Pim 7 - CDBR
Pim 7 - CDBR
Pim 7 - CDBR
UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
DAVI ALMEIDA REGIS
RA 1409536
ESTRATGIAS LOGSTICAS E DE
TRANSPORTES DENTRO DO CENTRO DE
DISTRIBUIO: CARREFOUR
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII
Braslia - DF
2
2015
RESUMO
Projeto elaborado a partir de dados levantados junto a Gestores e
pesquisas de campo da empresa Carrefour que atua no comrcio atacadista,
varejo e distribuio de produtos. Nele esto contidas as informaes sobre
seu centro de distribuio, gerenciamento de transporte, logstica integrada
produo e comrcio e desenvolvimento sustentvel. Podendo-se analisar de
forma clara e objetiva a como ocorre o processo logstico desde a entrada do
produto no CD at o consumido final, cliente de lojas.
Palavras-Chave: produto, transporte, logstico.
ABSTRACT
Project developed from data collected from the managers and research
field of Carrefour company engaged in wholesale , retail and distribution of
products . Information about its distribution center , transportation management
, integrated logistics production and trade and sustainable development
enclosed. Being able to analyze clearly and objectively as is the logistics
process from product enter CD by the end consumed , shops client.
Keywords : produce, transport , logistics .
SUMRIO
1
INTRODUO........................................................................................... 5
A EMPRESA............................................................................................. 5
GERENCIAMENTO DE TRANSPORTES...................................................13
DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL.....................................................39
6 CONSIDERAES FINAIS..........................................................................43
7
REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................45
5
1 INTRODUO
Apresentamos a empresa Carrefour e sua estrutura como centro de
distribuio (CD), destacando o papel do transporte, setor responsvel por grande
parte da logstica desse CD com o intuito de tornar gil o processo de expedio
de produtos.
Atualmente no Brasil os processos logsticos esto se tornando cada
vez mais importantes, pois as empresas buscam parcerias nos operadores
logsticos visando uma reduo de custos, agregando assim valor ao seu
produto final. J os centros de distribuio procuram um diferencial da
concorrncia frente aos fornecedores, oferecendo, entre outros, agilidade e
qualidade na entrega de seus produtos.
Veremos ento como o CD do Carrefour se comporta em relao a
esses aspectos importantes e como a empresa se organiza para atender as
expectativas dos seus fornecedores e clientes.
2 A EMPRESA
O Grupo Carrefour uma rede de hipermercados e est a 35 anos no
Brasil. Sua primeira loja, em 1975, foi aberta na cidade de So Paulo. Em seu
site, eles se autodenominam os pioneiros no varejo brasileiro.
O Carrefour conta com uma equipe de mais de 70.000 colaboradores,
com uma grande preocupao em representar a diversidade do Brasil. Alm
disso, so mais de 500 lojas e uma mdia de 1 milho de clientes atendidos
todos os dias.
A empresa se compromete em satisfazer e encantar os consumidores
todos os dias, construindo a sua histria com a sociedade. O Carrefour afirma
que as pessoas esto no centro do seu negcio e, por isso, esto abertos ao
aprendizado constante e a buscar uma melhor maneira em tudo que fazem.
Alm dos Hipermercados (Dos quais as marcas Atacado e Dia%
6
tambm fazem parte do Grupo Carrefour), foco do Grupo Carrefour, existem
mais 11 marcas ligadas ao grupo, nos mais diversos setores de atuao. So
elas:
Carrefour.com. br
A loja virtual do Carrefour disponibiliza a compra online de todos os
produtos oferecidos nos hipermercados.
Carrefour Express
Loja de convenincia com unidades esto instaladas nos postos de
combustvel Carrefour.
Carrefour Postos
Mais de 90 postos, com combustvel de qualidade, de empresas
garantidas como Petrobrs, Esso, Ipiranga, Shell, etc.;
Carrefour Drogarias
Alm de encontrar todos os medicamentos que procura voc dispe de
estacionamento e segurana;
Carrefour Turismo
7
Agncia de viagens do Carrefour. Voltada ao lazer e entretenimento,
colocam disposio uma vasta seleo de viagens, com diversos roteiros de
aventura, sol, mar e neve. Com comodidade e segurana, possvel realizar a
compra de passagens areas nacionais e internacionais, pacotes, resorts,
hotis, cruzeiros, aluguel de carro, ingressos para parques, seguro viagem,
etc.
Carto Presente
O Carto Presente Carrefour um carto pr-pago, recarregvel, que
serve para facilitar na hora de presentear e fazer compras.
Os cartes
possuem duas verses, pessoa fsica e pessoa jurdica, uma vez que as
empresas tambm podem querer presentear colaboradores, clientes ou
fornecedores. H cartes para todas as ocasies: Dia dos Pais, Namorados,
Casamento, Aniversrio e Beb;
Connect
O servio tcnico do Carrefour. Em parceria com a Telefnica, agrega
servios e oferece as mais completas solues em informtica, som e
imagem; alm de ampla assistncia tcnica e servios exclusivos;
Linha Viver
Uma linha completa de produtos especialmente desenvolvidos para aliar
sade e bem-estar ao dia-a-dia. Seis famlias de alimentos saudveis e
saborosos;
Garantia de Origem
Este selo certifica a qualidade e segurana dos alimentos comprados
nas lojas Carrefour. Com ele, h sempre a certeza de que os produtos, em
todas as etapas, do campo gndola, foram preparados dentro de conceitos
rigorosos de qualidade, responsabilidade ambiental e social.
8
O modelo de lojas conhecido como hipermercados est baseado em
dois pilares: a capacidade de oferecer preos mais competitivos e o apelo da
experincia de consumo que esse modelo proporciona ao cliente.
No Brasil estes dois pontos so bem aceitos pelos consumidores que
valorizam a variedade de produtos e, com isso, a possibilidade de selecionar a
partir de uma gama mais ampla de produtos e preos.
Num mercado to acirrado, o principal problema evidente a questo
da diferenciao entre empresas que utilizam esse modelo de loja. Os
hipermercados acabam sendo muito similares, devido a esta amplitude de
produtos e at a uma certa padronizao. As diferenciaes que cada marca
tm, acabam passando desapercebidas pelos clientes, que veem este
universo to similar. Este problema tambm pode ser ampliado para a questo
dos preos. A variedade de produtos faz com que diferenciaes de preos
no sejam notadas com facilidade e alguns preos acabam sendo
padronizados pela competitividade do mercado.
Nesse contexto, o conjunto da experincia de consumo deve ser
considerado de forma mais abrangente para que se identifique diferenciais
competitivos: atendimento, linhas de financiamento, disposio dos produtos
na loja, disponibilidade de produtos em estoque, visual da loja, servios
diversos (como alimentao, rea para crianas, entrega de mercadorias no
domiclio),
acesso
estacionamento,
apenas
para
citar
algumas
com
os fornecedores. Nesse
sentido,
um
diferencial
9
fortalecer a posio da marca junto ao cliente determinante.
O Carrefour est inserido neste mercado e tem como principais
concorrentes marcas como: Zaffari, Walmart, Extra, Bourbon, Nacional e Po
de Acar, onde cada uma delas apresenta seus prprios diferenciais
competitivos e estratgias para liderar em um mercado to igual.
Pioneirismo em autosservio, um dos primeiros hipermercados do
mundo, variedade incrvel de produtos, preos baixos todos os dias e,
atualmente, lder de seu segmento em boa parte dos pases onde atua um elo
de loja chamado de atacarejo, que congrega caractersticas de varejo e
atacado, adquirido
Express,
Champion,
Champion
Mapinomovaor,
Globi,
GB
10
conceito de lojas de vizinhana, de formato menor e localizadas perto dos
fregueses. Esta uma tendncia mundial: na Europa, os hipermercados
perdem espao para os supermercados; as lojas de vizinhana, por sua vez,
se segmentam em duas vertentes. A primeira, direcionada s classes de renda
mais alta e outra para o segmento popular, no foco das classes C, D e E.
O segmento de varejo popular o que mais cresce no Brasil. O
Carrefour a partir disso
lanou
alcanar os
O grupo cr num
aumento de 15% nas vendas dos produtos nos prximos cinco anos.
O Carrefour investe na segmentao da marca, como Carrefour Baby,
Kids e Premium, entre outras. Nas linhas de produtos para barbear Carrefour
Man, o aumento das vendas, depois da reformulao da marca, chegou
a105%. Outros exemplos so a linha de pet care, em que a participao do
produto dobrou e o site de interao Eu uso a Cuca Consumidores Unidos
Carrefour que busca interagir com as donas de casa.
O Grupo Carrefour apresentou recentemente uma plataforma de
negcios que permitir ampliar a comunicao e o relacionamento com os
clientes. Alm dos formatos j existentes e consolidados de lojas hiper,
super, atacado e servios cartes, seguros, drogarias, turismo entrar
em funcionamento uma nova unidade de negcio: trata-se do canal de vendas
pela internet, iniciando um processo de maior integrao entre todos eles.
O sistema funciona com os canais conectados por meio de links,
atravs dos quais o consumidor pode visualizar e acessar as ofertas de
servios, em todas as bandeiras do Grupo e interagir com a empresa. O
11
Carrefour traz para a Internet um conceito diferenciado de vendas online, com
solues para a casa, estruturado em trs grandes pilares: categorias de
produtos, servios e informaes/contedo. Tudo dentro de um processo de
maior interao com o consumidor, para apoiar todo o processo de compra.
Pelo novo servio, os clientes atravs da Internet tero acesso a um mix
de produtos adequados s suas necessidades, com informaes abrangentes
que facilitam a escolha, alm de uma variada gama de servios
complementares. O portal de vendas oferecer, inicialmente, nove categorias
de
produtos
para
compra:
Eletrnicos,
Informtica,
Eletrodomsticos,
A partir de pesquisas de
12
O Carrefour trabalha com produtos de qualidade, com garantia, preos
diferenciados e com um atendimento padronizado em sua loja.
Valores que
13
Estes concorrentes tambm possuem muitos valores agregados aos
seus produtos e muitas vantagens, como atendimentos personalizados, site
para compras online, sistema de SAC, entre outros, assim como o Carrefour.
O grande diferencial de todos esses que o hipermercado Carrefour possui
em algumas de suas lojas, postos de gasolina, farmcias, agncia de turismo,
banco para financiamento, estacionamento gratuito, sistema de lavagem de
veculos e entre outros servios exclusivos do hipermercado.
O Carrefour hoje um dos lideres de mercado neste segmento. Por ter
tantas vantagens, ele conquista o cliente no s pelo preo baixo, mas por ser
um hipermercado de qualidade total, no qual o consumidor realizar as suas
compras com tranquilidade, com produtos de melhor qualidade e um preo
que s o Carrefour proporciona um preo baixo.
3 GERENCIAMENTO DE TRANSPORTES
O transporte a rea operacional da logstica que movimenta
geograficamente e posiciona os estoques. Devido a sua importncia
fundamental e custo visvel, o transporte tem recebido considervel ateno
(BOWERSOX, CLOSS e COOPER, 2006).
Ainda Bowersox, Closs e Cooper (2006), afirmam que do ponto de vista
do sistema logstico, trs fatores so fundamentais para o desempenho nos
transportes: custo; velocidade; e consistncia.
O custo de transporte o referente por financiar tanto o custo do
transporte entre duas localizaes geogrficas e quanto as despesas
relacionadas a manter os produtos em trnsito. Os sistemas logsticos devem
utilizar transportes que minimizem o custo total do sistema.
A velocidade do transporte o tempo necessrio para completar uma
movimentao especfica. O objetivo sempre buscar o ponto ideal entre a
velocidade e o custo do servio para satisfazer as exigncias do cliente.
A consistncia do transporte refere-se s variaes no tempo
14
necessrias para se realizar uma movimentao especfica em um
determinado nmero de embarques. Quando o transporte no consistente,
faz-se necessrio a existncia de estoques de segurana para evitar
interrupes no servio. A velocidade e a consistncia combinadas
caracterizam a qualidade deste transporte.
O setor dos transportes essencial, no s para as empresas como
tambm para as economias nacionais, tendo assim uma importncia decisiva
na economia. Para alm da sua importncia para a atividade econmica, o
setor dos transportes desempenha um papel crucial na qualidade de vida dos
cidados, pela possibilidade de mobilidade que oferece. Assim, sendo o
transporte um meio de deslocao de pessoas ou bens de um lugar para outro,
o sistema de transportes deve ser eficiente, seguro e flexvel, sem nunca deixar
de ter em conta os princpios do desenvolvimento sustentvel, ou seja,
proporcionar no s o bem-estar material como o bem-estar social.
Temos assim, na empresa utilizada nessa pesquisa um estrutura que
conta com diferentes tipos de veculos que prestam servio (terceirizao), o
CDBR conta com um quadro de trs transportadoras para realizao do servio
de entrega de produtos para as lojas prprias, podendo ser visualizado como
sua estrutura logo abaixo no quadro 1:
Quadro 1: Estrutura de veculos
Transportadoras
Quantidade de
Veculos
Transzilli
06
Tavares
04
Transmania
07
Fonte: o autor
Tipo de Veculos
Idade dos
Modais
Veculos
Tocos e Trucks
Entre 6 e 11 anos
Cavalo e Carreta Entre 5 e 10 anos
Cavalo e Carreta Entre 7 e 10 anos
15
de acordo com as lojas, existem lojas que s entram carretas, lojas que s
entram veculos pequenos como toco e Trucks, porm as lojas que entram
carretas aceita todos os tipo de veculos, j as loja bairro s aceitam veculos
pequenos alguns adaptados com rampa e outro sem rampa.
16
Borgatti (2001), cita que um dos principais pilares de teoria de Taylor
a utilizao de indicadores de desempenho operacional, racionalmente
quantificveis (eficincia). Com o passar do tempo, grandes empresas
passaram a utilizar sistemas de avaliao de desempenho com foco financeiro,
ligando o desempenho operacional lucratividade, e associavam o
reconhecimento de sucesso ao alcance de metas ambiciosas, atravs de
indicadores bem definidos.
ngelo (2005), descreve que dentro de uma empresa existem vrios
processos logsticos, porm a aplicao de indicadores para todos eles no
recomendado, para no tornar o processo de coleta de dados burocrtico e
dificultar a tomada de decises. Os indicadores de desempenho logstico
interno compreendem em 4 reas chaves: atendimento do pedido ao cliente;
gesto de estoques; armazenagem e gesto de transportes.
Os indicadores de desempenho logstico avaliam e auxiliam o
controle da performance logstica e monitoram a qualidade das atividades
logsticas internas empresa ou a de seus parceiros (fornecedores), para que
seja possvel atingir um alto nvel de qualidade dos servios prestados ao
cliente final.
17
c) Custo do Frete por Unidade Expedida: Revela o custo do frete
dividido pelas unidades expedidas. Pode tambm ser calculado por
modal de transporte.
18
A disperso de quilometros influencia nos custos logsticos de
distribuio, pois quanto maior a quilometragem rodada, maior os custos com
manuteno e combustiveis. A mtrica utilizada a quantidade de quilometros
rodados dividido pela quantidade de quilometros planejados.
19
j que estes podem representar potenciais paradas de produo ou no
atendimento do cliente.
Figura 1- Grfico de Pareto
20
A figura 2 demonstra como funciona a curva de custo de estoque total.
Figura 2 - Curva do custo de estoque total
de armazenagem anual;
4.
unitrio do pedido.
Muito se estuda e analisa para reduzir os impactos financeiros negativos
que uma m administrao dos estoques pode causar organizao, desde
uma maior frequncia de entregas da matria prima daquilo que foi planejado,
aproveitamento da ociosidade das mquinas e equipamentos e promoes de
venda de produtos, para que haja um escoamento da produo e aumento do
fluxo de mercadorias ao longo de toda cadeia. Algumas empresas buscam a
21
instalao de centros de distribuio como forma alternativa de reduo dos
estoques e seus respectivos custos.
A ideia bsica da centralizao do risco combinar o
gerenciamento
de
estoques,
que
normalmente
seriam
Com este ideia Taylor (2005) afirma que se houver uma centralizao
dos estoques, h uma tendncia de reduo dos mesmos na soma geral, j
que os estoques de segurana previstos para as variaes de demanda seriam
reduzidos, uma vez que as variaes de demanda sujeitas em cada uma das
regies poderiam anular-se, ou seja, pode haver um aumento de demanda em
uma regio e uma queda em outra, com estoques regionalizados em um caso
haveria falta de produtos na regio de acrscimo de demanda e sobra na
regio onde h a queda de demanda. Esta lgica nos traz redues de custos
e investimentos, tanto nos custos envolvidos na manuteno dos estoques
como nos investimentos em infraestrutura, contudo a centralizao dos
estoques deve ser bem analisada para que no haja situaes de risco ainda
maior do que se fosse descentralizado. Pontos como localizao, operaes de
transbordo e desenvolvimento de outros fornecedores tambm podem
utilizados na centralizao. A premissa para esta forma de gerenciamento do
estoque que seja feito como um nico grupo.
Os custos de estoque podem ser minimizados se analisados em
conjunto com outros custos. Isto acontece devido ao ponto de equilbrio criado
na anlise de construo de novos armazns ou reduo do nmero existente,
que em um primeiro momento elevaria os custos com o estoque gerado com a
descentralizao dos estoques, contudo existem alguns conceitos que
esclarecem estas dvidas, como a compensao dos custos (trade-offs),
conceito de custo total e conceito de sistema total (BALLOU, 1993).
O conceito de compensao de custos nos d ferramentas de anlise
para definir em quais custos das atividades logsticas devemos otimizar e criar
22
o trade-off alinhado com a estratgia da empresa, como por exemplo, observar
que quanto maior for o nmero de armazns, menor o custo com transporte,
mas maior ser o custo do estoque, j que descentraliza
e aumenta as
23
acompanhamento constante das posies assumidas atravs de tcnicas
especficas, consoante s diretrizes estabelecidas pela Administrao.
Risco Operacional - A Gesto de Risco Operacional tem por objetivo a
identificao, avaliao e monitoramento dos riscos operacionais, conceituados
na Resoluo n 3.380/06 do Conselho Monetrio Nacional - CMN, aos quais a
instituio est sujeita, e a consequente adoo de medidas preventivas. Tais
aes visam resguardar nossa imagem de integridade e correo perante a
comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando
benefcios resultantes da boa gesto destes riscos.
Em conformidade com a poltica institucional, a gesto do risco
operacional de responsabilidade da Diretoria de Compliance que alm de
coordenar diretamente as atividades inerentes ao processo, desempenha
tambm o papel de disseminador da cultura de preveno ao risco operacional
pela instituio.
Para o clculo da parcela de alocao de risco operacional, utilizada a
Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.
Risco de mercado est relacionado probabilidade de perda decorrente
dos impactos de flutuaes dos preos e taxas de mercado sobre as posies
ativas e passivas. A poltica do Banco CSF S.A. em relao a riscos de
mercado conservadora, mantendo baixos nveis de exposio, atualmente
todas suas operaes so classificadas na carteira de no negociao
(banking).
As estratgias e os limites so definidos pelo Comit de Ativos e
Passivos (ALCO) e seu cumprimento acompanhado mensalmente pela
Diretoria de Compliance, atravs de mtodos e modelos estatsticos e
financeiros desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado.
A metodologia para apurao do VaR baseada no modelo paramtrico,
com intervalo de confiana de 95%. Alm do VaR, so adotados cenrios de
estresse os quais so elaborados considerando situaes hipotticas e com
24
base em dados histricos para as taxas de mercado, verificando os possveis
impactos nas posies.
Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gesto de
riscos de mercado, so calculados mensalmente os valores exigidos de capital
para cobertura das exposies ao risco de mercado, em conformidade com as
Resolues do Conselho Monetrio Nacional - CMN.
Risco de Liquidez - definido como a possibilidade da Instituio no
conseguir honrar eficientemente seus compromissos no curto e longo prazo, e
de no conseguir negociar uma posio de ativos a preo de mercado devido a
seu tamanho elevado em relao ao volume normalmente transacionado ou em
razo
de
alguma
descontinuidade
do
mercado,
ocasionando
perdas
significativas Instituio.
As estratgias de liquidez, como linhas de contingncias e reserva
mnima diria so decididas pelo Comit de Ativos e Passivos, com o objetivo
de avaliar o comportamento das posies de entradas e sadas, que
sensibilizam a liquidez da instituio, bem como tomar decises acerca dos
cenrios de estresse, assumindo hipteses de condies adversas que
venham a dificultar a liquidez da instituio.
A responsabilidade pelo acompanhamento, monitoramento e elaborao
de polticas e procedimentos da Diretoria de Compliance.
Risco de Crdito - a possibilidade de ocorrncia de perdas resultantes,
dentre outras, mas principalmente, das seguintes situaes:
a) Da inadimplncia dos tomadores de crdito na liquidao dos
compromissos assumidos sob posies de emprstimos, ativos financeiros e
ou seus respectivos instrumentos derivativos.
b) Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais,
fianas, compromissos de crdito, coobrigaes ou operaes de natureza
semelhante.
25
c) De possveis renegociaes, em termos mais desfavorveis, das
condies pactuadas na operao original.
O Banco CSF S.A. atua no segmento Varejo, via concesso de crdito a
pessoas fsicas que utilizam os Cartes Carrefour. A estrutura de gesto de
risco de crdito envolve diretamente a Diretoria de Compliance e a Diretoria de
Risco.
A Diretoria de Risco responsvel pela concesso, manuteno e
cobrana,
com
base
em
regras
claras
uniformes,
devidamente
documentadas.
A Diretoria de Compliance responsvel pelo controle voltado,
principalmente ao monitoramento dos indicadores, anlise de estresse e teste
de aderncia dos modelos. A estrutura de gesto de risco de crdito do Banco
CSF S.A. deve, em conformidade com as disposies do Artigo 3 da
Resoluo 3.721/09 do Conselho Monetrio Nacional - CMN, permitir a
identificao, mensurao e controle dos riscos associados s operaes de
crdito, bem como a aplicao de mitigadores a estes riscos.
3.4 Roteirizao
O termo roteirizao, embora no encontrado nos dicionrios
de lngua portuguesa, tem como equivalente ao ingls routing
(ou routeing) para designar o processo para a determinao
de um ou mais roteiros ou sequncias de paradas a serem
cumpridos, com o objetivo de visitar um conjunto de pontos
distintos geograficamente e pr-determinados. (CUNHA, 2006)
26
definio de roteiros, ou itinerrios. Neste caso, a determinao do melhor
caminho matematicamente exata.
Com a informatizao fica mais fcil fazer o roteiro dos veculos. Antes
de tudo verifica-se toda a regio do ponto geogrfico, zonas e situaes
momentneas que podem surgir. Alguns locais os veculos no podem circular
em certos horrios a existncia de congestionamentos e altas distncias so
pontos de ateno.
O resultado o melhor rendimento da frota, reduzindo os custos com
frete e combustvel. Com a roteirizao os produtos cheguem aos seus
destinos com eficincia e o tempo planejado.
No CDBR, o roteiro dos veculos e fixa, origem CDBR>PTFBR x LOJA
circuito, isso quer dizer que sai da origem vai at o destino loja e retorna
diretamente para a origem. Existem dois tipos de carregamento no CDBR, uma
chamada de plataforma (pas- frios e/ou refrigerados e flv frutas, verduras e
legumes) e CDBR (seca- mercearia). No quadro 2 pode-se verificar as rotas:
Quadro 2: Rotas CDBR >PTFBR
Origem
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
CDBR > PTFBR
Destino
GOS
GSD
GOP
BAN
BST
BSB
PS1
PS2
PN2
PN4
PL2
PBM
KM Ida e Volta
434
476
252
84
76
64
90
76
106
94
82
74
Fonte: o autor
3.5 Rastreamento
O sistema de rastreamento dos veculos e feito por uma empresa
terceirizada chamada Angellira. Todo o processo controlado pela Central,
sendo assim no h muita influencia do setor de transportes quanto a esse
processo.
27
Segunda a prpria Angellira, o gerenciamento de riscos (GR) o servio
ideal para quem preza pela segurana, sendo a melhor opo para evitar
roubos e futuros transtornos. Aps o incio de viagem as tecnologias de
rastreamento interagem com nosso sistema de gerenciamento (LIRA-TRAC),
criando aes automticas e sequenciais, gerando atuaes rpidas e eficazes
no ato de preveno a sinistro, evitando erros operacionais no que se refere
aos procedimentos definidos no PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos).
Benefcios Imediatos:
Seguros adequados;
Bens e vidas humanas preservadas;
Funcionrios motivados;
Integridade da mercadoria e preveno a avarias nos veculos;
Comunicao direta entre motorista e Central Operacional de
Monitoramento;
Aumento da produo;
Competitividade;
Credibilidade no mercado com entregas em tempo e local estimado.
28
Figura 3 Impactos ambientais no setor de transportes
Fonte: CEPAL
Para que haja integrao entre transporte e meio ambiente muito
importante que seja estruturado um plano efetivo, um trabalho a partir do
desenvolvimento de termos ambientais como humanizao no trnsito,
educao ambiental, educao para o trnsito pois no h soluo possvel
dentro do atual padro que consome cada vez mais investimento em
infraestrutura e a destruio dos elementos que compem o meio ambiente.
29
4.1 Gerenciamento de Cadeia de Suprimento
A busca pela eficincia e eficcia, melhoria contnua nos processos,
reduo das incertezas de fornecimento e entrega de mercadorias e satisfao
das necessidades dos consumidores, so objetivos perseguidos pelas
empresas que aceitaram o desafio de competir no mercado globalizado, no
caso do Brasil principalmente aps o processo de abertura econmica,
ocorrncias que marcaram poca no incio dos anos 90 do sculo passado.
No entanto, o termo competio, erroneamente associado estritamente a
disputas individuais interempresas, pode conciliar a natural condio de
competir
individualmente,
onde
determinada
organizao
possui
core
mecanismos
que
permitem
suprir
as
necessidades
dos
30
como um todo, reduzindo os custos de operao e transao, criando relaes
de confiana e reciprocidade entre os agentes, pelo fluxo da informao ao
longo do sistema, gerando sinergias, por fim entregando maior valor adicionado
ao cliente.
O termo Supply Chain Management, traduzido para o portugus como
gesto da cadeia de suprimentos um conceito relativamente novo, tendo sido
construdo em meados da dcada de 80, do sculo passado, como resultado
de rpidas mudanas e desafios na gesto de vrios setores industriais
(SVENSSON, 2002). O tema discutido por diversos autores na academia,
porm sendo tema de amplo interesse, tanto no meio acadmico como no meio
empresarial, fato este justificado pela sua funcionalidade e aplicabilidade.
Para Lambert et al (1998) a gesto da cadeia de suprimentos consiste
na integrao dos processos de negcios, desde o consumidor final at os
fornecedores de produtos primrios, bem como servios e informaes.
Segundo Batalha e Silva (2001), a capacidade de coordenao entre as
atividades de produo e distribuio desempenhadas pelas organizaes
empresariais com o objetivo de reagir mais prontamente s oportunidades de
negcios.
Lambert e Cooper (2000) definem que a gesto da cadeia de suprimento
a integrao dos processos-chave de um negcio tendo como ponto de
partida o usurio final (cliente/consumidor) at os fornecedores primrios de
produtos, servios e informaes, que tenham como propsito adicionar valor
ao cliente e demais envolvidos. Para Hadley (2004), o objetivo primaz de uma
cadeia de suprimentos dar suporte s demais estratgias competitivas e
metas de determinada organizao, devendo por esse motivo, estar em
conformidade com as estratgias competitivas da empresa.
Segundo Vollmann e Cordon (1996), O objetivo central na gesto da
cadeia de suprimentos maximizar a integrao entre os agentes da cadeia,
tornando realidade as potenciais sinergias entre estes membros, com vistas a
atender o consumidor final mais eficientemente, tanto por meio de reduo de
custos, como por meio da adio de valor aos produtos finais. A gesto da
31
cadeia de suprimentos pode representar relaes ganha-ganha aos diversos
agentes componentes de determinada cadeia. A diminuio sistemtica dos
estoques ao longo da cadeia, a eliminao de faltas de produtos nas gndolas,
a reposio rpida de mercadorias, constituem-se como fatores chave no
processo de reduo dos custos de operao e transao.
Reduzidos nveis de estoques podem acarretar riscos pela falta de itens
e custos elevados na obteno destes itens faltantes, ao passo que, elevados
nveis de estoques podem implicar em investimentos adicionais, representados
pelos altos custos de armazenagem e manuteno, reduo da disponibilidade
para aplicao em outros negcios e perda por obsolescncia ou deteriorao
(CARRETONI, 2000).
No sistema agroalimentar, sobretudo quando se faz referncia aos
produtos de maior perecibilidade, tais como frutas, verduras e legumes (FLVs),
por exemplo, a gesto eficiente da cadeia de suprimentos pode constituir-se
como um diferencial competitivo para determinada organizao, podendo
determinar em grande parte o sucesso de um ponto de venda. Os
consumidores do grande importncia ao estado de conservao e ao prazo de
validade desses produtos, afinal de contas, trata-se de uma questo de
segurana do alimento (LIMA FILHO ; SPROESSER, 2006).
No Varejo, principalmente de alimentos, a gesto da cadeia de
suprimentos torna-se imprescindvel para mdias e grandes redes. Os grandes
atacadistas, brokers e indstrias fornecedoras passam a exigir de seus
clientes, a conectividade, computador a computador, item preponderante no
processo. Kumar (1997) salienta que o setor supermercadista vem se tornado
uma indstria intensivamente focada em tecnologia, obtendo condies de
gerenciar seus processos e operaes nas lojas e interagir com seus
clientes/consumidores, caracterizando desta forma sua cadeia de suprimentos.
O uso das Tecnologias de informao e comunicao (TICs) no
processo de gesto da cadeia de suprimentos auxilia a rpida e eficaz
comunicao entre os diversos elos da cadeia. Na relao entre os agentes, as
trocas de informao on-line so geralmente realizadas via EDI (Intercmbio
32
eletrnico de dados), por meio de canal privado, ou via Wed-EDI, baseada no
canal pblico. No entanto, empresas de tecnologia, fornecedoras de sistemas
de gesto (ERPs), tm incorporado um mdulo de linguagem chamado
extensible Markup Language (XML) para facilitar a conectividade direta entre
sistemas gerenciais distintos, permitindo um protocolo de comunicao entre
sistemas diferentes, aumentando o grau de conectividade e consequentemente
permitindo a melhoria no processo de gesto da cadeia de suprimentos (LIMA
FILHO; SPROESSER, 2006).
O alcance da difuso tecnolgica de tal forma profundo que
proporciona benefcios, representados pela comodidade ao consumidor,
quando o mesmo realiza o ato da compra em determinado ponto de varejo. A
gesto de relacionamento com o cliente (CRM) uma ferramenta essencial no
processo de gesto da cadeia de suprimentos, j que, segundo Silva e
Gardesani (2005) busca compreender e antecipar as necessidades dos
clientes, com o intuito de possibilitar a empresa a identificao de tendncias e
oportunidades de lucro. Isso ocorre por meio de um relacionamento de longo
prazo com o cliente e conhecimento crescente do mesmo.
Dispositivos eletrnicos de ltima gerao so empregados no processo
de gesto da cadeia de suprimentos. O RFID (Radio Frequency Identification)
uma etiqueta utilizada no produto, que contem um mecanismo que dispara
automaticamente uma srie de informaes ao longo da cadeia, tais como,
pedidos
de
reposio
de
mercadorias,
solicitaes
de
compra
aos
33
ainda pode ser o alto custo de implantao do processo. Estima-se que o preo
mdio esteja entre US$ 0,15 e US$ 0,20, o que ainda inviabiliza o uso irrestrito
da tecnologia (PRATER; FRAZIER, 2005).
No entanto, a completa integrao da gesto da cadeia de suprimentos
apresenta alguns entraves. Fatores culturais tais como, o apego costumes
tradicionais, como por exemplo o pedido " moda antiga", representado por um
formulrio onde constam as mercadorias solicitadas, bem como a desconfiana
entre os agentes, principalmente dos pequenos varejistas que aventam a
possibilidade de atitudes oportunisticas por parte dos atacadistas, pelo envio de
mercadorias no solicitadas, incluindo a falta de confiana nas relaes via
web, so exemplos de empecilhos que impedem a consolidao da gesto da
cadeia de suprimentos.
Zilber e Fischmann (1999) destacam a questo da desarmonia de
interesses como uma das maiores barreiras consolidao do processo de
gesto da cadeia de suprimentos, j que em muitos casos, os interesses so
heterogneos.
Fleury
(1999)
destaca
especificamente
no
caso
dos
34
4.2 Gesto de Produo
As
organizaes
esto,
em
geral,
divididas
em
setores
ou
35
recursos da empresa. Recursos humanos (ou pessoal) contratam e treinam
empregados. Marketing gera demanda para a produo da empresa (Ritzman
e Krajewski, 2004).
desde
que
movimento
que estes
36
Heizer e Render (2001) especificam o layout de lojas varejistas, cuja
caracterstica principal a de que vendas e lucratividade so funo da
exposio dos produtos aos consumidores e afirmam que estudos do assunto
comprovam essa funo; destacam principalmente dois aspectos para o
arranjo fsico das lojas: que os finais dos corredores de compra das lojas tm
taxa de exposio muito alta e que o posicionamento do departamento de
abastecimento da loja deve subordinar-se misso da loja. Os autores
apontam o sistema crossdocking que procura eliminar a operao de
estocagem intermediria , no qual o produto descarregado e entregue
diretamente na prateleira, por exemplo; o sistema economiza custos, mas exige
programao logstica acurada e mais rgida.
Aps a finalizao da conferncia, os produtos que no couberem no
picking, sero armazenados em algum endereo dentro do circuito. Esse local
indicado por um relatrio que gerado dentro do sistema de gesto de
armazm chamado de WMS, esse sistema indica quais os picking que tem
para serem utilizados e quando os mesmo esto cheio ele indica outros
endereos areos para ser locado as mercadorias.
sem
que
ocorram
gargalos, facilitando
acesso
as
mercadorias.
Os produtos so armazenados de acordo com sua data de vida, que
basicamente: dlv = data limite de validade e dvc = data validade de consumo,
sendo assim os produtos com essas datas so colocados na frente para a
sada o quanto antes para as lojas.
37
4.2.2 A Gesto estratgica e o ganho de competitividade
Associado a esta estabilidade, o acirramento da concorrncia, com o
desembarque de bandeiras mundiais como o francs Carrefour, obrigaram os
supermercadistas a manterem suas margens em nveis reduzidssimos e suas
despesas operacionais sob controle permanente. Foram criados mecanismos
de repasse para outros participantes da cadeia, como o contrato de
fornecimento entre o fabricante e o varejista, na tentativa de vitaminar margens
anmicas. O varejo investiu pesadamente em tecnologia para a obteno de
informaes que pudessem nortear suas decises e, certamente dentro 33
desta mirade de dados observou-se um ralo por onde parte de sua
rentabilidade esvaa: as perdas.
Perdas so todas as diferenas observadas entre o estoque fsico e
contbil, geradas atravs de furtos, fraudes, erros, ineficincia administrativa,
deteriorao,
violao
de
produtos,
manipulao,
deficincia
na
38
campanha promocional, os ganhos representados pelo combate s perdas
podem representar o lucro ou o prejuzo da empresa.
Em virtude do quadro de alto ndice de concentrao do mercado, e da
concorrncia acirrada, as empresas ficam impossibilitadas de buscar melhores
resultados atravs de aumentos de preos, pois isso levaria boa parte de seus
clientes para a concorrncia. Portanto, para obter melhor lucratividade e
vantagens competitivas, resta s empresas melhorar sua gesto, reduzir suas
despesas operacionais, financeiras e administrativas.
Em conjunto com o plano de ao, deve-se estimular a formao de
competncias do indivduo e da organizao, pois estas so importantes para
que a empresa tenha condies de se manter competitiva. Essas competncias
devem ser desenvolvidas no interior da organizao, garantindo aos clientes da
empresa uma agregao de valor. No segmento de supermercados,
encontramos um cenrio de mudanas com a entrada de novos atores,
concentrao e elevada competio. Estes fatores levam as organizaes a se
reestruturarem atravs de fuses, incorporaes, profissionalizao do corpo
gerencial e na montagem de um plano de ao estratgico. Para este
segmento o enfoque do planejamento tem sido o de adotar uma estratgia
orientada para servios, pois a melhora no seu nvel e a fidelizao do cliente
visam ao aumento da competitividade. Contudo, o setor no pode se afastar da
busca por uma excelncia operacional. Diversas aes estratgicas esto
sendo adotadas pelas empresas do setor de supermercados, como:
lanamentos de marca prpria, adoo de novas tecnologias, introduo de
novos processos organizacionais, enfoque logstico, comrcio eletrnico, ECR
(Resposta Eficiente ao Consumidor), CRM (Gerenciamento de Relacionamento
com o Consumidor), novos formatos de lojas, segmentao de mercado,
profissionalizao do corpo gerencial e responsabilidades social e ambiental.
Todas estas aes tm como objetivo final aumentar a competitividade e
rentabilidade da organizao.
O CDBR utiliza da resposta eficiente ao consumidor o trabalho em
conjunto dos distribuidores e fornecedores no sentido de agregar valor ao
39
consumidor final.
40
uma perda de venda, tanto para o fabricante e Carrefour. OSA deve ser medida
a partir do ponto de vista dos clientes.
2) Aumento da rotao do produto chegar a 50% no volume de entrega
just-in-time para melhorar o servio loja. Gerenciar o fluxo de informao e
mercadoria favorecendo concentrao estoque fornecedor atravs de centros
de consolidao logstica.
3) partilha informaes Garantir a confiabilidade e disponibilidade de
noes bsicas de informao (ordem, fatura, produto folha) por meio da
padronizao e desmaterializao de troca de dados. Sharing Ponto de dados
de vendas deve ser concomitante com a implementao de processos
operacionais, a fim de aumentar On-Shelf disponibilidade.
4) Pronto prateleira Embalagem (SRP) - O objetivo aumentar as
vendas e reduzir os custos de prateleira entregues produtos. Objetivos para
2008 ser o de aumentar o desenvolvimento de SRP nos pases e chegar a
50% dos volumes de supermercado.
5) custos de logstica vs descontos de logstica- A cobertura dos custos
de distribuio por descontos de logstica uma regra boa gesto da Cadeia
de Suprimentos.
Figura 4 - Metas Supply Chain
Fonte: Carrefour.net
5 DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL
O eixo ambiental da plataforma de sustentabilidade do Carrefour tem
como objetivo a reduo de impactos ambientais e a proteo da
41
biodiversidade. Este um trabalho realizado internamente, por meio de uma
gesto mais prxima dos recursos consumidos e dos impactos causados, e
externamente, fomentando melhores prticas nos fornecedores e o consumo
consciente dos clientes.
O Grupo Carrefour estabelece como prtica de sustentabilidade, trs
nveis de responsabilidades que orientam a gesto da operao em todos os
pases onde a empresa mantm negcios, quais sejam: responsabilidade
econmica, responsabilidade social e responsabilidade ambiental.
a) Responsabilidade econmica:
fornecimento.
Administrao da loja: recursos para a reduo do consumo de energia:
classificao e reduo de perdas, assegurar segurana na loja. - Motivao de
colaboradores: administrao das equipes, remunerao justa, satisfao dos
consumidores, ouv-los e ir ao encontro de suas necessidades, fazer com que
42
de embalagens.
Relacionamento com fornecedores agrcolas: promoo de prticas agrcolas
ecolgicas.
Preservao dos recursos e da biodiversidade: transporte dos produtos,
reduo das emisses atmosfricas, otimizao da cadeia de fornecimento,
reduo do barulho e transporte fluvial como alternativa ao rodovirio. - Criao
de razes locais: manter bom relacionamento com a comunidade e
harmonizao no entorno.
Acesso s lojas: intensificao do acesso s lojas e s reas de
estacionamento.
Administrao da loja: racionalizao de recursos e do consumo de energia,
reduo de perdas, arquitetura agradvel ao meio ambiente, reduo da
quantidade de sacolas jogadas fora, reduo da quantidade de papis
utilizados.
Reduo das atividades que causam poluio: administrao das bombas de
gasolina.
Em 2005 o Grupo j utilizava os trs pilares para o desenvolvimento
sustentvel, representados pelas cores na figura 5.
43
de
Sustentabilidade
do
Grupo
(2009,
p.47),
44
como freezers e balces de refrigerao, com essa ao grande parte dos
equipamentos ganhou ampliao da vida til, possibilitando montagens de
novas lojas sem a necessidade de novas compras. Alm do ganho de
receita, a rede contabiliza os benefcios para o meio ambiente. Outra ao
muito importante para a reduo de custos foi substituio e instalao de
lmpadas especiais que diminuiu em at 45% o consumo de energia
eltrica.
O Carrefour respeita e promove as condies de trabalho,
oferecendo aos colaboradores condies de planejar seu desenvolvimento
profissional, motivando
6 CONSIDERAES FINAIS
O projeto foi realizado dentro de um perodo de aprendizagem e
pesquisas em uma empresa bem estruturada e com objetivos bem claros e
detalhados, aps o termino da pesquisa foi possvel concluir que o CD do
Carrefour est em grande expanso na rede logstica.
45
A empresa foi brevemente descrita e foram identificados os problemas
da mesma, decorrentes de uma gesto m organizada e um fluxo de processo
praticamente inexistente, sem um acompanhamento efetivo das atividades e
presena de desperdcios.
Partindo do tema, este trabalho identificou as estratgias da logstica de
distribuio da empresa CDBR Carrefour
dimensionamento,
fluxogramas e
relacionamentos entre
atividades
46
Antes, como o Carrefour operava hipermercados em grandes cidades,
os fornecedores entregavam diretamente nos mercados.
Agora, com lojas menores e mais espalhadas pelo Brasil, a empresa
precisa de um sistema logstico diferente, com mais centros de distribuio e
acordos diferentes com fornecedores.
Como comparao, o Carrefour tem dez centros de distribuio no pas
que atendem suas 256 lojas.
Para solucionar esse problema, Martins, da Global Brands, avalia que o
Carrefour pode terceirizar a logstica, transferindo os problemas e custos para
os prprios fornecedores.
Empresas j esto investindo em fbricas antigas nas regies
metropolitanas como micro centros de distribuio, segundo ele.
Os fornecedores descarregam os produtos nesses centros e, de l,
veculos levam a mercadoria direto para as lojas. Isso j vem sendo adotado
em algumas empresas no caso de produtos perecveis e hortifrti.
Conclui-se que a anlise e o acompanhamento dos indicadores de
desempenho so a melhor maneira de identificar e solucionar problemas na
logstica de distribuio.
7 REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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2005.
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47
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administrao
.
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48
GESTO DE RISCOS. Disponvel em: < www.carrefoursolucoes.com.br>.
Acesso em 20 set 2015.