Tião Carreiro e Pardinho - Letras - 04 - Linha de Frente - 1964

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Linha de Frente

Letras
Por: Alexandre Fais, [email protected]

1964
lbum de Carreira
Tio Carreiro & Pardinho

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O Mineiro e o Italiano
Moda de Viola - (Teddy Vieira e Nelson Gomes)

Um mineiro e o italiano vivia s barra dos tribunais


Numa demanda de terra que no deixava os dois em paz
S em pensar na derrota o pobre caboclo no dormia mais
O italiano roncava nem que eu gaste arguns capitais
Quero ver este mineiro voltar de a p pra Minas Gerais
Voltar de a p pro mineiro seria feio pros seus parente
Apelou pro adevogado: fale pro juiz pra ter d da gente
Diga que ns semos pobre, que meus filhinhos vivem doente
Um parmo de terra a mais para o italiano indiferente
Se o juiz me ajudar ganhar lhe dou uma leitoa de presente
Retrucou o adevogado: O senhor no sabe o que est falando
No caia nessa besteira seno ns vamo entrar pro cano
Este juiz uma fera, caboclo srio e de tutano
Paulista da velha guarda, famlia de quatrocentos anos
Mandar a leitoa pra ele dar a vitria pro italiano
Porm chegou o grande dia que o tribunal deu o veredicto
Mineiro ganhou a demanda, o adevogado achou esquisito
Mineiro disse ao doutor: Eu fiz conforme lhe havia dito
Respondeu o adevogado: que o juiz vendeu e eu no acredito
Jogo o meu deploma fora se nesse angu no tiver mosquito
De fato falou o mineiro: Nem mesmo eu t acreditando
Ver meus filhinhos de a p, meu corao vivia sangrando
Peguei uma leitoa gorda foi Deus no cu me deu esse plano
De uma cidade vizinha para o juiz eu fui despachando
S no mandei no meu nome, mandei no nome do italiano

Porta Fechada
Querumana - (Tio Carreiro e Moacyr dos Santos)

Ao sair pro meu trabalho beijei a mulher amada.


Ao vorta de tardezinha j no encontrei mais nada
Encontrei o teu desprezo e a casa abandonada
Encontrei o meu lar triste com suas portas fechadas
Em pensei em ser feliz com toda sinceridade
Nosso mundo, meus amigos, est cheio de mardade
A ingrata abriu pra ela as portas da farsidade
E fechando para mim as portas da felicidade
Calou fundo em minh`alma o desprezo deste algum
Ao me ver desamparado neste mundo sem ningum
Eu fui ao artar de Deus pergunta pelo meu bem
Mas as portas da igreja estavam fechadas tambm
Porque ser que um homem precisa sofrer assim
Resorvi embriagar e nesta dor dar um fim
Tambm encontrei fechadas as portas do butiquim
Somente as portas do mundo estava aberta para mim
Num drama triste da vida desempenho meu papel
Aquelas portas fechadas me atiraram assim ao lu
Quando acabar minha vida e o meu destino cruel
Eu peo a Deus que no feche pra mim as portas do cu

Quem Ama No Esquece


Cano Rancheira - (Tio Carreiro e Carreirinho)

O meu sofrimento a todos momento por te amar


Pensava que era, mas no sincera, foi me abandonar
Com outra em meus brao sinto meu fracasso comeo a chorar
Dizem que os que canta seus males espanta, eu vivo a cantar
Ai mulher ingrata, voc me maltrata no tem compaixo
Eu vivo sofrendo, aos pouco morrendo nesta solido
Eu j fui amado j tive a meu lado um grande amor
Mas hoje eu no tenho por isso que venho sofrendo esta dor
Meu castelo adorado foi desmoronado por aquela flor
Sei que fala em meu nome nos braos do homem por quem me deixou
Ai mulher ingrata, voc me maltrata no tem compaixo
Eu vivo sofrendo, aos pouco morrendo nesta solido

Linha de Frente
Pagode - (Lourival dos Santos e Edgard de Souza)

Pra cantar pagode eu tirei patente


Meu peito bo e eu sou competente
Eu no tomo toddy e nem ovo quente
Morra meu passado viva o presente
O meu futuro est pela frente
O meu pagode pra mim no mente
Na mo dos covarde morre os valente
O cachorro brabo est na corrente
O amor ingrato que mata a gente
Muier faladeira tem meus parente
O marido dela to descente
Mas a danada uma serpente
Paulista trabaia, So Paulo anda
So Paulo cresce por toda banda
O Mineiro tem o ouro que manda
O povo gacho de opinio
Tem gente que foge da oposio
Mas a gauchada no foge no
O Povo do norte e inteligente
O Ruy Barbosa deixou semente
O Povo baiano orgulhoso sente
O Paranaense bo no batente
O nosso Brasil tem bom Presidente
Nis no pagode Linha de Frente

Cantar da Siriema
Polca - (Zacarias Mouro, Nh Victor e Nzio)

Canta, canta Siriema, seu cantar me faz chorar


Que saudades da morena que no pde me esperar
Canta, canta Siriema, seu cantar me faz chorar
Que saudades da morena que no pde me esperar
Recordo por "Tumurtin", "Aquidauna" e Cox
Eu lhe dei tanto carinho, ela se esqueceu de mim
Siriema no existe canto triste como o teu
Minha vida ficou triste quando o meu amor morreu
Locutor:
Irrrrrrrrrr ahh!
Mato Grosso querido!
Por esses dias a estaremos visitando e abraando
Todos os conterrneos do meu querido estado de Mato Grosso
Canta, canta Siriema, seu cantar me faz chorar
Que saudades da morena que no pde me esperar
Canta, canta Siriema, seu cantar me faz chorar
Que saudades da morena que no pde me esperar
Recordo por "Tumurtin", "Aquidauna" e Cox
Eu lhe dei tanto carinho, ela se esqueceu de mim
Siriema no existe canto triste como o teu
Minha vida ficou triste quando o meu amor morreu
Locutor:
Irrrrrrrrrr!!
Arruma as mala Tio Carreiro e Pardinho
Vamos visitar todas as cidades de Mato Grosso

Ana Rosa
Lundu - (Tio Carreiro e Carreirinho)

Ana Rosa casou com Chicuta um caipira bastante atrasado


Levava a vida de carreiro fazendo transporte, era o seu ordenado
Tinha um cime doentio pela moa que dava pena do coitado
Batia na pobre mulher com a vara de ferro de bater no gado, ai
Resorveu abandonar o marido porque a vida j no resistia
Quando chegou em Botucatu aquela cidade toda dormia
S encontrou uma porta aberta, mas ali no entrava famlia
Rerolveu contar sua histria e se abrigar at no outro dia
O Chicuta quando chegou em casa Ana Rosa no encontrou
Ele arreou sua besta e como uma fera a galope tocou
Na chegada de Botucatu prum caboclo ele perguntou
Seu moo essa mulher l nas fortunata vi quando ela entrou, ai
Num barzinho ali da sada sem destino resorveu chegar
Encontrou com um tar Menergirdo e com o Costinha pegou conversar:
Vocs querem pegar uma empreitada? S se for pra no trabalhar
Pra matar a minha mulher minha proposta vai lhe agradar, ai
O Costinha montou a cavalo e tocou l pra fortunata
Conversando com Ana Rosa disse que era um tropeiro da Zona da Mata
Meu patro lhe mandou uma proposta diz que leva e nunca lhe martrata
Seu marido anda a sua procura jurou que encontrando ele te mata
Ana Rosa montou na garupa e o cavalo saiu galopeando
Quando chegou no lava-p aonde os bandidos j estavam esperando
Quando ela avistou seu marido para todo santo foi chamando
Vou perder minha vida inocente partirei com Deus deste mundo tirano, ai
Derrubaram ela da garupa j fazendo cruel judiao
Foi cortando ela aos pedao uma preta assistindo a cruel judiao
Foi correr dar parte a autoridade j fizeram imediata priso
Hoje l construram uma igreja tem feito milagre pra muitos cristos, ai

Jerimu*
Embolado - (Arlindo Pinto)

Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum


Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Ningum aguenta com tamanha carestia, os preos sobem todo dia, no se pode mais viver
H muita gente que faz tanta economia, esto querendo ver se um dia se acostumam sem comer
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Tem um compadre que bastante ignorante, quer bancar o importante e mais burro que um jumento
Pois outro dia foi dizer a certo moo: macarro daqueles grosso dava bo encanamento
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Na minha terra tem um tar de Z Cutia, pra fazer estripulia pior que o Lampio
Puxa a garrucha e a gritar que nem um loco vai dizendo pros caboclo: L vai fogo nos dedo
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
O Z Pitonho que subrinho da Maria e parente da Luzia que me de um primo meu
A sogra dele vem a ser me do cunhado que era filho do finado Juca Vivo que morreu
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum
Minha barriga ta fazendo: zum, zum , zum , zum
Da vontade que eu tenho de comer jerimum.....

Como aparece no encarte oficial, provavelmente um erro de digitao que foi corrigido no lbum Serto em Festa - 1970

Minha Prece
Querumana - (Pardinho e Edgard de Souza)

Senhor, Senhor, oh! Deus poderoso


J no sou nervoso, deixei de chorar
Senhor, vim agradecer o pedido que eu fiz
Tornei ser feliz em viver e amar
Tornei ser feliz em viver e amar
Ao perder meu amor eu vagava to triste e to s
Procurava um consolo na vida j desiludido
Soluando de saudade dela eu fui capela, orei ao Senhor
Voltou meu amor, Deus de mim teve d, atendeu meu pedido
Soluando de saudade dela eu fui capela, orei ao Senhor
Voltou meu amor, Deus de mim teve d, atendeu meu pedido
Ao perder meu amor eu vagava to triste e to s
Procurava um consolo na vida j desiludido
Soluando de saudade dela eu fui capela, orei ao Senhor
Voltou meu amor, Deus de mim teve d, atendeu meu pedido
Soluando de saudade dela eu fui capela, orei ao Senhor
Voltou meu amor, Deus de mim teve d, atendeu meu pedido
Senhor, Senhor, oh! Deus poderoso
J no estou nervoso, deixei de chorar
Senhor, vim agradecer o pedido que eu fiz
Tornei ser feliz em viver e amar
Tornei ser feliz em viver e amar

Geada do Paran
Moda Campeira - (Teddy Vieira)
Paran celeiro do Caf
Pelo teu glorioso passado
Aqui vai a mensagem de f desta viola que chora o teu triste fardo
Sou um caboclo que v com tristeza
Teu caf pela geada queimado
Mas que sabe que teu povo forte nem diante da morte se v derrotado
Paran tens um rico tesouro
Terra roxa, pura massap
Sers sempre o filo de ouro que fez enxadeiros virar coron
Acontea o que acontecer
O remdio enfrentar a mar
Porque sei que tu paranaense se perde ou se vence est sempre de p
Com Ney Braga e Nelson Maculan
Patriotas em leis entendidos
Tu vers um novo amanh, com teus cafezais novamente floridos
Deus pai e no padrasto
Enfrentemos a luta unidos
Teu progresso no pode parar, temos que levantar o gigante ferido
Paran vejo em teu semblante
Que o luto cobriu tuas placas
No h mais o caf verdejante que o nosso Brasil pelo mundo consagra
No lastime a sorte irmos
Que a tristeza em breve se apaga
Pois jamais ficar abandonado quem tem a seu lado homem igual a Ney Braga

Ney Aminthas de Barros Braga (Lapa, 25 de julho de 1917 16 de outubro de 2000) foi um militar e poltico brasileiro.
Foi prefeito de Curitiba, deputado federal, senador e governador do estado do Paran. Foi tambm ministro da Agricultura,
ministro da Educao e Presidente da Itaipu Binacional.

Nelson Maculan nasceu em Santana da Parnaba (SP) e se mudou para o Paran em 1938, estabelecendo-se em Londrina.
Advogado, foi chefe do escritrio do Instituto Brasileiro do Caf - IBC- em Milo , na Itlia. Presidente estadual do PTB,
Maculan iniciou a carreira poltica como vereador, foi deputado federal e senador. Filiou-se ao antigo MDB, pelo qual se
elegeu deputado federal em 1974, com 59.900 votos. Na eleio seguinte aceitou concorrer ao Senado, ao lado dos
correligionrios Jos Richa e Enas Faria. Mas acabou desistindo antes da conveno. Continuou em atividade at
recentemente como executivo de empresas do ramo cafeeiro.

Catimbu
Moda de Viola - (Carreirinho e Teddy Vieira)

Tive leno no romance, de um casal de namorado


De Rosinha e Catimbu, dois jovens apaixonado
Rosinha, famlia rica, Catimbau era um coitado
Capataz de uma fazenda, mas trabaiador honrado
Adomava burro brabo, no lao era respeitado
Um caboclo destemido, ai por todo era admirado, ai
Catimbu encontrou Rosinha l no arto do espigo
Por se ver os dois sozinhos quis proveitar da ocasio
Catimbu pediu um beijo, Rosinha disse que no, ai
Ela bem tava querendo, mas no deu demonstrao
De tanto que ele insistiu ela deu uma deciso
Vamos deixar pra outro dia, ai para as festas de So Joo, ai
Passaro esses cinco meis, chegou o esperado dia
Rosinha estava mais linda, como uma flor parecia
A festa estava animada, todos com grande alegria
Quando o pai de Rosa veio perguntando quem queria
Mostrar cincia no lao, pra laar o boi Ventania
E os vaqueiro amedrontado, ai todos eles se escondia
Chamaram ento Catimbau, mas ele no atendeu
Rosinha disse: "Meu bem v fazer o pedido meu"
Catimbu corajoso mas nessa hora tremeu, ai
Depois deu um sorriso amargo pra Rosinha respondeu:
"Eu vou laar esse touro pra te mostrar quem sou eu,
Mas depois eu quero o beijo, ai que voc me prometeu", ai
Catimbu mais que depressa no seu bragado amontou
Chegou a espora no macho e a laada ele aprontou
A laada foi certeira que o povo se admirou, ai
Catimbu foi infeliz, o bragado se atrapaiou
O lao fez um vorta, no seu pescoo enrolou,
Com o pialo que o boi deu, sua cabea decepou, ai
Trouxeram a cabea dele, Rosinha nela pegou
Chorando desesperada desse jeito ela falou:
"Catimbu prometi um beijo, receba, agora te dou", ai
Na boca do seu amado tristemente ela beijou
Este fim de uma estria dando provas que se amou
Rosinha e Catimbu, ai que a morte separou, ai

Punhal da Falsidade
Baio - (Teddy Vieira e Z Carreiro)

Deixe esta mulher cheia de anis


Junto com seus coronis em delrio a beber
Deixe que ela erga a sua taa
Em sade da desgraa
Que arruinou o meu viver
Deixe que ela siga a vida louca
Beijando de boca em boca
Tudo isso ter fim
Eu que lhe dei um amor puro
Hei de v-la no futuro pagar o que fez pra mim
Eu quero v-la chorar de saudades
Lembrando o tempo que foi to feliz
Quando o punhal de sua falsidade
Deixou em minhalma essa cicatriz
Viro-lhe o rosto e pelas madrugadas
Eu seguirei com a dor que me consome
Tal qual bomio sem rumo e sem nada
Pela traio de uma mulher sem nome
Deixe esta mulher cheia de anis
Junto com seus coronis em delrio a beber
Deixe que ela erga a sua taa
Em sade da desgraa
Que arruinou o meu viver
Deixe que ela siga a vida louca
Beijando de boca em boca
Tudo isso ter fim
Eu que lhe dei um amor puro
Hei de v-la no futuro pagar o que fez pra mim
Eu quero v-la chorar de saudades
Lembrando os tempo que foi to feliz
Quando o punhal de sua falsidade
Deixou em minhalma essa cicatriz
Viro-lhe o rosto e pelas madrugadas
Eu seguirei com a dor que me consome
Tal qual bomio sem rumo e sem nada
Pela traio de uma mulher sem nome

Regravao do Tango do lbum Rei do Gado - 1961 em ritmo de Baio

Prece de Amor
Guarnia - (Pardinho e Sebastio Victor)

Senhor todo poderoso atenda meu pedido


Tenho sofrido sem meu grande amor, faz ela voltar
Sem ela juntinho de mim eu no sei viver
Somente ela me traz o prazer em viver e amar
Minha esperana em cruel desengano se transformou
Triste e ansioso espero por ela e ela no vem
Por isso em preces eu rogo, imploro ao meu Senhor
Morrerei de dor se encontrar meu bem nos braos de algum
Senhor todo poderoso atenda meu pedido
Tenho sofrido sem meu grande amor, faz ela voltar
Sem ela juntinho de mim eu no sei viver
Somente ela me traz o prazer em viver e amar
Minha esperana em cruel desengano se transformou
Triste e ansioso espero por ela e ela no vem
Por isso em preces eu rogo, imploro ao meu Senhor
Morrerei de dor se encontrar meu bem nos braos de algum
Morrerei de dor se encontrar meu bem nos braos de algum

Ondas de Amor
Cururu - (Pacheco)

Deus l no cu mande pra mim uma estrela


Uma estrela pra guiar a minha vida
Mande pacincia e foras para lutar
Pra um marinheiro que est nas ondas do mar
Num mar de amor no me deixe eu naufragar
Ondas que bate forte no meu corao
Ondas de amor que vm de outros lugar
Este meu peito que j sofreu sem guarida
Hoje pertence companheira do meu lar
Daquele amor que eu levei aos ps do altar
Tantas mulheres vem cruzar em meu caminho
Pra boemia eu no posso mais voltar
As mariposa com os seus falsos carinhos
T procurando destruir o meu lar
Meu corao pra duas no posso dar

Fujo de Ti
Guarnia - (Waldik Soriano e Jorge Gonalves)

Que tristeza eu sinto agora em minha vida


Vendo tua boca unida assim em outra boca
Ao ver teu corpo seguro assim por outros braos
Fujo de ti porque os cimes o meu fracasso
Tu me deixaste por um algum que no te ama
E este algum vive contigo pensando em outra
Ai que loucura ver o teu corpo em outros braos
Ai que tristeza ver tua boca em outra boca
Mas se quiseres voltar pra mim ainda te quero
Somente tu que noite e dia eu tanto espero
Mas se quiseres voltar pra mim ainda te quero
Somente tu que noite e dia eu tanto espero
Tu me deixaste por um algum que no te ama
E este algum vive contigo pensando em outra
Ai que loucura ver o teu corpo em outros braos
Ai que tristeza ver tua boca em outra boca
Mas se quiseres voltar pra mim ainda te quero
Somente tu que noite e dia eu tanto espero
Mas se quiseres voltar pra mim ainda te quero
Somente tu que noite e dia eu tanto espero

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