Lista 08 - 125 Partituras
Lista 08 - 125 Partituras
Lista 08 - 125 Partituras
009-Trovoada - Pias 09
I
J chove j 'st choven(do)
J correm os barranquinhos
J meu bem chegou terra
J cantam os passari(nhos).
II
J cantam os passarinhos
J chove j 'st chovendo
J chove j 'st chovendo
J correm os barranqui(nhos).
III
E eu j 'stava d' abalada
Meu amor para t' ir ver
..Armou-se uma trovoada
Mais tarde deu em chover.
IV
Mais tarde deu em chover
Sem fazer vento nem nada
Meu amor para t' ir ver
Eu j 'stava d' abalada.
010- gua que vais correndo - Pias 10
I
gua que vais correndo
Mansamente vagarosa
Passa l ao meu jardim
Rega-me l uma rosa.
II
Rega-me l uma rosa
gua que vais correndo
gua que vais correndo
Mansamente vagarosa.
011-Serpa do Alentejo - Serpa 01
I
Serpa pois tu no ouves
Os teus filhos a cantar
Serpa pois tu no ouves
Os teus filhos a cantar.
II
Enquanto os teus filhos cantam
Tu Serpa deves chorar
Enquanto os teus filhos cantam
Tu Serpa deves chorar.
III
Serpa do Alentejo
s minha terra natal
s das vilas mais antigas
Que temos em Portugal.
IV
Que temos em Portugal
A terra que eu mais invejo
s minha terra natal
Serpa do Alentejo.
V
Aqui me tens a teu lado
s tuas desposies
Aqui me tens a teu lado
s tuas desposies.
VI
Vamos a unir se queres
Os nossos dois coraes
Vamos a unir se queres
Os nossos dois coraes.
VII
Serpa do Alentejo .
s minha terra natal
s das vilas mais antigas
Que temos em Portugal.
VIII
Que temos em Portugal
A terra que eu mais invejo
s minha terra natal
Serpa do Alentejo.
012-O passarinho - Serpa 02
I
No julgues por eu cantar
Que a vida alegre me corre
No julgues por eu cantar
Que a vida alegre me cor(re).
II
Eu sou com' passarinho
Tanto canta at que morre
Eu sou com' passarinho
Tanto canta at que mor(re).
III
Ao romper da bela aurora
Eu ouvi um passarinho
Lamentar sua desgraa
Pousado nesse rami(nho).
IV
Pousado nesse raminho
Olhando para quem passa
Eu ouvi um passarinho
Lamentar sua desgra(a).
V
Aurora vive na serra
No sei como no tem medo
Aurora vive na serra
No sei como no tem me(do).
VI
Faz a cama dorme s
Debaixo do arvoredo
Faz a cama dorme s
Debaixo do arvore(do).
VII
Ao romper da bela aurora
Eu ouvi um passarinho
Lamentar sua desgraa
Pousado nesse rami(nho)
VIII
Pousado nesse raminho
Olhando para quem passa
Eu ouvi um passarinho
Lamentar sua desgra(a).
013-No quero que vs monda - Serpa
03
I
Das ruas que Serpa tem
Para mim que tem mais graa
Das ruas que Serpa tem
Oh! meu lindo amor
Para mim que tem mais gra(a).
II
a das portas de Reja ,
Desd' o arco at praa '
a das portas de Reja
Oh! meu lind' amor
Desd' o arco at pra(a).
II
No quero que vs monda
Nem ribeira lavar
S quero que m' acompanhes
Oh! meu lind' amor
No dia em que me eu casar.
IV
No dia em que me eu casar
H-des ser minha madrinha
No quero que vs monda
Oh! meu lind' amor
Nem ribeira sozi(nha).
V
Quem me dera ser de Serpa
em Serpa ter algum
Quem me dera ser de Serpa
Oh! meu lindo amor
em Serpa ter algum.
VI
Eu s por ouvir dizer
s de Serpa cantas bem
Eu s por ouvir dizer
Oh! meu lind' amor
s de Serpa cantas bem.
VII
No quero que vs monda
Nem ribeira lavar
S quero que m' acompanhes
Oh! meu lind' amor
No dia em que me eu casar.
VIII
No dia em que me eu casar
-des ser minha madrinha
No quero que vs monda
Oh! meu lind' amor
Nem ribeira sozi(nha).
014-Serpa que s minha terra - Serpa 04
I
Eu no sabia cantar
Ensinou-me o meu amor
Eu no sabia cantar
Eu no sabia cantar
Ensinou-me o meu amor.
II
Quando lhe pagarei eu
Esse to grande favor
Quando lhe pagarei eu
VII
Entrai pastorinho entrai
Por esse portal sagrado
Entrai pastorinho entrai
Por esse portal sagrado.
VIII
Vinde ver o Deus-Menino
Entr' as palhinhas deitado
Vinde ver o Deus-Menino
Entr' as palhinhas deitado.
Coda
Li-ai -I i -ai-I i-ai-I
Menino nascido .
020 - Ceifeira linda ceifeira - Aldeia Nova
de So Bento 01
I
Valha-me Deus tanta calma
Mesmo sombra 'stou suando
Que far o meu amor
Que anda por l trabalhando.
II
Que anda por l trabalhando
Valha-me Deus tanta calma
Valha-me Deus tanta calma
Mesm' sombra 'stou suando.
III
Ceifeira linda ceifeira
Ceifando no arrozal
Ceifando leva uma espiga
No lao dum avental.
IV
No lao de um avental
Traz a foice sua beira
Ceifando no arrozal
Ceifeira linda ceifeira.
heri
Janeiras
Santo
Aleixo
da
Restaurao 09
I
porta porta duma alma santa
Bate o Deus bate o Deus de hora em hora
porta porta de uma alma santa
Bate o Deus bate o Deus de hora em hora.
II
Respondeu respondeu uma alma e disse
Meu Deus que meu Deus que buscais agora
Respondeu respondeu uma alma e disse
Meu Deus que meu Deus que buscais agora.
043 - Malmequer criado no campo Vila
Verde de Ficalho 01
I
Sou do concelho de Serpa
Sou do destrito de Reja
Sou natural de Ficalho
Quem que no tem inveja.
II
Quem que no tem inveja
Sou do concelho de Serpa
Sou do concelho de Serpa
Sou do destrito de Reja.
III
Malmequer criado no campo
Delrio da mocidade
Pelas tuas brancas folhas
Malmequer diz-m' a verdade.
IV
Malmequer diz-m' a verdade
E guarda-me o meu segredo
Pelas tuas brancas folhas
Malmequer no tenhas medo.
III
Quando abalei da Baa
Aquele nobre jardim
Mulatas e mulatinhas
Todas choravam por mim.
IV
Todas choravam por mim
Com pena de eu abalar
Agora j 'stou repeso
De l vir e no voltar
049 - J morreu quem me lavava Vila
Verde de Ficalho 07
I
Se eu te quisesse dar pena
Ao mundo dar que falar
Ia-te a ver ribeira
Quando 'stavas a lavar.
II
Quando 'stavas a lavar
Se eu te quisesse dar pena
Se eu te quisesse dar pena
Ao mundo dar que falar.
III
J morreu quem me lavava
Minha rica lavadeira
Deixava a roupa de neve
Naquela fresca ribeira.
IV
Naquela fresca ribeira
Punha a roupa a tomar ar
Minha rica lavadeira
J me no torna a lavar.
050 - Janeiras Vila Verde de Ficalho 08
I
Vamos a cantar os Reis
porta do lavrador
Que tem a mulher bonita
A filha com' uma flor.
II
Estas casas so bem altas
Forradas de papelo
Os senhores que 'sto nelas
Deus lhe d a salvao.
III
Quais so os trs cavalheiros
Que fazem sombra no mar
So os trs do Oriente
Que Jesus vm buscar.
IV
Missa nova quer dizer
Missa nova quer cantar
So Joo ajuda missa
So Pedro compr' o missal.
051 - Menino Vila Verde de Ficalho 09
I
Eu hei-de dar o Menino
Par'cia-me um ano
Sendo s um dia.
IV
Vamos ns saindo
Por esses campos fora
A manh vem rindo
Nos lbios da aurora.
V
Nos lbios da aurora
A manh vem rindo
Por esses campos fora
Vamos ns sain(do).
60 - Muito bem parece - Castro Verde 02
I
Muito bem parece
Raminhos de flores
Gravados no peito
Gravados no peito
Dos trabalhado(res).
II
Dos trabalhadores
Dos oficiais
Do meu lindo amor
De o meu lindo amor
Inda brilham ma(is).
III
E algum dia eu era
E agora j no
E algum dia eu era
E algum dia eu era
E agora j no.
IV
Da tua roseira
O melhor boto
Da tua roseira
Da tua roseira
O melhor boto.
V
Muito bem parece
Raminho de flor
Gravado no peito
Gravado no peito
Dos trabalhado(res).
VI
Dos trabalhadores
Dos oficiais
Do meu lindo amor
Do meu lindo amor
Inda brilham mais.
61 - Afonso Henriques um dia - Castro
Verde 03
I
Afons' Henriques um dia
Alm o Tejo passou
Em So Pedro de as Cabeas
Suas tropas acampou.
II
Castro Verde nesse tempo
I
Ai -lei -ai -la- ri-la-ri- l- l
Jesus Maria
Jesus Maria Jos.
II
Entrai pastorinho entrai
Por esse portal sagrado
Vinde ver a Deus-Menino Numas palhinhas
Numas palhinhas deitado.
Coda
Se queres criado
Tratai-o com mimo
Dm-lhe leite
Que ele pequenino
Tragam-lhe leite
Para o Deus Menino
J no h carinhos
Para mais nenhum.
IV
Para mais nenhum
Anda c meu bem
Anda c meu bem
Que o meu bem s tu.
075 - Sai a pomba do pombal - Ferreira
do Alentejo 05
I
Ferreira do Alentejo
Tudo roda so trigais
Tudo so quintas e hortas
Arvoredos milheirais.
II
Ao romper da bela aurora
Sai a pomba do pombal
Sai voando bendizendo
Viv' o nosso Portugal.
III
Viv' o nosso Portugal
Por ele toda a gente chora
Sai a pomba do pombal
Ao romper da bela auro(ra).
076 - A ribeira do Sol-Posto - Ferreira do
Alentejo 06
I
A ribeira do Sol-Posto
Tem uma pont' moderna
E agora que j 'st jeito
Toda a gente se governa.
II
Toda a gente se governa
O passar por l d gost
Tem uma pont' moderna
A ribeira do Sol-Posto.
077 - A ponte do Roxo - Ferreira do
Alentejo 07
I
A paixo no eterna
Dura enquanto a vida dura
Vai acompanhando o corpo
At ir pr sepultura
At ir pr sepultura.
II
A ponte do Roxo est
Firme num arco em cimento
Como ela outra no h
Que tem grande movimen(to)
Que tem grande movimento.
III
Como ela outra no h
Firme num arco em cimento
E a ponte do Roxo est
A ponte do Roxo est.
IV
II
Como el' linda
Como formosa
Danand' caminho
Saiu-me uma ro(sa).
III
Anda c meu bem
Que o meu bem s tu
J no h carinhos
Para mais nenhum.
IV
Para mais nenhum
Anda c meu bem
Anda c meu bem
Que o meu bem s tu.
V
'Stava de abalada
L pr meu montinho
Saiu-me uma rosa
Danand' cami(nho).
VI
Como el' linda Como formosa
Danand' caminho
Saiu-me uma ro(sa).
081 - J l vem rompendo a aurora Ferreira do Alentejo 11
I
Eu cheguei e no falei
Aos senhores que aqui 'sto
Mesmo cantando lhes digo
Boa noite como vo.
II
J l vem rompendo a aurora
Levanta-te minha amada
Levanta-t' e vem ouvir
Quem canta de madruga(da).
III
Quem canta de madrugada
a voz do teu amor
J l vem rompendo a aurora
Levanta-te 6 minha flor.
IV
Tanto ai tanto lamento
Que por esse mundo vai
Tanta mulher sem marido
Tanto filhinho sem pai.
V
J l vem rompendo a aurora
Levanta-te minha amada
Levanta-t' e vem ouvir
Quem canta de madrugada.
VI
Quem canta de madrugada
a voz de o teu amor
J l vem rompendo a aurora
Levanta-te minha flor.
082 - Meu lrio roxo - Ferreira do Alentejo
12
I
minha me minha me
minha me minha amada
Meu lrio roxo
minha me minha ama(da).
II
Quem tem uma me tem tudo
Quem no tem me no tem nada
Meu lrio roxo
Quem no tem me no tem na(da).
III
Algum dia eu cantando
Ria-se o cu ria a terra
Meu lrio roxo
Ria-se o cu ria a ter(ra).
IV
Agora j tudo chora
J eu no serei quem era
Meu lrio roxo
J eu no serei quem e(ra).
083 - Janeiras - Ferreira do Alentejo 13
Quais so nos trs cavalheiros
Que fazem que fazem sombra no mar
So os trs do Oriente
Que Jesus que Jesus vm buscar.
084 - O meu anel - Mrtola 01
I
Eu perdi o meu anel
Meu anel 'st perdido
Eu perdi o meu anel
'Stava falando contigo.
II
'Stava falando contigo
Contig' estava faland(o)
E eu perdi o meu anel
Meia-noite 'stava dando.
Ver tambm j em
085 - Rio Guadiana - Mrtola 02
I
Rio Guadiana - Mrtola
Guadiana tens saudades
Das canoas e vapores
As tuas guas s servem
Pra as lanchas dos pescadores.
II
Pra as lanchas dos pescadores
Guadiana tem saudades
Guadiana tem saudades
Das canoas e vapores.
III
Mrla velha cidade
De serranias cercada
Tens o espelho o Guadiana
Fostes tu a namorada.
IV
As tuas velhas muralhas
Recordam a tu idade
De serranias cercada
Mrla velha cidade.
086 - As cobrinhas de gua - Mrtola 03
I
Algum di eu era
Agora j no
Da tua roseira
E o melhor boto.
II
O melhor boto
Algum di eu era
Algum di eu era
Agora j no.
III
As cobrinhas dgua
So nossas comadres
Se por l passares
D-lhe saudades.
IV
D-lhe saudades
Saudades minhas
Se por l passares
Ao p das cobri(nhas).
087 - Mrtola do Guadiana - Mrtola 04
I
Ande l por aond andar
Nada vejo de mais belo
Do que o nosso Guadiana
A mesquita e o castelo.
II
A mesquita e o castelo
Ande l por aond andar
Ande l por aond andar
Nada vejo de mais belo.
III
Mrtola do Guadiana
Por D. Sancho conquistada
Foi o bero que a embalou
Os filhos da terra amada.
IV
Foste sim mas hoje s vila
s uma terra raiana
Por d. Sancho conquistada
Mrtola do Guadiana.
088 - Nossa Senhora das Neves - Mrtola
05
I
minha me minha me
minha me minha amada
Quem tem uma me tem tudo meu amor
Quem no tem me no tem nada.
II
Quem no tem me no tem nada
minha me minha me
minha me minha me meu amor
Na rama do alecrim
Ouvi eu h meia hora
E os passarinhos dizerem
J l em rompendo a aurora.
093 - Lrio roxo - Mrtola 10
I
Vou-me embora vou-me embora
No me vou embora no
Meu lrio roxo
No me vou embora mo.
II
Antes que eu me v embora
C fica meu corao
Me lrio roxo
C fica meu corao.
094 - Reis Mrtola 11
I
Esta cas' gente nobre
Se 'scutarem eu direi
Ao partir do Oriente
So chegados os trs Reis.
II
L da terr' esto chegando
L das ilhas de Relm
Vm visitar Deus-Menino
Que a Nossa Senhora tem.
III
Nossa Senhora nos disse
Filho meu que te farei
No tenho cama nem bero
E em meus braos deitarei.
095 - Janeiras Mrtola 12
I
Esta noit' das Janeiras
de o grande mer'cimento
Por ser a noit' a primeira
que Deus passou tormentos.
II
Os tormentos que passou
Eu Ihes digo na verda(de)
O seu sangue derramou
Pra salvar a cristandade.
I
raminho dai raminho
De o raminho de salsa crua raminho de salsa
crua
L ao p da sua cama
Nasce o sol e pe-se a lua
Nasce o sol e pe-se a lua.
II
Daqui donde eu 'stou bem vejo
E um canivet' a bailar
Um canivet' a bailar
Para cortar a chouria
Que a senhora me h-de dar
Qua a senhora me h-de dar.
096
Quinta-feira
da
Assuno
(Ascenso) Mesejana 01
I
Quinta-feira de Assuno (Ascenso)*
Sa(i)em as moas pr campo
De vestido pont' e rosa
No cabelo um lao branco.
II
No cabelo um lao branco
Trazem as fitas na mo
Sa(i)em as moas pr campo
Quinta-feira da Assuno.
III
J chove j 'st chovendo
J correm os barranquinhos
J chove j 'st chovendo
J correm os barranquinhos.
IV
J os campos 'sto alegres
J cantam os passarinhos
J os campos 'sto alegres
J cantam os passarinhos.
* Quinta Feira da Ascenso a seguir
Pscoa, 40 dias depois, poi trata-se da subida
ao cu de Cristo ressuscitado - ascender por
prprio poder. A ASSUNO a 15 de Agosto
pois se trata da subida ao Cu de Nossa
Senhora, que ter sido levada pelos anjos, ou
pelo poder de Deus...
097 - Fao vazas de ganho Mesejana 02
I
Os meus olhos 'sto choran(do)
Fizeram covas no cho
Fizeram o que os teus no fazem
Nem fizeram nem faro.
II
s vezes l no meu monte
Fao vazas de ganho
Trabalho com bois vermelhos
Que fazem tremer o cho.
III
Que fazem tremer o cho
Quando vo beber fonte
Fao vazas de ganho
s vezes l no meu mon(te).
IV
H qua(ro coisas no mundo
Que eu desejava aprender
Cantar bem tocar viola
Namorar e saber ler.
V
Namorar e saber ler
H quatro coisas no mundo
H quatro coisas no mundo
Que eu desejava aprender.
Angola s portuguesa.
IV
minha me minha me
minha me minha amada
Quem tem uma me tem tudo
Quem no tem me no tem nada.
V
Angola portuguesa
Provncia do ultramar
Temos qu' a ir defender
Custe l o que custar.
VI
Custe l o que custar
Pela ptria com firmeza
Provncia de o ultramar
Angola s portuguesa
107 - Noite to serena - Rio de Moinhos
02
I
Minha boca se 'st rindo
Os meus olhos 'sto chorando
Meus ouvidos 'sto ouvindo
Meu sentido 'st pensando.
II
Mas que noite to serena
Mesm' assim estrelas brilham
Lind' amor no tenhas pena
Vai deitar a barca ao mar.
III
Vai deitar a barc' mar
Sai o marinheiro tem l pena
Mesm' assim 'strelas brilham
Mas que noite to serena.
108 - Maria morreu - Rio de Moinhos 03
I
Eu hei-de morrer
Que o morrer certo
'Stou to descansado
A morte to perto.
II
Maria morreu
J no ressuscita
Tenho pena dela
E eras to bonita.
III
Era to bonita
Formosa e bela
Maria morreu
Tenho pena dela.
IV
Se fores a Elvas
Vai Piedade o mais bonito
Que tem a cidade.
V
Maria morreu
J no ressuscita
Tenho pena dela
E eras to bonita.
VI
Eras to bonita
Formosa e bela
Maria morreu
Tenho pena dela.
109 - O Alentejo quando canta - Rio de
Moinhos 04
I
Portugal invejado
Por qualquer nao 'strangeira
Por baixo tem altas torres
Por cima a real bandeira.
II
Alentejo quando canta
Canta a voz de Portugal
Cant' o pov' alentejano
Grita a alma nacional.
III
Cames 'screveu no seu livro
Portugal terra santa
Canta a voz de Portugal
Alentejo quando canta.
IV
Eu quero bem desgraa
Que sempre me acompanhou
Tenho um dio ventura
Que m' humilhar me deixou.
V
Alentejo quando canta
Canta a voz de Portugal
Cant' o pov' alentejano
Grita a alma nacional.
VI
Cames 'screveu no seu livro
Portugal terra santa
Canta a voz de Portugal
Alentejo quando canta.
110 - Onde mora a saudade - Rio de
Moinhos 05
I
O Alentej' que
O celeiro da nao
O Alentej' que
E meu lind' amor
O celeiro da nao.
II
Ns somos do Alentejo
Somos da terra do po
Ns somos do Alentejo
E meu lind' amor
Somos da terra do po.
III
Onde mora a saudade
Ningum me sabe dizer
Mora l onde morar
E meu lind' amor
porta hei-d' ir bater.
IV
to
alta
pastora
ANTNIO
Antnio, Lindo Antnio
Senta-te aqui ao meu lado,
Nesta cadeirinha nova,
Feita da raiz do cravo,
Feita da folha da rosa.
Feita da folha da rosa
Feita da folha do cravo
Nesta cadeirinha nova,
Senta-te aqui ao meu lado.