Calculo de Incerteza
Calculo de Incerteza
Calculo de Incerteza
C fi bilid d d M di õ
Confiabilidade das Medições
Walter Link
– [email protected]
walter link@uol com br
- 84 - 94314182
São Paulo -2009 2
introdução
A necessidade
id d d
de os l b tó i
laboratórios d
de ensaios
i e calibração
lib ã
envolvidos
envolvidos.
São Paulo -2009 3
introdução
Por estas razões está sendo apresentada, pela versão ISO GUM – 2005,
formas alternativas para o cálculo da incerteza de medição. A forma
alternativa proposta é o uso do método de Monte Carlo, que embora
bastante “badalado” não é de todo simples
p e de fácil aplicação.
p ç A
principal razão dessa mudança é, muitas vezes, a presença de
grandezas de influência do tipo B e este fato induz a um resultado nem
sempre correto ao intervalo atribuído à incerteza.
Benefícios
Benefícios
9Permite efetiva comparação entre resultados
de diferentes laboratórios (na indústria e na intercomparação)
no laboratório (coerência interna - auditorias)
com valores de referência de normas ou especificações (para, (para
p.ex., análise de conformidade)
O
O que ocorre em uma medição ?
que ocorre em uma medição ?
X1
mensurando f X2
Y
Modelo
Xn
matemático
Y Î grandeza
grande a de saída (interesse)
f Î função de transferência (modelo matemático do experimento)
Xi Î grandezas de entrada (influência)
Formalmente pode
pode-se
se escrever Y = f(X1, X2, X3,..... Xn) - 1.1
11
São Paulo -2009 10
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Ç
Se fosse só isso seria fácil determinar o valor de uma grandeza
tm
Erro de gravação
M
M = P + E1 + E2 + E3 + E4
0,6 ou 0,7
Não é fácil ?
12
Erro de ”leitura”
São Paulo -2009
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
x + x + ........ + xn ∑x i
x= 1 2 = i =1
n n
Problema: Sensível a valores extremos
2 1 2 3 2 4 /2 4 2 5/ 2 5 2 6 2 6 Î mediana = (2
2,1-2,3-2,4-/2,4-2,5/-2,5-2,6-2,6 (2,4+2,5)/2=2,45
4+2 5)/2=2 45
∑ (x )2
i −x
s=
n −1
Intervalo de confiança:utilizando a distribuição de Student, pode-se
fazer inferência sobre a média, quando o valor do desvio padrão da
população é desconhecido,
desconhecido através do intervalo de confiança
calculado por:
s
µ = x ± tn −1
n
Sendo µ a média da população, n o número de medições e tn-1 é o
valor crítico de t tabelado com n-1 graus de liberdade e determinado
ç
nível de confiança.
(
tn −1 = x − µ ⋅
s
n
)
Se o valor calculado tn-1 exceder certo valor crítico tabelado de t a
hipótese
p é rejeitada,
j ou seja,
j as medias são diferentes.
s=
(n1 −1)s12 + (n2 −1)s22
(n1 + n2 − 2)
em que (n1-1) e (n2-1) são os graus de liberdade de cada conjunto
de valores.
valores O valor de t é dado por:
t=
(x − x )
1 2
s ⎛⎜ 1 + 1 ⎞
⎝ n1 n2 ⎠
Sendo que t têm (n1+n2-2) graus de liberdade. Novamente, se o valor
calculado
l l d ded t exceder
d o valor l crítico
íti t b l d a hipótese
tabelado, hi ót nula
l é
rejeitada. São Paulo -2009 18
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
2
s
F= 1
2
s 2
n
t = dt
sd
em que dt é a diferença entre as médias dos resultados obtidos
por duas técnicas diferentes e sd é o desvio padrão das diferenças
entre cada par de medidas e t tem n-1 graus de liberdade.
“OUTLIERS”:
OUTLIERS : todo técnico deve saber como tratar um valor
de um conjunto de dados que difere, aparentemente sem
razão, de outros valores medidos. Tal valor é chamado de
discrepante (outlier).
(outlier) O teste Q de Dixon é usado para
analisar este valor suspeito:
Q=
(Vsuspeito −Vmais próximo )
(Maior Valor − Menor Valor )
30000
¾estimativa do intervalo em que deve estar o
25000
valor verdadeiro
20000
15000
10000
5000
Média
0
Incerteza
141822263034384246505458
São Paulo -2009 22
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
De acordo com o “ISO-GUM ” incerteza de uma medida é:
Assim :
massa ‐ kg
tempo ‐ s
intensidade temperatura ‐ K
luminosa ‐ cd
corrente quantidade
tid d
confuso ??? elétrica ‐ A de matéria ‐ mol
comprimento ‐
i m
ade
País I País II
rastreabilida
Laboratório Nacional
Laboratório Secundário
Laboratório Industrial
valor verdadeiro
São Paulo -2009 25
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
x1 = E[X1],
] x2 = E[X2],......x
] n = E[Xn] - 1.2
12
u2(x1) = var[X1],
] u2(x2) = var[X2],.......,
] u2(xn) = var[Xn] - 1.4
14
n
u (y) =
2
∑ u (y) 2
i - 1.6
16
i =1
onde: ∂f ∂f
ci = = - 1.8
∂X i X i = xi , X 2 = x2 ,......, X n = xn
∂xi
n
u2 (y) = ∑ i (xi )
c u 2 - 1.9
i =1
∆L
∆L
L
∆L
∆Si = 2(L – ∆L)x∆L)
∆Se = 2(L
( + ∆L)x∆L)
) )
ERRADO !!!!!!!!!!!!!!
S ∆Si = 2L∆L –2∆L
2∆L2
L
L ∆L 2∆S = 4L∆L
São Paulo -2009 34
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Sintetizando
A incerteza padronizada associada a um dado de entrada deve ser
obtida a partir do conhecimento das grandezas de entrada.
Há duas situações:
c (mm)
D (un) R ≅ 0,005 mm
d (mm)
assim :
D = 00,02 mm, c = 10 e d = 5 ⇒ 0,02/[(10/5)+1]
02 mm 0 02/[(10/5)+1] = 0,02/3
0 02/3 ~ 0,02/4
0 02/4
São Paulo -2009 36
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
C E R T IF IC A D O D E C A L IB R A Ç Ã O N ° 6 9 0 - 2 0 0 5
C lie n te : C O N C R E P A C E N G E N H A R IA D E C O N C R E T O S L T D A .
C fid i l
Confidencial
R o d . B R 2 3 0 , k m 1 2 - E s t. d e C a b e d e lo - C a b e d e lo - P B
C E P 5 8 3 1 0 -0 0 0
M a te ria l: F ra s c o d e C h a p m a n
R e fe rê n c ia : S o lic ita ç ã o v ia F a x
D E S C R IÇ Ã O D O M A T E R IA L
F a b ric a n te : L a b o rg la s
Id e n tif ic a ç ã o : 1 6 8 2
F a ix a n o m in a l: 4 5 0 m l
V a lo r d e u m a d iv is ã o : 5 m l
RESULTADOS
V o lu m e V a lo r v e rd a d e iro
In c e rte z a
in d ic a d o c o n v e n c io n a l
(m l) (m l) (m l)
200 1 9 9 ,4 0 ,2
380 3 7 9 ,4 0 ,2
400 3 9 9 ,6 0 ,2
420 4 1 9 ,4 0 ,2
440 4 3 9 ,4 0 ,2
NO TAS
. A in c e rte z a e x p a n d id a re la ta d a é b a s e a d a e m u m a in c e rte z a p a d ro n iz a d a c o m b in a d a m u ltip li-
c a d a p o r u m f a to r d e a b ra n g ê n c ia k = 3 ,3 , f o rn e c e n d o u m n ív e l d e c o n f ia n ç a d e a p ro x im a d a m e n te
95% .
. C a lib ra ç ã o e f e tu a d a c o n f o rm e A S T M S ta n d a rd - E 5 4 2 -0 0 , u tiliz a n d o -s e m é to d o g ra v im é tric o .
. O s v a lo re s v e rd a d e iro s c o n v e n c io n a is a p re s e n ta d o s e s tã o c o rrig id o s p a ra a te m p e ra tu ra d e 2 0 º C .
. P a d rõ e s u tiliz a d o s :
. B a la n ç a S a rto riu s C C 1 2 0 1 - C e rtif ic a d o M -1 4 3 7 7 /0 5 ; C a l.2 7 /0 1 /2 0 0 5 ; V a lid a d e 2 7 /0 1 /2 0 0 7
. T e rm ô m e tro P t1 0 0 C e rt. C R -1 0 0 9 /0 5 ; C a l. 1 1 /0 3 /0 5 ; V a lid a d e 1 1 /0 3 /0 6
. B a rô m e tro M e n s o r C e rt. L T R 3 6 3 5 /0 2 -V is o m e s ; C a l. 1 3 /0 6 /0 2 ; V a lid a d e 1 3 /0 6 /0 6
. D a ta d a c a lib ra ç ã o : 2 0 /0 9 /0 5
. T e m p e ra tu ra a m b ie n te : ( 2 0 ,4 ± 0 ,5 )° C
N a ta l, 1 2 d e ja n e iro d e 2006
L u iz H e n r iq u e P in h e ir o d e L im a P ro f . L u iz P e d ro d e A ra ú jo
T é c n ic o R e s p o n s á v e l São Paulo -2009 C h e f e d o L a b o ra tó rio d e M e tro lo g ia 37
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
??
Instabilidade da indicação
300002
232
3
1
0
Indicaçção Variação = δV/2
Distribuição retangular
Vi
FORMULAS BÁSICAS
n
∑x i
x= i =1
∑ (x )
n n 2
i −x
s ( xi ) = i =1
(n − 1)
s ( xi )
Incerteza do tipo A Î ()
sx =
n
São Paulo -2009 41
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Descrição da
Calibração
Quais cuidados que se tem observar, quais
referências usar, qual a seqüência de medição,
qual planilha de dados/cálculos, como avaliar
q p
a incerteza do resultado.
M =P+ ∑ii
c ε
Modelo matemático linear do experimento
∂M
∆M = ∆P + ∑ (ci ∆ε i )
2
2 2
com ci =
∂ε i
Lei de propagação do erro ou Lei de Gauss
Erro na gravação
Incerteza
Capacitação
Temperatura
Aptidão
p
Visual
Iluminação
Comportamento
Auditiva
Princípios
Ambiente São PauloPessoa
-2009 45
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Está bbem
m vamos parar com papo furado !!!!
São Paulo -2009 46
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Em falar nisso ..........
C
Caso só
ó seja
j possível
í l determinar
d t i os limites
li it superior
i e inferior
i f i a+ e a-
como estimadores (por exemplo, indicação de um equipamento digital,
intervalo de variação da temperatura, erro de arredondamento ou
truncamento, força de medição), deve ser assumida uma distribuição de
probabilidade com densidade de probabilidade constante entre esses
limites (distribuição retangular) para a variabilidade da grandeza de
1
xi = (a + − a − ) - 2.0
2
São Paulo -2009 47
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Distribuição retangular
1 A área
1- á sob
b a curva d
de di
distribuição
t ib i ã
h
σ σ x de probabilidade é unitária
µ
2a 2 – A função f(x) é uma reta horizontal
3 – Como S = 1 Î h = 1/2a e
também f(x)
f( ) = 1/2a
São Paulo -2009 48
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Distribuição retangular
+∞ 2a
1
µ ( x) = ∫ xf ( x)dx ⇒ µ ( x) = ∫ x dx 1.10
−∞ 0
2a
2a
1 x 2
4a 2
µ ( x) = × ⇒ =a 1.11
2a 2 4a
0
2a
dx 1.13
−∞ 0
[ µ ( x)]2 = a 2
3
2a
1 x 8a 3 4 a 2 1.15
µ(x ) = ×
2
⇒ = 1 14
1.14
2a 3 6a 3
0
2
4 a a
σ2 = − a2 ⇒ σ =
3 3 1.16
1
u ( xi ) = (∆a )
2 2
- 1.17
3
para a variância, ou o quadrado da incerteza padronizada.
onde:
1
∆a = (a+ − a− ) ‐ 1.18
2
abilidade 1:6
Proba Exemplo
1 2 3 4 5 6 Eventos
grandeza xi.
S = 1 = hx2a/2 Î h = 1/a
fII(x)
xI x
σ
µ
Como a função não é contínua no
xII
2a intervalo (0 – 2a), a integração é feita
por partes.
Intervalo I de (0 – a) e
Intervalo II de ((a – 2a))
f ( x) 1 a x f (x)
=
1a
⇒ f 2 (x) =
(2a − x) 1. 20
= ⇒ f 1 ( x) = 2 1.19 (2a − x) a a2
x a a
a 2a a
x
µ ( x) = ∫ xf1 ( x)dx + ∫ xf 2 ( x)dx = ∫ x 2 dx +
2a
(2a − x )dx
0 a 0 a ∫x
a a 2
1. 21
x3 a ⎡ 2ax2 x3 ⎤ 2a 1. 22
µ ( x) = 2 + ⎢ 2 − 2⎥
3a 0
⎣ 2a 3a ⎦ a
a 8a a
µ ( x ) = + 4a − − a + ⇒ µ ( x) = a 1. 23
3 3 3
σ 2 = µ ( x 2 ) − [ µ ( x)]2 1.24
a 2a a
x
µ ( x 2 ) = ∫ x 2 f1 ( x)dx + ∫ x 2 f 2 ( x)dx = ∫ x 2 2 dx +
2a
(2a − x )dx
∫
2
x 1.25
0 a 0 a a a2
a 2a
x4
⎡ 2ax3
x ⎤ 4
µ(x2 ) = +⎢ 2 − 2 ⎥ 1.26
4a 2 ⎣ 3a 4 a ⎦
0 a
2 2 2 2 2 2
a 16 a 16 a 2 a a 7 a
µ(x 2 ) = + − − + = 1.27
4 3 4 3 4 6
[ µ ( x)]2 = a 2 1.28
7a 2 a2
σ = µ ( x ) − [ µ ( x)]
2 2 2
⇒ σ =
2
−a =
2
1.29
6 6
a
σ = 1.30
6
Probabiilidade
Viciado
4:12
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Eventos
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Eventos
Probabilidades de ocorrências p
para três dados
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 5 10 15 20
São Paulo -2009 61
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Distribuição em “U”
Este tipo de distribuição de probabilidade ocorre em alguns
processos que tenham variação cíclica bem caracterizada (p.ex.
variação senoidal) ou em casos em que o fenômeno seja
definido apenas em um lado do intervalo (p.ex. filtros de radio
freqüência, erro de co-seno em medições lineares)
S − Sm 2πt
A= 1.31 e B= 1.32
∆S T0
A = sen(B)
obtêm-se:
btê ou 1 33
1.33
B = arcsen ( A )
A função de distribuição de A é:
Conseqüentemente tem-se:
dF ((a
a) 1
f (a) = =
da (1− a ) 2 1.35
25
A função (1.35) é
20 simétrica e portanto
possuii média
édi zero,
15
isto é:
10
5
m(a) = 0 1.36
0
-1 25
-1,25 -1 00
-1,00 -0 75
-0,75 -0 50
-0,50 -0 25 0,00
-0,25 0 00 0 25
0,25 0 50
0,50 0 75
0,75 1 00
1,00 1 25
1,25
1 1
µ (A 2) = ∫ a × f (a )da =
a 2 da
σ ( A) = µ ( A∫ 2 )( − [)µ ( A)]2
2 2
−1 −1 π 1− a 2 1.37
σ 2 ( A) = µ ( A 2 ) 1.38
1.39
( )
µ A = 21
2π
( ( )
− a 1 − a 2 + arcsen(a ) ) +1
−1 =
1
2
1.40
s 2 (S ) = σ 2 (S m + A × ∆S ) = ∆S 2 × σ 2 ( A) 1.41
1 41
e portanto
1 ∆S
s ( S ) = ∆S ×
2 2
► s( S ) = 1.42
2 2
São Paulo -2009 67
São Paulo -2009 68
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
• GRANDEZAS DE INFLUÊNCIA Qualificação
PESAGEM BIFTALATO
Resolução Repetitividade
da balança
Diagrama de causa e efeito da pesagem do biftalato
São Paulo -2009 71
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Grandezas de Influência
Resolução da balança:
balança: o valor é obtido do certificado de calibração
ou do manual da balança: 0,001 g
E
Excentricidade
t i id d na pesagem
pesagem:: A variação da indicação devida à
excentricidade é estimada pela equação ∆m = ∆Exxd1/d2. É
necessário conhecer a dimensão útil do prato da balança (d1) e
estimar o erro máximo (d2) de colocação do objeto no prato da
balança. Do certificado de calibração, tem-se: ∆Ex = 0,0032 g.
Para
a a es
esteeeexemplo,
e p o, se
serão
ão ad
admitidos
dos os vaores
ao es d2 = 5 mm e d1 = 80
mm. d ps
LM
Lm
d1
dP
H d d
Herdada 0 002
0,002 N
Normal
l 2 02 (*)
2,02 9,90x10
9 90 10-44 9,80x10
9 80 10-77
(*) Obtido do certificado de calibração da balança.
São Paulo -2009 75
(**) Uma só pesagem
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
i
incerteza
t relativa
l ti à massa molar
l dod reagente.
t
Oxigênio - O 15,9994
15 9994 0 00030
0,00030
Carbono – C
Hidrogênio – H
Oxigênio – O
Potássio – K
uC = ?????
Og
grau de p
pureza do reagente
g também deve ser considerado como
fonte de incerteza. Os valores encontrados no rótulo do produto são:
99,950% - 99,975%. A incerteza, relativa ao grau de pureza, pode ser
determinada em relação à média aritmética dos valores
adimensionais (0,99950 + 0,99975)/2, sendo o valor (0,99975 –
0 99950)/2 a variabilidade
0,99950)/2 i bilid d dessa
d grandeza.
d
Excentricidade
Repetitividade
Resolução
Concentração da
solução de NaOH
Expansão Térmica
Calibração da Bureta
Interpolação (indicação)
Titulação (método)
Como calcular
Como calcular essa incerteza ?
A regra geral para derivação de uma função com uma única variável
independente
p tipo
p y = f ( x) = x n , sendo n = ... -2,-1,0,1, 2, 3, ... é a
seguinte::
seguinte
=
( )
d f (x ) d x n
= n . x (n −1) (3)
dx dx
1000 . m . P
C = f (P, m, PM , V ) = (4)
PM .V
Derivando p
parcialmente a função
ç ((4)) em relação
ç ao g
grau de p
pureza,, as
demais variáveis independentes permanecerão constantes, e aplicando
ao grau de pureza a regra da equação (3), em que o expoente é n=1,
tem -se:
São Paulo -2009 89
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
∂C (1−1) 1000 x m 1000 x m 1000 × 0,388 ⎛ mol ⎞
= 1. P . = = = 0,1019 ⎜ ⎟
∂P PM x V PM x V 204,2236 × 18,64 ⎝ l ⎠
Nota:
A unidade
A unidade de cada
de cada coeficiente de sensibilidade
de sensibilidade é tal
é tal que multiplicada pela respectiva grandeza de
de entrada
entrada, , resulta
resulta
em unidade de concentração
de concentração – mol/L.
Grau de
0,00013 Retangular √3 0,1019 0,00013x0,1019/√3 7,648x10-6
pureza
Peso
0,0047 Normal 1 -0,0005 -0,0047x0,0005/1 -2,35x10-6
molecular
(*) Calculado pela fórmula de Welch‐Satterthwaite
Aplicando-se
p a equação
q ç 2,, obtém-se a incerteza combinada da solução
ç
de NaOH : 3,765x10-4, isto é , 0,0004 mol/L.
São Paulo -2009 92
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
2 2 2 2
u c (C NaOH ) ⎛ u ( P ) ⎞ ⎛ u ( m ) ⎞ ⎛ u ( PM ) ⎞ ⎛ u (V ) ⎞
= ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟
C NaOH ⎝ P ⎠ ⎝ m ⎠ ⎝ PM ⎠ ⎝ V ⎠
2 2 2 2
⎛ u( P ) ⎞ ⎛ u( m ) ⎞ ⎛ u( PM ) ⎞ ⎛ u(V ) ⎞
uc ( NaOH ) = C NaOH × ⎜⎜ ⎟ + ⎜⎜ ⎟ + ⎜⎜ ⎟ + ⎜⎜ ⎟
⎝ P ⎠ ⎝ m ⎠ ⎝ PM ⎠ ⎝ V ⎠
Neste caso a tabela de incerteza pode ser sintetizada como segue:
Grau de
0,00013 Retangular √3 0,99963 7,508x10‐5
pureza
Peso
0,0047 Normal 1 204,2212 g/mol 2,301x10‐5
molecular
Aplicando ‐‐se a equação
Aplicando 2, obtém
se a equação 2, obtém‐‐se a incerteza combinada da solução de NaOH
se a incerteza combinada da solução de NaOH
: 3,694x10-4, isto é , 0,0004
: 3,694x10 , isto é , 0,0004 mol/L
mol/L..
A diferença entre os métodos é desprezível e portanto é viável a utilização do
A diferença entre os métodos é desprezível e portanto é viável a utilização do
método das incertezas relativas para esse caso. 95
São Paulo -2009
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Como a incerteza combinada de qualquer método analítico é calculada
com base nas incertezas padronizadas de cada grandeza de entrada
e, de acordo com a estatística, o nível de confiança dessa incerteza
combinada é de apenas
p 68% ((correspondente
p a 1 desvio p
padrão da
curva gaussiana),
Todavia,, a distribuição
ç da variável (y – Y)/
Y)/u
) uc(y) pode
p ser
aproximada a uma distribuição em “t” (Student)
Student) usando
usando--se um
grau de liberdade efetivo dado pela equação de Welch - Satterthwaite
[ui ( y )]4
∑
i =1 υi
equação de Welch - Satterthwaite
onde:
uc ( y ) é a incerteza combinada do método;
ui ( y ) é a incerteza padronizada de cada componente i
e υi é o número de graus de liberdade da componente i
A informação fundamental para que se possa fazer essa avaliação é o
conhecimento do número de graus de liberdade de cada componente, que
também depende do tamanho da amostra.
νi = n - 1
νi incerteza tipo B
∞
1 u ( xi ) 1 ⎡ ∆u ( xi ) ⎤
−2
2
νi ≈ ≈ ⎢ ⎥
2 σ [u ( xi )] 2 ⎣ u ( xi ) ⎦
2
È Nomenclatura
È Definições
È Calibração
Analógico
Digital
Exemplo:
• Valor de uma divisão da escala principal = 1 mm
• Número de traços do nônio = 50
El não
Ele ã deverá
d á passar
passar,, caso passar
passar,, tentar
t t com bloco
bl d dimensão
de di ã
maior até não mais ser possível passá
passá--lo no vão.
vão.
Neste caso
caso,, o erro geométrico será igual à diferença entre o bloco
colocado
l d no centro
t dos
d bicos
bi e o último
últi a passar no vão
vão.
ã .
Medir um anel de φ 25 mm
mm.. Realizar três medições
medições.. Alternativamente
colocar um bloco de 25 mm nos bicos e medir a abertura das orelhas
no projetor de perfil ou com um Micrômetro de externo.
externo.
Mensurando
Verificar a limpeza da colunaPadrão P d ã
Estabilidade temporal do sistema de calibração ou do padrão
IPT InstitutoProcesso
de Pesquisas Tecnológicas Equipamento
Resolução do sistema de calibração ou do padrão
de de
Laboratório Nivelar a coluna (0,1mm/m)
de Metrologia - DME
Medição Medição
Cliente : NOME
Descrição da
Efeito da temperatura no mensurando ou padrão
I
Incerteza da
t d
Verificar o zero da coluna
Calibração
grandeza
Histerese do mensurando ou do padrão
Definição medida
Arranjo
da
Manômetro de coluna Físico
F bi
Fabricante:
t Selecionar os pontos a calibrar
Grandeza
Erros matemático (arredondamento
Erros matemático (arredondamento, ajuste de curva,
nome
a
ajuste de curva
d
da
014494 ; 1333 ; MAN 0214
Ident.: tabelas de interpolação, truncamento) Medição
Medir
Modelo: Executar três séries de medições
Avaliação das TCR - 500
M = P + ∑c ×E
No. de Série: 0214/ 97q
Incerteza na coluna líquida Software
Grandezas de
Faixa nominal:
M
Mensurando
d M Modelo
Metrologista
l i
500 mmH2O ; 20 Pol H2O
e
Toda vez antes da anotação da
Valor deSimplificação do procedimento de medição
uma divisão da escala: Matemático Cálculos
1 mmH2O ;
Influência
indicação bater ligeiramente no j
Incerteza padronizada do TIPO A
j
0.1 PolH2O
t b
tubo
São Paulo -2009 116
Exemplo de Aplicação
Calibração de PAQUÍMETRO
Mensurando
Faixa nominal: 150 mm
Valor de uma divisão: 0,01 mm
Analógico:
Digital: x
Tipo : quadrimensional
Padrão
Blocos Padrão Identificação 936774
Classe 0 Erro máximo 0,0003 mm
P d ã escalonado
Padrão l d Id tifi ã
Identificação n.c.
Erro máximo 0,005 mm
Descrição da calibração
Erro geométrico (planeza/paralelismo)
Material blocos padrão :
1,004; 1,006 ; 1,008 e 1,010 mm para verificar erro geométrico
10 mm verificar efeito da trava
Escala
Material blocos padrão :
(0,02 mm) 1,04; 1;48; 10; 17; 20; 25; 50; 75; 100; 150
(0,01 ou 0,05 mm) 1,05; 1;45; 10; 17; 20; 25; 50; 75; 100; 150
Orelha
Material Anel ou bloco padrão e projetor de perfis (20 ou 25 mm)
Profundidade
Material Blocos padrão : 50mm
Ressalto
Material Blocos p
padrão : 50mm
Grandezas de Influência
Padrão
Dispersão (mensurando)
Resolução
ç
Erro geométrico
Ajuste do zero
Paralaxe
Força de medição
Temperatura
P‐ padrão M‐ mensurando
Medir é comparar
Et ‐ erro devido à temperatura (2)
medição
ç
M = P
Ef ‐ erro da força de Eres‐ resolução
Ez ‐ ajuste de zero
Ege – erro geométrico Epx ‐ erro de paralaxe
d l
M = P + Ez+ Ege+ Et+ Egr+ Eres+ Epx + Ef
2 - Calibração
Voltimetro
Amperímetro (ponteciometro)
Anodo formado por um
fio de Pt em espiral
Catodo formado
por uma tela de Pt
Solução contendo
o analito
Barra de
agitação
magnética
g
1a.
a Pesagem
P d
do minério...................
i éi amostra
t
Preparação da alíquota.................... Solubilização
Eletrodeposição – separação do Cu
2a. Pesagem da rede Pt + Cu
ESTEQUIOMETRIA:: Î Cu2+ + 2e = Cu
ESTEQUIOMETRIA
20,14
Critério de Chauvenet : Rc < ( Imax – Imédio)/s(x) 20,05
20,03
Para n=10 Î Rc = 1,96
1 96 20 03
20,03
19,99
( Imax – Imed)/s(x) = (20,14 – 20,00)/0,063 = 19 96
19,96
2,22
19,96
19 96
19,96
Î rejeita-se o valor 20,14 19,94
19 94
19,94
S j
Seja criterioso em suas escolhas !!!!
it i lh !!!!
Incerteza da balança
ç ((certificado)) – 0,12 mg
g - distribuição
ç normal
uc = [Σ(ci.u(xi))2]1/2
INCERTEZA EXPANDIDA
EXPANDIDA, U
A
Au 2,2
2 2
Al 3,2
Mo 4,8
W 5,5
Na 4,2
Sn 10,6
São Paulo -2009 139
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
M di ã da
Medição d Resistência
R i tê i de d um Fio
Fi
0 0 0 0
~ Modelagem
A
A
0 0 0 0
~ V
V = RxI V
R (Ω)
A 30,05
, 30,10
, 29,98
, 30,03
, 30,01
,
V 120,2 120,1 120,0 120,2 120,3
Medidas em mV e mA
São Paulo -2009 140
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Avaliação das incertezas
de influência
Dados dos Padrões
Características do amperímetro
Incerteza : ± 0,02 mA
Características do voltímetro
50 - 30 49,980 - X
= = 29,956
29 956
50 - 25 49,980 – 24,950
10 000
10,000 50 000
50,000 100 000
100,000 150 000
150,000 200 000
200,000
9,900 50,100 99,800 149,900 200,200
G
Grandezas
d de
d influência
i fl ê i :
V ∂R 1 ∆R 1 ∆V
R= ⇒ = = = ⇒ ∆R =
I ∂V I ∆V I I
V ∂R V ∆R V V∆ I
R= ⇒ =− 2 = =− 2 ⇒ ∆R = 2
I ∂I I ∆I I I
Incerteza
Grandezas de influência Estimativa Distribuição Incerteza C.S G.L.
padrão
0,1333333
Padrão - Amp. 30,00 N 0,01000 mA 3 0,0013 inf
0 0333333
0,0333333
Padrão - Volt. 120,0 N 0,15000 mV 3 0,0050 inf
0,1333333
Mensurando - Amp. 30,034 N 0,02015 mA 3 0,0027 4
0,0333333
Mensurando- Volt. 120,16 N 0,05099 mV 3 0,0017 4
0 1333333
0,1333333
Resolução - Amp. 0 T 0,00408 mA 3 0,0005 inf
0,0333333
Resolução - Volt. 0 T 0,04082 mV 3 0,0014 inf
Af t
Afastamento
t dde 20°C - área
á 0 R 0 00008
0,00008 - 4 0 0003
0,0003 i f
inf
∂R 4L ∆R 4L 4L
= ⇒ = ⇒ ∆R = ∆ρ
∂ρ πd 2 ∆ρ πd 2 πd 2
∆R
=
4L
×
∆ρ
=
4L
×
πd 2
∆ρ ∆R ∆ρ
∆R
R πd 2 ρ × L πd 2
4ρ × L =
πd 2 R ρ
4
∆R ∆L
Analogamente : =
São Paulo -2009 R L 146
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Coeficientes de sensibilidade
∆R ∆L
=
R L
∆L = L × α × (t − 20) ) = L × α × ∆t
∆R L × α × ∆t
=
R L
∆R
= α × ∆t
São Paulo -2009
R 147
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Coeficientes de sensibilidade
∂R 4 ρ × L 2d ∆R 4 ρ × L 2d 4 ρ × L 2d
=− × 4 ⇒ = − × 4 ⇒ ∆R = − × 4 × ∆d
∂d π d ∆d π d π d
∆R 4 ρ × L 2 d πd 2 ∆R 2∆d
= − × 4 × × ∆d ⇒ =−
R π d 4 ρl R d
∆ d = d × α × (t − 20 ) ) = d × α × ∆ t
∆R 2 d × α × ∆t
=− ⇒ ∆R
R d = − 2α × ∆t
R
São Paulo -2009 148
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Comparação
retangular normal student retangular retangular retangular retangular
ISO-GUIA 1997
0,040825 0,060000 0,098000 0,005774 0,000000 0,000000 0,000000 0,122082 η 19
n M m 0,040825 ISO-GUM 0,26 k 2,14
MCM
9 0,26 -0,25 0,09800 2,40 M3003 0,24 kc 1,99
N/R
sim não
Calcular
x