "livro da vida" aquele onde est inscrita o que cada ser humano fez realidade s conhecida por Deus; o "Livro" aquele onde est inserido o nome daqueles que Deus chamou comunho eterna consigo. Miguel chamado de o Grande Prncipe que est a favor dos filhos do teu povo (Dn. 12,1). Deus elevou Jesus a Prncipe e Salvador, para estar a favor dos Seus filhos, dando o arrependimento e a remisso dos pecados. (At. 5,31) Miguel, vosso Prncipe, se levanta a favor dos filhos do teu povo (Dn. 10,21; 12,1). Cristo, o prncipe da salvao deles (Hb. 2,10), o prncipe do teu povo (At. 23,5). O chefe dos exercitos celestes,recebe adorao (Js. 5,14). Adorao s a Deus pertence (Mt. 4,10). (A Traduo do Novo Mundo, Testemunhas de Jeov omite a palavra adorar, Com nota:Tens de prestar servio sagrado. Gr.: la treseis; J17,18,22(hebr.): taavdh, tens de servir (adorar). Veja x 3:12 ) E em 1Ts. 4,16 se l: Porque o Senhor mesmo descer do cu com grande brado, com a voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitaro primeiro. (S em algumas tradues) * Ponto de Vista das Denominaes Crists Trinitarianas A Igreja Adventista do Stimo Dia uma denominao crist trinitria e tm Jesus como SENHOR, digno de ser adorado, sendo uma das Cinco Colunas da Verdade apresentada na Bblia. 1 - Deus. Jeremias 10:10; 2 - Filho. S. Joo 14:6; 3 - Espirito Santo. 1 S. Joo 5:6; 4 - Bblia. Joo 17:17; 5 - Os Dez Mandamentos. Salmos 119:151; Por no terem como pressuposto natureza anglica ao Arcanjo Miguel, identificam este como sendo uma cristofania ou um ttulo nominativo ao Messias antes do primeiro advento. So apresentados alguns argumentos, dentre os quais: Antes de Ado e Eva carem em pecado, Satans foi expulso do cu. Miguel (Jesus) e seus anjos batalharam conta o Drago (Satans) e seus anjos. Apocalipse 12:7. Os livros de Daniel e Apocalipse so livros profticos e cheios de simbolismo. As Palavras "Miguel" e "Drago" so smbolos. Satans foi vencido e expulso do cu. Jesus em certa ocasio disse aos discpulos: Eu via Satans caindo do cu como um relmpago. Lucas 10:18. Esta identificao de Miguel com Jesus tem como objetivo explicar as profecias bblicas. Em Apocalipse 12 relatado Miguel expulsando Satans do cu. Em Daniel 12 mostra como Miguel ser vitorioso contra Satans salvando seu povo. Jesus criador (Joo 1,3); anjo criatura (Colossenses 1,16); Miguel o nico arcanjo(Comandante dos anjos) mencionado na Bblia (Novo Testamento); Jesus adorado pelos anjos (Hebreus 1,6), mas no por Miguel. As nicas referncias bblicas para o nome Miguel foram mencionadas acima e so: Daniel 10,13; Daniel 10,21; Daniel 12,1; Judas 1,9; Apocalipse ou Revelao 12,7. Nenhuma dessas referncias apresenta Jesus sendo adorado por Miguel. Os anjos no podem ser adorados (Apocalipse ou Revelao 22,8-9); Mas no podemos afirmar que Miguel no deve ser adorado enquanto existir evidncia de que trata justamente da pessoa de Jesus; Jesus o Senhor dos senhores (Apocalipse ou Revelao 17,14); Jesus o Prncipe da Paz (Isaias 9,6); Miguel um dos primeiros Prncipes (Daniel 10,13); Jesus Rei dos reis (Apocalipse ou Revelao 17,14) e Prncipe da Paz (Isaias 9,6); Miguel o grande prncipe (Daniel 12,1); Miguel o "defensor dos filhos do teu povo"; Em Daniel 12:1, Miguel apresentado como salvador; 15

Est escrito: "ser salvo, todo aquele que for achado inscrito no livro" (da vida); Somente Jesus Salvador (Atos 4,12); Considerar Miguel uma criatura (um anjo) contraditrio, pois uma criatura (um anjo) no pode ser salvador. O anjo Miguel nos manuscritos do Mar Morto Desde a publicao, em 1991, da quase totalidade dos textos descobertos no deserto da Judeia, comumente conhecidos como os manuscritos do Mar Morto, que o estudo acerca da angeologia judaica sectria e extra-bblica teve um grande desenvolvimento. Nestes textos, numa perspectiva que viria a ser recuperada pelos movimentos gnsticos do Sculo I, Miguel apresentado como a figura celestial de Melquisedeque exaltado, elevado aos cus. similarmente referido como o "prncipe da luz", conforme 11Q13, que dar combate ao "prncipe das trevas", Sat, Belial ou Melkireshah (o prncipe das profundezas da Terra). Este confronto dar-se- aquando da grande batalha celeste que anteceder o fim dos tempos e a nova vinda do fundador da comunidade essnia, o "Mestre da Justia", como Messias escatolgico. Neste contexto, e numa descrio profundamente ambivalente, em 4Q529 e 6Q23 o triunfo definitivo da paz no lhe atribudo, conforme alguns depreendem de Judas 1:9, acima transcrito, onde Miguel recusa a funo de juiz escatolgico, mas apenas o seu arqui-estratega. Miguel recusa inclusive o ttulo de "Senhor" e de "Salvador", ao mesmo tempo que, segundo 4Q246, aguarda que, tal como o seu modelo histrico apresentado neste texto, Antoco Epifnio, se possa autoproclamar "um deus" e ser adorado como deus, tal como aquele em Daniel 11,36-37. Para outros[quem?], segundo a interpretao que fazem de alguns dos manuscritos do Mar Morto, Miguel mesmo apresentado como o grande usurpador do senhorio de Deus numa opinio que, com alguns matizes, idntica de movimentos para-cristos nascidos no Sculo XIX. Segundo aquela referida interpretao, Miguel louvaria o malquisto rei Sedecias, referido em 2 Reis 24:19, prometendo-lhe, inclusive, uma aliana para que este leve a bom termo os seus planos malvolos. Em sntese, a angeologia apresentada pela interpretao destes textos no homognea, mas aduz um grande leque de orientaes desde as menos negativas como as que consideram Miguel como Melquisedeque exaltado, mas com desejos de ser adorado, at s profundamente negativas, as que o concebem como prximo do malvolo rei Sedecias. Nos primeiros sculos da nossa era, esta literatura teve muita influncia em crculos gnsticos vindos do helenismo platonizado na medida em que a sua falta de clareza e a ambiguidade esotrica, quase a roar o paganismo (de facto, tais perspectivas jamais poderiam ser tidas como inspiradas, quer pelo judasmo, quer pelo cristianismo), serviu plenamente os seus intuitos de estabelecerem pontes de contacto com o crescente influxo cultural do cristianismo e, assim, no perderem a sua importncia religiosa. Perspectivas mitolgicas De acordo com alguma angeologia inter-testamentria heterodoxa ("Revelao de Satans" e "Ascenso de Melquisedec"), retomada posteriormente por cristo gnsticos - que no admitiam que Deus pudesse na verdade ter tocado, andado e vivido num mundo que consideravam perverso e diablico - e cultos pagos mistricos da bacia do Mediterrneo Oriental - que se serviram desta figura que to poucas vezes aparece nomeada na Bblia para estabelecerem pontes com cristos menos formados -, o Anjo Miguel - "malach Micha'el" - ou o Justo Miguel "sedek Micha'el" -; no era seno Melquisedeque "Mal'ch sedek" exaltado, glorificado, no sendo, pois, identificvel como uma criatura primognita. Para estes movimentos que orbitavam o cristianismo primitivo, profundamente influenciados pela corrente filosfica do platonismo - que concebia a sua cosmologia como uma contnua estratificao de seres intermdios entre um demiurgo impotente e indiferente para com a humanidade e a sua criao - "sedek Micha'el" seria a figura do justo por excelncia, aquele que, segundo Plato, morreria crucificado. Misturando esta convico filosfica com correntes crists heterodoxas, os passaram a acreditar que, quem morrera na cruz, sob Pncio Pilatos, afinal no fora seno Melquisedeque sob a aparncia de Jesus de Nazar que, na verdade, segundo estes, jamais existira. Para estes "sedek Micha'el", enquanto andou sobre a Terra debaixo da aparncia de Jesus de Nazar, jamais fora verdadeiramente homem, rejeitando terminantemente que ele tivesse tido a necessidade de comer, beber, dormir, expressar emoes ou realizar necessidades fisiolgias pois, se assim no fosse, no teria podido ser um anjo, isto , um ser puramente espiritual.

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