Manual Eixos Dupla Veloc PORT 01a Folga Engrenagens
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Edio outubro/11
ndice 1 - Informaes importantes..................................................................................... 03 2 - Apresentao...................................................................................................... 04 3 - Vista Explodida.................................................................................................... 06 4 - Identificao........................................................................................................ 08 5 - Desmontagem..................................................................................................... 09 6 - Limpeza- Secagem/ Inspeo- Estocagem......................................................... 18 7 - Manuteno/ Recuperao................................................................................. 21 8 - Trava Lquida....................................................................................................... 22 9 - Junta Qumica..................................................................................................... 23 10 - Remontagem ...................................................................................................... 24 11 - Rolamentos do Pinho........................................................................................ 34 12 - Montagem do Pinho.......................................................................................... 38 13 - Sistema Satlite/ Planetrio................................................................................ 44 14 - Rolamentos da Caixa de Suporte........................................................................ 45 15 - Folga de Engrenamento...................................................................................... 46 16 - Contato dos Dentes, Coroa e Pinho.................................................................. 47 17 - Lubrificao......................................................................................................... 50 19 - Torques e Apertos............................................................................................... 52 20 - Instruo.............................................................................................................. 53
MANUAL DE MANUTENO
Informaes Importantes
Atualizao das Alteraes no Eixo
Para se manter o manual de manuteno atualizado, a cada alterao que houver no eixo, ser emitida uma Instruo Tcnica com os dados e as implicaes decorrentes destas alteraes. No rodap de cada pgina deste manual existe uma rea designada para se anotar o nmero de cada Instruo Tcnica que envolve eventuais alteraes ocorridas naquela pgina como mostra o exemplo abaixo.
Segurana
de extrema importncia o uso de equipamento de segurana quando da manuteno do eixo. Ao usar martelo ou efetuar qualquer operao que envolva impacto, use culos de segurana. Ao manusear peas quentes ou com cantos vivos, use luvas adequadas.
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Apresentao
Os diferenciais planetrios so unidades motrizes de duas velocidades com reduo planetria, que possuem as seguintes caractersticas: A. Coroa e Pinho do sistema Generoid; B. Pinho com haste sobre dois rolamentos de rolos cnicos, que absorvem os esforos axiais e radiais e um rolamento de rolos cilndricos junto ao topo da cabea, que absorve as cargas radiais; C. Conjunto caixa suporte e coroa, montados sobre rolamentos de rolos cnicos; D. Satlites e planetrios com dentes cnicos retos; E. Segunda reduo, provida por um sistema planetrio, de engrenagens de dentes retos, localizado sob a coroa hipoidal.
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Apresentao
Segunda Reduo - Baixa Velocidade
Em baixa velocidade, a engrenagem solar est engrenada com a placa de travamento. Dessa forma, a unidade trativa funcionar como um sistema motriz de dupla reduo, permitindo aumentar a capacidade trativa do veculo. A mudana de velocidade efetuada por um mecanismo (do tipo eltrico, a ar ou a vcuo) montado no diferencial com sua unidade de comando instalada na cabine do veculo. Acionando-se o mecanismo, a engrenagem solar deslocada de sua posio anterior e engrena com a placa de travamento, libe-rando assim o funcionamento das engre-nagens do sistema planetrio.
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Vista Explodida
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ITEM DESCRIO
33 Arruela cnica
34 Porca 35 Garfo de mudana 36 Pino de Articulao do Garfo 37 Parafuso Fixao da Placa de Travamento 38 39 40 41 42 43 Tampo Coroa e Pinho Rolamento Piloto do Pinho Anel Elstico Calo de Ajuste (Cx. Pinho) Caixa do Pinho
44 Rolamento Capa (Interna do Pinho) 45 Rolamento Capa (Externa do Pinho) 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 Rolamento Cone (Ext. Pinho) Calo de Ajuste (rolam. Pinho) Rolamento Cone (Interno Pinho) Garfo da Junta Universal Defletor de P Vedador do Pinho Arruela Porca do Pinho Parafuso (Cx. Pinho) Arruela Parafuso de Encosto da Coroa Porca Diafragma Prisioneiro (Fix. Mecanismo) Arruela Porca Mecanismo Mud. Velocidade Espaador dos Roletes Roletes
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Identificao
A unidade apresenta placas de identificao, nas quais esto gravadas as especificaes bsicas do produto. Antes de iniciar as operaes de servio, identifique a unidade a ser reparada, consultando as placas de identificao afixadas na carcaa e na caixa do diferencial. Essas informaes permitiro uma identificao correta das peas de reposio desejadas, permitindo, desta forma, a execuo de uma operao de servio mais rpida e precisa.
Model (Modelo) Cust.No. (Nmero do Cliente) Part.No. (Nmero do Produto) Ratio (Redues do Diferencial) Srie No. (No. de Srie) Date (Data de Fabricao)
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Desmontagem
Antes de iniciar as operaes de servio, identifique a unidade a ser reparada, consultando as placas de identificao afixadas na carcaa e na caixa do diferencial. Remova o bujo de drenagem, localizado na face inferior do bojo da carcaa e escoe todo o leo existente (Figura 2). Solte as porcas, as arruelas de presso e arruelas cnicas, dos prisioneiros de fixao dos semi-eixos. Importante: Para remover as arruelas cnicas, apoie uma barra de lato (com dim. 38 mm) na depresso existente no centro do flange do semi-eixo e bata na mesma com um martelo de bronze (figura 3) ou use uma porca auxiliar, batendo com o martelo no sextavado da porca (Figura 4).
Figura 2 Figura 3
Bujo
Cuidado: 1. No bata diretamente no semi-eixo. 2. No introduza cunhas ou talhadeiras entre o semi-eixo e o cubo da roda, para evitar danos irreparveis nestas peas. Remova os semi-eixos. Desconecte o eixo cardan.
Figura 4
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Desmontagem
Remoo do Mecanismo de Mudana de Velocidade
A. Desconecte a linha de acionamento do mecanismo; B. Solte as porcas e arruelas dos prisioneiros de fixao do mecanismo; C. Remova o mecanismo (Figura 5); Ateno: Pode existir uma pequena tenso na mola do mecanismo dificultando um pouco a sua remoo, porm, isto normal. D. Quando existir, remova, manualmente, e descarte o diafragma e a mola de reteno, se for necessria a sua substituio (Figura 6).
Remoo do Diferencial
A. Desloque, manualmente, o garfo de mudana (no sentido oposto ao diferencial) at a posio de baixa velocidade (BV). Esta operao visa eliminar a interferncia entre a engrenagem solar e a boca da carcaa, permitindo fcil remoo do diferencial; B. Solte as porcas e arruelas dos prisioneiros e/ou os parafusos de fixao do diferencial; C. Solte o diferencial da carcaa, utilizando um suporte adequado e um macaco. (Figura 7); Importante: 1. Se houver necessidade de utilizao de parafusos de sacar, o flange da caixa do diferencial dispe de furos roscados (2 para o modelo 220 e 3 para os modelos 230/240) para essa finalidade. Pode-se utilizar os mesmos parafusos de fixao do diferencial nessa operao. 2. Aplique, se necessrio, golpes firmes com martelo de plstico para desprender o diferencial do efeito adesivo da junta qumica. D. Instale a unidade em um suporte adequado (Figura 8).
Figura 5
Figura 7
Figura 6
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Desmontagem
Figura 8
Figura 10
C. Para remover a placa de travamento, solte os seus componentes de fixao. Cuidado No bata diretamente na placa, nem introduza cunhas ou talhadeiras entre a placa e a caixa do diferencial, para evitar danos irreparveis nestas peas. (figura 11). Solte a porca e o parafuso de encosto da coroa (Figura 112).
Figura 9
Figura 11
MANUAL DE MANUTENO
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Desmontagem
Figura 14
Figura 12
Mea e anote o valor da folga de engrenagem dos dentes do par hipoidal. Consulte a seo Ajuste Da Folga De Engrenamento (Figura 13). Ateno: Antes de efetuar a medio, remova todo leo existente nos dentes da coroa e do pinho com um dos solventes indicados na seo Limpeza e seque, em seguida, conforme recomenda a seo Secagem.
Figura 15
C. Remova, manualmente, as capas dos mancais e os anis de ajuste. (Figura 16) Importante: Golpeie, se necessrio, levemente as capas com martelo de plstico, em sentido oblquo, para afroux-las. Remova a caixa suporte (Figura 17).
Figura 13
Figura 16
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Desmontagem
C. Remova a caixa dos satlites e a arruela de encosto, utilizando um suporte adequado (figura 20);
Figura 17
D. Separe a coroa da caixa suporte - metade-simples, se necessria a substituio de uma destas peas; Nota: Para remover a caixa, utilize preferivelmente uma prensa ou bata com martelo em um pino de bronze, apoiado na face interna da mesma. E. Saque, se necessrio, os cones dos rolamentos das metades da caixa, utilizando um extrator adequado ou uma prensa. (Figuras 21 e 22).
Figura 18
Figura 21
Figura 19
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Desmontagem
C. Separe as duas metades da caixa dos satlites e remova seus componentes internos, na seqncia especificada pelas figuras 25,26,27 e 28;
Figura 22
Figura 25
Figura 26 Figura 23
B. Imobilize a caixa dos satlites sobre um dispositivo adequado e solte os parafusos de fixao das duas metades (Figura 24).
D. Remova a caixa dos satlites metade planetria, do dispositivo; E. Marque os eixo das engrenagens planetrias e a caixa, antes da desmontagem, para que a posio original dessas peas seja mantida na remontagem;
Figura 27 Figura 24
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Desmontagem
Figura 28
Figura 30
F. Bata os pinos de travamento para dentro dos eixos das engrenagens planetrias (Figura 29). Nota: Alertamos que o pino de travamento est instalado em um FURO Cego. Por isso, a operao de bater o pino para dentro do eixo deve ser efetuada com golpes leves de martelo, apenas o suficiente para deixar livre a passagem do eixo (figura 30);
O comprimento do pino de travamento menor que o dimetro do eixo das engrenagens, e, portanto, a remoo do eixo pode ser feita facilmente aps o pino estar dentro do eixo. Cuidado: No aplique golpes fortes de martelo, pois como o furo cego, a extremidade do pino pode marcar o olhal da caixa dos satlites-metade planetria. G. Remova os eixos, as engrenagens planetrias e as arruelas internas e externas (Figura 31). Cuidado: Ao remover as engrenagens planetrias, tomar o devido cuidado para no perder, nem misturar os roletes e espaadores de uma engrenagem com os de outra. Coloque os roletes da engrenagem em sacos plsticos. Imobilize o garfo/flange da junta universal com uma ferramenta adequada e solte a porca do pinho (Figura 32).
Figura 29
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Desmontagem
EMGRENAGEM PLANETRIA
Importante: No remova esse componente com golpes de martelo, pois isto poder provocar o empenamento do mesmo, alm de fazer marcas profundas nos rolamentos, impedindo um possvel reaproveitamento dos mesmos. Remova e descarte o vedador do pinho (Figura 34). Importante: Para remover o vedador de forma fcil e segura, introduza uma chave de fenda entre o flange do vedador e a caixa do pinho e faa movimentos de alavanca em vrios pontos para que o mesmo seja expedido gradativamente , sem danificar a caixa do pinho.
EIXO
Figura 32
Figura 34
Para remover a caixa solte os seus parafusos e as arruelas de fixao (Figura 35).
Figura 33
Figura 35
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Desmontagem
Cuidado: No introduza cunhas ou talhadeiras entre a caixa do pinho e a caixa do diferencial para evitar danos irreparveis nestas peas, bem como nos calos de ajuste. Remova e amarre os calos de ajuste da caixa do pinho, de forma que a posio original dos mesmos seja mantida na montagem, em caso de reutilizao dos mesmos (Figura 36). Importante: No remova o pinho com golpes de martelo, pois o efeito das batidas danificaria os rolamentos, impedindo um possvel reaproveitamento dos mesmos. B. Remova, manualmente, o cone do rolamento dianteiro; C. Saque, se necessrio, as capas dos rolamentos dianteiro e traseiro, utilizando um extrator adequado ou uma prensa (Figura 38); D. Remova da haste do pinho, manualmente, o calo de ajuste dos rolamentos; E. Saque, se necessrio, o cone do rolamento traseiro, utilizando um extrator adequado ou uma prensa (Figura 39); F. Remova e descarte o anel elstico, utilizando um alicate adequado;
Figura 36
Figura 38
Figura 39 Figura 37
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Limpeza
A unidade pode sofrer lavagem externa, a fim de facilitar a sua remoo e desmontagem. Neste caso, todas as aberturas devero estar tapadas para evitar a possibilidade de entrada de gua ou umidade no interior do conjunto. Importante: No recomendamos a lavagem da unidade aps a sua remoo da carcaa. Quando este sistema de limpeza utilizado, a gua fica retida nas peas. Isto pode provocar oxidao (ferrugem) em peas crticas e possibilitar a circulao destas partculas de ferrugem no leo. O desgaste prematuro de rolamentos, engrenagens e outras peas pode ser causado por esta prtica. Desta forma, o conjunto dever ser totalmente desmontado, pois no possvel limpar adequadamente de outra forma. Lave todos os componentes que possuem superfcies usinadas ou retificadas (engrenagens, rolamentos, calos, cruzeta) usando solventes apropriados a base de petrleo, tais como: leo diesel ou querosene. No Use Gasolina Lave as peas fundidas (caixa dos satlites, capa do mancal, interior da caixa do diferencial) utilizando os solventes citados anteriormente.
Bujes entupidos provocam o aumento da presso interna da unidade, podendo acarretar vazamento de leo pelos vedadores.
Secagem
As peas devero ser totalmente secas, imediatamente aps sua limpeza, que deve ser feita utilizando panos de algodo, limpos e macios. NOTA: O ar comprimido pode ser empregado tambm na secagem das peas, exceto para os rolamentos.
Inspeo
de vital importncia a inspeo total e cuidadosa de todos os componentes da unidade, antes da sua remontagem. Esta inspeo vai acusar as peas com desgaste excessivo ou trincas, que devero ser substitudas. A substituio correta evitar falhas futuras com custos elevados. A MERITOR, na dvida, prefere no aproveitar as peas, pois sabe que o custo pode ser muito maior no futuro, no compensando a economia eventual na poca do reparo.
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MANUAL DE MANUTENO
Figura 43
Figura 41
Figura 42
MANUAL DE MANUTENO
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Figura 45
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MANUAL DE MANUTENO
Manuteno/ Recuperao
Inspeo Do Garfo/Flange Da Junta Universal
Substitua o garfo/flange da junta universal, caso apresente desgaste acentuado na rea de trabalho dos lbios do vedador. E. Remova entalhes, manchas, rebarbas ou outras imperfeies das superfcies usinadas; F. As roscas devem estar limpas e sem danos para se obter um ajuste exato e o torque de aperto correto; G. Sempre que possvel, use uma prensa para a remontagem das peas; H. Aperte todos os componentes de fixao ou travamento, com os valores especificados na seo TORQUE DE APERTO; I. Remova os entalhes ou rebarbas da carcaa.
Inspeo Da Carcaa
Verifique se h sinais de trincas, prisioneiros soltos, rebarbas ou entalhes nas superfcies usinadas.
Estocagem
As peas, aps lavagem, secagem e inspeo, devero ser imediatamente remontadas ou cobertas com uma fina camada do leo especificado na seo LUBRIFICAO, a fim de evitar oxidao. As peas, que tiverem que ser estocadas, devero ser cobertas com uma boa camada de leo, ou qualquer outro preventivo a corroso, e guardadas em caixa fechada ou equivalente, protegendo-as da poeira, umidade e ferrugem (com exceo dos componentes j protegidos com pintura, zincagem, etc.).
Recuperao
No interesse da segurana e da preservao da vida da manuteno a ser efetuada, a MERITOR recomenda que no sejam feitos reparos atravs de operao de soldagem, os quais podem afetar a integridade estrutural dos componentes, bem como provocar distores naqueles j submetidos a processos de tratamento trmico. O reparo com solda somente pode ser aprovado onde so impostos rigorosos controles com equipamentos que, normalmente, s se encontram nos locais de fabricao. Importante: Ao decidir se uma pea deve ser reparada ou destruda, tenha em mente que ns, fabricantes, nunca vacilamos em destruir uma pea que seja, de alguma forma, duvidosa. A MERITOR adotou trava lquida como seu principal elemento de travamento e, portanto, essa seo descreve os cuidados necessrios para o uso adequado desse adesivo lquido. As travas lquidas curam-se na ausncia do ar e por serem lquidas preenchem rpida e uniformemente todo o espao existente entre as roscas, possibilitando a obteno de um travamento mais eficiente e seguro que os sistemas convencionais existentes.
Manuteno
Substitua todas as peas que apresentarem desgaste ou estiverem danificadas, utilizando sempre componentes originais MERITOR, para garantir um servio de manuteno com resultados satisfatrios, pois o uso de peas no originais provocar diminuio da vida da unidade. Para uma melhor orientao, informamos alguns critrios bsicos de verificao, para fins de reparos e/ou subtituio dos componentes: A. Substitua as porcas e parafusos que apresentarem os cantos da cabea arredondados e/ou a rosca danificada; B. Substitua as arruelas de presso, arruelas lisas, anis elsticos, pinos elsticos e contra-pinos; C. Sempre que a unidade for recon-dicionada, substitua tambm o vedador do pinho, e os tampes do pino de articulao do garfo; D. Remova todas as partculas de junta. Consulte a seo JUNTA QUMICA;
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Trava Lquida
CARACTERSTICAS DAS TRAVAS LQUIDAS CARACTERSTICAS DE LAS UNIONES LQUIDAS
PRODUTO
LOCTITE
TIPO
271 241 221 1334 1305 1341
COR
VERMELHO AZUL VIOLETA VERMELHO VERDE AZUL
TEMPO DE CURA
2 HORAS 6 HORAS 6 HORAS 6 HORAS 6 HORAS 10 HORAS
THREE BOND
Desmontagem
Efetue a desmontagem dos conjuntos travados originalmente com trava lquida, utilizando os procedimentos normais da desmontagem mecnica. Ateno: No utilize chaves de impacto ou golpes de martelo, para evitar danos na cabea desses componentes. Se a remoo de uma porca, por exemplo, se tornar difcil devido ao desgaste de sua cabea ou por necessitar de um esforo bastante alto para o seu desaperto, reduza a resistncia da trava lquida aquecendo a cabea desse componente a 150 C, aproximadamente, ao mesmo tempo em que se tenta afroux-lo. Esse procedimento deve ser feito lentamente, para evitar tenses trmicas nos componentes desse conjunto.
Neste caso, aplique o torque de aperto (minimo) recomendado pela MERITOR. Se o parafuso no girar, a sua condio satisfatria. Se girar, remova-o e efetue os procedimentos descritos nesta seo.
Limpeza
Limpe cuidadosamente o furo roscado e a rosca de fixao Parafuso, porca ou prisioneiro), eliminando totalmente a sujeira, leo, graxa ou umidade. A remoo dever ser efetuada com um agente de limpeza, como tricloroetileno ou outro solvente clorado.
Remontagem
Antes de iniciar essa operao, verifique os locais de aplicao especificados na seo REMONTAGEM. Se houver, nesse conjunto, por exemplo, parafusos que no foram removidos durante a desmontagem da unidade, porm tiveram aplicao anterior da trava lquida, necessrio que se verifique a condio de aperto de cada um deles.
Figura 46
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MANUAL DE MANUTENO
Junta Qumica
Descrio
A JUNTA QUMICA um material de consistncia pastosa, que se cura temperatura ambiente, formando uma junta resistente. As juntas usadas pela MERITOR so: 174 e 574 (LOCTITE) e SILICONE NEUTRO (DOW CORNING 780, LOCTITE 5699 ou TREE BOND 1216). Cuidado: A aplicao excessiva provoca migrao de massa de junta para o interior da unidade, e tambm acarreta dificuldades em futuras desmontagens. Falhas na aplicao do cordo de junta, podero provocar vazamento futuro. B. Aps a aplicao, junte as duas superfcies imediatamente, para que o cordo de junta se espalhe de maneira uniforme; C. Em seguida, aperte os componentes de fixao com os valores especificados na seo TORQUES DE APERTO.
Limpeza
Limpe cuidadosamente ambas as superfcies de juno, eliminando os resduos da junta anterior, sujeira, leo, graxa ou umidade. A remoo destes resduos dever ser feita com esptula ou lixa, seguida de limpeza com solvente isento de leo como o xilol, o toluol ou metiletilcetona. Evite provocar sulcos nestas superfcies, pois os mesmos podem acarretar vazamento posterior.
Secagem
Certifique-se, antes da aplicao, de que as superfcies de juno estejam perfeitamente secas.
Figura 47
Figura 48
MANUAL DE MANUTENO
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Remontagem
Figura 51 Figura 49
C. Monte o novo rolamento piloto, utilizando uma ferramenta adequada ou uma prensa (Figura 50); Ateno: Certifique-se que o rolamento est perfeitamente encostado no pinho. Utilize na montagem, uma luva adequada que apoie somente na pista interna do rolamento. O rolamento piloto dos diferenciais 230 e 240 podem apresentar forma construtiva opcional (Figura 51); Ao instalar esse componente deve-se antes identificar o tipo a ser montado, pois o formato opcional requer um processo especfico de instalao.
A. Apoie uma luva adequada sobre a mesa de uma prensa e posicione o novo rolamento piloto sobre a luva (Figura 52); B. Verifique se os furos da luva, da pista interna e do anel de encosto do rolamento esto perfeitamente alinhados (Figura 53);
Figura 52
PISTA INTERNA
ANEL LUVA/IMPULSOR
Figura 53
Figura 50
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MANUAL DE MANUTENO
Remontagem
C. Posicione o pinho no rolamento piloto (Figura 54); D. Prense o pinho at encost-lo firmemente no rolamento piloto; E. Alivie a presso de prensagem e solte o conjunto pinho e rolamento piloto; Ateno: Aps a montagem, o anel de encosto dever ficar voltado para o pinho, caso contrrio, se a instalao do rolamento piloto for efetuada pelo processo especificado para o anel de encosto, a pista externa e os roletes se soltaro da pista externa, danificando esse componente. F. Instale o novo anel elstico, utilizando um alicate adequado (Figura 55); G. Lubrifique as capas e os cones dos rolamentos com o leo recomendado na seo LUBRIFICAO; H. Instale, na haste do pinho hipoidal, o calo de ajuste dos rolamentos; I. Posicione o pinho hipoidal na caixa;
Figura 56
J. Prense o cone do rolamento dianteiro e verifique a pr-carga. Consulte a seo AJUSTE DA PR-CARGA DOS ROLAMENTOS DO PINHO. (Figura 56). K. Monte o novo vedador do pinho, utilizando uma ferramenta adequada. (Figura 57); Ateno: Para eixos 230:Certifique-se, antes de montar o vedador, que a sede do mesmo est isenta de leo ou graxa.
PRENSA
Figura 54
Figura 57
Figura 55
MANUAL DE MANUTENO
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Remontagem
L. Aplique, graxa a base de sabo de ltio, de extrema presso, nos lbios do vedador (Figura 58); L1. Eixos 230 Aplique pasta de vedao (adesivo industrial 847 3M ) na superfcie externa do vedador (Figura 58);
Remontagem
L. Antes de montar o novo vedador, certifique-se de que a superfcie do alojamento da caixa do pinho e do vedador fiquem livres de qualquer impureza.
Figura 59
M. Posicione o garfo/flange da junta universal no entalhado do pinho; Nota: Se for necessrio substituir o defletor de p, utilize uma ferramenta adequada. N. Instale a porca do pinho, apertando-a manualmente.
Figura 60
C. Instale as arruelas e os parafusos de fixao da caixa do pinho, e aperte com o valor especificado na seo Torques De Aperto (Figura 61); D. Imobilize o garfo/flange da junta universal com uma ferramenta adequada e aperte a porca do pinho com o valor mnimo especificado na seo Torques De Aperto (Figura 62);
Figura 61
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MANUAL DE MANUTENO
Remontagem
B. Posicione as engrenagens planetrias (com os roletes e o espaador) e as arruelas (interna e externa) na caixa de satlites (metade-planetria) alinhando os furos das arruelas com o furo da caixa para para facilitar a introduo dos eixos. (Figura 64); C. Instale os eixos das engrenagens planetrias; Ateno: Antes de reinstalar o eixo da engrenagem planetria, inspecione o olhal da caixa e verifique se no existem rebarbas que possam danificar o dimetro do eixo. Certifique-se que a posio original desses componentes est sendo mantida. Instale os eixos gradativamente, para evitar danos nas reas de contato dos roletes.
Figura 62
E. Instale um torqumetro na porca do pinho e verifique o valor do torque resistivo para girar o pinho hipoidal generoid. Aumente, se necessrio, o torque aplicado na porca do pinho (at o limite mximo permitido), para atender os valores especificados na D. Instale os pinos de travamento. (Figura 65); seo ROLAMENTOS DO PINHO
Figura 64
Figura 63
Figura 65
MANUAL DE MANUTENO
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Remontagem
E. Imobilize a caixa dos satlites-metade planetria, utilizando um dispositivo adequado (Figura 66); F. Posicione o planetrio - cubo curto, com sua arruela de encosto, na caixa metade planetria (Figura 67);
Figura 68
Figura 66
Ateno: Alertamos que a instalao dos planetrios, na caixa metade planetria, de forma inadvertida pode resultar na inverso de suas posies originais (Figura 69).
Figura 67
G. Coloque os satlites, suas arruelas de encosto e a cruzeta (Figura 68); H. Posicione, em seguida, o planetrio - cubo longo, e sua arruela de encosto; I. Instale a caixa dos satlites-metade simples, observando o alinhamento original;
PLANETRIO CUBO LONGO PLANETRIO CUBO CURTO Figura 69
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MANUAL DE MANUTENO
Remontagem
J. Instale quatro parafusos de fixao da caixa dos satlites em pontos igualmente espaados e aperte-os com o valor especificado na seo Torques De Aperto; K. Remova a caixa dos satlites-conjunto, do dispositivo; L. Verifique a resistncia a rotao do conjunto-satlite planetrio. Consulte a seo Sistema Satlite/Planetrio; M. Aplique a Trava Lquida (Loctite 271 ou THREE BOND 1305), na rosca dos parafusos de fixao da caixa dos satlites. Consulte a seo Trava Lquida; N. Aps esta verificao e/ou correo, instale e aperte os demais parafusos de fixao das caixas dos satlites com o valor especificado na seo Torques De Aperto e instale a arruela de encosto da caixa dos satlites aplicando graxa, para que a mesma no caia durante a instalao na caixa suporte.
Figura 71
C. Instale a caixa dos satlites e sua arruela de encosto, utilizando um dispositivo adequado (Figura 20); D. Monte a caixa suporte-metade flange, na coroa (Figura 72); E. Aplique a Trava Lquida (Loctite 271 ou THREE BOND 1305), na rosca dos parafusos de fixao da coroa. Consulte a seo Trava Lquida; F. Instale e aperte os parafusos de fixao na seo Torques De Aperto (Figura 73).
Figura 72
Figura 70
Figura 73
MANUAL DE MANUTENO
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Remontagem
Instalao Da Caixa Suporte
A. Instale, temporariamente, as capas dos rolamentos, os anis de ajuste, as capas dos mancais, as arruelas e os parafusos das capas dos mancais. Aperte os parafusos das capas com o valor especificado na seo Torques De Aperto; B. Encoste as capas nos cones e monte o conjunto na caixa do diferencial (Figura 74); C. Coloque os anis de ajuste nos mancais, girando-os manualmente at que se encostem nos rolamentos (Figura 75); Ateno: Durante a instalao da caixa suporte, na caixa do diferencial, existe uma tendncia desse conjunto deslizar no sentido do mancal esquerdo, dificultando a operao de montagem. Portanto, recomenda-se que o anel do mancal do LE (lado da coroa) seja montado em primeiro lugar. D. Posicione as capas dos mancais apertando-as levemente e tente girar os anis (Figura 76); Ateno: Se no for possvel girar os anis manualmente (sem fazer fora) porque eles devem estar fora da posio. Remova as capas e reposicione os anis de ajuste, para evitar danos irreparveis na caixa do diferencial e capas dos mancais.
Figura 74
Figura 76
Figura 75
E. Aplique a Trava Lquida (Loctite 271 ou THREE BOND 1305), na rosca dos parafusos de fixao das capas dos mancais. Consulte a seo Trava Lquida; Ateno: A trava lquida s aplicada aps os ajustes da pr-carga dos rola-mentos, folga de engrenamento e contato da coroa e pinho. F. Instale e aperte as arruelas e os parafusos de fixao das capas dos mancais com o valor especificado na seo Torques De Aperto.
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MANUAL DE MANUTENO
Remontagem
Ajuste a pr-carga dos rolamentos da caixa suporte. Consulte a seo Rolamentos Da Caixa Suporte. Ajuste a folga de engrenamento. Consulte a seo Folga de Engrenamento. Verifique o contato dos dentes do par hipoidal. Consulte a seo Contato Dos Dentes Coroa E Pinho. Aplique a Junta Qumica (174 e 574 (LOCTITE)) na rosca do parafuso de encosto da coroa. Instale e ajuste o parafuso de encosto da coroa. Consulte a seo Ajuste Do Parafuso De Encosto Da Coroa.
Figura 77
Figura 78
D Aplique, na superfcie externa dos tampes a pasta de vedao 3M - Adesivo Industrial 847; E Instale os novos tampes e o pino de articulao. (Figura 79).
TAMPES
Figura 79
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Remontagem
F. Aplique um cordo de Silicone na superfcie de apoio do mecanismo na caixa e em seguida instale o Mecanismo de Mudana (Figuras 79 A e 79 B)
Figura 80
Figura 79A
D. Pressione gradativamente o centro do diafragma at atingir a base do mecanismo Cuidado: 1 - O diafragma deve ser alinhado de modo que os furos coincidam com os prisioneiros. 2 - No force a base do diafragma, pois o reforo metlico poder ser danificado. 3 - O centro do diafragma dever permanecer cerca de 2,7mm, acima da superfcie do flange para que no fique repuxado. E. Verifique se o diafragma est montado sem toro; F. Limpe o excesso de graxa da haste do garfo.
Figura 79B
Instalao Do Diferencial
A. Verifique, na carcaa, se algum dos prisioneiros (se houver), que fixam o diferencial, est solto. Aplique na rosca dos prisioneiros soltos a Trava Lquida (Loctite 271 o THREE BOND 1305). Consulte a seo TRAVA LQUIDA; B. Reinstale e aperte esses prisioneiros o suficiente para o engajamento total da rosca; C. Aplique siliconE NEUTRO na boca da carcaa. Consulte a seo Junta Qumica;
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Remontagem
D. Antes de iniciar a instalao, assegure-se que o mecanismo est na posio de baixa velocidade (BV), para eliminar a possvel interferncia entre a engrenagem solar e a boca da carcaa, permitindo uma fcil insta-lao do diferencial; E. Posicione o diferencial na carcaa; F. Inicie a instalao do diferencial na carcaa, com quatro arruelas planas e quatro porcas, distribudas equidistantemente. Cuidado: No tente colocar o diferencial na carcaa usando o martelo, pois o flange poder ser deformado e causar vazamento de leo. Importante: 1. Instale as arruela lisas, arruelas cnicas (se houver) e as porcas em todos os prisio-neiros situados em locais com pouco espao. Em alguns casos, e impossvel colocar estas porcas depois que o diferencial estiver em sua posio final na carcaa. 2. Aperte as quatro porcas com as arruelas planas alternadamente, para levar o conjunto do diferencial alinhado em seguida as demais porcas ou parafusos. 3 - Se houver parafusos na fixao do diferencial, aplique na rosca dos mesmos a Trava Lquida (Loctite 241 ou THREE BOND 1334). Consulte a seo Junta Qumica. Instale o mecanismo de mudana no diferencial aplicando junta qumica (SILICONE NEUTRO). Ateno: Certifique-se que a posio do garfo de mudana de velocidade est compatvel com a posio de descanso da haste de acionamento do mecanismo. Instale e aperte as arruelas e porcas de fixao do mecanismo, com o valor especificado na seo Torques De Aperto. Conecte o eixo cardan e a linha do mecanismo.
Figura 81 FOLGA DE:
Instale os semi-eixos. Instale e aperte o bujo de drenagem com o valor especificado na seo Torques De Aperto. Ateno: Aps o aperto, pelo menos um filete de rosca de cabea do bujo dever permanecer acima da superfcie de montagem. Abastea a unidade com o leo especificado na seo Lubrificao. Instale e aperte o bujo de enchimento e nivel de leo, com o valor especificado na seo Torques De Aperto. Ateno: Aps o aperto, pelo menos um filete de rosca da cabea do bujo dever permanecer acima da superfcie de montagem.
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Rolamentos do Pinho
O controle da pr-carga evita que os rolamentos operem com presso excessiva (reduz a vida dos mesmos) ou com folga (gera rudos e pode diminuir a vida til do diferencial). A pr-carga obtida com a instalao de um calo seletivo entre os cones dos rolamentos do pinho (Figura 82).
Figura 82
Ateno: Estes valores devero ser obtidos sem que o vedador esteja montado na caixa do pinho.
CDIGO 028070 028071 028072 028073 028074 028075 028076 028077 028078 028079 028080 028081 028082 ESPESSURA (MM) 11,89 11,91 11,94 11,96 11,99 12,01 12,04 12,07 12,09 12,12 12,14 12,17 12,19 CDIGO 028083 028084 028085 028086 028087 028088 028089 028090 028091 028092 028093 028094 028095 ESPESSURA (MM) 12,22 12,24 12,27 12,30 12,32 12,34 12,37 12,40 12,42 12,45 12,47 12,50 12,52 CDIGO 028096 028097 028098 028099 028100 028101 028102 028103 028104 028105 028106 028107 ESPESSURA (MM) 12,55 12,57 12,60 12,62 12,65 12,67 12,70 12,73 12,75 12,78 12,80 12,83
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Rolamentos do Pinho
CDIGO 029034 029035 029036 029037 029038 029039 029040 029041 029042 029043 029044 029045 029046 ESPESSURA (MM) 18,30 18,33 18,35 18,38 18,40 18,43 18,45 18,48 18,51 18,53 18,56 18,59 18,61 CDIGO 029047 029048 029049 029050 029051 029052 029053 029054 029055 029056 029057 029058 ESPESSURA (MM) 18,64 18,66 18,69 18,72 18,74 18,77 18,79 18,82 18,85 18,87 18,90 18,92 CDIGO 029059 029060 029061 029062 029063 029064 029065 029066 029067 029068 029069 029180 ESPESSURA (MM) 18,95 18,98 19,00 19,03 19,05 19,08 19,11 19,13 19,16 19,18 19,21 19,24
Recomendamos que a montagem inicial seja efetuada com os calos situados na faixa recomendada na tabela C, que possibilitar a obteno imediata (na maioria dos casos) do ajuste desejado: Ateno: A identificao encontra-se marcada no dimetro externo ou em uma das faces do calo.
Faixa Recomendada medida de espaciadores MM 220/230 240 12,30 - 12,50 18,79 - 18,90 POL 0,484 - 0,492 0,740 - 0,744
Tabela C
Modelo
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Rolamentos do Pinho
C. Enrole um cordo em volta do dimetro piloto da caixa do pinho com um dina-mmetro (balana de boa qualidade), amarrado em sua extremidade; D. Puxe o dinammetro horizontalmente e observe o valor (libras ou quilos) registrado em sua escala; Nota: Para facilitar, informamos na tabela E as leituras que devero ser obtidas para atender aos valores de pr-carga.
rolamento novo kg 2,1 - 4,8 2,6 - 6,2 lb 4,5 - 10,6 5,8 - 13,5 rolamento usado kg 1,3 - 2,8 1,7 - 3,6 lb 3,0 - 6,0 3,8 - 7,7
Tabela E
E. Anote o valor registrado com a caixa em rotao e no o valor de partida (Figura 83);
Figura 83
F. Mea o dimetro piloto da caixa do pinho e divida por dois, para determinar o valor do raio; Nota: Para facilitar, informamos, na tabela F, o valor de raio a ser considerado.
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Rolamentos do Pinho
G. Multiplique o valor do item E pelo item F e efetue o seguinte clculo: quilos x cm = resultado em kgf. cm libras x pol = resultado em lbf.pol H. Verifique se o valor obtido atende aos limites especificados. Se o valor encontrado estiver acima do limite mximo especificado, substitua os calos por outros de espessura maior. Se o valor encontrado estiver abaixo do limite mnimo especificado, substitua os calos por outros de espessura menor.
Exemplo De Clculo
Dados raio - 8,4 cm (3,31) leitura registrada pelo dinammetro 2,3 kg (5,0 lb).
Procedimento De Clculo
2,3kg x 8,4 cm = 19,3 kgf.cm 5,0lb x 3,31 = 16,55 lbf.pol
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Montagem do Pinho
Este ajuste objetiva posicionar o pinho em relao a coroa, visando garantir a posio ideal de contato entre os dentes da coroa e do pinho. A distncia desejada obtida com a instalao de um pacote de calos, sob a caixa do pinho (Figura 86).
Figura 86
Nota: Os calos no so identificados, pois a sua diferena de espessura bastante perceptvel. A combinao adequada destas peas formar o pacote de calos, que dever garantir a posio desejada para o pinho. Importante: O pacote dever ser sempre composto com um mnimo de trs peas, sendo que, os calos mais espessos devero ser colocados em suas extremidades, de forma a garantir o mximo de vedabilidade.
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Montagem do Pinho
Procedimento Para A Determinacao Dos Calos
(processo com utilizao de calibrador) A. Anote a dimenso nominal de montagem (DN) do pinho. Esta dimenso compreende a distncia nominal a partir do centro da coroa at a face de encosto do cone do rolamento traseiro do pinho (Figura 87);
Figura 87
B. Identifique e anote a variao do pinho (VP); Todos os pinhes possuem uma variao individual em relao a sua DN, que vem gravada no topo da sua cabea. Esta variao expressa em centsimo de milmetro e precedida por um sinal + ou - (Figura 88);
Figura 88
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Montagem do Pinho
Exemplo De Clculo 1
Dados: EP (pacote original)...................... 0,90 VP (pinho original).................... +0,05 VP (novo pinho)......................... -0,13
Clculos
EP (pacote original)...................... 0,90 VP (pinho original)..................... -0,05 EP (pacote padro).................... =0,85 VP (novo pinho)......................... -0,13 EP (novo pacote)........................ =0,72
Exemplo De Clculo 2
Dados: EP (pacote original)...................... 0,90 VP (pinho original)..................... -0,05 VP (novo pinho)......................... -0,13
Figura 90
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Montagem do Pinho
A. De acordo com o modelo do eixo traseiro, instale o adaptador do rolamento traseiro no simulador do pinho. (Figura 91). B. Instale no adaptador, o rolamento traseiro do pinho. (Figura 92).
Figura 94
Figura 91
E. Coloque a arruela de reteno do rolamento dianteiro do pinho e a porca recartilhada, apertando esta ultima manualmente. (Figura 95). F. Verifique se as faces de contato da caixa do pinho e da caixa do diferencial esto lmpas e isentas de riscos ou salincias. G. Instale a caixa do pinho sem os calos de regulagem de altura, na caixa do diferencial. (Figura 96).
Figura 92
C. Instale a caixa do pinho com a face que ir encaixar na caixa do diferencial, voltada para baixo, sobre o rolamento traseiro do pinho (Figura 93). D. Instale na outra face da caixa do pinho o rolamento dianteiro (Figura 94).
Figura 95
Figura 93
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Montagem do Pinho
K. De acordo com o modelo do diferencial, instale os discos centralizadores especficos, com seu respectivo eixo nos mancais de alojamento dos rolamentos da caixa dos satlites. L. De acordo com o modelo do eixo traseiro, selecione o calo apropriado:
Figura 96
H. Coloque quatro parafusos e d o aperto inicial em sequncia cruzada. (Figura 97). I. A seguir, com um torqumetro e na mesma sequncia, d o aperto final com: 67 - 91 lbf p ( 90 -125 N.m). (Figura 98). J. Verifique se os mancais de alojamento dos rolamentos da caixa dos satlites e os discos centralizadores da ferramenta especial esto perfeitamente lmpos, lubrificado-os, a seguir, com ligeira pelcula de leo.
e instale sobre a extremidade superior do simulador do pinho, verificando antes se as superfcies de contato das duas peas esto absolutamente limpas. (Figura 99). M. Instale no suporte, um comparador centesimal. Coloque o suporte e o apalpador do comparador sobre a superfcie do padro do calo e ajuste o quadrante do instrumento para leitura 0 (zero). (Figura 100).
Figura 97
Figura 99
Figura 98
Figura 100
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Montagem do Pinho
N. A seguir, com o suporte do comparador firmemente apoiado na superfcie padro do calo instalado na ponta do simulador, coloque o apalpador sobre o eixo centralizador. Continuando, movimentar o apalpador transversalmente ao eixo centralizador, at que o ponteiro do instrumento indique um valor mximo. Valor este, que indica que o apalpador est exatamente sobre o dimetro do eixo centralizador. (Figura 101). Anote o valor mximo (Vm) assinalado pelo ponteiro do comparador. O. Ver o valor denominado cota nominal do diferencial em questo. Cota nominal a distncia entre a face de encosto do rolamento traseiro do pinho e o centro da coroa. (Figura 102). Cada modelo de diferencial possui uma cota nominal especfica, como segue abaixo:
Cota Nominal
Figura 102
P. Verifique e anote o nmero gravado no topo do pinho. Este valor indica, de acordo com o sinal que o antecede, quantos centsimos de milmetros devem ser adicionados ou subtrados da cota nominal especfica corrigida. (Figura 103).
Diferencial Cota Nominal Modelo Especfica 220 200.00 230 206.38 240 219.08
Figura 103
Q. Subtraia o valor mximo (Vm) da cota nominal do diferencial em questo, do valor da sua cota nominal especfica corrigida. O resultado ser a medida do(s) calo(s) que devem ser adicionados para que o contato entre os dentes do pinho e da coroa seja correto. Exemplo: Num diferencial 220, encontramos os seguintes valores: 1. Valor mximo (Vm) da cota nominal do diferencial em questo, determinado com o auxilio da ferramenta especial: Vm = 200,70 2. Nmero gravado no topo do pinho: -06 3. Cota nominal especfica deste modelo de diferencial; Cne = 200,00
Figura 101
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Assm, 199,94 a cota nominal corrigida do diferencial em anlise. Para a determinao da altura do(s) calo(s) necessrio(s) para a obteno do contato correto entre os dentes da coroa e do pinho, subtramos o Vm (valor mximo da cota nominal especfica corrigida (Cnec)). Vm - Cnec = Altura dos Calos 200,70 - 199,94 = 0,76 mm
B. Coloque um torqumetro na extremidade deste dispositivo e verifique o valor da resistncia a rotao do conjunto satlite/planetrio. O valor obtido dever ser inferior a 50 lbf.p (68 N.m). (Figura 106);
Temos pois, que acrescentar 0,76 mm de calos entre a caixa do diferencial e o conjunto do pinho, para obtermos o contato entre os dentes da coroa e do pinho. A. Imobilize a caixa dos satlites e introduza o dispositivo, que dever se engajar com o entalhado de um dos planetrios. (Figura 104); Nota: Uma ferramenta adequada de verificao pode ser construda a partir de um semi-eixo cortado com uma porca soldada em sua extremidade, para colocao do torqumetro (Figura 105);
Figura 106
A pr-carga obtida atravs do posicionamento correto dos anis de ajuste dos rolamentos (Figura 107).
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Mtodo Alternativo
A. Solte o anel Y at ocorrer folga axial nos rolamentos; B. Aperte o anel X at eliminar a folga entre os dentes do par hipoidal (folga de engrenamento zero); Ateno: O aperto dever ser gradativo para que o anel no pressione o rolamento (capa e cone) aps a coroa encostar no pinho. C. Mea a distncia entre os pedestais das capas dos mancais (nas diagonais A e B) com um micrmetro adequado (Figura 109) e anote os valores obtidos; D. Solte o anel X de 3 a 4 dentes ou furos e, aperte o anel Y gradativamente para expandir as capas dos mancais de 0,15 a 0,33 mm (para rolamentos novos) ou 0,08 a 0,16 mm (para rolamentos usados) que corresponder a pr-carga dos rolamentos; E. Efetue nova medio e compare o resultado com os valores obtidos no tem C. (Figura 110);
Figura 109
Figura 108
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Folga de Engrenamento
F. Verifique se a expanso especificada no tem D foi obtida. Em caso negativo efetue novo processo de aperto alternado com medio/comparao, at a obteno da expanso especificada. Verifique, em seguida, a planicidade da face traseira da coroa (Figura 111). Se o valor encontrado exceder a 0,20 mm, remova a coroa, verifique as causas e corrija.
Imobilize o pinho, movimente manualmente a coroa em ambos os sentidos de giro e efetue a leitura. O valor de folga dever estar entre 0,25 - 0,40 mm. Se for necessrio aumentar ou diminuir a folga, solte o anel X e aperte o Y (ou vice-versa) na mesma proporo, de modo a no alterar a pr-carga dos rolamentos (Figura 113). Importante: No caso de reutilizao do par hipoidal, recomenda-se manter a folga original (medida antes da desmontagem do diferencial).
Figura 111
AUMENTA A FOLGA
DIMINUI A FOLGA
Importante: A caixa suporte (metades flange e simples) e a placa de travamento devem ser inspecionadas e substitudas se apresentarem problema de engate.
Figura 113
Processo De Verificao
Verifique a folga de engrenamento do par hipoidal, utilizando o seguinte procedimento: Apoie o ponteiro de um relgio comparador no dente da coroa. (Figura 112); A. Aplique xido de ferro amarelo (diludo em leo fino) em alguns dentes da coroa, (Figura 114); B. Freie a coroa, com o auxlio de uma alavanca ou sarrafo e gire manualmente o pinho, at obter a impresso do contato no lado convexo (marcha a frente) dos dentes da coroa (Figura 115);
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Figura 114
Figura 115
C. Verifique se o contato obtido pelo processo manual atende ao padro (Figura 102). Em caso negativo, utilize os mtodos de correo indicados no item Contatos Incorretos; D. Remova, em seguida, o xido de ferro amarelo depositado nos dentes do par hipoidal.
Contatos Satisfatrios
Para facilitar, indicamos, na Figura 116, a terminologia utilizada nesta seo. O padro de contato para processo manual indica que as engrenagens esto em posio correta, resultando uma rea de contato de centro para ponta e talo/topo e raiz do dente. Essa rea de contato abrange aproximadamente 70-80% do comprimento do dente da coroa (Figura 117).
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Contatos Incorretos
Variaes Quanto Altura Do Dente Se o pinho no estiver na profundidade correta, o contato pode apresentar variao em relao a altura do dente. Nesse caso, corrija sua posio variando a espessura do pacote de calos sob a caixa do pinho (consulte a Tabela J).
AUMENTA A PROFUNDIDADE
CONTATO RASO
Figura 119
Figura 117
DIMINUI A PROFUNDIDADE
Se o lado convexo estiver satisfatrio, considere o contato do lado concavo do dente (marcha a r) automaticamente aceito. O padro com aplicao de carga mostra o contato resultante quando as engrenagens aprovadas pelo processo manual sofrem ao de carga (operao de trabalho). A rea de contato se estende por todo o comprimento do dente da coroa (Figura 118).
PADRO COM APLICAO DE CARGA CONTATO FUNDO Figura 120
Figura 118
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Contato Raso
Aproxime o pinho diminuindo a espessura do pacote de calos Indica que o pinho est muito de ajuste da caixa do pinho distante da coroa, resultando (consulte a seo Ajuste da Disem um contato muito prximo do tncia de Montagem do Pinho). topo do dente (Figura 119). Isso far com que o contato se desloque para a raiz do dente (Figura 117). Afaste o pinho aumentando a espessura do pacote de calos de ajuste do pinho (consulte a seo Ajuste da Distncia de Montagem do Pinho). Isso far com que o contato se desloque para o topo do dente. (Figura 117).
Tabela J
Contato Fundo
Indica que o pinho est muito perto da coroa, resultando em um contato muito prximo da raiz do dente (Figura 120).
Variaes Quanto Ao Comprimento Do Dente Verifique, em seguida, se o contato apresenta variao em relao ao comprimento do dente. Em caso afirmativo, altere a profundidade da coroa, variando a folga de engrenamento (ver Tabela K).
Contato Obtido
SIGNIFICADO
COMO CORRIGIR
Indica que a coroa est muito perto do pinho, resultando em um contato muito prximo da ponta do dente (Figura 121).
Indica que a coroa est muito distante do pinho, resultando em um contato muito prximo do talo do dente (Figura 122).
Tabela K
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Lubrificao
contato na extrema ponta contato no extremo talo
Figura 121
Figura 122
A utilizao de lubrificantes incorretos ou com aditivos inadequados , geralmente, a maior causa das ocorrncias de falhas em diferenciais. O leo lubrificante especificado para diferencial deve possuir caractersticas de extrema presso (EP), classificao de servio API-GL-5 do American Petroleum Institute e atender aos requisitos da especificao militar americana MIL-L-2105-C. Esse tipo de leo, mais conhecido como leo hipide, possue uma pelcula lubrificante capaz de suportar presso de cargas de trabalho elevadas, o que torna adequado para engrenagens hipoidais, na quais as condies de lubrificao so bastante severas.
Viscosidade
Em geral, o grau de viscosidade alta de leo monoviscoso adequado para temperaturas ambientais altas. Alm de prolongar a vida til das engrenagens, a opo por um leo multiviscoso, satisfar as condies de temperaturas encontradas. A tabela abaixo representa a seleo de vicosidade dos leos:
ESPECIFIC. MILITAR MIL - L2105 - C/D MIL - L2105 - C/D MIL - L2105 - C/D MIL - L2105 - C/D MIL - L2105 - C/D MIL - L2105 - B MIL - L2105 - B
DESCRIO LEO API GL-5 85W/140 API GL-5 80W/140 API GL-5 80W/90 API GL-5 75W/90 API GL-5 75W/140 API GL-5 90 API GL-5 140
TEMP. AMBIENTE MN.. -12 C -15 C -26 C -40 C -40 C 0 C +4 C MX. -X-X-X-X-X-X-X-
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Lubrificao
Inspeo E Recomendaes
Verifique, a cada 2000km, se o nvel de leo est correto. Efetue a operao de drenagem enquanto o leo ainda estiver morno. Isso permite ao lubrificante escoar livre e mais rapidamente, reduzindo o tempo necessrio para drenar totalmente o leo do diferencial. Complete o nvel ou reabastea at que o lubrificante escorra ligeiramente pela borda inferior do furo de enchimento e nvel de leo. O eixo no dever ser lavado internamente com nenhum tipo de solvente (querosene, gasolina, leo diesel, etc.). Aps toda troca de leo, e antes de colocar o veculo em operao normal, rode limitando a velocidade em 40 km/h, de 5 a 10 minutos, ou 2 a 3 km para assegurar que todos os canais e bolsas foram devidamente preen-chidos com o leo lubrificante. Se o diferencial for uma unidade de reposio, no prevista para reutilizao imediata, todos os rolamentos e engrenagens devero ser cobertos com uma boa camada de leo anticorrosivo. Nesse caso, o diferencial dever ser mantido em uma caixa fechada at a sua reutili-zao, para evitar o contato de poeira e outras impurezas com a unidade. Efetue a troca do leo a cada 160.000 km ou uma vez ao ano, dependendo do que ocorrer primeiro. Veculos que operam em auto-estrada ou fora de estrada sob aplicaes severas, utilizando a capacidade mxima de carga permitida, devem efetuar a troca do leo em intervalos de 40000 - 50000 km, ou a cada seis meses, dependendo do que ocorrer primeiro.
Bujo Magntico
A MERITOR recomenda a utilizao de bujes magnticos, no furo de drenagem de leo do eixo. Importante: O bujo magntico perde rapidamente a sua eficincia quando acumula muitas partculas metlicas, e, portanto, deve-se limp-lo antes que ocorra a perda de eficincia. O bujo removido pode ser limpo e reutilizado. Recomenda-se que esse procedimento seja praticado uma ou mais vezes, dentro do perodo de troca do leo.
Perodos De Troca
Unidades Novas ou Recondicionadas. No perodo inicial (amaciamento), efetue a troca do leo do diferencial entre 2000 a 5000 km. Essa troca inicial recomendada para garantir a remoo de partculas metlicas, normalmente desprendidas em maior quanti-dade durante esta fase. Aps o Perodo de Amaciamento Veculos que operam basicamente em auto-estrada, com cargas de trabalho abaixo de sua capacidade mxima de carga permitida.
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Torques e Apertos
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Os torques indicados aplicam-se a peas levemente cobertas com leo anti-oxidante. Para peas secas, aplique um torque 10% maior que o especificado. Para peas lubrificadas com leo da unidade aplique um torque10% menor.
TORQUE ESPECIFICADO N.m (lbf.P) 220
1000- 1250 (740-920) 91-120 (67-91) 125-150 (92-110) 47 mn. (35 mn.) 295-360 (220-265) 205-250 (150-265) 575- 640 (425- 475) 270- 330 (200-245) 250-305 (185-225) 47 mn. (35 mn.) 46- 62 (34-46) 14 mn. (10 mn.) 27 mn. (20 mn.)
ITEM 230
DESCRIO
240
Trava Lquida
174- 574 (LOCTITE) Torque Alto Torque Alto Torque Alto Torque Mdio Torque Mdio 270- 330 (200-245) Torque Mdio Torque Mdio 250- 1530 (920-1130) 91- 120 (67-91) 125- 150 (92-110) 47 mn. (35 mn.) 575-705 (425-520) 205- 250 (150-185) 175-220 (130-160) 575- 640 (425- 475)
Porca do Pinho Parafuso (fixao da Caixa do Pinho) Parafuso (fixao da Caixa dos Satlites)
Bujo de Enchimento e Nvel de leo Parafuso (fixao da Capa dos Mancais) Parafusos (fixao da Coroa e Caixas de Suporte) Porcas (fixao da Placa de Travamento) Parafusos (fixao da Placa de Travamento) Parafusos (fixao do Difeencial) Porca (fixao do Diferencial) Bujo de Drenagem
1000-1250 (740-920) 91-150 (67-91) 125-150 (92- 110) 47 mn. (35 mn.) 295-360 (220- 265) 205- 250 (150-185) 175- 220 (130-160) 575- 640 (425- 475)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
270- 330 (200-245) 250- 305 (185- 225) 47 mn. (35 mn) 46- 62 (34-46) 14 mn. (10 mn.) 27 mn. (20 mn.)
14
Bujo de Respiro
47 mn. (35 mn.) 46-62 (34-46) 200- 260 (150-190) 14 mn. (10 mn.) 27 mn. (20 mn.)
MANUAL DE MANUTENO
* Alguns conjuntos podero, opcionalmente, apresentar fixao com prisioneiros, o que no altera o valor do torque a ser aplicado nas porcas.
Instruo
Operao do Mecanismo de Mudana de Velocidade
Todos os eixos traseiros de duas velocidades MERITOR so extremamente fceis de operar. Para se obter um engate suave e preciso, utilize as sequncias abaixo relacionadas: 1. MUDANA SOMENTE NO EIXO: A. De baixa velocidade (BV) para alta velocidade (AV) Primeiro, mantenha a acelerao e Levante o boto de acionamento do mecanismo de mudana. Depois, solte o acelerador ou pressione o pedal da embreagem e aguarde um certo tempo at completar o engate e volte a acelerar. B. De alta velocidade (AV) para baixa velocidade (BV) Primeiro, mantenha a acelerao e abaixe o boto de acionamento do mecanismo de mudana. Depois, solte e pressione o mais rpido possvel o acelerador ou, pressione e solte o pedal da embreagem rapidamente. 2. MUDANA NO EIXO COMBINADA COM CMBIO: A. Marcha superior no cmbio = baixa velocidade no eixo: Primeiro, efetue a mudana no cmbio normalmente. Depois, abaixe o boto de acionamento do mecanismo de mudana pouco antes de soltar o pedal da embreagem. B. Marcha inferior no cmbio + baixa velocidade no eixo: Primeiro, mantenha a acelerao e levante o boto de acionamento do mecanismo de mudana. Depois, efetue a mudana no cmbio normalmente
Importante
No engate mudana no eixo de alta para baixa velocidade(AV para BV) quando o veculo estiver com velocidades que, se engatar BV o motor atinja uma rotao acima da mxima (governada). Se o sistema de mudana acionado nesta condies, o engate no se completa, at que a velocidade do veculo caia a uma correspondente rotao mxima (governada) do motor. Cuidado Se o acionamento for efetuado em declives, o problema ser mais crtico, pois a velocidade do veculo, alm de no reduzir, chega a aumentar, impossibilitando o engate em BV, podendo inclusive no retornar para AV, se avelocidade aumentar demasiadamente. Neste caso, engate imediatamente a marcha superior (mais longa) do cmbio, para no permanecer em neutro.
MANUAL DE MANUTENO
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MANUAL DE MANUTENO
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