A Historia Do Povo Terena
A Historia Do Povo Terena
A Historia Do Povo Terena
CDU 37(=081:81)
Circe Maria Bittencourt
Maria Elisa Ladeira
A Historia
do Povo Terena
M E C - S E F - USP
Maio / 2000
REALIZAÇÃO:
Produção:
Programa de Educação Escolar Indígena/CTl
Coordenação e elaboração:
Circe Maria Bittencourt
Maria Elisa Ladeira
Pesquisa:
Rogério Alves de Rezende
Adriane Costa da Silva
Professores Terena de Miranda: Severiano Pascoal, Genésio de Farias, Josefina Muchacho
Henrique, Nilza Júlio Raimundo, Aríete Bonifácio, Ruy Sebastião, Eulogia de Albuquerque,
Elizeu Sebastião, Anésio Pinto, Luzinete Raimundo, Nilo Delfino, Elcio de Albuquerque,
Aronaldo Júlio. Paulo Bonifácio.
Alunos do Laboratório de Pesquisa e Ensino de Ciências Humanas/USP/Lapech
Consultoria:
Nidia Pontusck
Gilberto Azanha
Aryon Dall'lgna Rodrigues
Programação Visual:
Sônia Lorenz
Revisão:
Maria Regina Figueiredo Horta
APOIO INSTITUCIONAL:
1. Os Aruák
O nome Aruák vem de povos que habitavam principalmente as
Guianas, região próxima ao norte do Brasil e algumas ilhas da América
Central, na região das Antilhas. Quando os europeus começaram a
dominar a região, os Aruák dividiam e disputavam o mesmo espaço
com outro povo indígena, os Karib. E foi com estes dois povos que os
europeus tiveram seus primeiros contatos. Tal como aconteceu com o
nome Karib, que passou a designar aquela região, o Caribe, também o
nome Aruák veio a ser usado pelos europeus para identificar um conjunto
de línguas encontradas no interior do continente sul-americano.
Observe com atenção o mapa para localizar a ampla região onde
são faladas as línguas de origem Aruák.
Podemos observar que se fala o Aruák na região norte da América
do Sul, com povos que habitam a área dos rios Orinoco, Negro e
s e u s afluentes, principalmente o rio Içana. E existem povos que
habitam lugares próximos aos rios Japurá e Solimões, Purus e Juruá
até chegar às nascentes do rio Ucaiáli. Os povos que falam a língua
de origem Aruák, conforme pode-se verificar pelo mapa, não habitam
em um único país.
Outros grupos que se utilizam da língua de origem Aruák vivem
mais ao sul do continente. Existem povos que vivem na região
amazônica da Bolívia, no estado do Mato Grosso e na região do rio
Xingu, no Brasil. O povo de língua Aruák que mora mais ao sul do
continente americano são os Terena.
Tempos
ATIVIDADES
l . O s Aruák
Por que a língua falada pelos Terena é diferente da língua falada dos
Salumã, se as duas línguas são da "família" Aruák?
Observando o mapa 1, escreva:
o nome dos países da América onde vivem povos de origem Aruák.
Procure saber junto aos mais velhos outros mitos Terena. Escreva nas
linhas abaixo. Depois leia para seus colegas.
5. Momentos da História do povo Terena
"Minha avó, meu avô são do Êxiva. Eles usaram uma taquara
bem grande para atravessar o rio... pelo nome 'taquaruçu' ela é
conhecida pelos purutuyé. Eles trançavam com cipó (humomó)
para fazer uma canoa para atravessar o rio Paraguai
(huveonokaxionó - 'rio dos paraguaios'), quando vieram para
a Cachoeirinha."
(João Martins - 'Menootó' - aldeia Cachoeirinha)
4. Os Terena na época
do Império brasileiro
Depois que os brasileiros se libertaram de Portugal, o governo
estabelecido foi de uma monarquia, sob o poder de um imperador, D.
Pedro I, e depois do seu filho, D. Pedro II. Este é o período do Império
(1822-1889).
Logo depois da independência, o governo permitiu a presença de
viajantes e estudiosos estrangeiros em várias partes do país. Uma das
expedições estrangeiras que visitou a região de Mato Grosso foi a
Expedição Langsdorff, nos anos 1825 a 1829, para estudar os animais
e as plantas brasileiras.
O desenhista que acompanhava a expedição chamava-se Hercule
Florence e ele passou também a escrever sobre as populações indígenas
que iam conhecendo na viagem.
Sobre os Guaná ele deixou a seguinte descrição:
l. Os Guaná no Êxiva
Quem foram os Guaná?
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Agora faça um desenho sobre essas histórias.
2 contatos entre Guaná e brancos
Relatos de Taunay
Taunay e os koixomuneti
A primeira coisa que Pacalalá fez depois de eleito capitão foi pedir
que seu povo abandonasse a aldeia em busca de refúgio. Enquanto
velhos, mulheres e crianças carregavam o que era possível para as matas
da serra de Maracaju, Pacalalá foi com trinta rapazes até Miranda pedir
armas às autoridades brancas, para enfrentar os paraguaios que se
aproximavam.
Chegando em Miranda, Pacalalá e seus companheiros perceberam
que ninguém na cidade tinha intenção de resistir aos paraguaios e as
autoridades se recusaram a entregar armas aos índios.
Alguns dias depois, todos os brancos fugiram de Miranda, deixando
o arsenal da cidade cheio de armas e munições. Os Kinikinau, juntamente
com os Terena, Layana, entraram no arsenal e se armaram sozinhos,
antes que os paraguaios chegassem e foram para a serra de Maracaju.
Quando os índios chegaram à serra, os brancos também tinham
se refugiado lá e estavam passando fome. Logo os Kinikinau e os
Terena começaram a fazer suas roças e em pouco tempo havia comida
para todos.
Os paraguaios haviam ocupado toda a região entre o rio Apa e o rio
Paraguai. A serra de Maracaju, no entanto, continuava a ser um abrigo
seguro contra os p a r a g u a i o s . De lá d e s c i a m Pacalalá e s e u s
companheiros para roubar o gado dos paraguaios e assim abastecer os
refugiados com carne.
Certa vez, e n q u a n t o tocavam os bois para a serra, foram
surpreendidos por uma patrulha paraguaia. Pacalalá, então, organizou
uma emboscada, matando o comandante da patrulha e levando seu
cavalo como troféu.
Em 1866, quando as tropas brasileiras ainda estavam muito longe
de Miranda, Pacalalá foi com seis Kinikinau e dez Terena até um canavial
na margem direita do rio Aquidauana, para fazer rapadura. Passaram lá
alguns dias, sem ver nenhum sinal dos paraguaios. Isso fez com que se
descuidassem um pouco da vigilância. Mas, foram vistos por uma
patrulha inimiga que chamou reforços e foram cercados por quase
duzentos soldados paraguaios.
Pacalalá animou seus companheiros a enfrentar os inimigos com
coragem, e logo nos primeiros disparos os índios mataram uns doze
paraguaios e abrigaram-se, então, em uma mata próxima, de onde fizeram
os soldados inimigos retroceder. Porém, quando o inimigo já ia batendo
em retirada assustado, Pacalalá foi atingido por uma bala certeira.
Quando a notícia da morte de Pacalalá chegou à serra, todos
choraram. As moças cortaram os cabelos na altura das orelhas e tiraram
seus enfeites, em sinal de luto.
Quem foi Taunay e por que ele foi ajudado pelos Terena da aldeia de
Naxedaxe? Pergunte e localize no mapa 4 onde ficava a aldeia de
Naxedaxe.
Desenhe, com as informações do texto, como teria sido a aldeia de
Naxedaxe.
Por que os koixomuneti são chamados por Taunay de "padres índios"?
2. Os Terena depois da
Guerra do Paraguai
A Guerra do Paraguai marcou profundamente a história dos Guaná. I
Como vimos, um dos palcos do conflito foi justamente em território deste
povo, que aliado dos brasileiros, sofreram ataques e represálias por parte
das tropas paraguaias. É quase certo que todas as aldeias então existentes
na região dos rios Miranda e Aquidauana desapareceram, com seus
habitantes buscando refúgio nas serras de Maracajá e Bodoquena.
Quando a Guerra do Paraguai chegou ao fim, em 1870, os Terena
começaram a voltar para suas antigas aldeias, destruídas durante os
combates. Muitas aldeias haviam sido completamente aniquiladas e
nunca mais foram reconstruídas ou recuperadas. O antigo território das
aldeias já era disputado por novos "proprietários", em geral oficiais
desmobilizados do exército brasileiro e comerciantes que lucraram com
a guerra e que permaneceriam na região.
Os Terena haviam lutado na Guerra para garantirem os territórios
que ocupavam, mas este direito não foi garantido pelo governo brasileiro
e a vida do povo Terena seria, a partir daí, bem diferente.
Depois de ganhar a guerra contra os paraguaios, o governo brasileiro
começou a incentivar a ida de purutuyés de outras regiões do país para
Mato Grosso. Assim, o governo poderia controlar melhor a região,
guardando a fronteira com fazendas de gado e plantações.
Aqui dois índios Terena que combateram na guerra, com uniformes de oficiais em
desuso.
3. O govêrno republicano
e os povos indígenas
Muitas mudanças aconteceram no país depois da Guerra do Paraguai.
Algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, cresceram
rapidamente e surgiram as primeiras fábricas no Brasil. Em 1888, o
governo pôs fim ao trabalho escravo e começou a incentivar a vinda de
imigrantes da Europa para trabalhar principalmente nas fazendas de café.
O café havia se transformado no principal produto de exportação do Brasil.
O café era transportado através de estradas de ferro até o porto de
Santos, de onde era exportado para outros países. Com parte dos lucros
da venda do café, foi possível desenvolver n o v a s técnicas e
aperfeiçoamentos nos meios de comunicação. O Governo do imperador
D. Pedro II havia também iniciado uma política de instalação de linhas
telegráficas.
Em 1889, enquanto o povo Terena ainda vivia no tempo da servidão,
o imperador D. Pedro II foi tirado do poder por um grupo de militares
apoiados por grupos sociais que desejavam mudanças nas leis e na
organização econômica do país. O Brasil, então, deixou de ser uma
monarquia e se tornou uma república, governada por um presidente.
O governo republicano ampliou a política de construção de estradas
de ferro e de linhas telegráficas para melhorar a comunicação e o
transporte entre o litoral e o interior do país e fortalecer seu controle
sobre todo o território brasileiro. As estradas de ferro facilitavam também
o transporte de produtos para os portos do Oceano Atlântico, de onde
eles seriam exportados para países distantes.
A instalação de linhas de telégrafo, ligando o litoral ao interior do
país, fazia parte das grandes transformações promovidas pelo governo.
O telégrafo era o meio de comunicação à distância mais rápido e
moderno que existia naquela época.
Em 1888, um ano antes da República ser proclamada, o imperador
D. Pedro II criou a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas. o
objetivo dessa Comissão era instalar linhas de telégrafo por todo o interior
do Brasil e sua primeira missão foi levantar os postes telegráficos da
cidade paulista de Franca até a cidade de Cuiabá no Mato Grosso.
"O poste telegráfico vai abrindo caminho à civilização. E. neste caso, duplamente, os
operários que o erguem são quase todos recrutados entre os indígenas locais."
Os primeiros índios que participaram dos trabalhos da comissão
foram os Bororó. Quando a linha telegráfica chegou à margem do rio
Taquari, os Bororo não quiseram mais continuar seu trabalho. Dali para
frente, disseram eles, estava o território dos Guaicuru e dos Terena. E,
a partir daquele momento, o trabalho dos Bororo foi substituído pelo
dos Terena, que participaram das atividades da Comissão até o final.
Essa época ainda faz parte da memória dos mais velhos das aldeias:
Explique com suas palavras o que foi a Lei de Terras de 1850 e escreva
nas linhas abaixo.
Por que as populações indígenas foram prejudicadas pela Lei de Terras
de 1850?
"Por que nós temos essa terra? Porque nós salvamos o tal
da cidade. Por isso nós ganhamos essa terra, quando nós
ganhamos a guerra contra os paraguaios. Eu não alcancei essa
época, mas eu sei porque ouvi dos finados meus avós."
"Esse vermelho do Bate-Pau é o sangue de nossos avós,
dizia meu avô. Por isso nós temos essa Cachoeirinha: por causa
do sangue de nossos avós."
1. Vestuário
Fernando Altenfelder, um antropólogo que visitou as aldeias Terena
por volta de 1940, estudou os relatos escritos dos purutuyé do século
passado e recolheu depoimentos de informantes Terena. Baseado
nesses documentos, Altenfelder comentou que entre os antigos Terena,
Desenhe alguns dos motivos que são usados nas pinturas do corpo &
dos enfeites da dança do bate-pau. Que tinta é usada nestas pinturas?
2. Moradia
Por que o autor afirma que a "unidade econômica" era a família? A família
Terena ainda permanece organizada desta forma?
Queimando cerâmica.
Queimando peças de cerâmica depois de pintadas.
Quais são as diferenças entre o que se come hoje nas aldeias e o que
os purutuyé comem?
Os Terena ainda caçam? Como? Quais são os animais que ainda são
encontrados dentro da área?
Créditos Fotográficos
Os desenhos das aberturas de capítulo e atividades são motivos das pinturas da cerâmica
Terena.
As fotografias da Coleção Harald Schultz, 1942, foram gentilmente cedidas pelo Museu do
índio - RJ - FUNAI, Setor de Antropologia Visual. Os negativos foram ampliados e
retocados por Sérgio Burghi.
As fotografias desta coleção aparecem nas páginas: 10, 109, l13, 117. 119, 121, 122,
124, 125, 126, 127, 131, 132. foto inferior da 135, 139, 140, 141. 145. as duas fotos da
147. idem na 148. 151 e 153.
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Descoberta da Amazônia. Os Diários do Naturalista Hercules Florence. Editora
Marca D'Agua. São Paulo, 1995.
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Fevereiro de 1843 - 25 de Janeiro de 1899. A Retirada da Laguna. Alfredo
d'Escragnolle Taunay. Editora Comp. Melhoramentos de S. Paulo, 1935.
Página 6 1 , Cerimônia religiosa dos índios Guanás (30 de Março de 1866). Entre os nossos
índios: Chanés. Terenas. Guanás, Laianas. Cuatós, Guaycurus. Caingangs. São
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Página 77, Aqui dois Terena que combateram na guerra, com uniformes de oficiais em
desuso, pg 470, História dos índios no Brasil, São Paulo, Companhia das Letras
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Páginas 100 e 101, Foto I de Gilberto Azanha, 1986. As demais de Rogério Alves de
Rezende, 1997. Centro de Trabalho Indigenista.
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Páginas 128 e 129, Acima, fotos de Murilo Santos, 1989. Abaixo, de Rogério Alves de
Rezende, 1997. Centro de Trabalho Indigenista.
Página 135, Foto superior de Rogério Alves de Rezende, 1997. Centro de Trabalho
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