Crios PDF
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INSTITUTO DE QUMICA
DISCIPLINA: QUI0632 FSICO-QUMICA EXPERIMENTAL
DOCENTE: Prf.Dr. FERNANDA MARUR MAZZ
Experimento no 3
CRIOMETRIA
1. INTRODUO
Propriedades coligativas so propriedades que dependem da razo entre o numero
de molculas de soluto e solvente. As propriedades caligativas mais importantes so o
abaixamento da presso de vapor do solvente, o aumento do ponto de ebulio do
solvente, o abaixamento do ponto de congelamento do solvente e a osmose. Neste
trabalho daremos enfoque ao abaixamento do ponto de ebulio do solvente ou
crioscopia, a qual foi feito a pratica em laboratrio e observado as suas caractersticas.
Para que um sistema esteja em equilbrio, o potencial qumico de todas as suas
fases devem ser iguais.
Tais propriedades se devem reduo do potencial qumico do solvente em
soluo(em relao ao solvente puro).A medida de potencial qumico um indicador da
estabilidade do sistema: quanto menor o potencial qumico mais estvel a fase .
Considerando-se o equilbrio entre gua + gelo modo, tem-se que : (s)=(l), que igual
(s)= (l)+ RT ln xa. Com a diminuio do potencial qumico do solvente em soluo, para
que o equilbrio seja restabelecido, T abaixado, o que caracteriza o abaixamento
crioscpico.
Crioscopia ou Criometria a determinao da massa de um soluto pela a medida do
abaixamento do ponto de congelamento que ele provoca quando dissolvido em um
solvente, ou seja, estuda a diminuio do ponto de congelamento de um lquido causado
pelo soluto no-voltil. O estudo da crioscopia est fundamentado na seguinte Lei de
Raoult:
O abaixamento do ponto de congelao de um lquido pela dissoluo de uma substncia
qualquer (dando soluo molecular) diretamente proporcional concentrao da soluo
(em mol de soluto/kg de solvente).
Esse abaixamento proporcional concentrao das partculas dissolvidas e dado
pela a equao:
Tc = Kc * m
2. OBJETIVOS
3. PARTE EXPERIMENTAL
Materiais Utilizados
- Cronmetro
- Termmetro
- 1 Bquer de 1000 mL
- 1 Bquer de 500 mL
- 1 Tubo de ensaio com dimetro largo
- gua destilada
- Proveta de 20 mL
- Gelo picado grosseiramente
- Sacarose
Procedimento
4. RESULTADOS E DISCUSSO
Soluo I
Soluo II
Solvente Puro
Tempo (s)
T (C)
Tempo (s)
T (C)
Tempo (s)
T (C)
22
21
17
30
16
30
30
60
12
60
60
90
13
90
90
-1
120
120
120
-1
150
150
150
-2
180
180
-2
180
-1
210
210
-2
210
-2
240
240
-2
240
-2
270
270
-4
270
-2
300
300
-4
300
-2
330
330
-5
330
-2
360
360
-1
360
-2
390
390
-1
390
-2
420
420
-1
420
-2
450
450
-1
450
-2
480
480
-1
480
-2
510
510
-1
510
-2
540
540
-1
540
-2
570
570
-1
570
-2
600
600
-1
600
-2
630
630
-1
630
-2
660
660
-1
660
-2
690
690
-1
690
-2
720
720
-1
720
-2
como se trata de uma variao, o valor encontrado em Celsius equivale mesma variao
em Kelvin, logo as variaes foram respectivamente 1 K e 2 K.
20
T (C)
T (C)
T (C)
Temperatura (C)
15
10
5
0
0
100
200
300
400
500
600
700
800
-5
-10
Tempo (s)
Sabendo que,
Temos,
conhecendo
2 g;
;
logo :
1,86 K. Kg.
0,543 K ou
0,543 C
(j que se trata de uma variao, o valor da variao em Celsius deve ser a mesma que a
em Kelvin).
Observando o valor medido experimentalmente e o calculado teoricamente,
esperava-se uma variao menor se comparada quela que medimos (1C), observamos
experimentalmente um resultado cerca de duas vezes maior que o esperado. Isto pode
significar que o termmetro que utilizamos apresentou problemas na medio.
4.2.2 - Variao de temperatura para a soluo com 4g de sacarose
Como o dobro de massa, esta provoca o dobro de variao no abaixamento da
temperatura, assim:
= 2 x 0,543 K = 1,086 K ou
1,086 C
Observando o valor medido experimentalmente e o calculado teoricamente,
esperava-se uma variao menor se comparada quela que medimos (2C), observamos
experimentalmente um resultado cerca de duas vezes maior que o esperado. Isto pode
significar que o termmetro que utilizamos apresentou problemas na medio tanto para
a medida da soluo com 2 gramas de sacarose como a com 4 gramas de sacarose.
4.3 - Clculo da massa molar do soluto a partir das quantidades adicionadas e das
variaes obtidas
4.3.1 Utilizando os dados da soluo aps a primeira adio da sacarose
Usando a equao,
E sabendo que,
Como sabe-se qual o soluto (sacarose) e que sua massa molar igual
342,3g/mol, percebe-se claramente que o valor encontrado inaceitvel, pois apresenta
um erro de
,4
Portanto, os resultados para a soluo que foi adicionado 2 gramas do soluto so
insatisfatrios e podem ser atribudos a problemas como: defeito no termmetro,
dificuldades quanto a manter as temperaturas do sistema suficientemente baixas ou
falhas na operao durante as medies das temperaturas.
4.3.2 Utilizando os dados da soluo aps a segunda adio da sacarose
Usando a mesma equao utilizada anteriormente, mas agora para uma massa de
4,022 g e uma variao de temperatura de congelamento observada experimentalmente
de 2 K, teremos:
5. CONCLUSO
A Crioscopia uma propriedade coligativa que discute sobre a alterao do ponto
de fuso de uma soluo pela adio de uma dada quantidade de soluto. Usando a
sacarose como soluto em gua, observamos que a temperatura de fuso diminuiu
medida que acrescentamos mais massa, viu-se que essa temperatura de fuso diminui
ainda mais pela adio de mais soluto.
Essa diminuio da temperatura se d devido a dissociao do soluto na gua
provocando o abaixamento do ponto de congelamento. Apesar de ter sido observado a
diminuio no ponto de congelamento aps adio do soluto, quando realizado os
clculos para obteno na massa molar do soluto (no caso a sacarose), este apresentou
uma percentagem de erro muito grande (
, o que foi atribuda a fatores como:
defeito no termmetro, dificuldades quanto a manter as temperaturas do sistema
suficientemente baixas ou falhas na operao durante as medies das temperaturas.
Uma das principais importncias de se estudar a crioscopia, consiste no fato de
que ela uma tcnica importante na determinao da massa molecular de compostos.
6. REFERNCIAS