Modelo Acordo de Quotistas
Modelo Acordo de Quotistas
Modelo Acordo de Quotistas
INTRODUO
Pelo presente instrumento particular, as partes contratantes abaixo designadas
como Grupos, com seus componentes maiores de 18 (dezoito) anos, nomeados e
qualificados neste documento, tm entre si, justo e contratado, nesta e na melhor
forma de direito, o presente Acordo de Quotistas, cujas clusulas livremente
estipulam e aceitam, reciprocamente, e a cujo cumprimento se obrigam por si e/ou
seus eventuais herdeiros e sucessores, com vigncia imediata a partir desta data,
como segue:
I. PARTES
I.1. As partes, aqui signatrias, so divididas em Grupos, os quais tero um
Representante cada um, conforme definido no item I.2.
I.1.1. No caso de afastamento temporrio, o Representante do Grupo, ou quem
legitimamente aja por ele, dever comunicar o fato aos demais Grupos.
I.1.2. No caso de ausncia permanente ou falecimento ser designado um novo
representante devendo ser observadas as seguintes condies cumulativas:
a) idade mnima de 25 (vinte e cinco) anos;
b) escolaridade universitria ou curso tcnico equivalente com cursos de reciclagem
complementares;
c) experincia profissional de 1 (um) ano em Empresa dentro ou fora do Grupo
Empresarial, no nvel de Gerncia ou Chefia;
I.2. Os Grupos sero nomeados por ordem cronolgica de nascimento, sendo o
Grupo A representado por Scio A e o Grupo B representado por Scio B.
I.2.1. Nesta data, os Grupos esto formados e constitudos pelos seguintes
componentes:
a) GRUPO A: Qualificao do Scio A.
b) GRUPO B: Qualificao do Scio B.
I.3. Todos descendentes de cada Grupo Societrio ao atingirem 18 (dezoito) anos de
idade, ou sua emancipao, devero ratificar o presente Acordo sendo este
procedimento extensivo aos novos cnjuges.
I.4. Os descendentes de cada Grupo Societrio devero desenvolver um plano
pessoal de treinamento visando o preenchimento futuro das especificaes no caso
de sucesso.
II. OBJETO DO ACORDO
II.1. O presente acordo tem por objetivo:
II.1.1. Assegurar a unificao da famlia e de seus grupos societrios, conforme
desejo de todos e aceito por todos os scios aqui signatrios.
II.1.2. Assegurar a defesa das melhores prticas de Governana Corporativa que
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l.)
fixar diretrizes, polticas e objetivos bsicos a mdio e longo prazo, para todas
as reas principais de atuao das Empresas vinculadas ao presente Acordo,
atravs de aprovao dos respectivos planos e promover seu cumprimento pela
diretoria;
m.) examinar a qualquer tempo os livros e papis das Empresas vinculadas ao
presente Acordo;
n.)
solicitar informaes sobre contratos celebrados e em vias de celebrao e
qualquer outros atos;
o.)
criar normas para assinatura de cheques e/ou documentos que envolvam a
compra de insumos de produo, o pagamento de Impostos e Folha de
Salrio/Remunerao;
p.)
autorizar a instalao de escritrios, filiais e agncias de Empresa vinculadas
ao presente Acordo, mediante prvia avaliao de suas necessidades;
q.)
avaliar a formao de empresas com o nome igual ou semelhante, marcas,
logotipos, domnio na internet, produtos similares ou concorrentes as das Empresas
vinculadas a este Acordo, para os integrantes dos Grupos Societrios signatrios;
r.)
autorizar a participao diretiva de Conselheiro em empresa alheia quelas
vinculadas ao presente Acordo, desde que haja seu afastamento do cargo de
Conselheiro;
s.)
autorizar a participao de Conselheiro na poltica pblica desde que haja seu
afastamento do cargo de Conselheiro;
t.)
o uso do nome por Scios e Familiares que portam o mesmo est liberado
para uso empresarial, desde que no utilizados em negcios concorrentes;
u.)
recusar a participao em qualquer empreendimento, ficando o scio ou
familiar livre para formar seu negcio sem a caracterizao de concorrncia ao
referido Grupo Societrio;
v.)
a recusa da participao dever ser feita por escrito, no prazo de at 60
(sessenta) dias a contar do ltimo recebimento, do citado oferecimento, pelos
integrantes do Conselho de Scios, devendo, neste prazo, ser feita a avaliao do
relatrio de viabilidade de negcio, sendo o silncio interpretado como desistncia
em exercer o direito de preferncia;
v.1) considerada concorrncia a distribuio, comercializao e locao de
veculos de qualquer porte ou natureza que for assumida individualmente por scio
ou familiar sem o oferecimento inicial aos Grupos Societrios, no territrio brasileiro.
v.2.) considerada concorrncia a atividade de distribuio de bebidas e alimentos,
que for assumida individualmente por scio ou familiar, sem o oferecimento inicial
aos Grupos Societrios, no territrio brasileiro;
v.3.) considerada concorrncia a intermediao de seguros e outros servios
correlatos aos produtos automotivos, que for assumido individualmente por scio ou
familiar, sem o oferecimento inicial aos Grupos Societrios, no territrio brasileiro;
v.4.) ser automaticamente considerado concorrncia o segmento ou negcio que
for vinculado ao presente Acordo;
v.5.) fica estabelecido o livre exerccio da atividade imobiliria por qualquer
integrante dos Grupos Societrios retro descritos.
v.6.) para que o Grupo Societrio possa ingressar no segmento em que o scio ou
familiar j esteja atuando nesta data e que seja de conhecimento de todos, dever,
da mesma forma, pedir autorizao do mesmo;
Pargrafo nico: As decises acima mencionadas devero ser registradas em atas
e assinadas pelos Conselheiros-Scios/Familiar ou procurador, que aprovarem a
matria, sendo facultativa a assinatura do scio vencido, seja nas atas ou
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VII.2. Os signatrios deste Acordo concordam que podero ser pagos aos scios,
mensalmente, juros sobre o capital prprio, nos termos do Cdigo Civil ou outra
legislao que vier a substitu-lo, salvo quando 75% (setenta e cinco por cento) da
participao societria decidir uma outra forma de remunerao de capital no ano
fiscal.
VII.2.1. As empresas sem atividade no pagaro juros sobre capital prprio.
VII.3. O pro labore dos membros do Conselho de Scios ser pago mensalmente e
fixado pelo Conselho dos Scios anualmente.
VII.4. O Conselheiro Scio que comparecer a todas as reunies ordinrias do ano ou
apresentar justificativa de ausncia aceita pelo Conselho ou se fizer representar por
procurador, receber, a ttulo de bonificao, 1 (um) pro labore mensal a mais, ao
final do perodo.
VII.5. O Conselheiro ouvinte no ter remunerao.
VIII. CRITERIO DE INGRESSO DE FAMILIARES NA GESTAO
VIII.1. Os familiares que quiserem ingressar na gesto das sociedades devero
obedecer as seguintes regras mnimas:
a)
Devero ter seus curricula avaliados criteriosamente pelo Conselho de
Scios;
b)
O familiar dever ter, no mnimo 21 anos. No caso de estgio de curto prazo,
este poder ser realizado antes dos 21 anos.
c)
O familiar deve ter concludo universidade.
d)
Deve ter habilidade bsica em lngua inglesa.
e)
Nenhum familiar, mesmo que virtualmente habilitado, poder ser efetivado
sem que se tenha feito um plano de treinamento de, no mnimo 90 dias e no mximo
de 3 anos;
f)
Apresentar os requisitos necessrios de disciplina, pontualidade, constncia
na realizao de tarefas, responsabilidade, competncia, liderana positiva,
iniciativa, motivao, capacidade de convvio com pessoas e respeito a linha
hierrquica;
g)
Fazer cursos de reciclagem de no mnimo 16 (dezesseis) horas anuais;
h)
Comear nos postos de trabalho operacionais at que apresentem condies
para serem promovidos;
i)
Aqueles que no atenderem a este critrio sero considerados estagirios
para fins de relao de trabalho;
j)
No caso de necessidade de desligamento do familiar, da gesto, sera
determinado pelo Conselho de Scios por 50% da participao societria.
IX. CESSO E TRANSFERNCIA DE QUOTAS E DIREITO DE RETIRADA.
IX.1. O scio que quiser ceder ou transferir suas quotas dever notificar os
integrantes do seu prprio Grupo, a empresa, e os demais scios, para o exerccio
do direito de preferncia, atravs de Carta Protocolada cujo recibo dever ser
assinado de prprio punho, individualmente, especificando o preo, o prazo e forma
de pagamento, com a identificao e anuncia do interessado, que dever aguardar
os prazos de exerccio de preferncia e veto, indicados a seguir.
IX.2. Para o exerccio do direito de preferncia ficam estabelecidos os seguintes
critrios, ordem e prazos:
IX.2.1. As quotas devero ser oferecidas, primeiramente, dentro do seu prprio
Grupo, levando-se em considerao o critrio de proporcionalidade igualitria dos
respectivos integrantes.
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(ii)
os valores dos estoques sero avaliados pelo valor da ltima compra efetuada
para cada item;
(iii)
os crditos a receber sero expurgados dos valores vencidos h mais de 90
(noventa) dias, exceto se houver previso efetiva de seu recebimento ou estarem
revestidos de garantias;
(iv)
as eventuais provises ativas decorrentes de estimativas contingenciais sero
expurgadas do ativo;
(v)
os valores dos bens do Ativo Permanente sero determinados atravs de
laudos especiais de avaliao elaborados por pessoas especializadas nos
respectivos bens a serem avaliados;
(vi)
os valores que compem o Passivo Circulante remanescentes sero
determinados pelo valor presente at a data do evento, considerando-se eventuais
encargos decorrentes de atrasos ou inadimplncias;
(vii) os valores de provises passivas decorrentes de contingenciamentos devero
levar em considerao: 1) situao jurdica original do dbito; 2) estgio de eventual
ao administrativa ou judicial; 3) decises anteriores de natureza administrativa ou
judicial de ocorrncia similar; 4) opinio formal do corpo jurdico responsvel por
eventuais questionamentos administrativos ou judiciais; 5) outras informaes
consideradas relevantes para previso da finalizao do contingenciamento;
(viii) os demais itens ativos e passivos devero, tanto quanto possvel, observar as
mesmas disposies fixadas para os demais itens identificados para as respectivas
determinaes de seus valores, e levaro sempre em considerao o bom senso na
respectiva avaliao;
(ix)
o Patrimnio Lquido ser determinado pela reduo do Ativo Total do
Passivo sujeito exigibilidades e o respectivo valor apropriado aos scios segundo a
participao de cada um no capital social. O valor apropriado a cada scio ser o
valor devido em caso de falecimento, excluso, retirada ou qualquer outra
modalidade de sada do quadro societrio exceto quando via ciso societria;
(x)
os eventuais dbitos ou crditos que deixarem de integrar o Balano
Patrimonial, a que se refere esta Clusula, cujos fatos geradores ocorreram at a
data do evento, sero objetos de ajuste entre a sociedade e o scio retirante, ou
sucessores, nos mesmos termos ajustados nesta Clusula;
e) a forma de pagamento mencionada acima, dever observar as seguintes
condies:
e.1. o valor das parcelas mensais poder ser de at no mximo 2,5% (dois e meio
por cento) do faturamento bruto, consolidado, e mensal, do Grupo Empresarial, no
momento da negociao, conforme a sua viabilidade;
e.2. os scios remanescentes podero escolher quitar parcialmente em bens imveis
desde que no exceda a 40% (quarenta por cento) do valor da negociao total e
poder envolver a sede de Empresa;
e.3.
na quitao parcial do pagamento em imvel no poder haver prejuzo do
funcionamento operacional da referida Empresa, devendo este ser sempre
preservado;
e.4. se o imvel negociado estiver ocupado em funcionamento operacional, dever
ser elaborado um contrato de locao, regido pela prtica normal de mercado, por
avaliadores credenciados, por um perodo mnimo de 5(cinco) anos.
e.5. os imveis dados em pagamento devero estar desembaraados de qualquer
nus;
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poder ela requerer medida cautelar judicial, ressalvando ao Poder Judicirio que a
controvrsia principal ser solucionada pela Arbitragem acima referenciada.
XII.4. Cabe parte que promover medida cautelar judicial dar incio ao procedimento
arbitral, no prazo de at 30 (trinta) dias, contados da distribuio da ao cautelar,
sob pena de cessao da eventual liminar concedida e extino da ao cautelar.
XII.5. A medida cautelar judicial, liminar ou definitiva, conservar sua eficcia at o
julgamento final da Arbitragem, ressalvado o disposto no item anterior, mas podem a
qualquer tempo ser revogadas ou modificadas pelo prprio Juzo.
XII.6. Ocorrendo, dentro das hipteses previstas na Lei 9.307/96, necessidade de
interveno do Judicirio na arbitragem estabelecida nesta clusula, assim como
para ajuizamento de medidas cautelares, o foro competente ser o da Comarca de
So Paulo-SP, que fica desta forma fixado como foro de eleio.
XIII. COMUNICAES ENTRE AS PARTES
XIII.1. Todos os avisos, comunicaes, convocaes, notificaes, renncias,
desistncias ou consentimentos previstos neste instrumento sero formulados ao
Representante de Grupo Societrio, por escrito, mediante carta protocolada em
mos; ou carta enviada pelo correio com AR (aviso de recebimento) e MP (mo
prpria); ou telegrama com entrega em mos; ou notificao notarial; ou correio
eletrnico; e com cpia/endereamento direto ao familiar, quando for o caso.
XIII.2. Os signatrios informaro no Anexo I os dados de endereo eletrnico e-mail
pessoal, posto que o endereo para correspondncia j consta da qualificao
inicial.
XIII.3. Qualquer modificao de endereo, estado civil, e-mail pessoal ou outra
qualificao, das pessoas referidas neste Acordo dever ser prontamente
comunicada aos demais scios ou scios-signatrios, mediante escrito protocolado.
XIV. DISPOSIES GERAIS
XIV.1. Este Acordo regula objetivamente as relaes entre os Scios, Grupos aqui
mencionados e as Empresas anteriormente qualificadas e as que forem criadas ou
adquiridas, em que todos os scios mencionados representem qualquer
porcentagem da participao societria nestas empresas.
XIV.1.1. Empresas criadas ou adquiridas devero ter sua vinculao ou liberao a
este Acordo de Quotistas aprovadas no Conselho de Scios por unanimidade.
XIV.1.2. Os signatrios ou representantes dos Grupos podero participar em outras
Empresas desde que respeitem as condies deste Acordo.
XIV.2. Os scios so obrigados a assinar alterao, adaptao e consolidao dos
contratos sociais das empresas aqui citadas, com clusulas no mesmo teor deste
Acordo Societrio e legislao vigente, como cumprimento do quanto aqui fora
pactuado.
XIV.3. O Conselho de Scios poder criar um Regimento Interno de Funcionamento.
XIV.4. Os termos e condies aqui estipulados substituem todos e quaisquer
anteriores realizados entre as partes, verbais e/ou escritos, com referncia matria
objeto deste acordo.
XIV.5. Uma cpia do presente Acordo ser arquivado na sede das sociedades
especificadas no item II.1.3 para a sua observncia compulsria em relao
sociedade, e terceiros. Entre os acordantes, seus herdeiros, sucessores e anuentes,
a eficcia imediata, conforme prembulo deste instrumento.
XIV.6. O presente acordo poder ser levado a registro no rgo competente das
respectivas sociedades;
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