Atlas Solarimetrico Do Brasil 2000
Atlas Solarimetrico Do Brasil 2000
Atlas Solarimetrico Do Brasil 2000
Atlas Solarimtrico do Brasil : banco de dados solarimtricos / coordenador Chigueru Tiba... et al.- Recife : Ed. Universitria da UFPE, 2000. 111 p. : il., tab., mapas. Inclui bibliografia. 1. Energia fotovoltaica. 2. Solarimetria Banco de dados. 3. Radiao solar - Mensurao - Atlas. 4. Isolinhas de radiao solar - Mapas . I. Tiba, Chigueru. 620.91 621.31244 CDU (2. ed.) CDU (21. ed.) UFPE Bc2000-133
Coordenao e Execuo
Coordenador do Projeto Chigueru Tiba UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Depto. de Energia Nucler - DEN Grupo de Pesquisa em Fontes Alternativas de Energias - FAE Chigueru Tiba Naum Fraidenraich
CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELTRICA - CEPEL / ELETROBRAS Maurcio Moszkowicz Evandro Srgio Camelo Cavalcant
COMPANHIA HIDRO ELTRICA DO SO FRANCISCO - CHESF Diviso de Projetos e de Fontes Alternativas - DEFA Francisco Jos Maciel Lyra ngela Maria de Barros Nogueira Consultoria Tcnica Hugo Grossi Gallegos
Financiamento
CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELTRICA - CEPEL/ ELETROBRAS
Projeto Grfico
Deisiane Cristina Nascimento de Arajo Frederico Jorge Santos Mamede Alfredo Ferreira de Pinho Jnior
Projeto Multimdia
Ctia Helena Kida Tito Marcelo Almeida de Oliveira
PREFCIO
A conscientizao de que a maioria dos recursos, sejam eles energticos ou no, so finitos, tem aberto espao para tentar equacionar a relao do homem com a natureza em termos de uma melhor e mais harmnica convivncia. Acreditamos que a tecnologia solar e mais particularmente as mudanas culturais que essa tecnologia promove pode fazer uma importante contribuio na direo do que tem se dado em chamar desenvolvimento sustentvel. De acordo com o Relatrio da Comisso Bruntland "Our common future", apresentado em 1987, "...desenvolvimento sustentvel consiste em satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das geraes futuras de atender suas prprias demandas". A realizao deste trabalho foi motivada pela convico de que era necessrio, at imprescindvel, atualizar e aprimorar a base de dados sobre o recurso solar, para impulsar de maneira slida a cincia e a tecnologia solar no Brasil. Existe conscincia generalizada de que contamos com um recurso solar de excelente qualidade, em boa parte do pas. Mas isso no basta. necessrio tambm conhecer como o recurso se distribui no territrio nacional ao longo do ano todo. O banco de dados e as cartas elaboradas fornecem a distribuio espacial e temporal necessrias para dar o suporte bsico s atividades que se desenvolvem no campo da tecnologia solar. O primeiro tem o mrito de ter resgatado, organizado e disponibilizado boa parte da informao existente sobre o tema em instituies pblicas, centros de pesquisa e universidades. Recuperase assim o acervo de publicaes de mais de quarenta anos de trabalho. J, as cartas de radiao solar foram elaboradas a partir das melhores informaes disponveis, tanto do ponto de vista dos instrumentos utilizados como do intervalo de medio. Diversos programas de mbito nacional requerem hoje de informaes confiveis sobre esse recurso que, caso elas no existam, podem se traduzir em sistemas mal dimensionados ou importantes recursos financeiros inadequadamente utilizados, em outras palavras, chegar a constituir uma barreira infranquevel para a disseminao e desenvolvimento da tecnologia solar. O PRODEEM, coordenado pelo Ministrio de Minas e Energia, que vem instalando milhares de sistemas de eletrificao rural em todo o territrio nacional, em residncias , escolas e postos de sade um exemplo desses programas. S no Estado de Pernambuco existem em torno de 850 sistemas de eletrificao rural e 15 sistemas de abastecimento de gua com energia fotovoltaica j instalados pela Companhia Energtica de Estado de Pernambuco- CELPE.
O tema da solarimetria e bastante complexo. As tarefas so imensas, os recursos humanos e materiais disponveis, pequenos. Medir o recurso solar implica empreender o rduo labor de instalar, medir, processar e disponibilizar os dados de forma adequada e permanente, da mesma forma que feito com outras grandezas relativas ao clima. Nesse sentido, o recurso solar precisa ainda ganhar status equivalente a outras variveis meteorolgicas, cuja medio considerada indispensvel para atender as necessidades da sociedade e economia modernas. A base de dados do Atlas Solarimtrico do Brasil, ora apresentada, leva consigo a marca da historia do recurso solar, nos instrumentos que foram originalmente utilizados para sua medio, heligrafos, actingrafos e piranmetros. Mas, transporta sobretudo a histria e o esforo realizado por pessoas e instituies que durante longos anos e de maneira muitas vezes annima registraram esse como outros parmetros meteorolgicos para atender necessidades da agricultura, meteorologia, engenharia florestal, recursos hdricos, entre outros. Temos conscincia que resta ainda muito por fazer. Extensas regies do territrio nacional no contam com informao de nenhuma ndole sobre o recurso solar. Outras contam com informaes obtidas com instrumentos cuja preciso hoje j no satisfatria. A melhor homenagem que podemos render aos que nos precederam, continuar e modernizar seus trabalhos, sem soluo de continuidade.
Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia Depto de Energia Nuclear UFPE Recife - PE Brasil Recife, outubro de 2000
PREFCIO
I . Captulo 1 - INTRODUO
1.1 - Histrico do Projeto 1.2 - Fluxograma de Execuo do Projeto 1.3 - Anlise das Publicaes Solarimtricas Recuperadas 1.4 - Descrio do Banco de Dados Solarimtricos 1.5 - Metodologia da Elaborao das Cartas de Isolinhas 1.6 - Avaliao do Recurso Solar no Brasil
11
13 13 15 15 18 19
21 23 23 24 28
31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59
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Introduo
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Captulo I
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1.INTRODUO
1.1 HISTRICO DO PROJETO Em janeiro de 1993, sob a coordenao do Centro de Pesquisas de Eletricidade da ELETROBRS, foi criado um Grupo de Trabalho em Energia Solar Fotovoltaica - GTEF. O GTEF tinha uma abrangncia nacional e foi constituido por empresas do setor eltrico, grupos de pesquisas, universidades e fabricantes ou representantes de equipamentos fotovoltaicos. Em reunio do GTEF no decorrer de 1993, foi criado simultaneamente, entre outros grupos de trabalho ( Manual de Engenharia, Certificao e Normatizao, Treinamento, Estratgia de Fomento da Tecnologia, Poltica de Divulgao e Base de Dados da Tecnologia Fotovoltaica) o Grupo de trabalho em Solarimetria sob a coordenao do Grupo FAE-UFPE/DEFACHESF. O GT em Solarimetria rapidamente elaborou e apresentou ao GTEF, ainda em maio de 1993, o Relatrio: Solarimetria no Brasil - Situao e Propostas1 que descreve a crtica situao da Solarimetria no Brasil e prope algumas medidas que permitiriam suprimir partes destas deficincias apontadas em relao ao tema. Entre as diversas medidas propostas e que esto reproduzidas na Tabela 1.1, constava a elaborao de uma base de dados solarimtricos para o pas, que consistiria na organizao, classificao e padronizao de dados medidos e publicados por diversos autores e instituies ao longo das ltimas dcadas . Tal compndio de dados padronizados em conjunto com novos mapas de isolinhas da radiao solar resultariam num Atlas Solarimtrico para o Brasil. Cabe ressaltar que os dados existentes exibiam uma fragmentao espacial e/ou temporal e problemas de padronizao. Alm disso, muitos dados solarimtricos , embora publicados, esto indisponveis ou quase inacessveis para a maioria dos usurios, seja pela baixssima circulao destas publicaes , seja pela disperso dos veculos de publicao (Relatrios de Projeto , Teses de Mestrado , Publicaes Internas, Relatrios Institucionais, entre outros). Pelo que antecede, em 1994 foi submetido ao CEPEL o Projeto para a elaborao do Atlas Solarimtrico Nacional . Os autores da proposta consideravam que a publicao do Atlas colocaria disposio do pblico interessado uma importante base de dados que, na medida em que a tecnologia solar se difunde no Brasil torna-se crescentemente importante. Finalmente, em maio de 1996 foi assinado o convnio FADE-UFPE/CEPEL que permitiu executar o projeto da elaborao do Atlas Solarimtrico Nacional .
1.2
As etapas percorridas ao longo do desenvolvimento do projeto esto mostradas na Figura 1.1. De forma geral, os blocos em azul representam trabalhos preparatrios ou produtos intermedirios e os blocos em vermelho representam os produtos deste projeto.
1 Lyra, F. M., Fraidenraich, N., e Tiba, C.. Solarimetria no Brasil - Situao e Propostas, Relatrio Tcnico GTEF, 73 pp., Recife, 1993.
1 . INTRODUO
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Tabela 1.1 - Proposta de Trabalho em Solarimetria ( Solarimetria no Brasil - Situao e Propostas, Relatrio Tcnico GTEF, 73 pp., Recife, 1993)
EXECUO
METAS
1.Elaborao de um compndio de dados solarimtricos existentes no pas ! ! !
AES PROGRAMADAS
Reunir o material publicado no pas Formatar Editar
Coordenao
Execuo
Firma Particular
GT-Solarimetria
Verificar o estado de conservao dos actinogramas e heliogramas Selar um acordo institucional com INEMET para a cesso e uso do material Aperfeioamento da metodologia de planimetria Apoiar iniciativas regionais para processamento e consolidao dos dados.
! ! ! !
Avaliar e recuperar as 20 estaes piranomtricas do INEMET Mapear redes piranomtricas locais, fora do INEMET, por exemplo, a rede da CEMIG Criar um programa de manuteno e calibrao dos equipamentos. Estabelecer um programa modesto de expanso da rede piranomtrica. Alternativas: a) 2 a 3 estaes piranomtricas com/sem banda de sombra e pirohelimetro por ano por concessionria b) 5 estaes piranomtricas/ano/conces.
Cartas de isolinhas de insolao solar diria ( Mdia Mensal) Cartas de isolinhas de insolao solar diria ( Mdia Anual)
! ! ! !
Fazer o mapeamento e a verificao do estado do equipamento Programa de relocao ou substituio de equipamentos danificados Programa de manuteno e calibrao dos equipamentos Programa de pesquisa e avaliao das correlaes existentes ou mtodo para melhorar a exatido dos equipamentos.
Realizar estimativas via satlite baseada em primeira instncia na rede piranomtrica existente(20 estaes do INEMET, cuja reativao espera-se que seja imediatas) ou redes locais( CEMIG) Programa de pesquisa e avaliao peridica desta metodologia
GT-Solarimetria
Universidade
GT-Solarimetria
Universidade
Figura 1.1 - Principais etapas relativas execuo do projeto : Atlas Solarimtrico do Brasil
*As metas 3 e 4 so interdependentes. S ser possvel implementar a meta 4 tendo como base de aferio a rede piranomtrica definida na meta 3.
A fase de levantamento e busca de informaes foi uma das mais rduas do projeto. Constituiu-se do levantamento, localizao e busca de publicaes que continham dados de radiao, de insolao, mapas solarimtricos, mapas climatolgicos e fitogeogrficos do Brasil e de pases limtrofes. Tais informaes encontravam-se dispersas, tanto a nvel geogrfico ( a nvel nacional ,em diversos Estados da Federao e a nvel internacional, em diversos pases ) como de publicao ( Relatrios de Projeto, Relatrios Internos de Instituies, Revistas, etc..). As fontes institucionais nacionais so diversas, tais como: Secretarias de Agricultura, Distritos Meteorolgicos, Universidades , Instituies de Pesquisa Agrcola, entre outros. A recuperao das publicaes ( levantamento, localizao e busca) ocorreu principalmente nos primeiros seis meses do projeto, porm continuou at o final do projeto, naturalmente com taxas de recuperao decrescente. As outras fases da execuo do projeto sero detalhados nos tens que seguem. 1.3 ANLISE DAS PUBLICAES SOLARIMTRICAS RECUPERADAS
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!
se conseguiu identificar se o dado de radiao foi medido ou estimado. As linhas sucessivas para uma mesma localidade indicam fontes de informaes distintas; A segunda, onde constam, para cada localidade e fonte de informao, os seguintes parmetros, em bases dirias, mdias mensais: Durao do dia , N (h); Insolao diria, n (h); Frao de insolao , n/N; Desvio padro da insolao (h), onde houver; Total de dias com dados de Insolao (dias), onde houver; Radiao solar global diria, (MJ/m2); Desvio padro da radiao solar global diria, (MJ/m2), onde houver; Total de dias com dados de radiao solar global diria, (dias), onde houver.
1.4.2 Alguns critrios Todas as publicaes solarimtricas foram sistematicamente analisadas. As informaes solarimtricas de carter numrico foram digitadas na forma de tabelas. A anlise de cada trabalho foi registrada resumidamente numa ficha. Os resumos resultantes, foram publicados entre outros, pelos seguintes motivos : ! A consulta esses resumos permitir ter uma rpida viso sobre o riqussimo acervo de publicaes resgatadas e que se constitui seguramente, num conjunto quase completo de trabalhos sobre o tema, publicados no Brasil, ao longo dos ltimos 40 anos; Possibilitar aos potenciais usurios das informaes solarimtricas a possibilidade de voltar origem das fontes de informaes, quando ou se necessrio; E, finalmente, mostrar que existiu ao longo das ltimas dcadas, um significativo e rduo trabalho de levantamento solarimtrico no Brasil, realizado por diferentes atores institucionais e/ou individuais. Portanto, as informaes contidas no Atlas Solarimtrico o produto coletivo destas instituies/indivduos. DESCRIO DO BANCO DE DADOS SOLARIMTRICOS
A seguir, so conceituados e delimitados os principais parmetros e critrios que permitiro nortear a avaliao dos dados solarimtricos. 1.4.2.1 Qualidade dos equipamentos Os heligrafos do tipo Campbell-Stokes produzem informaes sobre a insolao diria. Nestes equipamentos, a convergncia dos raios solares sobre uma faixa de papel queima, ao longo do dia, um certo comprimento, que utilizado para quantificar as horas de brilho do Sol. A queima ocorre quando a radiao solar direta supera um limiar varivel de 2 100 a 200 W/m , que depende da localizao geogrfica do equipamento, do clima e do tipo da faixa de papel utilizada para o registro. Quando o equipamento est adequadamente instalado, com a utilizao de faixa de papel apropriada, o limiar igual a 120 W/m2. Mediante o uso de correlaes simples, com coeficientes apropriados, as sries histricas da insolao podem ser utilizadas para estimar radiao solar diria, mdia mensal ou anual, com erros mnimos da ordem de 10%.2 O actingrafo bimetlico destinado medio da radiao solar global sobre um plano horizontal. Consiste basicamente de uma varinha bimetlica enegrecida, presa em um extremo e livre no outro. Quando iluminado, o par bimetlico absorve a luz e se curva na extremidade livre, devido a diferena no coeficiente de dilatao dos metais. Tal curvatura gera um movimento na extremidade livre, transmitido mecanicamente a uma pena, que risca uma faixa de papel enrolada num tambor que gira velocidade constante, controlado e acionado por um mecanismo de relojoaria. Conforme diversos autores, os erros de medida para valores dirios no so inferiores a 10%, mesmo com calibrao mensal . No entanto, erros da ordem de 15% so bastante freqentes. Alm disso, devem-se somar os erros de leitura das faixas de papel. Portanto, estes equipamentos geram dados de radiao solar global diria, com erros no intervalo de 15 a 20%, quando houver uma manuteno razovel. Os piranmetros so equipamentos destinados a medir a radiao solar global e difusa. Existem diferentes tipos de piranmetros, porm reportaremos aqui somente os piranmetros do tipo termoeltrico "black and white", pois a maioria dos equipamentos instalados no Brasil deste tipo. O elemento sensvel deste instrumento uma pilha termoeltrica (conjunto de pares termoeltricos interligados em srie).
2 Grossi Gallegos, H., Fraidenraich, N. e Lyra, F.J.M., Notas de Aulas do III Curso de Energia - Solar - Solarimetria e Estatstica da Radiao Solar, Recife, Brasil, 1995.
1.4
1.4.1 Como est organizado As informaes solarimtricas numricas esto na forma de tabelas, organizadas em ordem alfabtica, por regio, por estado e finalmente por localidades. Para cada Estado existem dois tipos de tabelas: ! A primeira, onde constam em diferentes colunas, o nome da localidade com coordenadas geogrficas, altitude, tipo de instrumento de medidas, perodo de medidas e, no caso onde a radiao solar foi estimada, a correlao utilizada. Esta ltima coluna tambm utilizada para designar quando no
A juno quente da termopilha encontra-se em contato com a superfcie de um detetor (superfcie exposta radiao solar), pintado alternativamente de branco e preto . Os piranmetros mais difundidos desse tipo so o modelo 8-48 "Black and White" da Eppley e "Star" da Ph.Schenk. Estes piranmetros acoplados a integradores eletrnicos, realizam medidas da radiao solar global diria com erros da ordem de 5%, desde que todos os procedimentos de manuteno e calibrao peridica (no mnimo 1 vez por ano) sejam seguidos. 1.4.2.2 Metodologia das medidas As medidas realizadas com piranmetros so diretas e no requerem qualquer discusso de carter metodolgico, exceto referente aos procedimentos adequados para sua instalao e requisitos de manuteno e aferio peridica. Os actingrafos do tipo Robitzsch-Fuess requerem procedimentos de instalao e calibrao muito trabalhosos. A sua calibrao pouco estvel, a sensibilidade depende da posio do Sol e da intensidade da radiao. Por tal motivo, deve ser aferido com uma periodicidade muito grande (mensal) para que possa medir com uma preciso razovel. Adicionalmente, o sensor deste instrumento no tem resposta plana e no adequadamente compensado com a temperatura. Outro aspecto a salientar que o registro mecnico em papel requer um processamento (planimetria) com elevado nmero de homens-hora, alm de ser uma tarefa extremamente tediosa. Com isso so introduzidos (nas medidas j processadas) novos erros que aumentam a incerteza da estimativa do recurso solar. 1.4.2.3 Distribuio espacial das medidas De forma geral as informaes solarimtricas, at as mais abundantes como a insolao diria, no satisfazem todas as necessidades dos usurios devido baixa densidade da rede de estaes. Estudos recentes sobre a variabilidade espacial do recurso solar, em regies fito geogrficas homogneas, mostram que a radiao diria global, mdia mensal, pode ser extrapolada at 200 Km de distncia com erros da ordem de 15%, com um nvel de confiana de 90%.3 Obviamente, em regies geogrficas de relevos fortemente variveis como montanhas e/ou espelhos de gua muito grandes (costa) a extrapolao acima no vlida. O tema da extrapolao espacial da radiao solar ainda insuficientemente estudado, seja pela falta de dados de boa qualidade, seja pela variedade dos locais pesquisados. Portanto, e apesar de sua conhecida limitao, o critrio para qualificao da distribuio espacial ter como referncia a possibilidade mencionada acima. 1.4.2.4 Descrio das principais correlaes utilizadas na estimativa da radiao solar Para quase todas as localidades relacionadas no Banco de Dados
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Solarimtricos constam os valores dos dados de radiao solar medidos, e/ouvalores estimados (calculados) .Quando os valores da radiao solar so estimados, nas tabelas onde esto relacionadas as localidades, referida tambm a metodologia utilizada para estas estimativas. Para um melhor esclarecimento desses procedimentos de clculo ser feita uma breve descrio dos mesmos. Relao de Angstrom
A relao entre a insolao diria e a radiao solar global diria, mdia mensal, a conhecida relao de Angstrom, estabelecida em 1924. A expresso sofreu modificaes e atualmente expressa da seguinte forma: H/Ho = a +b(n/N) onde, H e Ho so, respectivamente, a radiao solar global diria e a radiao solar global diria no topo da atmosfera, mdias mensais ; n e N so a insolao diria e a durao astronmica do dia, mdias mensais. Existe uma extensa lista de trabalhos relativamente recentes, que procuram obter melhores coeficientes de regresso a e b, com a incluso de termos no lineares ou de outras variveis como umidade relativa, quantidade de gua precipitvel, latitude e altura solar, entre outros. A concluso que a melhoria nos resultados obtidos com a relao de Angstrom modesta e insuficiente para justificar o aumento na 4 complexidade dos clculos. Tambm foram publicados um bom nmero de trabalhos que propem coeficientes de regresso de carter universal. Porm, sabe-se hoje que os mesmos sofrem importantes variaes regionais e mesmo interanuais, quando se considera uma mesma regio. Portanto, a questo metodolgica central, quando se deseja estimar a radiao solar global diria, mdia mensal, a partir desta correlao, reside em saber quais valores de a e b devem ser utilizados em regies onde os coeficientes no foram determinados experimentalmente. As constantes a e b podem ser determinadas em estaes que possuem equipamentos para ambas as medidas, radiao e insolao. Sua variabilidade espacial, que pode ser estimada em uma regio com densidade de estaes adequadas, define as dimenses geogrficas onde, com um certo nvel de confiana, o mesmo par de valores pode ser extrapolado para outras regies. Mtodo Indireto : Hottel/ Liu-Jordan
5
O clculo da radiao direta em dias claros pode ser feito com boa preciso a partir de um mnimo de informao local (sobre visibilidade). O clculo sempre baseado na distribuio dos constituintes da atmosfera que contribuem para a absoro e espalhamento da radiao e no valor da constante solar. Em particular, o mtodo utilizado por Hottel muito simples. O fluxo de radiao direta em uma superfcie horizontal ,(IDH), em dias claros, dado por: IDH = I0 D Cos onde
D
3 Grossi Gallegos, H., Lopardo, R., Spatial variability of the global solar radiation obtained by the Solarimetric Network in the Argentine Pampa Humeda, Solar Energy, Vol. 40, n0 5, pp. 397-404, 1988.
5 Macedo, I. C., Pereira, J. T.V. e Milanez, L. F., Aplicao de um mtodo indireto de Solarimetria para a energia incidente na regio Amaznica, Anais do I Congresso Brasileiro de Energia, Rio de Janeiro, pp. 127-137, 1978.
14
4 Aguiar, R. J. F., Notas de Aulas do IV Curso de Energia Solar - Estatstica da Radiao Solar, Recife, Brasil, 1996.
e o ngulo de znite. Para um dado modelo da atmosfera (por exemplo, a 1962 Standard Atmosphere) D pode ser calculado para vrios ngulos , nveis do solo e valores de visibilidade local. Em geral, os resultados podem ser bem representados por:
D
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= ao + a1 e
-ksec
onde: onde ao, a1 e k so constantes. Estas constantes foram determinadas para dois limites de visibilidade, algumas altitudes e vrios climas. Com base em IDH pode ser desenvolvido um mtodo muito simples para estimar mdias mensais de radiao diria direta, difusa e total. Como a variao mensal da declinao solar pequena, calculamos o valor da radiao direta em dias claros (HDH), como a integral de IDH ao longo de um dia mdio do ms, e estimamos a mdia mensal da radiao direta diria por: <EDH> = HDH n/N Considerando que a radiao total pode ser analisada como a soma de uma componente direta e outra difusa, temos que: <HT> = <EDH> + <EdH> Os ndices T, D e d referem-se a energia total, difusa e direta respectivamente. Define-se o ndice de clareza <K> como a relao entre a radiao solar, total, direta ou difusa, valor dirio mdio mensal e o valor mdio da radiao extraterrestre para o dia mdio desse ms, portanto : <KT> = <Kd > + <KD> Uma relao entre <KT > e <Kd > foi apresentada por Liu e Jordan, baseandose em medidas efetuadas em um grande nmero de regies. Com esta relao e a equao < KT > = <Kd>+ <KD > pode-se construir a tabela abaixo, onde <Kd > e <KT > so relacionados com <KD>. <KD>
<Kd> <KT>
0,121 0,179 0,300 0,217 0,183 0,400 0,312 0,188 0,500 0,426 0,174 0,600 0,551 0,149 0,700 0,625 0,125 0,750
Qs = radiao solar incidente na superfcie terrestre Q0 = radiao solar no topo da atmosfera n = nmero de horas de brilho solar observado N = nmero de horas de brilho solar previsto para cada dia h = altitude da estao a , b e c = coeficientes determinados a partir de dados observados Os coeficientes a, b e c foram determinados originalmente, para o Hemisfrio Norte. Para a determinao de Qo , foi utilizada a expresso clssica: Q0 = (1440 / onde: F0 d =constante solar(1,94 cal.cm . min ) = distncia instantnea entre a terra e o sol
-2 -1
+ cos . Cos
. sen H )
<d > = distncia mdia entre a terra e o sol H = durao da metade do dia ( 12h ou = latitude local = declinao do Sol /2 radianos)
Desta maneira pode-se estimar as mdias mensais de radiao diria incidente, direta e difusa, separadamente. 1.4.3 Correlao de Bennett
6
A formulao proposta por Bennett, aplicada no Hemisfrio Norte, alm de considerar os efeitos da durao do brilho solar e da transmissividade da
6 Nunes,G.S.S., Andr,R.G.B., Vianello, R/L/ e Marques, V.S., Estudo da distribuio de radiao solar incidente sobre o Brasil, Rev. Bras. de Armaz., Viosa, 4(21): 5-30, 1979.
Em conformidade com os comentrios anteriores, a respeito dos diversos aspectos referentes s medidas solarimtricas, a qualificao dos dados solarimtricos, para uma dada localidade, obedece a seguinte hierarquizao:
1. Dados piranomtricos 2. Dados actinogrficos 3. Estimativas da radiao solar com a relao de Angstrom
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como a energia solar e elica, pretende-se que o mesmo reflita, a partir das informaes existentes, a distribuio global do mencionado recurso, deixando de lado nesta etapa, as particularidades prprias de pequena e mdia escala, perante a particularidades de macro escala.
Se existirem informaes com equipamentos iguais e comprimentos desiguais da srie histrica de dados, prevalece a srie mais longa. 1.5 METODOLOGIA DA ELABORAO DAS CARTAS DE ISOLINHAS
Dentro das possibilidades oferecidas pelas informaes disponveis, busca-se compatibilizar a base de dados ( de procedncia muito diversa, tanto pelo instrumental com que foram obtidos quanto pela extenso e tratamento a que foram submetidos) e determinar grandes zonas, bem diferenciadas, sem perder de vista o carter preliminar do produto final. Como conseqncia do mesmo, devem aparecer regies nas quais sejam necessrias novas medidas porque no se fizeram antes adequadamente, outras nas quais ser conveniente aumentar a densidade das estaes de medidas e outras em que sero necessrias revisar a instrumentao ( a fim de compatibilizar os valores obtidos) ou racionalizar sua distribuio ( onde a cobertura espacial excessiva). Estas situaes ocorrem em todas as partes do mundo porque as redes de medio existentes no se encontram adequadamente distribuidas. muito difcil, seno impossvel, compatibilizar a necessidade ideal de informao (distribuio espacial ideal de estaes) com a possibilidade real (econmica) de instalao e manuteno desta rede. Por fim cabe ressaltar que, a escolha de local para instalar um sistema ou um conjunto de sistemas solares, mediante o uso de mapas de isolinhas do Atlas, (porque o valor mdio do recurso solar parece adequado ) tem um carter indicativo preliminar que ressalta o potencial da regio. Uma escolha definitiva necessitar de medidas detalhadas do recurso no local para determinar seu valor e principalmente a sua variabilidade temporal. 1.5.3 Procedimentos
1.5.1 Trabalhos prvios Os seguintes Mapas bsicos do Brasil, necessrios para a elaborao dos Mapas de Isolinhas de Radiao Solar Global Diria, mdia mensal e horas de brilho de Sol dirio, mdia mensal foram disponibilizados: Mapa do Brasil com Diviso Poltico - Administrativa do IBGE, onde esto localizadas cidades com mais de 50.000 habitantes, alm de outras localidades menores; Mapa do Brasil com Relevo - Hipsometria do IBGE, com altitude de 200 em 200 m; Mapas do Brasil com cobertura de Vegetao; Mapa do Brasil com Tipo de Relevo
! ! ! !
Isolinhas de radiao solar Mapa da Amrica do Sul com Temperaturas e Precipitaes mdias (Escala 1:20.000.000). Os valores da radiao solar global diria, mdias mensais e anual das localidades que constam da base de dados foram locados em mapas nacionais, com projeo policnica 0 centrada no meridiano 54 Oeste, preparados em papel vegetal na escala 1:5.000.000. As localidades com medidas realizadas atravs de piranmetros foram diferenciadas, com simbologias distintas das localidades com medidas feitas com actingrafos bimetlicos. Os valores procedentes de estimativas (clculos) feitas com diversos modelos, foram deixados de lado e excepcionalmente foram utilizados no caso de existirem alguma dvida durante o processo de traamento das isolinhas. Cada um destes 13 mapas transparentes ( 1 anual e 12 mensais) foram superpostos ao mapa de hipsometria do Brasil, preparado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), com cotas de 200 em 200 m. Os seguintes critrios gerais, foram seguidos: ! Considerando que os erros associados s medidas com piranmetros termoeltricos acoplados aos integradores eletrnicos que operam dentro de uma rede, encontram-se na faixa de 3% a 5%, dependendo do modelo7,8 e que os registros dirios, em faixas de papel, dos actingrafos bimetlicos podem variar de 10 a 15%, desde que tenham
Foram preparados mapas do Brasil em papel vegetal com a Diviso poltica (Estados), localidades com dados de horas de brilho de Sol ou com dados de radiao solar medidos com actingrafos e com piranmetros (valores dirios, mdias mensais e anuais) . So 26 mapas de 110cm x 100cm, ou seja na escala 1:5.000.000. Os mapas foram feitos em papel vegetal, para permitir sua sobreposio com diversos outros mapas. Desta forma, as interrelaes entre os fatores geogrficos, climticos e vegetais, com o nvel de insolao ou radiao solar foram captadas no momento da feitura dos mapas de isolinhas. Adicionalmente foram elaborados dois mapas mostrando a localizao das estaes piranomtricas e actinogrficas e as estaes heliogrficas, cujas informaes foram utilizadas para a confeco dos mapas de isolinhas mensais e anuais da radiao solar e insolao . 1.5.2 Metodologia Quando se prope a tarefa de elaborar um Atlas de um recurso renovvel
7 Stanhill, G. and Moreshet, S., Global radiation climate changes: The World Network, Climatic Change, Vol. 21, pp.5775, 1992.
8 Grossi Gallegos, H., Distribuicin espacial del promedio anual de la radiacin solar global diaria en Amrica del Sur, en Memorias del III Congreso Nacional de Energa, La Serena, Chile, pp. 51-56, 1996.
uma manuteno razovel , foram priorizadas as informaes obtidas com os primeiros. ! Em regies aproximadamente homogneas ( admitindo-se isotropia) extrapolaram-se as medidas dirias, mdias mensais , provenientes de medies piranomtricas at aproximadamente 200 Km sem incorrer em um erro maior que 10% , com um nvel de confidncia de 90%. Foram levados em considerao valores mdios da radiao solar obtidos em 10, pases limtrofes. 11, 12 Foram utilizadas, como apoio complementar, as Cartas Pluviomtricas do 13 Atlas Climatolgico da Amrica do Sul preparado pela Organizao Meteorolgica Mundial (OMM) e os mapas de cobertura vegetal do Brasil.
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As cartas de isolinhas da radiao solar global diria, mdias mensais e anual, descrevem de forma adequada os dados disponveis no Brasil. Considerando as caractersticas das informaes existentes, as cartas preparadas constituem o conjunto mais atualizado e de melhor qualidade j elaborado sobre o recurso solar no Brasil. As cartas de radiao solar mensal mostram claramente para cada ms, regies bem diferenciadas, razoavelmente correlacionadas com as condies pluviomtricas e horas de insolao correspondentes. Convm observar que as cartas de isolinhas de insolao diria, mdias mensais e anual tm um carter totalmente diferente das cartas de radiao solar : so apenas uma imagem grfica dos dados que constam do Banco de Dados Solarimtricos. Porm, a sua eventual converso para radiao solar poderia tornar essas isolinhas em valiosa informao complementar dos mapas e banco de dados da radiao solar. 1.6 AVALIAO DO RECURSO SOLAR NO BRASIL
! !
Os valores da radiao solar global diria, mdias mensais e anual foram 2 expressos em MJ/m .dia. Convencionou-se localizar estes nmeros sobre as isolinhas, no lado de valores crescentes. Como conseqncia das consideraes anteriores, foi estabelecido como espaamento adequado, entre isolinhas sucessivas, o valor de 2 MJ/m2.dia. Nas regies onde no existiam informaes ou onde no eram suficientemente confiveis, as isolinhas foram tracejadas. Isolinhas de horas de insolao (horas de brilho do Sol) Os valores da insolao diria, mdias mensais e anual, que constam do Banco de Dados Solarimtricos, tambm foram registrados nos mapas transparentes (em papel vegetal) do Brasil. Com o objetivo de homogeneizar a densidade espacial das informaes disponveis, consideraram-se as mesmas localidades utilizadas para elaborao das cartas de radiao solar , acrescentando outras em regies onde se dispunham de poucas informaes de radiao solar. Como no era conhecida a qualidade dos dados de insolao obtidos com heligrafos do tipo Campbell-Stokes, admitiu-se " a priori" uma confiabilidade igual para todos, considerando um erro no inferior a 10%. Tambm foram considerados os resultados de estudos sobre a variabilidade espacial dos valores de insolao diria, mdias mensais em regies homogneas e isotrpicas que permitem extrapolar os valores at 200 km sem exceder os erros de extrapolao de 15%, com um nvel de confidncia de 90%. Pelas consideraes anteriores, o espaamento entre isolinhas foi fixado em uma hora/dia. Os valores de insolao, expressos em horas/dia esto localizados sobre as isolinhas com a mesma conveno utilizadas para as isolinhas de radiao solar, ou seja, do lado crescente.
9 Esteves, A. and De Rosa, C., A simple method for correcting the solar radiation readings of a Robitzsch-type pyranometer, Solar Energy, Vol. 42, n0 1, pp. 9-13, 1989. 10 Grossi Gallegos, H. Atienza, H., G. y Garcia, M., Cartas de radiacin solar global para a region meridional de Amrica del Sur, Anales del II Congresso Interamericano de Meteorologia, B. Aires, Argentina, pp. 16.3.1-16.3.10, 1987. 11 Grossi Gallegos, Atienza, G. y de Castel, M.E.G., La medicin de la radiacin solar en la Repblica del Paraguay, Actas del 70 Congreso Latinoamericano de Energia Solar - 16a Reunin de Trabajo de la Asociacin Argentina de Energias Renovables y Ambiente, La Plata, Buenos Aires, Argentina, Tomo I, pp. 303-308, 1993.
As regies desrticas do mundo so as mais bem dotadas de recurso solar. Assim a regio da cidade de Dongola, localizada no Deserto Arbico, no Sudo, e a regio de Dagget no Deserto de Mojave, Califrnia, Estados Unidos, so exemplos de localidades excepcionalmente bem servidas de radiao solar. Para efeito de comparao, so mostradas na Tabela 1.2, os valores da radiao solar diria, mdias mensais , mximas, mnimas e anuais para estas duas localidades e algumas outras do Brasil. Como pode ser visto nesta tabela, as reas localizadas no Nordeste do Brasil, tm valores da radiao solar diria, mdia anual comparveis s melhores regies do mundo. Alm disso, as variaes sazonais para o NE so menores, o que poder resultar em importantes vantagens tcnicas e econmicas dos sistemas solares instalados nesta regio. As cartas de radiao solar global diria, mdia mensal elaboradas neste Projeto, mostram que a radiao solar no Brasil varia entre 8 a 22 MJ/m2.dia e revelam um perodo de mnimo no trimestre maio-junho-julho, onde as estaes solarimtricas registram 2 intensidade de radiao na faixa de 8 a 18 MJ/m .dia. Verifica-se tambm neste trimestre que o centro de mxima ( 18 MJ/m2.dia) ocorre sobre uma vasta regio compreendida entre leste do estado de Par, oeste dos estados de 2 Cear e Bahia e a fronteira sul do estado da Bahia. A tendncia de mnima ( 8 MJ/m .dia) ocorre ao sul do estado de Rio Grande do Sul. As Cartas 3.6, 3.7 e 3.8 contidas no Captulo III deste Volume exemplificam estes fatos mostrando as isolinhas de radiao solar diria, mdia mensal, para o ms de maio, junho e julho.
12 Grossi Gallegos, H., Atienza, G. Garcia, M. M., Renzini, G., Peralta, M., Saravia, Unzueta, I. y Arteaga Tamayo, A., Estimacin de la distribuicin de la radiacin solar global en la Repblica de Bolvia, Actas de la 12a Reunin de Trabaljo de la Asociacin Argentina de Energia Solar, Buenos Aires, Vol. I, pp. 83-93, 1987. 13 Organizacin Meteorolgica Mundial, Atlas Climtico de Amrica del Sur, Vol. I (J. Hoffmann), O.M.M., UNESCO, Cartographia, Budapest, Hungria, 28 Cartas, 1975.
J no trimestre outubro-novembro-dezembro, observa-se que as estaes solarimtricas registram intensidades de radiao acima de 16 MJ/m2.dia, 2 atingindo um valor mximo de 24 MJ/m .dia. Neste perodo ocorre um centro de 2 mxima de 24 MJ/m .dia em uma regio pequena do centro-oeste do Rio Grande do Sul e valores de 22 MJ/m2.dia em uma regio relativamente vasta do Nordeste do Brasil. Neste perodo a tendncia de mnima de 16 MJ/m2.dia ocorre na vastssima regio Amaznica. As Cartas 3.11, 3.12 e 3.13 contidas no Captulo III deste Volume exemplificam estes fatos mostrando as isolinhas da radiao solar diria, mdia mensal, para os meses de outubro, novembro e dezembro. Tambm pode ser deduzido das cartas de isolinhas de radiao solar, que o menor ndice de nebulosidade (maior ndice de radiao Solar) se concentra na parte central da regio Nordeste do Brasil, onde as influncias da costa martima, da Zona de Convergncia Inter-Tropical e dos sistemas Frontais do Sul so menores. Convm ressaltar que as cartas de distribuio espacial de radiao solar diria, mdia mensal representam apenas uma primeira aproximao do campo de energia solar disponvel superfcie. Para situaes locais deve-se recorrer s mdias numricas das respectivas estaes solarimtricas.
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Tabela 1.2 - Dados de radiao solar diria, mdias mensais para diversas localidades do Mundo
Localidade Dongola-Sudo Dagget - USA Belm-PA-Brasil Floriano -PI-Brasil Petrolina-PE-Brasil B. J, da Lapa -BACuiab-MT-Brasil B. Horizonte-MG-Brasil Curitiba-PR-Brasil P. Alegre-RS-Brasil
Hh(mximo) (MJ/m2) 27,7(Mai) 31,3(Jun) 19,9(Ago) 22,5(Set) 22,7(Out) 21,1(Out) 20,2(Out) 18,6(Out) 19,4(Jan) 22,1(Dez)
Hh(anual) (MJ/m2) 23,8 20,9 17,5 19,7 19,7 19,7 18,0 16,4 14,2 15,0
Hh(max.)/Hh(min 1,4 4,0 1,4 1,3 1,4 1,3 1,4 1,3 2,0 2,7
9023' 13 15
0 '
Instrumentos
de Medidas Solarimtricas
Captulo II
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2.INSTRUMENTOS DE MEDIDAS SOLARIMTRICAS *
2.1 IINTRODUO
As medies solarimtricas na superfcie terrestre so da maior importncia para o estudo da influncia das condies atmosfricas nas componentes direta e difusa da radiao solar [1]. As definies a serem utilizadas neste captulo esto baseadas no trabalho "Terminologia de quantidades de radiao e instrumentos de medida", adotadas pela World Meteorological Organization (WMO) Commission for Instruments and Methods of Observation [2]. 2.2 SENSORES E PRINCPIOS DAS MEDIES SOLARIMTRICAS
Os instrumentos solarimtricos medem a potncia incidente por unidade de superfcie, integrada sobre os diversos comprimentos de onda. A radiao solar cobre toda a regio do espectro visvel, 0,4 a 0,7 m, uma parte do ultravioleta prximo de 0,3 a 0,4 m, e o infravermelho no intervalo de 0,7 a 5 m. As medies padres so a radiao total e a componente difusa no plano horizontal e a radiao direta normal. Habitualmente so utilizados instrumentos cujo sensor de radiao uma termopilha, que mede a diferena de temperatura entre duas superfcies, normalmente pintadas de preto e branco e igualmente iluminadas. A vantagem principal da termopilha a sua resposta uniforme em relao ao comprimento de onda. Por exemplo, o piranmetro Eppley, modelo 8-48, apresenta essa caracterstica no intervalo de 0,3 m a 3 m. Sensores baseados na expanso diferencial de um par bimetlico, provocado por uma diferena de temperatura entre duas superfcies de cor preto e branco, so tambm utilizados em instrumentos solarimtricos (actingrafos tipo Robitzch-Fuess). A expanso do sensor movimenta uma pena que registra o valor instantneo da radiao solar. Fotoclulas de silcio monocristalino so utilizadas no presente, com bastante frequncia, como sensores para medies piranomtricas. Seu custo de 10 a 20% dos custos dos instrumentos que usam termopilhas. Sua maior limitao a no uniformidade da resposta espectral e a regio relativamente limitada de comprimentos de onda, qual a fotoclula sensvel (0,4 a 1,1 m com mximo em torno dos 0,9 m).
O texto deste captulo foi extrado do livro Energia Solar - Fundamentos e Tecnologia de Converso Heliotermoeltrica e Fotovoltica, Captulo 4, cujos autores so Naum Fraidenraich e Francisco Lyra.
Cerca de 99% do espectro solar estende-se entre 0,27 e 4,7 m, enquanto que no intervalo de sensibilidade das fotoclulas est compreendido 66% da radiao.
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Fotoclulas e termopilhas realizam medidas essencialmente diferentes. A fotoclula conta o nmero de ftons com energia maior que a diferena existente entre duas bandas de energia do material, com as quais, esses ftons interagem (banda de energia proibida do silcio). A energia em excesso dos ftons simplesmente dissipada em forma de calor. Uma termopilha mede potncia e, portanto, o momento de primeira ordem da distribuio espectral. Esta diferena d origem a caractersticas espectrais qualitativamente diferentes que complicam a anlise da interrelao entre ambos os tipos de sensores. Se o espectro solar tivesse sempre a mesma distribuio, bastaria uma calibrao destes sensores, que no seriam, portanto, afetados pela sua resposta espectral. No entanto, a distribuio espectral modifica-se com a massa de ar e cobertura de nuvens. Essa mudana muito importante para a componente direta normal da radiao e extremamente grande para a radiao difusa ao ponto que, neste caso, a medio pode estar afetada de erros da ordem de 40%. 2.3 INSTRUMENTOS SOLARIMTRICOS A radiao total que atinge um plano horizontal localizado na superfcie terrestre a soma de duas componentes, a saber:
brilho. Existe um limiar de radiao solar, acima do qual h o enegrecimento da carta de papel do heligrafo. Este limiar apresenta uma variabilidade, dependendo da localizao geogrfica, do clima e do tipo da carta utilizada. Em geral, o valor do limiar est entre 100 e 200 2 W/m . Entretanto, uma recomendao da Organizao Meteorolgica Mundial (OMM) 2 estabelece que o valor do limiar deve ser de 120 W/m [3].
O instrumento recomendado para medio da insolao (nmero de horas de brilho do Sol) o heligrafo do tipo Campbell-Stokes, com as cartas especificadas pelo Servio Meteorolgico Francs, em conformidade com a OMM. Este equipamento consiste de uma esfera de vidro polida, que se comporta como uma lente convergente montada de maneira tal que, em seu foco, se coloca a carta de papel para registro dirio. Na figura 2.1 pode ser observado um heligrafo Campbell-Stokes e as respectivas cartas de registro.
Ih = Ibncos z + I d
onde Ibn o fluxo de radiao direta, normal aos raios; z o ngulo formado pelos raios com o plano horizontal e Id a radiao difusa que incide sobre o plano horizontal. Quando o plano est inclinado de um ngulo com relao ao plano horizontal, parte da radiao refletida no solo adjacente incide na sua superfcie. Esta radiao constitui uma terceira componente, denominada albedo. Os instrumentos que so descritos a seguir se destinam medio da radiao total ou de uma das suas componentes ou, o que mais comum, da sua integral ao longo de um dia. A medio do albedo, quando necessria, realizada pelos mesmos instrumentos de medio de radiao total, sendo estes, porm, voltados para o solo. 2.3.1 Heligrafo Este instrumento tem por objetivo medir a durao da insolao, ou seja, o perodo de tempo em que a radiao solar supera um dado valor de referncia. So instrumentos ainda de muita importncia, devido ao relativamente grande nmero deles instalados em todo o mundo, j h bastante tempo. O heligrafo opera a partir da focalizao da radiao solar sobre uma carta que, como resultado da exposio, enegrecida. O comprimento desta regio mede o chamado nmero de horas de brilho do Sol. Diversas correlaes desenvolvidas permitem o clculo da radiao total diria, a partir das horas de
(a)
(b)
2.3.2 Actingrafo
Estes instrumentos, tambm conhecidos como pirangrafos, foram muito utilizados devido ao seu baixo custo. O actingrafo utilizado para medio da radiao solar total ou sua componente difusa, possuindo o sensor e o registrador na mesma unidade.
O mesmo consiste, essencialmente, em um receptor com trs tiras bimetlicas, a central de cor preta e as laterais brancas. As tiras brancas esto fixadas e a preta est livre em uma extremidade, e iro se curvar, quando iluminadas, em consequncia dos diferentes coeficientes de dilatao dos metais que as compem. Na tira preta, este encurvamento gera um movimento no extremo livre, que transmitido mecanicamente a uma pena que ir registrar sobre uma carta de papel, montada sobre um tambor acionado por mecanismo de relojoaria. Um actingrafo bimetlico tipo Robitzsch-Fuess mostrado a seguir, na figura 2.2 . Os actingrafos s devem ser utilizados para medio de totais dirios de radiao, sendo para isso necessrio a planimetria da carta com o registro. As caractersticas do instrumento, incluindo a prpria planimetria do registro, levam a erros na faixa de 15 a 20%. Mesmo com uma calibrao mensal, esses erros no so inferiores aos 5 a 10%, sendo considerado um instrumento de terceira classe. Entretanto, estudos recentes mostram a possibilidade de melhorar consideravelmente a preciso dos resultados, reduzindo o erro para cerca de 4% [4]. Estes instrumentos tm boa linearidade e boa resposta espectral, porm no h boa compensao de temperatura e o tempo de resposta lento. Seu custo estimado da ordem de US$ 500,00, porm, necessrio a aquisio de um planmetro para totalizao de registro obtido na carta. 2.3.3 Piranmetro Fotovoltaico O custo dos piranmetros de primeira e segunda classe, que sero descritos a seguir, tem promovido o interesse pelo desenvolvimento e utilizao de instrumentos com sensores fotovoltaicos, de custos mais reduzidos. Trabalhos publicados mostram as possibilidades destes instrumentos, seja para usos isolados ou como integrantes de uma rede solarimtrica [5 e 6].
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Estes solarmetros possuem como elemento sensor uma clula fotovoltaica, em geral de silcio monocristalino. As fotoclulas tm a propriedade de produzir uma corrente eltrica quando iluminada, sendo esta corrente, na condio de curto-circuito, proporcional intensidade da radiao incidente.
Tais piranmetros tm recebido diversas crticas, particularmente quanto ao seu comportamento espectral, devido a sua seletividade. Este fenmeno inerente ao sensor e, em consequncia, incorrigvel. Outras questes, como a refletividade das clulas e dependncia da resposta com a temperatura, j possuem solues plenamente satisfatrias [3]. De qualquer forma, seu baixo custo e facilidade de uso os faz particularmente teis como instrumentos secundrios. Entretanto, sua utilizao recomendada para integrais dirias de radiao solar total sobre o plano horizontal ou para observar pequenas flutuaes da radiao, devido a sua grande sensibilidade e resposta quase instantnea, cerca de 10 s. Para valores dirios, o erro nas medies de um piranmetro fotovoltaico esto na ordem dos 3%. Certos procedimentos, entretanto, podem melhorar ainda mais os resultados, de forma a se conseguir diferenas menores que 1% em medidas de radiao diria, quando comparados com piranmetros de preciso [5]. Tais sensores, como o mostrado na figura 2.3, so bastante estveis, com uma degradao de sensibilidade menor que 2% ao ano. Os custos destes instrumentos esto na faixa de US$ 130-300 [4 e 5].
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O elemento sensvel destes solarmetros , em essncia, uma pilha termoeltrica, constituda por pares termoeltricos (termopares) em srie. Tais termopares geram uma tenso eltrica proporcional diferena de temperatura entre suas juntas, as quais se encontram em contato trmico com placas metlicas que se aquecem de forma distinta, quando iluminadas. Portanto, a diferena de potencial medida na sada do instrumento pode ser relacionada com o nvel de radiao incidente. Dentre os piranmetros termoeltricos existem essencialmente dois tipos em uso, sendo eles [3]: Piranmetro com o detector pintado de branco e preto, isto , o receptor apresenta alternativamente superfcies brancas e pretas, dispostas em coroas circulares concntricas ou com outros formatos, tais como estrela ou quadriculados. Nestes instrumentos, as juntas quentes das termopilhas esto em contato com as superfcies negras, altamente absorventes, e as frias em contato com as superfcies brancas, de grande refletividade. Piranmetros com a superfcie receptora totalmente enegrecida em contato trmico com as juntas quentes e as frias, associadas a um bloco de metal de grande condutividade trmica, colocadas no interior do instrumento, resguardadas da radiao solar e tendo, aproximadamente, a temperatura do ar. Os piranmetros mais difundidos dentro do tipo Black & White so: Eppley 8-48 (Estados Unidos), mostrado na figura 2.4; o Cimel CE-180 (Frana); o Star ou Shenk (ustria) e o M-80M (Rssia). Destes, o Eppley 8-48 e o CE-180 possuem compensao em temperatura. Dentre os piranmetros com superfcie receptora totalmente preta os mais usados so o Eppley PSP (Estados Unidos), visto na figura 2.5, e o Kipp & Zonen CM-5 e CM-10 (Holanda). Apenas o Eppley PSP compensado em temperatura, sendo um instrumento de preciso e considerado de primeira classe. Todos os demais piranmetros referidos aqui so de segunda classe. Os piranmetros tm boa preciso, na faixa de 2 a 5%, dependendo do tipo utilizado. Tais instrumentos podem ser usados para medir radiao em escala diria, horria ou at menor, o que vai depender mais da programao do equipamento de aquisio de dados associado [7].
Figura 2.4 -Piranmetro do tipo preto e branco (Black & White) Eppley 8-48. Os piranmetros, em geral, possuem boa resposta espectral, linearidade e uniformidade na resposta e tempo de resposta, melhor que o actingrafo. H uma certa dependncia do fator coseno para grandes ngulos de incidncia, porm este problema comum aos outros citados (actingrafos e piranmetro fotovoltaico) [5]. O maior empecilho ao largo uso do piranmetro termoeltrico o seu custo, em torno de US$ 1.500,00, sem contar o equipamento de aquisio de dados.
2.3.5 Pirohelimetros
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O pirohelimetro o instrumento utilizado para medir a radiao direta. Ele se caracteriza por possuir uma pequena abertura de forma a "ver" apenas o disco solar e a regio vizinha, denominada circumsolar. O ngulo de aceitao da ordem de 6 e o instrumento segue o movimento do Sol, que permanentemente focalizado na regio do sensor. Em geral, se utiliza uma montagem equatorial com movimento em torno de um nico eixo, que ajustado periodicamente para acompanhar a mudana do ngulo de declinao do Sol. O fato do pirohelimetro ter um ngulo de aceitao que permite medir a radiao circumsolar pode levar a certos equvocos com relao intensidade da radiao direta que incide e aceita por coletores concentradores, cujo ngulo de aceitao habitualmente menor que o ngulo de aceitao do instrumento. Esta diferena requer e pode ser objeto de correo. Os pirohelimetros so instrumentos de preciso e, quando adequadamente utilizados nas medies, possuem erro na faixa de 0,5%. Na atualidade, os mais difundidos so os de termopilhas. Os Pirohelimetros de Termopares so os equipamentos normalmente utilizados para medies em campo da radiao solar direta normal. Neste tipo de pirohelimetros, o princpio operacional semelhante ao dos piranmetros termoeltricos. Os mais difundidos so o Eppley N.I.P. (Normal Incidence Pyrheliometer) e o Kipp & Zonen Pyrheliometer, respectivamente fabricados nos Estados Unidos e na Holanda. 2.3.5.1 Pirohelimetro Eppley N.I.P. Possuem uma termopilha de oito juntas de Cobre-Constantan prateado. So compensados em temperatura. Tm paredes duplas no corpo principal, com o objetivo de diminuir os efeitos do vento e as mudanas na temperatura ambiente. Uma janela de quartzo na abertura frontal tambm minimiza os problemas citados, alm de proteo contra chuvas. Estas caractersticas, juntamente com a disponibilidade de um seguidor equatorial, o faz um instrumento bastante til para trabalho contnuo. Um pirohelimetro Eppley N.I.P. pode ser visto na figura 2.6. 2.3.5.2 Pirohelimetro Kipp & Zonen
Piranmetro Zenite
s
Figura 2.6 -Pirohelimetro de incidncia normal Eppley N.I.P. Devido a no ser compensado nas variaes da temperatura ambiente, possui um termmetro incorporado que permite, a partir de sua leitura, aplicar um fator de correo na constante de calibrao do pirohelimetro, que funo da dita temperatura. 2.3.6 Medio da Radiao Solar Difusa As medies de radiao difusa so realizadas com piranmetros ou mesmo actingrafos, cujos sensores se encontram sombreados por uma banda ou disco, de forma a no incidir radiao solar direta. O mais tradicional o uso da banda de sombra em forma de aro ou semiaro, colocada em paralelo com a ecltica. Desta forma, o sensor estar protegido durante todo o dia (ver figura.2.7).
P de lano so da m B br a a. nd a
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Sombra
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Banda de sombra
Horizontal do local
Este equipamento conta com uma termopilha de 40 juntas de manganinaconstantan em dois grupos circulares, de 20 cada um. Um desses grupos se encontra protegido do Sol, no intuito de compensar as flutuaes trmicas nonterior do instrumento.
Figura 2.7 - Esquema de montagem de um piranmetro com banda de sombra, para medio da radiao solar difusa.
O custo da banda de sombra relativamente baixo e sua montagem simples. Porm, devido a que a banda tambm bloqueia parte da prpria radiao difusa, necessrio se proceder uma correo das leituras. Esta correo oscila, em geral, entre 5 e 25%, apresentando uma grande variabilidade, dependendo de dimenses geomtricas da banda; latitude; poca do ano; turbidez atmosfrica e grau de nebulosidade; albedo das superfcies vizinhas e refletividade da superfcie interna da banda. Existem vrias propostas de frmulas para realizar esta correo [3]. Uma fotografia de um piranmetro com banda de sombra mostrada na figura 2.8. Figura 2.8 -Piranmetro com banda de sombra para medio de radiao difusa. Como dispositivo sombreador, o disco mais conveniente, devido sua geometria. Consiste em um crculo montado de forma a sombrear o sensor do piranmetro com poucos milmetros de tolerncia e produzindo um mesmo ngulo slido de um pirohelimetro padro, cerca de 5. Entretanto, o uso do disco sombreador necessita do seguimento contnuo do Sol, o que exige uma instalao consideravelmente mais sofisticada que no caso da banda de sombra. 2.3.7 Alguns Aspectos Operacionais Em primeiro lugar deve se tomar os devidos cuidados na instalao dos solarmetros. Em particular, deve ser evitado tanto obstrues como objetos com alta refletividade nas proximidades do instrumento, o que pode acarretar interferncias nas medies. necessria uma inspeo contnua dos instrumentos solarimtricos e dos equipamentos acessrios existentes (aquisio de dados, dispositivos de movimentao para acompanhamento do Sol, etc.) observando se esto operando de forma adequada. Finalmente, h a questo da calibrao peridica. Idealmente, os solarmetros devem ser calibrados pelo menos uma vez por ano, em laboratrios certificados pela OMM. Este procedimento pode ser caro e deixa o instrumento
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enquanto se processa o transporte e calibrao do mesmo. Pesquisadores apontam a alternativa de usar um instrumento, periodicamente calibrado, como um padro secundrio para calibrao em campo. Deve-se, porm, levar em conta os devidos cuidados para a validade do procedimento [11].
2.3.8 Classificao da Exatido dos Radimetros Solares A Organizao Meteorolgica Mundial (OMM) tem estabelecido limites de exatido para quatro tipos de radimetros: pirohelimetros padro de referncia e instrumentos de primeira, segunda e terceira classes. Os limites de exatido esto mostrados na tabela 2.1 Tabela 2.1 -Classificao da exatido dos radimetros solares [1].
Instrumentos Secundrios Pirohel. 1 a classe + 0,4 +1 +1 +1 +1 25 s Pirohel. 2a classe + 0,5 +2 +2 +2 +2 1 min. Pirohel. 1a classe + 0,1 +1 +1 +1 +1 25 s +3 +3 0,1 unid. + 0,1 0,1 s 0,1 unid. + 0,2 0,3 s 0,1 unid. +1 Pirohel. 2a classe + 0,5 +2 +2 +2 +2 1 min. + 5a7 + 5a7 Pirohel. 3a classe +1 +5 +5 +5 +3 4 min. + 10 + 10
EQUIPAMENTOS
Sensilibidade Estabilidade Temperatura Seletividade Linearidade Constante do Tempo Resposta Coseno Resposta Azimutal
+3
2.4
Com o intuito de permitir a comparao das observaes de radiao em escala nacional e internacional, a Organizao Meteorolgica Mundial tem recomendado o estabelecimento de um sistema mundial, regional e nacional de centros de medio de radiao solar de acordo com a Escala Piroheliomtrica Internacional, de 1956. Cada centro nacional deve satisfazer os seguintes requisitos [2]. Deve possuir no mnimo um pirohelimetro padro do tipo de compensao de ngstrm ou de disco de prata, para ser utilizado como instrumento nacional de referncia
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Referncias (1) WOOD, B.D. Solar Energy Measuring Equipment. Solar Energy Engineering, Editado por Sayigh, A.A.M., New York, USA, Academic Press, 1977. Guide to Meteorological Instrumentation and Observing Practices. Genebra, Sua,Secretariado da Organizao de Meteorologia, 4 Edio, 1971. ATIENZA, G. G. Instrumentacin Solarimtrica. Argentina, Centro de Investigaciones de Recursos Naturales - Instituto de Clima y Agua, 1993. ESTEVES, A. and de ROSA, C. A Simple Method for Correcting the Solar Radiation Readings of Robtzsch - Type Pyranometer. Solar Energy, v. 42, n. 1, 1989. MICHALSKY, J.J.; HARRISON, L. and LE BARON, B. Empirical Radiometric Correction of a Silicon Photodiode Rotating Shadowband Pyranometer. Solar Energy, v. 39, n. 2, 1987. GALLEGOS, H.G.; ATIENZA, G. y GARCIA, M. Cartas de Radiacin Solar Global Diria para la Regin Meridional da Amrica del Sur. Anais do II Congresso Interamericano de Meteorologia e V Congresso Argentino de Meteorologia, Buenos Aires/Argentina, 1987. LYRA, F.; FRAIDENRAICH, N. e TIBA, C. Solarimetria no Brasil - Situao e Propostas. Recife-PE/Brasil, relatrio para o Grupo de Trabalho em Energia Solar Fotovoltaica, 1993. DRUMMOND, A.J. The Calibration of Thermal Radiation Detectors. The Eppley Lab. Reprint Ser. n 35, 1967.TARPLEY, J.D. Estimating Incident Solar Radiation at the Surface from Geostationary Satellite Data. J. Appl. Meteor., v. 18, 1979. TARPLEY, J.D. Estimating Incident Solar Radiation at the Surface from Geostationary Satellite Data. J. Appl.Meteor., v. 18, 1979.
! O instrumento padro dever ser comparado com o instrumento padro regional uma vez em cada cinco anos, no mnimo. A exatido da calibrao dos instrumentos solarimtricos utilizados na rede nacional, dever ser igual exatido do instrumento padro de referncia. ! O centro nacional dever possuir as facilidades necessrias e equipamentos para verificar e estudar a operao e desempenho dos instrumentos pertencentes rede nacional. ! O pessoal do centro dever assegurar a continuidade de suas atividades e incluir entre seus membros um cientista qualificado com ampla experincia no campo da solarimetria. Requisitos adicionais para os centros mundiais e regionais podem ser encontrados na referncia [2]. Na tabela 2.2 esto relacionados os locais dos centros mundiais e regionais, existentes na dcada de 70. Tabela 2.2 -Localizao dos centros mundiais e regionais de radiao solar [1]. CENTROS MUNDIAIS DE RADIAO Davos ( Sua) Vacjkov (URSS) CENTROS REGIONAIS DE RADIAO Regio I Karthoum, Sudo Kinshasa, Zaire Pretria, frica do Sul Tunis, Tunsia Tamanrasset, Arglia Regio IV Toronto, Canad Washington, EUA Regio II Poona, ndia Regio III Buenos Aires, Argentina
(6)
(7)
(8)
(9)
(10) GAUTIER, C.; DIAK, G. and MASSE, S. A Simple Physical Model to Estimate Incident Solar Radiation at the Earth Surface from GOES Satellite Data. J. Appl. Meteor., v. 19, 1980. (11) FAIMAN, D.; FEUERMANN, D. and ZEMEL, A. Accurate Field Calibration of Pyranometers. Solar Energy, v. 46 n. 6, 1992.
Regio VI Davos ( Sua) Kew, Gr-Betanha e Irlanda do Norte Leningrado, URSS Estocolmo, Sucia Uccle, Blgica
(12) Shining-On - A Primer on Solar Radiation Data. Colorado/USA, National Renewable Energy Laboratory, 1992.
Mapas de
Isolinhas de Radiao Solar.
Captulo III
Venezuela Suriname
Boa Vista
Rochambeau
Guiana Francesa
Colmbia
Guiana
RR
AP
Macap
Tracuateua Belm Capito Poo Tom Au
So Luiz
Sobral
Fortaleza Jaguaruana
AM
Marab
MA PA
Barra do Corda So Flix do Xingu Carolina Floriano
Crates
CE
RN
Cruzeta
Barbalha
Cruzeiro do Sul
PI AC
Rio Branco
M. Dos Cavalos
PB
Peru
PE
SE
Surubim RECIFE
TO RO MT
Bolvia
Cuiab Porto Nacional Barreiras
Mandacaru Juazeiro
B. Da Cruz So Gonalo Picu B. De Santa Rosa Araruna Areia Pombal Mogeiro Joo Pessoa Esperana Campina Grande Cabaceiras Cajazeiras Teixeira Monteiro Petrolina
AL
BA
Bom Jesus da Lapa Caetit
Salvador
Montalvnia
GO
Rio Verde
DF
Januria
Monte Azul
Ilhus
Fazenda So Joo
MS
Coordenador do Projeto
Campo Grande
Ponta Por
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
Paraguai
Guara
Caratinga Bom Jaguara Belo Horizonte Despacho Colina So Carmo R. Claro Viosa Pindorama Pedro Barbacena Lavras Ribeiro Santos Preto Mococa Machado Dumont Monte A. Sta. Rita Do Sul Piracicaba de Caldas Botucatu Campinas Ataliba Rio de Janeiro So Tiet Leonel Paulo
Trs Maria
MG
Montes Claros
ES
SP
RJ
Pindamonhangaba
Asuncion
PR
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
LEGENDA
Estaes Piranomtricas
El Sombrerito
Urussunga
Mercedes
Rafaela Paran
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Marcos Juarez
Oliveros
Uruguai
San Miguel
Estaes Actinogrficas
C
33 33 PG
Argentina
RS
SC
E A
Pcia. R. S. Pena
Caador
N O
A T L N T I C O
Lenis
RORAIMA
Colmbia
18
Guiana 16 18
AMAP
16 16 18
AMAZONAS
20 16
PAR
MARANHO
CEAR
22
PARABA
Janeiro
CARTA 3.2 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m 2. dia )
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
22
DF GOIS
Bolvia
20
MINAS GERAIS
ESPRITO SANTO
20
Coordenador do Projeto
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
18
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
8 6
22
Argentina
20 22
24
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
24
RIO GRANDE
C
35 35 PG
E A
N O
A T L N T I C O
RORAIMA
Colmbia
18
Suriname 16
Guiana
AMAP
14 16
14
16 18
20
PARABA
Fevereiro
CARTA 3.3 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m2. dia )
PIAU ACRE
Peru
16
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
22
24 22 20 18 16 14
Coordenador do Projeto
Bolvia
GOIS
DF
20
18 18 20
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
8 6
Argentina
18
DO SUL
20
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
37 37 PG
20
E A
N O
20
A T L N T I C O
18
20
RORAIMA
20
18
Guiana
16
AMAP
16
16
18
RIO GRANDE DO NORTE
20
Maro
CARTA 3.4 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m2. dia )
16
ACRE
Peru
PARABA
PIAU
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
18
Bolvia
DF
20
SANTO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12
PARAN
10
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
8 6
Argentina
18
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
16
C
39 39 PG
E A
N O
16 18
A T L N T I C O
Guiana Francesa
Colmbia
RORAIMA 16Guiana
Suriname
AMAP
16
18 18
PARABA
MATO GROSSO
18
24 22 20 18 16 14
Coordenador do Projeto
Bolvia
GOIS
DF
16
16
DO SUL SO PAULO
RIO DE JANEIRO
Paraguai
14 14
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
SANTA CATARINA
Consultoria Tcnica
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
12
Uruguai
12
Argentina
RIO GRANDE
C
41 41 PG
E A
N O
A T L N T I C O
CARTA 3.5 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m 2. dia )
Abril
PIAU
16
PERNAMBUCO
ALAGOAS
Peru
16
Guiana Francesa
RORAIMA
Guiana
16
Suriname
Colmbia
AMAP 16
16 16
AMAZONAS
16
PAR
18
MARANHO
18
CEAR
PARABA
Maio
CARTA 3.6 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m2. dia )
PIAU ACRE
Peru
16
16
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
24 22 20 18 16 14
Coordenador do Projeto
Bolvia
DF
GOIS
14
14
Paraguai
12
RIO DE JANEIRO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
SANTA CATARINA
Argentina
CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
DO SUL
10
10
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
12
RIO GRANDE
C
43 43 PG
E A
N O
A T L N T I C O
Guiana Francesa
RORAIMA
Colmbia
AMAP
18 18
16
PARABA
MATO GROSSO
14
24 22 20 18 16 14
Bolvia
DF
GOIS
SANTO
12
RIO DE JANEIRO
Paraguai
10
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
10
PARAN
SANTA CATARINA
Argentina
CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
DO SUL
8 8
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
45 45 PG
E A
N O
Coordenador do Projeto
A T L N T I C O
CARTA 3.7 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m2. dia )
Junho
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO 14
ALAGOAS
TOCANTINS RONDNIA
16 18
SERGIPE
BAHIA
RORAIMA
Colmbia
Guiana 18
AMAP
18 18 18
16
PARABA
MATO GROSSO
16
24 22 20 18
14
DF
Bolvia
GOIS
SANTO
16 14
Coordenador do Projeto
Paraguai
RIO DE JANEIRO
12
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
10
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
Argentina
RIO GRANDE
C
47 47 PG
10
E A
N O
12
A T L N T I C O
CARTA 3.8 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m2. dia )
Julho
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
RORAIMA
Colmbia Guiana
20
AMAP
20 20
AMAZONAS PAR MARANHO CEAR
20
RIO GRANDE DO NORTE
Agosto
CARTA 3.9 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m 2. dia )
PARABA
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
18
SERGIPE
18
24 22 20 18 16 14
Coordenador do Projeto
MATO GROSSO
Bolvia
DF
16
16
MATO GROSSO DO SUL SO PAULO
Paraguai
14
RIO DE JANEIRO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12
12
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
8 6
Argentina
12
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
49 49 PG
E A
10
N O
14
A T L N T I C O
20
RORAIMA
Guiana
AMAP
20
20
AMAZONAS MARANHO PAR CEAR
RIO GRANDE DO NORTE
Setembro
CARTA 3.10 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m 2. dia )
PARABA
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
20
ALAGOAS
SERGIPE
18
24 22 20
Bolvia
18
DF
14 16
MINAS GERAIS ESPRITO MATO GROSSO
SANTO
18
16
16 14
Coordenador do Projeto
DO SUL SO PAULO
RIO DE JANEIRO
Paraguai
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12
PARAN
10
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
8 6
Argentina
DO SUL
14
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
51 51 PG
E A
N O
14
A T L N T I C O
Guiana Francesa 20
Colmbia
20
RORAIMA
AMAP
20 18 22
AMAZONAS PAR
MARANHO
CEAR
PARABA
Outubro
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
TOCANTINS RONDNIA
18
SERGIPE
22
24 22 20 18
Bolvia
20 18
20
MATO GROSSO
18
DO SUL SO PAULO
RIO DE JANEIRO
16 14
Coordenador do Projeto
Paraguai
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
SANTA CATARINA
Argentina
CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
18
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
53 53 PG
18
E A
N O
18 18
A T L N T I C O
Colmbia
18
RORAIMA
Guiana
AMAP
18 18 20
PARABA
Novembro
CARTA 3.12 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m 2. dia )
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
22
TOCANTINS RONDNIA
18 18
SERGIPE
22
24 22 20 18 16 14
Coordenador do Projeto
Bolvia
DF
GOIS
20 18
SO PAULO
18
18
RIO DE JANEIRO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
8 6
18
Argentina
22
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
20
RIO GRANDE
C
55 55 PG
E A
N O
A T L N T I C O
Guiana Francesa
RORAIMA
Colmbia
16
AMAP
16
18 16
AMAZONAS
20
PAR
MARANHO
CEAR
PARABA
Dezembro
CARTA 3.13 Radiao solar global diria, mdia mensal ( MJ/ m 2. dia )
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
22
22
Bolvia
20 20
20 18 16 14
Coordenador do Projeto
18
ESPRITO SANTO
16
18
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
18
24
8
SANTA CATARINA
Argentina
CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
DO SUL
24 22
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
20
C
57 57 PG
E A
N O
A T L N T I C O
Guiana Francesa
RORAIMA
Guiana
18
Suriname
Colmbia
AMAP
18
PARABA
Anual
CARTA 3.14 Radiao solar global diria, mdia anual ( MJ/ m 2. dia )
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
TOCANTINS RONDNIA
18
SERGIPE
18
Bolvia
GOIS
DF
18
18
SANTO
16
Paraguai
16
RIO DE JANEIRO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
12 10
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
8 6
Argentina
DO SUL
16
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
E A
59 59 PG
N O
A T L N T I C O
Mapas de
Isolinhas de Insolao.
Captulo IV
Suriname
Tafelberg
Guiana Francesa
Rochambeau Oiapoque
Venezuela Colmbia
San Carlos Boa Vista
St. Ignatus
Maripasoula Camopi
Guiana
Sipaliwini
RR
Taracua Iauaret Barcelos Parintins Fonte Boa Tef Manaus Itacoatiara
Itaituba
AP
Macap
Soure
Uaups bidos
Breves Tracuateua Belm Capito Poo Tom Au Tucuru Coroata Turia So Luiz So Bento Parnaba
de Moz Camet
Clevelndia
Sobral
Barras Jaguaruana Morada Nova Mossor Macau Quixeramobim RN C. Mirim Apodi Cruzeta Tau Iguatu Barbalha Caic
AM
Coari
Imperatriz
MA
Caxias
Crates
CE
Fortaleza
PA
Eirunep Lbrea Pucallpa Tingo Maria Humait
Alto Tapajs
Cruzeiro do Sul
PI
Bom Jesus
AC
Rio Branco Riberalta Cobija
Ouricuri M. Dos Af. Ingazeira Cavalos Cabrob Surubim RECIFE Bebedouro So Joo Floresta Garanhuns
PB
PE
Porto Velho
Peru
TO
Central Plateau Porto Nacional Peixe Taguatinga Paran
Paulo Afonso
B. Da Cruz So Gonalo Picu B. De Santa Rosa Araruna Areia Pombal Mogeiro Joo Pessoa Esperana Campina Grande Cabaceiras Cajazeiras Teixeira Monteiro Petrolina
AL
Macei
RO
Rondnia
Cidade Vera Vilhena Utiariti Rio Xingu
Monte Propri Senhor do Bonfim Santo Itabaiana Serrinha SE Aracaj Irec Alagoinhas Cruz das Almas Salvador
Magdalena Trinidad Tangar da Serra So Joo dos Quatro Marcos S.I. Velasco
Diamantino Engenho de Dentro Meruri Santa Cruz Cuiab Presidente Gois Murtinho Cceres Aragaras
Posse
Caetit Cariranhanha Montalvnia Januria Monte Azul Vitria da Conquista Salinas Montes Claros Jequitinhonha Guaratinga Capelinha Caravelas Ilhus
Formosa Pirenpolis
Bolvia
San Juan Fazenda Robore So Joo Puerto Suares Yacuces Corumb Fazenda Rio Negro
GO
DF Braslia
Goinia
Luzinia
Bonfinpolis Paracatu
Ipameri
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
Pindamonhangaba
PR
Argentina
CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
Caador Itaja Videira Ituporanga Cerro Lages El Sombrerito Santa Erechim Azul Passo Fundo Rosa So Joaquim Iju So Luiz Veranpolis Urussunga So Gonzaga Vacaria Borja Farroupilha Mercedes Julio Castilho Taquari Alegrete Santa Porto Osrio Maria Uruguaiana Alegre Sant. Do So
SC
RS
livramento
Rivera
Oliveros
Paysand
Cerro Largo
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Marcos Juarez
Uruguai
San Miguel
E A
63 63 PG
N O
Coordenador do Projeto
Tefilo Trs Diamantina Otoni Vallegrande Capinpolis Patos Maria So So Mateus de Minas Sete Lagoas Governador So Gabriel Simo Prata Paranaba Uberaba Valadares Linhares Caratinga Jaguara Bom Bahia Belo Horizonte Campo Grande Aquidauana Despacho Negra Votuporanga Colina So Vitria Trs Lagoas Carmo R. Claro Viosa Pedro Nueva Pindorama Alegre Araatuba Asuncin Barbacena Lavras Ribeiro Itapemirim Santos Lin s Bela Vista Preto Mococa Machado DouradosIvinhema Pres. Dumont So Fidlis M.L. Estigarribia Monte A. Campos Sta. Rita Bauru Do Sul Prudente N. Friburgo de Caldas Resende Piracicaba Ponta Por Botucatu Angra Campinas Maring Londrina Ataliba Rio de Janeiro So Tiet Concepcin Leonel Paulo Guara Campo Grande
Catalo
MG
MS
ES
SP
Paraguai
RJ
A T L N T I C O
MT
Barreiras Paratinga
BA
RORAIMA
Colmbia Guiana
AMAP
5 5
7 5 4
AMAZONAS PAR MARANHO CEAR
RIO GRANDE DO NORTE
Janeiro
CARTA 4.2 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PARABA
PIAU ACRE
Peru
8
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
6
MATO GROSSO
8 7 7
10 9 8
6
Bolvia
5
DF GOIS
5
MINAS GERAIS ESPRITO MATO GROSSO DO SUL
SANTO
7 6
Coordenador do Projeto
7
SO PAULO
RIO DE JANEIRO
Paraguai
5 4 3
Argentina
PARAN
SANTA CATARINA
6 7 8
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
65 65 PG
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
6
Colmbia
Suriname Guiana
5 4
AMAP
RORAIMA
4 5 5 6 5 4
AMAZONAS PAR MARANHO CEAR
7 8
RIO GRANDE DO NORTE
8
PARABA
Fevereiro
CARTA 4.3 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PIAU
PERNAMBUCO
ALAGOAS
4
Peru
ACRE
TOCANTINS RONDNIA
SERGIPE
4 4
MATO GROSSO
BAHIA
8 7
10
Bolvia
DF GOIS
9 8 7
Coordenador do Projeto
5 6 7
Paraguai
8 7
SO PAULO
RIO DE JANEIRO
6
PARAN
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
4
Argentina
SANTA CATARINA
6 7
DO SUL
8
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
67 67 PG
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
6
Colmbia
Suriname Guiana
RORAIMA
5 6
5
AMAP 4
5
AMAZONAS
5 6
PAR
MARANHO
CEAR
Maro
CARTA 4.4 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PARABA
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
10 9 8 7
Coordenador do Projeto
Bolvia
DF
GOIS
7 6
MATO GROSSO DO SUL SO PAULO
Paraguai
7 7 7
RIO DE JANEIRO
PARAN
5 5
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
Argentina
DO SUL
6 7
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
69 69 PG
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
RORAIMA
Colmbia
Guiana
4
AMAP
5
AMAZONAS
5 6
5 4
PAR
MARANHO
CEAR
Abril
CARTA 4.5 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PARABA
PIAU ACRE
Peru
7
TOCANTINS
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
10 9
5
Bolvia
6 7
GOIS DF
7
MINAS GERAIS ESPRITO
8
MATO GROSSO
SANTO
7
Coordenador do Projeto
DO SUL SO PAULO
Paraguai
RIO DE JANEIRO
6
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
4
Argentina
6
RIO GRANDE DO SUL
3
7
5 6
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
C
71 71 PG
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
5
RORAIMA
Guiana Francesa
5
Guiana
Suriname
Colmbia
AMAP
5 5
5
AMAZONAS PAR
MARANHO
CEAR
Maio
CARTA 4.6 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PARABA
ACRE
Peru
8
TOCANTINS
PIAU
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
10 9 8 7
Coordenador do Projeto
Bolvia
GOIS
DF
6 6
MINAS GERAIS ESPRITO
SANTO
6
MATO GROSSO
8
SO PAULO
7
RIO DE JANEIRO
7
Paraguai
DO SUL
5
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
Argentina
3
6
DO SUL
6
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
73 73 PG
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
RORAIMA
Colmbia
6
AMAP
7 8 4 8
AMAZONAS PAR MARANHO
8
8
7
RIO GRANDE DO NORTE
CEAR
PARABA
Junho
CARTA 4.7 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PIAU
6
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
ACRE
9 8
RONDNIA TOCANTINS
SERGIPE
MATO GROSSO
GOIS
6
DF
10 9 8 7
Coordenador do Projeto
Bolvia
9 6
MINAS GERAIS ESPRITO MATO GROSSO DO SUL
SANTO
6
Paraguai
SO PAULO
RIO DE JANEIRO
5
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
Argentina
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
75 75 PG
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
BAHIA
5
Suriname
Guiana Francesa
RORAIMA
Colmbia Guiana
7
AMAP
5 6
AMAZONAS MARANHO PAR
9
CEAR
7
RIO GRANDE DO NORTE
Julho
CARTA 4.8 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PARABA
9
ACRE
Peru
PIAU
PERNAMBUCO
ALAGOAS
TOCANTINS RONDNIA
SERGIPE
8
BAHIA MATO GROSSO
10
Bolvia
DF GOIS
MATO GROSSO
SO PAULO
Coordenador do Projeto
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
6 5 4
Paraguai
RIO DE JANEIRO
5
PARAN
SANTA CATARINA
Argentina
3
5
DO SUL
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
T L
77 77 PG
DO SUL
T I C
Guiana Francesa
RORAIMA
Guiana 6
AMAP
5 9
10
8 7
CEAR PIAU
Agosto
CARTA 4.9 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PARABA PERNAMBUCO
ACRE
Peru
ALAGOAS
SERGIPE
10 9 8 7
Coordenador do Projeto
Bolvia
GOIS
DF
Paraguai
SO PAULO
RIO DE JANEIRO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
PARAN
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Argentina
3
Consultoria Tcnica
DO SUL
6
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
79 79 PG
E A
N O
A T L N T I C O
RORAIMA
Guiana
9
AMAP
9 9 9
AMAZONAS
PAR
MARANHO
CEAR
PARABA
Setembro
CARTA 4.10 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
5
ACRE
Peru
8 7
PIAU
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
10 9 8 7
Coordenador do Projeto
GOIS
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
6
PARAN
5 4
5
5
SANTA CATARINA
4
Argentina
6
RIO GRANDE DO SUL
6
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
5
Uruguai
A
81 81 PG
T L
N T I C O
Bolvia
DF
7 RORAIMA
Colmbia
AMAP
9 8 8
9
CEAR
9
RIO GRANDE DO NORTE
7
PARABA
Outubro
CARTA 4.11 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
5
RONDNIA
TOCANTINS
SERGIPE
MATO GROSSO
7 6
10 9
Bolvia
GOIS
DF
5
MINAS GERAIS ESPRITO
SANTO
8 7
Coordenador do Projeto
4
RIO DE JANEIRO
6
PARAN
6
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
Argentina
7
RIO GRANDE DO SUL
3
7
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
C
83 83 PG
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
9
BAHIA
7 6 5
RORAIMA
Guiana
8
AMAP
9 5
AMAZONAS MARANHO PAR
CEAR
RIO GRANDE DO NORTE
9
PIAU
PERNAMBUCO
PARABA
Novembro
CARTA 4.12 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
ACRE
ALAGOAS
Peru
5
RONDNIA
TOCANTINS
SERGIPE
89 7
10 9 8 7
Coordenador do Projeto
Bolvia
GOIS
DF
6 7
MATO GROSSO DO SUL SO PAULO
Paraguai
RIO DE JANEIRO
6 5
MINAS GERAIS ESPRITO
SANTO
5 5
PARAN
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
Argentina
3
9
DO SUL
6 7
8
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
85 85 PG
8 9
SANTA CATARINA
E A
N O
Chigueru Tiba
A T L N T I C O
Guiana Francesa
Colmbia
RORAIMA
6
Guiana
Suriname
6
AMAP
7
AMAZONAS
5 4
PAR
MARANHO
CEAR
PARABA
Dezembro
CARTA 4.13 Insolao Diria, Mdia Mensal ( horas)
PIAU ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
10 9 8 7
Bolvia
5
GOIS
7
DF
6 6 7
MATO GROSSO DO SUL
Paraguai
SO PAULO
RIO DE JANEIRO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
6
PARAN
Argentina
3
Consultoria Tcnica
DO SUL
9
Uruguai
600 km
6 7
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450
RIO GRANDE
C
87 87 PG
SANTA CATARINA
E A
N O
Coordenador do Projeto
A T L N T I C O
RORAIMA
Colmbia
5
Guiana
AMAP
7 7
7 5
AMAZONAS
5 5
PAR
MARANHO
CEAR
Anual
CARTA 4.14 Insolao Diria, Mdia Anual ( horas)
PARABA
ACRE
Peru
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
MATO GROSSO
10
Bolvia
DF GOIS
9 8 7
Coordenador do Projeto
SANTO
Chigueru Tiba
GRUPO FAE - Grupo de Pesquisas em Fontes Alternativas de Energia-DEN/CT/UFPE
6
Chigueru Tiba / Naum Fraidenraich
CHESF - Companhia Hidro Eltrica do So Francisco
5
6
PARAN
6
SANTA CATARINA
Francisco Jos Maciel Lyra / ngela M. De Barros Nogueira CEPEL - Centro de Pesquisa de Energia Eltrica
Consultoria Tcnica
4
Argentina
DO SUL
7
ESCALA GRFICA
150 75 0 150 300 450 600 km
Uruguai
RIO GRANDE
C
89 89 PG
E A
N O
Paraguai
7
RIO DE JANEIRO
A T L N T I C O
BAHIA 6
Tabelas de Dados
Solarimtricos e Localidades.
60 60 20 30 40 50
Captulo V
20
30
40
50
P93G 93
5. TABELAS DE DADOS SOLARIMTRICOS E DE LOCALIDADES
Computador tipo PC, Pentium ou equivalente, com 16MB de memria RAM e Placa de vdeo com resoluo de no mnimo de 600 x 800 pixels; Drive de CD ROM; Windows 95 ou superior; A instalao do Banco de Dados Solarimtricos feita facilmente conforme as instrues na capa do CD ROM. A pesquisa de informaes solarimtricas no Banco de dados pode ser feita mediante dois mecanismos de busca: 1- Mediante uma barra de rolagem onde esto localizadas as estaes por ordem alfabtica; 2- Por navegao em mapas sucessivamente expansveis de regies para estados e de estados para localidades. Apresentamos informaes. a seguir, os dois procedimentos de pesquisa (busca) de
As informaes solarimtricas para o Brasil e algumas localidades dos pases limtrofes foram organizadas num banco de dados gravado no CD ROM em anexo e que faz parte desta publicao. Para consultar o banco de dados o mesmo dever ser instalado em um computador pessoal cujos requisitos mnimos de equipamentos e softwares so:
P95G 95
B. A.
Se a estao ou a localidade conhecida,a BUSCA DIRETA. Basta localiza-la mediante a barra de rolagem e depois clicar Exibir . Para ir com a barra de rolagem rapidamente a um dado local , digitar a letra inicial da estao.
Com o cursor navegue pelo mapa Sul americano que est dividido em 6 grandes regies: paises limtrofes, e pelo Brasil que se divide em 5 regies: Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul. Escolhendo (click) uma dada regio, a mesma se expande e apresenta os estados ou pases (se a regio escolhida for pases limtrofes). Finalmente, escolhendo um dado estado ou pas, as estaes ou localidades sero mostradas na tela. Selecione (click) a estao desejada e surgir na tela as informaes disponveis para essa localidade. Essas informaes so de trs tipos: Coordenadas geogrficas, tipos de instrumentos e perodo de medida; Valores dirios, mdias mensais da radiao solar ou insolao e Fontes(referncias bibliogrficas)
BUSCA DIRETA
Recife
EXIBIR
TABELAS
SA do
TLAS
OLARIMTRICO
RASIL
As informaes disponveis para uma dada localidade podero ser impressas (emisso de Relatrios) ou salvas como Quick Report File (QRP) mediante a escolha do tipo de informao e acionando o comando Exibir e posteriormente Imprimir/Salvar.
Resumo das
Publicaes.
60
50
40
30
20
Captulo VI
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P99G 99
6. ANLISE DAS PUBLICAES SOLARIMTRICAS
Todas as publicaes solarimtricas foram sistematicamente analisadas. As informaes solarimtricas de carter numrico foram digitadas na forma de tabelas. A anlise de cada trabalho foi registrada resumidamente numa ficha, que pode ser vista abaixo. Os resumos elaborados foram publicados entre outros, pelos seguintes motivos: ! A consulta esses resumos permitir ter uma rpida viso sobre o riqussimo acervo de publicaes resgatadas e que se constitui seguramente, num conjunto quase completo de trabalhos sobre o tema, publicados no Brasil, ao l ongo dos ltimos 40 anos; Possibilitar aos potenciais usurios das informaes solarimtricas a possibilidade de voltar origem das fontes de informaes, quando ou se necessrio; E, finalmente, mostrar que existiu ao longo das ltimas dcadas, um significativo e rduo trabalho de levantamento solarimtrico no Brasil, realizado por diferentes atores institucionais e/ou individuais. Portanto, as informaes contidas no Atlas Solarimtrico o produto coletivo destas instituies/indivduos.
01. Berlato, M., Radiao Global no Estado do Rio Grande do Sul, Separata da Agronomia Sulriograndense, Vol. V, Porto Alegre, RS, 1971. O autor estuda a correlao existente entre a radiao global medida por actingrafo Robitzsch-Fuess e a insolao medida por heligrafo tipo Campbell-Stokes. apresentada uma equao de predio da radiao global a partir da radiao no topo da atmosfera e da insolao efetiva (n/N), vlida para o espao geogrfico que 0 0 compreende o Estado do Rio Grande do Sul (Latitude 27 a 34 S e Longitude 50 a 57 Oeste). Esta equao permitiu estimar a radiao global mensal em cal/cm2 para 10 estaes em que o valor da insolao conhecido, elevando-se de 7 para 17 os pontos no Estado, que agora dispem desta informao climtica. Os dados de radiao solar utilizados para a obteno dos coeficientes de correlao so de 7 estaes e compreendem o perodo de 1956 a 1965. 02. Briuett, E., Dados solarimtricos para Bolvia, Texto datilogrado, Comunicao pessoal do Prof. Hugo Grossi, sem maiores informaes, 1992. Trata-se exclusivamente de tabelas com dados de radiao solar em algumas localidades da Bolvia.
03. Cavalcanti, E.S.C., Analysis of experimental solar radiation data for Rio de Janeiro, Brazil, Solar Energy, Vol. 47, number 3, pp. 231-235,1995. Uma anlise da radiao solar global, medida no Rio de Janeiro ( Latitude = 220 0 55'S, longitude= 43 12'W , nvel do mar), apresentada na forma de mdias horrias, decdicas e mensais, bem como a distribuio de freqncia. Os dados experimentais so do perodo que vai de junho de 1979 a agosto de 1983. Os resultados so comparados com valores anteriormente publicados. 04. CEMIG (Companhia Energtica de Minas Gerais), Estudos sobre aproveitamento da Energia Solar e Elica em Minas Gerais, 01000TN/TE-093, Departamento de Tecnologia de Engenharia, CEMIG, Belo Horizonte, julho de 1987. A Companhia Energtica de Minas Gerais (CEMIG) realizou este trabalho, no perodo de 83/86, para o levantamento do potencial elico e solar no Estado de Minas Gerais, bem como para a anlise do funcionamento de alguns sistemas instalados, que utilizam as energias solar e/ou elica. O volume referente ao potencial de energia solar abrange uma parte conceitual sobre a energia solar, sua utilizao atravs de diversos sistemas de converso, fundamentos para tratamento dos dados e dimensionamento de sistemas, alm da parte sobre o levantamento de potencial. Para a realizao do trabalho foram instalados vinte e quatro estaes solarimtricas, procurando cobrir todas as regies fisiogrficas do Estado, mantendo-se uma distncia mdia entre estaes de 150Km. Cada estao possui um piranmetro tipo "black e white" da Ph. Schenk, de fabricao austraca e integradores que fornecem valores instantneos e acumulados2 de radiao global e o perodo (horas) de insolao com radiao superior a 45 W/m . Os resultados obtidos, aps dois anos e meio de operao das estaes solarimtricas, so apresentados na forma de tabelas e grficos. So apresentadas tabelas para cada ano (84/86) e a mdia do perodo, com os valores de radiao solar global mdia diria para cada ms e mdia diria anual. Em forma grfica, foram traados, para comparao, os valores mdios dirio e mensal, da radiao fora da atmosfera, a global medida e estimada por correlaes e a direta e difusa estimadas a partir da radiao global medida. 05. CENSOLAR, Valores medios de irradiacion solar sobre suelo horizontal, Centro de Estudios de la Energia Solar, PROGENSA, Argentina, 1993. uma base de dados internacionais, realizada com a colaborao de diversos Organismos e Centros de Investigao de um considervel nmero de pases, representando seis anos de trabalhos. Esto relacionados 109 pases. O trabalho contm dados de latitude e radiao solar global mdia mensal . No possvel identificar se os dados de radiao solar foram medidos ou estimados. 06. CHESF(Companhia Hidro Eltrica do So Francisco), Fontes Energticas Brasileiras, Inventrio/Tecnologia-Energia Solar, Recife/PE, CHESF, DEG/DETE, 1987. O trabalho est apresentado em cinco volumes, assim distribuidos: VOLUME I - Conceituao Terica e Anlise de resultados. Descreve a
PG 100
10. EPAGRI ( Empresa de Pesquisa Agropecurio e Difuso de Tecnologia de Sta. Catarina S/A), Dados de insolao e radiao solar para diversos locais no perodo de 1923 a 1992. Trata-se exclusivamente de tabelas com dados de insolao ou radiao ou outros dados meteorolgicos para diversos perodos e locais. 11. FAO (Food and Agriculture Organization) of the United Nations, Agroclimatological Data, Latin America and the Caribbean, sem data. Para cada estao , alm das coordenadas geogrficas (latitude, longitude e altitude), so apresentados os seguintes dados: Precipitao, Temperatura Mdia, Temperatura mdia mxima, Temperatura mdia mnima, Temperatura mdia durante o dia, Temperatura mdia durante a noite, Velocidade do vento a 2m, Brilho do sol (%), Radiao total e Evapotranspirao. So relacionadas 204 estaes situadas no Brasil. No possvel identificar se os valores da radiao solar diria, mdia mensal apresentados foram medidos ou estimados. Tambm no existe informaes a respeito dos equipamentos de medida da radiao ou insolao. 12. FUNARI, F. L., Insolao, Radiao Solar Global e Radiao Lquida no Brasil, So Paulo, Dissertao de Mestrado do Departamento de Geografia da Universidade de So Paulo, 1983.
101
PG 101
Trata-se de um trabalho de estimao da radiao solar em vrias localidades da Bolvia. 15. GUYANE, Dados de radiao solar, Reseau radiometrique de la Guyane, Service Meteorologique de la Guyane, Comunicao pessoal ao Prof. Hugo Grossi Gallegos, 1996. Trata-se exclusivamente de tabelas com dados de radiao solar para diversos perodos e locais. 16. INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), Boletins de Radiao Solar Ministrio da Agricultura, Braslia-DF, 1978 a 1990. Trimestral,
Nestes Boletins so apresentados os valores de radiao diria global no plano horizontal. As medidas foram efetuadas com piranmetros Eppley modelo 8-48 (preto e branco). As eventuais falhas no registro da radiao solar esto complementadas por estimativas feitas a partir da insolao, utilizando a equao de Angstrom. 17. INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), Normais Climatolgicas (1961-1990), Departamento Nacional de Meteorologia, Ministrio da Agricultura e Reforma Agrria, Braslia, DF, 1992. a verso mais recente das Normais Climatolgicas do Brasil. Contm informaes obtidas de 209 estaes meteorolgicas. As estaes so relacionadas com coordenadas geogrficas (latitude, longitude e altitude) e perodo de operao (nem sempre de 19611990). Existem informaes sobre a insolao em 203 estaes. No constam registros de radiao solar. 18. IOUSP (Instituto Oceanogrfico da Universidade de So Paulo), Dados de Insolao e Radiao solar para Canania-SP, no perodo de 1956 a 1995, Texto datilografado, 1996. Trata-se basicamente de tabelas com dados de Insolao total mensal e relativa , no perodo de 1956 a 1995. Consta tambm do texto informaes sobre a Radiao solar global diria (Ly), mdia mensal e anual para o perodo de 1954-1991. 19. IPA (Instituto de Pesquisa Agropecuria), Climatologia das Estaes Experimentais do IPA, Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuria, Secretaria da Agricultura, Recife, 1994. So apresentados dados climatolgicos mensais, das estaes operadas no estado de PE, pelo Laboratrio de Meteorologia e Recursos Hdricos de Pernambuco (LAMEPE). Os seguintes parmetros so apresentados: dados de precipitao, temperatura, umidade relativa, velocidade e direo de vento, insolao totais mensais para cada ano observado e valores mdios mensais no perodo, mais mdia mxima e mdia mnima. 20. Lopes, N. F., Gomes, A. S., Mota, F. S., Garcez, J.R.B., Goerdet, C.O. e Boing, J., Estimativa da Radiao Solar Durante o Ciclo Vegetativo dos Cereais no Rio Grande do Sul, Boletim Tcnico nmero 73, Instituto de Pesquisa Agropecuria do Sul, RS, 1971.
Neste trabalho, so apresentadas para 204 estaes situadas no Brasil, as seguintes grandezas: Temperatura diria do ar, mdia mensal; Insolao total mensal; Radiao solar global diria, mdia mensal; Radiao efetiva terrestre diria, mdia mensal e radiao lquida diria, mdia mensal. Em locais onde no existiam dados de radiao solar global (medidos), foram feitas estimativas baseadas em dados de insolao, utilizando-se da relao de Angstrom. Os dados foram coletados atravs de diversas instituies: INMET, Servio de Ecologia Agrcola do RS, DAEE/SP, UFPB, Instituto Agronmico de Campinas, UNESP, USP e ESALQ. So mostrados tambm cartas de isolinhas de radiao global diria e insolao diria, mdias mensais e anuais. 13. Grossi Gallegos, H., Garcia, M., Atienza, G. y Castel, M.E.G., Estimacin de la distribucin de la radiacin solar global en la Republica del Paraguay, Instituto Nacional de Tecnologia y Normalizacion, Ministerio de Industria y Comercio, Paraguay, 1994. Baseado nos dados de insolao da Seccion Estadstica del Departamento del Climatologia del Servicio de Meteorologia e Hidrologia del Paraguay, e utilizando diferentes correlaes , foi feita a estimativa da componente global da radiao solar recebida ao longo do ano. Os resultados obtidos foram comparados com valores medidos na Argentina e Brasil, assim como com resultados estimados via satlite. 14. Grossi Gallegos, H., Atienza, G., Garcia, M., Renzini, G., Peralta, M., Saravia, Unzueta, I. y Arteaga Tamayo, A., Estimacin de la distribuicin de la radiacin solar global en la Republica de Bolivia, En Actas de la 12a Reunin de Trabajo de la Asociacin Argentina de Energia Solar, Buenos Aires, Vol.I, pp.83-93, 1982.
No presente trabalho os autores estudaram a estimativa da radiao solar global total no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, a partir de dados de insolao. O coeficiente de correlao entre a radiao solar medida e a estimada foi de 0,97. apresentado tambm o mapa de isolinhas de radiao solar diria, mdia anual . 21.Macagnan, M. H., Zilles, R. e Corbella, O.D., Curvas de Iso-radiao para o Rio Grande do Sul, Anais do Congresso Brasileiro de Energia, pp. 190-199, 1987. O presente trabalho elabora tabelas de radiao solar diria, mdia mensal em 0 0 0 plano horizontal e em inclinaes de interesse ( 30 , 45 e 90 - Norte ), e mapas de isolinhas de radiao para o Rio Grande do Sul para os meses de junho e dezembro. 22.Macdo, I.C. e Maciel, T.T., Radiao Solar no Estado de So Paulo, Contrato CESP- FUNICAMP 1030/09-8-78, DEM-FEC, UNICAMP, 1981. Foram elaboradas estimativas de radiao mdia mensal difusa, direta e global para quarenta localidades do estado. Para cada localidade so mostrados os seguintes parmetros: Durao do dia solar, visibilidade, relao de insolao, radiao direta normal para dia claro, radiao direta horizontal para dia claro, radiao direta em plano inclinado para dia claro, mdia diria mensal de radiao direta normal, mdia diria mensal de radiao direta em plano horizontal, mdia diria mensal de radiao difusa em plano horizontal, mdia diria mensal de radiao global em plano horizontal, mdia diria mensal de radiao direta em plano inclinado, mdia diria mensal de radiao difusa em plano inclinado, mdia diria mensal de radiao global em plano inclinado, mdia diria mensal de radiao direta para superfcie com seguimento do sol em eixo polar, mdia diria mensal de radiao direta para superfcie com seguimento do sol em eixo horizontal. Para as estimativas, foram utilizados dados de insolao e visibilidade noturna das quatro estaes, pertencentes ao Instituto Agronmico de Campinas, Departamento Nacional de Meteorologia (atual INMET) e Departamento de gua e Energia Eltrica.
102 mtodo para clculo da radiao global, direta e difusa a partir dos dados de insolao,
altitude do local e visibilidade. Foi aplicado para dezesseis estaes na Regio Amaznica, sendo 11 na Regio Norte e 5 na Centro-Oeste. Os resultados esto apresentados na forma de tabelas de valores de radiao diria mdia mensal global, direta e difusa. 24.Mota, F.S.da e Beirsdorf, M.I.C, Novas Estimativas da Radiao Solar Sobre o Sul do Brasil, Cincia e Cultura, 23(5):573-576, 1971. So apresentadas as estimativas (Angstrom) de radiao Solar global para diversas localidades dos estados do RS e SC, calculadas para cada regio com suas constantes particulares ou com constantes de regies climaticamente anlogas. Apresenta ainda, valores de "a" e "b" da equao de Angstrom para diversas regies climticas do RS e SC, que permitem o clculo da radiao mdia diria mensais e anual para 16 estaes no RS e 6 em SC, agrupadas em diferentes regies climticas. 25.Nunes, G.S., Andr, R.G.B., Vianello, R.L. e Marques, V.S., Estudo da Distribuio da Radiao Solar Incidente sobre o Brasil, So Jos dos Campos, INPE, 45pp., 1978. Este trabalho coloca-se como um primeiro esforo no sentido de conhecer a distribuio temporal e espacial da radiao solar incidente sobre o Brasil. Baseia-se na formulao de Benett (1965) para o hemisfrio Norte, adaptada ao Brasil. Utiliza dados de insolao, tomando-se um perodo de dez anos para o Brasil (1961-1970) e de trinta anos para alguns pases limtrofes. A rede utilizada em nmero de 187 estaes, divididas entre as vrias regies. Os autores consideram que a densidade de estaes para o Sul, Sudeste e Nordeste apresentam boa concentrao, enquanto para o Centro-Oeste e Norte mais rarefeita. apresentada a lista das estaes , bem como um mapa com a sua distribuio. Os resultados so mostrados na forma de mapas de isolinhas de radiao solar para intervalos de 50 cal/cm2.dia, valores mdios para cada ms. Consta ainda uma discusso das variaes sazonais, destacando-se o vero e o inverno e a anlise dessa variao por regio do pas. Os autores sugerem, no final, que se amplie a rede atual e que se incluam instrumentos para medio de radiao solar, ao invs de horas de brilho do sol. 26. Ogura, M.K. e Daud, M.A., Estimativas das Quantidades de Radiao Solar Global e Difusa em Mdias Mensais para o Estado de So Paulo, Anais do I Congresso Brasileiro de Energia, Rio de Janeiro, 1978. Utilizando dados de diversas estaes meteorolgicas e com base em um mtodo emprico, adaptado s condies regionais, foram obtidas diversas tabelas. Num primeiro conjunto de tabelas so apresentados os valores mdios mensais da relao entre horas de brilho registradas e o mximo terico, radiao solar global registrada e a calculada. A comparao entre os valores calculados e os registrados satisfatria para nove localidades, das onze apresentadas nas tabelas. Para outras quinze localidades so apresentadas tabelas com as mdias mensais da relao de insolao (registrado/mximo terico) e os valores calculados de radiao global e difusa.
PG 102
Muitas das estaes possuam sries de dados de insolao com mais de dez anos de medidas. Os registros de visibilidade so menos freqentes e existentes apenas para 20 estaes, sendo estimado para as demais. Tambm so apresentados mapas de isolinhas para as quatro estaes do ano com os valores de radiao global em plano inclinado (latitude + 10 graus) e radiao direta normal, um mapa com os valores mdios anuais de visibilidade para cada localidade e tabela com as probabilidades de variao de dias bons (relao de insolao > 0,5) e ruins. 23. Macedo, I.C., Pereira, J.T.V. e Milanez, L.F., Aplicao de um Mtodo Indireto de Solarimetria para a Energia Incidente na Regio Amaznica, Anais do I Congresso Brasileiro de Energia, Rio de Janeiro, pp. 127-137,1978.
27.Ometto, J.C., Estudo das relaes entre: radiao solar global, radiao lquida e insolao, Tese de Doutoramento, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de S. Paulo, Piracicaba, 1968. Neste trabalho estabelecido, alm das equaes de Radiao Lquida em funo da Insolao, as equaes de Radiao Solar Global em funo da Insolao e Radiao Lquida em funo de Radiao Solar Global, para a localidade de Piracicaba. Os coeficientes das equaes de regresso encontrados indicam que, para a relao entre Radiao Solar Global e Insolao, as pocas pouco diferiram; na relao entre Radiao Solar Global e Radiao Lquida, foram bastante diferentes as pocas consideradas e na relao entre Radiao Lquida e Insolao, as pocas tambm mostraram diferenas acentuadas nos coeficientes de regresso. Foram utilizados para os registros: Heligrafo Campbell-Stokes, Pirelimetro Eppley e Radimetro Lquido - Net Exchange Radiometer". 28. Pedro Jr., M.J., Alfonsi, R.R., Camargo, M.B.P., Chiavegatto, O.M.D.P., Ortolani Chiavegatto, O.M.D.P., Ortolani, A.A. e Brunini,O., Disponibilidade de radiao solar global para o estado de S. Paulo, Boletim Tcnico 123, Instituto Agronnico, Campinas, S. Paulo, Maro 1989. Os valores mdios dirios mensais de radiao global estimados pela relao de Angstrom so apresentados na forma de tabelas para 47 localidades do Estado de So Paulo e 7 localidades de estados limtrofes (2 do MS, 2 do RJ, 2 de MG e 1 do PR). Os dados de outros Estados foram utilizados para auxiliar no traamento dos mapas de isolinhas de radiao solar diria para as 4 estaes do ano. 29.5 DISME (Distrito Meteorolgico - Instituto Nacional de Meteorologia), Dados de insolao, Texto datilografado, 1995. Trata-se exclusivamente de tabelas com dados de insolao total para diversos perodos e locais. 30. Ribeiro, M.N.G., Salati, E., Villa Nova, N. A. e Demetrio, C.G.B., Radiao solar disponvel em Manaus (AM) e sua relao com a durao do brilho solar, Acta Amaznica 12(2), pp. 339-346,1982. Medidas de radiao solar global, ao nvel do solo, foram realizadas na sede do INPA em Manaus-AM, com um piranmetro Eppley, no perodo de 1977 a 1979. Foi estudada a correlao entre a radiao solar global e a insolao. O resultado obtido foi Qg=Qo (0,26+0,49n/N). So apresentados tambm os valores dirios da radiao e de insolao. O valor mdio dirio, de radiao solar encontrado para o perodo, foi de 373 cal/cm2.dia.
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da Silva, M M M. e Arajo J. A., Avaliao do Potencial de Energia Solar no Trpico mido Brasileiro - Resultados parciais, Anais do III Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, Sociedade Brasileira de Agrometeorologia - Instituto Agronmico/SAAESP, pp.111-122, 1984.
So apresentados os resultados dos estudos que o CPATU-EMBRAPA vm desenvolvendo desde 1982, com vistas avaliao do potencial de energia solar no trpico mido brasileiro. Tais estudos, englobam o clculo de constantes de equaes estimativas da radiao global, utilizando registros de brilho solar, nebulosidade, e de radiao disponveis; medio e anlise da distribuio diria da radiao global em estaes actinomtricas, sob responsabilidade do CPATU; comparao do desempenho de diferentes sensores de radiao global e de equaes estimativas desse parmetro, em relao a piranmetro calibrado segundo a WRR* e, avaliao do desempenho de secadores, utilizando energia solar, para produtos agrcolas no trpico mido brasileiro. 32.S, D.F. de, Radiao Solar e sua Importncia no Aproveitamento Agrcola de Encostas no Nordeste do Brasil, So Jos dos Campos-SP, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 1976. Relatrio Tcnico INPE-1005-TPT/049,1976. Mediante o uso dos dados mdios de radiao solar global diria incidente sobre uma superfcie plana horizontal, ao nvel do solo (24 estaes da Rede Meteorolgica do Nordeste), foram traadas 12 cartas mensais e 1 anual de radiao global mdia para o Nordeste do Brasil. Foi calculada tambm, a radiao global incidente sobre superfcies planas com inclinaes de 50, 100,150, 200,300, 450,600,750 e 900, para as exposies N, NE, E, SE, S, SW, W e NW, vlidas para as vizinhanas das referidas estaes. Taisdeterminaes, alm do objetivo agronmico de contribuir para o estudo do aproveitamento de encostas, poder constituir um valioso subsdio na aplicao de modelos matemticos que procurem estudar o clima da regio, levando em conta a radiao solar incidente na superfcie. Tambm foi includa uma aplicao preliminar deste estudo, no estabelecimento da evapotranspirao potencial relativa, para as encostas midas da Serra de Baturit-CE, incrustada no serto semi-rido daquela regio. 33. STA. CATARINA, Atlas Solarimtrico do Estado de Santa Catarina, Comisso Estadual de Energia, Secretaria de Planejamento do Estado de Santa Catarina, 1982. Neste trabalho, so analisados dados de vinte e quatro estaes espalhadas pelo Estado, obtendo-se tabelas de dados e mapas de isolinhas. As tabelas de dados correspondem ao valor de radiao solar global mdia diria para cada ms, a mdia diria anual e o total de radiao recebida no ano. So apresentados tambm os dados mdios dirios mensal e anual de insolao , coeficientes de transmissividade da atmosfera, utilizados na equao de Angstrom e ainda valores da razo entre o nmero de horas de brilho solar observado e o nmero de horas de brilho mximo possvel para cada ms . Os mapas apresentados so para a radiao solar global mdia diria mensal e anual . 34. 60 DISME (60 Distrito Meteorolgico - Instituto Nacional de Meteorologia), Dados de insolao, Texto datilografado, 1995. Trata-se exclusivamente de tabelas com dados de insolao total para diversos
35.Tubelis, A., Nascimento, F.J.L. do e Foloni, L.L., Radiao solar global e insolao em Botucatu-SP, Botucatu Cientfica, Srie A, 2(1) : 25-34, 1977. No trabalho, feita uma anlise das mdias mensais de radiao solar global diria, radiao solar global relativa diria, insolao diria e insolao relativa diria para Botucatu - SP. O objetivo do trabalho foi contribuir para o "Levantamento Solarimtrico do Territrio Nacional", do Programa de Pesquisas e Desenvolvimento em Energia. Os dados meteorolgicos utilizados foram medidos no posto meteorolgico do Departamento de Cincias Ambientais da Faculdade de Cincias Agronmicas, instalado na Estao Experimental " Presidente Mdici". Os dados dirios de Insolao, foram registrados por heligrafos Campbell - Stokes e a Radiao Solar Global registrados por actingrafos tipo bimetlicos em diagrama semanal. O perodo de medio foi de junho/71 a dezembro/74. 36.UFPB (Universidade Federal da Paraba), Dados solarimtricos, Texto datilografado, Ncleo de Meteorologia, Setor de Solarimetria, sem data. Trata-se exclusivamente de tabelas com dados de insolao ou radiao para diversos perodos e locais. 37.Villa Nova, N.A. e Sallati, E., Radiao Solar no Brasil, Anais do I Simpsio Anual da Academia de Cincias do Estado de So Paulo, pp. 27-61, 1977. Nesta publicao, foi feito um mapeamento solarimtrico para o Brasil. Foram analisadas e/ou utilizadas as informaes de 97 estaes do Brasil: Acre(2), Amap(1), Amazonas(1), Bahia(8), Cear(7), Esprito Santo(1), Gois(1), Maranho(3), M.Gerais(2), M.Grosso(12), Par(5), Paraba(16), Paran(7), Pernambuco(4), Piau(2), Rio Grande do Norte(2), Rio Grande do Sul(11), So Paulo(11) e Sergipe(1). As seguintes instituies foram as responsveis pelas medidas: INMET (diagramas de actingrafos cotados com planmetros e dados de insolao); INPA (pirohelimetro Eppley-incio de 1976, srie de dois anos); Instituto Agronmico de Campinas (CIA); Laboratrio de Energia Solar da UFPB; Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul; SUDENE, Fac. Cincias Agrrias do Par.
104 6.2
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01. Azevedo, D.C., Pinto, M.M. e Azevedo, D.L., Distribuio da radiao solar na regio Amaznica, Departamento Nacional de Meteorologia, 2o Simpsio Brasileiro de Energia Solar/Joo Pessoa/PB, 1974. calculada a radiao global mdia mensal e mdia de 10 dias para 15 estaes na regio Amaznica, partindo-se de dados de insolao. Os dados se referem ao perodo de 1951 a 1960. Tambm so apresentados dados mdios mensais e de 10 dias de Razo de insolao (n/N); Radiao absorvida; Radiao emitida e Radiao lquida. 02. Burgos, J.J., Gonzlez, E. y Carrillo, J.S., Estimacin de la radiacion global en Venezuela, Agronomia Tropical, Vol. XV, sem maiores informaes. Verificao e adaptao para diferentes regies climticas, das expresses de diversos autores da relao entre radiao global e outros elementos meteorolgicos. Na Venezuela existem umas 15 estaes de radiao global (pirangrafo), 43 estaes com observaes de insolao (heligrafo), 35 com observaes de nebulosidade. Considerou-se as seguintes estaes com registros de radiao global, registros dirios de heligrafos Campbell-Stokes e de pluvigrafos e observaes de nebulosidade: Mrida, Coro, San Fernando de Apure, Maturin. Calculou-se os totais mensais de radiao global, os valores reais e relativos de insolao e os valores mdios mensais de nebulosidade.geral e precipitao diurna. Estimou-se a radiao global em funo da radiao recebida sobre a terra sem a atmosfera ( valor terico), insolao relativa e nebulosidade geral (valores experimentais) 03. Bastos, T.X. e Diniz, T.D.de A.S., Estudos microclimticos - Radiao global em reas de floresta e regenerao natural em Capito Poo-PA, Pesquisa em Andamento, n0 137, Centro de Pesquisa Agropecuria do Trpico mido, (CPATU), Belm, Par, pp. 1-4, 1984. Foi feita uma identificao de microclimas naturais resultantes de modificaes advindas de alteraes no ecossistema - campo experimental do CPATU em Capito Poo-PA. Foram realizadas medidas de temperatura, umidade do ar, precipitao pluviomtrica, radiao global e temperatura do solo. Tambm foram obtidos dados de Radiao Global diria (jan. a out/83) em trs condies de incidncia: reserva de floresta, vegetao em processo de regenerao natural e rea gramada da estao o. o. meteorolgica, a 1 46'S de latitude e 47 04'W de longitude. 04. Burgos, J.J., Gonzlez, E. y Carrillo, J.S., Estimacin de la radiacion global en Venezuela, Agronomia Tropical, Vol. XV, sem maiores informaes. Verificao e adaptao para diferentes regies climticas, das expresses de diversos autores da relao entre radiao global e outros elementos meteorolgicos. Na Venezuela existem 15 estaes de radiao global (pirangrafo), 43 estaes com observaes de insolao (heligrafo), 35 com observaes de nebulosidade. Considerou-se as seguintes estaes com registros de radiao global, registros dirios de heligrafos CampbellStokes e de pluvigrafos e observaes de nebulosidade:
Mrida, Coro, San Fernando de Apure, Maturin. Calculou-se os totais mensais de radiao global, os valores reais e relativos de insolao e os valores mdios mensais de nebulosidade geral e precipitao diurna. Estimou-se a radiao global em funo da radiao recebida sobre a terra sem a atmosfera ( valor terico), insolao relativa e nebulosidade geral (valores experimentais). 05. Butler, D.R. e Miranda, R.C., Estimativa do fluxo de radiao global no Centro 0 de Pesquisa do Cacau e reas circunvizinhas, Revista Theobroma, V. 13, n 4, Centro de Pesquisa do Cacau, Ilhus, Bahia, 1983. So analisados os valores dirios de radiao, 1973-1975, estimados a partir de dados de insolao, utilizando a correlao de Angstrom, levantados no Centro de Pesquisa do Cacau em Ilhus/BA. Determinou-se os valores mensais de "a" e "b", sendo posteriormente tabelados. Faz-se a anlise dos valores de "a" e "b", inclusive comparando com resultados de outros locais 06. Cardon, D.A. e Maltez, M.G.L., Influncia da nebulosidade na estimativa da radiao global em Belm, Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, Belm, PA, pp. 202-210, 1987. Neste trabalho, feita uma anlise da aplicao da Equao de Angstrom modificada para obteno de radiao a partir de insolao em Belm /PA. No mtodo proposto, atribui-se a cada hora o peso energtico que lhe corresponde, ao contrrio do mtodo clssico, onde se atribui o mesmo "peso" todas as horas de insolao. Os resultados finais no mostraram grandes diferenas entre o mtodo proposto e o mtodo clssico. 07. Ceballos, J.C., Moura, G.B. de A., Bezerra, V. de F. e Farias, J.D.A., Desempenho de heligrafos e actingrafos na estimativa de insolao e fluxo direcional, Universidade Federal da Paraba, Departamento de Cincias Atmosfricas, CCT - Campus II - Campina Grande, PB, sem data. So comparadas as precises exibidas por dois instrumentos usuais: heligrafo do tipo Campbell-Stokes e actingrafo Fuess ( do tipo Robitzsch), para estimativas de insolao e de irradiao incidncia normal. Os dados provm de estaes da rede solarimtrica da UFPB ( situadas no Estado da Paraba).A calibrao de actingrafos com relao a piranmetro (PSP- Eppley ) evidencia desempenho excelente, tanto para irradincias como para irradiao global diria (Qg). Os erros associados so da ordem de 3-5% e 3-4%, respectivamente. O fluxo direcional mdio horrio pode ser avaliado mediante partes de actingrafos ( com e sem banda de sombreamento), e utilizado para avaliaes acuradas de frao horria de insolao.
105 Ceballos, J.C., Moura and G.B., Solar radiation assessment using Meteosat 4-VIS 08.
imagery, Solar Energy, Vol. 60, no. 3/4, pp. 209-219, 1997. Foi feita uma estimativa da radiao solar no Nordeste do Brasil, utilizando imagens de alta definio do satlite Meteosat 4-VIS. A referncia terrestre foi feita pelas estaes actinogrficas do Estado da Paraba. Foi desenvolvido um modelo fsico simples, baseado em duas hipteses bsicas: os intervalos visvel e infravermelho so desacoplados e a transferncia radiativa no visvel essencialmente conservativa. O resultado do modelo bom em escala mensal, produzindo um desvio padro menor que 10 W/m2. Como esperado, as principais fontes de erro parecem ser a refletividade planetria e a nebulosidade. 09. CEMIG (Companhia Energtica de Minas Gerais), Radiao solar no Estado de Minas Gerais, Relatrio Tcnico, TN/TNI-134, Minas Gerais, 1978. Neste Relatrio apresentado o clculo da intensidade e distribuio da energia solar (direta e difusa) no estado de MG , comparando-o com outras regies da terra, estimandose os custos e viabilidade de seu aproveitamento. A estimativa num plano horizontal, baseia-se no "Mtodo de Jeevananda Reddy", S., Solar Energy, Vol. 13 (1971). Com dados mensais de horas de insolao, dias de chuva e umidade relativa do ar, para o perodo de 1918 a 1960, foram calculados para 35 localidades os valores mximos, mdios e mnimos da radiao solar mdia diria anual incidente em plano horizontal na superfcie terrestre. Os resultados, apresentam em mdia, 2195h de insolao por ano, sendo o Norte, Noroeste e o Sudeste as regies mais ensolaradas, com decrscimo ao se deslocar para leste. A energia Solar mais intensa no Norte do Estado; o Leste e o Sul apresentam os menores nveis. Tambm foram feitas comparaes dos nveis de radiao solar com valores de diversos pases. Apresenta ainda os custos de gerao de energia eltrica para o Estado, oriunda de diversas fontes. 10. CEPEL (Centro de Pesquisa de Energia Eltrica), Dados de radiao solar, sem maiores informaes, 1995. Disquete com dados de radiao global horizontal, radiao direta normal e radiao difusa horizontal, mdias de 10 min. para o perodo de 01/05/94 a 30/04/95, no municpio de Salvaterra, no Par. 11. Cervelline, A., Salati, E. e Godoy, H., Estimativa da distribuio da energia solar no 0 Estado de So Paulo, Bragantia, Vol. 25, n 3, 1966. Os autores analisam a distribuio da energia solar no Estado de So Paulo, rea limitada pelas latitudes de 20o S a 25o S. apresentada uma equao mdia para determinao da radiao na superfcie, partindo de dados de insolao para as condies da referida rea. Utilizou-se o mtodo clssico da correlao entre dados de actingrafos e heligrafos. A radiao solar estimada a partir da insolao por Angstrom, para vrias localidades do Estado de So Paulo, e so obtidas as constantes "a" e "b" para cada local.
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A comparao com heligrafo evidencia a impreciso deste instrumento, sugerindo limitar seu uso estimativas de mdias mensais de insolao diria. A insolao diria determinada por actingrafo exibe linearidade excelente com relao irradiaco incidncia normal Qn (no o caso dos heligrafos); por outro lado, aproximadamente linear com relao irradiao direta (Qg-Qd). Prope-se um critrio de estimativa do coeficiente linear, que varia entre 1,25 e 1,5. Os resultados sugerem que o erro previsto da ordem ou inferior a 7%.
12. Costa, H.S. e Fraidenraich, N., Estimativa da componente direta da radiao solar no Nordeste brasileiro, Cincia e Cultura, Vol. 33, Fasc. 5, pp. 684-689, 1981. O trabalho procura tratar a radiao solar no Nordeste em termos de suas componentes direta e difusa. No estudo calculado, a partir de correlaes, a componente direta da radiao solar para 24 estaes do Nordeste que possuem actingrafo. Os resultados so apresentados na forma de tabelas com valores dirios mdios mensais e anual de radiao total, direta e de radiao fora da atmosfera e mdias mensais e anual do ndice de transmitncia da atmosfera. Os valores so colocados para cada estao. Tambm apresentado um mapa do Nordeste com demarcao de algumas regies, de acordo com a classificao estabelecida a partir do nvel de radiao direta.
106 obtida a seguinte relao: Q=Qo (0,266+0,409 n/N), enquanto que a aplicao de testes foi
estatsticos apropriados revelou dois perodos distintos dentro do ano. O primeiro, de novembro a maio, correspondendo aos meses chuvosos e de transio, e o segundo, de junho a outubro, para os quais foram desenvolvidas, respectivamente, as equaes : Q= Qo ( 0,275+0,376 n/N) e Q=Qo(0,261+0,428 n/N). Os resultados mostraram boa concordncia com os obtidos anteriormente para a mesma regio, com menores sries de dados, bem como os encontrados para reas geogrficas e/ou climaticamente semelhantes a esta. 16. ECEPLAN (Escritrio Central de Planejamento e Controle), Atlas Climatolgico do Brasil (Reedio de Mapas Selecionados), Ministrio da Agricultura, Rio de Janeiro, 1969. Atlas direcionado para a agricultura, com dados de 371 estaes meteorolgicas, no perodo entre 1911 e 1942. Trabalho provisrio at a publicao de um Atlas completo, correspondente ao perodo "standard" de 1931 a 1960, estabelecido pela Organizao Meteorolgica Mundial. Utiliza dados de 371 estaes meteorolgicas com perodos variveis, compreendidos entre 1911 e 1942. 17. EMDAGRO (Empresa Agropecuria do Sergipe), Dados climatolgicos, Texto datilografado, sem maiores informaes, 1996. Dados mdios mensais e anual de insolao para o perodo de Abr/73 a Dez/95 e valores mdios anuais da estao de Boquim/SE. Outros dados apresentados: Temperatura do ar: mdia mx/mdia, mn/mxima e mnima absoluta/mdia, umidade relativa, nebulosidade, precipitao e evaporao total. 18. FERNANDO DE NORONHA, Dados de Insolao e Radiao Solar, Universidade Federal da Paraba, Ncleo de Meteorologia Aplicada, Texto Datilografado, sem maiores informaes. Dados dirios de insolao, no perodo de 1964 a 1972 e de radiao solar, no perodo de 1977 a 1978, em Fernando de Noronha. 19. FRANCA, Fundao Padre Leonel, Relatrio Final, Mapeamento do potencial nacional de energia Solar, Rio de Janeiro, RJ, 1988. Trata-se de um extenso trabalho de anlise de informaes solarimtricas publicadas no Brasil. Os Relatrios do projeto tratam dos seguintes temas em detalhe. 1) Introduo: Seleo de bibliografia de trabalhos sobre potencial solar; Anlise da distribuio das estaes, tipo de dados e instrumentos; Anlise dos procedimentos (frmulas, etc.) => a homogeneidade de comparao inter-regionais. 2) Anlise dos Enfoques Metodolgicos dos Trabalhos. 3) Levantamento da Rede Solarimtrica Nacional.
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13. Diniz, T.D. de A.S., Bastos, T.X., Kobayashi, L.T. e da Silva, M.M.M., Radiao global e seus componentes em Belm, Par, Pesquisa em Andamento, n0 135, Centro de Pesquisa Agropecuria do Trpico mido, (CPATU), Belm, Par, pp. 1- 4, 1984. O CPATU vem desenvolvendo atividades visando reunir, gerar e analisar dados de Radiao Global e seus componentes em Belm-Par. Assim, neste trabalho, foi realizada a anlise da variabilidade da radiao global diria, cujas medidas foram o realizadas na Estao Meteorolgica do 2 Distrito do INMET (latitude 1 27' e long. 48 28' W), com Piranmetro Eppley acoplado a integrador de energia, no perodo de maio de 1978 a dezembro de 1981. 14. Diniz, T.D. de A. S., Bastos, T.X. e da Silva, M.M.M., Levantamento climtico da Amaznia Brasileira - Contribuio da rede de actingrafos do CPATU ao conhecimento da radiao global, Pesquisa em Andamento, n0 138, Centro de Pesquisa Agropecuria do Trpico mido, (CPATU), Belm, Par, pp. 1-3, 1984. O CPATU - Centro de Pesquisa Agropecuria do Trpico mido, em 1982 iniciou a implantao de uma rede de Actingrafos, cobrindo 12 (doze) localidades distribuidas em cinco unidades Federativas da Amaznia. Este trabalho apresenta tabelas com localizao das estaes, modelo do actingrafo e incio das observaes. Tambm so apresentados grficos com valores mdios e extremos mensais de radiao global (ly/dia) em reas cobertas por esta rede. 15. Diniz, T.D. de A. S., Cardon, D.A. , Bastos, T.X. e Maltez, M.G.L., Relao entre Radiao Solar Global e Insolao para a regio de Belm, Par, I Simpsio do Trpico mido, EMBRAPA/CPATU, Belm, Par, 12-17 de novembro de 1984. Foram avaliados 1274 pares de dados dirios de radiao solar global (Q) e de insolao (n), obtidos entre 1978 e 1983, em Belm, Par, com vistas determinao de modelos estocsticos do tipo Angstrom-Prescott, para a estimativa da radiao solar global, utilizando valores dirios de radiao solar no topo da atmosfera (Qo) e do comprimento do dia (N). Com a totalidade dos dados,
20. Frulla, L.A., Gallegos, H.G., Gagliardini, D.A. and Atienza, G., Analysis of 0 satellite-measured insolation in Brazil, Solar & Wind Technology, Vol.7, n . 5, 1990.
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Os instrumentos citados acima estavam localizados em estaes espalhadas pelos pases compreendidos na rea estudada, ou seja, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Brasil, Peru e Bolvia. Os mapas elaborados so baseados em dados com perodo de registro ou densidade de instrumentos suficientes para preencher os requisitos de significao climatolgicas.
Comparao entre medidas de radiao solar obtidas por satlite (GOES) e medidas realizadas por 9 estaes terrestres que possuam piranmetro Eppley. A rea abrangida, pelo estudo corresponde ao territrio brasileiro, localizada entre 15 e 34 graus S de latitude e 40 graus e 67 graus O de longitude. Os resultados da comparao para valores dirios mostram uma boa linearidade entre as medidas, com coeficiente de correlao da ordem de 0,9 e erros entre 15-20% em relao ao valor mdio. Os resultados so melhores para os dias claros em relao a dias parcial ou totalmente nublados. Os autores concluem que possvel estimar a radiao solar na superfcie terrestre da regio sul do Brasil, utilizando-se dados de satlite e o modelo operacional desenvolvido. sugerida a reanlise do modelo que foi obtido para o caso dos EUA, o que poderia melhorar os resultados para a regio sul do continente. 21. Galdino, M.E., Tratamento e anlise dos dados anemomtricos e solarimtricos provenientes de Joanes/Salvaterra-PA, Relatrio Tcnico, ACEL/SGC, CEPEL, 1995. Descrio do tratamento e anlise dos dados anemomtricos e solarimtricos desta estao meteorolgica, para levantamento do potencial elico e solar e futura instalao de sistema hbrido-fotovoltaico-elico-diesel, conectado rede eltrica. As medies realizadas foram : radiao global horizontal, direta normal e difusa horizontal; temperatura ambiente, velocidade e direo do vento. Foram feitas tambm, avaliaes elicas e de radiao solar, classificando o local como bom stio em termos de potencial elico e solar. Sugere-se aprofundamento da anlise, com ajuste de distribuio de Weibull aos dados de vento, correlao da curva de distribuio de velocidade do vento, determinao dos parmetros de modelo de radiao solar, simulaes utilizando as sries de dados disponveis. 22. Grossi Gallegos, N.G., Atienza, G.Y. y Garcia, M., Cartas de radiacin solar global diria para la region meridional de America del Sur, II Congresso Interamericano de Meteorologia y V Congresso Argentino de Meteorologia, Buenos Aires, Argentina, 1987. Foi realizado o mapeamento solarimtrico da regio da Amrica do Sul compreendida entre 10 graus e 60 graus de latitude Sul, o que engloba boa parte do territrio brasileiro. Foram elaborados 12 mapas mensais, do valor mdio dirio da radiao global no plano horizontal. Foram utilizados principalmente os dados de piranmetros, complementados com extrapolao baseada nas caractersticas de homogeneidade e isotropia da radiao solar em certas regies. Tambm foram utilizados dados de actingrafos e heligrafos, alm de estimativas obtidas por satlite. Cada tipo de dados foi analisado e ponderado, de acordo com a qualidade do instrumento e perodo de medio.
23. Grossi Gallegos, H., Estado de conocimiento del recurso solar en la Republica Argentina, Relatrio Tcnico para o Programa de Energia no Convencional da Subsecretaria de Poltica e Planejamento da SECYT, Buenos Aires, 1994. O trabalho aborda diversos temas de interesse, no mbito da solarimetria. Os tpicos principais so: Antecedentes Nacionais e Internacionais; Instrumentos de medio e sua preciso; Rede solarimtrica na Argentina; Evoluo da radiao solar nos outros pases da regio; Estudo da variabilidade espacial dos dados de radiao solar global; Estudo da representatividade temporal dos valores mdios de radiao; Estudo de correlaes alternativas; Atividades multinacionais em execuo e Cartas de radiao solar global. Alm disso, discute tambm os critrios bsicos que devero nortear a implantao de uma rede solarimtrica. 24. Grossi Gallegos, H., Nolmann, L. y Atienza, G., Evaluacin preliminar del recurso solar en Argentina, 8a. Reunin de Trabajo de la Asociacin Argentina de Energia Solar, Santa Rosa, Argentina,1983. Apresentam-se neste trabalho os resultados das medidas realizadas durante os vrios anos de operao da rede solarimtrica Argentina, indicando-se a distribuio espaotemporal da radiao solar global diria mdia registrada na zona considerada, e analisando-se a distribuio de freqncia da mesma. Discute-se a validade dos resultados e compara-se os mesmos com os de outros trabalhos existentes. 25. Grossi Gallegos, H., Distribucin espacial del promedio anual de la radiacin solar global diria en Amrica del Sur, Memorias do III Congreso Nacional de Energia, La Serena, Chile, pp.51-56, 1996. Neste trabalho, elaborado um mapa de radiao mdia anual para Amrica do Sul. So discutidos aspectos metodolgicos como: a possibilidade de proceder extrapolaes de valores mensais mdios com incertezas de 10 % at 200 Km do lugar de medio (com nvel de confidncia de 90 %) ; estimativa da radiao solar utilizando equaes do tipo Angstrom, que introduz incerteza maior que 10 %; estimativa baseada em imagens de satlite, que produzem incerteza entre 8 e 13 % em valores mensais comparados com dados terrestres. 26. IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), Atlas Nacional do Brasil, sem data. Mapas do Brasil consultados na escala de 1:10.000.000 e 1:5.000.000 : Relevo Unidades de Relevo e Hipsometria, Tipologia Climtica - Umidade Efetiva, Cobertura Primitiva da Vegetao Nativa - Principais Tipos. 27. IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), Anurio Estatstico, 1994. Obra com a sntese das pesquisas, estudos e levantamentos realizados pelo IBGE e
demais rgos que compem o Sistema Estatstico Nacional. A seo "CLIMA", tabelas 1.16 a 1.39 - Principais Observaes Meteorolgicas de diversos Municpios, contm, entre outros, dados de Insolao total mensal (horas e dcimos), 1992 ou 1993.
28. INEMET (Instituto Nacional de Meteorologia), Relaes de Estaes
108 Justus, C.G., Paris, M.V. and Tarpley, J.D., Satellite Measured insolation in the United 32.
States, Mexico and South America, Remote Sensing of Environment, Vol. 20, pp. 5783, New York, 1986. Neste trabalho, descrito o desenvolvimento, testes e aplicaes de mtodos para estimativa da radiao solar por medio de satlite. Dados do satlite geoestacionrio GOES so utilizados para a estimativa da radiao diria total em plano horizontal para os Estados Unidos, Mxico e partes da Amrica do Sul. 33. Kessler, M.C. e Corbella, O.D., Mapas de radiao solar diria total mdia mensal, sobre superfcie horizontal para o Rio Grande do Sul, para os doze meses do ano, o Atas do 2 Congresso Latino Americano de Energia, Joo Pessoa/PB, 1979. Apresentam-se as isolinhas mensais da radiao solar no Estado do Rio Grande do Sul. So discutidos os critrios usados para a confeco, as possveis fontes de erros e a validade dos resultados obtidos. 34. Lf, G.O.G., Duffie, J.A. and Smith, C.O., World distribution of solar radiation, Solar Energy, Vol. 10, No. 1 , 1976. So apresentados doze mapas mundiais de isolinhas de radiao total mdia diria no plano horizontal (na publicao, s so mostrados maro, junho, setembro e dezembro equincios e solstcios). Os mapas foram traados com dados obtidos de 661 estaes com radiao e 233 com valor estimado a partir da insolao. mostrada tambm uma tabela com a distribuio de instrumentos por continente. Avalia-se e discute-se os resultados luz dos tipos de instrumentos solarimtricos, do perodo de medio e da metodologia utilizada. 35. Lyra, F., Fraidenraich, N. e Tiba, C., Solarimetria no Brasil - Situao e Propostas, Grupo de Trabalho em Energia Solar Fotovoltaica - GTEF, Sub-Grupo de Solarimetria, Recife, 1993. O trabalho aborda a problemtica da obteno dos dados de Radiao Solar no Brasil, apresentando diagnstico da solarimetria, propostas para melhoramento da quantidade, qualidade, disponibilidade e acesso aos dados solarimtricos, discusses sobre os tipos de instrumentao utilizada e finalmente o uso de satlites. As concluses ressaltam a situao da solarimetria no Brasil como acentuadamente negativa, com problemas de manuteno e operao dos instrumentos, falta de processamento dos dados, carncia de pessoal, dados inadequados, seja devido escassez de estaes meteorolgicas devidamente equipadas, ou tempo limitado de registros ou impreciso dos instrumentos de medio da radiao global ou horas de insolao. Salienta-se que a partir de 1977, instalou-se a Rede Solarimtrica com vinte estaes, dentro de critrios estabelecidos pela O.M.M (Organizao Meteorolgica Mundial), criando-se em 1978, o Centro Nacional de Radiao Solar, visando o controle da qualidade dos dados Solarimtricos. Finalizando, o documento faz uma srie de recomendaes para que o pas possa dispor de uma base de dados solarimtricos confiavel a adequado para projetos de sistemas solares.
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meteorolgicas de superfcie, Ministrio da Agricultura, DIOME/Braslia, 1978. Este documento contm todas as estaes operadas pelo INEMET (atual INMET) e s pertencentes a outros rgos, operando ou que operaram em convnio com este Instituto. O INEMET classificou as estaes meteorolgicas em: Climatolgica Principal (observaes climatolgicas e sinticas), Agroclimatolgica ( observaes de dados meteorolgicos e biolgicos) e climatolgica auxiliar ( observaes das temperaturas extremas e da precipitao e outros elementos necessrios), relacionadas por Estado e numeradas conforme critrios da OMM. Estas estaes(em funcionamento, fechadas temporariamente e definitivamente, porm com dados climatolgicos listados), esto relacionadas em tabela, contendo: nmero indicativo - antigo/atual, estaes, ano de fundao, tipo, coordenadas geogrficas - latitude/longitude, altitudes - da cuba do barmetro da estao. 29. INEMET (Instituto Nacional de Meteorologia), Normais Climatolgicas (19611990), Instituto Nacional de Meteorologia, Ministrio da Agricultura, Rio de Janeiro, RJ, 1979. A edio refere-se a dados obtidos no perodo de 1931 a 1960 para 158 estaes situadas no Brasil. Alm da insolao, a publicao apresenta tabelas com a relao das estaes, dados de presso atmosfrica, temperatura ambiente, precipitao, evaporao, umidade relativa e nebulosidade. Os dados de insolao so em total de horas mdia para cada ms e o total mdio anual. 30. INEMET (Instituto Nacional de Meteorologia), Relao de estaes meteorolgicas de superfcie, DIOME, Braslia, DF, 1978. Relao de estaes de superfcie operadas pelo INMET ou s pertencentes a outros rgos que operam ou operaram em convnio com este Instituto. As estaes esto listadas por Estado e classificadas de acordo com os tipos de observaes realizadas. 31. IPAGRO (Instituto de Pesquisas Agronmicas), Atlas Agroclimatolgico- Estado do Rio Grande do Sul, Rede Meteorolgica - volume III, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Pesquisas Agronmicas, Seo de Ecologia Agrcola, Porto Alegre, RS, 1989. Atlas contendo mapas mensais e anual de Isolinhas de Temperatura Mdia, Precipitao Pluvial, Nmero de Dias de Chuva, Umidade Relativa do Ar, Radiao Solar, Insolao e Horas de frio. Contm os seguintes dados solarimtricos: Radiao Solar valor mdio dirio mensal e anual, com medidas realizadas no perodo de 1957 a 1984 e Insolao medidos no perodo de 1957-1984.
36. Macdo, I.C., Comparao entre mtodos de mapeamento solarimtrico, Anais do III Congresso Brasileiro de Engenharia Mecnica, COPPE/CAPES, 1975. A insuficincia de dados solarimtricos existentes no Brasil torna necessrio o uso de estimativas indiretas. apresentado estudo dos mtodos potencialmente interessantes, desde a relao linear entre frao de insolao e energia total at o uso da cobertura de nuvens dada por satlites sncronos . Dada a abundncia de dados de heligrafos, o primeiro tipo pode ser aplicado imediatamente ao Brasil, no entanto, recomenda-se o aperfeioamento de mtodos baseados no clculo da transmitncia direta da atmosfera e medidas da frao de insolao, por sua maior preciso em aplicaes locais e maior quantidade de informao resultante. 37. Melo, C., Manual de Radiao Solar para o Estado de Santa Catarina, Santa Catarina, Comisso Estadual de Energia - Governo do Estado, 1982. Neste trabalho, so apresentados alguns fundamentos de engenharia solar, que permitem calcular a radiao diria mdia mensal e anual e o total anual incidente sobre uma superfcie com qualquer inclinao. Como resultado, so apresentadas tabelas dos valores de radiao , para as 24 cidades com dados disponveis e para os vrios ngulos de inclinao. 38. Mota, F.S., Beirsdorf, M. e Acosta, M.J.C., Estimativa preliminar da radiao 0 solar no Brasil, Cincia e Cultura, Vol. 29 , n 11, 1977. Utilizando valores de insolao de 96 estaes do INMET-Brasil, sendo 90 no perodo de 1931-1961 e seis estaes no perodo de 1912-1942, os coeficientes "a" e "b" da relao de Angstrom foram obtidos para cada estao. A seguir,foram calculados os valores de radiao global, mensal e anual, e elaborado um mapa da distribuio anual da radiao. 39. Muller, A., Perspectivas de Utilizao de Energia Solar em Porto Alegre, Porto Alegre, RS, sem maiores informaes, 1976. Analisa diversos dados climticos (precipitao, umidade relativa e nebulosidade, inclusive insolao), levantados no 8 DISME do INMET, no perodo de 1916 a 1975 (60 anos) para Porto Alegre. So apresentadas as mdias mensais dos parmetros climatolgicos e calculada a radiao solar a partir dos valores de insolao. 40. OLADE (Organizao Latino-americano de Energia), Atlas de climatologia, Volumes I e II, Quito, Equador, 1987. uma base de dados climatolgicos que contm as seguintes informaes: nome e local da estao, perodo de observao, tipo de dados medidos, insolao mdia mensal, radiao mdia mensal calculada, radiao total mxima mdia mensal e radiao direta mxima mdia mensal. Para o Brasil, so relacionados 354 estaes (INEMET) com dados de insolao e 20 com dados de radiao solar (estimados ou medidos).
109 OMM - WMO - UNESCO, Atlas Climatolgico da Amrica do Sul, preparado sob a 41.
direo de Hoffmann, A.J., sem data. Este Atlas contm mapas climatolgicos mensais e anuais, de Temperatura Mdia e Quantidade Mdia de Precipitao para os pases da Amrica do Sul, com dados coletados, para elaborao dos mapas, de 700 e 1700 estaes, para temperatura e precipitao respectivamente, correspondentes ao perodo de 1931-1960, 19511960 e de outros perodos como complementao das informaes, para o traado das isolinhas. Os mapas foram publicados na escala 1:10.000.000 e 1:5.000.000. 42. Pereira, E.B., Abreu, S.L., Stuhlmann, R., Rieland, M. and Colle, S., Survey of the incident solar radiation in Brazil by use of Meteosat satellite data, Solar Energy, Vol. 57 , no. 2, pp. 125-132, 1996. As imagens (no espectro visvel) do satlite Meteosat-2 foram utilizadas para estimar a radiao solar diria , mdia mensal sobre o Brasil. O modelo fsico denominado IGMK foi utilizado para o perodo 1985-86 e os resultados comparados com dados de 22 estaes terrestres. O desvio mdio quadrtico entre o modelo e os resultados terrestres foi de 13%. 43. Pinho, J. T., Estudos climticos do Par, sem maiores informaes, Belm , PA, 1993. Dados de precipitao mdia mensal para 100 localidades no estado do Par. Dados de umidade relativa, temperatura (mdia, mxima e mnima) e insolao. Valores mdios mensais e anuais apresentados, retirados das Normais Climatolgicas 1961-1995. 44. 4 DISME-INMET(Salvador/BA),Dados climatolgicos, sem maiores informaes. Disquete do 4o DISME - INMET (Salvador/BA) com lista de estaes , coordenadas geogrficas e valores de insolao, total mensal, no perodo de 1993-1995. 45. Ratisbona, L.R., The Climate of Brazil, sem maiores informaes. Trata-se de um extenso trabalho que descreve de forma geral o clima do Brasil. Faz uma descrio dos vrios aspectos dos elementos climticos, precedido por uma discusso dos fatores climticos. A compreenso destes fatores o instrumental para a explicao da distribuio geogrfica e variaes anuais dos elementos climticos. So mostrados para algumas estaes meteorolgicas, os elementos mais importantes, em forma de tabelas de dados climatolgicos. Finalmente incluido uma breve exposio das zonas climticas mais importantes do Brasil, alm de algumas questes da climatologia brasileira. 46. Reis, A.C.S., Coelho, T.J.F. e Alves, N.L.L., Estimativa da energia solar global na rea do Recife , baseada em registros de insolao, Pesquisa Agropecuria Brasileira, Ser. Agron. 8:177-179, 1973.
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Foi feita uma avaliao estatstica de Radiao Global (direta e difusa) a partir de dados de Insolao, na rea do Recife, atravs de equao de regresso entre dados de registros simultneos de radiao global e de nmero de horas de insolao. O trabalho apresenta equao obtida por correlao entre dados de radiao global (actingrafo bimetlico Robitzch Fuess de rotao diria) e insola o (heligrafo Campbell Stokes, modelo Fuess) para a estao Meteorolgica do Curado-PE ( sede do Instituto de Pesquisas Agropecuria do Nordeste- IPEANE), com 306 observaes dirias de radiao global e horas de insolao. 47. Rendeiro, G., Ponte, M.X., Gomes, A. e Lima Filho, S. da S., Modelo de radiao para a regio Metropolitana de Belm, Simpsio do Trpico mido, EMBRAPA/CPATU, Belm, Par, 12-17 de novembro de 1984. proposto um modelo determinstico de radiao solar global numa superfcie horizontal, para a regio metropolitana de Belm. A metodologia utilizada foi baseada nos dados climticos e microclimticos da regio, num perodo significativo e na proposio de um algortimo baseado na lei da atenuao exponencial da radiao solar. O modelo foi testado mediante comparaes com dados medidos de radiao solar global numa superfcie horizontal. 48. Ribeiro, A.M.A., Estudo das relaes entre radiao solar global e razo de insolao em algumas regies do Brasil, Dissertao de Mestrado ESALQ/USP, Piracicaba, SP, 1980. Na Dissertao de Mestrado so apresentadas as relaes entre Radiao Solar Global (Qg) e Insolao (n), e prope-se equaes empricas para a estimativa dos totais de Radiao Solar Global, a partir dos registros de insolao. Dados de 83 estaes serviram de base para o estudo. 49. RORAIMA, Dados de Boa Vista (Eletronorte-Flachglas), sem maiores informaes. Radiao Global, direta e difusa: valores mdios para cada hora de cada ms medido (12/90 a 01/92) e valor mdio dirio. 50. S Diniz, T.D.A. e Bastos, T.X., Avaliao do clima em reas agrcolas representativas dos ecosistemas de terra firme na Amaznia brasileira, CPATU, sem maiores informaes. Trata-se de determinar a Radiao Solar Total (global) sobre uma superfcie horizontal, quando no se dispe dos instrumentos que medem diretamente esta grandeza. A estimativa feita de forma indireta, utilizando dados de insolao, cuja obteno mais fcil e se executa em maior nmero de localidades. Para encontrar a correlao entre ambos valores, utilizou-se dados de quatro localidades venezuelanas com situaes geogrficas diferentes. Previamente, trata-se de comprovar a validade para a Venezuela, de algumas frmulas existentes, baseadas na Insolao e na Nebulosidade. Os resultados do estudo assinalam que no so adequados os coeficientes adotados em outras regies do mundo. Tambm estabelece-se que h uma maior correlao
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sombra para medir radiao difusa). Porm, tais dados no foram utilizados e a radiao solar foi calculada por regresso, a partir da dados de insolao. 55. Silva, M.A.V., Aguiar, M.J.N., Nietzsche, M.H. e Silva, B.B., Atlas Climatolgico do Estado da Paraba, Universidade Federal da Paraba, Ncleo de Meteorologia Aplicada, 2a edio, Campina Grande, PB, 1987. Trata-se de um detalhado estudo onde so analisadas e apresentadas tabelas e mapas relativos aos parmetros climatolgicos, tais como: precipitao e temperatura e diagramas com valores mensais de umidade relativa, nebulosidade, freqncia relativa de direo e velocidade do vento. Utiliza dados de estaes da SUDENE, INMET da PB e estados vizinhos PE, RN e CE. Em termos de dados solarimtricos, so apresentados mapas com valores mdios mensais de insolao diria e valores mdios dirios de radiao solar global (06 localidades, 3 com perodo de registro menor que 5 anos). 56. Simas, V.N.D.B., Um modelo numrico para estudo do balano de radiao solar aplicado cidade de So Paulo, Dissertao de Mestrado, Instituto Astronmico e Geofsico - USP, 1980. Utilizando dados meteorolgicos e de radiao solar, coletados na Estao Meteorolgica do Instituto Astronmico e Geofsico da USP (IAG), calibrou-se o modelo proposto por Lettau e Lettau, para So Paulo, a partir de dados dirios, dos anos de 1974, 1975, 1976 e 1978, reproduzindo a mdia de radiao global observada. Aps a calibrao, estudou-se as modificaes no balano de radiao de onda curta, decorrentes das transformaes no albedo de superfcie e da quantidade de aerossis na coluna atmosfrica local. Foram feitas duas simulaes, considerando-se as modificaes causadas pela ao do homem; em uma, supondo-se uma variao na quantidade local de aerossis e na outra, uma variao no albedo da superfcie. No primeiro caso, obteve-se que qualquer modificao na quantidade de aerossis afeta mais a radiao solar direta que atinge a superfcie do que a transmissividade atmosfrica. A radiao difusa no apresentou variaes significativas, pois a cobertura por nuvens locais fator dominante. No segundo caso, obteve-se que a transmissividade atmosfrica praticamente no afetada por modificaes no albedo da superfcie. 57. Tarifa, J.R., Estimativa da radiao solar em funo da insolao para Presidente Prudente, Cadernos de Cincias da Terra, Instituto de Geografia-USP, SP, 1982. Foi obtido o valor de radiao solar para Presidente Prudente , a partir da insolao, mediante o uso da relao de Angstrom. So apresentados os coeficientes para 2 perodos do ano, primavera-vero, outono-inverno e anual. H uma abordagem voltada para a metodologia de obteno das constantes, porm, os dados de radiao no so apresentados.
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UFPB (Universidade Federal da Paraba), Boletim solarimtrico e cartas de zoneamento do potencial de radiao solar no Nordeste, Departamento de Cincias Atmosfricas/CCT/UFP, Subcomisso de Regionalizao de Energticos, Grupo de trabalho sobre Energia Solar, Elica e de Biomassa, Convnio SERM-PB/UFPB-CT, Joo Pessoa/PB, 1989.
Na Paraba, foram realizados vrios estudos solarimtricos pelo Ncleo de Meteorologia Aplicada do CCT/UFPB, em Campina Grande. Este ncleo, alm de operar diversas estaes solarimtricas na Paraba, realizando o levantamento solarimtrico do estado, elaborou as "Cartas de Zoneamento do Potencial de Radiao Solar no Nordeste". O Boletim Solarimtrico contm dados de radiao global, difusa e de insolao, alm de alguns dados de interesse climatolgico, obtidos de dezesseis estaes da Paraba e locais vizinhos ao Estado, sendo duas estaes em Pernambuco e uma no Rio Grande do Norte.
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Coordenao e execuo
GRUPO
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