Experimento 3 - Segunda Lei de Newton

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS INSTITUTO DE FSICA LABORATRIO DE FSICA

EXPERIMENTO: PRIMEIRA E SEGUNDA LEI DE NEWTON

ALUNO: LEONARDO ALVES DA SILVA CURSO: FSICA LICENCIATURA (NOTURNO) PROFESSOR: WESLEY

GOINIA, JUNHO DE 2013

Sumrio
1. INTRODUO 1.1. A PRIMEIRA LEI DE NEWTON 1.2. A SEGUNDA LEI DE NEWTON 2. METODOLOGIA 2.1. MATERIAIS UTILIZADOS 2.2. PROCEDIMENTOS 3. RESULTADOS E ANLISES 4. CONCLUSO 5. BIBLIOGRAFIA 3 3 3 5 5 5 7 7 8

1. Introduo Neste experimento, realizado no laboratrio de Fsica, da Universidade Federal de Gois, visamos testar a aplicao da segunda lei de Newton, dado por: , para um carrinho planador de massa deslizando com atrito desprezvel sobre um trilho horizontal. Este corpo est ligado a um suporte de massa suspensa por um fio com massa desprezvel, que passa por uma roldana de massa tambm desprezvel. Em sntese tentar ser provado que conforme esta lei que o produto da massa pela
gravidade se iguala ao produto da soma das duas massas pela acelerao, ou seja, (M+m)a = mg.

Para melhor compreenso desta anlise experimental, segue abaixo, de forma intuitiva, as duas leis fundamentais que so admitidas durante todos os procedimentos: A primeira e Segunda Lei de Newton. 1.1. A Primeira Lei de Newton

De forma intuitiva, a Primeira Lei de Newton diz que um corpo ou um ponto material livre da ao de foras est em repouso ou realiza movimento retilneo e uniforme. Em sntese, o corpo livre da (repouso) ao de foras possui velocidade vetorial constante ou constante 0 (movimento retilneo uniforme). Conclui-se, a partir do Princpio da Inrcia, que a fora a causa que produz, num corpo, variao de velocidade, ou seja, produz acelerao. 1.2. A Segunda Lei de Newton De forma anloga, a Segunda Lei de Newton, tambm conhecida como Lei Fundamental da Dinmica, dita que a acelerao que um corpo ou um ponto material livre adquire quando submetido ao de uma fora diretamente proporcional intensidade da fora conhecendo-se logicamente sua direo e seu sentido e inversamente proporcional massa do corpo dada pela funo j apresentada acima, na introduo deste relatrio.
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2. Metodologia

2.1. Materiais utilizados Trilho de ar: o trilho de ar contendo alguns orifcios que permitia a sada de ar responsvel pela flutuao do carrinho e, consequentemente reduzia o atrito existente no sistema. Lembrando que neste trilho de ar est presente uma rgua graduada. Gerador de ar: acoplado no sistema, este gerava o ar utilizado por ele, para os fins j apresentado no item anterior. Cronmetro: cronmetro digital diretamente ligado ao sistema atravs do programa Measure, que calculava as medidas utilizadas posteriormente neste relatrio. Balana: foi-se utilizado a balana com a finalidade de se medir os equipamentos utilizados neste experimento como, por exemplo, o carrinho e o suporte suspenso na parte extrema do fio. Programa Origin: responsvel pela aquisio dos dados presentes no experimento, importados dos j computados pelo Measure, referentes velocidade, ao deslocamento, o tempo e a acelerao, com a finalidade de plotao de grfico. 2.2. Procedimentos Primeiramente, para melhor funcionamento de todo o experimento, foi feita a calibragem do trilho de ar, para que o mesmo se mantivesse alinhado, evitando declnios, que comprometeria os resultados a se obter. Posteriormente, foi feita a medio da massa dos itens a serem utilizados nele, tomando notas dos dados obtidos. Advertimos tambm se o fio estava passando exatamente pelo centro do orifcio, de forma que no tocasse nas paredes, gerando qualquer tipo de um novo atrito. Vale ressaltar que para este experimento, o sistema (carrinho + suporte), tem inicialmente massas respectivas de 288,60 e 26,00 g. Depois que se ligado o compressor e todo o sistema Measure

est prontamente configurado para avaliar os resultados de forma esperada, o sistema liberado a partir do repouso. Em seguida, depois de todos os dados j no programa, os foi exportado para posterior utilizao no Origin. O experimento foi repetido mais duas vezes com valores de massas diferentes, e depois tomado notas dos subsdios adquiridos.

3. Resultados e anlises apresentado na tabela abaixo (tabela 1) os resultado obtidos inicialmente, em relao massa do carrinho, do suporte e da acelerao. Na tabela seguinte (tabela 2), ser apresentado os valores encontrados para ( e de e a diferena percentual entre esses dois valores para as trs situao. TABELA 1:
Massa do carrinho (M M)Kg (0,288600,00005) (0,385200,00005) (0,385200,00005) Massa do suporte (m m)Kg (0,026000,00005) (0,026000,00005) (0,035200,00005) Acelerao obtida (a a) m/s (0,760,02) (0,590,01) (0,590,01)

Tomadas 1 2 3

TABELA 2:
Tomadas 1 2 3

[(

(
(0,25430,0005) (0,25430,0005) (0,34420,0005) 5,9 4,4 27,9

(0,2390,006) (0,2430,004) (0,2480,004)

4. Concluso Conforme apresentado acima (tabelas 1 e 2), os resultados, de certa forma, comprovam o enunciado a ser a defendido por este experimento. Porm, possvel observar que as diferenas entre ( e( so notveis, acima de tudo. Essas diferenas podem ser explicadas por n fatores, muitos ainda nem estudas at o presente momento. Mas enfim, se formos levar em considerao as foras que atuam sobre ( e ( , podemos concluir que a primeira se trata de uma situao ideal, onde no atuam foras, entretanto, a segunda total a par desta foras, como resistncia do ar ou at provvel inclinao no
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sistema, apesar do ajuste inicial, pois durante o experimento foi possvel ver que nas extremidades existia uma tendncia maior de acelerao, pois estas era formada por um leve, e considervel, declnio. importante ressaltar que mesmo as pequenas aproximaes aparentemente insignificantes alteram o resultado dos valores obtidos como foi mostrado na diferena entre as aceleraes. Pode-se notar nas tabelas, que quanto mais se aumentou a massa dos objetos, menor foi a acelerao, fator explicado no fato de que se aumentado a massa no suporte eu tenho um presso maior entre o fio e a roldana, gerando assim um atrito que dificultaria na acelerao real. Enfim, pudemos notar que o finalidade foi concluda, pois determinamos a acelerao nos experimentos realizados, apesar de certas diferenas. Alm disso, percebemos que a 2 Lei de Newton vlida, uma vez que foi possvel obter aproximadamente uma igualdade entre ( e( . 5. Bibliografia DAVID, HALLIDAY. FSICA I. 2 ED. RIO DE JANEIRO, 1973.

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