FUNDAMENTOS DA EDUCAO ESPECIAL

Roseni Silvado Cardoso Historicamente, a Educao Especial, que tradicionalmente substitua a escolarizao de pessoas com deficincia, assumiu diferentes concepes, terminologias e modalidades de atendimento educacional. Ao final do sculo XIX e incio do sculo XX, sob uma concepo segregacionista, surgiram as instituies de internao e asilamento de todos que tinham sequelas fsicas ou mentais. Na dcada de 1950 foram criadas as escolas especiais de atendimento exclusivo aos alunos com deficincia, ento chamados de excepcionais. Posteriormente, as disposies da LDB (Lei 4.024/1961) apontavam o direito dos excepcionais educao, preferencialmente no sistema geral de ensino. Na concepo integracionista, que questiona o isolamento desse alunado, agora chamado de deficiente, foram criadas as classes especiais nas escolas da rede regular. Nesse contexto, o encaminhamento do aluno s classes comuns estava atrelado s suas condies de se adaptar aos padres estabelecidos pela escola regular. Fundamentada na nova LDB (Lei 5.692/1971), ao referir-se a tratamento especial para os alunos com deficincia, a educao especial era regida por um modelo clnico, no qual a escolarizao desses alunos ficava sob a responsabilidade dos profissionais da rea de sade. A Constituio Federal do Brasil de 1988, assim como outros documentos oficiais, consoante com a demanda humana e social por incluso das pessoas com necessidades especiais nas diversas instncias sociais, preconiza o acesso e a permanncia dessa populao nas escolas regulares. Essa posio se fortaleceu por intermdio do compromisso assumido pelo Brasil ao se manifestar signatrio dos postulados elaborados em Salamanca (Espanha, 1994) na Conferncia Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade. Na Declarao de Salamanca e suas Linhas de Ao, o conceito de incluso educacional determina que as aes educativas sejam inspiradas na importncia de assegurar escola para todos, reconhecendo a diversidade social, promovendo a aprendizagem em um processo dinmico, de forma a atender s aspiraes, aos desejos e s expectativas dos alunos, ou seja, s necessidades educacionais dos alunos. Entretanto, em 1994, a Poltica Nacional de Educao Especial, elaborada pelo MEC/SEESP, que passou a utilizar a terminologia pessoa portadora de necessidades especiais, ainda adotava o discurso integracionista condicionando o acesso s classes comuns queles que possuem condies de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais (p.19). A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional - LDBEN (Lei 9.394/1996) define que o atendimento educacional especializado deve ser oferecido preferencialmente na rede regular de ensino para os educandos com necessidades educacionais especiais, devendo assegurar-lhes currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao especfica para atender s suas necessidades. Ao regulamentar o Captulo V Educao Especial da LDB em vigor, o Conselho Nacional de Educao, por meio da Resoluo 2/2001, determinou a obrigatoriedade dos sistemas de ensino quanto matrcula de todos os alunos, cabendo s escolas se organizar para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condies necessrias para uma educao de qualidade para todos.

Dessa forma, em oposio ao paradigma da integrao, a incluso escolar implica a organizao das escolas no sentido de apresentar as condies necessrias para suprir as necessidades educacionais de todos os alunos em um ambiente pedaggico acolhedor e diversificado, contribuindo assim de maneira significativa para o seu desenvolvimento cognitivo, desiderativo, social e psicomotor. A citada Resoluo 2/2001 e a Deliberao 291/2004/CEE definem o alunado que requer educao especial como aquele que, durante o processo educacional, apresenta dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitaes vinculadas ou no a uma causa orgnica especfica. Consoante aos avanos tericos e conceituais da Educao Especial, a atual Poltica Nacional de Educao Especial define como alunos com necessidades educacionais especiais aqueles com deficincia (mental, auditiva, visual e fsica), com transtornos globais do desenvolvimento e aqueles com altas habilidades/superdotao. A Conveno da Guatemala (1999, p. 3), promulgada no Brasil pelo Decreto 3.956/01, reafirma que as pessoas com deficincia tm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo discriminao como toda diferenciao, excluso ou restrio baseada em deficincia, antecedente de deficincia, consequncia de deficincia anterior ou percepo de deficincia presente ou passada que tenha o efeito ou propsito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exerccio por parte das pessoas portadoras de deficincia de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais. A atual perspectiva educacional a incluso desvia o foco da deficincia e enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condies de aprendizagem; deixa de procurar no aluno a origem de um problema e se define pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha xito escolar. Nessa direo, a Educao Especial entendida como elemento integrante e indistinto do sistema educacional que se realiza transversalmente, em todos os nveis de ensino, nas instituies escolares, cujo projeto, organizao e prtica pedaggica devem respeitar a diversidade dos alunos, a exigir diferenciaes nos atos pedaggicos que contemplem as necessidades educacionais de todos. Suas aes devem refletir a capacidade que todos tm de aprender, dando nfase convivncia e aprendizagem na heterogeneidade como a melhor forma para a construo do conhecimento e a promoo da cidadania. A incluso escolar se fundamenta em pressupostos ticos e democrticos de reconhecimento e valorizao da diversidade, como caractersticas inerentes constituio de qualquer sociedade, com princpios ticos e polticos estabelecidos no cenrio dos Direitos Humanos, afirmando a importncia de garantir o acesso e a participao de todos a todas s oportunidades, independentemente das peculiaridades dos alunos. Nessa perspectiva, o Plano Nacional de Educao em Direitos Humanos PNEDH destaca a necessidade de incentivar formas de acesso s aes de educao em direitos humanos a pessoas com deficincia. No que tange educao bsica, o PNEDH (2006, p. 31) chama a ateno para o fato de que no apenas na escola que se produz ou reproduz o conhecimento, mas nela que este saber aparece sistematizado e codificado. Ela um espao social privilegiado onde se definem a ao institucional pedaggica e a prtica e a vivncia dos direitos humanos. Nas sociedades contemporneas, a escola local de estruturao de concepes de mundo e de conscincia social, de circulao e de consolidao de valores, de promoo da diversidade cultural, da formao para a cidadania, de constituio de sujeitos sociais e de desenvolvimento de prticas pedaggicas. No tocante educao, a Conveno das Naes Unidas (ONU) sobre os direitos da pessoa com deficincia, publicada em 2006 e ratificada no Brasil em 2008 (DOU de 10/07/2008), pelo Decreto Legislativo 186, que confere Conveno equiparao Constituio Federal/1988, aponta que os Estados parte reconhecem o direito das pessoas com deficincia educao. Para efetivar esse direito sem

discriminao e com base na igualdade de oportunidades, os Estados parte asseguraro sistema educacional inclusivo em todos os nveis, bem como o aprendizado ao longo da vida. Para a realizao desse direito, os Estados parte asseguraro Que as pessoas com deficincia no sejam excludas do sistema educacional geral sob alegao de deficincia e que as crianas com deficincia no sejam excludas do ensino primrio gratuito e compulsrio ou do ensino secundrio, sob alegao de deficincia; (...) 2. Medidas de apoio individualizadas e efetivas sejam adotadas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadmico e social, de acordo com a meta de incluso plena. Corroborando com esses fundamentos, a Secretaria de Educao Especial do Ministrio da Educao publicou, em janeiro de 2008, a Poltica Nacional de Educao Especial na perspectiva da Educao Inclusiva, objetivando: Assegurar a incluso escolar de alunos com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotao, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso, participao e aprendizagem no ensino comum; oferta do atendimento educacional especializado; continuidade de estudos e acesso aos nveis mais elevados de ensino; promoo da acessibilidade; formao continuada de professores para o atendimento educacional especializado; formao de profissionais da educao e comunidade escolar; transversalidade da modalidade do Ensino Especial desde a Educao Infantil at a Educao Superior; e articulao intersetorial na implementao das polticas pblicas (p. 8). Atravs do Decreto 6.571/08, de 17/09/08, o atendimento educacional especializado citado no pargrafo nico do art. 60 da Lei 9.394/1996 ficou assim definido: considerado atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedaggicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar formao dos alunos no ensino regular. O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedaggica da escola, envolver a participao da famlia e ser realizado em articulao com as demais polticas pblicas. A poltica da Educao Especial deve estar pautada nos dispositivos legais e poltico-filosficos que buscam garantir a igualdade de oportunidades e a valorizao da diversidade no processo educativo atravs do acesso, permanncia e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns das escolas regulares. A antiga poltica da Educao Especial seguia diretrizes de um modelo clnico, tradicional e classificatrio, no qual os profissionais da rea de sade exerciam papel predominante nessa modalidade de atendimento. A abordagem mdica e psicolgica se detinha no que pretensamente faltava aos educandos. Implicava um diagnstico clnico para avaliar as caractersticas e dificuldades manifestadas pelos alunos, objetivando constatar se deviam, ou no, ser encaminhados s classes especiais ou escolas especiais ou ainda s classes comuns do ensino regular (Parecer CNE/CEB n 17/2001). A Educao Especial, na perspectiva da educao inclusiva, define sua atuao junto ao ensino regular prevendo o emprego de procedimentos didtico-pedaggicos e a disponibilizao de materiais e equipamentos especficos, assim como o atendimento educacional especializado, que promovam a aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais. Faz-se necessria, portanto, uma poltica educacional de qualidade, em que todos os alunos recebam o apoio particular requerido por suas necessidades individuais de aprendizagem, com vistas educao inclusiva, cujo desenvolvimento viabiliza a ampliao da democracia social. 1.

No decorrer dos ltimos anos, constatou-se, por intermdio dos Censos Escolares do MEC/INEP, o aumento do nmero de alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nas escolas e o aumento do total de alunos includos nas classes comuns e consequentes avanos em sua escolarizao e em todas as reas do seu desenvolvimento humano. Mesmo considerando o crescimento das matrculas, ainda significativo o nmero de crianas, adolescentes, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, principalmente aqueles com deficincia, fora da escola. Essa realidade constitui um grande desafio para os sistemas pblicos de ensino, que devem se organizar de maneira a assegurar a essa populao os direitos fundamentados no princpio do acesso universal. A incluso um motivo para que a escola se modernize e os professores aperfeioem suas prticas; assim sendo, a incluso escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequncia natural de todo um esforo de atualizao e de reestruturao das condies atuais do ensino bsico (Mantoan ,1997, p. 120). Temos clareza de que a consolidao de uma educao de qualidade para todos implica readequao da estrutura organizativa da educao brasileira, ressignificao dos conceitos de aprendizagem, avaliao, currculo, metodologias de ensino, ambiente escolar, gesto e prticas escolares, consistindo isso no somente na aceitao da diferena humana, mas em sua valorizao e no respeito ao ato e s possibilidades de aprender dos alunos com necessidades especiais. Apesar dos vrios movimentos, no decorrer dos anos, na luta pelos direitos das pessoas com deficincia, ainda vemos perpetuar na sociedade manifestaes (veladas e reveladas) de preconceito e discriminao relacionados a essas pessoas. Iniciativas pblicas e privadas da Educao Especial foram e ainda so marcadas por uma concepo assistencialista, protecionista e caritativa que dificultam o processo de incluso dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns das escolas regulares. Permanece ainda a ideia equivocada de incapacidade desses alunos para aprender e avanar na escolarizao. Sob os pontos de vista legal, educacional, poltico e filosfico, o direito incluso desses sujeitos parece estar assegurado, mas a sociedade precisa dar consistncia entre o seu discurso legal e a sua prtica social. H de se buscar solues para a convivncia na diversidade que caracteriza e enriquece, d sentido e significado. H que existir efetivamente a convivncia e a familiaridade com pessoas com deficincia, derrubando as barreiras fsicas, sociais, psicolgicas e instrumentais que as impedem de circular no espao comum (Aranha, 2000, p. 9). Gonzlez (1997) chama ateno para o fato de que so poucos os professores que, motivados por um processo de autorreflexo, procuram vias para confrontar suas representaes e desenvolver capacidades ou caractersticas pessoais que lhe permitam enfrentar com sucesso os desafios da educao do alunado que requer educao especial junto com os demais alunos. Segundo o autor, existe a tendncia dominante de restringir o processo educativo a um conjunto de saberes, recursos, estratgias e aes, no levando em conta a relevncia da intersubjetividade entre os professores e esse alunado. Contrapondo-se a todos esses desafios, Monteiro e Castro (1997) verificaram em seus estudos que os adultos portugueses entendem que o convvio com a criana deficiente pode aumentar a autoestima da criana no deficiente, diversificar sua experincia, ampliar suas competncias sociais e fazer com que aprenda a respeitar as diferenas. Outras pesquisas do conta dos benefcios para as pessoas com deficincia a partir da convivncia, trocas, interaes com as pessoas no deficientes que vo para alm da aprendizagem formal/escolar. So experincias valiosas e imensurveis, pois interferem na personalidade, na subjetividade, nos valores, nas

crenas, no senso crtico, na cultura, permitindo a essas pessoas ampliar seus horizontes, desejos, sonhos e planos para o futuro. dada a elas a oportunidade de aprender a se proteger, a se defender, a lidar e superar frustraes e perceber que as outras pessoas, com ou sem deficincia, experimentam todas essas adversidades, que fazem parte da vida. Apenas a educao no pode mudar o destino das crianas com necessidades especiais ou daquelas que so marginalizadas, assim como no pode mudar, sozinha, o destino de ningum, mas a introduo das diferenas sociais (pobres e ricos, negros e brancos, deficientes e no deficientes) na escola e em todo o convvio social pode ajudar a atenuar a violncia social existente, expressada sob forma de discriminao. Para eliminar a discriminao precisaramos mudar a estrutura de nossa sociedade, posto que ela imanentemente gera violncia; para atenu-la, medidas educacionais so importantes (Adorno, 1995, p. 119-138). Para concluir, pensamos ser a escola um espao privilegiado, um terreno frtil para introduzir e fortalecer a ideia da incluso dos alunos com deficincia, de maneira a estender s famlias e aos outros grupos sociais essa nova concepo e esse novo paradigma.

REFERNCIAS
ADORNO, T.W. Educao e emancipao. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1995. ARANHA, M.S.F. A incluso social da criana especial, mimeo, 2000. BRASIL. Resoluo 4. Cmara de Educao Bsica, Conselho Nacional de Educao, Braslia, 2010. BRASIL. Decreto 6571. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial, Braslia, 2008. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br. BRASIL. Poltica Nacional de Educao Especial na perspectiva da Educao Inclusiva. Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Especial, Braslia, 2008. Disponvel em: www.mec.gov.br/seesp BRASIL. Decreto n. 6.571. Presidncia da Repblica, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurdicos. Braslia, 2008. Disponvel em: www.planalto.gov.br/ccivil03/Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm. BRASIL. Direito educao: subsdios para a gesto dos sistemas educacionais orientaes gerais e marcos legais. Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Especial, Braslia, 2006. Disponvel em: www.mec.seesp.gov.br. BRASIL. Comit Nacional de Educao em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educao em Direitos Humanos. Braslia: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministrio da Educao, Ministrio da Justia, Unesco, 2006. BRASIL. Decreto 5.626. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Braslia, 2005. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br. BRASIL. Ministrio Pblico Federal. O acesso de alunos com deficincia s escolas e classes comuns da rede regular de ensino. Braslia, 2004. Procuradoria Federal dos Direitos do Cidado. BRASIL. Decreto 5.296. Presidncia da Repblica, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurdicos, Braslia, 2004. Disponvel em www.mec.gov.br/seesp; www.sedh.gov.br BRASIL. Portaria da Acessibilidade, 3.284, Ministrio da Educao, Braslia, 2003. Disponvel em: www.mec.gov.br/seesp; www.sedh.gov.br BRASIL. Lei n. 10.436. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial, Braslia, 2002. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br. BRASIL. Decreto n. 3.956. Conveno Interamericana para a Eliminao de Todas as Formas de Discriminao contra as Pessoas Portadoras de Deficincia. Guatemala, 2001. BRASIL. Resoluo 2. Cmara de Educao Bsica, Conselho Nacional de Educao. Braslia, 2001. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br. BRASIL. Parecer 17. Cmara de Educao Bsica, Conselho Nacional de Educao. Braslia, 2001. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br.

BRASIL. Lei 10.098. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Braslia, 2000. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br BRASIL. Lei n. 10.048. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Braslia, 2000. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br BRASIL. IBGE. Censo Demogrfico, 2000. Disponvel em: <http://www.ibge.gov.br/ home/estatistica/populacao/censo2000/default.shtm>. BRASIL. Decreto 3.298. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Braslia, 1999. Disponvel em:www.mec.seesp.gov.br BRASIL. Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Lei 9.394. Braslia, 1996. Disponvel em: www.mec.seesp.gov.br. BRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, 1988. Disponvel em: www.mec.seesp.gov.br. CORDE. Declarao de Salamanca e suas Linhas de Ao sobre Necessidades Educativas Especiais. Braslia, 1994. Disponvel em: www.mec.seesp.gov.br; www.sedh.gov.br. DECLARAO MUNDIAL DE EDUCAO PARA TODOS. (1990). Jomtien, Tailndia. Disponvel em: www.mec.seesp.gov.br GONZLEZ, R. F. Epistemologia cualitativa e subjetividad. So Paulo: Educ, 1997. MANTOAN, M. T. E. Incluso escolar de deficientes mentais: que formao para professores? In: MANTOAN, M. T. E. (org.).A integrao de pessoas com deficincia: contribuies para uma reflexo sobre o tema. So Paulo: Memnon/SENAC, 1997. MONTEIRO, M. B. e Castro, P. Cada cabea sua sentena. Oeiras: Celta, 1997. ONU (Organizao das Naes Unidas). Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia. Washington, 13 de dezembro de 2006. Disponvel em: www.mec.seesp.gov.br; www.sedh.gov.br.