Relatório Pilhas
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ELETROQUMICA - PILHAS
Disciplina: Fsico-Qumica Prof.: Eliane e Alda Componentes: Carlos Henrique da Rosa Mendes Jansen Xavier Fernandes Rafaela Tannuri Campos Cavalcanti Grupo 7 Turma: BM141
Introduo Eletroqumica o ramo da qumica que estuda o uso das reaes qumicas associadas a eletricidade. De um modo geral subdivide-se em: pilhas - reaes espontneas geram eletricidade e eletrlise - eletricidade usada para ocorrer a reao no-espontnea. A pilha ou clula eletroqumica constituda de dois eletrodos no qual uma espcie oxidada e cede eltrons, ao passo que o outro se reduz e recebe esses eltrons. Essa reao redox permite fluxo de corrente eltrica atravs do circuito. No eletrodo que acontece a oxidao chamado de anodo, sendo este o plo negativo da clula; onde h reduo denomina-se catodo e constitui o plo positivo. A pilha de Daniell exemplifica o exposto acima usando a reao entre cobre e zinco. Neste experimento h dois bcheres: um contendo uma barra de cobre mergulhada em soluo de ons Cu2+ e no outro uma barra de zinco em soluo de ons Zn2+. Os mesmos esto ligados por um fio externo que conduz os eltrons. Alm disso, utilizada uma ponte salina (tubo preenchido por eletrlitos em gelatina) entre os eletrodos para que haja equilbrio de cargas, pois sem a mesma fica impedido o escoamento de eltrons.
Esquema da pilha de Daniell A fora com que os eltrons se movem numa pilha chamada de fora eletromotriz ou fem e medida em volts (V). A fem gerada pela clula o potencial da pilha (E) e seu valor depende da concentraes dos ons, temperatura e presses parciais de gases caso estes estejam envolvidos na reao. Quando as espcies presentes esto a 1 mol/L, a presso de 1 atm e temperatura de 25 a fem medida nessas condies representa o potencial padro C, da pilha (E j que esse o estado padro. Para verificar o potencial de qualquer pilha coloca) se um voltmetro ligado ao fio condutor. O valor apresentado pelo voltmetro a diferena entre os potenciais dos eletrodos da pilha e no os valores individuais dos mesmos. necessrio ento arbitrar o valor 0 a um eletrodo qualquer, o escolhido foi o eletrodo padro de hidrognio. Consiste de um tubo de vidro contendo um fio de platina ligado a uma folha de platina inerte revestida, o fio encontra imerso em soluo cida (presena de H+) e gs H2 bombeado para dentro do tubo. A partir da pode ser medido os potenciais padro de outros eletrodos em referncia ao de hidrognio. Notao das pilhas eletroqumicas: Zn(s)|Zn2+(aq)||Cu2+(aq)|Cu(s) , onde | representa a interface entre o metal e sua soluo e || indica a ponte salina.
Materiais e reagentes 4 bcheres de 50 mL 1 bcher de 100 mL 3 placas de Petri 2 pontes salinas Voltmetro ZnSO4 0,10 mol/L CuSO4 1,010-4 mol/L NaCl 3% (m/v) Cobre Fios de cobre Fenolftalena Zinco CuSO4 0,10 mol/L Pb(NO3)2 0,10 mol/L K3[Fe(CN)6] aquoso Ferro Chumbo
Objetivos Observar o funcionamento de uma pilha, seus catodos (onde ocorre reduo, plo positivo), seus anodos (onde ocorre a oxidao, plo negativo da pilha), sua transferncia de eltrons, bem como em uma pilha em srie. Verificar a reduo do oxignio e zinco quando colocados ferro e cobre (e zinco) em soluo de ferricianeto.
Procedimentos As vidrarias foram lavadas e secadas antes do incio da prtica. 1) Montagem de Pilha a) Pilha de Zinco e Cobre Zn(s)/Zn2+ (0,10 mol/L)//Cu2+ (0,10 mol/L)Cu(s) Em um bcher de 100 mL foi colocado em torno de 50 mL de soluo de CuSO4 0,10 mol/L, seguido de uma barra de cobre. Em outro bcher de 100 mL foram adicionados uma soluo de ZnSO4 0,10 mol/L e uma barra de zinco. Colocou-se a ponte salina de KNO3 para que houvesse a transferncia de eltrons. Fixou-se o fio vermelho no eletrodo positivo (catodo - Cu) e o preto no negativo (anodo - Zn). Ligou-se o voltmetro na posio 20V e mediu-se a ddp da pilha. Os resultados foram anotados. b) Pilha de Chumbo e Cobre Pb(s)/Pb2+ (0,10 mol/L)//Cu2+ (0,10 mol/L)/Cu(s) Repetiu-se o procedimento anterior, substituindo-se o basto de zinco por uma barra de chumbo. A soluo de ZnSO4 tambm foi substituda por uma soluo de Pb(NO3)2 0,10 mol/L. Prendeu-se o fio vermelho no eletrodo positivo (catodo - Cu) e o preto no negativo (anodo Pb). Ligou-se o voltmetro (20V) e mediu-se a ddp da pilha. Anotaram-se os resultados.
c) Pilha de Zinco e Chumbo Zn(s)/Zn2+ (0,10 mol/L)//Pb2+ (0,10 mol/L)/Pb(s) Realizou-se o procedimento descrito anteriomente, trocando-se a barra de cobre por um basto de zinco. A soluo de CuSO4 0,10 mol/L foi substituda por uma soluo de ZnSO4 0,10 mol/L. Colocou-se o fio vermelho no eletrodo positivo (catodo - Pb) e o preto no negativo (anodo - Zn). Ligou-se o voltmetro (20V) e mediu-se a ddp da pilha e verificou-se os resultados. d) Pilha de concentrao de Cobre Cu(s)/Cu2+ (1,0x10-4 mol/L)//Cu2+ (0,10 mol/L)/Cu(s) O experimento anterior foi novamente executado dessa vez substituindo-se o basto de zinco por uma barra de cobre. A soluo de ZnSO4 foi trocada por uma soluo de CuSO4 1,0x10-4 mol/L. Colocou-se o fio vermelho no eletrodo positivo sendo este o catodo Cu mais concentrado (0,10 mol/L) e o preto no negativo (anodo Cu mais diludo (1,0x10-4 mol/L)). Ligou-se o voltmetro (20V) e anotou-se o valor da ddp. e) Pilha em srie: Cobre, Zinco, Chumbo e Cobre Foram utilizados quatro bchers de 100 mL com solues em torno de 50 mL de cada eletrodo respectivo. Um bcher com barra de cobre e soluo de cobre diluda, um bcher com soluo de zinco e basto de zinco, outro com soluo de cobre e barra de cobre concentrado e por fim mias um com soluo de chumbo e barra de chumbo. Foram introduzidas duas pontes salinas, uma entre anodo e catodo (chumbo e cobre concentrado) e outra entre anodo e catodo (zinco e cobre diludo). Ligou-se o voltmetro (20V) e foi anotado o valor apresentado pelo aparelho.
2) Processos Eletroqumicos em Soluo Salina a) Foram colocadas trs placas de Petri sobre a bancada. primeira placa foi adicionada gua destilada at aproximadamente a metade e acrescentou-se algumas gotas de fenolftalena. segunda placa foi adicionada o mesmo volume de gua da primeira placa, cinco gotas de fenolftalena e 1 mL de ferricianeto de potssio. Na terceira placa foi colocado NaCl 3%, 1 mL de ferricianeto e fenolftalena (aproximadamente 5 gotas). Feito isso, foi adicionado, a cada placa, um pedao de l de ao. Os resultados foram observados e anotados e concludos. b) Em um bcher de 100 mL foi adicionado em torno de 50 mL de soluo aquosa de NaCl 3%, 1 mL de fenolftalena (em torno de 8 gotas) e 1 mL de ferricianeto de potssio. Colocou-se um basto de cobre e um de ferro nesta soluo, ligados por um fio de cobre. Anotou-se os resultados referentes s observaes. c) Repetiu-se o procedimento do item b, substuindo-se a barra de Cu por uma de Zn.
Clculos e Resultados 1. Montagem da pilha a) Pilha Zn (s)/ Zn2+(aq) (0,10 mol/L)// Cu2+(aq) (0,10 mol/L)/ Cu(s): Semi-equaes (segundo a tabela re potenciais padro de reduo): Zn2+(aq) + 2 e Cu2+(aq) + 2 e Zn0 (s) Cu0(s) E0= -0,76 V E0= 0,34 V Zn2+(aq) + Cu0 (s)
Obs1: Contas necessrias para saber qual dos eletrodos ser o anodo e qual ser o catodo porque as concentraes das solues utilizadas eram diferentes de 1mol/L, o que faz invalidar a tabela de potenciais padro de reduo: Cu Zn E= 0,34 (0,0592/2)log(1/0,10) (equao de Nemst) E=0,3104V (catodo) E= - 0,76 (0,0592/2)log(1/0,10) E= -0,7896V (anodo)
E= Ecatodo Eanodo E= 0,31- (-0,79)= 1,1V (Valor de tenso terico) Como o potencial de reduo do cobre maior do que o do zinco , ele vai se reduzir (catodo) e o zinco, se oxidar (anodo):
No bquer onde ocorre a oxidao, tomos de zinco se transformam em ons zinco fazendo com que a barra seja corroda e que eltrons sejam enviados para o bquer onde ocorre a reduo. Esse envio de eltrons permite a reduo dos ons de cobre a cobre metlico formando uma crosta ao redor da barra de cobre. Obs 2.: Durante a aula experimental no foi possvel observar a corroso na barra de zinco nem a formao da crosta metlica na barra de cobre , provavelmente, devido ao pouco tempo de contato entre os eletrodos atravs do fio ligado ao multmetro. E isso ocorreu porque o grupo s possua um aparelho e tinha a necessidade do uso do mesmo para a realizao dos demais experimentos. Observao essa que no foi possvel ser visualizada em nenhuma das pilhas (com uso de outros metais que no os citados acima).
Ao se montar a referida pilha no laboratrio o valor de tenso verificado pelo multmetro foi de 1,05 V. Erro: 1,10 V _______ 100% 0,05 V________ X X= 4,5% de erro experimental Obs 3.: Esse erro provavelmente ocorreu devido ao uso continuo das solues pelos grupos tornando suas concentraes diferentes das esperadas ou, at mesmo, pela oxidao do metal exposto ao ar (por isso se fez necessrio o lixamento do metal por um pequeno pedao de bombril). Isso justifica o erro observado em todas as pilhas montadas. b) Pilha Pb(s) / Pb2+(0,10mol/L) // Cu2+(0,10mol/L) / Cu(s): Semi-equaes: Cu2+(aq) + 2 e Pb2+(aq) + 2 e Cu0(s) Pb0(s) E0= 0,34V E0= -0,13 V Pb2+(aq) + Cu0(s)
Como as concentraes utilizadas eram diferentes de 1mol/L foi preciso fazer clculos (equao de Nemst) para descobrir que eletrodo ser o anodo e qual ser o catodo: Cu Pb E= 0,34 (0,0592/2)log(1/0,10) E=0,3104V (catodo) E= -0,13 (0,0592/2)log(1/0,10) E= - 0,1596 (anodo)
E=0,31 (-0,16)= 0,47V (valor de tenso terico) Devido ao eletrodo de chumbo possuir valor de potencial menor que o de cobre ele vai ser o anodo, ou seja, vai se oxidar.J o eletrodo de cobre vai ser o catodo, vai se reduzir:
Valor de tenso verificado experimentalmente pelo voltmetro: 0,46V Erro: 0,47V _______100% 0,01V _______ x X=2,13% de erro experimental
c) Pilha Zn(s)/Zn2+(0,10mol/L) // Pb2+(0,10mol/L) / Pb(s): Semi-equaes: Pb2+(aq) + 2 e Pb0(s) 2+ Zn (aq) + 2 e Zn0(s) E0= -0,13 V E0= -0,76 V Zn2+(aq) + Pb0(s)
Como as concentraes eram diferentes de 1mol/Lfoi necessrio o uso da equao de Nemst para descobrir os potenciais dos eletrodos: Pb Zn E= -0,13 (0,0592/2)log(1/0,10) E= - 0,1596V (catodo) E= - 0,76 (0,0592/2)log(1/0,10) E= -0,7896V (anodo)
E= -0,16 (-0,79)= 0,63V (valor terico) Como o eletrodo de chumbo possui o maior valor de potencial de reduo nele que vai ocorrer a reduo, ou seja, ele vai ser o catodo.J no eletrodo de zinco o que vai ocorrer a oxidao do mesmo fazendo com que ele seja o anodo:
Valor de tenso verificado experimentalmente pelo multmetro:0,60V Erro: 0,63V_______100% 0,03V_______ X X=4,76% de erro experimental d) Pilha de concentrao Cu(s) / Cu2+(1,0 x 10-4 mol/L) // Cu2+(0,10mol/L) / Cu(s): Semi-equaes: Cu2+(aq) + 2 e Cu0(s) E0= 0,34V Cu2+ (aq) (0,10mol/L)+ Cu0 (s)
Obs 1.: como os dois eletrodos so de cobre o E0=0 . O E vai ser igual a : E= 0 (0,0592/2)log10-4/0,10 E= 0,09V Obs2.: A soluo de cobre menos concentrada vai ser o anodo e a soluo mais concentrada vai ser o catodo:
Isso vai ocorrer porque a soluo onde a concentrao de ons cobre menor vai ocorrer a oxidao da barra de metal fazendo com que a quantidade de ons aumente para atingir um equilbrio com o eletrodo de soluo concentrada. Essa soluo de cobre a 1,0 .10-4 mol/L incolor e a soluo de cobre cuja concentrao de 0,10mol/L possui colorao azulada.Algum tempo depois de ligada a pilha a soluo que de incio era incolor comea a assumir uma colorao em tom de azul devido oxidao do cobre. Obs3.: Na aula experimental, devido ao pouco tempo de permanncia da pilha ligada, no foi possvel observar essa mudana de cor que era esperada, mas foi possvel verificar atravs do multmetro que realmente passa corrente eltrica e que os eletrodos funcionam da maneira prevista teoricamente. Valor de tenso obtido experimentalmente pelo multmetro:0,08V Erro: 0,09V______100% 0,01V______ X X=11,1% de erro experimental
e) Pilha em srie: Pilha principal: Zn(s)/Zn2+(0,10mol/L) // Cu2+(aq)(0,10mol/L) / Cu(s) Ecobre(0,10 mol/L)=0,31V (catodo) Ezinco (0,10 mol/L) = - 0,79V (anodo) Pilha secundria: Pb(s) / Pb2+(0,10mol/L) // Cu(s) / Cu2+(1,0 x 10-4 mol/L) Ecobre (1,0.10-4mol/L)=0,22V Echumbo (0,10 mol/L) = - 0,16V (catodo) (anodo)
Pilha total = Pilha principal + pilha secundria E pilha principal = E catodo E anodo = 0,31 (-0,79) = 1,1V E pilha secundria = E catodo E anodo = 0,22 (-0,16) = 0,38V E pilha total = E pilha principal + E pilha secundria = 1,1V + 0,38V = 1,48V (valor terico de tenso) Valor de tenso verificado pelo multmetro: 1,47V Erro: 1,48V________100% 0,01V________ X X= 0,68% de erro experimental Obs.: esse procedimento foi feito duas vezes porque a primeira vez o erro experimental estava dando muito alto; o grupo ento refez a soluo de cobre diluda, pois era a mais provvel de ter sua concentrao alterada aps o tempo utilizado, e o grupo lixou mais as barras de metais.Aps isso o grupo refez e obteve xito com um erro experimental menor do que 1%.
Na primeira placa de petri, onde se colocou gua e fenolftalena, no ocorreu nada, pois o tempo foi insuficiente. O esperado era que ao redor do bombril ficasse com uma colorao um pouco rosa que a fenolftalena indicando que o meio ficou bsico, o que ocorre com a reduo da gua ou do oxignio:
Possveis redues: 2H2O + 2eH2(g)+ 2OHO2(g) + 2H2O + 4e- 4OHE0= - 0,83V E0= 0,40V
Aps analisar os potenciais dos elementos envolvidos pode-se concluir que o oxignio contido na gua que se reduz pois tem potencial menor que o da gua e o ferro que se oxida. Essa colorao rosa muito pequena porque a quantidade de oxignio contido na gua muito pequena. Na segunda placa de petri contendo gua, fenolftalena e 1,0 mL de ferricianeto de potssio, a reao de reduo do oxignio foi indicada pelo fenolftalena, atravs da formao de uma colorao rosa na parte central do bombril, e a de oxidao do ferro, pelo ferricianeto (que indica a presena de Fe2+) fazendo com que se formasse o azulda-prssia ao redor do pedao de bombril. Possveis redues: H2(g)+ 2OH2H2O + 2eO2(g) + 2H2O + 4e- 4OHQuem se oxida: Fe2+(aq) + 2eFe(s) E0= - 0,44 2Fe2+(aq) + 4OHFe3[Fe(CN)6]2 (azul da Prssia) E0= - 0,83V E0= 0,40V
Equao que indica a formao de Fe2+: 3Fe2+ + 2Fe(CN)6-3 (verde- amarelado fluorescente)
Novamente o oxignio que se reduz, e essa reao ocorreu mais rpido que a primeira (o grupo conseguiu visualizar). O ferricianeto indicou a oxidao do ferro e essa passagem de eltrons fez com que o oxignio se reduzisse.Isso pde ser comprovado porque ficou mais azulado ao redor do pedao de bombril, local onde o ferro se oxida; e mais no seu interior foi possvel a visualizao da colorao rosa que foi a reduo do oxignio nessa regio de captura de eltrons pelo oxignio. Na terceira placa de petri o azul ao redor do bombril foi mais intenso e rosa no seu interior tambm.As reaes que ocorreram foram as mesmas que nas placas anteriores, porm aconteceram mais rpido porque existiam eletrlitos (ons de NaCl dissociados) que fazem com que os eltrons sejam transportados com mais facilidade, estavam funcionando analogamente a um fio de cobre, fazendo o transporte dos eltrons vindo do anodo (no caso o ferro) e indo para o catodo (no caso o oxignio). b) Ferro e cobre (em um nico bquer): semi-reaes: Fe2+(aq) + 2eFe(s) Cu2+(aq) + 2 e Cu0(s) E0= - 0,44 (anodo) E0= 0,34V
Por ter maior potencial o ferro quem vai se reduzir. Isso foi realmente o que aconteceu na aula experimental. Ao redor da barra de ferro formou-se uma colorao bastante azulada (indicao de presena de Fe2+ pelo ferricianeto) e ao redor da barra de zinco uma colorao rosada foi formada indicando a reduo de oxignio. o oxignio que se reduz pois ele possui potencial de reduo (E0=0,40V) maior do que a barra de cobre. Ou seja, nesse caso a barra de zinco apenas serviu para fazer o transporte dos eltrons na oxidao do ferro. c)Ferro e Zinco (em um nico bquer): semi-reaes: Fe2+(aq) + 2eFe(s) Zn2+(aq) + 2 e Zn0(s) 2H2O + 2e H2(g)+ 2OHO2(g) + 2H2O + 4e- 4OHE0= - 0,44 E0= -0,76 V (anodo) E0= - 0,83V E0= 0,40V (catodo)
Ao observar os potenciais acima descritos pode se concluir que espcie se oxidar e qual se reduzir.No caso, o oxignio se reduz e o zinco se oxida. Isso foi o que realmente ocorreu durante a realizao do experimento. Ao redor da barra de zinco se formou uma colorao de um rosa muito intenso indicando a reduo do oxignio devido oxidao da barra de zinco.Nessa situao o papel do ferro se inverteu, nesse momento foi atravs dele que os eltrons eram transportados; ele estava no bquer apenas para a realizao desse transporte eletrnico. Obs.Os experimentos 2b e 2c estavam num bquer que continha soluo de NaCl 3% + ferricianeto de potssio + fenolftalena. Obs2.: Como foi dito anteriormente, a presena desse eletrlito (NaCl) agiliza o processo pois o transporte eletrnico fica mais facilitado de ocorrer j que o meio inico; as cargas tem mais liberdade de movimento.
Concluso: Foi possvel reforar os conceitos aprendidos nas aulas tericas aps a realizao dessa aula prtica. Conseguiu-se entender mais nitidamente como ocorrem os processos de oxidao e reduo e o quanto isso comum. Obteve-se clara visualizao do funcionamento de uma pilha, assim como os eltrons e a corrente so transportados. Alguns erros j eram esperados, no entanto os experimentos foram executados com bastante proveito, podendo afirmar que utilizaram-se as tcnicas forma correta.
Esquemas
Pilha em srie
Etapas a1 e a2
Etapa a3
Bibliografia ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princpios de Qumica, 3 edio. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRADY, James E. e HUMISTON, Gerard. Qumica Geral, vol. 2, 2edio. Rio de Janeiro: LTC Livros Tcnicos e Cientficos S.A., 1986. http://meusite.mackenzie.com.br/soniafal/Apostila1a15.pdf 12/09/08 s 17:49 http://www.cq.ufam.edu.br/bateria/Historia_Bateria_daniell.html 12/09/08 s 18:36