Manual de Encargos de Obras de Sane Amen To CAGECE
Manual de Encargos de Obras de Sane Amen To CAGECE
Manual de Encargos de Obras de Sane Amen To CAGECE
SUMRIO GERAL
REV 3 PG
SUMRIO GERAL
GRUPO 0 DISPOSIES GERAIS GRUPO 1 CANTEIRO DE OBRAS GRUPO 2 SERVIOS TCNICOS GRUPO 3 SERVIOS PRELIMINARES GRUPO 4 MOVIMENTO DE TERRA GRUPO 5 ESCORAMENTO GRUPO 6 ESGOTAMENTO E DRENAGEM GRUPO 7 OBRAS DE CONTENO GRUPO 8 FUNDAES E ESTRUTURAS GRUPO 9 ASSENTAMENTOS DE TUBULAES GRUPO 10 PAVIMENTAO GRUPO 11 LIGAES PREDIAIS GRUPO 12 FECHAMENTO (DE EDIFICAES) GRUPO 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFCIES GRUPO 14 INSTALAES PREDIAIS GRUPO 15 INSTALAES DE PRODUO GRUPO 16 URBANIZAO GRUPO 17 SERVIOS DIVERSOS GRUPO 18 . SERVIOS ESPECIAIS GRUPO 19 SERVIOS OPERACIONAIS GRUPO 20 POOS GRUPO 21 FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS GRUPO 22 MODELOS DE PROJETOS GRUPO 23 PROTEO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS DE SANEAMENTO
GRUPO 0 PG 0
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS BDI .................................................. 2 ORAMENTO............................................................................................................. 2 CONTRATO ................................................................................................................ 4 SUBCONTRATAO ................................................................................................ 5 PRAZO DE EXECUO............................................................................................ 5 GARANTIA DO SERVIO ........................................................................................ 5 INSTALAES DA OBRA ........................................................................................ 6 QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA ......................................................... 7 SEGURANA E DANOS ........................................................................................... 8 PROJETO................................................................................................................... 14 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................... 14 EXECUO DO TRABALHO................................................................................. 16 MEDIO ................................................................................................................. 17 PAGAMENTO........................................................................................................... 18 FISCALIZAO ....................................................................................................... 19 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 21
GRUPO 0 PG 1
Este grupo tem por finalidade definir critrios bsicos, principalmente em nvel de procedimentos, a serem observados na execuo de obras e servios para a CAGECE.
CONSIDERAES ESPECFICAS
BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS BDI a taxa percentual determinada pela CAGECE que incide sobre todos os preos unitrios compostos pela mo-de-obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais, incluindo os tributos e fretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas: a) equipe administrativa da sede da empresa composta por engenheiro, chefe de escritrio, encarregado de compras, auxiliar de escritrio, contador, datilgrafo, etc; b) equipe administrativa de campo composta por engenheiro, mestre de obra, apontador, vigia, almoxarife, fiscal de obras, etc; c) despesas na sede da empresa e no canteiro de obras com aluguis, impostos, taxas, licenas, tarifas de energia eltrica e de gua, telecomunicaes, materiais de consumo e de limpeza, veculos para transporte de pessoal na obra, proviso e suprimento de gua e energia eltrica no canteiro, transportes locais, manuseio, guarda e administrao dos materiais na obra, ferramentas, equipamentos de proteo individual e de segurana, higiene, sinalizao contra acidentes de trabalho e de trnsito, alojamento e alimentao do pessoal e outras despesas no discriminadas e no remuneradas parte; d) lucros, seguros e riscos. Nota: Os materiais, peas e equipamentos, quando no estiverem includos no preo unitrio composto, ou seja, forem fornecidos parte, recebero incidncia de BDI com percentual inferior ao incidente no preo unitrio composto. Dever ser no mximo igual ao percentual incidente sobre servios de terceiros, que remunera os custos administrativofinanceiros desses servios. ORAMENTO a relao discriminada de servios com as respectivas unidades, quantidades, preos unitrios, valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos das quantidades pelos preos unitrios. Em qualquer fase do projeto, que haja necessidade de apresentao de oramentos, o formulrio a ser utilizado dever corresponder ao padro nico adotado pela CAGECE. Os oramentos para estimativas de custos dos Servios e Obras de gua e Esgoto devero ser divididos em Unidades Construtivas (Rede coletora, Rede de distribuio, ETA, Reservatrio, etc), Mdulos (Movimento de terra, Fundaes e Estruturas, etc) Blocos de Servios (escavao manual, escavao mecnica, estacas, etc) e Itens de Servios (escavao manual em reas, escavao mecnica em qualquer tipo de solo, estaca com perfurao mecnica, etc.). No Manual de Obras de Saneamento a numerao dos Grupos de Servios no coincide com a seqncia de apresentao da Tabela de Preos da CAGECE - SEINFRA.
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GRUPO 0 PG 2
Quando da elaborao de oramentos, a numerao dos itens de servios deve comear com o nmero do Grupo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de servio, conforme consta da regulamentao de preos. A introduo dos itens de servios nos oramentos corresponder a cada unidade bsica devendo obedecer somente seqncia normal da itemizao constante da regulamentao de preos. Para os servios no constantes do Manual de Obras de Saneamento, porm necessrios execuo da obra, estes devero ser introduzidos nos grupos correspondentes seguindo, se possvel, a seqncia de numerao do item (e seus subitens) ou do bloco. No caso de ligaes prediais de esgoto em obras de ampliao ou implantao de redes, sero oradas como se fossem Unidade Construtiva, onde constaro todos os demais Grupos que se enquadrem ao servio executado (Pavimentao, Movimento de Terra, etc.). Dever ser adotado este mesmo critrio nos casos de oramento de obras que se caracterizem como Unidade Construtiva, tais como pontes, travessias, etc. Quando houver previso de fornecimento de materiais e/ou equipamentos pela contratada, os mesmos devero ser relacionados e quantificados em formulrio prprio, separadamente da relao de servios. Encargos sociais e trabalhistas a taxa percentual determinada pela SEINFRA em comum acordo (estudada) por suas vinculadas, de acordo com a legislao vigente incidente sobre a mo-de-obra. Preo global inicial o preo total dos servios, aprovado e definido no contrato, resultante das somas dos produtos das quantidades pelos respectivos preos unitrios iniciais. Preo de insumo o preo de cada elemento que entra na composio do preo unitrio. Preo unitrio o preo resultante da quantidade dos elementos componentes de mo-de-obra, materiais e equipamentos remunerados da seguinte forma: a) a mo-de-obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais e trabalhistas e BDI; b) os materiais pelos preos de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI; c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI. Preo unitrio atualizado o preo composto com valores da poca de sua determinao. Preo unitrio inicial o preo definido na proposta, para execuo de cada unidade do servio.
GRUPO 0 PG 3
Projeto a definio qualitativa, quantitativa e criadora de atributos tcnicos, econmicos e financeiros, para execuo de uma obra com base em elementos informativos de pesquisas, estudos, clculos, especificaes, normas, desenhos, projees e todas as disposies que forem necessrias e suficientes. Reajuste de preo a atualizao dos preo unitrio inicial proposto, para o ms correspondente ao perodo de execuo dos servios calculados pelas frmulas e ndices preestabelecidos no edital de licitao e/ou contrato e de acordo com as normas da CAGECE em vigor. Servio contratual todo o servio de um oramento necessrio execuo de uma obra ou projeto, vinculado a um contrato. Servio de consultoria um trabalho profissional relacionado a planejamento, estudos, projeto, assistncia tcnica, fiscalizao e controle. Servio de engenharia So servios tcnicos que decorrem da execuo de um projeto de obra sem implicar em criao ou modificao alm do que nele definido. Servio de excesso todo o servio que excede a quantidade prevista no oramento, com preo unitrio definido e aprovado pelo contrato, cuja execuo no resulta em alterao do projeto nem da obra. Ser executado com aprovao da fiscalizao, pelo preo constante da proposta inicial aprovada. Servio extracontratual um servio que de nenhuma forma est vinculado ao contrato inicial e decorre de: a) fatores supervenientes ao plano previsto para execuo de projetos ou obras contratadas, com alterao da concepo geral prevista; b) parte do projeto que, embora prevista no plano original, por convenincia no foi integrada ao contrato inicial. Ser objeto de proposta complementar, com preo unitrio atualizado, sujeito a aprovao da CAGECE. Servio extra-oramentrio todo o servio no orado, decorrente de situaes adversas e imprevistas no projeto, e que indispensvel na execuo da obra com o fim de garantir a segurana e finalidades propostas, sem todavia alterar sua concepo original. Ser objeto de proposta complementar, com preo unitrio atualizado, sujeito a aprovao da CAGECE.
GRUPO 0 PG 4
Servio de terceiros um servio especfico, cuja execuo exige especializao que no consta da capacidade de produo da contratada, e que faz parte integrante de um projeto. Normalmente realizado por terceiros, na forma de pessoa fsica ou jurdica, atravs de subcontrato ou instrumentos formais com a contratada, que se afigura como nica responsvel perante a CAGECE. Nota: Sobre o preo cotado para o servio de terceiros incidir a favor da contratada somente a taxa de custo administrativo-financeiro definida pela CAGECE, com valor sempre inferior ao da taxa de BDI normal incidente sobre os preos dos demais servios. Unidade construtiva a unidade global de construo componente de um sistema. Pode ser linear ou localizada. CONTRATO A formalizao de um contrato por qualquer instrumento, entre duas partes, fundamenta-se no princpio da isonomia e da pressuposta idoneidade e capacidade tcnica, financeira e jurdica da contratada para o integral cumprimento do instrumento contratual dentro das especificaes estabelecidas. Quando no for firmado compromisso atravs de Contrato de Empreitada, sero consideradas as condies constantes da Ordem de Servio, as quais sero aceitas pela contratada no ato do recebimento e assinatura da OS pelo seu representante legal. Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitao e seus anexos, a proposta aprovada e as especificaes, todos considerados como transcritos no contrato. Qualquer infrao referente documentao acima ser tambm ao contrato, sendo motivo suficiente para aplicao das penalidades previstas no mesmo e outras sanes aplicveis atravs de regulamentos, normas e leis vigentes. A CAGECE sob nenhuma hiptese aceitar, como justificativa ou defesa, alegaes de qualquer elemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreenso, dvidas ou esquecimento das clusulas e condies, no seu todo ou em partes, do contrato, das especificaes, do oramento, do projeto, das normas tcnicas e de outras disposies relacionadas com a execuo, fiscalizao e faturamento de obras e de servios contratados pela CAGECE. CAGECE reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular, duvidoso, omisso, ou no previsto no contrato, especificaes, projeto e tudo mais que de qualquer forma se relacione ou venha a se relacionar, direta ou indiretamente, com a obra em questo e seus complementos. A CAGECE poder adotar, em qualquer poca, normas especiais ou suplementares de trabalho, no previstas nas especificaes, mas necessrias, a seu juzo, segurana e bom andamento dos servios. Essas normas ficaro sendo, automaticamente, parte integrante das especificaes da obra.
GRUPO 0 PG 5
Dever ser aprovada previamente pela CAGECE. A contratada dever formalizar pedido de aprovao, acompanhado do Contrato de Subcontratao, o qual dever satisfazer no mnimo as seguintes condies: a) no conter clusulas ou condies de qualquer forma nocivas ou inconvenientes aos interesses da CAGECE e/ou da obra; b) conter declaraes da subcontratada do conhecimento pleno do contrato entre a CAGECE e a contratada e das especificaes da obra; c) conter indicao do tempo de durao dos servios subcontratados compatvel com o cronograma contratual; d) constituir um ato jurdico perfeito e completo, satisfazendo todos os requisitos legais e fiscais. No caso de ser concedida a autorizao para subcontratao, a contratada continuar defacto e dejure, para todo e qualquer efeito, e em qualquer circunstncia, a nica exclusiva e integral responsvel pela obra, pelos servios subcontratados e pelas suas conseqncias. como se a subcontratao no existisse. O acervo tcnico da obra da contratada, no cabendo subcontratada laudos, atestados, declaraes e outros documentos similares. PRAZO DE EXECUO A partir da data de assinatura do contrato, a empresa vencedora da licitao ter o prazo mximo de 2 (dois) dias teis para a retirada da Ordem de Servio e 5 (cinco) dias para inici-los sob pena de suspenso da referida OS. Nesta data tambm comear a ser contado o prazo para a execuo dos servios, em dias corridos. O prazo determinado em contrato improrrogvel salvo por motivos de fora maior. As justificativas de atraso, por motivo de fora maior, de cada unidade construtiva, podero ser aceitas pela CAGECE desde que interpostas at a data prevista em cronograma para a medio dos respectivos servios. GARANTIA DO SERVIO A partir do incio da execuo dos servios e pelo prazo e condies que a lei estipula, a contratada a nica responsvel pelos eventos decorrentes e relacionados aos servios executados ou em execuo. At a concluso dos testes das unidades construtivas, a contratada fica obrigada a manter, por sua conta e risco, as obras e instalaes em perfeitas condies de conservao e funcionamento. Dever tambm providenciar os reparos, se necessrios. Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada devero ter, no mnimo, o mesmo prazo de garantia dado pelo fabricante. Esse prazo comear a fluir na data de instalao do material/equipamento.
GRUPO 0 PG 6
A contratada obrigada a manter, por conta prpria, as instalaes da obra em perfeitas condies de conservao, limpeza e pintura, pelos prazos fixados no edital de licitao e/ou no contrato at a entrega definitiva da obra. No canteiro de obras, a colocao de outras placas, ou tabuletas, alm das obrigatrias e previstas em regulamentos, seja da contratada, subcontratada ou fornecedores, dever ser submetida autorizao prvia da CAGECE, principalmente quanto localizao das mesmas. Em todas as placas o nome e smbolo da CAGECE devero estar bem destacados. Independente da existncia das companhias concessionrias de energia eltrica e de abastecimento de gua e de seus regulamentos operacionais, a contratada dever estar capacitada para execuo e suprimento dos respectivos servios, no sendo aceito a invocao de qualquer motivo ou pretexto pela falta ou insuficincia dos mesmos. Na execuo das instalaes de gua dever sempre ser levado em conta o consumo, o armazenamento, a distribuio, as operaes que envolvam o uso, a quantidade necessria e a periodicidade desfavorvel ao abastecimento. A CAGECE, quando julgar necessrio, definir as reas que a contratada dever manter molhadas no canteiro de obras, a fim de evitar levantamento de poeira. A contratada fica responsvel, at o final da obra, pela manuteno adequada e boa apresentao do canteiro e de todas as instalaes. Toda obra dever dispor de gua potvel para fornecimento aos empregados e instalaes sanitrias adequadas. Quando houver alojamentos destinados residncia de operrios, devero ser dotados de boas condies higinicas, portas e janelas com ventilao natural e iluminao natural e artificial. O lixo e resduos devero ter destino e tratamento que os tornem incuos aos empregados e coletividade. O entulho e outros materiais resultantes de escavaes, perfuraes e demolies inaproveitveis na obra ou instalao devero ser removidos pela contratada imediatamente ou durante o andamento dos trabalhos. No caso de reaproveitamento dos referidos materiais, a contratada fica obrigada a transport-los para o depsito ou locais indicados pela CAGECE. O escritrio e os depsitos da obra devero ser executados pela contratada de acordo com os projetos e padres indicados pela CAGECE, previstos ou no nos elementos de licitao e/ou relao quantitativa de servios. A CAGECE poder exigir escritrios ambulantes, sendo seu pagamento feito de acordo com a relao quantitativa de servios. A organizao do canteiro dever ser definida na relao quantitativa de servios, especfica para cada obra, e em seus oramentos devero estar includas todas as despesas decorrentes de proteo e segurana da mesma. A liberao de pagamento desses servios dever ser parcelada nas medies de acordo com o cronograma fsico-financeiro apresentado pela contratada e aprovado pela CAGECE, at 80% do valor total, ficando o restante para a ltima medio correspondendo a desmobilizao e limpeza.
GRUPO 0 PG 7
Concludos os servios e antes da emisso do Termo de Recebimento Provisrio da Obra TRPO, a contratada dever remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra. Quando necessrio, o local dever ser lavado. Durante a execuo das obras, a contratada dever manter os ralos e sarjetas sem obstruo, acesso livre aos hidrantes e registros dentro do canteiro, passagens e acessos de pedestres e veculos s residncias circunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos devero ser conduzidos de forma a evitar a mnima interveno possvel nas propriedades vizinhas ao local de trabalho. QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA Para represent-la em matria de ordem tcnica e nas relaes com a CAGECE, a contratada manter, devidamente credenciados, tcnicos responsveis pela obra. A conduo geral da obra ficar a cargo de pelo menos um engenheiro, habilitado profissionalmente, com prticas comprovadas em servios idnticos aos contemplados nas especificaes, mediante apresentao de Curriculum Vitae e Acervo Tcnico. Este profissional ser auxiliado por um ou mais encarregados, que na sua ausncia eventual, o representaro junto a CAGECE desde que tal responsabilidade seja aprovada pela CAGECE. No local da obra dever haver um responsvel legal por ela, e na sua ausncia, um seu proposto, com plenos poderes para apresentar a contratada junto CAGECE. A indicao deste preposto deve ser previamente aprovada pela CAGECE. obrigatria a presena constante do encarregado no canteiro de trabalho, durante toda a execuo da obra, seja qual for o estado desta e, desde que necessrio, a critrio da CAGECE, a do engenheiro responsvel pela obra. O engenheiro responsvel auxiliado pelo encarregado, dever exigir e orientar a execuo de todos os servios, de forma intensa, rigorosa e eficaz, a fim de atender plenamente o contrato, o projeto e as especificaes. Todas as solicitaes da CAGECE ao engenheiro responsvel pela obra sero consideradas como se fossem dirigidas diretamente contratada; por outro lado, todo e qualquer ato efetuado ou deciso tomada pelo referido engenheiro, ou ainda, misso de responsabilidade do mesmo, sero considerados para todo e qualquer efeito como tendo sido da contratada. O engenheiro responsvel e o encarregado, cada um no seu mbito devero estar sempre em condies de atender fiscalizao e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informaes sobre o andamento dos servios, a sua programao, as peculiaridades das diversas tarefas e tudo o mais que a CAGECE reputar necessrio e til e que se refira, direta ou indiretamente, obra e suas implicaes.
Durante o cadastro e seleo de pessoal, dever ser dada prioridade aos trabalhadores da regio da rea de influncia do empreendimento, o que contribuir para minimizar o ndice de desemprego da regio. As informaes quanto ao cadastramento de pessoal, devero ser claras, quanto ao tipo de servio oferecido, nmero de vagas por categoria, grau de instruo e temporalidade das obras, o que evitar que um grande nmero de interessados se desloquem para o local, sem que preencha os requisitos necessrios. Tal medida minimizar expectativas da populao de trabalhadores.
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GRUPO 0 PG 8
O quadro de pessoal da contratada empregado na obra dever ser constitudo por elementos competentes, hbeis e disciplinados, qualquer que seja a sua funo. A contratada obrigada a afastar sumria e imediatamente do servio e do canteiro da obra todo e qualquer elemento julgado pela fiscalizao como incompetente, inbil, de conduta inconveniente ou com caractersticas tais que possam prejudicar o bom andamento da obra, a perfeita execuo dos servios, a ordem do canteiro; ou que perturbe ou dificulte a ao dos fiscais; ou no acate, por ato ou omisso, as suas determinaes verbais ou escritas; ou insista em orientao diferente da estabelecida pela fiscalizao. SEGURANA E DANOS Aspectos gerais A contratada dever observar a legislao brasileira sobre segurana e higiene do trabalho, bem como as normas e instrues de segurana da CAGECE. A contratada obrigada a manter os trabalhadores com indumentrias adequadas e que no atentem ao decoro pblico e aos bons costumes. A contratada ser responsvel, em qualquer caso, por danos e prejuzos causados a pessoas e propriedades em decorrncia dos trabalhos de execuo de obras e instalaes por que responda, correndo s suas expensas sem responsabilidade ou nus algum para a CAGECE, o ressarcimento ou indenizao que tais danos ou prejuzos possam motivar. A execuo dos servios dever ser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o prprio pessoal e com terceiros. Observados os prazos e condies que a lei estipula, a aceitao definitiva das obras e instalaes no acarreta, de modo algum, a exonerao da contratada e seus tcnicos da responsabilidade civil e tcnica por futuros eventos decorrentes e relacionados execuo dos servios recebidos. A CAGECE ficar isenta de quaisquer nus, participao ou responsabilidade direta ou indireta, por danos e prejuzos vida ou patrimnio pblico causados por defeitos, falhas, deficincia ou impropriedades de ordem tcnica verificados nas obras e instalaes subcontratadas. Devero ser protegidas todas as propriedades pblicas e privadas contra qualquer perigo devido aos servios, no devendo ser interrompido o funcionamento de qualquer servio de utilidade pblica. Para isso devero ser aplicados todos os esforos e meios disponveis, visando garantir a plena integridade das instalaes relacionadas a tais servios. Os danos causados a propriedades pblicas ou privadas, devido imperfeio ou descuido na execuo, devero ser reparados no menor prazo possvel. Durante o andamento das obras, a contratada dever manter o local de trabalho livre de obstculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas de higiene e segurana do trabalho. Quando, por qualquer motivo, os servios forem suspensos, a contratada continuar responsvel pela manuteno de todo o material existente no local e pela segurana do canteiro de obra contra acidentes, tanto com veculos como com pessoas.
GRUPO 0 PG 9
Caso necessrio, a CAGECE exigir que a contratada mantenha no local vigias e faa obras complementares, com o fim de manter a segurana. Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspenso desta, sero da contratada todas as obrigaes e responsabilidades no que concerne: a) ao armazenamento e proteo dos materiais, equipamentos, ferramentas e utenslios; b) segurana contra acidentes; c) proteo das obras executadas, das instalaes e do canteiro de obras. Caso as providncias referentes ao pargrafo anterior no sejam tomadas ou o sejam de forma precria, poder se configurar, a critrio da CAGECE, o abandono da obra, com as conseqncias disso decorrentes. Condies Sanitrias A contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoamentos de gua, sendo que, cessadas as causas de seus aparecimento, dever ser evitada a existncia de guas estagnadas, bem como as guas de condies e ambientes propcios formao destas estagnaes, onde podero posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de ser totalmente impossvel a eliminao destas estagnaes, a contratada dever aplicar inseticidas nas mesmas, para evitar a criao de insetos. Equipamento de proteo individual EPI Os empregados devero dispor de todos os meios dispositivos de uso pessoal destinados sua proteo fsica, devendo ser cumprido o disposto na Norma Regulamentadora NR 6 Equipamentos de Proteo Individual, da Portaria n. 3214 de 08/06/78 do Ministrio do Trabalho. Acidente de Trabalho A contratada fica obrigada a remeter ao rgo da CAGECE responsvel pela rea de Segurana e Medicina do Trabalho, cpia da Comunicao de Acidente de Trabalho CAT, emitida ao INSS, juntamente com o relatrio de investigao do acidente, onde devero constar todos os danos referentes ocorrncia do mesmo, dentro do prazo de setenta e duas horas. Em caso de acidente com morte, no canteiro de obra ou zona pertencente ao mesmo, a contratada dever: a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortnio e nas circunvizinhanas, a fim de evitar possibilidade de desfiguramento do local e das circunstncias relacionadas ao acidente; b) impedir que seja tocado o cadver; c) solicitar imediatamente o comparecimento, no local da ocorrncia, da CAGECE e das autoridades policiais com jurisdio sobre o local da obra. Sinalizao No canteiro de obras, para preveno de acidentes, os equipamentos de limitao de reas e advertncia contra perigo devero ser pintados de acordo com as recomendaes da NBR 7195. A critrio da CAGECE, as canalizaes usadas durante a construo devero ser pintadas de acordo com a NBR 6493. Sobre sinalizao de trnsito, ver o item correspondente no Grupo 3 Servios Preliminares.
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GRUPO 0 PG 10
Trabalhos a cu aberto obrigatria a existncia de abrigos, ainda que rsticos, para proteger os trabalhadores contra intempries. Sero exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra insolao excessiva, calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. Para os trabalhos em regies pantanosas ou alagadias, sero imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de sade pblica. Os locais de trabalho devero ser mantidos em condies sanitrias compatveis com o gnero de atividade. Explosivo Para uso de explosivo, a contratada dever consultar a CAGECE que, a seu critrio, poder ou no permitir escavaes a fogo. Quando autorizada pela CAGECE, a contratada ser obrigada a atender s exigncias dos rgos competentes quanto ao uso de armazenamento dos explosivos, de acordo com a legislao em vigor, devendo obter a indispensvel licena, bem como contratar profissionais legalmente habilitados para esta finalidade. Dever ser usada proteo adequada quando a escavao for em via pblica. A contratada ser a nica responsvel por danos que possam ser ocasionados s propriedades, veculos, pessoas e servios de utilidade pblica. Antes de qualquer escavao a fogo, a contratada dever apresentar, por escrito CAGECE, o plano e a tcnica de trabalho a ser utilizada. Os depsitos de explosivos devero obedecer aos seguintes requisitos: a) serem construdos em terreno firme, fora de extrato de rocha contnua, seco, a salvo de inundaes e no sujeito a mudanas freqentes de temperatura ou ventos fortes; serem afastados de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes, habitaes isoladas, oleodutos, linhas-tronco de distribuio de energia eltrica, gua e gs; b) terem os distanciamentos mnimos para a construo de depsito segundo as tabelas A, B e C contidas na NR 19 da Portaria 3214 08/06/78 do Ministrio do Trabalho; c) conterem placas, nos locais de armazenamento e na sua rea de segurana, com dizeres PROIBIDO FUMAR e EXPLOSIVO, que possam ser observados por todos que tenham acesso; d) serem construdos com material incombustvel, impermevel, mau condutor de calor e eletricidade e as partes metlicas usadas no seu interior devero ser de lato, bronze ou outro material que no produza centelha quando atritado ou sofrer choques; e) terem o piso impermeabilizado com material apropriado e com acabamento liso, para evitar centelhamento por atrito ou choques e facilitar a limpeza; f) terem as portas abrindo para fora, com bom isolamento trmico e proteo s intempries; g) serem as reas dos depsitos protegidas por pra-raios; h) terem sistema eficiente e adequado para o combate a incndio; i) obedecerem s disposies da NR 10 da Portaria 3214 de 08/06/78 do Ministrio do Trabalho quanto s instalaes de todo o equipamento eltrico da rea. No manuseio de explosivos devem ser observadas as seguintes normas de segurana: a) ter pessoal devidamente treinado para eventual finalidade;
GRUPO 0 PG 11
b) ter pelo menos um supervisor devidamente treinado para exercitar tal funo, no local das aplicaes indicadas; c) ser proibido fumar, acender isqueiro, fsforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas reas em que se manipule ou armazene explosivos; d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fsforo; remover toda lama ou areia dos calados, antes de se entra em locais onde se armazena ou se manuseia explosivos; e) proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal ou que possam produzir fascas; f) usar, obrigatoriamente, calado apropriado; g) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de combusto interna; proibir o transporte e armazenamento do conjunto de explosivo de ruptura e de outros materiais, especialmente os iniciadores; h) arejar obrigatoriamente, em perodos no superiores a trs meses os depsitos de armazenagem de explosivos, mediante a abertura das portas ou por sistema de exausto; i) molhar as paredes externas e as imediaes dos depsitos de explosivos, tendo-se o cuidado para que a gua no penetre no local de armazenagem. O Decreto 3.665, de 20/11/00, deve ser referncia para dirimir todas as dvidas e complementar estas recomendaes. Toda a regulamentao encontra-se disposio dos interessados na Gerncia de Apoio Tcnico de Obras (GETOB), na CAGECE. Instalao eltrica no canteiro de obras Dever ser executada e mantida por pessoal habilitado, empregando-se material de boa qualidade. As partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos eltricos devero ser protegidas contra contatos acidentais quer por meio de invlucro protetor, quer pela colocao fora do alcance normal de pessoas no qualificadas. Os condutores devero ter isolamento adequado, para tenso de 600 V ou mais. Toda fiao dever ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos sob tenso devero ser completamente enclausuradas. Onde no for possvel empregar eletrodutos, os fios devero ser instalados a 2,50 m de altura mnima do piso de trabalho. Todas as estruturas e carcaas dos equipamentos eltricos devero ser ligados terra. As chaves de faca s podero ser utilizadas para circuitos de distribuio, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de mquinas. Devero ser instaladas em posio que impea o fechamento acidental do circuito. Nos casos onde haja possibilidade de contato com qualquer parte viva de chaves de ligao, painis, fusveis, equipamentos de partida e controle, o piso dever ser coberto com material isolante. Em todos os ramais destinados ligao de ferramentas e equipamentos eltricos, devero ser instalados disjuntores que possam ser acionados com facilidade e segurana. O canteiro de obras dever possuir rede eltrica com tomadas prximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligao das ferramentas e equipamentos eltricos, sistema de iluminao do canteiro de obras dever fornecer iluminao suficiente e em condies de segurana. Especial ateno dever ser dada iluminao de escadas, aberturas no piso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos.
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Ferramentas As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego as defeituosas, danificadas ou improvisadas. Os trabalhadores devero ser instrudos e treinados para utilizao segura e adequada das ferramentas. As ferramentas manuais no devero ser abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfcies de trabalho, devendo ser guardadas em locais apropriados. As ferramentas pneumticas portveis devero possuir dispositivos de partida instalados de maneira a reduzir, ao mnimo, a possibilidade de funcionamento acidental. A vlvula de entrada de ar dever fechar-se automaticamente quando cessar a presso da mo do operador sobre o dispositivo de partida. As mangueiras e conexes devero resistir s presses de servios, permanecendo firmemente presas aos tubos de sada e afastadas das vias de circulao. As ferramentas de equipamentos pneumticos portteis devero ser retiradas manualmente e nunca pela presso do ar comprimido. Os dispositivos de partida das ferramentas eltricas devero ser colocados de modo a reduzir o risco de funcionamento acidental. A tenso mxima utilizvel pelas ferramentas eltricas portteis ser de 250 V. As ferramentas eltricas portteis devero ter a carcaa ligada terra, exceto as de dupla isolao. proibida a ligao de mais de uma ferramenta eltrica na mesma tomada de corrente. Mquinas e equipamentos Devero ser inspecionados semanalmente, dispensando-se especial ateno a freios, mecanismo de direo, cabos de trao, sistema eltrico e outros dispositivos de segurana. As inspees devero ser registradas em livro prprio, com indicao da pessoa que a realizou, data das falhas observadas e das medidas corretivas adotadas, ficando este livro disposio da fiscalizao. Os equipamentos utilizados nas construes devero ser adquiridos ou montados com todos os dispositivos de segurana. Devero ser protegidas todas as partes mveis dos motores, transmisses e partes perigosas das mquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. As serras circulares devero ter coifas de proteo do disco e lmina separadora, alm de outros dispositivos de segurana exigidos. A fixao dos cabos de ao dever ser por meio de dispositivos que impeam o deslizamento e desgaste. Os cabos de ao dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos, andaimes e outros equipamentos, devero ser substitudos quando apresentarem mais de 5% de fios partidos, em um trecho de 50 cm de comprimento. Escavaes e fundaes Devero ser escorados os muros e os edifcios vizinhos, protegidas as redes de abastecimento, tubulaes, vias de acesso, vias pblicas e, de modo geral, todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavao.
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O escoramento dever ser inspecionado com freqncia, principalmente aps chuvas ou outras ocorrncias que aumentam o risco de desabamento. Nos locais em que houver mquinas e equipamentos operando junto s bordas das superfcie escavada, o escoramento dos taludes de escavao dever ser reforado. Quando for necessrio rebaixar o lenol de gua do subsolo, sero tomadas providncias para evitar danos aos prdios vizinhos. Os taludes das escavaes de profundidades superiores a 1,30 m devero ser escorados com pranchas metlicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo, exceto quando o ngulo de inclinao do talude for inferior ao ngulo do talude natural. Nas escavaes profundas, com mais de 1,50 m, sero colocadas escadas, prximas aos locais de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergncia, a sada rpida do pessoal. terminantemente proibida a permanncia de pessoas no interior das escavaes quando houver mquinas executando tais escavaes. Os materiais retirados da escavao devero ser depositados a uma distncia superior metade da profundidade da mesma, incluindo as ferramentas em uso. As escavaes em vias pblicas devero ser permanentemente sinalizadas. Nas proximidades de escavaes realizadas em vias pblicas e canteiro de obras, devero ser colocadas cercas de proteo e sistemas adequados de sinalizao. Os pontos de acesso de veculos e equipamentos rea de escavao devero ter sinalizao de advertncia permanente. Preveno e combate a incndio obrigatria a existncia de meios de combater incndios nas dependncias da obra. Servio especializado em engenharia de segurana e medicina do trabalho De acordo com a Norma Regulamentadora NR 4, da Portaria 3214 de 08/06/78, do Ministrio do Trabalho, as contratadas devero manter o Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho desde que possuam mais de cem empregados, ficando as mesmas obrigadas a fornecer ao rgo da CAGECE responsvel pela rea de Segurana e Medicina do Trabalho, a relao de pessoal especializado, bem como constituir Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, caso se enquadre no que estabelecido na Norma Regulamentadora NR 5 da mesma portaria.
Fiscalizao Os supervisores de segurana do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obras pertencentes ao quadro da CAGECE esto devidamente autorizados a interditar obras e suspender servios, sempre que forem constatadas infraes segurana no trabalho, inclusive quanto obrigatoriedade no uso de Equipamento de Proteo Individual.
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A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificaes e/ou complementaes que forem impostas pela CAGECE. As obras devero ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos projetos, e em nenhuma hiptese, sero aceitas da contratada alegaes de exageros e excesso de formalismo para justificar o no cumprimento destas exigncias. Em caso de divergncias entre os elementos de projeto, caber contratada comunic-las CAGECE, nica competente para as providncias e correes cabveis. Nas divergncias entre cotas e suas dimenses na escala, devero prevalecer as cotas; entre desenhos de escalas diferentes, dever prevalecer a maior escala; em outros tipos de divergncias, prevalecer a deciso da CAGECE. A contratada dever manter no canteiro de obra, em bom estado e conservao e pelo tempo que durar os servios tantos jogos de plantas quantos forem necessrios, inclusive cpias de quantitativos, contratos e especificaes, sem nus CAGECE. Uma via do projeto completo dever ficar reservada fiscalizao e ao pessoal do rgo financiador da obra. Todos os aspectos particulares do projeto, as omisses e as obras complementares dele no constantes sero sempre especificados, detalhados e desenhados pela CAGECE. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Especificao tcnica Todo o material utilizado na obra dever satisfazer s especificaes da ABNT e ainda serem de modelo e tipo aprovados pela CAGECE. Em casos especiais, tratando-se de material para o qual ainda no haja especificaes aprovadas pela ABNT, as especificaes requeridas sero as dos rgos competentes, ou as estrangeiras. Todos os materiais estaro sujeitos a amostragem, testes e aprovao. A amostra ser fornecida pela contratada e dever ser representativa do material a ser usado. No caso de produtos que tiverem a concesso de uso de marca em conformidade com a ABNT, caber somente CAGECE dispens-los de ensaios. A contratada se obriga, no prazo mnimo de 10 (dez) dias antes do incio de qualquer servio, submeter CAGECE a aprovao dos materiais que pretende empregar. Sem a referida aprovao, com os respectivos ensaios feitos por laboratrios previamente indicados pela CAGECE, nenhum material dever ser aplicado. No caso da no confirmao dos dados apresentados como caractersticos dos materiais testados e conseqente rejeio, caber contratada a retirada, sem nus para a CAGECE, dos materiais da obra, bem como a responsabilidade pela utilizao indevida. Nenhum material rejeitado, cujo defeito tenha sido corrigido, poder ser usado sem prvia autorizao por escrito da CAGECE.
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Quando a contratada no tirar em tempo hbil o material ou equipamento rejeitado caber CAGECE, alm da aplicao das penalidades previstas, o direito de retirar o material ou equipamento, debitando o custo da operao contratada, cujo valor dever ser deduzido de qualquer pagamento que lhe seja devido. A contratada a nica responsvel pelo emprego de materiais, uso de equipamentos, dispositivos, mtodos e processos patenteados que se incorporem ou no na obra, cabendo-lhe, nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licena e royalties. Na composio dos preos unitrios, o custo dos materiais fornecidos pela contratada considerado posto na obra. Equipamento fornecido pela CAGECE Ser entregue contratada, que ficar responsvel pelo mesmo a partir da data de assinatura do documento de entrega. Perante a CAGECE, a contratada ser responsvel pelo recebimento, guarda, estocagem em almoxarifado prprio e controle de aplicao dos materiais e equipamentos. Qualquer perda ou dano sofrido por material, equipamento ou instrumental entregue contratada, ser avaliado pela CAGECE no seu valor real. Neste caso, a contratada dever ressarcir o prejuzo, substituindo com igual material, equipamento ou instrumental, ou deduzindo o valor destes nas faturas, cujas quantias a contratada seja credora ou venha a ser, pelos servios prestados ou a prestar. Controle de aplicao Todos os materiais e equipamentos utilizados pela contratada devero ser lanados no formulrio Balano de Material na Obra BM, certificado pelo representante da contratada e fiscal da CAGECE. Os BMs devero ser anexados aos processos de medio e faturamento do qual fazem parte. A no entrega causar a devoluo do processo. A contratada dever numerar em ordem crescente os BMs emitidos e, na ltima, certificar o encerramento das aplicaes fazendo constar a quantidade de BMs emitidas, com seus respectivos nmeros. No final da obra dever ser feita uma comparao entre o material entregue contratada e o realmente aplicado, sendo o material excedente devolvido CAGECE, de acordo com as normas de Balano de Material em vigor relativas a tal procedimento. Quando houver retirada de materiais e equipamentos que estavam instalados no local da obra, devero ser entregues nos respectivos escritrios da CAGECE. Sero relacionados em trs vias, certificadas pela fiscalizao; uma ficar com a contratada, outra com o fiscal da CAGECE e a terceira com a rea da CAGECE responsvel pela operao do respectivo sistema. Material e Equipamento fornecido pela Contratada Quando o contrato da obra incluir o fornecimento, pela contratada, de materiais e equipamentos, estes, alm de estarem em conformidade com as normas correlatas e atenderem s especificaes tcnicas, devero estar homologadas na CAGECE, de acordo com seus critrios de qualificao para cadastramento de produtos. Armazenamento
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Os materiais empregados nas construes devero ser arrumados de modo a no prejudicar o trnsito de pessoas, a circulao do material e a no provocar empuxos e sobrecargas excessivos nas paredes e lajes de piso. As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outros recipientes, devero ter forma e altura que garantam sua estabilidade. A retirada dos materiais ser efetuada sem prejuzo da estabilidade das pilhas. Os tubos, vergalhes, barras e pranchas devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno. As madeiras retiradas de andaimes, as formas para concreto e os escoramentos, devero ser empilhados depois de retirados ou rebatidos os pregos. Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devero ser armazenados em locais isolados, devidamente assinalados e manipulados com todas as precaues de segurana. EXECUO DO TRABALHO Aspectos gerais Os servios a serem executados devero obedecer, no geral, ao projeto e suas alteraes, relao quantitativa dos servios, alm do exposto nas especificaes e normas brasileiras. A contratada dever executar os servios empregando mo-de-obra habilitada e tcnicas e materiais rigorosamente enquadrados nas especificaes estabelecidas. Correro s expensas da contratada e sem direito a qualquer indenizao ou prazo, no s a demolio e conseqente reconstituio de qualquer obra ou instalao realizada inadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituio de material inadequado ou de m qualidade. A contratada dever efetuar todos os entendimentos necessrios com a empresa concessionria de distribuio de energia e com rgos federais, estaduais e municipais competentes, ou outros que se fizerem necessrios, execuo de ligao de energia eltrica. Quando houver necessidade de execuo de servios de desmatamento, a contratada dever entrar em contato com os rgos responsveis, estaduais ou federais, para providenciar as licenas necessrias. Tambm de responsabilidade da contratada a obteno de autorizaes dos rgos competentes para rompimento de pavimentos de rua, alterao de trfego, remanejamento de interferncias, etc. Andamento do servio Antes do incio de qualquer servio referente obra, devero estar reunidos e organizados no local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessrios e ferramentas necessrias e suficientes para garantir sua execuo e a continuidade da obra sem interrupo dentro da melhor tcnica at sua concluso. A CAGECE tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os servios por meio que julgar conveniente, quando forem suscitados motivos tcnicos, de segurana e outros que justifiquem tal procedimento. A suspenso dos servios ser pelo tempo que a CAGECE julgar conveniente e somente com sua autorizao podero ser reiniciados sem prejuzos e nem acrscimo de despesas CAGECE. A contratada no poder executar nenhum servio sem a autorizao prvia da CAGECE, salvo os de emergncia, necessrios estabilidade ou segurana da obra, de edificaes vizinhas, do
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pessoal nela envolvido, do pblico e do funcionamento normal dos servios pblicos, considerados essenciais. Tais servios somente sero aceitos como de emergncia se assim forem caracterizados posteriormente pela CAGECE. Os servios de emergncia, assim caracterizados posteriormente ou previamente autorizados pela CAGECE, sero qualificados e medidos de acordo com a qualificao de mo-de-obra e quantidade de materiais e equipamentos utilizados, sempre dentro das especificaes, normas e procedimentos da CAGECE. Todo trabalho noturno no programado inicialmente, mas conseqente de atraso do cronograma, ser considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horrios normais de trabalho. Correro por conta exclusiva da contratada os acrscimos das despesas e eventuais prejuzos. Caber contratada solicitar a permisso s autoridades competentes para a realizao de trabalhos noturnos ou em horrios especiais. O horrio e a execuo de trabalhos noturnos ou em horrios especiais devero obrigatoriamente ser autorizados pela CAGECE. Equipamento e ferramenta A contratada obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mnimo previsto no Edital de Licitao, tantas vezes quanto necessrio, em nus para a CAGECE. Nos casos de se constatar que, para o cumprimento do cronograma, h necessidade de equipamentos adicionais, a contratada ser obrigada a tal complementao sem nenhum nus adicional para a CAGECE. A CAGECE poder impedir a operao de qualquer equipamento que no atender s necessidades de produo e s condies exigidas no edital de licitao e/ou contrato, devendo a contratada retir-lo do canteiro imediatamente aps a notificao da CAGECE. As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas devero ser retiradas do servio, a fim de sofrerem reparos ou serem substitudas. MEDIO Todo e qualquer servio a ser pago dever constar obrigatoriamente do contrato ou de autorizao expressa e formal da CAGECE, com discriminao, quantidades e unidades previstas em relao quantitativa, perfeitamente definida de acordo com as especificaes vigentes e/ou complementares que se fizerem necessrias. Os preos dos servios definidos na relao quantitativa sero aqueles contratados e cobriro todos os custos previstos na composio e regulamentao de preos e todas as despesas indiretas e diretas. A medio ser feita de acordo com os critrios preestabelecidos na regulamentao de preos e especificaes. Os servios previstos no oramento contratado e/ou autorizados formalmente pela CAGECE sero medidos, desde que totalmente executados de acordo com as especificaes. Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada s sero pagos quando efetivamente aplicados e/ou instalados.
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Na ocorrncia de servios extracontratuais ou extra-oramentrios, estes devero ser inseridos no boletim de medio da unidade correspondente, seguindo a itemizao de servio normal. Medio de campo atividade desenvolvida no mbito do canteiro de obras com o objetivo de se obterem os dados necessrios elaborao das medies preliminares de gua e esgoto. Os procedimentos e formulrios das medies de campo no so padronizadas em nvel de Empresa, sendo que em funo das caractersticas de cada obra, a critrio da rea responsvel, sero definidos os procedimentos e formulrios a serem utilizados. Memria de clculo Constituem-se de formulrios padronizados da CAGECE e so de uso obrigatrio nos processos de medio e faturamento de obras de gua e esgoto descrevendo trechos, itens e percentuais executados. PAGAMENTO A CAGECE efetuar o pagamento das obras e servios executados em parcelas mensais de valor correspondente aos servios realizados pela contratada at o dia 30 (trinta) de cada ms, verificados e certificados pela fiscalizao. Os servios de excesso sero faturados pelos respectivos preos unitrios definidos e constantes da proposta inicial aprovada, com incidncia de reajuste, se for o caso, calculado conforme critrios estabelecidos no edital de licitao e/ou contrato. Os servios extracontratuais e extra-oramentrios, quando executados dentro do perodo de validade da proposta inicial aprovada, sero faturados pelos preos unitrios atualizados aprovados pela CAGECE. Caso contrrio, os preos unitrios atualizados sero deflacionados data da licitao e faturados com incidncia de reajuste, calculados conforme critrios estabelecidos no edital de licitao e/ou contrato. Os servios contratuais sero faturados sem nenhum acrscimo, sendo as diferenas relativas atualizao dos preos calculadas e pagas de acordo com critrios e normas de reajustes vigentes e/ou preestabelecidas no edital de licitao e/ou contrato. A contratada dever protocolar na CAGECE o processo de faturamento conforme padro vigentes, contendo: a) nota fiscal, uma para materiais/equipamento e servios e outra para reajustes, se for o caso, em duas vias, sendo a primeira original e a segunda podendo ser uma cpia; b) fatura constando dos formulrios Medio, Resumo de Medio e Clculo do Reajuste se for o caso, preenchidos em duas vias; c) Memria de Clculo e Balano de Material da Obra. Os prazos para entrega do processo de faturamento, seja parcial ou total, ser de acordo com as normas vigentes com edital de licitao ou com o contrato.
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As faturas mensais relativas aos servios executados pela contratada devero conter as quantidades e valores de todos os servios executados a partir do incio das obras, figurando como importncia a pagar num dado ms, a diferena entre o total dos servios realizados at a data da medio e o total j faturado nos meses anteriores, devendo constar obrigatoriamente nas notas fiscais e faturas, o nmero da Ordem de Servio correspondente. Os pagamentos sero efetuados pela CAGECE conforme prazo estipulado no Edital de Licitao. O processo de medio e faturamento fora dos padres exigidos, ou incorreto, ser devolvido contratada. A apresentao do processo de medio e faturamento fora da data estipulada, por atraso ou na reapresentao, deixar as faturas correspondentes fora da programao de pagamento. O acerto das faturas tambm est condicionado anotao do servios no CREA (ART), matrcula no INSS e regularidade de situao perante o FGTS. O pagamento de licenas, taxas, impostos, emolumentos, multas e demais contribuies fiscais que incidam ou venham a incidir sobre a obra e o pessoal dela incumbido, nisto includos os seguros e encargos sociais, so de inteira e exclusiva responsabilidade da contratada. Nenhum pagamento isentar a contratada do cumprimento do projeto, especificaes e do contrato, nem implicar em aprovao definitiva dos servios executados total ou parcialmente. FISCALIZAO Atuao da fiscalizao Os servios sero fiscalizados pela CAGECE, de modo a serem satisfeitas as condies exigidas no projeto e especificaes tcnicas. A existncia e a atuao da fiscalizao da CAGECE em nada restringe a responsabilidade nica, integral e exclusiva da contratada no que concerne s obras e suas implicaes prximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, especificaes, Cdigo Civil e demais leis ou regulamentos vigentes. A contratada dever colocar disposio da CAGECE todos os meios de qualquer natureza, necessrios e aptos a permitir a rpida e eficiente medio da obra, inspeo das instalaes, dos materiais e dos equipamentos. Tudo isto independente das medies realizadas para efeito de faturamento, e ainda, independentemente do estado da obra e do canteiro de trabalho, sejam quais forem os acontecimentos, o horrio e as condies meteorolgicas. A contratada aceitar integralmente todos os mtodos e processos de inspeo, verificao, controle, ensaio tecnolgico e medio adotados pela CAGECE em todo e qualquer servio/operao referente obra. Atribuies e direitos do fiscal da CAGECE A CAGECE, atravs dos seus fiscais, ter o direito de:
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a) exigir que a contratada execute os trabalhos obedecendo ao projeto e suas modificaes, ao contrato e s especificaes; b) participar das medies dos trabalhos executados; c) rejeitar servios que estiverem em desacordo com o projeto, com as normas, com a melhor tcnica consagrada pelo uso e com as modificaes de projeto determinadas pela CAGECE a seu critrio exclusivo; d) dar solues aos problemas tcnicos que ocorrem durante a execuo das obras; e) ter livre acesso s obras e servios e s informaes que forem julgados necessrias ao bom desempenho da fiscalizao, mesmo que estejam de posse da contratada; f) determinar a prioridade de servios e controlar as condies de trabalho; g) aumentar, diminuir, eliminar ou substituir servios contratados, desde que isto se mostre necessrio ao desempenho tcnico-econmico das obras em execuo; h) exigir da contratada o aumento do nmero ou capacidades dos equipamentos, caso seja constatada a sua inadequao para conduzir os servios conforme especificado, ou exigir maior nmero de equipamentos para recuperar atrasos de cronograma; i) exigir da contratada o aumento na quantidade de mo-de-obra especializada ou no, conforme for conveniente, para aumentar a produo ou melhorar a qualidade dos servios; j) ordenar imediata retirada do local, de empregado da contratada que dificultar a sua ao fiscalizadora; k) sustar qualquer servio que esteja fora das especificaes, a seu critrio exclusivo; l) solicitar da contratada prova do cumprimento de suas obrigaes legais relativas ao seguro de acidentes de trabalho do seu pessoal; m) ordenar a retirada imediata, do canteiro e dos locais das obras, de todo e qualquer material que for rejeitado por inspeo ou ensaio realizado pela CAGECE; n) acompanhar e controlar a execuo dos trabalhos no sentido de evitar danos pessoais ou materiais, causados a terceiros quando do emprego de explosivos; o) verificar o cumprimento do constante nos itens do Edital de Licitao e do Contrato e seus anexos. Relao CAGECE - contratada Revestir-se-, sempre que necessrio, na forma de correspondncia oficial atravs de cartas protocoladas com recibo de recepo, cujas cpias, autenticadas por ambas as partes se for o caso, constituiro partes integrantes do processo da obra. Sempre que a natureza do assunto contido na carta envolver matria relevante, ou se houver recusa da contratada em tomar conhecimento da comunicao, a CAGECE tomar providncias cabveis, necessrias e de direito que o caso requer. Os fiscais da CAGECE registraro em livro apropriado DIRIO DE OBRA, cada folha com 3 vias, mantido no escritrio da obra, reclamaes, advertncias e indicaes tcnicas que devero ser acatadas pela contratada. Em funo das atribuies e da autoridade conferida pelas disposies vigentes aos fiscais da CAGECE, devero ser sempre tratados com o devido respeito por parte de qualquer elemento da contratada que venha com os mesmos ter contato de modo direto e indireto.
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DA CAGECE Cauo sobre Faturas de Contratos/OS Instruo de Servio Taxa de Administrao Incidente em Servios de Terceiros Instruo de Servio GPT/2046 Contratao de Servios de Engenharia, Somente com Emisso de Ordem de Servio Instruo de Servio GPT/2047 Aprovao para Execuo/Cancelamento de Projetos/Obras Instruo de Servio GPT/2048 Medio e Faturamento (Projetos/Obras) Instruo de Servio GPT/2049 Terminologia Adotada em Projetos/Obras - Norma GPT 1022 DA ABNT NBR 7678 Segurana na Execuo de Obras e Servios de Construo NBR 6493 Emprego de Cores Fundamentais para tubulaes Industriais NBR 7195 Cor na Segurana do Trabalho NBR 5675 Recebimento de Servios e Obras de Engenharia e Arquitetura.
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SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 CONSTRUO DO CANTEIRO ............................................................................... 2 INSTALAES PROVISRIAS................................................................................ 5 MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE EQUIPAMENTO............................... 8 PLACAS DE OBRA .................................................................................................... 8 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 8 REGULAMENTAO DE PREOS ....................................................................................... 9 DESENHOS ............................................................................................................................. 12
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Este grupo tem por finalidade descrever as caractersticas bsicas das unidades que compem um canteiro de obras.
CONSIDERAES GERAIS
O canteiro da obra dever ser dimensionado e executado levando-se em considerao as propores e as caractersticas da mesma; as distncias em relao ao escritrio central, aos centros fornecedores de mo-de-obra e de material; as condies de acesso e os meios de comunicao disponveis. As unidades componentes do canteiro de cada obra devero ser discriminadas no respectivo oramento.
A escolha do local para implantao do canteiro de obras e dos alojamentos dever ser feita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fcil acesso, livre de inundaes, ventilado e com insolao adequada; (ii) o desmatamento dever ser mnimo, procurando-se preservar a rvores de grande porte; (iii) dever-se- escolher locais onde no sero necessrios grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) na instalao da usina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em conta a direo dos ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar prximo a ncleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exrcito na localizao de paiis de armazenamentos de explosivos. As edificaes do Canteiro devero dispor das condies mnimas de trabalho e habitao, tais como: (i) ventilao e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de gua potvel, sendo que devem ser utilizados filtros e a clorao da gua com hipoclorito; (iii) instalaes sanitrias adequadas, com a destinao dos dejetos para fossas; (iv) destinao adequada para lixo (enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.
CONSIDERAES ESPECFICAS
CONSTRUO DO CANTEIRO As providncias para obteno do terreno para o canteiro da obra, inclusive despesas de qualquer natureza que venham a ocorrer, so de responsabilidade exclusiva da contratada. Quando do encerramento da obra, o local do canteiro dever ser completamente limpo, inclusive com servios de fechamento de poos e fossas, retirada de entulhos, baldrames, fundaes, postes, redes, etc. Os escritrios e barraces Devero ser construdos em chapas de madeira compensada, podendo, a critrio da contratada e mediante a aprovao da fiscalizao, serem construdos em outro tipo de material, sem nus adicional para a CAGECE. Devero ser observadas as condies de higiene e segurana do trabalho.
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A CAGECE poder aceitar o aluguel de unidade predial para servir como canteiro, sem entretanto considerar a rea total alugada como unidade de medio. Se aceitar esta situao ela ter equivalncia mxima ao valor constante no oramento da CAGECE. Ficar a critrio da FISCALIZAO a concordncia com o aluguel. Nos casos em que no houver projeto especial definido ou determinado, sero padronizadas as condies mnimas aceitas para instalao de canteiro. Sero:
AMBIENTE Refeitrio Banheiros coletivos Banheiros p/ engenheiro e mestre de obras Sala engenharia Sala mestre Caimento mximo em corredores e reas de circulao c/ piso em rampa Largura mnima para cruzamento de dois caminhes Largura mnima para passagem de um caminho Largura mnima de corredores que conduzam a sada e do local de trabalho REAS E ESPECIFICAES MNIMAS POR USURIO 1,2 m2 / usurio 1 ap. sanitrio e 1 mictrio / 20 usurios e 1 chuveiro / 10 usurios 2 1,5 m / engenheiro e 2,0m2 / mestre 14,0m2 15,0m2 10% 5,5m 2,5m 1,2m
a) rea til (total= 26m2) Dependncias Mnimas: Banheiro = 1 WC para fiscal com rea mnima de 1,5m Sala de Escritrio = 7m Depsito = 7m rea p/ escritrio da empresa = 10,5m b) Acabamento: Piso cimentado, base tijolo. Coberta: telha de barro, alumnio ou outra qualquer, exceto cimento-amianto. Divisrias: madeirite Instalaes hidro-sanitrias completas, inclusive chuveiro, fossas/sumidouro, caixa dgua de 250 litros. Instalaes eltricas de luz e fora. c) Complementos: Computador constando de: CPU, monitor, teclado, mouse e impressora, habilitado para rodar os programas mais atuais. Mveis, mquinas e acessrios, material de escritrio, aparelhos eltricos, remdios e materiais para pequenos curativos.
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imprescindvel conter cerca de proteo circundando a rea do canteiro. A altura mnima ser de 2,60m. No dever haver unidades para pessoal obreiro que interfira ou prejudique os trabalhos nas dependncias da FISCALIZAO. As divises do canteiro no devem permitir estrangulamento dos setores administrativos e tcnico. As reas devem ser suficientemente iluminadas, arejadas, com instalaes dignas, dentro dos padres de sade e higiene. No se permitir perturbao de qualquer ordem s vizinhanas residentes, quer por condutas indevidas de pessoas ou funcionamento irregular de mquinas e equipamentos. Dever o canteiro ter condies de armazenamento tais que no prejudiquem os materiais ali depositados e em discordncia com as instrues do fabricante para estocagem. Se assim no for procedido, a FISCALIZAO poder refutar a aceitao dos materiais para serem empregados na obra. f) imprescindvel ter equipamentos contra incndio. g) A contratada se obriga a projetar e fornecer os materiais e instalar a rede temporria de luz e fora de alta e baixa tenso, instalaes hidro-sanitrias para abastecimento do canteiro, se necessrio for. ESCRITRIO Dever ser construdo conforme projeto, com sanitrio, instalaes para fiscalizao e contratada. Eventualmente poder ser modificado, a critrio da fiscalizao, para se adequar s caractersticas de cada obra. ALOJAMENTO Dever ser executado conforme projeto. Caso haja necessidade, o alojamento poder ter sua capacidade alterada em funo das caractersticas de cada obra, usando-se como critrio mnimo um espao de 4 m por operrio, uma rea de 0,50 m de ventilao e iluminao por operrio, um chuveiro para cada grupo de cinco operrios, um sanitrio e um lavatrio para cada grupo de quinze operrios. Os chuveiros e lavatrios podem ser coletivos e os sanitrios sero, obrigatoriamente, individuais.
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Dever ser construdo conforme projeto. A capacidade dos refeitrios poder ser alterada em funo das caractersticas de cada obra, usando-se o critrio mnimo de 1,20 m por operrio e uma rea de 0,20 m de ventilao e iluminao por operrio. O refeitrio deve ser provido de bancos e mesas, considerando-se um espao de 0,60 m nos bancos e 0,30 m nas mesas, por operrio. Dever contar ainda com uma cozinha para preparo ou aquecimento das refeies. BARRACO FECHADO PARA MATERIAIS Dever ser construdo a partir de um projeto. As dimenses do barraco podero sofrer alteraes para se adequar s caractersticas de cada obra, mantendo-se o critrio de ventilao e iluminao para cada m de rea construda. Os barraces devero ser providos de estrados de madeira para armazenamento de cal, cimento e outros produtos perecveis com a umidade. BARRACO ABERTO Dever ser construdo conforme projeto, podendo ter suas dimenses alteradas em funo das caractersticas de cada obra. Destina-se basicamente a servios de carpintaria e dobragem de armaduras. SANITRIO ISOLADO Dever ser construdo conforme projeto. A necessidade e quantidade de sanitrios isolados ser definida pela fiscalizao, em funo das condies locais de cada obra. CHUVEIRO ISOLADO Dever ser construdo conforme projeto. A necessidade e quantidade de chuveiros isolados ser definida pela fiscalizao, em funo das condies locais de cada obra. INSTALAES PROVISRIAS ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA A entrada de energia, em baixa ou alta tenso, dever ser executada de acordo com as exigncias da concessionria de energia eltrica local, cabendo contratada tomar todas as providncias necessrias ao fornecimento de energia. Nos locais onde no houver servio de abastecimento de energia eltrica, a contratada dever providenciar a instalao de um conjunto gerador, de capacidade compatvel com a necessidade de carga, para operao dos equipamentos durante a execuo da obra. Na sada do dispositivo de medio ou do gerador, dever ser instalada uma chave geral, em caixa blindada, com acionamento externo e de fcil acesso, a qual servir para desenergizar as linhas em caso de acidente. Toda fiao das instalaes dever ter isolamento compatvel com a
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classe de tenso, no sendo admitida a utilizao de fios nus. A fiao dever ser area ou enterrada no solo, caso em que dever ser tubulada em eletrodutos, de bitola compatvel s dos cabos passantes. Quando a fiao for area, dever ser distribuda em postes de madeira com altura mnima de 7,00 m, devendo a fiao ficar no mnimo a 5,50 m do solo. As chaves de operao dos equipamentos eltricos devero ser blindadas, com componentes de acionamento externo, instaladas entre 1,20 m e 1,60 m do solo. Todas as conexes da fiao com os equipamentos eltricos devero ser feitos com conectores terminais e isoladas com fita de alta tenso (autofuso), por mo-de-obra especializada, utilizando-se equipamentos de segurana e ferramentas adequadas, estando a rede eltrica alimentadora desenergizada. No sero permitidas emendas em fiao submersa. Todo equipamento dever ter sinalizao com placas ou lmpadas indicando que est em operao. Os acionamentos das chaves de operao devero ter sinalizadas as posies "ligado" e "desligado" e possibilitar manobras rpidas em caso de emergncia. Os locais onde estaro instaladas as chaves devero ser de fcil acesso, no podendo ser obstrudos por equipamentos, materiais ou entulhos de qualquer natureza. Equipamentos especiais de grande porte devero possuir alarmes sonoros (sirene), que alertem quando do incio de operao dos mesmos. ABASTECIMENTO DE GUA O armazenamento e a distribuio de gua devero ser dimensionados levando-se em conta a execuo simultnea de operaes que envolvam seu uso, as quantidades necessrias para consumo e os perodos mais desfavorveis do seu abastecimento. A entrada provisria de gua dever ser executada dentro dos padres estabelecidos, cabendo contratada tomar todas as providncias necessrias ao fornecimento de gua. Nos locais onde no houver servios de abastecimento de gua a contratada dever executar um poo para suprir a necessidade da obra. A escavao ser manual com anis de concreto, mnimo de 1,20m de dimetro e profundidade varivel em funo do nvel do lenol fretico. O material escavado dever ser depositado a uma distncia mnima de 15m do poo. Podero tambm serem poos instantneos. Acima da superfcie, no permetro do poo, dever ser executado um anel de proteo em concreto rejuntado, com argamassa de cimento e areia, trao 1:1 em volume, sem revestimento, com altura de 0,50 m. O poo ser fechado com tampa de concreto ou madeira de modo a garantir segurana e proteo sanitria. Antes da utilizao do poo, dever ser executada a limpeza do mesmo, que compreende: a) esgotamento total da gua; b) recuperao da gua; c) aplicao de uma soluo de hipoclorito de sdio a 12%, com dosagem de 1 ppm. A partir do dispositivo de medio ou do poo fretico, ser assentada a rede de distribuio de gua, que alimentar as diversas unidades componentes do canteiro. O dimensionamento desta rede depender das necessidades de cada obra. Dever ser executada em material compatvel com cada situao, obedecendo s especificaes aprovadas pela CAGECE.
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Aps a concluso da obra e quando no estiver prevista a utilizao do poo de forma definitiva, o mesmo dever ser devidamente reaterrado. ESGOTAMENTO SANITRIO
Na infra-estrutura de esgotamento sanitrio do canteiro de obras, caso no se disponha de rede coletora prxima, deve ser adotado o uso de fossas spticas, as quais devem ser localizadas distantes dos cursos d'gua e de poos de abastecimento de gua, a fim de se evitar a poluio dos mesmos. O efluente lquido das fossas spticas, que apesar de ter sido submetido a tratamento primrio apresenta certo grau de contaminao, deve ser destinado a sistemas de infiltrao no solo: sumidouros, valas de filtrao ou infiltrao, sendo que a soluo a ser adotada depende de condies topogrficas e das caractersticas de absoro do solo no local.
PROTEO DA REA A proteo da rea do canteiro tem por finalidade assegurar o isolamento do local, a fim de evitar eventuais acidentes causados por acesso indevido de animais e/ou pessoas estranhas. Cerca provisria de arame farpado Ser executada de acordo com o desenho fornecido pela CAGECE, apresentado neste manual (Grupo 16 Urbanizao), considerando-se todas as dimenses e detalhes. Os moures sero de madeira rolia com dimetro de 10,0cm, ou em concreto, e o arame farpado ser com bitola de 16 BWG, fixado com grampos galvanizados 1x9. Os moures devero ser pintados com uma demo de tinta base de cal, branca. Tapume de tbuas contnuas Ser executado conforme o desenho fornecido pela CAGECE, considerando-se todas as dimenses e detalhes. As tbuas sero de madeira com 2,5 cm x 25,0 cm, e comprimento de 2,2m. Os barrotes sero de madeira com seo quadrada de 10,0cm e as travessas sero de madeira de lei serradas em seo retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume ser pintado com uma demo de tinta base de cal, branca. Tapume de chapa de madeira compensada Devero ser executados conforme os detalhes e dimenses do projeto. As chapas sero de madeira compensada com 1,10 m de largura e 2,20 m de altura, com espessura de 10 mm. Os barrotes sero de madeira seo quadrada de 5cm e as travessas sero de madeira de lei serradas com seo retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume ser pintado com uma demo de tinta base de cal, branca.
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Todos os materiais, equipamentos e demais instrumentos de servios, devero ser transportados pelo contratado para atender as necessidades de execuo das obras de acordo com imposio natural do porte e projeto especfico. Entretanto a relao de equipamento principal exigido por ocasio da licitao, e mesmo a posteriore, solicitada pela fiscalizao, dever ser previamente vistoriada e aprovada para que susta os efeitos esperados. A permanncia de tal exigncia se estender at o final determinado pela CAGECE. O transporte dos equipamentos obra bem como sua remoo para eventuais consertos, ou remoo definitiva da obra ocorrer por conta e risco da contratada. PLACAS DE OBRA As placas relativas s obras sero fornecidas pela contratada de acordo com modelos definidos pela CAGECE, devendo ser colocadas e mantidas durante a execuo da obra em locais indicados pela fiscalizao. As placas de obra sero confeccionadas em chapas metlicas. A escolha de um ou de outro material ser feita pela fiscalizao, em funo do tempo de execuo da obra. Concluda a obra, a fiscalizao decidir o destino das placas, podendo exigir a permanncia delas fixadas ou o seu recolhimento, pela contratada, ao escritrio local da CAGECE. As placas relativas s responsabilidades tcnicas pelas obras ou servios, exigidas pelos rgos competentes, sero confeccionadas e colocadas pela contratada, sem nus para a CAGECE e de acordo com as normas do CREA. Outros tipos de placas da contratada, subcontratada, fornecedores de materiais e/ou equipamentos, prestadores de servios, etc, podero ser colocados com a prvia autorizao da fiscalizao, observando-se o disposto nas Disposies Gerais.
CANTEIRO DE OBRAS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 1.1 1.5.5 1.5.6 1.5.7 1.5.8 1.5.9 1.5.19 1.5.18 1.5.4 1.5.3 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 1 PG 1/3
CRITRIOS DE MEDIO
1.5.20
C2316
CONSTRUO DO CANTEIRO BARRACO PARA Construo das unidades fsicas, conforme orientao ESCRITRIO TIPO A1 da CAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra, instalaes eltricas, hidro-sanitrias, fundaes, piso BARRACO PARA cimentado com base em concreto, paredes em chapa ESCRITRIO TIPO A2 compensada 10mm, estrutura em madeira para coberta e pilares de sustentao, telha ondulada de BARRACO PARA fibra, pintura a base de cal, esquadrias e todos os ESCRITRIO TIPO A3 materiais e equipamentos para execuo das instalaes do canteiro de obras, conforme projeto BARRACO PARA padro e tambm retirada com limpeza da rea, etc. ESCRITRIO TIPO A4 Aplica-se, conforme o tipo de barraco a ser executado, para efeito de remunerao, o preo BARRACO PARA correspondente. ESCRITRIO TIPO A5 SANITRIOS E CHUVEIROS Construo da unidade fsica, conforme orientao da CAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra, REFEITRIOS instalaes eltricas, hidro-sanitrias, fundaes, piso cimentado com base em concreto, paredes em chapa BARRACO ABERTO compensada 10mm, estrutura em madeira para coberta e pilares de sustentao, telha de ALOJAMENTO fibrocimento, pintura a base de cal, esquadrias e todos os materiais e equipamentos para execuo das instalaes, conforme projeto padro ou especfico e tambm retirada com limpeza da rea, etc. Aplica-se, conforme o servio a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. TAPUME DE CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA E= 6mm C/ABERTURA E PORTO
Por unidade executada unidade. NOTA 1) 80% ser pago na primeira medio (instalao do canteiro) e 20% ser pago na ltima medio (desmobilizao do canteiro) NOTA 2) No caso de locao de imveis ser pago o valor orado para o canteiro, respeitando o disposto na nota 1. Recomendamos registrar na medio e/ou no dirio de obras.
Pela rea efetivamente executada metro. NOTA 3) Segue a mesma orientao da nota 1 dos barraces para escritrio
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REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 25.3.5 COD C0738 SERVIO CERCA PROVISRIA DESCRIO DO SERVIO Construo da cerca em estaca de madeira rolia com 6 fios de arame farpado e espaamento de 1,5 metros entre as estacas c/ moures a cada 50 metros, conforme orientao da CAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra e todo material necessrio para sua perfeita execuo. Locao de mo de obra e todo material para instalao da ligao de entrada provisria de energia conforme exigncias da concessionria local e modelo no Manual de Encargos. Fornecimento, instalao e manuteno do conjunto Gerador, inclusive combustvel.
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CRITRIOS DE MEDIO Pela extenso em metros, definida pelo permetro da cerca metro. NOTA 4) Segue a mesma orientao da nota 1 dos barraces para escritrio
NOTA 7) Segue a mesma orientao da nota 1 dos barraces para escritrio Por unidade instalada unidade
1.5.12
C2849
1.5.15 1.5.16
C1794 C3375
1 dos barraces para escritrio Mobilizao em caminho equipado e mo de obra Por quilmetro transportado quilmetro necessria para a operao de transporte, carga e descarga. Considerar a quilometragem de 2 idas e 2 NOTA 9) Segue a mesma orientao da nota voltas (incio e trmino da obra) do local de origem dos 1 dos barraces para escritrio equipamentos ao local da obra.
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REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO EQUIPAMENTOS EM CAVALO MECNICO C/ PRANCHA DE 3 EIXOS 1.5.10 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
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CRITRIOS DE MEDIO
1.3 1.3.1
C1937
Escavao, reaterro, alvenaria de meia vez para fossa Por unidade instalada unidade e de uma vez para sumidouro, tampa em concreto armado, chapisco e reboco impermevel para a fossa, NOTA 10) Segue a mesma orientao da lastro de brita no fundo e laterais no sumidouro e nota 1 dos barraces para escritrio dispositivos de entrada e sada do sistema fossa sumidouro, conforme dimenses de projeto. Confeco de placa alusiva a obra em chapa de ao Pela rea definida pelas dimenses da placa galvanizada com pintura esmalte, conforme modelo e metro dimenses especificadas pela CAGECE, incluindo estrutura de fixao em madeira, colocao e NOTA 11) Segue a mesma orientao da manuteno. nota 1 dos barraces para escritrio
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SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 PROJETO COMPLEMENTAR................................................................................... 2 TOPOGRAFIA SERVIOS...................................................................................... 2 CADASTRO TCNICO ............................................................................................ 16 SONDAGEM PERCUSSO ................................................................................. 63 SONDAGEM MISTA ................................................................................................ 68 SONDAGEM A TRADO........................................................................................... 72 CONTROLE TECNOLGICO.................................................................................. 75 MTODOS EXECUTIVOS SUBTERRNEOS DE TRAVESSIA ......................... 76 PROTEO CATDICA ......................................................................................... 94 REVESTIMENTO DE TUBOS E PEAS DE AO ................................................ 95 TESTE EM RAIO X OU GAMAGRAFIA................................................................ 99 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .......................................................... 100 DESENHOS ........................................................................................................................... 102 REGULAMENTAO DE PREOS ................................................................................... 108
GRUPO 2 PG 2
Este grupo tem por finalidade definir os parmetros bsicos para execuo de projetos complementares, tais como: servios topogrficos, sondagens e controle tecnolgico.
CONSIDERAES GERAIS
Servios tcnicos so aqueles que se caracterizam como complementao e/ou apoio para implantao de uma obra. Sero executados sempre que forem previstos em projeto ou definidos pela fiscalizao, quando identificada sua necessidade.
CONSIDERAES ESPECFICAS
PROJETO COMPLEMENTAR So projetos que complementam o projeto bsico de uma obra. So executados aps o projeto bsico e definem os detalhes executivos de instalaes eltricas, hidrulicas, telefnicas, servios geotcnicos, estruturais, arquitetnicos, paisagsticos, etc, devendo ser obedecidas todas as normas da ABNT pertinentes a cada assunto. TOPOGRAFIA - SERVIOS A topografia a arte de representar no papel a configurao duma poro de terreno, com todos os acidentes e objetos que se acham sua superfcie. O objetivo destas Especificaes Tcnicas o de estabelecer as condies mnimas a serem observadas no desenvolvimento de servios topogrficos, tendo por campo de aplicao o projeto e a execuo de obras e instalaes de saneamento bsico. Os servios devero ser executados e apresentados rigorosamente dentro das exigncias preestabelecidas pela CAGECE. A contratada a nica responsvel pela preciso das cotas, das distncias, dos azimutes e das coordenadas; pela fidelidade dos detalhes, mapas e desenhos; pela exatido das informaes sobre propriedade, posse, ocupao ou utilizao dos imveis levantados; pela materializao em campo dos dados construtivos quer das unidades localizadas quer das unidades lineares. No caso dos servios de acompanhamento de assentamentos, se as precises preestabelecidas no estejam sendo alcanadas, a CAGECE poder exigir a troca dos equipamentos por outros de maior preciso, sem nus para a empresa. Salvo determinaes contrrias, feitas por escrito pela fiscalizao, as medies lineares tm tolerncia admitida igual a 1:5000. A tolerncia admitida para o fechamento das medies angulares de 20" N , sendo N o nmero de vrtices.
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A apresentao dos servios depende da finalidade de cada um e as suas especialidades esto contidas nos itens abaixo. De um modo geral os clculos devem ser apresentados quer sob forma informatizada (disquetes) quer sob a forma de cadernetas e planilhas. Os desenhos podero ser da mesma forma informatizados ou apresentados em papel vegetal. Neste caso devem ser observadas as normas da ABNT quanto a tamanho e representao grfica e o papel ser de gramatura 90/95 ml/gr. No caso dos servios relacionados com as NS Notas de Servio - ser usado formulrio prprio ou a forma informatizada. Quando da utilizao de referncia de nvel (RN), deve-se usar preferencialmente a rede do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica). No caso de impossibilidade disso deve-se partir de um RN implantado, com cota arbitrada bastante diferente da do local, que dever ser materializado por um marco de concreto ou por alguma referncia em edificaes, preferencialmente pblicas, facilmente identificveis. Sempre que as linhas poligonais ou as de nivelamento confrontarem ou cortarem faixas de domnio de rodovias ou ferrovias, devem ser anotados a denominao da estrada, as cidades interligadas mais prximas, quilometragem e quaisquer outros elementos que possam permitir uma melhor descrio perante o rgo responsvel pela estrada. DEFINIES DE ELEMENTOS TOPOGRFICOS Locao Marcao no terreno de um alinhamento com a colocao de pinos, estacas ou marcos nos seus pontos representativos. Pino Peas de ao de seco circular cravada normalmente em piso que oferea grande resistncia penetrao usada para materializar um vrtice de poligonal, alinhamento ou uma referncia de nvel. Estaca ou piquete Pea de madeira de seco quadrada e provida de ponta, cravada no terreno e usada para materializar um vrtice de poligonal ou alinhamento. Esta estaca dever ter, obrigatoriamente, uma tacha metlica para melhor caracterizao do ponto. Dimenses: 0,05x0,05x0,30m Marco Pea de concreto usada quando se deseja preservar o ponto representativo do vrtice (deve ter pino central).
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Marco de concreto representando vrtice de uma poligonal de maior preciso do que a poligonal que se pretende desenvolver e cujos valores de coordenadas se conhece. Vrtice Ponto onde se renem dois ou mais alinhamentos. Estaca testemunha Pea de madeira de comprimento entre 0,40 e 0,50m, geralmente com seco de ripa, cravada cerca de 0,20m, usada para identificao da estaca, da qual dever distar mais ou menos 0,20m. RN (referncia de nvel): Plano a que esto referidos os pontos de altitudes ou cotas de lugar para definio de seu relevo ou perfil longitudinal. Quando este plano for da mdia das mars, a RN chamada de verdadeira e as distncias verticais a ela referidas so altitudes. Quando qualquer outro plano acima ou diferente do verdadeiro servir como referncias, as distncias verticais so chamadas cotas e a RN, arbitrria. Nivelamento geomtrico Determinao de altitudes ou cotas dos pinos, estacas ou marcos por meio de nvel de luneta. Contranivelamento Processo de verificao da exatido do nivelamento geomtrico, atravs de outro nivelamento dos mesmos pontos, geralmente executado em sentido contrrio. Nivelamento taqueomtrico Processo para determinao das altitudes ou cotas pela resoluo de tringulos, considerando-se, como base, a leitura estadimtrica, o ngulo vertical e a altura do instrumento. Curva de nvel Linha de interseo de um plano horizontal com a superfcie do terreno. Por conseguinte, definese como linha que se desenvolve ligando pontos de mesma altitude ou cota.
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Representao grfica da elevao do terreno ao longo de um alinhamento, por um trao contnuo, ligando os pontos de altitudes ou cota. Seo transversal Representao grfica de elevao do terreno ao longo de linhas perpendiculares a um alinhamento bsico, por um trao contnuo ligando os pontos de altitudes ou cota. Geralmente as sees transversais so eqidistantes entre si sobre um alinhamento bsico e desenvolvem-se esquerda e direita deste. Azimute ngulo horizontal, formado num determinado vrtice, entre um alinhamento ou lado de poligonal e a linha de orientao Norte. Quando esta linha Norte for a Magntica, tem-se o Azimute Magntico. o contado no sentido horrio, de 0 a 360. Amarrao Processo de preservao ou localizao de um ponto, atravs de medidas diretas trena, construindo-se tringulos com base em pontos bem definidos em campo, como divisas de propriedade, postes, esquinas, etc, sendo que um dos vrtices desses tringulos ser sempre o ponto que se tem interesse de preservar ou localizar. TERMINOLOGIA: Pontos Fixos - So pontos estveis do meio urbano que servem de referncia para a localizao da rede de gua. Ponto de Interseo ou Canto-Vivo - um ponto particular existente na interseo do prolongamento das faces do alinhamento predial ou de trechos retilneos do alinhamento do meio fio. Pontos Fixos sobre Alinhamento - So pontos localizados no alinhamento predial ou alinhamento do meio fios. Amarrao - So conjuntos de medidas de distncias entre pontos fixos e a rede de gua, que permitem a locao precisa da tubulaes e das peas. Amarrao por Triangulao - Consiste na amarrao de um elemento da rede atravs de um mnimo de trs medidas, formando os lados de um tringulo, tendo dois pontos fixos e o prprio elemento da rede como vrtice.
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Pontos Fixos Auxiliares - So pontos fixos determinados a partir de outros pontos fixos, atravs do sistema de amarrao por triangulao, sendo utilizados em situaes especiais para locao da rede em locais distantes. Norte Magntico - o norte encontrado atravs de uma bssola, em campo. CADASTRO DE UNIDADE EXISTENTE Consiste no levantamento planimtrico detalhado de todas as edificaes e objetos contidos na rea, incluindo-se a as tubulaes enterradas. Ser obrigatria a implantao de um RN em local protegido. A escala do desenho dever ser definida caso a caso. CADASTRO DE POO DE VISITA EXISTENTE Consiste na amarrao planimtrica do poo de visita (PV) em relao ao alinhamento predial meio fio, eixo de rua, margem de crrego, etc., indicando-se a distncia percorrida de PV a PV. Quanto altimetria, dever constar cota do tampo, do fundo, geratriz superior dos tubos de chegada e de sada, com seus respectivos dimetros, dimetro interno, tipo do material do poo e das tubulaes, sentido do escoamento e outras informaes pertinentes ao poo de visita. Os PVs sero representados por um crculo onde conste o sentido do fluxo, sero numerados e as suas cotas e demais informaes descrita em forma de planilha, fazendo-se a correspondncia com o nmero do PV. Estas normas devero ser complementadas com as NORMAS GERAIS de Cadastro Tcnico, disponveis na Gerncia de Cadastro da CAGECE (GECAD) e, em caso de divergncias, devero prevalecer as do GECAD. LOCAO DE FURO DE SONDAGEM O servio consiste em determinar e marcar o posicionamento e a cota do ponto onde ser executada a sondagem geolgica do terreno. A cota dever ser referenciada a um RN temporrio, obtida atravs de um dos vrtices da rea ou da linha. A materializao do ponto ser feita atravs de piquete e estaca testemunha. A apresentao grfica ser atravs de planta da rea ou da linha, em escala a ser determinada pela fiscalizao, com o posicionamento do furo, seu nmero e cota, bem como as distncias entre o ponto e o vrtice de amarrao. LOCAO DE ADUTORA E SUB-ADUTORA A locao e nivelamento objetivam determinar a posio da obra no terreno, bem como determinar os nveis solicitados em projeto, em relao R.N. mencionada. Sero executados, para tanto, quadros envolventes obra com material e em situao tal que possam ser deslocados de suas posies originais; isto acontecendo, devero ser feitas as verificaes. Para o que se contar com um ou mais pontos indeslocveis.
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A CONTRATADA dever inicialmente proceder a execuo da locao e nivelamento e contranivelamento, de acordo com o projeto, deixando visveis, para confluncias, os marcos orientadores. A locao e nivelamento das linhas de aduo sero executadas atendendo ao projeto com uso de teodolito com preciso tal que permita uma leitura direta de, no mnimo, 20 segundos. Para a demarcao das linhas adutoras sero utilizados equipamentos topogrficos, e a demarcao ser executada pela fixao de piquetes de dimenses e em profundidades tais que permitam a sua fcil identificao posterior, na linha de eixo da tubulao. Ser empregado linha de nylon ou arame esticado entre os piquetes para abertura das valas. Piquetes auxiliares afastados de ambos os lados da linha de eixo da tubulao sero colocados para que aps a escavao, com a conseqente retirada do piqueteamento principal, seja possvel determinar o posicionamento correto dos tubos. O espaamento entre piquetes ser de, no mximo, 20m, podendo, no entanto, pela configurao do terreno, ser fixado um piquete intermedirio. Os pontos de deflexo sero determinados por marcos que os caracterizem perfeitamente, assim como so caracterizados todos os pontos que meream especial destaque. A marcao dever ser acompanhada pela FISCALIZAO, de modo a permitir que eventuais mudanas sejam determinadas com um mximo de antecedncia. LOCAO DE REDE COLETORA E INTERCEPTORES Devidamente autorizado pela CAGECE, estando definidos os trechos a executar, a Contratada dar prioridade aos servios de topografia e locao da obra. Para medio de distncias, alm da utilizao dos mtodos tradicionais (com as precaues consagradas), podero ser utilizados aparelhos do tipo Distomat (raio infravermelho) ou laser, com as devidas precaues. Altamente recomendvel a utilizao da ESTAO TOTAL pela sua preciso e rapidez. Para medio de ngulos, dever ser usado equipamento (teodolito ou estao total) que permita a leitura de ngulo com preciso de 10 segundos. A CAGECE poder impedir a utilizao incorreta dos equipamentos ou mtodos de topografia, ficando por conta da Contratada, s suas custas, a correo das deficincias constatadas. A Contratada dever efetuar o nivelamento geomtrico de 2 ordem, com erro de fechamento a 10mm vezes raiz quadrada de L, sendo L a distncia nivelada e contra-nivelada em quilmetros, os piquetes devero ser implantados a cada 20 (vinte) metros. Analisando os trechos considerados como problemticos a CAGECE indicar eventuais alteraes de cotas dos coletores, naquele e/ou em outros trechos ainda no liberados, para
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permitir o esgotamento das casas, funcionamento da rede e para atender s boas tcnicas de construo. Por ocasio do nivelamento geomtrico, devero ser adensados os referenciais planialtimtricos, consistindo na cravao de marcos de madeira de lei, ou de concreto (trao 1:2:3), de dimenses 3x3x30cm, em locais protegidos e de fcil acesso, distantes entre si em aproximadamente 200 metros. Deve-se cravar 25cm e os 5cm restantes devero ser pintados de amarelo e numerados. No centro dos marcos dever estar uma tacha, que ser nivelada. As RN (referncias de nvel) existentes devero ser verificadas. Os marcos e as RN corrigidas devero ser indicadas para correo, que visualizam a rede coletora em execuo. A Contratada dever escolher o processo de locao que achar mais conveniente e que atenda s condies tcnicas. Caso o processo de locao seja atravs de gabarito ou cruzeta, a Contratada indicar os elementos necessrios locao (altura do gabarito ou da cruzeta a ser utilizada). Caso a locao seja efetuada atravs de outro processo, previamente aprovado pela CAGECE, a Contratada dever providenciar o necessrio, de forma que a CAGECE possa verificar os elementos de locao. O cadastro tcnico da rede de esgotamento executado dever ser apresentado em tinta nankim no copiativo da planta planimtrica (ou planialtimtrica cadastral), escalas 1:2.000 ou 1:1.000, fornecida pela CAGECE, para visualizar o andamento das obras. A Contratada dever apresentar a localizao dos poos de visita (crculo de 3mm de dimetro), aspecto das canaletas executadas, localizao e aspecto dos ramais prediais executados e o nmero ou cdigo que identifique cada trecho pela folha de cadastro correspondente. Estas normas devero ser complementadas com as NORMAS GERAIS de cadastro da CAGECE, disponveis na Gerncia de Cadastro (GECAD) e, em caso de divergncias entre estas aqui descritas e as da GECAD, essas ltimas prevalecero. Esto descritos, a seguir, os processos de locao convencionais. Ficar a cargo da Contratada a preparao dos elementos necessrios locao, e que sero verificados e autorizados pela CAGECE. No processo da cruzeta devero constar os elementos: Cota do terreno (piquete) (CT) Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo) (CP) Cota do coletor (geratriz superior externa do tubo) (CC) Cota do bordo superior da rgua (CR) Declividade (i) Dimetro interno mais espessura da parede do tubo (o + e) Altura da cruzeta a ser utilizada (C) Altura do bordo superior da rgua em relao ao piquete (H)
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1) Rguas perfeitamente instaladas e pintadas em cores de bom contraste, para permitir melhor visada do assentador. As rguas devero estar distantes entre si no mximo 20 (vinte) metros. 2) Coloca-se o p da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo, junto a bolsa. O homem que segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nvel de pedreiro junto cruzeta para conseguir a sua verticalidade. 3) O encarregado da turma faz a visada procurando com o seu raio tangenciar as duas rguas instaladas e a cruzeta que est sobre um dos tubos. A tangncia ou no do raio visual sobre os trs indicar se o tubo est ou no na posio correta; o primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na pontas e na bolsa, com esta voltada para montante. No processo dos gabaritos devero constar os seguintes elementos: Cota do terreno (piquete) (CT) Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo) (CP) Cota do bordo superior da rgua (CR) Declividade (i) Altura do gabarito a ser utilizado (G) Profundidade da geratriz inferior interna do tubo (P) Altura da borda superior da rgua em relao ao piquete (H)
Para se assentar com o gabarito, dever ser observado: 1) Rguas perfeitamente instaladas, distantes entre si o mximo 10 (dez) metros, com o objetivo de diminuir a catenria. 2) Pelos pontos das rguas que no do o eixo da canalizao estica-se um alinha de nylon, sem emenda, bem retesada. 3) Coloca-se o p do gabarito sobre a geratriz interna inferior ao lado da bolsa, fazendo-se coincidir a marca do gabarito com a linha esticada. A coincidncia da marcao com a linha de nylon indicar se o tubo est ou no na posio correta. O primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante. As informaes das tubulaes devero ser obtidas no campo no ato do seu assentamento, nos padres exigidos pela norma interna relativa ao cadastro tcnico. Para levantamento de informaes para o cadastramento utilizar os procedimentos das normas em vigor, sem a qual a fiscalizao as invalidar. Toda tubulao assentada relativa a ampliao ou implantao de rede de distribuio, adutora, sub-adutora sero cadastradas e desenhados os croquis de amarrao (ns) em nanquim sobre o formulrio padronizado em papel vegetal no formato A4 (210mm x 294mm) como tambm a
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atualizao do caminhamento em cpia das plantas cadastrais (escala 1:2000) fornecida pela CAGECE. A contratada dever tambm efetuar o cadastro dos injetamentos efetuados e na planta de detalhe (n) constar todo o detalhamento do n, inclusive com relao ao n existente. A contratada obrigada a fornecer as plantas de detalhes de cadastro, por trechos correspondentes a 100m por testada de cada quadra, paralelamente a execuo dos servios, conforme padres adotados pela CAGECE referente a norma interna para elaborao de planta de detalhes de ns. A contratada dever inicialmente proceder a execuo da locao e nivelamento de acordo com o projeto e demais exigncias, deixando visveis para conferncia da fiscalizao e da equipe do cadastro tcnico, os marcos orientadores do referido servio. O cadastro para adutora seguir os mesmos padres do cadastro de rede de distribuio, mas dever ser apresentado amarrao dos trechos, peas especiais, registro, etc, no mnimo 3 (trs) pontos superficiais, segundo o plano horizontal, e a 2 (dois) pontos no sentido vertical (um superficial e outro coincidente com a geratriz inferior do tubo ou conexo) em intervalos de 50m (cinqenta metros). No ser procedida a medio seguinte e, conseqentemente no haver liberao de fatura para pagamento, se a contratada no apresentar os cadastros de trechos executados na medio anterior. Todos os cadastros devem ser submetidos aprovao da Gerncia de cadastro tcnico, que dar seu recibo com carimbo e data no respectivo termo de entrega, significando com isso a aprovao da padronizao do cadastro tcnico. A liberao da fatura para pagamento dar-se- mediante o Termo de Entrega de Cadastro devidamente assinada pela Gerncia de Cadastro e pela Gerncia de Obras. CUIDADOS ESPECIAIS: Na execuo de qualquer projeto de expanso de rede, dever a unidade executora consultar o cadastro tcnico para identificao da rea a ser trabalhada, a posio da rede, as peas especiais existentes e a localizao da rede nos quarteires adjacentes. Anexo no final do volume = S.O.P. 016 - NORMA S.O.P. 017 - NORMA
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Consrcio KL-MULTISERVICE
Pm
TRECHO 822
L= 40,00m TRECHO 823 02 02 02 02 03 03 0,00 3,50 6,70 10,00 0,00 5,00 101,076 100,726 99,796 100,855 101,124 101,307 99,400 99,383 99,367 99,350 99,300 99,275 101,900 101,883 101,867 101,850 101,800 101,775 -0,00500 -0,00500 -0,00500 -0,00500 -0,00500 -0,00500 150 150 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 1,676 1,344 0,429 1,505 1,824 2,032 0,824 1,156 2,071 0,995 0,676 0,468 1,468
PV-2533 (Intermedirio) * Bordo canal 01 * Eixo canal * Bordo canal 01 PV-714 (Rua Jos do Patrocnio)
L= 25,00m OBSERVAO: EXTENSO TOTAL = 65,00m OBSERVAO_01: ESTA REVISO (R1) ALTERA O TRECHO 822. Consrcio KL-MULTISERVICE Av. Senador Virglio Tvora, 1701 - Sala - 906 a 908 - Tel.: (85) 261-8766 - CEP.: 60.170-250 - Fortaleza-Ce
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Consiste na transferncia da cota, atravs de nivelamento geomtrico a partir de um RN conhecido at o ponto desejado, utilizando-se o percurso de menor extenso possvel. Dever ser identificada a referncia de nvel de partida, descrevendo sua situao, rgo a que pertence, nmero, cota, etc. O ponto de chegada dever ser materializado com um marco de concreto, colocado em local protegido, descrevendo-se sua localizao e caractersticas. Dever ser desenhado o caminhamento esquemtico, com as distncias entre pontos de mudana de rumo, indicando-se os RNs de sada e de chegada. LEVANTAMENTO PLANIALTIMTRICO DE REA Este servio desenvolvido para se obter a situao planialtimtrica de uma rea necessria ao projeto de uma unidade do sistema. A rea a ser levantada ser indicada em planta ou no local, pela CAGECE. A contratada dever fazer a demarcao de uma poligonal fechada, o nivelamento de uma malha interna eqidistante 20,00 m, ou menos, o levantamento de todos os pontos notveis internos rea (talvegues, divisores de gua, audes, edificaes, linhas de energia eltrica, vegetao de porte, cercas, tubulaes, etc.). Dever ser levantado tambm o nome do (s) proprietrio (s), dos confrontantes, transcrio imobiliria, matrcula, nome ou nmero de gleba, fazenda, chcara, quadra lote etc. A contratada deve utilizar o maior discernimento, de modo a que qualquer rea remanescente continue aproveitvel ao proprietrio, bem como no haja conflitos de acesso, com servides etc. Alm dos elementos de clculo ser apresentado um desenho onde conste a poligonal, pontos de inflexo, distncia e azimutes dos segmentos, cotas dos pontos, curvas de nvel de metro em metro. A escala normal de apresentao ser de 1:200 para reas at 1000 m e 1:500 para reas maiores. Outras escalas sero admitidas mediante prvia autorizao da fiscalizao. LOCAO E NIVELAMENTO DE LINHA Este servio consiste no levantamento planialtimtrico de uma poligonal aberta, buscando determinar, numa ligao entre duas reas, aquela que alia a menor distncia a melhor condio tcnica para implantao da unidade linear. Esta linha dever ser piqueteada de 20,00m em 20,00m, observando-se todos os pontos, notveis do caminhamento. A cada 3 (trs) piquetes ser colocada uma estaca testemunha bem como em todos os vrtices. Sero colocados marcos de concreto no incio e no fim do trecho e implantados RNs a cada 600,00m. Os servios devero ser apresentados nas escalas 1:2000 para planta e perfil horizontal e 1:200 para perfil vertical, com representao grfica de todas as interferncias e detalhes que possibilitem a melhor adequao do projeto, inclusive quando a vegetao, divisas de propriedades, proprietrio, etc. As travessias de curso dgua sero detalhadas em sees batimtricas, bem como as de rodovias e ferrovias. Os azimutes, deflexes e distncia do caminhamento sero explicitados em planta.
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Este servio na locao e nivelamento de linha perpendicular ao curso dgua, visando obter a representao de uma seo transversal ao rio o ponto de partida, materializando na margem com piquete e estaca testemunha de coincidir com um vrtice da poligonal da rea ou da linha levantada. A quantidade, extenso e posicionamento das sees sero definidas pela fiscalizao. Alm de representar o perfil do leito do curso dgua dever ser marcado o nvel dgua na ocasio do levantamento e o nvel mximo de enchente, este obtido por vestgios ou por informaes no local. A apresentao ser feita em planta e perfil, sendo em planta indicado o nmero, as amarraes e posio da seo batimtrica em relao a rea ou linha. O perfil ser 1:100 na horizontal e 1:20 na vertical, devendo constar cota, distncia dos pontos, indicao dos nveis dgua normal e de enchente mxima. A escala da planta ser idntica a usada para levantamento de reas. Ser feita uma distino na seo batimtrica entre a parte da linha levantada cujo perfil esteja acima do nvel dgua na ocasio (seo seca) e o que esteja abaixo (seo molhada). LEVANTAMENTO DE POLIGONAL Trata-se de um servio destinado a locao planimtrica de uma linha, com cravao de piquetes e estacas testemunhas em todos os seus vrtices, marcao de suas deflexes, distncias e orientao. A apresentao grfica ser em escala compatvel, onde apaream os dados acima alm da vegetao, divisas de propriedades ou de culturas, pontos notveis, etc. ELEMENTOS PARA DESAPROPRIAO Este item engloba os servios necessrios para a obteno de dados e elementos indispensveis montagem do processo de legalizao de imveis. Basicamente consiste numa planta da rea ou da faixa de servido e seu correspondente memorial descritivo. A representao grfica poder ser feita a partir de dados fornecidos pela CAGECE, quando a contratada adequ-los- a uma apresentao conjunta com seu memorial descritivo, ou ento a contratada dever providenciar o levantamento planimtrico da rea, ou da faixa de servido, conforme: Transporte de Cota, Levantamento Planialtimtrico de rea e Locao e Nivelamento de Linha. O memorial descritivo deve conter todos os dados constantes da planta, ou seja: amarrao do ponto de partida, vrtices numerados, azimute e distncia de cada segmento, confrontantes e outros dados identificados do imvel. No caso de faixa de servido a referncia far-se- ao eixo da faixa, considerando uma largura de 3,00 m (trs metros) para cada lado, a no ser que a fiscalizao autorize uma alterao dessa medida padro. Os servios devero ser apresentados em 5 vias grficas, independente da sua eventual obteno informatizada.
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Os memoriais sero assinados um a um, bem como a planta original, por profissional devidamente habilitado. Sero anexadas as certides de registro de imveis, Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) e demais documentos que possam identificar o imvel, ajudar a localizao do (s) proprietrio (s) etc. ACOMPANHAMENTO DE ASSENTAMENTO DE TUBULAAO DE ESGOTO Compreende o nivelamento de tubulaes, baseando-se em NS - Notas de Servio para Execuo e/ou dados constantes no projeto. Consiste no nivelamento dos tubos em regio prxima bolsa e, no caso de primeiro tubo, na ponta e na bolsa. Para execuo destes servios, a contratada dever dispor de nivelador e auxiliar munidos de equipamentos e acessrios de preciso, o que ser verificado pela fiscalizao, que poder solicitar a locao de outros, caso constate que o equipamento no seja adequado. A fiscalizao far acompanhamento atravs de equipe prpria, por amostragem, e nos pontos em que achar conveniente. Quando for constatado erro de nivelamento, a contratada dever providenciar a correo, devendo custos adicionais correrem por conta da contratada. Eventualmente tubulaes cujo coeficiente de Hazen Willians alto, permitem ao responsvel pelo projeto a prescrio de declividades muito baixas. Neste caso a critrio exclusivo da fiscalizao, e sob sua autorizao escrita, o acompanhamento do assentamento de tubulaes de qualquer dimetro poder ser executado. No caso de tubulaes de dimetros iguais ou maiores a 400 mm ser sempre exigido o acompanhamento com equipamento topogrfico, independente do material dos tubos. LOCAO DA OBRA COM AUXLIO DE EQUIPAMENTO TOPOGRFICO Consiste na demarcao do permetro e nivelamento da obra a ser edificada, com o emprego de equipamentos topogrficos. A demarcao consta do posicionamento da obra no terreno, atravs da determinao e a materializao das cotas dos cantos externos dos pisos, nivelamento e alinhamento das paredes com estacas e sarrafos de madeira. Esta locao planimtrica e altimtrica se proceder com auxlio dos instrumentos, teodolito e nvel ou estao total, para possibilitar o incio das obras. A CONTRATADA dever proceder a aferio das dimenses, dos ngulos e de quaisquer outras indicaes constantes no projeto com as reais condies encontradas no local. Havendo a discrepncia entre os encontrados no local e os do projeto, deve ser imediatamente comunicado fiscalizao para deliberao a respeito. Dever ser mantido em perfeitas condies toda e qualquer referncia do nvel RN, e de alinhamento o que permitir reconstruir ou aferir a locao em qualquer tempo e oportunidade.
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S ser iniciada a escavao quando os gabaritos estiverem verificados. O RN, para efeito de determinao das cotas, ser definido pelo transporte feito por nivelamento geomtrico, e contranivelamento de preciso de qualquer RN do IBGE, mais prximo. LOCAO DA OBRA SEM AUXLIO DE EQUIPAMENTO TOPOGRFICO executada com auxlio de mangueira transparente cheia de gua, rgua, nvel e esquadros de pedreiro. Os cantos e alinhamentos sero materializados com estacas e sarrafos de madeira. LOCAO DA OBRA COM GABARITO DE MADEIRA Este servio consiste em efetuar o traado em madeira de modo a determinar a posio da obra no terreno e locao dos pontos principais de construo tais como: eixo dos pilares, eixo das fundaes em alvenaria de pedra. Esta locao planimtrica se far com auxlio de planta de situao. A madeira ser em tbuas de pinho 3, de 1 x 15cm, virola ou outra aceita pela fiscalizao. As madeiras sero niveladas e fixas em pontaletes ou barrotes de pinho 2 x 2 cravada em intervalos de 2 metros a fim de evitar a deformao do quadro. A estaca de apoio da madeira deve ser fixada em solo firme, e muitas vezes receber concretagem em seu fundo para melhor rigidez. Deve tambm receber fixao auxiliar de duas pernas abertas a 45 graus a fim de evitar o deslocamento da estaca e consequentemente dos eixos definidos. O quadro deve estar fixo e firme e no pode ser permitido que se encoste no quadro de madeira como apoio do corpo, pois este fato pode promover o deslocamento dos pontos dos eixos j determinados. As madeiras devem ser emendadas de topo, com baguete lateral de fixao, e manter o mesmo alinhamento retilneo em suas arestas superiores. Aps efetuadas as medidas desejadas, efetuam-se os cruzamentos dos pontos para se determinarem os eixos. So fixados pregos no topo da tbua. Manter viva a referncia de nvel RN em tinta vermelha dos pontos notveis contidos no alinhamento a que se refere e necessrio conferncia e incio das obras. CADASTRO TCNICO CADASTRO TCNICO DE GUA INSTRUO NORMATIVA SOP-016 Especificaes tcnicas para levantamento em campo de informaes cadastrais de rede dgua. FINALIDADE Padronizao dos critrios utilizados para levantamento em campo das tubulaes e peas especiais de rede de distribuio de gua.
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Levantamento em campo de cadastro de rede, consiste em coletar informaes que possibilitem localizar com preciso as tubulaes e peas especiais da rede. APLICAO Aplica-se ao setor da empresa que tem a funo especfica do levantamento em campo, os sigmas ou a terceiros que venha executar este tipo de servio. TERMINOLOGIA: Verso 0 (zero) So cruzamentos que no possuem rede de gua e portanto ainda no esto cadastrados, devendo ser identificado como verso 0 (zero); Verso 1...n uma nova verso de um cruzamento que possui rede de gua. Para esta verso acrescida de uma unidade para identificao da verso; Folha a quantidade de formulrio para identificar um nico detalhe de n; Dimetro Nominal a seo interna da pea ou tubulao, determinada pelo fabricante como rea til a ser utilizada; Extenso Executada a distncia existente entre dois pontos determinados, normalmente especificado em metro da rede executada; Extenso Existente a distncia entre o ponto de injetamento ao meio fio do cruzamento mais prximo; Pea Especial o componente de uma rede de distribuio que tem funes de operar, adaptar, interligar, direcionar, medir, tais como: registro, adaptador, cruzeta, curva, macromedidor, etc; Pista de Rolamento o espao compreendido entre os meio fios ou alinhamento predial de uma rua, avenida, vila, etc; Profundidade de Tubulao a medida encontrada da geratriz superior da tubulao ou pea especial, ao nvel da pista de rolamento; Distncia entre cruzamentos a distncia compreendida entre as peas especiais relativo aos cruzamentos.
ORIENTAO Ficam adotados os seguintes critrios para execuo do levantamento em campo, de informaes cadastrais de rede de distribuio.
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a) Todas as peas da rede relacionadas no item (simbologia) devem conter amarraes sobre a sua profundidade, a distncia at as peas adjacentes e amarraes por tringulo, no mnimo, a dois pontos fixos. b) A tubulao por sua vez, deve conter em determinados pontos informaes sobre a profundidade e as distncias ao alinhamento predial e alinhamento de guias. c) As medidas devem ser fornecidas em metros e com preciso de centmetros. d) Todos os elementos da rede devem conter informaes sobre o seu dimetro e o material utilizado. Determinao da profundidade e distncia entre peas adjacentes: a) A profundidade da tubulao ou pea determinada pela distncia da sua geratriz superior at o nvel do leito do logradouro.
b) A distncia entre peas adjacentes deve ser tomada a partir do centro de cada pea, quando ultrapassar a 1,00m.
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Determinao dos pontos fixos e medio: a) Pontos fixos so pontos de referncia do meio urbano que servem para locao da rede dgua e devem seguir a seguinte ordem de prioridade: 1) Pontos situados nos postes da rede de energia eltrica, telefnica, cmaras telefnicas e PV (poo de visita). 2) Pontos situados no alinhamento predial. 3) Pontos situados no alinhamento de meio fio. 4) Marco de concreto. b) A distncia entre os pontos fixos e a pea no pode ultrapassar 30 (trinta) metros. c) A medida coletada, posicionando-se a baliza verticalmente no eixo central da pea e a trena horizontalmente entre a baliza e os pontos fixos.
Critrio da marcao dos pontos fixos no alinhamento predial: a) Ponto fixo no alinhamento predial o ponto de referncia lanado sobre o mesmo ou seu prolongamento. b) Ponto fixo no canto-vivo do alinhamento predial, o nico ponto claramente definido pela interseo das faces das quadras ou seu prolongamento. E dever ser lanado sempre que possvel, servindo de base para os demais pontos fixos.
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c) Quando o lote de uma esquina no for definido, isto no possuir cerca, muro, etc, ou seja de conformao irregular, o canto-vivo deve ser obtido pelo prolongamento das faces dos lotes adjacentes.
d) Se a sua obteno for difcil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30m o canto-vivo no deve ser utilizado como ponto fixo.
e) Ser necessrio, alm do ponto de interseo ou canto-vivo, outro ponto arbitrado no alinhamento predial a 5m do canto-vivo ou mltiplo de 5m, conforme determinao do responsvel pelo levantamento, afim de permitir a triangulao entre estes dois pontos de fcil localizao (pontos fixos) e a pea que se deseja amarrar. Pode-se usar o mesmo par de pontos fixos para vrias peas, ou tantos pares quantos forem necessrios para amarrar vrias peas.
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f) Admite-se distncia diferente de 5m entre pontos fixos caso haja obstculo entre o ponto fixo e a pea, como rvores, banca de jornal e outros.
g) Para a escolha dos pontos fixos de amarrao de peas da rede no alinhamento predial, deve ser observada a distncia mxima de 30m entre a pea e os pontos, e obedecer os seguintes critrios:
Peas assentadas nas imediaes do cruzamento. Peas assentadas fora dos cruzamentos.
g.1) Peas Assentadas nas imediaes dos cruzamentos: Peas assentadas defronte s faces de quadra ou no passeio (rea hachurada).
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Nesta rea as peas devem ser amarradas na quadra mais prxima, utilizando-se do cantovivo e um ponto fixo do alinhamento, com uma distncia padro de 5m entre ambos.
Nesta rea as peas devem ser amarradas em dois cantos vivos mais prximos
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g.2) Pecas assentadas fora dos cruzamentos: Os pontos de amarrao devem ser mais fixados a partir do canto-vivo mais prximo, a uma distncia sempre mltipla de 5 metros.
h) As distncias correspondem ao afastamento em relao ao alinhamento predial e meio fio, sendo que em logradouros de conformao duvidosa, deve se estender a amarrao at a outra face da quadra.
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a) Ponto fixo no alinhamento do meio fio o ponto de referncia lanado no alinhamento no meio fio ou seu prolongamento. b) Ponto fixo no canto-vivo do alinhamento do meio fio, o nico ponto claramente definido pela interseo do meio fio ou seu prolongamento. Dever ser lanado sempre que possvel, servindo de base para os demais pontos fixos.
c) Se sua obteno for difcil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30m, o canto-vivo no deve ser utilizado como ponto fixo.
d) Os pontos sobre o alinhamento do meio fio so fixados em relao ao canto-vivo do alinhamento a uma distncia sempre mltipla de 5m anlogo a conceituao de pontos sobre o alinhamento predial, j descrito. e) Para escolha dos pontos fixos de amarrao das peas especiais da rede, deve ser obedecido um critrio anlogo ao adotado para o alinhamento predial. As distncias entre peas e pontos fixos no devem ultrapassar o limite mximo do 30m.
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Amarrar as peas no meio fio mais prxima, no canto-vivo e num ponto fixo no alinhamento, com uma distncia padro de 5m entre ambos.
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Nesta rea as peas devem ser amarradas em dois cantos-vivos mais prximos.
e.2) Peas assentadas fora dos cruzamentos: Os pontos de amarrao devem ser fixados a partir do canto-vivo mais prximo, a uma distncia sempre mltipla de 05m.
Critrios de marcao dos pontos fixos nos postos da rede de energia eltrica e telefnica: a) No caso de utilizao dos postes de concreto como pontos fixos de amarrao, devem ser obedecidos os seguintes critrios: Adotar para cada pea trs postes, no mximo e dois no mnimo, como pontos fixos de amarrao. Identificar a numerao dos postes. Observar o limite mximo de 30 metros de distncia entre as peas e os postes.
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b) Caso no seja possvel obedecer o limite de distncia, transportar os pontos fixos atravs de pontos auxiliares. Os pontos auxiliares so obtidos por triangulao atravs de dois ou mais pontos fixos e servem como pontos intermedirios para poder atingir as peas a ser amarrada. Este transporte de medidas pode ser feito no mximo at a uma distncia de 60m.
Critrios de marcao de pontos fixos utilizando-se marcos de concreto: a) Na impossibilidade de se utilizar qualquer uma das alternativas acima, deve ser instalado marcos exclusivos de concreto. b) Os marcos devem ser colocados prximos s peas da rede. Para tanto, inicialmente deve ser providenciado junto Prefeitura do Municpio, as plantas do arruamento projetado. c) Os marcos devem ser posicionados preferencialmente no passeio e na divisa dos lotes, ou seja, em locais onde mnima a interferncia na futura urbanizao.
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d) Deve ser obedecido o limite mximo de 30m de distncia entre os marcos e as peas amarradas. e) Os marcos de concreto armado devem ter uma base de 0,10m x 0,10m e um comprimento mnimo de 1,00m a serem pintados na cor branca com emblema da CAGECE, em baixo relevo, pintado na cor azul. Os marcos devem ficar enterrados e chumbados profundidade de 0,80m.
CADASTRO TCNICO DE GUA INSTRUO NORMATIVA SOP-017 Especificaes tcnicas para elaborao da planta de detalhe de ns (croqui de cruzamento). FINALIDADE Estabelecer critrios e procedimentos a serem adotados na padronizao dos desenhos tcnicos de croquis de amarrao (detalhes de ns) de tubulaes e peas especiais das redes de abastecimento dgua dos sistemas operados pela CAGECE. DEFINIO Detalhe de ns o desenho tcnico sem escala que representa graficamente a localizao de redes dgua e peas especiais no cruzamento de logradouros, em relao a pontos fixos predeterminado, facilmente identificveis contendo as seguintes informaes:
Esboo do arruamento Alinhamento das edificaes Esboo da rede de gua, dimetro, material, extenso e profundidade Cdigo de cruzamento Cdigo e / ou denominao dos logradouros
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Distncia entre peas Denominao dos logradouros adjacentes Cdigo da quadra e do setor comercial Indicao do norte magntico Nmero da folha, verso e data do levantamento em campo Nome da firma executora da obra Distncia das peas ao ponto de amarrao Distncia da rede ao meio fio Largura da calada e dos logradouros Galerias, caixa subterrnea da Telecear, bueiro, gasoduto e outras interferncias. Nmero do croqui
APLICAO Aplica-se a todos os setores da empresa ou a terceiros, na execuo das plantas de cadastro de rede de abastecimento de gua de qualquer sistema em operao ou a ser operado pela CAGECE. ORIENTAO Ficam adotados os seguintes critrios para execuo do detalhe de ns, de tubos e peas especiais da rede de abastecimento de gua. FORMULRIO PADRONIZADO a) O croqui de amarrao deve ser desenhado a nankin sobre o formulrio padronizado em papel vegetal tambm a nankin no formato A4 (210 x 297mm), conforme modelo.
(MANTER?)
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Quando o nmero de peas especiais do cruzamento for mais que 20 (vinte) peas, (a tabela de amarrao e especificao contem 20 (vinte) linhas). Quando os segmentos de logradouros contiverem uma quantidade de informaes cuja representao no seja possvel no espao disponvel do desenho do formulrio padronizado. Quando existirem detalhes construtivos, cuja representao em planta no permita seu claro entendimento, necessitando detalhes em escala maior ou de perfis de seu assentamento. Deve-se indicar a articulao conforme exemplo a seguir.
REPRESENTAO DO LOGRADOURO: a) Deve-se desenhar os cruzamentos de forma, que seu centro coincida com o centro da rea prpria para o desenho no formulrio. b) O desenho feito fora da escala, mas para facilitar a composio dos croquis adjacentes, devese adotar a medida de:
45mm para largura das ruas. 10mm para largura das caladas.
c) No caso de se tratar de uma avenida muito larga, pode-se alterar estas dimenses, mas deve-se manter a compatibilidade entre croquis adjacentes. d) Deve-se desenhar ao meio fios e o alinhamento predial com trao fino.
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e) Os cdigos e denominaes dos logradouros a serem representados nos desenhos, devero ser obtidos no setor de cadastro da Gerencia Comercial. f) Os cdigos e denominaes dos logradouros devem ser desenhados no eixo das pistas de rolamento.
IDENTIFICAO DAS QUADRAS E SETORES: a) Os nmeros dos setores e das quadras, a serem representados nos desenhos dos croquis, devero ser obtidos nos mapas de setor de cadastro da Gerncia Comercial. b) A representao grfica das quadras e setores, dever ser efetuada atravs de um crculo de 10mm de dimetro. A numerao do setor dever estar localizada na parte interna superior do crculo e da quadra na parte inferior.
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CDIGOS E OU DENOMINAO DOS LOGRADOUROS ADJACENTES: a) Os cdigos e/ou denominaes dos logradouros adjacentes ser obtido na planta esquemtica da Gerencia Comercial da CAGECE. Quando houver dvida quanto a orientao geogrfica do croquis em campo, dever ser colocada a denominao do logradouro que forma o cruzamento mais prximo, juntamente com o cdigo desse logradouro. b) Os cdigos e/ou denominaes de logradouros adjacentes devero estar localizados nas extremidades dos cruzamentos, perpendiculares a estes e dentro do espao reservado para a pista de rolamento.
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detalhe de ns deve ser desenhado de forma que o norte magntico fique sempre indicado para a parte superior da folha (15 W).
REPRESENTAO DAS TUBULAES E PEAS ESPECIAIS: a) A premissa bsica para o desenho destas informaes, que todos elementos sobre a rede de abastecimento de gua, comuns a dois croquis, devero ser repetidas nos dois desenhos, de modo a no deixarem dvidas sobre a existncia destes elementos. b) O esboo da rede de gua dever representar toda a rede contida na rea de abrangncia de croquis. Os elementos que compem este esboo so os seguintes:
Dimetro da tubulao; Tipo de material da tubulao; Peas especiais; Pontos fixos de amarrao das peas especiais; Extenso executada e existente; Profundidade da tubulao; Adutoras e Sub-adutoras; Distncia da rede ao meio fio;
As informaes das tubulaes, devero ser obtidas atravs do cadastramento de seu assentamento em campo.
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c) A tubulao de rede executada dever ser representada por trao contnua e a existente dever ser tracejada. d) O dimetro da tubulao dever estar localizado no ponto mdio entre peas especiais ou extremidades do desenho, na parte superior quando a tubulao estiver na horizontal e do lado esquerdo quando a tubulao estiver na vertical, conforme exemplo.
e) O tipo do material da tubulao dever ser especificado de acordo com as abreviaturas apresentadas no quadro abaixo:
AO CONCRETO CIMENTO AMIANTO FERRO GALVANIZADO FERRO FUNDIDO MANGUEIRA DE POLIETILENO EMBORRACHADA POLIETILENO ALTA DENSIDADE POLIARME POLIESTER PVC PVC VINILFER PVC COM REFORO DE FIBERGLESS INSERIR MAIS?
MATERIAL
ABREVIATURA
ACO COM CA FG FF MPE PEAD POLIAR POL PVC DeFoFo RPVC
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CRITRIOS PARA IDENTIFICAO DAS PEAS ESPECIAIS: a) As peas especiais devero ser identificadas por nmeros, atribudos em ordem crescente, por croqui (independente do nmero de nmero de folhas) no sentido horrio, a partir do 1 quadrante.
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A colocao da numerao das peas especiais, dever ser desenhada no lado superior, quando a tubulao estiver no sentido horizontal e do lado direito, quando a tubulao estiver no sentido vertical, conforme exemplo apresentado a seguir:
b) A amarrao das peas, feita pelo preenchimento do quadro localizado na parte superior do formulrio, que indica a distncia entre os pontos fixos e a peas, profundidade, especificao e pontos de referncia.
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MANTER?
BASES PARA AMARRAO DAS PEAS ESPECIAIS: a) As peas especiais devero ser localizadas, atravs da amarrao a dois pontos fixos facilmente identificveis. Os principais elementos utilizados para a base desta amarrao so:
Alinhamento do meio fio; Alinhamento predial; Postes da rede de energia eltrica, telefnica, cmara telefnica, poo de visita (PV); Marcos de concreto;
NOTA IMPORTANTE Os conceitos, caractersticas e critrios de utilizao de pontos fixos, esto descritos na Instruo Normativa de levantamento em campo, deve ser consultada como parte integrante desta instruo. b) Os pontos fixos utilizados com base para amarrao das peas especiais, devero ser identificados atravs da atribuio de letras maisculas em ordem alfabtica, essa letras devero ser colocadas por croqui, no sentido horrio, a partir do primeiro quadrante.
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No devero ser atribudas as letras I e O, para que no sejam confundidas com os algarismos 1 e 0. As letras atribudas aos pontos de amarrao, devero ser colocadas dentro da rea da quadra. c) A extenso deve ser entendida como sendo a distncia entre peas especiais. REPRESENTAO GRFICA, SIMBOLOGIA ORIENTAO DOS DESENHOS A NANKIM Formulrio: E NOMENCLATURA PARA
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Rgua: 120 CL Pena: 0,5 Rede de distribuio de gua Rgua: 60 CL Pena: 0,2 Setor Rgua: 60 CL Pena: 0,2 Nomenclatura do setor Rgua: 60 CL Pena: 0,2 Quadrcula Rgua: 60 CL Pena: 0,2 Cdigo da quadrcula Rgua: 80 CL Pena: 0,4 Fortaleza-Ce Rgua: 60 CL Pena: 0,2 Veso Rgua: 60 CL (letra minscula) Pena: 0,2 Folha Rgua: 60 CL (letra minscula) Pena: 0,2 Croqui n Rgua: 60 CL Pena: 0,2 Cdigo do croqui Rgua: 80 CL Pena: 0,4
Os cruzamentos de arruamento so obtidos IN LOCO, colocando-se o alinhamento predial e o alinhamento de meio fio, sem escala. Legenda Alinhamento predial e de meio fio Linha contnua Pena: 0,2
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c) Codificao de setor e quadra. A codificao de setor e quadra ser obtida na planta setorial esquemtica da Gerencia Comercial da CAGECE. Legenda Codificao: numrica Rgua: 60 CL Pena: 0,2
A numerao dever estar circunscrita em um crculo de 10mm, dividido ao meio, ficando a parte superior destinada a codificao do setor e a parte inferior a codificao da quadra. Gabarito: tridente D-2 (em mm) Circulo: 10mm Exemplo:
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A tubulao implantada, ser representada por uma linha contnua. Pena: 0,4 Exemplo:
Peas especiais. Codificao: numrica Registro: Gabarito: tridente D-2 Crculo: 3mm (cheio)
Exemplo:
Demais peas especiais. Codificao: numrica Gabarito: tridente fornecido pela TIGRE Pena: 0,4 Exemplo:
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f) Cotas e pontos fixos de amarrao. Legenda Linha de cotas Pena: 0,1 Exemplo:
Exemplo:
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CADASTRO TCNICO DE ESGOTO INSTRUO NORMATIVA SOP-024 Especificaes tcnicas para cadastro de redes coletoras, interceptores, emissrios e ligaes domiciliares de esgoto sanitrio. 1.0 ELEMENTOS COMPONENTES DO CADASTRO OPERACIONAL 1.1 PLANTA GERAL a) Planta em escala de 1:5000, preferencialmente no formato A1(594 x 841) ou no A0 (841 x 1189) da ABNT, em funo da rea geogrfica da SUB-BACIA, onde estejam representadas, em conjunto, as reas de esgotamento, com delimitaes de bacias e sub-bacias ( anexo 7.8): b) Indicao da travessia das vias pblicas, assim como de obstculos a serem transpostos: rios, outras canalizaes existentes, etc; c) Denominao das vias pblicas; d) Referncias dos eixos coordenados na direo norte-sul e leste-oeste; e) Diviso em quadrculas, seguindo a nomenclatura adotada; f) O traado da rede coletora, coletores tronco, interceptores, emissrios e seus componentes (poos de visita, estaes elevatrias, estao de tratamento, Til, etc.); g) Sentido de esgotamento; h) Cdigo de cada quadrcula. i) Identificao das quadras e setores; 1.2 PLANTA CADASTRAL De cada quadrcula identificada na planta ndice, obter-se- 4(quatro) pranchas individuais, denominadas sub-quadrculas, na escala 1:1000, no formato A1 da ABNT (594 x 841), correspondente aos quadrantes (A,B,C e D) da quadrcula original, denominada Planta Cadastral, que alm de conter todos os elementos inscritos na planta ndice, dever ainda registrar maiores detalhes, de maneira a se obter uma representao grfica do Sistema (Anexo 7.9): A planta cadastral dever conter: a) Numerao seqencial dos trechos; b) Identificao e numerao de seus componentes (PV, TIL, Caixa, tubo de queda, etc.); c) Sentido do fluxo dos coletores, interceptores e emissrios; d) Extenso dos trechos entre PV's, em metros; e) Dimetro das tubulaes, em milmetros; f) Tipo de material; g) Cota do terreno, cota de fundo do afluente e efluente no PV e inclinao do trecho; h) Identificao dos RN's oficiais ou arbitrrios; i) Identificao das interferncias; j) Profundidades dos PV's; l) Carimbo com identificao da quadrcula originria e nmero da sub-quadrcula A, B, C, D (Ver anexo 7.9); m) Identificao das quadras e setores; n) Curvas de nveis de 5 em 5 metros; 1.2.1 CODIFICAO DA PLANTA CADASTRAL (Sub-quadrcula)
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a) Cada quadrcula ser identificada por nmero e letra que a partir do ponto de origem dos eixos, seguiro em ordem crescente na direo norte-sul, leste-oeste, de tal modo que se poder identificar cada quadrcula pelos nmeros que indicam as coordenadas de seu centro e as letras que indicam a sua orientao geogrfica. Assim a quadrcula 3E5N, identifica a planta cadastral situada a 3 (trs) unidades leste e 5 (cinco) unidades a norte. b) Cada quadrante oriundo da interseo dos eixos ortogonais, na planta ndice ser dividido em sub-quadrculas com as dimenses de 500 x 500 mm, correspondentes aos quadrantes (A, B, C, D), que se constituiro nas plantas cadastrais; c) Cada trecho ser identificado, na sub-quadrcula, por nmero na ordem crescente da direita para a esquerda e de cima para baixo; d) Os PV's, coletores, interceptores e emissrios em planta cadastral, devero ser identificados com a mesma numerao e/ou nomenclatura do projeto implantado; e) Quando da elaborao de novos projetos para uma rea que j possua rede implantada, a numerao dever obedecer a seqncia j adotada para aquela bacia. 1.3 DETALHES E INTERFERNCIAS a) Os detalhes e interferncias originam-se das plantas cadastrais e tm por finalidade mostrar a rede e qualquer de seus elementos em uma determinada localizao especial, bem como fatores interferentes (telefone, linhas frreas, galerias pluviais, rede de gua, etc.), desenhadas em escala no formato A4 da ABNT, conforme formulrio padronizado (Anexo 7.11). b) Havendo mais de uma interferncia por trecho (perfil) dever ser numerada em seqncia. 1.4 PERFIS De cada planta cadastral obtm-se pranchas com a mesma codificao da articulao, nas escalas H=1:1000 e V=1:100 no formato A4(210 x 297) da ABNT, confeccionado em papel vegetal, denominadas perfis, que alm de conter todos os elementos cadastrais, mostrar a situao em que se encontra a tubulao em relao a superfcie do solo, e localizao dos PV's (Anexo 7.10), utilizado como ponto fixo. 1.4.1 NUMERAO DE PERFIL (TRECHO) a) Vila e/ou beco sem sada - Para preenchimento de dados na ficha de ligao de esgoto e no perfil, o trecho ser o logradouro principal de entrada e o rgo acessrio final. Exemplo:
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Quando o trecho se encontrar no limite entre sub-quadrculas, dever ser feito para cada subquadrcula um perfil correspondente ao trecho completo entre as duas ruas, sendo que, a numerao de cada perfil dever obedecer a seqncia numrica dos perfis de cada subquadrcula respeitando os casos especficos de desmembramento de folha, quando o trecho ultrapassa a 130 m. Exemplo grfico: - 7W4NA (perfil 58N) - 7W4NB (perfil 61N) - 7W4NA (perfil 58S) - 7W4NB (perfil 61S)
1.5 CADASTRO DE LIGAES PREDIAIS 1.5.1 CONDIES GERAIS Na execuo do cadastro de ligaes prediais devero ser observadas as seguintes etapas: a) Levantamento no campo, dos dados necessrios elaborao da ficha de cadastro. b) Elaborao de ficha de cadastro, aps a concluso dos ramais prediais do quarteiro de uma rua. 1.5.2 LEVANTAMENTO EM CAMPO A Ficha de Ligaes de Esgoto dever ser emitida para cada perfil da rede coletora de esgoto, que seja destinada a receber ligaes prediais e esteja contido em um trecho devidamente identificado por numerao. Para o preenchimento da ficha cadastral de ligaes prediais de esgoto (F.L.E), Anexo 7.12, devero ser levantados os seguintes elementos: a) A numerao de todos os imveis assim como a identificao de todos os lotes do quarteiro; b) O nmero do trecho no qual o quarteiro est contido; c) A distncia do T ou Selim caixa de inspeo, correspondente a letra D; d) A distncia do eixo do PV de montante ao eixo do T ou Selim, correspondente a letra Y; e) A distncia do eixo do PV de jusante ao eixo do T ou Selim, correspondente a letra X; f) O dimetro do ramal predial em milmetros; g) A profundidade da caixa em metros; h) A profundidade do T ou Selim em metros; i) O dimetro da rede em milmetros; j) A numerao dos PV's de montante e jusante do trecho. 1.5.3 FICHA CADASTRAL DE LIGAES PREDIAIS DE ESGOTO (F.L.E)
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A ficha de cadastro das ligaes prediais de esgoto dever ser emitida por impressoras a laser ou jato de tinta, conforme modelo do anexo 7.12. 2.0 CADASTRO DE REDE CONDOMINIAL 2.1 CONDIES GERAIS O cadastro de rede condominial dever ser apresentado de maneira clara e objetiva de fcil compreenso, possibilitando um acesso fcil a sua manuteno, visto que os coletores so implantados intra-muros. Dever ser desenhado em pranchas no formato A1 ou A0 da ABNT na escala 1:500, constando: a) Dimetro do coletor; b) Sentido do fluxo; c) Distncia entre caixas de inspeo; d) Distncia do coletor em relao a divisa dos lotes; e) Cotas de tampa e fundo das caixas de inspeo indicando suas profundidades; f) Lotes com os respectivos nmeros dos imveis; g) Indicao da interligao do imvel a caixa de inspeo. Quando o Sistema for condominial desnecessria a elaborao de ficha cadastral de ligaes prediais (FLE). Ver anexo 7.12. Neste caso para efeito de implantao do faturamento ser feito, em campo, listagem dos imveis com ligao executada por quadra, contendo endereo e nome do usurio - ver anexo 7.14. 3.0 FORMA DE CADASTRAMENTO 3.1 NIVELAMENTO a) O nivelamento para cadastro de rede coletora de esgotos sanitrios, dever ser efetuado pelo sistema geomtrico, devendo o ponto de partida sempre que possvel ser determinado atravs de uma referncia de nvel oficial fechando em outro ponto de referncia oficial. b) Quando da impossibilidade do exposto acima, dever ser efetuado o contra-nivelamento no excedendo cada extenso contra-nivelada de 1Km. c) Todas as cotas devero ser tomadas sobre o centro do tampo dos rgos acessrios ou sobre o terreno no local correspondente ao centro da caixa de passagem sem inspeo e ter aproximao em milmetros. d) Os tampes no devem ser utilizados como ponto de mudanas dos aparelhos. e) No caso de lanamento do coletor de esgotos em rios e crregos, dever ser tomada a cota da geratriz interna e inferior da canalizao de lanamento, bem como as cotas do nvel d'gua e de inundao desses corpos receptores. f) Devero constar ainda as cotas da geratriz inferior do efluente e do(s) afluente(s), pontos crticos ou caractersticos e em cada poo de visita. Dimetro e materiais das canalizaes, inclinao, distncias entre poos e denominao das vias pblicas. 3.2 DISTNCIA ENTRE RGOS ACESSRIOS
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a) As distncias devero ser medidas na horizontal de eixo sobre os tampes dos poos de visita e/ou centros das caixas de passagem sem inspeo, conforme anexo 7.6. b) Quando existir terminais de limpeza (nova concepo de projeto de esgotos sanitrios), dever tambm ser determinada a distncia de eixo do tampo do poo de inspeo e limpeza ou caixa de passagem sem inspeo ao ponto de juno da rede coletora com o trecho curvo do terminal, anotando inclusive, as curvas verticais utilizadas na sua construo, conforme exemplos apresentados nos anexos 7.5 e 7.6. c) Normalmente, os projetos podem apresentar sifes, tubos de queda, poos especiais, etc., neste caso, desenhos detalhados so acrescentados ao cadastro. 3.3 AMARRAO DA REDE DE ESGOTOS E SEUS COMPONENTES A rede de esgotos e seus componentes devem ser levantados e amarrados em pontos fixos, de fcil acesso e segura identificao fsica. 3.3.1 PONTO FIXO a) Entende-se como ponto fixo, os cantos das quadras, lotes e meio-fio, ou a interseo do prolongamento das faces dos mesmos. b) Quando da indefinio ou inexistncia dos cantos vivos a interseo obtida prolongando-se uma das faces da quadra, lote ou meio-fio, com o auxlio da trena, ajustando-se uma baliza sobre a trena na direo do prolongamento da outra face - Ver anexo 7.3; c) Para efeito de amarrao, os pontos fixos, devem ser selecionados, a partir da seguinte ordem de prioridade: - Pontos situados no alinhamento das edificaes; - Postes de concretos de rede eltrica; - Pontos situados no alinhamento do meio-fio; - Marcos de concreto armado - anexo 7.7. d) As amarraes devem ser executadas pelo mtodo da triangulao simples e, em hiptese alguma sero aceitas amarraes por triangulao mltipla. 4.0 ATUALIZAO DO CADASTRO A atualizao do cadastro ser feita atravs de um sistema de informaes montado entre os diversos setores da Empresa envolvidos nesta atividade, de modo que possam ser registradas todas as alteraes oriundas das intervenes do sistema para: a) Ampliaes; b) Reparos; c) Ligaes Domiciliares; d) Remanejamentos; e) Pesquisas; f) Manuteno Preventiva. 4.1 PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DE CADASTRO
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As informaes sero enviadas ao Setor de Cadastro, de forma sistemtica, imediatamente aps a execuo da modificao processada, por meio de formulrio prprio ou disquete padro, contendo todos os detalhes necessrios perfeita atualizao do cadastro. 5.0 FLUXO DE INFORMAES E ARQUIVO O fluxo de informaes e arquivo de dados dever obedecer a uma seqncia lgica, possibilitando a alimentao permanente de dados ao setor de cadastro, o qual far a atualizao conveniente dos mesmos. A sistemtica de fluxo de informaes e arquivo de dados, se processa da seguinte maneira Anexo 7.15: a) As reas de operao, manuteno e obras, sero responsveis pela alimentao do cadastro operacional, quando da execuo de obras e servios. b) O Cadastro Operacional recebe essas informaes de campo, pelos meios j descritos, analisa e processa a atualizao cadastral. c) O Cadastro Operacional fornecer periodicamente ou quando solicitado, s reas de Operao, Manuteno e Obras, cpias (impressas ou em meio magntico) dos elementos do cadastro devidamente atualizados, ou ainda poder disponibilizar os dados nas unidades usurias ON-LINE. d) O original da planta geral, cadastral perfis e de detalhes, sero mantidos arquivados junto ao Setor de Cadastro e no devem ser utilizados para servios de campo ou para consulta, devendo portanto ser fornecido a cada setor interessado, o nmero de cpias necessrios para trabalhos de rotina. Os referidos originais devem ser arquivados em ordem de seqncia e codificao. e) As cpias de cada planta cadastral ficaro arquivadas, em pastas individuais, juntamente com seus respectivos Perfis, FLE, Detalhes e Interferncias. 6.0 ESPECIFICAO PARA RECEBIMENTO, PELA CAGECE, DE INFORMA-ES EM MEIO MAGNTICO, DAS OBRAS DE ESGOTAMENTO SANITRIO 6.1 DADOS ARMAZENADOS EM MEIO MAGNTICO (A SEREM ENTREGUES JUNTO COM AS PLANTAS CADASTRAIS FINAIS) 6.1.1 FORMA DE ARMAZENAMENTO Devero ser entregues, em meio magntico, as plantas cadastrais (geral, sub-quadrculas), perfis, detalhes e interferncias e a ficha cadastral das ligaes domiciliares de esgoto. a) As plantas cadastrais (geral, sub-quadrcula), os perfis e os detalhes e interferncias devero ser armazenadas em disco flexvel 3 " 2HD para microcomputador PC XT/AT no padro "DWG" do software AUTOCAD (em verso utilizada na CAGECE). b) A ficha cadastral das ligaes prediais de esgoto dever ser armazenada no formato MS WORD ou EXCEL (em verso utilizada na CAGECE) para Windows, obedecendo o seguinte lay-out de registro: - Cdigo da Rua (Logradouro) do carimbo da ficha de ligaes (anexo 7.12). Este cdigo deve ser coletado de listagens, impressas ou meio magntico, adquiridas junto a CAGECE, classificadas por nome de rua - 6(seis) posies numricas.
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- Cdigo do primeiro dos logradouros (ruas) entre os quais a RUA da ficha de ligaes se encontra (lacuna "ENTRE" da ficha de ligaes) - 6(seis) posies numricas. - Cdigo do segundo dos logradouros (ruas) entre os quais a RUA da ficha de ligaes se encontra (lacuna "ENTRE" da ficha de ligaes) - 6(seis) posies numricas. - Nmero do imvel com 5(cinco) posies alfanumricas. - Nmero do trecho com 3(trs) posies numricas. - Nmero da estaca com 3(trs) posies alfanumricas. - Distncia(D) com 3(trs) posies numricas e 2(duas) casas decimais. - Distncia de montante (Y) com 3(trs) posies numricas e 2(duas) casas decimais. - Distncia de jusante (X) com 3(trs) posies numricas e duas casas decimais. - Dimetro do ramal com 4(quatro) posies numricas. - Profundidade da caixa com 2(duas) posies numricas e duas casas decimais. - Profundidade do T ou SELIM com 2(duas) posies numricas e 2(duas) casas decimais. - Dimetro da rede com 3(trs) posies numricas. - Nmero do PV com 3(trs) posies numricas. As plantas cadastrais e as plantas de perfis devero estar referenciadas geograficamente em coordenadas UTM, com pelo menos 2(dois) pontos referenciados por planta (no caso da planta de perfil 1(um) ponto na estaca inicial e outro na final), para fins de compatibilizao com a base cartogrfica do municpio de Fortaleza (levantamento aerofotogramtrico de 1972/1979). 6.1.2 NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS NO DISQUETE (permanece assim?) A nomenclatura dos arquivos das plantas Geral e Cadastral (AUTOCAD - extenso ".DWG") dever ser a seguinte: Para Planta Geral: SUB-BACIA.DWG Ex.: (K-2.DWG) Ex.: (JANGURUSSU.DWG) Para Planta de SUB-QUADRCULA XX-XXY.DWG Onde, XX-XX a identificao da quadrcula (ex.: 3E-6N) Y a identificao da sub-quadrcula (A,B,C,D) A nomenclatura dos arquivos dos perfis (AUTOCAD) e dos arquivos de ficha cadastral de ligao de esgoto (F.L.E) dever ser a seguinte: XXXXYNNN.DWG (Perfil) e XXXXYNNN.DOC ou XXXXYNNN.XLS para F.L.E Onde, XXXX a identificao da quadrcula onde se inicia o perfil (ex.: 3E6N) Y a identificao da sub-quadrcula (A,B,C,D) NNN um seqencial dentro da sub-quadrcula. 6.1.3 CARACTERSTICAS DAS PLANTAS NO "AUTOCAD" Cada planta cadastral dever conter os nveis de informaes e seguir os padres estabelecidos nos anexos 7.8, 7.9, 7.10 e 7.11.
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CADASTRO TCNICO MINUTA DE NORMA INTERNA SOP-025 (norma est sendo executada?) 1.0 OBJETIVO Esta Norma Interna tem como objetivo estabelecer os procedimentos para aprovao do Cadastro Operacional de Redes e recebimento de Obras, e liberao para faturamento de gua e Esgoto capital e interior. 2.0 CAMPO DE APLICAO Esta Norma aplica-se a todas unidades e empregados da Empresa envolvidos no processo de cadastramento, execuo e recebimento de obras. 3.0 REFERNCIAS Na aplicao desta Norma, se necessrio consultar: 3.1 Norma Interna - Especificaes Tcnicas para Levantamento em Campo de Informaes Cadastrais de Redes de gua - SOP-016. 3.2 Norma Interna Especificaes Tcnicas para Elaborao de Planta de Detalhe de Ns (Croquis de cruzamento) - SOP-017 3.3 Norma Interna - Cadastro Tcnico de Redes de Esgoto Sanitrio - SOP-024 3.4 Cadernos de Encargos 4.0 CONCEITO 4.1 Cadastro Operacional de Redes
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Conjunto de informaes, sistematicamente elaboradas e arquivadas, sob a forma de anotaes ou representaes grficas em arquivo digital, que permitem a rpida identificao das caractersticas de uma rede de gua ou esgoto, implantada, parte integrante do cadastro operacional da CAGECE. 4.2 Cadastro Operacional de Clientes/Imveis Conjunto de informaes de registros de todos os imveis de uma localidade e seus usurios/imveis reais, factveis e potenciais com respectiva planta padro CAGECE, em meio digital, indispensvel ao processo de planejamento, controle, comercializao, faturamento e cobrana de servio de gua e esgotamento sanitrio, parte integrante do cadastro operacional da CAGECE. 4.3 Recebimento de Obras Ato de incorporar ao patrimnio da CAGECE, obra realizada de conformidade com o projeto anteriormente elaborado e analisado por tcnicos da companhia, levando em considerao as alteraes propostas pela fiscalizao durante a execuo da mesma. 4.4 Situao Especial Utilizao do sistema de esgotamento sanitrio que ainda no tenha seu cadastro tcnico aprovado e/ou a respectiva obra recebida pela CAGECE - Capital e Interior. 4.5 Lote de Cadastro Agrupamento de cadastro de rede, de uma determinada obra ou oriunda de uma ou mais medies, referentes ao cadastro de redes, entregues CAGECE para efeito de conferencia e aprovao cadastral. 4.6 Prvia Anlise de Cadastro Ato de proceder uma prvia anlise visual e quantitativa do cadastro de rede apresentado pelas firmas executoras, para permitir a entrega Diretoria de Obras - DOB/Fiscal Responsvel, do material com entrada oficial na CAGECE, via processo. 5.0 PROCEDIMENTOS 5.1 Cadastro de Redes - Lotes Cadastrais 5.1.1 A Firma Executora envia representante com cadastro de rede (gua/Esgoto) Gerncia de Cadastro - GECAD para proceder uma anlise prvia. 5.1.2 Na GECAD, o cadastro de rede submetido a uma anlise superficial no tocante a qualidade e quantidade dos meios impresso e/ou magntico. 5.1.2.1 Se houver restries quanto a anlise prvia: a) A GECAD devolve o cadastro de rede ao representante da Firma Executora informando a este sobre os itens reprovados ou faltantes na anlise prvia. b) O representante da Firma recebe cadastro de rede para tomar providncias necessrias para solucionar as irregularidades que foram detectadas na anlise prvia.
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c) Aps atender as solicitaes pedidas a Firma Executora retoma os procedimentos a partir do item 5.1.1. 5.1.2.2 Se no houver restries quanto a anlise prvia: a) A GECAD, com base na anlise prvia do cadastro de rede, emite um Termo de Aprovao Preliminar de Cadastro TAPC (Anexo 9.1) em 03(trs) vias (Firma executora, Gerncia de Obras e GECAD). Arquiva 01(uma) via e entrega ao representante da Firma as outras 02(duas) juntamente com o cadastro de rede. O representante da Firma envia atravs do protocolo da CAGECE o cadastro de rede e uma via do TAPC a Gerncia de Obras / Fiscal Responsvel. b) A Gerncia de Obras /Fiscal Responsvel recebe e confere cadastro de rede e a via do TAPC. Se o TAPC e/ou cadastro de rede no conferem, devolve Firma Executora para providncias. Estando o TAPC de acordo e o cadastro de rede conforme o executado em campo, libera medies pendentes por falta de cadastro e envia o cadastro para a GECAD, para anlise total e definitiva, junto com CI Comunicao Interna citando, processo, Construtora, Localidade, Contrato, Recurso, Fiscalizao, Medio, Quantitativo do Cadastro de rede, Local de Procedncia (Gerncia).- Ver modelo (Anexo 9.2). c) A GECAD recebe cadastro de rede, analisa em definitivo e emite Relatrio Analtico - RA (anexo 9.3). 5.1.2.3 Se no houver restries quanto a anlise definitiva feita na GECAD: a) A GECAD aprova o cadastro, emite o Termo de Aprovao Final de Cadastro - TAFC referente ao lote e/ou contrato e arquiva RA; b) A GECAD procede conforme descrito no item 5.1.2.5, letra d. 5.1.2.4 Se houver restries quanto a anlise definitiva: a) A GECAD comunica a Firma executora e devolve material com cpia do RA, dando prazo a mesma de no mximo 15 (Quinze) dias teis, para providenciar consertos e/ou pedidos descritos e/ou solicitados no RA. Comunica a Gerncia de Obra / Fiscal responsvel mediante o envio de cpia do RA referente ao cadastro de rede da obra. b) Se a Firma Executora no devolver o cadastro de rede corrigido e/ou com as solicitaes pedida no RA atendidas no prazo estipulado, a GECAD reter o cadastro de rede e emitir Notificao de Reanlise e Acerto Cadastral - TRAC (quatro vias) - (Anexo 9.5). A GECAD arquiva uma via e remete uma para Firma Executora tomar cincia que ser descontado um valor pelos servios de reanlise e acertos cadastrais, uma via para Gerncia de Obras e uma para Gerncia Financeira - GEFIN, devidamente preenchidas com o valor a ser retido. A TRAC ser recolhida atravs de guia de reteno a ser feita no ato do pagamento da medio ou de qualquer outro crdito da Firma Executora. c) A GECAD providenciar os acertos e correes necessrias do cadastro retido e se preciso proceder conforme o descrito no item 5.1.2.5 letra c . 5.1.2.5 Se a Firma Executora devolver o cadastro de rede corrigido no prazo estipulado: a) A GECAD ao receber o cadastro de rede, retira aleatoriamente amostra de no mnimo 5 %(cinco por cento) do total do lote e procede anlise. Se nesta amostra todos os acertos, correes e solicitaes pedidas anteriormente no RA foram atendidas, a GECAD aprova cadastro de rede e emite o Termo de Aprovao Final de Cadastro - TAFC (Anexo 9.4). b) Se for encontrado qualquer tipo de erro no material escolhido para anlise amostral, a GECAD proceder conforme o constante no item 5.1.2.4 letra b.
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c) A Firma Executora notificada com a TRAC e se solicitada, fica obrigada a fornecer a CAGECE, em at 05 (cinco) dias teis a contar do recebimento da notificao, os dados constantes nas Ordens de Servio OS, tais como estaqueamento, cotas, etc., que contenham as informaes necessrias para proceder e/ou efetuar correes necessrias no cadastro de rede da obra. A Firma Executora fica sujeita as penalidades cabveis no caso da no entrega, dentro do prazo estipulado, dos referidos dados solicitados e/ou no uso de m f. d) Aps serem executados os acertos necessrios e emitido o TAFC, cpia do cadastro de rede ser enviada pela GECAD a Gerncia de Obras, para providncias de Entrega/Recebimento Fsico da Obra. 5.2 Recebimento de Obras 5.2.1 A Gerncia de Obras de posse do TAFC, emite o Termo de Recebimento Provisrio de Obra -TRPO - (anexo 9.6), anexa cpia do cadastro de rede e envia Unidade de Negcio - UN. 5.2.2 Na UN uma comisso analisa a obra, sob a tica operacional, fazendo comparaes com o Cadastro. 5.2.2.1 Se houver restries: a) A UN devolve o cadastro de rede Gerncia de Obras com relatrio das restries. b) A Gerncia de Obras analisa o Processo, juntamente com a Firma Executora e corrige as restries apontadas. c) A Gerncia de Obras encaminha GECAD as restries corrigidas para que serem feitas as devidas alteraes/correes no cadastro originalmente aprovado. d) A GECAD procede as alteraes/correes cadastrais e encaminha cpia com as alteraes / correes UN. 5.2.2.2 Se no houver restries: a) A UN far as alteraes no cadastro dos imveis beneficiados com rede, para factveis ou altera para faturamento e/ou para atendimento de ligaes e informa a Gerncia de Obras. b) A Gerncia de Obras de posse da TRPO emite o Balano de Material - BM, envia cpia do TRPO, Medio Final - MF, BM, para pagamento e cpia da MF, BM para Firma Executora, arquiva cpia do TRPO, MF, BM e TAFC. 5.4 Situao Especial Providncias para utilizao do sistema de esgotamento sanitrio que ainda no tenha seu cadastro operacional de redes aprovado e/ou a respectiva obra recebida pela CAGECE - Capital e Interior: 5.4.1 Quando na rede coletora, na qual os clientes efetuaram ligaes sem a devida autorizao da CAGECE, existir as condies de escoamento, a DOB informar UN da irregularidade da ligao e remeter mesma cpia da planta da nova rede e relao de ligaes, para imediata notificao ao cliente e ativao do faturamento. 5.4.2 Quando na rede coletora, na qual os clientes efetuaram ligaes sem a devida autorizao da CAGECE, no existir condies de escoamento, o faturamento no poder ser ativado e a DOB providenciar o tamponamento da ligao clandestina.
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6.1 Fica a Firma Executora, nos casos de reincidncia, sujeita a outras penalidades a critrio da DOB. (O recebimento definitivo e a liberao da cauo s ocorrero aps a aprovao definitiva do cadastro de rede). 6.2 O valor da TRAC, ser calculada com base na extenso de rede em metro linear do lote analisado e reprovado, multiplicado por 1,20(Um vrgula vinte) do preo vigente na tabela de preo da CAGECE para contratao de servios de cadastro de redes de gua ou Esgoto. Em caso de reincidncia e a critrio da DOB este valor poder ser aumentado ou aplicada outras penalidades a Firma Executora. 6.3 Ser exigido doravante a apresentao junto ao cadastro de rede, da relao de ligaes executadas - Cadastro de Novas Obras CNO (anexo 9.7), contendo as informaes do Cadastro de Clientes, mediante a apresentao em meio digital (Planilha Excel) da relao de ligaes Executadas (Anexo 8.7) 6.4 Controle de Qualidade Interno Aps execuo da aprovao de um lote cadastral, a GECAD proceder um controle de qualidade por amostragem, com reviso de anlise de no mnimo 5% (cinco por cento) do material trabalhado, com conferencia por um outro analista de cadastro, apresentando um relatrio da qualidade do lote aprovado e da preciso da anlise inicialmente feita. 6.5 Controle de Qualidade Externo Independente do controle de qualidade interno a ser feito na GECAD, fica a Auditoria Interna - AUDIN, responsvel pela auditoria dos cadastros de redes analisados liberados e aprovados pela GECAD. 6.6 A Medio Final (MF) dever vir acompanhada da documentao abaixo discriminada: a) Ofcio da Contratada solicitando medio final (original + 03 cpias) b) Ofcio da Contratada solicitando o Termo de Recebimento Provisrio de Obras - (original + 03 cpias) c) Boletim de Medio - (original + 07 cpias) d) Memria de Clculo - (original + 07 cpias) e) Termo de Recebimento Provisrio de Obras, TRPO assinado pelo Engenheiro Fiscal, Gerente da rea, responsvel tcnico da contratada e Diretoria de Obras (06 vias originais) f) Declarao de recebimento de pavimentao, por parte da Prefeitura Municipal (Original + 03 cpias) g) Balano de material de obra assinado pelo Engenheiro Fiscal, pela contratada e pelo Gerente da rea (04 originais) h) Devoluo de material de obra (Formulrio Padro) i) Listagem dos materiais fornecidos pela GESUP (04 cpias) j) Termo de encerramento do dirio de obras, assinado pelo: Tcnico Fiscal, Engenheiro Fiscal, Gerente da rea e responsvel tcnico da contratada (04 originais) k) Termo de aprovao final de cadastro (TAFC), emitido pela GECAD (01 original + 03 cpias) l)Base grfica do executado m) Ata de reunio (04 cpias)
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6.7 Depois da aprovao emitido o Termo de Recebimento Definitivo de Obra - TRDO (anexo 9.8) acompanha TAFC e TRPO. 7.0 RESPONSABILIDADE Sero responsveis pelo cumprimento desta Norma: DOB, Gerncias de Obras, GECAD e UNs. 8.0 VIGNCIA Esta Norma Interna entrar em vigor a partir da data de sua aprovao. 9.0 ANEXOS 9.1 Termo de Aprovao Preliminar de Cadastro - TAPC (A/E) 9.2 Comunicao Interna - CI. 9.3 Relatrio analtico -RA (A/E) 9.4 Termo de Aprovao Final de Cadastro - TAFC (A/E) 9.5 Notificao e Taxa de Reanlise e Acerto Cadastral - TRAC (A/E) 9.6 Termo de Recebimento Provisrio de Obra - TRPO 9.7 Cadastro de Novas Obras CNO 9.8 Termo de Recebimento Definitivo de Obra - TRDO 9.9 Fluxograma do Cadastramento e Recebimento de Obras (CAPITAL)
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Contratante:
Inscrio Estadual:
Quantitativos Executados: Foram executados os quantitativos de servios constantes do Boletim de Medio Final (n ___), dentre os quais destacam-se os seguintes itens relevantes: Servios Quantidades
Pelo presente TRPO damos aceitao provisria dos servios executados, de acordo com o previsto no Contrato ____/___PROJU-CAGECE e nos demais documentos integrantes do processo contratual, independentemente de transcrio.
Participaram do processo de gerenciamento, fiscalizao ____/___PROJU-CAGECE os seguintes profissionais. e superviso do contrato
CAGECE
Fiscal Perodo Fiscal
Consultoria
Perodo
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Gerente, Coordenador
Supervisor
Fazem parte integrante do presente TRPO os seguintes documentos: Comunicao escrita da Contratada solicitando o recebimento provisrio dos servios; Termos de Aprovao dos Cadastro Tcnicos; Balano de Material de Obra; Declarao da Prefeitura Recebendo a Pavimentao; Termo de Encerramento do Dirio de Obra (Livro de Ocorrncia); Ata da Reunio de Encerramento do Contrato. de de ______________________________ Engenheiro Fiscal ______________________________ Gerente da Unidade Executora
Fortaleza,
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Contratante:
Inscrio Estadual:
Quantitativos Executados: Foram executados os quantitativos de servios constantes do Boletim de Medio Final (n ___), dentre os quais destacam-se os seguintes itens relevantes: Servios Quantidades
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Participaram do processo de gerenciamento, fiscalizao e superviso do contrato ____/___PROJU-CAGECE os seguintes profissionais. CAGECE
Fiscal Perodo De A Fiscal
Consultoria
Perodo De a
Gerente, Coordenador
Supervisor
Os projetos pertinentes ao contrato ___/___/PROJU-CAGECE, foram elaborados e aprovados pelos seguintes profissionais: CAGECE
Engenheiro Responsvel Data da Aprovao Engenheiro Projetista
Consultoria
Data do Projeto
Gerente, Coordenador
Supervisor
O recebimento definitivo dos servios contratados no isenta a CONTRATADA da responsabilidade prevista no Artigo 1.245, do Cdigo Civil Brasileiro. A CONTRATADA da CONTRATANTE, neste ato, plena, rasa e geral quitao de todos os seus direitos relativos ao contrato ___/___/PROJU-CAGECE, especialmente aqueles correspondentes aos preos ajustados e/ou reajustados, para nada mais reclamar, sob qualquer titulo ou pretexto, com fundamento no contrato ora quitado.
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De comum acordo, as partes contratantes, abaixo assinadas, firmam o presente encerramento do acima referido contrato, atravs deste Termo de Recebimento Definitivo de Obra. Fazem parte integrante do presente TRDO os seguintes documentos: Cpia do TRPO, e T.A.C. Parte integrante do objeto:(Contrato: ____/___/PROJU/CAGECE).
Fortaleza,
de
de
Comisso de Recebimento: ______________________________ Gerente da Unidade Executora ______________________________ Gerente da Unidade Recebedora ______________________________ Engenheiro Fiscal ______________________________ Engenheiro de Expanso
__________________________________ Representante da Consultoria Contratante: ______________________________ Diretor Obras Contratada: __________________________________ Representante ______________________________ Diretor de Operaes
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Consiste na pesquisa da estrutura do subsolo com o objetivo de definir e dimensionar os tipos de fundaes, contenes e escavaes a serem empregadas nas obras. A empresa de sondagem executar a pesquisa por meio de furos, em quantidades previamente determinadas pela CAGECE. Devero ser apresentados os desenhos dos perfis e os laudos conclusivos. Para todos os efeitos legais a empresa de sondagem a nica responsvel pelos servios executados e laudos emitidos. A sondagem a percusso dever ser identificada pela sigla (SP) seguida de numero indicativo do furo. Em cada obra o nmero indicativo dever ser sempre crescente, independentemente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessria a execuo de mais de um furo num mesmo ponto de investigao, os furos subseqentes tero a mesma numerao do primeiro, acrescida das letras A, B, C, etc. No caso de prosseguimento da sondagem pelo mtodo misto, a mesma dever ser denominada com sigla (SM) e o nmero da sondagem. A empresa de sondagem dever fornecer o conjunto de equipamentos necessrios para execuo de sondagens de at 40 m de profundidade, que constar de trip ou equivalente, hastes de lavagem e penetrao, tubos de revestimentos, barriletes amostradores padro, baldinho com vlvula de p, trpano de lavagem, medidor de nvel de gua, trado concha, trado helicoidal, martelo para cravao do barrilete, recipientes para amostras, bombas d'gua, motor com guincho e/ou macacos e/ou saca-tubos e demais ferramentas necessrias a operao. A forma de distribuio das sadas de guas do trpano, bem como as caractersticas das hastes do ensaio penetromtricas, devero ser idnticas para todos os equipamentos, durante todo o servio de sondagem numa mesma obra. As hastes devero ser de tubo reto de 1" de dimetro interno, com roscas que permitam firme conexo com as luvas e peso de aproximadamente 3,0 kg por metro linear. Os tubos de revestimento da sondagem devero permitir a abertura de um furo com dimetro mnimo de 2." e mximo de 3" . O dimetro do trado dever ser aproximadamente 5 mm inferior ao do dimetro interno do revestimento utilizado. Para execuo da sondagem dever-se- preparar inicialmente o terreno, limpando uma rea que permita o livre desenvolvimento de todos as operaes e o direcionamento de guas de chuva. No caso de terrenos inclinados, h que se escolher entre escav-lo para tornar a rea de trabalho horizontal, ou construir uma plataforma de madeira. No caso de se optar por plataforma, o assoalho deve cobrir, no mnimo, a rea delimitada pelos pontos de fixao do trip. Segue tabela com nmero de furos necessrios de acordo com a rea da edificao.
REA DE PROJEO DA EDIFICAO NO. DE FUROS AT 200,0 M2 2 DE 201,0 M2 A 600,0 M2 3 AT 800,0 M2 4 AT 1000,0 M2 5 AT 1200,0 M2 6 AT 1600,0 M2 7 AT 2000,0 M2 8 AT 2400,0 M2 9
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A sondagem deve ser iniciada com trado concha ou cavadeira manual at a profundidade de 1,00 m, seguindo-se a instalao, at essa profundidade, do primeiro tubo de revestimento dotado de sapata cortante. Nas operaes subseqentes a perfurao, intercaladas das operaes de amostragem, deve ser utilizado trado helicoidal, at se atingir o nvel de gua fretico. Quando o avano da perfurao com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm aps 10 min de operao, ou nos casos de solos aderentes ao trado, ou seja, abaixo do nvel d'gua, passa-se ao mtodo de perfurao por circulao de gua, tambm denominado por lavagem. Quando o avano do furo se fizer por lavagem, deve-se erguer o sistema de circulao de gua, (o que eqivale a elevar o trpano) numa altura de aproximadamente 30 cm e durante a queda deve ser manualmente imprimido um movimento de rotao no hasteamento. Quando se atingir a cota de amostragem, o conjunto de lavagem deve ser suspenso a uma altura de 0,20 m do fundo do furo, mantendo-se a circulao de gua por tempo suficiente, at que todos os detritos da perfurao tenham sido removidos do interior do furo. Os detritos pesados que no so carregados com circulao da gua devero ser retirados com o baldinho com vlvula de p. O controle da profundidade do furo com preciso de 10mm, dever ser feito pela diferena entre o comprimento total das hastes com a pea de perfurao e a sobras das mesmas em relao a um nvel de referncia fixado junto a boca do furo. Durante a perfurao com o trado, o aumento de umidade do solo ou o trecho inferior do trado molhado podem comprovar ter sido atravessado um nvel d'gua, cuja profundidade deve ser anotada. Interrompe-se a perfurao e passa-se a observar o nvel d'gua no furo, efetuando-se leitura a cada 5 minutos durante 30 minutos. Antes de reiniciar uma sondagem, deve-se anotar a medida do nvel d'gua e a profundidade do tubo de revestimento. Sendo observados nveis d'gua variveis durante o dia, devem ser anotados. Ocorrendo presso de artesianismo ou fuga d'gua no furo, devem ser anotadas as profundidades das ocorrncias e do tubo de revestimento. Aps o trmino da sondagem, deve ser feito o esgotamento do furo at o nvel d'gua com auxlio do baldinho, e anota-se as leituras deste nvel a cada 5 minutos durante 30 minutos. Em seguida deve ser retirado o tubo de revestimento e, aps decorridas 24 horas, anotar a medida do nvel d'gua se o furo permanecer aberto. A sondagem a percusso ser dada por terminada nos seguintes casos: a) quando atingir a profundidade determinada ou outra condies especificadas na programao dos servios pela CAGECE; b) quando atingir o limite de 40 m de profundidade; c) quando em 3 m sucessivos se obtiver ndices de penetrao maior que 45/15; d) quando em 4 m sucessivos forem obtidos ndices de penetrao entre 45/15 e 45/30; e) quando em 5 m sucessivos forem obtidos ndices de penetrao entre 45/30 e 45/45; f) Se ocorrer penetrao nula dentro da preciso da medida na seqncia de 5 impactos do martelo. Caso ocorra a situao descrita em "f" antes da profundidade de 8,00 m, a sondagem deve ser obrigatoriamente deslocada at o mximo de 4 vezes e o mnimo de 2 vezes em posies diametralmente opostas a 2,00 m do furo inicial. Ensaio de penetrao
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O ensaio de penetrao, de acordo com o mtodo "Standard Penetration Test-SPT", dever ser executado a cada metro, a partir de 1,00 m de profundidade de sondagem com amostrador padro. O fundo do furo dever estar satisfatoriamente limpo, caso se observe desmoronamento da parede do furo. O tubo de revestimento dever ser cravado de tal modo que sua boca inferior nunca fique abaixo da cota de ensaio penetromtrico. Nos casos em que, mesmo com revestimento cravado, ocorrer fluxo de material para o furo, o nvel de gua do furo dever ser mantido acima do nvel de gua do terreno, por adio de gua. Nesses casos a operao de retirada do equipamento de perfurao dever ser feita lentamente. O ensaio de penetrao consistir na cravao do barrilete amostrador, atravs do impacto, sobre a composio do hasteamento, de um martelo de 65 kg caindo livremente de uma altura de 75 cm. O martelo para cravao do amostrador dever ser erguido manualmente, com auxlio de uma corda e polia fixa no trip, sendo vedado o emprego de cabo de ao para erguer o martelo. A queda do martelo dever dar-se verticalmente sobre a composio, com a menor disposio de energia possvel. Deve-se observar que o eixo de simetria do martelo e da composio do amostrador devem ser rigorosamente coincidentes. O martelo dever possuir uma haste-guia, onde dever estar claramente marcada a altura de 75 cm. O barrilete dever ser apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua extremidade se encontre na cota desejada e que as conexes entre as hastes estejam firmes e retilneas. A ponteira do amostrador no poder estar fraturada ou amassada. Colocado o barrilete no fundo, devero ser assinalados com giz, na poro da haste que permanece fora do revestimento, trs trechos de 15 cm cada uma, referenciados ao um ponto fixo no terreno; a seguir o martelo dever ser suavemente apoiado sobre a composio de hastes, anotando-se a eventual penetrao observada; essa penetrao corresponder a zero golpes. No ocorrendo penetrao igual ou maior do que 45 cm, inicia-se a cravao do barrilete atravs da queda do martelo. Cada queda corresponder a um golpe que ser aplicado quantas vezes forem necessria a cravao de 45 cm do amostrador, atendida a limitao do nmero de golpes definidos pelo ensaio de penetrao. Devero ser anotados o nmero de golpes e a penetrao em centmetros para cravao de cada tero do barrilete, ou o nmero de golpes e a penetrao respectiva. O valor da resistncia a penetrao consistir no nmero de golpes necessrios cravao dos 30 cm finais do barrilete. O processo de perfurao por lavagem, associado aos ensaios penetromtricos, deve ser utilizado at onde se obtiver nesses ensaios, uma das seguintes condies: a) Quando, em 3 m sucessivos, se obtiver ndice de penetrao maior do que 45/15; b) Quando, em 4 m sucessivos, forem obtidos ndices de penetrao entre 45/15 e 45/30; c) Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos ndices de penetrao entre 45/30 e 45/45. Dependendo das caractersticas da obra, das cargas e do terreno, pode-se limitar a sondagem em solos de menor resistncia, desde que seja justificvel. No necessrio buscar estas condies e pode ser interrompida a sondagem, se a penetrao for nula para 5 golpes no ensaio. Caso isto ocorra antes da profundidade de 8 m , a sondagem deve ser deslocada at o mximo de 4 vezes em posies diametralmente opostas a 2 m da sondagem inicial.
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A cravao do barrilete ser interrompida quando se obtiver penetrao inferior a 50 mm durante 10 golpes consecutivos, no se computando os 5 primeiros golpes do teste. O nmero mximo de golpes no mesmo ensaio ser de 50. Nessas condies, o terreno ser considerado impenetrvel a percusso. Atingidos as condies de impenetrabilidade o ensaio de penetrao ser substitudo por outra modalidade mais adequada, sendo reiniciados os ensaios de penetrao quando, em qualquer profundidade, voltar a ocorrer material susceptvel a ser submetido a esse tipo de ensaio. Ensaio de lavagem por tempo O ensaio de lavagem por tempo feito durante 30 minutos quando o avano do furo for por lavagem. Nesse ensaio deve-se anotar os avanos do trpano obtidos em cada perodo de 10 minutos. Quando os avanos forem inferiores a 5 cm num perodo de 10 minutos, observados em trs perodos consecutivos, ou quando aps a realizao de quatro ensaios consecutivos no for alcanada a profundidade de execuo do ensaio penetromtrico, o material ser considerado impenetrvel ao trpano. Em torno da profundidade onde ocorrer os limites de penetrao definidos pelo SPT, recomenda-se a execuo de dois pares de ensaios SPT e lavagem por tempo, em nveis consecutivos do terreno, de forma a permitir uma correlao entre os valores de resistncia a penetrao e a lavagem por tempo para as condies do terreno e do equipamento de lavagem empregado. Amostragem As amostras a serem obtidas nas sondagens a percusso devero ser representativas dos materiais atravessados e livres de contaminao. Sero dos seguintes tipos: a) amostras de barrilete amostrador SPT, com cerca de 250 g, constitudas pela parte inferior do material obtido no amostrador. Sempre que possvel a amostra do barrilete dever ser condicionada mantendo-se intactos os cilindros de solo obtidos; b) amostras de trado, com cerca de 500 g, constitudas por material obtido durante a perfurao e coletadas na parte inferior da broca do trado; c) amostras de lavagem, com cerca de 500 g, obtida pela decantao de gua de circulao, em recipiente com capacidade mnima de 10 litros. Neste processo de amostragem vedada a prtica de coleta do material acumulado durante o avano da sondagem, em recipiente colocado junto sada da gua de circulao; d) amostras de baldinho, com cerca de 500 g, constitudas por material obtido no baldinho com vlvula de p. Executando-se as amostras de barrilete, dever ser coletada, no mnimo, uma amostra para cada metro perfurado. Se ocorrerem mudanas no transcorrer do metro perfurado, devero ser coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de material. As amostras sero acondicionadas em caixas de madeira, com dimenses normalizada. As caixas devero ser providas de tampa com dobradias. Na tampa e num dos lados menores da caixa, devero ser anotados com tinta indelvel os seguintes dados: a) nmero do furo; b) nome da obra;
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Quando a sondagem a percusso for seguida por sondagem mista, dever ser utilizada caixa de amostra apropriada para o dimetro das sondagem rotativa programada. As amostras sero coletadas desde o incio do furo e acondicionadas na caixa, com separao de tacos de madeira pregados na diviso longitudinal. A seqncia de colocao das amostras na caixa ser de dobradia para fora e da esquerda para a direita. A profundidade de cada trecho amostrado ser anotada com caneta esferogrfica ou tinta indelvel, no taco do lado direito da amostra. No lado direito da ltima amostra do furo dever ser colocado um taco adicional com a palavra "Fim". Cada metro perfurado, com exceo do primeiro, dever estar representado na caixa de amostra por pores de material separadas por tacos de madeira: a primeira com a amostra de penetrmetro e a segunda com amostra de trado lavagem ou baldinho. No havendo recuperao de material no barrilete, no local da amostra dever ser colocado um taco de madeira com as palavras "No Recuperou". No caso de ser utilizado todo o material disponvel para a amostragem, dever ser colocado no local da amostra um taco com as palavras "recuperou pouco". No caso de pouca recuperao de amostra no barrilete, deve-se dar preferncia amostragem indicada para o ensaio de penetrao descrita adiante. Na diviso longitudinal de madeira junto amostra, do lado da dobradia, dever constar o tipo de amostragem, isto , trado, lavagem, penetrmetro, etc. A cada ensaio de penetrao, cerca de 100 g da amostra do barrilete devero ser imediatamente acondicionadas em recipientes de vidro ou plstico rgido, com tampa hermtica, parafinada ou selada com fita colante. Esta amostra dever ser identificada por duas etiquetas, em papel carto, uma interna e outra colada na parte externa do recipiente, onde conste: a) nome da obra; b) nome do local; c) nmero de sondagem; d) nmero da amostra; e) profundidade da amostra; f) nmeros de golpes e penetrao do ensaio; g) data; h) operador. Estes recipientes devero ser acondicionados em caixas apropriadas para transporte ou, de preferncia, na caixa especificada para amostras de furos rotativos. As caixas de amostras devero permanecer guardadas sombra, em local ventilado, at o final da sondagem, quando sero transportadas para o local indicado pela fiscalizao. Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem a percusso devero ser apresentados, num prazo mximo de 15 dias aps seu trmino, em boletins com 3 vias, onde conste, no mnimo:
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nome da obra e CAGECE; identificao e localizao do furo; dimetro da sondagem e mtodo de perfurao; cota, se fornecida pela fiscalizao; data de execuo; nome do sondador e da empresa de sondagem; tabela com leituras de nvel de gua com data, hora, profundidade do furo, profundidade do revestimento e observaes sobre eventuais fugas de gua, artesianismo, etc. No caso de no ter sido atingido o nvel da gua, devero constar no boletim as palavras "Furo Seco"; h) posio final do revestimento; i) resultados dos ensaios de penetrao, com o nmero de golpes e avano em centmetros para cada tero de penetrao do amostrador; j) resultados dos ensaios de lavagem, com o intervalo ensaiado, avano em centmetros e tempo de operao da pea de lavagem; k) quando forem realizados, resultados dos ensaios de infiltrao, com o processo utilizado, posio da boca inferior e superior do revestimento, profundidade do furo, dimetro do revestimento e medidas de absoro de gua feitas a cada minuto, com a respectiva unidade; l) indicao das anomalias observadas; m) confirmao do preenchimento do furo ou motivo do seu no preenchimento; n) motivo de paralisao do furo; o) visto da fiscalizao. Os resultados finais de cada sondagem a percusso devero ser apresentados num prazo mximo de 30 dias aps o trmino, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo, onde conste todos os dados levantados, calculados e colocados em grfico, quando for o caso, e a classificao geolgica e geotcnica dos materiais atravessados, feita por gelogo ou engenheiro, cujo nome e assinatura devero constar no perfil. Os resultados dos ensaios de infiltrao quando forem realizados devero ser apresentados em valores numricos da absoro em L (m.min) da presso em kgf/cm e da perda de gua especfica em (L/min)(m.kgf/cm), assinalados em trs colunas justaposta, limitadas acima e abaixo por linhas horizontais na posio dos limites do intervalo ensaiado. At 30 dias aps o trmino do ltimo furo da campanha programada, devero ser entregues em papel copiativo, os seguintes documentos, que formaro o relatrio final: a) texto explicativo com localizao, tempo gasto, nmero de furos executados, total de metros perfurados, bem como outras informaes de interesse e conhecimento da contratada, com nome e assinatura do responsvel pela empresa de sondagem; b) planta de localizao das sondagens ou esboo, com distncia aproximadas e amarrao. SONDAGEM MISTA As sondagens rotativas sero identificadas pela sigla (SM) seguida de nmero indicativo. Em cada obra o nmero indicado dever ser sempre crescente, independentemente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessrio a execuo de mais de um furo num mesmo ponto de investigao, os furos subseqentes tero a mesma numerao do primeiro, acrescida das letras A, B, C, etc. A empresa de sondagem dever fornecer o conjunto de equipamentos para a execuo de sondagens at 100 m de profundidade. Para furos de maior profundidade a CAGECE comunicar a empresa de sondagem. O equipamento padro dever constar de trip, sonda
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propriamente dita, motor a combusto interna ou eltrico, bomba de gua, guincho, ferramentas, tubos de revestimento, coroas, luvas alargadoras, hastes, barriletes, retentores de testemunhos, obturadores de borracha e demais acessrios execuo de sondagem rotativas, alm dos equipamentos exigidos para sondagem a percusso. O equipamento padro dever contar com coroas de diamantes e barrilete duplo livre, sem circulao de gua pelos testemunhos, conforme tabela: CDIGO Dimetros aproximados (mm) furo testemunho AX 48 30 BX 60 42 NX 76 55 A utilizao de barriletes simples e coroas de vidia ser permitida ou solicitada pela fiscalizao quando a porcentagem de recuperao e amostragem de materiais moles ou incoerentes no forem consideradas crticas. A execuo da sondagem mista, em terreno seco, dever ser iniciada aps a limpeza de uma rea que permita o desenvolvimento de todas as operaes, sem obstculo; a abertura de um sulco ao seu redor para impedir, no caso de chuva, a entrada de enxurrada; e ancoragem firme da sonda no solo, de maneira a minimizar a transmisso de suas vibraes para a composio da sondagem. Em terreno alagado ou coberto por lmina dgua de grande espessura, a sondagem dever ser feita a partir de plataforma fixa ou flutuante firmemente ancorada, totalmente assoalhada, que cubra no mnimo, a rea delimitada pelos pontos de apoio do trip, ou um raio de 1,5 m contados a partir dos contornos do conjunto moto bomba. Quando ocorrer solo no local do furo, a sondagem dever ser feita com medida de SPT a cada metro, at serem atingidas as condies definidas para a concluso do ensaio de penetrao. Para o avano da sondagem neste trecho, que para efeito de custos ser considerada como reperfurao em solo, quando j executada a sondagem e a percusso anteriormente, e com a sondagem mista em solo quando o furo for novo. Neste caso facultada a utilizao do processo rotativo em substituio aos processos normais de avano da sondagem a percusso. Para isso o barrilete e a coroa da sonda rotativa avanaro a seco at o nvel da gua, e com circulao de gua abaixo dele. Caber a empresa de sondagem, com anuncia da fiscalizao, empregar todos os recursos da sondagem rotativa, tais como perfurao cuidadosa, manobras curtas, coroas e barriletes especiais, lama bentontica, etc., de maneira a assegurar a recuperao de todos os materiais atravessados. A seqncia de dimetros a ser utilizada dever ser estabelecida pela fiscalizao e somente poder ser alterada mediante sua autorizao, por comprovada necessidade tcnica. Quando no avano da sondagem rotativa ocorrer 50 cm de material mole ou incoerente, dever ser executado um ensaio de penetrao SPT, seguido de outros a intervalos de 1 m at serem satisfeitas as condies exigidas. To logo o material volte a ser coerente, a manobra de avano dever ser interrompida para retirada da amostra. O controle de profundidade do furo, com preciso de 1 cm, dever ser feito pela diferena entre o comprimento total das hastes com a pea de perfurao e a sobra das mesmas em relao a um nvel de referncia fixado junto a boca do furo. Quando a sondagem atingir o lenol dgua, a sua profundidade ser anotada e no caso de ocorrer artesianismo sero anotadas a altura mxima
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de elevao de gua no revestimento e a medida da vazo com o respectivo nvel dinmico, quando o revestimento for seccionado. O nvel de gua ou as caractersticas do artesianismo devero ser medidos todos os dias antes do incio dos trabalhos e na manh seguinte aps a concluso da sondagem. Quando houver interesse na obteno de uma medida de nvel piezomtrico no trecho final do furo em andamento, a fiscalizao poder solicitar a instalao em cota determinada, de um obturador durante o intervalo de dois turnos de perfurao. Neste caso, no reinicio dos trabalhos, sero medidos os nveis de gua interno e externo a tubulao do obturador. Salvo orientao em contrario, imediatamente aps a ltima leitura do nvel da gua, ou trmino de furo seco, o mesmo dever ser totalmente preenchido, deixando-se cravada ao seu lado uma estaca com a identificao da sondagem. Nos furos em stios de barragens, o preenchimento dever ser feito com calda grossa de cimento, vertida no fundo do furo com auxilio de um tubo, que ser levantado a medida que o furo for sendo preenchido. Nos demais furos o preenchimento ser feito com solo, ao longo de todo sua profundidade. Amostragem A amostragem dever ser contnua e total, mesmo para materiais moles, incoerentes ou muito faturados. Os testemunhos no devero apresentar-se excessivamente fraturados ou roletados pela ao mecnica do equipamento de sondagem, exceto quando se tratar de rochas estratificadas ou xistosas. A recuperao dos testemunhos no dever ser inferior a 90% por manobra, salvo quando autorizado pela fiscalizao. As operaes de retirada das amostras do barrilete e de seu acondicionamento nas caixas devero ser feitas criteriosamente, de maneira a serem mantidas as posies relativas dos testemunhos coletados. As amostras sero acondicionadas em caixas de madeira apropriadas. No caso de serem acondicionadas amostras com diversos dimetros numa mesma caixa, devero ser colocados calos no fundo e laterais das divises das caixas, de maneira a garantir a sua imobilidade durante o manuseio. As caixas devero ser providas de tampa com dobradias. Na tampa e num dos lados menores da caixa, devero ser anotados com caneta esferogrfica ou tinta indelvel os seguintes dados: a) nmero do furo; b) nome da obra; c) local; d) nmero da caixa e o nmero de caixas do furo. Os testemunhos devero ser colocados nas caixas aps cada manobra, iniciando-se pela canaleta adjacente s dobradias, com a parte superior da manobra junto ao seu lado esquerdo. As amostras das manobras subseqentes devero ser colocadas na caixa, sempre guardando, na seqncia de profundidade das amostras, o andamento da esquerda para a direita e da dobradia para fora. As amostras de cada manobra devero ser isoladas longitudinalmente nas canaletas das caixas, por um taco de madeira pregado. Neste taco dever ser escrita sua profundidade, com caneta esferogrfica ou tinta indelvel. No taco que isola a ultima manobra do furo dever constar alm da profundidade final do furo, a palavra Fim.
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No caso de ser empregado, no incio do furo ou um determinado intervalo, avano da sondagem pelo processo a percusso, as amostras assim coletadas devero ser acondicionadas nas mesmas caixas das amostras de rotao, segundo a seqncia de sua obteno. Durante a realizao das sondagens, as caixas com testemunhos devero ser armazenadas junto s sondas, em local protegido contra intempries. Ao trmino da sondagem, as tampas das caixas de amostras devero ser fixadas com parafusos e levadas at o local indicado pela fiscalizao. Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem a rotao, devero ser apresentados num prazo mximo de 15 dias aps seu trmino, em boletins com 3 vias, onde conste, no mnimo: a) nome da obra e CAGECE; b) identificao e localizao do furo; c) inclinao do furo; d) f da sondagem e tipo de barrilete utilizado; e) cota, se fornecida pela fiscalizao; f) data da execuo; g) nome do sondador e da empresa de sondagem; h) tabela com leituras de nvel de gua com data, hora, profundidade do furo, profundidade do revestimento e observaes sobre eventuais fugas de gua, artesianismo, instalao de obturador com sua cota, etc. No caso de no ter sido atingido o nvel da gua dever constar no boletim as palavras Furo Seco; i) posio final do revestimento; j) resultados dos ensaios de penetrao com o nmero de golpes e avano em centmetros para cada tero de penetrao do amostrador; k) resultados dos ensaios de lavagem com o intervalo ensaiado, avano em centmetro e tempo de operao da pea de lavagem; l) nmero de peas e testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padro de fraturamento; m) recuperao dos testemunhos, em porcentagem por manobra; n) sempre que realizados: resultados os ensaios de infiltrao com indicao do processo utilizado, posio da boca superior e inferior do revestimento, profundidade do furo, f do revestimento e medidas de absoro de gua feitas a cada minuto, com a respectiva unidade; o) sempre que realizados: resultados dos ensaios de perda de gua com: profundidade do furo; posio da parte inferior da zona vedante do obturador; intervalo e posio das partes vedantes, no caso de obturador duplo; altura da boca superior do funil e/ou canalizao do obturador; altura do manmetro em relao boca do furo; medidas de vazo; medidas do manmetro; total de litros retornados e presso que estava aplicada no trecho; nmero da bomba, hidrmetro e manmetros, bem como suas capacidades, para cada furo de sondagem; indicao dos trechos com absoro total da vazo da bomba;
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p) sempre que realizados: resultados do ensaio de perda de carga das tubulaes, no primeiro boletim de cada campanha, com vazes, presses, comprimento e f da tubulao; q) indicao das anomalias observadas; r) confirmao sobre o preenchimento do furo com peso gasto em quilogramas, no caso de uso de cimento, ou motivo do seu no preenchimento; s) motivo da paralisao do furo; t) visto da fiscalizao. Os resultados finais de cada sondagem mista devero ser apresentados, num prazo mximo de trinta dias aps o seu trmino, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo, onde constem todos os dados levantados e a classificao geolgica e geotcnica dos materiais atravessados, feita por gelogo ou engenheiro, cujo o nome e assinatura devero constar no perfil. Os resultados dos ensaios de infiltrao, quando forem realizados, devero ser apresentados em valores numricos da absoro em L/(mmin), da presso em kgf/cm e em perda de gua especfica em (L/min)/(m kgf/cm), assinalados em trs colunas justapostas, limitadas acima e abaixo por linhas horizontais na posio dos limites do intervalo ensaiado. Os resultados dos ensaios de perda de gua, quando realizados, devero ser apresentados na mesma forma dos ensaios de infiltrao, com os resultados de cada estgio separados entre si por linhas horizontais tracejadas ou mais finas do que as que limitam o trecho ensaiado, na seqncia normal de sua realizao. O nmero de peas e a recuperao dos testemunhos devero constar na forma de grficos com suas variaes em profundidade. At 30 dias aps o trmino do ltimo furo da campanha programada, devero ser entregues, em papel copiativo, os seguintes documentos, que formaro o relatrio final: a) texto explicativo com critrio de descrio das amostras, correes e interpretaes adotadas nos testes executados, bem como outras informaes de interesse e conhecimento da contratada, com nome e assinatura do responsvel pela empresa de sondagem; b) planta de localizao das sondagens ou esboo com distncias aproximadas e amarrao. SONDAGEM A TRADO As sondagens a trado devero ser identificadas pela sigla (ST) seguida de nmero indicativo. Em cada obra o nmero indicativo deve ser sempre crescente, independente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessrio a execuo de mais de um furo em um mesmo ponto de investigao, os furos subseqentes tero a mesma numerao do primeiro furo acrescidas das letras A, B, C,...etc. A empresa de sondagem dever fornecer o conjunto de equipamentos para execuo de sondagem at 15 m de profundidade. No caso de mais de um equipamento operando numa mesma obra, suficiente que apenas um deles tenha capacidade para atingir 15 m, enquanto que os demais devero atingir 10 m de profundidade, que constar de trado-cavadeira com 4" de
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dimetro, trado concha e trado helicoidal com dimetros mnimos de 2 ", hastes, luvas, medidor de nvel de gua, metro, recipientes para amostras e ferramentas para operao do equipamento. As sondagens devero ser iniciadas aps limpeza de uma rea circular de 2 m de dimetro, concntrica ao furo a ser executado e abertura de um sulco ao seu redor que desvie as guas de enxurradas no caso de chuvas. O avano da sondagem ser feito inicialmente com trado-cavadeira at atingir os limites especificados. O material retirado do furo dever ser depositado a sombra, em local ventilado, sobre uma lona ou tbua, de modo a evitar sua contaminao com solos superficiais no terreno e a diminuio excessiva de umidade. O material dever ser agrupado em montes dispostos seguidos sua profundidade a cada metro perfurado. Quando houver mudana de caractersticas do material no transcorrer de um metro perfurado, devero ser preparados dois montes relativos aos materiais anterior e posterior mudana. O controle das profundidades dos furos dever ser feita pela diferena entre o comprimento total das hastes com o trado e a sobra dos hastes em relao boca do furo, com preciso de 10 mm. No caso da sondagem atingir o lenol d'gua a sua profundidade ser anotada. Quando ocorrer artesianismo deve ser registrado uma avaliao da vazo de escoamento de gua ao nvel do solo. O nvel da gua dever ser medido todos os dias, antes do incio dos trabalhos e na manh seguinte aps concludo furo. A sondagem a trado ser dado por terminado nos seguintes casos: a) Quando atingir a profundidade especificada na programao dos servios pela CAGECE; b) Quando atingir o limite de 15,00 m de profundidade; c) Quando ocorrerem desmoronamentos sucessivos da parede do furo; d) Quando o avano do trado for inferior a 5 cm em 10 min de operao contnua de perfurao. Quando o terreno for impenetrvel a trado, devido a ocorrncia de cascalho, mataces ou rocha e houver interesse de ser investigar melhor o local, a critrio da fiscalizao, o furo dever ser dado como terminado, sendo iniciado um novo furo, deslocando cerca de 3,00 m, para qualquer direo. Todas as tentativas devero constar da apresentao final dos resultados. Nos intervalos dos turnos de furao e nos perodos de espera para a medida final do nvel de gua, o furo dever permanecer tampado e protegido da entrada de gua de chuva. Todos os furos devero ser totalmente preenchidos com solo aps o seu trmino, deixando-se cravada no local uma estaca com a sua identificao. Nos furos que alcanarem o nvel de gua, essa operao ser feita aps a ltima medida do nvel de gua. Amostragem Quando o material perfurado for homogneo, as amostras devero ser coletadas a cada metro, salvo orientao em contrrio da fiscalizao. Se houver mudanas no transcorrer de 1,00 m, perfurado, devero ser coletadas, tantas amostras quanto forem os tipos de materiais. As amostras sero identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna, ao recipiente de amostragem onde constaro:
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a) nome da obra; b) nome do local; c) nmero do furo; d) intervalo de profundidade da amostra; e) data de coleta. As anotaes devero ser feita com caneta esferogrfica ou tinta indelvel, em papel carto, devendo as etiquetas serem protegidas de avarias no manuseio das amostras. As amostras para ensaios geotcnicos devero ser acondicionados imediatamente coleta-se 100 gramas em recipiente de tampa hermtica, parafinada ou selada com fita colante para determinao de umidade natural. A seguir coleta-se cerca de 14 Kg em sacos de lonas ou plstico com amarrilho, para os demais ensaios geotcnicos. Para estudos geolgicos, as amostras podero ser coletadas aps a concluso do furo. Coleta-se uma ou mais amostras com cerca de 500 gramas sero acondicionadas em recipiente rgido ou saco plstico transparente. O material retirado dos ltimos centmetros do furo dever constituirse de uma amostra. Todo o material coletado dever permanecer guardado sombra, em local ventilado, at o final da jornada diria, quando ser transportado para o local indicado pela fiscalizao. Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem a trado devero ser apresentados num prazo mximo de 15 dias aps seu trmino, em boletins com 3 vias, onde conste no mnimo: a) nome da obra e CAGECE; b) identificao e localizao do furo; c) dimetro da sondagem; d) cota se fornecida pela fiscalizao; e) data de execuo; f) tipo e profundidade das amostras coletadas; g) motivo da paralisao; h) medida de nvel de gua com data, hora e profundidade do furo por ocasio da medida. No caso de no ser atingido o nvel de gua dever constar "Furo seco". Os resultados finais de cada sondagem a trado devero ser apresentados num prazo mximo de 30 dias aps seu trmino, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo, onde constem todos os dados levantados e a classificao geotcnica visual dos materiais atravessados, feita por gelogo, engenheiro ou tcnico habilitado, cujo o nome e assinatura devero constar no perfil. At 30 dias aps o trmino do ltimo furo da seqncia programada, devero ser entregues um papel copiativo, os seguintes documentos, que formaro o relatrio final: a) texto explicativo com localizao, tempo gasto, totais de furos executados e de metros perfurados, bem como outras informaes de interesse e conhecimento da contratada, com nome e assinatura do responsvel pela empresa contratada. b) planta de localizao de furos e sondagens e esboo com distncias e amarraes e elementos fixos e bem definidos no terreno. A planta deve conter ainda, a posio de referncia de nvel
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(RN) tomada para nivelamento das bocas de sondagem, bem como a descrio sumria do elemento fsico tomado como RN. CONTROLE TECNOLGICO PROVA-DE-CARGA EM ESTACA Sero sempre executadas provas-de-carga em qualquer estrutura que suscite dvida quanto a sua qualidade, componentes, confeco e estabilidade, oriundas de condies do terreno no previstas na sondagem; quando houver necessidade de utilizar-se estacas no recomendadas no projeto; ou quando a execuo no obedecer as tcnicas recomendadas. As estacas a serem submetidas a provas-de-carga, bem como o plano de execuo, sero determinados pela fiscalizao. As provas-de-carga em estacas sero realizadas segundo a NBR 12131 e a interpretao dos resultados dever obedecer a NBR 6122. Constatada a insuficincia de capacidade de uma ou mais estacas, deve ser reestudado o programa de provas-de-carga de modo a permitir o reexame das cargas admissveis, do processo executivo e at do tipo de fundao. Caso a insuficincia de capacidade se deva a m execuo, devero ser executadas provas-decarga em todas as estacas restantes e reforadas ou substitudas as que no atingiram capacidade de carga prevista. Neste caso os custos da execuo das provas-de-carga ou dos reforos ou substituies correro por conta da contratada. DOSAGEM DE CONCRETO Ser sempre exigido. Nas obras em que for fixado no projeto estrutural o valor da resistncia do concreto, ser sempre exigido que o concreto seja dosado experimentalmente a partir do conhecimento das caractersticas dos materiais componentes. O laudo dever ser fornecido com antecedncia mxima de sete dias do incio dos trabalhos de concretagem. Dosagem experimental dever ser executada conforme prescreve a NBR 12655. Sempre que houver alterao nas caractersticas dos componentes empregados no concreto, ser exigida uma nova dosagem experimental. Quando isto ocorrer por deciso da contratada os custos da nova dosagem correro por conta da mesma. CONTROLE DA RESISTNCIA DO CONCRETO Ser efetuado atravs do rompimento de corpos-de-prova cilndrica de 15 cm de dimetro por 30 cm de altura, preenchido em quatro camadas, devendo cada camada receber trinta golpes espaados, com uma haste de socamento de 60 cm de comprimento de dimetro de 5/8". No adensamento de cada camada a haste de socamento no deve penetrar a camada j adensada. A cura dos corpos-de-prova dever ser efetuada em cmara mida at a data do rompimento. O tipo de controle, amostragem e aceitao ser de acordo com o que prescreve a NBR 6118.
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Sempre que o projeto definir o grau de compactao de um aterro ou superfcie de corte ou quando a fiscalizao assim o determinar, dever ser executado o controle tecnolgico conforme segue: a) um ensaio de compactao, segundo a NBR 7182 para cada 300 m de um mesmo material de aterro, ou quando houver alterao do material de aterro; b) um ensaio para determinao de massa especfica seca in situ, para cada 300m de material compactado, correspondente ao ensaio de compactao referido na alnea a e, no mnimo, duas determinaes por camada por dia; c) um ensaio de granulometria (NBR 7181), do limite de liquidez (NBR 6459) e do limite de plasticidade (NBR 7180), para todo grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactao, segundo a alnea a. Nota: o nmero de ensaios poder ser modificado pela fiscalizao, em funo das caractersticas peculiares de cada obra. MTODOS EXECUTIVOS SUBTERRNEOS DE TRAVESSIA A execuo de travessias subterrneas dever atender s normas existentes e recomendaes dos fabricantes, pois se trata de servios que envolvem responsabilidade tcnica e, sobretudo responsabilidade civil por quaisquer danos causados a terceiros. Devero ser tomadas todas as providncias cabveis no sentido de atender s exigncias dos rgos responsveis (DERT, DNIT, CFN Comp. Ferroviria Nacional, PREFEITURA, etc...). Com arruela ou toco de tubo Trata-se de um servio onde o esforo desenvolvido por um equipamento, normalmente a prpria retro-escavadeira. Abre-se nas duas extremidades da travessia valas com largura e profundidade que permitam a execuo do servio. Inicia-se pela introduo de um tubo de FG dimetro , com auxlio de marreta e gua pressurizada, na posio desejada. Passa-se ento, atravs dos tubos, um cabo de ao que servir para tracionar as arruelas ou os tocos de tubos. Conecta-se na posio mdia do cabo de ao a arruela ou toco de tubo de menor dimetro (50 mm) e puxa-se com auxlio do equipamento. Conforme o dimetro desejado para a travessia , passa-se arruelas ou tocos de tubo nos dimetros sucessivos. at o dimetro necessrio. Em seguida coloca-se o tubo camisa e a tubulao indicada em projeto. A soluo aplica-se somente para terrenos de solo normal, sem presena de pedras, mataces, etc. possvel trabalhar com dimetros do tubo camisa de at 500 mm, e a distncia da travessia no deve ultrapassar a 30,00 m com o uso de arruela e 60,00 m com toco de tubo.
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O material empregado um tubo de FG, com 2,00 m de comprimento, com rosca em uma ponta e cortado na outra, de modo a poder ser amassado e formar um bico vazado. A bitola deste tubo guia varia de 3/4" at 200 mm. Devem ser previstas extenses, de 2,00 m, sempre de ". Alm desses tubos necessrio: mangueira flexvel, adaptador para mangueira flexvel com registro, adaptador para mangueira flexvel sem registro, sistema de presso de gua. Feita a abertura de ataque do servio, coloca-se o bico do tubo em posio. Deve estar na direo correta e numa posio em que a perfurao seja levemente inclinada de modo a que a gua volte no sentido contrrio perfurao. Ligado o sistema de presso de gua, que pode ser o prprio sistema atravs de um colar de tomada, inicia-se o processo com movimentos de "vai e vem", sem forar a introduo do equipamento no terreno. A perfurao resultado da ao da presso da gua e no da fora do operador. Atingido o outro lado da rua, pode-se puxar a tubulao definitiva, ou ento, voltar o equipamento, aumentar o dimetro do bico de ataque e recomear o servio. A soluo vlida para tubulaes com dimetro at 200 mm, com terreno normal ou com pouco pedregulho. A extenso mxima da ordem de 20,00 metros. Com trado Em situaes de terreno favorvel pode-se fazer uso de trado metlico, na posio horizontal, para fazer a perfurao para passagem da tubulao. O trabalho exige o esforo conjugado de dois trabalhadores, um para girar o trado e outro para pression-lo no sentido desejado. Os dimetros possveis de serem trabalhados situam-se entre 100 e 400 mm, sendo a distncia mxima executvel, de 15,00 metros. Todos os tipos de solos so compatveis com o processo, com exceo de moledo, aterros com entulhos ou rocha. Especial Os sistemas anteriormente expostos servem para pequenos dimetros e tambm tm limitaes quanto extenso da travessia. Nestes casos ou quando for possvel o uso de uma tecnologia mais avanada, utiliza-se equipamento especial ou processo patenteado. Entre os procedimentos mais usuais distinguem-se os "PULL", onde o prprio tubo transportador utilizado para fazer a cravao. Normalmente permitem trabalhos com dimetros at 150 mm e comprimentos mximos da ordem de 30,00 metros. Nos "PUSH" crava-se um tubo camisa de dimetro maior que a tubulao transportadora, possibilitando trabalhos com dimetro at 1500 mm e comprimento mximo de 80,00 metros. Outro mtodo o "CRACK" no qual uma tubulao deteriorada pode ser removida e substituda ao mesmo tempo. Utiliza-se para dimetros at 300 mm e comprimentos mximos de 80,00 metros.
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Os mtodos mais sofisticados so os "TNEIS", para os quais no h praticamente limitaes, pois sempre possvel determinar-se uma estrutura que possa suportar o vo que necessitamos para passagem da tubulao. Enquanto nos outros processos h pouca ou nenhuma escavao, neste o volume escavado muito grande. Diversos processos patenteados existentes diferem entre si pela forma de retirada do material escavado, podendo ser por processo de retirada manual, remoo por suco ou por injeo e dragagem de lama. A CONTRATADA dever apresentar o mtodo construtivo que considerar mais adequado sem, necessariamente, limitar-se aos a seguir descritos, apresentando-o atravs de Memorial Descritivo e Anteprojeto com detalhes suficientes que proporcione entendimento do processo proposto. Para todos os trechos a serem executados em MND a contratada deve apresentar o projeto executivo detalhado conforme especificado, pelo menos 30 dias antes do incio previsto da execuo, para anlise e verificao pela FISCALIZAO a fim de obter sua liberao. POOS DE SERVIO Os poos-de-servio sero executados com conteno vertical metlico ou de madeira e escavao em cava. A CONTRATADA poder propor a execuo do poo, utilizando para a conteno vertical, o mesmo material/processo a ser adotado na escavao do tnel, ou ainda, concreto projetado, devendo para isto garantir a estabilidade e a viabilidade operacional do proposto, alm da aprovao formal da FISCALIZAO. Poos de Servio executados em concreto projetado e adaptados para Poos de Visita devem ter o nmero de camadas projetadas estabelecido em funo do solo encontrado na rea de cada poo. Sempre que possvel, a localizao do poo-de-servio dever coincidir com a posio do poode-visita previsto no projeto. PRINCIPAIS MTODOS TUBOS CRAVADOS Este mtodo consiste na cravao de tubos de concreto Pr-fabricados de acordo com a NBR 8890 e que devero resistir tambm aos esforos horizontais causados pelas cargas dos macacos de cravao. Na primeira seco do tnel dever ser adaptada uma carcaa de ao (SHIELD), com as finalidades de servir como cmara de trabalho, proteger o primeiro tubo e facilitar o corte do terreno durante a cravao. O poo-de-servio dever ter dimenses internas mnimas compatveis com o tipo de equipamento de cravao e profundidade de geratriz inferior externa do tubo cravado. Na parede do poo de ataque, oposta direo na qual ser cravado o tubo, dever ser construdo um quadro rgido para a reao dos macacos hidrulicos.
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A tubulao cravada dever entrar justa no terreno, no podendo ficar folgas significativas externas, devendo, portanto, a tubulao ocupar totalmente a rea encravada, no permitindo recalques no terreno, dispensando injeo de preenchimento com argamassa de cimento e areia ou outros materiais. A verificao do alinhamento do tnel de dever ser feita periodicamente, freqncia de um ponto a no mais de 3 m de avano. O desvio observado dever ser imediatamente corrigido para repor o eixo do tnel escavado na posio do eixo terico com a tolerncia especificada no projeto. Todos os tubos devero ser providos de um selo com a funo de reter a entrada de gua existente no solo para o interior do tnel. Os detalhes do material e dimensionamento deste dispositivo devero ser desenvolvidos em projeto e devero garantir a perfeita estanqueidade do revestimento do tnel como um todo. O selo dever ser um anel contnuo em volta de cada tubo e dever ser fixado no recesso previsto para este fim, nas faces de concreto perimetrais do tubo. Esta fixao dever ser feita previamente ao transporte dos tubos ao tnel e dever ser assegurado que no haver movimentos do selo nas vrias etapas de seu transporte e montagem. O material a ser especificado no projeto para selo de vedao dever apresentar caractersticas de resistncia e durabilidade frente ao de agentes fsicos e qumicos presentes no solo e de qualquer produto a ser utilizado no tnel durante a sua execuo. MINI-SHIELD O processo consiste em executar tneis circulares pelo assentamento de anis de concreto com equipamento de avano constitudo por um cilindro de ao, ou carcaa, dotado de macacos hidrulicos independentes. A escavao do solo, dentro do cilindro feita medida que se faz a sua cravao. A medida que a escavao prossegue, o tnel aberto dever ser revestido. O revestimento feito montando, dentro da carcaa, anis de concreto justapostos que formem o mini-tnel. Cada anel constitudo de segmentos dotados de orifcios para possibilitar a injeo de preenchimento, aps sua montagem, entre o solo e a face externa dos anis, quando se tratar de anel noexpansvel. O atraso mximo na injeo de preenchimento deve ser compatvel com o ciclo de avano e com a velocidade de afrouxamento do solo, devendo ser proposta pela CONTRATADA e aprovada pela FISCALIZAO. O avano do equipamento feito pelo acionamento dos macacos que se apoiam nos anis assentados, no necessitando de outras ancoragens. A escavao pode ser manual ou mecnica e o material escavado transportado at o poo-de-servio por meio de vagonetas. As vagonetas tambm so utilizadas no transporte de pessoal e dos segmentos de concreto. Os segmentos e os anis tm encaixes tipo macho-fmea. Nesses encaixas devem ser colocadas juntas de borracha SBR conforme ASTM-D20002AA/615-A13-B13 para garantir a estanqueidade do mini-tnel. A aplicao das juntas de borracha nos anis deve ser empreendida ao abrigo da chuva, umidade excessiva ou qualquer ao que possa interferir na sua perfeita colocao. Ela ser aplicada com adesivo somente nas superfcies cncavas das folgas das juntas, ao longo de todo o comprimento delas. Qualquer dano causado ao material de conexo durante o transporte ou montagem deve ser reparado antes da colocao definitiva do segmento.
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Os anis devero resistir aos esforos causados pelas cargas do solo acrescidas das causadas pelo trnsito de veculos. Devero ser impermeveis infiltrao e quando conduzir esgotos tero que atender s normas tcnicas de estruturas de concreto armado para conduo de lquidos agressivos, tanto do ponto de vista de recobrimento de ferragem como de fissurao do concreto. Os segmentos devem ser devidamente manuseados, desde sua chegada ao local e nenhum deve ser usado na construo se danificado. A verificao do alinhamento do tnel deve ser feita periodicamente, freqncia de um ponto a no mais de 3 metros de avano. O desvio observado ser ento imediatamente corrigido para repor o eixo do tnel escavado na posio do eixo terico com a tolerncia especificada no projeto. Se o projeto no indicar a tolerncia, o eixo materializado do tnel escavado no pode se distanciar, em qualquer ponto mais de 0,05m, contados em qualquer direo do eixo terico do projeto. O uso de explosivos para facilitar o avano do tnel, s ser permitido mediante autorizao formal, direta e especfica da FISCALIZAO que estabelecer os requisitos necessrios para prevenir qualquer dano. Sempre que possvel, a CONTRATADA deve locar os poos de servios coincidentemente aos poos de visita (PV) do projeto. Outros fatores, porm, devem ser considerados na sua localizao, tais como: local que no prejudique o trfego de veculos e de pedestres, local livre de interferncia com outros servios e que no prejudique o acesso a prdios etc. SISTEMA N.A.T.M A escavao do tnel, em solo ou rocha, pelo N.A.T.M. (New Austrian Tunneling Method), baseia-se na capacidade de auto-sustentao do material circundante cavidade. A velocidade de avano da frente de escavao, em funo do tipo de solo encontrado, determina a eventual necessidade de escoramento. O acompanhamento sistemtico das medidas de convergncia das seces transversais poder determinar a utilizao de escoramentos necessrios estabilizao de deformaes. Durante a execuo ser assegurada a sustentao da cavidade atravs da aplicao de concreto projetado sobre tela de ao e da aplicao, simultnea ou no, de cambotas de ao, chumbadores, tirantes e enfilagem. A seqncia construtiva se resume na escavao de um segmento de tnel compatvel com a natureza e as caractersticas do solo ou rocha existente e no seu eventual escoramento atravs da aplicao de elementos construtivos que assegurem a estabilidade da cavidade, seguida da escavao do segmento seguinte. Para segurana na execuo dos avanos programados devem ser executadas sondagens na frente da escavao atravs de furos sub-horizontais para verificao da eventual existncia de gua. Com isso pretende-se que todas as providncias sejam tomadas e para que os servios de escavao sejam executados no seco e que a frente tenha estabilidade. O dimetro mnimo de escavao aceito para o tnel de 1,80m a fim de assegurar condies favorveis execuo do concreto projetado da qualidade exigida.
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Os emboques sero executados a partir de poos de servios que sero localizados em pontos convenientes e tero dimenses que possibilitem o acesso dos equipamentos e tubulaes que permitem o trabalho no tnel de modo compatvel com a sua programao de execuo. A verificao do alinhamento do tnel, ser feita periodicamente, freqncia de um ponto a no mais de 3m de avano. O desvio observado dever ser imediatamente corrigido para repor o eixo do tnel escavado na posio do eixo terico com a tolerncia especificada no projeto. O concreto do revestimento do tnel e de eventuais poos de visita dever resistir aos esforos causados pelas cargas do solo acrescidas das causadas pelo trnsito de veculos, e ser impermevel s infiltraes. Ter que atender s Normas Tcnicas de Estruturas de concreto Armado para Conduo de Lquidos Agressivos, tanto do ponto de vista de recobrimento das armaduras, como de fissurao de concreto (quando conduzir esgotos), alm do exposto no item 4 desta seo. Visando a preservao da sade dos mangoteiros dever ser prevista pr-umificao para concreto projetado com aplicao prevista por via seca. Aps a aplicao da 1 camada de concreto, nos pontos se verificam vazamentos, devero ser executadas injees a fim de aumentar a estanqueidade do tnel. Dever ser aplicada camada de 5cm de revestimento secundrio de concreto projetado por via mida, com acabamento desempenado no interior do tnel a fim de melhorar a rugosidade do mesmo. Nota: ser vedado o uso de cimento ARI+SR nesta camada. O tnel N.A.T.M. dever ser executado de acordo com as Normas da ABNT no que segue: qualificao de mangoteiro. Em locais onde as infiltraes forem pontuais devero ser executadas impermeabilizaes primrias tais como argamassa de estancagem primria, injees qumica ou de calda de cimento. SISTEMA TUNNEL LINER O tnel ser implantado pela escavao e montagem simultnea do revestimento metlico do Tunnel Liner. Esse revestimento metlico ser constitudo por anis de chapas de ao corrugado. Os anis so solidarizados entre si, por parafusos e porcas distribudas ao longo das flanges laterais dos mesmos. As chapas que compem cada anel, sero emendadas por transpasse. A espessura das chapas ser dimensionada para resistir aos esforos causados pelas cargas do solo e do trnsito de veculos no perodo da construo. A escavao do solo dever ser feita de modo que a forma do tnel corresponda exatamente do cilindro do Tunnel Liner, a menos do espao correspondente a corrugao das chapas de ao. Durante a execuo dever ser assegurado, se necessrio, a sustentao da abbada da escavao at que seja montado o revestimento metlico. Poder tambm ser assegurado o escoramento do talude da frente de ataque atravs de escudo frontal que avanar concomitantemente com a escavao. A verificao de alinhamento de tnel dever ser feita periodicamente, freqncia de um ponto a no mais de 3m de avano. O desvio observado dever ser imediatamente corrigido para repor o eixo do tnel escavado na posio do eixo terico com a tolerncia especificada no projeto. Os nicos vazios permitidos ao longo do tnel, sero devidos corrugao das chapas. Esses vazios sero preenchidos como solo-cimento atravs de injeo com presso de 5 kgf/cm2.
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O revestimento estrutural interno do tnel dever ser de concreto impermevel a infiltrao e dever resistir aos esforos causados pelo solo e trnsito de veculos, sem contar com os anis metlicos. Dever atender s normas tcnicas de estruturas de concreto armado para conduo de lquidos agressivos, tanto do ponto de vista de recobrimento das ferragens, como fissurao do concreto (quando conduzir esgotos). O concreto dever atender o item especfico desta especificao Estrutura de Concreto em seus subitens, materiais componentes de concreto, ao e formas de concreto. No caso de assentamento de tubulao internamente ao tnel, o espao compreendido entre este e a chapa do Tunnel Liner dever ser preenchido com concreto ou argamassa de cimento e areia. Os poos de servios sero localizados em pontos convenientes e tero dimenses que possibilitem o acesso dos equipamentos e tubulaes que permitam o trabalho no tnel de modo compatvel com a sua programao de execuo. INSTRUMENTAO No interior do tnel, devero ser instalados dispositivos que permitam monitorar o comportamento do macio e do suporte. Externamente, atravs de placas, transmetros, e pinos instalados em edificaes lindeiras ou nos passeios e vias pblicas, sero medidos os recalques de solo e destas edificaes. Esta instrumentao, a cargo da CONTRATADA, permitir avaliar o comportamento do macio em face da execuo do tnel, bem como a influncia desta obra sobre os edifcios, confrontando-se os valores medidos com as previses de projeto. A CONTRATADA fornecer, sistematicamente, todos os valores obtidos pela instrumentao FISCALIZAO. A CONTRATADA dever estar atenta ao desempenho do suporte e ao comportamento do macio, de maneira que situaes anmalas, ou que possam representar riscos para obra ou edificaes lindeiras, detectadas pela instrumentao, devero ser imediatamente comunicadas FISCALIZAO, visando a definir providncias saneadoras ou corretivas, bem como a avaliar causas e o vulto dos riscos. CONCRETO PROJETADO DEFINITIVO PARA POOS-DE-VISITA E TNEIS EXECUTADOS EM N.A.T.M. OBJETIVO A presente Especificao de Servio e Material estabelece os critrios e procedimentos tcnicos bsicos, mnimos, para a execuo de revestimentos de tneis, galerias e poos de visitas, construdos pelo mtodo NATM, empregando o concreto projetado como elemento definitivo e durvel, com responsabilidades estruturais, de estanqueidade, e demais propriedades indicadas no Projeto face agressividade de guas servidas. apresentado tambm o Sistema de Controle da Qualidade e Aceitao das Estruturas.
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CONDIES ESPECFICAS MNIMAS A SEREM APRESENTADAS PELAS CONTRATADAS GENERALIDADES A CONTRATADA dever informar o seguinte o plano de concretagem que evita a fissurao do concreto, por origem trmica ou hidrulica, que possa prejudicar a estanqueidade e o desempenho da obra. CIMENTO Todos os cimentos fornecidos, independentemente do local de aplicao e finalidade, devero atender simultaneamente aos seguintes requisitos: Teor de C-A inferior a 8% do clinquer ou 6% no cimento. Teor de 0,27 C-S + C-A inferior a 23,5%. O cimento deve atender as exigncias do ensaio de resistncia qumica avaliado atravs do ensaio do Koch & Steinegger. ADIES Podero ser utilizadas adies ativas, especialmente a microsslica em teor mnimo de 5%, caso seja comprovado, atravs de estudos prvios, que as misturas resultantes atendem os requisitos desta especificao e do Projeto, sujeitas a aprovao pela Fiscalizao. AGREGADOS permitido o emprego de mistos de agregados de origem calcria ou de origem grantica, sem a necessidade de se atender s exigncias de material pulverulento e de curvas granulomtricas das normas brasileiras, desde que se comprove que com seu emprego obtenham-se concretos que atendam esta especificao. A CONTRATADA dever apresentar relatrio, baseado na metodologia de ensaio da NBR, para verificar as caractersticas dos agregados e tipo de cimento. ADITIVOS Ser facultado o emprego de aditivos que cessem a hidratao at a idade de 72 horas desde que se comprove no haver prejuzo da qualidade final do concreto projetado. PRODUO DOS CONCRETOS Neste item sero tratados os procedimentos mnimos necessrios para a produo e aplicao do concreto projetado. NMERO MNIMO DE CAMADAS A espessura final do revestimento dever ser realizada em no mnimo duas camadas para evitar a continuidade capilar, diminuindo a porosidade global do revestimento.
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(a) Equipamentos de Projeo Qualquer que seja o processo de projeo sempre dever ser garantido que as partculas do concreto incidam na superfcie com uma velocidade mnima de 15 m/s. O bico de projeo dever sempre ser usado, no podendo ser utilizada ponta de mangote. Qualquer que seja o equipamento, este dever permitir o controle de presso do ar da mistura, bem como a presso da gua (sendo esta sempre superior 0,1 MPa, a menos que se empreguem sistemas de pr-umidificao) e/ou controle dos aditivos, de modo que se mantenham constantes durante a aplicao. O sistema de ajuste deve ser rpido e fcil. O volume de ar disponvel para cada tipo de equipamento de projeo importante para se garantir a boa compacidade do produto final. Deve-se dimensionar os compressores em funo do tipo de equipamento de projeo: das distncias e dificuldades de acesso: possveis limpezas de concreto refletido e dos dimetros da mangueira e dos bocais. Recomenda-se pulmo para a adequada regularidade de desempenho dos equipamentos de projeo. (b) Superfcie de Projeo (c) Preparao do Solo/Tratamento do Solo com Excesso de Umidade Quando a superfcie destinada aplicao de concreto projetado for constituda de material solto, gravetos e resduos que possam prejudicar a aderncia solo/concreto, esses materiais devem ser removidos antes da projeo para garantir a no degradao da camada de concreto projetado a ser lanada. Quando a superfcie contiver grande presena de gua, que possa levar o cimento criando caminhos de infiltrao pelo concreto, deve-se evitar a aplicao do concreto projetado diretamente sobre essas reas antes da adequada colocao de drenos de captao. O seu espaamento e profundidade dependem do tipo de solo e da intensidade da gua. O Concreto projetado da primeira camada, denominada de camada impermeabilizante, dever ser devidamente dosado para garantir a continuidade de aplicao do concreto projetado sem a possibilidade da gua penetrar, criando caminhos preferenciais de infiltrao, pois, praticamente, toda gua deve estar caminhando pelos drenos (provisrios ou permanentes). Esta camada de concreto projetado de 3cm a 4cm no de sacrifcio e dever ser devidamente dosada para integrar as camadas subseqentes, atendendo os requisitos de durabilidade. Faculta-se a aplicao de silicato na superfcie mida do solo para minimizar as infiltraes. Dever ser verificada a impermeabilidade da 1 camada aplicada (inclusive eventuais consertos) antes da execuo das demais camadas. Antes de projetar uma camada nova de concreto dever-se- executar a limpeza e a remoo de qualquer contaminao da camada de concreto existente, conforme as diretrizes estabelecidas nos itens abaixo. (d) Preparao da Superfcie/Tratamento e Retomada de Projeo Devido presena de fuligem provocada pelos equipamentos e visando garantir a monoliticidade estrutural entre as camadas de concreto projetado das diversas etapas, o tratamento adequado da superfcie do concreto projetado fundamental. Este deve ser feito obrigatoriamente, de modo cuidadoso, englobando as seguintes atividades. remoo de areia incrustada na superfcie; remoo de fuligem aderida superfcie;
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O processo de tratamento poder ser realizado atravs do jateamento de ar e gua (at mesmo quente) a alta presso. Caso isto no resolva, deve-se adotar outros procedimentos, tais como jateamento de areia ou similar. Nas regies onde a superfcie foi tratada, o concreto projetado dever ser pr-umedecido por um perodo mnimo de 12 horas, garantindo-se a condio de saturao com a superfcie seca (SSS) imediatamente antes da reaplicao do concreto projetado. Cabe ressaltar que esta exigncia no se faz necessria quando o intervalo de tempo entre a aplicao das camadas for inferior a 7 dias. (e) Recuperao da Estanqueidade No caso de "bichocas", segregaes, laminaes ou outros vcios de construo devero ser adotadas medidas complementares de recuperao de estanqueidade que dependem do tipo de patologia que compromete a estanqueidade. Se as infiltraes ocorrem atravs de fissuras de retrao, de origem trmica ou hidrulica, estas podero ser tratadas individualmente utilizando produtos de pega rpida disponveis no mercado. Se as infiltraes tiverem origem na porosidade global do concreto, estas podero ser tratadas, conforme a sua intensidade, por trs processos. injeo qumica: trata-se de uma injeo preliminar de calda ternria (cimento+bentonita) com injeo complementar de produtos qumicos como gua-reativo ou acrilamidas; injeo de calda ternria aditivada com microslica; aplicao de uma camada complementar de concreto projetado de impermeabilidade temporria. O terceiro passo o mais simples e consiste na aplicao de uma camada de 3 cm de concreto projetado aditivado com elevados teores de aceleradores base de aluminatos, objetivando o estancamento imediato das infiltraes. Este tratamento dever ser aplicado no mximo 5 dias antes do incio da projeo de uma nova camada. Outros materiais que proporcionem efeito de drenagem provisria podero tambm ser utilizados antes do endurecimento de uma camada de concreto projetado. Estes materiais no devero prejudicar, em nenhuma regio, o atrito entre o concreto projetado e o terreno. No ser admitida a existncia de espaos vazios entre o terreno e o concreto projetado. MISTURA Os aditivos e as adies devero distribuir-se de forma uniforme na massa de concreto, admitindo-se erros mximos de dosagem no superiores a 5% da quantidade normal. Nos casos de vias seca e semi-mida, a mistura de cimento e agregados dever ser feita a seco, por tempo no inferior a 5 minutos. A areia no poder apresentar umidade em excesso antes de sua introduo no equipamento, para evitar o empelotamento do trao. TRANSPORTE A mistura seca dever ser aplicada no prazo mnimo de 60 minutos devido ao fato de que os agregados j contm parte substancial da quantidade total de gua necessria na mistura final, sendo necessrio o emprego de aditivos cessadores de hidratao quando forem necessrios tempos superiores a este. possvel tambm o emprego de concreto pr-misturado pronto fornecido em "big bag" com umidade 0%.
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O bico de projeo dever ser mantido em posio tal que projete o jato em direo normal superfcie de incidncia. A distncia de projeo (do bico superfcie) dever ser da ordem de 1,0 (um) metro. A projeo do concreto dever seguir uma seqncia lgica, para a obteno de um produto de boa qualidade. As superfcies verticais ou inclinadas devero ser concretadas de baixo para cima, no se permitindo, em hiptese alguma, a incorporao do material refletido. No ser permitida a reutilizao do material refletido no concreto projetado. Dever-se- tomar cuidado para evitar a formao de bolsas de areia, e caso elas se formem, devero ser removidas imediatamente e substitudas por concreto projetado. Qualquer concreto que mostre sinais de umedecimento excessivo ou de segregao ser removido e substitudo. No ser permitido remendo manual. A superfcie do concreto projetado que servir de base para aplicao de uma nova camada deve estar limpa, e ser pr-umedecida antes do lanamento do concreto projetado. A pr-umidificao depende das condies de ventilao, isolao, umidade relativa, temperatura e do intervalo de tempo entre as camadas. No caso de tneis com intervalos de projeo inferior a 12 horas, onde a umidade relativa for superior a 85% e a temperatura inferior a 26 graus Celsius, baixa ventilao, a pr-umidificao de 15 minutos. Outros casos devem ser estudados no local com apoio do Laboratrio. CURA DO CONCRETO Todo o concreto projetado que estiver exposto insolao direta dever ser curado via gua. Para isso podero ser usados dispositivos que permitam cura por asperso, por nvoa de gua ou ainda pelo uso de material de cobertura mantido continuamente molhado. A cura dever prosseguir por um perodo mnimo de 2 dias ou at que seja obtida a resistncia mdia especificada em projeto e os parmetros de durabilidade. A utilizao de compostos de cura no recomendada, pois alm de problemas de eficincia, h necessidade de se aplicar uma camada de concreto projetado onde haja necessidade de aderncia, sua remoo dever ser realizada por jateamento de areia. Assim sendo, apenas vivel a sua utilizao na camada final de revestimento. Quando a umidade relativa do ar for superior a 85% e a temperatura inferior a 28 graus Celsius, ser permitida a cura natural, mas estes valores devem ser verificados, semanalmente, ao longo de todo o tnel, pela CONTRATADA. necessrio avaliar as alteraes face aos desemboques e ao sistema de insuflamento de ar. REPAROS Todo o concreto projetado que apresentar segregao "bicheiras", laminaes, incio de desplacamento, bolses de areia, vazios ou outros defeitos que prejudiquem sua durabilidade ou resistncia deve ser removido. Os reparos podero ser feitos com concreto projetado ou concreto convencional em funo do local a ser reparado associado a outros tratamentos citados no item 4.2.3.b.
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A CONTRATADA verificar a qualidade dos materiais componentes e do concreto projetado atravs dos ensaios descritos nesta Especificao, por meio de empresa especializada idnea ou laboratrio interno adequadamente aprovado pela Fiscalizao. CONTROLE DE QUALIDADE DO CONCRETO PROJETADO GENERALIDADES No caso do processo via seca deve-se proceder ao controle do teor de umidade da mistura seca e do concreto recm-lanado na parede, atravs do mtodo emprico da frigideira. A prtica tem demonstrado que o teor da umidade da mistura seca deve estar entre 2% e 5%. Para o concreto projetado na parede recomenda-se que o teor de umidade esteja entre 9 e 10%. No caso do processo via mida, os procedimentos de controle de recebimento do concreto sero slump, o teor de ar incorporado e a massa especfica. Em ambos os processos, o fator gua-cimento do concreto recm-lanado na parede deve ser avaliado a cada 40m3 de produo. A qualidade inicial do concreto projetado dever ser avaliada atravs do pemetrmetro Meynadier e de corpos de prova obtidos de painis molhados quando da execuo do revestimento. Dentro do menor prazo de tempo possvel deve-se proceder determinao da correlao prvia placa versus estrutura. A aceitao final da estrutura se far em relao a corpos de prova obtidos da estrutura conforme item 4.9 desta especificao. A produo de concreto dever ser subdividida em lotes identificados e correlacionados com o local de aplicao (no caso de tneis a correlao ser com os avanos executados calotas e rebaixos, obtendo-se um mapa longitudinal). LOTE DE CONTROLE DE PRODUO Para a formao do lote devero ser obedecidos os seguintes requisitos, simultaneamente, a saber: volume de concreto produzido, menor ou igual a 40 m3 ou tempo de execuo menor ou igual a duas semanas; mesmas marcas de cimento e aditivos, mesma procedncia e dimenso caracterstica mxima de agregados. mesmo traado de concreto. Para cada trecho deve ser identificada a equipe de aplicao. (a) Painel Se, no caso de painis, a CONTRATADA optar por obter corpos de prova cbicos, dever ser adotado fator de correo 0,80, para comparao com valores equivalentes em cilindros. Outros fatores somente podero ser adotados mediante ensaios tecnolgicos realizados com o trao da obra, os quais sero fruto de anlise e parecer especficos. (b) Ensaios No mnimo, para cada lote, devero ser coletadas uma amostra de mistura seca e outra do concreto projetado recm-lanado na parede; em se tratando apenas de testes, retira-se a amostra
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do prprio painel de resistncia que se est confeccionado. A amostra da mistura de umidade, e a do concreto projetado dever ser submetida verificao do teor de umidade, e a do concreto projetado dever ser submetida verificao do fator A/C "real" e do teor de umidade. O ensaio de teor de umidade, por ser mais simples, permite um controle de produo mais rpido. Para cada lote dever ser moldado um painel, do qual sero extrados 12 testemunhos cilndricos a serem ensaiados compresso. Devero ser ensaiados 3 corpos de prova para cada uma das seguintes idades 18h, 24h, 28 dias (estas idades podero ser alteradas conforme critrios estabelecidos pelo Projeto). Dever ser determinada a densidade dos corpos de prova a serem rompidos aos 28 dias. O dimetro do testemunho dever ser maior ou igual a 75mm e a relao altura/dimetro superior a 1. Os resultados obtidos nos ensaios de compresso devero ser corrigidos para valores correspondentes relao altura/dimetro igual a 2, conforme preconizado na NBR 7680. O controle de resistncia em baixas idades deve ser feita com Agulha de Meynadier. A evoluo da resistncia nas primeiras idades especficas dever ser comparada com a evoluo da resistncia obtida nos estudos de dosagens. Toda rea da estrutura representada por este painel dever ser cuidadosamente identificada e registrada, pois em correspondncia a este painel sero extrados corpos de prova da estrutura. Para cada trecho dever ser identificada a equipe de projeo. CLASSES DE CONCRETO E RESISTNCIA MNIMA O concreto projetado pode ser considerado como estrutura definitiva ou provisria. A estrutura definitiva no mtodo NATM, pode ser subdividida em duas fases. A de primeira fase, confeccionada durante o processo de abertura e estabilizao macio (com alguma micro-fissurao devido s deformaes) e a segunda fase, que somente tem a sua aplicao aps a estabilizao do macio. Nesta fase, o concreto projetado lanado quando no h deformaes e em boas condies de estanqueidade e praticamente sem interrupes, pois no enfrenta as dificuldades de infiltraes, desplacamentos de solo etc. A aderncia entre as fases deve ser garantida no mnimo a 85%, no caso de se prever o CONCRETO PROJETADO DEFINITIVO NO PROCESSO DE ABERTURA DE TNEIS PELO MTODO NATM. Na estrutura provisria, o concreto projetado no tem responsabilidade na durabilidade ou na funo estrutural de modo permanente. RECEBIMENTO DO REVESTIMENTO DE CONCRETO PROJETADO O recebimento do revestimento de concreto projetado se dar mediante a realizao de ensaios (resistncia e durabilidade) em testemunhos extrados diretamente do revestimento. Nos locais em que no seja possvel, sero realizados ensaios atravs de placas confeccionadas durante a produo. Durante o acompanhamento da produo, o controle da qualidade do construtor dever verificar, no mnimo, a cada 100m3 de concreto projetado instalado o seguinte: a performance da equipe de projeo; a qualidade dos materiais e componentes do concreto projetado; e a especificao dos equipamentos.
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Para a definio de lotes a estrutura dever ser subdividida de modo que sejam satisfeitos os seguintes requisitos. volume do projetado menor ou igual a 30 m3 instalado; mesmos materiais; mesmo trao; e relatrio de acompanhamento de execuo. Devero ser extrados 3 testemunhos de cada lote para os ensaios especificados alternando-se as idades de controle. Os testemunhos no devero ser mantidos na cmara mida durante as horas que antecederem o incio dos ensaios. Estes requisitos podero ser alterados pela Fiscalizao. PROCEDIMENTOS PARA EXTRAO Os procedimentos so vlidos para todos os corpos de prova extrados, tanto para os ensaios de resistncia mecnica como da durabilidade. A escolha dos locais de extrao dever ser feita tambm em funo de um levantamento das eventuais dificuldades encontradas durante a execuo do concreto projetado relativo a excesso de gua, desmoronamentos ou desplacamentos de solo ou de projetado, necessidade de se recorrer a alguma medida de emergncia, mudana de trao, problemas de presses de equipamentos etc. Durante a extrao devero ser registrados todos os problemas e dificuldades enfrentados, em especial aqueles relativos s patologias da estrutura. Dever ser feita uma descrio minuciosa da existncia de juntas, quantidade e estado das mesmas, incluso de tela, condio de envolvimento da tela, sombras e do aspecto e tamanho do testemunho resultante. Quanto da extrao o revestimento dever ter pelo menos 14 dias de idade. Somente deve ser aproveitada a melhor parte do corpo de prova para o ensaio (no ser ensaiado vcio de construo), qualidade do concreto. A seleo desta parte deve estar devidamente identificada atravs do mapeamento do corpo de prova acompanhado de relatrio fotogrfico minucioso. Caso hajam vcios de construo que identifiquem vazios, bichocas, segregao, falta de homogeneidade, sombras de armadura etc. o lote estar sob suspeita, pois apesar de se conhecer as potencialidades da parte sadia, que at podem atender sob requisitos desta especificao, h problemas que podem comprometer a durabilidade. A anlise para aceitao/rejeio conjunta com outros parmetros conforme explicitado no item 4.9 desta especificao. Cada testemunho dever ser identificado e plotado em um croquis de desenvolvimento ao longo da obra. Dentro de um lote definido e extrao dever ser distribuda uniformemente ao longo do trecho (no caso especfico de tneis orienta-se para a abbada, a parede e o rim do tnel) sendo que, no mnimo, 30% dos corpos de prova devero pertencer abbada e outros 30% ao rim do tnel, tanto para os ensaios de resistncia mecnica, como de durabilidade.
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CRITRIOS DE DETERMINAO DA RESISTNCIA CARACTERSTICA DO LOTE A resistncia caracterstica estimada do revestimento corresponde ao lote em anlise dever ser obtida atravs da mdia aritmtica simples dos testemunhos, onde nenhum valor individual poder ser menor do que o fck de projeto. Caso ocorram, no lote, valores menores do que o fck de projeto, esta regio do lote estar sob suspeita, devendo-se extrair adicionalmente mais dois testemunhos para contraprovas distanciados no mximo de 1m de onde foi constatado o problema. Se os dois testemunhos de contraprova apresentarem resistncia compreenso maior do que o fck de projeto, a regio do lote correspondente ser automaticamente aprovada. Se um deles apresentar um valor menor do que o fck de projeto, dever ser feita uma verificao de clculo tomando-se como fck estimado da estrutura, na regio do lote sob suspeita, a mdia de todos os corpos de prova envolvidos na anlise deste trecho de lote, mas deve-se desconsiderar valores que apresentam disperso superior a 15% em relao mdia obtida. Em funo do resultado desta retro-anlise, este trecho de lote poder ser liberado ou reforado. INSPEO VISUAL Todos os lotes devero ser inspecionados, visando detectar vcios de construes tais como possveis segregaes, bicheiras, laminaes, bolses de areia, infiltraes e outras patologias que possam prejudicar a durabilidade ou capacidade portante. Nesta inspeo dever, tambm, ser verificada a uniformidade de espessura com base nas profundidades das extraes. Nos pontos duvidosos devero ser executados furos de aproximadamente 1 para se confirmar a espessura real. Quaisquer defeitos constatados devero ser registrados criteriosamente, de tal modo que possam ser correlacionados com os registros da poca da construo registrando-se uma no conformidade que dever ser sanada. CRITRIO DE ACEITAO E REJEIO DO REVESTIMENTO O concreto do revestimento de cada lote ser considerado como aprovado, atendendo a est especificao tcnica, conforme os seguintes requisitos, para a idade de 28 dias (**), na estrutura (***): no caso de via seca, a mistura antes de ser lanada deve ter um teor de umidade entre 2% e 5%. a relao gua/cimento mxima de 0,45. Espera-se, atravs do controle de todo o processo de uma variao mxima do fator gua/cimento, do concreto projetado recm-lanado em relao ao apresentado nos estudos prvios de: . via seca: 0,005 . via mida: 5% da gua sanitria da mistura ensaios de resistncia mecnica e de durabilidade nas idades previstas; absoro mxima de gua por capilaridade de 600 g/cm2 para o tempo de ensaio normalizado coeficiente de absoro mxima de 15 g/m2/s ,5 (*) (***); massa especifica potencial saturada mnima de 2,25 t/m3 ;
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aderncia entre camadas mnimas de 85% em relao ao confeccionado em uma nica camada, ou no mnimo 10% do valor da resistncia caracterstica avaliado atravs do ensaio de cisalhamento puro; absoro potencial mxima de gua por imerso e fervura de 8% e 500 g/cm2 para o tempo de ensaio normalizado (*) (***); penetrao potencial mxima de gua sob presso de 3,0cm e 500 g/cm2 de absoro de gua para a idade do ensaio normalizado, com a presso de at 0,4 MPa; e retrao por secagem inferior ou igual a 0,090% conforme ASTM C341. OBS.: (*) este ensaio pode ser substitudo pelo ensaio de permeabilidade ao ar (o valor limite de 3.0,10- 10); ou permeabilidade ao oxignio (valor limite de 1.0,10 - 16m2). (**) esta idade pode ser alterada em funo da data em que a obra efetivamente entrar em funcionamento, tendo-se como valor limite a idade de 91 dias. (***) nos locais onde a extrao for impossvel, sero realizados ensaios via placa majorando-se as exigncias aqui assinaladas em 10% (mantendo-se os valores de desvios dentro do ensaio previsto), sendo as demais mantidas. A critrio da Fiscalizao poder ser exigida a determinao da resistividade eltrica volumtrica potencial, para a umidade saturada superfcie seca (SSS) cujo limite mnimo de 15.000 ohm. cm (***). A no possibilidade de execuo de ensaios devido a defeito(s) no(s) corpo(s) de prova, no oriundo(s) do processo de extrao, indica automaticamente lote sob suspeita. Dever, tambm, fazer parte do critrio de aceitao e rejeio o enfoque global do revestimento, quanto a garantia de: monoliticidade; estanqueidade aps o desligamento do rebaixamento de lenol fretico; geometria; no existncia de comunicao metlica entre o concreto projetado de primeira fase e o de segunda fase; espessura do revestimento; quadro fissuratrio (no sero aceitas fissuras passantes). Alm dos requisitos acima devero estar atendidas, pela CONTRATADA, todas as no conformidades apontadas pelas Fiscalizao durante a execuo dos servios. MTODOS SUBTERRNEOS - APRESENTAO DE PROJETOS OBJETIVO O projeto executivo relativo aos mtodos subterrneos que sero empregados, deve ser consubstanciado em um relatrio que sero divido em trs partes: textos desenhos memrias de clculo TEXTO Na parte dos textos devero ser apresentados, no mnimo, os seguintes captulos:
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(a) Descrio geolgico-geotcnica do ponto de vista das obras subterrneas, anexando os boletins das sondagens adicionais. (b) Memorial descritivo dos processos e equipamentos a serem empregados, incluindo o sistema de controle da gua e eventuais tratamentos do solo. (c) Descrio especfica da soluo a ser adotada para a garantia da estanqueidade das obras. DESENHOS Devero ser entregues, no mnimo, os seguintes desenhos inclusive em meio magntico. PLANTA E PERFIL Contendo a compartimentao das solues de mtodo construtivo, de controle da gua, de eventuais tratamentos de solo etc. Para execuo destes desenhos poder ser utilizada cpia transparente do projeto executivo existente, fornecida pela CAGECE. As sondagens adicionais devero ser indicadas nestes desenhos. DESENHOS DE DETALHAMENTO Qualquer que seja o processo devero ser apresentados os detalhes necessrios para a perfeita execuo da obra, devendo conter, no mnimo, as seguintes informaes: (a) Rebaixamento Sees tpicas com definio do processo e de geometria. (b) Tratamento de Solo Sees tpicas com definio da soluo (CCP, enfilagem etc.) e da geometria (espaamento, comprimento etc.). (c) Para Obras Executadas em NATM Sees tpicas com detalhamento estrutural, incluindo eventuais protees e revestimentos secundrios. Mtodo construtivo. (d) Para Obras Executadas em Mini-Shield Sees tpicas com detalhamento estrutural, incluindo os detalhes de juntas. Mtodo construtivo, com meno especfica do sistema de injeo de preenchimento a ser empregada. (e) Para Obras Executadas em Tubos Cravados Sees tpicas com detalhamento estrutural, incluindo os detalhes de juntas. Mtodo construtivo, incluindo sistema de reao. (f) Para Obras Executadas em Tunnel Liner Sees tpicas com detalhamento estrutural. Mtodo construtivo, incluindo procedimentos especiais (escoramento frontal, root-shield etc.).
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(a) As adaptaes de poos de visita a partir de poos de servio devem conter todos os elementos hidrulicos apresentados no projeto original, tais como: conformao de enchimento tubulaes stop logs tampas tampes de ferro fundido canaletas etc. outros detalhes construtivos As dimenses apresentadas no projeto original correspondem s mnimas a serem adotadas nos projetos de adaptao. (b) Os desenhos devem ser apresentados conforme padro CAGECE. (c) Nos mtodos subterrneos e travessias devem ser atendidas as normas, especificaes tcnicas e recomendaes dos respectivos rgos e concessionrias, bem como da CAGECE, garantindo o perfeito funcionamento hidrulico e estrutural do sistema, na fase de implantao e operao. (d) Devido diversidade dos processos envolvidos recomenda-se que a CONTRATADA entre o contato com a CAGECE antes de iniciar o detalhamento dos trechos em questo, para uma orientao mais detalhada. MEMRIAS DE CLCULO Todas as dimenses apresentadas em desenhos do item SISTEMA N.A.T.M devero ser justificadas atravs das memrias de clculo que devero ser fundamentadas nas Normas e Especificaes vigentes. ESPECIFICAES Ser suficiente apresentar no Desenho de Detalhamento, o nmero das Especificaes existentes e, se necessrias, instrues complementares que devero ser apresentadas em forma de nota.
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Para melhor compreenso desse servio, ser explanado a seguir como o mesmo se processa. A corroso uma reao eletroltica que envolve metais, substncias qumicas e gua, os quais se combinam formando pilhas capazes de gerar corrente eltrica sob forma de um composto estvel, usando a eletricidade gerada como fonte de energia. Na formao dessa pilha de corroso sero necessrios quatro componentes, a saber: A. ELETRLITO Soluo que contenha gua, oxignio e substncias qumicas dissolvidas, que no nosso caso o solo; B. NODO OU REA ANDICA O eletrodo metlico (tubulao) que em contato com o eletrlito (solo) sofre corroso; a rea onde se processa a corroso; C. CATODO OU REA CATDICA O eletrodo metlico (tubulao) que em contato com o eletrlito (solo) no sofre corroso; a rea onde no existe corroso; D. CIRCUITO INTERNO Um condutor eltrico ligando o nodo ao catodo. A finalidade de se implantar a proteo catdica ser fazer com que toda a superfcie da tubulao de ao funcione de forma a evitar o estabelecimento da pilha de corroso. A proteo catdica em estrutura metlica enterrada constitui-se uma complementao aos revestimentos protetores, como processo para combater o ataque corrosivo pelo solo ou pela gua. O mtodo aqui considerado ser o galvnico ou por anodos de sacrifcio e ter por finalidade eliminar a pilha de corroso. O anodo constitudo de um metal eletromagntico em relao tubulao, e quando ligado a ela no interior de um eletrlito, como o solo ou gua, adquire comportamento andico, gerando e liberando corrente de proteo, que penetra na tubulao, bloqueia as correntes de corroso e retorna ao seu ponto inicial, fechando o circuito por intermdio de condutor de cobre. Os metais utilizados na fabricao de anodos so: o magnsio, zinco e o alumnio, que quando em ligas apropriadas so eletromagnticos em relao ao ao, chumbo e cobre, podendo proteglos facilmente. Geralmente os anodos galvanizados enterrados so envoltos em uma mistura de gesso, bentonita e sulfato de sdio, que utilizada como enchimento condutor, permitindo assim a diminuio da resistncia eltrica do anodo/eletrlito, o que implica na reduo dos efeitos da polarizao do anodo e na distribuio uniforme do seu desgaste.
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Como as composies qumicas dos anodos precisam ser controladas com rigor, sob pena do sistema de proteo projetado no funcionar, este aspecto acarreta na obrigao de se escolher rigorosamente o fabricante deste material, por ser este o componente mais importante na proteo catdica. No caso de tubulao de ao, a rea andica, ou seja, a rea sujeita corroso, ser a regio onde existe fuga de corrente desta para o solo ou para a gua, e o processo corrosivo tem intensidade proporcional corrente circulante. No combate a esse processo provocado por correntes de fuga, torna-se necessrio o controle deste fluxo de corrente e fazendo com que o anodo da proteo catdica funcione como caminho preferencial e sofra somente ele os efeitos da corroso, evitando assim que ela se processe sobre as paredes da tubulao, que passar a funcionar como rea catdica, portanto absorvendo energia e ficando desta forma protegida. Todo o sistema de proteo catdica dever ser executado de acordo com o projeto especfico para este fim, cuja elaborao dever ficar a cargo de pessoal habilitado e de experincia comprovada. Os materiais a serem utilizados dependem do especificado em projeto, o qual ser elaborado levando-se em considerao parmetros tais como comprimento de tubulao a ser protegida, agressividade do solo em contato com a tubulao, proximidade de torres de alta tenso ou de linhas frreas, etc, sendo cada caso um caso para estudo. REVESTIMENTO DE TUBOS E PEAS DE AO COALTAR-EPOXI O revestimento de proteo em coaltar-epoxi ser aplicado em reparos ou interna e externamente em juntas soldadas de tubos e peas de ao a serem montadas em locais abrigados e em compatibilidade com o revestimento original. Podero , porm, como opo, ser utilizados como revestimento interno de juntas soldadas cujo revestimento original seja em coaltar enamel. Preparo da superfcie de ao a ser revestida As superfcies devero estar isentas de leo, graxas ou resduos superficiais que devero ser removidos com solventes. A limpeza final da superfcie de ao, dever ser executada com jato abrasivo (areia seca ou granalha) ao metal branco. Os servios de jateamento no devero ser executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%. Devero ser removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e ainda, as soldas devero ser desbastadas, eliminando-se eventuais salincias.
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Para os reparos, as superfcies podero ser limpas por jateamento ou mecanicamente (lixadeira) dependendo da sua avaliao pela Fiscalizao. Em caso de cortes eventuais em superfcies j revestidas para posterior soldagem, a superfcie a ser preparada corresponder definida para juntas soldadas. Em juntas soldadas internas com Coaltar-enamel, alm da preparao da superfcie de ao a ser revestida, o Coaltar dever ser chanfrado, utilizando-se processos manuais ou mecnicos, em 50mm de cada lado que, alm da rea metlica, tambm ser recoberta igualmente com Coaltarepoxi. Aplicao do Coaltar-epoxi Para a aplicao de qualquer camada do revestimento, a superfcie dever ser limpa com escova ou pano seco para remover poeira ou outros resduos. As superfcies jateadas devero levar a primeira demo do revestimento antes da deteriorao da superfcie preparada. O intervalo mximo entre a preparao das superfcies e a aplicao do Coaltar-epoxi nunca dever exceder a duas horas. O Coaltar-epoxi dever ser aplicado conforme as recomendaes do fabricante no que se refere s propores da mistura resina/catalisador, agitao e tempo de vida til (pot-life) da mistura. As aplicaes do revestimento podero ser feitas por pistola convencional airless ou a pincel, porm a primeira demo ser sempre por este ltimo. O intervalo de tempo decorrido entre cada demo ser de, no mnimo, doze horas e de no mximo, setenta e duas horas; para tempo excepcionalmente quente, o intervalo para aplicao das camadas ser de, no mximo, vinte e quatro horas. Todo o servio dever ser executado de modo que as superfcies acabadas fiquem isentas de escorrimento, pingos, rugosidades, ondas, recobrimentos ou marcas de pincel. As pelculas devero ser de espessura uniforme, que cubram todos os cantos e reentrncias, e apresentarem-se lisas e lustrosas. A espessura final do revestimento dever ser de, no mnimo, 500 micras em toda a rea revestida. Quando o fornecimento do Coaltar-epoxi ficar a cargo da CONTRATADA, esta dever efetuar consultas s firmas fabricantes reconhecidas e aprovadas pela FISCALIZAO, o que no diminui a responsabilidade da CONTRATADA quanto qualidade do revestimento aplicado. Os revestimentos em Coaltar-epoxi devero ser executados por mo-de-obra especializada, j que, alm da qualidade dos servios dever haver precaues especiais de proteo a pessoas e propriedades contra elementos txicos, fogo ou exploses. Os mesmos cuidados a
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CONTRATADA dever observar quanto ao armazenamento do produto em reas ventiladas, protegidas de fascas, chamas, luz solar ou fontes de calor excessivo. Os aspectos tcnicos dos servios de revestimento, ocorrncias e datas devero ser registrados de modo a se poder, em qualquer poca, obter informaes pormenorizados sobre os trabalhos executados. Inspeo e testes A FISCALIZAO medir a espessura das camadas de tinta com ELCOMETER ou similar, em pontos diferentes da superfcie para a verificao de sua conformidade com os requisitos destas especificaes. COALTAR-ENAMEL O revestimento externo das juntas soldadas, no campo, ser executado basicamente com a aplicao de fibra de vidro e feltro de linter celulose com aplicaes intermedirias de Coaltarenamel, segundo as determinaes constantes desta especificao. Os servios estaro sujeitos a inspeo e sero submetidos a testes para deteco de falhas eventuais que, se detectadas, devero ser reparadas de imediato. Os trabalhos de revestimento devero ser executados observando-se os seguintes preceitos: Servio Preliminar Retirar os revestimentos de linter celulose, originais do tubo, existentes prximos s reas norevestidas das pontas dos tubos onde foi executada a solda. O servio dever ser executado em todo o permetro, em ngulo, numa largura de 50mm em cada tubo, mantendo a camada de Coaltar-enamel original existente abaixo do linter retirado. Neste servio podero ser utilizados processos manuais ou mecnicos. Preparo da Superfcie de Ao a ser Revestida As superfcies devero estar isentas de leo, graxas ou resduos superficiais que devero ser removidos com solvente adequando para limpeza. Devero ser removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e as soldas devero ser desbastadas eliminando-se eventuais salincias. A limpeza final da superfcie de ao dever ser executada com jato abrasivo (areia seca ou granalha) ao metal branco, segundo a norma SSPC-SP-5. Os servios de jateamento no devero ser executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%.
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Antes da aplicao do primer, a superfcie dever ser limpa manualmente com uma escova de nylon ou pano seco para remover o p remanescente ou depositado no perodo de exposio do metal jateado. A superfcie metlica jateada poder ficar exposta por um perodo mximo de duas horas, at a aplicao do primer, sendo que alm deste perodo a superfcie ser considerada deteriorada, exigindo-se que novo jateamento seja executado. A execuo do primer dever satisfazer a norma AWWA-C-203-66, tipo B, de secagem ao ar, base de borracha clorada com plastificantes, permitindo-se a aplicao a frio por meio de pincel ou pistola. O primer dever produzir uma liga apropriada e eficiente entre o metal e o revestimento subsequente do esmalte betuminoso. O primer, quando aplicado conforme recomendaes do fabricante, secar em estado de endurecimento. Ocorrendo baixa temperatura ambiente ou se houver umidade sobre a rea a ser revestida, esta dever ser aquecida a uma temperatura entre 30 e 40 graus centgrados para secagem. Aplicao do Coaltar-enamel No dever decorrer intervalo de tempo maior que o especificado pelo fabricante entre o fim da aplicao do primer e o incio da aplicao do Coaltar-enamel. Ocorrendo tal fato, nova aplicao de primer ser indispensvel, podendo, na dependncia do tempo decorrido, ser necessrio novo jateamento da superfcie. O esmalte Coaltar-enamel dever ser aplicado derretido, em demo nica, temperatura indicada pelo fabricante, formando uma camada com espessura de 2,4 + ou 0,5mm, com acabamento liso e uniforme e sem descontinuidade entre o trecho revestido e as camadas dos trechos adjacentes. Colocao do Lenol de Fibra de Vidro Aps a aplicao de Coaltar-enamel dever ser colocado o leno de fibra de vidro cobrindo a rea metlica revestida e ainda 25cm de revestimento original dos tubos. Para favorecer a impregnao do betume, deve-se pressionar convenientemente o lenol e durante o processo de assentamento, ou depois dele, no poder haver desligamento de nenhuma fibra de vidro.
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Sobre o lenol, passar nova demo de Coaltar-enamel numa espessura aproximada de 0,8 milmetros. Colocao do Feltro de Linter Celulose Aps a demo de Coaltar sobre o lenol de fibra de vidro, colocar o feltro de linter celulose ultrapassando em 25mm de cada lado a rea coberta pela fibra de vidro. Selar o feltro com uma demo de Coaltar-enamel numa espessura de aproximadamente 0,5mm. Preparo do Coaltar-enamel no Campo 1. A caldeira para derretimento do Coaltar-enamel dever ser do tipo deslocvel, provida de queimador de leo, com agitador automtico da massa derretida mecnico ou hidrulico, com capacidade mnima para o trabalho de oito horas no campo, com acessrios de combate a incndios e tampa para o depsito do esmalte em fuso. Dever ainda dispor de dois termmetros de fcil leitura, com os bulbos em contato direto com o esmalte, tipo ASTM misturador do relgio. 2. tempo de permanncia do esmalte derretido, no equipamento utilizado para tal, no poder exceder os limites estabelecidos pelo fabricante. 3. A carga dever ser totalmente utilizada antes de nova recarga do equipamento, no se permitindo complementaes em meio s operaes. 4. Permitir-se- que, na nova carga, sejam aproveitados 10% da sobra de esmalte de operaes anteriores, que tenha permanecido no equipamento. 5. No sero aproveitadas sobras que tenham entrado em contato com o solo. 6. esmalte ser aplicado nas condies ambientais estabelecidas para a aplicao do primer. 7. Os caldeires portteis devero ser termicamente revestidos e com bico-de-pato para aplicaes externas, do esmalte derretido e com capacidade mnima para 20kg de carga til. Inspeo e Testes O revestimento externo da junta soldada ser inspecionada e submetido a testes para deteco de falhas. Dever ser verificada a presena de vazios (porosidade) ou descontinuidade com o detector de falhas (Holiday-Detector) do tipo baixa corrente/alta tenso (15.000 volts). TESTE EM RAIO X OU GAMAGRAFIA So usados estes testes para tubulao em ao soldados a fim de se verificar a perfeio dos servios de soldas. preciso verificar se no ficou no interior do rasgo, escrias que venham
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prejudicar a vida til da tubulao, tornando-se, portanto, um ponto frgil para rompimento da solda. Dever ser adotada detalhe de solda tipo X ou V com limpeza (back chipping) e repasse de raiz e por processo e soldadores qualificados segundo AWS ou ASWE. A Eficincia da Solda E= 1,0 para solda totalmente radiografado. E= 0,85 para solda estatisticamente radiografada conforme ASWE. Os tubos sero radiografados Raio X, conforme a eficincia da solda adotada. As conexes e peas especiais sero integralmente radiografados. Os eletrodos utilizados no servio de solda sero para ao doce, classificao ABNT 4813 BF (AWS-E-7018). As soldas dos tubos devem ser submetidas a ensaios radiogrficos totais ou por pontos Spots segundo especificaes ASWE estes pontos so: - Todos os cruzamentos dos cordes de solda longitudinal e circunferencial; - As duas extremidades dos cordes de solda nas bocas do tubos; para o caso de solda helicoidal, alm das radiografias das extremidades, deve ser radiografados um ponto da parte central do tubo. Os filmes sero do tipo Kodak AA ou Struturix 07 ou similar. Todos os tubos, conexes e peas especiais devem ser fornecidos com extremidades chanfradas para solda com chanfro bisel em V simples a 30 + 5, com ombro ou encosto de 1,587mm = 0,794mm. Os servios de gamagrafia nos tubos vo permitir verificar se houve penetrao da solda nos chanfros, nas condies ideais, ou seja, sem escria; se permanece o alinhamento das sees de solda; se no houver queima de penetrao (burn-trough); se no houver injetamento ou sobreposio de cordo (over lap).
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NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre Terreno de Fundao. NBR 6490 - Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterizao de Ocorrncia de Rochas. NBR 6491 - Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterizao de Pedregulho e Areia. NBR 7180 - Solo - Determinao de Limite de Plasticidade. NBR 7181 - Solo - Anlise Granulomtrica. NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactao. NBR 7250 - Identificao e descrio de Amostra de Solos obtidos em Sondagens de simples Reconhecimento dos Solos. NBR 8036 - Programao de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundaes de Edifcios. NBR 8223 - Tabelas de Sondagem/Ulagem. NBR 9603 - Sondagem a Trado. NBR 9604 - Abertura de Poo e Trincheira de Inspeo em Solo, com Retirada de Amostras Deformadas e Indeformadas. NBR 12586 - Cadastro de Sistema de Abastecimento de gua. NBR 12587 - Cadastro de Sistema de Esgotamento Sanitrio. NBR 12131 - Estacas - prova de Carga Esttica - Mtodo de Ensaio. NBR 12655 - Preparo, Controle e Recebimento de Concreto Procedimentos. NBR 13133 - Execuo de Levantamento Topogrfico. DA CAGECE Norma Interna (SOP-016) Instruo Normativa (SOP-016) Norma Interna (SOP-017) Instruo Normativa (SOP-017) Norma Interna (SOP-024) Instruo Normativa (SOP-024) Norma Interna (SOP-025) Termo De Aprovao Preliminar De Cadastro Operacional De Rede De gua TAPC Termo De Aprovao Preliminar De Cadastro Operacional De Rede De Esgoto TAPC Termo De Aprovao Final De Cadastro Redes De gua TAFC Termo De Aprovao Final De Cadastro Redes Esgoto TAFC Relatrio Analtico Do Cadastro Operacional De Redes gua - RA Relatrio Analtico De Cadastro Operacional De Redes Esgoto - RA Notificao E Taxa De Reanlise E Acerto Cadastral - TRAC Cadastro De Clientes De Novas Obras - CNO Termo De Recebimento Provisrio De Obra - TRPO Termo De Recebimento Definitivo De Obra - TRDO
SERVIOS TCNICOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 2.1 1.3.6 C3507 COD SERVIO PROJETOS COMPLEMENTARES ELABORAO PROJETO DE CALCULO ESTRUTURAL (RESERVATRIO ELEVADO) ELABORAO PROJETO DE CALCULO ESTRUTURAL (RESERVATRIO APOIADO, ELEVATRIA E CAIXA DE AREIA) SONDAGENS SONDAGEM P/RECONHECIMENTO DO SUBSOLO Projeto completo composto de clculo estrutural com memorial, pranchas de forma, ferragem e detalhes construtivos, tudo executado e aprovado por entidades competentes e seguindo as normas da ABNT. Calcula-se a rea de referncia composta pelas reas das sees laterais, de coberta e piso/fundaes. DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
1.3.5
C3508
Pela rea de referncia calculada 2 metro . 1) A medio s ser liberada com a apresentao do laudo tcnico da sondagem, todas as pranchas assinadas pelo calculista, registrados no CREA-Ce e com aprovao da fiscalizao.
2.2 1.2.6
C2290
LOCAO LOCAO E NIVELAMENTO DE ADUTORA LOCAO DE REDE DE GUA LOCAO E NIVELAMENTO DE REDE ESGOTO/EMISSRIO/DRENAGEM
Execuo de sondagem por empresa especializada incluindo mo de obra, equipamentos e transporte utilizando-se o mtodo mais adequado e conforme com as especificaes do Manual de Encargos. Deve ser entregue relatrio com os resultados avaliados e devidamente registrado pelo CREA-Ce atravs de ART.
Por metro de sondagem executada metro. 1) Devem ser observados o nmero de furos mnimos de acordo com as normas.
Compreende a locao, relocao, nivelamento e Pela extenso de rede locada metro contra nivelamento das valas, tubulaes, singularidades, as anotaes nas cadernetas de campo e confeco de desenhos, onde devero constar todos os pontos notveis, inclusive aqueles que no constarem nas plantas de locao e demais servios necessrios implantao da obra; tudo por conta da contratada, inclusive equipamentos e transporte em campo. Aplica-se, conforme a locao a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
SERVIOS TCNICOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 1.6.1 1.6.2 1.6.3 COD C1630 C2873 C2872 SERVIO LOCAO DA OBRA EXECUO DE GABARITO LOCAO DA OBRA COM AUXLIO TOPOGRFICO (REA AT 5000M) LOCAO DA OBRA COM AUXLIO TOPOGRFICO (REA > 5000M) DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
2
CADASTRO CADASTRO DE ADUTORA CADASTRO DE REDE DE GUA (MEIO MAGNTICO) CADASTRO DE REDE DE ESGOTO/EMISSRIO/DRENAGEM (MEIO MAGNTICO)
Compreende a locao, relocao e nivelamento Pela rea locada m / ha das faixas e reas definidas em projeto, inclusive acompanhamento topogrfico onde sero construdas as unidades previstas para a obra, rigorosamente de acordo com as cotas de projeto e plantas de locao correspondente; tudo por conta da contratada. Com relao a locao com gabarito de madeira, esto inclusos toda madeira necessria e demais implementos. Aplica-se, conforme a locao a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Elaborao de cadastro detalhado de todas as redes, adutoras, redes coletoras e emissrios em conformidade com as normas e especificaes em vigor. Compreende o levantamento dos dados em campo, elaborao e reviso de desenhos, planilhas e levantamentos, inclusive entrega em meio magntico; tudo por conta da contratada, inclusive equipamentos e transporte em campo. Aplica-se, conforme o tipo de cadastro ser executado, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Todos os servios topogrficos, levantamento cadastral de imveis junto aos proprietrios e demais dados necessrios representao grfica do cadastro de ligaes e desenhos; tudo por conta da contratada inclusive transporte em campo, conforme modelos e normas CAGECE. Execuo dos servios topogrficos e de outros necessrios ao cadastramento e elaborao de cadastro (as built); tudo por conta da contratada, inclusive equipamentos e transporte em campo, de Pela extenso de rede cadastrada metro
1.1.2
C0581
CADASTRO DE LIGAO
1.1.3
C0582
SERVIOS TCNICOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO acordo com as especificaes tcnicas. 1.1.6 1.1.7 2.5 2.6.27 2.6.28 2.6.29 C3427 C3428 CADASTRO OPERACIONAL DE CLIENTES CAPITAL - PADRO CADASTRO OPERACIONAL DE CLIENTES INTERIOR - PADRO TRAVESSIA TRAVESSIA MTODO NO DESTRUTIVO P/ TUBO AT DN 100 (COMPLETO) TRAVESSIA MTODO NO DESTRUTIVO P/ TUBO 100<DN<=200 (COMPLETO) TRAVESSIA MTODO NO DESTRUTIVO P/ TUBO 200<DN<=300 (COMPLETO) Execuo dos servios topogrficos e de outros Por imvel imvel necessrios ao cadastramento e elaborao de cadastro (as built); tudo por conta da contratada, inclusive equipamentos e transporte em campo, de acordo com as especificaes tcnicas.
REV 3
GRUPO 3 PG 3/2
CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de materiais, inclusive tubo camisa me Por metro de travessia executada - metro ao, mo de obra e equipamentos, inclusive mquina de cravao e tubo camisa adequado para a execuo de travessia por mtodo no destrutivo utilizando as especificaes e procedimentos descritos no Manual de Encargos.
GRUPO 3 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 PREPARO DO TERRENO.......................................................................................... 2 TRNSITO E SEGURANA ..................................................................................... 3 DEMOLIES .......................................................................................................... 12 REMANEJAMENTO DE INTERFERNCIA .......................................................... 13 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 13 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 14
GRUPO 3 PG 2
Este grupo tem por finalidade estabelecer as principais condies a serem observadas na execuo de servios que permitam o efetivo incio das obras, bem como aqueles que possam delimitar rea de trabalho ou proteger pedestres e veculos de terceiros durante a execuo dos mesmos.
CONSIDERAES GERAIS
Os servios preliminares so aqueles considerados como se fossem servios de apoio execuo do servio principal. Sero programados e executados conforme as necessidades locais da obra. CONSIDERAES ESPECFICAS PREPARO DO TERRENO Consiste na remoo da camada vegetal, de tocos, razes e galhos. O material retirado ser queimado ou removido para local apropriado, a critrio da fiscalizao, devendo ser tomados todos os cuidados necessrios segurana pessoal e do meio ambiente. Devero ser preservadas as rvores, vegetao de qualidade e grama, que pela situao no interfiram no desenvolvimento do servio. Ser atribuio da contratada a obteno de autorizao junto ao rgo competente para o desmatamento, principalmente no caso de rvores de porte. A destoca ser caracterizada pela retirada e remoo de rvores, inclusive das razes, podendo ser manual ou mecnica. O porte da obra a ser implantada que definir a largura ideal. Para o caso de obras lineares a largura mxima admitida de 5 metros. Competir Fiscalizao determinar a faixa de trabalho no campo. Limpeza manual com raspagem e retirada de vegetao caracterizada pelo processo manual onde h remoo de solo vegetal, vegetao rasteira, pequenos arbustos, detritos etc, de tal modo que em seguida possa ser feita a demarcao e incio efetivo da obra. A espessura mxima de solo removido 20 cm. Roada fina Ser caracterizada quando a rea a ser limpa apresentar vegetao rasteira, mato ralo e arbustos. Roada densa Ser caracterizada quando a rea a ser limpa apresentar vegetao rasteira, mato ralo, arbustos e rvores com troncos de dimetros at 15 cm, com grau de ocorrncia mnima de um tronco a cada 3,00 m.
GRUPO 3 PG 3
caracterizada pelo uso de equipamento (por exemplo: motoniveladora) onde h remoo de solo vegetal, vegetao rasteira, pequenos arbustos, detritos etc., de tal modo que em seguida possa ser feita a demarcao e incio efetivo da obra. A espessura mxima de solo removido 20 cm. Desmatamento e destocamento Consiste na utilizao de equipamento pesado para remoo de todo obstculo de porte, podendo ser utilizado, tambm, equipamento de serra mecanizada. Esta situao ser adotada quando o projeto assim determinar, ou por parecer da FISCALIZAO, devido ao conhecimento prvio das condies locais. O(s) tipo(s) de equipamentos a serem empregados sero determinados em projeto e/ou a critrio da FISCALIZAO. Logo em seguida ser feita a remoo de rvores e troncos para a rea lateral e todo solo vegetal de modo que em seguida possa ser feita a demarcao e incio efetivo da obra. A espessura mxima de solo removido de 20cm. TRNSITO E SEGURANA Nas reas pblicas afetadas pela construo das obras, como nas reas privadas, tanto em relao trfego de veculo ou de pessoas, dever ser providenciado junto aos rgos competentes as respectivas liberao e aprovao necessrias, seja para as sinalizaes e/ou para o trfego, sem nus para a contratada. Em locais necessrios, devero ser providenciados passadios, passarelas, cercas de proteo e tapumes ou outros sistemas de segurana, desde que seja necessrio, e de acordo com a FISCALIZAO e as especificaes da obra, ficando a CONTRATADA com a responsabilidade exclusiva do fornecimento e dos servios de transporte, construo, montagem, desmontagem e remoo. A CONTRATADA dever tomar as providncias necessrias para prevenir possveis acidentes, assumindo total responsabilidade nessas ocorrncias. A CONTRATANTE se eximir de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes. Tapume Os tapumes sero empregados no isolamento da rea necessria ao servio, impedindo a entrada de pedestres e facilitando a visualizao da obra a distncia. Sero constitudos de chapas de compensado ou aglomerado, madeira ou chapa metlica. Nos casos de proteo de valas, os tapumes sero dispostos ao longo da mesma. A critrio da FISCALIZAO, sero colocados tapumes em um ou em ambos os lados da vala. As valas no meio da rua, obrigatoriamente, devero ser protegidas em ambos os lados. Para proteo de cavas, os tapumes sero dispostos ao longo do seu permetro.
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
GRUPO 3 PG 4
A CONTRATADA se obrigar tambm a cumprir as determinaes dos rgos municipais sobre a utilizao de tapumes. Os tapumes devero permanecer no local enquanto necessrio, a critrio da FISCALIZAO. Os tapumes contnuos sero caracterizados pela continuidade da proteo, no havendo espao entre as peas, enquanto que os descontnuos sero caracterizados pela descontinuidade da proteo, com espao livre entre peas equivalente ao comprimento de uma pea. Passadios Sero executados em madeira de lei ou em chapa de ao em todo o servio de gua e esgoto, e tm como funo permitir a movimentao de pedestres e veculos em passagem de garagem, travessia de rua ou em outras situaes julgadas necessrias pela fiscalizao, a fim de garantir o fluxo contnuo. As laterais dos mesmos sero providas de corrimo e rodap, visando a segurana dos transeuntes. A espessura de chapa deve ser dimensionada pela Contratada em funo da carga a qual vai ser submetida. Qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obras pblicas decorrentes do mal dimensionamento das chapas, ser de responsabilidade da CONTRATADA. Aps o trmino das atividades, os equipamentos de sinalizao de segurana utilizados devem permanecer no local at que os servios de recomposio de pavimentao e limpeza tenham sido efetuados. Sinalizao de trnsito Quando houver necessidade de desvio de trfego para execuo das obras, a CONTRATADA far os contatos necessrios com o rgo responsvel, sob aprovao e assistncia da CONTRATANTE, com a antecedncia necessria. Qualquer obra que implique em desvio do trnsito ou reduo da rea de circulao dever ser executada aps prvia aprovao do rgo competente, que dever ser consultado atravs de carta acompanhada da planta propondo as alteraes necessrias, onde sero indicadas todas as informaes julgadas imprescindveis ao estudo e implantao de sinalizao preventiva e complementar, necessrias ao impedimento ou circulao no local da obra e nas zonas atingidas por seus efeitos. A CONTRATADA tomar todas as providncias que julgar necessrias para prevenir possveis acidentes que possam ocorrer por falta ou deficincia de sinalizao e/ou proteo das valas, assumindo total responsabilidade nessas ocorrncias. A CONTRATANTE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes. A sinalizao dos obstculos ser feita em atendimento s normas, especificaes e simbologias do Conselho Nacional de Trnsito e do rgo municipal competente.
GRUPO 3 PG 5
A Fiscalizao poder solicitar a ampliao da sinalizao j instalada, se for julgada que est deficiente para o volume dos servios em execuo e que possa comprometer a qualidade e segurana dos servios ora em execuo. Principalmente noite, os dispositivos de iluminao e alerta, devem apresentar visivelmente distncia, a indicao de bloqueios. A sinalizao, portanto, deve estar associada a dispositivos visuais e sonoros nos padres ideais e legais. A quantidade de equipamentos para sinalizao ser em funo da intensidade e direo do trfego. Placas de advertncia: Todas as obras previstas ou projetadas em vias pblicas e que representem obstculo livre circulao e segurana de veculos e pedestres no leito da via devem ser precedidas de sinalizao preventiva de advertncia. Os bloqueios so classificados conforme a rea que impedem e sua posio na via. Esse bloqueio feito por meio de placas de advertncia, em condies que permitam o fluxo de trnsito sem risco de acidentes para veculos e pedestres. Pista fechada a 50m Adverte aos motoristas do fechamento sua frente da pista pela qual trafega, com desvio direita e esquerda. Deve ser utilizada nos casos de fechamento total da via e deve ser colocada do lado direito da via e fixada em suportes ou em cavaletes.
Desvio direita a 50m/ Desvio esquerda a 50m Adverte aos motoristas da existncia, frente, de desvio obrigatrio a direita ou a esquerda, conforme o caso.
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
GRUPO 3 PG 6
Deve ser utilizada para indicar desvio nico e obrigatrio, no podendo ser utilizada quando houver mais de uma opo. Deve ser instalada antes do desvio, no lado direito da via.
Pista estreita a 50m Adverte aos motoristas da existncia, frente, de circulao obrigatria em pista estreita. Deve ser utilizada quando o estreitamento da pista deixar somente uma faixa livre circulao, tornando obrigatria a fila nica. Deve ser colocada no lado direito da pista, antes do local onde a circulao se faz em fila nica.
GRUPO 3 PG 7
Cuidado obra na via transversal Adverte aos motoristas da existncia de obra na via transversal, comunicando aos mesmos para tomar cuidado ao realizar a converso. Deve ser utilizada nas aproximaes das transversais para que o veculo, ao fazer a converso, no colida com os tapumes e/ou barreiras, por falta de visibilidade. Ser colocada no local direito do fluxo de veculos, anterior transversal onde se processa a obra.
GRUPO 3 PG 8
Adverte aos motoristas da existncia, frente, de pista de rolamento com faixas de trfego com fluxos opostos. Deve ser utilizada nos casos em que o fechamento de uma das pistas no permite o desvio do trfego para as vias transversais e paralelas, obrigando que os veculos circulem pela outra pista, transformando esta pista de mo nica em uma via reduzida de mo dupla. Deve ser colocada do lado direito da pista desobstruda, anterior ao local onde se processa o fluxo com direes opostas.
Tapume - Fluxo desviado direita/ Fluxo desviado esquerda Sero utilizados para cercar o permetro das obras a serem executadas nas vias da zona central, como tambm no incio das demais obras, nos casos de fechamento da via. Compreende-se por vias da zona central, as contidas pela Av. Dom Manuel, Av. Duque de Caxias, Av. do Imperador e a Orla Martima.
GRUPO 3 PG 9
Sero utilizadas para cercar as laterais das obras, complementando a sinalizao dos tapumes. Deve ser de madeira, ter a largura mnima de 30cm e ser colocada em pontaletes de sustentao a uma altura de 70 cm do leito da via, medidos entre a base da placa e o pavimento, conforme figuras abaixo. Os pontaletes de sustentao devem ser firmados no solo com toda a segurana e ter a altura mnima de 1,10 m desde a base (ao nvel do pavimento) at o topo.
Cones e Balizadores So usados para canalizar suavemente o fluxo do trfego na direo desejada ou para delimitar reas pelas quais no se pode trafegar. Devem ser dispostos de maneira a formar um conjunto linear, que d a impresso de continuidade ao motorista. Os cones, devido sua leveza, podem mudar de posio ou virar. Convm portanto, sempre que possvel, marcar sua posio na pista possibilitando facilmente recoloc-lo na posio original.
GRUPO 3 PG 10
Sero utilizadas nas obras de pequena durao, tais como servios em caixas de visita ou cmaras nos passeios. Quando os servios forem executados no leito da via, sero tambm usados os cones ou balizadores para canalizar o trfego de veculos. As grades portteis de proteo sero pintadas nas cores branco fosco e vermelho escarlate. Sero colocadas em volta da caixa de visita ou cmara, de modo a proteger os operrios, pedestres e motoristas.
Dispositivos luminosos Sero usados para indicar durante a noite, a trajetria dos trechos em obra. Sero instalados sobre os tapumes e/ou barreiras em intervalos iguais ao comprimento das peas. Devem-se utilizar semforos constitudos por caixas, em metal ou madeira, com 30 cm de largura por igual altura, fixados por suportes com 40 cm de comprimento, com quatro visores laterais em vidro ou plstico de cor vermelha, ficando a parte inferior aberta para refletir o feixe de luz para o solo, de forma a iluminar as placas de barragem e dimensionar a obra. A parte superior deve ser fechada e pintada de cor branca. A iluminao deve ser feita por lmpadas eltricas brancas, de intensidade igual ou superior a 100 watts, fixadas na parte inferior e superior da caixa do semforo, em frente aos visores.
GRUPO 3 PG 11
So equipamentos destinados a fixao das placas de sinalizao da obra. Tero sua estrutura feita em madeira, metal ou fibra de vidro e sero pintados de branco fosco. Sero colocados nas proximidades da obra, no lado direito do sentido do fluxo da via, comunicando com antecedncia aos motoristas e pedestres, das ocorrncias adiante.
Fita plstica As fitas zebradas para sinalizao devem ser empregadas para obras/servios rpidos que ocorram somente no passeio, sendo que a fita deve estar disposta ao redor de toda a rea. Devem ser utilizadas tambm nas obras internas da empresa no intuito de advertir e/ou impedir a passagem de pedestres. As fitas devem ser de polietileno, ter acabamento perfeito, isento de amassamento e furos e ter impresso em apenas uma face. As faixas devem ter pintura uniforme, isenta de falhas ou manchas.
GRUPO 3 PG 12
Os acessos provisrios so caminhos de servio construdos para permitir o trnsito de equipamentos e veculos em operao, com a finalidade de assegurar o acesso ao local da obra, reas de emprstimo, jazidas, etc. devero ser executados com equipamentos adequados e possuir condies de rampa de desenvolvimentos e drenagem to somente necessrias utilizao racional dos equipamentos e veculos. Somente sero executados mediante autorizao prvia da FISCALIZAO. Sustentao Diversas So escoramentos provisrios em estrutura e benfeitorias como postes, rvores, etc, exceto de solo. Dever ser verificada a necessidade de sustentao, manuteno e proteo referente a canalizaes, redes, instalaes telefnicas, eltricas, etc, bem como edificaes, postes, rvores e outras instalaes ou elementos que possam sofrer danos em conseqncia das obras. Sempre que preciso, a CONTRATADA dever fazer sondagens complementares a fim de obter as informaes necessrias. A CONTRATANTE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes. Todas as etapas devem ser previamente aprovadas pela FISCALIZAO. DEMOLIES Os servios de demolies sero executados de forma a atender o projeto. A FISCALIZAO definir em cada caso, se os materiais sero reaproveitados ou no. A critrio da CONTRATANTE, os servios podero ser contratados e executados em troca parcial ou total dos materiais remanescentes. Quando os materiais no forem reaproveitveis podero ser utilizados processos mecnicos de derrubada, coleta por arrasto, carga atravs de carregadeiras, transporte e descarga por meio de caminhes basculantes, etc. Peas de madeira, esquadrias, telhas, tijolos, vidros, materiais de revestimentos, fios, tubos, peas, conexes, aparelhos de iluminao, sanitrios, equipamentos e outros, em condies de eventual reaproveitamento, sero de propriedade da CONTRATANTE. Devero ser transportados para local definido pela fiscalizao, com os devidos cuidados que cada material ou equipamento exigir. O emprego de explosivos para a demolio estar sujeito a concordncia da FISCALIZAO e regulamentao, controle e autorizao dos rgos competentes, bem como, a um planejamento detalhado, a cargo de profissional especializado.
GRUPO 3 PG 13
O remanejamento de interferncia consiste na remoo provisria ou definitiva de obstculos superficiais (postes, muros, cercas, rvores, etc) ou subterrneos (redes de distribuio de gua, de coleta de esgoto, de galerias de guas pluviais, de energia eltrica, telefnica, etc) que impeam ou dificultem a execuo de obras e servios, previamente indicados no projeto. Para efetuar os devidos remanejamentos, a CONTRATADA dever apresentar um plano de execuo FISCALIZAO, que far a devida avaliao. Antes de iniciar os servios, a contratada dever manter contato com os diversos rgos responsveis por estes servios, de modo a confirmar ou no a existncia de interferncias. As interferncias superficiais sero objeto de todas as precaues para evitar danific-las. No caso de impossibilidade de preservao, os servios sero orados nos grupos correspondentes e medidos conforme os respectivos critrios de medio. Em qualquer caso de remanejamento, a CONTRATADA a responsvel pela obteno das liberaes e autorizaes junto aos proprietrios e rgos responsveis. No final dos servios a CONTRATADA dever providenciar toda a recuperao necessria a fim de restabelecer as condies anteriores de forma, funcionamento e de acabamento dos elementos remanejados.
SERVIOS PRELIMINARES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 3.1 1.4.1 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 3 PG 1/3
CRITRIOS DE MEDIO
1.4.2
C2102
1.4.3 3.1.1
C2204 C3161
C2892 C2891
1.8.4
C2947
1.8.5 1.8.6
C2948 C2949
Fornecimento de mo-de-obra e ferramentas para execuo do servio roado, inclusive raspagem, queima do material e remoo de resduos. Aplica-se, conforme o roado a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO Compreende o corte manual de vegetao, inclusive as razes com roado, remoo da camada vegetal (e=20cm) e afastamento lateral dos detritos at 10 metros dos limites da rea de limpeza. RETIRADA DE RVORES Compreende a retirada de rvore incluindo o desbaste dos galhos, retirada do tronco e afastamento do material at 10 metros da rea definida. DESMATAMENTO DESTOCAMENTO DE Derrubamento de rvores e tocos de qualquer porte, RVORE E LIMPEZA utilizando equipamentos apropriados, inclusive limpeza e afastamento lateral de todo material derrubado at 10 metros da rea definida. TRNSITO E SEGURANA PASSADIO COM PRANCHA DE Montagem do tabuleiro de madeira ou metlico para MADEIRA travessia de pedestres ou veculos, inclusive PASSADIO COM CHAPA DE AO ancoragens, laterais de proteo, manuteno e posterior remoo. Aplica-se, conforme o passadio a ser executado, para efeito de remunerao, o preo correspondente. SINALIZAO DE ADVERTNCIA Confeco conforme modelos e dimenses especificadas pela CAGECE, incluindo o fornecimento de material, pintura, manuteno e remoo de cavaletes e placas. SINALIZAO DE TRNSITO COM Confeco conforme modelos e dimenses BARREIRAS especificadas pela CAGECE, incluindo fornecimento de SINALIZAO DE TRNSITO NOTURNA material, pintura, manuteno e remoo de cavaletes, C/ BARREIRA placas e iluminao. Aplica-se, conforme a sinalizao
Pela rea do terreno efetivamente limpa m Pelo nmero de rvores derrubadas unidade Pela rea do terreno efetivamente desmatado medido no local m
SERVIOS PRELIMINARES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 3 PG 2/3
CRITRIOS DE MEDIO
1.8.7
a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Confeco conforme modelos e dimenses Por rea de tapume sinalizada especificadas pela CAGECE, incluindo fornecimento de metro material, manuteno e remoo de cavaletes e placas em chapa compensada 10mm pintada com tinta esmalte. Compreende o fornecimento de mo de obra, madeira de lei, equipamentos e demais materiais para o escoramento. Aplica-se, conforme o escoramento a ser executado, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Compreende o fornecimento de mo de obra, madeira de lei ou peas metlicas, equipamentos e demais material para a sustentao. Aplica-se, conforme a sustentao a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Montagem e desmontagem de andaime tubular tipo fachadeiro para possibilitar a execuo de revestimento e/ou pintura, inclusive eventuais recuperaes de alvenaria, concreto, trincas, etc. Inclui montagem, utilizao pelo tempo que for necessrio, desmontagem, transporte a qualquer distncia e eventuais perdas e manutenes. Por unidade escorada unidade
C2967 SUSTENTAO DE TUBULAES EXISTENTES MADEIRA C2968 SUSTENTAO DE TUBULAES EXISTENTES METLICA C0083 ANDAIME METLICO DE ENCAIXE P/FACHADAS-LOCAO MENSAL
Pela rea ao longo da tubulao para madeiramento metro Pelo peso em quilo para peas metlicas - quilo Pela rea de andaimes que abrangem 2 a fachada metro .
SERVIOS PRELIMINARES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 3.4 1.7.9 1.7.8 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 3 PG 3/3
CRITRIOS DE MEDIO
DEMOLIES C1049 DEMOLIO MANUAL DE CONCRETO SIMPLES C1048 DEMOLIO DE CONCRETO ARMADO, COM MARTELETE PNEUMTICO
Demolio, atravs do processo mecnico (martelete pneumtico) ou manual e carga do material diretamente em caminho basculante. Aplica-se, conforme a demolio a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pelo volume, medido antes da demolio metro 1) O transporte do material, ser remunerado pelo preo do servio correspondente.
C1070 DEMOLIO DE REVESTIMENTO COM ARGAMASSA C1066 DEMOLIO DE PISO CIMENTADO SOBRE LASTRO DE CONCRETO C2716 DEMOLIO DE PISO DE LADRILHO C1071 DEMOLIO DE REVESTIMENTO COM AZULEJOS C1064 DEMOLIO DE PISO CERMICO C1042 DEMOLIO DE ALVENARIA DE TIJOLOS C/ REAPROVEITAMENTO C1043 DEMOLIO DE ALVENARIA DE TIJOLOS S/ REAPROVEITAMENTO
Demolio, por meios manuais ou mecnicos e carga Pela rea definida pelas dimenses do do material diretamente em caminho basculante. local metro Aplica-se, conforme a demolio a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. 1) O transporte do material, ser remunerado pelo preo do servio correspondente. Demolio de alvenaria, por meios manuais ou mecnicos e carga do material diretamente em caminho basculante. Aplica-se, conforme a demolio a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Pelo volume, medido antes da demolio, em comum acordo com a fiscalizao metro. 1) O transporte do material, ser remunerado pelo preo do servio correspondente. 2) Cabe a fiscalizao determinar qual material proveniente da demolio reaproveitvel ou no.
GRUPO 4 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 4 ESCAVAO.............................................................................................................. 4 COMPACTAO EM VALAS .................................................................................. 7 COMPACTAO EM CAVAS DE OUTROS TIPOS .............................................. 8 JAZIDA ........................................................................................................................ 9 CORTE E ATERRO COMPENSADO........................................................................ 9 CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS ............................................ 10 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 10 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 11
GRUPO 4 PG 2
Este grupo tem por finalidade definir parmetros bsicos e forma de execuo de servios de movimentao dos diferentes tipos de solos.
CONSIDERAES GERAIS
Para efeito dos servios de movimento de terras so considerados os seguintes tipos: 1) MATERIAL DE 1 CATEGORIA a) Solo arenoso: agregao natural, constitudo de material solto sem coeso, pedregulhos, areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinaes, com ou sem componentes orgnicos. Escavado com ferramentas manuais, ps, enxadas, enxades; b) Solo lamacento: material lodoso de consistncia mole, constitudo de terra pantanosa, mistura de argila e gua ou matria orgnica em decomposio. Removido com ps, baldes, dragline; 2) MATERIAL DE 2 CATEGORIA a) Solo de terra compacta: material coeso, constitudo de argila rija, com ou sem ocorrncia de matria orgnica, pedregulhos, gros minerais. Escavado com picaretas, alavancas, cortadeiras; b) Solo de moledo ou cascalho: material que apresenta alguma resistncia ao desagregamento, constitudo de arenitos compactos, rocha em adiantado estado de decomposio, seixo rolado ou irregular, mataces, pedras-bola at 25cm. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas; 3) MATERIAL EM ROCHA a) Solo de rocha branda: material com agregao natural de gros minerais, ligados mediante foras coesivas permanentes, apresentando grande resistncia escavao manual., constitudo de rocha alterada, pedras-bola com dimetro acima de 25cm, mataces, folhelhos com ocorrncia contnua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, cunhas, ponteiras, talhadeiras, fogachos e, eventualmente, com uso de explosivos; b) Solo em rocha so a fogo: materiais encontrados na natureza que s podem ser extrados com emprego de perfurao e explosivos. A desagregao da rocha obtida utilizando-se da fora de exploso dos gases devido exploso. Enquadramos as rochas duras como as rochas compactas vulgarmente denominada, cujo volume de cada bloco seja superior a 0,5m proveniente de rochas granticas, gnaisse, sienito, grs ou calcrio duros e rocha de dureza igual ou superior do granito. Neste tipo de extrao dois problemas importantssimos chamam ateno: vibrao e lanamentos produzidos pela exploso. A vibrao o resultado do nmero de furos efetuados na
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
GRUPO 4 PG 3
rocha com martelete pneumtico e ainda do tipo de explosivos e espoletas utilizados. Para reduzir a extenso, usa-se uma rede para amortecer o material da exploso. Deve ser adotado tcnica de perfurar a rocha com as perfuratrizes em pontos ideais de modo a obter melhor rendimento do volume expandido, evitando-se o alargamento desnecessrio, o que denominamos de DERROCAMENTO. Essas cautelas devem fazer parte de um plano de fogo elaborado pela CONTRATADA onde possam estar indicados: as cargas, os tipos de explosivos, os tipos de ligaes, as espoletas, mtodo de detonao, fonte de energia (se for o caso). As escavaes em rocha devero ser executadas por profissional devidamente habilitado. Nas escavaes com utilizao de explosivos devero ser tomadas todas as precaues exigidas pelas normas regidas pelos rgos reguladores desse tipo de servio. A seguir, lembramos alguns desses cuidados: a) A aquisio, o transporte e a guarda dos explosivos devero ser feitas obedecendo as prescries legais que regem a matria. b) As cargas das minas devero ser reguladas de modo que o material por elas expelidos no ultrapassem a metade da distncia do desmonte construo mais prxima. c) A detonao da carga explosiva precedida e seguida de sinais de alerta. d) Destinar todos os cuidados elementares quando segurana dos operrios, transeuntes, bens mveis, obras adjacentes e circunvizinhana e para tal proteo usar malha de cabo de ao, painis etc., para impedir que os materiais sejam lanados distncia. Essa malha protetora deve ter a dimenso de 4m x 3 vezes a largura da cava, usando-se o material: moldura em cabo de ao , malha de 5/8. A malha quadrada com 10cm de espaamento. A malha presa com a moldura, por braadeira de ao, parafusada, e por ocasio do fogo dever ser atirantada nos bordos cobrindo a cava. Como auxiliares sero empregadas tambm uma bateria de pneus para amortecimento da expanso dos materiais. e) A carga das minas dever ser feita somente quando estiver para ser detonada e jamais na vspera e sem a presena do encarregado do fogo (Blaster). Devido a irregularidade no fundo da vala proveniente das exploses indispensvel a colocao de material que regularize a rea para assentamento de tubulao. Este material ser: areia, p de pedra ou outro de boa qualidade com predominncia arenosa. A escavao em pedra solta ou rocha ter sua profundidade acrescida de at 15cm para colocao de colcho (lastro ou bero) de material j especificado.
GRUPO 4 PG 4
Este tipo de escavao destinada a execuo de servios para construo de unidades tais como: Reservatrios, Escritrios, ETAS, etc. Somente para servios de Rede de gua e Esgoto, Adutora se faz distino de solo. As escavaes sero feitas de forma a no permitir o desmoronamento. As cavas devero possuir dimenses condizentes com o espao mnimo necessrio ali desenvolvida. O material escavado ser depositado a uma distncia das cavas que no permita o seu escorregamento ou enxurrada. As paredes das cavas sero executadas em forma de taludes, e onde isto no seja possvel em terreno de coeso insuficiente, para manter os cortes aprumados, fazer escoramentos. As escavaes podem ser efetuadas por processo manual ou mecnico de acordo com a convenincia do servio. No ser considerado altura das cavas, para efeito de classificao e remunerao.
CONSIDERAES ESPECFICAS
ESCAVAO Qualquer tipo de escavao poder ser executada manual ou mecanicamente, mediante aprovao pela CAGECE do mtodo proposto pela contratada. Se autorizada a escavao mecnica, todos os danos causados propriedade, bem como levantamento e reposio de pavimentos alm das larguras especificadas, sero da responsabilidade da contratada. Os equipamentos a serem utilizados devero ser adequados aos tipos e profundidades de escavao. Na falta destes, a fiscalizao poder permitir o uso de outro tipo de equipamento. Esta liberalidade no justificar atrasos no cronograma da obra. Alm disso, no caso de escavao de vala, a eventual necessidade de rebaixamento do terreno para se atingir a profundidade desejada, oriunda de utilizao de equipamento inadequado, no ser remunerada pela CAGECE. Desta forma, os servios sero considerados como se fossem executados de maneira normal e de acordo com as larguras especificadas. As valas devero ser escavadas com a largura definida pela seguinte frmula: L = D + SL + X + Y Onde: L = largura da vala, em m. D = valor correspondente ao dimetro nominal (DN) da tubulao, em m. SL = valor correspondente sobrelargura para rea de servio, em m, conforme tabela I. X = valor igual a 0,10 m, a ser considerado somente em valas com escoramento. Y = acrscimo correspondente a 0,10 m, para cada metro ou frao que exceder a profundidade de 2 m. De 4 at 6m acrescentar 20cm na largura
GRUPO 4 PG 5
SL(m) 0,55 0,45 0,40 0,45 0,40 0,45 0,60 0,80 1,10 0,65 0,40 0,45 0,40 0,45 0,90 0,30 0,40 0,60 0,30 0,60
NOTA: Em tubulaes de ferro dctil com juntas travadas ou mecnicas e de ao com juntas soldadas ou travadas, a largura da vala ser a mesma determinada para junta elstica. Admitir-se abertura de "cachimbos" nos locais das juntas, com dimenses compatveis s necessidades do servio, mediante prvia aprovao da fiscalizao. As valas devero ser escavadas segundo a linha do eixo, sendo respeitado o alinhamento e as cotas indicadas em projetos. Tanto para a distribuio de gua como para a coleta de esgotos, as valas abertas com dimenses inferiores s definidas sero medidas pelas dimenses reais executadas. No caso de excesso nas dimenses definidas, estas somente sero medidas, se justificadas pela contratada e aprovadas formalmente pela fiscalizao atravs de registro no DO (Dirio de Obras), recomendando-se a anexao, ao processo de medio, de documentos comprobatrios, tais como: laudos, fotos e outros. Quanto extenso mxima de abertura de valas, devem-se considerar as condies locais de trabalho, o trnsito, o tempo necessrio progresso contnua das obras e a necessidade de servios preliminares. Qualquer excesso de escavao ou depresso do fundo da vala, proveniente de erro na escavao, dever ser preenchido com areia, p-de-pedra ou outro material de boa qualidade, aprovado pela fiscalizao e sem nus para a CAGECE. As valas devero ser abertas e fechadas no mesmo dia, principalmente nos locais de grande movimento, travessias de ruas e acessos, de modo a garantir condies de segurana ao trfego de veculos e pedestres. Em casos extremos, quando as valas ficarem abertas por mais de um dia, devero ser feitos passadios provisrios nos acessos de veculos e pedestres. Neste caso, toda a extenso da vala dever ser convenientemente sinalizada e protegida.
GRUPO 4 PG 6
Todos os servios de escavao no em valas devero obedecer, rigorosamente, s cotas e perfis previstos no projeto. Nas cavas a serem executadas, admitir-se- um acrscimo de at um metro para cada lado, ou no raio, sobre as dimenses projetadas como espao liberado para rea de servio. Em solos turfosos e/ou sem suporte, as escavaes devero ser feitas at que se atinjam um solo de boa qualidade. Nestes casos as cotas definidas nos projetos sero obtidas atravs de reaterro com material importado. Caso necessrio, sero feitos esgotamentos ou drenagens de modo a garantir a estabilidade do solo. Nas escavaes em solos de pouca coeso, para permitir a estabilidade das paredes da escavao e garantir a segurana, a critrio da fiscalizao, admitir-se-o taludes inclinados a partir da cota superior da tubulao obedecendo ao ngulo de atrito natural do material que est sendo escavado. Caso este recurso no se aplique, por inviabilidade tcnica ou econmica, sero utilizados escoramentos nos seus diversos tipos, conforme o caso exigir. Nos casos de escavaes em rocha, sero utilizados explosivos e, para tanto, a firma CONTRATADA dever dispor de pessoal especializado, devendo estar cadastrada na 10 Regio Militar e obedecer a todas as exigncias atinentes obteno, armazenamento e uso de explosivos e condicionado prvia autorizao da fiscalizao, atravs do DO (Dirio de Obras). Manual atinente ao assunto estar sempre disponvel para aquisio na Diretoria de Obras. A contratada ser a nica responsvel por danos que possam ser ocasionados s propriedades, veculos, pessoas e servios de utilidade pblica. Antes de qualquer escavao a fogo, a contratada dever apresentar, por escrito, CAGECE, o plano de fogo e a tcnica de trabalho a ser utilizada, aprovados pelo Exrcito. As escavaes em rocha devero ser aprofundadas de tal modo que a tubulao assentada mantenha as cotas de projeto, ou da nota de servio, e repouse sobre uma camada de material apropriado, com espessura mnima de 15cm sob a bolsa do tubo. Devero ser observadas todas as prescries contidas na NR18 da Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho. Os servios de escavao podero ser executados manual ou mecanicamente. A definio da forma como sero executadas as escavaes ficar a critrio da FISCALIZAO e/ou projeto em funo do volume, situao da superfcie e subsolo, posio das valas e rapidez pretendida para a execuo dos servios, e outros pareceres tcnicos julgados pertinentes. Os materiais escavados reaproveitveis para o reaterro, sempre que possvel, devero ser depositados junto ao local de reaterro. Caso no seja possvel, os materiais sero transportados para local aprovado pela fiscalizao e depositados sem compactao, visto que, para o retorno do mesmo ao local de aplicao, ser paga somente a parcela relativa carga, transporte e descarga.
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O material retirado (exceto rocha, moledo e entulho de calada) ser aproveitado para reaterro, devendo-se, portanto, deposit-lo em distncia mnima de 0,40m da borda da vala, de modo a evitar o seu retorno para o interior da mesma. A terra ser, sempre que possvel, colocada s de um dos lados da vala. Quando a escavao for mecnica, as valas devero ter o seu fundo regularizado manualmente, antes do assentamento da tubulao. Para a interrupo de vias urbanas de movimento acentuado e rodovias, ser solicitada, pela firma CONTRATADA, autorizao para sua interrupo, aos rgos competentes. As valas s podero ser reaterradas depois que o assentamento da tubulao for aprovado pela fiscalizao. O recobrimento dever ser feito alternadamente, de ambos os lados do tubo, evitando-se o deslocamento do mesmo e danos nas juntas. O material a ser utilizado no reaterro, at 30cm acima da geratriz superior do tubo, no dever conter pedras, detritos vegetais ou outros materiais que possam afetar os tubos quando sobre eles for lanado, bem como dever ser de textura homognea. Quando o material escavado for inconveniente ao reaterro, a critrio da fiscalizao, dever ser substitudo por material de boa qualidade, e ser denominado reaterro com emprstimo ou com material adquirido. No caso de reas onde houver necessidade de aterros, o solo a ser utilizado dever vir, preferencialmente, de reas prximas de corte; materiais orgnicos ou contaminados com restos orgnicos (razes, folhas, etc) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolies, mataces, madeira, etc) no so aceitveis devido ao baixo suporte, alta compressibilidade, volume, deteriorao, etc. O material de aterro na origem deve ter caractersticas previamente estudadas visando conhecimento do tipo de solo, quantidade disponvel, homogeneidade, capeamento a ser descartado, compactao, umidade, suporte, expansibilidade e compressibilidade, entre outras. O aterro/reaterro de cavas refere-se reposio dos materiais escavados a mais, para permitir a construo de obras enterradas ou semi-enterradas, tais como reservatrios, estaes de tratamento, fundaes, etc. COMPACTAO EM VALAS A compactao de aterros/reaterros em valas ser executado manualmente, em camadas de 20 cm, at uma altura mnima de 30 cm acima da geratriz superior das tubulaes, passando ento, obrigatoriamente, a ser executada mecanicamente com utilizao de equipamento tipo "sapo mecnico", tambm em camadas de 20cm. As camadas devero ser compactadas na umidade tima (mais ou menos 3%) at se obter pelo ensaio normal de compactao grau igual ou superior a 95% do Proctor Normal comprovado por meio de laudo tcnico. Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada dever efetuar o aterro de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescries tcnicas. O volume em excesso no ser considerado, para efeito de pagamento. Os defeitos surgidos na pavimentao executada sobre o reaterro, causados por compactao inadequada, sero de total responsabilidade da contratada.
GRUPO 4 PG 8
O processo a ser adotado na compactao de valas, bem como as espessuras mximas das camadas, est sujeito aprovao da fiscalizao. As eventuais exigncias de alterao do processo de trabalho no significaro nus adicionais CAGECE. COMPACTAO EM CAVAS DE OUTROS TIPOS Dependendo das dimenses do aterro, do tipo de solo, do grau de compactao que se queira obter, a compactao em cavas poder ser feita atravs de soquetes, sapos mecnicos, placas vibratrias, p de carneiro, rolos, etc. Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada dever efetuar o aterro de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescries tcnicas. O volume em excesso no ser considerado, para efeito de pagamento. O processo a ser adotado na compactao de cavas, bem como as espessuras mximas das camadas, est sujeito aprovao da fiscalizao. As eventuais exigncias de alterao do processo de trabalho no significaro nus adicionais CAGECE. Considera-se necessria a compactao mecnica, em cavas, sempre que houver a adio de solo adquirido ou substituio. Basicamente um processo de adensamento de solos, atravs da reduo dos ndices de vazios, para melhorar seu comportamento relativo capacidade de suporte, variao volumtrica e impermeabilizao. A seqncia normal dos servios dever atender aos itens especficos abaixo: a) lanamento e espalhamento do material, procurando-se obter aproximadamente a espessura solta adotada; b) regularizao da camada de modo que a sua espessura seja 20 a 25% maior do que a altura final da camada, aps a compactao; c) homogeneizao da camada pela remoo ou fragmentao de torres secos, material conglomerado, blocos ou mataces de rocha alterada, etc.; d) determinao expedita da umidade do solo, para definir a necessidade ou no de aerao ou umedecimento do solo, para atingir a umidade tima; e) compactao ou rolagem, utilizando-se equipamento adequado com o nmero de passadas suficientes para se atingir, em toda camada, o grau de compactao desejado. Na Tabela II, a seguir, esto definidas as espessuras mximas de camadas e o tipo de equipamento a ser utilizado de acordo com o tipo de solo. No caso de aterro sobre encostas, o solo dever ser escarificado, produzindo-se ranhuras acompanhando as curvas de nvel. Quando o projeto definir o grau de compactao do solo, ou quando a fiscalizao assim o determinar, dever ser executado o controle tecnolgico conforme especificado no Grupo 2 - Servios Tcnicos.
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JAZIDA a denominao do local utilizado para extrao de materiais destinados proviso ou complementao dos volumes necessrios execuo de aterros ou reaterros, nos casos em que haja insuficincia de material ou no seja possvel o reaproveitamento dos materiais escavados. A qualidade dos materiais ser funo do fim a que se destina e ser submetida aprovao da fiscalizao. Devero ser apresentados documentos que comprovem a compra, posse ou autorizao do proprietrio e licena de extrao do material da jazida junto ao rgo competente. CORTE E ATERRO COMPENSADO Em determinadas situaes, possvel que a terraplanagem seja basicamente de acerto na conformao do terreno, no envolvendo nem aquisio nem expurgo de material. Para tanto, utiliza-se trator de esteira para fazer tal trabalho, no devendo a distncia entre os centros geomtricos dos volumes escavados e dos aterrados ser superior a 40,00 m. Caso esta distncia ultrapasse os 40,00m, recomenda-se a utilizao de caminhes para realizar o transporte. As valas sero escavadas com mnima largura possvel e, para efeito de medio, salvo casos especiais, devidamente, verificados e justificados pela FISCALIZAO, tais como: terrenos acidentados, obstculos superficiais, ou mesmo subterrneos, sero consideradas as larguras e profundidades seguintes, para as diferentes bitolas de tubos: As cavas para os poos de visita devero ter as dimenses de projeto com o acrscimo aprovado pela CAGECE, indispensvel para a colocao do escoramento quando este for necessrio. FORMA DE DETERMINAO DE VOLUME ( M ) O volume ser determinado da seguinte forma:
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a) toma-se a mdia das profundidades da camada de um trecho situado entre 2 (dois) piquetes consecutivos atravs da frmula seguinte: h1 + h2 HM = -------------------2
Onde:
h1 a profundidade no primeiro piquete e h2 a do segundo, estando o trecho situado entre o primeiro e o segundo piquete, e assim sucessivamente at completar a distncia entre 2 (dois) poos consecutivos. b) Para a determinao da extenso total da vala considera-se a distncia entre os eixos 2 (dois) poos consecutivos. c) A somatria dos resultados entre piquetes (inteiro ou fracionrio) no trecho compreendido entre 2 (dois) poos consecutivos, multiplicado pela mdia das profundidades e largura especificada, ser o volume total escavado. CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS 1) Uma vez verificado que os materiais proveniente das escavaes das valas, ou ainda, dos materiais de demolio no possuem a qualidade necessria para reaproveitamento, classificando-se como imprestveis, a FISCALIZAO determinar a imediata remoo para local apropriado, chamado ento de bota-fora. 2) Poderemos, tambm, ter a necessidade de remoo de material de escavao para futuro reaproveitamento, apenas est sendo afastado da rea de trabalho com distncia at 500 metros por convenincias tcnicas dos servios, mas autorizado pela FISCALIZAO. Para ambos os casos, os servios consistem na carga, transporte e descarga dos materiais removidos, ficando a critrio da Fiscalizao a autorizao do volume. A distncia admitida para lanamento ser de at 5km.
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ITEM SEINFRA 4.1 2.1.1 2.1.2 2.1.3 2.1.4 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO || Pelo volume escavado, medido no corte, respeitando as tolerncias em relao a profundidade, sendo at 2,00m acrescentar 60cm para cada lado. Acima de 2,00m acrescentar 10cm para cada metro de profundidade. metro 1) No caso de ser necessrio posterior remoo do material escavado para alm da beira de escavao, sero aplicados os preos para os servios de bota-fora. Pelo volume escavado, medido no corte, respeitando as tolerncias em relao aos limites de projeto e/ou generalidades nas especificaes metro
ESCAVAO EM REAS C1256 ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA AT 2M C1257 ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA DE 2 A 4M C1258 ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA DE A 6M C1259 ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA DE 6 A 8M
Escavao manual em solo, em reas restritas, onde no se justifique o emprego de meios mecnicos, ou seja incompatvel, com deposio e arrumao do material escavado beira da escavao, de modo a no permitir, com segurana o seu retorno a cava. Aplica-se, conforme a profundidade a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
C1267 ESCAVAO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO ROCHA AT 2M C1268 ESCAVAO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO ROCHA AT 4M C1269 ESCAVAO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO ROCHA AT 6M C1270 ESCAVAO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO ROCHA AT 8M
Escavao em reas extensas, onde justifica-se o emprego de meios mecnicos de escavao. Est computado no preo o afastamento do material escavado at 50 metros alm dos limites da rea de escavao. Como se trata de escavao de reas extensas, no se considera a variao de profundidade, para efeito de remunerao, como fator 1) Se houver necessidade de remoo de variao de preos. posterior do material escavado para alm de 50metros dos limites da rea de escavao a mesma ser remunerada pelos preos dos servios correspondentes. C1263 ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO Escavao em reas, em rocha, conforme definido Pelo volume escavado, medido no EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. AT nas especificaes gerais para servios de corte. metro 2M escavao, com desmonte a fogo e remoo do C1260 ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO material desmontado. Esto computados nos preos 1) No caso de ser necessrio posterior EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. - 2 A todos os custos referentes aos servios relativos ao remoo do material escavado, sero 4M desmonte, ou seja, a elaborao do plano de fogo aplicados os preos correspondentes. C1261 ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO com suas respectivas licenas junto ao Exrcito, a
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ITEM SEINFRA COD SERVIO EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. - 4 A 6M ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MAN. - 6 A 8M ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. AT 2M ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. - 2 A 4M ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. - 4 A 6M ESCAVAO MANUAL CAMPO ABERTO EM ROCHA C/EXPLOS.PERF.MEC. - 6 A 8M ATERRO/REATERRO DE REAS ESPALHAMENTO MECNICO DE SOLO EM BOTA FORA DESCRIO DO SERVIO furao, mo de obra e todos os materiais e equipamentos necessrios ao desmonte.
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CRITRIOS DE MEDIO
C2989
ESCAVAO EM VALAS C2784 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 1 CAT. PROF. AT 1,50M C2781 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 1 CAT. PROF. DE 1,51 A 3,00M C2782 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 1 CAT. PROF. DE 3,01 A 4,50M C2783 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 1 CAT. PROF. DE 4,51 A 6,00M C2785 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 2
Espalhamento de material de escavao em bota fora, Pelo volume de material medido no corte com trator de esteiras com lmina, incluindo metro. adensamento e rampas de acessos, a medida que se tornem necessrios. Escavao manual de valas material de primeira e segunda categoria, onde no se justifica ou seja incompatvel o emprego de meios mecnicos, com regularizao de fundo de vala, deposio e arrumao do material escavado beira da vala, de modo a no permitir, com segurana, o seu retorno a vala. Aplica-se, conforme a profundidade e categoria, para efeito de remunerao o preo correspondente. Pelo volume escavado, medido no corte, respeitando as tolerncias em relao aos limites estabelecidos nas especificaes. metro 1) Se houver necessidade de remoo posterior do material escavado para alm da beira da escavao, sero aplicados os preos dos servios
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ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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2.6.6 2.6.7 2.6.8 2.6.9 2.6.10 2.6.11 2.6.12 2.6.13 2.6.14 2.6.15 2.6.16
CAT. PROF. AT 1,50M C2786 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 2 CAT. PROF. DE 1,51 A 3,00M C2787 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 2 CAT. PROF. DE 3,01 A 4,50M C2788 ESCAVAO MANUAL SOLO DE 2 CAT. PROF. DE 4,51 A 6,00M C2789 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 1 CAT. PROF. AT 2,00M C2790 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 1 CAT. PROF. DE 2,01 A 4,00M C2791 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 1 CAT. PROF. DE 4,01 A 6,00M C2792 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 1 CAT. PROF. DE 6,01 A 8,00M C2796 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 2 CAT. PROF. AT 2,00M C2793 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 2 CAT. PROF. DE 2,01 A 4,00M C2794 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 2 CAT. PROF. DE 4,01 A 6,00M C2795 ESCAVAO MECNICA SOLO DE 2 CAT. PROF. DE 6,01 A 8,00M
2.6.17
1) A deposio do material a beira da vala dever ser feita, quando houver possibilidade de aproveitamento do mesmo para reaterro. Neste caso, a deposio do material deve ser feita de forma cuidadosa, de modo a no permitir, com segurana, o seu deslizamento para o interior da vala. 2) Quando o material de escavao no se prestar para reaterro, dever ser descarregado diretamente no veculo transportador. 3) No caso anterior, para os servios de transporte sero aplicados os preos dos servios correspondentes. 4) Quando se tratar de rede coletora/ emissrio/ interceptor, a regularizao manual do fundo da vala ser pago a parte pelo item correspondente. C2777 ESCAVAO DE MATERIAL DE 3A. CAT Escavao de valas, em rocha, conforme definido nas Pelo volume escavado, medido na vala,
Escavao mecnica de valas, material de primeira e segunda categoria, com emprego de escavadeira de pneus ou drag-line, e rompedor pneumtico (solo de 2 categoria ou quando for o caso). Compreende a escavao em si, regularizao manual do fundo de vala e a descarga do material escavado a beira da vala ou diretamente em caminhes basculantes. Aplica-se, conforme a profundidade e categoria, para efeito de remunerao o preo correspondente.
Pelo volume escavado, medido no corte, respeitando as tolerncias em relao aos limites estabelecidos nas especificaes. metro
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ITEM SEINFRA COD A FOGO SERVIO DESCRIO DO SERVIO especificaes gerais para servios de escavao, com desmonte a fogo e remoo do material desmontado. Esto computados nos preos todos os custos referentes aos servios relativos ao desmonte, ou seja, a elaborao do plano de fogo com sua respectivas licenas junto ao Exrcito, a furao, mo de obra e todos os materiais e equipamentos necessrios ao desmonte e ainda, carga, descarga e espalhamento do material escavado em bota fora.
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CRITRIOS DE MEDIO respeitando os limites na tabela da largura, admitindo-se um acrscimo de 30% na largura metro NOTA: 1) No caso de ser necessrio posterior remoo do material escavado,
2.6.18
2.6.26
3.1.5
C2778 ESCAVAO DE MATERIAL DE 3A. CAT Escavao de valas, em rocha, conforme definido nas A FRIO especificaes gerais para servios de escavao, com desmonte e remoo do material desmontado. Esto computados nos preos todos os custos referentes aos servios relativos ao desmonte, a furao, mo de obra e todos os materiais e equipamentos necessrios ao desmonte e ainda, carga, descarga e espalhamento do material escavado em bota fora. C3400 ESCAVAO EM ROCHA BRANDA A Escavao de valas, em solos compostos de FRIO alterao de rocha sedimentar (arenito, folhedos, etc.) de alto grau de compactao com auxlio de rompedor pneumtico, conforme definido nas especificaes gerais para servios de escavao, com desmonte a frio e remoo do material desmontado. Esto computados nos preos todos os custos referentes aos servios relativos ao desmonte, ou seja, a furao, mo de obra e todos os materiais e equipamentos necessrios ao desmonte e ainda, carga, descarga e espalhamento do material escavado em bota fora. C3319 NIVELAMENTO DE FUNDO DE VALAS Regularizao, apiloamento e nivelamento do fundo de valas, incluindo a eventual remoo do solo em
Pelo volume escavado, medido na vala, respeitando os limites na tabela da largura. metro 1) No caso de ser necessrio posterior remoo do material escavado, sero aplicados os preos correspondentes. Pelo volume escavado, medido na vala, respeitando os limites na tabela da largura. metro 1) No caso de ser necessrio posterior remoo do material escavado, sero aplicados os preos correspondente.
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ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO excesso ou o fornecimento, caso necessrio.
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CRITRIOS DE MEDIO
ATERRO/REATERRO DE VALAS C0330 ATERRO COM COMPACTAO MANUAL S/CONTROLE, MAT. C/AQUISIO C2921 REATERRO COM COMPACTAO MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL DA VALA
1) Neste caso ser considerado para obras de rede de esgoto, emissrios, interceptores escavados por escavadeiras hidrulicas, que necessitam de regularizao manual no fundo da vala. 2) Em obras de canais considerado quando as escavaes so realizadas por equipamentos mecanizado para permitir posterior revestimento em concreto, dentro da seo estabelecida no projeto ou solicitada pela fiscalizao. Pelo volume compactado medido no aterro/reaterro metro 1) No caso de valas, no descontar o volume de reaterro correspondente ao tubo em dimetro at 200mm. 2) Acima deste dimetro, descontar o volume ocupado pelos tubos. 3) Nos volumes de material de bota fora e de aquisio para substituio no dever ser considerado o empolamento.
Reaterro com emprego de malhos de concreto ou madeira em valas ou cavas de fundao e outras reas confinadas compreendendo: preparo da base, lanamento manual de reaterro, espalhamento e regularizao das camadas pela remoo de torres secos e material conglomerado. Com relao ao aterro com material de aquisio, segue as mesmas descries acima. Aplica-se, conforme o aterro a ser executado, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
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ITEM SEINFRA 2.5.3 2.5.8 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO Reaterro aproveitando o material com emprego de compactadores pneumticos ou compactadores de placas vibratrias, em valas ou cavas de fundao e outras reas confinadas compreendendo: preparo da base, lanamento manual de reaterro, espalhamento e regularizao das camadas pela remoo de torres secos e material conglomerado; bom grau de compactao, umedecimento, nivelamento e acabamento. Com relao ao aterro com material de aquisio, segue a mesma descrio acima. Aplicase, conforme o aterro a ser executado, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
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GRUPO 4 PG 6/10
CRITRIOS DE MEDIO Pelo volume compactado medido no aterro/reaterro metro. 1) No caso de valas, no descontar o volume de reaterro correspondente ao tubo em dimetro at 200mm. 2) Acima deste dimetro, descontar o volume ocupado pelos tubos. 3) Nos volumes de material de bota fora e de aquisio para substituio no dever ser considerado o empolamento.
C0328 ATERRO C/COMPACTAO MECNICA E CONTROLE, MAT. DE AQUISIO C2920 REATERRO C/COMPACTAO MECNICA, E CONTROLE, MATERIAL DA VALA
4.5 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.3.4 2.3.5 2.3.6 2.3.7 2.3.8 2.3.9 C0702 C0707 C0706 C0708 C0710 C0709 C2529 C2531 C2533
CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHO BASCULANTE CARGA MANUAL DE TERRA EM CAMINHO BASCULANTE CARGA MANUAL DE ROCHA EM CAMINHO BASCULANTE CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM CAMINHO BASCULANTE CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHO BASCULANTE CARGA MECANIZADA DE ROCHA EM CAMINHO BASCULANTE TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHO AT 0.5 KM TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHO AT 1KM TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHO AT 5 KM
Carga de terra, entulho ou rocha manual ou Pelo volume de material carregado mecanicamente, proveniente de escavao e metro estocada em depsito e descarga no local de aplicao.
Transporte de material escavado. Aplica-se conforme Por volume de material escavado a distncia de transporte a remunerao metro correspondente.
MOVIMENTO DE TERRA
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 2.3.10 2.3.11 2.3.17 4.6 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.4.4 2.4.5 2.4.6 2.4.7 2.4.8 2.4.9 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 4 PG 7/10
CRITRIOS DE MEDIO
C2530 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHO AT 10KM C2532 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHO AT 20KM C2987 COMPLEMENTAO DE TRANSPORTE EM CAMINHO BASCULANTE TERRAPLENAGEM C3208 ESCAVAO E CARGA DE MATERIAL 1-CAT. C3209 ESCAVAO E CARGA DE MATERIAL 2-CAT. C3210 ESCAVAO E CARGA DE MATERIAL 3-CAT. C3182 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT AT 200M C3178 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 201 A 400M C3180 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 401 A 600M C3169 ESCAVACAO CARGA TRANSP. 1-CAT 601 A 800M C3181 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 801 A 1000M C3175 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 1001 A 1200M C3165 ESCAVACAO CARGA TRANSP. 1-CAT 1201 A 1400M C3176 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 1401 A 1600M C3177 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 1601 A 1800M
Transporte de material escavado em caminho Pelo produto do volume e distncia basculante. percorrida metro x km Escavao mecanizada em rea em solo de 1, 2 ou Pelo volume escavado, medido no corte 3 categoria, inclusive carga mecanizada e uso de metro explosivos para material de 3 categoria, se for o caso. O transporte ser remunerado pelo preo correspondente. Escavao mecanizada em rea em solo de 1, 2 ou Pelo volume escavado medido no corte 3 categoria, inclusive carga, transporte e metro espalhamento do material escavado.
MOVIMENTO DE TERRA
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 2.4.10 2.4.11 2.4.12 2.4.13 2.4.14 2.4.15 2.4.16 2.4.17 2.4.18 2.4.19 2.4.20 2.4.21 2.4.22 2.4.23 2.4.24 2.4.25 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 4 PG 8/10
CRITRIOS DE MEDIO
C3166 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 1801 A 2000M C3167 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 2001 A 3000M C3168 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 3001 A 4000M C3179 ESCAVAO CARGA TRANSP. 1-CAT 4001 A 5000M C3192 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT AT 200M C3187 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 201 A 400M C3189 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 401 A 600M C3190 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 601 A 800M C3191 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 801 A 1000M C3170 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 1001 A 1200M C3183 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 1201 A 1400M C3184 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 1401 A 1600M C3185 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 1601 A 1800M C3186 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 1801 A 2000M C3171 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 2001 A 3000M C3188 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 3001 A 4000M
MOVIMENTO DE TERRA
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 2.4.26 2.4.27 2.4.28 2.4.29 2.4.30 2.4.31 2.4.32 2.4.33 2.4.34 2.4.35 2.4.36 2.4.37 2.4.38 2.4.39 2.4.40 2.4.41 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 4 PG 9/10
CRITRIOS DE MEDIO
C3172 ESCAVAO CARGA TRANSP. 2-CAT 4001 A 5000M C3205 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT ATE 50M C3202 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 51 A 100M C3194 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 101 A 200M C3200 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 201 A 400M C3201 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 401 A 600M C3203 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 601 A 800M C3204 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 801 A 1000M C3193 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 1001 A 1200M C3195 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 1201 A 1400M C3196 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 1401 A 1600M C3197 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 1601 A 1800M C3198 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 1801 A 2000M C3199 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 2001 A 3000M C3173 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 3001 A 4000M C3174 ESCAVAO CARGA TRANSP. 3-CAT 4001 A 5000M
MOVIMENTO DE TERRA
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 2.5.10 2.5.11 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 4 PG 10/10
CRITRIOS DE MEDIO
C3145 COMPACTAO DE ATERROS 95% P.N Espalhamento, homogeneizao do material de Pelo volume compactado medido no C3146 COMPACTAO DE ATERROS 100% aterro, controle de umidade, compactao mecnica a aterro compactado metro P.N 95% ou 100% do Procto Normal, nivelamento e acabamento, tudo com a utilizao de compactador, grade de disco, moto niveladora, trator e caminho tanque.
ESCORAMENTO ESPECIFICAES
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GRUPO 5 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS COM PRANCHAS DE MADEIRA OU PERFIS METLICOS................................................................. 2 ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS COM MADEIRITE............................. 4 ESCORAMENTO MISTO OU HAMBURGUS ....................................................... 4 ESCORAMENTO DESCONTNUO COM MADEIRA ............................................. 5 ESCORAMENTO PONTALETEAMENTO............................................................... 5 CIMBRAMENTO TUBULAR OU DE MADEIRA.................................................... 5 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 6 DESENHOS ............................................................................................................................... 7 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 11
GRUPO 5 PG 2
Este grupo tem por finalidade especificar os diversos tipos de escoramento que podero ser utilizados.
CONSIDERAES GERAIS
Sempre que a escavao for superior a 1,30m, em terrenos sem coeso, de terras argilosas moles, em nvel de servio abaixo do lenol fretico, haver necessidade de escoramento. Ser utilizado escoramento sempre que as paredes laterais de cavas ou valas forem constitudas de solo passvel de desmoronamento, bem como nos casos em que, devido aos servios de escavao, constate-se a possibilidade de alterao da estabilidade do que estiver prximo regio dos servios. O tipo de escoramento a empregar depender da qualidade do terreno, da profundidade da vala e das condies locais, mediante aprovao da fiscalizao. No caso de escavao manual de valas, o escoramento dever ser executado concomitantemente escavao. No caso de escavao mecnica, a distncia mxima entre o ltimo ponto escorado e a frente da escavao dever ser de 2,00m. A remoo do escoramento deve ser feita cuidadosamente e a medida que for sendo feito o reaterro. Os materiais usados devem ser isentos de trincas, falhas ou ns, para no comprometer a resistncia aos esforos que iro suportar. Caso no seja possvel utilizar peas com as bitolas especificadas, as mesmas devero ser substitudas por outras com grupo de resistncia equivalente, sem nus adicional para a CAGECE. O p da cortina de escoramento (ficha) deve ficar em cota inferior ao leito da vala, cota esta determinada pela fiscalizao em funo do tipo de solo. Se, por algum motivo, o escoramento tiver que ser deixado definitivamente na vala, dever ser retirada da cortina de escoramento uma faixa de aproximadamente 90 cm abaixo do nvel do pavimento, ou da superfcie existente.
CONSIDERAES ESPECFICAS
ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS COM PRANCHAS DE MADEIRA OU PERFIS METLICOS Este tipo de escoramento contnuo de valas empregado onde as condies de segurana, presena de lenol fretico, estar a exigir a fim de iniciar o assentamento de tubulao. um trabalho que requer cuidados de profissionais habilitados. A m execuo poder levar o desmoronamento cujo resultado insegurana aos trabalhadores, transeuntes, e construes nas proximidades.
ESCORAMENTO ESPECIFICAES
REV 3
GRUPO 5 PG 3
Todo o servio de escavao deve ser planificado sempre quanto segurana do trabalhador, e o exame do terreno, na sua formao geolgica, constitui tarefa fundamental. Devem ser escorados os muros de arrimos, edifcios vizinhos, redes de abastecimento, tubulao telefnica, sempre que estas possam ser efetuadas. Nos escoramentos com prancho de madeira, estas devero ter dimenses mnimas de: Longarinas e Prancho - C = 3,0m - L = 0,2m ou 0,3m - esp. = 0,04m Usar estronca de madeira, ou metlica tipo macaco para contraventar. No escoramento metlico que constitudo de um sistema misto de estrutura metlica e pranches de madeira ou metlico so adotados os seguintes procedimentos: estaca metlica, cravada com espaamento compatvel com a resistncia do perfil, em duas linhas ao longo da vala; longarina metlica colocada junto aos perfis, em ambos os lados do escoramento, a uma altura compatvel com o clculo; estronca metlica ou carnaba: serve para o travamento das longarinas. Seu espaamento determinado tendo em vista as condies ao trabalho mecnico de escavao e facilitar o assentamento da tubulao; pranches metlicos: so colocados nos intervalos livres das estacas e devero ter espessura mnima de 5cm.
Na cravao da pranchada, perfis ou piquetes, quando for encontrado terreno impenetrvel ou mataces, dever ser utilizada uma pranchada adicional externa ou internamente ao alinhamento definido pelas pranchas j cravadas, conforme critrio da FISCALIZAO. O escoramento dever acompanhar a escavao e dever ser feita na mesma jornada de trabalho. O estroncamento deve estar sempre perpendicular ao plano de escoramento. Para se evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado, salvo autorizao especial da FISCALIZAO por problemas locais, dever ser colocado distncia mnima de vala que iguale sua profundidade. Os desmontes do estroncamento e retirada da prancha dever ser feitos simultaneamente com o preenchimento da vala, isto , na mesma jornada de trabalho. As retiradas sucessivas dos diversos quadros de escoramento, devero ser precedidas de estrocamento provisrio com perfis ou piquetes. Nunca ser desempranchado todo um trecho de parede e sim parceladamente, metro a metro, at a cota inicial do terreno.
ESCORAMENTO ESPECIFICAES
REV 3
GRUPO 5 PG 4
ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS COM UTILIZAO DE FOLHA MADEIRITE Este tipo de escoramento contnuo s ser empregado onde a altura da escavao no superior a 1,5m, e em terreno arenoso de regular consistncia, sem a presena dgua. Ressaltamos, tambm, que a convenincia deste emprego para vala cujo tempo de permanncia de valas abertas no ultrapassem a 24 horas, sem que no se assente quase simultaneamente, tubulaes. So normalmente empregados em servios rpidos e sem causar desmoronamento freqente. Inicia-se o escoramento cravando-se 3 ferros redondos de comprimento superior a 1,8m ou 1 com espaamento correspondente s extremidades da folha de madeirit e no seu ponto intermedirio. A folha colocada por trs dos ferros, no sentido de sua maior dimenso, ou seja, L= 2,20, ficando a altura do escoramento correspondente a largura da folha, ou seja, 1,10m. Depois de colocada a folha ela batida em sua extremidade, protegendo suas bordas com outra madeirit, a fim de penetrar um pouco no solo. Este um servio rpido que no exige profissionais especializados. Pode-se ainda, contraventar os lados das valas com madeirit colocando em suas extremidades estroncas de madeira comum. No caso da utilizao de tbuas de pinho no longo da folha de madeirit, as tbuas devero ser fixadas fora da vala at a largura de 1,0m com suporte lateral de fixao, e depois colocadas na vala semelhantemente ao madeirit. ESCORAMENTO MISTO OU HAMBURGUS o tipo vulgarmente denominado de HAMBURGUS. Consiste em escorar o solo lateral das cavas ou valas atravs de pranchas de madeira de lei de 0,05 x 0,15m com comprimento de 2,00m, dispostas horizontalmente, encaixadas a perfis metlicos tipo duplo T cravados no terreno em espaamento aproximados de 2,00m. Estes perfis sero contidos por longarinas metlicas, duplo T de 12, dispostas horizontalmente e travadas por estroncas tambm metlicas, duplo T de 12, e espaadas horizontalmente de 3,00 em 3,00m. Para valas ou cavas de profundidade at 6,00m e terrenos normais ser utilizado somente um quadro de longarinas e estroncas, posicionando na metade superior da altura da parede; e para profundidades alm de 6,00m, ou ser utilizado um segundo quadro ou dever ser obedecido um projeto especfico que atenda as peculiaridades da obra. O contraventamento formado por longarinas e estroncas s poder ser retirado quando o reaterro ou aterro atingir o nvel de quadro; e os perfis metlicos quando a vala ou cava estiver totalmente
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
ESCORAMENTO ESPECIFICAES
REV 3
GRUPO 5 PG 5
preenchida, obrigando a Contratada a preencher os vazios deixados pelo seu arrancamento com material granular fino. ESCORAMENTO DESCONTNUO COM MADEIRA O escoramento descontnuo utilizado quando o trabalho de escavao se verifica em terreno consistente, sendo que as peas, embora travadas, tambm usam transportes horizontais, se apresenta de maneira intercalada. A altura da escavao deve ser superior a 1.50metro. Pode ser efetuado com madeiras utilizando os pranches em intervalos de 30cm, ou com perfis metlicos nas mesmas condies de intervalo. Os cuidados na execuo sero os mesmos j referidos, e exigem uso de profissional habilitado. As peas sero contidas por longarinas de 0,05x0,15 colocadas horizontalmente com espaamentos verticais de 1,0m. So travadas por madeira rolia. ESCORAMENTO PONTALETEAMENTO O escoramento pontaleteamento utilizado quando o trabalho de escavao se verifica em terreno consistente, sendo que as peas, embora travadas tambm usa transportes horizontais, se apresenta de maneira intercalada. A altura da escavao deve ser superior a 1,50m. Pode ser efetuado com madeiras utilizando os pranches em intervalos de 1,35m, ou com perfis metlicos nas mesmas condies de intervalo. Os cuidados na execuo sero os mesmos j referidos, e exigem uso de profissional habilitado. Ficar a critrio da FISCALIZAO a necessidade de utilizao do mesmo. CIMBRAMENTO TUBULAR OU DE MADEIRA As escoras devero ser de madeira ou metlicas. Para dimensionamento da estrutura de suporte, deve-se admitir que a densidade do concreto de 2.500Kg/m. Essa estrutura poder admitir a colocao de andaimes para possibilitar o movimento horizontal. No caso do cimbramento ser executado em madeira, a seo mnima dos pontaletes ser de 3x3 se quadrada, ou dimetro de 4 se circular. As emendas, quando necessrias, devero ser executadas de permitir resistncia equivalente da seo no emendada. As peas utilizadas para travessas, contraventamento etc, devero possuir seo condizente com as necessidades. Nenhuma pea componente dever possuir mais que uma emenda em trs metros e esta emenda situar-se- sempre fora do tero mdio.
ESCORAMENTO ESPECIFICAES
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GRUPO 5 PG 6
Poder a FISCALIZAO solicitar projeto especial para o caso de estruturas muito elevadas e sujeitas a ao intensa de ventos. A estrutura de cimbramento dever possuir qualidades tais para funcionar como apoio para passarela. A FIRMA CONTRATADA poder utilizar, a seu critrio, cimbramento com estrutura de ao tubular desde que, atendidas ou melhoradas todas as condies especficas para cimbramento de madeira.
ESCORAMENTO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 5.1 3.3.1 3.3.2 3.3.3 3.3.4 C1272 C2798 C2805 C1273 COD SERVIO ESCORAMENTO DE MADEIRA EM VALAS E CAVAS ESCORAMENTO COMUM DE VALAS TIPO CONTINUO C/PRANCHAS PEROBA ESCORAMENTO CONTNUO COM CHAPAS COMPENSADAS DE 12mm ESCORAMENTO DESCONTNUO COM PRANCHAS DE MADEIRA ESCORAMENTO CONTNUO P/GALERIA MOLDADA DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 5 PG 1/1
CRITRIOS DE MEDIO
ESCORAMENTO METLICO EM VALAS, CAVAS OU POOS ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS C/PRANCHAS METLICAS DE 2.00M ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS C/PRANCHAS METLICAS DE 3.00M ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS C/PRANCHAS METLICAS DE 4.00M ESCORAMENTO CONTNUO DE VALAS C/PRANCHAS METLICAS DE 6.00M
Execuo de escoramento para conteno das Pela rea da superfcie lateral da vala 2 paredes das valas, com chapas compensadas, efetivamente escorada metro . pranchas de madeira, estacas de madeira, escoras, longarinas e outras peas auxiliares, com fornecimento de mo de obra e equipamentos. Inclui a reutilizao do material e eventuais perdas; recuperao do material de escoramento, remoo e transporte. Inclui inspeo e manuteno permanente, com execuo de todos os reforos necessrios a segurana; desmontagem, preenchimento de vazios. Aplica-se, conforme o tipo de escoramento, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de materiais, mo de obra e Pela rea da superfcie da vala equipamentos necessrios a execuo dos servios, efetivamente escorada metro incluindo a reutilizao do material e eventuais perdas; cravao do perfil metlico, empranchamento, encunhamento, solda e fixao de longarina e linhas 5 x 21/2; montagem, inspeo e manuteno permanente; desmontagem, preenchimento dos vazios, remoo do material componente da estrutura de escoramento e transporte a qualquer distncia.
GRUPO 6 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 ESGOTAMENTO COM BOMBAS ............................................................................ 2 REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO PONTEIRAS FILTRANTES ........ 3 REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO COM POOS............................... 4 REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO DE BARREIRAS AT 30M........... 5 DRENAGEM ............................................................................................................... 5 REGULAMENTAO DE PREOS ....................................................................................... 6
GRUPO 6 PG 2
Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos necessrios para a execuo de servio de esgotamento de guas.
CONSIDERAES GERAIS
Sempre que ocorrer o aparecimento de gua nas escavaes, proveniente de chuvas, lenol fretico, vazamentos em tubulaes, etc, dever ser esgotada a vala ou a cava a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade das paredes da escavao.
CONSIDERAES ESPECFICAS
A gua esgotada dever ser conduzida para a galeria de guas pluviais ou vala mais prxima, se necessrio por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar alagamento das superfcies vizinhas e local de trabalho. Em caso de esgotamento de valas onde ser assentada a tubulao, o bombeamento se prolongar pelo menos at que os materiais que compem a junta e o bero atinjam o ponto de estabilizao e sejam executados os testes de qualidade. O mesmo procedimento deve ser adotado em esgotamento de cavas, onde sejam executados servios cuja qualidade possa ficar comprometida com a presena de gua. A contratada dever dispor de equipamentos prprios ou locados, em quantidade suficiente e com capacidade de vazo adequada, precavendo-se, desta forma, contra paralisaes fortuitas da obra. Os equipamentos devero ser dimensionados, operados e mantidos pela contratada, adequadamente, de forma a que promovam eficiente esgotamento. A fiscalizao poder intervir no referido dimensionamento, em qualquer fase da obra. ESGOTAMENTO COM BOMBAS As bombas centrfugas so acionadas por motor a combusto ou eltrico. Estas bombas devem ser de construo especial para recalcar gua contendo areia, lodo e outros slidos em suspenso. Devem ser portteis, auto-escorvantes e construdas para atender a grandes alturas de suco e pequenas alturas de recalque. As bombas com capacidade de vazo de at 20.000L/h, so do tipo: a) centrfugas: - com motores eltricos (comuns ou submersveis); - com motores exploso (diesel ou gasolina). b) alternativas:
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GRUPO 6 PG 3
Durante o decorrer dos trabalhos deve-se providenciar a drenagem e esgotamento das guas pluviais e de lenol, de modo a evitar que estes causem danos obra. Ser utilizado este sistema sempre que o servio no seja demorado a ponto de evoluir para desmoronamento de barreiras. aconselhvel somente para servios de barreiras em solos de boa consistncia. Abrange a instalao e retirada dos equipamentos submersos, tipo FLIGHT, ferramentas e mode-obra. Deve-se ser tomado cuidado nas instalaes eltricas do equipamento, a fim de evitar descarga eltrica no meio do lquido onde os profissionais esto a servio. O esgotamento deve ser ininterrupto at alcanar condies de trabalho de assentamento, e a gua retirada deve ser encaminhada galeria de guas pluviais, a fim de evitar alagamento das superfcies vizinhas ao local de trabalho. Deve-se evitar tambm que a gua do esgotamento corra pela superfcie externa dos trechos j assentados, ou retorne ao ponto inicial em esgotamento. Deve-se colocar no fundo da vala no esgotamento, brita para suporte da bomba, a fim de evitar o carreamento de areia para o seu motor. REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO - PONTEIRAS FILTRANTES Este sistema consiste na cravao de ponteiras ao longo das valas, tubos coletores de passagem do fludo captado pelas ponteiras, um sistema composto de bomba de vcuo, cilindro receptor, e bomba centrfuga. O sistema WELL-POINT consiste, pois, na colocao de ponteiras filtrantes em profundidade adequada no lenol dgua para lev-la a um nvel inferior a zona mais profunda da escavao. Evitar-se, assim, o colapso dos taludes das valas encharcadas. A vantagem deste mtodo o trabalho realizado a seco, sem ocorrncia de carreamento de material para dentro das valas, deixando o solo coeso e com as mesmas caractersticas primitivas de resistncia. Deve-se estudar o espaamento ideal e a profundidade das ponteiras filtrantes. A cravao das ponteiras deve-se ser efetuado por jateamento direto de gua com uso de bomba de alta presso. Tem-se bom rendimento se estas ponteiras filtrantes forem lanadas e encaminhadas em tubo pvc 6 ou 8, e colocao de cascalho na boca da ponteira.
GRUPO 6 PG 4
O funcionamento do sistema s pode ser deslocado quando concludo o assentamento e garantido sua fixao atravs do reaterro, a fim de evitar levantamento dos tubos. A Contratada dever prover e evitar irregularidades das operaes do rebaixamento, controlando e inspecionando o equipamento com equipe tcnica permanente, 24hs no local da obra. A ligao de energia do equipamento rede da concessionria local, ficar sob a responsabilidade da contratada. A seqncia de instalao de um sistema de rebaixamento a seguinte: 1. retirada de pavimentao, se houver; 2. fazer sondagem do local verificando o tipo de solo (para definio se as ponteiras devem ser encamisadas ou no), nvel do lenol fretico e o nvel de escavao da obra, obtendo-se, desta forma, a necessidade do rebaixamento; 3. dimensionamento das bombas de vcuo, coletores e ponteiras filtrantes necessrios para o perfeito funcionamento do sistema; 4. cravao das ponteiras filtrantes atravs de jateamento de gua sob presso (caminho pipa ou reservatrio, bomba, mangueira flexvel); 5. instalao do coletor geral ou barrilete geral no qual as ponteiras filtrantes so interligadas atravs de mangotes flexveis e transparentes; 6. instalao do conjunto de rebaixamento no qual o barrilete interligado; 7. incio de operao do sistema; 8. verificao visual do eficiente funcionamento de todas as ponteiras (as ponteiras no podem pegar ar). Obs.1: o rebaixamento deve ser iniciado, no mnimo, seis horas antes do comeo dos trabalhos. Obs.2: conforme a profundidade das escavaes da obra, pode haver a necessidade do uso de mais de um estgio de rebaixamento. REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO - COM POOS Tubo de ao Este processo de rebaixamento consiste na perfurao de poo, com dimetro de 0,30 m ou 0,40 m, utilizando-se o mtodo hidrulico-rotativo atravs de perfuratrizes. No interior do poo so colocados tubos de ao, com dimetro externo inferior ao do poo perfurado, sendo o espao entre o tubo e o poo preenchido com material granular. O tubo de ao dever funcionar em sua extremidade inferior como um filtro obturado na base, sendo a parte perfurada envolvida por uma tela de malha. O rebaixamento da gua do lenol obtido atravs da instalao de uma bomba do tipo submersvel. Utiliza-se este mtodo de rebaixamento em terrenos constitudos de silte e areia, desde que seja eficiente e mais econmico que o mtodo de ponteiras filtrantes. A locao, o nmero e o espaamento dos poos, comprimento dos filtros e a potncia das bombas dependem da natureza do solo e do volume de gua a ser esgotado.
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GRUPO 6 PG 5
Devem ser observados os mesmos cuidados quanto ao carregamento de materiais do solo submetido a rebaixamento, preconizados no mtodo por ponteiras filtrantes. Tubo de concreto Este processo de rebaixamento consiste na escavao de poo revestido com tubos de concreto simples, com dimetro de 0,60 m ou 0,80 m. A profundidade da escavao dever ser tal que propicie um rebaixamento mnimo de 0,30 m abaixo da fundao da obra, o que dever ser controlado por piezmetros. O rebaixamento da gua do lenol fretico obtido atravs do recalque da mesma por meio de um conjunto moto-bomba que pode ser horizontal ou submerso. A locao, o nmero e o espaamento dos poos, bem como a potncia do conjunto dependem da natureza do solo e do volume de gua a ser esgotado. REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO DE BARREIRAS AT 30M Este sistema consiste na cravao de ponteiras ao longo de uma barreira circular, visando o rebaixamento de lenol, sistema Well-Point, de um servio isolado ou deslocamento de um todo. Tais servios podem ser: execuo de poos de visitas para esgoto; caixas pitomtricas; caixas de registros; vazamento de tubulao de gua; obstruo ou recalque de tubulao de esgoto, enfim, outros servios cujas reas de interrupo possa ser at 30m. O servio Well-Point, consiste pois, na colocao de ponteiras filtrantes, em profundidade adequada no lenol dgua para lev-lo a um nvel inferior a zona mais profunda da escavao. Evita-se assim o colapso dos taludes das valas encharcadas. A vantagem deste emprego a realizao do trabalho a seco, sem ocorrncia de carreamento de material para dentro das barreiras. Deve-se estudar o melhor espaamento e a profundidade ideal das ponteiras filtrantes. As demais instrues de instalao e funcionamento do sistema so as mesmas referidas no ESGOTAMENTO DE VALA, desde que no referidas nesta descrio. DRENAGEM Este item orienta quanto aos servios de coleta e direcionamento de guas pluviais, bem como os trabalhos referentes a rebaixamento permanente do lenol fretico, podendo ser usado ainda no caso de captaes em afloramento de guas (minas), visando direcion-las a um mesmo ponto de recalque.
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PLUVIAL SUPERFICIAL Para servios provisrios utiliza-se o direcionamento das guas pluviais por meio de valas. As guias devero ser executadas com caimento entre 0,5 e 1,0%. As paredes e o fundo devero ser regularizadas de modo a evitar-se o acmulo de materiais que possam causar o represamento da gua. S devero ser executados em terreno no sujeitos a fcil eroso. Os trabalhos de escavao devero ser orados conforme o Grupo 4 - Movimento de Terra. No caso de serem de carter definitivo, sero consideradas como canais a cu aberto, podendo receber revestimento interno parcial ou total. Se o revestimento for moldado no local, em alvenaria de tijolos ou concreto, os seus custos devero ser orados como os Grupos 8, 11 e 12, como couber. Pode-se tambm utilizar revestimentos pr-fabricados como abaixo se esclarece. Calha de concreto pr-moldada As calhas de concreto pr-moldadas, destinadas a captar guas pluviais, sero executadas obedecendo-se s especificaes correspondentes na ABNT. As escavaes devero ser executadas de acordo com o alinhamento e cotas constantes do projeto. Quando houver necessidade de execuo de aterro, para atingir a cota de assentamento, dever ser devidamente compactado em camadas de no mximo 20 cm. As dimenses das canaletas, da seo e a declividade, bem como sua localizao, sero indicadas em projeto. As calhas pr-moldadas podem ser simples ou armadas. Estas ltimas so de dimetros maiores e utilizadas quando houver eventual trnsito sobre elas. As peas pr-moldadas sero do tipo macho e fmea, rejuntadas com argamassa de cimento e areia trao 1:3 em volume, tomando-se o cuidado de eliminar ressaltos nas juntas, que podero se tornar pontos de acmulo de material, prejudiciais ao escoamento das guas. PLUVIAL SUBTERRNEA Normalmente as guas subterrneas so coletadas por meio de caixas de captao, de passagem, de inspeo e galerias, conduzidas subterraneamente a locais de descarga mais favorveis. Galeria Os tubos a serem utilizados nas galerias sero inspecionados pela fiscalizao. Devero ser isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou fissuras, e obedecer s especificaes da ABNT. As valas devero ser escavadas de acordo com a largura, o alinhamento e as cotas indicadas em projeto. Os tubos de tipo e dimenses requeridas devero ser assentados firmemente no material de envolvimento. Normalmente estes tubos no sero rejuntados. Se necessrio, o rejuntamento dever ser feito com argamassa de cimento e areia trao 1:3 em volume. A parte superior da vala dever ser preenchida com material argiloso, conforme indicado no projeto. Todos os materiais
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de enchimento devero ser compactados. Nas extremidades de sada das valas devero ser instalados tubos ou terminais conforme indicaes do projeto. Nos pontos em que a linha de drenagem mudar de direo ou declividade sero executadas caixas de inspeo ou de passagem. Tubos de concreto simples As galerias sero executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fmea de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o dimetro compreendido entre 200 e 600 mm. O assentamento dos tubos dever obedecer s cotas e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro compactado ou bero conforme a situao local. Tubo de concreto armado As galerias sero executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fmea de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o dimetro compreendido entre 600 e 2.200 mm. O assentamento dos tubos dever obedecer s cotas e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro compactado ou bero, conforme a situao local. Tubo cermico As galerias sero executadas em tubos cermicos no glasurados, seguindo as indicaes do projeto quanto s cotas, alinhamentos e dimetros, que podem variar entre 150 e 300 mm. Caixa Sero executadas obedecendo-se s formas, dimenses e detalhes previstos no projeto, podendo ser em alvenaria de vez, alvenaria de 1 vez ou concreto moldado no local. Executada a escavao necessria, o fundo da cava dever ser regularizado e sobre ele ser executada uma laje de concreto simples com resistncia de 15 MPa, obedecendo s indicaes de projeto quanto espessura, calhas, almofadas e outras. As caixas executadas em alvenaria sero revestidas internamente, com argamassa de cimento e areia trao 1:3 em volume, com impermeabilizante e externamente somente com chapisco. Caixa de captao usada para direcionar as guas pluviais superficiais para as galerias enterradas, sendo tambm conhecida como "boca de lobo", "boca de leo" ou bueiro. Ser executada, quando interna nos imveis da CAGECE, nas dimenses de 0,70 x 0,50 m, em alvenaria de tijolos furados de vez, revestida internamente com argamassa de cimento e areia, trao 1:3 em volume e externamente com chapisco. Em logradouros pblicos devero ser seguidas as determinaes municipais.
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utilizada quando da ocorrncia de pequenas mudanas de declividade e/ou direo na galeria. A altura da caixa de passagem definida em funo do dimetro da tubulao da galeria e no atinge a superfcie, ficando enterrada. As caixas de passagem sero sempre em alvenaria de tijolos de vez, revestidas internamente com argamassa de cimento e areia, trao 1:3 em volume e externamente somente com chapisco. Poo de visita para galeria Tem a sua localizao definida em projeto e destina-se a atender as necessidades de eventuais desentupimentos da galeria. Normalmente se localiza em pontos de mudana de direo e/ou declividade da galeria, sendo executado com tubos de concreto, de dimetro interno de 800 mm, com junta do tipo macho e fmea, rejuntados com argamassa de cimento e areia, trao 1:3 em volume. A base do poo ser sobre base de concreto no estrutural de 10 cm de espessura. O tampo dever ser o de concreto armado, padro CAGECE. Os tubos a serem utilizados nas galerias sero inspecionados pela fiscalizao. Devero ser isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou fissuras, e obedecer s especificaes da ABNT. Dreno Subterrneo A construo de drenos subterrneos dever obedecer aos alinhamentos, cotas, dimenses e materiais definidos em projeto. Podero ser utilizados tubos porosos de concreto, ou de PVC, tubos perfurados de concreto, cermica, ou ainda drenos ditos cegos, ou sem tubulao. Os tubos tero seo circular e encaixe do tipo macho e fmea, no sendo admitidos tubos que apresentem trincas, fissuras ou defeitos nos encaixes. O material filtrante para envolvimento dos tubos e material de enchimento para os drenos subterrneos consistir de partculas limpas, duras e durveis de areia, pedregulho ou pedra britada, devendo estar isento de matria orgnica, torres de argila ou outros materiais prejudiciais. Quanto granulometricidade ver a Tabela II. Dreno em tubo de concreto poroso Permite, ao longo de todo o seu corpo, a entrada de gua. Pode ser colocado em qualquer posio dentro da vala, pois permite a entrada de gua do solo e impede a entrada de detritos que possam vir a obstruir a canalizao. Ver a tabela I com suas caractersticas principais.
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Sejam eles cermicos, de concreto ou de PVC, tm os furos feitos segundo duas ou quatro linhas longitudinais, servindo basicamente para no deixar o nvel do lenol fretico subir alm de uma determinada cota, que coincide com as linhas longitudinais dos furos superiores. Dessa forma, os tubos devero ser colocados todos com as linhas voltadas para cima ou para baixo. O critrio de colocao, que deve ter sido observado no projeto, o mximo volume de gua provvel. A vala poder ou no ser revestida com manta permevel unidirecional. Em qualquer caso, os tubos devero ser envolvidos por material filtrante, de granulometria adequada ao tipo de solo onde se encontra o dreno, e nas espessuras definidas em projeto ou pela fiscalizao. Aps a colocao da ltima camada de material filtrante dever ser feito um selo protetor. Esse selo pode ser feito com uma camada de argila de boa qualidade, ou na dificuldade de obteno, de argila com uma camada de vegetal (tipo capim-elefante, napier, colonio ou acculas de pinus), de mais ou menos 5 cm. Aps isso a vala dever ser reaterrada. TABELA I: CARACTERSTICAS DOS TUBOS POROSOS DE CONCRETO
DIMETRO INTERNO (POL.) ESPESSURA MNIMA (CM) COMPRIMENTO MNIMO (CM) RESISTNCIA MDIA (KG/CM) PERMEABILIDADE MNIMA (L/MIN/CM)
4 6 8 10 12 15 19 21 24
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Poder ser utilizado dreno sem tubulao interna, onde o material filtrante o prprio sistema de drenagem. Em circunstncias especiais, definidas em projeto, podero ser utilizadas mantas geotxteis no tecidas, com um mnimo de densidade igual a 200 g/m. Para preenchimento do dreno so empregados areia, brita, cascalho e seixos rolados. As combinaes e granulometria destes materiais sero definidos em projeto. No caso de ser definido em projeto o uso de manta em drenos, sero utilizadas mantas de geotxteis. Os geotxteis consistem em mantas constitudas por filamentos de polister, podendo ser dos tipos tecidos ou no-tecidos. Essas mantas tm a finalidade de evitar a colmatao dos drenos, ou seja, devem impedir que o fluxo de gua arraste partculas de solo para o interior do dreno, provocando seu entupimento. Os geotxteis devem envolver o sistema drenante, isolando-o completamente do solo adjacente. As mantas sero colocadas antes do lanamento do material do dreno propriamente dito. As mesmas devero se ajustar perfeitamente ao contorno das valas, prevendo-se ainda os comprimentos adicionais que se destinaro aos recobrimentos definidos em projeto. Tanto o tipo como a espessura do geotxtil seguiro rigorosamente os especificados, no podendo haver qualquer alterao sem a autorizao expressa da fiscalizao. Qualquer que seja a finalidade do geotxtil, a execuo ser cuidadosa. No se aceitaro mantas mal posicionadas, danificadas por pisoteamento dos operrios, ou ainda perfuradas por ferramentas e objetos pontiagudos.
ESGOTAMENTO E DRENAGEM
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA L6.1 4.1.1 4.1.2 4.1.3 4.1.4 6.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO Execuo de todos os servios necessrios ao esgotamento de gua provenientes de infiltraes ou de chuva, com bombas, inclusive mangueiras; operao e manuteno de todo sistema, incluindo o consumo de eletricidade e/ou combustvel e sua posterior retirada. Aplica-se, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
REV 3
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ESGOTAMENTO DE REAS E VALAS C1278 ESGOTAMENTO C/BOMBA ELETRICA DE IMERSO 1KW ATE 8M C1277 ESGOTAMENTO C/BOMBA ELETRICA DE IMERSO 2.7KW ATE 8M C2806 ESGOTAMENTO COM CONJUNTO MOTO-BOMBA DE 20m3/h, H=6m.c.a C2807 ESGOTAMENTO COM CONJUNTO MOTO-BOMBA DE 20m3/h, H=10m.c.a REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO C2924 REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO EM REAS C2922 REBAIXAMENTO DE LENOL FREATICO EM AREAS (POOS DE VISITA) C2923 REBAIXAMENTO DE LENOL FRETICO EM VALAS
Pelo tempo efetivo de utilizao do conjunto instalado hora. 1) O tempo de utilizao dever ser previamente determinado pela fiscalizao. Por unidade de ponteira efetivamente utilizada ponteira x dia. Pela extenso efetivamente rebaixada da vala metro. 1) O tempo de utilizao dever ser previamente determinado pela fiscalizao.
6.3 4.6.8
Execuo de todos os servios necessrios ao esgotamento de gua provenientes de infiltraes, com equipamento de rebaixamento de lenol fretico (incluindo execuo de pr-furo e filtro para instalao de ponteira, remanejamento de coletores, conjunto motobomba e caminho pipa) tais como: instalaes das bombas, equipamento de rebaixamento, mangueiras e tubos; operao e manuteno de todo sistema; fornecimento de gua, energia eltrica e/ou combustvel e todos os equipamentos necessrios e sua desmobilizao inclusive transporte em campo com caminho. Aplica-se conforme o tipo de rebaixamento, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Fornecimento de tubos meia cana, escavao, Pela extenso efetivamente assentada reaterro apiloado, assentamento e rejuntamento com metro argamassa 1:4, com verificao de alinhamento e declividade. Aplica-se, conforme o dimetro, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
ESGOTAMENTO E DRENAGEM
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 4.4.13 4.4.14 4.4.15 4.4.10 4.4.11 4.4.12 4.4.7 4.4.8 4.4.9 4.5.4 4.5.5 4.5.6 4.5.8 4.4.16 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 6 PG 2/3
CRITRIOS DE MEDIO
C2590 TUBO DE PVC CORRUGADO PERFURADO D= 10cm C2591 TUBO DE PVC CORRUGADO PERFURADO D= 15cm C2592 TUBO DE PVC CORRUGADO PERFURADO D= 20cm C2728 DRENAGEM COM TUBO CERMICO PERFURADO, D= 10cm C2729 DRENAGEM COM TUBO CERMICO PERFURADO, D= 15cm C2730 DRENAGEM COM TUBO CERMICO PERFURADO, D= 20cm C2731 DRENAGEM COM TUBO DE CONCRETO POROSO, D= 15cm C2732 DRENAGEM COM TUBO DE CONCRETO POROSO, D= 20cm C2733 DRENAGEM COM TUBO DE CONCRETO POROSO, D= 30cm C2877 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-20) C2878 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-30) C2879 MANTA DE POLIESTER (BIDIM OP-40) C3142 COLCHO DRENANTE DE BRITA (S/TRANSP) C3401 COLOCAO DE MATERIAL PARA O LEITO FILTRANTE
Fornecimento de tubos perfurado, escavao, Pela extenso efetivamente assentada reaterro apiloado, assentamento com verificao de metro alinhamento e declividade. Aplica-se, conforme o dimetro, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de tubos cermico perfurado, Pela extenso efetivamente assentada escavao, reaterro apiloado, assentamento com metro verificao de alinhamento e declividade. Aplica-se, conforme o dimetro, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de tubos de concreto poroso, Pela extenso efetivamente assentada escavao, reaterro apiloado, assentamento com metro verificao de alinhamento e declividade. Aplica-se, conforme o dimetro, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento e assentamento da manta. Aplica-se, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de brita, colocao e espalhamento na vala. Fornecimento de equipamentos e mo de obra para colocao e espalhamento e nivelamento do material filtrante com rgua de acordo com as cotas de projeto inclusive, limpeza de toda rea das paredes e fundo dos filtros; escala nas paredes (se quadrada ser nos quatro cantos, caso cilndrico em todo permetro) do filtro determinando a altura das camadas do material filtrante para cada tipo de granulometria conforme determina o projeto. Pela rea efetivamente protegida metro Pelo volume medido na vala conforme seo projetada metro Pela volume medido no filtro metro. 1) de responsabilidade da Contratada o transporte e manuseio material at o local dos filtros.
ESGOTAMENTO E DRENAGEM
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 6 PG 3/3
CRITRIOS DE MEDIO
GRUPO 7 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 ENSECADEIRA .......................................................................................................... 2 MURO DE ARRIMO................................................................................................... 3 GABIO....................................................................................................................... 5 ENROCAMENTO ....................................................................................................... 7 GEOGRELHA.............................................................................................................. 7 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 8 REGULAMENTAO DE PREOS ....................................................................................... 9
GRUPO 7 PG 2
Este grupo tem por finalidade fixar os padres exigidos na execuo dos servios relativos a ensecadeiras, muros de arrimo, gabies, enrocamentos e geogrelhas.
CONSIDERAES GERAIS
As obras de conteno sero executadas sempre que previstas no projeto, ou a critrio da fiscalizao. A soluo a ser adotada levar em conta as particularidades de cada obra, atendendo aos critrios de segurana, economia e prazos.
CONSIDERAES ESPECFICAS
ENSECADEIRA Sempre que a execuo de obras no interior de cursos de gua exigir a criao de espaos estanques, far-se- o uso de ensecadeira. No caso de lminas de gua de pequena altura, poder ser executada ensecadeira constitudas de sacos, preenchidos preferencialmente com areia. Os sacos a serem utilizados sero constitudos de fibras txteis ou plsticas. Caso na regio da obra em questo no for disponvel areia, podero ser utilizados outros tipos de solo disponveis no local, desde que aprovados pela fiscalizao. A ensecadeira ser inspecionada com freqncia, principalmente para se garantir que o solo contido nos sacos no ser carreado pelo fluxo de gua. Para cursos de gua mais profundos, a ensecadeira ser composta por paredes de madeira ou metlicas, podendo ser simples ou duplas. Normalmente a fixao dessas paredes no leito do curso de gua se dar atravs de cravao, mediante o emprego de equipamento apropriado. Quando necessrio, ser executado um sistema de travamento das mesmas atravs de estroncas de madeira ou metlicas. Para melhorar as condies de estanqueidade, a ensecadeira de parede simples ser protegida externamente mediante o acmulo de solo (preferencialmente material argiloso), ou revestida com outro material que garanta a vedao. A ensecadeira de parede dupla ter um ncleo impermevel posicionado entre as paredes protetoras. A contratada dever proceder o bombeamento de todo acmulo de gua no interior da ensecadeira que venha a prejudicar a correta execuo das obras. A dimenso da rea a ser protegida pela ensecadeira dever permitir que os trabalhos ali previstos sejam executados dentro das melhores condies. A contratada responsvel pela conservao da ensecadeira, obrigando-se a executar os reparos necessrios aps qualquer danificao que ocorra na mesma. A contratada ainda responsvel pela retirada da ensecadeira to logo terminem os servios para os quais ela se fez necessria.
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GRUPO 7 PG 3
Os muros de arrimo sero executados de acordo com o projeto especfico, podendo ser a sua estrutura em alvenaria, concreto ou outro material. De acordo com o tipo de material a ser empregado no muro de arrimo, devem-se seguir tambm, alm dos detalhes de projeto, as especificaes respectivas constantes deste manual. As obras de conteno sempre sero providas de um sistema de drenagem apropriado, definido em projeto. Como regra geral, ser prevista a execuo de um colcho drenante junto ao paramento do muro, constitudo de material granular (pedra brita ou areia). A granulometria desses materiais ser estabelecida de modo a evitar a colmatao dos drenos. Nesse sentido, para proteger os sistemas drenantes, o projeto poder prever ainda o uso de mantas de geotxteis. Para a coleta das guas infiltradas nos colches drenantes, em seu interior sero dispostos tubos de dreno longitudinais. Na colocao da tubulao de dreno deve-se ter o cuidado de manter os furos dos tubos voltados para baixo. Complementando o sistema de drenagem, o projeto poder prever ainda tubos dispostos transversalmente ao muro de arrimo (barbacs). A Figura 1 exemplifica um sistema de drenagem que pode ser empregado.
Drenos (barbacs)
Material granular
Figura 1 - Exemplo de sistema de drenagem em muro de arrimo Estando concludo o muro de arrimo, deve-se proceder execuo do aterro. Este consiste no solo que lanado para preencher o espao entre o talude do terreno natural e o paramento da estrutura de conteno. O solo a ser utilizado como aterro deve ser preferencialmente granular. Caso no seja possvel o uso desse tipo de solo, outro material disponvel no local poder ser empregado, contanto que no projeto no haja meno em contrrio. A compactao do solo do aterro dever ser bem controlada. Entretanto, deve-se evitar o uso de equipamentos pesados e compactao excessiva prximo face da estrutura de conteno. Em funo das particularidades da obra, o projeto poder prever ainda a melhoria das condies e estabilidade do muro, mediante o uso de estaqueamentos e de tirantes. Nessas situaes, usualmente a estrutura da conteno ser constituda de concreto armado. Os tirantes previstos e dimensionados em projeto devero ser executados conforme prescrito na NBR 5629 da ABNT.
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GRUPO 7 PG 4
Um muro de arrimo do tipo cantilever consiste em uma estrutura de concreto armado, constituda por um paramento apoiado sobre uma base horizontal, podendo ou no possuir contrafortes. A Figura 2 ilustra muros desse tipo. As dimenses do muro, armadura e caractersticas do concreto devero ser especificadas no projeto.
Figura 2 - Muros de arrimo do tipo cantilever Nos subitens seguintes, algumas recomendaes especficas sero efetuadas com respeito aos tipos mais comuns de muros de arrimo. Essas recomendaes devem ser complementadas com as demais especificaes constantes deste manual. Alvenaria de pedra argamassada O material dever ser de boa qualidade uma vez que desempenhar funes estruturais. A menos que disposto o contrrio em projeto, a argamassa a ser utilizada ser de cimento e areia, no trao 1:3 em volume. Eventualmente o projeto poder dispensar a necessidade da argamassa de assentamento, executando-se as juntas a seco. Nessa situao, as pedras devem ser dispostas de modo a garantir um mnimo de vazios dentro do corpo do muro. Adicionalmente, cuidados especiais devem ser tomados com a esttica, devendo as pedras que ficarem aparentes, serem encaixadas da melhor maneira possvel. Alvenaria de tijolo Os tijolos devero ser macios e de boa qualidade, uma vez que desempenharo funes estruturais. A menos que disposto o contrrio em projeto, a argamassa a ser utilizada ser de cimento e areia, no trao 1:3 em volume.
GRUPO 7 PG 5
Nos muros de arrimo em concreto poder ser utilizado o concreto ciclpico, que se caracteriza pelo fato de parte do agregado grado apresentar dimetro maior que o normalmente empregado em concreto estrutural. Este fato faz com que o concreto ciclpico apresente um peso especfico superior ao do concreto estrutural convencional, caracterstica que melhora as condies de estabilidade da conteno. Sero especificados no projeto o trao e a resistncia que o concreto do muro de arrimo dever alcanar. GABIO uma estrutura constituda por gaiolas de tela de arame, com formato de caixas, sacos ou colches Reno que so preenchidas com pedras e empilhadas de acordo com as especificaes de projeto. Tipo CAIXA
Tipo SACO
GRUPO 7 PG 6
As telas de arame que formam as gaiolas para receber as pedras devero ser de ao especial zincado, garantindo-se uma proteo adequada corroso. Para situaes em meios altamente agressivos, alm da zincagem deve haver proteo anticorrosiva com revestimento em PVC. Os arames sero de ao doce recozido, com tenso de ruptura entre 38 e 50 kgf/mm2. As aberturas de malhas e bitolas dos arames devero seguir as indicaes de projeto. Para evitar que as pedras escapem do interior das gaiolas, a abertura das malhas no poder ser maior que 10 cm. As gaiolas devem ser providas de tirantes ou compartimentos (diafragmas) que impeam a sua deformao por ocasio do lanamento das pedras. Os tirantes devero ter as mesmas caractersticas tcnicas e mecnicas dos arames que compem as gaiolas. Os cantos das gaiolas devem ser reforados, a fim de resistir aos esforos provenientes da amarrao dos gabies entre si. Quando no forem utilizados diafragmas, deve-se proceder ao atirantamento horizontal das gaiolas a cada camada, sendo o nmero mnimo de tirantes horizontais de 4 a 6 por m2 de face e de 2 a 3 por metro linear de gabio. A fim de impedir a deformao dos cantos das paredes terminais, nesses pontos sero colocados tirantes horizontais e diagonais adicionais. Alm dos tirantes horizontais, os gabies tipo colcho, que servem de plataformas (ou seja, os colocados nas posies inferiores), sero providos de tirantes verticais, colocados entre as faces de baixo e as tampas do gabio. A amarrao entre gabies dever sempre ser executada entre uma gaiola ainda vazia e uma cheia, proibindo-se a operao entre duas gaiolas cheias. O arame de amarrao dever ter as mesmas caractersticas tcnicas do ao utilizado nas gaiolas. As costuras sero efetuadas pelas quinas, laando-se todas as malhas e executando-se dupla-volta em relao face externa do prisma. Aps o enchimento da pea, ser executado o fechamento da tampa, que dever ser costurada da mesma maneira que a especificada para a amarrao entre gabies. Para um perfeito alinhamento dos gabies, facilidade de enchimento e garantia de solidez e esttica, deve-se utilizar grades mveis como gabarito de execuo. Esses gabaritos devem ser colocados na posio inclinada, conforme projeto, na face aparente da obra. O enchimento das gaiolas de arame pode ser realizado por processo manual, porm, sempre em camadas. O lanamento do material dever proporcionar o menor ndice de vazios no interior do gabio. A seqncia de enchimento dos gabies se dar sempre no sentido de baixo para cima. O prisma a ser preenchido dever estar sempre sobre um outro j executado. No ser permitido o uso de pedras com areia, terra ou pedregulho mido, nem tampouco qualquer tipo de pedra facilmente fraturvel e que no suporte cargas compresso. Somente podero ser utilizadas pedras-de-mo, brita grossa ou seixos rolados.
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A face externa dos gabies, que ficar vista da construo, dever ser executada com cuidado especial. Neste caso, o aspecto final dever se assemelhar ao de um muro de pedra com juntas a seco (sem argamassa). Assim, os vazios entre as pedras maiores sero preenchidos por pedras de menor dimenso, de maneira que a face externa dos gabies apresente uma superfcie regular. ENROCAMENTO Sempre que for necessria a proteo de margens e leitos de rios, lagos ou taludes sujeitos a eroses acentuadas, proceder-se- o seu revestimento com pedras-de-mo. O tipo de rocha a ser utilizado nesses revestimentos dever ser resistente ao intemperismo. Preferencialmente, sero empregadas rochas gneas ou metamrficas, tais como granitos, basaltos, diabsios, gnaisses, quartzitos ou outras de caractersticas similares, desde que aprovadas pela fiscalizao. Com a finalidade de evitar o arrancamento do revestimento devido s foras de arraste da gua, as pedras a serem utilizadas devero possuir dimetros mdios acima de 15 cm. Os vazios remanescentes do encaixe entre essas pedras devero ser preenchidos com pedras de dimenses inferiores, porm de forma a no serem arrastadas pela corrente de gua. Em funo das condies locais, da intensidade das correntes de gua e do grau de importncia do enrocamento, o projeto ou a fiscalizao podero determinar a necessidade de rejuntamento das pedras com argamassa. Esse rejuntamento ser executado com argamassa de cimento e areia, no trao 1:3 em volume. Sempre que o enrocamento for rejuntado, cuidados especiais com a drenagem devero ser tomados, no sentido de se evitar o acmulo de gua no interior do solo do macio. Nessas situaes, necessariamente dever ser executado um sistema de drenagem. Os projetos de proteo de margens e taludes podero ainda prever o uso de outras tcnicas como alternativa para os enrocamentos, particularmente revestimentos tais como resinas especiais, concreto projetado ou gunitagem. GEOGRELHA Consiste em reticulados de material sinttico que formam uma grelha plstica capaz de conferir ao sistema solo-reforo uma maior resistncia ao cisalhamento, alm de redistribuir as tenses no terreno. O tipo, posio e recobrimento das geogrelhas seguiro rigorosamente os definidos em projeto. A execuo contemplar cuidados no sentido de se evitar que as geogrelhas sejam danificadas por pisoteamento ou por equipamentos utilizados na obra. Esses cuidados sero intensificados quando for prevista a compactao de solo a ser lanado sobre a geogrelha. Qualquer que seja a finalidade da geogrelha, a execuo ser cuidadosa. No se aceitaro mantas mal posicionadas, danificadas por pisoteamento dos operrios, ou ainda perfuradas por ferramentas e objetos pontiagudos.
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OBRAS DE CONTENO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 7.1 7.4.3 7.4.4 7.4.5 7.4.1 7.4.2 7.4.6 7.2 7.1.1 7.1.2 7.1.3 7.1.4 7.1.5 C2765 C3078 C2764 C3077 C3079 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 7 PG 1/2
CRITRIOS DE MEDIO
GABIES C2836 GABIO TELA GALV. REVEST. PVC TIPO COLCHO RENO ALT.=0,17m C2837 GABIO TELA GALV. REVEST. PVC TIPO COLCHO RENO ALT.=0,23m C2838 GABIO TELA GALV. REVEST. PVC TIPO COLCHO RENO ALT.=0,30m C2834 GABIO TELA GALV. REVEST. PVC TIPO CAIXA ALT.=0,50m C2835 GABIO TELA GALV. REVEST. PVC TIPO CAIXA ALT.=1,00m C2763 ENCHIMENTO DE GABIO COM PEDRA DE MO ENROCAMENTO E PROTEO DE TALUDES ENROCAMENTO COM PEDRA DE MO JOGADA (ADQUIRIDA) ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA (PRODUZIDA) (S/TRANSPORTE) ENROCAMENTO COM PEDRA DE MO ARRUMADA (ADQUIRIDA) ENROCAMENTO DE PEDRA ARRUMADA (PRODUZIDA) (S/TRANSPORTE) ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA DE CORTE DE 3. CATEGORIA (S/TRANSPORTE)
Fornecimento de material e mo de obra para Pela rea da superfcie dos gabies 2 regularizao da superfcie, montagem das malhas, metro in loco ou no canteiro, enchimento das malhas com pedra de mo, atirantamento, amarrao, costura, alinhamento e nivelamento. Fornecimento de material e mo de obra regularizao da superfcie, montagem das malhas, in loco ou no canteiro, enchimento das malhas com pedra de mo, atirantamento, amarrao, costura, alinhamento e nivelamento. Fornecimento de pedra racho e mo de obra para enchimento dos gabies. Fornecimento de material, regularizao superfcie a ser protegida, aplicao de pedra mo com arrumao manual e preenchimento vazios com pedra de menor graduao. No caso pedra lanada, no ser preciso fazer preenchimento dos vazios. Aplica-se, para efeito remunerao, o preo correspondente. Pelo volume total dos gabies medido 3 pelas suas dimenses metro
Pelo volume total dos gabies medido 3 pelas suas dimenses metro
7.3 7.2.1
OBRAS DE CONTENO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 7.2.2 7.2.3 7.4 7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 7 PG 2/2
CRITRIOS DE MEDIO
C1243 ENSECADEIRA PAREDE DUPLA C2767 ENSECADEIRA COM SACOS DE AREIA, S/ FORNECIMENTO DE AREIA MURO DE ARRIMO C1810 MURO DE ARRIMO C/GABIES, ALTURA 2m C1811 MURO DE ARRIMO C/GABIES, ALTURA 4m C1809 MURO DE ARRIMO C/BLOCOS DE CONC. ARTICULADO (60X45X15)cm C/INJEO AT 2,5m C1808 MURO DE ARRIMO C/BLOCOS DE CONC. ARTICULADO (30X15X28)cm
colocao das pranchas e escoramento alm da remoo da mesma. 1) Escavaes alm de 1,50m devem ter sistema de conteno. 2 Fornecimento de material e mo de obra para a Pela rea da ensecadeira m costura, enchimento e colocao dos sacos. Fornecimento de material e mo de obra para Por metro de muro efetivamente montagem e amarrao das gaiolas umas nas executado metro outras e preenchimento com racho. Fornecimento de material e mo de obra para a Por rea de muro efetivamente executado execuo do muro inclusive brita para drenagem e metro barras de reforo.
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SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 3 ESTACA ...................................................................................................................... 3 TUBULO ................................................................................................................. 10 SAPATAS CORRIDAS ............................................................................................. 11 ALVENARIA DE PEDRA ........................................................................................ 11 FRMA...................................................................................................................... 12 PASSARELA DE SERVIO..................................................................................... 14 RAMPA DE ACESSO ............................................................................................... 15 CIMBRAMENTO ...................................................................................................... 15 ARMADURA............................................................................................................. 16 CONCRETO .............................................................................................................. 18 ADITIVO.................................................................................................................... 24 GRAUTEAMENTO................................................................................................... 26 LAJE PR-FABRICADA .......................................................................................... 27 CONCRETO PROTENDIDO .................................................................................... 27 CAIXAS PARA REGISTROS................................................................................... 37 POO DE VISITA ..................................................................................................... 38 CAIXA DE INSPEO............................................................................................. 42 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 43 DESENHOS ............................................................................................................................. 45 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 56
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Este grupo tem por finalidade definir as condies bsicas para execuo dos servios relativos s fundaes e s estruturas.
CONSIDERAES GERAIS
Os servios relativos execuo de fundaes e estruturas sero indicados no projeto, obedecendo rigorosamente s orientaes do mesmo e, eventualmente, s especificaes complementares definidas pela CAGECE. Os servios relativos execuo de fundaes diretas, atravs de sapatas, blocos e radiers sero executados quando indicados no projeto, obedecendo rigorosamente s orientaes do mesmo s especificaes complementares definidas pela CAGECE. As sapatas so elementos de fundao de concreto armado, dimensionadas de modo que as tenses de trao e flexo nelas produzidas sejam combatidas pela sua armadura. Podem ter espessura constante ou varivel e sua base em planta normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal. Podem ser isoladas (de um pilar), contnuas ou associadas (comuns a vrios pilares no alinhados). Os blocos so elementos de fundao de concreto, dimensionados de modo que as tenses de trao neles produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Podem ter as faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seo quadrada ou retangular. Os blocos so largamente utilizados nas linhas de recalque de um SAA ou SES, como ancoragens da mesma. Apesar de as localizaes desses blocos de ancoragem fazerem parte do projeto, algumas vezes, alteraes de caminhamento impostas pelas condies locais obrigam a colocao de outros blocos, sob a orientao da fiscalizao. Esses blocos de ancoragem podem ser simplesmente apoiados no solo sobre estacas ou atirantados. Os radiers so sapatas associadas que abrangem todos os pilares da obra, ou todo o carregamento distribudo. As fundaes diretas devem ser executadas em terrenos naturais, preferencialmente em corte. Caso seja rea de aterro, cuidados especiais devem ser tomados para garantia de resistncia e minimizao de recalque. Esses cuidados envolvem escolha de material adequado, levantamento de propriedades geotcnicas, preparo do terreno natural, controle contnuo in situ de umidade, densidade e grau de compactao, equipamento de compactao, etc. As cotas de apoio das fundaes diretas devem merecer contnua constatao visando compatibilizao com o projetado, podendo a base de uma sapata, por exemplo, necessitar abaixamento (maior profundidade de escavao). Nesse caso, deve-se preencher a altura adicional escavada com concreto no estrutural, mantendo-se assim a cota de projeto. Alternativamente pode-se aumentar o colarinho do pilar, com o aval do projetista da estrutura.
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Dentre os critrios normalmente utilizados para a verificao in situ da cota de apoio de fundao direta, podem ser citados: sondagens, penetrmetro de bolso, vane teste (torque), prova de carga e ensaios laboratoriais de resistncia ao cisalhamento e de compressibilidade, em amostra indeformada do solo. As sondagens, em geral percusso, ocasionalmente complementadas com rotativa em materiais mais resistentes, ou de cone de penetrao, comumente so as referncias bsicas para o projeto de fundao. Provas de cargas diretas sobre o terreno de fundao e ensaios laboratoriais em corpos de prova tirados de amostras indeformadas (cuidadosamente coletadas, embaladas e transportadas) do terreno natural junto cota de assentamento da fundao fornecem valiosos subsdios a um melhor dimensionamento da mesma. J o penetrmetro de bolso e o vane teste miniatura, facilmente transportveis e utilizveis com rapidez, acusam aproximadamente a resistncia compresso simples e a coeso, em solos argilosos. So indicados para avaliao rpida e expedida in situ, assim como para liberao de cota de apoio de sapatas, por exemplo. Em qualquer caso, o lastro de concreto no estrutural executado entre o nvel do terreno liberado pela fiscalizao para apoio da fundao direta, e a base da estrutura deve ser executado com espessura mnima de 0,10m. A situao ideal a escavao seguida de inspeo e liberao, com a imediata limpeza e concretagem do lastro no estrutural, em todo o fundo da cava. Para o caso de regularizao e melhoria de suporte do fundo de valas para tubulao, cada espessura poder ser de 0,05m. As funes do lastro de concreto no estrutural so: isolar a cota de apoio devidamente preparada do meio externo, permitindo assim a concretagem da sapata, mesmo passado algum tempo; promover melhor distribuio de tenses no contato com o solo; e proteger melhor a armadura da sapata. radiers com altura varivel, comuns em reservatrios, podem ter seu formato definido no prprio lanamento do lastro, concretado para servir de forma fundao.
CONSIDERAES ESPECFICAS
ESTACA elemento de fundao profunda, executada em concreto, ao ou madeira, com comprimento muitas vezes maior do que seu dimetro mdio, cravada por percusso, vibrao ou prensagem e, no caso de concreto, pr-moldada ou moldada in loco. A capacidade de carga das estacas depende da resistncia de ponta e de atrito lateral, podendo um desses dois componentes ser desprezado, em casos particulares. Os tipos mais comuns de estacas so: cravada: com nfase para a cravao por percusso, cujo procedimento mais simples envolve martelo de queda livre forando a estaca no solo; broca manual: que consiste na execuo de furos no terreno a serem preenchidos com concreto armado ou simples; escavada: que basicamente a anterior, porm perfurada mecanicamente, com uso ou no de lama bentontica, conforme o perfil do subsolo e/ou a posio do nvel de gua do lenol fretico local;
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Strauss: executada por perfurao atravs de balde-sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento recupervel ou no e posterior concretagem; Franki: caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-se no terreno uma certa quantidade de material granular ou concreto, por meio de golpes de um pilo - seus fustes podem ser moldados no terreno com revestimento perdido ou no, ou serem constitudos por elementos pr-moldados; injetada: nas quais, atravs de injeo sob presso de produtos aglutinantes, normalmente calda de cimento, procura-se aumentar a resistncia de atrito lateral, de ponta ou ambas; mega: cravada por prensagem, na qual as prprias estacas ou moldes (em geral de concreto ou ao) so introduzidas no terreno atravs de macaco hidrulico, em pequenos segmentos e utilizando cargueira ou a prpria estrutura como reao.
As estacas devero ser locadas rigorosamente de acordo com o projeto, no devendo ocorrer deslocamento ou inclinao na sua posio da perfurao ou cravao. Ocorrendo excentricidade ocasionada por locao, perfurao ou cravao incorreta, dever ser consultado o autor do projeto que apreciar o problema e determinar a soluo a ser adotada e cujo custo ocorrer por conta da contratada, sem nus para a CAGECE. As estacas devero suportar com segurana as cargas prefixadas, devendo ser controladas as cotas de arrasamento com referncia aos nveis de projeto. Na execuo de fundaes por estacas, cujo processo de cravao possa comprometer a estabilidade do solo e/ou edificaes vizinhas, devero ser tomadas medidas que neutralizem as vibraes ou procurar-se soluo alternativa, sempre de acordo com o projetista da fundao. Eventuais danos a pessoas ou propriedades correro por conta da contratada. O tipo de estaca, sua capacidade nominal de carga, sua carga admissvel e o comprimento mdio estimado sero tambm fornecidos pelo projeto, sendo que qualquer alterao necessria na obra s poder ser efetuada com a autorizao prvia do autor do projeto de fundao. No projeto de fundao devero constar ainda elementos tais como: locao, seo transversal, procedimento executivo, nega (penetrao de estaca em milmetros, correspondente a um dcimo da penetrao para os ltimos dez golpes), equipamento a ser utilizado, energia de cravao, tipo de material, emendas, etc. Muitas dessas informaes podem e devem ser verificadas in situ mesmo pelo projetista. Discrepncias entre projeto e campo devem ser comunicadas ao responsvel tcnico pelo projeto e, caso julgadas inaceitveis, corrigidas. Em todas as estacas devero ser deixadas, no mnimo, duas esperas CA 50, 5/16 (8,0mm) com comprimento mnimo de 1,5m, devendo as mesmas ficarem embutidas 1,00m no interior das estacas, mesmo aps o arrazamento necessrio, ou de conformidade com o projeto estrutural. No havendo indicaes do projeto estrutural sero atendidas as determinaes acima. As providncias de controle executivo, necessrias para a boa execuo do que foi projetado e resumidas adiante, devem ser encaradas como rotineiras. Provas de carga devem tambm, sempre que possvel ou nos casos especficos de norma, serem realizadas para elucidar dvidas ou confirmar valores previstos de carga e recalque.
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Na execuo das estacas o operador no deve restringir-se, rigorosamente, profundidade prevista no projeto, porm realizar a cravao at onde a nega da estaca ou do tubo forma, ou de revestimento e o material extrado indicarem a presena de camadas suficientemente resistentes para a obra executada. As fundaes no podero ter os blocos invadindo o terreno vizinho nem o passeio da rua. As estacas tero o comprimento mnimo necessrio, evitando-se tanto quanto possvel, solda ou emendas. A execuo de um estaqueamento dever ser feita anotando-se os seguintes elementos, conforme o tipo de estaca: Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento; Suplemento utilizado, tipo e comprimento; Desaprumo e desvio de locao; Caractersticas do equipamento; Negas no final de cravao e recravao, quando houver; Qualidade dos materiais utilizados; Consumo de materiais por estaca; Comportamento de armadura no caso de estacas Franki armadas; Volume da base e diagrama de execuo; Deslocamento e levantamento de estacas por efeito de cravao de estacas vizinhas; Anormalidade na execuo. ESTACA MOLDADA IN LOCO Perfurao manual As estacas-brocas manuais, de maneira geral, devero ter comprimento limitado a 6 m (seis metros), de dimetro entre 0,15 e 0,25 m, para carga at 8 tf, com espaamento mximo de 2,00 m para baldrames de construo e 3,00 m para muros comuns, sendo seu espaamento usual igual a 3 vezes o dimetro. Em geral, a critrio da fiscalizao, no ser permitido o uso dessas estacas em solos pouco consistentes e que acusem presena de lenol fretico. Sendo autorizado o uso, devero ser tomados cuidados especiais quanto conteno lateral do furo, dosagem do concreto e esgotamento da gua. No caso de estacas armadas (sujeitas flexo-presso), cuidados especiais devem ser tomados quanto armadura: colocao, enrijecimento, recobrimento, etc... O concreto utilizado dever ser dosado para uma resistncia caracterstica mnima de 15 MPa. Devido ao pequeno dimetro dessas estacas, aconselhvel que o concreto seja mais plstico, para dar garantia de total preenchimento do furo e cobrimento da armadura, se houver.
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A execuo desse tipo de estaca dever ser cuidadosamente acompanhada pela contratada e pela fiscalizao. Sero executadas na sua posio definitiva, com a escavao feita com ou sem conteno. No caso de ter conteno, os tipos possveis so: tubo perdido, tubo recupervel ou lama bentontica. Os procedimentos mais comuns nesses casos envolvem atividades normalizadas e resumidas a seguir. Caso a anlise preliminar do perfil do subsolo indique estabilidade da escavao (solo argiloso, sem presena de nvel de gua, pouca expansibilidade), pode ser programada a escavao, a liberao e a imediata concretagem das estacas. A confirmao para esse comportamento favorvel do solo dever ser feita in situ, atravs de furos pilotos, antes da definio do tipo de fundao. Perfurao mecnica rotativa com lama bentontica Na hiptese de instabilidade da escavao, presena do nvel de gua ou risco elevado, dever ser previsto revestimento ou conteno provisria com lama bentontica e concretagem submersa. Perfurao mecnica Strauss Esse processo consiste em abrir previamente um furo no solo, introduzindo-se depois o tubo de ao (chamado de camisa), a armadura e o concreto. A camisa pode ou no ser recuperada. A seqncia normal dos servios : Centralizao da estaca; Incio da perfurao e posicionamento da coroa; Perfurao com a sonda (piteira), rosqueando-se tubos de revestimento coroa at a profundidade desejada; Concretagem do furo, completamente seco, fazendo-se inicialmente bulbo apiloado e retirando-se gradativamente o revestimento, com o cuidado de manter-se sempre a coluna de concreto no tubo; utilizao de concreto com fck = 13,5 MPa, consumo de cimento superior a 300 kg/m, de consistncia plstica e fator gua/cimento no superior a 0,55. Perfurao mecnica Franki Neste tipo de estaca o tubo de ao (camisa) tamponado cravado no solo pelo processo a percusso. Aps a concluso dos trabalhos, esse tipo de estaca apresenta um fuste rugoso e um enorme bulbo na extremidade inferior, o que ocorre para sua maior solidez com o terreno. Tem uma desvantagem por produzir intensas vibraes durante a cravao. A seqncia normal dos servios : Cravao do tubo recupervel de revestimento com ponta fechada (bucha ou chapa de vedao) at a cota de apoio prevista; Abertura da base, prendendo-se o tubo de revestimento e apiloando-se fortemente a bucha e o concreto lanado;
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Colocao de armadura; Concretagem do fuste, medida que se retira o tubo de revestimento, apiloando-se o concreto recm lanado; Utilizao de energia mnima igual a 2,5 MN.m para estacas com dimetro = 0,45 m, e 5 MN.m para estacas com dimetro > 0,45 m, ao se introduzirem os ltimos 150 l de concreto da base alargada. Dever-se- atentar para a concretagem das estacas tipo Strauss e Franki, mantendo-se sempre o tubo de revestimento mergulhado no concreto fresco, impedindo assim a entrada de material esprio escavao. Ao se atravessar camada de argila mole, cuidados especiais sero exigidos, tais como: dosagem e plasticidade do concreto adequadas, armadura especial, etc. Cuidados especiais devero tambm ser tomados para se evitar levantamento de estacas, requerendo-se que todas as que sejam situadas no interior de um crculo de raio igual a 6 vezes o dimetro da estaca tenham sido concretadas h, pelo menos, 24 horas. Escavada, injetada (microestaca, estaca-raiz) A escavao dever ser contnua at a profundidade prevista. Na seqncia imediata ser feita a colocao da armadura e a limpeza das imediaes do furo. Devem-se tomar providncias para evitar o deslocamento da armadura e/ou introduo de material estranho ao concreto. O processo de concretagem a ser adotado o submerso, utilizando-se tremonha. No caso de uso de bomba de concreto, a mesma dever despejar o material no topo da tremonha, sendo vedado bombear diretamente para o fundo da estaca. O concreto a ser utilizado ter: Teor de cimento no inferior a 400 kg/m; Abatimento (slump) igual a 20 +/- 2 cm; Dimetro mximo do agregado = a 10% do dimetro do tubo de concretagem; Embutimento da tremonha no concreto, durante toda a concretagem, no inferior a 1,5 m a fim de evitar a mistura da lama no concreto. ESTACA PR-MOLDADA DE CONCRETO As estacas de concreto armado ou protendido tero suas formas e dimenses compatveis com as cargas de projeto levando-se em conta a capacidade nominal (resistncia da estaca) e a capacidade admissvel (interao solo x estaca). Sua fabricao ser feita por lotes, em rea protegida das intempries. Cada estaca dever ser identificada pelo nmero do lote e data de concretagem e todo o lote dever ser de um mesmo tipo. A qualidade das estacas a serem fornecidas ser de inteira responsabilidade da contratada. As estacas danificadas, a critrio da fiscalizao, sero substitudas por conta da contratada, por outra em perfeitas condies de utilizao. Devero ser dimensionadas para suportar no
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somente os esforos atuantes como elemento de fundao, como tambm aqueles que podero ocorrer no seu manuseio, transporte, levantamento e cravao. Em particular, os pontos de levantamento previstos no clculo devero ser nitidamente assinalados nas estacas. O manuseio e o transporte das estacas s poder ser efetuado aps o concreto ter atingido comprovadamente 80% da resistncia prevista para os 28 dias. As estacas s podero ser cravadas quando o concreto tiver atingido a resistncia total prevista. Toda estaca danificada na operao de cravao, devido a defeito interno de cravao, de deslocamento de sua posio ou com o topo abaixo da cota de arrasamento, ser corrigida s expensas da contratada, que adotar, aps aprovao da fiscalizao, um dos seguintes procedimentos: Uma ou mais estacas sero cravadas adjacentes estaca defeituosa, com mudana de bloco devidamente aprovada pelo projetista e fiscalizao; A estaca ser emendada com uma extenso suficiente para atender ao objetivo, mantendo-se a continuidade estrutural e obedecendo-se a os preceitos de concreto armado. Uma estaca ser considerada defeituosa quando tiver fissuras visveis que se estendam por todo o permetro da seo transversal, ou quando apresentar defeito que, a juzo da fiscalizao, afete sua resistncia ou vida til. As cabeas de todas as estacas devero ser protegidas com capacete metlico adequado, provido de coxim superior e inferior sobre o qual atuar o golpe do martelo de cravao. Em cada estaqueamento dever-se- tirar o diagrama de cravao em pelo menos 10% das estacas, sendo obrigatoriamente inclusas as estacas mais prximas aos furos de sondagem. Sempre que houver dvida sobre uma estaca, a fiscalizao pode exigir comprovao de seu comprimento satisfatrio. Se essa comprovao no for julgada suficiente e, dependendo da natureza da dvida, a estaca deve ser substituda ou seu comportamento comprovado por prova de carga. Independente disso, deve ser feita uma prova de carga, para cada grupo de 200 estacas. O desvio de prumo mximo aceitvel ser de 1% e a excentricidade, 10% do dimetro da estaca, relativa ao desvio entre eixo de estaca e ponto de aplicao da resultante das solicitaes do pilar. ESTACA METLICA constituda de perfis laminados simples ou associados, por perfis compostos de chapa soldada, trilhos ou por tubos cravados no terreno rigorosamente nas posies indicadas no projeto. As estacas sero depositadas em reas prprias e protegidas contra a oxidao, em pilhas constitudas de no mximo 3 camadas, para evitar flexo naquelas localizadas nas camadas inferiores. Cada estaca dever atender as indicaes do projeto e as especificaes das normas da ABNT.
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O deslocamento da posio final da cabea de cada estaca, em relao quela indicada no projeto, ser de no mximo 5 cm; a inclinao de seu eixo em relao vertical no poder ultrapassar a 1%. A estaca danificada na operao de cravao, que apresente defeitos de fabricao, emenda mal executada, que tenha sido cravada com deslocamento excessivo de sua posio projetada ou que tenha sua cota de topo abaixo da cota de arrasamento fixada pelo projeto ser corrigida s custas da contratada, adotando-se um dos seguintes procedimentos: Novas estacas sero cravadas com mudana de bloco, devidamente aprovado pelo projetista da estrutura e da fundao, alm de aceito pela fiscalizao; A estaca ser emendada at que a cota do topo atinja a cota indicada em projeto. EMENDA DE ESTACA De concreto armado Caso o comprimento de cravao exceda o comprimento total da estaca, poder ser executada uma emenda com a utilizao de luva metlica de posio justa, para cargas exclusivamente de compresso; caso haja trao e/ou momento na estaca, dever ser executada emenda de continuidade estrutural, devidamente detalhada pelo projetista da estrutura e aprovada pela fiscalizao. Metlica Emendas de soldas, talas parafusadas ou luvas podero ser aceitas, sempre que detalhadas em projeto. S podero ser executados trechos de estacas maiores que 3 m, executando-se a complementao para a ltima etapa, cujo comprimento seja o necessrio para a concretizao dos trabalhos. CORTE E ARRASAMENTO DE ESTACA De concreto Armado Assim que for concluda sua cravao, as estacas sero arrasadas nas costas indicadas no projeto ou determinadas pela fiscalizao, de maneira que fiquem embutidas pelo menos 5 cm no bloco de coroamento e sua armao seja mergulhada na massa de concreto num comprimento igual ao de ancoragem. Metlica O corte e arrasamento em estacas metlicas normalmente executado utilizando-se aparelho de oxiacetileno e a ligao dela com a estrutura dever ser aquela especificada em projeto.
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elemento de fundao profunda, cilndrico, em concreto, que depende da resistncia de ponta, normalmente desenvolvida entre a base alargada (de dimenses superiores s do fuste) e o solo, na cota de apoio. Apesar de tambm existir componente de atrito lateral, essa geralmente desprezada no clculo da capacidade de carga. A base alargada pode no existir quando a perfurao for mecnica ou o terreno assim o permitir. Podem ser a cu aberto, onde o solo estvel a corte vertical e o nvel de gua for profundo ou sob ar comprimido, em casos mais complexos. Os tubules tero as dimenses definidas em projeto, com a camisa pr-moldada em concreto ou em ao, rigorosamente centrada e aprumada, com ou sem emprego de ar comprimido, de acordo com as condies do terreno e do nvel de gua local. Em terrenos de reconhecida resistncia e normalmente acima do nvel do lenol fretico, poder-se-o executar tubules a cu aberto sem a utilizao de camisa. As tolerncias quanto prumada e excentricidade de tubules sero, respectivamente, 1% e 10% do dimetro do fuste. Caso confirmadas, essas discrepncias devero ser avaliadas, caso a caso, pelo projetista da fundao e da estrutura, devendo as providncias cabveis serem propostas pelos executantes e aceitas pela fiscalizao. Atingida a camada de terreno prevista, tendo sido constatada qualidade de resistncia e compressibilidade especificadas no projeto, a fiscalizao autorizar o alargamento da base do tubulo, conforme as dimenses indicadas no projeto. Nesta cota, o terreno ser nivelado e limpo para concretagem, que dever ocorrer imediatamente a seguir aps a colocao da armadura, caso exista. Se a concretagem demorar, aceitar-se- um tempo mximo de 24 horas sem nova inspeo. Na execuo de bases de tubules contguos, situados a uma distncia inferior a 2 m entre as bordas mais prximas, dever-se- proceder a abertura das bases, uma de cada vez. Somente aps a concretagem e o incio de cura do concreto que ser executada a escavao da base adjacente. O enchimento do tubulo ser com concreto especificado no projeto, lanado em queda livre atravs de funil apropriado e centrado no fuste, visando o mnimo de choque com as paredes da escavao. No caso de um fuste ser feito por partes, em aduelas (seguimentos de camisa), a altura mnima de cada uma delas no poder ser inferior a 2 m para cu aberto, e 3 m para ar comprimido. Devido ao tipo de trabalho normalmente desenvolvido em tubules, com descida de pessoal at a base, os cuidados executivos devero ser grandes, especialmente quanto segurana das atividades. No caso de ar comprimido devero ser obedecidas especialmente s determinaes da Portaria n 73 de 02/05/50, do Ministrio do Trabalho. Para tubules a ar comprimido, tanto o fuste quanto a base alargada sero considerados servios sob regime pneumtico. Para o desligamento do ar comprimido, num determinado tubulo, dever estar garantida a adequada cura do concreto da base e do respectivo trecho de ncleo, de modo que a subpresso da gua no danifique a concretagem executada. Como medida de
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segurana, o desligamento do ar comprimido dever ocorrer dois dias aps a concretagem do ncleo. A execuo de uma fundao em tubulo dever ser feita anotando-se os seguintes elementos para cada tubulo, conforme o tipo: Cota de arrasamento; Dimenses reais de base alargada; Material de apoio; Equipamento usado nas vrias etapas; Deslocamento e desaprumo; Consumo de material durante a concretagem e comparao com o volume previsto; Qualidade dos materiais; Anormalidade na execuo e providncia tomadas; Inspeo, por profissional responsvel, do terreno de assentamento da fundao, bem como do terreno ao longo do fuste, quando for o caso em que essa possa ser feita. Sempre que houver dvida sobre um tubulo, a fiscalizao pode exigir comprovao de seu comportamento satisfatrio. Se essa comprovao for julgada insuficiente e dependendo da natureza da dvida, o tubulo dever ser substitudo ou seu comportamento comprovado por prova de carga. SAPATAS CORRIDAS So fundaes geralmente usadas em edificaes de paredes de tijolos em que inexiste uma estrutura completa de concreto com cintas, vigas, pilares, etc, e onde o terreno oferea uma capacidade de suporte suficiente para o peso da edificao. Essas sapatas so assentes dentro da vala escavada at terreno consistente e sobre uma camada regularizadora de concreto simples de espessura mnima de 0,05m. Sero em concreto armado com fck de 13,5MPa com dimenses de 0,50 x 0,10 alm de duas fiadas de coroamento com blocos de concreto. Todas as sapatas corridas de uma mesma edificao devero ser assentes sobre extratos de terrenos de mesma natureza para evitarem-se recalques diferenciais que muito freqentemente causam rachaduras nas alvenarias de elevao. No caso de ocorrncia de bolses de diferentes qualidades de solo, um outro tipo de fundao deve ser utilizado. ALVENARIA DE PEDRA Sero, salvo casos especiais, utilizadas na edificao de muros de arrimo auto-portantes, barragens e alguns tipos de baldrames. As alvenarias de pedra seguiro basicamente os mesmos preceitos definidos no item SAPATAS CORRIDAS, com duas diferenas fundamentais: 1) As pedras podero ter maiores dimenses e formas menos definidas; 2) As argamassas de assentamento devero ser mais fortes para o caso de barragens, podendo levar aditivo impermeabilizante, dependendo do caso.
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Todos os interstcios desses muros devero ser preenchidos com pedras menores argamassadas. Essas devero vedar todos os permeios, de ambos os lados do muro. FRMA A contratada dever executar e montar as frmas obedecendo rigorosamente s especificaes do projeto. As formas e o escoramento podero ser de madeira, metlicos ou outro material aprovado pela fiscalizao e conforme o grau de acabamento previsto para o concreto em cada local. De qualquer modo, porm, a qualidade da forma ser de responsabilidade da contratada. As frmas devero ter resistncia suficiente para suportar as presses resultantes do lanamento e da vibrao do concreto, devendo ser mantidas rigidamente na posio correta e no sofrerem deformaes. Devero ser suficientemente estanques, de modo a impedir a perda da nata do concreto. As chapas de madeira compensada para frmas de concreto no podem apresentar defeitos sistemticos, tais como desvios dimensionais (desbitolamento) alm dos limites tolerados; nmero de lminas inadequado sua espessura; desvios no esquadro; ou defeitos na superfcie. Precisam ser resistentes ao da gua. As dimenses corretas das chapas so de 1,10 m x 2,20 m para chapas resinadas e 1,22 m x 2,44 m ou 1,10 m x 2,20 m para as chapas plastificadas, com espessura de 6 mm, 9 mm, 12 mm, 18 mm ou 21 mm. As chapas so classificadas nos subgrupos A, B e C em funo principalmente da rea de defeitos superficiais que apresentam. As verificaes e limites de tolerncia para chapas de compensado seguem a tabela a seguir:
O armazenamento precisa ser feito em local fechado, coberto e apropriado para evitar ao da gua. As chapas devem ser empilhadas na posio horizontal sobre trs pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso. As frmas dos pilares e colunas no devero ser construdas de forma contnua abrangendo mais de um lance, podendo ser removidas aps o concreto de um lance estar endurecido e montadas no lance seguinte. As frmas novamente montadas devero recobrir o concreto endurecido
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do lance anterior, no mnimo 10 cm, devendo ser fixadas com firmeza contra o concreto endurecido, de maneira que ao ser reiniciada a concretagem, as mesmas no se deformem e no permitam qualquer desvio em relao aos alinhamentos estabelecidos ou perda de argamassa pelas justaposies. Se necessrio, a critrio da fiscalizao, sero usados parafusos ou prendedores adicionais destinados a manter firmes as frmas remontadas contra o concreto endurecido. Devero ser feitas aberturas nas frmas, onde for necessrio, para facilitar a inspeo, limpeza e adensamento do concreto. Todas as aberturas temporrias a serem feitas nas frmas para fins construtivos, sero submetidas prvia aprovao da fiscalizao. Os escoramentos e as frmas para o concreto devem ser calculadas e executadas levando-se em considerao o sistema de trabalho, a aplicao de vibradores externos e todas as imperfeies e flexes inevitveis, de forma que os limites da rea de concreto obtida no se afastem mais de 1 cm do inicialmente previsto. No sero permitidas braadeiras de arame para amarrao das formas, sendo permitido somente o uso de agulhas metlicas para o travamento das mesmas, quando for o caso. As agulhas sero envolvidas por tubo plstico estanque, de maneira que as mesmas possam ser retiradas do concreto endurecido sem muita dificuldade. Aps a retirada das agulhas, os furos devero ser preenchidos com a mesma argamassa de concreto. Na execuo de frmas para peas em que uma das faces receber impermeabilizao, as agulhas no devero ser envolvidas pelo tubo plstico, devendo permanecer solidrias ao concreto. Aps a retirada das frmas, deve-se cortar com talhadeira, a uma distncia de 2 cm para dentro da superfcie, as agulhas de amarrao, em ambos os lados, fechando-se as cavidades com argamassa impermeabilizante, cujo nus ser da contratada. No momento da concretagem, as superfcies das frmas devero estar livres de incrustaes, de nata de cimento ou outros materiais estranhos (pontas de ao, arames, pregos, madeira, papel, leo, etc.), alm de estarem saturadas com gua, no caso de sua superfcie no ser impermevel. As mestras utilizadas na confeco de lastros, concretagens de laje de fundo e teto, etc., devero ter rigidez suficiente de modo a garantir as cotas de projeto. Em qualquer caso devero indicar os nveis de acabamento atravs de sua face inferior, no sendo permitidas mestras embutidas nas frmas a serem concretadas. No caso de serem utilizadas frmas metlicas, as mesmas devero estar desempenadas e no apresentar vestgios de oxidao, para melhor qualidade do concreto. Na execuo de frmas de nichos de ancoragens ou de passagem de eletrodutos embutidos no concreto, dever ser tomado cuidado especial na fixao das mesmas, de modo a evitar, durante a concretagem, os deslocamentos de locao em planta, bem como os efeitos de flutuao quando do lanamento do concreto. As frmas das peas de concreto aparente sero aplicadas nos locais indicados no projeto, podendo ser constitudas de painis de tbuas de madeira, aparelhadas e desempenadas, com diversas posies quanto a ngulo e recorte, ou ainda, constitudas de painis de compensado
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plastificado, sempre de acordo com o indicado pela fiscalizao. Antes da confeco dos painis das frmas a serem aplicadas nos casos de peas visveis em concreto, o detalhamento das juntas dever ser submetido fiscalizao para aprovao. Particular ateno dever ser dada ao alinhamento dos painis e ao encontro dos mesmos, evitando-se ressaltos, a fim de no prejudicar o aspecto do concreto aparente. As frmas para as superfcies curvas devero ser construdas de maneira a ficarem precisamente com as curvaturas exigidas, cujas dimenses, para as superfcies de concreto, sero dadas por sees no projeto. Onde for necessrio, para atender s exigncias da curvatura, a frma de madeira dever ser construda com rguas laminadas, cortadas de modo a serem obtidas superfcies de formas estanques e lisas. As frmas sero retiradas de acordo com o disposto pela ABNT, quanto aos prazos mnimos ou em prazos maiores ou menores autorizados previamente pela fiscalizao. No se admitir na desforma o uso de ferramentas metlicas como ps-de-cabra, alavancas, talhadeiras, etc., entre o concreto endurecido e a frma. Caso haja necessidade de afrouxamento das frmas deve-se usar cunhas de madeira dura. Choques ou impactos violentos devero ser evitados, devendo para o caso ser estudado outro mtodo para a desforma. Aps a desforma, todas as imperfeies de superfcie tais como pregos, asperezas, arestas causadas pelo desencontro dos painis das frmas e outras devero ser tratadas e corrigidas. A reutilizao da frma, depois de limpa e preparada, ser liberada ou no pela fiscalizao, que verificar suas condies. As frmas deslizantes/trepantes sero utilizadas em locais onde o seu emprego seja vivel, ou quando indicado em projeto. Devero ser observadas as especificaes das frmas comuns no que diz respeito ao resultado que se pretende na moldagem do concreto. Sero aladas mecnica ou manualmente, no todo ou em parte, com ligaes, encaixes, travamentos e contraventamentos que permitam rapidez e segurana no deslocamento e qualidade final do concreto. Devero ser perfeitamente esquadriadas, sem ondulaes e com sistema que permita montagem e desmolde rpido. Um prazo mnimo para retirada de formas deve ser observado, obedecendo-se seguinte orientao: Faces laterais 3 dias no mnimo. Faces inferiores 14 dias no mnimo. Casos especiais devem ser sempre autorizados pela Fiscalizao a qual, dependendo da utilizao de aditivos aceleradores de pega que devero ser previamente estudados de modo a no prejudicar a resistncia final requerida pelo clculo estrutural. PASSARELA DE SERVIO uma estrutura de madeira com 1,20 m de largura que ser utilizada para circulao de pessoas e equipamentos na execuo de frmas e na concretagem de reservatrios, ETAs, ETEs, etc...
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Deve ser executada em pranchas de madeira colocadas lado a lado, sem intervalo entre si, de modo a cobrir a largura de 1,20 m, ou ento, em chapas de madeira compensada devidamente reforadas. As pranchas sero fixadas sobre a estrutura de escoramento das paredes ou lajes, de forma a no se romperem ou deslizarem com o trfego. No caso de se colocarem as passarelas sobre ferragem de lajes, devem-se tomar os cuidados necessrios para que no se danifique a armadura. RAMPA DE ACESSO Trata-se de uma estrutura em madeira, com 1,20 m de largura, que ser utilizada para acesso de pessoal e equipamentos passarela de servios. A estrutura dever ser composta por escoras de madeira, travadas entre si, com suportes para recebimento de pranchas de madeira, ou chapas compensadas, que serviro de passadios. Toda a estrutura dever ser dimensionada para suportar o trnsito de pessoas e equipamentos, bem como dever ter sua inclinao determinada de forma a atingir a altura de passarela. Em funo do grau de inclinao devero ser colocados, sobre passadio, travas de madeira, para dar segurana ao trnsito de pessoas, a fim de evitar acidentes por escorregamento. Conforme a necessidade de alterao das passarelas para posies superiores, a rampa poder ser prolongada de forma a permitir o acesso at o nvel mais alto. CIMBRAMENTO O terreno de apoio do cimbramento deve ser cuidadosamente analisado e dever apresentar condies de suporte, sem recalques diferenciais que prejudiquem a estabilidade e/ou a esttica da pea a concretar. Os cimbramentos podero ser metlicos ou de madeira. Devem ser calculados para suportar, sem deformaes, as sobrecargas provenientes dos materiais de construo e dos servios a serem realizados sobre os mesmos. Sero suficientemente escorados, encunhados, contraventados e apoiados, a fim de se evitarem deslocamentos ou desabamentos por choques ou recalques. A estrutura do cimbramento dever possuir qualidades tais que permitam sua utilizao como andaimes e sirvam de apoio a frmas trepantes, quando for o caso. Durante os servios de concretagem da pea cimbrada, a contratada dever acompanhar, atravs de pessoal especializado, o comportamento do cimbramento, a fim de possibilitar a correo de pequenas deformaes do mesmo. O descimbramento s poder iniciar-se decorrido o prazo necessrio para se obter a resistncia adequada do concreto, definida na NBR 6118 da ABNT e devidamente comprovada por resultados de corpos de prova. O prazo mnimo de vinte dias e s ser reduzido mediante prvia autorizao da fiscalizao, levando-se em conta as especificaes do projeto quanto ao mdulo de elasticidade, resistncia compresso axial e retrao do concreto. O descimbramento dever iniciar-se pelo afrouxamento das peas, com a retirada das cunhas de madeira, evitando-se choques ou impactos violentos na pea de concreto. Dever ser feito de forma que a transmisso
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das cargas estrutura seja lenta e gradativa. Nos casos de lajes, o descimbramento dever ser executado do centro dos vos para as extremidades. ARMADURA A contratada dever fornecer o ao destinado s armaduras, inclusive todos os suportes, cavaletes de montagem, arames para amarrao, etc., bem como dever estocar, cortar, dobrar, transportar e colocar as armaduras. As armaduras a serem utilizadas devero obedecer s prescries na NBR 7480 e NBR 7481. Todo ao dever ser estocado em rea previamente aprovada pela fiscalizao. Os depsitos devero ser feitos sobre estrados de madeira ou similar, de modo a permitir a arrumao das diversas partidas, segundo a categoria, classe e bitola. Segundo a tabela a seguir, a massa real das barras tem de ser igual sua massa nominal, com tolerncia de 6% para dimetros iguais ou superiores a 10 mm e de 10% para dimetros inferiores a 10 mm. Os fios precisam ter tolerncia compreendida no intervalo 6%. A ocorrncia de desperdcios na utilizao de ao para concreto estrutural decorre das variaes de bitola e massa das barras, ou ainda devido a incompatibilidades entre os comprimentos fornecidos e aqueles necessrios ao projeto.
Os recobrimentos de armaduras sero aqueles indicados no projeto, ou em caso de omisso, os valores mnimos recomendados pela NBR 6118 que seguem na tabela a seguir. O espaamento dever ser controlado pela contratada de modo a atender aos cobrimentos especificados, durante os servios de concretagem.
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I Fraca (rural/submersa) 20 25 30
Especial ateno dever ser dada s armaduras de concreto aparente, onde o afastamento entre a face externa da armadura e as faces acabadas do concreto, dever ser, no mnimo, de 0,025m. As armaduras devero ser colocadas nas formas de modo a permitir o seu recobrimento pelo concreto. Para tanto, devero ser utilizados calos de concreto pr-moldado (cocadinhas) ou de plstico, que devero ser fixadas armadura, a espaos convenientes. As armaes que sobressarem da superfcie de concreto (esperas) devero ser fixadas em sua posio atravs de meios adequados. O dobramento das barras, eventualmente necessrio aos trabalhos de impermeabilizao e outros, dever ser feito apenas com uma dobra. As emendas das barras devero ser executadas de acordo com o especificado pela NBR 6118. Qualquer outro tipo de emenda s poder ser utilizado mediante a aprovao prvia da fiscalizao. No caso de emenda por solda, a contratada se obriga a apresentar, atravs de laboratrio idneo, o laudo de ensaio do tipo de solda a ser empregado, para aprovao da fiscalizao. Observar-se-, na execuo das armaduras, se o dobramento das barras confere com o projeto das armaduras. O nmero de barras e suas bitolas, a posio correta das mesmas, amarrao e recobrimento. A armadura ser cortada a frio e dobrada com equipamento adequado, de acordo com a melhor prtica usual e NBR 6118 da ABNT. Sob circunstncia alguma ser permitido o aquecimento do ao da armadura para facilitar o dobramento. A armadura, antes de ser colocada em sua posio definitiva, ser totalmente limpa, ficando isenta de terra, graxa, tinta, ferrugem e substncias estranhas que possam reduzir a aderncia, e ser mantida assim at que esteja completamente embutida no concreto. Os mtodos empregados para a remoo destes materiais estaro sujeitos aprovao da fiscalizao. A armadura ser apoiada na posio definitiva, como indicado no projeto e de tal maneira que suporte os esforos provenientes do lanamento e adensamento do concreto. Isto poder ser obtido com o emprego de barras de ao, blocos pr-moldados de argamassa, ganchos em geral ou outros dispositivos aprovados pela fiscalizao. Aps o trmino dos servios de armao e at a fase de lanamento do concreto, a contratada dever evitar ao mximo o trnsito de pessoas sobre as ferragens colocadas. Caso seja necessrio,
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a contratada executar uma passarela de tbuas que oriente a passagem e distribua o peso sobre o fundo das frmas, e no diretamente sobre as ferragens. No prosseguimento dos servios de armao decorrentes das etapas construtivas da obra, obrigase a contratada a limpar a ferragem de espera com escovas de ao, retirando excessos de concreto e de nata de cimento. Nos casos em que a exposio das armaduras s intempries for longa e previsvel, as mesmas devero ser devidamente protegidas. No ser permitido alterar o nmero de barras, dimetros, bitolas e tipos de ao, a no ser com autorizao por escrito do autor do projeto estrutural. CONCRETO Ser composto de cimento, gua, agregado mido e agregado grado. Quando necessrio, podero ser adicionados aditivos redutores de gua, retardadores ou aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e outros, desde que proporcionem no concreto efeitos benficos, conforme comprovao em ensaios de laboratrio. O fornecimento, montagem, operao e manuteno de todos os equipamentos necessrios preparao, lanamento e adensamento do concreto sero feitos pela contratada. Dadas as caractersticas peculiares de comportamento dos cimentos, eventuais misturas de diferentes marcas podero implicar em inconvenientes, tais como trincas, fissuras e mudana de colorao, no caso de se usar concreto aparente, etc. Desta forma, o emprego de misturas de cimento ficar na dependncia de uma aprovao pela fiscalizao. O armazenamento do cimento dever ser feito com proteo total contra intempries, umidade do solo e outros agentes nocivos s suas qualidades. A disposio dos lotes dever ser feita sob controle de empilhamento e idade. A pilha de sacos de cimento no dever ser superior a 10 sacos e no devero ser misturados lotes de recebimento de pocas diferentes, de modo a facilitar sua inspeo, controle e cronologia de utilizao. Todo cimento com sinais de hidratao ser rejeitado. O agregado mido a ser utilizado para o preparo do concreto poder ser natural, isto , areia quartzos a, de gros angulosos, e spera, ou artificial, proveniente da britagem de rochas estveis, no devendo, em ambos os casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgnicas ou terrosas, ou de material pulverulento. Dever sempre ser evitada a predominncia de uma ou duas dimenses (formas achatadas ou alongadas) e a ocorrncia de mais de 4% de mica. O armazenamento de areia dever oferecer condies que no permitam a mistura de materiais estranhos, tais como outros agregados grados, madeiras, leos, etc. Como agregado grado poder ser utilizado o seixo rolado do leito de rios ou pedra britada, com arestas vivas, isento de p-de-pedra ou materiais orgnicos ou terrosos. Os materiais devero ser duros, resistentes e durveis. Os gros dos agregados devero apresentar uma conformao uniforme. A resistncia prpria de ruptura dos agregados dever ser superior resistncia do concreto. O armazenamento do agregado grado dever obedecer s mesmas recomendaes
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relativas ao armazenamento da areia. Podero ser utilizados, a depender da classe do concreto, trs tipos de agregados grados: a) brita n 1, dimetro mximo de 19 mm; b) brita n 2, dimetro mximo de 38 mm; c) brita n 3, dimetro mximo de 50 mm. O dimetro mximo ser fixado em cada caso de acordo com a NBR 6118 da ABNT. O mesmo critrio de classificao de brita ser aplicado para os seixos. A gua dever ser medida em volume e no apresentar impurezas que possam vir a prejudicar as reaes da gua com compostos de cimento, como sais lcalis ou materiais orgnicos em suspenso. Os limites mximos tolerveis dessas impurezas so os especificados na NBR 6118 da ABNT. Devero ser feitos, em laboratrio, ensaios com a gua da argamassa de acordo com a NBR 7215 da ABNT. As resistncias obtidas devero ser iguais ou maiores que 90% das obtidas com gua de reconhecida boa qualidade e sem impurezas aos sete e aos vinte e oito dias. Os traos de concreto, bem como os materiais a serem utilizados na mistura, devero ser submetidos aprovao da fiscalizao. So previstas as seguintes classes de concreto para utilizao nas estruturas: a) fck = 13,5 MPa; b) fck = 15,0 MPa; c) fck = 20,0 MPa; d) fck = 25,0 MPa; e) fck = 30,0 MPa; f) fck = 35,0 MPa; g) fck = 40,0 MPa; h) concreto no estrutural; i) concreto Ciclpico com 30% de pedra-de-mo. A classe do concreto a ser empregado ser definida pelo projeto estrutural, e na falta deste, ser determinado pela fiscalizao. Ser sempre exigido, nas obras em que for fixado o valor do fck no projeto, que o concreto seja dosado experimentalmente, a partir do conhecimento das caractersticas dos materiais componentes. O laudo dever ser apresentado fiscalizao com antecedncia mnima de 7 dias do incio dos trabalhos de concretagem. A medida dos materiais deve ser feita de preferncia em peso, podendo, entretanto, os agregados serem medidos em volume, desde que seja feita a correo do volume do agregado mido por ocasio da dosagem. O cimento no dever, em nenhuma hiptese, ser medido em volume, como tambm ser vedada a mistura de materiais relacionados a sacos fracionados de cimento. A quantidade de gua ser determinada por pesagem ou por medio volumtrica. O concreto ser misturado completamente, at ficar com aparncia uniforme. No ser permitido um misturamento excessivo, que necessite de adio de gua para preservar a consistncia necessria do concreto. Ser preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato. Quando estiver parcialmente endurecido no dever ser remisturado nem dosado. A betoneira
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no dever ser sobrecarregada alm da capacidade recomendada pelo fabricante e ser operada na velocidade indicada na placa que fornece as caractersticas da mquina. A ordem de colocao dos materiais na betoneira ser: - Para as betoneiras pequenas, de carregamento manual: no se poder colocar o cimento em primeiro lugar, pois, se a betoneira estiver seca, perder-se- parte dele; se estiver mida, ficar muito cimento revestindo-a internamente; boa prtica a colocao da gua em primeiro lugar e em seguida do agregado grado, pois a betoneira permanecer limpa; esses dois materiais retiram toda a argamassa da betonada anterior que geralmente fica retida nas palhetas internas; necessrio colocar em seguida o cimento, pois, havendo gua e pedra, ocorrero boa distribuio de gua para cada partcula de cimento e ainda a moagem dos gros de cimento pela ao de arraste do agregado grado na gua contra o cimento; finalmente, ser colocado o agregado mido, que faz um tamponamento nos materiais j colocados, no permitindo sair o grado em primeiro lugar, como comum, se deixar esse material para a ltima carga. - Para as betoneiras que trabalham com a caamba carregadora, aconselhvel colocar pela ordem sucessiva, de baixo para cima: agregados grados (50%); agregado mido (100%); cimento; agregados grados (50%), no final. Nessas betoneiras com carregador, a gua dever ser adicionada ao mesmo tempo que os demais componentes do concreto. O transporte entre a central de concreto e os locais de lanamento dever ser to rpido quanto possvel, evitando-se a segregao do concreto. O concreto ser descarregado o mais prximo possvel do local de lanamento, no devendo ser obrigado a fluir de modo que o movimento lateral permita ou cause segregao. Por ocasio do lanamento do concreto, as frmas devero estar isentas de incrustaes de argamassa ou materiais estranhos. Previamente ao lanamento do concreto em qualquer estrutura, a contratada dever submeter aprovao da fiscalizao o plano de trabalho, mostrando e descrevendo os mtodos de lanamento que pretende usar. Nenhum concreto poder ser lanado na estrutura sem que os mtodos de lanamento tenham sido aprovados pela fiscalizao. A aprovao do mtodo de lanamento proposto no isentar a contratada da responsabilidade de sua execuo, que permanecer como nica responsvel pela construo satisfatria de toda a obra. Nenhum concreto ser lanado at que todo o trabalho de frmas, instalao de peas embutidas, preparao das superfcies das frmas e armao tenham sido liberados pela fiscalizao. Antes do lanamento do concreto, todas as superfcies de fundao, sobre as quais ou de encontro as quais o concreto deva ser lanado, estaro livres de gua, lodo ou detritos, limpas e isentas de leo, aderncias indesejveis, fragmentos soltos, semi-soltos e alterados. As superfcies porosas nas fundaes, de encontro s quais o concreto deva ser lanado, sero
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completamente umedecidas, de modo que a gua do concreto fresco recm lanado no seja absorvida. Todas as infiltraes de gua sero eliminadas por meio de drenos de brita ou cascalho, ou outros mtodos aprovados pela fiscalizao. As superfcies de concreto, sobre as quais ou de encontro as quais o concreto novo ser lanado, devendo a elas aderir, mas que tenham se tornado to rgidas que o concreto novo no possa ser incorporado ao concreto antigo, so definidas como juntas. Essas superfcies devero apresentarse limpas, saturadas e livres de excessos de gua, antes de serem cobertas com o concreto fresco. A limpeza consistir na remoo de nata, concreto defeituoso, areia e outros materiais estranhos. As superfcies das juntas de construo sero limpas com escovas de ao ou qualquer outro mtodo aprovado pela fiscalizao, antes do incio do lanamento do concreto. Nesta operao de limpeza ser tomado cuidado para evitar excesso de desbastamento. A contratada manter a fiscalizao informada a respeito das datas de lanamento do concreto, que s ser efetuado na presena da fiscalizao. Ser lanado somente com tempo seco, a no ser que seja autorizado de outra forma pela fiscalizao. Todo o concreto ser colocado em subcamadas contnuas aproximadamente horizontais. As espessuras das subcamadas no excedero 50 cm ou do comprimento da agulha do vibrador de imerso. A altura de lanamento do concreto no deve ser superior a 2 m, devendo-se, no caso do lanamento de alturas maiores, serem previstas aberturas nas frmas para o lanamento e adensamento do concreto. Pode-se, entretanto, adotar dispositivos de lanamento tais como trompas ou similares, que, introduzidas na frma, permitam o lanamento de alturas maiores sem segregao. Para lanamento de concreto ciclpico, a contratada dever manter exposta a rea de concreto fresco um mnimo de tempo possvel. Para tanto, dever comear o lanamento pela extremidade de jusante do bloco em execuo, em uma faixa curta e completar todo o lance na largura total do bloco, repetindo o procedimento em faixas at completar a concretagem do lance em toda a extenso do bloco. Durante a concretagem do lance, a inclinao da face provisria do concreto dever ser a mais ngreme possvel. O concreto prximo a esta face no dever ser vibrado at que o concreto adjacente seja colocado. Dever, entretanto, ser vibrado imediatamente, desde que as condies do tempo acelerem a pega a um ponto tal que a vibrao posterior no possa adens-lo e nem integr-lo completamente ao concreto da faixa adjacente, a ser lanado subseqentemente. Qualquer agregado grado segregado dever ser novamente misturado ao concreto. Cada camada de concreto dever ser totalmente vibrada antes que sobre ela seja lanada outra. No caso de lanamento de concreto por intermdio de bombas, os equipamentos propulsores sero instalados em posies tais que no causem danos ao concreto j lanado; os condutos sero colocados de modo a evitar a segregao do concreto nas frmas. O equipamento, sua disposio e capacidade devero ser submetidos aprovao da fiscalizao. Antes do incio do lanamento do concreto, todos os vibradores e mangotes sero inspecionados quanto a defeitos que possam existir. O lanamento do concreto no poder ser de alturas excessivas. Quando a altura da queda for superior a 2,5 m, medidas especiais tero de ser tomadas para evitar a segregao dos materiais. Dentre elas, destaca-se a abertura de janelas nas frmas, que permitem diminuir a altura de lanamento e facilitam o adensamento.O concreto ser vibrado at atingir a densidade mxima praticvel, livre de vazios entre agregados grados e
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bolsas de ar, ficando aderido a todas as superfcies das frmas e dos materiais embutidos. O adensamento do concreto em estruturas ser feito por vibradores do tipo imerso com acionamento eltrico ou pneumtico. Dever haver sempre em disponibilidade dois vibradores para cada frente de trabalho, ficando sempre um de reserva. Sero tomadas precaues para se evitar o contato dos tubos vibratrios com as faces das frmas, ao de armaduras e partes embutidas. Ser evitada vibrao excessiva que possa causar segregao e exudao. No ser permitido empurrar o concreto com o vibrador, devendo serem tomados todos os cuidados relativos a tempo de vibrao efetiva, velocidade de imerso, retirada da agulha e conservao da armadura em posio inicial. A cura e proteo do concreto dever ser feita por um mtodo ou combinao de mtodos aprovados pela fiscalizao. A contratada dever ter todos os equipamentos e materiais necessrios para uma adequada cura do concreto, disponveis e prontos para uso no incio da concretagem. O concreto de cimento Portland dever ser protegido contra a secagem prematura, mantendo-se umedecida a superfcie ou protegendo-a com uma pelcula impermevel, pelo menos durante os 7 primeiros dias aps o lanamento, ou at ser coberto com concreto fresco ou material de aterro. A cura com gua comear assim que o concreto tenha endurecido superficialmente para evitar danos devido ao impacto da gua na superfcie. Todo e qualquer reparo que se faa necessrio executar, para corrigir defeitos na superfcie do concreto e/ou falhas de concretagem, devero ser feitos pela contratada, sem nus para a CAGECE e executados aps a desforma ou teste de operao da estrutura, a critrio da fiscalizao. Aps a desmoldagem e antes de qualquer reparo, a fiscalizao inspecionar a superfcie do concreto e indicar os reparos a serem executados, podendo mesmo ordenar a demolio imediata das partes defeituosas para garantir a qualidade estrutural, a impermeabilizao e o bom acabamento do concreto. Para corrigir defeitos causados por recobrimento insuficiente de armadura, deve ser adotada a seguinte sistemtica: a) demarcao da rea a reparar; b) apicoamento da superfcie e limpeza; c) aplicao de adesivo estrutural na espessura mxima de 1 mm, sobre a superfcie perfeitamente seca; d) chapisco com argamassa de cimento e areia no trao igual ao do concreto; e) aplicao de argamassa especialmente dosada, com espessura mxima de 2 cm; f) proteo da superfcie contra ao de chuva, sol e vento; g) aplicao de segunda demo de argamassa para uniformizar a superfcie, aps 24 horas de aplicao da primeira demo; h) alisamento da superfcie com desempenadeira metlica; i) proteo da superfcie contra intempries usando-se verniz impermeabilizante, cobertura plstica, ou camada de areia e molhando-se periodicamente durante 5 dias. A desagregao do concreto, que resulta num concreto poroso, deve ser corrigida pela remoo da poro defeituosa ou pelo enchimento dos vazios com nata ou argamassa especial e aplicao adicional de uma camada de cobrimento, para proteo da armadura. A soluo deve ser adotada, considerando-se a extenso da falha, sua posio ( no piso, na parede ou no teto da estrutura ) e sua influncia na resistncia ou na durabilidade da estrutura. Para recomposio da parte
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removida, deve-se adotar a mesma seqncia preconizada para a correo de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura. Para enchimento da cavidade dever ser aplicado adesivo estrutural e concreto ou argamassa de cimento e areia ( dependendo das dimenses da cavidade ), dosado com baixo fator gua/cimento, aglutinante de pega rpida e aditivo expansor. Para eliminao de vazamentos deve-se proceder a demarcao, nas partes externa e interna, da rea do vazamento e a remoo da parte defeituosa. Em seguida adota-se a mesma seqncia indicada para a correo de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura. No tratamento de trincas e fissuras necessrio verificar se h movimento ou fissura e qual a amplitude desse movimento para escolha do material adequado para vedao. Quando a trinca ou fissura puder ser transformada em junta natural, adota-se a seguinte seqncia: a) demarcao da rea a tratar; b) abertura da trinca ou fissura, de tal modo que seja possvel introduzir o material de vedao; c) na amplitude mxima da trinca, introduo de cunhas de ao inoxidvel a fim de se criar tenses que impeam o fechamento; d) aplicao de material de plasticidade perene, fortemente aderente ao concreto. Esses materiais so elastmeros, cuja superfcie em contato com o ar polimeriza, obtendo resistncia fsica e qumica, mantendo, entretanto, a flexibilidade e elasticidade. Quando deve ser mantida a continuidade monoltica da estrutura, procede-se como da forma descrita para a correo de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura, sem aplicao do elastmero substituindo-o por uma pelcula de adesivo estrutural e argamassa especial, semi-seca, que permita adensamento por percusso. Na pelcula se adiciona aglutinante de pega rpida e adesivo expansor. Quando no houver tenses a considerar e se desejar vedar a trinca, adotar a seguinte sistemtica: a) executam-se furos, feitos com broca de diamante ou vdea, ao longo da trinca, espaados de 10 cm e com 5 cm a 6 cm de profundidade, sem atingir a armadura; b) cobre-se a trinca com um material adesivo, posicionando os tubos de injeo; c) injeta-se material selante adesivo (epxi) com bomba eltrica ou manual apropriada. As juntas de concretagem, quando no indicadas nos desenhos de construo, devero ser indicadas nos planos de concretagem apresentados pela contratada, no que se refere s suas posies. Na elaborao destes planos, a contratada dever levar em considerao as recomendaes contidas na NBR 6118. As juntas de concretagem devero receber um dos seguintes tratamentos que possibilitem uma perfeita unio entre as duas partes adjacentes: a) tratamento com escova de ao; b) tratamento com jato de gua e ar, ainda no perodo da pega; c) tratamento com jato de areia molhada, depois do tempo de fim de pega; d) tratamento atravs de picotagem com ponteira. Aps a aplicao de um desses processos, a superfcie dever ser perfeitamente limpa, com jato de areia molhada ou jato de gua e ar, de maneira que, no final, fique a superfcie sem a presena da pasta que cobre superficialmente o agregado mido. A profundidade do corte no deve exceder a 5 mm. Protuberncias ou sulcos profundos dificultam a execuo de uma boa limpeza
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como tambm necessria a remoo de toda a gua livre que possa estar na superfcie. Antes do lanamento do concreto novo, dever ser lanada uma camada de argamassa do mesmo trao do concreto em aplicao, a fim de garantir a presena de argamassa e agregados, para uma forma homognea de ligao das etapas. Nas juntas situadas em locais solicitados por grandes tenses de trao, ou nos locais indicados nos desenhos de construo, dever ser usado um adesivo estrutural aps a aprovao da fiscalizao. Caso surjam juntas frias devido a interrupes eventuais no lanamento, por questes de transporte; defeitos na central de concreto ou nos equipamentos; acidente nos locais de trabalho, etc., a fiscalizao dever ser comunicada imediatamente. Em qualquer caso, antes do novo lanamento, quando da normalizao da situao, a fiscalizao efetuar um exame do concreto j lanado na frma, a fim de constatar a ocorrncia ou no de junta fria; caso seja realmente comprovada tal existncia, a concretagem dever ser imediatamente paralisada e o concreto ser tratado como junta de concretagem. ADITIVO produto que adicionado a concreto ou argamassa, antes ou durante a mistura, modifica algumas de suas propriedades, no sentido de melhor-las e/ou adequ-las a determinadas condies. O uso de aditivo deve ser comunicado ao projetista estrutural, que deve aprovar a sua utilizao. Deve-se utilizar preferencialmente aditivo em forma lquida, devendo ser feita a comprovao "a priori" de sua eficincia, por comparao entre concretos com e sem aditivo, feita nas condies da obra e, se possvel, em parte dela. Aditivos com idade superior a 6 (seis) meses devem ser reensaiados obrigatoriamente, de acordo com as normas da ABNT. Podemos classificar os aditivos em: modificadores da reologia da massa fresca, modificadores do tempo de pega, impermeabilizante ou hidrfugos e expansores. Segundo esta classificao, podemos separ-los por suas aes durante a mistura, no tempo de cura ou no resultado final do concreto ou da argamassa. De uma maneira bastante genrica temos as subdivises abaixo relacionadas e as provveis conseqncias. Fluidificante Aumenta a docilidade da massa facilitando a sua aplicao. Esse aditivo diminui o fator A/C (gua/cimento) facilitando o lanamento nas frmas e reduzindo o tempo e a intensidade de vibrao requerida. Aerante Modifica a reologia pela introduo de microbolhas de ar no concreto. Esse tipo de aditivo permite a reduo na quantidade de cimento e do fator A/C e aumenta a homogeneidade, o volume e o tempo de cura, alm de diminuir a segregao.
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Reduz o fator A/C mantendo a consistncia e melhorando a impermeabilidade, a compacidade e a resistncia corroso. Redutor de tempo de pega Na massa fresca ele permite uma reduo do consumo de gua; para o mesmo "slump", melhora a trabalhabilidade, diminu a segregao, melhora a vibrao e o bombeamento; reduz a temperatura da massa fresca durante a hidratao; alguns tipos aumentam a plasticidade para um mesmo fator A/C. No concreto endurecido ele aumenta a resistncia mecnica devido a menos gua no fator A/C; com um mesmo consumo de cimento aumenta a resistncia inicial e d boa trabalhabilidade no concreto; alguns tipos melhoram as resistncias em todas as idades. Retardador de tempo de pega Na massa fresca ele evita juntas frias em concretagem de grandes volumes, d homogeneidade na resistncia da pea; permite a concretagem em dias de altas temperaturas. No concreto endurecido ele causa, aos 28 dias, uma resistncia de 15 a 20% maior, diminu as fissuras por retrao. Acelerador de tempo de pega No se recomenda o uso desse tipo de aditivo devido ao aumento da corroso da armadura. Alm disso, afeta a impermeabilidade do concreto. Redutor de absoro capilar Na massa fresca aumenta a trabalhabilidade e reduz o fator A/C. No concreto endurecido aumenta a durabilidade pois impede a penetrao de agentes agressivos. Redutor de porosidade Tem por objetivo tornar o concreto mais impermevel. Esse efeito pode ser conseguido por alguns tipos j citados, como por exemplo: redutor, incorporador de ar, plastificante, etc. O desempenho desse aditivo especfico no est bem comprovado, visto que o concreto bem proporcionado, misturado, lanado, por si s j possui boa impermeabilidade. Expansor A sua ao se manifesta como expanso do concreto durante a hidratao, pela gerao de gases ou por aumento de volume.
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Na massa fresca aumenta a fluidez do concreto; diminui a exsudao da gua facilitando sua reteno; aumenta a coeso e a homogeneidade; aumenta a plasticidade; reduz o fator A/C e evita a retrao. No concreto endurecido aumenta os vazios do concreto e, como conseqncia, diminu sua densidade e a sua resistncia. Nota: Por seus efeitos prejudiciais s devem ser aplicados sob rigorosa apreciao do projetista e a orientao de especialista. Existem aditivos que combinam as caractersticas anteriormente especificadas e fornecidas como um s produto, como por exemplo: plastificante acelerador, superplastificante retardador, fluidificante retardador; etc. No se recomenda o uso de aditivos que contenham cloretos de clcio, sendo esse um dos motivos pelos quais se deve conhecer com detalhes o produto antes do seu emprego na obra. Exigir, se for o caso, atestado(s) de qualidade fornecido(s) por laboratrios idneos. O pessoal encarregado do trabalho com aditivo deve ser habilitado para isso. Antes de se empregar qualquer aditivo, deve-se sempre verificar as limitaes impostas pelo projetista e pelo aditivo no que diz respeito quantidade mxima do aditivo na massa, processo de cura, tempo de aplicao do concreto com aditivo, etc. A combinao de mais de um produto na obra s pode ser feita com especificao de tecnologista de concreto e aprovao do projetista para que se verifique a compatibilidade entre os produtos. Sempre que possvel, pode ser comparado o custo do concreto com aditivo ao custo de mudanas de tcnicas construtivas, dosagens, impermeabilizao, etc, para verificar se seu emprego vantajoso. Quaisquer mudanas de tcnica construtiva devem ser comunicadas, a priori, fiscalizao para avaliao e aprovao. GRAUTEAMENTO O graute uma argamassa pronta para uso, auto-nivelante e de alta resistncia inicial. Atinge normalmente uma resistncia de 32 MPa, podendo receber at 50% do peso em pedrisco, transformando-se num concreto-graute. Dever ser procedida a mistura, manual ou mecanicamente, seguindo as orientaes do fabricante. O graute indicado para fixao de equipamentos, chumbamento de tubulaes, reparos de falhas de concretagem, recuperao estrutural e outros servios afins.
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Deve ser usado com adio de gua limpa, nas propores indicadas pelo fabricante. Aps a adio de gua o tempo mximo para utilizao de 30 minutos. A cura deve ser mida pelo menos durante 3 (trs) dias. LAJE PR-FABRICADA Ser executada de acordo com o projeto especfico e as prescries do fabricante. Dever ser perfeitamente escorada, de modo a no permitir deformaes. Quando for destinada a forro, ser executada com viguetas de concreto e tijolos especiais e recoberta com camada de concreto no estrutural com espessura de 4 cm.
No sero permitidas flechas superiores s admitidas pela NB-1/78 (NBR 6118). Com o objetivo de evitar tal fato, recomenda-se as contraflechas mnimas (no centro do vo) e escoramento, abaixo indicadas :
CONCRETO PROTENDIDO Critrios para classificao do concreto protendido a) Quanto aplicao da fora de protenso: com pr-tenso da armadura - Neste caso a armadura tensionada antes da concretagem, apoiada em dispositivos alheios a pea e a fora de protenso transmitida por aderncia. A tcnica resume-se em se estirar a armadura no interior da frma, apoiada sobre dispositivos externos. O conjunto denomina-se de pistas ou bancos de protenso. Depois se concreta a pea e ultimada a cura, adquirindo o concreto certa resistncia, cortam-se os fios que transmitiro por aderncia a fora de protenso ao concreto. Este tipo apresenta vantagens, especialmente para instalaes de pr-fabricao. com ps-tenso da armadura - Neste caso a armadura esticada aps a concretagem e aps o concreto adquirir uma certa resistncia, com apoio da prpria pea, a fora de protenso transmitida atravs de rgos especiais de ancoragem. A pea toda armada, colocando-se a armadura de protenso dentro de um invlucro metlico ou plstico flexvel chamado bainha, que impedir inicialmente (sistema aderente) e permanentemente (sistema no-aderente) a aderncia entre o cabo e o concreto. Em seguida, funde-se o concreto que endurecer at atingir certa resistncia com a armadura inteiramente solta. A armadura ento tracionada com dispositivos hidrulicos especiais (macacos de protenso), apoiados na prpria pea; o equilbrio realiza-se interiormente, isto , medida que se tensiona o cabo j se desenvolvem aes cabo/concreto e vice-versa. Portanto, ao contrrio do que ocorre no tipo anterior, a
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deformao elstica do concreto devido a protenso, verifica-se durante o tensionamento dos cabos. O ao ao atingir tenso determinada em projeto, procede-se a ancoragem do cabo empregando-se dispositivos especiais (rgos de ancoragem), passando a segurana da pea a depender da segurana das ancoragens e da resistncia do concreto. Pode-se ainda, por uma injeo de argamassa no ncleo da armadura, aps a protenso, obter o que se chama de aderncia posterior, melhorando-se as condies de segurana fissurao e ruptura, alm de preservar a armadura da ao dos elementos e agentes exteriores; condio igualmente atingida com a utilizao da protenso no-aderente, onde o cabo justo na bainha e envolto por camada de graxa anti-oxidao. b) Quanto s tenses normais da flexo: com protenso total (completa) - a protenso diz-se completa ou total quando todas as tenses normais devidas flexo, sem se considerar o cortante, forem de compresso. com protenso parcial (limitada) - neste caso so toleradas tenses de trao at certos limites. O concreto no fissurar se a tenso de trao for contida em um pequeno valor. c) Quanto aderncia entre a armadura de protenso e o concreto: sistema aderente; sistema no-aderente; Sistema Tcnico de Realizao da Protenso As diferenas mais importantes entre os vrios sistemas de protenso residem na maneira de ancoragem das armaduras. a) Ancoragem pelo efeito de atrito e cunha: Mediante a introduo de cunhas entre os elementos tensores (fios, arames, cordoalhas), e as peas de ancoragem a que se d a conformao cnica, manifestam-se foras prensoras ou de agarre, que se bastam para manter a sujeio do fios. Para evitar um deslizamento incontrolado dos fios, as cunhas recebem, na parte em contato com aqueles, um perfil dentado que se incrusta nos fios pelo efeito da mesma carga que o mantm tracionado. Isto produz um certo deslizamento que causa perda de protenso. Utilizam este efeito os processos Freyssint, Rudllof, VSL, Magnel, Lee MacCall, Gifford, etc. b) Ancoragem por porca e rosca: Utilizam este equipamento os processos Roebling, Dywidag, BBRV nas ancoragens ativas. c) Ancoragem por botes (rebites): Os diferentes fios so passados em uma pea de ancoragem atravs de orifcios praticados na mesma; nos extremos mediante rebitado a frio, formam-se pequenos cabeotes de reteno, que se apoiam contra a pea de ancoragem retendo os fios quando estirados. Utilizam essa sistemtica os processos BBRV, Freyssinet nas ancoragens passivas, e Prescon nas ativas.
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d) Ancoragem por placas mordaas: Empregam-se fios de ao perfilados, ovalados ou retangulares, que com parafusos de alta resistncia ficam presos entre placas de ao que por sua vez transmitem a carga para a pea. e) Outros processos: Cimento expansivo (Lossier), aquecimento eltrico das armaduras, macacos agindo externamente, deformao prvia da armadura por meio de cargas externas, e posteriormente bloqueada por meio de concretagem acrescentada estrutura, so alguns processos alternativos a serem considerados. Alguns efeitos como aderncia e atrito utilizados em peas pr-tensionadas, no sistema Ferraz, e nas ancoragens passivas por laos, na maioria dos sistemas, tambm podem ser utilizados. Protenso Os materiais a serem empregados nas estruturas de concreto protendido so aqueles especificados para frmas, armaduras e concreto. O ao de protenso ser indicado, para cada caso, nos desenhos de projeto, no que se refere sua resistncia nominal e constituio. As caractersticas mnimas exigveis sero as contidas nas NBR 7482 e 7483 da ABNT, para fios e cordoalhas, respectivamente e quelas regulamentadas pelo P.T.I (Post Tension Institute). Todos os lotes de ao recebidos da fbrica devero vir acompanhados dos respectivos certificados de ensaio, que sero encaminhados fiscalizao. Alm disso, devero ser ensaiados em laboratrio idneo, para verificar se o material atende s especificaes da ABNT no que se refere a escoamento, resistncia e alongamento. A aceitao ou rejeio dos lotes ficar submetida aos critrios fixados nas NBRs 7482 e 7483 da ABNT, correspondentes ao ao empregado. Os fios e cordoalhas devero vir da fbrica embalados adequadamente, para proporcionar maior proteo contra oxidao ou corroso e sero estocados em rea coberta, protegida das intempries. O isolamento e proteo dos fios ou cordoalhas de ao so feitos atravs dos cabos de proteo, que o nome dado ao conjunto formado pela ancoragem, bainha e calda de injeo no sistema aderente e pela capa plstica e graxa no sistema no-aderente. As ancoragens devero ter uma resistncia igual ou superior a 90% da resistncia caracterstica especificada para o ao de protenso, devendo o ensaio ser realizado com cabo sem calda de injeo. As bainhas sero metlicas, galvanizadas, corrugadas ou plsticas e devero possuir resistncia suficiente para evitar qualquer dano irreparvel ou deteriorao durante o seu transporte, estocagem, manuseio e instalao. As bainhas devero, ainda, ser estanques a fim de impedir a penetrao da nata de cimento no seu interior durante a concretagem. Calda de injeo a mistura a ser injetada na bainha no sistema aderente e ser composta de gua, cimento e eventuais aditivos. A gua a ser utilizada dever ser limpa e fresca, livre de leo, graxas, cidos, lcalis, silitos ou qualquer outra substncia agressiva ao cimento, em quantidades prejudiciais. O cimento poder ser de alta resistncia inicial (ARI) ou cimento Portland comum com finura equivalente a do cimento de alta resistncia inicial (4.5OO cm/gr,
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mtodo Blaine). Para tanto, este ltimo dever ser peneirado em peneira n 100 e a porcentagem mxima retida em peneira n 200 no devendo ser superior a 4,3 %. vedado o uso de cimento armazenado por mais de 90 dias ou que apresente empedramento. Caso sejam usados aditivos, estes devero ter influncias positivas nas propriedades da calda de injeo, tais como baixo fator gua/cimento, boa fluidez, diminuio da retrao e expanso. O aditivo no dever conter nenhum produto qumico em quantidade que possa ter efeito nocivo sobre o ao de proteo ou sobre o cimento. Aditivos contendo cloretos, sulfitos e nitratos no devero ser usados. Todos os aditivos devero ser empregados de acordo com as instrues do fabricante. Na dosagem, o cimento e os aditivos devero ser medidos em peso, nas propores indicadas pelo laboratrio de concreto, que tambm indicar a relao gua/cimento e os eventuais aditivos. A relao gua/cimento no poder exceder 0,45. A dosagem ser feita com os prprios misturadores que serviro operao de injeo. O incio de fluidez, avaliado pelo cone de Marsh, dever ficar entre 10 e 16 segundos. A exsudao dever ser sempre inferior a 2 %. A resistncia compresso da mistura, avaliada aos 28 dias de idade, em corpos de prova cilndricos de 5 cm de dimetro e 10 cm de altura, curados segundo a NBR 7215 da ABNT, dever atender ao valor de 25 MPa. No caso de avaliao aos 7 dias de idade, a resistncia dever atender ao valor de 17 MPa. Durante a confeco dos cabos e manipulao do ao no sero permitidas operaes de endireitamento dos fios ou cordoalhas. A enfiao dever ser realizada antes da montagem dos cabos, portanto os dispositivos de fixao dos cabos na pea devero ser dimensionados de modo adequado, a fim de resistir aos esforos provenientes do seu prprio peso. Estes dispositivos podero ser fixadores ligados armadura frouxa, suportes de apoio ou qualquer outro tipo que mantenha a correta posio dos cabos durante a concretagem. Os cabos devero ser locados de acordo com os desenhos do projeto. Nenhum cabo poder ter um desvio de sua posio de projeto superior a 1 cm. Caso haja necessidade de desviar o cabo em virtude da presena de abertura, dutos, insertos, etc, o raio de curvatura mnimo dever ser de 6 m e o cobrimento em relao face da abertura dever ser superior a 15 cm. Ser, a critrio do projetista, colocada armadura suplementar para evitar fissurao das bordas. Cada cabo ser marcado individualmente e claramente identificado antes da sua colocao na pea. Cuidado especial dever ser tomado durante o seu manuseio, para evitar danos s bainhas. Caso isto ocorra, a fiscalizao decidir pela convenincia do reparo no prprio campo, podendo, inclusive, solicitar a retirada da bainha danificada, sem nus para a CAGECE. Nos pontos do cabo em que houver depresso ou elevao e em pontos intermedirios, previamente fixados, devero ser deixados purgadores destinados a servir de drenos, respiros ou pontos de injeo de calda de cimento. Na concretagem de uma pea estrutural protendida, o lanamento, adensamento e cura do concreto devero obedecer s prescries dos itens especficos, entretanto algumas consideraes complementares so feitas sobre essas operaes: a) antes do lanamento dever ser verificada a locao correta dos cabos, principalmente nos pontos crticos, tais como no meio de vos, inflexes e pontos de momento negativo. Se a bainha for danificada, reparos devero ser executados, observando-se sempre as tolerncias de
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posio e os cobrimentos fixados em projeto. Devero ser conferidas as armaduras de fretagem. b) ateno especial dever ser dada a vibrao do concreto nas ancoragens, para garantir uma compactao uniforme nestes pontos, evitando-se nichos no concreto. No ser permitida a protenso com menos de 72 horas aps o trmino do lanamento do concreto (pelo no atingimento, pelo concreto do mdulo de elasticidade mnimo para a pea), salvo se for utilizada cura trmica, e com autorizao da fiscalizao. A operao de protenso s ser iniciada quando o concreto atingir 80% de sua resistncia caracterstica ou a resistncia especificada em projeto. Para tanto, a fiscalizao mandar romper dois corpos de prova, curados nas mesmas condies da pea a que se referem, tomando como valor da resistncia o menor dos valores obtidos no ensaio. Antes do incio da protenso, dever ser feita uma inspeo preliminar para verificar se os cabos esto de acordo com o projeto, os equipamentos so os adequados para cada tipo de cabo e esto em perfeito funcionamento, o plano de protenso e as tabelas de dados esto no local e todo o pessoal especializado est presente. Qualquer operao de protenso s poder ser executada com a presena da fiscalizao. As tenses mximas no ao, aplicadas durante a protenso, no podem ultrapassar os seguintes limites: 0,80f
ptk
ou 0,90f
p0,1k
onde: fptk = valor caracterstico da resistncia de ruptura trao do ao de protenso; f p0,1k = tenso no ao de protenso correspondente deformao unitria residual de 0,1%. O valor da fora de protenso aplicada em cada cabo ser sempre controlada pela: a) leitura das presses manomtricas nas bombas de acionamento dos macacos, que sero adequadamente transformadas em valores de fora aplicada ao cabo; b) leitura dos alongamentos apresentados pelo cabo que sero comparados com os valores tericos de alongamentos calculados. Estes alongamentos tericos sero referidos ao valor do mdulo de deformao do ao utilizado, obtido em ensaio e tero em conta os efeitos de atrito presentes. Este controle poder referir-se aos valores finais, ou a valores parciais de foras de protenso aplicadas, a juzo da fiscalizao. Em qualquer fase da operao de protenso, os valores de fora aplicada, avaliados pelas alneas a e b acima, no devero divergir entre si mais de 5% do maior deles. A avaliao da fora aplicada pela alnea b ser feita com o auxlio da expresso: Pl = l = P0 l, teo
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A somatria das foras de protenso aplicadas junto s ancoragens dos dados de uma mesma pea dever situar-se entre os limites de ] 2% da somatria dos valores destas foras, prevista em projeto. No caso de cabos de paredes de reservatrio ou de lajes, aplica-se esta exigncia aos cabos que se situem em uma mesma faixa de largura igual a 1,00 m. Os defeitos que sejam porventura observados durante a protenso, tais como cabos presos e ruptura do concreto junto s ancoragens, sero devidamente corrigidos antes de ser completada a protenso da respectiva pea, obedecendo a procedimentos previamente aprovados pela fiscalizao. No caso de sinais de ruptura ou de vazios no concreto junto s ancoragens, observar os cuidados seguintes: a) substituir adequadamente todo o concreto local por outro que atenda s exigncias destas especificaes, de preferncia, por graut de alta fluidez, que penetre nos nichos referidos; b) no utilizar aditivos aceleradores de pega; c) no efetuar nova operao de protenso na mesma ancoragem antes do concreto ter atingido a resistncia exigida para o caso. Para injeo da nata so exigidos os seguintes equipamentos: a) misturador de alta turbulncia, com capacidade suficiente para injetar todo o cabo sem interrupo e com velocidade de rotao mnima de 12000 rpm. Na tomada de calda, a mistura deve passar por uma peneira n 10, a fim de eliminar partculas maiores, que impediriam um fluxo uniforme da calda; b) bomba injetora automtica com capacidade de bombeamento contnuo para, em condies normais, preencher o maior dos cabos de projeto em menos de 20 minutos, sob presso de 1 MPa; c) manmetro de marca reconhecida, com capacidade para leitura de at duas vezes a presso de injeo, adaptado a respectiva bomba. Para execuo da mistura, a ordem de colocao dos materiais no misturador dever ser sempre a mesma e obedecendo fixada na dosagem. O tempo de mistura, aps a introduo de todos os materiais, ser de dois a oito minutos. A calda ser agitada continuamente at seu bombeamento. No poder ser adicionada gua para aumentar a fluidez, aps a sua mistura. Calda com temperatura superior a 32C no poder ser empregada; se necessrio, a gua de mistura dever ser gelada. Para a injeo, todos os tubos e purgadores sero abertos no incio da operao, que ser sempre precedida de lavagem dos cabos. Os cabos verticais sero injetados pelo extremo inferior. A presso no interior da bainha no poder exceder a 1,5 MPa. O bombeamento dever ser mantido at que a calda saia continuamente sem nenhuma golfada de gua ou ar e o volume de calda ejetada no seja menor que o injetado. Para garantir que a bainha permanea cheia, a sada e a entrada devero ser fechadas.
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Para o controle de qualidade sero coletadas amostras sada do misturador ou sada da bomba, realizando-se ensaios razo seguinte: a) fluidez: trs ensaios para cada 20 sacos de cimento ou frao; b) exsudao e resistncia: um ensaio para cada 20 sacos de cimento ou frao. O cimbramento precisa ser mantido na posio at que se complete a operao de protenso. Formas laterais de vigas podero ser removidas antes da operao de protenso, obedecendo a o tempo mnimo de desforma. A remoo das frmas e escoramentos poder ser feita imediatamente aps a operao de protenso, entretanto, um novo escoramento poder ser necessrio para prevenir sobrecargas adicionais devidas construo. No encunhar fortemente o novo escoramento contra peas protendidas. Todas as partes expostas das ancoragens devero ser protegidas de maneira adequada, com uma cobertura de concreto ou argamassa, de boa consistncia, com abatimento mnimo no tronco de cone (slump-test). No usar concreto ou argamassa que contenha cloreto de clcio para o arremate das ancoragens. Reservatrio de concreto armado protendido Introduo No caso de reservatrios de concreto armado protendido as tenses de membrana so envolvidas em adio das tenses de flexo e de outras aes estruturais. O objetivo pro-tensionar o concreto, o suficiente para que ele permanea sem fissurao para as tenses de servio, e ainda com um percentual de segurana adequado, escolhido em funo da probabilidade de sobrecargas e consideraes das conseqncias da fissurao. A grande maioria de reservatrios de concreto protendido de forma circular, com proteo circunferencial suficiente para eliminar as tenses de trao em cada nvel. Os tendes circunferenciais podem ser contnuos, aplicados por fios aderentes ou em tubos, ou aplicados atravs de parafusamento ou macacos de protenso, utilizados em operaes seqenciais para providenciar o estado de tenso necessria. Cabos circulares podem tambm consistir de cabos superpostos entre ancoragens colocadas parcialmente no permetro. Os reservatrios de concreto tambm podem ser protendidos tridimensionalmente por cabos helicoidais, cruzando-se a 45. Este processo permite a utilizao de cabos relativamente curtos, tais como barras que minimizam a frico. Os reservatrios podem utilizar protenso na direo vertical em combinao com armaduras de reforo circular na forma de cabos protendidos ou ao comum. Reservatrios quadrados podem ser requeridos para uso industrial, em funo de espao fsico ou de fluxograma de processo. Neste caso, os efeitos das deformaes quando carregados devem ser considerados. Paredes de reservatrios podem ter variaes de altura entre anis ou prticos superiores e
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inferiores. Estes anis podem ser protendidos circunferencialmente e as paredes podem ser protendidas verticalmente. Cascas finas de concreto (tais como parabolides hiperblicos) podem ser usadas para cobertura do reservatrio. Cuidados com as deflexes nos ns verticais e a possibilidade de vazamentos devem ser tomados. As paredes de reservatrios de concreto podem ser concretadas "in loco", utilizando-se painis de concreto pr-moldado ou ainda atravs do shotcrete. Paredes de concreto moldado no local so concretadas em segmentos alternados de altura total, para permitir a dissipao da retrao. Formas auto-portantes so utilizadas. Os cabos de enrijecimento das frmas podem ser utilizados posteriormente na capacidade portante do reservatrio atravs da incorporao nas paredes. Nas juntas construtivas, verticais e horizontais, os ns devem ser cortados e escarificados manualmente e via jatos de gua ou areia para expor o agregado. A seguir, deve-se molhar generosamente a superfcie antes do prximo lanamento, ou mesmo utilizarem-se resinas polimricas ou epoxdicas em nvel de ponte de aderncia. A utilizao de frmas deslizantes ou trepantes tambm podem ser definidas. Painis pr-moldados podem consistir de placas verticais ou horizontais, lajes diagonais ou placas geodsicas ou dobradas. Estes elementos podem ser pr-tencionados, nas direes transversais, aplicada aps a montagem. Reservatrios com contrafortes tm sido construdos utilizando-se contrafortes pr-fabricados, com ancoragens embutidas, e montados no campo com paredes moldadas no local. A tcnica do shotcrete pode ser aplicada em frmas internas ou malhas metlicas formando a parede interna de concreto, ou ainda pode ser aplicada externamente como camada protetora sobre cabos protendidos. Nos reservatrios de maior dimenso, a ligao entre as paredes e a laje do piso acontece com uma conexo no-rgida, de tal maneira que reduz as tenses de flexo nas paredes e permite movimentos relativos das paredes sujeitas protenso e a variaes de carga. Essas conexes podem permitir rotaes e translaes totais ou limitadas. O projeto de reservatrios em concreto protendido afetado pelas cargas externas e internas, pelas condies de rigidez dos contornos (as junes entre paredes, pisos e coberturas) e ainda por aspectos do sistema construtivo tais como: retrao, variao de umidade, deformao lenta, relaxao do ao, mdulo de elasticidade, estgios de protenso e intervalos de tempo de carga. Cargas externas incluem aterros e sobrecarga sobre os mesmos, cargas nas coberturas e cargas aerodinmicas (que podem ocorrer durante a construo e devem ser consideradas para reservatrios elevados). Os casos de subpresso nas placas de piso tambm devem ser levados em considerao. Alguns aspectos devem ser estudados de acordo com a probabilidade de acontecerem. Tolerncias de construo nas espessuras das paredes ou nas medidas externas podem afetar grandemente a estabilidade da estrutura durante a fase de protenso.
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A retrao particularmente severa com reservatrios devido pequena espessura das sees transversais e as superfcies expostas. Um processo adequado de cura deve ser garantido para minimizar e prevenir os efeitos da fissurao. Um umedecimento constante deve ser providenciado por asperso ou esguichamento. No caso da adoo de contrafortes, eles devem ser detalhados de tal maneira a prover aberturas suficientes para as ancoragens e os equipamentos de protenso. Estas regies so normalmente muito congestionadas e os detalhes devem ser utilizados para providenciar espao para a concretagem. Muito cuidado deve ser tomado com a escolha da mistura a ser utilizada. As ancoragens devem estar rigidamente fixadas para prevenir deslocamentos durante a concretagem. Os detalhes dos ns das coberturas devem propiciar as condies desejadas de deformabilidade, e tambm terem uma capacidade selante para prevenir a penetrao de umidade entre o ao e o concreto, o que levaria corroso dos cabos de protenso. Se a cobertura for construda antes da ps-tenso do tanque, os detalhes destes ns devem permitir movimentos livres das paredes do reservatrio durante este tensionamento. Juntas entre painis pr-moldados devem ser projetados para transmitir o cisalhamento e a flexo local, alm das deformaes. Este cuidado deve ser mais verificado no caso de utilizao de painis tipo cascas espaciais. No caso de inserts metlicos, o efeito do calor deve ser considerado, juntamente com o descascamento da seo do concreto adjacente. Ns grauteados devem ser detalhados para assegurar que o n tenha resistncia suficiente. Devem-se preferir ns espessos (8 a 10 cm) para maior estabilidade. O uso de resinas epoxdicas ou cimento com expansores previne fissuras de retrao. A instalao de cabos e cordoalhas de protenso e seu tensionamento produziro tenses de flexo temporria nas paredes. O seqencionamento e as etapas de protenso devem ser estudadas para manter estas tenses em nveis tolerveis. Aberturas so geralmente acomodadas pela deflexo dos cabos, acomodados em faixas. Cabos individuais devero ser espaados para prevenir excessiva concentrao de foras. Armadura passiva para reforo, com ao comum, deve ser colocado em conjunto com os cabos de protenso para conter as foras radiais. Os cabos de protenso podem consistir de: cabos de alta resistncia trao, nas quais as tenses podem ser obtidas atravs de reao de cabo contra apoios localizados (ancoragens); barras de ao de alta resistncia, alongadas com emendas mecnicas, se necessrio; cordoalhas de alta resistncia, pretas e galvanizadas, ou ainda encapsuladas em bainhas plsticas e que so protendidas por equipamentos apropriados; tiras de ao de alta resistncia resfriadas para tensionamento. Podem ainda as cordoalhas serem externas ou internas, colocadas em dutos que so posteriormente preenchidos por graute. Alguns cuidados devem ser tomados quanto aos domos e coberturas:
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duas camadas de armadura devero ser utilizadas prximas s extremidades, na direo meridional para resistir aos movimentos de flexo destas extremidades. Os domos devem requerer um acrscimo de espessura na regio das extremidades. Estas situaes podem ser minimizadas pelo detalhamento correto dos ns; uma armadura distribuda em tela poder ser aplicada para a absoro de processos de fissurao devido retrao e aos efeitos trmicos; chavetas ou ancoragens devem ser utilizadas quando os ns forem considerados indeslocveis para prevenir possveis movimentos relativos entre as paredes e os domos de cobertura.
A impermeabilizao das paredes exteriores pode vir a ser necessria uma vez que estes reservatrios estejam enterrados ou semi-enterrados. Esta providncia garante uma maior durabilidade, uma vez que se consegue a proteo dos cabos ou cordoalhas de protenso mesmo com a presena latente de erros de concretagem ou porosidade na mistura de concreto utilizada. Uma pintura betuminosa pode ser utilizada. Critrios de dimensionamento As normalizaes mais modernas aceitam que os seguintes critrios sejam adotados para o projeto de reservatrio em concreto armado protendido: mxima tenso de compresso (0,55 fck); margem de segurana contra a fissurao; margem de segurana contra a descompresso; armadura mnima de reforo (para prevenir falha aps a fissurao); resistncia ltima. No caso em que se requeira a utilizao da estrutura apenas para o armazenamento de gua, recomenda-se a adoo apenas de protenso circular atravs dos processos vistos nos casos anteriores. Tolerncias Quanto s tolerncias para reservatrios em concreto protendido podem ser especificadas as seguintes: a tolerncia no dimetro de tanques circulares no deve exceder 7,5 cm para cada 30 m de dimetro; a espessura das paredes deve ter uma tolerncia de 6 mm; a verticalidade das paredes pode ser aceita na condio de at 1 cm para cada 3 m de altura. Alguns cuidados construtivos devem ser tomados tambm: os apoios elastomricos devem ser colocados no concreto com adesivos base de epxi para evitar deslocamentos durante a concretagem; quaisquer cavidades que ocorram durante a concretagem deve ser preenchida por massa mista de mastique plstico compatvel com a impermeabilizao necessria; para garantir o posicionamento da armadura devem-se utilizar espaadores na forma de pastilhas cermicas ou plsticas, com rigidez suficiente para no se deslocarem durante a operao de lanamento do concreto.
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Reservatrios de gua confeccionados em concreto armado protendido tem uma longa histria de sucessos em termos de utilizao , porm alguns aspectos devem ser descritos para o caso de se querer definir as possibilidades de falhas e colapsos: penetrao de materiais agressivos nas cordoalhas atravs de fissuras abertas nas paredes internas; uso de misturas com cloretos de clcio para o shotcrete; deixar os cabos tensionados por muito tempo antes do encapsulamento em ambiente agressivo; separao dos ns entre paredes e juntas nos materiais de recobrimento, permitindo a penetrao de umidade nas regies de ancoragem; corroso das bainhas e ancoragens, devido ao uso de selantes inadequados. CAIXAS PARA REGISTROS As caixas sero executadas para abrigar e proteger os registros assentados com dimetro variando de 50mm a 1.000mm, com dimenses e detalhes construtivos de acordo com o projeto padro em vigor. Sero executados em alvenaria de tijolo prensado macio de boa qualidade com argamassa de cimento e areia no trao 1:4. O centro da caixa deve corresponder ao eixo central do cabeote ou volante de manobra do registro. O fundo da caixa dever ser constitudo de uma laje de concreto simples 1:3:6, espessura de 0,10m e dever estar com nvel de piso inferior a 10cm do fundo da carcaa do registro. Se determinado pela fiscalizao, poder o fundo ter pequenas aberturas a fim de drenar guas existentes dentro da caixa. Para dimetros a partir de 150mm, dever o fundo da caixa dispor de batente em concreto simples, ciclpico, ou mesmo em alvenaria argamassada, em rea correspondente, unicamente, parte inferior do registro para servir de apoio do registro, e evitar que as cargas verticais transmitidas, ocasionem danos s alvenarias e estas tubulao. As demais reas livres internas da caixa, devero ter diferena mnima de cota de 10cm como j comentado. Todas as caixas devero ser revestidas internamente, reboco, com argamassa cimento e areia 1:3. Externamente devero ser chapiscadas e emboadas. As tampas sero em concreto armado, com abertura circular central de 2 a 3 para permitir manobra na rede, ou removveis para o caso de registros assentados deitados ou a 45 graus. As caixas de registros podero ser total ou parcialmente executadas com peas pr-moldadas em concreto, desde que projetadas pela CAGECE, ou aceites pelo seu Departamento competente no caso de sugesto da CONTRATADA.
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Os poos de visita, de dimenses variveis, tm funo primordial de permitir o acesso s canalizaes de modo a que se possa mant-las em bom estado de funcionamento. Eles so executados nos locais indicados nos projetos, sempre que a canalizao mude de direo, alinhamento, de dimetro, tipo de material, declividade nas junes de duas ou mais canalizaes, nas cabeceiras de rede e, finalmente, para dividir distncias de modo a facilitar a limpeza e manuteno. importante a estanqueidade dos tanques, para a sua operacionalizao, para o teste de assentamento das tubulaes e para estabilidade da pavimentao ao redor dos poos de visita. O poo tem duas divises bsicas: 1) A cmara de trabalho, ou corpo, ou ainda balo como denominado vulgarmente. 2) Cmara de acesso, ou chamin, ou ainda pescoo como vulgarmente chamado. A cmara de trabalho deve ser executada, de acordo com o projeto, em concreto armado e anis pr-moldados de concreto, e suas normas de execuo esto contidas nos seus respectivos assuntos especficos. A altura varivel de conformidade cota da canalizao e ter o mximo de altura de modo a tornar-se ampla, bom arejamento e iluminao para permitir trabalhos de manuteno da rede. A espessura de acordo com o projeto, mas no inferior a 10cm. A cmara de acesso ou chamin no deve ter altura superior a 1,0 metro e dimetro a 0,60 metro, e encimado pelo tampo de ff, conforme padro CAGECE. Pode ser em concreto armado ou ainda anel pr-moldado de concreto. fator importante a feitura de suas calhas no fundo do poo. Quando em anis pr-moldados, o fundo do poo ser sempre em concreto armado, espessura de 15cm, armao dupla, fazendo parte integrante do primeiro anel. Quando se assentar peas pr-moldadas se utilizar argamassa de cimento e areia 1:3 para em juno das peas. A ligao entre o corpo e a chamin executada em concreto armado. Os cuidados na concretagem: concreto bem dosado e boa vibrao, so os mesmos para as demais estruturas.
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NORMA INTERNA PARA TAMPO DE FERRO FUNDIDO DCTIL CL-300 DN 600 OBJETIVO Esta Norma estabelece as condies para a especificao de tampo de ferro fundido dctil. CAMPO DE APLICAO Aplica-se a todos os setores da empresa ou a terceiros cujas atividades se relacionam com a especificao, aquisio, controle de qualidade, armazenamento e aplicao de materiais. REFERNCIAS Na aplicao desta Norma, se necessrio consultar: Da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos. NBR 5427 Guia para Utilizao da Norma NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na inspeo por Atributos. NBR 6371 Tolerncias Gerais de dimenses Lineares e Angulares. NBR 6916 Ferro Fundido Dctil Especificao. NBR 10159 Tampo de Ferro Fundido Ensaios Mecnicos. NBR 10160 Tampo Circular de Ferro Fundido. DEFINIES Aro Pea fixa dotada de batente, destinada a receber a tampa. Tampa Pea mvel apoiada no aro para obturar o acesso ao poo de visita. Tampo Conjunto constitudo de Aro e Tampa destinado ao fechamento do poo de visita. CONDIES GERAIS As normas citadas neste texto devem ser observadas prevalecendo sempre sua ltima edio em vigor. O controle de qualidade deve ser executado conforme as exigncias desta Norma e as Condies Gerais de Coleta de Preos e/ou Edital de Licitao.
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O assentamento entre o Aro e a Tampa deve ser estvel em qualquer posio relativa e, para tal, usar processos de usinagem. No permitida a recuperao do Tampo atravs de solda, massas, ou qualquer outro processo. CONDIES ESPECFICAS O Tampo deve ser de Ferro Fundido Dctil conforme norma da ABNT NBR 6916 classe FE.42012 ou ASTM-A 536-70 grau: 60-40-18 e NBR 6371 tabelas 1 e 2 grau grosso. O Tampo deve obedecer s caractersticas determinadas pelo padro CAGECE. A carga mnima a ser aplicada no ensaio mecnico descrito na norma NBR 10159 da ABNT deve ser de 300 KN (30t). Aps a aplicao desta carga, o Tampo no pode apresentar trincas, empenos ou qualquer outra anormalidade. Os ensaios de ruptura e de flecha residual devem ser executados de acordo com a norma NBR 10159 da ABNT. Ao ser atingida uma carga igual a 2/3 da carga especificada, a flecha residual no deve ser maior que 2/500 do dimetro da tampa para tampes classe 300-300KN. Os Tampes devem apresentar na Tampa a finalidade a que se destinam (esgoto), identificao do fabricante, logotipo do cliente e a classe de carga. Os Tampes devem ser entregues revestidos de pintura a base de tinta betuminosa e devero adotar as seguintes dimenses, conforme Tabela 1, abaixo:
As peas fundidas devem ser apresentadas limpas e isentas de incluses e escria, trincas ou qualquer outro defeito que possa prejudicar seu bom desempenho. A Tampa, quando assentada no aro, deve: a) Ter sua parte superior no mesmo plano que a parte superior do aro, no se permitindo ressalto. b) Ser provida de dispositivo que permita seu levantamento de forma fcil e segura. c) Se apresentar externamente com superfcie antiderrapante. d) Ser presa ao telar por um sistema de travas ou articulao que evite roubos e reduza riscos de acidente, no caso de transbordamento.
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O controle de qualidade do Tampo pode ser realizado durante o processo de fabricao, ou aps o produto acabado, nas instalaes do fornecedor, ou em local indicado pela CAGECE. Fica o fornecedor obrigado a solicitar CAGECE, a realizao das visitas de Inspeo com antecedncia mnima de cinco dias teis da data do incio dos ensaios. Os lotes de tampes devem estar separados e sem pintura para a coleta de amostras para inspeo. O controle de qualidade da CAGECE deve realizar exames visuais e dimensionais antes da pintura de revestimento: a) O exame visual deve ser realizado em todo o lote. b) O controle dimensional deve utilizar o plano de amostragem da tabela 2 da presente norma, conforme a norma da ABNT NBR 5426, NQA 2,5 Inspeo Normal Nvel II. TABELA 2 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA EXAME DIMENSIONAL
Ensaios a serem realizados antes da pintura de revestimento, em local previamente aprovado pelo Controle de Qualidade da CAGECE, a expensas do fornecedor. a) Ensaio de carga de ruptura, segundo o Plano de Amostragem da Tabela 3 da presente norma. b) Ensaio de trao, segundo o Plano de Amostragem da Tabela 3 da presente norma, sendo os corpos de prova conforme a norma da ABNT NBR 6916 e apresentados fundidos base do aro e da tampa respectivamente. TABELA 3 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA ENSAIOS DE CARGA DE RUPTURA E DE TRAO SEGUNDO A NBR 10160
NOTAS:
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1. Os lotes de tamanho maior que 500 devem ser subdivididos, para se enquadrarem no Plano da Tabela 3. 2. Os ensaios de carga de ruptura e de trao para lotes de at 50 podem ser facultativos, a critrio exclusivo do Controle de Qualidade da CAGECE. A pintura de revestimento deve ser feita aps a liberao do lote pelo Controle de Qualidade da CAGECE. Desde que no haja especificao em contrrio, devem ser obedecidas as recomendaes do fabricante sobre a pintura de revestimento empregada. Aps a pintura de revestimento, o Controle de Qualidade da CAGECE, deve fazer a inspeo final. Os tampes s podem ser aceitos pela CAGECE aps a emisso do laudo de aprovao pela unidade de controle de qualidade e/ou preposto, comprobatrio do atendimento s exigncias desta norma. Os tampes so aceitos se cumprirem todas as exigncias desta norma. RESPONSABILIDADE So responsveis pelo cumprimento e acompanhamento desta Norma as unidades de ADMINISTRAO DE MATERIAIS, UNIDADE DE ESPECIFICAES E CONTROLE DE QUALIDADE, DIRETORIA DE OBRAS E DIRETORIA DE OPERAES. Qualquer alterao em seu teor s poder ser feita com anuncia de todas as unidades responsveis em conjunto com a unidade de ESPECIFICAES E CONTROLE DE QUALIDADE DE MATERIAIS. VIGNCIA Esta norma entra em vigor na data de sua aprovao. Revogadas as disposies em contrrio. ANEXO Projeto de tampo, para poo de visita, em ferro fundido DN 600 mm CL 300. CAIXA DE INSPEO (CONVENCIONAL E CONDOMINIAL) Estas caixas so normalmente colocadas no passeio, nas ligaes prediais de esgoto convencional ou condominial. So de paredes em alvenaria ou em anis de concreto dimetro 600mm, fundo em concreto simples e tampa em concreto armado. Suas dimenses comuns so variveis de acordo com o projeto.
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A localizao da caixa de inspeo convencional sempre no seu passeio e seu afastamento mximo em relao ao meio fio ser de 2,5m, independentemente se a largura da calada for superior a este valor. A fiscalizao quem determinar a locao exata da C.I.. Em relao ao intervalo referido nas redes condominiais, para lotes urbanizados, a distncia entre as caixas de inspeo e os intra-muros divisrios dos lotes sero 1,5 metros. No caso da inexistncia dos intra-muros, adotar como referncia a linha que liga os extremos das marcas divisrias dos lotes. Podem tambm ser executadas como caixas pr-moldadas em concreto desde que consultado fiscalizao e aprovado para colocao. Essa caixa tambm ponto terminal da ligao domiciliar de esgoto e, portanto, importante sua completa estanqueidade a fim de evitar infiltrao de guas pluviais para no comprometer a qualidade de escoamento da ligao. Internamente, nas caixas de inspeo, devero ser executadas calhas de escoamento tipo meia cava, com 10% de declividade, da 1 boca para a 2 boca da caixa. As paredes internas sero rebocadas. A tampa de concreto armado dever ficar a nvel com a pavimentao do passeio e apresentar bom acabamento.
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NBR 8953 - Concreto para Fins Estruturais - Classificao por Grupos de resistncia. NBR 8965 - Barras de Ao CA 42 S com Caractersticas de Soldabilidade destinada Armaduras para Concreto Armado. NBR 9531 - Chapas de Madeira Compensada - Classificao. NBR 9532 - Chapas de Madeira Compensada - Especificao. NBR 9602 - Projeto e Execuo de Estruturas de Concreto Pr-Moldado. NBR 9607 - Prova de Carga em Estruturas de Concreto Armado e Protendido. NBR 9608 - Aos para Construo - Srie Padronizada. NBR 9935 - Agregados. NBR 10788 - Execuo da Injeo em Concreto Protendido com Aderncia Posterior. NBR 10789 - Execuo da Protenso em Concreto Protendido com Aderncia Posterior. NBR 11768 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland. NBR 12131 - Estacas - Prova de Carga Esttica. NBR 12654 - Controle Tecnolgico de Materiais Componentes do Concreto. NBR 12655 - Preparo, Controle e Recebimento de Concreto - Procedimento. Normas do P.T.I (Post Tension Institute) que regulamentam o uso de cordoalhas no-aderentes.
OBRAS DE CONTENO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 8.1 6.4.5 8.3.1 8.3.3 8.3.5 8.3.7 8.1 6.3.4 6.3.5 6.3.6 6.3.7 8.2 6.5.2 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
FUNDAES DIRETAS C2257 SAPATA CORR.10X50cm C/CONCR.FCK=13.5MPa. MAIS 2 FIAD.BL 14X19 C3345 ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAO 1:3) C/AGREGADOS ADQUIRIDOS C3347 ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAO 1:4) C/AGREGADOS ADQUIRIDOS C0058 ALVENARIA DE PEDRA COM JUNTA ARGAMASSADA (TRAO 1:2:8) C/ AGREGADOS ADQUIRIDOS C3723 ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAO 1:6) C/ AGREGADOS ADQUIRIDOS TUBULES C1294 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 25cm P/20T C1295 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 32cm P/30T C1296 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 38cm P/40T C1297 ESTACA MOLDADA 'IN LOCO' D= 45cm P/60T FORMAS E CIMBRAMENTOS C1400 FORMA DE TABUAS DE PINHO P/FUNDAES UTILIZAO 5 X
Fornecimento de material e mo de obra necessrios para a execuo dos servios inclusive escavao, sada para pilares e blocos de coroamento. Fornecimento de materiais e mo de obra para a execuo dos servios inclusive escavao e transporte da pedra at a vala e preparo da argamassa.
Por metro linear de sapata corrida efetivamente executada metro. Pelo volume de alvenaria (em conformidade com o projeto) executada 3 medida no corte metro
Fornecimento de materiais, mo-de-obra e Por metro de estaca efetivamente equipamentos necessrios para perfurao em solo de executada metro qualquer natureza, exceto rocha e concretagem, incluindo preparo e lanamento alm das armaduras. Aplica-se, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos necessrios para a execuo da forma, inclusive escoramento, montagem, nivelamento, colocao de espaadores, aplicao de desmoldante e desmontagem da forma, limpeza, incluindo reaproveitamento.
Pela rea de forma efetivamente executada metro. 1) Inclui transporte horizontal e vertical na rea do canteiro de obras.
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REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 6.5.5 6.5.6 6.5.9 6.5.10 6.5.11 6.5.3 6.5.4 6.5.7 6.5.8 3.2.9 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos necessrios para a execuo da forma com chapas compensadas, inclusive escoramento, montagem, nivelamento, aplicao de desmoldante e desmontagem da forma, limpeza, includo reaproveitamento.
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CRITRIOS DE MEDIO Pela rea de forma efetivamente executada metro. 1) Inclui transporte horizontal e vertical na rea do canteiro de obras. 2) Inclui o escoramento com fuste at 3.0 metros.
C2827 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 10mm C1405 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm - UTILIZAO 3X C2823 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 6mm C2824 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 10mm C2825 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESTRUTURAL, ESP.= 12mm C2826 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESP.= 10mm C1399 FORMA C/CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA UTILIZACAO 5 X C2821 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESTRUTURAL, ESP.= 10mm C2822 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESTRUTURAL, ESP.= 12mm C3320 CIMBRAMENTO DE MADEIRA
Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos necessrios para a execuo da forma com chapas compensadas, inclusive escoramento, montagem, nivelamento, aplicao de desmoldante e desmontagem da forma, limpeza, includo reaproveitamento.
Pela rea de forma efetivamente executada metro. 1) Inclui transporte horizontal e vertical na rea do canteiro de obras. 2) Inclui o escoramento com fuste at 3.0 metros.
Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo do cimbramento de madeira com barrotes e virola, inclusive regularizao do terreno.
Pelo volume, definido como produto da projeo da rea da superfcie efetivamente escorada acrescida 1,20m para cada lado ou dimetro, pela altura compreendida entre essa rea e o plano de apoio. Nas superfcies curvas a altura aquela compreendida entre o plano de apoio do cimbramento e o plano que passa pelo meio da flecha da curvatura da 3 respectiva superfcie metro .
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REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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3.2.25
Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo do cimbramento com tubos metlicos, inclusive regularizao do terreno.
Pelo custo mensal do volume, definido pelo produto da projeo da rea cimbrada pela altura do cimbramento metro x ms.
1) Entende-se por cimbramento, o escoramento de estruturas horizontais. 2) O custo ser estabelecido de acordo com o projeto especfico e cotao de preo no mercado especializado, acrescido do dimensionamento de mo de obra de montagem conforme o caso.
8.3 6.6.1 6.6.2 6.6.3 6.6.4 6.6.5 6.6.6 6.6.7 6.6.8 8.4
ARMADURAS C0214 ARMADURA CA-25 MDIA D= 6,3 A 10,0mm C0213 ARMADURA CA-25 GROSSA D= 12,5 A 25,0mm C0216 ARMADURA CA-50A MDIA D= 6,3 A 10,0mm C0215 ARMADURA CA-50A GROSSA D= 12,5 A 25,0mm C0217 ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm C0218 ARMADURA CA-60 MDIA D= 6,4 A 9,5mm C0219 ARMADURA DE TELA DE AO C0220 ARMADURA EM TELA SOLDADA DE ACO CA-60B CONCRETO
Execuo de armadura de ao para concreto armado, incluindo fornecimento, cortes, limpeza, dobramento, soldas, amarrao e colocao nas formas e/ou telas de ao, pastilhas, espaadores e arames de amarrao. Aplica-se, conforme o tipo de ao, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pelo peso da armadura determinado em projeto quilo. 1) As perdas por desbitolamento so de exclusiva responsabilidade da contratada. 2) As perdas por conta do corte esto inclusos na quantificao do projeto especficos e nos preos dos servios.
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REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 6.7.1 6.7.2 6.7.3 6.7.4 6.7.5 6.7.6 6.7.7 6.7.8 6.7.9 6.7.40 6.7.27 6.7.37 6.7.38 6.7.30 6.7.31 6.7.19 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
C0838 CONCRETO P/VIBR., FCK 10 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0839 CONCRETO P/VIBR., FCK 13.5 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0840 CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0841 CONCRETO P/VIBR., FCK 18 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0842 CONCRETO P/VIBR., FCK 20 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0843 CONCRETO P/VIBR., FCK 25 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0844 CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0845 CONCRETO P/VIBR., FCK 35 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0846 CONCRETO P/VIBR., FCK 40 MPA COM AGREGADO ADQUIRIDO C3731 CONCRETO P/VIBR., FCK 50MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C0836 CONCRETO NO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL C0829 CONCRETO CICLPICO FCK 10 MPa COM AGREGADO PRODUZIDO(S/TRANSP) C0830 CONCRETO CICLPICO FCK 15 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO C1604 LANAMENTO E APLICAO DE CONCRETO EM FUNDAO C1603 LANAMENTO E APLICAO DE CONCRETO EM ESTRUTURA C0847 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 10
Fornecimento de materiais, mo-de-obra e Pelo volume de concreto efetivamente equipamentos para a mistura e preparo do concreto de executado metro acordo com o fck especificado. Aplica-se, conforme o consumo de cimento e resistncia do concreto, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Fornecimento de mo-de-obra e equipamentos Pelo volume de concreto efetivamente necessrios para tranporte, lanamento, vibrao e lanado metro adensamento e cura do concreto nas formas. Fornecimento de materiais, mo-de-obra e Pelo volume de concreto efetivamente
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ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
MPa C0848 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 15 MPa C0849 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 20 MPa C0850 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 25 MPa C0852 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 35 MPa C0851 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 30 MPa C0853 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 40 MPa C0854 CONCRETO PRE-MISTURADO FCK 45 MPa C0034 ADIO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO ESTRUTURAL C0833 CONCRETO GROUT C/AT 50% DE PEDRISCO EM PESO, LANAMENTO E CURA C0834 CONCRETO GROUT(ARGAMASSA AUTONIVELANTE), LANAMENTO E CURA C1838 PAINEL PROTENDIDO P/PISOS/PAREDES DE VEDAO ESP.=10cm C1839 PAINEL PROTENDIDO P/PISOS/PAREDES DE VEDAO
equipamentos para misturas, transporte, lanamento executado metro nas formas, adensamento, desempeno, cura, correo dos eventuais defeitos e preparo das juntas de concretagem. Aplica-se, conforme o consumo de cimento, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
6.7.28 6.7.29
6.8.17 6.8.18
Fornecimento de materiais e mo-de-obra para dosagem e mistura dos aditivos, conforme Especificaes do fabricante e aprovao da fiscalizao. Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos para misturas, transporte, pedrisco, argamassa de alta resistncia, forma, escoramento, lanamento nas formas, adensamento, desempeno, cura, correo dos eventuais defeitos e preparo das juntas de concretagem. Aplica-se, conforme o tipo de grout, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos para misturas, transporte, confeco e colocao dos painis e argamassa com aditivo expansor. Aplica-se, conforme a espessura para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pelo igual volume de concreto efetivamente executado metro Pelo volume de concreto efetivamente executado metro
OBRAS DE CONTENO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 8 PG 6/6
CRITRIOS DE MEDIO
6.8.19 6.8.20 8.5 6.8.1 6.8.2 6.8.3 6.8.30 6.8.31 6.8.32 6.8.33 6.8.34 6.8.35
ESP.=15cm C1840 PAINEL PROTENDIDO P/PISOS/PAREDES DE VEDAO ESP.=20cm C1841 PAINEL PROTENDIDO P/PISOS/PAREDES DE VEDAO ESP.=25cm LAJES E ANIS PR-FABRICADOS C1587 LAJE PRE-FABRICADA COMUM P/FORROS E= 10cm C1588 LAJE PRE-FABRICADA COMUM P/PISOS E= 12cm C1589 LAJE PRE-FABRICADA COMUM P/PISOS E= 16cm C2882 C2886 C2884 C2883 C2881 C2885
Fornecimento de materiais, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios inclusive colocao, escoramento e concretagem da capa, desempeno, cura, correo dos eventuais defeitos e preparo das juntas de concretagem. Aplica-se, conforme o tipo de laje, para efeito de remunerao, o preo correspondente. MONTAGEM DE ANEL PR-MOLDADO Fornecimento de mo-de-obra e equipamentos P/DECANTO DIGESTOR/FILTRO necessrios para execuo dos servios inclusive ANAEROBIO colocao e rejuntamento com argamassa trao 1:3. MONTAGEM DE TAMPA PRAplica-se, conforme o tipo de montagem, para efeito MOLDADA P/DECANTO/FILTRO/FUNDO de remunerao, o preo correspondente. FALSO MONTAGEM DE CMARA DE DECANTAO PR-MOLDADA MONTAGEM DE CALHA VERTEDOURA PR-MOLDADA P/FILTRO ANAEROBIO MONTAGEM DE ANEL PR-MOLDADO D=600MM, H=0,50M MONTAGEM DE TAMPA DE FECHAMENTO/LAJE DE FUNDO P/ANEL D=600MM
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SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 8 ASSENTAMENTO DE TUBO.................................................................................... 9 TUBO DE INSPEO E LIMPEZA (TIL) P/ REDE COLETORA ......................... 19 TUBO DE INSPEO E LIMPEZA (TIL) P/ LIGAO PREDIAL ...................... 20 TERMINAL DE LIMPEZA (TL)............................................................................... 20 TUBO DE QUEDA (TQ)........................................................................................... 20 EMBASAMENTO ..................................................................................................... 20 ANCORAGEM .......................................................................................................... 21 TESTE DE INSPEO ............................................................................................. 21 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 23 DESENHOS ............................................................................................................................. 26 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 62
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OBJETIVO
Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos bsicos a serem observados na execuo de servios em tubulaes de gua e esgotos.
CONSIDERAES GERAIS
A execuo de servios em rede de gua e esgotos dever atender os projetos e as determinaes da fiscalizao, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e da programao de trabalho pr-estabelecido. ESTOCAGEM Toda a tubulao dever ser retirada da embalagem em que veio do fornecedor, salvo se a estocagem for provisria para fins de redespacho. O local escolhido para estocagem deve ter declividade suficiente para escoamento das guas da chuva, deve ser firme, isento de detritos e de agentes qumicos que possam causar danos aos materiais das tubulaes. Recomenda-se no depositar os tubos diretamente sobre o solo, mas sim sobre protees de madeira, quer sob a forma de estrados, quer sob a forma de peas transversais aos eixos dos tubos. Essas peas preferencialmente tero rebaixos que acomodem os tubos, os chamados beros, e tero altura tal que impeam o contato das bolsas ou flanges, com o terreno. Quando da utilizao de beros, a separao mxima entre eles ser de 1,5 m.. Quando da utilizao de estrados, devem ser tomadas precaues de modo a que as bolsas ou flanges no sirvam de apoio s camadas superiores. proibido misturar numa mesma pilha tubos de materiais diferentes ou, sendo do mesmo material, de dimetros distintos. Camadas sucessivas de tubos podero ou no ser utilizadas, dependendo do material e do dimetro dos mesmos. Explicitamente por material temos as seguintes indicaes: O tempo de estocagem deve ser o menor possvel, a fim de preservar o revestimento da ao prolongada das intempries. No caso de previso de estocagem superior a 120 (cento e vinte) dias, dever ser providenciada cobertura para as tubulaes, sendo o nus da contratada. FERRO DCTIL (FD) Para este material existem trs mtodos de empilhamento. Mtodo n 1 A pilha formada de leitos superpostos alternado-se em cada leito a orientao das bolsas dos tubos. As bolsas dos tubos so justapostas e todas orientadas para o mesmo lado. Os corpos dos tubos so paralelos e so mantidos nesta posio por meio de calos de tamanho adequado colocado
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entre as pontas. O primeiro e o ltimo tubo do leito so calados por meio de cunhas fortes pregadas nas pranchas, uma a cada extremidade do tubo. Os tubos do segundo leito so colocados entre os tubos do primeiro, porm com suas bolsas voltadas para o lado oposto, e de tal modo que o incio das bolsas posicionado a 10 cm alm das pontas dos tubos da camada inferior. Assim os tubos esto em contato desde a ponta at 10 cm do incio da bolsa. Adota-se o mesmo procedimento com as camadas sucessivas (ver na Tabela "Altura de Estocagem" o nmero mximo de leitos aconselhado para cada classe e dimetro de tubo). Este mtodo exige o levantamento dos tubos pelas extremidades por meio de ganchos especiais. Mtodo n 2 A pilha constituda por leitos superpostos, sendo que todas as bolsas de todos os tubos em todos os leitos esto voltadas para o mesmo lado. Os leitos sucessivos so separados por espaadores de madeira cuja espessura mnima consta na tabela abaixo: ESPESSURA MNIMA DOS ESPAADORES DE MADEIRA
DIMETRO NOMINAL (DN) 50 75 100 150 200 250 300 350 400 Espessura mm 55 65 70 75 80 85 80 75 75 DIMETRO NOMINAL (DN) 450 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 Espessura mm 80 80 85 85 90 95 110 130 135
Os tubos do primeiro leito so colocados conforme descrito no mtodo n 1. Todos os tipos de levantamento dos tubos podem ser usados com este mtodo, que o mais recomendado para estocagem dos tubos de grande dimetros ( DN 700 a DN 1200). Os tubos das demais camadas so colocados por cima dos espaadores. Tanto estes como as bolsas das vrias camadas devem ser alinhados verticalmente. O primeiro e o ltimo tubo de cada leito devem ser calados como os do primeiro (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o nmero mximo de leitos aconselhado para cada classe e dimetro de tubo).
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DIMETRO NOMINAL (DN) 50 75 100 150 200 250 300 350 400 450 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Mtodo n 3 A pilha constituda por leitos superpostos, estando os tubos de cada leito dispostos com as suas bolsas voltadas alternadamente para um lado e para o outro. Ademais, os tubos de dois leitos consecutivos so perpendiculares (estocagem quadrada ou "em fogueira"). Os tubos do primeiro leito so colocados como nos dois mtodos anteriores. As bolsas so alternadamente voltadas para um lado e para o outro, com o incio de cada uma posicionado a 5 cm da ponta dos tubos vizinhos. Os corpos dos tubos esto em contato. O primeiro e o ltimo tubo devem ser calados com cunhas. Os tubos do segundo leito so dispostos da mesma maneira, porm perpendicularmente aos tubos da primeira fileira. Da por diante adota-se o mesmo procedimento, de tal modo que o calamento do primeiro e do ltimo tubo de cada leito seja assegurado pelas prprias bolsas dos tubos do leito imediatamente inferior (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o nmero de leitos aconselhado para cada classe e dimetro de tubo). Este mtodo reduz ao mnimo o gasto de madeira de calamento, mas obriga a nivelar os tubos um por um. No um mtodo muito aconselhado, pois apresenta riscos de danificao do revestimento externo devido ao contato pontual dos tubos empilhados diretamente uns sobre os outros.
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A forma de estocagem preconizada idntica ao mtodo n 1 do FD. A altura mxima de empilhamento de 1,5 m, independente de dimetro. Lateralmente devem ser colocadas escoras verticais distanciadas entre si de, no mximo, 1,5 m. PRFV (PLSTICO REFORADO COM FIBRA DE VIDRO O tubo PRFV possui com liner (barreira qumica superfcie interna que entra em contato direto com o fluido) a resina, que proporciona alta resistncia a altas temperaturas, produtos qumicos e a abraso. Existe a possibilidade de se escolher a resina a ser utilizada conforme o tipo de fluido a ser conduzido. A tubulao ser fornecida preferencialmente em tubos de 12 metros. A altura mxima de estocagem de 2,00 m. Recomendam-se cuidados especiais em regies sujeitas a ventos fortes, devido ao pequeno peso dos tubos. O chamado tubo RPVC um tubo PRFV que possui como liner o PVC que proporciona alta resistncia a produtos qumicos e a abraso. A altura mxima de empilhamento dada pela tabela seguinte:
ALTURA MXIMA DE EMPILHAMENTO
Dimetro Tubos (mm) 50 75 100 150 200 250 e 300 350 400 a 500 600 e 700 Quantidade de tubos Armazenagem 35 20 15 10 6 5 4 3 2
PEAD A tubulao fornecida em bobinas dever ser estocada obrigatoriamente sobre estrado de madeira, no devendo ser empilhadas mais de 10 (dez) bobinas de tubos de at 40 mm de dimetro e nem mais de 6 (seis) bobinas nos dimetros maiores. Para os tubos fornecidos em barras, a melhor forma de estocagem conforme o mtodo n 1 do FD, cuidando especialmente para que as barras com flange no sofram danos. A altura mxima de estocagem recomendada dada na tabela abaixo: PN 3,2 PN 4 PN 6-16 h h h 2,10 m 2,80 m 3,00 m AO
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Os tubos de ao devem ser estocados conforme o mtodo n 1 de FD, sendo no entanto necessrio o uso de saquinhos de areia para separar os tubos, de modo a no danificar o revestimento externo dos mesmos. No caso de estocagem por tempo superior a 6 (seis) meses, entre cada camada dever ser colocada uma tbua de 2,5 x 15 cm, alm dos saquinhos de areia citados anteriormente.
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TUBO CERMICO Para junta elstica ou para junta rgida devem ser colocados em pilhas com nmero de camadas (NC) mximo igual a:
DN 100 150 200 250 300 e 350 400 a 500 600 NC 14 08 06 05 04 03 02
O mtodo de estocagem a ser utilizado o n1 de FD. No entanto os encaixes dos anis nas pontas devem ser preservados do contato com as camadas adjacentes. TUBO DE CONCRETO O mtodo de estocagem preconizado o n1 de FD. A altura mxima de estocagem dada pela relao abaixo:
DN 300 a 450 500 600 a 800 900 a 1500 1700 a 2200 NC 5 4 3 2 1
MANUSEIO E TRANSPORTE Todo manuseio de tubulao deve ser feito com auxlio de cintas, sendo aceito o uso de cabos de ao com ganchos especiais revestidos de borracha ou plstico para tubulao de ferro dctil. Excepcionalmente podero ser movidos manualmente, se forem de pequeno dimetro. Admite-se tambm o uso de empilhadeira, com garfos e encontros revestidos de borracha, no caso de descarga de material. Os tubos no podero ser rolados, arrastados ou jogados de cima dos caminhes, mesmo sobre pneus ou areia. Os danos causados no revestimento externo dos tubos, por mau manuseio, devero ser recuperados antes do assentamento, s expensas da empreiteira.
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Os artefatos de borracha que compem alguns dos tipos de junta devem ser estocados ao abrigo do sol, da umidade, da poeira, dos detritos e dos agentes qumicos. A temperatura ideal de armazenagem entre 5 e 25 C. De acordo com as normas brasileiras, os anis de borracha tm prazo de validade para utilizao, o qual dever ser observado rigorosamente. Os acessrios para junta flangeada, que so adquiridos separadamente da tubulao devem ser armazenados separadamente por tamanhos, ao abrigo das intempries e da areia. No caso de juntas mecnicas cada uma deve ser estocada completa. CONEXES As conexes de pequeno dimetro, em especial as de PVC e PEAD, so entregues pelos fornecedores em embalagens especficas por dimetro e tipo de conexo. Recomenda-se que a estocagem seja feita dentro das embalagens originais. As conexes de dimetros maiores devem ser estocadas separadamente por tipo de conexo, material e dimetro, cuidando-se com as extremidades das peas. Conexes de junta tipo ponta bolsa, com dimetro igual ou superior a 300 mm e as cermicas, independentemente do dimetro, devem ser estocadas com as bolsas apoiadas ao solo.
CONSIDERAES ESPECFICAS
Os elementos de uma canalizao formam uma corrente na qual cada um dos elos tem a sua importncia. Um nico elemento mal assentado, uma nica junta defeituosa podem constituir-se num ponto fraco que prejudicar o desempenho da canalizao inteira. Por isso recomenda-se: a) verificar previamente se nenhum corpo estranho permaneceu dentro dos tubos; b) depositar os tubos no fundo da vala sem deixa-los cair; c) utilizar equipamento de potncia e dimenso adequado para levantar e movimentar os tubos; d) executar com ordem e mtodo todas as operaes de assentamento, cuidando para no danificar os revestimentos interno e externo e mantendo as peas limpas (especialmente pontas e bolsas); e) verificar freqentemente o alinhamento dos tubos no decorrer do assentamento. Utilizar um nvel tambm com freqncia; f) calar os tubos para alinh-los, caso seja necessrio, utilizando terra solta ou areia, nunca pedras; g) montar as juntas entre tubos previamente bem alinhados. Se for necessrio traar uma curva com os prprios tubos, dar a curvatura aps a montagem de cada junta, tomando o cuidado para no ultrapassar as deflexes angulares preconizadas pelos fabricantes; h) tampar as extremidades do trecho interrompido com cap, tampes ou flanges cegos, a fim de evitar a entrada de corpos estranhos, cada vez que for interrompido o servio de assentamento. Os equipamentos de uma tubulao (registros, vlvulas, ventosas, juntas de expanso e outros) sero aplicados nos locais determinados pelo projeto, atendendo-se ao disposto para a execuo das juntas em tubulaes, no que couber, e s recomendaes e especificaes dos fabricantes. Devem ser alinhados com mais rigor do que a tubulao em geral.
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No caso de ser equipamento com juntas diferentes das da tubulao, ou que sejam colocados fora do eixo longitudinal da mesma (para os lados, para cima ou para baixo), o pagamento de seu assentamento ser feito de acordo com o Grupo 14 Instalaes de Produo. Nos itens a seguir esto descritos os procedimentos para execuo dos diversos tipos de juntas, de acordo com o tipo de tubo. So instrues bsicas que, a critrio da fiscalizao, podero sofrer pequenas modificaes na forma de execuo. ASSENTAMENTO DE TUBO O tipo de tubo a ser utilizado ser o definido em projeto. Na execuo dos servios devero ser observadas, alm destas especificaes, as instrues dos fabricantes, as normas da ABNT e outras aplicveis. Visto que a maioria destes servios sero executados em reas pblicas, devero ser observados os aspectos relativos segurana dos transeuntes e veculos; bem como os locais de trabalho devero ser sinalizados de modo a preservar a integridade dos prprios operrios e equipamentos utilizados. Devero ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se total obstruo de passagem de pedestres e/ou veculos. O assentamento da tubulao dever seguir concomitantemente abertura da vala. No caso de esgotos, dever ser executado no sentido de jusante para montante, com a bolsa voltada para montante. Nas tubulaes de gua, a bolsa preferencialmente deve ficar voltada contra o fluxo do lquido. Sempre que o trabalho for interrompido, o ltimo tubo assentado dever ser tamponado, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos. A descida dos tubos na vala dever ser feita mecanicamente ou, de maneira eventual, manualmente, sempre com muito cuidado, estando os mesmos limpos, desimpedidos internamente e sem defeitos. Cuidado especial dever ser tomado com as partes de conexes (ponta, bolsa, flanges, etc.) contra possveis danos. Na aplicao normal dos diferentes tipos de materiais, dever der observada a existncia ou no de solos agressivos tubulao e as dimenses mnimas e mximas de largura das valas e recobrimentos exigidos pelo fabricante e pela fiscalizao. O fundo da vala dever ser uniformizado a fim de que a tubulao se assente em todo o seu comprimento, observando-se inclusive o espao para as bolsas. Para preparar a base de assentamento, se o fundo for constitudo de solo argiloso ou orgnico, interpor uma camada de areia ou p-de-pedra, isenta de corpos estranhos e que tenha uma espessura no inferior a 10 cm. Se for constitudo de rocha ou rocha em decomposio, esta camada dever ser no inferior a 15 cm. Havendo necessidade de calar os tubos, faz-lo somente com terra, nunca com pedras. A critrio da fiscalizao, sero empregados sistemas de ancoragem nos trechos de tubulao fortemente inclinados e em pontos singulares tais como curvas, redues, "T"s, cruzetas, etc. Os registros devero ser apoiados sobre blocos de concreto de modo a evitar tenses nas suas juntas. Sero utilizados tambm sistemas de apoio nos trechos onde a tubulao fique acima do terreno ou em travessias de cursos de gua, alagadios e zonas pantanosas. Os sistemas de ancoragem e
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de apoio devero ser de concreto. Tais sistemas podero, de acordo com a complexidade, ser definidos em projetos especficos. Especial ateno ser dada necessidade de escoramento da vala, bem como a sua drenagem. Os tubos devero sempre ser assentados alinhados. No caso de se aproveitarem as juntas para fazer mudanas de direo horizontal ou vertical, sero obedecidas as tolerncias admitidas pelos fabricantes. As deflexes devero ser feitas aps a execuo das juntas com os tubos alinhados. Nas tubulaes (gua e esgoto) dever ser observado um recobrimento mnimo final de 0,40m nos passeios e 0,90 m nas ruas, da geratriz superior do tubo. A distncia da tubulao em relao ao alinhamento do meio-fio dever ser, na medida do possvel, mais prxima de 0,70 m para gua e 1,50 m para esgoto. Nos servios de assentamento de tubulaes de esgoto, a liberao de um trecho pela CAGECE se dar pela aprovao da Nota de Servio - NS, ou das informaes contidas em impresso prprio, quando o processo de locao no for atravs de gabarito, de cruzeta, ou misto gabarito/cruzeta. Ficar a cargo da contratada a preparao dos elementos necessrios locao, que sero verificados e autorizados pela CAGECE. Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo das Cruzetas (ver desenho n 1), devero ser observados os seguintes procedimentos: a) instalar perfeitamente as rguas que devero ser pintadas em cores de bom contraste, para permitir melhor visada do assentador. As rguas devero estar distantes entre si no mximo 10,00 m; b) colocar o p da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo junto bolsa. O homem que segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nvel esfrico junto a mesma para conseguir a sua verticalidade; c) fazer a visada procurando tangenciar as duas rguas instaladas e a cruzeta que est sobre um dos tubos. A tangncia do raio visual sobre os trs pontos indicar que o tubo est na posio correta. O primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante. Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo de Gabaritos (ver desenho n 2), devero ser observados os seguintes procedimentos: a) instalar perfeitamente as rguas, distantes entre si no mximo 10,00 m, com o objetivo de diminuir a catenria; b) esticar uma linha de nylon, sem emenda, bem tencionada, pelos pontos das rguas que indicam o eixo da canalizao; c) colocar o p do gabarito sobre a geratriz interna inferior do tubo no lado da bolsa, fazendo coincidir a marca do gabarito com a linha esticada. A coincidncia da marcao com a linha de nylon indicar se o tubo est na indicao correta. O primeiro tubo a ser assentado
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Para assentamento de tubos, utilizando-se o Mtodo Misto Gabarito/Cruzeta (ver desenho n 3) devero ser observados os seguintes procedimentos: a) instalar os gabaritos com rgua fixada e nivelada em relao ao piquete a cada 20 m ou nos pontos de mudana de declividade ou direo (PVs, CIs, CPs); b) passar a linha de nylon, bem tencionada e sem emenda, sobre a rgua nivelada para evitar catenria. Esta linha servir como alinhamento de vala e conferncia do assentamento dos tubos; c) utilizar, no fundo da vala, outra linha de nylon no mesmo alinhamento da superior para servir de alinhamento dos tubos; d) assentar os tubos conferindo-os com a cruzeta que ser assentada sobre os tubos e passando-a junto a linha superior para verificao das cotas. Utilizam-se gabaritos com ponteiras de FG de dimetro ou com 2 m de comprimento, rguas pintadas e com furos para evitar deformaes. Nas ponteiras utilizam-se fixadores mveis para altura das rguas e para fixar a prpria rgua. Utiliza-se cruzeta em alumnio ou madeira contendo, em suas extremidades, um semicrculo no dimetro do tubo correspondente e uma pequena barra para visualizao junto a linha de nylon, bem como nvel esfrico para conseguir sua verticalidade.
1) TUBULAO DE FERRO DCTIL, JE A junta elstica constituda pelo conjunto formado pela ponta de um tubo, pela bolsa contgua de outro tubo ou conexo e pelo anel de borracha. Para sua montagem, observar o seguinte preceito: a) limpar eficientemente o alojamento do anel de borracha existente no interior da bolsa do tubo montado anteriormente e a ponta do tubo a ser conectado. Utilizar escova de ao ou raspador, removendo com auxlio de um pano ou estopa, todo material estranho. Da mesma forma, com auxlio de estopa, limpar o anel de borracha; b) colocar o anel de borracha em seu alojamento na bolsa do tubo. A face mais larga do anel, onde se localizam os furos, deve ficar voltada para o fundo da bolsa do tubo; c) chanfrar e limar tubos serrados na obra para no rasgarem o anel de borracha; d) riscar com giz, na ponta do tubo, um trao de referncia, a uma distncia da extremidade igual profundidade da bolsa menos 10 mm; e) descer o tubo para a vala, alinhando-o e nivelando-o; f) lubrificar o anel de borracha e cerca de 10 cm da ponta do tubo, utilizando o lubrificante recomendado pela fbrica, glicerina ou gua de sabo de coco nos pequenos e mdios dimetros, ou ainda, outro lubrificante aprovado pela fiscalizao. No usar leo mineral ou graxa, pois atacam o anel de borracha; g) centrar convenientemente a ponta e introduzi-la na bolsa at encostar no anel, mantendo o alinhamento e nivelamento do tubo; h) introduzir a ponta at a marca referenciada no item "d" para livre dilatao e mobilidade da junta. Nesta operao utilizar a alavanca simples (DN 50 a 100); um "tirfor" de 1600 kgf (DN 150 a 300) e de 3500 kgf (DN 400 a 600); dois "tirfor" de 3500 kgf cada (DN 700 a 1200);
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i) verificar se o anel de borracha permaneceu no seu alojamento e escorar o tubo com material de reaterro, aps o encaixe da ponta do tubo. 2) TUBULAO DE PVC, RPVC, PVC DEFOFO, PRFV, JE - PARA GUA Na montagem dos tubos de PRFV (Polister Reforado com Fibra de Vidro), proceder conforme descrio abaixo: a) colocar a bolsa e os anis de borracha antes de levar o tubo para o lado da vala; b) limpar cuidadosamente com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta depois do tubo em posio correta; c) aplicar o lubrificante recomendado pela fbrica ou aprovado pela fiscalizao no anel de borracha e na superfcie externa da ponta. Nunca usar lubrificante derivado de petrleo; d) observar as marcas de referncia feitas nos tubos, no forando a introduo destes alm daquelas; e) fazer o acoplamento, para dimetros at 250 mm, somente com ajuda de alavancas; f) utilizar um ou dois tirfor para instalar os tubos com dimetros acima de 250 mm, sendo recomendado o esforo de 1 Kg por mm de dimetro. Na montagem das outras tubulaes com junta elstica, proceder conforme descrio abaixo: a) limpar cuidadosamente com estopa comum o interior da bolsa e o exterior da ponta; b) introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa; c) aplicar o lubrificante recomendado pela fbrica ou glicerina, gua de sabo de coco, ou outro aprovado pela fiscalizao, no anel de borracha e na superfcie externa da ponta. No usar leo mineral ou graxa; d) chanfrar e lixar tubos serrados na obra para no rasgarem o anel de borracha; e) riscar com giz, na ponta do tubo, um trao de referncia, a uma distncia da extremidade igual profundidade da bolsa menos 10 mm; f) Introduzir a ponta chanfrada do tubo at o fundo da bolsa, recuando depois at a marca referenciada no item "d"; g) usar somente a presso das mos para conseguir o acoplamento de tubos com dimetros menores que 150 mm, para dimetros maiores, utilizar alavancas; h) usar "tirfor" no caso de juntas entre tubo e conexo de dimetros iguais ou superiores a 150 mm, para o tracionamento das peas. 3) TUBULAO DE PVC, RPVC, PRFV, JE - PARA ESGOTO Seguir as mesmas orientaes contidas no item anterior (TUBULAO DE PVC, RPVC, PVC DEFOFO, PRFV, JE - PARA GUA). 4) TUBULAO DE PVC, JS Para execuo de junta soldada quimicamente, proceder da seguinte maneira: a) verificar se a ponta e a bolsa dos tubos esto perfeitamente limpas; b) lixar a ponta e a bolsa dos tubos at retirar todo o brilho, utilizando lixa de pano n 100; c) limpar a ponta e a bolsa com estopa branca embebida em soluo limpadora, removendo todo e qualquer vestgio de sujeira ou gordura;
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d) marcar na ponta do tubo a profundidade da bolsa; e) aplicar adesivo, primeiro na bolsa e depois na ponta, e imediatamente proceder a montagem da junta, observando a marca feita na ponta; f) limpar o excesso de adesivo. 5) TUBULAO DE PEAD Essa tubulao ser assentada preferencialmente com as juntas soldadas, admitindo-se conexes mecnicas, flangeadas ou por presso s como eventualidade. A solda preconizada a termoplstica de fuso, com mquinas especiais para soldagem "topo a topo". Para o trabalho com este material proceder da seguinte maneira: a) abrir a vala sempre 10,00 m a frente da linha instalada, facilitando o seu desvio de eventuais obstculos; b) fazer as soldas preferencialmente fora da vala; c) facear regularmente as superfcies a serem soldadas; d) limpar as superfcies com solvente indicado pelo fabricante dos tubos; e) aquecer as superfcies com o emprego da mquina de solda e pression-las entre si; f) cuidar ao movimentar o tubo para coloc-lo na vala, para no curv-lo acima de sua curvatura admissvel ( raio mnimo igual a 30 vezes o dimetro ); g) assentar o tubo de forma sinuosa, em dias quentes, e apenas recobr-lo com uma camada de 20 cm de terra, porm sem compactar, para que o tubo tenha tempo para relaxamento das tenses advindas das deformaes trmicas, o que demora de 12 a 24 horas. Somente aps este intervalo de tempo proceder o reaterro e a compactao. 6) TUBULAO DE AO, JE Para execuo deste tipo de junta, observar os seguintes procedimentos: a) limpar com estopa a ponta e a bolsa dos tubos a serem conectados; b) introduzir o anel de borracha na ponta do tubo, rolando-o at encostar no anel soldado na ponta; c) lubrificar a ponta e a bolsa com produto recomendado pelo fabricante; d) executar uma marca na ponta delimitando a extenso da ponta que dever ser introduzida, conforme especificao do fabricante; e) inserir a ponta na bolsa at a marca com o auxlio de "tirfor" (1 ou 2 conforme o caso). Salvo explicitao em contrrio contida no projeto dever ser feito o jumpeamento em todas as juntas. Para isso dever ser feita a remoo de um quadrado de 7 cm x 7 cm do revestimento externo dos tubos, em ambos os lados da junta. O local donde foi removido o revestimento ser limpo e a soldada a ponta de um cabo de 16 mm, cuja extenso normal 0,60 m. Aps a consolidao da solda, feita pelo processo exgeno, o revestimento dos tubos dever ser recomposto. Deve -se considerar a necessidade, ou no, de dar proteo catdica aos tubos de ao.
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Este tipo de junta normalmente utilizada na montagem de barriletes de elevatrias e adutoras, executada pelo processo de soldagem eltrica manual, em tubos de 150mm a 1600mm com parede de 4,75mm a 12,7mm. Devido ao grau de dificuldade na execuo deste tipo de junta, em relao aos demais, os soldadores devero ser elementos comprovadamente habilitados para execuo de trabalhos de solda na posio 5 G (o tubo permanece fixo na posio (+-15 graus) e no gira durante a soldagem que feita nas posies plana, vertical e sobre cabea). Sero necessrios, no mnimo, dois soldadores para os passes de raiz e a quente. O alinhamento e a preparao da junta dever ser conforme a API 5 LX. Para tubos de dimetros acima de 400 mm, conforme a API 1104, devero ser utilizados grampos internos para evitar o desalinhamento, os quais s podero ser retirados depois que esteja feito 100% do passe da raiz. Em tubos menores ser feito somente o ponteamento. Os eletrodos recomendados so os celulsicos classe AWS E6010 FLEETWELD 5P da ARMCO ou equivalente. A soldagem dever ser executada com o eletrodo na posio vertical descendente. O eletrodo de 4 mm poder ser utilizado em todas as camadas; o de 5 mm nas camadas n 3 a 8; o de 3,2 mm poder ser usado quando a espessura do tubo for igual ou menor a 7 mm e quando o espaamento no permitir utilizar o de 4 mm. A corrente de soldagem, ou de chama, deve ser contnua, plo positivo. A gama de amperagem deve ser de 125 - 165 A para a primeira camada e 160 - 185 A para as demais. A gama de voltagem, 24-26 V para a primeira camada, 25-27 V para a segunda e 26-29 V para as demais. A velocidade de soldagem para o passe de raiz varia de 25 a 40 cm/min. O tempo entre camadas dever ser no mximo 5 min entre os passes de raiz e a quente. Todo incio e final de cordo deve ser limpo com retirada total da escria, aplainar o passe de raiz e limpar com escova rotativa os demais. Durante a soldagem, a velocidade do vento no local no deve ser superior a 12 km/h. Todos os passes, principalmente o passe de raiz, devem ser protegidos do contato direto com gua enquanto estiver resfriando. Aps a sondagem dos tubos dever ser recomposto o revestimento externo e interno, se possvel, pelo uso de um dos sistemas seguintes, a critrio da fiscalizao. COALTAR-EPXI Ser aplicado em reparos, interna e externamente em juntas soldadas de tubos e peas de ao a serem montadas em locais abrigados e em compatibilidade com o revestimento original. Podero porm, como opo, ser utilizados como revestimento interno de juntas soldadas cujo revestimento original seja em Coaltar-enamel. Os trabalhos devero ser executados observando-se o seguinte: a) Procedimentos para preparo de superfcies.
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As superfcies devero estar isentas de leo, graxas ou resduos superficiais que devero ser removidos com solventes. A limpeza final de superfcie de ao, dever ser executada com jato abrasivo (areia seca ou granilha) ao metal branco. Os servios de jateamento no devero ser executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%. Devero ser removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e ainda as soldas devero ser desbastadas, eliminando-se eventuais salincias. Para os reparos, as superfcies podero ser limpas por jateamento ou mecanicamente (lixadeira) dependendo da sua avaliao pela fiscalizao. Em caso de cortes eventuais em superfcies j revestidas para posterior soldagem, a superfcie a ser preparada corresponder definida para juntas soldadas. Em juntas soldadas internas com Coaltar-enamel, alm da preparao da superfcie de ao a ser revestida, o Coaltar dever ser chanfrado, utilizando-se processos manuais ou mecnicos, em 50 mm de cada lado que, alm da rea metlica, tambm ser recoberta igualmente com Coaltar-epxi. b) Procedimentos para aplicao de Coaltar-epxi. Para a aplicao de qualquer camada do revestimento, a superfcie dever ser limpa com escova ou pano seco para remover poeira ou outros resduos. As superfcies metlicas jateadas devero levar a primeira demo do revestimento antes da deteriorao da superfcie preparada. O intervalo mximo entre a preparao das superfcies e a aplicao do Coaltar-epxi nunca dever exceder a duas horas. O Coaltar-epxi dever ser aplicado conforme as recomendaes do fabricante no que se refere s propores da mistura resina/catalisador, agitao e tempo de vida til da mistura. As aplicaes do revestimento podero ser feitas por pistola convencional airless ou a pincel, porm a primeira demo ser sempre por este ltimo. O intervalo de tempo decorrido entre cada demo ser de, no mnimo, doze horas e de, no mximo, setenta e duas horas; para tempo excepcionalmente quente, o intervalo para a aplicao das camadas ser de, no mximo, vinte e quatro horas. Todo o servio dever ser executado de modo que as superfcies acabadas fiquem isentas de escorrimento, pingos, rugosidades, ondas, recobrimentos ou marcas de pincel. As pelculas devero ser de espessura uniforme, lisas e lustrosas. A espessura final do revestimento dever ser de, no mnimo, 500 micras em toda a rea revestida. Os revestimentos em Coaltar-epxi devero ser executados por mo-de-obra especializada, j que, alm da qualidade dos servios, dever haver precaues especiais de proteo a pessoas e propriedades contra elementos txicos, fogo ou exploses. Os mesmos cuidados a contratada dever observar quanto ao armazenamento do produto em reas ventiladas, protegidas de fascas, chamas, luz solar ou fontes de calor excessivo. Os aspectos tcnicos dos servios de revestimento, ocorrncias e datas devero ser registrados de modo a se poder, em qualquer poca, obter informaes pormenorizadas sobre os trabalhos executados. c) Procedimentos para inspeo e testes A fiscalizao medir a espessura das camadas de tinta com ELCOMETER ou similar, em pontos diferentes da superfcie para a verificao de sua conformidade com os requisitos destas especificaes.
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Alternativamente o revestimento externo das juntas soldadas, no campo, poder ser executado com a aplicao de fibra de vidro e feltro de linter celulose com aplicaes intermedirias de Coaltar-enamel, segundo as determinaes constantes desta especificao. Os servios estaro sujeitos inspeo e sero submetidos a testes para deteco de falhas eventuais que, se observadas, devero ser reparadas de imediato. Os trabalhos de revestimento devero ser executados observando-se os seguintes preceitos: a) Servio preliminar. Retirar os revestimentos de linter celulose, originais do tubo, existentes prximos s reas no revestidas das pontas dos tubos onde foi executada a solda. O servio dever ser executado em todo o permetro, em ngulo, numa largura de 50mm em cada tubo, mantendo a camada de Coaltar-enamel original existente abaixo do linter retirado. Neste servio podero ser utilizados processos manuais ou mecnicos. b) Preparo da superfcie de ao a ser revestida. As superfcies devero estar isentas de leo, graxas ou resduos superficiais que devero ser removidos com solvente adequado para limpeza. Devero ser removidos da solda qualquer tipo de rebarba, e as mesmas devero ser desbastadas eliminando-se eventuais salincias. A limpeza final da superfcie de ao dever ser executada com jato abrasivo (areia seca ou granilha) ao metal branco. Os servios de jateamento no devero ser executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%. c) Aplicao do primer. Antes da aplicao do primer, a superfcie dever ser limpa manualmente com uma escova de nylon ou pano seco para remover o p remanescente ou depositado no perodo de exposio do metal jateado. A superfcie metlica jateada poder ficar exposta por um perodo mximo de duas horas, at a aplicao do primer, sendo que alm deste perodo, a superfcie ser considerada deteriorada, exigindo-se que novo jateamento seja executado. A execuo do primer dever satisfazer a norma AWWA-C-203-66, tipo B, de secagem ao ar, base de borracha clorada com plastificantes, permitindo-se a aplicao a frio por meio de pincel ou pistola. O primer dever produzir uma liga apropriada e eficiente entre o metal e o revestimento subseqente do esmalte betuminoso. O primer, quando aplicado conforme recomendao do fabricante, secar em estado de endurecimento. Ocorrendo baixa temperatura ambiente ou se houver umidade sobre a rea a ser revestida, esta dever ser aquecida a uma temperatura entre 30 e 40 graus Celsius para secagem. d) Aplicao do esmalte No dever decorrer intervalo de tempo maior que o especificado pelo fabricante entre o fim da aplicao do primer e o incio da aplicao do Coaltar-enamel. Ocorrendo tal fato, nova aplicao de primer ser indispensvel, podendo, na dependncia do tempo decorrido, ser necessrio novo jateamento da superfcie.
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O esmalte Coaltar-enamel dever ser aplicado derretido, em demo nica, temperatura indicada pelo fabricante, formando uma camada com espessura de 2,4 + ou - 0,5mm, com acabamento liso e uniforme e sem descontinuidade entre o trecho revestido e as camadas dos trechos adjacentes. e) Colocao do lenol de fibra de vidro. Aps a aplicao de Coaltar-enamel dever ser colocado o lenol de fibra de vidro cobrindo a rea metlica revestida e ainda 25 mm de revestimento original dos tubos deixados nos servios preliminares. Para favorecer a impregnao do betume, deve-se pressionar convenientemente o lenol e durante o processo de assentamento, ou depois dele, no poder haver desligamento de nenhuma fibra de vidro. Sobre o lenol, passar nova demo de Coaltar-enamel numa espessura aproximada de 0,8 mm. f) Colocao do feltro de linter celulose. Aps a demo de Coaltar sobre o lenol de fibra de vidro, colocar o feltro de linter celulose ultrapassando em 25mm de cada lado a rea coberta pela fibra de vidro. Selar o feltro com uma demo de Coaltar-enamel numa espessura de aproximadamente 0,5 mm. g) Reparo do Coaltar-enamel no campo. A caldeira para derretimento do Coaltar-enamel dever ser do tipo deslocvel, provida de queimador de leo, com agitador automtico da massa derretida mecnico ou hidrulico, com capacidade mnima para o trabalho de oito horas no campo, com acessrios de combate a incndio e tampa para o depsito do esmalte em fuso. Dever ainda dispor de termmetros de fcil leitura, com os bulbos em contato direto com o esmalte, tipo ASTM - mostrador do relgio. O tempo de permanncia do esmalte derretido, no equipamento utilizado para tal no poder exceder os limites estabelecidos pelo fabricante. A carga dever ser totalmente utilizada antes de nova recarga do equipamento, no se permitindo complementaes em meio s operaes. Permitir-se- que, na nova carga, sejam aproveitados 10% da sobra de esmalte de operaes anteriores, que tenha permanecido no equipamento. No sero aproveitadas sobras que tenham entrado em contato com o solo. O esmalte ser aplicado nas condies ambientais estabelecidas para a aplicao do primer. Os caldeires devero ser termicamente revestidos e providos de bico-de-pato para aplicaes externas do esmalte derretido e com capacidade mnima para 20 kg de carga til. h) Inspeo e testes. O revestimento externo da junta soldada ser inspecionado e submetido a testes para deteco de falhas. Dever ser verificada a presena de vazios (porosidade) ou descontinuidade com o detector de falhas (Holiday-Detector) do tipo baixa corrente/alta tenso (15.000 volts). 8) TUBULAO CERMICA, JUNTA ARGAMASSADA Os tubos cermicos podem ser assentados atravs de junta de argamassa, que consiste em uma junta rgida em forma de ponta e bolsa, rejuntada com argamassa de cimento e areia, no trao 1:3 em volume. Esta junta no permite movimentos posteriores tubulao, devendo ser perfeitamente executada e acabada para no permitir quaisquer vazamentos. Para sua execuo observar os seguintes procedimentos:
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a) verificar cuidadosamente os tubos, quanto limpeza e defeitos, antes de baix-los vala; b) introduzir no interior do tubo j assentado, para dimetros menores que 300 mm, o rodo que servir para retirar a argamassa que extravasar para o interior da tubulao, dar o arremate interno da junta e avaliar o nivelamento da geratriz inferior interna dos tubos; c) colocar argamassa na bolsa, recobrindo o mximo possvel de sua superfcie, e em quantidade suficiente para centrar os tubos; d) introduzir a ponta do tubo a ser montado, manualmente ou com o auxlio de alavanca simples, dependendo do dimetro da tubulao. e) centrar perfeitamente a ponta em relao bolsa; f) preencher completamente com argamassa os vazios ainda existentes entre a ponta e a bolsa. 9) TUBULAO CERMICA, JUNTA ALCATROADA Para execuo deste tipo de junta devero ser observados os seguintes procedimentos: a) limpar e secar cuidadosamente, com o auxlio de estopa ou pano, a bolsa do tubo assentado e a ponta do tubo a ser assentado; b) assentar a ponta do tubo dentro da bolsa, respeitando o alinhamento do eixo longitudinal dos dois tubos. Cuidar para que haja uma folga mxima de 10 mm no extremo da ponta do tubo; c) utilizar calos de madeira para facilitar a centralizao do tubo dentro da bolsa; d) colocar um colcho de estopa ou corda alcatroada em toda a volta do tubo, empurrando-o para o fundo da bolsa com auxlio do estopador. O cordo deve ser seco, levemente retorcido e dimetro aproximadamente igual a diferena entre a bolsa e o tubo. Esse cordo deve preencher mais ou menos 1/3 da profundidade da bolsa; e) montar um cachimbo (de barro, de corda de amianto ou de corda com barro) em volta da bolsa, deixando na parte superior uma abertura. Por essa abertura ser colocado o alcatro oxidado e por onde tambm sair o ar; f) colocar o material em ponto de fuso de maneira uniforme e contnua, de modo a preencher todo o espao da bolsa. O material da junta dever apresentar as seguintes caractersticas: fundir e fluir a uma temperatura mnima de 120Celsius aderir firmemente superfcie do tubo quando resfriada, deve ser suficientemente elstica para permitir ligeiros movimentos dos tubos sem danificar a junta ou a aderncia entre ela e o tubo atender as seguintes especificaes:
1. 2. 3. 4. 5. 6. DESCRIO Peso especfico Ponto de fuso Penetrao 25C Aderncia a 25C Total de betume Total de material inerte MNIMO 1,45 90 C 8 10 45% 45% MXIMO 1,55 96C 15 55% 55%
no dever apresentar deteriorao de qualquer espcie quando imersa por 5 dias em uma soluo de cido hidroclordrico ou uma soluo de 5% de potassa custica.
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Para execuo desse tipo de junta, devem ser seguidos os seguintes procedimentos: a) limpar a superfcie externa da ponta do tubo e a interna da bolsa, com auxlio de estopa ou pano; b) colocar o anel de borracha em seu encaixe na ponta do tubo, tomando o cuidado de evitar que o mesmo sofra alguma toro; c) passar a pasta lubrificante recomendada pelo fabricante, com auxlio de pincel, tanto na superfcie interna da bolsa quanto na externa da ponta do tubo; d) colocar a ponta do tubo a assentar, na bolsa do tubo j assentado e empurrar o tubo at a sua posio final. Quando se tratar de tubulao de pequeno dimetro suficiente a presso das mos; para os tubos maiores usar alavancas e protetores de madeira para no danificar as bolsas dos tubos; e) alinhar os eixos do tubo assentado e do tubo a ser encaixado. Se for necessria uma pequena deflexo dentro da tolerncia expressa pelo fabricante, ela dever ser executada aps o encaixe. 11) TUBULAO DE CONCRETO, JE Para execuo deste tipo de junta devem ser observados os seguintes procedimentos: a) limpar as superfcies de acoplamento (ponta e bolsa) dos tubos; b) colocar o anel de borracha na ranhura existente na ponta do tubo, sem torc-lo e passar o lubrificante recomendado pelo fabricante. c) descer os tubos para dentro da vala, com cuidado. A descida dos tubos de dimetro at 400 mm poder ser feita manualmente, acima deste, somente com auxlio de equipamento mecnico. Usar cintas, cabos de ao ou correntes somente pela parte externa dos tubos, nunca pelo seu interior; d) acoplar os tubos com o auxlio do equipamento de descida dos mesmos e de dois "tirfor" de 1600 kgf para tubos DN 300 e 400, e dois de 3500 kgf para os tubos de outros dimetros. TUBO DE INSPEO E LIMPEZA (TIL) PARA REDE COLETORA So dispositivos que permitem a introduo de equipamentos de desobstruo e limpeza da rede. So colocados normalmente em trechos iniciais da rede a montante de uma conexo ("T"), ou ento no meio da rede, em trechos longos, intercalados entre poos de visita. O dimetro ser sempre igual ao da rede em que estiver sendo instalado e a sua utilizao e localizao sero previstos em projeto ou determinados pela fiscalizao. No podero ser utilizados nos leitos carroveis das ruas. PVC Os TILs de PVC so peas industrializadas que permitem o mesmo trabalho que os TILs cermicos. O seu assentamento feito de modo a que a parte horizontal seja envolvida por um bloco de concreto no estrutural e a chamin constituda do mesmo material da rede. Na parte superior, coloca-se de preferncia o tampo completo para til e o cap de concreto.
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Basicamente o mesmo dispositivo descrito no item anterior (TUBO DE INSPEO E LIMPEZA (TIL) PARA REDE COLETORA), somente que est colocado num ramal predial, permitindo a limpeza do mesmo. As observaes feitas no item anterior, inclusive as feitas para material de PVC, so vlidas. No caso de colocao de vlvula de reteno de esgoto no ramal predial, a mesma no deve ser colocada entre o til e a rede coletora. TERMINAL DE LIMPEZA (TL) um dispositivo colocado no incio de uma rede coletora e que possibilita a introduo de equipamento para desobstruo da mesma. Conforme se mostra no desenho n 6 o TL composto por uma curva de 90e tubos de um mesmo material e cap de concreto. O dimetro das peas sempre igual ao da rede. A curva dever ser apoiada num bloco de concreto estrutural, o cap de concreto tambm dever ser apoiado sobre uma camada de concreto no estrutural, de 10 cm de espessura, de modo a no transmitir esforos para os tubos. Os terminais de limpeza (TL) podem ser cermicos ou de PVC. TUBO DE QUEDA (TQ) Em redes de coleta de esgotos, quando a diferena de cotas entre a tubulao de chegada no PV e a de sada for superior a 70 cm, empregado o tubo de queda, que consiste numa canalizao que deriva verticalmente de um tubo afluente. Essa derivao feita com auxlio de um "Y" e uma curva de 45, seguido de tubo colocado na vertical e, na extremidade mais profunda, uma curva de 90 possibilitando a entrada do lquido no PV. As peas sero sempre do mesmo dimetro que o da rede. A curva de 90 ser envolvida por um bloco de concreto no estrutural, conforme mostra o desenho n 8. Os tubos de queda podem ser cermicos ou de PVC, sendo sempre de um s material. EMBASAMENTO Embasar construir uma fundao, normalmente simples, a fim de que a tubulao assentada distribua com mais uniformidade os esforos externos atuantes sobre ela, e, por conseqncia, resista melhor s cargas ativas. O tipo de embasamento dever ser definido no projeto ou pela fiscalizao, em funo do tipo de solo, das cargas atuantes e do tipo de tubulao (rgida, semi-rgida ou flexvel). No caso de ser utilizado um embasamento em concreto armado o assunto dever ser orado como prescreve o Grupo 8 - Fundaes e Estruturas.
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O embasamento poder ser feito com concreto no estrutural somente se a tubulao for de ferro dctil ou ao, sendo vedado o uso para tubulaes de PVC, PEAD, RPVC, cermicas ou de concreto. O bero dever ter uma largura igual a largura da vala (conforme Grupo 4 - Movimento de Terra) e uma espessura mnima para recobrir as bolsas dos tubos mais 5 cm. No caso de tubulao sem bolsa, a espessura mnima ser de 10 cm. O concreto utilizado dever seguir as especificaes constantes do Grupo 8 - Fundaes e Estruturas. Para os outros tipos de tubulao podero ser executados embasamentos com materiais granulares (areia, brita n 1, p-de-pedra) ou silte-argilosos, sempre com intuito de melhorar as condies de suporte do solo. O uso de racho ou de moledo leva a um fundo de vala irregular, mesmo aps a compactao, sendo necessrio complementar o embasamento com outro material mais fino. O embasamento ser sempre da largura da vala, valendo para efeito de pagamento os mesmos critrios estabelecidos no Grupo 4 - Movimento de Terra. A fiscalizao poder definir a seu critrio outra forma de colocao do embasamento, por exemplo, rebaixando parte do fundo da vala e preenchendo apenas o volume rebaixado. A espessura do embasamento, salvo determinao de projeto, ser tal que permita um colcho abaixo da bolsa dos tubos de 5 cm. ANCORAGEM Ser realizada nos terminais, conexes e aparelhos, bem como nos trechos inclinados de linha sujeitos a deslizamentos. As ancoragens podero ser de concreto, madeira, ao ou executadas atravs de atiramento da linha. Quando executadas em concreto sero objeto de projeto especfico o qual dever ser obedecido, bem como as prescries do Grupo 8 - Fundaes e Estruturas. TESTE DE INSPEO Concluda a montagem e antes do completo recobrimento, quando solicitado pela fiscalizao, a tubulao ser testada para que seja constatada a estanqueidade da linha. Os testes sero executados pela contratada, com prvia aprovao da CAGECE, que tambm supervisionar os trabalhos. A contratada dever dispor de todos os materiais e equipamentos necessrios realizao dos testes. Os reparos ou substituies necessrios sero assinalados e executados imediatamente. Tubulao de gua Deve ser recoberta com exceo das juntas. E para finalidade operacional o trecho a ser testado no deve exceder a 500,00 m. A presso a ser aplicada no teste ser superior em 50% presso de trabalho, no devendo em ponto algum ser reduzida a menos de 0,1 Mpa, nem exceder a presso que determinou a classe dos tubos. Em linhas secundrias pode ser utilizada apenas a gua disponvel, sem recurso da bomba de ensaio.
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A durao do teste ser de 1 hora para redes e adutoras e durante este perodo, a linha dever ser percorrida, verificando-se as condies das juntas. Tubulao de esgoto - teste de alinhamento O teste feito com auxlio de um espelho que caiba no tubo e uma lanterna com boa luminosidade. Coloca-se a lanterna acesa em uma das extremidades do trecho em teste, e na outra, com auxlio do espelho, localiza-se o facho de luz que s poder ser observado se o trecho estiver alinhado e desobstrudo. Pela facilidade e simplicidade este teste dever ser executado ao final de cada trecho de mesmo alinhamento e declividade, ou a critrio da fiscalizao. Tubulao de esgoto - teste de vazamento com fumaa O teste feito num trecho entre duas inspees cuja tubulao deve ser recoberta com exceo das juntas. A seqncia de execuo a seguinte: a) vedar a boca da tubulao e conexes a montante; b) insuflar fumaa para o interior da tubulao por meio de uma ventoinha, ou de qualquer dispositivo adequado; c) verificar se h escapamento de fumaa nas juntas. Ver esquema para a realizao do teste no desenho n 28. Tubulao de esgoto - teste de vazamento com gua A tubulao deve ser preparada para o teste tamponando-se, nos PVs de montante e jusante todas as vazes afluentes. Em tubulao de pouca declividade podem ser testados simultaneamente dois ou mais trechos entre PV. Ver desenho n 29. Quando o trecho da tubulao a ser tratado for de grande declividade, cuja diferena de cotas possa propiciar transbordamento do PV a jusante, ou apresentar carga superior a do ensaio, devero ser intercalados pontos intermedirios. Esses pontos devem definir subtrechos de forma que os desnveis no apresentem cargas superiores a carga de ensaio, no mximo de 10,00 m de coluna dgua para tubulao submetida a presso atmosfrica ou 1,5 vezes a presso de servio para a tubulao de recalque. Ver desenho n 30. A seqncia de execuo do teste a seguinte: a) preencher com gua a tubulao no trecho a ser testado, quatro horas antes do teste, para que os tubos e as juntas fiquem saturadas; b) encher o PV de montante com gua numa altura h; c) medir a profundidade de um ponto assinalado no PV o mais prximo do nvel da gua; d) repetir a medio decorrido o tempo de uma hora; e) calcular o volume, determinando a perda de gua durante o tempo do teste ( uma hora).
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Nos tubos de grandes dimetros que possibilitam a entrada de um homem, as juntas podero ser testadas individualmente com dispositivos especiais de vedao, como esquematizados no desenho n 31. O vazamento permissvel no trecho em teste ser em funo das condies locais e especificaes de projeto. Tubulao de esgoto - teste de infiltrao realizado com a vala fechada. O trecho a ser testado poder ter qualquer declividade e dever sempre estar entre dois PV consecutivos, a menos que se tenha certeza da impermeabilidade dos PV intermedirios. A seqncia de execuo de teste a seguinte: a) tamponar a sada do coletor do PV de montante; b) colocar um reservatrio junto chegada do coletor, no PV de jusante, para coletar a gua que se infiltra na rede; c) medir o volume de gua recolhido, decorrido o tempo de uma hora. Poder ser admitida a infiltrao mxima de: a) Para junta flexvel = 36 l para 1 h num trecho de 100,00 m; b) Para junta rgida = 180 l para 1 h num trecho de 100,00 m. Ver esquema para realizao do teste no desenho n 32. Teste de ovalizao Tem a finalidade de comprovar o comportamento das tubulaes aps a compactao. Para a realizao do teste basta introduzir um mandril por todo o interior do coletor, observando-se a sua ovalizao que no poder ser superior a 5%. Se isto ocorrer, todo o trecho dever ser recompactado.
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NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Lquidos sob Presso com Junta No Elstica. NBR 7662 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado para Lquidos sob Presso com Junta Elstica. NBR 7663 - Tubos de Ferro Fundido Dctil Centrifugado para Lquidos sob Presso com Junta Elstica. NBR 7664 - Conexo de Ferro Fundido com Junta Elstica para Tubo de PVC Rgido DEFOFO, para Adutoras e Redes de gua. NBR 7665 - Tubo de PVC Rgido DEFOFO com Junta Elstica para Adutoras e Redes de gua. NBR 7669 - Conexes de ferro fundido cinzento NBR 7670 - Conexes de ferro fundido cinzento com junta elstica para tubos de PVC rgido DEFOFO para adutoras e redes de gua. Tipos e Dimenses. NBR 7673 - Anis de borracha para tubulaes de PVC rgido para adutoras e redes de gua. NBR 7674 - Junta elstica para tubos e conexes de ferro fundido dctil. NBR 7675 - Conexes de ferro fundido dctil. NBR 7676 - Anel de borracha para junta elstica e mecnica de tubos e conexes de ferro fundido dctil e cinzento. NBR 7968 - Tubulao de saneamento nas reas de distribuio, adutoras, rede coletoras de esgoto e interceptores - Dimetro nominal. NBR 8318 - Tubos de ferro fundido dctil centrifugado para presso de 1MPa. NBR 8409 - Conexo cermica para canalizaes. NBR 8889 - Tubos de concreto simples, de seo circular, para esgoto sanitrio. NBR 8890 - Tubos de concreto armado, de seo circular, para esgoto sanitrio. NBR 8928 - Junta elstica de tubos e conexes cermicos para canalizaes. NBR 8929 - Anel de borracha para tubos e conexes cermicos para canalizaes. NBR 9051 - Anel de borracha para tubulaes de PVC rgido coletores de esgoto sanitrio. NBR 9649 - Projeto de redes coletores de esgoto sanitrio. NBR 9651 - Tubos e conexes de ferro fundido para esgoto. NBR 9797 - Tubos de ao carbono eletricamente soldvel para conduo de gua de abastecimento. NBR 9800 - Critrios para lanamento de efluentes lquidos industriais no sistema coletor pblico de esgotos sanitrios. NBR 9814 - Execuo de rede coletora de esgoto sanitrio. NBR 9815 - Conexes de junta elstica para tubos de PVC rgido para adutoras e redes de gua Tipos. NBR 9822 - Execuo de tubulao de PVC rgido para adutoras e redes de gua. NBR 9914 - Tubos de ao ponta e bolsa, para junta elstica. NBR 9915 - Anel de vedao de borracha para junta elstica de tubos e conexes de ao ponta e bolsa. NBR 10156 - Desinfeco de tubulao de sistema pblico de abastecimento de gua. NBR 10351 - Conexes injetadas de PVC rgido com junta elstica para redes e adutoras de gua. NBR 10570 - Tubos e conexes de PVC rgido com junta elstica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitrio. Tipos e dimenses. NBR 10845 - Tubo de polister reforado com fibra de vidro, com junta elstica, para esgoto sanitrio. NBR 10846 - Tubo de polister reforado com fibra de vidro, com junta elstica, para conduo de gua sob presso.
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
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NBR 10847 - Junta elstica DEFOFO para tubos e conexes de polister reforado com fibra de vidro. NBR 10848 - Assentamento de tubulao de polister reforado com fibra de vidro. NBR 11185 - Projeto e execuo de tubulaes de ferro fundido centrifugado de ponta e bolsa, para conduo de gua fria, sob presso. NBR 12266 - Projeto e execuo de valas para assentamento de tubulao de gua, esgoto ou drenagem urbana. NBR 12309 - Execuo de sistema de revestimento com epxi lquido para interior e exterior de tubulao de ao para gua. NBR 12586 - Cadastro de sistema de abastecimento de gua - procedimento. NBR 12587 - Cadastro de sistema de esgotamento sanitrio - procedimento. NBR 12588 - Aplicao de proteo por envoltrio de polietileno para tubulaes de ferro fundido dctil. NBR 12595 - Assentamento de tubulaes de ferro fundido dctil para conduo de gua sob presso. NBR 12780 - Aplicao de revestimento de esmalte de alcatro-de-hulha em tubos e peas de ao para conduo de gua. NBR 13061 Tubos de ao com ponta e bolsa, para junta elstica, dimetro nominal de 700 a 1200 mm.
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DESENHOS:
CARGA E DESCARGA DE TUBULAO
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GRUPO 9 PG 28
DESCIDA MANUAL
GRUPO 9 PG 29
FAZENDO CORTE
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 9.1 16.1.1 16.1.2 16.1.3 16.1.4 16.1.5 16.1.6 16.1.7 16.1.8 16.1.9 16.1.10 16.1.11 16.1.12 16.1.13 16.1.14 16.1.15 C0319 C0322 C0308 C0311 C0312 C0313 C0314 C0315 C0316 C0317 C0318 C0320 C0321 C0323 C0324 COD SERVIO ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FF J. ELSTICA ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 50mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 75mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 100mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 150mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 200mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 250mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 300mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 350mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 400mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 450mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 500mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 600mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 700mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 800mm ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 900mm DESCRIO DO SERVIO
REV 3
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CRITRIOS DE MEDIO
Marcao da rea de escavao e de demais pontos notveis da rede. Pesquisa das interferncias existentes e situadas ao longo da rede, adutora ou coletor. Carga/descarga, transporte e manuseio at o local de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos e conexes, descida a vala e assentamento propriamente dito diretamente sobre o fundo da vala, incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento montagem de peas e conexes, apoios, travamento, fixao das juntas de borracha e teste hidrosttico. Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e conexes, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pelo comprimento real da tubulao assentada metro. 1) No caso de eventual fornecimento adicional de material (tubos, conexes, anis e lubrificantes) pela Contratada, sero aplicados os preos fornecidos pela CAGECE. 2) No caso de eventual necessidade de beros de apoio ou ancoragens, os mesmos sero orados separadamente. 3) A locao, se for o caso e o cadastro devero ser remunerados pelos preos dos servios correspondentes. 4) Quando o fornecimento de material for feito pela CAGECE, sero aplicados os preos do transporte do almoxarifado central (Pici) ao local da obra ou cidade do interior. 5) Esto inclusos nestes servios todo o transporte e movimentao de materiais dentro do canteiro.
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 16.1.16 16.1.17 16.1.18 9.2 16.2.1 16.2.2 16.2.3 16.2.4 16.2.5 16.2.6 16.2.7 16.2.8 16.2.9 16.2.10 16.2.11 16.2.12 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
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CRITRIOS DE MEDIO
C0307 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 1000mm C0309 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 1100mm C0310 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo, JE DN 1200mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO JUNTA SOLDADA C0248 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=16" C0249 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=20" C0250 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=24" C0251 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=28" C0252 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=30" C0253 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=32" C0254 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=36" C0255 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=40" C0256 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=42" C0257 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=44" C0258 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=48" C0259 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=54"
Marcao da rea de escavao e de demais Pelo comprimento real da tubulao pontos notveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada metro. das interferncias existentes e situadas ao longo da rede. Transporte e manuseio at o Idem item 9.1. local de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos, descida a vala e assentamento propriamente dito, diretamente sobre o solo ou sobre o bero de concreto, brita ou areia incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento, montagem das peas e conexes, apoios, travamento, soldagem com seus respectivos materiais equipamentos necessrios para a execuo, recuperao do revestimento conforme normas da ABNT e AWWA. Inclui, quando for o caso, a execuo dos testes de estanqueidade das juntas (raio X e hidrosttico). Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e para efeito de remunerao, o preo correspondente.
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 16.2.13 16.2.14 16.2.15 16.2.16 16.2.17 16.2.18 9.3 16.3.1 16.3.2 16.3.3 16.3.4 16.3.5 16.3.6 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
C0260 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=56" C0261 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=60" C0262 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=64" C0234 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=72" C0263 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=84" C0247 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM AO, J. SOLDADA D=100" ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM PVC, J. SOLDVEL C0277 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, J.SOLDADA DN 32mm C0278 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, J.SOLDADA DN 40mm C0279 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, J.SOLDADA DN 50mm C0280 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, J.SOLDADA DN 75mm C0275 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, J.SOLDADA DN 100mm C0276 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, J.SOLDADA DN 150mm
9.4 16.3.7
ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM PVC, J. ELSTICA C0289 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM
Marcao da rea de escavao e de demais Pelo comprimento real da tubulao pontos notveis da rede. Pesquisa das assentada metro. interferncias existentes e situadas ao longo da rede. Transporte e manuseio at o local Idem item 9.1. de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos e conexes, descida a vala e assentamento propriamente dito, diretamente sobre o fundo da vala, incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento, montagem de peas e conexes, apoios, travamento, aplicao da solda plstica, fixao das juntas e teste hidrosttico. Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e conexes, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Marcao da rea de escavao e de demais Pelo comprimento real da tubulao
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
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CRITRIOS DE MEDIO
PVC, JE DN 40mm C0291 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, JE DN 50mm M C0292 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, JE DN 75mm M C0281 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, JE DN 100mm M C0282 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, JE DN 125mm M C0283 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES EM PVC, JE DN 150mm
9.5 16.4.1 16.4.2 16.4.3 16.4.4 16.4.5 C0235 C0239 C0236 C0237 C0238
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J. ARGAMASSADA ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ARG. D= 100mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ARG. D=150mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ARG. D= 200mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ARG. D= 250mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ARG. D= 300mm
pontos notveis da rede. Pesquisa das assentada metro. interferncias existentes e situadas ao longo da rede, adutora ou coletor. Transporte e Idem item 9.1. manuseio at o local de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos e conexes, descida a vala e assentamento propriamente dito, diretamente sobre o fundo da vala, incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento, montagem de peas e conexes, apoios, travamento, fixao das juntas de borracha e teste hidrosttico. Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e conexes, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Marcao da rea de escavao e de demais Pelo comprimento real da tubulao pontos notveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada metro. das interferncias existentes e situadas ao longo da rede. Transporte e manuseio at o Idem item 9.1. local de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos, descida a vala e assentamento propriamente dito, diretamente sobre o solo ou sobre o bero de concreto, brita ou areia incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento, apoios, travamento, confeco ou fixao das juntas em argamassa trao 1:3. Inclui, quando for o caso, a execuo dos testes de estanqueidade das juntas (espelho e fumaa). Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e de acordo com o tipo de junta, para
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO efeito de remunerao, correspondente. COD SERVIO ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J. ASFLTICA ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ASF. D= 100mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ASF. D= 150mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ASF. D= 200mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ASF. D= 250mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ASF. D= 300mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ASF. D= 350mm ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXES CERMICOS, J.ASF. D= 400mm o preo MEDIO
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GRUPO 9 PG 5/10
CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 9.6 16.4.6 16.4.7 16.4.8 16.4.9 16.4.10 16.4.11 16.4.12
DESCRIO DO SERVIO
ASSENTAMENTO DE TUBOS DE CONCRETO SIMPLES E/OU ARMADO, JUNTA ELSTICA ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 300mm ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 400mm ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D=500mm ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE
Marcao da rea de escavao e de demais Pelo comprimento real da tubulao pontos notveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada metro. das interferncias existentes e situadas ao longo da rede. Transporte e manuseio at o Idem item 9.1. local de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos, descida a vala e assentamento propriamente dito, diretamente sobre o solo ou sobre o bero de concreto, brita ou areia incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento, apoios, travamento e fixao das juntas elsticas. Inclui, quando for o caso, a execuo dos testes de estanqueidade das juntas (espelho e fumaa). Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e de acordo com o tipo de junta, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Marcao da rea de escavao e de demais Pelo comprimento real da tubulao pontos notveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada metro. das interferncias existentes e situadas ao longo da rede. Transporte e manuseio at o Idem item 9.1. local de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos, descida a vala e assentamento propriamente dito, diretamente
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO sobre o solo ou sobre o bero de concreto, brita ou areia incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento, apoios, travamento, confeco ou fixao das juntas elsticas conforme norma da ABNT NBR8890. Inclui, quando for o caso, a execuo dos testes de estanqueidade das juntas (espelho, fumaa e hidrosttico). Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e de acordo com o tipo de junta, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
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GRUPO 9 PG 6/10
CRITRIOS DE MEDIO
16.5.5 16.5.6 16.5.7 16.5.8 16.5.9 16.5.10 16.5.11 16.5.12 ITEM SEINFRA 9.8 16.5.13 16.5.14
D=600mm C0302 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 700mm C0303 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 800mm C0304 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 900mm C0293 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 1000mm C0294 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 1200mm C0295 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D=1500mm C0296 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 1750mm C0297 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D=2000mm COD SERVIO ASSENTAMENTO DE TUBOS DE CONCRETO SIMPLES E/OU ARMADO, JUNTA ARGAMASSADA C0305 ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO,JUNTA ARGAMASSADA, D=150mm ASSENTAMENTO DE TUBOS EM C0306 CONCRETO,JUNTA ARGAMASSADA, D=200mm
DESCRIO DO SERVIO
MEDIO
Marcao da rea de escavao e de demais Pelo comprimento real da tubulao pontos notveis da rede ou coletor. Pesquisa assentada metro. das interferncias existentes e situadas ao longo da rede. Transporte e manuseio at o Idem item 9.1. local de assentamento dos tubos e conexes. Limpeza prvia dos tubos, descida a vala e assentamento propriamente dito, diretamente sobre o solo ou sobre o bero de concreto, brita ou areia incluindo o posicionamento, alinhamento, nivelamento, apoios,
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO travamento, confeco ou fixao das juntas em argamassa trao 1:3. Inclui, quando for o caso, a execuo dos testes de estanqueidade das juntas (espelho e fumaa). Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e de acordo com o tipo de junta, para efeito de remunerao, o preo correspondente. COD SERVIO RETIRADA DE TUBULAO EM FF, INCLUSIVE TRANSPORTE RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 100MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 150MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 200MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 250MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 300MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 350MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 400MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 450MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 50MM RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 500MM DESCRIO DO SERVIO MEDIO
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GRUPO 9 PG 7/10
CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 9.9 1.7.90 1.7.91 1.7.92 1.7.93 1.7.94 1.7.95 1.7.96 1.7.97 1.7.98 1.7.99
C3389 C3390 C3391 C3392 C3393 C3394 C3395 C3396 C3387 C3397
Retirada da tubulao com reaproveitamento, carga, descarga, transporte e manuseio at a distncia de 15km, local indicado pela Fiscalizao. A escavao, reaterro, aterro, demolio e recuperao de pavimento quando for o caso ser remunerado pelo preo correspondente. Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pelo comprimento real da tubulao retirada metro. 1) No caso da distancia de transporte ultrapassar os 15km, sero aplicados os preos dos servios correspondentes.
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 1.7.100 1.7.101 1.7.102 ITEM SEINFRA 9.10 1.7.72 1.7.73 1.7.74 1.7.75 1.7.76 1.7.77 1.7.78 1.7.79 9.11 1.7.64 1.7.65 1.7.66 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 9 PG 8/10
CRITRIOS DE MEDIO
C3398 RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 600MM C3399 RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 700MM C3388 RETIRADA DE TUBOS, PEAS E CONEXES EM FoFo JE DN 75MM COD SERVIO RETIRADA DE TUBULAO DE CONCRETO, INCLUSIVE TRANSPORTE RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=100cm RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=120cm RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=150cm RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=30cm RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=40cm RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=50cm; RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=60cm RETIRADA DE TUBOS DE CONCRETO D=80cm DESCRIO DO SERVIO MEDIO
Retirada da tubulao com reaproveitamento. Pelo comprimento real da tubulao A escavao, reaterro, aterro, demolio e retirada metro recuperao de pavimento quando for o caso ser remunerado pelo preo correspondente. Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e para efeito de remunerao, o preo correspondente.
RETIRADA DE TUBULAO DE PVC ENTERRADA C3042 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO DN=100mm C3043 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO DN=150mm C3044 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO
Retirada da tubulao com reaproveitamento, Pelo comprimento real da tubulao escavao, reaterro, demolio de retirada metro pavimento, quando for o caso. Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e para efeito de remunerao, o preo correspondente.
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 9 PG 9/10
CRITRIOS DE MEDIO
1.7.67 1.7.68 1.7.69 1.7.70 1.7.71 9.12 1.7.80 1.7.81 1.7.82 1.7.83 1.7.84 1.7.85 1.7.86 1.7.87 1.7.88 1.7.89
DN=200mm C3045 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO DN=250mm C3046 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO DN=300mm C3047 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO DN=50mm C3048 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO DN=75mm C3049 RETIRADA DE TUBO PVC ENTERRADO DN=85mm RETIRADA DE TUBULAO DE PVC C3379 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 100MM C3380 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 125MM C3381 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 150MM C3382 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 200MM C3383 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 250MM C3384 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 300MM C3385 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 350MM C3386 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 400MM C3377 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 50MM C3378 RETIRADA DE TUBOS E CONEXES EM PVC JE DN 75MM
Retirada da tubulao com reaproveitamento, carga, descarga, transporte e manuseio at a distncia de 15km, local indicado pela Fiscalizao. A escavao, reaterro, aterro, demolio e recuperao de pavimento quando for o caso ser remunerado pelo preo correspondente. A escavao e o reaterro sero remunerados pelo preo correspondente. Aplica-se, conforme o dimetro dos tubos e para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pelo comprimento real da tubulao retirada metro. 1) No caso da distancia de transporte ultrapassar os 15km, sero aplicados os preos dos servios correspondentes.
ASSENTAMENTO DE TUBULAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 9 PG 10/10
CRITRIOS DE MEDIO
PAVIMENTAO ESPECIFICAES
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GRUPO 10 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS......................................................................................... 2 RETIRADA DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS ................................... 2 EXECUO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS ................................. 3 RECOMPOSIO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS COM REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL........................................ 7 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................. 9 DESENHOS ............................................................................................................................. 10 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 13
GRUPO 10 PG 2
Este grupo tem por finalidade estabelecer as condies bsicas para execuo de servios de retirada, execuo e recomposio de pavimentos, meio-fios e sarjetas.
CONSIDERAES GERAIS
As pavimentaes e protees do solo sero executadas em conformidade com os projetos, ou a critrio da fiscalizao, tendo em vista a estabilidade e segurana dos terrenos, construes e propriedades vizinhas. Estes servios devero proporcionar condies adequadas para escoamento superficial, ou absoro pelo terreno, de guas de chuvas, de maneira que no ocorram eroses e vazios de subsolo. Caber CONTRATADA manter contatos com o rgo Competente, a fim de conseguir a liberao necessria com vistas ao rompimento da pavimentao existente, devendo a mesma arcar com todo o nus necessrio na obteno da licena. Quaisquer reclamaes ou solicitaes de proprietrios, entidades e rgos Governamentais, relativos a danos ou prejuzos de qualquer natureza e decorrentes dos trabalhos executados durante a construo, devem ser prontamente atendidas pela CONTRATADA. Quando os servios forem relativos a pavimentos, meio-fios e sarjetas existentes, devero ser recompostas as caractersticas anteriores, entregues perfeitamente limpas, livres de entulhos e material excedente, salvo determinaes da fiscalizao.
CONSIDERAES ESPECFICAS
RETIRADA DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS Antes de qualquer obra em ruas pavimentadas, passeios ou trechos de rodovias, a contratada dever tomar prvio conhecimento da natureza dos servios a serem executados, objetivando as providncias necessrias retirada e posterior reconstruo do pavimento. A contratada dever proceder o rompimento da pavimentao, utilizando-se de meios mecnicos ou manuais, adequados ao tipo de pavimento existente. No caso de remoo de asfalto ou concreto, o rompimento dever ser feito com marteletes pneumticos dotados de ferramentas de corte apropriada ou mquina de corte. A remoo dos demais tipos de pavimentos ser manual. O material retirado reaproveitvel dever ser armazenado de forma a que no impea o trfego de veculos e pedestres. O armazenamento dar-se- preferencialmente junto a vala, do lado oposto quele onde ser depositado o material escavado, formando pilhas regulares ou ento, depositado em caambas. No caso de no haver condies de armazenamento junto a vala, o material removido e reaproveitvel dever ser depositado em local conveniente, aceito pela fiscalizao.
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PAVIMENTAO ESPECIFICAES
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GRUPO 10 PG 3
A contratada ser a nica responsvel pela integridade e conservao dos materiais reempregveis, os quais, em qualquer caso, sero reintegrados ou substitudos, de modo que as reconstrues fiquem de acordo com as pr existentes. Em todas as operaes envolvidas no levantamento dos pavimentos, devero ser observadas as precaues necessrias para o mximo reaproveitamento dos materiais. No caso da recomposio de pavimentos, meio-fios e sarjetas sem reaproveitamento do material, os servios sero considerados, para efeito das especificaes subseqentes, como se fossem execuo. EXECUO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS E SARJETAS Os perfis esquemticos dos pavimentos para veculo ou para pedestres encontram-se nos desenhos n 1 e 2. Regularizao do sub-leito o conjunto de operaes que visa conformar a camada final da terraplenagem, mediante corte e/ou aterros de at 20 cm, conferindo-lhe condies adequadas em termos geomtricos e de compactao. Os mtodos de sondagem e ensaio, bem como os pontos de verificao da qualidade do sub-leito, sero definidos na especificao dos servios a serem contratados, correndo o custo por conta da contratada. Execuo de sub-bases A sub-base a camada complementar base, quando, por circunstncias tcnico-econmicas, no for aconselhvel construir a base diretamente sobre a regularizao do sub-leito. Os materiais geralmente utilizados para execuo de sub-bases so a piarra, o moledo e o racho. A espessura da camada e o grau de compactao devero ser definidos em projeto, ou pela fiscalizao, em funo do tipo de pavimento que ser implantado e da carga a que este ser submetido. Os mtodos de sondagem e ensaio, bem como os pontos de verificao da qualidade e compactao da sub-base sero definidos na especificao dos servios a serem contratados, correndo o custo por conta da contratada. Piarra um material natural, proveniente de jazidas, cuja composio, por anlise visual, a argila, de areia grossa e pedregulho, originrio de rochas em decomposio com tamanho mximo de 3". Moledo
PAVIMENTAO ESPECIFICAES
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GRUPO 10 PG 4
um material natural, proveniente de jazidas ou da prpria escavao, cuja composio visual de rocha decomposta, argila estratificada e piarra aglutinado. Racho o material composto por um agregado grado, proveniente de britagem primria de rocha s, apresentando dimetro mximo de 5", e um agregado de enchimento capaz de preencher os vazios resultantes do agregado grado e proporcionar adequadas condies de travamento s camadas aps compresso. O agregado de enchimento ser proveniente de britagem secundria da rocha s, com emprego de uma ou mais fraes de pedra britada, ou ainda, areia e brita. Execuo de bases Base a camada destinada a receber e distribuir os esforos aplicados sobre o pavimento. Sua espessura e grau de compactao devero ser definidos pelo projeto, em funo do tipo de pavimento que ser implantado e da carga a que ser submetido. Brita graduada uma camada composta por mistura, em usina de produtos de britagem, apresentando granulometria contnua, cuja estabilizao obtida pela ao mecnica do equipamento de compactao. Macadame hidrulico a camada granular composta por agregados grados, naturais ou britados, preenchidos por agregados midos e aglutinados pela gua, cuja estabilidade obtida a partir de ao mecnica enrgica de compactao. Macadame asfltico o servio por penetrao, que envolve aplicaes alternadas de ligantes asflticos e agregados minerais. Revestimento com pintura asfltica o servio que consiste na aplicao de uma pelcula de material asfltico, em consistncia lquida, sobre uma superfcie de camada de pavimento. As pinturas podem ser: a) Imprimao: Para conferir alguma coeso superfcie da camada, ou dar um pouco de impermeabilidade mesma, ou ainda, dar condies de aderncia entre duas camadas; b) Ligao: Para a funo bsica de promover a aderncia entre duas camadas sucessivas. Normalmente usada quando a camada anterior um revestimento antigo ou haja decorrido um lapso de tempo e/ou trfego que possa diminuir a aderncia entre as camadas.
PAVIMENTAO ESPECIFICAES
Tratamento superficial
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GRUPO 10 PG 5
o servio por penetrao, que envolve aplicaes alternadas de ligante asfltico e agregados minerais, em operao simples ou mltipla. O tratamento superficial classificado como simples, duplo ou triplo, em funo das aplicaes de agregado/ligante de que constitudo. Pode ser ainda classificado pela forma de penetrao do ligante asfltico em "penetrao direta" ou "penetrao invertida". Capa selante o servio subseqente, que tem por finalidade o aumento das condies de impermeabilidade da camada a ser tratada, ou ento, a melhoria das condies de rolamento dos veculos. O servio dever ser executado por penetrao invertida, envolvendo uma aplicao de ligante asfltico e uma aplicao de agregado mido. Pavimento com concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) uma mistura asfltica executada em usina apropriada, composta de agregados minerais e cimento asfltico de petrleo, espalhada e comprimida a quente. Poder ser usada como "binder", posicionada abaixo da capa asfltica; como "capa asfltica", destinada a receber diretamente a ao do trfego; ou como "reperfilagem", para corrigir deformaes na superfcie de revestimento antigo ou selagem de fissuras. Revestimento com pr-misturado a frio (PMF) uma mistura executada temperatura ambiente (>10 C), em usina apropriada, de agregados minerais e ligantes, espalhada e compactada a frio, possuindo as seguintes caractersticas: Volume de vazios =20% ; % passando na peneira 2,0 mm < 20% ; % passando na peneira 0,074 mm = 2%.
Pavimento com lajota de concreto/ Decorativas As peas devero ser assentadas sobre camada de areia de 10 cm de espessura e comprimidas por percusso atravs de soquete de madeira ou placa vibratria. O rejuntamento consistir no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peas assentadas, para preenchimento dos vazios. Pavimento com Uni-Stein As peas devero ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura sobre a sub-base e a base, comprimidas por percusso atravs de sapo mecnico, seguindo o mesmo padro de alinhamento quando ocorrerem descontinuidades causadas por intercalao de canteiros, meiofios ou qualquer outra, performando um padro visual contnuo e esttico. O rejuntamento consistir no espalhamento de uma fina camada de areia seca durante a compactao. Dependendo do tipo de trfego a que estar sujeito, as peas tero as seguintes espessuras e resistncias: Trfego de pedestres: 4,5cm 20mpa.
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PAVIMENTAO ESPECIFICAES
Trfego de veculos leves: 6cm 20mpa. Trfego pesado: 8cm 35mpa. Pavimento com paraleleppedo
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GRUPO 10 PG 6
As peas devero ser assentadas sobre camada de areia de 10cm de espessura e fortemente comprimidas por percusso atravs de soquetes de madeira. O rejuntamento consistir no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peas assentadas ou com argamassa de cimento e areia grossa no trao 1:3. Pavimento com pedra tosca As peas devero ser assentadas sobre camada de areia de 15cm de espessura e comprimidas por percusso atravs de martelo de calceteiro. No assentamento, as faces da superfcie sero cuidadosamente escolhidas, entrelaadas e bem unidas de forma que no coincidam com as juntas vizinhas. O rejuntamento consistir no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peas assentadas ou com argamassa de cimento e areia grossa no trao 1:3. Revestimento com pedrisco Consiste no espalhamento do material e compactao de uma camada de 10cm de espessura. Revestimento com piarra Consiste no espalhamento mecnico do material e compactao de uma camada de 15cm de espessura, atravs de placa vibratria ou rolo compressor. Revestimento com ladrilho hidrulico As peas devero ser assentadas sobre uma camada de concreto no estrutural, com espessura de 5 cm. Os ladrilhos devero ficar imersos em gua at a saturao e sero assentados e rejuntados com argamassa de cimento e areia, trao 1:3 em volume. Revestimento com ladrilho cermico Devero ser obedecidas as mesmas especificaes do item anterior. Revestimento com piso de concreto desempenado O concreto dever ser aplicado sobre solo devidamente compactado. A espessura final do concreto no dever ser inferior a 5 cm. O consumo mnimo de cimento, por m3 de concreto, ser de 210 kg. As juntas de dilatao formaro quadrados de no mximo 1 m2, executadas em madeira ou material plstico com espessura de 1 cm. O acabamento ser feito diretamente sobre o concreto com desempenadeira. Para melhorar a qualidade, ser polvilhada uma mistura seca de cimento e areia, de trao igual ao da mistura do concreto.
PAVIMENTAO ESPECIFICAES
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GRUPO 10 PG 7
Meio-fio- sarjeta de concreto moldada "in loco" A seo transversal dos elementos e as juntas de dilatao devero ser de acordo com o especificado em projeto. Dever ser utilizado processo de moldagem atravs de formas de madeira, ou outro qualquer, desde que comprovada a sua eficincia. O concreto ser lanado 3 sobre solo devidamente compactado. O consumo de cimento ser de 210 kg/m de concreto. O traado e declividade das sarjetas devero ser adequados ao escoamento das guas para os pontos de tomada. Ver desenho n 3. Meio-fio- sarjeta de concreto pr-moldado As peas sero assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimenses de projeto, sobre camada de areia de 5 cm de espessura. Sero comprimidas por percusso, atravs de soquetes de madeira e rejuntadas com argamassa de cimento e areia, trao 1:3 em volume. Meio-fio de concreto pr-moldado Devero ser obedecidas as mesmas especificaes do item Meio-fio- sarjeta de concreto prmoldado. Meio-fio de pedra Devero ser obedecidas as mesmas especificaes do item Meio-fio- sarjeta de concreto prmoldado. RECOMPOSIO DE PAVIMENTOS, MEIO-FIOS REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL E SARJETAS COM
A recomposio do pavimento dever ser iniciada logo aps a concluso do reaterro compactado e regularizado. Caso no seja possvel recompor o pavimento de pistas de rolamento imediatamente aps a concluso do reaterro, e sendo necessrio abri-lo ao trfego, poder ser utilizado, provisoriamente, revestimento em concreto simples, com a concordncia da fiscalizao e das autoridades competentes. Quando da ocorrncia de tais servios, os mesmos devero ser pagos conforme item especfico. A contratada dever providenciar as diversas recomposies, reconstrues ou reparos de qualquer natureza, de modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na recomposio de qualquer pavimento, seja no passeio ou na pista de rolamento, devero ser obedecidos o tipo, as dimenses e a qualidade do pavimento encontrado. No caso de pavimentos especiais, ou que extrapolem as determinaes municipais, a fiscalizao definir os procedimentos cabveis. A reconstruo do pavimento implica na execuo de todos os trabalhos correlatos e afins, tais como recolocao de meios-fios, tampes, "bocas de lobo" e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execuo dos servios.
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PAVIMENTAO ESPECIFICAES
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GRUPO 10 PG 8
A reconstruo do pavimento dever acompanhar o assentamento da tubulao, de forma a permitir a reintegrao do trfego no trecho acabado. O pavimento, aps concludo, dever estar perfeitamente conformado ao greide e seo transversal do pavimento existente, no sendo admitidas irregularidades ou salincias a pretexto de compensar futuros abatimentos. As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente devero apresentar perfeito aspecto de continuidade. Se for o caso, devero ser feitas tantas reposies quantas forem necessrias, sem nus adicional para a CAGECE, at que no haja mais abatimentos na pavimentao. Lajota de concreto/ Decorativas As lajotas sextavadas de concreto devero ser assentadas com disposio idntica da pavimentao existente, sobre camada de areia de 5 cm de espessura, das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Sero comprimidas por percusso atravs de soquete de madeira. O rejuntamento consistir no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peas assentadas, para o preenchimento dos vazios. Uni-Stein A reposio do pavimento em uni-stein dever manter os mesmos padres e desenhos anteriormente existentes. As peas devero ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e comprimidas por percusso atravs de sapo mecnico. O rejuntamento consistir no espalhamento de uma camada de areia seca, sobre as peas assentadas, para preenchimento dos vazios. Pedra tosca As peas devero ser assentadas sobre camada de areia de 15 cm de espessura, das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Sero comprimidas por percusso atravs de martelo de calceteiro. No assentamento, as faces da superfcie sero cuidadosamente escolhidas, entrelaadas e bem unidas de forma a que no coincidam juntas vizinhas. O rejuntamento consistir no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peas assentadas, para preenchimento dos vazios ou com argamassa de cimento e areia grossa trao 1:3. Grama A reposio da grama retirada ser em leivas de formato regular e dimenses uniformes, com espessura mnima de 5 cm. As leivas devero ser assentadas sobre o terreno regularizado e drenado, justapostas, com ausncia de vazios entre placas e comprimidas atravs de soquete de madeira. Ser de responsabilidade da contratada a pega da grama. Quando isto no ocorrer, dever ser providenciada a substituio da leiva.
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PAVIMENTAO ESPECIFICAES
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GRUPO 10 PG 9
Piarra A piarra dever ser reposto com espessura igual do pavimento existente. O leito dever ser regularizado e devidamente compactado. A piarra reposto ser compactado com soquetes de madeira ou compactadores tipo "sapo mecnico". Meio-fio - Sarjeta de concreto pr-moldada As peas sero assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimenses preexistentes, sobre camada de areia de 5 cm de espessura. As peas sero comprimidas atravs de soquete de madeira e rejuntadas com argamassa de cimento e areia, trao 1:3 em volume. Meio-fio de concreto pr-moldada Devero ser obedecidas as mesmas especificaes do item Meio-fio - Sarjeta de concreto prmoldada. Meio-fio de pedra Devero ser obedecidas as mesmas especificaes do item Meio-fio - Sarjeta de concreto prmoldada. Asfalto A recomposio do pavimento em asfalto dever ser executada obedecendo s mesmas caractersticas do pavimento existente. As camadas de base, sub-base e revestimento devero ser iguais s do pavimento original, quando novo. O estado de desgaste por uso ou idade do pavimento existente no justifica nenhum decrscimo na qualidade da pavimentao a recompor.
PAVIMENTAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 10.1 1.7.56 1.7.57 1.7.58 1.7.59 1.7.60 1.7.61 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 10 PG 1/5
CRITRIOS DE MEDIO
RETIRADA DE PAVIMENTAO C2938 RETIRADA DE PAVIMENTAO ASFLTICA COM BASE EM PEDRA C2939 RETIRADA DE PAVIMENTAO EM BLOCO DE CONCRETO C3041 RETIRADA DE PAVIMENTAO EM BLOKRET C/ REMOO LATERAL C2940 RETIRADA DE PAVIMENTAO EM PARALELEPPEDO OU PEDRA TOSCA C2941 RETIRADA DE PAVIMENTAO EM PASSEIO CIMENTADO C2942 RETIRADA DE PAVIMENTAO EM PEDRA PORTUGUESA C3373 RETIRADA DE MEIO FIO DE PEDRA GRANTICA
1.7.55
RECOMPOSIO DE PAVIMENTAO C2930 RECOMPOSIO DE PAVIMENTAO EM PARALELEPPEDO S/REJUNT. C2933 RECOMPOSIO DE PAVIMENTAO
Fornecimento de equipamentos e mo-de-obra necessrios para remoo da pavimentao para faixa no superiores a 2,00 metros considerando que: a) Em caso de materiais no aproveitveis estes sero levados a bota fora e remunerados conforme o preo correspondente (carga, transporte e descarga); b) Em caso de materiais aproveitveis, est incluso no preo o empilhamento e guarda, prximo vala; c) Quando o material no puder ser depositado ao longo da vala, dever ser removido para o local apropriado, sendo a carga, transporte e descarga remunerados conforme preo correspondente. Aplica-se, conforme o tipo de pavimento, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de equipamentos e mo-de-obra necessrios para remoo de meio fio, considerando que: a) Em caso de materiais no aproveitveis estes sero levados a bota fora e remunerados conforme o preo correspondente (carga, transporte e descarga); b) Em caso de materiais aproveitveis, est incluso no preo o empilhamento e guarda, prximo vala; c) Quando o material no puder ser depositado ao longo da vala, dever ser removido para o local apropriado, sendo a carga, transporte e descarga remunerados conforme preo correspondente.
Pela rea obtida atravs do produto da extenso da vala pela largura padro especificada metro.
Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento), Pela rea obtida atravs do produto da equipamentos e mo de obra necessrios para extenso da vala pela largura padro recomposio da pavimentao inclusive, preparao especificada, acrescida de no mximo:
PAVIMENTAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO REV 3
GRUPO 10 PG 2/5
CRITRIOS DE MEDIO 15cm p/ cada lado p/ tub. c/ DN at 300mm; - 30cm p/ tub. c/ DN 300mm a DN 1000mm; - 50cm p/ tub. c/ DN maior que 1000mm; metro. Pela rea obtida atravs do produto da extenso da vala pela largura padro especificada, acrescida de no mximo 20 cm para qualquer tipo de pavimento metro.
21.2.11
EM PEDRA TOSCA S/REJUNT. da base com lastro de areia, alinhamento, nivelamento C2136 RECOMPOSIO DE PAVIMENTAO e assentamento. Aplica-se, conforme o tipo de DE PRE- MOLDADO S/ COXIM DE AREIA pavimento, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
21.2.8 21.2.9
C2929 RECOMPOSIO DE PAVIMENTAO EM PARALELEPPEDO C/REJUNT. C2932 RECOMPOSIO DE PAVIMENTAO EM PEDRA TOSCA C/REJUNT.
21.2.5 21.2.6
C2927 RECOMPOSIO DE MEIO FIO EM CONCRETO C2928 RECOMPOSIO DE MEIO FIO EM PEDRA GRANITICA RECOMPOSIO DE PAVIMENTAO ASFLTICA C2925 RECOMPOSIO DE CAPA EM AREIA ASFLTICA (AAUQ), ESP.= 5cm C2926 RECOMPOSIO DE CAPA EM CONCRETO ASFLTICA (CBUQ), ESP.= 5cm
Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento), equipamentos e mo-de-obra necessrios para recomposio da pavimentao inclusive, preparao da base com lastro de areia, alinhamento, nivelamento, assentamento e rejuntamento. Aplica-se, conforme o tipo de pavimento, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de material (exceto o reaproveitamento), Pela extenso efetivamente executada equipamentos e mo-de-obra necessrios para metro. recomposio do meio fio, inclusive preparo, alinhamento, nivelamento, assentamento e rejuntamento. Aplica-se, conforme o tipo de meio fio, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de material, equipamentos e mo-de- Pela rea obtida atravs do produto da obra necessrios para execuo dos servios, extenso da vala pela largura padro inclusive limpeza da superfcie, imprimao, especificada, acrescida de no mximo: espalhamento, compactao e transporte. Aplica-se, - 15cm p/ cada lado p/ tub. c/ DN conforme o tipo de asfalto, para efeito de at 300mm; remunerao, o preo correspondente. - 30cm p/ tub. c/ DN 300mm a DN 1000mm; - 50cm p/ tub. c/ DN maior que 1000mm; metro.
PAVIMENTAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 10.04 15.2.10 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 10 PG 3/5
CRITRIOS DE MEDIO
EXECUO DE PAVIMENTAO C1917 PISO DE CONCRETO fck=15MPa esp.= 12cm, ARMADO C/TELA DE AO
15.2.22
C3450
15.1.28
C3025
15.2.19
C3410
15.2.11
C1865
Fornecimento de material, equipamentos e mo-deobra necessrios para execuo dos servios, incluindo limpeza da superfcie, preparo (c/ uso de betoneira) e lanamento de concreto 15MPa, montagem de armadura com tela soldada, regularizao e cura. PISO CIMENTADO ESP.=1,50cm C/ Fornecimento de material, equipamentos e mo-deJUNTA PLSTICA ( 27x3 )mm EM obra necessrios para execuo dos servios, MDULOS ( 1,00x1,00 )m incluindo limpeza da superfcie, preparo e lanamento de cimentado, colocao de juntas plsticas, regularizao e cura. PISO MORTO CONCRETO Fornecimento de material, equipamentos e mo-deFCK=13,5MPa C/PREP./LANAMENTO obra necessrios para execuo dos servios, incluindo limpeza da superfcie, preparo e lanamento de concreto 13,5MPa, regularizao e cura. PISO MORTO DE TIJOLO MACIO Fornecimento de material, equipamentos e mo-deC/REJUNTAMENTO obra necessrios para execuo dos servios, PISO MORTO DE TIJOLO MACIO incluindo limpeza da superfcie, colocao dos tijolos S/REJUNTAMENTO brancos macios, preparo e lanamento de argamassa regularizao e cura. LADRILHOS HIDRULICOS Fornecimento de material, equipamentos e mo-deC/ARGAMASSA DE CAL 1:4+100KG CIM. obra necessrios para execuo dos servios, inclusive lastro de concreto com espessura de 5cm, argamassa de assentamento, regularizao e limpeza CALADA DE PROTEO EM Fornecimento de material, equipamentos e mo-deCIMENTADO C/ BASE DE CONCRETO obra necessrios para execuo dos servios, L=0,60m incluindo, lastro de concreto com espessura de 7cm, piso cimentado com espessura de 1,5cm, alvenaria de contorno, reboco e pintura hidracor nas laterais da calada e limpeza. PEDRA PORTUGUESA 2 CORES Fornecimento de material, equipamentos e mo-de-
Pelo volume de concreto aplicado 3 metro Pela rea efetivamente executada metro
Pela rea efetivamente executada metro Pela rea efetivamente executada metro
PAVIMENTAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 15.2.12 15.2.15 15.2.16 15.2.17 20.10.6 20.10.2 20.10.1 20.10.5 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO obra necessrios para execuo dos servios, inclusive, preparo, regularizao da base com lastro de areia, espalhamento, alinhamento, assentamento e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de pavimento, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
REV 3
GRUPO 10 PG 4/5
CRITRIOS DE MEDIO metro. NOTAS: 1)o pavimento em pedra tosca ou paralelo dever ser assentado em lastro de areia e piarra trao 1:1; 2) a compactao dever ser feita com rolo liso de no mnimo 10ton.
C1864 PEDRA PORTUGUESA - COR BRANCA C1923 PISO PR-MOLDADO, TIPO UNISTEIN C3012 PAVIMENTO ARTICULADO COM BLOKRET H4 C3013 PAVIMENTO ARTICULADO COM BLOKRET H6 C2896 PAVIMENTAO EM PEDRA TOSCA S/REJUNTAMENTO COM AGREGADO ADQUIRIDO C2894 PAVIMENTAO EM PARALELEPIPEDO S/ REJUNTAMENTO COM AGREGADO ADQUIRIDO C2893 PAVIMENTAO EM PARALELEPPEDO C/REJUNTAMENTO COM AGREGADO ADQUIRIDO C2895 PAVIMENTAO EM PEDRA TOSCA C/REJUNTAMENTO COM AGREGADO ADQUIRIDO
C0365 BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO MOLDADO NO LOCAL C0367 BANQUETA /MEIO FIO DE CONCRETO PRE-MOLDADO (1,00x0,25x0,15m) C0368 BANQUETA/ MEIO FIO DE TIJOLO MACIO C0366 BANQUETA/MEIO FIO DE CONCRETO P/ VIAS URBANAS (1,00x0,35x0,15m) C3097 MEIO FIO DE PEDRA GRANITICA REGULARIZAO E REVESTIMENTO C2944 REVESTIMENTO COM BRITA COM Fornecimento de material, equipamentos e mo-deAGREGADO ADQUIRIDO obra necessrios para execuo dos servios, C2945 REVESTIMENTO COM PEDRISCO COM inclusive seleo do material, espalhamento,
Fornecimento de material, equipamentos e mo-deobra necessrios para execuo dos servios, inclusive, preparo, regularizao da base com lastro de areia, espalhamento, alinhamento, assentamento, rejuntamento e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de pavimento, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de material, equipamentos e mo-deobra necessrios para execuo dos servios, inclusive, preparo, alinhamento, nivelamento, assentamento e rejuntamento c/ trao 1:3. Aplica-se, conforme o tipo de meio fio, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
PAVIMENTAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO AGREGADO ADQUIRIDO DESCRIO DO SERVIO compactao e regularizao.
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CRITRIOS DE MEDIO
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SUMRIO
OBJETIVO ............................................................................................................................... 11 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................. 11 CONSIDERAES ESPECFICAS........................................................................................ 11 LIGAO PREDIAL DE GUA.............................................................................. 11 REMANEJAMENTO DE TOMADA DE GUA..................................................... 11 PADRONIZAO DE LIGAO ........................................................................... 11 LIGAO PREDIAL DE ESGOTO ......................................................................... 11 INSTALAO E/OU SUBSTITUIO DE HIDRMETRO................................. 11 DESENHOS ............................................................................................................................. 11 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 11
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Este grupo tem por finalidade definir os procedimentos bsicos a serem adotados na execuo de ligaes prediais de gua e de esgotos.
CONSIDERAES GERAIS
Ligao predial um conjunto de tubos, peas, conexes e equipamentos que interliga a rede pblica instalao predial do cliente. As ligaes prediais somente sero executadas aps serem liberadas pela fiscalizao. A execuo de ligaes prediais de gua e de esgotos deve obedecer, alm do que est descrito neste manual, as demais normas e especificaes que estiverem em vigor. As ligaes so classificadas de acordo com a posio da rede pblica em relao ao imvel. Desse modo, a observao visual caracterizar a ligao como sendo passeio, rua, ou outro lado da rua. No PASSEIO considerada a ligao cuja rede pblica est no mesmo passeio do imvel; na RUA, quando a rede situa-se em algum ponto do leito carrovel. No OUTRO LADO DA RUA, diz-se quando a rede est assentada no passeio oposto ao do imvel. As ligaes so separadas em trs grandes categorias de pavimentao: pedra tosca, asfalto e sem pavimentao.
CONSIDERAES ESPECFICAS
LIGAO PREDIAL DE GUA Uma ligao predial composta de: a) Tomada de gua:- Ponto de conexo do ramal com a rede de distribuio de gua, que ser executada com colar de tomada ou com ferrule; b) Ramal predial:- Tubulao compreendida entre a tomada de gua na rede de distribuio e o cavalete ou caixa c/ cavalete que ser executada preferencialmente em PEAD. O ramal dever obrigatoriamente ser executado perpendicular rede de distribuio; c) Cavalete ou caixa c/ cavalete:- Elementos destinados a receber a instalao do medidor de volume consumido, hidrmetro. A utilizao de uma ou outra soluo decorrente do interesse do cliente ou da melhor disposio do hidrmetro para as leituras mensais. Alm das partes componentes deve-se observar, na ligao predial, o recobrimento mnimo do ramal e a localizao do cavalete/caixa em relao s divisas do imvel. O preo unitrio proposto para as ligaes de determinado dimetro ser nico para um mesmo tipo de pavimentao e independentemente do material derivado da rede, de seu dimetro, do tipo do solo e da necessidade ou no de esgotamento e/ou escoramento.
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Os materiais hidrulicos de uma ligao de gua podem ser fornecidos pela contratada ou pela CAGECE. Todos os materiais devero seguir as normas da ABNT e outras exigidas pela rea de Controle da Qualidade de Materiais da CAGECE. As ligaes sero sempre executadas na rede de distribuio, a qual dever estar em carga e, no caso de redes novas, somente aps a realizao dos testes e da autorizao da fiscalizao. A CONTRATADA responsvel pela sinalizao adequada conforme padres com relao ao j referido neste manual, devendo, tambm, efetuar, o mais rpido possvel, o servio de recuperao de muros, caladas, pavimentos, etc, enfim, tudo relacionado ao acabamento do servio de ligao. Quando certas ligaes s puderem ser executadas noite por determinao da prefietura., e/ou da FISCALIZAO da CAGECE, a CONTRATADA ser remunerada pelo acrscimo do servio, com ttulo ADICIONAL NOTURNO. Os hidrmetros de " podero ser instalados em cavaletes ou em caixas PADRO CAGECE, conforme disponibilidade do espao interno do imvel. REMANEJAMENTO DE TOMADA DE GUA o servio de transferncia do colar de uma rede existente para uma rede nova. Consiste na colocao de um dispositivo de tomada de gua na rede nova e o bloqueamento da tomada de gua na rede antiga. Esse bloqueio pode ser feito exclusivamente no registro, ou no ferrule existente, como tambm pode ser feito retirando-se o dispositivo de tomada de gua e substituindo-o por luva de correr ou outra forma que garanta uma melhor vedao do local. No caso de redes antigas que esto sendo abandonadas, este bloqueio no necessrio. PADRONIZAO DE LIGAO Consiste na adequao de ligaes existentes aos padres de funcionamento adotados pela CAGECE. Essa padronizao poder ser: a) completa: consiste na substituio total dos componentes da ligao (tomada de gua, ramal e cavalete) e dever ser considerada ligao nova para efeito de oramento. b) do cavalete: consiste na substituio somente do cavalete. c) da caixa: consiste na colocao somente da caixa de proteo.
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parte integrante a demolio e recuperao da pedra tosca ou paralelo, e ainda a demolio asfltica. LIGAO PREDIAL DE ESGOTO Entende-se por ligao predial de esgoto o conjunto de tubos e peas assentadas que se estende desde o coletor pblico at o alinhamento de uma determinada propriedade, onde estar a caixa de inspeo. Cada edificao ter uma nica ligao predial de esgotos, no sendo permitido esgotar duas ou mais edificaes, salvo em casos excepcionais expressamente autorizados pela CAGECE. Para que seja efetuada a ligao importante que as instalaes internas estejam concludas e de acordo com as normas vigentes. As ligaes podero ser efetuadas em coletores de at 350mm. Normalmente as ligaes so efetuadas em dimetro de 100mm em PVC, ou em certos casos em tubos de mesmo material da rede coletora, com declividade de 2%. Em concomitncia com a rede coletora, sero implantadas as ligaes prediais correspondentes, desde que: exista possibilidade real de escoamento pela rede coletora. Isto ser verificado pela CAGECE quando os servios topogrficos forem de sua responsabilidade, caso contrrio, a verificao ser de inteira responsabilidade da contratada; tenha sido emitida a respectiva Nota de Servio de Execuo. O ramal predial dever ter o dimetro mnimo de 100 mm e a sua declividade ser determinada pelo desnvel entre a geratriz superior externa da extremidade de jusante do subcoletor predial mais baixo, considerado no alinhamento da propriedade, e a geratriz superior externa da rede coletora. A ligao predial poder ser executada juntamente com a implantao da rede e quando o desnvel for igual ou superior ao necessrio para as declividades mnimo previstas, acrescido de 0,40m. Eis as peas que formam essa ligao: selim; uma ou duas curvas de 45; tubos de comprimentos variveis assentados a partir da curva de 45, com declividades maiores ou iguais s mnimas previstas em norma, at a caixa de inspeo (CX.I); caixa (CX.I) para permitir a inspeo e introduo de equipamento de limpeza; A ligao predial poder ser executada na rede j existente e quando o desnvel for igual ou superior ao necessrio para as declividades mnimas previstas, acrescido de 0,40m. Eis as peas que formam a ligao: selim assentado verticalmente na tubulao coletora; uma ou duas curvas de 45;
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tubos de comprimentos variveis assentados a partir da curva de 45, com declividades maiores ou iguais s mnimas previstas em norma, at a caixa de inspeo ou TIL de ligao em PVC; caixa (CX.I) para permitir a inspeo e introduo de equipamento de limpeza; Como vimos acima, toda ligao predial de esgoto tem uma caixa de inspeo ou TIL de ligao a qual deve ser executada conforme padres da Cagece. Todas as instrues e normas, cuidados e procedimentos de execuo para rede coletora so vlidas para ligaes, inclusive com relao aos testes. parte integrante a demolio e recuperao da pedra tosca ou paraleleppedo, e ainda a demolio asfltica. Sistema Condominial Entende-se por ligao predial neste Sistema Condominial, o conjunto de material PVC que vai da caixa de inspeo predial de 50 x 50 (dimenso interna), na parte interna do domiclio (frente ou fundo) at a caixa de inspeo condominial de 60x60 (dimenso interna), situado nas intersees com a rede secundria na parte intra-mural. Em casos de favelas, onde no existe diviso dos domiclios, as caixas de inspeo condominial em alvenaria, ficam nas intersees do caminhamento das tubulaes de esgoto sanitrio e esta caixa poder receber at 4 ligaes. Principalmente para os casos em favelas, onde a estrutura das paredes no oferecem resistncia ao menor impacto, deve-se ter o devido controle nas ligaes. Ficar por conta da CONTRATADA a recuperao de pavimentao interna danificada, paredes restauradas e demais reparos. Nas caixas de inspeo indispensvel a execuo das calhas. As especificaes das caixas de inspeo esto no captulo 08 FUNDAO E ESTRUTURA. INSTALAO E/OU SUBSTITUIO DO HIDRMETRO Condio Geral Os servios constaro de instalao e/ou substituio de hidrmetros nas ligaes j padronizadas ou no. Na segunda situao haver, simultaneamente, a alterao da ligao existente para adaptar-se ao tipo padronizado, com a instalao e/ou substituio do hidrmetro respectivo. 1. Os hidrmetros que sero padronizados e/ou simplesmente substitudos devero estar perfeitamente nivelados em relao aos planos verticais e horizontais no apresentado, portanto, nenhuma inclinao em nenhum sentido. 2. Dever ser rigorosamente obedecido, por ocasio da instalao do novo hidrmetro, o sentido do fluxo indicado na carcaa do mesmo (ver seta indicadora do fluxo).
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3. Todas as conexes devero ser vedadas com fita veda rosca fornecida pela CONTRATADA, apresentando as mesmas total estanqueidade. 4. Devero ser tomados cuidados especiais durante a instalao do novo hidrmetro para evitar que areia ou outras impurezas permaneam no interior do medidor como decorrncia do servio contratado. 5. Os hidrmetros fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA devero ser mantidos em posio horizontal, em caixas apropriadas com subdivises individuais para cada medidor e protegidos contra choques mecnicos, principalmente na ocasio do transporte e do manuseio. 6. A recuperao do piso ou parede do primeiro compartimento, piso da calada, muro ou jardim danificado na ocasio dos servios ficar a cargo da CONTRATADA, devendo ser refeito nas mesmas condies e material (revestimento) encontrado quando do incio dos trabalhos. 7. A CONTRATADA dever ter um encarregado geral, preferencialmente um tcnico de nvel mdio, que supervisionar os servios executados pelas equipes, sendo o mesmo responsvel pela qualidade dos trabalhos. A FISCALIZAO da CAGECE se reportar sempre que necessrio a esse elemento. 8. A FISCALIZAO se julgar no direito de refutar qualquer medidor instalado pela CONTRATADA que por qualquer motivo oriundo da instalao no apresente funcionamento adequado e condies para se fazer uma leitura correta. 9. Comprovado o defeito, aps o recebimento do servio e mesmo efetuando seu pagamento, obriga-se a CONTRATADA a refaz-lo correndo por sua conta as despesas de transporte, mo-de-obra e encargos materiais, escavaes, consertos e reconstrues. 10. A CAGECE alocar para cada equipe de campo da CONTRATADA um elemento de sua FISCALIZAO. Somente poder ser executado o servio aps a ordem desse elemento ao encarregado geral. 11. Cada equipe dever ser composta no mximo por 4 bombeiros e no mnimo 01 pedreiro. Todos os elementos da equipe devero ter vnculo empregatcio com a CONTRATADA, sendo vetado o uso da subempreitada. 12. Para cada equipe dever ter um veculo com o mximo de 05 anos de fabricao do tipo PICK-UP apresentando boas condies de manuteno e uso, com aprovao da FISCALIZAO da CAGECE e setor transporte. 13. Antes de iniciados os servios, todos os elementos das equipes, inclusive o encarregado geral, devero ser submetidos a um treinamento especfico na CAGECE patrocinado pelo setor responsvel.
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14. Antes do incio dos servios a FISCALIZAO da CAGECE dever entregar a cada cliente, que ter o hidrmetro e sua ligao substitudo, uma carta comunicando a execuo do mesmo e alert-lo para a retirada de vazamentos. 15. Quando ocorrer de a CONTRATADA visitar um imvel e por qualquer motivo no for possvel realizar o servio, a FISCALIZAO obrigar o retorno quele endereo para execut-lo sem que tenha direito a qualquer remunerao extra, a no ser pela execuo do servio, tendo em vista que na composio dos preos unitrios foi computada uma parcela para cobrir tal eventualidade. Descrio dos casos: Caso A Troca de hidrmetros parados ou danificados, capacidade nominal de at 15m/h, localizado na calada, por um novo colocado no cavalete que ser instalado no recuo conforme desenho PCAGECE-003. Os servios compreendem a retirada do hidrmetro e da tampa de ff da calada, recuperao do piso da calada no mesmo tipo de pavimento encontrado, o fornecimento de uma caneta roscvel de de PVC, a ser colocada no lugar do hidrmetro, o fornecimento de uma unio com rosca para facilitar a montagem da caneta roscvel, o corte do ramal predial para instalao do hidrmetro no recuo, estando includa a adaptao do modelo do Kit cavalete P-CAGECE-003 e a concretagem da placa de concreto (300 x 600 x50mm), e a recomposio do piso ou jardim nas mesmas condies encontradas quando do incio dos trabalhos. O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-003 sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete, adesivo, fita teflon e a placa de concreto) por parte da CONTRATADA. Caso B Troca de hidrmetros parados ou danificados, capacidade nominal de at 15m/h, localizado na calada, por um novo colocado no cavalete que ser instalado no 1 compartimento do imvel, conforme desenho P-CAGECE-004. Os servios compreendem a retirada do hidrmetro e da tampa de ff da calada, recuperao do piso da calada no mesmo tipo de pavimento encontrado, o fornecimento de uma caneta roscvel de de PVC, a ser colocada no lugar do hidrmetro, o fornecimento de uma unio com rosca para facilitar a montagem da caneta roscvel, o corte do ramal predial para instalao do hidrmetro no 1 compartimento do imvel, estando includa a adaptao do modelo do Kit cavalete P-CAGECE-004 e a concretagem da placa de concreto (300 x 600 x50mm), e a recomposio do piso ou parede nas mesmas condies encontradas quando do incio dos servios.
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O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-004 sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete, adesivo, fita teflon e a placa de concreto) por parte da CONTRATADA. Caso C Troca de hidrmetros parados ou danificados, capacidade nominal de at 15m/h, localizado na calada, por um novo colocado no cavalete que ser instalado no 1 compartimento do imvel, conforme desenho P-CAGECE-002B. Os servios compreendem a retirada do hidrmetro e da tampa de ff da calada, recuperao do piso da calada no mesmo tipo de pavimento encontrado, o fornecimento de uma caneta roscvel de de PVC, a ser colocada no lugar do hidrmetro, o fornecimento de uma unio com rosca para facilitar a montagem da caneta roscvel, o corte do ramal predial para instalao do hidrmetro no muro, ou assentamento da caixa metlica no muro, estando includa a adaptao do modelo do Kit cavalete P-CAGECE-002B e a recomposio do muro nas mesmas condies existentes quando da instalao da caixa metlica. O hidrmetro e os materiais constantes do Kit cavalete do desenho P-CAGECE-002B, incluso na caixa metlica, sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete, adesivo, fita teflon e a placa de concreto) por parte da CONTRATADA. Caso D Troca de hidrmetros parados ou danificados, capacidade nominal de at 15m/h, localizado no muro, com caixa, por um novo a ser instalado no cavalete com nova caixa, conforme desenho PCAGECE-002B. Os servios compreendem a retirada da caixa danificada, a retirada do hidrmetro danificado, e a adaptao da ligao existente para a instalao do Kit cavalete, com caixa nova, tudo em estrita observncia ao desenho P-CAGECE-002B, e a recomposio do muro nas mesmas condies existentes quando da retirada da caixa antiga e instalao da nova caixa. O hidrmetro, a caixa metlica e os materiais constantes do Kit cavalete do desenho PCAGECE-002B sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete, adesivo, fita teflon) por parte da CONTRATADA. Caso E Troca de hidrmetros parados ou danificados, capacidade nominal de at 15m/h, localizado no recuo, 1 compartimento, passeio ou muro, desde que estes estejam ausentes de inundao, soterramento e em condies de realizar a leitura.
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Os servios compreendem a substituio do hidrmetro parado ou danificado por outro hidrmetro novo fornecido pela CAGECE ou pela CONTRATADA, sem nenhuma alterao do ramal predial. Caso F Substituio do hidrmetro em ocorrncia, capacidade nominal de at 15m/h, localizado no recuo, 1 compartimento, passeio ou muro. Os servios compreendem a substituio do hidrmetro por outro hidrmetro novo fornecido pela CAGECE ou pela CONTRATADA, sem nenhuma alterao do ramal predial e com recuperao da calada e/ou muro. Os servios de instalao padronizao (Kit cavalete) e/ou simplesmente instalao do hidrmetro se caracterizam pelos seguintes casos:
Caso G Instalao do hidrmetro de 1,5m, 3m ou 5m, no recuo, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-003 ou P-CAGECE-004 ou derivados. Os servios compreendem o corte do ramal predial para a instalao do hidrmetro e de todos os seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-003, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e reparo do piso ou jardim, danificado pela instalao do cavalete, nas mesmas condies encontradas quando do incio dos trabalhos. O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-003 sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892, placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA. Caso H Instalao do hidrmetro de 1,5m, 3m ou 5m, no 1 compartimento, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-004. Os servios compreendem o corte do ramal predial para a instalao do hidrmetro e de todos os seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-004, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e reparo do piso ou jardim, danificado pela instalao do cavalete, nas mesmas condies encontradas quando do incio dos trabalhos. O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-003 sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892, placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA.
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Instalao do hidrmetro de 1,5m, 3m ou 5m, no muro de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-002B. Os servios compreendem o corte do ramal predial para a instalao do hidrmetro e de todos os seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-004, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e reparo do piso ou jardim, danificado pela instalao do cavalete, nas mesmas condies encontradas quando do incio dos trabalhos. O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-002B, inclusa a caixa do hidrmetro, sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tijolo, reboco, pintura, tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892, placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA. Caso J Instalao do hidrmetro de 7m ou 10m de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho PCAGECE-006. Os servios compreendem o corte do ramal predial para a instalao do hidrmetro e de todos os seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-006, no recuo do 1 compartimento do imvel, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e a recomposio do piso ou jardim, nas mesmas condies encontradas quando do incio dos trabalhos. O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-006 sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892, placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA. Caso L Instalao do hidrmetro de 20m, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho PCAGECE-008. Os servios compreendem o corte do ramal predial para a instalao do hidrmetro e de todos os seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-008, no recuo do 1 compartimento do imvel, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e a recomposio do piso ou jardim, nas mesmas condies encontradas quando do incio dos trabalhos. O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-008 sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC ou fofo, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892, placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA.
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO ABRIL/2004
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Instalao do hidrmetro de 30m, de acordo com o Kit cavalete definido pelo desenho PCAGECE-014. Os servios compreendem o corte do ramal predial para a instalao do hidrmetro e de todos os seus componentes do Kit cavalete definido pelo desenho P-CAGECE-014, no recuo do 1 compartimento do imvel, a concretagem da placa de concreto (300x600x50mm) e a recomposio do piso ou jardim, nas mesmas condies encontradas quando do incio dos trabalhos. O hidrmetro e o Kit cavalete do desenho P-CAGECE-014 sero fornecidos pela CAGECE ou pela CONTRATADA, ficando os demais materiais (tubo PVC ou fofo, as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete material fabricado de acordo com as normas da ABNT EB-892, placa de concreto, adesivo e fita teflon) por parte da CONTRATADA. Caso N Instalao do hidrmetro de 1,5m, 3m, 5m, 7m, 10m, 20m e 30m em local cuja ligao j se encontra no padro Kit cavalete. Os servios compreendem a retirada da caneta do Kit cavalete e a instalao do hidrmetro em seu lugar. A CAGECE poder ou no fornecer o hidrmetro com os tubetes, anel de vedao ou flanges, cabendo CONTRATADA fornecer todo o material necessrio para retirada da caneta e da instalao do hidrmetro (tubo PVC, fofo ou foGo, conexes para adaptao do Kit cavalete, se for o caso, adesivo, fita tipo teflon e placa de concreto de no mnimo (300x600x50mm), quando essa no existir. Notas 1) Os servios de substituio e/ou instalao definidos nos casos de A F (substituio) e G e H (instalao), s podero ser executados em locais indicados pela FISCALIZAO atravs de endereos listados nas ordens de servios emitidas. No caso do fiscal ser da CONTRATADA, o mesmo deve confirmar junto ao cliente os dados cadastrais. Na no existncia de ligao dgua da CAGECE o servio no deve ser executado e o fato deve ser comunicado por escrito ao coordenador dos servios da CONTRATANTE. Os custos relativos s visitas sem efetivao do servio esto includos nos preos unitrios dos demais servios. 2) fornecimento dos hidrmetros, Kits cavaletes e a caixa metlica a serem fornecidas pela CAGECE, sero entregues pelo Almoxarifado da CAGECE empreiteira para transportar ao local onde se realizar o servio de montagem. Para tal, qualquer entrega somente se efetuar
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mediante recibo da CONTRATADA, responsvel pelas quantidades recebidas. A despesa de transporte dos hidrmetros e demais materiais ser por conta da CONTRATADA. 3) Os hidrmetros a serem fornecidos pela CONTRATADA devero ser entregues ao Almoxarifado da CAGECE e, aps a devida aferio realizada por tcnicos especializados, sero liberados (com emisso de formulrios prprios da CAGECE) para aplicao nas respectivas obras. As despesas de transporte dos hidrmetros correr por conta da CONTRATADA. 4) Para os servios de instalao definidos nos casos de G a N, caso j exista tampa na calada e/ou caixa de muro as mesmas devem ser retiradas e feitas a recomposio da calada e/ou muro nas mesmas condies e materiais j existentes no imvel. 5) A CAGECE somente promover a medio final aps a apresentao pela CONTRATADA do balano de material recebido e aplicado ou devolvido.
6)
Os tubos de PVC e as conexes necessrias para adaptao do Kit cavalete a serem fornecidas pela CONTRATADA devero ser fabricados de acordo com as normas da ABNT.
LIGAES PREDIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 11.1 16.12.1 COD SERVIO LIGAES PREDIAIS DE GUA LIGAO PREDIAL D'GUA PADRO CAGECE DESCRIO DO SERVIO
REV 3
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CRITRIOS DE MEDIO
C2865
Execuo da ligao predial de gua compreendendo: placa de concreto nas dimenses 30 x 60 x 5cm; montagem do kit cavalete com ou sem caixa de proteo; instalao de hidrmetro de qualquer dimetro; tomada de gua na tubulao com colocao do colar ou ferrule para qualquer dimetro, conforme padro CAGECE. O servio inclui ainda, fita veda rosca, teste de estanqueidade das juntas, transporte e limpeza do local do trabalho.
Por unidade de ligao predial executada. 1) Todos os tubos, conexes, cavalete e colar sero fornecidos pela CAGECE, ficando a Contratada com a total responsabilidade pelo manuseio e guarda dos mesmos. 2) No caso de eventual fornecimento do material, acima descrito, pela Contratada, sero aplicados os preos fornecidos pela CAGECE. 3) As ligaes sero oriundas de rede em PVC, FF, PRFV, PEAD ou cimento amianto e independente dos dimetros das tubulaes da rede. Pela extenso do ramal executado metro. A extenso do ramal ser medida a partir da rede de gua at o local do kit cavalete. 1) Todos os tubos, conexes, sero fornecidos pela CAGECE, ficando a Contratada com a total responsabilidade pelo manuseio e guarda dos mesmos. 2) No caso de fornecimento adicional do material acima descrito pela Contratada, sero aplicados os preos fornecidos pela CAGECE. 3) O ramal ser de tubo PEAD ou PVC,
16.12.10
C2919
Execuo do ramal da ligao predial de gua, conforme padro CAGECE. O servio compreende a escavao, reaterro c/ compactao mecnica, assentamento de tubo, teste de estanqueidade das juntas, demolio de caladas, limpeza das tubulaes e local de trabalho.
LIGAES PREDIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
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CRITRIOS DE MEDIO independente do dimetro. 4) Para efeito de oramento considera-se 6 metros de ramal por ligao.
16.12.2 16.12.3
C2911 C2912
RAMAL PREDIAL COM PAVIMENTAO EM ASFALTO RAMAL PREDIAL COM PAVIMENTAO EM PEDRA TOSCA OU PARALELO
Execuo do ramal da ligao predial de gua, conforme padro CAGECE. O servio inclui ainda, a escavao, reaterro c/ compactao mecnica, testes de estanqueidade das juntas, demolio e recuperao de caladas, demolio e recuperao de pedra tosca ou demolio de pavimento em asfalto, limpeza das tubulaes e do local de trabalho.
Pela extenso do ramal executado metro. A extenso do ramal ser medido a partir da rede de gua at o local do kit cavalete. Aplica-se, conforme o tipo de pavimento no ramal a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
17.2.1
C0029
1) Todos os tubos, conexes, sero fornecidos pela CAGECE, ficando a Contratada com a total responsabilidade pelo manuseio e guarda dos mesmos. 2) No caso de fornecimento adicional do material acima descrito pela Contratada, sero aplicados os preos fornecidos pela CAGECE. 3) O ramal ser de tubo PEAD ou PVC, independente do dimetro. 4) Para efeito de oramento considera-se 6 metros de ramal por ligao. 5) A recuperao do pavimento asfltico ser remunerada pelo preo correspondente. Fornecimento de mo-de-obra, sinalizao e vale- Por unidade de ligao executada alimentao para complementao da execuo da unidade ligao em ruas ou avenidas de trfego intenso que s
LIGAES PREDIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO tem condio de trabalhos no perodo noturno. C2915 C2918 LIGAES PREDIAIS DE ESGOTO RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV 100mm, S/PAVIMENTO RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC 100mm, S/ PAVIMENTO Execuo do ramal de esgoto, conforme padro CAGECE. Na composio do preo foram considerados os seguintes servios: escavao, reaterro, assentamento de selim e das tubulaes, demolio de calada, limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de material para efeito de remunerao, o preo correspondente.
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CRITRIOS DE MEDIO
Pela extenso do ramal executado metro. A extenso do ramal ser medido da rede de esgoto at a caixa de inspeo na calada. 1) No caso de eventual fornecimento adicional de material (tubos, conexes e anis) pela Contatada, sero aplicados os preos fornecidos pela CAGECE. 2) Os servios referentes a escoramentos e esgotamento sero remunerados pelos preos dos servios correspondentes. 3) A recomposio da calada ser remunerada pelo preo dos servios correspondente a calada existente. Pela extenso do ramal executado metro. A extenso do ramal ser medido da rede de esgoto at a caixa de inspeo na calada. 1) No caso de eventual fornecimento adicional de material (tubos, conexes e anis) pela Contatada, sero aplicados os preos fornecidos pela CAGECE. 2) Os servios referentes a escoramentos e esgotamento sero remunerados pelos preos dos servios correspondentes.
RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV 100mm, C/PAVIMENTO EM ASFALTO RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM MBV 100mm, C/PAVIMENTO EM PEDRA TOSCA RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC 100mm, C/PAVIMENTO EM ASFALTO RAMAL PREDIAL DE ESGOTO EM PVC 100mm, C/PAVIMENTO EM PEDRA TOSCA
Execuo do ramal de esgoto, conforme padro CAGECE. Na composio do preo foram considerados os seguintes servios: escavao, reaterro, assentamento de selim e das tubulaes, demolio de calada, pedra tosca e/ou pavimentao asfltica, recomposio de pavimento em pedra tosca e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo de material para efeito de remunerao, o preo correspondente.
LIGAES PREDIAIS
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ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO 3) A recomposio da calada ser remunerada pelo preo dos servios correspondente a calada existente. 4) Para efeito de oramento considera-se 6 metros de ramal por ligao. 5) A recuperao do pavimento asfltico ser remunerada pelo preo correspondente.
CAIXA INSPEO NO PASSEIO EM ALVENARIA DI=(50X50)cm, PADRO CAGECE CAIXA DE INSPEO EM ALVENARIA 1/2 TIJOLO COMUM CAIXA DE INSPECAO EM ALVENARIA DE 1/2 TIJOLO 40X40X60cm CAIXA DE INSPEO EM ALVENARIA 1/2 TIJOLO 60X60X60cm CAIXA DE INSPECAO EM ALVENARIA 1/2 TIJOLO 80X80X60cm CAIXA DE INSPEO EM ALVENARIA P/LIG. CONDOMINIAL, DI= (40X40)cm CAIXA DE INSPEO NO PASSEIO EM ANIS D= 600mm, PADRO CAGECE
Execuo da caixa de inspeo em alvenaria, conforme padro CAGECE. Os servios incluem: escavao, reaterro, bota fora do material escavado, lastro de concreto para o fundo da caixa esp=5cm, alvenaria, reboco, tampa em concreto esp=5cm, almofadas com canaleta em concreto e limpeza. Aplica-se, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Por unidade construda unidade. 1) As caixas consideradas tem as seguintes dimenses: Ligao predial no passeio: 0,50 x 0,50m, hm=85cm Ligao condominial: 0,50 x 050m, hm=0,55m
Rede condominial: 0,50 x 0,50m, hm=0,70m Execuo da caixa de inspeo em anis de concreto Por unidade construda unidade. pr-moldado, conforme padro CAGECE. Os servios incluem: escavao, reaterro, bota fora do material 1) A recomposio da calada ser escavado, lastro de concreto para o fundo da caixa remunerada pelo preo dos servios esp=6cm, anel pr-moldado em concreto armado correspondente a calada existente. D=600mm, tampa em concreto de 72 x 72cm e 2) A profundidade da caixa ser de um esp=7cm, almofadas com canaleta em concreto e metro, sendo obrigado a Contratada limpeza. verificar a cota da ltima caixa do cliente.
LIGAES PREDIAIS
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ITEM SEINFRA 16.10.37 16.10.38 16.10.39 COD C0645 C0646 C0647 SERVIO CAIXA INSPEO EM ANIS D=600mm, P/REDE CONDOMNIO (0.50<h<0.80)m CAIXA INSPEO EM ANIS D=800mm, P/REDE CONDOM.(1.00<h<=1.50)m CAIXA INSPEO EM ANIS D=800mm, P/REDE CONDOMI.0,80<h<1,00m DESCRIO DO SERVIO Execuo da caixa de inspeo em anis de concreto pr-moldado, conforme padro CAGECE. Os servio incluem: escavao, reaterro, bota fora do material escavado, lastro de concreto para o fundo da caixa esp=6cm, anel pr-moldado em concreto armado D=600mm, tampa em concreto de 72 x 72cm e esp=5cm, almofadas com canaleta em concreto e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo o dimetro para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de mo-de-obra, sinalizao e valealimentao para complementao da execuo da ligao em ruas ou avenidas de trfego intenso que s tem condio de trabalhos no perodo noturno.
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CRITRIOS DE MEDIO Por unidade construda unidade. 1) As caixas sero feitas dentro dos lotes de cada cliente.
17.2.2
C0030
GRUPO 12 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 ALVENARIAS............................................................................................................. 2 MADEIRAMENTO ..................................................................................................... 5 COBERTURA.............................................................................................................. 5 ESQUADRIAS............................................................................................................. 6 VIDROS ..................................................................................................................... 12 BOX PARA BANHEIRO .......................................................................................... 13 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 13 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 14
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Este grupo tem por objetivo descrever os aspectos principais a serem observados na execuo de paredes, armao e cobertura de telhados, esquadrias e vidraaria.
CONSIDERAES GERAIS
A execuo dos servios de fechamento ser conforme o projeto arquitetnico e/ou indicaes da fiscalizao. Ateno especial dever ser dada ao acabamento e padronizao dos materiais e servios, bem como s prioridades na execuo.
CONSIDERAES ESPECFICAS
ALVENARIAS Alvenaria de tijolo As paredes de alvenaria de tijolos, autoportantes ou no, para vedao ou divisria, sero executadas nas dimenses definidas em projeto e obedecendo-se as prescries da ABNT. Os tijolos sero base cermica, chamados tijolos furados de 6 ou 8 furos, e tijolos brancos macios base de diatomita. Todas as paredes de alvenaria ou de painis, autoportantes, de vedao ou divisrias, removveis ou no, sero executadas com as dimenses determinadas em projeto. Se as dimenses dos tijolos a empregar obrigarem a pequena alterao dessas espessuras, sero feitas as necessrias modificaes nas plantas, depois de consultada a fiscalizao. As fiadas sero perfeitamente de nvel, alinhadas e aprumadas. As juntas tero as espessuras mximas de 15mm, e sero alargadas ou rebaixadas, ponta de colher, para que o emboo venha a aderir fortemente. vedada a colocao de tijolos com furos no sentido da espessura das paredes. Para fixao de esquadrias e rodaps de madeira sero empregados tacos ou tufos tambm de madeira de lei, embutidos na espessura da alvenaria. Devido pequena diferena nas dimenses dos tijolos, a parede aprumada numa das faces, ficando a outra face com as irregularidades prprias do tijolo, operao denominada facear. Em se tratando de paredes perimetrais, faceia-se sempre pelo lado externo. As juntas devero ter espessura de 7mm. Quando a alvenaria for aparente e de tijolo branco, antes da pega da argamassa, sero as juntas , que devero ter espessura mxima de 1cm, sero cavadas ponta da colher ou com ferro
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
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especial, na profundidade suficiente a facear, para que depois do rejuntamento fiquem expostas e vivas as arestas das peas. Os tijolos para paredes vista devero ser especiais, aprovados pela fiscalizao. Sero assentes com argamassa de cimento, cal e areia trao 1:2:8 em volume. Os excessos de argamassa e sujeiras devero ser removidos com pano ou esponja umedecidos com soluo de cido muritico, durante e aps a execuo. Para formar a espessura definida em projeto, no ser permitido cortar os tijolos nem assent-los com os furos voltados para a face da parede, exceto nas fiadas para amarrao. As paredes assentadas sobre alicerces ou baldrames devero ter as duas primeiras fiadas acima do nvel do solo, assentes com argamassa de cimento e areia trao 1:3 em volume, com adio de impermeabilizante na proporo indicada pelo fabricante, alm de serem colocadas sobre a impermeabilizao da viga de baldrame, feita atravs de utilizao de pinturas asflticas e/ou papel alcatroado. As paredes que fizerem parte de estrutura mista devero ter as demais fiadas assentes com argamassa de cimento, cal e areia no trao 1:2:8 em volume. Todas as fiadas devero ser alinhadas, niveladas, prumadas e assentes com juntas de espessura mxima de 1,5 cm, rebaixadas a colher, para permitir boa aderncia do revestimento. As paredes sem funo estrutural devem ser cunhadas com tijolos inclinados na parte superior entre vigas e lajes. Este respaldo s poder ser executado depois de decorridos oito dias da concluso de cada pano de parede. As colunas que fizerem amarrao com alvenaria devero ser chapiscadas para melhor aderncia e ter esperas de ferro deixadas durante a concretagem. Para a perfeita aderncia das alvenarias de tijolos s superfcies de concreto a que se devem justapor, sero chapiscadas todas as partes destinadas a ficar em contato com aquelas, inclusive a face inferior (fundo de vigas). Alm do chapisco especificado no item precedente, o veculo, entre a alvenaria e os pilares de concreto armado, ser garantido, tambm, com esperas de ferro redondo colocadas antes da concretagem. Os vos superiores a 1 m para esquadrias e passagens devero ter vergas de concreto armado, com apoio mnimo de 25 cm nas extremidades. As alvenarias destinadas a receber obrigatoriamente, com tijolos macios. chumbadores de serralharia sero executadas,
Os parapeitos, platibandas, guarda-corpos, muros, soleiras de janelas e paredes no caladas, na parte superior, devero ter cintas de concreto estrutural com dimenses definidas em projeto. O concreto para vergas e cintas dever ser dosado para resistncia caracterstica mnima de 15 MPa. Alvenaria de bloco de tijolo pr-moldado em concreto As paredes de blocos de concreto devero obedecer, no que couber, s disposies prescritas para alvenaria de tijolos. A argamassa para assentamento dever ser de cimento e areia trao 1:6 em volume. Por ser um tijolo de maior peso, se comparado aos demais, os cuidados nos manuseios se justificam a fim de evitar perda de material.
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Devero ser tomados cuidados especiais na amarrao dos blocos com os pilares, devendo ser feita amarrao com ferros espera deixados nas estruturas, ou no caso, chumbar ferros que faam a ligao estrutura-tijolo, a fim de permitir melhor aderncia durante a concretagem. Deve ser evitado excesso de argamassa. Alvenaria de elemento vazado Estes elementos decorativos artificiais podem ser cermicos ou em concreto. Podem ser ou no anti-chuvas. Devero atender, no que couber, s prescries para as paredes de tijolos. Devem ser assentes somente as peas de mesma colorao e inteiros. Somente nos respaldos finais com estruturas sero permitidos cortes nas peas a fim de se ajustarem perfeitamente nos quadros. Por ser elemento decorativo, no devem ser assentes com excesso de argamassa e evitar que resto de massa resseque no bloco, para no alterar a sua colorao natural. As peas, nos modelos definidos no projeto, sero assentes com argamassa de cimento e areia peneirada trao 1:3 em volume. Alvenaria de tijolo de vidro As paredes de bloco de vidro sero executadas de acordo com as indicaes de projeto. O assentamento dever ser executado por profissionais especializados, com utilizao de argamassa apropriada e de forma que as juntas fiquem perfeitamente alinhadas e aprumadas. A primeira fiada dever sempre ser assente sobre pintura asfltica. As juntas devero ser sulcadas a ponta de colher ou ferro redondo apropriado, na profundidade suficiente para receber posteriormente acabamento com cimento branco. A espessura da junta acabada dever ser entre 6 mm e 10 mm. Os contatos dos painis com concreto ou alvenaria sero sempre com junta de dilatao de material plstico, recomendado pelo fabricante dos tijolos de vidro, com espessura mnima de 15 mm. Os painis com reas superiores a 14 mou alturas superiores a 6 m devero ser atirantados com fios metlicos colocados no mximo a cada cinco fiadas, embutidos nas juntas e amarrados nas paredes de concreto ou alvenaria. As paredes aps a secagem das juntas, devero ser limpas. Alvenaria de pedra A alvenaria de pedra dever ser executada com juntas de argamassa de cimento e areia trao 1:4 em volume, com espessura mxima de 1,2 cm.
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As paredes podero ter uma ou as duas faces aparelhadas, sendo que nestes casos as pedras so fornecidas preparadas. Quando indicadas em projeto, as paredes podero ser com junta seca, sendo as pedras apenas superpostas sem argamassa. MADEIRAMENTO A execuo de cobertura (madeiramento e telhamento) obedecer a desenho de detalhes fornecidos pela CAGECE ou, na falta desses, com os encaminhados pela CONTRATADA, para aprovao da CAGECE. As estruturas de madeira devero ser executadas de acordo com o projeto, em madeira de primeira qualidade, isenta de ns, brocas, carunchos, fissuras ou fibras inclinadas ou torcidas. A madeira dever estar seca e as peas devero ser cortadas de acordo com os detalhes do projeto, de forma que os encaixes, ligaes e articulaes sejam perfeitos. Qualquer pea empenada ou com encaixes inadequados dever ser substituda. As escareaes, furaes, fresamentos e ranhuras devero ser feitas com mquinas apropriadas. Os frechais, contrafrechais, teras e cumeeiras devero ser emendados somente sobre os apoios onde as esperas devero se localizar sem ultrapassar o comprimento mximo igual a altura da pea emendada. As emendas e ligaes das pernas, pendurais, escoras e tirantes das tesouras devero, obrigatoriamente, ser feitas com estribos, braadeiras e chapas de ao, cujos parafusos devero ser reapertados periodicamente at a paralisao do afrouxamento decorrente do trabalho e secagem da madeira. As ripas devero ser pregadas nos caibros, espaadas de acordo com o tipo de telha a ser empregado, no sendo aceitas ripas rachadas, lascadas ou com ns e falhas. Todo o madeiramento, quando indicado pela fiscalizao, dever ser tratado com produtos anticupim, antibrocas e repelentes de gua. O trnsito, durante a execuo dos servios, ser sempre sobre tbuas, nunca sobre telhas. Quando a armao for em estrutura metlica, dever ser executada de acordo com o dimensionamento do projeto e normas especficas, sendo a espessura e demais dimenses indicadas para cada caso. COBERTURA As coberturas com telhas de material cermico devem ser executadas com telhas bem cozidas, isentas de defeitos e de colorao uniforme. A colocao dever ser simultnea nos dois lados do telhado, partindo-se sempre do beiral para a cumeeira.
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As telhas tipo colonial, devero ser rigorosamente alinhadas no sentido da inclinao do telhado. O espaamento e recobrimento devero ser uniformes. A primeira fiada (a partir do beiral), e a ltima (na cumeeira), devero ser emboadas com argamassa de cimento, cal e areia. A cumeeira e os espiges sero cobertos com telhas que tambm devero ser emboadas. O assentamento feito inicialmente com os canais, no sentido da inclinao do telhado, do beiral para a cumeeira, colocando-se as telhas com a concavidade voltada para cima e a extremidade mais larga do lado da cumeeira. Na sua parte mais larga, a distncia entre duas fieiras de canais ser de cerca de 5cm. As telhas sobrepem-se cerca de 10cm. As coberturas com telhas de fibrocimento devero ser executadas de acordo com as recomendaes do fabricante, obedecendo as declividades mnimas para cada tipo. As telhas onduladas devero ter espessura mnima de 6 mm. O recobrimento mnimo das chapas na longitudinal ser de 14 cm para declividades iguais ou superiores a 15 e de 20 cm para declividades de 10 a 15. O recobrimento lateral mnimo ser de de onda para declividades iguais ou superiores a 10 e boas condies climticas; em regies sujeitas a climas de fortes ventos, o recobrimento mnimo dever ser de 1 de onda. Os balanos mximos permitidos para beirais so de 25 cm a 40 cm para beirais sem calha, e de 10 cm a 25 cm para beirais com calha. Essas dimenses variam conforme o vo e o modelo da telha. As chapas de fibrocimento devero ser colocadas a partir dos beirais para a cumeeira e em sentido contrrio ao vento dominante, de forma que a atuao do vento seja sempre maior na direo do transpasse lateral da chapa que faz o recobrimento. A fixao das chapas dever ser com parafusos ou ganchos apropriados e recomendados pelo fabricante. Os cantos das chapas devero ser cortados segundo a hipotenusa de um tringulo retngulo de catetos iguais, a fim de evitar a sobreposio dos quatro cantos. As cumeeiras e espiges sero de chapas articuladas, fixadas com parafusos e arruelas vedantes; os rinces devero tambm ser de fibrocimento. Os tubos de ventilao e chamins devero ter as sadas devidamente envolvidas por colarinhos metlicos ou de fibrocimento. As telhas autoportantes de fibrocimento, do tipo canalete ou de perfil trapezoidal, sero fixadas com parafusos sobre vigas de madeira, ou bero de madeira sobre vigas de concreto. Os vos entre apoio e capa sero fechados com placas trapezoidais do mesmo material. ESQUADRIAS Chamam-se esquadrias, o conjunto formado pela folha (ou folhas) que vedam uma abertura e a guarnio que as sustentam. Subdividem-se em portas e janelas. Devem ser executadas e assentadas de acordo com o projeto. Os materiais mais utilizados para a confeco das esquadrias so: madeira, ferro ou alumnio. Os tipos de esquadrias e seus elementos componentes so: a) guarnio: conjunto de elementos, marcos, contramarcos, batentes e aduelas que constituem o quadro fixo destinado ao acabamento das aberturas e/ou fixao das esquadrias; b) porta: vo (abertura) livre para passagem, iluminao e/ou ventilao; c) janela: vo (abertura) livre para iluminao e/ou ventilao;
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d) contramarco: montante ou quadro que fixado na estrutura ou alvenaria e que serve de base para a fixao do marco; e) marco: montante destinado fixao da esquadria, assentado no contramarco, com ou sem rebaixos; f) folha: elemento com as mesmas dimenses do vo, destinado ao fechamento ou abertura, podendo ser fixo ou mvel; g) grade: esquadria de proteo, fixa ou mvel, constituda de barras metlicas ou elementos vazados de madeira; h) esquadria de abrir: porta ou janela que tem o eixo de rotao vertical e coincidente com uma das bordas; i) esquadria pivotante ou excntrica: porta, janela ou quebra-sol que tem o eixo de rotao vertical e no coincidente com uma das bordas; j) esquadria de correr: porta ou janela cujas folhas possuem translao no sentido horizontal, correndo em guias superiores e inferiores, ou somente superiores; k) esquadria guilhotina: janela cujas folhas possuem translao no sentido vertical, correndo em guias laterais; l) esquadria basculante: janelas cujas folhas tm o eixo de rotao horizontal e coincidente com o meio da folha; m) esquadria mximo-ar: janela cujas folhas tm o eixo de rotao horizontal e no coincidente com o meio da folha (geralmente na poro superior da mesma) e cujo movimento de abertura sofre tambm um deslocamento horizontal no eixo. Quando esse deslocamento total, tem-se a esquadria de folha reversvel, para facilitar a limpeza da face externa. Toda a ferragem para esquadrias ser de lato, com partes de ao ou ferro niquelado ou cromado, polido ou fosco. As peas devero ser novas e estar em perfeitas condies de funcionamento. As dimenses e tipos sero definidos no projeto ou pela fiscalizao. A colocao dever ser perfeita, de forma que fiquem bem encaixadas, no sendo tolerados esforos nem folgas para ajuste. As dobradias sero de ao inoxidvel, devendo cada folha ter no mnimo trs pares, fixadas com parafusos inoxidveis de qualidade e dimenses adequadas para suportar o peso da esquadria. As fechaduras, quando no especificado no projeto, devero ser com miolo cilndrico. Os trincos, testeiras, espelhos e maanetas sero de ao inoxidvel. As maanetas, quando no indicado no projeto, sero localizadas a 1,05 m de altura do piso acabado, e afastadas do batente com espao suficiente para o fcil manuseio. As hastes de comando devero ficar sempre ocultas, ficando aparentes apenas os punhos de comando, a 1,50 m acima do piso acabado. Esquadrias de madeira Devero ser de madeira de primeira qualidade.
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Os batentes sero parafusados em tacos de madeira previamente chumbados nas paredes, em nmero mnimo de trs de cada lado. Os parafusos sero de fenda, devendo ficar com a cabea embutida, de forma a permitir acabamento com tarugos de madeira ou com massa. Quando no especificado, devero ser de lato. As guarnies devero ser da mesma madeira da esquadria, parafusadas em tacos previamente chumbados nas paredes. Quando os alizares forem tipo caixo e batentes comuns, sero pregados no prprio batente. O remate das guarnies com o rodap dever ser executado de forma a dar um acabamento perfeito. Porta de madeira Dever ser de madeira bruta ou de chapas tipo compensado. As externas sero de madeira macia, espessura mnima de 3,5 cm, do tipo almofadada, tipo calha ou com frisos macho e fmea tipo lambri. Os montantes e travessas sero com sulcos de profundidade at 1,2 cm para embutimento das almofadas ou calhas. O nmero de travessas dever ser no mnimo trs para cada folha. As portas comuns tipo Paran (compensado), podero ser utilizadas apenas nas partes internas. As portas lisas devero ter as duas faces laminadas com mesma madeira, com ncleos de madeira de lei, no sendo permitido portas chapeadas ocas. Toda esquadria de madeira depois de montada dever ter um tratamento com leo de linhaa para proteo. Janela de madeira Os caixilhos de madeira para vidraas devero ser montados com baguetes e massas calafetantes para assegurar aderncia do vidro com a madeira e vedao perfeita. Poder ser usado tambm gaxeta de compresso em perfil rgido de elastmero com tiras de enchimento. Aps o envidraamento, os caixilhos devero ser submetidos a testes com jatos d'gua para verificar a vedao. Esquadria de ferro ou ao Ser executada em perfis cantoneira para os pequenos vos e em chapa dobrada com baguetes de ferro ou alumnio para os grandes vos obedecendo rigorosamente s indicaes do projeto. As esquadrias somente sero assentadas depois de aceitas pela fiscalizao, que verificar se a execuo e o acabamento esto de acordo com o projeto. Todas as unidades, depois de armadas, devero ser marcadas de forma a facilitar a identificao com o vo correspondente.
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Os contramarcos e marcos devero ser chumbados e selados, de forma que a esquadria fique prumada e nivelada. No sero aceitas rebarbas nem salincias de soldas nos quadros. Todos os furos para rebites e parafusos devero ser escareados e as salincias limadas. As junes por justaposio sero feitas com parafusos, rebites ou pontos de solda espaados entre si, no mximo de 8 cm. As esquadrias de ferro devem estar limpas e preparadas e os caixilhos pintados com tinta anti-oxidante antes de receber os vidros. As peas de ao desmontveis sero fixadas com parafusos de lato, cromados ou niquelados, de acordo com o acabamento das peas. Os chumbadores das esquadrias tero as extremidades em forma de cauda de andorinha e sero fixados com argamassa de cimento e areia, distanciados entre si em no mximo 60 cm, em nmero mnimo de duas unidades de cada lado. Os rebaixos e encaixes para dobradias, fechaduras, trincos e fechos devero ter o formato justo da pea, no sendo permitido emassamento e encunhamento das folgas nos desbastes para ajustamento. As partes mveis das esquadrias verticais ou horizontais sero providas de pingadeiras para evitar infiltraes. As esquadrias de grandes dimenses expostas ao tempo devero ser providas de juntas de dilatao. Quando a menor dimenso de uma esquadria for maior que 2 m, os quadros, marcos e contramarcos devero ser reforados. Todas as esquadrias metlicas devero ser fornecidas completas e com pintura antiferrugem.
Porta de ferro ou ao As portas sero do tipo de abrir ou de correr no sentido horizontal, com caixilho para vidros, de folhas cegas ou gradeadas. As portas de correr sero montadas sobre trilhos que serviro de guias e suportes das roldanas, cuja localizao ser a definida no projeto. As portas de abrir sero montadas em quadros tipo batentes, fixados nas paredes. Janela de ferro ou ao Deve ser dotada de soleiras com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o escoamento das guas. Os caixilhos para vidros devero ser submetidos a provas de estanqueidade. Esquadrias de alumnio
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Ser executada e montada de acordo com o projeto. No ser admitido o contato direto de metais pesados com o alumnio. O isolamento dever ser feito com pintura de cromato de zinco, borracha clorada ou outro produto similar. Os parafusos e rebites para emenda das peas sero de ao zincado e os furos escareados para acabamentos sem folgas ou salincias. A anodizao dever conter acetato de nquel e quando no for especificado parte ou indicado no projeto, o recobrimento mnimo permitido ser 20 (vinte) mcrons de espessura. As peas no anodizadas sero protegidas com filme de macropolmero olefnico. As esquadrias sero fixadas em contramarcos chumbados previamente nas paredes, com vedao perfeita, de forma a evitar qualquer infiltrao. As janelas devero ter soleiras e as peas mveis verticais e horizontais sero protegidas com pingadeiras. No sero aceitos caixilhos com rebaixo aberto. Os vidros sero protegidos com baguetes do mesmo material, associado com material de calafetao a base de elastmero de silicone. Tambm podero ser utilizadas gaxetas de presso em perfil rgido de elastmero de neoprene com tiras de enchimento. Porta de alumnio Folhas dotadas de escovas de nylon, tipo Weather Stripping, em todo o requadro, para vedao. Os perfis das folhas sero unidos por cantilhes de alumnio extrudado e aparafusado. No quadro do chassi, tal unio ser feita por meio de parafusos auto-atarrachantes, em ranhuras no prprio material. Dobradias de liga de alumnio especial, tipo palmela. Janela de alumnio Deve ser dotada de soleira com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o escoamento das guas. Os caixilhos para vidros devero ser submetidos a provas de estanqueidade. Pode ser dos tipos: Deslizante projetante (Maxim-Air) As folhas sero equipadas com guias de alumnio extrudado, onde correro patins de nylon e sero dotadas de sistema que regule a presso dessas folhas contra as guias. Os rebites das articulaes sero de ao inoxidvel.
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Nos elementos verticais sero previstas juntas de vedao de neoprene. Nos horizontais sero aplicados cordes de vedao de escovas de nylon. Puxadores de alumnio extrudado. Guilhotina Folhas mveis dotadas de juntas de vedao, nos elementos verticais e horizontais, em escova de nylon. No encontro das folhas, sero previstas juntas de neoprene. Roldanas de nylon especial duro e os cabos de ao inoxidvel. Puxadores encaixados nas prprias folhas. No caso de serem equilibradas por contrapesos, devem as folhas deslizar em guias de nylon. Basculantes Sero providas, em cada articulao, de mancais de nylon, ou de celeron, destinados a evitar o atrito entre o alumnio e o eixo da basculante. Fixao dos vidros por meio de baquetes de presso de alumnio anodizado. Reversveis Sero projetadas de tal modo que permitam giro de 180. Dobradias de tipo especial, com freio de nylon e com regulagem de presso. Todas as partes mveis sero providas de gaxetas de neoprene ou Weather Stripping. Podero ser fornecidas com persianas de alumnio, de 25mm de largura. Quebra-Sois Podero ser do tipo simples ou duplo (asa de avio). O seu dimensionamento obedecer NB-5/ABNT e ser apresentado, ao proprietrio, para autenticao.
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
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Os pontos de rotao sero providos de mancais de nylon ou de celeron, a fim de evitar atrito entre o alumnio e o eixo do quebra-sol. VIDROS Ser do tipo e formato definidos pelo projeto, cuja espessura ser funo da rea de corte, vibrao e presso de ventos. No sero aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes, ondulaes, ranhuras e desbitolados. Devero ser fornecidos cortados nas dimenses previstas, devendo sempre ser evitado o corte na obra. As bordas dos cortes devero ser esmerilhadas de forma que se apresentem lisas, regulares e isentas de lascas. Os vidros temperados devero ser entregues com a respectiva ferragem e obedecer a todas as prescries. Os detalhes de furao sero definidos no projeto. O dimetro dos furos dever no mnimo ser igual espessura da chapa. A distncia entre as bordas de dois furos, ou entre a borda de um furo e a aresta da chapa, dever ser no mnimo igual a trs vezes a espessura do vidro. Salvo especificaes de projeto, os vidros, usualmente utilizados pela CAGECE, sero lisos transparentes, espessura mnima de 3mm e mxima 6mm, conforme dimenso das esquadrias condies externas. Entretanto, podero tambm ser adotados: vidros canelados, quando visibilidade entre ambientes no for interessante; vidros especiais temperados, espessura 8mm 10mm, para ambientes especificamente projetados. Os vidros planos, lisos e transparentes, devero satisfazer a EB-92/ABNT, 2,5Kgf/m/mm de espessura. Os vidros devero ainda, atender s seguintes especificaes: A espessura dos vidros ser em funo das reas, distncia das aberturas em relao aos pisos, vibraes, exposio aos ventos fortes dominantes. Para assentamento das chapas ser empregado massa de vidraceiro, qual poder ser aplicado o pigmento adequado. Os vidros devero ser fixados em dois leitos, de modo a impedir o seu contato direto com as peas de madeira ou metlicas. Podero ser utilizados tambm baquetes de alumnio, ferro ou madeira. Antes de serem colocados os vidros, as esquadrias devero receber alm da tinta anti-oxidante, se for o caso, uma demo no seu todo e as demos finais nas partes que ficarem escondidas sob os elementos de fixao. No caso de vidros temperados, os mesmos devero ser medidos na obra e entregues juntamente com as ferragens de fixao e articulao dos mesmos. A CAGECE no pagar vidros que forem quebrados durante a colocao, nem os que forem substitudos em decorrncia de defeitos e rejeio. e e a e
de peso
GRUPO 12 PG 13
FECHAMENTO DE EDIFICAES
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 12.1 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.1.4 8.1.5 8.1.6 8.1.7 8.1.8 8.1.9 8.1.10 8.6.1 8.6.2 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 12 PG 1/6
CRITRIOS DE MEDIO
8.3.1
ALVENARIA C0075 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.= 5cm C0076 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=10cm C0077 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=20cm C0078 ALVENARIA TIJOLO COMUM C/ARG. MISTA C/CAL HIDRAT. 1:2:8 ESP.=30cm C0073 ALVENARIA TIJ.CER.FUR. (9X19X19)cm ARG. MISTA C/CAL HIDRATATA C0074 ESP.=10cm ALVENARIA TIJ.CER.FUR. (9X19X19)cm C0047 ARG. MISTA C/CAL HIDRAT. ESP.=20cm ALVENARIA BLOCO CER.FUR. C0046 (9X19X39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT. ESP.= 9cm ALVENARIA BLOCO CER.FUR. C0049 (19X19X39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT. ESP.=19cm ALVENARIA DE VEDAO BLOCO C0048 CONCRETO (6,7x19x39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT. ESP.= 6,7cm ALVENARIA DE VEDAO BLOCO C0051 CONCRETO (19x19x39)cm ARG. MISTA CAL HIDRAT. ESP.=19cm C0052 ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS CONCRETO (32X12cm) TIPO PESTANA ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS CONCRETO (50X50X6cm) ANTI-CHUVA C3345 ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAO 1:3) C/AGREGADOS
Fornecimento de material, mo-de-obra e Pela rea de alvenaria executada, equipamentos para execuo dos servios, incluindo o deduzindo-se todos e qualquer vo de preparo e assentamento com argamassa e andaimes interferncia. necessrios at 3,00m de altura de p direito, transporte vertical e horizontal de materiais. Aplica-se conforme o tipo de alvenaria, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Fornecimento de material, mo-de-obra e Pela volume de alvenaria executada equipamentos para execuo dos servios, incluindo, metro
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ITEM SEINFRA 8.3.2 8.3.3 8.3.4 8.3.5 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO assentamento com argamassa, transporte de materiais. Aplica-se conforme o tipo de alvenaria, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
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GRUPO 12 PG 2/6
CRITRIOS DE MEDIO
12. 2 11.1.18
C3346 ADQUIRIDOS ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAO 1:3) C/AGREGADOS C3347 PRODUZIDOS (S/TRANSP) ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA C0057 (TRAO 1:4) C/AGREGADOS ADQUIRIDOS ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA C0058 (TRAO 1:4) C/AGREGADOS PRODUZIDOS (S/TRANSP) ALVENARIA DE PEDRA COM JUNTA ARGAMASSADA (TRAO 1:2:8) C/ AGREGADOS ADQUIRIDOS COBERTURA C3406 COBERTURA C/ TELHA CERMICA, C/ MADEIRA (CAIBRO E RIPA)
11.1.12
11.1.13
Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, estrutura de madeira com caibros e ripas, corte, aparelhamento das peas e eventuais perdas, transporte vertical e horizontal dos materiais, andaimes, equipamentos de segurana, manuseio e outros. Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo estrutura de madeira em tesouras, peas de contraventamento, linhas, caibros e ripas, argamassa de rejuntamento para fixao das telhas (beira bica, cumeeira) corte, aparelhamento das peas e eventuais perdas, transporte, vertical e horizontal dos materiais, andaimes, equipamentos de segurana, ferragem de todos os elementos da estrutura de madeira, manuseio e outros. Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, estrutura de
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ITEM SEINFRA 11.1.14 11.1.15 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO madeira com linhas, fixao das telhas, corte, vedao, recobrimento e inclinao determinados no projeto, aparelhamento das peas e eventuais perdas, transporte, vertical e horizontal dos materiais, andaimes, equipamentos de segurana, manuseio e outros. Aplica-se conforme o tipo de telha, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
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C0800 C/MADEIRAMENTO ) COBERTURA C/TELHA ESTRUT. FIBROC0801 CIMENTO, CANALETE 49 C/APOIOS COBERTURA C/TELHA ESTRUT. FIBROCIMENTO, CANALETE 90 C/APOIOS ESQUADRIAS C1994 PORTA TIPO PARAN (S/ACESSRIOS)
12.3 9.1.20
Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra Pela rea de vo-luz efetivamente para execuo dos servios transporte vertical e executada metro. horizontal dos materiais. 1) O uso recomendado para reas internas sem incidncia de sol e chuva. PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra Pela rea de vo-luz efetivamente COMPLETA UMA FOLHA (0.80X 2.10)m para execuo dos servios, incluindo tufos, ferragens, executada metro. PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA fechadura de primeira, forramento, transporte vertical e COMPLETA UMA FOLHA (0.90X2.10)m horizontal dos materiais. 1) A porta de madeira macia do tipo PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA ficha embutida e a fechadura de COMPLETA UMA FOLHA (1.00X2.10)m cilindro de primeira qualidade e PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA recomendado para uso em reas COMPLETA DUAS FOLHAS (1.60X2.10)m externas. PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS (1.80X2.10)m PORTA EXTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS (2.00X2.10)m PORTA EM MADEIRA 1a 0,55x1,90m Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra Por unidade efetivamente executada FICHA EXTERNA (PADRO FUNASA) para execuo dos servios, incluindo, ferragens, unidade. ferrolho, forramento e transporte. 1) A porta de madeira macia do tipo ficha externa. Recomendado para uso em banheiro externo do tipo padro FUNASA.
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ITEM SEINFRA 9.1.28 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
C1519 JANELA VENEZIANA MVEL (S/ACESSRIOS) C1408 FORRAMENTO OU BATENTE DE MADEIRA C0042 ALIZAR (GUARNIO) DE MADEIRA
9.4.25 9.4.26
Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra Pela rea de vo-luz efetivamente para execuo dos servios, incluindo, ferragens, executada metro forramento, transporte vertical e horizontal dos materiais. Fornecimento de mo de obra materiais e acessrios Pela metragem assentada metro. necessrios para execuo dos servios.
C1366 FERROLHO DE SOBREPOR OU Fornecimento e colocao de ferragens. EMBUTIR PEQUENO C1365 FERROLHO DE SOBREPOR OU EMBUTIR MDIO C1364 FERROLHO DE SOBREPOR OU EMBUTIR GRANDE C1361 FECHADURA COMPLETA PARA PORTA INTERNA C1360 FECHADURA COMPLETA PARA PORTA EXTERNA C1362 FECHADURA TARJETA LIVRE OCUPADA C1868 PEGADOR METLICO P/PORTA (INTERNO) C1144 DOBRADIA CROMADA 3" X 2 1/2"
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ITEM SEINFRA 9.4.19 9.4.20 9.4.21 9.2.6 COD C1143 C1145 C1146 C1968 SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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DOBRADIA CROMADA 3 1/2" X 3" DOBRADIA CROMADA TIPO PALMELA DOBRADIA CROMADA TIPO VAI - VEM PORTA DE ALUMNIO C/VIDRO CRISTAL Fornecimento de material de primeira e mo-de-obra TEMPERADO para execuo dos servios, incluindo, ferragens, caixilhos, vidro liso temperado de 6mm, transporte vertical e horizontal dos materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente. PORTA DE FERRO EM CHAPA Fornecimento de material de primeira, mo-de-obra e PORTA DE AO EM CHAPA ONDULADA equipamentos para execuo dos servios, incluindo, OU GRADES DE ENROLAR ferragens, transporte vertical e horizontal dos materiais PORTO DE FERRO EM BARRA CHATA conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para TIPO TIJOLINHO efeito de remunerao, o preo correspondente. JANELA EM ALUMNIO, TIPO Fornecimento de material e mo-de-obra para VENEZIANA execuo dos servios, exceto vidros. JANELA DE ALUMNIO ANODIZADO NATURAL JANELA EM ALUMNIO ANODIZADO PRETO
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ITEM SEINFRA 12.4 10.1.1 10.1.2 10.1.3 10.1.4 10.1.5 10.1.6 10.1.7 10.1.1 10.1.2 10.1.3 10.1.4 10.1.5 10.1.6 10.1.7 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
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GRUPO 12 PG 6/6
CRITRIOS DE MEDIO
VIDROS C2670 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS C/MASSA ESP.= 4mm, COLOCADO C2671 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS C/MASSA ESP.= 5mm, COLOCADO C2672 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS C/MASSA ESP.= 6mm, COLOCADO C2674 VIDRO COMUM FUM EM CAIXILHOS C/MASSA E= 5mm, COLOCADO C2673 VIDRO COMUM FUM EM CAIXILHOS C/MASSA E= 4mm, COLOCADO C2675 VIDRO COMUM FUM EM CAIXILHOS C/MASSA E= 6mm, COLOCADO C2984 VIDRO TRANSLCIDO CANELADO OU MARTELADO E=3mm (COLOCADO) C2670 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS C/MASSA ESP.= 4mm, COLOCADO C2671 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS C/MASSA ESP.= 5mm, COLOCADO C2672 VIDRO COMUM EM CAIXILHOS C/MASSA ESP.= 6mm, COLOCADO C2674 VIDRO COMUM FUM EM CAIXILHOS C/MASSA E= 5mm, COLOCADO C2673 VIDRO COMUM FUM EM CAIXILHOS C/MASSA E= 4mm, COLOCADO C2675 VIDRO COMUM FUM EM CAIXILHOS C/MASSA E= 6mm, COLOCADO C2984 VIDRO TRANSLCIDO CANELADO OU MARTELADO E=3mm (COLOCADO)
Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, massa de rejuntamento, transporte vertical e horizontal dos materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pela rea de vo-luz efetivamente executada metro. 1) Este preo somente ser aplicado para esquadrias existentes.
Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, massa de rejuntamento, transporte vertical e horizontal dos materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pela rea de vo-luz efetivamente executada metro. 1) Este preo somente ser aplicado para esquadrias existentes.
GRUPO 13 PG 1
OBJETIVO ................................................................................................................................ 2 CONSIDERAES GERAIS................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS......................................................................................... 2 MESCLAS - ARGAMASSAS USUAIS...................................................................... 2 CHAPISCO .................................................................................................................. 3 EMBOO..................................................................................................................... 3 REBOCO...................................................................................................................... 4 CIMENTADO .............................................................................................................. 5 REVESTIMENTO DE PAREDES COM CERMICA .............................................. 5 REVESTIMENTO DE PISO COM CERMICA ....................................................... 5 REVESTIMENTO OU PISO EM PLACAS DE MRMORE.................................... 7 PAVIFLEX/CARPETE ................................................................................................ 8 PISO DE GRANILITO............................................................................................... 10 SOLEIRA, PEITORIS E RODAPS ......................................................................... 12 AZULEJO................................................................................................................... 13 BLOCOS DE PEDRAS GRANTICAS..................................................................... 14 PASTILHA DE PORCELANA.................................................................................. 14 CANTONEIRA DE ALUMNIO............................................................................... 16 LAMBRI DE MADEIRA........................................................................................... 16 REVESTIMENTO EM LAMINADOS...................................................................... 18 CHAPAS ACSTICAS DE FIBRA .......................................................................... 18 FORRO DE MADEIRA............................................................................................. 19 FORRO DE GESSO................................................................................................... 19 FORRO EM LAMBRI DE PVC ................................................................................ 20 FORRO PACOTE ...................................................................................................... 20 PINTURA................................................................................................................... 20 PINTURA PADRO CAGECE SOBRE TUBULAES E EQUIPAMENTOS.... 25 IMPERMEABILIZAO.......................................................................................... 29 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 36 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 38
GRUPO 13 PG 2
Este grupo tem por finalidade definir os principais aspectos a serem observados na execuo de revestimentos e tratamento de superfcies.
CONSIDERAES GERAIS
Os trabalhos de revestimento e tratamento de superfcies devero ser programados racionalmente em relao ao conjunto dos servios da obra e, principalmente, levando-se em conta as prioridades de cada servio para o cumprimento do cronograma.
CONSIDERAES ESPECFICAS
MESCLAS ARGAMASSAS USUAIS PREPARO E DOSAGEM DE ARGAMASSAS As argamassas sero preparadas mecnica ou manualmente. O amassamento mecnico deve ser contnuo e durar pelo menos 90 segundos, a contar do momento em que todos os componentes da argamassa, inclusive a gua, tiverem sido lanados na betoneira ou misturas. Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla mecnica, ser permitido o amassamento manual. Para o amassamento manual misturar-se-o, primeiramente, a seco, os agregados (areia, saibro, quartzo, etc.), revolvendo-se os materiais p, at que a mescla adquira colorao uniforme. Ser ento disposta a mistura em forma de coroa e adicionada, paulatinamente, a gua necessria no centro da cratera assim formada. Prosseguir-se- o amassamento, com o devido cuidado para evitar-se perda de gua ou segregao dos materiais, at conseguir-se uma argamassa homognea de aspecto uniforme e consistncia plstica adequada. Sero preparadas quantidades de argamassas na medida das necessidades dos servios a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o incio de endurecimento antes de seu emprego. As argamassas devero ser usadas dentro de duas horas e meia, a contar do primeiro contato do cimento com gua. Nas argamassas de cal contendo pequena proporo de cimento, a adio do cimento ser realizado no momento do emprego. Ser rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestgio de endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amass-la.
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GRUPO 13 PG 3
A argamassa retirada ou cada das alvenarias e revestimentos em execuo no poder ser novamente empregada. As dosagens especificadas adiante sero rigorosamente observadas, salvo quanto ao seguinte Nas argamassas, contendo areia e saibro, poder haver certa compensao das propores relativas desses materiais, tendo-se em vista a variao do grau de aspereza do saibro e a necessidade de ser obtida consistncia. De qualquer modo, no poder ser alterada a proporo entre o conjunto dos agregados e dos aglomerantes. Jamais ser admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade qumica desses materiais. TRAOS Sero adotados traos, conforme o fim a que se destinem: CHAPISCO o servio executado anteriormente ao reboco. A superfcie a ser chapiscada deve estar abundantemente molhada. Sua finalidade bsica permitir aderncia entre o concreto e/ou tijolo cermico prensado e cozido e a argamassa de revestimento (emboo e reboco). O preparo do chapisco se forma pelo trao 1:3, cimento e areia grossa bem diludo. Ele lanado sobre a alvenaria de tijolo cermico e/ou concreto. Antes da execuo do emboo ser sempre aplicado o chapisco fino para aumentar a aderncia das superfcies, as quais devero tambm estar limpas e ser umedecidas durante a execuo dos servios. O chapisco grosso geralmente utilizado como acabamento de revestimento, devendo, neste caso, ser aplicado com peneira e sobre a camada de emboo devidamente regularizada. Quando for especificado ou exigido pela fiscalizao a aplicao de chapisco com impermeabilizante, a argamassa ser de cimento e areia no trao 1:2. EMBOO Emboo a camada de revestimento aplicada diretamente sobre superfcies previamente chapiscadas e destina-se a receber o acabamento com reboco e outros produtos industrializados. O emboo dever ser feito com argamassa de cimento, cal e areia no trao 1:2:6 em volume.
GRUPO 13 PG 4
Para facilitar a aderncia do emboo, as superfcies devero ser umedecidas durante a execuo dos servios. A aplicao do emboo somente ser permitida aps a cura (endurecimento) completa do chapisco e do embutimento de toda tubulao, condutores e caixas, previstos para instalaes de gua, esgoto, luz, telefone e gs. Antes da aplicao de emboo devero ser executadas guias-mestras de argamassa, de forma a permitir que a superfcie emboada fique totalmente plana e regular com espessura mxima de 20mm. A areia a ser utilizada nas argamassas para emboo dever ser de granulometria mdia, com dimetro mximo de 2,4mm, conforme as especificaes da NBR-7211. Quando a argamassa for preparada com cal virgem, esta dever ser aplicada somente aps a decorrncia de, no mnimo, trs dias de hidratao da cal. REBOCO Este revestimento deve apresentar parmetros perfeitamente desempenados e aprumados. Nesta nomenclatura reboco, estamos incluindo como sua constituio a primeira camada do emboo aplicado sobre o chapisco executado. O reboco passa ento a ser aplicado sobre emboo. O emboo s ser iniciado aps completa pega de argamassa das alvenarias e chapisco. Os emboos sero fortemente comprimidos contra as superfcies e apresentaro parmetros speros ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderncia. Antes de aplicar o emboo a superfcie deve ser abundantemente molhada. A espessura do emboo no deve ultrapassar a 20mm e o reboco de 5mm; o seu total deve ser de 25mm, no mximo. Antes de iniciar o reboco, deve-se verificar se o emboo est limpo, sem poeiras, ou impurezas como razes, ponta de ferro de estrutura, as eflorescncias sobre o emboo so prejudiciais ao acabamento do reboco devido a presena de sais solveis em gua. Antes de aplicar o reboco, deve o emboo ser bem molhado para boa aderncia. O reboco deve ser regularizado e alisado com rgua e desempenadeira e posteriormente alisado com feltro ou borracha esponjada bem molhada. Na eventualidade de ocorrncia de chuva, o reboco externo deve ser interrompido, quando exigido pela fiscalizao, a contratada deve adicionar argamassa hidrofugantes (Ex. Sika) a fim de impedir entrada de umidade. Deve-se evitar os furos nas alvenarias, para embutir tubulaes em geral, sejam realizadas quando o processo de reboco j tenha sido iniciado, pois isto acarretaria diferena na textura e colocao do revestimento.
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CIMENTADO Os cimentados aqui considerados sero executados sobre base em concreto magro, espessura mnima e 5cm, nos pisos internos das unidades. Aps a devida compactao do solo, inclusive bastante umedecimento, lana-se ao longo da rea, colocando o concreto magro, espalhando e compactando devidamente. Concluda a operao de base, s ser iniciada a colocao de argamassa de regularizao de cimento e areia trao 1:3, e alisamento da prpria argamassa, quando este estiver plstico, para deix-lo com aspecto liso. As superfcies dos cimentados, salvo quando expressamente especificado de modo diverso, ser dividida, em painis, por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base do concreto. Os painis no podero ter lado com dimenso superior a 1,2m. A disposio das juntas obedecer o desenho simples, devendo ser evitado cruzamento em ngulos agudos e juntas alternadas. As superfcies dos cimentados sero cuidadosamente curados, sendo para tal fim, conservados sob permanente umidade, durante os sete dias que sucederem sua execuo. Os cimentados lisos ou desempenados tero espessura de cerca de 15mm o qual no poder ser, em nenhum ponto, inferior a 10mm. REVESTIMENTO DE PAREDES COM CERMICA As placas de cermica de dimenses e tipo de acordo com o projeto sero assentadas com argamassa de cimento e areia trao 1:3. As paredes devem estar convenientemente chapiscada e emboadas. Devem ser molhadas antes do assentamento. O parmetro das placas (tijolos) dever facear os alizares das esquadrias adjacentes. REVESTIMENTO DE PISO COM CERMICA ASSENTAMENTO CONVENCIONAL Preparo da Superfcie Remoo da poeira e de partculas soltas existentes sobre a laje.
GRUPO 13 PG 6
Umedecer a superfcie da laje e aplicar p de cimento, o que implica formao de pasta com a finalidade de proporcionar melhor ligao entre a citada superfcie e a argamassa de regularizao.
Argamassa de Regularizao A argamassa de regularizao, tambm denominada contrapiso ou piso morto ser constituda por argamassa cimento e areia 1:4 em volume, com ou sem impermeabilizao. Para reduzir as tenses decorrentes da retrao, a argamassa de regularizao ter espessura de 20mm ou, no mximo 25mm. Na hiptese de ser necessrio espessura superior a 25mm, a camada de regularizao ser executada em duas etapas. A primeira etapa dar regularidade ao piso e a segunda servir para o assentamento dos ladrilhos. A segunda etapa s poder ser iniciada aps cura completa da argamassa da primeira. Em ambas as etapas a declividade ser definida por mestras espaadas de, no mximo, dois metros por um metro. A quantidade de argamassa a preparar ser tal que o incio da pega do cimento ou seja, de seu endurecimento venha a ocorrer posteriormente ao trmino do assentamento. Na prtica, isso corresponde a espalhar e sarrafear argamassa em rea de cerca de 2m por vez. A argamassa da camada de regularizao ser apertada firmemente com a colher, depois, sarrafeada. Entende-se apertar como significado reduzir os vazios preenchidos de gua, o que implica diminuir o valor da retrao e atenuar o risco de desprendimento dos ladrilhos. Sobre a argamassa ainda fresca, espalha-se p de cimento do modo uniforme e na espessura de 1mm ou 1 litro por m. O p no dever ser atirado sobre a argamassa, pois a espessura resultante ser irregular. O procedimento correto consiste em deix-lo cair por entre os dedos e a pequena distncia da argamassa. Esse p de cimento ser hidratado, exclusivamente, com a gua existente na argamassa da camada de regularizao, constituindo, dessa forma, a pasta ideal. Para auxiliar a formao da pasta passar levemente a colher de pedreiro.
Colocao dos Ladrilhos Os ladrilhos sero imersos em gua limpa e estaro apenas midos e no encharcados quando da colocao. Aps terem sido distribudos sobre a rea a pavimentar, os ladrilhos sero batidos com auxlio de bloco de madeira de cerca de 12cm x 20cm x 6cm aparelhado e martelo de pedreiro.
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Os ladrilhos cermicos/hidrulicos de maiores dimenses sero batido um a um, com a finalidade de garantir a perfeita aderncia com a pasta de cimento. Terminada a pega da argamassa de regularizao, ser verificada a perfeita colocao dos ladrilhos, percutindo-se as peas e substituindo-se aquelas que denotarem pouca segurana. A colocao de ladrilhos, justapostos, ou seja, com junta seca, no ser admitida. Nos planos ligeiramente inclinados 0,3% no mnimo constitudo pelas pavimentaes de ladrilhos, no sero tolerados diferenas de declividade em relao prefixada ou flexas de abaulamento superiores a 1cm em 5cm, ou seja, 0,2%. O rejuntamento ser executado com pasta de cimento ou argamassa pr-fabricada prpria para esse fim e a operao ser iniciada, no mnimo, aps trs dias da colocao dos ladrilhos. O assentamento ser com utilizao de argamassa de regularizao cimento e areia no trao 1:3. O assentamento poder ser feito tambm com uso de argamassa colante. Nesse caso o piso de regularizao j deve estar feito e nivelado, devendo a composio dessa argamassa de regularizao ser compatvel com o tipo de adesivo a ser utilizado. REVESTIMENTO OU PISO EM PLACAS DE MRMORE As placas, de dimenses e tipo de acordo com o projeto sero assentadas com argamassa de cimento e areia trao 1:3. Para tanto as paredes e face de assentamento do mrmore devem estar convenientemente chapiscada, e parede ser emboada com argamassa mista de cimento, cal e areia trao 1:2:5. O rejuntamento ser executado com pasta de cimento branco. Antes do assentamento as paredes devem estar mestradas, a fim de que as placas de mrmore fiquem niveladas e aprumadas. Os cortes nas peas para arremate devem ser feitos com cuidados e passados esmeril em sua extremidade para ficarem as arestas, vivas e retilneas. Somente sero utilizadas peas aparelhadas com dimenses corretas, faces rigorosamente planas, arestas esquadras, sem fendas, falhas ou emendas. Nos pisos de nvel, no sero toleradas diferenas superiores a 0,1% de nivelamento. Quando houver necessidade de inclinao de um piso para escoamento de guas superficiais ou de lavagem de piso, sua declividade ser previamente determinada pela fiscalizao. No ser permitida a passagem sobre pavimentao de mrmore ou granito, antes de corridos trs dias do seu assentamento.
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Ser terminantemente vedado o emprego de substncias alcalinas ou custicas para limpeza dos mrmores, os quais devero ser somente lavados com sabo neutro e gua. A proteo de lustrao ser feito com cera virgem e aguarrs. OUTROS PISOS: Vinlico Ser assentado sobre camada de regularizao com emprego de cola ou massa adesiva recomendada pelo fabricante. A camada de regularizao dever ser limpa e seca e as cores das placas sero as indicadas no projeto ou especificao. De borracha Ser assentado sobre camada de regularizao com emprego de cola ou massa adesiva recomendada pelo fabricante. A camada de regularizao dever ser limpa e seca e as cores das placas sero as indicadas no projeto ou especificao. Forrao e carpete Sero assentados com o emprego de colas apropriadas sobre camada de regularizao bem aparelhada com nata de cimento. As dimenses e cores sero as indicadas no projeto ou pela fiscalizao. O acabamento dever ser perfeito e completo, incluindo-se os arremates de rodap e soleiras. PAVIFLEX/CARPETE GENERALIDADES: A superfcie para receber pavimentao desse tipo ser: a) Rigorosamente desempenado. b) Isenta de qualquer umidade. c) Perfeitamente limpa. O assentamento dever obedecer as prescries recomendadas pelos fabricantes ou fornecedores. Sero assentados com cola especial e sobre piso em argamassa cimento e areia 1:3. Para assentamento de placas de paviflex: A superfcie do cimentado no ser dividida em painis. O acabamento ser desempenado, sem queimar.
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Para verificar se a base encontra-se seca, emprega-se a soluo de fenolftalena a 1%. A soluo tomar a colorao vermelha na hiptese de haver umidade. A normalizao da superfcie ser obtida com massa regularizada formada de uma parte de emulso de acetato de polivinila dissolvida em oito partes de gua. Adiciona-se, a mistura, a quantidade de cimento necessria para conferir, a pasta, consistncia que permite sua aplicao com esptula. APLICAO As placas de paviflex sero aplicadas com adesivo recomendado pelo respectivo fabricante. A aplicao do adesivo ser efetuada com desempenadeira denteada, de maneira uniforme, sobre superfcie correspondente a, aproximadamente, uma hora de trabalho, tendo em vista o tempo de pega da cola. No caso de ambiente com grau higromtrico elevado, ser necessrio ventilar a pea, com o objetivo de evitar a condensao de gua sobre a base, o que impedir a colocao das placas. Qualquer que seja a forma do cmodo a pavimentar. Ser sempre necessrio consider-lo para efeito de aplicao, como retangular ou quadrado, desprezando as partes salientes ou reentrantes. A aplicao ser iniciada a partir do centro do retngulo ou do quadrado a que se refere o item anterior, empregando-se a disposio em esquadro ou diagonal, de acordo com o especificado. Seja qual for a disposio escolhida, a direo dos flashes ser sempre alternada, no caso do emprego de placas marmorizadas. O emprego de peas extrudadas de arremate ser objeto de referncia especfica. RECOMENDAES DIVERSAS As placas, antes da aplicao, sero mantidas em posio horizontal e a uma temperatura mnima de 16C. A pavimentao somente poder ser lavada aps dias de sua aplicao. Durante esse perodo, a limpeza ser procedida com pano mido com um pouco de sabo, do tipo recomendado pelo fabricante das placas. O encerramento ser executado com cera neutra, base de carnaba, emulsionada em gua e sem conter solventes derivados do petrleo.
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O carpete ser colocado aps o desempenho completo da base (cimentado). Toda cola usada especial, e a colagem deve seguir a prescrio do fabricante. Entretanto, o assentamento processo muito simples, sem grau de dificuldade. PISO DE GRANILITO MARMORITE As pavimentaes de mrmore artificial, tambm designados por marmorite ou granilite, sero, salvo especificao especial em contrrio, preparados e fundidas no local, em placas formadas por juntas de dilatao, cuja execuo dever obedecer ao adiante estabelecido. As superfcies a pavimentar, depois de cuidadosamente limpas de toda poeira, cal, argila, ou outros detritos, sero recobertas por uma camada uniforme de areia fina, perfeitamente seca por calcinao e cuidadosamente peneirada, com a espessura de 6mm no mnimo. Uma vez nivelada a camada de areia, ser sobre a mesma estendida uma lmina de papel forte alcatrada, de 0,1mm de espessura. A lmina ou pelcula separadora ser recoberta com uma camada da base de argamassa, 1:4 cuja espessura ser funo da granulometria do mrmore a ser empregado, porm nunca inferior a 50mm. Nas grandes reas, destinadas a lavagem e no ao encerramento, ser conveniente conferir camada de base as declividades prescritas para o piso concludo. Enquanto a camada de base ainda estiver plstica, sero nela mergulhadas as tiras de material escolhido para construir as juntas de dilatao, formando painis rigorosamente quadrados, de rea interior aproximada a 0,8m, cuidadosamente nivelados e aprumados, cujo bordo superior dever exceder levemente o nvel do piso acabado. A salincia das juntas, acima da camada de base, que corresponder a espessura da camada de marmorite, dever ser de 15mm. As juntas de dilatao podero ser, conforme especificado para cada caso particular, tiras de lato, cobre, zinco, ebonite plstico ou alumnio. Na ausncia de referncia especial, sero usadas juntas de lato de chapa n 16 B & S. A dosagem de marmorite ser funo de granulometria do agregado, conforme segue: Para agregado muito fino n 0 e n 1 trao ser 1:1, de cimento e mrmore triturado ou granilha. Para agregado n 1 e n 2 ou n 0,1 e n 2 o trao ser de 1:1,5. Para agregado grosso n 3 e n 4 ou n 2, n 3 e n 4 o trao poder atingir 1:3.
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Depois de perfeitamente mesclados a seco os componentes da marmorite cimento branco, granilha e corante ser adicionada a gua do assentamento, na quantidade suficiente para tornar a mescla plstica, sem segregao dos materiais. A mescla ser espalhada e batida sobre a camada de base, podendo-se semear a superfcie com um pouco de granilha, para diminuir o espaamento entre os gros e conferir-lhe maior homogeneidade. A superfcie da marmorite, ser, ento, comprimida com pequeno rolo compressor, de 50kgf no mximo, e alisada a colher, retificando-se todo o excesso de gua e cimento que aflorar superfcie. A superfcie da marmorite acabada dever apresentar a mxima compacidade de gr6anulos possveis e numa proporo nunca inferior a 70% de grnulos de mrmore. A superfcie dever ser submetida a uma cura de seis dias no mnimo, sob constante umidade. Decorridos oito dia, no mnimo, do lanamento do marmorite, proceder-se- ao primeiro polimento, mquina ou mo, com esmeris de carborudum de n 30 at o de n 60. Proceder-se- ento, a uma limpeza completa, de modo a tornar mais visveis as falhas, vazios, ou depresses de superfcies, que sero estucadas ou tomadas com cimento e corante idntico aos usados na composio do marmorite. Ser dado um polimento final, com esmeris sucessivamente mais finos, de n 80 ao n 120. Como acabamento de maior luxo, a lustrao ser feita com sal de azedas (cido oxlico). Como acabamento normal, lustrar-se- duas demos, no mnimo, de cera virgem ou cera de carnaba branca. O polimento a mo s ser permitido nos locais onde no for possvel o emprego de mquina, por exiguidade de espao ou curvatura da superfcie. Nos pisos em que seja aconselhvel precaues especialmente severas contra escorregamento, ser acrescentado aos componentes do marmorite um agregado abrasivo antederrapante como carborundum ou xido de alumnio, na proporo de uma parte de abrasivo para trs partes de mrmores triturado, constituindo mescla especial anloga s j previstas. Nos casos que exijam precaues, porm menos severas, ser tolerado o simples esparzimento das superfcies, com o abrasivo, na proporo de uma parte deste para quatro partes de mrmore triturado.
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Devero acompanhar o material do respectivo piso, quando a especificao complementar no disser ao contrrio, com espessura mnima do respectivo material e comprimento igual a largura da porta mais o comprimento das 2 (duas) aduelas. As soleiras tero a largura igual a da espessura da porta quando esta abrir para o lado do piso mais baixo e igual a largura das aduelas no caso contrrio. As soleiras devero ficar rigorosamente alinhadas e niveladas com os pisos no rebaixados. Sero assentadas com argamassa cimento e areia 1:3, evitando-se a formao de vazios. S podero ser assentes peas perfeitamente aparelhadas, com dimenses corretas, faces visveis e rigorosamente planas, arestas vivas, sem fendas, falhas ou emendas. PEITORIS Todas as peas obedecero aos desenhos de detalhe e s especificaes complementares. Os peitoris sero constitudos de materiais indicados nos desenhos de detalhes ou nas especificaes complementares. No caso de peitoril de mrmore, as peas assentadas em argamassa cimento e areia 1:3 devidamente alinhada e com nivelamento indicados. As peas colocadas no lado externo, tero obrigatoriamente pingadeiras. Os peitoris devero ultrapassar a face externa da parede de 2,0cm e a face interna de 1,0cm. Quando o tipo do material no constar de detalhes ou da especificao complementar, sero sempre em material cermico. RODAPS Haver rodap em toda parede a ser pintada. O material do rodap ser o mesmo do piso. Todas as peas obedecero aos desenhos de detalhes e s especificaes complementares.
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Os rodaps de madeira sero fixados s paredes por meio de tacos de madeira, previamente impregnados de Alvenarius Carbolineum, espaados cada 50cm, no mximo, e embebidos na massa de alvenaria. Sero utilizados pregos para sua fixao. No caso de aplicao de rodap de outro material que no seja de madeira, devero ser observadas as prescries nos itens de pavimentao para os respectivos materiais. AZULEJO So revestimentos aplicados sobre o emboo previamente executado. O tamanho padro comercial 15 x 15cm. O azulejo a ser assentado deve ser sempre de primeiro, e pode ser branco ou decorado de acordo com o exigido no projeto, e de origem nacional. As arestas devem ser vivas e biseladas, devendo ser rejeitadas as peas deformadas, fendidas, de superfcie granulosa ou com diferena de bitola. Quando for necessrio efetuar corte nos azulejos as peas devem apresentar a perfeio no alinhamento do corte. O emboo deve ser molhado. Antes de preceder o assentamento o ladrilheiro deve proceder a colocao de mestras (guias para perfeito alinhamento e prumada dos azulejos). Em superfcie interna inicia-se o assentamento a partir do teto. A argamassa a ser utilizada 1:2:8, adicionando-se gua e o preparo da pasta de alta adesividade, no trao de 1:3. A camada da pasta na parte trazeira do azulejo, deve ser de 3 a 4mm. Aps a fixao efetua-se pequena batida a fim de haver melhor distribuio da pasta aderente ao reboco e tambm facilitar a expulso da gua contida na pasta, evitando assim a formao de bolhas de ar nos vazios da pasta. A espessura final da pasta ficar, ento com 2mm. As juntas sero corridas e rigorosamente de nvel e prumo, e as aresta e os cantos de acabamento podero receber guarnies com peas de arremates. O rejuntamento do azulejo ser iniciado aps a pega total do revestimento, ou seja, 48 horas, e a pasta ser de cimento branco e gua no trao 1:4. Deve-se ter o cuidado nos cortes e furos dos azulejos, que devem ser feitos com uso de equipamento adequado.
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Compete ao construtor a execuo dos servios preliminares de preparo da superfcie a revestir inclusive operaes de desbaste, apicoamento e enchimento sempre que indispensveis para obter as medidas e cotas constantes dos desenhos de detalhes. O aparecimento de manchas nas juntas ou nas superfcies das forras, aps o assentamento, ser motivo bastante para a no aceitao dos servios. Sero rigorosamente obedecidos os desenhos de detalhes. As juntas verticais devero, tanto quanto possvel, corresponder s das forras das pavimentaes. O assentamento ser executado com argamassa 1:3, em camada de espessura superior a 25mm, quando no expressamente especificado de forma diversa. As chapas de pedra tero rebaixos acompanhando todo o permetro da face posterior e medindo 15mm de largura e 10mm de espessura. Destinam-se ditos rebaixos a permitir slido assentamento, com juntas praticamente isentas de argamassa aparente. As juntas, alm de apresentarem aspectos de simples justa-posio, sem argamassa visvel, sero, retas e perfeitamente alinhadas, e tomadas com argamassa. Os revestimentos decorativos de pedra sero constitudos por seixos, fragmentos irregulares de pedra, denominados rachas de pedreira, ligados superfcie a guarnecer por meio de argamassa forte e disposto de modo a formarem uma superfcie externa sensivelmente plana, com aspecto de miniatura de alvenaria de pedra seca. As rochas devero ser isentas de terra, argila, crosta decomposta ou outros defeitos que lhe prejudiquem o aspecto. As rachas sero fragmentos chatos desiguais, de tamanho mdio, com forma aproximadamente retangular ou trapezoidal. As pedras sero assentes segundo o seu maior eixo, na argamassa, a qual, ao contrrio refluir pelos lados at a superfcie externa. Embora de disposio irregular, as pedras devero ser assentes de modo a acentuar a direo geral dos interstcios ou juntas horizontais. PASTILHA DE PORCELANA Concluda a operao de emboo o ladrilheiro proceder verificao do desempenho das superfcies, deixando iguais para que se obtenha, aps a concluso do revestimento com ladrilhos com mosaico, superfcie perfeitamente desempenada.
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Essa colocao ser efetuada de modo a deixar juntas perfeitamente alinhadas, de espessura mnima e tomadas com pasta pr-fabricada. O assentamento ser procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade, o que dispensa a operao de molhar as superfcies do emboo e dos ladrilhos em mosaico. Na hiptese de no ser possvel adquirir argamassa de alta adesividade, utilizar argamassa A. 23, com o emprego de areia fina peneirada. Adiciona-se gua argamassa de alta adesividade at obter-se consistncia pastosa, ou seja, uma parte de gua para trs a quatro partes de argamassa. Deixa-se, em seguida, a argamassa assim preparada descansar por um perodo de 15 minutos aps o que executa-se novo amassamento. O emprego da argamassa dever ocorrer, no mximo at duas horas aps o seu preparo, sendo vedada nova adio de gua ou de outros produtos. A argamassa ser estendida com o lado liso de uma desempenadeira de ao, formam-se cordes que possibilitaro o nivelamento dos ladrilhos em mosaico. Aplica-se, antes de assentar a placa de ladrilho em mosaico sobre a parede, uma camada de pasta pr-fabricada, na face oposta ao papel, de modo a preencher todas as juntas. O excesso ser removido com o rodo, de forma que a superfcie do ladrilho em mosaico resulte completamente limpa. Com os cordes da argamassa de alta adesividade ainda frescos, efetua-se o assentamento das placas de ladrilho em mosaico j rejuntadas razo de trs a quatro por vez. Uma vez aplicadas, as placas sero batidas com uma desempenadeira de madeira, de forma a obter-se aderncia perfeita com a base. Caso necessrio, efetua-se, nessa oportunidade, a aproximao das placas que no tenham ficado bem unidas, recolocando-se, tambm, as unidades cadas. A remoo do papel das placas de mosaico, iniciada no segundo perodo de trabalho, ser processada com esptula, aps abundantemente molhada. A superfcie com uma soluo de 5% de gua e soda (carbonato de sdio). Retirado o papel, lava-se a superfcie com bastante gua, procurando-se remover com auxlio de uma brocha, os resduos de cola, pasta e argamassa. Com um pano mido, retira-se o excesso de pasta, concluindo-se a limpeza com um pano seco.
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Aps seis dias, lava-se a superfcie com auxlio de uma brocha embebida em soluo, a 10%, de cido muritico, e logo aps, com gua diversas vezes enxugando-se, em seguida, com panos limpos e secos. Quando no especificado de forma diversa, as arestas e os cantos no sero guarnecidos com peas de arremate. CANTONEIRA DE ALUMNIO So peas em alumnio, normalmente empregados para acabamento de cantos com azulejos, cermicos e pastilhas, tem forma abaulada com irregularidade na parte traseira para encaixe na argamassa do revestimento. As peas devem ser limpas, sem sinais de riscos ou manchas de cor. vendida comercialmente por metro, e h poucas variaes de tipos predominando a forma curva em seu corpo externo. LAMBRI DE MADEIRA DE MADEIRA RGIDA Este revestimento deve seguir rigorosamente o previsto no projeto com relao espessura, dimenso e tipo de madeira a serem determinados pelo projeto, fixados solidamente s paredes por meio de tacos ou sobre entarugamento com pregos sem cabea repuxados e amassados com cera ou massa prpria, ou ainda fixadas com parafusos. Os tacos ou entarugamento, previamente embutidos na parede tem que ser tratados com asfalto ou sem derivado, o creosoto, com o tempo de imerso de 90 minutos. As chapas ou frisos dos lambris sero de madeira macia ou de compensado folheado na face externa. A concordncia entre chapas ou frisos ser obtida por meio de juntas rebaixadas ou em bisel. A parte inferior ser protegida por rodap. DE FIBRA DE MADEIRA As chapas devero ser armazenadas na obra, estocadas intercaladas com ripas de 20 x 20cm, de modo a permitir a livre circulao de ar entre as mesmas. Devero ser cortadas com emprego de serra circular ou riscadas apropriado. Suas bordas devero estar retas e lisas e sem irregularidades. As placas sero colocadas sob o revestimento de argamassa 1:3, acabamento liso e desempenado, sem salincias, e isentos de manchas, poeiras, graxa, leo, etc.
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Antes, porm dever receber uma pintura preliminar do adesivo recomendado pelo fabricante. Aps passado algumas horas, procede-se a colagem das chapas, limpando-se antes com solvente a parte secundria da chapa, e aplicao nesta mesma face do mesmo adesivo. Partindo do outro para a extremidade das chapas, aplica-se ento, uma presso instantnea, com rolete manual, sobre toda a rea da placa, de modo a expulsar todo o ar entre ela e a superfcie de argamassa. As chapas tero juntas de dilatao, tanto no sentido horizontal como vertical, de 0,8mm, tais juntas sero tomadas com argamassa plstica. Os arremates com revestimentos adjacentes sero executados com cantoneiras de ao inoxidvel com 2mm de espessura. CHAPAS RGIDAS As chapas devero armazenadas na obra de preferncia no prprio cmodo em que sero aplicadas 48 horas e 60 horas antes de sua aplicao. As chapas sero estocadas intercaladas com ripas de 20 x 20cm de modo a permitir a livre circulao de ar entre as mesmas. As chapas sero cuidadosamente cortadas com emprego de serra circular ( lmina de 60 a 80 dentes calcados com metal duro ), ou riscador apropriado. As bordas de cortes devero se apresentar retas lisas e sem quaisquer irregularidades. As placas sero colocadas sobre o revestimento de argamassa 1:3, acabamento liso, o qual dever apresentar-se bem desempenado, sem salincias ou reentrncias e isentos de manchas, poeira, graxa leo ou quaisquer outras porventura existentes no momento da aplicao. O revestimento acima referido receber uma pintura preliminar, aplicado a pistola ou esptula dentada, do adesivo recomendado pelo fabricante. Nove horas a doze horas aps aplicao da pintura preliminar, proceder-se- colagem das chapas, conforme segue: Limpeza completa, com solvente apropriado, da face secundria da chapa e posterior aplicao sobre a mesma, com esptula, e uma camada lisa, uniforme e de espessura adequada, de adesivo. Igual tratamento e no mesmo momento dever ser aplicado superfcie de argamassa a ser revestida sem aplicao, tudo, do solvente acima referido. S dever ser untada com cola a rea correspondente placa a ser colocada. Decorrido o tempo de secagem recomendado pelo fabricante da cola, a chapa dever ser cuidadosamente colocada sobre a superfcie de argamassa, perfeitamente de prumo. Partindo-se do centro para a extremidade das chapas, aplica-se ento, uma presso instantnea, com rolete
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manual, sobre toda a rea da placa, de modo a expulsar todo o ar existente entre ela e a superfcie de argamassa. Nas bordas, ou onde julgado necessrio, a operao dever ser completada com emprego e martelo de borracha. REVESTIMENTO EM LAMINADOS A primeira placa dever ser perfeitamente colocada, a fim de servir de guia para o correto alinhamento das placas subsequentes. As chapas tero juntas de dilatao, tanto no sentido horizontal como vertical de, aproximadamente 0,8mm, obtidas com emprego de pregos de ao de 1/32, pregados ao longo das bordas das chapas e espaados, uns aos outros, de 30cm. Ditas juntas sero tomadas com argamassa plstica. Sero adotadas precaues especiais contra o levantamento de poeira no decorrer dos trabalhos. Salvo especificao em contrrio, todos os remates com revestimentos adjacentes sero executados com cantoneiras de ao inoxidvel, com 2mm de espessura, no mnimo e 1,5cm a 2,5cm de largura. Os cantos vivos sero salvo indicao em contrrio com cantoneiras, conforme item precedente. CHAPAS ACSTICAS DE FIBRA O revestimento ser efetuado com placas de cortia natural, de marca ou procedncia conhecida na praa ou de fibra de madeira, fono-absorventes. As placas de cortia devero ser armazenadas na obra, de preferncia no prprio cmodo onde sero aplicadas, 48 horas a 60 horas antes de ser iniciada a colocao. As placas sero assentes sobre revestimento. Ser terminantemente vedado o emprego de cal, no revestimento em foco. A superfcie ser previamente neutralizada com aplicao de cido actico (vinagre), diludo em gua (1:1). As placas sero colocadas com adesivos base de resinas sintticas. A cola ser aplicada com esptula, em cinco pontos da parte posterior da placa nos quatros cantos e no centro em quantidades suficientes. No caso de placas maiores do que 30cm x 30cm, ser aplicada mais cola nos pontos convenientes. Em seguida, a placa ser comprimida contra a parede e, com um movimento especial (para distribuir convenientemente a cola), ser levada e ajustada ao seu lugar.
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No caso de emprego de adesivo de grande resistncia a arranque, no dever ser executada a operao descrita no item precedente, sendo a cola espalhada nas placas e na superfcie a revestir, sendo as chapas aplicadas j em seus lugares definitivos. As juntas das placas com as paredes adjacentes, rodap (ou piso) e teto, sero particularmente cuidadas. O assentamento dever ser impecvel, quer quanto ao alinhamento das placas, quer quanto ao perfeito desempenamento da superfcie aparente. Antes da colocao, proceder-se- a rigorosa seleo das placas, rejeitando-se todas que apresentarem defeitos, especialmente falhas de superfcie e/ou empeno. As placas de cortia podero variar ligeiramente quanto a cor, mais o conjunto dever apresentar colorao homognea, pardacenta. A aplicao das placas devem sempre visar obteno de simetria perfeita, evitando-se sempre que possvel, corte das placas. FORRO DE MADEIRA Este servio consiste na fixao de forro de madeiras de lei da largura padronizada, normalmente de 10cm, com engaste tipo macho fmea. preciso que a malha de sarrafo esteja fixada, devidamente aparelhada e nivelada. As arestas de contato dos sarrafos com as tbuas devem estar tratadas. A fixao madeira sarrafos feita com pregos sem cabea e embutido seu terminal, para se amassar com cera ou massa plstica. O espaamento entre os sarrafos 0,5m. Quando necessrio, as peas de madeira podem ser emendadas a 45 e perfeitamente justaposta, inclusive nos cantos. FORRO DE GESSO As chapas de tamanho padronizados devero ser fixados em entarugamento pendurado em tesoura, ou ainda, suspensas por arame galvanizado ou por tirantes metlicos rgidos, no caso de placas auto portantes. A fixao dos tirantes laje feita em pinos, estes fixos no teto projetado a carga explosiva (pistola). A confeco das placas de gesso devero ser nervuradas, cruzadas no anverso para reforo. As juntas sero realizadas com pasta de gesso, no devendo mostrar sinais de excesso de pasta.
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As placas devero apresentar aspectos de perfeito nivelamento, para tanto, antes de se iniciar a montagem das placas deve ser marcado os pontos de mesma altura partindo do piso a fim de ter a laje de gesso nivelada. FORRO EM LAMBRI DE PVC Os servios devem ser realizados por empresa especializada. Os perfis metlicos ou sarrafos de madeira que servem de estrutura para o forro devem ser aparafusados a parte superior da parede. As lminas de PVC devem ser rebitadas nos perfis. O comprimento das lminas pode ser 0,5cm menor do que a largura do vo coberto prevendo uma possvel dilatao do material e deve ser colocado um rodaforro metlico no permetro do forro. FORRO PACOTE Estes servios devem ser realizados por Firma especializada, devendo os perfis de alumnio serem pendurados com arame galvanizado fixos em pinos na placa de concreto projetados por carga explosiva (pistola). Depois de nivelada a linha dos perfis de alumnio, se processa a colocao das chapas padronizadas de fibras vegetal ou vermiculita. A aplicao das placas devem sempre partir de um dos cantos da superfcie a revestir, de maneira a se obter simetria perfeita. A escolha da posio da primeira placa ser criteriosa, fazendo-se flanges destas coincidirem exatamente com as larguras das faixas pr-determinadas, o que permitir conseguir, na concordncia do forro com as paredes, bordas iguais. PINTURA As superfcies a serem pintadas devero estar secas limpas retocadas e preparadas para o tipo de pintura que iro receber. Cada demo de tinta somente ser aplicada, quando a anterior estiver seca, devendo para isto observar um prazo de 24 horas entre as demos. Igual cuidado dever ser tomado entre o tempo de aplicao da tinta e da argamassa. Especial ateno ser dada s superfcies que no sero pintadas, tais como vidro, pisos, ferragens, etc, evitando-se escorrimentos e salpicos que venham a manchar estas superfcies. Tal acontecendo, dever ser feita a limpeza com o removedor adequado em seguida. Nas esquadrias em geral e onde seja sentida necessidade, dever ser feita proteo com papis adesivos prprios, sobre ferragens etc. Toda vez que uma superfcie tiver sido lixada, esta ser cuidadosamente limpa com escova e pano seco, para que todo p seja removido antes de ser aplicado demo seguinte.
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As cores devero ser as definidas em projeto, e nos casos em que isto tenha sido especificado, ser solicitado FISCALIZAO a definio que preferivelmente ser dada pelo autor do projeto. As superfcies pintadas devero possuir textura, tonalidades e acabamento uniforme. Somente sero utilizadas tintas de qualidade renomada, devendo as mesmas apresentarem-se na obra em suas embalagens originais. Especial ateno ser dada s informaes dos fabricantes quanto aplicao, alm das que seguem: Sero dadas tantas demos quanto forem necessrias para uma perfeita cobertura das superfcies, o que ser executado por profissionais habilitados. Todas as reas a serem pintadas devero ser precedidas de lixamento, correo de superfcies e tinta de fundo. Os materiais a serem utilizados devero atender s instrues dos fabricantes e sero entregues nas embalagens originais da fbrica. Com tinta base de cal Lixamento de todas as paredes e forros, de modo a se obter superfcies livres de rebarbas decorrentes do reboco. Aparelhamento das superfcies com uma mo de nata de cal, diluda em gua. Emassamento dos buracos e fendas com massa de gesso e cola. Em seguida, aplicar-se-o 3 demos no mnimo, alternadamente, em direo cruzada, sendo para a pintura de forros, a ltima demo ser aplicada no sentido perpendicular ao vo da luz das janelas. Para as superfcies excessivamente absorventes, ser adicionada pequena quantidade de leo de linhaa aguada destinada primeira caiao. Com Ltex As tintas base de ltex sero aplicadas em duas ou mais demo sobre rebocos internos e externos ou em local indicado em projeto ou pela FISCALIZAO, como segue: Limpeza e lixamento das superfcies. Uma demo de lquido impermeabilizante (selador) quando necessrio. Duas demos de tinta de acabamento aplicadas a rolo e nas cores a serem definidas pelo projeto ou FISCALIZAO.
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Em casos de limpeza, recomenda-se o uso de pano mido e sabo neutro, e vedado o emprego de detergentes ou abrasivos. Com Ltex e Massa Corrida As tintas base de ltex sero aplicadas em duas ou mais demos sobre massa corrida base de PVA sobre rebocos internos e externos ou em locais indicados pela FISCALIZAO, conforme segue: Limpeza e lixamento das superfcies. Uma demo de lquido impermeabilizante (selador) quando necessrio. Aplicao de massa corrida base de PVA, em tantas demos necessrias para um perfeito nivelamento, com posterior lixamento. Duas demos de tinta de acabamento aplicadas a rolo em cores a serem definidas pelo projeto ou FISCALIZAO. Em casos de limpeza, recomenda-se o uso de pano mido e sabo neutro, sendo vedado o emprego abrasivos. Com Tinta a leo As tintas sero entregues em suas embalagens originais de fbrica, intactas e as tonalidades definidas pelo projeto ou FISCALIZAO e sero preparadas na obra. Deve ser evitada a sedimentao de pigmentos e componentes mais densos de tinta em lata; recomenda-se agit-la vigorosa e periodicamente com esptula limpa. As tintas somente podero ser afinadas ou diludas com solvente apropriado e de acordo com as instrues do respectivo fabricante. Cada demo de tinta ser espanada antes da aplicao da nova demo. No poder ser aplicada a pintura a leo em superfcies recm revestidas, que ainda apresentem umidade. A pintura ser executada da seguinte forma: Lixamento preliminar a seco, com lixa n 1 e limpeza do p resultante. Aparelhamento com uma demo de lquido (impermeabilizante) aplicado a trincha ou pincel. Uma demo de massa corrida base de leo, aplicada com esptula para regularizar a superfcie (quando necessrio).
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O envernizamento dever realar a cor e textura naturais da madeira sendo vedado, portanto, o uso de corante, salvo contra indicao do projeto ou FISCALIZAO. Os orifcios provenientes da aplicao de pregos, parafusos etc., devero ser obturados antes do envernizamento, com massa preparada (verniz, gesso, leo de linhaa e corante) de modo a se obter a cor natural da madeira. O verniz comum somente ser aplicado em superfcies no expostas ao tempo, e ser executado como segue: Lixamento e limpeza preliminar. Correo de defeitos de superfcies de lixamento. Duas demos no mnimo de verniz de acabamento. Com Tinta Anti-Ferruginosa As superfcies dever ser limpa com escova de ao eliminando-se toda a ferrugem ou sujeita existente, e depois com lixa de esmeril molhada com querosene. Em seguida, antes que se inicie o processo de oxidao, ser aplicada uma ou mais demos de tinta antiferruginosa. Com Tinta Esmalte Atende no que couber, as determinaes para pintura a leo e as que se seguem: Lixamento preliminar a seco, com a lixa n 1 e limpeza de p resultante. Aparelhamento com uma demo de lquido base (impermeabilizante) aplicado a trincha ou pincel. Uma demo de massa corrida base de leo, aplicada com esptula para regularizar a superfcie (quando necessrio). Lixamento cuidadoso com a lixa n 1, a seco e limpeza do p resultante. Duas ou trs demos de tinta de acabamento de 1 linha.
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Sobre superfcie pintada com tinta antiferruginosa, sero executadas correes de imperfeies da superfcie metlica com massa, lixamento com lixa n 0 e de duas (2) ou mais demos de tinta grafite. Outras Pinturas Sero executadas, atendendo-se as especificaes acima no que couber, s instrues dos fabricantes, alm das que se seguem: Com Tinta Imunizante Para Madeira Aplicvel sobre madeiras secas, com propriedades de imunizao fungicida inseticida, pode ser aplicada a brocha, em duas ou mais demos e, uma vez seca permite aplicao de tinta a verniz ou cera sobre a madeira. Com Tinta Base de Alumnio Sobre a superfcies pintadas com tinta antiferruginosa ser executada a correo das imperfeies das superfcies metlicas com massa, lixamento com lixa n 0 e duas (2) ou mais demos de tinta a base de alumnio. Enceramento O enceramento recomendado somente para madeiras nobres tais como incumbia, caviuna, peroba, jacarand, etc. e executado como segue: Limpeza e lixamento preliminares, obturao de orifcios e juntas com massa na cor de madeira, com posterior lixamento. Uma demo opcional de goma-laca, duas ou trs demos de cerca aplicada a boneca. Escovar ou lustrar com flanelas at a completa absoro da cera, obtendo-se como acabamento, um discreto brilho. Com Silicone Aplicvel em superfcies perfeitamente secas mesmo que j pintadas, o silicone um lquido incolor que repele a gua e protege contra a umidade. As paredes alm de secas, devero apresentar-se limpas e isentas de p antes da aplicao de uma ou mais demos de silicone.
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Esta norma tem por objetivo fixar as cores fundamentais, e de identificao a serem aplicadas sobre canalizaes e equipamentos empregados nas Estaes de Recalque, de Tratamento, e Reservatrios dos sistemas de abastecimento de gua da CAGECE, a fim de facilitar sua identificao. CONDIES GERAIS: As cores fundamentais adotadas nesta norma devem ser aplicadas em toda a extenso das canalizaes e na totalidade dos equipamentos de manobras. As faixas de identificao mais detalhes, com cores perfeitamente definidas, so obrigatrias com todos os pontos em que houver possibilidade de desconexo e nos pontos de inspeo. Toda a seqncia de manobra de sistema de registros que tenham numerao, para maior segurana no comando, ser padro. CORES FUNDAMENTAIS: So aquelas que sero aplicadas em toda a extenso das tubulaes e equipamentos. As bombas dosadoras e de recalque recebero as mesmas cores da tubulao de entrada e de sada. CORES DE IDENTIFICAO: Conforme Norma Padro Cagece , que fixa as cores fundamentais e de identificao a serem aplicadas sobre canalizaes e equipamentos empregados nas Estaes de Recalque, de Tratamento, e Reservatrios dos Sistemas de Abastecimento de gua da Cagece e / ou Normas da ABNT e / ou Normas da PETROBRS. Cor Amarelo Califrnia Cor Amarelo ( Munsell N5Y8/12) Canalizaes gua Bruta Escadas / Guarda corpo / Corrimos / Ponte Rolante /Monovias ( Cabine Carro Guincho/ Caamba Clamshell / Caminho Rolamento ) / Talha. Canalizaes gua Filtrada / gua Tratada Canalizaes de ventilao / tanques / andaimes / Bombas / compressores / redutores / sopradores / gerador mvel Dispositivos de Proteo Hidrulica ( ventosa, vlvula de reteno, vlvula ante golpe ) Canalizaes de ar comprimido Canalizaes gua sob Presso p/ Comando Hidrulico / Mangueira de Acetileno(solda)
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Cor Vermelho
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Canalizaes Lavagem / Descarga Chapas proteo lateral canais das caixas areia /Estruturas metlicas / Comportas / Pedestral comporta / Chapas e Bases metlicas / Canalizaes de FF Canalizaes Ao ( excetuando-se as de utilidades ) / Estruturas Metlicas Telhado Motores, Paineis Eltricos, Motoredutores, Transformadores ). Eletrodutos / Eletrocalhas Canalizaes de gua / Mangueira de Oxignio (solda ) Vlvula de Controle Partes mveis e perigosas de equipamento / Guardas de mquinas / Interior de caixas eltricas / torre de comunicao Gerador mvel / torre de comunicao
Cor Alumnio Cor Cinza Claro ( Munsell N 6,5 ) Cor Cinza escuro Cor Verde ( Munsell 2,5G3/4) Cor Verde Brasil Cor Laranja
Conforme Norma da PETROBRS Determinao de Espessura de Pelculas Secas de Tintas e conforme Norma ABNT - Determinao da Aderncia SELEO DOS ESQUEMAS DE PINTURA. Os fatores a serem considerados para a especificao dos esquemas de pintura so : o ambiente corrosivo ( atmosfera altamente agressiva ) , as condies operacionais dos equipamentos e instalaes, a importncia dos equipamentos e instalaes ,a dificuldade para repintura e , a posio das superfcies a serem protegidas. Em atmosfera altamente agressivas so normalmente usadas como tinta de fundo, tintas com veculos nobres, com pigmentos inibidores ou com pigmentos protetores e, como tinta de acabamento, esmaltes de tintas com veculo nobre e, a limpeza de superfcie, jateamento ao metal branco. PROTEO DAS SUPERFCIES A SEREM PINTADAS, PREPARAO DA SUPERFCIE PARA A PINTURA, LIMPEZA E, PINTURA A limpeza de superfcies poder ser procedida de duas maneiras, COM SOLVENTES OU MANUAL. A LIMPEZA COM SOLVENTE dever ser de conformidade com a norma SSPC-SP 1 que estabelece o processo de remoo de leos, graxas, poeiras e matrias estranhas existentes na superfcie, por meio de solventes, emulses, compostos de limpeza, vapor e outros materiais que envolvam ao removedora mecnica ou qumica. Esta limpeza proceder aos demais sistemas de proteo da superfcie, quanto a remoo de ferrugens ou pinturas antigas.
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Previamente limpeza com solvente, toda terra, resduos de cimento, sais e outras matrias estranhas devero ser removidas com escovas de fibra de nylon embebidas numa soluo aquosa contendo 5% do produto Hempel navy wash da Hempel Tintas Martima Ltda, ou similar aprovado pela FISCALIZAO, por lavagem com gua limpa. Os leos e graxas podero ser removidos por um dos seguintes processos: Esfregando e lavando a superfcie com panos ou escovas de nylon embebidas em solventes. A limpeza final ser feita com panos ou escovas e solventes limpos. No ser permitido o uso de estopa./ Pulverizando-se a superfcie com solvente, utilizando-se solvente limpo na pulverizao final. / Imerso de solvente: A imerso final dever ser feita em solvente que no contenha propores prejudiciais de contaminantes. / Se for usado desagregador alcalino de tinta, para remoo de pintura, qualquer resduo remanescente do desagregador dever ser inteiramente removido da superfcie, por lavagem de gua limpa ou neutralizada./ No desengorduramento do ao estrutural ou de grandes superfcies, dever ser evitado o uso de detergentes alcalinos, emulses, etcs, que por serem de difcil remoo e exigirem lavagem cuidadosa e abundante, podero provocar destruio gradativa das pelculas de tinta e consequentemente remoo pelas chuvas./ Qualquer que seja o mtodo usado para eliminao de leos, graxas ou contaminantes, no dever restar na superfcie limpa qualquer resduo prejudicial. A LIMPEZA MANUAL, por sua vez, ser baseada na norma SSPC-SP2 e obedecer aos seguintes requisitos: Todo leo, graxa ou sais depositados sobre a superfcie, devero ser previamente removidos pelo processo de limpeza com solvente. Toda ferrugem, carepa estratificada ou respingo de solda, devero ser removidos por martelamento, raspagem, ou utilizando outras ferramentas manuais de impacto ou ainda, por uma combinao destes processos, seguida de escovamento. / Toda ferrugem, no aderente, dever ser removida por escovas, lixas, raspadeiras ou por uma combinao destes processos. Durante a operao, as ferramentas devero ser manuseadas de modo a no deixarem rebarbas e arestas nas superfcies./ As escovas devero ter seus fios suficientemente rgidos e serem mantidas limpas. As raspadeiras, talhadeiras e ferramentas similares devero, sempre, ter seus cortes afiados. As soldas devero ser esmerilhadas at ficarem lisas e quando apresentarem graves defeitos de mordedura, ou porosidade excessiva, devero ser reparadas. Os cantos vivos e partes com rugosidade excessiva, arestas ou rebarbas devero ser esmerilhadas at ficarem lisas. Todos os cantos vivos que ficaro submersos, devero ser embotados com esmeril ou outros meios, para melhorar a aderncia da tinta. A limpeza, pintura e proteo de qualquer parte do equipamento e toda proteo a ser empregada s sero aplicadas pela CONTRATADA, aps inspeo do equipamento pela FISCALIZAO. Todos os materiais ou superfcies que, pela sua natureza ou funo, no devam sofrer a ao de abrasivos e /ou pintura, sero convenientemente protegidos, desde que sejam contguos s superfcies sujeitas ao desses agentes. Os equipamentos sero protegidos contra a entrada de abrasivos ou p nas partes delicadas. Os equipamentos removveis sero desligados e removidos a fim de permitir a limpeza e pintura das superfcies contguas. Para cada equipamento ou parte, um ou mais tipos de limpeza sero usados, conforme indicado nas condies tcnicas especficas. Os tipos de limpeza obedecero norma SSPC e os aspectos das superfcies limpas correspondero aos padres da Norma Sueca SIS 05 5900. Limpeza com solvente SSPC-SP1 Limpeza com ferramentas manuais, tipo escova de ao , raspadores , lixas - SSPC-SP2 - St2 SIS 05 59 00. Remoo da camada de xidos e outros materiais no muito aderentes para
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aplicao de tintas que tenham boa adesividade ou que atuem pelo mecanismo de proteo catdica, tais como, tintas base de leo ou leo modificadas com betumes. Limpeza com ferramentas mecnicas manuais (motorizadas ou pneumticas) tipo escovas rotativas, marteletes de agulhas, lixadeiras.) - SSPC-SP3 - St3 SIS 05 59 00.Remoo da camada de xidos , para aplicao de tintas que tenham boa adesividade ou que atuem pelo mecanismo de proteo catdica, tais como, tintas base de leo ou leo modificadas com betumes. Limpeza com jateamento abrasivo (jato abrasivo de areia , granalha de ao ou escria de cobre ), em superfcie de ao: Limpeza ligeira ou jato de escovamento Sa1- SIS 055900. Limpeza ao metal cinza ou jateamento comercial - SSPC-SP6 ( Sa2 SIS 05 59 00 ). Limpeza ao metal quase branco - SSPC-SP10 -( Sa 2 - SIS 05 59 00 ). Limpeza ao metal branco - SSPC-SP5 - ( Sa3 SIS 05 59 00 ). APLICAO DA PINTURA As superfcies pintadas no apresentaro falhas, poros, escorrimentos, pingos, rugosidades, ondulaes, trincas, marcas de processo de limpeza, bolhas, bem como, variaes na cor, textura e brilho. A pelcula ser lisa e de espessura uniforme. Arestas, cantos, pequenos orifcios(trincas), emendas, juntas, soldas, rebites e outras irregularidades de superfcie, recebero especial tratamento, de modo a garantir que elas adquiram uma espessura adequada de pintura. A pintura ser aplicada nas superfcies adequadamente preparadas e livres de umidade. Salvo indicaes contrrias, a temperatura das superfcies a serem pintadas e do ar em contato com as mesmas no ser menor que 7C durante a aplicao da pintura, nem aps, enquanto a pintura no tiver secado ao toque. A pintura no ser aplicada em superfcies aquecidas por exposio direta ao sol ou outras fontes de calor, sem a devida autorizao pela FISCALIZAO. No ser aplicada pintura nos ambientes onde a umidade relativa do ar seja superior a 85%, havendo necessidade, a umidade ser mantida abaixo deste limite por meio de abrigos e / ou aquecimento durante a pintura e at que a pelcula tenha secado. A pintura ser usada, aplicada e curada de acordo com as mais recentes instrues impressas do FABRICANTE da tinta. A preparao da superfcie ser tambm feita de acordo com tais instrues. Peas que tenham sido pintadas no sero manuseadas ou trabalhadas at que a pelcula esteja totalmente seca e dura. Sempre que se torne necessrio manter a integridade da pelcula de pintura, qualquer contaminao ou deteriorao da mesma ser removida, fazendo-se em seguida, retoque com a tinta especificada. A CONTRATADA fornecer as tintas base de Primers e as tintas de acabamento necessrias para retocar a pintura eventualmente danificada nas operaes de transporte, montagem e instalao. Dependendo da pea, sero aplicados outros tipos de proteo, tais como metalizao, zincagem, cromeao, cadmiagem, etc. Cada um destes processos ser indicado pela A CONTRATADA e autorizado pela FISCALIZAO, para os casos aplicveis. Salvo indicaes contrrias, os parafusos, porcas e arruelas planas e de presso, previstos nos equipamentos sujeitos s intempries sero zincados a quente de acordo com a Norma ASTM A 153, Classe C. Todas as instalaes para acesso aos equipamentos, ou sistemas, fazem parte do escopo de fornecimento, tais como, passarelas, plataformas, escadas, guarda corpos, corrimo, etcs,
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Nas obras de saneamento, a impermeabilizao pode assumir uma ou mais das funes seguintes: agir contra a umidade do solo; dar estanqueidade obra, tanto no sentido de dentro para fora quanto no sentido de fora para dentro; e isolar o solo ou o lenol fretico. As impermeabilizaes contra a umidade do solo podem ser feitas atravs de cuidados no levantamento das paredes; pelo uso de argamassa impermevel; pela utilizao de concretos com impermeabilizantes; ou ainda, com a colocao de papelo alcatroado. Papelo alcatroado A impermeabilizao de paredes e alvenarias na altura da fundao obrigatria pela norma. Toda vez que os tijolos entram em contato com o solo devem ser isolados, porque absorvem rapidamente a umidade da terra. As normas exigem que os primeiros 0,30 m de tijolos sejam assentados com argamassa impermeabilizada por aditivos, o mesmo devendo ocorrer com o emboo. A impermeabilizao entre os alicerces e os tijolos pode ser feita com papelo alcatroado, pintura asfltica a frio (consumo mnimo de 2 kg/m) ou com pintura asfltica a quente (consumo mnimo de 1 kg/m). Para o recebimento do papelo alcatroado (tambm chamado de feltro asfltico) deve-se observar que o mesmo no apresente desagregao, nem pontos sem saturao, bordas fissuradas ou poeira em excesso. Alm disso no deve ter excesso de saturante na superfcie nem nas bordas, de modo a evitar rasgos ou danos ao material. Deve ser livre de furos, bordas serrilhadas ou corte no retilneo. Os materiais de boa qualidade normalmente so apresentados em rolos firmemente bobinados e bem acondicionados em invlucros adequados. A estanqueidade da obra deve ter por base um projeto especfico, cujo conjunto de componentes servir para oramento da obra, orientao para recebimento de materiais e fiscalizao dos servios. A pretendida estanqueidade s ser alcanada quando o uso correto dos materiais adequados for criteriosamente fiscalizado. De uma maneira geral, os servios de impermeabilizao devem comear por uma preparao da superfcie a ser tratada, a qual dever estar isenta das falhas de concretagem, sem agregados soltos e preferencialmente sem emendas entre pisos e paredes. A superfcie deve estar limpa, regular, lisa, sem protuberncias, sem material desagregado, com os cantos e arestas arredondados e isenta de produto que possa prejudicar a aderncia do material impermeabilizante. Todas as cotas de nivelamento devem ser checadas, bem como verificados os caimentos previstos no projeto. No caso de necessidade de regularizao do piso, deve-se faz-lo em tempo hbil para a devida cura. Durante a execuo, deve ser proibido o trnsito de pessoas no autorizadas, o armazenamento de materiais no pertencentes ao servio, servios circunvizinhos que possam ocasionar queda de materiais inteiros ou fragmentados, ou que possam prejudicar a impermeabilizao.
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As normas de segurana no trabalho devem ser observadas com rigor, pois os materiais usados so, em sua maioria, prejudiciais sade e/ou esto em temperaturas elevadas. A importncia dos detalhes na impermeabilizao se deve ao fato de que a maior parte dos problemas se d nos encontros com ralos, passagem de tubulao, mudanas de planos, nas bordas, nas juntas de dilatao, entre outros. Em linhas gerais, esses detalhes no variam para os diversos sistemas de impermeabilizao e sua execuo ser facilitada se houver previso durante a elaborao dos projetos. Os testes de estanqueidade total devero durar pelo menos 72 horas. Manta asfltica pr-moldada Conforme a utilizao que ir ter na rea a ser impermeabilizada, deve-se usar um tipo de manta asfltica. Como orientao genrica, pode-se usar o quadro seguinte:
TIPOS DE MANTAS ASFLTICAS M6 M2 M3 M4 M5 ou M8 REAS A UTILIZAR M7 Lajes pr-moldadas (paralelamente aderidas) Varandas com pequenas deformaes Lajes sob telhado c/ eventual ocorrncia de gua de percolao e de pouca exigncia de desempenho Varandas e terraos Lajes sob telhado com alta exigncia de desempenho Tampas de caixa dgua (aplicao externa) Lajes para play ground Lajes macias externas (transitveis ou no) Calhas, vigas calhas Lajes externas sujeitas a trfego pesado Lajes expostas, coberturas no transitveis Piscinas de alvenaria armada Estruturas de concreto em reservatrios e piscinas elevadas ou enterradas sem influncia do lenol fretico Pisos frios (cozinhas, lavanderias, banheiros, etc.) Pisos internos - cozinhas industriais, laboratrios Cortinas de alvenaria (aplicao pelo lado externo) Jardineiras Jardins suspensos Floreiras Vigas baldrame Canais de irrigao Legenda: M1 - Manta de asfalto polimrico, espessura 2 mm, armadura de vu de fibra de vidro. M2 - Manta de asfalto polimrico, espessura 3 mm, armadura de vu de fibra de vidro. M3 - Manta de asfalto polimrico, espessura 3 mm, armadura de vu de polister. M4 - Manta de asfalto polimrico, espessura 4 mm, armadura de vu de polister.
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M6 - Manta de asfalto polimrico, com revestimento de grnulos de ardsia na face superior, com espessura de 4 mm, armadura de vu de polister. M7 - Manta de asfalto polimrico, com revestimento de folha de alumnio na face superior, com espessura de 4 mm, armadura de vu de polister. M8 - Manta de asfalto polimrico, com dupla armadura de vu de fibra de vidro e filme de polister.
De acordo com as normas brasileiras, manta um produto impermevel, industrializado, obtido por calandragem, extenso ou outros processos, com caractersticas definidas. No caso de necessidade de camada de regularizao, usar argamassa de cimento e areia fina trao 1:3, com baixo fator gua/cimento, no acrescentar aditivo, e fazer uma espessura mnima de 2 cm. A superfcie deve ser desempenada com desempenadeira de madeira e no deve ser queimada. Para superfcies verticais deve ser aplicado um chapisco de cimento e areia trao 1:2, seguido de regularizao com argamassa de cimento e areia fina trao 1:3. A manta pode ser colocada seguindo-se a sistemtica de aderi-la parcial ou totalmente. No caso de aplicao parcialmente aderida, aceitvel para manta na horizontal ou com pequena inclinao, a cobertura de primer feita com uma demo, com um consumo mnimo de 350 g/cm, nos contornos da manta. Se o sistema for de manta totalmente aderida, o primer ser aplicado em toda a superfcie, sendo essa a forma obrigatria se a manta estiver na posio vertical. O primer uma soluo asfltica base de asfalto oxidado, diludo em solventes orgnicos, recomendado para imprimao do substrato. Sua funo de um elemento de ligao entre este e uma manta pr-fabricada. O substrato deve estar seco, isento de leos, graxas ou partculas soltas. O primer deve ser homogeneizado e aplicado a temperatura ambiente, utilizando-se rolo de l de carneiro, pincel ou pistola. So produtos volteis e inflamveis devendo ser manuseados com cuidado e com ventilao artificial, se o recinto for fechado. A manta de ligao com asfalto oxidado um produto resultante da oxidao de asfalto destilado de petrleo, recomendado para servir de camada de adeso entre o primer e uma manta prfabricada, visando a melhorar as condies de aderncia. Para trabalhos com este produto devese dar preferncia para brochas de fibras vegetais. O produto deve ser aplicado a quente, mantendo-se uma temperatura entre 180 e 200 C. A colocao da manta final deve ser consecutiva aplicao desse produto, no sendo permitida uma distncia maior que 0,50 m entre o rolo da manta e a ponta de aplicao. As mantas pr-fabricadas podem ser aplicadas com auxlio de maarico a gs ou com auxlio de asfalto quente. Nos dois casos dever ser feita, nas emendas, uma superposio mnima de 10 cm. A manta superior deve ser biselada na extremidade para facilitar a aderncia.
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De acordo com as normas brasileiras, a manta elastomrica um produto impermevel, industrializado, base de borracha e asfalto modificado, com espessura variando de 0,8 mm a 1,2 mm. A superfcie deve ser preparada como citado anteriormente. Deve-se aplicar 4 demos de elastmeros em soluo, conforme o tipo recomendado pelo fabricante da manta, nos pontos onde se deseja maior aderncia (rodap, ralos, juntas estruturais e outros pontos notveis). Em seguida aplicar uma demo de primer asfltico, de acordo com o bero a ser realizado. O consumo mnimo de primer de 200 g/m. As mantas devem ser estendidas a alinhadas com sobreposio de 5 cm. Nas superfcies horizontais suficiente a aplicao de adesivo auto-vulcanizante e fita de caldeao entre duas contguas. No caso de superfcies verticais deve ser aplicado o adesivo entre as mantas e o substrato e entre as duas mantas, junto com a fita de caldeao. Bero emulso Aplicar nas superfcies horizontais bero amortecedor base de emulso, com desempenadeira de ao, com consumo mnimo de 2,5 kg/ m. Bero adesivo Aplicar nas superfcies horizontais e/ou verticais, bero amortecedor base de solvente, com desempenadeira de ao, com consumo mnimo de 1,0 kg/ m. Antes de colocar a manta aguardar a secagem ao contato. Membrana moldada no local um conjunto impermeabilizante, moldado no local com ou sem estruturante. As membranas so confeccionadas com a aplicao de mltiplas camadas, intercaladas com estruturante, proporcionando cobertura a todo o substrato. Antes da aplicao das sucessivas camadas que compem a membrana, deve-se proceder uma imprimao com uma demo de primer, com consumo mnimo de 200 g/ m. Obrigatoriamente o primer, o estruturante e o produto impermeabilizante devem ser compatveis e preferencialmente do mesmo fabricante. Sistema cristalizante So produtos que aplicados conjuntamente com cimentos especiais, ou isoladamente, reagem com a gua de saturao da estrutura e formam cristais, ou gel, que preenchem os capilares da estrutura e barram a passagem da gua.
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Por serem produtos de tecnologia avanada, existem variaes de seqncia de aplicao dos componentes, de fabricante para fabricante, o que dever ser rigorosamente observado, bem como a compatibilidade dos mesmos componentes. Composto por cimento impermeabilizante e polmeros So aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais e emulses adesivas base de polmeros sintticos acrlicos. So usados em reas sujeitas a presses hidrostticas positivas e/ou negativas, em presena de umidade do solo ou em casos de percolao. Devem ser aplicados com trincha ou brocha, em demos cruzadas, cumprindo os consumos e tempos de secagem indicados pelo fabricante. Composto por cimento impermeabilizante e lquidos seladores So aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais aceleradores de pega e um lquido selador. So normalmente utilizados onde existe a possibilidade de altas presses hidrostticas negativas e a sua ao por formao de cristais que selam a porosidade da estrutura. Devem ser aplicados inicialmente nos locais onde haja jorro ou gotejamento de gua. Em seguida aplicam-se os produtos na seqncia e consumos indicados pelo fabricante, sobre a superfcie totalmente saturada. Bloqueador hidrulico Trata-se de lquido de base mineral que se injetando em estruturas de concreto ou de tijolos macios, penetram por osmose nos capilares. Nestes espaos em contato com gua, transformamse em gel ou cristalizam-se e, em qualquer um dos estados, barram a passagem da gua. O lquido bloqueador deve ser injetado em buracos previamente executados, com dimetro de 15 mm inclinados a 45 que devem atingir 2/3 de espessura da estrutura e cujo nmero varia em funo da gravidade da ocorrncia. Salvo indicao em contrrio, devem ser feitas 3 linhas de furos a 5, 10 e 15 cm do piso. Em cada linha os furos distam 10 cm entre si e da 1 para a 2 e da 2 para a 3 os furos devem ser deslocados 5 cm em relao camada anterior. Na ocasio da injeo do lquido, a superfcie deve estar saturada com gua e o consumo deve ser o indicado pelo fabricante. ADITIVOS COMUNS As superfcies de concreto a serem impermeabilizados devero ser cuidadosamente limpas, removendo-se os excessos de argamassa e outros materiais estranhos. Falhas e buracos sero corrigidos com argamassa de cimento e areia, sendo que os cantos sero arredondados, as superfcies lisas sero picotadas e raspadas com escovas de ao. As impermeabilizaes devero ser executadas em superfcies secas, preferencialmente, e no caso de lajes, devero as impermeabilizaes serem executadas em dias de sol ou sob baixo ndice de umidade relativa dor ar.
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As superfcies sero ento chapiscadas com impermeabilizao em argamassa de cimento e areia 1:3; decorrido 48 horas do chapisco inicia-se o reboco diludo na argamassa o SIKA 1 ou similar com dosagem de acordo com o fabricante, e ter espessura mnima de 1,5cm e o acabamento ser feito com desempenadeira metlica. Aps a pega do reboco, ser dada uma camada de nata de cimento diludo novamente com SIKA 1, suficientemente plstico para se obter espessura at 1cm com acabamento a colher. Quando comear a pega, a superfcie deve ser alisada com brocha molhada, para recobrir as pequenas trincas com retrao da nata. Nas superfcies assemelhadas a pisos haver estranhagem com cimento em p e acabamento a colher. Pode-se acrescentar em pisos, revestimentos com pinturas de tintas betuminosa inertes, tipo Inertol ou Isofirm. Este processo pode ser aplicado nas superfcies em contato direto com solo, ou gua, tais como alvenaria de embasamento, vigas de baldrame, paredes de reservatrios, calhas de concreto e outros. Nas lajes devero ser tomados cuidados especiais nas concordncias das impermeabilizaes com bordas, ralos, grelhas e canalizaes. Os encontros devem ser boleados ou arredondados. PRODUTOS COM EPOXI Este sistema consistir na impermeabilizao da superfcie por aplicao de argamassa colmatada por hidrfugo de massa, e recobrimento com resina epoxi sob capeamento. As superfcies devem ser preparadas, devendo ser lavadas e escovamento com escovas de ao. Todas as arestas e cantos internos vivos sero arredondados ou chanfrados de argamassa cimento e areia 1:2. A superfcie ser ento chapiscada diludo com aditivo promotor de adeso , e posteriormente o preparo de argamassa colmatada, de cimento areia e hidrfugo na proporo indicada pelo fabricante. A espessura mnima de argamassa colmatada 3cm em 2 camadas de 1,5cm. A cura da argamassa colmatada ser obtida pela manuteno de um estado de saturao na superfcie, por 72 horas, sempre umedecendo a superfcie. Depois aplica-se novos chapiscos e depois nova camada de argamassa sem hidrfugo. A espessura ser de 2cm. Aps a superfcie est absolutamente seca e isenta de manchas de leo, graxas ou limo, aplica-se a resina epoxi de base de alcatro, que apresentado sob a forma de 2 componentes A e B, os quais aps misturados energicamente, reagem entre si de maneira irreversvel. Estes produtos
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aps misturados devem ser aplicados imediatamente, pois tem durao de 10 minutos o estado do novo componente, quando se dar a secagem, e ento ser impossvel se utilizar. A demo de imprimao Primer ser constitudo por epoxi, diludo na proporo de um volume para 2 volumes de solvente. Rendimento: 20 a 25 m por galo de 3,6 litros. Impermeabilizao do solo Via de regra, poder ser feita atravs de dois grupos de materiais: a) com materiais naturais; b) com materiais industrializados. Com material natural A impermeabilizao natural geralmente constituda por uma nica camada de solo, normalmente uma argila do prprio local ou de uma jazida de emprstimo, cujo coeficiente de permeabilidade varia de 0,00001 cm/s a 0,000000001 cm/s. Para efeito de impermeabilizao de lagoas de tratamento de esgotos suficiente que o solo a ser compactado apresente pelo menos as seguintes condies: a) pelo menos 30% de partculas passando pela peneira 0,075 mm da ABNT; b) limite de liquidez maior ou igual a 30%; c) ndice de plasticidade maior ou igual a 15; d) coeficiente de permeabilidade menor ou igual a 0,000001 cm/s. Para efeito de oramentos devem ser observadas as prescries do Grupo 4 - Movimento de Terra. Com material industrializado - geomembrana um produto ou artigo flexvel, impermevel, tal como um filme ou um geotxtil impregnado, utilizado em engenharia civil ou engenharia geotcnica. As geomembranas moldadas "in loco", devido s suas caractersticas de execuo, tm suas aplicaes restritas s obras que no requeiram absoluta estanqueidade, tais como: revestimentos de taludes, reservao de lquidos no perigosos, canais de irrigao, entre outros. As geomembranas pr-fabricadas so elementos flexveis de alta impermeabilidade, produzidas a partir de polmeros sintticos como por exemplo o PVC (policloreto de vinila), o EEPDM (etileno propileno dieno monmero), etc... O sistema de impermeabilizao sobre o solo deve ser objeto de um projeto do qual, minimamente, deve constar o seguinte: a) determinao da espessura da camada de solo suporte; b) determinao da espessura da geomembrana; c) proteo da geomembrana ao puncionamento, pela utilizao de um ou dois geotxteis; d) ancoragem do sistema geotxtil-geomembrana;
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Sendo um sistema de impermeabilizao de custo elevado deve-se tomar precaues maiores no seu emprego. O terreno suporte, onde dever ser instalado o sistema, deve ser perfeitamente preparado quanto compactao/ capacidade de suporte. Objetos perfurantes e contundentes, se existirem, devem ser removidos anteriormente instalao do sistema para evitar danos. Deve-se planejar previamente a operao, a comear pela descarga e guarda dos rolos de material. Preferencialmente o seu armazenamento deve ser longe da poeira, agregados de concreto e outros objetos que possam comprometer a estanqueidade da geomembrana. Na medida do possvel, o geotxtil deve ser desenrolado na sua posio definitiva e, nos taludes, no sentido da inclinao da estrutura a ser impermeabilizada. As unies das mantas de geotxtil podem ser feitas por sobreposio mnima de 0,30 m, devendo o recobrimento ser maior para o caso de previso de eventuais recalques. Eventuais unies transversais devem ser feitas preferencialmente fora da zona inclinada do talude. O sentido de sobreposio das mantas deve levar em conta o sentido de lanamento dos materiais de cobertura e dos rejeitos, de forma a evitar o seu levantamento e intercalao entre a geomembrana e o geotxtil. O correto comprimento de ancoragem deve ser fornecido pelo projeto mediante dimensionamento. No planejamento da obra deve-se dar ateno quanto ao tipo do equipamento a ser utilizado e sua circulao, bem como a de pessoas, para evitar danos ao sistema com o seu deslocamento. As superfcies dos taludes, bem como o terreno/suporte, devem ser regularizados de modo a evitar uma sobretenso no sistema geotxtil-geomembrana quando do lanamento de rejeitos ou execuo de revestimentos.
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NBR 7485 - Emprego de cores para identificao de tubulaes em usinas, refinaria de acar e destilaria de lcool. NBR 7679 - Termos bsicos relativos a cor. NBR 8083 - Materiais e Sistemas utilizados de Impermeabilizao - Terminologia. NBR 8214 - Assentamento de Azulejo. NBR 9228 - Feltros Asflticos para Sistema de Impermeabilizao. NBR 9689 - Materiais e sistemas para impermeabilizao. NBR 9817 - Execuo de Piso com Revestimento Cermico. NBR 11702 - Tinta para Edificaes no Industriais. NBR 11862 - Tinta para Sinalizao Horizontal Base de Resina Acrlica. NBR 12170 - Potabilidade da gua aplicvel em Sistema de Impermeabilizao. NBR 12190 - Seleo da Impermeabilizao. NBR 12554 - Tinta para Edificaes no Industriais. NBR 12694 - Especificao de cores de acordo com o sistema de notao Munsell. NBR 14258 Perfil de PVC rgido para forros Requisitos.
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CRITRIOS DE MEDIO
C1915
15.1.17
C2901
CERMICA ESMALTADA (30 X 30)cm PEI-5, ASSENT.C/ARG.MISTA CIM.CAL HIDR. AREIA CERMICA ESMALTADA (20 X 20)cm PEI-5, ASSENT. C/ ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA CERMICA ESMALTADA (20 X 30)cm PEI-5, ASSENT. C/ ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA CERMICA ESMALTADA, ASSENT. C/ ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA CERMICA PORCELLANATO, ASSENT. C/ARG. MISTA CIM. E AREIA CERMICA GAIL, ASSENT. C/ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA CERMICA (10X10)cm, ASSENT. C/ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA CERMICA (20X20)cm, ASSENT. C/ ARG. MISTA CIM. CAL HIDR. E AREIA CERMICA (20X20)cm PEI-5, ASSENT. C/CIMENTO COLANTE PISO EM BORRACHA ANTIDERRAPANTE (COLOCADO)
Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza da superfcie, preparo e aplicao de argamassa, desempeno e cura. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza da superfcie, preparo e aplicao de argamassa, arremates e acabamento final. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Fornecimento de material e mo-de-obra Pela rea de piso efetivamente necessrios a execuo dos servios incluindo, executada metro limpeza da superfcie, preparo e aplicao de cola, arremates e acabamento final.
GRUPO 13 PG 2/13
15.1.25
C2902
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza da superfcie, preparo e aplicao de argamassa, arremates, soleiras, rodaps e acabamento final. PLACA VINILICA (30X30)cm ESP.= 2mm Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza da superfcie, preparo e aplicao de cola, arremates e acabamento final. PISO TIPO MONOLTICO DE ALTA Fornecimento de material e mo-de-obra RESISTNCIA necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza da superfcie, preparo e aplicao de argamassa, arremates, soleiras, polimento e acabamento final. SOLEIRA DE MARMORE L= 15cm, Fornecimento de material e mo-de-obra COLOCADA necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza da superfcie, preparo e aplicao de SOLEIRA DE MRMORE L= 25 cm, argamassa, arremates e acabamento final. COLOCADA PEITORIL DE MARMORE L= 15cm, COLOCADA PEITORIL DE MRMORE L= 25cm, COLOCADA ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PEN. TRAO 1:1 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PEN. TRAO 1:1.5 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PEN. TRAO 1:2 ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
Pela rea de piso efetivamente executada metro Pela rea de piso efetivamente executada metro
Fornecimento de material, mo-de-obra e Pelo volume efetivamente executado equipamentos necessrios a execuo dos servios metro incluindo, preparo, transporte, lanamento e aplicao. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
GRUPO 13 PG 3/13
CRITRIOS DE MEDIO
5.3.5 5.3.6 5.3.7 5.3.8 5.3.9 5.3.10 5.3.11 5.3.12 5.3.13 5.3.14 5.3.15 5.3.16 5.3.17 5.3.18 5.4.14 5.4.15
C0170 C3323 C0171 C3324 C0172 C0173 C0174 C0156 C0157 C0158 C0159 C0163 C0164 C0165 C0204 C0205
GRUPO 13 PG 4/13
CRITRIOS DE MEDIO
5.4.16 5.4.17 5.4.18 14.1.1 14.1.2 14.1.3 14.1.4 14.1.5 14.1.6 14.1.7 14.1.8
C0200 C0199 C0201 C0776 C0777 C1212 C1214 C1216 C1215 C1213 C1211
Fornecimento de material e mo-de-obra Pela rea efetivamente revestida necessrios a execuo dos servios incluindo, metro limpeza da superfcie, preparo e aplicao de argamassa, acabamento e andaimes necessrios, at 3,00m de altura de p direito. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
14.2.1 14.2.2
C0335 C0339
Fornecimento de material de primeira qualidade e Pela rea efetivamente revestida mo-de-obra metro necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza da superfcie,
GRUPO 13 PG 5/13
CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de materiais, equipamentos (inclusive Por rea de forro colocado metro pistola) e mo de obra necessria para a execuo de forro em placas (60 x 60)cm Fornecimento de materiais, mo de obra Por rea de forro colocado metro especializada, equipamentos e acessrios necessrios para a execuo dos servios.
GRUPO 13 PG 6/13
CRITRIOS DE MEDIO
C2999
Fornecimento de materiais, mo de obra Pela rea efetivamente executada especializada, equipamentos e acessrios metro necessrios para a execuo dos servios. Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza e preparo da superfcie, aplicao da pasta cristalizante deixando a superfcie lisa e homognea de acordo com as Especificaes Tcnicas e instrues do Fabricante, transporte, acabamento final e os andaimes at 3,00m de altura de p direito. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza e preparo da superfcie, aplicao de primer adesivo elstico, com emendas por superposio j inclusa nos custos de acordo com as instrues do Fabricante, transporte, acabamento final. Pela rea efetivamente impermeabilizada metro
C2842
12.2.1
C2843
MANTA ASFALTICA COM VU DE POLIESTER P/LAJES IMPERMEABILIZAO P/COBERTURA C/MANTA ASF.ARMADA C/FILME POLIETILENO IMPERMEABILIZAO DE COBERTURAS PLANAS C/MANTA ASFALTICA IMPERMEABILIZAO DE CALHA, VIGA-CALHA, JARD.C/MANTA ASFAL.AUTO-ADESIVA IMPERMEABILIZAO INTERNA DE RESERVATRIOS DE AGUA E PISCINAS IMPERMEABILIZAO COM EMULSO ASFLTICA CONSUMO 2kg/m
Pela rea efetivamente impermeabilizada metro. 1) A superfcie dever ser preparada com a argamassa de cimento e areia grossa trao 1:5 e a remunerao pelo preo correspondente.
Fornecimento de material, mo-de-obra e Pela rea efetivamente impermeabilizada equipamentos necessrios a execuo dos servios metro.
GRUPO 13 PG 7/13
CRITRIOS DE MEDIO
incluindo, limpeza e preparo da superfcie, aplicao de uma demo de imprimao e duas demos da 1) A superfcie dever ser preparada com emulso de acordo com as instrues do Fabricante, a argamassa de cimento e areia grossa transporte, acabamento final. (reboco) e a remunerao pelo preo correspondente. 12.5.1 C2057 PROTEO DE SUPERFCIES IMPERMEABILIZADAS Fornecimento de material, mo-de-obra e Pelo volume efetivamente executado equipamentos (inclusive papel betumado) metro necessrios a execuo dos servios incluindo, limpeza e preparo da superfcie, aplicao de argamassa nas espessuras requeridas pelo projeto, devendo ser observadas todas as recomendaes quanto s descontinuidades e arremates contidas nas Especificaes e instruo do Fabricante, transporte e acabamento final.
PINTURA PAREDES E FORROS PINTURA ESMALTE SINTTICO EM PAREDES EMASSAMENTO DE PAREDES INTERNAS 2 DEMOS C/MASSA DE PVA LATEX DUAS DEMOS EM PAREDES INTERNAS S/MASSA LATEX TRS DEMOS EM PAREDES INTERNAS S/MASSA EMASSAMENTO DE PAREDES INTERNAS C/2 DEMOS C/MASSA A LEO TINTA A LEO EM PAREDES INTERNAS DUAS DEMOS S/MASSA
GRUPO 13 PG 8/13
CRITRIOS DE MEDIO
GRUPO 13 PG 10/13
CRITRIOS DE MEDIO
GRUPO 13 PG 11/13
CRITRIOS DE MEDIO
19.4.4 19.4.5 19.4.6 19.4.7 19.4.8 19.4.9 19.4.10 19.4.11 19.4.12 19.4.13 19.4.14 19.4.15 19.4.16 19.4.17
C2039 C2038 C1282 C1281 C2043 C2042 C0045 C0044 C2037 C2036 C0464 C0463 C2041 C2040
GRUPO 13 PG 12/13
CRITRIOS DE MEDIO
GRUPO 13 PG 13/13
CRITRIOS DE MEDIO
GRUPO 14 PG 1
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 GUA .......................................................................................................................... 2 ESGOTO ...................................................................................................................... 2 APARELHO E METAL HIDRO-SANITRIO .......................................................... 6 GUA PLUVIAL......................................................................................................... 6 LUZ E FORA............................................................................................................. 7 INSTALAO DE PREVENO E COMBATE A INCNDIO ........................... 10 INSTALAO TELEFNICA ................................................................................. 11 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 13 DESENHOS ............................................................................................................................. 15 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 16
GRUPO 14 PG 2
Este grupo tem por finalidade definir genericamente a forma de execuo de instalaes prediais de gua, esgoto, guas pluviais, energia eltrica, preveno e combate a incndios e telefone.
CONSIDERAES GERAIS
As instalaes devero ser executadas com acabamento perfeito, isentas de quaisquer defeitos que possam influir no funcionamento. As tubulaes, aparelhos e equipamentos aparentes devero ser bem fixados e protegidos contra acidentes e aes de pessoas no habilitadas e estranhas ao ambiente. As instalaes prediais devero ser executadas de acordo com os respectivos projetos e normas da ABNT e por profissionais devidamente habilitados. Quando necessrio, os projetos devero ser aprovados pelos respectivos rgos competentes, ficando sob responsabilidade da contratada, incluindo custos, solicitao de licenas, vistorias, alvars de aprovao e atendimento s alteraes e exigncias, com comunicao prvia CAGECE.
CONSIDERAES ESPECFICAS
GUA A ligao da instalao predial na rede pblica dever ser feita pela CAGECE por solicitao da contratada. Ser feita com materiais normalizados, obedecendo ao disposto nas especificaes da ABNT. O ramal e cavalete da ligao dever ser feito de acordo com o padro CAGECE. Nenhum prdio dever ser abastecido diretamente pela rede pblica, sendo obrigatrio o uso de reservatrio para garantir a regularizao do abastecimento, o qual poder ser de concreto armado ou de fibra de vidro, com superfcies das paredes internas lisas, instalados com tubo extravasor e de limpeza. A entrada ser sempre pela parte superior do reservatrio com uso de bias. As juntas das tubulaes podero ser com roscas, flanges, anel de borracha, solda metlica ou massa adesiva para PVC. Cada tipo dever ser executado de acordo com as especificaes do fabricante. Em tubulaes enterradas de PVC, no dever ser usado junta rosqueada, as tubulaes de ferro fundido, preferencialmente, devem ser elsticas. O anel de borracha e as pontas de qualquer tipo de tubo devero ser lubrificadas com glicerina ou outro material autorizado pela fiscalizao. As juntas dos tubos devero apresentar perfeita estanqueidade. As juntas de tubos roscveis sero vedadas com fitas veda-roscas base de teflon ou outro processo, no sendo admitido o uso de estopa com massa ou tinta de zarco.
GRUPO 14 PG 3
Os cortes dos tubos devero ser em seo reta e o rosqueamento dever ser feito somente na parte coberta pela conexo. Durante a execuo dos servios as tubulaes devero ser mantidas com as extremidades tamponadas com caps ou plugs, at o instante de assentamento das peas, no sendo permitido o uso de madeira, estopas e papel, para evitar obstrues. Os tubos de ao galvanizado em nenhuma hiptese devero ser curvados e sempre que necessrio, devem ser utilizadas curvas, cotovelos e derivaes. Todos os tubos enterrados devero ser assentados sobre leitos isentos de arestas e pedras angulares e sempre que necessrio dever ser feito colcho de areia para regularizar o leito. O recobrimento dever ser no mnimo de 60cm acima da geratriz superior do tubo. As tubulaes enterradas devero ser suficientemente protegidas contra contaminao, sendo proibida a sua passagem em poos absorventes, fossas e quaisquer outros locais ou compartimentos passveis de causar contaminao. Nas instalaes internas, as tubulaes dos pisos devero ser executadas antes dos mesmos. Nas paredes verticais a tubulao dever ser embutida, exceto quando houver chamins e espaos previamente destinados, devendo nestes casos ser fixada com braadeiras distanciadas entre si de no mximo 3 m. As tubulaes somente podero ser embutidas em estrutura de concreto armado, quando for previsto no projeto estrutural. Os furos e aberturas nas estruturas de concreto armado, previstos para passagem de tubos, devero ser locados antes da concretagem, com bainhas, tacos etc, de forma que os tubos no sofram nenhuma influncia decorrente de dilatao ou esforos estruturais nas passagens, tomadas ou acessos de reservatrios. Em vigas, devero passar em meia seo da altura e, se possvel, a um tero do vo a contar dos apoios. As tubulaes no embutidas, em paredes verticais ou tetos, devero ser fixadas com suportes e chumbadores suficientemente dimensionados em funo do peso e dimetro dos tubos. As tubulaes aparentes apoiadas em forros devero ser protegidas com calhas de material isolante. Quando fixadas em paredes ou tetos, devero ser tambm envolvidas em material isolante. As tubulaes aparentes devero ser pintadas de acordo com os padres da CAGECE. Antes da pintura ou do fechamento dos tubos embutidos, dever ser eliminado todo o ar da tubulao, com enchimento de gua. Em seguida ser feito o teste de estanqueidade com presso 50 % superior presso esttica mxima na instalao; em nenhum ponto a presso dever ser inferior a 10 mca, e o tempo mnimo de teste ser de 5 horas. A sada para os ramais dever ser protegida por registro. A distribuio interna de gua ser composta do barrilete, colunas, ramais e sub-ramais, sendo que a presso mnima no topo das colunas dever ser de 0,5 mca.
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Os registros de comando dos ramais devero ser colocados na mesma altura em relao ao piso. Quando no definidas em projeto, as alturas devero ser de 1,80 m para ramais, sub-ramais e vlvulas de descarga e de 1,20 m para chuveiros e mictrios. Os ramais de distribuio devero apresentar uma declividade mnima de 2% no sentido do escoamento natural, a fim de facilitar a limpeza e desinfeco. OBS.: O recalque de gua aos reservatrios, dependendo do projeto, poder ser por conjunto motobomba, que ser instalado em local adequado e com todos os dispositivos de proteo e comando, inclusive instalao eltrica. As bases de suporte das bombas devero ficar protegidas com elementos antivibratrios, tais como placas de borracha, cortia e outros autorizados pela fiscalizao. O conjunto dever ficar rigorosamente nivelado e alinhado e no dever suportar, em nenhuma hiptese, o peso da tubulao de suco ou de recalque. Quando o conjunto moto-bomba no for afogado, dever ser provido de escorva. A tubulao de suco e recalque, quando em ferro fundido, dever ser instalada com juntas flangeadas. ESGOTO A tubulao dever ser assentada de forma que os tubos fiquem com a bolsa sempre voltada para o lado contrrio ao da direo de escoamento, obedecendo s declividades mnimas definidas. Os ramais em paredes ou pisos rebaixados, em nenhuma hiptese, devero ser envolvidos com concreto. Caso necessrio, devero ser executadas caixas e reentrncias para abrigos dos tubos. As aberturas nas estruturas de concreto para passagem de tubos devero ser preenchidas com tacos ou buchas antes da concretagem. Em vigas, devero passar em meia seo da altura e, se possvel, a um tero do vo a contar dos apoios. Nenhum esforo estrutural dever ser transmitido tubulao. A tubulao exposta ser fixada nas paredes ou tetos com braadeiras dimensionadas em funo do dimetro ou peso. As colunas no embutidas em alvenaria e no expostas podero passar por chamins falsas previstas para este fim. Os coletores de esgotos devero ser assentados sobre um fundo de vala regularizado com areia ou concreto simples, conforme as condies do terreno. As extremidades da tubulao devero ser tamponadas durante a execuo da obra e at o assentamento das peas sanitrias. Os aparelhos devero ser instalados de forma a permitir fcil remoo e limpeza de materiais obstrutivos, no sendo permitido uso de conexo de ngulo reto. A ligao de qualquer aparelho em ramal de esgoto ou de descarga dever ser feita por intermdio de sifo ou caixa sifonada com grelha, e as guas de lavagem de piso e de chuveiros sero escoadas para ralos de caixas sifonadas. Os sifes devero ser do tipo ajustvel, de PVC, material cermico ou de ferro fundido e sero localizados sempre nos extremos dos ramais.
GRUPO 14 PG 5
Os tubos de queda devero ser colocados em nica prumada e em caso de necessidade de mudana de direo, devero ser usadas conexes de grande raio. Na parte inferior do tubo de queda dever sempre ser colocada uma inspeo com visita e a parte superior dever ser prolongada de forma a servir como ventilador. A ventilao ser feita com tubos de forma a se evitar a penetrao de lquido ou qualquer despejo. Caso isto ocorra, o lquido dever se precipitar por gravidade at o ponto mais baixo. O ventilador primrio e a coluna de ventilao devero ser verticais e sempre que possvel no mesmo alinhamento. A altura do ventilador primrio dever ultrapassar no mnimo 30cm o telhado ou laje de cobertura no utilizvel e em 2,00m as lajes de cobertura utilizveis. A extremidade superior do ventilador localizado a menos de 4,00m de portas, janelas, mezaninos, etc., dever ultrapassar no mnimo 1,00m a verga destas aberturas. O tubo ventilador dever ser ligado sempre acima do eixo da tubulao horizontal, at 15cm acima da extremidade mais alta, sendo permitido um desvio da posio vertical do tubo ventilador em relao ao tubo horizontal de at no mximo 45. A ventilao dever ser eficiente, de forma que nenhum resduo de gs fique no recinto. A transposio do tubo ventilador nos telhados dever ser vedada de forma a no permitir infiltrao de gua. As caixas de inspeo devero ser de alvenaria de tijolos revestidos internamente com argamassa de cimento e areia trao 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo dever ser de concreto, com acabamento em canaleta de mesmo dimetro e inclinao da tubulao. A tampa dever ser de concreto com acabamento no nvel do piso, com dispositivo para remoo e nas caixas internas, as tampas devero ser rebaixadas de forma a receberem o mesmo acabamento do piso adjacente. As caixas de gordura devero ser de alvenaria de tijolos, revestidas internamente com argamassa de cimento e areia trao 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo dever ser de concreto, com declividade mnima de 10% para facilitar a limpeza. O fecho hdrico dever ser no mnimo de 7 cm. A tampa dever ser de concreto e facilmente removvel. As caixas tambm podem ser prmoldadas ou em PVC. Em locais desprovidos de rede pblica de coleta de esgotos, ser obrigatrio o uso de fossas spticas. Devero ser localizadas de forma a facilitar futura conexo com a rede pblica, terem fcil acesso para limpeza, com afastamento mnimo de 20,00 m de qualquer manancial e no podero comprometer a estabilidade de prdios e terrenos prximos. Os sumidouros sero ligados s fossas e devero ter no mnimo 1,20 m de dimetro e 2,00 m de profundidade. A parede interna ser revestida com tijolos assentados em forma de gradil e o fundo dever ficar no mnimo 1,00 m acima do lenol fretico. A distncia mnima permitida entre o poo e qualquer manancial ser de 20,00 m. (*) Dimenses bsicas da fossa tipo OMS (em metro):
Pessoas 5 10 20
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A colocao e a fixao dos aparelhos sanitrios dever ser executada conforme as locaes indicadas e especificadas em projeto, ou definidas pela fiscalizao. Na maioria dos modelos, o ponto de esgoto (centro) fica a 30 cm da parede acabada. O ponto de gua fica a 25 cm de altura sobre o piso acabado e a 15 cm do lado esquerdo do eixo da bacia. O dimetro de entrada de gua dever ser de 1/2". Salvo especificao em contrrio, os aparelhos sero de grs porcelnico branco e os metais cromados, acabamento brilhante. Os porta-toalhas de lavatrios devero ficar mais ou menos no nvel da borda destes, na quinta fiada horizontal. Os espelhos de lavatrios tero 0,45m, no mnimo, de altura e ficaro com o bordo inferior distante de 1,20 a 1,30m do piso. Os lavatrios sero colocados com a borda externa da bacia a 0,80m do piso acabado e de modo a permitir uma folga de 4 mm em relao parede acabada. Os crivos de chuveiro ficaro a 1,90m, no mnimo, do piso acabado, devendo ser levada em conta as diferenas de dimenses entre os diversos tipos. As torneiras para lavagem sero colocadas a cerca de 0,60m , do piso acabado. Os mictrios de parede tero o bordo a 0,55m do piso acabado. GUA PLUVIAL As calhas de beiral, que podero ser em chapa galvanizada moldurada ou de PVC, sero fixadas com escpulas de ferro galvanizado ou suportes de PVC, com espaamento suficiente para suportar as calhas quando carregadas. Devero ser executadas com declividade suficiente para o perfeito escoamento das guas. As calhas de platibanda tero uma borda fixada por parafusos no madeiramento do telhado e sob as telhas, de forma a captar toda a gua escoada. As telhas devero avanar para dentro da calha formando pingadeira a fim de evitar retorno de gua para o forro. A outra borda da calha ser encostada na platibanda e recoberta com rufos chumbados na alvenaria, com vedao suficiente para impedir qualquer vazamento. Em platibandas baixas, o rufo dever recobrir, com uma nica pea, o topo da parede e a calha. Os rinces, que so calhas de chapa galvanizada em forma de V e fixadas no madeiramento com pregos em ambos os lados, sero colocados nas guas furtadas dos telhados, ou seja, nas intersees cncavas dos planos dos telhados. Os condutores sero do tipo indicado no projeto. Em trechos horizontais devero apresentar inclinao mnima de 5%. Quando houver desvios na vertical, devero ser providos de visitas
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para limpeza. A conexo dos condutores com as calhas ser feita nos bocais de forma flexvel, no sendo permitido o uso de conexes com ngulo reto. A fixao na vertical dever ser feita com braadeira. A extremidade inferior do condutor dever ser curva e estar sempre acima do nvel de coleta das caixas ou sarjetas de captao, para queda livre da gua, evitando afogamento. As sadas de calhas internas de beirais de concreto, sem uso de condutores, devero ser com buzinotes chumbados na laje e com comprimento suficiente para evitar retorno de gua. A drenagem das guas pluviais na superfcie ser por canaletas e sarjetas conjugadas com as caladas. LUZ E FORA Entrada de energia em baixa tenso de construo simples, pois sendo em Baixa Tenso (BT) dispensa o uso de transformadores. As diversas alternativas para construo das entradas de servio em BT so aquelas constantes do Manual de Projetos Eltricos da CAGECE, variando da categoria 30A monofsico, at a categoria 200A trifsico, de aplicao segundo o quadro a seguir: Tipo de Entrada Monofsica/Bifsica Trifsica 40A Trifsica 70A Trifsica 100A Trifsica 125A Trifsica 150A Trifsica 175/200A Utilizao Escritrios, Iluminaes de reas de reservatrios com pequena carga. At 10 CV At 20 CV At 25 CV At 30 CV At 40 CV At 50 CV
Os disjuntores termomagnticos devero ser do tipo caixa moldada, com correntes nominais correspondentes s categorias de atendimento. Ramal de alimentao do Quadro de Distribuio de Luz e Fora (QDLF) Deve ser executado de acordo com o projeto especfico, compreendendo o ramal desde a Entrada de Energia at o QDLF. Os ramais podem ser Mono, Bi ou Trifsicos, conforme a demanda das instalaes. Quadro de Distribuio de Luz e Fora (QDLF) em instalao abrigada. Pode ser de instalao aparente ou embutida, conforme o lay-out definido pelo projeto. Para se compor um quadro conforme o lay-out desejado, deve-se prever a instalao de disjuntores. Os quadros de distribuio devero ser localizados de forma a permitir fcil acesso e manuseio das chaves e instrumentos. Devero ser bem nivelados, propiciando acabamento adequado com a parede. A altura dos quadros acima do piso no poder ser inferior a 50 cm. Os quadros devero ser executados em chapa de ao 14 USG, pintados com esmalte sinttico cor cinza munsell n 65,
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com barramentos em cobre eletroltico, com capacidade para instalao de at 9 (nove) disjuntores termomagnticos unipolares. Disjuntor instalado nos QDLF de maneira a compor e atender ao lay-out do projeto, destinando-se a proteger e seccionar os diversos circuitos. Eletrodutos Destinam-se a proteger os circuitos eltricos (fios e cabos) e conduzi-los do QDLF at os pontos de utilizao (tomadas, interruptores, luminrias, etc.). Pode ser de instalao aparente ou embutido em alvenaria, conforme determinao do projeto. Os eletrodutos embutidos ou aparentes devero ser rgidos e instalados com curvas, luvas e caixas para ligaes e derivaes, com arruelas de vedao das juntas com material adesivo. Os eletrodutos no podero formar cotovelos e devero sempre ter pequena declividade para as caixas. Nos trechos de tubulao entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra extremidade, sero admitidas no mximo trs curvas de no mximo 90 cada uma. O emprego de caixas ser obrigatrio em todos os pontos de entrada ou sada de condutores, (exceto nas transies ou passagens de linhas abertas para os condutos, casos em que sero utilizadas buchas adequadas), bem como em todos os pontos de instalao de aparelhos e tomadas e em todos os pontos de derivao dos condutos. As caixas tero as formas e dimenses seguintes: a) octogonais de 75 mm x 75 mm, de fundo mvel, para centro de luz, devendo serem tampadas para extremos de ramais; b) quadradas de 100 mm x 100 mm, para mais de trs interruptores ou tomadas; c) retangulares de 50 mm x 100 mm, para um, dois ou trs interruptores; d) retangulares de 100 mm x 200 mm, para tomadas de telefone ou luz instaladas no piso, com compartimentos separados e de fabricao especial; e) especiais em chapas de ao zincado n 16, pintura protetora e isolante, nas dimenses de projeto. As caixas embutidas no mesmo compartimento devero ficar perfeitamente alinhadas, prumadas e bem faceadas s paredes. Em tubulao aparente, devero ser fixadas de forma a apresentar o melhor acabamento e rigidez do conjunto. As caixas que no forem destinadas a tomadas ou interruptores devero ser fechadas com espelhos de mesmo material das demais. Para facilitar a enfiao, de cabos e fios, a distncia mxima permitida entre duas caixas ser de 15 m em tubulao retilnea. Esta distncia ser reduzida em 3 m para cada curva intercalada.
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Dever ser fixado nas superfcies com braadeiras adequadas, de forma a proporcionar segurana e alinhamento perfeito. As emendas de eletrodutos, quando necessrio, devero ser executadas atravs do uso de eletroduto auxiliar, conforme DES. n 1. Dever possuir pintura de proteo e acabamento de cor cinza elite (cor dos painis e quadros). Os preos da pintura de acabamento, das braadeiras, buchas e parafusos, que devem ser instalados a intervalos regulares de 50 cm, esto inclusos no preo do metro linear dos eletrodutos. A execuo de curvas a frio somente ser permitida em eletrodutos de at 25 mm, desde que no fique afetada a pintura e a estrutura dos mesmos, o que ser motivo para rejeio dos servios. Embutido Para o correto assentamento, devem ser feitos rasgos adequados na alvenaria, obedecendo-se s definies do projeto. Todas a conexes (curvas, luvas, caixas de passagem, etc) esto diludas na metragem linear dos eletrodutos. As tubulaes embutidas em alvenaria, de dimetro at 40 mm, sero fixadas pelo enchimento dos espaos restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia trao 1:5 em volume. Para dimetros superiores, antes do enchimento com argamassa, os tubos devero ser fixados com presilhas de ferro redondo de 4 mm, em nmero suficiente para manter a posio inalterada. O embutimento em estrutura de concreto armado dever ser de forma que os tubos e caixas no sofram nenhum tipo de esforo estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar entrada de concreto. As emendas de condutos rgidos devero ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer descontinuidade ou irregularidade na superfcie. Condutor Isolado Deve ser sem emendas e instalado nas tubulaes com o auxlio de arame guia, destinando-se a alimentar as diversas cargas. Luminria instalada de modo a atender o projeto luminotcnico, visando proporcionar um fluxo luminoso adequado atividade a ser desenvolvida no local. Toda instalao deve manter um padro de acabamento condizente com o padro de qualidade exigido pela CAGECE. pode ser executada com lmpadas incandescentes ou fluorescentes, com luminrias conforme projeto quantitativo da obra.
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Tomada e Interruptor Os dispositivos de iluminao devero atender s caractersticas construtivas, conforme necessidades locais e normas. A iluminao interna So pontos de fora e/ou comando que complementam o projeto luminotcnico, podendo ser de instalao embutida ou aparente. Os pontos de tomada so pontos energizados disponveis ao fornecimento em diversos locais do espao ambiental, devem ter o nmero de fases (e pino terra, quando for o caso) condizentes com o fim a que se destinam. As alturas de colocao de tomadas, interruptores e campainhas em relao ao piso, quando no forem determinadas no projeto, devero ser as seguintes: a) tomadas em locais midos: 0,80 m at a borda inferior da caixa; b) tomadas em locais secos: 0,20 m at a borda inferior da caixa; c) interruptores e campainhas: 1,20 m at a borda superior da caixa. INSTALAO DE PREVENO E COMBATE A INCNDIO O sistema hidrulico de combate a incndio ser composto de reservatrio de gua, tubulao, hidrantes, tomadas de gua, caixas e mangueiras. O reservatrio dever ser localizado sempre na parte superior do prdio. A tubulao dever ser executada de acordo com as prescries do Corpo de Bombeiros e suportar presso no mnimo igual a presso de trabalho acrescida de MPa, devendo ainda ser mantida a presso mnima de ensaio exigida, que de 1 MPa. As tomadas de gua para incndio sero protegidas com caixas metlicas de chapa de ao n 16, equipadas com niple e bucha de reduo de bronze, com roscas externas nas bitolas de 65 mm x 50 mm para o niple e 65 mm x 40 mm para a bucha. A mangueira dever ser de fibra vegetal pura tipo linho, com revestimento interno de borracha, dimetro de 65 mm e comprimento mximo de 30 m, conectada com juntas de unio de bronze. Qualquer ponto a ser protegido dever ser atingido, no mnimo, por dois jatos de gua de tomadas diferentes na horizontal ou vertical. A distncia mxima entre o ponto a ser protegido e o esguicho de qualquer mangueira esticada ser de 10,00 m. O hidrante dever ser instalado conforme projeto, dentro de caixas de alvenaria ou concreto, ligado coluna de incndio e protegido com tampa de ferro fundido com dispositivo de abertura.
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O sistema de extintores ser composto por extintores portteis carregados com produtos qumicos, gs ou espuma, definido em funo da categoria de incndio. Os pontos de instalao devero ser localizados de acordo com o projeto.
T I P OS F I N AL I D AD E GU A P R E S S U R I Z AD A E S P U MA GS CAR B N I CO
Clas s es B e C
P QU MI CO S E CO ( P QS )
Clas s es B e C
AP L I CAO
U T I L I Z AO
N O U T I L I Z AO
lquidos inflamveis e pr odutos gor dur os os , ou s ej a, em fogo iniciado pela queima de gas olina, lcool, madeir a, tecidos , fibr as e mater iais s lidos , como benzina, leo, s olvente, lquidos inflamveis e pr odutos outr os mater iais que deix am madeir a, algodo, tecidos ou cer a, par afina, tinta e gor dur os os e em apar elhos eltr icos br as as ou cinzas como fibr as , que deix am r es duos ) ou ver niz, bem como em ener gizados r es duos em lquidos inflamveis apar elhos eltr icos , tr ans for mador es , motor es eltr icos , painis de contr ole, r edes eltr icas , chaves , fus veis etc deve- s e r etir - lo do s upor te de fix ao e tr ans por t- lo par a j unto do incndio, nunca s e deve tentar dis tncia de 2 m a 4 m. o j ato tem de s er or ientado, neces s r io r etir - lo do inter r omper o j ato ou voltar o Retir ar o pino de s egur ana confor me o s entido do vento, s upor te de fix ao e equipamento pos io or iginal, que, por s ua vez, r ompe o pr ocur ando cobr ir toda a r ea tr ans por t- lo par a j unto do pois es s e tipo de ex tintor tem lacr e. S egur ar fir memente atingida, com r pidos movimentos incndio. de s er us ado at que s e es gote o punho do difus or e de mo, fazendo uma var r edur a na todo s eu contedo aper tar o gatilho, bas e do fogo. or ientando o j ato par a a bas e do fogo, com movimentos de var r edur a. em eletr icidade, pois o s eu em eletr icidade, pois a gua contedo condutor de condutor a de cor r ente eltr ica cor r ente eltr ica
Os sistemas automticos sero construdos conforme projeto e normas especficas. INSTALAO TELEFNICA Entrada Consiste em dispor um meio de acesso entre a rede da concessionria e a edificao. Sendo area, esta poder ser viabilizada com a implantao ou no de postes intermedirios, com ferragens e cabo de ao para sustentao do cabo telefnico, entre o poste da concessionria e a fachada da edificao. Sendo subterrnea, dever ser construda caixa padro, interligada ao distribuidor geral da edificao e ao poste ou caixa subterrnea da concessionria, atravs de dutos de PVC rgidos de no mnimo 50 mm. Devero ser construdas tantas caixas padro quantas forem necessrias, evitando-se curvas e trechos muito longos. Os cabos telefnicos de entrada sero fornecidos e instalados pela concessionria. Tubulao Constitui-se de dutos de PVC rgido, conexes e caixas de sada que viabilizam a interligao entre o distribuidor geral e os locais onde sero instalados os aparelhos e/ou equipamentos,
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podendo ser dividida em trechos, empregando caixas de distribuio/passagem intermedirias de acordo com as necessidades da edificao. primria quando interliga o distribuidor geral (entrada) caixa de distribuio/passagem (intermediria), podendo esta estar na mesma edificao ou no. secundria quando interliga o distribuidor ou caixa de distribuio/passagem aos aparelhos e/ou equipamentos. As tubulaes embutidas em alvenaria, de dimetro at 50 mm, sero fixadas pelo enchimento dos espaos restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia trao 1:5 em volume. Para dimetro = 50 mm, antes do enchimento com argamassa, os tubos devero ser fixados com presilhas de ferro redondo de 4 mm, em nmero suficiente para manter a posio inalterada. O embutimento em estrutura de concreto armado dever ser de forma que os tubos e caixas no sofram nenhum tipo de esforo estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar a entrada de concreto. Os condutos embutidos ou aparentes devero ser rgidos e instalados com luvas, curvas e caixas para ligao/derivaes com arruelas, sendo os aparentes fixados atravs de chumbadores de suporte adequados. Os tubos no podero formar cotovelos. As emendas dos condutos rgidos devero ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer descontinuidade ou irregularidade na superfcie. Nos trechos de tubulao entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra extremidade, sero permitidos no mximo duas curvas de no mximo 90 cada uma. A execuo de curvas a frio ser permitida em tubos de at 25 mm, desde que no afete a pintura e a estrutura dos mesmos. As instalaes subterrneas devero ser feitas com dutos ou canaletas, de acordo com as necessidades e o local da instalao. Os dutos devero ser perfeitamente retilneos entre caixas e assentes de modo a resistirem todo o tipo de esforo originrios das instalaes e do terreno, e as juntas devero ficar perfeitamente estanques e livres de rebarbas internas. Os dutos assentes em valas tero a distncia mxima de 60,00 m entre caixas. Nos pontos de mudana de direo devero ser construdas caixas padro em alvenaria. Caixa Serve para facilitar a instalao e manuteno da rede telefnica, evitando longos trechos sem acesso. Pode ser subterrnea, construda em alvenaria, com acabamento interno, conforme padro. Ou elevada construda em chapas de ao ou alumnio, para instalao aparente ou embutida, com acabamentos e ferragens, conforme padro, utilizada como distribuidor geral ou caixa de distribuio/passagem.
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O uso de caixa ser obrigatrio em todos os pontos de entrada, distribuio/passagem, derivaes, bem como em todos os pontos de instalao de aparelhos e tomadas, podendo ser subterrneas, aparentes e/ou embutidas, de acordo com as necessidades. As caixas embutidas devero ficar perfeitamente alinhadas, prumadas e bem faceadas s paredes. Em tubulao aparente, devero ser fixadas de forma a apresentar o melhor acabamento e rigidez do conjunto. As caixas que no forem destinadas instalao de tomadas, devero ser fechadas com espelhos do mesmo material das demais. Para facilitar a enfiao de cabos e fios, a distncia mxima permitida entre duas caixas ser de 15,00 m em tubulao retilnea vertical e 30,00 m em tubulao retilnea horizontal. Estas distncias sero reduzidas em 3,00 m e 6,00 m, respectivamente, para cada curva intercalada. Aterramento Destina-se proteo do sistema telefnico, impedindo que surtos venham a prejudicar ou danificar o seu perfeito funcionamento. Deve ser executado de maneira a obter resistncia de terra menor ou igual a 25 ohms em qualquer poca do ano. Dever ser utilizada haste de terra, interligada ao distribuidor geral ou caixa de distribuio/passagem atravs de fio rgido, com isolamento incombustvel. Abrigo em alvenaria Destina-se a proteo contra intempries, para conjunto de baterias e/ou equipamento de comunicao. Deve ser construda em alvenaria, conforme padro.
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NBR 6498 - Bacia Sanitria de Material Cermico de Entrada Horizontal e Sada Embutida Vertical NBR 6499 - Lavatrio de Material Cermico - Dimenses NBR 6500 - Mictrio NBR 6527 - Interruptor de Uso Domstico. NBR 6689 - Requisitos Gerais para Condutos de Instalaes Eltricas Prediais. NBR 7198 - Projeto e Execuo de Instalaes Prediais de gua Quente. NBR 7367 - Execuo de Redes Coletoras de Esgotos com Tubo e Conexo de PVC Rgido de Seo Circular NBR 7863 - Aparelhos de Conexo (Juno e/ou Derivao) para Instalaes Eltricas, Domsticas e Similares. NBR 8160 - Instalaes Prediais de Esgotos Sanitrios. NBR 8161 - Tubos e Conexes de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilao - Formato e Dimenses. NBR 8193 - Hidrmetro para gua fria. NBR 9338 Bacia Sanitria de Material Cermico com Caixa Acoplada Dimenses. NBR 9077 - Sadas de Emergncia em Edifcios. NBR 9441- Execuo de Sistemas de Deteco e Alarme de Incndio. NBR 10071 - Registro de presso com corpo e castelo em liga de cobre p/ inst. hid. prediais. NBR 10281 - Torneira. NBR 10570 - Tubos e Conexes de PVC Rgido com Junta Elstica para Coletor Predial e Sistema Condominial de Esgoto Sanitrio. NBR 10843 - Tubos de PVC Rgido para Instalaes de guas Pluviais. NBR 10844 - Instalaes Prediais de guas Pluviais. NBR 12904 - Vlvula de Descarga. NBR 13210 - Caixa de Poliester Reforado com Fibra de Vidro para gua Potvel. NBR 13434 - Sinalizao de Segurana Contra Incndio e Pnico (Padronizao). NBR 13435 - Sinalizao de Segurana Contra Incndio e Pnico (Procedimento). NBR 13437 - Smbolos Grficos Para Sinalizao Contra Incndio e Pnico (Simbologia). DA TELEMAR Normas e Prticas
INSTALAES PREDIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 14.1 18.15.21 18.15.22 18.15.23 18.15.24 18.15.25 14.2 16.16.4 16.13.7 COD SERVIO INSTALAES ELTRICAS MONTAGEM DAS INSTALAES ELTRICAS, ELEVATRIA VAZO 10,01 a 20 l/s MONTAGEM DAS INSTALAES ELTRICAS, ELEVATRIA VAZO AT 10 l/s MONTAGEM DAS INSTALAES ELTRICAS, ELEVATRIA VAZO 20,01 a 40 l/s MONTAGEM DAS INSTALAES ELTRICAS, ELEVATRIA VAZO 40,01 a 60 l/s MONTAGEM DAS INSTALAES ELTRICAS, ELEVATRIA VAZO 60,01 a 90 l/s INSTALAES HIDRO-SANITRIAS MONTAGEM DAS INSTALAES HIDROSANITRIAS DAS ELEVATRIAS FOSSA SPTICA E SUMIDOURO P/OITO PESSOAS, CONF. PROJETO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 14 PG 1/4
CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de mo-de-obra, e ferramentas necessrios para servios. Aplica-se conforme elevatria montada a correspondente
C3457 C2832
Fornecimento de mo-de-obra, equipamentos e ferramentas necessrios para execuo dos servios conforme projeto. Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo locao, escavao, reaterro, lastro de concreto para a fossa, lastro de brita para o sumidouro (fundo e paredes laterais), alvenaria, revestimento, concreto armado fck15Mpa, conforme projeto.
Por unidade montada - unidade Por unidade fossa-sumidouro efetivamente executada unidade. 1) No caso de ser necessrio posterior remoo do material escavado para alm da beira da vala de escavao, sero remunerados pelo preo correspondente.
LAVATRIO DE LOUA BRANCA C/COLUNA, Fornecimento de toda mo-de-obra, materiais, Por unidade efetivamente fornecida e TORNEIRA E ACESSRIOS acessrios e equipamentos necessrios para a assentada unidade. LAVATRIO DE LOUA BRANCA S/COLUNA instalao e assentamento das peas. C/TORNEIRA E ACESSRIOS LAVATRIO DE LOUA S/COLUNA
INSTALAES PREDIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO C/TORNEIRA DE METAL E ACESS. PADRO POPULAR BACIA SIFONADA DE LOUA BRANCA C/ACESSRIOS BACIA DE LOUA BRANCA C/CAIXA ACOPLADA, ENTRADA HORIZONTAL BACIA DE LOUA BRANCA C/CAIXA ACOPLADA CUBA DE LOUA DE EMBUTIR C/ TORNEIRA E ACESSRIOS TANQUE DE AO INOXIDVEL PIA DE AO INOX. (1.50X0.58)m C/ 1 CUBA E ACESSRIOS PIA DE AO INOX (2.00X0.58)m C/ 2 CUBAS E ACESSRIOS CUBA DE INOX PARA BANCADA,COMPLETA SIFO DE PVC RGIDO D= 2" (INSTALADO) SIFO CROMADO 1" X 1 1/2" (INSTALADO) SIFO CROMADO 1 1/4" X 2" (INSTALADO) ENGATE PLSTICO (INSTALADO) ENGATE CROMADO (INSTALADO) BANCADA DE GRANITO (OUTRAS CORES) ESP. = 3cm (COLOCADO) CHUVEIRO PLSTICO (INSTALADO) BANCADA DE GRANITO (1.60x0.60)m C/ 2 CUBAS LOUAS, S/ACESSRIOS BANCADA DE GRANITO (2.00x0.60)m C/ 3 CUBAS DE LOUAS, S/ACESSRIOS TUBO PVC SOLD. MARROM D= 20mm (1/2") TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 14 PG 2/4
CRITRIOS DE MEDIO
16.8.4 16.8.5 16.8.6 16.8.25 16.8.20 16.8.31 16.8.32 16.8.34 16.8.38 16.8.39 16.8.40 16.8.43 16.8.44 16.8.45 16.8.47 16.8.52 16.8.53 16.3.31 16.3.32 16.3.33
C0350 C0349 C0348 C0986 C2311 C1903 C1902 C0985 C2272 C2271 C2270 C1242 C1241 C0357 C0797 C0355 C0356 C2615 C2616 C2617
Fornecimento de toda mo-de-obra, materiais, Por unidade efetivamente fornecida e acessrios e equipamentos necessrios para a assentada unidade. instalao e assentamento das peas inclusive enchimento das pias em inox com argamassa. Fornecimento de todo o material e mo de obra para colocao de acessrios. Por unidade efetivamente fornecida e assentada unidade.
Fornecimento de todo o material e mo de obra necessria para colocao de bancada inclusive o fornecimento da mesma. Aplica-se conforme o tipo a remunerao correspondente Fornecimento de mo de obra e materiais necessrios para execuo de tubulao. Aplica-se conforme o dimetro a remunerao
INSTALAES PREDIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 16.3.34 16.3.35 16.3.36 16.3.37 16.3.38 16.3.39 16.3.40 16.3.41 16.3.42 16.3.43 16.3.44 16.3.45 16.3.46 16.3.47 16.3.48 16.3.49 16.3.50 16.3.51 16.3.52 16.3.53 COD C2618 C2619 C2620 C2621 C2622 C2623 C2624 C2625 C2626 C2627 C2628 C2629 C2631 C2632 C2630 C2607 C2611 C2606 C2605 C2604 SERVIO TUBO PVC SOLD. MARROM D= 40mm (1 1/4") TUBO PVC SOLD. MARROM D= 50mm (1 1/2") TUBO PVC SOLD. MARROM D= 60mm (2") TUBO PVC SOLD. MARROM D= 75mm (2 1/2") TUBO PVC SOLD. MARROM D= 85mm (3") TUBO PVC SOLD. MARROM D=110mm (4") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D= 20mm (1/2") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D= 25mm(3/4") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D= 32mm(1") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D= 40mm (1 1/4") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D= 50mm (1 1/2") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D= 60mm (2") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D=75mm (2 1/2") TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D=85MM(3') TUBO PVC SOLD. MARROM INCL.CONEXES D=110mm(4') TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1/2" (20mm) TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 3/4" (25mm) TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1" (32mm) TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1 1/4" (40mm) TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 1 1/2" (50mm) DESCRIO DO SERVIO correspondente.
REV 3
GRUPO 14 PG 3/4
Fornecimento de mo de obra e materiais Por metro de tubulao executada necessrios para execuo de tubulao com metro conexes. Aplica-se conforme o dimetro a remunerao correspondente.
Fornecimento de mo de obra e materiais Por metro de tubulao executada necessrios para execuo de tubulao. metro Aplica-se conforme o dimetro a remunerao correspondente.
INSTALAES PREDIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 16.3.54 16.3.55 16.3.56 16.3.57 16.3.58 16.3.59 16.3.60 16.3.61 16.3.62 16.3.63 16.3.64 14.3 18.15.11 18.15.12 18.15.13 18.15.14 18.15.15 18.15.16 COD C2609 C2608 C2610 C2612 C2595 C2596 C2597 C2598 C2599 C2593 C2594 C2060 C1790 C2056 C0327 C0093 C2059 SERVIO TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 2" (60mm) TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 2 1/2" (75mm) TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 3" (85mm) TUBO PVC ROSC. BRANCO D= 4"(110mm) TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") - JUNTA C/ANIS TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=75mm (3") TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=75mm (3") - JUNTA C/ANIS TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100MM (4') TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100mm (4") - JUNTA C/ANIS INSTALAES ESPECIAIS PARA-RAIOS TIPO FRANKLIN MASTRO SIMPLES DE FERRO GALV. P/PRA-RAIO H=3M, D=40 OU 50MM PROTEO CORDOALHA DOS PRA-RAIOS C/TUBO PVC RIGIDOS 50MM (2") X3.00M ATERRAMENTO COMPLETO C/HASTES COPPERWELD P/PRA-RAIOS APARELHO SINALIZADOR DE OBSTCULOS C/CLULA FOTOELTRICA PRA-RAIOS TIPO CRISTAL VALVER DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 14 PG 4/4
CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de mo de obra e materiais Por metro de tubulao executada necessrios para execuo de tubulao. metro Aplica-se conforme o dimetro a remunerao correspondente.
Fornecimento de todo o material e mo de Por unidade fornecida e instalada obra para instalao dos equipamentos e unidade. acessrios. Aplica-se conforme o tipo, a remunerao correspondente.
GRUPO 15 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................ 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS......................................................................................... 4 MONTAGEM MECNICA ........................................................................................ 4 INSTALAO PARA TRATAMENTO DE ESGOTO SANITRIO ................... 24 INSTALAO PARA TRATAMENTO DE GUA................................................ 26 MONTAGEM DE TUBULAO............................................................................. 31 INSTALAO ELTRICA ...................................................................................... 35 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 37 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 39
GRUPO 15 PG 2
Este grupo tem por finalidade descrever, de forma genrica, os aspectos a serem observados na execuo de servios de montagem eletromecnica, montagem de conexes, equipamentos e peas avulsas, instalaes para tratamento de gua e para tratamento de esgotos sanitrios.
CONSIDERAES GERAIS
Para a execuo dos servios objeto deste grupo, a contratada dever dispor de pessoal especializado, ferramentas e equipamentos apropriados a diversos tipos de servios. A execuo de parte dos servios por terceiros s ser possvel mediante a aprovao prvia pela fiscalizao, ainda assim, a superviso continuar de responsabilidade direta da contratada, cabendo a ela todo e qualquer nus decorrente de desdia, atraso, mau uso ou m realizao dos servios. A indicao dos equipamentos, peas e acessrios advm das necessidades peculiares de cada sistema, as quais so expressas e formuladas em projeto especfico, que revela as caractersticas tcnicas dos equipamentos. A execuo da obra dever obedecer integral e rigorosamente aos projetos, memoriais, detalhes fornecidos e as normas, especificaes e mtodos aprovados, pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Devero ser seguidos os manuais, as especificaes e as orientaes do(s) fabricante(s) do(s) equipamento(s), de modo a preservar as garantias dadas sobre o(s) mesmo(s). Os materiais e equipamentos fornecidos pela CAGECE ou pela contratada, com a antecedncia necessria ao cumprimento do cronograma estabelecido, devero ser certificados quanto sua adequao ao projeto. O armazenamento na obra dever ser em local apropriado, definido em conjunto com a fiscalizao, de forma a que no haja possibilidade dos materiais e equipamentos sofrerem danos ou aes que possam causar defeitos ou alteraes na sua forma original. As partes no revestidas no devero entrar em contato com o solo, recomendando-se a construo de estrados de madeira ou sacos de areia. Cuidados especiais devero ser tomados para manter a integridade dos revestimentos, pinturas e elementos no metlicos, sempre em consonncia com as recomendaes dos fabricantes. O transporte, carga e descarga, tambm devero ser executados com os cuidados necessrios. Na programao para a execuo dos servios, entre outros, devero tambm ser observados os seguintes aspectos: a) determinao da fase adequada da obra para a instalao parcial ou total dos equipamentos; b) disponibilidade dos recursos materiais e humanos e local de armazenamento; c) posio dos equipamentos em relao ao lay out projetado; d) posio dos equipamentos em relao a outros componentes da instalao. A fiscalizao poder impugnar, a seu critrio, os equipamentos mecnicos da contratada que sejam inadequados e imprprios s condies de montagem. Para a execuo dos trabalhos, a contratada dever possuir e utilizar as ferramentas, instrumentos e materiais constantes do quadro seguinte:
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A TORQUMETRO Mecanismo de dupla alavanca, escala de: 20 - 120 N.m 15 - 90 lbf.p diviso de escala 5 N.m / 5 lbf.p B - CHAVE DE BOCA, JOGOS COM 10 PEAS polegada: de 1/4 x 5/16 a 1.7/16 x 1.5/8 milmetros: de 6 x 7 a 27 x 32 mm C - CHAVE ESTRELA, JOGOS COM 10 PEAS polegada: de 1/4 x 5/16 a 1 . 7/16 x 1 . 5/8 milmetros: de 6 x 7 a 24 x 27 mm D - CHAVE ALLEN, JOGOS COM 16 PEAS polegada : de 1/16 a 7/8 milmetros : de 1,5 a 24,0 mm E - CHAVE GRIFO 03 UNIDADES 14, 24, 36 F - EXTRATORES (SACADOR) 03 GARRAS comprimento da garra - 190mm
M - LEO LUBRIFICANTE - Utilizar o leo especificado pelo fabricante do equipamento (verificar com controle de qualidade a documentao do equipamento). - Se no houver especificao, utilizar leo lubrificante SAE 20 ... 50 . (viscoso). N - RELGIO COMPARADOR - com base magntica; - ponte de contato de metal duro; - leitura 0,01 mm - curso 10 mm O - CONJUNTO PARA SOLDA OXIACETILNICA : - mecanismo do tipo injetor; - cabea cortadora; - extenso para aquecimento; - vlvula de segurana; - culos de segurana c/ filtro de luz; - reguladores de presso.
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P - ESMERILHADEIRA INDUSTRIAL dupla isolao; 220 V; disco de corte 9; disco de lixa 7 ou 9; escova de ao (topo) 5; rebolo (topo) at 4 Q - PAQUMETRO (02 unidades) * capacidade 150mm x 6; leitura 0,02mm x 0,001 * capacidade 300mm x 12; leitura 0,02mm x 0,001 R - FURADEIRA MANUAL INDUSTRIAL - de impacto 2 velocidades - dupla isolao - 220V S - VEDA ROSCA -TEFLON LQUIDO
Na montagem, os equipamentos devero ser fixados provisoriamente, quando houver risco de deslocamentos acidentais, at a instalao definitiva. Como regra geral, devero ser removidos, aps a fixao ou acoplamento definitivo, todas as peas e dispositivos de fixao provisria, salvo meno em contrrio da fiscalizao. A verificao do equipamento, a ser instalado, dever ser feita considerando-se: a) situao da integridade e totalidade das partes componentes, inclusive acessrios e pertences; b) anlise do funcionamento; c) determinao do material complementar a instalao. Nota: no caso de necessidade de material complementar para a execuo da instalao, a forma de entrega dos mesmos fica a critrio da fiscalizao. Normalmente os equipamentos so acompanhados dos respectivos manuais contendo sua descrio e instrues para instalao, operao e manuteno. Estes manuais devero ser necessariamente observados na execuo da instalao e preservados para manuteno, devendo ser entregues a fiscalizao por ocasio do recebimento do equipamento na obra.
CONSIDERAES ESPECFICAS
MONTAGEM MECNICA As instalaes devero ser entregues a CAGECE em perfeitas condies de funcionamento, devendo ser consideradas todas as particularidades de cada equipamento e os seguintes aspectos: a) posicionamento correto: verificao adequada da verticalidade, nivelamento, alinhamento, controle de planos, eliminao de empenamentos e tomadas precisas. Um posicionamento
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b)
c)
d) e) f) g)
irregular ter como conseqncias o aparecimento de solicitaes, movimentos e esforos prejudiciais vida til e ao funcionamento do equipamento, dificuldades de operao, etc.; fixao do equipamento: os que tiverem funcionamento dinmico devem apresentar, atravs de sua fixao, estabilidade, apoio, ausncia de vibraes prejudiciais e posicionamento estvel. Os de funcionamento esttico devero receber na sua fixao, apoio, posicionamento estvel, rigidez e solidariedade com a estrutura; acoplamento: poder ser entre equipamentos ou entre equipamentos e outros componentes da instalao. Deve-se observar a concentricidade das partes, paralelismo das faces, balanceamento, espaamento e alinhamento adequados e correo dos sistemas de acoplamento. Quando forem utilizados parafusos, devero ser apertados o necessrio para a funo que se propem; encaixes: devem ser executados de forma a proporcionar a fixao do grau de liberdade necessrio; ajustes: devero se enquadrar nos limites aceitos e tolerveis, normalmente indicados nos manuais; medidas complementares: lubrificao, vedao, refrigerao, drenagem, realimentao, regulagem, proteo, pintura, isolamentos e instalao de fora; Os parafusos, porcas e arruelas no devero receber nenhuma demo de pintura, especialmente nas roscas. A extenso de rosca excedente, de qualquer parafuso, aps o aperto final, no dever ser maior que a espessura da porca adjacente.
INSTALAO DE CONJUNTO MOTO BOMBA A instalao dos conjuntos moto bomba dever atender as determinaes de projetos dos fabricantes e no mnimo as condies relacionadas a seguir. Bomba submersa para poos Para sua instalao so necessrios os seguintes materiais e equipamentos: a) trip metlico ou de madeira, munck, monovia ou guindaste; b) gabaritos para apoio da tubulao e da bomba na boca do poo; c) toco de tubo, com olhal do mesmo dimetro da tubulao, para engate do gancho da talha; d) dois conjuntos de braadeiras; e) presilha plstica ou fio condutor de 2,5 mm para prender o cabo de alimentao do motor nos tubos; f) tubos, com 3,00 m ou 6,00 m de comprimento, previamente rosqueados com rosca cnica. Preliminarmente, devem ser tomadas as seguintes providncias: a) verificar o poo quanto a verticalidade, dimetro interno e condies de instalao do conjunto moto bomba; b) verificar o conjunto moto bomba quanto ao dimetro externo, cabos eltricos, sentido de rotao e altura de instalao; c) montar o trip, instalar a talha e, se possvel, executar teste de carga; d) encher a cmara de refrigerao do motor eltrico com gua limpa, conforme instruo do fabricante; e) executar a abertura na camisa do poo para passagem dos cabos. Para instalao do conjunto, proceder conforme as indicaes abaixo:
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a) verificar se as roscas dos tubos e luvas esto perfeitas e instalar em uma extremidade de cada tubo uma luva; b) rosquear o primeiro tubo com a luva na bomba, evitando que o aperto da seo rosqueada externa do tubo exceda a extenso da rosca existente na sada da bomba; c) posicionar o conjunto para a descida no poo; d) rosquear na luva o toco de tubo com olhal, encaixar na talha e comear a descer o conjunto; e) prender com presilhas plsticas (ou fio condutor ) o cabo eltrico do motor a cada intervalo de 1,00 m no primeiro tubo; f) encaixar no tubo uma braadeira ou um gabarito, para apoio da tubulao que ir apoiar o conjunto e o primeiro tubo na boca do poo, pois a luva no deixar o conjunto descer; g) retirar o toco de tubo com olhal e posicionar o segundo tubo para rosquear na luva do primeiro tubo; h) prender, a partir do segundo tubo, o cabo eltrico do motor a tubulao a cada 3 m; i) observar que os tubos e luvas devero ser rosqueados firmemente. Usar como vedante pasta de teflon ou material de qualidade similar. No usar estopas e seus similares como vedante; j) rosquear o toco de tubo com olhal na luva do segundo tubo e rosquear este conjunto na luva do primeiro tubo; k) descer a tubulao com a retirada da braadeira ou dos gabaritos para apoio; l) repetir a operao sucessivamente at a descida total dos tubos com o conjunto moto bomba, tomando-se o cuidado necessrio para evitar que o conjunto e a tubulao caiam no interior do poo; m) instalar no ltimo tubo, ao se atingir a posio correta de funcionamento da bomba, o dispositivo que apoiar todo o conjunto na boca do poo, sendo que o mesmo dever ser apertado firmemente abaixo da ltima luva. O cabo de energia deve ficar livre atravs de passagem na boca do poo, para evitar a sua danificao. Concluda a instalao, instalar a tampa sanitria e colocar os eletrodos de nvel, devidamente tubulados em PVC, 25 mm, soldado, at o incio da bomba. Os nveis do eletrodo sero fixados no projeto. Para colocar o conjunto moto bomba em funcionamento, proceder conforme as indicaes abaixo: a) dar partida e verificar o sentido de giro do motor; b) fazer medidas de amperagem em cada fase, ao iniciar o funcionamento do motor, acompanhando as caractersticas nominais do equipamento; c) deixar o conjunto funcionar at que a gua saia totalmente limpa Se a gua apresentar areia ou slidos em suspenso, segundo observao visual, deve-se manter o bombeamento por perodo determinado pela fiscalizao; d) fechar o "T" de descarga aps ter constatado que o equipamento est em condies de operao. No momento da partida inicial do equipamento, alm da contratada e fiscalizao da obra civil, devero estar presentes a contratada e fiscalizao das instalaes eltricas, bem como o fiscal da instalao mecnica. Bomba de eixo horizontal
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O conjunto moto bomba ser fornecido montado numa base metlica a qual ser fixada a uma base de concreto atravs de chumbadores com porcas e arruelas. A base dever oferecer apoio rgido e permanente, de modo a absorver os esforos de intensidade normal que se manifestam durante a operao da bomba. Para a execuo da base de concreto devero ser observadas, pela contratada, sua localizao, dimenses e posicionamento indicados no projeto, alm do plano de fundao fornecido pelo fabricante do equipamento. O concreto da base dever atender a resistncia especificada em projeto e a sua execuo dever estar em concordncia com o Grupo 8 - Fundaes e Estruturas. Os chumbadores, a serem embutidos na base, devero ser de dimenses e formas de acordo com as indicaes dadas pelo fabricante do conjunto e em conformidade com o projeto. A locao dos chumbadores dever ser feita de acordo com os furos da base metlica, fornecido pelo fabricante, atravs do plano de fundao ou do desenho certificado de dimenses. Os chumbadores devero ser cuidadosamente posicionados e para isso dever ser usada uma armao de madeira (gabarito) a qual garantir uma perfeita locao. Cuidados devero ser tomados para que os chumbadores no saiam da posio durante a concretagem. Em casos especiais em que a base deva ser concretada sem os chumbadores, devero nela ser deixadas cavidades, de dimenses tais que permitam a posterior colocao e concretagem deles. Para o transporte e levantamento do conjunto moto bomba, devero ser usados os olhais ou as orelhas de suspenso de carcaa da bomba, no sendo permitido que os cabos de sustentao sejam atrelados base ou em volta dos pedestais dos mancais. Em outras circunstncias, devero ser seguidas as indicaes que acompanham o equipamento. O nvel da base metlica dever ser feito atravs de calos de ao, paralelos, de dimenses variveis, colocados em reas adjacentes aos chumbadores e sob partes da base que suportam maior peso. Os calos de apoio devero ser ajustados at que o eixo do motor e da bomba estejam nivelados e, ainda, que os flanges de suco e descarga estejam em posio vertical ou horizontal. Dever ser deixado um espao mnimo de e mximo de 1 entre o lado inferior da base metlica e o topo da base de concreto para execuo de grauteamento. Aps a execuo do grauteamento dever ser feita uma limpeza completa do eixo do motor, da bomba e do acoplamento. Aps a obteno da resistncia especificada para o graute, dever ser executado o aperto final das porcas dos chumbadores, o alinhamento do conjunto, verificada a excentricidade (deslocamento lateral ou vertical) por meio de relgio comparador, a inclinao (deslocamento angular) e a distncia entre eixos (deslocamento axial). As tolerncias para cada caso sero fornecidas pelo fabricante do equipamento. Reacoplar o conjunto motor bomba; soltar as prema gaxeta da bomba; lubrificar as partes rodantes e girar os eixos manualmente. Certificar-se de que as tubulaes esto completamente
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limpas e executar a conexo da bomba s tubulaes de suco e recalque sem que qualquer esforo seja transmitido bomba. Efetuar as ligaes da escorva ou selo hidrulico se o conjunto assim o requerer. Em caso de mancais lubrificados a gua, executar a tubulao de drenagem conforme desenhos ou indicao da fiscalizao. Instalar os instrumentos previstos no projeto do conjunto. Ligar a parte eltrica do acionamento, verificando o sentido de rotao do eixo atravs de um toque na partida. Somente aps a execuo do especificado, o conjunto moto bomba horizontal estar em condies de ser testado em carga, conforme as orientaes do fabricante e da fiscalizao. Bomba de eixo horizontal monobloco Valem as mesmas observaes contidas no item anterior, no que couber, recordando que estes conjuntos j vem alinhados de fbrica. Bomba vertical de eixo prolongado De acordo com o projeto, deve-se proceder a marcao do local, aplicando-se as medidas de referncia corretas. Considerando que sobre a base de concreto haver uma base metlica onde se apoiar todo o conjunto, os procedimentos para a colocao dos chumbadores, concretagem e grauteamento sero os iguais aos descritos para as bases metlicas das bombas de eixo horizontal. Sobre a base metlica dever ser montado o conjunto formado pelo cabeote de descarga, tubo de topo, eixo propulsor e bomba. Este conjunto dever estar rigorosamente perpendicular base metlica. Antes da montagem, verificar se todas as peas esto em condies e quantidades suficientes e organiz-las segundo a ordem de montagem. O conjunto moto bomba deve ser posicionado preferencialmente completo. Nos casos em que no exista esta possibilidade, deve-se proceder a montagem da bomba, da coluna de sustentao, dos mancais intermedirios e dos segmentos de eixo, em lances sucessivos e paralelamente descida e introduo da bomba e dos segmentos da coluna no interior da cmara de bombeamento. A coluna de sustentao deve ser fixada base da bomba. Em seguida, posicionar a bomba atravs de seus apoios sobre a base. Nivelar perfeitamente o conjunto sobre a base (ajustar, calar, etc.) e deixar a coluna de sustentao perfeitamente vertical. Fixar a base da bomba numa base de concreto ou metlica. Ajustar o conjunto girante atravs da regulagem normalmente existente no cabeote da bomba. Verificar o sentido de rotao atravs de um toque da partida. Uma vez posicionada a bomba, montar o motor sobre o seu cabeote e praticar o acoplamento. Em conjuntos grandes, o motor no dever ser acoplado, mas somente montado. Em seguida, iniciar a montagem dos circuitos de lubrificao e refrigerao, caso o equipamento exija.
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Complementarmente, lubrificar e engraxar o equipamento, colocar leo na cmara, verificar as vedaes, engaxetamentos, sentido de rotao e interligar a bomba tubulao de recalque. Para colocar o motor em funcionamento, proceder conforme as indicaes abaixo: a) instalar os cabos eltricos e acionar o boto de partida. Para motores grandes, quando indicado pelo fabricante, inicialmente deve-se gir-lo desacoplado (vazio) durante um perodo de duas horas, verificando a temperatura dos mancais e a lubrificao, providenciando, depois, o acoplamento; b) deixar a bomba funcionar com o registro parcialmente aberto, verificando se a presso do conjunto aumenta. Ao mesmo tempo devem ser feitas as medidas de amperagem em cada fase acompanhando as caractersticas nominais do equipamento; c) deixar a bomba funcionar durante duas ou trs horas, verificando se as condies hidrulicas e eltricas no se alteram, e providenciando, se necessrio, os ajustes finais de regulagem; d) providenciar o acabamento da base quando constatado que o equipamento est em condies de operao, atendendo-se as determinaes referentes a revestimentos e outros detalhes. No momento de partida inicial do equipamento, alm da contratada e fiscalizao da obra civil, devero estar presentes a contratada e a fiscalizao das instalaes eltricas, bem como o fiscal da instalao mecnica. Bomba submersvel em poo mido A marcao para instalao deve ser executada conforme projeto, aplicando-se as medidas de referncia corretas. Preliminarmente, deve-se verificar se as peas esto em condies e quantidades suficientes e organiz-las segundo a ordem de montagem. Com pedestal e guia de descida O posicionamento, fixao e montagem deve ser executado conforme as orientaes a seguir: a) montar a guia com os respectivos parafusos e arruelas de presso no pedestal; b) determinar a posio do suporte superior da guia, a qual dever estar exatamente aprumada, com o ressalto redondo do pedestal; c) posicionar o suporte nos chumbadores, sem apertar as porcas; d) alinhar o pedestal e aprumar a guia. A superfcie de ligao para o flange de recalque dever ficar perfeitamente vertical; e) marcar e fazer quatro furos, de 10 x 10 cm, caso no haja; f) introduzir os quatro chumbadores. Para o nivelamento final, calar o pedestal com quatro calos de 3 cm a 4 cm de altura. Para controlar a instalao, verificar o nivelamento do pedestal, e se for o caso, colocar outros calos e chapinhas; g) verificar se a guia est aprumada, grautear os chumbadores, sem aperto das porcas. Depois do endurecimento do cimento dos chumbadores, grautear o espao provocado pelos calos. h) apertar as porcas dos chumbadores e fazer o aperto final do suporte superior da guia, aps quatro ou cinco dias; i) aparafusar o joelho de ligao com a junta lisa e respectivos parafusos e arruelas de presso; j) fixar o suporte da bomba com a junta perfilada e os parafusos e arruelas de presso;
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k) fixar a corrente de iamento nos olhais da bomba, atravs das manilhas fornecidas. A corrente fixa no olhal mais prximo ao tubo de sada da bomba deve ter um elo a mais que a corrente presa ao outro olhal; l) baixar a bomba no poo, deixando o suporte deslizar pela guia, depois de passar pelo suporte superior do tubo. Deve-se observar que o rasgo no suporte da bomba coincida com a guia. O rasgo permite um giro lateral de 30, para um perfeito encaixe no pedestal. Aps esta operao, o extremo superior das correntes poder ser encaixado na guia. Com mangueira O posicionamento, fixao e montagem devem ser executados conforme as orientaes a seguir: a) fixar a parte rgida da tubulao de recalque atravs de braadeiras, antes de instalar a bomba com a mangueira. Esta parte fixa da tubulao deve terminar com uma luva dirigida para baixo, contendo um flange ou espigo para mangueira; b) baixar a bomba ao fundo do poo, utilizando-se a corrente que deve ser fixada a um gancho colocado na lateral da abertura do mesmo. O espao livre entre a parte inferior da bomba e o fundo do poo dever ser recomendado pelo fabricante; c) fixar a mangueira tubulao de recalque. O extremo pendente dever ser cortado na altura correspondente ao encaixe do espigo no joelho de ligao e fixado com as braadeiras; d) alinhar a bomba para que fique em posio vertical. Nota: a) a instalao eltrica de bombas dever ser feita atravs de pessoal especializado, com fiscalizao da CAGECE. Deve ser verificado o sentido de rotao do equipamento, sendo que, para este fim, a bomba deve ser ligada por um instante. b) a bomba nunca deve ser movimentada pelos cabos eltricos. Para isso, deve-se utilizar a corrente fixada aos olhais da tampa atravs das manilhas; c) antes de operar a bomba pela primeira vez, um eletrotcnico qualificado dever verificar se foram tomadas as medidas de proteo eltrica e se tudo est funcionando perfeitamente. INSTALAO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAO DE CARGAS Instalao de monovia
a) Manual
A preparao do local e da monovia para a sua instalao constitui-se da demarcao e preparao para chumbamento, execuo de proteo anticorrosiva das partes, cujo acesso ser impossvel, aps sua instalao, e verificao se a manovia se apresenta sem empenho e se a aba que servir de rolamento para a talha est lisa e perfeita. Montar, alinhar, nivelar e fixar rigidamente a manovia. Em seguida, colocar a talha na aba de rolamento, colocar a talha na aba de rolamento; colocar os fins-de-curso (Stops); lubrificar a talha e o sistema de acionamento, fazendo o trolley percorrer toda a extenso da manovia, verificando se no h desnvel.
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Proceder em seguida ao acabamento do sistema de fixao e efetuar o teste das instalaes, aplicando linha a carga prevista e movimentando-a em todos os sentidos.
b) Eltrica
A preparao do local e da monovia para sua instalao constitui-se da demarcao e preparao para chumbamento, execuo de proteo anticorrosiva das partes, cujo acesso ser impossvel aps sua instalao, verificao se a manovia se apresente sem empenho e se a aba que servir de rolamento para a telha est lisa e perfeita. Montar e proceder o nivelamento e alinhamento final da manovia, conforme projeto, atravs de calos, cunhas ou outros dispositivos, fixando-a rigidamente. Paralelamente, fixar e adequar o sistema de alimentao eltrica at a caixa de ligao e alimentao da talha na sua extremidade. Efetuar a limpeza da manovia e colocar a talha atravs de uma das extremidades. Instalar os batentes finais e os respectivos fins-de-curso. Efetuar um controle de alimentao eltrica, fazer as conexes, conforme indicado no fabricante. Efetuado o grauteamento do sistema de fixao e o acabamento da instalao. Efetuar a limpeza e lubrificao da talha, conforme recomendao do fabricante. Verificar novamente os esquemas de ligao eltrica e efetuar a alimentao da talha, controlando a tenso de entrada no motor; adequar o sentido de rotao do motor; simular atuao de fim-de-curso. Isto feito, testar em vazio, percorrendo toda a extenso da manovia at o fim-de-curso, verificando se no h desnvel. Em seguida, providenciar os testes e instalaes, aplicando talha a carga prevista e movimentando-a em todos os sentidos. Instalao de ponte rolante Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento est de acordo com o projeto e especificao do fabricante. A colocao deve ser feita com base no projeto, observando-se cuidadosamente as medidas de referncia. A ponte rolante ser fixada estrutura de concreto armado. Por ocasio da concretagem, devem ser consideradas situaes relacionadas sua instalao, tais como, deixar parafusos chumbadores ou locais apropriados para sua fixao. O posicionamento, o ajuste e a fixao devem ser executado conforme as orientaes a seguir: a) posicionar os trilhos, observando que eles fiquem perfeitamente alinhados e ajustados nos pontos de fixao, atravs de calos e acertos da estrutura, visando deix-los perfeitamente nivelados; b) posicionar a viga da ponte depois de fixar os trilhos, fazendo com que as suas rodas se encaixem perfeitamente sobre eles;
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c) providenciar os ajustes e fixar os trilhos definitivamente atravs do travamento dos chumbadores e colocar os stop nas extremidades dos trilhos; d) colocar o carro (troley) sobre as vigas da ponte rolante e providenciar os ajustes necessrios; e) colocar os stop nos trilhos do carro; f) providenciar a instalao eltrica que dever ser feita por pessoal qualificado, com fiscalizao da CAGECE. Complementando a instalao, pendurar a talha no carro mvel, verificar a pintura e os retoques necessrios, tanto de proteo como acabamento; lubrificar os pontos necessrios (rodas, talha, carro mvel), verificar o funcionamento e providenciar a prova de carga. Nota: a) o posicionamento, o ajuste e a fixao da ponte rolante devero ser feitos por pessoal especializado, com superviso de um fiscal mecnico da CAGECE. Instalao de talha A talha normalmente utilizada como acessrio de monovias e pontes rolantes. Em casos especficos, pode ser aplicada isoladamente. Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento est de acordo com o projeto e especificaes do fabricante. Seu posicionamento, requer que a estrutura metlica, de concreto ou de madeira, seja projetada para receber e suportar a talha com a respectiva carga. Normalmente a talha dever ser fixada pelo gancho que a compe em outro gancho ou olhal que esteja fixado solidamente estrutura. Aps instalada, dever ser lubrificada, verificada quanto ao seu funcionamento e executada a prova de carga. Instalao de monta cargas O poo que abrigar o monta cargas ter seo quadrada ou retangular, sendo as guias para o seu deslocamento fixadas nos pilares de canto. Os pilares devem estar perfeitamente locados, de tal forma que os lados paralelos sejam iguais entre si em qualquer seo imaginria, seguindo a horizontal, que venha a ser estabelecida ao longo dos mesmos. Usando-se como referncia as faces dos pilares, os trilhos devem ser ajustados e fixados, obedecendo-se as medidas indicadas pelo fabricante. Antes da montagem do monta cargas, as peas devem ser dispostas segundo a ordem de colocao, verificando-se a qualidade e quantidades. Em seguida, instalar o monta cargas, bem como os equipamentos de trao e sustentao, seguindo as instrues do fabricante. Complementando a montagem, so colocadas as esquadrias de acesso ao poo, as botoeiras de comando, limitadores de curso, chave corta-corrente, stop e molas amortecedoras, fazendo-se tambm o ajuste e lubrificao do equipamento instalado.
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Finalmente, deve ser feito teste de funcionamento, verificao, teste de carga, retoques na pintura de proteo e acabamento, regulagem final e colocao de placas de advertncia quanto a capacidade do monta cargas. INSTALAO DE EQUIPAMENTO EM CANALIZAES Este item engloba a maior parte dos equipamentos utilizados para preveno dos efeitos dos transientes hidrulicos, conhecidos geralmente como golpe de arete. Reservatrio hidropneumtico A instalao dos conjuntos de presso dever atender as determinaes do projeto e instrues do fabricante. Deve-se proceder a demarcao conforme projeto, aplicando-se as medidas de referncia corretas. A base dever ser dimensionada, levando-se em considerao o equipamento, as dimenses, a capacidade e as condies do solo, devendo ser monoltica e executada em concreto armado. Por ocasio da concretagem, deve-se deixar espao para a fixao de chumbadores. Para oramento da base utilizar-se dos preceitos do Grupo 8 - Fundaes e Estruturas. Antes da instalao, verificar se o equipamento est de acordo com o projeto e a especificao do fabricante e se todas as peas esto em condies e quantidades suficientes, organizando-se segundo a ordem de montagem. A cmara dever ser colocada sobre a base perfeitamente nivelada, ajustada e orientada segundo a vertical. Aps os ajustes, proceder a fixao atravs dos parafusos chumbadores, os quais devero ser tratados quimicamente a fim de evitar corroso. Em seguida, proceder a instalao dos visores de nvel, vlvulas de segurana e conexes de tubulaes. O acabamento da base deve atender as recomendaes do projeto, no que diz respeito a revestimento e outros detalhes. Complementarmente, devem ser tomadas as seguintes providncias: a) interligar as tubulaes dos conjuntos moto bomba que abastecem de gua o circuito hidrulico da cmara e as tubulaes do compressor a jet-charger, com a finalidade de restabelecimento de ar no interior da cmara pneumtica; b) instalar o pressostato, ou manmetros de contatos eltricos, e conect-lo ao circuito eltrico da instalao; c) fazer a pintura de proteo e acabamento e providenciar o teste de funcionamento. Vlvula de alvio Devem ser instaladas sempre na posio vertical, o mais prximo do equipamento a ser protegido. O projeto dever, no mnimo, prever duas (2) vlvulas colocadas paralelamente, de modo a que estando uma em manuteno, permanea a tubulao protegida.
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As vlvulas devero ser transportadas e armazenadas em posio vertical, sendo o depsito fechado e os flanges tamponados para evitar danos aos elementos de vedao. Por ser um equipamento flangeado, a sua colocao deve ser criteriosa, dando aperto aos parafusos em posies diametralmente opostas, com torqumetro, visando equalizar as tenses. Aps a fixao das vlvulas deve-se proceder a regulagem da mesma. Observar que na eventualidade de entrar em operao, a vlvula descarrega uma vazo significativa. Portanto deve-se instal-la dentro de uma caixa de alvenaria de tijolos (ver Grupo 9 Assentamento de Tubulaes), que tenha uma tubulao efluente compatvel. Vlvula de reteno Deve ser instalada sempre na posio indicada no projeto, observando-se o sentido do fluxo marcado por uma seta no corpo da mesma. Quando o equipamento for flangeado ou entre flanges sua colocao deve ser criteriosa, dando aperto aos parafusos em posio diametralmente opostas, com torqumetro, visando equalizar as tenses. Ventosa Podem ser de simples ou de duplo efeito. A primeira pode ser rosqueada (dimetro at 1 ) ou flangeada (DN 50) e a segunda sempre flangeada. No caso de serem ventosas flangeadas as observaes contidas no item anterior quanto a aperto de parafusos so vlidas. As ventosas devem ser instaladas dentro de uma caixa de alvenaria (ver Grupo 8) visando a sua proteo contra aes externas. Registro automtico unidirecional (RAU) Pode ser instalado na posio superior (normal), nos reservatrios em que a entrada dgua seja por cima; Ou ento na posio inferior quando a entrada dgua por baixo. Neste caso, o flutuador estar ligado a alavanca por uma corrente, inexistente no caso anterior. Em ambos os casos o sistema de acoplamento por flanges, cabendo as observaes quanto a sistemtica de que os parafusos devem ser apertados na posio diametral, com auxlio de torqumetro para evitar tenses diferenciadas e/ou excessivas. Em reservatrios de fibra de vidro mais comum o uso de RAU de menor dimetro, rosqueado. Vlvula solenide Uma vlvula solenide uma combinao de um eletrom (e seu ncleo) com uma vlvula que permite ou interrompe o fluxo do lquido.
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Normalmente so equipamentos pequenos cuja manipulao deve ser cuidadosa. Dever ser instalada preferencialmente na horizontal, observando-se o sentido de fluxo que indicado na prpria pea. Devem ser tomadas precaues visando garantir a perfeita vedao da instalao. Deve ser armazenada em depsito fechado, na embalagem original e ser instalada na fase de ajuste de equipamentos. Vlvula auto-operada ou de controle Alm da observao correta do sentido de fluxo, normalmente indicado por uma seta fundida no corpo da vlvula, devem ser tomadas as precaues usuais para fixao de flanges, isto , aperto de parafusos diametralmente opostos, uso de torqumetro, pr-alinhamento, pr-nivelamento da tubulao. Os diversos atuadores e canalizaes de ligao devem ser protegidos contra choques, pancadas e manipulaes grosseiras. Vlvula redutora de presso Dever ser instalada observando-se o projeto e verificando-se o sentido do fluxo da gua. Suas ligaes podero ser rosqueadas ou flangeadas. Dever ser instalada segundo as recomendaes do fabricante, observando-se que imprescindvel a colocao de um filtro a montante da vlvula. Nas vlvulas flangeadas o aperto dos parafusos deve ser defasado de 180 e feito com auxlio de torqumetro. Aps a instalao dever ser procedida a calibrao correta do aparelho.
INSTALAO DE VLVULA OU REGISTRO Vlvulas so equipamentos que visam proteo e regulagem dos sistemas de produo e distribuio de gua. Devero ser instaladas obedecendo rigorosamente as determinaes do projeto e as instrues do fabricante. A montagem dever ser submetida fiscalizao mecnica da CAGECE. Este item serve para todos os tipos de vlvula normalmente usadas em saneamento, ou seja: gaveta, borboleta, globo, macho, com acionamento direto com chave "T" ou com volante. Para fins de oramento, no caso se serem instaladas vlvulas com atuadores eltricos ou pneumticos, isso dever ser explicitado. Dentro do mesmo assunto considera-se que uma vlvula, colocada na continuidade do eixo de uma tubulao, se tiver o mesmo sistema de acoplamento, no ser passvel de pagamento em separado. Se no entanto, alterar o sistema de acoplamento (por exemplo junta elstica para flanges), dever ser considerado separadamente o pagamento do servio. Para montagem de vlvulas ou registros flangeados dever ser verificada a sua locao e o seu posicionamento, de acordo com o projeto, levando em conta ainda a acessibilidade dos acionamentos em operao normal e as condies para sua manuteno ou eventual troca.
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Antes da montagem dever ser feita a verificao das condies do flange fixo, onde ser colocada a vlvula/registro, cuja face dever estar obrigatoriamente perpendicular ao eixo da tubulao, bem como a posio dos furos do flange, visto que o plano vertical do eixo do tubo dever passar pelo meio da distncia que separa os dois furos superiores. Esta condio poder ser verificada com a utilizao de nvel de bolha aplicado aos dois furos superiores do flange. As condies descritas quanto ao flange devero ser rigorosamente obedecidas, j que no ser permitida a ajustagem por acrscimo de elementos metlicos entre flanges ou desbastes em superfcies usinadas, o que descaracterizaria as especificaes originais de fabricao das peas. Todos os ajustes que se tornarem necessrios por falta de alinhamento ou nivelamento devero ser executados nos tubos atravs de cortes ou desbastes, desde que autorizado pela fiscalizao. Antes do assentamento da vlvula ou registro, a contratada dever limpar a pea, lubrificar, acionar o sistema de abertura e fechamento, verificar as condies das sedes de vedaes e as prprias vedaes. Este servio dever ser executado com o acompanhamento da fiscalizao. As juntas ou anis de vedao a serem utilizados devero estar de acordo com as normas de fabricao dos flanges. Quanto s dimenses e composio do material, estes devero estar de acordo com o projeto. Para a montagem de vlvulas importante que se observe antes o sentido de fluxo para a compatibilidade dos sistemas de operao e vedao recomendadas pelo fabricante. O alinhamento da vlvula ou registro com a tubulao dever ser feito atravs da unio dos flanges sempre de montante para jusante. O posicionamento dever ser feito preliminarmente por meio de pinos de montagem e, aps observadas as condies de nivelamento e alinhamento, os pinos devero ser substitudos um a um alternadamente, pelos parafusos da conexo. Antes da conexo dever ser feito um teste com os parafusos e porcas, verificando as condies das roscas, do rosqueamento e dos revestimentos superficiais. As arruelas devero ser compatveis com os parafusos em suas dimenses e no ser permitida qualquer conexo sem elas, devendo ser colocada uma de cada lado do flange. Para o posicionamento da vlvula ou registro, no seu local de montagem, a contratada dever observar as normas indicadas para levantamento e transporte pelo fabricante, evitando assim danos em sedes de vedao, vedantes, acionamentos, revestimentos e outros. Para evitar tenses diferenciadas nos flanges, danos nas juntas e atingir ideais de vedao, os parafusos devero ser apertados em seqncias de dois de cada vez, diametralmente opostos, graduando, atravs de torqumetro, o ajuste em pelo menos dois ciclos completos antes do aperto final. Estando a vlvula instalada, limpa e lubrificada, ser acionada para observar suas condies operacionais. So distinguidos trs tipos de acoplamentos: os com junta elstica, os com juntas flangeadas e os entre flanges.
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Neste item esto contemplados os diversos tipos de juntas que so usadas para facilidade de manuteno, de remoo e reposio de equipamentos, amortecimento de vibraes, adequao de pequenas diferenas de medidas na obra, vedao e recuperao de tubulaes, e acoplamento para tubulaes especiais. Qualquer que seja o tipo de junta utilizado, necessria uma limpeza manual das peas, removendo todo o material depositado, leos e graxas. No caso de serem acoplados tubos cortados ou rosqueados, parafusos, porcas ou peas metlicas, as mesmas devem ser livres de qualquer rebarbas, amassamento ou oxidao que possam diminuir a preciso da ajustagem das peas. Junta de expanso de borracha projetada para absorver movimentos axiais, laterais, angulares e vibraes em tubulaes ou equipamentos. No caso de amortecimento de vibraes, a junta pode ou no ser atirantada. Para que a junta de expanso de borracha produza os efeitos esperados, imprescindvel que a tubulao disponha de pontos fixos devidamente dimensionados, ancorados fora das bases das mquinas vibratrias. Sendo as juntas de expanso de borracha elementos de absoro de esforos, tm faixas de tolerncias definidas, sendo necessrio tomar cuidado para no extrapolar esses limites. Junta Dresser utilizada para unio de tubos de ponta com ponta ou ponta com flange, e faz a vedao sobre a superfcie externa do tubo por compresso de um anel de vedao. Sua montagem deve ser em posio horizontal ou levemente inclinada. O torque de aperto dos parafusos deve ser o recomendado pelo fabricante, visto que varia conforme o dimetro e a classe de presso. Junta Gibault Destina-se a ligar duas extremidades lisas de tubulao, e o seu uso facilita a montagem e desmontagem de canalizaes e a retirada de equipamentos. Na montagem devem ser tomadas as seguintes providncias: a) colocar em cada extremidade dos tubos o flange de encaixe da luva central e uma arruela de borracha e, em seguida, a luva central numa das extremidades; b) executar a aproximao dos tubos, deixando uma folga de 10 mm entre as pontas; c) deslocar e centralizar a luva para a sua posio em que as extremidades dos tubos fiquem eqidistantes, em seu interior;
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d) deslocar as arruelas at encostar na luva, aproximar o flange, colocar os parafusos e executar a conexo; e) apertar os parafusos gradualmente at que se obtenha uma compresso suficiente das arruelas de borracha. Junta mecnica utilizada para montagem e desmontagem de vlvulas e conjuntos moto bombas e para pequenos ajustes de comprimento da tubulao. Junta elstica travada externamente Tem a mesma aplicao da junta Dresser, porm possui travamento atravs de tirantes e suportes soldados nos tubos e utilizada para presses acima de 100 mca. Junta multipartida Por sua forma construtiva de pequenos segmentos metlicos colocados volta da tubulao e unidos atravs de porcas, arruelas e parafusos, sendo a vedao feita atravs de manta de borracha, este tipo de junta, presta-se a vedar vazamentos ocasionados por furos, rupturas etc... sem necessidade de corte dos tubos. Pode ser usada tambm para unir dois tubos secionados, mesmo que haja pequenas diferenas de dimetros entre eles (tubos de materiais diferentes ou ovalizados).
Cinta de vedao Assim como a junta multipartida, a cinta de vedao presta-se para tamponamento definitivo de furos, pequenas trincas etc... em tubulaes de dimetros menores (entre 40 e 600 mm). Para dimetro at 400 mm possvel o reparo, mesmo que o dano esteja numa bolsa ou junto dela. Tipo vitalic (alvenius) um tipo de junta especfico para o sistema tubular alvenius, devendo ser observadas as recomendaes expressas nos manuais do fabricante. INSTALAO DE HIDRANTE PARA INCNDIO equipamento que se destina a auxiliar o combate a incndios nos centros urbanos e, eventualmente, permitir uma carga rpida de caminho pipa. A localizao dos hidrantes deve estar prevista no projeto do sistema. No entanto, a dinmica das cidades e o interesse social
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podem indicar a relocao de hidrantes, a qual deve ser feita de comum acordo com o Corpo de Bombeiros local. Os hidrantes podem ser subterrneos ou de coluna. Os primeiros so sempre de DN 75 e os segundos de DN 75 ou 100. Os hidrantes subterrneos possuem no seu corpo um mecanismo de bloqueio, acionado por chave "T" e o de coluna necessita de um registro isolado. INSTALAO DE APARELHO DE MEDIO E INSTRUMENTAO Neste item sero agrupados os diversos aparelhos de medio de vazo (mais conhecidos como macromedidores), medidores de nvel e de presso. Entraro tambm os indicadores dessas medies, quer sejam em tempo real ou cumulativos. Abre-se espao tambm para os conversores de sinais, digitais ou analgicos, e os sinalizadores, tipo ligado-desligado, abertofechado, etc... Medidor de vazo equipamento que mede o volume de gua aduzido em uma determinada tubulao. Para sua instalao, devem ser observadas as recomendaes do projeto, do fabricante e as que seguem: a) fazer a ligao atravs de reduo gradual cnica longa, quando o dimetro nominal (d) do medidor for diferente do dimetro da tubulao; recomendando-se a interposio, entre a reduo e o medidor, de um toco de tubo reto de pelo menos 3 d; b) prever um trecho reto entre o medidor e a conexo de pelo menos 5 d, quando antes do medidor existir uma curva simples ou uma seqncia de peas, curvas, registros manobrveis ou quaisquer situaes que possam provocar uma turbulncia; c) os medidores devem ser instalados na posio recomendada e antes da vlvula de reteno do sistema que o proteger de aumento de presso da adutora e refluxo de fludo;
As observaes acima so vlidas para todos os tipos de medidores, ou seja: eletromagnticos, ultra-snicos, venturis, e diferenciais e velocimtricos. Calha Parshall medidor de vazo de lquidos fludo por gravidade, em canais abertos e sujeitos somente presso atmosfrica. normalmente usada para medies de vazes afluentes em estaes de tratamento, quer de gua, quer de esgotos sanitrios. A calha Parshall pode ser pr-fabricada, normalmente em fibra de vidro, ou construda no local. No caso das pr-fabricadas, objeto deste Grupo, deve se deixar na estrutura o espao necessrio para a colocao da pea. Geralmente as calhas possuem aletas externas que devero ficar embutidas na argamassa de acabamento. Aps o posicionamento da calha e nivelamento preciso, a pea dever ser grauteada no local. Medidor de presso
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Divide-se inicialmente em dois grandes grupos: a) no primeiro temos aqueles que medem presses negativas: so os vacumetros e monovacumetros, agindo somente como indicadores. b) no segundo grupo, os que medem presses positivas: os manmetros, os pessstatos e os manmetros de contatos eltricos; o primeiro indicador, o segundo um sensor e o terceiro um indicador/sensor. Qualquer que seja o tipo de medidor de presso, o mesmo um aparelho sensvel, no deve sofrer impactos na sua instalao e devem ser colocados anti-vibradores e rubinetes. Por serem aparelhos sujeitos calibragem local (que deve ser feita antes da entrada em operao do sistema) ou regulagem externa (por ocasio de manuteno preventiva), na sua colocao deve-se usar somente fita ou pasta de teflon. No caso de manmetros de contatos eltricos as ligaes eltricas, devem ser feitas por mo-deobra especializada. Indicador e conversor de sinais Os indicadores recebem o sinal, mecnica ou eletricamente, dos diversos tipos de medidores e o transformam em valor numrico, e eventualmente o indicador pode acionar um sistema de alarme sonoro ou um sistema de liga-desliga emergencial. Alguns aparelhos como manmetros, por exemplo, podem acoplar o indicador. Outros, como uma calha Parshall, podem exigir que o indicador seja separado do medidor. medida que a distncia medio-indicao aumenta, a confiabilidade no sinal diminui. Para evitar este problema, coloca-se um ou mais conversores de sinais. Essa atitude, alem de aumentar a confiabilidade, permite a instrumentalizao dos equipamentos, as medies em tempo real e o efetivo controle operacional. Por serem instrumentos de preciso, s podem ser manuseados e instalados por pessoal especializado, sempre em consonncia com o projeto e com as instrues do (s) fabricante (s) do (s) equipamento (s). INSTALAO DE COMPRESSOR DE AR OU SOPRADOR Os compressores apresentam-se acoplados a motores sobre bases metlicas. Podero ser os motores fixados sobre os reservatrios de ar comprimido, os quais possuem ps para fixao do conjunto. A locao ser feita conforme projeto, aplicando-se as medidas de referncia corretas. Deve-se evitar que o conjunto fique situado em locais confinados com circulao e ventilao de ar deficientes. No dimensionamento da base, devem ser consideradas as dimenses, foras livres, capacidade e condies do solo. A base deve ser monoltica, executada em concreto armado e isolada do restante da construo ou estrutura, atravs de placas isolantes, lenis de borracha ou outros
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materiais determinados no projeto. Por ocasio da concretagem, devero ser deixados espaos convenientemente posicionados, para fixao dos chumbadores. O conjunto dever ser posicionado sobre a base devidamente nivelada, apoiado sobre coxins de borracha. A fixao ser feita atravs de parafusos chumbadores, cujas porcas devero ser apertadas de modo a manter o equipamento na posio correta. Fixado o conjunto, ser instalada a tubulao de ar do compressor at o reservatrio de ar (no caso de grandes compressores) e deste rede distribuidora, e tambm o separador de condensado e o pressstato. A execuo das tubulaes deve satisfazer os requisitos de vedao e alinhamento adequados, possibilidade de desmontagem, etc... lembrando que a tubulao de sada sempre ser flexvel. Concluda a instalao, sero executados os acabamentos necessrios, atendendo-se as recomendaes do projeto no que diz respeito a revestimentos e outros detalhes; procede-se a lubrificao, a regulagem da vlvula de segurana, a regulagem do pressstato, vedaes, retoque na pintura de proteo e de acabamento e teste de funcionamento. INSTALAO DE EXAUSTOR OU VENTILADOR So equipamentos destinados a ventilar depsitos de cilindros de cloro, salas de cloradores, fluoretadores e salas de bombas. Devem ser instalados prximos ao nvel do piso em sala de cloro; a meia altura ou prximo do teto em salas de flor e preferencialmente no teto em salas de bombas. Na instalao devero ser seguidas as recomendaes dos fabricantes. INSTALAO DE COMPORTA Desde que esteja prevista no projeto a colocao de uma comporta necessrio que isto seja levado em considerao por ocasio do clculo estrutural e, principalmente, na obra, deixando-se espaos livres para sua instalao, que deve seguir o roteiro seguinte: a) deixar espaos livres, no ato da concretagem, que possibilitem a sua instalao. Tais espaos devem ser os necessrios e suficientes para a movimentao do pessoal e da pea. Se possvel, deixar os chumbadores j fixados estrutura; b) verificar, logo aps a concretagem, tomando-se por base elementos externos a estrutura, se no houve alterao no posicionamento. Ajustar, se necessrio; c) assentar a comporta com a tampa bem fechada, evitando que o telar empene; d) observar o sentido de fluxo, visto que mesmo nas comportas de sentido duplo, existe um sentido preferencial; e) fixar a comporta, atravs de chumbadores colocados previamente, verificado o posicionamento correto, a verticalidade certa, o perfeito alinhamento das guias e o bom estado geral dela; f) grautear pequenos vazios entre o telar e a estrutura; g) pintar os locais necessrios;
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h) ajustar o grau de movimento da comporta e lubrificar as guias e hastes de comando; i) testar o funcionamento quanto a movimentos e estanqueidade, sem e com carga hidrulica. Existem dois tipos de comporta: aquelas que no possuem mecanismo de manobra e que so mais conhecidas como stop-log, e outras acionadas com pedestais de suspenso. Vale lembrar que a posio das comportas sempre junto superfcie do lquido retido. INSTALAO DE ADUFA A instalao de adufas de parede e de fundo segue o mesmo roteiro da instalao de comporta. Acrescente-se que as mesmas sero instaladas em conjunto, com um toco de tubo ou curva de ferro fundido, em cuja boca contgua adufa est posicionado o anel de vedao. Os posicionamentos de ambos devem, necessariamente, ser referidos entre si e executados corretamente, inclusive quanto concentricidade dos componentes. As adufas so colocadas normalmente na parte mais profunda do reservatrio, por isso so sempre acionadas por mecanismos que podem ser: chave "T" ou volante. A profundidade alcanada com auxlio de haste de prolongamento ou pedestal de manobra. Devido o sistema de acoplamento das adufas ser com flange, deve-se dar cuidadosa ateno ao espaamento em relao parede da estrutura, para permitir o trabalho de montagem. Quanto verticalidade, posicionamento e cuidados na concretagem, valem as mesmas observaes feitas no item anterior. INSTALAO DE VLVULA FLAP As vlvulas flap devem sempre ser colocadas com flange, sendo que o toco de tubo colocado na estrutura deve ser com aba de vedao. Devido o sistema de colocao ser com flange, deve-se dar cuidadosa ateno ao espaamento em relao a parede da estrutura, de modo a permitir o trabalho de montagem. INSTALAO DE GUINDASTE GIRATRIO Podem ser de base fixa ou mvel. Sua instalao deve obedecer as recomendaes de projeto e do fabricante. INSTALAO DE RESERVATRIO PR-FABRICADO Devero ser atendidas as determinaes do projeto e do fabricante e o local para o posicionamento dever atender as medidas de referncia indicadas no projeto especfico. A base dever ser construda em funo das dimenses, capacidade e peso do reservatrio, da natureza do solo, devendo atender ao projeto especfico para a estrutura de suporte.
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A contratada dever dispor de equipamentos adequados para a instalao, tais como guincho munck ou similar, para iamento e posicionamento do reservatrio. Aps o posicionamento, o reservatrio deve ser fixado atravs de chumbadores e instalados seus acessrios tais como escadas, visores de nvel e RAU. Deve-se interligar as tubulaes da adutora, da rede e de descarga; fazer os retoques necessrios e providenciar o teste de funcionamento. Para escoamento das guas de descarga do reservatrio devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalizao. INSTALAO DE ETA PR-FABRICADA Devero ser atendidas as determinaes do projeto e do fabricante e o local para o posicionamento dever atender as medidas de referncia indicadas no projeto especfico. A base dever ser construda em funo das dimenses, capacidade e peso da ETA, do nmero e das posies dos ps de apoio, natureza do solo, devendo atender ao projeto especfico para a estrutura de suporte. A contratada dever dispor de equipamentos adequados para a instalao, tais como guincho munck ou similar, para iamento e posicionamento da ETA. Aps o posicionamento, a ETA deve ser fixada atravs de chumbadores e instalados seus acessrios tais como escadas, tubulaes de entrada, de sada, de limpeza e extravasora de gua. Completar a instalao, fazendo os retoques necessrios e providenciar o teste de funcionamento. Para escoamento das guas de descarga da ETA devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalizao. INSTALAO DE CLARIFICADOR Devero ser atendidas as determinaes do projeto e do fabricante o local para o posicionamento dever atender as medidas de referncia indicadas no projeto especfico. A base dever ser construda em funo das dimenses, capacidade e peso do clarificador, do nmero e das posies dos ps de apoio, da natureza do solo, devendo atender ao projeto especfico para a estrutura de suporte. A contratada dever dispor de equipamentos adequados para a instalao, tais como guincho munck ou similar, para iamento e posicionamento do clarificador. Aps o posicionamento, o clarificador deve ser fixado atravs de chumbadores e instalados seus acessrios tais como escadas, tubulaes de entrada, de sada, de limpeza e extravasora de gua. Completar a instalao, fazendo os retoques necessrios e providenciar o teste de funcionamento. Para escoamento das guas de descarga do clarificador devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalizao. TRANSPORTE E IAMENTO DE EQUIPAMENTO
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Normalmente a compra de unidades pr-fabricadas (tipo: reservatrio de fibra de vidro, ETA metlica, reservatrio hidropneumtico, clarificador, etc) inclui o transporte e posicionamento final do conjunto. Entretanto, especialmente em caso de transferncia de local de instalao de uma unidade j usada, necessrio prever-se o custo destas despesas. Deve-se levar em considerao a distncia de transporte em quilmetros, as condies de acesso, o volume a ser transportado e o trabalho de retirada e colocao do equipamento. INSTALAES PARA TRATAMENTO DE ESGOTO SANITRIO Sob esta denominao foram englobados os servios referentes a dispositivos especficos de uma ETE. No caso de equipamento e/ou dispositivos utilizveis tanto em abastecimento de gua como em esgotamento sanitrio, devero ser obedecidas as prescries contidas em montagem mecnica, montagem de tubulao ou instalao eltrica, deste Grupo. Se na rea das Estaes de Tratamento de Esgoto (ETEs) for projetado algum dispositivo complementar tal como lagoa ou leito de secagem, esses servios devero ser orados obedecendo aos preceitos de seus trabalhos parciais, ou seja: escavao conforme o Grupo 4 Movimento de Terra, entijolamento conforme Grupo 12 - Fechamento de Edificaes e assim sucessivamente. Tratamentos tercirios com utilizao de cloro ou outro produto qumico seguiro as prescries do item instalaes para tratamento de gua, deste Grupo. CHAPA DIVISORA DE FLUXO Trata-se de dispositivos colocados na periferia do distribuidor central, de modo a garantir um equilbrio da vazo nos tubos de descida de esgoto. Podem ser feitos de chapas de fibrocimento de 15 ou 20 mm de espessura. Tambm podem ser feitos em concreto armado, quando devero ser orados conforme Grupo 8 - Fundaes e Estruturas. CORTINA DEFLETORA DE ESCUMA Trata-se de um anteparo contnuo, fixado a montante do vertedor perifrico efluente, cuja finalidade evitar o entupimento de um ou mais rebaixos e conseqentemente desregulagem da vazo. Por se tratar de peas relativamente delgadas devem ser manuseadas com cuidado e ajustadas em conjunto. O projeto deve ser seguido tomando-se cuidado com os diversos detalhes nele contidos. VERTEDOR TRIANGULAR PARA RALF Existem, em cada Reator Anaerbio de Leito Fluidificado (RALF), dois vertedores triangulares, um do distribuidor central de vazo e outro perifrico efluente. Apesar de serem ambos
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triangulares, as suas medidas so diferentes, pois so funo do desenvolvimento das extenses de circunferncias distintas, apesar de concntricas. Para execuo e colocao das peas, dever ser obedecido o projeto, em todos os seus detalhes. O vertedor feito normalmente em chapa de alumnio anodizado, espessura 2,5 mm, variando a largura conforme o porte do RALF. Devem ser tomados cuidados especiais na colocao dos vertedores, pois, por se tratar de peas relativamente delgadas, apresentam pouca rigidez. Aps a colocao total dos vertedores os mesmos devem ser nivelados e ajustados para a vazo de projeto. INSTALAO DA TUBULAO DE DESCIDA DO ESGOTO A partir dos bocais existentes na periferia do distribuidor central de vazo, o esgoto direcionado ao fundo do RALF por meio de tubos de PVC ou PEAD. Esses tubos sero fixados na parte superior por encaixe e na parte inferior por meio de um suporte em alumnio anodizado de por 1 , feito a partir de uma barra chata. Cada tubo tem o seu suporte de fixao cuja posio est marcada no projeto. PAREDE DEFLETORA COM LONA PLSTICA Visando separar a zona de digesto da zona de decantao nos RALFs colocada internamente a uma distncia pr-fixada no projeto, uma cortina vertical feita com lona de tecido de fibras sintticas de alta tenacidade, revestida com PVC sem laqueamento, protegida contra raio ultravioleta. A lona dever ter como condies mnimas uma densidade de fios igual a 3-4 fios/cm com espessura de 0,57 mm, peso de 670 g/m e que suporte uma tenso de ruptura de 25 kg/cm. Essa lona ser esticada por meio de quadros de alumnio, cujas especificaes acompanham o projeto. INSTALAO DE SISTEMA DE GRADEAMENTO Salvo orientao do projeto, na entrada da estao de tratamento de esgotos sanitrios dever ser colocada uma grade por onde dever passar todo o lquido afluente. A grade poder ser limpa por meio manual ou mecnico. O projeto dever ser obedecido em especial quando ao grau de inclinao, ao espaamento das barras e aos procedimentos de limpeza. INSTALAO DE VLVULA CORTA CHAMA So aplicadas nos RALFs como protetor contra propagao de exploses. So compostos por um corpo, um abafador de chamas e uma tampa.
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So conectados por meio de flanges e devem ser colocados, no mximo, a distncia de 20 vezes o DN do ponto onde haja risco de chama ou exploso. So instalados normalmente na posio vertical. INSTALAO DE AERADOR um equipamento utilizado para aumentar a oxigenao em unidades de tratamento de esgotos. A sua colocao pode ser flutuante ou sobre estrutura fixa. Observar que, no caso de mais do que um aerador, geralmente os mesmos tm sentido de rotao diferenciados e posio alternadas, determinadas no projeto. Alm dos cuidados normais com os equipamentos deve-se ajustar a profundidade de imerso das ps. INSTALAES PARA TRATAMENTO DE GUA No que couber, e quando no se referirem s particularidades de cada equipamento, estas instalaes devero ser baseadas nas prescries dos itens montagem mecnica e instalao eltrica, deste Grupo. INSTALAO DE TUBULAO PARA ALIMENTAO E/OU INTERLIGAO Deve ser verificado se o tipo de tubulao se adapta ao tipo de fluido que por ela ir circular. Nas tubulaes em que circulam solues de sulfato de alumnio, cal hipoclorito de sdio ou cloro ser obrigatria a instalao de tubos, peas, conexes e acessrios constitudos de material adequado a cada uso. Para dimetros superiores, observar o item montagem de tubulao, deste Grupo. INSTALAO DE DOSADOR Devero ser tomadas as seguintes providncias: a) construir a base de apoio conforme projeto especfico e com os chumbadores posicionados; b) locar o equipamento, referindo-se s tubulaes, com marcao das medidas corretas para o posicionamento; c) locar o equipamento no lugar e nivel-lo cuidadosamente; d) fixar o dosador, atravs de parafusos chumbadores, os quais tm a funo de apenas manter o equipamento fixado e nivelado, no sendo permitido estabelecer o nivelamento por solicitao dos chumbadores. Tomar cuidado para que o equipamento tenha o seu apoio total sobre a base, o que ser efetivado atravs de acertos, ajustes ou enchimentos com calos necessrios; e) dar o acabamento necessrio base de apoio do equipamento, conforme projeto e/ou determinaes da fiscalizao; f) proceder reparos na pintura de proteo e de acabamento, se necessrio; g) fazer os ajustes e a regulagem conforme o tipo de dosador, utilizando gua limpa, simulando o funcionamento e executando medies volumtricas. Tendo em vista que o rendimento e a eficincia dos dosadores so diretamente influenciados pela tubulao de alimentao e descarga das solues, estas instalaes devero ser construdas
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rigorosamente dentro das especificaes. Atentar especialmente que os conjuntos moto bomba dosadora nunca devam trabalhar afogados e que os dosadores de coluna necessitem de um diferencial de presso para funcionar, j que o sistema por gravidade. INSTALAO DE CLORADOR O clorador poder ser de gabinete ou de parede. A tubulao e os acessrios que fazem a interligao do clorador ao cilindro de cloro, ou ao ponto de injeo do cloro na gua, devem ser executadas com material resistente ao cloro, com vedao total nos pontos de juno. Normalmente o prprio fabricante do clorador fornece os tubos e acessrios para interligao. A instalao dos cloradores poder ser feita pelo fabricante, pela CAGECE, ou por pessoal capacitado da contratada. As condies especficas de cada tipo de instalao, bem como a presso necessria na tubulao de gua que alimenta o ejetor, devem ser plenamente satisfeitas. Devem ser executados testes de funcionamento e estanqueidade da tubulao, para verificar possveis vazamentos, aplicando-se jatos spray de amnia sobre os pontos de juno. Se houver vazamento de cloro, o mesmo reagir com a amnia, o que ser evidenciado pela formao de gs com aspecto de fumaa. INSTALAO DE MISTURADOR Os misturadores leves e portteis so instalados atravs de presilhas, que permitam fixao adequada nos locais indicados. As presilhas so fixadas em suportes de madeira chumbados na cabeceira dos tanques de proteo das misturas. Os misturadores de maior porte (estacionrios) sero instalados conforme as orientaes abaixo: a) marcar as medidas corretas com referncia estrutura; b) deixar abertura para passar o eixo propulsor das hlices e palhetas agitadoras por ocasio da confeco da estrutura de suporte do equipamento. No caso de estrutura de concreto, integrar os chumbadores ou tarugos que possibilitaro a fixao do equipamento; c) verificar os alinhamentos, nivelamentos e verticalidade. A combinao do eixo vertical com o eixo imaginrio horizontal dever ser perfeita; d) praticar o ajuste entre os componentes do equipamento; e) fixar o mancal de escora que trabalhar submerso; f) fixar o redutor e verificar a perfeita coincidncia dos eixos verticais; g) acoplar o redutor ao eixo. No caso de no haver redutor, valem as observaes para o eixo motor; h) praticar o acoplamento do motor-redutor, estando o redutor acoplado ao eixo. Normalmente o motor e o redutor estaro assentados na mesma base, de modo que a mesma deve ficar solidria a uma estrutura resistente e o motor e o redutor solidrios base; i) aplicar proteo antiferruginosa nos parafusos chumbadores e na base; j) montar, ajustar e fixar as ps agitadoras no eixo, observando os espaamentos e nivelamentos k) das mesmas; l) proceder os acabamentos complementares nas estruturas prximas do equipamento; m) executar reparos na pintura de proteo e de acabamento no equipamento, se necessrio; n) proceder a verificao funcional do equipamento e lubrific-lo;
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o) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforos, grau de liberdade, sempre com o tanque cheio. INSTALAO DE VLVULA DE DIAFRAGMA A vlvula de diafragma utilizada para regular ou interromper o fluxo de gua, isolando o mesmo do mecanismo de acionamento. Pode ser de passagem reta ou angular e possibilita variadas formas de acionamento: manual, hidrulico, pneumtico etc... Deve ser instalada com preciso e serem regulada em seguida. INSTALAO DE FLOCULADOR/AGITADOR Os agitadores mais utilizados so os de eixo vertical, de paletas ou turbina que devero atender s especificaes definidas no projeto. Para a montagem, seguir as recomendaes abaixo: a) cuidar, durante a fase de clculo estrutural, com as medidas do equipamento de modo a que possa ser praticado o seu posicionamento na obra; b) deixar chumbadores e abertura nos locais em que se fizerem necessrios, por ocasio da concretagem da estrutura; c) posicionar os eixos e os mancais observando o seu nivelamento, concentricidade entre os eixos, paralelismo, altura de posicionamento, espaamento entre os eixos paralelos, etc.. Para os eixos ou partes de eixos componentes do eixo principal, montados atravs de acoplamento mecnico, ajustar os mancais e a bucha de vedao, fixando-os com o objetivo de manter o posicionamento. d) fixar a estrutura suporte das palhetas agitadoras observando o nivelamento e a verticalidade; e) executar os acabamentos complementares e retoques na pintura de proteo; f) lubrificar o equipamento e proceder a verificao funcional; g) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforos, grau de liberdade, etc. Cuidar para que o equipamento de trao do eixo, que consiste num conjunto moto redutor montado sobre base, transmitindo torque e velocidade atravs de correias e polias ou correntes e rodas dentadas esteja perfeitamente alinhado e nivelado. Observar que a polia ou roda dentada motora e a polia movida devem ficar num mesmo plano e alinhadas adequadamente s correias ou correntes, devendo-se dar tenso adequada. SISTEMA DE DECANTAO ACELERADA Neste item esto inseridos alguns dos procedimentos que podem aumentar a taxa de decantao de um sistema de tratamento. Instalao de mdulo pr-fabricado Tambm chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compem os blocos modulares serem normalmente de forma cbica, tais mdulos sero colocados dentro dos tanques
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decantadores na altura estabelecida pelo projeto, dispostos um ao lado do outro, de forma a preencher uma rea aproximadamente igual superfcie do decantador. A sustentao dos mdulos feita por estruturas prprias, metlicas ou de madeira, que podem ser fornecidas pelo fabricante dos mdulos. Tais estruturas sero encaixadas ou fixadas na estrutura do decantador e deve-se observar, no ato da montagem, o nivelamento e a inclinao adequados. Placa plana de fibrocimento A placa plana ser colocada dentro dos tanques decantadores, na altura estabelecida pelo projeto, de modo a preencher toda a rea do tanque de decantao. A sustentao da placa ser feita por estruturas prprias, de concreto ou de madeira e perfis de alumnio, onde sero feitos encaixes para acomodao da mesma. O espaamento de encaixe bem como a inclinao da placa dever obedecer o estabelecido no projeto. Devero ser executados apoios intermedirios entre as placas, conforme projeto, de modo a transmitir o peso das mesmas estrutura, mantendo espaamento constante e paralelismo entre elas. Na montagem final dos decantadores, as placas no devero apresentar quaisquer defeitos de quebra, flambagem ou colocao inadequada. A fixao dos perfis de alumnio, guias e chumbadores dever ser feita com parafusos de ao inoxidvel ou outros materiais resistentes oxidao e aos esforos mecnicos a que forem solicitados. Salvo indicao contrria do projeto, sero utilizadas placas de fibrocimento, com 8 mm de espessura. Lona plstica Ser colocada dentro dos tanques decantadores, conforme especificado no projeto, de modo a preencher toda a rea do tanque de decantao. Devero ser usadas lonas de tecido de fibras sintticas de alta tenacidade, revestidas com PVC sem laqueamento e protegidas contra raio ultravioleta. A lona dever ter como condies mnimas: densidade de 3 x 4 fios/cm com espessura de 0,4 mm, peso de 410 g/m e resistncia a tenso de ruptura de 25 kg/cm. Ser provida de ilhoses plsticos resistentes corroso ao cloro e ao sulfato de alumnio e reforada por dobradia nos quatro lados. O estiramento da lona dar-se- pelo emprego de fita de amarrao plstica. Os perfis de alumnio, fixados na estrutura atravs de parafusos de ao inoxidvel, ou outro material resistente a oxidao, serviro para sustentar e esticar a lona plstica. Calha de coleta em alumnio Dever ser instalada conforme projeto, respeitando-se as cotas previstas e o perfeito nivelamento. O material a ser utilizado dever ser apropriado ao uso.
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As viguetas perfuradas do fundo dos filtros devero estar perfeitamente niveladas. Antes da colocao do material filtrante deve-se fazer uma verificao nos furos das viguetas, de modo a eliminar todo estrangulamento, defeito ou sujeira que possa impedir o livre fluxo da gua. O seixo, areia e antracito devero obedecer a uma classificao granulomtrica definida. Sero depositados em camadas distintas sobre o fundo falso do filtro, obedecendo a ordem previamente estabelecida. Ao se depositar a primeira camada, constituda pelo material filtrante de dimetro maior (seixo), deve-se tomar cuidado para que no sejam danificadas as viguetas. O material filtrante dever est livre de impurezas acondicionado em sacos plsticos, resistentes ao transporte e armazenamento e devidamente etiquetados com indicao das granulometrias. Todo o material dever obedecer a estratificao a seguir:
CAMADA N. 1 2 3 4 5 6 7 8 AREIA 1 AREIA 2 AREIA 3 GRANULOMETRIA (MM) 38,4 25,4 25,4 15,9 9,6 15,9 4,8 9,6 2,4 4,8 9,6 15,9 4,8 9,6 2,4 4,8 TOTAL PEDREGULHO 1,41 2,0 0,84 1,41 0,59 0,84 TOTAL AREIA ALTURA TOTAL ESPESSURA (MM) 200 75 75 75 75 150 100 100 850 750 650 150 1550 2400
As camadas devero ser distribudas de tal forma que tenham uma espessura constante. No caso de haver antracito compondo a camada filtrante, a sua colocao s deve ser efetuada aps a lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos e areia. Uma vez disposta a camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade ser de remover as impurezas contidas no antracito, salientando-se que esta lavagem deve ser efetuada com uma taxa (velocidade de lavagem) de acordo com o previsto no projeto. TABLADO DE MADEIRA Ser executado de conformidade com o projeto, no que diz respeito a caractersticas do material, dimenses, encaixe, posio e outros detalhes. O material utilizado, principalmente a madeira, dever proporcionar durabilidade, resistncia e apresentao condizentes com o fim a que se destinam. TANQUE PARA PRODUTOS QUMICOS Fibrocimento utilizado para o preparo das solues dos diversos produtos qumicos empregados nas ETAs.
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O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instrues da fiscalizao. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de modo a permitir fcil limpeza e desobstruo das canalizaes afluente e efluente. Fibra de vidro utilizado para o preparo e/ou armazenamento das solues dos diversos produtos qumicos empregados nas ETAs. O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instrues da fiscalizao. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de modo a permitir fcil limpeza e desobstruo das canalizaes afluente e efluente. MONTAGEM DE TUBULAO Para montagem de tubulaes de barriletes, reservatrios, elevatrias e estaes de tratamento, dever ser observado, no que couber, o contido no Grupo 9 Assentamento de Tubulaes, alm das orientaes de projeto e dos fabricantes dos materiais e equipamentos respectivos. Sempre que o espao e o desenvolvimento da obra permitam adequado fazer uma pr-montagem dos equipamentos e barrilete. Com isso sero identificadas eventuais faltas de peas, conexes, etc... bem como analisada a quantidade de ferramentas disponveis, a sua adequabilidade ao servio e outras necessidades. Estando tudo preparado, a montagem poder ser iniciada, entendendo-se que para todos os tipos de tubos e conexes, algumas observaes so comuns: a) verificar as peas antes de executar o acoplamento para evitar que apresentem deformaes, cortes, ovalizaes ou quaisquer defeitos. Todas as peas devem estar limpas; b) usar o torqumetro no caso de apertos de parafusos, pois alm de facilitar, garante um melhor acoplamento das peas; c) seguir rigorosamente as recomendaes dos fabricantes quanto a folgas, tolerncias e lubrificantes; d) observar, conforme projeto, a disposio aeroespacial das peas. Para mant-la na fase de montagem devem ser providenciados calos, arrimos, talhas, etc... utilizados de modo a no forar a tubulao e os equipamentos. Aps a concluso dos servios, todo elemento auxiliar dever ser retirado do local. Ao terminar os trabalhos de um dia, as pontas dos tubos j colocados devero ser tamponadas, para evitar entrada de animais, insetos etc.... As unies sero empregadas quando se desejar que a tubulao seja facilmente desmontvel ou esteja em arranjos fechados. As unies sero montadas aplicando-se a pasta de vedao recomendada nas superfcies de vedao e na rosca cilndrica. As emendas entre trechos de tubos sero feitas por meio de luvas. As luvas com essa funo no sero indicadas nos projetos. No obstante, luvas podero ser usadas amplamente, a fim de evitar desperdcio de tubos.
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Quando for necessrio curvar tubo de ao ou plstico rgido para efetuar ajustes, por ventura necessrios no campo, as curvas devero ser feitas por meio de ferramenta apropriada, com os cuidados necessrios para no reduzir a seo interna nem danificar o acabamento de tubos galvanizados. O raio mnimo de curvatura admissvel corresponder a 5 (cinco) vezes o dimetro nominal do tubo, sendo o raio medido a partir da linha de centro do tubo. Tubo e conexo FD, JE Para tubos com at 100 mm de dimetro, os servios de acoplamento devero ser executados manualmente ou com auxlio de uma alavanca; para os dimetros de 150 a 300 mm, utilizar-se uma ferramenta tipo tirfor com capacidade de 1.600 kgf; nos tubos com 350 a 600 mm de dimetro, utilizar-se- o tirfor com capacidade de 3.500 kgf; e acima deste dimetro, devero ser utilizados dois tirfor com capacidade de 3.500 kgf. No ser permitida a utilizao de equipamentos acionados mecnica ou eletricamente para os servios de acoplamento tipo junta elstica. Aps a conexo executada, suportes, apoios ou travamentos devero ser feitos nos tubos ou peas para que se mantenha a centralizao garantida inicialmente. Tubo e conexo FD, FF Os flanges, quando verticais, devero ser posicionados de maneira que os dois eixos dos furos superiores fiquem no mesmo plano horizontal. Quando os flanges forem instalados na posio horizontal, o plano vertical que contm o eixo do tubo base dever passar pelo centro do flange e a igual distncia de dois furos consecutivos. Verificar se as dimenses e o tipo do material das arruelas de borracha esto em conformidade com o projeto. Essas arruelas so normalmente feitas com borracha lenol para uso em tubulaes submetidas a presses menores (PN-10). Nos casos de presses maiores, usar arruelas de amianto-grafitado. Fazer um exame visual dos filetes do parafuso e porcas constatando a no existncia de material estranho entre eles e que no haja qualquer amassamento ou quebra de crista dos filetes. Retirar por processo manual ou mecnico qualquer resduo estranho ou proveniente da oxidao que esteja depositado entre as ranhuras. Lubrificar com graxa grafitada e testar manualmente o rosqueamento de cada conjunto parafuso/porca. Para os flanges de ferro fundido, dever ser feito um exame visual a fim de se detectar a existncia de trincas. Iniciar a conexo com a aproximao dos flanges de tal forma que os furos fiquem alinhados, deixando espao suficiente entre eles para a colocao da arruela de vedao.
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Colocar os parafusos, as duas arruelas e a porca executando a aproximao dos flanges. O aperto inicial ser apenas para que a arruela de vedao se adapte s faces dos flanges, moldando-se todas as imperfeies ou irregularidades que possam existir. Executar um segundo aperto, neste caso em parafusos diametralmente opostos, garantindo a conexo e a posio das peas. No terceiro aperto e final, dever ser aplicada uma presso no parafuso, correspondente a 1 vez o valor da presso interna da tubulao em operao, evitando-se assim possveis vazamentos. Quando for necessrio o corte do tubo para acertar a disposio das peas, este dever ser feito perpendicularmente ao eixo do tubo. Aps o corte executar rosca cnica, tanto no tubo quanto no flange. O servio dever ser terminado com escariaes e limpeza, deixando as roscas limpas, isentas de rebarbas, com filetes contnuos e de superfcie lisa. Para a ligao flange tubo usar pasta ou fita de teflon, sendo vedado o uso de zarco, tinta ou qualquer tipo de fibra. A ligao flange/tubo dever ser feita manualmente, at o final da rosca no tubo. Na eventualidade de que a ponta do tubo ultrapasse a face interna do flange, a mesma dever ser cortada. Tubo e pea de AO, JE Devem ser manuseados cuidadosamente visando a integridade do revestimento externo e das medidas geomtricas dos mesmos. Por ter uma parede de espessura menor, h menos resistncia lateral; choques, esforos concentrados podem ovalizar uma ponta do tubo. As prescries contidas no Grupo 9 - Assentamento sobre transporte, manuseio e assentamento devem ser seguidas com rigor. Tubo e pea de AO, JS Alm das observaes contidas no item anterior que so vlidas, as especificaes requeridas para soldas esto no mesmo Grupo 9 - Assentamento. Tubo e conexo FG, JR As roscas, tanto nos tubos como nas luvas e unies, so sempre cnicas, de maneira que, como aperto, h interferncias entre os fios, garantindo a vedao. Todas as roscas sero isentas de rebarbas, com filetes uniformes, contnuos e de superfcie lisa. Uma rosca perfeita no deve reter fiapos de estopa seca que seja passada em torno. No ser permitido o uso de ferramentas cegas ou mal ajustadas, para confeco da rosca. Todas as roscas devero ser verificadas com calibres passa-no-passa. Caso a ligao rosqueada seja feita aps oito horas da abertura da rosca, esta dever ser cuidadosamente limpa com escova de lato e untada com uma camada de graxa especial para proteo da superfcie.
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Por ocasio da montagem de uma juno rosqueada, importante que ambos os terminais estejam bem limpos. Eles devero ser lavados com solvente e limpos com escova de lato. Qualquer rosca que se apresente danificada ou imperfeita no dever ser usada. Aplica-se sobre as roscas pasta ou fita de teflon. No sero permitidas aplicaes de zarco e/ou quaisquer tipos de fibra nas junes rosqueadas. Tubo e pea de PVC,PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE O seu manuseio deve ser cuidadoso. Para acoplamento das peas devem ser utilizados os mesmos princpios expressos no Grupo 9 - Assentamento. Tubo e pea de PVC, JS Verificar se a bolsa da conexo e a ponta do tubo esto perfeitamente limpas, e por meio de uma lixa n 100 tirar o brilho das superfcies a serem solicitadas. Limpar as superfcies lixadas com lcool ou produto similar que elimine gorduras e graxas, distribuir o adesivo com auxlio de pincel ou pano limpo, encaixar as extremidades e eliminar o excesso de adesivo. O adesivo no deve ser utilizado para fechar furos ou preencher pequenas deformaes. Para acoplamento das peas devem ser observadas as prescries contidas no Grupo 9 Assentamentos. Tubo e pea de PVC, JR Se for necessrio cortar o tubo, que a operao seja feita no esquadro, removendo-se toda e qualquer rebarba Para execuo da rosca, usar tarraxas e cossinetes para PVC. No trabalho de confeco da rosca fazer sempre o movimento para frente de 1 volta de tarraxa seguido de um retorno de volta. Isto no fora demais os cossinetes e d melhor acabamento aos filetes. Limpar a rosca, passar fita ou pasta de teflon e completar o acoplamento. Para acoplamento das peas devem ser observadas as prescries contidas no Grupo 9 Assentamento. Tubo e pea de PEAD Os acoplamentos feitos nas tubulaes de PEAD podem ser: mecnicos, soldveis ( solda de topo, soquete ou de sela ) ou por compresso. Os acoplamentos mecnicos so mais utilizados em irrigao e servem para unir tubos "topo a topo" visando uma desmontagem futura. Os acoplamentos por compresso so utilizados em dimetros menores, normalmente nas ligaes prediais. As soldas so ento os acoplamentos mais utilizados nas tubulaes de gua potvel ou de esgoto sanitrios. Sempre que possvel
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deve-se preferir as soldas de topo, cujos procedimentos esto expressos no Grupo 9 Assentamento. As instalaes areas devem merecer cuidados especiais, prevendo-se suportes e compensaes para se evitar os esforos de flexo, dilatao trmica, flambagem e toro. Procurar utilizar curvas para compensar os esforos de dilatao. Os princpios expressos no Grupo 9 - Assentamento devero ser observados. Corte de tubo Os tubos devero ser cortados sempre perpendicularmente a seu eixo. Aps o corte, os tubos devero ser escareados, a fim de eliminar as rebarbas. A superfcie cortada dever ser toda contida na distncia de mais ou menos 1 mm de um plano perpendicular ao eixo. INSTALAO ELTRICA Compreendem todas as instalaes destinadas ao fornecimento e utilizao da energia eltrica nas vrias unidades da CAGECE, tendo como principal carga a dos motores eltricos utilizados no bombeamento e tratamento de gua e esgoto. Nestas instalaes devero estar inclusas as interligaes dos comandos eltricos dos motores com os equipamentos e dispositivos de controle, automatizao e controle operacional. Tendo em vista a diversidade de situaes operacionais todos os projetos eltricos devero estar de acordo com as orientaes das TRs da CAGECE, Especificaes Tcnicas para Fornecimento de Quadros de Comando em Baixa Tenso e Cubculos em Mdia e Alta Tenso da CAGECE alm das Normas Tcnicas da Coelce e ABNT. Os principais itens e custos referente s instalaes eltricas podem ser resumidos e agrupados conforme abaixo. Rede de Energia Eltrica Em funo da demanda necessria, da localizao especfica das unidades e da disponibilidade da Concessionria de Energia Eltrica local, podero ser necessrios servios de ampliao, reforo e execuo de redes de energia eltrica. Os servios so executados pela Concessionria de Energia Eltrica local aps aprovao do projeto eltrico e solicitao formal com data prevista para ligao, e seus custos sero cobrados da CAGECE, da Contratada ou do responsvel pela execuo dos servios de instalaes eltricas. Dependendo da opo tarifria e para entradas com potncia instalada superior a 150 kVA, obrigatrio a elaborao de Contrato de Fornecimento de Energia Eltrica com a Concessionria de Energia local.
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Conjunto de materiais e equipamentos localizados dentro da rea da CAGECE, para recebimento da energia eltrica a ser fornecida pela concessionria de energia eltrica local. As entradas so padronizadas e devem atender Normas Tcnicas e Padres da concessionria. So executadas afim de garantir o recebimento, seccionamento, proteo, medio e rebaixamento da tenso. O dimensionamento feito em funo das cargas e demandas a serem contratadas, podendo ser em baixa tenso ou em alta tenso. Quadros de Comando em Baixa Tenso e Cubculos em Mdia e Alta Tenso So armrios metlicos compostos de dispositivos e equipamentos de proteo, seccionamento, medio, acionamento, controle, sinalizao e automatizao das cargas eltricas. Quanto a aplicao podem ser para uso interno ou externo e quanto a construo podem ser autosustentveis, sobrepor ou embutidos. Podem ser subdivididos conforme itens abaixo. Cubculos de Medio, Proteo e Seccionamento so utilizados nas entradas de energia com potncia acima de 500 kVA de acordo com a exigncia da concessionria de energia eltrica. Cubculos de Mdia Tenso so utilizados para acionamento de motores de mdia tenso (2300 a 6600 kV). Quadros de Comando em Baixa Tenso so utilizados para acionamento de motores de baixa tenso (127, 220, 280 e 440V). Instalao de Fora A partir da entrada de energia compreendem todos os condutores, eletrodutos, canaletas, caixas de passagem, conectores e demais materiais utilizados na alimentao de quadros de comando, cubculos de mdia tenso, motores e outros equipamentos. Seu dimensionamento e formas construtivas dependem das cargas, distncias e situao fsica dos equipamentos a serem alimentados. Iluminao A partir dos quadros de comando compreendem todos os condutores, eletrodutos, luminrias, interruptores, tomadas, postes, lmpadas, reatores, ignitores e demais equipamentos utilizados para a iluminao interna, externa e tomadas das unidades da CAGECE. Automatizao, Sinalizao e Controle Compreendem basicamente a instalao e interligao de emissores, receptores e transmissores de sinais locais ou a distncia, objetivando o controle operacional das unidades.
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Podem ser utilizados rels de nvel, pressstatos, manmetros, medidores de vazo e presso, rdio (UHF e VHF), linha fsica, linha privativa (Telemar) e outros. Pra-raio e Sinalizao Area Compreendem basicamente os materiais e equipamentos utilizados na proteo contra descargas atmosfricas e sinalizao area de acordo com normas e projetos especficos.
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NBR 7676 - Anis de Borracha para Juntas Elsticas e Mecnicas de Tubos e Conexes de Ferro Fundido Dctil e Cinzento NBR 7677 - Junta mecnica para Conexes de Ferro Fundido Dctil NBR 8086 - Elaborao de Especificao de Vlvulas Hidrulicas de Grande Porte. NBR 8220 - Reservatrio de Poliester Reforado com Fibra de Vidro para gua Potvel para Abastecimento de Comunidades de Pequeno Porte. NBR 8465 - Vlvulas Gaveta de Bronze para Uso Industrial. NBR 8466 - Vlvula Globo Reta e Angular de Bronze para Uso Industrial. NBR 8991 - Vlvula Globo de Ferro Fundido Cinzento, Classe 125. NBR 9526 - Vlvulas Hidrulicas de Grande Porte. NBR 9821 - Conexes de PVC Rgido de Junta Soldvel para Redes de Distribuio de gua Tipos. NBR 9973 - Vlvula de Reteno de Bronze para Uso Industrial. NBR 10071 - Registro de Presso fabricada com Corpo e Castelo em Ligas de Cobre para Instalaes Hidrulicas e Prediais. NBR 10072 - Registro de Gaveta de Liga de Cobre para Instalaes Hidrulicas e Prediais. NBR 10133 - Vlvulas Hidrulicas de Grande Porte. NBR 10134 - Vlvulas Borboleta Flangeadas de Ao Carbono Soldado, com Vedao Resiliente. NBR 10285 - Vlvulas. NBR 10286 - Vlvulas Borboleta de Ferro Fundido Tipo Wafer e Lug, com Sede de Vedao Resiliente. NBR 10354 - Reservatrio de Poliester Reforado com Fibra de Vidro. NBR 11885 - Grade de Barras Retas, de Limpeza Manual. NBR 12321 - Vlvula de Gaveta de Ferro Fundido cinzento - Srie Mtrica. NBR 12430 - Vlvula de Gaveta de Ferro Fundido com Grafia Esferoidal (Nodular) - Parte 1 Srie Mtrica. NBR 12558 - Vlvula Gaveta de Ao Fundido. NBR 13182 - Vlvula Gaveta de Ao Forjado.
INSTALAES DE PRODUO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 15.1 16.14.1 16.14.2 16.14.3 16.14.4 16.14.5 16.14.6 16.14.7 C3416 C3417 C3418 C3419 C3420 C3421 C3422 COD SERVIO INSTALAO ELETROMECNICA CONJUNTO MOTO-BOMBA INSTALAO ELETROMECNICA DE CONJUNTO MOTO-BOMBA >4 A 7,5CV INSTALAO ELETROMECNICA DE CONJUNTO MOTO-BOMBA AT 4CV INSTALAO ELETROMECNICA DE CONJUNTO MOTO-BOMBA >7,5 A 15CV INSTALAO ELETROMECNICA DE CONJUNTO MOTO-BOMBA > 15 A 50CV INSTALAO ELETROMECNICA DE CONJUNTO MOTO-BOMBA > 50 A 100CV INSTALAO ELETROMECNICA DE CONJUNTO MOTO-BOMBA > 100 A 200CV INSTALAO ELETROMECNICA DE CONJUNTO MOTO-BOMBA > 200 A 500CV INSTALAO DE MONOVIA INSTALAO E FORNECIMENTO DE MONOVIA:TRILHO,TROLLEY / TALHA MANUAL 1,0 T INSTALAO E FORNECIMENTO DE MONOVIA:TRILHO,TROLLEY / TALHA MANUAL 2,0 T INSTALAO E FORNECIMENTO MONOVIA: TRILHO, TROLLEY / TALHA MANUAL 0,5 T SUBESTAES AREAS DESCRIO DO SERVIO
REV 3
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CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo montagem de conjunto moto bomba, conforme projeto, interligaes das tubulaes de suco e recalque, nivelamento dos conjuntos, fixao atravs das bases de concreto, montagem do quadro eltrico de comando, cabos eltricos necessrios e ligao motor quadro eltrico.
Por unidade de conjunto efetivamente executada unidade. 1) Os conjuntos moto-bombas, quadros eltricos, peas e conexes hidrulicas sero fornecidas pela CAGECE, quando no prevista no contrato.
Fornecimento de material, mo-de-obra e Por unidade de conjunto efetivamente equipamentos necessrios para execuo dos executada unidade servios, incluindo instalao do perfil I para via de rolamento, fixao dos chumbadores, nivelamento e alinhamento dos perfis, conforme projeto.
INSTALAES DE PRODUO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 18.14.1 18.14.2 18.14.3 18.14.4 18.14.5 18.14.6 18.14.7 18.14.8 18.14.9 18.14.10 18.14.11 18.14.12 18.14.13 15.4 18.13.1 18.13.2 18.13.3 COD C2991 C3318 C2955 C2514 C2953 C2516 C2952 C2509 C2954 C2510 C2511 C2513 C2515 C2521 C2522 C2523 SERVIO SUBESTAO AREA 15KVA C/QUADRO MEDIO/ATERRAMENTO SUBESTACAO AEREA 30KVA C/QUADRO MEDICAO/ATERRAMENTO SUBESTAO AREA 45KVA C/QUADRO MEDIO/ATERRAMENTO TRANSFORMADOR 45KV-15KV AT13.2KV BT220/127V EM POSTE SUBESTAO AEREA 75KVA C/QUADRO MEDIO/ATERRAMENTO TRANSFORMADOR 75KVA-15KV 60HZ. AT13.2KV BT220/127V EM POSTE SUBESTAO AEREA 112.5kva C/QUADRO MEDIO/ATERRAMENTO TRANSFORMADOR 112.5KVA-15KV 60HZ AT13.2KV BT220/127V EM POSTE SUBESTAO AREA 150KVA C/QUADRO DE MEDIO TRANSFORMADOR 150KVA-15KV,BT 220/127V, EM POSTE TRANSFORMADOR 225KVA-15KV, BT 220/127V, EM POSTE TRANSFORMADOR 300KVA-15KV, BT 220/127V, EM POSTE TRANSFORMADOR 500KVA-15, BT 220/127V, EM POSTE SUBESTAES ABRIGADAS TRANSFORMADOR P/CABINE PRIMRIA 150KVA-15KV TRANSFORMADOR P/CABINE PRIMRIA 225KVA-15KV TRANSFORMADOR P/CABINE DESCRIO DO SERVIO Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo aterramento, quadro de medio, conforme projeto, interligaes da subestao at o quadro eltrico de comando dos motores, transporte e testes. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao e preo correspondente.
REV 3
GRUPO 15 PG 2/3
CRITRIOS DE MEDIO Por unidade efetivamente executada unidade. 1) Os cabos eltricos do quadro de medio secundria at o quadro eltrico dos motores sero fornecidos pela CAGECE, quando no previsto pelo contrato. 2) A aprovao do projeto ser de responsabilidade da Contratada junta a concessionria e solicitada em nome da CAGECE.
Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo casa de proteo em alvenaria conforme projeto Concessionria, aterramento, quadro de medio, conforme projeto,
Por unidade efetivamente executada unidade. 1) Os cabos eltricos do quadro de medio secundria at o quadro
INSTALAES DE PRODUO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO PRIMRIA 300KVA-15KV TRANSFORMADOR P/CABINE PRIMRIA 500KVA-15KV ACESSRIOS INTERNOS SUBESTAO - ABRIGADA TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM QD - FAIXA 100 A 250/5A TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM QD - FAIXA 250 A 500/5A TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM QD - FAIXA 500 A 800/5A TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM QD - FAIXA 800 A 1000/5A TRANSFORMADOR 2KVA MONOFASICO 220V/110V REDE ELTRICA RAMAL DE ALTA TENSO, POR VO DE 100M DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 15 PG 3/3
CRITRIOS DE MEDIO
interligaes da subestao at o quadro eltrico eltrico dos motores sero fornecidos pela de comando dos motores, transporte e testes. CAGECE, quando no previsto pelo contrato. 2) A aprovao do projeto ser de responsabilidade da Contratada junta a concessionria e solicitada em nome da CAGECE.
Fornecimento de material, mo-de-obra e Pelo comprimento da rede efetivamente equipamentos necessrios para execuo dos executada metro. servios, incluindo interligaes da rede subestao. 1) A aprovao do projeto ser de responsabilidade da Contratada junta a concessionria e solicitada em nome da CAGECE. 2) Caso a rede faa parte de aes de expanso subsidiada pelo Governo do estado, o valor remunerado no contrato ser descontado em medies posteriores.
URBANIZAO ESPECIFICAES
REV 3
GRUPO 16 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 VEDAO E PROTEO DE REAS .................................................................... 2 PAISAGISMO.............................................................................................................. 4 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 5 DESENHOS ............................................................................................................................... 6 REGULAMENTAO DE PREOS ....................................................................................... 7
GRUPO 16 PG 2
Este grupo tem por finalidade definir os aspectos principais a serem observados na execuo de servios de proteo de rea e de solos, paisagismo e drenagens.
CONSIDERAES GERAIS
Os servios de urbanizao sero executados conforme projeto, modelos pr-definidos neste Manual e/ou determinaes da fiscalizao, levando-se em conta a programao das fases de execuo de outros servios.
CONSIDERAES ESPECFICAS
VEDAO E PROTEO DE REAS As reas de propriedade da CAGECE devero ser protegidas contra entrada de pessoas estranhas ao servio, ou de animais, por meio de cercas ou muros. A locao destes elementos dever ser conforme projeto ou determinao da fiscalizao. Cerca de arame farpado com 11 fios Sero utilizados moures de concreto com ponta virada, com altura til de 1,80m at a deflexo de 30, enterrados no mnimo 0,70m e espaados no mximo 2,50m, fixados atravs de enchimento de concreto no estrutural. A vedao deve ser atravs de 11 fios de arame farpado 16 BWG, convenientemente fixados nos moures. Nos pontos de mudana de direo, interrupo e intermedirios de trechos longos, os moures devero ser firmados com escoras de concreto colocadas com inclinao de 45. Devem ser fixados esticadores para posterior regulagem dos fios. A pintura de acabamento deve ser com tinta base de cal. Cerca de arame farpado com 7 fios com mureta Sero utilizados moures de concreto ponta virada, com altura til de 1,80m at a deflexo de 30, enterrados 0,70 m e espaados no mximo 2,50 m, fixados atravs de enchimento compactado de concreto no estrutural. A vedao deve ser atravs de 7 fios de arame farpado 16 BWG, convenientemente fixados nos moures e mureta de 70cm de altura til, com alicerce, baldrame e reboco. Nos pontos de mudana de direo, interrupo e intermedirios de trechos longos, os moures devero ser firmados com escoras de concreto colocadas com inclinao de 45. Devem ser fixados esticadores para posterior regulagem dos fios. A pintura de acabamento deve ser com tinta base de cal. Esse tipo de cerca dever ser executado em rea de elevatrias, reservatrios e onde mais se desejar, impedindo entradas, afastando animais e proporcionando maior segurana aos nossos empregados.
URBANIZAO ESPECIFICAES
Cerca tipo alambrado
REV 3
GRUPO 16 PG 3
Sero utilizados moures de concreto tipo alambrado, com altura til de 1,80 m at a deflexo de 30, enterrados no mnimo 0,70 m e espaados no mximo 2,50 m, fixados atravs de enchimento compactado de concreto no estrutural. A vedao deve ser com tela de arame de 2,8 mm, em malha de 5 cm x 5 cm, do nvel do terreno at o incio da deflexo do mouro, complementada com fios de arame farpado 16 BWG no alambrado, convenientemente fixados nos moures. A fixao da tela na parte inferior deve ser em vigueta de concreto no estrutural, com dimenses mnimas de 10 cm x 15 cm, onde sero chumbados grampos de arame galvanizado a cada 20 cm. Nos pontos de mudana de direo ou interrupo, os moures devem ser firmados atravs de escoras de concreto colocadas com inclinao de 45. Em trechos retos as escoras devem ser espaadas, no mximo, 50 metros. A pintura de acabamento ser com tinta base de cal . Muro Outra forma de proteo das reas da CAGECE so os muros, cujo emprego deve ser criteriosamente definido pelo projeto, e excepcionalmente pela fiscalizao, em funo da localizao do imvel, do cdigo municipal de posturas e dos eventuais circunvizinhos. Porto Deve ser executado com tubos de ferro galvanizado de 2" e tela prensada de arame 2,8 mm, em malha de 5 cm x 5 cm, soldada em quadros de ferro cantoneira de " x " x 1/8". Sobre cada uma das folhas do porto deve ser aplicado o smbolo da CAGECE, em chapa de ferro n. 14, fixado no cruzamento da tubulao de contraventamento, com largura igual a 1/3 da largura da folha. Para fixao e suporte deve ser executado um pilar de concreto armado com seo mnima de 20 cm x 30 cm, apoiado sobre blocos, com dimenses tais que permitam a sustentao adequada do porto. Os pilares que sustentam o porto de duas folhas (veculo), sero unidos por viga de baldrame com dimenses de 20 cm x 30 cm. Os pilares devem ser pintados com tinta base de cal para exteriores cor branca. As peas metlicas devem ser preparadas e pintadas de acordo com o especificado no Grupo 12. A pintura de acabamento dever ser com duas demos de esmalte sinttico, cor azul. A contratada deve fornecer cadeado com no mnimo 45 mm. Gradil de ferro utilizado como complemento dos elementos de vedao. Dever obedecer s especificaes do projeto.
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
URBANIZAO ESPECIFICAES
PAISAGISMO
REV 3
GRUPO 16 PG 4
Os servios de paisagismo devero ser executados conforme o projeto e as especificaes. A manuteno da irrigao e servios de jardinagens peridicos sero efetuados pela contratada, at a entrega definitiva da obra, ficando a mesma sujeita a descontos, caso no sejam cumpridas estas determinaes. As reas a serem protegidas com grama devero conter uma camada de no mnimo 10 cm de terra vegetal, isenta de elementos que possam dar origem a outros tipos de vegetao. Plantio de grama em leiva Dever ser colocada justaposta e, em seguida comprimida. Depois ser aplicada uma camada de terra vegetal, de forma a preencher os eventuais vazios entre as placas, e feita a irrigao inicial. Cuidados especiais devero ser tomados nos taludes para que se obtenha a fixao por enraizamento. Plantio de grama em muda O plantio de mudas dever ser executado com distncia mxima de 10 cm de uma em relao a outra. Logo aps o plantio dever ser feita a irrigao inicial. Hidrossemeadura Se a amplitude da rea a ser gramada ou a inclinao dos taludes indicar, poder ser utilizado o processo de hidrossemeadura. Neste processo a contratada dever preparar o solo fazendo nivelamento ou pequenas regularizaes. No caso de solos duros, fazer a escarificao, manual ou mecanicamente, em concordncia com as curvas de nvel, bem como o afofamento das reas planas, se necessrio. Dever tambm proceder a uma anlise fsico-qumica do solo. Com base nessa anlise, sero definidos os eventuais corretivos e os fertilizantes a serem incorporados, o que depende, tambm, da espcie vegetal a ser introduzida. Especialmente no caso de regies sujeitas ao fenmeno da eroso ou em taludes muito inclinados, necessria a adio de um adesivo fixador ao material a ser lanado. O lanamento se faz atravs de pulverizador rebocado por trator ou caminho-pipa com aspersor. A CONTRATADA ser responsvel pela formao da cobertura vegetal, replantio no caso de folhas e emisso de documentos englobando as anlises fsico-qumicas, os produtos qumicos utilizados, o certificado de qualidade das sementes e detalhamento da manuteno a ser feita. Plantio de rvore Ser executado atravs de muda conforme projeto e determinaes da fiscalizao, inclusive com fornecimento de terra vegetal, nos casos em que houver necessidade de substituio do solo.
GRUPO 16 PG 5
URBANIZAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 16.1 9.2.12 9.2.13 COD SERVIO PORTO, CERCA, MURO E ALAMBRADO PORTO EM TUBO F.G DE 2" MED.(1X2)m, INCLUS. PILARES DE SUSTENTAO PORTO EM TUBO F.G DE 2" MED.(4X2)m, INCLUS. PILARES DE SUSTENTAO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 16 PG 1/2
CRITRIOS DE MEDIO
C2903 C2904
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios a execuo dos servios, incluindo tela galvanizada malha 2, estrutura de sustentao em ferro galvanizado de 2 contraventada, conforme projeto, pilares de sustentao em concreto armado.. Aplicase, conforme o vo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Por unidade efetivamente executada unidade. 1) A pintura ser em tinta a leo e remunerada pelo preo correspondente. 2) A rea vo-luz de pintura ser multiplicado por dois para o porto. Pelo comprimento da cerca efetivamente executada metro.
25.3.5 25.3.8
C0738 C0742
CERCA C/ESTACAS DE MADEIRA - 6 FIOS DE ARAME FARPADO CERCA EM ARAME FARPADO - ESTACA PONTA VIRADA, C/11 FIOS CERCA AR.FARPADO 7 FIOS,MURETA ALT.0,70M - FUND.REBOCO 2 FACES
Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo escavao, chumbamento das estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, alinhamento, transporte e limpeza.
25.3.9
C0733
25.1.1
C2887
1) A pintura das estacas sero em pintura a cal, 3 demos e remunerada conforme o preo correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente equipamentos necessrios para execuo dos executada metro. servios, incluindo escavao, alicerce em pedra argamassa, alvenaria, reboco, chumbamento das 1) A pintura das estacas e mureta sero estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, em pintura a cal, 3 demos e alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme remunerada conforme o preo o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente equipamentos necessrios para execuo dos executada metro. servios, incluindo escavao, alicerce em pedra argamassa, alvenaria, reboco, pilaretes de concreto a 1) A pintura ser em pintura a cal, 3 cada 2,50metros, nivelamento, alinhamento, transporte demos e remunerada conforme o preo e limpeza. correspondente.
URBANIZAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA ITEM SEINFRA 16.2 24.2.32 24.2.4 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 16 PG 2/2
CRITRIOS DE MEDIO
SERVIO PAISAGISMO GRAMA PARA TALUDE DE LAGOA, CONSERVAO AT 45 DIAS GRAMA EM PLACAS E=6CM FORNECIMENTO E PLANTIO
DESCRIO DO SERVIO
MEDIO
C2905 C2906
ILUMINAO EXTERNA POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 1 LUMINRIA FECHADA VM 250W POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 2 LUMINARIAS FECHADAS VM 250W
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios Pela rea efetivamente gramada metro para execuo dos servios, incluindo regularizao e preparo da superfcie com revolvimento do solo para se obter uma camada de at 15cm com granulao homognea; adubao orgnica, terra vegetal, proteo, remoo do material excedente, manuteno por 45 dias e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo escavao, chumbamento dos postes, alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. Por unidade efetivamente executado unidade. 1) Foi considerado a fiao e eletroduto para uma distncia de 8,00m do poste ao ponte de controle. 2) Se a distncia for maior, o restante ser remunerado pelo preo correspondente. 3) A caixa de passagem no p do poste, ser remunerada pelo preo correspondente.
URBANIZAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 16.1 9.2.12 9.2.13 COD SERVIO PORTO, CERCA, MURO E ALAMBRADO PORTO EM TUBO F.G DE 2" MED.(1X2)m, INCLUS. PILARES DE SUSTENTAO PORTO EM TUBO F.G DE 2" MED.(4X2)m, INCLUS. PILARES DE SUSTENTAO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 16 PG 1/2
CRITRIOS DE MEDIO
C2903 C2904
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios a execuo dos servios, incluindo tela galvanizada malha 2, estrutura de sustentao em ferro galvanizado de 2 contraventada, conforme projeto, pilares de sustentao em concreto armado.. Aplicase, conforme o vo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Por unidade efetivamente executada unidade. 1) A pintura ser em tinta a leo e remunerada pelo preo correspondente. 2) A rea vo-luz de pintura ser multiplicado por dois para o porto. Pelo comprimento da cerca efetivamente executada metro.
25.3.5 25.3.8
C0738 C0742
CERCA C/ESTACAS DE MADEIRA - 6 FIOS DE ARAME FARPADO CERCA EM ARAME FARPADO - ESTACA PONTA VIRADA, C/11 FIOS CERCA AR.FARPADO 7 FIOS,MURETA ALT.0,70M - FUND.REBOCO 2 FACES
Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo escavao, chumbamento das estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, alinhamento, transporte e limpeza.
25.3.9
C0733
25.1.1
C2887
1) A pintura das estacas sero em pintura a cal, 3 demos e remunerada conforme o preo correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente equipamentos necessrios para execuo dos executada metro. servios, incluindo escavao, alicerce em pedra argamassa, alvenaria, reboco, chumbamento das 1) A pintura das estacas e mureta sero estacas com bloco de concreto simples, nivelamento, em pintura a cal, 3 demos e alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme remunerada conforme o preo o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e Pelo comprimento de cerca efetivamente equipamentos necessrios para execuo dos executada metro. servios, incluindo escavao, alicerce em pedra argamassa, alvenaria, reboco, pilaretes de concreto a 1) A pintura ser em pintura a cal, 3 cada 2,50metros, nivelamento, alinhamento, transporte demos e remunerada conforme o preo e limpeza. correspondente.
URBANIZAO
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA ITEM SEINFRA 16.2 24.2.32 24.2.4 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 16 PG 2/2
CRITRIOS DE MEDIO
SERVIO PAISAGISMO GRAMA PARA TALUDE DE LAGOA, CONSERVAO AT 45 DIAS GRAMA EM PLACAS E=6CM FORNECIMENTO E PLANTIO
DESCRIO DO SERVIO
MEDIO
C2905 C2906
ILUMINAO EXTERNA POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 1 LUMINRIA FECHADA VM 250W POSTE DE CONCRETO 9/150 DUPLO T, 2 LUMINARIAS FECHADAS VM 250W
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios Pela rea efetivamente gramada metro para execuo dos servios, incluindo regularizao e preparo da superfcie com revolvimento do solo para se obter uma camada de at 15cm com granulao homognea; adubao orgnica, terra vegetal, proteo, remoo do material excedente, manuteno por 45 dias e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. Fornecimento de material, mo-de-obra e equipamentos necessrios para execuo dos servios, incluindo escavao, chumbamento dos postes, alinhamento, transporte e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. Por unidade efetivamente executado unidade. 1) Foi considerado a fiao e eletroduto para uma distncia de 8,00m do poste ao ponte de controle. 2) Se a distncia for maior, o restante ser remunerado pelo preo correspondente. 3) A caixa de passagem no p do poste, ser remunerada pelo preo correspondente.
GRUPO 17 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 ANDAIME ................................................................................................................... 2 POO EM ANIS DE CONCRETO ARMADO ........................................................ 3 QUADRO METLICO PARA VENTILAO/EXTRAVASO DE RESERVATRIO ................................................................................................. 3 ESCADA ...................................................................................................................... 3 GUARDA-CORPO ...................................................................................................... 3 TAMPA DE ALUMNIO............................................................................................. 3 GRADE ........................................................................................................................ 3 PASSADIO PROVISRIO ....................................................................................... 4 SERVIO EM FOSSA................................................................................................. 4 CAIXA DE ALVENARIA ........................................................................................... 5 TRANSPORTE DE MATERIAIS ............................................................................... 5 LIMPEZA DE OBRA .................................................................................................. 6 BALCO PARA LABORATRIO............................................................................. 7 MO-DE-OBRA.......................................................................................................... 7 EQUIPAMENTO ......................................................................................................... 7 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 7 REGULAMENTAO DE PREOS ....................................................................................... 8
GRUPO 17 PG 2
Este grupo tem por finalidade estabelecer parmetros bsicos para execuo de servios que no se enquadram aos temas dos outros grupos do Manual de Obras de Saneamento.
CONSIDERAES ESPECFICAS
ANDAIME Eventualmente necessrio para a execuo dos servios de alvenaria de fechamento, revestimento de fachadas, pintura ou impermeabilizao, dever ser executado com a estabilidade adequada, considerando-se as cargas de materiais, o trfego e o servio a ser desenvolvido sobre o mesmo. Para garantir a segurana dos trabalhadores, os andaimes devero ser providos de anteparos. A fiscalizao poder solicitar a instalao de reforos adicionais, caso julgue necessrio. Os andaimes no devem ser sobrecarregados alm do seu limite previsto. A carga dever ser distribuda do modo mais uniforme possvel. Os pisos devero permanecer desimpedidos e livres para a circulao. As emendas das pranchas podem ser pr superposio ou de topo; nos casos de emenda por superposio, as pranchas avanaro, no mnimo, 30 cm para cada lado da travessa; quando de topo, dever haver uma travessa sob as pontas das pranchas. No sentido transversal, as pranchas devem ser colocadas lado a lado, sem intervalos, de modo a cobrir todo o comprimento da travessa. O balano mximo no poder ultrapassar 20 cm e a inclinao dever ser inferior a 15% em qualquer direo. A contratada obriga-se a colocar seus andaimes disposio, durante o tempo da construo, para uso de seus subcontratados, como tambm de outros contratados diretos da CAGECE. De madeira A madeira a ser utilizada deve ser isenta de ns, rachas, trincas ou outros defeitos que possam comprometer a segurana dos andaimes. Os estrados dos andaimes devero ter largura de 1,20 m e serem formados por pranchas de madeira de 25 mm de espessura ou ento por chapas de madeira compensada. As pranchas devero ser colocadas lado a lado, sem intervalos entre si, apoiadas em pelo menos trs travessas, distanciadas no mximo de 0,60 m, para evitar escorregamento e rompimento. Metlico A estrutura portante desses andaimes metlica e composta de mdulos projetados de forma a facilitar a montagem e desmontagem dos mesmos.
GRUPO 17 PG 3
As dimenses devero ser adequadas a cada finalidade do andaime, de forma a garantir toda a segurana e atender a todas as exigncias j estipuladas para os andaimes de madeira. POO EM ANIS DE CONCRETO ARMADO uma estrutura feita com tubos de concreto armado classe CA, nos dimetros e resistncia padronizados em projeto e que podem servir a vrias finalidades, ou seja, em captaes superficiais, em unidades localizadas onde haja drenagem permanente cuja vazo deva ser recalcada, ou ainda para estao elevatria de esgoto. Os tubos sero assentados verticalmente sobre um lastro de concreto no estrutural. As juntas devero ser rejuntadas com argamassa de cimento e areia trao 1:3 em volume. Na junta do primeiro tubo com a base ser executado, internamente, um cordo com a mesma argamassa de rejuntamento dos tubos. QUADRO METLICO VATRIO PARA VENTILAO/EXTRAVASO DE RESER-
So elementos cuja finalidade permitir a ventilao interna do reservatrio e eventualmente a extravaso do mesmo, impedindo o acesso de insetos ou pequenos animais. elemento padronizado pela CAGECE, dever ser fabricado de acordo com a especificao tcnica e instalado conforme o projeto indicar. ESCADA o elemento padronizado pela CAGECE e dever ser fabricada de acordo com a especificao tcnica e instalada conforme indicado pelo projeto. GUARDA-CORPO o elemento padronizado pela CAGECE e dever ser fabricado de acordo com a especificao tcnica e instalado conforme indicado pelo projeto. TAMPA DE ALUMNIO o elemento padronizado pela CAGECE e dever ser fabricada de acordo com a especificao tcnica e instalada conforme indicado pelo projeto. GRADE utilizada para vrias finalidades desde um passadio removvel em ETAs, at para permitir o escoamento de guas pluviais para caixas coletoras. Neste item no esto inclusas as grades que protegem ou isolam cabos, fios e/ou equipamentos eltricos. As grades devem seguir as dimenses e especificaes do projeto. Casos alternativos devero ser analisados e aprovados pela fiscalizao.
GRUPO 17 PG 4
Ser executado com a finalidade de permitir a movimentao de veculos e pedestres nas passagens bloqueadas pela abertura de valas. Os passadios para veculos podero ser : metlicos: executados em chapas de ao 1020, espessura 18,75 mm a 21,88 mm, com mdulos de 1,50 m x 1,00 m, devidamente travadas. de madeira: executados com pranches de madeira de lei, seo 30 cm por 5 cm, contraventados com dois pranches idnticos aos primeiros e dotados de peas de madeira de seo 8 cm por 8 cm, em suas extremidades, para funcionarem como guias. Os passadios para pedestres devero ser executados com pranches de madeira de lei, seo 30 cm por 4 cm, com guarda-corpo tambm em madeira de lei, com mdulos de 1,50 m x 1,00 m. SERVIO EM FOSSA Numa obra de implantao e/ou ampliao de rede coletora de esgotos sanitrios, possvel encontrar-se fossas spticas ou sumidouros, nas caladas das cidades. Dependendo da forma de execuo das obras, do desenvolvimento das mesmas e at do tamanho da interferncia encontrada, a soluo pode ser atravs do esgotamento, travessia ou rebaixamento da fossa. Esgotamento Para o esgotamento da fossa dever ser utilizado equipamento adequado, de forma que os trabalhadores no ponham em risco a sua sade e que o destino final dos dejetos no prejudique o meio ambiente. Aps esgotada a fossa e caso ela seja desativada com a implantao da rede de esgoto, dever ser procedido o reaterro da mesma utilizando-se material apropriado. Travessia Dever ser executada abrindo-se orifcios na parede da fossa , de modo a permitir a passagem da tubulao e o engastamento de uma calha ou viga de concreto, onde a tubulao ser apoiada longitudinalmente. As aberturas feitas devero ser rejuntadas de modo a garantir sua estanqueidade. Rebaixamento O rebaixamento da fossa ser executado retirando-se a tampa de concreto e desmanchando-se parte da parede lateral, de modo que ao recolocar a tampa esta fique perfeitamente adaptada, permitindo assim a passagem da tubulao. Dever ser feito rejunte com argamassa de cimento e areia, de modo a no permitir infiltraes indesejadas, pois neste caso a fossa continuar a funcionar normalmente at a concluso da obra.
GRUPO 17 PG 5
Recomendao: To logo a rede coletora entre em carga, a fossa dever ser devidamente eliminada. CAIXA DE ALVENARIA Ser executada em tijolos posicionados a vez, assentados com argamassa de cimento, cal e areia trao 1:3:8, chapiscada externamente e chapiscada/emboada internamente. A tampa, quando necessrio, ser executada em concreto armado fck 15 MPa com espessura de 8 cm. O fundo ser executado em concreto no estrutural com espessura de 8 cm, construdo diretamente sobre o solo devidamente compactado. Caso a caixa tenha finalidade apenas de passagem, dever ser prevista drenagem conveniente. Poder ser utilizada para qualquer finalidade desde que se enquadre nas especificaes descritas. Todas as dimenses previstas neste item so consideradas medidas internas. TRANSPORTE DE MATERIAIS Transporte em servios e obras de saneamento o deslocamento dos materiais fornecidos pela CAGECE, desde o seu almoxarifado, ou locais por ela indicados, at a localidade de execuo da obra. A partir da liberao e entrega dos materiais fornecidos pela CAGECE para o transporte, a contratada assume a total responsabilidade pelas perdas, extravios e quaisquer danos causados aos mesmos bem como fica obrigada a custear a reposio dos materiais, na ocorrncia de qualquer dos casos. A rea da CAGECE responsvel pela fiscalizao da obra receber as Relaes de Materiais RMAs, com as anotaes das cargas feitas pelo setor de expedio do almoxarifado em todas as vias. Quando uma carga atingir mais de uma Relao de Material - RMA, sero feitas as referncias dos nmeros delas com as anotaes das respectivas cargas. O pagamento ser feito somente pela carga indicada pelo setor de expedio do almoxarifado da CAGECE nas RMAs, independentemente das capacidades nominais dos veculos utilizados para o transporte. Quando a carga a transportar ocupar a totalidade do volume admissvel do caminho, dever ser pago o peso total admissvel do mesmo, ainda que este no tenha sido atingido. As definies e critrios deste item so aplicveis somente para transporte de materiais, equipamentos, peas, acessrios, mquinas, tubos, conexes e quaisquer produtos fornecidos pela CAGECE para suas obras ou servios. Sendo vedado o pagamento de transporte quando os materiais forem fornecidos pela contratada, entendendo-se que este custo dever estar previsto no preo do material. Rodovirio
GRUPO 17 PG 6
O transporte rodovirio quando a sua origem est fora da localidade em que est sendo realizada a obra. Neste caso as distncias so definidas e previstas nos quantitativos de servios ou obras, com base no mapa rodovirio do Estado do Cear. A distncia prevista dever ser aquela entre a localidade do almoxarifado da CAGECE e a localidade da obra, no sendo computado o percurso de retorno. Local Quando a CAGECE possuir depsito ou almoxarifado na localidade em que est sendo executada a obra, o transporte ser considerado como local e o pagamento ser feito somente para o excedente das distncias superiores a 15 (quinze) quilmetros, tendo em vista que o custo do transporte para distncias menores ou iguais a 15 (quinze) quilmetros est incluso nos preos de aplicao dos materiais. A distncia prevista dever ser aquela entre o almoxarifado da CAGECE e a obra propriamente dita. LIMPEZA DE OBRA De acordo com o disposto no Grupo 0, antes da emisso do Termo de Recebimento Provisrio da Obra TRPO, a contratada dever remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra. Os servios normais de limpeza, tanto nas obras lineares como nas localizadas, sero por conta exclusiva da contratada, ou seja, sem nenhum nus para a CAGECE. Obra linear Nas obras executadas em logradouros pblicos, a contratada dever utilizar-se dos meios disponveis e adequados para raspagem, varreo e lavagem da rua de forma que os locais atingidos retornem s condies originais. Obra localizada A contratada dever entregar toda edificao em condio de uso, limpa, sem manchas de pintura, incrustaes de argamassa ou cola, com os vidros lavados, etc. Lavagem de rede de esgoto O servio previsto a descarga de uma quantidade de gua, preferencialmente no tratada, sob presso atmosfrica, nos poos de visita, de montante para jusante, da rede coletora, com a inteno primeira de remover terra ou areia. Secundariamente esse servio pode indicar falhas executivas ou ser considerado como teste para recebimento da obra por parte do setor operacional da CAGECE.
GRUPO 17 PG 7
Os servios devero ser executados com mo-de-obra qualificada e empregando equipamentos e produtos de limpeza adequados, a fim de evitar quaisquer danos nas superfcies e nos equipamentos instalados na obra. BALCO PARA LABORATRIO Ser fabricado e fornecido com estrutura de madeira e revestido internamente e externamente com frmica. Dever obedecer s caractersticas e dimenses constantes do projeto e/ou as orientaes da fiscalizao. MO-DE-OBRA S poder ser prevista a utilizao de mo-de-obra avulsa (servente, ajudante profissional), onde os servios a serem executados no possam ser quantificados e nem pagos atravs de preos compostos. Para tanto a fiscalizao dever manter controle rgido sobre o tempo gasto, evitando assim abusos por parte da contratada. Este item s ser permitido com autorizao expressa da fiscalizao. EQUIPAMENTO Como no item anterior a utilizao de equipamentos diversos s ser permitido em casos onde os servios a serem executados no possam ser quantificados e nem pagos atravs de preos compostos. Dever ser utilizado em casos especiais onde houver condies de manter controle bastante rigoroso no apontamento das horas trabalhadas. A utilizao deste item s ser permitido com a autorizao expressa da fiscalizao.
SERVIOS DIVERSOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 17.1 COD SERVIO FLUTUANTES FLUTUANTE COM TAMBORES DE AO DN 1000MM, LASTRO DE MADEIRA, PARA CARGA DE 2 TONELADAS, CONF. PROJETO FLUTUANTE EM FIBRA PARA CMBAT 10CVCONF. PROJETO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
I6582
I6578 17.2 16.11.1 16.11.2 16.11.3 16.11.4 16.11.5 16.11.6 C2839 C0824 C0823 C2983 C2982 C2981
GRADEAMENTO, COMPORTA, VERTEDOURO E CALHAS GRADE EM FERRO CHATO 1 1/4" X Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios 1/2" CONF. PROJETO para execuo dos servios, incluindo solda, chumbamento e transporte. COMPORTA EM MADEIRA Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios TRATADA C/LEO DE LINHAA, para execuo dos servios, incluindo chumbamento, CALHA ALUMNIO COMPORTA EM alinhamento, nivelamento e transporte. Aplica-se, FIBRA, CALHA EM ALUMNIO conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. VERTEDOURO TRIANGULAR EM Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios FIBRA CALHA ALUMNIO, CONF. para execuo dos servios, incluindo chumbamento e PROJETO transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de VERTEDOURO TRIANGULAR EM remunerao o preo correspondente. ALUMNIO #3/16" 50X40cm, CONF. PROJETO VERTEDOURO EM MADEIRA DE LEI TRATADA C/LEO DE LINHAA CALHA PARSHALL W:3" Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios (FORNECIMENTO E INSTALAO) para execuo dos servios, incluindo chumbamento, CALHA PARSHALL alinhamento, nivelamento e transporte. Aplica-se, W:6"(FORNECIMENTO E conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo INSTALAO) correspondente. CALHA PARSHALL
Fornecimento de flutuantes para execuo dos servios, Por unidade efetivamente executado incluindo pintura epxi nos tubos de ao e verniz na unidade. madeira e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. 1) Os flutuantes para servir de guia para a tubulao de recalque ser remunerado conforme preo correspondente. Pela rea efetivamente executada metro Pela rea efetivamente executada metro
SERVIOS DIVERSOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO W:9"(FORNECIMENTO E INSTALAO) DRENO DE FUNDO EM PVC DO FILTRO D=1.50m, PADRO CAGECE DRENO DE FUNDO EM PVC DO FILTRO D=2.20m, PADRO CAGECE DRENO DE FUNDO EM PVC DO FILTRO D=2.80m, PADRO CAGECE DRENO DE FUNDO EM PVC DO FILTRO D=3.20m, PADRO CAGECE DISPOSITIVOS DE PROTEO E ACESSO GUARDA CORPO C/ CORRIMO EM AO GALVANIZADO 3/4", CONF. PROJETO GUARDA CORPO C/ CORRIMO EM AO GALVANIZADO 2", CONF. PROJETO DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios Por unidade efetivamente executada para execuo dos servios, incluindo chumbamento, unidade alinhamento, nivelamento, teste e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente.
Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, chumbamento para fixao, transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
Pelo comprimento efetivamente executada metro. 1) O Lixamento, o primer zarco e a pintura de acabamento, ser remunerado conforme o preo correspondente.
SERVIOS DIVERSOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 25.4.1 25.4.2 25.4.3 25.4.4 25.4.5 25.4.6 25.4.7 25.4.8 25.4.9 COD C2768 C2769 C2770 C2771 C2772 C2774 C2775 C2773 C2776 SERVIO ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO C/PROTEO, CONF.PROJETO ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO S/PROTEO, CONF.PROJETO ESCADA DE MARINHEIRO TIPO PISCINA EM FERRO CHATO, CONF.PROJ. ESCADA DE MARINHEIRO TIPO PISCINA, F.G 1" CONF. PROJETO ESCADA DE MARINHEIRO TIPO PISCINA, FERRO REDONDO 1", C.PROJ. ESCADA TIPO MARINHEIRO, DEGRAUS FERRO REDONDO 1/2", C.PROJ. ESCADA TIPO MARINHEIRO, DEGRAUS FERRO REDONDO 3/4", C.PROJ. ESCADA TIPO MARINHEIRO, DEGRAUS FERRO REDONDO 1", C.PROJ. ESCADA TIPO MARINHEIRO, FERRO REDONDO 1", C.PROJ. TAMPA INSPEO #1/16" GALVANIZADA P/RESERVATRIO, P. CAGECE TAMPA INSPEO REMOVVEL # 1/16" GALVANIZADA, 70 X 70CM P. CAGECE TAMPA INSPEO CORREDIA DESCRIO DO SERVIO Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, chumbamento para fixao, transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
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CRITRIOS DE MEDIO Pelo comprimento efetivamente executada metro. 1) O Lixamento, o primer zarco e a pintura de acabamento, ser remunerado conforme o preo correspondente.
Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo Por unidade efetivamente executada dos servios, incluindo, chumbamento para fixao, unidade pintura anticorrosiva e de acabamento, transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
SERVIOS DIVERSOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO #1/16" GALVANIZADA, 125 X 70CM P.CAGECE TAMPA INSPEO REMOVVEL #1/16"GALVANIZADA, 90 X 70CM P.CAGECE TAMPA CHAPA 1/4"ANTIDERRAPANTE 50x70cm,CANTONEIRA/ARTICULAD TAMPA CHAPA 1/4" ANTIDERRAPANTE 70x70CM,CANTONEIRA/ARTICULA TAMPA CHAPA 1/4" ANTIDERRAPANTE 70x130CM,CANTONEIRA/ARTICUL TAMPA CHAPA 1/4"ANTI DERRAPANTE 80x150CM,CANTONEIRA/ARTICULA ESTRADO DE MADEIRA COM BARROTE 3x3" GARRA METALICA(PEGA LADRA)PARA MUROS COMPLEMENTO ARQUITETNICO E DIVISRIAS ARMRIO EM BRUMASA REVESTIDO COM FRMICA BALCO EM BRUMASA REVESTIDO EM FRMICA PRATELEIRA EM MADEIRA DE LEI DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo Por unidade efetivamente executada dos servios, incluindo, chumbamento para fixao, unidade pintura anticorrosiva e de acabamento, transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente.
C2814 C1423
Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, caibros e ripas em madeira de lei, transporte dos materiais, conforme projeto. Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo dos servios, incluindo, argamassa de rejuntamento, transporte dos materiais, conforme projeto.
Pela rea efetivamente executada metro Pela comprimento do muro efetivamente executada metro
C0226 C0353
8.8.16
C2910
Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo Pela rea efetivamente executada dos servios, incluindo, massa revestimento externo com metro frmica fosca, cor azul padro CAGECE, transporte dos materiais conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo Pela rea de prateleira efetivamente
SERVIOS DIVERSOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD PLAINADA SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 17 PG 5/5
CRITRIOS DE MEDIO
8.5.18
C2726
dos servios, incluindo, barrotes 2 x 2 em madeira de executada metro primeira e tbua plainada de primeira de 32mm, transporte dos materiais, conforme projeto. Aplica-se conforme o tipo, para efeito de remunerao, o preo correspondente. Fornecimento de material e mo-de-obra para execuo Pela rea efetivamente executada dos servios, incluindo, ferragem da porta, transporte metro. dos materiais, conforme projeto. 1) Quando houver vidro na divisria, ser descontado a rea do vo-luz e remunerado com o preo correspondente.
GRUPO 18 PG 1
SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 5 FORNECIMENTO E MONTAGEM DE TUBULAES, PEAS, CONEXES E ACESSRIOS DESTINADOS ALIMENTAO, INTERLIGAO E DESCARGA DE EQUIPAMENTOS DE TRATAMENTO DE GUA, CONJUNTO MOTO-BOMBA E OUTROS EQUIPAMENTOS...................................................... 5 LAGOA DE ESTABILIZAO................................................................................ 21
GRUPO 18 PG 2
Este grupo tem por finalidade definir os parmetros bsicos para execuo de servios chamados de especiais pelo conhecimento especfico necessrio para sua execuo.
CONSIDERAES GERAIS
Nos sistemas comunitrios de abastecimento de gua potvel e esgotamento sanitrio so aplicados diversos equipamentos e aparelhos, os quais tm a sua instalao regida por alguns princpios comuns, no obstante sejam eles diversos entre si, construtivamente e em propsito. Evitando uma reposio volumosa na descrio da instalao de cada aparelho, dedicamos este grupo para explanar os princpios que devero ser obedecidos na instalao dos diversos equipamentos e aparelhos. A indicao dos aparelhos e equipamentos advm das necessidades peculiares de cada sistema, as quais so expressas e formuladas num projeto tcnico especfico. Tal projeto revela as caractersticas tcnicas dos equipamentos bem como as suas funes e forma de utilizao. Os equipamentos, salvo a indicao em contrrio, sero adquiridos pela CAGECE, no entanto, de suma importncia que, como princpio bsico da instalao, se faa usualmente um confronto entre o equipamento fornecido e o projeto em questo, visando a identificao dos mesmos para os devidos e necessrios acertos. Todos os equipamentos e seus acessrios, logo que recebidos pela CONTRATADA, devero ser abrigados em locais apropriados de maneira a evitar danos e aes externas que possam causar defeito e alteraes na forma original. Com o objetivo de evitar estes mesmos problemas, o transporte bem como carga e descarga, devero ser efetuados com os devidos cuidados. Fazemos notar que, em caso extraordinrio, a CONTRATADA poder vir a fornecer equipamento devendo-se ento serem observadas as determinaes de projeto alm das acima descritas. Para identificao de equipamentos, observamos alguns pontos a serem reforados. Posio de equipamento relativamente ao lay out projetado. Posio do equipamento relativamente a outros componentes da instalao. Determinaes da fase da obra adequada para instalao parcial e total dos equipamentos. Armazenamento e disponibilidade dos equipamentos.
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GRUPO 18 PG 3
Indicamos como procedimento imediato a verificao do equipamento ou aparelho, a qual dever ser feita sob os seguintes prismas: Situao do material quanto integridade e totalidade de suas partes e componentes. Situao dos acessrios e pertencentes necessrios instalao dos equipamentos quanto a integridade e totalidade. Anlise quanto ao funcionamento do equipamento. Determinao do material complementar instalao: Uma vez identificado o equipamento, necessrio que se estabelea qual o material que complementar indiretamente as instalaes e, uma vez determinado, fica a critrio da FISCALIZAO a forma de entrega dos mesmos. Manuais Via de regra, os equipamentos, aparelhos e peas tm a sua aplicao tecnicamente ilustrada e definida atravs de manuais descritivos que geralmente abrangem as seguintes reas: - Descrio do equipamento - Instrues para instalao - Instruo para operao - Instruo para manuteno. Tais manuais sero importantes fontes de subsdio, e devem obrigatoriamente ser utilizados como ato precedente instalao propriamente dita. Fazemos notar que os manuais indicaro as medidas, cuidados, procedimentos e ferramentas, necessrios a uma instalao bem executada. Caso o manual seja omisso quanto a estes aspectos devero ser os mesmos ponderados pelos instaladores. Aps as providncias acima descritas, poder ser praticada uma adequao das circunstncias, de recursos materiais e humanos existentes e ento proceder a instalao dos mesmos, para o que se deve estabelecer uma seqncia de montagem e assentamento. No decorrer da instalao dos equipamentos e aparelhos, deve-se atentar para os seguintes princpios: Posicionamento correto: tal resultado se consegue por verificao adequada de verticalidade, nivelamento, alinhamento, controles de planos, eliminao de empenamentos e tomadas precisas de medidas. O posicionamento correto influi decisivamente para se conseguir uma instalao bem procedida, ao passa que, um posicionamento irregular, ter conseqncias negativas tais como:
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GRUPO 18 PG 4
aparecimento de solicitaes, movimentos, esforos prejudiciais vida til e ao funcionamento do equipamento, acrscimo do tempo de instalao, dificuldades de operao etc. Fixao de equipamento: na sua generalidade os equipamentos sero estacionrios, da ocorrer a necessidade de se dar aos mesmos uma fixao apropriada. Os equipamentos que tiverem um funcionamento dinmico devem apresentar, atravs de sua fixao, estabilidade, apoio, ausncia de vibraes prejudiciais e posicionamento estvel. Os equipamentos de funcionamento esttico devero receber na sua fixao, apoio, posicionamento estvel, rigidez e solidariedade com a estrutura. Deve-se dar aos componentes do equipamento e/ou da instalao ateno apropriada quanto a: Encaixes Sero executados encaixes de maneira a proporcionar a fixao ou o grau de liberdade necessrios. Tomar-se-o providncias para que encaixe mal feito no venha a influir negativamente na operao do equipamento. Ajustes Proceder os ajustes de forma que estejam sempre dentro dos limites aceitos e tolerveis, para as particularidades diversas que se apresentem. As instrues dos manuais e equipamentos normalmente indicam tais limites. Acoplamento Podero ser de equipamentos entre si e/ou de equipamentos com outros componentes de instalao. Tem grande importncia na qualidade da montagem, portanto, deve-se observar a concentricidade das partes, paralelismo das faces, espaamento adequado, alinhamento, alm da correo nos sistemas de acoplamento. Ao se usar os recursos de parafusos, observar que os mesmos, em cada situao, devero receber aperto necessrio e suficiente para a funo a que se propem: apertos excessivos ou insuficientes no condizem com a eficincia desejada de cada instalao. Medidas Complementares Nas instalaes propriamente ditas ou equipamentos em geral, devemos tomar certas medidas complementares tais como: - Lubrificao; - Vedao; - Circuito de refrigerao, drenagem, realimentao etc; - Regulagens diversas, proteo e regulagem de segurana; - Pintura;
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GRUPO 18 PG 5
Procedendo operao devem ser efetuados os testes na instalao, comprobatrios de que a mesma est correta e pronta para o seu propsito e desempenho de suas funes. A seguir passamos a particularizar os equipamentos quanto ao aspecto de instalao. Observamos que estas generalidades devem ser levadas em conta, aos diversos equipamentos e aparelhos, no obstante os comentrios particulares de cada um.
CONSIDERAES ESPECFICAS
FORNECIMENTO E MONTAGEM DE TUBULAES, PEAS, CONEXES E ACESSRIOS DESTINADOS ALIMENTAO, INTERLIGAO E DESCARGA DE EQUIPAMENTOS DE TRATAMENTO DE GUA, CONJUNTO MOTO-BOMBA E OUTROS EQUIPAMENTOS Deve ser tomado cuidado, quanto ao tipo de fluido a circular pela tubulao em questo. Em tubulaes circulares de solues de sulfato de alumnio, cal, hipoclorito de sdio ou cloro, ser obrigatrio o fornecimento e instalao de tubos, peas, conexes e acessrios especiais, construdos de material anticorrosivo. INDICADORES Tendo-se em vista que se dispe atualmente de uma vasta gama de aparelhos para controle e automatizao de circuitos hidrulicos, ativemo-nos aos equipamentos comuns no mercado, para indicadores que recebem o sinal mecanicamente atravs de flutuadores acionados por colunas de mercrio ou pela gua, atravs de nveis por ela alcanados, indicamos a seguinte seqncia bsica de montagem: Posicionamento, ajuste e fixao do aparelho. Posicionar o aparelho no local demarcado, observando verticalidade perfeitas das colunas de mercrio, e das colunas protetoras dos fios transmissores dos sinais (deslocamento de flutuadores). Manter a base perfeitamente nivelada, interligar os pontos de tomadas de presso s cmaras de mercrio de tubulao hidrulica, corretamente instalada e colocar registros prximos cmara de mercrio e ponto de tomada de presso utilizando unio. Ajustar as colunas de transmisso e tubulao de interligao, de forma a evitar esforos desnecessrios sobre o aparelho. Fixar o aparelho de sua base por meio de parafusos chumbados, quimicamente protegidos contra corroso. Ajuste (calibragem de aparelho). Ajustar os cordes e flutuadores em consonncia com o indicador ou recebedor de sinal. Enchimento com mercrio verificando vedao.
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GRUPO 18 PG 6
De simples instalao, constituda na interligao de um sensor de presso por tubulao at um manmetro ou de medio de presso em uma tubulao at um manmetro de medio de presso em uma tubulao alimentada pneumaticamente, estando ambas as situaes referidas a um nvel de gua em determinado reservatrio (por exemplo filtros, decantadores, caixas de gua, etc). Procede-se: Colocar manmetro em posio que permita fcil leitura; as tubulaes, por onde ser transmitida a presso, podero ser rgidas ou flexveis; determina-se proteg-las adequadamente, evitando-se dobras e estrangulamentos; Calibragem; Acertar o mostrador. REGISTRADORES Os registradores e os transmissores conversores de sinais so normalmente equipamentos de preciso acoplados aos sensores e indicadores de sinais. Fisicamente podem ser descritos, como pequenas caixas que devem ser colocadas esteticamente em painis situadas em local determinado. Para seqncia de montagem, faz-se necessrio seguir as instrues particulares de cada fabricante. Os registradores devero ser instalados por mo de obra especializada. DOSADORES Para instalao dos dosadores proceder-se- como segue: Providncias preliminares construo de base que servir de apoio ao equipamento dosador conforme projeto especfico, deixando-se chumbadores posicionados ou tarugos de madeira, possibilitando a incluso posterior de chumbadores. A base dever ser tal, que deixe o equipamento instalado na altura determinada para operao e controle. Locao Referindo-se s tubulaes auxiliares, marcar as medidas corretas para o posicionamento. Fixao Tendo-se o equipamento posicionamento e nivelado, ser o mesmo normalmente fixado, atravs de parafusos chumbadores, os quais tm funo de apenas manter o equipamento fixado e nivelado, no sendo permitido estabelecer o nivelamento por solicitao dos chumbadores. Tomar o cuidado para que o equipamento tenha seu apoio total sobre a base, o que ser efetivado atravs de acertos, ajustes, enchimentos e calos necessrios.
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Acabamento de Base de Apoio do Equipamento De conformidade com projeto e detalhes especficos sero efetuados os acabamentos de base. Instalaes Complementares O funcionamento dos dosadores est condicionado tubulao de adio e de descarga das solues. Com o rendimento e eficincia dos mesmos so diretamente influenciados pelas tubulaes, observamos que estas instalaes devero atender rigorosamente as especificaes relativas as tubulaes. Atividades Complementares Efetuar a lubrificao, acertos de correias e correntes, verificar pontos de vedao hidrulica, funcionamento, regulagens manuais e automticas, regular transmissores e acertar os acoplamentos se necessrios. Teste de Funcionamento Utilizando-se gua limpa, simular o funcionamento executando medies volumtricas, para os dosadores que trabalham com solues. CLORADORES Sendo um clorador um instrumento, quanto a sua instalao tem-se pouco a se considerar, uma vez que, em funo de sua forma, ser o mesmo posicionado e fixado de modo conveniente e particular para cada tipo: Cloradores de gabinetes; Cloradores para fixao em painis (de parede); Cloradores para acoplamento direto na cabea do cilindro.
A particularidade que merece especial considerao a interligao do clorador propriamente dito ao bujo de cloro e ao ponto de injeo de cloro na gua. Tais tubulaes e acessrios devem ser fabricados de material resistente ao cloro e os pontos de interligao devem receber vedao total. Normalmente, o clorador fornecido com seus acessrios e tubulaes de interligao pelo prprio fabricante, o qual poder executar a montagem e instalao do mesmo. A instalao tambm poder ser feita pelo pessoal da CAGECE, mas nos casos em que a instalao seja feita pela CONTRATADA, a mesma dever dispor de pessoal capacitado. Observar que cada instalao requer condies especficas, assim como a presso necessria na tubulao de gua que alimenta o ejetor, entre outras, sendo que estas condies especficas devem ser plenamente satisfeitas. Testes de funcionamento e estanqueidade de tubulao (a serem executados pela CONTRATADA na presena da fiscalizao) para verificar a estanqueidade, podero ser utilizados jatos spray de amnia sobre conexes ou ponto de interligao. Se houver vazamento de cloro, o mesmo reagir com amnia, o que ser evidenciado pela formao de gs com clorao.
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Todos os servios de instalao e montagem devero ser entregues em perfeitas condies de funcionamento. MISTURADORES PARA DISSOLUO E PREPARAO DE SOLUES Os misturadores leves e portteis so equipamentos compactos que no apresentam nenhum aspecto especial de instalao, pois a mesma feita atravs de uma presilha, que permita a fixao desejada nos locais convenientes. Na cabeceira dos tanques de preparao ou de conteno das misturas sero chumbados suportes de madeira contra os quais se prendero as presilhas. Quanto aos agitadores de maior porte, portanto estacionrios, indicamos os seguintes roteiros de instalao: Locao Com referncia estrutura, marcar as medidas corretas para o perfeito posicionamento. Atividades Preliminares No ato da conformao de estrutura do equipamento, deixar abertura para passar o eixo propulsor das hlices e palhetas agitadores, e se for o caso (para estrutura de concreto) integrar os chumbadores ou tarugos que possibilitaro fixao futura dos mesmos. Colocao de Equipamento Verificar os alinhamentos, nivelamentos e verticalidade. A combinao com o eixo vertical com eixo imaginrio de suma importncia. Ajustes de Equipamento Praticar o ajuste entre os componentes do equipamento; fixar inicialmente o mancal de escora que trabalhar submerso; fixar o redutor e atentar para a perfeita coincidncia dos eixos verticais; acoplar o redutor ao eixo e no caso de no haver redutor, valem as observaes para o eixo motor; estando o redutor acoplado ao eixo, praticar o acoplamento do motor redutor; normalmente o motor e o redutor estaro assentados na mesma base, de tal sorte que, a mesma deve ficar solidria estrutura resistente e o motor e o redutor solidrio base; nos parafusos chumbadores e parafusos de base aplicar proteo antiferruginosa; montar, ajustar e fixar as ps agitadoras no eixo e atentar para os espaamentos e nivelamentos das mesmas. Acabamento da Estrutura Proceder os acabamentos complementares s estruturas, nas proximidades do equipamento. Atividades Complementares Proceder a verificao funcional do equipamento, praticar a lubrificao, verificar a velocidade e sua regulagem, se for o caso. Teste de Funcionamento Quanto aos movimentos, esforos, grau de liberdade etc.
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Com respeito aos agitadores, apresentamos seqncia bsica de montagem em funo dos tipos mais utilizados: Os agitadores do eixo vertical tem seqncia de montagem idntica aos misturadores de eixo vertical (estacionrios). Os agitadores do eixo horizontal ou alternativa, dependendo do comprimento deste e das dimenses da cmara de floculao, utilizaro mancais intermedirios espaados adequadamente, a fim de se evitar flechas comprometedoras. Segue-se as seqncias bsicas de instalao. Locao Referindo-se a estrutura, aplicar medidas que determinem os pontos de direo de instalao do equipamento, para que possa ser praticado o seu posicionamento. Atividades Preliminares Por ocasio da conformao da estrutura, e ainda por ocasio da concretagem, deixar parafusos e tarugos de madeira nos locais em que se fizerem necessrios (por exemplo, nos locais de passagem do eixo, etc). Posicionamento Posicionar os eixos e os mancais observando o seu nivelamento, concentricidade entre os eixos, paralelismo, altura de posicionamento e espaamento entre os eixos paralelos, etc. Montagem, ajustes e Fixao Os eixos ou parte de eixos componentes do eixo principal, sero montados atravs de acoplamento mecnico. Praticar-se- o ajuste dos mesmos, dos mancais da bucha de vedao (localizada na parede do tanque de floculao, para permitir passagem e vedao do eixo principal). Devem se fixar os mancais e a bucha com o objetivo de ainda manter o posicionamento. A seguir, deve-se fixar a estrutura suporte das palhetas agitadoras observando-se o nivelamento e verticalidade. O equipamento de trao do eixo, consiste num conjunto motorredutor montado sobre uma base, transmitindo torque e velocidade atravs de correias e polias ou correntes e rodas dentadas. Portanto o conjunto, deve estar perfeitamente alinhado e com seu nivelamento correto. Observar ainda, que polia (ou roda dentada) motora e a polia (ou roda dentada) movida devem estar contidas num mesmo plano e alinhadas adequadamente. As correias ou correntes deve-se dar tenso adequada, observao importante: Os manuais a serem utilizados devem estar com seus materiais em perfeita concordncia, com o lquido pelo qual estar envolvido (vale a observao para o eixo e as outras partes submersas no lquido). Em caso de mancais com rolamentos notamos que os mesmos devem ser especiais sem que sejam alteradas ou adaptas, quaisquer especificaes do fabricante. Quanto vedao, deve ser praticamente na seqncia da montagem atravs de cordes de fibras, para engaxetamento mecnico. Em se tratando de engaxetamento mecnico pratic-lo com extremo cuidado, pois componentes so de compleio delicada. Nos casos de cordes de
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engaxetamento, o mais usual execut-lo de acordo com os procedimentos tecnicamente adequados. Usar todo e qualquer parafuso de fixao, mergulhando no meio lquido ou no, bem como protegido quimicamente de tal forma a permitir desmontagens. Acabamento de Estrutura Proceder os acabamentos complementares estrutura, nas proximidades do equipamento. Proceder a verificao funcional do equipamento, praticar lubrificao, verificar a velocidade e sua regulagem se for o caso. Teste de Funcionamento Sero efetuados testes de funcionamento, quanto a movimentos, esforos, grau de liberdade, etc. EXTINTORES DE CAL MOTORIZADOS Para a instalao de extintores de cal, devero ser atendidas as determinaes para dosadores no que couber, alm das instrues do fabricante. FUNDOS DE FILTROS Placas de concreto para fundo de filtro As placas de concreto para fundo de filtro, pr-moldadas em dimenses determinadas pelo projeto e apropriadas, para receberem os bocais de porcelana ou de material plstico (tambm chamados aspersos) sero assentes sobre pilares moldados, integrantes da laje de fundo do filtro. Recomenda-se que: por ocasio da concretagem dos pilares, faam-se os mesmos providos no seu tipo, de parafusos chumbadores (de ao inoxidvel) para a fixao e travamento dos planos componentes de fundo falso. As placas sero assentadas sobre os pilares, de tal forma que fiquem umas justapostas s outras e presas nos seus cantos, por intermdio de uma plaqueta metlica que se superpe as placas, encaixada atravs de um furo central no parafuso chumbador e travado por uma porca. Desta maneira fixam-se as placas contra o topo dos pilares. As placas devem ser nivelas e rejuntadas entre si com argamassa de cimento e areia. Fundo de filtro tipo blocos cermicos Observamos que o conjunto de placas falso para filtros e seus respectivos bocais podem ser substitudos pelos blocos cermicos os quais so instalados da seguinte maneira: Preparao da laje de fundo de filtro a laje de fundo deve estar completamente desempenada e isentas de protuberncias. Colocao das ancoragens e cantoneiras de ao inoxidvel para apoio medir a largura e comprimentos efetivos do filtro, para distribuir a folga de madeira eqitativa, entre as fileiras de
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blocos a serem colocadas e, em funo do comprimento, combinar os tijolos que comporo cada fileira. Assentar os tijolos em fileiras, sobre um leito de argamassa de cimento e areia no trao 1:2, observando rigorosamente, alinhamento e nivelamento. Observar que os blocos tenham uma perfeita adaptao de suas faces (topo a topo) de forma a impedir a obstruo dos canais por ocasio do rejuntamento com a argamassa. No ato do ato do assentamento usar-se- martelo de borracha para os acertos necessrios. Colocar nas extremidades das fileiras, entre as faces dos blocos e as paredes do filtro, placas de fibrocimento com a finalidade de penetrao da argamassa de rejuntamento caia na referida canaleta. Rejuntamento dos blocos na fileira e entre as fileiras ser feito com argamassa de cimento e areia trao 1:2. Utilizar sarrafos de madeira por entre as faces contguas dos blocos, localizados sobre as canaletas de gua filtrada, a fim de evitar que a argamassa de rejuntamento caia na referida canaleta. Aps a cura de 3 dias, proceder teste de presso atravs de retrolavagem, e observar a uniformidade de distribuio e estabilidade estrutural. Aconselha-se que instalao seja feita sob a superviso de pessoal enviado pelo fabricante. Fundo de Filtro Tipo Viguetas Pr Moldadas. As viguetas sero pr moldadas em concreto estrutural, seguindo as indicaes de projeto quanto forma e materiais. Os orifcios tero formas perfeitamente circular, sendo revestidos com material plstico resistente. As viguetas sero montadas sobre apoio j previstos na estrutura, sendo rejuntadas com argamassa de cimento areia e impermeabilizantes, de modo a garantir perfeita vedao. MATERIAIS FILTRANTES Os materiais filtrantes, ou seja, seixos, pedregulho, areia e antracito, obedecem uma classificao geomtrica. So depositados em camadas distintas sobre as placas de fundo falso do filtro, obedecendo a ordem previamente estabelecida em funo da taxa de filtrao desejada. Ao se depositar a primeira camada, constituda pelo material filtrante, de dimetro maior (seixo) tomar cuidado para que no ato da colocao e distribuio dos mesmos, no sejam danificados os bocais. Todo o bocal que eventualmente seja danificado deve sofrer imediata substituio. Distribuir as camadas de tal forma que, as mesmas tenham uma espessura constante. No caso de se ter antracito compondo a camada filtrante, a sua colocao s deve ser efetuada aps a
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lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos, areia e pedregulho. Uma vez desejada a camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade ser de remover as impurezas contidas no antracito. MDULOS PARA DECANTAO ACELERADA Tubulares Tambm chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compem os blocos modulares serem normalmente de forma cbicas, tais mdulos so colocados dentro dos tanques decantadores a meia altura da camada lquida. Os mdulos so dispostos um ao lado do outro, de tal forma a preencher uma rea aproximadamente igual a superfcie do decantador. A subestao dos mdulos feita por estruturas prprias, metlicas ou de madeira, que podem ser fornecidas pelo fabricante de mdulos. Tais estruturas sero encaixadas ou fixadas na estrutura do decantador. Deve-se observar no ato da montagem o nivelamento e a inclinao adequados. Placas Planas Paralelas Sero coladas dentro dos tanques decantadores, a meia altura da camada lquida, de modo a preencher toda a rea superficial do tanque de decantao. A sustentao da placas ser feita por estruturas prprias (concreto ou madeira) e perfil de alumnio, onde sero feitos encaixes para acomodao das placas. Os encaixes sero espaados de 5cm, e as placas tero inclinao de 60 graus com a horizontal. Devero ser previstos apoios intermedirios entre as placas de modo a transmitir o peso das mesmas estrutura, e manter espaamento constante entre as placas. Nos casos em que o projeto no prev apoio inferior para as placas, os apoios intermedirios devero ter comprimento igual ao comprimento das placas. Na montagem final dos decantadores, as placas no devero apresentar qualquer defeitos, quer de quebra, flambagem ou colocao inadequada. A fixao dos perfis de alumnio, guias e chumbadores, dever ser feita com parafusos de ao inoxidvel ou outros materiais, resistentes oxidao e aos esforos mecnicos a que forem solicitados. CONJUNTOS MOTO-BOMBAS Devero atender s prescries dos fabricantes e indicaes j citadas. A instalao dos conjuntos moto-bombas dever atender s determinaes de projetos, instrues de fabricante e da FISCALIZAO, alm das que segue.
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Conjunto Moto-Bomba Submersvel Equipamentos requeridos para a instalao: Para se instalar uma bomba submersa sero necessrias os seguintes equipamentos. - Trip metlico ou de madeira; - Talha; - Chaves para apertos e parafusos; - Dois pares de braadeiras. Providncias preliminares: verificao de poo quanto a verticalidade e dimetro interno, certificando-se de que o mesmo est em boas condies de receber o equipamento. Verificar o conjunto moto-bomba, quanto a ligao eltrica e funcionamento, (por exemplo: sentido de rotao). Observao importante: encher o motor com gua limpa, conforme instrues do fabricante, montar o trip sobre o poo e colocar a talha no mesmo e se possvel, executar pequeno teste de carga. Instalao de bomba submersa
a) Ao rosquear o primeiro tubo preciso evitar que o aperto da seo rosqueada externa do
mesmo, exceda a extenso da rosca existente na sada da bomba. b) Antes de iniciar a descida dos tubos no interior do poo, verificar as suas roscas esto mecanicamente perfeitas e sem defeitos; c) Os tubos devem ser rosqueados firmemente. No usar estopa ou material similar como vedante de qualidade; d) A cada 3 metros de tubo, prender o cabo de alimentao do motor e o fio de eletrodo inferior com presilhas ou fio plstico (nmero 12) = 2,5 mm. e) O eletrodo superior dever permanecer solto no interior do poo instalado abaixo do nvel esttico. f) Antes de descer o primeiro tubo, montar uma braadeira na parte inferior do tubo (sem apertar), e outra na parte superior. A braadeira na parte superior, ir sustentar o peso da tubulao e da bomba durante a descida. Quando a extremidade superior do tubo alcanar a boca do poo prenda-o na braadeira inferior e desmonte a braadeira superior. Essa operao dever ser repetida sucessivamente at a descida dos tubos. g) Os montadores devem ter maior cuidado durante a descida dos tubos para a queda da queda da tubulao e da bomba no inferior do poo. h) Quanto a bomba atingir a posio correta para funcionamento definitivo, deve-se apertar firmemente o ltimo tubo na braadeira de fixao que ir ficar apoiada na boca do poo. Para maior segurana a ltima luva dever ficar apoiada na boca do poo. A ltima luva de aperto dos tubos dever ficar acima da braadeira. Os cabos de energia e eletrodos deve, permanecer livre atravs da braadeira. Os cabos de energia e dos eletrodos devem permanecer livres atravs da passagem de boca do poo, evitando-se assim sua ruptura e danificao.
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Partida do Motor: Se a bomba for instalada abaixo de 30 m de profundidade, completar com gua a tubulao. Instalar um registro gaveta na boca do poo. Fechar totalmente o registro e depois regul-lo para da abertura. Acionamento do Boto de Partida: Deixar a bomba funcionar com o registro de gaveta parcialmente fechado at que a gua saia totalmente limpa. S ento, abrir gradativamente o registro at o limite da vazo desejada. Se a gua contiver areia ou outros slidos em suspenso, deve-se manter o ampermetro colocado numa das faces do motor para comprovar se o aumento de amperagem no ultrapassar os limites permitidos. Se a sada da areia no diminuir, devero ser feitas notificaes, pois o poo no poder operar satisfatoriamente com bomba submersa. Ao iniciar o funcionamento do motor, fazer a medio de amperagem em cada fase. A diferena de amperagem no poder ser superior a 10% da menor amperagem registrada em uma das fases. Se a diferena for maior, desligar imediatamente a bomba. Deixar a bomba funcionando durante 2 ou trs horas, observando se o rel no desarma durante esse perodo. Caso contrrio proceda conforme determinao do fabricante. O rel trmico s poder ser ajustado at o limite de ampres indicado na placa do motor. Se o nvel do poo atingir o filtro de suco da bomba, deve-se estrangular o registro de sada at que o nvel se mantenha constante acima da bomba. Proteo contra Funcionamento a Seco: Para evitar que o grupo moto bomba funcione a seco, deve ser instalado no interior do poo dois eletrodos ou seja, um acima do filtro de suco da bomba e outro abaixo do nvel esttico (eletrodo, inferior e superior). O rel de nveis interligados chave magntica de proteo, s permitir a partida do motor quando os dois eletrodos estiverem imersos na gua. Se o nvel da gua do poo ultrapassar o eletrodo inferior, o motor ser desligado automaticamente. Para que o motor entre novamente em funcionamento, deve-se aguardar a recuperao do poo at que a gua atinja o eletrodo superior instalado abaixo do nvel esttico, ocasio em que a corrente ser restabelecida automaticamente. Nos poos em que a recuperao for lenta demais, deve-se instalar o eletrodo superior a uma altura que possibilite a religao do motor sem muita demora. O eletrodo inferior dever ser sempre instalado acima do filtro de suco da bomba. Conjunto Moto Bomba com Eixo Horizontal Locao: Proceder a marcao conforme projeto aplicando-se as medida de referncia corretas, para construo da base e posicionamento da bomba. Providncias preliminares: Dimensionar e construir a base em funo do equipamento (dimenses, peso, capacidade, carga dinmica e condio do terreno). Dever ser executado em concreto, isolada do restante da estrutura atravs de placas isolantes, lenis de borrachas ou outros materiais determinados pelo projeto. Deixar os espaos para os parafusos de fixao dos chumbadores.
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Posicionamento e fixao: o conjunto moto bomba construdo por uma base metlica que ser fixada sobre a base de concreto perfeitamente nivelada; calar bem a base e ajustar os parafusos chumbadores. Observar concentricidade, verticalidade e nivelamento com referncia s tubulaes e outras instalaes. Verificar acoplamento entre bomba e motor. Atentar para o alinhamento e folgas necessrias. Acoplar a bomba s instalaes de suco e recalque, observando que a mesma no pode ficar sob tenso de encanamentos e praticar a vedao adequada nos pontos de acoplamento. Providncias Complementares: Lubrificao dos mancais e rolamentos, verificar e acertar engaxetamento. Verificar que os conjuntos giratrios estejam virando livremente. Verificar o sentido de rotao. Acabamento da Base: Sero executados os acabamentos da base, atendendo-se as determinaes no que diz respeito a revestimento e outros detalhes. BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO Tais bombas so empregadas em poos profundos ou tanques. Em caso de serem instaladas em poo profundo, verificar as normas para instalao de bomba submersa, quanto a verificao do poo e ferramental. Providncias preliminares: verificar todas as peas quanto s condies e quantidades. Organizar as mesmas seguindo a ordem de montagem das bombas. Em se tratando de instalaes em tanques, pode-se usar a talha ou ponte rolante. Locao: proceder a marcao conforme projeto, aplicando-se as medidas de referncia corretas. Se a bomba tiver a sua base apoiada sobre estrutura de concreto por ocasio da concretagem, deixar-se-o espaos para fixao de chumbadores. Se tiver sua base apoiada sobre perfis metlicos instalar os mesmos perfeitamente nivelados, adequadamente dispostos a verificar a convenincia da forma de fixao da bomba. Colocao e montagem: montar o conjunto moto bomba e as partes da coluna de sustentao, mancais intermedirios e segmentos do eixo. Isto deve ser feito, em lances sucessivos e paralelamente descida ou introduo da bomba e segmentos da coluna, a medida em que os mesmos vo sendo montados dentro do poo ou tanque (de suco). Fixar a coluna de sustentao base da bomba. Posicionar a bomba atravs de seus apoios sobre a base de concreto ou metlica. Nivelar perfeitamente a base (ajustar, calar, etc) e deixar a coluna de sustentao perfeitamente vertical atravs de parafusos chumbadores, fixar a base e consequentemente o conjunto moto bomba. Ajuste do conjunto girante: atravs de regulagem normalmente existente no cabeote da bomba, definir a posio do mesmo segundo a vertical. Aps tais servios, montar o motor sobre o cabeote da bomba e praticar o acoplamento. Especial ateno ser dada aos alinhamentos dos eixos e flanges.
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A instalao de conjuntos de presso dever atender as determinaes de projetos e instrues do fabricante, alm das que seguem: Tipo tanque com ar e gua Para a instalao procede-se: Locao: proceder a demarcao conforme o projeto (aplicando-se as medidas de referncias corretas). Construo da base: ser dimensionada, levando-se em considerao o equipamento dimenses, capacidades e as condies do solo. A base dever ser monoltica, executada em concreto. Por ocasio da concretagem da base, deixar espaos para a fixao de chumbadores. Tais espaos devem ser posicionados adequadamente. Posicionamento, ajuste e fixao: a cmara hidro-pneumtica dever ser colocada sobre base perfeitamente nivelada, ser ajustada e orientada segundo a vertical. Aps tais ajustes, fixar a mesma atravs de parafusos chumbadores os quais devem ser protegidos quimicamente para evitar a corroso. Acabamento da base: sero executados os acabamentos necessrios atendendo-se portanto, as recomendaes do projeto, no que diz respeito a revestimento e outros detalhes. Atividades complementares: interligar por meio de tubulaes a cmara hidro-pneumtica, aos conjuntos moto bomba responsveis pelo seu abastecimento com gua e ao circuito hidrulico por ela abastecido e ao compressor de ar ou garrafa de ar comprimido (se necessrio) com a finalidade de restabelecimento peridico da cmara pneumtica. Instalar no corpo da cmara, na regio do colcho pneumtico, um pressostato e conect-lo s chaves de partida dos conjuntos moto-bombas; instalao de visores para controle visual de gua; instalao de vlvulas de segurana; pintura de proteo e de acabamento. Compressores de ar e sopradores Os compressores apresentam-se acoplados a motores (eltricos ou a exploso) sobre bases metlicas. Nos compressores de pequeno porte os motores podero estar fixados sobre reservatrios de ar comprimido, os quais possuem ps para fixao do conjunto. Seqncia bsica da montagem: Locao de compressor de ar: a locao ser feita conforme projeto, aplicando-se medidas de referncias corretas. Evitar-se- que o conjunto fique situado em locais confinados e com a ventilao de ar deficientes.
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Construo da base: ser dimensionada, levando-se em considerao os equipamentos (dimenses, foras livres, capacidade e as condies de solo). A base deve ser monoltica, executada em concreto e isolada do restante da construo ou estrutura, atravs de placas isolantes, lenis de borracha e outros, determinados pelo projeto, a fim de se evitar a transmisso de vibraes. Por ocasio da concretagem deixar-se-o espaos convenientemente posicionados, para a fixao futura dos chumbadores. Posicionamento, ajuste e fixao: o grupo compressor dever ser posicionado sobre a base recebendo nivelamento correto, o que ser conseguido atravs de ajuste da base. A fixao ser feita atravs de parafusos chumbadores que passando por furo existente na base metlica do compressor, tero suas porcas apertadas de modo a manter o grupo, na posio correta. Acabamento da base: sero executados os acabamentos necessrios atendendo-se para tanto, as recomendaes de projeto no que diz respeito a revestimento e outros detalhes. Instalao de tubulao e acessrios: uma vez fixado o compressor podemos praticar a instalao condutora de ar do compressor at o reservatrio de ar (no caso de grandes compressores) e esta ser interligada rede de distribuidora. Separados de condensador e pressostato: tais instalaes nada mais so do que simples tubulaes, devendo portanto, seguir bons e usuais procedimentos, ou seja, vedao adequada, alinhamentos bem executados, possibilidade de desmontagem, etc. Atividades complementares: lubrificao, regulagem da vlvula de segurana, regulagem do pressostato e vedaes; pintura de acabamento; teste de funcionamento. TANQUES Na instalao de tanques de alvenaria, ao, fibras ou outros materiais, devero ser obedecidas as prescries dos fabricantes, as especificaes so referidas neste volume. Sero instalados como segue: Locao: demarcar o local para funcionamento do tanque, atendendo as medidas de referncia indicada no projeto especfico. Construo da Base: em funes das dimenses do equipamento, do nmero e das posies dos ps de apoio, natureza do piso, capacidade do peso do tanque em funcionamento, existir um projeto especfico para a estrutura suporte do tanque, a qual normalmente, ser executada em concreto armado, devendo para tanto, serem atendidas as especificaes relativas a este tipo de servio. Sero executadas as canaletas ou outros sistemas qualquer para o escoamento das guas de descarga do tanque.
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Equipamentos Diversos: para fornecimento e instalao de equipamentos diversos devero ser atendidas as determinaes de projeto e especificaes anteriores no que couber, alm das que se segue: EXAUSTORES Com a finalidade de se obter uma boa ventilao nos depsitos de cilindros de cloro, salas de dosadores e salas de flutuadores, sero instalados exaustores. Devero ser instalados prximos do nvel do piso para as salas com cloro, e a meia altura ou prximo do teto para as salas com flor. Para instalao, devero ser respeitadas as recomendaes do fabricante. CILINDROS DE CLORO Devero ser tomados cuidados especiais na instalao dos cilindros, de modo a evitar quedas ou outros acidentes, que venham a danificar os mesmos. TABLADOS Os tablados sero executados de conformidade com a especificao no projeto no que diz respeito a caracterstica do material, dimenses, encaixe, posio e outros detalhes. Se de madeira, a mesma dever ser tal que proporcione durabilidade, resistncia e apresentao condizente com o fim a que se destina. Dever receber tratamento a leo de linhaa ou produto similar. Se metlicos, os mesmos recebero pintura anticorrosiva e sobre a mesma ser aplicada pintura de acabamento em cores indicadas pelo projeto ou FISCALIZAO. EQUIPAMENTOS DE LAVAGEM SUPERFICIAL Servem todas as prescries do item montagem ou tubulaes e ainda: Cuidados especiais devem ser tomados com os ngulos dos furos em relao ao plano, de modo a fornecer uniformidade de direo de fluxo durante o funcionamento. Para o sistema rotativo, o torniquete deve ser balanceado dinamicamente. CALHAS DE COLETAS Devero ser instaladas conforme projeto, respeitando as cotas previstas. VLVULAS As vlvulas sero aplicadas nos locais determinados pelo projeto, atendendo ao disposto para juntas de montagem e assentamento de tubos e conexes, no que couber. Devero ainda atender s especificaes dos fabricantes para os diferentes tipos.
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Sero alinhados rigorosamente, no devendo ocorrer deflexo nas juntas, principalmente no caso de peas flageladas. Ser observada a necessidade de se executar blocos de ancoragem, principalmente nos casos de redes de distribuio de gua. Atender-se- s determinaes de projeto, quanto as dimenses e posicionamento das caixas de protees (quando houver), de tal forma que permitam o seu perfeito manuseio. COMPORTAS A instalao de comportas tem seu incio j no ato da conformao da estrutura, sendo considerada por ocasio do clculo estrutural e, principalmente, prevendo-se espaos livres disponveis, para sua instalao. A instalao propriamente dita segue o seguinte roteiro: Providncias preliminares: no ato de concretagem, deixar espaos livres tais, que possibilitem a sua instalao. Tais vazios devem ser necessrios e suficientes para os acertos da instalao. Se possvel, deixar os chumbadores j fixados estrutura. Locao: tomando-se como referncia a estrutura, marcar as medidas corretas para o posicionamento. Colocao da Comporta: tendo-se a posio desejada, deve-se pr a comporta no lugar e dar a mesma um posicionamento correto. Estabelecer e verificar a verticalidade, alinhamento das guias e fuso do comando, alm do telar sem empenamento. Fixao: A fixao far-se- atravs de chumbadores colocados previamente por ocasio da fixao, de modo a permitir o perfeito das comportas. Acabamento da estrutura: como fase subsequente, far-se- o acabamento da estrutura, na regio afetada pela instalao.
Atividades Complementares: Faa-se o encaixe, se necessrio, da comporta no telar, estabelease e verifique-se o encaixe, ajuste-se o grau de movimento da comporta e lubrifiquem-se as guias e hastes de comando. Teste: testar o funcionamento da mesma quanto ao movimento e estanqueidade. ADUFAS A instalao de adufas de parede e de fundo, segue o mesmo roteiro de instalao das comportas. Acrescente-se que as mesmas sero instaladas em conjunto, com um toco de tubo ou curva de ferro fundido em cuja boca contgua adufa, est posicionando o anel de vedao. Ficam os posicionamentos de ambos, necessariamente referidos entre si e executados com correo. Observar-se- concentricidade, alm dos demais aspectos citados para as comportas.
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Embora os pedestais de manobra, sejam quanto a forma de acionamento, bem variados, possuem no entanto, uma conformao fsica de pedestal propriamente dito muito semelhantes, indiferente do tipo, marca ou procedncia. Para sua instalao proceder-se- como segue: Providncias Preliminares: no ato de conformao da estrutura resistente ou sua concretagem, colocar chumbadores ou tarugos de madeira para receb-los posteriormente e deixar passar a haste de comando, convenientemente locada. Colocao do pedestal: tendo-se a posio desejada, deve-se o pedestal no lugar e dar ao mesmo um posicionamento correto, estabelecendo-se e verificando-se e verificando-se nivelamento da base de apoio, verticalidade, alinhamento correto referido ao equipamento que ser por ele acionado e acertos de altura para acoplamento perfeito, da haste de comando ao equipamento a ser acionado. Observao: em se tratando de haste de comando cujo comprimento exceda a 3 m, usar-se-o mancais de guias intermedirios aos quais sero aplicados os princpios de posicionamento correto. Em se tratando de haste de prolongamento, com responsabilidade de se estabelecer alinhamento coincidente entre o pedestal e o equipamento por ele comandado, deve-se utilizar a haste de prolongamento articulada atravs de juntas universais ou outros sistemas quaisquer, para que a montagem seja criteriosa e o ajuste da haste de prolongamento seja tal, que no provoque tenses sobre e atravs da mesma aos equipamentos. Fixao: Seguem-se ento os trabalhos para manter o posicionamento e fixar-se atravs de parafusos chumbadores o pedestal a estrutura. Determina-se que os parafusos chumbadores e as porcas recebam uma proteo qumica antiferruginosa para evitar a oxidao, de modo a serem mantidas as possibilidades de eventuais retiradas das mesmas sem maiores problemas, quando isto se fizer necessrio. Aps proceder a lubrificao necessria do pedestal, haste e mancais intermedirios, verifica-se o funcionamento e pratiquem-se ajustes complementares (se necessrios). Acabamentos da estrutura: ser executado o acabamento conveniente na regio adjacente o pedestal. Atividades complementares: a haste de comando do equipamento ser acoplado atravs das respectivas luvas. Teste de funcionamento: sero executados testes de funcionamento, quanto a movimentos, esforos, grau de liberdade etc.
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Ser executada em toda a rea destinada implantao do sistema, ultrapassando, pelo menos, 30,0 metros os limites dos diques externos. Antes de ser iniciada a escavao ou o aterro, toda rea dever ser limpa, removendo-se totalmente a vegetao (inclusive razes), detritos e a terra orgnica at expor-se completamente o material indicado. O terreno dever ser preparado para a drenagem das guas pluviais durante a construo. Havendo minas dever-se- providenciar a sua drenagem ou o seu afogamento sob filtro, areia ou cascalho convenientemente estudados e aprovados pela fiscalizao. LOCAO E NIVELAMENTO Estes servios sero iniciados logo aps a limpeza da rea devendo-se lanar uma rede de marcos de concreto em pontos que definam a locao planimtrica geral. Aps a implantao de um marco definitivo, o RN geral a obedecer far-se- o transporte de cotas para todos os marcos implantados. Todo o servio topogrfico dever ser executado com o auxlio de instrumentos de preciso, havendo necessidade de acompanhamento dos trabalhos durante a movimentao de terras, visando obedecer a cota do fundo de cada lagoa. MOVIMENTO DE TERRA Consideraes Gerais Inicialmente, consistir esta etapa dos trabalhos, na regularizao da rea para obteno da cota do fundo da lagoa projetada. Proceder-se- ento, execuo dos diques, que sero construdos com material argilososilicoso, com satisfatrias caractersticas quanto a coeso, atrito interno e impermeabilidade. A compactao ser realizada por meio de rolo compressor ou p de carneiro. O primeiro dever proporcionar compresso no inferior a 2000 quilos por metro linear de roda e o segundo, 20 km. O compressor ou p de carneiro dever passar oito (8) a dez (10) vezes sobre a mesma rea do macio, para camada de aterro. Os taludes externos dos diques, bem como, quando possvel, os taludes internos acima da placa de proteo, sero protegidos por meio de plantio de grama resistente, escolhida na regio. Os taludes internos recebero uma placa de proteo com dois (2) metros de largura, Seu posicionamento indicado no desenho. O coroamento do dique receber uma camada de dez (10) centmetros de solo bastante arenoso ou piarra.
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Na escavao do solo dever-se- aplicar equipamento adequado ao tipo da obra, natureza do terreno e velocidade da construo. O material escavado dever ser selecionado para uso em aterro compactado ou levado a bota-fora das especificaes para compactao. O corte de desmonte do solo dever ser programado de modo que haja coordenao entre esse servio e a construo aterro compactado. Dever-se- facilitar sempre a drenagem da rea em corte, bem como conduzir este de modo a evitar deslizamento de volume que afetam o equilbrio dos taludes e a sua adequao ao projeto. Caso se verifique instabilidade de taludes por variao de umidade, textura coeso do solo em relao ao previsto no projeto, dever-se- propor FISCALIZAO a reviso da inclinao dos taludes para evitar-se deslizamento. Dever-se- verificar constantemente o grau de umidade do solo escavado com o fim de adequar o seu uso no aterro compactado. Dever-se- proteger a rea de emprstimo do solo compactvel das guas pluviais superficiais com o fim de evitar o carregamento de detritos e solos vegetais ou imprestveis. Aterros Compactados Toda a construo do aterro seja de leitos, seja de diques, dever reger-se pelas normas da Mecnica dos Solos. E de acordo com as determinaes da FISCALIZAO, adotando-se, em princpios, para construes sem grande responsabilidade, espessuras mximas de 20 cm para solos finos compactados com rolo liso e 10 cm para quando se procede compactao manual. A FISCALIZAO dever manifestar-se antes e depois da compactao de cada lanada com o fim de controlar os parmetros fixados para o melhor resultado da compactao, isto , umidade, espessura da camada e grau de compactao obtido. Caso o teste demonstre a necessidade deverse- expor a camada irrigao ou secagem para correo da umidade. Uma vez aceita uma camada compacta, est dever sempre ser escarificada antes do lanamento da seguinte. Havendo a necessidade de permanecer a superfcie compactada por longo tempo exposta ao sol intenso, a mesma dever ser protegida contra a formao de rachaduras por ressecamento. As camadas devero ser lanadas em fixas longitudinais contra as linhas de fluxo de gua infiltrada em trabalho e paralelamente s curvas de nvel. As pistas para o movimento do equipamento devero ser essencialmente no sentido longitudinal e deslocadas sistematicamente de modo a evitar a laminao por super-compactao.
CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004
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A superfcie compactada dever ter inclinao at mximo de 8% para facilitar a sua drenagem, procurando mant-la na faixa de 2 a 5%. Antes de qualquer paralisao ou na incidncia de chuva, a superfcie dever ser deixada compactada e analisada com rolo. O planejamento da construo dever ser de forma a garantir-se um macio compacto coeso, contnuo, estritamente uniforme e isotrpico, livre de defeitos ou impurezas que levem formao do pinping, infiltraes perigosas, drenos, rachaduras e laminaes. Quando se der a necessidade de levar a construo do macio compactado em partes, a superfcie de emenda de uma parte do mesmo outra dever ser planejada para dificultar o caminhamento das infiltraes, aumentando o percurso destas; para dar maior resistncia ao macio; facilitar a construo; tambm dever-se- preparar a superfcie suportante, escarificando-a e irrigando-a de modo a garantir o perfeito ligamento das partes. Os parmetros de compactao devero estar dentro do fixado em projeto e das determinaes da FISCALIZAO, estando, na maioria dos casos, para os solos mdios mais empregados a umidade 1% abaixo da umidade tima, com faixa de tolerncia de 2% abaixo e 1% abaixo da umidade o grau de compactao, numa mdia superior a 98 % do Proctor simples e um desvio padro inferior a 3% (tendo-se o cuidado de evitar sempre a laminao por nmero excessivo de passadas do rolo). Quando nos casos de construo sem grande responsabilidade, no se tem fixados previamente, por ensaios do laboratrio os parmetros de compactao para obteno do grau de compactao desejvel, isto , umidade tima e seus desvios tolerveis e nmero de passadas de rolo, os mesmos podero ser determinados no local de camadas - piloto fixando-os arbitrariamente, de acordo com a experincia do ENGENHEIRO FISCAL e alterando-as at chegar ao resultado desejado. Sugere-se, para o caso de solos compactveis com raio p-de-carneiro entre 9 e 12 passadas iniciais. Os ensaios de verificao de grau de compactao, bem como outros ensaios especiais in-situ devero ser rigorosamente amarrados s suas respectivas cotas levantadas concomitantemente. Na coleta de amostras do macio compactado para eventuais ensaios de resistncia e permeabilidade em laboratrio, dever-se- observar as normas fixadas pela Mecnica dos Solos para tal, bem como reparar cuidadosamente a parte do macio danificado no seu corte. Nos casos de macios compactados no homogneos ou em que esto previstos cortinas e filtros, dever-se- impedir toda a possibilidade de invaso de outros materiais que venham a dificultar o funcionamento dessas partes essenciais posteriormente. Os pontos de contato entre o macio compactado e as superfcies de construes de outros materiais (como alvenarias, concreto e tubulaes) devero ser levados em especial ateno para evitar-se possveis enfraquecimentos localizados bem como pinping.
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Aps a construo, as superfcies expostas do macio, devero receber imediatamente o material especificado para a sua proteo, tais como grama, rip-rap, empedregulhamento ou tratamento superficial de pinturas protetoras contra a eroso e calhas de conduo de guas pluviais. Enrocamentos, Cortinas e Filtros A construo de macios compactados com pedra ou cascalho, cortinas, filtros internos ao macio ou de proteo da saia do mesmo, dever seguir as normas de Mecnica dos Solos para tais casos e as determinaes da FISCALIZAO. Antes do lanamento das primeiras camadas de pedra, cascalho, ou areia, o leito ou a superfcie de compactado devero ser convenientemente preparadas, eliminando-se todo material indesejvel. A construo dessas partes essenciais do macio compactado dever ser planejada em harmonia com o restante do mesmo. Devero ser efetuados os ensaios especiais com esses materiais, para os fins desejados em projeto, que a Fiscalizao determinar, tais como densidade dos macios compactados de pedra, cascalho ou areia, permeabilidade dos materiais filtrantes ou da vedao (nos casos de cortinas argilosas), devendo-se aceitar ou recusar as camadas de acordo com os resultados obtidos. Todo o material que a FISCALIZAO julgar fora das especificaes especficas de cada caso dever ser resultado. As sobras de materiais junto saia do macio compactado devero ser afastadas antes do lanamento da perda, cascalho, areia ou outro material especfico de cada caso.
a) transporte e manuseio das peas; b) locao dos trilhos nas vigas de rolamento; c) quebra do concreto das vigas para chumbamento dos trilhos;
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d) verificao antes da fixao dos trilhos, dos alinhamentos longitudinais e da distncia e) nivelamento dos trilhos atravs de calos, cunhas e parafusos; f) chumbamento dos trilhos; g) acabamento civil das vigas de rolamento h) montagem da ponte; i) Flushing dos redutores de querosene ou usando o prprio leo de lubrificao indicado pelo
fabricante; j) verificao do nvel de leo dos redutores, completando-o se necessrio; l) verificao da lubrificao dos cabos de trao, bem como de todos os pontos de lubrificao a graxa; m) acionamento dos motores e acerto do sentido de rotao do sistema; n) o deslocamento manual da ponte em toda a extenso do trilho para verificar a correta instalao dos trilhos quanto ao alinhamento e nivelamento, pois a ponte dever correr livremente e parar em qualquer ponto sem deslocar, quando desligada, tanto vazio como em carga; efetuar os ajustes, se necessrio; o) teste, em vazio, dos movimentos da ponte e do guincho de elevao, efetuando os ajustes necessrios; p) teste da ponte com a carga nominal, variando a sobrecarga de at 50% e verificando se as flechas obtidas esto dentro das faixas aceitveis.
SERVIOS ESPECIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 18.1 16.15.1 16.15.2 16.15.3 16.15.4 16.15.5 16.15.6 16.15.7 16.15.8 16.15.9 16.15.10 16.15.11 16.15.12 16.15.13 16.15.14 16.15.15 COD SERVIO MONTAGEM MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, RESERV. APOIADO CAP DE 100,01a 300 M3 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, RESERV. APOIADO CAP DE 300,01 a 600 M3 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS RESEV.ELEVADO CAP. AT 50M3 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, RESERV. ELEVADO CAP DE50,01 a 100 M3 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, RESERV. ELEVADO CAP DE 100,01 a 300M3 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, RESERV. ELEVADO CAP DE 300,01 a 600M3 MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, ELEVATRIA CAP AT 5 l/s MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, ELEVATRIA C/ VAZO DE 5,01 a 10 l/s MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, ELEVATRIA C/ VAZO DE 10,01 a 20 l/s MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, ELEVATRIA C/ VAZO DE 20,01 a 40 l/s MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, ELEVATRIA C/ VAZO DE 40,01 a 60 l/s DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 18 PG 1/2
CRITRIOS DE MEDIO
C3491 C3492 C3512 C3493 C3494 C3495 C3496 C3497 C3498 C3499 C3500 C3501 C3502 C3503 C3490
Fornecimento de mo-de-obra e equipamentos Por preo global executado global necessrios para execuo dos servios, incluindo alinhamento, nivelamento, limpeza, teste e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente.
SERVIOS ESPECIAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 16.15.16 16.15.17 16.15.18 16.15.19 16.15.20 16.15.21 16.15.22 16.15.23 COD C3461 C3462 C3471 C3472 C3473 C3523 C3524 C3525 SERVIO MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, ELEVATRIA C/ VAZO DE 60,01 a 90 l/s MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E EQUIPS DE TRATAMENTO, CASA DE OPERAO MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS DA ETE -REATOR E INST. HIDRULICAS MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS, RESERV. APOIADO CAP AT 100 M3 MONTAGEM DE TUBOS,CONEXES E PS ESPECIAIS, AERADOR BANDEJA DESMONTAGEM DE TUBOS, CONEXES E PS ESPECIAIS, RESERVATRIO ELEVADO MONTAGEM BARRILETE FILTRO FIBRA, KIT'S, PS VAZO AT 50 m3/h MONTAGEM BARRILETE FILTRO FIBRA, KIT'S, PS VAZO 50,01 a 95 m3/h MONTAGEM BARRILETE FILTRO FIBRA, KIT'S, PS VAZO 95,01 a 230 m3/h FORNECIMENTO E MONTAGEM DE PLACA DE FIBRA DE 2,50mX1,20m, ESP. 3mm P/ FLOCULADOR RECUPERAO DE PLACAS DE CONCRETO DOS FLOCULADORES MONTAGEM DE TUBOS, CONEXES, E PEAS ESPECIAIS EM FLOCULADOR/DECANTADOR DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 18 PG 2/2
CRITRIOS DE MEDIO
GRUPO 19 PG 1
GRUPO 19 PG 2
Este grupo tem por finalidade estabelecer parmetros bsicos para execuo de servios operacionais, tais como: Instalao e substituio de hidrmetro, Corte e supresso de ligao, Retirada de vazamento em rede e ligao dgua, Injetamento em tubulao, Manuteno em rede de esgoto, Recuperao de tubulao e Servios Comerciais.
SERVIOS OPERACIONAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 19.1 17.2.3 17.2.4 17.2.5 17.2.6 17.2.7 17.2.8 17.2.9 17.2.10 17.2.11 17.2.12 17.2.13 17.2.14 17.2.15 17.2.16 17.2.17 17.2.18 COD SERVIO CORTE E SUPRESSO DE LIGAO RELIGAO COM MATERIAL CORTE OU RELIGAO DE GUA NO MEIO FIO ATE 1"(INTERIOR) CORTE OU RELIGAO DE GUA NO MEIO FIO ATE 1"(CAPITAL) CORTE OU RELIGAO DE AGUA NO FERRULE(PAV. EM ASFALTO) CORTE OU RELIGAO DE GUA NO FERRULE(PAV. EM P.TOSCA) SUPRESSO DE LIGAO PREDIAL D'AGUA S/ PAVIMENTO SUPRESSO DE LIGAO PREDIAL D'AGUA C/ PAVIMENTO P.TOSCA OU PARALELO SUPRESSO DE LIGAO PREDIAL D'AGUA C/ PAVIMENTO EM ASFALTO ADICIONAL DE SUPRESSO EM CORREDOR DE ATIVIDADE VISITA AO LOCAL SUPRESSO (PAGAR SE HOUVER QUITAO APS VISITA) VISITA AO LOCAL LIGAO C/POSTERIOR QUITAO DEBITO TRANSFERNCIA DE LIGAO EM REDE REMANEJADA CORTE SIMPLES E EXECUO RELIGAO C/ FORNECIMENTO MATERIAL CORTE AGRAVADO E EXECUO DA LIGAO C/ FORNECIMENTO MATERIAL CORTE SIMPLES E EXECUO DA DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 19 PG 1/6
CRITRIOS DE MEDIO
C0935 C0934 C0933 C0931 C0932 C2966 C2965 C2964 C0031 C2986 C2985 C2979 C3429 C3430 C3431 C3432
Fornecimento de material e mo-de-obra Por unidade efetivamente executada necessrios para execuo dos servios, incluindo unidade demolio e recuperao de pavimento, teste de estanqueidade e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente.
SERVIOS OPERACIONAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO SUPRESSO SEM PAVIMENTO CORTE SIMPLES E EXECUO DA SUPRESSO C/ PAV. EM ASFALTO RETIRADA DE VAZAMENTO EM REDE E LIGAES DGUA/OUTROS EM LIGAO, RUA SEM PAVIMENTAO EM LIGAO, RUA COM PAVIMENTAO EM PEDRA TOSCA OU PARALELO DE VAZAMENTO EM LIGAO, RUA COM PAVIMENTAO EM ASFALTO EM LIGAO, NA CALADA SEM PAVIMENTAO EM LIGAO, NA CALADA, QUALQUER TIPO DE PAVIMENTAO NO CAVALETE EM REDE DE PVC ATE DN 100mm, S/PAVIMENTO EM REDE DE PVC/DEFoFo DN 150 a 250mm, SEM PAVIMENTO EM REDE DE CA/FoFo ATE DN 100mm, SEM PAVIMENTO EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm, S/ PAVIMENTO EM REDE DE FoFo DN 300mm, S/ PAVIMENTO EM REDE DE PVC ATE DN 100mm, PAVIMENTO EM P. TOSCA EM REDE DE PVC/DEFoFo DN 150 a 250mm, PAVIMENTO EM P. TOSCA EM REDE DE CA/FoFo ATE DN 100mm, DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 19 PG 2/6
CRITRIOS DE MEDIO
19.2 17.3.1 17.3.2 17.3.3 17.3.4 17.3.5 17.3.6 17.3.7 17.3.8 17.3.9 17.3.10 17.3.11 17.3.12 17.3.13 17.3.14 17.3.15 C2741 C2740 C2715 C2738 C2739 C2890 C2753 C2756 C2744 C2747 C2750 C2752 C2755 C2743 C2746
Fornecimento de mo-de-obra e equipamentos Por unidade efetivamente executada necessrios para execuo dos servios, incluindo, unidade teste de estanqueidade e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente.
SERVIOS OPERACIONAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 19 PG 3/6
CRITRIOS DE MEDIO
17.3.16 17.3.17 17.3.18 17.3.19 17.3.20 17.3.21 17.3.23 17.3.24 17.3.25 17.3.26
C2749 C2751 C2754 C2742 C2745 C2748 C0810 C0811 C0812 C3423
C2719
PAVIMENTO EM P. TOSCA EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm, PAVIMENTO EM P. TOSCA EM REDE DE FoFo DN 300mm, PAVIMENTO EM P. TOSCA EM REDE DE PVC ATE DN 100mm, PAVIMENTO EM ASFALTO EM REDE DE PVC/DEFoFo DN 150 a 250mm EM REDE DE CA/FoFo ATE DN 100mm, PAVIMENTO EM ASFALTO EM REDE DE CA/FoFo DN 150 a 250mm, PAVIMENTO EM ASFALTO EM REDE DE FoFo DN 300mm, PAVIMENTO EM ASFALTO COLOCAO DE REGISTRO EM REDE EM OPERAO DN 50 a 100 COLOCAO DE REGISTRO EM REDE EM OPERAO DN 150 a 200 COLOCAO DE REGISTRO EM REDE EM OPERAO DN 250 a 300 EM REDE DE CA/FoFo DN 150 A 250MM, PAVIMENTO EM ASFALTO DESOBSTRUO DE REDE EM TUBO Fornecimento de material e mo-de-obra necessrio FoFo ATE 75mm COM VARETAS para execuo dos servios, incluindo, manobra, esgotamento, teste de estanqueidade e transporte. INJETAMENTO EM TUBO EXISTENTE PVC ATE 100mm Fornecimento de mo-de-obra necessrio para INCL. DESLOCAMENTO execuo dos servios, incluindo, corte, EM TUBO EXISTENTE PVC esgotamento, demolio e recuperao de 100<DN<=200mm INCL. pavimento qualquer tipo, teste de estanqueidade e DESLOCAMENT0 transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de
SERVIOS OPERACIONAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO EM TUBO EXISTENTE DE PVC DN>200mm INCL. DESLOCAMENTO EM TUBO EXISTENTE FoFo ATE DN 200mm INCL. DESLOCAMENTO EM TUBO EXISTENTE FoFo 200<DN<=300mm INCL. DESLOCAMETO EM TUBO EXISTENTE FoFo 300<DN<=500mm INCL. DESLOCAMENTO MANUTENO EM REDE DE ESGOTO BY-PASS EM REDE DE ESGOTO SONDAGEM E INSPEO EM POO DE VISITA TAMPONAMENTO PROVISRIO DE POO DE VISITA EXECUO DE CALHA EM CONCRETO NO POO DE VISITA DESOBSTRUO EM REDE ENTRE PV's DN ATE 200mm, C/EQUIP.A JATO DESOBSTRUO EM REDE ENTRE PV's DN 200 a 400mm, C/EQUIP. A JATO DESOBSTRUO E LIMPEZA DE REDE ENTRE PV's DN ATE 200 C/VARETA DESOBSTRUO E LIMPEZA DE REDE ENTRE PV's DN 200 a 400 C/VARETA DESOBSTRUO EM LIGAO DE ESGOTO DN 100 C/LIMPEZA DA CAIXA DESOBSTRUO EM LIGAO DE ESGOTO DN>100 C/LIMPEZA DA CAIXA NIVELAMENTO DE TAMPO EM POO DE VISITA NIVELAMENTO DE TAMPO DO DESCRIO DO SERVIO remunerao o preo correspondente.
REV 3
GRUPO 19 PG 4/6
CRITRIOS DE MEDIO
19.4 17.5.1 17.5.2 17.5.3 17.5.4 17.5.16 17.5.17 17.5.18 17.5.19 17.5.20 17.5.21 17.5.5 17.5.6
C0514 C2951 C2977 C2817 C2725 C2724 C2721 C2720 C2722 C2723 C2889 C2888
Fornecimento de mo-de-obra e equipamento Por unidade efetivamente executada necessrio para execuo dos servios. unidade. 1) Caso seja necessrio colocar mais uma bomba para o by-pass, a Segunda ser remunerada pelo preo da hora correspondente. 2) A quantidade de horas a serem utilizadas ser determinada antes do incio dos servios.
Fornecimento de mo-de-obra necessrio para Por unidade efetivamente executada execuo dos servios, incluindo, sinalizao, unidade alvenaria e argamassa trao 1:3, concreto,
SERVIOS OPERACIONAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO TIL/TERMINAL DE LIMPEZA 17.5.7 17.5.8 17.5.9 C0813 C2934 C0231 COLOCAO DE TAMPA EM CAIXA DE INSPEO RECUPERAO DE CAIXA DE INSPEO ASSENTAMENTO DE TAMPO FoFo PARA POO DE VISITA DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 19 PG 5/6
CRITRIOS DE MEDIO
demolio e recuperao de pavimento qualquer tipo e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. Fornecimento de mo-de-obra necessrio para Por unidade efetivamente executada execuo dos servios, incluindo transporte. unidade Fornecimento de material e mo-de-obra necessrio para execuo dos servios, incluindo, alvenaria e argamassa trao 1:3, revestimento e transporte. Fornecimento de material e mo-de-obra necessrio para execuo dos servios, incluindo, argamassa de chumbamento trao 1:3, e transporte. Por unidade efetivamente executada unidade Por unidade efetivamente executada unidade. 1) Este servio no ser remunerado quando for construo de um novo PV.
LIMPEZA DE PV PROF. AT 2.00m C/EQUIPAMENTO A VCUO LIMPEZA EM PV PROF. 2,01 a 3,00m C/EQUIPAMENTO A VACUO LIMPEZA DE PV PROF. MAIOR QUE 3.00m C/EQUIPAMENTO A VCUO LIMPEZA DE PV's PROF. ATE 2,00m, MANUAL LIMPEZA DE PV's PROF. ENTRE 2.00 A 3.00m, MANUAL LIMPEZA DE PV's PROF. MAIOR QUE 3.00m, MANUAL COLOCAO E CHUMBAMENTO LAJE EXCENTRICA E TAMPO EM PV COLOCAO E CHUMBAMENTO LAJE EXCENT., CHAMINE E TAMPO EM PV COLOCAO TUBO CONCRETO PB
Fornecimento de mo-de-obra necessrio para Por unidade efetivamente executada execuo dos servios. Aplica-se, conforme o tipo, unidade. para efeito de remunerao o preo correspondente. 1) Os equipamentos, quando fornecidos pela contatada, sero remunerados pelos preos praticados pela CAGECE.
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrio Por unidade efetivamente executada para execuo dos servios, incluindo argamassa de unidade. rejuntamento trao 1:3, transporte do suprimento at o local de trabalho. 1) Os pr-moldados, quando fornecidos pela Contratada, os preos sero os
SERVIOS OPERACIONAIS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA COD SERVIO D=1000 EM PV C/REJUNT./TRANSPORTE COLOCAO TUBO CONCRETO PB D= 600 EM PV C/REJUNT./TRANSPORTE CHUMBAMENTO TUBULAO NO POO VISITA (BLOCO DE CONCRETO) DESCRIO DO SERVIO
REV 3
GRUPO 19 PG 6/6
17.5.25 17.5.27
C0816 C0795
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrio Por unidade efetivamente executada para execuo dos servios, incluindo chumbamento unidade. em concreto simples consumo 210kg/m, teste de estanqueidade e transporte. 1) Este servio s ser remunerado quando for injetamento em PV existente. Fornecimento de mo-de-obra e equipamento necessrio para execuo dos servios, incluindo transporte a rea de suprimento da CAGECE. Fornecimento de mo-de-obra e equipamento necessrio para execuo dos servios. Por unidade efetivamente executada unidade Por unidade efetivamente executada unidade. 1) O servio considerado como unidade porque a limpeza realizado entre dois PVs. 2) Quando os equipamentos caminho a jato e caminho a vcuo forem fornecidos pela Contratada os preos sero os praticados pela CAGECE.
17.5.26
C2943
17.5.28
C2988
GRUPO 20 PG 1
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 LEVANTAMENTOS PRELIMINARES ..................................................................... 2 POOS MISTOS NO AQUFERO CRISTALINO ..................................................... 3 POOS EM AQUFEROS SEDIMENTARES ........................................................... 3 TESTE DE BOMBEAMENTO ................................................................................... 5 ACABAMENTO.......................................................................................................... 5 FORNECIMENTO E INSTALAO DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO........ 6 AVALIAO E/OU RECUPERAO DE POOS EXISTENTES...................... 10 EQUIPAMENTOS NECESSRIOS ......................................................................... 11 RELATRIO TECNICO ........................................................................................... 11 REGULAMENTAO DE PREOS ..................................................................................... 12
GRUPO 20 PG 2
CONSIDERAES ESPECFICAS
LEVANTAMENTOS PRELIMINARES Os estudos devero concentrar-se na zona urbana, afastando-se no mximo 1 Km alm dessa rea. No caso de existir tubulao adutora, e havendo condies tcnicas, poder ser utilizada a faixa de domnio da adutora, independente de sua extenso. Esta medida visa, facilitar a instalao dos poos a serem perfurados e sua interligao aos sistemas existentes. A CONTRATADA dever elaborar os estudos geolgicos, hidrogeolgicos e geofsicos adequados, para caracterizar o potencial de captao de guas subterrneas em cada uma das localidades indicadas pela CONTRATANTE e definir ao menos 2 pontos para a escolha dos locais de perfurao. A metodologia requerida para a prospeco geofsica compreender as seguintes etapas: Levantamento de dados bibliogrficos da rea a ser pesquisada tais como: mapas, cadastro de poos (a ser fornecido), associando-os s estruturas identificadas para definir as reas mais promissoras. Utilizao (interpretao) de fotografias areas (em escalas disponveis). Uso de equipamento GPS para locao em campo das estruturas geolgicas, poos existentes e pontos a serem prospectados; Anlise tectnico/estrutural e geologia/hidrogeologia da rea; Levantamento geofsico de detalhamento, empregando-se os mtodos de eltricos e eletromagnticos, para identificao da presena e definio da localizao das estruturas, eventualmente presentes no campo, obedecendo as seguintes especificaes:
Os perfis VLF, EM-34 e os caminhamentos eltricos devero ser executados transversalmene s estruturas identificadas atravs da fotointerpretao. Sero executados no mnimo, dois (02) perfis VLF para a identificao das estruturas. Nos levantamentos de eletroresistividade sero realizados caminhamentos com abertura de AB suficientes para a investigao das rochas cristalinas em duas profundidades diferentes, de forma a melhor caracterizar as estruturas.
POOS ESPECIFICAES
REV 3
GRUPO 20 PG 3
Anlise e interpretao integrada dos dados obtidos, determinando os pontos mais favorveis para a perfurao, materializados no campo atravs de piquetes devidamente numerados e com a obteno de suas coordenadas atravs de GPS; A CONTRATADA dever apresentar relatrios tcnicos dos estudos geolgicos, hidrogeolgicos e geofsicos por municpio e localidade, antes da perfurao dos poos, indicando e justificando claramente os locais escolhidos para perfurao dos poos e seu respectivo projeto construtivo em conformidade com as diretrizes aqui estabelecidas. POOS MISTOS NO AQUFERO CRISTALINO A profundidade total mdia estimada para os poos do Aqfero Cristalino de 80 m. Nos locais a serem escolhidos, em que no estejam presentes estruturas claramente favorveis captao de gua da rocha cristalina, podero ser buscados locais alternativos onde as espessuras de sedimentos e de rocha alterada seja compatvel com o seu aproveitamento complementar. A poro superior de sedimentos e rocha alterada dever ser perfurada pelo mtodo de roto percusso a ar comprimido em dimetro de 8, penetrando-se 2 metros em rocha no decomposta. Caso a espessura encontrada e a natureza dos materiais perfurados indiquem a possibilidade de produo de gua nesse intervalo, dever se proceder o seu alargamento pelo mtodo rotativo com dimetro de 12 e a completao com tubos e filtros de PVC aditivado, rgido, nervurado, standard, dimetro de 6. Para continuao da perfurao pelo mtodo rotopercussivo, dever ser utilizada como proteo do revestimento, uma sapata de tubo de ao galvanizado de 1,5 m de comprimento, dimetro de 6. A perfurao em rocha no decomposta prosseguir, pelo sistema de roto percusso a ar comprimido com uso de agentes espumantes at a profundidade de 80 metros ou at atingir intervalos de rocha fraturada, em dimetro de 6. Concluda a perfurao dever ser iniciada a operao de limpeza pelo mtodo air lift at que se obtenha a produo de gua limpa, isenta de resduos da perfurao. POOS EM AQUFEROS SEDIMENTARES A profundidade total mdia estimada para os poos nos aqferos sedimentares de 150 m, podendo atingir o mximo de 200m. O dimetro final de perfurao dever ser de: 14 para poos revestidos em 8. 12 para poos revestidos em 6. A perfurao em rocha sedimentar ser executada pelo mtodo rotativo com circulao direta do fluido de perfurao e/ou roto pneumtico a ar comprimido.
POOS ESPECIFICAES
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Para circulao do fluido de perfurao, devero ser construdos 2 tanques com volumes compatveis com as caractersticas geomtricas do furo para suco e decantao e mais 2 tanques menores para amortecimento e deposio de slidos. Na perfurao ser utilizado fluido a base gua, com viscosificante de polmero no txico, com controle dos seguintes parmetros: Viscosidade: 38-45 MASH Densidade: 1,08 g/cm3 Teor de areia: menor que 3% pH: 8-9 A amostragem de calha dever ser feita a cada metro perfurado, acondicionando-se em caixa de madeira com 150 divises para serem descritas pelo gelogo ou engenheiro de minas responsvel pelos servios e posteriormente acondicionados em sacos plsticos etiquetados, que ficaro disposio da CONTRATANTE para anlise posterior. Simultaneamente devero ser registrados eventuais intervalos de zonas fraturadas produtoras de gua (entradas dgua), bem com o tempo de penetrao para cada metro perfurado. Na completao dos poos, sero utilizados tubos de PVC rgido, aditivado, nervurado, standard de 8 ou 6, filtros de PVC aditivado, standard de 8 ou 6 com ranhura compatvel com a formao geolgica. A cada 15 metros devero ser utilizados centralizadores de ao, tipo cesta. Nos poos a serem completados com profundidade superior a 150 m e com revestimento com dimetro de 8, os tubos, filtros e conexes devero ser do tipo reforado. A operao de completao somente dever ser executada na presena de representante da CONTRATANTE. O pr-filtro ser do tipo prola ou similar, constitudo de cascalho essencialmente quartzoso, com gros arredondados e selecionados na faixa granulomtrica compatvel com a formao geolgica e filtro. A colocao do pr-filtro dever ser feita atravs de injeo com gua, numa operao contnua, de forma a preencher totalmente o espao anular entre a parede do furo e a tubulao de revestimento, at aproximadamente 5,0 metros abaixo do nvel do terreno. A operao de limpeza e desenvolvimento do poo dever ser iniciada logo aps a concluso da injeo do pr-filtro com o bombeamento pelo mtodo de air lift, alternando-se com a reverso do fluxo de ar, para permitir a injeo nos filtros, com a boca do poo fechada. O poo ser considerado desenvolvido quando verificada a limpidez da gua imediatamente aps uma descarga antecedida de reverso. Havendo necessidade o poo poder ser submetido operao de pistoneamento em sentido descendente e posteriormente bombeado novamente com ar comprimido, at que se obtenha a produo de gua limpa, isenta de resduos do fludo de perfurao e atendendo o item 3.3.12.
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TESTE DE BOMBEAMENTO
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Para poos em regies sedimentares ser realizado um teste de bombeamento em 3 etapas com 06 horas de durao para as duas primeiras etapas e 24 horas para a ltima, em tempos definidos na ficha de teste padro da CONTRATANTE. Simultaneamente ser verificada a vazo, extrada atravs de macro medidor de vazo digital, que ser fornecido pela CONTRATADA, de acordo com as especificaes da CONTRATANTE. Ao final de cada etapa de bombeamento dever ser anotada a recuperao do nvel dgua em tempos definidos na ficha de teste padro, at se obter a sua completa recuperao. Em rocha cristalina o teste ser realizado em duas etapas, sendo a primeira etapa com a vazo mxima medida em calha durante a perfurao, no havendo definio de um tempo pr-determinado para o bombeamento. A segunda etapa ser de, no mnimo 12 horas e o nvel dinmico dever atingir a fenda produtora mais profunda do poo (FMP). A partir do momento em que o ND atingir a FMP, dever ser mantido o bombeamento por um perodo adicional de pelo menos duas horas. Ao final de cada etapa ser anotada a recuperao do nvel dgua em tempos definidos na ficha de teste padro, at se obter a sua completa recuperao. No final do teste de bombeamento devero ser coletadas amostras de gua, uma em recipiente esterilizado de 1 litro para anlise fsico-qumica e outra amostra eventual em recipiente de 300ml esterilizado, para anlise bacteriolgica. As amostras devero ser imediatamente refrigeradas e enviadas ao laboratrio indicado pela CONTRATANTE. ACABAMENTO A desinfeco do poo dever ser feita com aplicao de choque de hipoclorito de sdio ou de clcio, com soluo com cerca de 200 ppm de Cl livre. Logo aps a desinfeco o poo dever ser lacrado, assim permanecendo aps a remoo dos equipamentos da CONTRATADA. Para apoio do equipamento de bombeamento e proteo do revestimento de PVC dever ser instalada em cada poo uma proteo de boca de poo com tubo de ao carbono envolvendo o tubo de PVC, no dimetro de 10 quando o revestimento for de 6 ou de 12 quando o revestimento for de 8. A extremidade superior do tubo de proteo dever ficar cerca de 1,0 metro acima do nvel do terreno e a boca do revestimento de PVC dever ficar cerca de 0,9 metro acima do nvel do terreno. A poro inferior do tubo de proteo ficar incorporada cimentao sanitria. A cimentao ser feita no espao anular compreendido entre o dimetro de perfurao e o revestimento do poo na profundidade necessria proteo sanitria, desde a profundidade de 5 m, at a superfcie. Ser base de cimento e areia numa mistura de 1:3. Na superfcie do terreno ser construda uma base de proteo de 1m2 por 0,15m de altura, ficando o poo deslocado para a extremidade da base, conforme padro CAGECE. Aps a concluso dos servios em cada localidade, a CONTRATADA se obriga a apresentar um Relatrio Tcnico em 2 vias impressas e uma cpia em meio digital, contendo as seguintes informaes: planta de locao georeferenciada dos poos;
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histrico da perfurao do poo; ficha de caractersticas tcnicas (modelo CAGECE); tabela de teste de bombeamento (modelo CAGECE); perfil litolgico e construtivo do poo; anlises de gua; condies de explorao do poo.
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A CONTRATADA apresentar um croquis de desapropriao, padro CAGECE para cada poo produtivo, logo aps sua concluso. FORNECIMENTO E INSTALAO DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO Com base nos dados e interpretao dos resultados dos testes de bombeamento, a CONTRATANTE definir as condies operacionais de cada poo e a CONTRATADA providenciar o fornecimento e a instalao do equipamento de bombeamento em conformidade com o projeto tipo e demais determinaes da CONTRATANTE. Concludas as instalaes eletromecnicas o sistema de bombeamento dever ser testado. A operao de instalao e teste do sistema de bombeamento somente dever ser executada na presena de representante da CONTRATANTE. Normas Tcnicas de Referncia Os equipamentos - conjuntos moto-bombas submersos e quadros de comando e proteo, devero ter projeto e caractersticas a serem ensaiados conforme as Normas da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), em suas ltimas revises, indicadas a seguir: NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso - Procedimento; Norma ISO 1940; Norma AISI; Norma DIN. Especificaes dos Equipamentos Conjuntos moto-bombas Submersos: Os conjuntos moto-bombas Submersos a serem fornecidos seguiro as exigncias da CAGECE e demais normas de fabricantes instalados no Brasil, com as seguintes caractersticas bsicas:
Os conjuntos moto-bombas sero fornecidos com motores blindados, totalmente em ao inoxidvel, hermeticamente fechado, trifsico, com voltagem e potncia adequada ao consumo do bombeador. O bombeador dever ser mulitestgio, cujo dimensionamento seguir sempre a faixa tima de rendimento do modelo. Os conjuntos moto-bombas submersos independente da potncia, devero ser fornecidos com motores totalmente em ao inoxidvel AISI 304, tipo blindado, bombeador com cpsula externa,
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corpo de vlvula, vlvula, cmaras intermedirias, rolamentos, corpo de aspirao, suco, acoplamento, crivo, eixo, rotores e difusores em ao inoxidvel AISI 304. Eficincia Energtica das Bombas
O clculo da eficincia energtica das bombas ser feito de acordo com a seguinte frmula:
ETA = Q . H P2 . 367 Onde: Q = Vazo em metros cbicos H = Altura manomtrica total (m.c.a) P = Potncia na ponta do eixo, em Kw ( potncia que o motor est consumindo, P1 x Rendimento do Motor) 367 = Coeficiente de converso de unidades Pintura dos Equipamentos Todas as superfcies metlicas, no condutoras de corrente eltrica, devero ser pintadas e submetidas a tratamento adequado, o qual dever proporcionar boa resistncia a leos e graxas em geral, garantindo durabilidade, inalterabilidade das cores, resistncia corroso, boa aparncia e fino acabamento. Os armrios dos painis dos quadros de comando devero receber pintura eletrosttica e acabamento em pintura sinttica. Execuo de abrigo para quadro eltrico de comando e proteo A construo do abrigo ser executada com fechamento em alvenaria de tijolo macio assentado de meia vez com reboco constitudo de argamassa mista de cal e areia e dever ser pintada com tinta branca base de cal at trs demos. Dever ser instalado, na parte externa, ponto de luz sobre a porta, abaixo da laje de cobertura e atravs da instalao de um cachimbo de PVC dever servir para entrada da fiao do quadro eltrico. Estes servios devero ser executados rigorosamente de acordo com o projeto, dimenses e padres contidos nos desenhos de detalhes, levando-se em considerao a distncia das unidades. Proteo para poos tubulares. A proteo do poo tubular consistir em dois anis pr-moldados de concreto e tampa tambm em concreto. O assentamento dos anis dever ser feito sobre a laje de proteo construda conforme especificado. Feita a colocao dos anis, dever ser colocada a tampa
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com uma sub-tampa que servir de acesso s instalaes. A sub-tampa dever ser alinhada verticalmente com a boca do poo. Estes servios devero ser executados rigorosamente de acordo com o projeto, dimenses e padres contidos nos desenhos de detalhes, levando-se em considerao a distncia das unidades. Servios Hidrulicos e Eltricos para Montagem de Equipamentos Conjunto Moto-Bomba Submerso Para a instalao de bombas submersas sero necessrias dois pares de braadeiras, adequadas ao dimetro externo dos tubos de recalque, bem como de um dispositivo de elevao confivel (trip com talha) com capacidade de carga adequada aos servios. Antes da instalao verificar se o conjunto moto-bomba no foi danificado no transporte; se o cabo no sofreu ruptura na isolao e examinar a voltagem do equipamento (na placa de identificao) para ver se corresponde voltagem da rede onde ser ligada. Para unio dos cabos das bombas submersas com os cabos de alimentao que estiverem dentro do poo, em contato com a gua, ser necessria a utilizao de isolamento tipo mufla, apropriada e recomendada para o uso dentro da gua. O painel de comando eltrico deve estar devidamente instalado, ligado rede eltrica e pronto para ser usado. A ligao provisria ser solicitada pela CONTRATADA, que ao final dos servios transferir a titularidade para a CAGECE. A ligao do cabo eltrico ao conjunto Moto-bomba deve ser feita antes da ligao ao painel de comando eltrico. Para a montagem ao equipamento, dever ser checada a metragem da tubulao de recalque e cabo isolado adequados profundidade de instalao da bomba. Para iar e descer o conjunto Moto-bomba dever ser usado um pendurador ou cabeote, bem como trava mecnica para interromper a descida e fazer a conexo dos tubos. No esquecer de encher a bomba com gua antes de desc-la. Terminando o rosqueamento do ltimo mdulo tubo-luva, o conjunto deve ser apoiado e preso na abertura do poo. O apoio dever ser feito com uma abraadeira de tubo sobre a tampa do poo, a qual deve ter sido colocada antes de se conectar a ltima barra de tubo.
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Quadro Eltrico de Comando e Proteo:
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Os quadros de comando devero ser instalados no interior da casa de proteo de um s compartimento, construda em alvenaria e seu acesso se far atravs de portinhola com trinco ou maaneta, conforme projeto. Os quadros de comando e proteo dos conjuntos moto-bomba, a serem fornecidos seguiro os padres da CAGECE, com as seguintes caractersticas bsicas:
Quadros de Comando e Proteo para Conjunto Moto-bomba at 6,5 cv (inclusive): partida direta padro da CAGECE, com ampermetro, voltmetro, hormetro, rel falta de fase, rele de nvel com eletrodos. Quadro de Comando e Proteo para Conjunto Moto-bomba acima de 6,5 cv: com chave seccionadora tripolar, voltmetro 96 x 96 com comutador, transformador de corrente, ampermetro 96 x 96 com comutador, chave softstarter, hormetro 220v 6 dgitos, boto liga/desliga, chave seletora manual/automtica, canaletas de proteo de fios, rele falta de fase e rele de nvel com eletrodos.
A ligao entre o quadro de comando e a rede eltrica deve estar aberta. Conectar o cabo que vem da bomba ao quadro, conforme instrues nele afixadas. Em seguida, energizar o quadro de comando. Fiao O fornecimento dever incluir toda a fiao, interligando as diversas peas, componentes e acessrios entre si. A fiao de comando e controle dever ser executada em condutores de cobre flexveis de bitola adequada s correntes a serem transportadas, porm, no inferior a 1,5mm2. No interior da casa de proteo, a fiao dever ser instalada em canalete de plstico, perfurada, de tampas removveis, fixadas por parafusos ou braadeiras. A fiao exposta dever ser a mnima possvel, e sempre amarrada em grupos compactos, protegidos por espiral plstico, de modo a formar um nico feixe, instalados nos cantos horizontais e verticalmente, com dobras quase retas. Para facilitar a manuteno, a fiao interna dever obedecer aos seguintes cdigos de cores:
Secundrio: amarelo; Aterramento: preto; Circuito de comando: cinza; Circuito de fora: vermelho.
Todas as juntas e derivaes devero ser prateadas e os acessrios de conexo, tais como parafusos, porcas e arruelas, devero ser de ao inoxidvel.
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As juntas e derivaes devero ser adequadamente preparadas e rigidamente aparafusadas de maneira a assegurar mxima condutibilidade. As bitolas mnimas dos condutores nas instalaes devero ser:
Nmero 14 AWG: 1,5mm2 para as entradas internas; Nmero 12 AWG: 2,5mm2 para as ligaes dos aparelhos de iluminao; Nmero 10 AWG: 4,0mm2 para as entradas areas ou externas.
Teste de Inspeo Caber fiscalizao proceder os testes dos equipamentos em bancadas montadas na Unidade de Negcio respectiva, verificando se os equipamentos atendem s caractersticas tcnicas tais como vazo, altura manomtrica e rendimento solicitados, compatveis com as curvas de operao apresentadas pelo fabricante e em conformidade com o projeto. Havendo divergncia, a fiscalizao comunicar ao responsvel que dever tomar as providncias devidas substituio do equipamento, responsabilizando-se inclusive pelos custos de frete e despesas adicionais. Garantia A Contratada dever apresentar, juntamente com os equipamentos, um Termo de Garantia, fornecido pelo fabricante, que dever cobrir quaisquer defeitos de projeto, fabricao, falha de material, relativamente ao fornecimento. Este Termo de Garantia dever ter validade mnima de 12 meses a partir da data de entrega. Informaes Operacionais A contatada dever afixar na parte interna da porta do abrigo do quadro eltrico uma ficha contendo informaes bsicas para operao, tais como: caractersticas gerais do poo (profundidade, NE, ND e Q), dados gerais da bomba (Q, AMT e P), dados de instalao (profundidade do bombeador, profundidade dos eletrodos de nvel), etc. AVALIAO E/OU RECUPERAO DE POOS EXISTENTES A CONTRATADA dever fornecer, pr localidade, relao dos poos existentes e suas caractersticas tcnicas, caso haja disponibilidade dos dados tcnicos construtivos. O processo de avaliao e recuperao dos poos existentes constar de: desobstruo, pistoneamento, limpeza com compressor pelo mtodo air lift, teste de bombeamento., conforme as determinaes da CONTRATANTE . A CONTRATADA fornecer relatrio tcnico pr localidade, em duas vias impressas e uma cpia em meio digital contendo as seguintes informaes:
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Planta georeferenciada dos poos Histrico da avaliao Metodologia de trabalho Tabela dos testes de bombeamento Anlise de gua Condies de explorao do poo. Equipamento Instalado EQUIPAMENTOS NECESSRIOS
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A CONTRATADA dever dispor nos canteiros de obra de todo equipamento e ferramentas adicionais que julgar necessrios para a completa e bem sucedida consecuo dos trabalhos. A disponibilizao dos equipamentos dever ser feita 05 (cinco) dias aps a expedio da Ordem de Servio, para verificao e conferncia pela fiscalizao da CAGECE. A CAGECE se reserva o direito de rescindir o contrato, caso a CONTRATADA, no atenda o item anterior. RELATRIO TCNICO O Relatrio Tcnico ser por localidade, contendo todas as informaes referentes aos trabalhos realizados, desde os Estudos Preliminares at a Montagem dos Equipamentos de Bombeamento e dever ser entregue no final do contrato, ficando a liberao da medio final condicionada a entrega do citado relatrio.
POOS
REGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO
ITEM SEINFRA 20.1 16.13.13 16.13.14 16.13.15 20.2 1.2.4 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.5 C3433 C3434 C3435 COD SERVIO ABRIGO PARA QUADRO DE COMANDO ABRIGO P/ QUADRO COMANDO (108x108cm), POOS AREA NO INUNDVEL ABRIGO P/ QUADRO COMANDO(120x120cm), COM MURETA DE 2,10m ABRIGO P/ QUADRO COMANDO (54x54cm) DE POOS, AREA NO INUNDVEL SONDAGENS FOTOGEOLOGIA DESCRIO DO SERVIO
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CRITRIOS DE MEDIO
Fornecimento de material e mo-de-obra necessrio Por unidade efetivamente executada para execuo dos servios, alvenaria, concreto unidade simples e estrutural fck 15Mpa, revestimento, chapa de ferro e limpeza. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente.
C2833
C2820 EXECUO DE SONDAGEM ELTRICA VERTICAL AB/2 AT 150m - SEV C2818 EXECUO DE SONDAGEM ELTRICA VERTICAL AB/2 >150m a 500m-SEV C2819 EXECUO DE SONDAGEM ELTRICA VERTICAL AB/2 >500m - SEV C2937 RELATRIO FINAL DO LEVANTAMENTO GEOFSICO
Fornecimento de mo-de-obra necessria para execuo dos servios. Fornecimento de material e mo-de-obra necessrios para execuo dos servios, incluindo bateria, sulfato e transporte. Aplica-se, conforme o tipo, para efeito de remunerao o preo correspondente. Fornecimento de mo-de-obra execuo dos servios. necessrio
Por unidade efetivamente executada unidade Por unidade efetivamente executada unidade
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OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 INSPEO DE MATERIAIS HIDRULICOS.......................................................... 2 INSPEO DE MATERIAIS DIVERSOS ................................................................. 2 FLUXOGRAMAS E MODELOS ................................................................................ 3
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OBJETIVO
Este grupo visa orientar quanto aos procedimentos a serem obedecidos na Cagece no que se diz respeito ao fornecimento, armazenagem, qualidade e inspeo de materiais e equipamentos.
CONSIDERAES GERAIS
O fornecimento de materiais e equipamentos a serem realizados por fornecedores diretos ou terceiros devem obedecer aos procedimentos internos de qualidade (PR-004) e de inspeo (PR006) de materiais / equipamentos, alm das especificaes tcnicas e exigncias anexas ao edital de licitao dos materiais e equipamentos correspondentes, das instrues para Empresas contratadas para execuo de servios com fornecimento e das normas tcnicas relacionadas. Tais documentos determinam como dever ser todo o processo compreendido da compra a aceitao e armazenagem dos materiais e equipamentos.
CONSIDERAES ESPECFICAS
INSPEO DE MATERIAIS HIDRULICOS Os materiais recebidos no devem ser utilizados antes de terem sido inspecionados. Tal inspeo dever ser executada pela superviso de controle da qualidade. Para tubulaes a inspeo dimensional dever ser feita com paqumetro (dimetro e espessura) e trena (comprimento). Salvo nos casos onde o material apresente baixo ou nenhum ndice de no-conformidade a realizao da inspeo poder ser dispensada. A inspeo ser devidamente registrada no LIM Laudo de Inspeo de Material que dever ser acompanhado da nota fiscal e assinado pela a unidade inspetora e pelo fornecedor ou representante. Em caso de no-conformidade do material inspecionado, o mesmo dever ser identificado de forma que no seja transportado aos canteiros de obra ou utilizado. De acordo com as no-conformidades identificadas e as clusulas contratuais de fornecimento, o material poder ser trocado. A inspeo tambm poder ser realizada no fornecedor desde que a superviso de qualidade seja comunicada formalmente sobre a data e o local de inspeo. Outra forma de inspeo a feita por empresa credenciada conforme instruo IT-001. INSPEO DE MATERIAIS DIVERSOS Procede-se basicamente o mesmo procedimento dos materiais hidrulicos, mas o LIM s ser emitido quando identificada alguma no-conformidade dos materiais ou equipamentos.
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A inspeo com contrato de servio com fornecimento tanto de materiais hidrulicos, quanto de materiais diversos tambm dever ser feita no canteiro de obras e o uso dos materiais dever ser liberado pela fiscalizao. FLUXOGRAMAS E MODELOS A seguir os fluxos das inspees conforme o tipo e modelo de LIM.
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SUMRIO
OBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 DESENHOS ............................................................................................................................... 2
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Este grupo tem por finalidade fornecer modelos de projetos complementares a execuo da obra.
CONSIDERAES GERAIS
A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificaes e/ou complementaes que forem impostas pela CAGECE. As obras devero ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos projetos, e em nenhuma hiptese, sero aceitas da contratada alegaes de exageros e excesso de formalismo para justificar o no cumprimento destas exigncias. Em caso de divergncias entre os elementos de projeto, caber contratada comunic-las CAGECE, nica competente para as providncias e correes cabveis. Nas divergncias entre cotas e suas dimenses na escala, devero prevalecer as cotas; entre desenhos de escalas diferentes, dever prevalecer a maior escala; em outros tipos de divergncias, prevalecer a deciso da CAGECE. A contratada dever manter no canteiro de obra, em bom estado e conservao e pelo tempo que durar os servios tantos jogos de plantas quantos forem necessrios, inclusive cpias de quantitativos, contratos e especificaes, sem nus CAGECE. Uma via do projeto completo dever ficar reservada fiscalizao e ao pessoal do rgo financiador da obra. Todos os aspectos particulares do projeto, as omisses e as obras complementares dele no constantes sero sempre especificados, detalhados e desenhados pela CAGECE.
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OBJETIVO
Instruir as empresas contratadas quanto aos preceitos e as diretrizes bsicas de segurana e medicina do trabalho, visando a preservao e a proteo dos trabalhadores, terceiros, meio ambiente e da imagem da Cagece; Assegurar o cumprimento das normas e procedimentos internos da Cagece e da legislao vigente em obras e servios realizados por empresas contratadas; Instruir os administradores de contratos e os responsveis pela fiscalizao das obras sobre as tcnicas de segurana e medicina do trabalho a serem aplicadas na preveno de acidentes e na melhoria da qualidade das obras e servios; Estabelecer metodologias para o desenvolvimento e execuo segura das obras e servios de forma a garantir e manter a integridade fsica, mental e social dos trabalhadores das empresas contratadas; Estabelecer sistemas para controle de dados relativos a estatstica de acidentes do trabalho e doenas ocupacionais envolvendo trabalhadores das empresas contratadas.
DIRETRIZES BSICAS
Ficam essas diretrizes bsicas vinculadas ao contrato padro, celebrados pela Cagece e seus contratados, ficando esses obrigados a cumpri-las integralmente, passvel de sanes administrativas, previstas no contrato, do seu no cumprimento. Este procedimento far parte do pacote do processo licitatrio a ser entregue s empresas concorrentes; As empresas contratadas devem obedecer na execuo e desenvolvimento do seu trabalho, as determinaes da lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, regulamentada pela portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978, do ministrio do trabalho e suas alteraes, alm de outra legislao tcnica vigente e as normas e procedimentos internos da Cagece de engenharia de segurana, medicina e meio ambiente do trabalho, que sejam aplicveis execuo especfica da atividade; de inteira responsabilidade das empresas contratadas adotar medidas necessrias para a eliminao, neutralizao ou minimizao das condies insalubres e inadequadas do trabalho, atuando na preveno de ocorrncias de acidentes do trabalho e doenas ocupacionais; de inteira responsabilidade das empresas contratadas os danos que venham a ser causados Cagece, terceiros e suas propriedades e ao meio ambiente; Essas diretrizes bsicas, bem como o cumprimento integral das normas e procedimentos internos da Cagece aplicam-se tambm s empresas subcontratadas para as quais foram transferidas pela contratada, parte do objeto contratado sendo de inteira responsabilidade da empresa contratada o
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cumprimento integral dessas diretrizes bsicas e das normas e procedimentos internos da Cagece, pela sub-contratada.
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1 - A empresa contratada deve constituir CIPA, de acordo com as Normas Regulamentadoras n. 5 e 18 da Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alteraes, da Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Captulo V do Ttulo II da CLT; 2 - A empresa contratada deve considerar como estabelecimento, para fins de implantao da CIPA, o local onde seus empregados estiverem exercendo suas atividades; no caso de empresas da indstria da construo civil, considerar como estabelecimento o canteiro de obra e frente de trabalho com mais de vinte empregados; 3 - Quando a empresa contratada no se enquadrar no item acima deve designar, por escrito, ao administrador do contrato, um representante titular e um suplente, para cada estabelecimento no qual seus empregados exeram suas atividades, como responsvel pelo cumprimento das atribuies da mesma, devendo este receber treinamento adequado; 4 - A empresa contratada deve encaminhar ao administrador do contrato, por escrito, antecipadamente e mediante contra recibo, e ao sindicato da categoria, a relao nominal dos titulares e suplentes que compem o quadro da CIPA ou os indicados conforme item anterior e o calendrio anual de reunies; e mensalmente at o 5o (quinto) dia til do ms subseqente, as cpias de atas das reunies ordinrias e extraordinrias desta comisso; 5 - O presidente da CIPA da empresa contratada ou o responsvel indicado pelo cumprimento das atribuies da mesma, pode participar das reunies da CIPA da Cagece da unidade a qual pertence a fiscalizao da obra. 6 - A empresa contratada deve fixar o mapa de riscos em local visvel no canteiro de obra ou frente de trabalho, enviando cpia atualizada ao administrador do contrato, mediante contra recibo, at 30 (trinta) dias aps a posse da CIPA e a cada reviso devida a um fato novo e superveniente que tenha modificado a situao dos riscos estabelecidos anteriormente. 7 - O captulo na NR-18 complementando sobre a CIPA nas empresas de construo deve ser destacado e diz o seguinte: A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada; A CIPA centralizada ser composta de representantes do empregador e dos empregados, devendo ter pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de at 50 (cinqenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5; A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70 (setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento;
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Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construo no exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituda comisso provisria de preveno de acidentes, com eleio paritria de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqenta) trabalhadores; As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes devero considerar como estabelecimento a sede da equipe; As subcontratadas que pelo nmero de empregados no se enquadrarem no subitem 18.33.3 participaro com, no mnimo 1 (um) representante das reunies, do curso da CIPA e das inspees realizadas pela CIPA da contratante; Aplicam-se s empresas da indstria da construo as demais disposies previstas na NR 5, naquilo em que no conflitar com o disposto neste item. EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI: 1 - A empresa contratada obrigada a: a - Fornecer os EPI necessrios e adequados ao risco da atividade e em perfeito estado de conservao e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscos de acidentes e danos sade dos trabalhadores, conforme determina a Norma Regulamentadora n. 6 da Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alteraes, da Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Captulo V do Ttulo II da CLT; b - Adquirir somente equipamentos aprovados pelo Ministrio do Trabalho, portadores de Certificado de Aprovao CA; c - Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado; d - Tornar obrigatrio seu uso; e - Substitu-lo imediatamente quando danificado ou extraviado; f - Responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica. NOTA: - os empregados devem trabalhar calados, ficando proibido o uso de tamancos, chinelos ou sandlias; - a no utilizao ou utilizao incorreta de epi implicar na paralizao da atividade do empregado pelos profissionais da Cagece, a saber: administrador do contrato, engenheiro responsvel, fiscal da obra e SEESMT at que a situao seja regularizada, sendo esta condio anotada na caderneta de ocorrncia da obra; - o capacete e o calado de segurana so de uso obrigatrio a todas as pessoas que adentrarem no local da obra, alm dos demais EPI que se fizerem necessrios; - obrigatrio o uso de colete ou tiras refletivas na regio do trax e costas quando o trabalhador estiver a servio em vias pblicas; sinalizando acesso ao canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio e frente de servio ou em movimentao e transporte vertical de materiais; - obrigatrio o uso de cinto de segurana tipo praquedista para atividades com diferena de nvel superior a 2 (dois) metros e em trabalhos subterrneos/espaos confinados.
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1 - A empresa contratada deve prioritariamente prever e adotar medidas de proteo coletiva destinadas a eliminar as condies de risco, de modo a preservar a integridade fsica de empregados, de terceiros e do meio ambiente, estando a obra ou servio em andamento ou no e em conformidade com as Normas Regulamentadoras n. 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alteraes, da Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Captulo V do Ttulo II da CLT; 2 - Medidas bsicas de proteo coletiva: As medidas de proteo coletiva adotadas devem ser inspecionadas periodicamente a fim de garantir as condies de segurana existentes quando da sua implantao; a - Sinalizao e isolamento: A fase de implantao das obras de sistemas de saneamento, sobretudo da rede de distribuio de gua e da rede coletora, requer a abertura de valas nas caladas e ao longo das ruas, provocando a interrupo total ou parcial do trnsito de veculos. Visando causar, o mnimo possvel de inconvenientes populao local, inclusive s atividades comerciais e de servios, recomenda-se a implementao de sinalizao adequada e de desvios temporrios de trfego tudo de acordo com os modelos e padres da CAGECE e do SANEAR II. A presente medida dever ser efetivada pela CONTRATADA, sempre levando em conta as orientaes da Comisso Coordenadora de Obras CCO, Empresa de Trnsito e Transporte Urbano S.A. ETTUSA e a Autarquia Municipal de Trnsito, Servios Pblicos e Cidadania AMC. A sinalizao deve advertir o usurio da via pblica quanto existncia da obra, delimitar seu contorno, bem como ordenar o trfego de veculos e pedestres; (1) A sinalizao dever compreender dois grupos de sinais, quais sejam: sinalizao anterior obra e sinalizao no local da obra; (2) A sinalizao anterior obra dever aos usurios da via sobre a existncia das obras, desvios de trfego e ainda canalizar o fluxo de veculos e pedestre de forma ordenada; (3) A sinalizao no local da obra dever caracterizar a obra e isol-la com segurana do trfego de veculos e pedestre. Para tanto devero ser utilizados tapumes para o fechamento total da obra, barreiras para o fechamento parcial da obra, grades de proteo, e sinalizao para orientao e proteo dos pedestres; (4) Sinalizao complementar dever ser colocada, visando auxiliar o conjunto de sinais convencionais, destacando-se placas de desvio de trfego, placas de fechamento de vias, indicao de obras nas vias transversais, ateno mo dupla, devendo todas estas placas indicar a distncia em metros at a obra; (5) Colocar dispositivos em pontos estratgicos de grande visibilidade destinados a proteger operrios, transeuntes e veculos durante a execuo das obras, ressaltando-se que estes dispositivos devem apresentar sempre boas condies de uso;
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(6) Ao final da implantao de trechos da obra ou da obra total, todos os dispositivos de sinalizao utilizados devero ser recolhidos do local. (7) As reas de entorno das ETEs e das EEs devem ter sinalizao de advertncia quanto aos perigos que estas infra-estruturas representam, para evitar usos indevidos pela populao. (8) Tento em vista a inexistncia de um manual com normas padro para sinalizao de reas com infra-estrutura de saneamento, a exemplo do que ocorre com a sinalizao de trnsito, devem ser adotadas as diretrizes da norma ABNT NR-26 - Sinalizao de Segurana, bem como no Manual de Sinalizao Rodoviria do DNER. Tais padres versam sobre tipos de cores e dimensionamentos dos sinais, caracteres tipogrficos e materiais para confeco de placas e de postes de sustentao, entre outros. (9) Devero ser colocadas na rea externa da estao de tratamento de esgotos oito placas retangulares confeccionadas em chapas metlicas (ao ou alumnio), das quais quatro so compostas por sinais de regulamentao e as outras por sinais de advertncias. Para as reas das estaes elevatrias foi prevista a implantao de duas placas metlicas retangulares em cada, perfazendo ao todo 10 placas. (10) Quanto a padronizao das cores, todas as placas de regulamentao devero ter fundo branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertncia devero apresentar fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas devero ter verso preto. b - Escoramento de escavaes: (1) A empresa contratada deve executar projeto e planejamento adequado em qualquer obra de escavao, antes de iniciada, de modo a garantir as condies de estabilidade das paredes da escavao em todas as fases de execuo e durante sua existncia, devendo-se levar em considerao a perda parcial de coeso pela formao de fendas ou rachaduras por ressecamento do solo, influncia de xistosidade, problemas de expansibilidade e colapsibilidade; (2) Os taludes das escavaes com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centmetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim e dispor de escadas ou rampas colocadas prximas aos locais de trabalho a fim de permitir, em caso de emergncia, a sada rpida dos empregados; (3) Antes de ser iniciada uma obra de escavao ou fundao, o responsvel deve procurar se informar a respeito da existncia de galerias, canalizaes e cabos, na rea onde sero realizados os trabalhos, bem como estudar o risco de impregnao do subsolo por emanaes ou produtos nocivos; (4) O material retirado da escavao s poder ser depositado a uma distncia da borda da vala superior a metade da profundidade da mesma; (5) Em todos os servios de escavao, a empresa contratada deve seguir as normas internas da Cagece, a NBR 9061 Segurana de escavao a cu aberto, Norma Regulamentadora n. 18 da
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Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alteraes, da Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Captulo V do Ttulo II da CLT; (6) Durante o processo de escavao mecanizada ou descida de materiais por equipamentos de guindar, proibida a permanncia de pessoas no interior da vala e nas suas adjacncias; (7) Todos os escoramentos devem ser inspecionados diariamente, interrompendo-se os servios quando apresentarem riscos de acidentes, principalmente em condies de excesso de umidade, decorrentes de infiltraes ou chuvas; (8) A empresa contratada responsvel por todos os danos causados s propriedades pblicas, privadas ou a terceiros advindos da execuo da atividade de escavao integrante do objeto contratado. Sendo assim, a recomposio de passeios ou calades, propriedades vizinhas ou adjacentes deve ser feita utilizando-se os mesmos materiais dos pisos e estruturas anteriormente existentes. c - Proteo em mquinas e equipamentos: (1) Devem ser protegidas todas as partes mveis dos motores, transmisses de fora e partes perigosas das mquinas e equipamentos ao alcance dos empregados; (2) proibido a retirada de qualquer proteo de mquinas ou equipamentos e dispositivos de segurana salvo quando da limpeza, lubrificao, reparo e ajuste, devendo ser obrigatoriamente recolocada; (3) A manuteno de mquinas e equipamentos deve ser realizada com a mesma parada, salvo se o funcionamento for essencial a sua manuteno; (4) Toda mquina e equipamento eltrico porttil manual deve possuir dupla isolao, constituindo situao de risco grave e iminente se o mesmo no for obedecido; (5) As mquinas e os equipamentos que ofeream risco de ruptura de suas partes, projeo de peas ou partes destas devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos. Por exemplo, as serras circulares devem ser providas de coifa protetora do disco, cutelo divisor, proteo das correias e polias do motor bem como coletor de serragem; (6) proibido a utilizao de esmerilhadeira ou equipamento manual porttil, desde que no dimensionados, nos servios de corte de tubos ou materiais metlicos; (7) Nas reas de trabalho com mquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas; (8) Os operadores no podem se afastar das reas de controle das mquinas sob sua responsabilidade, quando em funcionamento; (9) Quando o operador de mquinas ou equipamentos tiver a viso dificultada por obstculos, deve ser exigida a presena de um sinaleiro para orient-lo;
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(10) As ferramentas pneumticas devem possuir dispositivo de partida capaz de impedir seu funcionamento acidental; (11) As mquinas e ferramentas movidas por combustveis lquidos ou gasosos, ou acionadas por plvora, devem ser operadas somente por pessoal qualificado autorizado; (12) proibido o trnsito ou passagem de empregados ou terceiros sob carga em movimento ou partes de equipamentos de transporte, escavao ou de remoo de materiais. (13) Devero ser estabelecidos critrios de filtrao e recuperao de leos e graxas de forma que os refugos ou perdas de equipamento dos no escoem, poluindo o solo e sendo lavados, principalmente na poca de chuva aos cursos dgua. d - Proteo em instalaes eltricas: (1) As mquinas, equipamentos e instalaes, inclusive as provisrias, instaladas em canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, que utilizarem ou gerarem energia eltrica devem ser aterradas eletricamente; (2) Nas instalaes e servios em eletricidade, devem ser observados no projeto, execuo, operao, manuteno, reforma e ampliao, as normas tcnicas oficiais estabelecidas pelos rgos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes. e - Sistemas de ventilao e exausto: (1) Nas atividades que exponham os trabalhadores a risco de asfixia, exploso, intoxicao e doena ocupacional devem ser adotadas medidas que garantam a exausto dos contaminantes e ventilao do ambiente, de forma a renovar continuamente o ar, assegurando concentrao de oxignio acima de 19,5 (dezenove e meio) % em volume, em todos os locais de trabalho; (2) Nas atividades em locais confinados, deve ser realizada a inspeo prvia do local, bem como o monitoramento permanente, com equipamento destinado a deteco de gases e presena de oxignio, por e com o acompanhamento de trabalhador qualificado, sendo atribuio do responsvel tcnico a liberao para a realizao dos servios no local, conforme orientao da rea de segurana do trabalho da contratada ou da Cagece, quando solicitada. f - Proteo contra incndio: (1) obrigatrio, por parte da contratada, a adoo de medidas que atendam de forma eficaz as necessidades de preveno e combate a incndio para os diversos setores, atividades, mquinas e equipamentos presentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, exceto quando em reas internas da Cagece; (2) Os extintores de incndio a serem utilizados devem obedecer as normas brasileiras e os regulamentos tcnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO;
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(3) obrigatrio a presena de um sistema de alarme sonoro capaz de dar sinais perceptveis em todos os locais do canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, alertando os trabalhadores quanto a presena de um princpio de incndio; (4) No canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servios, com mais de 10 (dez) empregados ou quando a natureza do risco assim o exigir, obrigatrio equipes de trabalhadores organizadas e especialmente treinadas, bem como guardas e vigias, no correto manejo do material disponvel para o primeiro combate ao fogo; (5) Nos demais locais de trabalho onde a contratada estiver prestando servio, independente da presena ou no de empregados da Cagece, fica obrigada a ter empregados treinados para a preveno e combate a incndio, ficando s suas expensas e responsabilidade o referido treinamento; (6) O dimensionamento das unidades extintoras no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, exceto em reas internas da Cagece, deve estar em conformidade com a Norma Regulamentadora n. 23 da Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alteraes, da Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Captulo V do Ttulo II da CLT. g - Armaes de ao: (1) A dobragem e o corte de vergalhes de ao em obra ou frente de trabalho deve ser feito em rea coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estveis, apoiadas entre superfcies resistentes, niveladas e no escorregadias, afastadas da rea de circulao de trabalhadores; (2) proibido a existncia de pontas verticais de vergalhes de ao desprotegidas, devendo tais reas serem sinalizadas e isoladas; (3) Durante a descarga de vergalhes de ao, a rea deve ser isolada. h - Proteo em alturas e contra queda em diferenas de nveis: (1) A contratada deve prever o fechamento provisrio das aberturas no piso, do permetro das lajes das edificaes, das passagens, dos vos etc., sinalizando-as e protegendo-as com guarda corpo, cancela ou similar; (2) obrigatrio o dimensionamento e manuteno de escadas, rampas provisrias, passarelas, andaimes, plataformas de proteo contra quedas, cadeiras suspensas e demais equipamentos de modo a suportar com segurana as cargas de trabalho a que estaro sujeitos e ao fluxo de trabalhadores ao qual se destina; (3) As rampas devem ser utilizadas sempre que houver diferenas de nveis sendo seu ngulo de inclinao, no mximo, de 30 (trinta graus) em relao ao piso; (4) obrigatrio o uso de cinto de segurana tipo pra-quedista em trabalho com diferena de nvel acima de 2 (dois) metros;
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(5) Em qualquer atividade que no seja possvel a utilizao de andaimes permitido o uso de cadeira suspensa cuja sustentao se far por meio de cabo de ao. Nestas condies, o trabalhador dever fazer uso do cinto de segurana tipo pra-quedista ligado ao trava quedas em cabo guia independente; (6) As escadas fixas tipo marinheiro devem ser providas de gaiola protetora a partir de 2 (dois) metros acima da base at 1 (um) metro acima da ltima superfcie de trabalho e ser fixada a cada 3 (trs) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros deve existir um patamar intermedirio de descanso, protegido por guarda corpo e rodap; (7) Para os servios em altura com a utilizao de andaimes, o modelo deste deve ser escolhido de acordo com as caractersticas da obra ou servio e com base no especificado pelo subitem 18.15 da Norma Regulamentadora n. 18 da Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministrio do Trabalho e suas alteraes. i - Proteo contra descargas atmosfricas: (1) obrigatrio o dimensionamento, instalao e manuteno de sistemas contra descargas eltricas atmosfricas a que estaro sujeitas as estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, administrativos, conforme determinado pela NBR 5419 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO PCMAT: 1 - obrigatrio a elaborao e o cumprimento do PCMAT no canteiro de obra ou frente de trabalho, com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, devendo uma cpia ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, at 20 (vinte) dias aps a assinatura do contrato e antes do recebimento da Ordem de Servio - OS e at 10 (dez) dias aps as suas alteraes, decorrentes do incio de cada fase ou etapa da obra ou servio. cpia do PCMAT dever ser anexada uma cpia do cronograma total da obra, devendo qualquer atualizao ou alterao deste, alterar tambm o cronograma do PCMAT, devendo ser comunicado ao administrador do contrato, com o envio de cpia do mesmo; 2 - O PCMAT deve contemplar as exigncias contidas no Programa de Preveno de Riscos Ambientais, sendo elas a antecipao, reconhecimento, avaliao e controle dos riscos ambientais; 3 - O PCMAT deve ser mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do profissional responsvel pela segurana e medicina do trabalho, disposio dos rgos de fiscalizao federal, estadual e municipal; 4 - O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na rea de segurana do trabalho;
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5 - A implementao e implantao do PCMAT no canteiro de obra ou frente de trabalho de responsabilidade da empresa contratada; 6 - Os documentos que integram o PCMAT so: a - Memorial sobre condies e meio ambiente de trabalho nas atividades e operaes, levandose em considerao riscos de acidentes e de doenas ocupacionais e suas respectivas medidas preventivas; b - Projeto de execuo das protees coletivas em conformidade com as etapas de execuo da obra; c - Especificao tcnica das protees coletivas e individuais a serem utilizadas; d - Cronograma de implantao das medidas preventivas definidas no PCMAT; e - Lay out inicial do canteiro da obra contemplando, inclusive, previso do dimensionamento das reas de vivncia; f - Programa educativo contemplando a temtica de preveno de acidentes e doenas ocupacionais, com sua carga horria. PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA: 1 - obrigatrio a elaborao e o cumprimento do PPRA no canteiro de obra ou frente de trabalho com at 20 (vinte) trabalhadores e no local de servios; 2 - O PPRA deve conter no mnimo a seguinte estrutura: a - Planejamento anual ou do perodo de realizao da obra ou servio com o estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; b - Estratgia e metodologia de ao; c - Forma de registro, manuteno e divulgao dos dados; d - Periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimento do PPRA. 3 - O PPRA deve estar descrito num Documento-base que dever ser apresentado e discutido na CIPA da contratada, assim como suas alteraes e complementaes, devendo sua cpia ser anexada ao livro de atas desta comisso. Uma cpia do Documento-base, constando a fase de antecipao do PPRA, deve ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, at 20 (vinte) dias aps a assinatura do contrato e antes da emisso da Ordem de Servio - OS e at 10 (dez) dias aps as suas alteraes, decorrentes do incio de cada fase ou etapa da obra ou servio. cpia do PPRA dever ser anexada uma cpia do cronograma total da obra ou servio, devendo qualquer atualizao ou alterao deste, alterar tambm o cronograma do PPRA, devendo ser comunicado ao administrador do contrato, com o envio de cpia da mesma; 4 - O PPRA deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na rea de segurana do trabalho; 5 - O PPRA deve prever a participao dos empregados em todos as suas etapas de elaborao e implantao; 6 - O PPRA deve obedecer a um planejamento em que estejam previstas as aes a serem executadas durante o perodo de desenvolvimento da obra ou servio, devendo estas ser objeto de um relatrio do referido perodo ou anual;
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7 - O relatrio mencionado acima dever ser arquivado e mantido no local de trabalho, frente de trabalho ou canteiro de obra, juntamente com o Documento Base, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeo do trabalho. Uma cpia do relatrio deve ser enviada ao sindicato da categoria e outra entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, at 10 (dez) dias aps a sua elaborao; 8 - O Documento-base e suas alteraes devem estar disponveis de modo a proporcionar o imediato acesso s autoridades competentes, devendo ficar arquivado no mnimo 20 (vinte) anos na empresa contratada. PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE OCUPACIONAL PCMSO: 1 - obrigatrio a elaborao e implementao por parte da empresa contratada do PCMSO, independentemente do grau de risco da atividade fim e do nmero de empregados, devendo uma cpia ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, at 20 (vinte) dias aps a assinatura do contrato e antes da emisso da Ordem de Servio - OS e at 10 (dez) dias aps as suas alteraes, decorrentes do incio de cada fase ou etapa da obra ou servio, que exijam a realizao de exames admissionais, peridicos ou de mudana de funo; 2 - O coordenador do PCMSO deve ser um mdico do trabalho responsvel pela elaborao de todas as aes do programa; 3 - O PCMSO deve incluir, entre outros, a realizao dos exames mdicos admissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mudana de funo e demissional, com a emisso do Atestado de Sade Ocupacional ASO, devendo a primeira via ficar arquivada no local de trabalho, frente de trabalho, canteiro de obra ou local de servio, a segunda via entregue ao trabalhador, contra recibo, e a terceira ou cpia a ser enviada ao sindicato da categoria; a - O ASO dever conter no mnimo: (1) nome completo do trabalhador, o nmero de registro de sua identidade e sua funo; (2) os riscos ocupacionais especficos existentes ou a ausncia deles, na atividade do empregado, conforme instrues tcnicas expedidas pela Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho SSST; (3) indicao dos procedimentos mdicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados; (4) nome do mdico coordenador, quando houver, com respectivo nmero de inscrio no Conselho Regional de Medicina - CRM; (5) definio de apto ou inapto para a funo especfica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu; (6) nome do mdico encarregado do exame e endereo ou forma de contato; (7) data e assinatura do mdico encarregado do exame e carimbo contendo seu nmero de inscrio no Conselho Regional de Medicina - CRM. b - Dever ser observada as leis estaduais n. 610/50 e 9.002/94, quando da emisso do ASO, atentando para a obrigatoriedade da colocao do selo mdico.
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4 - O PCMSO deve obedecer a um planejamento em que estejam previstas as aes de sade a serem executadas durante o perodo de desenvolvimento da obra ou servio, devendo estas ser objeto de um relatrio do referido perodo ou anual; 5 - O relatrio mencionado acima dever ser arquivado e mantido no local de trabalho, frente de trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeo do trabalho. Uma cpia do relatrio deve ser enviada ao sindicato da categoria e outra entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, at 10 (dez) dias aps a sua elaborao; 6 - A empresa contratada deve manter obrigatoriamente no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, material necessrio para prestao de primeiros socorros, guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para este fim. CONTRATAO DE PESSOAL Durante o cadastro de seleo de pessoal, dever ser dada prioridade aos trabalhadores da rea de influncia do empreendimento contribuindo para minimizar o desemprego da regio. As informaes quanto ao cadastramento de pessoal devero ser claras quanto ao tipo de servio oferecido, nmero de vagas por categoria, grau de instruo requerido e temporalidade das obras, o que evitar deslocamentos desnecessrios e minimizando falsas expectativas que a populao de trabalhadores venha a ter. Quanto s adversidades diretas aos trabalhadores na obra, recomenda-se o cumprimento das normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, especificamente quanto a proteo do trabalhador e do ambiente de trabalho, com os cuidados a seguir citados. IDENTIDADE FUNCIONAL: A empresa contratada fica obrigada a fornecer e obrigar o uso, por seus empregados ou subcontratados, de uniforme e identidade funcional (crach) com fotografia, nome do empregado, cargo, nome da empresa contratada ou subcontratada, especialidade do empregado, caso seja profissional qualificado para executar alguma atividade especfica, acrescido dos dizeres Prestador de Servio ou A Servio da Cagece, devendo ser portado em local visvel na altura do peito; O empregado que fizer parte da equipe de combate a incndio ou da equipe de primeiros socorros deve possuir carto de identificao do mesmo ou estes dados estarem mencionados no crach. TRANSPORTE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E EMPREGADOS: 1 - Os veculos utilizados no transporte de materiais, equipamentos e empregados devem estar em bom estado de conservao e funcionamento, em conformidade com a legislao de trnsito vigente;
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2 - proibido o transporte simultneo de empregados e materiais ou equipamentos, exceo feita as ferramentas, materiais e equipamentos acondicionados em compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a no causar leses aos mesmos numa eventual ocorrncia de acidente com o veculo; 3 - S ser permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos dimensionados conforme a Norma Regulamentadora n. 18 da Portaria n 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministrio do Trabalho e suas alteraes; 4 - Os operadores de equipamentos de transporte motorizados devero ser habilitados; 5 - Os veculos que transportam equipamentos, materiais e ferramentas devem ser dimensionados de acordo com a carga a ser transportada, ficando proibido a utilizao de veculos considerados de passeio para esse fim; 6 - Os equipamentos de transporte vertical de material ou pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado; a - A manuteno, a montagem e desmontagem destes equipamentos devem ser executadas por profissional qualificado sob superviso do profissional legalmente habilitado. 7 - proibido o transporte de pessoas em equipamentos de transporte vertical de materiais (elevadores); 8 - Para servios em que sejam necessrios a utilizao de transporte vertical, incluindo os temporrios, devem ser atendidos os subitens 18.14.21, 18.14.22 e 18.14.23 da Norma Regulamentadora n. 18 da Portaria n 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministrio do Trabalho e suas alteraes; 9 - Todos os equipamentos de movimentao, remoo e transporte de materiais e pessoas devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual ter sua funo anotada em carteira de trabalho; 10 - Devem ser tomadas precaues especiais quando da movimentao de mquinas e equipamentos prximos redes eltricas e outras interferncias fsicas; 11 - Os equipamentos de transporte, remoo ou movimentao de materiais devem possuir dispositivos que impeam a descarga acidental da carga transportada; 12 - Antes do incio dos servios, os equipamentos de guindar, movimentar, remover e transportar materiais devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relao a capacidade de carga, altura de elevao e estado geral do equipamento; 13 - Os equipamentos de guindar devem apresentar de forma indelvel e em local visvel, a capacidade mxima de iamento; 14 - Os cabos de ao, as roldanas e as correntes devem ser inspecionados diariamente por profissional qualificado; 15 - Os equipamentos rebocveis alm do engate normal devem possuir corrente adequada com trava de segurana a ser fixada entre eles, como complemento de segurana, bem como iluminao de sinalizao no reboque. TRABALHOS SUBTERRNEOS/ESPAOS CONFINADOS: 1 - proibido o trabalho no subsolo por pessoas inexperientes e desacompanhadas. Ainda que experiente, o trabalhador deve estar sob a vigilncia de outro profissional qualificado; 2 - Deve ser instalado sistema de ventilao eficaz e permanente que garanta a renovao contnua do ar, sua pureza e condies satisfatrias de temperatura e umidade; 3 - A quantidade de ar puro posta em circulao deve ser proporcional ao nmero de trabalhadores e equipamentos que consumam oxignio;
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4 - A concentrao mnima de oxignio permitida nestes locais de 19,5 (dezenove e meio) % em volume de ar, sendo abaixo de 18 (dezoito) % considerado situao de risco grave e iminente; 5 - proibido o uso de oxignio para ventilao em local confinado; 6 - Deve ser previsto nestes locais a avaliao da atmosfera presente para se constatar a existncia de gases txicos e explosivos; 7 - obrigatrio o uso de cordas ou cabos de segurana e armaduras para amarrao que possibilitem meios seguros de resgate dos empregados em atividades no subsolo ou em espaos confinados; 8 - obrigatrio o uso de lanternas eltricas de segurana, motores e instalaes, blindadas prova de exploso. SERVIOS EM ELETRICIDADE: 1 - Os servios de manuteno ou reparos em partes de instalaes eltricas, inclusive provisrias, sob tenso, s podem ser executados por profissionais qualificados, devidamente treinados, em cursos especializados, com emprego de ferramentas e equipamentos especiais, atendidos os requisitos tecnolgicos e as prescries previstas nas normas tcnicas oficiais vigentes; 2 - Durante a construo ou reparo em instalaes eltricas ou obras de construo civil, prximas de instalaes sob tenso, devem ser tomados cuidados especiais, quanto ao risco de contatos eventuais e de induo eltrica; 3 - Quando forem necessrios servios de manuteno em instalaes eltricas sob tenso, estes devem ser planejados, programados e executados por profissionais qualificados, determinando-se todas as operaes que envolvam riscos de acidentes, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessrias; 4 - Nas partes das instalaes eltricas sob tenso, sujeitas a riscos de contato durante os trabalhos de reparao, manuteno e instalao, devem ser colocadas placas de aviso, inscries de advertncia, bandeirolas e demais meios de sinalizao que chamem a ateno quanto ao risco; 5 - As instalaes eltricas devem ser inspecionadas por profissionais qualificados designados pelo responsvel pelas instalaes eltricas ou engenheiro responsvel pela obra, nas fases de execuo, operao, manuteno, reforma e ampliao, devendo elaborar ao final um laudo tcnico; 6 - Quando da realizao de servios em locais midos ou encharcados, bem como quando o piso oferecer condies propcias para conduo de corrente eltrica, devem ser utilizados cordes eltricos alimentados por transformador de segurana ou por tenso eltrica no superior a 24 (vinte e quatro) Volts em corrente contnua ou por tenso eltrica no superior a 50 (cinqenta) Volts em corrente alternada; 7 - Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalaes eltricas deve ter essa condio anotada em seu registro de empregado; 8 - O profissional qualificado mencionado acima deve receber treinamento e estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente atravs das tcnicas de reanimao crdiorespiratria, e a manusear e operar equipamentos de combate a incndio utilizados nessas instalaes;
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9 - proibido o acesso e a permanncia de pessoas no autorizadas em ambientes prximos s partes das instalaes eltricas que ofeream riscos de danos s pessoas e s prprias instalaes; 10 - So proibidos quaisquer instalaes e servios em eletricidade, mesmo que provisrias, em desacordo com as normas tcnicas oficiais estabelecidas pelos rgos competentes, principalmente em emendas de circuitos e ligaes diretas. AQUISIO, ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS EM CANTEIRO DE OBRA, FRENTE DE TRABALHO OU LOCAL DE SERVIO: 1 - Adquirir substncia mineral (pedras, areias e argilas) de mineradores que possuam reas legalizadas quanto aos aspectos minerrio e ambiental, e que desenvolvam planos de controle ambiental em seus empreendimentos, visando evitar a degradao do ambiente explorado, evitando adquirir materiais ptreos provenientes de lavras clandestinas; 2 - Utilizar sempre que possvel materiais de construo civil procedente do prprio municpio do empreendimento, assegurando o retorno econmico para a regio; 3 - Recuperar as superfcies degradadas, durante a mobilizao de equipamentos pesados para a rea de influncia direta do projeto. Considerando-se que alguns equipamentos provocam instabilidade das superfcies das vias pblicas, principalmente daquelas que se encontram em leito natural, deve-se fazer investigaes para identificar a ocorrncia de processos degradativos, visando a tomada de decises em tempo hbil; 4 - Fazer o controle de eroso e assoreamento, nas vias de acesso em leito natural utilizadas durante a ao; 5 - Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a no prejudicar o trnsito de pessoas e de trabalhadores, a circulao de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incndio, no obstruir portas, rotas ou sadas de emergncia e no provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentao, alm do previsto em seu dimensionamento; 6 - Tubos, vergalhes, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimenso devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peas; 7 - Os materiais no podem ser armazenados, estocados ou empilhados diretamente sobre piso instvel, mido ou desnivelado; 8 - Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devem ser armazenados em locais devidamente dimensionados, isolados, apropriados, sinalizados, trancados com sistema de segurana e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter conhecimento prvio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente; 9 - As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, frmas e escoramentos devem ser empilhadas somente depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarrao.
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1 - As operaes de soldagem a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores qualificados; 2 - As mangueiras devem possuir mecanismos contra retrocesso de chamas na sada do cilindro e chegada no maarico; 3 - Nas operaes de soldagem e corte a quente em locais confinados obrigatrio a adoo de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de exploso ou intoxicao dos trabalhadores; 4 - Os recipientes de gases para soldagem devem ser sinalizados, transportados e armazenados adequadamente, obedecendo-se s prescries quanto ao transporte e armazenamento de produtos inflamveis; 5 - Os recipientes de gases para soldagem devem operar sempre na posio vertical, ficando proibido o seu uso deitado. Devem tambm ficar afastados de fontes de calor, de produtos qumicos e explosivos; 6 - Nas operaes de soldagem e corte a quente, obrigatrio a utilizao de anteparo eficaz para a proteo dos trabalhadores, vizinhos e terceiros. O material utilizado nesta proteo deve ser do tipo incombustvel. RESDUOS LQUIDOS, SLIDOS E GASOSOS, LIXO E ENTULHOS: 1 - Os resduos lquidos, slidos e gasosos, lixo e entulhos produzidos ou gerados no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, devero ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados do limite do mesmo, de acordo com a legislao vigente pertinente nos nveis federal, estadual e municipal, sendo proibido o armazenamento ou deposio em vias pblicas, redes pluviais ou de esgoto sem a devida autorizao do rgo competente. 2 - Os resduos lquidos, slidos e gasosos, lixo e entulhos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biolgico e os resduos radioativos devero ser dispostos com o conhecimento e a aquiescncia e auxlio de entidades especializadas pblicas ou vinculadas e no campo de sua competncia. 3 - No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportado deve ser evitado o excesso de carregamento dos veculos, alm de ser mantida uma fiscalizao dos cuidados necessrios no transporte, como em relao cobertura das caambas ou carrocerias dos caminhes com lona. 4 - Deve haver um perfeito controle sobre o lixo gerado nos acampamentos de obras, sob pena de permitir a proliferao de vetores indesejveis (ratos, rpteis, mosquitos, etc.). O lixo dos acampamentos deve ser recolhido separadamente (orgnico/mido e inorgnico/seco) para que possam ter destino final diferenciado. O lixo mido deve ser enterrado em valas, intercalado com camadas de terra compactadas, sendo que a camada de recobrimento deve ser de no mnimo 60 cm. O lixo seco (papel, papelo, vidro, plstico, etc.) deve ser encaminhado ao servio de limpeza urbana do municpio ou negociado com terceiros para a sua posterior reciclagem.
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1 - Todos os empregados devem receber treinamento admissional, peridico e de reciclagem, visando garantir a execuo de suas atividades com segurana; 2 - O treinamento admissional deve ter carga horria mnima de 16 (dezesseis) horas, ser ministrado dentro do horrio de trabalho, antes do incio das obras ou servios, devendo os trabalhadores receberem cpias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento, constando de: a - Informaes sobre as condies e meio ambiente de trabalho; b - Riscos inerentes a sua funo; c - Uso adequado de Equipamentos de Proteo Individual EPI; d - Informaes sobre os Sistemas e Equipamentos de Proteo Coletivo - EPC existentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio; e - Informaes sobre princpios de combate a incndio e seus meios de extino; f - Informaes sobre primeiros socorros inerentes s atividades a serem desenvolvidas durante a execuo da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado. 3 - A empresa contratada deve ministrar treinamento especfico, destinado aos trabalhadores que exeram atividades em: vias pblicas; espaos confinados; eletricidade; alturas; escavaes; tneis; na operao de equipamentos, mquinas e veculos; operaes envolvendo produtos qumicos, inflamveis, explosivos ou radioativos; movimentao de cargas e outros que exponham os trabalhadores a riscos adicionais. Caso estes profissionais possuam habilitao para exercer alguma dessas atividades, ministrado por sistema oficial de ensino, uma cpia do certificado e do histrico escolar do curso, com assinatura de aprovao do Ministrio da Educao e Cultura MEC, e em caso de qualificao, uma cpia do certificado, dever ser enviada ao administrador do contrato, mediante contra recibo, juntamente com o planejamento prvio previsto na alnea S deste ttulo; a - Para os servios em eletricidade sob tenso em instalaes e equipamentos em geral e para os trabalhos subterrneos, obrigatrio, respectivamente: (1) Que todo profissional qualificado para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalaes eltricas, alm do treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar, com carga horria mnima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros, devendo estar apto a socorrer acidentados dessa natureza, especialmente atravs de tcnicas de reanimao crdiorespiratria e em combate a incndio, devendo estar apto a manusear todos os equipamentos de extino do fogo; (2) Que todo profissional qualificado para trabalhar em atividades no subsolo, alm do treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar, com carga horria mnima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros e combate a incndio. b - Estes profissionais ficam obrigados a fazer parte das equipes de combate a incndio e de primeiros socorros, obrigadas a existir no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servios. 4 - O treinamento peridico e a reciclagem devem ser realizados antes do incio de cada fase da obra ou servio e sempre que se tornarem necessrios, devendo os trabalhadores receberem cpias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento. Caso o profissional no seja o mesmo indicado no planejamento prvio para ministrar o treinamento peridico e de reciclagem, deve ser enviada uma cpia do currculo desse profissional, antes do incio do treinamento para o administrador do contrato, mediante contra recibo;
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5 - Os treinamentos devem ser ministrados por profissionais legalmente habilitados no assunto especfico, devendo para os treinamentos admissional, peridico e de reciclagem, terem formao em segurana ou medicina do trabalho, podendo fazer parte do SEESMT da empresa contratada ou serem subcontratados para tanto; 6 - A empresa deve comprovar os treinamentos ministrados atravs de listas de presena, com assinatura de todos os participantes em todos os perodos, devendo uma cpia ser enviada e anexada ao livro de atas da CIPA da contratada, outra ao sindicato da categoria e outra ao administrador do contrato, mediante contra recibo, no prazo de 10 (dez) dias aps o trmino do treinamento; 7 - A empresa deve comprovar as palestras peridicas na preveno de acidentes ministradas no canteiro de obra, frente de trabalho ou no local de servio, atravs de listas de presena, com assinatura de todos os participantes em todos os perodos, devendo uma cpia ser enviada e anexada ao livro de atas da CIPA da contratada, outra ao sindicato da categoria e outra ao administrador do contrato, mediante contra recibo, no prazo de 10 (dez) dias aps o trmino da palestra; 8 - Sero aceitos treinamentos realizados pela empresa contratada, desde que no ultrapasse o prazo de 2 (dois) anos e cumpra o contedo bsico determinado nas alneas N.2 e N.3 deste ttulo; 9 - Alm dos treinamentos operacionais mencionados acima, a empresa contratada deve treinar seus empregados no Curso Bsico de Membros de CIPA, caso seja obrigatrio a constituio desta comisso ou para os prepostos indicados, conforme item V.B.3 deste procedimento, com carga horria mnima de 18 (dezoito) horas, ministrado pelo SEESMT da contratada ou por rgo reconhecido pelo Ministrio do Trabalho; 10 - Caso a Cagece julgar que o treinamento dado aos empregados da contratada ou que os profissionais que o ministrar no sejam os mais indicados, exigir da contratada novo treinamento, cujo no cumprimento implicar em sanes administrativas, previstas nas clusulas contratuais. COMUNICAO PRVIA: 1 - obrigatrio comunicao Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou suas Subdelegacias, aps a emisso da Ordem de Servio - OS e antes do incio das atividades, por parte da contratada, das seguintes informaes: a - Endereo correto da obra; b - Endereo correto e qualificao da Cagece (Cadastro Especfico do Instituto Nacional do Seguro Social CEI e Cadastro Geral de Contribuinte - CGC); c - Tipo de obra; d - Datas previstas do incio e concluso da obra; e - Nmero mximo previsto de trabalhadores na obra; f - Lay out do canteiro da obra;
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2 - A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo, e ao sindicato da categoria cpia da comunicao prvia, aps 5 (cinco) dias da data de protocolo na DRT, antes do incio da obra. COMUNICAO OCUPACIONAL: DE ACIDENTE DO TRABALHO E DE DOENA
1 - A empresa contratada dever comunicar os Acidentes do Trabalho, includas as doenas ocupacionais, ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, atravs Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente aps a sua ocorrncia; 2 - A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo e ao sindicato da categoria e CIPA da contratada, cpia da ficha de acidente do trabalho ou doena ocupacional, de acordo com o Anexo I da Norma Regulamentadora no 18 e cpia da Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT, no prazo mximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data de ocorrncia do acidente; 3 - A empresa contratada deve, mensalmente, at o quinto dia til do ms subseqente, enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo e ao sindicato da categoria, os dados estatsticos de acidentes do trabalho e de doenas ocupacionais, de acordo com o Anexo II da Norma Regulamentadora no 18; 4 - Os documentos mencionados nos dois itens acima (Anexo I e II) devem ser enviados FUNDACENTRO at 10 (dez) dias aps o acidente, no caso do Anexo I e at o ltimo dia til de fevereiro do ano subseqente, no caso do Anexo II, ficando arquivados por um perodo de, no mnimo, 3 (trs) anos no local da obra ou no escritrio central da empresa contratada. COMUNICAO DE ACIDENTE GRAVE OU FATAL: 1 - Em caso de ocorrncia de acidente fatal, a empresa contratada obrigada a: a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, atravs Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente aps a sua ocorrncia; b - Comunicar o acidente fatal, de imediato, autoridade policial competente, ao rgo regional do Ministrio do Trabalho, ao administrador do contrato e ao sindicato da categoria; c - Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas caractersticas at sua liberao pela autoridade policial competente e pelo rgo regional do Ministrio do Trabalho. 2 - Em caso de ocorrncia de acidente grave, a empresa contratada obrigada a: a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, atravs Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente aps a sua ocorrncia; b - Comunicar o acidente grave, de imediato, ao administrador do contrato e ao sindicato da categoria.
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3 - Em caso de ocorrncia de acidente grave ou fatal, a Cagece designar um profissional do seu SEESMT para acompanhar as investigaes do mesmo; 4 - A empresa contratada fica obrigada a enviar ao administrador do contrato, at 5 (cinco) dias aps o ocorrido, mediante contra recibo, cpia do relatrio de investigao do acidente elaborado pelo profissional responsvel pelo SEESMT. PLANEJAMENTO PRVIO: 1 - A empresa contratada deve apresentar um planejamento prvio por escrito ao administrador do contrato, at 20 (vinte) dias aps assinatura do contrato e antes da emisso da Ordem de Servio OS, onde deve constar: a - PCMAT, conforme alnea E deste ttulo, para as empresas da indstria da construo civil, com 20 ou mais trabalhadores, no canteiro de obra ou frente de trabalho ou PPRA, conforme alnea F deste ttulo, para as demais empresas contratadas; b - PCMSO, conforme alnea G deste ttulo; c - Relao nominal de todos os empregados que executaro as atividades constantes no objeto do contrato, devendo essa ser atualizada sempre que houver alterao e a cada etapa da obra ou servio; d - Relao nominal e cargo dos profissionais responsveis qualificados e habilitados por todas as atividades a serem executadas, conforme determinado neste procedimento, no contrato e na legislao vigente; e - Relao nominal, cargo e currculo dos profissionais pertencentes ao SEESMT, destacando-se o responsvel pelo SEESMT, o mdico coordenador responsvel pelo PCMSO, o profissional de segurana do trabalho responsvel pela elaborao e implantao do PCMAT ou PPRA e os profissionais que ministraro os treinamentos admissionais, peridicos e de reciclagem, bem como dos profissionais legalmente habilitados, que atendero a alnea A.3 deste ttulo; (1) O currculo dos profissionais pertencentes ao SEESMT deve conter, com detalhamento, a(s) experincia(s) profissional(s) inerentes s atividades a serem desenvolvidas em obra pelos mesmos; f - Relao nominal dos cipeiros, titulares e suplentes, ou aqueles designados conforme alnea B.3 deste ttulo; g - Relao dos EPI por cargo ou funo que devero ser fornecidos aos empregados durante a execuo das obras ou servios, devendo essa ser atualizada antes do incio de cada etapa da obra ou servio; h - Dimensionamento dos extintores previstos para o canteiro de obra ou frente de trabalho, de acordo com a alnea D.2.f. deste ttulo; i - Programa dos treinamentos admissional, peridico, de reciclagem e especfico, destinado a todos os empregados, constando cronograma com datas, horrios e local de realizao, contedo programtico, relao nominal dos instrutores e/ou entidades, devendo ser anexada cpia das apostilas que sero entregues aos empregados, do certificado e do histrico escolar dos instrutores com assinatura de aprovao pelo MEC ou rgo credenciado como sistema oficial de ensino. Uma cpia deste cronograma deve ser obrigatoriamente enviada CIPA da contratada e ao sindicato da categoria; j - Palestras peridicas de conscientizao na preveno de acidentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, direcionadas aos riscos das atividades desenvolvidas, com
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cronograma das datas, horrio e local de realizao. Uma cpia desse cronograma deve, obrigatoriamente, ser enviada a CIPA da contratada e ao sindicato da categoria; k - Plano de metodologia de superviso e controle das condies de segurana das atividades desenvolvidas nas obras ou servios, por parte dos profissionais integrantes do SEESMT da contratada. Caso seja elaborado e emitido algum laudo tcnico ou documento referente s condies insalubres e inseguras presentes na obra, uma cpia do mesmo deve ser enviada ao administrador do contrato, mediante contra recibo, at 10 (dez) dias a sua data de elaborao ou emisso, assim como, cpia para a CIPA da contratada e para o sindicato da categoria. TRANSFERNCIA OU SUBCONTRATAO: 1 - A empresa contratada a nica responsvel perante a Cagece, pelo cumprimento por parte da subcontratada deste procedimento, do contrato com a Cagece e da legislao vigente; 2 - A empresa contratada deve incluir nos contratos de subcontratao, clusula especificando que a contratada pela Cagece a responsvel direta e indireta pelo cumprimento por parte da subcontratada, dos procedimentos e normas da Cagece, dos itens constantes no contrato com a Cagece e na legislao vigente; 3 - A empresa contratada quando da subcontratao, deve solicitar por escrito, autorizao expressa da Cagece para a subcontratao, parte das obras e/ou servios objeto do contrato informando: a - Nome e endereo da empresa a ser subcontratada; b - Nome e endereo dos titulares e/ou prepostos da empresa a ser subcontratada; c - Servios a serem subcontratados; d - Local e endereo do canteiro de obra, frente de trabalho e local de servio a serem utilizados pelas subcontratadas; e - Data prevista do incio e concluso dos servios a serem subcontratados; 4 - A empresa subcontratada dever encaminhar ao administrador do contrato, mediante contra recibo, relao nominal dos empregados que trabalharo na execuo dos servios subcontratados, devendo ser atualizada sempre que houver alterao e a cada etapa do servio. LIMPEZA DA REA 1- Se houver necessidade de desmatar alguma rea para construo de estao de tratamento, elevatria, reservatrio, ou outras unidades, o fiscal da obra deve levantar o tamanho do terreno a ser desmatado e informar ao setor competente da CAGECE, a fim de que seja solicitada a autorizao respectiva junto ao rgo ambiental; 2- Realizar esta operao somente quanto forem ser iniciadas as obras de construo civil, uma vez que o terreno pode ser constitudo de materiais arenosos, susceptveis a eroso; 3- A limpeza do terreno dever ser executada somente dentro da rea do projeto; 4- As reservas que constituem reas de interesse ambiental locadas no entorno da rea do empreendimento devem ter seus componentes biticos e abiticos preservados; 5- Sempre que possvel conservar a cobertura vegetal de mdio grande porte que ocorre nas margens da vias pblicas;
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6- Durante os trabalhos evitar acidentes que possam comprometer a cobertura vegetal das reas de entorno, como incndios, derramamento de leos e disposio de materiais incompatveis (entulhos de construo); 7- recomendvel, sempre que possvel, a execuo desta ao de limpeza da rea, de forma manual, entretanto, se for realizada de forma mecanizada, dever ser feita previamente manuteno e regulagem dos equipamentos, visando evitar emisso abusiva de rudos e gases, bem como o derramamento de leos e graxas; 8- Evitar a incinerao dos restos vegetais. ESCAVAES E MOVIMENTAO DE TERRA 1 - Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e reutilizar o mximo o material escavado como reaterro; 2 - Fazer o lanamento das guas escoadas das valas pelo sistema de rebaixamento do lenol, atravs de tubulao at a caixa coletora de drenagem pluvial mais prxima, no deixando escoar gua pela via pblica; 3 - Quando da utilizao de materiais carreveis pelos ventos ou gua (se a obra ocorrer durante chuvosos), deve-se sempre que possvel fazer a umectao do material; 4 - Nos locais onde ocorrero escavao e movimentaes de terra, a populao dever ser informada antecipadamente, o que poder ser feito atravs de placas colocadas no local, informando sobre o incio e a concluso da ao; 5 - Os equipamentos utilizados durante a ao devero ser regulados freqentemente para evitar a emisso abusiva de rudos e poeiras; 6 - Os trabalhos que possam gerar rudos devem ser executados em perodo diurno, devendo-se evitar domingos e feriados, como forma de minimizar os incmodos populao; 7 - Os materiais terrosos extrados das escavaes devero ficar expostos nas adjacncias do local escavado, entretanto, ateno especial dever ser dada quando a disposio deste material no sentido de facilitar a operacionalizao da obra, bem como de obstruir o mnimo possvel as vias pblicas, visando facilitar a movimentao de moradores locais; 8 - Todo o material resultante das escavaes dever ser mantido na rea, para manejo aps a locao das tubulaes, contudo, aps regularizar topograficamente dos locais escavados, o excedente dever ser transportado para reas de aterro; 9 - Sempre que o solo a ser escavado se mostrar instvel, dever ser feita a proteo do local com a colocao de escoras; 10 - As reas em atividade devero ser vigiadas no perodo noturno e nas horas de descanso com o objetivo de evitar acidentes com estranhos, principalmente crianas;
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11 - Os servios de escavao devero ser acompanhados e orientados por nivelamento topogrfico, o que dever prevenir a retirada de material alm do necessrio; 12 - rea de bota-fora dever ser autorizada pelo municpio, ressalvando-se o uso de reas j utilizadas anteriormente para recebimento desses rejeitos. MONTAGEM DAS TUBULAES 1 - No armazenar tubulaes no local da obra, devendo as mesmas somente ser deslocadas para o local, quando de sua utilizao efetiva e tamponar cada extremidade de trechos de tubulao instalado, para evitar a entrada de materiais ao interior dos tubos, a exposio destes materiais por muito tempo na rea poder causar depreciao do prprio material, bem como poluio visual ou ainda acidentes com pessoas; 2 - A montagem das tubulaes deve ser executada por trabalhadores capacitados, devendo ter acompanhamento tcnico permanente, posto que, estas obras ficaro em sub-superfcie, o que dificultar a correo de falhas e reparos no arranjo instalado. CANTEIRO DE OBRAS A escolha do local para implantao do canteiro de obras e dos alojamentos dever ser feita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fcil acesso, livre de inundaes, ventilado e com insolao adequada; (ii) o desmatamento dever ser mnimo, procurando-se preservar a rvores de grande porte; (iii) dever-se- escolher locais onde no sero necessrios grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) la instalao da usina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em conta a direo dos ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar prximo a ncleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exrcito na localizao de paiis de armazenamentos de explosivos. As edificaes do Canteiro devero dispor das condies mnimas de trabalho e habitao, tais como: (i) ventilao e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de gua potvel, sendo que devem ser utilizados filtros e a clorao da gua com hipoclorito; (iii) instalaes sanitrias adequadas, com a destinao dos dejetos para fossas; (iv) destinao adequada para lixo (enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros. Devem ser observados tambm os itens da NR-21 Trabalho a Cu Aberto no que diz respeito aos abrigos, proteo dos trabalhadores, alojamentos etc. Aps o trmino das obras, a rea ocupada pelo mesmo dever ser alvo de tratamento paisagstico, atravs da regularizao do terreno e do reflorestamento com gramneas e espcies vegetais nativas. Na infra-estrutura de esgotamento sanitrio do canteiro de obras, caso no se disponha de rede coletora prxima, deve ser adotado o uso de fossas spticas, as quais devem ser localizadas distantes dos cursos d'gua e de poos de abastecimento de gua, a fim de se evitar a poluio
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dos mesmos. O efluente lquido das fossas spticas, que apesar de ter sido submetido a tratamento primrio apresenta certo grau de contaminao, deve ser destinado a sistemas de infiltrao no solo: sumidouros, valas de filtrao ou infiltrao, sendo que a soluo a ser adotada depende de condies topogrficas e das caractersticas de absoro do solo no local. DESMOBILIZAO DO CANTEIRO DE OBRAS Toda a infra-estrutura utilizada durante a construo das unidades dos sistemas dever ser retirada, havendo recomposio das condies anteriores ao final da obra. Para esta atividade devero ser previstas as etapas de remoo de acompanhamento de operrios e equipamentos associados com depsitos de combustvel (incluindo a camada de solo contaminada), equipamentos de oficinas e garagem de caminhes e tratores. REAS DE EMPRSTIMO E BOTA FORA As obras de emprstimo a serem porventura exploradas para a construo de unidades do sistema devem ser feitas de forma gradativa, medida que se necessitar do material. Com isso evitam-se desmatamentos, com a conseqente exposio do solo a processos erosivos, de extensas reas s vezes desnecessrias. Com o intuito de reduzir ao mnimo o carreamento de sedimentos para as reas circunvizinhas s jazidas, evitando assim turbidez e assoreamento dos cursos dgua, deve ser implementado um sistema de drenagem, antes da operao das mesmas, que possibilite a reteno destes sedimentos dentro a rea das jazidas. Todos os sistemas de encostas tais como taludes das frentes de lavras, das encostas marginais, dos locais de deposio de rejeitos e dos cortes de estradas, devem ser protegidos, desviando-se as guas por meio de canaletas. Devem tambm ser abertas canaletas circundando as reas a serem mineradas, evitando com isso que guas pluviais de reas vizinhas venham atingir as jazidas, carregando mais sedimentos. No caso das pedreiras, deve-se cercar a rea, a fim de evitar acidentes e a populao deve ser notificada dos horrios em que sero usados explosivos. Em relao a reas mineradas, recomenda-se aps o abandono das mesmas, atravs da regularizao da superfcie topogrfica, o espalhamento do solo vegetal correspondente aos expurgos das jazidas e posterior reflorestamento com gramneas e plantas nativas. Esse procedimento sugerido como medida de proteo ambiental, o que cria condies bastante favorveis para uma invaso da vegetao circunvizinha nativa, trazida pelos pssaros e animais. Sempre que possvel deve-se preservar os caminhos naturais de gua. Se no, devem ser executadas obras corretivas, temporrias ou permanentes, de drenagem e acumulao da gua, tais como: valetas, canais de escoamento, diques, terraos, bacias de reteno, etc. Essas obras objetivam evitar os estragos causados pelo escoamento descontrolado da gua.
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Dever ser promovida a recuperao de reas que foram devastadas com a execuo das obras. De modo geral a formao ordenada de depsitos de estril deve compreender os seguintes pontos bsicos: (i) limpeza dos terrenos de fundao; (ii) colocao de uma camada de material drenante entre o terreno de fundao e a pilha; (iii) deposio do material em camadas com compactao pelos prprios equipamentos de transporte ou ento convencionais de compactao; (iv) drenagem superficial das bermas e plataformas; (v) abertura de canais perifricos para evitar que guas de superfcie drenem para o depsito; (vi) obedecer a geometria definida atravs de anlise de estabilidade; (vii) no caso de materiais erodveis, proteger os taludes com grama ou pelcula de materiais impermevel. A deposio dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuado em curtos perodos de tempo, de forma a no atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na explorao da jazida. CONTROLE DE RUDOS O rudo e vibraes provenientes da operao de mquinas e equipamentos podero ser minimizados ao se evitar a instalao prxima de aglomerados urbanos e do prprio acampamento. importante tambm exercer um controle emisso de rudos por motores mal regulados ou com manuteno deficiente. Os silenciadores dos equipamentos devero receber manuteno rotineira para permanecer funcionando a contento. Deve ser evitado o trabalho no horrio noturno (das 22 at as 7 horas). CONSIDERAES GERAIS: 1 - Se for constatada a culpa da contratada pela no observncia de algum item deste procedimento ou do contrato, a Cagece aplicar as sanes administrativas previstas nas clusulas de Sanes Administrativas do referido contrato; 2 - A empresa contratada pode encaminhar os documentos previstos neste procedimento, ao administrador do contrato, atravs do responsvel pela fiscalizao, sendo o apontamento em Caderneta de Ocorrncia da obra, considerado contra recibo; 3 - Permitir o livre acesso dos profissionais da rea de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos rgos de fiscalizao federal, estadual e municipal, para inspees e vistorias peridicas, no local da obra ou servio; 4 - A contratada ou subcontratada deve comunicar ao administrador do contrato ou na ausncia deste o responsvel pela fiscalizao, por escrito, quando for executar servios aps o horrio normal de trabalho, em fins de semana ou feriados. 5 - A licena de instalao da obra obrigatria para que a mesma seja iniciada. O fiscal deve confirmar e deixa-la em local visvel no canteiro de obras; 6 - Afixar em local adequado a placa do rgo ambiental, SEMACE, no modelo padro; 7 - Checar em campo as distncias entre as unidades a serem construdas e o recurso hdrico mais prximo (rio, riacho, poos), exigindo um mnimo de 30 metros. Dependendo do porte do empreendimento a distncia dever ser ainda maior.
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Segue relao com documentos a serem apresentados pelo proponente, de forma detalhada, a fim de obter a licena junto a Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE: Localizao e caracterizao ambiental das reas dos canteiros de obras, jazidas e bota-foras, das reas de entorno e atividades lindeiras (indicar planta de situao); Layout das edificaes, equipamentos e dispositivos antipoluentes previstos; Relao das atividades / servios e equipamentos potencialmente poluidores e sua caracterizao fsica e operacional; Planejamento, descrio tcnica das atividades de explorao / operao das reas; Projeto de drenagem de coleta, tratamento e disposio dos afluentes domsticos e industriais; Projeto de disposio de resduos slidos; Projeto de recuperao das reas degradadas; Procedimentos para situaes emergenciais; RIMA...
ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES
CABE AO ADMINISTRADOR DO CONTRATO 1 - Cumprir e fazer cumprir todas as determinaes contidas neste procedimento e no contrato de execuo de obras e/ou servios, e suas alteraes e atualizaes decorrentes de regulamentos legais; 2 - Ser responsvel pela anlise e observncia de todos os documentos mencionados neste procedimento, comunicando a contratada as irregularidades e insuficincias constatadas, zelando pelas alteraes necessrias e cumprimento destas; 3 - Arquivar os documentos mencionados neste procedimento por um perodo de 20 (vinte) anos, passando a fazer parte do histrico de obras da Cagece; 4 - Comunicar, de imediato, a rea de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade os acidentes graves ou fatais e situaes de grave e iminente risco; 5 - Repassar contratada, por escrito, todas as exigncias, anlises, orientaes, pareceres e observaes feitas pelos profissionais da rea de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade, sindicato da categoria e rgos de fiscalizao federal, estadual e municipal, quando da inspeo e vistoria nos locais das obras ou servios; 6 - Determinar, por escrito, de acordo com as caractersticas das obras ou servios, alm do mnimo e independente da necessidade legal da instalao e manuteno do SESMT, a designao pela empresa contratada, por escrito, de um profissional legalmente habilitado ou
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quantos forem necessrios, como responsvel pelo cumprimento das medidas de segurana e medicina do trabalho, aprovando esta indicao com base no seu currculo; a - Quando necessrio, para obteno de melhores subsdios quanto a definio da necessidade quantitativa de profissionais e para sua aprovao, solicitar assessoria dos profissionais de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade. 7 - Determinar, por escrito, a necessidade, no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de servio, a permanncia do profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessrios, de acordo com as caractersticas das atividades a serem executadas pela empresa contratada e designados por ela, conforme alnea anterior; 8 - Promover e participar de reunies, quando necessrio ou solicitado pela rea de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade, entre o SESMT da contratada e o SESMT da Cagece, tomando cincia e fazendo cumprir junto a contratada os assuntos acordados; 9 - Paralisar obra, rea, setor, equipamento, mquina, veculo, servio e demais atividades sempre que forem constatadas situaes de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, alm de assegurar a preservao da propriedade da Cagece, de terceiros e do meio ambiente, fazendo a anotao no Dirio de Obras; 10 - Tomar todas as medidas e providncias junto contratada no sentido da imediata regularizao das condies constatadas, quando da paralisao da obra ou servio, por motivo de falta de segurana ou condio de risco grave e iminente, pelos profissionais da rea de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos rgos de fiscalizao federal, estadual e municipal e pela fiscalizao da obra; 11 - Realizar reunio com os responsveis tcnicos e/ou prepostos da empresa contratada, para entrega da autorizao de incio das obras ou servios, discusso e aprovao do contedo do planejamento prvio elaborado por esta, indicando as correes ou complementaes que julgar necessrias ao cumprimento deste procedimento, das normas e procedimentos internos da Cagece e da legislao vigente; a - Solicitar, a seu critrio, quando necessrio, a participao dos profissionais de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade; b - Deve ser elaborada ata desta reunio e arquivada cpia no processo do objeto contratado. 12 - Promover reunio com os responsveis tcnicos e/ou prepostos da empresa contratada, sempre que forem denunciadas irregularidades pelos profissionais do SESMT da Cagece, sindicatos ou rgo de fiscalizao federal , estadual e municipal, determinando as medidas corretivas a serem tomadas pela contratada. a - Deve ser elaborada ata desta reunio e arquivada cpia no processo do objeto contratado. CABE AO RESPONSVEL PELA FISCALIZAO DA OBRA
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1 - Cumprir e fazer cumprir todas as determinaes contidas neste procedimento e no contrato de execuo de obras e/ou servios, e suas alteraes e atualizaes decorrentes de regulamentos legais; 2 - Fiscalizar as obras de sua competncia, orientando e instruindo a contratada a respeito de todos os aspectos a serem observados e corrigidos com relao a segurana e medicina do trabalho, quando levantados durante a sua fiscalizao; 3 - Paralisar obra, rea, setor, equipamento, mquina, veculo, servio e demais atividades sempre que forem constatadas situaes de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, alm de assegurar a preservao da propriedade da Cagece, de terceiros e do meio ambiente, devendo informar o administrador do contrato, fazendo a anotao na Caderneta de Ocorrncia da obra; 4 - Tomar todas as medidas e providncias junto contratada no sentido da imediata regularizao das condies constatadas, quando da paralisao da obra ou servio, por motivo de falta de segurana ou condio de risco grave e iminente, pelos profissionais da rea de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade, sindicato da categoria e rgos de fiscalizao federal, estadual e municipal; 5 - Nas situaes de grave e iminente risco e de acidentes graves e fatais, fica a fiscalizao da obra obrigada a comunicar, de imediato, a rea de segurana e medicina do trabalho que atende a sua unidade e ao administrador do contrato; 6 - Acompanhar as inspees e vistorias realizadas pela rea de segurana e de medicina do trabalho que atende a sua unidade, do SEESMT da contratada, do sindicato da categoria e dos rgos de fiscalizao federal, estadual e municipal, sempre que solicitado.
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CRITRIOS DE MEDIO
C3279 ESCAVAO COM ESTOCAGEM DE MATERIAL EXPURGADO (TERRA VEGETAL) C3283 ESPALHAMENTO DO MATERIAL EXPURGADO (TERRA VEGETAL) C3277 ESCARIFICAO DE JAZIDAS/EMPRSTIMOS/CAMINHOS DE SERVIOS C3259 CARGA E TRANSPORTE AT 5KM DE REVESTIMENTO BETUMINOSO DEMOLIDO 2 Mo de obra e equipamentos necessrios para Por rea metro C3308 RECONFORMAO DA FAIXA DE DOMNIO/EMPRSTIMOS/JAZIDAS/TALUDES a execuo dos servios.
Fornecimento de mo de obra necessria para Por rea de talude efetivamente 2 revestimento vegetal de taludes. plantada metro 3 Mo de obra e equipamentos necessrios para Por volume de material metro a execuo dos servios.
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CRITRIOS DE MEDIO
C3279 ESCAVAO COM ESTOCAGEM DE MATERIAL EXPURGADO (TERRA VEGETAL) C3283 ESPALHAMENTO DO MATERIAL EXPURGADO (TERRA VEGETAL) C3277 ESCARIFICAO DE JAZIDAS/EMPRSTIMOS/CAMINHOS DE SERVIOS C3259 CARGA E TRANSPORTE AT 5KM DE REVESTIMENTO BETUMINOSO DEMOLIDO 2 Mo de obra e equipamentos necessrios para Por rea metro C3308 RECONFORMAO DA FAIXA DE DOMNIO/EMPRSTIMOS/JAZIDAS/TALUDES a execuo dos servios.
Fornecimento de mo de obra necessria para Por rea de talude efetivamente 2 revestimento vegetal de taludes. plantada metro 3 Mo de obra e equipamentos necessrios para Por volume de material metro a execuo dos servios.