BASICOFREIO
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DIRETORIA LOGISTICA GERNCIA GERAL DE PLANEJAMENTO DESENVOLVIMENTO E COORDENAO DE MANUTENO MECNICA GERNCIA GERAL MANUTENAO MECNCIA EFVM GERNCIA MANUTENO DE VAGES OFICINA DE FREIOS
Atualizao: 26/06/2001
Qualidade CVRD
Qualidade CVRD
NDICE
NDICE...............................................................................................................................3 INTRODUO...................................................................................................................5 PRINCPIOS BSICOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE FREIO.......................5 FRICO...................................................................................................................5 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO FREIO AR COMPRIMIDO.................................6 FUNES DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DO EQUIPAMENTO..............................9 FREIO A AR COMPRIMIDO EM UMA LOCOMOTIVA.......................................................9 FREIO A AR COMPRIMIDO AUTOMTICO....................................................................14 POSIO DE ALVIO E CARREGAMENTO............................................................14 Atuao do ar nos reservatrios principais ................................................15 Carregamento do Reservatrio equilibrante................................................16 Carregamento do Encanamento Geral.........................................................16 Carregamento na vlvula de controle 26-D..................................................17 Recobrimento aps carregamento e alvio dos freios na locomotiva........19 Carregamento e alvio dos freios do vago.................................................19 POSIO DE APLICAO DE SERVIO ..............................................................19 POSIO DE RECOBRIMENTO APS UMA APLICAO DE SERVIO.............23 POSIO DE ALVIO APS UMA APLICAO DE SERVIO..............................25 APLICAO DE EMERGNCIA......................................................................................28 POSIO DE ALVIO APS APLICAO DE EMERGNCIA.......................................30 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUEM NA MANIPULAO DE UM TREM.................31 VAZAMENTO ..........................................................................................................31 VAZAMENTO DE CILINDRO DE FREIOS...............................................................32 GRADIENTE ..........................................................................................................32 CURSO DO CILINDRO DE FREIO...........................................................................33 VLVULAS E COMPONENTES DE FREIO DE VAGES...............................................36 VLVULAS TRPLICE K2.......................................................................................36 VLVULAS AB........................................................................................................36 VLVULA ABD/ABDF E ABDW..............................................................................37 VLVULA DB-60.....................................................................................................37 CILINDRO DE FREIO...............................................................................................38 CILINDROS DE FREIO 8 X 8.......................................................................38 CILINDRO DE FREIO 10 X12......................................................................38 CILINDROS E FREIO 7 5/8 X 12 X 9..........................................................39 SISTEMA VAZIO CARREGADO DE VAGES........................................................40 EQUIPAMENTOS ABEL ( AB EMPT/LOAD)..............................................40 DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO...............................................................41 VAZIO CARREGADO AUTOMTICO..............................................................42 AJUSTADOR AUTOMTICO DE FOLGAS.....................................................43 ........................................................................................................................43 MANGUEIRAS DE FREIO..............................................................................44 TORNEIRAS....................................................................................................46 COLETOR DE P COM TORNEIRA COMBINADA.................................................47 RETENTOR DE CONTROLE DE ALVIO.................................................................47 INSPEO DE FREIO DE VAGES EM PTIO.............................................48 ANEXOS..........................................................................................................................53 ANEXO I - TABELA COM RELAO DE CURSOS DE CILINDRO DE FREIO DE ACORDO COM O SISTEMA DE FREIO DE VAGES....................................53 ANEXO II - REGULAMENTO DE OPERAO FERROVIRIA (ROF) .................55 1 - TOTAL DE VAGES DE UM TREM..........................................................56 3
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2 - APLICAO MNIMA DE SERVIO...............................56 3 - PARADA DO TREM...................................................................................56 4 - PRESSO DE TRABALHO........................................................................57 5 - POSIO DO PUNHO DA VLVULA DE MUDANA VAZIO/CARREGADO AB-5.............................................................................................................57 6 - POSIO DO PUNHO DO RETENTOR DE CONTROLE DE ALVIO........57 7 - TESTE DE VAZAMENTO E GRADIENTE DE TRENS...............................58 8 - NMERO DE VAGES ISOLADOS NO TREM.........................................58 9 - DESACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS..................................................59 10 - COLOCAO DAS MANGUEIRAS NOS SEUS DEVIDOS SUPORTES. 59 11 - SUBSTITUIO DAS MANGUEIRAS.....................................................59 12 - EMERGNCIA EM TREM........................................................................59 13 - AVARIAS DOS COMPONENTES DO EQUIPAMENTO DE FREIO ANTES E DURANTE A VIAGEM.............................................................................60 14 - GENERALIDADES...................................................................................60 REFERNCIAS................................................................................................................61
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INTRODUO
Com a evoluo dos tempos a tcnica foi sendo aperfeioada de tal maneira que a necessidade de formar homens especializados se tornou imprescindvel. As famosas locomotivas a vapor de outrora deram lugar a possantes e modernas locomotivas eltricas, diesel eltricas ou diesel hidrulica, que, atravs de seu complexo mecnico, operem em traes mltiplas, movimentando trens de at 250 vages. O Brasil opera atualmente com trens de minrio de 160 vages em estrada com bitola mtrica e com trens de 200 ou mais veculos em estradas com bitola 1,60 m. A movimentao desses grandes trens nas ferrovias est ligada a dois fatores importantes: a Trao e a Frenagem. Ao primeiro caber movimentar o trem e mant-lo velocidade de regime, independente do trecho onde opera; e ao segundo caber o controle dessa velocidade, a fim de evitar excessos e faz-lo parar em tempo e distncia adequados. Apesar da grande variedade de tipos de freios usados no mercado comum, h somente dois tipos basicamente utilizados nas ferrovias: o freio a ar comprimido e o freio a vcuo. O objetivo deste curso fornecer conhecimentos sobre o freio a ar comprimido para que os operadores operem com melhor performance. Se por um lado sentimo-nos orgulhosos por estar no Brasil a ferrovia que atualmente traciona os maiores trens do mundo em bitola mtrica, por outro sofremos as conseqncias de no podermos contar com outras fontes de referncias, que se adaptem totalmente dentro de nossas normas de operao, o que obriga, em alguns casos, a criar com os nossos prprios recursos, normas de operao com o objetivo de melhorar o comportamento destes grandes trens. de vital importncia para os Mecnicos de Freio, o conhecimento pleno de todo o sistema de freio do vago, para que possa entender o funcionamento no conjunto do trem, possibilitando assim a agregao de valores ao trabalho.
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A frico o princpio fundamental do freio e pode ser definido como a resistncia entre dois corpos em contato. Toda e qualquer superfcie, por mais altamente polida que seja, possui reentrncias e salincias, e a teoria da frico a de que esses altos e baixos das superfcies em contato tendem a entravarem-se como duas engrenagens. A frico entre essas superfcies depende de dois pontos importantes: primeiro, a velocidade, entre elas; e segundo, sua natureza, isto , o tipo de material em contato, se est lubrificado ou seco, limpo ou sujo, etc... A medida que aumenta a velocidade dificulta o intertravamento dos altos e baixos das superfcies, diminuindo a frico, pois o contato dar-se somente nos pontos mais altos A natureza das superfcies tambm aumenta ou diminui a frico, pois quanto mais spera ela for, maior ser a frico. Um lubrificante como leo ou graxa tende a preencher os baixos, tornando as superfcie, mais lisas, diminuindo consequentemente a frico; por outro lado, se adicionarmos um abrasivo, como areia entre as partes em contato, tornando-as mais speras, aumentando a frico. Para se obter a retardao do movimento de um trem, temos que levar em considerao a frico entre a sapata e a roda e o atrito entre esta e o trilho. A frico da sapata na roda provoca um esforo entre ela e o trilho, isto , uma fora aplicada ao trem de um ponto externo ao mesmo que causa sua parada. A frico entre a sapata e a roda obtida atravs do cilindro de freio. O cilindro de freio, recebendo presso de ar dos reservatrios, criar uma fora que, atravs de um sistema de alavancas, provocar a frico das sapatas contra as rodas.
Velocidade
PESO
FORA
Fora de Atrito
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Em 1872, para suprir as deficincias surgidas com freio a ar direto, principalmente a de no ser automtico, inventou o freio a ar automtico. At a presente data, muitos melhoramentos foram introduzidos, aperfeioando o seu funcionamento, a fim de atender o desenvolvimento da tecnologia ferroviria, porm o ponto bsico desse sistema continua sendo o mesmo: as vlvulas que comandam a aplicao e o alvio dos freios funcionam por meio de desequilbrio de presso. O freio a ar comprimido uma combinao de dispositivos que podem ter a sua operao manual, pneumtica, eletrnica ou automtica. O freio de trem consiste em freios individuais para cada veculo e locomotiva que so acoplados entre si e operados de um s ponto. Essa combinao de dispositivos inclui: encanamentos, ferragem, reservatrios cilindros, etc. Estudaremos o freio a ar comprimido automtico, que consiste basicamente em:
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Tabela de funes dos equipamentos bsicos do sistema de freio da locomotiva e vago. FREIO LOCOMOTIVAS EQUIPAMENTOS DESCRIO (FUNO) Compressor de ar Comprimir o ar da atmosfera a uma presso desejada Reservatrio Armazenar o ar comprimido vindo do compressor, alm de resfriar principal e condensar a unidade, assim como retm as impurezas. Vlvula de Controlar a presso do ar comprimido que vai alimentar o alimentao encanamento geral. Manipulador Controlar o carregamento, a aplicao e o alvio dos freios Automtico Reservatrio Volume que permite ao maquinista efetuar redues controladas no equilibrante encanamento geral, e proporciona estabilidade ao sistema, evitando, assim, alvio dos primeiros vages Manmetro Aparelho que se destina a medir a presso. Vlvula de Controle Controlar as aplicaes de freio pelo manipulador automtico. Cilindro de Freio Aplica os freios da locomotiva FREIO VAGES EQUIPAMENTOS DESCRIO (FUNO) leva o ar comprimido da locomotiva para os reservatrios auxiliares Encanamento geral e emergncia de todos os veculos do trem, atravs das vlvulas de controle; sua continuidade garantida pelas ligaes das mangueiras flexveis entre os veculos Vlvula de controle Controla as aplicaes e alvios do freio dos vages. Reservatrio armazena nos vages o ar comprimido vindo da locomotiva para auxiliar e ser usado na aplicao dos freios emergncia recebe o ar comprimido do reservatrio auxiliar atravs da vlvula Cilindro de freio de controle, e, com a presso criada, produz fora que transmitida para as sapatas de freios, atravs de um sistema de alavancas
Qualidade CVRD
1. 2.
Compressor
Admisso: Neste estgio, o mbolo desce e aspira a presso atmosfrica atravs da vlvula de admisso que se abre; Compresso: Neste estgio, quando o mbolo sobe, a vlvula de admisso, se fecha, e o ar comprimido provoca a abertura da vlvula de descarga, por onde descarregado para dentro do resfriador, o ar comprimido vai para o cabeote de alta presso, onde recomprimido. Dai para o reservatrio principal.
Regulador de compressor
um dispositivo que controla as presses mximas e mnimas de trabalho do compressor, podendo ser de funcionamento pneumtico ou eletropneumtico.
Quando o compressor atinge a presso mxima de trabalho, o regulador admite a presso do reservatrio principal sobre as vlvulas de admisso, abrindo-as. Dessa maneira, com as vlvulas de admisso abertas, no haver compresso do ar, pois, durante o estgio de compresso o ar retorna para a atmosfera, fazendo o compressor girar em vazio. Assim que a presso no reservatrio cai at a regulagem mnima, o regulador descarrega a presso que atuava sobre as vlvulas de admisso, e estas fecham-se, reiniciando o ciclo de compresso controla as presses mximas e mnimas de trabalho do compressor
Qualidade CVRD
COMPONENTES
DESCRIO (FUNO)
FUNCIONAMENTO O ar produzido pelo compressor armazenado e proporcionar o resfriamento e a condensao de unidade e deposio de impurezas, a fim de permitir que o ar limpo e seco, abastea o sistema de freio. Todos os reservatrios possuem uma vlvula de dreno que pode ser de operao manual ou automtica. Descarrega para a atmosfera a presso do reservatrio principal cada vez que esta se torna excessiva por qualquer deficincia sofrida no regulador do compressor, deve ser ajustada para uma presso de 10 psi (70 Kpa) acima da regulagem mxima do regulador do compressor.
Reservatrio principal
Armazena o ar comprimido vindo do compressor, alm de resfriar e condensar a unidade, assim como retm as impurezas.
Vlvula de segurana
Evita sobrecarga no sistema alm de sua regulagem que de 70 KPa (10 PSI)acima da regulagem mxima de trabalho do compressor.
Tem a funo de regular a presso de trabalho do encanamento geral. Os tipos mais antigos constituam um conjunto separado, sendo que atualmente eles integram o prprio manipulador automtico.
Reduz a presso do reservatrio principal geralmente entre 125 e 140 psi (875 e 980 Kpa) para uma presso pr-determinada no encanamento geral 70 a 90 psi (490 a 630 Kpa).
Reservatrio equilibrante
Volume de referncia que Uniformisa o alvio de sistema de freio serve para orientar o de todo trem. maquinista nas redues efetuadas no encanamento geral e dar estabilidade a cmara D da vlvula rel do manipulador automtico.
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Qualidade CVRD
COMPONENTES
DESCRIO (FUNO)
1. 2.
Controla o carregamento, aplicao e alvio dos freios tanto na locomotiva como no trem.
Marcha - posio usada para aliviar os freios, efetuando o carregamento ou recarregamento do equipamento, tanto da locomotiva quanto do trem. Reduo mnima - Posio que permite uma reduo de 42 a 56 Kpa (6 a 8 psi) no encanamento geral . Servio - Posio que permite a aplicao dos freios, a partir da reduo mnima at a aplicao total.
Manipulador automtico
3.
4. 5. 6.
Recobrimento - utilizando para manter uma aplicao de servio at que se deseja aliviar os freios. Ocorre automticamente. Supresso - Posio que anula o controle de segurana obtendo uma aplicao total de servio. Punho fora - Posio que permite que se possa retirar o punho do manipulador nas locomotivas comandadas, tornando-o inoperante. Emergncia - Posio que permite aplicaes mais rpidas. alm da obteno de maior presso nos cilindros de freio.
7.
11
Qualidade CVRD
COMPONENTES
DESCRIO (FUNO)
1. 2.
Manipulador independente Controla a aplicao e alvio somente dos freios da locomotiva.
Marcha - Posio de extrema esquerda, que mantm soltos os freios da locomotiva. Zona de aplicao - Posio que constitue o local de aplicao dos freios da locomotiva. Aplicao esta que aumenta gradativamente a medida que o punho for levado para a extrema direita. Alvio rpido - Posio que alivia os freios da locomotiva quando a aplicao for originada pelo manipulador automtico. (pressionar o punho do manipulador para baixo).
3.
4.
Recobrimento - a posio que mantm os freios da locomotiva aplicados, quando essa aplicao for feita pelo prprio manipulador independente. Ocorre automticamente. Controla as aplicaes e alvio do freio da locomotiva, acionada pela aplicao originada bem como carregamento no manipulador automtico. dos reservatrios acionada pelo Permite um alvio rpido dos independente, aps freios da locomotiva, originada pelo automtico. manipulador aplicao manipulador
Vlvula de controle
Cilindro de freio
um dispositivo que transforma a presso de ar recebido, em fora, fazendo com que as sapatas de freio Sua ao comandada pela vlvula sejam aplicadas sobre as de controle e rele J.1 rodas, atravs de um sistema de ferragens 12
Qualidade CVRD
denominado freio.
timoneria
de
13
Qualidade CVRD
DESCRIO (FUNO) FUNCIONAMENTO uma tubulao que percorre toda a extenso do Conduz o ar da locomotiva ao ltimo trem. ligada de um para vago. outro veculo atravs de mangueiras flexveis. Aparelho que se destina a medir a presso.
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Qualidade CVRD
Atuao do ar nos reservatrios principais Tabela de Causas e Efeitos EFEITOS . . . O ar deste reservatrio passa atravs do filtro e Quando o reservatrio principal for torneira de isolamento, para dentro do considerado carregado . . . encanamento principal atingindo diversas passagens. Atua na parte inferior da vlvula de . . . Ficar retido na vedao. segurana. . . Atua na parte inferior do regulador do . . . Ficar retido na vedao. compressor. . . Quando o ar atingir a passagem 6 da . . . Atuar em cima da vlvula de reteno de vlvula rel J-1 . . . aplicao. Atua em cima das vlvulas de . . . Ficar em cima da vlvula de reteno. retenes do conjunto de areeiros. . . Por um ramal atua no manmetro. . . . . . mostrando a presso. . . . O ar do principal far o seguinte percurso: 1 - Fluir para a vlvula de aplicao e parte inferior da vlvula de alvio do manipulador independente. 2 - Atravs de um ramal, fluir para a vlvula de abastecimento da vlvula reguladora. 3 - Atravs de um ramal, passar pela reteno do Quando o ar atingir a passagem 30 principal ficando retido no carretel da vlvula do manipulador automtico ... interruptora. 4 - Atravs de um ramal, ficar retido na vlvula de supresso e da, atingir a cmara das molas das vlvulas de emergncia e supresso. 5 - Saindo da vlvula de supresso, o ar passar por uma passagem interna do manipulador e atravs do carretel da vlvula interruptora, atuar na parte interna da vlvula de isolamento do reservatrio equilibrante. 6 - Fluir ento o ar, para a vlvula de abastecimento da vlvula rel do manipulador automtico. CAUSAS
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Qualidade CVRD
Com o punho do manipulador na posio . . . Com a vlvula reguladora (previamente de marcha. . . regulada na oficina de freios para 90 psi). . . . O ar far o seguinte percurso: 1 - Fluir, atravs da vlvula de abastecimento, para a cmara K da vlvula reguladora atuando contra o diafragma.
2 - Sair na passagem 15 do suporte do manipulador, passando pela vlvula de Quando a vlvula de alimentao estiver isolamento do equilibrante, que se sob determinada presso iniciar o encontra aberta atuando no reservatrio carregamento, ento . . . equilibrante, carregando-o. 3 - Entrar por um ramal, na passagem 5 do suporte do manipulador que vai atuar no manmetro ficando retido na vlvula de emergncia, atravs de um pequeno ramal. 4 - Seguir para a cmara D da vlvula rel do manipulador automtico, onde construir uma presso de igual valor do reservatrio equilibrante. Quando a presso do reservatrio equilibrante se tornar igual a presso de regulagem da mola da vlvula reguladora, consequentemente igual a presso da cmara K . . . . . A vlvula de abastecimento da vlvula reguladora deslocar-se- sob a ao da mola, desligando o ar do principal da passagem 15.
Comentrio: No carregamento do encanamento geral, a presso constituda na cmara D da vlvula rel do manipulador automtico deslocar o pisto, que por sua vez, deslocar a vlvula de abastecimento do encanamento geral fazendo com que o ar do principal flua para diferentes lugares.
Qualidade CVRD
CAUSA Com presso na cmara D o pisto movimentar, deslocando a vlvula reteno de alimentao, ligando o reservatrio principal para encanamento geral.
EFEITO se de O ar fluir para a cmara E da vlvula rel ar por uma passagem restrita. o
O ar fluir para frente da vlvula Como a cmara B desta vlvula est ligada interruptora do encanamento geral. para a atmosfera atravs da passagem 53 e a vlvula interruptora do manipulador, esta, se deslocar da sede permitindo a passagem do ar. Ir passar na vlvula de descarga. . . . . . que ficar mantida na sede atravs da mola. Antes de sair manipulador. . . na passagem 1 do . . . passa pela vlvula de reteno do encanamento geral, ficando retido em torno do carregamento da vlvula interruptora do manipulador
e, ao descer atuar no manmetro. Da seguir para a passagem 1 do suporte dos manipuladores, entrando no encanamento geral. O ar seguir, atravs de uma ramificao ficar mantida na sede atravs da mola. que a tua na vlvula de emergncia. Atravs de uma torneira de isolamento, o ar entrar na passagem 1 do suporte da vlvula de controle 26-D.
Comentrio: Para realizar o carregamento na vlvula de controle 26-D, o ar do encanamento geral entra na passagem 1 do suporte desta vlvula e flui para diferentes cmaras e lugares.
Qualidade CVRD
ESTGIOS E1
DESCRIO O ar vindo da passagem 1 do suporte da vlvula de controle 26-D, fluir para a cmara D do pisto de alvio da vlvula de alvio. Ar fluir para a cmara B entre os dois diafragmas do pisto de servio. Atravs do bujo A, o ar atuar na parte inferior da vlvula de reteno de carregamento do reservatrio auxiliar e, ao passar por esta vlvula, atuar em cima da vlvula carretel de aplicao. O ar, pelo orifcio C, atuar em cima da reteno da vlvula de aplicao, saindo na passagem 5 do suporte, indo abastecer o reservatrio auxiliar. Atravs do bujo B, o ar do encanamento geral passar atravs do pisto da vlvula de carregamento, atuar em cima da reteno do reservatrio de controle, cmara A do pisto de aplicao, ficando retido no pisto atuante e saindo na passagem 7 , carregar o reservatrio de controle. O ar fluindo da cmara A da vlvula rel J-1, percorrer pela vlvula reteno dupla, reservatrio de volume, passagem 16 do suporte da vlvula 26-D, cmara C do pisto de servio, cmara G da vlvula de carregamento , ligadas atmosfera atravs de uma passagem da alvio do pisto de servio da vlvula 26-D, at sair na passagem 10 do suporte. Com isso na vlvula rel J-1, A cmara B e cilindro de freio ficaro ligando atravs do miolo do pisto e passagem 30 para a atmosfera. Com a sada o ar, a mola far o retorno do pisto do cilindro de freio aliviando assim os freios da locomotiva.
E2
E3
E4
E5
E6
E7
E8
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Qualidade CVRD
Recobrimento aps carregamento e alvio dos freios na locomotiva Tabela de Estgios: ESTGIOS E1 DESCRIO Com o equipamento de freio abastecido de ar, haver equilbrio da presso da cmara K com a presso de torque da vlvula reguladora do manipulador 26-C. Com isto, o pisto se deslocar at sua sede, desligando o ar do reservatrio principal da cmara K.
Cessando o abastecimento da cmara K, cessar o abastecimento do reservatrio equilibrante. Com isto a presso da cmara D se equilibrar com a presso da cmara E . E3 A mola da reteno de abastecimento do encanamento geral retornar a vlvula de reteno sua sede, desligando o principal do encanamento geral. Estando o equipamento totalmente carregado, os cilindros de freios estaro aliviados. Carregamento e alvio dos freios do vago Tabela de Estgios: ESTGIOS E1 DESCRIO Atravs do encanamento geral e torneira, por um t ramal por onde o ar conduzido, passando pela torneira de isolamento e pelo coletor de p combinados, entrando no suporte de encanamento, por um ramal fica retido na sede do pisto de descarga, seguindo vai atuar na face externa do pisto de servio e emergncia. Na vlvula de controle de servio, com o pisto, a vlvula de gaveta e graduadora na posio de carregamento o ar flui pela ranhura de alimentao, passa para a face interna do pisto correspondente ao lado da vlvula de gaveta. Atravs de uma passagem na vlvula de gaveta far primeiro o carregamento do reservatrio auxiliar e por uma restrio carregar o reservatrio de emergncia. Na vlvula de emergncia, com o pisto vlvula de gaveta e graduadora na posio de carregamento, o ar flui pela ranhura de alimentao e carrega a cmara de ao rpida e lado interno do pisto. O cilindro de freio fica ligado para a atmosfera atravs da vlvula de gaveta saindo pelo retentor de alvio, no havendo presso de ar no interior do cilindro de freio, a sua mola de retorno far o deslocamento do pisto para a posio de alvio.
E2
E2
E3 E4 E4
Nestas condies, fica neutralizado a fora que aplicava as sapatas de freio, contra as rodas; e o sistema de freio fica carregado e pronto para ser usado a qualquer momento.
Qualidade CVRD
E1
Colocado o punho do manipulador automtico na posio de servio deslocar a vlvula de supresso cortando a passagem do principal para a passagem 3 e ao mesmo tempo liga a passagem 3 da atmosfera, e o came criar folga entre o carretel da vlvula de abastecimento, deslocando-a e com isso liga o ar da cmara k da vlvula reguladora para a atmosfera. Com isso liga o ar do reservatrio equilibrante para a atmosfera e consequentemente a cmara D da vlvula rel.
E3
E4
Provocada a queda de presso do reservatrio equilibrante, o pisto da vlvula rel movimentar-se-; Comprimindo a mola da vlvula de descarga do encanamento geral, retirando-a de sua sede, ligando-o para a atmosfera, ocorrendo queda presso do encanamento geral da locomotiva e dos vages. Reduzindo a presso no encanamento geral, reduz na passagem 1 do suporte da vlvula controle 26-D e por conseqente na cmara B da vlvula de servio. Com isso a presso na cmara A torna-se maior e com isto movimenta o pisto, deslocando a vlvula de reteno de aplicao de sua sede. O ar do reservatrio auxiliar flui para a cmara G da vlvula de carregamento, deslocando e o pisto e cortando a ligao do encanamento geral e reservatrio de controle. Por um ramal atua na cmara C da vlvula de servio. Seguindo passa pelo pisto da vlvula de alvio rpido saindo na passagem 16, reservatrio de volume, vlvula dupla de reteno, entra na passagem 16 e atua na cmara A da vlvula rel J.1. Desloca o pisto, fazendo sua sede tocar na vlvula de reteno desligando cilindro de freio e passagem 30 da atmosfera e deslocando de sua sede a vlvula de reteno, ligando o ar do principal a cmara B. O ar do principal sai na passagem 30 do suporte e atua nos cilindro de freio aplicando o freio da locomotiva.
E5
E6
E7
E8
E9
E10
E11
E12
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Qualidade CVRD
No vago a aplicao de servio acontece em duas fases 1 Fase - Preliminar de servio ESTGIOS E1 DESCRIO Nas vlvulas de controle em cada vago, logo que a presso do encanamento geral comea a cair. O pisto da vlvula de emergncia mover o suficiente para que a vlvula graduadora permita que o ar da cmara de ao rpida flua para a atmosfera na mesma proporo e velocidade que do encanamento geral, evitando assim a atuao da emergncia. O pisto da vlvula de servio se deslocar, devido a presso maior do reservatrio auxiliar, arrastando a vlvula graduadora; Esse deslocamento preliminar o bastante para fechar a ranhura de alimentao, impedindo que o ar do reservatrio auxiliar fique ligado do reservatrio de emergncia e encanamento geral. Este movimento tambm deslocou a vlvula graduadora, abrindo o orifcio de servio existente na vlvula de gaveta at a sede. No sendo deslocada a vlvula de gaveta devido a folga existente entre ela e o ressalto da base de pisto, necessrio uma reduo maior de presso no encanamento geral. O cilindro de freio permanece ligado a atmosfera, at que a vlvula de gaveta se mova; Continua caindo a presso no encanamento geral, a diferena de presso das duas faces do pisto chega no ponto suficiente para vencer a resistncia da mola estabilizadora da parte de servio comprimindo-a e ligando o encanamento geral para o volume de servio rpido e da para a atmsofera; Com isso desloca o conjunto do pisto, vlvula graduadora e vlvula de gaveta, fazendo a preliminar de servio.
E2
E3
E4
E5
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E7
E8
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Qualidade CVRD
2 Fase - Aplicao de servio ESTGIOS DESCRIO Com a continuao da queda de presso no encanamento geral, a diferena de presso nas duas faces do pisto atingir um valor suficiente para que a resistncia da vlvula de gaveta seja vencida. Neste momento o conjunto pisto, vlvula graduadora e vlvula de gaveta desloca-se, passando para a posio de servio. cortada, pela vlvula de gaveta e graduadora, a ligao do cilindro de freio da atmosfera; Estabelece-se a comunicao do orifcio de servio (passagem de servio da vlvula de gaveta, com a sada para o encanamento do cilindro de freio). O ar flui do reservatrio auxiliar para o cilindro de freio, forando o pisto deste, para fora; A haste do cilindro de freio transmite o esforo ao sistema de alavancas e tirantes (timoneira de freio), aplicando as sapatas contra as rodas;
E1
E2
E3 E4
E5
A quantidade de ar que passa do reservatrio para o cilindro de freio, bem como a grandeza da aplicao do freio. vo depender da posio do punho do manipulador automtico for mantido na posio de servio, isto , da quantidade de ar retirada do encanamento geral, ou seja: A reduo efetuada. Aps concluir a reduo desejada para o domnio do trem ( h um recobrimento automtico), devemos ter em mente que aps conseguir o equilbrio entre as presses do reservatrio auxiliar e do cilindro de freio, no tem mais sentido continuar a reduo de presso do encanamento geral, para se conseguir aumento de presso no cilindro de freio a partir do equilbrio, s fazendo uso da aplicao de emergncia.
22
Qualidade CVRD
POSIO DE RECOBRIMENTO APS UMA APLICAO DE SERVIO No Manipulador Automtico ESTGIOS E1 DESCRIO Quando a presso da cmara K ficar ligeiramente inferior a presso da mola da vlvula reguladora do manipulador automtico 26-C, desloca o conjunto com diafragma fechando a descarga do reservatrio equilibrante para a atmosfera. Com isso, cessa a queda de presso na cmara D da vlvula rel do manipulador 26-C. Porm, o encanamento geral continua a fluir pela vlvula de descarga e de abastecimento do encanamento geral, para a atmosfera at que sua presso fique igual do reservatrio equilibrante (cmara D) , quando ento, a mola retorna a vlvula a sua sede, e corta a descarga do encanamento geral.
E2
Na Vlvula controle 26-D ESTGIOS E1 DESCRIO Quando cessar queda da presso do encanamento geral na passagem 1 do suporte e consequentemente na cmara B, A cmara B equalizar com a cmara A .
E2
Com isso, a mola da vlvula de aplicao retornar a reteno em sua sede juntamente com o pisto de aplicao. Cessar o fluxo do reservatrio auxiliar para reservatrio volume e cmara A da Vlvula rel J.1. Quando a presso da cmara A se igualar com a cmara B a mola da vlvula de reteno deslocar a reteno com o pisto para a sua sede, desligando assim o ar do reservatrio principal para o cilindro de freio da locomotiva. Ento cessar o aumento da presso do cilindro de freio.
E3
E4
E5
23
Qualidade CVRD
Na Vlvula de controle do vago ESTGIOS E1 DESCRIO Quando cessar a queda da presso do encanamento geral na face externa do pisto de servio . O ar do reservatrio auxiliar vai passando para o cilindro de freio at tornarse ligeiramente inferior presso do encanamento geral. Assim o pisto da vlvula de controle move-se em direo vlvula de gaveta arrastando a vlvula graduadora, que por sua vez fecha o orifcio de servio da vlvula de gaveta. Fica ento cortada a comunicao do ar do reservatrio auxiliar com o cilindro de freio. Na vlvula de emergncia, a cmara de ao rpida continuar a fluir para a atmosfera at que fique ligeiramente inferior do encanamento geral fazendo o pisto e graduadora deslocar e fechar a descarga da cmara de ao rpida para atmosfera.
E2
E3
E4
Comentrio: Esse pequeno deslocamento do pisto no fez a vlvula de gaveta se mover, devido folga existente do seu encaixe na haste do pisto, e da pequena diferena de presso entre as faces do pisto. Nota: Havendo necessidade de aumentar a aplicao dos freios, deve-se avanar o punho do manipulador automtico novamente para a posio de servio, a fim de reduzir mais a presso do encanamento geral. Ento a vlvula de controle ser movimentada novamente at assumir a posio de servio, deixando passar mais ar do reservatrio auxiliar para o cilindro de freio. Assim que cessar a reduo da presso no encanamento geral, e a vlvula de controle passar a posio de servio e recobrimento de servio, o freio s poder ser aplicado at que se d o equilbrio das presses do reservatrio auxiliar com o cilindro de freio, quando ter sido feita ento uma aplicao total de servio.
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Qualidade CVRD
POSIO DE ALVIO APS UMA APLICAO DE SERVIO Na Locomotiva: CAUSAS EFEITOS . . .Com o movimento da haste do punho, ser criada uma folga entre o came e a vlvula de supresso e a ao da mola mover a vlvula de supresso para a direita. Quando movimentar o punho do manipulador automtico para a posio de marcha. . . . . . O ar do reservatrio principal fluir atravs da passagem 3 e por intermdio da vlvula interruptora atingir a parte inferior do pisto da vlvula de isolamento do reservatrio equilibrante, levantando-a e abrindo a vlvula de reteno. . . . a haste da vlvula reguladora movimentar o pisto da vlvula de abastecimento para a esquerda . Como a vlvula de abastecimento est apoiada em sua sede do lado do diafragma, o movimento Quando atravs da folga a mola se do pisto abrir a passagem de movimentar para a direita . . . abastecimento. . . . A haste da vlvula de abastecimento encontrar resistncia da vlvula de descarga da vlvula reguladora que est apoiada em sua sede no diafragma da mola.
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Qualidade CVRD
CAUSAS
EFEITOS
. . . A vlvula de abastecimento se abrir, abastecendo: 1 - A cmara K do diafragma da vlvula reguladora. 2 - A passagem interna do manipulador 26-C atravs da vlvula de reteno da vlvula de isolamento do reservatrio equilibrante que se encontra aberto para Quando a vlvula de abastecimento a passagem 15 do suporte. encontrar resistncia da vlvula de 3 - Saindo na passagem 15 do suporte do descarga da vlvula reguladora . . . manipulador, reabastecer o reservatrio equilibrante. 4 - Entrando na passagem 5 do suporte dos manipuladores, atuar no manmetro atravs de um ramal, e, subindo, fluir para a cmara D da vlvula rel do manipulador 26-C. Quando a presso for superior cmara . . . A haste do diafragma ser forada para a E da mesma vlvula . . . direita, abrindo a vlvula de abastecimento. . . . O ar fluir para as seguintes passagens: 1 - Para a cmara E da vlvula rel do manipular 26-C. 2 - Fluir atravs da vlvula interruptora do encanamento geral que se encontra Quando j se encontrar aberta a vlvula aberta. de abastecimento do principal . . . 3 - Passar atravs da vlvula de descarga do manipulador 26-C. 4 - Fluir para a passagem 1 do suporte de manipuladores e da para o encanamento geral reabastecendo novos lugares. Quando o ar fluir da passagem 1 do . . . Entrar na passagem 1 do suporte da suporte de encanamento dos vlvula de controle 26-D . manipuladores para o encanamento geral . ..
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Qualidade CVRD
CAUSAS
EFEITOS
. . . Aumentar a presso na cmara B. Com isso a mola deslocar o pisto para baixo, Quando o ar entrar na passagem 1 da ligando o ar da cmara G da vlvula de vlvula de controle 26-D . .. carregamento e cmara C da vlvula de servio, o reservatrio de volume e cmara A da vlvula rel J.1, atravs da restrio D e passagem 10 para a atmosfera. . . . Deslocar o pisto para baixo, ligando o cilindro de freio e cmara B para a A da atmosfera, atravs da passagem do suporte da vlvula. Aliviando assim os cilindros de freio da locomotiva.
cmara
No vago: ESTGIOS Quando a presso do encanamento geral comear a crescer na face do pisto de servio ... Quando houver o deslocamento do conjunto pisto, gaveta e graduadora ocorrer . . . Com a descarga do cilindro de freio para atmosfera. . . Na vlvula de emergncia a presso do encanamento geral for maior que a da cmara de ao rpida. DESCRIO ... Quando a o ar do encanamento geral ficar maior que a do reservatrio auxiliar (em torno de 1,5 PSI) ser o suficiente para deslocar o pisto, gaveta e graduadora. Ligao do ar do cilindro de freio para atmosfera. Recarregamento do reservatrio auxiliar. . . . a presso da mola de retorno do cilindro de freio forar o deslocamento do pisto para a posio de alvio. Como conseqncia, fica neutralizado a fora que atuava na timoneria de freio. Ento as sapatas de freio iro se desencostar das rodas. . . .Deslocar o pisto de emergncia e graduadora at abrir a ranhura de alimentao e realimentar a cmara de ao rpida.
Comentrios: Na posio de recarregamento, o sistema de freio recarregado, pois o pisto da vlvula de controle libera a ranhura de alimentao, o que permite ao ar passar do encanamento geral para o reservatrio auxiliar, deixando o equipamento pronto para uma nova aplicao.
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Qualidade CVRD
APLICAO DE EMERGNCIA Na Locomotiva: ESTGIOS E1 E2 O reservatrio equilibrante ligado para a atmosfera atravs da descarga da vlvula reguladora. A parte inferior da vlvula de isolamento do reservatrio equilibrante fica ligado para atmosfera atravs da vlvula de supresso. A vlvula de emergncia liga o ar do principal para o conjunto do areeiro e chave de corte de motor de trao. E5 A vlvula de descarga liga o encanamento geral por uma passagem bem ampla para a atmosfera. A queda da presso do encanamento geral atravs da passagem 1 do suporte da vlvula de controle 26-D, e ocorrer as mesmas movimentaes que nas aplicaes de servio. DESCRIO O maquinista leva o punho do manipulador para a posio de emergncia.
E3 E4
E5
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Qualidade CVRD
No vago: ESTGIOS E1 DESCRIO Na vlvula de controle de emergncia, a queda brusca na presso do encanamento geral sentida pelo pisto e em seguida desloca o mesmo com gaveta e graduadora. Com isso abre uma ampla passagem at o pisto de descarga, abrindo uma ampla passagem do encanamento geral para a atmosfera, fazendo acontecer uma queda brusca do encanamento geral tornando vivo o sinal de emergncia em todo o trem. Na vlvula de servio acontecer as mesmas movimentaes que nas aplicaes de servio, porm numa velocidade maior. Com isso o ar do reservatrio auxiliar e emergncia fluem para o cilindro de freio, levando-o a uma presso mxima de 77 psi.
E2
E3 E4
Comentrio: A face do pisto da vlvula de controle assenta na junta da tampa e evita, assim, qualquer fuga de ar do reservatrio auxiliar para o encanamento geral. Cada vlvula de emergncia dos vages so responsveis para que seja mantida a intensidade do sinal de propagao. Nota: Do que vimos acima, conclui-se que alm do maquinista aplicar a emergncia pelo manipulador , uma quebra de trem (ruptura do encanamento geral) tambm se dar uma aplicao de emergncia, proveniente da queda brusca de presso no encanamento geral.
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Qualidade CVRD
POSIO DE ALVIO APS APLICAO DE EMERGNCIA Descrio: Consiste em fazer o recarregamento do encanamento geral, aps o punho do manipulador automtico ter sido colocado na posio de supresso e em seguida para a posio marcha, preparando a locomotiva para tracionar. Toda vez que ocorrer uma emergncia, aps um minuto, o punho do manipulador dever ser levado para a posio de supresso, predispondo assim o equipamento para o recarregamento (alvio). Tabela para predisposio do equipamento para alvio aps emergncia. CAUSAS EFEITOS Quando o puno do manipulador for . . . A vlvula de supresso desligar o ar do levado para a posio de principal da passagem 12 desliga o reservatrio supresso . . . equilibrante da atmosfera, e liga a passagem 12 para a atmosfera. . . . ocorrer desligamento da chave PC (chave corte Ocorrendo a ligao da passagem do motor de trao e freio dinmico). 12 para atmosfera . . . . . . Corte do areamento. O punho s poder ser colocado na posio de alvio, depois de cessado o aviso sonoro feito atravs da vlvula interruptora do manipulador 26-C. Qualquer tentativa para recarregar o encanamento geral, antes que o aviso sonoro tenha cessado, ser anulada pelo ar da cmara B mantendo a vlvula interruptora do encanamento geral fechada. O equipamento de freio ser aliviado da mesma maneira descrita na posio de alvio aps aplicao de servio. Na vlvula de controle do vago, na parte de servio ocorre o descrito no alvio aps aplicao de servio, na vlvula de emergncia ocorrer o seguinte: CAUSAS Quando a presso do ar do encanamento geral movimentar o conjunto (pisto, gaveta e graduadora) ir comprimir a mola de retorno da parte de emergncia . . . Ocorrendo esta ligao . . . EFEITOS . . . ligar o ar do cilindro de freio, reservatrios de emergncia e auxiliar para dentro do encanamento geral atravs da vlvula de gaveta e vlvula de reteno de alvio acelerado. . . . Aumento da presso localizada do encanamento geral fazendo o alvio acelerado em cada vlvula de servio do vago.
Com isso o ar do cilindro de freio descarregado para a atmosfera, atravs da vlvula de gaveta da vlvula de controle.
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Qualidade CVRD
PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUEM NA MANIPULAO DE UM TREM Vazamento - Gradiente - Curso do cilindro de freio VAZAMENTO a perda de ar do encanamento geral para atmosfera, medida na unidade de tempo. As principais fontes de vazamento do encanamento geral so: Juntas de bocal das mangueiras, Conexes de tubos (ligaes, unies e ts), Flanges do coletor de p, Tampas de torneiras, Junta cmara do coletor de p, Furos ou rachaduras nos encanamentos, roscas ou elementos de ligao, Juntas da vlvula de servio e vlvulas AB-5 e VTA para o caso de vages com cilindro de freio de simples ao. Os vazamentos ao longo do Encanamento Geral , alm de atuarem na diferena de presso existente entre os veculos da composio, interferem tambm nos seguintes aspectos da frenagem: Tempo de carregamento, Tempo de aplicao, Tempo de alvio, Tempo de recarregamento, Distncia de parada do trem, Diferena da presso de aplicao dos freios entre os diversos vages da composio. O QUE MAIS IMPORTANTE: Reduzir e eliminar os vazamentos para que nunca ultrapassem a ZERO PSI, no caso do vago visto individualmente.
CONSEQUNCIAS DE EXCESSO DE VAZAMENTO: Comprometimento da manipulao dos freios, j que as aplicaes de freios so obtidas atravs da reduo gradual da presso do encanamento geral; Paralisao do trem, em vez de reduo da velocidade; Impedimento de uma reaplicao de freios, por falta de tempo para recarregamento mnimo de sistema de freios; Ocorrncia de UDE (Emergncia indesejada) que ocorre em funo do excesso de vazamento que provocado por bocais de mangueira muito gastos e grandes vazamentos da vlvula VTA conforme foi observado nas viagens de inspeo nos ptios ao longo da linha. Toda vez que o maquinista faz uma reduo para aplicao dos freios, o vazamento causa uma acelerao da velocidade de reduo da presso do encanamento geral, fazendo com que ocorra uma emergncia sem que exista uma causa comprovada que o maquinista possa de imediato verificar no seu trem.
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Qualidade CVRD
Freio agarrado nos vages . Atravs de estudo do problema de FREIO AGARRADO, verificamos que os alguns vages que apresentaram o problema, estes no tinham vazamentos. Este fato ocorre quando o vazamento est nos vages vizinhos. Maior trabalho da compressor. Descontrole das operaes do maquinista.
VAZAMENTO DE CILINDRO DE FREIOS Causa srios transtornos, pois o vago fica sem freio, tornando as redues de controle de velocidade, insuficientes. EXEMPLO: Trens que correram nas descidas de Mina de Conceio e Joo Paulo. importante que se identifique os vages que estejam com este problema e sejam enviados a Oficina. Para que seja possvel identificar o vago com cilindro de freio aliviado, necessrio vistoriar o trem com uma reduo de 15 psi e caso o vago no esteja isolado e o cilindro de freio esteja aliviado indica que ele esteja com vazamento: No cilindro de freio; No Encanamento do cilindro de freio. No encanamento do reservatrio Auxiliar No reservatrio auxiliar. GRADIENTE a diferena de presso existente entre a presso do encanamento geral da locomotiva e do ltimo veculo de um trem. Principais fatores que influem no gradiente de um trem so: Quantidade total de vazamento do Encanamento Geral e dos componentes do sistema de freio, Presso de Alimentao do Encanamento Geral, Localizao dos vazamentos, comprimento do trem. CONSEQUNCIAS DE EXCESSO DE VAZAMENTO: Impossibilita a aplicao de freio nos ltimos veculos. Causa choques e estices na composio, Anula o funcionamento da Vlvula limitadora de servio rpido da vlvula de servio. Para mant-lo dentro da faixa aceitvel, a presso mnima da cauda dever obedecer aos seguintes valores: Presso mnima de 88 psi - Antes da descida da Serra (ITABIRA, JOO PAULO, CONCEIO, PIARRO, FAZENDO, DRUMOND CENTRAL, GONGO SOCO ETC.)
Presso mnima de 85 psi - Nos demais pontos onde a viagem no se inicie em descidas 32
Qualidade CVRD
CURSO DO CILINDRO DE FREIO a distncia que o mbolo percorre quando recebe presso, a fim de imprimir esforo timoneira do trem. CAUSAS EFEITOS
Desgaste da sapata do freio com Aumento do curso do cilindro, com reduo da ajustador travado ou com defreito. presso no seu interior, diminuindo o esforo das sapatas contra as rodas. Curso de cilindro de freio variado, num Choque e estices entre os veculos, mesmo trem. ocasionando possveis quebras de mandbulas, engates, ou at o descarrilamento do trem. Com a finalidade de manter o curso do cilindro do freio dos vages numa regulagem estabelecida, foram desenvolvidos os ajustadores automticos de folgas, de funcionamento pneumtico ou mecnico , que so introduzidos nas timoneiras de freio.
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Qualidade CVRD
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Qualidade CVRD
DESCRIO / FUNO VLVULAS TRPLICE K2 ( Primeiro modelo de vlvulas de freio) COMPOSIO: Formato de T. acoplada diretamente ao reservatrio. FUNES BSICAS TRPLICE K2. Carregamento Aplicao Alvio DA VLVULA
VLVULA K-2
USO So usadas nos vages tipo PCB, PDB e em vages de uso cativo com: FNB, PNB, GNB.
RESERVATRIO
CILINDRO FREIO
Vlvula AB VLVULAS AB Compe-se de trs partes principais: Suporte dos encanamentos; Poro de servio Poro de emergncia. FUNES BSICAS DA VLVULA. Carregamento Aplicao Alvio Emergncia
VLVULA EMERGNCIA
SUPORTE DE ENCANAMENTOS
VLVULA SERVIO
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Qualidade CVRD
DESCRIO / FUNO VLVULA ABD/ABDF E ABDW Foi desenvolvida em 1963 / 1964, em funo das crescentes necessidades da ferrovias. FUNES: Alvio acelerado nas aplicaes de servio; Atuao mais sensvel para pequenos diferenciais de presso. Acelerao das aplicaes de servio ( com a introduo da parte W ). INFORMAES: Vlvulas ABDW sem a parte W denominam-se ABDF. Recebeu, no lugar da parte W, uma tampa.
VLVULA EMERGNCIA
SUPORTE DE ENCANAMENTOS
VLVULA SERVIO
Vlvula ABDW
Vlvula DB-60 VLVULA DB-60 CONSTITUIO: Funciona atravs de pisto com diafragmas e anis de borracha tipo K. a mais moderna e j possui a funo W, no seu corpo. FUNES: Possui as mesmas funes das vlvulas da famlia AB. Utiliza o mesmo suporte de encanamento, podendo trafegar junto de vages com vlvulas de famlia AB.
VLVULA EMERGNCIA
SUPORTE DE ENCANAMENTOS
VLVULA SERVIO
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Qualidade CVRD
CILINDRO DE FREIO Funo Bsica: Transformao de presso em fora, transferindo-a para a timoneria. USO: Nos vages da EFVM so usados 03 tipos de cilindros de projeto WABCO: Cilindro freio 8 x 8 Cilindro freio 10 x 12 Cilindro freio 7 5/8 x 12 x 9 EQUIPAMENTO/ COMPONENTE DESCRIO / FUNO CILINDROS DE FREIO 8 X 8 So usados em vages GDE, HFD, HFE, FLD, GFD, com o seu uso a funo vaziocarregado feita pela vlvula AB-5 ou VTA e comutador.
CILINDRO DE FREIO 10 X12 So usados em vages PME, PEE, GFE, HFD. Com o seu uso a funo vazio carregado feita pela vlvula AB-5 ou VTA e comutador.
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Qualidade CVRD
EQUIPAMENTO/ COMPONENTE
DESCRIO / FUNO CILINDROS E FREIO 7 5/8 X 12 X 9 So usados em vages GDE, HAD pequeno. Juntamente com a vlvula AB-5 realizam a funo vazio carregado, pois este cilindro oferece dois esforos de frenagem.
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Qualidade CVRD
SISTEMA VAZIO CARREGADO DE VAGES O vago veculo destinado a transporte de cargas. Em funo disto, quanto menor for a sua tara e maior a sua capacidade de carga, melhor ser sua performance. Como os vages usam geralmente apenas um cilindro de freio, para que sejam mantidas as taxas de frenagens recomendadas pelas norma, tornou-se necessrio o uso de um dispositivo para mudar o regime de frenagem em funo da carga do vago. Vrios so os mtodos que so utilizados para alterar o regime de frenagem em funo da carga. EQUIPAMENTO/ COMPONENTE Cilindro de Freio 7 5/8x 12x 9 DESCRIO / FUNO EQUIPAMENTOS ABEL ( AB EMPT/LOAD) FORMA DE OPERAO Opera utilizando um cilindro freio tipo 7 5/8 12 X9 e uma vlvula de mudana manual tipo AB-5. O pisto deste cilindro possui duas cmaras: Uma na face de pisto, correspondente a 12. Outra, na face oposta, correspondente ao dimetro de 7 5/8. Quando o vago trafega, na condio de VAZIO, aplicados os freios, o ar atua em ambas as cmaras, causando um esforo de frenagem condizente com a condio VAZIO do vago. Quando o vago trafega, na condio de CARREGADO, a vlvula de mudana AB-5 acionada para posio de CARGA fazendo com que o ar comprimido atue somente na face do pisto de 12 de dimetro. Nessa condio, a face de 7 5/8 de dimetro fica em comunicao com a atmosfera, provocando esforo de frenagem maior, condizente com a condio de CARREGADO de vago.
CMARA 12
CMARA 7 5/8
Vlvula AB-5
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Qualidade CVRD
DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO Quando atuado, o dispositivo muda o fulcro da alavanca do cilindro de freio. FORMAS DE ACIONAMENTO DO DISPOSITIVO Mecanicamente Este tipo de acionamento no utilizado nos vages da EFVM. Pneumaticamente Manual Automtico EQUIPAMENTO/ COMPONENTE DESCRIO / FUNO DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO MANUAL ACIONAMENTO PNEUMTICO MANUAL, Atravs da vlvula de mudana AB-5 e punho de acionamento localizado nas laterais do vago. Dispositivo Vazio Carregado Fresinbra Funcionamento: Quando o punho posicionado para a posio de carga, a vlvula AB-5 libera o ar do encanamento geral para acionar o pisto de liberao do ferrolho, com isso libera o dispositivo fazendo com que a fora seja transmitida atravs do tirante/barra de carga.
Vlvula AB-5 Punho Vlvula AB-5
Vlvula VTA
AUTOMTICO Atravs da vlvula de mudana automtica VTA, instalada na travessa e batente do sensor fixado na lateral do truque do vago. Funcionamento: Quando o vago carregado, as malas do truque se comprimem e o sensor da VTA, toca no batente, acionando a vlvula para a posio de carga. Com isso libera o ar do encanamento geral para acionar o pisto de liberao do ferrolho, com isso libera o dispositivo fazendo com que a fora seja transmitida atravs do tirante/barra de carga. Observao: O ar usado para abastecer a VTA, AB-5 e comutador do encanamento geral.
EQUIPAMENTO/ COMPONENTE 40
DESCRIO / FUNO
Qualidade CVRD
Visor
NOTA:
1 - Localizao do visor de posicionamento da vlvula - Vlvula EL-60 (Pino Vermelho) Visor do lado oposto da alavanca sensora. - Vlvula EL-XB (Pino Branco) Visor no centro e frente da vlvula.
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Qualidade CVRD
AJUSTADOR AUTOMTICO DE FOLGAS FINALIDADE: Ajustar a folgas provenientes do desgaste da sapata junto timoneira de freio do vago, mantendo assim o curso padro do cilindro de freio. EQUIPAMENTO/ COMPONENTE
Ajustador Pneumtico Automtico de Folgas Tipo D
DESCRIO / FUNO CARACTERSITICAS: - Pneumticos: Funcionam em um s sentido (s diminui a folga) - Mecnicos: Funcionam em duplo sentido (diminuem e aumentam a folga)
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Qualidade CVRD
MANGUEIRAS DE FREIO As mangueiras so componentes que permitem a interligao do encanamento geral entre vages e locomotivas. De acordo com os tipos de vages temos vrios comprimentos de mangueiras conforme abaixo:
No. 1 - 1 3/8 x 68 - So usadas em vages de minrio (GDE) para ligar entre os vages geminados. No. 2 - 11/8 x 64 - So usadas em vages de minrio (GDE) para ligar encanamento do cilindro de freio entre os dois vages No. 3 - 1 3/8 x 22 - So usadas em vages de carga geral. No. 4 - 1 3/8 x 34 - So usadas em vages de carga geral tipo HAD c/ torneiras reta. No. 5 - 1 1/8 x 30 niple de - So usadas em locomotivas - enc. Equalizao Cilindro de freio. No. 6 - 1 1/8 x 30 niple de 1 - So usadas em locomotivas - enc. Equalizao reservatrio principal. No. 7 - 1 3/8 x 30 niple de 1 3/8 - So usadas em Vages de minrio (GDE) e Locomotivas - Encanamento Geral. o N . 10 MP101 1 1/8 x 23 - So usadas em Vages de minrio (GDE) - Encanamento Geral. Coletor p. o N . 11 MP102 1 1/8 x 26 - So usadas em Vages de minrio (GDE) - Encanamento Geral Coletor p. No. 12 MP103 1 1/8 x 30 - So usadas em Vages de minrio (GDE) - Encanamento Geral Coletor p. Temos tambm a mangueira no representada na foto : 1 3/8 x 19 - So usadas em Carros passageiros. As mangueiras so compostas por niple, elemento de mangueira, bocal com a junta e 02 braadeiras com parafuso e porca.
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Qualidade CVRD
importante que as mangueiras usadas e suas partes metlicas (niple, bocal e braadeira) sejam envidadas para a Oficina de Vages em TU e nos postos manuteno de IC, CS, OB e CD e aps dever ser enviada a Oficina de freios. Pois sero reaproveitadas para a montagem de novas mangueiras.
NIPLE MANGUEIRA BOCAL FP-5
BRAADEIRAS
Mangueira de Freio
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Qualidade CVRD
EQUIPAMENTO/ COMPONENTE
Torneira Reta 1 de Punho Auto Travante
Uso: so usadas para fechar o encanamento geral do ltimo vago de um trem. Torneira reta e angular - sadas em vages de carga geral Torneira reta Removvel - vages de minrio. Nota: Para os carros passageiros, temos a torneira angular com o punho removvel.
Torneira Angular 1 punho Auto Travante
Tipos: Temos dois tipos de torneiras: Reta e Angular de punho removvel. Reta punho auto travante.
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Qualidade CVRD
EQUIPAMENTO/ COMPONENTE
Coletor De P Com Torneira Combinada
DESCRIO / FUNO COLETOR DE P COM TORNEIRA COMBINADA FUNO: tem por finalidade coletar p, e no pedras, pelotas, e partculas slidas, que entram no sistema devido ao arraste de mangueira. Torneira combinada - tem a funo de isolar o freio do vago. importante que nas preventivas seja feita a limpeza do copo do coletor de p.
FUNO: Controlar o alvio do cilindro de freio dos vages no trechos de descida para que os freios no solte rapidamente, permitindo assim ganho de tempo para recuperao da presso do encanamento geral do trem. CARACTERSTICAS: composto por um corpo e punho, quando este estiver no mesmo sentido da descarga o alvio direto, quando estiver sentido perpendicular a descarga o alvio restrito. Obs.: Na manuteno importante que o mecnico verifique se no h obstruo do orifcio nas posio de alvio direto ou restrito. Temos alguns vages em que o retentor de alvio foi substitudo por uma ligao de 3/8 com bujo de restrio com orifcio de dimetro mdio entre os orifcios direto e restrito.
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Qualidade CVRD
INSPEO DE FREIO DE VAGES EM PTIO Para que possamos fazer uma inspeo e correo de freio com qualidade devemos ter: 1. 2. 3. 4. 5. Vages com ar e com aplicao de 15 PSI. Junta de bocal, Mangueira, Chave de mangueira, Chave de conexo.
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Qualidade CVRD
Tabela de itens de freio a serem observados: ONDE Encanamento Geral O QUE Torneira com punho na posio intermediria EFEITOS DEFEITOS PROCEDIMENTO
Restrio para passagem do ar, afetando no Colocar o punho na posio carregamento e correta. aplicaes de servio e emergncia. No consegue mover o punho, no permitindo a Retirar o vago da abertura ou fechamento composio e Informar o do encanamento geral. defeito, srie e nmero do vago para o controle do ptio, enviar para oficina.
Mangueira Furada, rasgada, papo externo, frouxa e com bocal gasto Conexes (ligaes, unies e t de ramal e com vazamento.
Vazamento do ar do encanamento geral afetando teste de cauda (gradiente e vazamento) do trem. Emergncia indesejada. Freio agarrado.
Apertar a porca da ligago com a chave de conexo, caso ainda permita aperto. Caso no retirar o vago da composio e Informar o defeito, srie e nmero do vago para o controle do ptio, enviar para oficina.
Coletor quebrado
p -
o Isolar o vago e drenar o ar do dos reservatrios e comunicar para torre a srie e nmero do vago e defeito
No permite o isolamento Retirar o vago da dos freio do vago. composio e enviar para oficina, comunicando a torre srie e nmero do vago e defeito.
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Qualidade CVRD
O QUE Vazamento em vages com cilindro de 7 5/8x 12x 9 Vazamento em vages com cilindro de 8x 8 e 10x 12 Punho travado / quebrado
EFEITOS DEFEITOS Causar o alivio dos freios, Ocasionar choques e estices no trem, descontrole da velocidade do trem. - Vazamento do ar do encanamento geral afetando teste de cauda (gradiente e vazamento) do trem. Emergncia indesejada. Freio agarrado. Impedir a mudana de vazio/carregado. Ocasionar choques e estices no trem, descontrole do trem. Vazamento do ar do encanamento geral afetando teste de cauda (gradiente e vazamento) do trem. Emergncia indesejada. Freio agarrado. Vazamento do ar do encanamento geral afetando teste de cauda (gradiente e vazamento) do trem. Operao de frenagem do trem, Emergncia indesejada. Freio agarrado. Vazio carregado inoperante causando choque e estices no trem.
PROCEDIMENTO
Inverter a posio do punho, informar a torre srie e nmero do vago e o defeito do vago.
Retirar ou o vago da composio e Informar o defeito, srie e nmero do vago para o controle do ptio, enviar para oficina. Vago comandado - Inverter a posio do punho. Para ambas as situaes informar a torre srie e nmero e defeito do vago.
em -
Isolar os freios do vago, drenar todo o ar, Informar a torre srie e nmero e defeito do vago.
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Qualidade CVRD
O QUE
EFEITOS DEFEITOS
PROCEDIMENTO
Informar o defeito, srie e Punho travado ou - Choque e estices no alvio nmero do vago para o quebrado dos freio do trem controle do ptio e comunicar a oficina. Se for Cilindro de freio de 7 5/8x 12 x 9 e o vago estiver carregado, virar o Vago sem freio. punho da vlvula AB-5 para Provoca choques e vazio. Informar o defeito, estices no trem; srie e nmero do vago Perda do controle do para o controle do ptio e trem. comunicar a oficina Aumento da distancia de parada. Informar o defeito, srie e nmero do vago para o Vago com excesso de controle do ptio e comunicar a oficina. freio. Provoca choques e estices no trem; Queima sapata de freio Apertar a porca da ligao Provocar o alvio dos com a chave de conexo, freios do vago. caso ainda permita aperto. Provoca choque e Caso no Isolar os freios do estices no trem vago, drenar todo o ar, Perda do controle do Informar o defeito, srie e trem nmero do vago para o controle do ptio e comunicar a oficina. Isolar os freios do vago, Dificultar o drenar todo o ar, carregamento dos freios Informar o defeito, srie e do vago nmero do vago para o controle do ptio e comunicar a oficina.
Cilindro de freio
Vazamento
Curso desregulado (maior) Curso desregulado (menor) Reservatrio de Reservatrio auxiliar emergncia Vazamento trinca, ligaes reservatrio por nas do -
por na do
50
Qualidade CVRD
O QUE Vazamento -
Vlvula disparada
EFEITOS DEFEITOS Provocar alvio dos freios; Freio Agarrado; No carregar os freios do vago; No permite o carregamento do encanamento geral.
PROCEDIMENTO
Isolar os freios do vago, drenar todo o ar, Informar o defeito, srie e nmero do vago para o controle do ptio e comunicar a oficina.
Ajustador folgas
51
Qualidade CVRD
ANEXOS
ANEXO I - TABELA COM RELAO DE CURSOS DE CILINDRO DE FREIO DE ACORDO COM O SISTEMA DE FREIO DE VAGES SISTEMA CURSO DO CILINDRO VAGO VAZIO AJUSTADOR CILINDRO CARREGADO VAZIO CARGA GDE MANUAL ABMECNICO 7.5/8"X12"X 5" 5 PNEUMTICO 9" GDE MANUAL ABMECNICO 8" X 8" 3.5/16" 4" 1/16" 5 1/16" GDE AUTOMTICO MECNICO 8" X 8" 4" 1/16" EL-60 GFE MECNICO 8" X 8" 5" GFE 220601-3 AUTOMTICO MECNICO 10" X 12" 7" 8" 220706-1 VALV. VTA GFE 221307-9 AUTOMTICO MECNICO 10"X12" 7" 8" 221506-3 VALV. VTA GNB 200001-6 10"X12" 7" 200012-1 GPB PNEUMTICO 8"X8" 4" GPE MANUAL ABMECNICO 7.5"/8"X12"X 5" 5 9" GSD PNEUMTICO 10"X12" 7" GTD 200150-1 MECNICO 10"X12" 7" 200159-4 GTD 200160-8 PNEUMTICO 10"X12" 7" 200167-5 GTD 10"X12" 7" HAC PNEUMTICO 10"X12" 7" HAC 237030-1 10"X12" 7" 237049-2 HAD MANUAL AB- PNEUMTICO 7.5/8"X12"X 5" 5 9" HAD 250619-0 MECNICO 10"X12" 8" 250669-2
52
Qualidade CVRD
VAGO HFD 246001-7 246499-3 HFD 241201-2 241400-7 HFD 241001-0 241200-4 HFE HNB PEE PEE 275001-5 275150-0 PMB PMB 263261-8 PME PME 264501-7 264540-8 PNB PNB 263617-4 263620-4 PND PND 264309-0 264311-1 PQD PQD 273183-5 273220-3 TCD TCE TNE TSE ACB ARB CND
CURSO DO CILINDRO AJUSTADOR MECNICO MECNICO MECNICO MECNICO CILINDRO VAZIO 10"X12" 8 "X8" 8"X8" 8" X 8" 10" X 12" 10" X 12" 10" X 12" 10" X 12" 4" 5" 5.1/2" 7" 7" 8" 7" 4" 7" 5" 7" 4" 7" 5" 7" 5" 7" 7" 4" 4" 7" 8" 8" CARGA
MECNICO MECNICO
8"
MECNICO MECNICO
8" X 8" 10" X 12" 7 5/8" X 12" X 9" 10" X 12" 8" X 8"
PNEUMTICO BY PASS PNEUMTICO PNEUMTICO MANUAL AB5 MECNICO MECNICO MECNICO PNEUMTICO
10" X 12" 7 5/8" X 12" X 9" 10" X 12" 7 5/8" X 12" X 9" 10" X 12" 10" X 12" 8" X 8" 8" X 8" 10" X 12"
53
Qualidade CVRD
VAGO FLD FMB FNB FRB FRD FSB GFD 216601-1 216900-2 GFD 216901-1 217100-7
CURSO DO CILINDRO AJUSTADOR MECNICO PNEUMTICO PNEUMTICO PNEUMTICO PNEUMTICO MECNICO CILINDRO 8" X 8" 8" X 8" 8" X 8" 8" X 8" 10" X 12" 8" X 8" 10" X 12" 8" X 8" VAZIO 5" 4" 4" 4" 7" 5" 7" 4" CARGA
MECNICO MECNICO
8" 5"
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Assunto: Formao, movimentao e segurana de trens/ Instrues e providncias relativa a parte de FREIOS. Ref.: (ROF) CAPTULO 15 Esta circular tem por objetivo atualizar todas as normas existentes na EFVM relativas parte de FREIOS de seu material rodante, visando a uma maior SEGURANA e melhor QUALIDADE dos servios prestados. 1 - TOTAL DE VAGES DE UM TREM Independente da capacidade de trao e do tipo de locomotivas, o TOTAL DE VAGES em um trem, limitado pela sua capacidade do compressor de ar, dever ser.: a) TRENS CARGUEIROS a.1 - De TU a CS mximo de 120 vages ou 1.800 m; a.2 - De CS a FA mximo de 100 vages ou 1.500 m; a.3 - De CS a CD/ESA/EEL mximo de 80 vages ou 1.200 m; a.4 - De LB a JP/CE mximo de 56 vages ou 840 m. Obs.: O trem unitrio da USIMINAS de TU a IC poder ser acrescido de 40 GFEs com COQUE. O comprimento mximo deste trem ser de 160 vages . b) TRENS COM HADS (SRIE 250001-9 a 250618-1) Todo trem contendo HADs desta srie dever ter prefixo especfico e circular com velocidade mxima de 40 Km/h. Os trens formados somente com HADs devero conter: b.1 - De TU a EB b.2 - De CS a CD e DD a LB b.3 - De LB a JP/CE c) TRENS DE MINRIO (GDE) c.1 - De TU a FZ/LB c.2 - De LB a JP/CE c.3 - De FZ a FA c.4 - De CS a P2 mximo de 172 vages; mximo de 86 vages; mximo de 86 vages, mximo de 86 vages. mximo de 120 vages; mximo de 100 vages; mximo de 100 vages.
Qualidade CVRD
2 - APLICAO MNIMA DE SERVIO A APLICAO MNIMA DE SERVIO a ser praticada em operao de trens em movimento ser de 10 psi.
3 - PARADA DO TREM
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A APLICAO DE FREIOS para a PARADA DO TREM dever ser de 15 psi no mnimo, evitando-se, assim, o agarramento dos freios na partida. 4 - PRESSO DE TRABALHO a) A presso de trabalho do compressor da locomotiva dever ser regulada de acordo com os valores abaixo: a.1 - PRESSO MXIMA - 140 psi; a.2 - PRESSO MNIMA - 125 psi. b) A presso do encanamento geral de freios dever ser regulada para 90 psi atravs da vlvula reguladora do manipulador automtico. c) A presso do cilindro de freio da locomotiva, numa aplicao total dos freios pelo manipulador independente, ser de : LOCOMOTIVAS G-12 E G-16 40 psi DEMAIS LOCOMOTIVAS 60 a 64 psi 5 - POSIO DO PUNHO DA VLVULA DE MUDANA VAZIO/CARREGADO AB-5 Os vages equipados com VLVULA DE MUDANA MANUAL DE VAZIO CARREGADO que viajarem carregados com qualquer tipo de carga, devero trafegar com o punho da vlvula de mudana em posio de CARGA (posio horizontal). O punho dever voltar posio de VAZIO (posio vertical) aps a descarga do vago. Este posicionamento dever ser posicionado pela equipagem do trem ou pelo manobreiro de ptio. 6 - POSIO DO PUNHO DO RETENTOR DE CONTROLE DE ALVIO Os vages equipados com RETENTOR DE CONTROLE DE ALVIO (Vlvula de Serra) devero trafegar com o PUNHO DO RETENTOR nas posies a seguir: a) ALVIO DIRETO - Para os trens que trafegarem no sentido de VITRIA OU TUBARO para MINA. (A direo do punho do retentor a MESMA da descarga do retentor de alvio). b) ALVIO RESTRITO - Para os trens que trafegam no sentido MINA para VITRIA OU TUBARO e de ENG. BANDEIRA para OURO BRANCO ( A direo do punho do retentor NO acompanha a descarga do retentor de alvio) . Este posicionamento dever ser efetuado pela equipagem do trem ou pelo manobreiro de ptio.
Qualidade CVRD
56
Qualidade CVRD
7 GRADIENTE DE TRENS
TESTE
DE
VAZAMENTO
Os testes de VAZAMENTO DO ENCANAMENTO GERAL e GRADIENTE do trem, devero ser efetuados pela equipagem do trem e manobreiro de ptio em todos os pontos onde se inicia uma viagem, onde houver adio de vages ao trem e onde houver deixada de vages do meio do trem. Os testes de no podero ultrapassar os valores abaixo: VAZAMENTO a) O VAZAMENTO DO ENCANAMENTO GERAL, independente do nmero de vages do trem NO dever exceder a 5 psi/minuto. b) GRADIENTE / PRESSO MNIMA DE CAUDA O GRADIENTE DO ENCANAMENTO GERAL do trem consiste na diferena entre a presso do encanamento geral da locomotiva e do ltimo vago do trem. Para mant-lo dentro da faixa aceitvel, a presso mnima da cauda dever obedecer aos seguintes valores.: b.1 - PRESSO MNIMA da cauda do trem dever atingir 88 psi; - Antes da descida da Serra (ITABIRA, JOO PAULO, CONCEIO, PIARRO, FAZENDO, DRUMOND CENTRAL, GONGO-SOCO ETC.) b.2 - PRESSO MNIMA na cauda do trem dever ser de 85 psi - Nos demais pontos, onde a viagem no se inicie em descidas de Serra. 8 - NMERO DE VAGES ISOLADOS NO TREM O total de vages com os FREIOS ISOLADOS na composio de um trem no dever ultrapassar 01 (hum) vago para cada 20 vages do trem. No ser permitido que vago que esteja com freio isolado viaje como PRIMEIRO ou LTIMO veculo do trem. Os vages com freios isolados no devero formar BLOCOS , ou seja, esses vages devero trafegar intercalados com os vages de FREIO NORMAL. Os vages usando sistema de freios ABS ou ABSD ( sem vlvula de emergncia), no podem trafegar formando BLOCOS de 3 ou MAIS vages. Pois em caso de ocorrncia de UDE (emergncia indesejada) ou emergncia intencional fica bloqueado o sinal de emergncia para o resto da composio, e estando o trem em curva teremos : O efeito CORDA - Emergncia propagando da cauda para a locomotiva. O efeito CANIVETE - Emergncia propagando da locomotiva para a cauda do trem. OBS.: Cada isolamento de GDE germinado deve ser considerado 02 (dois) vages.
57
Qualidade CVRD
9 - DESACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS a) DESACOPLAMENTO ENTRE VAGES O desacoplamento das mangueiras ENTRE VAGES ser feito de preferncia manualmente aps o fechamento das torneiras. Sendo admissvel entretanto PUXAR os vages para desacoplamento das mangueiras, em quaisquer das situaes as mangueiras sempre devero ser penduradas nos devidos suportes. b) DESACOPLAMENTO DAS LOCOMOTIVAS O desacoplamento das mangueiras ENTRE AS LOCOMOTIVAS dever ser feito de preferncia manualmente, aps fechamento das torneiras das 03 (trs) mangueiras. Sendo admissvel entretanto PUXAR a locomotiva para desacoplamento das mangueiras, sempre pendurando as mangueiras nos seus devidos suportes. 10 - COLOCAO DAS MANGUEIRAS NOS SEUS DEVIDOS SUPORTES Durante as manobras e as viagens, as mangueiras do encanamento geral dos vages e das locomotivas que no estiverem acopladas devero ser colocadas nos seus respectivos SUPORTES. 11 - SUBSTITUIO DAS MANGUEIRAS As mangueiras danificadas fora dos postos de manuteno ou oficinas devero ser substitudas pela equipagem do trem e ou manobreiro de ptio. Quando, durante a viagem, houver avaria da mangueira do encanamento de equalizao do cilindro de freio do GDE germinado, no haver a possibilidade de substitu-la, bastando somente isolar o veculo conforme as normas de isolamento. Quando, durante a viagem, houver avaria das mangueiras do encanamento de equalizao entre locomotivas, no haver necessidade de substitu-las, bastando apenas isolar a mangueira avariada e acoplar as mangueiras correspondentes do lado oposto ao da mangueira avariada. A falta de mangueira ou chave para a substituio das mesmas dever ser comunicada a OFICINA DE LOCOMOTIVAS DE TUBARO. 12 - EMERGNCIA EM TREM Toda vez que o trem carga geral parar devido a EMERGNCIA NO INTENCIONAL, e for composto de plataformas com produtos siderrgicos, conteiners e blocos, o maquinista dever vistoriar toda a composio e sua carga e em seguida comunicar ao CTC e tomar as devidas aes. Para os trens de minrio que pararem devido a EMERGNCIA NO INTENCIONAL, o maquinista dever primeiro colocar o punho para a posio de emergncia e aps rearmar o sistema colocar o punho do manipulador automtico na posio de marcha e assim que a presso do encanamento geral atingir 90 psi, virar a interruptora para posio de FECHADA podendo ocorrer: 1 - A presso do encanamento geral tende a zero - Maquinista dever vistoriar o trem e corrigir defeito e em seguida comunicar ao CTC. 58
2 - A presso do encanamento geral permanece em 90 psi - Maquinista volta a interruptora para posio CARGA, comunica ao CTC e segue viagem. 13 - AVARIAS DOS COMPONENTES DO EQUIPAMENTO DE FREIO ANTES E DURANTE A VIAGEM Todas as irregularidades ocorridas nos componentes do EQUIPAMENTO DE FREIO, tais como isolamento de componentes, substituio de mangueiras e etc. verificadas antes ou durante a viagem, devero ser encaminhadas da seguinte forma: a) Tanto as avarias em vages de carga geral quanto as em vages de minrio (GDEs) e locomotivas devero ser comunicadas ao CENTRO DE INFORMAES, a saber: a.1 - Quando em viagens, atravs do CTC; a.2 - Quando em ptios, atravs das ESTAES. a.3 - Para toda ocorrncia, o manobreiro e ou equipagem dever informar a SRIE/NMERO do vago, discriminar o DEFEITO e seu ISOLAMENTO. b) Para cada ocorrncia de avarias de vages ou locomotivas o CENTRO DE INFORMAES far os avisos necessrios. c) A cada incio de viagem o maquinista dever testar a vlvula P-2 e P-2A e conjunto BD-26 do sistema ATC e homem morto. Para que tenhamos certeza do funcionamento do sistema de controle de segurana. 14 - GENERALIDADES 1 - Ao ligar mangueiras, no se deve fazer uso de pedras ou qualquer outro material a fim de bater nos bocais. As batidas avariam os bocais e causam vazamentos nos mesmos. 2 - Ao isolar um vago, no se deve esquecer de drenar o ar dos reservatrios. 3 - Caso haja necessidade de se fazer algum reparo na timoneria de freio de um vago, deve-se fechar a torneira de isolamento e drenar os reservatrios a fim de evitar acidentes por aplicaes dos freios. 4 - Antes de se fazer acoplamento entre duas mangueiras, deve-se verificar se as mesmas esto livres de impurezas, tais como: estopa, carvo, papel, minero, pedra e etc. 5 - A torneira do encanamento geral dever ser aberta lentamente quando existir presso no mesmo, afim de se evitar aplicao de emergncia. 6 - Ao drenar a presso dos reservatrios, deve-se observar se a haste de descarga voltou para a posio normal. 7 - As mangueiras dos ltimos vages devem ser penduradas no seu suporte, afim de se evitar danos devido a arrastamento, entrada de poeiras, pedras e etc. 8 - Ao acoplar os vages, tomar os devidos cuidados a fim de evitar torneiras parcialmente abertas no trem.
Qualidade CVRD
59
Qualidade CVRD
REFERNCIAS
CURSO DE FREIOS FERROVIRIOS - Leopoldo Roza GRADIENTE E VAZAMENTO DO ENCANAMENTO GERAL DOS TRENS DE CARGA. Roberto Matiello - Set/86 EQUIPAMENTO DE FREIO AB PARA VAGES - Fresinbra. EQUIPAMENTO DE FREIO ABD PARA VAGES - Fresinbra EQUIPAMENTOS DE FREIO DB-60 - MANUAL DE INSTRUES - Knorr FRENAGEM EM TRENS DE CARGA - Roberto Matiello - Jan/92 SISTEMAS DE FREIOS PARA TECNOLGICA - Roberto Matiello VAGES E LOCOMOTIVAS, EVOLUO
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