Apelo

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APELO DO EVANGELISMO PÚBLICO


Por
Mark Finley

Robert Boothby, professor de evangelismo, foi perguntado pelos jovens


estudantes qual o segredo da eficácia de seus apelos que conquistavam grande
número de decisões, enquanto poucas decisões eram alcançadas pelas
pregações dos jovens pregadores.
- “Jovem, você não espera alcançar decisões cada vez que você prega, não é
certo?”
Até que você pregue como se esperasse que muitos se decidam, você sempre
terá poucas decisões.” Sermão evangelístico não é aquele que apenas informa,
mas transforma, pela avenida do apelo.
Fazer apelos é essencial para o cumprimento do propósito da pregação
evangelística. Fazer apelo é bíblico.
Apelos bíblicos: “Onde estás?”- Gn. 3:9.
“Quem é do senhor venha até mim” – Ex. 32:26.
“Escolhei hoje a quem sirvais”- Js. 24: 15.
Jesus chamou os homens publicamente:
• Pedro
• Mateus
• Zaqueu
Apelos no Movimento do Advento em 1844.
Falando do movimento do advento de 1843 e 1844, Ellen G. White descreve o
tipo de apelos que levavam pecadores à verdadeira conversão:
“Freqüentemente um apelo era feito para os que criam nas verdades que
haviam sido provadas pela Palavra para que se levantassem, e grande número
atendia.” Evangelismo, p.284.
Perceba dois elementos nessa sentença: o apelo foi feito ao intelecto – aqueles
que “criam nas verdades provadas pela Bíblia ” eram convidados a uma
resposta. Mas as emoções também faziam parte do processo de decisão, pois
eles eram convidados à frente. Quando a pessoa é inteligentemente informada
e está convicta, as emoções estimulam a vontade de tomar a decisão.
A psicologia dos apelos

R. J. Rish em seu livro Giving a Good Invitation, menciona a solidez


psicológica do apelo: “Para converter-se, o homem necessita da
oportunidade de responder ao evangelho. Disse alguém com propriedade
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que a impressão sem a expressão pode conduzir à depressão. Pregar com


o objetivo de obter uma resposta e não dar oportunidade para um
comprometimento, pode frustrar os ouvintes da Palavra e aprofundar-
lhes o hábito da procrastinação.”

Ouvir a mensagem de Deus cria no indivíduo um desejo de responder. Se ele


não reponde porque não lhe foi provido um meio para isto, tornar-se-á muito
mais difícil a ele fazê-lo no futuro.

Os psicólogos sociais declaram que há uma grande correlação entre a intenção


de agir e o comportamento atual. Quanto maior for o propósito de agir, mais
provável será a concretização da ação. Aqui está a chave vital. O tempo é o
principal fator que afeta a correlação da ação com a decisão. Quanto maior o
intervalo entre a decisão e a ação desejada, menor a probabilidade de que a
pessoa concretize a ação.

Portanto, apelar às pessoas para aceitarem a Cristo dar-lhes uma semana para
que tomem a decisão é um grande erro. Durante este intervalo, a eficácia do
apelo diminuirá. Convidar as pessoas a aceitarem o sábado e a virem à igreja
no sábado imediato, fortalece o propósito tomado e leva-as a uma decisão.

As pessoas devem ser levadas a tomar uma decisão tão logo, 1) tenham
conhecimento suficiente para fazê-lo, 2) todas as suas principais objeções
tenham sido respondidas, 3) creiam que esta é a vontade de Deus e estejam
convictas que Ele as está conduzindo na tomada da respectiva decisão. Quanto
maior for o período entre a convicção e a tomada da ação, menores as
possibilidade de que esta se efetive.

Certamente conhecemos as variadas formas pelas quais os indivíduos podem


responder aos apelos. Eles podem responder, por exemplo, preenchendo a
folha ou o cartão de compromisso, ao levantar a mão, ao ficarem em pé, ou ao
virem à frente. Contudo, parece-me que Deus constituiu a mente humana de
tal forma que uma resposta visível e específica é fortalecedora e altamente
benéfica para as demais pessoas.

Billy Graham tem verdadeiramente uma coleção de cartas de psicólogos que


aprovam seu apelo para ir ao altar. Aparentemente, estes psicólogos
reconhecem que é inato ao ser humano a necessidade de expressar suas
convicções interiores em ações exteriores.
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Robert Sumner concluir que toda lógica é contrária a dizer a alguém para fazer
algo sem pressioná-lo a agir imediatamente (Carta a Alan Street do Dr. Robert
Sumner, citado no livro de Street The Effective Invitation). A. E. Grundstaff
acrescenta, “Nada é mais cruel e prejudicial para aturdir religiosamente a
uma pessoa do que predispô-la a uma decisão e deixar de fazer o convite
para exprimi-la.” (R. Alan Street, The Effective Invitation, pág. 146)

Outro fator psicológico a ser considerado ao apelar às pessoas a tomarem uma


decisão pública é: quando um indivíduo atua com base em uma dada atitude,
esta é fortalecida. Isto é, na verdade um dos motivos básicos porque Deus nos
deu as ordenanças da igreja. Ao repetirmos a morte de Cristo na comunhão,
esta repetição imprime em nossa mente o profundo significado da cruz. Ao
homens e mulheres fazerem um compromisso público com o seu Senhor de se
batizarem, ocorre uma ressurreição em seu próprio coração e vida. As
ordenanças da igreja são mais do que símbolos. Elas são experiências ricas,
dinâmicas na vida do crente. Quanto mais agimos de uma determinada
maneira mais nossa convicção se aprofundará.

Há algum tempo foi realizado um estudo sobre os valores morais, com


crianças em idade escolar. Um dos aspectos do estudo tinha a ver com a cola.
No início do ano, os estudantes receberam um teste para determinar sua
atitude em relação à cola. Entre outras coisas, o teste perguntava o tipo de
punição que as crianças pensavam os alunos que colassem deveriam receber.
Todas as crianças foram muito rígidas. Algumas prescreveram pesadas multas
financeiras, outras castigos físicos, e ainda outras a expulsão do aluno.

Por volta do meio do ano, os pesquisadores aplicaram um teste aos alunos,


facilitando especialmente a cola, tendo um bom número deles colado. No final
do ano, as crianças receberam o mesmo teste que haviam recebido no início do
ano. As pontuações dos dois testes foram relacionadas com o teste aplicado
durante o ano para determinar se havia qualquer relação entre o ato da cola e a
atitude dos alunos em relação a ela. Os pesquisadores descobriram que no
final do ano, aqueles alunos que colaram no teste estavam mais propensos a
serem mais tolerantes com relação à cola do que haviam estado no início do
ano.

Há muito temos sabido que as atitudes afetam a ação. Agora vemos que as
ações também afetam as atitudes. Se deseja que alguém creia de uma
determinada maneira, proveja oportunidades para que ela atue em harmonia
com essa crença. Tais ações intensificam e fortalecem a crença. Uma pessoa
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que, crendo que o sábado é verdadeiro, demonstrando publicamente a sua


crença e passando a guardá-lo, tem uma convicção mais intensa e um mais
profundo comprometimento do que uma pessoa que crê mas não faz nada
sobre isto. Psicologicamente, quanto maior e mais freqüente a ação mais
profundamente arraigada será a atitude.

Certa vez vi uma caricatura de um homem que abraçando sua mulher beijava-
a repetidamente. A legenda dizia, “Eu a amo. Eu a amo. Eu a amo. Eu a amo.”
Então em letras menores, “ótimo, agora me convenci!” O ato de beijar sua
esposa aprofundou o amor em seu coração. Ele a amor mais após havê-la
beijado do que antes.

Elementos essenciais no apelo

Isto nos leva a uma importante questão prática, Como deveríamos fazer o
apelo? Quais são os elementos essenciais de um apelo?

Spurgeon diz que o elemento mais importante em um apelo é a


SINCERIDADE daquele que o faz. A audiência deve captar que você crê que
o apelo é significativo, que você tem convicção dele, que Deus lhe entregou
uma mensagem urgente.

Antes que Billy Graham fosse à Escócia, disseram-lhe que era impossível
fazer uma apelo ali. Ele foi advertido, “Ninguém responderá”. Durante seu
sermão lutou, perguntando-se o que fazer. Na conclusão, sob a guia do
Espírito Santo, fez um apelo direto. De início ninguém se moveu. Ao repetir o
apelo, Graham permaneceu em pé, com os braços cruzados, a cabeça
inclinada, orando. Foi como se estivesse na presença do Todo-Poderoso.
Erguendo a cabeça, olhando para o grande estádio, notou centenas de pessoas
dirigindo-se para a frente. O pastor escocês, assentado à plataforma, tinha os
olhos marejados de lágrimas, sentindo que a sinceridade e religiosidade do
apelo havia tocado os corações.

Não apenas o apelo deve ser sincero e piedoso, deve ser CLARO. Leighton
Ford diz: “Quando peço às pessoas para virem à frente, no encerramento
de uma reunião evangelística, tento tornar claro o que estou pedindo que
façam. No início do sermão digo algo assim como, ‘Nesta noite, no final de
minha apresentação, estarei pedindo a vocês que se levantem e venham
aqui à frente. Esta é uma demonstração exterior de mãos, querendo
significar o seu cumprimento; assim como um jovem casal que se ama e
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que quer entregar-se um ao outro expressam abertamente este


compromisso na cerimônia matrimonial, de igual modo peço a vocês que
manifestem seu compromisso ao virem à frente. Não há nada mágico ao
aqui virem. Isto não os torna em cristãos. Vocês poderiam vir aqui mil
vezes com os seus pés e não fazer nenhuma diferença afinal se isso for
tudo. Mas, ao aqui virem com seus pés, estão dizendo em seu coração,
‘Deus, estou vindo ao Senhor e deixando para trás as coisas erradas e
pecaminosas. Estou confiando em Cristo como meu Salvador e estou
vindo para segui-Lo nesta igreja, a partir desta noite.”(Leadership, outono
1984)

As pessoas necessitam entender o que significa e o que não significa o apelo.


O chamado deve ser claro. Se está convidando as pessoas a se prepararem para
a Segunda Vinda de Jesus, ao abandonarem algum hábito pecaminoso, diga-o.
Está convidando as pessoas que uma vez conheceram a Cristo para retornarem
a Ele? E sobre os ex-adventistas; estão sendo convidados a voltarem? Se está
convidando as pessoas para guardarem o sábado, para deixarem os alimentos
imundos, para serem batizadas, deixe isto bem claro. Assegure-se,
naturalmente, de não incluir muitos grupos em um único apelo.

Um de meus apelos típicos é mais ou menos assim, “Se você nunca aceitou a
Cristo, convido-o a fazer esta decisão nesta noite. Se alguma vez O aceitou e
se distanciou dEle ou permitiu que algum pecado controlasse sua vida,
venha”.

Este tipo de apelo é eficaz no início de uma série de evangelismo. No final da


série o apelo poderia ser, “Se crê que esteve ouvindo a verdade de Deus e está
convencido de que Ele deseja que O siga e se quer dizer, ‘sim, Jesus, a todo
lugar irei com o Senhor seguindo a Sua vontade’, convido-o agora a pôr-se em
pé e vir à frente”.

Para que o apelo seja eficaz, o evangelista deve ter um senso de URGÊNCIA.
Deve crer que aqui na congregação há pessoas que nesta noite responderão.
Todos os apelo fervorosos deveriam ser feitos com o fim de levar as pessoas a
abandonarem seus pecados e a se voltarem para Cristo. Há algo de um senso
de urgência no evangelista que Deus pode usar para capacitar o auditório a dar
uma resposta.

Em 8 de outubro de 1871, Dwight Moody pregou um sermão titulado “Que


farei com Jesus?” No fim do sermão Moody disse, “Quero que levem com
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vocês esta mensagem nesta noite e pensem sobre ela. Na próxima semana,
quando retornarem, vou convidá-los a uma decisão por Cristo.” Então Ira
Sankey começou a cantar, “Hoje o Salvador convida, apressa-te para o
refúgio; a tempestade da justiça se precipita e a morte esta às portas”.

Sankey nunca terminou o hino. Enquanto estava cantando, ouviu-se as cirenes


dos carros de bombeiro em disparada pela rua. Antes do amanhecer Chicago
estava em cinzas. Em seu dia de agonia Moody arrependeu-se por haver dito à
congregação para vir na próxima semana e decidir o que fazer com Jesus. Ele
disse, “Nunca mais ousarei dar à audiência uma semana para pensar em
sua salvação. Se eles se perderem podem levantar-se no julgamento
contra mim. Nunca mais verei esta congregação. Nunca mais encontrarei
essas pessoas até que as encontre no outro mundo. Mas quero dizer-lhe
uma lição que aprendi naquela noite, a qual não me esquecerei jamais, ou
seja, quando prego eu insisto com as pessoas para aceitarem a Cristo
naquele momento e local, e procuro levá-las a uma decisão imediata.
Prefiro ter minha mão direita cortada a dar a audiência uma semana
para se decidir sobre o que fazer com Jesus.” (Citado por Roy Allen
Anderson, The Shepherd Evangelist, pág. 186, 187)

Um ministro estava se preparando para pregar aos detentos de uma instituição


penal. Uma tarde antes da pregação, ele decidiu visitar o local. O diretor
mostrou-lhe as dependências da prisão, e terminou a sua visita na capela – um
grande auditório para aproximadamente 1.500 pessoas.
“Ele estará lotado amanhã”, disse o diretor. Duas poltronas na fila da frente
estavam cobertas de veludo negro. Curioso, o pregador desejou saber o
porquê de estarem assim isoladas, então o diretor respondeu-lhe: “os dois
homens que ocuparão esses lugares estão sentenciados à morte. Na segunda,
eles serão executados na cadeira elétrica”.
Então o pregador disse: “Pelo que eu entendo, esse será o último sermão que
ouvirão”
“Sim senhor”, foi a resposta. “O seu sermão será o último que ouvirão”.
Quando o pregador chegou em casa para estudar, pegou o sermão que tinha
preparado, revisou-o, e o rasgou. “Inútil” , ele disse. “Não atende às
necessidades.
Então ajoelhando-se ele orou: “Oh Deus, dá-me uma mensagem para esses
dois homens que se assentarão nas poltronas negras”.
Irmãos, há poltronas negras em cada auditório. Cada vez que pregarmos,
estaremos olhando nos olhos de homens e mulheres que estarão sob
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julgamento. Estaremos falando a homens e mulheres que estão sob a sentença


de morte.

Tal urgência nos apelos capacita o Espírito Santo a operar poderosamente nos
corações e mentes.

GUIA DE ESTUDO

APELOS PÚBLICOS PARA A DECISÃO

Levai o povo à decisão; mantende sempre diante deles a voz da Bíblia.


Dizei-lhes que falais aquilo de que tendes conhecimento, e testificais
daquilo que é verdade, porque Deus o disse. Seja a vossa pregação breve e
direta ao ponto, e depois, oportunamente, fazei o apelo quanto à decisão.
(Evangelismo, pág. 296)

IMPEDIMENTOS À DECISÃO

1. Sobrecarga de informações:______________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

2. Resposta não-programada:_______________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

3. A abordagem verniz:____________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM APELO

O objetivo de uma reunião ou seminário de evangelismo é apelar às pessoas


para se decidirem a entregar seu coração a Jesus, a serem batizadas e a
unirem-se à Igreja verdadeira. A arte da persuasão cristã expressada no apelo
público exerce um impacto sobre boa parte da grande audiência neste cenário.
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Há uma força única neste apelo público que provê benefícios fora do comum
ao pastor/evangelista. Por este motivo deveríamos preparar cuidadosamente os
apelos públicos e planejar com precisão cada detalhe do apelo. Quais as
características de um bom apelo público?

Característica 1:________________________________________________

Um bom apelo público ocorre quando a audiência claramente compreende a


que você está apelando. Quando sabe a que classe de pessoas está apelando.
Você pode ter diversos grupos no auditório.

1. Pessoas que nunca aceitaram a Cristo.


2. Pessoas que se afastaram e apostataram.
3. Pessoas que descobriram uma nova verdade e que desejam segui-la.

Característica 2:________________________________________________

Todo bom apelo pede ações específicas, tais como:

1. Levantar a mão.
2. Assinar um cartão de compromisso.
3. Ajoelhar-se.
4. Ficar em pé.
5. Vir à frente.

A segunda característica de um bom apelo é que a audiência compreenda


especificamente a que ação está sendo convidada, e o seu significado. As
pessoas necessitam saber o que fazer, o que isto significa e quem está sendo
chamado a atuar.

Característica 3:________________________________________________

Um apelo forte e persuasivo responderá a tantas objeções quantas possíveis na


mente da audiência. Que faz com que a pessoa deixe de tomar uma ação à qual
está sendo convidada?

Alguns dos problemas que as pessoas enfrentam são:

(a) Fumo
(b) Bebida
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(c) Problemas com o trabalho no sábado


(d) Cônjuge
(e) Amigos

As pessoas necessitam compreender claramente que se desejam acertar todos


os seus problemas, nunca se decidirão por Cristo e por Sua verdade. A única
forma de resolver os problemas é entregarem o seu coração a Cristo e escolher
segui-Lo. Deus não ajudará a um indivíduo amenos que resolva segui-Lo e a
Sua verdade agora!

Abordar e responder às objeções é extremamente importante a fim de edificar


a fé do indivíduo e derribar as barreiras que Satanás erigiu em sua mente.

Característica 4:_______________________________________________

Um bom e persuasivo apelo público é atrativo; apresenta os benefícios da ação


proposta em termos tão atrativos quanto possível.

Alguns dos benefícios que pode apresentar são:

1. Paz interior
2. Poder para viver uma vida cristã
3. Recebimento do Espírito Santo
4. União com a família de Deus
5. Unidade familiar

Ao apresentar o apelo do evangelho necessitamos minimizar os custos e


maximizar os benefícios. Satanás vende seus produtos ao torná-los
superativos. Como ministros do evangelho necessitamos apresentar os
benefícios do reino de Deus em termos mais atraentes.

Característica 5:________________________________________________

Um apelo forte e persuasivo é urgente; exige uma ação imediata! Não há


“postergar”, não há “talvez”, não há “indiferença” ou “hesitação” no apelo por
uma decisão. O momento do julgamento é agora! O destino eterno pende em
sua decisão agora! A decisão que fazem é para a vida ou para a morte agora!

Em um apelo persuasivo bem-sucedido é importante criar um senso de


urgência e a necessidade de uma decisão imediata. A mensagem necessita ser
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tão surpreendente, tão simples que as pessoas fiquem em desequilíbrio. Elas


vêem os benefícios, conhecem as alternativas, compreendem a ação requerida,
suas objeções foram respondidas e sabem que não podem perder um momento
na decisão. Não pode haver equívoco. Urge que decidam imediatamente.

Contudo, uma vez concluído o apelo, é importante devolver o equilíbrio à


audiência. Aqueles que não responderam publicamente necessitam
compreender que a porta da salvação está ainda aberta. Isto pode ser feito ao
incluir a cada pessoa na oração final e cumprimentar calorosamente as pessoas
enquanto saem.

Ao fazer apelos públicos, é importante continuar o apelo nas reuniões


sucessivas. Uma vez que esteja no estágio final de suas reuniões não cometa o
erro de fazer apenas um ou dois apelos decisivos. Faça apelos com freqüência,
dois ou três apelos para preparar algumas pessoas no auditório para
responderem publicamente. Após dois ou três apelos é um tanto sábio
suspendê-los por uma ou duas reuniões. Mas então o melhor é prosseguir
fazendo fortes apelos. Naturalmente, nesta oportunidade é vital que seja
realizada uma visitação intensiva nos lares para esclarecer as dúvidas, auxiliar
as pessoas a deixarem seus hábitos, etc, e a fazer o preparo para o batismo.

Uma vez porém que tenha chegado à última reunião, terá chegado ao tempo da
colheita – não pare de colher. Mantenha os apelos públicos e a visitação
pessoal até que esteja seguro de ter obtido todas as decisões possíveis.

Característica 6:________________________________________________
Cada apelo deve estar centralizado na cruz de Cristo. A verdade centralizada
em Jesus motivará as pessoas a aceitarem-No e a segui-Lo.

“Cristo crucificado; pregai sobre isto, orai e cantai sobre isto, e isto ira
quebrantar e conquistar corações. Este é o poder e a sabedoria de Deus
para congregar almas para Cristo.” (Testimonies, vol. 6, pág. 67)

“O plano de Deus é conquistar primeiro o coração. Coisa alguma atinge


tão plenamente aos mais íntimos motivos de conduta, como o sentimento
de amor perdoador de Cristo.” (Obreiros Evangélicos¸ págs. 507, 509)

Ao as pessoas verem a verdade de Deus centralizada em Cristo, seu amor por


Cristo motiva-las-á a aceitá-Lo. O princípio da consistência cognitiva opera
em suas mentes. Eles amam a Cristo. A nova verdade é compreendida como
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sendo o ensinamento de Jesus. Rejeitar a verdade leva-las-á a rejeitar a Cristo.


Assim estão motivadas a aceitarem a nova verdade que está centralizada em
Jesus. Muitas mais decisões poderiam ser obtidas se enfocássemos cada
mensagem e cada apelo na cruz. Devemos rever cada estudo Bíblico, cada
sermão e apelo a fim de que Cristo seja o cerne de cada apresentação, e que o
clímax de cada verdade seja a revelação de Jesus em grande resplendor.

Característica 7:________________________________________________

Apenas a informação não leva a uma decisão. Cada apelo deve ser caloroso e
espiritual, falando ao coração. Apenas o Espírito Santo pode tocar os corações
e necessitamos apelar às pessoas para abandonarem o pecado e a se
entregarem a Deus.

“Mediante a unção do Espírito sobre ele, tendo a responsabilidade pelas


almas, não pode despedir a congregação sem apresentar Jesus Cristo
diante dela, o único refúgio dos pecadores, fazendo apelos sinceros que
alcancem o seu coração. O pregador deve pressentir que pode nunca mais
se encontrar com estes ouvintes até o grande dia de Deus.” (Testimonies,
vol. 4, pág. 316)

Um convite espiritual, caloroso, sincero vindo do seu coração será usado por
Deus para tocar os corações de sua congregação.

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