MHS

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220 FIS II CASD Vestibulares

F F s si ic ca a
FIS II
C CA AP P T TU UL LO O 9 9 M MO OV VI IM ME EN NT TO O H HA AR RM M N NI IC CO O S SI IM MP PL LE ES S

1 - INTRODUO

Neste captulo, voltaremos ao estudo de
corpos em movimento. Entretanto estudaremos um
movimento com algumas caractersticas peculiares: o
movimento peridico e oscilatrio. Existem diversos
movimentos com essas caractersticas, mas o nico
que nos interessa o Movimento Harmnico Simples
(MHS). Assim como fizemos na cinemtica, ser nosso
interesse identificar as equaes horrias da posio e
da velocidade, assim como da acelerao (no MHS, a
acelerao no constante, mas varivel). Veremos
ento que existe uma relao especial entre posio e
acelerao no MHS. O estudo do MHS introdutrio
ao estudo da ondulatria, que iniciaremos a seguir.

2 MOV. PERIDICO E OSCILATRIO

Um movimento dito peridico quando suas
caractersticas como posio, velocidade e
acelerao - repetem-se em iguais intervalos de tempo.
Por exemplo, o movimento de um planeta ao redor do
Sol ou o movimento das mars.

Como visto anteriormente, o tempo necessrio
para ocorrer uma repetio do movimento peridico
denominado perodo (T). Assim:

ciclos
n
t
T
A
=

O perodo pode ser medido em qualquer
unidade de tempo. No SI, a unidade o segundo (s).

Vimos tambm que freqncia (f) o nmero
de vezes que o movimento se repete na unidade de
tempo. Assim:

t
n
f
ciclos
A
=


A unidade de freqncia no SI o Hertz (Hz),
sendo 1 Hz = 1 s
-1
. O Hertz tambm chamado de
rotao por segundo (rps). Outras unidade muito
utilizada rotao por minuto (rpm), e 1 rps = 60 rpm.
Ainda, da definio temos:

T
f
1
=


Um movimento dito oscilatrio quando
ocorre com alternncia de sentido, mas na mesma
trajetria para os dois sentidos. o caso, por exemplo,
do movimento do pndulo de um relgio, que tambm
peridico. Perceba, entretanto, que a rbita de um
planeta peridica, mas no oscilatria, pois no
ocorre inverso de sentido do movimento.


3 MOV. HARMNICO SIMPLES

Iremos estudar ento um exemplo de
movimento peridico e oscilatrio - o MHS. O termo
harmnico significa que as funes horrias desse
movimento so descritas a partir de funes do tipo
seno e cosseno, como veremos posteriormente.

Para simplificar o entendimento de como
ocorre o movimento harmnico simples, vamos partir
do movimento circular uniforme. Para isso, considere
um corpo em MCU, em uma trajetria de raio A, com
velocidade angular , conforme a figura a seguir.

Figura 1. MCU e MHS

Faamos a projeo do MCU sobre o eixo
coordenado Ox, que paralelo ao dimetro PP e est
contido no plano da circunferncia (imagine a sombra
do corpo projetada no eixo Ox devido incidncia
perpendicular de luz).

Perceba que quando o mvel em MCU
desloca-se de P para P sobre a circunferncia, sua
projeo (sombra) desloca-se do ponto de coordenada
x = A at o ponto de coordenada x = -A. Quando o
mvel em MCU desloca-se de O para O, a projeo
desloca-se de x = -A para x = A.

O movimento que a projeo do MCU realiza
o movimento harmnico simples. Perceba que o
movimento peridico, pois se repete no tempo, e
oscilatrio, pois h alternncia de sentido sobre a
mesma trajetria. O perodo do MHS da sombra o
mesmo do MCU do mvel.

importante ressaltar, porm, que esse caso
apenas uma ilustrao. Nem todo MHS
conseqncia de um movimento circular, mas para fins
didticos vamos utilizar esse o MCU deduzir o MHS.




CASD Vestibulares FIS II 221
No MHS, a posio (coordenada) medida a
partir do ponto mdio da trajetria (ponto O) e
denominada elongao. Ou seja, no ponto O (x=0)
temos elongao nula, enquanto no ponto x = A temos
elongao mxima e no ponto x = - A temos elongao
mnima. O valor A, que corresponde ao raio da
trajetria do MCU, denomina-se amplitude.

4 CINEMTICA DO MHS

Assim como fizemos anteriormente para os
outros tipos de movimento vistos, vamos deduzir
equaes para identificar a posio, a velocidade e a
acelerao ao longo do tempo no MHS. Como o
movimento peridico, essas grandezas se repetem
em intervalos de tempos iguais. Vamos continuar
utilizando a associao com o MCU (figura 1).

4.1 - Funo Horria da Elongao

Na figura a seguir, destacamos a posio
ocupada pelo mvel em MCU no instante inicial do
movimento (t=0), assim como a posio de sua
projeo no eixo Ox. Tais posies podem ser
identificadas pelo angulo
0,
denominado fase inicial.
Ou seja, o valor do ngulo de fase no instante t=0,
em relao ao referencial P (anlogo posio inicial
no movimento retilneo e fase inicial no movimente
circular).

Figura 2. Fase Inicial

Aps determinado intervalo de tempo t, a
partcula ocupar a posio identificada pelo ngulo
(fase), e sua projeo identificar a elongao do MHS
nesse instante. Da equao horria do MCU temos:
.
0
t e + =


Figura 3. Elongao do MHS
A elongao do MHS dada pela coordenada
x, e corresponde projeo da posio do MCU sobre
o eixo Ox. No tringulo sombreado temos:
. cos cos A x
A
x
= =

Como ,
0
t e + =
obtemos:

) cos(
0
t A x e + =
Essa a equao horria da elongao no
MHS.


Obs. 1: Como dito, nem todo MHS conseqncia de
um MCU. Mas podemos sempre associar um
movimento circular. Dessa forma, o MHS sempre
descrito em funo das grandezas angulares que
vimos no estudo dos movimentos circulares (como
velocidade angular, fase etc.)
Obs. 2: Lembre-se que =2f=2/T.

4.2 - Funo Horria da Velocidade Escalar
Instantnea

Do mesmo modo, a velocidade do MHS
corresponde projeo do vetor velocidade do MCU
sobre o eixo Ox. Essa projeo em um determinado
instante t est ilustrada na figura a seguir.


Figura 4. Velocidade no MHS

No tringulo retngulo sombreado:
. sen v v
MCU MHS

=

Lembrando que A v
MCU
e =

e

,
0
t e + = obtemos:

). (
0
t Asen v
MHS
e e + =


Como o MHS tem sentido contrrio ao do eixo
Ox, devemos acrescentar o sinal negativo para indicar
o sentido da velocidade. Assim, escrevemos a funo
horria da velocidade escalara instantnea no MHS:

). (
0
t Asen v e e + =










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4.3 - Funo Horria da Acelerao Escalar
Instantnea

A acelerao do MHS a projeo no eixo Ox
da acelerao do MCU, que centrpeta. A figura a
seguir representa essa projeo em um instante t.





Figura 5. Acelerao no MHS


No tringulo retngulo sombreado:
. cos
MCU MHS
a a

= Lembrando que A a
MCU
2
e =


e ,
0
t e + = obtemos ). cos(
0
2
t A a
MHS
e e + =




Observamos que o MHS acelerado no
instante t considerado. Logo a velocidade e a
acelerao devem ter o mesmo sinal. Logo:

) cos(
0
2
t A a e e + =


Obs.: Para utilizarmos essas equaes, devemos
utilizar o mesmo referencial utilizado nas dedues. Ou
seja, fase nula no ponto P, de elongao mxima. O
referencial no arbitrrio.

4.4 - Relao entre Acelerao e Elongao

Substituindo a equao da elongao na
equao da acelerao, resulta em:

Kx a ou x a = =
2
e


Essas equaes representam a propriedade
fundamental do MHS: a acelerao varia linearmente
com a elongao. Isto , para cada posio ocupada
pelo mvel em MHS, a acelerao obtida
multiplicando uma constante (-
2
) pela elongao. O
sinal negativo indica que elongao e acelerao tem
sinais contrrios: quando um positivo, o outro e
negativo.

Assim, quando um mvel estiver realizando um
movimento que obedece a essa propriedade, o mvel
estar realizando um MHS. Essa idia ficar mais clara
quando estudarmos a dinmica do MHS.

5 PONTOS NOTVEIS DO MHS

Para melhorar a compreenso de como o
corpo se comporta em MHS, vamos analisar alguns
pontos de interesse na trajetria. Queremos obter o
valor da elongao, da velocidade e da acelerao em
cada ponto.

Figura 6. Pontos Notveis

Considere ento novamente o corpo em MCU
com sua projeo em MHS. Na ilustrao esto
representadas pelos nmeros de 1 a 5 as posies de
interesse no MCU. Vamos considerar o movimento de
perodo T, e fase inicial
0
=0.

Com isso, no instante inicial t=0, o mvel em
MCU encontra-se na posio 1, na qual o ngulo
=
0
+t=0. Assim, a projeo em MHS:
A x A A t A x = = = + = 0 cos cos ) cos(
0
e
Do mesmo modo:
0 0 = = = v Asen Asen v e e
A a A a
2 2
0 cos e e = =

Na posio 2, o corpo percorreu da
circunferncia. Logo demorou do tempo para uma
volta completa (perodo - T). Ento na posio 2, t=T/4
e o ngulo de fase =/4. Procedendo analogamente
para cada ponto, podemos perceber, para a projeo
em MHS





CASD Vestibulares FIS II 223


Com isso, o corpo (e a projeo) retorna
posio inicial do movimento. A partir disso podemos
resumir em uma tabela os pontos de interesse do
MHS:

Tabela 1. Comparao entre Pontos Notveis


Assim podemos concluir que nas
extremidades, a velocidade do mvel (no caso, a
projeo) em MHS nula, e a acelerao tem
intensidade mxima igual a
2
A. No percurso at a
posio central ento, o corpo acelerado, ou seja
aumenta a velocidade. Mas o valor da acelerao
diminui a cada instante. Ento quando o corpo atinge a
posio central, a velocidade mxima igual a A e a
acelerao nula.

Por fim, no caminho at a outra extremidade, o
corpo submetido a uma acelerao no sentido
contrario do movimento, logo o corpo desacelerado.
At atingir a extremidade com velocidade nula e
acelerao mxima. A partir disso o processo se
repete.



A partir dos dados obtidos das equaes e
representado na tabela, podemos construir os
diagramas horrios do MHS (grandezas fsica em
funo do tempo), nos quais o movimento possui
perodo T.


Figura 7. Diagramas Horrios


Conclumos ento a anlise do MHS do ponto
de vista cinemtico, ou seja, estudando a variao da
posio, da velocidade e da acelerao. Na parte 2
deste captulo, estudaremos situaes fsicas nas
quais ocorre o MHS. Segue junto com a parte 1 a srie
de exerccios.










224 FIS II CASD Vestibulares
6 - DINMICA DO MHS

Como dito, fizemos a deduo do MHS a partir
do MCU para fins didticos. Vamos agora entender
como aquilo que foi estudado se aplica a situaes
fsicas. Vamos estudar duas aplicaes: o sistema
massa-mola e o pndulo simples. Nosso interesse ser
deduzir o valor do perodo. Vamos perceber que dois
fatores so necessrios para que haja a oscilao
mecnica:
- uma fora restauradora, que age sempre para
levar o corpo de volta posio de equilbrio;
- e a inrcia, que a tendncia de os corpos em
movimento se manterem em movimento.

6.1 Sistema Massa-Mola

Considere um bloco de massa m, sobre um
plano perfeitamente liso e preso a uma mola de
constante elstica k. Se a mola no apresenta
deformaes, isto , est em seu tamanho natural, as
foras que atuam sobre o bloco so o peso P e a
normal N. Assim a resultante nula e o corpo
encontra-se na posio de equilbrio (ponto x=0).


Figura 8.

Considere agora que um agente externo aja
sobre o bloco, de maneira a produzir uma distenso na
mola, afastando o bloco de sua posio de equilbrio
at a coordenada x=A. Quando o bloco solto, a mola
gera uma fora no sentido de retornar o bloco
posio de equilbrio (figura 9). A fora elstica, ento,
a fora restauradora. Ao chegar posio de
equilbrio (mola em comprimento natural), a fora
elstica se anula. Porm, devido inrcia, o bloco
continua o movimento e passa a posio de equilbrio.
Com isso aparece novamente a fora elstica, no
sentido oposto, que desacelera o bloco, at parar na
posio x=-A, e retorna-o de volta posio de
equilbrio. O movimento se repete, caracterizando um
movimento oscilatrio.

Figura 9.

Podemos escrever, para o bloco afastado de x
do ponto de equilbrio, que a fora resultante a
prpria fora elstica:

x
m
k
a kx ma F R
el
= = =

Conclumos que o bloco realiza um MHS, uma
vez que a acelerao varia linearmente com a
elongao (propriedade fundamental do MHS). A
amplitude do movimento a distenso inicial da mola
A. A figura a seguir mostra a relao do movimento do
bloco com o MCU, como estudado anteriormente.


Figura 10. Relao entre MCU e sistema
massa-mola

Como visto, no MHS a= -
2
.x. Logo temos
2

= k/m. Lembrando que =2/T, conclumos que o
perodo de oscilao do MHS do sistema massa-mola
:
k
m
T t 2 =

Por essa expresso podemos perceber que o
perodo do sistema massa-mola



CASD Vestibulares FIS II 225
- depende somente da massa oscilante e da
constante elstica da mola;
- no depende da amplitude de oscilao.

Obs.: importante ressaltar que esse valor encontrado
para o perodo independe se o bloco est oscilando na
horizontal ou na vertical sob ao tambm da
gravidade, ou ainda sobre um plano inclinado. O que
altera somente a posio de equilbrio (d
eq
), que no
ser mais o comprimento natural da mola, e sim a
posio em que a fora elstica se iguala fora peso,
como na figura a seguir. O perodo o mesmo.


Figura 11. Equilbrio do sistema massa-mola

6.1.1 - Relembrando: Associao de molas:
- molas em srie:
2 1
1 1 1
k k k
eq
+ =

- molas em paralelo:
-
2 1
k k k
eq
+ =



Figura 12. Associao de Molas


6.2 Pndulo Simples

Um pndulo simples constitudo por um
corpo de massa m que oscila, sob ao da gravidade,
preso extremidade de um fio inextensvel de
comprimento l, como na figura a seguir. A figura ainda
representa as foras atuantes no pndulo Peso e
Trao -, assim como as decomposies na direo
normal e tangencial ao movimento.


Figura 13. Pndulo Simples

Quando a massa afastada da posio de
equilbrio, a componente tangencial da fora peso age
como fora restauradora, e retorna o pndulo sua
posio de equilbrio inicial. Este, por sua vez, devido
inrcia, passa da posio de equilbrio. A fora
restauradora age novamente, no sentindo contrrio, e
o pndulo realiza um MHS sobre o arco de
circunferncia.

Na direo normal ao movimento, a
componente normal do peso (P
n
= mgcos) anula a
trao (T) do fio. Na direo tangencial, a componente
tangencial do peso (P
t
= mgsen) a resultante:

u u gsen a mgsen ma P R
t
= = =


Se as oscilaes ocorrerem com ngulos
pequenos (
max
10), podemos aproximar o valor do
seno do ngulo pelo prprio ngulo (sen ). Da



226 FIS II CASD Vestibulares
figura escrevemos que = x / l (definio de radianos).
Com isso:
l
x
g a g gsen a . = ~ = u u

No qual o sinal negativo apenas indica que a
acelerao tem sentido contrrio ao eixo Ox. Portanto,
para essa aproximao para ngulos pequenos, a
acelerao varia linearmente com a elongao, o que
confirma que o pndulo realiza um MHS.

Novamente, no MHS a= -
2
.x. Logo temos
2

= g/l. Lembrando que =2/T, conclumos que o
perodo de oscilao do MHS do sistema massa-mola
:
g
l
T t 2 =


O perodo do MHS do pndulo simples
- no depende da massa;
- proporcional raiz quadrara do comprimento;
- inversamente proporcional raiz quadrada do
valor da acelerao da gravidade.

Obs.: O pndulo realiza aproximadamente um MHS
para ngulos inferiores a 10. Ao utilizarmos essa
aproximao, estamos aproximando o arco de
circunferncia da trajetria por uma reta.


7 ENERGIA NO MHS

Um sistema em MHS apresenta somente
foras conservativas, logo o sistema conservativo.
Ou seja, a energia mecnica (soma da energia
potencial com a energia cintica) constante: E
mec
=
E
P
+E
c
= cte.

Vimos que a velocidade do corpo varia
continuamente, o que significa uma variao da
energia cintica. Logo, se quando a energia cintica
sofrer uma reduo, a energia potencial aumentar, e
vice-versa. Vamos analisar mais detalhadamente para
o sistema massa-mola.

7.1 - Energia Potencial Elstica no Sistema
Massa-Mola

Como o movimento ocorre sobre um plano
horizontal, podemos admitir que nesse plano a energia
potencial gravitacional nula (E
Pg
= 0). Logo a energia
mecnica a soma da energia cintica e a energia
potencial elstica (E
Pel
): E
mec
= E
Pel
+E
c.


Quando o bloco se encontra na extremidade da
trajetria (x = A ou x = - A) do MHS, vimos que a
energia cintica nula (v=0). Logo toda a energia do
sistema potencial elstica. Sendo esta dada por E
Pel

= kx
2
/2, para as extremidades podemos escrever:

2
2
kA
E E
Pel mec
= =


Esta a energia total do sistema. Conforme o
bloco se desloca em relao ao ponto de equilbrio, a
energia potencial se transforme em energia cintica (o
corpo ganha velocidade). Ao atingir o ponto O, a mola
no se encontra deformada, e toda a energia potencial
se transformou em cintica. O bloco possui velocidade
mxima, e neste ponto:

2 2 2
2
max
2 2
mv kA
E
kA
E
c mec
= = =


Como percebemos, no MHS ocorre
transformao de energia potencial em cintica, e vice-
versa. A soma permanece constante, pois o sistema
conservativo.




Graficamente, podemos expor as
transformaes de energia como a seguir. Perceba
que a energia mecnica constante, e enquanto a
cintica aumenta a potencial diminui e vice-versa.



Figura 14. Energia no MHS

Obs.: Essa anlise foi feita para o sistema massa-
mola. Mas qualquer MHS se comporta do mesmo
modo. A energia potencial nas extremidades se
transforma em energia cintica no centro. No pndulo,
a energia potencial gravitacional.








CASD Vestibulares FIS II 227
EXERCCIOS RESOLVIDOS











228 FIS II CASD Vestibulares
EXERCCIOS PROPOSTOS

Nvel I

1. (Ufrs 2006) Um pndulo simples, de comprimento L,
tem um perodo de oscilao T, num determinado local.
Para que o perodo de oscilao passe a valer 2T, no
mesmo local, o comprimento do pndulo deve ser
aumentado em
a) 1 L. b) 2 L. c) 3 L. d) 5 L. e) 7 L.

2. (Ufu 2006) Em um laboratrio de Fsica, um grupo de
alunos, Grupo A, obtm dados, apresentados na tabela
a seguir, para a frequncia (em hertz) num
experimento de Pndulo Simples, utilizando-se trs
pndulos diferentes.

Esses resultados foram passados para um segundo
grupo, Grupo B, que no compareceu aula. Uma vez
que os alunos do Grupo B no viram o experimento, os
integrantes desse grupo formularam uma srie de
hipteses para interpretar os resultados. Assinale a
NICA hiptese correta.
a) A massa do pndulo 1 menor do que a massa do
pndulo 2 que, por sua vez, menor do que a
massa do pndulo 3.
b) A massa do pndulo 1 maior do que a massa do
pndulo 2 que, por sua vez, maior do que a massa
do pndulo 3.
c) O comprimento L do fio do pndulo 1 maior do que
o comprimento do pndulo 2 que, por sua vez,
maior do que o comprimento do pndulo 3.
d) O comprimento L do fio do pndulo 1 menor do
que o comprimento do pndulo 2 que, por sua vez,
menor do que o comprimento do pndulo 3.

3. (Ufrs 2005) A figura a seguir representa uma roda,
provida de uma manivela, que gira em torno de um
eixo horizontal, com velocidade angular constante.
Iluminando-se a roda com feixes paralelos de luz, sua
sombra projetada sobre uma tela suspensa
verticalmente. O movimento do ponto A' da sombra o
resultado da projeo, sobre a tela, do movimento do
ponto A da manivela.

A respeito dessa situao, considere as seguintes
afirmaes.
I. O movimento do ponto A um movimento circular
uniforme com perodo igual a 2/.
II. O movimento do ponto A' um movimento
harmnico simples com perodo igual a 2/.
III. O movimento do ponto A' uma sequncia
de movimentos retilneos uniformes com perodo igual
a /.
Quais esto corretas?
a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III.
d) Apenas I e II. e) Apenas I e III.

4. (Uece 2008) Um sistema massa-mola preso ao
teto. A partir do ponto de equilbrio faz-se a massa
oscilar com pequena amplitude. Quadruplicando-se o
valor da massa, repete-se o mesmo procedimento.
Neste caso, podemos afirmar corretamente que a
frequncia de oscilao
a) reduzida metade. b) dobra.
c) permanece a mesma. d) quadruplica.

5. (Ufpr 2006) Um tcnico de laboratrio comprou uma
mola com determinada constante elstica. Para
confirmar o valor da constante elstica especificada
pelo fabricante, ele fez o seguinte teste: fixou a mola
verticalmente no teto por uma de suas extremidades e,
na outra extremidade, suspendeu um bloco com massa
igual a 10 kg. Imediatamente aps suspender o bloco,
ele observou que este oscilava com frequncia de 2
Hz. Com base nesses dados, o valor da constante
elstica vale:
a) 16
2
N/m. b) 1,6
2
N/m. c) (16 )
2
N/m.
d) 160
2
N/m. e) 0,16
2
N/m.

6. (Ufpb 2007) Um Professor de Fsica utiliza uma mola,
de constante elstica k e comprimento L (quando no
distendida), para demonstrar em sala de aula o
movimento harmnico simples (MHS). A mola, presa
ao teto da sala, pende verticalmente. Um corpo de
massa m preso extremidade livre da mola e
subitamente largado.
Desprezando todas as foras dissipativas, admitindo
que a mola tem massa desprezvel e que a gravidade
terrestre g, analise as afirmaes a seguir:
(g = 10 m/s
2
)
I. O perodo do MHS obtido T = 2 ( ) L / g .
II. O corpo no realiza MHS devido gravidade.
III. A nova posio de equilbrio est deslocada de L =
mg/k.
IV. A energia mecnica total do corpo, no movimento
vertical, igual soma das suas energias cintica,
potencial elstica e potencial gravitacional.
Esto corretas apenas:
a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV

7. (Pucmg 2009) A figura a seguir mostra um corpo de
massa m = 0,05 kg, preso a uma mola de constante
elstica k = 20 N/m. O objeto deslocado 20 cm para a
direita, a partir da posio de equilbrio sobre uma



CASD Vestibulares FIS II 229
superfcie sem atrito, passando a oscilar entre
x = A e x = - A.

Assinale a afirmativa CORRETA.
a) Na posio x = -20 cm, a mola tem uma energia
cintica de 0,4 J e a energia potencial elstica do
corpo nula.
b) Na posio x = -20 cm, toda a energia do sistema
vale 0,4 J e est no objeto sob a forma de energia
cintica.
c) Na posio x = 0, toda a energia do sistema est no
corpo na forma de energia cintica e sua velocidade
vale 4 m/s.
d) Na posio x = 20 cm, toda a energia do sistema
vale 0,8 J sendo 0,6 J na mola e o restante no
objeto.

8. (Unicamp 1992) Um corpo de massa m est preso em
uma mola de constante elstica k e em repouso no
ponto O. O corpo ento puxado at a posio A e
depois solto. O atrito desprezvel. Sendo m = 10 kg, k
= 40 N/m, = 3,14, pede-se:
a) o perodo de oscilao do corpo;
b) o nmero de vezes que um observador, estacionrio
no ponto B, v o corpo passar por ele, durante um
intervalo de 15,7 segundos.


Nvel II

9. (Ueg 2009) A posio em funo do tempo de um
sistema massa-mola em um MHS representada no
grfico a seguir.
Admita que a inrcia translacional do sistema seja 0,70
kg e responda ao que se pede.



a) Qual a amplitude e o perodo do MHS?
b) Qual a constante elstica da mola?
c) Qual o mdulo da acelerao da massa quando a
sua energia cintica for a metade da energia total do
sistema?

10. (Ufpr 2010) A pea de uma mquina est presa a
uma mola e executa um movimento harmnico
simples, oscilando em uma direo horizontal. O
grfico a seguir representa a posio x da pea em
funo do tempo t, com a posio de equilbrio em x =
0.



Com base no grfico, determine:
a) O perodo e a frequncia do sistema pea-mola.
b) Os instantes em que a velocidade da pea nula.
Justifique a sua resposta.
c) Os instantes em que a acelerao da pea
mxima. Justifique a sua resposta.

11. (Ufal 2010) Um relgio de pndulo construdo tal
que o seu pndulo realize 3600 oscilaes completas a
cada hora. O relgio est descalibrado, de modo que o
pndulo oscila em um movimento harmnico simples
de frequncia angular igual a 5t /2 rad/s. Nessa
situao, ao final de 3600 oscilaes completas do
pndulo tero se passado:
a) 32 min b) 45 min c) 48 min d) 52 min e) 56 min

12. (Ufpb 2006) Uma partcula material executa um
movimento harmnico simples (MHS) em torno do
ponto x = 0. Sua acelerao, em funo da posio,
descrita pelo grfico a seguir.

Nessas condies, a frequncia angular do MHS :
a) 4 rd/s b) 3 rd/s c) 2 rd/s d) 1 rd/s e) 0,5 rd/s

13. (Unifesp 2008) Um estudante faz o estudo
experimental de um movimento harmnico simples
(MHS) com um cronmetro e um pndulo simples
como o da figura, adotando o referencial nela
representado.



230 FIS II CASD Vestibulares

Ele desloca o pndulo para a posio +A e o abandona
quando cronometra o instante t = 0. Na vigsima
passagem do pndulo por essa posio, o cronmetro
marca t = 30 s.
a) Determine o perodo (T) e a frequncia (f) do
movimento desse pndulo.
b) Esboce o grfico x (posio) t (tempo) desse
movimento, dos instantes t = 0 a t = 3,0 s; considere
desprezvel a influncia de foras resistivas.

14. (Unicamp 1991) Enquanto o ponto P se move sobre
uma circunferncia, em movimento circular uniforme
com velocidade angular = 2 rad/s, o ponto M
(projeo de P sobre o eixo x) executa um movimento
harmnico simples entre os pontos A e A'.
a) Qual a frequncia do MHS executado por M?
b) Determine o tempo necessrio para o ponto M
deslocar-se do ponto B ao ponto C.
Nota: B e C so os pontos mdios de AD e DA ,
respectivamente.

15. (Unicamp 2005) Numa antena de rdio, cargas
eltricas oscilam sob a ao de ondas
eletromagnticas em uma dada frequncia. Imagine
que essas oscilaes tivessem sua origem em foras
mecnicas e no eltricas: cargas eltricas fixas em
uma massa presa a uma mola. A amplitude do
deslocamento dessa "antena-mola" seria de 1 mm e a
massa de 1 g para um rdio porttil. Considere um
sinal de rdio AM de 1000 kHz.
a) Qual seria a constante de mola dessa "antena-
mola"? A frequncia de oscilao dada por: f =
1
2
| |
|
\ .

( ) k / m onde k a constante da mola e m a massa
presa mola.
b) Qual seria a fora mecnica necessria para
deslocar essa mola de 1 mm?

16. (Ufms 2006) O Bungee Jump um esporte radical
que consiste na queda de grandes altitudes de uma
pessoa amarrada numa corda elstica. Considerando
desprezvel a resistncia do ar, correto afirmar que
01) a velocidade da pessoa mxima quando a fora
elstica da corda igual fora peso que atua na
pessoa.
02) a velocidade da pessoa mxima quando o
deslocamento da pessoa, em relao ao ponto que
saltou, igual ao comprimento da corda sob tenso
nula.
04) o tempo de movimento de queda independe da
massa da pessoa.
08) a altura mnima que a pessoa atinge em relao ao
solo depende da massa dessa pessoa.
16) a acelerao resultante da pessoa nula quando
ela atinge a posio mais baixa.
17. (Ufc 2007) Uma partcula de massa m move-se
sobre o eixo x, de modo que as equaes horrias
para sua velocidade e sua acelerao so,
respectivamente, v(t) = - Asen (t + ) e a(t) = -

2
Acos(t + ), com , A e constantes.
a) Determine a fora resultante em funo do tempo,
F(t) , que atua na partcula.
b) Considere que a fora resultante tambm pode ser
escrita como F(t) = - kx(t), onde k = m
2
. Determine a
equao horria para a posio da partcula, x(t), ao
longo do eixo x.
c) Usando as expresses para as energias cintica,
Ec(t) = 1/2 mv
2
(t), e potencial, Ep(t) = 1/2 kx
2
(t), mostre
que a energia mecnica da partcula constante.

18. (Ufms 2007) A figura 1 representa um sistema
mecnico que ilustra o funcionamento de um motor a
combusto, simplificado, com apenas trs peas:
virabrequim, biela e pisto. Essas trs peas esto
acopladas entre si, atravs de eixos articulados.
Enquanto o virabrequim gira com velocidade angular
constante, no sentido horrio, a biela faz o pisto subir
e descer num movimento oscilatrio. A posio do
pisto no eixo vertical y, dada pela projeo do ponto
de articulao entre a biela e o pisto sobre esse eixo.
Essa posio no eixo y, oscila entre as amplitudes +A
e -A. Chamemos de y, v
y
e a
y
, respectivamente, a
posio, a velocidade e a acelerao do ponto de
articulao entre a biela e o pisto. Se iniciarmos a
marcao do tempo t, quando a posio do ponto de
articulao entre a biela e o pisto estiver na posio y
= 0, como mostra a figura 1, assinale a alternativa que
apresenta corretamente os grficos correspondentes
s posies y, s velocidades v
y
e s aceleraes a
y

em funo do tempo.




CASD Vestibulares FIS II 231

19. (Uece 2007) Um sistema oscilante massa-mola
possui uma energia mecnica igual a 1,0 J, uma
amplitude de oscilao 0,5 m e uma velocidade
mxima igual a 2 m/s. Portanto, a constante da mola, a
massa e a frequncia so, respectivamente, iguais a:
a) 8,0 N/m, 1,0 kg e 4/ Hz
b) 4,0 N/m, 0,5 kg e 4/ Hz
c) 8,0 N/m, 0,5 kg e 2/ Hz
d) 4,0 N/m, 1,0 kg e 2/ Hz

20. (Ufmg 2007) Em uma feira de cincias, Rafael
apresenta um dispositivo para traar senoides, como o
mostrado na figura a seguir.

Esse dispositivo consiste em um pequeno funil cheio
de areia, que, pendurado na extremidade de um fio
longo, oscila num plano perpendicular direo do
movimento da esteira rolante, mostrada na figura. A
areia escoa, lentamente, do funil sobre a esteira, que
se move no sentido indicado pela seta. Quando a
esteira se move a uma velocidade de 5,0 cm/s,
observa-se que a distncia entre dois mximos
sucessivos da senoide de 20 cm.
Considerando as informaes dadas e a situao
descrita,
1. CALCULE o perodo de oscilao do funil.

Em seguida, Rafael aumenta de quatro vezes o
comprimento do fio que prende o funil.
2. CALCULE a distncia entre os mximos sucessivos
da senide nesta nova situao.

21. (Unicamp 2009) A piezeletricidade tambm
importante nos relgios modernos que usam as
vibraes de um cristal de quartzo como padro de
tempo e apresentam grande estabilidade com respeito
a variaes de temperatura.
a) Pode-se utilizar uma analogia entre as vibraes de
um cristal de massa m e aquelas de um corpo de
mesma massa preso a uma mola. Por exemplo: a
frequncia de vibrao do cristal e a sua energia
potencial elstica tambm so dadas por f =
( )
( )
1
k / m
2
(
(
(

e Ep =
1
2
| |
|
\ .
kx
2
, respectivamente,
onde k a propriedade do cristal anloga
constante elstica da mola e x o anlogo da sua
deformao. Um cristal de massa m = 5,0 g oscila
com uma frequncia de 30 kHz. Usando essa
analogia, calcule a energia potencial elstica do
cristal para x = 0,020 m.
b) Em 1582, Galileu mostrou a utilidade do movimento
pendular na construo de relgios. O perodo de
um pndulo simples depende do seu comprimento L.
Este varia com a temperatura, o que produz
pequenas alteraes no perodo. No vero, um
pndulo com L = 90 cm executa um certo nmero de
oscilaes durante um tempo t = 1800 s. Calcule em
quanto tempo esse pndulo executar o mesmo
nmero de oscilaes no inverno, se com a
diminuio da temperatura seu comprimento variar
0,20 cm, em mdulo. Para uma pequena variao
de comprimento L, a variao correspondente no
tempo das oscilaes t dada por (t/t) =
1
2
| |
|
\ .
(L/L), assim t pode ser positivo ou negativo,
dependendo do sinal de L.
22. (Fuvest 1995) 'Uma caneta move-se ao longo do
eixo y com um movimento harmnico simples. Ela
registra sobre uma fita de papel, que se move com
velocidade de 10 cm/s da direita para esquerda, o
grfico representado na figura a seguir.
a) Determine a funo y(x) que representa a curva
mostrada no grfico.
b) Supondo que o instante t = 0 corresponda
passagem da caneta pelo ponto x = 0 e y = 0,
determine a funo y(t) que representa seu movimento.
c) Qual a frequncia, em hertz, do movimento da
caneta?







232 FIS II CASD Vestibulares
23. (Fuvest 2001)

Uma pea, com a forma indicada, gira em torno de um
eixo horizontal P, com velocidade angular constante e
igual a rad/s. Uma mola mantm uma haste apoiada
sobre a pea, podendo a haste mover-se APENAS na
vertical. A forma da pea tal que, enquanto ela gira, a
extremidade da haste sobe e desce, descrevendo, com
o passar do tempo, um movimento harmnico simples
Y(t) como indicado no grfico. Assim, a frequncia do
movimento da extremidade da haste ser de
a) 3,0 Hz b) 1,5 Hz c) 1,0 Hz d) 0,75 Hz e) 0,5 Hz

24. (Fuvest 2004) Um certo relgio de pndulo consiste
em uma pequena bola, de massa M = 0,1 kg, que
oscila presa a um fio. O intervalo de tempo que a
bolinha leva para, partindo da posio A, retornar a
essa mesma posio seu perodo T
0
, que igual a
2s. Neste relgio, o ponteiro dos minutos completa
uma volta (1 hora) a cada 1800 oscilaes completas
do pndulo.

Estando o relgio em uma regio em que atua um
campo eltrico E, constante e homogneo, e a bola
carregada com carga eltrica Q, seu perodo ser
alterado, passando a T(Q). Considere a situao em
que a bolinha esteja carregada com carga Q = 3 x 10
-5

C, em presena de um campo eltrico cujo mdulo E =
1 x 10
5
V/m. Ento, determine:
a) A intensidade da fora efetiva F(e), em N, que age
sobre a bola carregada.
b) A razo R = T(Q)/T
0
entre os perodos do pndulo,
quando a bola est carregada e quando no tem
carga.
c) A hora que o relgio estar indicando, quando forem
de fato trs horas da tarde, para a situao em que o
campo eltrico tiver passado a atuar a partir do meio-
dia.
NOTE E ADOTE:
Nas condies do problema, o perodo T do pndulo
pode ser expresso por
T = 2
e
massa comprimento do pndulo
F


em que F(e) a fora vertical efetiva que age sobre a
massa, sem considerar a tenso do fio.





GABARITO

1: [C] 2: [D] 3: [B] 4: [A] 5: [D] 6: [E] 7: [C]
8: a) 3,14s. b) 10. 9: a) A = 0,70 m. T = 2t s. b) k = 0,7
N/m. c) |a| = 0,5m/s
2
.
10: a) f = 0,25 Hz. b) t = 1 s; t = 3 s e t = 5 s.
c) t = 1 s; t = 3 s e t = 5 s.
11: [C] 12: [C]
13: a) T = 1,5 s; f 0,67 Hz b) Observando-se que em t
= 0, x = + A, temos o grfico senoidal a seguir.

14: a) 1,0 Hz. b) 1/6 s
15: a) k = 3,6 10
10
N/m b) F = 3,6 10
7
(N)
16: 09 ==> 08 e 01
17: a)
b)
c) Emec =
1
2
kA
2
, que uma constante.
18: [E] 19: [C] 20: 1. T = 4 s 2. distncia = 40 cm
21: b)1798 s
22: a) y = 2,0 sen . x .
2
| |
|
\ .
b) y = 2,0 sen (5,0 t).
c) 2,5 Hz.
22: a) 2,0 cm/s. b) 2. 23: [B]
24: a) 4N b)
1
2
c) 6 h da tarde

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