Polícia Militar Do Estado de São Paulo: Comando Geral - Estado Maior
Polícia Militar Do Estado de São Paulo: Comando Geral - Estado Maior
Polícia Militar Do Estado de São Paulo: Comando Geral - Estado Maior
2009
1ª edição
Publicado anexo ao Bol G PM 114, de 23 de junho de 2009
1
M-22-PM
1ª edição
2
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMANDO GERAL
São Paulo, 1º de junho de 2009.
DESPACHO nº PM1-020/ 02/09
1. O Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo, com base nas atribuições que lhe são
conferidas pelos artigos 22 e 41 das Instruções para Publicações da Polícia Militar -3ª Edição (I-1-PM), aprova, manda
por em execução e autoriza a impressão, bem como a publicação em anexo ao Boletim Geral, do Manual de
Procedimentos para a Fiscalização de Trânsito pelas OPM Territoriais (M-22-PM), 1ª edição.
2. Este Manual de Procedimentos entrará em vigor na data de sua publicação.
3
ÍNDICE GERAL:
Apresentação 19
Tabela de Infrações do CTB 20
4
15. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de prestar ou providenciar socorro 40
16. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de adotar providências para evitar perigo 41
17. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de preservar o local 42
18. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de remover o veículo, quando determinado 43
19. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de identificar-se ao policial e prestar-lhe informações necessárias à confecção do
BO 44
20. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito, quando solicitado 44
21. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de remover o veículo do local, quando necessária tal medida para
assegurar a fluidez e a segurança 45
22. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade de trânsito ou de seus agentes 45
23. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização, sem autorização 46
24. Transpor, sem autorização, bloqueio viário 46
25. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial 47
26. Promover ou participar, na via, de competição esportiva, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em
manobra de veículo. 48
27. Utilizar-se de veículo para, em via pública, demonstrar ou exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou
frenagem com deslizamento ou arrastamento dos pneus 49
Seção III - Relacionadas às normas de segurança 51
28. Deixar o condutor ou passageiro de utilizar cinto de segurança 53
29. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança 54
30. Dirigir o veículo com o braço do lado de fora 55
31. Dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume a sua esquerda ou entre os braços e pernas 55
32. Dirigir o veículo usando calçado que não se firme nos pés 55
33. Dirigir o veículo com apenas uma das mãos 56
34. Dirigir o veículo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular 57
35. Bloquear a via com o veículo 58
36. Conduzir pessoas, animais ou cargas nas partes externas do veículo 58
37. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em caso de emergência 59
Capítulo II - Infrações relacionadas às exigências para o veículo circular 61
5
Seção I - Relacionadas ao porte e à regularidade dos documentos de porte obrigatório 61
38. Conduzir o veículo sem os documentos de porte obrigatório 63
39. Conduzir veículo sem portar a autorização para escolares 64
40. Falsificar ou adulterar documentos de habilitação e de identificação do veículo 64
41. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou seus agentes os documentos de habilitação, de registro, de licenciamento
ou outros exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade 65
Seção II - Relacionadas ao registro e licenciamento 67
42. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias 69
43. Deixar de promover a baixa do registro de veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado 70
44. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor 70
45. Fazer falsa declaração de domicílio parta fins de registro, licenciamento ou habilitação 70
46. Conduzir veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado 71
47. Transitar efetuando transporte remunerado de pessoas e bens, quando não for licenciado para esse fim 72
Seção III - Relacionadas à identificação do veículo 73
48. Portar, no veículo, placas de identificação em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN 75
49. Conduzir o veículo com o lacre, a inscrição, o selo, a placa, ou qualquer outro elemento de identificação do veículo violado ou
falsificado 77
50. Conduzir veículo sem qualquer uma das placas de identificação 78
51. Conduzir o veículo com qualquer das placas de identificação sem condições de legibilidade ou visibilidade 79
52. Transitar com o veículo sem inscrição e simbologia necessária à sua identificação 80
Seção IV - Relacionadas a equipamentos obrigatórios 81
Título I - Equipamentos obrigatórios genéricos 81
53. Conduzir veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante 83
54. Conduzir veículo com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN 84
55. Conduzir o veículo com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso ou inoperante 84
56. Conduzir o veículo com o registrador instantâneo de velocidade e tempo viciado ou defeituoso 85
57. Conduzir o veículo sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva 86
6
Título II - Equipamentos obrigatórios dos sistemas de iluminação e sinalização 87
58. Conduzir veículo com equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados 89
59. Conduzir o veículo com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas 91
Título III - Equipamentos proibidos 93
60. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência não autorizados 95
61. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruídos 96
62. Conduzir veículo com dispositivo anti-radar 97
63. Conduzir veículo com equipamento ou acessório proibido 98
64. Conduzir veículo com inscrições, adesivos, legendas ou símbolos de caráter publicitário 101
65. Conduzir o veículo com vidros total ou parcialmente cobertos por películas, painéis decorativos ou pinturas 102
66. Conduzir o veículo com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas pela legislação 104
Seção V – Relacionadas aos requisitos e condições de segurança 105
67. Conduzir o veículo transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior 107
68. Conduzir o veículo com a cor ou característica alterada 108
69. Conduzir o veículo sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular 110
70. Conduzir o veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de
segurança e emissão de poluentes e ruídos 111
71. Transitar com o veículo produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos fixados pelo CONTRAN 112
Capítulo III - Infrações relacionadas às regras de circulação 113
7
77. Deixar de conservar o veículo, quando em movimento, na faixa destinada pela sinalização de regulamentação 119
78. Deixar de conservar os veículos lentos e de maior porte, quando em movimento, nas faixas da direita 120
79. Transitar pela contramão de direção em vias com duplo sentido de circulação 120
80. Transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de sentido único 121
81. Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação 121
82. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito 122
83. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação
e fiscalização do trânsito e às ambulâncias 122
84. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de passagem 123
85. Forçar passagem entre veículos que, transitando em sentidos opostos, estejam na eminência de passar um pelo outro 123
86. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal em relação aos demais veículos e o bordo da pista 123
87. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ajardinamentos, gramados, jardins públicos,
nos canteiros centrais, nos acostamentos e em marcas de canalização 124
88. Transitar em marcha a ré, salvo em pequenas manobras e sem causar risco 124
89. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto de braço ou luz indicadora, o início da marcha, a realização de manobra
de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa 125
90. Deixar de deslocar o veículo, com antecedência, para a faixa mais à direita ou à esquerda, quando for manobrar para um
desses lados 126
91. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado 126
92. Deixar de guardar distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta 127
93. Executar operação de retorno em locais proibidos pela sinalização 127
94. Executar operação de retorno em curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis 128
95. Executar operação de retorno passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamentos ou canteiro divisor de pista de
rolamento, refúgios e faixas de pedestres e de veículos não motorizados 128
96. Executar operação de retorno nas interseções, entrando na contramão de via transversal 129
97. Executar operação de retorno com prejuízo da livre circulação ou da segurança, mesmo que em locais permitidos 129
98. Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos 129
99. Avançar o sinal vermelho ou desobedecer a sinal de parada obrigatória 130
100 Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea
. 130
8
101 Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para ingresso na via e sem as precauções com a
. segurança de pedestres e de outros veículos 131
102 Transitar com o veículo danificando a via, suas instalações ou equipamentos
. 131
103 Transitar com o veículo derramando, lançando ou arrastando sobre a via combustível ou lubrificante que esteja utilizando
. 132
104 Transitar com o veículo derramando, lançando ou arrastando sobre a via qualquer objeto que possa acarretar risco de
. acidente 132
105 Transitar com o veículo desligado ou desengrenado, em declive
. 132
Seção II - Relacionadas às regras de preferência 133
106 Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for interceptada por agrupamento de pessoas, como préstitos,
. passeatas, desfiles e outros 135
107 Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for interceptada por agrupamento de veículos, como cortejos,
. formações militares e outros 135
108 Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado, que se encontrem na faixa a eles destinada
. 135
109 Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado, que não hajam concluído a travessia, mesmo
. que ocorra sinal verde para o veículo 136
110 Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a condutor de veículo não motorizado portadores de deficiência física,
. crianças, idosos e gestantes 136
111 Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado, quando estes houverem iniciado a travessia,
. mesmo que não haja sinalização a eles destinada 136
112 Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado, que esteja atravessando a rua transversal
. para onde se dirige o veículo 137
113 Deixar de dar preferência de passagem, em interseção não sinalizada, a veículo que estiver circulando por rodovia ou
. rotatória 137
114 Deixar de dar preferência de passagem, em interseção não sinalizada, a veículo que vier da direita
. 137
115 Deixar de dar preferência de passagem, em interseção com sinalização "dê a preferência"
. 138
9
116 Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar preferência de passagem a pedestres e outros veículos
. 138
Seção III - Relacionadas às regras de ultrapassagem 139
117 Ultrapassar pela direita
. 141
118 Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de escolares, parado para embarque ou desembarque de
. passageiros 141
119 Ultrapassar outro veículo pelo acostamento
. 142
120 Ultrapassar outro veículo em interseções e passagem de nível
. 142
121 Ultrapassar pela contramão outro veículo nas curvas, aclives ou declives sem visibilidade
. 143
122 Ultrapassar pela contramão outro veículo nas faixas de pedestre
. 143
123 Ultrapassar pela contramão outro veículo em pontes, viadutos ou túneis
. 144
124 Ultrapassar pela contramão outro veículo parado em fila diante de sinais, porteiras, cancelas, cruzamentos ou qualquer outro
. impedimento à livre circulação 144
125 Ultrapassar pela contramão outro veículo onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha
. dupla ou simples contínua amarela 145
126 Ultrapassar veículo que integre cortejo, préstito, desfile e formações militares
. 145
127 Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo
. 145
Seção IV Relacionadas às regras de limites de velocidade 147
128 Disputar corrida por espírito de emulação
. 149
129 Transitar em velocidade superior à máxima, em até 20%
. 150
10
130 Transitar em velocidade superior à máxima, entre mais de 20% e 50%
. 151
131 Transitar em velocidade superior à máxima, em mais de 50%
. 152
132 Transitar em velocidade inferior à metade da máxima, retardando ou obstruindo o trânsito
. 152
133 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança ao se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos,
. préstitos e desfiles 153
134 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança nos locais em que o trânsito esteja sendo controlado pelo
. agente da autoridade 154
135 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança ao se aproximar da guia da calçada (meio-fio) ou
. acostamento 154
136 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança ao aproximar-se de interseção não sinalizada
. 155
137 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada
. 155
138 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança nos trechos em curva de pequeno raio
. 156
139 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência de
. obras ou trabalhadores na pista 156
140 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes
. 157
141 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança quando houver má visibilidade
. 157
142 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança quando o pavimento se apresentar escorregadio,
. defeituoso ou avariado 158
143 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança diante da aproximação de animais na pista
. 158
144 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança em declive
. 159
145 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança ao ultrapassar ciclista
. 159
11
146 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações e locais
. de intensa movimentação de pessoas 160
Capítulo IV - Infrações relacionadas às regras de parada 161
147 Parar o veículo nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal
. 163
148 Parar o veículo afastado da guia (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro
. 163
149 Parar o veículo afastado da guia (meio-fio) a mais de um metro
. 164
150 Parar o veículo em desacordo com as posições estabelecidas no CTB
. 164
151 Parar o veículo na pista de rolamento das estradas ou rodovias
. 164
152 Parar o veículo na pista de rolamento das vias de trânsito rápido e das demais vias dotadas de acostamento
. 165
153 Parar o veículo no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista e
. marcas de canalização 165
154 Parar o veículo na área de cruzamento de via
. 166
155 Parar o veículo em viadutos, pontes e túneis
. 166
156 Parar o veículo na contramão de direção
. 166
157 Parar o veículo em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (R6-c)
. 167
158 Parar o veículo sobre a faixa de pedestres, na mudança de sinal luminoso
. 167
Capítulo V - Infrações relacionadas às regras de estacionamento 169
159 Estacionar o veículo nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal
. 171
12
160 Estacionar o veículo afastado da guia (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro
. 171
161 Estacionar o veículo afastado da guia (meio-fio) a mais de um metro
. 172
162 Estacionar o veículo em desacordo com as posições estabelecidas no CTB
. 172
163 Estacionar o veículo nas pistas de rolamento das estradas, rodovias, vias de trânsito rápido e demais
. 173
164 Estacionar o veículo junto ou sobre hidrante de incêndio, registro d'água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas,
. desde que devidamente identificados 173
165 Estacionar o veículo nos acostamentos, salvo motivo de força maior
. 174
166 Estacionar o veículo no passeio, sobre faixa de pedestres, sobre cioclovia ou ciclofaixa
. 174
167 Estacionar o veículo ao lado ou sobre canteiro central, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramado ou
. jardim público 175
168 Estacionar o veículo onde houver guia rebaixada
. 175
169 Estacionar o veículo impedindo a movimentação de outro veículo
. 176
17 Estacionar o veículo ao lado de outro, em fila dupla
0.
1 176
171 Estacionar o veículo na área de cruzamento de vias
. 176
172 Estacionar o veículo onde houver sinalização horizontal de ponto de transporte coletivo ou, na inexistência da sinalização, entre
. dez metros antes e depois do ponto 177
173 Estacionar o veículo nos viadutos, pontes e túneis
. 177
174 Estacionar o veículo na contramão de direção
. 178
13
175 Estacionar o veículo com PBT superior a 3.500 Kg em aclive ou declive, sem calço de segurança
. 178
176 Estacionar o veículo em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização (R6-b)
. 179
177 Estacionar o veículo em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização (R6-a)
. 180
178 Estacionar o veículo em locais e horários de estacionamento e parada proibidos especificamente pela sinalização (R-6C)
. 180
16
Capítulo X – Infrações relacionadas a condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores 207
210 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário
. de acordo com as normas e especificações 209
211 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando passageiro sem usar capacete de segurança com viseira ou
. óculos de proteção ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral 210
212 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor fazendo malabarismo ou equilibrando-se em apenas uma roda
. 211
213 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor com os faróis apagados
. 211
214 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas circunstâncias,
. condições de cuidar de sua própria segurança 212
215 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor rebocando outro veículo
. 212
216 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem segurar o guidom com ambas as mãos
. 213
217 Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando carga incompatível com suas especificações
. 213
218 Conduzir ciclomotor em vias de trânsito rápido ou rodovias
. 214
Capítulo XI – Infrações relacionadas a condutores de ciclos 215
219 Conduzir ciclo fazendo malabarismo ou equilibrando-se em apenas uma roda
. 217
220 Conduzir ciclo sem segurar o guidom com ambas as mãos 217
.
221 Conduzir ciclo transportando carga incompatível com as suas especificações 217
.
222 Conduzir ciclo transportando passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado 217
.
223 Conduzir ciclo em vias de trânsito rápido ou rodovias 218
17
224 Transportar, nos ciclos, crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança
. 218
225 Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação ou de forma agressiva
. 218
Capítulo XII – Infrações praticadas por pedestres e pelos demais usuários da via 219
226 É proibido ao pedestre permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las, onde for permitido
. 221
227 É proibido ao pedestre cruzar pista de rolamento nos viadutos, pontes ou túneis, salvo onde exista permissão
. 221
228 É proibido ao pedestre atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando haja sinalização para esse fim
. 221
229 É proibido ao pedestre utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito ou para a prática de qualquer
. folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente 222
230 É proibido ao pedestre andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea
. 222
231 É proibido ao pedestre desobedecer à sinalização de trânsito específica
. 222
232 Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com
. circunscrição sobre a via. 223
18
19
APRESENTAÇÃO
Este Manual de Procedimentos é um trabalho realizado pela Comissão instituída pelo Cmt
G, conforme publicação inserta no item 18 do Bol G PM nº 216/07, de 16NOV07, decorrente de estudos e
debates que tiveram como objetivo o estabelecimento de um guia de procedimentos para a Fiscalização de
trânsito pelas OPM territoriais.
Reconhecidamente, o policial militar passa a dispor de uma ferramenta que o auxiliará na
tomada de decisões como agente da autoridade de trânsito, cujas observações para o aperfeiçoamento
deste manual serão sempre recepcionadas e fundamentais para a melhoria do serviço prestado à
Comunidade.
20
21
Tabela de Infrações do CTB
Advertências:
1. As infrações que se seguem, num total de 242 (duzentas e quarenta e duas) condutas, foram classificadas por
critérios puramente didáticos, buscando agrupá-las de acordo com o aspecto mais relevante de cada infração,
de maneira a facilitar a consulta pelos policiais militares. Dessa forma, não há relação alguma da classificação
adotada neste Guia de Procedimentos com a Resolução CONTRAN nº 66/98 ou com qualquer critério fixado pelo
CTB.
2. A tabela a seguir encontra-se atualizada até março de 2009, de acordo com as normas em vigor e os
procedimentos determinados pelo alto escalão da Corporação e pelos órgãos normativos do Sistema Nacional de
Trânsito. Nesse sentido, ela revoga todas as determinações contrárias a ele que tenham sido editadas antes
dela. Mas poderá ser alterada por normas baixadas depois (N Sv, O Sv etc.), as quais deverão mencionar tal fato
expressamente.
3. A competência para a fiscalização de cada infração, NAS VIAS URBANAS, será identificada pelas abreviaturas:
(E), para competência dos órgãos executivos de trânsito dos Estados; (M), para competência dos órgãos
executivos de trânsito dos Municípios; e (E/M), para competência mútua (dos Estados e dos Municípios).
4. No campo reservado aos códigos de infração desta tabela foram lançados os códigos conforme a Tabela de
Codificação de Multas do DENATRAN (Anexo IV da Portaria do DENATRAN nº 59/07), cujo prazo de adequação
pelos órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários expirou em 31JUN08.
22
Capítulo I - Infrações relacionadas ao condutor
23
24
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
1) Autuação;
1. Dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional
Art. 162,
2) CRR para o veículo e para o CLA;
de Habilitação (CNH) ou Permissão para Dirigir. (E) 501-00 3) Condução do infrator ao DP (ou elaboração de Termo
inc. I
Infração Gravíssima. Circunstanciado, conforme a OPM), se tiver ocorrido o crime
do art. 309 ou 310 do CTB (vide nota abaixo).
25
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou Permissão para Dirigir.
Nota: 1) Se o condutor não é o proprietário, deve ser verificado de que forma assumiu a direção; se constatado que o proprietário (ou responsável pelo
veículo) entregou o veículo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infração, pelo artigo 163, assinalando-se o código de enquadramento 506-10.
Se não houve a efetiva ação de entrega, mas ficar constatado que houve uma omissão por parte do proprietário (ou responsável), permitindo a
condução do veículo, o código de enquadramento a ser assinalado é o 511-80, por infração ao art. 164. Em ambos os casos, além da infração
administrativa, devem ser adotadas as providências quanto ao crime de trânsito do artigo 310, que NÃO depende da ocorrência de perigo de dano,
sendo crime de mera conduta.
2) Por intermédio do Despacho nº PM3-029/02/00, de 10Abr00, o Comando adotou o posicionamento jurídico que considera o art. 32 da Lei das
Contravenções Penais (Falta de habilitação) parcialmente revogado, de tal forma que não seria ele mais aplicável aos casos de condução de veículos
automotores em vias terrestres. Assim, se a condução de veículo sem habilitação gerou perigo de dano, isto é, perigo concreto, palpável, terá ocorrido
o crime do art. 309 do CTB, razão por que deverá ser lavrado Termo Circunstanciado ou BO/PM-TC, adotando-se as demais providências para registro
do fato, conforme o local. Se, por outro lado, não houve perigo de dano, haverá apenas a infração de trânsito, cabendo somente autuação e CRR para
o CLA, sem o preenchimento de BO/PM-TC.
3) O crime do art. 309 do CTB é infração de menor potencial ofensivo, cujo processo é regido pela Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais
Civis e Criminais), motivo por que não há prisão em flagrante do autor do fato, salvo se ele recusar-se a assinar o compromisso de comparecer ao
Juizado Especial Criminal (JECrim). Assim, devem ser adotadas as providências estabelecidas para a elaboração de Termo Circunstanciado (ou
BO/PM-TC, conforme o local).
4) Embora não seja prevista a medida administrativa de remoção do veículo (o que entendemos tratar-se de falha legislativa), dela depende a
penalidade de apreensão, motivo por que, ainda que haja um condutor habilitado para retirá-lo, o veículo deve ser removido ao pátio, colocando-o à
disposição da autoridade de trânsito, para atendimento ao disposto na Resolução do CONTRAN nº 53/98.
5) A condução de ciclomotores sem possuir a Autorização para Conduzir Ciclomotores - ACC (ou CNH na categoria “A”, que a substitui)
constitui infração de trânsito do art. 232 do CTB (item 38, pág. 60).
6) “Condutor de motocicleta, motoneta e triciclo motorizado com categoria distinta da “A” constitui outra infração (art. 162 inc III). Vide item 3.
pág. 26.
26
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
2. Dirigir veículo com: 1) Autuação;
Infração Gravíssima. 2) CRR para o veículo e para o CLA;
CNH cassada Art. 162, 502-91 3) Condução do infrator ao DP (ou elaboração de Termo
(E)
inc. II Circunstanciado, conforme o local), se tiver havido o crime do
Permissão para Dirigir cassada 502-92
art. 307, ou do 309 ou ainda do 310 do CTB (vide notas
suspensão do direito de dirigir 502-93 abaixo).
Nota: 1) Se o condutor não é o proprietário, deve ser verificado de que forma assumiu a direção; se constatado que o proprietário (ou responsável pelo
veículo) entregou o veículo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infração, pelo artigo 163, assinalando-se o código de enquadramento 507-01,
507-02 ou 507-03 (respectivamente, CNH cassada, PPD cassada ou suspensão). Se não houve a efetiva ação de entrega, mas ficar constatado que
houve uma omissão por parte do proprietário (ou responsável), permitindo a condução do veículo, o código de enquadramento a ser assinalado é o
512-61, 512-62 ou 512-63 ((respectivamente, CNH cassada, PPD cassada ou suspensão), por infração ao art. 164. Em ambos os casos, além da
infração administrativa, devem ser adotadas as providências quanto ao crime de trânsito do artigo 310, que NÃO depende da ocorrência de perigo de
dano, sendo crime de mera conduta.
2) As notas 2), 3) e 4) do item anterior aplicam-se ao presente caso.
3) Não se deve entender ocorrido o crime do art. 307 (violação da suspensão da habilitação) diante da conduta descrita neste item, na medida
em que aquela infração penal só se refere à suspensão que seja pena de caráter criminal e não administrativo.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
3. Dirigir veículo com:
1) Autuação;
Infração Gravíssima.
2) CRR para o veículo e para o CLA;
CNH de categoria diferente da do veículo que Art. 162,
(E) 503-71 3) Condução do infrator ao DP (ou elaboração de Termo
esteja conduzindo. inc. III
Circunstanciado, conforme o local), se tiver havido o crime do
PPD de categoria diferente da do veículo que esteja art. 309 ou do 310 do CTB (vide nota abaixo).
503-72
conduzindo.
Nota: 1) Se o condutor não é o proprietário, deve ser verificado de que forma assumiu a direção; se constatado que o proprietário (ou responsável pelo veículo)
entregou o veículo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infração, pelo artigo 163, assinalando-se o código de enquadramento 508-81 ou 508-82
(respectivamente, CNH de categoria diferente ou PPD de categoria diferente). Se não houve a efetiva ação de entrega, mas ficar constatado que houve uma
omissão por parte do proprietário (ou responsável), permitindo a condução do veículo, o código de enquadramento a ser assinalado é o 513-41 ou 513-42
(respectivamente, CNH de categoria diferente ou PPD de categoria diferente), por infração ao art. 164. Em ambos os casos, além da infração administrativa,
devem ser adotadas as providências quanto ao crime de trânsito do artigo 310, que NÃO depende da ocorrência de perigo de dano, sendo crime de mera
conduta.
2) As notas 2), 3) e 4) do item 1. aplicam-se ao presente caso.
3) As categorias de habilitação estão previstas no art. 143 do CTB: A (condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral); B
(condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista); C (condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e
quinhentos quilogramas); D (condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista);
E (condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou
articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer, bem
como o condutor da combinação de veículos com mais de uma unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso bruto total).
4) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser aplicada, em
obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
5) A categoria exigida para a condução de quadriciclos é, no mínimo, a categoria “B”.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
1) Autuação;
2) Recolhimento da CNH (vide nota abaixo);
3) Retenção do veículo até o comparecimento de condutor
4. Dirigir com a validade da CNH vencida há
Art. 162, devidamente habilitado (não se apresentando, o veículo e o
mais de trinta dias. (E) 504-50
inc. V CLA serão recolhidos).
Infração Gravíssima 4) Condução do infrator ao DP (ou elaboração de Termo
Circunstanciado, conforme o local), se tiver havido o crime do
art. 309 ou do 310 do CTB (vide nota).
Nota: 1) Se o condutor não é o proprietário, deve ser verificado de que forma assumiu a direção; se constatado que o proprietário (ou responsável pelo veículo)
entregou o veículo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infração, pelo artigo 163, assinalando-se o código de enquadramento 509-60. Se não houve a
efetiva ação de entrega, mas ficar constatado que houve uma omissão por parte do proprietário (ou responsável), permitindo a condução do veículo, o código de
enquadramento a ser assinalado é o 514-20, por infração ao art. 164. Em ambos os casos, além da infração administrativa, podem ser adotadas, conforme o
caso, as providências quanto ao crime de trânsito do artigo 310, que NÃO depende da ocorrência de perigo de dano, sendo crime de mera conduta.
2) As notas 2) e 3) do item 1. aplicam-se ao presente caso.
3) Quanto ao recolhimento da CNH, embora a Deliberação nº 199/00 – CETRAN proíba tal procedimento, a CNH cujo exame médico encontra-se vencido
há mais de trinta dias não tem qualquer valor, e o seu recolhimento imediato não provocará qualquer prejuízo ao infrator e, assim, não haverá cerceamento do
direito à defesa, que é o fundamento da proibição contida na mencionada Deliberação.
4) O § 5º do art. 34 da Resolução CONTRAN nº 168/04, alterada pela 169/04, mandou aplicar aos casos de Permissão para Dirigir (PPD) vencida o
mesmo prazo de tolerância estabelecido pelo art. 162, inc. V, do CTB, bem como a mesma penalidade e medida administrativa, ou seja, só haverá infração se a
PPD estiver vencida há mais de 30 (trinta) dias, enquadrando-se a conduta neste dispositivo.
5) Os tripulantes de aeronaves são dispensados da prestação do exame de aptidão física e mental, quando apresentarem o cartão de saúde expedido
pelas Forças Armadas ou ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), entretanto, o cartão não substitui a CNH vencida, quando da fiscalização de trânsito.
6) Ao se deparar com motorista que porta a CNH vencida há mais de trinta dias, o policial militar deve, antes de lavrar a autuação, consultar o sistema
PRODESP, a fim de se certificar de que não foi expedido novo documento de habilitação; caso já tenha sido expedido, deve-se autuar por infração ao art. 232 do
CTB (item 38, pág. 60).
5. Dirigir veículo sem: Art. 162, (E)
Infração Gravíssima. inc. VI
usar lentes corretoras de visão 505-31
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
usar aparelho auxiliar de audição 505-32
usar aparelho auxiliar de prótese física 505-33
1) Autuação;
adaptações do veículo 505-34 2) Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade
(colocação das lentes corretoras de visão, do aparelho
auxiliar de audição etc.) ou, na impossibilidade, até a
Nota: 1) Se o condutor não é o proprietário, deve ser verificado de que forma assumiu a direção; se constatado que o proprietário (ou responsável pelo
veículo) entregou o veículo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infração, pelo artigo 163, assinalando-se o código de enquadramento 510-01,
510-02, 510-03 ou 510-04 (a depender do caso, na ordem acima apontada). Se não houve a efetiva ação de entrega, mas ficar constatado que houve
uma omissão por parte do proprietário (ou responsável), permitindo a condução do veículo, o código de enquadramento a ser assinalado é o 515-01,
515-02, 515-03 ou 515-04 (a depender do caso, na ordem acima apontada), por infração ao art. 164. Em ambos os casos, além da infração
administrativa, devem ser adotadas as providências quanto ao crime de trânsito do artigo 310, que NÃO depende da ocorrência de perigo de dano,
sendo crime de mera conduta.
2) Com relação à conduta acima descrita, não há manifestação da doutrina no sentido de equipara-la à falta de habilitação. Assim, é prudente
entender que, mesmo tendo havido perigo de dano, não terá ocorrido o crime do art. 309 do CTB. Mas poderá ter ocorrido a contravenção do art. 34
da LCP (direção perigosa), pois, para tanto, basta que alguém, mesmo habilitado, ponha em perigo a segurança alheia, ao dirigir veículo automotor, o
que poderá ocorrer, em decorrência do ato de dirigir o veículo em algumas das circunstâncias aqui prevista, cabendo analisar cada caso.
3) As restrições que podem ser impostas por ocasião do exame de aptidão física e mental, bem como os respectivos códigos com que serão
identificadas na CNH ou PPD encontram-se no Anexo XV da Resolução do CONTRAN nº 267/08.
4) Caso a restrição descrita no campo “observações” da CNH/PPD for “vedado dirigir em rodovias” ou “vedado dirigir após o por do sol”, vide
nota 4) do item 22 (art. 195).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Entende-se que, para a caracterização da entrega, basta a efetiva presença do proprietário do veículo (ou do responsável) junto ao condutor
não habilitado. Caso ele não esteja junto, poderá ter havido a infração do art. 164 do CTB (item 7., pág. 27).
2) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser aplicada,
em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
31
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
511-80
1) Em relação ao proprietário (ou responsável pelo veículo):
512-61
a) Autuação por infração ao art. 164: deve ser lavrada em
512-62
outro auto de infração, toda vez que for constatada que,
512-63
7. Permitir que pessoa nas condições referidas
Art. 164 513-41
apesar de não ter ocorrido a entrega do veículo pelo
nos incisos do art. 162 tome posse do veículo proprietário (ou responsável), houve, por parte dele, uma
e (E) 513-42
automotor e passe a conduzi-lo na via. omissão, que permitiu a posse do veículo ao condutor que se
art. 310 514-20
Infração Gravíssima. encontra nas condições previstas no art. 162.
515-01
b) Quanto à ocorrência de crime, vide nota "1)" abaixo.
515-02
2) Quanto ao condutor, proceder de acordo com os itens 1, 2,
515-03
3, 4 ou 5, conforme o caso.
515-04
Nota: 1) A pessoa que permitiu poderá responder por crime do art. 310 do CTB. Apesar disso, não haverá condução ao DP daquele que permitiu
porque, se ocorreu mera permissão, presume-se que ele não está no local. Se estivesse, o caso seria de entrega do veículo (art. 163, cc art. 162 do
CTB; vide item 6., pág. 26), e não mera permissão. Mas o fato deverá ser registrado no DP, para posterior averiguação e apuração da
responsabilidade penal.
2) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação (de quem permitiu), essa medida não
deve ser aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP (até porque quem permitiu, por definição, não estará presente).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) A Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, trouxe várias mudanças em relação à infração de trânsito do art. 165 e ao crime de trânsito do art.
306 (“embriaguez” ao volante):
a) a configuração da infração não depende mais da existência de um nível mínimo de álcool no sangue do condutor;
b) a configuração do crime do art. 306 do CTB (“embriaguez” ao volante), quando relacionado à ingestão de álcool, não depende mais da
produção de perigo de dano (apesar de posicionamentos doutrinários contrários). Agora, basta que o condutor esteja conduzindo veículo automotor
em via pública possuindo concentração de álcool no sangue igual ou superior a 6 dg/l. No caso de influência de substância psicoativa que
determine dependência, a configuração do delito continua dependendo da condução do veículo de forma anormal, expondo a coletividade a dano
potencial (perigo de dano).
2) Apesar disso, a lei previu “margens de tolerância [de álcool] para casos específicos”, fixada atualmente em 2 dg/l (art. 1º, § 2º, do Decreto nº
6.488/2008).
3) Além disso, quando a verificação for feita pelo teste com o etilômetro (bafômetro), deverá ser levado em conta o seu erro admitido, conforme
a Portaria do Inmetro n.º 006, de 17 de janeiro de 2002.
4) Assim, considerados a tolerância e o erro máximo admitido para o bafômetro, devem ser levados em conta os seguintes parâmetros para a
fiscalização:
a) entre 0 a 0,13 mg/l de ar alveolar (inclusive): não há infração;
b) entre 0,14 mg/l e 0,33 mg/l de ar alveolar (inclusive): infração de trânsito do art. 165;
c) igual ou superior a 0,34 mg/l de ar alveolar: infração de trânsito do art. 165 e crime de trânsito do art. 306 do CTB.
5) Se utilizado o bafômetro, o AIT deverá trazer o valor medido pelo aparelho e o considerado para efeito da aplicação da penalidade (que é a
diferença entre a medida pelo aparelho e o seu erro admitido), todos expressos em mg/l. Para tanto, deverá ser utilizada a “Tabela de medição
realizada e valor considerado”, anexa à OSv nº PM3-019/03/08 – CIRCULAR, de 23OUT08.
6) A recusa aos testes e exames é admitida em nosso Direito, uma vez que ninguém poderá ser obrigado a fazer prova contra si mesmo (art.
8.º, alínea “g)”, da Convenção Americana de Direitos Humanos – Pacto de São José da Costa Rica).
7) Se o infrator dirige veículo que lhe foi confiado ou entregue por terceiro, que tem a posse do veículo, e for possível a identificação desse
terceiro, deverão ser adotadas as providências previstas no item 9., pág. 30.
8) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser aplicada,
em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
9) Devem ser observadas demais instruções complementares da OSv nº PM3-019/03/08 – CIRCULAR, de 23OUT08.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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Nota: Além da infração praticada por aquele que entregou ou confiou o veículo, pode haver o cometimento de outras infrações, e até crimes,
decorrentes do fato de o condutor não estar em condições de dirigir com segurança, como, por exemplo, dirigir sem atenção e os cuidados
indispensáveis à segurança (art. 169 do CTB), dirigir com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito (art. 252,
III, do CTB), ou dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica (art. 165 do
CTB). Nesses casos, proceder em relação ao condutor conforme as instruções deste manual para cada uma das infrações que venha a cometer (vide
item 11., pág. 34, item 10., pág. 31 e item 8., pág. 28).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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Nota: 1) O dispositivo aplica-se, por exemplo, ao condutor que dirige o veículo com o braço engessado, de tal forma a limitar, de maneira considerável,
seus movimentos, trazendo prejuízo à segurança do trânsito.
2) A incapacidade deverá ser especificada no campo “observações” do auto de infração.
3) Quem confia ou entrega direção à pessoa nas condições referidas acima responde pela infração do art. 166 e pelo crime do art. 310, ambos
do CTB (vide item 9., pág. 30).
4) Para o caso previsto neste item, não está prevista a medida administrativa de retenção do veículo até que seja apresentado condutor
habilitado. Portanto, essa medida não deve ser adotada. Apesar disso, o policial militar não poderá permitir que o condutor surpreendido nas condições
mencionadas neste item continue a conduzir o veículo, sob pena de ser responsabilizado pelo crime do art. 310 do CTB (entrega de veículo a pessoa
não habilitada ou sem condições de conduzi-lo com segurança). Dessa forma, conforme as circunstâncias que se apresentarem em cada caso
concreto, o policial militar deverá adotar as providências necessárias a fim de se evitar a violação da lei.
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Capítulo I - Infrações relacionadas ao condutor
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CÓDIGO
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Nota: 1) São exemplos desta infração: afastar o olhar da via e virar-se para trás, em vez de usar o espelho retrovisor, comer, beber, ler ou fumar
enquanto dirige (ainda que “apoiando” as mãos no volante), dirigir enquanto tenta apanhar algum objeto que esteja longe do alcance da mão (no
assoalho do veículo, sobre os bancos traseiros, etc.), namorar enquanto dirige, retirar ambas as mãos do volante, dirigir em zigue-zague, dirigir
com o porta-malas aberto etc.
2) Também caracteriza falta de atenção e de cuidados ao dirigir e, conseqüentemente, a infração descrita neste item, a conduta do
motociclista que provoca estouros com o escapamento de sua motocicleta, pois, para tanto, ele interrompe momentaneamente o funcionamento do
motor e volta a ligá-lo, desconcentrando-se da condução.
3) Constitui também a infração descrita neste item a não-utilização, por condutor de veículo de carga, de lona ou malhas metálicas quando
transporta carga sólida a granel (Vide Resolução CONTRAN no 732/89). Se, porém, a carga caiu ou estiver caindo, a infração será a do art. 231,
inc. II (vide item 180, pág. 185).
4) Há atos que caracterizam a direção sem atenção ou cuidados, mas que têm previsão específica na legislação, como dirigir com apenas
uma das mãos, ou enquanto utiliza telefone celular. Nestes casos, deverá ser autuada apenas a infração específica.
5) O motivo específico da falta de atenção ou de cuidado deve ser lançado no campo “observações” do auto de infração.
6) Quando a conduta praticada pelo condutor puser em perigo a segurança alheia, o fato constituirá contravenção do art. 34 da Lei das
Contravenções Penais (direção perigosa), quando então deverá ser lavrado Termo Circunstanciado (ou BO/PM, conforme o caso), devendo ser
adotadas as providências cabíveis para o registro da infração penal (DP, com o respectivo BO/PM-TC, ou Termo Circunstanciado). A doutrina cita
como exemplos de direção perigosa o cavalo-de-pau, a condução de veículo em zigue-zague etc.
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CÓDIGO
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Nota: 1) Ao contrário da maior parte das infrações administrativas, que independem da existência de dolo (intenção), esta infração reclama a
existência de intenção do infrator, pois a tipificação não contempla o simples fato de arremessar a água, mas sim utilizar o veículo
(intencionalmente) para aquele fim. Apesar disso, a Resolução do CONTRAN nº 293/08 (art. 21) considera presente esta infração de trânsito
quando são transportados produtos siderúrgicos sem a observância dos requisitos de segurança nela fixados.
2) Se o veículo foi utilizado, de maneira proposital, para arremessar em pessoa determinada, água ou detritos, configura-se em tese a
contravenção do art. 21 da LCP (vias de fato), quando então deverá ser lavrado Termo Circunstanciado (ou BO/PM, conforme o caso), adotando-
se as demais providências para o caso, conforme a localidade.
13. Dirigir ameaçando:
1) Autuação;
Infração Gravíssima.
Art. 170 (E/M) 2) Retenção do veículo.
os pedestres que estejam atravessando 521-51 (Quanto à ocorrência de crime, vide nota abaixo).
demais veículos 521-52
Nota: 1) São exemplos da infração em questão a conduta de quem intimida pedestres que estão atravessando a via, acelerando insistentemente o
veículo, compelindo-os a apressar o passo, ou ainda a conduta do motociclista, que projeta os pés em direção a veículos pelos quais passa,
tencionando atingi-los, ou chegando mesmo a fazê-lo.
2) A infração acima descrita pode configurar contravenção do art. 34 da LCP (Direção Perigosa), se a ameaça não se dirigir a nenhuma
pessoa determinada; se, entretanto, a conduta foi dirigida a certa e determinada pessoa, expondo-a a perigo, terá ocorrido o crime do art. 132 do
CP (Perigo para a vida ou saúde). Em ambos os casos, deverão ser adotadas as providências cabíveis para o registro da infração penal (DP, com
o respectivo BO/PM-TC, ou Termo Circunstanciado).
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
14. Atirar do veículo ou abandonar na via
objetos ou substâncias.
Infração Média. Art. 172 (M) Autuação
(atirar) 523-11
(abandonar) 523-12
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Nota: 1) A ação de atirar objetos ou substâncias requer, como no caso do item anterior, intenção, pela sua própria natureza. Já o ato de abandonar
pode caracterizar-se independente de intenção, bastando mera culpa, como no caso de esquecimento de algum objeto na via.
2) O dispositivo deve ser entendido em conjunto com o art. 26, inc. II, do CTB, que estabelece a regra geral segundo a qual o condutor deve
abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias. Logo, a infração só se
caracterizará se o objeto ou substância atirado ou abandonado possuir potencial para obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, como no caso de
latas ou garrafas de refrigerantes, papéis em quantidade e dimensões que possam obstruir a visão de quem segue atrás etc.
3) O fato poderá caracterizar a contravenção do art. 37 da LCP (arremesso ou colocação perigosa), se a coisa atirada puder ofender, sujar
ou molestar alguém, como garrafas, pedras, vidros, óleo, tinta etc., ou ainda desacato, no caso de ter sido arremessada contra o PM a 2a via do
auto de infração, casos em que deverão ser adotadas as providências cabíveis para o registro da infração penal (DP, com o respectivo BO/PM-TC,
ou Termo Circunstanciado).
4) Se a conduta for a de transitar com o veículo derramando ou lançando sobre a via carga ou combustível, a infração é a do art. 231, inc. II
(vide item 103., pág. 132).
5) Se o objeto abandonado foi utilizado na sinalização temporária da via, como galhos de árvores, latas, pneus etc., a infração será a do art.
226 do CTB (ver item 194, pág. 196).
6) Descrever no campo “observações” do auto de infrações qual objeto foi atirado ou abandonado na via.
Art. 176,
15. Deixar o condutor envolvido em acidente inc. I, e 1) Autuação;
com vítima de prestar ou providenciar socorro à 304 ou 2) Condução do infrator ao DP por prática do crime do art.
(E) 528-20
vítima, podendo fazê-lo. 302, p. 304 ou do art. 302 ou 302 cc 302 p. único, inc. III, tudo do
Infração Gravíssima. único, CTB, conforme o caso (ver nota nº 2 abaixo).
inc. III
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CÓDIGO
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Nota: 1) No aspecto criminal, a omissão de socorro é punida de três maneiras diversas, cabendo em todas elas condução ao DP e preenchimento
do BO/PM-TC:
a) Se ficar claro que o condutor que deixou de providenciar socorro foi o causador do acidente, agindo de forma culposa (por imprudência,
negligência ou imperícia), o crime será o do art. 302 ou 303 do CTB, conforme a conseqüência para a vítima (morte ou lesões corporais), com a
causa de aumento de pena do art. 302 , parágrafo único, inc. III, do CTB;
b) Se aquele que deixou de providenciar o socorro não foi o causador do acidente, embora esteja envolvido nele, o crime será o do art.
304 do CTB (omissão de socorro);
c) Se aquele que deixou de prestar socorro for qualquer pessoa que não o condutor do veículo envolvido no acidente, o crime será o do
art. 135 do Código Penal (omissão de socorro), podendo ocorrer infração de trânsito do art. 177 do CTB (ver item 20, pág. 44), nos casos em que a
pessoa em questão recusar-se a prestar o socorro, quando solicitado pela autoridade de trânsito ou seus agentes.
2) Nos termos do art. 301 do CTB, "ao condutor de veículo, nos casos de acidente de trânsito que resulte vítima, não se imporá prisão em
flagrante (...) se prestar pronto e integral socorro " à vítima; embora não caiba a prisão em flagrante, cabe condução ao DP, para o registro dos
fatos e instauração de Inquérito Policial ou lavratura de Termo Circunstanciado (ou BO/PM, conforme o caso), conforme o caso.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
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Nota: 1) Nos casos em que a infração for caracterizada pela omissão do condutor em sinalizar o local, e dessa conduta nascer situação de grave e
eminente perigo para o trânsito, ocorrerá in tese a contravenção do art. 36 da LCP (sinais de perigo), devendo ser adotadas as providências
cabíveis para o registro da infração penal (DP, com o respectivo BO/PM-TC, ou Termo Circunstanciado).
2) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Se o condutor deixar de preservar o local, inovando o estado ou a situação de lugar, de coisas ou de pessoas, de maneira fraudulenta
(com artifício ou ardil), com a intenção de induzir a erro agente policial, perito ou juiz estará caracterizado, in tese, o crime do art. 312 do CTB,
inclusive na forma tentada (por exemplo: substituição do motorista por passageiro, ainda que descoberta antes do registro da ocorrência), devendo
ser adotadas as providências cabíveis para o registro da infração penal (DP, com o respectivo BO/PM-TC, ou Termo Circunstanciado).
2) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) A negativa do condutor em retirar seu veículo pode, ao menos em tese, configurar o crime do art. 330 do Código Penal (CP), isto é,
desobediência. No entanto, a doutrina e a jurisprudência majoritárias entendem que, nos casos em que há penalidade administrativa prevista para
o mesmo fato que configuraria o crime de desobediência (é o caso desta infração de trânsito), não deve haver a responsabilização penal, ou seja,
o sujeito não deverá responder pelo crime. Assim, não cabe condução do infrator ao DP por crime de desobediência.
2) Embora obrigatória, como regra, a preservação do local de crime, a Lei no 5.970/73 autoriza a remoção dos veículos e pessoas
envolvidas sempre que estiverem causando prejuízo à segurança viária. Neste caso, o policial militar que determinar a alteração do local deverá,
obrigatoriamente, elaborar o BO/PM-TC correspondente, que deverá conter o croquis do local.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Quanto ao crime de desobediência, são válidas as mesmas observações feitas no item 18, pág. 40.
2) Embora não haja a responsabilização penal pelo crime de desobediência, como visto no item acima, a recusa de dados sobre a própria
identidade ou qualificação (estado civil, profissão, domicílio etc.) constitui a contravenção do art. 68 da Lei das Contravenções Penais; ocorrendo
esta, deve-se elaborar o Termo Circunstanciado ou BO/PM, conforme o caso.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
Nota: A infração acima descrita refere-se ao condutor não envolvido no acidente de que resultou vítima; logo, o crime praticado é o do art. 135 do
Código Penal (omissão de socorro) e não o do art. 304 do CTB, ou do art. 302, p. único, inc. III, pois estes se referem à omissão praticada por
condutor de veículo envolvido no acidente, que é punida administrativamente segundo o art. 176, inc. I do CTB (vide item 15, pág. 40).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
21. Deixar o condutor, envolvido em acidente
sem vítima, de adotar providências para
remover o veículo do local, quando necessária Art. 178 (M) 534-70 Autuação
tal medida para assegurar a segurança e a
fluidez do trânsito.
Infração Média.
Nota: 1) A negativa do condutor em retirar seu veículo pode, ao menos em tese, configurar o crime do art. 330 do Código Penal (CP), isto é,
desobediência. No entanto, a doutrina e a jurisprudência majoritárias entendem que, nos casos em que há penalidade administrativa prevista para
o mesmo fato que configuraria o crime de desobediência (é o caso desta infração de trânsito), não deve haver a responsabilização penal, ou seja,
o sujeito não deverá responder pelo crime. Assim, não cabe condução do infrator ao DP por crime de desobediência.
2) A retirada do veículo do local do acidente sem vítima independe de ordem do agente, mas só será obrigatória se o veículo estiver
comprometendo a segurança e fluidez.
22. Desobedecer às ordens emanadas da
autoridade de trânsito competente ou de seus Art. 195 (E/M) 583-50 Autuação
agentes.
Infração Grave.
Nota: 1) Quanto a possível crime de desobediência, vide nota ao item 18, pág. 40.
2) As ordens podem ser verbais, ou ainda gestos ou sons regulamentares, devendo ser legais e vinculadas ao trânsito viário.
3) Este enquadramento não deve ser utilizado quando houver enquadramento específico para situações que envolvam desobediência à
ordem. Por exemplo: o descumprimento da ordem para fornecimento de informações relativas a acidente de trânsito (art. 176, inc. V, do CTB. Vide
item 19, pág. 44) ou a desobediência à ordem de parada obrigatória (vide item 99, pág. 130).
4) Também se enquadrada neste dispositivo o condutor que desobedece às ordens emanadas pela autoridade de trânsito que expediu a
habilitação, como nos casos em que a CNH está plastificada ou em que o condutor exerce atividade remunerada, com a observação de sua
vedação no documento, assim como “vedado dirigir em rodovias” ou “vedado dirigir após o por do sol”.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Esta infração pressupõe a existência de uma infração anterior, para a qual está prevista a medida de retenção, ou seja, aguardava-se a
solução da causa da retenção quando o condutor se retirou.
2) Sobre a possibilidade de ocorrência do crime de desobediência, vide nota ao item 18, pág. 40.
Nota: 1) Como o artigo prevê várias condutas diversas, é imprescindível que se anote, no campo “observações” do auto de infrações, qual foi a
ação efetivamente praticada.
2) Embora, no caso da transposição de bloqueio viário, a infração se configure mesmo quando não houver sinalização, é preciso que o
condutor tenha mínimas condições de identificar que se trata de um bloqueio, como, por exemplo, nos casos em que o policial, de forma visível e
mediante os gestos próprios, se encontra desviando o trânsito naquele local, ainda que não tenha material de apoio (cones, cavaletes etc.).
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Cabe destacar que o dispositivo acima prevê aplicação de penalidades muito mais graves que as do art. 209, que pune a transposição de
bloqueios viários não policiais (vide item 24, pág. 46). Para configurar a infração do art. 210, necessário que se trate, efetivamente, de uma ação
de bloqueio policial, conforme as normas internas da PM (M-2-PM e M-14-PM).
2) O parágrafo único do art. 278 do CTB estabelece que “No caso de fuga do condutor à ação policial, a apreensão do veículo dar-se-á tão
logo seja localizado, aplicando-se, além das penalidades em que incorre, as estabelecidas no art. 210”. Logo, mesmo que localizado o veículo
depois de findo o bloqueio viário policial, a apreensão deverá ocorrer, com a antecedente remoção do veículo ao depósito.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
26. Promover na via, ou deles participar, como
condutor, sem permissão da autoridade de
trânsito:
Infração Gravíssima. 1) Autuação;
competição esportiva (promover) 525-81 2) CRR para o veículo e para o CLA;
competição esportiva (participar) 526-61 3) Condução dos infratores ao DP (ou elaboração de Termo
Arts. 174
(M) Circunstanciado, conforme o local), em face do crime do art.
eventos organizados (promover) e 308 525-82 308 do CTB (vide nota "1)" abaixo).
eventos organizados (participar) 526-62 (Sobre recolhimento da CNH e ocorrência do crime do art.
exibição e demonstração de perícia em 308 do CTB, vide notas abaixo)
525-83
manobra de veículo (promover)
exibição e demonstração de perícia em
526-63
manobra de veículo (participar)
Nota: 1) Os promotores da disputa ou competição automobilística respondem pelo crime do art. 308 na condição de partícipes, nos termos do art.
29 do Código Penal. Sobre a configuração do crime do art. 308 do CTB, vide nota ao item 128, pág. 149.
2) As penalidades são aplicáveis aos condutores participantes e aos promotores (art. 174, parágrafo único), mas a imposição da multa a
pessoas jurídicas e pessoas físicas não condutoras de veículos depende da regulamentação da autuação, pelo DENATRAN, como determina a
Resolução CONTRAN nº 248/07.
3) Este artigo se aplica às competições esportivas que ocorram de maneira organizada, com prévio acerto entre os participantes. No caso
de meras “corridas por espírito de emulação” (competições ocorridas de inopino, sem acerto antecipado, nem tampouco organização) ou de
disputas de arrancadas, as infrações serão, respectivamente, a do art. 173 ou do art. 175 (item 128, pág. 149 e item 27, pág. 49).
4) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Se da manobra, arrancada, derrapagem ou frenagem, resultar perigo a uma ou várias pessoas, pode estar caracterizado o crime do art.
132 do CP (perigo para a vida ou saúde de outrem), se o perigo for real e direto em relação à vida ou à saúde de pessoa determinada. Porém, se o
perigo for indireto e comum, extensivo a um número indeterminado de pessoas, pode estar configurada a contravenção penal do art. 34 da Lei das
Contravenções Penais (direção perigosa). Em ambos os casos, os infratores devem ser conduzidos ao DP.
2) Caracteriza-se pela atuação isolada do condutor exibicionista e que procura demonstrar publicamente manobras perigosas.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
4) Se o veículo utilizado para fazer malabarismos ou equilibrar-se em apenas uma roda for motocicleta, motoneta ou ciclomotor, há
enquadramento específico (art. 244, inc. III, do CTB. Vide item 212., pág. 210).
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Capítulo I - Infrações relacionadas ao condutor
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) O uso do cinto é obrigatório em todo o território nacional, por todos os ocupantes do veículo, salvo em situações a serem regulamentadas
pelo CONTRAN (inexistentes, até o presente momento).
2) Se a não utilização do cinto decorrer da falta desse equipamento, haverá também a infração do art. 230, inc. IX, do CTB (ver item 53., pág.
83).
3) O uso de dispositivo no cinto que trave, afrouxe ou modifique o seu funcionamento (prendedor de roupa ou de papéis, “clip” plástico etc.)
configura a infração de trânsito do art. 230, inciso IX, do CTB, conforme Resolução do CONTRAN nº 278/08 (art. 1º).
4) Conforme Parecer do DENATRAN nº 044/00, não é obrigatória a imobilização do veículo para elaboração da autuação. Entretanto, para
dissipar qualquer dúvida quanto à efetiva ocorrência da infração, recomenda-se que a autuação seja feita somente em situações nas quais não
caiba discussão quanto a possibilidade de sua visualização, como nos casos de veículo imobilizado (independente do motivo: em obediência ao
sinal “pare”, ao semáforo, em razão de congestionamento etc.), em baixa velocidade, com cinto solto do lado de fora do veículo, motivo esse que
deverá ser lançado no campo “observações” do auto de infração (por exemplo: “condutor efetivamente sem o cinto. Veículo em baixa velocidade
(congestionamento)”).
5) O cinto de segurança não é equipamento obrigatório para os veículos destinados ao transporte de passageiros nos percursos em que seja
permitido viajar em pé (ônibus).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) As crianças com menos de 10 (dez) anos devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN,
que estão descritas a seguir (ver art. 64 do CTB):
a) Em caso de veículo dotado exclusivamente de banco dianteiro (caminhonetes cabine simples, por exemplo), excepcionalmente o
transporte de menor de 10 (dez) anos poderá ser realizado neste banco, desde que respeitada a lotação do veículo e usando, individualmente,
cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente; assim, não se admite o transporte da criança no colo de alguém, pois o cinto não estará
sendo utilizado individualmente, além do que haverá, provavelmente, excesso de lotação (ver parágrafo único do art. 2º da Resolução nº 277/08).
b) Se todos os passageiros forem menores de 10 (dez) anos e forem em número superior à lotação do banco traseiro, o de maior estatura
poderá ser transportado no banco dianteiro, desde que respeitada a lotação total do veículo e que todos estejam usando, individualmente, cinto
de segurança ou sistema de retenção equivalente (ver caput do art. 2º da Resolução nº 277/08).
2) As exceções acima não se aplicam ao transporte remunerado de passageiros.
3) Se se tratar de transporte, em motocicleta, motoneta ou ciclomotor, de criança menor de 7 (sete) anos ou que não tenha condições de
cuidar da sua própria segurança, há enquadramento específico (art. 244, inc. V - ver item 214, pág. 212).
4) A partir de maio de 2010, devem ser exigidos, na fiscalização de trânsito, os dispositivos de segurança determinados pela Resolução do
CONTRAN nº 277/08:
a) crianças com até um ano de idade: “bebê conforto”;
b) crianças com idade de um a quatro anos: cadeirinha;
c) crianças com idade de quatro a sete anos e meio: assento de elevação;
d) crianças com idade superior a sete anos e meio: cinto de segurança do veículo.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: Não se aplica ao condutor que está apenas com o braço apoiado na janela do veículo, podendo, no entanto, configurar a infração descrita no
item 33., pág. 56, se estiver dirigindo com apenas uma das mãos.
31. Dirigir o veículo transportando à sua
esquerda ou entre os braços e pernas:
Infração Média. Art. 252,
(E) Autuação
pessoas inc. II 732-31
animais 732-32
volume 732-33
Nota: 1) O dispositivo abrange qualquer objeto que, encontrando-se nas condições referidas, possa trazer prejuízo à condução do veículo,
colocando em risco a segurança própria ou de terceiros.
2) Se a pessoa transportada à esquerda do condutor, ou entre seus braços e pernas, for criança, haverá também a infração do art. 168 do
CTB (vide item 29., pág. 54), devendo, neste caso, ser elaboradas ambas autuações, com base no art. 266 do CTB.
3) Além dessa proibição, o transporte de animais também não pode ocorrer nas partes externas do veículo, configurando infração do art. 235
(vide item 36., pág. 58).
Nota: 1) Calçado que não se firme aos pés são chinelos e sandálias soltas sem presilhas. Calçado que comprometa a utilização são os de salto
altos e tamancos.
2) Não há proibição para a condução de veículo em que o condutor esteja descalço.
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Deve ser consignado, no campo “observações” do auto de infração, a atividade desenvolvida pelo condutor que acarretou a condução do
veículo com apenas uma das mãos (fumando, empunhando livros, jornais ou papéis etc.).
2) Fazer constar também no campo “observações” do auto de infração que o veículo estava em movimento, para que não seja alegado pelo
infrator que ele estava imobilizado quando tirou as mãos do volante.
3) Dependendo do caso (dirigir enquanto come), embora configure uma falta de atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito,
não deve ser autuado o infrator no art. 169 do CTB, mas no presente item, tendo em vista o princípio da especificidade.
4) Se o condutor estiver dirigindo sem nenhuma das mãos ao volante, a infração é do art. 169 (vide item 11, pág. 37).
5) Se se tratar de motocicleta, motoneta ou ciclomotor, a infração é a do art. 244, inc. VII, do CTB (vide item 216, pág. 213)
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Na medida em que o objeto do dispositivo é o de evitar que o condutor tenha a sua capacidade auditiva diminuída, prejudicando a audição
dos sinais sonoros que compõem a sinalização de trânsito, bem como o de manter sua concentração e atenção, entende-se que a infração existe
mesmo quando a aparelhagem sonora esteja desligada.
2) Especificar, se possível, no campo “observações” do auto de infração, qual dos aparelhos o condutor está utilizando.
3) Fazer constar também no campo “observações” do auto de infração que o veículo estava em movimento, para que não seja alegado pelo
infrator que o veículo estava imobilizado quando ele utilizava os fones de ouvido.
4) A Portaria CONTRAN nº 48/02 revogou a de nº 24/02, que permitia o uso de fone monoauricular (para apenas um ouvido), de maneira que
essa conduta também configura a infração prevista neste item.
5) O dispositivo aplica-se ao condutor que esteja usando telefone celular, sem viva-voz, enquanto dirige.
6) Também configura a infração descrita neste item o uso de aparelhos do tipo NEXTEL e de fone de ouvido com conexão “bluetooth”. No
primeiro caso, porque a norma visa a qualquer tipo de telefonia móvel, independente da tecnologia; no segundo caso, porque o que importa é o fato
de a pessoa estar com a audição prejudicada, pouco importando se o fone tem fio ou não.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
35. Bloquear a via com o veículo. Art. 253 (M) 737-40
1) Autuação;
Infração Gravíssima. 2) CRR para o veículo e o CLA.
Nota: Para caracterizar a infração, é necessário que o condutor atue de forma a não permitir a circulação normal dos veículos, obstruindo os
espaços a eles destinados.
36. Conduzir nas partes externas do veículo,
salvo nos casos devidamente autorizados: 1) Autuação;
Infração Média. 2) Retenção do veículo até que haja o transbordo da carga
Art. 235 (M) excedente ou a retirada das pessoas ou dos animais; não
pessoas 694-71
sendo sanada a irregularidade, recolher o CLA, mediante
animais 694-72 CRR.
carga 694-73
Nota: 1) A Resolução nº 549/79 permite o transporte de bicicletas na parte externa (atrás e sobre o teto) de veículos de transporte de passageiros e
misto, desde que a bicicleta não ultrapasse a largura do veículo, não impeça a visibilidade do condutor nem obstrua as luzes traseiras. Embora a
resolução não mencione, a visualização da placa também não poderá ser prejudicada.
2) A Resolução nº 577/81 permite o transporte de cargas sobre a carroceria de veículos de passageiros e mistos, desde que acondicionadas
em bagageiros ou suportes apropriados, devidamente fixados na parte superior externa da carroceria. A carga não poderá ultrapassar a altura de
50 (cinqüenta centímetros) e suas dimensões não poderão ultrapassar o comprimento e a largura da parte superior da carroceria (teto). Se a carga
for equipamento ou utilidade indivisível (uma asa-delta, por exemplo), as suas dimensões não poderão exceder à largura e ao comprimento total do
veículo, nem afetar a visibilidade do condutor.
3) A Resolução CONTRAN nº 116/00 revogou a Resolução CONTRAN nº 506/76, que permitia o transporte de carga nas partes externas de
caminhões-tanque. Logo, não é mais autorizado o transporte de qualquer carga além da contida no interior do tanque.
4) Se pessoas são transportadas no compartimento de carga e não nas partes externas, a infração será a do art. 230, II, do CTB (vide item
67, pág. 107).
5) Os requisitos de segurança para a Combinação de Transporte de Veículos (CTV) estão determinados pela Resolução do CONTRAN nº
274/08.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: Cabe ressaltar que o CTB abre exceção apenas para as situações de emergência, ou seja, aquelas em que a não realização do reboque
pode acarretar dano ou perigo; dessa forma, só devem ser considerados legais os reboques com corda ou cabo flexível se destinados a retirar o
veículo de um local em que se encontre, causando risco à segurança ou prejuízo à circulação, e somente pelo espaço necessário para afastar essa
situação.
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Capítulo II - Infrações relacionadas às exigências para o veículo
circular
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COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
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COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: Embora não seja prevista a medida administrativa de remoção do veículo (o que entendemos tratar-se de falha legislativa), dela depende a
penalidade de apreensão, motivo pelo qual, ainda que haja um condutor habilitado para retirá-lo, o veículo deve ser removido ao pátio, colocando-o
à disposição da autoridade de trânsito, para atendimento ao disposto na Resolução do CONTRAN nº 53/98.
40. Falsificar ou adulterar documento de 1) Autuação;
habilitação e de identificação do veículo. 2) CRR para o veículo e para o CLA (salvo quando for este o
Infração Gravíssima. documento falsificado ou adulterado, ocasião em que a
falsificar documento de habilitação 693-91 apreensão dar-se-á no DP) e para a CNH ou PPD
Art. 234 (E)
(igualmente quando não for apreendida no DP);
adulterar documento de habilitação 693-92
3) Condução ao DP pelo crime do art. 297 do CP
falsificar documento do veículo 693-93 (Falsificação de documento público).
adulterar documento do veículo 693-94 (Vide Notas)
Nota: 1) Trata-se de infração cuja configuração depende da certeza da falsidade ou adulteração, o que só será possível em casos raros, como a
falsificação grosseira de uma CNH, cujo PGU não tem registro, após verificação feita por meio da Central. Caso o condutor se recuse a entregá-los,
é caso de aplicação do art. 238 do CTB (vide item 41., pág. 65).
2) Falsificar, nos termos deste artigo, refere-se à falsificação originária, isto é, aquela que dá origem a um documento completamente novo,
inexistente antes da ação criminosa. Em outros termos, antes da falsificação, nada existia. Adulterar significa alterar o conteúdo de um documento
já existente e originariamente verdadeiro (por exemplo: alterar a data do vencimento do exame médico na CNH).
1) Autuação;
41. Recusar-se a entregar à autoridade de Art. 238 (E) 697-10
2) CRR para o veículo e para o CLA.
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COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os
documentos de habilitação, de registro, de
licenciamento de veículo e outros exigidos por
lei, para averiguação de sua autenticidade.
Infração Gravíssima.
Nota: Quanto à condução ao DP por possível crime de desobediência, a maior parte da doutrina e da jurisprudência entende que, nos casos em
que há penalidade administrativa prevista para o mesmo fato que configuraria o crime de desobediência (é o caso nesta infração de trânsito), não
deve haver a responsabilização penal, ou seja, o sujeito não deverá responder pelo crime. Assim, não cabe condução do infrator ao DP por crime
de desobediência. Pode, entretanto, haver crime de desacato (art. 331 do CP), caso a recusa se dê em termos ríspidos, grosseiros, de forma a
ofender, humilhar ou menosprezar o policial militar.
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Capítulo II - Infrações relacionadas às exigências para o veículo
circular
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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Nota: 1) Nos casos de mudança de município, a infração é de difícil constatação, pois dependerá do conhecimento da data em que houve a
mudança de domicílio ou residência. Provavelmente, só será autuada pelo órgão executivo de trânsito.
2) Com relação à mudança de característica, em que pese haver o prazo de trinta dias para que se promova o registro, entende-se que isso
não basta para que se permita ao condutor circular com o veículo antes da regularização, na medida em que o Código estabelece como infração
circular com a cor ou característica alterada, ocasião em que não faz qualquer ressalva em relação ao prazo. Proceder conforme item 68., pág. 109.
3) Em se tratando de mudança de residência ou domicílio operada no mesmo município da residência ou domicílio anterior, o proprietário
poderá aguardar o licenciamento seguinte para promover a alteração no CRV, bastando comunicar a mudança, ao órgão de trânsito, em trinta dias
(art. 123, § 2º, do CTB).
4) Os casos de transferência de propriedade podem ser identificados basicamente das seguintes formas: a) pela entrega, pelo condutor, do
CRV com o verso preenchido e datado, há mais de 30 dias (embora não obrigatório, pode ser apresentado); b) pela existência, no banco de dados
da PRODESP, de bloqueio no registro do veículo, por falta de transferência; c) pela existência, no banco de dados da PRODESP, de comunicação
de venda datada há mais de 30 dias. As referidas consultas ao sistema PRODESP devem ser feitas pela tela “PEPM” e “PCOM”.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
43. Deixar o responsável de promover a baixa
do registro de veículo irrecuperável ou Art. 240 1) Autuação;
(E) 699-80
definitivamente desmontado. 2) Recolhimento do CLA.
Infração Grave.
Nota: 1) Será possível identificar a infração quando houver, no prontuário do veículo (registro na PRODESP), restrição por perda total, pois, neste
caso, o veículo não pode voltar a circular.
2) Fora da situação acima, a infração é de difícil verificação pelo agente de fiscalização de trânsito, pois depende da existência de um laudo
que constate a condição do veículo. Vide Resolução CONTRAN nº 297/08.
44. Deixar de atualizar:
Infração Leve.
Art. 241 (E) Autuação
o cadastro de registro do veículo 700-51
o cadastro de habilitação do condutor 700-52
Nota: Trata-se de infração cuja constatação, durante a fiscalização de trânsito na via pública, não é viável, salvo confissão do infrator.
45. Fazer falsa declaração de domicílio para fins
de:
Infração Gravíssima. Autuação;
Art. 242 (E)
(sobre a ocorrência de crime, vide nota abaixo)
registro, licenciamento 701-31
habilitação 701-32
Nota: A prática desta infração implica também o cometimento do crime do art. 299 do CP (falsidade ideológica) ou crime contra a ordem tributária
(art. 2º, inc. I, da Lei nº 8.137/90. Ex.: pessoas ou empresas que, embora residentes em São Paulo, registram seus veículos em outro Estado, para
pagar IPVA menor). No entanto, pelas mesmas razões apontadas no item anterior, será difícil constatar a prática do crime no local da fiscalização,
razão pela qual dificilmente a condução ao DP será feita. Se, entretanto, for possível ao policial militar detectar a falsidade da declaração de dados
já no momento da fiscalização, o condutor deverá ser encaminhado ao DP.
Nota: 1) Registro equivale à “matrícula” do veículo no órgão executivo de trânsito, é a sua “certidão” de nascimento, e comprova-se mediante o Certificado de Registro
do Veículo (CRV), a que se refere o art. 121 do CTB, cujo porte não é obrigatório.
2) O licenciamento pressupõe o registro e indica a autorização do poder público para que, satisfeitas as exigências legais, o veículo possa circular. Comprova-se
mediante o Certificado de Licenciamento Anual (CLA), cujo porte pelo condutor é obrigatório (art. 133 do CTB), não se admitindo mais cópia reprográfica, conforme
Resolução CONTRAN nº 205/06.
3) Antes do registro e do licenciamento, o veículo novo poderá transitar do pátio da indústria encarroçadora, da concessionária ou do posto alfandegário ao órgão
de trânsito do município de destino, nos 15 (quinze) dias consecutivos à data de saída do veículo, registrada na Nota Fiscal ou documento alfandegário
correspondente (art. 4º, inc. I, da Resolução CONTRAN nº 4/98, modificada pela Resolução nº 269/08). Caso se trate de trânsito com destino a local de embarque como
carga, ou de local de descarga (porto, por exemplo) para concessionárias ou indústrias encarroçadoras, ou ainda de um a outro estabelecimento de uma mesma
montadora, encarroçadora ou fábrica, não há limite de prazo (e não haverá Nota Fiscal de venda, pois o veículo ainda não foi vendido).
4) Conforme art. 11 da Resolução CONTRAN nº 219/06, configura a infração deste item a condução de motocicleta ou motoneta, equipado com dispositivo de
transporte de carga (baú ou grelha), removível ou permanente, e licenciado como veículo de outra espécie que não “de carga” (a partir de 29JUL07).
5) Tabela de licenciamento (Resolução CONTRAN nº 110/00)
Veículos de São Paulo, inclusive reboques e semi-reboques (exceto caminhões). Veículos registrados em outros Estados e caminhões (inclusive os registrados em SP).
Placa Mês de licenciamento Placa Mês de licenciamento
1 Abril - -
2 Maio - -
3 Junho - -
4 Julho - -
5e6 Agosto - -
7 Setembro 1e2 Setembro
8 Outubro 3, 4 e 5 Outubro
9 Novembro 6, 7 e 8 Novembro
0 Dezembro 9e0 Dezembro
Infração Média.
(transporte de pessoas) 686-61
(transporte de bens) 686-62
Nota: 1) O dispositivo pune a conduta daquele que efetua o transporte remunerado de pessoas ou bens, sem que seu veículo esteja licenciado
para esse fim, ou seja, sem que possua licenciamento na categoria aluguel (vide art. 135 do CTB).
2) Atente-se para o fato de que a infração não se configura em caso de força maior ou com permissão da autoridade competente. Dessa
forma, não devem ser autuados os veículos que, embora possuam placa particular, tenham a licença, concedida pela Prefeitura, para a execução
do transporte coletivo de passageiros.
3) A fiscalização dessa infração de trânsito pelo policial militar não impede a fiscalização municipal, relativa à regularidade da prestação do
serviço de transporte coletivo, matéria que cabe ao Município legislar e regulamentar.
4) A prática dessa infração de trânsito também caracteriza, em tese, a contravenção penal do artigo 47 da Lei das Contravenções Penais
(Exercício ilegal de profissão ou atividade); embora parte da doutrina e da jurisprudência exijam a habitualidade na prática da atividade, para a
configuração da contravenção, as providências devem ser adotadas em qualquer caso, cabendo a verificação dessa habitualidade à investigação.
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Capítulo II - Infrações relacionadas às exigências para o veículo
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1) Autuação;
48. Portar no veículo placas de identificação em 2) CRR para as placas, caso não estejam lacradas;
desacordo com as especificações e modelos Art. 221 (E) 640-80 3) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
estabelecidos pelo CONTRAN. não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
Infração Média. mediante CRR (vide art. 270, § § 1º e 2º).
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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Nota: 1) Quanto às especificações gerais, observar o contido na Resolução nº 231/07, em especial os seguintes itens:
a) a placa deve ter 13 cm de altura por 40 cm de comprimento; no caso de veículos de duas e três rodas, 13,6 cm x 18,7 cm (ATENÇÃO: a atual
regulamentação eliminou a tolerância de 10 %, para mais ou para menos, nas dimensões das placas, mas a Resolução do CONTRAN nº 288/08 autorizou a
redução de até 15 % no comprimento da placa, quanto esta não couber no receptáculo a ela destinado, mantida a altura dos caracteres alfanuméricos e a
distância entre eles);
b) os caracteres (letras e números) das placas, bem como os das tarjetas, devem ser gravados em alto relevo;
c) as placas poderão ser produzidas em ferro ou alumínio (logo, proibida a placa adesiva);
d) as placas devem conter tarjetas removíveis, com o município de licenciamento. Portanto, considera-se essa infração, no caso de veículos com
placas sem tarjetas, ou com tarjetas diferentes do município que consta do CLA, ou com os caracteres da tarjeta apagados;
e) as placas e tarjetas devem possuir identificação do fabricante, por meio de gravação de três números, seguidos da Unidade Federativa e dos dois
últimos dígitos do ano de fabricação;
f) cores (fundo/caracteres): cinza/preto (particular), vermelho/branco (aluguel), verde/branco (experiência / fabricante), branco/vermelho
(aprendizagem), preto/cinza (coleção), branco/preto (oficial), azul/branco (representação diplomática);
g) os veículos de duas ou três rodas da categoria aluguel ficam obrigados a utilizar placa com película refletiva; nas demais categorias, a exigência
aplica-se apenas aos veículos registrados a partir de JAN08 ou transferidos de município (em relação à data de transferência, não há como verificar, na
prática; no que se refere à data de registro do veículo, para fins de fiscalização, deve-se considerar a exigência válida para os veículos com ano de
fabricação a partir de 2008).
2) Quanto aos modelos especiais, observar a regulamentação própria de cada tipo de placa, a saber:
a) placas com as cores verde e amarela da bandeira nacional – artigo 115, § 2º, do CTB;
b) placas de experiência – Resolução do CONTRAN nº 493/75;
c) placas de bronze – Resoluções do CONTRAN nº 32/98, 88/99 e 275/08;
d) placas de fabricante – Resolução do CONTRAN nº793/94 (exceto em relação às cores);
e) placas de veículos de representação diplomática – Resolução do CONTRAN nº 286/08;
f) placas de veículos de coleção – Resolução do CONTRAN nº56/98.
3) O "porte" de placas de identificação no interior do veículo não configura a infração acima; porém, poderá indicar a existência de outras infrações
(como a de deixar de promover a baixa do registro de veiculo irrecuperável - art. 240) ou até infrações penais, devendo o PM averiguar preliminarmente a
origem das placas e, constatando a presença de indícios de infração penal, conduzir o infrator ao DP.
4) Configura a infração descrita neste item a utilização de molduras que se sobreponham às bordas das placas, pois, segundo o § 3º do art. 1º da
Resolução CONTRAN nº 231/07, a placa traseira deve ser lacrada em local de visualização integral.
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49. Conduzir o veículo com o lacre, a inscrição
do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro 1) Autuação;
elemento de identificação do veículo, violado ou 2) CRR para o veículo (caso não seja apreendido pelo
falsificado. delegado de plantão para perícia) e para o CLA;
Infração Gravíssima. Art. 230, 3) Em caso de falsificação, condução do infrator ao DP para
lacre (E) 655-61
inc. I apuração de responsabilidade quanto à possível prática do
inscrição do chassi 655-62 crime do art. 311 do CP, com a redação dada pela Lei
selo 655-63 9.426/96, desde que presentes os elementos do crime (vide
placa 655-64 nota abaixo).
outro elemento de identificação 655-65
Nota: 1) O art. 311 do CP criminaliza a adulteração de sinal identificador de veículo automotor ao dispor no caput: "Adulterar ou remarcar número
de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento: Pena – reclusão, de três a seis anos, e multa".
O entendimento vigente na Corporação, segundo o DESPACHO nº PM3-105/03/06, de 22DEZ06, é que mesmo a alteração da placa feita pelo
proprietário (geralmente com o objetivo de furtar-se às restrições impostas pelo “rodízio” ou à fiscalização de trânsito), configura o crime acima
mencionado, cabendo a adoção das providências necessárias ao registro da infração penal.
2) Nos termos da Resolução CONTRAN nº 22/98, "o selo de uso obrigatório, que consta do art. 230, inc. I, comprovará a inspeção veicular,
após regulamentação (...)".
3) A Resolução CONTRAN nº 212/06 introduziu um novo elemento de identificação, qual seja, a chamada “placa eletrônica”, que vem a ser
um dispositivo eletrônico (“chip”), a ser fixado no pára-brisa dianteiro dos veículos (ou local diverso, nos veículos que não possuam pára-brisa), e
que deverá conter (armazenado eletronicamente) o seu número serial, a placa, o chassis e o código RENAVAM do veículo. Ainda não há foi fixada,
de maneira específica, a data a partir de quando tal placa eletrônica será efetivamente exigida.
4) Atentar para o fato de que somente são utilizadas placas cujo conjunto “alfa” se inicia com as letras situadas entre “A” e “N”, inclusive.
Portanto, qualquer placa iniciada com letras diversas é, até prova em contrário, falsificada.
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50. Conduzir o veículo sem qualquer uma das Art. 230, 1) Autuação;
placas de identificação. (E) 658-00
inc. IV 2) CRR para o veículo e para o CLA.
Infração Gravíssima.
Nota: 1) A infração existirá, mesmo que a placa esteja no interior do veículo ou, no caso de moto, sob o banco – ainda que lacrada –, pois o que o
dispositivo visa a coibir é a conduta daquele que impede a pronta identificação de seu veículo.
2) A remoção do veículo deverá ocorrer, mesmo que o condutor providencie prontamente que a irregularidade seja sanada, ou seja,
providencie a colocação da placa, isso porque o CTB não previu a possibilidade de liberação do veículo após ter sido sanada a irregularidade para
o caso de infração para a qual caiba aplicação da penalidade de apreensão do veículo. Essa possibilidade só foi prevista no caso de retenção do
veículo (vide art. 270, § 1º, do CTB).
3) Configura-se a infração, mesmo que o veículo esteja apenas sem a placa dianteira, da qual estão isentos somente os veículos de duas ou
três rodas.
4) Tratando-se de veículo novo, que não tenha sido ainda registrado, a infração será a do art. 230, V, do CTB (vide item 46., p. 71).
5) Não configura a infração prevista neste item a ausência da segunda placa traseira, obrigatória para os veículos cuja placa traseira esteja
encoberta por dispositivo de engate para reboques. Neste caso, autuar somente pela infração do art. 230, inc. VI (item 51, p. 79).
6) A partir de 01JAN2010, também estará configurada esta infração a condução de tratores sem a gravação do Número de Identificação do
Produto (PIN) no chassi ou na estrutura de operação que o compõe, conforme Resolução do CONTRAN nº 281/08.
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Nota: 1) A placa está sem condições de legibilidade quando, embora possa ser vista pelo agente de fiscalização, não é possível a leitura clara de
seus caracteres, que se apresentam desgastados ou apagados. De outro lado, a placa está sem condições de visibilidade quando, em decorrência
de defeito na colocação, de sobreposição de qualquer objeto ou de qualquer outro motivo, o agente não possa sequer visualizá-la, no todo ou em
parte.
2) Para caracterizar a infração não é necessário que a placa esteja, ao mesmo tempo, sem condições de visibilidade e legibilidade.
3) Deve ser anotado no campo “observações” do auto de infração a razão da falta de condições de legibilidade ou visibilidade (placa
enferrujada, barro sobre a placa, caracteres apagados, pára-choque encobrindo, “fitas religiosas” etc.), devendo, sempre que possível, imobilizar o
veículo para aplicação da medida administrativa.
4) Neste dispositivo devem ser enquadrados os veículos equipados com dispositivo de engate para reboques que encubra, total ou
parcialmente, a placa traseira do veículo, conforme art. 10 da Resolução CONTRAN nº 231/07, salvo se existir uma segunda placa traseira, cuja
existência é obrigatória pela mesma resolução. Portanto, em caso de autuação, constar no campo “observações”: “Segunda placa traseira
inexistente”.
5) Nos casos de autuação em movimento, deverá o policial militar consignar no campo “observações” do auto de infração, além da razão que
provocou a falta de condições de legibilidade ou visibilidade, os seguintes dizeres: “Veículo em movimento; placa legível apenas de perto”.
6) Nos termos do nº 2 do Anexo 2 da Convenção de Trânsito Viário de Viena (CTVV – promulgada pelo Decreto nº 86.714, de 10 de
dezembro de 1981), “o número de matrícula [placa] deverá estar composto e colocado de modo que seja legível de dia e com tempo claro desde
uma distância mínima de 40 m” por um observador parado.
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52. Transitar com o veículo em desacordo com
as especificações e com falta de inscrição e
simbologia necessárias à sua identificação, 1) Autuação;
quando exigidas pela legislação. 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
Infração Grave. Art. 237 (E)
não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
em desacordo com as especificações 696-31 mediante CRR (vide art. 270, § § 1.º e 2.º).
com falta de inscrição 696-32
com falta de simbologia 696-33
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Capítulo II - Infrações relacionadas às exigências para o veículo
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53. Conduzir o veículo sem equipamento
obrigatório ou estando este ineficiente ou 1) Autuação;
inoperante. Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
Infração Grave. (E)
inc. IX não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
sem equipamento 663-71 mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
com equipamento ineficiente / inoperante 663-72
Nota: 1) Quanto ao sistema de iluminação, escapamento e tacógrafo, existem enquadramentos próprios para os casos de ineficiência ou
inoperância. Vide item 58. , pág. 89, 55., pág. 84 e 56., pág. 85, respectivamente.
2) Quanto aos equipamentos obrigatórios, vide art. 105 do CTB. Vide também as seguintes Resoluções CONTRAN n o: 510/77 (lacre da
bomba injetora de veículos a diesel); 533/78 (rodas e pneus); 558/80 (pneus); 725/88 (veículos transportadores de contêineres); 805/95 (pára-
choque traseiro); 92/98 (requisitos técnicos do tacógrafo); 129/01 (equipamentos para triciclos com cabine fechada); 128/01 e 132/01 (dispositivo
retrorefletivo); 152/03 (requisitos pára-choque traseiro); 14/98 (equipamentos obrigatórios); 28/98 (estepe, macaco e chave de roda para veículos
inacabados); 34/98 (equipamentos obrigatórios para tratores de rodas); 43/98 (retrovisor); 44/98 (encosto de cabeça); 46/98 (equipamentos
obrigatórios de bicicletas); 48/98 (cinto de segurança) e 246/07 (requisitos de segurança para transporte de toras de madeira).
3) A falta significa a ausência; a ineficiência indica que o equipamento existe, mas realiza apenas parcialmente as funções para as quais foi
concebido; e a inoperância indica que o equipamento também existe, mas não realiza qualquer das funções para as quais foi concebido.
4) Cabe somente uma autuação se houver mais de um equipamento que falte, seja deficiente ou inoperante.
5) Configura também esta infração de trânsito, o transporte de produtos siderúrgicos sem os equipamentos exigidos pela Resolução do
CONTRAN nº 293/08, abaixo descritos, ou com os mesmos ineficientes ou inoperantes:
a) cantoneiras metálicas nos cantos das chapas metálicas com largura excedente à da carroceria (art. 5º);
b) catracas tensoras de cintas ou cabos de aço, para transporte de bobinas metálicas (art. 6º);
c) sistema de proteção frontal para tubos soltos (art. 10º);
d) caçambas com: rampas na parte traseira para retenção de líquidos; travas de segurança para evitar abertura acidental da porta; ressalto
na parte interna (bordas) da tampa traseira (art. 15º).
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54. Conduzir o veículo com equipamento 1) Autuação;
obrigatório em desacordo com o estabelecido Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
(E) 664-50
pelo CONTRAN. inc. X não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
Infração Grave. mediante CRR (vide art. 210, §§ 1º e 2º).
Nota: 1) Com relação ao sistema de iluminação, há enquadramento próprio (ver item 58., pág. 89).
2) Nesse dispositivo enquadram-se os casos em que o equipamento obrigatório existe, porém encontra-se em desacordo com as normas do
CONTRAN, como veículo equipado com extintor com carga menor que a estabelecida ou localizado fora do local determinado (parte dianteira do
compartimento de passageiros); veículo produzido a partir de 1º de Janeiro de 1999 com cinto de segurança, no assento dianteiro próximo à porta,
de três pontos, porém, sem retrator e não graduável (vide Resolução CONTRAN nº 48/98); faixa retrorefletiva para caminhões não aprovada pelo
DENATRAN (Resolução CONTRAN nº 132/02), pára-choque para caminhões de largura menor que a exigida (CONTRAN nº 805/96 e CONTRAN
nº 152/03) etc.
3) Também se enquadra neste dispositivo a condução de motocicletas e motonetas rebocando veículo fora das especificações contidas no
anexo da Resolução do CONTRAN nº 273/08.
4) Configura também esta infração o transporte de produtos siderúrgicos por veículos cujos equipamentos exigidos pela Resolução do
CONTRAN nº 293/08 (ver nota 5. ao item anterior) estejam em desacordo com as especificações da referida resolução.
55. Conduzir o veículo com:
1) Autuação;
Infração Grave.
Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
descarga livre (E) 665-31
inc. XI não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
silenciador de motor de explosão defeituoso, mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
665-32
deficiente ou inoperante
Nota: 1) Se o caso for de falta do silenciador, ou de defeito aparente (furo na estrutura do silencioso, por exemplo), a autuação poderá ser feita
sem maiores dificuldades, bastando constar do campo “observações” do auto de infração que o veículo está sem silenciador ou com ele defeituoso,
esclarecendo o defeito.
2) Já, para autuar por silenciador deficiente ou inoperante, é necessário comprovar esse estado meio da verificação do nível de ruído emitido
pelo veículo. No entanto, o procedimento para essa verificação não foi ainda regulamentado pelo CONTRAN.
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1) Autuação;
57. Conduzir o veículo sem acionar o limpador Art. 230, 2) Se possível, retenção do veículo até que a irregularidade
de pára-brisa sob chuva. (E) 673-40
inc. XIX seja sanada; não sendo possível saná-la no local, recolher o
Infração Grave. CLA, mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
Nota: 1) Atentar para o fato de que alguns veículos são dotados de temporizador, o que pode dar uma falsa idéia sobre o funcionamento do
equipamento.
2) Se o limpador de pára-brisa não estiver funcionando, cabe somente a autuação pela infração descrita no item 53., pág. 83.
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1) Autuação;
58. Conduzir o veículo com o equipamento do Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
sistema de iluminação e de sinalização alterados. (E) 667-00
inc. XIII não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
Infração Grave. mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
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Nota: 1) A alteração de equipamento que não pertence ao sistema de iluminação e sinalização, possui enquadramento próprio (vide item 54, pág. 84).
2) As normas relativas ao sistema de iluminação e sinalização dos veículos estão especificadas, de maneira geral, na Resolução nº 14/98, e, de forma específica,
na Resolução nº 227/07. Vide o Anexo II a este guia de procedimentos.
3) Configura esta infração:
I - o uso de mais de uma luz de freio elevada (“Brake light”);
II - o uso de farol na parte traseira do veículo;
III - o fato de as luzes indicadoras de direção do veículo terem sido modificadas de modo a ficarem acesas de maneira permanente (não é o caso de alguns
veículos importados, como o Golf modelo antigo, que possui luzes na parte baixa do pára-choque, de cor amarela, que ficam ligadas de maneira permanente, pois essas
luzes são luzes de posição (lanternas), que podem ser de cor amarela);
IV - o uso de luzes estroboscópicas (que emitem pulsos de luz intermitente, separados por frações de segundo);
V - a instalação de luz neon na parte de baixo do veículo, ou em outras partes;
VI - o uso de luzes intermitentes rotativas (“giroflex”) nos veículos não autorizados (Vide Resolução CONTRAN nº 268/08. São autorizados os seguintes
dispositivos: vermelho para os veículos de polícia, bombeiro, ambulâncias e fiscalização e operação de trânsito, amarelo âmbar para os veículos prestadores de serviço
de utilidade pública e azul para os veículos de atendimento médico domiciliar. São veículos prestadores de serviço de utilidade pública os destinados a (art. 3º, §1º, da
Resolução CONTRAN nº 268/08):
a) manutenção e ao reparo de redes de energia elétrica, água, esgoto, gás combustível canalizado e telecomunicações (Exemplo: Eletropaulo, Telefônica
etc.);
b) conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo rodoviário;
c) socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação pública (guincho);
d) os veículos especiais destinados ao transporte de valores;
e) os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal finalidade (escolta de carga superdimensionada; regra geral
são “zebrados” nas cores laranja e preto);
VI - os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública.
4) Embora a Resolução CONTRAN no 201/06 tenha mencionado a alteração do sistema de iluminação como alteração que exigirá autorização do DETRAN e
expedição de CSV, essa conduta constitui a infração descrita neste item, em razão do princípio de que a regra especial prevalece sobre a regra geral (Ver art. 5º da
Resolução CONTRAN nº 268/08.
5) Não configura a infração acima o simples escurecimento das lentes do sistema de iluminação e sinalização, uma vez que a legislação determina apenas a cor
da luz emitida, pouco importando a cor da lente; só haverá infração quando a alteração provocar modificação da cor da luz emitida ou quando diminuir sua intensidade
para níveis abaixo do estabelecido, o que, a rigor, só seria possível de se comprovar por meio de equipamentos adequados.
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59. Conduzir o veículo com:
Infração Média.
Art. 230,
defeito no sistema de iluminação (E) 676-91 Autuação
inc. XXII
defeito no sistema de sinalização 676-92
lâmpadas queimadas 676-93
Nota: 1) Se, em vez de defeito, tratar-se de alteração do sistema de iluminação, a infração será a descrita no item 58., pág. 89.
2) Os sistemas de iluminação e sinalização vêm definidos especialmente nas Resoluções nº 227/07 e 14/98.
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60. Usar no veículo equipamento com som em 1) Autuação;
volume ou freqüência que não sejam autorizados 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja
Art. 228 (M) 653-00
pelo CONTRAN. sanada; não sendo possível saná-la no local, recolher o
Infração Grave. CLA, mediante CRR (vide art. 270, § 1º e 2º).
Nota: 1) O volume e a freqüência dos sons produzidos por equipamentos utilizados em veículos, bem como a metodologia para medição, são
estabelecidos pela Resolução do CONTRAN nº 204/06, que prevê, em resumo:
a) nível máximo de pressão sonora produzida por equipamento: 80 dB, medidos a 7 metros, sendo certo que se a distância for diversa, vale
a seguinte equivalência:
Nível de Pressão Sonora Máximo - dB(A) Distância de Medição (m)
104 0,5
98 1,0
92 2,0
86 3,5 b) medição efetuada com
decibelímetro, que deverá ser de modelo aprovado pelo Inmetro e homologado pelo DENATRAN, posicionado a uma altura de cerca de 1,5 m
(altura dos ouvidos de uma pessoa com cerca de 1,75m);
c) desconto do ruído de fundo (ambiente), de no mínimo de 10 dB sobre o valor demonstrado no decibelímetro;
d) registro,no Auto de Infração, do valor medido pelo instrumento, do valor considerado para aplicação da penalidade (= valor medido –
desconto do ruído de fundo) e do valor permitido.
2) O fato poderá caracterizar a contravenção do art. 42, inc. III, da Lei das Contravenções Penais (perturbação do sossego público).
3) Deve ser verificada, em cada município, a existência de regulamentação específica sobre poluição sonora. Em São Paulo, por exemplo, os
sons produzidos por fontes móveis e automotoras têm seus limites estabelecidos na Lei Municipal nº 11.804/95; o uso de alto-falantes em veículos
para anunciar a venda de produtos também é proibido na cidade de São Paulo, em função da Lei Municipal nº 11.939/95. Em ambos os casos o
setor competente para fiscalizar é a Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano, da Supervisão Geral de Uso e Ocupação do Solo, da
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, responsável pelo Programa Silêncio Urbano – PSIU, por força do Decreto nº 45.729, de
22FEV05.
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Nota: 1) As normas relativas a alarmes sonoros estão previstas na Resolução nº 37/98 e são, resumidamente: a) o alarme não poderá produzir
sons contínuos ou intermitentes semelhantes aos utilizados pelos veículos de socorro de incêndio, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito
e ambulância; b) não poderá emitir sons contínuos ou intermitentes por período superior a 1 (um) minuto (exigência apenas para veículos
fabricados a partir de 1º de janeiro de 1999); c) o nível máximo de pressão sonora emitido deverá ser de 104 decibéis (para veículos fabricados a
partir de 1º de janeiro de 1999) e 93 decibéis (para veículos fabricados a partir de 1.º de janeiro de 2002).
2) Somente poderá ser lavrada a autuação, relativa a esta infração, se houver a medição da pressão sonora, por meio de sonômetro.
3) Também configura a infração prevista neste item, a utilização de dispositivo de alarme sonoro (sirene), privativo dos veículos de polícia,
bombeiro, ambulância e trânsito, conforme art. 1º da Resolução CONTRAN nº 268/08.
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62. Conduzir o veículo com dispositivo anti-radar. Art. 230, (E) 657-20
1) Autuação;
Infração Gravíssima. inc. III 2) CRR para o veículo e para o CLA.
Nota: 1) Dispositivo anti-radar é a denominação dada ao equipamento que capta as ondas de rádio emitidas por determinados equipamentos
medidores de velocidade, avisando ao condutor (mediante sinal sonoro ou luminoso), para que o mesmo reduza a velocidade no ponto de
fiscalização.
2) Não devem ser enquadradas neste item outras situações que dificultem a visualização da placa de identificação, pois, embora irregulares,
não se configuram como dispositivo anti-radar. Se a placa estiver sem condições de visibilidade e legibilidade, a infração será a prevista no item
51., pág. 79.
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1) Autuação;
63. Conduzir o veículo com equipamento ou Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja
acessório proibido. (E) 666-10
inc. XII sanada; não sendo possível saná-la no local, recolher o
Infração Grave. CLA, mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) É necessário que a proibição seja estabelecida pelo CONTRAN de forma expressa.
2) Regra geral, a utilização de equipamento capaz de gerar imagens, como o DVD, configura a infração descrita neste item. Entretanto, NÃO
configura a referida infração, conforme a Resolução CONTRAN nº 242/07, a instalação de dispositivo gerador de imagem que:
I – destinado ao entretenimento, esteja instalado na dianteira e possua mecanismo automático que o torne inoperante (ou o comute para
função de informação ao condutor), quando em movimento; II – destinado ao entretenimento, esteja instalado de forma que apenas os passageiros
dos bancos traseiros possam ver as imagens; III – tenha a finalidade de orientar o condutor quanto ao funcionamento do veículo, a sua visualização
interna e externa, a realização de manobras e orientação de trajetos (por meio de mapas, imagens e símbolos - GPS).
3) É o caso também do veículo cujo engate não atenda às especificações da Resolução CONTRAN nº 197/06. Se não for original de fábrica,
o engate deverá possuir as seguintes características:
I – esfera maciça; II – tomada e instalação elétrica; III – dispositivo para fixação de corrente de segurança do reboque; IV – ausência de
superfícies cortantes ou cantos vivos na haste de fixação da esfera; V – ausência de dispositivos de iluminação; VI – aprovação pelo INMETRO
(existência de plaqueta com o nome do fabricante e o número do registro do INMETRO – a partir de 26JAN08).
4) Também constitui esta infração a existência de “quebra-mato” que não atenda às especificações da Resolução CONTRAN nº 215/06. A
partir de 27DEZ07, a utilização “quebra-mato” para veículos automotores com PBT de até 3.500Kg ficará sujeita aos seguintes requisitos:
I - existência de uma plaqueta, fixada de forma indelével no quebra-mato, com as seguintes informações: a) identificação do fabricante do
“quebra-mato” (razão social e CNPJ), que deverá ser registrado no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -
INMETRO; b) modelo do veículo ao qual se destina; c) peso para o conjunto “quebra-mato” (não pode superar 18 Kg); d) dimensões do “quebra-
mato” - largura e altura; e) referência à Resolução CONTRAN nº 215/06; f) identificação do registro da empresa no INMETRO; II - quando instalado
no veículo, o “quebra-mato” não deve ultrapassar o limite de 5,0 cm da borda da tampa do compartimento do motor (ou da linha superior da grade
frontal, quando esta estiver embutida na referida tampa), nem a largura do veículo; III - construção do “quebra-mato” dentro de um limite de dois
componentes verticais e dois componentes horizontais.
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64. Conduzir o veículo com inscrições, adesivos,
legendas e símbolos de caráter publicitário
afixados ou pintados no pára-brisa e em toda a 1) Autuação;
extensão da parte traseira do veículo, excetuadas Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja
as hipóteses previstas neste Código. (E)
inc. XV sanada; não sendo possível saná-la no local, recolher o
Infração Grave. CLA, mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
(afixados) 669-61
(pintados) 669-62
Nota: Em face do parágrafo único do art. 111 do CTB, são permitidas as inscrições de caráter publicitário cuja afixação no pára-brisa e na traseira
dos veículos não afete a segurança do trânsito. Nos termos do art. 9º da Resolução nº 254/07, permite-se a aposição de inscrições, pictogramas ou
painéis decorativos de qualquer espécie nos vidros traseiros e nos vidros das laterais traseiras dos veículos, desde que o material possua
transparência mínima de 28% e o veículo possua espelhos retrovisores externos de ambos os lados. Assim, estará caracterizada a infração
quando:
a) o veículo estiver com inscrições, pictogramas ou painéis decorativos aplicados nos vidros laterais traseiros e vidro traseiro sem estar
dotado de espelhos retrovisores direito e esquerdo. Caso o veículo fiscalizado for produzido a partir de 01JAN99, haverá, além da infração descrita
neste item, a infração do art. 230, inc. IX, do CTB, c/c Resolução CONTRAN no 14/98, por falta de equipamento obrigatório (vide item 53., p. 83);
b) veículo com inscrições, pictogramas ou painéis decorativos aplicados no pára-brisa ou nos vidros laterais dianteiros.
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Nota: 1) Nos termos do artigo 111, inciso III, do CTB, combinado com a Resolução do CONTRAN nº 254/07, são os seguintes os requisitos para
que se admita a aplicação de película nas áreas envidraçadas dos veículos:
a) que a película não seja refletiva;
b) que a transmissão luminosa do conjunto vidro-película seja de no mínimo 75% no pára-brisa (salvo a faixa periférica destinada a dar
acabamento ao vidro e a área ocupada pela banda “degradê”, se existente, em que o índice poderá ser de apenas 28%); 70% nos pára-brisas
coloridos e nos vidros das janelas das portas dianteiras; e 28% nos demais vidros (janelas laterais traseiras e vidro traseiro);
c) que a marca do instalador e o índice de transmissão luminosa estejam gravados, de forma indelével (que não pode ser apagada), por
meio de chancela, visível do lado externo dos vidros, no caso do pára-brisa e vidros laterais dianteiros (não se exigindo a chancela nos vidros
laterais traseiros e traseiro);
d) que o veículo possua espelhos retrovisores externos em ambos os lados.
2) No caso da letra “b” da nota acima, a autuação somente poderá ser elaborada, se for realizada a verificação dos índices de transmissão
luminosa, mediante utilização de instrumento aprovado pelo INMETRO e homologado pelo DENATRAN (regulamentado pela Resolução do
CONTRAN nº 253/07).
3) Em resumo, haverá infração quando ficar constatado:
a) que não haja a chancela com a marca do instalador e o índice de transmissão luminosa (só para o pára-brisa ou para os vidros laterais
dianteiros);
b) que a chancela, apesar de existente, não seja visível pelo lado externo dos vidros, conforme consta no § 1°, artigo 7º, da Resolução
CONTRAN n° 254/07;
c) que alguma chancela da película aposta no pára-brisa e/ou nos vidros laterais dianteiros indique índices inferiores aos limites mínimos
estabelecidos;
d) que veículo com película no vidro traseiro (vigia), não possui espelho retrovisor externo direito (se o veículo fiscalizado for produzido a
partir de 01JAN99, deverá ser lavrada outra autuação nos termos do art. 230, inc. IX, do CTB, c/c a Resolução CONTRAN no 14/98, por falta de
equipamento obrigatório);
e) que alguma película existente nas partes envidraçadas do veículo seja refletiva;
f) qualquer película com índices de transmissão luminosa inferiores aos estabelecidos, desde que medidos pelo medidor de transmitância
luminosa (Vide nota “2)” acima.
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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1) Autuação;
66. Conduzir o veículo com cortinas ou persianas Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja
fechadas, não autorizadas pela legislação. (E) 671-80
inc. XVII sanada; não sendo possível saná-la no local, recolher o
Infração Grave. CLA, mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
Nota: Estará caracterizada a infração quando o veículo estiver circulando com cortinas ou persianas fechadas e não possuir espelhos retrovisores
em ambos os lados. Caso o veículo fiscalizado for produzido a partir de 01JAN99, haverá, além da infração descrita neste item, a infração do art.
230, inc. IX, do CTB, c/c Resolução CONTRAN no 14/98, por falta de equipamento obrigatório (vide item 53., p. 83).
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Capítulo II - Infrações relacionadas às exigências para o veículo
circular
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Nota: 1) Configura a infração descrita neste item o transporte de pessoas em compartimento de carga de veículos de qualquer espécie (de
passageiros, de carga, misto etc.). Assim, transportar pessoas no porta-malas de um veículo configura a infração.
2) A autorização a que se refere o artigo está prevista na Resolução do CONTRAN nº 82/98 e somente é concedida, de maneira precária e
por tempo determinado, em municípios que não dispõem de transporte coletivo de passageiros, devendo ser obedecidos os seguintes critérios:
I - condições mínimas para a concessão:
a) bancos com encosto, fixados na estrutura da carroceria;
b) carroceria com guardas altas em todo o seu perímetro, em material de boa qualidade e resistência estrutural;
c) cobertura com estrutura em material de resistência adequada.
II - elementos técnicos do documento de autorização:
a) o número de passageiros (lotação) a ser transportado;
b) os locais de origem e de destino;
c) o itinerário a ser percorrido;
d) o prazo de validade da autorização.
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COMPET CÓDIGO
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Nota: 1) Dispõe o art. 97 do CTB que "as características dos veículos, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para
registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações".
2) As modificações permitidas em veículos, bem como as exigências para cada modificação, estão descritas na Resolução do CONTRAN nº
292/08, bem como na Deliberação CONTRAN nº 75/08, que a alterou. O Anexo III (p. 247) traz um quadro-resumo dessas modificações.
3) Sempre que houver alteração de características originais do veículo, que a legislação considera depender de autorização (ver acima),
deverão constar do campo “observações” do CRV e do CLA os dizeres “Veículo Modificado”, bem como, a partir de 01JAN08 o nº do Certificado de
Segurança Veicular - CSV (quando exigido). Já as modificações devem ser lançadas em campo próprio ou no campo observações, quando se
referirem à característica que não possua campo específico no CLA.
4) Quando o veículo possuir mais de uma cor, sem que seja possível identificar a cor predominante, deverá ser registrado sob a cor
“FANTASIA”.
5) O uso de gás liquefeito de petróleo (GLP, vulgarmente o gás de botijão) para fins automotivos configura, além da infração de trânsito
descrita neste item, crime contra a ordem econômica (previsto na Lei Federal nº 8.176/91).
6) Embora a Resolução CONTRAN no 201/06 tenha mencionado a alteração do sistema de iluminação e a inclusão de película, o CTB
descreve infrações específicas para estes casos, que deverão prevalecer sobre a infração descrita neste item (vide itens 58. e 65., p. 89 e 102,
respectivamente).
7) A instalação de tanque suplementar de combustível em veículo que não seja caminhão, caminhão-trator, reboque ou semi-reboque
constitui também alteração de característica, nos termos da Resolução CONTRAN nº 181/05, de forma que qualquer tanque suplementar só será
considerado regular se a autorização para sua instalação constar do CLA.
8) Outras alterações simples de características do veículo, não mencionadas acima, não constituem infração de trânsito, como a instalação
de espelhos retrovisores menores que os originais de fábrica, exceto no caso de equipamentos cujas características tenham sido descritas em
regulamentação específica, quando então a inobservância destas acarretará a infração descrita no item 54., pág. 84.
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COMPET CÓDIGO
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Nota: 1) Deve-se aguardar a nova regulamentação sobre a inspeção veicular, tendo em vista que a Resolução nº 84/98 teve a sua vigência
suspensa pela Resolução nº 107/00. A tendência é que o assunto seja disciplinado por meio de Lei Federal.
2) Configura a infração descrita neste item a condução de veículos que tenham restrição administrativa de VEICULO SINISTRADO ou
DANOS DE GRANDE MONTA, quando não acompanhada da expressão “RECUPERADO”, informações passíveis de verificação via Central de
Operações, mediante acesso ao sistema PRODESP.
3) Constitui também esta infração a condução de veículo destinado ao transporte escolar, com inspeção semestral para verificação dos
equipamentos obrigatórios e de segurança vencida.
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COMPET CÓDIGO
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70. Conduzir o veículo em mau estado de
conservação, comprometendo a segurança, ou
reprovado na avaliação de inspeção de
segurança e de emissão de poluentes e ruído, 1) Autuação;
prevista no art. 104 CTB. Art. 230, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
(E)
Infração Grave. inc. XVIII não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
mau estado de conservação 672-61
reprovado na avaliação de inspeção 672-62
reprovado na avaliação de poluentes 672-63
Nota: 1) Configura mau estado de conservação, entre outras situações: a) pneus lisos, inclusive o estepe (vide Resolução n.º 558/80); b) direção com jogo ou
folga excessiva; c) lataria podre ou substancialmente avariada; d) portas que não fecham; e) bancos não ancorados no monobloco (soltos), etc.
2) Com relação ao pneu liso, cabe destacar que a profundidade mínima dos sulcos dos pneus é de 1,6 mm, devendo ser verificada por meio dos
indicadores de profundidade (TWI), inseridos na própria banda de rodagem e obrigatórios desde 1980.
3) Também configura mau estado de conservação veículo com pára-brisa que não atenda às exigências da Resolução nº 216/06. Segundo esta
Resolução:
I - na área crítica de visão do condutor, bem como na faixa periférica de 2,5 cm de largura das bordas externas do pára-brisa, não devem existir
trincas ou fraturas de configuração circular, nem as que existam podem ser recuperadas;
II - as trincas ou fraturas de configuração circular (localizadas fora da área crítica de visão do condutor) podem existir até o máximo de:
a) nos ônibus, microônibus e caminhões: três, desde que, se trincas, não sejam superiores a 20 cm de comprimento, e, se fraturas de configuração
circular, não sejam superiores a 4 cm de diâmetro;
b) nos demais veículos: até duas, desde que, se trincas, não sejam superiores a 10 cm, e se fraturas de configuração circular, não sejam superiores
a 4 cm de diâmetro.
III – constitui área crítica de visão do condutor:
a) nos ônibus, microônibus e caminhões, equivale a um retângulo de 50 cm de altura X 40 cm de largura, cuja base coincide com o ponto mais alto
do volante, e cujo eixo longitudinal coincide com o centro do volante;
b) nos veículos automotores, corresponde à metade esquerda da região de varredura das palhetas do limpador de pára-brisa.
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COMPET CÓDIGO
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Nota: 1) Até a edição de nova norma pelo CONTRAN, continuam vigentes as disposições da Resolução CONTRAN nº 510/77, devendo ser
utilizada a escala “Ringelmann” para a constatação da infração (exclusivamente para veículos a diesel). Essa é a única forma de proceder-se à
fiscalização visual dos níveis de fumaça.
2) A Resolução mencionada também estabelece a obrigatoriedade de que os veículos a diesel tenham lacre da bomba injetora do motor.
Assim, sua ausência constitui infração de trânsito do artigo 230, IX (item 53., pág. 83)
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Capítulo III - Infrações relacionadas às regras de circulação
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Nota: 1) É exemplo de impedimento absoluto para a remoção do veículo o caso de caminhão que, em razão de pane no sistema de freios, tem
suas rodas travadas. Neste caso, o reparo necessário poderá ser feito na própria via pública, desde que seja instalada a devida sinalização de
advertência, conforme art. 46 do CTB c/c Resolução CONTRAN no 36/98.
2) Veja-se que o CTB estabeleceu uma gradação com referência à infração acima, cominando penalidade mais grave segundo o local em
que fosse cometida (rodovia, via de trânsito rápido e nas demais vias) (vide próxima infração).
3) A Resolução CONTRAN nº 36/98 estabelece que os veículos imobilizados no leito viário, em situação de emergência, deverão acionar de
imediato as luzes de advertência (pisca-alerta), providenciando a imediata colocação do triângulo de sinalização à distância mínima de 30 (trinta)
metros da parte traseira do veículo, perpendicularmente em relação ao eixo da via, em condições de boa visibilidade. Caso o veículo esteja em
situação de emergência, porém não tenha sido posta a sinalização, caberá autuação nos termos do art. 225, inc. I, do CTB (vide item 192., pág.
195).
4) A Resolução nº 827/96 estabelece os requisitos do dispositivo de sinalização refletora de emergência, dentre os quais os principais são:
a) Formato de triângulo equilátero (os três lados iguais), vazado no centro, dotado de suporte;
b) Possuir, em sua parte frontal, dispositivo retrorefletivos na cor vermelha;
c) Admite-se também o dispositivo inflável de sinalização, que deverá possuir as mesmas características acima; etc.
5) Nos casos em que, pela falta de sinalização do local, criar-se situação de grave e iminente perigo para o trânsito (quando, por exemplo, o
fato se dá em vias cuja velocidade máxima permitida seja elevada, em que haja um grande volume de veículos, em locais de pouca visibilidade,
etc.), ocorrerá a contravenção do art. 36 da LCP (sinais de perigo), que pune aquele que deixa de colocar na via pública sinal ou obstáculo,
determinado em lei ou pela autoridade e destinado a evitar perigo a transeuntes, devendo ser adotadas as providências cabíveis para o registro da
infração penal (DP, com o respectivo BO/PM-TC, ou Termo Circunstanciado).
6) Assim como nas infrações de estacionamento, esta infração requer a remoção do veículo, sem, no entanto, estabelecer a penalidade de
apreensão. Portanto, o veículo deve ser removido ao depósito fixado pela autoridade de trânsito competente, onde ficará à disposição do
proprietário, sem a fixação de um período mínimo de custódia. Não é correta, portanto, a remoção do local em que se encontra, para outro, que não
seja o pátio designado. Por outro lado, se o condutor/proprietário comparecer ao local da infração, antes da efetiva remoção do veículo, o policial
militar deve liberá-lo, sendo desnecessária a medida administrativa prevista na lei (vide item “7.2.3.3.2.4.” do M-2-PM).
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CÓDIGO
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Nota: 1) Valem para esta infração as mesmas observações feitas no item 72., pág. 115.
2) Comete esta infração, por exemplo, o mecânico que utiliza a via como oficina, realizando os reparos no veículo neste local.
Nota: O presente artigo tem por objetivo evitar que veículos, imobilizados por falta de combustível, constituam entrave para o trânsito. Assim, não
deve ser autuado o veículo que se viu imobilizado por falta de combustível, porém, o seu condutor logrou imobilizá-lo em local de estacionamento
autorizado, sem causar prejuízo à segurança ou à fluidez.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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Nota: 1) Configura a infração descrita neste item a conduta daquele motorista que, conduzindo automotor diverso, se utiliza de “faixa exclusiva”
destinada, pela sinalização de regulamentação, à circulação de determinado tipo de veículo, ou seja, placa R-32 (circulação exclusiva de ônibus),
R-39 (circulação exclusiva de caminhão) e R-34 (circulação exclusiva de bicicletas).Por exemplo, veículo de passageiros que esteja circulando em
faixa exclusiva para ônibus (localizada do lado DIREITO da via).
2) Atentar para a possibilidade de que a autoridade de trânsito crie exceções à regra da sinalização (tem sido comum, em São Paulo,
autorizar-se a circulação de táxi com passageiro).
3) As faixas de circulação exclusiva são delimitadas pela “Marcação de Faixa Exclusiva – MFE". Serão brancas se a circulação na faixa
exclusiva for no mesmo sentido dos demais veículos e amarelas se a circulação na faixa for no sentido oposto aos demais veículos. Para mais
detalhes, vide Resolução CONTRAN nº 236/07, item “5.5.1” e Resolução CONTRAN nº 160/04.
4) Só existirá a infração de trânsito se a faixa for EXCLUSIVA; sendo FAIXA PREFERENCIAL, inexiste infração.
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Configura a infração descrita neste item a conduta daquele motorista que, conduzindo automotor diverso, se utiliza de “faixa exclusiva”
destinada, pela sinalização de regulamentação, à circulação de determinado tipo de veículo, ou seja, placa R-32 (circulação exclusiva de ônibus),
R-39 (circulação exclusiva de caminhão) e R-34 (circulação exclusiva de bicicletas). Por exemplo, veículo de passageiros que esteja circulando em
faixa exclusiva para ônibus (localizada do lado ESQUERDO da via).
2) Atentar para a possibilidade de que a autoridade de trânsito crie exceções à regra da sinalização (tem sido comum, em São Paulo,
autorizar-se a circulação de táxi com passageiro).
3) Só existirá a infração de trânsito se a faixa for EXCLUSIVA; sendo FAIXA PREFERENCIAL, inexiste infração.
Nota: 1) Assim, se houver na via faixa exclusiva para ônibus, por exemplo, ele só poderá transitar por ela, salvo nas situações de emergência,
como para desviar de um ônibus que esteja imobilizado na via, com problemas mecânicos.
2) É exemplo da infração descrita neste item a hipótese do condutor que não circula pela “faixa exclusiva”, que lhe foi determinada pela
sinalização (placa R-32: circulação exclusiva de ônibus, R-39: circulação exclusiva de caminhão e R-34: circulação exclusiva de bicicletas), ou
então que não mantém o seu automotor na (s) faixa (s) da direita, quando assim determinado pela placa R-27 (caminhões, ônibus e veículos de
grande porte, mantenham-se à direita).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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78. Deixar de conservar os veículos lentos e de
maior porte, quando em movimento, nas faixas Art. 185,
(M) 571-10 Autuação
da direita. inc. II
Infração Média.
Nota: 1) O CTB não determinou qual o critério para, em razão do número de faixas de trânsito que possua a via, estabelecer quais são aquelas em
que os veículos lentos e de maior porte deverão transitar, apenas determinando que as faixas da direita são destinadas a tal tipo de veículo.
2) Segundo o Parecer DENATRAN nº 36/92, “veículos lentos são aqueles que, em qualquer circunstância, por qualquer motivo, em qualquer
trecho da via preferencial ou de trânsito rápido, a sua velocidade contínua de marcha não alcança a metade da velocidade máxima permitida pela
sinalização ou em razão do estabelecido no parágrafo único do art. 40 do RCNT”.
3) Veículos de maior porte são os destinados ao transporte de carga com peso bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de
passageiros superior a vinte passageiros (Anexo I do CTB).
4) Diferentemente da infração de trânsito descrita no item anterior, no caso dos veículos lentos e de maior porte, a lei não estabeleceu a
exceção das situações de emergência, criando um rigor maior para esse tipo de veículo.
Nota: 1) A ultrapassagem, logicamente, somente poderá ocorrer nos locais permitidos; caso contrário, ocorrerá infração de trânsito específica (ver
itens 119. a 127. págs. 142 a 145).
2) Se o condutor, mesmo nos locais em que a ultrapassagem é permitida, desrespeitar a preferência do veículo em sentido contrário,
forçando a passagem entre eles, cometerá a infração de trânsito do artigo 191 (item 85., pág. 123).
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: A sinalização de regulamentação a que se refere o dispositivo acima é feita por meio das placas R-3 (sentido proibido), R-24 a (sentido de
circulação da via) e R-26 (siga em frente).
81. Transitar em locais e horários não
permitidos pela regulamentação estabelecida
pela autoridade competente.
Infração Média. Art. 187,
(M) Autuação
não permitidos pela regulamentação inc. I 574-61
“rodízio municipal” 574-62
veículo de carga 574-63
Nota: 1) A regulamentação far-se-á por meio da sinalização específica, notadamente através das placas: R-9 (proibido trânsito de caminhões); R-10
(proibido trânsito de veículos automotores); R-11 (proibido trânsito de veículos de tração animal); R-12 (proibido trânsito de bicicletas), R-13
(proibido trânsito de tratores e máquinas de obras); R-29 (proibido trânsito de pedestres); R-37 (proibido trânsito de motocicletas, motonetas e
ciclomotores); R-38 (proibido trânsito de ônibus) e R-40 (proibido trânsito de carros de mão). As referidas placas poderão ser acompanhadas de
informações complementares, como “período de validade, características e uso do veículo, condições de estacionamento, além de outras...” (Anexo
II do CTB, aprovado pela Resolução CONTRAN no 160/04).
2) Deve-se anotar no campo “observações” do auto de infrações a sinalização específica existente no local, que foi desobedecida.
3) No município de São Paulo, o desrespeito ao “rodízio de veículos” (Operação Horário de Pico) configura essa infração.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: A infração consuma-se quando um condutor emparelha seu veículo com outro, de forma a perturbar ou interromper o trânsito como em
situações em que os ocupantes de um veículo pretendem conhecer os ocupantes de outro (“paquera”), ou quando motociclistas emparelham seus
veículos para conversar, circulando em baixa velocidade.
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: Neste dispositivo devem ser enquadrados os condutores que acompanham a trajetória desenvolvida pelo veículo em situação de
emergência, aproveitando os espaços por ele deixados, buscando evitar os congestionamentos. O condutor que simplesmente segue
atrás do veículo de emergência, sem persegui-lo, isto é, sem acompanhar insistentemente sua trajetória, não deve ser autuado conforme
este dispositivo.
85. Forçar passagem entre veículos que,
transitando em sentidos opostos, estejam na
eminência de passar um pelo outro, ao realizar Art. 191 (M) 579-70 Autuação
operação de ultrapassagem.
Infração Gravíssima.
86. Deixar de guardar distância de segurança
lateral e frontal entre o seu veículo e os demais,
bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade, as Art. 192 (M) 580-00 Autuação
condições climáticas do local da circulação e do
veículo.
Infração Grave.
Nota: O CTB não estipulou qual seria a distância de segurança (tanto lateral quanto frontal), ao contrário do caso de ultrapassagem de bicicleta, em
que se estabeleceu a distância lateral de 1, 50 m (art. 201 do CTB: vide item 92., pág. 127).
87. Transitar com o veículo em: Art. 193 (M) Autuação
(infração Gravíssima)
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CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
calçadas, passeios 581-91
ciclovias e ciclofaixas 581-92
ajardinamentos, gramados e jardins públicos. 581-93
canteiros centrais 581-94
ilhas, refúgios 581-95
divisores de pista de rolamento, marcas de
581-96
canalização
acostamentos 581-97
passarelas 581-98
Nota: 1) Vide as definições que constam do Anexo I do CTB.
2) Se o caso for de executar operação de retorno passando por cima dos locais acima especificados, a infração será a descrita no item 95.,
pág. 128.
3) Se a intenção do condutor for parar o veículo nesses locais, a infração é a descrita no item 153., pág. 165; se for estacionar (tempo
superior ao necessário para embarque e desembarque de passageiros), item 166., pág. 174 ou 167., pág. 175.
Nota: O CTB não estabeleceu nenhum parâmetro para definir o que venha a ser “pequenas manobras”, de tal forma que caberá ao PM avaliar, em
cada caso, se as exigências da lei foram atendidas. A infração estará presente, por exemplo, naqueles casos em que o condutor utiliza a marcha a
ré para voltar a determinado ponto na via, onde havia um acesso no qual deveria entrar.
125
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Os gestos do condutor (de braço) estão previstos no item 6. b) do Anexo I ao CTB (vide Resolução CONTRAN nº 160/04).
2) A sinalização por meio de gestos supre a sinalização luminosa, ou seja, sinalizar a manobra por meio do gesto regulamentar torna
desnecessária a sinalização luminosa; no entanto, o sistema de sinalização continua sendo obrigatório.
126
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) O CTB não estabelece por que meios deve o condutor solicitar ao que vai à frente passagem pela esquerda. Por analogia, entendemos
que deva ser das mesmas formas pelas quais se adverte um condutor sobre o propósito de ultrapassá-lo, ou seja, pela troca de luz baixa e alta, de
forma intermitente e por curto período ou, se fora das áreas urbanas, por toque breve de buzina (arts. 40, inc. II e 41, inc. II, ambos do CTB).
2) Só há a obrigação de dar a passagem, se o condutor estiver utilizando a faixa da esquerda, que é destinada à ultrapassagem e aos
veículos de maior velocidade.
3) O condutor comete essa infração, independente da velocidade do veículo que realiza a ultrapassagem. O suposto excesso de velocidade
de quem pede passagem não constitui motivo para não permitir a passagem.
127
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
92. Deixar de guardar a distância lateral de um
metro e cinqüenta centímetros ao passar ou Art. 201 (M) 589-40 Autuação
ultrapassar bicicleta.
Infração Média.
Nota: 1) As bicicletas devem circular pela direita, junto aos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado
para a via, com preferência sobre os demais veículos. Excepcionalmente a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá
autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo de veículos automotores, desde que haja ciclofaixa. Também
excepcionalmente será permitida a circulação nos passeios, desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou pela entidade
com circunscrição sobre a via. (arts. 58 e 59 do CTB).
2) Trata-se de infração de difícil constatação, por estabelecer uma medida de espaço, que não pode ser mensurada com o veículo em
movimento. É possível comprovar com exatidão, apenas nos casos em que a distância estiver claramente inferior, em especial quando, por não
manter a distância de segurança exigida, o condutor tenha-se envolvido em uma colisão lateral com a bicicleta.
Nota: O local deve estar sinalizado pela placa R-5a ou R-5b (proibido retornar à esquerda e proibido retornar à direita, respectivamente) ou LFO -
linha de divisão de fluxos opostos (faixa contínua amarela, dupla ou simples), que também indica a proibição de conversão (vide itens “4.2” e “5.1.”
do Manual de Sinalização de Trânsito - Volume IV - Sinalização Horizontal - Anexo à Resolução CONTRAN nº 236/07).
128
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
94. Executar operação de retorno:
Infração Gravíssima.
nas curvas 600-91
nos aclives e declives Art. 206, 600-92
(M) Autuação
inc. II
nas pontes 600-93
nos viadutos 600-94
nos túneis 600-95
Nota: Nestes casos não é necessária a existência de qualquer tipo de sinalização proibindo o retorno (placa do tipo R-5 (a ou b) ou LFO - linha de
divisão de fluxos opostos: faixa contínua amarela, dupla ou simples).
95. Executar operação de retorno passando por
cima de:
Infração Gravíssima.
calçada, passeio 601-71
ilha, refúgio Art. 206, 601-72
(M) Autuação
inc. III
ajardinamento 601-73
canteiro divisor de pista 601-74
faixa de pedestres 601-75
faixa de veículos não motorizados. 601-76
Nota: 1) Se não se caracterizar a operação de retorno, a infração será a descrita no item 87, pág. 124, que pune o trânsito nestes e em
outros locais.
2) A expressão ‘nas [faixas] de veículos não motorizados’ refere-se às ciclovias ou ciclofaixas, cujas especificações são encontradas no
subitem ‘5.5.4.’ do Manual de Sinalização de Trânsito – Anexo IV – Sinalização Horizontal (Anexo à Resolução CONTRAN nº 236/07).
129
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
96. Executar operação de retorno nas
interseções, entrando na contramão de direção Art. 206,
(M) 602-50 Autuação
de via transversal. inc. IV
Infração Gravíssima.
Nota: Nestes casos, não é necessária a existência de qualquer tipo de sinalização proibindo o retorno (placa do tipo R-5 ou LFO -linha de divisão
de fluxos opostos: faixa contínua amarela, dupla ou simples); basta que haja prejuízo à livre circulação ou à segurança.
Nota: O local deve estar sinalizado por placa R-4a ou R-4b. A linha de divisão de fluxos opostos - LFO (faixa contínua amarela, dupla ou simples)
também indica proibição de conversão à direita ou à esquerda, exceto para acesso à imóvel lindeiro (vide itens “4.2” e “5.1.” do Manual de
Sinalização de Trânsito - Volume IV - Sinalização Horizontal - Anexo à Resolução CONTRAN nº 236/07).
130
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
99. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o
de parada obrigatória.
Infração Gravíssima.
sinal vermelho do semáforo Art. 208 (M) 605-01 Autuação
sinal de parada obrigatória 605-02
sinal vermelho do semáforo (fisc. eletrônica) 605-03
Nota: 1) O sinal de parada obrigatória compreende não só o expressado pela placa R-1 (“PARE”) como também pelo gesto e sinal sonoro (apito)
dos agentes da autoridade de trânsito (vide Anexo II do CTB, aprovado pela Resolução 160/04).
2)A sinalização de solo “PARE” não é suficiente para impor a parada obrigatória, pois é apenas uma legenda, para melhorar a percepção do
condutor, havendo a necessidade de existência da sinalização vertical.
3) O PM deverá esclarecer, no campo “observações” do Auto de Infração, que tipo de sinal de parada obrigatória foi desobedecido (se placa
R-1, se gesto do agente da autoridade de trânsito etc.).
4) No caso de desobediência ao semáforo, deve-se autuar apenas quando a passagem pela linha de retenção iniciar-se depois de o sinal já
estar vermelho. Caso não exista linha de retenção, deve-se usar como referência a linha imaginária formada pelo prolongamento do meio-fio da via
transversal. Neste caso, deverá ser lançado no campo “observações do auto de infrações: “avançou o sinal efetivamente no vermelho”.
5) Também não devem ser autuados os veículos cuja visão do foco semafórico é prejudicada por veículo de grande altura, tipo caminhão,
ônibus etc., que esteja à frente.
Nota: 1) Para caracterizar esta infração, não há a necessidade de existência de placa de parada obrigatória.
2) Entretanto, é necessário que a existência do cruzamento rodo-ferroviário esteja sinalizada (placas A-39, A-40 ou A-41 – vide Resolução
CONTRAN nº 160/04).
131
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Área lindeira é aquela situada ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita (Anexo I ao CTB). Portanto, neste
dispositivo, enquadram-se os condutores que entram ou saem de estacionamentos, garagens etc., sem a necessária cautela. Vide arts. 36
e 38 do CTB.
2) A Resolução nº 38/98 disciplinou a sinalização indicativa de entradas e saídas de postos de combustíveis, oficinas, estacionamentos e
garagens de uso coletivo.
1) Autuação;
102. Transitar com o veículo danificando a via, Art. 231, 2) Se possível, retenção do veículo até que a irregularidade
suas instalações e equipamentos. (M) 677-70
inc. I seja sanada; não sendo possível saná-la no local, recolher o
Infração Gravíssima. CLA, mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
Nota: 1) Na noção de equipamentos, enquadram-se também as chamadas "obras de arte”, isto é, as pontes, viadutos etc.
2) Este dispositivo aplica-se também a veículos de esteira que, transitando na via, danificam o asfalto.
132
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
1) Autuação;
103. Transitar com o veículo derramando, Art. 231, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
lançando ou arrastando sobre a via combustível inc. II, não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
(M) 679-30
ou lubrificante que esteja utilizando. alínea mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
Infração Gravíssima. "b" Sobre a ocorrência de contravenção penal, vide nota ao item
180, pág. 187.
1) Autuação;
104. Transitar com o veículo derramando, Art. 231, 2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada;
lançando ou arrastando sobre a via qualquer inc. II, não sendo possível saná-la no local, recolher o CLA,
(M) 680-70
objeto que possa acarretar risco de acidente. alínea mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
Infração Gravíssima. "c" Sobre a ocorrência de contravenção penal, vide nota ao item
180, pág. 187.
Nota: 1) A impossibilidade de retenção imediata do veículo não impede a autuação. Neste caso, deverá ser lançado no campo “observações” do
auto de infração: “não foi possível abordar o infrator”.
2) Ao contrário do que ocorria quando em vigor o CNT, que previa essa infração apenas para veículos de transporte coletivo, de transporte
de carga com PBT superior a 6t (seis toneladas) e de transporte de produtos perigosos, o CTB pune a referida conduta quando praticada por
qualquer tipo de veículo.
133
Capítulo III - Infrações relacionadas às regras de circulação
134
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: A ultrapassagem de veículos que integrem préstito, desfile e formações militares constitui infração de trânsito do artigo 205 (item 126., pág.
145).
Nota: São exemplos de sinalização referida neste item a Faixa de Travessia de Pedestres (FTP) e a Marcação de Cruzamento Rodocicloviário
(MCC), previstos respectivamente nos subitens “6.4” e “6.5.” do Manual de Sinalização – Volume IV – Sinalização Horizontal (Anexo à Resolução
CONTRAN nº 236/07).
135
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: São exemplos de sinalização referida neste item a Faixa de Travessia de Pedestres (FTP) e a Marcação de Cruzamento Rodocicloviário
(MCC), previstos respectivamente nos subitens “6.4” e “6.5.” do Manual de Sinalização – Volume IV – Sinalização Horizontal (Anexo à Resolução
CONTRAN nº 236/07).
136
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: A infração prevista neste item independe da existência de sinalização específica (faixa de pedestres).
137
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: O local deve estar sinalizado com placa R-2 (Dê a preferência), que indica que o condutor deve reduzir a velocidade ou parar seu veículo, se
necessário.
138
Capítulo III - Infrações relacionadas às regras de circulação
139
140
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: 1) A ultrapassagem não deve ser confundida com transposição de faixas ou passagem por outro veículo:
I - Passagem por outro veículo: movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor
velocidade, mas em faixas distintas da via;
II - Transposição de faixas: passagem de um veículo de uma faixa demarcada para outra;
III - Ultrapassagem: movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma
faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.
2) Segundo o § 1º do art. 29 do CTB, a transposição de faixas pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita.
Nota: Segundo o Anexo I do CTB, refúgio é a “parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia
da mesma”; portanto, a exceção prevista no final deste item refere-se aos locais em que o desembarque de passageiros ocorre pela porta
especialmente instalada no lado esquerdo do ônibus, diretamente no canteiro central da via.
141
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: 1) Na ultrapassagem pelo acostamento, o motorista circula tão somente pelo espaço e tempo necessário para a realização da manobra de
ultrapassagem , retornando em seguida à faixa de trânsito.
2) Quando o motorista se utilizar do acostamento para circular por trecho mais longo do que aquele necessário para a realização da
manobra de ultrapassagem, caracteriza a conduta do art. 193 (comum em trânsito moroso).
Nota: 1) Passagem de nível: todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista própria. Interseção: todo
cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
2) Independe de sinalização específica. Se houver sinalização proibitiva (linha contínua amarela), a infração é do art. 203, inc. V, do CTB
(vide item 125., pág. 145).
142
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: 1) Não há necessidade de que exista, no trecho, sinalização proibitiva de ultrapassagem (do tipo horizontal; faixa dupla ou simples contínua).
Caso exista, a infração será a descrita no item 125., pág. 145.
2) Por outro lado, o artigo 32 do CTB estabelece a possibilidade de existir, nesses locais, sinalização permitindo a ultrapassagem, quando
então não ocorrerá a infração.
3) Deve-se lançar, no campo “observações” do auto de infrações, o local exato onde o motorista ultrapassou (aclive, declive ou curva).
Nota: O artigo 32 do CTB estabelece a possibilidade de existir, nesses locais, sinalização permitindo a ultrapassagem, quando então não ocorrerá a
infração.
143
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: 1) Se a ultrapassagem não ocorrer pela contramão, a infração será a descrita no art. 211 (item 127., pág. 145).
2) Cabe a autuação mesmo que no local haja sinalização viária permitindo a ultrapassagem.
144
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
125. Ultrapassar pela contramão outro veículo
onde houver marcação viária longitudinal de Art. 203,
divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla (M) 596-70 Autuação
inc. V
contínua ou simples contínua amarela.
Infração Gravíssima.
126. Ultrapassar veículo em movimento que
integre cortejo, préstito, desfile e formações
militares, salvo com autorização da autoridade de Art. 205 (M) 598-30 Autuação
trânsito ou de seus agentes.
Infração Leve.
Nota: Deixar de parar o veículo sempre que a marcha for interceptada por agrupamento de pessoas ou de veículos caracteriza as infrações
descritas nos itens 106 e 107, pág.135.
127. Ultrapassar veículos em fila (com exceção
dos veículos não motorizados), parados em razão
de:
Infração Grave.
Art. 211 (E/M) Autuação
sinal luminoso 608-41
cancela 608-42
bloqueio viário parcial 608-43
qualquer outro obstáculo 608-44
Nota: 1) Se a ultrapassagem,nas condições acima, for pela contramão, caracteriza-se a infração descrita no item 124, pág. 144.
2) Apesar da redação confusa, a referência aos veículos não-motorizados significa que não haverá infração quando um veículo não motorizado ultrapassar outros
veículos parados em fila em razão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo.
3) Se, em vez de ultrapassar veículo parado em bloqueio viário, o infrator transpuser o bloqueio viário, a infração será a descrita no item 24, pág. 46.
145
Capítulo III - Infrações relacionadas às regras de circulação
146
147
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
1) Autuação;
2) CRR para o veículo e para o CLA;
128. Disputar corrida por espírito de emulação. Arts. 173
(E/M) 524-00 3) Condução do(s) infrator(es) ao DP pelo crime do art. 308
Infração Gravíssima. e 308
do CTB, se presente a situação de perigo concreto (vide nota
abaixo).
Nota: 1) Para que fique configurado o crime do art. 308 do CTB, a lei exige que da prática da corrida tenha resultado "dano potencial" à
incolumidade pública ou privada. A doutrina mais recente entende que a disputa entre dois veículos em alta velocidade na via pública, por si só,
rebaixa o nível de segurança viária, caracterizando o delito. Basta, assim, para caracterizar o dano potencial, e, consequentemente, o crime, a
condução dos veículos de forma a atentar contra as normas de trânsito (desobediência a semáforos, excesso de velocidade, dirigir em ziguezague
etc.).
2) Emulação significa competição, rivalidade, concorrência.
3) A infração aqui descrita refere-se àquelas condutas praticadas sem prévia organização ou acerto entre os participantes. Se tiver havido
prévia organização e acerto entre os participantes, será o caso de “competição não autorizada”, prevista no artigo 174 do CTB (vide item 26., pág.
48);
4) Se for exibição de manobra perigosa, a infração é a prevista no artigo 175 do CTB (vide item 27., pág. 49).
5) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
148
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Atentar para o fato de que o art. 218 do CTB, que dispõe sobre as infrações de excesso de velocidade, sofreu modificação em seu texto
original pela Lei nº pela Lei nº 11.334, de 2006.
2) De acordo com o art. 280, § 2º do CTB, o instrumento ou equipamento hábil exigido para a aferição da velocidade deverá ser objeto de
regulamentação pelo CONTRAN, o que, atualmente, é disciplinado por meio da Resolução nº 146/03, alterada pela Resolução CONTRAN nº
214/06.
3) Embora o CTB preveja os limites de velocidade máxima permitida para cada tipo de via, é necessário que, nas imediações do local
fiscalizado por equipamento, haja placa de regulamentação de velocidade máxima permitida (R-19), bem como placa informativa da existência de
fiscalização eletrônica.
149
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Atentar para o fato de que o art. 218 do CTB, que dispõe sobre as infrações de excesso de velocidade, sofreu modificação em seu texto
original pela Lei nº Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006;
2) De acordo com o art. 280, § 2º do CTB, o instrumento ou equipamento hábil exigido para a aferição da velocidade deverá ser objeto de
regulamentação pelo CONTRAN, o que, atualmente, é disciplinado por meio da Resolução nº 146/03, alterada pela Resolução CONTRAN nº
214/06.
150
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Atentar para o fato de que o art. 218 do CTB, que dispõe sobre as infrações de excesso de velocidade, sofreu modificação em seu texto
original pela Lei nº Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006;
2) De acordo com o art. 280, § 2º do CTB, o instrumento ou equipamento hábil exigido para a aferição da velocidade deverá ser objeto de
regulamentação pelo CONTRAN, o que, atualmente, é disciplinado por meio da Resolução nº 146/03, alterada pela Resolução CONTRAN nº
214/06.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
Nota: Embora o texto legal não mencione, é evidente que a autuação da infração descrita neste item depende de medição da velocidade por
instrumento ou equipamento hábil, atualmente disciplinado por meio da Resolução CONTRAN nº 146/03, alterada pela Resolução CONTRAN nº
214/06.
151
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
152
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Agente da autoridade de trânsito, nos termos do Anexo I ao CTB, é "pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade
de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento". Vide também
o art. 280, § 4º, do CTB.
2) Vide também nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é
aquela que possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia
também consagrada no art. 28 do CTB.
3) Os sinais sonoros e gestos do agente da autoridade estão previstos no Anexo II ao CTB (item “6.”, alínea a e item “7.”).
Nota: Vide também nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é
aquela que possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia
também consagrada no art. 28 do CTB.
153
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) "Faixa de domínio é a superfície lindeira (que se limita com) às vias rurais, delimitada por lei específica e sob responsabilidade
do órgão ou entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a via" (Anexo I do CTB).
2) Vide também nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é
aquela que possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia
também consagrada no art. 28 do CTB.
154
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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Nota: 1) Exemplo da infração descrita neste item verifica-se no caso em que o veículo não consegue efetuar a curva com segurança, “espalhando”
para fora da curva, arrastando ou não os pneus.
2) Vide nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é aquela que
possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia também
consagrada no art. 28 do CTB.
155
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota:1) Vide nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é aquela que
possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia também
consagrada no art. 28 do CTB.
2) A infração descrita neste item costuma anteceder freadas bruscas ou colisões traseiras.
Nota: 1) Vide nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é aquela que
possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia também
consagrada no art. 28 do CTB.
2) A má-visibilidade referida neste item caracteriza-se pela presença de fumaça na pista. Caso seja causada por chuva, neblina, cerração ou
ventos fortes, a infração é a do inciso anterior.
156
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Vide nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é aquela que
possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia também
consagrada no art. 28 do CTB.
2) Uma das razões pelas quais o pavimento se apresenta escorregadio é a chuva. Porém, se a pista estiver escorregadia pela chuva que
está caindo, a infração é do art. 220, inc. VIII, do CTB (vide item 140., pág. 157).
Nota: 1) Vide nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é aquela que
possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia também
consagrada no art. 28 do CTB.
2) Atentar para o fato de que o texto legal se refere à “aproximação de animais na pista”. Logo, para configurar a infração descrita neste item,
não é necessário que o animal já esteja na pista, bastando estar próximo.
157
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: Vide nota nº “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é aquela que
possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia também
consagrada no art. 28 do CTB.
158
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Vide notas nº “2” e “4)” ao item 133., pág.153. Segundo os princípios de direção defensiva, velocidade compatível com a segurança é
aquela que possibilita o condutor ter perfeito domínio de seu veículo, conseguindo frear ou desviar a tempo, frente a um obstáculo inesperado, idéia
também consagrada no art. 28 do CTB.
2) Identificar, no campo “observações” do auto de infrações, o local exato em que a conduta infracional foi praticada (escola, hospital ou
estação de embarque e desembarque de passageiros).
159
Capítulo IV - Infrações relacionadas às regras de parada
160
161
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Parada é a imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de
passageiros (Anexo I ao CTB). Cabe destacar que a imobilização para carga e descarga de mercadorias não mais caracteriza parada, e sim
estacionamento, segundo o CTB (vide art. 47, parágrafo único).
2) A distância de cinco metros é válida para qualquer veículo e conta-se a partir de uma linha imaginária traçada a partir do bordo (meio-fio)
da via transversal.
3) Em alguns cruzamentos, o órgão de trânsito municipal vem sinalizando a área que compreende os cinco metros com a pintura do meio-fio
em amarelo. No entanto, tal sinalização não é obrigatória neste caso.
4) Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração será a descrita no item 159., pág. 171.
Nota: Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração será a descrita
no item 160., p. 171.
162
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração
será a descrita no item 161., p. 172.
2) Se o veículo estiver parado distante da guia entre cinqüenta centímetros e um metro, a infração será a do item 148., pág. 163.
3) Se o veículo estiver dentro do espaço delimitado, por pintura, para o estacionamento, não haverá infração.
Nota: 1) Diz o art. 48 do CTB: "Nas paradas, operação de carga e descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no
sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas exceções devidamente
sinalizadas"; como exceção, pode-se citar o estacionamento à 45º.
2) Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração
será a descrita no item 162., p. 172.
151. Parar o veículo na pista de rolamento:
Art. 182,
Infração Grave.
inc. V, (M) Autuação
das estradas 561-41
1.ª parte
das rodovias 561-42
Nota: Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração será
a descrita no item 163., p. 173.
163
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
152. Parar o veículo na pista de rolamento:
Art. 182,
Infração Grave.
inc. V, (M) Autuação
das vias de trânsito rápido 561-43
2.ª parte
das demais vias dotadas de acostamento 561-44
Nota: 1) Se a parada se der em estrada ou rodovia, a infração será a descrita no item anterior.
2) Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração será a
descrita no item 163., p. 173.
Nota: 1) Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração
será a descrita no item 166., p. 174 ou 167., pág. 175.
2) Se em vez de parado, o veículo estiver transitando nestes locais, a infração será a descrita no item 87, pág. 124.
3) Passeio é a "parte da calçada ou pista de rolamento (neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador), livre de
interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas".
4) Identificar, no campo “observações” do auto de infração, o local específico em que o veículo se encontra parado (passeio, ilha etc.).
164
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Em algumas vias, as áreas de cruzamento são delimitadas por meio de marcação de faixas amarelas no solo dispostas de maneira a
formar um quadriculado.
2) Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração
será a descrita no item 171., p. 176.
Nota: 1) Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração
será a descrita no item 173., p. 177.
2) Identificar, no campo “observações” do auto de infração, o local específico em que o veículo se encontra parado (túnel, ponte etc.).
Nota: Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração será
a descrita no item 174., p. 178.
165
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: Sobre o conceito de parada, vide nota “1)” ao item 147., pág. 163. Se, em vez de parado, o veículo permanecer estacionado, a infração será
a descrita no item 177., p. 180.
166
167
Capítulo V - Infrações relacionadas às regras de estacionamento
168
169
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Estacionamento é a imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros. Atentar
para o fato que as operações de carga e descarga de mercadorias são consideradas estacionamento, e não parada.
2) Os cinco metros contam-se a partir do meio-fio da via transversal àquela em que o veículo encontra-se parado.
3) Observe-se que não há mais distinção entre a distância que deve ser observada pelos veículos de passeio (que era de três metros) e
pelos demais veículos (que era de dez metros). A distância, agora de cinco metros, é válida para todos os veículos e conta-se do bordo da via
transversal e não mais da linha de construção.
4) Sobre a remoção, vide subitem “7.2.3.3.2” do M-02-PM.
5) Se, em vez de estacionamento, ocorrer a parada do veículo, a infração será a descrita no item 147., pág. 163.
Nota: 1) Se o veículo estiver estacionado distante da guia entre cinqüenta centímetros e um metro, a infração será a do item 159., pág. 171.
2) Se o veículo estiver dentro do espaço delimitado, por pintura, para o estacionamento, não haverá infração.
3) Sobre o conceito de estacionamento, vide nota “1)” ao item 159. Se, em vez de estacionado, o veículo permanecer apenas parado, a
infração será a descrita no item 148., p. 163.
170
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Vide nota "1)" ao item 150, pág. 164. O dispositivo aplica-se a veículos que, por exemplo, estiverem estacionados a 45º ou 90º, em
local em que não haja sinalização regulamentando o estacionamento dessa forma ou ainda a veículos motorizados de duas rodas que se
encontrarem estacionados ao longo da via e não no sentido perpendicular, conforme estabelece o CTB em seu art. 48, §2º.
2) Sobre o conceito de estacionamento, vide nota “1)” ao item 159., pág. 171. Se, em vez de estacionado, o veículo permanecer apenas
parado, a infração será a descrita no item 150., p. 164.
171
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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163. Estacionar o veículo na pista de rolamento:
Infração Gravíssima.
das estradas Art. 181, 542-81 1) Autuação;
(M)
das rodovias inc. V 542-82 2) Remoção do veículo.
das vias de trânsito rápido 542-83
das vias dotadas de acostamento 542-84
Nota: 1) Sobre o conceito de estacionamento, vide nota “1)” ao item 159., pág. 171. Se, em vez de estacionado, o veículo permanecer apenas
parado, a infração será a descrita no item 151., p. 164 ou 152., pág. 165.
2) Se o estacionamento se der no acostamento, em vez de o ser na pista de rolamento, a infração é a do item 165., pág. 174.
Nota: 1) As áreas de acesso a hidrantes, registros de água ou tampas de visita de galerias subterrâneas devem estar sinalizados por meio
de pintura amarela, com linhas de proibição de estacionamento e/ou parada (vide Resolução nº 31/98). Atentar para o fato de que, no caso
de hidrante, somente a área em torno dele é que deverá estar pintada de amarelo, mas não o próprio hidrante, que, de acordo com a legislação
específica, deve ser vermelho.
2) Não existe infração de trânsito se o veículo estiver apenas parado, para embarque ou desembarque de passageiros.
3) Identificar, no campo “observações” do auto de infrações, o objeto junto de ou sobre o que o veículo está estacionado.
172
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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Nota: 1) O acostamento é área diferenciada da pista de rolamento e destina-se à parada ou ao estacionamento de veículos, em caso de
emergência, e a circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim (Anexo I do CTB). Assim, pode
haver acostamento em qualquer tipo de via, geralmente demarcados por linhas de bordo [LBO - vide item “5.3” do Manual de Sinalização
- Volume IV - Sinalização Horizontal (Resolução CONTRAN nº 236/07) e Anexo II do CTB, item 2.2.1 "c)"].
2) Não existe infração de trânsito se o veículo estiver apenas parado, para embarque ou desembarque de passageiros. Entretanto, se houver
o trânsito sobre o acostamento, a infração será a descrita no item 87., pág. 124.
Nota: 1) Se em vez de estacionamento ocorrer o trânsito nestes locais, a infração será a descrita no item 87, pág. 124; se ocorrer
simples parada em passeio, faixa de pedestres, ilhas e refúgios, a infração será a descrita no item 153, pág. 165.
2) Vide Anexo I (Conceitos e definições) do CTB.
3) Passeio é a "parte da calçada ou pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de
interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas”.
4) Identificar, no campo “observações” do auto de infração, o local específico em que o veículo se encontra estacionado (passeio, ciclovia
etc.).
173
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
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167. Estacionar o veículo:
Infração Grave.
nas ilhas ou refúgios Art. 181, 545-24
1) Autuação;
ao lado ou sobre canteiro central inc. VIII (M) 545-25 2) Remoção do veículo.
(2ª parte)
ao lado / sobre divisores de pista de rolamento /
545-26
marcas de canalização
ao lado ou sobre gramado ou jardim público 545-27
Nota: 1) A aplicação deste dispositivo não depende da existência de sinalização proibitiva.
2) Sobre o conceito de estacionamento, vide nota “1)” ao item 159, pág. 171. Se, em vez de estacionado, o veículo estiver apenas parado, a
infração será a descrita no item 153., pág. 165.
3) Se o veículo estiver parado e ao lado de canteiro central ou divisor de pista, a infração será a do item 152, pág. 165 (se for em via de
trânsito rápido e demais dotadas de acostamento) ou a do item 195., pág. 197 (se for em vias sem acostamento).
Nota: 1) O dispositivo visa a garantir o livre acesso à garagem ou a estacionamento. Assim, antes de autuar, o PM deverá certificar-se se o veículo
não pertence ao proprietário do imóvel ou a pessoa por ele autorizada a estacionar, pois, nestes casos, o estacionamento não acarreta lesão ao
direito a que se visa preservar, descaracterizando a infração. Pela mesma razão, não devem ser autuados veículos nos locais em que, apesar de
haver rebaixamento de guia, não haja possibilidade de acesso de veículos, por conta da utilização da garagem para outra finalidade (uma loja, por
exemplo).
2) Não há infração de trânsito, se houver apenas a PARADA do veículo defronte à guia rebaixada.
174
CÓDIGO
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Nota: 1) A aplicação deste dispositivo dependerá da constatação do cometimento da infração imediatamente após a sua consumação,
pois, caso contrário, não será possível estabelecer qual dos veículos envolvidos estacionou por último, tornando seu condutor o
responsável pela infração.
2) Não há infração de trânsito, se houver apenas a PARADA do veículo nessa situação.
Nota: Sobre o conceito de estacionamento, vide nota “1)” ao item 159., pág. 171. Se, em vez de estacionado, o veículo permanecer apenas parado,
a infração será a descrita no item 149., p. 164.
Nota: Se, em vez de estacionamento, ocorrer a parada do veículo, a infração será a descrita no item 154., pág. 166.
175
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) O local poderá estar sinalizado de acordo com o Anexo II do CTB, item 2.2.4, alínea “a)”.
2) Não há infração de trânsito, se houver apenas a PARADA do veículo nessa situação, exceto, logicamente, se houver, além da sinalização
específica de ponto de embarque e desembarque, a placa indicativa de proibição de parada e estacionamento (R-6c).
Nota: Sobre o conceito de estacionamento, vide nota “1)” ao item 159, pág. 171. Se, em vez de estacionado, o veículo permanecer apenas parado,
a infração será a descrita no item 155., p. 166.
176
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INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Sobre o conceito de estacionamento, vide nota “1)” ao item 159, pág. 171. Se, em vez de estacionado, o veículo permanecer apenas
parado, a infração será a descrita no item 156., p. 166.
2) O estacionamento na contramão de direção é a única infração de trânsito de estacionamento que não acarreta a remoção do veículo.
Nota: 1) Se ocorrer abandono do calço de segurança na via pública, a infração será a do art. 172 do CTB (item 14., pág. 39).
2) Não há infração de trânsito se o veículo estiver apenas PARADO.
177
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
176. Estacionar o veículo em desacordo com as
condições regulamentadas especificamente pela
sinalização (placa R-6b).
Infração Leve.
em desacordo com a regulamentação Art. 181, 554-11 1) Autuação;
(M)
estacionamento rotativo inc. XVII 554-12 2) Remoção do veículo.
ponto ou vaga de táxi 554-13
vaga de carga / descarga 554-14
vaga portador necessidades especiais 554-15
vaga p/ idoso 554-16
Nota: 1) A placa R-6b pode ser utilizada para várias situações, como estacionamento a 45º, ponto de táxi, estacionamento rotativo (zona azul) ou
privativa para determinados veículos (veículos oficiais, por exemplo). Portanto, deve ser consignado, no campo “observações” do auto de infração,
qual foi a conduta efetivamente observada.
2) Se a quadra tiver até 60 m de extensão, a placa de ‘estacionamento regulamentado’ deve ser implantada no centro do quarteirão e terá
validade em toda a sua extensão (antes e depois da placa). Se a quadra tiver extensão superior a 60 m, devem ser implantadas duas ou mais
placas, mantendo-se entre elas uma distância recomendada de 60 m (e, no máximo, 80 m), de forma que nenhuma delas fique a uma distância
inferior a 5 e superior a 30 m da esquina mais próxima. Admite-se ainda a inserção de informações adicionais de validade na placa, como as
expressões ‘início’, ‘término’ ou ‘na linha amarela’ (Resolução CONTRAN nº 180/05).
3) A Resolução CONTRAN nº 303/08 criou uma credencial para estacionamento em Vaga Especial para Idosos, a qual deverá ser colocada
sobre o painel do veículo, com a frente voltada para cima, constituindo infração mencionada neste item a desobediência a essa regra (arts. 3º e 4º
da resolução).
4) A Resolução CONTRAN nº 304/08 criou uma credencial para estacionamento em Vaga Especial para pessoas portadoras de deficiência
e com dificuldade de locomoção, a qual deverá ser colocada sobre o painel do veículo, com a frente voltada para cima, constituindo infração
mencionada neste item a desobediência a essa regra (arts. 3º e 4º da resolução).
178
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
177. Estacionar o veículo em locais e horários
proibidos especificamente pela sinalização (placa Art. 181, 1) Autuação;
(M) 555-00
R-6a). inc. XVIII 2) Remoção do veículo.
Infração Média.
179
Capítulo VI - Infrações relacionadas ao peso, às dimensões, à
lotação e ao transporte de carga
180
181
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
182
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
183
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
180. Transitar com o veículo derramando,
lançando ou arrastando sobre a via carga que 1) Autuação;
esteja transportando. Art. 231,
2) Retenção do veículo até que a irregularidade seja
Infração Gravíssima. inc. II,
(M) sanada; não sendo possível saná-la no local, recolher o
alínea
derramando 678-51 CLA, mediante CRR (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
"a"
lançando 678-52 (Sobre ocorrência de contravenção penal, v. abaixo)
arrastando 678-53
Nota: 1) Se a conduta for dolosa, ou seja, se houver intenção no ato de derramar ou lançar a carga que esteja transportando, e se essa carga for
algo que possa ofender, sujar ou molestar alguém, terá sido configurada a contravenção do art. 37 da LCP (arremesso ou colocação perigosa),
devendo, neste caso, ser elaborado Termo Circunstanciado (ou BO/PM, conforme o caso).
2) Deixar de sinalizar a via, quando a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada, constitui infração de trânsito do art. 225, II
(item 193., pág. 196).
181. Transitar com o veículo com excesso de 1) Autuação;
peso, admitido percentual de tolerância quando 2) Retenção do veículo até que seja providenciado o
Art. 231,
aferido por equipamento, na forma a ser (M) 683-10 transbordo da carga excedente.
inc. V
estabelecida pelo CONTRAN. 3) Remoção do veículo, caso não seja providenciado o
Infração Média. transbordo da carga (art. 275, p. único, do CTB).
Nota: 1) Quanto aos limites de peso autorizadas para os veículos, vide Resolução nº 210/06 (veículos simples) e Resolução nº 211/06 (Combinação de
Veículos de Carga – CVC composta por mais de dois veículos, incluindo a unidade tratora), Resolução nº 274/08 (Combinação para Transporte de
Veículos – CTV, que é o veículo ou a combinação de veículos construídos ou adaptados especialmente para o transporte de automóveis, vans, ônibus
caminhões e similares) e Resolução nº 104/99 (alterada pela Resolução nº 114/00).
2) A Resolução CONTRAN nº 258/07 estabeleceu, como limite para aplicação de multa, a tolerância 5% sobre: a) os limites de peso bruto transmitido
às superfícies das vias públicas por eixo de veículo; b) os limites do peso bruto total (PBT); c) peso bruto total combinado (PBTC). Mas, no caso do peso
por eixo, admitiu que essa tolerância fosse ampliada para 7,5% até 30JUN09 (Resolução CONTRAN nº 301/08).
3) A fiscalização dos limites de peso dos veículos, por meio da Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto de Carga poderá ser feita em qualquer tempo
ou local, não se admitindo qualquer tolerância sobre o peso declarado (art. 11 da Resolução CONTRAN nº 258/07).
184
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Quanto às dimensões máximas autorizadas para os veículos, vide Resolução nº 210/06 e Resolução nº 211/06 (aplicável à Combinação
de Veículos de Carga – CVC composta por mais de dois veículos, incluindo a unidade tratora), e Resolução nº 274/08 (aplicável aos casos de
Combinação para Transporte de Veículos – CTV, que é o veículo ou a combinação de veículos construídos ou adaptados especialmente para o
transporte de automóveis, vans, ônibus caminhões e similares); vide também a Resolução CONTRAN nº 213/06, que dispõe sobre requisitos para a
circulação de veículos transportadores de conteinêres.
2) Vide arts. 97 e 101 do CTB.
3) Se o condutor possuir a Autorização Especial de Trânsito, mas esta estiver vencida ou o trânsito do veículo estiver em desacordo com
suas prescrições, vide item 183., pág. 187.
4) Esclarecer, no campo “observações” do auto de infração, qual das dimensões (altura, largura ou comprimento) foi ultrapassada.
185
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
183. Transitar com o veículo em desacordo com a
autorização especial, expedida pela autoridade
competente para transitar com dimensões
excedentes, ou quando a mesma estiver vencida. Art. 231, 1) Autuação;
(M)
Infração Grave. inc. VI 2) CRR para o veículo e para o CLA.
em desacordo com a autorização 684-01
com a autorização vencida 684-02
Nota: 1) O dispositivo aplica-se ao condutor que possui a autorização especial de trânsito (AET), nos Termos do art. 101 do CTB, porém não
observa critérios nela fixados, como horário para circulação, rotas estabelecidas etc.
2) Quanto às dimensões máximas autorizadas para os veículos, vide Resolução nº 210/06 e Resolução nº 211/06 (aplicável à Combinação
de Veículos de Carga – CVC composta por mais de dois veículos, incluindo a unidade tratora), e Resolução nº 274/08 (aplicável aos casos de
Combinação para Transporte de Veículos – CTV, que é o veículo ou a combinação de veículos construídos ou adaptados especialmente para o
transporte de automóveis, vans, ônibus caminhões e similares).
3) Se o condutor não possuir a citada Autorização, vide item anterior.
1) Autuação;
184. Transitar com o veículo com lotação Art. 231, 2) Retenção do veículo até saneamento da irregularidade e,
excedente. (E/M) 685-80
inc. VII não sendo isso possível, recolher o CLA, mediante CRR
Infração Média. (vide art. 270, §§ 1º e 2º).
Nota: 1) Lotação é a “carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de
carga, ou número de pessoas, para os veículos de passageiros” (Anexo I do CTB). A lotação vem especificada no Certificado de Licenciamento
Anual – CLA. Apesar do termo “lotação” referir-se, no caso de veículos de carga, ao peso transportado, o excesso de peso constitui infração
específica, do art. 231, inc. V, do CTB (vide item 181., pág. 185).
2) No caso de veículos de carga, a capacidade para o transporte de pessoas é de 3 lugares, conforme se depreende do conceito
estabelecido no Anexo I do CTB.
186
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Cabe lembrar que a capacidade máxima de tração, nos veículos de carga, deve estar nele inscrita (vide art. 230, inc. XXI do CTB). Sobre
os locais nos quais deve haver inscrição da CMT, vide item 179., págs. 183-84.
2) As regras para gradação da penalidade pela infração prevista neste item estão determinadas no artigo 14 da Resolução do CONTRAN nº
258/07, da seguinte forma: até 600kg, infração média; entre 601 kg a 1.000 kg, infração grave e acima de 1.000 kg, infração gravíssima.
1) Autuação;
186. Transportar em veículo destinado ao
2) Retenção do veículo até que seja providenciado o
transporte de passageiros carga excedente em
Art. 248 (E) 721-80 transbordo da carga excedente.
desacordo com o estabelecido no art. 109.
3) Remoção do veículo, caso não seja providenciado o
Infração Grave.
transbordo da carga (art. 275, parágrafo único, do CTB).
Nota: De acordo com a Resolução CONTRAN nº 26/98, o transporte de cargas em veículos destinados ao transporte de passageiros (tipo ônibus,
microônibus e outras categorias) deve ser feito em compartimento próprio separado dos passageiros, que, no caso do ônibus, é o bagageiro. Fica
proibido o transporte de produtos considerados perigosos, conforme legislação específica, bem como aqueles que, por sua forma ou natureza,
comprometam a segurança do veículo, de seus ocupantes ou de terceiros.
187
Capítulo VII - Infrações relacionadas ao uso de buzina
188
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
187. Usar buzina em situação que não a de
simples toque breve como advertência ao Art. 227,
(M) 648-30 Autuação
pedestre ou condutores de outros veículos. inc. I
Infração Leve.
Nota: 1) A Resolução nº 35/98 não disciplinou os padrões de sons e freqüências autorizados para utilização nas buzinas, apenas estabeleceu os
limites máximos de pressão sonora (volume); assim, a utilização de buzinas que reproduzem sons de animais, personagens infantis, hinos de
clubes de futebol etc., deverá ser considerada infração ao art. 227, inc. I, do CTB (usar a buzina em situação que não a de simples toque), até que
venha a regulamentação, quando então deverá ser aplicado o art. 227, inc. V, do CTB (usar buzina em desacordo com os padrões e freqüências
estabelecidas pelo CONTRAN).
2) O Código de Trânsito Brasileiro autoriza a utilização de buzina, somente em toque breve, nas seguintes situações: para fazer advertências
necessárias para evitar acidentes e, fora das áreas urbanas, para indicar o propósito de ultrapassagem. Assim, muitas situações rotineiras
configuram a infração prevista neste item, como, por exemplo, buzinar para cumprimentar ou chamar alguém, para solicitar ou agradecer
passagem, para comemorações etc (se, no entanto, a utilização, além de situação não prevista, for em toque prolongado, a infração será a descrita
no item seguinte).
188. Usar buzina, prolongada e sucessivamente, Art. 227,
a qualquer pretexto. (M) 649-10 Autuação
inc. II
Infração Leve.
Nota: 1) O uso constante de buzina por motociclistas que trafegam no corredor formado entre os carros caracteriza a infração descrita neste item.
2) O fato poderá caracterizar a contravenção do art. 42, inc. III, da Lei das Contravenções Penais (perturbação do sossego público).
3) Em São Paulo, por exemplo, os sons produzidos por fontes móveis e automotoras têm seus limites estabelecidos na Lei Municipal nº
11.804/95; o uso de alto-falantes em veículos para anunciar a venda de produtos também é proibido na cidade de São Paulo, em função da Lei
Municipal nº 11.939/95. Em ambos os casos o setor competente para fiscalizar é a Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano, da
Supervisão Geral de Uso e Ocupação do Solo, da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, responsável pelo Programa Silêncio
Urbano – PSIU, por força do Decreto nº 45.729, de 22FEV05.
189
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) A Resolução nº 35/98 não disciplinou os padrões de sons e freqüências autorizados para utilização nas buzinas, apenas estabeleceu os
limites máximos de pressão sonora (volume). Portanto, só haverá autuação pela infração aqui prevista se a pressão sonora (ou seja, o volume) for
superior ao nível máximo permitido pela Resolução; para tanto será necessário utilizar o equipamento denominado sonômetro (aparelho destinado
à medição da intensidade de sons).
2) Uma situação que configura esta infração de trânsito, sem a necessidade de medição, é a utilização de buzina com som semelhante à
sirene utilizada pelos veículos de emergência.
190
Capítulo VIII - Infrações relacionadas à sinalização
191
192
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: 1) Sobre a forma de sinalização de advertência para os veículos imobilizados em situação de emergência, vide Resolução nº 36, que
estabelece que o triângulo de sinalização deve ser colocado perpendicularmente ao eixo da via, em condição de boa visibilidade, à distância
mínima de 30 metros da parte traseira do veículo, além do acionamento do pisca-alerta do veículo.
2) Nos casos em que, pela falta de sinalização do local, criar-se situação de grave e iminente perigo para o trânsito (quando, por exemplo, o
fato se dá em vias cuja velocidade máxima permitida seja elevada, em que haja um grande volume de veículos, em locais de pouca visibilidade,
etc.), ocorrerá a contravenção do art. 36 da LCP (sinais de perigo), que pune aquele que deixa de colocar na via pública sinal ou obstáculo,
determinado em lei ou pela autoridade e destinado a evitar perigo a transeuntes, devendo, neste caso, ser lavrado Termo Circunstanciado (ou
BO/PM, conforme o caso).
3) Se a falta de sinalização decorrer do fato de que o veículo não está equipado com triângulo (equipamento obrigatório), ocorrerá também a
infração prevista no item 53., pág. 83.
193
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: 1) Nos casos em que, pela falta de sinalização do local, criar-se situação de grave e iminente perigo para o trânsito (quando, por exemplo, o
fato se dá em vias cuja velocidade máxima permitida seja elevada, em que haja um grande volume de veículos, em locais de pouca visibilidade,
etc.), ocorrerá a contravenção do art. 36 da LCP (sinais de perigo), que pune aquele que deixa de colocar na via pública sinal ou obstáculo,
determinado em lei ou pela autoridade e destinado a evitar perigo a transeuntes, devendo, neste caso, ser lavrado Termo Circunstanciado (ou
BO/PM, conforme o caso).
2) O trânsito de veículo derramando, lançando ou arrastando sobre a via carga que esteja transportando constitui infração de trânsito do
artigo 231, II, a (item 180., pág. 187).
3) Se a falta de sinalização decorrer do fato de que o veículo não está equipado com triângulo (equipamento obrigatório), ocorrerá também a
infração prevista no item 53., p. 83.
Nota: Embora não haja previsão de medida administrativa, o PM deverá providenciar a retirada dos objetos que tenham sido abandonados, por
força do art. 94 do CTB.
194
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
195. Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre
circulação, à segurança de veículos e pedestres,
tanto no leito da via terrestre como na calçada,
ou obstaculizar a via indevidamente.
Infração Gravíssima.
deixar de sinalizar – sem agravamento 715-31
obstaculizar – sem agravamento 715-32
Autuação
deixar de sinalizar – 2x 716-01
Art. 246 (M) (Providenciar a sinalização de emergência, identificando o
obstaculizar – 2x 716-02 responsável pela sua falta)
deixar de sinalizar – 3x 717-01
obstaculizar – 3x 717-02
deixar de sinalizar – 4x 718-81
obstaculizar – 4x 718-82
deixar de sinalizar – 5x 719-61
obstaculizar – 5x 719-62
Nota: 1) Vide Resolução nº 561/80, bem como o Anexo II ao CTB, que tratam de sinalização complementar de obras nas vias pública.
2) Nos casos em que, pela falta de sinalização do local, criar-se situação de grave e iminente perigo para o trânsito (quando, por exemplo, o fato se dá em vias
cuja velocidade máxima permitida seja elevada, em que haja um grande volume de veículos, em locais de pouca visibilidade, etc.), ocorrerá a contravenção do art. 36 da
LCP (sinais de perigo), que pune aquele que deixa de colocar na via pública sinal ou obstáculo, determinado em lei ou pela autoridade e destinado a evitar perigo a
transeuntes, devendo, neste caso, ser lavrado Termo Circunstanciado (ou BO/PM, conforme o caso).
3) As circunstâncias em que ocorreu a infração (tipo de obstáculo, tamanho, tipo de via, local em que se encontra etc.) deverão ser lançadas no campo
"observações" do auto de infração, a fim de servirem como critério para a dosagem da penalidade, que pode ser agravada em até cinco vezes, conforme o risco à
segurança.
195
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: 1) A primeira observação que se faz é quanto ao significado da expressão "atendimento de emergência". Emergência, nos
termos apontados pelo legislador, significa situação perigosa, crítica, que requer providências imediatas. Ainda que se possa argumentar
que a atividade de polícia é sempre perigosa, é obvio que o legislador referiu-se às situações críticas certas e determinadas, que
requeiram providências urgentes, e não às genéricas e indeterminadas.
2) Cabe destacar que o CTB estabelece a obrigatoriedade do uso do sistema de iluminação vermelha intermitente mesmo que os veículos
estejam parados.
3) Caso haja utilização indevida de sistema sonoro de alarme, a infração será a descrita no item 61., pág. 96.
196
Capítulo IX - Infrações relacionadas ao uso do sistema de
iluminação e sinalização
197
198
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
197. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes
de posição, quando o veículo estiver:
Infração Média. Art. 249 (M) Autuação
parado, para embarque e desembarque 722-61
fazendo carga ou descarga de mercadorias 722-62
Nota: Luzes de posição são as “lanternas de posição”, as quais têm por finalidade indicar a presença e largura de um veículo na via, ou seja, são
as lanternas do veículo, que devem ser de cor branca, na dianteira e de cor vermelha, na traseira, conforme dispõe a Resolução CONTRAN
227/07.
198. Transitar com o farol desregulado ou com o
facho de luz alta de forma a perturbar a visão de
outro condutor.
Infração Grave. Art. 223 (E) Autuação
farol desregulado 643-21
facho de luz alta 643-22
Nota: 1) Vide art. 40, inc. I, II e III do CTB.
2) Segundo o art. 40, inc. II, do CTB, a luz alta só deve ser usada nas vias não iluminadas e, mesmo nelas, não se poderá utilizá-la quando
estiver atrás ou cruzar com outro veículo.
Nota: Segundo o art. 40, inc. II, do CTB, a luz alta só deve ser usada nas vias não iluminadas e, mesmo nelas, não poderá utilizá-la quando estiver
atrás ou cruzar com outro veículo.
199
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
art. 250,
200. Deixar de manter acesa a luz baixa, durante inc. I,
a noite, quando o veículo estiver em movimento. (M) 723-40 Autuação
alínea
Infração Média. “a”
Nota: 1) A redação confusa do dispositivo dá a entender que só nos túneis providos de iluminação seria necessário manter acesa a luz baixa do
veículo, o que é um contra-senso. Porém, se interpretarmos em conjunto com o art. 40, inc. II, do CTB, entenderemos que, no presente item, só se
faz menção aos túneis providos de iluminação, porque, nos túneis sem iluminação deve-se, em obediência ao dispositivo legal mencionado acima,
utilizar a luz alta. Neste caso, a infração será a do art. 169 do CTB (vide item 11., p. 37), uma vez que a infração descrita no presente se refere
apenas aos túneis providos de iluminação pública.
2) Noite é o período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol (Anexo I do CTB).
200
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
201
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
Nota: Cabe ressaltar que esta obrigação abrange os veículos que estejam circulando por qualquer tipo de via e não só pelas rodovias,
como geralmente se pensa. Vide art. 40, inc. IV do CTB.
202
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
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Nota: Apesar de estranho, o dispositivo acima torna regulamentar o uso de luz alta e baixa, de forma intermitente, junto com o pisca-
alerta, em imobilizações.
203
COMPET CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB AÇÃO DO PM
. DE ENQ.
204
Capítulo X - Infrações relacionadas a condutores de motocicletas,
motonetas e ciclomotores
205
206
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
210. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor
sem usar capacete de segurança com viseira ou
óculos de proteção e vestuário de acordo com as
normas e especificações aprovadas pelo
CONTRAN. Art. 244,
(E/M) Autuação
Infração Gravíssima. inc. I
sem capacete 703-01
com capacete sem viseira / óculos 703-02
sem vestuário de proteção 703-03
Nota: 1) A disciplina do uso do capacete de segurança vem estabelecida, desde 01JAN08, na Resolução nº 203/06:
I - o capacete deverá estar devidamente afixado na cabeça para que seu uso seja correto;
II - o capacete deve possuir viseira transparente, sendo proibida a aposição de películas. Se, entretanto, o próprio material da viseira for espelhado ou
escurecido não há infração, mas só poderá ser utilizada durante o dia, devendo ter a inscrição “uso exclusivo diurno”. Caso não possua a viseira, o condutor deverá usar
óculos de proteção (não sendo permitida a utilização de óculos de sol, corretivo ou de proteção – EPI, em substituição). A viseira não pode possuir bolhas internas, furos,
trincas, ondulações e pontos opacos;
III - o capacete de segurança tem que possuir também um revestimento interno de proteção e um sistema de retenção, composto de fecho e cinta jugular,
sendo proibida a utilização de capacetes do tipo “nazista” ou “coquinho”, que cobrem apenas a parte superior da cabeça;
IV - é obrigatória a aposição de dispositivos refletivos, nas laterais e na traseira do capacete de segurança, bem como a existência de selo (ou etiqueta interna)
indicando aprovação pelo Inmetro, apenas para os capacetes produzidos a partir de 01AGO07.
2) O não atendimento de qualquer dos requisitos acima equivale à não-utilização do capacete, devendo o condutor ser autuado nos termos previstos neste item.
3) A não-utilização de capacete por condutores e passageiros de triciclos e quadriciclos motorizados constitui a infração descrita neste item, uma vez que a
Resolução CONTRAN no 203/06 exige o uso do capacete de segurança também pelos referidos condutores.
4) Em relação ao vestuário, a única regulamentação do CONTRAN limita-se a dispor sobre o colete refletivo, obrigatório para aqueles que executam transporte
remunerado, nos termos da Resolução n. 219/07.
5) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser aplicada, em obediência à
Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
207
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Quanto às características do capacete, vide nota ao item acima. Embora o CTB, ao dispor sobre as exigências para o passageiro de
motocicleta, tenha omitido qualquer menção a viseira ou óculos de proteção, há que se entender que estes elementos são obrigatórios
também para ele, pois a viseira integra o capacete. Ora, se o capacete é obrigatório e deve estar conforme a regulamentação, então a
viseira é obrigatória também, podendo os óculos substituí-la (vide Resolução CONTRAN no 203/06).
2) A não-utilização de capacete por condutores e passageiros de triciclos e quadriciclos motorizados constitui a infração descrita neste item,
uma vez que a Resolução CONTRAN no 203/06 exige o uso do capacete de segurança também pelos referidos condutores.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
208
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) A conduta prevista neste inciso configura também a contravenção do art. 34 da Lei das Contravenções Penais, razão por que deve ser
elaborado o Termo Circunstanciado (ou BO/PM, conforme o caso).
2) Deve-se especificar, no campo “observações” do auto de infração, o malabarismo praticado.
3) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
Nota: 1) Os condutores de ciclomotores deverão conduzi-los com os faróis acesos durante o dia e a noite (vide art. 40, parágrafo único do CTB).
Essa obrigação também é estendida aos condutores de motocicletas e motonetas, conforme entendimento do CONTRAN (vide Ofício nº PM3-
243/03/05 – CIRCULAR, de 29SET05).
2) No caso dos ciclomotores, deve ser elaborada autuação com base no art. 250, inc. I, alínea "d)", do CTB (vide item 203., p. 203), uma vez
que o dispositivo contempla a infração de maneira mais específica.
3) Ciclomotor é o veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta
centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.
4) Caso o farol esteja apagado porque a lâmpada está queimada ou porque há defeito no sistema de iluminação, a infração será a do art.
230, inc. XXII, do CTB (vide item 59., p. 91).
5) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
209
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Uma vez que não há definição específica no CTB, criança é, nos termo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pessoa com até
doze anos incompletos.
2) São exemplos de falta de condições para cuidar da própria segurança: estar com um dos braços engessado, possuir deficiência motora
etc. Tais circunstâncias devem ser observadas em relação à criança maior de sete anos pois, em relação à menor, a incapacidade de cuidar de sua
segurança já é presumida pelo Código. Deve-se descrever, no campo “observações” do auto de infração, a situação específica.
3) Afora os casos em que a menoridade da criança é evidente, a infração deverá ser constatada mediante exame do passageiro da
motocicleta, motoneta ou ciclomotor, que permita a certeza quanto à condição etária, para o que o veículo deverá ser imobilizado. Assim, consignar
no campo “observações” do auto de infrações: “criança de colo” ou “bebê”, para o primeiro caso e, para o segundo caso, a identificação da criança.
4) Embora o artigo do CTB preveja a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação, essa medida não deve ser
aplicada, em obediência à Deliberação nº 199/00 – CETRAN/SP.
Nota: 1) A Resolução CONTRAN nº 47/98, que estabelecia as características das carretas a serem rebocadas por motocicletas, foi revogada pela
Resolução CONTRAN nº 69/98.
2) A restrição imposta nesse inciso não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-reboques especialmente projetados para
esse fim e devidamente homologados pelo órgão competente. A prova da homologação é a existência de CLA para o reboque ou semi-reboque,
pois um veículo só é registrado se for homologado.
3) Identificar, no campo “observações” do auto de infrações, o veículo que estava sendo rebocado.
210
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: Dependendo das circunstâncias (tipo de via, velocidade empreendida, circulação de pedestres etc.), a conduta acima pode configurar a
contravenção penal do art. 34 da Lei das Contravenções Penais (Direção Perigosa), quando então deverá ser lavrado também o Termo
Circunstanciado (ou BO/PM – TC, conforme o caso).
Nota: 1) Uma carga pode ser incompatível por conta de sua natureza (o que está sendo transportado), de seu peso e de suas dimensões. Até o
presente momento, o CONTRAN disciplinou apenas as dimensões, por meio da Res. CONTRAN nº 219/07, que, em síntese, prevê as seguintes
dimensões para os dispositivos de transporte:
a) se baú: 60 cm (largura) x 70 cm (altura, medida a partir do assento do veículo); o comprimento não poderá exceder o do veículo;
b) se grelha: 60 cm (largura) x 40 cm [altura (da carga), medida a partir do assento]; o comprimento não poderá exceder o do veículo;
c) se alforje, bolsa ou caixa lateral: largura [não poderá exceder a do veículo, medida de extremidade a outra do guidão (ou da alavanca de
freio à de embreagem)]; comprimento (não poderá exceder a extremidade traseira do veículo); altura (não poderá exceder o limite superior do
assento).
211
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Ciclomotor é o veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta
centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.
2) As chamadas “bicicletas motorizadas” são, na verdade, ciclomotores, conforme entendimento do DENATRAN, cabendo exigir delas e de
seus condutores tudo o que se exige dos ciclomotores e respectivos condutores (vide, a respeito, OFÍCIO nº PM3-262/03/06 – CIRCULAR, de
14NOV06).
212
Capítulo XI - Infrações relacionadas a condutores de ciclos
213
214
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Art. 244,
219. Conduzir ciclo fazendo malabarismo ou § 1º cc Autuação
equilibrando-se apenas em uma roda. (M) 705-62
art. 244, (Vide, porém, nota 2 abaixo)
Infração Média. inc. III
Nota: 1) Ciclo é o veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana (Anexo I do CTB). O Anexo I também traz a definição de bicicleta, do que
se pode concluir que a bicicleta é uma espécie de ciclo e, portanto, a infração acima, bem como as seguintes, aplicam-se às bicicletas.
2) Trata-se de infração que exigirá do CONTRAN regulamentação acerca do procedimento para autuá-la, na medida em que o registro e
licenciamento desse tipo de veículo, à luz do que dispõem os arts. 120 e 129, depende da legislação de cada município.
Art. 244,
221. Conduzir ciclos transportando carga
§ 1º cc Autuação
incompatível com suas especificações. (M) 710-22
art. 244, (Vide, porém, nota “2)” do item 219. acima)
Infração Média. inc. VIII
215
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
216
Capítulo XII - Infrações praticadas por pedestres e pelos demais
usuários da via
217
218
219
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) As áreas de cruzamento podem ser demarcadas mediante o uso da Marcação de Área de Conflito – MAC [linhas amarelas dispostas
diagonalmente, cruzando-se entre si, de maneira a formar losangos, semelhante a um tabuleiro de xadrez – item “6.6” do Manual de
Sinalização Horizontal – Volume IV (Resolução CONTRAN nº 236/07 )].
2) Para o caso de não se respeitar a preferência do pedestre quando da travessia em locais sinalizados, vide itens 108 e 109, págs. 135
e 136.
220
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Diz o art. 95 do CTB: “Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou
colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via”.
2) Não está abrangido pelo art. 95 do CTB, acima transcrito, o exercício do direito de reunião, que possui seus requisitos inscritos no
art. 5º, inc. XVI, da CF e, dentre estes requisitos, não está a permissão prévia da autoridade de trânsito. No entanto, embora não seja o caso
de se aplicar o art. 95 do CTB ao exercício do direito de reunião, isso não significa que, em nome desse direito, as pessoas poderão,
livremente e sem qualquer restrição, ocupar vias públicas impedindo o uso delas pelos demais cidadãos não envolvidos na manifestação. É
preciso que o exercício desse direito não prejudique outros igualmente reconhecidos e garantidos pelo texto constitucional, cabendo à PM
promover, da maneira cabível em cada caso concreto, as medidas necessárias para esse equilíbrio.
221
CÓDIGO
INFRAÇÃO CTB COMPET. AÇÃO DO PM
DE ENQ.
Nota: 1) Os requisitos a serem atendidos para que seja autorizada a colocação de caçambas de coleta de resíduos sólidos (entulho) são, em
regra, estabelecidos em legislação municipal. Em São Paulo, vide o Decreto nº 46.594, de 3 de novembro de 2005, que "Regulamenta a
coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final de resíduos inertes, de que trata a Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002, com as
alterações subseqüentes”.
2) Na maior parte dos municípios, a infração de trânsito aqui descrita constitui também infração a alguma legislação municipal. Assim,
deve-se investigar a respeito, até para que a remoção das mercadorias, materiais ou equipamentos depositados se dê com o auxílio da
Prefeitura.
Fim
222
223
Anexo I – Instruções para o preenchimento de AIT
Advertência: as regras que seguem referem-se ao auto de infração expedido pelo DETRAN. Dessa
forma, se o auto de infração a ser preenchido for outro, expedido por órgão executivo de trânsito do Município, ou
ainda por órgão executivo rodoviário, o policial militar deverá obedecer às regras particulares emitidas pela
autoridade de trânsito responsável pelo auto de infração. Nas hipóteses em que não há qualquer regra específica,
ou em que as existentes são omissas em alguns pontos, as regras seguintes poderão ser utilizadas em caráter
supletivo.
226
6 TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO
6.1 e 6.2 - Nestas tabelas estão previstos 23 enquadramentos de competência exclusiva do Estado, em vias
urbanas, e 5 de competência mútua, bastando assinalar “X” na correspondente.
6.3 OUTRAS INFRAÇÕES - Anotar o código da infração, que, por falta de regulamentação do CONTRAN,
ainda está sendo utilizado com 4 dígitos, e descrever sucintamente a sua tipificação.
6.4 OBSERVAÇÕES - foi deixado mais espaço para o preenchimento das observações pertinentes às
infrações constatadas, devendo-se atentar às notas explicativas de cada infração, constantes neste GPTran, para
perfeita caracterização da infração.
6.5 RECOLHIMENTO - No caso de recolhimento, marcar um X no quadriculado correspondente, sendo
inserido também um novo campo correspondente ao recolhimento da “ACC”, bem como foi criado outro campo
para informar o recolhimento das “placas” do veículo infrator.
6.6 Anotar o nº e série do comprovante de recolhimento e remoção (CRR).
7 IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO E ASSINATURA DO INFRATOR
7.1 UNIDADE POLICIAL - inserir os algarismos referentes ao Batalhão e Cia aos quais pertence o Policial.
7.2 Preencher esse campo com o RE. Exemplo: 999999-9.
7.3 Assinatura do Agente de Trânsito.
7.4 Assinatura do Infrator. Caso ele não queira assinar, preencher o campo 7.5.
7.5 CERTIDÃO - Quando o infrator não assinar o auto, assinalar com “X” uma das opções constantes.
FORMAS DE PREENCHIMENTO DE NÚMEROS E LETRAS
1 O número O (zero) deverá ser cortado com um traço oblíquo (Ø), para não ser confundido com o número 6
(seis)
2 O número 7 (sete) deverá ser cortado ao centro com um traço na horizontal, para não ser confundido com o
número 1 (um);
227
3 A letra “V” deverá ser cortada ao centro para não ser confundido com a letra “U” ;
4 Nas infrações especificas de Reboques e Semi-Reboques, deve-se anotar a placa desses veículos e não a
do veículo tracionador.
INSTRUÇÕES PARA O CANCELAMENTO DO AI
O auto de infração deve ser preenchido corretamente, sem rasuras ou riscos, e deve-se apresentar em
condições de legibilidade. Não pode ainda estar rasgado. Qualquer dessas irregularidades implica o cancelamento
do auto.
1 COMO CANCELAR:
1.1 No auto a ser cancelado (que deve conter, no mínimo, a data e a identificação do agente):
1.1.1 Traçar duas retas paralelas e oblíquas, do flanco inferior esquerdo ao flanco superior direito, e escrever
entre elas a expressão "CANCELADO”;
1.1.2 Constar, no campo “observações” (campo 6.4), o motivo pelo qual foi necessário cancelá-lo (exemplo:
“cancelado por erro no campo 5”);
1.1.3 Constar, no campo “observações” (campo 6.4), a expressão “Substituído pelo AI nº”, que deverá ser
completada com o número do auto imediatamente seguinte ao cancelado.
1.2 No auto que substitui o cancelado (que deve ser, obrigatoriamente, o imediatamente seguinte ao
cancelado):
1.2.1 Preencher normalmente, constando no campo “observações” (campo 6.4) a expressão “Substitui o auto
nº”, lançando o número do AI substituído.
1.3 Ambos os autos devem ser encaminhados juntos.
1.4 No caso de autuação indevida, em relação a fato que não comporte a autuação, o encarregado do setor de
triagem deverá encaminhar os autos para a Autoridade de Trânsito, pois compete a ela julgar a improcedência da
autuação.
REMESSA DOS AUTOS DE INFRAÇÃO
228
1 Os autos de infração deverão ser encaminhados à autoridade de trânsito no prazo máximo de 5 dias corridos
a partir da data da autuação.
229
Anexo II – Quadro-resumo de equipamentos obrigatórios
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
• Automotor
es
• Ônibus
elétricos
• Ciclomoto
res Resolução CONTRAN
• Buzina
• Motonetas nº 14/1998.
• Motociclet
as
• Triciclos
• Quadricicl
os
230
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
Não se exigirá:
1. Nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem
ar, ou aqueles equipados com dispositivos automático de
enchimento emergencial;
2. Nos ônibus e microônibus que integram o sistema de
transporte urbano de passageiros;
• Chave de roda 3. Nos caminhões dotados de características específicas para
transporte de lixo e de concreto;
• Macaco
4. Nos veículos de transporte de valores (blindados);
(compatível com o
(Observação: nos três últimos casos, somente quando possuam
peso e carga do • Automotores Resolução CONTRAN equipes próprias, especializadas em troca de pneus).
veículo)
• Chave de fenda • Ônibus elétricos nº 14/1998 5. Para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, com
peso bruto total (PBT) de até 3,5 toneladas, desde que a
(ou outra ferramenta dispensa seja reconhecida pelo DENATRAN (Resolução
apropriada para a CONTRAN nº 259/2007).
remoção de calotas).
231
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
• Cinto de Segurança Não se exigirá:
(para todos os 1. para os passageiros, nos ônibus e microônibus produzidos até
ocupantes do veículo) 01JAN99;
2. até 01JAN99, para o condutor e tripulantes, nos ônibus e
microônibus; para os veículos destinados ao transporte de
passageiros, em percurso que seja permitido viajar em pé.
Especificações:
1. Automóveis e mistos deles derivados produzidos a partir de
01JAN99:
1.1. Assentos dianteiros próximos às portas: 3 pontos graduável
com retrator;
1.2.Assentos dianteiros intermediários: subabdominal;
1.3. Assentos traseiros laterais: 3 pontos;
1.4. Assentos traseiros intermediários: subabdominal;
1.5. Assentos traseiros laterais ajustáveis no sentido longitudinal:
• Automotores Art. 105 do CTB 3 pontos graduável.
Resolução CONTRAN 2. Automóveis e mistos deles derivados produzidos entre
• Ônibus elétricos nº 14/1998
• triciclo com Resolução CONTRAN
17SET85 e 31DEZ98:
cabine nº 129/2001 2.1. Assentos dianteiros próximos às portas: 3 pontos com
retrator;
2.2. Assentos dianteiros intermediários: subabdominal;
2.3. Assentos traseiros: subabdominal.
3. Automóveis e mistos deles derivados produzidos entre
01Jan84 e 16Set85:
3.1. Assentos dianteiros próximos às portas: 3 pontos sem
retrator;
3.2. Assentos dianteiros intermediários: subabdominal.
232
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
1. Todos os veículos produzidos no País ou importados a partir
de 28JUL09, somente poderão ser comercializados quando
equipados com dispositivo antifurto.
2. O equipamento antifurto deverá ser dotado de sistema que
possibilite o bloqueio e rastreamento do veículo.
Resolução CONTRAN
• Dispositivo nº 245/07 3. Os veículos de uso bélico não estarão sujeitos a
• todos os veículos Resolução CONTRAN obrigatoriedade.
antifurto
nº 295/08 4. A falta do dispositivo antifurto implicará na infração do art. 230,
inc. IX, do CTB. Já o dispositivo antifurto e o sistema de
rastreamento em desacordo com as especificações estabelecidas
pelo DENATRAN implicará infração ao art. 237 do CTB.
esteiras.
• Automotores;
• Ciclomotores;
• Motonetas;
• Dispositivo • Motocicletas;
Art. 105 do CTB
Resolução CONTRAN
destinado ao • Triciclos; Não há regulamentação do CONTRAN (observar art. 104 do
nº 14/1998
controle de gases CTB)
• Quadriciclos;
poluentes Lei nº 8.723/93
• Tratores de
rodas, de esteiras e
mistos.
Especificações:
Art. 105 do CTB Para veículos automotores produzidos a partir de 01JAN99:
Resolução CONTRAN 1. obrigatório nos assentos dianteiros próximos às portas e nos
• Encosto de cabeça • Automóveis nº 14/1998 traseiros laterais, quando voltados para frente do veículo;
Resolução CONTRAN 2. nos assentos centrais é facultativo;
nº 220/07 3. automóveis esportivos do tipo 2 mais 2 ou nos conversíveis:
facultado o uso do encosto de cabeça nos bancos traseiros.
234
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
Especificações:
1. Obrigatório o uso de espelhos retrovisores externos, em
ambos os lados:
• Automotores; Art. 105 do CTB 1.1. para veículos automotores produzidos a partir de 01JAN99;
• Ciclomotores; Resolução CONTRAN 1.2. ciclomotores, motocicletas, motonetas, triciclos e
• Espelhos • Motonetas; nº 14/1998 quadriciclos.
retrovisores, interno Resolução CONTRAN
• Motocicletas; nº 129/2001 2. É facultativo o uso em caminhões, ônibus e em microônibus de
e externo • Triciclos; espelho retrovisor interno, quando portarem espelhos retrovisores
Resolução CONTRAN
• Quadriciclos. nº43/98 externos esquerdo e direito (Resolução CONTRAN nº43/98).
3. A partir de 01JAN12, os requisitos para o desempenho e a
fixação de espelhos retrovisores serão os estabelecidos na
Resolução CONTRAN nº 226/07.
235
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
• Automotores;
• Ciclomotores;
art. 105 do CTB
• Motonetas; Resolução CONTRAN A Resolução CONTRAN nº 227/07 passou a produzir efeitos a
• Motocicletas; nº 14/1998 partir de 01JAN09, mas convalidou, até esta data, as
• Faróis principais • Triciclos; Resolução CONTRAN características dos veículos fabricados de acordo com a
nº 129/2001 Resolução CONTRAN nº 680/87 (art. 7º, com a redação dada
dianteiros de cor • Quadriciclos; Resolução CONTRAN
branca ou amarela* pela Resolução nº 294/08).
• Tratores de rodas nº680/07 *A cor amarela só é permitida para os veículos fabricados até
e mistos; Resolução CONTRAN
01JAN09.
nº 227/07
• Tratores de
esteiras.
236
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
• Automotores
• Ônibus elétricos
• Automotores;
• Ciclomotores;
• Motonetas; Resolução CONTRAN
• Motocicletas; nº 14/1998 A Resolução CONTRAN nº 227/07 passou a produzir efeitos a
Resolução CONTRAN
• Lanternas de • Triciclos; nº 129/2001
partir de 01JAN09, mas convalidou, até esta data, as
características dos veículos fabricados de acordo com a
posição traseiras de • Quadriciclos; Resolução CONTRAN
cor vermelha nº680/07 Resolução CONTRAN nº 680/87 (art. 7º, com a redação dada
• Tratores de rodas Resolução CONTRAN pela Resolução nº 294/08).
e mistos; nº 227/07
• Tratores de
esteiras.
237
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
•Automotores
•Ônibus Elétricos Resolução CONTRAN
•Reboques e Semi- nº 14/1998 A Resolução CONTRAN nº 227/07 passou a produzir efeitos a
reboques Resolução CONTRAN partir de 01JAN09, mas convalidou, até esta data, as
• Lanternas de freio •Motonetas nº 129/2001
características dos veículos fabricados de acordo com a
de cor vermelha •Motocicletas Resolução CONTRAN
nº680/07 Resolução CONTRAN nº 680/87 (art. 7º, com a redação dada
•Triciclos
Resolução CONTRAN pela Resolução nº 294/08).
•Quadriciclos
nº 227/07
•Tratores de rodas,
esteiras e mistos
•Automotores
1. Nos reboques e semi-reboques, apenas lanternas traseiras.
•Ônibus Elétricos Resolução CONTRAN 2. A Resolução CONTRAN nº 227/07 passou a produzir efeitos a
• Lanternas •Reboques e Semi- nº 14/1998 partir de 01JAN09, mas convalidou, até esta data, as
indicadoras de reboques Resolução CONTRAN características dos veículos fabricados de acordo com a
direção •Motonetas nº 129/2001
Resolução CONTRAN nº 680/87 (art. 7º, com a redação dada
(dianteiras de cor •Motocicletas Resolução CONTRAN
nº680/07 pela Resolução nº 294/08).
âmbar e traseiras •Triciclos
Resolução CONTRAN 3. *Nas lanternas indicadoras de direção traseiras, a cor
âmbar ou vermelha*) •Quadriciclos
nº 227/07 vermelha só é permitida para os veículos fabricados até
•Tratores de rodas,
01JAN09.
esteiras e mistos
238
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
239
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
240
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
tratores.
6. A Resolução CONTRAN nº 227/07 passou a produzir efeitos a
partir de 01JAN09, mas convalidou, até esta data, as
características dos veículos fabricados de acordo com a
Resolução CONTRAN nº 680/87 (art. 7º, com a redação dada
pela Resolução nº 294/08).
Resolução CONTRAN
•Automotores nº 14/1998
• Limpador de pára- Resolução CONTRAN
•Ônibus elétricos nº 129/2001
brisa
•triciclos com cabine Resolução CONTRAN
nº 224/07
•Automotores
•Ônibus elétricos Resolução CONTRAN 1) A Resolução CONTRAN nº 227/07 passou a produzir efeitos a
•triciclos com cabine nº 14/1998 partir de 01JAN09, mas convalidou, até esta data, as
• Luzes de posição •reboques (com Resolução CONTRAN características dos veículos fabricados de acordo com a
dianteiras (faroletes) nº 129/2001
largura superior a Resolução CONTRAN
Resolução CONTRAN nº 680/87 (art. 7º, com a redação dada
de cor branca ou 1,6 m) e semi- pela Resolução nº 294/08).
nº680/07
amarela* reboques 2) *A cor amarela só é permitida para os veículos fabricados até
Resolução CONTRAN
(fabricados a partir nº 227/07 01JAN09.
de 02JAN09).
242
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
• Pala interna de •Automotores Resolução CONTRAN
Exigida apenas para o condutor; para o passageiro, é opcional.
proteção contra o sol •Ônibus elétricos nº 14/1998
•Automotores
• Pára-choques, •Ônibus elétricos Resolução CONTRAN
Para reboques e semi-reboques, só traseiro.
dianteiro e traseiro •Reboques e semi- nº 14/1998
reboques
243
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
244
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
4. Inexigência do Pára-choque (Resolução CONTRAN nº 805/95):
4.1 Veículos inacabados ou incompletos
4.2 Destinados à exportação
4.3 Caminhões-tratores
4.4 Produzidos especialmente para cargas autoportantes ou
outros itens muito longos
4.5 Incompatibilidade da utilização do pára-choque no veículo
4.6 Viaturas Militares
5. Resolução CONTRAN nº 152/03 – aplicável a:
5.1. Veículos com PBT > 4,6 t, que, a partir de 01Jul04, tenham
sido fabricados, encarroçados, alterados em suas características,
ou recebido implementos.
6. Principais alterações em relação à Resolução CONTRAN nº
805/95:
6.1. Pintura: vermelho e branco refletivos
Resolução CONTRAN 6.2. O pára-choque deve ser a extremidade traseira do veículo
• Pára-choque •Veículos de carga nº 14/1998 6.3. Distância máxima do solo = 40 cm
traseiro •triciclo com cabine Resolução CONTRAN 6.4. Inexigências: Acresce dois novos tipos (veículos de coleção
(continuação) nº 129/2001 e aqueles que tenham carroçaria e pára-choque traseiros
incorporados).
245
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
1. Nos veículos fabricados a partir de 30Abr01, as películas
deverão cobrir (128/01):
1.1. 50% bordas laterais
1.2. 80% bordas traseiras
• Veículos de Resolução CONTRAN 1.3. Extremidades pára-choque
• Película transporte de carga nº 128/2001
retrorefletiva com PBT superior a Resolução CONTRAN
nº 132/2002 2. Nos veículos fabricados até 29Abr01, as películas deverão
4.536 Kg
cobrir (132/01):
2.1. 33,33% bordas laterais
2.2. 80% bordas traseiras
2.3. Extremidades pára-choque
1. Banda de rodagem do pneu com profundidade inferior a 1,6
mm ou atingidos os indicadores de desgaste (TWI colocados na
banda de rodagem) = art. 230, inciso XVIII, do CTB;
2. Pneu com recauchutagem solta, faltando pedaços, com lonas
e borrachas cortadas ou quebradas, ou outras deficiências = art.
230, inciso IX, do CTB;
•Automotores
3. A Resolução CONTRAN nº 811/96 proíbe a utilização de
•Ônibus elétricos
pneus recauchutados no eixo dianteiro dos veículos de transporte
•Reboques e Semi-
coletivo de passageiros, bem como rodas que apresentam
reboques
• Pneus que •Ciclomotores Resolução CONTRAN quebras, trincas, deformações ou consertos, em quaisquer dos
ofereçam condições nº 14/1998 eixos. Nestes casos, o enquadramento é no artigo 230, inciso X
•Motonetas Resolução CONTRAN
mínimas de do CTB.
•Motocicletas nº 129/2001
segurança 4. A Resolução CONTRAN nº 62/1998 permite a utilização de
•Triciclos
pneus com banda extralarga (single) do tipo 385/65 R225 em
•Quadriciclos
semi-reboques e reboques dotados de suspensão pneumático
•Tratores de rodas e
com eixo em tandem.
mistos
5. A Resolução CONTRAN 158/03 (com vigência suspensa)
proíbe para motocicletas e similares (exceto quadriciclos) o uso
de pneus reformados e rodas com trincas, quebras e
deformações. Infração: 230, X, CTB.
246
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
•Caminhões
• Protetores das •Reboques e Semi- Resolução CONTRAN
rodas traseiras reboques nº 14/1998
•Quadriciclos
1. Na prática, são constituídos pelos espelhos que recobrem as
lanternas de posição traseiras e que refletem a luz projetada
•Automotores Resolução CONTRAN sobre sua superfície, quando desligadas as lanternas.
•Ônibus elétricos nº 14/1998 2. Não é exigido nos veículos fabricados antes de 01JAN90.
•triciclos com cabine Resolução CONTRAN
• Retrorefletores •reboques nº 129/2001
3. Presença opcional em reboques desde que estejam agrupados
traseiros, de cor com outros dispositivos luminosos traseiros.
(opcionais, desde Resolução CONTRAN
vermelha nº680/07 4. A Resolução CONTRAN nº 227/07 passou a produzir efeitos a
que agrupados com
Resolução CONTRAN partir de 01JAN09, mas convalidou, até esta data, as
outros dispositivos
nº 227/07 características dos veículos fabricados de acordo com a
luminosos traseiros)
Resolução CONTRAN nº 680/87 (art. 7º, com a redação dada
pela Resolução nº 294/08).
1. Não se exigirá:
1.1. nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem
ar, ou aqueles equipados com dispositivo automático de
enchimento emergencial;
1.2. nos ônibus e microônibus que integram o sistema de
• Roda transporte urbano de passageiros, nos municípios, regiões e
sobressalente, Resolução CONTRAN microregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos;
•Automotores 1.3. nos caminhões dotados de características específicas para
compreendendo o nº 14/1998
•Ônibus elétricos Resolução CONTRAN transporte de lixo e de concreto;
aro e o pneu, com ou •triciclo com cabine
sem câmara de ar, nº 129/2001 1.4. nos veículos de carroçaria blindada para transporte de
conforme o caso valores.
247
Veículo aos
Equipamento Norma que
quais se Observações
Obrigatório Regulamenta
aplica
Veículos:
• de transporte de
escolares.
•de transporte com
mais de dez lugares.
•de carga com CMT
>19t. Obrigatoriedade:
•de carga, com CMT 1. Independentemente do ano de fabricação:
inferior a 19t e PBT art. 105 do CTB 1.1. PP (Granel) – Art. 5º RTPP
• Registrador superior a 4536 Kg Resolução CONTRAN 1.2. De carga com CMT > 19 T
instantâneo e produzidos a partir nº 14/1998 1.3. Transporte e condução de escolares
inalterável de de 01JAN91. Resolução CONTRAN 1.4. Transporte de passageiros + de 10 lugares, exceto categoria
velocidade e tempo •de transporte nº 794/1995 particular e que não realizem transporte remunerado de pessoas.
Resolução CONTRAN
(tacógrafo) rodoviário de nº92/1998
produtos perigosos 2. Dependendo do ano de fabricação:
a granel, 2.1. De carga com CMT ≤19 T e PBT > 4.536 Kg: apenas os
independente do fabricados a partir de 01Jan91.
ano de fabricação
(conforme RTPP).
•Automotores
•Ônibus elétrico
•Reboques e •Semi- Resolução CONTRAN
nº 14/1998 Não é exigido nos veículos dotados de registrador instantâneo e
• Velocímetro reboques Resolução CONTRAN inalterável de velocidade e tempo (tacógrafo).
•Motocicletas nº 129/2001
•Triciclos
•Quadriciclos
248
Anexo III – Quadro-resumo de modificações permitidas em veículos1
LEGENDA 02 LEGENDA 03
LEGENDA 01
VEÍCULOS (TIPO/ESPÉCIE)
REB/SEMI-
MODIFICAÇÕES CM MTNTA MOTOC TRIC AUTOM CMNTA CMNTE UTIL CT CNHAO MICR ONIB
REB
PERMITIDAS
P P C P C P C P E M E C E M E T C E P E P E P C E
Acessibilidade para
transporte de
PORTADORES DE
• • • • • • • • • 3 • • • 3 • • • • 3 • 3 • • • •
NECESSIDADES
ESPECIAIS ou retorno à
configuração original
Alteração de POTÊNCIA /
CILINDRADA, até 10% • • • • • • • 3 • 3 • 3 3 3 • • • • • • • • • • •
superior ao original
Aumento de LOTAÇÃO ou
retorno à configuração • • • • • • • 10 • • • • • • • • • • • • • • • • •
original
Aumento da LOTAÇÃO
para retorno à
• • • • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • • • •
configuração original de
MICROONIBUS
Aumento ou diminuição da
LOTAÇÃO com
quantidade final maior que • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3 • • • • • •
10 lugares e menor que
21
Aumento ou diminuição da
LOTAÇÃO com
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3 • • • •
quantidade final maior que
21 lugares
BLINDAGEM ou retorno à
• • • • • • • 11 • 11 • 11 11 11 • • • • • • • • • • •
configuração original
1
Baseado na Resolução CONTRAN nº 292/08, com as alterações promovidas pela Deliberação CONTRAN nº 75/08.
CRTZ
249
LEGENDA 02 LEGENDA 03
LEGENDA 01
VEÍCULOS (TIPO/ESPÉCIE)
REB/SEMI-
MODIFICAÇÕES CM MTNTA MOTOC TRIC AUTOM CMNTA CMNTE UTIL CT CNHAO MICR ONIB
REB
PERMITIDAS
P P C P C P C P E M E C E M E T C E P E P E P C E
Combustível 2 2 2 2 2 2 2 2 • 2 • 2 2 2 • 2 3 3 3 • 3 • • • •
Cor 1 1 1 1 1 1 1 1 • 1 • 1 1 1 • 1 1 1 1 • 1 • 1 1 •
De AMBULÂNCIA para
transporte de
• • • • • • • • 3 • 3 • 3 • 3 • • 3 • 3 • 3 • • •
PASSAGEIRO / MISTO /
CARGA
De carroçaria BUGGY
para retorno a • • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • • • • • •
configuração original
De carroceria COMÉRCIO
• • • • • • • • 3 • 3 • • • • • • • • 3 • 3 • • •
para configuração original
De carroçaria
CONVERSIVEL para
• • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • • • • • •
retorno a configuração
original
De carroçaria LIMUSINE
para retorno a • • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • • • • • •
configuração original
De Espécie para
5 5 5 5 5 5 5 5 • 5 • 5 5 5 • 5 5 5 5 • 5 • • • •
COLEÇÃO
De Espécie para
• 7 7 7 7 7 7 7 • 7 • 7 7 7 • 7 7 7 7 • 7 • • • •
COMPETIÇÃO
De TRANSPORTE
FUNERÁRIO para veículo
• • • • • • • • 3 • 3 • 3 • 3 • • 3 • • • • • • •
mono ou dois volumes /
MISTO / CARGA
De TRIO-ELÉTRICO para
• • • • • • • • • • • • • • • • • 3 • • • • • • •
transporte de carga
Diminuição de BANCOS
para COMÉRCIO/ venda
de hortigranjeiros/
• • • • • • • 3 • • • • • • • • • • 3 • 3 • • • •
alimentos/sorvete, etc.
sem a alteração das
características externas
250
LEGENDA 02 LEGENDA 03
LEGENDA 01
VEÍCULOS (TIPO/ESPÉCIE)
REB/SEMI-
MODIFICAÇÕES CM MTNTA MOTOC TRIC AUTOM CMNTA CMNTE UTIL CT CNHAO MICR ONIB
REB
PERMITIDAS
P P C P C P C P E M E C E M E T C E P E P E P C E
Diminuição de
POTÊNCIA / CILINDRADA
• • • • • • • 3 • 3 • 3 3 3 • • • • • • • • • • •
para retorno a
configuração original
Diminuição do nº de
ASSENTOS, sem re- • • • • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • • • •
arranjo dos restantes.
Exclusão de CABINE
DUPLA ou CABINE • • • • • • • • • • • • 3 • • • • 3 • • • • • • •
ESTENDIDA
Exclusão de
DISPOSITIVO para • • 7 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
transporte de CARGA
Exclusão de
COMPARTIMENTO para • • • • • • 7 • • • • • • • • • • • • • • • • • •
transporte de CARGA
Exclusão de TRIO-
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
ELÉTRICO
Exclusão de RÓTULA e
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3 • • • •
terceiro eixo (articulação)
Exclusão do
BAÚ/DISPOSITIVO DE • • • • 7 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
FIXAÇÃO
Exclusão de CABINE
• • • • • • • • • • • • • • • • • 3 • • • • • • •
SUPLEMENTAR
Inclusão de CABINE
• • • • • • • • • • • • • • • • 3 • • • • • • • •
SUPLEMENTAR
Inclusão de carroçaria
intercambiável
("CAMPER") em caminhão • • • • • • • • • • • • • • • • • 12 • • • • • • •
com cabine dupla /
suplementar ou Estendida
Inclusão de carroceria
intercambiável • • • • • • • • • • • 12 12 • • • 12 • • • • • • • •
("CAMPER")
Inclusão de
COMPARTIMENTO para • • • • • 6 • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
transporte de CARGA
251
LEGENDA 02 LEGENDA 03
LEGENDA 01
VEÍCULOS (TIPO/ESPÉCIE)
REB/SEMI-
MODIFICAÇÕES CM MTNTA MOTOC TRIC AUTOM CMNTA CMNTE UTIL CT CNHAO MICR ONIB
REB
PERMITIDAS
P P C P C P C P E M E C E M E T C E P E P E P C E
Inclusão de DISPOSITIVO
• 6 • 6 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
para transporte de CARGA
Inclusão ou exclusão de
MECANISMO • • • • • • • • • • • • • • • 3 3 3 • • • • • • •
OPERACIONAL
Inclusão de PELÍCULA
• • • • • • • 6 • 6 • 6 6 6 • 6 6 6 6 • 6 • • • •
não refletiva
Inclusão ou exclusão de
• • • • • • • • • • • • • • • 3 3 3 • • • • • 3 •
TANQUE SUPLEMENTAR
Inclusão ou exclusão
permanente de SIDE-CAR
• • • 8 8 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
para transporte de
pessoas ou carga
MODIFICAÇÕES VISUAIS
que não impliquem em
• • • 3 3 • • 3 • 3 • 3 3 3 • 3 3 3 3 • 3 • • • •
semelhança com veículo
de outro ano/modelo
Para COMERCIALIZAÇÃO
de mercadorias, sem a
• • • • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • • • •
alteração das
características externas
Para APRENDIZAGEM ou
retorno à configuração • • • • • • • • • • • • • • • 3 3 • 3 • 3 • • 3 •
original
Para CONDUÇÃO por
pessoa PORTADORA DE
NECESSIDADES
• • • 3 3 3 3 3 • 3 • 3 3 3 • • • • • • • • • • •
ESPECIAIS ou para
aprendizagem ou retorno à
configuração original
Para TRANSPORTE
FUNERÁRIO em veículos
• • • • • • • 3 • 3 • • • • • • • • • • • • • • •
MONO ou DOIS
VOLUMES
Potência/cilindrada • • • • • • • • • • • • • • • 3 3 3 3 • 3 • • • •
Rebaixamento,
alongamento/encurtament • • • • • • • • • • • • • • • • 12 12 • • • • • • •
o do chassi com ou sem
252
LEGENDA 02 LEGENDA 03
LEGENDA 01
VEÍCULOS (TIPO/ESPÉCIE)
REB/SEMI-
MODIFICAÇÕES CM MTNTA MOTOC TRIC AUTOM CMNTA CMNTE UTIL CT CNHAO MICR ONIB
REB
PERMITIDAS
P P C P C P C P E M E C E M E T C E P E P E P C E
alteração de entre-eixos,
de forma a propiciar a
inclusão de carroçaria
Retirada de banco traseiro
de veículos mono ou dois
• • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • • • • • •
volumes e inclusão de
parede divisória
Retirada da carroçaria
FURGÃO para retorno a
configuração original de • • • • • • • • • • • 3 • • • • • • • • • • • • •
veículos mono ou dois
volumes
Retorno à configuração
• • • • • 3 3 • • • • • • • • • • • • • • • • • •
original (MOTOCICLETA)
Sistema de FREIOS 3 3 3 3 3 3 3 3 • 3 • 3 3 3 • 3 3 3 3 • 3 • • • •
Sistema de
4 4 4 4 4 4 4 4 • 4 • 4 4 4 • 4 4 4 4 • 4 • • • •
RODAS/PNEUS
Sistema de SINALIZAÇÃO
3 3 3 3 3 3 3 3 • 3 • 3 3 3 • 3 3 3 3 • 3 • • • •
/ ILUMINAÇÃO
Suspensão/inclusão ou
exclusão de EIXO
• • • • • • • • • • • • • • • 13 13 13 • • 13 • 13 13 •
DIRECIONAL ou
autodirecional
Suspensão/inclusão ou
exclusão de EIXO • • • • • • • • • • • • • • • 13 13 13 • • 13 • 13 13 •
VEICULAR auxiliar
Troca da CARROÇARIA
para outra, também de • • • • • • • • • • • • • • • • 8 • • • • • • 8 •
transporte de CARGA
Troca da CARROÇARIA
para outra, também de
transporte de CARGA,
• • • • • • • • • • • • • • • • • 8 • • • • • • •
mantendo a cabine dupla
ou suplementar ou
estendida
Troca da CARROÇARIA
para TRANSPORTE DE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8 • •
CARGA
253
LEGENDA 02 LEGENDA 03
LEGENDA 01
VEÍCULOS (TIPO/ESPÉCIE)
REB/SEMI-
MODIFICAÇÕES CM MTNTA MOTOC TRIC AUTOM CMNTA CMNTE UTIL CT CNHAO MICR ONIB
REB
PERMITIDAS
P P C P C P C P E M E C E M E T C E P E P E P C E
Troca da CARROÇARIA
para transporte • • • • • • • • • • • 3 • 3 • • 3 • • • • • • • •
FUNERÁRIO
Troca de CARROÇARIA • • • • • • • • • • • 12 12 • • • • • • • • • • • •
Troca de CARROÇARIA
• • • • • • • • • • • • • • • • • • 3 • 3 • • • •
(reencarroçamento)
Troca do SISTEMA DE
• • • • • • • 9 • 9 • 9 9 9 • • • • • • • • • • •
SUSPENSÃO
ADVERTÊNCIA:
Para efeito de fiscalização, o único documento necessário é o CLA, que trará a inscrição do novo TIPO ou ESPÉCIE do veículo modificado, quando
for o caso, ou, simplesmente, a anotação de que a modificação foi autorizada pela autoridade competente, quando isso bastar.
LEGENDA 01:
SIGLA SIGNIFICADO SIGLA SIGNIFICADO
CM CICLOMOTOR UTIL UTILITÁRIO
MTNTA MOTONETA CT CAMINHÃO-TRATOR
MOTOC MOTOCICLETA CNHAO CAMINHÃO
TRIC TRICICLO MICR MICROÔNIBUS
AUTOM AUTOMÓVEL ONIB ÔNIBUS
CMTA CAMIONETA REB/SEMI- REBOQUE/SEMI-REBOQUE
REB
LEGENDA 02:
SIGLA SIGNIFICADO
P PASSAGEIRO
C CARGA
M MISTO
E ESPECIAL
T TRAÇÃO
LEGENDA 03:
(•): Nos casos de veículos de PASSAGEIROS, de CARGA, MISTO e de TRAÇÃO, significa modificação não-autorizada. Nos casos de veículos ESPECIAIS, pode significar
também modificação não-aplicável ao caso ou, ainda, modificação não-prevista (p. ex.: cor. Embora não prevista na resolução para os automóveis de espécie ESPECIAL,
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entre outros casos, não significa que os automóveis de espécie ESPECIAL não possam ter a cor modificada. Significa apenas que, como essa modificação já foi prevista para
os automóveis da espécie PASSAGEIROS, não há necessidade de prevê-la para os da espécie ESPECIAL.
(1): As modificações em veículos devem ser precedidas de autorização da autoridade responsável pelo registro e licenciamento/Serão consideradas alterações de cor aquelas
realizadas através de pintura ou adesivamento em área superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas;
(2): CSV/Somente serão registrados, licenciados e emplacados com motor alimentado a óleo diesel, os veículos autorizados conforme a Portaria nº 23, de 6 de junho de 1994,
baixada pelo extinto Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, do Ministério de Minas e Energia e regulamentação especifica do DENATRAN/ É permitido, para fins
automotivos, exceto para ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos, o uso do Gás Natural Veicular – GNV como combustível;
(3): CSV;
(4): Ficam proibidas: I - A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas do veículo; II - O aumento ou diminuição do diâmetro externo do
conjunto pneu/roda; III – A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou monobloco, nos casos de modificação, furto/roubo ou sinistro de veículos, com
exceção de sinistros em motocicletas e assemelhados IV – A alteração das características originais das molas do veículo, inclusão, exclusão ou modificação de dispositivos da
suspensão;
(5): COVC;
(6): Atender Regulamentação específica;
(7): As modificações em veículos devem ser precedidas de autorização da autoridade responsável pelo registro e licenciamento;
(8): Na substituição de equipamentos veiculares, em veículos já registrados, os Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem exigir a apresentação
de documentos em relação ao equipamento veicular;
(9): CSV/ Na troca do sistema de suspensão não será permitida a utilização de sistemas de suspensão com regulagem de altura. Para os veículos que tiverem sua suspensão
modificada, deve-se fazer constar no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo - CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV a
nova altura do veículo medida verticalmente do solo ao ponto do farol baixo (original) do veículo;
(10): CSV e possibilidade de ampliação prevista pelo fabricante no manual do veículo;
(11): CSV e Autorização do Exército;
(12): Fabricante da carroçaria Cadastrado pelo DENATRAN e CSV;
(13): CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO.
CONCEITOS:
Modificação visual que não implique em semelhança com veículos de outro ano-modelo: modificação no pára-choque, grade, capô, saias laterais e aerofólios de forma
que o veículo fique com características visuais diferentes daquelas do veículo original.
CSV: Certificado de Segurança Veicular Certificado de Conformidade do Inmetro (Documento emitido por uma entidade acreditada pelo INMETRO atestando que o produto ou
o serviço apresenta nível adequado de confiança no cumprimento de requisitos estabelecidos em norma ou regulamento técnico).
COVC: Certificado de Originalidade de Veículo de Coleção.
Altura original do veículo: definida pelo fabricante, correspondente à distância do solo ao ponto superior extremo do veículo.
Dispositivo para transporte de carga para motonetas e motocicletas: equipamento do tipo baú ou grelha.
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ELABORAÇÃO
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DE GUIA DE PROCEDIMENTOS-PADRÃO PARA A
FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO (Bol G PM nº 216/07)
1. Presidente: Ten Cel PM 86.099-9 Admir GERVÁSIO Moreira, da 3ª EM/PM;
2. Membros:
2.1. Cap PM 840897-1 Marcelo CORTEZ Ramos de Paula (Titular);
2.2. Cap PM 862786-0 IRONCIDE Gomes Filho (Eventual), ambos da 3ª EM/PM.
2.3. Cap PM 840859-9 Ivan RONCATO Batista (Titular);
2.4. 1º Ten PM 891267-0 MENEMILTON Soares de Souza (Eventual), ambos do CPRv.
2.5. 1º Ten PM 883560-8 Robinson CABANAS Duque (Titular);
2.6. Cap Fem PM 901207-9 SORAYA Corrêa Alvares (Eventual), ambos do CPC.
2.7. Cap QOPM 884203-5 Arnaldo Luiz Theodosio PAZETTI (Titular);
2.8. 1º Ten QOPM 944749-A MARCONDES de Brito Maciel (Eventual), ambos do DSA/GC – Div Ct Fisc Veic -
DETRAN
2.9. 1º Ten PM 930282-4 JULYVER Modesto de Araújo (Titular);
2.10. 1º Ten PM 891461-3 RUBENS Faria Silva (Eventual), ambos do CCFO.
2.11. 1º Ten PM 915232-6 Sergio MARQUES (Titular);
2.12. 1º Ten PM 887876-3 PAULO SERGIO de Oliveira (Eventual), ambos do 34º BPM/M.
2.13. 1º Ten PM 842015-7 VANDERLEI Aparecido Rodrigues (Titular);
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2.14. 1º Ten QAOPM 812907-0 Geraldo Jurandir do COUTO (Eventual), ambos da DL.
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