Dilatação Térmica
Dilatação Térmica
Dilatação Térmica
1. O aro da roda de uma locomotiva feito de ao e tem dimetro interno 58,45 cm. Ele deve ser montado na alma da roda, que de ferro fundido e tem dimetro 58,55 cm. Esses dois dimetrosforam medidos mesma temperatura = 25 oC. Os coeficientes de dilatao linear do ferro fundido e do ao, supostos constantes, so, respectivamente, fe = 8 . 10-6 oC-1 e ao = 12 . 10-6 oC-1. As duas peas so colocadas numa estufa e aps aquecidas so montadas, formando o conjunto. Qual a menor temperatura das peas para que a montagem seja possvel?
2. De um fio de ao, de rea de seo transversal A = 3,0 mm 2, suspende-se uma carga. Esta determina uma distenso no fio, o qual experimenta uma queda de temperatura de 25 oC a ao = 1,2 . 10-5 oC-1) 20 oC. Qual o peso da carga? (Dados: mdulo de elasticidade do ao E = 2,2 . 10 7 N/cm2; coeficiente de dilatao trmica do
3. Um fio de ao de seo transversal A = 1,0 mm2, com coeficiente de dilatao linear = 1,2 . 10 -5 oC-1 e mdulo de elasticidade E = 2,2 . 10 7 N/cm2, sustenta na vertical um corpo de peso P. O fio esperimenta uma variao de temperatura = -20 oC. Qual o acrscimo que se deve dar ao peso P de forma que o comprimento do fio no se altere?
4. Um tubo de vidro cilndrico, dispostoverticalmente, preenchido at a altura h i = 100,0 cm, estando o conjunto a 30 oC. O Coeficiente de dilatao linear do vidro = 9,0 . 10 -6 oC-1 e o coeficiente de dilatao cbica do mercrio = 180 . 10 -6 oC-1. Aquecendo-se o conjunto at atingir a temperatura de 130 oC, calcule a nova altura da coluna de mercrio (supondo que no haja transbordamento).
5. Consideremos um tubo de vidro cilndrico, disposto verticalmente e preenchido com um lquido at a altura h0 = 80 cm, estando o conjunto a uma temperatura de 20 oC. O Coeficiente de dilatao linear do vidro = 9,0 . 10-6 oC-1 e o coeficiente de dilatao cbica do lquido = 720 . 10 -6 oC-1. Aquecendose o conjunto at atingir a temperatura de 70 oC, calcule a nova altura da coluna de lquido (supondo que
Organizao: Samuel Thimounier
no haja transbordamento).
6. Dentro de um tubo em U disposto verticalmente, coloca-se um lquido de coeficiente de dilatao cbica . Um dos braos do tubo envolvido por um banho de gelo fundente temperatura 0 = 0 oC e o outro brao envolvido por um banho de gua temperatura = 20 oC, como ilustra a figura. Desse
modo, as alturas das colunas lquidas nos dois ramos verticais do tubo ficam diferentes: no ramo temperatura 0, a altura h0 = 80,0 cm e no ramo a temperatura , a altura h = 82,0 cm. O valor de :
7. A ficura representa um lquido dentro de um tubo em U disposto verticalmente, estando os dois braos verticais envolvidos por banhos a temperaturas diferentes: 1 = 20 oC e 2 = 60 oC. Desse modo, as alturas das colunas lquidas no dois braos verticais do tubo so h 1 = 60,0 cm e h2 = 61,2 cm. Calcule o coeficiente de dilatao cbica do lquido.
8. Um frasco de volume V0 est totalmente cheio com um lquido de coeficiente de dilatacao cbica , estando o conjunto temperatura 0. Aquecendo-se o conjunto at a temperatura , observa-se que transborda do frasco um volume de lquido igual a V 1. Sabendo que o coeficiente de dilatao linear do material de que feito o frasco igual a , podemos afirmar que: a) V1 = V0( 0)( - ) b) V1 = V0( - ) c) V1 = V0( - 3)( 0) d) V1 = V0(2 - )( 0) e) V1 = V0( 0)(3 - )
Organizao: Samuel Thimounier
9. Um frasco de vidro foi graduado em cm3, a 20 oC. Coloca-se dentro do frasco um lquido a 20 oC at atingir a marca de 400 cm3. Quando o conjunto aquecido at 120 oC, observa-seque o lquido atinge a marca de 408 cm3. Sabendo que o coeficiente de dilatao cbica do vidro v = 27 . 10-6 oC-1, calcule o coeficiente de dilatao cbica real do lquido e o volume real do lquido a 120 oC.
10. Em um recipiente adiabtico h um bloco de gelo, de massa m, em equilbrio trmico com 150 g de gua. A presso mantida cnstante e igual a 1 atm. O sistema levado a uma fonte trmica que lhe fornece calor com potncia constante, e ela permitiu que fosse levantado o diagrama temperatura em funo do tempo que se mostra a seguir. Sabendo que o calor especfico da gua c = 1,0 cal/g oC e o calor latente de fuso do gelo Lf = 80 cal/g, determine a massa inicial do gelo.
11. No interior de um calormetro ideal encontram-se 40 g de gua e 100 g de gelo, em equilbrio trmico. Um cilindro de metal de massa 2,0 kg, calor especfico 0,10 cal/g oC e temperatura de 250 oC colocado no interior do calormetro. Determine a temperatura de equilbrio trmico.
12. Num dia de calor em que a temperatura ambiente era de 30 oC, Robert Fripp pegou um copo de refrigerante, com volume de 200 cm3, temperatura ambiente e mergulhou nele dois cubos de gelo de massa 15 g cada um. O gelo estava temperatura de -4,0 oC e derreteu-se por completo. Supondo que o refrigerante tem o mesmo calor especfico que a gua, a temperatura final da bebida de Robert Fripp ficou sendo de, aproximadamente: (Dados: cgelo = 0,5 cal/goC; Lgelo = 80 cal/g) a) 15 oC b) 25 oC c) 0 oC d) 12 oC e) 20 oC
Supondo que as trocas de calor se do apenas entre a gua e o gelo e usando os respectivos calores especficos, podemos afirmar que, quando o equilbrio trmico novamente atingido, a temperatura final T e a massa final de gelo m sero: (Dados: cgelo = 0,5 cal/goC; cgua = 1 cal/goC) a) T > 0 oC e m = 0 g
13. Uma garrafa trmica contm 100 g de gua a 10 oC. Coloca-se dentro dela 200 g de gelo a 10 oC.
14. Uma pequena massa de vapor dgua a 100 oC lanada sobre uma liga metlica, condensando-se. A liga encontra-se inicialmente na sua temperatura de fuso, que de 90 oC, e o seu calor latente de fuso de 5,0 cal/g; sabendo-se que o calor latente de vaporizao da gua de 540 cal/g, a razo entre a massa do vapor condensado e a massa da parte do metal fundido, nesta ordem, de: a) 1/108 b) 5/90 c) 1/60 d) 2/37 e) 1/110
15. Em um recipiente termicamente isolado colocamos 80 g de gua a 0 oC. A capacidade trmica do recipiente nula. Dispomos ainda de muitos cubinhos de gelo a -20 oC, todos com massa de 1,0 g. Vamos adicion-los um a um gua, at que tenhamos uma mistura de massas iguais de gelo e gua em equilbrio trmico. Considerando que no h perdas de calor, calcule a quantidade de cubinhos adicionados. (Dados: cgelo = 0,5 cal/goC; |Lsolid| = |Lfuso| = 80 cal/g (para a gua))
16. Dois ambientes, A e B, esto separados por uma parede metlica dupla, isto , formada pela juno de duas placas, conforme mostra a figura. Para as placas so dados:
e1 = 10 cm, K1 = 40 J/s.moC
Admitindo ser estcionrio o regime de conduo, determine o fluxo de calor que atravessa a parede dupla.
17. Tem-se trs cilindros de seces transversais iguais de cobre, lato e ao, cujos comprimentos so, respectivamente, 46 cm, 13 cm e 12 cm. Soldam-se os cilindros, formando o perfil em Y, indicado na figura. O extremo livre do cilindro de cobre mantido a 100 oC, e os cilindros de lato e ao a 0 oC. Supor que a superfcie lateral dos cilindros esteja isolada termicamente. As condutividades trmicas do cobre, do lato e do ao valem, respectivamente, 0,92, 0,26 e 0,12, expressas em cal/cm.s. oC. No regime estacionrio de conduo, a temperatura na juno igual a: a) 100 oC b) 80 oC c) 67 oC d) 50 oC e) 40 oC
Gabarito 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 454 oC 39,6 N 52,8 N hf = 101,6 cm hf = 82,80 cm = 1,25 . 10-3 oC-1 5,0 . 10-4 oC-1 c = 227 . 10-6 oC-1 e V = 409,1 cm3 10 g f = 60 oC a c e 64 = 4,0 . 105 J/s e