Apostila CM Ramo Sênior
Apostila CM Ramo Sênior
Apostila CM Ramo Sênior
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Introdução
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Índice
Assunto Pág.
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1- A Missão do Monitor
Ser um verdadeiro guia. O companheiro que orienta outros jovens o
caminho a seguir com consciência e responsabilidade: esta é a SUA MISSÃO!
Dirija a sua PATRULHA no sentido de fazê-la a melhor da tropa porque
assim estará ajudando a fazer melhores pessoas e entre elas você mesmo.
ASSIM:
SEJA UM EXEMPLO:
A chave para o seu acerto no trabalho como MONITOR será ser um vivo
exemplo do ESPÌRITO ESCOTEIRO e decidir de acordo e fielmente com a Lei e
os seus princípios. Considere que não tardará em refletir seu próprio caráter em
cada um dos rapazes de sua Patrulha. Eles imitarão suas qualidades... Mas
também seus defeitos. Sorria e olhe para a sua patrulha e verá todos alegres,
franze a sua face e verá todos de mau humor. Ensinando-lhes a ter equilíbrio e
razão, não tardará a descobrir que os está adquirindo. É certo reconhecer que
ninguém é perfeito, mas o seu esforço será reconhecido e considerado.
Deve considerar toda falta a Lei Escoteira como uma falta á confiança
depositada nos membros de sua patrulha e a que os chefes depositam em você.
Quando os Escoteiros virem que faz o devido esforço para viver a Promessa e a
Lei Escoteira, eles tratarão de fazer o mesmo. A constância de seus atos fará com
que se mostre racional e confiável.
SEJA UM ADESTRADOR:
Faça uma coisa sempre depois de refletir bastante. Não tolere a inatividade
em você e em seus membros de patrulha Evite a monotonia nas atividades de
patrulha: crie sempre algo novo.
Adestre seu Sub-Monitor para que possa conduzir a patrulha quando você
não estiver presente. Provavelmente será ele quem assumirá quando você passar
para o Clã Pioneiro. Quanta satisfação lhe produzirá quando souber que o novo
MONITOR, de que tanto gostava, tenderá a ser melhor que você, porque recebeu
beneficio de sua experiência, também como terá suas idéias próprias.
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Adestre constantemente os membros de sua patrulha, levando-os a seguir
o programa de adestramento em etapas de insígnia e especialidade. Lembre-se
que BP já dizia: “Nada vale no mundo a experiência adquirida, se não pudermos
passá-la adiante. Se não puder ensinar por falta de conhecimento, encaminhe o
rapaz para quem possa”.
Adestrar é também educar. A pessoa forma a si mesma no Escotismo. Cabe
a você criar o meio apropriado para dar a seus membros a ajuda necessária.
Não deixe passar as faltas, os erros, as falhas, mas busque a razão, a
ocasião e a forma adequada de repreender. Toda falta deve ser reparada. Não
castigue. Sugira formas de como reparar o mal já feito. É fundamental que os
Escoteiros se dêem conta de que o que você diz é para o seu bem. “NUNCA
DESTRUIR, CONSTRUIR SEMPRE”.
Construir um solo firme, o da vontade, e com crescimento sólido, o da
amizade.
UM VALOR TÉCNICO:
Todas as tarefas e especialidades a seu alcance você deve conhecê-las
conclui-las, e o que é mais importante: viver de acordo com elas. As
especialidades não são para serem ostentadas, e sim para preparar-lhe para o
serviço a seus companheiros de Patrulha, que terão certeza de que com o
MONITOR darão largos passos sempre em frente.
UM VALOR FÍSICO:
Cuide de seu corpo. É tão importante que BP consagrou três capítulos no
Escotismo para Rapazes sobre este assunto. Exercícios, excursões, jornadas.
UM VALOR INTELECTUAL:
O que fizer agora como escoteiro será base do que será amanhã. Em uma
profissão, uma arte, um ofício... Deve ser “bom” no que faz. Assim pode melhor
servir a DEUS, a PÁTRIA e ao PRÓXIMO. Estende os seus conhecimentos a uma
grande variedade de coisas. Conhece um pouco de tudo, mas vai amadurecendo
o pensamento acerca daquilo em que pensa em se especializar. Não se esqueça
que para dar mais, é necessário que tenha mais. Isso é abnegação.
UM VALOR MORAL:
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BP ao criar o Sistema de Patrulhas inventou o espelho que multiplica sete
vezes a imagem. Você se reflete através da patrulha.
Seus chefes confiam em você. Seus Escoteiros confiam em você. Você é
digno de confiança e é MONITOR. Há três virtudes que todo o MONITOR deve
Ter:
A franqueza: uma alma reta, verdadeira, leal. “O MONITOR disse, logo é
verdade”.
A energia, como a espada de aço, bem temperada, resiste a todos os
golpes. A energia não é o resultado de um minuto de exaltação. É fruto de longo
treinamento diário, formado por uma série de esforços e hábitos simples, mas com
os quais não se transige jamais: trabalho regular, vida dura, nada pela metade,
atividade constante. A energia irá ajudá-lo a ser do grupo dos mais otimistas.
A abnegação: “Se não se houver dado tudo, não se deu nada”. Aqui está
uma divisão de heróis, de MONITORES.
“Sê generoso.
Dá sem medida,
sem esperar
recompensas!”
UM VALOR RELIGIOSO
Convicções firmes que se traduzem em uma piedade simples, profunda e
espontânea, acompanhada de uma experiência ilimitada em DEUS. Não é
suficiente Ter uma crença religiosa. É necessário vivê-la. Só assim, vivendo, a sua
fé poderá influir nos seus comandados.
ÉS O RESPONSÁVEL:
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Ser responsável significa saber responder a todo pedido de contas, ser
capaz de justificar todos os teus atos e dos membros da patrulha no cumprimento
do dever.
Todo monitor é verdadeiramente responsável.
ATITUDES DO MONITOR
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ATITUDES DO MONITOR FRENTE À TROPA:
O MONITOR é responsável pela conduta de seus escoteiros nas reuniões
de tropa, em acampamentos, excursões e qualquer espécie de atividades.
Lealdade ao chefe de tropa é um dos primeiros requisitos de um MONITOR.
Ele não deve se sentir superior aos companheiros nem assumir atitudes
paternalistas em relação aos seus companheiros.
A atitude de um MONITOR ao seu chefe de tropa e à tropa determinará a
atitude de seus companheiros dentro da patrulha.
É necessário ajudar o chefe de tropa. Ele dá muito de seu tempo e pensa
muito no pessoal de sua tropa; e sua única recompensa é a lealdade, obediência,
respeito e a amizade que lhe é oferecida. Como MONITOR pode conseguir isso
de sua patrulha? Primeiro: ele tem que senti-lo. Segundo: dizer a patrulha o que
ele mesmo sente sobre o assunto. Terceiro: seu exemplo pessoal demonstrado na
prática, com suas atitudes em todas as circunstâncias.
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2- Sistema de Patrulhas
“O Sistema de Patrulhas não
é somente um método que
pode ser adotado no
Escotismo, é sim o único
método que existe para
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falha em algum ponto, e esta falha deve ser identificada e corrigida pelo Monitor,
com o auxilio da Corte de Honra e do Chefe da Tropa e seus assistentes, se for
necessário.
A Patrulha dever ser AUTÔNOMA, isto é, deve agir por conta própria, deve
ter sua própria programação, seus próprios objetivos, sua própria identidade na
forma de fazer o Escotismo. É a parte da responsabilidade do Monitor manter a
autonomia da Patrulha, fazer com que a Patrulha se mantenha sempre ativa e
independente da tropa, estimular a Patrulha a ter uma programação independente
do restante da Tropa, sempre notificando o Chefe, o Diretor Técnico e o
Coordenador Regional.
A Patrulha dever ser AUTO-SUFICIENTE, arrecadar as quantias
necessárias para alcançar todos os seus objetivos para a compra de
equipamentos que o Grupo não puder fornecer, para custear as viagens,
acampamentos e outras atividades nas quais a Patrulha possa ganhar algum
dinheiro; estas devem ser incentivadas.
3- Estrutura da Patrulha
Não existe um número ideal de integrantes da patrulha, mas a experiência
recomenda que tal número não seja inferior a quatro e não superior á seis.
FUNÇÕES DA PATRULHA:
⇒ Sub-Monitor:
- Substituir o Monitor;
- Fazer equipe com o Monitor;
- Também pode representar a Patrulha na Corte de Honra.
⇒ Secretário:
- Encarregado de manter o Livro de Patrulha;
- Anotar os acordos e lembrar a todos os membros seus
compromissos e prazos;
- Lavrar as atas da Patrulha.
⇒ Tesoureiro:
- Administrar os recursos da patrulha;
- Organizar projetos para arrecadar fundos para a patrulha;
- Manter o livro-caixa da Patrulha.
⇒ Almoxarife:
- Cuidar do material da Patrulha, verificando-o a saída e a chegada
de toda atividade;
- Distribuir entre os patrulhantes as tarefas exigidas pela manutenção
dos materiais da Patrulha;
- Repassar ao Tesoureiro toda a deficiência de material da Patrulha.
As funções abaixo listadas podem ter caráter mais instável, visto que tem a
sua funcionalidade voltada para atividades externas, e pode ser executadas por
mais de uma pessoa, além de não serem obrigatórias na Patrulha. É importante,
neste caso, levar em consideração as aptidões de cada integrante e seu interesse
por determinadas áreas, como em casos de patrulhantes que estejam querendo
tirar provas ou especialidades nas áreas específicas.
⇒ Cozinheiro;
- Preocupar-se com a variedade das refeições da Patrulha;
- Listar o material necessário para a manutenção da cozinha e a
preparação dos alimentos;
- Preparar os alimentos para a Patrulha.
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⇒ Enfermeiro:
- Cuidar da manutenção da caixa de primeiros socorros da Patrulha;
- Ter uma ficha médica de todos os patrulhantes na caixa de
primeiros socorros;
- Preocupar-se para que todos os membros da patrulha tenham
conhecimento de primeiros socorros.
4- CONSELHO DE PATRULHA
5- ATIVIDADES DE PATRULHA
6- INGRESSO NA PATRULHA
Quem de nós no primeiro contato com o Escotismo não ficou
completamente confuso, perdido com todas aquelas pessoas correndo de um lado
a outro, fazendo coisas incompreensíveis, agindo de forma estranha, falando de
assuntos completamente desconhecidos? Quem de nós depois dessa primeira
impressão do Movimento, não ficou morrendo de medo de voltar ao Grupo.
Para que isso não continue acontecendo, sempre que o Monitor receber um
Candidato em sua patrulha, ele deve se recordar dos problemas que teve em seus
primeiros contatos com o Escotismo e dedicar a esse Candidato cortesia,
afabilidade, interesse, desde o seu primeiro contato com o novato.
Não tente ensinar tudo de uma vez para o pobre coitado. Nem Baden-
Powell aprendeu tudo de uma vez ou era capaz de transmitir em cinco minutos
uma boa idéia de Escotismo.
Haja como sendo uma primeiríssima etapa de um longo relacionamento, no
qual, com o correr dos anos, você terá muitas oportunidades de transmitir suas
impressões sobre o Movimento.
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Abra sempre para o novato a oportunidade dele fazer todas as perguntas à
medida que as questões forem se apresentando.
Deixar o Candidato à vontade, dar-lhe toda a liberdade para errar,
corrigindo com cortesia e discrição seus enganos, eis um bom caminho para não
espantar um ótimo escoteiro já na sua primeira reunião.
Convide o novato para conversar com a Patrulha depois da reunião.
Comentem com ele sobre as últimas atividades da Patrulha. Digam a ele qual vai
ser a próxima atividade da Tropa ou Patrulha de que ele poderá tomar parte.
Procure aos poucos ir conhecendo o caráter e as virtudes de seu novo
Candidato, peça ajuda ao Chefe para corrigir-lhe os defeitos. Procure conhecer
um pouco do relacionamento do Candidato com sua família, isto pode ser
importante para ajudá-lo em seus eventuais problemas.
Mostre para cada Candidato que ingressar na Patrulha que ali ele pode
contar com amigos. Faça-os ver que você está apto para orientá-los e socorrê-los.
Mostre a eles que o chefe é mais um amigo com que ele poderá contar para
qualquer eventualidade.
Agindo desta forma, os Monitores dão uma importantíssima contribuição
para o crescimento do Escotismo, evitando tantas evasões, pois cativando o
Candidato com uma boa impressão ele certamente dará ao Movimento uma série
de outras oportunidades de crescimento como Escoteiro e como pessoa.
• A Assembléia de Tropa;
• A Corte de Honra;
• A Equipe de Escotistas.
8- Assembléia de Tropa
A ASSEMBLÉIA DA TROPA ESTABELECE NORMAS DE CONVIVÊNCIA
E DECIDE QUANTO AOS OBJETIVOS E ATIVIDADES DA TROPA
9- Corte de Honra
Cada Patrulha poderá ter um lema que será conhecido por todos os seus
membros, se assim entenderem necessário. Não deve ser uma letra morta, mas
princípio diretivo da Patrulha. Poderá ser um dote do animal-totem da Patrulha.
O Grito deve ser claro, reto, conciso, que juntará todas as vontades da
Patrulha e o agrupará em um conjunto de versos que mais a Patrulha se identifica
ou que enalteça o Acidente Geográfico ou Tribol-Totem da Patrulha e suas
virtudes.
Nada impede também que a Patrulha tenha seu próprio código de conduta
que deverá ser a aplicação prática da Lei Escoteira na presente. Deve ser bem
revisado e só deverá ser feito se a Patrulha achar que isto lhe será proveitoso e
que há ambiente e espírito para sua aplicação.
Poderá a Patrulha ter também o seu Brasão - um escudo como as grandes
famílias da época medieval, com as cores da Patrulha simbolizando seu emblema
e divisa, como nos totens dos índios americanos ou as famílias reais da idade
média. Seria realmente um esplêndido enfeite para o Canto de Patrulha.
O LIVRO DE PATRULHA
Uma patrulha precisa ter memória. Nenhuma entidade sobrevive sem suas
memórias, sem seu passado, sem sua história. Como farão os Escoteiros de sua
Patrulha daqui a vinte anos para saberem das tradições da Patrulha hoje, para
conhecerem suas vitórias, seus acampamentos, jornadas, planos, se vocês não
deixarem alguma coisa escrita para o futuro.
Pensem em como seria interessante se sua Patrulha já tivesse hoje mais de
dez anos de história registrada em Livros. Como seria bom conhecer, pelos seus
escritos, o que pensavam e o que faziam os primeiros elementos da patrulha.
Como seria bom poder saber de seus acampamentos, ir aos mesmos lugares que
eles iam, cantar suas mesmas canções, dizer as mesmas orações, pensar um
pouco como eles pensavam.
Se vocês não têm isso hoje, é uma pena, mas façam de forma que seus
sucessores na Patrulha um dia possam ter.
Poderíamos definir este Diário assim: Um livro enfeitado (deve ser uma
“obra de arte") e semi-secreto (não é qualquer um que pode abri-lo, só os
membros da Patrulha com promessa e os convidados - ex-integrantes da Patrulha,
Chefes, Pioneiros, etc.).
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e) A Oração da Patrulha;
f) A Lista dos antigos Monitores da Patrulha e dos Sub-Monitores, e dos demais
escoteiros;
g) O Autógrafo de todos os membros da Patrulha e as datas de suas Promessas;
h) O Autógrafo das personalidades Escoteiras importantes que tenham visitado a
Patrulha;
i) As listas dos Acampamentos e outras atividades de que a Patrulha tenha
participado;
j) As eficiências que a Patrulha tenha conquistado;
k) A lista de graduados e suas respectivas graduações;
l) As canções prediletas da Patrulha;
m) Os benfeitores da Patrulha, etc.;
n) Não esquecer o nome do fundador da Patrulha, a data de sua fundação e se
possível, seus primeiros membros.
O Livro Patrulha não é, de maneira nenhuma, um livro para anotações
pessoais do Monitor - pertence a toda a Patrulha e todos devem nele contribuir de
alguma forma.
É conveniente que, juntamente com o livro de Patrulha, esteja um caderno
de informações, para anotações do inventário do material e do equipamento de
Patrulha, os livros de biblioteca que venham a possuir, as atas das reuniões de
Patrulha e do Conselho de Patrulha, etc. Deste caderno vai-se formando as coisas
interessantes que enriquecerão o Livro de Patrulha.
Outra sugestão: A patrulha poderá ter um caderno com as canções que os
escoteiros tenham aprendido e com as orações para leitura no inicio e fim das
reuniões etc...
O DISTINTIVO DE PATRULHA
O distintivo com as cores da Patrulha não pode nunca ser esquecido. Ele é
parte do uniforme escoteiro e simboliza a unidade mais importante da nossa
fraternidade: a Patrulha.
Uma Patrulha em que algum membro não esteja com seu distintivo de
patrulha, não terá funcionado muito bem, pois nenhum Escoteiro se esqueceria do
símbolo de uma turma que fosse realmente importante para ele.
O CANTO DE PATRULHA
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limpeza superficial, mas o pó aparecendo pelos cantos testemunhará um espírito
de negligência que irá sempre se ampliando... Um local sem ordem não e senão
um CURRAL
Outra coisa: O canto de Patrulha deve ser o mais barato possível,
eliminando as compras exageradas. Não compre nada que possa ser feito pelos
próprios membros da Patrulha.
Não precisamos mais do que os próprios escoteiros ou senhores para
fazerem seu canto de patrulha, tornando-o pequeno lugar íntimo e agradável a
todos.
Além dos desenhos pirografados, contando um pouco da vida da Patrulha,
deve ter:
a) Um quadro de instruções, com as etapas conquistadas e especialidades;
b) Um quadro com sinais de pistas;
c) Um quadro de nós:
d) O quadro de honra da Patrulha;
e) O totem da Patrulha;
f) Mobiliário: Cadeiras baixas e mesa. As cadeiras podem servir de cofre ou
arcas individuais. No lugar de cadeiras ou bancos, podem ser conseguidos tocos
de madeiras para substituí-los.
g) Armário para biblioteca, material de escriba e os arquivos de Patrulha.
h) Museu, armazém e a Caixa da Patrulha, com o material de campo.
Nada mais é necessário, a não ser a criatividade de todos os membros da
Patrulha.
11- Valores
Podemos afirmar que valores é tudo aquilo que acreditamos, a lei Escoteira
propõe que se viva de acordo com os valores, lembramos que a PROMESSA
ESCOTEIRA é um compromisso pessoal de adesão aos valores descobertos.
Vamos tentar conhecer esses valores e fazer o melhor possível para vivê-
los para isso vamos fazer uma reflexão sobre a Lei Escoteira.
O ESCOTEIRO É LEAL.
Ser leal depende dos valores a que se é fiel, para o escoteiro seria a
fidelidade ao amor a Deus, ao serviço ao país, sua terra e sua gente, ser
verdadeiro, Ter limpeza de coração. Só na lealdade é possível estabelecer um
plano de vida sem trapaças, sem mentiras, sem comodismos.
O ESCOTEIRO É CORTÊS.
É ser amável, mais modesto, ser cortês e ser gentil no comportamento, Ter
respeito para com os demais. É a capacidade de acolher e aceitar o outro porque
só lhe deseja o bem.
Sabe que a amabilidade transforma as pessoas, sabe também que a
amabilidade é um dom e não pose a ser fingida, pois não terá nenhum valor.
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É enfrentar a vida com alegria e boa disposição de espírito. Ser alegre não
é dar gargalhada vazia, rir da desgraça alheia... Isto seria humor inconseqüente.
Ser alegre é saber que para lutar pela vida não é só preciso vontade, saber que se
tem mais força quando se faz acompanhar de um sorriso.
Saber que dificuldades não faltam para ninguém, todos os seres humanos
vivem momentos de tristezas e aborrecimentos, mas se não lutarmos esses
momentos torna-se desespero que criam raízes no medo. A alegria chega mais
longe e uma disposição permanente para ver o lado bom das coisas.
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