Livro - SEGREDOS DA MAGIA
Livro - SEGREDOS DA MAGIA
Livro - SEGREDOS DA MAGIA
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UMBANDA
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Autor de nove obras, escritas sob a influencia dos altos mentores da Corrente
Astral de Umbanda, fundamentou profundos aspectos metafísicos, esotéricos,
mágicos etc., tanto práticos como teóricos, sobre Umbanda, destacando-a tanto do
grupo dos “cultos africanos” ou Candomblés, como das “macumbas”, do
sincretismo Católico Romano e do sistema Espírita ou Kardecista.
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de Umbanda, tornando-se, desde sua publicação em 1956, um guia seguro para
milhares de adeptos umbandistas.
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Introdução… (7)
Advertência… (13)
A Umbanda… (17)
4
a função mediúnica na faixa kardecista e os médiuns especialmente
manipulados para a Corrente ou Faixa Umbandista… (53)
5
Ritual ou a Operação Mágica para a Imantação das Pembas… (87)
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experimentar.
Foram pautados no que há de mais simples, certo, positivo e comprovado, pois são
experimentações ou operações de alta magia (branca) de Umbanda...
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Isto porque, na maioria desses tratados teóricos sobre Magia, dado o complicado
“falatório” sobre astros e astrologia esotérica, selos planetários e baquetas mágicas,
salamandras, ondinas e elementais que, ora dizem ser larvas, ora dizem ser
“tinturas de idéia”, ora afirmam ser “espíritos da natureza” e misturam ainda
nessa “salada” uma série de exorcismos, resultando tudo em grossa confusão,
deixando a mente do estudante assim como que presa de um extenso cipoal de
suposições...
É claro que sim! E para isso (cumprindo parte que nos toca) estamos
respondendo com esse livrinho que trata de MAGIA e dos seus aspectos altamente
positivos, para que possam defender-se das forças antagônicas, bem como
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praticarem a caridade, escudados nos meios ou nas forças positivas da Magia, pois
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a massa humana que leva seus “casos e suas coisas” para os Terreiros de Umbanda
e por lá costuma “despejá-los” não os leva a outros lugares, isto é, jamais pediria
num Centro Kardecista ou numa Igreja socorro para certos tipos de mazelas, ou
para certa classe de necessidades...
Assim, vamos encontrar neste livro coisas que se relacionam mais com os
conhecimentos da ordem mágica, ou seja, com a Senda da Sabedoria. Vamos
abordar conhecimentos ditos mais como das ciências ocultas, porque o que esses
irmãos umbandistas nos solicitaram foi: maiores meios de fazer a Caridade, sob
todos os aspectos, isto é, sob uma série de humanos desajustamentos e aflições
várias que escapam às vias de socorro usuais.
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O que nos pediram – é claro – foi certas aplicações de MAGIA da UMBANDA
que os possam capacitar e enfrentar condições especiais, sem que sofram os
impactos do mal combatido...
Portanto, não nos vamos estender nesse livro sobre os assuntos que já constam
ou que já estão versados em nossas obras anteriores, em número de quatro, com
várias edições e, portanto, de excelente aceitação.
Porque – convém frisarmos aqui – nós não nos dedicamos a escrever sobre
“folclore” e nem tiramos “diploma de escritor umbandista” pelos livros dos Srs.
Édson Carneiro, Artur Ramos, Nina Rodrigues e outros dignos e esforçados
observadores dos costumes religiosos, sociais, etc., dos negros, através dos
chamados “candomblés”... Nós escrevemos sobre UMBANDA de fato e de direito,
isto é, sobre a Umbanda esotérica e estamos firmados em 26 anos de estudos e
práticas, como médium e sobre médiuns...
Essas quatro obras onde tudo isto está sobejamente provado são: “Umbanda de
Todos Nós” – um tratado com 350 págs, e centenas de clichês diversos; “Sua Eterna
Doutrina” – com 200 págs; “Lições de Umbanda e Quimbanda – na palavra de um
preto-velho” – com 170 págs; e “Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda” – com
210 págs.
Agora uma palavrinha especial a nossos irmãos que se dizem, ou não, “magistas,
esoteristas, ocultistas, orientalistas, etc.” esses mesmos que assumem ares de “peito
oco, fofo, balofo” de tanta vaidade e falsa sapiência e que de seus gabinetes
pretendem ditar conceitos sobre Umbanda, julgando-a “coisa de 3a classe”...
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Mas, dizemos-lhes nós: esta correta essa Kabala (ou Tradição) que vocês tanto
estudam e seguem? NÃO! Porque, vocês não sabem? Diremos... “de cá da
Umbanda”.
Daí, desse livro, foi que compuseram o chamado “Taroth” em 78 cartas, também.
Dessa fonte original, dessa Tradição da Sabedoria Antiga, foi que os iniciados
prepararam a dita Kabala, que, em hebraico ou em egípcio antigo, significa o
mesmo, isto é, Tradição...
Tanto é que começaram por dividir os Arcanos em 22+56, gerando logo com isso
profunda deturpação na “passagem dos mistérios”, pois foge à base da
Numerologia Sagrada (revelada na Umbanda de hoje), visto o certo ser 21+57 ou
seja, 21 Arcanos Maiores e 57 Arcanos Menores...
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Ora, é desta Kabala Hebraica, mal interpretada, adulterada, que o ocultismo
ocidental está cheio, através de vastíssima literatura. Livros e mais livros sobre
Kabala x Kabalismo foram sucessivamente sendo lançados, uns copiando os erros
de outros, até os nossos dias...
E foi também praticamente provado por LUND, Ameguino e outros que estes
primeiros habitantes surgiram na era terciária, precisamente aqui, nessa região que
se denominou Brasil, pois o seu planalto central foi a primeira região a emergir do
pélago universal.
Bem, ainda para efeito de conexão ou exemplo de relação, foi comprovado que
os sinais astronômicos derivaram dos sinais adâmicos “wattânicos” (primitivo
alfabeto) que as Academias dessa citada Ordem ensinavam como de origem
divina, isto há uns 100 mil anos.
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África etc., confirmam a existência dessa remota Academia e desses sinais
astronômicos em suas formas mais primitivas e rudimentares.
Ora, um estudo comparado sobre a origem dos signos e da grafia deixa evidente
que os próprios sinais do alfabeto adâmico são nada mais nada menos que
derivações dos sinais usados originariamente pelos nossos payés daquelas eras...
com isso queremos dizer que a grafia original, mãe de todas as grafias, teve seu
berço aqui no Brasil...
E pela interpretação dos sinais deixados nas pedras de varias regiões do Brasil, e
mesmo por dentro da verdadeira e antiqüíssima tradição de nossos aborígines
ressaltam os ensinamentos sobre uma antiga Ordem ou Academia, dita já como o
“Tuyabaé-Cuaá”...
É por isso, com esses simples indícios, que se vê a veracidade das informações
dos veneráveis mahatmas indianos, quando, sendo mais explícitos, ensinavam que
foi RAMA, um celta europeu, que difundiu por todo o Oriente os mistérios de uma
Academia, de uma Ordem etc. Essa Ordem que vinha através dos milênios
conservando a verdade iniciática, sofreu um tremendo impacto no último ciclo de
36.525 anos, chamado como a duração do Reinado dos Deuses (dos magos),
segundo a velha crônica dos Egípcios...
Porque foi no final desse ciclo que se deu o famoso Cisma de Irshu (histórico e
descrito no Ramayana), onde derrubaram todas a Academias dessa Ordem de
Rama e formaram a Ordem Yônica, porque a primitiva se chamava Ordem
Dórica... É essa Ordem Dórica, original e verdadeira que a Umbanda de nossos
tempos representa, pretende e luta por restaurar, pelo menos na consciência dos
escolhidos... para que eles doutrinem, lutem e lancem as sementes da Verdade...
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Irmão Leitor: Agora que você está pretendendo ler este livro e, naturalmente,
pelo seu titulo você espera encontrar nele muitos ensinamentos úteis, práticos e –
porque não dizê-lo? – a orientação segura que você esperava sobre Magia da
Umbanda, saiba que, realmente, vai encontrar esses ensinamentos... todavia, deve,
antes de tudo, meditar sobre os simples conselhos que estamos dando abaixo, a
título de advertência...
Irmão: Se você espera achar nesse livro os meios corretos para a justa melhoria
em suas humanas condições, leia-o ... até isso você encontrará...
Porém, se você tem o coração negro, tem ódios, rancores, ciúmes, vaidades
anormais e quer de alguma forma explorar ou prejudicar a qualquer de seus
semelhantes, feche o livro, não leia, não tente usar o que aqui se ensina, porque
você vai cair num “abismo tremendo” – vai se envolver com forças de tal ordem
que passará a um mero joguete sob seus impactos...
“Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus... Bem
aventurados os que choram, porque eles serão consolados... Bem aventurados os
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mansos, porque eles herdarão a terra... Bem aventurados os misericordiosos,
porque eles alcançarão a misericórdia... Bem aventurados os limpos de coração,
porque eles verão a Deus... Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão
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chamados filhos de Deus... Bem aventurados os que sofrem perseguição, por causa
da Justiça, porque deles é o reino dos Céus.... Bem aventurados sois vós, por
minha causa” (Matheus, 5,6,7)
... Leu? Meditou? Então? Sente que pode se harmonizar com esse “sermão”?
Sente que ele interpretou seu coração, seus sentimentos?...Se realmente sentiu essa
harmonia, essa compreensão – pode ler esse livro...
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Não importa que você – meu irmão seja Umbandista, Ocultista, Magista,
Esoterista, Espírita ou lá o que for!...
Pois você deve saber que estamos no fim de um Ciclo onde a seleção, a
escoimação ou o expurgo, são condições já decididas pelas Hierarquias Superiores
e você precisa cumprir a sua parte!...
Então, porque essa indiferença, se você sabe e tem meios de elucidar, doutrinar
etc.? O que está esperando?
A sua indiferença, o seu comodismo podem não ser conivência direta com o
erro, com a exploração, mas talvez seja uma covardia espiritual...
Você sabe que todos os que podem de alguma maneira cooperar no combate a
ignorância religiosa, à exploração sob qualquer aspecto já estão com o “dedo do
astral” em cima? Já foram apontados, fichados para esse mister?
Você quer ser “fichado” nos Tribunais Superiores, como indiferente? Porque sua
indiferença possivelmente já foi assim classificada: ou é comodismo do egoísta ou
conivência ou covardia espiritual...
Ninguém foge a luta moral, ao combate espiritual, sem cair nas injunções
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sombrias do seu próprio Karma, pois ninguém dá as costas ao cego de espírito, aos
de entendimento ofuscado e sobretudo aos que somente estão esperando “uma
gota de luz”, tendo meios pra isso, sem que sofra as conseqüências de sua covardia
espiritual...
Sim...Você está meditando sobre isso? Mas, está claro. O caso se resume nisso:
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Ah! Já sei... Você é apenas um acomodado, não quer contrariar ninguém, Pois
sim – você vai ser incomodado por outros lados...
Desencarne levando esse “crédito” para a sua ficha karmica, que é o de ter feito
todo o possível para ajudar na evolução de seus semelhantes, esclarecendo-os.
Sim, não adianta pensar e procurar uma evasiva. Atente: -aquele que se inteira
das grandes verdades pelas luzes que lhes são próprias deve espalhá-las, deve
reparti-las, sempre que puder, sem que, com isso, queira apagar sozinho a “imensa
fogueira do mundo”... porém, dê o seu “copo de água”...
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Umbanda, vamos definir mais uma vez, ainda que em linhas simples, pois
muitos irmãos, ao lerem este livro, talvez ainda não tenho tomado conhecimento
das obras anteriores de nossa autoria e já citadas na Introdução – é uma poderosa
Corrente Espiritual, mantida do Astral para a massa humana e afim aos terreiros,
às tendas e Cabanas. Mantida, é claro, pelos espíritos que denominamos de
Caboclos, Pretos Velhos e Crianças...
Esse duplo aspecto que vinha norteando as linhas afins dessa massa, ainda
recebeu a influência do catolicismo, e nos últimos 50 anos, a do espiritismo dito
como de Kardec.
A Umbanda de alguns anos para cá foi enriquecida com uma vasta literatura,
por onde se consta, que ela pode ser codificada a qualquer momento, bastando
para isso que a escolha seja feita por dentro do que há de mais certo e de mais
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interno.
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A Umbanda se revela de uma atração irresistível para o povo, porque nela os
fenômenos da mediunidade surgiram como uma espécie de alavanca que sustenta
e movimenta os terreiros...
Nas Tendas, nos dias de sessão, esse mesmo povo, isto é, os crentes, os
simpatizantes e os necessitados, sabem que costuma “baixar” o pai fulano, o
caboclo sicrano e correm para receber seus passes, entrar numa corrente de
descarga com uma boa defumação, além de lhes ser facultado se aconselharem
com as entidades dos médiuns de confiança, a fim de “desabafarem” suas
amarguras, suas mazelas, enfim, seus casos e suas coisas íntimas... tudo isto
espontaneamente (Conhecemos muitos católicos-umbandistas, sim porque eles
existem aos milhares ou até milhões, que vão à missa, rezam, fazem promessa e pagam,
vão batizar os filhos e parentes por lá e até casa-los também... mas se aconselhar, isto é,
confessar, lá isso não! Na hora de confessar é mesmo com o Caboclo e Preto Velho na
tenda ou no terreiro que eles vão...) movidos pela fé ou pela confiança (é claro que
estamos nos referindo as Tendas de Umbanda de fato, onde em verdade se pratica
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o que vinham praticando, ou seja, foram esquecendo os conhecimentos legados
pela antiga tradição... Perderam as chaves mais simples de certas aplicações da
Magia Branca.
Essas elites ficaram apenas no “encantamento” das formulas mágicas, vazias,
teóricas e ainda hoje se pode constatar tudo isso nessas grandes sociedades ou
Escolas que dizem conservar o “segredo”, o mistério real da “Magia”... da vaidade,
isso sim...
E para não nos estendermos aqui numa série infindável de provas ou conceitos,
é bastante citarmos o próprio “Jesus” quando admoestava assim “Ai de vós,
doutores da Lei, que tirastes a chave da ciência, vós, mesmos, não entrastes e
impedistes os que entravam”...
Então, como estávamos dizendo, essas elites que vinham e vêm ainda
“trancadas” no seu circulo, perderam o fio certo da dita magia – e coisa
assombrosa! – ela foi lançada no seio da massa humilde e necessitada, justamente
para os mais desprovidos de recursos, com sofrimentos vários e mazelas de toda
espécie e que não podem pagar a médicos e medicamentos caríssimos... sem falar
dos próprios ricos que, já cansados desses tratamentos “modernos”, acabaram
caindo na Umbanda, nos terreiros e se curaram...
E por ai é que pega a coisa, vem a confusão, a mistura dos “alhos com os
bugalhos”, pois todos querem praticar a magia de nossos Caboclos e Pretos
Velhos...
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Que uma pessoa possa suportar a vaidade do sabido, vá lá, porque ele pavoneia
sua vaidade, mas tem conhecimento, tem estudo... porém, tolerar a vaidade do
ignorante, vazio e cheio de bobagens, é simplesmente indigesto...
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A CONDIÇÃO DE SER NEGRO E UMA DAS RAZÕES DE SER
DOS CHAMADOS “PRETOS-VELHOS” DA UMBANDA
Eles – as criaturas desses setores (não são todos), muitos até doutrinadores e
luminares do Espiritismo de Kardec – ainda não conceberam bem porque se diz –
Brasil – Coração do Mundo – Pátria do Evangelho...
Fica, portanto, claro que é a Lei Karmica que ajusta, dentro de um processo que a
necessidade do espírito requer...
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mas como animais de carga e por isso tudo recebem como disciplina,
reajustamento ou castigo karmico, a condição de reencarnarem ligados a uma
epiderme negra...
Também é certo, certíssimo, que muitos seres evoluídos do plano astral solicitam
e obtém dos Tribunais de cima, permissão para cumprirem missão ou mesmo para
completarem alguma coisa que ainda lhes falta karmicamente, encarnando
voluntariamente no seio de famílias de cor, assim como um teste ao grau de
humildade que adquiriram e querem que seja comprovado em suas fichas
karmicas...
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A MEDIUNIDADE NA UMBANDA
Nós temos cumprido a nossa parte nesse mister – graças a Jesus, o Mestre de
Justiça do Planeta Terra!
Não há escapatória, não há evasivas em face dos Tribunais do Astral para aquele
que ilude, que explora e alimenta a boa fé do ignorante... sabendo conscientemente
que deve e pode esclarecê-lo!
E nós estamos, como sempre, esclarecendo mais um pouco; vamos dizer “duras
verdades”, porém, necessárias... Não nos move a vontade de destruir, atacar,
criticar! Não! Apenas somos movidos por uma força imperiosa que, do astral,
ordena que digamos a verdade – sempre a verdade...
Apenas não estão todos por aí, aos milhares, nas sessões de todas as noites, como
se fosse a coisa mais banal desse mundo “receber” (incorporar) centenas e centenas
de entidades...
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Como se as condições reinantes na maioria dessas sessões estivessem de acordo,
em sintonia, para que, dentro da Lei de afinidade, eles encontrassem campo para
os legítimos contatos mediúnicos!
Dissemos acima que médiuns da Corrente Astral de Umbanda existem, mas não
estão por aí, assim... às ordens de qualquer um...
É impossível que outros – não apenas nós – ainda não se tenham apercebido de
que, há anos, já se fez sentir sobre todos os ambientes que praticam ou invocam as
manifestações mediúnicas, a força de uma lei que, já em 1956, em nossa obra
“Umbanda de Todos Nós”, denominamos como de retração!
Dizem que essas coisas todas e outras mais são sinais dos tempos, males da
época, fim de ciclo!...
Cremos que sim! No entanto, precisamos fazer algo mais, todos, trabalhando,
combatendo, doutrinando em benefício dos que ainda podem se salvar e dos que
ainda não caíram nos abismos das quedas, dos fracassos. Lancemos, enfim, um
brado de alerta nos predispostos... e, particularmente, aos que andam em busca do
caminho certo e que “não querem comprar nem vender ilusões”...
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Porém, que cada qual se capacite e passe a entender claramente que, com sujeira
de corpo, de alma ou de ações, NINGUÉM PODE SER UM VEÍCULO DE FATO
E DE DIREITO DE CABOCLO OU PRETO-VELHO!!!
Assim, vamos iniciar agora mais uma de nossas conversações francas e diretas...
...Você, meu irmão umbandista, que dirige uma sessão, é chefe-de-terreiro, como
se diz vulgarmente – tem o “seu terreiro”, cheios de médiuns? Claro – você o tem...
...Pois bem, meu irmão – se você faz isso, não passa de “um cego, guia de
cegos”...
... Meu irmão “chefe-de-terreiro”: você é desses que sugestionam uma criatura,
afirmando que ela é médium mesmo, que tem um bonito caboclo ou um poderoso
preto-velho e mesmo um grande “orixá”, só para prendê-la no seu terreiro e
acrescentar mais um a sua corrente ou ao número dos que ali já estão nessa
esperança, produzindo assim mais um candidato ao neuro-animismo e à
mistificação inconsciente? É? ...
Pois bem – você está agindo mal, está alimentando a boa fé dos ingênuos, dos
ignorantes, está vendendo ilusões e a qualquer instante você poderá cair em “maus
lençóis”... porque, você esta querendo “mascarar” os outros, com sua própria
“máscara”. (Porque oh! Irmão – sugestionar uma pessoa para ser “médium” é
empulhar, ou melhor, é predispor o seu psico-somatismo a sensíveis e mesmo a graves
irregularidades ou transtornos... Conhecemos pessoas de um animismo tão profundo,
que, “por dá cá aquela palha, recebem “espíritos”, às vezes, até deitados na alcova”... E
jamais podemos esquecer as ações de uma certa criatura que possui a mais perfeita
máscara artística que já vimos num neuro-anímico. Ele chegava até a se emocionar,
chorar mesmo... “quando via os espíritos”, ou seja, “as suas entidades protetoras”, que,
naquela altura, já as contava em número de onze. Tudo nele, em matéria de
mediunidade, era mais perfeito do que nos outros – pois chegava até a “testar” a
mediunidade dos outros... Suas entidades [afirmava] são de alta função e
iluminação...“Possui” um “caboclo” que [segundo ele] é assim como uma espécie de
chefe de polícia lá no astral... Tem “guias” caboclos, caboclas, bispos, padres, médicos
famosos e iluminados do astral... até o Bezerra de Menezes ele “tem” [pois essa criatura
neuro-anímica veio do kardecismo e virou “tata de umbanda”]
Foi quando sua vaidade neuro-anímica se expandiu tanto, que ele “arranjou” ou se fez
“médium” até de um MANU [Manu – no alto ocultismo indiano ou na filosofia oriental,
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vem a ser o mesmo que um Cristo Planetário]... Vejam! É para rir ou para chorar?...E
desses está tudo cheio por ai... A turma só quer “receber” Manus, Mestres orientais,
caboclos chefes de legiões, médicos famosos etc... Que é que se pode fazer com essa
turma de neuro-animicos? Nada! Apenas orarmos sempre, para que eles deixem de
“vender tanta ilusão a si próprios”...)
... Meu irmão – “poderoso babalaô, tata, pai-de-santo, babá ou como quer que
lhe chamem: você é desses que, além disso tudo, ainda inventam preceitos de toda
sorte, vão às cachoeiras, ao mar, à mata (e à “encruza” também) e “empassocam” a
cabeça das pessoas tidas como médiuns com bebidas e ervas confusas e ainda
enchem o pescoço dos ditos com esses lindos colares de louça e vidro e até os
envaidecem mais, determinando que eles adquiram esses vistosos cocares de penas
multicores para se exibirem e dar mais encenação a sua sessão?... É? ...
Então, oh! “poderoso irmão”, a sua situação em face da lei, esta mal parada, mal
situada. Nessas condições você pode esperar a qualquer instante um “estouro” do
baixo-astral no seu terreiro...
Meu irmão em Cristo-Jesus: você é um desses tais que ainda fazem “camarinha”
com raspagem de cabeça e sangue na dita, para “firmar o orixá”, nos “seus” filhos-
de-santo?
Não façam isso assim – dizendo que é de Umbanda... Pode ser de tudo que você
queira, menos de Umbanda.
Meu bom irmão, filho do mesmo Pai, que vem da mesma essência de todos nós,
que é ou quer ser umbandista: vamos cumprir a nossa parte, vamos cooperar com
E para isso é preciso que você tenha na devida conta apenas esses simples
fatores...
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Então, quando as criaturas que portam esse dom (em qualquer uma de suas
modalidades) surgirem em seu terreiro, forneça-lhes as condições adequadas para
que possam desabrochar!...
Você não sabe – pois fique sabendo agora: com tambores, gritos e palmas, os
médiuns acabam se atrofiando completamente! E é por isso que no seu terreiro tem
muita gente “vestida de médium”, mas médium mesmo que é bom, não tem nem
um...
Porque esses irmãos todos que estão ai, cercando você, uniformizados,
denominados por você médiuns, estão confiando-lhe as suas questões espirituais,
íntimas etc.; assim, é claro que você está assumindo uma tremenda
responsabilidade karmica sobre eles! Portanto, cuidado, não os iluda com supostos
dons mediúnicos...
E finalmente, meu irmão: você tem o direito de ter o seu terreiro, a sua sessão. O
que você não tem direito é de alimentar – tornamos a dizer – a ignorância do
ingênuo ou do crédulo, em seu benefício...
O que você precisa fazer e com urgência é o seguinte: promover as suas sessões,
com paz, com harmonia espiritual e sobretudo com honestidade.
E o que você deve fazer já é alertar os que estão cegos pela vaidade e pelo
fanatismo destruidor, para que não caiam nos abismos dos fracassos e das
quedasmediúnicas!...
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Diga-lhes que o médium – seja em que corrente for – é uma antena, sujeita as
forças positivas e ao choque das negativas!
Quer saber quais são as três vias que os conduzem às mais desastrosas quedas?
Pois então leia na outra página, e com muita atenção, o que ali se encontra (Já
demos em nossa obra “Lições de Umbanda...” algo sobre isso; em “Mistérios e
Práticas...”, fomos mais longe um pouco. Porém, recebemos tantos apelos para que
rasgássemos mais os véus, pormenorizando mais ainda essa “espinhosa questão” que,
agora, vamos ser mais claros e diretos. É preciso, é imperioso.)
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QUEDAS E FRACASSOS DE MÉDIUNS... CAUSAS PRINCIPAIS:
VAIDADE, DINHEIRO (PELO ABUSO DA LEI DE SALVA...
REGRAS DA DITA LEI) E SEXO. HORRORES QUE OS ESPERAM
NO ASTRAL PELO QUE “SEMEAREM EMBAIXO, COLHERÃO
EM CIMA”... AS ADVERTÊNCIAS DOS GUIAS E PROTETORES...
DISCIPLINA – CASTIGO – ABANDONO...
Nós vamos abordar essa questão de maneira mais direta possível, pois visamos
assim, tão-somente, a levar um brado de alerta àqueles que estão predispostos a
esses erros e mesmo para os que já caíram neles, visto termos a esperança de que
nossa sincera advertência ainda possa chegar a tempo do recuo, da salvação ou da
regeneração...
Ora, é com grande tristeza, bastante desolado mesmo e sem o menor resquício
de querer ser melhor do que ninguém (pois também temos nosso karma bem
pesado, por erros de pretérito), que vimos, dentro de uma serena e acurada
observação, quase que direta, sobre pessoas e casos, testemunhando, constatando,
como é grande o número de médiuns fracassados ou decaídos e, o que é pior, sem
termos visto ou sentido neles o menor desejo de reabilitação sincera, pautada na
escoimação real de suas mazelas, de suas vaidades, de suas intransigências etc.
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legítimo protetor ou guia – caboclo ou preto-velho – o tenha abandonado por
causas morais, principalmente quando o seu caso foi sexo ou dinheiro.
Mas situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm
fracassado, os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam
nos abismos de uma queda mediúnica etc. Ei-los:
II – A ambição pelo dinheiro fácil, exaltada pelo interesse que ele identifica nos
“filhos-de-fé” em lhe agradar, em lhe presentear, para pedir favores, trabalhos,
pontos, afirmações etc., que envolvem elementos materiais.
A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que vêem, são levados
a agradar, a bajular, e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a
vaidade latente. Isso de forma contínua. A maioria desses médiuns não estudam,
porque também não receberam ou não se interessam por uma preparação
mediúnica adequada.
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O protetor faz o que pode e deve (respeitando o livre-arbítrio), isso é, ensina,
doutrina, alerta pelos canais mediúnicos: na manifestação, nas intuições, nos avisos
etc.
Ele começa a praticar uma coisa que será fatalmente a sua cova... Passa a
“trabalhar” sem estar corretamente mediunizado (ou seja, pede apenas a irradiação
do “guia” de sua preferência sobre ele). A sua entidade protetora pode usar certos
meios para manifestar o seu desagrado, mas respeita também o seu livre-arbítrio, é
claro... pois até as Hierarquias Superiores respeitam esta faculdade.
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velhos etc... Enfim, ser um “artista do mediunismo” também cansa, porque a
“descrença” é o “golpe de misericórdia” em suas almas.
São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso. Por ali se paga tudo. Desde
uma consulta até um dos tais “despachos”, até as famigeradas “camarinhas” com
seus obis e orobôs para “firmar o santo na cabeça”... do paspalhão que acredita
nisso. Esses antros de exploração, que chafurdam o bom nome da Umbanda na
lama da sujeira moral e espiritual, são fáceis de ser reconhecidos. De vez em
quando os jornais dão notícias deles...
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De princípio ele obedece tão-somente às ordens do seu protetor, quanto a esses
aspectos. Depois, através de presentes, de agrados diversos dos beneficiados, ele
começa a pensar seriamente na facilidade do dinheiro...
Então lança mão de uma chave: a questão da salva...em dinheiro para seu anjo-
de-guarda, para o cambono etc.
Aí, já começou a imperar nele a ambição pelo ganho fácil, por via desses
trabalhos... Então, começa a exceder a regra da salva (dentro da magia) e sobre a
qual ele já foi bem esclarecido, porque essa salva existe, na Umbanda em relação
com a Quimbanda. E como é isto? Diremos: o médium recebe ordens para fazer
determinado trabalho, reconhecidamente necessário, quer seja para um
“desmancho” de baixa-magia, quer seja para um encaminhamento ou
desembaraço qualquer de ordem material ou de um proveito qualquer, tudo
dentro da linha justa, isto é, que jamais implique no prejuízo de alguém... Quer
seja uma descarga, um “desmancho” ou proveito qualquer, se for manipulado
dentro da movimentação de certas forças mágicas e que impliquem em elementos
de oferenda para certas falanges de elementares, à pessoa para quem é feito esse
trabalho se pede a dita salva. Essa salva pode constar de certo número de velas ou
de azeite para iluminação ou para posterior uso do médium ou de uma
compensação financeira relativa, da qual parte deve ser dada de esmola pelo dito
médium, na intenção de sua guarda. Essa é uma lei da magia que existe, nós não a
inventamos, nem ninguém, e sobre a qual não podemos nos estender em detalhes
maiores.
E a propósito: Aqui cabe a todos os umbandistas dignos que felizmente existem aos
milhares, fazer a seguinte pergunta: que fazem essas tais “uniões, federações, primados,
confederações, colegiados e congressos” que, nunca jamais em tempo algum ousaram
levantar suas vozes em defesa da dignidade dessa mesma Umbanda, desses mesmos
caboclos e pretos-velhos, desses mesmos “orixás” que dizem representar...)
Na Umbanda, já o dissemos: essa lei (ou esse fator) se denomina Salva, e é tão
antiga que podemos identificar seu emprego entre os primitivos e verdadeiros
Magos e Sacerdotes Egípcios, com a denominação de Lei de AMSRA.
38
Disso também nos falam os Rosacruzes em seus ensinamentos ou instruções
internas (esotéricas).
Agora, compete ao magista, seja ele de que corrente for, não abusar, não
exceder, não ambicionar, não derivar para o puro lado da exploração...
A sua entidade protetora, como sempre, já lhes deu vários alertas que ele não
levou na devida consideração, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza...
Porém, chega dia em que esse infeliz aparelho necessita de uma firme proteção
para um caso duro e apela para a presença do verdadeiro guia e NADA... Abalado,
dentro de um tremendo choque, aterrado mesmo, ele verifica que os fluidos são de
exu e de outros, bastante esquisitos e que lhe causam mal-estar e que não tinha
percebido antes, claramente.
Alguns ainda param, fazem preceitos, para o anjo da guarda, enfim, pintam o
sete, para ver se o protetor volta... porém, NADA...
39
Então, comumente se deixam enterrar mais ainda nesses aspectos, porque afinal
de contas o dinheiro é coisa boa e traz muito consolo por outros lados.
Agora falemos do 3o CASO – A queda pelo fator Sexo. Esse é um dos aspectos
mais escabrosos, um dos mais escusos e uma dos mais difíceis de ser perdoados
pela entidade protetora...
É que esse é um dos fracassos mais duros de ser suportado, não resta a menor
dúvida, porque mais do que nos outros, a MORAL do médium fica na LAMA em
que ele se SUJOU. Por mais que eles digam e se desculpem de toda forma,
ninguém se esquece, ninguém consegue apagar da lembrança a causa do seu
fracasso....
Já dissemos como é que o médium de fato é logo envolvido pelas criaturas, com
admiração, bajulações e fanatismo. Ele sente um constante endeusamento em torno
de si e quase que sem sentir vai caindo na faixa da vaidade.
Bem, todo médium que trabalha na faixa da luz, no combate a todas as mazelas,
especialmente contra o baixo-astral – convém sempre que o lembremos – é avisado
constantemente pelas entidades protetoras de que sua regra de todo instante é o
“orai e vigiai”...
40
Por quê? Porque o baixo-astral que ele contraria, por força de sua mediunidade
positiva, fica na sombra aguardando uma oportunidade para atacá-lo...
Logo, se ele tem um ponto fraco qualquer, nesse caso, uma forte predisposição
sensual, é certo que esse mesmo baixo-astral lançará mão de todos os recursos para
instigá-lo nessa parte...
Então, como não podem atacar diretamente, costumam fazê-lo, lançando sobre
ele a tentação do sexo através de algum elemento feminino que o cerca e que por
sua própria natureza é fraco. Isso no caso do homem-médium. No caso da mulher-
médium é a mesma coisa. Essa cai mais depressa. Lançam o elemento masculino
sobre elas e pronto... quase não tem muito trabalho, pois a mulher tem uma ponte
de contato maior, muito maior do que o homem, para o baixo-astral – é sua natural
vaidade que é logo decuplicada... e pronto... é difícil escapar (há exceções, é claro.
Estamos nos referindo à causa comum do fracasso).
Mas que não haja dúvidas do seguinte: o médium é alertado, pela sua entidade
protetora, de todos os aspectos negativos que o cercam. Exercem uma constante
vigilância sobre ele e nada acontece a esse médium se ele está dentro da moral ou
da “linha justa”. Agora, se esse médium, usando de seu livre-arbítrio, dentro de
uma incontida predisposição, já por ter criado pela vaidade uma série de
condições negativas, vira as costas à moral e à “linha justa”, construiu a ponte de
contato mental ou vibratório para as influências inferiores. Dentro dessas
condições ele está repelindo as influencias benéficas e protetoras de suas
entidades, que se vêem jogadas a um segundo plano...
E é por tudo isso que, nessas questões, nesses casos de médiuns-fracassados por
causa de forte incontinência sexual ou pelo irrefreável sensualismo em torno de
mulher ou moça de seu próprio terreiro, não tem desculpa... ou melhor: um ou
outro, excepcionalmente, dadas certas condições particularíssimas de sua vida,
foram desculpados, porém, dentro do ultimatum de ser o primeiro e o último...
Porque, infelizmente, é duro mas nós vamos dizer: todos os fracassos, todas as
quedas de médiuns, quer seja homem ou mulher, tem se dado, invariavelmente,
com elementos ou criaturas que estão dentro do terreiro ou que fazem parte do
corpo-mediúnico, isto é, criaturas que estão sob a responsabilidade moral e
espiritual do médium-chefe...
Não é que estejamos nos arvorando de Juiz – longe disso! Quem somos nós para
isso... Estamos nos baseando, tão-somente, na observação fria, no fato inconteste
de que, quase todos eles – os médiuns decaídos – foram abandonados pelos seus
protetores imediatamente e esses protetores não mais voltaram...
41
E se abandonaram e não mais voltaram é porque não desculparam o ERRO ou
os erros... E é claro, patente que, se esses protetores não mais voltaram a ter
ligações mediúnicas com o seu “aparelho”, é porque ele NÃO SE REGENEROU,
não entrou no sincero arrependimento, indispensável à verdadeira reintegração
moral-mediúnica...
Assim, queremos reafirmar aqui, em tintas negras, para esses irmãos médiuns
que estão predispostos ou que PROSTITUIRAM a sua mediunidade e que
CONTINUAM dentro dessas condições, isto é, sem terem até o presente
procurado o caminho da REGENERAÇÃO, sinceramente, humildemente, que a
LEI É DURA e eles não podem nem imaginar o ABISMO DE HORRORES que os
esperam do outro lado da vida...
Verá todo aquele baixo-astral, que ele arrebanhou para servi-lo através dos
preceitos grosseiros em que ele se transviou, RIR SATÂNICAMENTE, fazendo
valer seus diretos de conluio, isto é, arrebatá-lo para o seu lado...
Verá, quando transpuser o túmulo (se desprender dos laços carnais, pela
“morte”) como num panorama tétrico, o desfilar em sua própria consciência de
todos os seus desacertos.
A sua imaginação apavorada, exaltada, fará uma revisão tão precisa de seu
passado, que tremendos pesadelos astrais o acometerão como hediondos
fantasmas que não dominará e nem sequer poderá afastar de sua mente-
espiritual...
Angustiado, acovardado, se verá presa desse astral-inferior e dos irmãos que ele
enganou e prejudicou na vida terrena...
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Ele será arrebatado – quase sempre é assim – pelo astral inferior por muito
tempo, até que a Providência Divina lhe dê uma chance para libertação...
Agora devemos reafirmar duas coisas. 1a – Que nem todos os médiuns, por que
são da Corrente de Umbanda e por força dessa circunstância tem de lidar com os
efeitos do baixo-astral, tendem fatalmente a serem atacados, a serem envolvidos,
enfim, a fracassar... Não! Nos da corrente dita como kardecista, essas situações
também acontecem ... “aqui como lá, maus fados há”...
Esses médiuns que estão dentro dessas condições disciplinares ficam revoltados,
chegam até a xingar os seus guias etc., e costumam “correr outra gira”, para ver “o
que é que há com eles”.
Depois de uma séria disciplina, alguns desses médiuns se emendam, ficam com
medo e não facilitam mais, isto é, começam a dominar a excessiva-vaidade ou
voltam à linha-justa quanto à ambição pelo dinheiro ou às cobranças desregradas,
ou sobrepujam as suas predisposições sensuais incontidas...
Porém, a maior parte desses médiuns, mesmo passando por uma disciplina, um
duro castigo, mesmo assim, voltam a inclinar-se desastrosamente nas antigas e
adormecidas predisposições... então “caboclo ou preto-velho”, vê que não há mais
jeito... não adiantou o castigo, nem advertência, nem nada...
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Assim, é um fato, é uma verdade que nenhum desses médiuns-fracassados ficou
com o seu protetor, em sua guarda, depois de terem errado, persistindo no erro.
A “força de pemba” às vezes é tão grande, desce com tanta rapidez sobre o
médium que prostituiu sua mediunidade que muitos são levados ao suicídio, à
embriaguez e a vergonhas maiores...
Você, meu irmão umbandista (ou não) que acaba de ler tudo isso, sabe lá o quão
doloroso é, para um médium, depois de ter sido admirado, acatado, respeitado,
tido sua fase de glória mediúnica, acabar completamente desmoralizado,
desprezado, em face de sua moral-mediúnica, sua moral-doméstica e social que
ficou a ZERO?....
Porque, meu irmão umbandista – cremos que você compreendeu bem o caso –
não é o erro em si, porque errar é humano e afinal todos nós podemos escorregar,
de uma forma ou de outra! A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos
MESMOS ERROS. Caboclo e preto-velho não são CARRASCOS, mas não podem
acobertar erros nem a repetição dos mesmos erros....
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O CASO DOS CHAMADOS “MÉDIUNS CONSCIENTES” NA
MECÂNICA DA INCORPORAÇÃO OU TRANSE... CONFUSÃO,
DÚVIDAS, SUGESTÃO ANÍMICA, TESTE
Nesta é que foi criada tal qualificação, geradora das eternas dúvidas...
45
(sim, porque na maioria dos casos, mesmo que tente interferir, não tem forças: bem
entendido – se é médium de fato e de direito) ou que possa fluir através dele,
inclusive por sentir que seus órgãos sendo dele – médium – naquela ocasião ou no
transe não são mais dele (temos que usar termos assim, para descrever um
fenômeno que somente os que têm mesmo esse dom poderão confirmar que
estamos dizendo exatamente o que se passa).
46
principalmente das leis kármicas. Foram grandes rezadores, curandeiros, médicos,
advogados em suas sucessivas reencarnações.
Enfim: por menor que seja o grau evolutivo desses espíritos como Guias e
Protetores (na Umbanda) sempre estão acima do grau evolutivo de seus eventuais
médiuns ou aparelhos...
Assim sendo, dadas suas luzes, seus graus de adiantamento, é raro escolherem
um médium da chamada fase de incorporação inconsciente...
Porque, esses, são aparelhos “mais brutos”, são assim como que “pegados à
força” e isso não condiz com a natureza vibratória deles...
Então o que podemos dizer dos aparelhos que são tão-somente simples veículos,
geralmente forçados a essa função mediúnica? Não tem e não querem (a maioria,
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há de haver exceções) nenhum esclarecimento, mesmo porque, não estão ainda em
condições de um alcance maior ou de um entendimento já acessível à leitura, à
doutrina etc...
São esses que comumente “acontecem” nos terreiros de baixa tônica espiritual e
que são levados ou “pegados à força” pelos seus protetores ou espíritos afins... e
assim sendo, quase todos são da mecânica de incorporação, fase dita como
inconsciente, pelo menos permanecerão nessa fase até melhorarem em seus graus
evolutivos. Sim, porque há os que melhoram, evoluem também...
Cremos ter ficado bastante claro que o médium cujo dom o situou, na mecânica
de incorporação ou transe, na fase inconsciente ou semi-inconsciente, é porque,
obrigatoriamente, tem que se sentir atingido, ou seja, dominado, semidominado,
envolvido, frenado etc., em três pontos capitais, nas partes: psíquica, sensorial e
motora...
Pois bem: como admitirmos ser ele consciente, isto é, vendo tudo, sabendo
tudo, tão lucidamente, a ponto de dizer o que quer e até “torcer” de moto-próprio
e reconhecer que está “incorporado” ou que uma entidade está incorporada nele?
Sim, porque encosto já entra noutro aspecto: é coisa que fere, que contunde, que
atua, que transtorna, que irrita seu corpo astral, mas não é contato-mediúnico, não
é dom –é sim atuação negativa. É ou não um paradoxo, um absurdo?
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No primeiro fator, a criatura quer ser médium de incorporação de qualquer jeito.
Tem essa vaidade; quer o “seu caboclo ou o seu preto-velho” também, porque os
outros os tem. Então “forja” as ditas incorporações e se apresenta mascarado com
um ou com outro.
No segundo fator, temos o tão discutido animismo, que é uma própria exaltação
do espírito da criatura, sugestionado, devido a seus ardentes desejos, a seu
misticismo, alimentados pelas ondas vibratórias (de pensamentos) do ambiente e
acaba apresentando-se também “com o caboclo fulano ou sicrano”...
O que acontece então? Ele que poderia receber as irradiações de uma boa
entidade protetora, em seu estado normal, assim como que telepaticamente e,
pelas intuições projetadas em seu campo mental, ser muito útil, cumprindo a sua
parte, termina nem se prestando a isso nem as outras coisas...
Assim, digamos logo de vez: quer nas sessões kardecistas, quer nas de
Umbanda, os médiuns que mais dão “mancadas” (desculpem o termo de gíria),
embaraçam tudo, confundem tudo e dão mais trabalho são exatamente esses
considerados como “médiuns-conscientes”, porque vivem na tola pretensão de
“incorporar” entidades que só existem nas suas imaginações...
Uns fazem assim pela pura ignorância dos simples, outros por serem
sugestionados pelos “seus chefes-de-terreiro” a isso e ainda outros mais porque,
mal orientados desde o principio, criaram um tal “cascão” de sugestão anímica
que, se lhes for provado que não estão incorporando nada, ficarão
perturbadíssimos, tal o impacto da verdade a que muitos não tem resistido...
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E ainda como finalíssima: e porque tudo isso assim é, quase todos tem
verdadeiro pavor de uma palavra “tabu” a qual ninguém aplica se quer ter paz nas
sessões (quer de umbanda, quer kardecistas) e mesmo se não quer espantar os seus
“médiuns”... Esse “tabu” chama-se TESTAR... Ninguém quer ser testado em seus
“mediunismos”...
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O QUE MÉDIUM UMBANDISTA TEM NECESSARIAMENTE DE
OBSERVAR, PARA A BOA MANUTENÇÃO DE SUAS
CONDIÇÕES MEDIÚNICAS
F)
Evitar a convivência de pessoas maldosas, viciosas, intrigantes, faladeiras
etc., que possam irradiar negativos sobre sua aura, a fim de que não entre
em repulsão, como reação de suas defesas naturais, provocando assim
desgastes de energia necessária a outros fins...
I)
Ter especial cuidado, se o seu terreiro for de tambores, palmas e curimbas
violentas, porque isso provoca muita excitação nos plexos-nervosos e
principalmente na circulação ou no aparelho circulatório. É comum ao
médium, depois de três anos nessas condições, passar a sofrer do coração
ou do dito sistema cardio-circulatório. Ou aparece pressão baixa ou alta ou
dilatação na veia aorta e às vezes tudo junto. Porque, dentro dessas
vibrações altamente excitantes, todo o sistema nervoso do médium se agita
em demasia e em conseqüência as irradiações, as incorporações, enfim, os
fluidos de contato de seus protetores ou de qualquer espécie de espírito que
possam atuar sobre ele, agem também nessas condições de excitação... Por
isso é que há muitos tremores, quedas, tonturas, muita agitação nos nervos
motores; o médium transpira em excesso, ora está com as extremidades e o
rosto quentes, ora estão frios etc. Há que observar isso, se o médium quer se
“salvar” desses transtornos...
OBS.: Então – meu irmão médium? Leu e está meditando no assunto? Você está
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dentro desse caso? Porque nesse negócio de “receber” caboclos, tremendo,
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gritando, gingando, pulando, suando, caindo, cansando, é claro que você assim
não esta “recebendo” o seu “caboclo” – você está sim mais é “lutando contra
ele”... ou com alguém que quer se passar por ele. O.K. ?.
53
UMBANDA E CANDOMBLÉ – MOISÉS E AS PRÁTICAS DE
MAGIA AFRICANA. KARDECISMO. A “GRANDE DOUTRINA
DOS ESPÍRITOS” ESTÁ NAS “MÃOS” DA CORRENTE ASTRAL
DE UMBANDA. PRECONCEITO OU “RACISMO ESPIRÍTICO”
KARDECISTA...
Temos que situar mais uma vez essa questão, pois persiste a confusão, pelos
três lados...
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Desconfiamos que essa turma de espíritos encarnados que ainda estão aferrados
aos citados candomblés foi ou pertenceram à turma de Moisés, pois já se vão mais
de 2 milênios e eles ainda não se despregaram dessas coisas...
É por isso que um “famoso babalaô” certa ocasião, em conversa, nos disse: “eu
não estou errado; sigo até a Bíblia de Moisés e como você sabe (referindo-se a
nossa pessoa) ele era um grande sacerdote e mago, até Deus falava com ele. Pois
ali, no Velho Testamento, se ensina como sagrar sacerdotes, e eu sigo a coisa como
ela é”. Fiquei quieto, porque lá em ÊXODO 29, se encontra essa referência ou
ensinamento direto para sacerdotes:
VEJAM! Que podemos dizer a eles – “esses pais-de-santo mais sabidos”? Isso !
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Nós estamos no fim de um ciclo em que, forçosamente, as luzes da verdade terão
que brilhar...
Tem que surgir os encarnados escolhidos, para ajudá-los por baixo, nesse
edificante movimento que os nossos “caboclos e pretos-velhos” iniciaram do astral.
Agora – mais uma palavrinha aos nossos bons irmãos (em Jesus) kardecistas!
Saibam que a verdadeira e eterna doutrina dos espíritos não é apenas essa
doutrina limitada, cerceada, que um grupo de espíritos revelou e o sr. Allan
Kardec popularizou pela chamada codificação – segundo o entendimento e as
necessidades daquela época, há mais de um século e por isso mesmo é que ficou
denominada como Kardecismo.
Porque – convém repetirmos mais uma vez – quem está agora, no Brasil, com a
missão de repropagar “A Grande Doutrina dos Espíritos” é a Corrente Astral de
Umbanda!
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obras, novos esclarecimentos e novas interpretações, revelações etc., sobre todos os
aspectos: metafísico, científico, mágico, religioso, astral, social, etc. ?
E para não irmos muito longe, fiquemos aqui no Brasil mesmo, com as obras de
André Luiz, Emmanuel, Irmão X etc., psicografadas pelo sr. Francisco Cândido
Xavier...
Ora, é só lê-las com atenção que se vê, embora com os véus do cuidado literário
ou do ajustamento à linha doutrinária da Federação Espírita Brasileira, muito,
muito mesmo da verdadeira Umbanda de nossos caboclos e pretos-velhos!
Convém ainda lembrar que, no passado, essas obras de André Luís e outros
foram combatidas ferozmente pela maior parte da corrente genuinamente
kardecista, que até chegou a considerar e propalar ser o Chico Xavier um
perturbado, obcecado etc... para, posteriormente, serem consideradas já como os
clássicos do kardecismo “moderno”...
Irmãos kardecistas – não vamos definir mais uma vez as diferenças. Para mais e
para menos, que existem nos sistemas kardecistas e umbandistas. Nesse livro já
consta uma série de confrontos entre o ser médium kardecista e umbandista, que
aclara bem a questão.
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O Presidente ou o ilustrado Doutrinador, fisionomia severa, cenho carregado,
oratória querendo “pular” pela garganta fora, em tom inquisitorial, interrogava:
Quem és? De onde vens? Que queres aqui? Fala! – Aqui não é lugar para isso!
Quer dizer: o subconsciente traindo-se, como quem acusa, “isso aqui não é
terreiro”... é casa de branco!
É isso que Kardec ensinou em suas obras? É isso que estão aprendendo nas obras
de Chico Xavier?...
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PROTETORES E MÉDIUNS – “CASAMENTO FLUÍDICO” ETC.,
DIFERENÇA VIBRATÓRIA ENTRE OS MÉDIUNS FEITOS OU
MANIPULADOS NORMALMENTE PELO ASTRAL PARA
FUNÇÃO MEDIÚNICA NA FAIXA KARDECISTA E OS MÉDIUNS
ESPECIALMENTE MANIPULADOS PARA A CORRENTE OU
FAIXA UMBANDISTA...
O
“casamento fluídico” de uma entidade espiritual protetora sobre o médium
59
anímicos, ou núcleos vibratórios, como são denominados na Umbanda esotérica)
do ser que vai reencarnar com esse dom mediúnico, a par com a natureza
vibratória da entidade protetora ou do espírito que foi encarregado de ser o
responsável direto pela dita manifestação da mediunidade nessa criatura-
médium...
Essa entidade ou esse espírito protetor não é escolhido por acaso, geralmente
tem ligação astral com o futuro médium ou teve ligações consangüíneas de
encarnações passadas, tudo isso promovendo reajustamento karmico, ou ainda,
pode ser um seu mentor de Agrupamento Iniciático ou de Escolas do Astral, no
caso do futuro médium não ser de mediunidade em karma probatória e sim, de
karma evolutivo ou missionário.
Portanto, sem querermos levantar nessa obra tese mais ampla sobre o assunto, é
bastante adiantarmos mais que, pelo ato de encarnar ou de ir ocupar um corpo
físico, já por isso o espírito sofre uma série de injunções próprias à nova natureza
das coisas em que caiu...
Daí ele obscurece, esquece tudo e então é que entra em cena o seu protetor ou o
responsável mediúnico, a fim de proceder as competentes, imprescindíveis e
restantes adaptações energéticas sobre todo o sistema nervoso ou neuro-sensorial
do médium, visto já terem sido feitas as primeiras adaptações no seu corpo astral
quando ainda desencarnado e faltar as outras, sobre o dito corpo físico, para que
possa acontecer (entre as partes) o verdadeiro “casamento fluídico”... levando-se
em conta o indiscutível fator de ser mesmo através desse corpo físico que a
mediunidade propriamente dita tem seqüência para o exterior humano ou para
comprovação e utilidade das outras criaturas...
Então? Como é que se vêem por ai médiuns, ou criaturas ditas como tal,
“receberem” os Guias e Protetores de outros médiuns que “morreram” ou
desencarnaram até de pouco tempo, para se envaidecerem deles ou disso?...
60
Já o dissemos uma vez: tolerar a ignorância dos simples de espírito é possível,
mas tolerar a ignorância do vaidoso, do “salafra”, é impossível. Só “força de
pemba” mesmo é que pode consertá-los.
O médium kardecista (ou qualquer outro, de qualquer setor, que não seja de
Umbanda) dentro da lei de afinidade, de ação e reação mediúnica, foi adaptado
tão-somente para ser um veículo dos espíritos daquela faixa, isto é, com um plano
de ação funcional circunscrito ao sistema empregado por essa corrente, o qual é
limitado ou seja: ali não há Magia ou forças mágicas específicas postas em ação; ali
não há terapêutica vegeto-astromagnética (defumações, banhos) como condição
indispensável; ali não há cabalismo, ou o uso de sinais riscados; ali não há ação
mágica entre forças visíveis e invisíveis, por via de oferendas, preceitos, trabalhos
etc., ali não há obrigações ou responsabilidades em reação com sítios de
reajustamentos vibratórios, assim como mar, praia, cachoeira, mata, rio, bosque,
campos, encruzilhadas etc; ali não se joga com as forças em reação com a influência
dos astros ou astrologia esotérica; enfim ali não há preceitos, “amacys” especiais,
batismos de lei, sobre médiuns ou pessoas iniciandas; ali não se cuida de talismã,
oração cabalística, preparo e “desmancho” de certos trabalhos oriundos de baixa-
magia; ali não se dá seqüência a pedidos ou benefícios de ordem humana ou
material, por via da ação específica de forças ou de elementos adrede preparados;
não há rituais ou liturgia em função de sistemas particulares ou gerais...
61
Então, fica patente que a adaptação que recebeu foi para funcionar como simples
veículo, dentro de condições que podemos dizer assim como de “normalidade
funcional mediúnica”...
Assim, não tem cabimento essa doutrina de se dizer que o médium tanto é de lá
como de cá... Isso é erro ou ignorância... Não devem fazer isso, podem “estourar” o
médium que é daquele campo vibratório (kardecista), a não ser que esteja por lá...
por engano ou por não ter achado ainda seu caminho certo. Agora, qualquer
verdadeiro médium da corrente de Umbanda, pode funcionar nas sessões
kardecistas, sem o menor abalo vibratório, porque a sua adaptação energética,
sendo de acréscimo, supera tudo o que por ali possa acontecer...
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O QUE É MAGIA... AS FORÇAS DA MAGIA BRANCA... AS
FORÇAS DA MAGIA NEGRA. A NECESSIDADE DE
AUTODEFESA... O ATAQUE INFERNAL DOS MAGOS NEGROS
DAS TREVAS...
fundo quase nada ensinam de diretamente prático. Todos são confusos, pautando-
se mais na linha teórica, cada qual procurando definir a Magia de várias formas e
jamais o fazendo com a clareza suficiente...
Não pretendemos entrar aqui com uma série de citações de famosos autores.
Seria um desnecessário desfile de impressões. Apenas vamos nos servir de um dos
mais conceituados neste mister, para demonstrarmos que foi, talvez, o único que
mais se aproximou da realidade ou que mais entendimento alcançou sobre o caso.
Diz Papus, em seu Tratado Elementar de Magia Prática que: “Para ser mágico
não é bastante saber teoricamente, não é suficiente ter manuseado este ou aquele
tratado; é mister desenvolver um esforço próprio, pois que é dirigido
freqüentemente cavalos cada vez mais fogosos que um cocheiro pode tornar-se
perito no ofício”...
63
Então, diz logo a seguir que, sendo a Magia prática, é uma ciência de aplicação e
que um dos elementos básicos a ser usado pelo operador deve ser em primeiro
lugar a sua vontade; ela é que é o principio diretor, o cocheiro que conduz todo o
sistema. E logo interroga: “Mas em que vai ser aplicada essa vontade? Sobre a
matéria, nunca”.
E deixa bem claro que essa vontade deve ser dirigida sobre o plano astral
através de um intermediário... “o qual por sua vez vai reagir sobre a matéria”...
E é fora de dúvidas que são forças da natureza que o operar põe em ação sob o
influxo de sua vontade. Porém, que forças são essas?”...
E para não nos estendermos mais com o pensamento de Papus, citemos como
final a sua definição de magia: “A Magia é a aplicação da vontade humana,
dinamizada, à evolução rápida das forças vivas da natureza”...
Agora entremos nós, de forma simples e direta, com o nosso conceito interno
sobre o caso em foco...
A Magia não tem como base (como pregam certos ocultistas) a força dos astros
ou a chamada astrologia esotérica. A Magia é em realidade uma ação poderosa do
fluido-matriz que se infiltra em tudo, através dos tatwas ou linhas de força, esses
mesmos que dão formação aos citados planetas ou astros. Para sermos mais claros,
a Magia é precisamente esse fluido-matriz magnético, que promove a ação dessas
outras forças tidas como de atração, repulsão e coesão. Portanto, está quer na
natureza íntima de um simples átomo, quer na natureza complexa de um grande
corpo celeste...
Assim, a Magia é a única força básica de que o espírito se serve para imantar,
atrair, fixar sobre si mesmo os elementos próprios da “natura naturandis”, assim
como as infinitesimais partículas de energia universal, que, por via da ação
(desconhecida) mágica desse fluido-matriz magnético, se transformam em átomos
físicos propriamente ditos... É ainda em conseqüência dessa imantação que o
espírito procede sobre si (na maioria dos casos auxiliados pelos chamados técnicos
64
siderais) que surgem os ditos como corpo mental, corpo astral e daí as condições
para o próprio corpo físico ou humano...
Todavia se essa força age com ele e sobre ele, porque é a própria razão de ser de
seus “núcleos vibratórios ou chakras”, ele não sabe disso, ou melhor, não tem
consciência dela, não tem domínio sobre ela, enquanto não aprender a conhecê-la
e usá-la.
Então, quando dizemos que o espírito não tem consciência nem domínio direto
sobre ela, queremos que se subentenda que quase a totalidade dos espíritos
encarnados e mesmo os desencarnados a desconhecem completamente. Até a
ciência oficial da Terra, não a conhece, assim como também não conhece a natureza
da eletricidade propriamente dita.
Mas como essa forma de operar com a magia mental é privilégio apenas de
magistas do Astral Superior (já na categoria de Magos) de fato e isso é aquisição
milenar, dependeu de muito estudo, de iniciação de verdade, nós vamos situar
através desse livrinho alguns dos movimentos ou das operações mágicas da
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Corrente Astral de Umbanda, nos quais entram em jogo os dois aspectos acima
citados, porém, apoiados num terceiro elemento, ou seja, com as coisas mais
adequadas as nossas atuais condições mentais, morais, karmicas etc.
Então fixemos a nossa regra: para toda operação mágica, é necessário que haja
ritual, é necessário que haja elementos materiais de ligação, fixação e projeção... em
coordenação com vontade, pensamento e fluido-magnético.
“Para esse fim, ele as capta, as surpreende, por assim dizer, projetando, por
efeito das correspondências que a Unidade de Criação deixa imaginar, forças de
que ele mesmo não é senhor, mas as quais podem abrir sendas extraordinárias. Daí
esses símbolos mágicos, essas substâncias especiais, essas condições rigorosas de
tempo e de lugar que se torna precioso observar sob pena de correr graves
perigos, pois se houver alguma falha, ainda que ínfima, no modo de dirigir a
experiência, o audacioso estará exposto à ação de potencias em comparação com as
quais não passa de um grão de areia.
Dela extraíram todas as ciências subseqüentes, ou melhor, ela foi a base, o ponto
de partida.
66
curandeiros, rezadores, benzedeiras etc., aliadas à terapêutica ou ao uso de ervas
(ah! Moisés, Moisés) na cura de mordidas de cobra, bicheiras, enfim, a uma série de
males do corpo humano (como o chamado “ventre-virado ou emborcado” que a
medicina denomina gastrenterite aguda e geralmente não cura, pois esses males
tem um prazo de 9 dias de ataque agudo, findo os quais é fatal, se não rezar, assim
como as doenças chamadas de “sete-couros, fogo-selvagem” etc.), bem como as
que partem do corpo astral: quebranto ou mau-olhado, encosto etc...
67
inferiores (carnes, sangue, bebidas alcoólicas fortes, bruxas de pano, farofas em
temperos excitantes, alfinetes, barro, panos de cor preta e outras coisas mais) e
movimentar tudo isso dentro de rituais e invocações afins, acontecerá uma ação
mágica de ordem grosseira que, de qualquer forma, surtirá efeitos, tudo de
conformidade com os conhecimentos do operador e o meio onde essa operação for
processada, que, ou será difusa, confusa, desordenada e assim sendo retornará ao
seu ponto de partida e recairá no dito operador, ou terá uma ação direta, mesmo
nesse plano e as forças coordenadas seguirão ou se projetarão para o objetivo
visado...
Assim é que certas regiões do astral mais ligadas à crosta terrestre, e mesmo
cavernas ou vales sombrios, estão infestadas de “moradores”...
Esses são os magos negros das trevas... De lá, desses ambientes, ficam à espreita
de todas as oportunidades para saírem como enxames, a fim de promover,
alimentar, acoitar toda ação baixa, ligada a “trabalhos” de ordem mágica inferior...
São entidades astrais tão satânicas, de inteligências tão aguçadas para o mal que
não recuam diante de nada.
Eis, portanto, a necessidade que tem o magista-positivo, isto é, aquele que usa as
forças da Magia Branca para socorrer os seus semelhantes, de conhecer meios,
defesas etc., a fim de estar sempre prevenido contra o infernal ataque desses magos
negros do astral ou das trevas, porque são os mais visados por eles, visto serem
um constante estorvo a suas ações nefandas sobre os encarnados socorridos...
68
A OPERAÇÃO MÁGICA PARA IMANTAÇÃO OU
ASSENTAMENTO DE UM “CONGÁ” (SANTUÁRIO) E
CRUZAMENTO DE TERREIRO (Tenda, Centro ou Cabana da
Corrente Astral de Umbanda)
O “congá” é, portanto, uma das mais fortes ligações para os movimentos das
forças mágicas, mediúnicas, astrais etc.; é o elo comum para que as entidades
apliquem as ligações astro-magnéticas, pela magia sugestiva, provindas das
correntes mentais que nele se apóiam, quando os crentes vibram nele, ou através
dele, para tal ou qual “santo ou orixá”, pela fixação mental sobre tal ou qual
imagem ou estátua.
Portanto, esse “congá” deve ser assentado dentro de certas regras, pois tudo na
vida obedece a certas leis, tem o seu “mistério”...
69
A) Escolha as suas imagens e a mesa para elas de acordo; todavia essa mesa
deve ter 90 cm de altura... Feito isso, o médium-chefe deve escolher o dia de
seu planeta regente, para esse assentamento (isso é fácil de saber: em
qualquer obra de astrologia esotérica, pelo Almanaque do Pensamento ou
mesmo em nossas obras), porque, assim procedendo, está conjugando forças
afins, correntes vibratórias simpáticas para o “congá” e especialmente para
70
Concluída essa 1a defumação com o “congá” já iluminado, o médium-chefe
espalha por todo o salão bastante folhas de guiné-pipiu e se prepara para a 2a
defumação, às 15 horas...
71
Ato contínuo o médium-chefe se levanta, vai ao “congá” e apanha a bacia que
contém as pétalas e vai jogando-as sobre as imagens, sobre a cabeça dos médiuns e
de todos, ao mesmo tempo que pronuncia essa frase mágica: “Salve Oh! SAMANY
(dizer sete vezes)....
Norte – D
A – Leste ou Oriente
Oeste – C
B – Sul
72
Então, o médium-chefe levanta a vela que está acesa para cada ponto cardeal e
faz o sinal da cruz (vela na mão direita, sinal da cruz à altura de sua cabeça) e vai
pronunciando as seguintes palavras mágicas: SAMANY – YÁ : ACAUÃ...
Tudo sendo feito de princípio a fim, conforme estamos discriminando, não deve
se apagar esse ponto do triangulo e da cruz que está no meio do salão com os
elementos sal, areia do mar, pós etc; esse preceito deve permanecer no salão
durante três dias.
Obs. Final: Findos os três dias, os elementos que estavam fixando o cruzamento
propriamente dito devem ser encaminhados e se procede assim: vedar as
tigelinhas pela boca com papel, a fim de que não se derrame nada; botar a água do
mar da bacia num vidro ou garrafa; arranjar um pano branco e copiar com pemba
amarela sobre esse pano o ponto do triângulo e da cruz; levar 4 velas de cera; uma
garrafa de vinho branco; mel de abelha e flores e também a bacia.
o mar ou para uma praia; se for preto-velho – vai para uma mata, de preferência ao
pé de um tronco de árvore grande...
Em qualquer um desses locais, abre o pano, bota tudo em cima, conforme estava
na posição anterior (no salão), acende as 4 velas de cera em louvor do Guia-Chefe e
se pede para que ele dê o caminho adequado ou de direito. Nessa ocasião não
esquecer de botar a água do mar que está na garrafa ou vidro dentro da bacia e
adicionar o vinho branco e o mel de abelhas. Depois arma-se o preceito com as
flores que levaram, tudo de acordo.
O ponto que ficou riscado no salão, não deve ser apagado; ele fica até se apagar
com o tempo, não importa que seja pisado... Isso tudo é assim, assim deve ser
feito, porque assim é que é um assentamento e cruzamento de um “congá”, dentro
das fixações mágicas da Lei de Umbanda.
73
UM PODEROSO ELEMENTO DE AUTODEFESA DO “CONGÁ” –
NA ALTA MAGIA DE UMBANDA... O DISCO DE AÇO POLIDO
INOXIDÁVEL, AS AGULHAS DE ATRAÇÃO E REPULSÃO, OS
SETE PEDAÇOS DE CARVÃO VIRGEM, O COPO ETC... COMO
PROCEDER AS INDISPENSÁVEIS IMANTAÇÕES
ASTROMAGNÉTICAS DESSES ELEMENTOS
necessidade que tem um médium Dirigente de estar sempre atento quanto à defesa
vibratória do ambiente astral de seu Terreiro ou Tenda...
Isso porque é sabido que nas sessões de Umbanda dá de tudo, entra de tudo.
Casos e mais casos, descargas e mais descargas de tudo quanto é gênero de
mazelas dos crentes ou dos filhos-de-fé...
Eis porque, por essas e mais outras coisas, é imprescindível que o médium chefe
tenha sempre suas “defesas mágicas em dia”, sabendo-se que o próprio “Congá” é
um ponto de atração, fixação e repulsão de elementos diversos e mesmo dos
citados negativos. Tudo converge diretamente para o “congá”: -vibrações de fé, de
aflição, de desespero, de socorro, de angustias várias etc.
A) Um disco de aço polido puro ou tipo niquelado (contanto que tenha aço)
do tamanho (circunferência) que se queira ou possa...
74
3)
Então, no segundo dia da Lua na fase minguante (quando o fluido
lunar concentra a seiva ou a sua corrente eletromagnética na raiz das
coisas) e por ocasião do nascimento do sol, ir misturando, essa areia
do mar e as cinzas, em bacia ou recipiente, o disco de aço, os carvões
e as agulhas ligadas, cada uma, a um pedaço de carvão por linhas
(três agulhas, três carvões). É claro que o citado disco, carvões,
agulhas, devem ficar cobertos de areia (dessa mistura).
4)
Feito isso, colocar o copo em cima e enchê-lo metade com água do
mar e metade com o sumo destas três ervas: – guiné, vassoura-preta e
arruda macho, também triturados nesta ocasião...
5)
Feito isto, esperar mais ou menos uma hora (com tudo exposto aos
raios solares para que haja transfusão de elementos) e recolher esse
material à sombra, aguardando-se a noite a fim de expô-lo ao sereno,
durante três dias dessa fase lunar do minguante...
6)
Quando chegar a parte da manhã, sempre ao nascer do SOL,
derramar em cima do local (parte da areia) por onde estão o disco, as
agulhas, e os carvões a 1a terça parte desse sumo de erva, que está
dentro do copo. No segundo dia, derramar a 2a terça parte e no
terceiro dia, derramar a ultima parte do dito sumo.
7)
Durante os três dias (que englobam três manhãs), convém que seja
iluminado com luzes de lamparina, na quantidade de 3, 5 ou mesmo
7 (isto é, mais ou menos às 21 horas) botar no sereno e acender as
ditas lamparinas, com uma quantidade de azeite suficiente para
umas 6 ou 7 horas e fazer orações, pontos etc., na intenção dos Guias
e Protetores do médium-chefe ou, se for o caso de o preparador não
ser o médium-chefe, fazer na intenção de seus protetores afins.
8)
Finda essa operação mágica de três dias, recolher o material, limpar
tudo, o disco, os carvões, desprendendo as agulhas deles e
imediatamente colocar o citado disco debaixo do “congá”, tendo o
copo em cima, cheio de água do mar (na falta dessa, botar água
comum com sal), contendo também as agulhas imantadas...
Isso sendo feito direito e com as boas intenções, se transforma num poderoso
75
condições reinantes, tomem formas triangulares ou cruzadas... (a água do dito
Obs. Final: Esse Ponto do Disco de autodefesa serve também para os ambientes
76
CUIDADOS ESPECIAIS COM AS ERVAS DOS CHAMADOS
“AMACYS” – A FIM DE NÃO “DESEQUILIBRAR” AS LINHAS DE
FORÇA NEURO-MEDIÚNICAS NO ATO DO REAJUSTAMENTO
VIBRATÓRIO... NENHUMA ERVA PODE SER COLHIDA NEM
TRITURADA PELO ELEMENTO FEMININO... COMO PROCEDER
À IMANTAÇÃO...
porque, na Umbanda, quase tudo que se faz ou se pratica nos terreiros está sempre
dentro ou em relação com as correntes de ação ou de ordem mágica) é o dos
chamados de “amacys”, ou seja, o uso terapêutico ou astromagnético dos vegetais
ou ervas, quer nos defumadores, banhos e para fins propiciatórios e medianímicos,
sobre médiuns ou iniciandos...
Essa operação, que costumam praticar na maior parte dos terreiros sem os
cuidados que tal caso requer, é um dos fatores mais responsáveis por uma série de
distúrbios ou alterações em pessoas submetidas à eles...
Mas o caso é que, além dessas ervas, que na maioria dos casos são misturadas
assim como de “orelhada” serem de planetas diferentes ou “inimigos”, isto é, que
não são afins, se repelem, como se pode interpretar pela astrologia esotérica,
portanto, vão “entrar na cabeça do médium assim como que mal aplicadas, têm
ainda a sobrecarga de serem postas de mistura com bebidas alcoólicas diversas e
outros ingredientes absurdos...
Ora, é crassa ignorância, para não dizermos estupidez, o uso desses chamados
“amacys” nessas condições...
77
O ato de se aplicar o chamado “amacy” é coisa seriíssima – é operação de
consagrar, implica na invocação de forças, sejam elas quais forem, sobre a natureza
Mas se você que está lendo tudo que acabamos de dizer, é um bem
intencionado e apenas vinha fazendo assim porque não sabia, vamos de agora por
diante fazer o melhor possível. O caminho mais certo e simples é esse. Preste
A) Nenhuma planta ou erva para “amacy” pode ser colhida, triturada e muito
menos ser submetida como ato de consagrar outra pessoa, por elemento do
sexo feminino. Lembre-se: em nenhuma corrente religiosa, iniciática,
esotérica, mágica, templária etc., do MUNDO, foi dado à mulher a outorga,
C) Observar que ervas para “amacy” devem ser colhidas verdes e postas logo a
sombra, a fim de evitar os raios solares depois de colhidas. Colhê-las se
possível (isto é que é o certo) na hora favorável do planeta governante da
pessoa ou iniciando que vai receber o “amacy” e triturá-las logo nessa hora
ou em outra hora favorável do dito planeta regente...
78
de forma alguma, senão estraga tudo... E ainda: na ocasião do “amacy”,
a pessoa deve ficar de frente para o Oriente.
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F) O resto do sumo das ervas postas na cabeça do iniciando ou pessoa deve ser
posto imediatamente num vaso que tenha uma planta cheirosa, a fim de não
diluir esses restos sobre condições negativas...
80
SOBRE OS HINOS OU PONTOS CANTADOS COMO
EXPRESSÃO RELIGIOSA, MÍSTICA E MÁGICA
É
um fator tradicional, histórico e iniciático que todos os povos ou raças dentro
Então sabemos que a palavra falada ou cantada não é uma propriedade nossa,
foi-nos dada por outorga, pois que, sendo nada mais nada menos do que o próprio
som articulado, este som é universal e em sua essência traduz o próprio Verbo
Divino, ou seja, a voz das Potencias Superiores, do Cristo Planetário etc...
Ela pode movimentar poderosas forças sutis da natureza, pela magia de suas
vibrações, dentro de certas inflexões que podem tomar os seus sons, devido a
determinados fonemas, vogais etc...
Assim é que certas palavras, através de um hino, cântico ou ponto, são de uma
poderosa força invocatória. Pode provocar fenômenos...
Portanto, quando entram no aspecto cantado, esse poder duplica, porque pode
emitir maiores vibrações na tônica mística, religiosa e especialmente na magia.
81
humanos seres, são de efeitos negativos, prejudiciais e de atrações inferiores, pois
vão se corresponder com seus elementos afins no mesmo éter astral...
É onde entra a regra: os mantras constam de sons rítmicos. O som é o mais eficaz
e poderoso agente mágico e a primeira chave para abrir a porta de comunicação
entre seres do plano físico e os do plano astral...
82
É incrível, e por que não dizê-lo logo, indecente se ver como certos “terreiros ou
certos médiuns” expõem ao ridículo a nossa Umbanda, “cantando para os
protetores deles” as mais extravagantes cantorias que dizem ser os seus pontos
cantados... e é por causa dessas coisas mesmo que já se foram os tempos em que as
entidades de fato ensinavam os seus pontos de raiz ...
Cabe aos umbandistas dignos, esses que tem amor à Umbanda e respeito de fato
a suas entidades militantes, corrigir tanto possível essa situação.
Cabe-lhe interpelar o “seu chefe de terreiro” sobre essa situação, porque, se esse
chefe é um dirigente digno, compete a ele zelar por aquilo que pratica, ensina e se
responsabiliza... Compete a ele – chefe de terreiro – provar que Umbanda não é
sujeira, casas de aconchegos e conchavos, casas de samba “pra baixar o santo”...
83
SOBRE AS CACHOEIRAS, AS MATAS, OS RIOS, AS PEDREIRAS
VIRGENS, O MAR ETC...
Como vamos entrar, de agora por diante, somente com partes discriminativas
Os prezados irmãos umbandistas devem saber que esses lugares são sítios
particularmente consagrados à Corrente Astral de Umbanda, desde épocas
remotas, pelo Astral Superior.
Sim! Porque é comum se verificar, nas cachoeiras, nas matas, nos rios etc., os
mais absurdos, rasteiros e grosseiros materiais que por ali depositam a título de
“preceitos” ou de oferendas.
84
adequada ao entendimento de quem perguntou, na época, ao Pai Ernesto, um
“preto-velho” de fato e direito. A pessoa perguntou-lhe assim...
“Pergunta: As obrigações que fazemos nas cachoeiras, matas, mar etc., têm
algum valor?...”
“Por isso é que ainda determinam a seus filhos de terreiro ali comparecerem, a
fim de que possam receber reajustamentos vibratórios”.
Ora, por essa resposta simples se vê que, de há muito, esses sítios foram
consagrados, particularmente, à Corrente Astral de Umbanda, de vez que, pela
parte de nossos índios, eles (esses citados sítios) já o eram desde os primórdios de
sua raça...
85
certas forças mágicas e até para absorverem os fluidos eletromagnéticos
indispensáveis, com os quais fortalecem e “revestem” seus corpos astrais, para a
luta de todo instante (dentro da atmosfera interior da crosta terrestre), com as
correntes do mal ou os espíritos das trevas...
Porque, todos sabem disso – existem até “cegos e ignorantes de tal jaez” que
vão a estes locais fazer descargas de fogo (com pólvora), debaixo de
ensurdecedoras batucadas (com os tais tambores de carnaval)...
Não estão vendo, oh! Cegas criaturas, que esse tipo de descarga requer outros
lugares? Os ambientes adequados para isso são outros!
86
OS PODEROSOS E SUTIS EFEITOS MÁGICOS DAS FLORES, LUZ
DE LAMPARINAS E CORES, NA ALTA MAGIA DE UMBANDA –
EM FACE DE SEUS ELEMENTOS E SÍTIOS CONSAGRADOS
PARA REAJUSTAMENTOS VIBRATÓRIOS: AS PRAIAS, OS
MARES, AS CACHOEIRAS, AS PEDREIRAS, OS RIOS, AS
MATAS, OS BOSQUES, OS CAMPOS ETC...
obra de alcance popular, mas que podemos afirmar e ensinar como altamente
superior e eficiente, tenha-se na devida conta que a iluminação fornecida (uso
mágico) pela queima de azeite, seja ele qual for (porém, o melhor é o azeite doce), é
Assim é que afirmamos tal e qual nossas entidades: “mironga de congá está no
fundo das coisas e só podemos vê-las de lamparina acesa”
Realmente, “congá pra ser congá” de Umbanda tem que ser iluminado somente
com luz de lamparina (usar o azeite apropriado, as velinhas ou grizetas etc. em
recipiente de vidro ou louça ou mesmo de barro, tamanhos de acordo).
Tendo logo isso ficado assente, vamos orientar quanto à natureza vibratória dos
sítios consagrados para reajustamentos, pedidos, preceitos, afirmações da
Umbanda, em relação com as correntes espirituais e segundo o valor mágico ou
astro-magnético deles...
87
A) O mar ou as praias, os rios e cachoeiras: são núcleos elementais ou
eletromagnéticos, cuja força vibratória entra na função de receber, levar e
devolver trabalhos de qualquer natureza, isso é, não firma trabalhos
duradouros, cujos efeitos podem ser rápidos, seguros etc., porém, agem por
períodos ou por tempos contados a repetição dos preceitos... Têm que ser
alimentados, isto é, trabalhos mágicos, oferendas simples, certos preceitos
etc., ali são postos, se não forem aceitos no prazo de 1, 5, 7 semanas ou luas,
tem que ser repostos (alimentados)... Especialmente o mar, pela sua
natureza vibratória – devolve tudo. Não se deve fazer trabalho de Magia
Negra no mar, porque fatalmente, o infeliz que for fazer isso, pedir o mal,
receberá rapidamente o retorno...
B)
As matas, os bosques, as pedreiras, os campos: são núcleos vibratórios ou
eletromagnéticos, cujas forças espirituais e mágicas exercem ação de firmar,
perseverar, de resistência etc., assim sendo, o efeito é consolidar... Então, os
preceitos (preceitos, oferendas, batismos, afirmações etc.) ali aplicados, são
os mais firmes e de natureza efetiva. Esses elementos não devolvem nada.
Toda espécie de afirmação de ordem elevada deve ser aplicada nesses sítios
vibratórios, especialmente à margem das cachoeiras e das pedreiras que
fiquem perto de arborização ou matas...
Essa parte estando bem lida e compreendida, vamos situar outros elementos.
positiva, para o Mar, as Praias, as Cachoeiras, os Rios – flores brancas, para que as
Obs.: os trabalhos (preceitos, oferendas etc.) que forem levados a esses sítios,
88
3)
Com flores brancas em cima de pano da cor Azul: para pedidos ou
afirmações de ordem mediúnica, espiritual; para vencer concursos, exames,
cursos etc., (luzes ímpares).
4)
Com flores brancas em cima de pano da cor Vermelha: para firmar um
trabalho de pedidos para soluções urgentes e que demande muita energia,
ou auxílios importantes para vencer, assim como questões judiciárias ou
processos etc., (luzes ímpares).
5)
Com flores brancas em cima de pano da cor Rosa: para trabalhos ou
pedidos de ordem sentimental, amorosa, assim como noivados, casamentos
etc., (luzes pares) dentro de uma necessidade normal, não se confundido
isso com o que chamam de “amarração”...
6)
Com flores brancas em cima de pano de cor Roxa: trabalhos ou pedidos, a
fim de invocar auxílios para uma situação tormentosa, casos de ordem
passional etc., (luzes ímpares).
7)
Com flores brancas, sobre pano de cor Laranja: quando se necessitar de que
as forças benéficas favoreçam com fartura ou melhoria de vida, social,
funcional, material (luzes pares).
Assim: com flores amarelas ou vermelhas aplicar o que está indicado nos itens 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7 e ter na devida conta também a obs. final.
89
DO ALTO VALOR TERAPÊUTICO, MÁGICO E PROPICIATÓRIO
DOS DEFUMADORES, DE ACORDO COM A NATUREZA DO
SIGNO DA PESSOA, NA HORA FAVORÁVEL DE SEU PLANETA
REGENTE OU GOVERNANTE...
O uso das defumações é tão antigo, que não há povo, raça, que não tenha feito
uso dele, de acordo com os ensinamentos de seus primitivos magos ou sacerdotes.
Todavia, os maiores conhecimentos nesse mister nos vêm dos antigos magos dos
tupinambás, dos tupi-guaranis, esses Payés (pajés), caraíbas etc., oriundos ou com
segredos do “Caá-yari”, através das entidades espirituais que militam na Corrente
Astral de Umbanda...
90
que isentava o seu povo de seus efeitos, usando também forças da Magia Branca,
através do uso secreto de defumadores especiais...
Mas voltemos à questão das pragas sobre o povo egípcio, que foram atos de
terrorismo para que Menephtah cedesse às pretensões de Moisés.
Se Moisés existisse agora, no Brasil e com suas práticas, por certo seria apodado
de “macumbeiro, feiticeiro, pai-de-santo e até de umbandista” etc... É interessante
notarmos que os Protestantes que vivem “de Bíblia na mão” e apodam os
Umbandistas de macumbeiros, idólatras e outras coisas mais, o que interpretam
das diabruras de Moisés a esse respeito?
Porém, como o nosso caso aqui, não é tratar dos aspectos verdadeiros da vida
desse grande mago e se citamos tudo isso foi apenas para lembrarmos que
defumadores não são coisas da Umbanda de nossos dias, voltemos ao propósito
direto dessa questão...
Então vamos às regras para aplicação correta dos defumadores, na Alta Magia
Astromagnética...
91
para um benefício de ordem material, dentro das normas justas ou naturais
da vida, deve identificar...
D) Feito isto, sabendo a hora que você quer, então prepare a sua defumação
pessoal ou de ambiente da seguinte forma...
F)
Escolha dentre essas ervas Solares, 1, 3, 5, 7, para aplicá-las na dita
defumação. Ei-las: folhas ou flores de Maracujá, folhas de Erva Cidreira
(melissa), folhas de Eucalipto, folhas de Levante, folhas de Laranja, folhas
de Jasmim-cheiroso, folhas de Hortelã, folhas ou flores de Laranja, folhas de
Limão verdadeiro, folhas ou flores de Girassol, folhas de Alecrim-cheiroso,
folhas de figo (figueira)...
92
B) Para isso escolha entre as seguintes ervas LUNARES (1, 3, 5, 7): folhas de
Lágrimas de Nossa Senhora, folhas de Quitôco, flores ou folhas de Manacá,
folhas de Erva da Lua, folhas de Mãe-boa, folhas de Panacéia, folhas de
Avenca, folhas ou flores de Rosa Branca ou Vermelha, folhas do Picão do
Mato, folhas de Chapéu de Couro, folhas de Mastruço, folhas de Poejo, Erva
de Santa Bárbara, folhas de Unha de Vaca.
Isso porque, quase todas as fraquezas nervosas são de fundo psíquico, isto é,
morais, emocionais e espirituais (por distúrbios mediúnicos, por atuações
espiríticas e mesmo por cargas de baixa magia).
Assim é que essa defumação vitalizante, calmante etc., vai impregnar os seus
centros nervosos mais sutis, alimentando-os, e que estão, justamente, no seu
“perispírito” ou corpo-astral.
93
Daí se infere claramente que, além de produzirem, também, uma limpeza de
larvas e outras agregações morbosas astrais, vai tonificar citados centros nervosos
mais sutis e mais poderosos, porque são eles que dominam todos os plexos
nervosos físicos propriamente ditos na medicina oficial.
94
RITUAL OU A OPERAÇÃO MÁGICA PARA A IMANTAÇÃO DAS
PEMBAS...
A
pemba preparada funciona, nos trabalhos de Umbanda, como uma espécie
de instrumento mágico por excelência...
Porém, as pembas adquiridas nas casas comerciais sem esse preparo, sem essa
imantação, são, apenas, pedaços de giz bruto, aos quais foi adicionado um corante
qualquer, a fim de obterem as cores desejadas...
Não é verdade que tenham vindo da África, que tenham recebido tal e qual
elemento de “força da natureza” ou tal e qual poder proveniente de uma química
qualquer de tal ou qual localidade... Isso é “força de propaganda” apenas...
95
Então, ele pode adquirir as pembas nas casas do gênero, porém deve saber
prepará-las, pois com magia não se brinca e quanto maior for o cuidado com os
instrumentos mágicos, maior segurança, maior efeito...
C) Colher durante a fase da lua CHEIA (qualquer dia), em praia limpa, areia
E) Ter num vidro a seguinte infusão ou sumos dessas ervas solares: folhas de
96
entra na fase de NOVA.
97
I) Ter um pouco da essência ou do perfume de sândalo...
Todo esse material estando pronto, o preparador se inteira do dia em que a LUA
entra na fase de NOVA e no dia seguinte, ao romper do SOL (quando ele “nasce”)
bota a bacia em local exposto a seus raios...
Logo depois, põe dentro da dita bacia uma camada de areia do mar, os três
pedaços de carvão virgem e as três agulhas; depois acaba de encher com areia
restante.
Isto feito, acende as TRÊS velas de cera, e oferece às entidades protetoras das
TRÊS BANDAS – Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças... Nessa ocasião, faz uma
firme concentração e pede aos Gênios da hora, aos Orixás de LUZ, que imantem as
pembas com a natureza dos elementais, segundo a sua fé (do preparador), a sua
pureza de intenções etc...
OBS.: Pode guardar a bacia com o seu conteúdo. Servirá para outras
preparações. Não esquecer de guardar as pembas em caixa separada e com
identificação de imantadas. Agora, atenção: essas pembas, não podem ser usadas
por médiuns em desenvolvimento nem por pessoas não capacitadas... Outrossim, é
claro que o preparador terá que estar de corpo e alma limpos, isto é, não pode ter
relações sexuais na véspera desse preparo.
98
mesmos cujos “guias” receitam os banhos da casa tal, os pozinhos para despertar
amor etc. Isso aqui não é para esses “comerciais”. Isso é para umbandistas de
fato.
99
RITUAL DO FOGO – LIMPEZA ASTRAL DO TERREIRO OU A
QUEIMAÇÃO FLUÍDICA DE LARVAS...
portanto, responsável direto pela boa manutenção psico-astral dela – você costuma
fazer a “limpeza astral” de seu terreiro todos os meses?....
Não? Talvez você pense que somente os usuais defumadores de todas as sessões
sejam suficientes...
Não! Não são suficientes! E lembre-se: quanto mais você zelar pela harmonia
vibratória do ambiente dessas sessões, tanto melhor...
Lembre-se mais que, durante as várias sessões do mês e segundo a natureza dos
casos, das coisas, das descargas que por ali tem seqüência, forçosamente vão se
acumulando elementos astrais negativos de toda espécie, assim como larvas
fluídicas mentais (dos humanos pensamentos) e astrais, e também outras
qualidades de larvas, geradas, projetadas e mesmo “despejadas” no ambiente de
seu terreiro, por espíritos inferiores, “kiumbas” etc, muitos dos quais, contrariados
por terem sido afastados de pessoas ali socorridas, e como ato de vingança,
deixam-nas (a essas larvas que, geralmente, tem a forma de baratas pequenas) em
certos recantos, em certas coisas e objetos quaisquer...
Então se torna necessário que você faça todos os meses essa limpeza astral ou
essa “queimação de larvas” fluídicas... sobretudo porque é em cima de você que
esses “kiumbas”, esses espíritos contrariados (muitos até autênticos magos negros
das trevas) e mesmo as pessoas socorridas vibram ou “despejam” suas condições
mórbidas! Certo?...
A) Todos os meses (ou sempre que julgar necessário), escolha o 3o dia em que a
lua esteja na sua fase de CHEIA (quando ela está vampirizando tudo,
sugando a seiva das coisas, ou seja: atraindo tudo e sendo “copulada” pelos
arame grosso, três hastes ou bengalas desse arame, sendo que, na ponta de
100
assim: -2 para os médiuns homens e 1 para o médium mulher. Faça-os
embebe-los em álcool e acenda-os (tochas). Todos os três médiuns saem
percorrendo todos recantos do terreiro, todas as dependências, “congá”,
tudo enfim, como se estivessem queimando o ar (como realmente estarão),
ao mesmo tempo que o 4o médium, mulher, segue-os fazendo uma vigorosa
defumação somente com cascas de dente de alho, até saírem pela parte da
porta principal do dito terreiro, onde serão (essas bengalas com o chumaço
ardente) depositadas no chão, cruzadas e por sobre elas botar o vaso de
defumação, até se apagar tudo. Depois deverão ser cobertas de folhas
verdes da planta conhecida como “comigo ninguém pode” e envolvidas
com papel para serem encaminhas, ou aos campos, as matas, a uma água
corrente, ao mar ou mesmo a uma encruzilhada de campo. Naturalmente
que esse Ritual do Fogo deve ser acompanhado de pontos-cantados
adequados ao fim, bem como o “congá” deve ser iluminado.
101
O TALISMÃ E O SEU VERDADEIRO SEGREDO
ASTROMAGNÉTICO DE PREPARAÇÃO... DE COMO IMANTÁLO
PARA USO DIVERSO E AUTODEFESA NO KABALISMO DA
ALTA MAGIA DE UMBANDA... OS PONTOS NEURORECEPTIVOS
DO CÉREBRO, EM CORRESPONDÊNCIA DE
SIGNOS, PLANETAS, ORIXÁS ETC., EM FACE DOS DITOS
TALISMÃS E DOS CHAMADOS “AMACYS” DE CABEÇA...
Não é preciso nos estendermos muito sobre o remotíssimo uso dos talismãs.
Não há tribo ou raça de qualquer parte do mundo que não faça uso de amuletos
ou talismãs, desde as mais primitivas formas, as mais elevadas ou cientificas...
Assim é que muitos apenas ou usam por superstição, outros por sugestão
mística ou religiosa e outros, mais pelo aspecto oculto ou kabalístico, mágico etc.
De sorte que o TALISMÃ é todo ou qualquer objeto que uma pessoa tenha e use,
mantendo sobre ele uma especial corrente de pensamento, quer pelo aspecto
sugestivo, religioso, de convicção extra, de fé etc., quanto a seus eventuais efeitos
ou influências benéficas...
102
Não vamos nos estender muito sobre os considerandos; vamos direto à questão,
ou seja, à maneira de como prepará-los ou imantá-los, pois são talismãs
planetários de verdade e não jóias ou bugigangas de aparência ou vaidade; entram
em jogo os sete metais próprios à natureza particular de cada planeta que rege o
nascimento de cada pessoa, acrescidos de sua natureza kabalística (lei de pemba),
com o seu sinal ou ideograma próprio...
Todos os ocultistas, magistas etc., devem saber algo da “natureza oculta” dos
metais... “que são dotados de certas virtudes terapêuticas, de forças particulares
de ação e reação mágica...”
Agora que já foi estudado o MAPA das Correlações, vamos apresentar logo os
desenhos dos TALISMÃS, com as especificações, abaixo, os materiais necessários,
para que não haja dúvidas. A única dificuldade (se é que o seja) é de o interessado
mandar fazê-lo por um gravador etc. Esses não são adquiridos já prontos,
conforme os outros que estão à venda como jóias etc... Naturalmente que há
talismã, como o do Signo de Leão, que deve ficar caro, porém, tanta gente ai
adquire colares (de penas multicores) caríssimos (de 4 a 6 e até 25 mil cruzados, só
para exibir o “seu caboclo” etc.) com a maior facilidade...
ORIXALÁ:
103
Signo do Planeta: Leão;
Natureza do Signo: Fogo (elementos etéreos ou ígneos);
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: A de um Triângulo Eqüilátero;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que está assinalado pela letra B e dentro do triângulo do Talismã do
Signo de Leão.
YEMANJÁ:
104
Signo do Planeta: Câncer;
Natureza do Signo: Água (elementos líquidos)
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: A de um Octaedro;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que esta assinalado pela letra C, no Talismã do Signo de Câncer.
YORI (crianças):
105
Natureza dos Signos: Gêmeos – Ar (elementos gasosos ou aéreos); Virgem – Terra
(elementos sólidos);
A) Idem
B) Desenho em baixo-relevo de um cubo
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba)
106
D) Cápsula de vidro, contendo o mercúrio (ou azougue), tamanho e
quantidade relativos (*)
XANGÔ
107
A) Placa do Disco de aço inoxidável ou niquelado, com 3, 5 ou 7 cm de
diâmetro.
Talismã de Peixes:
108
OGUM:
109
Talismã do Signo de Escorpião
A) Idem
B) Octaedro de ferro polido, em massa, tamanho de acordo (para fixar,
chumbar, colar etc.) no centro...
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).
110
OXOSSI:
Talismã de Touro
111
Talismã do Signo de Libra
A) Idem
B)
Icosaedro de cobre em massa (polida, limada) para pregar, fixar ou
chumbar, tamanho de acordo e sobre o qual está um desenho no
“ideograma”, ao centro.
YORIMÁ (pretos-velhos):
112
Talismã de Capricórnio
A) Idem
B) Icosaedro de chumbo, em massa (polido, limado etc.) para fixar ou prender
no centro do disco. Tem “ideograma” no centro, em baixo-relevo.
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).
113
Agora que o interessado já ficou sabendo como pode fazer o talismã como objeto
propriamente dito, tendo-o à mão, pronto, vamos dizer como vai imantá-lo, com as
forças astromagnéticas em relação com a alta Magia da Lei de Umbanda. Atenção,
portanto: não podemos nem devemos entrar nos profundos detalhes da razão ou
do porque dos elementos e dessa operação; porém é o que há de mais verdadeiro
em questões de magia prática, útil, simples e eficiente. Então...
D) Escolher para fazer essa mistura quando o tempo estiver bom, sem chuvas
etc., e em recipiente de vidro ou louça colocar a areia e a cinza.
E) A seguir, colocar nesse recipiente, e coberto com a tal mistura, o Talismã que
já deve estar pronto e naturalmente é o correspondente ao Signo do
interessado...
F)
Ao mesmo tempo que o interessado já providenciou o que acima está
ensinado, deve ter também o sumo dessa planta que chamam de dormideira
(sensitiva), em raiz, folhas etc., e colocá-lo dentro do copo, bem cheio, que
114
deve ficar em cima da areia, tendo naturalmente o talismã enterrado, por
baixo. Deixar então tudo isso em local conveniente, pois vai ficar ao relento
três dias. Também não esquecer de iluminar esse “preceito mágico”, com
três luzes de lamparina, na intenção das forças afins à pessoa ou para a
Corrente Astral de Umbanda.
Essa respiração, que consta de dois tempos, deve ser feita assim: na fase de
inalação (narinas), à proporção que for enchendo de ar os pulmões, deve ir
mentalizando fortemente a letra I, como se estivesse sibilando-a no ato de absorver
o ar. Manter o ar preso por segundos. Depois expeli-lo lentamente pela boca em
dois tempos: na primeira parte desse ato de expelir o ar, faça-o ciciando a sílaba ci
e, na fase final desse sopro, como se estivesse soprando a letra o, para que a força
final dessa expiração recaia toda sobre o talismã que está entre as mãos. Então é
claro que, nessa operação, usou 7 vezes o termo ICIÓ (mantra).
Repetir essa operação descrita 3 dias, ou seja, 3 manhãs, ao romper do Sol.
Agora, cada vez que terminar essa respiração, esse sopro, repor o talismã no
recipiente, coberto da mesma mistura, e apanhar o copo com o sumo da erva e
molhar o talismã, por cima da areia. Repor o copo em cima, com o resto do sumo,
que deve dar para 3 vezes. Ao findar essa imantação de 3 dias, retirar o talismã,
que está pronto para ser usado. Pode conservá-lo no bolso do lado direito do
corpo, ou usá-lo com uma corrente no pescoço. Quando for dormir, conservá-lo de
lado, em cima de uma mesinha, um copo de água perto.
115
E quanto aos pontos correspondentes aos números de 1 a 5, o contato dos
talismãs sobre eles obedece às discriminações indicadas em cada um. É bastante a
pessoa se recolher a um ambiente calmo e aplicar o dito contato com o seu talismã,
invocando ou orando às suas forças afins ou para a Corrente Astral de Umbanda. E
é só, o desenho da cabeça e o esquema dizem tudo.
Obs. Final: Essa mistura de areia e cinza que foi usada no preparo
astromagnético do talismã deve ser enterrada para ser misturar com a própria
terra...
116
Ponto B: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de
GÊMEOS (Planeta governante MERCÚRIO – Linha de YORI).
117
Ponto 4: ZONA de estímulo neuro-sensitivo ou psíquico para firmar a
concentração, a meditação (contato frontal).
118
“É FORÇA DE PEMBA”... SIM “SINHÔ”...
.....
num antigo e extinto terreiro de um amigo e irmão de lei (já falecido) – médium de
fato e de direito, numa ocasião memorável...
Os “cambonos” – gente viva de idéia, traquejados, foram logo após algum tempo
certificarem-se do porque desse ponto, com “preto-velho”...
Ele balançou a cabeça pra lá e pra cá, deu umas fumaçadas com o seu “pito” e
disse usando linguajar de guerra, mais familiar a todos os entendimentos: “Uai
gente – suncês nun tão alembrado daquele fio daqui, o fulano?”
Eles então logo lembraram desse caso e responderam: “estamos sim, meu
velho”...
E “preto-velho” logo retrucou: “pois bem – zi fulano vem pur ai, ta case
chegando nesse congá de preto-véio”... e acrescentou: “óia fios, arrecebam ele bem,
oviro?” ... E pôs-se a repetir esse ponto acima grafado...
119
Como tantos outros em outros terreiros, nessa apareceu um filho-de-fé, doente,
aflito, cheio de mazelas e confusões, principalmente na parte mediúnica espiritual,
porque realmente era médium (dentro do seu grau) e vinha sofrendo mais por falta
de apoio e boa orientação.
Depois de muito tempo – já firme – fez o seu batismo de lei, ato que implica
num juramento espontâneo, consciente da lealdade à faixa espiritual que o
acolheu, zelou e levantou...
Começou a criar casos. A fazer sessões por conta própria em sua casa, na casa
dos outros médiuns mais ingênuos etc... A “ovelha” estava se desgarrando do
“aprisco”...
Nesses casos – repetimos – que acontecem em profusão e não há Tenda que não
se queixe disso, o médium extraviado segue sempre dois caminhos: ou abre
terreiro por conta própria ou começa a correr gira – de terreiro em terreiro... pois
ele quer exibir seus “protetores”, suas artes mágicas...
Com esse aconteceram as duas coisas e nada deu certo para ele (como não tem
dado para os outros também – se saíram de uma gira digna, honesta, sincera)...
O terreiro que abriu, acabou fechando (quando não acaba fechando é porque
descambou ou para o animismo estilizado ou para o vale tudo) de tantos e tantos
“estouros” e contra-tempos astrais, intrigas e outras coisinhas mais...
120
Não deu certo... e iniciou uma romaria de terreiro em terreiro. Fez preceitos de
toda ordem (sim porque acabam caindo mesmo “nos tais terreiros que de
umbanda só tem o nome” – até “camarinha” fazem), firmou a “cabeça”, fez o santo
várias vezes. Nada. Aqueles contatos positivos que tinha lá no terreiro de “pretovelho”
que ele traiu... nada... sumiram como por encanto.
As antigas confusões voltaram... na vida, no lar, nos negócios etc. Ai ele medrou
mesmo de verdade... “será força de pemba” – meu Deus? – ruminava ele, dia e
noite, com sua mente apavorada, sugestionada, perturbada...
Ainda suportou muito, por causa de sua vaidade, “de não querer dar o braço a
torcer”... pensando na humilhação da volta...
Porém, acabou sendo mesmo aconselhado por outrem que já tinha passado por
essa situação e decidiu-se...
Foi quando – nessa noite – resolveu voltar, assim como quem estava com
saudade... querendo rever os velhos companheiros de lá...
“Preto-velho” disse para ele – lembramos bem: “levanta, meu fio, só se ajoêia
quando se reza pra Zamby ou pra Oxalá e esse “preto-véio” não é merecedor
disso”.
Deu-lhe o “malei” que pedia; vários conselhos de conforto e voltou com outro
pontinho (indefinível para muitos dos que ali estavam), com a mão por cima de
sua cabeça. Ei-lo:
121
Foi quando o médium arrependido não pode e desabafou, emocionadíssimo –
“eu sei meu velho – foi força de pemba sim sinhô”...
(Significado oculto do pontinho que o tal médium logo aprendeu: “na ladeira de
pila”, quis dizer – no caminho da vida espiritual mediúnica... “É...tombado...” quis
dizer: caiu, derrapou, se extraviou, errou etc.”... “Bota fogo ni sapê”, quis dizer:
destrua as mazelas morais, psíquicas, suas vaidades, seus erros”... “Pra nacê ôta
fulo”, quis dizer: regenerar para criar outras forças novas, forças espirituais, morais
etc.”...)
Assim, extraindo desse caso o saldo moral, vamos dar alguns conselhos, nesse
sentido. Cremos ser oportuno.
Você provocou cisões – por causa dessa sua imbecil vaidade? Pois saiba: “você
semeou maus ventos e vai colher tempestades”... se já não as colheu!...
Você foi desleal e ingrato? Se você foi isso e o fez em gira de “preto-velho”, você
vai ver o que “é força de pemba...sim sinhô”...
Traição, ingratidão, deslealdade, difamação, não tem perdão – assim como você
pensa! Cuidado! “É na força de pemba... sim sinhô”.. que você vai ver quanto está
lhe custando ou vai custar tudo isso...
122
Quizílias (que você semeou no terreiro) em família? Abandono de amigos e
traições? Choques morais? Também podem lhe acontecer, porque, “força de
pemba... é a lei”.. não “dorme” não senhor...
Você abriu terreiro? – com que ordens e direitos de trabalho? Cuidado com o
astral inferior, que na certa, já sabe que você é faltoso, está errado e com toda
certeza já o envolveu e deu-lhe alguns “tombos”...
Você caiu, machucou-se, quebrou costelas, pernas, pés etc.? Pensa que foi mero
acidente? Coitado!... Isso “é força de pemba... sim sinhô”... que o baixo astral
aproveita pra judiar -pois você está “desguarnecido”, essa é que é a verdade...
o seu curso de ação e reação normal, ou seja: o que semeares, isso colherás...
E seus “guias e protetores”? – Na certa que você pode pensar que lhe estão
dando cobertura. Qual!
Você está nessa altura é mesmo com um belo “quiumba”, matreiro, velhaco,
sugando-o, envolvendo-o, dominando-o... isso sim!
Obs.: Isso tudo não tem endereço certo. É pura doutrina. É recado do astral que
estamos dando. Nós não temos casos especiais que nos tenham abalado a esse
ponto. Nós estamos acima disso... Graças a Deus. Somos completamente
indiferentes a certas “águas passadas”...
Quando se diz que o médium faltoso está “pembado” é porque ninguém pode
dar jeito na situação dele (ninguém quer botar a mão na combuca); nenhum Guia
ou Protetor de outra “gira” pode interferir, socorrê-lo... pois “é força de pemba”
mesmo que ele está enfrentando, é a lei interna moral-espiritual que infringiu e
portanto... está sendo disciplinado...
Essa disciplina, às vezes, é sutil, porém, segura... O médium errado leva anos até
debaixo dela, enfrentando certos impactos, certos tombos duros, de um lado e de
outro, sem se aperceber de que está “apanhando”, mesmo porque “força de pemba
é lei... sim sinhô”...
123
Muitos médiuns, de acordo com a gravidade de seus erros e com a dureza de
seus corações. Vão até ao suicídio, como já tem acontecido por esses “congás”
afora.
124
SOBRE AS ENCRUZILHADAS DE RUAS, OS CIMITÉRIOS E OS
CHAMADOS CRUZEIROS DAS ALMAS DOS MESMOS
regras da Corrente Astral de Umbanda, a criatura que se diz ou que pretende ser
umbandista praticante, quando faz os chamados “despachos” para exu nas
encruzilhadas de nossas ruas...
Já o dissemos e reafirmamos agora, alto e bom som, que Exus de Lei, guardiões
ou cabeças de legião, não fazem o seu “habitat vibratório” nesses ambientes, isto é,
não operam diretamente nessas encruzilhadas.
É preciso lembrarmos mais uma vez que, quem opera, quem infesta esses
lugares, são as diversas classes de espíritos atrasados, dentro os quais os chamados
kiumbas – esses grandes marginais do astral...
125
atacar, perturbar e seguir os encarnados que por ali passarem de “portas abertas”,
isto é, dentro de condições vibratórias afins. Assim é que, quando se bota um
desses tais “despachos”, aí é que eles vibram de contentamento, porque caem
vorazes em cima da oferenda e marcam logo a aura ou o corpo-astral do infeliz
ofertante, para segui-lo e daí poderem se insinuar sutil e seguramente em seu
psiquismo, a fim de sugerir-lhe, sempre que desejarem, mais oferendas, ou seja,
mais “despachos” etc... Não largam mais a presa e acabam fazendo do pobre e
ignorante ofertante um escravo.
Portanto, cremos que ficou bastante claro e compreensível, que não é nesses
ambientes de encruzilhadas de ruas que o verdadeiro Exu “habita” ou tem seu
“campo vibratório de trabalho”, sabendo-se que o exu de lei (assim como o Sete
Encruzilhadas, Marabô, o Tranca-Ruas, Tiriri, a Pomba-Gira e outros, tão
difamados e vilipendiados pela ignorância e pela maldade de maus filhos-de-fé)
cumpre uma função karmica, não é nenhum espírito boçal, ignorante ou atrasado,
no sentido que lhes emprestam, pois muitos desses exus citados já foram em
encarnações passadas, até reis ou altas personalidades, na ciência e na política, no
militarismo e até grandes sacerdotes num passado longínquo. O porque de terem
decaído ou se colocado nessas condições karmicas, só eles é quem sabem, ou
melhor, só quem pode responder a isso corretamente são os Tribunais do Astral,
que os colocaram nessa faixa, ou nessa função, porque, não resta a menor dúvida,
são grandes magos negros, tem conhecimentos poderosos neste mister... e
naturalmente a eles está afeto o trabalho de controlar, frenar as variadas legiões de
marginais do baixo astral...
A mesma coisa acontece com os ambientes dos cemitérios, porém, a coisa por ali
assume de fato aspectos perigosíssimos. Vamos clarear aqui os entendimentos,
porque, depois de se ler isso, achamos difícil uma criatura, conscientemente, fazer
“trabalhos” ou oferendas nos cemitério ou nos seus cruzeiros, ditos das almas...
126
astrais, matérias em decomposição, odores e gases internos, formando tudo isso
uma espécie de ambiente astral altamente negativo e afim ao que há de mais
trevoso no baixo mundo astral...
Além disso, são locais que, pela sua própria condição ou finalidade, absorvem e
concentram pensamentos ou ondas mentais inferiores, assim como, de tristeza, de
saudade e prantos, de desespero e de agonias várias, dos humanos seres que para
ali ocorrem em visita a “seus mortos”.
No primeiro lugar (ou classe) vamos citar a dos espíritos perturbados por várias
causas e que, pela natural inferioridade de seus entendimentos, costumam ficar
assim como que “presos” a seus cascões astrais (que podemos considerar como
uma espécie de emanação do que resta de seus corpos físicos, aos quais eles se
aferram, alimentando assim, pelas ondas repetidas de pensamentos emitidos com a
persistência deles junto ao local das sepulturas, a consistência fluídica que dá
formação a esses citados “cascões”...)
Esses espíritos vivem penando por ali e são “presas” fáceis nas mãos de outra
classe de espíritos que costumam conduzi-los para todos os fins e que na gíria de
Quimbanda são denominados de “rabos de encruza” ou como nós chamamos na
Umbanda propriamente dita – “exus-pagãos”... do 1o e 2o ciclos.
127
Bem como só saem dali para “gravitarem” nas “órbitas” das encruzilhadas de
ruas, por isso mesmo é que tomam a denominação – de “rabos de encruza” – e o
fazem à cata dos restos dos despachos ou das oferendas, de mistura com os
“quiumbas” e muitas vezes, a serviço dos próprios Exus-Guardiões...
Existe uma forma especial de lidar com esses exus-pagãos. Existe uma maneira
apropriada de se ofertar para eles. Existem pontos-riscados especiais, aos quais eles
obedecem. Isso é “segredo de magia” dos Exus-Guardiões, dos Guias e Protetores e
de raros iniciados umbandistas – médiuns que tem realmente ordens e diretos de
trabalho.
Sobre isso nada podemos adiantar. O que podemos dizer é que eles são terríveis.
São, realmente, os “executores diretos” de certos trabalhos pesados de baixa-
magia. São os arrebanhadores diretos dos espíritos que descriminamos como da 1a
Classe ou das “almas penadas”...
Portanto, não é negócio, não aconselhável se lidar com eles sem a cobertura dos
exus-guardiões ou sem a ordem ou a direção dos Guias e Protetores – nossos
caboclos e pretos-velhos...
Eles são tão terríveis e astuciosos que, qualquer “despacho ou oferenda” que se
faça nos cruzeiros dos cemitérios, cai logo na faixa deles, pois fazem
imediatamente o “cerco” sobre os humanos ofertantes para tirar proveito...
128
prejudicando até os que, ingenuamente, estão em torno dele ou os que seguem a
sua orientação.
Agora vamos falar da 3a classe – que supera tudo o que dissemos sobre os outros
Pois que, esses espíritos vampiros não são nem o que podemos considerar como
os citados exus-pagãos, dos 1o e 2o ciclos de evolução na faixa vibratória dos Exus
de Lei...
Infelizes, desgraçados dos praticantes de baixa magia que botam esse tipo de
oferendas nos cruzeiros dos cemitérios ou mesmo dentro deles ou nos portões...
Vão provocar reações tão tremendas neles e em torno de si, nos seus ambientes
de trabalho, no lar etc., isto é, em seus familiares, sem falar no ambiente de seu
próprio terreiro – caso seja ele um desses tais “chefes-de-terreiro”.
Então, se for médium mesmo, vai sofrer tremendos impactos fluídicos de larvas
sobre sua aura ou seu perispírito (corpo-astral) que, em conseqüência, seus fluidos
129
neuro-mediúnicos decairão tanto, a ponto de os perderem completamente ou se
reduzirem a 20 ou 30% de sua vitalidade mediúnica. Há, em linguagem mais
simples, uma queda fatal na mediunidade de quem realmente a tenha...
Para darmos apenas mais um simples exemplo, podemos afirmar com toda a
certeza que, se a criatura médium for apenas uma vez a esses locais para fins de
tais trabalhos – ligados a esses tipos de oferendas, pode procurar imediatamente os
socorros espirituais de uma boa Tenda de Umbanda, porque, se não, vai ver o que
acontecerá para o futuro em sua vida...
E se o médium ofertante for mulher o caso estão assume outros aspectos. Eles –
as hienas do baixo astral -têm uma tremenda atração pelo sexo feminino, por
causa do catamênio (fluxo menstrual) e se infiltram por suas sutis correntes
nêuricas que têm ligação e que provocam o citado fluxo menstrual ou sanguíneo e
não saem mais da faixa da infeliz médium mulher...
Daí começa a aparecer nela – a mulher médium praticante dessas coisas – uma
série de distúrbios imprevisíveis e de “estouros” de toda espécie, inclusive
incuráveis doenças útero-ovarianas e acentuado histerismo, assim, em
conseqüência, é comum acontecer os desmantelamentos dos lares, os amantes,
enfim, vem a decaída, a queda fatal... Pudera! Ela está sendo “trabalhada”,
sugada, impulsionada e não sabe disso!...
E se a pobre médium for uma dessas tais “babás de terreiro” que vivem na
indústria dos “despachos” para os cemitérios e lá comparecer na fase de sua
menstruação ou mesmo quando já estiver com os sintomas precursores dela,
então.. nem é bom dizer o resto...
Mas – então? Estamos “proibindo” realizar “trabalhos” por ali? Não! Longe
disso! O que estamos é alertando para certos tipos de “trabalhos”, dentro de certas
condições e para certos fins, por quem não tem ordem e diretos de trabalhos. Por
quem não tem competência, por quem não tem os conhecimentos indispensáveis
dentro da linha justa da caridade, quando o caso requer a penetração nesses
ambientes...
130
E finalmente: para demonstrarmos que nosso caso (ou missão) é esclarecer, guiar
deve tomar, quando, por alguma circunstancia ou mesmo para fim de algum
E) Depois que tiver realizado o que foi fazer, retire-se e logo à saída deixe ficar
os 3 dentes de alho e as pedras de sal...
F)
Ao chegar à porta de sua casa ou de seu terreiro, deve ser esperado com um
defumador de palha de alho ou outro apropriado, para uma vigorosa
defumação...
G) Não entre calçado. Bata bem os sapatos para escoimá-los de todo pó ou terra
proveniente do ambiente em que esteve. Trate de mudar toda a roupa que
vestiu para essa obrigação e imediatamente leve-a para a lavagem...
H) E sobretudo não se esqueça que tais obrigações têm quer ser realizadas
dentro do máximo respeito e ausência de qualquer conversação inadequada
a esse ato...
131
RESPONDENDO A PERGUNTAS
Em todos os nossos livros, somos obrigados a entrar com esta Seção, tamanho
Eis o que, mais ou menos, nos tem perguntado... Só podemos responder a isso,
abrindo este título: “No Império da Mistificação ou na Rede dos Espertalhões”.
Sim, parece incrível, para quem não esta “por dentro” dessa coisa toda, que
possa ainda existir tamanha quantidade de pessoas ingênuas, crédulas, ao ponto
de sustentar essa turma de vampiros, de espertos, de puladores que pululam por
aí, “mamando” nas tetas de tanta gente boba e – acreditem! – que gosta de pagar,
ou melhor, de comprar ilusões ou esperanças...
132
Assim, tem-nos chegado cada informação, cada denuncia de “corar um frade de
pedra”!...
Então, por aqui, por essa Guanabara – credo em cruz! Santo Onofre que nos
valha!...
Dá-nos vontade até de parodiar certo doutrinador quando diz (ou dizia): “Ah! se
eu pudesse falar”... (tudo o que sei, isto é, por escrito)... Porém, minha censura
íntima não deixa.
Mas vamos dizer alguma coisa, para toda essa gente boa e amiga que pergunta...
Bem, passemos a outro ângulo desse tema. Irmãzinhas – vocês não estão vendo
que esse negocio de cartomante e quiromante tipo cigana, que sabe tudo, vê tudo,
133
desmancha tudo e dá “felicidade” nos negócios do “duro metal e do mole coração”
é papa fina para se infiltrar na bolsa de vocês?...
Nesse aspecto temos pena mesmo do elemento feminino que é “roxinho” por
essas coisas. É quem dá o ganha-pão a essa turma...
Ora – vocês não sabem que essas cartomantes e similares querem é o rico
dinheirinho de vocês? E no fim vocês não sabem que tudo isso vem dar em
desconfiança, ciúmes, brigas e separação? Enfim, de qualquer maneira essas
espertalhonas acabam mesmo é envenenando a alma de vocês...
E essas centenas de “médiuns espertalhões” que existem por aí, também, e que
são procurados avidamente, porque “trabalham” com exu fulano, pai sicrano,
etc.?... Êta industriazinha rendosa!
Essa turminha dos “corre-gira” está tão viciada, tão sugestionada, tão cheinha de
superstição que se não lhe disserem que está “chumbada”, isto é, que há um
“trabalho feito”, por isso e por aquilo, ela não acredita no santo...
E é por tudo isso e mais outras que se formou o Império da Mistificação com
uma tremenda e extensa rede de espertalhões...
Eles já sentiram tão bem o ponto fraco dessa massa consultante, já penetraram
tão bem em sua irresistível tendência mística e fetichista, em sua ingenuidade que
é bastante um esperto qualquer pespegar um charutão na boca, arregalar os olhos,
dar dois pulos e dois berros, dizendo-se o “caboclo incha-peito ou mata-sete”, que
essa pobre massa consultante acredita logo...
134
Isso fazem com tal massa consultante de baixo, isto é, com o povinho simples,
crédulo, sem alcance intelectual e espiritual... Mas existe a massa consultante de
cima, isto é, os que estão social e intelectualmente muito acima daquela, como
sejam, médicos, advogados, altos funcionários, comerciantes bem situados e outros
mais que costumam se impressionar com “médiuns” que “recebem” entidades de
nomes pomposos, assim como se que apresentam mestres orientais, reis,
imperadores, príncipes, médicos famosos e principalmente de “deuses lunares”, e
de “sua santidade mãe fulana” etc... Pra essa massa consultante de cima é bastante
enfeitar o pavão, dizer-lhe que foram (em encarnações passadas) altas
personalidades etc.
E como passam as notas de Cabral em grossa escola! Ah! que beleza – como é
“suave” lidar com essa tal massa de “cima”... E como muita “criatura-médium”
vive por ai à tripa-fôrra... à custa deles!...
Mas – que temos nós diretamente a ver com isso? Diretamente nada. A nós não
incomodam, pelo contrário, fogem de nós “com o diabo da cruz”...
Toda essa turma de espertalhões nos conhece bem; range os dentes de ódio
quando alguém lhe fala de nossas obras etc...
Todavia, indiretamente, temos que ver com eles, pois é nossa missão doutrinar,
esclarecer etc.
E é bom lembrarmos a certos setores que: Não adianta fazer onda; não tentem
jogar “pedras astrais” no nosso Caminho!...
135
Já o dissemos e vamos repetir: estamos escudados no sagrado direito da
Verdade, porque estamos de fato e de direito ordenados para dizer tudo o que já
temos dito em nossas obras...
“Jogar pedras em nosso escudo” é afrontar a justa ira daqueles que estão por
trás dele; é enfrentar o justo revide das Entidades executoras da Corrente Astral de
Umbanda – porque nós mesmos não tememos “nada”, mas é um fato sermos um
veículo necessário a essas Entidades... Portanto... cuidado!...
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SOBRE A CHAMADA CACHOEIRA DE COROA GRANDE
(TINGUÇU) E A PATÉTICA IGNORÂNCIA DOS “BABÁSHOMENS”
E DAS BABÁS-MULHERES QUE PARA LÁ
ACORREM...
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infestadas, poluídas, pelas baixas práticas e conseqüentes atrações afins das
E não é preciso ser nenhum “doutor da lei” para entender o que acabamos de
afirmar. Senão, vejamos ligeiramente.
Isso logo na entrada desse “pântano”... onde qualquer irmão médium de aura
limpa deve se sentir mal, psiquicamente nauseado, porque deve sentir, pressentir,
sua sensibilidade acusará, ser aquilo (essa pretensa tronqueira, -clamorosa ofensa
até aos próprios exus), nada mais, nada menos do que “um monturo de baixas
vibrações” que, logo nessa passagem, irradia fluidos deletérios para todo lado...
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Tudo isso assim é ou compõe o que se diz ou se entende como a Cachoeira de
Coroa Grande, onde as “babás e os babás” vão “fazer cabeças, batismos, amacys,
lavagens, preceitos, oferendas e os mais diversos trabalhos para fins confessáveis e
inconfessáveis”...
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Onde impera a influência do baixo astral, que os homens quimbandeiros,
catimbozeiros e candomblecistas atraíram e em conseqüência lá ficaram, fizeram
“morada”?...
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A POMBA-GIRA
Exu de quê? De qual campo vibratório? Exu pagão? Exu Guardião? Pois sim!
Irmãos – pelo que vocês dizem (nas cartas) deduzo claramente que caíram nas
redes infernais do “catimbó”, com suas “linhas de mestres e mestras”. Isso, sim!...
Mas, por que aconteceu isso? Ora, algumas coisas erradas, vocês andaram
fazendo ou fizeram em vocês; em algum ambiente sujo vocês se meteram...
Por certo ficarão surpresos, quando eles disserem que “Maria-Padilha” não é e
nunca foi exu; é sim, uma maga-negra das “linhas do catimbó”... Cuidado com ela,
irmãs!
Toda médium que, por infelicidade ou por condições negativas quaisquer, tenha
traído e caído nas “malhas” dessa entidade negra, acaba sendo “estourada” por ela
mesma, compelida às decadências morais, para os desvios do sexo ou, quando não,
para o vício da embriaguez...
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Essa maga-negra do “catimbó” (com sua imensa falange do mesmo nome) vive a
procurar faminta, sequiosa, por tudo quanto seja terreiro, médium-feminino
vaidoso, com certas tendências, ou com certas fraquezas, que lhe forneça pontos de
contato ou de atração para ficar de alcatéia sobre sua faixa-mediúnica,
magnetizando-a pela projeção de sutis e poderosos fluidos a sua vaidade de
mulher, até chegar aos estímulos neuro-sensuais...
Assim é que, de anos para cá, em quase todos os terreiros (sim, porque isso de
“Maria Padilha, Zé Pilintra, caboclo-boiadeiro” e outros, é importação recente, de
uma corja de pretensos “pais-de-santo” que vieram lá das bandas do Norte
explorar a praça daqui, da atual Guanabara, visto terem encontrado nesse nosso
bom povinho a mais santa das ingenuidades...) ditos de Umbanda, certas
“médiuns” deram para “receber”, ou melhor, para “trabalhar” com “exu Maria-
Padilha”...
O impressionante é que elas (as médiuns mulheres) ficam tão obcecadas com a
condição de serem “cavalos de Maria-Padilha” que fazem até questão de que todos
saibam disso. Santo Deus!...
Srs. Médiuns – Dirigentes – cuidado com elas! Se essas coisas estão acontecendo
em seus terreiros, abram os olhos, o “estouro” é certo a qualquer momento.
Porque está acontecendo, é um fato que vocês podem comprovar (se é que estão
por dentro do negócio) – a maioria das criaturas que se dizem médiuns de “Maria
Padilha”, ou estão debaixo de certos estímulos histéricos, ou têm vida irregular, ou
...sérios deslizes morais.
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Outra questão: Pomba-gira, essa legítima e valente Exu Guardiã. Misérias e
imoralidades que cretinos de ambos os sexos praticam com o nome ou “sob a
capa” dessa Exu de lei.
Também já ultrapassaram as raias do incrível as coisas que andam fazendo por aí,
em certos ambientes sujos, que se rotulam de Umbanda.
Não devemos citar muitas coisas, porque causariam tais impactos, tais aversões
que...bem, citemos uma das coisas escabrosas que – pasmem! – já transformaram
numa espécie de “regra ou tradição”...
Só não diremos que tamanho absurdo é fruto da crassa ignorância que existe por
aí, porque também existem cafajestes – esses e essas que até alimentam essa
infâmia por interesses escusos e, é claro, diretos, pessoais.
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UMA RESPOSTA ESPECIAL
Portanto, desviar-se da linha justa é infringir, e quem está dentro dessa infração
tem que arcar com as inevitáveis conseqüências.
Como enquadrar ângulos tão profundos da Lei karmica, assim, dentro desse
citado ângulo comum, grosseiro, rasteiro, de sexo via sensualismo?...
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Certos casos têm seus aspectos karmicos particulares... transcendem ou
remontam a encarnações passadas. Dependem de um estudo especial... de uma
alta interpretação oculta, do por que aconteceu naquela altura e naquela hora...
E com isso não queremos dizer que duas criaturas se reencontrem e se amem
apenas “psiquicamente”... seria até ridículo e infantil tal conceito...Não. O sexo
vem fatalmente, complementando aqueles anseios elevados, dentro de sua justa
condição... Jamais pelo sensualismo grosseiro – pela atração estúpida da carne pela
carne...
“O dai de beber a quem tem sede” – deve ou não deve ter a sua interpretação e
aplicação corretas, pelo sentido oculto da regra? Como negar, diante desse
conhecimento, se a criatura-homem também necessita desse intercâmbio efetivo
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que lhe estava faltando e sobretudo se, com isso, está promovendo a restauração
karmica daquela mulher devedora?
Como vêem, não podemos definir esses ângulos karmicos especiais, assim com
explicações simples ou nos exemplos mais terra-a-terra possíveis...
Teríamos que escrever uma obra sobre tal assunto e na certa seríamos
condenado, pela maioria incapaz de penetrar ou de compreender esses arcanos da
vida...
Porém, o que dissemos aqui é o suficiente para os que nos pediram tanto uma
interpretação satisfatória entre a coisa grosseira do ângulo ressaltado em nossas
obras e a linha justa do ângulo puramente karmico de seus casos...
Digitalizado por P.S., sem fins lucrativos, para a Instrução e Bem dos integrantes
do Movimento Umbandista.
E-mail: [email protected]
Recomenda-se aos interessados em maiores fundamentos, que adquiram um
exemplar da obra “Umbanda de Todos Nós”, e também “Umbanda – A Proto-
Síntese Cósmica”, de F. Rivas Neto, prefaciada por W.W. da Matta e Silva, bem
como outras obras correlatas da Ícone Editora: www.iconeeditora.com.br
FIM
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