O Que e Bruxaria Tradicional PDF
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Uma breve dissertao abrangendo a natureza da Bruxaria Tradicional e formas afins de Prtica Mgica na Inglaterra dos dias de hoje.
"A Bruxaria Tradicional o Caminho Sem Nome da Arte Mgicka. o Caminho da Bruxa, o chamado do corao que indica a vocao do Homem de Conhecimento e da Mulher Sbia; o Crculo Secreto de Iniciados constituindo o corpo vivo da Antiga F. Seu ritual o Sabbat do Sonho-feito-Carne. Seu mistrio jaz no Solo, abaixo dos ps Daqueles que trilham o caminho tortuoso de Elphame. Sua escritura o caminho dos Homens de Conhecimento e fascinadores, o tesouro da tradio relembrada por Aqueles que honram os Espritos; a gramtica do conhecimento sussurrado ao p do ouvido, amados por Aqueles que mantm sagrados os segredos dos mortos e confiados queles que olham sobre adiante... As respostas a quem pergunta sobre a Bruxaria Tradicional jazem na suas terra nativa: o Crculo da Arte das Artes!" Tais so os meus pensamentos sobre essa questo e como tais eles so somente meus e, no menos do que isso, eles so os pensamentos de um homem que caminhou muitas vezes em volta do crculo do povo astuto. Para a questo "o que Bruxaria Tradicional?" h tantas respostas teis quanto h praticantes desta crena misteriosa. No h uma resposta direta somente para tal indagao e a maravilhosa diversidade de respostas possveis que os genunos praticantes oferecem que , para mim, mais atraente. O escopo de prticas e crenas que o nome "Bruxaria Tradicional" abrange desconhecido e deve assim permanecer para sempre; e, todavia, se uma percepo dessa diversidade puder ser alcanada por um discurso, ns podemos ento talvez intuir a natureza secreta que nos unifica a todos. Quando me refiro acima para "respostas teis", eu quero dizer especificamente aquelas respostas que possam ser de uso e valor diretos para irmos praticantes. Pois o esprito no qual esse discurso entendido aquele que possa ser de prstimo para cada um de ns todos para os quais a questo endereada. Contudo, existe um certo nmero de pessoas que pode prestar contas sobre a natureza da Bruxaria Tradicional. Tais adeptos so, em verdade, poucos e discretos. Durante tempos recentes tem havido uma evidente mostra da superfcie da Arte Antiga no domnio pblico da literatura publicada, livros e artigos. Esta atividade pblica o eco de um reerguimento interno de conhecimento. A florescncia da F Antiga est tornando pblico a sua essncia vital, fervendo os canais subterrneos da prtica mgica, subvertendo o seu poder para as veias que se entranham pela terra, alimentando e nutrindo a terra verdejante de Albion novamente. Pois ns que partilhamos do Mistrio da F Antiga somos os guardies da terra: nosso conhecimento o arcano do seu corao e tambm do nosso. este caminho ns devemos ser fiis! A manifestao pblica da F Antiga no tem aparecido de um modo uniforme, ao contrrio, tem exibido uma variedade estimulante de formas. A estes vrios canais da Tradio algum pode se referir como "costumes" do Antigo Rito; cada um diferindo de acordo com o Mestre ou Mestra responsvel pela distribuio do seu conhecimento. Algum poderia pensar que a existncia da literatura
pblica disponvel indicaria a tendncia rumo um enfraquecimento uma diluio da essncia espiritual da Tradio, mas este no tem sido o caso. De fato, exatamente o contrrio que verdade: a direo rumo a um alargamento e aprofundamento na riqueza espiritual da F Antiga. A Arte Antiga est emergindo como um Caminho que possui uma amostra de aspectos diversos, estendendo-se da feitiaria prtica gerada no nvel da magia popular as artes dos homens de conhecimento e fascinadores at o espectro de tcnicas mgicas apreendidas, alcanando em apoteose as alturas de um genuno misticismo. Com o intuito de esclarecer esta diversidade til citar e dar um breve resumo de tradies exemplares e especficas que esto na vanguarda do nosso presente ressurgimento: O Caminho dos Oito Ventos: este o ressurgimento Anglicano Oriental da Arte sem Nome exposto por Nigel Pennick. Essencialmente, representa uma escola especfica de prtica mgicka, derivada do caminho inicitico de "Sigaldry", uma tradio de conhecimento rnico, incorporando tanto elementos pagos quanto cristos em uma sntese mgica coerente. Seu modo de sucesso , de acordo com Pennick, passado de mestre para discpulo e perpetuado por transmisso de conhecimento tanto oral quanto escrito. importante notar que no seu livro Secrets of East Anglican Magic, feita uma referncia Antient Order of Bonesmen, fraternidade mgica de cultuadores de cavalos e aos mistrios solitrios dos homens e mulheres-sapos. Estas so outras formas de prticas mgicas ainda operativas nas mesmas regies e s quais podem ser referidas, em termos generalistas, como "Bruxaria Tradicional." Via Nocturna: a Conveno do Esprito da Caa. Este o caminho inicitico de ensinamentos da Sabedoria exposto por Nigel Aldcroft-Jackson, o Magista Janus ben Azazel. Seus ensinamentos so derivados de transmisses de conhecimento tanto orais quanto escritas e, no seu conjunto, constitui uma sntese de muitos diversos aspectos de tradies de bruxaria. Em resumo, o ncleo central da Conveno revelado dentro de um estado de gnosis mgica no qual o buscador se incumbe da peregrinao espiritual noturna para o Sabbat. A Via Nocturna , portanto, o conclave invisvel de iniciados reunidos atravs de uma paridade de experincias dentro de um transe exttico. Sua sabedoria acessvel para aqueles que passaram pelos portais transliminares deste mundo e os quais j empreenderam a noite-jornada inicitica para os reinos onricos da orgia sabtica. Este caminho particular de Bruxaria Tradicional notvel em sua contribuio para o que pode ser chamado de "Misticismo Witnico", o corpus de conhecimento derivado diretamente da experincia gnstica da formulae sabbtica. Na sua contribuio para este campo de ao, a Conveno tem sido instrumental em extrapolar a essncia mstica interior dos ensinamentos de vrias outras prticas da Arte, mais importante talvez do que aquelas do Cl de Tubal-Cain. O Cl de Tubal-Cain: esta a Tradio de Prtica da Bruxaria perpetuada pelo recentemente falecido Robert Cochrane. De acordo com Cochrane, o Cl era o corpo de iniciados cujos mitos e mtodos de prtica oculta derivam das antigas bruxas nrdicas. notvel que os componentes da sua construo mtica mostram evidncias da influncia das ltimas fontes daemonolgicas
medievais, especialmente em considerao aos Ensinamentos que concernem a descida dos Guardies, o papel de Tubal-Cain e a reverncia dada a ele como preceptor da genealogia inicitica, ou sangue bruxo. A importncia da contribuio do Cl para o desenvolvimento contnuo da Bruxaria Tradicional evidenciado na influncia criativa que foi trazida para conduzir para aqueles que foram diretamente envolvidos neste trabalho. O maior pioneiro Evan John Jones, que tem feito muito servio para esclarecer vrios aspectos dos Ensinamentos do Cl, especialmente aqueles que rodeiam as formas mticas do Castelo, da Caveira e da Rosa, e do Cabrito no Bosque Sagrado. Cultus Sabbati: este o nome adotado por razes de comunicao e identidade entre diferentes grupos de iniciados em tradies de Bruxaria sem nome. Na sua presente forma, o Cultus servido pelo autor desse tratado no papel de seu Presidente Magista. Como tal eu vou procurar descrever seu nome e funo com a objetividade cabvel. O Cultus opera como veculo para a transmisso da Corrente Mgica Quitessencial e ativo no ressurgimento da prtica mgica referido em trasmisses orais, rituais e escritas como "A Feitiaria do Caminho Tortuoso". Dentro do Cultus vrias prticas da Arte esto em operao concomitante; isto refletido na estrutura dos seus grupos constitudos. Estes grupos incorporam o contexto de trabalho tanto de covens quanto de crculos menores de trabalho; a nfase dos grupos se d na autonomia de cada iniciado. Uma importante funo do Cultus servir como um mediador para a confluncia dos seus foras mgicas de poder. Apesar deste campo de operao estar presentemente centralisado dentro do condado de Essex, o Cultus conhece um nmero de linhas iniciticas trans-culturais de sucesso desde os arredores do pas at alm dele. Os ensinamentos de sabedoria centrais so passados adiante tanto oralmente quanto ritualmente, atravs da Feitiaria Transcendental e da Gnosis dos Mistrios Sabbticos. Estes so apenas quatro formas de expresso da F Antiga, mas a sua diversidade o testamento da rica estrutura da Espiritualidade Mgica Britnica. A validade histrica destes quatro exemplos de "Bruxaria Tradicional" no bem o meu encargo afirmar ou questionar, mas, por outro lado, o impulso criativo difano que eles geram so, para mim, a mais valiosa forma de autenticidade, independentemente de qualquer outra coisa. H uma impresso notvel de insights e sincretismos criativos concedidos pelos trabalhos publicados sobre estes exemplos e isso serve para futuras "respostas" minha questo inicial. tpico dos genunos homens-de-conhecimento utilizar o que quer que esteja mo e mudar o rumo de todas as influncias, independentemente da sua procedncia religiosa, para as causas secretas da Arte. por isso, ento, que a Arte Antiga adota para si mesma uma grande opo de atitudes e mtodos, estendendo-se desde simples tpicos de feitiaria at s mais altas formas cerimoniais de conjurao. Em todos os contextos, qualquer um pode achar partes de crenas e conhecimentos mgicos de muitos tempos e lugares diversos, mas todos so achados para funcionar dentro da arena trans-histrica da dimenso sagrada, quer seja o crculo mgico da Bruxaria, quer seja o canteiro nnuplo de Sigaldry. Desde as suas razes na magia popular, em todos os seus muitos
aspectos, a forma da Bruxaria Tradicional est continuamente se desenvolvendo e neste respeito que algum pode perceber as trajetrias em suas prprias possibilidades. A paisagem espiritual da Arte est sendo moldada, atravs do poder da sua prpria corrente, por uma potente esttica de ecletismo mito-potico; a sua rica variedade de conhecimento ancestral est alcanando uma nova definio de forma, culminando no refinamento de uma profunda metafsica de xtase: um verdadeiro ensinamento de sabedoria de gnosis mgica. Isto pode ser visto como um desenvolvimento natural de um estgio de prtica religiosa para um nvel mais sofisticado, ou ainda de um ponto de vista inicitico pode-se perceber a emergncia de um Misticismo Witnico atravs do oportuno desvelamento do conhecimento que tem sido o corao da Tradio. Pois assim como o fogo queima brilhantemente no centro do crculo, tambm ns e o crculo devemos girar eternamente ao redor do nosso eixo atravs das muitas estaes do Tempo e Destino e atravs da dimenso sagrada da Arte, ns nos aproximamos mais do centro atemporal no meio da mudana do aeon e da hora. possvel que algum perceba um desenvolvimento em direo s aparentemente abstratas alturas do pensamento mstico que esteja ocorrendo em rejeio da simples herana do "bom povo de Elphame" que viveu antes de ns, mas no assim. Na minha opinio e como exemplo, a meada da bruxaria a corda atada pode ser tanto para cura quanto para ferir e tambm para a tarefa mstica de contemplar os estados da alma. O horizonte do crculo sem limites e a extenso da nossa real iniciao mensurada somente pela nossa prpria autolimitao dentro do seu limite infinito. Para retornar questo inicial deste discurso e para seguir outro caminho atravs do labirinto, deixe-nos considerar a Bruxaria Tradicional, seus nomes e sua significncia em discusses gerais sobre magia, e tambm os significados pelos quais o seu Caminho perpetuado. Em termos gerais e atravs deste artigo a "Bruxaria Tradicional" refere-se s prticas pags mgicas e religiosas que tm sido transmitidas desde pelo menos o comeo do sculo vinte. Geograficamente, o termo implica magia popular britnica do passado e contempornea, mas pode se estender para abarcar crenas e prticas de provenincia europia, principalmente do norte da Europa. A despeito da demarcao espacial assumida em razo deste discurso, a F Antiga possui formas inumerveis e pode ser vista em muitas regies da Terra. Alm disso, as influncias culturais que caracterizam formas antigas e modernas da Bruxaria Tradicional na Bretanha so muitas e diversas, caracterizando marcas de conhecimento que testemunham uma mescla de mtodos iniciticos provindos do mundo todo. Na literatura esotrica, histrica e antropolgica da ltima metade do sculo XX, o termo Bruxaria Tradicional geralmente usado para se referir s prticas de magia popular que antecedem, ou correm ao lado de, aos ressurgimentos modernos ou "reformados" da prtica da Arte. A forma moderna de Bruxaria conhecida genericamente como "Wicca", apesar de se dever notar que muitas variaes deste movimento modernos existem e so chamados por muitos outros termos. Em distino "Wicca", a Arte Antiga referida pelos seus
adeptos como Weikka; este termo freqentemente na linguagem da Arte como Wytcha que dizem significar "A religio dos feiticeiros". Outras conexes e derivaes teis so as seguintes: da lngua anglo-sax wicce/wicca witch, wiccian "fazer um feitio, witte wise, wittan "ser sbio; do germnico antigo Wikkerie Witchery; do islands vita saber; vikti um mago; do sueco wika dobrar, girar; do noruegus vikja desviar, desconjurar, exorcizar; do anglo saxo wikken tornar malvolo, hence wicked ser malvolo e tambm ser yfel alm das barreiras do consenso mortal de percepo. Muitas discusses so feitas sobre tais palavras e nomes; isto pode ser til para o praticante desde que possa encoraj-lo a ver novas perspectivas sobre o caminho, mas quando isto no pode ser feito tais discusses so irrelevantes para aqueles engajados na prtica da Arte. As pessoas deveriam prestar ateno para o que til dentro do crculo e o que no . Certos escolsticos da academia convencional tem alegado que a palavra wicca era usada originalmente apenas em sentido pejorativo, ou seja, como um termo de abuso ou insulto contra qualquer desafeto ou suspeito de malefcio ou magia negra, e ficou, de fato, fora de uso sob qualquer forma que fosse at o movimento da bruxaria moderna. Apesar de tudo, pode-se citar o uso nopejorativo de derivaes conectadas tais como witan "saber" em vrios exemplos histricos. Entretanto, a despeito destas alegaes, deve ser dito que a palavra derivada Wytcha esteve em uso durante o sculo vinte entre certos descendentes contemporneos das tradies dos homens-deconhecimento em Essex. Quer o termo tenha sido transmitido atravs de sculos de prtica secreta ou retomado como um nome de identificao apenas no dia de ontem, pertinente falar sobre algumas das razes para o seu uso atual. Da perspectiva do praticante, a adoo deste termo um meio auto-consciente de expressar a sua identidade como pertencente aos Homensde-Conhecimento, como "Aquele que Sabe", um portador do sangue bruxo e tambm como um iniciado na verdadeira tradio bruxa. Alm disso, sendo que wytch significa "curvar ou girar" um termo apropriado em se considerando a natureza "tortuosa" do caminho dos feiticeiros. Se o uso pejorativo de wicca for aceito, ento o uso presente do Wytcha tambm desse ser. O Homem da Arte move-se no limiar da sociedade; ele caminha dentro do mundo da Humanidade, mas na verdade est fora dele. Um caminho de culpa e da blasfmia ser apagado quando algum se mover alm dos parmetros normativos da sociedade. Alm do mais, algum poderia dizer que Wytcha simplesmente a pronncia correta da palavra anglo-sax wicca e que usada auto-conscientemente por homens-de-sabedoria contemporneos como uma reinvindicao deliberada de uma identidade nica e distintiva dentro do espoco da religio mgica moderna. Tendo-se dito isso, uma preferncia costumeira de tais praticantes usar o termo "feiticeiro" e "feitiaria" para si mesmo e para a sua Arte ou ento, freqentemente, no usar nome algum. Outros eptetos em uso para os Prticas Ancestrais da Arte so, como mencionados acima, A Arte sem Nome, A Via Nocturna, A Arte Sabtica,
entre outros. Todos estes eptetos podem ser usados em discusses sobre magia para dar nome a "algo" que por natureza no tem nome: nomes so funcionais para propsitos de comunicao e auto-identidade. Uma vez que til definir e ento distinguir os vrios modos de Antiga Arte uns dos outros e das suas contrapartes modernas, deveria-se ter em mente que em certos momentos a Antiga Arte se fundiu ou adotou crenas de tais prticas reformadas. Dadas as inclinaes naturais do praticante mgico em direo ao sincretismo, h uma constante fertilizao cruzada entre aqueles que interagem entre si dentro e foma do crculo; conseqentemente, ns todos emprestamos idias uns dos outros. Entretanto, as vrias formas de Wicca moderna no so o assunto em questo e ainda que elas tenham um papel importante na histria e desenvolvimento da prtica mgica no sculo vinte, o propsito desta dissertao investigar a natureza daquelas correntes da Arte cuja origem de grande antigidade. Pois dentro de tais correntes ser encontrado um sincretismo que tem simplesmente sido operativo por um longo perodo e que provvel que tenha absorvido mais influncias e que as tenha integrado dentro de um corpo de grande maturidade espiritual. A integrao de influncias wiccans modernas em correntes mgicas mais antigas apenas um aspecto em desenvolvimento; h muitas outras influncias nas prticas de Bruxaria Tradicional que tambm podem ser citadas. Ao se falar sobre tais integraes, eu preciso, por motivos de cortesia, dar todo o respeito queles praticantes da Arte Antiga que vem as suas prprias prticas como puras e distintas. O fato de haver influncias de outras fontes no nenhuma mancha e nem necessariamente um ato comprometimento; este fato pode ser uma parte consciente de uma espiritualidade criativa em andamento. Dentro deste contexto do meu prprio caminho eu tenho tido contato direto com iniciados de outras tradies mgicas notveis e tenho aprendido grandemente com tais interaes. Tais contatos me conduziram a envolvimentos ativos dentro dos Caminhos de Uttar Kaula Tantrikas e, em um nvel superficial, dentro da Tradio Sufi de Ovaysiyya. Este envolvimento tem servido apenas para enriquecer o meu trabalho dentro dos Conclaves dos Mistrios Sabticos. Tanto atravs do Cultus Sabbati e como praticantes independentes, eu e outros iniciados na Tradio dos Homens-de-Conhecimento de Essex temos procurado conexes iniciticas transculturais e atravs de tais esforos muitas influncias importantes tem servido para sustentar o reerguimento contemporneo da nossa prtica. Uma considerao mais profunda de tais influncias podem ser deixadas para outra ocasio. Fundamentalmente, este o motivo que fundamenta os propsitos de tal interao a qual, para mim, distingue as vrias correntes da arte. Em Crena, todos ns somos guiados por motivaes aparentemente similares, mas no meio Prole de Cain h uma metodologia diferente de crena que surgiu da disposio natural rumo a uma mentalidade feiticeira. No por nada que n temos sido chamados de "Homens-de-Conhecimento!" Quando se fala em Bruxaria Tradicional faz-se freqentemente muitas menes a ela sendo deixada como legado ou sendo passada adiante. O que se entende por essas duas frases diferentes?
Da minha prpria experincia como iniciado e iniciador dentro da Sabbatic Cultus, eu posso contar muitas maneiras pelas quais a Tradio transmitida de uma pessoa a outra de gerao a gerao. A maneira mais bvia a transmisso oral: a palavra falada. Este o "conhecimento passado de boca para ouvido" que relatado de um praticante para outro, seja de Mestre para aprendiz, seja como conhecimento dividido em discusses entre contemporneo de um crculo ou cl. Freqentemente, neste contexto que os mais preciosos fragmentos dos ensinamentos so preservados e ao redor dessa sabedoria no-escrita que existe uma certa aura de tabu. Por serem intraduzveis para a palavra escrita, os ensinamentos orais da Arte existem no reino entre o Pensamento e o Texto; eles habitam com os espritos nos reinos movedios da memria e da lembrana Quando deveriam tais ensinamentos serem escritos? esta uma questo que eu tenho feito a mim mesmo. Em resposta, eu concluo que algum deveria escrever tais coisas quando h o perigo de eles serem perdidos ou esquecidos. Apesar de tudo, eu acredito que nada realmente esquecido sobre a Arte, pois dentro do seu prprio domnio o Crculo os espritos iro falar queles com ouvidos para escutar. de boca em boca que o verdadeiro e invisvel grimoire dos Homens-de-sabedoria transmitido atravs das eras; um livro cujas folhas foram espalhadas por vrias mos e que mesmo assim so costuradas sob uma mesma capa de pele e sangue. Em alguns casos, a transmisso oral da tradio executada no contexto formal de instruo. nestes casos que o modo falado de trasmisso operativo dentro do contexto especialisado da iniciao cerimonial. Isto nos leva mais importante maneira pela qual a Tradio deixada como um legado: a genealogia do poder espiritual transmitida ritualmente. Este um assunto complexo devido variedade de procedimentos envolvidos, mas, basicamente, o processo ao qual estou me referindo o cumprimento da induo inicitica de um aspirirante atravs de um ritual conhecido por "transmitindo o poder". Este o ato mgico aonde todo o poder da Tradio transmitido diretamente do Iniciador para o seu (a sua) discpulo(a), de Mestre para aprendiz. Dentro das vrias corporaes da Arte, e tambm dentro de fraternidades afiliadas Ordens Franco-manicas (ou delas derivadas), o ato de "transmisso" feito assim: o aspirante se abaixa, sustentando-se em um joelho, ante o iniciador, com o joelho esquerdo tocando diretamente o cho e a perna direita formando um quadrado com a terra. O candidato segura em ambas as mos o grimrio ou Livro Sagrado da(o) Ordem/Coven. O iniciador em seguida coloca a sua mo direita sobre a cabea do candidato e a sua mo esquerda sobre os seus ps direitos, formando um grande quadrado. O iniciador ento "intenta" todo o poder da Tradio para dentro do corpo receptivo do candidato. Este ato, executado em muitas variaes do modo citado, feito para "selar" o processo de aprendizado pelo qual o canditado passou. O processo de aprendizado dura diferentes perodos de tempo e construdo de acordo com aquele que est sendo ensinado. Na Tradio Sabbtica, o processo de aprendizado dividido em duas partes. Primeiramente, um perodo probacionista de nove meses levado adiante, durante o qual o aspirante simplesmente avaliado por vrios requisitos de carter. Quando isto se completa, o aspirante convidado a fazer um ritual de
dedicao; este rito os declara ao caminho da Tradio e comea a fase formal de instruo que dura um ano e um dia. Durante o ano inicitico, o candidato literalmente guiado ao redor do crculo em uma completa viagem de mente, corpo e esprito. No cumprimento deste circuito, ocorre o rito formal de iniciao, o aspecto central daquilo que o ato anteriormente mencionado de "transmisso". O ato de "selar" o processo de instruo efetivamente cria a posio verdadeiramente autnoma do novo iniciado. Pois dentro do ato de transmisso todo o conhecimento da Tradio flui dentro do candidato em um estado de transmisso gnstica. ento da sua responsabilidade recordar-se da Tradio de acordo com a sua prpria predileo. Notar-se- por aqueles que passaram por este tipo de transmisso que h muitas variaes da sua execuo; todas essas variaes so igualmente vlidas, pois a significncia inicitica codificada dentro dos gestos rituais que de importncia nica. Uma terceira forma de "transmisso" a transmisso textual dos ensinamentos; isto de alguma forma parecido com a maneira de perpetuao dos shastras ou versos da escritura sagrada no Tantrismo. Na Arte, h alguns livros manuscritos ou grimrios da Arte, os quais so passados de um iniciado para outro. Tais livros so os repositrios dos ensinamentos que pertencem a correntes ou prticas especficas. Estes tomos so conhecidos por vrios nomes: O Celeiro Secreto; a Bblia do Homem de Osso; a Plantao do Demnio; O Livro do Drago e outros. Ao lado destes grimrios est o "Livro de Sombras", o nome genrico para um livro de prticas wiccan escrito mo. Este nome tem sido, em alguns casos, adotados por certos membros da Antiga Arte; a sua ressonncia potica em geral a principal razo para que isso acontea. Em algumas formas da Arte, cada candidato deve fazer a sua prpria cpia manuscrita do livro do seu Mestre, pois o livro da Arte de cada membro queimado aps a sua morte. A natureza essencial de todos estes textos a de que eles so colees pessoais de conhecimento mgico acumulado atravs da experincia direta e compreenso da Arte. assim que o seu contedo a nica preservao dos seus donos; este com razo o seu tabu natural. O Crculo da Arte lanado em muitos nveis e, acima de tudo, deve ser lanado sem falhas. Similar ao modo de transmisso textual a entrega de artefatos mgicos. Por exemplo, presentear o aprendiz com o basto do Mestre uma forma deste costume na Bruxaria em Essex. Isto estabelece uma ligao entre os iniciados de geraes sucessivas e d a esses objetos uma aura espiritual prpria. Tais objetos freqentemente tm nomes que confirmam a crena de que eles vieram da moradia de um esprito. Vale a pena mencionar que a transmisso de conhecimento mgico pode ocorrer somente por intermdio de tais objetos. Isto por causa da sua natureza talismnica e tambm porque o seu aspecto podem codificar certos arcanos atravs de marcas de Sigaldry. Da perspectiva de um iniciado, eu acredito que um objeto mgico pode conduzir conhecimento atravs da atividade do esprito que mora dentro dele. Esta forma de transmisso pode operar independentemente de qualquer outro meio e pode ser uma ponte sobre a diviso de tempo e espao. Uma pessoa
pode, por exemplo, obter um velho cristal em uma loja de antigidades ou uma imagem entalhada em madeira de uma fonte tribal estrangeira, tal como a frica Ocidental. Trabalhar cautelosamente com tal objeto permite que o iniciado se ocupar com o esprito que nele reside e tirar dele, em transes ou sonhos, uma grande sabedoria sem qualquer contato fsico com os seus portadores anteriores. Tal mtodo de trabalho pode trazer novas influncias para as prticas do iniciado em Bruxaria Tradicional e pode ativar um estrato profundo de uma sabedoria ancestral que permaneceu adormecida dentro tanto do crculo quando corpo. Ainda que um objeto carregado magicamente obviamente partilhe do plano material, ele pode servir como um condute para a transmisso de energias do tipo mais sutis e intangveis. A doao de artefatos mgicos ela mesma um potente meio de continuao e acumulao de conhecimento mgico e poder. Isto pode ocorrer atravs da aparentemente acidental aquisio de conhecimento e poder, no contexto formal de um ritual de iniciao, ou pode at mesmo parte de uma herana familiar. Esta ltima forma pode se operar atravs do parentesmo inicitio de descendncia espiritual e/ou atravs da linhagem genealgica de uma tradio hereditria. Isto nos leva prxima forma de "transmisso": Bruxaria Hereditria e Tradies Mgicas Familiares. Este tipo de transmisso ocorre dentro do contexto de descendncia familiar: o conhecimentos, os costumes e/ou as posses mgicas de uma crena pag mgico-religiosa preservada dentro dos limites de um grupo fechado e familiar. Tais formas de crenas podem variar grandemente de uma famlia a outra. Exemplos com os quais eu estou familiarizado abrangem de tradies de feitiaria americana at a f britnica cristo-pag (s vezes chamada de f dupla) no que concerne ao poder dos santos como guias espirituais. Tais crenas podem ser citadas como pertencentes, embora no exclusivamente, s Tradies Hereditrias; pois elas podem ser encontradas se dividindo e tornando-se operativas dentro de outras correntes. Eu tenho autorizao de relatar, a partir de um contato pessoal, um exemplo em que uma famlia preservou um interesse em assuntos mgicos e ocultistas ao ponto de coletar material de fontes clssicas, que poderiam ser teis em conjuraes aos deuses antigos. Quando a filha da famlia tornou-se envolvida com a bruxaria moderna, ela ento comeou a usar o material passado para ela. A sua magia familiar, ou como quer que queiram cham-la, tornou-se operativa fora dos seus parmetros originais. Atravs de subseqentes geraes iniciticas tais materiais mgicos "hereditrios" integraram-se com outras prticas e se desenvolveram em sua prpria corrente de sucesso. Este exemplo contm elementos tanto de descendncia familiar quanto de sucesso inicitica ritual; e como tal, deve ser considerada como uma parte distinta da Bruxaria Tradicional, pelo seu prprio direito. O modo pelo qual as Tradies Hereditrias so perpetuadas varia de famlia para famlia e pode ser passada para as prximas geraes usando-se alguns dos caminhos citados previamente. Tradies Familiares so uma raridade e podem ser altamente secretas. Em alguns casos, eles no desejam ser vistas
como parte de outras formas de paganismo e prticas mgicas, ou mesmo ter qualquer conexo com elas. Isto deve ser respeitado como uma faceta intrnseca do seu caminho, e apesar de tudo, estas sobrevivncias de crenas pags so parte da essncia espiritual que ressuscita a F Antiga. Em exemplos aonde a Tradio Familiar interage com Praticantes da Arte de fora da famlia, pode haver um enriquecimento mtuo de conhecimento prtico e uma garantia de que a sabedoria antiga sobreviva com integridade. Esta interao deve, portanto, ser elogiada. Ao lado dos caminhos descritos previamente pelos quais a Tradio transmitida, h outros caminhos de transmisso, tais como aquelas que pertencem ao reino sutil. O meio principal o da induo onrica. neste ponto que eu devo cessar de escrever sobre magia e comear a escrever atravs da magia. Seria tolice persistir em discutir contextos sem contedo: o Mstico no precisa expressar a revelao do seu corao em outros termos que no aqueles da lnguagem do seu corao e nem o artista deveria desperdiar tempo demais construindo as molduras das suas pinturas e deixar de pintar o seu quadro. Tradutores e emolduradores que devem fazer estes trabalhos! H um tipo de feitio o qual eu devo relatar e por ele procurar convidar o leitor, independentemente da sua disposio, a caminhar para fora e depois para dentro dos mistrios sobre os quais ele est lendo. Para este feito da Arte um cordo de couro e uma pedra-de-bruxa so necessrios; a pedra-de-bruxa uma pedra que tem um furo no meio, surgido naturalmente: um portal gravado pelas mos da terra e encantado para abrir os idiomas dos rios. Ao obter uma pedra-de-bruxa, a pessoa deveria contemplar a sua abertura e rogar para que ela seja uma entrada para a sua ao em sonhos. Ento, a pessoa deveria pegar o cordo de couro e, segurando-o em suas mos, deveria imaginar os caminhos da procisso mgica noturna. Considere os espritos. Pense sobre Aquela que voa de fora do corpo para a liberdade da sombria meia-noite. Suba com os espritos atravs das aberturas da carne; separe-se da sua moradia mortal e vagueie pelos reinos espirituais com a companhia invisvel do ar. Ande sobre o vento e deite-se nos braos do cu. Oua a sonora batida de asas de um passarinho e das asas do esprito; oua o ritmo do seu vo ocoando as palavras de encantamento, enfeitando os planos noturnos com sigilos de desejos esquecidos. Contemple os portais para o Outro Mundo: vislumbram-se silhuetas contra a abbada das estrelas. Esteja de acordo com elas; esteja de acordo com o seu anfitrio do cu que vagueia pela noite. Deixe a brisa do rio estelar vivificar a sua alma e gui-lo pelo rastro do caminho intransitvel. Oua a batida das asas do esprito e sinta a batida do seu corao; oua a batida do corao e conte os seus passos at a dana sem limites do deus, homem e fera. Contemple os participantes da dana circular. Contemple! Em cada ambiente pungente de fantasia, d um n no cordo e ento crie um rosrio de sonhos potenciais. Quando o cordo tiver sete ns, passe-o pelo furo
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da pedra-de-bruxa e d um n de gravata nele para formar um lao pelo qual uma pessoa possa passar a mo. Deve-se rogar pedra e ao cordo com uma prece final, pedindo que o feitio funcione. Ento, ao final do dia, a pedra deve ser segurada em uma mo (geralmente, na mo menos usada) e o cordo, preso no pulso. A pedra deve segurada na mo como uma criana no seu bero. Ento eu diria para voc esquecer do feitio at a manh seguinte. Possivelmente, em sonhos, o seu esprito ir passar pela abertura da pedra e vagar pela processo dos andarilhos da noite, que voam livremente ao lugar que algum chamam de "Sabbat". Aonde quer que os seus sonhos te leve, o cordo deve gui-lo e traz-lo de volta para casa, para acord-lo quando comear o dia. Se nenhum sonho sobrevir a voc noite, ento relembre do momento em que voc fez o feitio pois na fantasia esto os ecos daquilo que no lembrado. Este o feitio para entrar no sonho do Sabbat. dito por alguns praticantes destes mistrios que o verdadeiro Rito Sabtico ou Banquete-crculo da Arte celebrado em estado de transe lcido. Acreditase que o Sabbat um reino oculto alm dos mundos e entre os mundos da viglia, do sono e dos sonhos comuns; um domnio secreto para o qual os iniciados do Cultus podem viajar, passando atravs fenda dos mundos que se abre na aurora, ao pr-do-sol e meia-noite, para participar da Convocao da Arte. A estrada para o transe Sabbtico acessado por determinados procedimentos, freqentemente incorporando complexas e obsessivas prticas de magia sexual e induo narco-exttica. A gnosis do Sonho Sabbtico deriva especificamente das correntes iniciticas da Arte cujo trabalho foca-se no Misticismo Wytchan ou Witnico (a Conveno do Esprito da Caa e Cultus Sabbati). Nisto, o Sabbat percebido como um prottipo de todos os trabalhos mgicos e como um crculo unificador de um simbolismo vivo e vital, integrando todos os aspectos da sabedoria da Bruxaria e da tcnica mgica. Estes aspectos so reinterpretados via mitopotica pessoal e ento revitalizados diretamente por sonhos experimentais do praticante iniciado. Da experincia do sonhador, elementos especficos so extrados e utilizados como a base para procedimentos rituais na hora do despertar. O inverso tambm pode ser til: aspectos do ritual do despertar podem ser traduzidos em sonhos e ento podem assumir novos e profundos significados. assim que o Sabbat do Mstico Witnico opera como o cruzamento entre os mundos como sendo a arena para a refeio de poder mgico primal da sua fonte e para alm dela. A Iniciao no Sonho Sabbtico diferente de outras formas de transmisso dentro da Arte; ela ocorre fora do contexto da linearidade temporal e permite a entrada de qualquer um que possua habilidade mgica o suficiente. Ainda que a transmisso onrica seja freqentemente uma parte do processo de instruo dentro do modo formal de transmisso ritual de conhecimento, ela , apesar de tudo, uma maneira atravs da qual qualquer verdadeiro aspirante pode entrar no mistrio sagrado da Arte. Pode-se ento supor que qualquer um possa reinvindicar um status inicitico via estes meios. Isto pode acontecer, mas um contato genuno com a corrente interna da gnosis mgica sempre aparente e
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no pode ser simplesmente assumida. Uma pessoa deve ser chamada noite, deixar a sua moradia carnal, o corpo, e voar com na Companhia de Espritos. O chamado do outro mundos da Convocao Sabbtica guia o aspirante diretamente para a fonte do poder inicitico. Alguns podem interpretar isto como uma expresso imaginria ou como uma elaborada reinterpretao de path-workings imaginados sob controle, mas eu asseguro a todos que o Sonho do Sabbat a Convocao Espiritual das almas andarilhas da Noite uma realidade alm da imaginao! o segredo do Grande Retorno, segundo o qual ns podemos realizar um congresso com o Arcanum do Ser Primordial e ento com tudo e nada, que ns chamamos de Tradio da Arte Mgica dos Sbios. Voltemos nossa questo inicial: "O que Bruxaria Tradicional". Se ns tivermos ganhado uma sensao uma atmosfera de alguma coisa desta dissertao ento possivalmente a "resposta" foi dada atravs da reunio nostlgica da verdade. Pois ns podemos busca por muitos anos, mas sempre entre as atmosferas de magia que a sua essncia pode ser apreendida de uma maneira que melhor conduz realizao da sua substncia. Eu tenho ento procurado dar uma breve insinuao do esprito que impregna a Arte Antiga e formas associadas de prticas mgicas. Com este intento em mente, eu fiz referncias a formas exemplares de atividade e uma prvia de cinco caminhos pelos quais o seu conhecimento perpetuado. Todos estes aspectos transcendem as limitaes impostas por nomes e todos so freqentemente intrelaados em um profundo contexto de mitologia vida em uma aurola de mistrio que cerca a realidade dos homens-deconhecimento. Alguns podem dizer que a questo deveria ser "Bruxaria Tradicional existe"? A pergunta-ttulo e a natureza desta dissertao so uma assero afirmativa. As respostas do reino so encontradas em livros de pele e sangue. Agora, quem so os "homens-de-conhecimento" e foi realmente dada questo inicial deste artigo qualquer forma de uma resposta ou algo que o valha? Bem, deixe que os leitores decidam por si mesmos. Sobre quem so os "homens-de-conhecimento", bem... eles esto no meio da procisso Daqueles que andam pela Noite, sejam eles chamados de Bruxas, Feiticeiros, Homensde-Conhecimento ou Mulheres Sbias eles so todos parte da herana mgica e mstica da Arte dos Sbios de Albion. Proscrito: O meu trabalho na Arte me guiou a confiar um grande valor no conhecimento oral, textual e ritual da Tradio e eu passei a apreciar profundamente o que foi transmitido a mim. Durante os ltimos anos, eu tenho ganhado uma conscincia mais profunda da responsabilidade que uma pessoa carrega por ser o detentor de tal conhecimento; esta responsabilidade em relao prpria Tradio e queles que iro herd-la em dias que viro. Conseqentemente, eu tenho feito contatos com vrios companheiros iniciados e tenho procurado preservar qualquer ensinamento que eles tenham confiado a mim. Esta interesso tem provado ser valiosa e um passo positivo em direo ao futuro do caminho, em todas as suas formas. Este esforo d um encorajamento valioso a todos, revitalisando o sentido sem valor da sacralidade e prevenindo a eroso da espiritualidade que prevalece nos nossos tempos. Se algum leitor deste artigo se empatiza com estes
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sentimentos e esto participando diretamente em forma de prticas e crenas pertencentes ao campo geral da Bruxaria Tradicional, este um convite aberto para se corresponder com o autor. Este convite preferido com a garantia de discrio mais estrita e se extende a qualquer leitor que tenha contato direto com o conhecimento da magia familiar tradicional, bruxaria, prticas dos homens-de-conhecimento e assim por dia. Que sejam abenoados!
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