O documento discute a radiologia digital, incluindo como as imagens médicas são adquiridas digitalmente e armazenadas em sistemas de computador. Também descreve como as redes permitem o compartilhamento dessas imagens entre hospitais e clínicas de forma remota através da teleradiologia.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O documento discute a radiologia digital, incluindo como as imagens médicas são adquiridas digitalmente e armazenadas em sistemas de computador. Também descreve como as redes permitem o compartilhamento dessas imagens entre hospitais e clínicas de forma remota através da teleradiologia.
O documento discute a radiologia digital, incluindo como as imagens médicas são adquiridas digitalmente e armazenadas em sistemas de computador. Também descreve como as redes permitem o compartilhamento dessas imagens entre hospitais e clínicas de forma remota através da teleradiologia.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O documento discute a radiologia digital, incluindo como as imagens médicas são adquiridas digitalmente e armazenadas em sistemas de computador. Também descreve como as redes permitem o compartilhamento dessas imagens entre hospitais e clínicas de forma remota através da teleradiologia.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1/ 3
Radiologia Digital
A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que
empregasistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência,armazenamento, ou simplesmentetratamento das imagens digitais adquiridas. A evolução da computação, especialmente na área médica,permitiu umenorme avanço no diagnóstico por imagem. A partir de modernos sistemas computacionaisdesenvolvidos em plataforma apropriadas de tratamento gráfico tornou- se possível umagama de aplicaçõesque vão,desde uma simples medida linear,até um complexo modelode apresentação tridimensional. Os mecanismos de comunicação,transferência dearquivos e armazenamento de informações,possibilitou ainda o estabelecimento dotrabalho em rede onde, equipamentos conectados entre si, passaram a trocarinformaçõesdo paciente, de exames, de protocolos, ou simplesmente passaram a fazerarmazenamentodeimagens e documentação radiográficaem impressoras laser. O ambiente de rede comum nos serviços de diagnóstico por imagem é conhecido pela sigla “ RIS”( Radiology Information System). A rede RIS apresentamelhor eficiência, quando conectada ao Sistema de Informações do Hospital – “HIS”(Hospital Information System). Com o auxilio de redes de transmissão de alta velocidade ou mesmo viaINTERNET,tornou-se possívelo envio de imagens para equipamentos localizados empontos distantes do serviço de origem. Este tratamento da imagem digitalconstitui a base da Teleradiologia. A comunicação entre os equipamentos de diagnóstico por imageme estaçõesremotas,tornou-sepossível graças ao desenvolvimento de redes de computação delongadistância (WAN – Wide Área Network) e desoftwaresmodernos de transmissão de dados.A partir do uso da teleradiologia, hospitais, clínicas ou mesmo residências particulareslocalizadas em pontos distantes passaram a receber arquivos de imagenspermitindo a seususuários um tratamento interativo à distância, abrindonovas perspectivas para o tratamentodas imagens com fins diagnósticos. O Computador. O computador usa o sistema binário de informações como base numérica para interpretação e execução das suas funções. O elemento básico de informação é o bit (binary integer), unidade que admite o estado lógico“um “ou“zero” ( ON / OFF
A ordem de execução de uma tarefaaum computador édada através do
“Byte “.O byte, por sua vez,é a informação contida num conjunto de 8 bits. Oscomputadores podem receber ordem a partir de 8 bits (1 Byte), 16 bits (2 bytes) , 32 bits ( 4 bytes ) ou mesmo 64 bits ( 8 bytes ). A CPU ( Central Processing Unit ) A CPU é o principalprocessadordas informações. A velocidade com queuma CPU trabalha os dados é fundamental, particularmente na radiologia digital que lidacom imagens médicas,muitas vezes,de alta resolução. Nos computadores pessoais o processador PENTIUM é o mais comum, sendo também utilizado em alguns sistemasdigitais de imagens. Velocidade de alguns processadores em MIPS ( Milhões de Instruções por Segundo ) SUN – SPARC 100 ALPHA 1000 PENTIUM 100 Mhz 100 PENTIUM-IV 1 Ghz 1000 PENTIUM-IV 2 Ghz 2000 Memória: Memória RAM : (Random Access Memory ) Os computadores utilizam-sedispositivos que armazenam informações como “bits”,por meio de capacitores,semicondutores e
Um número de amostras inferior ao proposto por Nyquist seria incapaz
dereproduzir com fidelidade a informação analógica.Número de amostras superior aoproposto produz excesso de informação (overrange) ocasionando “aliasing”. Imagem Digital As imagens geradasnos diferentes equipamentos de diagnóstico por imagem,podem serreconstruídas a partir datransformação de um número muito grande decorrentes elétricas em dígitos de computador formando uma imagem digital. A imagem digital é apresentada em uma tela de computador oufilmeradiográfico na forma de uma matriz formada pelo arranjo de linhas e colunas.Naintersecção das linhas com as colunas forma-se a unidade básica da imagem digital, oPixel(picture element). Para que a imagem digital possa interpretada como a imagem de um objeto oude uma estrutura anatômica os dígitos de cada pixel da imagem são convertidos emtons decinza numa escala proporcional a seus valores. A imagem digital final será o resultado do arranjo de uma grande quantidade depixels apresentando tonalidades diferentes de cinza e formando no conjunto uma imagemapreciável. Características: Pixel O arranjo de linhas e colunas forma a matriz da imagem digital.Quanto maiora quantidade de linhas e colunas menor será o pixel e conseqüentemente a imagem finalapresentará melhor resolução, no entanto, não necessariamente melhor qualidade, pois ossinais provenientes de pixels de pequenas dimensõesapresentam grande quantidade deruído eletrônico, prejudicando asimagens que passarão a se apresentar com aspectogranulado. As imagens digitais poderão ainda seapresentar com resolução diferente da que foiadquirida.Com ajuda do computador e pela técnica de interpolação de dados,umaimagem inicialmente adquirida com matriz 192 x 192 poderá ser apresentada como dematriz 256 x 256.Neste caso o preenchimento dos pixels será calculado com base nasinformaçõesdisponíveis na memória do computador. Em ressonância magnética a técnica de interpolação de dados reproduz imagens em matriz comresolução de até 1024 x 1024. Voxel Em tomografia computadorizada eressonância magnética nuclearas imagensrepresentam as estruturas anatômicas em “cortes” ou“fatias”.A espessura do corte estárelacionada com a profundidade da imagem. Ocubode imagem formado pelo pixel maisa espessura do corte que representa (profundidade)é denominado VOXEL (Elemento de volume). O voxel poderá ser isotrópico, quando apresentar as mesmas dimensões entre asua largura, altura,e profundidadeou,anisotrópico, quando essas medidas foremdiferentes.
Processamento da Imagem Digital
A grande vantagem da imagem digital está na possibilidade do seuprocessamento,
alterando-se,com técnicas simples de computação,orealce dos contornos, a suavização das imagens, magnificação, inversão decores, etc... Distinguimos 2 tipos básicos de filtros digitais que influenciam a qualidade das imagens digitais; ofiltro Low Pass e o filtro High Pass. Low pass(Smoothing filter ): Suavisa a imagem reduzindo o ruído aparente. High pass ( Enhancing filter ) : Aumenta o detalhe da imagem através do realce dos contornos.Também aumenta o ruído aparente. O processo de filtragem digital associa uma escala maior ou menor de tons cinzas que representarãoos dígitos nos dados brutos daimagem. Imagens Digitais nos atuais Centros de Diagnóstico por Imagem. A tecnologia digital implementada nos últimos anos, permitiu que asimagens produzidas nos atuaiscentros de diagnóstico pudessem ser trocadas ou,simplesmenteenviadas para diferentes equipamentos,estações de trabalho, ou mesmo,diferentes setores em uma unidade hospitalar,como por exemplo,entre o setor dediagnósticos e a unidade de terapia intensiva. Este trabalho, no entanto,nunca foi defácil implantação, dado ao tamanho dos arquivos gerados pelas imagens digitais, onde,muitas vezes,nos deparamos com examesque apresentamum número muito grande deimagens. Outro fator de limitação está relacionado com a velocidade de transmissão dedados. Se os dados forem transmitidos a velocidades baixas este procedimento poderá nãoser viável.