Biofísica Radiológica
Biofísica Radiológica
Biofísica Radiológica
Qualquer entidade capaz de transferir (emitir e propagar) energia de um sistema a outro independente do meio material por intermdio de:
So produzidas por processos de ajustes nucleares ou eletrnicos ou por interaes com os tomos
Radioatividade
Radiao Corpuscular
tomos instveis
Partcula: possui massa, carga eltrica e velocidade (dependente do valor de sua energia); pode ser carregada ou neutra, leve ou pesada, lenta ou rpida
Energia cintica
Radiao Eletromagntica
Radiao Eletromagntica
LUZ / FTON
Onda Eletromagntica: constituda por campos eltricos e magnticos variando no espao e tempo Caracterizao: amplitude (tamanho) e frequncia (alternativamente pelo ) da oscilao No possui massa e se propagam com a velocidade de 300.000 km/s, para qualquer valor de sua energia 1901: Max Karl Ludwig Plank e 1905: Albert Einstein
Fton: partcula elementar mvel, sem carga e sem massa de repouso q se propagam com a velocidade da luz 1924: Louis-Victor de Broglie
Teoria da dualidade onda-partcula: a toda partcula est associada uma onda e a toda onda est associada uma partcula
Teoria dos quanta: radiao eletromagntica (energia) emitida e se propaga em forma de pequenos pulsos de energia ftons (partcula)
Fontes de Radiao
Radiao Ambiental
Partculas csmicas que interagem com a camada externa da atmosfera Partculas csmicas que atravessam a camada externa da atmosfera
Colidem com molculas do ar e, da interao com os seus tomos, formam-se chuveiros de novas partculas e anti-partculas
Fontes de Radiao
Terrestres
Natural
Radioistopos
Artificial / Antropognio
Lmpadas: luz visvel e ultravioleta Raios X Radionucldeos: pilhas, reatores e aceleradores nucleares
Radionucldeos
Histrico
Definio
Fontes
Naturais Artificiais
1898: Pierre Curie e Marie Curie Rdio e Polnio 1899: Rutherford Partculas e (Urnio) 1900: Curie e Villard Radiao
Estrutura Atmica
Istopo
Mesmo nmero atmico (prtons) - Z
tomo
Ncleo: Prtons + Nutrons Camada Eletrnica: Eltrons
http://www.sprawls.org/ppmi2/MATTER/4MATTER04.gif http://papeisavulsos.blog.terra.com.br/files/2008/04/post-0242.jpg
Istopos
Isbaro
Mesmo nmero de massa (A)
125
53I
; 12753I ; 13153I
http://paxprofundis.org/livros/agua/isotopos.gif
http://www.sprawls.org/ppmi2/MATTER/4MATTER05.gif http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/_/rsrc/1223391575452/biologia-e-geologia-10%C2%BA/a-medida-do-tempo-e-a-idade-da-terra/vcddd.jpg
Ismero
Nomenclatura Nuclear
AZXA-Z AX- Radionucldeo AX* Radionucldeo AX0
fundamental
http://www.sprawls.org/ppmi2/MATTER/4MATTER06.gif
Radionucldeos
Radioatividade
Matria radiao corpuscular
Radiao
e frequncia
Espectro eletromagntico
http://www.sobiologia.com.br/figuras/oitava_serie/ondas5.gif
Emisses Radioativas
Emisses Primrias
Emisso
Emisses primrias
Emisses secundrias
transmutao
Emisses Primrias
Emisses Primrias
Emisso
Emisso - - Ngatron
transmutao
Quando um radionucldeo emite uma partcula , seu nmero de massa (A) diminui 4 unidades e o seu n atmico diminui 2 unidades
Radio-228 Actnio-228
http://www.mwit.ac.th/~Physicslab/applet_04/atom2/Betame.gif
Emisses Primrias
Emisses Primrias
Emisso - - Ngatron
Emisso + - Psitron
transmutao
Protactnio-230 Trio-230
http://www.mwit.ac.th/~Physicslab/applet_04/atom2/Betape.gif
Emisses Primrias
Emisses Primrias
Emisso + - Psitron
Emisses Primrias
Emisses Primrias
Emisso
Emisso
http://www.mwit.ac.th/~Physicslab/applet_04/atom2/Gammae.gif
Plutnio-240
Emisso eletromagntica de altssima frequncia do ncleo porm mantem sua configurao e perde energia
Emisses Secundrias
Emisses Secundrias
Transio Isomrica
Ncleo deficiente em energia negativa captura um e- da camada mais prxima do ncleo e libera um neutrino
Radiao Raio X de energia L-K
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/47/Electron_capture_NT.PNG
Emisses Secundrias
Raios X
A: Radiao transfere sua energia para e- orbital B: e- orbital ejetado C: Preenchimento do espao orbital com emisso de radiao ou raio X orbital
Histrico
08/11/1895: Wilhelm Conrad Roentgen (cientista alemo) descobriu acidentalmente os raios X
Raios X moles: 100 - 1 Raios X duros: 1 0,1 Raios X teraputicos e radiao : 0,1 0,05
Wilhelm Conrad Rontgen (1845-1923)
Histrico
Raios X no Brasil
1896: Dos raios X no ponto de vista mdico-cirrgico na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
Sistema submetido altssimo vcuo Diferena de potencial ~ 30 a 100 mil volts entre 2 eletrodos
Radiao de Freamento
Radiao de freamento, ou Bremsstrahlung apresenta distribuio de energia relativa aos ftons gerados com espetro contnuo de energia Produzida quando um e- passa prximo ao ncleo de um tomo e atrado por este desviado de sua trajetria original e- perde uma parte de sua energia cintica original (desacelera), emitindo parte dela como ftons de radiao de alta ou baixa energia e diferentes
Raios X Caractersticos
Fontes de Raios X
Raios X caractersticos ou de fluorescncia apresentam espetro em linhas ou raias com energias bem definidas
Produzida quando um e- interage com um tomo quebrando sua neutralidade (ionizando-o) por retirar deste e- pertencentes sua camada K
Fontes Convencionais
Difratmetro de Raios X
Ftons so produzidos por feixe de e- (ctodo) acelerados para um alvo angular (nodo)
Marchi-Salvador, D.P., 2005
Sincrotron uma designao ampla para todos os tipos de luz originados por partculas relativsticas em trajetrias curvas.
Radiao Sincrotron: produzida por e- de alta energia acelerados por um acelerador de partculas e inseridos dentro de um anel metlico com 93 m de circunferncia em meio a um ambiente de ultra alto vcuo
Compreende uma faixa de luz que vai do ultravioleta at os raios X Radiao produzida um milho de vezes mais brilhante do que a produzida por fontes convencionais e 11 vezes mais brilhante que a produzida pelos raios X normais
Radiao emitida quando os e- so obrigados a fazerem curvas em uma rbita elptica (quando so desacelerados)
Acelerao centrpeta faz com que um cone estreito de radiao seja emitido paralelo a velocidade instantnea da partcula
Componentes do Sistema
Acelerador linear que produz feixes de eltrons; Amplificador circular (booster) onde os eltrons ganham energia atingindo velocidades prximas a da luz; Anel de armazenamento de cavidade toroidal em que os eltrons so obrigados a adotarem trajetrias circulares ou elpticas; Estaes experimentais (linhas de luz) contendo um
monocromador que define a caracterstica da luz que ser usada em experimentos cientficos.
Marchi-Salvador, D.P., 2009
Cristalografia de Macromolculas
Linha MX1 LNLS, Campinas, SP
Detector MAR-CCD
MX1 - LNLS
Marchi-Salvador, D.P., 2005 Marchi-Salvador, D.P., 2005
Radionucldeos - Aplicaes
Mecanismos bioqumicos e farmacolgicos Dinmica de substncias no interior dos organismos Mapeamento de estruturas orgnicas
Medicina Nuclear
Diagnstico - Radiofrmacos
Diagnstico
Radiofrmacos - Traadores
Tomografia computadorizada por emisso de fton nico (SPECT) Principais emissores de radiao
99mTc (Tecncio-99m)
201Tl (Tlio-201) 67Gl (Glio-67) 113Xe (Xennio-113) 131I (Iodo-131)
http://images.quebarato.com.br/photos/big/C/A/54DECA_2.jpg
Diagnstico - Radiofrmacos
99mTc
Diagnstico - Radiofrmacos
(Tecncio-99m)
Cintilografia Enceflica
Cintilografia ssea
http://www.cdmcdm.com.br/site/casos/004imgs/001.jpg
http://www.nucleomed.com.br/images/cintilografia_de_perfusao_c.jpg
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Diagnstico - Radiofrmacos
201Tl
Diagnstico - Radiofrmacos
67Gl
(Tlio-201)
(Glio-67)
Linfomas
Avaliao de
http://nuclearmedcriciuma.com.br/Fig%209_2.gif http://www.scielo.br/img/fbpe/rbhh/v23n2/13298f3.gif
Diagnstico - Radiofrmacos
131I
Diagnstico - Radiofrmacos
113Xe
(Iodo-131)
(Xennio-113)
http://www.centrodediagnosticos.com.br/elicoidal/tireoide.jpg
http://www.nucleomed.com.br/images/cintilografia_de_perfusao_c.jpg
Diagnstico - Radiofrmacos
Medicina Nuclear
Braquiterapia: radiao interna e local
dentro ou sobre do corpo
11C (Carbono-11) 13N (Nitrognio-13) 15O (oxignio-15) 18F (Flor-18) 68Ga (Glio-68) 82Rb (Rubdio-82)
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Medicina Nuclear
Radiao
137Cs (Csio-137) 60Co (Cobalto-60) 226Ra (Rdio-226) 99mTc (Tecncio-99m) Aceleradores lineares com energia maior que a radiao
Utilizados na terapia de tumores de rgos mais profundos
como o pulmo, a bexiga, o tero
Raios X
Marcadores Radioativos
Tcnicas e Aplicaes
Auto-radiografia e Autofluoragrafia
http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/radioi1.jpg
Auto-radiografia
Auto-radiografia
Transporte em vegetais
35S
Aplicao na raiz Absoro e transporte para a parte area
http://www.scielo.br/img/revistas/pab/v38n6/18220f1.jpg
12
Auto-radiografia
Autofluoragrafia
Diviso de Cromossomos
3H + timina
Diviso de Cromossomos
32P
http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/radioi10.jpg
http://www.fleury.com.br/Medicos/SaudeEmDia/Artigos/PublishingImages/fishwill.jpg
15N
1941: Dean
Na2+ e K+ radioativos
http://www.biomol.org/wp-content/assets/images/replicsemicons_fotosluz.jpg
http://bp3.blogger.com/_0M2zFltLmog/SBiSHEU5y7I/ AAAAAAAAABE/f53iLAYuUrk/s320/bombaNaK.jpg
Datao Radioisotpica
Estudos Ecolgicos
14C
14C
http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_ legenda/5e5b814562722603e1c102f33bcba8f2.jpg
99mTc
http://www.alunosonline.com.br/img/carbono 2014%20-%20aol.jpg
http://gpf2007.zip.net/images/carbon.gif
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Bronzeamento artificial
densidade do objeto imagem clara devido a dificuldade de sensibilizao do filme Radiografia discrimina tecidos com 4 densidades diferentes: ssea, partes moles, gordura e area
Qualidade e preciso da imagem gerada Menor exposio a radiao ionizante Reduz eventuais repeties na aquisio de imagens
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Medicina Veterinria
Mtodo de diagnstico que permite obter a reproduo de uma seco do corpo humano em quaisquer uns dos trs planos do espao
Densitometria ssea
Mtodo de diagnstico que permite aferir a densidade dos ossos detectando a extenso na qual os ossos absorvem ftons
Ao
interagir com a matria, as radiaes transferem parte ou toda sua energia para os tomos ou molculas por onde passam
Principais consequncias:
Excitao atmica
Ionizao
http://www.deq.state.id.us/inl_oversight/radiation/images/alpha_beta.jpg http://www.contren.org.br/imagens/tiposrad.gif
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Excitao Atmica
Processo em que os e- de um tomo tm a configurao eletrnica alterada para acomodar uma energia adicional dada por uma transferncia de energia
Excitao Atmica
Ionizao
A energia da radiao incidente sobre um material suficiente para arrancar e- ou partcula dos seus tomos
Mecanismo
Radiaes interagem transferindo parte ou toda a sua energia para os e do material alvo Energia transferida no suficiente para ejetar os e- do tomo e- com maior energia passa de uma camada eletrnica mais prxima do ncleo para outra mais distante e- se de-excita liberando a energia recebida frao de microsegundos
Ionizao Direta
Ionizao Indireta
Partculas no carregadas
e-
livres bombardeiam macromolculas, rompem ligaes qumicas e promovem alteraes estruturais e funcionais
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Partcula
Partcula
Carregadas positivamente, compostas por 2 nutrons e 2 prtons Propagam-se no ar trajetrias quase retilneas Quanto mais energtica maior o caminho percorrido Interagem com o meio perdendo Ec por coliso mecnica, ressonncia e interao de campo eltrico
Excitao: transferem parte de sua energia para mover e- dos tomos para orbitais mais energticos Ionizao: arrancam e- dos tomos produzindo pares inicos
Durante a interao com a matria ocorre a transferncia de energia para a matria = velocidade da partcula
Partcula
Partculas
Ao penetrar na matria perde sua Ec ao ced-la para os e- dos tomos da matria onde os promove de nvel (excitao) ou os arranca (ionizao) ou ainda ao se aproximarem do ncleo dos tomos ocorre a frenagem (Radiao de Bremsstrahlung ou de freamento) da partcula e a energia dissipada surge em forma de fton Podem ser:
-: ngatron +:psitron
Partcula
Fenmeno adverso das radiaes em termos de radioproteo Cargas eltricas quando so aceleradas (ou desaceleradas) emitem radiao eletromagntica (ftons) Quando uma partcula (e-), com carga 1 ou 1,6021x10-19 coulomb, freada no meio material, est ocorrendo uma desacelerao de sua velocidade e consequentemente est emitindo radiao eletromagntica Em escala macroscpica, num meio contendo inmeros tomos a produo de radiao eletromagntica aumentada pois na imediao de cada tomo que desvia a partcula ocorre a emisso de radiao eletromagntica
So e- emitidos por ncleos instveis que possuem um excesso de nutrons O ncleo atmico se livra de um nutron convertendo-o em um prton
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Partcula
Partcula +
Interagem com a matria (ncleo ou e-) em virtude de sua massa e carga eltrica
sempre acompanhada por radiao de aniquilao Os psitrons sofrem interao com e- negativos (muito abundantes) produzindo 2 ftons gama diametralmente opostos
Radiao Eletromagntica
Efeito Fotoeltrico
Raios e Raios X
Fton transfere toda a sua energia para um e- localizado em uma das camadas atmicas (preferencialmente K)
Efeito fotoeltrico
Efeito Compton Produo de Pares
e- ejetado do tomo com uma Ec igual diferena entre a energia do fton incidente e a sua energia de ligao
e- ejetado cede sua energia ao meio produzindo a ionizao e excitao dos seus tomos
Efeito Fotoeltrico
Efeito Compton
Toda a energia do fton incidente cedida ao meio Efeito predominante em baixas energias e elementos de elevado n atmico
parte da energia eletromagntica incidente transferida como Ec para o e- e o restante cedida para o fton espalhado
Fton incidente espalhado por um e- das ltimas camadas (fracamente ligado ao tomo)
Fton espalhado tem energia menor e uma direo diferente daquela do fton incidente
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Efeito Compton
Formao de Pares
Ocorre somente quando ftons de energia passam prximos a ncleos de elevados nmeros atmicos e interagem com seu campo eltrico
Radiao eletromagntica interage com o ncleo e desaparece - origina um par eltron-psitron com Ec em diferente proporo
Formao de Pares
Formao de Pares
energia ngulo
Psitron aps transmitir, por colises, a sua Ec aos tomos do meio, volta a se combinar com um e-, dando origem a dois ftons Efeito predominante para energias elevadas e elementos de grande nmero atmico
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Desintegrao Radioativa
DIAS
3500 2250 2100 1600 1300 980 900 800 700 520 500 210 207 141 130 95 95 95 90 90 74
CAUSA
Afogamento Trab. ocupacional com mat. rad. Quedas Acidentes com pedestres Trab. seguro acidentes Fogo queimaduras Gerao de energia Uso ilcito de drogas Envenenamento (sol. lq) Sufocamento Acid. com armas de fogo Radiao natural Raios X mdicos Envenenamento (gs) Caf Anticoncepcionais Acidentes c/ bicicletas, motos Combinao de todas catstrofes Bebidas dietticas Acidentes com reatores Radiao da ind. nuclear
DIAS
41 40 30 37 30 27 24 18 17 13 11 8 6 7 6 5 5 3,5 2 2 9
Meia vida: intervalo de tempo para a concentrao de uma dado elemento radioativo diminua 50% exponencialmente
Unidades Radioativas
Roetgen (R) quantidade de ionizao produzidas no ar por Raios X ou radiao rad e Gray (Gy) expressa a dose absorvida
1 Sv = 100 rem
Doses - definio
Dose absorvida ou efetiva (D): quantidade de energia da radiao (E) que a matria (m) irradiada absorveu
D=E/m
Dose equivalente (H): quantidade de radiao absorvida por um determinado rgo ou tecido, considerando o efeito biolgico produzido (n) e a severidade deste (q)
H=Dxnxq
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Alguns mdicos que haviam radiografado seus prprios crnios notaram uma queda acentuada de cabelo 1896: observou-se q a exposio a um campo de radiao causava avermelhamento da pele, inchao dos tecidos devido ao acmulo de fludos e perda de plos 1896: descrio sobre o aparecimento de queimaduras na pele devido exposiao aos raios X - polmica Thomson concluiu que a exposio a raios X, alm de certo limite, podia causar srios problemas
At 1911, havia o registro de 94 casos de tumor gerado por radiao, 50 deles em radiologistas At 1922: ~ 100 radiologistas morreram devido a cncer radioinduzido Incidncia de leucemia maior entre mdicos radiologistas do que em outras especialidades mdicas
Determinstico ou estocstico (dose) Imediato ou tardio (tempo) Efeitos somticos ou efeitos hereditrios (nvel do dano)
Para grandes
DETERMINSTICOS Causam morte celular; dose probabilidade e severidade apresentam um limiar de dose
Mortalidade animal, distrbios imunolgicos
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Acidentes Nucleares
BOMBA DE NAGAZAKI ACIDENTE DE CHERNOBIL 2 29 200 400.000 Mortos em 1 dia Mortos em 2-120 Sobreviventes No afetados porm expostos 73.884 74.909 Mortes Feridos Casas queimadas Casa metade destrudas Casas parcialmente destrudas
Carbono
O O P O CH2 H H O Carbono
3
Cross-linking Quebra do esqueleto de acar Dano nas bases Deixa de funcionar como modelo Quebra simples mais frequente
O P O
BOMBA DE HIROSHIMA 45.000 19.000 72.000 119.000 255.000 Mortos em 1 dia Mortos em 2-120 dias Sobreviventes No afetados Populao
1987 Brasil (Goinia): Cpsula contendo encontrada numa clnica de radioterapia abandonada
137Cs
Argentina: Soldador boliviano encontrou fonte de 137Cs e guardou no bolso do avental durante cerca de 18 h
120 depois
02/2001 Polnia (Bialystok): cinco pacientes submetidos super-exposio durante radioterapia devido a uma queda de energia e posterior restaurao do sistema
2000 Tailndia: Cabeote usado em radioterapia contendo 60Co foi parcialmente desmontado
descamao
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Proteo Radiolgica
Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN): conjunto de medidas que visam proteger o homem, seus descendentes e seu meio ambiente contra possveis efeitos indevidos causados por radiao ionizante proveniente de fontes produzidas pelo homem e de fontes naturais modificadas tecnologicamente Medidas fundamentadas em:
Radioproteo
Justificativa
Limitao de Doses
Doses no superiores aos limites estabelecidos pelas normas de radioproteo de cada pas tanto para trabalhadores ocupacionais quanto para o pblico em geral
Benefcio real para a sade do indivduo e/ou para a sociedade em relao a probabilidade e grau de ocorrncia de um efeito biolgico
Otimizao
Nvel de radiao o mais baixo possvel Nmero de pessoas expostas deve ser minimizados
Preveno de Acidentes
Controle de Exposio
Tempo
Distncia Blindagem
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Hbitos de Trabalho
Utilizar sempre as tcnicas adequadas Utilizar seu dosmetro pessoal Posicionar-se adequadamente durante a realizao de exames Utilizar EPIs
Sinalizao
Monitorao Individual
Monitorao de rea
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Bibliografia Recomendada
Okuno, E.; Yoshimura, E.M. Fsica das Radiaes. 1 Ed. So Paulo: Oficina de Textos, 2010. 296p. Okuno, E.; Caldas, I.L.; Chow, C. Fsica para Cincias Biolgicas e Biomdicas. 1 Ed. So Paulo: Harbra, 1982. 490p. Garcia, E.A.C. Biofsica. 1 Ed. So Paulo: Sarvier, 1998. 387p. Heneine, I.F. Biofsica Bsica. 6 Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996. 400p. Leo, M.A.C. Princpios de Biofsica. 2 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. 510p.
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