Nessahan Alita - Textos Complementares II - Livro Verdadeiro

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Textos Complementares II

Por Nessahan Alita Dados para citao: ALITA, Nessahan (2009). Textos Complementares II. Edio virtual independente. Palavras-chave: desenvolvimento interior - sexualidade - sentimentos

Introduo 1. Correto entendimento do sexo selvagem 2. Sobre a magia sexual 3. Ejaculao precoce e retardada 4. Correto entendimento da teoria 5. Principais artimanhas e solues correspondentes 6. Dois caminhos possveis 7. Um tipo de mulher que merece confiana 8. Uma guerra por um prmio 9. Desarticulao antecipada 10. Lidando com os sinais contraditrios 11. Dois referenciais 12. Dor de amor 13. Libertando a alma Aforismos anexos

Introduo
Continuemos os esclarecimentos iniciados no volume anterior. Se voc ainda no leu os livros, sugiro que o faa para evitar distores. O contedo destes textos no foi aqui introduzido para ser dogmatizado. So apenas pontos de partida para reflexes posteriores. Embora algumas idias sejam direcionadas especificamente aos simpatizantes de estudos espiritualistas, nada impede que outras pessoas as conheam. Nunca sigam a ningum, sigam apenas a si mesmos. E ainda assim tenham cuidado! Boa reflexo.

1. Correto entendimento do sexo selvagem


Quando menciono o sexo selvagem, refiro-me ao sexo intenso, em que o homem aplica sua fora fsica de modo a deixar a sua marca na mulher. Isso no deve ser confundido com a depravao sexual de modo algum, pois no a isso que me referi nos livros. Os beijos, abraos, toques, etc. devem ser intensos e fortes, de modo a fazer a mulher sentir a fora do homem (o que popularmente chama-se pegada). Entretanto, a intensidade do ato depender: da idade do homem, do seu vigor fsico, do seu estado de sade e de sua capacidade de manter-se aqum do umbral da ejaculao. Obviamente, um homem frgil ter que praticar o sexo suavemente, de acordo com sua condio. Um homem altamente luxurioso, que no suporta os movimentos intensos da mulher sem ejacular e que incapaz de prolongar o ato sexual, necessitar praticar o sexo muito suavemente e talvez at tenha que abster-se de penetr-la no incio. Neste ltimo caso, poder limitar-se a carcias leves at que se acostume, quando ento poder passar a carcias mais intensas. Homens que no resistem de modo algum ejaculao e so incapazes de manter a castidade por muito tempo (e este o caso de quase todos), podem modificar sua condio abstendo-se inicialmente da penetrao enquanto se acostumam a manter a calma durante a excitao sexual. A empolgao mental e emocional, quando associadas excitao sexual, tornam a conteno ejaculatria impossvel. Aquele que for incapaz de manter-se calmo diante da mulher nua ou durante suas carcias erticas jamais conseguir penetr-la sem ejacular. Alm disso, quanto mais exageradas so as carcias, mais difcil o ato para o iniciante. O luxurioso no v a mulher com naturalidade, pois padece de uma espcie de idolatria compulsiva pelo sexo e pelo feminino. Desespera-se de desejo. A soluo de deste problema exige a capacidade de sentir a mulher com naturalidade, sem artificialismos. A calma mesclada excitao ertica nos conduzem ao ponto de equilbrio. A penetrao deve ser cuidadosa e as estocadas devem corresponder capacidade de autocontrole, sendo reguladas pela necessidade de intensificar ou diminuir a excitao sexual. O que intenso para uma pessoa pode no s-lo para outra. Cada um deve regular a intensidade de acordo com sua condio. A intensidade da prtica sexual depende das condies corporais das pessoas.

2. Sobre a magia sexual


Uma vez desarticuladas as artimanhas, joguinhos e infernos e conquistada uma (sempre relativa!) paz na relao, hora de desfrutarmos do que as mulheres tm de melhor a nos oferecer: o sexo. No me refiro sexualidade inferior depravante e prejudicial mas a uma voluptuosidade ertica espiritualizada compreendida por poucos e que chamada em ocultismo de magia sexual. A magia sexual uma forma de prender a mulher sexualmente a ns, j que so poucos os homens capazes de realiz-la. Para ser capaz de praticar a magia sexual, o varo deve ser capaz de agentar o tranco da parceira. O impulso ejaculatrio parte do crebro e, portanto, somente aqueles que possuem um alto poder de concentrao mental so capazes de det-lo. A prtica constante da magia sexual promove o desenvolvimento de uma sexualidade oposta comum e totalmente espiritualizada. O ser humano mdio no consegue viver sem o orgasmo porque fez dele uma religio e se condicionou considerlo a principal forma de prazer existente. Nosso estado de ignorncia no nos permite compreender que a felicidade do Esprito muito maior do que qualquer prazer corporal terrestre. Para ns, mseros vermes do lodo da terra, parece no haver felicidade maior que os gozos sensuais. O torpor de nossa conscincia no nos permite compreender que a sensorialidade corporal pode nos conduzir muito alm dela mesma, rumo s profundidades da alma. Na prtica da magia sexual, importante conquistar uma parceira estvel e manter-se bem longe da promiscuidade. H outros prazeres e funes no sexo alm da fornicao e da depravao promscua. Sugiro ao leitor que pesquise sobre o assunto imediatamente.

3. Ejaculao precoce e retardada


A ejaculao um ato reflexo resultante da hiperexcitao mental. Ao atingir um grau de excitao extremo, o crebro envia ao rgo sexual a mensagem de que chegou o momento de ejacular. O que leva o crebro a enviar tal ordem so as imagens mentais luxuriosas. Se as suprimirmos da mente, suprimimos tambm a hiperexcitao. Logo, a chave para nos mantermos aqum da ejaculao a mente limpa de pensamentos morbosos. Quando as fantasias erticas excitam o rgo sexual at um ponto extremo, que o ponto de ejaculao, o crebro entende que chegou o momento de ejacular e envia a ordem. Assim, o silncio mental atua como se enganasse o crebro. Durante o ato sexual, surgem na mente muitas lembranas, imagens e fantasias relacionadas a desejos insatisfeitos. As fantasias erticas mais secretas se apoderam da mente e a levam a um estado de excitao crescente. Quando a excitao atinge certo nvel, advm a ejaculao. Aqueles que sofrem de ejaculao precoce normalmente possuem uma mente muito excitvel. Entretanto, por meio da aquietao da mente podemos retardar a ejaculao e at suprimi-la. Suprimir a ejaculao suprimir o orgasmo e no desfrutar do orgasmo ao mesmo tempo em que se tenta reter o smen (o que prejudicial sade). muito importante diferenciar ambas as coisas. Suprimir o orgasmo suprimir TODAS as fantasias erticas e imagens luxuriosas da mente, o que inclui: lembranas de mulheres lindas, planos para se obter uma fmea cobiada, imagens de mulheres que gostaramos de ter, mas nunca conseguimos, modalidades especficas de carcias que apreciamos e qualquer coisa relacionada a tudo isso. A excitao do rgo sexual deve se originar somente da realidade percebida pelos sentidos fsicos (carcias e toques, contemplao da beleza da mulher etc.), jamais de formas mentais que estejam em nossa cabea. O masturbador goza com imagens mentais e por isso a masturbao no recomendada. Contemplao de pornografia fortifica igualmente este vcio mental, condicionando a imaginao. A ejaculao provm da imaginao morbosa. Evita-se a ejaculao quando se mantm a mente quieta durante o ato sexual. Se o menor pensamento luxurioso entrar na mente, desencadeia-se um processo ejaculatrio. O fornicrio fascina-se pela figura feminina e pelo prazer, abre sua mente para imagens mentais erticas, identifica-se com elas, as saboreia. Vive a iluso de suas fantasias sexuais como se fosse uma realidade. Coloca toda sua ateno no rgo sexual, espera do orgasmo, enquanto sua mente, desguarnecida, invadida por mltiplas formas mentais1 que o dominam e arrastam. Temos que inverter o luxurioso processo psicolgico da ejaculao. Se estamos tomados pelo desejo de ejacular e queremos sair do atoleiro, o primeiro a fazer focar a ateno na cabea e no no rgo sexual. A segunda coisa parar a mente, ou seja, interromper o processos luxuriosos do pensamento. A terceira medida manter a calma, no empolgar-se. Ento podemos iniciar a observao de ns mesmos, sem identificao, e acompanhar conscientemente aquilo que estamos fazendo: o ato sexual
Os ncubus e scubus descritos por Paracelso. Tais formas mentais so criaturas psquicas autnomas e vivas, criadas pela imaginao morbosa, e se fortificam a cada momento em que nosso pensamento levado luxria. Entretanto, tais criaturas mentais se enfraquecem rapidamente quando aprendemos a retirar-lhes o alimento. Caso no os dissolvamos, por outro lado, distorcem progressivamente o pensamento e a percepo, conduzindo lentamente seu progenitor, por meio da depravao cada vez maior, at a runa total.
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consciente. A observao consciente de si prprio no possvel se ficarmos pensando milhes de bobagens. Os milhes de pensamentos que temos so, em sua grande maioria, inteis. Pode-se evitar a perda seminal, seja ela oriunda da fornicao ou da masturbao, mantendo-se vigilante e abatendo os pensamentos luxuriosos assim que comecem a brotar. A mesma ttica vale para se proteger contra a possesso por qualquer outro defeito. Quando somos negligentes e permitimos que os pensamentos brotem e se instalem, os mesmos logo se fortificam e se torna quase impossvel remov-los. Da a importncia de antecipar-se. Quando as fantasias erticas excitam o rgo sexual at um ponto extremo, que o ponto de ejaculao, o crebro entende que chegou o momento de ejacular e envia a ordem. Assim, o silncio mental atua como se enganasse o crebro. H iogues hindus que conseguem evitar o orgasmo, retendo o smen, por anos a fio e o logram por meio do poder da concentrao. A verdadeira castidade se consegue quando se capaz de ter relaes sexuais por muito tempo com uma nica mulher. No se trata de ter uma ou outra relao sexual que dure horas, mas de manter-se longe do orgasmo por anos e, preferencialmente, at pela vida inteira. Tanto a ejaculao precoce como a ejaculao retardada devem ser evitadas, substitudas pela penetrao viril no ejaculante2. A pessoa comum no capaz de viver sem o orgasmo. Transformou-o em uma necessidade. Alguns chegam mesmo a considerar a vida anti-orgsmica uma infelicidade, pois desconhecem os prazeres espirituais. So almas que somente gozam da felicidade ilusria dos sentidos e esto enamoradas pela matria. Entretanto, se lutamos por nos transformar, aos poucos compreendemos que h algo mais alm do orgasmo e que perfeitamente possvel, e tambm prefervel, viver sem ele. No vejo oposio entre sexo e castidade. A meu ver, a castidade incompatvel com a promiscuidade e com o orgasmo, mas no com o ato sexual puro com uma nica mulher.

Refiro-me a um estado em que o homem se mantm muito distante do ponto de ejaculao e no a alguma espcie de orgasmo em que a ejaculao contida ou segurada. Tentar deter a ejaculao sem renunciar ao orgasmo extremamente prejudicial sade.

4. Correto entendimento da teoria


A teoria que defendo em meus livros exige a leitura de todos os volumes para ser corretamente compreendida. Os livros esto escritos em seqncia, sendo que cada um procura preencher lacunas e corrigir deficincias dos que o antecedem. A leitura parcial acarretar em interpretao deficiente dos seus contedos. Como prezo pela construo contnua do conhecimento, no caso de haver incompatibilidade absoluta (e no aparente) de idias entre um trabalho e outro, deve prevalecer a idia defendida no trabalho mais recente. Baseio-me no estudo terico e na experincia, sendo que ambos no so estticos. Nunca demais lembrar que proponho apenas uma linha de pensamento para reflexo. No sou diferente de ningum e aquilo que escrevo jamais substituiriam as orientaes de um mestre verdadeiro (algum que tenha atingido um estado de turya ou conscincia desperta, como se diz na ndia). por isso que no gosto que me chamem de mestre. Sou apenas um colaborador, um ajudante. Sei que as pessoas necessitam de mestres, compreendo esta necessidade, mas no posso atend-la. As pessoas sentem muito a falta de um mestre e isso compreensvel. Mas eles j vieram muitas vezes e deixaram suas orientaes. Cabe a ns aplic-las. Mestres verdadeiros foram Buda, Jesus, Maom e muitos outros que vieram e com certeza ainda esto atualmente por a. Um mestre um homem inspirado por Deus, to inspirado que s vezes sua alma se confunde com Ele.

5. Principais artimanhas e as solues correspondentes


Segue uma lista das artimanhas mais comuns nos joguinhos femininos e dos principais meios de nos prevenirmos e de desarticul-las.

Artimanha Desaparecimento sbito

Soluo Antecipao3 Encurralamento4

Pedir o nmero do telefone e no ligar

Antecipao Encurralamento Insistncia inesperada5

Fornecer o nmero do telefone e no atender Antecipao Encurralamento Adiamento infinito Antecipao Ultimatum6 Insistncia inesperada Provocar o desejo e fugir Antecipao Encurralamento Provocar o desejo e frustrar Antecipao Ceticismo7 Desmascaramento8 Provocar o desejo para acusar de assdio
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Antecipao

Esta estratgia consiste em informar antecipadamente mulher que estamos cientes dos fatos desagradveis que esto por vir, de modo a mostrar-lhe que j os esperamos e no seremos surpreendidos. A comunicao antecipada esvazia o sentido da artimanha porque a mesma necessita da surpresa para exercer seu efeito frustrante. 4 Consiste em criar uma situao definitiva em que at mesmo condutas altamente ambguas revelem intenes reais ocultas por trs de comportamentos dissimulados. Exemplo: Se voc no me telefonar em trs dias no precisa me ligar nunca mais. 5 Trata-se de uma insistncia em direo ao plo negativo do problema, isto , ao plo que, para ns, indesejvel. Elas jamais esperam que forcemos nesta direo! 6 Consiste em dar um prazo para que a pessoa adote uma atitude clara, aps o qual adotaremos medidas unilaterais que resolvam o problema. uma forma de encurralamento. 7 Consiste em no se acreditar em nada do que a pessoa diz ou promete, considerando antecipadamente tudo mentira, at prova em contrrio. 8 Consiste em explicitar aquilo que se est vendo e que a pessoa julga estar escondendo. Deve ser amigvel.

Desmascaramento Simulao de apaixonamento Ceticismo Encurralamento Desmascaramento Dissimulao das intenes reais Ceticismo Encurralamento Desmascaramento Provocao de cimes Provocao de raiva Ataques histricos Desmascaramento Desmascaramento Silncio Afastamento Ruptura Traies leves Desfrute do possvel Trmino do compromisso Ruptura Traies pesadas Ruptura definitiva

No consideremos as solues acima como receitas prontas a serem aplicadas mecanicamente. So somente sugestes que requerem critrio e bom senso ao serem utilizadas. No h garantia total de eficcia, pois, nos joguinhos da guerra da paixo, nunca h garantia total de nada. Apenas podemos dizer que as chances de resolver nossos problemas aumentam quando passamos a considerar as solues aqui propostas como possveis meios para desarticulao das situaes indicadas. Para cada problema h mltiplas solues possveis. Obviamente, no listei todos os problemas e nem tampouco todas as solues existentes, apenas apontei alguns.

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6. Dois caminhos possveis


No trabalho de conquistar a mulher almejada, visualizo dois caminhos bsicos: 1. Um caminho curto e direto; 2. Um caminho indireto e longo; Um caminho est posicionado em um extremo e o outro no extremo oposto. Entre ambos, h vrias possibilidades e nuances. No primeiro caminho, explicitamos nossa inteno real, criamos uma situao clara e definitiva imediatamente aps a conhecermos. Esta via no funciona com todas as mulheres e nem serve para todos os homens. Meu parecer o de que somente d resultado se a mulher j estiver previamente interessada, em altssimo grau, em algo que tenhamos, seja qual for o interesse que a motive. Aqui, a tolerncia com a indefinio zero desde o incio. No segundo caminho, ocultamos a inteno e ao mesmo tempo estreitamos progressivamente a intimidade com atitudes cada vez mais comprometedoras, at o momento em que a convidamos para sair ou algo assim. Entendo que esta via a mais funcional para os homens normais e a que surte mais efeito com as mulheres ditas difceis. Muitas mulheres se ofendem (O que ele pensa que eu sou?) ao serem abordadas diretamente por homens normais (Quem ele pensa que ?). Ficam indignadas e tendem a recha-los, ainda que em seus ntimos fiquem gratificadas pela satisfao do desejo da continuidade. Apenas se o homem impressionar muito, por meio do impacto emocional correto, que o caminho curto e direto d resultados positivos. Quando no se dispe desta capacidade, seja por razes econmicas, fsicas ou de outra ordem, mais razovel optar pela via indireta. Esta mais longa e exige muita pacincia. durante o caminho longo que mais nos expomos aos efeitos desagradveis dos joguinhos. Quando no somos objeto de intenso interesse prvio, nos exigido um comportamento no-sexuado especificamente em relao mulher que nos interessa. H que se entender bem: no se trata de um comportamento assexuado geral (em relao a todas as mulheres) mas de uma postura de desinteresse, ou de pouco interesse, apenas em relao mulher que est barrando a aproximao. Isso significa: agir de modo altamente masculino, mas, ao mesmo tempo, agir como se ela no nos interessasse muito, o que difere totalmente de ser um simples miguxo sem pnis. claro que, se procedermos corretamente, as coisas evoluiro at um ponto em que ocultao no ser mais possvel e nem tampouco necessria: o momento da intimidade extrema. Se no houver interesse pr-existente, a tendncia sermos rechaados porque a mulher procura nos manter distantes e no permite que revelemos nossos atrativos. Se voc no portador de atributos que impactam primeira vista (altura, carro, fama, destaque social etc.) necessitar de um contato mais ou menos prximo e prolongado para revelar seu lado interessante. Sem adentrar ao campo de conscincia feminino, absolutamente impossvel ativar a atrao. Como poderia uma pessoa sentir atrao por algum cuja existncia no percebida? 11

Mas a aproximao e o contato no sero possveis se o homem escancarar a lngua e ficar babando como um lobo. O mximo que se consegue com esse comportamento deparar-se com uma muralha. Da a necessidade de ocultar a inteno ao mesmo tempo em que se revela a masculinidade atraente enquanto se estreita a intimidade gradativamente. desnecessrio revelar nosso interesse especfico porque as mulheres j costumam acreditar que so desejadas. Ento para que revelar algo que j sabido? Para desconcert-las, muito mais eficiente gerar dvidas do que reforar certezas (e no isso o que elas fazem conosco?). Tenho visto que os homens, quando se deixam tomar pelo desejo e se desesperam, costumam saltar etapas e atropelar fases, o que resulta em fracasso. Isso ocorre porque deveriam ter optado pelo caminho indireto, mas no o suportaram. Imaginaram-se em pleno ato sexual com a mulher, foram tomados pelo desejo e no se concentraram nas etapas anteriores. Entre os dois caminhos aqui descritos, h vrias nuances ou matizes, que podem ser escolhidas conforme as situaes reais se apresentarem.

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7. Um tipo de mulher que merece confiana


Nos livros no descrevi muito a mulher virtuosa e tentarei agora suprir esta lacuna. Buscarei delinear o perfil feminino excludo das minhas crticas e que foi eliminado da maioria de minhas observaes. A mulher confivel e que merece muita considerao possui as seguintes caractersticas: 1) meiga, carinhosa e feminina; 2) No faz joguinhos; 3) No dissimula; 4) sincera; 5) No mente, fala a verdade; 6) No trapaceia no amor; 7) No age de forma dbia (indefinida); 8) No tenta manipular situaes para receber amor sem d-lo; 9) No finge amor; 10) No comete traies de nenhum tipo, sejam leves ou pesadas; 11) No flerta com outros machos enquanto finge ter olhos somente para ns; 12) No tem amiguinhos machos; 13) No conivente e nem tem pena de assediadores (incluindo os que fazem cara de bonzinhos); 14) No vive saindo com as amigas; 15) No nos d falsas esperanas; 16) No provoca o nosso interesse, a no ser que realmente queira algo conosco; 17) No se mostra interessada para fugir em seguida; 18) No atrai para repelir e nem para acusar de assdio; 19) No nos inferniza com dvidas; 20) Assume as conseqncias de seus atos e no tenta escond-los; 21) Deixa bem claro o tipo de pessoa que desde o incio do relacionamento;

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22) No se finge de santa quando adota a opo de ter mais de um parceiro; 23) D mais importncia nossa pessoa do que s outras mulheres; 24) Veste-se decentemente ou assume as conseqncias por vestir-se da forma que no gostamos; 25) No retribui o amor e a dedicao com frieza, desprezo ou rejeio; 26) No retribui o companheirismo com chifres e nem com desinteresse sexual; 27) Nunca tenta sair sorrateiramente da relao; 28) No desaparece subitamente, do nada; 29) No pede o nosso telefone se no quiser realmente telefonar; 30) No fornece o seu telefone se no quiser realmente atender; 31) No provoca a nossa raiva; 32) No acende o desejo masculino com o intuito de frustr-lo; 33) Joga limpo no amor; 34) No tenta nos dobrar pelo apaixonamento; 35) No brinca com os nossos sentimentos; 36) No se casa com um homem enquanto ama outro; 37) Gosta de ns pelo que somos e no pelo que temos; 38) No quer o nosso dinheiro; 39) Valoriza as virtudes; 40) Sente forte averso sexual pelos maus e cafajestes; 41) Sente forte atrao sexual por um homem bondoso (desculpe, mas no consigo ficar sem dar uma boa risada ao escrever este item!!!!); Essa a mulher que NO nos desaponta e que NO se enquadra no perfil que nos deixa descontentes e contra o qual nos rebelamos. Uma mulher assim merece todo o nosso amor, fidelidade e dedicao. Mulheres decentes e honestas no amor e nos sentimentos, onde esto vocs? Apaream!

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8. Uma guerra por um prmio


uma tendncia comum, na guerra da paixo, que o sentimento de triunfo pertena quele que conseguiu o que almejava desde o incio. No a nica forma existente de vitria, mas uma das formas possveis. Neste caso, o homem almeja satisfazer seu impulso atravs do ato sexual e a mulher almeja satisfazer seu desejo de preservao do interesse masculino (desejo de continuidade). O homem somente se sentir satisfeito se completar o ato e a mulher somente se sentir (temporariamente!) satisfeita enquanto receber constantes demonstraes de interesse por parte do homem. Aps a satisfao, o homem requer um tempo para que seu interesse pela mulher se renove. Portanto, podemos dizer que o erotismo masculino descontnuo (alterna-se em um ciclo de interesse-desinteresse) enquanto o erotismo feminino contnuo, pois a mulher nunca deixa de querer ser desejada, seu desejo de ser objeto de interesse do homem nunca arrefece. O autor que me chamou a ateno para este pormenor foi Francesco Alberoni. Para alm de Alberoni, entretanto, vejo uma incompatibilidade entre as metas masculina e feminina: ambas so mutuamente excludentes. desta incompatibilidade que surge a guerra da paixo, as quais so batalhas do amor em que os homens bons e sinceros costumam perder. No possvel que as duas partes saiam vitoriosas: se uma ganhar, a outra perder. Sob o ponto de vista em que estou abordando este conflito emocional agora, o ato de entregar-se sexualmente visto pela mulher como uma derrota, da as inmeras exigncias compensatrias. Por outro lado, o mesmo acontecimento visto pelo homem como uma vitria, da suas insistncias, s vezes insanas, em conseguir o prmio final. Ela se sentir no triunfo enquanto for capaz de resistir-lhe, enquanto no der aquilo que ele tanto quer e for capaz de manter acesa a chama de tal desejo. Se sentir derrotada se o satisfazer, porque neste caso o desejo terminar. Mas tambm se sentir derrotada se cair no extremo oposto, agindo de forma coerente ao ponto dos sentimentos masculinos se resolverem at que toda sombra de interesse acabe, pela desistncia total. No curso desta guerra, ambos querem ganhar, ningum quer perder. Mas os recursos utilizados no so, nem de longe, necessariamente honestos. As armas so os joguinhos infernais e malditos. E as mulheres so aquelas que mais os dominam. O sofrimento que advm da paixo o sofrimento da derrota. Sofremos porque no ganhamos, porque nos sentimos derrotados, nos sentimos por baixo. Quando saimos vitoriosos, o sofrimento transferido outra parte. Mas h uma maneira melhor, no to vil, de escaparmos desse sofrimento: vencer a paixo dentro de ns. A vagina uma espcie de prmio. Se o homem for vitorioso, o prmio ser seu. Se a mulher for vitoriosa, o prmio continuar com ela. A guerra para decidir quem ficar com o trofu. O homem sbio e experiente no luta desesperadamente pelo trofu. Sabe que, se o fizer, estar caindo diretamente na armadilha, mergulhando de cabea na derrota. Ao invs disso, desarticula as artimanhas e acaba com as possibilidades de conflito. O homem experiente transcende a guerra da paixo, a deixa para trs.

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Enquanto teimamos, insistimos e pressionamos, por qualquer caminho que seja, para satisfazer o nosso desejo, estamos conferindo a vitria mulher porque estaremos lhe dando a chance de resistir. Somente lhe roubamos o triunfo quando nos aliamos sua resistncia, impelindo-a na mesma direo em que resiste. Ento utilizamos sua prpria fora para desarticular sua artimanha, conduzindo-a, por seus prprios esforos, a uma postura inequvoca e ausente de ambiguidades. assim que roubamos o triunfo da parte feminina e dissolvemos o conflito. O que importa, nas batalhas do amor, resolver os nossos sentimentos e no forar a outra pessoa a fazer aquilo que no quer. E os sentimentos so resolvidos quando as dvidas se dissipam totalmente. Voc no conseguir arrancar dela as respostas necessrias pela discordncia, mas somente pela concordncia. As verdades que elas teimam em esconder no podem ser arrancadas pela oposio, mas podem ser evidenciadas quando concordamos e nos aliamos s suas resistncias teimosas, levandoas mais longe at mesmo do que as espertinhas haviam planejado. Aceite as resistncias e leve-as at as ltimas consequncias e a verdade aparecer. Ento as dvidas se acabaro e a situao estar resolvida. Entendo que um erro grave resistir para um lado enquanto a mulher resiste para o lado oposto. Este cabo de guerra lhes confere vitria. claro que o princpio da no-resistncia, que descrevi neste capitulo, deve, como todos os outros, ser corretamente dosado e mesclado com princpios opostos, conforme as circunstncias se apresentem. Podem existir situaes em que este princpio no seja o mais indicado ou seja at prejudicial. Via de regra, funciona bem quando as espertinhas simulam no querer algo (um encontro, por exemplo), mas, no fundo, querem que insistamos e insistamos infinitamente, para inflar-lhes o ego.

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9. Desarticulao antecipada
Imaginemos um caso hipottico. Suponhamos que voc se depara casualmente com uma mulher que muito te agrada. Ela lhe parece perfeita e voc realmente gostou muito dela! Ento voc pede um nmero de telefone e ela te fornece com toda amabilidade. Tudo indica que as coisas esto indo muito bem: sorrisos, olhares, conversas maravilhosas! Suas esperanas crescem! Voc liga para ela no dia combinado e ento...ela no atende, deixa o telefone desligado ou algo assim! Ou ento suponhamos que voc consiga marcar um encontro e ela corresponda totalmente. Cheia de pretenso entusiasmo, ela concorda em v-lo em tal data. Mas, no dia do encontro, ela simplesmente no aparece. Em ambos os casos, voc foi vtima de uma trapaa amorosa. Coisas assim j te aconteceram? Com certeza que sim, pois tal comportamento uma regra e previsvel. Quais foram os seus erros? Primeiro: acreditou nela. Segundo: entusiasmou-se. Terceiro: no criou uma situao encurralante definitiva, que a obrigasse a mostrar a verdadeira cara. Frustrar compromissos amorosos, amavelmente assumidos, uma regra adotada por muitas mulheres e as situaes encurralantes so as condies que criamos para que suas verdadeiras intenes se revelem. Como se trata de uma tendncia dominante, a frustrao algo previsvel e esperado, sendo muito mais fcil antecip-la para prevenir do que remediar. Como a trapaa e a frustrao so as regras, sempre que marcarmos um compromisso amoroso com uma mulher (telefonema, encontro, passeio etc.), indispensvel prend-la por meio de situaes encurralantes que definam a situao antes que a espertinha tente frustrar-nos. Como as trapaas so uma regra, no devem constituir surpresa e, a bem da verdade, tratam-se somente de algo esperado e previsvel. Logo, o meio mais sensato de combat-las pela via profiltica: desarticul-las antes que se iniciem. O momento mais propcio para desarticul-las aquele em que tudo est maravilhosamente bem (o momento em que nossas esperanas comeam a crescer). Nada de entusiasmo! O momento em que ela acena com um futuro (prximo ou distante) maravilhoso, o momento de exigir garantias de sinceridade, honestidade, coerncia e transparncia. tambm o momento de comunicar regras claras que evitem a indefinio, o desaparecimento sbito e outras infernizaes. Costuma dar resultado exigir antecipadamente o cumprimento dos compromissos assumidos. O que importa sair na frente e chegar antes, no deixando que a trapaa acontea, ou seja, abort-la antes do nascimento.

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10. Lidando com os sinais contraditrios


Ao interessar-se por uma mulher e tentar aproximao, o homem se depara com sinais contraditrios. Alguns sinais so favorveis aproximao enquanto outros so desfavorveis. Orientar-se em meio a esta confuso de sinais ambguos constitui uma das grandes dificuldades no ato da aproximao. Ao mesmo tempo em que a mulher parece estar interessada, ela parece no estar. Os sinais contraditrios mesclam-se em uma confuso infernal, propositalmente criada, que permite espertinha esquivar-se das investidas sob o argumento de que no est interessada ou que voc entendeu tudo errado. Em alguns casos, esta ambiguidade permite at mesmo que a mulher acuse o homem de assdio, apesar dela ter-lhe enviado sinais favorveis. a ambiguidade que permite a falsa acusao de assdio sexual: a mulher atrai o homem por meio de sinais favorveis, como o pescador atrai o peixe com a isca do anzol. Devido a esses perigos, o homem procura por certezas, mas somente muito raramente as encontra. Pelo comum, as certezas somente so oferecidas por mulheres muito desesperadas, seja por serem interesseiras, seja por serem excludas do critrio seletivo dos homens, seja por estarem sendo tragadas vivas pelo desejo de serem invejadas pelas rivais. A procura masculina por certezas se deve necessidade real de no se expor aos perigos da falsa acusao, das armadilhas de atrair e fugir, de atrair e repelir, de extorquir dinheiro por meio de manipulaes etc. justamente por tais motivos que a certeza negada e que nos oferecida a ambiguidade do comportamento paradoxal. E tambm por tais motivos que temos que desenvolver meios de obter certezas, desarticulando as artimanhas do comportamento de duplo sentido. Assim, sempre que voc estiver na fase de aproximao e abordagem, tenha em mente isso: ela te enviar sinais contraditrios e se comportar de forma dupla, porque quer t-lo na palma de sua linda mozinha. Quer dom-lo como um co, atravs do desejo, colocar-lhe cabrestos (ou melhor, coleira, mas d no mesmo) e conduz-lo para onde lhe der vontade. Esse jogo de duplos sinais visam preservar o seu desejo e a sua dvida, impedindo-o de ter certezas. Ela jogar at o extremo e no se cansar, porque este jogo a excita. Quanto mais voc jogar, mais ela ir gostar e ser capaz de manter a indefinio por anos a fio, sem a menor perturbao. Voc poder desmontar esta artimanha insistindo nos sinais desfavorveis, e no nos favorveis, incitando-os at um ponto em que a duplicidade desaparea ou ento aplicando um ultimatum. Voc no desmontar esta artimanha se insistir em for-la a intensificar os sinais favorveis, porque estar lhe dando a oportunidade de opor resistncia e de sentir-se desejada e perseguida. Entretanto, convm aproveitar os sinais favorveis e captur-los conforme apaream, no deixando escapar oportunidades, e entrando pelas portas que vo sendo abertas, mas sempre atento a qualquer atraioamento repentino. Conforme a situao, pode-se, algumas vezes, repelir as oportunidades ou, em outras, aproveit-las para se avanar um pouco mais. H casos em que se deve at mesmo atacar os sinais favorveis, rechaando-os resolutamente quando a mulher se mostra interessada, de maneira a ating-la fortemente nos sentimentos. Tais casos se verificam quando a m inteno feminina muitssimo evidente.

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11. Dois referenciais


O desejo feminino referenciado pelo desejo das fmeas rivais e pelo grau de (des)interesse masculino (desejo da continuidade). Analisemos o primeiro caso e depois o segundo. As rivais so principalmente aquelas que a mulher considera mais atraentes do que ela mesma e a fazem se sentir ameaada em seu poderio. Se as rivais desejarem um homem especfico, nossa amiga tambm ir desej-lo (uma projeo inconsciente deste trao comportamental que levou algumas tericas feministas a ingenuamente acreditarem que ns, os homens, tambm funcionamos assim). O motor do desejo neste caso so a inveja e a competitividade (que esto entre as fraquezas fundamentais). Isso significa que, se nossas companheiras acreditarem que nenhuma outra mulher se interessa por ns, elas tambm no se interessaro (estou me referindo ao interesse sexual). Poder nos manter presos, motivada por segundas intenes, mas definitivamente no se sentir realizada sexualmente. Significa tambm que, se uma mulher especfica que te interessa est te rejeitando, porque acredita que no h outras melhores atrs de voc. O desejo feminino referenciado, tambm, pelo grau de desinteresse masculino. Quanto mais interessado um homem se mostrar por uma mulher especfica, menos interesse nela despertar. Isso significa que, se voc der a entender que apenas a aceita mas no a deseja muito, ter maiores chances de conquist-la ou mant-la. Mas veja bem: no transmita a idia de que assexuado, mas sim de que um macho exigente e altamente seletivo, que somente se interessa pelas melhores e no aceita qualquer uma. Em casos extremos, podemos at mesmo executar uma rejeio seletiva, isolando uma espertinha esnobe enquanto premiamos outras garotas/mulheres, legais e amigveis, com nossa preciosa ateno e cuidados. A comunicao de desinteresse as deixa indignadas. Combinando os dois referenciais, temos o seguinte resultado lgico: a mulher deseja aquele que no a deseja e que, ao mesmo tempo, desejado por outras, que com ela rivalizam em atratividade. Portanto, para que ela te queira, necessita acreditar que voc no a deseja muito e que outras mulheres te querem. Se as impactamos com esta ferramenta, quebramos suas blindagens com a mesma eficincia com que nossa blindagem quebrada com decotes e saias curtas.

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12. Dor de amor


Quando sofremos dores de amor, no adianta reprimir o sentimento e nem tentar sufoc-lo. Tampouco adianta nos entregarmos (como elas se apressam em nos aconselhar), deixando que o sentimento nos domine. O ideal separar-se do mesmo para compreend-lo via observao. Um ponto importante no esconder de si mesmo o que se sente. Embora no seja prudente admitir para os outros o que sentimos (menos ainda para a mulher amada!), extremamente importante que sejamos sinceros conosco. No ser sincero consigo mesmo equivale a ser estpido. Pode-se aliviar dores de amor oriundas de abandono sbito ou de outras formas de traio por meio da reflexo interior, profunda e objetiva. Com a mais absoluta sinceridade, sem identificar-se, admita e confesse, para si mesmo, o que voc realmente sente pela espertinha. Com profunda ateno e concentrao do pensamento, pergunte para si mesmo: Quais so os sentimentos mais profundos que tenho por ela? O que eu realmente gostaria que ela fizesse? O que mais me faz falta? O que mais me magoou? Quais so as caractersticas dela que mais me atraem? Por que sofro tanto com o abandono? Estas so apenas algumas perguntas possveis e servem somente para comear... Quanto mais nos tornamos conscientes dos sentimentos que temos, tanto mais livres dos mesmos nos tornamos. por isso que Scrates e Jesus Cristo diziam que o conhecimento da verdade a chave para a libertao da alma. Realmente, o sofrimento provm da ignorncia. No caso especfico das dores de amor, o sofrimento provm de inmeras iluses das quais no estamos conscientes. Entendo que devemos confessar nossos sentimentos ao nosso Deus Interior, pedindo a Ele a libertao de nossa alma.

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13. Libertando a alma


Mudando o destino direito de todo homem9 transformar-se em algum distinto do que sempre foi. Todo homem tem o direito de modificar-se e mudar, assim, a sua vida. Temos o direito de pensarmos hoje de uma forma totalmente distinta, e at contrria, da que pensvamos ontem. Temos o direito de adotar novas concepes, novas ideologias, novas posturas, novas atitudes, novas condutas e novos comportamentos. Permanecer petrificado no passado, esttico, no evoluir. Aquele que se aperfeioa necessariamente se modifica, se transforma em outro. por isso que temos que adotar uma construo contnua de nossas concepes. Ao longo da existncia, sofremos muito emocionalmente. Nosso sofrimento existencial tem como origem fundamental, a meu ver, o aprisionamento da alma nos impulsos animais. Tais impulsos so distores de instintos naturais puros que se deformam pela mente abstrata quando atingimos o estado humanide. Se antes serviam para guiar a alma e proteger o corpo fsico e espcie, agora a escravizam e a arrastam como folhas ao vento, rumo destruio. O sofrimento que se origina do desejo insatisfeito, das trapaas e artimanhas egostas da pessoa que amamos, da paixo amorosa, da traio, do dio etc. tem sua origem nos impulsos animais. Ns somos animais em fase de humanizao, motivo pelo qual temos que transcender os impulsos. Permitir que os impulsos cegos nos guiem lanar-se de cabea no precipcio. No devemos sufocar os impulsos, devemos transcend-los. A vida uma rede de caminhos, com muitas ramificaes. Os desejos nos atraem atravs dessas estradas e constroem nosso destino. Cada atitude tem mltiplas conseqncias que se desdobram no tempo. O que somos hoje resulta de opes feitas no passado. Como o desejo desrespeita o livre arbtrio, nosso destino tecido de forma inconsciente em grande medida. Ao cairmos em determinada situao, o fazemos como resultado de termos enveredado naquela direo anteriormente. Se houvssemos enveredado em outras direes, estaramos agora em outras situaes (efeito borboleta). Convm sempre prestar ateno nos possveis desdobramentos futuros de nossos atos grandes e pequenos, para evitar aquilo que possa prejudicar a ns ou aos outros. Assim evitamos adquirir dvidas krmicas. Se uma pessoa briga com outra, isso se deve a que ambos enveredaram por este caminho em um passado recente ou distante. Se no houvessem de modo algum entrado na via conflitiva no passado, no estariam agora em conflito, o conflito no seria possvel. Podemos evitar desentendimentos com a parceira, com familiares ou amigos antecipando-nos e os evitando. Antes que um conflito se estabelea, h muitos sinais
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Neste captulo, estou utilizando a expresso homem de forma genrica, incluindo tambm a mulher sob este termo. Gostaria de lembrar que, muitas vezes, o uso desta expresso genrica prejudica o sexo masculino ao invs de benefici-lo. Veja-se, por exemplo, os casos em que se afirma que o homem destri a natureza, o homem lobo do homem, maldito o homem que confia no homem etc. Em todos esses casos a expresso genrica usada em prejuzo do lado masculino.

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que denunciam o fato de estarmos enveredando por aquele caminho. Parece-me melhor prevenir do que remediar, embora necessitemos conhecer, tambm, os meios de remediao. Para mudar o rumo da nossa vida, temos que comear evitando os erros antes que surjam e nos desviando de caminhos destrutivos. Isso vale para coisas grandes e pequenas. Se no consigo abster-me de um copo de lcool quando estou em um bar, ento no devo entrar no bar. E se no consigo evitar entrar em um bar quando me encontro com um amigo, ento no devo encontrar este amigo, pelo menos at o dia em que eu esteja curado deste vcio e possa, ento, influenci-lo para que v comigo a outros lugares melhores. Qualquer ato ou situao destrutiva pode ser analisado em busca de suas origens. Um homem pode beber porque encontra um amigo e pode encontrar um amigo sempre que vai a determinado local. Mas poder ir quele local sempre que queira algo especfico, que aparentemente nada tenha a ver com o amigo ou com o vcio. A cadeia de eventos que se sucedem no tempo em relao causal no tem um limite definido. A morte dos detalhes nos oferece a oportunidade desviar completamente o rumo existencial programado pelos egos de acordo com a lei de recorrncia, lanando-nos em um caminho cuja direo, a partir dali, ser determinada conscientemente em grande medida. Pequenos atos, aparentemente inofensivos, podem ter graves desdobramentos indesejveis. Da a importncia de nos vigiarmos. A manifestao de um pequeno detalhe abre caminho para a manifestao de outros defeitos, cada vez maiores e mais graves. muito mais fcil evitar o primeiro deslize do que sair da lama aps estarmos atolados at o pescoo. Porm, se j estamos atolados na lama, e este o caso da maioria de ns, temos que evitar afundar ainda mais e tambm evitar trilhar este caminho na prxima oportunidade, a qual surge todos os dias. Aqueles que todos os dias trilham este caminho para o atolamento total na lama, reforam este caminho e o tornam mais e mais largo. Mas possuem tambm, todos os dias, a oportunidade de no comear a trilh-lo e a reside a chave para sua salvao. Devem descobrir o antes do antes, onde se localiza o ponto em que se iniciou a trilh-lo, antecipar-se ainda um pouco mais e manter-se ali. Naquele ponto de incio do ato delituoso encontra-se um importante detalhe a ser vigiado. Uma seqncia de atos que, um aps o outro, nos aproximam mais e mais de uma catstrofe tem seu incio em algo aparentemente inofensivo. Ali reside o ponto inicial sobre o qual devemos operar. Para nos livrarmos das garras de um comportamento destrutivo, temos que conhecer suas causas. No nvel tridimensional do mundo fsico, tais causas radicam nos atos, pensamentos e situaes que antecederam o comportamento no tempo e que deveriam ter sido evitados. Se o fossem, no teramos chegado situao atual. O que importa comear uma nova vida. E no se pode comear uma nova vida quando se preserva os elementos que originaram a antiga vida indesejvel. Para

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comear um nova vida, temos que alterar aquilo que est originando os problemas na vida atual. Em alguns casos, vale a pena mudar de casa, estreitar amizades com pessoas diferentes daquelas com que nos associamos para originar os problemas, fazer coisas novas e deixar de fazer as coisas antigas que sempre resultaram, em uma cadeia muitas vezes longa de eventos, em situaes catastrficas para ns ou para nossos semelhantes. No caso do amor, entendo que no devemos nos envolver com uma pessoa que torne a nossa vida pior. Devemos nos envolver com algum que nos permita tornar sua vida melhor ou ento procurar outra pessoa para um relacionamento amoroso. E se o desejo de nos envolvermos com pessoas complicadas for muito forte, temos que descobrir onde esto as causas deste desejo (o porqu, antes do porqu, que estava antes do porqu...). Temos que retroceder at onde sejamos capazes. No nutrir os defeitos fundamental cortar a alimentao dos defeitos que almejamos dissolver. Cortase a alimentao evitando-se as situaes que os favoream. contraditrio permitir-se cair em situaes favorveis aos desejos ao mesmo tempo em que se objetiva eliminlos. O pretexto de lanar-se a tais situaes com o intuito de observar o Ego uma armadilha do mesmo para subsistir pois se trata de um uso equivocado do ginsio psicolgico. Lanar-se ao ginsio para desfrutar do sabor dos acontecimentos, ao invs de descobrir tais desfrutes fascinatrios para nos apartarmos deles, nos leva a uma escravizao ainda maior aos eus. Portanto, o mesmo ginsio psicolgico que serve descoberta e liberao da alma pode servir para o seu encarceramento se for tomado de forma errnea. Uma pessoa viciada em pelculas pornogrficas no conseguir se libertar das mesmas se continuar a assist-las sob o pretexto de estudar a luxria. Na verdade, no estar estudando nada porque estar identificado. Um viciado em drogas no conseguir se libertar do vcio se continuar se encontrando com seus amigos viciados sob o pretexto de estudar seu prprio vcio. O que eles deveriam fazer? Descobrir os elementos psquicos que iniciam tais processos auto-destrutivos, elimin-los e desviar totalmente o rumo de seus caminhos. O viciado em pornografia deveria no mais passar perto de bancas de jornais ou cinemas, o viciado em drogas deveria mudar de cidade e travar amizades com outras pessoas. Assim, evitando as causas, livramo-nos das conseqncias. De nada adianta lutar contra os defeitos, observar os pensamentos etc. se os estamos fortificando a todo momento por canais insuspeitados. Em suma, interrompemos a alimentao dos defeitos e ocasionamos o seu definhamento quando nos acostumamos a reagir imediatamente sua tnue aproximao, no permitindo que o mesmo se instale. A aproximao do mesmo em qualquer centro rapidamente detectada por aquele que se encontra em estado de alerta. Momentos a aproveitar H momentos em que as paixes e desejos arrefecem e nos deixam em paz, temporariamente. Esses so momentos em que devemos trabalhar intensamente sobre esses elementos psquicos para enfraquec-los, afastando da mente todos os

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pensamentos relacionados e nos apartando de situaes que costumam nos levar ao fundo poo. Antes que os momentos indesejveis retornem, isto , antes que os desejos e paixes contra os quais estamos lutando nos importunem novamente, temos que trilhar outros caminhos que nos conduzam a direes diferentes e evitar os mesmos caminhos viciados, pelos quais sempre terminamos atolados at o pescoo. Os momentos de arrefecimento costumam suceder satisfao dos desejos (o que no significa que devamos nos entregar satisfao para provoc-los). So momentos em que chega realmente a parecer que no seremos mais atormentados pelos indesejveis impulsos novamente e que estamos definitivamente satisfeitos, para sempre. Entretanto, o equvoco de tal idia no demora por se revelar: aps um lapso de tempo, curto ou longo, a insatisfao retorna e o desejo pressiona novamente por satisfao. Aqui h um ponto importante a ser considerado. Acontece que o retorno do desejo no se d de forma abrupta. Antes de sermos sacudidos novamente pelo impulso propriamente dito, surgem pequenas reminiscncias, pequenas recordaes, pensamentos ou atos que marcam o incio da manifestao que logo se repetir. Tais reminiscncias sutis e quase imperceptveis no so difceis de desintegrar por no terem ainda tomado fora. Se nos mantivermos vigilantes contra as mesmas muito antes que apaream, antecipando-nos manifestao, podemos detectlas no exato momento em que principiam a brotar e reagir imediatamente. De que maneira devemos reagir? Rompendo a identificao e orando pela desintegrao daquele impulso, o qual ainda sutil nesse nvel de manifestao10. O fato da manifestao ser ainda dbil facilita imensamente a dissoluo, motivo pelo qual sumamente importante no permitir que a mesma se fortifique e cresa, o que se verifica rapidamente aps poucos segundos de negligncia. Basta que permitamos que um simples pensamento delituoso se instale para que logo no consigamos nos livrar dos seus resultados nefastos. Pelo caminho acima descrito, podemos libertar nossa alma dos desejos sexuais perigosos, das paixes amorosas violentas, dos cimes destrutivos, da ira, do trgico dio e de todos os impulsos negativos e prejudiciais que fazem adoecer a ns ou ao prximo. Sem libertar a alma dos impulsos animais, no possvel transcender os infernos da relao amorosa e nem tampouco outros infernos psicolgicos correlatos. Quem no emancipa sua alma fica preso aos sofrimentos internos, entre os quais o sofrimento amoroso. A mente um problema A mente a grande inimiga do ser humano. Sofremos porque pensamos. As paixes se fortificam e nos dominam porque pensamos. Pensar, lembrar e imaginar so formas de fortificar o desejo. O desejo tem a mente como fundamento. Se no lembramos, no desejamos. Desejamos porque pensamos. Por isso a quietude da mente nossa preocupao contnua e principal. Mas h pensamentos insistentes que voltam, voltam e voltam, trazendo seus desejos consigo. A minha explicao para isso a seguinte: tais pensamentos so o produto secundrio de pensamentos primrios ocultos. Em outras palavras: pensamentos que no enxergamos ou no damos importncia (por parecerem inofensivos) abrem
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Recomendo fortemente ao leitor que aprofunde este tema na literatura gnstica.

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caminho para outros pensamentos, cujo carter prejudicial nos incomoda e nos preocupa. Antes de um pensamento insistir, precedido por outros pensamentos precursores. Pensamentos inocentes abrem espao em nossa mente para pensamentos piores. Da a importncia de vigiar. A libertao da alma est no esquecimento. Vigiando a mente, nos antecipamos aos maus pensamentos e, consequentemente, aos desejos que os mesmos trazem. Prejuzos dos desejos Temos visto, atravs da televiso e dos jornais, como os desejos conduzem as pessoas desgraa. E quanto mais nos ocupamos com os mesmos desejos, tanto mais os reforamos. Quanto mais nos debatemos, tanto pior. Quanto mais nos entreguemos, igualmente pior. A soluo est em um terceiro caminho, que o da morte do Ego (observao sem identificao, acompanhada de compreenso e orao). um erro tentar conter ou reprimir nossas prprias atitudes ao mesmo tempo em que as reforamos com pensamentos e lembranas. Para dissolver a paixo, temos que descobrir em ns mesmos tudo o que esteja relacionado a ela e nos apartar de tudo isso. Uma causa do fracasso Uma das razes pelas quais fracassamos em superar nossos defeitos a interrupo da vigilncia e/ou da devoo. H momentos em que somos absorvidos pelas preocupaes mundanas do dia a dia e nos esquecemos da dedicao integral ao Esprito. So momentos em que nos distramos com compromissos que nos parecem muito importantes, mas que no final das contas no servem para nada. Os momentos de negligncia so tambm chamados de noite espiritual. Os eus se fortificam sutilmente em tais fases obscuras e irrompem com tudo repentinamente, arrastando-nos sempre um pouco mais para o fundo do poo. Nos momentos da noite, temos a impresso que tudo est bem e que no necessitamos cuidar da vigilncia e da orao. Ento os resultados nefastos no demoram. A soluo para tal problema consiste em no permitirmos nunca que a vigilncia e orao arrefeam, pondo especial cuidado nos momentos em que nos sentimos seguros.

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Aforismos anexos
Atos de vontade A vontade se confirma por atos e no por simples pensamentos ou intenes. No conseguiremos modificar nossos comportamentos, pensamentos e sentimentos simplesmente fazendo esforos sobre ns mesmos sem confirm-los com atitudes que correspondam aos novos padres. Fazer esforos corretos importante, mas cooperar com tais esforos atuando conforme um novo comportamento imprescindvel. Quanto mais reiteramos um novo comportamento, tanto mais ele se consolida em nossa natureza. A modificao do comportamento algo gradativo. Exige pacincia e persistncia. Ningum vira o oposto do que de um momento para outro. Solidariedade Devemos ser solidrios com os fracos, no desdenhar deles, e compreender que cada um est em seu prprio nvel. O que para um algo fcil de ser conseguido, para outro pode ser sumamente difcil. Atenuando a irritao Quando uma pessoa nos irrita, podemos atenuar a irritao mantendo viva na conscincia a recordao de que h nela outra parte diferente daquela que hora se manifesta. Com isso, nos colocamos acima da situao, nos protegemos e at podemos auxili-la. Esta uma boa forma de evitar brigas com a parceira. Enxerguemos alm da pessoa que age de forma que no gostamos, buscando o seu verdadeiro Ser. Toda pessoa possui uma parte superior que pode se manifestar atravs dela em diversos graus. Ponto de ebulio A alma que alcana a compreenso profunda de que escrava de um desejo que a prejudica pode chegar ao ponto de chorar. Mulheres que nadam contra a corrente O mundo est perdido e a maldade humana parece no ter mais fim. Entretanto, ainda h pessoas de ambos os sexos com bondade dentro de si. H mulheres que no abandonam seus homens e permanecem com eles at o final, mesmo nas doenas. Entretanto, elas no so muitas por um simples motivo: nas pessoas de ambos os sexos prevalece o egosmo. Ainda assim devemos amar a humanidade e auxili-la, pois, no fundo, o ser humano no compreende o que faz. O ser humano ignorante e no enxerga que, ao prejudicar o prximo, est prejudicando a si mesmo. Parece-me que a maldade feminina exercida mais no mbito do egosmo sentimental enquanto a maldade masculina exercida e sofisticada em outros campos e tem, por tal razo, um espectro mais amplo. As mulheres que se diferenciam destoam da

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tendncia comum. Essas mulheres excepcionais que nadam contra a corrente so to raras quanto os homens que as merecem. Amor verdadeiro Amar pessoas agradveis fcil. O difcil amar pessoas desagradveis, mesquinhas, mentirosas, traioeiras, trapaceiras etc. Eis a o mrito. Entretanto, isso no significa que devamos ser idiotas de deixar que as pessoas ms faam conosco tudo o que queiram. Alvio para a alma O feminino um consolo para a nossa dor e sofrimento, sem o qual nossa vida se torna insuportvel. O abrao carinhoso de uma mulher proporciona alvio para a alma. Sabendo disso, algumas espertinhas mal intencionadas se aproveitam desta fraqueza para nos tomarem por a. Somente o andrgino divino (que principia no estado anglico e o ultrapassa) pode viver sem o complemento sexual oposto, pois o desenvolveu dentro de si mesmo. Ele est alm do homem. Fascnio Consideramos as mulheres to lindas e adorveis porque a luz astral satura o nosso sistema nervoso, criando uma iluso altamente fascinante e irresistvel. No as enxergamos em realidade, vemos apenas sua beleza ilusria. esta beleza que chega at nossa mente. Eliminar a luxria Temos que dissolver as paixes luxuriosas para nosso prprio benefcio e no para atender a convenincias morais ou a ordens de lderes religiosos. Auto-extino A perverso crescente que se verifica na humanidade inequivocamente que a mesma entrou em um ciclo de auto-extermnio. Sistemas de dificuldades e de solues As dificuldades que elas nos criam so situaes-problema. O conjunto de todas as dificuldades criadas pela mulher forma um sistema. O conjunto de todas as solues das quais podemos nos valer para resolver tais situaes forma outro sistema. Ao sistema de dificuldades que elas criam, devemos opor nosso sistema de solues. Cada dificuldade ou problema pode ter mltiplas solues possveis e eficazes, cuja aplicabilidade ir variar de acordo com os contextos (da a impossibilidade das mentes dogmticas me compreenderem). demonstra

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Sentimentos motivadores So sentimentos que NO me motivam a escrever: dio, raiva e revolta. So sentimentos que me motivam a escrever: indignao, descontentamento e rebeldia. Os ignorantes no conseguem diferenciar os dois grupos. Caminho mais curto O meio mais rpido de se desarticular os joguinhos tritur-los antes que surjam ou to logo tenham se iniciado. Sinnimos Ambigidade = joguinho = infernizao Maleabilidade Minha filosofia no adota procedimentos fixos. No serve, portanto, para robs humanos. O excesso de frieza promove o desinteresse da mulher, assim como o excesso de carinho. Aquele que sempre duro tem tantas chances de perder sua mulher quanto aquele que sempre molengo. Carter da teoria Minhas teorias so de cunho filosfico-espiritualista e no de cunho poltico. No acredito na poltica. Para mim, a poltica resultado do estado interior das populaes. Ninfomanacas Mesmo as ninfomanacas fogem dos assediadores desesperados, o que prova que elas tambm possuem um critrio seletivo e que no gostam do sexo pelo sexo, mas o procuram por outros motivos. Os motivos de suas condutas promscuas no so genitosexuais. Animalidade ainda O perfil masculino atraente ainda pertence ao nvel da atrao animal, da qual necessitamos nos libertar. Bola de neve A conquista de uma mulher altamente desejvel, linda e voluptuosa influencia o psiquismo do homem, tornando-o confiante. por isso que quanto mais mulheres bonitas se tenha, tanto mais mulheres se atrair e que, quanto mais cafajeste se seja,

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tanto mais parceiras se ter. Entretanto, os efeitos destrutivos desta conduta no tardam. Aqueles que no acreditam que esperem para ver! Resistncia prazeirosa O prazer feminino est em resistir. Quanto mais voc pressiona, mais ela resiste. Uma estratgia intil Tentar argumentar com uma mulher que est resistindo ao desejo que ela mesma acendeu aumentar ainda mais a sua resistncia. Vejo muitos homens tentando convencer mulheres resistentes a sarem com eles. Apresentam argumentos, contestam, discutem e tentam vencer a discusso. Querem, pela lgica (!!!!!!!!!), lev-las a raciocinar no sentido de que o sexo que esto oferecendo um bom negcio. claro que dificilmente conseguiro alguma coisa. Eles deveriam insistir, de forma dosada, na direo oposta para abrir-lhes a defesa. No se pode convencer seres sentimentais pela via racional, com argumentos e discusses. Forar a favor Nunca pressione ou, se pressionar, faa-o dosadamente na direo em que ela no espera: favoravelmente ao sentido de sua resistncia teimosa e no na direo contrria. Acompanhe sua tendncia e se adapte. Desinteresse ante as avarentas No tente roubar aquilo que ela recusa (o sexo). Mostre desinteresse por aquilo que ela considera to valioso. Faa-a entender que h bilhes de vaginas na Terra. Invertendo Ela se acerca para provoc-lo e fugir. Se voc morde a isca e vai com tudo pra cima, ela fugir porque o que lhe interessa o jogo da perseguio e da resistncia. Se voc fugir subitamente, de forma abrupta, ela desistir, talvez por consider-lo no muito macho. Quer desconcert-la? Comporte-se de forma ambgua, quase fugindo ou fugindo levemente, ao mesmo tempo em que se aproxima. Fuja por um lado (em um certo sentido) mas aproxime-se por outro. Receba as aproximaes enquanto busca uma leve distncia. Ento voc a forar a intensificar as provocaes at um ponto em que no haver retorno. Apaixonamento simulado Simular apaixonamento e dedicao uma forma eficiente de induzir pessoas inocentes a entregarem o corao. Acreditando na sinceridade do outro, tais pessoas sentem-se seguras para a entrega. o egosmo sentimental em ao. Combate-se tal artimanha com o ceticismo ou, em casos mais graves, com a mesma arma.

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A terrvel arma Uma perigosa arma, utilizada na guerra da paixo, consiste em simular submisso passional outra pessoa, deixando-a crer que est no controle total da situao, at o ponto em que a mesma se torne esnobe, para, em seguida, puxar-lhe repentinamente o tapete passando ao extremo comportamental oposto. Somente ento ela se dar conta de que havia se apaixonado sem o perceber! Esta uma arma perigosa nas mos de pessoas mal intencionadas e a descrevo aqui somente para que as pessoas boas possam se defender. Ativar os sentimentos Aos sinais de masculinidade presentes no comportamento, adicionemos, conquista, a habilidade para ativar os sentimentos da mulher, entrando em empatia e encantando. Aquele que utiliz-la com m inteno, ser um cafajeste. Aquele que o fizer com sinceridade e altrusmo, ser um grande homem. Criticar por querer Ningum se rebelaria contra as artimanhas femininas e nem perderia o tempo tecendo meios de desarticul-las se no gostasse do que as mulheres tem de melhor. Ningum combateria o lado obscuro se no quisesse se unir ao lado luminoso. Somente se tornam descontentes com as mulheres aqueles que gostariam de receber delas o que h de melhor e que lhes recusado. Um misgino, pela prpria definio da palavra, algum que sente averso pelas mulheres. Portanto, por uma simples questo de lgica, um misgino no poderia jamais ser um homem heterossexual. O simples fato de ser misgino faria de um homem uma pessoa no-heterossexual. O princpio da continuidade Nunca demais lembrar: um dos princpios bsicos que as regem o da manuteno da continuidade do interesse masculino. Elas querem que nos entreguemos, mas no querem se entregar. Querem que entreguemos o corao, os sentimentos, a alma e o sexo, mas no querem fazer o mesmo. Buscam a entrega unilateral de nossa parte. Querem que lhes demos aquilo que nos recusam. Resistem como podem entrega, acendem nossas esperanas e procuram mant-las vivas a todo custo. Algumas chegam at mesmo ao ponto de achar que temos a obrigao de elogi-las, enaltec-las e ador-las, ficando furiosas com os rebeldes que no o fazem. pelo desejo da continuidade que elas se vestem e agem de forma provocante. tambm por tal princpio que desenvolveram formas muito elaboradas de dissimulao, as quais lhes permitem alimentar nossas esperanas e provocar nossos desejos com total segurana, sem que lhes possa ser imputada responsabilidade. A espertinha quer que voc entregue o seu corao, os seus sentimentos, o seu sexo e a sua alma, enquanto ela se recusa a fazer o mesmo, pois busca a entrega unilateral e o domnio.

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Levar o homem a se entregar completamente, enquanto preserva somente para si a sobriedade da recusa, a lgica continusta que rege este tipo de mulher. Ela no aceita a recusa masculina da entrega, mas, em contrapartida, considera que possui todo o direito de realiz-la, pois tal direito entendido como um privilgio exclusivamente feminino. Paradigma equivocado O sexo feminino no incompreensvel e nem tampouco imprevisvel, como todo mundo diz e acredita. Ns que tentamos compreend-lo sob perspectivas erradas. O senso comum parte de pressupostos (paradigmas) falsos e equivocados em suas tentativas de observ-lo e analis-lo, motivo pelo qual se nos afigura a idia de que as mulheres so criaturas difceis de entender. Porque no entregar-se H dois motivos importantes pelos quais no convm entregar o corao: 1) Elas costumam se engraar com outros machos to logo viremos as costas; 2) Elas se tornam frias e distantes to logo percebam que estamos em suas mos. Propaganda enganosa Elas nos oferecem o que possuem de melhor, para comprar o nosso corao. Quando lhes damos o que tanto querem, recebemos infernizaes em lugar do que nos havia sido mostrado. Adultrio masculino e feminino O adultrio masculino no fere tanto as mulheres porque elas no gostam muito de ns e, por este mesmo motivo, elas nos perdoam com mais facilidade. Em contrapartida, o adultrio feminino nos fere exageradamente, pelo fato de que delas gostamos de forma desesperada. A dor da traio proporcional aos sentimentos que se tenha. Como o amor e o dio so duas faces de uma mesma moeda, o dio desencadeado pela traio feminina proporcional ao amor anterior (isto , imenso), e por tal motivo no conseguimos perdo-las nesses casos. Alm disso, h outro agravante: sabemos que elas poderiam facilmente resistir ao assdio masculino se o quisessem. Por gostarem muito, os homens ficam mais ressentidos com a traio, ao contrrio das mulheres. Machismo radical e machismo extremista Ser radical diferente de ser extremista. O extremista dogmtico e o radical solidamente fundamentado e enraizado (radicalis = raiz).

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