- O documento discute os diferentes tipos de radiação, incluindo radiação corpuscular (partículas alfa, beta, prótons etc.) e radiação eletromagnética (raios X, gama, infravermelho etc.).
- A radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante dependendo de sua energia para remover elétrons de átomos. A radiação ionizante inclui partículas alfa, beta, raios gama e raios X.
- Os raios X foram descobertos acidentalmente por Roent
- O documento discute os diferentes tipos de radiação, incluindo radiação corpuscular (partículas alfa, beta, prótons etc.) e radiação eletromagnética (raios X, gama, infravermelho etc.).
- A radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante dependendo de sua energia para remover elétrons de átomos. A radiação ionizante inclui partículas alfa, beta, raios gama e raios X.
- Os raios X foram descobertos acidentalmente por Roent
- O documento discute os diferentes tipos de radiação, incluindo radiação corpuscular (partículas alfa, beta, prótons etc.) e radiação eletromagnética (raios X, gama, infravermelho etc.).
- A radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante dependendo de sua energia para remover elétrons de átomos. A radiação ionizante inclui partículas alfa, beta, raios gama e raios X.
- Os raios X foram descobertos acidentalmente por Roent
- O documento discute os diferentes tipos de radiação, incluindo radiação corpuscular (partículas alfa, beta, prótons etc.) e radiação eletromagnética (raios X, gama, infravermelho etc.).
- A radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante dependendo de sua energia para remover elétrons de átomos. A radiação ionizante inclui partículas alfa, beta, raios gama e raios X.
- Os raios X foram descobertos acidentalmente por Roent
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Fsica das Radiaes
Prof. Carlos Eduardo
Caruaru,2014 Radiao a propagao da energia em varias formas, sendo dividida geralmente em dois grupos:
Radiao Corpuscular;
Radiao Eletromagntica. Radiao Corpuscular Constituda de uma feixe de partculas ou ncleos atmicos: Eltrons; Prtons; Nutrons; Partculas alfa; etc. Ondas eletromagnticas so constitudas de campos eltricos (E) e magnticos (B) oscilantes, propagando-se com velocidade constante, a velocidade da luz (c). Exemplos de radiaes eletromagnticas: raios X, radiao gama, ondas de rdio, ondas luminosas, radiao ultravioleta, radiao infravermelha. Nas animaes abaixo temos representaes de ondas eletromagnticas se propagando, vemos que o campo eltrico (E) faz um ngulo de 90
com o campo magntico (B).
Duas vises da propagao de ondas eletromagnticas da esquerda para direita. Fonte dos gifs animados: http://en.wikipedia.org/wiki/Electromagnetic_radiation
Acessado em 19/05/2012 4 Propagao da onda Propagao da onda Radiao Eletromagntica E B x l f = v l Como ocorre para toda onda, podemos caracterizar as ondas eletromagnticas por meio de seu comprimento de onda (l), freqncia (f) e velocidade de propagao(v).
Para ondas eletromagnticos temos que a velocidade de propagao a velocidade da luz (c), assim a equao para radiao eletromagntica fica da seguinte forma:
f = c l 5 O grfico ao lado mostra diferentes faixas do espectro da radiao eletromagntica, separadas por tipos de radiao. H indicao das faixas de comprimento de onda em nanmetros ( 1nm = 10 -9 m), Angstroms ( 1 = 10 -10 m), micrmetros (1 m = 10 -6 m), milmetros ( 1 mm = 10 -3
m), centmetros ( 1 cm = 10 -2 m) e metros (m). Quando mais alto no grfico ao lado, menor o comprimento de onda (l) e maior a energia (E) e a frequncia (f) da radiao eletromagntica. A parte visvel uma faixa entre aproximadamente 400 e 700 nm (ou 4000 e 7000 ). 6 Constante de Planck (6,63 .10 -34 J.s ou 4,14.10 -15 eV.s ) Frequncia da radiao Podemos pensar que toda energia da radiao est concentrada em pequenos pacotes de energia, chamados ftons. A energia dos ftons (E), associada onda eletromagntica, dada pela seguinte equao:
E = hf 7 Teoria Quanta E = hf f = c l l f = c l E = hc Podemos expressar a energia de um fton em funo da freqncia, ou do comprimento de onda, sabemos que a velocidade de propagao da radiao eletromagntica a velocidade da luz, assim temos:
Quando temos informao sobre a frequncia (f) podemos usar a equao E = hf para calcularmos a energia associada ao fton (E), no caso de termos conhecimento do comprimento de onda (l) usamos a forma alternativa:
l E = hc 8 Dualidade Onda-particula A matria apresenta tanto caractersticas ondulatrias como corpusculares mv= h/ m= massa e v= velocidade (corpuscular);
= comprimento de onda e h= CTE (ondulatrio)
Radiao e suas caractersticas Quando possuem energia, atravessam a matria, ionizando tomos e molculasmodificao qumica;
Podem ocorrer mutaes genticas;
Modificaes nas clulas vivas;
Aplicao no tratamento de tumores;
Partculas como eltrons, psitrons ou partculas alfa e radiao como gama e raios X so geradas durante o decaimento radioativo ou por meio da desacelerao e/ou acelerao de partculas carregadas. Essas radiaes interagem com a matria, por meio de transferncia de energia. Esses processos envolvem transies dos eltrons e so importantes para aplicaes mdicas e biolgicas, bem como para as bases da dosimetria e deteco de radiao Os principais processos, onde h interao da radiao com a matria, so indicados ao lado. Ionizao Excitao Captura 11 Quando uma partcula, ou um fton, de energia suficiente incide sobre um tomo, pode haver a ejeo de um eltron desse tomo (ionizao). A condio para que isto ocorra que a energia da partcula, ou fton, incidente seja maior ou igual energia do nvel onde se encontra o eltron. Temos como resultado um tomo com carga positiva e um eltron livre com energia cintica. O eltron pode ionizar outro tomo e o tomo ionizado absorve um eltron, emitindo o excesso de energia na forma de um fton, um processo chamado captura. Eltron incidente Eltron ejetado tomo no estado fundamental tomo sem 1 eltron na camada K K L K L 12 Ionizao Outra forma de interao da radiao com a matria, por meio da absoro da energia de uma partcula ou de um fton por um eltron de um tomo, onde esse eltron salta para uma camada de mais alta energia (como na figura abaixo). Essa transio leva o tomo a um estado excitado, onde haver a emisso do excesso de energia na forma de um fton. A condio para que ocorra a transio que a energia incidente seja igual diferena de energia entre dois nveis. Radiao incidente Eltron num estado de mais alta energia (excitado) tomo no estado fundamental tomo no estado excitado K L K L tomo no estado fundamental K L Emisso de fton 13 Excitao Um tomo ionizado capaz de capturar um eltron livre, liberando o excesso de energia na forma de um fton, como mostrado no diagrama abaixo. Eltron livre tomo ionizado tomo sem 1 eltron na camada K K L K L Emisso de fton 14 Captura As radiaes podem ser classificadas considerando-se suas caractersticas majoritrias, assim temos a seguinte diviso:
No ionizantes X Ionizantes
15 DIFERENA: ENERGI A
RADIAO - CARACTERSTICAS Energia suficiente para arrancar eltrons de um tomo - produo de pares de ons. Partculas carregadas: Alfa, Beta, Prtons, Eltrons Partculas no carregadas: Nutrons Ondas eletromagnticas: Gama, Raios X. RADIAO IONIZANTE RADIAO - CARACTERSTICAS
No possui energia suficiente para arrancar eltrons de um tomo Pode quebrar molculas e ligaes qumicas Ultravioleta, Infravermelho, Radiofreqncia, Laser, Microondas, Luz visvel. RADIAO NO IONIZANTE No possui energia suficiente para arrancar eltrons de um tomo;
Pode quebrar molculas e ligaes qumicas;
Ultravioleta, Infravermelho, Laser, Micro- ondas, Luz visvel. Tipos de Radiao e suas caractersticas Radiao alfa ou partcula alfa ( );
Radiao beta ou partculas beta ();
Nutrons (n);
Radiao gama ou partculas gama ();
Raios X
Radiao alfa ou partcula alfa. formada por um ncleo do tomo Hlio, ou seja, dois prtons e dois nutrons. uma radiao de baixa penetrao. produzida pelo decaimento radioativo de elementos qumicos, como urnio e rdio.
Radiao beta ou partcula beta. composta por eltrons ou psitrons de alta energia e so emitidos por ncleos atmicos como o potssio 40. Possui um poder de penetrao maior que das partculas alfa. A produo de partculas beta chamada decaimento beta.
Radiao gama ou raios gama. uma radiao eletromagntica de alta energia. produzida em processos nucleares, tais como aniquilao de pares eltron- psitron. A radiao gama forma a parte mais energtica do espectro eletromagntico (localizada esquerda do grfico abaixo). 20 Espectro de radiao eletromagntica, com escala de comprimento de onda em metros. Raios X. a segunda radiao mais energtica, pode ser produzida pela acelerao de partculas carregadas. 21 Os raios X foram descobertos em 1895 de forma quase acidental. O fsico alemo Wilhelm Conrad Roentgen realizava experimentos com um tudo de vidro, onde foi feito vcuo. Neste tubo de vidro havia dois eletrodos, e uma diferena de potencial de milhares de volts foi aplicada. Tal diferena de potencial levou eltrons migrarem de um eletrodo para outro, gerando uma radiao desconhecida at ento, que Roentgen chamou de raios X. Diversos testes foram feitos, e num dos experimentos Roentgen descobriu a radiografia mdica de raios X (mostrada ao lado). Roentgen usou a mo de sua esposa (Anna Bertha Ludwig) para registrar a radiografia.
Acessada em 19/05/2012 22 Considere um tubo de vidro onde foi feito vcuo, nesse tubo temos dois eletrodos inseridos, conforme o esquema abaixo. O catodo apresenta um filamento, que ao ser aquecido, devido passagem da corrente eltrica I, gera uma nuvem de eltrons. O anodo apresenta uma diferena de potencial (V2) em relao ao catodo. Tal ddp promove a acelerao dos eltrons do catodo para o anodo.
23 Os eltrons so acelerados e colidem com o anodo. Essa coliso converte a energia cintica em energia trmica, que aquece o anodo, e em radiao eletromagntica, na forma de raios X. Com uma ddp da ordem de algumas dezenas de kV teremos a gerao de raios X. Este espectro de raios X chamado radiao branca, que se sobrepe ao espectro caracterstico, devido retirada de eltrons dos tomos do anodo.
24 Eltron incidente Eltron ejetado tomo no estado fundamental tomo sem 1 eltron na camada K K L K L O modelo de Bohr suficiente para entendermos os principais aspectos do espectro caracterstico de raios X. Considere que os tomos do anodo so bombardeados com eltrons com energia cintica. Esses eltrons apresentam energia suficiente para arrancar eltrons da camada K do tomo, como mostrado na figura abaixo. 25 Eltron ejetado tomo sem 1 eltron na camada K K L Emisso de um fton de raios X tomo sem 1 eltron na camada K K L O tomo sem um eltron instvel e tende a absorver um eltron de uma camada mais externa. Ao absorver esse eltron o excesso de energia emitido na forma de um fton de raios X, que ter a energia determinada pela diferena de energia entre os nveis da transio.
26 27 FONTES DE RADIAO NO RAIO X DIAGNSTICO A figura abaixo uma foto de um tubo de raios X. Fonte: http://onlineshowcase.tafensw.edu.au/ndt/content/radiographic/photo/xray_tube.jpg 28 Referncias
OKUNO, E., CALDAS, I. L., CHOW, C. Fsica para cincias biolgicas e biomdicas. Editora Harbra, 1986.
TIPLER, P. Fsica, para cientistas e engenheiros. Volume 4 3a ed. LTC-S.A.1995.
29 Radiobiologia Parte II Radiobologia Estuda os efeitos causados pela emisses radioativas sobre a natureza, especialmente nos seres vivo. Fontes de Radiao Ambiental Tabela- algumas fontes de Radiao Fontes de Radiao Ambiental Regies anomalas Morro do Ferro em Poos de Calda, MG: Pode atigir 3 miliroentgens/h; Mdia da regio 1,5mr/h Radiao de fundo normal 0,005 mr/h Era nuclear Pilhas; Reatores; Explorao de jazidas; Aparelhos de Rx, etc. Interaes Emisses-Biossistemas Por que as radiaes agem sobre os biossistemas????????
Como a matria do biossistemas comporta-se sobre a ao das radiaes?????? Mecanismos do efeito Biolgico das Radiaes Ao Direta (20%) Choca-se e age sobre as molculas biolgicas; Inativao de enzimas, quebra de ligaes, formao de radicais, etc.
Ao indireta (80%) absorvido pela gua, que forma radicais muito reativos; Agem sobre as biomolculas, lesando-as.
Mecanismos do efeito Biolgico das Radiaes Emergia das Radiaes e Efeitos Biolgicos Por que as radiaes provocam tantos danos aos biossistemas??? R- Alta energia e a baixa energia nos processos biolgicos Niveis de energia: radiaes- MeV,GeV(10 6 , 10 9 eV); 2-5eV-dissociao de ligaes moleculares; 10-12eV- ionizao de tomos, molculas,radicais reativos; OBS.:% da emisso com choque efetivo Nveis Estruturais e Efeitos das Radiaes A leso inicial a nvel molecular;
Vrios nveis ou limitada
Reversveis
Irreversveis- multaes genticas Nveis Estruturais e Efeitos das Radiaes Nveis Estruturais e Efeitos das Radiaes A Nvel Molecular Modificaes nas propriedades(estrutura, funo, carga, quebre de cadeia, perda de grupamentos, entre outros)
Valor de G : o n de molculas de produto formado, a cada 100eV de E aborvido. Portanto, G=2 significa?
Nveis Estruturais e Efeitos das Radiaes Nveis Estruturais e Efeitos das Radiaes A Nvel Supramoleculares
Muitos Sensveis Medianamente Sensveis
Menos Sensveis
Tecidos hematopoitico ( linfcitos, eritroblastos, mieloblastos) Clulas Endoteliais Clula sseas Tecido Conectivo Clulas Nervosas Tecidos Epiteliais ( testculos, ovrio, pele) Clulas Tubulares Clulas Musculares Radiossensibilidade de alguns tecidos e clulas Nveis Estruturais e Efeitos das Radiaes A Nvel Supramoleculares
1 Maior quantidade de gua 2 Maior concentrao de DNA
3 Taxa elevada de reproduo 4 Baixo grau de diferenciao celular ( clulas mais jovens) Fatores de sensibilidade Tissular (ordem decrescente) Nveis Estruturais e Efeitos das Radiaes A Nvel Supramoleculares A radiossensibilidade animal est condicionada a dois fatores:
Animal mais jovem
Animal mais evoludo na escala zoolgica ( insetos com a carapaa de quitina)
Classificao dos efeitos biolgicos das radiaes ionizantes Efeitos estocsticos probabilidade de ocorrncia funo da dose, no apresentando dose limiar. Ex.: cncer e os efeitos hereditrios.
Efeitos determinsticos Gravidade aumenta com o aumento da dose e para os quais existe um limiar de dose. Ex.: a anemia, a catarata, as radiodermites. Uso Teraputico das Radiaes O princpio de uso dos tecidos neoplsicos;
Radiao gama necessrio dividir a dose efetiva;
Dose alta---efeitos colaterais;
Se um tumor exige 500r/ dose 20x25r. Uso Teraputico das Radiaes Doses dirias at 250-300r;
Fluxo de 2-4r/min ( 120-240r/h);
Doses totais de at 8000-10000r podem ser usadas, possvel que a radiao provoque ouras leses e efeitos colaterais.
Relao Dose x Efeito Biolgico Relao Dose x Efeito Biolgico Os efeitos esto relacionados com:
Dose ( nica ou cumulativa);
Quantidade da dose ( mais ou menos r);
rea irritada( dose local ou sistmico). Radioproteo MODOS DE EXPOSIO
Exposio externa
Exposio interna Radioproteo Sero apresentadas medidas prticas que devem ser adotadas para assegurar o cumprimento dos limites de dose. No estabelecimento dessas medidas deve-se considerar o tipo de fonte radioativa, sua atividade, energia e os modos de exposio. Radioproteo e Higiene das radiaes Controle de Exposio Distancia da fonte; Tempo de Exposio Radioproteo e Higiene das radiaes Controle de Exposio
Distancia da fonte:
A dose de radiao recebida por um indivduo inversamente proporcional ao quadrado da distncia entre o indivduo e a fonte. Radioproteo e Higiene das radiaes Diminuio da Exposio-Blindagem
Barreira de Chumbo( espessura) Radioproteo e Higiene das radiaes Quimioproteo
Quimioterpicos para diminuir os efeitos das radiaes;
Cisteamina: se oxida e combinam com os radicas oxidantes gerados pelas radiaes Obrigado!