LegTransito Aula05

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Aula de Legislao de Trnsito Professor Jean Diniz A prova se aproxima, e a busca da perfeio nos estudos relacionados legislao de trnsito

to se torna fator imprescindvel na aprovao do concurso da PRF de 2007. Assim, venho nessa aula comentar mais alguns artigos de cobrana certa na prova que se aproxima.

Art. 58. Nas vias URBANAS e nas RURAIS de pista dupla, a circulao de bicicletas dever ocorrer, quando no houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando no for possvel a utilizao destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulao regulamentado para a via, com preferncia sobre os veculos automotores. Pargrafo nico. A autoridade de trnsito com circunscrio sobre a via poder autorizar a circulao de bicicletas no sentido contrrio ao fluxo dos veculos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa. O artigo vem regrar a circulao de bicicletas e ciclos nas vias publicas do territrio ptrio. Porm, antes, trazemos os seguintes conceitos: CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada circulao exclusiva de ciclos, delimitada por sinalizao especfica. CICLOVIA - pista prpria destinada circulao de ciclos, separada fisicamente do trfego comum. ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada parada ou estacionamento de veculos, em caso de emergncia, e circulao de pedestres e bicicletas, quando no houver local apropriado para esse fim. CICLO - veculo de pelo menos duas rodas a propulso humana. BICICLETA - veculo de propulso humana, dotado de duas rodas, no sendo, para efeito deste Cdigo, similar motocicleta, motoneta e ciclomotor.

Tanto a ciclovia como a ciclofaixa se confundem nas coloraes a elas aplicadas. A rubra ser utilizada na tonalidade da sinalizao das vias, no se admitindo a circulao de qualquer outro veculo, ou mesmo pedestres. A diferena fundamental entre elas est na individualizao da ciclovia, pois, a ciclofaixa , como o prprio nome diz, parte da pista de rolamento destinada ao trnsito exclusivo de bicicletas. Ao contrrio da ciclovia, que via prpria, em nvel superior, geralmente, em caladas, tambm destinada ao uso privativo de ciclos.

De regra subsidiria, a circulao de bicicletas poder ser dada pela pista de rolamento das vias urbanas e rurais de pista dupla. Pois, o trnsito s poder ser dado quando da inexistncia ou insuficincia material das ciclovias, ciclofaixas ou acostamentos. Ademais, as bicicletas devero transitar, ainda, no mesmo sentido de circulao regulamentado para os veculos automotores. O problema hermenutico se apresenta no pargrafo nico do artigo quando a autoridade de trnsito poder autorizar a circulao de bicicletas no sentido contrrio dos veculos automotores desde que dotado o trecho com CICLOFAIXA. A harmonia jurdica ser propagada pela concluso de que a circulao dever ser dada no mesmo sentido de circulao dos veculos automotores, mesmo em ciclovia, ciclofaixa ou acostamento. Uma mera sustentao do dispositivo que origina a circulao pelo lado direito da via. Preceito universal, que no poderia deixar as bicicletas em favorvel privilgio. Na verdade, o trnsito das bicicletas no poder, regra geral, ser feito pela contramo de direo. Apesar disso, nas CICLOFAIXAS, a circulao poder ser dada, desde que haja ordem de autoridade competente com circunscrio sobre a via. Por fim, observa-se que a bicicleta, s vezes, confundida com a expresso CICLO. Na verdade, o CICLO poder ter duas rodas (bicicleta), poder ter trs rodas (Triciclo), ou poder ter quatro rodas (quadriciclo). Portanto, partindo do prprio conceito aludido pelo CTB, o transito dos veculos citados, desde que no sejam automotores, poder ser dado tanto pelas ciclovias, como pelas ciclofaixas, no se limitando, exclusivamente, ao uso das bicicletas. Nota-se que o artigo e o pargrafo em estudo, expressamente, regulamentam a circulao de BICICLETAS, apenas quando da impossibilidade do uso das ciclovias, ciclofaixas ou acostamentos. Deste modo, o transito de TRICICLOS e QUADRICICLOS no motorizados, por no haver qualquer disposio diversa e especfica a respeito, s poder ser dado nos locais para isto determinados (ciclovias e ciclofaixas), conforme considerao prevista no anexo I do CTB. Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo rgo ou entidade com circunscrio sobre a via, ser permitida a circulao de bicicletas nos passeios. Uma permisso para extrair a soberania dos pedestres, nos passeios das vias pblicas. No abrange apenas a calada, mas especificamente o passeio que, pelo conceito jurdico, parte daquela, utilizada exclusivamente para circulao de pedestres. Outrossim, o trnsito das bicicletas nos passeios s ser possvel se cumpridos dois requisitos: 1. Autorizao do rgo competente; 2. Sinalizao pelo rgo competente.

Assim, no apenas a autorizao, mesmo da autoridade mxima do rgo ou entidade poder permitir a circulao das bicicletas nos passeios. Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde no seja permitida a circulao desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no pargrafo nico do art. 59: Infrao - mdia; Penalidade - multa; Art. 62. A velocidade mnima no poder ser inferior metade da velocidade mxima estabelecida, respeitadas as condies operacionais de trnsito e da via. A velocidade mnima para a via, regra geral, ser de 50% da velocidade mxima permitida para a via, e para o veculo. Ou seja, em algumas vias sem regulamentao, a velocidade mxima ser estabelecida apenas pela natureza da via, se a via de Trnsito Rpido, a velocidade ser de 80Km/h, para todos os veculos. Contudo, as rodovias sem regulamentao possuem a velocidade mxima discriminada de acordo com a natureza do veculo. Portanto, a velocidade mxima para os automveis em rodovia sem regulamentao ser de 110Km/h, sendo a velocidade mnima de 55km/h. no obstante, o caminhes que transitarem na mesma rodovia ter a velocidade mxima de 80Km/h e mnima de 40Km/h. Conclui-se que a velocidade mnima no caracterizada apenas pela natureza da via, mas tambm pela espcie do veculo. Ademais, como j estudado em outros temas, a regra estatuda no artigo presente, poder ser no utilizada, quando existirem excludentes de ilicitudes que permitam que o condutor possa transitar em velocidades abaixo da mnima permitida. o caso das questes de trfego, meteorolgica e trnsito pela faixa da direita. Na questo da prova elaborada pela CESPE/UNB em 2007 no concurso de Motorista de Vitria, o tema foi cobrado da seguinte forma: Na via de trnsito mencionada no texto, a velocidade mnima permitida, em condies normais de circulao, de 30 km/h. Entretanto, em situaes excepcionais, essa velocidade poder ser inferior a 30 km/h. O CESPE gabaritou a questo como correta, em plena conformidade com nosso entendimento. Art. 219. Transitar com o veculo em velocidade inferior metade da velocidade mxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trnsito, a menos que as condies de TRFEGO e METEOROLGICAS no o permitam, salvo se estiver na FAIXA DA DIREITA: Infrao - mdia; Penalidade - multa.

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