Manual de Agrofloresta
Manual de Agrofloresta
Manual de Agrofloresta
www.plant-trees.org
Certificado em Agroflorestra
Tomando Atitude
Estenda a mo
P. O. Box 7027 Silver Spring, Maryland 20907 USA Phone (301) 565-0630 Fax: (301) 565-5012 [email protected] www.plant-trees.org Imprimido em maio de 2008 Ateno: permitido a cpia de todo ou partes desta publicao em qualquer ocasio. Trees for the Future, INC Silver Spring, Maryland, USA
Introduo Quando nossos tcnicos visitam nossos projetos em muitos pases do mundo, ficamos surpresos como a falta de material de treinamento em capacitao sobre reflorestamento e projetos agros florestais. Tcnicos de campo, lderes comunitrios necessitam de ferramentas apropriadas de capacitao para ajudar a aliviar o sofrimento das pessoas, causada pela extrao ilegal de madeira, uso excessivo da terra para pastagens, queimadas e outras atividades que acabam por destrurem a terra. No mundo da comunicao instantnea, talvez sem querer, temos deixado, pessoas em terras remotas, de fora de todo esse processo de novas descobertas, negando a eles a possibilidade de trazer de volta rvores para suas terras, simplesmente, pois no possuem acesso a tecnologia necessria. Devemos recordar que ns somos os maiores afetados pela destruio do meio ambiente e necessariamente sero eles que semearo as novas florestas. Estamos sempre elaborando novos e melhores materiais para poder dar capacitao ao maior nmero de comunidades possveis, mas nunca poderemos deixar de lado as pessoas sem acesso a internet, ou luz eltrica. No momento, somente 10% das terras desflorestadas do mundo sero reflorestadas e desses projetos so poucos que demonstram uma sustentabilidade a longo prazo. Se a informao e as idias estiverem acessveis a essas comunidades, acreditamos que resultariam em muitos mais projetos sustentveis. Em resposta a esta necessidade, publicamos este manual. Oferecemos nossa experincia e das comunidades que temos servido a mais de 30 anos. Experincia no trabalho de 9.500 comunidades da sia, frica e Amrica Central, onde ns e centenas de organizaes que temos parceria e das milhares de pessoas envolvidas, ajudamos a plantar mais de 53 milhes de rvores. Ao longo do tempo, nosso programa evoluiu para melhor assistir indivduos e grupos que reconhecem a necessidade de tomar atitude para salvar suas terras, suas casas e seus estilos de vida. Esta publicao esta sujeita a mudanas. nossa esperana que esta primeira edio logo ser substituda por uma segunda e possivelmente uma terceira. Para que haja edies futuras, pedimos aos leitores ajuda em idias e dicas. Quais dvidas estamos deixando sem resposta? Encontrou algum erro? Quais idias tm? Durante os anos temos aprendido que a plantao de rvores pode parecer uma coisa solitria, porm muito importante. Agora que nossos recursos naturais esto desaparecendo, o trabalho de restabelecimento de rvores e florestas um trabalho indispensvel e que merece muito reconhecimento.
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vrias formas
Sistema rotacional
Plantao em barreiras
Quebra ventos
Plantao em corredores
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3C: Quebra-ventos no devem ser muito densos. Quando voc olhar atravs de um quebra-vento voc deve ver 60 80% folhagem. Agroforestry in Dryland Africa, ICRAF
3D: Visto de lado, os quebra-ventos devem ter o formato de um A. rvores mais baixas e arbustos devem ser plantados em frente e atrs e as rvores mais altas ao centro. Eles protegem os campos a uma distncia 10 vezes maiores que as rvores mais altas. Agroforestry in Dryland Africa, ICRAF
3E: Intercale as filas plantando rvores e cobrindo os espaos entre as rvores de outras filas.
3F: Brechas nos quebra-ventos podem causar tneis de vento. Essas aberturas causam danos plantao.
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3L
3M
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3S
3T: Na Ilha Flores na Indonsia, uma rea de 8, 000 hectares foi plantada curvas de nvel com leucaena. O rio das Flores por anos sempre secou semanas antes do perodo de chuva. Dois anos aps a implantao das curvas de nvel o rio nunca mais secou.
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Barra transverssal
1a2 metros
Para determinar as curvas horizontalmente ao redor da montanha, comece no topo da montanha. Marque uma perna do A com um pedao de pedra ou madeira. Devagar ajuste a outra perna at que ambas as pernas fiquem niveladas e que a linha esteja centralizada. Ento marque o local da segunda perna. A partir da gire o marcador ao redor da montanha, sempre marcando pernada a pernada, at chegar novamente o ponto inicial. Pagina 19
Setor 7: Gado, aves e animais de curral (porco, cabra, vaca, carneiro, galinha, pato) Setor 2: Cultivo de terra (berinjela, pimenta, tomate, abacaxi )
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Mangueira (vore)
Banana
3X: Uma horta floresta em Calamajue, Cuba, propriedade da famlia Balboa, representando a imensa variedade de produtos dentro de uma horta floresta.
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4B
4C
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Manejo: O manejo de sistemas silvo pastoral requer um bom conhecimento a respeito do crescimento e desenvolvimento da alimentao dos rebanhos, assim como caractersticas do perodo e durao das pastagens para evitar danos s mudas das rvores muito jovens. Os rebanhos devem ser excludos dos terrenos de Tephrosia plantao das rvores durante o primeiro ano do estabelecimento das mesmas. Um manejo silvo pastoril imprprio pode reduzir a quantidade de vegetao local, causando tremendo estresse ao solo. As tcnicas mais importantes para o manejo silvo pastoral so: A colheita e a podas das rvores Fertilizao para melhorar tanto a produo de rvores como a de alimento para o rebanho Plantao de leguminosas para fixao de nitrognio no solo Multi-pastagens, pastagens rotativas Suplemento alimentar Desenvolvimento de fontes de gua (ex. tanques, poos...) Uso de cercas, repelentes e pragas naturais para o controle e reduo de danos nas mudas jovens Uma tcnica muito efetiva e rentvel no manejo dos rebanhos o confinamento dos animais. Neste sistema, a comida trazida aos animais. Essa tcnica tambm conhecida como sistema zero de pastagem. Neste sistema, um acre de plantao pode suportar cerca de 20 vacas com bezerro. Confinamento/Sistema de pastagem zero: Nestes sistemas os animais so confinados em um local especfico (foto 4B). Famlias utilizam cercas, galhos torcidos, cercas vivas para manter seus rebanhos confinados. Mantendo-os seguros em relao seres humanos, pestes e doenas. Devido ao fato dos animais no poderem pastar em campo aberto, a alimentao trazida a eles. Dando ao proprietrio a oportunidade em selecionar a melhor alimentao para seus animais (foto 4C).
4G
Tree Lucerne
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4J
4J: Essa no uma cana incomum em pastagens tropicais ao final do perodo de seca. Com o alimento escasso, essa vaca caminhou constantemente, de baixo do sol, por procura de comida. Levar todo o perodo de chuva para restabelecer as condies desse animal. O resultado so menos bezerros, pouco crescimento, baixa produtividade e problemas srios ao gado e ao meio ambiente. 4K: Carne de alta qualidade pode ser produzido atravs do sistema de confinamento. Esse touro ganhou 900 gramas todos os dias durante 240 dias! A rao usada foi o topo da cana de acar com folhas de leucaena. Nenhum tipo de gro foi utilizado.
4K
Devido ao fato dos animais estarem confinados, o manejo se torna mais fcil. Doenas e outros problemas so rapidamente diagnosticados e remediados. O gasto de energia desses animais reduzido, proporcionando maior ganho de peso e mais leite, promovendo um desenvolvimento bastante saudvel aos bezerros. Compostos orgnicos so facilmente coletados e servem mais tarde como fertilizantes em hortas, jardins e plantaes. Novamente, esse sistema depende em grande parte no uso de rvores de forragem, que so rvores com sistema de razes profundo, necessrio para a restaurao de qualquer solo. Assim uma alta porcentagem do alimento animal, cerca de 25%, est disponvel em programas de reflorestamento. Pagina 29
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5C
2 baldes de solo argiloso 1 balde de palha Misture os ingredientes secos, ento adicione gua, misture 1 balde de compostos bem, cubra-o e deixe seco durante a noite
5A
Molhe e alise a terra onde pretende constru-lo
Coloque trs pedras suportes e uma lata grande usando um modelo de uma panela usada para cozinhar
5B
5A: Fogo Forno Jumbar 5B: Fogo da Etipia "Mirte" 5C: Fogo de barro 5D: Fogo Lorena
ets an te
5D
Agrupe as bolas de barro ao redor das pedras e da panela. Certifique de preencher com barro todos os espaos livres
Construa uma estante para a madeira Permeabilize o fogo com uma mistura de folhas de
Deixe o fogo secar Foges de barro so eficientes na econopor 2 semanas antes mia de combustvel porque canalizam todo de us-lo. o calor e fumaa ao redor da panela. A Certifiquece de panela e o fogo so isolado pela mistura queele no ficarexde barro. Voc estar economizando terra posto e rvores. chuva
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Nanda Strestha, agora Ministro da agricultura do Nepal, conversa com agricultores sobre a plantao de rvores de forragem para a proteo dos solos frgeis e a sade do gado.
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Materiais: 1 litro de leo de cozinha (vegetal ou de amendoim) 1 barra grande de sabonete com essncia 1 litro de gua Perfumada (a quantidade de aroma depende de cada um) Qualquer coisa que queira acrescentar extra como neem e etc. 1 vasilha 1 ralador ou lata grande 1 prego 1 martelo ou pedra 1 algo para usar para misturar Potes ou vasilhas para armazenar o creme Instrues: 1) Comece furando a tampa da lata com um prego. O lado spero ser usado como ralador. 2) Ralar o sabo na vasilha, caso o sabonete esteja mido, deixe algumas horas no sol para secar. Sabo seco mais fcil de ser ralado 3) Misture com gua 4) Adicione o leo lentamente. Misture bem 5) Depois de misturar, adicione o perfume como preferir. Voc tambm pode adicionar extrato de Neem para dar a sua loo propriedades antibacterianas e repelentes. 6) Quando tiver alcanado a consistncia cremosa e perfume desejado, simplesmente coloque seu creme em potes ou vasilhames adquados e preserve sempre em local fresco. 7) Assim estaro prontos para a comercializao.
Materiais: 1/2 kg de sabo de amendoim 1 litro de gua Sal Balde de folhas de neem (sementes amassadas de preferncia) Panela com tampa Colher 5 ou 6 garrafas plsticas de gua, com os topos cortados Ralador
Instrues: 1) Rale o sabo usando um ralador 2) Ferva as folhas de neem e esmague as sementes. Deixe ferver at que a gua se torne verde e ento descarte as folhas e os caros. 3) Adicione o sabo com um pouco de sal na gua e misture bem. 4) Coloque a mistura nas garrafas de gua e deixe secar. 5) Deixe por 3 dias 6) Retire as garrafas e seu sabo estar pronto para o consumo e a comercializao.
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Germinao/Pr Tratamento Ponto de conexo A maioria das espcies de rvores agro florestais requerem o pr tratamento para induzir a germinao (moringa e uma exceo). O pr tratamento um Vista lateral Vista dianteira processo que permite a entrada de gua na casca dura da semente. Pagina 40 demonstra sementes em molho em gua quente, o que e apropriado para o pr tratamento da maioria das sementes. Porque Se Requer o Pr Tratamento? a. Todas as sementes devem absorver gua para germinar b. Algumas sementes possuem uma casca sebosa que no permitem a absoro de gua c. Outras possuem uma casca dura e resistente que tambm dificulta a absoro de gua d. O pr tratamento assegura que todas as sementes germinem ao mesmo tempo. Mtodos de Pr Tratamento a. Mergulhar em gua quente: Ferva gua e deixe as sementes mergulhadas de 4 a 48 h; geralmente sementes com uma casca mais resistente (Accia, Leucaena, Albizia e outras) b. Mergulhar em gua fria: Deixe as sementes em lugar ventilado para secarem e depois as mergulhe em gua fria antes do plantio (neem e mamo) No esquea: c. Utilize pontas de pregos, pedras ou outra superfcie para 1) Sementes devem inchar quando quebrar/cortar/arranhar a capa da semente. Raspe ou mergulhadas em gua - no plante corte at que voc veja a parte branca do interior. nenhuma semente antes que ela (Leucaena, Acacia, Delonix regia) comece absorver gua; d. Banho acido: Mergulhe em acido sulfrico. Essa tcnica 2) Todas as sementes tem uma no muito popular. Muitas comunidades alimentam seus radcula, uma pequena animais com sementes ou frutos e coleta as fezes, elevao,pontinha, visvel no exteespalhando nos locais de plantio. rior da semente. As razes nascem das radculas, portanto todo cuidado pouco com eles! Pagina 38
10A
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Transplantando Mudas de Razes Livres Para que comunidades agrcolas protejam suas terras, muitas vezes ladeiras e o abastecimento de gua, necessrio o plantio de milhares de rvores e do empenho de famlias locais, que j trabalham longas horas para garantir o sustento da famlia. Por sorte o plantio das mudas se d no perodo de seca, perodo em que geralmente no h tanto trabalho como em outras estaes. Usando o mtodo de razes livres podemos poupar tempo no momento do transplante (foto 10B). Quando o perodo de chuva chega, no necessrio transplantar as mudas imediatamente. Mencionamos isso, pois esse o perodo de maior trabalho em reas rurais. Durante esse perodo crtico, se concentre na plantao de seus cultivos, as mudas podem ser deixadas de lado. Trabalhando com mudas de crescimento acelerado, o objetivo a obteno de mudas com cerca de 90 a 120 cm de altura. Quando chegar o momento para o transplante, molhe bastante (praticamente alague) at o ponto em que a rvore possa ser retirada por inteira do solo, sem que a raiz seja machucada. Aps a retirada elas devem ser podadas, retirando todas as folhas e galhos, exceto as folhas to topo da planta. Fazemos isso por duas razes importantes. Primeiro, acontece com bastante freqncia de que o perodo real da chuva no tenha chego; os ventos podem mudar de direo e no haver chuva por alguns dias. Sem folhas sofrendo a ao dos quentes ventos, as mudas permanecem dormentes at o perodo da prxima chuva. Segundo, as radicelas da raiz se quebram com facilidade, impossibilitando a alimentao eficiente para todas as folhas. Retirando as folhas, aliviamos o estresse sobre a raiz enquanto elas se readaptam. Enquanto as mudas so retiradas do solo e suas razes ficam expostas, muito importante proteg-las para que elas no sequem. O ideal seria que elas fossem transplantadas de 2 a 3 h aps a retirada e ao entardecer. Caso isso no seja possvel, as mudas devem ser protegidas com uma toalha molhada ou barro.
Em nossas experincias, grupos de trs pessoas trabalhando juntas podem transplantar at 100 mudas em uma hora. Uma pessoa carrega a vasilha com aproximadamente 250 mudas. Uma pessoa corta a grama e retira o mato do local onde elas sero plantadas. A segunda pessoa usa uma ferramenta pesada e pontiaguda para perfurar um buraco no solo, grande o suficiente para acomodar as razes. a terceira pessoa planta a muda e afofa a terra firmemente ao redor da planta.
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Plantando sua
Passo 4: Faa um buraco na terra com cerca de 20 a 25 cm de profundidade. Deve ter profundidade suficiente para acomodar toda a raiz sem que ela tenha que se curvar ao fundo. a distncia para a plantao de cada muda depende da finalidade da rvore.
20-25 cm
20-25 cm
Passo 5: Cuidadosamente coloque todo o sistema de raiz dentro do buraco e preencha-o de terra, evitando deixar bolsas de ar que possam facilitar a perda de umidade do solo. Certifique-se de que a raiz esteja reta dentro do buraco.
Ateno: talvez seja necessrio podar a raiz, deixando-a com cerca de 25 cm para que possam se alojar bem nos buracos.
20-25 cm
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11C
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11C-F: Passos do mtodo da lambida 11C Mostra o tecido de uma rvore que se unir no processo do cavalo.
Dados da University of Missouri Extension
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Cabras ! ! !
Proteo no Estgio do Berrio Reconhecemos que cercas de metal so bastante caras, portanto sugerimos a utilizao de galhos tortos e espinhosos ou cercas vivas para a proteo das mudas. Pode-se plantar uma cerca viva ao redor do berrio, mas caso voc esteja comeando agora, recolha um monte de galhos e construa uma cerca morta. Coloque-os ao redor dos permetros do berrio, isso ser bastante eficaz contra os animais. Recomendamos iniciar as rvores dentro dos berrios (Veja aula 10). Em um espao de 1 metro quadrado de berrio conseguimos plantar cerca de 200 mudas (sementes so plantadas com uma distncia mdia de 2 a 3 cm). Os tamanhos compactos dos berrios minimizam o gasto com gua e reduz o tamanho das cercas.
12B
12B: Essa proteo contra o fogo ao redor muito pequena! Barreiras contra o fogo devem ter 20 metros de largura para garantir a proteo do cultivo.
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12C
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Bibliografia
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Sistema agro florestal: a combinao da agricultura com tcnologias de reflorestamento e/ou criao de animais, criando um sistema de uso da terra mais integrado, diversificado, produtivo, rentvel, sustentvel e saudvel. Sistema diversificado: Um sistema agro florestal, como um jardim, que possui muitas espcies de plantas de diferentes tamanhos, formando varias camadas, uma agricultura vertical. Sistema silvopastoral: Qualquer sistema agro florestal que misture rvores ou arbustos com pastagens e animais. Sustentabilidade: Uso da terra de maneira em que se alcance uma produo desejada no pre sente e garanta futuras geraes a possibilidade do uso da terra atravs da conservao e melhoramento dos recursos naturais. Tcnica do cavalo: Metodo bastante comum de propagao de rvores, onde o caule de uma rvore se une com a raiz de outra. Terraos: Superfcie plana de solo localizada entre as curves de nvel, que serve como proteo a eroso e conservao da umidade.
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Plantada em 2004
A terra devastada
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Quase todo o Vale Dang no Nepal foi desmatado, assim como esse local de 65 acres, causando seria eroso ao solo
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