Etica - Envelhecimento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Ncleo de tica Mdica, Biotica e Conhecimento Humanstico Departamento de Medicina Preventiva

e Social

ENVELHECIMENTO: ASPECTOS TICOS


Andr Pblio, Ana Clara Vasconcelos, Bianca Nunes, Daniela Velame, Guilherme Moinhos, Maiara Timb, Rafael Coutinho, Saionara Nunes e Victor Porfrio

SALVADOR, ABRIL 2012

INTRODUO
Categorizao do indivduo como idoso
Viena International Plan of Action on Ageing.

Aumento populacional dos idosos


Diminuio da fertilidade e prolongamento mdico da vida.

O envelhecimento e a vulnerabilidade
Limitao biolgica e social. Suscetibilidade plurimorbidade.

Cronicidade das doenas e o uso de plano de sade


75,5% dos idosos com doena crnica vs. 30% dos idosos com plano de sade.

BIOTICA E O ENVELHECIMENTO
Desafios da geriatria e da gerontologia. Aspectos ticos e morais:
Autonomia na tomada de decises; Relao profissional-paciente; Relao familiares e envelhecimento; Violncia; Alocao de recurso; Finitude; Pesquisas envolvendo idosos.

ESTATUTO DO IDOSO
Art. 2.:
O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservao de sua sade fsica e mental e seu aperfeioamento moral, intelectual, espiritual e social, em condies de liberdade e dignidade.

ESTATUTO DO IDOSO
Art. 15.:
assegurada a ateno integral sade do idoso, por intermdio do Sistema nico de Sade - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitrio, em conjunto articulado e contnuo das aes e servios, para a preveno, promoo, proteo e recuperao da sade, incluindo a ateno especial s doenas que afetam preferencialmente os idosos.

FAMLIA E SOCIEDADE X ENVELHECIMENTO


Aumento do nmero de idosos direto sobre a famlia Tipos familiares: impacto

- Idoso como responsvel pelo domiclio - Idoso como dependente

FAMLIA E SOCIEDADE X ENVELHECIMENTO


Idosos muito velhos maior presso sobre os mais jovens Importncia da famlia e amigos
- priorizao de cuidados agudos pelos programas governamentais
Questes bioticas: -Limites das relaes associativas -Membros jovens ressentidos como tutores dos idosos

FAMLIA E SOCIEDADE X ENVELHECIMENTO


Discurso anti-envelhecimento na sociedade contempornea
O papel do idoso

Desrespeito social, marginalizao, invisibilidade


ameaas para a auto-estima e dignidade dos idosos

FAMLIA E SOCIEDADE X ENVELHECIMENTO


Como vamos ajudar a crescente populao de idosos a descobrir sentido na vida e manter a esperana?

Solido, perdas e depresso O olhar para o idoso de forma holstica Diminuio de preconceitos Entendimento do que envelhecimento

VULNERABILIDADE
A vulnerabilidade no um episdio ou uma ocasio, mas sim algo perene; Existe tal qual na criana, no adolescente e no adulto; Infantilizao; Autonomia.

AUTONOMIA
Ligada a autogesto agir consciente, de acordo com a sua vontade, responsabilizandose pelos seus atos; Todo idoso capaz de exercer a sua autonomia?
Sobre seu corpo e sua mente, o indivduo soberano. - Stuart Mill

AUTONOMIA
Doenas crnico-degenerativas que afetam o processo de tomada de decises; A autonomia, como liberdade de escolhas, se torna moralmente insuficiente; Quando se torna impossvel de existir por motivos biolgicos e no por um contexto social deve ser substituda pela tica do cuidado.

SLIDES DE DANI

ENVELHECIMENTO E SUA ACEITAO


Estereotipao do idoso, imagens da velhice trazendo preconceito Explicaes (Berger, 1994):
1) Venerao exagerada da jovialidade 2) Ideia de que interagir com idosos se aproximar da morte

ENVELHECIMENTO E SUA ACEITAO


No aceitao da velhice Eufemismo de termos relacionados aos idosos REFLEXO TICA: Sentido negativo na palavra velho idias superao de preconceituosas. Faz-se necessrio uma mudana cultural a que s ocorrer a longo prazo.
Melhorsociedade (incluindo idosos) terceira A idade, adulto maduro, meia-idade, idade etc precisa se reeducar quanto

ENVELHECIMENTO E MORTE PLANEJADA


Decidir sobre a morte QUESTO TICA: visando a dignidade do Pode-se planejar a prpria processo de morrer morte? do RehumanizaoOs profissionais de morrer. sade tm o dever de

atender os pedidos de morte de seus pacientes?

MOVIMENTO TRANSUMANISTA
Defende o uso da cincia e tecnologia para transpor a REFLEXO TICA LIMITE DO barreira do biolgico eprolongar USO: (ou perpetuar)aprendido a controlar os Se temos a vida humana; processos biolgicos do envelhecimento Consideram o envelhecimento deve-se buscar somente desnecessrio e indesejvel; diminuir as doenas fsicas e mentais do perodo idoso Implicaes sociaisengenheirar o patrimnio ou tambm diversas gentico dos humanos, aumentando ao mximo seu tempo de vida?

ABUSO
Maus-tratos em Idosos: Uma ao nica ou repetida, ou ainda a ausncia de Os Maus-tratos e Abusos uma ao devida, que cause sofrimento ou angstia, e contra idosos que ocorra em uma relao em que haja expectativa de confiana geralmente ocorrem por

conflitos de Machado e Queiroz, 2002 e Krug et alii, 2002). interesses (INPEA, 1998; OMS, 2001 apud entre as geraes.

TIPOS DE ABUSO
Maus-tratos fsicos; Maus-tratos psicolgicos; Abuso financeiro ou material; Abuso sexual; Negligncia; Abandono; Auto-abandono ou autonegligncia.

SADE DO IDOSO: RECURSOS X ASPECTOS TICOS


SADE DO IDOSO

ALOCAO DE RECURSOS

PRIORIZAO

CRITRIOS TICOS

SADE DO IDOSO: RECURSOS X ASPECTOS TICOS


Doenas crnicas

Cuidados intensivos

SADE DO IDOSO

Consultas ambulatoriais

Internamentos

Remdios

SADE DO IDOSO: RECURSOS X ASPECTOS TICOS


Promoo

Reabilitao

SADE DO IDOSO

Preveno

Tratamento

ALOCAO DE RECURSOS
Escassez de recursos
PEA x PEI

2009: APENAS 3,4% DO NOSSO PIB FORAM INVESTIDOS EM SADE.

PRIORIZAO

MERECIMENTO
NECESSIDADE

PROGNSTICO

CRITRIOS TICOS
Garantia do cuidado;
RISCO-BENEFCIO de certas condutas;

Sofrimento: alvio x perpetuao; Medicina paliativa.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

Isto Economia e Negcios; A vez dos idosos; N Edio: 2087 | 18.Nov.09 - 17:39, disponvel em: http://www.istoe.com.br/reportagens/8091_A+VEZ+DOS+IDOSOS Silva, Giliane Carvalho e; Caldas, Clia P. Aspectos ticos da abordagem contempornea do envelhecimento. Arq Cinc Sade 2009 abr/jun; 16(2):76-82 PORTARIA N 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006;Poltica Nacional de Sade da Pessoa Idosa; Ministrio da Sade. Goldim, Jos Roberto; Biotica e Envelhecimento; disponvel em: http://www.bioetica.ufrgs.br/velho.htm Schwanke, C. H. A. et al; tica do Cuidado e Envelhecimento; Revista AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2): 202-207, abr/jun. 2011. O envelhecimento na atualidade: aspectos cronolgicos, biolgicos, psicolgicos e sociais. Rodolfo Herberto SCHNEIDER e Tatiana Quarti IRIGARAY, texto do Telemed Biotica e o desafio do transumanismo: ideologia ou utopia, ameaa ou esperana?. Leo Pessini, texto referido no clarabia no ar

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